CENTRO UNIVERSITÁRIO DE LAVRASManual de Procedimentos: Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Componentes: Leidiane Mendes Lilian Rafaela Luisa Mariana Brito Luciana Custódio Maria Amélia Rodrigues Pollyana Gomes Sulmaya Acácia LAVRAS-MG 2007 SUMÁRIO 1 Unidade de Terapia Intensiva.................................................................................05 1.1 Conceito de UTI.....................................................................................................05 1.2 Planta física e equipamentos de dotação do pessoal..............................................06 2.1 Planta física............................................................................................................06 2.2 Localização.............................................................................................................06 2.3 Número de leitos....................................................................................................07 2.4 Forma da Unidade...................................................................................................07 2.5 Elementos da Unidade.............................................................................................08 2.6 Equipamentos..........................................................................................................08 2.7 Dotação de Pessoal..................................................................................................09 3. Normas e Rotinas.....................................................................................................11 3.1 Boletins.....................................................................................................................11 3.2 Visita ao paciente na UTI..........................................................................................11 4 Procedimentos básicos realizados em UTI...............................................................12 4.1 Lavagem das mãos.....................................................................................................12 4.2 Aferição de sinais vitais.............................................................................................13 4.3 Preparo do leito/boxe.................................................................................................21 4.4 Limpeza da unidade...................................................................................................24 4.5 Higiene oral do paciente intubado.............................................................................26 4.6 Troca e/ou fixação do cadarço da cânula endotraqueal.............................................29 4.7 Aspiração traqueal.....................................................................................................32 4.8 Aplicação da bolsa de colostomia.............................................................................38 4.9 Aplicação da bolsa coletora Combehisive.................................................................41 4.10 Lavagem intestinal pela colostomia........................................................................44 4.11 Coleta de amostra de sangue arterial (adulto).........................................................47 4.12 Heparinização de cateter..........................................................................................51 4.13 Curativo de incisão simples e limpa........................................................................53 4.14 Curativo de incisão limpa com pontas subtotais ou totais......................................57 4.15 Curativo de incisão aberta (limpa ou contaminada)................................................62 4.16 Aproximação das bordas em deiscência cirurgica abdominal................................67 4.17 Curativos de punção...............................................................................................70 4.18 Curativo de punção de subclávia.............................................................................74 4.19 Curativo de traqueostomia.......................................................................................78 4.20 Troca de conjunto de cânula de traqueostomia de metal.........................................82 4.21 Composição do carro de urgência...........................................................................86 4.22 Reanimação cardiorrespiratória...............................................................................91 4.23 Monitorização cardíaca..........................................................................................102 4.24 Desfibrilação cardíaca...........................................................................................106 4.25 Cardioversão..........................................................................................................109 4.26 Eletrocardiograma.................................................................................................113 4.27 Marcapasso............................................................................................................119 4.28 Instalação de sistema de derenagem de tórax fechada..........................................121 4.29 Instalação de sistema de aspiração torácdica contínua..........................................125 4.30 Sistema de aspiração contínua intermitente...........................................................131 4.31 Instalação da diálise peritoneal..............................................................................133 4.32 Retirada do cateter de diálise peritoneal...............................................................139 4.33 Hemodiálise...........................................................................................................142 4.34 Passagem de balão gastroesofágico.......................................................................151 4.35 Sistema de colchão hiper-hipotermia....................................................................154 4.36 Cuidados com balão intra aórtico..........................................................................159 4.37 Restrição no leito...................................................................................................167 4.38 Higiene íntima feminina........................................................................................169 4.39 Higiene íntima masculina......................................................................................170 4.40 Banho no leito........................................................................................................172 4.41 Aplicações quentes e frias.....................................................................................176 4.42 Punção lombar.......................................................................................................180 4.43 Mensuração da pressão venosa central.................................................................184 4.44 Tricotomia.............................................................................................................185 4.45 Punção venosa com agulha....................................................................................187 4.46 Lavagem gástrica...................................................................................................190 4.47 Lavagem intestinal.................................................................................................193 4.48 Dissecção de veia...................................................................................................195 4.49 Medicamentos utilizados em UTI..........................................................................196 4.50 Cateterismo vesical................................................................................................197 4.51 Coletando amostra de fezes...................................................................................203 4.52 Alimentação por gavagem.....................................................................................207 4.53 Alimentação nasojejunal/nasoduodenal................................................................209 4.54 Nebulização opu aerosol........................................................................................210 4.55 Coleta de sangue para hemocultura.......................................................................212 4.56 Valores laboratoriais normais................................................................................215 4.57 Coleta de urina.......................................................................................................219 4.58 Valores laboratoriais normais................................................................................221 4.59 Sonda nasogástrica................................................................................................223 4.60 Sonda nasoentérica................................................................................................226 4.61 Traqueostomia.......................................................................................................227 4.62 Extubação .............................................................................................................230 4.63 Intubação endotraqueal..........................................................................................232 4.64 Pressão arterial média invasiva..............................................................................234 4.65 Cateterismo cardíaco-Cuidados pré e pós instalação...........................................236 4.66 Assistência de enfermagem na instalação de cateter Suan-ganz e mensuração do débito cardíaco pelo método de termodiluição.....................................................238 4.67 Introdução e manutenção do cateter......................................................................240 4.68 Mensuração do débito cardíaco.............................................................................243 4.69 Retirada do cateter.................................................................................................245 4.70 Assistência de enfermagem na instalação e monitorização da PIC.......................246 4.71 Cateterismo venosa central....................................................................................250 4.72 Pressão arterial média-invasiva.............................................................................252 4.73 Cuidados após a morte..........................................................................................253 5 Referencias Bibliográficas......................................................................................255 Portanto. que ofereça segurança e um efetivo apoio emocional. Com base no conceito geral de UTI. Adequadamente planejada. Onde em qualquer situação. Uma atitude orientada para o aproveitamento das facilidades técnicas. 4) Maior garantia para o médico de que seu paciente necessitado de cuidado intensivo esteja recebendo a observação e o tratamento requerido.5 1 Unidade de Terapia Intensiva 1. 2) Uso mais eficiente do pessoal de enfermagem e de terapêutica especial. bastando para isso que haja um grupo inteiramente motivado e com o espírito voltado para os objetivos e finalidades da unidade. sob as melhores condições possíveis: centralização de esforços e coordenação de atividades. a Unidade de Cuidado Intensivo pode servir a uma variedade de propósitos importantes. passiveis de serem influenciados. atingidas através de um atendimento em tempo hábil. organizada e operada. A Unidade de Terapia Intensiva não é apenas um serviço com equipamento especial: implica uma atitude particular da equipe que ali trabalha. Entre eles estão: 1) Segurança de melhor qualidade de cuidado do paciente seriamente enfermo. O tratamento intensivo baseia-se no conceito de que. embora haja uma multidão de doenças. o paciente é o objetivo de uma unidade. . deve ser considerada como fator preponderante.1 Conceito de UTI Os serviços de Terapia Intensiva são áreas hospitalares destinadas a pacientes em estado crítico. onde os pacientes necessitados de observação e cuidados especializados estejam agrupados. podemos afirmar que é possível planejá-la e organizá-la em qualquer tipo de hospital. em um contexto onde um relacionamento humano. conceituamos Unidade de Terapia Intensiva como uma área onde os pacientes em estado grave podem ser tratados por uma equipe qualificada. A observação e manutenção das funções básicas de vida desse paciente são as finalidades da unidade. que necessitam de cuidados altamente complexos e controles estritos. 3) Uso mais econômico do pessoal e do equipamento. por estarem concentrados numa área planejada funcionalmente. reunidos em uma área. o mecanismo de morte está sempre limitado a um número relativamente pequeno de fenômenos fisiológicos. de tempo e de talento. sem discriminação de grupos etários. 2) Espaço suficiente para mobilização do paciente e locomoção do pessoal. Equipamentos e Dotação do Pessoal 2. 3) Tranqüilidade e ambiente agradável. 5) Meios para intercomunicação. com facilidade acesso aos serviços auxiliares de radiologia e laboratórios. mas tendo fácil acesso aos elevadores. 7) Boa iluminação e boa aeração.1 Planta Física A planta física da Unidade de Terapia Intensiva deve proporcionar: 1) Observação individual e de conjunto dos pacientes. a Unidade de Terapia Intensiva deve localizar-se próxima ao Centro Cirúrgico e ao Centro de Recuperação Pós-Anestésica.5. É importante que esteja bem afastada das áreas de intensa movimentação (passagens para outros serviços ou unidades do hospital).6 2 Planta Física. 4) Atendimento a pacientes de ambos os sexos.∑ área total dos leitos A área reservada para cada leito é de cerca de 9m2 a 12m2. 8) Rápido atendimento. . 2. Como guia para estimativa do tamanho da unidade sugere-se a seguinte fórmula: -. 6) Fácil acesso. Uma relativa privacidade e uma íntima proximidade de cada paciente com o posto de enfermagem devem ser consideradas na construção da unidade.2 Localização Idealmente. facilitando os cuidados de enfermagem.Área total = 2. a criação de pelo menos duas áreas fechadas. com algumas vantagens: Isolamento dos pacientes infectados. 2. para a instalação de uma Unidade de Terapia Intensiva. bem como tipo de serviço a ser implantado.7 Se mais que uma UTI é planejada é desejável que estejam situadas na mesma área (lado a lado). É recomendável. do tipo de hospital em que esteja localizada. que propiciam uma relativa privacidade aos pacientes. para leitos de isolamentos. 2. O custo diário por paciente em uma UTI é estimado em quatro ou cinco vezes mais que para aquele internado em uma área comum do hospital. quando houver necessidade de maior número de leitos para o atendimento ao paciente grave. por normas. preconizase a organização de varias unidades. Os leitos da UTI podem ainda ser disposto em quartos separados. . estima-se que o número de leitos da UTI deva ser da ordem de 5% a 10 % do total de leitos. A eficiência de atendimento da equipe de trabalho tende a cair quando um número de pacientes internados na unidade é superior a oito. para que não haja necessidade de multiplicidade de recursos auxiliares. Um máximo de doze leitos é fixado. providas de instalação de água. Redução do nível de ruído. Torna-se impraticável e extremamente onerosa uma unidade com menos de cinco leitos – o rendimento é insatisfatório em termos de atendimento e o custo para a instituição torna-se inviável. da função da unidade e de sua especialidade. Quando se determina um numero de leitos de uma unidade deve-se levar em consideração o numero de pacientes atendidos no hospital e potencialmente destinados ao cuidado intensivo.4 Forma da Unidade A área comum (aberta) para a disposição dos leitos é a melhor para a observação continua do paciente. Por esta razão. quando a área é comum. de maneira geral. Em relação a um hospital geral. A separação dos leitos é feita com divisórias leves e laváveis.3 Número de Leitos O número de leitos que a Unidade de Terapia Intensiva deve ter depende. Os organizadores e planejadores da unidade devem estar cientes e convictos de que o . 5) Sanitários para pacientes. 12) Área para recepção do paciente. 7) Secretaria. 14) Área de cada leito. 15) Sala de reuniões. 2. 4) Área de preparo de medicação. 6) Vestiários. 10) Copa.5 Elementos da Unidade Os elementos da unidade são compostos por: 1) Área para estocagem de material e equipamento. 2. 9) Quarto para plantonistas. a combinação dos dois tipos de forma é adotada com bons resultados. Usualmente. 3) Posto de enfermagem. A desvantagem de uma unidade com leitos em quartos separados é a maior demanda da equipe de enfermagem.6 Equipamentos É regra geral que a escolha do equipamento para a unidade esteja diretamente ligada às características da mesma. 11) Área para higienização de leitos. 8) Laboratórios.8 Diminuição do risco de infecção cruzada. 2) Sala de utilidades. 16) Sala para visitas. Há uma necessidade real em se estabelecer adequação entre o equipamento a ser utilizado e a práticas desenvolvidas na unidade. Confinamento do paciente agitado. 13) Sala para o serviço de nutrição e dietética. 5) Capacidade do pessoal. estima-se em 4. 5) Suprimentos. O tipo de equipamento varia de uma unidade para outra. e calculado para a sua capacidade total. 4) Equipamento ou material para consumo. deve haver na unidade uma enfermeira-chefe em tempo integral. a dotação do pessoal é uma conseqüência do padrão da unidade e visa a alcançar os seguintes objetivos: adequada atenção ao paciente e harmônica dinâmica de grupo.9 equipamento sempre assessora o pessoal que atua junto ao paciente jamais o substituindo. 3) Equipamento geral. 2) Número de leitos. 3) Características do hospital. A Organização Mundial de Saúde estipula um padrão a respeito de pessoal: uma enfermeira para até quatro pacientes. 2. mas alguns itens são essenciais e podem ser agrupados nas seguintes áreas: 1) Equipamento especializado para o atendimento de algumas patologias.7 Dotação de Pessoal O pessoal. na Unidade de Terapia Intensiva.25 funcionários (auxiliares e . O recrutamento do pessoal baseia-se em aspectos e características individuais e. O pessoal deve ser calculado com base em alguns quesitos como: 1) Planta física. 2) Equipamento de apoio. Portanto. 4) Grau de dependência dos pacientes. um índice suficientemente alto de pessoal deve se mantido na unidade. Os pacientes de terapia intensiva são totalmente dependentes e necessitam de continua assistência de enfermagem. 6) Medidas de segurança. é organizado em função das necessidades do paciente e inteiramente voltado para os objetivos da UTI. fundamentalmente. 6) Quantidade e qualidade do equipamento. Para que haja atendimento adequado ao paciente. Um enfermeiro coordenador responsável pela área de enfermagem. Um técnico de enfermagem para cada 2 leitos/fração por turno. Nossas equipes são compostas por: Um responsável técnico com título de especialista em terapia intensiva. Um médico plantonista por turno exclusivo da unidade para cada 10 leitos ou fração. Portanto uma enfática administração de enfermagem. transferência. Um fonoaudiólogo e/ou terapeuta ocupacional disponível para a unidade.10 enfermeiros) por leito. Um enfermeiro assistencial por turno. É altamente desejável que a equipe de enfermagem se dedique inteiramente aos pacientes. pelo secretário de enfermagem (controle de estoque. participam do atendimento ao paciente. . pedido de almoxarifado e farmácia etc). As responsabilidades são então divididas e procura-se uma pratica terapêutica harmônica na unidade. encaminhamentos de altas. são definidos e delimitados de acordo com as características da unidade e têm como objetivo central à recuperação do paciente e a prevenção de danos. Um fisioterapeuta para cada 10 leitos ou fração no turno da manhã. Auxiliares de enfermagem bem treinados e motivados contribuem significativamente para a manutenção de um bom padrão de atendimento. aliada a uma organização medica eficiente. da tarde e noite. para cada 10 leitos ou fração. Um funcionário exclusivo responsável pelo serviço de limpeza. em quase sua totalidade. Um psicólogo disponível para a unidade. Outros profissionais alem da equipe de enfermagem. exclusivo da unidade. Um médico diarista (rotineiro) para o turno da manhã e um à tarde com título de especialista em terapia intensiva para cada 10 leitos ou fração. propicia uma melhor proposta ao problema do paciente critico. As atividades relacionadas às rotinas administrativas devem ser desenvolvidas. Os papeis de cada um se revestem de igual importância. ocupando um box exclusivo. Dirigir-se a outros leitos. Entrada de alimentos na UTI . Será permitido que 2 (DUAS) pessoas visitem o paciente. 3. Dois teleboletins manhã e noite e uma visita diária com boletim médico.2 Visitas ao paciente na UTI Os pacientes internados na UTI ficarão sem acompanhantes. pois os mesmos podem interferir na monitorização do paciente. 3.11 3 Normas e Rotinas 3.3 É vedado ao visitante Entrada de criança com idade inferior a 14 anos. Transitar pela UTI. no quadro geral do paciente. Utilização de aparelho celular.1 Boletins São fornecidos três boletins diários a fim de tornar a família ciente de todas as evoluções ocorridas. não havendo a possibilidade de rodízio das visitas. 9. 11. Repetir o movimento no punho oposto. 8. Friccionar o dorso das mãos com auxílio da mão oposta. 2. Abrir a torneira. 3. Friccionar a região perineal dos dedos da mão com as pontas dos dedos da mão oposta. Friccionar o punho com movimentos rotatórios com o auxílio da palma da mão oposta. Fechar a torneira e a seguir ensaboá-la e esfregá-la. Enxaguar as mãos iniciando pelo punho sem repetir os movimentos. Repetir o movimento para a outra mão. 5. 12. 10. 7. Unir as palmas das mãos.12 Procedimentos Básicos Realizados em UTI 4. 14. 4. Acionar o dispensador de sabão líquido e umedecer as palmas das mãos. . Repetir o movimento para a mão oposta. 13.1-Lavagem Das Mãos Realizado por: equipe multiprofissional MATERIAL ● ● ● ● Papel toalha Álcool glicerinado a 1% Sabão líquido PVPI degermante somente para procedimentos especializados PROCEDIMENTOS 1. Espalhar a solução fazendo movimentos de fricção com as palmas das mãos. friccionando-as. Abrir a torneira. Umedecer as mãos. 6. 16. Desprezar o papel toalha. 17. Enxaguar a torneira e fechá-la. 4.enfermeiros técnicos e auxiliares de enfermagem PRESSÃO ARTERIAL Método Auscultatório-membro superior . Pegar o papel toalha e enxugar as mãos. OBSERVAÇÃO: Não usar álcool glicerinado quando usar detergente.13 15.2-Aferição De Sinais Vitais Realizado por: equipe multiprofissional: médicos. seguindo a mesma seqüência da lavagem ou posteriormente utilizar álcool glicerinado. A margem inferior deve ficar 2. 10. Deixá-lo à vontade e permitir um repouso de cinco minutos. Localizar com os dedos a artéria braquial na dobra do cotovelo. 4. Lavar as mãos. Enrolar o manguito confortavelmente ao redor do braço centrando a bolsa inflável sobre a artéria braquial. 14.5cm acima do espaço antecubital. Adicione então 30mmHg (note a presença de um pulso irregular). Marcar a pressão sistólica quando ocorrem duas batidas consecutivas. Explicar ao paciente o que será feito. 2.14 MATERIAL .) 6. Selecionar o manguito de tamanho apropriado (ver observações. 9. 8. 12. pelo menos. O ponto a . Desinsuflar o manguito rápida e regularmente (velocidade de aproximadamente 2mmHg/seg). 11. suficientemente perto para ler as calibrações marcadas pelo ponteiro ou coluna. 3. 7. Expor o membro do paciente enrolando a manga da roupa sem que haja compressão.algodão embebido em álcool a 70% PROCEDIMENTOS 1. Determinar o nível de insuflação máxima observando a pressão em que o pulso braquial não é mais palpável à medida que o manguito é rapidamente insuflado. 13. esvazie o manguito completamente e espere 15 a 30 segundos. 5.estetoscópio . Deixar o indivíduo. por palpação.esfignomanômetro . Colocar o diafragma do estetoscópio sobre a artéria evitando pressão muito forte. Se for necessário reinsuflar. Fazer isso apenas uma vez. num ambiente silencioso e tranqüilo e com o braço repousando ao nível do coração. Localizar a artéria braquial ao longo da superfície ventromedial do braço. Fechar a válvula da pêra e insuflar. Colocar o manômetro no nível dos olhos. se possível. A MEDIDA NA PRÁTICA Na clínica diária. a medida indireta é utilizada porque é simples. 19. Lavar as mãos. A largura do manguito deve ser de 40% da circunferência do braço e o comprimento de 80%. 15. a medida da pressão arterial é realizada pelo método indireto. 21. Apesar de imprecisa e sujeita a vários fatores de erro.15 ser marcado é aquele correspondente à primeira batida. ● ● ● Não verificar a PA nos membros com fístulas arteriovenosas. 17. Marcar a pressão diastólica no desaparecimento dos sons. caso o desaparecimento dos sons ocorra muito próximo a zero. . Anotar na ficha de controle. determinar o ponto médio dobrando a bolsa inflável no meio. 20. A PA poderá ser verificada também nos membros inferiores. 18. em casos de lesões da pele. Remover o manguito. OBSERVAÇÃO: ● Esperar de um a três minutos antes de repetir a medida de pressão do mesmo braço a fim de permitir o escoamento do sangue represado nas veias do antebraço. Portanto apesar de relativamente simples. marcar também o ponto onde há amortecimento. ● Para centrar a bolsa inflável sobre a artéria braquial. utilizando-se a técnica auscultatória. com álcool a 70%. o método indireto exige cuidados para minimizar a influência dos inúmeros fatores de erro. Deixar o paciente confortável. 16. para adultos. Promover assepsia das olivas e do diafragma no início e término do procedimento. não exige equipamento sofisticado e apresenta boa correlação com a morbidade e a mortalidade por hipertensão arterial. Retirar todo ar do manguito. . Lavar as mãos. 2. Leituras falsamente baixas também prejudicam o paciente por privá-lo dos benefícios do tratamento da hipertensão arterial. preferencialmente em repouso. PULSO MATERIAL Relógio com ponteiro de segundos PROCEDIMENTOS 1. obrigando-o a seguir tratamento desnecessário.16 AS CONSEQUÊNCIAS DA MEDIDA Estes cuidados na medida são fundamentais porque as conseqüências de um diagnóstico de hipertensão arterial erroneamente firmado ou excluído são extremamente graves. Leituras de pressão falsamente altas podem prejudicar o paciente. Manter o paciente confortável. Colocar as polpas dos dedos médio e indicador sobre a artéria (não usar o polegar). 6. . Procurar sentir bem o pulso antes de iniciar a contagem. Lavar as mãos. radial. femural. 5. braquial. Pressionar suavemente até localizar os batimentos. poplitea. Contar as pulsações durante um minuto (avaliar freqüência. ● ● Não verificar o pulso em membro com fístula arteriovenosa. pediosa. temporal. volume e ritmo). A verificação do pulso pode ser feita nas artérias: carotídea. 4. 7. Anotar na ficha de controle OBSERVAÇÕES: ● Evitar verificar o pulso em membros afetados de pacientes com lesões neurológicas ou vasculares. tibial posterior.17 3. 8. 7. TEMPERATURA Temperatura Axilar MATERIAL ● ● Termômetro Recipiente com bolas de algodão com álcool a 70% PROCEDIMENTOS . Observar os movimentos respiratório (inspiração + expiração). 6.18 RESPIRAÇÃO MATERIAL ● Relógio com ponteiro de segundos. ritmo e profundidade da respiração. Lavar as mãos. Lavara as mãos. 4. 5. Colocar o paciente deitado confortavelmente. Anotar na ficha de controle. OBSERVAÇÃO: ● Anotar qualquer anormalidade. Colocar os dedos no pulso do paciente como se fosse verificá-lo. apoiando-o sobre o tórax. 2. PROCEDIMENTOS 1. Observar tipo. 3. contando-os durante um minuto. Proceder à leitura movimentando o termômetro até visualizar a linha de mercúrio. Lavar a mãos. Encostar o bulbo do termômetro no ápice da axila posicionando-o perpendicularmente à parede medial da axila. Lavar as mãos. Introduzir o termômetro sob a língua e deslizá-lo lentamente ao longo da linha da . Retirar o termômetro após sete minutos. Observar a coluna de mercúrio que deve estar abaixo de 35º C.19 1. 4. 2. Recipiente com bolas de algodão com álcool a 70% PROCEDIMENTOS 1. Limpar o termômetro com bola de algodão com álcool a 70%. Explicar ao paciente o que será feito. 5. 7. Lavar as mãos. 3. 4. Preparar o material. 9. Preparar o material. da haste para o bulbo. 5. 8. 3. Temperatura Oral MATERIAL ● ● Termômetro. 11. Estar seguro de que o paciente não ingeriu alimentos ou bebidas quentes e frias. colocando-o transversalmente sobre o tórax. 6. 2. 6. Explicar ao paciente o que será feito. durante o período de 30 minutos antes. Acomodar o paciente em decúbito dorsal. Abduzir o braço do paciente e enxugar a axila sem friccionar. 10. fumou ou realizou a higiene oral. Pedir ao paciente para comprimir o braço de encontro ao corpo. 12. Retornar a coluna de mercúrio ao ponto inicial. 10. 9. Retornar a coluna de mercúrio ao ponto inicial. 4. Proceder à leitura. 5. 11. em direção á porção posterior da boca. Retirar o termômetro após dois minutos. 9. 6. Descobrir o paciente e separar as nádegas de modo que o esfíncter anal seja visto claramente. Inserir lentamente. o termômetro por 4cm em direção à coluna vertebral. 10. 11. Lavar as mãos. Observar se a coluna de mercúrio está abaixo de 35º C. secá-lo com papel e fazer assepsia com álcool a 70%. Lavar o termômetro com água corrente. Explicar ao paciente o que será feito. 8. 7. .20 gengiva. 8. de seus lábios ao redor do termômetro. Lubrificar a ponta do termômetro que vai ser inserido no reto. 12. Solicitar ao paciente o fechamento de forma acomodada. Anotar na ficha de controle. 2. Temperatura Retal MATERIAL ● ● ● Termômetro retal Lubrificante (vaselina líquida) Luvas PROCEDIMENTOS 1. 7. 13. Colocar o paciente em decúbito lateral esquerdo e protegê-lo com lençol. 3. Proceder à leitura. Lavar as mãos. Preparar o material e avaliar a necessidade de se colocar biombo. Retirar o termômetro após cinco minutos. Calçar luvas. Lavar as mãos. colocando-o no carrinho de banho.21 12. Retirar luvas. 3. Retornar a coluna de mercúrio ao ponto inicial. Ordenar a roupa no encosto da cadeira. . dispondo da seguinte maneira: a) Lençol de cima. Deixar o paciente confortável e a unidade em ordem. Imergir o termômetro em solução de hipoclorito de sódio a 1% por 30 minutos e após enxaguar em água corrente. 16. 4. Anotar na ficha de controle. 2. no carro de banho ou na mesa auxiliar. se necessário). 17. c) Lençol de baixo. 14. Reunir o material necessário. 15. Lavar as mãos. b) Lençol móvel (forro ou lençol dobrado.3-Preparo Do Leito/ Boxe Realizado pela equipe de enfermagem CAMA SEM PACIENTE MATERIAL ● ● ● ● 2 lençóis 1 lençol móvel 1 cobertor (se necessário) 1 fronha PROCEDIMENTOS 1. 13. o qual ficará na porta do quarto ou na mesa do lado em que for iniciar a técnica. Colocar o travesseiro. se necessário. na cabeceira. 6. fazendo os cantos ou completar o nó. 5. OBSERVAÇÃO: ● Em cama de pós-operatório. 12. não colocar travesseiro e dobrar o lençol de cima juntamente com o cobertor. 10.o sob o colchão. Deixar a unidade em ordem. 11. fazendo o canto ou prepará-lo para o nó.o sob o colchão. Estender o lençol protetor. 7. 8. esticando o lençol de baixo. ● Fazer a prega de conforto. Lavar as mãos.22 4. fixando. 9. . Passar para o lado oposto e completar a arrumação da cama. Esticar o lençol móvel prendendo. completando a vira de cabeceira e fazer os cantos dos pés. CAMA COM PACIENTE MATERIAL ● ● ● ● ● ● ● 1 travesseiro 2 lençóis 1 lençol móvel 1 cobertor (se necessário) 1 forro de cabeceira (se necessário) 1 fralda (se necessário) 1 impermeável (se necessário) sanito branco. se necessário. Estender o lençol de baixo passando-o sob o colchão e. Estender o lençol de cima (protetor) em sentido longitudinal sobre o colchão. posicionando-o na lateral do leito. Colocar o lençol móvel. 12. colocando-a dobrada e na ordem de uso da mesma. protegido com lençol de cima. Substituir o lençol protetor do colchão. Colocar o hamper próximo à cama. Colocar o paciente em decúbito lateral. na cadeira ou carrinho de banho. 10. 2. acomodar o paciente. Colocar a fronha no travesseiro. Enrolar o lençol móvel e o lençol de baixo separadamente. 6. 9. fazendo os cantos começando pela cabeceira da cama. Desprender a roupa do leito. 14. fazendo o canto. Lavar as mãos. Explicar o procedimento e finalidade ao paciente. 13. e deixar frouxo observando a dobra dos pés. Passar para o lado oposto. esticar os lençóis. até o meio da cama e sob o corpo do paciente.23 PROCEDIMENTOS 1. começando pela cabeceira. nunca expondo o paciente. Trocar o lençol protetor do paciente. OBSERVAÇÃO: ● Em caso de pacientes graves. e o lençol móvel. 8. 3. Virar o paciente para o lado pronto. 11. 4. realizar a técnica com duas pessoas. Retirar a roupa usada e colocar no hamper e ao mesmo tempo. . 5. preparando-os e fazendo os cantos. Colocar o travesseiro sem fronha na mesa ou cadeira. Trazer a roupa de cama. 7. Afastar a cama e a mesa-de-cabeceira da parede. 7. deixando espaço suficiente para a realização da limpeza. aspirador. painel de gases. Calçar as luvas. prateleira e gabinete. apoiando a parte já limpa na mesa-de -cabeceira.24 4. 4. sempre do mais distante para o mais próximo. campainha. Continuar a limpeza do colchão. 10. comadre. Recolher objetos da mesa de cabeceira e armário. Desprender a roupa de cama e desprezá-la no hamper. e guardálos no guarda-roupa do quarto. inclusive as laterais do colchão. sempre do mais distante para o mais próximo. Iniciar a limpeza do leito pela do leito pela parte superior do colchão. inclusive as laterais do colchão. 11. da cabeceira para o centro.4-Limpeza da Unidade Realizado pela equipe de enfermagem MATERIAL ● ● ● Solução desinfetante (fenol sintético) 1 par de luvas Panos de limpeza PROCEDIMENTOS 1. 8. o suporte de soro. 5. Reunir o material e levá-lo à unidade do paciente. 3. . 12. papagaio. umidificador. Encaminhar a garrafa de água à copa. 2. Lavar as mãos. do centro para os pés. Recolher materiais e equipamentos (ambu. 6. e encaminhá-lo aos seus respectivos lugares. Limpar a mesa-de-cabeceira por dentro e por fora. frasco de diurese) e encaminhá-los ao expurgo. Limpar os travesseiros. 9. em direção ao centro. Passar para o lado mais próximo e limpar a lateral. Limpar a cadeira (espaldar. Limpar o estrado do centro para a cabeceira. 17. sempre que necessário. do centro para os pés. . 16. grades e pés do leito. grades e pés do leito. Testar luminárias. Elevar o estrado e proceder à limpeza da sua parte inferior. painel e campainha. Elevar o estrado e proceder a limpeza de sua parte inferior. de preferência). 18. Passar para o lado mais distante e limpar a lateral. 19. 24. Limpar o estrado do centro para os pés. Recolocar o estrado na posição horizontal. OBSERVAÇÃO: ● Enxaguar o pano de limpeza na pia do banheiro. assento e pés) e a escadinha. Dobrar o colchão para o lado contrário e limpar a outra metade da parte posterior. em direção ao centro. Lavar as mãos. do centro para a cabeceira. 21. 20. Dobrar o colchão ao meio e limpar a parte posterior do colchão. Recolocar o estrado na posição horizontal. 14. 15. ● Utilizar desinfetante em recipiente próprio (bisnaga. Retirar as luvas. 23. inclusive o espaldar dos pés. 22.25 13. Explicar o procedimento e finalidade ao paciente. . .Reunir o material.Calçar luvas 6.Higiene Oral do Paciente Intubado Realizado pela equipe de enfermagem FINALIDADE DA TÉCNICA .forro ou toalha .seringa de 20ml. .solução antisséptica (solução bicarbonatada a 1%). . . .par de luvas.lubrificante (vaselina líquida). 2. PROCEDIMENTO 1. . 3. 4. MATERIAL Bandeja auxiliar contendo: . .Lavar as mãos.prevenir a formação de escaras e lesões de mucosa.espátulas envoltas em gazes . .Evitar a contaminação da traquéia.Proporcionar conforto ao paciente. 5.Colocar o paciente em decúbito dorsal.manter a cavidade oral limpa.cânula de guedel. elevado 45º. . .Colocar uma toalha ou forro na parte superior do tórax do pescoço do paciente.5.um metro de cadarço.copo com água. se necessário.26 4. .Aspirador montado.lâmina de bisturi. Proceder à limpeza da própria cânula de guedel.27 7. 8.retiraras luvas. durante a higienização.facilitar o procedimento ao executante. 5.Assegurar a salubridade de funcionário e evitar contaminação. 18.Enxugar os lábios com forro ou toalha e lubrificá-la com vaselina. 3. 16.Verificar se o cuff da cânula endotraqueal ou traqueostomia está rigorosamente insuflado. 10-Retirar a cânula de guedel e lavá-la em água corrente na pia do sanitário do paciente ou proceder à troca por outra estéril. 15. proporcionar maior conforto ao paciente.Proteger a roupa de cama. conforme a rotina da unidade.Anotar no prontuário o procedimento feito e anormalidades da dentição. .Prevenir infecção 2.recolocar a cânula de guedel. PONTOS IMPORTANTES/ JUSTIFICATIVAS 1.Evitar que a solução antisséptica e/ ou salivação penetre na traquéia. 10. 12-Enxaguar a cavidade oral com água bicarbonatada e proceder à aspiração ao mesmo tempo. 13. 19.Assegurar a tranqüilidade do paciente.Abrir sonda nasogástrica.Garantir que toda a secreção depositada logo acima do cuff da cânula endotraqueal seja removida. 7. com auxílio de uma seringa. 8. 11-Proceder à limpeza de toda a boca do paciente. caso haja conteúdo gástrico.Evitar contaminação. 9. 9.Lavar as mãos 17.Evitar náuseas e refluxos de conteúdo gástrico para a boca.Deixar o paciente em ordem. e fazer a aspiração em seguida. usando as espátulas envoltas em gazes e embebidas em solução antisséptica.Economizar tempo e poupar o funcionário. 6.recompor a unidade e recolher o material. 4. 14.Instilar água bicarbonatada pelo orifício da cânula de guedel. 15. 4.28 11-Limpar o palato superior.facilitar procedimento. 18-Proporcionar conforto ao paciente. colaborando com a equipe.manter vias aéreas livres. não é indicada. 19. OBSERVAÇÕES: 1.Prevenir infecção.Para evitar formação de escaras. toda a arcada dentária (superior inferior) e lábios com solução bicarbonatada a 1% 12.Observar lesões de mucosa e anormalidades de dentição.Manter o ambiente em ordem. deverá ser providenciada.A coleta de secreções traqueobrônquicas para cultura não deve ser feita de rotina é recomendada apenas na vigência de surtos.A desinsuflação do cuff. 16. após a higiene oral.Prevenir infecção 13. para prevenir infecção. a troca de cadarço ao se reposicionar a cânula endotraqueal. 3. em pacientes com sonda enteral recebendo dieta. . 14.A higiene oral do paciente intubado deverá ser feita três vezes ao dia (uma vez por plantão).Evitar a formação de escara na rima bucal. 2. com indicação da comissão de controle de infecção hospitalar. 17. . 3. 8.uma lâmina de bisturi ou tesoura.Calçar luvas.reunir o material 4. PROCEDIMENTO 1.uma seringa de 5ml para insuflar o cuff. com auxílio de uma seringa. . .Aliviar o desconforto do paciente. 5.Colocar o paciente e decúbito dorsal.Insuflar o cuff da cânula endotraqueal.Desinsuflar o cuff da cânula endotraqueal e posicioná-la no meio da boca.material para aspiração traqueal (sondas. .29 4.Troca e/ ou Fixação do Cadarço da Cânula Endotraqueal Realizado pela equipe de enfermagem FINALIDADE . se necessário. 7. gazes e luvas) . elevado 45º.Evitar a formação de escaras. 6. 2. MATERIAL Bandeja auxiliar contendo: .Aspirar a cânula endotraqueal e a boca do paciente.Explicar o procedimento e finalidade ao paciente. . .um metro de cadarço .um par de luvas.Fixar cânula endotraqueal.Aspirador montado.6.Lavar as mãos. 15. PONTOS IMPORTANTES/ JUSTIFICATIVAS 1-Prevenir infecção 2.Assegurar a tranqüilidade do paciente. duas ou mais vezes. 5. Não amarrar a cânula demasiadamente apertada para não obstruí-la.recompor a unidade e recolher o material.Cotar o cadarço que sobrou com a lâmina de bisturi ou a tesoura.Proporcionar conforto ao paciente.Evitar a formação de escaras na rima bucal.facilitar os próximos passos. 11. 9-Dar distância necessária entre o lábio superior e o tubo endotraqueal. acima das orelhas.Evitar incômodos ao paciente.Manter o ambiente em ordem colaborando com a equipe. evitando assim a formação de escara neste local. 12. tipo “trança”.Evitar aspiração brônquica do conteúdo gástrico. 6. 16.facilitar o procedimento ao executante e proporcionar maior conforto ao paciente. passando-o pela região occipital. 7.Assegurar salubridade do funcionário e evitar contaminação. 3.Deixar o paciente em ordem. onde se dá uma laçada e em seguida três nós. quando dor desinsuflar cuff. . até que a cânula esteja realmente fixa. 11.registrar possíveis intercorrências. 16. 4.lavas as mãos. 14. 12.30 9. 10-Garantir que a cânula fique realmente presa. amarrando-a por baixo e a seguir por cima.Anotar no prontuário o procedimento feito.Prevenir infecção. 10-Passar o cadarço em seguida na parte inferior da cânula endotraqueal. 14.Evitar a entrada de secreção da cavidade oral na traquéia. continuando pela face até a metade do lábio superior.Iniciar amarração do cadarço. 13.Economizar tempo e poupar o funcionário. 8.retirar as luvas 13. 15. facilita a deglutição e a retirada para limpeza. Além disso.A cânula de guedel. pois poderá ocorrer vômito. fixá-la na lateral da boca. 3. 4. Neste caso. 1. caso não seja possível. tomar o cuidado para não cortar a cânula endotraqueal. a fim de eu uma delas segure firmemente a cânula. de preferência. proceder á técnica com duas pessoas. pois causa desconforto. 7. sempre com o aspirador de secreções montado e ligado. 2. utilizar de preferência cânula de guedel grande.Ao utilizar lâmina de bisturi para cortar o cadarço antigo. acúmulo de salivação e dificuldade para paciente deglutir.31 OBSERVAÇÕES. 5. para pacientes conscientes. preferencialmente após a fixação do novo.Remover o cadarço antigo. pois a mesma permite que a sonda de aspiração chegue mais próximo do cuff da cânula endotraqueal. estando solta na boca. evitando que a mesma se desloque do local certo. não deve ser fixada junto com o tubo endotraqueal. 6. e se retire com eficiência toda a secreção mais profunda.Ao fazer a troca do cadarço da sonda endotraqueal. pois provoca intenso desconforto e vômitos.Para pacientes conscientes. não se deve fixar a cânula endotraqueal no meio da boca. .A troca do cadarço do tubo endotraqueal deve ser feita quando necessário e não de rotina.para pacientes inconscientes. seringa de 20ml com proteção. . se necessário.Óculos (se necessário). .gazes .Aspiração Traqueal Realizado por fisioterapeutas. .Manter as vias aéreas livres e permeáveis.ampola de água destilada .máscara facial. . MATERIAL Bandeja auxiliar contendo: .garantir ventilação e oxigenação adequadas. .sonda de aspiração (nº4 a 10 para crianças e nº10 a 14 para adultos).frasco coletor de secreções com extensão de látex estéril. enfermeiro e técnico FINALIDADES DA TÉCNICA .32 4.2 pares de luvas estéreis.um frasco com água comum. PROCEDIMENTO 1.um saco plástico pequeno (tipo bolsa de colostomia). . .7.Prevenir complicações no quadro clínico geral do paciente. 2. . . .aspirador elétrico. . .Explicar o procedimento e finalidade ao paciente.rede de gases testada (vácuo.ambu conectado a rede de oxigênio com extensão de látex. .Lavar as mãos. ar comprimido e oxigênio). provocada por acúmulo de secreções nos pulmões. desligar o aspirador de secreções. 5-Verificar tipo de característica da respiração e condições dos batimentos cardíacos.reunir material 4. voltar a cabeça do paciente para o lado esquerdo.Apanha a sonda de aspiração e ligar o aspirador.Não ultrapassar 15 segundos no total de sucção (incluindo as cinco vezes). inversão ou achatamento da onda T. 11. Observar o paciente encontra-se em ventilação mecânica (assistida ou controlada) ou espontânea. com uma FIO2 de 100. com a mão esquerda e desprezar a sonda de aspiração. arritmias. 9. 7.Abrir a embalagem da sonda de aspiração esterilizada e conecta-la à extremidade do látex. . com a mão direita.33 3. cianose e sangramento.Suspender a aspiração e ventilar o paciente quando ocorrer extra-sístole. 16.Religar o respirador mecânico ou o nebulizador no paciente.Colocar máscara a óculos se necessário. ou com ambu e oxigênio a 100% (cinco litros). e simultaneamente.Para a sucção do brônquio direito. utilizando o próprio respirador mecânico. 13-Despressionar o látex para criação de sucção. 8-Ventilar o paciente três vezes consecutivas. Para a sucção do brônquio esquerdo. 6-Utilizar sonda de aspiração compatível com o número da sonda endotraqueal do paciente. fazer movimentos circulares lentos na sonda de aspiração.Calçar luvas 10-Desconectar o respirador com a mão esquerda ou solicitar que um segundo elemento o faça. utilizando a mesma sonda. trazendo-a para fora do tubo endotraqueal. caso trate-se de respirador a volume.Fazer a aspiração de três a cinco segundos na fase expiratória até no máximo cinco vezes. caso se trate de respirador à pressão.Introduzir a sonda de aspiração com a mão direita no tubo endotraqueal na FASE INSPIRATORIA mantendo o látex pressionando com a mão esquerda. voltar a cabeça do paciente para o lado direito. 12. 14. . . 15-Repetir as operações dos itens 13 e 14 vezes necessárias e de acordo com as condições clínicas do paciente. . .Desprezar a sonda de aspiração e desligar o aspirador de secreções. 23. -Prevenir atelectasia.Cada hiperinsuflação deve durar cerca de 5 segundos. fazer movimentos circulares com a sonda de aspiração. arritmias cardíacas. 9-Prevenir contaminação seguindo técnica asséptica: . no final do ciclo de aspirações.Realizar aspiração orofaríngea.Auscultar os pulmões do paciente após a aspiração. lesar a mucosa traqueal. 2. 21. 25. e simultaneamente. 24.Lavar as mãos. o qual terá que ser inferior ao padronizado.retirar a luva e lavar as mãos.Deixar o paciente em ordem. bronca-constrição. 19. parada cardíaca e morte. mantendo o látex sob sucção. 18. 7-Não retirar a sonda da embalagem antes do momento da aspiração. procedendo da seguinte forma: Introduzir a sonda alternadamente em cada narina e na boca até a faringe. 4. 22.Assegurar a tranqüilidade do paciente. 6-Sondas de aspiração muito calibrosas podem produzir excessivas pressão negativa.Recompor a unidade e recolher o material.Anotar no prontuário o procedimento feito e eventuais anormalidades. hipotensão e aumento da pressão intracraniana. aspirando a água do frasco. estar muito atento ao tempo de aspiração. com uma nova sonda. para não contaminá-la.Evitar contaminação do paciente e promover proteção do próprio funcionário. 3. além de piorar a hipóxia que a aspiração normalmente já provoca. 20. 8-Prevenir hipóxia.Lavar a extensão do látex.34 17.Prevenir infecção. uma vez que a aspiração traqueal reduz a pressão arterial de oxigênio cerca de 35mmhg.Economizar tempo e poupar o funcionário. PONTOS IMPORTANATES/ JUSTIFICATIVA 1. 5-Conforme o padrão respiratório do paciente. Avaliar a eficácia da aspiração e se houve melhora da ventilação pulmonar. a cânula endotraqueal e a extremidade do respirador ao desconectá-lo.35 .ligar o aspirador com a mão esquerda e com a mão direita. 17. para depois reiniciar a aspiração. proceder da seguinte forma: .Evitar hipóxia prolongada. com a mão direita.Observar simultaneamente o padrão respiratório e monitorização cardíaca.Evitar hipóxia -Evitar possível parada cardiorrespiratória.Usar uma das mãos para manipular a sonda de aspiração a sonda de aspiração (a mão esquerda). na água do frasco. . 10. o paciente deverá ser ventilado. retirar a sonda da embalagem. 16-Certificar-se de que o respirador ou nebulizador estejam com os parâmetros anteriores sob controle. . 21. . 14-Para corrigir a hipóxia provocada pela sucção devido à pressão negativa do aspirador. . introduzindo completamente a sonda de aspiração. e não permitir que a secreção do látex retorne ao frasco de água. 15-Lembrar sempre que a cada cinco aspiração (15 segundos). aspirar uma boa quantidade de água.Garantir que o cuff da sonda endotraqueal esteja insuflado. 13.Para lavar a extensão de látex. durante as aspirações. 20.Para evitar contaminação de estetoscópio que será utilizado na etapa seguinte. 12. . introduzindo completamente a sonda de aspiração. para que toda a secreção seja eliminada do sistema. . .Nunca lavar a sonda de aspiração.Não contaminar as conexões.Segurar o pacote da sonda com a mão esquerda e. 19-Não esquecer de aspirar o orifício da cânula de guedel.Os movimentos lentos são para permitir que haja uma sucção: .A sucção não deve ocorrer neste momento da introdução para aspirar o ar.A segunda pessoa que auxiliar precisa utilizar máscara também. A sonda de aspiração deve ser introduzida em toda a sua extensão. 11-Para apanhar a sonda e ligar o aspirador sem contaminar o sistema e a mão direita. 18-Não esquecer de aspirar o orifício da cânula de guedel. Descrever característica. Para adultos. parar imediatamente o procedimento e oferecer oxigênio a 100%.manter o ambiente em ordem. a qual permite que se faça aspiração sem desconectar o paciente do respirador. fixado na lateral do painel de gases. . após a instilação. protegido em saco plástico (bolsa de colostomia).A técnica de aspiração traqueal deve ser feita de preferência por duas pessoas. colaborando com a equipe. além de reduzir o risco de contaminação. para isso. rolhas ou mesmo grande quantidade de secreção. alterações eletrocardiográficas etc.Manter a extremidade do látex.O cateter de sucção deve ter um diâmetro externo menor que o diâmetro interno na cânula endotraqueal ou traqueostomia. prescrever o número de vezes que será feita à aspiração.Em caso de secreção espessa. o enfermeiro deverá avaliar o paciente. pode ser instilada água destilada estéril no tubo endotraqueal (cerca de 3ml). 7.Aspirar o tubo endotraqueal somente quando necessário e nunca como rotina. A grande vantagem desta válvula.36 22. utilizar de preferência sondas de aspiração nº12/ ou nº14. aspecto das secreções e quantidade. antes de utilizá-lo.Testar sempre o aspirador de secreções. é a não utilização de outra pessoa para auxiliar na técnica. 6.Proporcionar conforto ao paciente. 5. ventilar os pulmões com o ambu e em seguida fazer aspiração traqueal. OBSERVAÇÕES 1. e de acordo com a característica e quantidade da secreção. 4. através de ambu ou do próprio respirador. quando em desuso.Durante a aspiração. cianose. Portanto. 2. para evitar a contaminação do sistema tubo/ circuito. como: sangramento. 24. 25. caso haja diminuição de freqüência cardíaca ou arritmias.A técnica de aspiração traqueal deve ser feita de preferência sem desconectar o respirador. 8. utilizar na conexão paciente/ respirador a válvula tipo “unidirecional”. Anotar reações do paciente e intercorrências. 3.Prevenir infecção. 23. . a descrição deverá ser invertida. 10. 11.O aspirador de secreções mais indicado é o aspirador a vácuo. onde diz mão direita considerar esquerda e viceversa. Assim.Caso o elemento que estiver realizado a aspiração for canhoto. evita-se utilizar aspiradores elétricos.Utilizar sempre o frasco coletor intermediário para evitar que entre secreção na rede de gases do painel. pois sua pressão de sucção é controlada.37 9. ou seja. cuja pressão de sucção é muito forte. Abrir o pacote de curativo. .Reunir o material.Limpar a região fistulosa do dreno ou a colostomia com soro fisiológico a 0. 10.tesoura não estéril. 5.9%.soro fisiológico a 0. 9.luvas .Calçar luvas.8.Proteger a pele contra ação dos sucos digestivos MATERIAL Bandeja auxiliar contendo – bolsa de colostomia. 4.Colocar biombo 6.Aplicação da Bolsa de Colostomia Realizado pela equipe de enfermagem FINALIDADE DA TÉCNICA.gazes estéreis.secador de cabelos (se possível). . com gaze. . . . 7.Lavar as mãos 2.Aplicar solução de benjoim ao redor da área.Colocar o paciente em posição confortável.Secar a área ao redor.38 4.solução de benjoim. expondo apenas a região a ser limpa. . drenos ou colostomias.Controlar o débito da drenagem fistulosa. . 8. PROCEDIMENTO 1.pacote de curativo.Explicar o procedimento e finalidade ao paciente 3. .9% . .Biombo. estar sempre atento a possíveis complicações como: necrose. 9. 14.Promover melhor adesão da bolsa. . dermatite periestomal.Assegurar a privacidade do paciente.Evitar contaminação do ambiente. OBSERVAÇÕES: 1. 5. edema. 15. 6. PONTOS IMPORTANTES/ JUSTIFICATIVAS.Manter o ambiente em ordem. colaborando com a equipe. infecção. se possível. 8.Deixar o paciente em ordem. 13. 10.Anotar no prontuário o procedimento feito. 16.Obedecer à técnica de curativo da ferida séptica.Conter secreções drenadas.Proporcionar conforto ao paciente.Verificar se o diâmetro da bolsa é compatível a área a ser explicada. 4.Ao realizar a troca da bolsa. 17. hemorragia.Observar técnica asséptica. 14.Prevenir infecção. retração. 12. 1. 3.Lavar as mãos.Fixar a bolsa.Registrar características e quantidade do débito e aspecto de colostomia. 15. 2. .Recompor a unidade e recolher o material. 13.Assegurar a tranqüilidade do paciente.retirar o adesivo da bolsa. e promover a pele do paciente.retirar as luvas.Prevenir infecção.Assegurar a salubridade do funcionário.Assegurar a privacidade do paciente.Economizar tempo e poupar o funcionário. 11.Evitar contaminação do ambiente.39 11. de fora para dentro. 17.Utilizar secador de cabelos. ou seja. 7. 12. 16. quando forem definitivas. 3.As colostomias são classificadas em: temporárias. quanto a sua localização anatômica.As colostomias são classificadas. com o ânus com orifício de saída natural. colostomia descendente (o estoma está a nível de cólon descendente) e colostomia sigmóidea ( o estoma esta a nível de sigmóide). .40 colapso e distensão abdominal. quando posteriormente haverá restabelecimento do trato intestinal. bem como parada de eliminação de flatos e conteúdo intestinal. e permanentes. em: colostomia ascendente (o estoma está nível de cólon ascendente). 2. colostomia transversa (o estomago está a nível de cólon transverso). se necessário. PROCEDIMENTO 1.9. . .Manter a pele seca. . 7. .Limpar a região fistulosa com soro fisiológico 0.Controlar débito da drenagem fistulosa.Soro fisiológico a 0.Reunir o material 4.Colocar o paciente em posição confortável expondo apenas a região a ser limpa. . drenos e/ ou ostomias. .Aplicação da Bolsa Coletora Combehisive Realizado pela equipe de enfermagem FINALIDADE DA TÉCNICA.9%.Secador de cabelos (se possível). . 3. ostomias ou drenos. . 6.41 4.Conjunto de bolsa e placa com diâmetro correspondente a ostomia. 2.9%.Evitar a maceração e escoriação da região cutânea ao redor de fístulas.Lavar as mãos. .Calçar luvas.Uma lâmina de bisturi.Abrir o pacote de curativo. .Solução de benjoim .Máscara.Um par de luvas.Um pacote de curativo. 5. MATERIAL Bandeja auxiliar contendo: .Explicar o procedimento e finalidade ao paciente. 2.Evitar a contaminação do ambiente e da roupa de cama. 12.Assegurar a privacidade do paciente.Colocar a bolsa da seguinte maneira: Marcar o círculo com o guia de corte.Puxar suavemente a bolsa para baixo.Deixar o paciente em ordem. solicitando ao paciente que enrijeça a região. 5. . .Secar a região com gaze seca e posteriormente com ar quente. 7. .Aplicar a placa com o aro sobre a região. 4.Lavar as mãos.Assegurar a tranqüilidade do paciente. 3.Proteger o orifício da fístula. 15.Economizar tempo e poupar o funcionário. ou seja.Obedecer à técnica de curativo de ferida séptica. PONTOS IMPORTANTES/JUSTIFICATIVA 1.Observar técnica asséptica. ou utilizar o secador de cabelos novamente. . 9. 16.Recortar o orifício marcado. de fora para dentro.Utilizar o secador de cabelos (se possível). .Anotar no prontuário o procedimento feito. 8.Aplicar solução de benjoim somente na pele íntegra. de acordo com o diâmetro da fístula. 13. dreno ou ostomia com gaze. 9. 17.Esperar a pele secar totalmente. 14.42 8.Retirar o adesivo da bolsa. até que esteja seguro. para impedir a drenagem das secreções. 10. . dreno ou ostomia.Assegurar a salubridade do funcionário 6.Retirar o papel protetor siliconado que cobre a face posterior da placa. a partir da parte inferior da bolsa plástica.Recompor a unidade e recolher o material. 18.Retirar as luvas. 11.Prevenir infecção. para confirmar se a mesma se encontra devidamente encaixada à roda do aro.Adaptar a bolsa plástica à parte inferior do aro da placa.Exercer uma leve pressão à roda. . colaborando com a equipe. 14.Evitar contaminação do ambiente. de preferência). 16.Lavagem Intestinal pela Colostomia .43 10.Promover melhor aderência da bolsa. 15. 4.Para trocar a bolsa não há necessidade de retirar a placa aderente à pele. 18.Guardar p clampe.Esvaziar periodicamente a bolsa (uma vez por plantão. 13. 5. OBSERVAÇÕES 1. 11.Manter o ambiente em ordem.Certificar-se de sua aderência. soltando apenas o clampe que fecha a bolsa na parte inferior da mesma.A durabilidade da bolsa plástica é de aproximadamente 15 dias.Volume e características da eliminação. basta puxar apenas o aro da bolsa plástica.Prevenir infecção.lavar a bolsa com água a cada vez que desprezar o conteúdo no vazo sanitário. 3.Proporcionar conforto ao paciente. 2. 12.Certificar-se de que as paredes internas da bolsa plástica não estão colocadas.Garantir a aderência da bolsa. quando efetuar a troca da bolsa. 17. 6. Retirar o ar da extensão do equipo.10.gazes. . .uma toalha ou forro. 4-Colocar biombos.Lavar as mãos. . .uma tesoura comum. . 3.Conectar a sonda retal na extremidade do equipo.Lavagem Intestinal pela Colostomia Realizado pela equipe de enfermagem FINALIDADE DA TÉCNICA . . com o equipo de soro já conectado.Um biombo e uma comadre. 2.Reunir material.luvas.Limpeza de cólon.Explicar o procedimento e finalidade ao paciente.9%.benjoim.44 4.medicação prescrita. 7. . 6.bolsa de colostomia. .solução fisiológica a 0. PROCEDIMENTOS 1. MATERIAL Bandeja auxiliar contendo – solução comercial para lavagem intestinal. .papel higiênico.sonda retal fina.Eliminação fecal . . se houver. 5-Dependurar o frasco da solução comercial no suporte de soro. . . Deixar a solução correr vagarosamente. clampando-a e puxando-a. 5.Passar a solução de benjoim.9%.Desprezar a sonda no lixo do sanitário envolvida em papel higiênico ou na própria embalagem da sonda retal.Secar a área ao redor da colostomia com gaze. 9. 4. 15. 29. 18. 26. 20.Prevenir infecção.Anotar no prontuário o procedimento feito. 10. 28. 24.Recompor a unidade e recolher o material.Segurar a sonda retal com auxílio de uma gaze.Retirar a bolsa de colostomia e despreza-la no lixo do sanitário do quarto. que segure a sonda com uma gaze.Fechar a pinça quando terminar a solução evitando entrada de ar. 11-Proceder à limpeza ao redor da colostomia com gaze e soro fisiológico a 0.Verificar o diâmetro da colostomia para o encaixe da bolsa. 12. caso tenha sido utilizado. 22. 23. 13.Lavar as mãos. 2-Assegurar a tranqüilidade do paciente. 17. 19. se ele puder.45 8. 25. 3-Economizar tempo e poupar o funcionário.Providenciara higiene do paciente.Garantir a privacidade do paciente. 16. PONTOS IMPORTANTES/ JUSTIFICATIVAS. .Providenciar que o banheiro seja higienizado. 30. 27.Após o efeito satisfatório da lavagem.Retirar as luvas.Abrir a pinça do equipo as soluções. desprezando-as no lixo próprio. Executar a técnica no sanitário caso possa deambular.Calçar as luvas.Lubrificar a sonda usando gaze com anestésico. 14. 1.Deixar o paciente em ordem. proceder a limpeza ao redor da colostomia.retirar a sonda. 21.Introduzir cerca de 15 a 20cm da sonda.Dependurar cerca de 45 a 50cm acima da colostomia.Pedir ao paciente. Irrigar o estoma coberto.Evitar contaminação do ambiente. . 11. 29. 24.Prevenir infecção 27.Facilitar a aderência da bolsa de colostomia. não insistir e comunicar o médico. 14.Garantir a salubridade do funcionário. 25. . 26.Efeito da lavagem.Evitar contaminação. se assim mesmo. 30.Evitar contaminação do ambiente. 20. 13.Ligar a sonda ao frasco as soluções 7.Proporcionar conforto ao paciente. 10.manter ambiente em ordem. não resolver. quantidade e aspecto do líquido retornado. 15. 22.Se houver refluxo de grande quantidade de líquido. abrir a pinça e deixar correr um pouco da solução.Evitar distensão abdominal e desconforto ao paciente. 21.46 6. diminuir a pressão do mesmo ou tentar introduzir mais 5cm da sonda.Evitar contaminação do quarto.Se encontrar resistência.Evitar a distensão e cólica abdominal.Facilitar procedimento.Deixar a solução correr.Promover alívio imediato ao paciente.Facilitar o procedimento. 19. 23-Aumentar a circunferência do orifício da bolsa de acordo com o diâmetro da colostomia. colaborando com a equipe.Facilitar a entrada da sonda.facilitar a aderência da bolsa. 12. 8.9%.Promover o conforto do paciente. 16.Facilitar o procedimento. 28. 17. 18. 9.Utilizar gaze e soro fisiológico a 0. fazer o procedimento no próprio leito.Em caso de haver dois estomas.Caso paciente não possa ir ao banheiro. 2. . um forro e um impermeável para colocar sob o local da colostomia. levando uma comadre para desprezar o conteúdo.47 OBSERVAÇÕES: 1. observar na prescrição médica qual estoma a ser irrigado. . PROCEDIMENTOS. . retirar todo o ar da seringa e proteger a agulha.Montar a seringa com agulha.Explicar o procedimento e finalidade 3.Escolher o local de melhor condição para a punção da artéria. horário da coleta. 2.uma seringa de vidro de 5ml.Trocar a agulha. .saco plástico. 8.algodão com álcool a 70%.48 4.1ml do frasco de heparina.Levar o material na bandeja junto ao paciente. MATERIAL Bandeja auxiliar contendo: .Lavar as mãos.Aspirar.uma tampa pequena de borracha.um forro.Fazer anti-sepsia do frasco de heparina 6.heparina. 5.11.luvas. 25 x 6 . . 0. . 7.Coletar sangue arterial para obter-se uma avaliação das alterações ácidobásicas do paciente.Calçar luvas 4. 9.Coleta de Amostra de Sangue Arterial (Adulto) FINALIDADE DA TÉCNICA . . puxando o êmbolo da seringa até a porção final da mesma para heparinizá-la corretamente. leito e número do registro.Identificar a seringa com o nome do paciente.uma seringa descartável 25 x 7. 1. . 10. com o bisel voltado para cima.Assegurar a salubridade do funcionário durante todo o procedimento. 18. .Proteger a região a ser puncionada com um forro impermeável.Colher 2ml de sangue arterial.Fixar a artéria entre os dedos indicador e médio. 25.Anotar no prontuário o procedimento feito.Evitar troca do material. 2.Deixar o êmbolo as seringa subir normalmente logo que o sangue torne-se visível. 10. 12.Fazer a antissepsia da pele com algodão e álcool a 70%.Posicionar a seringa e agulha corretamente.Recompor a unidade e recolher o material. consequentemente alteração da PaO2.49 11. 3.Lavar as mãos.Assegurar a tranqüilidade do paciente. 24. 1. A angulação oblíqua de 30º e 45º favorece a compressão natural para estacar o sangramento. 7. 5. PONTOS IMPORTANTES/ JUSTIFICATIVAS. 8. 4.Economizar tempo. 17. ou até que haja para do completamente o sangramento. 13.Deixar o paciente em ordem e confortável.Utilizar técnica asséptica.Palpar e sentir a pulsação. 23.Retirar luvas.Evitar a entrada de ar na seringa. 16-Puncionar a artéria introduzindo a agulha lentamente. 9. Excesso de heparina altera o PCO2. 26. 15. 22.Usar técnica asséptica durante todo o procedimento. ao puncionar a artéria. 6.Dar preferência às artérias radial ou branquial.Prevenir infecção. devido à diferença entre abertura cutânea e a artéria. 19-Retirar todo o ar da seringa fixando o seu êmbolo através da ponta da agulha espetada numa tampa de borracha.Colocar a seringa no saco plástico. 21. 20-Pressionar firmemente a artéria por cerca de cinco minutos. 14.Umedecer toda a seringa para facilitar a subida do êmbolo. Em ângulo de: . Consiste em verificar a permeabilidade das artérias radial e cubital.Teste de Allen.30º para artéria radial pediosa. Não confundir o reflexo da pulsação da artéria com artéria propriamente dita. Em seguida pressione os polegares sobre as artérias do paciente e peça-lhe que feche a mão com força.Para colher gasometria utilizar agulha 25 x 6 ou até agulha de insulina. 2.A seringa heparinizada com sangue colhido poderá permanecer em geladeira até 30 minutos.Prevenir infecção. antes de ser encaminhada. 17. 23.Proporcionar conforto ao paciente.Evitar a formação de hematoma trauma da artéria. 18.45º para artéria braquial. 15. .Diminuir o risco de erro.Realizar teste de Allen. pois esta manobra pode provocar entrada de ar na seringa. . Observar açor das palmas. Consiste em solicitar ao paciente que descanse seus braços. 13.50 11.Assegurar a salubridade do funcionário. 25. Repetir o teste ocluindo a artéria cubital.Manter quantidade suficiente para realização do exame. 3.Procurar não puxar o êmbolo manualmente. 19. 24. . e seringa de vidro ou descartável. colaborando com a equipe.Hora da coleta. 16.Evitar infecção 14. Em condições normais ficam rosadas prontamente. Condições do paciente: parâmetro do respirador OBSERVAÇÕES 1.Evitar a transfixação da artéria. . Comprima firmemente a artéria radial a seguir peça ao paciente que abra as mãos numa posição relaxada.90º para artéria femoral.Evitar a movimentação da artéria.manter o ambiente em ordem. 21.Evitar deslizamento do êmbolo e consequentemente entrada de ar na seringa. 26. 20. Manter a permeabilidade da via.agulha 25 x 8.Heparinização de Cateteres Realizado pela equipe de enfermagem FINALIDADE DA TÉCNICA . Abocaths.12.Evitar punções venosas repetitivas.seringa de 10ml. . . etc).frasco de heparina. .água destilada . MATERIAL Bandeja auxiliar contendo: . . .51 4.Evitar coagulação sanguínea nos cateteres (scalps. Para Scalp – cerca de 2. A cada administração endovenosa.Prevenir infecção.Lavar as mãos.cerca de 1. 3.Administrar a quantidade necessária.tampinha estéril. fora da geladeira. ou abertura do sistema. 7.Prevenir infecção 2. 7. 8. 2. identificada com o nome do paciente.Assegurar a tranqüilidade do paciente.0 ml . 3. deverá ser mantida no balcão do posto de enfermagem.Aspirar 0. manter a tampinha do cateter protegida com agulha estéril.Administrar a solução heparinizada no cateter. 6. . para preencher o cateter: .5ml.Identificar a seringa corretamente. . 6.000 unidades). A solução heparinizada preparada poderá ser mantida em geladeira.2ml de heparina (5. data e hora. de preferência) . se necessário.Preparar a solução heparinizada: . durante 24 horas. 9.Completar a seringa com água destilada ou soro fisiológico até atingir 10ml. 5. 4.manter o ambiente em ordem.cateter (scalp. PONTOS IMORTANTES/ JUSTIFICATIVA 1. .Recompor a unidade e recolher o material. 4.Deixar paciente em ordem. PROCEDIMENTOS 1. até 72 horas e na seringa.Fechar o cateter com a tampinha estéril própria.Explicar o procedimento e finalidade ao paciente.Lavar as mãos. utilizar o equipo tipo polifix tampa.A seringa com solução heparinizada.Para Abocaths .Caso trate-se de Abocaths. 5.Anotar no prontuário o procedimento feito. ou plug adaptador. colaborando com a equipe.52 . 4. também poderá ser utilizado para coleta de sangue. MATERIAL Bandeja auxiliar contendo: .Curativos de Incisão Simples e Limpa Realizado por médicos. .Limpar a lesão -Evitar infecção ou reduzir as infecções cruzadas. de preferência. pois estes traumatizam a veia e são mais propensos a trombo flebites. 4. durante até 72 horas. caso não haja administração de medicamentos de forma periódica.Heparinizar.Manter o cateter heparinizado no paciente.um par de curativo ou sistema de curativo comercializado. aspirar o sangue e heparinizar o cateter novamente.Promover cicatrização. e em seguida. . OBSERVAÇÕES: 1. Nesse caso. .gazes.O cateter heparinizado. 2.Trocar a solução heparinizada contida no interior do cateter a cada oito horas. FINALIDADE . Scalps e não Abocaths.Proporcionar conforto ao paciente. 5. 9.solução antisséptica .13.53 8.Observar anormalidade como: infiltração ou trombose na veia. enfermeiros e técnicos. lavar o cateter som soro fisiológico e aspirar à solução heparinizada no cateter. um saco plástico pequeno.esparadrapo comum e/ ou especial. com movimentos semicirculares. ao redor da incisão.Abrir o pacote de curativo com técnica asséptica. quando houver indicação. 4.Fechar a porta. 17.éter e/ ou solução de benjoim.Datar o curativo se estiver ocluído. -um biombo (se necessário) PROCEDIMENTO 1. de cima para baixo. nunca voltando à gaze onde já passou.9% . 9. auxiliada pela pinça anatômica e umedecê-la com soro fisiológico a 0. com solução de fenol.um par de luvas estéreis. 7. 5. de cima para baixo. se necessário. 8. expondo apenas a área a ser tratada.54 . 10-Remover o curativo antigo com a pinça dente de rato.Colocar o paciente em posição adequada. de cima para baixo.Manter o curativo ocluído ou aberto. .Explicar o procedimento. . 3.Colocar as pinças com os cabos voltados para a borda do campo. 16. de dentro para fora. de cima para baixo.9%.Colocar gazes em quantidade suficiente sobre o campo estéril. . sem voltar ao início da incisão.soro fisiológico a 0.Secar as laterais da incisão. . 18. 11-Montar a pinça Kelly com gaze. 15-Colocar solução anti-séptica e/ou medicamentos na incisão. de cima para baixo.Proteger o paciente com biombo. 12.Secar a incisão. 6.Reunir o material numa bandeja auxiliar.Passar éter e/ou solução de benjoim.Lavar as mãos. 19. desprezando-a na borda do campo. 13. 2.Fazer a limpeza da incisão. 14.Fazer a desinfecção da mesa auxiliar e/ou bandeja e da mesa da cabeceira. utilizando as duas faces da gaze. com uma gaze seca. .A umidade impede a ação da solução antisséptica. PONTOS IMPORTANTES/ JUSTIFICATIVAS 1.Trocar de gaze quantas vezes for necessário. 22.Utilizar cada face de gaze apenas uma vez.Evitar correntes de ar contaminação. Trocar a gaze quantas vezes for necessário. 4.Ferida asséptica (limpa): a limpeza deverá ser feita de dentro para fora.Recompor a unidade e recolher o material. 2. 12-Não voltar à gaze para a parte mais limpa. .Assegurar a tranqüilidade do paciente. 3.Evitar contaminação. 21. 10. 23.) 13. 9. 8.Promover maior aderência do esparadrapo.Economizar tempo e poupar o funcionário. . Não levar o carro de curativo para a unidade do paciente. 5. Trocar a gaze quantas vezes for necessário. 17.Trocar de gaze quantas vezes for necessário. 16.Garantir a privacidade do paciente. 7.Lavar as mãos.Ferida séptica (contaminada): a limpeza deve ser feita de fora para dentro.55 20.Deixar o paciente em ordem.Conforme o tamanho do curativo a região exposta. 6. . 11-A pinça anatômica é para movimentar o material estéril do campo e dobrar as gazes. 15. limpa ou contaminada. (Vide técnica do curativo de incisão aberta.Evitar contaminação do material. 14.Utilizar cada face da gaze apenas uma vez.Prevenir infecção.Anotar no prontuário o procedimento feito.Estar atento para não contaminar o material estéril do campo.Evitar desperdício. a fim de evitar trazer contaminação da lesão para o campo. Não Voltar a gaze para a parte mais limpa. .Evitar a formação de meio de cultura. .Nunca desprezar curativos sujos e dejetos no lixo do quarto e sim num saco plástico individual.Aspecto e características da ferida. o mesmo tempo deverá ser adotado para a poupa de cama. colaborando com a equipe.Evitar contaminação do próximo paciente. 9.Intercorrências. sempre que necessário. .Expor material de curativos e a ferida o mínimo possível. 2. e após ter retirado o curativo sujo.Manter o carro de curativo da unidade foro do quarto do paciente. suja de secreção. 22.Proceder à desinfecção da bandeja ou da mesa auxiliar.Não falar próximo à ferida.Proporcionar conforto ao paciente.Reação do paciente. utilizando sempre uma mesa ou bandeja auxiliar para apoio do material. 5.Prevenir infecção. 3. 8.Solução antisséptica: trata-se da polivinilpirrolidona-iodo a 1% (PVPI).Data e hora da realização do curativo. 21.Manter o controle de dia e hora de realização do curativo. não ultrapassando o período de seis horas (tempo provável da multiplicação das bactérias). 7. .Lavar as mãos antes e depois da realização dos curativos. 23.Curativos simples e limpos deverão ser mantidos ocluídos até 2º ou 3º pósoperatório. 20. 19. conforme o tipo de cirurgia.Após cada curativo feito encaminhar ao expurgo o material de curativo usado bem como o saco plástico dos dejetos. 24. e orientar o paciente para que faça o mesmo. 6. após a execução de cada curativo. OBSERVAÇÕES: 1. .Remover curativos úmidos.Manter o ambiente em orem. protegê-lo com plástico. 4. 10-Não abrir curativos para encaminhar o paciente para o banho.56 18. preconizada pelo Ministério da Saúde. com Pontas Subtotais ou Totais Realizado por médicos.Curativos de Incisão Limpa. . 13-Não utilizar soluções detergentes (ex:sabão) nos curativos. enfermeiros e técnicos.Promover a cicatrização.Proteger e manter contato de medicamentos juntos ás feridas a adjacências. . . somente utilizar soluções antissépticas aquosas. agravam o trauma tissular e retardam a cicatrização. FINALIDADE DA TÉCNICA. .Retirar corpos estranhos da ferida. . sem detergentes.Drenar e/ou absorver secreções.Evitar infecção ou reduzir as infecções cruzadas. Portanto.gazes . MATERIAL Bandeja auxiliar contendo: -um pacote de curativo ou sistema de curativo comercializado.14. . . 4.Limpar a lesão . prejudicado a circulação. . para que a circulação de retorno se processe.solução antisséptica.Fazer hemostasia (compressão) .57 11-Não usar faixas ou ataduras que comprimam os tecidos.esparadrapo e/ou esparadrapo especial. 12-Manter os membros afetados elevado. beneficiando os tecidos. . incluindo os pontos totais ou subtotais. de cima para baixo. 15-Fazer a limpeza incisão propriamente direta (central) de dentro para fora.Proteger a roupa de cama com impermeável ou forro sob o local do curativo.Limpar as regiões laterais da incisão cirúrgica após a limpeza da incisão principal e do primeiro ponto total o subtotal.um saco plástico pequeno . utilizado as duas faces da gaze sem voltar ao início da incisão. 1. 14. expondo apenas a área a ser tratada.Proteger o paciente com biombos se necessário. com auxilio de uma seringa. 8.éter e/ou solução de benjoim. conforme a região a ser expostas.Abrir o pacote de curativo com técnica asséptica.Colocar o paciente em posição adequada. .uma seringa de 20ml .9%. 10.Lavar as mãos 2.Colocar gazes em quantidade suficiente sobre o campo estéril. 4.soro fisiológico a 0.Montar a pinça Kelly com gaze auxiliada pela pinça anatômica. 3.um biombo (se necessário) PROCEDIMENTOS. no interior dos pontos subtotais ou totais.Reunir o material numa bandeja auxiliar. desprezando-a na borda do campo.9%.Explicar o procedimento e finalidade ao paciente. 16. e umedecê-la com soro fisiológico 0. 13-Introduzir soro fisiológico.Fechar a porta 5.58 .Colocar as pinças com cabos voltados para borda do campo. 12-Calçar luvas. 11-Remover o curativo antigo com a pinça dente de rato. 6. 9. 7. . . com movimentos semicirculares.medicamentos específicos. 30.Anotar no prontuário procedimento feito. dos pontos totais ou subtotais e das laterais conforme descrita nos itens 14 e 15. 21.Manter o curativo ocluído ou aberto. 4.Retirar o excesso da solução antisséptica.Secar a região fora da incisão. 5. com auxilio de gaze seca de cima para baixo do mesmo modo já descrito anteriormente. 22.Datar o curativo de estiver ocluído 28. seguindo a mesma direção anterior não voltando a gaze onde já passou.Proteger a área principal (incisão central e ponto totais e subtotais) com gaze seca quantidade suficiente para cobrir a área.Retirar o impermeável e deixar o paciente confortável. .Garantir a privacidade do paciente. com soro fisiológico.Fazer a desinfecção da mesa auxiliar e/ou bandeja e da mesa de cabeceira com solução fenólica. quando houver indicação. fora da incisão. 6.Prevenir infecção.Assegurar a tranqüilidade do paciente. Não levar o caro de curativo para a unidade do paciente.Economizar tempo e poupar o funcionário. 24. 1.59 17-Continuar a limpeza da incisão central.Recompor a unidade e recolher o material. 23. 32.Lavar as mãos. PONTOS IMPORTANTES/ JUSTIFICATIVAS.Deixar o paciente em ordem. 29. 3.Garantir a privacidade do paciente. 18. até chegar ao final da incisão e do ultimo ponto total ou subtotal. 25. 26. 27. 20.Proceder à limpeza.Aplicar solução antisséptica na incisão principal e nos pontos totais e subtotais.Secar a incisão principal desde o início acompanhada dos pontos totais ou subtotais e das laterais.Evitar correntes de ar e contaminação.Passar o éter e/ou solução de benjoim ao redor da incisão. 19. 31. 2. 13. 10-Evitar desperdício.Ferida asséptica (limpa): a limpeza deverá ser feita de dentro para fora. 17-Trocar de gaze sempre que necessário.60 7.Não voltar à gaze para a parte mais limpa. com auxilio de uma lâmpada de bisturi. 12. 15. 18-Trocar a gaze sempre que necessário . . 22. a fim de evitar trazer contaminação da lesão para o campo. 14-A pinça anatômica é para movimentar o material estéril do campo e dobrar as gazes. conforme o tipo de cirurgia. .Evitar a formação de meio de cultura. . 20.Manter o controle de dia e hora da realização do curativo. 23.Evitar contaminação proteger região. .Evitar contaminação do próximo paciente.Evitar sujar a roupa de cama 8. 19-Utilizar cada face da gaze apenas uma vez.Não voltar à gaze para a parte mais limpa. 27. caso existam.Evitar contaminação 9. Remover ataduras de crepe.Promover maior aderência do esparadrapo. 25-Curativos limpos deverão ser mantidos ocluídos até o segundo ou terceiro pósoperatório. . .Assegurar a salubridade do funcionário. 16-Trocar de gaze quantas vezes for necessário. 21.Evitar contaminação do material. . Não voltar a gaze para a parte mais limpa. os quais podem funcionar como meio de cultura.Ferida séptica (contaminada): a limpeza deverá ser feita de fora para dentro.A umidade impede a ação da solução antisséptica. .Trocar gaze quantas vezes for necessário. 24. 11-Estar atento para não contaminar o material estéril do campo. Trocar a gaze quantas vezes for necessário.Utilizar cada face da gaze apenas uma vez.Retirar resíduos dos pontos.Utilizar a face da gaze apenas uma vez.Utilizar cada face da gaze apenas uma vez.Não voltar à gaze para a parte mais limpa. .A umidade impede a ação da solução antisséptica. 26.Trocar a gaze quantas vezes for necessário. Geralmente é feito quando está previsto o retorno do paciente à cirurgia. OBSERVAÇÕES: 1.PONTO TOTAL: é feito com equipo de soro e passa através do peritônio.61 28. 32-Reação o paciente. 33-Intercorrências. e não passa pelo peritônio. para reabertura da incisão e lavagem da cavidade peritoneal. . 29.Proporcionar conforto ao paciente. recoberto com equipo.Data e hora da realização do curativo 31-Aspecto e características da ferida. 30.PONTO SBTOTAL: é aquele feito com fio de satura. 2.Prevenir infecção. Fazer hemostasia (compressão).Retirar tecido necrótico. MATERIAL .Proteger e manter o contato de medicamento junto às feridas e adjacências.solução antisséptica . .Curativo de Incisão aberta (Limpa ou Contaminada) Realizado pela equipe de enfermagem FINALIDADE DA TÉCNICA . .Promover cicatrização . se necessário.medicamentos prescritos . .Evitar infecção ou reduzir infecção cruzada.Retirar corpos estranhos da ferida.Drenar e/ou absorver secreções.esparadrapo comum e/ou esparadrapo especial .9% -um saco plástico pequeno ou grande.gazes . .Limpar a lesão.62 4.Acrescentar.gaze vaselinada estéril.éter e/ ou solução de benjoim. .15. . . se necessário: .soro fisiológico a 0.Bandeja auxiliar contendo: .solução degermante p/ as mãos -um pacote de curativo ou sistema comercializado . . . Colocar o paciente em posição adequada. expondo apenas a área a ser tratada.uma lâmina de bisturi. . 12-Colocar gazes em quantidade suficiente sobre o campo estéril. 6.63 . desprezando-a na borda do campo. 4. 5. . 3. 2.Lavar as mãos com solução degermante. . 16-Fazer a limpeza da incisão aberta. utilizando as duas faces da gaze.Secar a região de fora da incisão. .uma bacia estéril. 15-Montar a pinça Kelly com gaze auxiliada pela pinça anatômica e umedecê-la com soro fisiológico 0.sacarose. .Colocar máscara e avental. 10-Abrir o pacote de curativo em técnica asséptica.um biombo PROCEDIMENTOS 1. 7. 17. .um par de luvas estéreis.Explicar o procedimento ao paciente. .Calçar luvas. -chumaço de algodão estéril ou compressa estéreis.Proteger a roupa de cama com impermeável ou forro sob o local do curativo. .9%.máscara.Fechar a porta.Proteger o paciente com biombo. . 13-Retirar ataduras com auxílio da lâmina de bisturi. iniciando de fora para dentro.Reunir o material numa bandeja auxiliar. 11-Colocar as pinças com os cabos voltados à borda do campo. 8.avental.aspirador de secreções. 14-Remover o curativo antigo com a pinça dente d rato.ataduras de crepe. 9. Datar o curativo. ao redor da incisão. com auxilio de uma gaze seca. 30.Assegurar a tranqüilidade do paciente. ao redor da incisão.Secar a parte limpa de dentro da incisão.Manter o curativo ocluído.Fazer limpeza da parte limpa de dentro da incisão soro fisiológico e as duas faces da gaze.Passar o éter e/ou solução de benjoim. 27. 19. conforme técnica descrita a seguir.Fazer a limpeza da parte de dentro da incisão (região da deiscência) utilizando soro fisiológico e as duas faces da gaze. 36. se houver indicação.Retirar luvas.Retirar o impermeável. PONTOS IMPORTANTES.Retiras máscara.Colocar solução antisséptica e/ou solução de benjoim.64 18. 2.Anotar no prontuário o procedimento feito e aspecto do curativo.Evitar contaminação da área aberta a ser tratada. 29. Não levar o carro de curativo para a unidade do paciente .Lavar as mãos. chumaço ou vaselina estéril. 28.Deixar o paciente em ordem. de cima para baixo.Secar a região dentro da incisão (deiscência). 3. 4. 22. 35. 34. 24. 25.Economizar tempo e poupar funcionário. 20.Prevenir infecção. 26.Repetir o item 18 quantas vezes forem necessárias. 32-Fazer a desinfecção da mesa auxiliar e/ ou bandeja da mesa de cabeceira com solução fenólica.Recompor a unidade e recolher o material. Fazer ponto de aproximação de bordos de deiscência com espátulas. 1. 33. 23.Cobrir a incisão aberta com gaze seca. 31.Retirar o excesso de solução antisséptica. 21. 65 5. . 11. 15. .Não voltar à gaze para a patê já limpa. 19. 20. Não voltar a gaze à parte mais limpa. Utilizar cada face da gaze apenas uma vez. 9.Assegurar a salubridade do funcionário. 10. Utilizar gaze vaselinada estéril. com presença de fístula. Trocar de gaze quantas vezes for necessário.Garantir a privacidade do paciente. . caso existam.Economizar tempo. 18. Realizar instalação concomitante. 12. 8.A umidade a ação as soluções antisséptica. 6. caso trate-se de deiscência com evisceração de órgãos. Trocar de gaze quantas vezes for necessário. drenando secreções em grande quantidade. 7.Utilizar cada face de gaze apenas uma vez.Facilitar o procedimento e evitar manipular muito o paciente. . Não voltar a gaze para a parte mais limpa. 22-Utilizar cada face da gaze apenas uma vez.Não voltar à gaze para parte mais limpa. a fim de evitar trazer contaminação da lesão para o campo.Evitar desperdício. com auxilio de uma lâmina de bisturi.Não voltar à gaze para a parte mais limpa. 16-A umidade impede a ação da solução antisséptica. 21. Remover ataduras de crepe.A umidade impede a ação da solução antisséptica. 17. caso trate-se de deiscência ampla.Evitar contaminação e corrente de ar.Utilizar cada face da gaze apenas uma vez.Garantir a retirada total das secreções. Utilizar cada face da gaze apenas uma vez.Evitar sujar a roupa de cama. Trocar de gaze se necessário. Não voltar a gaze para a parte mais limpa. 13-Estar atento para não contaminar o material estéril do campo. Utilizar cada face da gaze apenas uma vez. Trocar a gaze quantas vezes for necessário. 23. 14-A pinça anatômica é para movimentar o material estéril do campo e dobrar as gazes.Trocar d gaze quantas vezes for necessário.Garantir a privacidade do paciente.Evitar a formação de meio de cultura. 33. uma vez estagnados na ferida.Para curativos contaminados com uma secreção. Assim.Data e hora da realização do curativo. 38-Intercorrências.66 24-Deixar a região aberta. 31. O mesmo ocorre com dreno de penrose ou com uma escara aberta em fase de cicatrização. 29. especialmente tratando-se de membros inferiores e superiores. 32.Proporcionar conforto ao paciente.SABÃO ESPECIAL .Evitar contaminação. são as soluções de . conforme orientação do Ministério da Saúde.Manter o ambiente em ordem. lavando-a com soro fisiológico. serão sempre realizados conforme a técnica do curativo contaminado. 27. 30.Promover melhor aderência do esparadrapo. tornando-se posteriormente a causa das infecções. OBSERVAÇÕES: 1. pois entre a pele e a ferida. a pele é a área mais limpa.O curativo já está protegido. Utilizar instalação contínua de soro fisiológico (gota a gota) com aspiração intermitente. 2. 34. colocar bacia sob a área a ser tratada. independente do seu aspecto. Isso porque o sangue e/ou fluidos corporais. facilitam a infecção e perdem seus poderes bactericidas. caso haja presença de fístula com drenagem de grande débito. 3. 28. As mais adequadas.Manter o controle de dia e hora de realização do curativo. mesmo não estando infectados. 25. colaborando com a equipe.Evitar contaminação do próximo paciente.Proporcionar conforto ao paciente. 35. 37-Reação do paciente.Os curativos de incisão aberta. 36-Aspecto e característica da ferida.Facilitar o procedimento. de fora para dentro.Trata-se de soluções detergentes-antissépicas. 26. caso haja indicação.Prevenir infecção. uma incisão aberta com tecido de granulação sem secreção purulenta deve ser feita como curativo contaminado. ou seja. . associadas a detergentes compatíveis e a substâncias protetoras da pele. 7. para colocar nos curativos abertos onde haja exposição de vísceras e/ou outros tecidos.Aproximação dos Bordos em Deiscência Cirúrgica Abdominal. V.Colher material para cultura e bacterioscopia de feridas infectadas ou com suspeita de infecção.Amenizar a deformidade .um pacote de curativo . depois da ferida infectada. 9.P. . 8.Acelerar o processo de cicatrização. Realizado pela equipe de enfermagem FINALIDADE DA TÉCNICA. deverá iniciar pelos curativos de incisão limpa e fechada.67 P. e por ultimo as colostomias e fístulas em geral. em quantidade suficiente para impedir que a drenagem atinja outras áreas do corpo.O uso de chumaço ou compressa depende da extensão da deiscência.Utilizar gazes secas ou chumaços em cima da ferida. indicando apenas para áreas que necessitem de uma limpeza mecânica. -Bandeja auxiliar contendo: . 4. MATERIAL. 6.Utilizar gaze vaselinada estéril.Quando uma pessoa for trocar vários curativos num mesmo paciente. 4.Evitar evisceração dos órgãos.Utilizar máscara para curativos grandes e abertos. I a 10% (1% de iodo livre) cloro-hexidina a 4%.16. seguindo-se de ferida aberta não infectada. 5. 14-Diminuir a distância entre as espátulas.Lavar as mãos 3. 15. à medida que o processo de cicatrização evoluiu e a deiscência se torna menos externa.Reunir o material. 5. ou cruzamento uma espátula com outras fixando-as com elástico. 11.máscara . e se necessário até mesmo contornar as costas.Secar a região com gaze. PROCEDIMENTOS 1. 4. 10. de modo e manter a deiscência fechada ou semifechada. 7. no sentido longitudinal.soro fisiológico 0.Colocar o paciente em decúbito dorsal.Recompor a unidade e recolher o material. na altura da coluna lombar. esterilizadas) .Limpar a região com soro fisiológico 0. .Vestir a máscara. até completo fechamento da ferida.Colocar espátulas nas bordas da ferida procurando aproximá-las o máximo possível. 8. exercendo tensão adequada.Limpar a pele ao redor da deiscência com éter e/ou tintura de benjoim. 6. a qual irá ser fixada nos flancos direito e esquerdo do paciente. 13. expondo a área a ser aproximada. 16. 9. Exercer tensão com duas tiras de esparadrapo. 12.9%.Explicar o procedimento e finalidade ao paciente.Preparar o material para fixação usando espátulas de madeira unidas por duas tiras de esparadrapo próximas das extremidades destas espátulas. utilizando o material de curativo.Fixar a tira de esparadrapo no tecido cutâneo íntegro.Proteger com gaze as proximidades da deiscência onde ocorre pressão das espátulas. 2. sendo a distância entre elas variada conforma a extensão da deiscência.éter e/ ou solução de benjoim.9% .Lavar as mãos.duas tiras de esparadrapo de 3 cm de largura e 20 cm de comprimento .Fixar com exatidão no meio de cada espátulas uma tira de esparadrapo.68 -duas espátulas de madeira (de preferência. 16. pois isto poderá provocar mal-estar.Diminuir tempo e movimentos do funcionário. 15-Prevenir infecção.Observar a extensão da deiscência. 18-Registrar o quanto em centímetros a deiscência está fechando ou não é característica da lesão.Soltar as espátulas do abdômen caso ocorra distensão.Usar técnica asséptica ao abrir o pacote de curativo. . 2.Facilitar aderência da espátula e esparadrapo. 10-Garantir a real fixação das espátulas.Facilitar procedimento 6. OBSERVAÇÕES: 1. 11-Não apertá-las em excesso. 9. 14-Auxiliar no fechamento da deiscência. 5. dor ou desconforto abdominal. 2. 17. 12-Evitar maceração da pele.Evitar contaminação da área de deiscência. 4. . distensão abdominal e dores.Prevenir infecção 3. colaborando com a equipe.O uso de sacarose em deiscência é utilizado como tratamento auxiliar no processo de cicatrização e prevenção do processo infeccioso.Manter o ambiente em ordem. 13-Proteger pele macerada.A tira de esparadrapo deverá ser dupla exceto nas extremidades para aderência à pele e espátulas.Assegurar tranqüilidade do paciente.69 17.Deixar o paciente em ordem. no local certo e evitar a maceração da pele. 8. PONTOS IMPORTANTES/ JUSFICATIVAS 1. Usar técnica de curativo.Proporcionar conforto ao paciente. 70 4.17- Curativos de Punção Realizado pela equipe de enfermagem FINALIDADE DA TÉCNICA - Manter o local da inserção do cateter limpo e seco. - Prevenir infecção. MATERIAL. -Bandeja auxiliar contendo: - um pacote de curativos - solução antisséptica. - esparadrapo comum e / ou especial. - solução fisiológica 0,9%. - água oxigenada, se necessário. - um saco plástico para desprezar os dejetos. - éter e/ ou benjoim. PROCEDIMENTOS. 1- Lavaras mãos. 71 2- Explicar o procedimento e finalidade ao paciente. 3- Reunir o material. 4- Colocar o paciente em decúbito dorsal horizontal, orientando-o para que permaneça com o rosto voltado para o lado oposto ao curativo. 5- Expor a área. 6- Abrir ao pacote de curativo com técnica asséptica, fixando o pacote à mesa auxiliar para evitar dobradura e contaminação do campo, caso ele seja de papel. 7- Soltar o esparadrapo com as mãos, iniciando-se do canhão da agulha do cateter venoso central até o termino da capa protetora. 8- Montar a pinça Kelly com gaze, auxiliada pela pinça anatômica. 9- Umedecer a gaze com soro fisiológico ou éter. 10- Remover o esparadrapo com a pinça de dente de rato. 11- Remoer o curativo com a pinça de dente de rato. 12- Desprezar a gaze no saco plástico próprio. 13- Desprezar a pinça dente de rato na borda do campo. 14-Pega a pinça anatômica com uma das mãos para movimentar todo o material estéril do campo. 15- Montar a pinça Kelly com gaze, umedecendo-a com soro fisiológico. 16-Proceder à limpeza do local da inserção do cateter, com soro fisiológico, utilizando movimentos semicirculares, e as duas faces da gaze. 17- Proceder à limpeza da região ao redor do ponto de inserção com soro fisiológico. 18- Secar primeiro, a região do ponto de inserção, com uma gaze seca. 19- Secar, a seguir, a região ao redor do ponto de inserção com outra gaze seca. 20-Aplicar a solução antisséptica na região ao redor do ponto de inserção, em direção, ao cateter, incluindo a placa protetora. 21- Aplicar a solução antisséptica na região ao redor do ponto de inserção. 22- Retirar o excesso da solução antisséptica do ponto de inserção, da placa protetora e da pele ao redor do ponto de inserção com gaze seca. 23- Colocar a gaze cortada no local da inserção do cateter. 24- Limpar as marcas de esparadrapo com éter e com o auxilio da pinça Kelly. 25-Fixar a placa protetora com duas tiras de esparadrapo, partindo do ponto de inserção, até a junção cateter-equipo, unindo suas bordas. 26-Reforçar a fixação do curativo, utilizando-se de duas tiras de esparadrapo interpostas de modo perpendicular entre o ponto de inserção e a pele. 72 27- Datar e rubricar o curativo. 28- Lavar as mãos. 29- Recompor a unidade e recolher o material. 30- Deixar o paciente em ordem. 31- Anotar no prontuário o procedimento feito. PONTOS IMPORTANTES/ JUSTIFICATIVOS 1- Prevenir infecção. 2- Assegurar a tranqüilidade do paciente. 3- Economizar tempo e poupar funcionário. 4- Evitar contaminação, impedindo que o paciente respire sobre o local. 5- Facilitar o procedimento. 6- Colocar as pinças com cabos voltados para bordas do campo. 7- Não puxar o cateter venoso central, ao tracionar o esparadrapo. Utilizar a pinça dente de rato, caso consiga desprender o esparadrapo sem soltar o cateter venoso central. 8- A pinça anatômica é para movimentar o material estéril do campo e dobrar as gazes a fim de evitar trazer contaminação de lesão para o campo. 9- Utilizar as mãos, caso não consiga soltar o esparadrapo. 10- Utilizar as mãos caso não consiga soltar o esparadrapo. 11- Evitar contaminação. 12- Utilizar um saco plástico pequeno para cada curativo, evitando contaminação. 13- Cuidar para que esta pinça não contamine o resto do material que está estéril. 14- Evitar trazer a contaminação da lesão para o campo estéril. 15- Trocar a gaze sempre que necessário. 16- Trocar a gaze sempre que necessário Utilizar água oxigenada caso haja presença de sangue vivo ou coágulos ressecados. 17- Trocar a gaze sempre que necessário e não voltá-la. 18- Secar a região se estiver úmida de soro fisiológico, a solução antisséptica não agirá corretamente. 19- Umidade impede a ação da solução antisséptica. 20- Desprezar a gaze, sempre que necessário. 21- Trocar a gaze sempre que necessário. 22- Evitar a formação de meio de cultura. 73 23- Prevenir a formação de meio de cultura. 24- Assegurar a aderência do esparadrapo. 25- Fixar melhor o cateter, evitando a sua saída acidental. 26- Proteger melhor o ponto de inserção. 27- Manter o controle de data e hora da realização do curativo. 28- Prevenir infecção. 29- Manter o ambiente em ordem, colaborando com a equipe. 30- Proporcionar conforto ao paciente. 31- Aspecto e características da inserção. OBSERVAÇÕES: 1- A troca do curativo deve ser feita a cada 24 horas. 2- Ao executar o banho de pacientes com cateter venoso central, procurar proteger o local, para que não seja necessário abrir o curativo mais vezes. 3- A troca do curativo de cateter venoso central é uma técnica rigorosamente asséptica, e deve, portanto, ser sempre um curativo oclusivo. 4- Proceder à tricotomia da região onde se localiza o cateter venoso central se necessário, a fim de facilitar a fixação do mesmo. 5- Fixar os equipos dos sobre a pele do paciente, pois as conexões, como torneirinhas e equipo de duas vias, pesam muito podendo deslocar o cateter venoso central da posição correta. 6- Ao auxilio o médico na instalação do cateter venoso central, nunca abrir o equipo de soro e manipula-lo, mas sim, abrir a embalagem com técnica e colocá-lo no campo estéril. 7- Quando houver presença de hiperemia, mesmo sem secreção purulenta, significa presença de infecção e contaminação do cateter venoso central, e isto indica a necessidade de retirar o mesmo. 8- Para punção de jugular, utilizar de preferência o cateter venoso central de duas vias, pois além de evitar contaminação, a técnica de curativo para este tipo de cateter é muito mais simples evita acidentes do cateter, tão comuns com tipos convencionais de cateter venoso central. 74 4.18- Curativo de Punção de Subclávia Realizado pela equipe de enfermagem FINALIDADE DA TÉCNICA. - Manter limpo o local da inserção do cateter. - Prevenir infecção. MATERIAL -Bandeja auxiliar contendo: - um saco plástico - solução antisséptica - esparadrapo - solução fisiológica a 0,9% - água oxigenada, se necessário - um saco plástico pequeno para desprezar dejetos - éter e/ ou benjoim PROCEDIMENTOS. 1- Lavar as mãos. 2- Explicar procedimento e finalidade ao paciente. 3- Reunir material. 4- Colocar o paciente em posição confortável, orientando-o para que permaneça com o rosto voltado para o lado posto do curativo. 5- Expor a área. 6- Abrir pacote de curativo com técnica asséptica fixando o pacote à mesa auxiliar para evitar dobradura contaminação do campo, caso este seja de papel. 7- Soltar completamente o esparadrapo com as mãos, começando no canhão da agulha do cateter venoso central. 8- Montar a pinça Kelly com gaze, auxiliada pela pinça anatômica. 9- Umedecer a gaze com sôo fisiológico ou éter. 11. 28.Limpar as marcas do esparadrapo com éter.Remover o esparadrapo com a pinça dente de rato.P.Proceder à limpeza da local da inserção do cateter.Montar a pinça Kelly com gaze. 12.Desprezar a pinça dente de rato na borda do campo.75 10. apoiando-se a placa do cateter venoso central sobre a pele. a região ao redor do ponto de inserção em direção ao cateter. incluindo a placa protetora. com auxilio da pinça Kelly.Lavar as mãos. a região do ponto de inserção com uma gaze seca. 21. 27. da placa protetora e da pele.Secar. 19. com soro fisiológico. englobando o ponto de inserção.Anotar no prontuário o procedimento feito. 30. 23-Colocar uma gaze dobrada e cortada ao meio no local da inserção do cateter e ocluir a região com esparadrapo.Retirar o excesso da solução antisséptica do ponto de inserção.Aplicar a solução antisséptica no ponto de inserção em direção ao cateter. 22. 15. com soro fisiológico utilizando movimentos semicirculares.V. . tópico) na região ao ponto de inserção. 14. 26. 18.Remover o curativo (pequena gaze cortada ao meio na inserção do cateter). 31. 17. 24-Colocar uma gaze dobrada longitudinalmente em cima da placa protetora.Proceder à limpeza da região ao redor do ponto de inserção. incluindo a placa protetora.I. 25. o redor do ponto de inserção. 29. 16.Pegar a pinça anatômica com uma das mãos para movimentar todo o material estéril do campo. 13. a seguir.Fechar o curativo com esparadrapo. 20.Recompor a unidade e recolher o material. umedecendo-o com soro fisiológico.Deixar o paciente em ordem.Se primeiro.Datar e rubricar o curativo. e as duas faces da gaze.Desprezar o curativo no saco plástico próprio.Aplicar a solução antisséptica (P. 17. 19.Prevenir a formação de meio de cultura e assegurar a aderência do esparadrapo.Utilizar uma gaze de cada vez.Reforçar a proteção do ponto de inserção.Facilitar o procedimento.Trocar a gaze sempre que necessário. 18-Se a região estiver de soro fisiológico. 4. 27.Prevenir contaminação.Visualizar a área. 22.Assegurar a tranqüilidade do paciente.Trocar a gaze sempre que necessário. 11. 15.Cuidar para não puxar o cateter venoso central ao tracionar o esparadrapo. 24. Utilizar água oxigenada caso seja necessário (presença de sangue vivo ou coágulos ressecados). 5. 20. 6. 3. Utilizar a pinça dente de rato. 8. 1-Prevenir infecção 2. .Trocar a gaze sempre que necessário.Utilizar um saco plástico pequeno para cada curativo.Evitar contaminação. a solução antisséptica não agirá corretamente. 23. 7. 14.Economizar tempo a poupar o funcionário.Cuidar para que esta pinça não contamine o resto do material que está estéril.Colocar as pinças com os cabos voltados para borda do campo.Preparar área.Utilizar uma gaze de cada vez. 16.Manter a controle da data e hora de realização do curativo. 21.Garantir a fixação do cateter. 13.Facilitar a aderência do esparadrapo.76 PONTOS IMPORTANTES/ JUSTIFICATIVAS. 10. sem soltar o cateter venoso central. 26.Proteger a região para evitar contaminação.Utilizar as mãos caso não consiga retirar o esparadrapo.Trocar a gaze sempre que necessário. caso consiga desprender o esparadrapo. 28.Evitar trazer a contaminação da lesão estéril para o campo estéril. impedindo que o paciente respire sobre o local. 9-Utilizar o soro fisiológico para retirar o esparadrapo especial e o éter para o esparadrapo comum. 12. 25. colaborando com a equipe. onde se localiza o cateter venoso central.Fixar os equipos dos soros sobre a pele do paciente. e isto indica a necessidade de retirada do mesmo. 5. procurar proteger o local. pois as conexões. 30.Proceder à tricotomia da região supra clavicular. 3. pesam e muitas vezes deslocam o cateter venoso central da posição correta. para que não seja necessário abrir o curativo mais vezes. 4. 6. . pois o mesmo evitar contaminação e acidentes de saída do cateter. 2. se necessário.A troca do curativo deve ser feita a cada 24 horas. OBSERVAÇÕES: 1. mas sim abrir a embalagem com técnica e jogá-lo no campo estéril. nunca abrir o equipo de soro e manipula-lo. 7. mesmo sem secreção purulenta.Ao auxiliar o médico. com as torneirinhas e equipos de duas vias. 8.A troca do curativo de cateter venoso central é uma técnica rigorosamente asséptica a deve.Proporcionar conforto ao paciente. significa presença de infecção e contaminação do cateter venoso central.77 29.Aspecto e característica da inserção. impedindo a manipulação excessiva do local. a fim de facilitar a fixação do mesmo.Ao executar o banho de paciente com cateter venoso central. 31. portanto ser sempre um curativo oclusivo.Manter o ambiente em ordem.Utilizar preferência o cateter venoso central de duas vias. durante a instalação do cateter venoso central.Quando houver presença de hiperemia. um pacote de curativo .dois pares de luvas . 4.Colocar a máscara.Lavar as mãos. MATERIAL -Bandeja auxiliar contendo: .gazes .máscara . 2.Prevenir infecção.um biombo PROCEDIMENTO 1.78 4.uma cuba rim . . .material para aspiração traqueal .uma seringa para insuflar o cuff .Curativo de Traqueostomia Realizado pela equipe de enfermagem FINALIDADE DA TÉCNICA.Reunir material.um forro .Manter a área limpa.solução fisiológica 0. .cadarço .19.saco plástico pequeno .Explicar o procedimento e finalidade ao paciente.óculos.solução antisséptica . 3. se necessário. .9% .uma lâmina de bisturi . Passar solução antisséptica ao redor da traqueostomia. 8.Secar a área. 9. 17-Remover as secreções e crostas da cânula interna. 6. 11.Calçar luvas.Retirar a luva. com auxílio da pinça anatômica. utilizando preferência outra sonda. passando quantas gazes forem necessárias pelo interior da cânula. deixando-a protegida pela própria embalagem. 18-Enxaguar a cânula interna. 20.79 5-Colocar o paciente em decúbito elevado a 45º. se for o caso.Introduzir a cânula interna no orifício da externa ou. 12.Certificar-se que o cuff da cânula de traqueostomia esteja insuflado. e proteger o tórax do paciente com forro. 25. por alguns minutos.Colocar gaze em quantidade suficiente dentro do campo estéril.Desprezar o curativo sujo em saco plástico próprio.Montar a pinça Kocher com gaze. 13. Aspirar as vias aéreas acima do balonete (cuff). com soro fisiológico e colocá-la no campo estéril do curativo.Proteger o tórax do paciente com o forro.Remover o curativo antigo com auxílio da pinça dente de rato. colocar o novo conjunto de cânula (interna + externa) girando-o no interior da traquéia. 30-Trocar o cadarço.Calçar luvas. 22. . colocando-a na cuba rim com água oxigenada.Abrir o pacote de curativo com técnica asséptica. 24. na extremidade do campo.Colocar biombo.Desprezar a pinça dente de rato. auxiliando com a pinça anatômica. em quantidade mínima.Umedecer a gaze com solução fisiológica. 21. pela cavidade oral. 15.Retirar luvas. 23. na cuba rim. caso se trate de cânula tipo descartável. 14. 28. 29.Limpar a área ao redor da traqueostomia. 10. 19. 16. 7.Adaptar uma nova sonda de aspiração na extensão de látex. 26.Retirar a cânula metálica interna.Aspirar novamente à árvore traqueobrônquica. 27.Aspirar à traquéia através da cânula de traqueostomia. 21.Evitar que se suje a roupa de cama. 3.Prevenir infecção. 4. 35. 33. 14. 11.Deixar o paciente em ordem. .Para evitar a saída acidental da mesma.Utilizar uma gaze de cada vez.Evitar contaminação da sonda.Economizar tempo e poupar o funcionário. se necessário.80 31. PONTOS IMPORTANTES. 20.Evitar maior contaminação da cânula interna.Evitar contaminação do ambiente. Ficar atento a sinais de insuficiência respiratória e observar o monitor cardíaco.Retirar o forro do tórax do paciente.Prevenir infecção e garantir a salubridade do funcionário. 18. 2.Evitar contaminação do ambiente.Garantir a privacidade do paciente 7.Aspirar novamente se necessário.Tomar cuidado para não contaminar o resto do material estéril.Colocar as pinças com os cabos voltados para as bordas do campo estéril. para possíveis arritmias.Evitar contaminação 12. 8. 17.Anotar no prontuário o procedimento feito.Garantir a salubridade do funcionário. 23.Prevenir contaminação. 37. e substituí-lo por outro estéril. Garantir a salubridade do funcionário.Seguir técnica asséptica já descrita. 15-Seguir técnica de “aspiração traqueal”.Evitar obstrução da cânula. 36. 16.Retirar conjunto completo da traqueostomia. 1. 10. Evitar contaminação.Assegurar a tranqüilidade do paciente. 6.Recompor a unidade e recolher o material. 13. 5. 9.Lavar as mãos. 22. 19. Manter vias áreas livres. 34.Evitar desperdício.Facilitar o procedimento. 28.Aspecto e características de secreção e do curativo. 35. Intercorrências. . correndo risco de sair.Utilizar técnica asséptica. 33.Cadarço muito apertado cauda desconforto ao paciente e pode comprimir a veia jugular externa. 27.Manter o ambiente em ordem. segurando-a pelas laterais.Prevenir escaras.Evitar a contaminação direta na traquéia.Manter a higiene e conforto do paciente. 37. Troca do conjunto da cânula de traqueostomia (se houver). Estar atento para não penetrar solução antisséptica na traquéia.Não encostar a mão no interior da cânula. 25. 32. 36. colaborando com equipe.Girar para facilitar a entrada da cânula na traquéia. 30-Proteger a pele e absorver a secreção. .Prevenir infecção. Calçar novo par de luvas.Facilitar a limpeza.Prevenir infecção. 34. 31. Limpar a trocar curativo quantas vezes for necessário.81 24. Cadarço muito frouxo faz com que a cânula deslize na traquéia.Proporcionar conforto ao paciente. 29. 26.Promover o conforto e higiene do paciente. se necessário. -Bandeja auxiliar contendo: .um par de luvas estéreis .um pacote de curativo .óculos.um saco plástico pequeno .Explicar procedimento e finalidade. .9% .máscara.um biombo. 1. MATERIAL. .material para aspiração traqueal .Troca de conjunto de Cânula de Traqueostomia de Metal Realizado pela equipe de enfermagem FINALIDADE TÉCNICA.um conjunto de cânula de traqueostomia (cânulas interna e externa) .82 4.um forro .cadarço .20.Colocar a máscara e óculos. .Manter a via aérea desobstruída. .uma lâmina de bisturi .Prevenir infecção. se necessário.soro fisiológico a 0. PROCEDIMENTO. 3. 2. .Lavar as mãos. Com auxilio das pinça Kelly e anatômica. 16. 24. 18. 6. 13.Desprezar a pinça dente de rato na extremidade do campo.Montar a pinça Kelly com gaze. 29.Aplicar a solução antisséptica ao redor da traqueostomia.Retirar as luvas. 17. 31. 25.Lavar as mãos.Desprezar o curativo sujo em saco plástico próprio. 22. através da cânula de traqueostomia.Limpar área ao redor da traqueostomia.Reunir material. adaptar a gaze dobrada sob a cânula.Retirar o mandril imediatamente após introdução da cânula. 14.Umedecer a gaze com solução fisiológica.83 4. 12. 15.Apanhar o conjunto da cânula estéril pelas laterais e introduzi-lo lentamente pelo orifício da traqueostomia.Abrir pacote de curativo com técnica asséptica. .Deixar o paciente em ordem. 11. 8.Realizar aspiração traqueal. 19. 20. 21. retirar travesseiro e proteger o tórax do paciente com forro. auxiliada com a pinça anatômica.Remover o curativo antigo com o auxílio da pinça dente de rato.Anotar no prontuário o procedimento feito. 5.Secar área. 26.Colocar o paciente em decúbito elevado a 45º.Proteger o tórax do paciente com o forro.Retirar todo conjunto e colocá-lo sobre a borda do campo. girando-o 180º. com auxilio da pinça anatômica ou comas mãos.Desamarrar o cadarço. 23.Recompor a unidade e recolher o material.Colocar gaze em quantidade suficiente e o conjunto da cânula dentro do campo estéril. 10.Calçar luvas. 28. 30. 7. 9.Colocar biombo. 27.Amarrar o cadarço.Adaptar a cânula interna. 25.Prevenir escaras. 10. .Evitar desperdício e contaminação da cânula. 28.Manter a higiene e conforto do paciente.O mandril (obturador) deve estar adaptado à cânula externa. 2. 6.Soltar cânula. 7. 12.Evitar contaminação do meio ambiente.A presença do mandril direciona a colocação da cânula externa. 11. 16.Prevenir infecção. 3.Colocar as pinças com os cabos voltados para a borda do campo.Fixar a cânula externa no pescoço.A hiperextensão da cabeça facilita a introdução da cânula. 9.Se necessário. 5. caso necessário. 22.Utilizar uma gaze de cada vez. 18.Expor a região a ser tratada. por isso precisa ser imediatamente retirado após a introdução da cânula. Evitar contaminação.Economizar tempo e poupar o funcionário. 23. realizar a aspiração traqueal. 19.Proteger contra possíveis traumatismos e facilitar a limpeza.Seguir técnica de aspiração traqueal.Prevenir infecção e garantir a salubridade do funcionário. Ficar atento a sinais de insuficiência respiratória e observar o monitor cardíaco.Evitar que se suje a roupa de cama. 15. 20.Garantir a salubridade do funcionário.Evitar contaminação do ambiente e do próximo passo da técnica.Prevenir infecção. 24. Não se deve forçar a cânula ao ser introduzida. 4.84 PONTOS IMPORTANTES/ JUSTIFICTIVA 1.Assegurar a tranqüilidade do paciente. para possíveis arritmias. 13. 21.Prevenir contaminação. 26. 17.Facilitar a limpeza. para a própria proteção do executante. 8.Tomar cuidado para não contaminar o resto do material estéril. Utilizar outro par de luvas. porém impede a respiração. 27. 14.Assegurar a privacidade do paciente.Procurar não encostar a mão na região já limpa do pescoço. . . sangramentos.Quando o paciente está com cânula descartável: . pele etc. somente no momento da troca conectando-o imediatamente após. retirá-lo após alguns dias para evitar a maceração da pele ao redor.).Quando o paciente estiver no respirador. a cada sete dias. Fazê-lo sempre com duas pessoas. .Quando a cânula estiver com ponto na pele.Manter o ambiente em ordem. caso contrário poderá causar sérias complicações (estenose na traquéia.Proporcionar conforto ao paciente. especialmente se o paciente estiver sob ventilação mecânica.Manter o fio do ponto interno da traqueostomia fixado com micropore na região do esterno (este fio é destinado a abrir a traquéia caso haja fechamento da mesma). desinsuflar o cuff da cânula antes de retirá-la. 30.Manter o cuff da cânula desinsuflado. o suficiente para que fique fixa.O cuff da cânula descartável precisa adaptar-se suavemente na traquéia. traqueomalácia etc. Desconectar o respirador da cânula. sem excesso de pressão. as secreções.Verificar aspecto da traqueostomia. 31. . colaborando com a equipe.85 29. exceto se o paciente estiver com respirador mecânico ou no ato de passagem de dieta enteral.Proceder à primeira troca da cânula descartável no décimo dia após. . . OBSERVAÇÕES 1. por não ter sido checado com antecedência. 3.86 4.O carro de urgência deverá ter acoplado em sua lateral a tábua para massagem cardíaca.Sulfato de atropina – 25 ampolas . no início de cada plantão e imediatamente após o uso.Manter ao lado do carro de urgência o frasco coletor de secreções (5. a data. 2.Todo posto de enfermagem das unidades de internação deverá ter uma gaveta. na qual deverá ser registrado: o nome do enfermeiro que revisou o carro. portanto ele não poderá falhar no momento da urgência. 6.Bicarbonato de sódio a 10% . 1.A limpeza geral do carro de urgência deverá ser feita no primeiro dia útil de cada mês.21.Manter o cardioversor do carro de urgência ligado à rede elétrica quando em desuso. denominada “medicação de suporte”. a hora da última revisão e material em falta no hospital.cinco ampolas. 8. 2. COMPOSIÇÃO DO CARRO DE URGÊNCIA DO ADULTO.000ml) o qual será posteriormente conectado ao sistema de aspiração do painel de gases do quarto.Composição do Carro de Urgência. Realizado por enfermeiro ORIENTAÇÕES GERAIS. ou ainda ter um aspirador elétrico com extensão com longa para rede elétrica. 3.Xylocaína – dois frascos. GAVETA Nº. onde serão guardados os medicamentos de “segunda” urgência.Manter o caro de urgência com etiqueta. 5.O carro de urgência devera ser revisado e complementado pelos enfermeiros das unidades.O carro de urgência deverá ser sempre propriamente do enfermeiro. 1 1. 7. 4. Flebocortid 500mg – três frascos. 13.87 4. 7. 2 1. 8.5mm com cuff nº.Scalp nº. GAVETA Nº. 6.Uma cânula de guedel média.Uma cânula de guedel pequena. 9. 19 – duas unidades.0mm com cuff nº.Scalp nº. 20.Cloreto de potássio 19.Serrilhas.Adrenalina – 25 ampolas.três ampolas. 16.duas unidades.0mm com cuff nº. 7.Garrote simples. 10. 18 – duas unidades. 5.1% . 11. 23. 28. 26.Lâmina de bisturi – uma unidade.uma unidade.Diempax – cinco ampolas.Peça de cadarço – duas unidades de 80 cm.Lâmina própria para cortar soro. 32. 18.Gluconato de cálcio 10% . 14.Uma cânula de traqueostomia descartável. 12.Duas cânulas de intubação com conector nº. . 38.Uma cânula de guedel grande. 4.5mm com cuff nº. 9. 3. 15.Algodão com álcool. 16 – duas unidades.Revivan – 10 ampolas.5mm com cuff nº. 36. 21.Cateter intravenoso nº. 25. 34.Agulhas intracardíacas – três unidades. 17. 8. 24.Cateter intravenoso nº. 19. 5.Agulhas descartáveis 40 x 12 – cinco unidades. 8.Uma cânula de intubação com conector nº.Agulhas descartáveis 25 x 8 – 10 unidades.Duas cânulas de intubação com conector nº.Duas cânulas de intubação com conector nº. 21 .Scalp nº. 9.Gazes – quantos pacotes. 23 . 8.Duas cânulas de intubação com conector nº. 6. 2.três ampolas. 6.Jogo de eletrodos – uma unidade. 7. 0m.duas lâminas grandes. 14. 16. 25. 18.Um tubo de xylocaína geléia. . 17.dois pares de luvas estéreis nº. 8 .Um jogo de laringoscópio com lâminas retas: . para a rede de oxigênio e vácuo.Quatro pares de luvas nº.Cinco sondas de aspiração nº. 19.um frasco de soro fisiológico a 0. 26. 7.Dois cateteres de oxigênio nº 8.dois equipos micro gotas.duas seringas de 20ml .0. . 15. 11. .duas lâminas médias.uma lâmina grande . . 14.uma lâmina pequena. 22.Cinco sondas de aspiração nº.5 e/ ou 8. 24.Um frasco de xylocaína a 2% spray.Uma pinça Maguil.Um rolo de esparadrapo.dois equipos comuns.dois cateteres venosos centrais (adulto) . 23. . 16.Um ambu adulto com máscara.um frasco de soro glicosado a 5% de 500ml .Dois fios guia.Duas pilhas médias novas de reserva para o laringoscópio.9% de 500ml . 13.Um microrressucitador. 12.uma lâmina pequena.Duas extensões de látex de 2.duas seringas de 10ml .Uma seringa descartável de 20ml. 21. PRATELEIRA INFERIOR Bandeja contendo: .88 10-Um jogo de laringoscópio com lâminas curvas: .uma lâmina média. 20.Uma tesoura. Cardiovascular com pás e cabo para monitorização. .um aspirador de secreções para rede de oxigênio ou para rede de ar comprimido (na hipótese de o aspirador a vácuo não funcionar). .Glicose a 50% . 13. 15.Águas destilada – cinco ampolas.Solu-witer ou Flebocortid – três frascos 14. 18. GAVETA Nº. 9. 3.Lasix – cinco ampolas.4% de 250ml .Solucortex ou Flebocortid – dois frascos. 10.Fenergan – cinco ampolas. TAMPO SUPERIOR . 2.Adrenalina – 10 ampolas. 12.Dormonid – cinco ampolas.Sulfato de atropina – 10 ampolas.Fenergan – cinco ampolas. COMPOSIÇÃO DO CARRO DE URGÊNCIA PEDIÁTRICO.cinco ampolas.Dopamina – cinco ampolas. 11. 19.Hidantal ou fenotoína – cinco ampolas.três garrotes de látex de grosso calibre. 5.Cedilanide – cinco ampolas.Soro fisiológico – cinco ampolas. 4.cinco ampolas. 16.Decadron – três frascos. Obs: Conforme a característica da unidade. acrescentar outros medicamentos pertinentes ao tipo de paciente atendido.Aminofilina – três ampolas. 1 1.cinco ampolas. 8.Gluconato de cálcio a 10% .um frasco de bicarbonato de sódio a 8. 6. 7.Valium/ Diempax – cinco ampolas.89 .Bicarbonato de sódio a 10% . 17. 6.Uma pinça Maguil. 13.Dois pares de luvas. 6 e 8.Xulocaína a 2% sem adrenalina – dois frascos.Dois cateteres de oxigênio – nº. 6. 11. 10 e 12. tamanhos 23. 21.Quatro pacotes de gaze estéril. 19.Dois cateteres intravenosos. 23.Três cânulas de guedel – RN – I – A.Um frasco de xylocaína spray. 24.Seis eletrodos.Duas sondas de aspiração.22 e 24. e semicurva) – RN – I – A.Cinco seringas descartáveis 5cc.Heparina – dois frascos.Um rolo de esparadrapo.Duas lâminas de bisturi. 26.Duas pilhas novas pequenas. 20. 14. 4 – Dois cabo de laringoscópio (pequeno e grande). 2 – Dez agulhas descartáveis 25 x 7. 7. 12. 15. curva.Um tubo de xylocaína gel. 25 e 27. 16.90 20.Cinco serrilhas. tamanhos 4. 3 . 18.Dois ambu (infantil e adulto).Cinco seringas descartáveis 1cc. . 8.Três máscaras – RN – I – A. 2 1 .Cinco agulhas descartáveis 40 x 12.Um micropore. 8. 21. tamanhos 20.Um cadarço. 17. 10. 22. 25. 5.Dois scalp. 9.Um jogo de lâminas (reta.Cinco seringas descartáveis 10cc. GAVETA Nº. 4.9% .Dois equipos comuns.Um soro glicosado a 5% .Tábua para ressuscitação cardíaca TAMPO SUPERIOR .Um soro fisiológico a 0.Uma extensão elétrica.Promover assistência ventilatória adequada.Algodão com álcool. 3 1. 5 a 7 sem cuff. 7.500ml.Garrote.91 GAVETA Nº. . .500ml.Reanimação Cardiorrespiratória Realizado por médicos e equipe de enfermagem FINALIDADE DA TÉCNICA . 6.Dois fios guia.Dois tubos endotraqueais nºs 2. PARTE POSTERIOR . 8. 4. 5. 3.Promover circulação adequada.22.Um microfix.Corrigir distúrbio metabólico MATERIAL .Dois equipo micro gotas. . 2. . .Painel de gases com os acessórios em ordem: aspirador. 5. sentir e observar a passagem do ar. para isso. . se necessário. oxigênio e ar comprimido. dar duas ventiladas rápidas e consecutivas (1 a 1.Material para dissecção de veia central.Colocar a tábua. 3.Respirador montado .Biombo PROCEDIMENTOS 1.5 segundo cada) da seguinte forma: . e observar os movimentos respiratórios do tórax. processando da seguinte forma: determinar o nível de consciência do paciente: para isso.BOCA A BOCA (se não houver ambu disponível.92 .AMBU COM MÁSCARA E OXIGENIO a 100% com cerca de 12 litros/ minuto: . 6.Verificar se há ventilação (durante três a cinco segundos).). 4.Abrir as vias aéreas (usar o método de hiperextensão da cabeça: com uma mão à testa. 2. chamar por AJUDA.Monitor cardíaco . caso não obtenha resposta.Carro de urgência completo (de preferência com cardioversor/ desfibrilador) .Chamar por ajuda solicitando que tragam carro de urgência e biombo. . . ou material para passagem de cateter venoso central. ouvir.Ventilar o paciente em duas pessoas: uma fixa a máscara na boa e nariz do paciente e a outra ventila com as duas mãos.Ajustar adequadamente a máscara na face do paciente. se possível.Posicionar a vítima corretamente em decúbito horizontal dorsal e retirar próteses.Constatar a parada cardiorrespiratória. a) Se o paciente respira manter a via aérea aberta e observar a sua ventilação. chamá-lo em voz alta. olhando sempre para o tórax do paciente. b) Se o paciente não respira. ou caso não esteja em ambiente hospitalar) com hiperextesão da cabeça. e dois dedos da outra mão elevando o mento do paciente. 10. . a partir daí. lubrificado e o fio-guia conectado na mão direita do médico e o laringoscópio montado na sua mão esquerda. comprimir 4 a 5cm. 8. e abrir sonda nasogástrica especialmente se houver conteúdo gástrico. As regiões ternar e hipoternar da outra mão são colocadas sobre o eixo maior de esterno. Entregar: as luvas. O segundo reanimador ventila no intervalo entre a 5ª e 1ª compressão. o tubo endotraqueal com o cuff testado. 9. .0 segundos para realizar as compressões.Proceder a intubação somente mediante total e completa visualização das vias aéreas (cordas vocais. As mãos não devem se perder a posição correta (Fig. Coloque o dedo médio no ponto de união entre apêndice xifóide o esterno. b) SE NÃO EXISTIR PULSO: iniciar a compressão do tórax.Após um minuto (quatro ciclos de 15:12 ou 12 ciclos de 5:1) deve-se verificar novamente o pulso.93 7-Verificar ausência de pulso (durante cinco a 10 segundos).0 a 1. 14. do mesmo lado do reanimador se encontra. 11. 20. glote e epiglote). enche o gradeado costal e siga-o. sendo metade do circulo compressão.Insuflar o cuff da cânula endotraqueal com auxílio de uma seringa. e o indicador imediatamente ao lado. Gasta-se 3. Para colocar as mãos. A primeira mão ai sobre a outra.DOIS REANIMADORES: cinco massagens e uma ventilação. 13. nesse momento.Solicitar a monitorização cardíaca. e de 1. segurando firmemente o tubo endotraqueal. mas nunca devem tocar o gradeado costal.5 e 4. O pulso deve ser verificado sempre na artéria carótida. Manter os braços estendidos e os ombros perpendiculares aos tórax do paciente. se possível.Retirar o fio-guia. 12. O primeiro faz a massagem contando em volta: UM e DOIS e TRÊS e QUANTRO e CINCO e diz para o outro reanimador em voz alta VENTILA.Aspirar secreções se necessários. a) Se existir pulso: continuar boca a boca cinco segundos e monitorar o pulso. de maneira rítmica. gentilmente. verificá-lo a cada três a cinco minutos.Preparar o material para intubação e entregá-lo montado e testado para o elemento que irá intubar. O local das compressões se faz dois terços no inferior do esterno. -UM REANIMADOR: 15 massagens e duas ventilações.5 segundo para ventilar.10). Garantir que realmente se trata de uma para cardiorrespiratória. para pronto uso. coloração das mucosas e extremidades. 21.Posição correta necessária para ventilação e massagem. e colocar a cânula de guedel.Lavar as mãos. enquanto o outro elemento segura o tubo endotraqueal. -Evitar a hiperextensão da cabeça para os pacientes politraumatizados.Recolher o material deixar o carro de urgência em ordem e checado. 24. 23.Deixar o paciente em ordem e confortável.Agilizar o atendimento o mais rápido possível e promover a distribuição das tarefas conforme as prioridades.Promover.Tomar cuidado ao colocar a tábua. tempo de reanimação e intercorrências. 25. 26.Observar respiração. 4. 20. 5.94 15-Testar o posicionamento do tubo endotraqueal através da insuflação manual (ambu) dos pulmões.Manter o controle doa sinais vitais de modo rigoroso e contínuo. posteriormente.Observar periodicamente as pupilas. 17-Observar a eficácia da massagem através da palpação do pulso carotídeo e/ou observação do traçado do monitor cardíaco. . PONTOS IMPORTANTES/ JUSTIFICATIVAS 1. massagem adequada. 19. 18. especialmente se tratando de pacientes com cateteres e sondas.Instalar respirador mecânico se necessário. 3. Após o términio da reanimação. até que ocorra estabilização do quadro clínico. e não de um sono profundo. os quais poderão desconectar-se. 22. observando a expansão torácica.Anotar no prontuário do paciente: horário da parada. 2.Evitar obstrução da glote por queda da língua. .Trazer o cardioversor/ Desfibrilador junto do leito do paciente e deixá-lo pronto para uso. 16-Fixar a cânula endotraqueal com cadarço de acordo com a técnica. . . pois o cérebro não pode ficar mais do que três minutos sem oxigenação. pede a eficácia bem como atrapalha a equipe socorrista.Evitar escape do oxigênio. para facilitar a manutenção de um ritmo e freqüência corretos (80 a 100 movimentos/ minutos) o reanimador deve contar em voz alta: UM e DOIS e TRÊS e QUATRO e CINCO e SEIS etc.O pulso carotídeo. pode obstruir o fluxo e impedir a percepção da pulsação. não há necessidade de se parar a ventilação. Se ainda não conseguir.Evitar escape do oxigênio e manter a cabeça bem posicionada. b) É importante iniciar a reanimação.95 6. Se for incapaz de dar as duas ventilações. . ATENÇÃO: Quando o paciente estiver intubado.Ao chegar o segundo reanimador.Se houver tempo e condições.Verificar se o paciente permanece em parada cardiorrespiratória. de preferência anestésico a mais calibrosa. se palpando em excesso.Utilizar a lâmina adequada para o laringoscópio. proceder à retirada do membro. 10. . caso contrário. em seguida mandar o massageador parar e verificar. 8.Prevenir hipóxia. a) Providenciar o monitor cardíaco. utilizar de preferência anestésico em spray. a) Ventilar paciente que respira prejudica-o.Escolher a cânula endotraqueal de diâmetro adequado ao paciente. logo que possível (de preferência nesse momento). ou a massagem. se há pulso.Não se precipitar.O pulso. bem como desperdiça-se energia do socorrista. 7. fechar o nariz do paciente e selar os lábios do socorrista contra a boca do paciente. . pode ser devido à presença de obstrução por corpo estranho. . sendo permitido se fazer as duas ao mesmo tempo. 9. .BOCA A BOCA: para ser efetiva. este deve: palpar o pulso e verificar se a massagem está sendo ou não eficiente.Facilitar o acompanhamento dos batimentos cardíacos durante a emergência. tipo geléia. por cinco a 10 segundos. reposicionar melhor à cabeça e ventilar outra vez o paciente. . lembrar que se têm cinco segundo para confirmar a parada respiratória. sem as compressões. b) Durante a massagem cardíaca. se verificado do lado oposto do reanimador. . aí então. Verificar a eficiência da reanimação realizada. para não atrapalha-lo. 22.Evitar vazamento ao redor da cânula. 20. 15. enquanto que pupilas fotorreagentes indicam massagem e ventilação eficientes. 17.Observar a quantidade de ar a ser insuflado no cuff. dar pausas.Se durante o procedimento houver dificuldades para intubar (mais de 15 segundos). de preferência. . 13. além de provocar vômitos. . para facilitar a visualização do campo.Proporcionar conforto ao paciente.Palpar o pulso carotídeo com cuidado reflexo vagal: . observando se ocorre escape de ar pela boca. .Intubar sem visualização completa das vias aéreas pode traumatizar e prolongar o tempo de hipóxia.Prevenir hipóxia.Ao auxiliar o médico.Evitar aspiração traqueobrônquica e consequentemente pneumonia aspirativa. não esteja posicionada na carina.96 11.Evitar extubação acidental. fazer parte do carro de urgência. indicam hipóxia e provável lesão cerebral grave. . ou ainda. o qual deverá indicar sinal característico.Pupilas midriáticas não fotorreagentes. 16. a qual varia de acordo com o tipo de cânula. . máscara e oxigênio a 100%. e afastando o lábio superior da boca.Verificar se os pulmões estão sendo ventilados de modo simétrico. durante a expiração.Manter o aspirador de secreções ligado e junto à cabeça do paciente. 21. 23.Garantir que o tubo endotraqueal não tenha penetrado no esôfago. . 12. caso seja necessário. para pronto uso. ou somente esteja ventilando o pulmão direito.Não fixar cânula de guedel junto o tubo endotraqueal.O cardioversor deve.Prevenir atelectasias. .Avaliar eficácia da ventilação e massagem. 18.Auxiliar o médico mantendo o paciente com o pescoço hiperestendido. . manter-se sempre no lado oposto à mão do médico que segura o laringoscópio. .Evitar a formação de escara na rima bucal. 19.Garantir que o cuff foi suficientemente insuflado. .Observar o traçado do monitor enquanto massageia. 14. para ventilação com ambu. Portanto. antes de ventilar. 26. aspiração brônquica de conteúdo gástrico. 4.Descrição de todos os procedimentos feitos. 2.97 24. . ventila ao final do ciclo.Quem está agora à cabeça do paciente. 27. caso não tenha número suficiente de socorristas.Quando houver dois reanimadores socorrendo o paciente e um deles cansar-se de massagear e for necessário de trocar de posição. logo que possível.Quem estava massageando vai à cabeça e verifica o pulso.Assim que for a parada cardiorrespiratória.Controlar débito urinário e aliviar distensão gástrica que pode estar prejudicando a ventilação. puncionar uma veia periférica e administrar os medicamentos prescritos. deve-se avisar quem está no tórax.Acompanhar a evolução do paciente que poderá apresentar nova parada cardiorrespiratória. Se voltar o pulso. quando necessário e possível. 25. a punção da veia não deve ser prioridade. .Não retirar a tábua do paciente enquanto suas condições gerais não estiverem estáveis. fazer o seguinte: . VENTILA. -Anotação de intercorrências como: quebra de costelas durante a massagem. e continuar a assistência respiratória. A equipe deve preocupar-se com a ventilação e massagem.Quem está ventilando. indicando a necessidade de trocar. convulsões etc.Levar sempre em conta a possibilidade de se ter uma nova urgência logo em seguida. 28. . . OBSERVAÇÕES 1. O TROCA é dito no lugar do um.Providenciar material para dissecção ou punção da veia central. .Registrar a reanimação feita. antes de trocar de posição. e move-se para o tórax e coloca corretamente as mãos.O indivíduo que estiver massageando diz: TROCA e dois e três e quatro e cinco. 3.Prevenir infecção. ventila mais uma vez indicando que se deve reiniciar a técnica. o que facilitará a visualização das cordas vocais e traquéia. o paciente deverá estar em decúbito horizontal dorsal e a cabeça estendida para trás. tanto quanto por uma veia central.98 5-Pode-se utilizar somente respirador a volume em substituição à ventilação com ambu.0 e 8. Se houver indicação e tempo. além do médico. 14. logo que necessário. o qual irá encaixar no ambu e. Assim. 9. 7. evitando aspiração brônquica. 8-Dar sempre preferência aos tubos endotraqueais de maior calibra (8. língua muito grande. de forma indireta. o elemento da enfermagem que estiver auxiliando o médico na cabeceira deverá permanecer o tempo todo com o aspirador de secreções ligado em posição de ser reutilizado. não tocando a laringe. Caso haja cabeceira no leito. e oferece melhor visualização do campo. afastar a cabeça do paciente para a lateral do mesmo. sugerir para que se passe uma sonda nasogástrica. pois estes reduzem a resistência das vias aéreas na ventilação mecânica.O sucesso de uma intubação rápida está no correto posicionamento do paciente no leito. posicionar a cabeça lateralmente e aspirar às secreções da cavidade oral. posteriormente. A lâmina reta destina-se a abrir a epiglote. de diâmetro padronizado de 15mm. Este . 13.Durante o momento da intubação.5mm).Interromper imediatamente a intubação caso ocorra vômitos nesse momento. 6. 10-Todos os tubos endotraqueais devem estar sempre com respectivos conectores “manchos”.A lâmina curva traumatiza menos que a reta. e da lâmina de laringoscópio na cavidade oral. pois a absorção nesta área é rápida e eficiente. diretamente. pois sua ponta é colocada logo acima da epiglote. técnica precária. anormalidade anatômica.Durante o atendimento da parada cardiorrespiratória manter três elementos da enfermagem. destina-se a afastar a epiglote da laringe. Assim. facilitando e melhorando a expansão torácica. 12. 11. cavidade oral estreita ou ainda lâmina de laringoscópio curta para paciente com pescoço longo. no respirador.A intubação demorada ou difícil acontece quando existe relaxamento muscular inadequado. instalar a adrenalina e atropina pelo tubo endotraqueal.Caso não haja veias disponíveis para serem puncionadas. no momento da reanimação. se necessário.Durante o atendimento da parada cardiorrespiratória é aconselhával que três elementos de enfermagem se posicionem da seguinte maneira.O uso de xylocaína geléia para lubrificação do tubo endotraqueal é discutido. 15. 16. -MARCAR a hora de início da -MARCAR parada. desde que é considerado um meio de cultura.Montar o aspirador com do sistema de oxigenação e látex e a sonda de aspiração. DISTRIBUIÇÃO DAS TAREFAS PARA CADA ELEMENTO QUE ATENDE A PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA.99 parece ser um detalhe sem importância. portanto. ambu e abrir o fluxômetro . 17. seu uso fica a critério da equipe. . para a montagem .Auxiliar o elemento B. 2º Calçar luvas Posicionar o início da parada. 2º Calçar luvas. verificar se há respiração .Abrir as vias aéreas (5seg) e em cerca de 12litros/ min. conectando a extensão e passar o ambu com a corretamente e retirar próteses de látex no umidificador e máscara para o elemento A. mas na realidade. ou corpo estranho se houver. ELEMENTO A ENFERMEIRO ELEMENTO B ATENDENTE ELEMENTO C TÉCNICO/ AUXILIAR. pois é comum a válvula do ambu estar emperrada. e desempenhando as seguintes funções junto com o médico socorrista. como a intubação é um momento de alto estresse.Ao ventilar o paciente com ambu. provocando ma falsa impressão de boa ventilação. preparar o 2º Levar o carro de urgência paciente O2. a equipe se esquece deste procedimento e só se lembra quando percebe que não consegue visualizar as vias aéreas. 1º Caso seja o primeiro a 1º Caso seja o primeiro a 1º1º Caso seja o primeiro a chegar: chegar: chegar: -CHAMAR o paciente pelo -CHAMAR o paciente pelo -CHAMAR o paciente pelo nome -GRITAR por ajuda e nome -GRITAR por ajuda e nome -GRITAR por ajuda e -ABAIXAR a cabeceira do -ABAIXAR a cabeceira do -ABAIXAR a cabeceira do leito leito a hora leito de -MARCAR a hora de início da parada. observar atentamente a expansão torácica e o som característico do ambu. enquanto amarra o tubo amarrado no cadarço. com as duas mãos. mantendo adequado (ex: na mesa de Manter o aspirador ligado se a cabeça hiperestendida. 7º Retirar o fio guia. caso for asculte. com duas mãos. puxando o lábio deixando-o superior. após a 7º Segurar o tubo 7º Insuflar o cuff e entregar o estetoscópio para o médico e o cadarço para o elemento A. 5º Auxiliar o médico na 5º Controlar o tempo que o 5º Entregar para o médico. o passaram os 15seg estetoscópio e o cadarço. nos pés). . quando do paciente. 4º Ventilar com ambu + O2 4º Segurar a máscara na 4º Preparar o material de 100% com mais ou menos 12 boca e no nariz do paciente intubação. juntamente com e elemento e colocar sob o paciente. passando-a para o elemento A. Avisar que já tentar ata laringoscópio endotraqueal com fio guia.100 aspiração. se 6º Retirar do carro: a seringa para insuflar o cuff. + O2 100% com cinco litros. . intubação e ventilar com ambu endotraqueal. aspirando (SN) e 15seg. A para colocação da tábua. 9º Passar o ambu para o 9º Continuar segurando o 9º Preparar as drogas puncionar veias. endotraqueal testado com fio guia e lubrificado com xylocaína geléia. 6º interrompendo a intubação. 8º Solicitar ao médico que 8º Continuar segurando o 8º Calçar luvas. 3º levantar o paciente para a 3º Levantar o paciente 3º Apanhar a tábua do carro colocação da tábua. 6º Ventilar cerca de três vezes. segurando a cabeça médico leva para intubar. tubo intubação. enquanto ventila para a tubo endotraqueal. em local litros. tubo Laringoscópio. com o aspirador ligado. médico e solicitar que ventile TET até estar firme e conforme solicitação médica. cabeceira ou em cima do próprio leito. necessário. confirmação da posição correta do tubo endotraqueal. dando apoio emocional.Abrir a sonda nasogástrica se houver. chegar: e luvas. monitor cardíaco passar a ventilar sem parar. respirador substituindo imediatamente o ambu. o laringoscópio.colher uma gasometria . 11º Manter ventilação + 11º Apanha a lanterna 11º administrar drogas. ATENÇÃO – As posições sugeridas para os elementos da enfermagem poderão ser alteradas conforme a disponibilidade dos hospitais e capacitação das equipes. . Preparar as o drogas.101 endotraqueal.checar o carro de parada sugerir um cateterismo Providenciar o 13º Reorganizar o carro de parada cardiorrespiratória. carro mantendo organizado. enquanto o médico massageia. que ventile enquanto observa 100% com cinco litros as pupilas e o pulso carotídeo. bem como outros matérias e medicamentos utilizados. 10º Verificar o pulso carotídeo 10º Buscar a escadinha e 10º e. vesical. se necessário. caso haja parada cardíaca. o importante é que os três elementos estejam treinados e conheçam bem o protocolo. massagem cardíaca com o médico. 13º Caso haja sucesso na 13º reanimação: . 12º Solicitar ao elemento B 12º Ventilar o ambu + O2 12º Administrar drogas.solicitar um respirador . limpeza do local com álcool ou éter. onde está escrito paciente.Ligar o cabo de força do monitor à rede elétrica de acordo com a tensão da rede local. cabo de força e fio terra).Monitorização Cardíaca Realizado pela equipe de enfermagem FINALIDADE DA TÉCNICA .Explicar procedimento e finalidade ao paciente.Conectar o cabo paciente ao receptáculo do monitor. 3.Detectar possíveis arritmias.Eletrodos .Álcool .Registrar a atividade cardíaca (ritmo e freqüência).Pasta condutora.Lavar as mãos. 2. se necessário.23.Esparadrapo . 4.Fazer tricotomia do local de adesão dos eletrodos. PROCEDIMENTOS 1.Cardioscópio completo (cabo-paciente. .Reunir o material. . .Conectar obrigatoriamente a garra jacaré ou fio terra acessório a algum ponto de aterramento elétrico do local da instalação. 5.102 4. MATERIAL . 7. 6.Gazes . Dispor e fixar os eletrodos (discos adesivos) com pasta condutora no tórax do paciente.Posicionar a chave de derivações.Ajustar alarme para os limites inferiores de freqüência cardíaca.Congelar o traçado se desejar.Ajustar o nível sonoro de alarme por intermédio do botão correspondente no painel traseiro. 16. 17. no painel dianteiro.Ligar o aparelho acionando a chave Rede (1).103 8. (Fio Preto).Colocar a tecla 22 mm/s – 50 mm/s do painel dianteiro na velocidade desejada. 10. 11. conforme níveis específicos para pacientes. no painel dianteiro. através do controle BRILHO do painel traseiro.Colocar a tecla SEGUE/CONGELA do painel dianteiro na posição SANGUE. ao lado do osso esterno. 19. 2º Disco: no IV espaço intercostal esquerdo. 23. 14. 20. 12.Conectar os três fios do cabo-pacientes aos discos adesivos (eletrodos descartáveis) da seguinte forma: Fio vermelho: conectá-lo ao disco nº.Ajustar conveniente e intensidade de traçado.Ajustar a intensidade sonora do sinalizador de onda R através do controle VOLUME R. Fio preto: conectá-lo ao disco nº. 3. . pressionando a tecla SEGUE/ CONGELA. (Fio vermelho). 13.Ligar o alarme da freqüência no painel dianteiro na chave correspondente.Ajustar a amplitude da onda R através do nível R. 24. 15.Lavas as mãos.Limpar os eletrodos com algodão embebido em álcool ou água. do painel traseiro. 22. no painel dianteiro. 3º Disco: no IV espaço intercostal esquerdo na linha hemiclavicular. 2. 9. 21. Fio amarelo: conectá-lo ao disco nº. 18. na derivação desejada. (Fio amarelo). no painel dianteiro. do seguinte modo: 1º Disco: no IV espaço intercostal direito ao lado do osso esterno.Selecionar a amplitude do sinal através da chave GAHO.Colocar a chave de derivações (7) do painel dianteiro na posição CAL. 3. acende sincronicamente com o aparecimento de cada novo ciclo. 12.Para simular uma condição de alarme. 2. conforme calibração de cada aparelho. ou ainda.Escolher o tamanho do traçado que desejar.Evitar danificar do aparelho.Neta posição o monitor deve reproduzir uma onda de pulsos padrão. 11.Permitir a continuidade do traçado.Permitir que a equipe de enfermagem possa ouvir os batimentos. 9.Segurar na plugue do cabo para não danificar material. apertar o botão PROT do painel dianteiro.O indicador luminoso de onda R. 19. 7. 18.Obter o aparecimento do sinal da ECG.Prevenir infecção.O mostrador digital do painel dianteiro indica. 21. 14.Evitar interferência.Acompanhar adequadamente o traçado. 5. 4. . 17.Proporcionar boa imagem no monitor.Obter boa aderência do eletrodo. . próxima de 80bpm.Fio Vermelho: positivo . 6. sai freqüência correspondente. 8.Permitir boa visualização da onda R e complexo QRS. 20. 13. 16. . 3. a cada no pulso.Não colocar pasta condutora na parte adesiva do disco e sim somente no centro do mesmo. .Uma indicação luminosa aparece no painel dianteiro e um traço aparece na TELA (13) do painel dianteiro do monitor. 15.104 PONTOS IMPORTANTES/ JUSTIFICATIVAS 1.Detectar o momento em que houver bradicardia ou taquicardia acima dos limites se segurança. do painel dianteiro.Alertar a equipe quanto à possíveis oscilações na freqüência cardíaca.Fio Preto: neutro .Garantir a tranqüilidade do paciente.Economizar tempo e poupar o funcionário.Obter um bom traçado. até que o alarme dispare.Fio Amarelo: negativo 10. 2. 4. em prateleira própria.Evitar a operação ou armazenamento do parelho em ambientes de calor intensos ou úmidos. 1.Limpar o aparelho com solução de fenol. 5. mantendo-o de preferência fixo na unidade do paciente. com o pano torcido.Prevenir infecção. retire-o puxando sempre pelo plug e nunca pelos fios. para evitar infiltração de liquido no aparelho. mantenha a chave FILTRO do painel traseiro.105 22.Evitar transportar muito o aparelho. 24. álcool ou água e sabão neutro. 23.Analisar qualquer alteração que julgar importante.Evitar a operação do aparelho próximo a campos magnéticos intensos.MANUSEIO DOS CABOS: quando for necessária a retirada de algum cabo de sua tomada. .Não limpar com qualquer tipo de metal nem palha de aço o interior dos eletrodos. OBSERVAÇÕES. 6.Caso ocorra o aparecimento de sinais espúrios interferindo no sinal do monitor. 3. na posição LIGA. Observar se o local da fixação dos eletrodos está correto. ou assitolia. 7.106 4.Biombos .Desfibrilação Cardíaca Realizado por médicos FINALIDADE DA TÉCNICA -Despolarização completa de todas as fibras miocárdicas retirando o paciente da Fibrilação Ventricular.Desfibrilador com pás. ajustando-a em Liga. 9. 4. caso não seja possível o ritmo sinusal.Colocar biombos se houver tempo e condições. 3. MATERIAL . de modo uniforme. 8.Certificar-se que realmente se trata de uma fibrilação ventricular. .Carro de urgência. .Trazer o desfibrilador próximo ao paciente. PROCEDIMENTOS 1. . palpando o pulso carotídeo.Manter o sicronizador do aparelho desligado.Pasta condutora.24. .Aplicar a pasta condutora na superfície metálica das pás e deslizar suavemente uma pá sobre a outra.Observar se a voltagem do aparelho à tomada elétrica da rede local. 2. tentando de preferência a volta dos batimentos cardíacos.Descobrir o tórax do paciente. 6.Acionar a chave Liga/ Desliga.Monitor cardíaco (ou cabo de monitorização do próprio cardioversor/ desfibrilador). Observar respiração. 16. 13.Lavar as mãos. Observar se os eletrodos estão todos devidamente conectados no paciente. 15. . 19.Deixar o paciente em ordem 26. ao monitor cardíaco. reversão do ritmo cardíaco gerais do paciente. caso fibrilação ventricular persista. 14. caso o mesmo não possua proteção interna automática contra choque elétrico. 12. caso ocorra assistolia ventricular. 25.Pressionar as pás sobre a parede torácica. 4. acionando simultaneamente os botões de descarga. PONTOS IMPORTANTES/ JUSTIFICATIVAS 1-Evitar erro diagnosticado por mau contato dos eletrodos. 17.Desligar o defibrilador através da chave Liga/ Desliga. 2.Desconectar o cabo do monitor do paciente. 3.Pressionar o botão de carga até atingir a carga elétrica desejada. abaixo da clavícula e a outra logo à esquerda do ápice cardíaco ou do mamilo esquerdo.Conectar o fio terra. 22. 18. 11.107 10. até que o desfibrilador. 20.Manter o desfibrilador próximo ao leito. 24.Retirar as pás imediatamente depois de efetuada a desfibrilação.Orientar para que o cabo do monitor do paciente.Recompor a unidade e recolher o material.Evitar trauma psicológico aos demais pacientes da unidade. caso trate-se de monitor proteção interna. enquanto for necessário. descarregue a energia programada.Iniciar ressuscitação cardiopulmonar. observando simultaneamente o monitor cardíaco.Evitar acidentes e danificação do aparelho. 23.Repetir operação. 21. caso o mesmo não possua proteção interna automática contra choque elétrico.Conectar novamente o cabo de monitorização.Afastar do leito do pacientes objetos e móveis que possam atrapalhar a movimentação da equipe. 5.Proceder a limpeza do aparelho e acessórios com fenol. caso não seja tomada previamente terrada. éter ou álcool.Anotar no prontuário o procedimento feito.Posicionar corretamente as pás: uma logo à direita da parte superior do esterno. 22. 12.Acionar o sicronizador (botão SINC). intubação etc. de modo a não atrapalhar a colocação das pás de desfibrilador no tórax do paciente. de acordo a orientação média e necessidade do paciente.Para saber se será necessária reanimação cardiorrespiratória.Data e hora.Aumentar a voltagem da carga. . .Verificar se o paciente saiu da fibrilação ventricular e como estão os seus batimentos cardíacos. fios etc. . .Evitar que a pasta escorra entre as pás. disparo. 21.Uma indicação luminosa aparecerá nesta tecla. número de choques.Favorecer indução elétrica. 10. 26. e não pelo botão vermelho.Permitir o procedimento. 11.108 6. eletrodos. 15. de acordo com a idade e o peso do paciente.Não permitir que as pás sejam acondicinadas no aparelho sem antes serem limpas.Para verificar se o paciente saiu da fibrilação ventricular.A carga normalmente utilizada para desfibrilação varia de 50 a 400 watts/ s. pois a pasta condutora danifica o desfibrilador. . 25.Evitar curto-circuito.Optar pelos botões das pás.Obter eficiência da descarga elétrica. 9.Evitar desgastes caso o paciente apresente novamente fibrilação ventricular.Prevenir infecção.Evitar danificar o monitor cardíaco externo. somente em casos de cardioversão. 24.Procurar sempre fixar os eletrodos do cabo de monitorização.O operador não metálico das pás. 18. 13. voltagem utilizada. . 19. reversão ou não do ritmo de intercorrências. colaborando com a equipe. 16. nome e assinatura. 17. 7.Evitar que as pessoas recebam descarga elétrica. 23. 8.Observar técnica de Reanimação Cardiopulmonar. 14. do painel frontal do aparelho.Prevenir queimadura.Proporcionar conforto ao paciente.Manter o ambiente em ordem. onde não importa o momento em que a carga elétrica é aplicada. .Conversão de arritmias cardíacas graves.Cardioversão Realizado por médicos FINALIDADE DA TÉCNICA .Colocar o controle de energia em zero.25. uma vez que na fibrilação ventricular não ocorre contração miocárdica efetiva e. utilizar pás próprias. taquicardia ventricular.109 OBSERVAÇÕES 1.Segurar a superfície das pás firmemente uma contra a outra.P e complexo QRS.Cardioversor/ Desfibrilador. . 3.Pasta condutora. proceder da seguinte forma: . portanto na há confirmação da onda T.A desfibrilação é a utilização do choque elétrico na fibrilação ventricular. 2.Caso seja necessário fazer desfibrilação interna (abertura do tórax).Monitor cardíaco. .Pressionar os botões de descarga ou descarregar o aparelho através do botão próprio. flutter atrial. fibrilação atrial para o ritmo sinusal.Biombo. tais como: taquicardias paroxística supra ventricular. MATERIAL . . .Se não houve necessidade de proceder à descarga elétrica sobre o paciente. . 4. na posição CABO-PAC ou PÁS de acordo com o meio escolhido. 16. ligando o aparelho. do painel dianteiro.Retirar as pás do suporte e colocar pasta condutora na parte metálica de uma das pás e.Acionar a tecla LIGA do painel dianteiro.Cateter de oxigênio. observando o indicador de energia. 4.Carro de urgência. 8.Puncionar veia calibrosa ou preparar material para dissecção de veia. 12. Apertar os botões de ambas as pás. quando então o indicador de energia retorna a zero. 18. soltar a tecla. 11-Pressionar os botões da trava da tampa do cardioversor abri-lo. 13. 6. depois friccionar uma pá contra a outra.Lavar as mãos. 7. 2. 5. para espalhar a pasta de modo mais uniforme.Acionar a tecla Sinc. As pás deverão ficar acondicionadas no suporte e o conector no seu receptáculo. 15.Monitorar o paciente com o cabo de monitoração do próprio cardioversor.Explicar o procedimento e finalidade ao paciente. 17-Pressionar a tecla CARGA. do painel dianteiro. um segundo elemento.110 .Reunir o material a trazer o carro de urgência próximo leito. . 10-Observar a voltagem do aparelho em relação à rede elétrica local.Colocar o plug do aparelho na tomada.Posicionar a chave ECG.Pressionar as pás firmemente no tórax do paciente. se houver indicação médica. do painel dianteiro. pressionar a tecla disparo.Checar e testar todo material de urgência. . para aquisição do sinal de sincronismo (ECG). 9. Quando este chegar próximo do ponto de carga desejado. 3. repetir o procedimento partir do item 15. 14. PROCEDIMENTOS 1. tomando o cuidado de ligar primeiro a garra jacaré à terra.Colocar biombos.Garantir vias aéreas livres e boa oxigenação. ou como segunda opção. Se necessário.Preparar o paciente. 22. 3.Retirar próteses e expor o tórax do paciente.Recompor a unidade e recolher o material.Sedar o paciente de acordo com a prescrição médica. PONTOS IMPORTANTES/ JUSTIFICATIVAS 1.Evitar curto-circuito e danificação do aparelho. não usando o termo CHOQUE. 6. 11. .Prevenir infecção. 12.111 19. 5.Cuidar para posicionar o aparelho com firmeza para que a tampa não se feche na hora do procedimento.Observar o traçado cardíaco no monitor. diminuindo sensivelmente a eficiência da descarga e causando queimaduras. 4. 13. 7.Garantir uma via de acesso para a administração de medicamentos.Manter o cardioversor próximo ao leito do paciente até que o médico considere a situação sob controle e a arritmia devidamente tratada. 2. mesmo com a tecla DESL do painel dianteiro pressionada (aparelho fora de uso).Lavras as mãos. 9. 20. . 23.Para que seja possível a cardioversão.Evitar imprevistos. 21. 24.Evitar trauma psicológico aos demais pacientes da unidade.Economizar tempo e poupar o funcionário.Assegurar a tranqüilidade do paciente.Não utilizar nunca monitor externo.Não espalhar pasta pelo tórax do paciente pois a mesma poderá causar um curtocircuito. 10. .ATENÇÃO: Para carregar a bateria interna do cardioversor e mantê-la carregada. caso seja necessária.Principalmente para pacientes intubados ou traqueostomizados. até que o paciente esteja estável. . de forma que o choque não caia sobre a onda T. deixar o cabo de força do aparelho ligado à tomada.Anotar no prontuário o procedimento feito. 8.Manter o paciente monitorado após a cardioversão por tempo indeterminado.Deixar o paciente em ordem. Observar que o indicador luminoso da tecla Sinc. 18. 19.Manter o ambiente em ordem. por apresentar melhor qualidade e dar maior segurança de sincronismo.Proporcionar conforto ao paciente. colaborando com a equipe.A tecla Sinc tem por objetivo sincronizar o cardioversor com a atividade cardíaca. de forma a deixar livres os locais para a aplicação das pás do cardioversor.Nível de consciência.Resultado da cardioversão aplicada. . 17. não esquecer de posicionar os eletrodos no tórax do paciente.O sincronizador desliga-se automaticamente após cada síncrono. 16. . . 23. . 14. 22.Observar atentamente as reações do paciente. .Ao realizar o disparo. Nestas condições sinal é satisfatório para o disparo síncrono.Recomenda-se a captação de sinal via cabo-paciente.Estado geral do paciente após cardioversão. .Quantidade de energia utilizada.Dar preferência para a primeira opção de sincronia entre.Sinais vitais pós-cardioversão. a carga para cardioversão varia de 50 a 100 Watts. estar sempre atento para que as pessoas ao redor do leito se afastem.Normalmente. 20. . . no sentido do choque não atingir a onda T. 24.112 Evitar aplicar pasta na superfície dos cabos das pás. quem está apertando a tecla DISPARO. .Aspecto do traçado eletrocardiográfico: ritmo e freqüência. 21. .Observar a conversão do ritmo cardíaco após a cardioversão e acompanhar o traçado cardíaco.Prevenir infecção. 15. altera sua intensidade sincronicamente com a onda R mostrada na tela do monitor ou o sinalizador sonoro.Uma indicação luminosa aparecerá nesta tecla.Utilizando a via cabo-paciente. . 4.Limpar a pele do paciente com gaze embebida em álcool nos locais onde serão fixados os eletrodos.Reunir material.um eletrodo precordial universal (pêra). 5. . 6.113 4. 2.Antes de conectar o aparelho à rede.Colocar biombos. . MATERIAL -Eltrocardiógrafo completo: . .Fazer registro da atividade elétrica do coração para fins diagnósticos.quatro braçadeiras de borracha para eletrodos.um rolo de papel termossensível de 48 mm.10 pilhas alcalinas C-15v . 3.Explicar o procedimento e finalidade ao paciente. colocar a chave REDE/ DESLIGA/PILHA em DESLIGA. . .pasta condutora.quatro eletrodos metálicos.um fio terra .um cabo de força com terra. .Colocar o paciente em decúbito dorsal.um cabo para paciente.26. PROCEDIMENTOS 1. 7.Eletrocardiograma Realizado pela equipe de enfermagem FINALIDADE DA TÉCNICA .Larvar a mãos. Pressionar intermitentemente a tecla CAL. elevando a trava na face lateral esquerda do aparelho e girando o basculante de papel para cima.Conectar o cabo do paciente ao receptáculo PACIENTE do painel lateral do eletrocardiógrafo.Colocar o SELETOR DE DERIVAÇÃO na posição CAL. 24-Ajustar o GANHO para obtenção de 10mm de amplitude no traçado do sinal de calibração. 21.Pressionar a tecla RGST. 11. . utilizando a chave correspondente. 22.Colocar o fusível no suporte FUSÍVEL. para aumento ou à esquerda. 16.5 A para rede 220v. utilizando a chave REDE-DESL-PILHA e verificar a indicação bicolor LIGAD-PILHA-DESCARREGADA. para a agulha esquentar. 1 A para rede 110V e 0.Pressionar simultaneamente as travas da tampa. para diminuição. 14.Colocar a chave seletora de tensão 110 v/ 220 v de acordo com a rede local.114 8. a posição do estilete através do controle POSIÇÃO. fechar o basculante. pressionar as teclas PROT N e esperar de 10 a 15s. 17. 10. 12-Colocar as pilhas no compartimento existente na parte inferior do aparelho.Conectar uma das extremidades do cabo de força no receptáculo REDE do aparelho e a outra tomada de força. 23-Ajustar adequadamente a temperatura do estilete.Antes de ligar o aparelho. ligando primeiro a garra jacaré ao terra ou tomada terrada.Posicionar a chave seletora VELOCIDADE.Colocar o papel de registro. para evitar danos ao painel superior. girando o controle TEMPERATURA à direita. tomando o cuidado de fazê-lo com sua tampa fechada. 18. 13.Ligar o aparelho optando por REDE-PILHA-BATERIA. 20. ajustar o amortecimento.Pressionar a tecla OBSV e ajustar. travandoo. através do controle de amortecimento. de forma a obter um traçado nítido. 9.Pressionar a tecla PROT. se necessário. Em seguida. 15. 25-Em caso de deformação do traçado do sinal de calibração.Ligar o aparelho. 19. 26. .Lavar as mãos.Obtenção do EGG. V3.FIO PRETO: colocar nas imediações da artéria tibial anterior (membro inferior direito). 29.Selecionar a velocidade de registro desejada através do controle VELOCIDADE. PONTOS IMPORTANTES/ JUSTIFICATIVAS 1.Prevenir infecção.Selecionar através do SELETOR DE DERIVAÇÃO a derivação a derivação CAL.Após o exame. ou 2N.Acionar a tecla RGST. COM PÊRA: para as derivações precordiais. 30. . II. 32. a) Certificar-se de que o paciente esteja calmo. 28. AVL e AVF. V5 e V6.Anotar no prontuário o procedimento feito. DII.FIO AMARELHO: colocar nas imediações da artéria radial (antebraço esquerdo). . .Acionar a tecla OBSV.Posicionar o seletor de derivação para obtenção de outras derivações de ECG: CAL. . V2. c) Fixar os eletrodos nos membros do paciente com ambiente com as braçadeiras de borracha da seguinte maneia: .Centralizar o traçado através do controle POSIÇÃO. . . AVR. . limpe os eletrodos com algodão embebido em álcool ou água. b) Aplicar a pasta condutora nas placas metálicas dos eletrodos.FIO VERMELHO: colocar nas imediações da artéria tibial anterior (membro inferir direito). . d) Fazer o eletrocardiograma: . .Pressionar a tecla de sensibilidade em N/2. 31. 2.Posicionar o SELETOR DE DERIVAÇÃO para obtenção das derivações precordiais: V1.Recompor a unidade e recolher o material. .Assegurar a tranqüilidade do paciente.FIO AZUL. DI. . V4.Deixar o paciente em ordem.115 27.FIO VERDE: colocar nas imediações da artéria tibial anterior (membro inferior esquerdo). certificar-se de que a chave REDE-DESL-PILHA esteja na posição DESL e observar as seguintes instruções: a) Retire a tampa do compartimento de pilha.Para informar o acionamento do aparelho e suas condições de alimentação. 4.Garantir a privacidade do paciente.Proteger o aparelho. . tomando cuido para não romper os fios de conexão.Colocar corretamente o papel para evitar possíveis danos. ATENÇÃO: caso a indicação luminosa assuma a cor vermelha ou não acenda com a chave na posição PILHA verificar a corretamente instalação e o estado das pilhas. 16. 9.Permitir o acesso ao painel superior e aos acessórios contidos no estojo. -Afastar o paciente de pontos metálicos. 13-A conexão ao terra pode ser feita através do terra mediante o fio terra fornecido com acessório.Registrar adequadamente a atividade cardíaca. 15.POSIÇÃO REDE: aparelho é alimentado pela rede local.ATENÇÃO: A NÃO OBSERVÂNCIA DESTE ITEM PODE SER DANIFICAR SEVERAMENTE O APARELHO. apertando os parafusos.Economizar tempo e poupar o funcionário.116 3.Obter o traçado 18. 6. 14. 12-Ao colocar as pilhas. 10. conforme as indicações no porta-pilha. do compartimento. 7.PROT significa parada do papel milimetrado. c) Coloque 10 pilhas. POSIÇÃO PILHA: o aparecimento é alimentado pelas pilhas. e recoloque a tampa. POSIÇÃO BATERIA: o aparelho é alimentado pele bateria. 17.Permitir a conexão do paciente com o aparelho. 5. b) Extraia o porta-pilha.Desengordurar a pele para facilitar a condução elétrica. girando no sentido anti-horário os dois parafusos. d) Retorne o porta-pilha ao compartimento. 8. ATENÇÃO: retire as pilhas quando o aparecimento não for por elas alimentado durante um lono período para que não ocorra vazamento das mesmas dentro do aparelho. para que o mesmo funcione a pilha. b) Se isto não for suficiente.Para impressão do traçado no papel.Agora o eletrocardiógrafo ECG-40 está pronto para o registro dos sinais desejados. .Para obter o melhor registro possível. ligar o filtro no painel lateral do aparelho para atenuar freqüências altas.Para registrar o pulso de referência correspondente o sinal de calibração.117 .ATENÇÃO: . . c) Se persistir a interferência. . desligar o aparelho da rede. . desconectando o cabo de força da tomada elétrica e posicionar a chave REDE/ DESL/ PILHA/. 23. .Gravar o impulso elétrico do coração de acordo com as diferentes posições anatômicas relativas a superfície cardíaca. ganho e amortecimento são realizados com auxílio de uma chave de fenda.ATENÇÃO: Os ajustes de temperatura.Só conectar este fio no momento de se fazer as derivações precordiais.Para obter a velocidade de registro desejada. . para que as pilhas tenham maior durabilidade. a aquecer. . acionar imediatamente a tecla PROT e verificar a correta instalação dos eletrodos.A pressão do estilete sobre o papel de registro influi nos ajustes de temperatura e amortecimento.ATENÇÃO: Se forem observados ruídos excessivos durante o procedimento.O ponto ótimo de ajuste do controle TEMPERATURA é atingido quando obtém um traço fino e contínuo sem borrões (temperatura extremamente alta) e sem falhas nas inscrições rápidas (temperatura baixa). . 21.A pressão do estilete sobre o papel de registro influi nos ajustes e temperatura e amortecimento.Neste instante o papel começa a se deslocar e o estilete.Caso ocorram interferências: a) Verificar se o fio terra está bem conectado. 20. 22.Para pausa e observação do eletrocardiograma. . 26. 25. . . . ganho e amortecimento são realizados com o auxílio de uma chave de fenda.ATENÇÃO: Os ajustes de temperatura.Para selecionar a amplitude do traçado. Neste caso a interferência será menor.Recomenda-se desligar o aparelho no final de cada exame. 28. 32. 30.Prevenir infecção. colaborando com a equipe.Possíveis arritmias importantes e que exijam observação rigorosa.118 recomenda-se acionar a tecla prot na troca de posição do eletrodo precordial. 31.Manter o ambiente em ordem. . 29.Proporcionar conforto ao paciente.Não limpe os eletrodos com metal ou abrasivos e mantenha-os sempre limpos e secos. .uma extensão esterilizada entre o eletrodo e o gerador.um fio de algodão 2-0 com agulha.Emitir estímulos elétricos ao coração. .dois campos cirúrgicos médios. 2.Lavar as mãos.Marcapasso Realizado por médicos FINALIDADE . .duas agulhas 25x 8.avental. . . .um frasco de anestésico sem adrenalina.uma seringa descartável de 20ml.solução antisséptica. .27.119 4. 4. .um gerador de pulso bipolar de demanda. -um cabo de marcapasso bipolar.Checar a validade da bateria do marcapasso.um rolo de esparadrapo.um par de luvas estéril.uma lâmina de bisturi. máscara e gorro. . PROCEDIMENTOS 1.um cateter venoso esterilizado. .Explicar o procedimento e sua finalidade ao paciente. . MATERIAL. . determinando sua despolarização e conseqüente contração. .aparelho de tricotomia. 3. .Reunir o material. . .bandeja de flebotomia. OBSERVAÇÕES: . Se permanecer na faixa vermelha deve ser trocada a bateria. 6.Prevenir infecção. 8.Prevenir infecção. 2-Garantir a tranqüilidade do paciente.BRASCOR-12 (Bipolar): . 6.Prevenir desgaste de bateria durante uso de gerador. procedendo da seguinte maneira: com o auxilio de .Auxiliar o médico durante todo o procedimento.Realizar curativo oclusivo na inserção do eletrodo. 11. 13. 13.Manter o ambiente em ordem. 7.Prevenir infecção.Registrar possíveis arritmias ou qualquer outra intercorrências.Anotar no prontuário o procedimento feito. colaborando com a equipe. 4.120 5.Recompor a unidade e recolher o material 12.Para checar a validade da bateria.Evitar o mau funcionamento do aparelho. 12.Economizar tempo e poupar o funcionário.Fixar gerador 10. 7. 11. PONTOS IMPORTANTES/ JUSTIFICATIVA 1. 8. verificando se o ponteiro do mostrador atinge e se mantém na faixa azul. 3.Realizar a limpeza pele com sabão especial e tricomia.Testar o gerador.Lavar as mãos. 9.Deixar o paciente em ordem. se necessário. .Observar presença de arritmias durante a passagem.Colocar para o bom andamento do procedimento.Prevenir infecção. 5. 10.Ligar o aparelho e pressionar o botão preto.Evitar desconexão do eletrodo.Proporcionar conforto ao paciente. 1. 9. esparadrapo . soltar os dois parafusos situados na parte póstero-inferior do aparelho. MATERIAL -Bandeja auxiliar contendo: . .extensão do látex de 1.50 metros. detectar hemorragia e evitar acúmulo de líquido e ar na cavidade torácica.Instalação de Sistema de Drenagem de Tórax Fechada Realizado por médicos FINALIDADE .BRASCOR-20: .Controlar a permeabilidade e funcionamento do sistema de drenagem torácica para garantir expansibilidade pulmonar. fechando a caixa em seguida. que deve encontrar-se na caixa do gerador.um pacote de curativo .um frasco de 1000 ml (frasco coletor de tampão d’água). por obstrução ou falha do sistema.uma pinça Kelly com proteção (ou clampe).um par de luvas estéril . Utilizar sempre duas baterias. Se permanecer na faixa vermelha. 2. Colocar a nova bateria.28.121 uma chave de fenda. abrindo a tampa na parte póstero-superior do gerador.Ligar o aparelho e observar se o ponteiro do mostrador da bateria atinge e se mantém na faixa azul. retirar a tampa e a bateria. graduado tampa de borracha montada: dois intermediários de vidro: um longo (20 cm) e um curto (8 cm) .água esterilizada ou soro fisiológico . 4. . trocar a bateria. Abrir pacote esterilizado do rasco de drenagem montado. de modo que o intermediário de vidro longo fique imerso 2 cm na água. 6.Colocar no frasco de drenagem uma tira de esparadrapo de 2 cm de largura em sentido vertical.Reunir o material.122 PROCEDIMENTOS 1. 13.Proceder à troca de curativo de dreno de tórax.Deixar o paciente em ordem.Observar o aspecto e volume e líquido drenado. 19. mantendo a extremidade do látex protegida com um campo estéril. 14. 17.Fixar a extremidade da extensão de látex ao dreno de tórax com esparadrapo.Pinçar o dreno de tórax do paciente com pinça Kelly. Demarcar no esparadrapo com um traço horizontal.Retirar a extensão de látex do dreno de tórax e deixar escorrer o conteúdo para dentro do frasco. a fim de restabelecer uma pressão negativa interpleural. 16.Lavar as mãos.Explicar o procedimento e finalidade ao paciente. 22. hora e assinar. 12.Lavar as mãos. mantendo o sistema impermeável ao ar.Observar a oscilação de coluna d’água de acordo com a respiração profunda. 5-Colocar soro fisiológico ou água esterilizada no frasco. 18. 21. 15. 7. 8. .Calçar as luvas.Conectar a tampa montada no frasco de drenagem.Vedar a tampa de borracha com esparadrapo.Retirar a pinça do dreno. o nível de água e escrever: data. 3.Anotar no prontuário o procedimento feito. 2.Levar o frasco de drenagem junto ao paciente. 20.Conectar a extremidade da extensão de látex ao dreno de tórax.Recompor a unidade e recolher o material. 11. 9. 4. 10. 1. 15. 10.Manter o frasco de drenagem (coletor) sempre em nível inferior ao tórax do paciente. 11.Proceder à troca do frasco de drenagem (coletor) quando: a) o volume drenado aproximar-se cerca de 2 cm da extremidade do respiro.Evitar contaminação. 7. b) quando o volume drenado chegar ao ponto de prejudicar a continuidade da drenagem torácica. . 8. 12. o látex deverá estar rigorosamente ao intermediário de vidro longo. 14.123 PONTOS IMPORTANTES/ JUSTIFICATIVA. 4. o paciente necessitará de uma pressão interpleural mais alta para conseguir respirar.Evitar a contaminação do ambiente. 9. 18. 6.Garantir a salubridade do funcionário.Evitar entrada de ar e desconexão acidental do sistema. .A oscilação da coluna d’água mostra que há uma comunicação efetiva entre a cavidade pleural e o frasco de drenagem. ou seja mais do que 2 cm de água.Se o intermediário longo estiver submerso muito profundamente. prejudicando assim a expansão pulmonar. .Observar técnica asséptica.Evitar entrada de ar (pneumotórax). 5. 16. 3.Montar o novo sistema. 2. o qual irá imerso no frasco de drenagem.Evitar entrada de ar e desconexão acidental do sistema.Observar técnica asséptica e verificar se o sistema está em ordem.Obedecer à técnica asséptica e utilizar antisséptico adequado. 13. assegurando o fluxo gravitacional evitando o refluxo e ar drenados da cavidade pleural.Controlar o débito.Assegurar a tranqüilidade do paciente.Economizar tempo e poupar o funcionário. 17. c) quando houver obstrução do sistema.Água colocada no frasco de drenagem atua impedindo o ar de voltar para o espaço pleural (pneumotórax).Observar técnica asséptica.Prevenir infecção. Tracionar o látex com auxílio da pinça em direção descendente. aí então faz-se a ordenha. q que provavelmente não há mais conteúdo a ser drenado. Este frasco coleta o líquido e o ar drenados do pulmão.Obstrução do dreno por coágulos.Caso não se tenha disponível a pinça de ordenha. característica e aspecto. 2. Deixe que a borracha volte ao tamanho normal e repita a manobra por duas a três vezes. NUNCA ORDENHAR EM DIREÇÃO AO PACIENTE: .124 19.No momento em que a pleura visceral encostar na extremidade aberta do dreno. indicando que houver a reexpansão do pulmão. . 22. OBSERVAÇÕES: 1.Segurar com firmeza o tubo de extensão de látex próximo ao dreno com a mão esquerda e adaptar logo abaixo a pinça de ordenha. Qualquer que seja o método usado (mãos ou pinça) deve ser feito com cuidado.Manter o ambiente em ordem. data e hora da troca. através de extensões do látex.Mensuração do débito drenado. 3. deslizando-a através do látex com auxilio de algodão embebido em álcool ou talco. 21.Prevenir contaminação.A drenagem do tórax fechada simples poderá também ser feita através de dois frascos: FRASCO DO SELO D’ÁGUA: . utilizar a própria mão direita. 20. .Técnica da ordenha: . FRASCO DE DRENAGEM (COLETOR). .É aquele que está em contato com o paciente.A oscilação da coluna d’água cessará em duas situações: .Proporcionar conforto a paciente. uma vez que lê altera a pressão intrapleural. É constituído de uma tampa de borracha com dois tubos curtos: um que é ligado ao tubo longo do frasco do selo d’água e outro que é ligado ao dreno de tórax do paciente. É constituído de uma tampa de borracha com um tubo curto que funciona como suspiro e um tubo longo que fica imerso a 2 cm abaixo do nível da água.À aquele que faz o tampão de água formando vácuo. provoca dor e pode deslocar o dreno. colaborando com a equipe. Não tocar o látex do frasco. detectar hemorragias e evitar acúmulo de líquido na cavidade torácica.A troca do sistema de drenagem de tórax ( látex e vidro) deverá ser feita com técnica asséptica a cada 24 horas.um aspirador a vácuo completo .125 4. 5. MATERIAL -Bandeja auxiliar contendo: .Manter o frasco sempre abaixo do nível da região coxofemoral.Orientar o paciente que a deambula quando aos cuidados com dreno: . . quando a troca ocorreu nas primeiras 24 horas.Acelerar a retirada de ar e de líquido do espaço pleural.Não pinçar o dreno ao sair do leito para deambular.um frasco de drenagem de tórax simples montado esterilizado (coletor) .uma extensão de late de 20 cm .Controlar a permeabilidade e funcionamento do sistema de drenagem torácica para garantir expansibilidade pulmonar.Instalação do Sistema de Aspiração Torácica Contínua Realizado Por médicos e enfermeiros FINALIDADE DA TECNICA .000 ml com tampa (redutor) de três vias: este frasco faz o controle da aspiração da rede de vácuo . por obstrução ou falha do sistema.29. . 6.um esparadrapo .um frasco esterilizado de 3. 4.uma extensão de látex de 2 m . 4. 12-Calçar as luvas.Explicar o procedimento e finalidade ao paciente. 18-Colocar soro fisiológico ou água destilada esterilizada no frasco 3. .000 ml). 13-Retirar a extensão de látex do dreno de tórax e deixar escorrer o conteúdo para dentro do frasco. 2. a fim de restabelecer uma pressão negativa intrapleural.126 . o qual faz o controle da aspiração na cavidade pleural. de modo que o intermediário de vidro longo fique imerso 2 cm na água. 11-Pinçar o dreno de tórax com a pinça Kelly. 10-Levar o frasco de drenagem junto ao paciente. mantendo o sistema impermeável ao ar. .água destilada ou soro fisiológico .Vedar a tampa de borracha com esparadrapo.000 ml (redutor).Conectar a tampa montada no frasco de drenagem. 6. mantendo a extremidade do látex protegida com um campo estéril. 17-Observar a oscilação da coluna d’água de acordo com a respiração profunda do paciente.uma pinça Kelly não estéril.Colocar no frasco de drenagem uma tira de esparadrapo de 2 cm de largura em sentido vertical. PROCEDMENTOS 1. Demarcar no esparadrapo horizontal o nível da água e escrever: data. através da profundidade que o tubo de vidro é mergulhado na água. 19-Montar o frasco redutor (3. 9.Montar o frasco de drenagem de tórax simples fechado (coletor) conforme técnica já descrita.Reunir o material. ou seja: 5.um par de luvas. 14-Conectar a extremidade da extensão de látex ao dreno de tórax. hora e assinar.Lavar as mãos. 8.Abrir o pacote esterilizado do frasco de drenagem montado. 16-Retirar a pinça do dreno. 7. 3.Colocar soro fisiológico ou água destilada esterilizada no frasco. 15-Fixar extremidade da extensão de látex ao dreno do tórax com esparadrapo. Utilizar técnica asséptica. 7.Pinçar o dreno de tórax antes de ligar o aspirador.Anotar no prontuário o procedimento feito.Evitar entrada de ar e desconexão acidental do sistema.Testar todo o sistema. 2.Conectar a extensão de látex de 20 cm ao segundo tubo curto do frasco redutor até o respirador do frasco de drenagem simples (coletor).Se o intermediário longo estiver submerso muito profundamente.Lavar as mãos. prejudicando assim a expansão pulmonar. 25. 23. 28. 9.Observar técnica asséptica e verificar se o sistema está em ordem.Observar técnica asséptica. . 21-Conectar a extensão de látex de 2 m ao primeiro tubo curto do frasco redutor até o aspirador a vácuo do painel. 27. 31. 5. 4.Controlar o débito. o látex deverá está conectado rigorosamente ao intermediário de vidro longo. . PONTOS IMPORTANYES JUSTIFICATIVAS 1. 26. 30. ou seja.Economizar tempo e poupar o funcionário. 22.Observar o aspecto e volume do líquido drenado.Recompor unidade e recolher material.127 20-Conectar o aspirador (“de parede”) à rede de vácuo do painel de gases.A água colocada no frasco de drenagem atua impedindo o ar de voltar para o espaço pleural (pneumotórax). 24. mais do que 2 cm de água. 29. 3.Soltar a pinça de dreno. o paciente necessitará de uma pressão interpleural mais alta para conseguir respirar. o qual irá imerso no frasco de drenagem.Prevenir infecção.Observar técnica asséptica. . 8. 6.Ligar o aspirador.Assegurar a tranqüilidade do paciente.Deixar o paciente em ordem. Tubo longo: de mais ou menos 40 cm. . 15. traumatizando assim a pleura e o pulmão do paciente.Proceder à troca do frasco de drenagem (coletor) quando: a) o volume drenado atingir a extremidade respiro. ao quais são conectados três tubos de vidro. 17-A oscilação da coluna d’água mostra que há uma comunicação efetiva entre a cavidade pleural e o frasco de drenagem. oscilação da coluna líquida do rasco coletor (5.2º tudo curto. 24.000 ml). Atenção: Borbulhamento no frasco coletor indicará pneumotórax ou fístula pulmonar.Evitar contaminação. 11. 12-Garantir a salubridade do funcionário. e a outra extremidade fica em contato com o ar.128 10. assegurando o fluxo gravitacional e evitando o refluxo de líquido e de ar drenados da cavidade pleural. .Para dar início à sucção.1º tubo curto. 19-Frasco redutor (3.000ml) de acordo com a respiração e borbulhamento do frasco coletor com expiração forçada ou tosse. 25. 22. que é submerso de 15 a 20 cm abaixo do nível da água.Sistema correto: borbulhamento contínuo no frasco redutor (3. 18.Evitar a contaminação do ambiente.Montar o novo sistema. 14.Aconselha-se utilizar uma válvula medidora de pressão para controlar a aspiração.Fazer a conexão entre o frasco redutor e o coletor do paciente. 26.Fazer conexão entre o frasco redutor e ar rede de vácuo. 20.Evitar o excesso de sucção e aumento da pressão negativa. 21.Evitar entrada de ar (pneumotórax). 27.Evitar entrada de ar e desconexão acidental do sistema. 16-Manter o frasco de drenagem (coletor) sempre em nível inferior ao tórax do paciente. 23. . .Colocar quantidade suficiente para o tubo longo fique mergulhado cerca de 20 cm abaixo do nível da água.000) contém: uma tampa de borracha com três orifícios. 13. b) quando o volume drenado chegar ao ponto de prejudicar a continuidade da drenagem torácica (ocorre o movimento ascendente do líquido da extensão de látex).Para testar o sistema. Prevenir infecção. 3.Frasco nº.O sistema de aspiração torácica contínua pode também ser feito através de três frascos: . Este frasco coleta um volume de ar e líquido drenados da cavidade pleural.Frasco nº. . desconectando a água que havia sido colocada anteriormente no frasco coletor. A vantagem deste sistema é que o volume e a natureza da drenagem do tórax podem ser avaliados com maior precisão.3: FRASCO REGULADOR DE PRESÃO (REDUTOR) é aquele que fica em contato com aspirador a vácuo. 28. não devem. 2: FRASCO CO SEO D’ÁGUA é aquele que faz um tampão de água formando vácuo. 30. 29. conectá-los ao sistema de drenagem.O sistema de aspiração contínua poderá ser feito através de uma bomba de sucção. É constituído de uma tampa de borracha com dois tubos curtos de vidro. . 2. colaborando com a equipe.As extensões de látex devem ter comprimento suficiente para permitir a livre movimentação do paciente no leito. É constituído de uma tampa de borracha com um tubo longo que fica imerso a 2 cm abaixo do nível da água e um tubo curto. pois além de dificultar a aspiração pode provocar acotovelamento e acidentes. entretanto ser demasiadamente longas. 1: FRASCO DE DRENAGEM ( COLETOR) é aquele que está diretamente em contato com o dreno do paciente. .Mensuração do débito drenado e suas características. 4.NOTA: No sistema de três frascos existe o frasco de drenagem (coletor) separado do frasco que contém o selo água. OBSERVAÇÕES: 1.Proporcionar conforto ao paciente.Quando o paciente estiver com dois drenos torácicos. através de uma conexão em Y.129 c) quando houver obstrução no sistema.Frasco nº.Manter o ambiente em ordem. 31. É constituído de uma tampa de borracha com dois tubos curtos de vidro e um tubo longo que fica imerso a 20 cm abaixo do nível da água. . Neste caso. .000 ml) e o aspirador a vácuo. dispensado-se assim o frasco redutor (3.Neste sistema de aspiração torácica contínua. proporcionando o suspiro de ar da coluna d’água.Conectar a extensão de látex do aspirador torácico ao suspiro do frasco de drenagem simples.Colocar água esterilizada em quantidade suficiente. 8. 11. 7. . em substituição ao frasco redutor. deve-se comprimir rapidamente o orifício com uma gaze esterilizada ou mesmo com a mão. correspondente a pressão em cm H2O desejada. .Se o sistema de drenagem não funcionar.Os frascos deverão permanecer sempre abaixo do nível do tórax (mais ou menos 1 metro).Mandar o paciente vira-se.Abrir a válvula de vácuo de acordo com o borbulhamento.No caso de ocorrer falhas no sistema de aspiração.Se o dreno de tórax for acidentalmente retirado do paciente. a falha está no próprio sistema.Proteger todos os intermediários de vidro com esparadrapo. pode-se utilizar o aspirador torácico a vácuo. faz-se necessário desligar o aspirador e desconectar o látex do frasco redutor. . o qual é diretamente adaptado à rede de vácuo. fazer o seguinte: .Manter sempre uma pinça disponível para situações de urgência. deixando o paciente somente com frasco de drenagem simples. 9.Para se verificar a permeabilidade do sistema. 6. 12. .130 5. tossir e respirar fundo para melhorar a permeabilidade do tubo torácico. 13. 10. e de acordo com a escala graduada do copo.Desconectar o copo da tampa do aspirador torácico. o motivo está no próprio dreno do tórax. pinçar o dreno de tórax e ligar o aspirador: .Proteger com borrachas macias extremidade da pinça Kelly para evitar a danificação do dreno de tórax.Se o sistema de drenagem funcionar corretamente. Aí então faz-se necessário comunicar o médico. PROCEDIMENTOS 1-Lavar as mãos.Escolher o modo de funcionamento da bomba (se contínuo ou intermitente). 8. 4.131 4.Sistema de Aspiração Contínua/ Intermitente Realizado pela equipe de enfermagem e fisioterapeutas FINALIDADE DA TECNICA -Drenagem e aspiração e intermitente de fluidos corporais em procedimentos cirúrgicos ou fistulas (gástricas ou torácicas). A segunda extensão (maior) deve a outra saída do frasco coletor e a extremidade livre. 6.Instalar as extensões de látex esterilizadas.Reuni material. .Esparadrapo. 7.Verificar se os frasco coletor e de vácuo estão devidamente conectados.Explicar o procedimento e finalidade ao paciente. A primeira extensão (menor) deve conectar o frasco de vácuo ao frasco coletor. . ficar protegida para ser posteriormente conectada ao paciente (DRENO). 5.20 cm). 3. 2.Duas extensões de látex esterilizadas (uma de aproximadamente 50 cm e outra maior de 1. MATERIAL -Bomba de aspiração com frasco coletor e frasco de vácuo. .30. .Um par de luvas. de forma que não faça alça.Calçar luvas.Ligar a bomba à rede elétrica. . observar as instruções contidas na tampa do frasco coletor. .Se intermitente: definir a freqüência e também posicionar o seletor de vácuo na pressão desejada.132 9-Conectar a extremidade livre da extensão de látex ao dreno instalado no paciente.Ligar o aparelho.Assegurar a tranqüilidade do paciente.Anotar no prontuário o procedimento feito. 11-Verificar se está funcionando. 17. lembrando-se de clampar o dreno antes de realizar o procedimento.Economizar tempo e poupar o funcionário.Retirar as luvas. 13. 10.Garantir a salubridade do funcionário. 12.A escolha deve ser feita pelo médico. dependendo do caso. para que não cause prejuízos ao paciente. a fim de evitar o derrame de secreção. 7.Evitar contaminação e posterior infecção. . 2. . 9.Garantir o bom funcionamento do aparelho.Recompor a unidade e recolher o material. 6.Deixar o paciente em ordem. 8. 14. PONTOS IMPORTANTES/ JUSTIFICATIVAS 1. para evitar danos ao mesmo. 5. 15. Evitar obstrução do dreno.Prevenir infecção.Observar atentamente a voltagem do aparelho e da rede elétrica local.Lavar as mãos.Observar tipo e quantidade da secreção drenada. 11.Garantir um funcionamento eficaz do aparelho. 4. 3. 10.O procedimento deve ser suave e ao mesmo tempo firme para não deslocar o dreno e nem causar dor ao paciente.Evitar desconexão acidental.Fixar a conexão com esparadrapo. 16.Ao conectar a extensão de látex. Prevenir infecção. 13. 15.Retirar excesso de líquidos.Instalação da Diálise Peritoneal (Sistema Aberto) Realizado por médicos FINALIDADE DA TECNICA .Retirar substâncias tóxicas e detritos do metabolismo.bandeja de diálise . . 14. MATERIAL . 2. . colaborando com a equipe. a bomba de aspiração deve ser limpa com pano molhado em água e sabão. 3-As extensões de látex devem ser colocadas em solução desencrostante.Ajudar a regular o equilibro hidroeletrolítico. lavadas após em água corrente e enviadas para esterilização m óxido de etileno. 4. 17.Material para tricotomia .pacote estéril contendo: avental.Depois de ser usada.Manter o ambiente em ordem. 16.Proporcionar conforto ao paciente. campo e compressa .Mensuração do débito drenado e suas características.31.133 12-Detectar se está havendo algum traumatismo para o paciente com o funcionamento da bomba.Os frascos coletor e de vácuo devem ser lavados e desinfetados. OBSERVAÇÕES 1.Término do procedimento. Solicitar ao paciente que esvazie a bexiga ou realizar cateterismo vesical. algodão com álcool a 70%.Colocar biombos. fazer tricotomia do abdômen. caso seja necessário.solução de diálise .suporte de soro para diálise . verificar sinais vitais.cateter de diálise .impresso próprio para diálise . serrilha e medicamentos prescritos .Fechar portas.lâmina de bisturi .duas seringas descartáveis de 10 ml . se necessário.anestésicos sem adrenalina .solução degermante para a pele.bandeja pequena com dispositivo para cortar soro. 2. colocar máscara em si próprio e auxiliar o médico durante o procedimento.fio sutura mononylon 3-0 .quatro agulhas descartáveis 25/8 .um par de luvas estéril .sistema de aquecimento . .Reunir todo o material.mesa auxiliar se necessário .134 . 4.Colocar máscara no paciente e deixá-lo em decúbito horizontal dorsal. PROCEDIMENTOS 1.máscara . 6. 8.equipo de diálise .esparadrapo ou micropore . 7.Pesar o paciente. 3. e limpeza da pele com solução degermante.solução antisséptica .Lavar as mãos.Explicar o procedimento e finalidade ao paciente.duas seringas de insulina . 5. 24. para que o médico possa aspirar o anestésico. fechada.Segurar o frasco.Auxiliar o médico a vestir-se.Anotar na ficha de controle a hora de início e término da infusão.Registrar com ZERO. logo após o médico ter fixado a extremidade do equipo ao cateter de diálise. 27.Fazer a antissepsia dos frascos de diálise. 18. término da drenagem e o volume do líquido infundindo e drenado. abrindo as pinças dos frascos. conforme orientação médica. mantendo a via da drenagem fechada. 16. campos e compressas estéreis.Fazer a antissepsia do frasco de anestésico com álcool a 70%.Logo após a infusão destes dois principais litros. ou mais. fio de sutura.Verificar com médico a previsão do número de banhos e exames laboratoriais necessários. abaixo do nível do leito. mantendo. logo após terminada a drenagem do banho ZERO. gazes.Infundir o primeiro banhos. . é todas as pinças do equipo de diálise e deixar a solução correr. 13. cateter de diálise. com álcool a 70% e cortá-los com o dispositivo próprio. 25. equipo de diálise. já instalado na cavidade abdominal.Pinçar o equipo no término da infusão e deixar a solução na cavidade por 30 minutos.Fechar todas as pinças do equipo e dependurar os frascos de diálise no suporte do soro. isto. 23. 20.Conectar as extremidades do equipo de diálise aos frascos de solução de diálise. 21. 14. 22.Fornecer antisséptico ao médico.Deixar os sistemas abertos. este primeiro banho. 15.Abrir em cima da mesa auxiliar o pacote contendo: avental. agulhas. a via da drenagem. permitindo que a solução dialisadora penetre na cavidade abdominal. 10. e infundir os dois primeiros litros da solução na cavidade abdominal. 17. abrir a via da “drenagem” e deixar drenar todo o líquido no rasco coletor.Abrir todo o sistema. anotando início.135 9. 12.Abrir o sistema. 11-Colocar no campo estéril o material necessário: seringa.Conectar a via da drenagem a um frasco coletor. 19. 26. Observar e anotar: volume.Garantir a privacidade do paciente. utilizando luvas.Prevenir contaminação e possível infecção cruzada.Utilizar técnica rigorosamente asséptica. 40. . .Infundir o segundo banho.Lavar as mãos.Fazer antissepsia as pele.Recompor a unidade e recolher o material.Registrar os dados inicias para se ter um parâmetro ao final da diálise. 12. 7. 39. 3. 32.Preparar material para retirada do cateter de diálise. como: sangramento. 30. 5. 37. 38. Esvaziar o frasco coletor e medir o volume drenado com precisão. 35.Evitar perfuração da bexiga.Continuar os banhos até a retirada do cateter. aspecto ou qualquer outra anormalidade ocorrida durante o banho. 8.136 28. marcando hora de início e fim da infusão.Anotar no prontuário o procedimento feito. 10.Auxiliar o médico no sentido de evitar conversas desnecessárias no quarto e assim poder dar mais atenção e apoio ao paciente.Desprezar o líquido drenado do primeiro banho. bem como de todos os outros.Prevenir a contaminação da área a ser puncionada.Economizar tempo a e poupar funcionário.Fechar a pinça da via de drenagem. 6. 31. 2. no vaso sanitário do banheiro do quarto.Avisar o médico para providenciar a retirada do cateter. 34.Abrir a via da drenagem após os 30 minutos.Deixar no paciente em ordem. 4. e registrar na folha de controle o início e término da drenagem. PONTOS IMPORTANTES/ JUSTIFICATIVAS 1.Assegurar a tranqüilidade do paciente.Evitar que o médico se contamine. 29. 9.Evitar correntes de ar e circulação de pessoas provocando contaminação.Prevenir infecção. turvação do líquido etc. 33. 36.Fazer o balanço da diálise na folha de controle. 11. Para evitar o acúmulo nos próximos banhos. .Para posteriormente reabrir parte do sistema.Deixar 30’ é importante para que a solução tenha tempo de retirar as toxinas do organismo. Tempo superiores a estes. pois a água estagnada no mesmo constitui meio cultura. 14.Turvação pode significar infecção. 26.Utilizar técnica rigorosamente asséptica. provavelmente. dura em média 10 a 15 minutos.Manter a via de drenagem clampada.Os frascos de diálise devem ser pré-aquecidos em aquecedor próprio. que está enluvada.Utilizar frasco graduado. 29.Balanço negativo (-) quando foi eliminado mais líquido do que o infundido. 24.137 13. e sangramento.Utilizar técnica asséptica. 22.Testar a infusão e drenagem antes de iniciar o balanço hídrico. .Retirar todo ar do sistema. 20. . bem como é o indicador se a técnica de colocação do cateter for correta.Tomar cuidado para não contaminar o ambiente. 17. 32.Anotar início e término da drenagem é fundamental pois muita demora pode significar mau funcionamento da diálise.Prevenir chamados desnecessários possíveis complicações. pois poderá haver ganhado ou perdido.Balanço positivo (+): quando ficou líquido retido na cavidade abdominal. . 31. 16. 27.Observar com atenção o código vigente.Estar atento para não haver acotovelamento das conexões. 30. 18.Evitar obstrução do sistema. . isto é: . 23.Registrar este primeiro banho é importante. apesar de não permanecer na cavidade.Não permitir o contado da mão do auxiliar com a mão do médico. 19. trauma.Manter o controle dos dados.Lembrar que o tempo de infusão para a entrada da solução na cavidade. .Manter o controle dos dados.Lavar a cavidade abdominal e testar a permeabilidade do sistema. indicam problema na instalação do cateter ou mau posicionamento do mesmo. 21. 28.Não utilizar banho-maria. 25.Utilizar frasco de anestésico novo. 15. . 37. de forma circular. 4. 9.Se a drenagem do líquido de diálise da cavidade abdominal estiver lenta e difícil. pois caso se trate de vazamento importante.138 33. chamar o médico. 6. ao retirar a prótese de Deanne encaminha-la a Unidade de Diálise Peritonel. chamar o médico.Proporcionar conforto ao paciente. 11-Caso se trate de reinstalação de diálise. para não correr o risco de perder material.Manter a porta fechada durante a instalação e manuseio do cateter de diálise. bem como o estado geral do paciente. sem forçar o cateter para dentro da cavidade abdominal.Fazer a antissepsia da boca dos frascos de diálise.Evitar contaminação do ambiente. 36. ou seja. para provável refixação do cateter ou reposicionamento do mesmo. 39.Prevenir contaminação 38. chamar o médico. 34. OBSERVAÇÕES: 1. Caso isto não resolva.Controlar diurese.Lavar as mãos sempre antes e após o manuseio a troca dos frascos da solução de diálise.Providenciar um lixo adequado para os frascos vazios de solução de diálise. durante a diálise. .Verificar se ocorre sangramento durante a drenagem. 35. pois provavelmente será necessário fazer alguns banhos hipertônicos. solicitar ao paciente para mudar de posição ou tentar manipular com cuidado o cateter. 10-Caso a diálise se mostre ineficaz. a retenção de líquido na cavidade persistir. faz-se necessário chamar o médico.Data e hora da instalação e retirada do cateter de diálise e se o balanço final for positivo ou negativo. Caso seja grande ou permaneça sem melhora. a cada troca. 7. 2.Proporcionar alívio e conforto ao paciente. 3.Verificar se ocorre vazamento ao redor do cateter. quando o médico da nefrologia autorizar e se fizer presente. rigorosamente.Proporcionar alívio e conforto ao paciente. 8.Só suspender os banhos. 000 ml) para garantir a permeabilidade do cateter. Estes podem indicar desequilíbrio hidroeletroliítico e alterações hemodinâmicas (choques ou hiper-hidratação). uma vez que geralmente os dois frascos correm juntos. A sua movimentação previne escaras. 14. 4. com cuidado. 17. mas pode e deve virar-se. se necessário. para entrar ar. em embalagem de soro. campo e compressa . encaminhar uma amostra para cultura. além de facilitar a drenagem.. e sim.um par de luvas estéril . no final da infusão. 16.Caso o líquido drenado da cavidade abdominal esteja com aspecto turvo. 18. hipotensão e/ ou arritmias. 13.Observar o paciente quando a: hipertemia. pois se não o frasco ao dá vazão ao restante da solução.Desconectar o equipo do frasco de diálise somente uma vez.Pacote estéril contendo: avental.Desligar a diálise.32-Retirada do Cateter de Diálise Peritoneal Realizado por médicos e enfermeiros FINALIDADE DA TÉCNICA . MATERIAL . 15-Caso haja medicamentos prescritos.A heparina é utilizada de rotina (0. estes poderão ser colocados em um dos frascos. .2 ml por cada 2.máscara .Quando se tratar de solução hipertônica não usar glicose 50% em ampola .139 12.Deixar o pertuito da cavidade abdominal preparado para futuras diálises. complicações pulmonares etc. para não provocar contaminação no manuseio.Orientar o paciente no sentido de que não precisa permanecer imóvel no leito. 14) Fazer curativo oclusivo. 8) Colocar mascara no paciente e deixa-lo em decúbito horizontal dorsal. após a introdução da prótese no orifício do cateter de diálise.material de curativo. se necessário -campo fenestrado -biombos PROCEDIMENTOS 1) Lavar as mãos. . 2) Explicar o procedimento e finalidade ao paciente 3) Reunir o material 4) Colocar biombos 5) Manter a diálise peritoneal até o momento da retirada do cateter 6) Após a ultima infusão. 7) Auxilir o medico na retirada do cateter. fio de sutura. gazes. 17) Fechar a ficha de balanço. ou de cabeceira. 15) Verificar sinais vitais do paciente. ingestão hídrica e sal.140 . 10) Abrir em cima da mesa auxiliar. a drenagem deve ser prolongada. 12) Colocar no campo estéril o material necessário: seringa. 11) Auxiliar o médico amarrando as tirar do avental. Lâmina de bisturi -fio de sutura mononylon 3-0 -antisséptico -esparadrapo comum ou especial -prótese de Deanne -anestésicos sem adrenalina se necessário -agulha e seringa. colocar máscara em si próprio e auxiliar o médico durante o procedimento. 13) Fornecer o antisséptico ao médico. 18) Orientar o paciente quantos aos cuidados com a prótese. campo e compressa. material de curativo e prótese de Deanne. o pacote de avental. 16) Pesar o paciente. agulha. 9) Fechar portar e janelas. ou desconectar o sistema. 11-Evitar que o médico se contamine. 22) Deixar o paciente em ordem. uréia e creatinina. 10-Utilizar técnica rigorosamente antisséptica. 21. . 4. 5. 23) Anotar no prontuário o procedimento feito.Garantir a privacidade do paciente. colaborando com a equipe. 7. 19. 9.Dar apoio ao médico e ao paciente.A próteses de Deanne mantém o pertuito abdominal para a próxima diálise a ser instalada. evitando conversas desnecessárias no quarto. 12-Auxiliar o médico no sentido de agilizar o procedimento. 1. 15.141 19) Colher sangue para dosagem de eletrólitos.Verificar-se ao final da diálise se o balanço foi positivo ou negativo.Prevenir complicações e tranqüilizar o paciente.Permitir que a cavidade peritoneal fique completamente.Fazer a antissepsia no local da inserção do cateter. 14. 20) Lavar as mãos.Evitar corrente de ar e circulação de pessoal provocando contaminação. e assim dar mais atenção e apoio ao paciente. 16. 21) Recompor a unidade e recolher o material.Economizar tempo e poupar o funcionário.Manter o ambiente em ordem. 20 Prevenir contaminação. para facilitar o procedimento. PONTOS IMPORTANTES/ JUSTIFICATIVAS.Prevenir infecção. 6.Prevenir a contaminação da área de inserção do cateter. 8. enquanto o médico não chegar.Assegurar a tranqüilidade do paciente.Para saber da eficácia da diálise. 2. 13. Posicionar corretamente o paciente. 3.Obter o controle final.Verificar se houve alterações. 17.Não desligar a diálise. 18. . . O dializador tem fibras ocas e é pré-esterilizado.Máquina hemodialisadora . Métodos temporários utilizam a inserção percutânea de um cateter em uma grande veia (femoral.Possíveis intercorrências e avaliação final da diálise realizada.142 22. .seringas descartáveis de 5 ml. .agulhas descartáveis. jugular. .Métodos permanentes permitem um acesso vascular e incluem anastomose subcutânea de uma artéria de extremidade a uma veia vizinha.equipo arterial (entrada) . os produtos finais do catabolismo protéico.dializadores . .gazes estéreis.seringas descartáveis de 20 ml.33. .duas agulhas de punção de fístula.equipo arterial (saída) – Linha arterial.soro fisiológico de 1000 ml.Proporcionar conforto ao paciente. . . interna e subclávia).Linha venosa. MATERIAL .Eliminar. 23. 4. .um par de luvas estéreis. através de dialisadores que funcionam como rim artificial. água e substancia tóxicas exógenas do sangue.Hemodiálise Realizado pela equipe de enfermagem FINALIDADE DA TECNICA . (Fístula arteriovenosa) e a interposição subcutânea de um enxerto tubular entre uma artéria de extremidade e uma veia.equipo simples. . Passar água limpa no tanque e recircular a água por pouco tempo.Acrescentar concentrado para hemodiálise ( acetato de bicarbonato). . invertendo o equipo inferior capilar. 6.Verificar a voltagem da máquina. . 3.dispositivo cortante para o soro.143 .Adaptar o dializador ás conexões de recirculação de concentrados de diálise nas mangueiras da máquina.soro heparinizado (2. .álcool a 70%. .heparina sódica pura. 7. 2. QUANTO AO CAPILAR a) Montagem de dializador: 1.Calçar luvas.Encher o tanque com 120 litros ou 240 litros.Conectar o equipo venoso na parte inferior do capilar.Lavar as mãos. . 2.PVPI tópico.Drenar o restante da água.formol a 3%. -óculos de proteção.Conectar o equipo na parte superior do capilar. . . .fita adesiva. 8. -concentrados para hemodiálise (acetato ou bicarbonato).soro fisiológico 2000 ml. 5. 9. PROCEDIMENTOS 1.5 ml de heparina para 1000 ml de soro fisiológico). 3.recipiente para armazenamento de dializadores.Mexer bem a solução. . colocando a trava na posição drenar. .Erguer a trave para posição de diálise.esparadrapo comum e/ ou especial. 4. 5. 8.000 ml/min. 6. 6. 9. 4.Pinçar o euipo onde está adaptada a seringa.Pinça-se o equipo arterial e deixa-se passar para o catabolhas. SE PRIMEIRO USO: 1. ou pode ser pura. 2. 7. seguindo a rotina: . observando o sentido correto.Pinçar o equipo arterial e deixa-se passar para o equipo venoso.144 4.) 1.Adaptar a porção siliconizada do equipo arterial à bomba de sangue. ligando-se a bomba de sangue em 80/ 100 ml/ min.Ligar a recirculação da máquina em 1. sem ligar o rolete. 3.Trocar-se o soro fisiológico por soro heparinizado e passa-se 200 ml pelo cabo arterial.Colocar um outro recipiente sendo este as ponteiras que irão ser adaptadas ao paciente.Colocar as ponteiras do equipos num recipiente. fazendo-se o nível. 5.Adaptar o soro fisiológico no equipo e essa conexão apropriada do equipo arterial. com identificação do paciente.Lavar o capilar com dois litros de soro fisiológico a um fluxo de 200 ml/ min. sem ligar a bomba de sangue e deixar-se correr 1.Passa-se 500 ml de soro fisiológico para baixo ( equipo arterial).Conectar o sistema com heparina que é prescrita pelo médico e diluída em poucos ml de soro fisiológico. .Proteger as pontas dos equipos com gaze embebida em solução antisséptica. 2.500 ml pelo equipo venoso para o recipiente inferior.Colocar um recipiente onde possa ser colocado o equipo que será conectado ao manômetro de PV (pressão venosa) e que irá ter uma seringa de 20 ml vazia e pinçada. SEM DIALISADOR REPROCESSADO (armazenamento com formal a 3%.Rotular o dialisador. 5. 15.Embeber uma gaze com PVPI tintura para antissepsia no local da punção.Secar com papel-toalha.Não verificar a pressão arterial mo membro que possua a fístula arteriovenosa.Puncionar a parte próxima da fístula no sentido/ mão. sendo que há mudança na quantidade de soro fisiológico (5 litros de soro fisiológico + 1 litro heparinizado). primeiramente. pois poderá perder a fístula. agulhas de punção de fístula.Colocar o campo estéril sob membro a ser puncionado. Checa-se a punção.Pesar. no sentido mão/ braço na parte mais distal da fístula. QUANTO AO PACIENTE 1.Colocar no campo: seringa de 20 ml. 11-Garrotear o membro (próximo á axila) e manter o garroteamento até que e peça para soltá-lo.Encher a seringa com soro heparinizado (que restou da heparinização do sistema) com auxilio de outra pessoa. 2.Seguir a mesma rotina. 8. 10. 2.Garrotear novamente.Calçar luvas. 14. 7.Verificar variação de peso de uma sessão para outra e excesso em relação ao peso seco. 3. quando não for possível. 9. 6. 13.Lavar bem o braço com solução degermante e água em abundância. gazes. 12.Puncionar. . onde há frênito.145 3.Preparar psicologicamente o paciente para as punções. fixa a agulha na fita crepe e solta-se o garroteamento. 4-Orientar o paciente para sentar-se ao lado do dialisador já preparado e identificado com nome completo. Soltar o garroteamento. PONTOS IMPORTANTES/ JUSTFICATIVAS 1.Chegar à punção e fixar a agulha. verificar a pressão arterial com o paciente sentado e em pé. Deitado. 7. .Calçar luvas.Fixar o equipo arterial em dois lugares distintos. 14.Fazer assepsia do equipo venoso com solução antisséptica (PVPI tópico). 7. O equipo maior do catabolhas deve ser conectado ao manômetro de pressão transmembrana (PV). mantendo um nível mínimo e completando-o quando o sangue estiver completando o “primming do sistema”. 12-Pinçar o equipo menor que sai do catabolhas e nele colocar uma seringa vazia com 5ml de ar. 11. 5.Soltar lentamente a pinça que está abaixo do catabolhas. 4. 10.Preencher as agulhas de punção.Evitar contaminação na hora da punção. LIGANDO PACIENTE Á MÁQUINA 1. 8.Utilizar técnica asséptica. 13. 3.Ligar o termostato da máquina.Fazer assepsia do equipo arterial com solução antisséptica.Desligar a bomba de sangue.Checar a recirculação da máquina se está ligada.Conectar o equipo arterial á agulha proximal da fistula (arterial). 9.Solicitar ao paciente que lê mesmo faça o garroteamento.Usar como via de acesso para retirada sanguínea.Garantir a salubridade do funcionário.Evitar traumas ao paciente.146 3. 11-Conectar o equipo venoso à agulha distal da fístula (venosa). 4. 5.Ligar a bomba de sangue em fluxo de aproximadamente 120 ml/ min. 9. 10.Aumentar a segurança a fim de impedir a contaminação.Facilitar o procedimento. 12. 2. (Exceto a que será utilizada para coleta de sangue e que após a coleta deverá ser preenchida com soro heparinizado). 6. 6.Evitar possível troca de dialisadores prevenindo assim a infecção cruzada. 8.Usar como via de acesso para devolução sangüínea.Aumentar o ingurgitamento (o próprio paciente faz o garroteamento). Garantir a salubridade do funcionário.Resíduos de formal. 4.Evitar tração que possa desconectar o equipo da agulha. e não causar pressão ( choque) na devolução do sangue.Evitar que o sangue esfrie sem contato com a solução fria.O ar colocado na seringa á utilizado para controlar o nível de catabolhas. se novo. devido a reação à: 8.Hemantoma: Desligar imediatamente: .147 13-Ligar a bomba de sangue em mais ou menos 120ml/min e ir retirando a pinça abaixo do catabolhas lentamente.Observar se o paciente refere mal estar ou se há escurecimento do sangue. PONTOS IMPORTANTES/ JUSTFICATIVAS 1. então gire-a sempre coma bomba de sangue desligada. 16-Observar se há intercorrências nas punções (hematomas. . 12. 15-Conectar o equipo com soro fisiológico e deixar correr mais ou menos 10 ml. 6.Evitar a contaminação do paciente. 9.Descobrir a agulha arterial e movimenta-la para cima e para baixo ligeiramente ou. pinçar novamente mantendo-o conectado ao sistema. .Conectar todo o sistema ao paciente. se houver necessidade.Evitar hemólise.Resíduos de fibras.Repor volume. 10. 17-Manter a eficácia na diálise. 14.Iniciar o processo de hemodiálise ao sistema.Se venoso: puncionar mais distal se possível. 7. sucção de influxo). se possível. . 3. 13. 11.Ligar o paciente efetivamente ao sistema.Sucção de influxo: 16.Hemólise por contato com solução não homogênea.Se arterial: puncionar mais proximal. 15. 14-Injetar a heparina e pinçar novamente. 2. 5. 18. devolver o sangue de uma vias e providenciar bolsa de gelo. 2) Colocar o galão no chão e o outro sobre a máquina. 14) Retirar a agulha venosa e colocar a gaze dobrada no local para que o paciente a segure.Evitar embolia gasosa.Manter eficácia na diálise. após pinçar o equipo arterial. cefaléia.Manter eficácia na diálise. 17. 13) Pinçar a agulha venosa e dobrar a extremidade. 5) Desligar a bomba de sangue.Evitar contaminação e danos ao equipamento. 6) Pinçar a agulha arterial. 7) Desconectar o equipo arterial. bacteremia. 19. quando o soro que esta sendo injetado tiver uma concentração sanguínea baixa. 11) Dobrar uma gaze em tamanho bem pequeno e retirar a agulha arterial comprimindo simultaneamente.Caso não seja possível. dobrando a extremidade. 12) Parar a bomba de sangue.148 .Retirar mais líquido do paciente. 21. 10) Religar a bomba de sangue e colocar a extremidade no galão inferior. . retirando o equipo venoso e colocando-o no galão inferior. mantendo a pinça de Reynolds no equipo. DESLIGANDO O PACIENTE DA MÁQUINA 1) Calçar luvas. observando presença de vômitos. se necessário. 20. e deixando que o paciente a segure. 8) Ligar a bomba de sangue e deixar que o sangue chegue até a conexão do soro. 3) Retirar PV e erguer o catabolhas. câimbras. 9) Desligar a bomba de sangue e abrir a pinça deixando o soro fisiológico chegar até a extremidade do equipo arterial. assim que cessar o sangramento. 16) Pesar e verificar a pressão arterial do paciente sentado e em pé. hipertensão. 4) Abrir o soro fisiológico. 15) Trocar a gaze e colocar esparadrapo. sudorese etc. 22-Estar atento a qualquer queixa. Devolução total de sangue e não infundir soro fisiológico. Anotar.Verificar parâmetros inicial e final. para evitar hemólise no paciente e danos no equipamento. 2.Desinfecção da máquina.Evitar trocas de dialisadores.Drenar solução. 10.Evitar contaminação. 3. 7.Desligar o paciente do sistema. passando por toda a parte interna.Aproveitamento maior do sangue.Controlar eficiência das fibras. 11-Armazenar adequadamente para reutilização.Colocar 30 litros de água e adicionar hipoclorito puro se atingir a diluição em 1%. 14. 6. 8. 4.Diminui a pressão no sistema.Ligar a bomba e recirculação durante a 30 minutos. LIMPEZA DE MÁQUINA 1. 4.Inativar o bicarbonato. 7. 6. 13. 5. até próxima sessão de hemodiálise.Colocar água no tanque e colocar ácido muriático (3%) para inativar bicarbonato de sódio e recirculação por 15 minutos.Garantir a salubridade do funcionário. além de baixar a trave para posição DRENAR. 16-Retirada completa do hipoclorito da máquina.149 PONTOS IMPORTANTES/ JUSTFICATIVAS 1. 2.Drenar o restante da solução de hemodiálise.Erguer a chave para posição Diálise. . ligando a bomba e as recirculações.Colocar água limpa. 3. 15.Esvaziar a máquina.Evitar sangramento.Fechar a torneira e deixar drenar. além do necessário.Lavar com água. 12. 5. 9. 8. 9.Iniciar a devolução do sangue para o paciente. Se o paciente não tem fístula em sim um cateter percutâneo. Depois de ligar o equipo arterial do sistema o processo na ponta venosa.Reunir o material e deixar a máquina em ordem. absorverá a droga e desse modo. 13. se estiver impossibilidade de lavar o braço. Fazer assepsia com solução adequada. Aspirar heparina residual e observar permeabilidade. 12.Recolocar água e deixar recircular durante 15 minutos. 2. A hemoperfusão é mais efetiva do que a hemodiálise na eliminação do sangue de muitas drogas ligadas as proteínas.tem. Na parte superior do dialisador é conectada uma mangueira própria que está ligada a um frasco de aspiração e este por sua vez ligado ao vácuo. 11. Fazer assepsia na linha arterial com solução antisséptica e conecta-la na via de saída. retirar o conector da ponta arterial. é um processo pelo qual o sangue é passado através de um cartucho carregado com um cartão vegetal ativado ou carbono. colocamos um campo cirúrgico e fazemos a antissepsia no próprio local. como finalidade retirar uma grande quantidade de líquido do paciente. Isto é feito através da colocação de uma PV alta com a bomba de recirculação desligada. 4.No preparo do paciente para hemodiálise. irá removê-la da circulação. OBSERVAÇÕES: 1.150 10.Ultrafiltração (UF).Hemoperfusão-uma associação útil usada em overdose e envenenamento (Paraquart). usa-se um campo fenestrado. .Drenar e desligar toda a máquina.Drenar água e repetir o item 9. 3. porque o carvão do cartucho competirá com as proteínas plasmática pela droga. gazes . antes de passar a sonda.seringa de 50 ml .esparadrapo .Caso a sonda não possua as identificações corretas para o balão gástrico e esofágico. 6. . .Calçar luvas e vestir avental.avental. PROCEDIMENTOS 1.sonda de Sengstaken-Blackmore.solução anestésica.Lavar as mãos.34 – Passagens do Balão Gastroesofágico (Sengstaken-Blackmore) Realizado por médicos e enfermeiros FINALIDADE DA TÉNICA -Combater sangramento digestivo alto. 4. com extensão de látex.Testar a sonda utilizando a seringa de 50 ml i injetando ar. promovendo hemostasia varizes esofagianas. 3.Colocar o paciente em posição Fowler.um par de luvas . 8. fazê-lo com esparadrapo. 2.Reunir material. com anestésico.151 4.um frasco coletor. (geléia) . . 7.Lubrificar muito bem toda a extensão da sonda.Explicar o procedimento e finalidade ao paciente. MATERIAL -Bandeja auxiliar contendo: . 5. ou utilizar o esfigmomanômetro.Pedir ao paciente para abrir a boca e verificar se o balão está corretamente posicionado. 21.Retirar as luvas.Verificar se a sonda está corretamente posicionada. 18.Evitar perda de tempo e maior traumatismo para o paciente.Lavas as mãos. 5. 16. 4. . ou utilizar o esfigmomanômetro conforme a pressão da coluna de mercúrio. 14. 15. 17. com auxílio de intermediário plástico. 12.Fixar a extremidade da sonda na região frontal do paciente.Economizar tempo e poupar o funcionário.Orientar o paciente para deglutir no momento em que for solicitado. 11.Introduzir a sonda pela narina em toda a extensão.Insuflar o balão esofágico com 60 a 100 ml de ar. conforme indicação médica.Tracionar a sonda até sentir resistência.Recompor a unidade e recolher o material. deixando apenas uma porta para fora.Insuflar o balão gástrico com 40 a 60 ml de ar conforme indicação médica. 10.Deixar o paciente em ordem. 3.152 9-Instalar anestésico pelas narinas do paciente e solicitá-lo a inspirar profundamente. pois o mesmo provavelmente estará extremamente estressado e irrequieto devido o sangramento e o mal-estar geral. .Facilitar a introdução da sonda.Prevenir infecção. visto que a passagem desta sonda é altamente dolorosa e incômoda. 19. 20.Anotar no prontuário do paciente a procedimento feito. PONTOS IMPORTANTES/ JUSTIFICATIVA 1. 22.Conectar uma extensão à via gástrica até o frasco coletor. 23. 13. para que haja penetração do anestésico até a nasofaringe. conforme a pressão da coluna de mercúrio.Verificar com mito cuidado e atenção se realmente não existe nenhum orifício nos balões. 2-Acalmar o paciente. se houver desconforto intenso. quando ocorrem.Esta quantidade de ar poderá variar. .Assegurar o tamponamento da cárdia e fixação da sonda.Evitar a saída acidental da sonda.Facilitar a passagem da sonda. . 14. se necessário. 23. 10.Oferecer água. colaborando com a equipe.Manter o ambiente em ordem.facilitar a progressão da sonda até o estômago.Proteger o executante. pode ser pelo fato de o paciente ter pescoço curto ou caixa torácica pequena. 15.153 6.Permitir a saída do conteúdo gástrico. para ajudar o paciente a deglutir. 17. 12. -Balão esofágico: cuff de cor VERMELHA.Fixar a sonda de maneira adequada. 16.Promover o conforto do paciente.Quantidade de ar colocada em cada balão. podendo ser até mesmo visualizado na boca do paciente. Neste caso. 22. Se este estiver alterado. 19. 13. dificuldade respiratória e/ ou persistir sangramento.Auxiliar a passagem da sonda. 7. o balão esofágico ultrapassar o esôfago.Utilizar o mesmo processo da sonda nasogástrica. sendo necessário retirar essa sonda e providencia outra menor. no esfigmomanômetro.Facilitar o procedimento 20. 21.Fazer a marcação das duas vias para evitar injetar medicação nos balões. 11.Escutar o timbre de voz do paciente.Evitar maiores traumatismos. 18.Prevenir infecção. prejudicam a respiração do paciente e provoca intenso desconforto.100 ml de ar correspondente a 80 mmHg no esfigmomanômetro. .Balão gástrico: cuff de cor BRANCA. . Apesar de raros. características do conteúdo gástrico e a presença ou não de sangramento. .50 ml de ar correspondente a 40 mmHg. evitando a formação de necrose de asa do nariz. 9. 8. 5 litros) cobrindo completamente as serpentinas de cobre.5 litros) .algodão ortopédico e atadura de crepe. 3. MATERIAL .lençóis de algodão (um para cada cobertor térmico) ou cobertor . pelo contato do corpo do paciente com o (s) cobertor (es). 2.Conectar o (s) cobertores (es) ao reservatório de água.Aparelho de hipertermia .termômetro retal. através da transferência de calor.Explicar o procedimento e finalidade ao paciente.Posicionar o aparelho aos pés da cama do paciente.35.Colocar água destilada no reservatório (12.Reunir o material.cobertores de hipo-hipertermia (conforme a necessidade.água destilada (aproximadamente a quantidade de 12. PROCEDIMENTOS 1.154 4.Baixar ou elevar a temperatura do corpo do paciente e/ ou manter a temperatura normal do corpo. 4. . . O colchão de hipohipertermia pode ser usado ou dois sistemas de operação manual ou automático (modelo utilizado no HC-UNICAMP0). 5. os cobertores ou apenas um cobertor) .Sistema de Colchão Hiper-Hipotermia Realizado pela equipe de enfermagem FINALIDADE DA TECNICA .Lavar as mãos. 6. 3. caso seja necessário. 5.Ligar o aparelho na rede elétrica.Prevenir infecção.Não utilizar extensões elétricas ou peças em T e ligar numa rede independente à do painel de gazes.Desligar o aparelho e optar por um dos sistemas: manual ou automático. sobre o paciente. 9. 3. OPERAÇÃO MANUAL 1.Monitorizar a temperatura axilar com regularidade.Colocar o termômetro retal.Posicionar no termômetro (de dois ponteiros) do aparelho a temperatura desejada. 8. PONTOS IMPORTANTES/ JUSTIFICATIVAS . 8.Posicionar o paciente sobre o cobertor térmico. 7.155 7. 9-A s duas opções exigem observação da enfermagem.Acionar a alavanca ON e REFRIGERAÇÃO.Assegurar a tranqüilidade do paciente. 4.Para proceder ao aquecimento ou resfriamento.Acionar a alavanca ON e REFRIGERAÇÃ. 10. 6. sob o paciente. 2. 6. PONTOS IMPORTANTES/ JUSTIFICATIVAS 1. 7.Cobrir o paciente com lençol de algodão. com o botão em OFF. 9. 4.Economizar tempo e poupar u funcionário.Acionar a alavanca MANUAL.Evitar a queima de resistência.Estender um lençol de algodão ou cobertor sobre o cobertor térmico.Estender um cobertor térmico sobre o lençol da cama.Facilitar o manuseio. 5.Colocar o outro cobertor térmico. 2. 8-Proporcionar a circulação de água nos cobertores (e observação do funcionamento). 8. pois haverá um controle preciso do paciente/ aparelho: 4.Monitorizar as freqüências cardíaca e respiratória.Evitar a formação de escaras e queimaduras por calor ou frio. 6.Proteger as extremidades (mãos e pés).De preferência. 2. 9.Avaliar o nível de consciência. 3. com freqüência.Proteger o papel do paciente.Proteger o pavilhão auricular do paciente.Será temperatura da água mantida no reservatório do aparelho. associado a pressão arterial e pressão venosa central.Avaliar balanço hídrico regularmente. 3.Área sujeita a vasoconstrição severa.rapidez no efeito de hipo ou hiperdermia.Área sujeita a vasoconstrição severa. 8. mesmo que o paciente esteja com termômetro retal. 4. USO DO COBERTOR TÉRMICO 1. do paciente com algodão ortopédico a atadura de crepe.Poder haver somente alteração da temperatura periférica. 2.Proteger o paciente.Aspirar com freqüência o paciente em hipotermia. 7. PONTOS IMPORTANTES/ JUSTIFICATIVAS 1.Permitir maior área de exposição 5. . 3. 10.Mobilizar o paciente de 2/2 horas e observar a coloração da pele. 6.Monitorizar a temperatura axilar. 2.Proporcionar o efeito desejado.156 1-Evitar o acúmulo de água e deslizamento. 7.Permitir o funcionamento da circulação da água evitar danos ao sistema. 9.Avaliar sempre que possível os níveis gasométricos de glicemia. 5. OPERAÇÃO “AUTOMÁTICO” 1. caso seja necessário.Acionar a alavanca AUTOMÁTICO.Estender um lençol de algodão e cobertor térmico. 8-Tracionar a alavanca do SERVO CONTROL para TEMP/ SET ajustar o ponteiro para a temperatura desejada. aumento da pressão venosa central (PVC).Hipotermia causa: diminuição dos movimentos ciliares com conseqüente aumento de secreção brônquica.Hipotermia causa: hiperglicemia (corrigida com o aumento da temperatura). 7.Hipotermia diminui o consumo de oxigênio. 10. 11.Colocar outro cobertor térmico.Acionar a alavanca ON e REFRIGERAÇÃO.Hipertermia aumenta o consumo de oxigênio.Hipotermia causa: aumento da diurese. .Hipotermia causa: Obnubilação e torpor. 10. diminuição da pressão venosa central (desidratação. 9.Estender um cobertor térmico sobre o lençol da cama. sobre o paciente.157 4. paralítica).Cobrir o paciente com lençol de algodão. aumento da pressão intracraniana (PIC).Posicionar o paciente sobre o cobertor térmico.Introduzir e fixar o termômetro retal no paciente com proteção de látex fino na ponta. 6.Hiporermia causa: Confusão mental.Tracionar a alavanca do SERVO CONTROL para RED LINE ajustar o ponteiro para incidir exatamente sobre a linha vermelha. . 7.Hipotermia causa: bradicardia e bradipneia com arritmia. pulso filiforme PA inaudível. sob o paciente.Hipotermia causa: midriase (às vezes.Hipertermia causa: diminuição da diurese. pela diminuição do consumo de oxigênio. . 4. 5. 2. . 8.hipertermia causa: o inverso. 9. e convulsões. 3. 6. 5. .Pode haver diferenças o resfriamento ou aquecimento apenas periférico.Monitorar a temperatura axilar com freqüência. sudorese) e aumento da pressão intracraniana (PIC). . Desligar o aparelho em OFF e REFRIGERAÇÃO. .158 12. 2. 4.Passar pano embebido em solução desinfetante nos cobertores e na superfície do aparelho.Lê as instruções para uso de coberto térmico. 12. 6. 6.Guardar um lugar próprio.Proporcionar a proteção da pele do paciente.Proporcionar rapidez do efeito de hipo ou hipertermia.Retirar os cobertores térmicos do paciente. 7. 3.Dependurar as conexões de drenagem do reservatório. PONTOS IMPORTANTES/ JUSTIFICATIVAS 1. 10.Desconectar os cobertores do aparelho e a mangueira de drenagem.Proporcionar maior área de exposição ao calor ao frio. 7.Monitorização constante da temperatura retal.Trocar a roupa de cama do paciente e colocá-lo em posição confortável.Promover a proteção do paciente.retirar o termômetro retal do paciente. 5. 9. .Permitir o funcionamento da circulação da água e evitar queima do sistema.Proporcionar o aquecimento ou resfriamento da água. 9. 2. LIMPAR E GUARDAR O EQUIPAMENTO 1.Pode haver aquecimento ou resfriamento apenas periférico.Conectar ao aparelho no reservatório de água a mangueira de drenagem.Secar o reservatório. 3.Para não haver acúmulo de água e deslizamento. 11. 4.Utilizar látex do tipo do dreno de penrose. 10. PARA RETRAR.Checar o material. 11. 8.Corresponde ao esforço do aparelho em atingir essa temperatura. . 5.Evitar Iatrogênias.Proporcionar a exatidão na mensuração da temperatura.Proteção do equipamento e paciente. 8. 13 -Anotar no prontuário p procedimento feito.Proporcionar conforto ao paciente. 3. 8. 5. 10. 6.Dar continuidade à mudança de decúbito.Para escoamento da água no ralo.Encaminhar para desinfecção.Deixar o paciente em ordem.Para escoamento e secagem.Para limpeza. 11.Para esvaziamento dos cobertores.Cuidados com Balão Intra-Aórtico (BIA) Realizado pela equipe de enfermagem FINALIDADE DA TECNICA . PONTOS IMPORTANTES/ JUSTIICATIVA 1. 7. 9.36.Não imergi-los em solução química.Favorecer a relação oferta –consumo de oxigênio.Álcool a 70% .duas máscaras . MATERIAL .Documentar as atividades realizadas para recuperação do paciente. aumentando o fluxo coronariano e reduzindo o trabalho cardíaco. 2. desinfecção e guarda.Manter o ambiente em ordem.159 12. 4. 4.Evitar danificação do sistema. 12.Para evitar extravios e danos. um frasco de xylocaína a 2% sem vaso constritor . torneirinhas.dilatador 12 F.pacote com seis campos cirúrgicos . dispondo-o sobre mesa auxiliar.um rolo de esparadrapo comum e/ ou especial .material de tricotomia. 6. conjunto introdutor mais dilatador 18 F.bomba de contra pulsação AVCO modelo 10 .cinco pacotes de gazes estéreis . . 3. PROCEDIMENTOS 1-Orientar paciente e família quanto ao procedimento: técnica.Reunir material e levar para local próximo do paciente. domo. extensão de polietileno.duas agulhas descartáveis 30 x 8 ou 30 x 7 .cateter-balão bomba de contra pulsação AVCO modelo 10 . finalidade e cuidados.torpedo reserva de gás hélio -material para punção (PAM). Cateter intravenoso.avental de chumbo .Fazer anti-sepsia com PVPI tintura mais colocação dos campos esterilizados. .160 .Fazer a assepsia do bocal do frasco anestésico.uma bandeja de flebotomia .duas agulhas descartáveis 40 x10.Preparar a região inguinal (tricotomia “em calsão”). seringas e transdutor de pressão . -uma seringa descartável de 20 ml. 2. 4.dois pares de luvas .fluoroscópio . fio guia tipo J .dois fios de sutura de algodão 2-0 agulhado (2) .solução antisséptica (PVPI tintura) . 5.dois aventais esterilizados .dois gorros .Lavar as mãos. Sua finalidade é dilatar o tecido subcutâneo e o local da punção arterial.Inicia-se nesse ponto a técnica propriamente dita. 7. 2. 10. 15. 4.Assistir à introdução do balão desinsuflado através do introdutor e posicionado sob fluoroscopia na aorta torácica descendente. O Balão desinsuflado é enrolado em volta do cateter-balão. 6. começando da parte distal. 11-Assistir à troca do dilatador 8 F por uma combinação de introdutor mais dilatador 12 F que é avançado sobre o guia para dentro da artéria femoral. 9. objetivando também sua colaboração. 9.Prevenir infecção.Fornecer agulha ou dispositivo intravenoso nº. 14. 8.Assistir a adaptação do cateter-balão ao console da bomba e a pulsação intraáortica é iniciada.Deve-se procurar minimizar o estresse psicológico do paciente ou da família. enquanto um assistente mantém imóvel a porção distal do cateter-balão.161 7. . na artéria femoral.Prevenir infecção. PONTOS IMPORTANTES/ JUSTIFICATIVAS 1.Racionalizar e agilizar o procedimento. realizada pelo hemodinamicista e/ ou intensivista. 5. através da agulha.O material deve ser fornecido de maneira pronta e organizada a fim de agilizar o procedimento.O paciente deve ser orientado quanto às etapas do procedimento e quanto aos sintomas que sejam decorrentes da técnica. após a retirada da agulha.Qualquer ar remanescente no balão e retirado completamente com uma seringa.Assistir à remoção do fio guia e do dilatador 12 F. deixando locado na artéria femoral o dilatador 12 F. 8.Assistir à introdução do fio guia tipo J (0. 18 para punção da arterial femoral.097 cm).Fornecer material para botão anestésico.Assistir à passagem do dilatador 8 F sobre o fio guia. sendo necessária a presença do enfermeiro para proporcionar assistência ao paciente e auxilio à equipe médica durante o procedimento. 13. 12-Assistir à preparação do cateter-balão da seguinte maneira: o balão é umedecedor em solução salina e enrolado sobre si mesmo. 3. A extensão apropriada do cateter a ser inserida pode ser estimada colocando-se o cateter sobre o abdômen e tórax do paciente com 1 cm acima de ângulo de Louis. medicamentosa máxima. 12. Deve ser inserido antes da instalação do balão intra-aortico (BIA). 11. 1.1 . 13.2 . refratário à terapêutica. 15.Quanto mais próximo à aorta for a artéria da PAM. CUIDADOS AO PACIENTE COM BALÃO INTRA-AORTICO 1. antes e após a instalação do BIA.E através as curva de pressão arterial periférica que percutem os nível pressóricos a nível de raiz de aorta em paralelo com o traçado eletrocardiográfico.Choque cadiogênico pós IAM.O sangramento é controlado pela compressão firme do introdutor exposto. 14. que serão feitas as insuflações e desinsuflações do cateterbalão. e o cateter de Swan-Gang. 1. o cateter pode ser rodado mais nem uma força deve ser empregada para que não ocorra dissecção.162 10.Se for encotrada resitencia na passagem do cateter balão através da bifurcação aorto-iliaca.IAM com defeitos mecânicos corrigíveis: insuficiência mitral aguda e CIV (comunicação interventricular).Esse preparo tem a finalidade de reduzir ao máximo o diâmetro do cateter-balão. Nos pacientes com IAM complicado com choque cardiogênico.O cateter atreial periférico para obtenção da pressão arterial média. 1. mais fidedigna será a curva de pressão. 1. Sua finalidade é avaliar o comportamento hemodinâmico.Pacientes com angina refratária pós IAM ou angina instável que serão submetidos ao cateterismo ou cirurgia cardíaca.3 .INDICAÇÃO: -Paciente com falência ventricular esquerda geralmente refratária ao tratamento usual. o BIA deve ser instalado antes da cinecorinariografia e mantido no período perioperatório até estabilização clínica/hemodinâmica.4 – Em cirurgia cardíaca: . Mau posicionamento do balão na aorta ascendente.Insuficiência aortica severa (porque o refluxo aórtico seria aumentado. 1. . 3 – COMPLICAÇÕES 3.Presença de doença aorto-ilíaca (que poderia impedir a penetração do cateterbalão (CB) na aorta pela via usual). 2 – CONTRA-INDICAÇÃO: 2. agravando a sobrecarga de ventrículo esquerdo).Perda transitória do pulso pedioso após a retirada do cateter.Nos pacientes que apresentam dificuldade de saída da CEC (circulação extracorpórea). . mesmo que não cardíacas.Aneurisma dissecante da aorta (porque a introdução do cateter calibroso na luz arterial pode aumentar a área de dissecção ou romper a arteria). 1. após contusão miocárdica (especialmente quanto instalada precocemente a lesão).Bacteremia transitória.2litros/min e pressão capilar pulmonar – PCP maior que 18 mnHg).Profilática em cirurgias de alto risco (pacientes com fração de ejeção – FE menor que 30%.6 – Pacientes de alto risco cardíaco submetidos a grandes cirurgias. índice cardíaco – 1C menor que 2. 3. 1.2 – Maiores: .1 – Absolutas: .1 – Menores: .2 – Relativa: . .Na síndrome de baixo débito.163 . . . 2.5 – Para suporte circulatório em pacientes candidatos a transplante cardíaco. 1.8 – Para melhorar performance de ventrículo esquerdo. .7 – Para proporcionar suporte circulatório mecânico durante reanimação cardiocirculatória.Nas cirurgias da fase aguda do IAM (infarto agudo do miocárdio) complicado com choque cardiogênico. 164 . A desinsuflação do cateter-balão. 4. 4. creatinina.Bomba de contrapulsação AVCO modelo 10. se necessário.6 – Os pulsos distais devem ser monitorizados cuidadosamente utilizando-se Doppler. .4 – Cuidados com a remoção do cateter-balão: antes de ser removido. diminuindo . 4 – CUIDADOS GERAIS 4.7 – O aumento da pressão diastólica da Ao é responsável pela melhora da circulação coronariana. coagulograma. o balão deve ser completamente colapsado com uma seringa.Um rolo de esparadrapo comum e/ou especial. potássio.Fuoroscópio. . 4. obtendo-se com isso melhor rendimento cardíaco. .Avental de chumbo.Morte relacionada ao cateter.Aquelas associadas com hemorragia no local da punção. .Dissecção do eixo aorto-ilíaco. com auxilio de uma seringa. Nesta intercorrência.Falência renal – métodos dialíticos. O balão é então retirado. fazendo desaparecer um espaço virtual criado pela insuflação anterior. 4. sódio.2 – Nunca deixar bomba desligada por mais de 30 minutos enquanto o BIA estiver implantado. 4. diminui a resistência periférica.5 – Deve ser feita compressão no local de punção por 30 minutos. .Falência pulmonar – assistência respiratória.Embolia renal. uréia. 4. A artéria femoral distal do balão é fortemente comprimida antes que o cateter-balão e o introdutor sejam retirados juntos. aumentando a perfusão e o aporte de oxigênio ao miocárdio. enzimas. .Extremidades isquêmicas. deverá ser insuflado o balão manualmente.3 – Controle sistêmico: . gasometria arterial. glicemia. a cada 30 minutos. .1 – Controle laboratorial diário: coleta de sangue para hemograma. . . 165 a impedância à ejeção ventricular e, portanto diminuindo o trabalho cardíaco. Os efeitos do balão levam a uma diminuição na pressão sistólica da Ao e aumento da pressão distólica. Essa inversão da curva pressórica é chamada de contrapulsação. CUIDADOS AO PACIENTE COM BALÃO INTRA-AÓRTICO (BIA) (de acordo com os problemas em potencial) PROCEDIMENTO A – INFECÇÃO 1 – Empregar técnica asséptica no implante do cateter-balão. 2 – Lavar as mãos antes e após manipular o (BIA e as conexões). 3 – Observar antibioticoterapia antes e após passagem do BIA. 4 – Remover curativo no local de inserção a cada 24 horas ou antes se houver umidade. 5 – Controlar temperatura detectando picos febris com coleta de hemocultura, se necessário. B - ALTERAÇÕES HEMATOLOGICAS 1 – Observar presença de sangramentos no local da inserção, através da verificação constante do curativo. 2 – Atentar quanto a sinais de hipovolemia. 3 – Realizar controle periódico de tempo de coagulação, coagulograma, dosagem de plaquetas, hematócrito e hemoglobina com reposição de derivados sanguineos, se necessário. C – ALTERAÇÃO DE PERFUSÃO PERIFERICA 1 – Comparar a intensidade do pulso (tibial posterior, pedioso) antes e após inserção do platão8-Acionar a alavanca ON e REFRIGERAÇÃO. D – ALTERAÇÕES HEMODINAMICAS E ELETROCARDIOGRAFICAS 166 1 – Manter conexões do monitor eletrocardiográfico bem adaptadas para obtenção de traçado nítido. 2 – Detectar precocemente ocorrência de arritmias ajustando o funcionamento do BIA às arritmias. 3 – Realizar monitorização habitual no mínimo a cada hora (PC, ritmo cardíaco, PAM, PAD, PAP, PCP, e DC). E – DOBRADURA OU MAU POSICIONAMENTO DO BIA 1 – Realizar raio X – tórax diários. 2 – Não elevar a cabeceira do leito acima de 30º. 3 – Manter membro cateterizado sempre em extensão. PONTOS IMPORTANTES/JUSTIFICATIVA 1 – Infecção após implante do BIA pode determinar endocardite ou outras complicações como septicemia, devendo portanto ser empregado todo o esforço na prevenção de infecção e/ou seu controle. 2 – A inserção de um cateter de grande calibre na artéria femoral, associada ao uso de heparinização, aumenta a probabilidade de ocorrência de sangramento de intensidade variável. 3- O BIA aumenta o risco de embolização periférica e dissecção da parede e pode desencadear espasmo arterial. A ocorrência de alteração das condições de perfusão periférica pode indicar a necessidade de retirada do cateter-balão, uma vez que o comprometimento poderá tornar-se irreversível. 4- A obtenção do traçado eletrocardiografio e da PAM é fundamental para a sincronia da insuflação do cateter balão com a diástole ventricular, bem como avaliação da percussão hemodinâmica do funcionamento do BIA. 5- Com a finalidade de iddentificar o posionamento do BIA. Pequenos deslocamentos em relação à posição ideal são tolerados e não necessitam ser corrigidos. 6- A angulação inadequada entre tronco e membro cateterizado pode levar a dobra ou fratura do cateter ou deslocamento do balão para o arco aortico. OBSERVAÇÕES 167 1 – O balão intra-aórtico é um método de assistência circulatória que consiste na introdução por via percutanea, ou dissecção da artéria femoral, de um cateter-balão (CB), que fica locado no porção descendente da aorta, próximo à artéria subclávia esquerda, e é conectado externamente a um equipamento eletrônico para insuflar o balão. O balão é insuflado durante a diástole e desinsuflado na sístole. 2 – Nossa experiência com essa técnica é limitada e esporádica. 4.37- Restrição no Leito Realizado pela equipe de enfermagem MATERIAL - Lençóis - atadura de crepe - algodão ortopédico ou chumaço. PROCEDIMENTO RESTRIÇÃO DOS OMBROS (um lençol) 1- Lavar as mãos. 2- Explicar o procedimento e sua finalidade ao paciente (se possível). 3- Dobrar o lençol em diagonal, até formar uma faixa de 25 cm de largura. 4- Colocar a faixa sob as costas do paciente, passando pelas axilas, cruzando sob a cabeça e amarrando na cabeceira da cama. 5- Lavar as mãos. 6- Anotar. RESTRIÇÂO DE ABDOME (dois lençóis) 168 1- Colocar o lençol em faixa sobre o abdome do paciente e outro sob a região lombar. 2- Torcer juntas as pontas do lado direito dos dois lençóis, amarrando-as no estrado da cama, repetir o mesmo procedimento para o lado esquerdo. RESTRIÇÃO DOS JOELHOS (dois lençóis) 1- Colocar o lençol em faixa sob os joelhos do paciente. 2- Passar a ponta do lado direito sobre o joelho direito e por baixo do joelho direito e amarrar no estrado da cama. Proceder da mesma maneira para o joelho esquerdo. RESTRIÇÃO DOS JOELHOS: TÉCNICA DO 8 1- Colocar o lençol em faixa sob o joelho direito e sobre o joelho esquerdo. 2- Passar o outro lençol em faixa sob o esquerdo e sobre o direito. 3- Juntar as pontas de ambos os lençóis e amarrar no estrado da cama. RESTRIÇÃO DOS MEMBROS COM ATADURA DE CREPE 1- Lavar as mãos. 2- Explicar o procedimento e a finalidade ao paciente (se possível). 3- Colocar o membro em posição anatômica. 4- Proteger a região do membro a ser restringido com algodão ortopédico. 5- Dobrar a atadura de crepe em forma de oito. 6- Colocar a atadura de crepe no membro, ajustar para que não fique frouxa e nem garroteie o membro. 7- Amarrar as extremidades da faixa na lateral da cama. 8- Lavar as mãos. 9- Anotar. 169 4.38 - Higiene Íntima Feminino Realizado pela equipe de enfermagem MATERIAL - Balde - bacia, se necessário - pacote de gaze - comadre - pano de banho - luvas - sanito e hamper - sabão líquido ou glicerina - biombo - forro. PROCEDIMENTO 1-Lavar as mãos. 2-Reunir o material e levá-lo próximo ao leito do paciente. 3-Explicar o que será feito à paciente. 4-Calçar luvas. 5-Trazer o hamper próximo ao leito. 6-Colocar a paciente em posição ginecológica, procurando expô-la ao mínimo. 7-Colocar o forro sob a região glútea. 8-Colocar a comadre sob a região glútea. 9-Irrigar a vulva com água. 10-Ensaboar a região vulvar por fora, de cima para baixo. 11-Afastar os grandes lábios e lavá-los no sentido anteroposterior, sem atingir o ânus, utilizando pano de banho. 12- Lavar o ânus por último. 13-Colocar o material usado no hamper. se necessário .bacia.comadre .forro.luvas . 16-Deixar a paciente confortável e a unidade em ordem.39 .sanito e hamper . 15-Retirar o forro. antes de iniciar à limpeza com água e sabão.biombo . fazer o asseio perineal duas vezes ao dia. 20-Anotar.pacote de gaze . 17. 18-Retirar as luvas. utilizar gaze para retirar o excesso. . 19-Lavar as mãos.sabão líquido ou glicerinado . 4.170 14-Irrigar a vulva com água limpa. OBSERVAÇÕES . retirar a comadre e enxaguar a vulva com o forro que está sob a paciente.Higiene Íntima Masculina Realizado pela equipe de enfermagem MATERIAL .Enxaguar a comadre no banheiro juntamente com o balde.Balde .Se houver presença de secreção uretral e/ou vaginal.Se a paciente estiver com sonda vesical. .pano de banho . Posicionar o paciente.Ensaboar e lavar e região anal. 20. 5. juntamente com o balde. 3.Se houver a presença de secreção purulenta na região uretral. retirando o sabão.Colocar o forro sob a região glútea. 14. 9.Reposicionar o prepúcio. 6.Retirar o forro.Retirar a comadre e enxaguar a região com o forro. 18.Se o paciente estiver com sonda vesical ou preservativo.Deixar o paciente confortável e a unidade em ordem. expondo somente a área necessária. 16. limpá-la com gaze antes de proceder à limpeza com água e sabão. 13.Reunir o material e levá-lo próximo ao leito do paciente. . Iniciar a limpeza ensaboando a meato urinário. .Afastar o prepúcio para baixo.Trazer o hamper próximo ao leito.Explicar ao paciente o que será feito. 21.Irrigar.Enxaguar a comadre no banheiro. 2.Anotar. glande e depois o corpo do pênis.Colocar a comadre sob a região glútea. 17. fazer o asseio perineal duas vezes ao dia. 15. 10. 11. OBSERVAÇÕES: . 7. 4.Lavar as mãos. 19.Retirar as luvas.Calçar luvas.Irrigar a região genital. 8. prepúcio.Irrigar para retirar o sabão.171 PROCEDIMENTO 1. 12.Lavar as mãos. 172 4.40 -Banho no leito Realizado pela equipe de enfermagem Paciente dependente total - Duas pessoas MATERIAL Carro de banho contendo: - 1 caixa de luvas (não estéreis); - 1 frasco de sabão líquido; - 1 frasco de álcool glicerinado; - 1 frasco de álcool a 70%; - 1 frasco de vaselina líquida; - 1 pente; - copos descartáveis; - 1 glicofita; - 5 pacotes de gaze; - 1 fita adesiva ou esparadrapo; - 6 preservativos urinários; - 6 aparelhos de tricotomia descartáveis; - eletrodo; - xilocaína geléia; - cadarço; - 1 vidro de bicarbonato de sódio a 1%; - 1 frasco de fenol; - 1 pacote de atadura de crepe; - 1 pacote de algodão; - 20 pares de luvas para banho; - 40 espátulas para higiene oral; - sanito e grande, para hamper; 173 - balde; - bacia; - panos para banho; -comadre e/ou papagaio (do próprio paciente); - roupa de uso pessoal (camisola, pijama, fraldão); - roupa de cama: 2 lençóis, 1 lençol móvel, 1 forro (se necessário), 1 cobertor, 1 lençol para fralda (se necessário) e 1 impermeável (se necessário); - biombos; - hamper; - gazes, se necessário. PROCEDIMENTO 1- Lavar as mãos. 2- Trazer o carro de banho e o hamper próximo ao leito do paciente. 3- Explicar ao paciente o que será feito. 4- Fechar portas e janelas. 5- Proteger a unidade com biombos. 6- Calçar luvas. 7- Desprender a roupa de cama, iniciando do lado oposto de onde vai permanecer. 8- Fazer higiene oral no paciente. 9- Lavar a cabeça e fazer a barba, se necessário. 10- Lavar os olhos, limpando-os do canto interno para o externo, usando uma parte separada do pano de banho para cada olho; se houver secreção purulenta, limpar os olhos inicialmente com gaze. 11- Lavar, enxaguar e enxugar o rosto, orelhas e pescoço. 12- Remover a camisola ou camisa do pijama, mantendo tórax protegido com a toalha ou lençol protetor. 13- Lavar, enxaguar e enxugar o braço e a mão do lado mais distante, depois o mais próximo com movimentos longos e firmes do punho à axila. 14- Lavar e enxugar o tórax e abdome com movimentos circulares, ativando a circulação. 15- Enxugar a região lavada observando condições da pele e mamas. 174 16- Cobrir o tórax com lençol limpo, abaixando o lençol em uso até a região genital. 17- Lavar, enxaguar e enxugar as pernas; do tornozelo à raiz da coxa, do mais distante para o mais próximo. 18- Colocar um dos pés do paciente na bacia. 19- Lavar, enxaguar e enxugar o pé, principalmente nos interdígitos, observando condições das unhas. 20- Repetir o procedimento para outro pé, retirando a bacia e trocando a água.] 21- Virar o paciente em decúbito lateral. 22- Lavar, enxaguar e enxugar, massageando as costas, nádegas e cóccix e colocar a toalha ou lençol protetor sob as costas e nádegas. 23- Encaixar a comadre e virar o paciente em decúbito dorsal (em cima da comadre). 24- Fazer o asseio perineal de acordo com a técnica (neste momento utilizar um novo pano, caso trate-se de paciente com sonda vesical, e trocar a água). 25- Retirar a comadre e deixá-la ao lado do leito, juntamente com a bacia e o balde. 26- Colocar o paciente em decúbito lateral, empurrar a roupa úmida para o meio do leito, enxugando o colchão. 27- Lavar as mãos enluvadas, para não contaminar a roupa limpa. 28- Proceder à arrumação do leito como paciente em decúbito lateral, com lençol de baixo, impermeável se necessário lençol móvel, e forro para a cabeceira. 29- Virar o paciente sobre o lado pronto do leito. 30- Retirar a roupa suja e desprezá-la no hamper. 31- Lavar as mãos enluvadas e terminar a arrumação do leito. 32- Fazer os cantos da cabeceira e dos pés. 33- Vestir o paciente ou colocar o fraldão se necessário. 34- Pentear os cabelos do paciente. 35- Trocar a fronha. 36- Deixar o paciente confortável e a unidade em ordem. 37- Lavar balde, bacia e comadre com água e sabão, passar álcool a 70%. 38- Limpar a superfície do criado-mudo, das grades do leito, do carro de banho e dos equipamentos, com solução desinfetante. 39- Lavar o pente. 40- Retirar as luvas. 41- Lavar as mãos. 42- Anotar. 175 OBSERVAÇÕES: - Oferecer comadre ou papagaio ao paciente e procurar saber se tem clister prescrito. Se houver, fazê-lo em primeiro lugar. - Trocar a água sempre que necessário e desprezar a suja no vaso sanitário. - Ao utilizar o carro de banho, considerar a parte superior como a contaminada (para o apoio do balde e bacia) e a inferior como limpa. - Quando houver colostomia ou drenos de qualquer espécie, esvaziá-los, antes do banho, trocar luvas, anotar o débito e iniciar o banho. - Quando o banho for dado por apenas uma pessoa, considerando-se que o paciente pode ajudar, seguir a mesma técnica, porém este elemento não deverá se esquecer de lavar as mãos enluvadas antes de manipular a roupa limpa. - Caso não haja o carro de banho, utilizar-se a mesa-de-cabeceira como a parte contaminada e a cadeira como a limpa. - O uso de máscara para realizar o banho é opcional como rotina, e obrigatória nos casos de isolamento. Poderá também ser usada na presença de odores desagradáveis. - Uma vez iniciado o banho, todo material do carro de banho, de uso comum dos pacientes, não deverá ser manipulado. 176 4.41 -Aplicações Quentes e Frias Realizado pela equipe de enfermagem Bolsa de Gelo MATERIAL - bolsa de gelo; - gelo; - forro. PROCEDIMENTO 1- Lavar as mãos. 2- Verificar a indicação do tratamento (local e duração). 3- Reunir o material e levá-lo próximo ao leito do paciente após: a) Ter colocado gelo na bolsa, até 1/3 de sua capacidade e apoiá-la sobre uma superfície plana, comprimindo-a e erguendo o gargalo para retirar o ar do seu interior; b) Ter fechado hermeticamente a rolha e invertido a posição da bolsa, observando se há vazamento. 4- Explicar o procedimento e sua finalidade ao paciente. 5- Colocar o paciente em posição confortável, expondo a área que deve receber o tratamento. 6- Proteger a bolsa com o forro e colocá-la sobre a área programada. 7- Deixar o paciente confortável e a unidade em ordem ao término do tratamento. 8- Lavar as mãos. 9- Anotar. OBSERVAÇÕES: trocando freqüentemente as mesmas. 6. .pacotes de compressas grandes. 8. 4. . .177 .biombo.água. 7. Compressas Frias MATERIAL . PROCEDIMENTO – (Nas hipertermias) 1.Acompanhar a aplicação durante todo o tempo. 3. sempre guardando a proporção de 1:1. se necessário.Colocar na bacia uma mistura de água e álcool. usando os dois líquidos sempre em quantidades iguais. .Lavar as mãos. .Enchê-la de ar.Verificar a indicação do tratamento (plano de cuidados ou recomendação verbal da enfermeira). inguinal e posterior do pescoço com as compressas previamente molhadas na mistura de água e álcool.forro. 5.Explicar o procedimento e sua finalidade ao paciente.Ao final do procedimento esvaziar. evitando assim paredes colabem.álcool. . .Proteger a unidade do paciente com biombos.Descobrir o paciente e envolver as regiões axilar.Reunir o material e levá-lo próximo ao leito do paciente. 2. lavar e enxaguar a bolsa.Aplicar as compressas frias durante pelo menos 30 minutos.bacia. . isto é. c) Ter fechado hermeticamente e rolha e invertido a posição da bolsa. 12. b) Ter colocado a água na bola. 4. 10. . comprima-as retirando todo o excesso da água+ álcool.Controlar a temperatura do paciente a cada 15 minutos. OBSERVAÇÕES: Não há necessidade de deixar as compressas completamente encharcadas. com especial atenção à rolha.Deixar o paciente confortável e a unidade em ordem. .Reunir o material e levá-lo ao leito do paciente. Bolsa de água quente MATERIAL . 2. 3.Anotar. para acompanhar a eficiência do processo.bolsa de água quente. Antes de colocá-las sobre o paciente.Lavar as mãos. 11. PROCEDIMENTO 1. 13. observando se há vazamento.Explicar o procedimento e sua finalidade ao paciente.178 9.Enxugar o paciente e trocar a roupa de cama.Lavar as mãos.Verificar a indicação do tratamento (local e duração). após: a) Ter verificado a integridade da bolsa. ao final do tratamento. até 1/3 de sua capacidade.forro. A temperatura da água deve ser quente.Manter a região protegida ao término do tratamento. 8. observar com freqüência o local da aplicação da bolsa quente. . . .Proteger a bolsa com forro e colocá-la sobre a área programada observando o tempo previsto para a aplicação quente. . lavar e enxaguar a bolsa. OBSERVAÇÕES: . PROCEDIMENTO . 9. .Remover a água da bolsa sempre que esfriar.Se o paciente estiver inconsciente. esvaziar. mas tolerável pelo paciente. .Colocar o paciente em posição confortável. Compressas Quentes MATERIAL . 10.forro.179 5. para conservar o aquecimento. por exemplo) interromper a aplicação. 6.Deixar o paciente confortável e a unidade em ordem.bacia.Ao final de cada aplicação. . expondo a área que deve receber o tratamento.Enchê-la de ar para que as paredes internas não colabem.Acompanhar a aplicação todo o tempo.Anotar. 7. -Diante de qualquer anormalidade (hiperemia acentuada.Lavar as mãos.2 compressas. Colocar outra compressa na bacia.Deixar o paciente confortável e a unidade em ordem. para obter amostras do LCR para análise laboratorial e também para injetar corantes ou gases para acentuar o exame radiológico do cérebro e da medula espinhal. antes de aplicá-las.42-Punção Lombar Realizado por médicos FINALIDADE DA TÉCNICA O procedimento é executado para detectar o aumento da pressão intracraniana (PIC) ou a presença de sangue no liquido cérebro espinhal (LCR). 9. Também é usado terapeuticamente para administração de medicamentos ou anestésicos.Verificar a indicação do tratamento (local e duração). 3. 13. 7. 8.Reunir o material e levá-lo próximo ao leito do paciente.Enxugar o paciente e trocar a roupa da cama.Trocar a compressa aplicada assim que começar a esfriar. 15.Lavar as mãos.Colocar água quente na bacia.Molhar as compressas e. 14. bem como aliviar a pressão intracraniana por meio da remoção de LCR. o que indica a hemorragoa cerebral. 10.180 1.Anotar. 11.Repetir as aplicações assim que o tempo indicado seja atingido. 4. 6.Lavar as mãos. 2.Observar as condições da pele e estar atento as anormalidades durante todo o procedimento.Aplicar a compressa no local indicado. . 4. 12. ao final do tratamento. cobrindo-o com uma toalha ou forro para evitar que ocorra a perda de calor.Explicar o procedimento e sua finalidade ao paciente. 5. retirar o excesso de água. flexionando os joelhos em direção a cabeça. 8.Lavar as mãos. 9.Após alguns minutos.Quando o medico atinge o espaço subaracnóide removerá o manguito ou guia e drenará um pouco do LCR. 6.Explicar o procedimento e finalidade ao paciente. aplique uma tira de bandagem adesiva sobre o ponto. aplica pressão direta no ponto da punção com compressa de gaze esterilizada. 4.Reunir o material. doenças neuromusculares).181 PROCEDIMENTO 1. esta posição abre os espaços entre as vértebras. 10.Reverter ou prevenir atelectasias em pacientes com respirações superficiais (ex: pós-operatório.Colocar o paciente em decúbito lateral.É necessário certificar de que a coluna do paciente esteja curvada e as costas perto da beirada da cama. Ventilação Mecânica Realizado por médicos e fisiterapeutas FINALIDADE DA TÉCNICA . onde ele deve permanecer nessa posição de 4 á 6 horas para prevenir cefaléia devido a perda de LCR. 5. 3. próximo do medico. 7. coloque o paciente em decúbito dorsal.O médico insere uma agulha espinal no espaço intervertebral no nível L3-4 ou L4-5.O medico acopla a torneira e o manômetro à agulha espinal. 2. permitindo ao medico inserir a agulha mais facilmente.Conforme o médico retira a agulha. . 11.Quando o procedimento estiver completo. . . diminuindo o consumo de oxigênio pelos músculos respiratórios.Reduzir a pressão intra-craniana.182 . Desta forma. . mesmo na ausência de indicação gasométrica. com necessidade de monitorização dessa pressão. através de hiperventilação. pode favorecer a perfusão de outros órgãos (sobretudo coração. ao contrário do que se utilizava no início do seu uso clínico que era a pressão negativa. pode-se dividir a ventilação a pressão positiva em quatro fases: 1) Fase Inspiratória 2) Mudança da fase inspiratória para a fase expiratória 3) Fase expiratória 4) Mudança da fase expiratória para a inspiração MODOS DE VENTILAÇÃO MECÂNICA Existem 4 modos básicos de ventilação: 1) Controlado 2) Assistido 3) Assistido-controlado 4) Mandatório intermitente . A ventilação mecânica basicamente é feita através do uso de pressão positiva nas vias aéreas.Reduzir o consumo de oxigênio em condições graves de baixa perfusão.Permitir sedação e/ou curarização para realização de cirurgias ou outros procedimentos na UTI. Nas formas graves de choque circulatório. sistema nervoso central e território esplâncnico).E fazer a estabilização torácica em pacientes com múltiplas fraturas de arcos costais. a ventilação mecânica. 3) A atração da enfermagem na ventilação mecânica é intensiva. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 1) O controle do paciente em V.183 AJUSTES INICIAIS DA VENTILAÇÃO MECÂNICA A modalidade inicial da ventilação mecânica é a assistido-controlada. deve sempre ter presente que este é um elemento importante na situação assistencial e que todos os membros da equipe devem trabalhar de forma eficiente e integrada. (ventilação mecânica) ou seja. monitorização respiratória à beira do leito. Os parâmetros ajustados inicialmente são: Fração inspirada de oxigênio: 100% Freqüência respiratória: 12-16 respirações por minuto Volume corrente: 10ml/kg Fluxo inspiratório: 50-60l/min PEEP: 5cmH2O Sensibilidade: 1cmH2O Os ajustes posteriores dependerão das condições do paciente. 2) A equipe de enfermagem. Na tentativa de propor um eixo norteador da prática de enfermagem na ventilação mecânica.M. é importante que a enfermagem saiba executar a assistência holística ao paciente. extensa e complexa. é fundamental para um adequado tratamento do paciente grave ventilado artificialmente. . ao prestar assistência ao paciente sob ventilação mecânica. Luvas esterilizadas. PROCEDIMENTO 1) Lavar as mãos. 2) Explicar o procedimento e finalidade ao paciente. . . . .Fio de sutura agulhado.43-Mensuração da Pressão Venosa central (PVC) Realizado por médicos FINALIDADE DA TÉCNICA -Indicado para terapias intravenosas de longa duração por diminuição de riscos relacionados a terapias diversas e comodidade ao paciente.Gaze esterilizadas.Cateter central com indutor.Campos esterilizados. 4) Colocar o paciente em decubito dorsal. hipovolêmico.184 4. em posição de Trendelemburg tornando os vasos mais turgidos e reduzindo a chance de embolia gasosa. -Medida de pressão venosa central MATERIAL . . 5) É necessário preparar a pele do paciente com solução de clorohexidina alcoólico. 3) Reunir o material. -Via de administração de nutrição parenteral.Curativo transparente. . cardiogênico). -Manuseio volêmico de pacientes em choques (choques séptico. .Impermeável (para a proteção do leito).Iluminação auxiliar. nos casos de atendimento emergencial nos prontos de socorros. .Chumaços de algodão.A tricotomia tem por objetivo preparar a região para cirugia. .Éter ou álcool 90% . em procedimentos de curativos.Aparelho de barbear descartavel.Biombo.Cuba com água filtrada.Pinça. uma melhor observação da parte a ser tratada e redução dos riscos de infecções. .Sabão de barba (em tubo ou aerosol). -Permitindo assim.Cuba rim. . para a realização de exames especificos. 4.Luvas descartáveis. . . . .185 6) Serão utilizadas ou a subclávia ou a jugular. . . MATERIAL . .44-Tricotomia Realizado pela equipe de enfermagem FINALIDADE DA TÉCNICA .Papel toalha. colocação de drenos e sondas.Tesoura. OBSERVAÇÕES: No preparo do paciente para cirurgia. Após o término da raspagem retirar o excesso de sabão com o papel toalha. E esta raspagem deverá ocorrer de forma a que as lâminas do aparelho desloquem-se no sentido do crescimento dos pêlos. 8) Na rapagem da cabeça. com algodão embebido em álcool. dispondo-o numa bandeja. toda a região torácica e os ombros. o aparelho descartável e demais materiais utilizados. 2) Sendo necessário. espalhar o sabão de barba pela área a ser tricotomizada. estirar a pele e com movimentos suaves da outra da mão. a tricotomia se dará da seguinte forma. 4) Com a mão não dominante. ou então do ato que a indicou. com o aparelho de barba iniciar a raspagem dos pêlos. . 3) Fazer a anti-sepsia da área. Com um chumaço de algodão seguro por uma pinça. isolar o leito com biombo para dar privacidade ao paciente. 6) Em se tratando de pêlos longos. E normalmente é feito em torno de duas a três horas antes da cirugia.186 PROCEDIMENTO 1) Separar todo o material. jogando no lixo as luvas. retirá-los com papel toalha ou higiênico. 7) A tricotomia deverá se limitar à área onde será realizada a cirurgia ou exame especializados. 9) Por fim. estando o profissional de enfermagem com as luvas calçadas. sempre obedecendo ao ponto da cirurgia e adjacências: 1) Cirurgia craniana= raspa-se todo pescoço e o couro cabeludo. 5) Havendo excesso de pêlos no aparelho. axilas. pode-se utilizar o aparelho elétrico denominado “máquina zero”. inicialmente faz-se o corte com a tesoura e em seguida inicia-se a tricotomização. 2) Cirurgia do pescoço= raspa-se o pescoço. faz-se nova assepsia com algodão embebido em álcool sobre toda a extensão da área tricotomizada. possibilita a obtensão de amostras de sangue para análises laboratoriais.Garrote de látex. os membros superiores. membros superiores e área genital. . além de permitir a adequada administração de medicamentos e fluidos. 5) Cirurgia abdominal= raspa-se todo o tórax (tronco). quando se tem uma veia central. iodo.O acesso a circulação venosa. . a região pubiana e as nádegas. de cateteres para diálise. .poridona). membros superiores e pescoço. a inserção de cateteres para monitorização de dados fisiológicos e para colocação de cabo para marcapasso. axilas. 4) Cirurgia torácica= raspa-se toda a região do tórax até o ponto umbilical (frente e costas). 7) Cirurgia dos membros inferiores= raspa-se toda a extensão dos membros inferiores (anterior e posterior) e a região genital. ombros. axilas.Sabão anti-séptico (álcool. 4. iodo. e.Luvas descartáveis. ou de nutrição parenteral. 6) Cirurgia renal= raspa-se todo o tronco (posterior e anterior).187 3) Cirurgia nos ombros superiores= raspam-se todos os membros superiores e axilas.45-Punção Venosa com Agulha ou Cateter Realizado pela equipe de enfermagem FINALIDADE DA TÉCNICA . MATERIAL . 9) Limpar o local: a) Fazer tricotomia. 5) Selecionar o local para a punção. 6) Aplicar o garrote 5-10cm acima do local da punçao desejado. 2) Explicar o procedimento ao paciente. antes de manusear materiais esterilizados e iniciar a punçâo venosa. . 7) Fazer com que o paciente abra e feche a mao várias vezes.Esparadrapo. Silastic.Extensor do equipo ou do dispositivo intermediário. caso o local não esteja muito visível.Heparina ou solução fisiológica (1-2 ml) em seringa esterelizada. e verificar a distenção satisfatória da veia. também do equipo do scalp (pode retirar o ar com liquido a partir do equipo de infusão. . Fazer com que o paciente deite no leito. Determinar se o paciente é destro ou sinistro 3) Retirar o ar do equipo. . .Curativo transparente ou outro material para curativos.188 Em saco de infusão: . PROCEDIMENTO 1) Realizar lavagem das mãos.Tala de braço revestida quando necessário. .Cateter (teflon.Equipo. Poliuretano ou cloreto de polivinila) no calibre escolhido (número 14 e 25) .Solução IV. 4) Calçar as luvas. 8) Retirar o garrote. prendendo a agulha nele ou através da irrigaçao do sccalp com solução fisiológica em seringa esterilizada). Com dispositivo heparinizado: .Scalp tipo borboleta. . Os pulsos dstais devem permanecer palpáveis. . com o bisel voltado para cima. e não pelo manúbrio colorido.Puxar a agulha para trás. c) Preparar a pele com iodo-poridona (um iodafos) durante 1 min. pode haver a neessidade de penetrar primeiramente na pele em um ângulo de 20° e.3 cm para dentro da veia.6 -1. abaixar o cateter pea câmara plástica transparente de refluxo. Tentar outra punção com um novo cateter .Quando encontrar resistência.Como alternativa. 10) Reaplicar o garrote. parar. Fase da realização: inserção do cateter . .Retirar a proteção da agulha. começando a partir do centro do local proposto para a periferia. soltar o garrote e remover cuidadosamente a agulha eo cateter. se o cateter não avançar livremente. até que tenha sido desinfetado um círculo de 5-10 cm. . Utilizar um movimento lento e continuo. . enquanto tentar avançar o cateter. Exercer tração sobre a pele na direção da mão. a fim de separar a agulha do cateter em 0.Avançar o cateter aproximadamente por 0.Introduzir a agulha. e irrigar tentando fazer com que o cateter flua dentro a veia.189 b) Limpar a pele com algodão com álcool. e avançar o cateter para dentro da veia. em seguida empurrar a agulha em paralelo á pele. d) Permitir que a área seque ao ar livre. . . ..6 cm.Sendo a veia penetrada. . acoplar o equipo ou outro dispositivo heparinizado. através da pele em um ângulo.Quando o vaso é “bailarina”.Segurar o braço do paciente de modo que o polegar do enfermeiro fique posicionado aproximadamente a 5cm do local. . . soltar o garrote e remover lentamente a agulha enquanto mantém o maúbrio do cateter em posiçãao. colocar a tampinha e o extebsor.Fazer uma alça no equipo e fixar com esparadrapo ao curativo ou ao braço. 4.46-Lavagem Gástrica Realizado pela equipe de enfermagem FINALIDADE DA TÉCNICA A lavagem gástrica é a aspiraçao do contéudo do estômago e a lavagem do estômagfo por meio de sonda nasogástrica. data.5ml de solução fisiologica ou heparina. . tomando cuidado de manter a esterilidade do equipo. hora da inserção e as iniciais do profissional. .Aplicar o curativo transparente no local ou usar o curativo de acordo com o protocolo da instituição. podem ser feitas exceções ao acesso venoso do paciente. . .190 . Registrar essa informção a cada troca de curativo. tamanho do cateter. . acima da extremidade do cateter com o dedo mínimo ou anelar. Irrigar com tomando cuidado de manter a esterilidade do equipo. tipo de solução e material do cateter. Quando não for trocado de acordo com a política da instituição registrar a justificativa. Entretanto. acoplá-lo ao manúbrio do cateter e ajustar o fluxo de infusao á velocidade prescrita.Aplicar pressão sobre a veia. OBSERVAÇÕES: O tempo de permanência padronizado para um cateter periférico de curta duração é de três dias.Registrar no esparadrapo do curativo com uma seta indicando o trajeto do cateter.Se for um dispositivo heparinizado. Irrrigar com 0.Se for um equipo. 191 Realizado por: Tecnico sobe supervisão do enfermeiro. - Remover o veneno não absorvido depois da ingestão do veneno. - Diagnosticar e tratar a hemorragia gástrica, para fazer cessar a hemorragia. - Limpar o estômago antes de procedimento endoscópicos. Remover o líquido ou pequenas partículas de material do estômago. MATERIAL - Sonda nasogástrica de grosso calibre ou sonda de Ewald de grosso calibre. - Seringa de 20 a 50 ml com adaptador para sonda. - Funil de plástico grande com adaptador para se acoplar á sonda gástrica. - Lubrificante hidrossolúvel. - Soluçao de lavagem (soro fisiológico aquecido ou outra soluçao prescrita). - Recipiente para o aspirado. - Tubos nasotraqueais ou endotraqueais com balonetes infláveis; para quando o paciente está inconsciente. - Frascos para amostras. PROCEDIMENTO 1) Remover a dentadura e inspecionar a cavidade oral para dentes soltos. 2) Medir a distância entre a crista do nariz e o processo xifóide, utilizando a sonda, marcar na sonda, com uma caneta indelével ou esparadrapo, a distância medida. 3) Lubrificar a sonda com lubrificante hidrossolúvel. 4) Quando o paciente está comatoso, é intubado com tubo nasotraqueal ou endotraqueal com balonete. 5) Colocar o paciente inconsciente em posiçao de decubito lateral esquerdo com a cabeça (abaixada aproximadamente em 15°, o pescoço e o tronco formando linha reta. 192 6) Introduzir a sonda pela via oral (ou nasal), enquanto mantém a cabeça em posição neutra. Introduzir a sonda até a marca com esparadrapo ou área de 50 cm. Depois que a sonda da lavagem é introduzida, a cabeceira do leito deve ser abaixada. Ter um aspirador dísponível e pronto. 7) Submergir a extremidade livre da sonda dentro da água no memento da expiraçaõa do paciente ou auscultar o estômago durante a injeção de ar cm uma seribga, para confirmar a localização gástrica. 8) Aspirar o conteúdo gástrico com a seringa presa á sonda, antes de instilar a água ou ant´doto. Preservar a amostra para análise. 9) Remover a seringa. Prender o funil na sonda gástrica ou usar seringa de 50 ml, para colocar o líquido de lavagem na sonda gástrica. 10) Elevar o funil acima da cabeça do paciente e derramar aproximadamente 150 a 200 ml da solução no funil. 11) Abaixar o funil e sifonar o conteúdo gástrico para dentro de recipiente. 12) Preservar amostras das duas primeiras lavagens. 13) Repetir o procedimento de lavagem, até que o líquido que retoma seja relativamente claro e não se observem partículas. 14) Ao término: a) O estômago deve ficar completamente vazio. b) Um absorvente (carvão ativado em pó misturado com água para foramr uma pasta, com a consistência de sopa espess) pode ser instilado no tubo e deixado no estômago. c) Catártico salino pode ser instilado na sonda 15) Pinçar a sonda durante a remoção ou manter a aspiração, enquanto a sonda está sendo retirada. 16) Administrar um catártico para o paciente, quando prescrito. Advertir o paciente que as fezes ficarão escuras por causa do carvão. 193 4.47-Lavagem Intestinal Realizado pela equipe de enfermagem FINALIDADE DA TÉCNICA Vem a ser a introduçaõ de líquido no intestino grosso, por uma sonda retal, através do ânus ou da entrada da colostomia, que é uma abertura ciruurgica de uma alça intestinal funcionando como um ânus artificial. - Preparação intestinal pra exames diagnóstico ou ciruurgica, a fim de esvaziar o contéudo fecal do intestino. - Introduçao de medicamento no cólon (como enemas que contêm neomicaiexalato, visando diminuir o nível sérico de potássio. - Amolecer as fezes (enema de retençao oleoso) - Aliviar os gases (leite, melado ou Fleet enema). - Promover defecação e eliminar as fezes do cólon do paciente com constipação ou impactação. MATERIAL - Enema pronto ou recipiente de enema; - Luvas descartáveis; - Geléia hidrossolúvel; - Oleado; - Toalha; - Comadre ou cadeia higiênica; - Cuba; - Papel higiênico. 194 PROCEDIMENTO Fase Preparatória 1) Aliviar os hábitos intestinais do paciente (última evacuação, uso de laxativos, padrões intestinais) e condição física (hemorróidas, mobilidade, controle do esfíncter externo). 2) Fornecer privacidade e explicar o procedimento ao paciente. Fase de Realização 1) Lavras as mãos; 2) Colocar o paciente em decúbito lateral esquerdo com o joelho direito flexionado (posição de Sims). 3) Ajeitar o oleado por baixo do paciente e cobrir com toalha de banho; 4) Colocar a comadre ou cadeira higiênica em posição para os pacientes que não podem deambular até o vaso sanitário ou têm dificuldade de controlar o esfíncter. 5) Remover a tampa de plástico da sonda e lubrificar a extremidade da sonda por 7,5 a 10 cm exceto quando pré-embalado. Mesmo assim o enema embalado pode precisar de mais lubrificante; 6) Calçar as luvas descartáveis; 7) Separar as nádegas e localizar o reto; 8) Informar ao paciente que você está inserindo a sonda, para que ele faça respirações lentas e profundas; 9) Instilar lentamente a solução usando pinça em rolete e a altura do frasco para ajustar a velocidade do fluxo, quando se empregam bolsas de enema e sonda. Para os enemas altos, elevar o frasco do enema 40 a 50 cm acima do ânus; para os enemas baixos, 30 cm. Quando se utiliza enema pré-embalado, apertar lentamente o recipiente, até que toda a solução tenha sido instilada; 10) Abaixar o recipiente ou fechar a pinça do equipo, quando o paciente se queixar de cólicas; 11) Retirar a sonda retal, depois que toda a solução de enema foi instilada ou até que o refluxo fique claro (não mais que três enemas); 195 12) Instruir o paciente a prender a solução o maior tempo possível e avisar que uma sensação de distensão pode ser sentida; 13) Descartar os suprimentos no recipiente de lixo apropriado; 14) Auxiliar o paciente com a comadre ou na cadeira higiênica ou no vaso sanitário, quando ocorre a urgência de defecar; 15) Observar o retorno do enema para quantidade, conteúdo fecal, instruir o paciente a não dar descarga no vaso sanitário, até que o enfermeiro tenha observado os resultados. 4.48-Dissecção de Veia Realizado por médicos FINALIDADE DA TÉCNICA Em algumas situações, quando há total impossibilidade de se proceder a punção venosa, principalmente quando o objetivo é uma veia central e existe maior risco de hemorragias, como nos portadores de coagulopatias, ou pacientes submetidos à terapia trombolítica, ou ainda por dificuldades locais, como deformidades anatômicas, celulites ou grandes queimaduras, a dissecação de veia representa uma boa alternativa. Dá-se preferência à veia basílica no terço distal do braço, ou à safena junto ao maléolo interno, embora outras possam ser utilizadas, como a cefálica, a jugular externa, ou mesmo a porção proximal da safena interna. Quando realizado pro médicos experientes e dentro das rigorosas técnicas de um ato cirúrgico, esse procedimento é rápido e seguro, com baixo risco de lesão de estruturas adjacentes e outros complicações sérias. No entanto algumas desvantagens deve ser apontadas; maior chance de infecção e menor durabilidade de acesso venoso pela ocorrência de flebite, trombose venosa, ou mesmo celulite. 9) Bicarbonato de sódio. 14) Lidocaína. 7) Perivan.49-Medicamentos utilizados em UTI Realizado pela equipe de enfermagem 1) Atropina. 11) Metilprenidisolona. 5) Diempax. 21) Succinilcolina. 6) Cloreto de potássio. 20) Propofol. 17) Morfina. . 12) Flumasenil. 18) Cetamina. 4) Flebocortid. 8) Adenosina. 2) Adrenalina 3) Gluconato de cálcio. 23) Rocurônio. 13) Naloxone. 25) Dofretamina.196 4. 22) Pancurônio. 15) Dobritamina. 19) Midazolan. 24) Difenidramina. 10) Dopamina. 16) Fentanila. Solução anti-séptica para a limpeza periuretral (estéril) . quadris flexionados e pés repousando sobre o leito. Colocar a paciente em posição de decúbito dorsal com os joelhos flexionados.Cateterismo Vesical Realizado por enfermeiros FINALIDADE DA TÉCNICA O cateterismo pode ser realizado. campos.Recipiente estéril pra cultura . . .Luvas.Luvas estéreis . Abrir a bandeja de cateterismo usando a técnica asséptica. drenar a urina nos períodos pré-e pós-operatório. afastados em 0. ou determinar a menstruação exata da drenagem urinária em pacientes criticamente doentes. para aliviar a retenção urinária aguda ou crônica.197 4. CATETERISMO VESICAL (ALÍVIO) MATERIAL . .6m. 3. Cobrir a paciente.Refletor com suporte PROCEDIMENTO PACIENTE DO SEXO FEMININO Fase preparatória 1.Toalha de banho/ lençol para cobrir . Posicionar a paciente confortavelmente.Colocar o recipiente para os resíduos em local acessível.Conjunto de sonda estéril descartável com lubrificante . 2. determinar a quantidade de urina residual depois de urinar.50. esponjas. uma das mãos deve manter o afastamento dos lábios. Quando o paciente é sensível ao iodo. Fase de Realização 1. b. a. Permitir que alguma urina flua através da sonda.198 4. antes de coletar uma amostra. Direcionar a luz para a visualização da área genital. b. a. Lavar a glande do pênis ao redor do meato urinário com uma solução iodófora. 6. Manter a esterilidade da mão dominante. 3. Manipular as compressas de limpeza com pinça. Manter a retração do prepúcio. 4. de modo que o meato uretral seja visualizado. Lavar as mãos. limpeza com movimentos para baixo no sentido antero-posterior. Descartar o chumaço de algodão após cada uso. Posicionar o oleado sob as nádegas da paciente. Evitar contaminar a superfície da sonda. Introduzir a sonda bem-lubrificada por 5 a 7 cm no meato uretral. empregam-se o cloreto de benzalcônio ou outro agente de limpeza. PACIENTE DO SEXO MASCULINO 1. Calçar as luvas estéreis. usando a pinça para fixar as compressas limpas. . utilizando técnica asséptica estrita. 2. Limpar ao redor do meato uretral com uma solução de iodopovidona. 2. 5. Lubrificar bem a sonda com lubrificante ou anestésico tópico prescrito. 7. Garantir que a sonda não é muito grande ou fica muito apertada no meato uretral. até que o cateterismo termine. c. Separar os pequenos lábios. 4. Aplicar tração suave no pênis. enquanto a sonda é introduzida. Segurar a diáfise do pênis (com a mão não-dominante) e eleva-lo. introduzir a sonda dentro da uretra. . CATETERISMO VESICAL DE DEMORA MATERIAL . até que a urina flua.Solução antibacteriana para limpeza.Lubrificante. quando a urina parar de fluir. Recolocar (ou reposicionar) o prepúcio. 6. . Fase de acompanhamento 1. 4.5 cm. tornar o paciente confortável. Usar as luvas estéreis. 3. Registrar a hora. Pedir que o paciente faça força (como se estivesse urinando). . Quando a resistência é sentida no esfíncter externo. 2. procedimento. . Quando a urina começa a fluir.Bandeja de cateterismo com coletor de urina de sistema fechado de drenagem urinária. quantidade e aspecto da urina. aumentar discretamente a tração do pênis e aplicar pressão suave e contínua sobre a sonda. avançar a sonda por 15 a 25 cm. 7. Enviar amostra para o laboratório. para ajudar a relaxar o esfíncter. avançar o cateter por mais 2. Secar a área. quando indicado.199 3. Pinçar a sonda e remove-la suavemente.Compressas de gaze. PROCEDIMENTO 1) Cateterizar o paciente usando uma sonda pré-conectada a um coletor de drenagem de sistema fechado. 5. 2) Evitar o uso de talco e sprays na área perineal. c) Manter o equipo sobre a perna do paciente. 3) Evitar a tração sobre o cateter durante a limpeza. 6) Soltar o clamp da sonda.200 a) Avançar a sonda quase até sua bifurcação (para o paciente do sexo masculino). Certificar-se de que a sonda está drenada adequadamente. puxar discretamente a sonda. CUIDADOS COM A SONDA DE DEMORA 1) Limpar ao redor da área onde o cateter penetra no meato uretral (junção meatocateter) com água e sabão durante o banho diário. 4) Aspirar um pequeno volume de urina para cultura. antes de insuflar o balão. a) Sexo feminino: prender a sonda e o equipo de drenagem na coxa. PARA IRRIGAR A SONDA Nota: Isto não é realizado. em seguida. para permitir que a urina seja coletada. b) Insuflar o balão de acordo com as orientações do fabricante. OBTENDO URINA PARA CULTURA 1) Clampear o equipo de drenagem abaixo da porta de aspiração durante alguns minutos. . 2) Fixar a sonda de demora. 5) Remover a agulha da seringa e liberar cuidadosamente a urina dentro do frasco estéril de coleta. 3) Introduzir uma agulha 21G estéril (presa a uma seringa estéril) na porta de aspiração do equipo da sonda. b) Permitir alguma folga do equipo. 7) Enviar a amostra imediatamente ao laboratório. Sexo masculino: prender a sonda na coxa do paciente. para retirar os resíduos. 2) Limpar a porta de aspiração com iodopovidona ou álcool a 70%. para acomodar os movimentos do paciente. a menos que a obstrução seja prevista (sangramento após cirurgia da bexiga/próstata). 8) Repetir o procedimento de irrigação. para evitar a infecção. bem como a reação do paciente. Cobrir o equipo com uma tampa estéril. até que o líquido esteja claro ou de acordo com as orientações do médico. 2) Usando técnica asséptica. quando manusear o sistema de drenagem. 3) Limpar ao redor da conexão sonda/dreno com gaze estéril embebida em solução de iodopovidona. 7) Remover a seringa e colocar a extremidade da sonda sobre a cuba de drenagem. Lavar as mãos. . porque deve ser mantido um fluxo de urina. 2) Manter o fluxo urinário desobstruído. b) Não permitir que a urina seja coletada no equipo. MANTENDO UM SISTEMA FECHADO DE DRENAGEM 1) Lavras as mãos imediatamente antes e depois de manusear qualquer parte do sistema. 4) Desconectar a sonda do equipo de drenagem. 9) Desinfetar a extremidade distal do cateter e a extremidade do equipo de drenagem. usando a quantidade prescrita de irrigante estéril. coloração e caráter do líquido de retorno. 5) Colocar uma cuba de drenagem estéril sob a sonda. Calçar as luvas. permitindo que o retorno do líquido drene para dentro da cuba. derramar a solução irrigante estéril em um recipiente estéril. Usar luvas limpas e descartáveis. a) Manter a bolsa de drenagem em uma posição pendente abaixo da bexiga. 10) Documentar o tipo e a quantidade de solução irrigante.201 1) Lavar as mãos. 6) Conectar uma seringa de grande volume na sonda e irrigar a sonda. TROCANDO A SONDA Trocar a sonda de acordo com as necessidades do paciente. presença de sedimento/coágulos sangüíneos. reconectar a sonda e o equipo. Retirar as luvas. EVITANDO A CONTAMINAÇÃO CRUZADA 1) Lavras as mãos antes e depois de manusear a sonda/sistema de drenagem e entre os pacientes. 2) Designar apenas um paciente com sistema de drenagem por quarto. b) meninas: pressão digital para cima sobre a uretra pelo reto. c) Evitar deixar a bolsa de drenagem tocar no solo. d) Trocar a bolsa de drenagem. observar a condição do paciente e qualquer sinal de sofrimento. Quando isto não for possível. ou quando as junções de conexão começam a extravasar.202 3) Para esvaziar a bolsa de drenagem. comprimir a uretra da criança: a) meninos: pressão sobre o pênis. Desinfetar novamente a torneira. O médico e o enfermeiro devem usar luvas. 4. 3. AÇÃO DE ENFERMAGEM FASES DE REALIZAÇÃO 1. quando o fluxo de urina se torna obstruído. a) Lavar as mãos. 2. . Confortar a criança através da conversa e do sorriso. separar o paciente infectado com uma sonda de demora de um paciente não-infectado. 3) Verificar os pacientes em risco. Quando a urina foi obtida ou o procedimento é interrompido e a agulha foi removida. b) Desinfetar a torneira. Para evitar a micção durante o procedimento. quando ocorre a contaminação. Enquanto o procedimento está sendo realizado. calce as luvas. aplicar pressão sobre o local da punção com uma compressa de gaze 4x4 e a mão enluvada. Esvazie a bolsa em um recipiente coletor separado para cada paciente. Recolocar a fralda. incluindo: a) Horário do procedimento. 2) Anotar o horário da primeira micção depois do procedimento.51-Coletando Amostras de Fezes Realizado pela equipe de enfermagem MATERIAL . FASES DE ACOMPANHAMENTO 1) Verificar periodicamente a criança durante uma hora após o procedimento. 4. c) Como o paciente tolerou o procedimento.Abaixador de língua .Recipiente da amostra . b) Se foi obtida ou não a amostra. quando necessário. e) Condição do paciente e atividade depois do paciente.Fralda . 3) Descrever com exatidão e colocar em uma tabela o procedimento. A urina sanguinolenta deve ser comunicada ao médico.Revestimento de celofane ou plástico (usado quando as fezes estão amolecidas ou aquosas) .Luvas .203 5. d) Descrição e quantidade da urina obtida. Aplicar um Band-Aid. para avaliar se houve sangramento ou transudação. Observar a coloração da urina (pode ser rósea). Segurar e confortar a criança durante alguns minutos. 4. c) Tipo de amostra coletada. b) Coloração. Quando há necessidade de amostra de paciente cujas fezes estão amolecidas ou aquosas o suficiente para ser absorvidas na fralda. e) Condição da pele. FASE DE ACOMPANHAMENTO 1. . Descrever e registrar com exatidão o seguinte: a) Horário em que a amostra foi coletada. Colocar este revestimento entre a fralda e a pele. Retirar a fralda suja da criança. 2. quantidade e consistência das fezes (anotar qualquer odor fétido). FASE DE REALIZAÇÃO 1. Usar luvas. 3. Enviar de imediato a amostra rotulada ao laboratório. colocar a fralda na criança e posicionar de modo que a cabeça fique ligeiramente elevada. Remover pequena quantidade de fezes das fraldas com o abaixador de língua e colocar no recipiente da amostra. 5. revestir a fralda com um pedaço de celofane ou plástico. colocar uma fralda limpa e deixar a criança confortável. colocar só a fralda. d) Natureza do exame para o qual a amostra foi coletada. Limpar a área perineal. PROCEDIMENTO FASE PREPARATÓRIA 1. Verificar a criança com freqüência.204 Nota: A coleta de amostra de fezes de criança com mais idade que já possui treinamento nos hábitos intestinais é idêntica à coleta em adulto. Em seguida. Quando as fezes são macias ou formadas. para ver se ocorreu a evacuação. Frasco tipo swab identificado. COLETA ESCARRO MATERIAL . colocar no saco plástico e enviar ao laboratório o material úmido ( o mais rapidamente possível).Coletar dois frascos estéreis da parte mais profunda.Saco plástico. coloca o frasco no saco e eviar ao laboratório o material úmido (o mais rápido possível). SECREÇÃO VAGINAL - Coletar dois frascos estéreis na parte interna.Coleta dois frascos estéreis da parte mais profunda da ferida. . SECREÇÃO DO TEGUMENTO . SECREÇÃO DE FERIDA CIRÚRGICA .Coletar dois frascos estéreis esfregando a conjuntiva da parte interna da pálpebra inferior.205 COLETA DE SECREÇÃO MATERIAL . colocar o frasco no saco plástico e enviar ao laboratório o material úmido ( o mais rapidamente possível). colocar o frasco no saco plástico e enviar ao laboratório o material úmido (o mais rapidamente possível). SECREÇÃO DE OLHO . .Obtenção postural do escarro deve ser utilizada quando não conseguir que o paciente expectore. . . . 4) Calçar luvas. para retirar resto alimentar .206 . 11) Encaminhar imediatamente ao laboratório OBSERVAÇÕES: . 8) Retirar as luvas. 6) Orientar o paciente a esforça-se profundamente para tossir.Luvas. 3) Explicar o procedimento e sua finalidade ao paciente.Saco plástico. depois do paciente ter enxaguado a boca com água simples. 5) Colher amostra em jejum. 9) Lavras as mãos. Escarro com resto alimentar altra o resultado do exame.Orientar o paciente na véspera sobre o exame a ser feito. .Recipiente padronizado.O escarro para cultura deverá ser encaminhado imediatamente ao laboratório. 7) Colocar o recipiente no saco plástico. . 10) Anotar. PROCEDIMENTO 1) Lavar as mãos. 2) Preparar o recipiente e identificá-lo. colher somente uma por dia.Caso tenha duas ou mais amostras pedidas. A alimentação por gavagem pode fornecer o suplemento para uma criança que se alimenta mal com mamadeira.Alimento líquido na temperatura ambiente . quando ela é incapaz de sugar ou deglutir adequadamente. Pode a alimentação por gavagem evitar a fadiga ou a cianose que podem ocorrer. podendo fornecer as calorias suplementares ou adicionais.Sonda de borracha ou plástico estéril. quando da alimentação por mamadeira. Ela pode proporcionar um método de alimentação ou de administração de medicamentos que não exige esforço da criança.Chupeta . a alimentação por gavagem propiciar um método seguro de alimentação em paciente flácido. paciente inquieto. além da faringe.207 4.Esparadrapo – hipoalergênico . paciente que apresenta distúrbio respiratório (freqüência respiratória maior que 60/min) ou paciente intubado. com extremidade arredondada. descendo pelo esôfago e até dentro do estômago.52-Alimentação por Gavagem Realizado pela equipe de enfermagem FINALIDADE DA TÉCNICA A alimentação por gavagem é um meio de fornecer o alimento por meio de sonda introduzida através das narinas ou boca.Seringa . um pouco além do esfíncter da cárdia.Água para lubrificação . paciente delibitado ou com anomalias do trato digestivo. tamanho 5-12G (sonda de alimentação de French Argyle) . ainda. A referida alimentação proporciona uma via que permite a ingesta adequada de calorias ou líquido. MATERIAL . Essa alimentação pode ser contínua ou intermitente.Reservatório limpo e calibrado para o líquido de alimentação . Pode.Estetoscópio . fixa-la com esparadrapo na face do paciente. No recém-nascido em especial. a) Inserção através das narinas: deslizar a sonda para dentro da narina e direcionar ao occipício em plano horizontal ao longo do assoalho da cavidade nasal. 6. Tentar girar suavemente a sonda. Não empurrar contra a resistência. introduzir a sonda de forma suave e rápida. Quando não há deglutição. usar a outra. medir a distância entre a ponta do nariz e a orelha até o processo xifóide do esterno. Estabilizar a cabeça do paciente com uma das mãos. para introduzir a sonda.208 AÇÃO DE ENFERMAGEM FASE PREPARATÓRIA 1. 3. 2. inserir a sonda ao longo do dedo indicador e reclinar a cabeça um pouco para diante. Lubrificar a sonda com água estéril ou soro fisiológico. FASE DE REALIZAÇÃO 1. Ter um aspirador disponível. 7. Observar para o sofrimento respiratório. Não direcionar a sonda para cima. a passagem da sonda pode ser sincronizada com a deglutição. b) Inserção através da boca: passar a sonda através da boca no sentido da parte posterior da faringe. observar para a estimulação vagal. Quando o paciente deglute. Testar. para manter esta posição. Posicionar a criança em decúbito lateral ou dorsal. para certificar-se de que a posição da sonda está correta. Quando a sonda foi inserida até o comprimento pré-medido. 3. Contenção corporal total pode ser necessária. . 4. 5. Abaixar a porção anterior da língua com o dedo indicador. com uma fralda enrolada sob os ombros. se encontrar resistência. Medir a sonda de alimentação e marcar com esparadrapo. 2. c) Aspirar pequena quantidade do conteúdo gástrico e testar a acidez através de fita de pH. (A anatomia de um bebê torna relativamente difícil adentrar na traquéia. Incentivar a criança a sugar a chupeta durante a alimentação. 9. 4. 8. A posição de alimentação deve ser em decúbito lateral direito com a cabeça e o tórax ligeiramente elevados. Evitar inserir a sonda dentro da traquéia da criança.5 a 5 ml de ar na sonda. Aspirar a sonda. devolve-los ao estômago e diminuir tal quantidade da quantidade total da fórmula a ser administrada. b) Quando pequenos resíduos da fórmula são aspirados. antes de iniciar a alimentação. quando possível. Encaixar o reservatório à sonda e encher com o alimento líquido. porque o esôfago se localiza atrás da traquéia).53-Alimentação Nasojejunal/Alimentação Nasoduodenal Realizado por enfermeiros FINALIDADE DA TÉCNICA . Ao mesmo tempo. .209 a) Injetar 0. a) Quando mais da metade da alimentação anterior for aspirada. b) Aspirar o ar injetado no estômago. auscultar o típico som de gargarejo gástrico com um estetoscópio colocado sobre a região epigástrica.As alimentações nasojejunal (N-J) ou nasoduodenal (N-D) são meios de fornecer alimentação enteral total através de sonda inserida pelas narinas. Colocar a criança no colo. suspender a alimentação. d) Observar e palpar suavemente o abdômen para a extremidade da sonda. Podem ser administrado em nebulizador ou através de um dispositivo de forma cônica. . podem minimizar a regurgitação e a distensão gástrica. . 4.Com ação broncodilatora: são medicamento que aumenta com o calibre das vias respiratórias. . .Mucolíticos: são medicamentos que liquefazem as secreções.Tipo de aerossóis: .As alimentações duodenal ou jejunal diminuem o risco de aspiração. o enfermeiro administra o medicamento mediante insuflações de ambu. . porque o alimento ultrapassa o piloro. esforço respiratório persistente no paciente entubado). diminuindo o broncoespasmo.54-Nebulização Ou Aerossol Realizado pela equipe de enfermagem FINALIDADE DA TÉCNICA . . quando a criança ou bebê são incapazes de tolerar os métodos alternativos de alimentação (baixo peso de nascimento.Com ação antibiótica: quando existe uma infecção no trato respiratório.As alimentações N-D ou N-J também podem propiciar uma via para a administração de medicamentos orais. .As alimentações N-J e N-D proporcionam uma via que permite a ingesta calórica ou hídrica adequada (alimentação enteral total) por meio de gotejamento intermitente ou contínuo. esôfago.As alimentações N-D ou N-J podem fornecer um método de alimentação que não exige esforço do paciente. . o eolo.210 faringe. tornando mais fácil expectoração. e ultrapassando o piloro do estômago para dentro do duodeno ou jejuno. .A cada duas ou quatro horas. diretamente no tubo endotraqueal ou na cânula de traqueostomia do paciente. 5) Se o paciente está conectado a ventilação mecânica.Dispositivo nebulizador. 7) O nebulizador deve ser projetado diretamente para o ponto de entrada. se for necessário dissolver o medicamento. pede se lhe que faça uma ligeira pausa inspiratória enquanto inala o aerossol. 9) Os aerossóis são programado em tempo e freqüência dependendo da situação clinica do paciente.Aerossol prescrito. 8) Se o paciente está consciente e é colaborativo. deve ser corretamente informado. programa se o seu funcionamento no ventilador. sendo a técnica realizada sob a vigilância do enfermeiro. .Seringa e agulha para preparo do medicamento. Traquéia). . 4) O aerossol é introduzido no dispositivo nebulizador. . deve se desligar o comando correspondente do aparelho.211 MATERIAL . (Boca. 3) Se o paciente esta consciente. 10) Uma vez finalizada a sessão de aerossóis. . 6) Se estiver respirando espontaneamente conecta-se um dispositivo especial ao ventilador ou mascara provida de arnês. para que a ação terapêutica do aerossol seja eficaz.Soro fisiológico. PROCEDIMENTOS 1) Lavar as mãos 2) Verificar se o aerossol se encontra em perfeitas condições: não está turvo e no prazo de validade. uma seringa descartável.55-Coleta de sangue para Hemocultura Realizado por bioquímicos e enfermeiros FINALIDADE TÉCNICA.solução antisséptica. . que são reservatório de agentes infeccioso. - Proceder á limpeza do nebulizador e secagem correta do mesmo. Bandeja auxiliar contendo: . PROCEDIMENTO 1. . 4. com a finalidade de retirar partículas de sessões anteriores.máscara . .álcool 70%.frasco de hemocultura à temperatura ambiental. . . .Colocar a máscara. manobra que ajudara a expulsão das secreções retidas.gaze seca estéril.garrote .212 OBSERVAÇÕES: - É freqüente que cada sessão de aerossóis se complemente com fisioterapia respiratória. .duas agulhas 25 x 8.sabão especial.Detectar e identificar a presença de microrganismo na corrente sangüínea. . . MATERIAL.par de luvas estéril. 22.Lavar as mãos com sabão especial.Calçar as luvas 14. 26. 15. 2.Prevenir infecção 3. 20. .Reunir o material 5. 12. gaze seca estéril e antisséptico na gaze. 23. 6. 7.Colocar dentro do campo estéril: seringa.213 2. 17.Palpar a veia e puncioná-la.Assegurar a tranqüilidade do paciente. 10-Fazer a anti-sepsia da pele com auxílio do material de curativo e solução antisséptica.Soltar a garrote do membro.Retirar o excesso da solução antisséptica com gaze estéril seca.Trocar a agulha da seringa.Recompor a unidade e recolher o material. 25. 8. 16.Retirar as luvas. 9. 13. 19. 24.Colocar o frasco em saco plástico. 21.Misturar delicadamente o sangue ao meio de cultura. 18.Prevenir contaminação da área a ser puncionada.Levar imediatamente o frasco ao laboratório.Explicar o procedimento e finalidade ao paciente.Colocar o sangue no frasco de hemocultura lentamente.Lavar as mãos.Garrotear o membro novamente.Garrotear o membro e localizar a veia a ser puncionada. 1. 4. agulhas. PONTOS IMPORTANTES. 11.Anotar no prontuário o procedimento feito.Soltar garrote.Deixar o paciente em ordem.Aspirar o volume de sangue necessário (cera de 5ml).Fazer antissepsia da boca do frasco de hemocultura com álcool a 70%. (PVPI degermante) 3.Abrir o pacote de material de curativo. 16. 11. 17. 12. pois se for colocado mais do que 5ml ficará difícil a leitura da hemocultura.Prevenir infecção.Garantir a salubridade do funcionário.Facilitar o procedimento.Economizar tempo e poupar o funcionário 5. colaborando com a equipe.Observar técnica asséptica. 24.Para não deixar o paciente longo tempo garroteando.Horário da coleta e temperatura do paciente. Portanto.Nunca deixar o material colhido na geladeira.Proporcionar conforto ao paciente. 25. 19-O frasco de hemocultura deve estar em temperatura ambiente.Prevenir infecção. 15. 22.Evitar hemólise.Evitar contaminação. 9. 20.Aliviar a tensão do membro.Para engurgitar as veias e facilitar a sua visualização.A quantidade certa é importante.214 4. 13. 7.Racionalizar a tarefa.Localizar a veia novamente para puncioná-la definitivamente.Evitar alteração do exame devido ao excesso da solução antisséptica. 26. não utilizar frasco gelado. 21. 14.Prevenir infecção.Manter o ambiente em ordem. evitando aumento de outra pessoa. 6. 23. 8. pois haverá mais sangue do ÁGAR. 18. . colocar 1 a 5ml em frasco de 5 a 10ml. 10.Prevenir contaminação da região a ser puncionada.Utilizar técnica correta. Homens: 0 a 10mm/hora Mulheres: 0 a 20mm/hora Produtos de desintegração da fibrina Prova de exclusão: > 10mcg/ml Ensaio quantitativo: > 3mcg/ml .Retirar o frasco da geladeira no mínimo uma hora antes as coleta do sangue.215 OBSERVAÇÃO: 1. 2. a veia cefálica ou basílica na porção medial do braço. 8-Coletar o sangue de preferência antes da administração de antibioticoterapia.Colher hemocultura de paciente sem febre só justifica os casos de quadro clínico grave (septicemia.Puncionar.Identificar o frasco de hemocultura anotando: primeira.56-Valores Laboratoriais Normais Testes Sanguíneos Tempo parcial ativado de tromboplastina 25 a 36 segundos Tempo de sangramento: Tabela: 2 a 8 minutos. com intervalos mínimos de uma hora entre as duas primeiras amostras. Ivy: 1 a 7 minutos. Duke: 1 a 3 minutos. 3.As hemoculturas deverão ser colhidas de preferência no início da ascensão da temperatura corporal e jamais no pico máximo. 5. 4. 7.5º C. endocardite). preferencialmente. 4. 6. portanto até em 38.Rodiziar o local da punção. Velocidade de hemossedimentação.Coletar no máximo três amostras em 24 horas. segunda e terceira amostra. 6% a 9.3% a 2% Amilase. plasma 195 a 365 mg/dl Hematócrito Homens: 42% a 54% Mulheres: 38% a 46% Hemoglobina.8 segundos Mulheres: 9.216 - Fibrinogênio. soro .5% a 2% da contagem total de eritrócitos Contagem de leucócitos 4.2 a 5.4 milhos/ l sangue venoso Índice de eritrócitos MCV: 84 a 99 3 / eritrócito MCH: 26 A 32 pg/ eritrócito MCHC: 30% A 36% Contagem de reticulócitos 0.2 milhoes/ l sangue venoso Mulheres: 4.2 % a 43% Monócitos: 0.5 a 11. total Homens: 14 a 18g/dl Mulheres: 38% a 46% Contagem de plaquetas 130.000 a 370. 8% Linfócitos: 16. sangue Neutrofilos: 47.100 a 10.3 segundos Contagem de eritrócitos Homens: 4. 5% a 76.000/mm3 Tempo de protrombina Homens: 9.6 a 11.3% a 7% Basófilos: 0.6% Eosinófilo: 0. sangue total 5 a 15 minutos Diferencial de leucócitos.900/ l Tempo de coagulação.5 a 6. 1 a 1.9 a 10.1 mg/dl Dióxido de carbono total. sangue . total. sangue 8 a 20 mg/dl Cálcio.217 60 a 180 unidades Somogyi/dl Bilirrubina. soro 100 a 108 mEq/litro Colesterol. soro Adulto: direto.9mg/dl Glicose. soro Homens: 0.5 a 5.6 mg/dl Mulheres: 0. nitrogênio. 23 a 99 unidades/litro. sangue 22 a 34 mEq/litro Cloreto. soro 4.2 a 0.5 mEq/ litro Absorção atômica: 8.6 a 0. < ou igual 1.5 mg/dl. Indireto. Mulheres.6:1 Ferro. <0. soro Homens: 70 a 150 mcg/dl Mulheres: 80 a 150 mcg/dl Ácido lático. jejum. 15 a 57 unidades/litro CPK-BB: Nenhum CPK-MB: 0 A 7UI/Litro Creatina. soro 120 a 330mg/dl Creatina fosfoquinase Total: Homens. plasma 70 a 100mg/dl Desidrogenase Hidroxibuírica Soro HDB: 114 A 290 unidade/ml LDH/HDB Média:1.1 mg/dl Uréia. soro 1. total.3 a 6 mg/dl OBSERVAÇÃO: Os valores variam entre os laboratórios.8% A 26% LDH4: 9.6 a 7. soro 6.8 a 5.5 mEq/litro Absorção atômica: 1.5% LDH3: 18.4% - Magnésio.5% LDH5: 5.5 a 2. .3% A 13.4% A 37.2% A 16.65 mEq/ litro - Desidrogenase lática Total: 48 a 115 UI/ litro LDH1: 18.6 mEq/ litro - Potássio. soro 3.7 a 2. soro 135 a 145 mEq/litro - Ácido úrico. soro 1. soro 8 a 20 unidades/ litro - Sódio.1%a 29% LDH2: 29.1 mg/dl - Fosfatos.5 mEq/litro - Proteína.8 a 2. soro Homens: 4.218 0.93 a 1.3 a 8 mg/dl Mulheres: 2.9g/dl - Transaminase Glutâmicooxaloacética (TGO). Certifique-se de estar familiarizado com os laboratórios disponíveis. Comadre. 2) Lavar as mãos. Agulha IM e seringa de 20cc. 3) Colocar luvas de procedimento. Solução Anti-séptica. 5) Lavar os genitais com água e sabão (conforme protocolo correspondente). Sabão. 6) Despreza-se o primeiro jato de urina. recolhendo o jato médio diretamente na cuba rim esterilizada.219 4. Gaze esterilizada. Luvas estéreis (utilizada em paciente com sonda vesical) Cuba rim esterilizada Etiquetas de identificação. MATERIAL - Pinça de Kocher ou similar (Em caso de sondagem vesical).57-Coleta De Urina Realizado pela equipe de enfermagem FINALIDADE DA TÉCNICA Coleta de urina para Urocultura: é coletado uma amostra de urina estéril para pesquisa de micoorganismos. se for possível. . PROCEDIMENTOS 1) Informar o paciente todos os procedimentos. Luvas de procedimento. Frasco estéril. 4) Com o paciente em decúbito dorsal colocar as extremidades inferiores fletidas e abertas. utilizar material esterilizado e evitar manipulações desnecessárias. . Colocar a urina extraída dentro do frasco esterilizado e identifica-lo. em geral. - Colocar luvas de procedimento. Enviar a amostra ao laboratório. Colocar luvas esterilizadas e puncionar a região de conexão com sonda com agulha e seringa de 20 ml. - Extrair cerca de 10 ml de urina com a seringa. Recolher o material. . Retirar a pinça de clampagem. com uma pinça de Kocher ou similar. 10) Registrar na folha de anotações de enfermagem o procedimento realizado SE O PACIENTE ESTÁ COM SONDA VESICAL: - Manter a sonda fechada cerca de meia hora. 8) Recolher os materiais. Desinfetar o látex da sonda com solução anti-séptica. Registrar na folha de anotações de enfermagem. OBSERVAÇÃO: .220 7) Passar parte da urina coletada para o frasco estéril (pelo menos 20 ml) sem contaminar e enviar ao laboratório.Em pacientes com sonda. Lavar as mãos. 9) Lavar as mãos.Encaminhar a amostra no prazo estabelecido pelo laboratório ou na sua impossibilidade conservar as amostras segundo a norma estabelecida. evitar desconexões desnecessárias. 5 a 12 mg/24horas Mulheres: 4 a 17 mg/24horas Proteínas. urina Negativo 17-cetoesteróides.5 a 12 mg/24horas Mulheres:2. urina Homens: <275 mg/24 horas Mulheres: <250mg/24 horas Catecolaminas. urina <150mg/24horas Eritrócitos. urina Amostra de 24 horas: 0 a 135 mcg Amostra aleatória: 0 a 18 mcg/dl Creatinina. urina Homens: 4.58-Valores Laboratoriais Normais: Química de urina Amilase. urina 10 a 80 unidades/ hora de amilase Bilirrubina.7 g/24horas Glicose. urina Homens: 4.221 4. urina Homens: 1 a 1.5 a 10 mg/24horas Esteróides 17-cetogênicos. urina Negativo 17-hidroxicorticoesteróides. urina 0 a 3 por campo de grande amplitude . urina Homens: 4 a 14 mg/24horas Mulheres: 2 a 12mg/24 horas Cetonas.8 a 1. urina Negativo Cálcio.9g/24horas Mulheres: 0. 0 Açucares: Ausente Célula epiteliais: Ausentes Cilindros: Ausentes. rotina.032 Osmolalidade: <100mOsm/kg: 80% da água excretada em 4 horas Ácido vanililmandélico. Certifique-se de estar familiarizado com os laboratórios disponíveis . urina 30 a 280 mEq/24horas - Cloreto de sódio.5 a 8.8mg/24horas Contagem de leucócitos 0 a 4 por campo de grande amplitude OBSERVAÇÃO: - Os valores variam entre os laboratórios. Análise de urina.222 - Sódio. Cor: Palha Odor: Levemente aromático. Aparência: Clara Gravidade especifica: 1.025 a 1. urina 0. urina Depuração máxima: 64 a 99ml/minuto. urina 5 a 20g/24horas - Uréia.030 pH: 4.7 a 6.025 a 1. exceto cilindros hialinos ocasionais Cristais: Presentes Células fúngicas: Ausentes Concentração de urina Gravidade especifica: 1. Luvas descartáveis . lenço de papel e cuba rim .Curativo transparente biooclusivo .Clamp para a sonda .223 4.Esparadrapo hipoalergênico . quando se suspeita de obstrução pilórica ou intestinal.Aspirador.Toalha.Copo de água e canudo . A sondagem nasogástrica é realizada para remover líquidos e gases do estômago.Seringa de 20 ml .Sonda nasogástrica .Lanterna .Abaixador de língua . MATERIAL .59-Sonda Nasogástrica Realizado por enfermeiros FINALIDADE DA TÉCNICA A introdução de sonda nasogástrica (SNG) refere-se à inserção de sonda através da nasofaringe dentro do estômago.Estetoscópio .Lubrificante hidrossolúvel . obter amostras do conteúdo gástrico para exames laboratoriais. quando prescrito . tratar a obstrução mecânica. determinar a quantidade de pressão e atividade motora no trato gastrintestinal (exames diagnósticos). evitar ou aliviar a náusea e vômito após cirurgia ou eventos traumáticos. administrar medicamentos e alimentos (gavagem) diretamente dentro do trato GI.Tintura de benjoim . o lóbulo da orelha e o apêndice xifóide do paciente.Soro fisiológico PROCEDIMENTOS 1) Explicar o procedimento ao paciente e dizer como a respiração pela boca e engolir podem ajudar na passagem da sonda. o que ajuda a determinar qual narina está mais permeável. 3) Inclinar a cabeça do paciente para trás. 3) Remover as dentaduras. e enfiar suavemente a sonda dentro da nasofaringe posterior. 2) Lubrificar a porção enrolada da sonda com o lubrificante hidrossolúvel. 2) Colocar o paciente em posição sentada ou de Fowier alta. colocar a cuba-rim e os lenços de papal no alcance do paciente. para limpar as narinas.224 . direcionando para baixo e para trás no sentido da orelha. 4) Fazer com que o paciente incline a cabeça para diante. antes de introduzir a sonda na narina. . 7) Medir a distância entre o nariz. pôr a toalha sobre o tórax. a) A distáncia do nariz ao lóbulo da orelha é a primeira marca na sonda. é feita uma segunda marca. b) Quando a sonda alcança o processo xifóide (extremidade do esterno). e marcar corretamente na sonda. Esta medição representa a distância até a nasofaringe. 4) Fazer com que o paciente assoe o nariz. calçar as luvas descartáveis. Esta mediçáo constitui o comprimento necessário para alcançar o estômago. 5) Inspecionar as narinas com uma lanterna. Ocluir cada narina e pedir que o paciente respire. FASE DE REALIZAÇÃO 1) Enrolar os primeiros 7 a 10cm da sonda se redor dos seus dedos. observando para qualquer obstruçâo. 6) Lavar tuas mãos. como dispnéia. 9) Continuar a avançar a sonda. 14) Fixar a sonde na roupa do paciante. dividi-lo em seu comprimento apenas até a metade. 6) Continuar a avançar a sonda gentilmente a cada vez oue O paciente engole. Colocar o estetoscópio sobre o quadrante superior esquerdo do abdome e injetar l0 a 20 ml de ar.225 5) Rodar suavemante a sonda em 180º. remover imediatamente a sonda. enquanto esculta o abdome. b) Prender a seringa na extremidade da SNG. 13) Fixar a sonda: a) Esparadrapo antialérgico. até que a finalidade da inserção da sonda aconteça. 12) Aplicar tintura de benjoin na área onde o esparadrapo é colocado. 10) Para verificar ao a sonda está no esiônmago. 11) Depois que a sonda é introduzida e a colocação correta confirmada. Usar uma faixa de borracha. até que a marca alcance a narina do paciante. de modo a fixar a sonde na roupa do parciente. . não empregar força. para fazer um nó corrediço. 8) Quando existirem sinais de angústia. tosse cianose. d) Radiografia pode ser realizada. c) Aspirar a conteúdo do estômago com urna seringa de 50 ml. para redirecionar a curvatura. prender a extremidade íntegra do ou esparadrapo no nariz e cruzar as extremidade as separadas ao redor da sonda. logo que se acostume com a sonda. 7) Quando surge obstrução para impedir a passagem da sonda. b) Colocar um curativo biooclusivo transparente na saída da narina. para confirmar a posição da sonda. 16) Garantir ao paciente que o desconforto máximo que ele pode sentir irá diminuir. prender a sonda à aspiração ou clampear a sonda. a) Pedir que o paciente fale. 15) Clampear a sonda. quando o paciente dsglute. 226 17) Registrar a hora. 4) Gazes. Documentar as verificações da posição depois de cada avaliação. desta forma fornecendo nutrição ao local cirúrgico. MATERIAL 1) Sonda nasoentérica (Doobhoff) 2) Luvas. juntamente com a coloração. que pode causar obstrução. de forma a evitar vômito e reduzir a tensão ao longo da linha de incisão. 7) Xilocaína. As sondas nasoentéricas podem ser usadas tanto para alimentação quanto para aspiração e descompressão. 5) Seringa 20 ml.60-Sonda Nasoentérica Realizado por enfermeiros FINALIDADE DA TÉCNICA A sonda nasoentérica. tipo e tamanho da sonda inserida. 3) Aumentar o fluxo sangüíneo para a linha de sutura. 3) Fio guia. ou sonda longa. 8) Vaselina líquida . 6) Esparadrapo. quantidade e consistência da drenagem. é introduzida através do nariz e passada pelo esôfago e estômago até o trato intestinal. 2) Reduzir edema. 4. A sucção é necessária pelas seguintes razões: 1) Evacuar líquidos e flatos. 5) Calçar luvas. indicado em emergências e nas . 2) Reunir o material próximo ao leito. 17) Deixar o paciente confortável. 15) Retirar luvas. 3) Explicar o procedimento ao paciente. 7) Injetar a vaselina no interior da sonda. 18) Lavar as mãos. 4) Colocar o paciente em decúbito elevado.Traqueostomia Realizado por médicos FINALIDADE DA TÉCNICA Traqueostomia é um procedimento cirúrgico ao nível do pescoço que estabelece um orifício artificial na traquéia.61. 8) Introduzir o fio guia no interior da sonda. 11) Solicitar ao paciente que inspire profundamente e degluta várias vezes. 10) Introduzir a sonda através da narina até a orofaringe e solicitar ao paciente que mantenha o pescoço em flexão. 13) Retirar o fio guia. 12) Introduzir a sonda até a delimitação.227 PROCEDIMENTOS 1) Lavar as mãos. abaixo da laringe. 19) Anotar 4. 16) Fixar a sonda. 9) Lubrificar a ponta com xilocaína. 6) Medir a distância do lóbulo da orelha até a ponta do nariz e deste até o apêndice xifóide. Acrescentar de 15 a 25 cm e marcar. 14) Executar testes e fechar a sonda. Avental. material de sutura. 3 .Gorro e viseira.Bandeja de tricotomia .Compressas de gaze. . . bisturi e lâmina. nestes pacientes. . 4 . O objetivo é não prejudicar as cordas vocais do paciente ao passar o tubo de ar. . . . . 2 .Suporte respiratório disponivel para pós-traqueostomia (ventilação mecânica. fórceps.Bolsa de reanmaçào e mâscara com fonte de oxigênio. . . Frequentemente realizado em pacientes necessitando de ventilação mecanica prolongada.Obter o consentimento formal para o procedimento cirúrgico.Anestësico local e sringa . . . .Instrumentos sestéreis: pinça hemostática. incluindo maior conforto do paciente. mais facilidade de remoção de secreções da árvore traqueobrônquica e manutenção segura da via aérea MATERIAL Cânula de traqueostomia (tamanhos de 6. luvas e campos cirúrgicos estéreis. . A técnica.Solução anti-séptica. apresenta diversas vantagens quando comparada com o tubo orotraqueal.Sedaçâo.Explicar o procedimento ao paciente. FASE DE REALIZAÇÃO 1 . mâscara de oxigénio traqueal).Seringa para a insuflação do balonete..O mm para a maioria dos adultos). tesouras.0 a 9.Aspirador e sondas de aspraçâo.228 intubações prolongadas.Fazer a tricotomia da região cervical.Reunir o material. c) Ar subcutânea .Avaliar os sinais vitais e o estado respiratório.. 2 . e aplicar o curativo.lmediatamante após a introdução da cânula..Posicionar o paciente (decúbito dorsal com a cabeça estendida. insuflar o balonete. 7 . fornecer o medicamento conforme e prescrição e estar preparado para administrar os cuidados de emergência. 8 .Auxiliar na colocação dos campos cirúrgicos estéreis. tipo. a) Sangrameanto.229 5 .Colocar viseira. 6 .Posicionar o foco luminoso. b) Edema. 3 .Administrar o medicamento. 12 -Durante o procedimento.Fixar a cânula de traqueostomia com fitas ou outro disposiltivo da fixação. médico que realizou o procedimento. monitorar os sinais vitais do paciente. FASE DE ACOMPANHAMENTO 1 .Auxiliar na preparação anti-séptica. 11 . aspirar quando necessário.Ajudar a vestir o avental e as luvas. 14 . 10 . anotar o tamanho dacânula empregada. 15 .Avaliar e registrar a condição do estoma. 9 .Realizar a radiografia do tórax. dose e via dos medicamentas. administrados. com um apoio sob os ombros).Verificar a pressão do balonete da cânula de traqueostomia. 13 . quando prescrito.. 6 . 5 .62-Extubação Realizado por médicos. FASE DE REALIZAÇÃO 1 . expansão pulmonar e sons respiratórios entes da extubação. . . 3 . 2.Explicar o procadiimentc ao paciente. Registrar V.Bolsa de reanimação (AMBU) e máscara com fluxo de oxigênio. 2 . CV e FM. umidificador e fonte de oxigênio.Máscara facial conectada ao tubo corrugado de grosso calibre.230 4. Monitorar a freqüência cardiaca.Preparar o equipamento necessário. FASE PREPARATÓRIA 1. .Colocar a viseira. 4 .Obter as prescrições para e extubaçãoo e a terapia com oxigénio pósextubação. enfermeiros e fisioterapeutas MATERIAL .Colocar o paciente sentado ou na posição de semi-Fowler.Seringa de 10 ml. .Aspirar a cânula endotraquial. Avaliar o paciente pera outros sinais de força muscular adequada: a) Instruir a paciente a apertar com força os dedos indicador e médio da mão do enfermeiro.Aspirador da tonslta (instrumento de aspiração cirúrgica). b) Pedir ao paciente que levante a cabeça do travesseiro a mantenha-a deste modo por dois ou três segundos. Observar o aspecto da voz a os sinais de sangue na secreção.Aspirar a via aérea orofaríngea acima do balonete endotraqueal da forma mais completa possivel. aspirar a parte posterior da via aérea do paciente com o aspirador. 11 .Avaliar imediatamente qualquer sinal-da obstrução das vias aéreas. 2 .231 7 . 8 . A seguir. tentar ventilá-lo com a bolsa da reanimação e máscara. e preparar para a reintubação.Quando o cânula estiver plenamente removida. 9 .Pode ser prescrita a oxigênoterapia. FASE DE ACOMPANHAMENTO 1 . fornecer uma respiração profunda com a bolsa de reanimação). 10 . pedir ao paciente que tussa ou expire vigorosamante. b) Na inspiração maxima.Calçar as luvas. para remover as secreções.Fornecer o oxigênio suplementar usando a máscara facial .Extubar o paciente: a) Pedir ao paciente que faça a respiração mais profunda possível (quando o paciente não estiver seguindo os comandos. Quando o paciente desenvolver qualquer um dos referidos problemas. 12 . desinsuflar o balonete por completo a puxar a cânula para fora na direção da curva (para fora e para baixo). ou dificuldade respiratória. permitindo ventilar o paciente até concentrações de 100% de oxigênio. para dirigir facilmente o tubo nasotraqueal até a traquéia ou se a intubação oral se mostrar dificíl. - Lubrificante hirossolúvel. ou como meio de aspirar as secreções bucais. MATERIAL - Fonte de oxigenio. Pinças de Magyll.Intubação Endotraqueal Realizado por médicos FINALIDADE DA TECNICA Consiste em substituir. conexão. por um tubo flexível provido de um balão proximo a sua extremidade. que se insufla a partir do exterior. - Larigoscópio com lâminas de diferentes tamanhos. - Mascara de oxigenio corretamente insuflada. as vias respiratorias superiores do paciente. Fio guia para facilitar a introdução do tubo. aspirador.232 4. dispositivo de ventilação ou reservatório de oxigênio. sondas de aspiraçao de diferentes calibres.63. conexões. tapando o nariz e a boca do paciente para o ventilar antes de proceder á intubação endotraqueal. Ponto de vacúo. até ocupar a região traqueal correspodente. Realizado por: médico. . durante certo tempo. - Tubo oral ou nasal de calibre adequado ao paciente. - Ventilador manual tipo ambu. manômetro-fluxômetro com água bidestilada pelo nível indicado pelo recipiente. Tubo de Guedel (ou de Mayo. ou cânula orofaringea). O paciente apresenta hipersecreção salivar. para evitar que o paciente morda o tubo uma vez intubado oralmente. com ou sem ajuda do fio-guia. cama na horizontal. testar o balão do tubo e enchê-lo. 9) Fixar bem o tubo. . com tábua de massagem cardíaca. não permitindo escapes de ar..233 - Seringas descartaveis par administrar medicação. - Ventilador: verificando as conexoes e tendo programaddos os parâmetros ventilatórios. 10) Conectar o paciente ao ventilador. 4) Posiciona-se o paciente. 11) Proceder as aspiração de secreçoes sempre que necessário. relaxantes de ação rápida que favorecem a ação rapida do tubo. verificando as conexõess os alarmes e a melhoria ventilatória. conforme a dificuldade que se apresente. Medicação: sedativos. para deixar espaço á pessoa que vais intubá-lo. 7) Uma vez no local. 2) Verificar o funcionamento de todo o material: a integridade do tubo. 8) Verficar a coreta localização do tubo mediante a ausculta de ambos os campos pulmonares com o estetoscópio.] 5) Introduzir o larigoscópio na boca do paciente e proceder a aspiraçao das secreções orais. e desde o exterior insufla-se o balão para isolar a via respiratória. para despistar uma intubação seletiva do bronquio direito. 6) O médico visualiza a glote e introduz o tubo até a traquéia. - Carro de urgencia. 3) Baixa se a cama do paciente. - Luvas estéreis e de procedimento. PROCEDIMENTOS 1) Explicar o procedimento ao paciente segundo o seu nível de consciência e capacidade de compreensão. paciente em decúbito dorsal. mantendo 30 para artéria radial. 5) Preencher o sistema com soro fisiologico heparinizado. 7) Explicar o procedimento ao paciente. 90 º para artéria femoral. PONTOS IMPORTANTES/ JUSTIFICATIVA 1) Economizar tempo. 18) Irrigar sistema de hora em hora. equipo de soro e tubo extensor. 2) Montar o sistema monitor transdutor conferindo o funcionamento do transdutor. 3) Prevenir infecção.234 4. 11) Fazer assepsia do local com PVPI tintura. 13) Conectar torneirinhas duas vias no cateter intravenovo. 6) Zerar o sistema. . 45º para braqueal. 16) Abrir torneirinha transdutor e cateter extensor. 2) Segurança nos dados obtidos. pediosa. 4) Conectar o domo ao transdutor. 9) Fazer teste de Allen antes de puncionar artperia radial.Invasiva Realizado por médicos PROCEDIMENTOS 1) Reunir o material. 17) Fazer curativo. adaptar torneirinha. 3) Lavras as mãos. 15) Irrigar o sistema.Pressão Arterial Média . 10) Calçar luvas.venoso numero 20. seringas. 12) Puncionar artéria com cateter intra.64. 8) Avaliar o sistemaarterial do paciente. ou quando necessário (curva achatada). 14) Adpatar tubo extensor à torneirinha do cateter intravenoso. - Trocar curativo do local. OBSERVAÇÃO: - Fixar o membro de punção caso o paciente esteja confuso e ou ajeitado. torneirinha. porém o local dificulta a manutenção do sistema e aumenta o risco de infecção. 6) Proporcionar valores e curvas fidedignas.235 4) Monitorizar a pressão imediatamente após o termino do procedimento. 7) Evitar ansiedade. seringas e cateter extensor) a cada 24h de acordo com normas do CCIH. 10) Manter assepsia na execução de técnicas. - Trocar cateter a cada 72h de acordo com normas do CCIH. 12) Evitar transfixão da matéria. 15) Observar curva e valores da PA: Sistólica. Se teste negativo. liquido. 11) Prevenir infecção. domo. A artéria braqueal não possui circulação colateral e tem maoir possibilidade de trombose. 9) Verificar presença de fluxo colateral. A artéria femoral é calibrosa. Trocar sistemas (SF. 8) As artérias radial e pediosa têm preferência pois ambas contam com circulação colaratel da artéria ulnar e tibial respectivamente e são de facil acesso. 14) Evitar vazamento no conexão. evitando riscos de infecção. Diastólica. Média. 13) Facilitar coleta de sangue. escolher outra via de acesso. 16) Manter o sistema pérvio. . Observar as extremidades do membro. 5) Evitar prsença de bolhas. puncionado a fim de detectar sinais de insufciencia arterial. algodão com álcool .um cateter intravenoso nº 20 .Prevenir contaminação 2. MATERIAL Pré-Cateterismo: .uma cuba rim .solução degermante de PVPI .Assegurar a tranquilidade do paciente 3.Cateterismo Cardíaco– Cuidados Pré e Pós-Instalação Realizado por médicos e equipe de enfermagem FINALIDADE DA TÉCNICA . através de injeção de material radiopaco (contraste) na corrente sanguínea.um par de luvas .65.um frasco de soro fisiológico ou glicosado a 5% de 500ml PONTOS IMPORTANTES/JUSTIFICATIVAS 1.um rolo de esparadrapo . artérias e veias cardíacas.Evitar choque anafilático pelo contraste (que é à base do iodo) .aparelho de tricotomia . estruturas valvulares e vasos pulmonares.espessômetro .balança antropométrica .236 4.Demonstrar o perfil das câmaras.um equipo de soro microgotas .um pacote de gases . antes do procedimento. e movimentar artelhos e pés. perfusão periférica e temperatura do membro cateterizado a cada 30 minutos nas primeiras duas horas e a cada hora até seis horas após o procedimento.esfigmomanômetro .237 4-Garantir que o paciente permaneceu por horas em jejum.monitor cardíaco . se membro superior. 9)Abrir e fechar mão.termômetro . 4) Orientar o paciente para relatar sensação de formigamento ou dor neste membro 5) Observar presença de sangramento no local do curativo 6) Manter o membro cateterizado em extensão por seis horas (se membro superior) ou por oito horas (se membro inferior) 7) Repouso no leito conforme evolução do paciente 8) Orientar o paciente para movimentar extremidades do membro cateterizado.água para beber PROCEDIMENTO 1) Monitorizar o paciente. 5-Colaborar na antissepsia e facilitar o procedimento 6. 2) Verificar sinais vitais 3) Checar pulso.Prevenir infecção 7-Adequar os equipamentos disponíveis na sala de hemodinâmica à constituição física do paciente. se .estetoscópio . prevenindo a o vômitos durante o procedimento. bem como à quantidade de contraste a ser utilizada. MATERIAL Pós-Cateterismo . calibres 5. 6. Melhorar perfusão periférica 9. Avaliar condições básicas do paciente 3. caso haja alteração.238 membro inferior. feito de cloreto de plivilinilina. 10) Incentivar ingestão líquida (200ml/h) PONTOS IMPORTANTES/ JUSTIFICATIVA 1. 4. Detectar precocemente sinais de isquemia no membro cateterizado. Evitar esforço físico.6F (utilizado para crianças) orifício distal e um proximal. Facilitar a eliminação do contraste 4.se de um cateter triplo lúmen termorresistente. Sinais de complicações conseqüentes ao procedimento 5. Detectar precocemente sangramento. com balonete inflável. A terceira luz . Detectar precocemente a ocorrência de arritmias 2. diminuindo o trabalho cardíaco 8. Evitar sangramento local 7. para proceder a hemostasia em tempo hábil. situado a 30cm do distal. de 1m de comprimento.66-Assistência De Enfermagem Na Instalação Do Cateter De Swan-Ganz e Mensuração do Débito Cardíaco pelo Método de Termodiluição Realizado por médicos CATETER DE SWAN-GANZ Trata. Realizar compressão que sejam tomadas outras medidas. Comunicar equipe médica imediatamente. MATERIAL PARA A INTRODUÇÃO DO CATETER Kit contendo: dois domos dois tubos extensores com conexão “lee-look” 8F quatro torneiras de duas vias cinco seringas descartáveis de 5ml ou “Intra-flow” dois frascos de SF a 0. A investigação hemodinâmica permite definir.0F . Contém ainda um fio que leva à termorresistência. logo acima do balonete. através de índices diagnósticos e prognósticos. FINALIDADE DA TÉCNICA Realizar estudo hemodinâmico. através da mensuração das pressões AD (átrio direito). AP (artéria pulmonar). IC (índice cardíaco) e cálculo da diferença arteriovenosa de oxigênio. determinação indireta da RSV (resistência vascular sistêmica).250ml um frasco de heparina um frasco de xylocaína 2% sem vasoconstritor dois equipos macrogotas um cortaplast uma seringa descartável de 20ml duas agulhas descartáveis de 30 x 8 (ou 25 x 7) duas agulhas descartáveis 40 x 12 um kit introdutor (com introdutor + dilatador e protetor) um cateter de Swan-Ganz 7. de forma a reconhecer objetiva e mensuravelmente a função cardíaca e os distúrbios circulatório. RVP (resistência vascular pulmonar). e a programação de condutas terapêuticas mais adequadas. AE (átrio esquerdo). embutida na parede do cateter. os grupos de maior risco. PCP (pressão capilar pulmonar).9% .239 termina no balonete inflável na extremidade da sonda. da terminação numérica do débito cardíaco. 240 uma lâmina de bisturi um envelope de fio cirúrgico mononylon 3-0 micropore esparadrapo dois pares de luvas estéreis tamanho médio dois gorros duas máscaras duas bolsas de pressão material para tricotomia. se necessário uma bandeja de flebotomina dois aventais estéreis um pacote de campo cirúrgico um cuba rim estéril um frasco de PVPI – tintura um monitor com saída para ECG e três pressões (transdutor) um televisor algodão com álcool a 70% 4.67-Introdução e Manutenção do Cateter Realizado por médicos PROCEDIMENTO 1) Posicionar o paciente adequadamente no leito. procedendo à . 241 colocação de coxins s/n 2) Conferir a calibração das pressões do aparelho 3)Zerar o aparelho. que deve ter sido previamente preenchido com solução salina heparinizada e conectado aos transdutores de pressão 10)Realizar curativo oclusivo no local da inserção do cateter. observando alterações da morfologia das ondas ou dos valores pressóricos. com posterior retirada do dilatador e introdução do cateter de Swan-Ganz. 13) Manter o cateter-balão sempre desinsuflado. Economizar tempo e poupar o funcionário . tornando como referência a linha axilar média do paciente 4)Manter monitorização eletrocardiográfica durante e após todo procedimento 5)Acompanhar equipe médica na passagem do cateter 6)Montar mesa auxiliar com material esterilizado 7)Fornecer PVPI tintura 8)Fornecer material para botão anestésico 9)Assistir à introdução do jogo introdutor + dilatador. utilizando o intraflow 12)Fixar com esparadrapo a parte externa do cateter no tórax do paciente. que deve ser renovado a cada 24h ou com maior frequência. se necessário. Assegurar a tranquilidade do paciente 2. e quando proceder a mensuração da PCP não manter a oclusão por mais de 60 segundos 14) Manter monitorização contínua das pressões de AP e AD e avaliar a forma das curvas. PONTOS IMPORTANTES/ JUSTIFICATIVA 1. 11) Fazer irrigação do cateter com soro fisiológico heparinizado de h/h ou quando for observado achatamento da curva ou fazer irrigação intermitente com sistema fechado. PAP (pressão artéria pulmonar). Evitar alterações dos resultados das pressões 9. Prevenir infecção 5. Auxiliar na técnica. Utilizar técnica asséptica 19. Evitar interferências (artefatos na transdução da pressão). PVD (pressão ventrículo D). 23. Evitar dor. Para retirar todas as bolhas de dar sistema. Fazer antissepsia da pele 20. Garantir a obtenção fidedignas dos valores de pressão 16. Quando o cateter chega ao átrio direito (AD). Prevenir infecção 6. Evitar infecção . Lembrar ao médico para testar a integridade do cateter de Swan-Ganz e o balonete 21. Prevenir infecção. Garantir a obtenção de um traçado adequado e valores de pressão fidedignas. Manter permeabilidade do cateter. que são. Garantir privacidade d paciente 4. deve ser insuflado o balonete para facilitar sue deslocamento em direção à artéria pulmonar 22. sequencialmente: PAD (pressão átrio D).Garantir a estabilidade hemodinâmica do paciente e assistir a urgências se necessário 7. 15.Verificar se o transdutor está íntegro e funcionando adequadamente 12. Manter permeabilidade do cateter evitando a formação de trombos 8. oferecendo o material adequado. Detectar precocemente a ocorrência de arritmias 17. Zerar o equipamento 10. Proporcionar apoio ao paciente durante todo o procedendo 18. evitando alterações nas mensurações das pressões 13.242 3. Expor a área onde será feita a introdução do cateter 14. Durante a passagem do cateter dever ser avaliadas as curvas de pressão que vão surgindo na tela do visor. PCP (pressão capilar pulmonar) quando insuflado o balão (curva e valores de normalidade). uma seringa descartável de 20ml .um par de luvas estéreis tamanho médio. .243 24.68 Mensuração Do Débito Cardíaco Realizado por médicos MATERIAL . Evitar a ocorrência de isquemia pulmonar 26. Evitar exteriorização do cateter 25.uma caixa de isopor . PROCEDIMENTO 1)Reunir material . Checar a integridade do sistema 4.uma sonda de aspiração traqueal nº 12 .duas seringas descartáveis lavadas com heparina para a gasometria arterial e venosa EQUIPAMENTOS Monitor para mensuração do débito cardíaco contendo: -termômetro para solução glicosada -termossensor para o cateter -um televisor.duas formas de gelo .dois frascos de SG a 5% de 250ml em temperatura de 0º . Deve. e adaptar o termossensor do cateter ao transdutor de temperatura do aparelho 6)Calçar luvas 7)Colocar a sonda de aspiração no segundo frasco de SG 5% a 0ºC. Outro profissional pressionar o botão adequado no aparelho de débito cardíaco. . de forma rápida e regular. conectando a ele uma seringa descartável de 20ml 8)Realizar a mensuração do DC da seguinte forma: 9)Injetar na porção proximal do cateter (via de acesso ao átrio D) 10ml de SG 5% a 0ºC. Certificar a temperatura adequada da solução a ser injetada e mensurar a temperatura sanguínea 6. simultaneamente ao início da infusão da solução. Garantir a obtenção de traçados e valores de pressão fidedignos 5.244 2)Explicar o procedimento e finalidade ao paciente 3)Lavar as mãos 4)Calibrar o aparelho de pressão após irrigação das vias com solução salina heparinizada 5)Colocar termômetro apropriado em um dos frascos de SG 5% a 0ºC. É aceitável a variação de 0-4ºC 8. PAP. Prevenir infecção 7. PCP. Assegurar a tranquilidade do paciente 3.se aguardar o aparecimento da curva de débito no televisor e o valor numérico (em 1/min) do DC. 10)Proceder o registro das pressões de: PAD. antes de serem realizadas as outras medições. Prevenir infecção 4.Economizar tempo e funcionário 2. 11)Proceder a coleta simultânea (com duas pessoas) de gasometria arterial e venosa PONTOS IMPORTANTES/ JUSTIFICATIVA 1. Repetir o procedimento mais duas vezes. Se os valores obtidos forem díspares. 9.69 Retirada Do Cateter Realizado por médicos e enfermeiros MATERIAL -pacote de curativo -lâmina de bisturi -rolo de esparadrapo -um par de luvas PROCEDIMENTO 1)Reunir material 2)Explicar o procedimento e finalidade ao paciente 3)Lavar as mãos 4)Proceder a desconexão entre o cateter e os transdutores de pressão 5)Abrir o material de curativo 6)Proceder a retirada do curativo 7)Proceder a antissepsia do local com PVPI tópico 8)Retirar ponto de fixação com auxílio de lâmina de bisturi 9)Checar desinsuflação do balonete 10)Retirar cuidadosamente o cateter. repetir o procedimento até que sejam obtidos três valores próximos para a média.245 A finalidade é “zerar” o momento da infusão.Possibilitar cálculos de diferença A-V de O2 4. observando o traçado eletrocardiográfico 11)Retirar rapidamente o introdutor 12)Realizar compressão local durante o tempo necessário para obter.se hemostasia 13)Realizar curativo compressivo . Prevenir infecção 4. Economizar tempo e poupar funcionário 2. Utilizar técnica asséptica 4. MATERIAL -Um monitor de uma pressão e ECG -um televisor -um suporte de transdutor -um domo -um tubo extensor de polietileno -duas torneirinhas -um obturador de torneirinha -uma seringa de 5ml -um cateter uretral siliconizado nº 10 -um equipo macrogotas -um frasco de soro fisiológico a 0.246 PONTOS IMPORTANTES/ JUSTIFICATIVA 1. Assegurar a tranquilidade do paciente 3.70 Assistência de Enfermagem na Instalação e Monitorização da Pressão Intracraniana (Pic) Realizado pela equipe de enfermagem FINALIDADE DA TÉCNICA . orientar terapêutica médica e cuidados de enfermagem.9% de 250ml .Manter monitorização contínua da pressão intracraniana para auxiliar no diagnóstico. Retirar com cuidado e delicadeza 5. Conectar o domo + torneirinha ao transdutor 9) Adaptar equipo da solução heparinizada à extremidade da torneirinha .247 -um frasco de heparina -um aparelho para tricotomia -uma lâmina Gilette -uma bandeja de PIC -um gorro -uma máscara -um avental -um par de luvas -dois pacotes de gazes -um campo fenestrado -um vidro de solução antisséptica PVPI tintura -um vidro de éter -um fio de sutura nylon 2. 7) Conectar em cada extremidade do domo uma torneirinha de duas vias. 5) Preparar heparinização do soro fisiológico a 0.0 -duas agulhas 25 x 8 -uma seringa descartável 20ml -um frasco de xylocaína 2% S/A -esparadrapo -micropore -algodão com álcool a 70% PROCEDIMENTOS 1) Reunir material e equipamento necessário ao procedimento 2) Colocar biombos 3) Lavar as mãos 4) Fazer tricotomia do couro cabeludo e limpeza com solução degermante. 8) Testar o transdutor.25ml de heparina.9% 250ml + 0. 6) Proceder à montagem do sistema. agulhas. seringa de 20ml. 10) Adaptar uma seringa de 5ml. cateter uretral nº e tubo extensor. 17) Oferecer campo fenestrado para delimitar área de procedimento. Facilitar o procedimento . Agilizar o procedimento 7. luvas e avental) 14) Oferecer a bandeja de PIC ao médico. Manter o sistema preenchido de solução 6. adaptá. na lateral da torneirinha inferior ao domo. 20) Preencher o sistema com solução fisiológica heparinizada. 22) Realizar curativo oclusivo no local da inserção do cateter PONTOS IMPORTANTES/ JUSTIFICATIVA 1. 15) Dispor sobre a bandeja de PIC o fio de sutura. máscara. com cabeceira elevada à 30º. 11) Calibrar e zerar o sistema 12) Posicionar o paciente adequadamente no leito (decúbito dorsal 30º) 13) Auxiliar o médico na paramentação (gorro . evitando presença de bolhas no mesmo. no sentido torneirinha-domo-torneirinha-tubo extensor. Prevenir infecção 4. 18) Fazer antissepsia com álcool a 70% da tampa do frasco de xylocaína e oferecer para aspiração da solução. 21) Zerar o sistema na altura do condutor auditivo externo (TRAGUS). Mensurar com fidelidade a pressão 8. Garantir a privacidade do paciente 3. 16) Oferecer solução antisséptica PVPI tintura para antissepsia do local. gazes.lo na extremidade da torneirinha. Racionalizar tempo e agilizar o procedimento 2. 19) Receber do médico o tubo extensor. Facilitar o acesso e evitar infecção 5.248 superiordo domo + obturador na lateral da mesma. após abrir o primeiro campo. Tempo de permanência do cateter: até cinco dias. 3. Manter fidedigna a mensuração 13. utilizamos na UTI-HCUNICAMP os seguintes critérios: 1. 2 3 4 5 6 7 8 Manter cabeceira elevada 30 a 45º. Evitar manobras evitar decúbito horizontal.H. Agilizar o procedimento 11.PIC > ou igual 41mmHg: gravemente elevada.PIC entre 21 e 40mmHg: moderadamente Elevada. 2. 11 Para efeito de classificação dos níveis de PIC. Prevenir infecção OBSERVAÇÕES: 1 O paciente com monitorização de PIC pode ser mobilizado quando mantém estabilidade em decúbito dorsal e lateral. Média 10. . Evitar manipulação do sistema pois há grande risco de infecção.PIC < ou igual 10mmHg. 4. Não deve irrigar a PIC para evitar infecção e aumento da mesma. 10 Protocolo de tratamento utilizado no TCE.PIC entre 11 e 20mmHg: levemente elevada. 9 Manter a cabeça alinhada com a coluna para facilitar drenagem jugular. mesmo em D.249 9. Evitar infecção 12. Trocar curativo a cada 48h ou S/N. Evitar infecção 10. normal. Valor normal PIC: 0 – 15mmHg. mesmo em procedimentos como passagem de cateter venoso central e intubação. Manter via de acesso para infusões e monitorização da pressão venosa central (PVC) MATERIAL .uma seringa 20ml .71-Cateterismo Venoso Central Realizado por médicos Via de acesso – Jugular ou Subclávia FINALIDADE DA TÉCNICA .250 4.um frasco de xylocaína à 2% sem vasoconstritor .um frasco de PVPI tintura .uma máscara .um soro fisiológico 250ml .um equipo .um avental estéril .um pacote de gaze estéril .um par de luvas .um rolo de esparadrapo .um cateter venoso central .uma torneirinha três vias .um fio de sutura algodão ou mononylon 00 ou 3-0 .algodão com álcool a 70% .um gorro .uma bandeja flebotomina . conforme técnica já descrita PONTOS IMPORTANTES/ JUSTIFICATIVA 1. 13) Após a punção. após o médico ter aberto a bandeja de flebotomina (seringa 20ml. 14) Fazer o curativo. equipo e gazes). 5) Auxiliar o médico a se paramentar (máscara. Prevenir infecção 4. fazer teste de refluxo sanguíneo abaixando o frasco de soro até o surgimento de sangue. Garantir a tranquilidade do paciente 2. gorro e luva). 8) Abrir material que vai ser usado. em caso de punção subclávia.251 PROCEDIMENTOS 1) Lavar as mãos 2) Explicar o procedimento e finalidade ao paciente 3) Reunir material 4) Fazer tricotomia no local da punção s/n e limpeza com solução degermante. 9) Oferecer solução antisséptica local (PVPI – tintura). 11) Solicitar ao médico que fixe a parte proximal do equipo ao campo fenestrado. 10) Fazer assepsia da tampa do frasco de xylocaína e oferecer ao médico para aspirar anestésico. 12) Desconectar respirador do tubo endotraqueal ou traqueostomia se o paciente estiver em uso de prótese ventilatória. fio de sutura. Evitar infecção 5. 7) Oferece bandeja de flebotomina para o médico.Facilitar a punção . 6) Posicionar o paciente Trendelenburg invertido. Racionalizar tempo e agilizar procedimento 3. após abertura do primeiro campo. cateter venoso central. secreção purulenta. . Quando surgir qualquer sinal de infecção(hiperemia local. 2 3 Deve ser feito controle radiológico após a punção. Evitar acidente de punção (pneumotórax) 11.252 6. febre). . OBSERVAÇÕES: 1 O curativo do cateter deve ser trocado diariamente ou na presença de secreção.Manter via de acesso para coleta de sangue arterial.um cateter intravenoso nº 20 . se persistir a obstrução. Segurança da manutenção da via venosa puncionada 12. Racionalizar tempo e agilizar o procedimento 7. tremores. Material . Fixação do cateter. aspirar com seringa de 1ml para não deslocar trombo.72-Pressão Arterial Média-Invasiva Realizado por médicos FINALIDADE DA TÉCNICA . Facilitar adaptação do equipo ao cateter sem contaminação 10. Evitar infecção e sensibilidade do paciente no local da punção 9. jamais injetar e sim solicitar passagem de novo cateter.três torneirinhas 2 vias . 4 Em caso de obstrução. o cateter deve ser retirado. 4. Evitar infecção 8.Manter monitorização contínua da pressão arterial. evitar contaminação. um campo fenestrado 4.um cateter extensor . procurando fazer com que os demais pacientes não fiquem afetados pelo falecimento. 6) Mudar a roupa de cama. PROCEDIMENTO 1) Proporcionar ao paciente atendimento religioso.um domo . 4) Retirar as drenagens cateteres e sondas. 3) Verificar se o medico certificou o óbito.um par de luvas .um soro fisiológico 250ml com 0.25ml de heparina . colocando um lençol de baixo e o que ira embrulhar o corpo.duas seringas de 5ml . .um rolo micropore . de forma silenciosa.253 . mas flexibilizando as nestes momentos. segundo as normas estabelecidas na unidade.um suporte transdutor . mobilizando com cuidado e respeito: Tampar os orifícios naturais e artificiais com algodão. 2) Permitir a entrada da família.um equipo de soro macrogotas . se for este o caso. devendo agir respeitosamente em todo o procedimento.um material de curativo .PVPI tintura .um monitor com transdutor.73-Cuidados Após a Morte Realizado pela equipe de enfermagem O enfermeiro deve realizar um trabalho rápido. visor e/ ou display . 5) Limpar o corpo. A equipe deverá ser cuidadosa nos seus comentários Se a morte constitui um caso judicial. OBSERVAÇÃO: - No final do procedimento deve ser feita limpeza e desinfecção da sala. em uma placa ou adesivo. . 11) Identificar. Anula-se o procedimento habitual e procedem-se á cobertura do cadáver com um lençol.254 7) Entregar aos familiares os objetos pessoais do paciente. deixando a face visível. Não se deve submeter o corpo a manipulações desnecessárias. a roupa e objetos deverão ser colocados em sacos apropriados. Os outros pacientes não devem perceber a situação. 10) Cobrir o corpo completamente com outro lençol. 14) No prontuário deverá ser registrado a hora do falecimento e as observações de enfermagem relacionadas com o mesmo. 9) Envolver o cadáver com um lençol. Se a patologia do paciente é infecciosa. 12) Avisar os funcionários que irão fazer o transporte ate o necrotério 13) Recolher a roupa e os materiais em sacos. para não criar obstáculos á instituição do processo familiar. os dados pessoais do cadáver. 8) Alinhar o corpo e fechar-lhe as pálpebras. o médico notificará os serviços respectivos. ALEXANDRE N. São Paulo. M. et al. et al. A. . Procedimentos Especializados de Enfermagem – Departamento de Enfermagem do Hospital das Clínicas. M. UNICAMP.Guias Pratico de Enfermagem – Cuidados Intensivos. C. M. et al.McGraw-Hill. M.255 Referencias Bibliográficas ANDRADE. 185p. São Paulo: Ed. 1994. Ed. Atheneu. São Paulo: Ed. 392p. Rio de Janeiro: Ed. 2002. 2000. GOMES. Atheneu. AMADIO I. et al. Rideel. 118p. SOS Cuidados Emergenciais. 2004 ROGANTE. Enfermagem na Unidade de Terapia Intensiva. São Paulo: Ed. S. 580p. 2000. M. Procedimentos Básicos de Enfermagem – Departamento de Enfermagem da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Campinas. T. 2 ed. Pedagógica e Universitária LTDA. 1° ed.
Report "Manual de Procedimentos Em UTI - Trabalho"