Manual FAVR Rev G

March 22, 2018 | Author: Ronald Jogaib | Category: Electrical Resistance And Conductance, Thermodynamics, Temperature, Electric Current, Crystal


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F FA AV VR R1 MANUAL DE OPERAÇÃO E INSTALAÇÃO BATERIA ESTACIONÁRI A REGULADA POR VÁLVULA OPzV SÉRI ES Revi são G (09/13) F FA AV VR R 2 MANUAL DE OPERAÇÃO E INSTALAÇÃO BATERIA FAVR Í NDI CE 1 RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA 1. 1 Equi pament o de pr ot eção 1. 2 Pr ocedi ment os 2 RECEBI MENTO E ARMAZENAMENTO 2. 1 I nspeção de r ecebi ment o 2. 2 Desembal agem 2. 3 Ar mazenagem 3 I NSTALAÇÃO DAS BATERI AS 3. 1 Acesso par a manut enção 3. 2 Desenho de mont agem 3. 3 I nst al ação 4 I NTERLI GAÇÃO ELÉTRI CA 4. 1 Mont agem dos cabos 4. 2 Mont agem das pl acas t er mi nai s 4. 3 Pr ocedi ment o de ver i f i cação da mont agem f i nal 4. 4 Bat er i as em par al el o 5 OPERAÇÕES DO SI STEMA 5. 1 Tensões de f l ut uação 5. 2 Temper at ur as de oper ação 5. 3 Recomendação de operação Atenção: Sr. Usuári o Ant es de deci di r sobre a di sposi ção f i nal de uma bat eri a gast a / vel ha consul t e a l egi sl ação ambi ent al vi gent e ou a Newpower. F FA AV VR R 3 6 REGI STROS PERI ÓDICOS 7 MANUTENÇÃO 7. 1 I nspeções de r ot i na 7. 2 I nspeção anual 7. 3 Li mpeza da bat er i a 7. 4 Ensai os de capaci dade 7. 5 Cr i t ér i o de subst i t ui ção de el ement o 8 PROJETO FAVR 9 PRI NCÍPI OS DE FUNCI ONAMENTO 10 GLOSSÁRIO DE DEFI NI ÇÕES 11 CARACTERÍ STI CAS DIMENSI ONAI S, ELÉTRI CAS TABELAS E CURVAS 11. 1. Tabel a ger al de el ement os FAVR 11. 2. Tabel a e cur va pl aca FAVR - 70 11. 3. Tabel a e cur va pl aca FAVR - 100 11. 4. Tabel a e cur va pl aca FAVR - 125 F FA AV VR R 4 1 RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA Ai nda que t odas as bat er i as r egul adas por vál vul a FAVR t enham o seu el et r ól i t o i mobi l i zado dent r o do el ement o, o per i go el ét r i co associ ado a bat er i as per manece. Todo t rabal ho real i zado nest as bat eri as deve ser f ei t o com as f errament as e o equi pament o de prot eção l i st ado abai xo. I nst al ações de bat er i as r egul adas por vál vul a devem ser super vi si onadas por pessoas f ami l i ar i zadas com bat er i as e com as r ecomendações de segur ança de bat er i as. SEGURANÇA: • MANUSEI O As baterias são fornecidas carregadas. A desembalagem deve ser feita com o máximo cuidado. Evite qualquer movimento que possibilite curto-circuito uma vez que a bateria produzirá correntes extremamente altas. • CUIDADOS ESPECIAIS Em caso de sobrecarga acidental gases explosivos podem escapar através da válvula de segurança. Mantenha as baterias longe de fontes produtoras de chamas ou faíscas. Antes de manipular a bateria, descarregue a possível eletricidade estática de seu corpo tocando uma peça metálica aterrada. • FERRAMENTAS Use ferramentas com cabos isolados. Não coloque ou deixe cair quaisquer objetos metálicos sobre a bateria. Não trabalhe com anéis, pulseiras, relógio de pulso ou objetos de metal preso ao vestuário que possam acidentalmente entrar em contato com os terminais da bateria. 1. 1 EQUI PAMENTO DE PROTEÇÃO Par a gar ant i r o manusei o, a i nst al ação e a manut enção da bat er i a com segur ança, devemos ut i l i zar os segui nt es equi pament os da pr ot eção: 1. Ócul os de segur ança ou pr ot et or f aci al 2. Luvas r esi st ent es ao áci do 3. Avent ai s pr ot et or es 4. Di sposi t i vos de i çament o adequados 5. Fer r ament as com cabos i sol ados F FA AV VR R 5 1. 2 PROCEDI MENTOS Sempr e ut i l i ze ócul os de segur ança ou pr ot et or f aci al quando t r abal har na bat er i a ou pr óxi mo a el a. Os pr ocedi ment os de segur ança que devem ser segui dos dur ant e a i nst al ação, são os segui nt es: 1. Est as bat er i as são sel adas e não cont ém el et r ól i t o l i vr e. Em condi ções nor mai s de oper ação el as não apr esent am nenhum per i go áci do. Por ém, se o vaso ou a t ampa f or em dani f i cados, pode apar ecer o áci do. Áci do sul f úr i co é noci vo par a a pel e e os ol hos. Lave a ár ea af et ada i medi at ament e com água e consul t e um médi co caso venha a cai r na pel e ou nos ol hos. 2. É pr oi bi do f umar e mant er chamas, evi t e sol dar na vi zi nhança i medi at a da bat er i a. 3. Não port e obj et os met ál i cos t ai s como j oi as enquant o t rabal he nas bat er i as. 4. Mant enha o t opo das bat er i as seco e l i vr e de f er r ament as e out r os obj et os est r anhos. 5. Pr ovi denci e vent i l ação adequada e si ga as t ensões de car ga r ecomendadas. 6. Não ut i l i ze ext i nt or es de espuma par a apagar f ogo em bat er i as. Ut i l i ze C0 2 ou em úl t i mo caso pó quí mi co seco. 7. Nunca r emova ou mexa com as vál vul as de al í vi o da pr essão ( regul ador as) . 8. I nspeci one t odos os equi pament os de t r anspor t e e l evant ament o em r el ação ao f unci onament o adequado, ver i f i que especi f i cament e a capaci dade de carga do pi so. 9. Fi xe adequadament e as est ant es da bat er i a ao pi so. 10. Conect e as est r ut ur as de supor t e ao si st ema de at er r ament o em conf or mi dade aos códi gos apl i cávei s. 2 RECEBI MENTO E ARMAZENAGEM 2. 1 I NSPEÇÃO DE RECEBI MENTO Ao r eceber a bat eri a cada vol ume deve ser i nspeci onado no moment o da descar ga par a ver i f i car se al go f oi dani f i cado. Se o dano é evi dent e deve ser r eal i zada uma i nspeção mai s det al hada de t oda a car ga e f ei t o r egi st r o na document ação da car ga. Use l uvas de bor r acha ao manusear bat er i as dani f i cadas. Regi st r e a dat a do r ecebi ment o, dat a da i nspeção e not i f i que a t r anspor t ador a de qual quer dano acont eci do. F FA AV VR R 6 2. 2 DESEMBALAGEM 1. Sempr e use pr ot eção ocul ar 2. Pr ocur e danos vi sí vei s 3. Compar e os cont eúdos dos vol umes com o r omanei o. I nf or me i medi at ament e qual quer par t e f al t ant e ou dano de t r anspor t e à : NEWPOWER Si st emas de Energi a Lt da. Av. : Sant os Dumont nº 3. 164 ( ant i go 2. 222) CEP: 07220- 000 - Guarul hos / SP Fone: ( 0XX11) 2481- 2122 – e- mai l sac@f ul guri s. com. br 4. Nunca l evant e as bat er i as pel os pól os. Sempr e l evant e- as, pel os vasos pr ef er i vel ment e com a aj uda das f i t as de i çament o. 5. Quando i çar as bat er i as é necessár i o ut i l i zar um equi pament o adequado como uma empi l hadei r a ou uma t al ha móvel . Sempr e ver i f i que as capaci dades de i çament o do equi pament o que est á sendo usado. 2. 3 ARMAZENAGEM 1. Os el ement os devem ser ar mazenados em l ocal cober t o, l i mpo, ni vel ado, seco, vent i l ado, f r esco e sem i nci dênci a di r et a dos r ai os sol ar es. As t emper at ur as r ecomendadas par a a ar mazenagem vão desde - 18ºC at é 32ºC. Como as bat er i as são f or neci das car r egadas, o t empo de ar mazenagem é l i mi t ado, em f unção da t emper at ur a ambi ent e, conf or me abai xo: • 06 meses a 20º C; • 05 meses a 25º C; • 04 meses a 30º C; • 02 meses a 40º C. Uma r ecar ga de manut enção deve ser f ei t a ao f i nal do t empo máxi mo de ar mazenament o, a qual consi st e em apl i car t ensão de f l ut uação corr i gi da com a t emper at ur a do el ement o com cor r ent e l i mi t ada em 0, 10 C 10 por 96 hor as ou at é que a cor r ent e não var i e por um per í odo de 03 hor as. A necessi dade de uma r ecar ga de manut enção pode t ambém ser det ect ada medi ndo- se a t ensão em ci r cui t o aber t o. É aconsel hável a apl i cação de uma r ecar ga se a t ensão cai r abai xo de 2. 14 V/ el ement o. 2. Bat er i as não devem ser ar mazenadas por mai s de 180 di as sem r eceber uma car ga de manut enção ai nda que a t emper at ur a de ar mazenagem f or menor que 20° C ou a t ensão não t enha caí do abai xo 2. 14 V/ el ement o. Devem ser r egi st r adas as dat as e as condi ções de t odas as car gas dadas dur ant e a ar mazenagem. 3 I NSTALAÇÃO DAS BATERI AS F FA AV VR R 7 Ant es de i ni ci ar a i nst al ação cert i f i que- se que: • O pi so est ej a l i mpo e seco; • Os equi pament os de vent i l ação est ão i nst al ados e f unci onando; • Os r acks e os cabos est ão i nst al ados; • Os r et i f i cador es est ão i nst al ados e f unci onando; • Todos os mat er i ai s e f er r ament as necessár i os est ão di sponí vei s. 3. 1 ACESSO PARA MANUTENÇÃO É r ecomendado dei xar na f r ent e da bat er i a um corr edor de no mí ni mo 900 mm par a per mi t i r os ser vi ços e manut enções necessár i as. 3. 2 DESENHO DE MONTAGEM Vej a o desenho esquemát i co envi ado pel a Ful gur i s j unt o com cada r emessa de bat er i as. Se não consegui r l ocal i zá- l o ent r e em cont at o com o depar t ament o de At endi ment o ao Cl i ent e – sac@f ul guri s. com. br par a obt er uma cópi a. Menci one o númer o do pedi do que est á mar cado na embal agem ( est e dado aj udar á a obt er um desenho cer t o) . 3. 3 I NSTALAÇÃO A i nst al ação começa com a mont agem da est ant e. Se f az a pr é- mont agem e quando ver i f i cado o ni vel ament o e f ei t os os aj ust es se apert am t odos os par af usos. A segui r se i nser em os el ement os da bat er i a na est ant e de acor do ao desenho de mont agem. a. Os el ement os são col ocados hor i zont al ment e na est ant e com os pól os acessí vei s na f r ent e da est ant e. b. Os el ement os devem ser col ocados na est ant e de manei r a que as pl acas f i quem num pl ano per pendi cul ar à super f í ci e de apoi o. I st o se consegue ver i f i cando que o pól o posi t i vo est a aci ma ou abai xo do pól o negat i vo. O pól o posi t i vo e o pól o negat i vo não podem f i car na mesma al t ur a na t ampa do el ement o, o que car act er i zar i a que o pl ano das pl acas est a paral el o ao pl ano de apoi o na est ant e. c. Di st r i bui ção de car ga sobr e o pi so: Na mont agem hor i zont al a concent r ação de massa por m 2 é bast ant e el evada e, por t ant o, deve- se ver i f i car a r esi st ênci a do pi so quant o a di st r i bui ção da car ga. d. Os el ement os de uma bat er i a devem ser mant i dos com as suas t emper at ur as não apr esent ando var i ação mai or que 5ºC. Se as bat er i as devem ser i nst al adas pr óxi mas a uma f ont e de cal or ou expost as a l uz sol ar di ret a, devem ser pr ovi denci ados escudos ou per si anas par a mant er as di f er enças de t emper at ur a dent r o da f ai xa per mi t i da. A f i l a super i or de uma bat er i a mont ada em uma est ant e de vári os ní vei s t em a t endênci a a t er F FA AV VR R 8 mai or t emper at ur a que a( s) f i l a( s) de bai xo. Quando necessár i o use vent i l ador es ou out ros mei os de vent i l ação par a mi ni mi zar a var i ação de t emper at ur a. A vent i l ação t ambém deve garant i r que o l i mi t e per i goso de 4% ( quat r o por cent o) de hi dr ogêni o ( mi st ur a expl osi va) não sej a at i ngi do. Cada bat er i a é ent r egue com o seu pr ópr i o esquema de i nt er l i gação. Assegur e- se de que as pol ar i dades dos el ement os coi nci dam com as dos desenhos. 4 I NTERLI GAÇÃO ELÉTRI CA 4. 1 MONTAGEM DOS CABOS 1. As super f í ci es de cont at o de t odos os pól os de t odos os el ement os são l i mpas e cober t as com uma camada f i na de gr axa ant i - oxi dant e na f ábr i ca. Caso obser ve que suj ei r a ader i u a est as super f í ci es de cont at o engr axadas l i mpe passando suavement e uma escova não met ál i ca ou um pano. Apl i que nova camada de gr axa ant i - oxi dant e, a qual é f or neci da j unt o com cada bat er i a. Se al guma suj ei r a ou out r o mal condut or de el et r i ci dade f i car ent re as super f í ci es de cont at o dos pól os e das i nt er l i gações haver á um cont at o com resi st ênci a el ét r i ca que l evar á a um aqueci ment o l ocal i zado que propi ci ar á oxi dação nas super f í ci es de cont at o e pode at é causar o der r et i ment o do cont at o. Por causa do dano i rr ever sí vel que um mau cont at o pode pr ovocar o mont ador deve se gar ant i r que t odas as super f í ci es de cont at o est ej am l i mpas e prot egi das com camada f i na de gr axa. Em caso de dúvi da l i mpe t odos os pól os das bat er i as. 2. A segui r se i nt er l i gam os el ement os com os cabos, segui ndo o mesmo desenho de mont agem. Par a i st o se r et r aem as capi nhas i sol ant es de bor r acha dos t er mi nai s dos cabos. E se par af usa cada t er mi nal de cabo ao r espect i vo pól o. Especi al cui dado deve ser t omado par a não pr ovocar um cur t o- ci r cui t o nest a f ase do t r abal ho. A mont agem de el ement os com doi s ou mai s par es de pól os, com t ambém 2 ou mai s cabos por el ement o aument a o r i sco de um mont ador desat ent o encost ar o t er mi nal de um cabo j á l i gado num pól o de pol ar i dade cont r ar i a do mesmo el ement o ou com um pól o ou t er mi nal de um out r o el ement o que j á f oi i nt er l i gado. A bai xa r esi st ênci a i nt er na dest es el ement os f az com que cor r ent es de cur t o- ci r cui t o mui t o al t as possam se est abel ecer , com os danos cor r espondent es. 3. I nst al e t odas as i nt er l i gações de f or ma f rouxa par a per mi t i r um al i nhament o f i nal . Uma vez al i nhadas t odas as i nt er l i gações aper t e t odos os par af usos com um t or que de 20 Nm ± 0, 5 ( 2, 0 Kgf m) . 4. 2 MONTAGEM DAS PLACAS TERMI NAIS (se houver) 1. Pr enda as pl acas t er mi nai s aos pól os das bat er i as e depoi s ao supor t e de mont agem. 2. Par a a mont agem dos cabos de i nt er l i gação dos pól os posi t i vo e negat i vo da bat er i a ao equi pament o CC t enha absol ut a cer t eza de que a bat er i a est á corr et ament e mont ada. F FA AV VR R 9 4. 3 PROCEDI MENTO DE VERI FI CAÇÃO FI NAL DA MONTAGEM 1. Par a i dent i f i cação f ut ur a dos el ement os numer e os el ement os i ndi vi duai s em sequênci a, começando com o númer o 1 ( um) no el ement o l i gado ao cabo posi t i vo da pr i mei r a bat er i a. 3. Depoi s de t er aper t ado com o t or que cor r et o as conexões el ét r i cas f aça a medi ção da t ensão t ot al da bat er i a. A t ensão t ot al dever i a ser apr oxi madament e i gual ao númer o que resul t a de mul t i pl i car o númer o de el ement os pel a t ensão medi da em um el ement o. Se a medi ção da um val or menor ver i f i que se as i nt er l i gações f or am f ei t as com as pol ar i dades cor r et as. 3. Ver i f i que se não f oi esqueci do de aper t ar al gum par af uso puxando com os dedos cada um dos t er mi nai s dos cabos. Nenhum desl ocament o de i nt er l i gação em r el ação ao pól o pode ser sent i do. Caso est ej a di sponí vel um mi l i - ohmi met r o é r ecomendado medi r e r egi st r ar a resi st ênci a de cada super f í ci e de cont at o t ant o ent r e os pól os e as i nt er l i gações quant o com pl acas t er mi nai s e cabos. Caso uma r esi st ênci a supere em mai s do que 10% o val or médi o medi do em cont at os si mi l ar es, l i mpe a r espect i va super f í ci e de cont at o, r ef aça o cont at o com o t or que cor r et o e pr oceda a nova medi ção da r esi st ênci a de cont at o. Os val or es de r esi st ênci a medi dos e r egi st r ados podem ser vi r como r ef er ênci a em f ut ur as manut enções. Após compl et ar as medi ções puxe as capi nhas de bor r acha e posi ci one- as de manei r a a i sol ar o conj unt o pól o- t er mi nal . 4. Com a di st ânci a de l i gação mai s cur t a ent r e a bat er i a e o equi pament o consumi dor se consegue o máxi mo desempenho do si st ema. Escol ha a bi t ol a dos cabos em base a sua capaci dade de conduzi r cor r ent e e na queda de t ensão desej ada. O di mensi onament o dos cabos não dever i a per mi t i r uma queda de t ensão mai or do que a especi f i cada ent r e a bat er i a e o equi pament o oper ado. Uma queda de t ensão excessi va i r á r eduzi r a aut onomi a do si st ema. 4. 4 BATERI AS EM PARALELO Quando col ocar bat er i as r egul adas por vál vul a em par al el o, a sua capaci dade, di sposi ção e o compr i ment o do ci r cui t o ext er no devem ser i dênt i cos par a cada bat er i a. Var i ações mai or es na r esi st ênci a dos ci r cui t os das bat er i as podem r esul t ar em car gas desbal anceadas ( i st o si gni f i ca cor r ent es de car ga excessi vas em al gumas bat er i as e f al t a de car ga em out r as) . Como r esul t ado haver á f al ha de el ement o em uma bat er i a com a cor r espondent e f al t a de desempenho dessa bat er i a o que l evar á a mai or es cor r ent es de descar ga nas out r as bat er i as l i gadas em par al el o, as quai s podem at é super ar a cor r ent e supor t ada pel as i nt er l i gações dest as bat er i as. I st o pode dani f i car o si st ema de bat er i as e encur t ar dr amat i cament e a vi da da bat er i a. O uso cor r et o de bat er i as em par al el o não af et a o desempenho das bat er i as e pode ser uma vant agem : quando uma das bat er i as f al ha, o r est ant e das bat er i as sust ent ar á o si st ema, mesmo que com aut onomi a r eduzi da. Nor mal ment e usa- se no máxi mo 4 ( quat r o) bat er i as em par al el o. F FA AV VR R 10 5. OPERAÇÕES DO SI STEMA CARGA - ASPECTOS GERAIS Durante a descarga, cristais de sulfato de chumbo são formados no material ativo das placas positivas e negativas. Numa bateria descarregada, estes cristais têm a tendência de crescer e formar uma película isoladora que aumenta a resistência interna da bateria. Isto pode inibir totalmente a reação química de carga, causando um irreversível estado de sulfatação. É, portanto, muito importante recarregar a bateria imediatamente após uma descarga. AVALANCHE TÉRMICA (THERMAL RUNAWAY) Este fenômeno pode ocorrer durante uma carga com tensão constante ou até mesmo em flutuação nas seguintes condições : tensão de carga ou de flutuação ajustada em excessivos valores, baterias velhas ou em estado de degradação, quando a bateria apresenta vários elementos em curto-circuito, temperatura excessiva ou falta de ventilação/ condicionamento do ar. O fenômeno é simples : Se houver um aumento anormal de temperatura, a resistência interna da bateria cai e a corrente de carga aumenta. O aumento da corrente conduz para mais um aumento de temperatura, que por sua vez diminui a resistência interna e novamente aumenta a corrente : uma verdadeira avalanche térmica. Se a corrente não for limitada a baixos valores por um mecanismo regulador, a total destruição da bateria se processará rapidamente. No caso de não existir um mecanismo regulador e se verificar uma avalanche térmica, desligue imediatamente a bateria e não se exponha fisicamente a bateria até que a ventilação remova os gases explosivos desprendidos durante a escalada e a bateria tenha voltado à temperatura normal. Se a tensão de flutuação não for ajustada com a temperatura do elemento, o efeito direto desta avalanche será a gaseificação da água que compõe o eletrólito e conseqüente secagem do elemento. CARREGADORES Para proporcionar máxima vida útil às baterias reguladas a válvula, devem ser usados carregadores de tensão constante e limitação de corrente (limitada a 30% da capacidade nominal C 10 ). É recomendável o uso de carregadores com dispositivos de ajuste da tensão de flutuação com a temperatura. CORRENTE DE RIPPLE Níveis inaceitáveis de corrente de ripple a partir do carregador ou da carga podem causar danos à bateria. É recomendável que se limite a componente CA (corrente alternada) de tensão (ripple) até 1% (RMS) da tensão de flutuação e em corrente a 5 A (RMS) para cada 100 Ah da capacidade nominal (C10). Valores superiores podem reduzir a vida útil da bateria. MÉTODOS DE CARGA BATERIA NOVA Carregar a bateria com tensão constante de 2,25 Vpe à 20 – 25 °C com corrente limitada F FA AV VR R 11 em 0,3 x C 10 por um período mínimo de 120 horas. Se houver necessidade de carregar a bateria em menor tempo pode-se aplicar uma tensão de 2,30 Vpe à 20 - 25°C com corrente limitada em 0,3 x C 10 . O tempo necessário para se alcançar à plena carga dependerá do estado inicial de carga da bateria. Considera-se uma bateria plenamente carregada quando a corrente de carga não variar mais do que 5% durante um período de 3 horas. Após a carga, a bateria deve voltar ao regime de carga com a tensão de flutuação compatível com a temperatura de operação dos elementos. DESCARGA DESCARGA PROFUNDA ACIDENTAL Quando uma bateria é completamente descarregada, todo o ácido sulfúrico é consumido e o eletrólito consiste quase que somente em água. A sulfatação é máxima, aumentando consideravelmente a resistência interna do elemento. Toda descarga que remove mais que 80% da capacidade da bateria deve ser considerada uma descarga profunda. A bateria deve então ser imediatamente recarregada com tensão de flutuação constante (ajustada à temperatura do elemento) e com corrente limitada a no máximo 0,3 x C 10 . Como a resistência interna é alta no início, é necessária uma carga mínima de 120 horas. Após este procedimento, recomendamos que um teste de capacidade seja efetuado. IMPORTANTE A descarga profunda deve ser terminantemente evitada, pois provocará a deterioração prematura da bateria e a redução da expectativa de vida da mesma. 5. 1 TENSÕES DE FLUTUAÇÃO Est as bat er i as f oram pr oj et adas par a uma vi da de mai s de 10 anos quando oper adas com a t ensão de f l ut uação de 2, 25 Vol t s ±1% por el ement o ( VPE) a 20 / 25ºC e cor r ent e l i mi t ada a no máxi mo 0, 3 x C 1 0 . O car r egador deve ser capaz em t odo moment o de segur ar a t ensão do si st ema dent r o de ± 1% do val or desej ado. A cor r ent e de f l ut uação de uma bat er i a pl enament e car r egada f i ca na f ai xa de 50 mA por cada 100 Ah em C 10 , nest a f ai xa de t emper at ur as. A t ensão de f l ut uação desej ada var i a com a t emper at ur a conf or me a t abel a abai xo. IMPORTANTE Ut i l i zar pr ef er enci al ment e o mét odo de car ga de f l ut uação par a evi t ar qual quer t i po de sobr ecar ga aci dent al que poder á dani f i car a bat er i a. Outro método de carga diferente de carga de flutuação deverá ser supervisionado. Em qualquer situação, desligue imediatamente a carga se a temperatura do elemento atingir 45°C. Fontes que possuem sensor de recarga automática com tensão diferente da de flutuação devem ter este sensor desligado quando utilizados com baterias reguladas por válvula. 5. 2 TEMPERATURAS DE OPERAÇÃO Quando a t emper at ur a de oper ação não f or i gual a 25°C, o val or da t ensão de f l ut uação deve ser aj ust ado conf or me abai xo: • 2, 25 VPE + 0, 003 V por el ement o por °C abai xo de 25°C; • 2, 25 VPE - 0, 003 V por el ement o por °C aci ma de 25°C. F FA AV VR R 12 A t emper at ur a do el ement o deve ser medi da na sua super f í ci e com o auxi l i o de um t er mômet r o de cont at o em cer ca de 5% do númer o t ot al de el ement os da bat er i a. A médi a ar i t mét i ca das medi ções deve ser consi der ada como t emper at ur a do el ement o, que aj ust ar á a t ensão de f l ut uação. Equi pament os que permi t em o aj ust e aut omát i co da t ensão de f l ut uação com a t emper at ur a são r ecomendávei s. Ef ei t os da f al t a de aj ust e da t ensão de f l ut uação: - Bai xa t ensão de f l ut uação: Recar ga i nsuf i ci ent e; Sul f at ação i r r ever sí vel ; - Al t a t ensão de f l ut uação: Aument o do vol ume dos gases emi t i dos; Cor r osão pr emat ur a da gr ade posi t i va; Aument o da cor r ent e de f l ut uação; Aval anche t ér mi ca ( Ther mal Runaway) ; Consumo de água do el et r ól i t o, encur t ando a vi da da bat er i a. A t emper at ur a médi a ambi ent e r ecomendada par a a oper ação do acumul ador deve est ar ent r e 0 e 35ºC. A t emper at ur a médi a de oper ação não dever i a exceder os 35°C e nunca exceder os 40, 5°C num per í odo mai or que 8 hor as. A t emper at ur a médi a anual máxi ma do el ement o em condi ções de f l ut uação não deve ser super i or a 25ºC. Aci ma dest e val or ocor r e r edução da vi da út i l pr oj et ada. Temper at ur as de oper ação mai or es que 25°C i r ão r eduzi r a vi da oper aci onal da bat er i a. Se f or em esper adas t emper at ur as de oper ação mai or es que 35°C cont at e a Ful gur i s par a receber r ecomendações especi f i cas par a cada t i po de operação. Par a se consegui r mant er mai s conf i avel ment e as t emper at ur as de oper ação r ecomendadas o equi pament o dever á oper ar em sal a com cl i mat i zação e o r et i f i cador t r abal har com ní vel úni co de car ga. É i mpor t ant e r ecar r egar a bat er i a i medi at ament e após cada descar ga. 5. 3 RECOMENDAÇÕES DE OPERAÇÃO Devem ser segui das r ecomendações const ant es nest e manual par a se obt er o máxi mo em desempenho, vi da do pr odut o e mant er a val i dade da gar ant i a. 6 REGI STROS PERI ÓDI COS TENSÕES, TEMPERATURAS E LEI TURAS DE MI CRO-OHMS As medi ções e o seu r egi st r o são par t es i mpor t ant es da manut enção de uma bat er i a est aci onár i a. Est a i nf or mação vai aj udar a t r açar o hi st ór i co da vi da da bat er i a e i nf or mar ao usuár i o quando e como devemos t omar medi das cor r et i vas. É acei t ável oper ar a t emper at ur as i nf er i or es a 25ºC, r equer er á por ém um t empo mai s l ongo par a r ecar r egar pl enament e. A capaci dade t ambém ser á menor se oper ar a menos do que 25°C ( Vej a cur va da var i ação da capaci dade em f unção da t emper at ur a) . Ter mi nada a i nst al ação e após a bat er i a t er f i cado em car ga de f l ut uação por uma semana devem ser i ni ci adas as F FA AV VR R 13 medi ções per i ódi cas. Devem ser medi dos e r egi st r ados os parâmet r os def i ni dos no i t em 7. Manut enção. É i mpor t ant e r egi st r ar t odas as anor mal i dades t ão l ogo sej am obser vadas. As anot ações per i ódi cas e/ ou os r egi st r o obt i dos pel o moni t or ament o el et r ôni co devem ser conser vados por 3 ( t r ês) anos. O compar at i vo das t ensões de f l ut uação dos el ement os de uma bat er i a most r a que o el ement o desvi a mui t o da médi a (par a abai xo no caso de apr esent ar cur t o ci rcui t o e par a ci ma se t i ver det er i or ado ou consumi do mai s água do que os out r os el ement os) . Não exi st e uma cor r el ação segur a ent r e a t ensão de f l ut uação ou a t ensão de ci r cui t o aber t o e a capaci dade ou o est ado de car ga do el ement o. I nt er pr et ar o est ado de car ga ou a capaci dade ut i l i zando os dados de t ensão pode l evar a concl usões er r adas. Exi st e uma cont r over t i da cor r el ação ent r e a condut ânci a ou a i mpedânci a dos el ement os e a sua capaci dade. As medi ções de condut ânci a não são subst i t ut o pl eno par a ensai o de capaci dade. São um i nst r ument o út i l ( por ser econômi co e f act í vel sem t i r ar a bat er i a do si st ema) par a acompanhar o envel heci ment o de uma bat er i a, especi al ment e se ut i l i zado per i odi cament e, com o mesmo mét odo de medi ção e r egi st r ado adequadament e. 7 MANUTENÇÂO A manut enção de bat er i as r egul adas por vál vul a consi st e nas i nspeções, nas l i mpezas, nos aj ust es e no t r abal ho de r epar o, quando necessár i o. As i nspeções são as i nspeções anuai s, mai s compl et as, e as i nspeções per i ódi cas ou de r ot i na. A f r equênci a das i nspeções per i ódi cas deve ser def i ni da par a at ender as necessi dades de moni t or ament o e depende das condi ções ambi ent ai s de oper ação, da f r equênci a das quedas de ener gi a, da pr of undi dade das descar gas a que a bat er i a é submet i da e do f unci onament o dos out r os equi pament os l i gados di r et ament e a bat eri a. É r ecomendável se f azer uma i nspeção na bat er i a depoi s de uma descar ga pr of unda e depoi s de uma f al ha do equi pament o de car ga ou de condi ci onament o de ar . Fr equênci as de i nspeção menor es que a t r i mest r al soment e devem ser adot adas em bat er i as que f unci onam em condi ções i deai s. Os r egi st r os são par t es essenci ai s de uma i nspeção. As vál vul as dos el ement os não devem ser removi das. Bat er i as com vál vul as r emovi das f i cam sem gar ant i a. Não t ent e r epor água num el ement o r egul ado por vál vul a. Sempr e que t r abal har numa bat er i a ou per t o del a deve- se ut i l i zar pr ot eção ocul ar . Mant enha per manent ement e af ast ada da bat er i a as f aí scas ou as chamas aber t as. 7. 1 INSPEÇÕES DE ROTINA • VISUAL Verifique a limpeza e as condições de operação da bateria. Procure sinais de vazamento ou oxidação nos pólos e terminais. • TENSÃO DE FLUTUAÇÃO Medir e registrar a tensão de flutuação total e individual de cada elemento ou monobloco, observando o correto funcionamento do carregador e o ajuste da tensão de flutuação com a temperatura. Se um elemento apresentar uma tensão de flutuação menor que 2,15 Volts deve-se suspeitar que existe um curto circuito e deve ser feito um ensaio para verificar a necessidade de substituir o elemento. F FA AV VR R 14 • AMBIENTE Verificar se os equipamentos de ventilação estão funcionando corretamente ou se a ventilação natural não está obstruída. Registrar a temperatura ambiente. • TEMPERATURA Medir e registrar a temperatura de pelo menos 5 elementos ou monoblocos, incluindo alguns localizados em lugares mais propensos a temperaturas elevadas, como os da parte media superior da estante aonde o calor dissipado pelos elementos inferiores sobe pôr convecção e se suma ao calor dissipado pelos elementos ali situados. Medir e registrar também a temperatura ambiente do local das baterias. • CORRENTE DE FLUTUAÇÃO Verificar e registrar o valor da corrente de flutuação. • DESCARGAS PROFUNDAS Registrar as informações de faltas de energia e falhas de equipamento de carga disponíveis a respeito do período desde a ultima inspeção. 7. 2 I NSPEÇÃO ANUAL • Todos os itens das inspeções periódicas. • TORQUE Verificar através de um torquímetro apropriado o torque nos parafusos dos terminais. 7. 3 LI MPEZA DA BATERI A A bat er i a e as t ampas devem ser l i mpas com água l i mpa ou uma sol ução de bi carbonat o de sódi o. Nunca ut i l i ze sol vent es par a l i mpar a bat er i a. 7. 4 ENSAI OS DE CAPACI DADE Ensai os de capaci dade não dever i am ser f ei t os a não ser que a oper ação da bat er i a f i que quest i onável . Não descar r egue a bat er i a al ém da t ensão f i nal especi f i cada. Regi st r e t odos os dados obt i dos. Se det er mi nar que al gum el ement o i ndi vi dual necessi t ar ser subst i t uí do cont at e a Newpower . 7. 5 CRI TÉRI O DE SUBSTI TUI ÇÃO DE ELEMENTO El ement os que apr esent em uma capaci dade conf i r mada por ensai o menor que 80% da capaci dade nomi nal dever i am ser subst i t uí das. El ement os que most r am evi denci a de dano f í si co dever i am ser consi der ados par a a subst i t ui ção. 8 PROJETO FAVR F FA AV VR R 15 As bat er i as FAVR são pr oj et adas e const r uí das de modo a at ender i nt egr al ment e as exi gênci as do gr upo 10 + Hi gh I nt egr i t y da Eurobat . A car act erí st i ca const r ut i va pr i nci pal dos el ement os é que f oi ut i l i zado em cada component e o mel hor mat er i al e o mel hor desenho di sponí vel par a dar o máxi mo de dur abi l i dade e conf i abi l i dade possí vei s. A escol ha da l i ga de 0. 8% de est anho em chumbo de al t a pur eza par a as pl acas posi t i vas f oi f ei t a por ser um si st ema mui t o pur o cuj os pr odut os de oxi dação não f avor ecem as reações de aut odescar ga das pl acas negat i vas, uma das mai s f r equent es modal i dade de f al ha das bat er i as r egul adas por vál vul a. Est a combi nação de chumbo mui t o pur o t ambém não t ende a cor r osão i nt er gr anul ar como no caso da l i ga de chumbo cál ci o. O cr esci ment o da gr ade pel a cor r osão é mui t o l ent o, pr opi ci ando que os quadr i nhos da massa posi t i va cont i dos na gr ade f i quem em cont at o el ét r i co conf i ável . Um cr esci ment o grande dos f i l et es de uma gr ade posi t i va per dem o cont at o el ét r i co com os quadr i nhos de di óxi do de chumbo, que não são mui t o bons condut or es el ét r i cos, São r azoávei s semi condut or es que pr eci sam de um bom cont at o com os f i l et es da gr ade par a poder conduzi r a cor r ent e el ét r i ca na vel oci dade necessár i a numa bat er i a. Uma out r a vant agem da l i ga chumbo- est anho é a sua mui t o mai or apt i dão a ci cl agem compar ada com uma posi t i va de chumbo- cál ci o. Par a a gr ade negat i va f oi escol hi da uma l i ga convenci onal de chumbo- cál ci o- est anho por que a gr ade negat i va não t ende a cor r oer nem a cr escer . Par a o r evest i ment o do i nser t o de l at ão e par a a sol da dos gr upos de pl acas f oi sempr e escol hi da a mesma l i ga de chumbo est anho. Par a a vedação ent r e o pól o e a t ampa f oi escol hi da uma vedação em uso há mui t o t empo no mer cado. Est a vedação é car a por ém conf i ável por que o chumbo f undi do envol t a do i nser t o de l at ão é usi nado par a apr esent ar var i as r anhur as e a segui r a peça usi nada é col ocada num mol de par a i nj et ar ABS cobr i ndo as r anhur as de chumbo, nest a mesma i nj eção se i ncor por a um anel que ser ve de encost o da t ampa. A vedação ent r e o ABS de pól o e da t ampa não est a suj ei t a a cor r osão. A vedação ent r e o chumbo e o ABS que o recobr e apresent a um cami nho mui t o l ongo ent r e a chumbo em cont at o com o el et r ól i t o e o ext er i or do el ement o, que demor a mui t os anos para ser per cor r i do pel a cor r osão, especi al ment e sendo o chumbo uma l i ga que não t ende a cor r oer i nt er gr anul ar ment e Ensai os acel er ados com t ensões e t emper at ur as mai or es most r am que o aument o do gasei o pr ovocado por est as condi ções muda os mecani smos de f al ha e a per da da r eser va de água ( necessar i ament e l i mi t ada em bat er i as r egul adas por vál vul a) passa a ser o f at or l i mi t ant e no f unci onament o l evando a i nt er r upção do ensai o, enquant o que as pl acas, as vedações, as sol das e os out r os component es most r am uma degr adação compat í vel com o pr oj et o. O aument o da t emper at ur a i nt er na do el ement o devi do a acel er ação da r eação de r ecombi nação i nt er na ( 0 2 + 2Pb 2PbO+cal or ) é o f at or mai s i mpor t ant e par a o aument o do consumo de água e par a a l i mi t ação da vi da da bat er i a por secagem. 9 PRI NCÍ PIOS DE FUNCI ONAMENTO Os pr i ncí pi os de f unci onament o de uma bat er i a r egul ada por vál vul a basei a- se na r ecombi nação de gases, sendo f undament al que a quant i dade de mat er i al at i vo das pl acas e as l i gas de chumbo ut i l i zadas na f abr i cação assegur em per f ei t o equi l í br i o, per mi t i ndo que o oxi gêni o sej a pr oduzi do pr i or i t ar i ament e em r el ação ao hi dr ogêni o. Os pr i ncí pi os são semel hant es aos do seu equi val ent e vent i l ado em al guns aspect os. Exi st em vár i as modal i dades de f al ha do pr odut o que só acont ecem em bat er i as r egul adas por vál vul a. Os f at or es cr í t i cos de f unci onament o são compl et ament e di f er ent es. F FA AV VR R 16 Os f at or es cr í t i cos de f unci onament o de Bat er i as Regul adas por vál vul a são: - Consumo de Água do El et r ól i t o. - Di ssi pação do Cal or Ger ado I nt er nament e nos El ement os. A necessi dade i nevi t ável de consegui r um consumo r eduzi do de água i mpõe obr i gat or i ament e o est abel eci ment o da r eação de r ecombi nação i nt er na do oxi gêni o. A r eação de r ecombi nação do Oxi gêni o com o Chumbo Met ál i co da pl aca negat i va ger a aut omat i cament e o cal or de r eação o qual deve ser di ssi pado par a f or a do el ement o. Uma di ssi pação def i ci ent e pr ovocar i a uma el evação da t emper at ur a i nt er na do el ement o com ef ei t os f at ai s para a bat er i a. Na pl aca posi t i va a reação pr i nci pal de car ga/ descar ga é: Pb0 2 + 4H + + S0 4 = + 2e - ↔ ↔↔ ↔ PbS0 4 + 2H 2 0 Ant es de t er mi nar t ot al ment e a t r ansf or mação do sul f at o de chumbo em di óxi do de chumbo no f i nal da r ecar ga, uma f r ação da cor r ent e é gast a na oxi dação de água de acordo com a r eação: 2H 2 0 0 2 +4H + + 4e - . Est a r eação começa a acont ecer em pequena pr opor ção a par t i r do moment o em que 70% do sul f at o de chumbo f oi conver t i do em di óxi do de chumbo. Na pl aca negat i va a r eação pr i nci pal é: Pb+S0 4 = → →→ → PbS0 4 +2e - Nas bat er i as r egul adas por vál vul a se apr ovei t am os f at os de que a pl aca posi t i va começa a pr oduzi r oxi gêni o ant es do f i m de carga da pl aca negat i va e que est e oxi gêni o se col ocado em cont at o com a massa at i va negat i va r eage com el a oxi dando- a conf orme a reação: 2Pb + 0 2 2Pb0 + cal or ( Reação de Recombi nação) . Par a que o oxi gêni o consi ga ent rar em cont at o ef i ci ent ement e com a massa negat i va devem ser cr i adas condi ções especi ai s dent r o do el ement o que per mi t am ao oxi gêni o di f undi r di r et ament e da pl aca posi t i va at é a pl aca negat i va a t r aves de poros cont endo gás. O oxi gêni o é pouco sol úvel demai s no el et r ól i t o par a at i ngi r a pl aca negat i va com suf i ci ent e vel oci dade di f undi ndo at r avés do el et r ól i t o. Com 10 a 20% do vol ume dos por os conduzi ndo oxi gêni o se conseguem ef i ci ênci as de r ecombi nação de 98- 99%. A exi gênci a de que 10 a 20 % do vol ume de por os não est ej a pr eenchi do com el et r ól i t o f or ça a uma l i mi t ação do vol ume de el et r ól i t o e consequent ement e da r eser va de água. A oxi dação da pl aca negat i va pel o oxi gêni o i ni be quase t ot al ment e a l i ber ação de hi dr ogêni o na pl aca negat i va de acor do com a r eação: 2H + + 2e - H2 O hi dr ogêni o ger ado por est a reação e pel a r eação de aut odescar ga H 2 S0 4 +Pb PbS0 4 +H 2 não consegue r ecombi nar dent r o do el ement o e acaba sendo l i ber ado pel a vál vul a de al í vi o. Das r eações aci ma se concl ui que uma pl aca negat i va par ci al ment e descarr egada enquant o a posi t i va est a car r egada não consegue compl et ar a sua car ga por mei o de uma r ecar ga nor mal por que par a cada f r ação de car ga apl i cada na pl aca negat i va se l i ber ar á o equi val ent e de oxi gêni o na posi t i va o qual em decor r ênci a da r eação de F FA AV VR R 17 r ecombi nação vol t ar á a descar r egar a mesma f r ação da negat i va. Se a vál vul a r egul ador a não f echar conf i avel ment e após cada al í vi o de pr essão ou se f or removi da, a ent r ada de oxi gêni o at mosf ér i co descarr egar á uma par t e da massa negat i va, sem possi bi l i dades de r ecuper ação por mei o de uma r ecar ga nor mal . O cal or ger ado pel a r eação de r ecombi nação f az com que o el ement o r egul ado por vál vul a oper e i nt er nament e com t emper at ur as bem super i ores as dos el ement os vent i l ados, sob as mesmas condi ções de oper ação. Est e cal or não é f aci l ment e t r ansf er i do par a o ext er i or por que nos el ement os r egul ados por vál vul a f al t a a f ase l í qui da l i vr e que t ranspor t a cal or pel a ci r cul ação do el et ról i t o nos el ement os “ vent i l ados” . A necessi dade de l i mi t ar a quant i dade de cal or ger ada pel a reação de r ecombi nação obr i ga t ambém a oper ar com as menor es t ensões de f l ut uação possí vei s. Uma r ecar ga r ápi da como a apl i cada a bat er i as vent i l adas, esgot ar i a a r eser va de água em semanas ou meses. Exi st e ai nda a possi bi l i dade de as t ensões de f l ut uação subi r em (por def ei t o do car r egador ou por que al gum el ement o ent r ou em cur t o ci r cui t o) a ni vei s nos quai s a r eação de r ecombi nação gera mai s cal or do que pode ser di ssi pado. Nest e caso a t emper at ur a i nt er na cont i nua a subi r descont r ol adament e ( quant o mai or a t emper at ur a mai s acel er a a r eação de r ecombi nação) at é a dest r ui ção do el ement o. Est e f enômeno é conheci do como “ Escal ada t ér mi ca” . Um sensor col ocado na super f í ci e de um el ement o pode capt ar est e aument o de t emper at ur a e desl i gar o car r egador . Uma bat er i a de 24 el ement os mant i da num ambi ent e com uma t emper at ur a de 20 a 25°C e car r egada com a t ensão de f l ut uação cor r et a ai nda at i ngi r i a uma est abi l i dade t ér mi ca com at é 4 el ement os em cur t o ci r cui t o, em quant o que com 5 el ement os em cur t o ci r cui t o, ent r ar i a em escal ada t ér mi ca. A t emper at ur a de oper ação e a t ensão de f l ut uação são os par âmet r os que mai s i nf l uem na vi da da bat er i a. Aci ma de 25°C a vi da da bat eri a é r eduzi da. Vi de abai xo Var i ação da Vi da Esper ada em f unção da Temper at ur a de Oper ação. Temper at ur as de oper ação °C % da Vi da Nor mal Esper ada 10° 100% 15° 100% 20° 100% 25° 100% 30° 75% 35° 50% 10 GLOSSÁRI O DE DEFI NI ÇÕES Elemento: conjunto constituído por 2 (dois) grupos de placas de polaridades opostas, isolados entre si por meio de separadores, banhados pelo mesmo eletrólito e mais o vaso que os contém. Elemento Piloto: elemento cujos valores de tensão e temperatura servem como referência para bateria. Bateria: conjunto de elementos interligados convenientemente. Vida Útil de um Acumulador : intervalo de tempo entre o início de operação e o F FA AV VR R 18 instante no qual sua capacidade atinge 80% da capacidade nominal, dentro das condições normais de manutenção e operação. Vida Útil Projetada : é a vida útil de um acumulador chumbo-ácido regulado por válvula, baseada nas suas características de projeto, fabricação e aplicação. Componentes do Acumulador: a) Placa: conjunto constituído pela grade e matéria ativa; b) Grade: est r ut ur a met ál i ca de uma l i ga de chumbo dest i nada a conduzi r a cor r ent e el ét r i ca e supor t ar a mat ér i a at i va; c) Mat éri a at i va : par t e das pl acas que é submet i da a uma t r ansf or mação quí mi ca dur ant e a passagem da cor r ent e el ét r i ca; d) Placa positiva : conjunto constituído pela grade e matéria ativa e que tem o potencial mais elevado em, condições normais de operação. e) Pl aca negat i va: conj unt o const i t uí do pel a gr ade e mat ér i a at i va e que t em o pot enci al menos el evado em, condi ções nor mai s de oper ação. f) Grupo: placa ou conjunto de placas da mesma polaridade, interligadas, pertencentes ao mesmo elemento; g) Válvula reguladora: dispositivo que não permite a entrada de gás (ar) no elemento, entretanto, permite o escape de excesso de gases, quando se alcança uma pressão interna de valor pré-determinado. h) Separador: peça de material isolante, permeável ao eletrólito, que separa as placas de polaridades opostas; i) Pólo: peça metálica emergente da barra coletora que permite a ligação com o circuito externo; j) Eletrólito: solução aquosa de ácido sulfúrico, absorvida nos separadores e na sílica , que banha as placas permitindo a condução de íons; l) Vaso: recipiente que contém os grupos, os separadores e o eletrólito; m) Monobloco: conjunto de dois ou mais vasos moldados em uma única peça; n) Tampa: peça de cober t ur a do vaso, f i xada ao mesmo, com aber t ur as par a passagens dos pól os e par a as vál vul as r egul ador as; o) Tensão Nominal de Elemento : valor de tensão característica para um determinado tipo de acumulador. Para o acumulador chumbo-ácido, a tensão nominal de um elemento é de 2 (dois) Volts à temperatura de referência; p) Conexão Intercelular : é uma forma de realizar-se uma ligação em série ou paralelo entre elementos de um monobloco, através da parede interna do vaso. Tensão de Circuito Aberto : tensão existente entre os pólos de um elemento, em circuito aberto. Tensão de Flutuação para Acumulador Chumbo-Ácido Regulado por Válvula : tensão acima da tensão de circuito aberto, definida pelo fabricante, acrescida apenas do necessário para carregar e manter o acumulador no estado de plena carga; Temperatura do Elemento: valor de temperatura obtida na superfície externa do elemento, no seu ponto mais quente; F FA AV VR R 19 Temperatura de Referência: valor de temperatura ao qual devem ser referidos os parâmetros medidos. Para os acumuladores estacionários regulados por válvulas esta temperatura é de 25°C; Temperatura do Ambiente de Operação: valor de temperatura do ambiente de instalação e operação da bateria. Temperatura para Ajuste da Tensão de Flutuação : valor de temperatura de operação da bateria medido em condições e no ponto especificado pelo fabricante, para ajuste da tensão de flutuação. Carga de um Acumulador: operação pela qual se faz a conversão de energia elétrica em energia química, dentro de um acumulador. a) Corrente de Carga: corrente fornecida ao acumulador quando o mesmo está em carga; b) Instante Final de Carga: instante a partir do qual não se observa qualquer variação apreciável na corrente de carga por um período de 3 (três) horas, levando-se em consideração as variações de temperaturas do elemento ou bateria, estando o mesmo submetido a uma carga com tensão constante; c) Plena Carga : estado do elemento quando atinge o instante final de carga; d) Temperatura Final de Carga : temperatura do elemento, no instante final de carga; e) Carga com Tensão Constante : procedimento de carga que se realiza mantendo- se limitada a tensão no equipamento carregador; f) Carga de flutuação para Acumulador Chumbo-Ácido Regulado por Válvula: carga necessária para carregar e manter o acumulador no estado de plena carga; g) Tempo de Carga: tempo, normalmente medido em horas, necessário para se atingir o instante final de carga; h) Sobrecarga: prolongamento da carga além do instante final de carga. Descarga de um Acumulador: operação pela qual a energia química armazenada é convertida em energia elétrica, alimentando um circuito externo. a) Corrente de Descarga: corrente fornecida pelo acumulador quando o mesmo está em descarga; b) Tensão Final de Descarga: tensão abaixo da qual considera-se o elemento tecnicamente descarregado, para um determinado regime de descarga; c) Instante Final de Descarga: instante em que um elemento atinge a tensão final de descarga; d) Temperatura Média de Descarga: média dos valores de temperatura obtidos durante a descarga; e) Auto-Descarga: descarga proveniente de processos internos no acumulador. Capacidade em Ampéres-hora (C t ) : Quantidade de carga elétrica, expressa em Ampéres-hora, obtida durante um ensaio de descarga com corrente constante (I t ), numericamente igual a I t x t , sendo t o tempo do regime de descarga, referido à temperatura de 25°C, até a tensão final de descarga por elemento. Deste modo, a capacidade é o produto da corrente em ampéres pelo tempo em horas, corrigido para a temperatura de referência, fornecida pelo acumulador em determinado regime de descarga. F FA AV VR R 20 Capacidade Nominal em Ampéres-hora (C 10 ): capacidade em Ampéres-hora, definida para um regime de descarga de 10 horas, em corrente constante, à temperatura de 25°C, até tensão final de 1,75 Volts por elemento (VPE). Capacidade Indicada em Ampéres-hora (C it ) : capacidade em Ampéres-hora, em regime de descarga diferente da nominal. Capacidade Real em Ampéres-hora (Cr t ) : capacidade em ampéres-hora obtida ao final de uma série de descargas com corrente de descarga numericamente igual a I t x t r . Coeficiente de Temperatura para a Capacidade em Ampéres-hora: variação percentual da capacidade em Ah de um acumulador, por grau Celsius de variação de temperatura. Avalanche Térmica (“THERMAL – RUNAWAY”) : é o aumento progressivo da temperatura no interior do elemento que ocorre quando o mesmo não consegue dissipar o calor gerado no seu interior pela corrente de flutuação e pelas reações envolvidas no ciclo do oxigênio. Eficiência de Recarga : a eficiência de recarga, ou a eficiência de Ampéres-hora, é uma relação percentual entre a quantidade de carga, em Ampéres-hora, retirados em uma descarga e a quantidade de carga em Ampéres-hora, exigida para retornar ao estado de carga anterior. Resistência Interna (Ohm) : resistência elétrica intrínseca do elemento, medida em condições determinadas. Fator “K” : coeficiente de tempo de descarga, que permite obter a capacidade do acumulador, em determinados regimes de descarga diferentes do nominal, em função do tempo e da tensão final, à temperatura de referência. Corrente de curto-circuito : relação entre a tensão nominal do elemento e a resistência interna deste elemento. Ciclo do Oxigênio : processo pelo qual o oxigênio gasoso, gerado no eletrodo positivo passa para o eletrodo negativo e é reduzido a ions O = , os quais reagem com os prótons H + que se difundiram pelo eletrólito. F FA AV VR R 21 11 CARACTERÍ STI CAS DIMENSI ONAI S E ELÉTRI CAS TABELAS 11.1. TABELA GERAL DE ELEMENTOS FAVR Elemento tipo C 10 (*) Dimensões p/elemento (mm) Peso (Kg) C L A1 A p/elem. FAVR 70- 200 200 124 206 471 489 22 FAVR 70- 250 250 124 206 471 489 26 FAVR 70- 280 280 124 206 471 489 29 FAVR 70- 300 300 124 206 471 489 32 FAVR 70- 345 345 124 206 471 489 29 FAVR 70- 350 350 124 206 471 489 32 FAVR 70- 400 400 145 206 471 489 35 FAVR 70- 405 405 124 206 471 489 32 FAVR 70- 450 450 166 206 471 489 36 FAVR 70- 460 460 145 206 471 489 35 FAVR 70- 500 500 166 206 471 489 41 FAVR 70- 550 550 145 206 471 489 37 FAVR 70- 595 595 166 206 471 489 41 FAVR 100- 600 600 145 206 646 664 49 FAVR 100- 700 700 145 206 646 664 45 FAVR 100- 750 750 191 210 646 664 66 FAVR 100- 755 755 145 206 646 664 48 FAVR 100- 800 800 145 206 646 664 49 FAVR 100- 850 850 233 210 646 664 79 FAVR 100- 900 900 191 210 646 664 62 FAVR 100- 1.000 1.000 233 210 646 664 81 FAVR 100- 1.010 1.010 191 210 646 664 66 FAVR 100- 1.100 1.100 275 210 646 664 92 FAVR 100- 1.110 1.110 233 210 646 664 72 FAVR 100- 1.200 1.200 233 210 646 664 76 FAVR 100- 1.250 1.250 275 210 646 664 95 FAVR 100- 1.260 1.260 233 210 646 664 81 FAVR 125- 1.350 1.350 275 210 796 814 115 FAVR 100- 1.400 1.400 275 210 646 664 90 FAVR 125- 1.500 1.500 275 210 796 814 119 FAVR 100- 1.510 1.510 275 210 646 664 95 FAVR 125- 1.750 1.750 399 214 772 790 146 FAVR 125- 1.850 1.850 399 214 772 790 159 FAVR 125- 2.000 2.000 399 214 772 790 164 FAVR 125- 2.100 2.100 487 212 772 790 180 FAVR 125- 2.250 2.250 487 212 772 790 185 FAVR 125- 2.350 2.350 487 212 772 790 190 FAVR 125- 2.500 2.500 487 212 772 790 195 A1 = Altura até a superfície da tampa. A = Altura até os pólos. Tolerâncias: Dimensões: ± 2% ou ± 5mm – Pesos: ± 4%. F FA AV VR R 22 11.2. TABELA PLACA FAVR - 70 Elemento tipo C L A1 A Vaso FAVR70-200 124 206 471 489 5 OPzV FAVR70-250 124 206 471 489 5 OPzV FAVR70-280 124 206 471 489 5 OPzV FAVR70-300 124 206 471 489 5 OPzV FAVR70-345 124 206 471 489 5 OPzV FAVR70-350 124 206 471 489 5 OPzV FAVR70-400 145 206 471 489 6 OPzV FAVR70-405 124 206 471 489 5 OPzV FAVR70-450 166 206 471 489 7 OPzV FAVR70-460 145 206 471 489 6 OPzV FAVR70-500 166 206 471 489 7 OPzV FAVR70-550 145 206 471 489 6 OPzV FAVR70-595 166 206 471 489 7 OPzV Elemento tipo 20 h 10 h 09 h 08 h 07 h 06 h 05 h 04 h 03 h 02 h 01 h FAVR70-200 10,5 20, 0 21,7 23,8 26, 4 30,0 34, 0 40,0 50,0 60, 0 100,0 FAVR70-250 13,2 25, 0 27,2 30,0 33, 0 37,0 42, 5 51,0 61,7 76, 4 130,0 FAVR70-280 14,3 28, 0 29,4 32,5 35, 7 40,0 46, 0 55,0 66,7 82, 5 140,0 FAVR70-300 15,8 30, 0 32,6 36,0 39, 7 44,5 52, 0 60,5 75,0 94, 0 153,0 FAVR70-345 18,0 34, 5 36,7 40,6 44, 5 50,0 58, 0 68,8 85,0 103, 0 173,0 FAVR70-350 18,4 35, 0 38,0 42,0 45, 7 51,7 60, 0 70,0 87,3 110, 0 178,0 FAVR70-400 21,0 40, 0 43,6 48,0 53, 0 60,0 70, 0 81,5 100,0 125, 0 200,0 FAVR70-405 21,5 40, 5 44,0 49,0 54, 0 61,0 71, 0 82,5 102,0 127, 0 203,0 FAVR70-450 23,6 45, 0 48,9 54,0 59, 7 67,5 78, 0 90,0 112,3 140, 0 229,0 FAVR70-460 24,0 46, 0 51,0 55,0 60, 5 68,2 79, 0 91,3 113,5 141, 0 230,0 FAVR70-500 26,3 50, 0 54,6 60,0 66, 4 75,3 88, 0 102,5 125,0 155, 0 255,0 FAVR70-550 29,0 55, 0 60,0 66,3 72, 9 82,5 94, 0 111,0 137,0 168, 0 275,0 FAVR70-595 31,5 59, 5 65,6 71,9 80, 0 90,0 103, 0 121,0 150,0 183, 0 298,0 Capacidade Nominal a 25ºC - em A/... até 1,75 Vpe F FA AV VR R 23 Elemento tipo 20 h 10 h 09 h 08 h 07 h 06 h 05 h 04 h 03 h 02 h 01 h FAVR100-600 32,0 60,0 66,6 72,0 81, 4 93,0 110,0 125,0 151,0 187,0 300,0 FAVR100-700 36,8 70,0 76,1 83,8 92, 9 105,0 120,0 141,0 175,0 216,0 350,0 FAVR100-750 39,4 75,0 81,7 90,0 102,0 118,2 141,0 158,5 187,5 235,0 375,0 FAVR100-755 40,0 75,5 83,0 92,0 105,0 120,0 143,0 160,0 190,0 240,0 377,0 FAVR100-800 42,0 80,0 87,2 96,3 106,0 125,0 145,0 163,0 200,0 245,0 400,0 FAVR100-850 44,6 85,0 92,8 102,0 114,6 132,5 157,0 177,5 212,5 265,0 434,0 FAVR100-900 47,3 90,0 97,8 108,0 119,0 135,0 160,0 183,0 225,0 275,0 450,0 FAVR100-1000 52,5 100,0 109,1 120,0 132,1 148,3 172,0 200,8 250,0 314,5 500,0 FAVR100-1010 53,0 101,0 110,0 121,0 133,0 150,0 174,0 203,0 252,0 315,0 505,0 FAVR100-1100 57,8 110,0 120,0 132,0 144,4 163,0 188,0 219,5 273,0 344,0 550,0 FAVR100-1110 59,0 111,0 121,0 133,0 146,0 165,0 189,0 223,0 275,0 346,0 555,0 FAVR100-1200 63,0 120,0 131,0 144,0 159,0 180,0 206,0 243,0 300,0 365,0 600,0 FAVR100-1250 65,6 125,0 135,9 150,5 166,4 188,3 219,0 253,8 312,5 395,0 625,0 FAVR100-1260 66,0 126,0 142,0 156,0 173,0 195,0 224,0 264,0 325,0 398,0 630,0 FAVR100-1400 73,5 140,0 152,0 168,0 186,0 310,0 240,0 284,0 350,0 428,0 700,0 FAVR100-1510 79,0 151,0 163,0 180,0 199,0 228,0 258,0 306,0 375,0 462,0 755,0 Capacidade Nominal a 25ºC - em A/... até 1,75 Vpe 11.3. TABELA PLACA FAVR - 100 Elemento tipo C L A1 A Vaso FAVR100-750 191 210 646 664 8 OPzV FAVR100-850 233 210 646 664 10OPzV FAVR100-900 191 210 646 664 8 OPzV FAVR100-1000 233 210 646 664 10OPzV FAVR100-1010 191 210 646 664 8 OPzV FAVR100-1100 275 210 646 664 12OPzV FAVR100-1110 233 210 646 664 10OPzV FAVR100-1200 233 210 646 664 10OPzV FAVR100-1250 275 210 646 664 12OPzV FAVR100-1260 233 210 646 664 10OPzV FAVR100-1400 275 210 646 664 12OPzV FAVR100-1510 275 210 646 664 12OPzV Elemento tipo C L A1 A Vaso FAVR100-600 145 206 646 664 6 OPzV FAVR100-700 145 206 646 664 6 OPzV FAVR100-755 145 206 646 664 6 OPzV FAVR100-800 145 206 646 664 6 OPzV F FA AV VR R 24 Elemento tipo C L A1 A Vaso FAVR125-1350 275 210 796 814 12 OPzV FAVR125-1500 275 210 796 814 12 OPzV 11.4. TABELA PLACA FAVR - 125 Elemento tipo C L A1 A Vaso FARV125-2100 487 212 772 790 20OPzV FAVR125-2250 487 212 772 790 20OPzV FAVR125-2350 487 212 772 790 20OPzV FAVR125-2500 487 212 772 790 20OPzV Elemento tipo C L A1 A Vaso FAVR125-1750 399 214 772 790 16 OPzV FAVR125-1850 399 214 772 790 16 OPzV FAVR125-2000 399 214 772 790 16 OPzV Elemento tipo 20 h 10 h 09 h 08 h 07 h 06 h 05 h 04 h 03 h 02 h 01 h FAVR125-1350 70,9 135, 0 147,2 162,0 180, 0 204,2 231,2 272,5 325,7 412, 5 675,0 FAVR125-1500 78,8 150, 0 162,0 179,0 198, 0 226,7 256,8 305,0 362,0 460, 0 750,0 FAVR125-1750 91,9 175, 0 190,6 210,0 234, 3 265,0 299,6 353,8 422,3 532, 5 875,0 FAVR125-1850 97,2 185, 0 202,2 222,0 247, 1 280,0 316,8 372,5 446,3 567, 5 925,0 FAVR125-2000 105,0 200, 0 217,8 240,0 267, 1 302,5 342,4 405,0 482,7 610, 0 1.000,0 FAVR125-2100 110,3 210, 0 228,2 252,0 279, 3 316,7 359,6 423,8 506,7 645, 0 1.050,0 FAVR125-2250 118,2 225, 0 244,7 270,0 300, 0 340,0 385,2 456,3 543,0 690, 0 1.225,0 FAVR125-2350 123,4 235, 0 255,6 282,0 313, 6 354,2 402,4 473,8 567,0 717, 5 1.175,0 FAVR125-2500 131,3 250, 0 272,2 300,0 332, 9 376,7 428,0 505,0 603,3 765, 0 1.250,0 Capacidade Nominal a 25ºC - em A/... até 1,75 Vpe F FA AV VR R 2 Fl. 1/2 COMUNICADO DA PRIMEIRA INSPEÇÃO PERIÓDICA CLIENTE _______________________________________ TEL. CONTATO __________________ LOCAL DE INSTALAÇÃO __________________________ CIDADE/ESTADO ________________ PI/OP (*) _____________ DATA FAB. (*) ____/____/____ DATA INSTALAÇÃO ____/____/____ BATERIA TIPO : ______________ QTDE DE ELEMENTOS _________________ 1. LOCAL DE INSTALAÇÃO TIPO DE INSTALAÇÃO : Sala Exclusiva Sala conjunta c/equip. Container Outros Sala Climatizada : SIM NÃO Temperatura média ambiente : _________ °C Temperaturas ambientes e de elementos : Variação da temperatura ao longo do dia : Min _____°C Max. ______°C Variação da temperatura estimada ao longo do ano : Min _____°C Max. ______°C Variação entre o elemento mais quente e mais frio após uma semana de flutuação : _____°C Há alguma fonte de calor próxima à bateria ? SIM NÃO 2. EQUIPAMENTO DE CARGA Fonte de CC: _____________ Ac/retificadores de ___________ A Chaveada ? SIM NÃO Fabricante : ___________________________________ Há quanto tempo está em uso ? _____ meses Possui ajuste automático de tensão de flutuação em função da temperatura do elemento ? SIM NÃO Ripple máx. ____________ pico à pico regulação estática ± _______% Limitação de corrente ________% Perfil de consumo (CC): Constante Variável 3. MONTAGEM Torque aplicado nos parafusos _____ Nm Baterias em paralelo : SIM NÃO Quantas baterias ? ______________ 4. APÓS UMA SEMANA DA INSTALAÇÃO TENSÃO DE FLUTUAÇÃO – BATERIA Elem. nº Tensão Elem. nº Tensão Elem. nº Tensão Elem. nº Tensão Elem. nº Tensão 01 07 13 19 25 02 08 14 20 26 03 09 15 21 27 04 10 16 22 28 05 11 17 23 29 06 12 18 24 30 Houve descarga da bateria durante a semana ? SIM NÃO F FA AV VR R 3 Fl. 2/2 COMUNICADO DA PRIMEIRA INSPEÇÃO PERIÓDICA Tensão total da bateria : .............................................................................................. _________ V Corrente de Flutuação :................................................................................................ _________ A Tensão média por elemento :....................................................................................... _________ V Máxima variação de tensão entre elementos :............................................................. _________ V Temperatura dos elementos Piloto : (Medida na Superfície da tampa) Elemento nº. Temperatura ºC Resultado Teste Capacidade (quando realizado) ............................................................ _________% Nº do primeiro elemento a atingir a tensão final de descarga .......................................... _________ Tensão média final de descarga ...................................................................................... _________ V Tensão mais alta no final de descarga ............................................................................ _________ V 5. INFORMAÇÕES SOBRE O PESSOAL RESPONSÁVEL PELA INSTALAÇÃO Empresa Contratada : SIM NÃO Nome da Empresa : _______________ Nome do Responsável pela Instalação : _______________________________________________ Nome do Representante do Cliente : __________________________________________________ 6. OBSERVAÇÕES GERAIS : (Relate os fatos importantes ocorridos durante a instalação) ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ IMPORTANTE: O preenchimento deste comunicado é muito importante, para avaliação do desempenho e qualidade dos serviços e equipamentos. Portanto, este comunicado juntamente com outros documentos referentes à instalação e/ou ativação, deverão ser encaminhados à: NEWPOWER Sistemas de Energia Ltda. Av.: Santos Dumont nº 3164 – CEP: 07220-000 – Cumbica - Guarulhos - SP. Tel: (0xx11) 2481 – 2122 e-mail: [email protected]
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