Manual de Apoio_UFCD 0753_Sistemas Operativos Utilitários Complementares



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Formação ModularÁrea de Educação e Formação – 481 – Ciências Informáticas Manual de apoio UFCD (0753) Sistemas operativos utilitários complementares Duração: 25 horas O Formador: Sérgio Quitério Local: Mirandela HORÁRIO(S): 19:00 até 23:00\23:30 DATA(S): 26-02-2018 até 06-03-2018 Mirandela, fevereiro de 2018 Índice Introdução ............................................................................................................................. 1 Objetivos ............................................................................................................................... 2 Conteúdos ............................................................................................................................. 2 Sistema Operativo ................................................................................................................ 3 Ambiente gráfico................................................................................................................... 4 Software ................................................................................................................................. 5 Antivírus ................................................................................................................................ 6 Vírus ....................................................................................................................................... 6 Antivírus mais conhecidos (2018): ................................................................................... 8 Interface e operacionalização de um Antivírus .................................................................. 9 Compactadores de ficheiros .............................................................................................. 11 Principais compactadores de ficheiros ......................................................................... 12 Interface e operacionalização de um compactador de ficheiros ................................. 13 Conclusão............................................................................................................................ 15 Bibliografia\Webgrafia ........................................................................................................ 16 Introdução O presente manual foi criado no âmbito da UFCD (0753) Sistemas operativos utilitários complementares, com duração de 25H, que irá acontecer entre os dias 26/02/2018 e 06/03/2018 nas instalações da Sábio de Lago em Mirandela. A supracitada UFCD faz parte da matriz curricular do Curso de Operador/a de Informática. É objetivo deste manual documentar a abordagem efetuada sobre a UFCD Sistemas operativos utilitários complementares, assim como, a sua instrumentalização de carater orientador, servindo de ponto simbiótico entre os conteúdos, os formandos e o formador. 1 Objetivos1  Instalar e configurar utilitários complementares aos sistemas operativos.  Operar utilitários de antivírus.  Executar tarefas de compressão e descompressão de ficheiros. Conteúdos2 Conteúdos Subtópicos desenvolvidos Software Software de Sistema e Software de  Considerações gerais Aplicação Antivírus - procedimentos de instalação e O que é um Vírus configuração O que é um Antivírus  Software de deteção de vírus Operar e instalar um software antivírus Compactação e descompactação de ficheiros Conceito de compactador de ficheiros Operar e instalar um compactador de  Utilitários de compressão de ficheiros informação 1 Fonte: http://www.catalogo.anqep.gov.pt 2 Fonte: http://www.catalogo.anqep.gov.pt 2 Sistema Operativo Ao conjunto de programas informáticos (software) que permite fazer a eficaz gestão dos recursos de um computador dá-se o nome de sistema operativo. Estes programas começam a trabalhar apenas quando se ligam os aparelhos, já que gerem o hardware desde os níveis mais básicos para além de interagirem com o utilizador. Convém destacar que os sistemas operativos não funcionam só nos computadores. Pelo contrário, este tipo de sistemas encontra-se na maioria dos dispositivos eletrónicos que utilizam microprocessadores: possibilitam que o aparelho cumpra com as suas funções (por exemplo, um telemóvel ou um leitor de BR). O sistema operativo cumpre 5 funções básicas: o fornecimento da interface do utilizador, a gestão dos recursos, a gestão dos arquivos, a gestão das tarefas e o serviço de suporte e funcionalidades. Quanto à interface do utilizador, compete ao sistema assegurar-se de que o sujeito possa carregar programas, aceder aos arquivos e realizar outras tarefas com o computador. A gestão dos recursos permite dirigir o hardware, inclusive os periféricos e a rede. O sistema operativo também se encarrega da gestão dos arquivos, ao controlar a criação, a eliminação e o acesso aos mesmos, e da gestão das tarefas informáticas levadas a cabo pelos utilizadores finais. Por fim, podemos mencionar que o serviço de suporte trata de atualizar as versões, melhorar a segurança do sistema, adicionar novas funcionalidades, controlar os novos periféricos que são adicionados ao computador e corrigir os erros do software. 3 Ambiente gráfico Em informática, interface gráfica do utilizador (abreviadamente, o acrónimo GUI, do inglês Graphical User Interface) é um tipo de interface do utilizador que permite a interação com dispositivos digitais através de elementos gráficos como ícones e outros indicadores visuais, contrastando com a interface da famosa linha de comandos (MS-DOS). Foi criada pela Xerox mas somente se tornou um produto com a Apple. A interação é feita geralmente através de um rato(Mouse) ou um teclado, com os quais o utilizador é capaz de selecionar símbolos e manipulá-los de forma a obter algum resultado prático. Esses símbolos são designados de widgets3 e são agrupados em kits. Ambiente gráfico é um software feito para facilitar e tornar prática a utilização do computador através de representações visuais do sistema operativo. Para Windows temos apenas o ambiente gráfico padrão, nas versões Windows Vista e Windows 7 e 10 temos a chamada Windows Aero. Para GNU/Linux temos vários ambientes gráficos, entre eles, o KDE, Gnome, BlackBox, Xfce, etc.. Um ambiente de desktop gráfico fornece ícones, pastas, barra de ferramentas, fundos e habilidades como arrastar e soltar. Um ambiente de trabalho (desktop) muito comum em computadores pessoais é o do Microsoft Windows; outro ambiente comum é aquele provido pelo Mac OS. 3 Um widget é um componente de uma interface gráfica do utilizador (GUI), o que inclui janelas, botões, menus, ícones, barras de deslocamento, pequenos aplicativos que flutuam pela área de trabalho e fornecem funcionalidades específicas ao utilizador (previsão do tempo, cotação da moedas, relógio,...) etc.. 4 Software O Software divide-se em 2 componentes, o Software de Aplicação e o Software de Sistema. Quando falamos de Software de Sistema estamos a incluir todos os sistemas operativos, por seu lado, o Software de Aplicação, engloba todos os restantes programas\aplicações que usamos no nosso dia-a-dia. Software de Sistema Software de Aplicação Windows (XP; 7; 8; 10) Internet Explorer MAC OS Opera MS-DOS Safari Desktop Browser’s Distribuições Linux Chrome (Caixa Mágica; Edge Ubuntu; Edubuntu) Firefox Word Linux, UNIX Excel Servidor Produtividade Windows Server PowerPoint Acrobat Reader Android Premiere Photoshop IOS Multimédia VLC Media Player Tizen Winzip Bada Compactadores 7-Zip Winrar Dispositivos Blackberry OS LOL Móveis Warcraft Windows Jogos CS-go Mobile\Phone Angry Birds Symbian (Nokia) Avast Mcafee Web OS Antivírus Kaspersky Panda 5 Antivírus Antivírus é um software que deteta, impede e atua na remoção de programas de software maliciosos, como vírus e worms4. São programas usados para proteger e prevenir computadores e outros aparelhos de códigos ou vírus, para proporcionar mais segurança ao utilizador. Existem diversas formas de uma máquina ficar infetada. Eles podem aparecer através de pendrives, emails, sites de conteúdo erótico ou duvidoso, download de arquivos e programas infetados e por vários outros meios. Esses vírus e códigos maliciosos possuem a finalidade de interferirem no funcionamento do computador ou outro aparelho para registrar, corromper, destruir dados e transferir informações para outras máquinas. O antivírus, contudo, possui vários métodos de identificação para impedir a entrada de vírus, incluindo atualizações automática, análises, quarentena e outros meios. Atualmente, existem também, antivírus compatíveis com todas as plataformas móveis. Vírus Na informática, um vírus é um software malicioso que é desenvolvido por programadores geralmente para fins negativos. Tal como um vírus biológico, o programa infecta o sistema, faz cópias de si e tenta se espalhar para outros computadores e dispositivo. A maioria das contaminações ocorre por ação do utilizador. Um exemplo muito comum são os downloads de arquivos infetados que são recebidos em anexos de e-mails. A contaminação também pode ocorrer de outras formas: acesso a sites de conteúdo duvidoso ou ainda através de arquivos infetados em suportes amovíveis ou qualquer outro tipo dispositivo de armazenamento de dados. Outra forma de infeção está relacionada com sistemas operativos desatualizados, onde se detetam falhas de segurança. É fundamental que tenhamos em atenção as atualizações que vão acontecendo ao longo dos tempos. A maioria das atualizações que acontecem durante o período de vida de um sistema operativo estão relacionadas, acima de tudo, com correções ao nível da segurança. 4 Um Worm é um programa semelhante aos vírus, com a diferença de se autorreproduzir, ou seja, ele cria cópias funcionais de si mesmo e infecta outros computadores. 6 Os vírus não são todos iguais, tal como qualquer outro programa, são criados para um fim específico, alguns assim que alojados na máquina, agem instantaneamente. Outros procuram informações específicas e ainda há outros que permanecem ocultos em determinadas horas ou até mesmo dias. Estes, geralmente, entram em execução em horas ou datas específicas. Assim, foram criadas várias categorias de vírus, consoante o propósito do mesmo, das quais destacamos as seguintes: Categoria Função Vírus de Boot Afeta o arranque de qualquer sistema operativo Time Bomb Programados para atuarem numa data\hora específica. Exemplo (Sexta-feira 13) Programados para não causar grandes danos Worms O seu principal objetivo é a propagação e clonagem. Conhecidos como cavalos de troia, ao nível da sua arquitetura de programação designam-se “malware”, São vírus que se fazem passar por outros programas, estão camuflados. Trojans O seu principal papel é permitir que o sistema seja controlado remotamente para posterior roubo de informações pessoais. Vírus destinados a correrem em documentos Vírus Macro tipo Doc, Xml, PPT, etc. Hoje em dia existem muitas soluções relativamente a antivírus. Existem soluções pagas e muitas gratuitas. Por vezes existe o mesmo antivírus, tanto free como pago, mas as soluções pagas possuem funcionalidades mais avançadas e ferramentas adicionais. As soluções gratuitas deveram chegar para o utilizador comum ou para uma PME, para empresas de maior dimensão é recomendado uma solução paga com funcionalidades mais avançadas e completas. 7 Antivírus mais conhecidos (2018): Free - Gratuitos Pagos Existem vários antivírus que possuem versões pagas e gratuitas diferenciando-se pelo conjunto de ferramentas disponíveis sendo as versões pagas mais ricas em recursos\ferramentas. As versões pagas costumam incorporar Firewalls e AntiSpams. 8 Interface e operacionalização de um Antivírus Figura 1: Interface do Avast Free Figura 2: Principais ferramentas do Avast Free 9 A interface dos diferentes antivírus que encontramos no mercado diferem ligeiramente mas são comuns as opções de Estado, proteção, privacidade e desempenho. No separador análises, podemos especificar uma área do PC que queiramos analisar. Normalmente existem modos pré-definidos como por exemplo, análises completas ou análises somente de suportes amovíveis. No separador Quarentena podemos verificar os ficheiros suspeitos que foram colocados na quarentena pelo antivírus para posterior eliminação total. Os ficheiros aqui colocados ficam inoperacionais. Síntese das proteções que o antivírus assegura (Navegação Web, sistema de ficheiros, software de gestão de contas de correio eletrónico, etc.) Ferramenta que verifica possíveis quebras de segurança numa rede Wireless. Ferramenta que assegura atualizações do antivírus. Podemos agendar atualizações e personalizá-las. É fundamental que o antivírus esteja atualizado para garantir a sua eficácia. Em sistemas Windows existe o Windows Defender que não substitui a utilização de um antivírus. Apesar de ser um programa de segurança é bastante limitado. A segurança de um computador não se restringe ao antivírus, é fundamental garantir que a firewall5 dos Windows esteja ativa e que as atualizações automáticas do sistema operativo também estejam ativas. Outro especto importante está relacionado com comportamento de risco. Muitas vezes os utilizadores ignoram os avisos dos antivírus, ficando assim expostos a eventuais quebras de segurança. Sites sem certificação de segurança, sites de torrents, sites de carater sexual, sites de Craks e afins são os problemáticos e onde os utilizadores 5 Firewalls são aplicativos ou equipamentos que ficam entre o link de comunicação e um computador, verificando e filtrando todo o fluxo de dados. 10 correm mais riscos. A navegação anónima também é fundamental para que a identidade dos utilizadores seja salvaguarda. Compactadores de ficheiros Compactadores de arquivos ou compactadores de ficheiros são softwares especializados em gerar uma representação mais eficiente de vários ficheiros dentro de um único arquivo de modo que ocupem menos espaço no suporte de armazenamento ou o tempo de transferência deles sobre uma rede seja reduzido. Os compactadores foram muito utilizados no passado quando componentes de armazenamento tinham preços elevados, e de fraca capacidade, e era necessário poupar espaço de armazenamento. Atualmente o uso deles é mais virado para a transferência de ficheiros pela Internet para reduzir o volume de dados a ser transferida pela rede. Os compactadores de ficheiros utilizam algoritmos de compressão de dados sem perdas para gerar uma representação mais eficiente combinando diversas técnicas conhecidas para um melhor desempenho. Uma das técnicas usadas por estes algoritmos é reduzir a redundância de sequências de bits recorrentes contidas nos arquivos gerando uma representação que utiliza menos bits para representar essas mesmas sequências. Um exemplo de processo para reduzir a redundância é a Codificação de Huffman. Alguns formatos de ficheiros incluem esquemas de compressão com perda de dados como os codecs de vídeo e as músicas armazenadas no formato MP3. Porém os esquemas utilizados nestes casos são diferentes dos compactadores de ficheiros pois possibilitam perdas que se refletem na redução da qualidade da imagem ou do som. Esquemas com perdas não podem ser utilizados pelos compactadores pois provocariam a corrupção dos dados. Cada esquema de compressão gera um formato próprio de ficheiros compactados que só pode ser descompactado pelo mesmo compactador que o gerou ou por outro compactador que também seja capaz de compreender o mesmo esquema. Atualmente existem compactadores que suportam uma grande variedade de esquemas de compressão disponíveis para todos os sistemas operativos. 11 Principais compactadores de ficheiros Winrar: Existe uma versão gratuita com funcionalidades limitadas mas que oferece ferramentas necessárias para o utilizador ocasional. Usa o formato .RAR Winzip: Existe uma versão gratuita com funcionalidades limitadas mas que oferece ferramentas necessárias para o utilizador ocasional. Utiliza o formato .ZIP 7-zip: programa completamente free. Formato .7Z Os compactadores supracitados possuem funcionalidades semelhantes, assim como, compatibilidade com os formatos mais frequentes. Os processos de instalação são simples, bastando somente correr os respetivos ficheiros exe. ou setup para que a instalação inicie. Nas versões gratuitas costumamos ser brindados com alguma publicidade, somente excluída nas versões pagas. Para encontrarmos os respetivos ficheiros de instalação basta marcarmos em qualquer motor de busca o nome do compactador desejado e escolher uma fonte para o seu download. 12 Interface e operacionalização de um compactador de ficheiros Figura 3: Interface Winrar Figura 5: Botão do lado direito do rato para acedermos às funcionalidades do compactador 13 Após a instalação de qualquer compactador de ficheiros, as suas funcionalidades apareceram após clicarmos com o botão do lado direito do rato em cima de uma pasta e\ou ficheiro. Para procedermos à compactação de uma pasta basta posteriormente escolher a opção , e será criado um ficheiro RAR com o mesmo nome da pasta inicial. Observamos que a pasta inicial possuía cerca de 79MB, por sua vez, o arquivo compactado ficou com 40MB. O processo de abertura\extração de um ficheiro RAR acontece em sentido inverso. Clica-se com o botão do lado direito no ficheiro RAR desejado e escolhe-se a opção extract here e ou extract to para que o ficheiro RAR se transforme numa simples pasta. Hoje em dia é praticamente obrigatório o envio de ficheiros compactados ao invés de uma pasta completa em anexo via correio eletrónico. Para além de simplificar o processo, vamos poupar espaço de armazenamento de forma a que o upload e o download do mesmo aconteça de forma mais rápida. Garantimos também uma maior segurança nos pacotes enviados. 14 Conclusão A elaboração deste manual permitiu materializar a administração da UFCD (0753) Sistemas operativos utilitários complementares, num documento único assumindo uma dupla dimensão. Por um lado, assumiu um papel de referencial orientador dos conteúdos a abordar e, por outro, de suporte bibliográfico para os formandos durante a administração da formação. Entendemos que os conteúdos abordados permitirão que o formando perceba a importância de manter um sistema operativo seguro, entendendo as principais circunstâncias da utilização de um antivírus, assim como, os riscos inerentes a uma utilização menos cuidada dos principais serviços Web. Saber identificar, instalar e utilizar compactadores de ficheiros torna-se obrigatório num universo cada vez mais tecnológico e às constantes necessidades de indexação de informação ao correio eletrónico, independentemente da massificação dos serviços na Cloud. A abordagem feita nesta temática permitirá que o formando entenda de forma descomplexada a importância dos compactadores de ficheiros nos tempos modernos. 15 Bibliografia\Webgrafia http://www.catalogo.anqep.gov.pt/UFCD/Detalhe/738 https://www.forma-te.com https://pt.wikipedia.org Manual técnico de Sistemas Operativos, produção própria 16
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