Manual Internato

March 16, 2018 | Author: Karin Collier | Category: Learning, Psychology & Cognitive Science, Science, Pedagogy, Medicine


Comments



Description

FACULDADE DE MEDICINA DE MARÍLIAMANUAL DO INTERNATO 2003 ____________________________________________________________________ UNIDADE DE EDUCAÇÃO Av. Monte Carmelo, 800 - Marília - S.P. - CEP: 17.519-030 Fone: (14) 421-1813 - FAX: (14) 423-2594- Disponível no site: www.famema.br FACULDADE DE MEDICINA DE MARÍLIA Manual do internato / Hissachi Tsuji, Maurício Braz Zanolli, Coordenadores. _ _ Marília: FAMEMA, 2003. 77 p.; 30 cm “Acima do título: Faculdade de Medicina de Marília, Diretoria de Graduação. Vários colaboradores 1. Educação médica 2. Internato e residência CDD 610.0711 ____________________________________________________________________ UNIDADE DE EDUCAÇÃO Av. Monte Carmelo, 800 - Marília - S.P. - CEP: 17.519-030 Fone: (14) 421-1813 - FAX: (14) 423-2594- Disponível no site: www.famema.br FACULDADE DE MEDICINA DE MARÍLIA RESPONSÁVEIS Hissachi Tsuji - Coordenador do Internato Maurício Braz Zanolli – Coordenador do Curso Médico COLABORADORES Materno / Infantil Celeste Maria Bueno Mesquita Edson de Oliveira Miguel Edson Koji Suzuki José Manoel Costa Ribeiro Luciana de Oliveira Pimentel Setsuko Ikeda Takahashi Sílvia Marin Iasco Adulto Adelino Toshiro Takikawa Alcides Durigan Júnior Benedito Pillon Carlos Rodrigues da Silva Filho Eduardo Lemos de Souza Bastos Hugo Vítor Coca J. Carrasco José Augusto Alves Ottaiano José Carlos Nardi Paulo Roberto Teixeira Michelone Silvana de Lima Dal Bem Tarcísio Adilson Ribeiro Machado Eliana Cláudia de O. Ribeiro – Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde (NUTES/UFRJ) Valéria Vernaschi de Lima – Grupo de Avaliação Sissi Marília S. F. Pereira – Grupo de Capacitação Docente ____________________________________________________________________ UNIDADE DE EDUCAÇÃO Av. Monte Carmelo, 800 - Marília - S.P. - CEP: 17.519-030 Fone: (14) 421-1813 - FAX: (14) 423-2594- Disponível no site: www.famema.br Urgência e Emergência – 5ª série.. Tarefas comuns....... Usos e costumes... 15 p........ Psiquiatria – 5ª série...2. 4....... 8.............2......2....2.................................... 8........ Papel do interno.............3........... 19 p............ 8...2.........FACULDADE DE MEDICINA DE MARÍLIA SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO.. Monte Carmelo.......... 8.................8....... Atores do processo de ensino/aprendizagem..................... p........ 14 p...................1..............................2... 07 3......... 07 4 PRINCÍPIOS GERAIS DA APRENDIZAGEM NO INTERNATO........ 19 p............. Papel do preceptor..1...... 19 p..........2.... 20 p....... 8. 8.........................1.. Tarefas específicas..................... 19 p.................... 4... Saúde da Criança – 5ª e 6ª série............ 9....................... 20 p...................................2.....................2..2.1... 19 p.......................... .........2........1.. 17 p. 8. 800 ....2... 8............... 8. 20 p................. 19 p.......... 21 p..... 19 p........................ 20 p.....2...........2........ 16 REALIZAÇÃO DO INTERNATO................ 12 p.....2. 8.................. Urgência e Emergência – 5ª e 6ª série 8..... 19 p......2.................................. 4....... Clínica/Cirurgia – 5ª série.P.... 4..........2....2.................. 9........ 02 3 PROCESSO DE ENSINO/APRENDIZAGEM.. Instrumental básico obrigatório..............2..... Saúde Materno-Infantil – 5ª e 6ª série....................2.............7...8..4...............2....... 01 2 INTERNATO DA FAMEMA... 15 p...1. p.......... 18 p...... Ortopedia e Traumatologia – 5ª série..... 8.... Otorrinolaringologia – 5ª série............. 15 p..1........2..1.......... 20 p. 08 p.....2.............1...1....2............ 7 OBJETIVO GERAL...................1......... 4....... Obstetrícia/Neonatologia – 5ª série..................... p..2...2........ 14 p..2..1... 4........ 8.................. 9.... Sugestões para fornecimento de “feedback”.......519-030 Fone: (14) 421-1813 .. 21 p........ 08 p.................. p...... 22 ____________________________________________________________________ UNIDADE DE EDUCAÇÃO Av..1.... 18 p. 17 p...........................2.2......... 9...1.... Saúde materno-infantil......2.................................2...................1................. 8............................3....... 18 p...........................1.. Anestesiologia – 6ª série.........................................................FAX: (14) 423-2594................... 8....................1.......................... p..br ....famema.2.S..1.1..... Saúde do Adulto – 5ª e 6ª séire....1................CEP: 17........................... Medicina Intensiva – 6ª série..3.... Urgência e Emergência – 5ª série.........................Marília ...1.. Sete princípios de ensino/aprendizagem.................................. 19 p... p... 19 p....... p..... 9.. 5 MOMENTOS DE APRENDIZAGEM EM DIFERENTES “CENÁRIOS” DO INTERNATO.............. 8.6..................2....2......... Clínica Médica/Cirúrgica – Amb...................................... Psiquiatria – 5ª série. 4..................2........ 13 p............1................ Recursos de aprendizagem......2............/Enf.................................2. Competências comuns.. Oftalmologia – 5ª série...................... 8................................... “Dez Regras de ouro” de educação de adultos.2... Competências específicas....... – 5ª e 6ª série......... Obstetrícia/Neonatologia – 5ª série..... 8........ 6 LOCAIS DE p....Disponível no site: www........ 21 p............ 17 8 COMPETÊNCIAS – COMUNS E ESPECÍFICAS..1..5.... 21 p.......2........... Saúde da Mulher – 6ª série.......2......1... 07 3............. 9 TAREFAS – COMUNS E ESPECÍFICAS......2..............................2....... 42 p......4... • Urgência e Emergência – 5ª série........ Oftalmologia – 5ª série...1........... 30 p...............519-030 Fone: (14) 421-1813 ....1....2...... Internato 6ª série............... ................. 9....... 28 p...........Disponível no site: www....... Obstetrícia/Neonatologia.......1..................... Enfermarias Clínica/Cirúrgicas e Ambulatórios de Especialidades – 5ª e 6ª série.2.. 26 p. 41 p..2... Sala de parto – 5ª série....................... Saúde Materno Infantil...1.. Saúde da Criança – 5ª série.................... • Otorrinolaringologia – 5ª série.. Pronto Socorro........... 39 p............... 24 p..... 10 ESQUEMAS DE FUNCIONAMENTO DOS ESTÁGIOS................. p. 10............ 42 p..........................................1...........................2.. 43 ____________________________________________________________________ UNIDADE DE EDUCAÇÃO Av................. Otorrinolaringologia – 5ª série........ Saúde da Criança.... • Enfermaria Clínica Cirúrgica – 6ª série..2..2............ • Enfermaria Clínica Cirúrgica – 5ª série.............. 26 p...2.. .1...2.. 23 p..............2......1............... p......... 33 p.. 42 11........4.................. 9. p...........7. 11..1............... Saúde Materno Infantil...... Alojamento conjunto – 5ª série...............3..............1.2........ 22 p.. 9......1................. • Ortopedia e Traumatologia – 5ª série............1. 800 ..... p.... 9...............4...........2........... 23 p................ 30 p...1.... 10.....1............ 42 p...................... Psiquiatria – 5ª série..... Urgência e Emergência – 5ª série.... 9...........br . Saúde do Adulto..... CIENTÍFICAS..................... 42 11.....3......................2.......2....2.2.........2.... 25 p....... • Enfermaria Clínica Médica – 5ª série. • Ambulatórios – 6ª série. • Enfermaria Clínica Médica – 6ª série...... 38 p...........1......... 40 p.............. Obstetrícia e Neonatologia – 5ª série..2..1...1........................ Urgência e Emergência – 5ª série.............1............2. 26 p.............2......... 9............................... 9............... 9...........2........2......... 26 p...1..... • Medicina Intensiva – 6ª série....... 10. 26 p.................................. 23 p.....FACULDADE DE MEDICINA DE MARÍLIA 9...... Monte Carmelo..................2.......... 9......2.......2..............P...................... p..1................... Ortopedia e Traumatologia – 5ª série... 42 11............................... 42 11....................6...5...................... 9..1..... Enfermarias/Ambulatório de Cirurgia Pediátrica............2. 32 p..1.......2...... 10...... • Psiquiatria – 5ª série..........2......... 37 p...1.. 37 p.............. Internato 5ª série................ 26 p....... 24 p.............. Anestesiologia – 6ª série....... Saúde do Adulto – 5ª e 6ª série.. REUNIÕES CLÍNICAS E 11 PROGRAMAÇÃO DE SEMINÁRIOS. 35 p....................... 23 p. 10..........5....1........... 10.2...........3...... Maternidade Gota de Leite – 5ª série..2.. 22 p.....FAX: (14) 423-2594.2.... Saúde da Mulher – 6ª série..............2...... Saúde da Criança – 6ª série................ 26 p...................2.. Medicina Intensiva – 6ª série...........2..... 24 p....1..... 34 p....8......2.. 29 p....... Atendimento ao pré-parto – 5ª série.................... Saúde da Mulher – 6ª série. 25 p................1................... Enfermaria................. 9.....Marília ..famema..........1..2........ 9... 37 p.....2............................ 9..... 26 p...................2......... 9..........S. Saúde da Criança – 5ª série.............. 9...................................... 10...............2.CEP: 17......... 33 p..... ..... 11.............2.............Equipe Nuclear Cirúrgica – 5ª e 6ª série............................ 57 p........ 11.................... Temas de seminários – 5ª e 6ª série.2.........3...... 47 p..... Do preceptor......................1..3....... Otorrinolaringologia..1.......6.................... 45 p.................... Saúde da Mulher – 6ª série.. na versão promulgada por Covas • Apêndice 4 – Declaração conjunta – Saúde Materno/Infantil. Urgência e Emergência....... 47 p........2....... 43 p........ 43 p..................................... 13...CEP: 17.................... • Apêndice 2 – Prontuário Médico ............ 11........ 12........................ 65 p.......5..... Reunião clínico/cirúrgica...................... 49 p............................ Clínica Médico/Cirúrgica – 5ª e 6ª séries........ Saúde Materno/Infantil.............FAX: (14) 423-2594. Oftalmologia................. • Apêndice 1 – Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina................... 49 p..... 47 p.... 62 p..... 13. 43 p. 48 p....Disponível no site: www.7... .... 13........ 13......... 43 p... 13.... 48 p....7..1........ Do interno.................. Psiquiatria... 13............................. 800 ... 48 p............... Medicina Intensiva..... 11........... • Apêndice 8 – Avaliação....... 47 p..2..... 47 p........................ 47 p........... 11. 45 p..............3.. p...... 13.............2....................... 12 AVALIAÇÃO – Apêndice 11 ..............................241.. 13................ 11............................. 14 APÊNDICES........................ 47 p..................... 11...............1. 13.................1..... 13........................3.2............................ 11...............9.4. Ortopedia e Traumatologia.. Saúde do Adulto................................S.......... 11................................ 67 ____________________________________________________________________ UNIDADE DE EDUCAÇÃO Av... Reunião de Prontuário – 5ª série....... 13..................................................P................ Saúde da Mulher.............. 50 p.....1....................2............................... 47 p.1.................... Medicina Intensiva – 6ª série........ 47 p...... Psiquiatria – 5ª série................... Ortopedia e Traumatologia – 5ª série.......................................... 12.. 46 p...................Marília . 11..... 11..................FACULDADE DE MEDICINA DE MARÍLIA 11.1.......6. 47 p.............................. • Apêndice 7 – Coordenadorias Hospitalares e de Serviços Auxiliares Diagnósticos e Terapêuticas......................... 46 p......... 51 p.....2........................... 13....3..................famema.. 13 PRECEPTORES..10......1......... Anestesiologia – 6ª série.... Otorrinolaringologia – 5ª série.....5...........................2.............. 60 p....... CREMESP/CFM. Oftalmologia – 5ª série.................. Urgência e Emergência.......... 47 p................................8..3....... 11....1... Obstetrícia e Neonatologia – 5ª série. Anestesiologia..1........................... 45 p........................3..........br ....... 13........ 12.....8.2. 66 p.......9.............................. Saúde da Criança – 5ª e 6ª séries........................................... • Apêndice 5 – Fluxograma de admissão de paciente...3.......3..... Saúde do Adulto. 47 p. 45 p............................................ Equipe Nuclear Clínica Médica – 5ª e 6ª série.........2.......... Monte Carmelo...... 45 p. 13.................. 48 p.................4........ 64 p........ Do programa......... 48 p.................2....... 43 p..............................................1........... • Apêndice 3 – A Lei nº 10... • Apêndice 6 – Fluxograma de atendimento do paciente internado.................519-030 Fone: (14) 421-1813 ....... 43 p....2.......................2.......................2....... 153. Sabemos que não se aprende a nadar somente com a leitura de técnica de natação. durante o qual o estudante deve receber treinamento intensivo. Cirúrgica. O profissional de saúde que tem esse entendimento tem 7 . 9 de 24 de maio de 1983. Sonhando. Os Lusíadas Canto décimo. etc. pois aqui o saber fazer é imprescindível. ao longo da história da sua vida.Introdução INTERNATO – 2003 Hissachi Tsuji – Coord. do Curso Médico “Não se aprende Senhor na fantasia. o estudante aprende com a experiência. Ginecologia-Obstetrícia . em instituição de saúde vinculada ou não. Senão vendo. atendendo os clientes. Ao lado disso. aplicando os conhecimentos adquiridos nos anos anteriores. percussão e a técnica cirúrgica. No internato. De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina de 2001. Também é imprescindível reconhecer que esta pessoa vive em uma sociedade que. imaginando ou estudando. do Internato Maurício Braz Zanolli – Coord. 8 e 9) 1 INTRODUÇÃO O internato foi regulamentado pela resolução n. contínuo. de trabalhar. procurando e incorporando novos conhecimentos necessários. É um período obrigatório de ensino-aprendizagem com características especiais. crenças. Não se aprende Medicina apenas com a leitura de livros ou observando os professores (modelo). é importante “ler” os pacientes. Pediatria e Saúde Coletiva. sob supervisão docente. Versos 7. palpação. uma atividade individual indispensável na formação do profissional competente e humano que cuida do cliente como um todo e não somente da doença. É preciso praticá-la. É preciso muita prática complementada pelo conhecimento teórico. Sempre nessa ordem. A aprendizagem da medicina não é diferente. representações que determina o modo de viver. o internato deverá incluir necessariamente aspectos essenciais nas áreas de Clínica Médica. Basta lembrarmos o ato da obtenção da história. (Camões. tratando e pelejando”. construiu um conjunto de valores. desenvolvendo as habilidades e atitudes esperadas dele. à escola médica (manual do internato – MEC 1984). Um outro aspecto importante é saber escutar. conseqüentemente poderá instituir cuidados melhores e mais adequados a realidade.Introdução possibilidade de cuidar melhor dos clientes. 8 . pois conhece mais da vida (riscos e potencialidades) desta sociedade. articulados com as disciplinas de Saúde Coletiva. uma vez que deve ser capaz de questionar o seu cotidiano. salas de reuniões. aprovado em 07/08/01 – Apêndice 1 ). Deve também ter clareza dos meios diagnósticos e terapêuticos disponíveis. Isto significa ser crítico incansável da sua própria prática. Saúde do Adulto. além do “cenário”. visando ao bem-estar do paciente.) e emocionais (desejo. Urgência e Emergência. deve-se entender o “cenário” onde a prática se dá. Por “cenário” de ensino/aprendizagem entende-se um conjunto de fatores físicos (enfermarias. etc. e outras disciplinas e serviços (Figura 1). e Eletivos. Paralelamente a isto. ambulatórios.Internato Famema Além disso. qual a lógica que norteia esta organização e qual o seu papel do profissional na manutenção e/ou transformação da mesma. habilidades e atitudes significativos para a formação do médico. investigador dos melhores estudos já produzidos. 1133/2001. na sua relação com o paciente e na escolha do tratamento. a sua organização. promovendo o compartilhamento de informações entre os diferentes profissionais. contempla os estágios curriculares sugeridos pelas DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA (parecer CNE/CES no. 9 . Lembramos ainda que no processo de ensino/aprendizagem. deve refletir sobre o quanto esta organização interfere no seu trabalho. sendo também um produtor de conhecimentos. Saúde Mental. 2 INTERNATO DA FAMEMA “É melhor um estudante de cabeça feita do que um de cabeça cheia. laboratórios.” (Montaigne) O internato da Faculdade de Medicina de Marília. computadores. As diferentes disciplinas foram integradas em estágios de Saúde MaternoInfantil. motivação) que contribuem para facilitar e tornar prazeroso o processo de aquisição de conhecimentos. é preciso desenvolver a capacidade de trabalhar em equipe multiprofissional e interdisciplinar. sabendo utilizá-los da melhor forma. Ainda. quais as reais possibilidades de acesso que as pessoas têm ao serviço. biblioteca. com o objetivo de instituir o tratamento de melhor resultado e menor custo (tanto para o paciente quanto para o sistema de saúde). o importante é a existência de professor motivado e estudante interessado em aprender da experiência. / Cir. Enf. MAT.INFANTIL I Enf. ADULTO I INTERNATO S. Criança Enf./Neonato (12) 8 sem S./Cir. Clin.Internato Famema FIGURA 1 5º SÉRIE S.MAT. Clín. Clín . Intensiva / Anestesiologia (10) 6 sem Saúde Mulher Saúde Criança Eletivo e Férias (20) 12 sem (10) (10) 6 sem (10) 12 sem ( X ) Número de internos 10 . (5) 3 sem Obst. INFANTIL II 6º SÉRIE Amb./ Cirurg. (12) 8 sem Eletivo + Férias (12) 5 sem + 3 sem Saúde Coletiva Saúde Mental Enfermagem / Nutrição / Fisioterapia e outros S./ Cirurg. (10) 6 sem O O O F R R T T L (5) 3 sem P I S Q. (20) 12 sem Urg. (10) 6 sem Med. ADULTO II S. Clín ./Emerg. cada disciplina desenvolvendo o seu programa independentemente. modismo. anualmente. É importante levar em consideração que. É do conhecimento geral que. 40 a 50% dos conhecimentos produzidos pela ciência alteram ou são abandonados em 4 a 5 anos. Além disso. como os profissionais formados continuariam se atualizando diante das alterações do conhecimento científico acima mencionadas? O modelo pedagógico de ensino/aprendizagem utilizado na maioria das escolas médicas atende às necessidades do momento? Outro problema bastante evidente e discutido no mundo todo é a insatisfação da população em relação à figura do médico. sem integração das disciplinas das cadeiras básicas com as clínicas. Além disso. que é de 6 anos. É um fato assustador. os 2 últimos anos são destinados ao internato e que o curso teórico é desenvolvido nos primeiros 4 anos. Para atender às necessidades dos pacientes do mundo moderno é preciso formar um profissional tecnicamente competente.Internato Famema Antes de abordarmos o modelo pedagógico vigente na nossa escola e utilizado no desenvolvimento das atividades do internato. As matérias são dadas sob forma de aulas expositivas. transparências. somente 5 a 6% dessas publicações são aproveitáveis. Dez anos de curso não seriam suficientes. Embora o curso de Medicina no nosso país seja de 6 anos. Isso se faz sentir também no campo da Medicina. grande parte do que foi aprendido já não está em uso ou a sua validade está sendo questionada. Por outro lado. Se um especialista ficasse lendo os 5 a 6% referentes a sua área. com raras exceções). Equivale a dizer que no final do curso de Medicina. a ciência vem evoluindo a passos largos. consciente. etc. embora muitas doenças outrora incuráveis estejam sendo resolvidas. e a população esteja vivendo mais tempo. o médico sofre as conseqüências da socialização da medicina mal feita. utilizando diapositivos. nenhum curso é terminal e não consegue incorporar as novas disciplinas no seu currículo. Além disso. com visão global do doente. milhares de artigos na área biomédica. humano. copiam a matéria passivamente para regurgitá-la posteriormente no momento da prova e esquecê-la quase toda em poucos dias. O modelo pedagógico adotado na maioria das escolas médicas é o centrado no professor. publicam-se. não daria conta do recado mesmo que dedicasse o dia todo para tal. Pouca atenção é dirigida à figura do doente. em sala de aulas para 80 a 100 alunos que. na maioria das escolas médicas brasileiras. No curso teórico e no internato ensina-se a tratar principalmente da doença e não do doente. de fabricantes de aparelhos médicos e de proprietários de medicina de grupo que interferem na boa prática médica. com capacidade de continuar atualizando-se ao longo da vida e que não caia em 11 . salários aviltantes (não é mais profissional liberal. há 50 anos aproximadamente. Segundo os estudiosos da Medicina Baseada em Evidências. crítico. achamos oportuno relembrarmos alguns fatos que estão mobilizando a opinião de educadores das escolas médicas no mundo todo. o professor determina e escolhe o conteúdo da matéria a ser desenvolvido no seu curso. mas é a realidade do mundo globalizado. geralmente. graças aos avanços da ciência médica. Nesse. assédio das indústrias farmacêuticas. é recomendável que o professor não fique em destaque e sim diluído no meio dos estudantes. Para tanto. capazes de 12 . No ensino tradicional o professor desempenha papel ativo e o estudante. No internato o Problema da ABP passa a significar Paciente. sintomas e outros dados presentes nos problemas dos pacientes. é desejável que o professor freie a vontade de ensinar. psicológica e social propicia a formação de profissional humano. O assunto desenvolvido pode ser previamente combinado ou não. Chegamos. porém o que diferencia esse dos demais modelos é que o professor não dá aula. Como tornar o estudante ativo. o que propicia a formação de profissional crítico. Os conteúdos das diferentes disciplinas são estudados de forma articulada baseados nos sinais. utiliza a Aprendizagem Baseada em Problemas. utilizando os princípios da educação de adultos. sem levar em consideração as dúvidas. com boa capacidade de relacionamento Como se trata de estudantes interpessoal e com capacidade de auto-aprendizagem. psicológica e social. cooperativos (não só competitivos).Internato Famema No internato tradicional. o centrado no estudante que atende esse requisito. O professor deve adquirir a habilidade e a paciência de escutar os estudantes e possuir a capacidade de “não contar”. catalisador das discussões que os estudantes desenvolvem usando os conhecimentos por eles pesquisados e baseados nas experiências anteriores. orientado à comunidade e com a integração das dimensões biológica. ao modelo pedagógico vigente na FAMEMA que é o centrado no estudante. O ensino/aprendizagem centrado no estudante torna os estudantes mais ativos. geralmente os conteúdos são transmitidos pelo docente ao grupo de estudantes. A integração das dimensões biológica. Nesse modelo os estudantes participam ativamente do processo de ensino/aprendizagem. independentes. Esse modelo pedagógico não atende às necessidades do processo de ensino/aprendizagem da formação do perfil de profissional desejado para o novo milênio. pensante . preocupado em cuidar do doente e da sua doença. baseado no paciente. assim. facilitador. que é uma forma de educação em que os conhecimentos necessários para o exercício da profissão são adquiridos no mesmo contexto em que serão usados pelas pessoas em formação. a ansiedade e os sentimentos dos doentes e internos. passivo. Dessa forma os estudantes terão a possibilidade de pensar e aprender por si. pensadores críticos. assim como o professor. e não um Problema de papel. porém sem dar aulas. funciona mais como ativador. Os estudantes são divididos em pequenos grupos (5 a 8 estudantes) para desenvolvimento das atividades sob a orientação de um professor. criativos. mais participante no processo de ensino/aprendizagem? Existe um modelo pedagógico. adolescentes/adultos é desejável convidá-los a participarem do processo de construção de objetivos de ensino/aprendizagem. independente. na beira do leito e na maioria das vezes diante do paciente. sob a forma de mini-aulas centradas principalmente na doença. não dar a resposta ou forçar o ponto de vista pessoal quando os estudantes estão atrapalhados. salvo exceções. da avaliação de desempenho das diferentes atividades e fornecer “feedback” periodicamente de forma democrática e não ameaçadora. com desenvolvimento de boa capacidade de comunicação (expressar-se claramente). atitudes e técnicas de atualização ao longo da vida. facilitando o resgate e aplicação de informação (SCC – Structuring of knowledge for use in Clinical Context). análise de dados. hábitos e técnicas para continuar aprendendo ao longo da vida (responsabilidade pela auto-aprendizagem). mas sim de todas as suas necessidades. ABP conta com a iniciativa do estudante como força motriz. atitudes. A ABP é considerada um processo de ensino/aprendizagem centrado no estudante desde que preencha os quatro critérios da taxonomia de Barrows: Estruturar o conhecimento de forma que os conteúdos das ciências básicas e clínicas possam ser aplicados no contexto clínico. que envolvem o relacionamento humano ). o que permite ativar/facilitar e apoiar a aprendizagem. etc. psicológica e social. síntese de problemas e tomada de decisões) e na integração das dimensões biológica. Desenvolvimento de raciocínio clínico eficaz. somente da ABP e sim de quaisquer disciplinas / metodologias. Aprendizagem autodirigida. Professores terão mais contato com os alunos em pequenos grupos (5 a 8 alunos). preocupados em cuidar não somente da doença do paciente. incluindo geração de hipóteses. relacionamento interpessoal. se realizado com a integração das dimensões biológica. Desenvolvimento de efetivas habilidades de auto-aprendizagem que contribuam para a formação de hábitos. psicológica e social (este aspecto não faz parte. Menos aulas teóricas. 13 . Aumenta a motivação para aprendizagem. uma vez que os conteúdos de quaisquer disciplinas são extraídos da análise de problemas reais (aumenta a retenção e uso de conhecimentos).Internato Famema avaliarem os seus progressos. Emprego de material clínico para auxiliar a aprendizagem dos estudantes. sempre fundamentado nos conhecimentos de ciências básicas (levantamento de hipóteses. O ensino/aprendizagem centrado no paciente. Se os problemas abrangerem os aspectos psicossociais. Desenvolver um processo eficaz de raciocínio clínico para as habilidades de resolver problemas. que achamos importante sejam conhecidas pelos professores: Ciências básicas são aprendidas analisando “casos” típicos e a aprendizagem é motivada pela curiosidade do estudante. os alunos terão a oportunidade de discutir a participação desses no desencadeamento. Estudante (ativo) – professor (ativador/facilitador). contribui para despertar o interesse dos estudantes visando à formação de médicos humanos. A seguir passaremos a enumerar algumas características da ABP. melhora ou piora da patologia do doente. centrada no estudante aplicada no ensino/aprendizagem da Medicina. levantamento de questões de aprendizagem. Integração das ciências básicas com a clínica e vice versa. 14 . síntese do problema e tomada de decisões (CRP – Clinical Reasoning Process).Internato Famema busca de informações. análise de dados. ” (Tsuji. Definição e resumo do problema com identificação de áreas/pontos relevantes. QUADRO 1 Passos a serem seguidos durante o processo tutorial na Aprendizagem Baseada em Problemas 1 2 3 4 5 6 Apresentação do problema (leitura pelo grupo). No internato os problemas são reais e representados por pacientes e a abordagem destes problemas também deve seguir os passos que foram adaptados para este fim (quadro 2). H.) 15 . 3.1 Atores do Processo de Ensino-Aprendizagem Paciente: o ator mais importante para aprendizagem experiencial (enfermarias. Definir os objetivos de aprendizagem e identificar os recursos de aprendizagem apropriados. 7 8 9 Buscar informação e estudo individual Compartilhar informação obtida e aplicá-la na compreensão do problema Avaliação do trabalho do grupo e dos seus membros. O processo de ensino/aprendizagem na ABP é realizado através das sessões de tutorias. Professores – Preceptores. residentes e demais profissionais de saúde.2 Recursos de Aprendizagem “Os recursos fundamentais no processo de ensino/aprendizagem são o comprometimento de docentes e discentes. A exclusão de um ou mais passos da tutoria é o caminho para a destruição do processo de ensino/aprendizagem na ABP. o desejo e a motivação que alimentam os integrantes do processo. que são imprescindíveis para que produzam os conhecimentos esperados. Aumentar a motivação para aprendizagem (MOT – Increasing Motivation for Learning). aulas práticas e busca de informações. consultorias. conferências. ambulatórios de hospitais e UBS). As tutorias obedecem aos passos descritos no quadro 1. Estudantes – o centro do processo. Esclarecimento de alguns termos pouco conhecidos e de dúvidas sobre o problema.Processo Ensino/Aprendizagem Habilidades que permitem ao estudante entender as suas necessidades de aprendizagem e localizar fontes de informações apropriadas (SDL – Self-Directed Learning). 3 PROCESSO DE ENSINO / APRENDIZAGEM NO INTERNATO 3. Equipe de saúde. Analise do problema utilizando os conhecimentos prévios (chuva de idéias – brain-storm) Desenvolver hipóteses para explicar o problema e identificar as lacunas de conhecimento. etc.Processo Ensino/Aprendizagem Literatura: livros atualizados. ensaios clínicos. revisão sistemática. artigos de periódicos. coortes. 16 . GRADE CURRICULAR – CURSO MÉDICO 2002 Introdução ao Estudo da Medicina Crescimento e Pele e Tecidos Diferenciação Moles Celular Interação Comunitária – IC1 Habilidades Profissionais – HP1 1ª série Ataque e Defesa Sistema Neurolocomotor Sistema Cardiovascula r Sistema Respiratório Sistema Urinário 2ª série Sistema Sistema Endocrinológi Hematológico co Sistema Digestório Eletivo Interação Comunitária – IC2 Habilidades Profissionais – HP2 17 . Modelo pedagógico: Ensino/aprendizagem centrado no estudante.) e diferentes serviços (radiologia. Ter idéias claras quanto aos processos pedagógicos do internato Objetivos gerais. a partir das necessidades identificadas nos internos. nutrição.). etc. etc. programas estatísticos. etc.1.) Modelos – preceptor e outros profissionais de saúde. Desempenhos e tarefas traçados pelos preceptores e equipe de coordenadores do internato. Diferentes cenários de desenvolvimento da prática (enfermarias. e assistência centrada no paciente. etc. reuniões e seminários) é importante que o preceptor tenha conhecimento e esteja familiarizado com os ítens abaixo enumerados. utilização de ABP como estratégia de desenvolvimento do método (respeitando as 4 taxonomias de Barrows). bancos de dados. Papel do Preceptor Para o bom aproveitamento das atividades do internato (visita aos pacientes. fisioterapia. desempenhos e tarefas. 4 PRINCÍPIOS GERAIS DE APRENDIZAGEM NO INTERNATO Interno e preceptor de acordo quanto aos objetivos a serem alcançados.) e outros recursos de informática (editor de textos. discussão clínica. Conhecer bem o currículo e estar ciente dos conhecimentos prévios dos estudantes. com integração das dimensões biológica. baseado nos princípios de educação de adultos (lembrando que os nossos estudantes estão na fase de transição adolescente/adulto). ambulatórios. competências. atitudes e conhecimentos). Interno deve saber o que é esperado dele pelo preceptor (habilidades. planilhas eletrônicas. orientado à comunidade.Princípios Gerais de Aprendizagem Papel do Preceptor Internet (base de dados. 4. psicológica e social. Princípios Gerais de Aprendizagem Papel do Preceptor Nascimento, Prática Mente e Crescimento e Baseada em Cérebro Desenvolvimento Evidências Interação Comunitária – IC3 Habilidades Profissionais – HP3 3ª série Eletivo Reprodução e Envelhecimento Introdução às Apresentações Sexualidade Clínicas Interação Comunitária – IC3 Habilidades Profissionais – HP3 Eletivo 4ª série Apresentações Apresentações Apresentações Apresentações Apresentações Apresentações Clínicas 1 Clínicas 2 Clínicas 3 Clínicas 4 Clínicas 5 Clínicas 6 Interação Comunitária – IC4 Habilidades Profissionais – HP4 5ª série Saúde do Adulto I Saúde Materno- Infantil I Eletivo Férias 6ª série Saúde Materno- Infantil II Saúde do Adulto II Eletivo Férias Identificar o que os estudantes sabem e/ou não sabem (lacuna de conhecimentos), ajudando-os na elaboração dos objetivos de aprendizagem. Ser franco quanto aos limites do seu conhecimento. É humanamente impossível a qualquer preceptor ter domínio completo da diversidade de conhecimentos envolvidos no processo de adoecer de uma pessoa (incluindo disciplinas de ciências básicas, clínicas, antropologia, sociologia, psicologia, etc.). A admissão, pelo preceptor, dessa lacuna de conhecimento, e a sua disposição em participar do processo de aprendizagem, constitui um exemplo (modelo) de humildade e sinceridade, e de que a aprendizagem é ilimitada. Motivar os internos : a motivação aumenta a aprendizagem e a retenção; portanto o preceptor deve motivá-los, ativando os seus interesses, desafiando os seus pensamentos, ajudando-os a perceberem a relevância do problema ou ajudando-os a perceberem naturalmente o que eles precisam aprender. Lembrar que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção (Paulo Freire – Pedagogia da Autonomia). Ensino/aprendizagem não é simples demonstração do conhecimento e erudição do preceptor. Controlar o progresso de cada interno no grupo e dar oportunidade para que ele possa superar as dificuldades: identificar as dificuldades de aprendizagem; entender as informações e conceitos ou encontrar informações apropriadas. Controlar e estimular a presença de internos às atividades programadas, visto que ausências não justificadas são consideradas falta de responsabilidade. 18 Princípios Gerais de Aprendizagem Papel do Preceptor Garantir o cumprimento de todos os passos do processo de preceptoria (quadro 2) nas discussões de “casos” e reuniões clínicas. O não cumprimento contribui para a destruição do processo de ensino/aprendizagem centrado no estudante e assistência centrada no paciente, prejudicando o estudante e o paciente. Orientar os estudantes e facilitar a interação dos membros do grupo Distribuir aleatoriamente os participantes das visitas e reuniões, sem lugar de destaque para o preceptor. Proporcionar ambiente acolhedor e seguro para minimizar o medo e ansiedade, de modo que os estudantes possam expressar suas opiniões, realizar perguntas (às vezes consideradas banais), esclarecer dúvidas sem serem ridicularizados ou humilhados. Facilitar a relação interpessoal. Elogiar e dar “feedback”: quando o grupo trabalhou eficientemente, trouxe contribuições úteis na abordagem do problema do paciente – encorajar as interações. Evitar dominar a discussão: para facilitar a interação dos estudantes o preceptor não deve ser o foco de atenção em quaisquer discussões. Orientar a aprendizagem do grupo Permitir que os estudantes explorem as suas idéias, orientando-os com perguntas apropriadas. Intervir quando necessário com a finalidade de aumentar a discussão e aprendizagem, e não para exercer controle sobre o grupo. Orientar sem controlar o estudante no processo de aprendizagem. Dominar a vontade de ensinar. Ajudar os estudantes a identificarem as suas lacunas de conhecimento. Portanto, o preceptor deve estar provido de autoridade, porém destituído de autoritarismo, envolvendo todos os estudantes na discussão, mantendo a discussão focalizada no paciente, dando tempo ao estudante para pensar antes de responder, mantendo o grupo atento no problema do paciente e sempre que possível abordando os aspectos da relação médico-paciente e servindo de modelo (exemplo). O preceptor deve contribuir para o desenvolvimento do raciocínio clínico, preparando o estudante para pensar criticamente e independentemente (usar questões abertas – vide “Sete princípios de ensino/aprendizagem p. 12). O preceptor deve ser mais ativador que facilitador. Facilitar é ajudar, tornar algo fácil ou mais fácil. O ativador estimula os estudantes a se engajarem em atividade, promovendo aprendizagem ativa, motivando-os e guiando-os com questões. O preceptorativador desempenha papel significativo na dinâmica de grupo; é um catalisador, sem autoritarismo. O preceptor não é doutrinador nem ditador. Com o tempo os membros do grupo desenvolvem confiança e habilidades necessárias para se tornarem aprendizes independentes, primeiro como grupo e depois como indivíduo. O objetivo do preceptor/ativador não é 19 Princípios Gerais de Aprendizagem Papel do Preceptor alimentar os fatos, mas nutrir a razão. Nesse método o preceptor deve permanecer ativo (não significa ministrar aulas teóricas) e não passivo, e o aluno ativo. O preceptor funciona também como mentor, conduzindo o interno a vivenciar a realidade da vida de um médico, convivendo com pacientes internados e ambulatoriais, integrando as atribuições do dia-a-dia do profissional (vida familiar, obrigações sociais, etc). Freqüentemente o estudante toma o preceptor como modelo e pode adotar as suas atitudes e comportamentos como paradigma na sua formação profissional. Portanto, o preceptor precisa prestar muita atenção nas suas atitudes e condutas, de forma que não haja discrepâncias entre o seu discurso e os seus atos. O outro papel do preceptor é o de avaliador do desempenho do interno em relação ao alcance das competências educacionais, do desenvolvimento do raciocínio clínico, da formulação de hipóteses, das qualidades da anamnese, do exame físico, da relação interpessoal, da apresentação verbal e escrita dos problemas do paciente. Para que o processo de preceptoria tenha um bom rendimento (terapêutico/ensino/aprendizagem) é imprescindível que o preceptor garanta o cumprimento de todos os passos da tutoria da ABP/centrado no estudante, adaptados a esse fim (Quadro 2). QUADRO 2 – Passos do Processo de Preceptoria* Apresentação oral da anamnese, incluindo os aspectos biológicos, psicológicos e sociais, e exame clínico (para uma boa discussão e desenvolvimento de raciocínio clínico fundamental que os internos tenham em suas mentes os dados do paciente). Discussão da anamnese e exame clínico (esclarecimento de dúvidas, é solicitação/fornecimento de dados adicionais identificados pelo grupo, análise da qualidade da história e exame clínico pelos pares, residentes, profissionais de saúde). Resumo do “problema”, identificando os dados relevantes (pelo interno responsável pelo paciente ou por um colega do grupo). Integrar os dados de história (HMA e fatos da vida do paciente), exame clínico, experiências e conhecimentos prévios e desenvolver raciocínio clínico, discutindo as possibilidades diagnósticas, fundamentadas nos processos de produção da doença(**). Elaborar os diagnósticos possíveis para o “problema” e o planejamento da investigação e de cuidados ao paciente, justificando e discutindo a real necessidade, sensibilidade, especificidade e quais os resultados esperados dos exames solicitados, bem como permissão e orientação ao paciente quanto à realização desses (**). Identificar as lacunas de conhecimento e dificuldades de habilidades dos estudantes, e planejar as estratégias para superá-los (**). Busca de informações e capacitação de habilidades. Compartilhar as informações obtidas (tentar utilizar os conhecimentos de MBE) com os integrantes do grupo. Rediscussão do “caso” considerando os dados obtidos na busca preceptor e outros 20 (*) (Adaptada dos passos de tutoria da ABP/FAMEMA) (**) todos os integrantes do grupo deverão ser estimulados a participarem ativamente da discussão. família.1. habitação.1 Sete Princípios de Ensino/Aprendizagem (Adaptada de Teacher and Educational Development University of New Mexico School of Medicine (505) 272-8042 Combinar e discutir as expectativas educacionais com o estudante. Usar as questões para investigar e ensinar.Princípios Gerais de Aprendizagem Papel do Preceptor (**). os SETE PRINCÍPIOS DE ENSINO/APRENDIZAGEM e as DEZ REGRAS DE OURO de educação de adultos são úteis para o bom andamento das discussões e reuniões clínicas . como isto afetaria o seu plano de tratamento? Como a história familiar de coronariopatia alteraria o seu raciocínio? Questões de extensão Quais são as implicações de suas conclusões para o tratamento da asma entre crianças da escola primária da nossa comunidade? Questões de Como as condições sociais (trabalho. qual a sua expectativa nos próximos meses ou anos? O paciente consegue executar a prescrição recomendada? Onde e quem vai seguir este paciente? Que recursos da comunidade estarão disponíveis? Questões hipotéticas Se o teste da função hepática for normal. sociais e biológicos. Administrar o encontro educacional. 4. Avaliar o trabalho desenvolvido pelo grupo e seus membros. Além dos passos da preceptoria. etc. lazer. sempre articulando os aspectos psicológicos. QUESTÕES Questões abertas EXEMPLOS Quais são as suas impressões do paciente/ “caso”? Quais aspectos do problema foram de maior interesse para você? Por onde poderemos começar? Questões diagnósticas Qual a sua análise do problema? Quais os diagnósticos diferenciais? conclusões você pode tirar dos dados obtidos? Questões solicitando informações atuais Questões solicitando informações pregressas Que Qual o resultado do hemograma? Qual a dose de digoxina? Já temos o RX de tórax? Por que este paciente adoeceu? Qual programa de atenção primária ele estava freqüentando? Qual a aderência do paciente ao plano de cuidados instituídos para ele? Quais os motivos da não aderência? Questões estimulantes A sua conclusão está baseada em que evidência? Quais argumentos poderiam ser levantadas contra a sua conclusão? Qual a hipótese ou diagnóstico mais provável? Questões que requerem ação Questões de prioridade/seqüência O que precisa ser feito para implementar um plano de tratamento para este paciente? Que recursos da comunidade precisamos encontrar? (Diante do paciente de recursos limitados): Qual é o primeiro passo a ser dado? O segundo? Questões prognósticas Se as suas conclusões são apropriadas.) e 21 . Estabelecer um ambiente de aprendizagem respeitoso (e não ameaçador). Avaliar as necessidades dos estudantes. pois os estudantes adultos estão sempre interessados em saber como estão desempenhando as suas funções e em que área podem melhorar seu desempenho.Princípios Gerais de Aprendizagem Papel do Preceptor integração biopsicossocial Questões gerais psicológicas influenciaram o processo atual? Quais as implicações psicológicas e sociais do processo atual? Baseado na sua experiência e nos estudos da incidência de gravidez em adolescentes.1. Encorajar a investigação independente. Usar a abordagem baseada em problema (e baseada em questões). Quando os estudantes têm conhecimento daquilo que é esperado deles. Fornecer feedback periodicamente. geralmente são melhor aprendidas quando precedidas 22 . Os adultos aprendem melhor quando resolvem os problemas do que quando somente acumulam fatos (alunos de cabeça feita são preferíveis aos de cabeça cheia de fatos). Ligar o conhecimento existente com experiências anteriores. Ser um professor reflexivo. Qual a melhor estratégia para os professores e conselheiros das nossas escolas? Usar “feedback” eficientemente. as suas ansiedades diminuem. Ter certeza de que os objetivos de aprendizagem sejam reais (exeqüíveis). Uma questão aberta e rápida (e não ameaçadora) geralmente ajudará o preceptor a perceber o nível de entendimento dos internos em relação a um determinado tópico e. Lembre-se de como foi o seu “x” ano de medicina e como você gostaria que fosse. contribuindo para o melhor aproveitamento do estágio. Division of Educational Development and Research – University of New Mexico – Health Science Center – School of Medicine”: Estabelecer objetivo geral de ensino/aprendizagem. Estabelecer metas e expectativas claramente no início. assim.2 “Dez Regras de Ouro” de educação de adultos adaptadas de “Teacher and Educational Development. Desenvolver nos internos as habilidades de apresentação oral e escrita dos dados paciente. 4. Seguir os princípios de aprendizagem do adulto. Muitas vezes servimos melhor os nossos do estudantes deixando que eles descubram por si (embora possamos freqüentemente poupar seu tempo. Os adultos e adolescentes aprendem melhor quando ajudam a compor a agenda educacional. Reconhecer a importância do modelo. As habilidades clínicas. desde procedimentos a aconselhamento de paciente. evitar perda de tempo da preceptoria. pois fazer tais ligações ajuda os estudantes a absorver informação nova e a retê-la. direcionando-os para a fonte apropriada). e é provavelmente o aspecto que não enfatizamos suficientemente. especialmente no campo da relação médico-paciente e técnicas de exame clínico. 23 .Princípios Gerais de Aprendizagem Papel do Preceptor por um período de observação seguido de realização sob supervisão. Modelo é um instrumento poderoso de ensino. arteriais. Fazer a auto-avaliação. Até o internato. inclusive do interno. tem as mesmas obrigações de um médico perante o doente. 24 . sem motivo justo. moralmente. etc. é um aprendiz de médico. O que eu não faria (pararia de fazer). problemas. esperam-se atitudes condizentes com o desejo almejado. avaliar os pares e os preceptores. ter responsabilidade pela organização de prontuários e resultados de exames complementares de seus pacientes (Apêndice 3). ética e filosoficamente. sem comunicação e sem a anuência do preceptor. de uma pessoa que pretende tornar-se médico.Princípios Gerais de Aprendizagem Papel do Interno 4. Compromisso com paciente é prioritário. especialista ou residente. embora legalmente não responda e nem possa atuar como profissional formado. Portanto. porém diferente dos demais. é de todos que participam do grupo . segue abaixo uma seqüência de algumas formas de fornecimento de “feedback” ao estudante que o preceptor poderia se valer durante e/ou após a execução de uma determinada tarefa (evidentemente cada preceptor poderá intervir a sua maneira): O que você fez bem. dúvidas com os preceptores.2 Papel do Interno “A educação clínica começa e termina com o doente”. na vida profissional. W. (Osler. aquele que cometer faltas com o paciente será punido pela sociedade e/ou pelo próprio paciente. O que eu faria diferente. Como todo aprendiz. este não é somente do preceptor. O que eu gostaria que você fizesse. moral. punções venosas. buscando resultados de exames. ter responsabilidade pelos seus pacientes inclusive nos finais de semana e feriados. 4. especialistas. residentes e outros profissionais para procurar agilizar os cuidados dos pacientes sob sua responsabilidade. exame clínico. curativo. não é admissível faltar a quaisquer atividades em que esteja envolvido. Estar aberto para dar/receber críticas. aprendendo e compreendendo ao lado do paciente e não em conferências”. suturas. o interno com falta não justificada em tempo hábil será avaliado como sendo insatisfatório. discutindo os resultados.1. O que eu faria mais ou o que eu continuaria fazendo.3 Sugestões para Fornecimento de “Feedback” A título de ilustração.) O interno é estudante. Terá que aprender a portar-se como médico: visitar os doentes internados sob os seus cuidados pelo menos duas vezes ao dia. no internato isto é inadmissível e inaceitável. identificando os seus pontos fracos/fortes e discutindo-os com o grupo. “Seguindo.. é facultado ao estudante faltar às atividades escolares em até 25%. necessita praticar o ofício diuturnamente fazendo anamnese. O interno. 4.). etc.2 Instrumental básico obrigatório Esfigmomanômetro Estetoscópio Termômetro Martelo de exame neurológico Fita métrica Oto-oftalmoscópio 5 MOMENTOS DE APRENDIZAGEM EM DIFERENTES CENÁRIOS (Ambulatórios. de Saúde da Família . Discussão do planejamento com o preceptor. as means to an end”. ambulatórios) e na presença do paciente. etc. Usar roupa branca (cuidado com tecidos transparentes) ou avental branco.). Cabelos e unhas cortados (conforme o gênero do estudante e condizente com a função).2. Enfermarias.2. Atendimento – após a revisão do prontuário: Atender o paciente (anamnese. Unidades Básica de Saúde . Apresentar o paciente e os seus problemas ao preceptor.Papel do Interno Momentos de Aprendizagem Além de atender os pacientes agendados. Procurar usar criticamente os dados da literatura. continues with the patient. levantamento de questão relevantes. (Osler. and his studies with the patient. Observar o preceptor na relação com o paciente (fazendo anamnese. etc. bermudas e camiseta regata. using books and lectures as tools. Evitar usar adereços: brinco (homens) e piercing (ambos os sexos). Não usar roupa com decote amplo. 25 . Planejamento da aprendizagem. exame clínico.) “The student begins with the patient. Usar crachá de identificação. Planejamento do atendimento. UBS. W. evolução. Não fumar e não falar alto no ambiente que freqüenta (hospital.) Para facilitar e melhorar a qualidade do atendimento ao paciente e a aprendizagem o interno deverá seguir os seguintes passos: Revisão do prontuário – antes de atender o paciente o interno deverá ter em mente: Resumo de dados importantes. 4. procurar aqueles que vivam situações/problemas que preencham os objetivos de aprendizagem. minissaia.1 Usos e costumes Comparecer a todas as atividades programadas. Barba feita ou aparada. Não usar chinelos. exame clínico. Identificar os fatores emocionais. Utilizar todas as oportunidades de contato com o paciente/família para desenvolver ações de promoção da saúde e prevenção de doenças. para o adequado atendimento às necessidades do paciente. Descrever a consulta objetivamente registrando no prontuário do paciente todos os aspectos relevantes (Apêndice 3). identificando recursos disponíveis nos diversos níveis. 72: 601-606. Finalizar a consulta (comunicar o diagnóstico. orientar a realização de exames complementares. AIU 1997. ambientais. 6 LOCAIS DE REALIZAÇÃO DO INTERNATO Hospital das Clínicas Unidade I Andar térreo: paciente com urgência e psiquiatria Andar E: hospital dia 1º andar: paciente semi-crítico – eletivo de alta complexidade 2º andar: paciente crítico (UTI) Hospital das Clínicas Unidade II Enfermaria de Ginecologia (Saúde da Mulher) Enfermaria de Obstetrícia / Neonatologia Enfermaria de Pediatria (Saúde da Criança) Maternidade Gota de Leite Centro Oftalmológico da FAMEMA UBS – Unidades Básicas de Saúde USF – Unidade de Saúde da Família Ambulatório “Mário Covas” (especialidades) Estágio Eletivo Outros “cenários de ensino/aprendizagem” 26 . Realizar referência e contra-referência. se necessário com o auxílio de preceptor e/ou outros profissionais. Elaborar diagnóstico de saúde da população da área onde estiver estagiando e planejar atividades de intervenção. Conhecer a organização e considerar-se parte integrante do Sistema de Saúde. Identificar questões para aprendizagem. Acompanhar o doente no retorno sempre que possível. sociais. Pesquisar fontes para estudo e analisar criticamente as informações obtidas. preservando a individualidade e a privacidade (Apêndice 4).Locais de Realização do Internato Discutir a situação/problemas do paciente com o preceptor. culturais e econômicos associados à gênese e à evolução da patologia e às repercussões no contexto da vida e evolução da doença. explicar a prescrição) (Apêndice 4). estabelecendo uma relação baseada no reconhecimento dos valores e manifestações sócio-culturais nela envolvidos. 27 . no exame clínico e na exploração diagnóstica complementar. que o estudante irá adquirir e aprimorar as competências necessárias para o exercício profissional. nos diferentes cenários de trabalho nos quais elas são realizadas. 8 COMPETÊNCIAS Os estágios na quinta e na sexta séries do internato são complementares na medida em que buscam o desenvolvimento de desempenhos progressivamente mais elaborados. É no desenvolvimento das tarefas do dia-a-dia nas enfermarias. na geração e disseminação do conhecimento científico e de práticas de intervenção que expressem efetivo compromisso com a melhoria da saúde e com os direitos das pessoas”. o objetivo geral do internato consiste em integrar e desenvolver na prática diária conhecimentos.1 Desempenhos comuns São considerados comuns a todos os estágios de internato da FAMEMA: orientar o exercício profissional para as necessidades dos pacientes e seus familiares.Objetivo Geral Competências Desempenhos Comuns 7 OBJETIVO GERAL O objetivo geral do internato está incluído na missão da FAMEMA que é: “Desenvolver elevados padrões de excelência no exercício da medicina. sob a perspectiva clínica e epidemiológica. realizar procedimentos e clínico-terapêuticos calamidades. visando à formação de um médico capaz de abordar o paciente como um todo. com graus crescentes de autonomia de tomada de decisão e que vão permitir a construção das competências do futuro médico. ambulatórios. As competências do médico se explicitam no desempenho de tarefas pertinentes à profissão. essenciais no aqueles atendimento envolvidos às na urgências/emergências principalmente preservação e na qualidade da vida. 8. integrar e avaliar. identificando suas necessidades e as da comunidade para amenizar o sofrimento e promover a recuperação e/ou melhoria da saúde. informações colhidas na história clínica e de vida do paciente. no cuidado de pacientes e suas famílias. na relação com outros profissionais de saúde e na reflexão sobre o conhecimento que sustenta essas práticas. (Guia do processo de ensino/aprendizagem – Curso de Medicina 2002). habilidades e atitudes relevantes para o exercício profissional. Dessa forma. tendo como base os conhecimentos da epidemiologia .Objetivo Geral Competências Desempenhos Comuns intervir. a partir da identificação de riscos à saúde. de forma efetiva. da prática 28 . em qualquer nível de atendimento. 8. distribuição e impacto dos problemas de saúde da comunidade. Recepcionar e avaliar o recém-nascido. Avaliar clinicamente o início e progressão do trabalho de parto.Competências Desempenhos Específicos baseada em evidências.2. intervir nos problemas de saúde identificados em sua área de atuação. utilizando instrumental de planejamento e programação de saúde. Promover o aleitamento materno e favorecer o estreitamento da relação mãe-bebê. do desenvolvimento da personalidade e dos processos de produção de doenças .1.2. nos planos individual.2 Desempenhos Específicos 8.1 Obstetrícia e Neonatologia – 5a. familiares e outros membros da equipe de saúde. indicando à melhor conduta face à evolução da gravidez e riscos nela envolvidos. entender o processo permanente de aprendizagem vivenciado no exercício profissional. reconhecer-se integrante da complexa relação estabelecida entre profissionais.1. custo e benefício e no consentimento informado. interpretando as implicações da organização dos sistemas nacional e local de saúde para a prática profissional e a gestão em saúde. 8. série 29 . organizacional e de pequenos grupos.1. por meio do reconhecimento de suas dificuldades.2. Acompanhar a gestante no pré-parto. acompanhar e avaliar sistematicamente a literatura científica e o desenvolvimento do conhecimento e da tecnologia em saúde para orientar propostas inovadoras e comprometidas com a qualidade do cuidado às pessoas.2. cuidando de gestante com evolução normal e identificando a de alto risco para promover o bem-estar materno-fetal. séries 8. comunicar-se com eficiência em contextos de natureza diversa: interpessoal.1 Saúde Materno-Infantil 8. reconhecer os limites e as possibilidades do trabalho médico na transformação dos problemas de saúde em sua área de atuação. erros e limitações do conhecimento. segundo a ocorrência. compreendendo sua dimensão educativa também encontrada na prática profissional com pacientes.2. familiar e comunitário. escolher. prevenção. tratamento e reabilitação. pacientes. com base nas relações de risco. participar das atividades de ensino-aprendizagem.2 Saúde da Criança – 5a. série (Apêndice 5) Avaliar clinicamente a gravidez. de forma compartilhada com o paciente e outros profissionais da equipe. e 6a. os procedimentos diagnósticos e terapêuticos mais apropriados. familiares e equipe de saúde.1 Clínica / Cirurgia – 5a. assistindo-o na sala de parto e alojamento conjunto. identificar as possibilidades de intervenção nos níveis de promoção. acolhendo-a em suas necessidades e assistindo-a no parto normal e puerpério. 5. 8. Diagnosticar e tratar as doenças mais comuns: distúrbios menstruais.2.2. série Avaliar clinicamente o adulto e estabelecer plano de cuidados ajustado às demandas de saúde de cada paciente e de sua família.2. Saúde da Mulher – 6a.2 Saúde do Adulto – 5a. 8.1 Clínica Médica / Cirúrgica – Ambulatórios / Enfermarias – 5a. Reconhecer o estado de climatério e de menopausa e dar suporte básico.Competências Desempenhos Específicos Avaliar clinicamente o lactente. segundo graus de risco identificados e requerimentos para recuperar e/ou melhorar a saúde. série Identificar os pacientes com doenças de alto risco.2. o bem-estar e um melhor prognóstico dos pacientes. utilizando as bases da bioética aplicadas a pacientes graves e terminais. leucorréia. e 6a.1. mioma. série 8. série Promover a detecção precoce do câncer ginecológico. Orientar o planejamento familiar. pré-escolar. reconhecendo as bases do diagnóstico. a terapia inicial e o prognóstico. o bem-estar e um melhor prognóstico dos pacientes.2. visando à preservação da vida. Participar ativamente do cuidado de pacientes instáveis. Urgência e Emergência – 5a série Distinguir clinicamente as situações de emergência. Anestesiologia – 6a série Realizar as manobras básicas utilizadas em anestesiologia.2 Urgência e Emergência – 5a e 6a série Distinguir clinicamente as situações de emergência. tomando os cuidados necessários segundo os diferentes graus de risco encontrados. Promover a profilaxia das doenças sexualmente transmissíveis.2. Medicina Intensiva – 6a. urgência ou eletiva. e 6a. dor pélvica. 30 . escolar e adolescente e estabelecer plano de cuidados ajustado às demandas de saúde de cada criança e de sua família. segundo graus de risco identificados e requerimentos para recuperar e/ou melhorar a saúde. Reconhecer o casal infértil e saber encaminhar. 8. urgência ou eletiva. por meio de propedêutica simples e adequada. Oftalmologia – 5ª série Identificar.2. as principais patologias do globo ocular e anexos relacionadas às doenças sistêmicas. tomando os cuidados necessários segundo os diferentes graus de risco encontrados. visando à preservação da vida. rinoscopia anterior e otoscopia. se necessário: infeções agudas e crônicas da garganta. Identificar as facilidades disponíveis na comunidade para a reabilitação visual. 31 .5ª série Reconhecer as patologias mais comuns em ortopedia e traumatologia e saber encaminha-las. O raciocínio clínico desenvolvido a partir dos dados colhidos de história clínica e exame clínico é um exemplo que caracteriza o que chamamos de tarefas comuns. 8. encaminhando adequadamente após atendimento inicial. o estudante terá dois anos para desenvolver e aprimorar seu desempenho nas tarefas comuns. Identificar os casos de urgência e emergência. Ortopedia e Traumatologia . Diagnosticar e tratar patologias mais comuns e encaminhar corretamente. sendo assim estruturantes da prática. as principais patologias causadoras de perdas súbitas e progressivas da visão. Indicar exames complementares: audiometria. Realizar imobilizações de urgência. Indicar reabilitação para a integração social dos deficientes visuais. por meio de história clínica e de propedêutica clínica. Otorrinolaringologia – 5ª série Realizar os exames básicos: oroscopia. Intervir frente as situações de urgência: epistaxes. dos ouvidos externo e médio. Estabelecer um plano de cuidados ajustado às demandas de cada paciente e sua família. Reconhecer clinicamente situações de urgência psiquiátrica e suas terapias iniciais.comuns e específicas Há um conjunto de tarefas que definem a base do exercício profissional.2. 9 TAREFAS .8 Psiquiatria – 5ª série Identificar os sinais e sintomas de sofrimento psíquico para elaboração de hipótese diagnóstica descritiva. Independente do local de estágio. Indicar a terapêutica apropriada para as urgências e patologias oftalmológicas mais freqüentes.2. imitânciometria e laringoscopia por fibra óptica. seios paranasais. Verificar o contexto onde se desenvolve a situação problema e a relação entre ambos. corpo estranho e crise vertiginosa aguda. Realizar pequenas cirurgias de partes moles em ferimentos dos membros superiores e inferiores. avaliando criticamente suas possibilidades e limitações.Competências Desempenhos Específicos Tarefas Identificar. do nariz. elaboração de plano de investigação e tomada de conduta. série 9. Realizar junto aos paciente os seguintes procedimentos: passagem e cuidados de sondas nasogástrica e uretral. aplicando os princípios da Prática Baseada em Evidências. considerando os mecanismos de ação. como por exemplo: avaliar as condições do recém nascido segundo os critérios de Apgar. os procedimentos realizados. estabelecimento diagnóstico. informar o diagnóstico. Comunicar-se com a família/acompanhante para: obtenção de informações. sensibilidade. realização de ECG. orientação de cuidados necessários e esclarecimento de dúvidas (Apêndices 1 e 4). especificidade e os custos de cada exame (Apêndice 1). portanto. de forma clara. vias de administração.1 Obstetrícia e Neonatologia – 5a. concisa e com caligrafia legível a evolução diária. um conjunto de tarefas específicas ao lado das tarefas comuns. efeitos colaterais e relação custo/benefício e evidência de efetividade. na sala de parto. manuseio de traqueostomia.1. execução de manobras de reanimação cardio-respiratória. prognóstico. Utilizar a anamnese biográfica. Cada estágio comporta. manuseio de curativos e drenos. série 32 .1 Tarefas Comuns Realizar história e exame clínico junto ao paciente/acompanhante e apresentar ao preceptor/residente para correção.Tarefas Comuns Tarefas Específicas As tarefas que correspondem a um determinado campo de atuação foram denominadas de tarefas específicas. 9. social e psico-afetiva dos pacientes. farmacodinâmica. entubação endotraqueal. retirada de pontos cirúrgicos. Prescrever medicamentos. consentimento para procedimentos sobre o paciente. Reconhecer os sentimentos e os aspectos da vida do paciente que possam ter contribuído para o desenvolvimento ou piora da sua doença e a via neuroimunoendócrina envolvida. na alta do paciente. Elaborar plano de cuidados com a equipe nuclear e encaminhar o paciente ao serviço de origem ou ambulatório de especialidade com contra-referência. Registrar no prontuário. conhecendo os fundamentos. Solicitar os exames complementares de conformidade com o diagnóstico clínico resultante da discussão.1 Saúde Materno-Infantil – 5a e 6a.2. discussão. identificando-se com assinatura e carimbo (Apêndices 3 e 4). 2. 9. mantendo-o organizado e atualizado. Indicar plano de cuidados levando em conta a singularidade orgânica. cuidados indicados para cada paciente. para melhor compreensão do paciente e seus problemas.2 Tarefas Específicas 9. punções venosa e arterial. Solicitar atendimento do RN pela equipe em caso de urgências neonatais. 9.1. Diagnosticar por meio do exame clínico o RN com má-formações e relacioná-las com antecedentes maternos.2. naqueles nascimentos decorrentes de gestações a termo e sem complicações. Acompanhar as adaptações habituais do RN e detectar suas possíveis intercorrências. Realizar o atendimento ao RN normal: Aspiração e manutenção da permeabilidade das vias respiratórias. da freqüência cardíaca e da circulação. Assistir o IV período do parto ( primeira hora após o parto ).4 Alojamento conjunto 5a.1 Urgência e Emergência – 5a. 33 .1.2 Atendimento ao pré-parto – 5a. Apresentação do bebê à mãe.1. Aferição dos dados antropométricos do bebê. no momento oportuno. Encaminhar a parturiente à sala de parto. Avaliar as condições do RN segundo o critério de Apgar. Aplicação de vitamina K1. série Identificar as intercorrências mais importantes/freqüentes na gravidez. Diagnosticar o recém-nascido normal por meio do exame clínico e dados de história obstétrica da mãe. segundo o partograma (institucional). Manutenção da temperatura ( secar e colocar sob fonte de calor radiante ou em contato direto com a pele materna ). carta de referência e/ou prescrição. 9. Indicar a internação ou a liberação da paciente.1.1.1. 9. fornecendo orientações. Auxiliar no parto cirúrgico (cesariana). Assistir o recém-nascido apenas com a promoção do contato mãe/bebê em ambiente acolhedor e com o bebê devidamente protegido da perda de calor. Certificação da identificação do bebê e colher as impressões digitais materna e plantar do bebê sob visão direta da mãe.2. choro ou esforços respiratórios vigorosos. Assistir ao período expulsivo das pacientes multíparas. regulares e imediatos e freqüência cardíaca acima de 100 bpm. segundo as necessidades da paciente.Tarefas Específicas 9. Avaliação do ritmo respiratório.2.3 Sala de parto – 5a.1. série Acompanhar o desenvolvimento do pré-parto. série Acompanhar a parturiente durante a parturição. Credeização. com recém-nascidos apresentando tônus muscular adequado. série Sensibilizar as gestantes sobre as vantagens e o manejo do aleitamento (Apêndice 5).1.2. Cuidados com o coto umbilical. contra-referência. Aplicar os procedimentos padrão indicados no atendimento ao paciente traumatizado e em parada cardio-respiratória. em forma de rodízio. e 6ª . declarações e planejamento familiar). Encaminhar a mãe e o seu bebê. 9. olho a olho entre ambos na primeira meia hora de vida (Apêndice 5).1. com base na discussão com a equipe nuclear/multidisciplinar (receita. Classificar o crescimento do bebê conforme o gráfico de Lubchenco e relacionar com os antecedentes obstétricos maternos. séries Avaliar os graus de risco dos pacientes que chegam ao serviço de urgência/emergência por meio de avaliação objetiva baseada na inspeção e história clínica sumária. dando ênfase ao seu principal problema. ansiedade e problemas com o mamilo que possam prejudicar o aleitamento e propor medidas de melhoria. Identificar os casos de maus tratos e abuso para pacientes com trauma. Orientar quanto à primeira vacinação.2.Tarefas Específicas Identificar as dificuldades. com boa vitalidade e cuja mãe esteja desperta e consciente. na alta hospitalar. Determinar a idade gestacional pelo método de Capurro e relacionar com os dados da data da última menstruação (DUM) colhidos anteriormente.1. Estimular e ajudar o recém-nascido. Detectar no exame rotineiro diário dificuldades de adaptações e algumas patologias maternoinfantis mais comuns deste período. Priorizar o atendimento dos pacientes conforme os diferentes graus de risco. 9. Auxiliar.2. propiciando o contato pele a pele.2 Urgência e Emergência – 5a. Realizar anamnese junto aos pais ou acompanhantes de forma objetiva. a instrumentação nos atos operatórios dos pacientes internados. exame do pezinho e acompanhamento em unidade básica de saúde. estabelecendo as medidas adequadas de atendimento e de proteção. atestado. à UBS ou. ao Ambulatório de Recém-nascido de Muito Baixo Peso.2 Saúde da Criança 9.2.1 Enfermarias / ambulatórios de cirurgia pediátrica – 5a. onde deverá ser acompanhado até a recuperação do seu peso e desenvolvimento. dúvidas.2. série Avaliar a evolução do paciente no pós-operatório. laboratoriais e de cicatrização da ferida cirúrgica. com base na observação do que ela sabe e faz. se necessário. 34 . Orientar a mãe sobre como manter a lactação em situação em que necessite separar-se de seu filho. levando em conta os dados clínicos.2. Estabelecer plano de cuidados materno-infantil durante a permanência no alojamento e na alta. Acompanhar as adaptações habituais do RN e detectar possíveis intercorrências.1. Orientar a mãe quanto aos cuidados com o RN e consigo própria. a mamar na mãe. considerando as alterações metabólicas inerentes ao trauma cirúrgico e estabelecendo as medidas necessárias segundo as alterações encontradas.2 Urgência e Emergência – 5a. Identificar. exposição. Participar do pré. as afecções com indicações cirúrgicas. Atender pacientes com queixas ginecológicas. Priorizar o atendimento dos pacientes conforme os diferentes graus de risco. por meio de dados clínicos e laboratoriais. buscando estabelecer as medidas necessárias para compensar alterações que possam comprometer o ato cirúrgico. priorizando os pacientes clinicamente instáveis. Participar das atividades dos Serviços de Prevenção de Câncer Ginecológico e Climatério realizando/auxiliando na coleta do material para citologia. séries Avaliar os graus de risco dos pacientes que chegam ao serviço de urgência/emergência. 35 . série Avaliar o estado clínico/emocional do paciente no pré-operatório.2. Saúde da Mulher – 6a. As tarefas específicas que coincidem com comuns não foram incluídas (vide tarefas comuns). biópsia e exames afins. preensão. Acompanhar o transporte do paciente para a sala de recuperação. 9.2.série Obter informações clínicas e laboratoriais que possam definir a intensidade da gravidade do paciente internado na UTI. Identificar por meio de dados clínicos e laboratoriais as afecções com indicações cirúrgicas. avaliando as condições clínicas e laboratoriais da paciente. instrumentado ou auxiliando. acompanhar a evolução no período pós-operatório. identificando os diferentes passos técnicos do ato operatório: dérese.2. por meio de critérios baseados na inspeção e história clínica sumária.3. e 6ª.1. de reprodução em Ambulatório Geral. 9.2. Avaliar a evolução do paciente no pós operatório. série Avaliar as mamas. órgãos genitais externo e interno.Tarefas Específicas Realizar procedimentos clinico-cirúrgico básicos no atendimento de urgência /emergência. Descrever a macroscopia da peça cirúrgica.2. 9. Apresentar diariamente para a equipe nuclear os dados de evolução e condutas tomadas nos casos em acompanhamento. Rever e palpar as estruturas anatômicas normais no ato operatório. e 6a.1 Enfermarias clínica/cirúrgicas e Ambulatórios de Especialidades– 5a.2 Saúde do Adulto 9. dissecção e síntese.2. 9. intra e pós-operatório. reavaliando as condições clínicas/emocionais em relação aos parâmetros hemodinâmico e respiratório. Atender ambulatorialmente gestantes com gravidez de alto risco. Instrumentar intervenções cirúrgicas.2. hemostasia. Aplicar os procedimentos padronizados no atendimento ao paciente traumatizado e em parada cardio-respiratória.2.3 Medicina Intensiva – 6a. Realizar procedimentos clínico-cirúrgicos básicos no atendimento de urgência /emergência. Tarefas Específicas Utilizar e interpretar as escalas Glasgow e APACHE II. Avaliar o paciente comatoso. hipovolêmico e obstrutivo. testes de função pulmonar a beira do leito. gasometrias. Utilizar os diferentes expansores plasmáticos e drogas vasoativas. eletrocardiogramas e exames de imagem. Interpretar e relacionar dados da avaliação clínica. 36 . Pressão Venosa Central. visando à intervenção requerida. Pressão Arterial. indicando intervenção necessária. indicando os recursos necessários para manutenção das funções vitais. Identificar clinicamente e por meio de dados hemodinâmicos os diferentes tipos de choque: cardiogênico. Oximetria de pulso. Utilizar criticamente os meios de monitorização do paciente grave: Eletrocardiograma. séptico. Capnografia. Diagnosticar as principais causas de dor torácica e indicar a intervenção requerida. Identificar os diferentes tipos de insuficiência respiratória aguda e indicar a terapêutica para pacientes com hipóxia. Indicar e aplicar assistência ventilatória mecânica. valores hemodinâmicos. Utilizar o laboratório de simulação para treinamento de manobras de reanimação. 10 h.8 Psiquiatria – 5a.: Cada estudante será responsável pela evolução e prescrição da mãe e de seu respectivo bebê.1 Obstetrícia e Neonatologia .2. série 7 h.1 Saúde Materno-Infantil 10. às 10:30 min. com a participação de todo o grupo. série Realizar visitas em enfermaria e prescrições supervisionadas Apresentar e discutir casos internados Participar da reunião clínica semanal Participar da reunião semanal de Preceptoria Atender pacientes em Pronto Socorro e Ambulatórios da especialidade Participar de cirurgias de urgência 9.6.2. Ortopedia e Traumatologia – 5a. 30 min.5a.4 Anestesiologia – 6a.2.2.2. 10 ESQUEMAS DE FUNCIONAMENTO DOS ESTÁGIOS 10.Esquemas de Funcionamento dos Estágios 9.5 Oftalmologia – 5a.1. 8 h.: Será passado visita médica diariamente pela equipe nuclear. 9.7 Otorrinoloringologia – 5a.2. enfermeiras. série Participar das atividades do ambulatório. ocasião na qual será discutido de forma integrada tanto a evolução materna como a do RN. às 8 30 min.2.2. residentes e estudantes do subgrupo. série Realizar exame clínico do globo ocular e anexos Participar do atendimento das urgências oftalmológicas Participar do atendimento ambulatorial da disciplina Participar das reuniões clínicas da disciplina 9. às 12 h. com a participação dos médicos das duas áreas. série Realizar entubação orotraqueal Realizar bloqueios raquídeos e de plexo braquial Realizar venoclises Realizar visita pré-anestésica Participar da monitorização do paciente durante o ato anestésico (hidratação. sob supervisão dos residentes e/ou docentes das duas áreas. : Nas 3ª feiras haverá Reunião Clínica onde serão apresentados casos clínicos envolvendo a mãe e seu concepto.2. 37 . plantões à distância e discussão de casos clínicos. ventilação e parâmetros hemodinâmicos) 9. de urgência ou em visita domiciliar.2. série Realizar a entrevista médica e o exame psíquico de acordo com as necessidades do serviço ambulatorial. para posterior supervisão e devolução da conduta. 30 min. 14 h. residentes e estudantes do subgrupo. fonoaudióloga. Caso haja um parto de urgência. Sob supervisão do residente e/ou docente. nutricionista. declarações e encaminhamentos. orientações sobre receituário prescrito. 12 h. às 7 h. 38 . às 14 h. este será auxiliado pelo estudante responsável pelo leito. 30 min. e o RN deverá ser assistido pelo plantonista. 30 min. na ocasião da visita. procedimentos realizados e a serem programados. atividades na enfermaria. 30 min. assistente social. 30 min. informando-os sobre a evolução. intercorrências na Maternidade e preenchimento de instrumentos do futuro bebê. no período da manhã. inclusive atividades didáticas. na situação de alta hospitalar. : Nma das quintas-feiras haverá treinamento sobre amamentação para todo o grupo Urgência e Emergência da Obstetrícia – 01 interno Sala de pré/parto – 01 interno Enfermaria da Maternidade – 01 interno Área verde – demais internos 17 h. 13 h. psicóloga. às 17 h. fisioterapeuta. enfermeira. funcionária do Banco de Leite Humano. : Contato com os pais e familiares.: Almoço. Demais dias. esclarecimentos e.: Plantão: um estudante responsável por todos os setores :Urgência. às 13 h. 30 min. Pré-parto.Esquemas de Funcionamento dos Estágios Nas 6ª feiras haverá Reunião da Equipe Multidisciplinar com a participação dos médicos das duas áreas. Discinesias Frequência cardíaca fetal Hemorragias da primeira metade de gestação Amniorrexe prematura Gestação gemela 39 .Esquemas de Funcionamento dos Estágios EQUIPE NUCLEAR MATERNO INFANTIL ÁREA DE OBSTETRÍCIA/NEONATOLOGIA – 5ª SÉRIE PERÍODO HORÁRIO 2a. OBST. 30 min.Fisiológicas . – 11 h. 30 min. ÁREA VERDE PLANTÃO 10.1. NUCLEAR ATIVIDADE NA ENFERMARIA M A N H Ã 7:30 às 8:30 8:30 às 10:30 10:30 às 12:00 ALMOÇO T A R D E 14:30 às 17:00 13:30 às 14:30 AMBULATÓRIO DE RECÉM-NASCIDO DE MUITO BAIXO PESO ÁREA VERDE NOITE 17:00 às 7:00 ÁREA VERDE HOSPITAL AMIGO DA CRIANÇA CONTATO COM OS PAIS E FAMILIARES ENFERMARIA CENT. feira EVOLUÇÃO PRESCRIÇÃO VISITA E. feira EVOLUÇÃO PRESCRIÇÃO VISITA E.2 Maternidade Gota de Leite Período da Manhã 7 h. ENFERMARIA CENT.feira EVOLUÇÃO PRESCRIÇÃO VISITA E. prescrições médicas e atividades teórico – práticas com os seguintes temas: Exame físico obstétrico Diagnóstico trabalho de parto Mecanismo do parto cefálico Avaliação maturidade fetal Condições uterinas . OBST. TREINAMENTO AMAMENTAÇÃO INICIATIVA ENFERMARIA CENT. NUCLEAR REUNIÃO CLÍNICA 4a. NUCLEAR ATIVIDADE NA ENFERMARIA 3a. feira EVOLUÇÃO PRESCRIÇÃO VISITA E.feira EVOLUÇÃO PRESCRIÇÃO VISITA E. NUCLEAR EQUIPE MULTIDISCIPLINAR 5a. OBST. NUCLEAR ATIVIDADE NA ENFERMARIA 6a. Atividades de enfermaria com evoluções. Antonio Carlos e Dr. Setsuko) 2 – 2A + 2B AP – Saúde Coletiva 40 . 2A.) 14 h. TROCA DE EQUIPES EM 30 DIAS 1 – Subgrupo da Cirurgia Pediátrica 2A – Subgrupo Pediatria Clínica (Dr. Elza e Dra. Equipe Nuclear 1.1. Reunião da Equipe Multidisciplinar 2B Tutoria 2A 13 h.Esquemas de Funcionamento dos Estágios Período da Tarde Plantão: 02 internos Ambulatório de Puericultura no Centro de Saúde Escola : 02 internos Estudo livre: 02 internos Numa das quintas-feiras haverá treinamento de amamentação no HC II em conjunto com o outro grupo Período Noturno Plantão com 2 internos Sábado. 2B Equipe Nuclear Equipe Nuclear Equipe Nuclear 1. 2B 1. Crescimento 1 14 h. Urgência e Emergência 1 14 h. 2A. 2A. 2A. 2A. Urgência e Emergência 1 T A R D E Diabetes 1 14 h. AP 1 e 2 (14 às 17 h. 2ª FEIRA Enfermaria 3ª FEIRA Enfermaria 4ª FEIRA Enfermaria 5ª FEIRA Enfermaria 6ª FEIRA Enfermaria M A N H Ã 10 h. 2A e 2B Tutoria 2B 13 h. 2B Centro Cirúrgico 1 Ambulatório 12 h. Domingo e Feriados Plantão de 24 horas em dupla.3 – SAÚDE DA CRIANÇA . Daher) 2B – Subgrupo Pediatria Clínica (Dra. Urgência e Emergência 2 Urologia Pediátrica + Reunião Cirurgia Pediátrica 1 Centro Cirúrgico 1 Reunião da Equipe Multidisciplinar 2A Higiene Mental 1. Urgência e Emergência 2 19 h. 2B Equipe Nuclear 1. 10.5ª série Enfermaria / Ambulatório PERÍODO HORÁRIO 7 h. 2B 1. de Cirurgia Pediátrica 1 Tutoria 2A e 2B 13 h. Urgência e Emergência 2 Diabetes 2 14 h. feira Enfermaria Dr. cirúrgico C. série Distribuição dos estudantes A metade dos alunos permanecerá 3 semanas na enfermaria de ginecologia e a outra metade. Área Verde Pronto Socorro Pronto Socorro NOITE 19 h. cirúrgico Dr. Todo início de grupo os alunos terão uma reunião às 8 horas na sala de aula da Pediatria com presença obrigatória. Neurologia 5ª FEIRA Pronto Socorro Amb. se necessário. feira Enfermaria Dr. Edson 41 . Edson Dr. Mauro Dr.Esquemas de Funcionamento dos Estágios 10. Pronto Socorro Amb. Área Verde Pronto Socorro Amb. Donaldo C. Edson 6a. Mazzetto 5a. Donaldo C. Edson Dr. Gastroenterologia 4ª FEIRA Pronto Socorro Amb. 10. cirúrgico C.4 SAÚDE DA CRIANÇA . Genética 3ª FEIRA Pronto Socorro Amb.1.6a. Reumatologia SÁBADO Pronto Socorro DOMINGO Pronto Socorro TARDE 13 h. às 7 h. feira Enfermaria Dr. 3 semanas no Ambulatório Geral e de Especialidades em Ginecologia sob a forma de rodízio. Cardiologia Pronto Socorro Amb. ATIVIDADES DE ENFERMARIA PERÍODO 2a. cirúrgico C. 2ª FEIRA Pronto Socorro Amb. Edson 3a. Mauro C. às 11 h. Donaldo MANHÃ C. cirúrgico TARDE Dr. feira Reunião Clínica 4a. cirúrgico Dr. cirúrgico C. Hematologia 6ª FEIRA Pronto Socorro Amb. No Pronto Socorro Infantil a discussão clínica será realizada utilisando os casos atendidos. Pneumologia Pronto Socorro Amb. Mauro Dr. série 1ª SEMANA MANHÃ 7h 7 h.feira Enfermaria Dr. Mauro Dr.5 Saúde da Mulher – 6a. cirúrgico Dr. Nefrologia Pronto Socorro Amb. com autorização prévia pela disciplina com 3 dias de antecedência.1. Mazzetto C. Pronto Socorro Pronto Socorro Pronto Socorro Pronto Socorro Pronto Socorro Pronto Socorro Pronto Socorro A escala de plantão da Saúde da Criança será organizada pela disciplina havendo possibilidade de trocas. cirúrgico Dr. início às 8 h. autorizado e assinado pelo preceptor do 6º ano. As atividades serão comuns ao 5º ano e 6º ano Médico (Cirurgias de urgências – partos – enfermarias – controle pré e pós + semi intensiva). Mauro Dr. Edson Dr. 42 . Donaldo Dr. e término às 7 h.feira Gravidez de alto risco 3a.cirurg. às 17 h. do dia seguinte. Mauro Dr.Mazzetto Geral Agend. pré e pós-oper. Mazzetto Dr. feira Climatério 6a. Mauro Dr. os internos atenderão ao serviço de Urgência e Emergência em termos de Ginecologia e Obstetrícia. Edson Dr. É proibido ausentar–se do plantão por qualquer motivo sem prévia autorização do assistente responsável pelo plantão. Durante os plantões.Esquemas de Funcionamento dos Estágios ATIVIDADES DE AMBULATÓRIO PERÍODO 2a. Edson e Dr. Sábados. feira Endócrino ginecológica e esterilidade MANHÃ Dr. e término às 8 h. somente por escrito. Troca de plantões. do dia seguinte. domingos e feriados. Mazetto Plantões noturnos: Um estudante da 6a. Edson e Dr. Início do plantão durante a semana. feira Oncologia / Mastologia 5a. feira Reunião Clínica 4a. Será proibido dar plantões com carga horária menor que 12 e maior que 24 horas. Oncologia / Mastologia Climatério Geral TARDE Dr. Mauro Dr. série por plantão. com prazo de 24 horas de antecedência. 2 Saúde do Adulto Enfermaria Clínico/Cirúrgica .5a. série FIGURA 2 ALA D FRENTE FUNDO EQUIPE NUCLEAR EQUIPE NUCLEAR 1 2 CLÍNICA CLÍNICA CLÍNICA CLÍNICA MÉDICA CIRÚRGICA CIRÚRGICA MÉDICA PRECEPTOR (2) R1 CM (1) INTERNO (5) PRECEPTOR R1+ R2 CC INTERNO PRECEPTOR R1 CM INTERNO PRECEPTOR R1+R2 CC INTERNO SAÚDE COLETIVA SAÚDE MENTAL ___________________________________________________________________________ 43 .Esquemas de Funcionamento dos Estágios 10. Zamir 3ª feira: Dr.: Dr. 7 h. Médica Lucieni 2ª Visita 2ª Visita 2ª Visita 2ª Visita 2ª Visita Setor de treinamento: ala D PRECEPTORES: 2ª feira: Dr. Zamir 6ª feira: Dr.: Resp. 10 h. 30 min. Pedro 13:30 – 15:30 2ª FEIRA 14 h. Pedro 4ª feira e 5ª feira: Dr. . às 10 h. Pedro e Dr. Carlos e Dr. Aguardando Aguardando Aguardando resolução da resolução da resolução da Clínica Clínica Clínica Médica Médica Médica Medicina Aguardando Baseada em resolução da Evidências Clínica com Dra.Coordenação Dr.Especialista grupo Psicologia. de Ética .Carlos (2 grupos) Disciplina de Dr.Esquemas de Funcionamento dos Estágios INTERNATO DA 5ª. às 8h. etc -Com. de Pront. 30 min. às 12 h. Carlos e Dr.: Resp. Lauriano Nutricionista Clínica/Cirurgia Enfermagem -Diretor Clínico Preceptor do Fisioterapia -Com. 3ª FEIRA 4ª FEIRA 5ª FEIRA 6ª FEIRA EVOLUÇÃO DOS PACIENTES Rever dúvidas de exame clínico/prescrição de interno do paciente e residente do grupo INTERNOS + RESIDENTES + PRECEPTOR Trabalho de Grupo DISCUSSÃO DOS “CASOS” em sala – após PRESCRIÇÃO INTERNOS + RESIDENTES + PRECEPTOR DISCUSSÃO REUNIÃO DE REUNIÃO REUNIÃO VISITA DE DO GRUPO PRONTUÁRIO GERAL ALA + -Sala Ortopedia “TEMAS” CLÍNICO/CIVISITA DA RÚRGICA ALA Resp. às 17 h.: Resp. 8 h. SÉRIE ENFERMARIA CLÍNICA MÉDICA – 5ª SÉRIE – 6 SEM. Carlos (com ambos os grupos) 44 . 10 h. 8 h.Especialista . G E R A L 2ª FEIRA 7 h. atender somente os casos novos e discutir todos os casos com o Docente. e 30 min.Coordenação grupo Psicologia. 6 sem. às 17 h. Prática Baseada Evidência Enfermaria: Atividades na semana de 2ª a 6ª feira 7 h.Esquemas de Funcionamento dos Estágios ENFERMARIA CLÍNICA CIRÚRGICA – 5ª SÉRIE . 30 min. 30 min. 3ª FEIRA 4ª FEIRA 5ª FEIRA 6ª FEIRA EVOLUÇÃO DOS PACIENTES Rever dúvidas de exame clínico/prescrição de interno do paciente e residente do grupo INTERNOS + RESIDENTES + PRECEPTOR Trabalho de Grupo DISCUSSÃO DOS “CASOS” em sala – após PRESCRIÇÃO INTERNOS + RESIDENTES + PRECEPTOR DISCUSSÃO REUNIÃO DE REUNIÃO REUNIÃO VISITA DE DO GRUPO PRONTUÁRIO GERAL ALA + -Sala Ortopedia “TEMAS” VISITA DA CLÍNICO/CI. Ambulatório de Cirurgia Ambulatorial Geral Ortopedia Cirurgia Ambulatorial . Cirurgia 14 h. 6 sem. . Plantão de Cirurgia de Urgência: Dois internos de plantão por período de 24 horas. que não poderá coincidir com a escala de plantão. etc 6 sem. que rodiziarão no ambulatório e na cirurgia ambulatorial. terças.: Evolução clínica.: Enfermagem -Com. 6 sem. às 11 h. às 8 h. 30 min. de Ética . às 12 h.: Nutricionista Resp. 30 min.: Dr.Carlos ALA RÚRGICA Resp.: Visita com Preceptor 10 h. de Pront. A M B. Cirurgia ambulatorial: Nas segundas. . às 10 h. 30 min. 6 sem. às 8h.Preceptor do Fisioterapia -Com. prescrição e curativos 8 h.: Discussão de casos 2ª feira: pré e pós-operatório 3ª feira: prontuários 4ª feira: pré e pós-operatório 5ª feira: clínico-cirúrgico Ambulatório: Nas 3ª e 5ª feiras às 13 horas. e 13 horas 45 . C I R. quintas e sextas feiras às 13 horas no Centro de Saúde Escola da Nova Marília – realizar pequenos procedimentos.: (2 grupos) -Diretor Clínico Resp. Observação: Os 10 internos deverão ser redistribuídos em 3 sub-grupos no período da tarde. Cirurgia Eletiva: 4ª feiras: 13 horas 6ª feiras: 7 h. compondo a equipe formada por uma dupla de Médico-Residente do 1º e 2º ano e supervisionada pelo Docente Responsável. às 10 h.Resp.6 SEM. Esquemas de Funcionamento dos Estágios ESCALA DOS PRECEPTORES DO INTERNATO 1º SEMESTRE PRECEPTORES Pelissari / Cláudio Rubira Verderese / Eduardo Décio / Rita Michelone – Adelino 2º SEMESTRE PRECEPTORES Pelissari / Paulo Eduardo Verderese / Eduardo Décio / Rita Michelone – Adelino DATA 06/01 – 16/02 17/02 – 30/03 31/03 – 11/05 12/05 – 22/06 DATA 23/06 – 03/08 04/08 – 14/09 15/09 – 26/10 27/10 – 07/12 Observação: A dupla de preceptores deverá estar atenta para não sair de férias ou afastamentos no mesmo período. A constituição da escala de plantão será feita pela Coordenação do Serviço de Urgência e Emergência e distribuída aos alunos do estágio para ciência. Durante o plantão os alunos deverão atender os casos de urgência e emergência triados pela recepção. o aluno deverá cumprir as seguintes atividades: Escala de plantão: o grupo será dividido em subgrupos a fim de que. Enquanto estagiário do PS. Tais casos devem incluir aqueles que estão em observação. os casos de urgência e emergência da sala de emergência e os casos provenientes da triagem médica (identificados pela ficha anexada). aguardando exames. 46 . O aluno deverá também se prestar ao atendimento dos casos de Pronto-Atendimento (demanda espontânea). Após o atendimento. A não assinatura do caderno de plantão em tempo hábil previamente estabelecido implicará na falta do mesmo. avaliação de especialidades ou na sala de emergência. Tal atividade é aberta a toda comunidade acadêmica da FAMEMA e poderá contar com a colaboração de docentes convidados. a partir de 06 de janeiro de 2003. disponível na secretaria da Clínica Cirúrgica (secretária Lúcia). Passagem de plantão: todos os dias (de segunda a sexta). a conduta deverá ser discutida com o médico assistente do plantão. Reunião clínica semanal do PS: reunião de todos os alunos do estágio com o Coordenador de Serviço para estudo de temas pertinentes ao estágio. passar os casos para os alunos do plantão diurno. imediatamente o outro fará a função sozinho. Os alunos deverão assinar a presença nos plantões no caderno de plantão. os casos de urgência e emergência referenciados. nas 24 horas. O responsável por esta atividade será o Coordenador do Serviço de Urgência e Emergência (ou outro médico assistente por ele delegado). com assinatura das partes interessadas e anuência do Coordenador do Serviço. haja a presença de alunos em número equânime ao próprio grupo. A presença de todos os alunos do plantão noturno (que estão saindo) e do diurno (que estão entrando) é obrigatória. os alunos do plantão noturno deverão. com posterior reposição da carga horária. um representante do grupo deverá entrar em contato com o Coordenador com a maior antecedência possível. Urgência e Emergência 5ª série A duração do estágio é de seis semanas corridas. Um aluno do grupo de plantão ficará a disposição da equipe de Ortopedia e Traumatologia de plantão. 12 horas. 10 alunos em cada estágio. Troca de plantão: somente será validada a troca de responsabilidade pelo plantão se feita por escrito. sendo obrigatório a descanso pós-plantão de. com grupo de. para não prejudicar o estágio. Os plantões serão de 12 horas (diurnas e noturnas). no mínimo. Nos finais de semana (sábado e domingo) tal atividade será realizada na presença de um médico plantonista. durante todo o estágio. em conjunto. Quando um dos preceptores estiver ausente. na média. Para tanto. um dos alunos fará uma breve apresentação do tema (exposição em 15 minutos) e outro aluno fará apresentação de um artigo científico (exposição em 10 minutos). 14 horas.Esquemas de Funcionamento dos Estágios Reunião clínica semanal do PS A presença é obrigatória para todos os alunos do estágio (haverá lista de presença). Na data marcada para discussão. a realizar-se na primeira quarta-feira após o início do estágio) 2ª reunião – tema 1 3ª reunião – tema 2 4ª reunião – tema 3 5ª reunião – tema 4 6ª reunião – tema 5 Haverá preferência pela seleção de temas onde exista algum tipo de orientação normativa de conduta (“guidelines”. todos os alunos do grupo estão convocados para a primeira reunião. Formato da reunião: seleção com pelo uma semana de antecedência de um tema para estudo de todo o grupo. discussão do tema com todos os alunos. até a data de 26 de novembro. Após a apresentação. Data: quarta-feira. Estímulo à busca de informações em artigos de revistas médicas. Revisão de conhecimentos prévios. Orientação e treinamento para apresentação de temas selecionados. Local da reunião: central de sala de aulas (HC-I . Objetivos: Estudo e discussão de condutas em urgências e emergências. com avaliação final. 1ª reunião: apresentação do estágio / apresentação do formato da reunião (portanto. o Quadro 3 mostra os assuntos escolhidos pelos alunos durante o ano letivo de 2002.andar térreo) – ou outro local previamente acordado. Quadro 3: Freqüência numérica dos assuntos discutidos na reunião clínica do PS / 2002 Assunto Freqüência Broncoespasmo 7 Crise hipertensiva 5 Cólica renal 4 Crise convulsiva 4 AVCI 3 Angina/IAM 2 Pneumonias 2 TCE 1 Vertigem 1 Cefaléias 1 Arritmia cardíaca 1 TOTAL 31 47 . Os alunos do plantão diurno estão dispensados de suas atividades para cumprirem presença na reunião semanal. Os próprios alunos escolherão os temas a serem apresentados nas reuniões. consensos). em 31 reuniões realizadas. Para orientação da coordenação do curso de medicina e dos alunos. medicação específica. 17 h. CIRURGIA Dr. às 8h. Machado Dr. 30 min. 30 min.Especialista REUNIÃO “TEMAS” Dr. Lauriano Dr. 8 h. às 8 h.Com preceptor ALA RÚRGICA Resp.Coordenação Resp. 30 min.: .Coordenação Resp.: -Com. Pillon 14 h.Preceptor do grupo Dr.Especialista -Com. 6ª FEIRA 2ª FEIRA 7 h. às 12 h. . Machado Dr. de Ética . Cláudio HORÁRIO PARA ESTUDO CENTRO CIRÚRGIC O 17 h. Pillon HORÁRIO PARA ESTUDO Dr.: . Rubens Silvado 48 . às 12 h. 8 h. hidratação. HORÁRIO PARA ESTUDO Dr. às 10 h. REUNIÃO “TEMAS” Resp.Esquemas de Funcionamento dos Estágios INTERNATO DA 6ª.Exames laboratoriais: conferir resultados e solicitá-los . 3ª FEIRA 4ª FEIRA 5ª FEIRA EVOLUÇÃO DOS PACIENTES . 30 min. de Pront. 10 h.Coordenação Resp. 3ª FEIRA 4ª FEIRA 5ª FEIRA 6ª FEIRA EVOLUÇÃO DOS PACIENTES Rever dúvidas de exame clínico/prescrição de interno do paciente e residente do grupo INTERNOS + RESIDENTES + PRECEPTOR Trabalho de Grupo DISCUSSÃO DOS “CASOS” em sala – após PRESCRIÇÃO INTERNOS + RESIDENTES + PRECEPTOR DISCUSSÃO REUNIÃO DE REUNIÃO REUNIÃO VISITA DE DO GRUPO PRONTUÁRIO GERAL ALA + “TEMAS” VISITA DA -Sala Ortopedia CLÍNICO/CI. às 10 h. Lauriano / Dr. Valdeir HORÁRIO PARA ESTUDO Dr. Pillon 2ª Visita aos pacientes internados com anotações de evolução no prontuário – Dr. cuidados grais INTERNOS + RESIDENTES + PRECEPTOR TRABALHO DE GRUPO . Lauriano 2ª FEIRA 16 h.Rever dúvidas de exame clínico (anamnese breve diária. 7 h.: -Diretor Clínico . Valdeir Dr.Especialista .: Resp. Machado Setor de treinamento: alas B e C ENFERMARIA CLÍNICA CIRÚRGICA – 6ª série – 6 sem.Preceptor/dia . 30 min.Prescrições: dieta. 30 min. medicação sintomática.Discussão dos “CASOS” de Especialidades em sala sob a COORDENAÇÃO do PRECEPTOR DO DIA INTERNOS + RESIDENTES + PRECEPTOR REUNIÃO REUNIÃO REUNIÃO Clínico/Cirúrgica “TEMAS” “TEMAS” GERAL 10 h. exame físico completo) . às 17 h. SÉRIE ENFERMARIA CLÍNICA MÉDICA – 6ª SÉRIE – 12 SEM. Lauriano Dr.: Especialista . 2ª evolução + cobrança de exames de laboratório Visita aos pacientes Dr. 30 min. Esquemas de Funcionamento dos Estágios Setor de treinamento: alas B e C 49 . 30 min. Número de um interno em cada plantão. Wilson Evolução e prescrição Atividade – Enfermaria Docente Responsável Dr. às 13 com docente h. 8 h. 1 6 h. 2o andar. às 19 h. interconsultas. 30 min. Plantão: de 24 horas. durante a semana na secretaria e nos finais de semana e feriados. 30 min. drogas vasoativas. O interno que ficará de plantão terá direito a folga no dia seguinte após passagem do mesmo. observando-se que deverá ser assinado o plantão. e termina às 7 h. 50 . Docente responsável: plantonista da enfermaria. A escala de plantão deverá ser entregue no 1o dia de estágio na secretaria . no centro de material. inicia-se às 7 h. do dia seguinte. 30 min. às 17 h. Wilson Evolução diária – Segundo programação própria da UTI: Evolução infeção. 45 min. com docente Visita a todos os pacientes Dr. Relação leito/aluno: 1/2 Normas gerais Horário: o interno deverá assinar o caderno de presença até às 07 h. Não poderá ocorrer dobra de plantão.Esquemas de Funcionamento dos Estágios Medicina Intensiva – 6ª série Atividades: segunda à sexta-feira das 7 h. Troca de plantão deverá ser comunicada e autorizada obrigatoriamente. às 8 h. balanço hídrico Cardiológica Respiratória Neurológica Gastrointestinal Coagulação Renal e metabólica Arterial periférica e sistema venoso Problemas Mudança de conduta. antibióticos Hemodinâmica. Enfermaria H orário 7 h. Hugo Visita a todos os pacientes Dr. 51 . evolução e plano terapêutico seguido. cada interno deverá apresentar o quadro clínico.Esquemas de Funcionamento dos Estágios Nas visitas supervisionadas aos pacientes das enfermarias. resultados dos exames solicitados. com exceção dos Ambulatórios realizados uma vez/semana (indicados por asterístico) que terão 10 (dez) alunos por período.Esquemas de Funcionamento dos Estágios Ambulatórios – 6ª série (Quadros 3 e 4) QUADRO 3 AMBULATÓRIO I 1B1 = 09/12/01 a 19/01/02 1B2 = 20/01 a 02/03/02 1B3 = 03/03 a 13/04/02 1B4 = 14/04 a 25/05/01 2ª FEIRA MANHÃ Nefrologia 3ª FEIRA Cardiologia 1A1 = 26/05 a 06/07/02 1A2 = 07/07 a 17/08/01 1A3 = 18/08 a 28/09/02 1A4 = 29/09 a 09/11/02 4ª FEIRA Hematologia 5ª FEIRA Cirurgia Torácica Vascular 6ª FEIRA Infectologia TARDE Urologia* Pneumologia Geriatria Reumatologia 2B1 = 09/12/01 a 19/01/02 2B2 = 20/01 a 02/03/02 2B3 = 03/03 a 13/04/02 2B4 = 14/04 a 25/05/01 2ª FEIRA MANHÃ Vascular 3ª FEIRA Hematologia 2A1 = 26/05 a 06/07/02 2A2 = 07/07 a 17/08/01 2A3 = 18/08 a 28/09/02 2A4 = 29/09 a 09/11/02 4ª FEIRA Geriatria 5ª FEIRA Infectologia 6ª FEIRA Cirurgia Torácica Cardiologia TARDE Urologia* Reumatologia Pneumologia Nefrologia QUADRO 4 AMBULATÓRIO II 1B2 = 09/12/01 a 19/01/02 1B1 = 20/01 a 02/03/02 1B4 = 03/03 a 13/04/02 1B3 = 14/04 a 25/05/01 2ª FEIRA MANHÃ Cirurgia Plástica* Gastrologia 3ª FEIRA Cabeça e Pescoço Dermatologia 1A2 = 26/05 a 06/07/02 1A1 = 07/07 a 17/08/01 1A4 = 18/08 a 28/09/02 1A3 = 29/09 a 09/11/02 4ª FEIRA Endocrinologia 5ª FEIRA Neurologia 6ª FEIRA Neurocirurgia TARDE Cir. Ap. Digestivo* - Oncologia 2B2 = 09/12/01 a 19/01/02 2B1 = 20/01 a 02/03/02 2B4 = 03/03 a 13/04/02 2B3 = 14/04 a 25/05/01 2ª FEIRA MANHÃ Cirurgia Plástica* Oncologia 3ª FEIRA Dermatologia 2A2 = 26/05 a 06/07/02 2A1 = 07/07 a 17/08/01 2A4 = 18/08 a 28/09/02 2A3 = 29/09 a 09/11/02 4ª FEIRA Neurologia 5ª FEIRA Cabeça e Pescoço Endocrinologia 6ª FEIRA Neurocirurgia TARDE Gastrologia Cir. Ap. Digestivo* - Obs. 52 .: serão 05 (cinco) alunos por período em cada Ambulatório. às 15 h. .7 h. às 23 h.: Ambulatório de Especialidade 53 . às 23 h.: Ambulatório Geral e Ambulatório Especializado de coluna (Ambulatório “Mário Covas”) Período da tarde . às 15 h. às 23 h.9 h.15 h. 30 min.: Atividades de ambulatório geral Período da tarde . às 23 h.30 min.: Atividades de ambulatório geral Período da tarde 13 h. às 12 h. : Ambulatório de Especialidade 15 h.APM) . série SEMANA PADRÃO Segunda-feira Período da manhã .: Avaliação escrita de conhecimentos prévios (não compondo a avaliação final das atividades).: Pronto Socorro e/ou Centro Cirúrgico Sexta-feira Período da manhã . às 15 h.15 h.: Reunião Clínica (Casa do Médico . 30 min. às 12 h.: Pronto Socorro e/ou Centro cirúrgico Terça-feira Período da manhã .7 h.13 h.: Atividades de ambulatório geral Período da tarde .: Pronto Socorro e/ou Centro cirúrgico Quarta-feira Período da manhã . 30 min. às 12 h. às 12 h. às 12 h. : Ambulatório de Especialidades .7 h. 30 min.13 h.7 h.Esquemas de Funcionamento dos Estágios Anestesiologia Oftalmologia Ortopedia e Traumatologia – 5a.: Ambulatório de Especialidade 15 h. às 9 h.: Atividades de ambulatório geral Período da tarde 13 h.7 h.: Pronto Socorro e/ou Centro Cirúrgico Quinta-feira Período da manhã . às 10 h. às 15 h.10 h. : Pronto Socorro e/ou Centro Cirúrgico 54 .Esquemas de Funcionamento dos Estágios .15 h. às 23 h. feira 5a. Prescrição e evolução supervisionada e organização de pastas.Esquemas de Funcionamento dos Estágios Plantões . Treino de habilidade em confecções de imobilizações provisórias. Discussão do caso atendido e conduta com docente e/ou residente. Evolução e Prescrição h. supervisionada pelo docente e/ou residente. feira 6a. às 23 h. – 8 h. Enfermaria: Diariamente no período de 7 h. * Sábado e Domingo: Atividades de Plantão em Pronto Socorro Ambulatórios 1. Docente do atendimento do dia Docente do atendimento do dia Docente Responsável Visita com Assistente aos leitos da Disciplina. – 9 h. Discussão com Assistente de casos internados. (em turnos de 8 horas) Atividades Atendimento inicial ao paciente com : história clínica. Atendimento de casos novos (1a Consulta) com história. A critério do docente será permitido: Sutura de ferimentos. Treino em leituras de radiografias. Horário 2a. às 9 h. instalação de tração cutânea e transesquelética ou outros procedimentos menores. 2. evolução e plano terapêutico seguido.Dias Úteis: das 15 h. supervisionado por docente Acompanhamento de casos de retorno. cada interno deverá apresentar o quadro clínico. e sempre que solicitados para avaliação de intercorrências Atividade orário Visita supervisionada h. Treino de habilidades em sala de gesso. exame físico e solicitação de exames. Nas visitas supervisionadas aos pacientes das enfermarias. feira 4a. feira 3a. Otorrinolaringologia – 5ª série Os estudantes participam das atividades ambulatoriais com início às 8 h. resultados dos exames solicitados. (em turnos de 04 ou 08 horas) Fins de Semana e Feriados: das 7 h. punções articulares. às 23 h. feira 55 . exame clínico e solicitação de exames. 56 .-15 h. Amb. Amb.-17 h. resed. Amb. Estudo Plantão dist. Estudo Plantão dist. Amb. Amb. Amb. – 12 h. Amb. resid. resid. resid. 15 h. Estudo Plantão dist. Estudo Plantão dist.Esquemas de Funcionamento dos Estágios 8 h. 13 h. Resid. * Amb. Amb. Estudo Plantão dist. Amb. Prescrição. Crise Amb.2. faringites. Crise UBS São Judas Amb. amigdalites. Reuniões Clínicas e Científicas O estudante deverá acompanhar os Residentes em outras atividades. feira 4a. Crise Amb. Psiquiatria – 5ª série Locais de atividades UBS São Judas. PERÍODO M A N H Ã T A R D E Atend. Pronto Socorro de Psiquiatria: plantão das 7 h. discussões clínicas. Diarréia aguda. e das 19 h. Suzuki Saúde da Criança .1. química Tonhon Eliana Silvana Amb. otites. pacientes egressos de internação Valéria Eliana Paula Belon Tonhon Amb. interconsultas para outras especialidades. às 19 h. sinusites. feira 5a.1. Alimentação no primeiro ano de vida. feira 11 PROGRAMAÇÃO DE SEMINÁRIOS. depend. conforme escala.Programação de Seminários. às 23 h. Ambulatório de Saúde Mental. Crise convulsiva. 57 . Desidratação / Reposição hidroeletrolítica. Crise Amb. Saúde Materno/Infantil Obstetrícia/Neonatologia – ver com Dr. química Silvana Tonhon Amb. laringite.. Desnutrição protéico-calórica. Pronto Socorro Resfriados. feira 3a. REUNIÕES CLÍNICAS E CIENTÍFICAS 11. feira 6a.1. Crise aguda de asma brônquica.5ª série 11. visita ao paciente internado. como: urgências. Crise 2a. Crise Amb. depend. Enfermaria Roteiro de atendimento na Saúde da Criança. Religião e prática da Medicina (Testemunha de Jeová). desnutrição e cirurgia. resposta neuroendócrina ao trauma. Reunião de prontuário – 5ª série Orientar o manuseio adequado da prescrição. e 6ª série 2ª feiras: Temas de Urgência I Abdome agudo: fisiopatologia da dor. avaliação nutricional e dietas básicas. Reuniões Clínicas e Científicas Anemias carenciais. série para planejamento do Mapa Cirúrgico e de Temas de Atualização. cirurgia no idoso. Responsabilidade: Diretor Clínico ou representante da Comissão de Ética. hemorrágico. 6ª feiras: Temas de Pré e Pós-Operatório II Febre no pós-operatório. médicos-residentes e internos da 6a. Temas de seminários – 5a. Doente terminal. Urgência e Emergência 58 . sistema hematopoético e cirurgia. tromboembolismo. isquêmico e traumático. afecções ano-retais. Decisão de aceitação de terapêutica. função pulmonar e cirurgia. Pneumonias. aspectos psíquicos. inflamatório. série) e Reunião da Disciplina com preceptores. 3ª feiras: Reunião de Prontuários (5a. obstrutivo. lesões por cáusticos e afecções clínicas que simulam abdome agudo. aparelho cardiovascular e cirurgia.Programação de Seminários. Notificação de doença. Responsabilidade: preceptor do grupo. Alterações endócrinas e cirurgia. Saúde da Mulher Saúde do Adulto Clínica Médico/Cirúrgica – 5ª e 6ª séries Reunião clínico/cirúrgica Discussão de casos selecionados pelo preceptor que deverá solicitar os especialistas para discussão final. Diarréia persistente / Balanço calórico. hemorragia digestiva alta e baixa. 4ª feiras: Temas de Pré e Pós-Operatório I Função renal e cirurgia. 5ª feiras: Temas de Urgência II Abdome Agudo: perfurativo. evolução e história. google.org AMERICAN COLLEGE OF SURGEONS http://www.nih.unifesp.br ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA http://www.ngc.dc.SP http://www.gov/entrez/query.html ARCHIVES OF SURGERY http://archsurg.ibge. Reuniões Clínicas e Científicas Referências na internet com informação de livre acesso (“free”/ “full text”).com Periódicos disponíveis na biblioteca da FAMEMA: JAMA – 1996 a 2001 J Trauma – 1998 a 2001 Mayo Clinic Proceedings – 2000 a 2001 Am J Med – 1997 a 2001 Am J Epidemiol – 1996 a 2001 Evidence Based Medicine – 1997 a 2001 59 .nlm.org/bts/ EUROPEAN ASSOCIATION FOR TRAUMA AND EMERGENCY SURGERY http://www-cdu.ama-assn.gov/opacom/hpview.com/scripts/om.Programação de Seminários.elsevierhealth.trauma. http://www.cve.CAPES http://www.unipi. A Biblioteca da FAMEMA possui senha para acesso na Biblioteca Cochrane.gov.ucsd.ncbi.gov.com/ SITE DE BUSCA http://www.bireme.gov.freemedicaljournals.com/enter/ código do usuário: bri0108359 senha: bfamema ELSEVIER SCIENCE PERIODICALS http://www2.it/eates/indexeates.A.htm IBGE http://www.edu/research/trials/by_specialty.br/tabnet/tabnet.br CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA .gov/index.mayo.trauma.D.html A PRACTICAL GUIDE TO CLINICAL MEDICINE http://medicine.asp BRITISH TRAUMA SOCIETY http://www.datasus.html PORTAL DE PERIÓDICOS .htm TRAUMA http://www.fda.dll/serve?action=home DATASUS http://tabnet.facs.cochranelibrary.us.fcgi COCHRANE http://www.med.org/issues/current/toc.br/ BRITISH MEDICAL JOURNAL http://bmj.br PUBMED http://www. BIREME http://www.sp.br FREE MEDICAL JOURNALS http://www.edu/clinicalmed/eyes.saude.html MAYO CLINIC – CLINICAL TRIALS http://www.gov.capes.com F.org/ NATIONAL GUIDELINE http://www.periodicos. Programação de Seminários. Reuniões Clínicas e Científicas Can Med Assoc J – 1996 a 2001 Post Med – 2000 a 2001 60 . com as respectivas orientações a serem pesquisadas na literatura.I. Cada interno apresentará 1 artigo da literatura após orientação do formato e tempo de exposição. Discussão de caso clínico (6ª feira) Os internos receberão um caso clínico com antecedência de pelo menos cinco dias. a discussão em grupo e a capacidade de síntese de informações. Oftalmologia – 5ª série 11. Reuniões Clínicas e Científicas 11. Os artigos serão comentados pelo preceptor responsável e participação do grupo.8. A discussão do caso deverá ter enfoque: diagnóstico. Anestesiologia – 6ª série Avaliação pré-anestésica Hidratação intra-operatória Anestésicos locais e bloqueios Raquianestesia Bloqueadores neuromusculares Anestesia Inalatória Anestesia Venosa 11. 11.6. Apresentação de caso clínico (5ª feira) Cada dois internos escolherão o caso a ser apresentado de pacientes internados na U.7. a forma de interpretação do caso. prognóstico ou de análise econômica.5.T. Medicina Intensiva – 6ª série Apresentação de artigos de literatura (4ª feira). terapêutico.Programação de Seminários. Ortopedia e Traumatologia – 5ª série (4ª feira – 13 horas) 1) Glossário ortopédico e princípios gerais do tratamento das fraturas 2) Fraturas que necessitam de Tratamento de Urgência a) epifiolises traumáticas b) fraturas expostas c) fraturas-luxações d) fraturas com comprometimento vásculo-nervoso e) fraturas do anel pélvico 3) Fraturas do Idoso a) fraturas da extremidade proximal do úmero b) fraturas do maciço trocantérico c) fraturas da extremidade distal do punho 4) Deformidades Ortopédicas na infância a) pé torto congênito b) paralisia obstétrica c) displasia acetabular 5) Politrauma a) atendimento intra-hospitalar: avaliação primária. exame secundário e tratamento de lesões com risco de vida 6) Manifestações ortopédicas nas doenças sistêmicas 61 . Na discussão do caso serão observadas: a qualidade da pesquisa. br Psiquiatria – 5ª série Relação médico-paciente Entrevista psiquiátrica Exame do estado mental Psicofarmacoterapia antipsicóticos tradicionais e atípicos ansiolíticos – Benzodiazepínicos estabilizadores de humor antidepressivos Reabilitação psicossocial Transtornos mentais orgânicos Transtornos mentais decorrentes do uso de substâncias psicoativas Esquizofrenia. São Paulo. 1993. Reuniões Clínicas e Científicas BIBLIOGRAFIA Titulo: Ortopedia e Traumatologia : Princípios e Prática– Autor: Sizínio Hebert.sborl. pronto-socorro e UBS em pacientes adultos e adolescentes.org. Autor: Charles A. 1993.Programação de Seminários. Rockwood e colaboradores Edição: Editora Manole Ltda. 62 . São Paulo. Revista Brasileira de Ortopedia Coletânea de 1980 a 2002 na Biblioteca Journal of bone and Joint Surgery Coletânea de 1995 a 2002 na Biblioteca Otorrinolaringologia – 5ª série Bibliografias recomendadas (disponíveis na biblioteca da disciplina) Otorrinolaringologia – Hélio Hungria Tratado de Otorrinolaringologia – Otacílio L. Título: Fraturas em adultos Autor: Charles A. Porto Alegre 1998 Título: Fraturas em crianças. transtorno esquizotípico e delirantes Transtornos do humor Transtornos neuróticos relacionados ao estresse e somatoformes Transtornos alimentares Transtornos da personalidade e comportamento em adultos Os temas serão discutidos nas supervisões dos atendimentos realizados em ambulatório. Rockwood e colaboradores Edição: Editora Manole Ltda. Renato Xavier e colaboradores – Edição: Editora Artes Médicas. Miniti e outros Revista Brasileira de Otorrinolaringologia Internet – http://www. Filho Otorrinolaringologia – A. Luciana de Oliveira Pimentel – Preceptora da 6ª série Dr. João Luiz Tiveron – Maternidade Gota de Leite Saúde da Criança – 5a.Avaliação Preceptores REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Psiquiatria Psicodinâmica – Gabbard Compêndio de Psiquiatria . Saúde Materno/Infantil Obstetrícia e Neonatologia – 5a. Celeste Maria Bueno Mesquita – Coordenadora Pronto Socorro Infantil Dra. Lauriano T.I. Edson de Oliveira Miguel Preceptor – Dr. e 6ª séries Dr.1 do interno 12. Mauro do Nascimento Filho Saúde do Adulto Equipe Nuclear Clínica Médica – 5a. Zamir Calamita Equipe Nuclear Cirúrgica – 5a. Carlos Rodrigues da Silva Filho Dr.3 do programa 13 PRECEPTORES 13. Adelino Toshiro Takikawa 63 . José Manuel Costa Ribeiro – Coordenador da U. série Dra.2 do preceptor 12. Sílvia Marin Iasco – HC II Dr. e 6a. José de Freitas Guimarães Neto – Coordenador da Cirurgia Infantil Saúde da Mulher – 6a. Marco Antonio Mazzetto Preceptor – Dr. Dr.T. Antonio Carlos Remaih – Coordenador da Enfermaria Dr. Tarcísio Adilson Ribeiro Machado Dr. série Responsável e Preceptor – Dr. Alvarez Dr. Setsuko Ikeda Takahashi – Preceptora da 5ª série Dra. e 6a. Edson Koji Suzuki – Chefe da Disciplina Dra. Série Dr.Kappl 12 AVALIAÇÃO 12. Pedro Fernando Caputti Dr. Donaldo Cerci da Cunha Preceptor – Dr. Série Dr. Elza Aquimi Adashi Dra.1. Benedito Pillon Dr. Carlos Eduardo B. Pelissari Dr. Décio Haruki Itioka Dr. Cláudio Rubira Dr. Luiz Roberto Montolar Verderese 64 .Avaliação Preceptores Dr. Victório dos Santos Júnior Oftalmologia Prof. Rita de Cássia de Almeida Rocha Dr. Coca J. Darcy Cavalca 65 . Milton Kanenori Nakano Dra. Eder Massao Ueda Dr. Ana Carolina Marques Colela Dr. Maria Izabel Gonçalves Fracaccio Dra. Roberto Daher Dra. Wilson Hideo Aramaki Anestesiologia Dr. Jair de Castro Junior Dr. Silene El-Fakhouri Dr. Renata Filpi Martello da Silveira Dr. Edgard Camilo de Oliveira Dr. Isabel Cristina P. Dr. Basílio Yoshio Okuda Dra. Maria Salete Martinhão Ignácio Dr. Rubens Augusto Brazil Silvado Dr. Dr. Márcia Maria Donato Barros Dra. Rosana Teresa Alves Lois Martin Dr. André Luiz Carácio Dr.Preceptores Dr. Amadeu Fernandes Filho Dra. Valdeir Fagundes de Queiroz Urgência e Emergência Corpo clínico do Pronto-Socorro Dr. Eduardo Lemos de Souza Bastos Dr. Márcia Aparecida Momesso Lopes Bisterço Dra. Renato Caretta Chambo Dra. Lauriano Tarsis Alvarez Dra.Chefe do Internato / Residência Dr. Áurea Fudo Dr. Uvo Dr. Sérgio Asperti Ortopedia e Traumatologia Prof. Evandro Portalupe Bosso Dra. José Augusto Alves Ottaiano – Chefe Oftalmologia Dra. Helder Raful Dr. Rogério Takeyoshi Uema Medicina Intensiva Dr. Cristiane Vargas Balleroni Dra. Roberto Aparecido Sartori Daher Dr. Marcelo Vargas Balleroni Dr. Hugo V. Alcides Durigan Júnior . Carrasco – Coordenador do estágio Dr. Paulo Roberto Teixeira Micheloni Dr. Dr. Dr.Hilário Maldonado Prof. Roberto Ryuiti Mizobuchi – Chefe Ortopedia 66 . Décio Cerqueira Morais Filho – Chefe Traumatologia Prof.Preceptores Dr. 8.2. José Carlos Nardi – Chefe da disciplina Dra. Antonio Aparecido Tonhom Dra. Venício Aurélio Onofri Júnior Dra. Otorrinolaringologia Prof. Valéria Garcia Caputo Dr. Alfredo Rafael Dell`Aringa Dr. Silvana de Lima Dal Bem 67 . José Belon Fernandes Neto Dra.Preceptores 13. Dr. Kazue Kobari Psiquiatria Dr. Eliana Ferreira Roselli Dr. APÊNDICES . Mantém comunicação respeitosa com paciente. sua família e acompanhante. envolve outros profissionais ou recursos comunitários quando necessário. taxa de infeção hospitalar etc) e propõe ações de melhoria. no acesso e no financiamento dos recursos. Comunica e registra informações relevantes. Usa estratégias adequadas ao preenchimento de suas lacunas de conhecimento. respeita normas institucionais. Comunicação. Favorece o relato do contexto de vida do paciente e obtém dados relevantes da história clínica de maneira articulada e cronologicamente adequada. Exame Clínico Satisfatório (na maioria da vezes com domínio) Revisa e sumariza o prontuário focalizando as necessidades do paciente. valores de justiça. elaborando hipóteses diagnósticas fundamentadas nos processos de produção da doença. História Clínica 3. Qualidade do cuidado Área Atitude profissional Satisfatório (sempre) Mostra assiduidade e responsabilidade no cumprimento das tarefas. Integra e organiza os dados da história e exame clínicos. posiciona-se ética e humanisticamente em sua prática profissional considerando. Investigação diagnóstica 6. explica e orienta o paciente sobre os procedimentos a serem realizados. estabelece relação de colaboração com colegas e/ou membros da equipe. Comentários 4. Solicita e interpreta recursos complementares para confirmar ou afastar as hipóteses elaboradas (exames. Plano de cuidado 7. Avalia indicadores de qualidade do serviço de saúde no qual participa (média de permanência. Comentários Conceito Final: Recomendações individualizadas ao interno (a): Satisfatório Insatisfatório Comentários do interno (a) sobre o conceito recebido: Data _____/______/______ Data _____/______/______ _________________________ __________________________ . na relação custo/efetividade. organização e registro de informações 8. relaciona-se de maneira empática.APÊNDICE 8 Avaliação do Desempenho do Interno em Estágio – 5ª/6ª série . mostra destreza e técnica adequada no exame clínico. equidade e diversidade cultural e religiosa. Faz auto-avaliação. Planejamento do atendimento 2. contempla ações de prevenção das doenças. Elabora um plano de cuidado e terapêutico considerando as evidências encontradas na literatura e o contexto de vida do paciente. entre outros.2003 Famema Estudante ___________________________________________________ Período _______________________ Preceptor(a)_________________________________________Estágio_________________________________ Área 1. adota medidas de biossegurança. Utiliza avaliação crítica do conhecimento. obtenção de dados com familiares/cuidador/outros profissionais). Justifica suas decisões baseandose em evidências. Relacionamento interpessoal 9. visita domiciliária. Faz e recebe críticas respeitosamente. considera o grau de resolutividade dos diferentes serviços de atenção à saúde ao referenciar/contra-referenciar o paciente. Formulação do problema do paciente 5. Respeita a privacidade e cuida do conforto do paciente. de forma organizada e orientada para o problema do paciente. reconheceu o que não sabe e mostrou ação para corrigir dificuldades. faz e recebe críticas respeitosamente.para favorecer a aprendizagem do estudante e melhorar a qualidade do cuidado ao paciente).Famema 12.tabela 2 do Manual do Internato . pacientes/familiares e equipe. permitiu ser observado em sua prática profissional atuando como modelo para os estudantes). assiduidade -. Satisfatório Insatisfatório Este preceptor realizou avaliação adequada? (avaliou de forma contínua e individualizada a atuação dos estudantes. disponibilidade. dando retorno sobre as qualidades e aspectos que requerem maior atenção.2 do preceptor Avaliação do Desempenho do Preceptor Preceptor(a) __________________________________________________________________________________ Estágio________________________________ Grupo_______ Série_____ Período ______________ Este documento faz parte da avaliação do curso de medicina. Este preceptor facilitou o processo de ensino-aprendizagem? (mostrou entendimento do seu papel e utilizou os passos da preceptoria . Satisfatório Insatisfatório . Satisfatório Insatisfatório Este preceptor mostrou atitudes adequadas à função? (comunicação clara e respeitosa com estudantes. discutiu a auto-avaliação do estudante para a elaboração da avaliação ao final do estágio. As informações coletadas serão utilizadas para a avaliação do Internato e melhoria do processo de ensino – aprendizagem. Justifique. realizou a avaliação baseada exclusivamente na atuação dos estudantes nas atividades do estágio. Justifique. Os campos abertos devem ser preenchidos de maneira a justificar a avaliação final e permitir a identificação dos pontos fortes e dos aspectos que requerem melhoria. Justifique. fez auto-avaliação). responsabilidade no cumprimento das atividades – pontualidade. facilitou o relacionamento interpessoal entre estudantes e desses com a equipe de saúde e pacientes/familiares.
Copyright © 2024 DOKUMEN.SITE Inc.