Manual de Laboratório Qualitativa Experimental

March 26, 2018 | Author: peruchinho | Category: Salt (Chemistry), Mass, Chemistry, Solubility, Combustion


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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE Pró-Reitoria de Graduação Departamento de Ciências da Natureza Coordenação do Curso de Química Disciplina: CCBN785 – QuímicaQualitativa Experimental Professores: Miguel G. Xavier Fernando Escócio de Faria MANUAL DE LABORATÓRIO QUÍMICA ANALÍTICA QUALITATIVA EXPERIMENTAL Material elaborado pelo Prof. Nelson Consolin Filho (outubro/2008) RIO BRANCO – AC – AGOSTO – 2010 INTRODUÇÃO Este manual de Laboratório de Química Analítica Qualitativa é uma tentativa de se colocar no papel um esquema de trabalho para as aulas práticas. Tem por objetivo auxiliar e possibilitar ao aluno uma situação de maior aproveitamento. O trabalho que se realiza em um curso prático de Química Analítica Qualitativa requer, além de grande dedicação e interesse, muito cuidado e atenção. Para melhor aprendizagem, torna-se necessário o aproveitamento substancial do tempo. O volume de informações é enorme e a quantidade de conceitos necessários é demasiada. Procure fixar muito bem todos os conceitos básicos, deixando-os cada vez mais solidificados e vivos na memória; isto lhe dará mais segurança e uma maior capacidade de raciocínio. Com certeza, quando um aluno consegue entender e assimilar claramente os problemas relacionados à um determinado experimento, se sentirá mais firme, hábil e com maior determinação ao procurar o entendimento de qualquer um outro subseqüente. O tempo de laboratório é importantíssimo, quanto mais, melhor, - tenha sempre presente que a química é uma ciência experimental - por isso explore ao máximo o laboratório. Tome conhecimento do que será discutido em cada aula e se prepare antes. Anote tudo o que observar e procure representar por meio de equações de reação todos os fenômenos químicos processados. Reserve sempre um período posterior às aulas para organização e fixação do que foi colocado à sua disposição. Em caso de dúvidas refaça os testes ou experimentos, esclareça-os com o professor ou explore a literatura. INSTRUÇÕES PARA O TRABALHO DE LABORATÓRIO Mesmo que outras disciplinas de laboratório do curso tenham apresentado e discutido as normas e fornecido esclarecimentos sobre o trabalho prático, convém relembrar alguns itens importantes assim como mencionar aqueles de caráter específico. 1. O laboratório é um lugar de trabalho sério. EVITE QUALQUER TIPO DE BRINCADEIRAS, pois a presença de substâncias inflamáveis, explosivas e material de vidro delicado e, muitas vezes, de preço bastante elevado, exigem, como se não bastassem as normas de boa educação, uma perfeita disciplina no laboratório. 2. É INDISPENSÁVEL O USO DE AVENTAL. 3. O trabalho no laboratório é feito em duplas. Antes de iniciar e após o término dos experimentos MANTENHA SEMPRE LIMPA A APARELHAGEM E A BANCADA DE TRABALHO. 2 4. Estude com atenção os experimentos antes de executá-los, registrando no caderno de laboratório as observações e conclusões que fez, após a execução dos mesmos. 5. As lavagens dos materiais de vidro são realizadas inicialmente com água corrente e posteriormente com pequenos volumes de água destilada. Em alguns casos, torna-se necessário o emprego de sabão ou detergente, ácido muriático (ácido clorídrico comercial), solução sulfocrômica ou potassa alcoólica. 6. Em semi-micro análise, trabalha-se sempre com pequenas quantidades de substância. Quando as provas forem realizadas em tubos de ensaio, o volume da solução problema, bem como os de cada um dos reagentes adicionados, deve ser aproximadamente de 10 gotas (0,50 mL). 7. Deve-se evitar o desperdício de soluções, reagentes sólidos, gás e água destilada. 8. Deve-se tomar o máximo cuidado para não impurificar os reagentes sólidos e as soluções. As substâncias que não chegaram a ser usadas nunca devem voltar ao frasco de origem. Nunca se deve introduzir qualquer objeto em frascos de reagentes, exceção feita para o contagotas com o qual estes possam estar equipados ou espátulas limpas. 9. Não usar um mesmo material (por exemplo: pipetas, espátulas) para duas ou mais substâncias, evitando assim a contaminação dos reagentes. 10. Ao se aquecer um tubo de ensaio deve-se fazê-lo de maneira adequada, caso contrário, o conteúdo do mesmo poderá ser projetado para fora, atingindo o operador ou outras pessoas. 11. Dar tempo suficiente para que um vidro quente esfrie. Lembre-se de que o vidro quente apresenta o mesmo aspecto de um vidro frio. Não o abandone sobre a mesa, mas sim, sobre uma tela com amianto. 12. Cuidado ao trabalhar com substâncias inflamáveis. Mantenha-as longe do fogo. 13. Todas as operações nas quais ocorre desprendimento de gases tóxicos devem ser executadas na capela (como por exemplo: evaporações de soluções ácidas, amoniacais, etc.). 14. Ao observar o cheiro de uma substância não se deve colocar o rosto diretamente sobre o frasco que a contém, pois alguns reagentes são altamente tóxicos e venenosos. Abanando com a mão por cima do frasco aberto, desloque na sua direção uma pequena quantidade do vapor para cheirar. 15. Na preparação ou diluição de uma solução use ÁGUA DESTILADA. 16. Verificar cuidadosamente o rótulo do frasco que contém um dado reagente, antes de tirar dele qualquer porção de seu conteúdo. Leia o rótulo duas vezes para se certificar de que tem o frasco certo. 17. Ao destampar um frasco ou outro recipiente qualquer manter a sua rolha, sempre que possível, entre os dedos da mão que segura o próprio frasco. Caso não seja possível esta operação, coloque a rolha sobre o balcão sem, contudo, deixar tocar no mesmo a parte que penetra no gargalo do frasco. 18. Ao transferir o líquido de um frasco para outro procurar segurar o mesmo com a mão direita deixando o rótulo voltado para a palma da 3 mão. Evita-se, assim, que o líquido que por acaso escorra estrague o rótulo. 19. Ao retornar o frasco para o seu devido lugar, se o fundo do mesmo estiver molhado com o líquido que o mesmo contém, enxugá-lo com um pano próprio, evitando assim as manchas que comumente aparecem nos balcões. 20. Não misturar substâncias desnecessariamente. É comum o aluno curioso misturar vários reagentes para “ver o que acontece”. Isto deve ser evitado pois poderão ocorrer reações violentas, com desprendimento de calor, projeções de substâncias no rosto etc. 21. Não deixar frascos de reagentes abertos, pois assim poderá haver perdas do reagente por derrame ou volatilização. Além disso, pode ocorrer contaminação devido ao contato com o ar, como também serem exalados vapores de cheiro desagradável ou venenosos. 22. Cuidado ao trabalhar com ácido sulfúrico concentrado. Adicionar SEMPRE o ácido à água (acidule a água). No caso de queimadura com H2SO4 concentrado, secar muito bem a parte afetada, depois lavar com água fria. 23. Ácidos e bases concentrados atacam a pele e roupa. Por essa razão, devem ser utilizados com o máximo de cuidado, principalmente na neutralização de um com o outro, pois a reação é violenta. 24. Não jogar substâncias corrosivas nas pias. Precipitados, papéis de filtro, tiras de papel indicador, fósforos, etc., devem ser depositados em recipientes próprios. 25. INFORME AO PROFESSOR DE QUALQUER ACIDENTE QUE OCORRA, MESMO QUE SEJA UM DANO DE PEQUENA IMPORTÂNCIA. 26. Entregue as suas tarefas sempre nas datas marcadas. BIBLIOGRAFIA Este Guia de Laboratório constitui um resumo que tem por objetivo orientar o trabalho dos alunos no decorrer das aulas práticas. Daí ser indispensável, por parte de cada aluno, a constante consulta aos livros de Química Analítica Qualitativa antes, durante ou mesmo após as aulas práticas. Os livros relacionados a seguir permitirão obter informações mais detalhadas a respeito das técnicas de trabalho experimental como também das reações envolvidas. 1. VOGEL, Análise Química Quantitativa. 6. Ed. Rio de Janeiro: LTCLivros Técnicos e Científicos, 2002. 462 p. 2. HARRIS, D. C. Análise Química Quantitativa . 5. Ed. Rio de Janeiro: LTC-Livros Técnicos e Científicos, 2001. 862 p. 3. VAITSMAN, D. S. , BITTENCOURT, O. A. Ensaios Químicos Qualitativos. Rio de Janeiro: Interciência Ltda. , 1995. 4. KING, E. J., Análise Qualitativa, Reações, Separações e Experiências. Rio de Janeiro: Interamericana, 1981. 5. VOGEL, A., Química Analítica Qualitativa. 5. ed. São Paulo: Mestre Jou, 1981. 6. ALEXÉEV, V., Análise Qualitativa. Porto: Lopes da Silva, 1982. 4 o peso do corpo não é constante como a massa. Muitas determinações quantitativas são feitas em uma amostra com peso conhecido. Em certas determinações quantitativas. INTRODUÇÃO A balança analítica é um instrumento de importância fundamental em um laboratório analítico. 5 .. Peso . Unicamp. Para se pesar essa amostra utiliza-se uma balança analítica. Em certo tipo de método analítico. o precipitado deve ser pesado em uma balança analítica. MASSA E PESO Geralmente as palavras massa e peso são utilizadas como sinônimas mas na realidade têm significados diferentes. A balança analítica é um instrumento para medidas de massa de até 200 g com sensibilidade de 0. depende de sua localização geográfica já que força da gravidade varia com a latitude e a altitude. 4. Campinas. O peso não é uma propriedade só do corpo. AULA PRÁTICA No 01 A BALANÇA ANALÍTICA 1. 1991. BACCAN.0001 g). O peso obtido é utilizado para calcular o resultado da análise.é o efeito da força da gravidade da terra sobre a massa do corpo. et al.é a quantidade de matéria que o corpo contém. Assim.1 mg (0. Depois de filtrado.7. torna-se necessária a preparação de uma solução de concentração exatamente conhecida. A pesagem do soluto deve ser feita em uma balança analítica. N. A massa é uma propriedade do corpo e independe de sua posição na terra. A relação entre o peso e a massa do corpo é: F=Mxg onde: F = força da gravidade com que o corpo é atraído para a terra ou peso do corpo. a substância pesquisada é precipitada. ed. Introdução à Semimicroanálise Qualitativa. lavado e sêco (ou calcinado). Esses três exemplos são ilustrativos da importância da balança analítica em um laboratório. Massa . sob atração da mesma gravidade. Vamos considerar dois corpos com massas M 1 e M2 respectivamente. 1 apresenta as diversas partes de uma balança de braços iguais. BALANÇA DE BRAÇOS IGUAIS Descrição da Balança A Fig. As forças sobre os corpos serão: F1 = M1 x g. mas os instrumentos mais novos já traziam dispositivos mecânicos a fim de tornar a pesagem mais rápida. F2 = M2 x g Como g é a mesma para ambos os corpos podemos concluir: F1 /F2 = M1 /M2 Quando as massas são iguais os pesos também são. por esse motivo. 6 . Na década de 70 surgiram as balanças eletrônicas. Tanto o objeto quanto os pesos de referência estão sujeitos a ação da mesma gravidade. que no Sistema Internacional (SI) é o Newton (N). A pesagem de um corpo consiste na utilização de uma balança para comparar o objeto cuja massa deve ser determinada com pesos de referência cujas massas são conhecidas. quando as massas são iguais os pesos também são. A unidade de massa no SI é o Kg. não se faz geralmente distinção entre esses dois termos. O peso é expresso em unidade de força. TIPOS DE BALANÇAS Até a década de 50 a balança analítica mais comum era a balança de braços iguais (esse tipo de balança foi usada por Lavoisier). g = aceleração da gravidade. mas a química analítica utiliza mais o grama (g). logo. Nessa época foi introduzida a balança mecânica de um prato que logo ganhou a preferência dos pesquisadores.M = massa do corpo. evitando-se choques com o suporte e oscilações. são colocados no prato direito da balança até o equilíbrio ser de novo alcançado. Técnica de Pesagem A balança de braços iguais é uma alavanca de primeira classe ( ponto de apoio entre o ponto de aplicação das forças ) tendo os dois braços comprimentos iguais e que em suas extremidades estão pendurados os pratos. móvel ou fixo. Quando o contrapeso é fixo. além do prato.Figura 1: Balança de braços iguais. Pesos de referência. A balança de braços iguais opera de acordo com o método da comparação direta. em lugar de um dos pratos. O objeto a ser pesado é colocado no prato esquerdo da balança. um conjunto de pesos removíveis (Fig. BALANÇA DE UM PRATO O modelo de prato único possui no travessão um dispositivo e contrapeso. 2) Este sistema é utilizado em quase todas as balanças. Para se obter uma leitura uniforme. conhecidas como balanças de deflexão ou aperiódicas. o mais rapidamente possível. a outra extremidade do travessão também apresenta. 7 . o movimento do travessão precisa ser amortecido. com massas conhecidas. simples ou de prato duplo. Quando o objeto a ser pesado é colocado no prato da balança o travessão se move no sentido anti-horário. COMPARAÇÃO ENTRE A BALANÇA DE UM PRATO E A BALANÇA DE BRAÇOS IGUAIS A balança de Um Prato apresenta várias vantagens em comparação com a balança de braços Iguais. ou seja. o o BALANÇA ELETRÔNICA 8 . A remoção de pesos de referência com massa igual à do objeto faz com que o equilíbrio seja de novo alcançado. A sensibilidade é Constante. Logo. o o A pesagem é mais simples. os efeitos do atrito são menores na balança de Um Prato. por isso os cutelos são de safira e não de ágata. Possui dois Cutelos enquanto que a balança de Braços Iguais possui três. Os pesos de referência são manipulados através de botões situados fora da caixa da balança. não depende da carga que esteja sobre o prato. É uma balança de carga constante onde a sobrecarga sobre os cutelos e as placas de contato é maior.Figura 2: Balança de um prato Técnica de Pesagem A balança analítica de um prato opera de acordo com a técnica da substituição. A quantidade de umidade adsorvida depende dos seguintes fatores: natureza do material. a umidade adquirida durante a operação de pesagem só será significativa quando a 9 . Esse material é conectado a um segundo sistema eletrônico. umidade relativa do ar e temperatura. tempo de exposição. Ligando-se o sistema a uma fonte de energia elétrica. A umidade adsorvida durante a pesagem dos recipientes de vidro ou porcelana é desprezível. Nesse tipo de balança o peso de um objeto é determinado por comparação com uma força eletromagnética variável que foi calibrada contra um peso padrão conhecido.As balanças eletrônicas surgiram na década de 70 e sua utilização vem crescendo cada vez mais. A umidade adsorvida é eliminada por aquecimento em estufa a 110 ºC durante 1 . a mercadoria a ser pesada é colocada sobre um material transdutor de carga. A corrente pode ser amplificada e apresentada como peso (Fig. FATORES QUE CAUSAM ERRO NA PESAGEM Fixação de Umidade Todo material exposto ao ar adsorve umidade sobre sua superfície. No caso de substâncias. capaz de aferir tensões elétricas. Figura 3: Balanças eletrônicas Em outro tipo de balança eletrônica. superfície exposta. 3). A deflexão causada pelo objeto a ser pesado é sentida por um sensor de posição eletrônico.2 horas. enquanto que uma força proporcional de polaridade oposta é aplicada através de um dispositivo de geração de força para devolver o sistema ao ponto zero. obtém-se um nível de tensão proporcional ao peso da carga. SENSIBILIDADE DA BALANÇA ANALÍTICA A sensibilidade de uma balança exprime o número de divisões da escala em que o fiel é deslocado de sua posição de equilíbrio por uma sobrecarga de 1 mg. e. c. A limpeza do prato e da caixa da balança é feita com um pincel de pêlo de camelo. porcelana ou outro material isolante adquirem carga de eletricidade estática quando são esfregados com um pano. a umidade adsorvida durante a pesagem é desprezível se a operação é feita rapidamente. o aquecimento do prato e outras partes da balança causam dilatação dos materiais. Diferenças de Temperatura O objeto a ser pesado deve estar na mesma temperatura da balança. Para essa operação utiliza-se um vidro de relógio. b. Se a temperatura do objeto é maior. REGRAS PARA UTILIZAÇÃO DA BALANÇA ANALÍTICA A balança analítica é um instrumento de alta sensibilidade e por isso deve ser manuseada com muito cuidado. o ar do interior da balança torna-se aquecido e cria correntes de convecção que tendem a elevar o objeto fazendo assim com que o peso do objeto dê menor do que o real. dependendo do tipo de carga presente. o que também ocasionará erro na pesagem. o que causará erro na pesagem. A balança analítica deve ser instalada em um ambiente fora do laboratório para evitar a ação de gases e vapores corrosivos sobre a mesma. Os objetos a pesar devem estar na mesma temperatura da balança. 10 . pesa filtro ou até mesmo um pedaço de papel impermeável. O ideal é que seja instalada numa sala climatizada. béquer pequeno. Antes de se efetuar a operação de pesagem é necessário zerar a balança. Materiais sólidos sob a forma de pós ou pequenos cristais não devem ser pesados diretamente sobre o prato da balança. Com a maioria das substâncias.substância for bastante higroscópica. A balança deve ficar apoiada sobre uma superfície plana e firme que permita o seu nivelamento e a proteção de vibrações. Eletrificação dos Recipientes Recipientes de vidro. entretanto. d. Por outro lado. evitando-se movimentos bruscos e mantida sempre limpa. Quando um recipiente com carga estática é colocado no prato da balança vai ocorrer repulsão ou atração do mesmo. a. A balança deve estar sempre limpa. Esse efeito só é importante em ambientes onde a umidade relativa é baixa (< 45 %). 250 mL de CH3COOH 1:1 20. 4. 250 mL de solução de K2Cr2O7 0. 250 mL de solução de NH4OH 1:1. 3. 250 mL de solução de HNO3 6 M a partir do reagente concentrado. 100 mL de solução de CuSO4. 10. 9. 500 mL de solução de NaCl 5 %. 500 mL de solução de KMnO4 0. 250 mL de HCl 6 M a partir do reagente concentrado.10 M.AULA PRÁTICA No 02 Preparar as seguintes soluções: 1. 250 mL de solução de HCl 0. 18. 100 mL de solução de Na2CO3 0. 15. 500 mL de solução de NaOH 4 %. 14.025 M 17. 8.05 M (redução até Cr3+).1 M 11 . 7. 100 mL de etanol (1:3). 250 mL de solução de NaOH 2 M. 2. 12. 5. 13. 50 mL de K2CrO4 5 %. 16.025 M.02 M. 250 mL de solução de HNO3 2 M a partir do reagente concentrado.5H2O 0. 250 mL de solução de K2Cr2O7 0. 100 mL de KI 0. 19.5 N a partir do reagente concentrado 11. 250 mL de solução de H2SO4 1 M a partir do reagente concentrado. 250 mL de solução de H2SO4 3 M. 6. 250 mL de solução de H2SO4 (1:8). polarografia etc. 4. depende do tipo do combustor e da natureza do gás utilizado. isto é. já que nem sempre são suficientes para uma identificação completa da amostra. pois é a que normalmente utilizamos no laboratório. porque dão uma orientação bastante segura sobre a natureza da amostra e o caminho a seguir na referida pesquisa. Estudo da chama A temperatura máxima da chama e suas subdivisões (Zonas).1. espectroscopia. 2. em solução aquosa (pesquisa de cátions e ânions). Análise por Via Seca A análise por via seca compreende os seguintes ensaios: 1. são utilizados outros métodos. Nestes combustores. Ensaios em tubos Ensaios na chama Ensaios na pérola Ensaios sobre carvão Ensaios sobre gesso Os ensaios por via seca devem ser efetuados antes da análise por via úmida (pesquisa de cátions e ânions). Essa identificação é feita através de uma reação química em que a substância sob análise é transformada em um novo composto com propriedades características. a chama difere quanto à temperatura máxima produzida e quanto à distribuição do calor na chama. Para realizar esses ensaios é necessária a chama de um bico de gás e por isso é importante conhecê-la com maiores detalhes. A análise qualitativa pode ser feita de dois modos clássicos: 1. Limitaremos-nos ao estudo da chama de um Bico de Bunsen. Análise por via úmida – as reações químicas ocorrem entre íons em solução. 12 . como por exemplo: cromatografia. 1. 3.MÉTODOS DE ANÁLISE QUALITATIVA Introdução O objetivo da análise qualitativa é identificar os componentes de uma amostra. 2. Também para identificação. Tirril e Meker. Os combustores mais utilizados são: Bunsen. Análise por via seca – as reações químicas ocorrem sem dissolver a amostra e com a participação do calor. 5. Quando se fornece mais ar ao queimador. Nessa altura encontram-se também dois orifícios através dos quais o ar penetra. com poder de aquecimento elevado. Os ensaios na chama devem ser feitos com uma chama quase incolor a azul. Quando se emprega ar como oxidante.: etileno. Butano Quando se usa oxigênio puro como gás oxidante. a temperatura da zona mais quente da chama pode alcançar 2000 0 C. Quando o regulador de entrada do ar é colocado numa posição que não deixa o ar entrar no queimador. se decompõe em metano e carbono. O etileno se aquece na chama. O gás é introduzido no queimador próximo à base. propileno.1. O queimador consiste em um tubo de aço de 12. Trata-se de um aparelho para queimar gases combustíveis. o carbono se queima e a chama perde a luminosidade.1. Esses orifícios são bloqueados parcialmente ou totalmente com um colarinho concêntrico ao queimador. pois os demais componentes do gás ardem numa chama não luminosa. acetileno). gerando assim calor.7 cm de altura por 0.95 cm de diâmetro interno que fica enroscado na base. a combustão do butano é incompleta e a temperatura alcançada é de 8000 C.1. que permaneça na boca do queimador e deve-se distinguir a formação de dois cones na chama. A luminosidade da chama se deve à presença de uma pequena quantidade de hidrocarbonetos insaturados (ex. Quando o ar é alimentado corretamente obtém-se uma chama não luminosa e de cor azul. de acordo com a seguinte reação: C2H4 + O2 → CH4 + C O carbono é incandescente e empresta seu brilho à chama. a combustão do gás é incompleta e a chama formada é muito luminosa e de cor amarela e quando o regulador de entrada do ar permite a passagem de um pouco de ar a chama será menos luminosa e mais quente. O Bico de Bunsen É a fonte de calor mais utilizada no laboratório. 13 . (3) ZRS: está no extremo da zona azul interna e é rica em carbono incandescente. que é empregada para testar substâncias voláteis. (6) Zona de fusão: é a parte mais quente da chama. (4) ZRI: está situada no limite inferior da zona próxima ao cone azul e é onde os gases redutores se misturam com o oxigênio do ar. 14 . onde a temperatura é mais baixa. apresenta um grande excesso de oxigênio e a chama não é tão quente como em 6. (2) ZOI: é empregada para a oxidação de substâncias dissolvidas nas pérolas de bórax e semelhantes. juntamente com 5 para ensaiar a volatilidades relativas de substâncias ou misturas destas.(1) ZOS: corresponde ao extremo não luminoso da chama. é uma zona de menor poder redutor que 3 e se emprega para a redução de pérolas fundidas de bórax e semelhantes. sendo especialmente útil para reduzir as incrustações de óxidos a metal. (5) Zona fria: é a base da chama. a fim de determinar se elas comunicam alguma cor à chama. é empregada para ensaiar a fusibilidade das substâncias e também. b) Desidratação 1.1 M. AULA PRÁTICA No 04 15 . Procurar uma explicação para tudo o que foi observado. I 2. Aquecer brandamente em uma chama de bico de gás. 4.5H2O e sulfato de níquel heptahidratado. 2. e cloreto mercúrico.AULA PRÁTICA No 03 Assunto: Análise por Via Seca . Colocar uma pequena porção de óxido mercúrico. Anotar e procurar uma explicação para o ocorrido. Procure uma explicação para o ocorrido. 2. 4. NiSO4. 2. Aquecer cada tubo na chama do bico de Bunsen. 2. CuSO4. d) Oxidação-Redução 1. em um tubo bem limpo e seco. com os cuidados recomendados pela técnica. Colocar uma pequena porção de Zinco metálico (Zn 0) em uma solução de sulfato de cobre (CuSO4) 0. Aquecer na zona de fusão de um Bico de Bunsen e observar o que ocorre. É importante que esses fenômenos sejam observados atentamente.6H2O. Hg 2Cl2. Verificar atentamente a cor de cada sal e anotar. HgCl2. pois deles dependerá o sucesso da análise. 4. Anotar os fenômenos observados. 3. Procurar uma explicação para o ocorrido. Colocar em dois tubos separados uma pequena porção de sulfato de cobre pentahidratado.ENSAIOS EM TUBOS Nesta aula você vai se familiarizar com os principais fenômenos que podem ocorrer com uma substância sólida quando aquecida em um tubo fechado. Observação: Cuidado! Estas substâncias são venenosas. 2 e 3 com amostras de cloreto mercuroso. 3. observar e anotar o que ocorre. 3. Colocar uma pequena porção de Iodo. Verificar cuidadosamente e anotar todos os fenômenos que se processaram. a) Sublimação 1. Verificar a sua coloração e anotar. 3. Repetir os itens 1. c) Decomposição 1. HgO. no interior de um tubo. Em caso negativo.ENSAIOS NA CHAMA Nessa aula você vai se familiarizar com as cores que alguns elementos metálicos emprestam à chama. limpá-la imergindo-a em HCl concentrado e levando-a à chama até não haver mais formação de cor. 1. 5. principalmente as que são parecidas. Em seguida.Análise por Via Seca . tocar na amostra devidamente pulverizada e levar à base da chama. 2. Caso não haja aparecimento de coloração na chama erguer a alça vagarosamente e procurar uma região mais quente da chama. Presença de: Potássio (K +) Bário (Ba 2+) Cálcio (Ca 2+) Sódio (Na ) Lítio (Li +) + Cor Violeta Verde claro Alaranjado Amarelo Vermelho carmim AULA PRÁTICA No 05 16 . Repetir a operação com a mesma amostra várias vezes até a cor da mesma ficar bem memorizada. Repetir todos os itens anteriores utilizando amostras diferentes. Repetir essa operação tantas vezes quantas forem necessárias. isento de contaminação. de acordo com a tabela abaixo: 4. associando-a ao íon metálico presente na amostra. É aconselhável repetir várias vezes o ensaio com a mesma amostra para gravar bem as cores. Verificar atentamente a cor. umedecer a alça de platina em HCl concentrado. Verificar se a alça de platina está perfeitamente limpa. 3. Na2B4O7. INTRODUÇÃO Este ensaio é desenvolvido pela formação de pérola de bórax com a substância que contém o metal a ser analisado. fundindo a pérola na chama e adicionando-a em recipiente com água.H2O →Na2B4O7 + H2O Na2B4O7 → 2 NaBO2 + B2O3 A pérola transparente é umedecida e mergulhada na substância pulverizada. o qual deve apresentar uma pequena alça e. Co e Ni. apresentam coloração característica com sais de Cu. preparar novamente a pérola de bórax para analisar outra amostra. Esta mistura deve ser aquecida na chama oxidante mais baixa. Mn.H2O). Presença de Cromo Ferro Cobalto Manganês Cor da Pérola Verde esmeralda Amarelo Azul Violeta Relatório: 1) Quais são os metais presentes nas amostras analisadas pelo método da pérola bórax? AULA PRÁTICA No 06 17 . Cr. esfriar e observar a cor. ao rubror. originando uma pérola incolor transparente.10.Análise por Via Seca . rapidamente mergulhar no bórax pulverizado (Na2B4O7. As pérolas produzidas. Adicionar num vidro de relógio uma porção de bórax pulverizado. O sólido aderente é levado na parte mais quente da chama. O fio de platina é limpo. que originam os boratos dos metais.10. Aquecer o fio de platina (o mesmo utilizado na análise de chama). aderindo uma pequena quantidade da amostra. Após. Fe.ENSAIOS NA PÉROLA 1. onde os reagentes e a própria amostra são empregados em gotas. PROCEDIMENTO Identificação de Ni.Assunto: ANÁLISE DE TOQUE 1. Por isso. Continue o aquecimento até secura cuidando para que não haja um ressecamento muito intenso. Uma das características das reações efetuadas nos suportes porosos é a formação de substâncias coloridas que surgem no papel sob a forma de manchas. 2. Por exemplo: O íon Ni2+ forma um composto vermelho com a dimetilglioxima em meio alcalino. por isso é também chamada de análise da gota. retire alguma limalha do metal (amostra) e transfira-a para uma pequena caçarola de porcelana. INTRODUÇÃO A análise de toque é um processo de análise em escala semi-micro. Pipetas. Nesta aula a análise de toque vai ser utilizada na identificação de alguns metais. Fritz Feigl e colaboradores introduziram suportes porosos como o papel (semelhante ao papel de filtro) na análise de toque e pesquisou a utilização de novos reagentes específicos para os íons em análise. Inicialmente é feito o ataque químico do metal. 4. são acrescentados determinados reagentes à amostra em solução. Fe e Pb 1. Cu. Espere que esfrie e acrescente água destilada suficiente para dissolver todo o resíduo e o bastante para efetuar as reações que se seguem. micro tubos de ensaio e placas de toque são os materiais necessários. 2. de fácil e rápida execução e não requer aparelhagem especializada. a amostra é dissolvida e o metal passa para a fase solução sob a forma de íon metálico. Com uma lima. A seguir. ou seja. conta-gotas. Adicione cerca de 2 mL de HNO3 concentrado (na capela) e aqueça até total dissolução. 18 . Cada íon metálico possui um reagente próprio e quando reagem formam um composto que pode ser identificado por sua cor. 3. Com esse tratamento. teste da mancha. pois emprega quantidades mínimas de reagentes e amostra. Trata-se de um método muito econômico. A amostra sólida é tratada com ácido nítrico concentrado sob aquecimento. É o aparecimento desse composto que indica a presença de níquel na amostra. esse método de análise é também conhecido como “spot test”. Com uma micro-pipeta. 11. Adicione outra gota da solução em exame em papel de filtro e acidifique adicionando uma gota de ácido acético diluído. O aparecimento de uma coloração azul indica que o metal em análise é o COBRE. Caso apareça uma coloração castanho-avermelhada indica que a amostra é COBRE. Alcalinize com uma gota de amônia (1:1). 6. Adicione uma gota de ferrocianeto de potássio. O aparecimento de uma coloração azul indica que a amostra é FERRO. Será visto em seguida uma confirmação para esse metal (itens 9 e 10). O aparecimento de uma coloração amarela indica que a amostra é CHUMBO.5. O aparecimento de uma coloração vermelha indica que o metal é o NÍQUEL. 10. coloque uma gota dessa solução em uma tira de papel de filtro. 8. 7. 9. Não aparecendo coloração azul adicione uma gota de dimetilglioxima. INTRODUÇÃO 19 . Coloque uma outra gota da solução em análise em papel de filtro e adicione a seguir uma gota de iodeto de potássio. ANÁLISE POR VIA ÚMIDA 1. não introduzir o constituinte ou outra substância interferente. b) Ácido clorídrico. O ácido clorídrico dissolve muitas substâncias inorgânicas que são insolúveis em água. A análise por via úmida é de extrema importância no contexto da análise qualitativa e é geralmente precedida pela análise por via seca. também em solução. mas são solúveis em excesso de ácido clorídrico. O reagente comercial é aproximadamente 12 M (37 % em HCl). chumbo e mercúrio I são os únicos insolúveis em água. não atacar o recipiente de reação.Na análise por via úmida a amostra a ser analisada é inicialmente dissolvida. Os ácidos inorgânicos mais utilizados são: a) Ácido Fluorídrico. Esses métodos foram introduzidos em 1840 por Frezenius que lançou um livro com um esquema de separação sistemática que se tornou a base dos esquemas atuais de separação utilizados nos cursos de Química Analítica. água. O ácido sulfúrico a quente desidrata e oxida compostos orgânicos. que são facilmente voláteis. Muitos metais e ligas são atacados pelo ácido quente. c) Ácido Sulfúrico. O método deve: ser eficiente. A identificação dos componentes da amostra por via úmida é feita de acordo com a Marcha Analítica Sistemática. óxidos metálicos e carbonatos. Os cloretos de prata. a solução da amostra é submetida à ação de reagentes específicos. Os solventes mais utilizados na dissolução de amostras são. DISSOLUÇÃO DA AMOSTRA A forma como a amostra deve ser dissolvida depende da natureza da mesma e do método que será utilizado na identificação. O ácido sulfúrico não é muito utilizado como solvente porque muitos sulfatos formados são insolúveis ou parcialmente solúveis em água ou no próprio ácido. Os seguintes requisitos devem ser considerados na escolha do método de dissolução da amostra. o que favorece sua identificação na chama. não introduzir quantidade excessiva de sais mesmo que inertes. Entre 1910 e 1920 Benedetti Pichler e Feigl pesquisaram reações mais sensíveis e mais específicas. O reagente comercial é aproximadamente 18 M (96 % de H2SO4). 20 . 2. É utilizado na decomposição de rochas e minerais à base de silicatos. Os cátions que se dissolvem com este ácido passam a cloretos. para que ocorram reações que permitam a identificação de um íon ou grupo de íons presente na amostra. O reagente adquirido comercialmente é aproximadamente 27 M (48 % de HF). simples e rápido. Em 1878 Bunsen publicou um trabalho sobre a análise qualitativa de ânions. Dissolve muitos metais. A seguir. que consiste na separação de grupos de cátions ou ânions seguida de isolamento de cada íon para que seja identificado. ácidos inorgânicos ou mistura de ácidos. O ácido perclórico concentrado à temperatura ambiente ou suas soluções diluídas mesmo quentes não são perigosos.1. Ácido nítrico e Água régia.6 M (70 % de HClO 4).d) Ácido Perclórico. Decomposição por Fusão É utilizada na dissolução de amostras sólidas por meio da via seca. O ácido perclórico concentrado a quente é um poderoso agente oxidante que ataca ligas de ferro e aços inoxidáveis que não são dissolvidos por outros ácidos inorgânicos. 2. ou liga no estado sólido. Solução contendo material insolúvel. Quando concentrado a quente. bissulfatos e hidróxidos dos metais alcalinos ou mistura destes. os óxidos como Al 2O3 (alumina). Hg 22+. W e Sb formam os ácidos pouco solúveis HSbO 3 (ácido meta antimônico) e H2SnO3 (ácido metaestânico). A dissolução dessas amostras é feita através do método da decomposição por fusão. Mistura dos tipos 1 e 2. A água régia dissolve a maioria dos metais. Metal. dissolve todos os metais. 4. Solução. Exemplo: os sulfatos de Pb. O reagente comercial é 15. SnO2 (cassiterita) e SiO2 (sílica). Ba e Sr. 5. Cr2O3 (cromita). É uma mistura de ácido clorídrico concentrado (3 volumes) e ácido nítrico concentrado (1 volume). Substância ou mistura de substâncias não metálicas no estado sólido. 3. exceto Al e Cr.1.1. O reagente comercial é 11. Ácido clorídrico. sulfatos.7 M (70 % de HNO 3). 2. O ácido nítrico é um reagente oxidante. Ag e o íon mercúrio (I). entretanto que são insolúveis mesmo em água régia. Existem substâncias. Tentar primeiro a solubilização a frio e a seguir a quente. A fusão é feita a uma 21 . A amostra pode se apresentar nas seguintes formas: 1. ou mistura de metais. Água. f) Água régia. 2. O reagente concentrado a quente em contato com material orgânico ou substâncias inorgânicas facilmente oxidáveis pode provocar explosões violentas. Sn. TiO2 (rutilo). Au 3 Pt + + HNO3 + 3 HCl 12 HCl → → AuCl3 3 PtCl4 + + NO + 2 H2O + 8 H2O 4 HNO3 + 4 NO A escolha do solvente que deve ser utilizado na dissolução da amostra depende do tipo de amostra. A amostra é atacada por fundentes tais como carbonatos. Dissolução de Amostras do tipo 1 Verificar a solubilidade da amostra nos seguintes solventes na ordem dada. e) Ácido nítrico. exceto o Pb. Os metais nobres Au e Pt são atacados pela água régia resultando nos correspondentes cloretos. Após 5 minutos intensifica-se o aquecimento. cuja dissolução em água é mais fácil. Os fundentes mais utilizados são: • Carbonatos alcalinos . O aquecimento é feito com um Bico de Bunsen onde se introduz oxigênio a pressão ao invés de ar ou com maçarico de oxi-acetileno. Aplicação: rocha e minerais. Cadinho . brilho. Deixa-se esfriar e pulveriza-se em um gral de ágata. Sb. mas sem atingir a ebulição a fim de que a água de cristalização seja eliminada. Por exemplo: passar a amostra a carbonato.Pt • • • Hidróxidos alcalinos . ou oxidantes fortes. Os cadinhos de platina não devem ser utilizados com amostras que ataquem a platina. fazendo com que se espalhe ao máximo.. Au. 2. que deve ser tranqüila sem que se formem muitas bolhas. deve-se seguir fazendo a separação de partículas semelhantes.Na2CO3. 22 . K2CO3 ou mistura de ambos. As. 10H2O Dissulfato de potássio Procedimento de Fusão A amostra pulverizada é misturada com o fundente na relação de volume 5 partes de fundente para cada parte da amostra.NaOH e KOH Boratos . etc. berilo ou platina.temperatura relativamente alta. Pb.2 Dissolução de Amostras do tipo 2 Quando a amostra contém partículas metálicas que apresentam diferenças na cor. Após a fusão baixa-se a temperatura e derrama-se a mistura fundida de uma só vez sobre uma placa limpa de ferro. níquel. tais como. oxidar ou reduzir (de acordo com o tipo de fundente) e substituir o ânion do fundente na amostra. Procedese então a fusão por 10 minutos. O cadinho de ferro é o mais empregado. quartzo ou porcelana. Essa etapa dura 10 minutos. A mistura é coberta com uma camada de fundente e aquecida suavemente para expulsar a umidade da amostra e do fundente sem violência.Na2B4O7. A mistura é colocada no cadinho de modo que ocupe apenas a metade do mesmo. aspecto. A parte inferior do cadinho fica alaranjada. A finalidade do fundente é baixar o ponto de fusão da amostra. A fusão é feita em cadinhos de ferro. Ag. O pó é colocado em uma cápsula de porcelana e adiciona-se água bem quente ou HCl diluído no caso de se ter usado Na 2CO3 como fundente. cada porção é analisada separadamente. Depois. Pesquisa do Íon Amônio O íon amônio. Trata-se a amostra com um excesso de base forte (NaOH) a quente. Verificação do pH O ensaio é feito com papel tornassol ou papel indicador.indica presença de hidróxidos dos metais alcalinos ou alcalinoterrosos. O pH da solução poderá ser: Neutro . O papel não deve ser mergulhado na solução. Alcalino . As amostras do tipo 5 necessitam de uma centrifugação seguida de uma filtração cuidadosa a fim de separar o solúvel do insolúvel. sais que produzem reação ácida na hidrólise ou solução de sais de ácidos. neutro ou alcalino). boratos sulfetos. se a análise é feita no final dos grupos de cátions. NH4+. retirá-lo cuidadosamente do tubo e tocar no papel indicador. sais ácidos ou sais que dão reação ácida ou alcalina por hidrólise. 3. No caso da amostra 4 é conveniente determinar o pH da solução a fim de saber o meio em que a amostra foi dissolvida (ácido. 4 ou 5 Primeiro realiza-se uma separação manual das partículas metálicas e não metálicas e aplica-se para cada grupo o tratamento adequado aos tipos 1 e 2. Ácido . 2.indica ausência de ácidos ou bases livres. cianetos. Dissolvida a amostra é necessário realizar 3 ensaios prévios antes de se iniciar a pesquisa de cátions e ânions. sais ácidos. ou carbonatos. silicatos. o insolúvel é tratado como amostra do tipo 1 ou 2. ENSAIOS PRÉVIOS 3. Dissolução de Amostras do tipo 3. o resultado será sempre positivo. porque durante a marcha sistemática são utilizados reagentes que o contém.3.2.1. 3. O procedimento correto é mergulhar um bastão de vidro na solução. Há desprendimento de amônia. Portanto.O ácido nítrico ataca a maioria dos metais e o ácido perclórico concentrado a quente também.indica presença de ácido livre. 23 . hipocloritos. peróxidos de metais alcalinos. Dependendo de suas características físicas.pertence ao 5o grupo de cátions mas ele deve ser investigado primeiro. GRUPO IV: Ca2+. portanto precipitados pelo gás sulfídrico (H2S) a partir das soluções aquosas acidificadas com ácido mineral diluído. O reagente precipitante é o HCl. As5+.→ H2O + NH3 3.Al3+. O grupo III é formado também por dois subgrupos.Hg22+ e Pb2+ O grupo I é constituído pelos cátions cujos cloretos são insolúveis em água fria e em ácido clorídrico diluído frio. O subgrupo IIA ou subgrupo do cobre e o subgrupo IIB ou subgrupo do arsênio. Co2+ e Ni2+ 2+ Subgrupo IIIB . É conveniente pois proceder a separação prévia desses íons. Esses cátions precipitam sob a forma de hidróxido ou sulfeto quando tratados com amônia e cloreto de amônio e sulfeto de hidrogênio. Sb3+. O subgrupo IIIA ou subgrupo do ferro e o subgrupo IIIB ou subgrupo do zinco. O subgrupo IIB é formado pelos cátions cujos sulfetos são solúveis no polissulfeto de amônio. Sr2+ e Ba2+ 24 . 4. Bi3+ e Cd2+ Subgrupo IIB As3+. iniciase a separação dos íons em grupos com base em algumas propriedades comuns a um determinado grupo. PESQUISA DE CÁTIONS Com a amostra já dissolvida e tendo-se já efetuado os ensaios prévios. Os cátions são divididos em 5 grupos analíticos. na presença de cloreto de amônio e amônia.Mn2+. Cr3+ e Fe3+ Zn . A única exceção é o grupo 5 que não possui um reagente capaz de formar precipitados com todos os cátions. GRUPO II: Subgrupo IIA . Pesquisa dos íons do Fósforo Os íons do fósforo interferem na pesquisa dos cátions do 3o e 4o grupos e devido a formação de fosfatos insolúveis. Esse grupo se divide em dois subgrupos. Sb5+. O subgrupo IIIB ou subgrupo do zinco é constituído pelos cátions que precipitam sob a forma de sulfetos quando tratados pelo sulfeto de hidrogênio. Sn2+ e Sn4+ Os cloretos desses cátions são solúveis. Cada grupo possui um precipitante que forma compostos insolúveis com todos os cátions do grupo. mas os sulfetos são insolúveis em água e em ácido diluído. GRUPO III: Subgrupo IIIA .NH4+ + OH. Cu2+. O subgrupo IIIA é constituído pelos cátions que precipitam sob a forma de hidróxido quando tratados pela amônia em cloreto de amônio. Pb2+. Os cátions ou ânions de cada grupo são identificados por reações características. São. O subgrupo IIA é formado pelos cátions cujos sulfetos são insolúveis no polissulfeto de amônio.3. GRUPO I: Ag+ .Hg2+. GRUPO III .É constituído pelos cátions dos metais alcalino-terrosos que não precipitam com os reagentes dos grupos anteriores. 5. 6 . CrO42-. W. O reagente precipitante é o carbonato de amônio. “Apostila de Química Analítica Qualitativa”.e SO42São os ânions cujos sais de prata são solúveis na água e no ácido nítrico diluído. João Pessoa. J. Cr2O72.NO3. GRUPO II . CARVALHO. e ferricianeto [Fe(CN)6]3São os ânions cujos sais de prata são insolúveis na água e no ácido nítrico diluído. REFERÊNCIAS 1. mas se caracterizam pela insolubilidade de seus carbonatos e pela solubilidade de seus sulfetos em água. Os ânions são divididos em grupos com base na solubilidade dos sais de prata na água e no ácido nítrico diluído. UFPB. I-. GRUPO V: Mg2+.Cl-.Pesquisa Analítica de Cátions Identificação e Separação dos Cátions do 1o Grupo 25 .e PO43São os ânions cujos sais de prata são insolúveis na água e solúveis em ácido nítrico diluído.. Na+.MnO4..HCO3-. ferrocianeto [Fe(CN)6]4-. PESQUISA DE ÂNIONS A Pesquisa de ânions é realizada após a pesquisa de cátions. K+ e NH4+ Esses cátions não precipitam com os reagentes anteriores e não existe um reagente capaz de formar precipitados com todos eles. Br-. GRUPO I . AULA PRÁTICA No 07 Análise por Via Úmida .CO32. Após a identificação serão feitas algumas reações de confirmação da identidade do cátion. O precipitado se dissolvendo na amônia indica que a amostra contém o cátion prata (Ag+). efetuar as reações de confirmação para o cátion chumbo. 8.1. 7. 6. Decantar a maior parte possível do líquido sobrenadante. São eles: Ag+. Não havendo precipitação indica ausência de cátions do 1o grupo. Agitar fortemente. o cátion presente na amostra é o mercuroso (Hg22+). Na primeira parte da aula é preciso usar uma solução estoque de cada cátion. INTRODUÇÃO Pertencem ao primeiro grupo os cátions que dão precipitado branco quando tratados com HCl diluído. agitar fortemente e deixar o precipitado sedimentar. O objetivo é aprender a identificar o cátion presente em uma amostra e observar o comportamento do mesmo. Com o restante da solução em exame efetuar as reações de confirmação para o cátion mercuroso. Deter a adição do ácido na terceira gota e passar ao ítem 1 da marcha sistemática do 2o grupo. Com o restante da solução em exame. 1a Parte: Identificação e Confirmação dos Cátions do 1o Grupo a) Marcha Sistemática 1. decantar a maior parte possível do líquido sobrenadante e adicionar amônia. Não havendo dissolução do precipitado em água quente.0 mL da solução amostra em um tubo de ensaio e acrescentar HCl diluído gota a gota agitando bem. 2. Colocar cerca de 1. Com o restante da solução em exame efetuar as reações de confirmação para o cátion prata. Se houver enegrecimento com o tratamento com amônia. b) Reações de Confirmação CONFIRMAÇÃO PARA O CÁTION (Ag+) 26 . 4. 3. 5. O precipitado se dissolvendo em água quente indica que a amostra contém o cátion chumbo (Pb2+). juntar 3 mL de água destilada e ferver. Isso é muito importante para a compreensão da técnica de separação. Havendo precipitação. Pb2+ e Hg22+ Inicialmente será visto a identificação dos cátions do 1o grupo isoladamente e a seguir será feita a separação dos mesmos. juntar leve excesso de HCl diluído (7 a 8 gotas). 27 . cristalizado em palhetas cor de ouro (chuva de ouro). Tratado pelo fosfato bisódico dá precipitado amarelo de fostato de prata. Tratado pelo ácido sulfúrico ou sulfatos solúveis dá precipitado branco de sulfato de chumbo. Pb(NO3)2 + 2 MI ↔ PbI2 + 2 MNO3 CONFIRMAÇÃO PARA O CÁTION MERCUROSO (Hg22+) 1. e mercúrio metálico. Pb(NO3)2 + H2SO4 ↔ PbSO4 + 2 HNO3. cinzento. Tratado pelo cromato de potássio. 2 AgNO3 + M2CrO4 ↔ AgCrO4 + 2 MNO3 CONFIRMAÇÃO PARA O CÁTION CHUMBO (Pb2+) 1.1. com esse reagente. Tratado pelos iodetos alcalinos dá precipitado esverdeado de iodeto mercuroso. AgNO3 + MI ↔ AgI + MNO3 2. a quente. que com excesso de reagente dá mercuriodeto. solúvel em excesso de água quente dando coloração incolor. 2. dá precipitado vermelho de cromato de mercúrio Hg2(NO3)2 + K2CrO4 ↔ Hg2CrO4 + 2 KNO3 2. solúvel no ácido nítrico e amônia. solúvel em solução de NH3. Tratado pelos cromatos alcalinos dá precipitado vermelho escuro de cromato de prata. 3 AgNO3 + 2 Na2HPO4 ↔ Ag3PO4 + NaH2PO4 + 3 NaNO3 3. porém perde a cor amarela. Pb(NO3)2 + M2CrO4 ↔ PbCrO4 + 2 MNO3 3. Tratado pelos iodetos alcalinos dá precipitado amarelo vivo de iodeto de chumbo. pelo resfriamento precipita novamente. insolúvel no ácido nítrico e na amônia. solúvel. Tratado pelos iodetos alcalinos dá precipitado amarelo de iodeto de prata. Tratado pelos cromatos alcalinos dá precipitado amarelo vivo de cromato de chumbo. Hg2(NO3)2 + 2 NaOH ↔ Hg2O + H2O + 2 NaNO3 2a Parte: SEPARAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE CÁTIONS DO 1O GRUPO Tomar cerca de 10 mL da amostra e adicionar HCl 6 M gota a gota até total precipitação. FILTRADO Despreza-se RESÍDUO Pode conter AgCl. Filtrar. Com o filtrado verificar se a precipitação foi total adicionando 3 a 4 gotas de HCl 6 M. Lava-se com cerca de 30 mL de água fervendo no próprio funil e recolhe-se o filtrado em béquer pequeno. Lançar no próprio funil cerca de 5 mL de NH 3 6 M. Deixar esfriar e adicionar K2CrO4. PbCl2 e Hg2Cl2. AULA PRÁTICA No 08 Análise por Via Úmida . Verificar se a solubilização do PbCl2 foi total adicionando mais um pouco de água quente . Um precipitado branco de AgCl indica presença de PRATA. RESÍDUO Pode conter AgCl e Hg2Cl2.Pesquisa Analítica de Cátions 28 . recolhendo as últimas gotas em um tubo de ensaio e testando com K2CrO4. Filtrar em papel compacto.Hg2(NO3)2 Hg2I2 + + 2 MI 2 MI ↔ ↔ Hg2I2 M2HgI4 + + 2 MNO3 Hg 3. Acidificar com HNO3 6 M. RESÍDUO Será constituído de Hg(l) + HgNH2Cl(s) cinza escuro FILTRADO Pode conter Ag(NH3)2+(aq)Cl-(aq). Tratado pelos hidróxidos alcalinos dá precipitado preto de óxido mercuroso. FILTRADO Pode conter PbCl2. Um precipitado amarelo de PbCrO4 indica a presença de chumbo. Testar com papel indicador se o pH está fortemente ácido. porém precipitam quando tratados pelo H 2S (sulfeto de hidrogênio) em meio previamente acidificado. Não aparecendo precipitado conclui-se pela ausência de cátions do 2o grupo. Veremos a marcha sistemática que permite a identificação destes cátions. enquanto que o outro subgrupo (subgrupo do arsênio) é constituído pelos cátions cujos sulfetos são solúveis no citado reagente. Sb3+. Em um tubo de ensaio. forma sob a qual o Pb 2+ é insolubilizado no 1o grupo é ligeiramente solúvel à temperatura ambiente. MARCHA SISTEMÁTICA 1. Pb2+. 29 . O cloreto de chumbo. As5+. Sb5+. Cu2+ e Bi3+ As3+. Aquecer o tubo sem deixar a solução ferver e acrescentar cerca de 2 mL de Tioacetamida (TA). O cátion Pb 2+ aparece novamente neste 2o grupo em virtude de não ser totalmente insolubilizado no grupo anterior.São eles: Hg2+. As5+. Sn2+ e Sn4+ Abordaremos aqui apenas o subgrupo do cobre. Sb5+. subdivisão esta baseada na solubilidade dos sulfetos formados no polissulfeto de amônio. realizar as reações de confirmação para o cátion mercúrico. indica tratar-se do cátion mercúrico (Hg 2+). 2.Identificação e CONFIRMAÇÃO dos Cátions do 2o Grupo 1. verificar atentamente a formação do precipitado desde o início. um dos mais extensos. 5. 2o GRUPO Subgrupo do Cobre: Hg2+. Cd2+. Sb3+. O segundo grupo. Sn2+ e Sn4+ Reagente do Grupo: H2S em meio ácido. tratar cerca de 1 mL da solução em exame com 3 gotas de HCl 6 M. INTRODUÇÃO Pertencem ao 2o grupo os cátions cujos cloretos são solúveis em meio ácido. Com o restante da solução. mas precedido da formação de um composto branco. é subdividido em 2 subgrupos. Havendo precipitação. Sendo o precipitado de cor preta. Cu2+ e Bi3+ Subgrupo do Arsênio: As3+. 3. Cd2+. Pb2+. Caso não apareça precipitado voltar a aquecer por mais alguns minutos. Um dos subgrupos (subgrupo do cobre) é constituído pelos cátions cujos sulfetos são insolúveis no polissulfeto de amônio. 4. solubilidade esta que aumenta consideravelmente com o aumento da temperatura. 3. Passar para o item 1 da marcha sistemática do 3 o grupo. Sendo o precipitado de cor preta e a solução em exame apresentar cor azul indica tratar-se do cátion cúprico (Cu 2+).1. Tratado pelos hidróxidos alcalinos dá precipitado azul de hidróxido cúprico. 2 CuCl2 + NH4OH ↔ CU(OH)Cl + NH4Cl 30 . que passa a vermelho devido à transformação em sal mercuroso HgCl2 + M2CrO4 ↔ HgCrO4 + 2MCl 3. solúvel em excesso de reagente dando cor azul safirina. Com o restante da solução em exame efetuar as reações de confirmação para o cátion cúprico.6. Tratado pelos cromatos alcalinos. CuCl2 + 2MOH ↔ Cu(OH)2 + 2 MCl 3. Tratado pelo hidróxido de amônio dá precipitado azul esverdeado de sal básico. solúvel em excesso de reagente devido à formação de mercúriodeto. insolúvel em excesso de reagente. Tratado pelos iodetos alcalinos dá precipitado amarelo de iodeto de mercúrio que passa imediatamente a escarlate. 7. HgCl2 + 2 MI ↔ + 2MI HgI2 ↔ + 2 MCl HgI2 M2HgI4 2. CONFIRMAÇÃO PARA O CÁTION CÚPRICO (Cu2+) 1. HgCl2 + 2 MOH ↔ HgO + 2MCl + H2O 3. Sendo o precipitado amarelo indica tratar-se do cátion Cádmio (Cd 2+). 8. REAÇÕES DE CONFIRMAÇÃO 3. Tratado pelos hidróxidos alcalinos dá precipitado amarelo de óxido mercúrico. Sendo o precipitado preto e a solução em exame incolor indica tratar-se do cátion chumbo (Pb2+). solúvel em ácidos. Com o restante da solução em exame efetuar as reações de confirmação para o cátion chumbo. dá precipitado amarelo de cromato de mercúrio. Tratado pelo ferrocianeto de potássio dá precipitado castanho avermelhado de ferrocianeto cúprico 2 CuCl2 + K4[Fe(CN)6] ↔ Cu2[Fe(CN)6] + 4 KCl 2. 3.2. em solução concentrada. Com o restante da solução em exame efetuar as reações de confirmação para o cátion cádmio. CONFIRMAÇÃO PARA O CÁTION MERCÚRICO (Hg2+) 1. CONFIRMAÇÃO PARA O CÁTION CHUMBO (Pb2+) As reações de confirmação para o cátion chumbo já foram vistas no 1 o grupo. CdCl2 Cd(OH)2 + + 2 NH4OH 4 NH4OH ↔ Cd(OH)2 + 2 NH4Cl + 4 H2O ↔ [Cd(NH3)4](OH)2 3.3. solúvel em excesso de reagente devido a formação de complexos.4. 3CdCl2 + 3 M2CO3 + H2O ↔ Cd3 (OH)2(CO3)2 + CO2 + 6 MCl 3. insolúvel em excesso de reagente. CdCl2 + 2 MOH ↔ Cu(OH)2 + 2 MCl 2. insolúvel em excesso de reagente. CONFIRMAÇÃO PARA O CÁTION (Cd2+) 1. Tratado pelos hidróxidos alcalinos dá precipitado branco de hidróxido de cádmio. Tratado pela amônia dá precipitado branco de hidróxido de cádmio.Cu(OH)Cl + 5 NH4OH ↔ NH4Cl + (NH3)4CuCl2 + 6 H2O 3. AULA PRÁTICA No 09 31 . Tratado pelos carbonatos solúveis dá precipitado branco de carbonato básico de cádmio. Com o restante da solução em exame efetuar as reações de confirmação para o cátion Fe3+. Neste caso. passar para o ítem 1 da marcha sistemática do subgrupo do ZINCO). Al3+ e Cr3+ Subgrupo do Zinco: Co2+. Adicionar solução de NH3 1:1. Os cátions divalentes só precipitam como sulfetos. (Ausência de precipitado indica ausência de cátions do subgrupo do FERRO. MARCHA SISTEMÁTICA 1. Um excesso de NH4Cl impede a precipitação dos cátions divalentes como hidróxidos. 4. Colocar uma pitada de NH4Cl em um tubo de ensaio e adicionar 1. 3o GRUPO Subgrupo do Ferro: Fe3+. INTRODUÇÃO Pertencem ao 3o grupo os cátions que não precipitam pelo H 2S em meio ácido (HCl). alguns autores costumam dividir o 3 o grupo em dois subgrupos: subgrupo do FERRO ou (subgrupo 3-A) e subgrupo do ZINCO ou (subgrupo 3-B). 5. Com o 32 . Mn2+. Al3+ e Cr3+ Co2+. Sendo o precipitado castanho (cor de ferrugem) indica tratar-se do cátion FÉRRICO. Zn2+ e Ni2+ Quando adicionamos à solução problema a mistura acima (NH 3 e NH4Cl) os cátions trivalentes podem precipitar como hidróxidos. Mn2+. manganês. Sendo o precipitado branco indica tratar-se do cátion ALUMÍNIO. 2.Pesquisa Analítica de Cátions Identificação e Confirmação dos Cátions do 3o Grupo 1.0 mL da solução em exame. Observar atentamente a cor do precipitado formado e anotar. 2.Análise por Via Úmida . gota a gota e verificar o aparecimento de precipitado gelatinoso. Zn2+ e Ni2+ Nesta aula vamos identificar os cátions do subgrupo do ferro e veremos algumas reações de confirmação.O primeiro é constituído por: ferro. Sendo o precipitado cinzento esverdeado ou cinzento azulado (que pode tornar-se violáceo ou róseo) indica tratar-se do cátion CRÔMICO. após adição de H 2S. 3. alumínio e cromo e o segundo por: cobalto. Com o restante da solução em exame efetuar as reações de confirmação para o cátion Al3+. zinco e níquel. Com base nisso. São eles: Fe3+. 6. porém precipitam pelo mesmo H 2S em meio previamente alcalinizado pela mistura de NH3 e NH4Cl. devido a formação de complexos amoniacais de cromo. Tratado pelo fosfato bissódico dá precipitado verde cinza de fosfato de cromo. formando a frio uma solução violeta ou rósea. Cr(NO3)3 + 3 NaOH → Cr(OH)3 + 3 NaNO3 Cr(OH)3 + 3 NaOH → Na3CrO3 + 3 H2O 3.3. 3. Tratado por solução de amônia dá precipitado gelatinoso cinza esverdeado ou cinza azulado de hidróxido crômico. CONFIRMAÇÃO PARA O CÁTION CRÔMICO (Cr3+) 1. ligeiramente solúvel em excesso do precipitante. AlCl3 + 2 Na2HPO4 → AlPO4 + 3 NaCl + NaH2PO4 3. Tratado pela amônia dá precipitado branco gelatinoso de hidróxido de alumínio. REAÇÕES DE CONFIRMAÇÃO 3. Tratado pelos carbonatos solúveis dá precipitado branco de hidróxido de alumínio (hidrólise).1.2. Cr(NO3)3 + 2 Na2HPO4 → CrPO4 + 3 NaNO3 + NaH2PO4 3.restante da solução em exame efetuar as reações de confirmação para o cátion Cr3+. Cr(NO3)3 + 3 NH4OH → Cr(OH3) + 3 NH4NO3 Cr(OH)3 + 6 NH4OH → |Cr(NH3)6|(OH)3 + 6 H2O 2. solúvel em ácidos minerais. 2 AlCl3 + 3 Na2CO3 + 3 H2O → 2 Al(OH)3 + 6 NaCl + 3 CO2 3.Na3CrO3. insolúvel em excesso de reagente. CONFIRMAÇÃO PARA O CÁTION ALUMÍNIO (Al3+) 1. facilmente solúvel em ácidos e também em excesso de precipitante formando solução verde que contém cromito de sódio . AlCl3 + 3 NH4OH → Al(OH)3 + 3 NH4Cl 2. CONFIRMAÇÃO PARA O CÁTION FÉRRICO (Fe3+) 33 . Tratado pelo fosfato bissódico dá precipitado gelatinoso de fosfato de alumínio. insolúvel em excesso do reagente (diferença com o zinco). Tratado pelo hidróxido de sódio dá precipitado cinza esverdeado ou cinza azulado de hidróxido crômico. 4 Fe(NO3)3 + 3 K4|Fe(CN)6| → Fe4|Fe(CN)6|3 + 12 KNO3 3. Fe(NO3)3 + 3 NaOH → Fe(OH)3 + 3 NaNO3 2. solúvel no éter. Tratado pelo ferrocianeto de potássio dá precipitado azul intenso de ferrocianeto férrico (azul da prússia). Fe(NO3)3 + 3 KSCN → Fe(CNS)3 + 3 KNO3 AULA PRÁTICA No 10 34 . insolúvel em excesso de reagente.1. Tratado pelos hidróxidos alcalinos ou de amônio dá precipitado cor de ferrugem de hidróxido férrico. Tratado pelo tiocianato de potássio dá coloração vermelho sanguíneo de tiocianato férrico. 2.0 mL da solução em exame. 4. Não havendo precipitação. Aparecendo precipitado verificar a cor. trata-se do cátion cálcio. em meio amoniacal e na presença de cloreto de amônio. excesso de carbonato de amônio. formando precipitado branco. Havendo a formação imediata de um precipitado branco. Com o restante da solução em exame efetuar as reações de confirmação para o cátion Ba2+. b.0 (verificar com papel indicador). Acrescentar. 6. Com o restante da solução em exame efetuar as reações de confirmação para o cátion Sr 2+.Análise por Via Úmida . anotar e seguir conforme a técnica abaixo. trata-se do cátion estrôncio (aquecer se necessário). CaSO 4. Isto é conseguido reagindo-se um pouco da solução em exame com uma solução saturada de sulfato de cálcio. São eles: Ca2+. (NH4)2CO3. 3. Sr2+ e Ba2+ Reagente do grupo: (NH4)2CO3 na presença de NH3 e NH4Cl. Sr2+ e Ba2+ Como todos os cátions do 4o grupo formam precipitados brancos quando tratados com carbonato de amônio. trata-se do cátion bário. torna-se necessário um processo prático para distingui-los. Não aparecendo precipitado conclui-se pela ausência de cátions do 4o grupo. 2.1. MARCHA SISTEMÁTICA 1. INTRODUÇÃO Pertencem ao 4o grupo os cátions que não precipitam com os reagentes dos grupos anteriores nas condições estabelecidas. 5. a. Havendo a formação lenta de um precipitado de cor branca. Com o restante da solução em exame efetuar as reações de confirmação para o cátion Ca2+. 3. REAÇÕES DE CONFIRMAÇÃO 35 . 2. Colocar em um tubo de ensaio cerca de 1. Aquecer o tubo de ensaio sem deixar ferver. mas precipitam com o carbonato de amônio. Adicionar algumas gotas de solução NH3 2 M até perceber odor de amoníaco e em seguida algumas gotas de NH 4Cl 2 M até pH igual a 9. TÉCNICA PARA DISTINGUIR OS CÁTIONS Ca2+. c.Pesquisa Analítica de Cátions Identificação e Confirmação dos Cátions do 4o Grupo 1. Passar para o item 1 da marcha sistemática do 5 o grupo. com o tubo ainda quente. Tratado pelos carbonatos alcalinos dá precipitado branco de carbonato de cálcio. insolúvel em ácidos. com desprendimento de CO 2. Tratado pelo ácido sulfúrico diluído dá precipitado branco de sulfato de bário. CONFIRMAÇÃO PARA O CÁTION BÁRIO (Ba2+) 1. BaCl2 + (NH4)2C2O4 → BaC2O4 + 2 NH4Cl 2. CONFIRMAÇÃO PARA O CÁTION ESTRÔNCIO (Sr2+) 1. solúvel em HCl e HNO3 e insolúvel no ácido acético à frio. CaCl2 + Na2HPO4 → CaHPO4 + 2 NaCl 3. Tratado pelo oxalato de amônio dá precipitado branco de oxalato de cálcio. Solúvel no mesmo ácido a quente.2. Tratado pelo fostato bissódico dá precipitado branco de fostato de cálcio. BaCl2 + K2CrO4 → BaCrO4 + 2 KCl 3. solúvel em ácidos minerais e insolúvel no ácido acético a frio. BaCl2 + H2SO4 → BaSO4 + 2 HCl 3. Solúvel no mesmo ácido a quente. CONFIRMAÇÃO PARA O CÁTION CÁLCIO (Ca2+) 1. SrCl2 + H2SO4 → SrSO4 + 2 HCl 36 . solúvel em ácidos minerais e insolúvel no ácido acético a frio e a quente. insolúvel em ácidos. CaCl2 + Na2CO3 → CaCO3 + 2NaCl 3. solúvel em ácidos fortes e insolúvel no ácido acético. Tratado pelo ácido sulfúrico diluído dá precipitado branco de sulfato de estrôncio. solúvel nos ácidos minerais. Tratado pelo oxalato de amônio dá precipitado branco de oxalato de bário.3. SrCl2 + (NH4)2C2O4 → SrC2O4 + 2 NH4Cl 2.1. Tratado pelo oxalato de amônio dá precipitado branco de oxalato de estrôncio. Tratado pelo cromato de potássio dá precipitado amarelo de cromato de bário.3. CaCl2 + (NH4)2C2O4 → CaC2O4 + 2 NH4Cl 2. absorve gás carbônico. aqueça o tubo de ensaio e acrescente solução de carbonato de amônio gota a gota.3. 2. mas tratado com este reagente e agitado ao ar. Havendo formação de precipitado indica ser um cátion do grupo I. aqueça o tubo de ensaio e acrescente tioacetamida gota a gota. Solicitar o roteiro correspondente ao professor e seguir as instruções para identificar o cátion. Não havendo formação de precipitado com HCl. tome outra porção de 1 mL da solução problema. Solicitar o roteiro correspondente ao professor e seguir as instruções do mesmo para identificar o cátion. Havendo formação de precipitado indica ser um cátion do grupo II. Se houver formação de precipitado trata-se de cátion do grupo IV. SrCl2 + 2 NH4OH Sr(OH)2 + CO2 → → Sr(OH)2 SrCO3 + + 2 NH4Cl H2O ESQUEMA PARA IDENTIFICAÇÃO DE CÁTIONS 1. 37 . acrescente uma pitada de cloreto de amônio e acrescente solução de amônia gota a gota. Não havendo precipitação com H2S em meio ácido. Havendo formação de precipitado indica tratar-se de um cátion do grupo III. 4. que causa turvação na solução em virtude da formação do carbonato de estrôncio insolúvel. 3. Solicitar o roteiro correspondente ao professor e seguir as instruções para identificar o cátion. Não precipita com amônia. Solicitar o roteiro correspondente ao professor e seguir as instruções para identificar o cátion. Tomar 1 mL da solução problema e acrescentar solução de HCl gota a gota. Não havendo precipitação. concluir pela solubilidade do sal de prata formado na água. gota a gota. após a 5a gota.). deter as afusões na 5 a gota e anotar imediatamente a cor do sal formado. ortofosfato (PO42-). GRUPO II : carbonato (CO32-). agitando fortemente após cada afusão. Aparecendo um ppt.). 38 . ferrocianeto ( [Fe(CN)6]4.0 mL da solução em exame com solução de AgNO 3 . ferricianeto ( [FeCN)6]3-. Não aparecendo ppt. 3. Decantar a maior parte possível do líquido sobrenadante e adicionar cerca de 2. concluir pela insolubilidade do sal de prata formado na água. TABELA : GRUPOS I SAL DE PRATA Insolúvel Insolúvel Insolúvel Solúvel Solúvel Solúvel SOLVENTES H2O HNO3 H2O HNO3 H2O HNO3 II III GRUPO I : cloreto ( Cl. 2.). Não dissolvendo. 4. GRUPO III : permanganato ( MnO4.). brometo ( Br. Neste caso. concluir pela insolubilidade do sal de prata formado no ácido nítrico diluído.0 mL de ácido nítrico diluído. nitrato ( NO3. Tratar cerca de 1. UTILIZA-SE O SEGUINTE PROCEDIMENTO: MARCHA PARA A DETERMINAÇÃO DO GRUPO : 1. bicarbonato (HCO3-).PESQUISA DE ÂNIONS PARA DETERMINAR O GRUPO A QUE PERTENCE O ÂNION.). cromato (CrO42-). gota a gota.). dicromato (Cr2O72-). sulfato ( SO42.. iodeto ( I. agitando depois de cada afusão. Comparar as anotações com a tabela abaixo e verificar a que grupo pertence o ânion.). Quando um sal é solúvel na água também o é no ácido nítrico diluído. .AULA PRÁTICA No 11 Análise por Via Úmida .... cloreto ou ferrocianeto precipitado amarelo . Cl-. ferricianeto É preciso que se faça uma distinção entre os que dão precipitado branco: tratar pequena porção da solução em exame com cloreto férrico: precipitado azul intenso ... I-.Pesquisa Analítica de Ânions Identificação e CONFIRMAÇÃO dos Ânions do 1o Grupo 1.. que a solução em exame contém um ânion do Grupo I............ [Fe(CN)6 ]3Após constatar....ferrocianeto precipitado ausente ...... seguindo a marcha sistemática indicada. Brometo.............. resta-nos somente efetuar as reações de confirmação: 39 ... INTRODUÇÃO Pertencem ao Grupo I os ânions cujos sais de prata são insolúveis na água e no ácido nítrico diluído... brometo ou iodeto precipitado alaranjado .. Cloreto......... cabe-nos somente pesquisar qual dos ânions acima corresponde ao presente na amostra. Iodeto....e Ferricianeto. Br-. [Fe(CN)6 ]4.. Ferrocianeto. 3) Verificar a coloração que toma o clorofórmio: coloração castanha (ou amarela): brometo coloração rósea (ou violácea): iodeto Identificado o ânion..... A orientação para a pesquisa é dada pela cor do precipitado obtido quando se tratou a solução em exame com AgNO 3: precipitado branco .... 2) Adicionar em seguida pequena porção de clorofórmio.....cloreto Também para os que dão precipitado amarelo: 1) Tratar pequena porção da solução em exame com água clorada......... 2. dá precipitado amarelo verdoso de ferricianeto de cobre . insolúvel em ácido acético diluído. CONFIRMAÇÃO PARA O ÂNION FERROCIANETO. 2 K3|Fe(CN)6| + 3 CuSO4 → Cu3|Fe(CN)6|2 + 3 K2SO4 2. concentrado e se aquece suavemente há desprendimento de cloro. ClQuando se mistura a um cloreto sólido igual quantidade de bióxido de manganês. dá precipitado castanho avermelhado de ferrocianeto de cobre. pela cor amarela esverdeada. que logo se oxida a iodo.Cu3|Fe(CN)6|2. que pode ser identificado pelo odor característico.1. por descorar um papel de tornassol umedecido e pela cor azul que toma o papel de iodeto de potássio com amido. H 2SO4. CONFIRMAÇÃO PARA O ÂNION FERRICIANETO. MnO2. Cu 2|Fe(CN)6|. CONFIRMAÇÃO PARA O ÍON IODETO. Primeiro forma-se iodeto de hidrogênio. K4|Fe(CN)6| + 2 CuSO4 → Cu2|Fe(CN)6| + 2 K2SO4 2. H2SO4. HI.|Fe(CN)6|4Tratado pelo sulfato de cobre. CuSO4. HCl que logo se oxida a cloro. IQuando se mistura um iodeto sólido igual quantidade de bióxido de manganês. REAÇÕES DE CONFIRMAÇÃO 2. há desprendimento de vapores violáceos de iodo que podem ser identificados pela cor característica. CONFIRMAÇÃO PARA O ÂNION CLORETO. NaI + H2SO4 MnO2 + 4 HI → → NaHSO4 + HI + 2 H2O + I2 MnI2 I2 = vapores violáceos 40 . concentrado e se aquece suavemente. |Fe(CN)6|3Tratado pelo sulfato de cobre. em solução neutra ou acética.3. e ácido sulfúrico. CuSO 4. Primeiro se forma o cloreto de hidrogênio. MnO2. e ácido sulfúrico.4. Cl 2.2. NaCl + H2SO4 MnO2 → NaHSO4 + HCl + 4 HCl → MnCl2 Cl2 I2 + 2 KI + Cl2 + 2 H2O → 2 KCl + I2 + amido = cor azul intensa 2. I2. porém se decompõe se tratado por solução de hidróxidos alcalinos. e ácido sulfúrico.Br 2. que podem ser identificados pela coloração castanho avermelhada característica. concentrado e se aquece suavemente. NaBr + H2SO4 MnO2 + 4 HBr → → NaHSO4 + HBr + 2 H2O + Br2 MnBr2 Br2 = vapor castanho – amarelado 41 . BrQuando se mistura a um brometo sólido igual quantidade de bióxido de manganês. H2SO4.5.2. há desprendimento de vapores de bromo. MnO2. CONFIRMAÇÃO PARA O ÂNION BROMETO. mas podem tender a um escurecimento. seguindo a marcha sistemática indicada. É necessário que se faça uma distinção entre os que formam sais de prata vermelho. CrO42. HCO3-. cabe-nos somente pesquisar qual dos ânions acima corresponde ao presente na amostra.AULA PRÁTICA No 12 Análise por Via Úmida . Não aparecendo precipitado: bicarbonato. PO43-.Pesquisa Analítica de Ânions Identificação e CONFIRMAÇÃO dos Ânions do 2o Grupo 1. Depois de identificado o ânion devemos efetuar as reações de confirmação. porém solúveis no ácido nítrico diluído. Neste caso a distinção é feita pela cor da solução em exame: solução amarela: cromato solução alaranjada: dicromato Também para os que dão sal de prata branco: 1) Trata-se uma pequena porção da solução em exame com um sal solúvel de magnésio (MgSO4). São eles: CO32-. Aparecendo um precipitado branco: carbonato. INTRODUÇÃO Pertencem ao grupo II os ânions cujos sais de prata são insolúveis na água. que a solução em exame contém um ânion do grupo II. Após constatar. São facilmente identificáveis pela efervescência que ocorre quando se adiciona HNO3 para dissolvê-los.e Cr2O72-. A orientação para a pesquisa é dada pela cor do sal de prata obtido: sal de prata amarelo: fosfato sal de prata vermelho: cromato ou dicromato sal de prata branco: carbonato ou bicarbonato O carbonato e o bicarbonato de prata são brancos. 42 . CaCO3. já vista anteriormente. CONFIRMAÇÃO PARA O ÂNION BICARBONATO. As reações para o ânion bicarbonato são geralmente as mesmas do ânion carbonato. dá precipitado branco de carbonato de cálcio. Pb(CH3COO)2. por exemplo. Cu3(PO4)2. K2CrO4 + Pb(CH3COO)2 → PbCrO4 + 2 KCH3COO 2. NaOH. dá precipitado amarelo de cromato de chumbo. 2 Na2HPO4 + 3 CuSO4 → Cu3(PO4)2 + 2 Na2SO4 + H2SO4 2.3.2. CONFIRMAÇÃO PARA O ÂNION DICROMATO. Na2CO3 + CaCl2 → CaCO3 + 2 NaCl 2. HCO3-. PbCrO4. CONFIRMAÇÃO PARA O ÂNION FOSFATO. insolúvel em ácido acético e solúvel em ácido nítrico diluído.4. como. dá precipitado azul de fosfato cúprico.Cr 2O72Os dicromatos. CrO42Tratado pelos sais solúveis de chumbo como acetato de chumbo. CONFIRMAÇÃO PARA O ÂNION CROMATO. amarelos. PO43Tratado pelo sulfato de cobre. CONFIRMAÇÃO PARA O ÂNION CARBONATO. alaranjados. REAÇÕES DE CONFIRMAÇÃO 2.5. o hidróxido de sódio.1.2. CuSO4. A principal distinção é feita mediante reação com um sal solúvel de magnésio. CO32-. quando tratados por uma base. CaCl 2. por exemplo. 2 NaHCO3 + MgCl2 → Mg(HCO3)2 + 2 NaCl 43 . transformam-se em cromatos. Tratado pelo cloreto de cálcio. solúvel no ácido acético diluído. K2Cr2O7 + 2 NaOH → 2 NaCrO4 + H2O 2. CONFIRMAÇÃO PARA O ÂNION PERMANGANATO. INTRODUÇÃO Pertencem ao grupo III os ânions cujos sais de prata são solúveis na água e no ácido nítrico diluído. Sulfato () Após constatar. 44 . e descoramento da solução. insolúvel em ácidos. devemos realizar as reações de confirmação. com formação do íon nitrato. BaSO 4. cloreto de bário. BaCl2. SO42Tratado pelos sais solúveis de bário.AULA PRÁTICA No 13 Análise por Via Úmida . 2 KMnO4 + 5 NaNO2 + 3 H2SO4 → 2 MnSO4 + 5 NaNO3 + K2SO4 + 3 H2O 2. em presença do ácido sulfúrico. MnO4Os permanganatos são reduzidos pelo nitrito de sódio.Pesquisa Analítica de Ânions Identificação e CONFIRMAÇÃO dos Ânions do 3o Grupo 1. NO 3-. como por exemplo. seguindo a marcha sistemática indicada que a solução em exame contém um ânion do grupo III. A orientação para a pesquisa é dada inicialmente pela cor da solução em exame: Solução violeta: Permanganato Solução incolor: Nitrato ou Sulfato Para aqueles cuja solução é incolor. CONFIRMAÇÃO PARA O ÂNION SULFATO. Permanganato (). 2. NaNO 2. Nitrato (). cabe-nos somente pesquisar qual dos ânions acima corresponde ao presente na amostra. REAÇÕES DE CONFIRMAÇÃO 2.1. a distinção pode ser feita tratando a solução em exame com acetato de chumbo: Precipitado branco: Sulfato Precipitado ausente: Nitrato Efetuada a verificação. dá um precipitado branco de sulfato de bário.2. NO3Alcalinize 1. Aqueça até ferver. CONFIRMAÇÃO PARA O ÂNION NITRATO. umedecido com água destilada.3. NH3. Coloque uma pitada de zinco em pó (ou de alumínio.0 mL da solução em exame com igual porção de hidróxido de sódio. indica que a amostra é um nitrato. 6 M (ou uma lentilha de NaOH) cuidando para que as paredes internas do tubo de ensaio não sejam molhadas. 4 Zn + 8 NaOH → 4 Na2ZnO2 + 4 H2 4 H2 + NaNO3 → NH3 + 2 H2O + NaOH 4 Zn + 7 NaOH + NaNO3 → 4 Na2ZnO2 + NH3 + 2 H2O 45 . ou da liga de Devarde).Na2SO4 + BaCl2 → BaSO4 + 2 NaCl 2. O desprendimento de amônia. na boca do mesmo tubo. Coloque um pouco de algodão no meio do tubo de ensaio e uma tira de papel indicador de pH. NaOH. observado pela coloração que toma o papel indicador.
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