Manual Completo

March 26, 2018 | Author: Dalvim Junior | Category: Tractor, Soil, Deforestation, Humidity, Trees


Comments



Description

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MATO GROSSO DO SULDERSULESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS 1 2 PORTARIA DERSUL/91 DE 16 DE AGOSTO DE 1 991. O DIRETOR GERAL DO DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MATO GROSSO DO SUL DERSUL, no uso de suas atribuições legais, RESOLVE: NOMEAR uma COMISSÃO com a finalidade de elaborar a 1ª (primeira) Revisão do Manual de Normas Técnicas de Construção do DERSUL, composta por ÁLVARO CORRÊA RIBEIRO, Engenheiro, referencia NS-25/C; HERMINIO FERNANDES, Engenheiro, referencia NS22/C; ALÍRIO LEITUM FILHO, Engenheiro, referência NS-24/C e LAILA BORGES JOSETTI DA CUNHA, Engennheira, referencia NS-15/13; para, sob a presidencia do primeiro, integrarem a referida comissao. Terá a COMISSÃO, 90(noventa) dias para concluir os trabalhos, a contar da data de publicação desta Portaria. Campo Grande, 19 de agosto de 1 991. GIL AZEVEDO LEAL Diretor Geral - DERSUL 3 GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL SECRETARIA DE OBRAS PÚBLICAS DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MATO GROSSO DO SUL Governador do Estado Eng° PEDRO PEDROSSIAN Secretário de Obras Públicas Eng° RENATO KATAYAMA Diretor Geral Eng° GIL AZEVEDO LEAL Diretor Geral Adjunto Eng° ROGÉRIO CABRAL DE MENEZES Diretor de Obras Eng° JOÃO DANIEL PACHECO LEAL Diretor de Manutenção Eng° ROBERTO TEIXEIRA FILHO Diretor de Administração e Finanças Econ. LUIZ FRANCISCO LEITE GOMES 4 APRESENTAÇÃO Este volume contém as Especificações Gerais de Serviços Rodoviários e Afins, no âmbito de Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Mato Grosso do Sul. Essas especificações foram revistas e implementadas tendo vistas a necessidade de adaptação, na execução dos serviços, aos novos conceitos técnicos vigentes na área da engenharia rodoviária, bem como as particularidades regionais do estado. Essa coletânea foi dividida em cinco blocos: Serviços de Terraplenagem, Serviços de Pavimentação, Serviços de Drenagem, Serviços de Obras de Artes Especiais e Serviços de Obras de Artes Correntes. Alguns capitulos, escritos anteriormente como temas independentes, foram agregados em um único capitulo devido as suas afinidades. Assim acreditamos que, ao entregarmos aos técnicos que militam na área de engenharia rodoviaria em nosso estado uma padronização na execução dos serviços, estaremos contribuindo para que, num futuro próximo, possamos aprimorar a qualidade desses serviços. Acreditamos também que, eventualmente, pequenas falhas poderão ser detectadas e, por isso, estaremos atentos para as criticas e informações que nos conduzam a um detalhamento mais especifico destas normas. Por fim, queremos agradecer e aqueles que, direta ou indiretamente, contribuiram para o êxito dessa edição. A COMISSÂO 5 DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MATO GROSSO DO SUL DERSUL INDICE I. ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE TERRAPLENAGEM,23 1.1 1.1.1 1.1.2 1.1.2.1 1.1.2.2 1.1.3 1.1.4 1.2 1.2.1 1.2.2 1.2.3 1.2.4 1.3 1.3.1 1.3.2 1.3.3 1.3.4 1.3.4.1 1.3.4.2 1.3.4.3 1.3.4.4 1.3.4.5 1.3.4.6 1.3.4.7 1.3.5 1.3.6 1.3.7 SERVIÇOS PRELIMINARES, 25 Descrição, 25 Execução, 25 Locação, 25 Limpeza, 26 Medição, 26 Pagamento, 27 CAMINHÕES DE SERVIÇOS, 29 Descrição, 29 Execução, 29 Medição, 29 Pagamento, 30 ESCAVAÇÃO, 31 Descrição, 31 Materiais, 31 Equipamentos, 32 Execução, 32 Serviços Preliminares, 32 Utilização do Material Escavado, 33 Reserva de Materiais, 33 Bota-Fora, 33 Remoção de Materiais, 34 Conformação e Acabamento dos Taludes, 34 Valetas de Proteção, 35 Controle Geometrico, 35 Medição, 35 Pagamento, 36 6 4.2 REGULARIZAÇÃO DA TERRAPLENAGEM.4 1. 40 Proteção dos Taludes.5 1.1 1. 43 Condições de recebimento.5. 40 Execução.1.DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MATO GROSSO DO SUL DERSUL 1.4.4.3. 41 Remoçõo de Materiais.1 2.5 1. 49 Controle.37 ATERROS.7 1. Descarga e Espalhamento de Material. 47 RECONFORMAÇÃO DO SUB-LEITO.4.5.1 2.5. 49 Materiais.7. 45 Medição. 39 Materiais.8 Escavação e Carga de Material. 42 Controle Geotécnico.4.4 1.4.7 1.4.4 1.5 1.6 1.3 1.2 1.2 1.3 1.5.3 1.8 1. 46 Pagamento. 50 Controle Geotécnico.1 1.4. 42 Controle Geométrico.4.5. ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO.6 1.4.4.4.2 1. 53 II.1 1.5.1 1.5.5. 51 Medição.5.40 Operações Construtivas.1. 49 Equipamentos.4.5.4.7. 39 Descrição. 55 2.3. 49 Descrição.4. 36 Transporte. 57 7 .1 1. 42 Controle.1 1.5.5. 50 Condições de recebimento.4.2 1. 57 Materiais. 39 Equipamentos. 57 Descrição. 52 Pagamento.2 1. 49 Execução. 66 Controle Geotécnico. 77 8 .6 2.2.3. 66 Controle.3.1 2.8 2.3.1 2.4 Execução.9 2.2. 65 Execução.1 2.2 2. 62 Condições de recebimento.3.2.2.2. 76 Serviços Preliminares.3.3.2. 57 Equipamentos.2 2. 76 Proteção Lateral. 69 Condições de recebimento.3. 61 Conservação. 68 Conservação.1. 70 Pagamento.3.3 2. 63 REFORÇO DA TERRAPLENAGEM.1.3.2.4 2.1. 59 Controle Geométrico.2. 59 Controle.2.2 2.4 2. 66 Controle Geométrico.1.1 2.1.1. 59 Controle Geotécnico.5. 65 Descrição.5.2.5 2. 73 Distribuição Granulométrica.5.5. 76 Locação e Nivelamento. 65 Materiais. 65 Equipamentos.3.2 2.3 2.3. 69 Medição.2.3.8 2. 76 Espessura da Camada.9 2. 74 Limites Fisicos.1 2.3 2. 62 Medição.7 2.2 2. 63 Pagamento.5 2.2.1.2.3.3.2 2. 71 SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA GRANULOME TRICAMENTE.4 2. 75 Substâncias Nocivas e Impurezas.2.3.3 2.1.6 2. 73 Materiais. 75 Execução.1 2.1.7 2.3 2.3 2. 73 Descrição.DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MATO GROSSO DO SUL DERSUL 2.2.2 2. 75 Abrasão. 85 Limites Fisicos.4.4.2 2.1 2.4.4.2 2. 80 Controle Geotécnico. 85 Descrição.3.3.3 2. Distribuição e Umedecimento.3.4.4. 83 Pagamento. 81 Conservação.6 2. 92 2. 92 Ensaios de Laboratório.4.4.5 2.4 2.3.1 2.1.DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MATO GROSSO DO SUL DERSUL 2.8 2.4 2.4 2. 91 Controle.4.2.2.1 2.4.5 2.1 2.7 2.3.3.4. 88 Proteção Lateral.3. 88 Locação e Nivelamento.3. 82 Medição. 87 Capacidade de Suporte.2.5.3 2.4. 89 Compactação e Acabamento.3.3. 83 SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE COM A UTILIZAÇÃO DE SOLOS LATERITICOS.5.5.1 2.7 2. 77 Compactação e Acabamento. 87 Execução.2.6 2. 78 Abertura ao Trânsito. 85 Materiais.3.4.4 2.3 2.4. 90 Abertura ao Trânsito.4. 78 Proteção dos Serviços.6 2. 82 Condições de recebimento.4. 86 Abrasão.4.3.3.4.4.2 2.5 2.4.3.3.7 2. 80 Controle Geométrico. 91 Equipamentos.4 Mistura.5 2.3. 79 Controle.7 2. Distribuição e Umedecimento. 88 Espessura de Camadas.8 2.8 2. 85 Distribuição Granulométrica.3.3. 88 Serviços Preliminares.3.2 2. 90 Proteção dos Serviços.3. 89 Mistura. 79 Equipamentos.3.5. 92 Controle Geotécnico.1 9 .2. 87 Substâncias Nocivas e Impurezas.5 2.3.3.3. 97 Solos.2.3.3.5.6 2.1 2.1. 95 Pagamento.5 2.3 2. 99 Execução. 101 Transporte e Distribuição. 103 Proteção dos serviços.5 2.5.2 2.5.5.11 10 .6 2.5.5.8 2.5. 97 Lateriais. 105 Controle.6 2.8 2.DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MATO GROSSO DO SUL DERSUL 2. 107 Condições de recebimento.5.1 2.2.10 2.5. 94 Condições de recebimento.5.8 2. 101 Proteção Lateral.5.3 2. 94 Conservação.3.2 2.1.5.1 2.3.8.5.5.4. 101 Espessura da Camada. 99 Dosagem.4. 106 Controle Geométrico. 105 Controle Geotécnico.8. 105 Ensaios na Pista.5. 109 Pagamento. 104 Equipamentos.5.5.5.4.1 2.2.5.2.4 2.3.5. 94 Medição. 103 Cura.3 2. 100 Locação e Nivelamento.4. 107 Medição.5.5.5. 97 Cimento.2 2.4 2.3.2 2.5.5 2. 102 Processos Alternativos de Construção.2.5Controle Geométrico.7 2. 99 Aditivos.8.5. 98 Agua.7 2.5.8.3 2.1 2.4. 102 Compactação e Acabamento.5.9 2.1.3. 101 Preparo da Mistura na Usina.7 2. 96 SUB-BASE OU BASE DE SOLO CIMENTO E DE SOLO MELHORADO COM CIMENTO.5. 104 Abertura ao trânsito. 109 2. 105 Ensaios de Laboratório.3. 97 Descrição.9 2. 100 Serviços Preliminares.5.4 2.2 2. 125 11 .7 2.6.7.1 2.3 2.1 2.2. 114 Espessura da Camada.5. 112 Equipamentos. 114 Compactação e Acabamento.6.7.6 2.3.4 2.5. 117 Controle Geométrico.6.1.1 2. 124 Serviços Preliminares. 116 Controle Geotécnico.2 2.1. 119 IMPRIMAÇÃO.2 2. 121 Tipos de Imprimaduras.9 2.3 2.5 2.7 2.7.7. 116 Controle.4 2. 113 Execução.5.5. 113 Serviços Preliminares. 115 Abertura ao trânsito.6.6.2 2.7.6. 113 Proteção Lateral.6.1 2.3.2 2.7. 124 Limpeza da Superficie.DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MATO GROSSO 00 SUL DERSUL 2.3 2. 113 Locação e Nivelamento.6.6. 121 Descrição.2 2.7.6.6.5.6. 118 Medição. 121 Materiais. 119 Pagamento.7.7.1 2. 123 Escolha do Material Betuminoso.2.6.1 2.6. 122 Materiais para Imprimadura Impermeabilizante.11 2.10 2.4 2.3 SUB-BASE OU BASE DE SOLO ARENOSO FINO LATERITICO.5.6.1 2.6.7.6. 117 Expressões. 117 Condições de recebimento. 122 Materiais para Imprimadura de Ligação.2 2.2.7.7. 124 Execução.6.6 2.3. 124 Condições Atmosfericas.6 2.8 2. 122 Consumo. 111 Materiais.7.6.3 2.6. 116 Ensaios no Campo. 114 Distribuição.5 2.1.6.2.1 2.2 2. Umedecimento e Homogeneização. 116 Ensaios de Laboraóorio. 111 Jazidas.7.7. 111 Descrição. 8.8.8. 141 Controle de qualidade. 131 Descrição.3 12 .4 2.4 2. 126 Proteção dos serviços.1 2.7.3.8 2. 142 Controle Geométrico. 127 Controle.7.2 2.8.3. 139 Abertura ao Trânsito.3.2.7.2 2.7.5 2.5.3.7.8.2.8 Regulagem da Barra de Distribução.8. 127 Equipamentos.7.1 2.1.5 2.3.3.3.8.2 2.7. 142 Controle de Quantidade. 141Agregados.1 2.8.2.7. 143 2.2 2.7 2.2. 131 Agregados. 128 Controle de Quantidade. 125 Aquecimento do Material de Distribuição.5.5.3.5 2. 130 TRATAMENTOS SUPERFICIAIS BETUMINOSOS POR PENETRAÇÃO INVERTIDA.1.2 2.1 2.6 2.8.3. 136 Execução. 125 Distribuição.4 2.8.DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MATO GROSSO DO SUL DERSUL 2. 131 Materiais. 141 Material Betuminoso. 129 Medição. 136 Serviços Preliminares.8.8.3 2.5.7 2.8.3 2.7.7 2. 129 Condições de recebimento.7. 137 Regulagem da Barra Distribuidora. 140 Controle.8.8.9 2.3.5. 135 Dosagens. 127 Abertura ao Trânsito.5.3.7.8P 2.6 2. 136 Sequência das Operações.4 2. 138 Distribuição do Ligante.3.3 2.6 2. 135 Melhorador de Adesividade.8.8.7.7.2 2.5.8.3.4 2. 140 Equipamentos. 131 Materiais Betuminosos.1 2.8. 136 Locação. 130 Pagamento.1 2. 139 Proteção dos Serviços.8.8. 125 Penetração do Material Betuminoso.5 2. 128 Controle de Qualidade. 1 Condições de recebimento. 153 Controle de Execução.7 2.4.7 2.8.8 2.6 2.3 2. 152 Controle.9.9.1 2.9. 154 Condições de recebimento.5 2.4 2. 151 Distribuição da Mistura.4 2.9.2.2. 145 Agregado Miudo.2 2. 147 Equipamentos.9.4. 152 Cobertura ao Trânsito.10 2.2 2. 151 Compressão e Acabamento.2.10. 145 Materiais.5.2.5 2.1 2.4.3 2.4.9. 150 Produção do Pré-misturado. 147 Composição da Mistura.9.9.1 2.5 2. 146 Ligante.5.6 2.9. 158 13 .10.DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MATO GROSSO DO SUL DERSUL 2.8. 153 Controle de Qualidade.9.9. 150 Serviços Preliminares.9. 155 Pagamento. 143 Pagamento. 152 Proteção dos Serviços. 145 Descrição. 149 Central de Mistura.8 2.4. 153 Controle de Dosagem e Mistura.2 2.3.4. 150 Execução.9 2. 144 PRÉ-MISTURADO A FRIO.9.1 2.9.4 2.9.9.2.2.9.8.2 2. 155 CONCRETO ASFÁLTICO USINADO A QUENTE.9. 145 Agregados. 157 Materiais.1 2.3.9.9. 146 Material de Enchimento. 143 Medição. 149 Caminhões Basculantes. 157 Descrição.3 2. 2.1 2.5.2 2.9.9. 154 Medição.9.10.3 2.9. 158 Material Asfáltico.2 2. 163 Caminhões Basculantes.10.1.10. 162 Depositos de Agregados. 169 Controle das Caracteristicas Marshall.6.1 2.10.2 2.10.10.10.5.10. 165 Transporte da Mistura. 164 Serviços Preliminares.4 2.2.2. 168 Melhorador de Adesividade.3 2.DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MATO GROSSO DO SUL DERSUL 2.2. 2.6 2. 160 Equipamentos.10.5.6 2.10.6.2.3 2.4.10. 169 Controle de Compressão.1 2.6.4. 165 Distribuição.6.7 2.5.2 2.5. 170 Condições de recebimento. 167 Controle de Qualidade.6.10. 166 Proteção dos Serviços.10. 167 Controle.10. 170 Medição. 167 Agregados e Filler.2.1.10.4 2.4 2.6.5. 167 Cimentos Asfálticos. 158 Agregado Miudo.2 2. 172 14 .3 2.4.1 2.6.6.3 2.10.3 2.10. 167 Abertura ao Trânsito.10.10.1 2.10.10.10.1 2.10.2.4 2.10. 162 Central de Mistura.8 2.7 2.10.10.3 2.10.10.5. 169 Controle Geometrico.2.2 2.10. 159 Material de Enchimento. 172 Pagamento. 159 Melhorador de Adesividade. 164 Execução.4.5.5 2.6 2.10. 159 Composição da Mistura. 158 Agregado Graúdo.1.2 2. 164 Produção do Concreto Asfáltico.9 Agregados.6. 168 Controle de Temperatura.5 2. 166 Compressão da Mistura. 168 Controle de Quantidade.5 2.2.10.10.10. 163 Deposito de Asfalto.3 2. 1.1.4.4 3. 185 Aplicação do Revestimento.2 2.11.2 2.2:1 2.DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MATO GROSSO DO SUL DERSUL 2.1.4 3.11.9 SARJETAS E VALETAS.4.1 2. 175 Distribuiçã da Lama Asfáltica.11. 183 Equipamentos. 178 Materiais. 183 Descrição.2. 183 Materiais.1.8 3. 187 Medição.11 2.5. 173 Agregados.2 3.11.1 2.5.1. 175 Serviços Preliminares.4.2. 179 III ESPECIFICAÇOES GERAIS DE SERVIÇOS DE DRENAGEM. 185 Solo-cimento.2 3.3 3.11. 186 Condições de recebimento. 175 Composição da Mistura. 174 Água.1.11.5 3.7 2.3. 173 Descrição.11.4.1. 188 Pagamento. 173 Materiais. 175 Execução.3.1 2. 178 Controle de Execução.11.3 2.11.2. 173 Material de Enchimento.11.1.1.6 3.1. 186 Controle. 185 Concreto.2.11. 175 Emulsão Asfáltica.11.8 TRATAMENTOS SUPERFÍCIAIS COM LAMA ASFÁLTICA. 179 Medições.6 2.1 3.11. 185 Escavação.7 3.1 3.2 2.1. 179 Pagamento.5 2. 176 Equipamentos.2 2.11. 181 3. 178 Condições de recebimento.5 2. 186 Proteção dos serviços.3 2.1.1.4 2.3 3. 184 Execução.11.1 3.11. 177 Controle.4 2. 188 15 .11. 195 Serviços Preliminares.2.2. 191 Concreto. 194 CORTA-RIOS.1 3. 199 Descrição.1 3.4.2. 208 Pagamento.7 3.4.4 3.3.3 3. 197 DRENOS.3.4.3 3. 200 Equipamentos. 189 Descrição.7 3.4. 199 Materiais. 189 Materiais.1 3.2.4 3. 194 Pagamento.4. 196 Condições de recebimento. 192 Bocas de Lobo.4. 195 Controle.3. 191 Solo-cimento. 205 Controle.2 3.9 3.3 3.4.4 3.DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MATO GROSSO DO SUL DERSUL 3.4.2 3.4 3. 193 Controle.3. 195 Execução.6 3.2.3.2.3. 196 Medição.3.2.2 3.6 3.2.2.2. 195 Operações Construtivas.3 3.2 3.2 3. 191 Entradas e Descidas D'agua e Bacias de Amortecimento.1 3.4. 219 16 . 190 Equipamentos.4. 191 Banquetas.2 3.4.2.5 3. 190 Execução.5 3.8 COMPLEMENTOS DE DRENAGEM SUPERFICIAL.6 3.1 3. 193 Medição. 192 Proteção dos serviços.4 3.2.5 3.2.8 3.2. 193 Condições de recebimento.4.4. 204 Execução.5 3.2.3 3. 207 Condições de recebimento.2. 196 Pagamento.3. 208 Medição. 195 Descrição. 7 3.1.8 SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL URBANA. Blocos ou "Radiers".2. Moldagem e CUV 230 Caixas de Ligação em Alvenaria.2.4. 245 Emendas e Arrasamento.4. 223 Montagem.5 3.1 4.2 3.7.7. 233 Condições de recebimento.2.1 3.4 4.4.4 3.3 3. 230 Poços de Visitas (Chamines).7.1.1.5 3.7. 229 Concreto.4. ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE OBRAS DE ARTES ESPECIAIS.4.7 3.7. 232 Equipamentos.6 3 7. 231 Bocas de Lobo. 239 Escavação.7. 243 Estaca Moldada "In loco".2. 241 Sapatas.3 3. 239 Descrição. 2 Caixas de Ligação em Concreto.1.3.4. 227 Descrição.4. 234 IV. 227 Materiais. 231 Rede Coletora. 229 Escavação.4.1.7. 234 Pagamento.2.1. 242 Estacas.7.4 4.2. 239 Condições Preliminares.3.1. 243 Estaca Pre-moldada.3 3. 237 4. 229 Serviços Preliminares.2.3.7.7.4.1 4. 2 4.3 4.1 4.1.7.2. 244 Estaca de Aço. 22 Execução. 245 17 .3.3 4.3.4.2 3.1 3.2 3.4.3. 243 Estaca de Perfil Metálico.7.1.2.3.1.7. 245 Estaca de Madeira.1 4. 232 Controle.2 4.6 FUNDAÇÃO. 233 Medição.2.3.1.2 4.1.DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MATO GROSSO DO SUL DERSUL 3.4 3. 239 Execução.4 3:7.7.7.5 4.1 3.3. 264 Agregado miudo (Áreias). 257 Equipamentos. 264 Agregado graudo.2. 263 Cimento.7 4.8 4. 255 Materiais.5 4. 263 Descrição.2.2. 255 Escoramento.1 4.4 4.3.3 Tubulões. 248 Controle. 260 CONCRETOS E ARGAMASSAS. 265 Pedra-de-Mão. 256 Execução.2 4.2.2. 263 Materiais.3.1.1.2 4.2.2.3 4.2.1 4. 249 Condições de recebimento.2.2.2. 255 Descrição.2.1.6 4.3.3. 264 Agregados.2.2. 256 Escoramentos.2.2 4.2.1.DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MATO GROSSO DO SUL DERSUL 4. 259 Medição.3.1.2. 247 Materiais.8 4.2.3 4.1. 259 Controle. 260 Pagamento.2.1.3 4.4 4.6 4.2.3.2.1 4.3.7 4.6 4.2. 259 Condições de recebimento.3 4.2. 250 Medição.2. 255 Fôrmas.3.3.1 4.3.1 4.2 4.2. 248 Equipamentos. 255 Outros Materiais.2 4.4 4.2. 251 Pagamento.5 4. 266 Equipamentos. 256 Fôrmas. 246 Caixões.2 4. 266 18 .7 4. 252 FÔRMAS E CIMBRAMENTOS. 265 Água265 Aditivos.3.2 4.2.2.2.1 4.2.1.2 4.5 4.3. 272 Controle Estatistico.5 4.3. 274 Pagamento. 278 Montagem.4.2 4.4. 281 Pagamento.4 Execução. 283 Materiais.5.6 4.8 4.1 4.DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MATO GROSSO DO SUL DERSUL 4. 281 Medição.4.1 4. 271 Controle. 274 Medição. 277 Materiais.5 4. 271 Argamassas.5.4. 273 Condições de recebimento.1.3. 270 Concreto Ciclopico.4.1.4.4 4.4.3.1 4. 272 Controle de Execução.4 4.5. 280 Condições de recebimento.4.4.3.7 4.4.3.3. 267 Transporte.5.8 4.3. 23 Descrição.1.3 4. 268 Lançamento.3.4.2 Descrição.4.3.5.1.7 4.3.5 4.1 4.3 4. 282 ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO. 272 Controle das Qualidades Mecánicas.1.6 4.4.3.1 4.5 4.4.4 4.3. 280 Controle.3.2 4. 283 19 .2 4.3 4.4.3.4.3.4.1 4.3. 278 Corte e Dobramento. 277 4.2 4. 275 ARMADURAS PARA CONCRETO ARMADO. 266 Dosagem.1.4. 4. 266 Preparo.3. 268 Adesamento do Concreto.3. 277 Execução.3.4.3 4.6 4. 266 Concreto Estrutural. 269 Cura e Proteção. 279 Equipamentos. 286 Defensas Metálicas.4 4.8 4. 292 Instalação dos Cabos nas Fôrmas.2 4. 27 Pagamento. 285 Guarda-corpos.6 4.5.3 4.6.3.3.5. 300 Medição.3. 286 Medição.3 4. 297 Materiais.1 4.2 4.5.8 4.6. 287 ARMADURAS PARA CONCRETO PROTENDIDO. 284 Concretos.6 4. 284 Concreto de Pavimentação.3. 291 Cortes.6.5.3.3 4.8 Execução.7 4.3.4 4.4 4.5.6.7.6.7. 284 Formal e Cimbres.5.7.3 4.6 4. 297 Execução.6.2 4. 297 Equipamentos. 300 Pagamento.6.1 4.4 4. 295 Controle.5.6. 297 Descrição.7.7.3. 295 Condições de recebimento. 300 20 . 29 Descrição.2 4.6.7 4.3.3.3 4. 296 ESTRUTURAS DE CONCRETO PROTENDIDO.6 4.1 4. 296 Pagamento.6 4.5. 290 Execução. 298 Operações de Protenção.5.3.5.5.5 4. 285 Aparelhos de Apoio. 299 Condições de recebimento.4 4.6. 286 Pintura. 285 Juntas Estruturais.7.5 4.7.3.6. 292 Ancoragens. 2886 Condições de recebimento. 295 Medição.5.5 4.1 4.7.DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEMDE MATO GROSSO DO SUL DERSUL 4.6.7 4.5 4. 291 Montagem dos Cabos. 293 Equipamentos. 289 Materiais.7 4.3. 310 Equipamentos.5 4.10. 305 Materiais.9. 301 Materiais.8.10.3 4. 308 REVESTIMENTOS DAS ALVENARIAS.10.7 4. 306 Equipamentos.1 4.2 4.9.2 4.8. 306 Controle.7 4.6 4. 311 Condições de recebimento.2 4.9.3. 301 Descrição.10.6 4.9.9. 303 ALVENARIA. 307 Medição.7 4.8. 302 Pagamento.6 4. 309 Execução.2 4. 310 Argamassa.8 4.8.3. 305 Execução.8 MUROS DE ARRIMO.3 4. 307 Pagamento.8 4. 302 Medição. 310 Aplicação. 311 Pagamento. 301 Equipamentos.4 4.10.1 4.10.9.5 4. 302 Controle.4 4. 311 21 .8.8.10.10.10.1 4. 305 Descrição.9.DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MATO GROSSO DO SUL DERSUL 4. 309 Descrição. 310 Controle.8.10. 301 Execução.3 4.5 4.9 4.4 4. 307 Condições de recebimento.1 4. 302 Condições de recebimento. 311 Medição.10 4.8.9. 309 Materiais.8 4. 7 5.1. 327 Controle.2.1. 318 Controle. 2 5. ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE OBRAS DE ARTE CORRENTE.2.2.2.1. 331 Materiais.3. 324 Balizadores.2 5.4 5.4.8 5. 313 5.2. 325 Equipamentos.2. 318 Execução. 324 Chapas Metálicas e Acessórios.4 5. 329 Medição.8 . 329 Defensas.1.2.1 5. 323 Madeira.2.7 5.1.1. 328 Condições de recebimento.2.6 5.4.2 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL.1.2.2. 315 Taxas de aplicação.3 5.2 5.2.1 5.6 5.1.3 5.2. 324 Pórticos e Bandeiras.2.4 5.4. 326 Pórticos e Bandeiras.2.2.1 5.3 5.9 5. 315 Descrição.10 5.1 5. 323 Materiais.2 5.2. 315 Materiais.1.DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MATO GROSSO DO SUL DERSUL V.326 Placas.2. 5.1 5. 323 Descrição. 331 Descrição. 320 Sinalização Vertical.5 5. 319 Medição.3 5. 325 Execução. 329 Pagamento. 317 Tachões.3 5.2. 317 Equipamentos.1 5.2 5.5 5.2.2.3. 331 22 . 320 Pagamento.1.5 5. 327 Balizadores. 319 Condições de recebimento. 323 Concreto. 4. 339 Descrição.3.3 5. 332 Equipamentos.5.5 5.2 5. 342 Pagamento. 332 Execução.8 5.2. 341 Controle.5.3.3 5.3.1 5. 339 Execução. 346 Execução.7 5. 342 Condições de recebimento. 346 Terra Vegetal.2 5.1 5.5.5.3 5. 340 Moldagem Manual "in loco".1 5. 345 Leivas.4 5.2 5.4 5. 345 Adubos.5.4.1 5.3 5. 347 Gramineas.1 5.3.DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MATO GROSSO DO SUL DERSUL 5.7 5.2. 345 Materiais.5.2.3.3 5. 342 Medição.3.4.2.8 5.4. 347 Arborização.1 5. 341 Proteção dos Serviços .4. 336 MEI0-FIO (GUIAS).4.4 5. 348 Condições de recebimento.5.5 5. 340 Guias Pre-moldadas.4. 339 Materiais. Corretivos e Preventivos.6 Defensas de Concreto. 336 Medição. 331 Defensas Metálicas.3. 336 Pagamentos.3.2 5. 335 Condições de recebimento.3. 346 Equipamentos.3. 348 Controle.6 5.2. 333 Defensas Metálicas.4. 348 23 .4.2 5.3. 343 REVESTIMENTO VEGETAL.4.4. 334 Controle.2 5.4.1 5.4. Mudas e Sementes.5.4. 340 Concreto.5.5 5.5.6 5.3.4.5 5.2 5. 345 descrição.5.3. 333 Defensas de Concreto.4 5. mantera e conservará todas as demais referências. empilhamento e queima. 1. arbustos. 24 . carga. emaranhados de raizes e terra que as envolver. quais sejam: vertices de alinhamento. O empreiteiro conferirá a Locação. remoção da camada de solo orgânico. destocamento. bem como. galhos. nas áreas destinadas à implantação do corpo estradal e naquelas correspondentes aos empréstimos. capim e todo material impróprio para a construção dos terraplenos.1.1 SERVIÇOS PRELIMINARES DESCRIÇÃO São considerados Serviços Preliminares: a) Desmatamento b) Deslocamento e limpeza Os Serviços de desmatamento. até 20(vinte) centimetros de espessura. o estaqueamento e as referências de nivel. o DERSUL fará a Locação e os estaqueamentos do eixo de traçado e assentará os marcos de referência de nivel. ou artificiais.tocos. das obstruções naturais. Incluem portanto: roçadas. etc. transporte.1 1.2.1. destocamento e limpeza consistem na remoção. descarga e esparrame de residuos. tais como: arvores. derrubada de árvores e arbustos. contida no edital de convocação dos interessados na licitação. extremidade dos trechos. até a assinatura do termo de recebimento pelo DERSUL.2 EXECUÇÃO 1. inicio e término das curvas.1.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE TERRAPLENAGEM DERSUL SERVIÇOS PRELIMINARES NST 01/93 1. preservara.1 Locação Salvo indicação em contrario. As operações correspondentes aos serviços de desmatamento.2 Limpeza A limpeza será sempre iniciada pelo corte. árvores ou construções existentes nas vizinhanças.I . essas raizes deverão ser removidas e o traballho de remoção deverá ser considerado como parte do serviço de limpeza. serão executados na faixa de dominio. para o caso de cortes e aterros .1.3 MEDIÇÃO Os serviços de desmatamento. na qual tenham sido. 1. e limpeza deverá ser executada de modo que se evite a incorporação de tocos e raizes ao aterro. Nas áreas destinadas a corte e caixas de empréstimos. quando for prevista a compactação do aterro desde as primeiras camadas. Se aparecerem raizes por ocasião do inicio dos serviços de escavação.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE TERRAPLENAGEM DERSUL SERVIÇOS PRELIMINARES NST 01/93 1. destocamento e limpeza serão medidos em: a) Metros quadrados de projeção sôbre o plano horizontal a superficie. empilhamento e queima de vegetação. As operações de destocamento e limpeza terão um avanço máximo de 2(dois) quilometros em relação às demais frentes de serviços de terraplenagem. efetivamente executados. A área minima deverá ser liberada de acordo com a orientação desta norma e da fiscalização. os tocos e raizes deverão ser removidos até a profundidade de 20(vinte) centimetros. a área minima será aquela indispensável á sua exploração. O material a ser queimado deverá ser empilhado de preferência no centro da área em que esta sendo executada a limpeza ou em locais apropriados de modo que se evite danos às cercas. admitindo-se como área minima na qual as referidas operações serão executadas em sua plenitude. No caso de emprestimos. Nas áreas destinadas a aterro. com um acrescimo de 5(cinco) metros para cada lado. aquela compreendida entre os "offsets". 25 .2. para casos especificos.incluindo a remoção dos materiais inserviveis até 20(vinte) centimetros.1. destocamento e limpeza. I .... Os serviços deverão ser executados à medida em que se fizerem necessários.... derrubadas e destocadas............ com árvores de diâmetro igual ou inferior a 30 cm ....... mesmo que seja necessário repetir as operações executadas no todo ou em parte.... maquinas e outros recursos que tiveram sido utilizados pelo empreiteiro na execução do serviço...... 1...............Destocamento com árvores de diâ metro superior a 30 cm ...ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE TERRAPLENAGEM DERSUL SERVIÇOS PRELIMINARES NST 01/93 b) Em unidade...... Os serrviços de limpeza do terreno serão pagos uma única vez em cada local. medidas na forma indicada...... de árvores cujo diametro seja superior à 30(trinta) centimetros. destocamento e lirnpeza. serão pagas ao preço unitário contratual e esse pagamento será considerado bastante e suficiente para toda mão -de-obra.....4 PAGAMENTO As quantidades. Designarção Unidade .....ud 26 .1...m² .Desmatamento.... jazidas. 1. objeto de indenização em separado. na fase de implantação da rodovia. fontes de abastecimento de água. 1. empréstimos.2. fontes de abastecimento de água e instalações industriais.1 CAMINHÕES DE SERVIÇOS DESCRIÇÃO Caminhões de serviços são as vias construidas. quer corn a finalidade de assegurar o acesso a empréstimo lateral. quer corn a finalidade de interligar cortes e aterros. será considerada como parte integrante da propria operação de terraplenagem.3 MEDIÇÃO Não serão medidos o desmatamento. o destocamento e a limpeza necessaria à implantação dos caminhos de serviço. Nos trechos em cortes. corn a finalidade de interligar cortes e aterros. não sendo.I .2 1.2.2 EXECUÇÃO Os caminhões de serviços deverão possuir condições de rampa e desenvolvimento compátiveis corn a utilização do equipamento. para permitir o tránsito de e veiculos em operações. obras de arte. portanto. bem como as obras de arte.2. 27 . e implantação dos caminhos de serviço situados no interior do corpo estradal. em consequencia disso. somente serão executados mediante autorização prévia da fiscalização.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE TERRAPLENAGEM CAMINHÕES DE SERVIÇOS DERSUL NST 02/93 1. jazidas. Os caminhos de serviços a serem construidos. equipamentos e outros recursos utilizados pelo empreiteiro na execução do serviço.2. m² Unidade 28 . Designação .4 PAGAMENTO As quantidades medidas serão pagas ao preço unitário contratual e esse pagamento será considerado bastante e suficiente para toda mão-de-obra. A manutenção dos caminhões de serviço será efetuada pelo empreiteiro. não cabendo indenização pelo feito.Caminhões de serviços .I – ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE TERRAPLENAGEM CAMINHÕES DE SERVIÇOS DERSUL NST 02/93 1 . executar drenagem ou paisagismo. os seixos rolados ou não. ou empurrados por tratores de esteiras. obter material para a construção de aterro ou fechamentode erosão. cuja extraçao eventualmente poderá envolver o uso de explosivos ou processos nominais adequados. em blocos de volume inferior a 2(dois) m³. seções transversais e indicações contidas nas instruções da fiscalização. pavimento ou obras de arte. corn a dimensão máxima de 15(quinze) centimetros e em geral todos os materiais que podem ser escavados por tratores escavo-transportadores de pneus.3. 2ª Categoria. ou matacões ou pedras de diâmetro médio compreendido entre 15(quinze) centimetros e 1. greides.3 1. as argilas.3.2 MATERIAIS Os Materiais escavados poderão pertencer a uma das seguintes Categorias: 1ª Categoria.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE TERRAPLEMAGEM DERSUL ESCAVAÇÃO NST 03/93 1.0 (um) metro e a resistência inferior à do granito (rocha sá). 29 . compreende a terra em geral. e carga em veiculo transportador. tudo de conformidade corn os alinhamentos.I . as rochas em adiantado estado de decomposição. compreende as pedras soltas e rochas fraturadas.1 ESCAVAÇÃO DESCRIÇÃO A escavação consiste nas operações de extração do material. 1. Poderá ser executada em cortes ou em caixas de empréstimo corn o objetivo de implantar estrada. do local em que ele se encontra. remover camadas de solos orgânicos. ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE TERRAPLENAGEM DERSUL ESCAVAÇÃO NST 03/93 3ª Categoria. tal que possibilite a execução dos serviços . A seleção de equipamento obedecerá as seguintes indicações: a) Corte em solo: Serão empregados tratores equipados com lamina. escavo-transportadores ou escavadores conjugados com transportadores diversos. A operação inclui. Inclui-se na operação o explosivo adequado à natureza da rocha a escavar e às condições do canteiro de serviço. compreende as rochas de resistência igual ou superior à do granito (rocha sá). a utilização de tratores e motoniveladoras.4 Serviços Preliminares A Escavação será precedidada execução dos serviços de desmatamento. que só possam ser extraidas em blocos e com o emprego continuo de explosivo. sob condições especificadas e produtividade requerida. complementarmente. b) Corte em rocha: Serão utilizadas perfuratrizes pneumaticas ou elétricas para o preparo das minas.I . além de tratores para a operação de "pusher". manutenção de caminhões de serviço e áreas de trabalho. para a carga e transporte do material extraido.3.3. Execução 30 . tratores equipados com lamina para a operação de limpeza da praça de trabalho e escavadores conjugados com transportadores. 1. os matacões maciços e as rochas fraturadas com essa mesma resistência e volume superior a 2(dois) m³. 1.3 EQUIPAMENTOS A operação de terraplenagem será executada mediante a utilização racional de equipamento adequado. para escarificação. Todo material escavado considerado adequado para a construção de aterro deverá ser usado para esse fim. os solos superficiais dos cortes poderão ser depositados próximos aos aterros e reescavados na ocasião oportuna.4.3. na forma indicada pela fiscalização. a remoção de todo solo inservivel. do material escavado. Sempre que possivel os bota-foras poderão ser integrados aos aterros. 1. os solos adequados à execução das últimas camadas dos aterros. constituindo alargamentos da plataforma. bem como. salvo indicação em contrario. a critério da fiscalização e dependendo da disponibilidade orgamentária. 31 .3.3.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE TERRAPLENAGEM DERSUL ESCAVAÇÃO NST 03/93 destocamento e limpeza do terreno. 1. julgado necessário pela fiscalização.2 Utilização do Material Escavado O desenvolvimento da escavação se processara mediante a aprovação. Nestes casos a referida operação deverá ser efetuada durante a construção do aterro.4. poderão ser aplicados nas camadas inferiores dos aterros ou junto aos cursos d'agua e bueiros. pela fiscalização.I .4.3 Reserva de Materiais Se forem escassos. de modo que se proporcione proteção contra erosão. Fragmentos e blocos de rocha. adoçamento dos taludes ou bermas de equilibrio. de modo a evitar recalques que possam vir prejudicar o pavimento. não se admitindo e execução em forma de monte. conforme orientação contida em projeto ou expedida pela fiscalização. O bota-fora deverá ser objeto de acabamento adequado.4 Bota-Fora A operação de bota-fora será executada de acordo com o previsto em projeto ou especialmente autorizado pela fiscalização. 1. 5 Remoção de Materiais Quando verificada a ocorrencia de rocha sã ou em decomposição. Quando for projetada. 32 .6 Conformação e Acabamento dos Taludes Após a operação de terraplenagem os taludes deverão apresentar e inclinação indicada no projeto. a impermeabilização betuminosa dos taludes de corte. Nas escavações.a superficie dos mesmos deverá ser lisa. com a utilização apropriada de equipamento de escavação. Nos taludes em que houver variação da inclinação. a cava restante. como medida de proteção.4. esta deverá ser continua de modo que se evite a formação de elevações e depressões. onde houver desmatamento. a remoção de material inservivel (bota-fora) e considerar será aquela que ultrapassar a espessura de 20(vinte) centimetros. mediante a utilização de equipamento especifico. destocamento a limpeza. de modo que se permita as correções eventualmente necessáarias. 1.I .3. de modo que a superficie final obtida pareça pertencer ao terreno primitivo. Os taludes deverão apresentar a superficie desempenada. em relação ao terreno natural.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE TERRAPLENAGEM ESCAVAÇÃO DERSUL NST 03/93 O acabamento do bota-fora constituira no esparrame do material. 1. em cuja definição foram consideradas as indicações provenientes das investigações geológicas e geotécnicas. será aterrada com solo selecionado. os mesmos deverão ser removidos em profundidade de 40(quarenta) centimetros ou até a cota indicada pela fiscalização e.3. solos de baixa capacidade de suporte ou solos orgânicos. As verificações da inclinações dos taludes serão realizadas pelo empreiteiro e pela fiscalização desde o inicio até o término da escavação.4. expresso em metros cúbicos da cavidade (corte.40 (zero virgula quarenta) metro quadrado. com secção transversal de aproximadamente 0. ao 33 . b) A distância de transporte será medida.I .7 Valetas de Proteção NST 03/93 A critério da fiscalização. de modo se permita correções eventualmente necessárias.3. 1. A fiscalização realizará operações de controle independente das operações realizadas pelo empreiteiro ou poderá apenas supervisions-las.6 MEDIÇÃO Qualquer que seja a categoria do material escavado. em projeção horizontal. 1. Compete ao empreiteiro realizar as operações de controle geométrico e manter. junto às frentes de serviço. cava resultante da escavação) e transporte pela distância entre esta e o local de depósito. a mão ou a maquina. obedecidas as seguintes indicações: a) O cálculo dos volumes será resultante da aplicação do metodo da "medida das áreas". O controle será feito por nivelamento e pela medida.3.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE TERRAPLENAGEM DERSUL ESCAVAÇÃO 1. e montante. pessoal treinado.4. desde o inicio dos serviços. materiais. de valetas coletoras das águas superficiais. de preferência antes do inicio da escavação.3. caixa de empréstimo. desde que. instalaqções e equipamentos adequados para esse fim. a escavação será medida pelo volume.5 Controle Geometrico As operações construtivas serão controladas pela fiscalização e pelo empreiteiro. os taludes de cortes e caixas de empréstimo serão protegidos mediante a construção. para verificação repita parte dessas operações. em quantidades necessárias e suficientes. das semilarguras. por meio de trena. 34 . 3. longo do percurso seguido pelo equipamento transportador entre os centros de gravidade das massas. para efeito de medição. 2) Em caixas de empréstimos. cuja definição e subordinada a critérios técnicos.3. todas as operações necessárias. compensando.1 PAGAMENTO Escavação e Carga de Material As escavações executadas e medidas da forma descrita.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE TERRAPLENAGEM DERSUL ESCAVAÇÃO NST 03/93 . de acordo com os itens: 35 .7 1. serão pagas aos preços unitários contratuais. será objeto da aprovação previa da fiscalização. 5) Formação de degraus para apoio de terreno (escalonamento a/ou bermas). será a média ponderada das respectivas distâncias medias dos empréstimos ao longo de toda a obra.I . 3) Remoção de solo orgânico 4) Remoção de material de baixa capacidade de suporte. tais como: 1) Em corte. levando sempre em consideração as distâncias reais entre os empréstimos e suas aplicões. c) Quando o transporte do material for efetuado por caminhões e distância de transporte.7. dessa forma. A medição dos serviços executados incluira as escavações previstas no projeto ou autorizadas pela fiscalização. 1. O referido percurso. ....... Designação Unidade .ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE TERRAPLENAGEM ESCAVAÇÃO DERSUL NST 03/93 Designação Unidade ....m³ ... descarga e espalhamento do material escavado....Transporte e Descarga de Material Escavado .................m³ ...... Descarga e Espalhamento de Material Escavado O transporte. compensando todas as operações necessárias........m³ 1.........Escavação e carga de material de 3ª Categoria ..................t .....Espalhamento de Material Escavado ..m³ .. executados da forma descrita serão pagos aos preços unitários contratuais..Escavação e carga de material orgânico ................Escavação e carga de material de 2ª Categoria .....3..7.........m² 36 ..2 Transporte.Escavação e carga de material de 1ª Categoria . isentos de tocos e raizes. cuja implantação requer o depósito de materiais terrosos provenientes dos cortes ou emprestimos laterais ao longo do eixo.0 % para mais ou para menos.4 ATERROS 1.I . A utilização desses materiais como núcleo dos aterros. Os solos destinados aos aterros deverão ser isentos de materia orgâni ca. em casos muito especiais.1 DESCRIÇÃO Aterro são os segmentos de rodovia. turfas e argilas orgânicas. para substituir os de qualidade inferior ou para a construção do corpo estradal.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE TERRAPLENAGEM DERSUL ATERROS NST 04/93 1.4. o uso de materiais que apresentem ISC menor que 3% e expansão maior que 4%. Deverá ser evitado. devidamente selecionado em projeto. homogeneização e a compactação dos materiais oriundos dos cortes ou empréstimos. até o limite de 60(sessenta) centimetros abaixo da cota final do greide de terraplenagem. 1.4. A camada final da terraplenagem deverá ser constituida de solos 37 .I. tolerando-se uma vanação de 2. As operações de aterro compreendem a descarga. espalhamento.. micacea ou diatomacea. poderá ser efetuada mediante e autorização da fiscalização. executados no interior dos limites das seções de projeto que definern o corpo estradal.2 MATERIAIS Os aterros serão executados com materiais provenientes dos cortes ou empréstimos laterais. As camadas restantes até a cota final do greide da terraplenagem serão executadas na espessura máxima de 20 (vinte) centimetros e compactados na umidade otima. O aterro do corpo estradal poderá ser executado em camadas de 20(vinte) a 30(trinta) centimetros. ou aquele especificado em projeto. na execução dos aterros. ate atingir um grau de compactação igual ou superior a 95% do P. A substituição de qualquer material indicado em projeto. por outro. conforme item 1.4. os quais serão objeto das normas NSP 01/94. Nos casos em que se pretenda expulsar do terreno de fundação os solos de baixa capacidade de suporte. Não será permitido o uso de solos com expansão maior 2. Quando necessário.ou em casos deste estar encoberto por água. moto-escavo-transportadores ou caminhões basculantes. 38 .2). e lisos tipo tambor ou pneumatico. O equipamento mais conveniente dependerá das condições locais e da produtividade exigida.1.% (item 2.4. 1.4. somente poderá ser processada após prévia autorização da fiscalização. 1. 1.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE TERRAPLENAGEM DERSUL ATERROS NST 04/93 selecionados na fase de projeto.3 EQUIPAMENTO Os aterros podem ser executados por tratores de lâmina. estáticos ou vibratórios.4. A compactação será feita por compactadores tipo pé-de-carneiro.4.1.4 EXECUÇÃO A execução dos aterros subordinar-se-à aos elementos técnicos fornecidos ao empreiteiro e constante das notas de serviços. dentre os melhores disponiveis.I . o espalhamento será efetuado por motoniveladora. Para o corpo de aterro e espessura das camadas não deverão ultrapassar a 20(vinte) centimetros.1 Operações Construtivas O lançamento do material para a construção dos aterros deve ser feito em camadas sucessivas em toda a sua largura. escavo-transportadores. e primeira camada poderá ter a espessura conveniente para a execução dos serviços. se necessário. Compete ao empreiteiro realizar as operações de controle geométrico e manter.I.3 Remoção de Materiais Para a construção de aterros assentes sobre terreno de fundação de baixa capacidade de suporte. auxiliada ou não pela abertura de vala ao longo do trecho.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE TERRAPLENAGEM DERSUL ATERROS NST 04/93 1.5. ou a carga do próprio aterro. da camada mole. pelo uso de "Drag Line" ou "Clam-Shell". c) Deslocamento do material mole.4. por adensamento. desde o inicio dos serviços. por medição.1 Controle Geométrico As operações construtivas são controladas pela fiscalização e pelo empreiteiro. em quantidades necessárias e 39 .4. junto às frentes de serviço. 1. Aplicável. b) Remoção da camada mole.00(dois) metros. Aplicável para espessuras maiores que 2. Neste caso. de recalques ou observação das variações das pressões neutras. de modo permitir correções eventualmente necessárias. até a espessura de 2. mediante o uso de explosivos.4. será exigido o controle.5 CONTROLE 1.4. o projeto deverá prever soluçõs dentre as abaixo: a) Consolidação.00(dois) metros. pessoal treinado. 40 . abaixo ou acima. são admitidas as seguintes tolerâncias: a) Nas cotas de greide: 5 (cinco) centimetros.2 Controle Geotécnico 1) Ensaios de Laboratório a) Compactação: Ensaio de compactação pela NBR 712 (proctor). por meio de trena. das semilarguras. c) controle será feito por nivelamento bordos e eixo e pela medida. A fiscalização realizará operações de controle independente das operações realizadas pelo empreiteiro. desde que. 4. das cotas de projeto. ou poderá apenas supervisiona-las. para mais. Sob o ponto de vista de controle geométrico.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE TERRAPLENAGEM DERSUL ATERROS NST 04/93 insuficientes. para fins de recebimento dos serviços de compactação de aterro. materiais. instalações e equipamentos adequados. em cada semilargura da plataforma. e 3 (tres) centimetros para as camadas finais. para a verificação repita parte dessas operações. para a determinação da massa especifica aparente seca máxima e umidade otima que serão usadas na averiguação do grau de compactação.I . b) Na largura de plataforma: Ate 20 (vinte) centimetros.5. na razão de um ensaio para cada 300 (trezentos) metros de pista. para as camadas iniciais. visando identificar grupos e caracteristicas gerais de comportamento do solo. 41 . bordo direito. menos 10(dez) centimetros. e na seguinte ordem: bordo esquerdo.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE TERRAPLENAGEM DERSUL ATERROS NST 04/93 b) Capacidade de suporte: Ensaio ISC (NBR 9895). visando compartibiliza-lo ao projeto e às especificaçoes.I . por finalidade. situados no ea nos bordos correspondentes à semilargura da plataforma concluida. eixo. c) Caracterização: Ensaios de Granulometria. na razão de um ensaio para cada 500(quinhentos) metros de pista. até atingir aproximadamente o teor de umidade otima. b) Grau de Compactação: Tem. 2) Ensaios de Campo a) Umidade de pista: Ensaio com a finalidade de verificar a homogeneidade. na razão de um ensaio para cada 100(cem) metros de pista. verificar se foi atingida a compactação especificada em projeto. quanto à umidificação ou secagem do material. NBR 6459. Executados em pontos alternados. na razão de um ensaio para cada 500 (quinhentos) metros de pista. etc. Limite de Liquidez e Limite de Plásticidade (NBR 711. na razão de um ensaio para cada 100(cem) metros de pista. NBR 710). através do DNER ME 52-64. através da NBR 715. eixo.. para a determinação da capacidade de suporte do material. não for encontrado nenhum valor inferior a 95 % (noventa e cinco por cento).I.300 500 .500 500 . utilizando a energia normal ou aquela especificada em projeto. FREQUENCIA 300 .6 CONDIÇÕES DE RECEBIMENTO Os serviços executados serão recebidos se: 1°) Em relação ao grau de compactação.500 100 100 100 100 ESPECIFICAÇÃO > 3% < 4% METODO NBR 6457 NBR 9895 NBR 711 NBR 6459 NBR 710 DNER ME 52-64 NBR 715 ± 2% Hot > 95% P. os serviços serão 42 .4.500 .500 .I .ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE TERRAPLENAGEM DERSUL ATERROS NST 04/93 QUADRO RESUMO DE ESPECIFICAÇÕES ENSAIOS Compactação Suporte Expansão Granulometria Limites Fis Umidade Grau de Comp. calculado corn base na massa especifica aparente seca máxima obtido pela NBR 6457. 1.500 500 . 2°) Não tendo sido satisfeita a condição anterior. S (P/ o grau de compactação) Xmin = X' -1.I .29. aquele especificado em projeto: Xmin = X' -1. não forem inferiores à 95 %. para efeito de pagamento das operacões de espalhamento e 43 . obtidos pela expressão e seguir.4.S N Onde: Σ xi N Σ (X' .ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE TERRAPLENAGEM DERSUL ATERROS NST 04/93 aceitos se os valores minimos. para o grau de compactação e para o CBR.29.S .68.Xi) (N-1) -(P/ o CBR) Xi: Valores observados e N: Numero de observações 3°) Em relação as dimensões da plataforma.7 MEDIÇÃO O aterro.0. não forem encontradas semi-larguras inferiores aquela prevista em projeto. 1. ...m³ ....ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE TERRAPLENAGEM DERSUL ATERROS NST 04/93 compactação.... Designação Unidade .......... expresso em metro cúbico.m³ 44 ..4....... será medido pelo volume............................ compensando dessa forma toda a mão-de-obra e equipamentos destinados operações necessanas à completa execução.......... 1.Espalhamento .I ........ recebidos e medidos da forma descrita..............8 PAGAMENTO Os serviços executados......................... de material compactado e de acordo corn a seccão transversal de projeto.......Compactação de aterro .. serão pagos aos preços unitarios contratuais........ I . de todas as operações necessárias para criar uma espessura compactada. 1. no minimo.5. destocamento e limpeza. sobre a superficie resultante do desmatamento a/ou limpeza.4 EQUIPAMENTOS o quadro de equipamento para a execução de reconformação do sub leito consistira. numa espessura minima de 20 (vinte) centimetros.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE TERRAPLENAGEM DERSUL RECONFORMAÇÃO DO SUB-LEITO 1. material orgânico e bolsões de areia lavada. superior a 20 (vinte) centimetros. 1.2 MATERIAIS Os materiais deverão atender as especificações contidas nas NST03/93 e NST 04/93. Esses serviços tornam-se necessários quando a altura total do aterro for inferior a 60 (sessenta) centimetros. de: 45 .5.5. homogeneização e compactação.5. podem subsistir. ainda.3 EXECUÇÃO A execução de reconformação do sub-leito compreende as operações de escarificação. raizes.5 RECONFORMAÇÃO DO SUB-LEITO NST 05/93 1. Após a execução do desmatamento.1 DESCRIÇÃO Os serviços de reconformação do subleito consistem na execução. os quais deverão ser removidos. 1. 2) Ensaios de Campos a) Umidade de pista : Ensaio com a finalidade de verificar a homogeneidade. na razão de um ensaio para cada 100 ( cem ) metros de pista.5.5 1. até atingir aproximadamente o teor de umidade ótima.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE TERRAPLENAGEM DERSUL RECONFORMAÇAO DO SUB-LEITO 1. Caminhão pipa. NBR 6459. NBR 7180 ). na razão b) Capacidade de Suporte : Ensaio ISC ( NBR 9895 ).I . quanto à umidificação ou secagem do material.1 Controle Geotécnicos 1 ) Ensaios de Laboratório a) Compactação : Ensaios Proctor ( NBR 7182 ).5.5. na razão de um ensaio para cada 500 ( quinhentos ) metros de pista. c) Caracterização : Ensaios de Granulometria. visando identificar grupos e características gerais de comportamento so solo. Rolo compactador autopropelido. limite de liquidez e limite de Plastidade ( NBR 7181. na razão de um ensaio para cada 500 ( quinhentos ) metros de pista. CONTROLE NST 05/93 46 . Trator Agricola. através do DNER ME 52-64 Motoniveladora. para a determinação da massa especifica aparente seca máxima e umidade ótima que serão usadas na averiguação do grau de compactação. visando compatibilizá-lo ao projeto e às especificações. Grade de discos. para a determinação da capacidade de suporte do material. 500 > 3% 500 .500 100 . verificar se foi atingida a compactação especificada em projeto. por finalidade. utilizando a energia normal ou aquela especificada em projeto. 47 .I.300 500 . etc. FREQUENCIA. não for encontrado nenhum valor inferior a 95 % (noventa e cinco por cento). menos 10 (dez) centimetros e na seguinte ordem: bordo esquerdo. ESPECIFICAÇÃO 300 . QUADRO RESUMO DE ESPECIFICAÇÕES ENSAIOS Compactação Suporte Expansao Granulometria Limites Fis Umidade Grau de Comp. bordo direito. através do NBR 715.5. eixo.100 100 .b) Grau de Compactação: Tem.500 < 4% 500 . na razão de um ensaio para cada 100 (cem) metros de pista.500 500 . METODO NBR 6457 NBR 9895 NBR 711 NBR 6459 NBR 710 DNER ME 52-64 NBR 715 1. eixo..6 CONDIÇÕES DE RECEBIMENTO Os serviços executados serão recebidos se: 1°-) Em relação ao grau de compactação.. Executados em pontos alternados situados no eixo e nos bordos correspondentes à semilargura da plataforma concluida.100 ± 2% Hot > 95% P. calculado com base na massa especifica aparente seca máxima obtido pela NBR 6457. 29. aquele especificado em projeto: Xmin = X' -1. 1.(X' .S N Onde: X'= Σxi N S= - _ (P/ o CBR) Y. obtidos pela expressão e seguir. não forem inferiores a 95%. os serviços serão aceitos se os valores minimos.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE TERRAPLENAGEM RECONFORMAÇÃO DO SUB-LEITO DERSUL NST 05/93 2°) Não tendo sido satisfeita a condição anterior.68.leito.7 MEDIÇÃ0 Os serviços de reconformação do sub. executados de acordo com 48 .S (P/ o grau de compactação) Xmin = X'-1. não forem encontradas semi-larguras inferiores áquela prevista em projeto.I .Xi)' N>9 (N-1) Xi: Valores observados e N: Numero de observações 3°) Em relação as dimensões da plataforma. para o grau de Compactação e para o CBR.5.S 0.29. 1.5.........Reconformação do Subleito.8 PAGAMENTO Os serviços serão pagos aos preços unitarios contratuais. dessa forma..... toda a mão-de-obra a equipamentos destinados as operações necessárias a completa execução desses serviços .............. compensando................... serão medidos em metros quadrados de plataforma concluida.. Designação Unidade ...I ..ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE TERRAPLENAGEM DERSUL RECONFORMAÇÃO D0 SUB-LEITO NST 05/93 as especificações.. m² 49 .. DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MATO GROSSO DO SULDERSUL II .ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO 50 . homogeneizacão e compactacão. .1. REGULARIZAÇÃO DA TERRAPLENAGEM 2. a principio. perfis e seccões transversais.Expansão inferior a 2%. serão assentados. No caso de utilizar-se de outro material que não o da terraplenagem.1.1. para o material considerado no dimensionamento do projeto e . contidas em projeto. 2.ISC igual ou superior aquele obtido corn a energia do NBR 712. definida nos alinhamentos. da ultima camada de terraplenagem.II . 2.2 MATERIAIS Os materiais serão.1.1 DESCRIÇÃO Os servicos de regularizacão da terraplenagem consistem nas operacões de compensacão corte/aterro. à distân 51 . o mesmo deverá atender aos seguintes parametros: -Apresentar particulas corn diâmetro inferior a 50 mm.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO REGULARIZAÇÃO DA TERRAPLENAGEM DERSUL NSP 01/93 2. os mesmos que constituem a camada final da terraplenagem.3 EXECUÇÃO Antes do inicio das operacões construtivas. com a distribuiçãoo uniforme ao longo do percurso com equipamento irrigador e. serão iniciadas as operações de compactação. quando necessarios. Durante a fase de compactação deverão ser executadas verificações das cotas obtidas de modo que se assegure que. imediatamente após. progressivamente. porém não se admite aterros. não seja necessário executar aterro. na fase de acabamento da superficie. Posteriormente far-se-a um novo umedecimento. Após a regularização proceder-se-a a escarificação da superficie obtida. as operações de homogeneização da umidade. entao. até 15(quinze) centimetros abaixo da cota prevista em projeto. Se. As operações construtivas. o qual será. em mais de 2%. piquetes que funcionarão como amarração do eixo e referência para controle cotas. 52 . com equipamento adequado. A compactação será executada.II . Os teores de umidade obtidos serão controlados e as operações de umedecimento/secagem e homogeneização prosseguirão até que se obtenha umidade uniforme e que não difira da umidade ótima. dos bordos para o centro da pista. admitindo-se cortes. para os serviços acabados. escavado e transportado para os locais onde seja necessário aterrar. propriamente ditas. serão iniciadas com a umidificação para a escavação do material em excesso. em toda a espessura da camada. proceder-se-à a importação do volume de material necessário mediante a escavação nos mesmos locais em que foram feitas as escavaçõoes para a terraplenagem. ainda houver falta de material. O acabamento da superficie será executado com equipamento adequado. Após a obtenção do teor de umidade especificado. para a compactação.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇAO REGULARIZAÇAO DA TERRAPLENAGEM DERSUL NSP 01/93 cia conveniente dos bordos da pista. ate que se obtenha o grau de compactação especificado. depois disso. caso seja necessário. serão iniciadas. Rolo compactador de pneus. Rolo compactador tipo liso vibratório. Caminhão pipa c/ barra distribuidora. Grade de discos.1 Controle Geotécnico 1) Ensaios de Laboratório a) Compactação: Ensaio de compactação pela NBR 712 (proctor).5.1. 2. Trator de pneus (agricola).1.I . Pá carregadeira. para a determinação da massa especifica aparente seca maxima e umidade otima que serão usadas na averiguação do grau de compactação. 53 .ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇAO REGULARIZAÇAO DA TERRAPLENAGEM DERSUL NSP 01/93 2. Caminhões basculantes.1.5 CONTROLE 2.4 EQUIPAMENTOS O quadro minimo de equipamento deverá consistir de: Motoniveladora c/ escarificador Rolo compactador tipo pé-de-carneiro vibratório. na razão de um ensaio para cada 300(trezentos) metros de pista. de pressão variável. utilizando a energia intermediaria ou aquela especificada em projeto. visando identificar grupos e caracteristicas gerais de comportamento do solo. b) Grau de Compactação: Tern. 54 . e na seguinte ordem: bordo esquerdo. eixo. visando compatibilizá-lo ao projeto e às especificações. c) Caracterização: Ensaios de Granulometria. por finalidade.I . para a determinação da capacidade de suporte do material. através do NBR 715. através do DNER ME 52-64. Executados em pontos alternados situados no eixo e nos bordos correspondentes à semilargura da plataforma concluida. até atingir aproximadamente o teor de umidade ótima. na razao de um ensaio para cada 500(quinhentos) metros de pista. Limite de Liquidez e Limite de Plasticidade (NBR 711. eixo. na razão de um ensaio para cada 500 (quinhentos) metros de pista. quanto a umidificação ou secagem do material.. NBR 710). NBR 6459.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO REGULARIZAÇAO DA TERRAPLENAGEM DERSUL NSP 01/93 b) Capacidade de suporte: Ensaio ISC (NBR 9895). bordo direito. menos 10(dez) centimetros. 2) Ensaios de Campo a) Umidade de pista: Ensaio corn a finalidade de verificar a homogeneidade. na razão de um ensaio para cada 100(cem) metros de pista. verificar se foi atingida a compactação especificada em projeto. na razão de um ensaio para cada 100 (cem) metros de pista. etc. 1. Processada a relocação e nivelamento.II .52 Controle Geométrico O controle geométrico será exercido durante as operações construtivas. 55 . e b) quanto a largura da plataforma não será aceita semi-largura inferior aquela especificada em projeto. serão admitidas as seguintes tolerancias: a) ± 2(dois) centimetros.2 <2 % NBR 7181 NBR 6459 DNER ME 52-64 NBR 7185 ESPECIFICAÇÃO MÉTODO NBR 6457 NBR 9895 2. com base nos piquetes de amarraçâo de eixo e referência de cotas.I Vide 2. em relação as cotas de projeto.1.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO REGULARIZAÇAO DA TERRAPLENAGEM DERSUL NSP 01/93 QUADRO RESUMO DE ESPECIFICAÇOES ENSAIOS Compactação Suporte Expansão Granulometria Limites Físicos Unidade Grau de Com FREQUÊNCIA 300 – 300 500 – 500 500 – 500 500 – 500 500 – 500 100 – 100 100 .100 ± 2 % Hot ≥ 100 % P. obtidos pela expressão e seguir.6 CONSERVAÇÃO O empreiteiro conservará os serviços executados e recebidos.S (P/ o grau de compactação) Xmin = X'-1.29. não for encontrado nenhum valor inferior a 100 % (cem por cento).S . poderá. impor restrição ao tráfego no local. não forem inferiores à 98%. os serviços serão aceitos se os valores minimos. sem ônus para o DERSUL e.1. 2°) Não tendo sido satisfeita a condição anterior.7 CONDIÇÕES DE RECEBIMENTO Os serviços executados serão recebidos se: 1°) Em relação ao grau de compactação.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇAO REGULARIZAÇÃO DA TERRAPLENAGEM DERSUL NSP 01/93 2.29. para o grau de compactação e para o CBR. para os ensaios com energia intermediaria ou aquela especificada em projeto.S N _ (P/ o CBR) 56 .68.II . aquele especificado em projeto: Xmin = X'-1. 2. independente de ordem da fiscalização.0. calculado com base na massa especifica aparente seca máxima obtido pela NBR 6457.1. se julgar necessário. 9 PAGAMENTO Os serviços medidos na forma descrita serão pagos aos preços unitários 57 .ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇAO REGULARIZAÇAO DA TERRAPLENAGEM DERSUL NSP 01/93 Onde: X'= Σ xi N S= Σ(X' – xy) (N-1) N>9 Xi: Valores observados e N: Número de observações 3°) Em relação às dimensões da plataforma. 2. estabelecidas em projeto.II . não forem encontradas semi-larguras inferiores aquela prevista em projeto. para o eixo e bordos. não forem encontradas diferenças maiores que 2(dois) centimetros em relação as cotas.1.1. 2.8 MEDIÇÃO Os serviços de regularização da terraplenagem serão medidos em metros quadrados de plataforma concluida. com base nos dados fornecidos em projetos e confirmados pela fiscalização. 4°) Quanto a conformação. .... os quais serão considerados o bastante e suficientes para toda a mão-de-obra....... equipamentos e outros encargos utilizados pelo empreiteiro nas operações necessárias e sua completa execução.. Designação Unidade .......... materiais..m² 58 ..ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO REGULARIZAÇÃO DA TERRAPLENAGEM DERSUL NSP 01/93 contratuais.II .........Regularização da Terraplenagem .. II .1 DESCRIÇÃO Reforço da terraplenagem é a camada de espessura constante transversalmente. por circunstâncias técnicoecnômicas.2. será executada sobre a terraplenagem regularizada.5 %.2.2 MATERIAIS Os materiais a serem empregados devem ter caracteristicas superiores as dos materiais que compõem a terraplenagem e serão extraídos de jazidas selecionadas na fase de projeto ou indicadas pela fiscalização. de acordo com o dimensionamento do pavimento. O ISC minimo. no maximo. deverá ser superior ao valor do ISC da terraplenagem e a expansão deverá ser. 20(vinte) centimetros de espessura. 2. 2.3 EXECUÇÃO Os materiais. 59 . de 1. fazendo parte integrante desse e que. 10(dez) centimetros e. no máximo. Os materiais serão esparramados em camadas que resultem.2. poderão ser descarregados formando leiras ou montes para o posterior esparrame com motoniveladoras.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO REGULARIZAÇÃO DA TERRAPLENAGEM DERSUL NSP 02/93 2. escavados e transportados para o local de aplicação. determinado pela NBR 9895 utilizando a energia intermediária.2 REFORÇO DA TERRAPLENAGEM 2. no minimo. após a Compactação e acabamento. podendo variar longitudinalmente. 60 . terão início as operações de compactação. Rolo de pneus.2.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO REFORÇO DA TERRAPLENAGEM DERSUL NSP 02/93 Após o esparrame será iniciada a operação de homogeneização da umidificação ou secagem ate o material atingir consistencia uniforme a umidade proxima a umidade ótima quando.1 CONTROLE Controle Geotecnico 1) Ensaios de Laboratório a) Compactação: Ensaio de compactação pela NBR 712(Proctor). Durante a fase de compactação deverão ser executadas verificações das cotas obtidas de modo que se assegure que.4 EQUIPAMENTOS O quadro mínimo de equipamento deve consistir de: Motoniveladora c/ escarificador. Caminhões basculantes.2. Trator de Pneus (agricola). na fase de acabamento.5. Grade de discos. 2.5 2.II .Trator de esteiras. 2. . de pressão variável. então. Caminhão pipa c/ barra distribuidora. Pá carregadeira. não seja necessária a execução de aterros. Rolo compactador tipo pé-de-carneiro vibratório.2. Rolo compactador tipo liso vibratorio. na razão de um ensaio para cada 100(cem) metros de pista através do DNER ME 52-64. na razão de um ensaio para cada 100(cem) metros de pista. para a determinação da capacidade de suporte do material. b) Grau de Compactação: Tem. visando compatibiliza-lo ao projeto e as especificações. bordo direito. etc. 2) Ensaios de Campo a) Umidade de pista: Ensaio com a finalidade de verificar a homogeneidade. na razão de um ensaio para cada 500(quinhentos) metros de pista. na razão de um ensaio para cada 500 (quinhentos) metros de pista. verificar se foi atingida a Compactação especificada em projeto. visando identificar grupos e caracteristicas gerais de comportamento do solo. para a determinação da massa especifica aparente seca maxima a umidade otima que serão usadas na averiguação do grau de compactação na razão de um ensaio para cada 300 (trezentos) metros de pista.. NBR 710). eixo. Limite de Liquidez e Limite de Plasticidade (NBR 711. 61 .ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO REFORÇO DA TERRAPLENAGEM DERSUL NSP 02/93 utilizando a energia intermediaria ou aquela especificada em projeto. menos 10(dez) centfmetros e na seguinte ordem: bordo esquerdo. eixo. por finalidade. ate atingir aproximadamente o teor de umidade otima. quanto a umidificação ou secagem do material. c) Caracterização: Ensaios de Granulometria.II . NBR 6459. b) Capacidade de suporte: Ensaio ISC (NBR 9895). Executados em pontos alternados situados no eixo a nos bordos correspondentes a semilargura da plataforma concluida. através do NBR 715. com base nos piquetes de amarração de eixo a referência de cotas. em relação as cotas de projeto.500 100 .I.100 ± 2% Hot > 100% P. 62 .2. e b) quanto a largura da plataforma não será aceita semilargura inferior aquela especificada em projeto.500 500 . Processada a relocação e nivelamento. 2.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO REFORÇO DA TERRAPLENAGEM DERSUL NSP 02/93 QUADRO RESUMO DE ESPECIFICAÇOES ENSAIOS FREQUENCIA ESPECIFICAÇÃO METODO NBR 6457 NBR 9895 NBR 711 NBR 6459 NBR 710 DNER ME 52-64 NBR 715 Compactação 300 .500 500 .500 500 .100 de 100 . serão admitidas as seguintes tolerancias: a) ± 2 (dois) centimetros.II .5.5% Controle Geometrico O controle geometrico será exercido durante as operações construtivas. > 20% < 1.2 500 .300 Suporte Expansão Granulometri a Limites Fisicos Umidade Grau Comp. S N. independente de ordem da fiscalização.68. para o grau de compactação e para o CBR. calculado com base na massa especifica aparente seca maxima obtido pela NBR 6457.S (P/ o grau de compactação) Xmin = X' - 1. não for encontrado nenhum valor inferior a 100% (cem por cento).II .6 CONSERVAÇÃO O empreiteiro conservará os serviços executados e recebidos.7 CONDIÇÕES DE RECEBIMENTO Os serviços executados serão recebidos se: 1º) Em relação ao grau de compactação. sem ônus para o DERSUL e. impor restrição ao tráfego no local. obtidos pela expressão e seguir. poderá. aquele especificado em projeto: Xmin = X' .ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO REFORÇO DA TERRAPLENAGEM DERSUL NSP 02/93 2. 2°) Não tendo sido satisfeita a condição anterior. os serviços serão aceitos se os valores minimos. 2. não forem inferiores a 98%.29.S 0.2.1.2.29. . se julgar necessário. para os ensaios com energia intermediaria ou aquela especificada em projeto.(P/ o CBR) 63 . em metros cubicos de material compactado na pista. serão consideradas as espessuras obtidas por diferença de nivelamento.2. estabelecidas em projeto. segundo as seções transversais contidas em projeto a confirmadas pela fiscalização. parao eixo e bordos. No caso de ocorrer espessura maior do que é estipulada em projeto. não forem encontradas diferenças maiores que 2(dois) centimetros em relação às cotas.8 MEDIÇÃO Os serviços serão medidos. 2. 64 . obedecidas as tolerancias admitidas. No cálculo dos volumes. 4°) Quanto à conformação.ESPECIFICAÇOES GERAIS DE SERVICPOS DE PAVIMENTAÇÃO DERSUL REFORÇO DA TERRAPLENAGEM NSP 02/93 Onde: X’ = ∑ Xi N S= ∑ Xi2 (N–1) N>9 Xi: Valores observados e N: Número de observaçôes 3°) Em relação às dimensões da plataforma. será considerada apenas e de projeto.II . não forem encontradas espessura ou semi-larguras inferiores aquela prevista em projeto. ....... espalhamento........ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO REFORÇO DA TERRAPLENAGEM DERSUL NSP 02/93 2.......2..Escavação e Carga de Material para Reforço .............Compactação de Reforço ..... homogeneização do material e umidade....................9 PAGAMENTO Os serviços executados..II .... incluindo as operações de limpeza e expurgo de jazidas............m³ 65 ..m³ ....... Designação Unidade .... recebidos e medidos na forma descrita nestas normas.....m³ .... serão pagos aos preços unitários contratuais......Transporte de Material para Reforço ... escavação e carga....... transporte. compactação e acabamento. quando submetidos a compactação na umidade otima.5 66 . utilizando-se a energia intermediaria.2 MATERIAIS Os materiais a serem empregados em sub-base ou base devem apresentar indice de Grupo igual a zero e. que apresentem conveniente estabilidade e durabilidade para resistir as cargas de trânsito e a ação dos agentes climáticos. ainda. pela NBR 9895.3 SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE 2. quando adequadamente compactados. misturas de solo e materiais ou.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇAO SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE DERSUL NSP 03/93 2.3.3.1 DESCRIÇÃO Sub-base ou base estabilizadas granulometricamente são aquelas constituidas de solos naturais. qualquer combinação desses materiais. 2.II . ISC minimo e expansão máxima abaixo especificados: a) Para Sub-base: I SC ≥ 40 Expansão ≤ 1 b) Para Base: ISC ≥ 60%N _<5x106 SC ≥ 80%N >5x106 Expansão ≤ 0. 4 9.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO SUB-BASE DU BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE DERSUL NSP 03/93 O material retido na peneira n°. isentos de matéria vegetal ou outra substância prejudicial.3. 2.0 0.5 4. contida em uma das faixas de graduação definidas no quadro a seguir: FAIXAS GRANULOMÉTRICAS PARA SUB-BASE E BASE PENEIRAS POL 2” 1” 3/8” Nº4 Nº10 Nº40 Nº200 APLICAÇÃO MM 50.42 0.1 Distribução Granulomerica O material ou mistura de materiais adequados à estabilização granulométrica deverá apresentar granulométria praticamente continua.8 2.10 deve ser constituido de particulas resistentes.2. duras e duráveis.II . isentas de fragmentos moles alongados ou achatados.8 25.075 A 100 30-65 25-55 5-40 8-20 2-8 B 100 75-95 40-75 30-60 20-45 15-30 5-20 C - GRADUAÇÃO D 100 60-95 50-85 40-70 25-45 10-25 E 100 55-100 40-100 20-50 6-20 Sub-base F 100 70-100 55-100 30-70 8-25 100 50-85 35-65 25-50 15-30 5-20 Sub-base ou base 67 . materia orgânica. 68 .ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE DERSUL NSP 03/93 2. inferior a 60% 2. antes do inicio da compactação.3. deverá estar isenta de terra vegetal. deverão satisfazer às seguintes caracteristicas: a) Limite de Liquidez.2.4 Substâncias Nocivas e Impurezas O solo ou mistura de solos.2. determinado pela NBR 710: Sub-base: IP ≤ 9 Base: IP≤ 6 2. Todo matérial rejeitado pela fiscalização deverá ser imediatamente removido da camada.2.42 mm (que passa na peneira n° 40).3.II . determinado pela NBR 6459: Sub-base: LL ≤ 30 Base: LL ≤ 25 b) Indice Plasticidade.2 Limites Fisicos Os grãos do solo com diâmetro máximo de 0.3.3 Abrasão Os grãos ou fragmentos (fração de pedregulhos ou pedra britada) deverão apresentar a Abrasão Los Angeles (NBR 6465). grãos ou fragmentos facilmente alteráveis ao intemperismo e de outras substâncias nocivas e impurezas. respectivamente. serão assentados e nivelados piquetes para controle de cotas e de alinhamento.2 Serviços Preliminares A sub-base ou base estabilizada será construida sobre superficie resultante dos serviços de regularização.3.3. 69 .1 Locação e Nivelamento Os serviços de locação e nivelamento serão executados polo empreiteiro e verificados pela fiscalização.3. homogeneização e compactação do material importado para a pista e devidamente preparado na largura desejada e em espessura solta que. nos dois lados da pista e a distância constante da linha do eixo. após a compactação.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE DERSUL NSP 03/93 2.3.3. 2. será executado um excesso lateral com 20(vinte) centimetros para cada lado da plataforma. executados de conformidade com as normas contidas nas seções correspondentes.3.3 EXECUÇÃO Compreende as operações de espalhamento.3 Proteção Lateral Para efeito de segurança da compactação. Nas posições correspondentes às estacas de locação. 2. atinja a espessura projetada. 2.3.II . reforço de terraplenagem ou sub-base. de uma mistura homogenea na umidade otima. de 10(dez) centimetros e.4 Espessura da Camada A espessura da camada. de modo se situar nos limites especificados. conforme a proporção de cada um na mistura. espessura e adensamento da camada solta. no minimo.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE DERSUL NSP 03/93 2. na pista. e homogeneizá . serão iniciadas as operações de mistura. Durante as operações de preparação da camada solta. após a compactação. Quando for prevista a utilização de sub-base ou base com mistura. Distribuição e Umedecimento Quando houver necessidade de usina para conseguir-se uma mistura de materiais que satisfaça às exigências contidas nestas normas. umidade. deverá ela não apenas ser capaz de proceder a mistura nas proporções especificadas para cada um dos componentes.3. serão realizadas frequentes determinações de umidade e verificações das cotas e espessura de modo que se assegure o atendimento das exigências fixadas para fins de acabamento. mas tambem de umedece-la.3. que assegure e obtenção da uniformidade da composição. será.3. 70 . no máximo. A distribuição será realizada com equipamento adequado. sob controle.la. Quando houver necessidade de maior espessura de sub-base ou base. de 20(vinte) centimetros. visando a obtenção.3. esta será subdividida em varias camadas.II . 2. de materiais com caracteristicas diferente.5 Mistura. destorroamento e umedecimento. em camadas de espessura constante. uniformemente. Concluida a distribuição. os mesmos deverão ser distribuidos. em toda a camada solta. em percursos equidistantes deste. em que haja superelevação.6 Compactação e Acabamento Concluida a mistura e camada será regularizada para inicio das operações de compactação. Para fins de acabamento da superficie. 71 . e compactação prosseguira do bordo mais baixo para o mais alto e de forma analoga à descrita para os trechos em tangente. à compactação será executada com compactadores portateis. os materiais serão protegidos contra a ação destrutiva das águas pluviais. em toda a espessura e em toda a superficie de sub-base em construção. do trânsito e de outros agentes que possam danifica-los.de modo que e cada passada do equipamento seja coberta metade da faixa correspondente a passada anterior. manuais ou mecanicos. de pneu a/ou de aço.3. será utilizado compactador de rodas lisas. assim como nas partes em que seu uso não for recomendavel.II . 2.3. admitindo-se o umedecimento e corte com motoniveladoras. Estas operações deverão prosseguir até que. Nos locais inacessiveis aos rolos compactadores.3. e compactação será executada transversalmente ao eixo. Nas Emendas de cada sub-trecho em construção. Nos trechos em curva. não se admitindo aterro. o grau de compactação iguale ou exceda o especificado em projeto.7 Proteção dos Serviços Durante todo o tempo que durar a construção e até o recebimento da sub-base ou base. Esta será sempre iniciada pelos bordos e prosseguirá progressivamente dos bordos para o eixo.3.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE DERSUL NSP 03/93 2. 3.II . Pá carregadeira. Trator de pneus (agricola). 2. Rolo compactador tipo liso vibratório.8 Abertura ao Trânsito A sub-base ou base estabilizada granulometricamente não deverá ser submetida à ação direta das cargas e do abrasão do trânsito. Vassoura mecânica. não prejudiquem a qualidade da camada de base que será construida sobre a sub-base em questão. Caminhões basculantes. 72 . a fiscalização poderá autorizar quando. os danos que venham a ser causados à superficie acabada. de pressão variável. Rolo compactador tipo pé-de-carneiro vibratório.4 EQUIPAMENTOS O quadro minimo de equipamento deverá consistir de: Motoniveladora c/ escarificador.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE DERSUL NSP 03/93 2. Grade de discos. e seu critério. Caminhão pipa c/ barra distribuidora. No entanto. Trator de esteiras.3.3. Rolo compactador de pneus. na razão de um ensaio para cada 100 (cem) metros de pista.3.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE DERSUL NSP 03/93 2. visando identificar grupos e caracteristicas gerais de comportamento do solo. até atingir aproximadamente o teorde umidade ótima. visando compatibiliza-lo ao projeto e às especificações.5 CONTROLE 2. na razão de um ensaio para cada 300 (trezentos) metros de pista. na razão de um ensaio para cada 500 (quinhentos) metros de pista.II . 2) Ensaios de Campo a) Umidade de pista: Ensaio com a finalidade de verificar a homogeneidade. NBR 6459. através do DNER ME 52-64 73 .3. para a determinação da massa especifica aparente seca máxima e umidade ótima que serão usadas na averiguação do grau de compactação. para a determinação da capacidade de suporte do material. utilizando a energia intermediária ou aquela especificada em projeto. c) Caracterização: Ensaios de Granulometria.5. NBR 710). Limite de Liquidez e Limite de Plasticidade (NBR 711.1 Controle Geotécnico 1) Ensaios de Laboratório a) Compactação: Ensaio de compactação pela NBR 712 (Proctor). quanto à umidificação ou secagem do material. b) Capacidade de suporte: Ensaio ISC (NBR 9895). na razão de um ensaio para cada 500(quinhentos) metros de pista. através do NBR 715.I..3. etc.2 Controle Geométrico O controle geomeérico será exercido durante as operações construtivas.100 < 60% ± 1 % Hot >100% P.3. na razão de um ensaio para cada 100(cem) metros de pista. Processeda 74 .300 500 .II . menos 10(dez) centimetros.2. por finalidade.500 500 .ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO SUB-BASE DU BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE DERSUL NSP 03/93 b) Grau de Compactação: Tem. com base nos piquetes de amarração de eixo a referência de cotas. verificar se foi atingida a compactação especificada em projeto. Executados em pontos alternados situados no eixo e nos bordos correspondentes à semilargura da plataforma concluida.3. Item 2.500 500 . bordo direito.2. eixo. QUADRO RESUMO DE ESPECIFICAÇÕES ENSAIOS Compactação Suporte Expansão Granulometria Limites Fis FREQUÊNCIA 300 .100 100 . eixo. NBR 6465 DNER ME 52-64 NBR 715 ESPECIFICAÇÃO MÉTODO NBR 6457 NBR 9895 2.500 Item 2.500 500 . Jazida 100 . NBR 711 NBR 6459 NBR 710 Abrasão LA Umidade Grau de Comp. a na seguinte ordem: bordo esquerdo.5. se julgar necessário.3.7 CONDIÇÕES DE RECEBIMENTO Os serviços executados serão recebidos se: 1°) Em relação ao grau de compactação. para os ensaios com energia intermediaria ou aquela prescrita pelo projeto. não for encontrado nenhum valor inferior a 100% (cem por cento). 2. em relação às cotas de projeto. 2°) Não tendo sido satisfeita a condição anterior. sem ônus para o DERSUL e. impor restrição ao tráfego no local.6 CONSERVAÇÃO O empreiteiro conservará os serviços executados e recebidos. independente de ordem da fiscalização. 2.II .ESPECIFICACÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇAO SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE DERSUL NSP 03/93 a relocação e nivelamento. poderá. obtidos pela expressão e seguir. e b) quanto à largura da plataforma não será aceita semilargura inferior aquela especificada em projeto.3. os serviços serão aceitos se os valores minimos. não forem inferiores a 100%. serão admitidas as seguintes tolerancias: a) + 2(dois) e -1(um) centimetros. aquele especificado em projeto: 75 . para o grau de compactação e para o CBR. calculado com base na massa especifica aparente seca máxima obtido pela NBR 6457. S N Onde: X'= ∑ xi N ∑ (X' .1.29.7 MEDIÇÃO Os serviços de execução de sub-base ou base estabilizada granulometricamente serão medidos em metros cúbicos de plataforma concluida. 2.Xi)2 (N .68.3. medidos e recebidos na forma descrita.II .S N Xmin = X'.8 PAGAMENTO Os serviços executados.1) 0. com base nos dados fornecidos em projeto e confirmados pela fiscalização. serão pagos aos preços unitários contratuais.29.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE DERSUL NSP 03/93 Xmin = X' .1. incluindo todas as operações necessánas à sua completa execução 76 .S (P/ o grau de compactação) (P/ o CBR) S= N >9 Xi: Valores observados e N: Número de observações 2.3. 77 . .............Transporte de Material para Sub-base ou Base............................................II ..........................m³ ......................Escavação e Carga de material para Sub-base ou Base............. ...................................................................t 78 ........Sem mistura......................Com mistura......Execução de Sub-base Estabilizada Granulometricamente: ..................................................Sem mistura.............................................Execução de Base Estabilizada Granulometricamente: .......m³ ........................ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE DERSUL NSP 03/93 Designação Unidade .....m³ ......................m³ ....................................Com mistura...m³ ..................... 4. 2. cuja relação molecular S/R (silica/sesquioxidos) for menor que 2(dois) e apresentar expansão menor que 0. para resistir às cargas do trânsito e a ação dos agentes climáticos. ou misturas destes corn outros.4. bem como. ainda.2 MATERIAIS Entende-se como solo granular lateritico aquele constituido das concreções ferruginosas ou aluminosas conhecidas como laterita. corn agregados pétreos e.4. quando devidamente compactados. que apresente conveniente estabilidade e durabilidade.2.1 DESCRIÇÃO Define-se como sub-base ou base estabilizada granulometricamente corn utlização de solos lateriticos àquelas constituidas de solos lateriticos granulares "in natura". Os materiais para a execução de sub-base ou base estabilizadas granulometricamente corn a utilização de solos lateriticos.2%.1 Distribuição Granulometrica Os materiais ou mistura de materiais adequados à estabilização granulométrica deverão ter granulometria continua contida em uma das faixas de graduação definidas no quadro a seguir: 79 .II .4 SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA GRAN ULOMETRICAMENTE COM A UTILIZAÇAO DE SOLOS LATÉRITICOS 2. medida durante o ensaio de I SC pela NBR 9895 empregandos e energia intermediária. deverão obedecer às especificações e seguir descriminadas e só poderão ser empregadas após a sua aceitação pela fiscalização. 2. a combinação entre todos esses materiais.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA COM SOLOS LATERITICOS DERSUL NSP 04/93 2. inferior a 40% e b) Indice de plásticidade. inferior a 15%.45 5 .30 B 100 100 60 – 95 30 – 85 15 – 60 10 – 45 5 .30 2.074 A 100 75 .60 10 .2. 80 . deverão satisfazer às seguintes caracteristicas: a) Limite de liquidez.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA COM SOLOS LATERITICOS DERSUL NSP 04/93 GRANULOMETRIA PARA SOLOS LATERITICOS PENEIRAS FAIXAS Polegadas 2" 1" 3/8" N° 4 n° 10 n°.40 (diâmetros inferior a 0.5 4.8 25.4 9.2 Limites Fisicos A fração de solo ou mistura de solos que passa na peneira n°.II . determinado pela NBR 710.85 20 .42 0. determinado pela NBR 6459.40 n° 200 Milimetros 50.75 15 .8 2.0 0.100 40 .4.42 mm). 2. para atender os valores minimos de ISC. de operações do eixo padrao de 8.4.2. isentas de fragmentos moles.0 mm).2.2.4 Substâncias Nocivas e Impurezas As misturas estabilizadas deverão estar isentas de materia orgânica. com a Aplicação de energia intermediaria ou modificada.5 Capacidade de Suporte Visando estabelecer as condições de suporte. Todo material rejeitado pela fiscalização deverá ser imediatamente retirado da camada. devem ser constituidos de particulas resistentes e duráveis. o material será ensaiado em laboratório segundo a NBR 9895. alongados ou achatados e devem apresentar uma perda por abrasão inferior a 60%.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇO DE PAVIMENTAÇÃO SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA COM SOLOS LATERITICOS DERSUL NSP 04/93 2.4.3 Abrasão Os graus ou fragmentos retidos na peneira nQ 10 (2. obtida pela NBR 6465. O ISC minimo esta relacionado aos valores do numero "N".II . antes da compactação. grãos ou fragmentos facilmente alteráveis ao intemperismo e de outras substâncias estranhas e de impurezas. terra vegetal. 2.4.2 toneladas para o periodo de projeto e deverá obedecer às seguintes Condições: a) Para a Sub-base: ISC ≥ 40% Para a Base: ISC 60% para N ≤ 5 x 106 ISC ≥ 80% para N > 5 x 106 b) 81 . Nas posições correspondentes às estacas de locação.4.4. homogeneização e compactação. será executado um excesso lateral de 20(vinte) centimetros.3. serão assentados e nivelados piquetes para controle de cotas e de alinhamento. através de um corte chanfrado.3. devidamente preparado na largura desejada a espessura solta que. esse excesso será removido. para cada lado da pista. atinja a espessura projetada. 2. com motoniveladora.3.2 Serviços Preliminares A sub-base ou base estabilizada granulometricamente será construida sobre a regularização ou melhoria da terraplenagem.3 Proteção Lateral Para efeito de segurança da compactação. executadas de conformidade com as normas contidas nas seções correspondentes. Após a conclusão dos serviços de execução de base a liberados pela fiscalização.3 EXECUÇÃO Compreende as operações de espalhamento.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO DERSUL SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA CUM SOLOS LATERITICOS NSP 04/93 2.II . do material importado para a pista. nos dois lados da pista a distância constante do eixo. 82 . em ambos os bordos. 2. 2.1 Locação e Nivelamento Os serviços de locação e nivelamento serão executados pelo empreiteiro e verficados pela fiscalização. após a compactação.4.4. que assegure a obtenção de uniformidade de composição. em toda a camada solta. uma mistura homogenea na umidade otima.5 Mistura. 83 . Quando for prevista a utilização de sub-base ou base corn mistura.3. Havendo necessidade de uma camada corn espessura maior que 20(vinte) centimetros.4. de modo que se assegure o atendimento das exigências fixadas para fins de acabamento. mas também de umedece-la. no máximo. na pista. de materiais corn caracteristicas diferentes. espessura e adensamento da camada solta.umidade. A distribuição da mistura será realizada por equipamento adequado. ela deverá ser subdividida de forma que permaneçam dentro dos limites especificados. conforme a proporção de cada um na mistura. 2. após a compactação. sob controle. Concluida a distribuição. serão iniciadas as operações de mistura. serão realizadas frequentes determinações de umidade e verificações de cotas e de espessura. destorroamento a umedecimento visando obter.4. os mesmos serão distribuidos uniformemente em camadas de espessura constante. deverá ela não apenas ser capaz de proceder a mistura nas proporções especificadas para cada um de seus componentes. Durante as operações de preparação da camada solta. Distribuição e Umedecimento Quando houver necessidade de usina para conseguir-se uma mistura de materiais que satisfaça às exigências contidas nestas normas. de 20(vinte) centimetros. de 10(dez) centimetros e.4 Espessura de Camadas A espessura de qualquer uma das camadas.será.3. e homogeiniza-la. no minimo.II .ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA COM SOLOS LATERITICOS DERSUL NSP 04/93 2. 3. Nos locais inacessiveis aos rolos compactadores ou onde seu uso não e recomendavel. e compactação progredira do bordo mais baixo para o mais alto e de forma análoga à descrita para os trechos em tangentes. a camada será regularizada para o inicio das operações de compactação.4. de pneus ou de ago. em toda a superficie de sub-base ou base em construção. havendo superelevação.7 Proteção dos Serviços Durante todo o tempo que durar a construção e até o recebimento da sub-base ou base. admitindo-se o umedecimento a corte com motoniveladoras. do trânsito e de outros agentes que possa danifica-los.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA COM SOLOS LATERITICOS DERSUL NSP 04/93 2. Nos trechos em curva. Para fins de acabamento de superficie.4. 2. A compactação será sempre iniciada pelos bordos e prosseguirá progressivamente dos bordos para o eixo. porém não será admitido aterro. manuais ou mecânicos. a compactação será executada por compactadores portateis. 84 . As operações de compactação deverão prosseguir até que. os materiais e os serviços serão protegidos da ação destrutiva das águas pluviais.3. serão utilizados compactadores de rodas lisas. em percursos equidistantes deste e de tal forma que a cada percurso do equipamento seja coberta metade da faixa coberta no percurso anterior.II .6 Compactação e Acabamento Concluida a mistura. o grau de compactação iguale ou exceda o especificado em projeto. a seu critério. os danos causados à superficie acabada não prejudiquem a qualidade da camada de pavimento que será construida sôbre a camada em questão.4.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA COM SOLOS LATERITICOS ‘DERSUL NSP 04/93 2. Pá carregadeira.8 Abertura ao Transito A sub-base ou base estabilizada granulometricamente com utilização de solos lateriticos não deverão ser submetidas à ação direta das cargas e da abrasão do trânsito. No entanto a fiscalização poderá autoriza-to quando. 85 .3. Caminhão pipa c/ barra de distribuição. Vassoura mecânica. Rolo compactador de pneus.II .4 EQUIPAMENTO O quadro minimo de equipamento deverá consistir de: Motoniveladora c/ escarificador. Caminhão basculante. Rolo compactador tipo pé-de-carneiro vibratório Rolo compactador tipo liso vibratório. Trator de pneus (agricola) Grade de discos. 2. Trator de esteiras. de pressão variável.4. 1 CONTROLE Controle Geotécnico Ensaios de Laboratório a) Compactação: Ensaio de compactação. Limite de Liquidez e Limite de Plasticidade (NBR 711. utilizando a energia intermediaria. para a determinação da massa especifica aparente seca máxima e umidade oóima que serão usadas na averiguação do grau de compactação.4. quanto à umidificação ou secagem do material. visando identificar grupos e caracteristicas gerais de comportamento do solo. 86 . na razão de um ensaio para cada 500(quinhentos) metros de pista.5. ou aquela especificada em projeto. na razão de um ensaio para cada 300(trezentos) metros de pista.1. até atingir aproximadamente o teor de umidade ótima.II . NBR 6459. visando compatibiliza-lo ao projeto e as especificações.5. pela NBR 712 (Proctor). NBR 710). pela NBR 9895. c) Caracterizagao: Ensaios de Granulometria. na razão de um ensaio para cada 500 (quinhentos) metros de pista. b) Capacidade de suporte: Ensaio ISC. para a determinação da capacidade de suporte do material. na razão de um ensaio para cada 100(cem) metros de pista.4.4. através do DNER ME 52-64.1 2. 2) Ensaios de Campo a) Umidade de pista: Ensaio com a finalidade de verificar a homogeneidade.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA CUM SOLOS LATERITICOS DERSUL NSP 04/93 2.5 2. e na seguinte ordem: bordo esquerdo.. Executados em pontos situados no eixo e nos bordos correspondentes e semilargura da plataforma concluida. através do NBR 715. Jazida 100 . eixo. QUADRO RESUMO DE ESPECIFICAÇÕES ENSAIOS Compactação Suporte Expansão Granulometria Limites Fis FREQUÊNCIA ESPECIFICAÇÃO 300 .I.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA COM SOLOS LATERITICOS DERSUL NSP 04/93 b) Grau de Compactação: Tem.II . etc.4.100 < 60% ± 1 % Hot < 100% P. bordo direito. NBR 6465 DNER ME 52-64 NBR 715 87 .300 500 .500 Item 2.5.500 500 . eixo. verificar se foi atingida a compactação especificada em projeto. na razão de um ensaio para cada 100 (cem) metros de pista.2% METODO NBR 6457 NBR 9895 NBR 711 NBR 6459 NBR 710 Abrasão LA Umidade Grau de Comp.500 500 .500 500 . <0. menos 10(dez) centimetros.2. por finalidade.100 100 . calculado com base na massa especifica aparente seca maxima obtido pela NBR 6457. independente de ordem da fiscalização.4.2 Controle Geometrico O controle geométrico será exercido durante as operações construtivas.5. não for encontrado nenhum valor inferior a 100% (cem por cento). em relação as cotas de projeto.ESPECIFICAÇÕES GERAIS BE SERVIÇOS BE PAVIMENTAÇÃO SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA CM SOLOS LATERÍTICOS DERSUL NSP O4/93 2. 2. 2°) Não tendo sido satisfeita a condição anterior. serão admitidas as seguintes tolerâncias: a) ± 2(dois) e . os serviços serão aceitos se os valores minimos. se julgar necessário.7 CONDIÇÕES DE RECEBIMENTO Os serviços executados serão recebidos se: 1°) Em relação ao grau de compactação.4. Processada e relocação e nivelamento.4.6 CONSERVAÇÃO O empreiteiro conservará os serviços executados e recebidos. impor restrição ao tráfego no local. e b) quanto à largura da plataforma não será aceita semilargura inferior áquela especificada em projeto. para os ensaios com energia intermediária ou aquela especificada em projeto.1 (um) centimetros. poderá. com base nos piquetes de amarração de eixo e referência de cotas.II . obtidos pela expressão e seguir. sem ônus para o DERSUL e. 2. não forem 88 . ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA COM SOLOS LATERITICOS DERSUL NSP 04/93 inferiores a 98%.II .N> 9 (N-1) Xi: Valores observados e N: Número de observações 2.29.0.(P/ o CBR) N Onde: Σ xi X'=-----N Σ (X' ..Xi)2 S= ---------.68.S (P/ o grau de compactação) 1.8 MEDIÇÃO Os serviços de execução de sub-base ou base estabilizada granulometricamente com a utilização de solos lateriticos. serão medidos em 89 .29. aquele especificado em projeto: 1.S Xmin = X' ---------- .4.S Xmin = X' --------. para o grau de compactação e para o CBR. ........m³ ..... 2.. em campo...Sem mistura ..Escavação e Carga de Material para Sub-base ou Base............ com base nos dados fornecidos em projeto e obtidos.....................9 PAGAMENTO Os serviços executados......................... pela fiscalização.Execução de Sub-base ou Base Estabilizada Granulometricamente com Utilizaço de Solos Lateriticos: ....II ...... medidos e recebidos na forma descrita serão pagos aos preços unitários contratuais..........ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO SUB-BASE OU BASE ESTABILIZADA COM SOLOS LATERiTICOS DERSUL NSP 04/93 metros cúbicos de plataforma concluida..........Com mistura .............4.............. t 90 .................m³ .. Designação Unidade .........................m³ .... incluido todas as operações necessárias à sua completa execução..................Transporte de Material para Sub-base ou Base... ainda. será considerada com sub-base ou base de solo melhorado corn cimento. de solo melhorado corn cimento.5. de conformidade corn as normas apresentadas a seguir e detalhes de execução contidas nos projetos e em instrução da fiscalização. aos quais é adicionado cimento Portland.5. carga.1 (dois virgula um) MPa. necessarias a execução da sub-base ou base de solo-cimento ou. Aquela constituida em condições semelhantes.2.1(dois virgula um) MPa. superior a 2. conferindo a essa mistura uma resistência compressão aos sete dias. 2.5 SUB-BASE OU BASE DE SOLO CIMENTO E DE SOLO MELHORADO COM CIMENTO 2. construtivas a de controle de qualidade. transporte e descarga dos Materiais e na realização de todas as operações. A homogeneização dos solos ou mistura de solos e agregados corn o cimento deverá ser executada em usina.5.2(um virgula dois) MPa e 2.2 MATERIAIS 2. 91 . porém com valores de resistência à compressão situados entre 1.1 Cimento O cimento Portland deverá atender às exigencias contidas na especificação NBR 5732 da ABNT. Os serviços consistem no fornecimento.II .ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO SUB-BASE OU BASE DE SOLO-CIMENTO OU SOLO MELHORADO DERSUL NSP 05/93 2.1 DESCRIÇÃO Sub-base ou base de solo cimento é aquela constituida de solos naturais ou misturas de solos e agregados. deverá ele ser conservado em sua embalagem original até a ocasião de seu emprego.Apresentar granulometria conforme quadro e seguir: 92 . 2. serão executados de conformidade com os metodos MB-1 a MB-11 da ABNT. a pilha não deverá ser constituida por mais de 10(dez) sacos na sua altura.Possuira trabalhabilidade necessaria para a realização das operações de construção da sub-base ou base. ser armazenados de maneira facilitartoda e qualquer inspeção bem como o uso em ordem cronologica de recebimento" (item 8.3 NBR 611).ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO SUB-BASE OU BASE DE SOLO-CIMENTO OU SOLO MELHORADO DERSUL NSP 05/93 Os ensaios do cimento.2 Solos Os solos e as misturas de solos deverão satisfazer às seguintes exigencias: . salvo se o tempo de armazenamento for inferior a 10(dez) dias. Lotes recebidos em épocas diversas não poderão ser misturados.5. . . para fins de recebimento.2.Permitir a obtenção dos indicadores de qualidade previstos no projeto do pavimento. "Se o cimento não for fornecido a granel ou ensilado. O cimento deverá ser armazenado em local suficientemente protegido das ações de intemperiese de outros agentes nocivos à sua qualidade.Não conter materias orgânicas ou outras impurezas nocivas e .II . isso sim. Nesse caso. deverão.1.1. podendo ai a pilha atingir a altura de 15(quinze) sacos. não acarretar na diminuição de resistência.45 2.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO SUB-BASE OU BASE DE SOLO-CIMENTO OU SOLO MELHORADO DERSUL NSP 05/93 Peneira ASTM 2 n°.5 Dosagem A dosagem será efetuada de acordo com o indicado em projeto a com base na NBR 12253 e expressa em porcentagem do volume de sub-base ou base acabada. até se obter o especificado no item 2.5.2.. 2. utilizar aditivos que acarretem no aumento da resistência da mistura de solocimento ou solo melhorado com cimento. em multiplos de 1 % (um por cento).II .2.8 4. 2. se te convier e se for autorizado pela fiscalização.100 5 . na mistura especificada em projeto.8 0. 93 .1.5.5.2.074 % passando (em peso) 100 55 .4 Aditivos O empreiteiro poderá.3 Água Será considerada satisfatoria a água que.4 Nº 200 mm 50. sempre em número inteiro. utilizada na Moldagem dos corpos de prova. Adotar-se-e a dosagem de referência igual a 10% (dez) por cento e qual poderá ser acrescida ou diminuida.5. Nas posições correspondentes às estacas de locação. para fins de dosagem.3. para o cimento portland comum solto.0 m3 x 1 430 = 143 Kg.II .5. serão assentados e nivelados piquetes para o controle de cotas e de alinhamento. dos dois lados da pista e à distância constante do eixo. Recomenda-se.1 Execução Locação e Nivelamento Os serviços de locação e nivelamento serão executados pelo empreiteiro e verificados pela fiscalização. o emprego da tabela a seguir: Classificação Limites de Teor de cimento Teores de cimento do solo HRB Cimento Próvavel a ser Utilizados no en% em volume Utilizado % vol saio % em volume A-1 A-2 A-3 A-4 A-5 A-6 A-7 6a9 7a10 8a12 10a14 8 9 10 12 6-8-10 7-9-11 8-10-12 10-12-14 2.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO SUB-BASE OU BASE DE SOLO-CIMENTO OU SOLO MELHORADO DERSUL NSP 05/93 Para fins de composição de preços unitários admitir-se-e. Assim o consumo de cimento. 94 . com teor de cimento igual a 10 % será: C = 0.1 x 1. o peso especifico de 1 430 Kg/m3 (um mil quatrocentos e trinta quilogramas por metro cúbico). por metro cubico de sub-base ou base acabada.5.3 2. 2. para cada lado da plataforma. não for capaz de suportar. 2. no minimo. ou melhoria deste. sem deformar. Quando se desejar executar sub-base ou base com maior espessura ela deverá ser subdividida em varias camadas demodo que se situe dentro dos limites indicados. 2.5. 95 .5 Transporte e Distribuição As operações de transporte deverão ser interrompidas sempre que o sub-leito. de 20(vinte) centimetros. de 10(dez) centimetros e. após a conclusão dos serviços .3.3.II . no maximo.3 Proteção Lateral Para efeito de compactação será executado um excesso lateral de 20(vinte)cent imetros.5. por estar molhado.5. esse excesso será removido através do corte chanfrado com motoniveladora.4 Espessura da Camada A espessura da camada será.3.3. No caso especifico debase. executados de conformidade com as normas contidas nas seções correspondentes.5.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO SUB-BASE OU BASE DE SOLO-CIMENTO OU SOLO MELHORADO DERSUL NSP 05/93 2.2 Serviços Preliminares A sub-base ou base de solo-cimento ou de solo melhorado com cimento será executada sobre superficie resultante dos serviços de preparo ou melhoria do sub-leito. o transito de veiculos. 6 Preparo da Mistura na Usina Quando da preparação da mistura do solo com o cimento na usina.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO SUB-BASE OU BASE DE SOLO-CIMENTO OU SOLO MELHORADO DERSUL NSP 05/93 2.II .3.5.O emprego de teor de cimento diferente do teor de cimento previsto em projeto. e pedido do empreiteiro e com a autorização da fiscalização.O não emprego de equipamentos previstos e o emprego de equipamentos não referidos nestas normas. desde que não haja prejuizo da qualidade e de custo da sub-base ou base a construir. atenderem ás condições previstas em projetos e no item 2. . aos 7(sete) dias de idade.Para compactação da mistura umida: 2(duas) horas. as operações construtivas deverão ser realizadas de modo que não sejam ultrapassados os prazos maximos fixados para as operações realizadas na pista: .5.1. A quantidade de cimento consumido será anotada e comparada com o consumo previsto no projeto. Consideram-se tambem como alternativa de construção: .3. .Para a distribuição na pista da mistura umida: 3(três) horas.7 Processos Alternativos de Construção As operações construtivas poderão ser modificadas. 2. As reduções de teores de cimento. visando economia para o DERSUL. deverão ser em multiplos de 1(um) por cento e serão permitidos quando as resistências dos corpos de provas. 96 .5. 5.II . No inicio da Compactação a umidade da mistura deverão se situar entre -0.5 % (menos zero virgula cinco por cento) e + 1. 2.8 Compactação e Acabamento Concluida a distribuição da mistura umida por meio de equipamento adequado. Os percursos ou passadas de cada equipamento serão distanciados entre si de tal forma que. 97 . Nos locais inacessiveis aos rolos compactadores ou onde seu use for inadequado (encontros de obras arte).5. podendo haver a necessidade de aspersao de pequenas quantidades de água. manuais ou mecânicos. Essas operações deverão prosseguir. seja coberto metade do percurso anterior. a Compactação será executada por meio de compactadores portateis. Nessa fase serão utilizados os compactadores de rodas metalicas lisas e de pneus.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO SUB-BASE OU BASE DE SOLO-CIMENTO OU SOLO MELHORADO DERSUL NSP 05/93 2.5 % (mais um virgula cinco por cento).3. terão inicio as operações de compactação.4 CURA A superficie acabada da sub-base ou base será totalmente revestida com uma camada de proteção. em relação e umidade ótima adotada como referencia. As marcas produzidas pelos equipamentos de compactação serão removidas através do corte com lâmina de forma que sejam compensados os excessos e faltas de material. em cada percurso. Nos trechos em tangente será executada dos bordos para o centro e nos trechos em curva será executada do bordo mais baixo para o mais alto. sem interrupção. ate que a massa especifica aparente seca do material compactado na pista igual e ou exceda aquela especificada em projeto ou orientada pela fiscalização. cuja função é impedir a evaporação d'agua e facilitar a hidratação do cimento. 6 ABERTURA AO TRANSITO A sub-base ou base não deverá ser submetida à ação direta das cargas 98 . 2. aplicado à temperatura de 40 0 C a 80' C. Poderão ser empregados na imprimadura os asfaltos diluidos de cura media tipo: . bem como os materiais a ela destinados.10(dez) centimetros de capim.II . ou .5.CM-30.CM-70.5 PROTEÇÃO DOS SERVIÇOS Durante todo o tempo em que durar e até o revestimento com outra camada de revestimento.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO SUB-BASE OU BASE DE SOLO-CIMENTO OU SOLO MELHORADO DERSUL NSP 05/93 A camada de proteção poderá consistir de: .5(cinco) centimetros de solo arenoso. 2. . do transito e de outros agentes que possam danifica-la. Ou em construção.5. em uma unica Aplicação e na temperatura adequada. e sub-base ou base construidas. deverão ser protegidos contra a ação destrutiva das aguas pluviais. O material betuminoso será espargido uniformemente.Imprimadura. aplicado à temperatura de 10 C a 50' C e . em carater excepcional e em áreas limitadas. Pá carregadeira.5. Trator de pneus (agricola). CONTROLE Controle Geotécnico Ensaios de Laboratório Os ensaios de laboratório consistirão de: 99 . não prejudiquem a qualidade da camada de pavimento que será construida posteriormente. Central de mistura.II .8. quando os eventuais danos que possam ser causados à superficie acabada em questão. Caminhões Basculantes Caminhão pipa c/ barra de distribuição. porém a fiscalização poderá autorizar. 2. Distribuidora-acabadora.1 2. Rolo compactador tipo liso vibratório.7 2.1 Motoniveladora c/ escarificador. Rolo compactador tipo pé-de-carneiro vibratório.7 EQUIPAMENTOS O quadro minimo de equipamento deverá consistir de: 2. Vassoura mecânica.5.5.1.8.5. Rolo compactador de pneus de pressão variavel. Trator de esteiras.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS OE PAVIMENTAÇÃO SUB-BASE OU BASE DE SOLO-CIMENTO OU SOLO MELHORADO DERSUL NSP 05/93 e da abrasão do transito. 2 Ensaios na Pista Os ensaios na pista consistirão de: .8. para o solo que esta sendo utilizado na mistura. através da NBR 715. executado em pontos situados no eixo a nos bordos correspondentes à semi-largura 100 . na razão de um ensaio para cada dois dias de trabalho ou quando houver mudança de material.5. na razão de um ensaio para cada dois dias de trabalho ou quando houver mudanças nas caracteristicas do material.Moldagem e ruptura de corpos de provas de acordo corn a NBR 12025. através do DNER ME 52-64. na razão de um ensaio a cada 100(cem) metros.Determinação das caracteristicas gerais do solo (granulometria e indices fisicos) ( NBR 6459. .Compactação e determinação do teor de umidade ótima e massa especifica aparente máxima(NBR 12023). .Determinação de umidade.1. na razão de um ensaio para cada carregamento ou a cada 10(dez) dias para um mesmo carregamento. 2. na razão de um corpo de prova para cada 200 (duzentos) metros de plataforma. corn a finalidade de acompanhar a homogeneidade da mistura.II .Determinação das caracteristicas gerais do cimento. .Determinação do grau de compactação. NBR 710 a NBR 711 ). a corn material coletado na pista durante a distribuição os quais servirao como parametros de comparação entre o projetado e o executado. corn teores de cimento prescritos em projeto. .ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO SUB-BASE OU BASE DE SOLO-CIMENTO OU SOLO MELHORADO DERSUL NSP 05/93 . 5.II .Verificação da espessura. 101 . 2.9 CONDIÇÕES DE RECEBIMENTO A sub-base ou base de solo-cimento. .Verificação do alinhamento das semi. ou seja.1.8. e de forma alternada. bordo direito. . determinada pela NBR 712. executada de conformidade com estas normas será recebida se: . ou de solo melhorado com cimento.5.3 Controle Geométrico O controle geométrico consistira de: .Verificação da superficie durante a execução e acabamento tanta quantas vezes forem necessárias para assegurar o atendimento das exigencias pré-fixadas para o recebimento. 2. utilizando a energia intermediaria não for encontrado nenhum valor menor que 100 % (cem por cento).Em relação à compactação.Verificação das cotas e alinhamentos de piquetes de amarração. Locação e nivelamento antes do inicio dos serviços. se necessário. eixo. bordo esquerdo. da conformação através de nivelamento de pelo menos 5(cinco) pontos da secção. menos 10(dez) centimetros. eixo. As operações serão executadas pelo empreiteiro e assistidas ou repetidas. etc.larguras.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO SUB-BASE OU BASE DE SOLO-CIMENTO OU SOLO MELHORADO DERSUL NSP 05/93 da plataforma concluida. e . calculado com base na massa especifica aparente seca máxima. pela fiscalização. S Xmin = X' -----.S Xmin = X' ------N Onde: Σ xi X'= N (P/ a resistência aos sete dias) S= Σ (X' . A média aritmética. obtida para um conjunto minimo de 9 (nove) determinações.II .29.menos zero virgula cinco porcento) em relação ao especificado em projeto. 102 . obtidos pela expressão a seguir.S (P/ o grau de compactação) N 1. os serviços serão aceitos se os valores minimos. não poderá resultar em valor inferior ao previsto em projeto.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO SUB-BASE OU BASE DE SOLO-CIMENTO OU SOLO MELHORADO DERSUL NSP 05/93 .68.29.O teor de cimento na mistura. em cada segmento.50 % (mais ou. aquela especificada em projeto: 1.0.Não tendo sido satisfeita a condição anterior.Xi)² (N-1) N>9 Xi: Valores observados e N: Número de observações . não diferenciar em ± 0.---.. para a resistência e compressão aos sete dias. não forem inferiores a 100% para o grau de compactação e. 11 PAGAMENTO Os serviços executados. 2. No entanto se a espessura média exceder àquela de projeto será usada a espessura prevista em projeto. ou de solo melhorado corn cimento.II .ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO SUB-BASE OU BASE DE SOLO-CIMENTO OU SOLO MELHORADO DERSUL NSP 05/93 .O tempo máximo especificado para cada etapa executiva não for ultrapassado e -Os materiais utilizados no processo atenderem às normas estabelecidas. 2. acabada segundo as secções transversais. No cálculo do volume será usada a espessura média. teases de cimento e energia de compactação prescritas em projeto. e serão considerados os bastantes e suficientes para todos os materiais. recebidos e medidos da forma descrita serão pagos a preços unitários contratuais respectivos.10 Medição Os serviços executados e recebidos serão medidos em metros cúbicos de sub-base ou base de solo-cimento. equipamentos. 103 . obedecidas as tolerâncias especificadas. mão-de-obra. encargos e recursos utilizados pelo empreiteiro para a execução.5.5. ......................m³ ....m³ ....................................Sub-base de solo melhorado com cimento .......................Sub-base de solo-cimento.........m³ .............. 104 ..............Transporte de material tratado(")........................m³ ..................II ...Base de solo-cimento..................ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO SUB-BASE OU BASE DE SOLO-CIMENTO OU SOLO MELHORADO DERSUL NSP 05/93 Designação Unidade .........Base de solo melhorado com cimento..............t (') O transporte de solo-cimento ou solo melhorado com cimento será pago ao preço unitário contratual correspondente ao transporte de solo para o reforço de sub-leito............ 105 . ou a mistura desse com agregados pétreos. Os Materiais destinados ao uso rodoviário deverão atenderas seguintes condições: a) Passar na peneira (n°. Para a classificação e adequação do solo arenoso fino lateritico tomarse-à por base a metodologia MCT (M de miniatura. 2.6 SUB-BASE OU BASE DE SOLO ARENOSO FINO LATERITICO 2.ESPECIFICAÇÔES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO SUB-BASE OU BASE DE SOLO ARENOSO FINO LATERITICO DERSUL NSP 06/93 2.II .42 mm (%) c) Passar na peneira (n° 100) 0. de fração arenosa fina composta de quartzo e de outros materiais resistentes as intemperies e da fração argilosa.075 mm (%) 100 75 .40) 0. C de compactada e T de tropical).200) 0.00 mm (%) b) Passar na peneira (n°. constituidos.50 106 .6.2 MATERIAIS Solos arenosos finos lateriticos (SAFL) aqui considerados são aqueles resultantes de processos pedológicos em condições bem drenadas a clima úmido tropical. composta por minerals da familia da caulinita e oxidos hidratados de ferro e aluminio. quando devidamente compactados.1 DESCRIÇÃO Define-se como sub-base ou base de solo arenoso fino lateritico àquela constituida de solo arenoso fino lateritico "in natura". apresentando cores diversas com o predominio para as vermelha e amarela e que oferecem boas caracteristicas mecánicas.15 mm (%) d) Passar na peneira (n°. para resistir as cargas abrasivas do transito e as ações dos agentes climáticos.6.100 30 . em sua maior parte. que apresentem conveniente estabilidade e durabilidade.10) 2.90 23 . adequando-se ao use em obras rodoviarias. 6.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO SUB-BASE OU BASE DE SOLO ARENOSO FINO LATERITICO DERSUL NSP 06/93 2. 107 .5.6.2 Serviços Preliminares A sub-base ou base será construida sobre e regularização ou sub-base. após a compactação e acabamento. tipo Pe-de-Carneiro Estatico. na largura e espessura tal que.5.1 Locação e Nivelamento Os serviços de locação e nivelamento serão executados pelo empreiteiro e verificados pela fiscalização. executadas de conformidade com as normas contidas nas seções correspondentes.5 EXECUÇÃO A execução compreende todas as operações necessárias ao espalhamento. 2. a enxada Rotativa ou Pulvimisturadora e o Rolo autopropelido.item 2. 2.4 EQUIPAMENTOS Além dos equipamentos relacionados na NSP 05/93 .5. atinja a espessura projetada. na obra.II . 2.6. respectivamente.6. nos doffs lados da pista e à distância constante do eixo. Na posição correspondente às estacas de locação.7. serão assentados e nivelados piquetes para controle de cotas e alinhamento. homogeneização. compactação e acabamento do material importado para a pista devidamente preparada para esse fim. o empreiteiro deverá ter. será no minimo. preferencialmente ao entardecer. o material.5.6. de 10(dez) centimetros e.5 Distribuição. Após a distribuição do material. em toda a espessura a extensão da plataforma. promove-se o umedecimento deixando descansar. 108 . até que a mesma se situe o mais próximo possivel da umidade ótima.5.6. para em seguida dar inicio à compactação.3. será executado um excesso lateral de 20 (vinte) centimetros para cada lado da plataforma. 2.Hot. não se admitindo umidade inferior 0.6.Hot ou 1. no máximo. Quando houver necessidade de espessura maiorde sub-base ou base.5.8. pelo periodo noturno.1. essa será subdividida em várias camadas de modo que se alcance aquela desejada. de 15 (quinze) centimetros. por meio de grades de discos e pulvimisturadoras. Umedecimento e Homogeinização Os materiais serão transportados por equipamentos adequados e distribuidos sobre a plataforma preparada de tal forma que permita a obtenção de uma camada de espessura constante. Espessura da Camada A espessura da camada.II . Proteção Lateral Para efeitos de segurança da Compactação. após a Compactação. No periodo matutino seguinte procede-se a homogeneização total da umidade.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO SUB-BASE OU BASE DE SOLO ARENOSO FINO LATERITICO DERSUL NSP 06/93 2. 2. proceder-se-a o destorroamento inicial por meio de grade de discos e enxada rotativa e.4. em seguida. Compactação.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO SUB-BASE OU BASE DE SOLO ARENOSO FINO LATERITICO DERSUL NSP 06/93 2. .6. ela poderá liberar ao uso desde que com isso não prejudique a qualidade dos serviços executados ou da camada de pavimento que será executada sobre a sub-base ou base em questão. .1 2. .1. conforme orientações contidas em projeto ou prescritas pela fiscalização. do solo que será utilizado nos serviços através da metodologia MCT'.7.Granulometria. em laboratório. na umidade de moldagem e imersos.Perda por imersão.1 CONTROLE Controle Geotécnico Ensaios de Laboratório O controle geotécnico consistira de ensaios preliminares. Nos locais em que. .Indice de suporte obtido em corpos de provas.6 ABERTURA AO TRÂNSITO As sub-bases e bases de SAFL não deverão ser submetidas às acões diretas de cargas abrasivas do trânsito. houver a necessidade de atender ao escoamento do tráfego.6.6.7.6.Capilaridade e Permeabilidade e . compreendendo: .II .Indices de expanção e retração.7 2. 2. à criterio da fiscalização. utilizando a energia equivalente à intermediaria ou modificada. 109 . II .6. eixo. 2. atenderem os requisitos pre-estabelecidos. dentro destas especificações.6. no eixo.8 CONDIÇÕES DE RECEBIMENTO Os serviços executados de conformidade com estas especificações serão aceitos se: a) Os materiais não apresentarem residuos orgânicos ou substancias nocivas. da largura e alinhamento da plataforma. etc. b) Os valores individuais. 2.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO SUB-BASE OU BASE DE SOLO ARENOSO FINO LATERITICO DERSUL NSP 06/93 Esses ensaios visam verificar e qualificar o material para o uso. de pelo menos 5(cinco) pontos da secção.6. bordo direito.2 Ensaios no Campo O controle geotécnico no campo consistira da verificação e aceitação. eixo. para expansão. dispostos de forma que se situem no bordo direito. do nivelamento. Essas verificações serão efetuadas em pontos situados no eixo e nos bordos correspondentes à plataforma concluida. o grau de Compactação.2 Controle Geométrico O controle geométrico da plataforma consistirá da medida de espessura da camada. ou seja. bordo esquerdo. menos 10(dez) centimetros e de forma alternada.7. retração. e cada 20(vinte) metros. do teor de umidade do material na pista. na razão de uma verificação e cada 60(sessenta) metros de pista. 110 .1..7. granulometria a teor de argila. e três quartos da secção no bordo esquerdo. bem como. 2. e um quarto da secção. 9 1.S (P/ o grau de Compactação) 1.(P/ o CBR) N Onde: ∑ Xi ∑ (X=.0 cm .0(um) centimetro na espessura média.68.0. Não serão admitidos valores individuais de espessura fora dos seguintes intervalos: .29.---N Expressoes . em relação a espessura prevista em projeto. e f) Nas verificações visuais.S Xmin = X' .2. e) Não for encontrada variação maior que 1.1) Xi: Valores observados e N: Número de observaçoes 111 .S Xmin = X' --------.0 cm e . obtida pela expressão adiante.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO SUB-BASE OU BASE DE SOLO ARENOSO FINO LATERITICO DERSUL NSP 06/93 c) Os valores minimos do grau de Compactação.II . sejam iguais ou superiores a 100 (cem por cento).6.-.29.N>9 N J (N . não forem constatadas lamelas.Sub-base: + ou . calculados estatisticamente pelas expressoes a seguir. d) Não for encontrada semilargura inferior a prevista em projeto.Base: + 2.Xi)7 X'=-S= ------------.0 cm 2.1. 112 . Designação Unidade -Escavação e carga de SAFL p/ sub-base ou base... segundo a secção transversal prevista em projeto...t 113 ....... etc.....11 PAGAMENTO O pagamento dos serviços executados será feito a preços unitários contratuais...........6.10 MEDIÇÃO Os serviços executados e recebidos na forma descrita serão medidos em metros cúbicos de plataforma de sub-base ou base concluida.. 2............) e conformação de taludes.. No entanto....m³ -Transporte de SAFL p/ sub-base ou base ... obedecidas as tolerâncias especificadas. será tomada como espessura e media obtida pela expressão indicada. se a média for superior àquela de projeto... remoção de material excedente (leiras.. encargos..6...m³ -Execução de sub-base ou base de SAFL..... mão-de-obra.......ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO SUB-BASE OU BASE DE SOLO ARENOSO FINO LATERITICO DERSUL NSP 06/93 2...... os quais corresponderão à integral compensação de todas as operações de execução compreendendo equipamento..II ...... será adotada aquela prevista em projeto...... No cálculo do volume.. primando pela qualidade técnica aevisual da obra concluida. de conformidade corn as normas apresentadas a seguir a detalhes de execução contidos nos projetos ou instruções da fiscalização. transporte.1 Tipos de Imprimaduras .1 DESCRIÇÃO Imprimação é a aplicação de material betuminoso liquido sobre uma camada de pavimento.7.Ligantes: São aquelas executadas corn materiais betuminosos de "alta viscosidade" na temperatura de aplicação e de cura relativamente rápida.7 IMPRIMAÇÃO 2. que permitam a sua penetração na superficie imprimada e diminuam a permeabilidade desta.obra e equipamentos adequados.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO IMPRIMAÇÃO DERSUL NSP 07/93 2. que formam uma pelicula aderente a superficie imprimada e que aderirá a camada de pavimento que sobre ela será executada.7. 2. mão-de.II . descarga e aplicação do material betuminosono local de execução da obra. carga. corn afinalidade de permitir Ligação corn uma subsequente. 114 . de todas as operações necessarias à execução de imprimaduras betuminosas.Impermeabilizantes: São aquelas executadas corn materiais betuminosos de "baixa viscosidade" na temperatura de aplicação e de cura suficientemente demorada. na realização com.1. . Os serviços consistem no fornecimento. assim como. convenientemente preparada. ou protegê-la da infiltração de água que porventura atravesse o revestimento. que atendam as exigências contidas na P-EB 652/73 da ABNT.70 TEMPERATURA DE APLICAÇÃO 10º C A 50º C 40º C A 80 º C 2. que atendam as exigências contidas na P-EB 651 da ABNT. RR-2C a RM .2 MATERIAIS 2.Asfaltos diluidos de cura rapida.30 a CM .1C.7.Cimentos asfálticos.1 Materiais para Imprimadura Impermeabilizante Nas imprimadura impermeabilizantes serão utilizados os asfaltos diluidos de cura média. que satisfaçam às exigencias contidas na P-EB 78/70 da . .Emulsões Cationicas. 115 . Os materiais deverão ser aplicados em temperaturas compreendidas entre os limites fixados a seguir e que permitam viscosidade situadas entre 20(vinte) e 60(sessenta) segundos Saybolt-Furol.70.II .2 Materiais para Imprimadura de Ligação Nas imprimaduras de Ligação poderão ser empregados: ABNT. tipo CM .2. .7.7.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO DERSUL IMPRIMAÇÃO NSP 07/93 2. tipo RR-1C.2. tipo CR-250 a CR-800. MATERIAL CM – 30 CM . que satisfaçam as exigências contidas nas P-EB 472/72 da ABNT. 8 A imprimação das bases de SAFL deverá ser respaldada pelos ensaios prévios de penetração de betume. em um periodo de 24(vinte e quatro) horas.2 0. 116 .II .2.RR-2C 1C. a ordem de grandeza dessa penetração. Para fins de composição de preços unitários.6 a 0. com o objetivo de se determinar o tipo e a taxa de ligante e se empregar. em corpos de provas realizados em laboratório.3 Consumo As taxas de aplicação de material serão determinadas experimentalmente e será considerada ideal e a máxima aquela que pode ser absorvida pela camada.800 RR. bem como.9 a 1.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO IMPRIMAÇÃO DERSUL NSP 07/93 Os materiais deverão ser aplicados em temperaturas compreendidas entre os limites fixados no quadro abaixo: MATERIAL TEMPERATURA DE APLICAÇÃO 135` C a 176° C 60' C a 105° C 80° C a 125° C 10 Ca50°C 10'Ca50'C CAP CR . admitir-se-a as taxas abaixo: TIPO DE IMPRIMADURA Impermeabilizante Ligante MATERIAL DE REFERENCIA Asfalto Diluido Emulsões Cimento Asfáltico TAXA(Kg/m2) 0. nas diversas umidades.7.250 CR .9 a 1.2 0. sem deixar excessos. RM1C 2. com vassouras mecánicas a/ou manuais.7. ainda após a varreção existir poeira.1 Limpeza da Superficie A superficie sôbre a qual será executada a imprimadura deverá ser varrida.) e pavimento ou camadas de pavimento adjacentes. poeira e materiais orgânicos e nocivos. passeios. Para isso a fiscalização deverá ser consultada sobre o procedimento e adotar. Se. de modo que sejam removidos todos os materiais estranhos.3 2.2. etc. desde que não haja escassez no mercado e de conformidade com as indicações contidas nesta normas. antes de iniciar a distribuição do material betuminoso.4 Escolha do Material Betuminoso É facultado à fiscalização. tais como solo solto.II . 2. 117 . deverá providenciar o que for necessário para evitar que o material a ser aspergido atinja as obras de arte (guias.3.2. por poeira oriunda do transito nos caminhos de serviços .ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO DERSUL IMPRIMAÇÃO NSP 07/93 2.1 EXECUÇÃO Serviços Preliminares Os serviços de locação serão efetuados pelo empreiteiro e verificados pela fiscalização. O empreiteiro.7. sarjetas. 2.3. escolher o tipo de material betuminoso que será empregado. da superficie tratada.7. Por ocasião da execução da imprimadura deverão ser tomadas providencias no sentido de evitar a contaminação. e limpeza deverá prosseguir com jatos de ar.7. 5 Aquecimento do Material de Distribuição A distribuição do material betuminoso não poderá ser iniciada enquanto não for atingida e mantida.7.4 Regulagem da Barra de Distribuição Antes de iniciar a distribuição do material betuminoso.6 Distribuição A distribuição do material betuminoso será executada por meio de equipamento distribuidor autopropulsor. colocada sob a barra distribuidora de modo que se facilite a identificação dos bicos responsaveis pela desuniformidade na distribuição. deverão ser medidas e comparadas entre si as vazões dos bicos da barra de distribuição. Esta operação poderá ser executada na pista se o carro distribuidor estiver dotado de uma calha. 2.7. no material existente dentro do equipamento distribuidor. subdividida em compartimentos iguais.3.3.II . em dias de chuva ou se esta estiver eminente.3. a temperatura necessária à obtenção da viscosidade adequada à distribuição. os quais deverão ser imediatamente desobstruidos ou mesmo removidos. 2.7.7. 2. 118 .ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO IMPRIMAÇÃO DERSUL NSP 07/93 2.3 Condições Atmosféricas A aplicação do material betuminoso não deverá ser executada. sobre a superficie da plataforma livre de poeira ou material solto. equipado com dispositivos reguladores de pressão e vazão e sistema completo de aquecimento. quando a temperatura ambiente estiver abaixo de 10°C.3. que permitam uma aplicação de material betuminoso em quantidade uniforme. 7. por ocasião da imprimação. a determinação do tempo necessário à liberação da imprimadura será definida. atinja valores compreendidos entre 4(quatro) e 8(oito) milimetros.II .7 Penetração do Material Betuminoso Para os casos de imprimadura de impermeabilização. Assim. deverão ser colocadas faixas de papel. das condições climaticas e da natureza da superficie da camada tratada.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO DERSUL IMPRIMAÇÃO NSP 07/93 O equipamento distribuidor deverá percorrer a extensão e ser imprimada em velocidade uniforme e em trajetoria equidistante do eixo da pista. sendo dispensável a penetração na camada e indesejável o acúmulo de ligante na superficie. A barra de distribuição deve ser do tipo de circulação plena. O tempo de cura é função do tipo de material betuminoso. transversalmente à pista. Esse procedimento poderá ser dispensado se o revestimento previsto for executado por penetrçãoo. produzir falhas ou tornar a pintura fosca. diminuindoo seu poder ligante.3. ern função das condições particulares vigentes. de modo que o inicio e o termino da aplicação se situe sôbre essas faixas. em cada caso. corn dispositivos que permitam ajustamentos verticais e larguras variáveis na aplicação do material. será desejavel que a superffcie da camada a ser imprimada esteja. Se qualquer falha de aplicação for observada. 119 . Quanto à pintura de Ligação ela deverá produzir uma pelicula de ligante delgada. ela deverá ser corrigida imediatamente. as quais serão retiradas após a conclusão daaplicação. ligeiramente umida. Corn o objetivo de se evitar a superposição de material betuminoso nas juntas. ou do tráfego. no solo. 2. deverá ser providenciada uma nova pintura de Ligação. Caso a imprimadura tenha a função impermeabilizante. o que facilita a penetração do material betuminoso. Se a ação do tempo. recomenda-se que a penetração do material betuminoso. tais como: excessos de águas pluviais e ações do trânsito. 120 . à cura do material betuminoso (por esfriamento. evaporação do diluente ou ruptura da emulsão) e até ao recobrimento da imprimadura com outra camada de pavimento. a fiscalização poderá.3. autorizar o trânsito sôbre: . No entanto.Imprimaduras impermeabilizantes. Compressor de ar.9 Abertura ao Trânsito As imprimaduras impermeabilizantes e ligantes não deverão ser submetidas às ações diretas das cargas abrasivas do trânsito. os serviços executados deverão ser protegidos dos agentes que possam danificalos. Vassouras mecânica e manuais.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO IMPRIMAÇÃO DERSUL NSP 07/93 2. desde que totalmente curadas e .7.Imprimadura ligantes.7.II .4 EQUIPAMENTOS O quadro minimo de equipamento consistira de: Trator de pneus (agricola). com capacidade minima para 3(três) dias de serviços. Tanque de armazenamento de material betuminoso. desde que a imprimadura seja coberta por uma camada de areia suficientemente espessa para evitar o afloramento do material ligante e sua consequente remoção. 2.8 Proteção dos serviços Durante todo o tempo necessário às operações construtivas.7. equipado com sistema de aquecimento e circulação. em locais de travessias imprescindiveis. a seu critério e excepcionalmente.3. 2. um conjunto de ensaios por semana.7. dotado de bomba reguladora de pressão. para todo carregamento que chegar à obra.Equipamento distribuidor de material betuminoso. b) Para os cimentos asfaiticos: .Ensaio de Penetração. . . no minimo.ESPECIFICAOES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO DERSUL IMPRIMAÇÃO NSP 07/93 .5 CONTROLE 2. realizados. termômetro. o controle dessa aplicação. .II . 121 .7. tudo em perfeito funcionamento e que proporcione uma aplicação uniforme de material betuminoso. bem como.Ensaio de viscosidade Saybolt-Furol.Ensaio de ponto de fulgor (P-MB 889/ABNT). Esse conjunto de ensaios. consistira de: a) Para os asfaltos diluidos: Ensaio de viscosidade Saybolt-Furol (MB 326/ABNT).5. tacômetro e barra distribuidora que permita ajustamentos verticais e horizontais.1 Controle de Qualidade O controle de qualidade será realizado por ocasião do recebimento do material betuminoso e.Ensaio de ponto de fulgor.Ensaio de destilação. sistema completo de aquecimento. 2. de acordo com as especificações correspondentes. . . Ensaio de residuo. executadas de conformidade com as especificações contidas nestas normas.Em relação ao alinhamento não houver semilarguras menores que as semilarguras previstas em projeto.5. 2.2 Controle de Quantidade O controle de quantidade de material aplicado será realizado pelo método da bandeja.7.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO DERSUL IMPRIMAÇÃO NSP 07/93 c) Para as emulsões asfálticas: Ensaio de viscosidade Saybolt-Furol (P. das taxas de aplicação.7.Em relação à distribuição não existirem falhas. 2. ainda. fora do intervalo de 10 % (maisou menos dez porcento) para as imprimaduras de impermeabilização e de ± 15 % (mais ou menos quinze por cento) para as pinturas de Ligação. Os valores das taxas de aplicação serão anotados em relatorio próprio. nos caso de imprimadura de impermeabilização e efetiva cura do material aplicado. e penetração do material betuminoso na camada. A fiscalização efetuara. a avaliação de forma visual. quanto à homogeneidade de aplicação.II . . por diferença de pesagem. Essas operações serão realizadas pela fiscalização e assistidas pelo empreiteiro.6 CONDIÇÕES DE RECEBIMENTO As imprimaduras.Não houver diferenças. serão recebidas se: . o qual servirá de base para efeitos de medição e recebimento. 122 . nas taxas de aplicações.MB 581/ABNT). Ensaio de peneiramento (MB 609/ABNT). o qual consiste na determinação. em relação aquela especificada em projeto ou instrução da fiscalização. . 2....ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO IMPRIMAÇÃO DERSUL NSP 07/93 2.Imprimadura ligante ...Imprimadura impermeabilizante ..7..7 Medição Os serviços executados e recebidos de conformidade com estas normas serão medidos em metros quadrados de plataforma imprimada.8 PAGAMENTO As imprimaduras....... equipamentos......... mão-de-obra... encargos e outros recursos utilizados pelo empreiteiros na execução desses serviços.....m² ......II . As áreas serão calculadas com base nos estaqueamentos e larguras previstas em projeto........ Designação Unidade .....m² 123 . recebidas e medidas na forma descrita.... nos diversos tipos... executadas.7....... os quais serão considerados os bastantes e suficientes para todos os materiais.... serão pagas aos preços unitários contratuais. duas ou três camadas de agregados. os melhoradores de adesividade.II . transporte. dentro das especificações pertinentes. eventualmente. perfeitamente sa. em camadas superpostas. fornecimento de equipamentos adequados e necessários à execução de todas as operações construtivas e de controle de qualidade.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTÇÃO TRATAMENTOS SUPERFICIAIS BETUMINOSOS DERSUL NSP 08/93 2. duplo ou triplo. ou de pedregulhos (seixos) e deverão atender às seguintes condições: 124 . Os serviços consistem no fornecimento.2 MATERIAIS 2.2. betumes e.8. se constituidos de uma.8 TRATAMENTOS SUPERFICIAIS BETUMINOSOS POR PENETRAÇÃO IVERTIDA 2'8'1 DESCRIÇÃO Tratamentos superficiais betuminosos. 2. aqui mencionados. de conformidade com a presente norma e detalhes de execução contidas em projetos ou instruções da fiscalização. bem como na realização de toda a mão-de-obra. descarga e aplicação de todos os materiais. respectivamente. executadas sob controle e sob operações de compressão e interpenetração das camadas. compreendendo ai os agregados. Esses tratamentos superficiais podem ser denominados simples.8. são os revestimentos constituidos de aplicações alternadas e sucessivas de material betuminoso e agregados. Os tratamentos superficiais são utilizados como camada de revestimento em pavimentos econômicos.1 Agregados Os agregados serão obtidos por britagem de fragmentos de rocha. carga. face ao montante de investimentos em equipamentos e à espessura das camadas. Perda por esmagamento.Porcentagem de pedras defeituosas (alongadas e lamelares). . menor que 10 % (dez por cento). em cinco ciclos.Durabilidade.40 Onde: "e" e a menor distancia entre dois e planos em que se pode situar a particula do agregado a "c" a maior c dimensão dessa particula.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO TRATAMENTOS SUPERFICIAIS BETUMINOSOS DERSUL NSP 08/93 .Quando o agregado for obtido por britagem de seixos.Estar isento de impurezas. . determinada pelo ensaio Trencton.15 % (quinze por cento) no sulfato de magnésio. uma face resultante de fratura por britagem. determinada pela expressão abaixo. . . .Adesividade. utilizando o material betuminoso que será empregado na obra. . 95 % (noventa e cinco por cento) dos fragmentos retidos na peneira n° 4 (4. determinada pelo metodo prescrito na NBR 6300.Perda por abrasão. . com perdas menores que: .8 mm) deverão ter. para o material retido na peneira de 9. determinada pelo DNER ME 89-64. tais como torroes de solo. no minimo.5 mm: e -c ≥ 0. inferior a 25 °/ol(vinte e cinco por cento). determinado pela NBR 6465 (Abrasão Los Angeles). menor que 30 % (trinta por cento). 125 .10 % (dez por cento) no sulfato de sodio. materiais orgânicos e pó.II . 0.075 A B C D E 6.5 15.5 9. e o diâmetro minimo efetivo.65 I < 2 000 ≤ 0.0 0.5 a 2. correspondente a 80 % de material passando. sempre que possivel. determinada pelo DNER ME 51-64.II . que a relação entre o diâmetro máximo efetivo (D).0 100 90-100 100 20 . será exigido.40 90 .60 126 .4 a 2.000 veiculos: K = D80 -----d25 VDM > 2 000 K >0.8 2.5 100 70 .5 0 .0.10 0-3 0 .0.0 25 a 12. para VDM total maior que 2.70 0-5 0-2 0 .ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO TRATAMENTOS SUPERFICIAIS BETUMINOSOS DERSUL NSP 08/93 .65.5 4.0.9 a 0.5 19 a 9. seja superior a 0.0. alem das condições anteriores.000 e a 0.5 100 40-80 0-5 0 .5 100 60-90 0.90 50 .40 0 .5 9. contidas nas indicações do quadro a seguir: AGREGADOS PARA TRATAMENTOS SUPERFICIAIS BETUMINOSOS Graduação Peneiras 38 25 19 12.15 20 .60 para VDM total igual ou inferior a 2.100 0 . composição granulometrica. correspondente a 25 % do material passando.5 Não sendo possivel estabelecer o agregado dentro das faixas mencionadas.10 0 .Ter. bem como por residuos de solo que eventualmente acompanhem os fragmentos de rocha destinados ao processo. a critério do DERSUL. As faixas"C-E"são. os mesmos deverão situar. indicadas para a execução de TSD sôbre bases de SAFL ou aquelas sujeitas ao cravamento de agregados.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO TRATAMENTOS SUPERFICIAIS BETUMINOSOS DERSUL NSP 08/93 A critério da fiscalização. Nos processos construtivos dos tratamentos superficiais não serão admitidos agregados recem lavados e aqueles fora de especificações. será obrigatorio o uso de Iona para a proteção desses agregados.80 0 .I . Se for adotado o sistema de depósitos de agregados. próximos aos locais de uso. o material deverá atender às condições de sanidade e limpeza retro descritas e enquadrar-se na faixa granulometrica abaixo: PENEIRA N° 4 N° 10 N° 40 N° 200 % PASSANDO 100 30 . Quando. poderá ser adotado o exame de lâmina para determinar a sanidade da rocha.se longe das ocorrências de pó a seus acessos serão mantidos umidos.10 0-3 Por ocasião da britagem deverão ser tomadas providencias para se evitar a contaminação dos agregados pelo po resultante do processo. for utilizada a capa selante. aprincipio. Quando houver necessidade de transporte dos agregados por caminhos empoeirados. 127 . 2. conforme especificações contidas na EB-78 da ABNT.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO TRATAMENTOS SUPERFICIAIS BETUMINOSOS DERSUL NSP 08/93 Para a execução de TSS ficam orientadas as faixas "D" e "E". conforme especificações contidas na P-EB 472/73 da ABNT e de cimento asfáltico de petróleo do tipo CAP-20. e sua dosagem deverá ser feita na obra e na mesma quantidade e tipo daquele previsto em projeto.8. Quando houver emprego de material betuminoso com caracteristicas especiais. 128 .2. para as emulsões asfálticas. devendo ser mantidas as propriedades do melhorador de adesividade. os carregamentos deste deverão chegar à obra em tempo habil para os ensaios de recebimento e liberação necessários. e de 15(quinze) SSF e 60(sessenta) SSF para o cimento asfaltico.2 Materiais Betuminosos Na execução dos tratamentos superficiais será aceito o emprego de emulsões asfálticas cationicas de ruptura rapida tipo RR-1 C e RR-2C. 2. O material a ser utilizado será definido em projeto.8.3 Melhorador de Adesividade Quando houver necessidade de uso de melhorador de adesividade. 2. na temperatura normal de Aplicação. após a sua adição ao CAP e a circulação deste no interior do tanque do equipamento distribuidor. para a obtenção da adesividade necessária. para TSD as faixas "B-D" ou "C-E" e para TST as faixas "A-B-D". A temperatura de aplicação do material betuminoso será determinada de tal forma que se obtenha a viscosidade Saybolt-Furol compreendidas no intervalo de 200 (duzentos) SSF e 400(quatrocentos) SSF.II . 8. 2. 2.3 Execução 2. por ocasião da aplicação do material betuminoso. eventualmente. que as quantidades totais de material betuminoso representem. antes de iniciar a distribuição do material betuminoso. de melhorador de adesividade. passeio.8. material betuminoso e. relativamente às quantidades totais de agregados.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO TRATAMENTOS SUPERFICIAIS BETUMINOSOS DERSUL NSP 08/93 2. nos dois 129 . serão definidas em projeto especifico. Para fins de composição de preços unitários. Nas posições correspondentes às estacas de locação. bem como a sequência de operações. seja qual for o tipo.3. admite-se.8.3.2 Locação Os serviços de locação serão realizados pelo empreiteiro e verificados pela fiscalização. a pista não poderá estar molhada. deverá ser inteiramente limpa. deverá providenciar o que for necessário para evitar que o material aspergido atinja as obras de arte (guias.1 Serviços Preliminares A superficie sôbre a qual será executado o tratamento superficial.) e pavimentos ou camadas de pavimentos adjacentes. no caso de tratamentos superficiais medidos em área de camada acabada. O empreiteiro. etc.II . Contudo.2. sarjetas. Todos os materiais estranhos que possam intervir na adesão agregado/ligante deverão ser removidos por meio de varreção ou jatos de ar ou água. e 12 % (doze por cento) para as emulsões asfálticas e a 8 % (oito por cento) para o cimento asfáltico. expressos em Kg/m2.4 Dosagens As quantidades de agregados.8. No caso de se empregar CAP na execução do tratamento.Uma aplicação de agregado. Terminadas a regularização e correções.8.1. na razão de 12 (doze) passadas. o vassouramento de regularização da camada. . caso ocorram. Após cada aplicação de ligante se faz necessária a verificação minuciosa da homogeneidade e a imediata correção das falhas.3 Seqijência das Operaçoes A sequência de aplicações de ligante e agregados será de tal forma que cada camada se constitua de: . precede-se a compressão da camada por meio de rolagem com role pneumático de pressão variável. ou nos bordos mais baixos e concluidas nos mais altos.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO TRATAMENTOS SUPERFICIAIS BETUMINOSOS DERSUL NSP 08/93 lados da pista e a distância constante do eixo. na taxa especificada em projeto. seco ou levemente úmido e atender aos requisites estabelecidos no item 2.2. Na conclusão de cada aplicação de camada de agregado será feita a verificação da homogeneidade da distribuição. A aplicado do ligante será sempre a primeira etapa de uma camada. serão assentados piquetes para controle de alinhamento. conforme a taxa especificada em projeto.3. 130 . 2. as quais serão iniciadas nos bordos e concluidas no eixo. e a correção de eventuais falhas ocasionadas. Concluida a rolagem de pneumático. O agregado deve estar limpo. metade da passada anterior. recobrindo-se.8. atendidos os demais requisitos. em ate simultaneo ao vossouramento de regularização.Uma aplicação de ligante. os agregados deverão estar totalmente secos e limpos.II . na forma mais rapida a eficiente possivel. a cada passada. 500 Kg/m2. subdividida em compartimentos iguais. será feita a aplicação de uma pintura de acabamento. o empreiteiro fara a próxima aplicação de ligante. bem como as aberturas de registros. de danos maiores. de agregados com excesso de umidade e temperatura ambiente inferior a 10 C (dez graus centigrados). nos casos de tratamentos multiplos.3. Para evitar correções constantes.4 Regulagem da Barra Distribuidora Para evitar o aparecimento futuro de estrias é necessário que.8. Por ocasião da distribuição do agregado deverão ser adotadas providencias para que se alcance a taxa de aplicação estabelecida em projeto. salvo aquela que visa salvaguardar.II . os quais serão imediatamente desobstruidos ou mesmo removidos e substituidos. na razão de uma passada e nos mesmos moldes da rolagem com pneumático.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO TRATAMENTOS SUPERFICIAIS BETUMINOSOS DERSUL NSP 08/93 procede-se e rolagem com rolo de rodas metálicas tipo tandem. as equipes deverão. Caso a aplicação supere a taxa especificada. para se obter as taxas desejadas. será executada uma rolagem complementar. ser treinadas e ajustadas de forma a conhecer as velocidades necessarias aos equipamentos. Se não for atingida a taxa especificada. na razão de duas passadas e nas condições citadas anteriormente. antes de se iniciar a distribuição de material betuminoso. colocada sob a barra distribuidora e na qual se faz uma descarga para testes de modo que se facilite a identificação dos bicos responsáveis pela desuniformidade na distribuição. o empreiteiro fara uma cobertura complementar (manual). sejam medidas e comparadas entre si as vazões dos bicos da barra distribuidora. nos casos de risco eminente de chuva. para compatibilizar a relação agregado/betume. 2. Decorridas 12 (doze) horas após a aplicação da pintura de acabamento. o que ja foi executado. Sendo uma única camada ou a ultima camada. 131 . não sendo admitida variações superiores a 0. Essa operação poderá ser executada na pista. nos primeiros segmentos de execução. ou fora dela. por meio de um conjunto de calha. A nenhuma operação construtiva se dará andamento. com a taxa corrigida. oriunda dos caminhos de serviços. 132 . o empreiteiro deverá tomar providencias para evitar a contaminação por poeira. O equipamento distribuidor percorrera a extensão de pista a ser tratada em velocidade uniforme. 2.3. e barra distribuidora deverá estar com os bicos perfeitamente desobstruidos. no material existente no tanque do equipamento distribuidor.5 Distribuição do Ligante Qualquer que seja o tipo do material betuminoso. manômetros e termômetros) em perfeito funcionamento. 2. em conjunto. para permitir um sicronismo mais perfeito possivel. alinhados e com altura uniforme. As taxas de aplicação serão definidas em projetos ou instruções da fiscalização. de modo que se propicie a distribuição homogenea.8. A distribuição poderá ser executada com a mangueira de operação manual sempre que a superficie a tratar. por sua forma. em relação à superficie em que se fará a aplicação. danos provocados pela ação destrutiva das águas pluviais.II . do trânsito e de outros agentes. e serão expressas em Kg/m2. e distribuição deverá ser executada de conformidade com as normas a seguir: A distribuição não poderá ser iniciada enquanto não atingida e mantida.6 Proteção dos Serviços Durante todo o tempo que durar a execução dos serviços e até o recebimentos dos mesmos pela fiscalização. Os operadores do veiculo e da barra distribuidora devem ser treinados.8. dimensões e localização.3.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO DERSUL TRATAMENTOS SUPERFICIAIS BETUMINOSOS NSP 08/93 Por ocasião da aplicação do material betuminoso. não permitir a distribuição por meio da barra. O veiculo distribuidor deverá estar com todos os instrumentos de controle (tacômetro. a temperatura necessária à obtenção da viscosidade adequada à aspersão. autopropelido. Distribuidor de ligante. de pressão variável. Caminhões basculantes. A liberação da pista ao trânsito.3. tipo tandem Rolo pneumatico. Rolo compressor. no caso de tratamentos executados corn emulsões asfálticas.8. se dara 72(setenta e duas) horas após sua conclusão e nos casos em que for usado o CAP apliberação poderá ocorrer 6(seis) horas após a conclusão. EQUIPAMENTOS 2. Distribuidor de agregados.4 - O quadro minimo de equipamento consistirá de: Trator de pneus (agricola). autopropelido.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO TRATAMENTOS SUPERFICIAIS BETUMINOSOS DERSUL NSP 08/93 2.7 Abertura ao Transito Não será permitido o trânsito sobre a superficie tratada. Conjunto de britagem. O trânsito sôbre as camadas intermediárias dos tratamentos se restringirá apenas e tão somente aos veiculos de distribuição de materiais. 133 . Vassouras mecânica e manuais.II . Pá carregadeira.8. -1(urn) ensaio de residuo por evaporação. 134 .1(um) ensaio de ponto de fulgor.5.1 CONTROLE Controle de qualidade Material Betuminoso O controle de qualidade do material betuminoso consistira de: a) Cimentos Asfalticos: . para todo carregamento que chegar à obra.8.5 2. para todo o carregamento que chegar à obra.1(um) ensaio de viscosidade Saybolt-Furol. para todo carregamento que chegar á obra. .5. obra.1(um) ensaio de viscosidade Saybolt-Furol.1(um) ensaio de peneiramento.1. . para todo carregamento que chegar à obra. b) Emulsoes Asfálticas: .8.II .1(um) indice Pfeiffer.8. para cada 100(cem) toneladas de ligante que chegar à . para todo carregamento que chegar à obra. para todo o carregamento que chegar à obra.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO DERSUL TRATAMENTOS SUPERFICIAIS BETUMINOSOS NSP 08/93 2.1 2.1(um) ensaio de espuma. . . 2. para cada 1. . nos casos de ligante com caracteristicas especiais.1.2(dois) ensaios de granulometria. Os resultados obtidos serão anotados em impresso proprio e servira de base para efeitos de medição ou cadastro. será feito por diferença de pesagem de uma bandeja.1(um) ensaio de abrasão Los Angeles.1 (um) ensaio de adesividade. Esse controle será exercido pela fiscalização. colocada na pista no trajeto de distribuição do material.8. .5. . com peso e medidas conhecidas.8.1 (um) ensaio de sedimentação para cada 100 (cem) toneladas de ligante que chegar à obra.000(mil) metros cubicos.II .ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO TRATAMENTOS SUPERFICIAIS BETUMINOSOS DERSUL NSP 08/93 .5. 135 . urna anotação para cada 100(cem) metros de extensao em cada aplicação.2 Agregados O controle de qualidade de agregados consistira de: .1(um) ensaio de adesividade para cada carregamento de ligante que chegar à obra. 2. ou quando houver nas caracteristicas do agregado. para todo o carregamento que chegar à obra. para cada dia de trabalho. no minimo. que efetuara. ou e cada 500(quinhentos) metros cúbicos de agragado destinado à obra.2 Controle de Quantidade O controle de quantidade de ligante ou agregado aplicado.1(um) ensaio para a determinação da porcentagem de pedras defeituosas. para cada 500(quinhentos) metros cúbicos. .II . serão medidos em metros quadrados de tratamento superficial betuminoso de penetração invertida. As a áreas de tratamento superficial serão calculadas tomando por base o estaqueamento de locação e a largura prescrita em projeto.Os equipamentos utilizados para a execução dos serviços. duplo ou triplo. 2.L 5 % (mais ou menos cinco por cento) nas taxas de ligantes e superiores a ± 0.8.Na aplicações de materiais não forem constatadas diferenças superiores a .500 Kg/m2 (mais ou menos quinhentos gramas por metro quadrado) nas taxas de agregados. Considerar-se-a o custo de transporte incluso nos preços unitários dos tratamentos superficiais acabado. em plataforma concluida. simples.Em relação ao alinhamento não forem encontradas semilarguras menores que as especificadas em projeto. 136 . O transporte de materiais não será medido para fins de pagamento em separado. .7 Medição Os serviços executados e recebidos na forma descrita.3 Controle Geometrico O controle geometrico consistira na verificação do alinhamento das semilarguras e uniformidade da superficie. .8. se apresentarem corn born funcionamento. qualquer que seja o tipo.6 CONDItyOES DE RECEBIMENTO Os tratamentos superficiais serão recebidos se: .Os materiais atenderem às especificaçõe Spertinentes. 2.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÕES TRATAMENTOS SUPERFICIAIS BETUMINOSOS DERSUL NSP 08/93 2.8.5. ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO TRATAMENTDS SUPERFICIAIS BETUMINOSOS DERSUL NSP 08/93 2...... Designação Unidade .. encargos.m² 137 ........II .. equipamentos e outros recursos utilizados pelo empreiteiro....Tratamento superficial betuminoso de penetração invertida: .....Simples ..8......... os quais serão considerados os bastantes e suficientes para todos os materiais....... recebidos e medidos na forma descrita serão pagos aos preços unitários contratuais respectivos..8 PAGAMENTO Os serviços executados............ na realização desses serviços ........ mão-de-obra.... perdas menores que 10 % (dez por cento) para o sulfato de sódio a 15 % (quinze por cento) para o sulfato de magnésio. em cinco ciclos.9. determinada pelo DNER ME 89-64. em usina apropriada e sob controle. e distribuida e compactada e frio. 2. regularização ou rolamento. PMF. 90% (noventa por cento) dos fragmentos retidos na peneira n°. .8 mm) deverão ter. geralmente sobre pavimento existente e deformado. de agregados minerais e ligante asfáltico. em proporções adequadas. sobre a qual possa ser construida.9.Quando o agregado empregado for obtido por britagem de seixos. 138 . A camada de base ou de regularização e a camada executada.II . em seguida.1 MATERIAIS Agregados Os agregados deverão ser obtidos por britagem de fragmentos de rochas ou seixos e deverão atender às seguintes condições: .2 2. uma face resultante da britagem.9.4 (4.9 PRE-MISTURADO A FRIO 2. no minimo.2.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO DERSUL PRÉ-MISTURADO A FRIO NSP 09/93 2. com o objetivo de se obter uma camada resistente e bem conformada.Durabilidade. e a mistura executada em temperatura ambiente (T > 10° C). constituindo a camada de base. uma camada de rolamento.1 DE$CRIÇÃO Pré-misturado a frio. 2. livres de torrões de solo ou outra substância nociva e apresentar um equivalente de areia. As particulas deverão ser resistentes. limpas e duraveis. . deverá estar isento de grumos e preferencialmente seco.Ter composição granulométrica compativel corn uma das faixas de mistura e ser utilizada. determinada pelo metodo prescrito na NBR 6300. determinada pela NBR 6465. menor que 35 (trinta e cinco por cento). atender e a seguinte granulométria: 139 .3 Material de Enchimento Caso seja empregado. 2. -Apresentar porcentagem de pedras defeituosas (lamelarese alongadas) menor que 45 % (quarenta e cinco por cento). utilizando a emulsão que será empregada na obra.2 Agregado Miudo O agregado miudo será constituido de areia. . pé-de-pedra ou mistura de ambos.II . O material.9.2. minimo.Estar isentos de impurezas.9. inertes.Adesividade. o material de enchimento deve ser constituido por materiais minerais finamente divididos. de 55 % (cinquenta e cinco por cento).Abrasão Los Angeles. em relação aos demais componentes e não plásticos. .ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO DERSUL PRÉ-MISTURADO A FRIO NSP 09/93 . por ocasião do uso. 2. tais como torrões de solo e materiais orgânicos ou outro agente nocivo à qualidade e adesividade. Adesividade. As particulas deverão ser resistentes. . o material de enchimento deve ser constituido por materiais minerais finamente divididos. determinada pelo metodo prescrito na NBR 6300. de 55 % (cinquenta e cinco por cento).Estar isentos de impurezas. -Apresentar porcentagem de pedras defeituosas (lamelarese alongadas) menor que 45 % (quarenta e cinco por cento). por ocasião do uso. 2. . utilizando e emulsão que será empregada na obra. deveráestar isento de grumos a preferencialmente seco. menor que 35 (trinta e cinco por cento). minimo. livres de torrões de solo ou outra substância nociva e apresentar um equivalente de areia.II .2. e atender a seguinte granulométria: 140 .Ter composição granulométrica compátivel com uma das faixas de mistura e ser utilizada.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO PRÉ-MISTURADO A FRIO DERSUL NSP 09/93 . determinada pela NBR 6465. pó-de-pedra ou mistura de ambos. 2.3 Material de Enchimento Caso seja empregado. em relação aos demais componentes e não plásticos. tais como torrões de solo e materiais orgânicos ou outro agente nocivo à qualidade e adesividade.9.Abrasão Los Angeles. . O material.2. limpas e duraveis.2 Agregado Miúdo O agregado miúdo será constitufdo de areia. inertes.9. 42 0. uma vez que isso será influenciado pelo prazo de ruptura. no maximo. LA-C ou LA-E.9. A escolha do tipo de emulsão a empregar deverá ser via experimental.074 % QUE PASSA ( EM PESO) 100 ≥ 95 ≥ 65 2.II . em função da composição mineralogica do agregado e sua superficie especifica.175 0. 2. A faixa a ser utilizada é aquela cujo diâmetro máximo do agregado corresponda. desde que justificado técnica e economicamente.2. que atendam às especificações contidas na P-EB 472 da ABNT.9.2. RM-2C e RL-1 C. e 2/3 (dois terços) da espessura da camada.5 Composição da Mistura A composição da mistura de pré-misturado a frio deve satisfazer e uma das faixas do quadro a seguir.5 Ligante Como ligante de agregados.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO DERSUL PRÉ-MISTURADO A FRIO NSP 09/93 PENEIRA(mm) 0. poderá ser autorizado o empreço de emulsões asfálticas tipo LA. e o prazo de aplicação em função do equipamento e energia de compressão que se pretenda usar. 141 . poderão ser utilizadas as emulsões asfálticas cationicas do tipo RM-1 C. A critério da fiscalização. 5 A 100 B 100 C D D E 70 .1 25.100 10 0 50 .074 5 0-5 -20 5 0-5 -20 0-5 5-20 30-50 12 – 25 0-5 RL-1C TIPOS DE RM.42 0.1 C M 2C R 2C M 100 4.1 C RM 1 C RM EMULSÃO RM .8 10 .7 9.2C RM -2C RM Para todas as faixas.100 95 .30 15 - 35 60 -100 2.50 35 100 100 60 9 100 5 2 40 0 5-20 0 5 1 C R.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO PRÉ-MISTURADO A FRIO DERSUL NSP 09/03 QUE PASSA (EM PESO ) PENEIRAS (mm) 3.80 50 .30 10 . do total. as frações retidas entre duas peneiras consecutivas não poderá ser inferior a 4 %.1 12.4 19.0 0. A granulométria do agregado com diâmetro inferior a 2.80 95 25 .0 (dois) milimetros deverá ser determinada "via lavada".II . 142 . Vassouras mecânica e manuais.3. fluência e condições de vázios. Rolo compressor tipo tandem.3 N  5. com 143 .9.106 50 ≥ 150 N > 5. e Depositos de emulsões asfálticas. provido de palhetas reversiveis e removiveis. Rolo pneumático de pressão variável. Caminhões basculantes.9. Veiculo Espargidor.Quando submetidas ao Ensaio Marshall ou DNER ME 43-64. Central de mistura. Acabadora. capaz de produzir a mistura de forma homogênea e continua. com duplo eixo ajustavel. para a verificação da estabilidade. a rnistura deverá atender aos seguintes requisitos: II . 2.10' 75 ≥ 250 8a1 5 a 30 EQUIPAMENTOS O quadro minimo de equipamento será constituido de: - Trator de Pneus (agricola).ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO PRÉ-MISTURADO A FRIO DERSUL NSP 09/03 TRÁFEGO ITEM Numero de Golpes Estabilidade (Kgf) Fluência (1/100 ") de Vazios 2.1 Central de Mistura A usina de pré-misturado a frio deverá estar equipada com misturador tipo "Pugmill". 2.9. providas de tampa traseira que proporcione uma descarga perfeita. por meio de jatos de ar ou outro meio adequado. Deverá estar equipada com silos de comportas reguláveis e com capacidade total de. Admite-se.1 EXECUÇÃO Serviços Preliminares Se a execução dos serviços ocorrer em rodovia em uso. 2.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO PRÉ-MISTURADO A FRIO DERSUL NSP 09/93 dispositivo de descarga de fundo ajustável e que permites o controle de ciclo completo de mistura. junto aos trechos em obra. 144 .9.4 2. contaminação por poeira e quedas de materiais durante o transporte. Os serviços de locação. serão executados pelo empreiteiro e verificados pela fiscalização. se necessário. porém.9.II . A superficie que irá receber a camada de pré-misturado deverá estar limpa. limpas de qualquer agente nocivo à mistura e untadas de modo que se evite a aderência da mistura nas paredes ou piso. isenta de pó ou outras substãncias prejudiciais. e cobertas por lonas impermeáveis que protejam a mistura das ações de chuvas. nos locais de Aplicação. o trabalho em meia pista.4. Nesse caso. o empreiteiro responderá integralmente pela segurança do tráfego. Esses materiais serão removidos por meio de vassouramentos mecânico. quando necessário. o tráfego deverá ser desviado. no entanto. Sobre a correia deverá ser instalado dispositivo para o umedecimento dos agregados. os quais deverão ser sinalizados adequadamente. no minimo.2 Caminhões Basculantes O transporte da mistura asfáltica será efetuado por caminhões basculantes com caçambas metálicas. manuais ou. 3(tres) vezes a capacidade do misturador e serão subdivididos em compartimentos que permitam a separação a estocagem das frações apropriadas do agregado.3. 145 . se a execução da segunda camada se der logo após a execução da primeira. a pintura de ligação poderá ser dispensada. 2. atinja a espessura prevista em projeto.9. Nos casos de simples regularização (reperfilagem).4. A emulsão deverá apresentar uma viscosidade.2 Produção do Pré-misturado A produção de pré-misturado será realizada com equipamentos do tipo descrito no item 2. Se necessário.1. eventualmente existentes. a camada deverá ser subdividida de modo que se situe dentre esses valores. será admitida e distribuição da mistura por meio de motoniveladora e em camada de espessura inferior a 4 (quatro) 146 . utilizando os materiais previstos em projetos e de acordo com estas normas. 2.3 Distribuição da Mistura A distribuição do pré-misturado será executada por meio de acabadora em camada que.9.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO DERSUL PRÉ-MISTURADO A FRIO NSP 09/93 Os defeitos. No caso de haver mais de uma camada de pré-misturado.5(sete virgula cinco) centimetros e nem inferior a 4 (quatro) centimetros.II . após a compressão. deverão ser corrigidos previamente à Aplicação da camada principal. por ocasião da aplicação da camada de pré-misturado. A espessura da camada nessas condições não deverá ser superior a 7.9. O teor de umidade dos agregados não deverá exceder a 10 % (dez por cento). no momento de sua adição ao agregado. Havendo necessidade de espessura maior. uma nova pintura de ligação deverá ser aplicada antes da distribuição. A pintura de ligação deverá apresentar uma pelicula homogênea e promover as adequadas condições de aderência. compreendida entre 70 SSF a 150 SSF. em que o pré-misturado é composto na faixa mais fina.4.2. ocorrência eminente de chuvas ou temperatura ambiente inferior a 10`C.5 Proteção dos Serviços Durante todo o tempo em que durar a execução da camada e até seu recebimento. de pressão variável. 147 . não será permitido o trânsito até a conclusão total da camada de rolamento.II . no minimo.4. Não será admitida manobra de equipamento sôbre a camada em execução.4.9.6 Abertura ao Trânsito Não será permitido o trânsito sôbre a camada. 2. 2. até que seja concluida e compressão da mesma.4. os materiais e os serviços executados. pela fiscalização.9.9. Não será admitida a distribuição de pré-misturado com tempo chuvoso. Nos casos de camada de base. ou em execução.4 Compressão e Acabamento A compressão da camada será efetuada inicialmente por rolo pneumático. metade da passada anterior e a trajetória paralela ao eixo da pista. a partir dos bordos mais baixos para os mais altos e. quando os pneus não produzirem marcas significativas na superficie. 2. deverão ser protegidos dos agentes que possam danifica-los. A cada passada de equipamento deverá ser recoberta. concluida por meio de rolo compressor de rodas metálicas tipo tandem.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO DERSUL PRÉ-MISTURADO A FRIO NSP 09/93 centimetros. deverá ser iniciada logo após o recebimento da camada de base ou regularização. dois ensaios por dia de trabalho. 2.Dois ensaios de granulométria. no minimo. 148 .1 CONTROLE Controle de Qualidade O controle de qualidade dos materiais será executado em laboratório e consistira de: . . utilizando amostras coletadas na saida do misturador. no minimo. .Um ensaio de Abrasão Los Angeles (NBR 6465) e um ensaio de Durabilidade (DNER ME 89-64).Um ensaio para a determinação da porcentagem de pedras defeituosas (lamelares e alongadas) para cada 10 (dez) dias de trabalho. .2 Controle de Dosagem e Mistura O controle de dosagem e mistura consistira na verificação do teor de umidade do agregado na entrada do misturador.5. 2.Um ensaio de viscosidade. sempre que houver mudança nas caracteristicas dos agregados e. para cada dia de trabalho.9. deverá ser determinada "via lavada"(DNER ME 83-63).5 2.5. do completo envolvimento dos agregados pela emulsão e do teor de asfalto residual na mistura. com os agregados coletados na esteira à saida dos silos.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO DERSUL PRÉ-MISTURADO A FRIO NSP 09/93 A construção da camada de rolamento.9.Um ensaio para a determinação do equivalente de areia (NBR 12052) para cada dia de trabalho.Um ensaio de adesividade (NBR 6300) e cada 10 (dez) dias de trabalho. na razão de. . um ensaio por mês. . A granulométria dos agregados com diametro inferior a2 (dois) milimetros.9. quando prevista no contrato.II . assim como a quantidade e composição granulométrica do agregado. um ensaio de residuo a um ensaio de peneiramento e todo carregamento de emulsão que chegar à obra. X' .9.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO PRÉ-MISTURADO A FRIO DERSUL NSP 09/93 2. 2.S N Onde: X. 1.II .larguras.9. obtidos pela expressão e seguir. obtidas por meio de trenas. e depois da execução. da massa especifica aparente prevista em projeto.~---.9.29.Os materiais atenderem aos requisitos mencionados no item 2. e cada 20(vinte) metros de plataforma.S Xmin . da conformação e espessura da camada. no minimo.68. cinco pontos da secção transversal. ∑ xi -----N S∑ (X'.3 Controle de Execução O controle de execução da camada consistirá na veriticação da locação.5. não forém inferiores a 100 %. bem como.2.6 Condições de recebimento Os serviços executados da forma descrita serão aceitos se: .Xi)2 ---------(N-1) N >9 Xi: Valores observados e N: Número de observações 149 .0. por meio de amostras retiradas com rotativas e da medida das semi. .Se os valores minimos de compactação. do grau de compactação. antes do inicio dos serviços. . por meio de nivelamento de. .. Considerar-se-a o custo de transporte incluso no preço unitário da camada de pré-misturado...m³ ....m³ ...A espessura média.... 2....................7 MEDItrA0 Os serviços de execução de camada de pré -misturado a frio.............Execução de camada de pre-misturado a frio: Unidade ..... recebidos e medidos na forma descrita serão pagos aos preços unitários contratuais....ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO PRÉ-MISTURADO A FRIO DERSUL NSP 09/93 .... encargos e outros recursos utilizados pelo empreiteiro.. e semilargura e a espessura média...Para base. obedecidas as tolerâncias........ não será medido para pagamento em separado.......9. 2.8 PAGAMENTO Os serviços executados.... equipamentos. aplicada e concluida... os quais serão considerados bastantes e suficientes para todos os materiais...9...........II . O transporte dos materiais.Para capa........... Designação ..... não exceder ± 0..... na forma descrita.....................Para regularização ............. obtida estatisticamente.. e ..... serão medidos em metros cúbicos de camada acabada e recebida.......... No entanto...Não for encontrada semilargura inferior àquela prevista em projeto..................... prevalecera e de projeto...... No cálculo do volume da camada serão tamadas como base a extensão.. mão-de-obra....................5 %....... em relação aquela prevista em projeto... assim como da mistura pronta..m³ 150 ... se a espessura média for superior àquela mencionada em projeto.. ou camada de nivelamento. . apresentando uma maior porcentagem de vazios. a mistura atenderá às caracteristicas especificas em sua composição e receberá as seguintes denominações: . De acordo corn a posição relativa e a função estrutural. ou camada de ligação. corn o objetivo de corrigir eventuais deformações existentes na superficie do antigo pavimento.II .1 DESCRIÇÃO Concreto asfáltico usinado a quente é uma mistura de agregados. espalhada e comprimida a quente.Reperfilagem.Binder. e . executada em usina própria para esse fim.Capa. 151 . bem como selar as trincas e fissuras. que é uma camada executada corn uma mistura fina.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO DERSUL CONCRETO ASFÁLTICO USINADO A QUENTE NSP 10/93 2.10. material de enchimento e cimento asfáltico de petróleo. mesmo sob condições climáticas e geométricas adversas. que é a camada que recebe diretamente as ações do tráfego. que é a camada situada logo abaixo da capa e que se diferência desta pela sua composição granulométrica e consumo de material asfáltico. ou camada de rolamento. Essa mistura deverá atender aos requisitos de estabilidade e flexibilidade compativeis corn o comportamento elástico da estrutura e apresentar rugosidade que proporcionem conforto e segurança ao tráfego.10 CONCRETO ASFALTICO USINADO A QUENTE 2. 2.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO CONCRETO ASFÁLTICO USINADO A QUENTE DERSUL NSP 10/93 2.2. estar isento de torrões de argila. esta deve apresentar uma massa especffica igual ou maior que 1. 152 . uma face resultante de fratura por britagem. . desde que tecnicamente justificados e aceitos pela fiscalização. determinado pela NBR 6465. limpas e duráveis de pedra britada. . O agregado deverá.5 mm.10. apresentando perdas menores que 12 % (doze por cento). materia orgânica ou outras substâncias nocivas e atenderá os seguintes requisitos: . determinado pelo DNER ME 98-64 em cinco ciclos e com sulfato de sódio. Outros cimentos asfalticos poderão ser admitidos.10.2 Agregados 2. também.10.Para as partfculas retidas na peneira de 9. apresentar porcentagem de pedras defeituosas (lamelares e alongadas) menores que 45 (quarenta e cinco por cento). no minimo. boa. que atendam a EB-78 da ABNT.Abrasão Los Angeles.Se o agregado se constituir por escoria de alto forno. determinada pelo metodo prescrito na NBR 6300.Se o agregado se constituir de seixos rolados britados.II . . menor que 40 °% (quarenta por cento). 95 % (noventa e cinco por cento) das particulas retidas na peneira n° 4 (4.Adesividade.2. . 2.100 (mil a cem) quilogramas por metro cúbico. .2 mm) deverão apresentar.Durabilidade.2.10.1 Agregado Graúdo O agregado será constitufdo por partfculas sãs.1 Material Asfaltico Nas misturas de concreto asfálticos serão utilizados os cimentos asfálticos do tipo CAP-20 ou CAP-55. ou seixo rolado britado.2 MATERIAIS 2. 100 2. ou mistura de ambos.3 Melhorador de Adesividade Quando houver a necessidadede adição de melhorador de adesividade. em cinco ciclos.2. 153 . apresentar para cada fração componente um equivalente de areia superior a 55 % (cinquenta e cinco por cento) e perdas inferior a 15 % (quinze por cento) quando submetida ao ensaio de durabilidade.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO CONCRETO ASFÁLTICO USINADO A QUENTE DERSUL NSP 10/93 2.10.10.100 65 . limpas. 2.2. resistentes e isentas de materia orgânica ou torrões de solos. com sulfato de sódio.2.2. cujas particulas individuais deverão ser sãs.2. com a composição granulométrica apresentada a seguir: PENEIRAS (mm) 0. pó calcáreo.2 Agregado Miudo O agregado miúdo deverá ser constituido de areia ou pó-de-pedra.II.10.42 0.074 PORCENTAGEM QUE PASSA (EM PESO) 100 95 .175 0. cal.3 Material de Enchimento O material de enchimento deverá ser constituido por materiais minerais finamente pulverizados. o tipo e dosagem deste deverá ser especificado em projeto e sua avaliação poderá ser feito pelo DNER ME 78-63. tais como cimento portland. 4.3 ComposiçÃo da Mistura Na composição da mistura deverão ser observados os seguintes requisitos: . .5 A 9.Apresentar granulométria enquadrada em uma das faixas a seguir: PENEIRAS mm 50.5 ROLAM.5 A 7.A fração retida entre duas peneiras consecutivas.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃD CONCRETO ASFÁLTICO USINADO A QUENTE DERSUL NSP 10/93 2.0 E - 100 75-100 50-90 20-50 8-30 5-10 REPERFIL. 4. A 100 95-100 75-100 60-90 35-65 25-50 20-40 10-30 5-20 1-8 BINDER 4.4 19.8 38.0 A 9.10.42 0.O diametro máximo do agregado não deverá ser superior a 2/3 (dois terços) da espessura da camada.0 PORCENTAGEM PASSANDO (EM PESO) B C D 100 95-100 80-100 100 100 80-100 85-100 45-80 70-90 75-100 28-60 50-70 50-85 20-45 33-48 30-75 10-32 15-25 15-40 8-20 8-25 8-30 3-8 4-10 5-10 BINDER 4.9 12. exceto as duas de maior abertura na faixa.0 0.5 A 8.074 UTILIZAÇÃO % DE ASF.18 0.7 9.8 2.5 ROLAM. .0 A 7.5 4.1 15.1 25.0 154 . não deverá ser inferior a 4 % (quatro por cento) do total. 5.II . porcentagem de vazios e reloação betume – vazios. _ A granulométria da fração com diâmetro inferior a 2.Capa . para a verificação de estabilidade. de asfalto acima indicados se referem à mistura de agregados. _ Submetidas ao Ensaio Marshall ou DNER ME 43-64.Binder Rel Betume/Vazios . seca.10 6 Número de golpes Estabilidade ( Kgf ) Fluência ( 1/100’’ ) % de Vazios : .Capa . deverão atender aos seguintes requisitos: TRÁFEGO ITEM N ≤ 5.Binder 50 ≥ 400 8 a 18 N >5.0 ( dois)milímetros deverá ser obtida “via lavada”. fluência.II .ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO CONCRETO ASFÁLTICO USINADO A QUENTE DERSUL NSP 10/93 As porcentagens. prováveis.Reperfilagem .10 6 75 ≥ 500 8 a 16 75 a 82 75 a 82 65 a 72 155 .Reperfilagem . ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO CONCRETO ASFÁLTICO USINADO A QUENTE DERSUL NSP 10/93 . deve satisfazer as seguintes condições: DIÃMETRO MAXIMO % VAM (Minimo) 50.1 mm 25.7 mm 9. Vassouras mecânica e manuais. em função do diâmetro máximo do agregado utilizado.Para as misturas destinadas a execução de camada de rolamento.10. 2.4. ainda. Rolo pneumático de pressão variável. e Depósitos de produtos asfálticos.10.9 mm 12. ser totalmente revisada e aferida antes do inicio da produção. Rolo compressor tipo tandem.II .1 Central de Mistura A usina utilizada deverá apresentar todas as condições necessárias para produzir misturas asfálticas de maneira homogênea e deverá.8 mm 3.5 mm 12 13 14 14 15 16 17 2. Central de mistura.1 mm 15.4 mm 19. Veiculo espargidor. Caminhões basculantes. Acabadora sôbre esteiras.4 EQUIPAMENTOS O quadro minimo de equipamentos será constituido de: - Trator de pneus (agricola). e porcentagem de vazios do agregado mineral (% VAM). 156 . Cada compartimento deverá possuir o dispositivo próprio de descarga. 2. também. as tubulações e acessórios deverão ser dotados de isolamento. no mfnimo. com escala em "dial". provido de palhetas reversiveis e removiveis. as frações apropriadas dos agregados. ou outros instrumentos adequados. durante todo o periodo de operação. 3 (tres) vezes a capacidade do misturador e serão divididos em compartimentos dispostos de modo que sejam separarados e estocados. com dispositivos que permitam coletar e devolver ao misturador o material coletado. e possuir dispositivos de descarga de fundo ajustável e controlador do ciclo completo da mistura. que permitam obter e registrar a temperatura dos agregados neles armazenados.II .3 Depósito de Asfalto O depósito de asfalto deverá ser equipado com bomba que permita a circulação do material de forma continua e desembaragada. 2. 157 . elétricas ou outros meios. com duplo eixo conjugado. com proteção metálica e escala de 90 C a 210° C. ter dispositivos que sejam capaz de aquecer a manter o material nas temperaturas especificadas. O misturador será do tipo "pugmill". A usina deverá estar equipada com termômetro. do depósito ao misturador. e qual distribuirá o material classificado para os silos quentes. com dispositivo para a sua dosagem. Nos silos quentes serão instalados termômetros de mercúrio.10. O material de enchimento ("filler") terá um silo especifico. adequadamente.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO CONCRETO ASFÁLTICO USINADO A QUENTE DERSUL NSP 10/93 Essa usina deverá estar equipada com unidade classificadora de agregados após o secador.10. Para evitar perdas de calor.2 Depósitos de Agregados Os silos deverão ter capacidade total de. Deve. sejam eles por meio de serpentinas de vapor. que será fixado na linha de alimentação de asfalto em local adequado e próximo à descarga no misturador.4. desde que não haja contato de chamas no interior do depósito.4. Deverá possuir coletor de pó. 10. por meio de jatos de ar.4 Caminhões Basculantes O transporte da mistura será executado unicamente por caminhões basculantes de caçamba metálica. se a execução da segunda camada ocorrer logo após a execução da primeira. a pintura de ligação poderá ser dispensada. Nesse caso. Esses materiais serão removidos por meio de vassouramento mecânico. o tráfego deverá ser desviado.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO CONCRETO ASFALTICO USINADO A QUENTE DERSUL NSP 10/93 2. o trabalho em meia pista. manual ou.10. porém. uma nova pintura de ligação deverá ser aplicada antes da distribuição da mistura. se necessário. previamente à aplicação da camada de mistura. o empreiteiro responderá pela segurança do tráfego. 158 . eventualmente existentes. No caso de haver mais de uma camada de concreto asfáltico.10.1 Serviços Pretiminares Se a execução dos serviços ocorrer em rodovia em uso. os quais deverão ser sinalizados adequadamente.I . 2. A pintura de ligação deverá apresentar uma pelicula homogênea e promover as adequadas condições de aderência.5.5 EXECUÇÃO 2. Os serviços de locação serão executados pelo empreiteiro e verificados pela fiscalização. Os defeitos. Admite-se. deverão ser adequadamente reparados. provida de Iona de proteção. isenta de pó ou outras substâncias prejudiciais.4. junto aos trechos em obra. por ocasião da aplicação do concreto asfáltico. Se necessário. A superficie que ira receber a camada de concreto asfáltico deverá estar limpa. A aderência da mistura as chapas da caçamba será evitada mediante a aplicação previa de solução. que atenda. As caçambas. contaminação por poeira e.10.2. perda de temperatura e queda de material.5. A temperatura de aquecimento do cimento asfáltico será necessariamente aquela que permita obter para o ligante a viscosidade Saybolt-Furol na faixa de 75 SS F a 95 SSF. ou água e sabão. deverá ser de 5 C a 10 C superior aquela definida para o aquecimento do ligante.5. no cimento asfáltico. no minimo. desde que não exceda a 15 C. Não será admitida temperatura.10. que atendam ao item 2. 159 . serão recobertas com lonas impermeáveis de forma e proteger a mistura quanto as ações ocasionais de chuvas. admitindo-se no entanto a faixa de 75 SSF a 150 SSF. medida nos silos quentes.10.II . 2. A temperatura de aquecimento dos agregados. devendo ser retirados os excessos de solução antes do carregamento da mistura.1 e que esteja calibrada racionalmente de modo que se assegure a obtenção das caracteristicas para a mistura prevista em projeto.3 Transporte da Mistura O transporte do concreto asfáltico da usina para a aplicação será realizado por caminhões basculantes. que exceda a 175 C. com o carregamento da mistura. composta de uma pane de cal e três partes de água. ao especificado no item 2.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO CONCRETO ASFÁLTICO USINADO A QUENTE DERSUL NSP 10/93 2. especialmente.2 Produção do Concreto Asfáltico O concreto asfáltico deverá ser produzido por usina apropriada. A produção de concreto asfáltico e a frota de transporte deverão assegurar uma operação continua da acabadora. durante o transporte.5.2.10. mediante a adição manual de massa asfáltica com o seu espalhamento feito através de ancinhos ou rodos de aço.5 Compressão da Mistura A compressão da mistura será iniciada o mais breve possivel. ao minimo possivel.4 Distribuição A distribuição do concreto asfáltico somente será permitida se: . no minimo. a distribuição poderá ser feita por meio de motoniveladora. No caso de se empregar o concreto asfáltico de granulométria fina. estabelecida na faixa "E". e temperatura compativel com a temperatura da mistura a ser distribuida.5. exclusivamente. Devem ser reduzidas.A temperatura do concreto asfáltico. A fixação da temperatura de rolagem estara condicionada à natureza da mistura e às caracteristicas do equipamento utilizado. assegurada e temperatura minima de 130 C. após a distribuição. nos mesmos moldes do rolo pneumático.10. a qual será aumentada gradativamente com a redução da temperatura da mistura. for superior a 130° C. as correções deverão ser efetuadas de imediato. metade da passada anterior. Observar que o sistema de aquecimento destinar-se-a.II . com baixa pressão nos pneus.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO CONCRETO ASFALTICO USINADO A QUENTE DERSUL NSP 10/93 2. 160 . 2. A compressão será iniciada corn rolo pneumático. Deverá ser assegurada. no momento da aplicação. à mesa alisadora e não ao aquecimento de mistura asfáltica que ja tenha esfriado em demasia. A cada passada o equipamento deverá recobrir.A temperatura ambiente for superior a 10 C e sem chuvas. Caso ocorram irregularidades na superficie da camada acabada. para a reperfilagem. nos bordos mais baixos e concluida nos bordos mais altos.5. essas irregularidades pois as mesmas se tornam prejudiciais a qualidade dos serviços.10. na mesa alisadora e previamente ao inicio dos trabalhos de distribuição. A compressão final será dada pelo rolo de rodas metálicas tipo tandem. . de forma que se obtenha as massas especificas previstas em projeto. 2.6 2. deverão ser protegidos contra as ações destrutivas dos agentes que possam danifica-los ou suja-los. pelo P-MB 517 ABNT. após a compactação será definida em função das caracteristicas de trabalhabilidade da mistura aplicada. As juntas. exceção feita para a camada de reperfilagem.1.10. deverão ter as adequadas condições de acabamento.5.10.10.Um ensaio de viscosidade Saybolt-Furol. os materiais e os serviços concluidos ou em execução.10.1 2.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO CONCRETO ASFALTICO USINADO A QUENTE DERSUL NSP 10/93 O número de passadas de cada equipamento será definido experimentalmente. 161 .6. 2. que proporcionem aos usuarios da rodovia conforto e segurança.5.7 Abertura ao Trânsito A liberação da camada recém construida somente se dará quando a temperatura da mesma alcançar a temperatura ambiente.6. longitudinais e transversais.6 Proteção dos Serviços Durante todo o tempo necessário à execução das camadas previstas em projeto e até seu recebimento pela fiscalização.10. porém essa espessura não deverá ser superior 7 (sete) centimetros aenem inferior a 4 (quatro) centimetros. A espessura máxima da camada individual.1 CONTROLE Controle de Qualidade Cimentos Asfálticos Para todo carregamento que chegar à obra serão realizados os seguintes ensaios de qualidade: . 2.5.II . Um ensaio para a determinagao da porcentagem de pedras defeituosas (lamelares a alongadas) para cada 10(dez) dias de trabalho.Um ensaio de abrasão Los Angeles (NBR 64 650) e um ensaio de durabilidade (DNER ME 89-64).ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO CONCRETO ASFALTICO USINADO A QUENTE DERSUL NSP 10/93 .1. . . um ensaio por mês.1.6.3 Melhorador de Adesividade A eficácia do melhorador de adesividade. quando for utilizado.do agregado de cada silo quente.6.6.Um ensaio de adesividade (NBR 6300) e cada 10(dez) dias de trabalho. por dia de trabalho. 2.2 Controle de Quantidade A quantidade de asfalto aplicada à mistura será constatada através de 162 . Será realizado um ensaio para a determinação do indice de Pfeiffer e cada 250 (duzentos e cinquenta) toneladas de cimento asfáltico que chegar à obra.Um ensaio para a determinação do equivalente de areia do agregado miudo (NBR 12052). 2. 2. A granulométria do agregado corn diâmetro máximo inferior a 2(dois) milimetros deveráser por "via lavada"(DNER ME 83-63).Um ensaio de ponto de fulgor. no minimo. sempre que houver mudanças de caracteristicas na bancada da pedreira em exploração e. por dia de trabalho.1 0. pelo MB. .2 Agregados e Filler O controle de qualidade dos agregados e filler consistira em: . . .2 (dois) ensaios de granulométria.10. poderá ser constatada pelo DNER ME 78-63.II .50 ABNT.10.Um ensaio de aquecimento do material ate 175° C para a verificação se há formação de espuma. A quantidade a granulométria do agregado aplicado deverá ser determinada com o material restante da extraçao de asfalto.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO DERSUL CONCRETO ASFALTICO USINADO A QUENTE NSP 10/93 duas extrações. com corpos de prova extraidos da camada comprimida na pista. 2.10. e para a mistura. para cada dia de produção de mistura. A curva granulométrica deve manter-se continua a dentro das tolerâncias especificadas. cada um com três corpos de prova.4 Controle das Caracteristicas Marshall As caracteristicas Marshall da mistura serão averiguadas através de dois ensaios diários. de 0. A porcentagem de asfalto poderá variar. como acima mencionado.6. de ligante utilizando amostras de mistura coletadas na pista. com material coletado na pista logo após a passagem da acabadora. diárias. bem como em cada caminhão antes da descarga da mistura. na saida do misturador. para o ligante. Essas caracteristicas devem satisfazer as prescritas em projeto. por meio 163 .3 % (zero virgula tres por cento) em relação aquela prevista em projeto.5 Controle de Compressão O controle de compressão da mistura deverá ser realizado.10. para o agregado.6. 2.10.II .3 Controle de Temperatura O controle consistirá na leitura e apontamento da temperatura. preferencialmente. 2. no maximo.6. nos silos quentes. Na pista. depois da passagem da acabadora. o controle consistira na averiguação da temperatura da mistura no momento do espalhamento e inicio da rolagem. efetuados de hora em hora. na usina. 2.II . serão colocados em pontos diversos da plataforma em que se pretenda distribuir e mistura.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO CONCRETO ASFALTICO USINADO A QUENTE DERSUL NSP 10/93 de brocas rotativas. ainda.Os cimentos asfálticos utilizados atenderem às especificações da ABNT descritas no item 2.6. 164 .1. Consistira.10.10. ou por meio do nivelamento de. trilhas de rodas a eixo) para o caso de reperfilagem. no minimo. 2. para as camadas de capa a "binder" a de.não serão admitidos valores inferiores a 98 % (noventa e oito por cento) daquela prescrita em projeto. para as quais. e cada 20(vinte) metros de extensão de pista. por meio de trenas.7 CONDItrOES DE RECEBIMENTO Os serviços executados na forma descrita serão aceitos se: . uma determinação para cada 200(duzentos) metros de pista.10. Deverá ser realizada. no minimo. esses aneis serão retirados a medidas as massas especificas aparentes dos corpos de prova neles moldados. sete pontos (bordos. Na impossibilidade do uso desse equipamento.6 Controle Geometrico O controle geométrico da camada será constituido pela medição da espessura da camada. Após a compressão. no minimo. pelo DNER ME 11781. Esses acessórios. cinco pontos da secção. admitir-se-a o processo do frasco de areia ou do anel de aço. atraves dos corpos de prova extraidos corn a rotativa. aneis de aço corn diâmetro interno de 10(dez) centimetros e altura de 5(cinco) milimetros inferiors espessura da camada acabada comprimida. 2. na averiguação da largura. 3 % (zero virgula três por cento) para mais ou para menos. durante a produção. não forem inferiores a 98 %.18 0.68.A granulométria da mistura.42 a 4.A mistura asfáltica atender às Condições descritas no item 2.2 e item 2.10. .ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO CONCRETO ASFIILTICO USINADO A QUENTE DERSUL NSP 10/93 .3. .29.S ------N Xmin = X' Onde: ∑ Xi X = ------N .3. não extrapolar as tolerâncias e limites abaixo: PENEIRAS (mm) 95. da massa especifica aparente prescrita em projeto: 1.5 a 38.2.8 0.074 % PASSANDO(EM PESO) 7 5 3 2 .2.Os agregados atenderem às especificações descritas nos item 2. . obtido pela media de 9 (nove) valores individuais e consecutivos. em relação ao prescrito em projeto.S S= ∑(X' .1 0.X i)2 ---------(N-1) N>9 Xi: Valores observados e N: Numero de observações 165 .Se os valores minimos de compactação.O teor de ligante.0.II .10. não diferir em 0. obtidos pela expressao a seguir.10. ..............t ............ Designação .... encargos e outros recursos utilizados pelo empreiteiro............... .............10.....II .. não exceder a ±0................. mão-de-obra.......8 MEDIÇÃO Os serviços executados e recebidos na forma descrita serão medidos em toneladas de mistura transportada e aplicada...............5 %............... recebidos e medidos na forma descrita serão pagos aos preços unitários contratuais respectivos....t ..Binder.... 2....... 2.Não for encontrada semilargura inferior aquela prescrita em projeto.................... ........................t - 166 .. os quais serão considerados bastantes e suficientes para todos os materiais.......Reperfilagem ... tipo: Unidade .Execução de camada de concreto asfaltico usinado a quen te.............. obtida estatisticamente.......... em relação aquela prevista em projeto............ equipamentos..........10................9 PAGAMENTO Os serviços executados........................... inclusive transporte....Capa.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO CONCRETO ASFIILTICO USINADO A QUENTE DERSUL NSP 10/93 -A espessura média............................ 2. com a emulsão a empregar na obra. descarga e aplicação. .11 TRATAMENTOS SUPERFICIAIS COM LAMA ASFÁLTICA 2.11. satisfazendo aos requisitos de qualidade predeterminados que.1 DESCRIÇÃO Lama asfáltica é o material resultante da mistura homogênea e de consistência fluidica. adere à sua superficie e é capaz de resistir às cargas e à abrasão do tráfego.Equivalente de areia.1 Agregados Os agregados consistirão de brita miúda. emulsão asfáltica e aáua.11. Os serviços consistem no fornecimento. determinado pela NBR 6465. determinada pelo metodo prescrito na NBR 6300.2.II .11. carga. areias. residuo de britagem ou a mistura deles a que satisfaçam as seguintes exigências: . menor que 40 (quarenta por cento). .Abrasão Los Angeles. dos materiais e na execução de todas as operações construtivas e de controle de qualidade necessárias. determinado pela NBR 12052.Adesividade. material fino para enchimento. de conformidade com as normas a seguir e detalhes de construção contidos em projetos ou instruções da fiscalização. com mão-de-obra e equipamentos adequados. maior que 40 (quarenta por cento). 167 .2 MATERIAIS 2.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO TRATAMENTOS SUPERFICIAIS COM LAMA ASFALTICA DERSUL NSP 11/93 2. aplicado sôbre os revestimentos. em proporções adequadas. de Agregados. transporte. determinada pelo DNER ME 80-64. deverá ser satisfeita a seguinte condições.4 1.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO TRATAMENTOS SUPERFICIAIS COM LAMA ASFALTICA DERSUL NSP 11/93 .11.2 Material de Enchimento Quanto ao material de enchimento (filler).Composição granulometrica. contida em uma das faixas de graduação definidas no quadro abaixo: PENEIRAS mm 12.2 0. PENEIRAS (mm) 0.7 9.3 0.42 0.074 FAIXAS GRANULOMÉTRICAS B C D 100 70-90 45-70 28-50 19-34 12-25 7-20 5-15 100 85-100 65-90 45-70 30-50 18-30 10-20 5-15 100 80-100 50-90 30-60 20-45 10-25 5-15 A 100 85-100 60-87 40-60 28-45 19-34 14-25 8-17 4-8 E 100 65-90 40-60 25-45 15-30 10-20 2.175 0.5 4.15 0.6 0.II .8 2.2.075 PORCENTAGEM QUE PASSA (EM PESO) 100 95 a 100 65 a 100 168 . 3 Agua A àgua utilizada deverá estar limpa. A mistura deverá ser fluida.11.11. não escorra ou apresente segregação de materiais.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO TRATAMENTO SUPERFICIAIS COM LAMA ASFALTICA DERSUL NSP 11/93 2. ao ser espaIhada.11. considerando a mistura seca. no máximo. que atendam às especificações P-EB 599 da ABNT.1 Serviços Preliminares Os Serviços de Locação serão executados pelo empreiteiro e verificados 169 .11. de modo se obter. o valor de 0. com os agregados perfeitamente envolvidos de tal forma homogênea que.4 Emulsão Asfáltica Poderão ser empregadas as emulsões do tipo RL-1 C.12 (zero virgula doze) gramas por centimetro quadrado. com uma consistência de lama. que atenda as especificações P-EB 472 da ABNT e as do tipo LA-1C. bem como as porcentagens de água e emulsão asfáltica que deverão ser adicionadas à mistura.2. 2. O traço da mistura deverá ser fornecido em peso. 2.2.3.2. isenta de materia orgânica ou outras substâncias prejudiciais a ruptura da emulsão ou à sua adesividade ao agregado.11.II .5 Composição da Mistura Acomposição da mistura será determinada com base em uma das faixas granulométricas mencionadas e por intermédio do "Wet Abrasion Test".3 EXECUÇÃO 2. LA-2C ou LA-E. 2. As extensões de trabalho serão limitadas a 300(trezentos) metros de meia pista. reduzindo sua capacidade de absorver agua. Quando for necessário. 2. será de 2(dois) dias para os pavimentos de concreto asfáltico e de 4(quatro) dias para os tratamentos superficiais. A interrupção do tráfego na area trabalhada dependerá da emulsão asfáltica empregada das condições ambientais.3. o tráfego deverá ser desviado. A superficie a ser revestida com lama asfáltica será umedecida com o propósito de.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO TRATAMENTOS SUPERFICIAIS COM LAMA ASFALTICA DERSUL NSP 11/93 pela fiscalização. bem como os obstáculos para se evitar o acesso de veiculos sôbre a camada em execução. deverá ser providenciada a pintura de ligação. aplicadas com irrigadores manuais.2 Distribuição da Lama Asfaltica Concluidas a sinalização. a lama poderá ser empurrada para o interior das trincas através de rodos de borracha. A superficie sôbre a qual será executada a camada de lama asfáltica deverá ser totalmente limpa por meio de varreção ou jatos de ar. No caso de se utilizar a faixa granulométrica "A" ou "B". decorrido da ultima ocorrencia. Nesses casoso empreiteiro responderá pela segurança do tráfego.II . se necessário. devendo para isso providenciar toda sinalização necessária. dificultar a penetração da emusão. As trincas e outros defeitos semelhantes serão corrigidos previamente com porções adequadas de lama asfáltica. o equipamento de distribuição será posicionado para a distribuição da lama asfáltica. e limpeza da pista e a correção dos defeitos encontrados. no entanto.11. Em condições normais será previsto um periodo mfnimo de 4(quatro) horas. admitindo-se. junto aos trechos em obras. Quando os serviços forem executados nas rodovias em uso. O tempo minimo. a execução dos serviços em meia pista. No infcio do serviço o umedecimento da area coberta pela caixa de 170 . A aplicação de lama asfáltica não deverá ser efetuada em periodos chuvosos. tipo bico-de-pato. Decorrido o prazo de cura e a critério da fiscalização.11. munido de rodo de borracha com a função de uniformizar a distribuição da mistura pronta dentro da caixa. pondo-se o "pugmill" para funcionar e produzir mistura suficiente para encher a caixa de distribuidora. em velocidade constante a adequada para se obter a taxa de Aplicação prevista em projeto.4 EQUIPAMENTOS O quadro minimo de equipamento consistira de: . Alem do operador do equipamento. 171 . . Após o inicio. e fixados na parte posterior da caixa distribuidora. o umedecimento será realizado pela barra de aspersão do equipamento. haverá um homem. 2. . poderá ser solicitada a compressão da camada aplicada. .Caminhão basculante. A medida que o equipamento se desloca.Caminhão pipa c/ barra distribuidora. . mediante e simples passada de rolo pneumático. Nesse instante e iniciado o deslocamento do equipamento.Pá carregadeira. .ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO TRATAMENTO SUPERFICIAIS COM LAMA ASFIILTICA DERSUL NSP 11/93 distribuição será feito com a mangueira existente no próprio equipamento distribuidor. munido de silos e caixa distribuidora. água e material de enchimento. . emulsão.Central de mistura. a camada de lama aplicada será inspecionada e os eventuais defeitos ocorridos serão corrigidos por intermedio de operações manuais. de cada lado da caixa distribuidora. A superficie final será alisada com sacos de aniagem previamente imersos na emulsão. abrem-se as comportas de alimentação de Agregados.II .Carro distribuidor. de modo se obter o traço especificado em projeto.Trator de pneus (agricola).Vassouras mecânica e manuais. que esta sendo empregada. Após esse umedecimento. . sempre que houver mudanças nas suas caracteristicas. 2. na razão de uma constatação e cada 20(vinte) metros.5. na razão de um ensaio para cada 10. consistindo na comparação da adesividade e prazo de ruptura da emulsão em amostras de lama preparada corn água boa e corn a água que se pretende usar. quanto à adesividade (NBR 6300) e à abrasão Los Angeles (NBR 6465).11.000(dez mil) metros quadrados.11. 172 . sempre que houver mudanças nas caracteristicas. peneiramento. residuo. através dos ensaios de viscosidade Saybolt-Furol.5. .11.Constatação da qualidade e quantidade d'agua. bem como o equivalente de areia (NBR 12052).Constatação da constância da composição da mistura.Constatação da qualidade da emulsão asfáltica.5 2.2 Controle de Execução O controle de execução consistira na: .1 CONTROLE Materiais O controle de materiais consistira de: . mistura corn cimento.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO TRATAMENTO SUPERFICIAIS COM LAMA ASFALTICA DERSUL NSP 11/93 2.II . . em cada sub-trecho. para todo carregamento que chegar à obra. .Constatação da qualidade da rocha britada.Verificação da espessura da camada acabada.Verificação do alinhamento. relativamente à granulométria do agregado e material de enchimento. II .Em relação à espessura e à conformação da camada. serão medidos em metros quadrados de camada de lama asfáltica.Determinação e anotação da quantidade de emulsão na lama asfaltica. os quais serão considerados 173 . para cada 2. O controle será executado pela fiscalização. . As áreas de camada de lama asfáltica serão calculadas com base no estaqueamento de locação e largura prevista no projeto.6 CONDIÇÕES DE RECEBIMENTO Os revestimentos de lama asfáltica.000(mil) metros de extensão de plataforma concluida. concluida. recebidos e medidos da forma descrita serão pagos aos preços unitários contratuais respectivos. 2. à razão de duas determinações para cada 1. 2.Determinação do "Wet Abrasion Test".ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO TRATAMENTO SUPERFICIAIS COM LAMA ASFALTICA DERSUL NSP 11/93 . e . executados de conformidade com as especificações contidas nestas normas serão recebidos se: .7 MEDIÇÃO Os serviços executados e recebidos na forma descrita.11. não forem encontradas falhas na distribuição ou espessuras menores que a prevista em projeto.000(dois mil) metros de extensão de plataforma. utilizando amostras coletadas na caixa distribuidora.Em relação ao alinhamento não forem constatadas semi-larguras menores que as previstas em projeto. 2.8 PAGAMENTO Os serviços executados.11.11. ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE PAVIMENTAÇÃO TRATAMENTO SUPERFICIAL COM LAMA ASFALTICA DERSUL NSP 11/93 os bastantes e suficientes...m² 174 .. mão-de-obra... equipamentos e outros recursos utilizados pelo empreiteiro.....Camada de lama asfáltica .. para todos os materiais.......II ........ encargos....... Designação Unidade . DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEMDE MATOGROSSO DO SUL DERSUL III .ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE DRENAGEM 175 . As valetas de pé-de-corte são os canais construidos no pé do talude de corte corn o objetivo de conduzir as águas que caem sôbre a plataforma e o talude. ou áreas laterais.1 SARJETAS E VALETAS 3.III .1. construidos a céu aberto. sendo denominadas. em razão disso. as sarjetas e valetas podem ser revestidas corn grama. As valetas de coroamento são aquelas construidas e aproximadamente 3(três) metros da crista de um talude de corte. carga.2 MATERIAIS Os materiais utilizados na construção do revestimento deverão atender aos seguintes requisitos: 176 . valetas de pé-de-corte ou valetas de pé-de-aterro. possam comprometer a estabilidade desse talude.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE DRENAGEM SARJETAS E VALETAS DERSUL NSD 01/93 3. transporte. por seu volume e regime de escoamento. e de todas as operações necessárias à construção do dispositivo de escoamento. descarga e aplicação de todos os materiais corn mão-de-obra e equipamentos adequados.1. 3. para os bueiros e talvegues naturais. solo-cimento ou concreto. As valetas de pé-de-aterro são os canais construidos próximos aos taludes de aterro para coletar e conduzir as águas que. Quanto ao revestimento. com a finalidade de conduzir as águas precipitadas sôbre a pista de rolamento.1 DESCRIÇÃO Sarjetas e valetas são canais de pequenas dimensões. enquanto que as valetas são aquelas construidas no topo ou pé dos taludes. corn o objetivo de impedir que as águas atinjam a rodovia. valetas de coroamento. Os serviços consistem no fornecimento. As sarjetas são aquelas construidas nos bordos do pavimento. < 15 -Grama: As gramineas utilizadas para o revestimento seráo. desde que o tipo aplicado não obstrua significativamente o escoamento pretendido.Ferramentas manuais proprias aos serviços de carpintaria e acabamento. resistentes a duraveis.Solo: O solo ou mistura de solos destinados e confecção de solocimento deverão satisfazer às seguintes condições: .Carrinhões para transportes. A agua destinada a mistura de concreto deveráser limpa a isenta de substancias que possam comprometer a qualidade a capacidade mecanica da mistura.Agua. Os ensaios para fins de recebimento serão de conformidade corn os DNER ME 37-71 e DNER ME 3-71.. em principio.III .Passar na peneira n° 200 < 40 ...Passar na peneira n° 40 <100 .Compactadores portateis manuais ou mecânicos. tamanho e quantidade que venham ser necessários à execução dos serviços de forma satisfatória. . no minimo: ..ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE DRENAGEM SARJETAS E VALETAS DERSUL NSD 01/93 . . .3 EQUIPAMENTOS Os equipamentos serão do tipo. . Compreenderao. 177 . Os ensaios para fins de recebimento poderão ser de conformidade corn o DNER ME 36-71. aquelas encontradas nas imediações das obras.Cimento: O cimento Portland comum deverá atender às especificações contidas na NBR 05732 da ABNT. . .Betoneira.Depósito de água e as .1.Limite de Liquidez .Agregados: Os agregados deverão ser constituidos de particulas limpas.< 40 .Indice de Plasticidade .. 3. deforma e garantir os alinhamentos.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE DRENAGEM SARJETAS E VALETAS DERSUL NSD 01/93 3. em relação à massa de solo seco. aos 2(vinte e oito) dias. minimo. 178 .1. secções transversais e espessura de revestimento previstas em projeto. O teor de cimento. com espaçamento entre si de 2(dois) a 4(quatro) metros.III .1. secções e cotas previstas em projeto.4. 3. manual ou mecânica.4. em quantidade que. O concreto deverá ser preparado em betoneira e de conformidade com as NBR 611 e NBR 717.4.4 3.2 Solo-cimento O solo-cimento deverá ser preparado em betoneira.1. Após a escavação deverá ser executada a regularização. O tempo decorrido entre o preparo e as operações finais de acabamento não poderá exceder e três horas. ou determinação da fiscalização. não sendo permitido o seu langamento após decorrida mais de uma hora de seu preparo e nem o seu reaproveitamento. cotas. os gabaritos serão colocados e convenientemente travados.3 Escavação A escavação. atendendo às condições de dosagem especificadas.1. e ser incorporado ao solo será de 10(dez) por cento. no caso de revestimento de sarjetas. permita sua imediata aplicação. o umedecimento e a compactação da area a ser revestida.1 EXECUÇÃO Concreto O concreto para o revestimento deverá ser dosado racionalmente para se obter uma resistência à compressão simples. perfis. No caso de serem utilizados. 3. igual a 25(vinte e cinco) MPa. será executada segundo os alinhamentos. e 15(quinze) MPa para o revestimento de outros dispositivos. A verificação por meio de trena quanto as dimensões de comprimento.4. Após a aplicação do revestimento deverá ser executada uma delgada cobertura com terra e a irrigação.5 PROTEÇÃO DOS SERVIÇOS Durante todo o tempo necessário à execução dos serviços. os mesmos deverão ser protegidos contra os agentes que possam danifica-los.1. especialmente e régua. e até o recebimento desses serviços. 3. 3. efetua-se o lançamento do material de revestimento. 179 . quando necessárias. serão executadas pelo empreiteiro sem ônus para o DERSUL. A aplicação do revestimento vegetal será feita por meio de gramineas em placas justapostas. que efetuará: . ao endurecimento do concreto ou solo cimento. largura.4 Aplicação do Revestimento Após a regularização e compactação da área a ser revestidas. sôbre a superficie umida e compactada. espessura e secções tranversais.III . de forma que se deixe a mistura sem vazios e a superficie lisa e uniforme. de forma que se tenha garantias do perfeito enraizamento da graminea aplicada.A verificação de forma visual quanto às caracteristicas de acabamento e concordâncias.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE DRENAGEM SARJETAS E VALETAS DERSUL NSD 01/93 3. As correções. tantas vezes quantas forem necessárias. . bem como quanto ao enraizamento do revestimento vegetal. o que poderá ser obtido com o uso de desempenadeiras.1. Após o espalhamento deverá ser providenciado o adensamento por metodos manuais. O espalhamento e acabamento do concreto ou solo-cimento será feito por meio de ferramentas manuais.6 CONTROLE O controle será exercido pela fiscalização.1. 180 .As dimensões das secções transversais. . na razão de um corpo de prova para cada 200(duzentos) metros de sarjeta ou valeta revestida.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE DRENAGEM SARJETAS E VALETAS DERSUL NSD 01/93 .O acabamento for julgado satisfatório. na razão de um corpo de prova para cada 200(duzentos) metros de sarjeta ou valeta. cotas e declividades.III . 3.7 CONDIÇÕES DE RECEBIMENTO Os serviços executados serão recebidos se: . se necessário.A verificação por meio de ruptura à compressão simples.Os serviços estiverem em perfeitas condições de conservação e funcionamento. . espessura e comprimento não diferirem daquelas previstas em projeto ou em determinações da fiscalização. quanto aos critérios geométricos de alinhamento. aos 7(sete) dias.A verificação por meio de ruptura à compressão simples. aos 7(sete) dias. a relação experimental da resistência obtida aos 7(sete) e aos 28(vinte 8 oito) dias.O revestimento vegetal apresentar perfeito enraizamento.1. Nesse caso deverá ser estabelecida. . . de corpos de prova moldados com a mistura de solo-cimento empregada no revestimento. . dos corpos de prova moldados com o concreto empregado no revestimento. largura.A verificação através de teodolito e nivel. previamente. ..m³ ...Metros cúbicos de material escavado................ mão-de-obra. recebidos e medidos na forma descrita serão pagos aos preços unitários... equipamentos... ... -Metros quadrados de revestimento vegetal aplicado....Escavação para execução de sarjetas e valetas .............III . .... encargos e outros recursos utilizados pelo empreiteiro..Grama........-cimento aplicado em revestimento..... Designação Unidade ..........m² 181 ...1... 3............. os quais serão considerados bastantes e suficientes para todo os materiais........m³ ...........1..Solo-cimento ...8 MEDIÇÃO Os serviços executados e recebidos na forma descrita serão medidos em: ...Metros cúbicos de concreto ou solo.......... ...............................m³ ........................ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE DRENAGEM SARJETAS E VALETAS DERSUL NSD 01/93 3......Revestimento de sarjeta ou valeta com: ........9 PAGAMENTO Os serviços executados.................. ...........................Concreto .......... transporte. As entradas d'agua são detalhes do dispositivo de drenagem executadas junto às sarjetas.2 COMPLEMENTOS DE DRENAGEM SUPERFICIAL 3. dali. 182 . descidas d'agua. com aberturas laterais. Os serviços consistem no fornecimento. A principio. As descidas d'agua são os canais revestidos. com o objetivo de dissipar a energia concentrada no fluxo d'agua que chega em alta velocidade.1 DESCRIÇÃO São aqui considerados complementos de drenagem superficial as banquetas. Podem ser de dois tipos. situada na sarjeta. contidos no projeto ou instrução da fiscalização. são obras tipicas de regiao urbana. quando o fluxo se da nos dois sentidos.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE DRENAGEM COMPLEMENTOS DE DRENAGEM SUPERFICIAL DERSUL NSD 02/93 3. executados nos taludes com o objetivo de conduzir as águas desde a entrada d'Agua. executadas dentro da faixa de dominio e próximas ao corpo estradal. nos locais em que a concentração do fluxo poderia acarretar danos ao talude ou causar erosão do solo. de acordo com o sentido do fluxo d'agua: Tipo I. As Bocas de lobo são entradas d'agua executadas junto às sarjetas. com o objetivo de interceptar e disciplinar o escoamento superficial das águas. carga. as bacias de amortecimentos e Bocas de lobo As banquetas são obras em terra. Podem ter secção retangular ou trapezoidal. com mão-de-obra e equipamentos adequados e de todas as operações necessárias à construção dos dispositivos destinados a complementação da proteção da rodovia contra as ações das águas pluvias. por onde as águas sao conduzidas para o interior de uma caixa e. As bacias de amortecimento são platafôrmas executadas nos pontos mais baixos das descidas d'agua. para uma canalização. entradas d'agua. tudo de conformidaae com as normas e seguir a detalhes de execução. até um ponto mais baixo do terreno ou bacia de amortecimento. quando o fluxo se da apenas em um sentido e Tipo II.2.III . descarga e aplicação dos materiais. valetas ou banquetas. Cimento: O cimento Portland comum deverá satisfazer e NBR 5732 da ABNT.Agregados: Os agregados deverão ser constituidos de particulas limpas.Indice de plasticidade 10 % ≤ IP ≤ 15 . Para fins de recebimento serão executados os ensaios constantes dos DNER ME 37-71 e DNER ME 3-71. tamanho e quantidade que permitam a execução dos serviços de forma satisfatoria. poderão ser executados os ensaios constantes do DNER ME 36-71. .4 100 .3 EQUIPAMENTOS Os equipamentos serão em tipo.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE DRENAGEM COMPLEMENTOS DE DRENAGEM SUPERFICIAL DERSUL MD 02/93 3.Solo: Os solos utilizados na confecção de solo-cimento deverão atender às seguintes condições: . A sua aplicação será feita nos mesmos moldes descritos no item 3. compreendendo o minimo de: 183 . .III .1. resistentes e duráveis.4.4.Água: A água destinada à confecção do concreto deverá ser limpa e isenta de qualquer substância que possa comprometer a qualidade e resistência da mistura. 3. .2 MATERIAIS Os materiais utilizados deverão atender às seguintes condições: .2.Grama: As gramineas deverão ser do tipo que não ofereça obstáculo ao escoamento. Para fins de recebimento.Passar na peneira n°.2. 3.5 MPa.Compactadores manuais ou mecânicos e .4 3.2. de tal forma que se obtenha uma resistência à compressao igual ou superior a 1.4.Betoneira.4.1 EXECUÇÃO Concreto Ouando for utilizado concreto na execução dos dispositivos complementares de drenagem superficial.Carrinhões para transporte. 3. .2. à compressão simples. de 11(onze) MPa aos 28(vinte e oito) dias. não sendo permitido o seu lançamento ou reaproveitamento após decorrida uma hora do seu preparo. quando utilizado. A mistura do concreto deverá efetuada em betoneira e em quantidade tal que permita sua imediata aplicação. . com um consumo minimo de 180(cento e oitenta) quilos de cimento por metro cúbico de concreto. também deverá ser preparado em betoneira e o intervalo de tempo decorrido entre o seu preparo e as operações finais de acabamento não poderá ser superior a 3(três) horas. A ruptura e determinação da resistência à compressão será feita conforme os metodos prescritos pela ABNT.III . 3.2. O teor de cimento será definido em projeto.4.Ferramentas próprias aos serviços de acabamento e carpintaria.2 Solo-cimento O solo-cimento.2.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE DRENAGEM COMPLEMENTOS DE DRENAGEM SUPERFICIAL DERSUL NSD 02/93 .3 Banquetas As banquetas serão executadas com o equipamento adequado utilizan 184 . ele deverá ser dosado racionalmente para se obter uma resistência minima. Após a sua construção e banqueta tern sua superficie regularizada e revestida corn gramas ou. tipo.4. um acesso independente provido de tampa e que permita a entrada de pessoas.4. concreto simples ou concreto armado. com o objetivo de se evitar que a mesma salte o canal ou chegue ao ponto mais baixo corn velocidade capaz de provocar erosão. como revestimento. para inspeção a limpeza. dimensões e revestimento do dispositivo será definido em projeto. corn solo-cimento compactado e desempenado. as descidas d'agua podem ser de grama. se necessário. 185 .2. nos taludes de aterros ou cortes. ainda. Quanto ao revestimento. Essas caixas deverão possuir. as pedras argamassadas. 3. As bocas de lobo serão posicionadas junto ao meio-fio e sarjetas nos locals indicados nos projetos e definidos pelas condições geométricas e requisitos hidráulicos. em função do volume de água e ser removido. além das grelhas nas respectivas aberturas.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE DRENAGEM COMPLEMENTOS DE DRENAGEM SUPERFICIAL DERSUL NSD 02/93 do-se o solo local. As descidas d'agua podem ser do tipo continuo ou tipo cascata e ter forma retangular ou trapezoidal. O maciço terroso deverá ter dimensões e estabilidade necessárias para conter o fluxo d'agua e montante.5 Bocas de Lobo As Bocas de lobo serão construidas em alvenaria de tijolos ou concreto e revestidas internamente corn argamassa de cimento.III . 3. solo-cimento.além desses revestimento poderá ter.4 Entradas e Descidas D'agua e Bacias de Amortecimento As entradas e descidas d'agua e as bacias de amortecimento são dispositivos que devem ser construidos em conjunto. As bacias de amortecimento. A forma.2. A verificação.Em relação às prescrições contidas em projeto ou determinações da fiscalização.5 PROTEÇÃO DOS SERVIÇOS Durante todo o tempo necessàrio à execução dos dispositivos e até o recebimento dos serviços. quanto aos aspectos de acabamento e concordância nos dispositivos. . 186 . . se necessário. 3. da capacidade mecânica do revestimento de concreto ou solo-cimento aplicado.2. 3. Os corpos de prova serão moldados com e mistura utilizada no revestimento.2. extensão. .III . as obras serão protegidas dos agentes que possam danifica-las.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE DRENAGEM COMPLEMENTOS DE DRENAGEM SUPERFICIAL DERSUL NSD 02/93 3. As correções. não for encontrada diferença nas dimensões. na razão de um corpo de prova para cada 200(duzentos) metros de dispositivo revestido. secção transversal e declividade do dispositivo. quando necessárias. com um minimo de dois corpos de prova. largura. bem como ao perfeito enraizamento das gramineas aplicadas como revestimento. de forma visual. por meio de trena ou outro instrumento.A verificação. da espessura. por meio de ruptura de corpos de prova. sem ônus para o DERSUL.7 CONDIÇÕES DE RECEBIMENTO Os serviços executados serão recebidos se: . secções transversais e declividade.2.Os dispositivos construidos apresentarem perfeitas condições de acabamento e funcionamento. serão executadas pelo empreiteiro.6 CONTROLE O controle será exercido pela fiscalização que fara: .A verificação. .................. equipamentos...Na ruptura............. dos corpos de prova moldados com a mistura utilizada no revestimento........ Designação Unidade ................Descida d'agua ...................III .. à compressão simples. .No revestimento vegetal for constatado o perfeito enraizamento............Bacia de amortecimento .........ud .m ................... que garanta a sobrevivência do mesmo..Tipo I .....................Boca de lobo .2..... mão-de-obra.................. 3..ud ........................................9 PAGAMENTO Os serviços executados. 3........8 MEDIÇÃO Os serviços executados e recebidos da forma descrita serão medidos em metros lineares de banqueta e descidas d'agua..Banqueta .ud 187 ......ud . os quais serão considerados os bastantes e suficientes para todos os materiais.. bacias de amortecimento e bocas de lobo serão medidas por unidade.ESPECIFICAÇOES GERAIS DE SERVIÇOS DE DREANGEM COMPLEMENTOS DE DRENAGEM SUPERFICIAL DERSUL NSO 02/93 .............Tipo II........................... recebidos e medidos serão pagos aos preços unitários. não forem encontradas resistências inferiores às prescritas......m ......................... enquanto que as entradas d'agua.... encargos e outros recursos utilizados pelo empreiteiro..Entrada d'agua: ...2.... III .3 CORTA-RIOS 3. tudo de conformidade corn as normas a seguir e os detalhes de execução contidos em projeto ou instrução da fiscalização.3. de todas as operações necessárias à construção do corta-rio.2. aprofundar.1 Serviços Preliminares Os serviços de locação do corta-rio e demarcação da escavação serão executados pelo empreiteiro e verificados pela fiscalização.3. quando necessário. 3.2 EXECUÇÃO 3. para dotar a obra rodoviária de uma melhor solução técnico-econômica. incluindo a escavação corn ou sem emprego de explosivo e transporte horizontal e vertical do material escavado. retificar ou desviar os cursos d'agua. 188 . Os materiais resultantes da escavação serão transportados e esparramados de forma que não seja prejudicada a estabilidade da obra ou o aspecto paisagistico do local.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE DRENAGEM CORTA-RIOS DERSUL NSD 03/93 3. mecânicos ou ambos. Os serviços consistem na execução. com mão-de-obra e equipamento adequados.3. Sempre que houver necessidade do uso de explosivo. 3. ser executadas por metodos manuais.2.1 DESCRIÇÃ0 Corta-rios são canais de derivação executados corn o objetivo de ampliar. em função do volume de serviços. em rocha ou solos secos. saturados ou submersos.2 Operações Construtivas As operações construtivas poderão.3. e fiscalização deverá ser avisada corn antecedência. Metros cúbicos de material escavado.3. .3.4 CONDIÇÕES DE RECEBIMENTO Os serviços executados serão recebidos se: . 189 .Momento de transporte. os aspectos de acabamento e funcionabilidade do corta-rio. as inclinações dos taludes da escavação e declividade do canal escavado. se necessário.3. juntos.Verificará por meios geométricos. secções transversais e declividade não diferirem daquelas previstas em projeto ou instruções da fiscalização. com ou sem emprego de material explosivo.O canal escavado apresentar boas condições de estabilidade e funcionabilidade.As dimensões.O material escavado estiver esparramado e não oferecer prejuizo à estabilidade ou aspecto paisagistico da obra. 3.Verificará de forma visual.III .5 MEDIÇÃO Os serviços executados e recebidos serão medidos em: . quando houver. 3. as anotações necessárias ao cálculo do volume de material removido com o emprego de explosivo. .ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE DRENAGEM CORTA-RIOS DERSUL NSD 03/93 Nesse caso a fiscalização e empreiteiro farão. . 3. .3 CONTROLE O controle será exercido pela fiscalização que: . ......... encargos e outros recursos utilizados pelo empreiteiro...Escavação para corta-rio: .3.. os quais serão considerados bastantes e suficientes para todos os materiais...ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE DRENAGEM CORTA-RIOS DERSUL NSD 03/93 O momento de transporte será o resultado do produto dos volumes escavados pelas respectivas distâncias de transporte.....m³ .....Transporte de material escavado em corta-rio ..... Os volumes de escavações serão calculados com base nas secções transversais....Km 190 ....III .......... 3..........6 PAGAMENTO Os serviços executados.....m³ ..... normais ao eixo de locação do canal........m³.Sem emprego de explosivo ..... expresso em m3........ equipamentos.Com emprego de explosivo .. ........... recebidos e medidos de conformidade com estas normas serão pagos aos preços unitários contratuais.. mão-de-obra...... .Km ... Designação Unidade .... levantadas antes e após a escavação e desenhadas na escala 1:100........ em toda largura da secção estrutural do pavimento. O dreno em camadas poderá ser constituido de uma única camada filtrante drenante.1 DESCRIÇÃO Os drenos são dispositivos que se destinam a recolher e dar saidas às águas subterrâneas existentes no interior dos terrenos. Os drenos sub-superficiais são os dispositivos que tem como objetivo o carreamento das águas que infiltram no pavimento. ou de duas camadas. Podem se constituir em drenos horizontais e drenos verticais. colocadas em pontos mais baixos da secção transversal.4 DRENOS 3. enquanto que nos drenos profundos o objetivo e o rebaixamento do lengol freatico. com o objetivo de acelerar a consolidação dos aterros executados com materiais contendo elevadissimos teores de umidade.III . como pode ocorrer nos cortes em rocha. Os drenos em sistema de camadas consistem na colocação de uma ou duas camadas de material permeável. em contato com o sub-leito. uma filtrante. Os drenos verticais somente serão empregados em casos especiais. Os drenos horizontais se subdividem em drenos longitudinais e drenos transversais e podem ser sub-superficiais ou profundos. Esse tipo de dreno é recomendável em áreas onde a interceptação da infiltração d'agua por outros tipos de drenos não é praticável ou de eficiência duvidosa. construida sobre aquela e que proporcionará o adequado escoamento das águas. para coletara água de infiltração do sub-leito e escoa-la para as valas dreno. e outra drenante.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE DRENAGEM DRENOS DERSUL NSD 04/93 3. considerando que a camada drenante faça parte da estrutura do pavimento. nos cortes em solo ou rocha. Essa solução pode tornar-se mais pratica e econômica.4. 191 . evitando que as águas subterrâneas possam afetar a resistência dos materiais do sub-leito ou pavimento. prejudicando o desempenho dos mesmos. Como componente das camadas de drenos deverá atender à NBR 12141.Areia: A áreia utilizada na confecção do concreto e camadas de dreno deverá ter. para os tubos de cerâmica verificada. descarga e aplicação dos materiais. . granulométria grossa. . 192 . eles deverão satisfazer as seguintes condições: . transporte. para os tubos de concreto simples.4.Cimento: O cimento Portland comum deverá satisfazer às exigências contidas na NBR 5732 da ABNT. de todas as operações necessárias à construção dos drenos. particulas duras e duráveis e ser isenta de materia orgânica ou torrões de solo. de secção circular.Agregados: Os agregados utilizados na confecção de concreto ou camadas de drenos deverão ser constituidos de particulas de rocha sã.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE DRENAGEM DRENOS DERSUL NSD 04/93 Os serviços consistem no fornecimento.III .Tubos: Quando forem utilizados tubos na confecção do dreno. Para efeito de recebimento poderão ser efetuados ensaios segundo o DNER ME 36-71. com mão-de-obra e equipamento adequados. -EB-6. duráveis e isentos de materia orgânica ou torrões de solos. ser duros. . tudo conforme as normas a seguir e os detalhes de execução contidos em projetos ou instrução da fiscalização.2 MATERIAIS Os materiais utilizados na construção de drenos deverão atender as seguintes condições: .EB-5. de preferência. Como componente de camada de dreno deverà atender à NBR 11799. 3. bem como na execução. carga. qualquer que seja o tipo utilizado. Nenhuma perfuração poderá distar de outra em mais de 7.Material Drenante: O material drenante será constituido por fragmentos de rocha britado ou seixo rolado. corn diâmetro máximo de 25. quantidade de fragmentos moles ou alterados inferior a 2%(dois por cento). dispostas em 4(quatro) fileiras corn 12(doze) perfurações por fileira.5(dois e meio) centimetros da primeira.Solo: O solo utilizado no selo de drenos será do tipo argiloso e não expansivo. .As perfurações deverão ser circulares corn diametros de 6(seis) ou 10(dez) milimetros.III .1 (zero virgula um) centimetros por segundo e não apresentar carreamento significativo de particulas . a segunda fileira. sôbre a geratriz externa. . fraturas. deverá ter eixo retilineo perpendicular aos planos das duas extremidades. isentos de outras impurezas e ter composição granulométrica conforme o seguinte quadro: 193 . e cada metro linear de tubo. . .4(vinte e cinco virgula quatro) milimetros. quando atravessada por água contendo argila em suspensão. 2.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE DRENAGEM DRENOS DERSUL NSD 04/93 . secção transversal circular e espessura uniforme. indice de abrasão Los Angeles menor que 40%.Os tubos. em peso. retoques ou pinturas. A primeira fileira de perfurações deverá ficar a um Angulo de 22° (vinte e dois graus) abaixo do diâmetro horizontal do tubo e. Essa medida será feita de centro e centro.Manta de Poliester: As mantas de geotextil deverão atender às NBR 12553 a NBR 12569 e possuir coeficiente de permeabilidade maior que 0. superficies internas e externas suficientemente lisas e isentos de trincas.5(sete e meio) centimetros. será constituido por particulas limpas.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE DRENAGEM DRENOS DERSUL NSD 04/93 PENEIRAS (mm) 25.50 15 .76 2.100 50 .65 25 . isentos de materia orgânica e torrões de argila e atender às condições abaixo: D1s ----.4 19. tubos porosos e camadas de drenos. seixos ou pedra britada.d85 e o tamanho das particulas do solo a ser drenado correspondente a 85% passando. duras e duráveis de areia.074 % QUE PASSA (EM PESO) 100 70 .1 9. 194 .III .D15 e o tamanho das particulas do material do filtro correspondente a 15% passando.<5 d85 D1s ----------<5 d85 O nde: .52 4. utilizado para o envolvimento dos tubos perfurados.30 0-2 -Material Filtrante: O material filtrante. .80 35 .42 0.00 0. 1 9.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE DRENAGEM DRENOS DERSUL NSD 04/93 .III .42 ENVOLVIMENTO DO TUBO < 85 < 60 >15 < 15 ENCHIMENTO DA VALA > 60 >5 < 15 b) Drenos situados em solos com menos de 35% das particulas passando na peneira n° 200: 195 .5 2. a) Drenos situados em solos com mais de 35 % das particulas passando na peneira n° 200: EM PESO. PASSANDO PENEIRAS mm 19.d 15 e o tamanho das particulas do solo a ser drenado correspondente a 15% passando.0 0. 3 0.5 2.III .1 9.10 3. o material filtrante deveráatender à seguinte granulométria: PENEIRAS Mm 9.30 2 .ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE DRENAGEM DRENOS DERSUL NSD 04/93 % EM PESO. tamanhos a quantidades que venham ser necessários a construção de drenos de forma satisfatória. PASSANDO PENEIRAS mm 38.15 % EM PESO.4.3 EOUIPAMENTOS Os equipamentos serão dos tipos.8 1.0 ENVOLVIMENTO ENCHIMENTO DO DA TUBO VALA > 60 < 85 > 15 < 15 < 60 > 15 < 15 c) Nos drenos constituidos de tubos porosos.80 10 .2 0. consistindo de: 196 .100 45 .1 19. PASSANDO 100 95 .5 4. Conjunto perfuratriz (para sub-leito em rochas). será feito com a fixação deste. por meio de grampos de ferro dobrado em "U". . .Ferramentas manuais. nas paredes e superficie adjacente.4. sem depressões ou ressaltos.O fundo da vala.Betoneiras. desde que isso não prejudique o processo de escoamento ou aspecto paisagistico do local. O material retirado da vala poderá ser depositado em locais proximos à escavação. .4 EXECUÇÃO Os serviços Preliminares de locação e nivelamento serão executados pelo empreiteiro e verificados pela fiscalização. de conformidade com as seguintes etapas: .III . de jusante para montante com o objetivo de se evitar acumulaqções de água.Retroescavadeira. será coberto com uma 197 . 3. . de acordo com as dimensões e declividade previstas em projeto.Compactadores manuais. próprias para os serviços de acabamento.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE DRENAGEM DRENOS DERSUL NSO 04/93 . A abertura da vala será executada utilizando o processo compátivel com as dificuldades de extração do material. Todo equipamento deverá ser inspecionado pela fiscalização e dela receber a aprovação previamente ao inicio dos serviços .Caminhão basculante. O enchimento da vala se dara de montante para jusante com os materiais especificados em projeto. A declividade longitudinal não poderá ser inferior a 1 (um) por cento. . . quando previsto.Carrinhos para transporte. A aplicaçao do geotêxtil. será feita a complementação do lançamento e acomodação de material drenante a/ou filtrante. .Quando for necessária. serão rejuntados corn argamassa de cimento e áreia. corn especial cuidado para não afetar a integridade dos tubos por ocasião da acomodação do material. o carreamento do material do dreno. corn 6 (seis) centimetros de espessura.Os tubos serão assentados corn as perfurações voltadas para baixo e as bolsas voltadas para montante e. até. quando previsto.Após o assentamento. no traço 1:3. que servira de base para assentamento dos tubos. Caso não seja aplicada a manta de geotextil. na ocorrencia de chuvas. efetuar a dobragem do geotextil.Apos a conclusao da aplicação de proteção. . a 1(um) metro do "off-set" em Condições que garantam o perfeito escoamento do fluxo d'agua drenado. fechada. bem como a sobreposição transversal de cerca de 20(vinte) centimetros. de preferencia corn material argiloso não expansivo devidamente compactado. no minimo. . 198 . Esse procedimento deveráser adotado tao logo se conclua a colocaqao do material de enchimento a fim de se evitar.As saidas dos drenos serão feitas em concreto a localizadas. no minimo. . da ultima camada de material drenante ou filtrante. quando previsto. de modo que sejam eliminadas as possibilidades de obstrupao do dreno. 20 (vinte) centimetros. ou de 50 (cinquenta) centimetros quando se dispensar a costura longitudinal. .Concluido o enchimento corn o material drenante ou filtrante.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE DRENAGEM DRENOS DERSUL NSD 04/93 camada de material filtrante ou drenante. deveráser feita a cobertura de proteção. acima da geratriz superior. corn capim. corn resistência aos 28(vinte e oito) dias de 15(quinze) MPa. será feito o reaterro da vala. a junção dos drenos será feita atraves de um "Y" ou de caixa de Alvenaria de concreto. quando for imposta a costura.III . . Coleta de dois tubos em cada 1000(mil) metros de dreno. os quais serão submetidos compressao diametral de 10(dez) KN/m e. por compressão simples.1 " ou 3/4" -1/2"). à absorção. se necessário. em relação ao eixo da rodovia. possibilitara e estabilização do material drenante. .ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE DRENAGEM DRENOS DERSUL NSD 04/93 .Verificação visual das condições de funcionamento. . dificuldades poderão surgir para a obtenção do material granular que se faz necessário para a colocação de outras camadas sobre ele.Verificações das dimenões. de corpos de prova moldados com o concreto utilizado nos serviços. . . . . 3.Ensaios de granulométria dos materiais drenantes e filtrantes.Os drenos transversais serão construidos com uma esconsidade de 45°. 199 .III .Ruptura. nos casos de tubos de concreto.Nos drenos em camadas. processando-se o escoamento através dos Materiais drenante e filtrante. .4. Nesses casos o uso de uma mistura aberta de agregado (1 1 /2" . por meio de trenas e outros equipamentos.Ensaios expeditos de permeabilidade e resistência à tração das mantas de geotextil.5 CONTROLE O controle será exercido pela fiscalização e que consistira de: .Os drenos cegos (sem tubos) serão utilizados nos casos em que o volume de agua for pequeno e a fonte estiver próxima ao dreno longitudinal. com 3(tres) por cento de asfalto. acabamento e declividades das valas. . e a compressão diametral. tais como: eixo não retilineo.Não for encontrada dimensão de vala inferior aquela prescrita em projeto ou instrução de fiscalização.Metros cúbicos de material escavado para a construção de drenos.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE DRENAGEM DRENOS DERSUL NSD 04/93 3.Não forem encontrados.Metros cúbicos de material drenante ou filtrante para o enchimento de 200 . imperfeições de acabamento e moldagem. .6 CONDIÇOES DE RECEBIMENTO Os serviços executados da forma descrita serão recebidos se: . .Os materiais drenante a filtrante atenderem estabelecidas. secção transversal não circular.III .4. valores inferiores aos especificados. . .4. para os corpos de prova em concreto.7 MEDIÇÃO Os serviços executados e recebidos serão medidos em: . nos tubos. às condições granulometricas 3.Não forem constatadas. . na resistência a compressão simples. espessura descontinua ou trincas. para os tubos empregados nos drenos.O dispositivo construido se apresentar em boas condições de funcionamento e conservação.Metros lineares de tubo de dreno assentado. ............. equipamentos.............ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE DRENAGEM DRENOS vala e envolvimento de tubo.Escavação para construção de dreno: ..m³ ....................................m ..... mão-de-obra....4..............Poroso ∅ 15 cm..........................................................................m³ ......................Perfurado ∅ 20 cm........Em material de 1ª Categoria ........... recebidos e medidos na forma descrita serão pagos aos preços unitários...III ..Em material de 3ª Categoria .................................................Perfurado ∅ 15 cm .....m³ ...8 PAGAMENTO Os serviços executados... assentamento e reajuntamento de tubo: ..... Designação Unidade .Poroso ∅ 20 cm................ DERSUL NSD 04/93 .....................................De concreto (tipo macho-fêmea): ..Perfurado ∅ 15 cm.m .............................m ....Em material de 2ª Categoria ...........................m 201 .m . encargos e outros recursos utilizados pelo empreiteiro...................... 3..........Quilos de manta de geotêxtil aplicado...........................................Fornecimento......De cerâmica vitrificada (tipo ponta e bolsa): ....Metros cúbicos de concreto aplicados na construção de caixas de ligação e saidas dos tubos-dreno...... os quais serão considerados os bastantes e suficientes para todos os materiais............................................ ................................................................. ...Fornecimento e aplicação de manta de geotêxtil: ........... em camadas.....Fornecimento e aplicação de concreto 15 MPa.................Perfurado ∅ 20 cm ..m³ 202 .....Filtrante ...Kg ...m³ ..............................Fornecimento e aplicação...caixas de ligação e saidas dos tubos-dreno .............................Sem costura ........Kg ...........................m .Com costura ...................ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE DRENAGEM DRENOS DERSUL NSD 04/93 .......................................................................... para ...............................III ........m³ .....................Drenante .................................. de material: ......................... em concreto ciclópico. . Para efeito de recebimento serão realizados ensaios conforme NBR 7215 e NBR 5740. de acordo com detalhes técnicos contidos em projeto ou determinação da fiscalização. em concreto ciclópico. de todas as operações necessárias à construção desses dispositivos. pela rodovia ou conduzir as águas para o ado jusante desta.III .2 MATERIAIS Os materiais utilizados na construção de bueiros tubulares de concreto deverão atender as seguintes condições: .Berço (ou lastro). dos talvegues naturais.Bocas de montante tipos "nivel" de terreno. transporte.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE DRENAGEM BUEIROS TUBULARES DE CONCRETO DERSUL NSD 05/93 3.Tubo de concreto armado.5. carga. descarga e aplicação dos materiais. .5 BUEIROS TUBULARES DE CONCRETO 3.1 DESCRIÇÃO Os bueiros tubulares de concreto sao dispositivos que tem por objetivo dar condições de transposição. . ou "caixa coletora".Cimento: O cimento Portland comum deverá satisfazer às exigências contidas na NBR 5732 e NBR 5735 da ABNT. com mão -de-obra e equipamentos adequados. Os bueiros podem ser simples. em concreto ou alvenaria de tijolos. 3. duplos ou triplos e constituidos do seguintes elementos: . 203 .5.Bocas de jusante tipo "nivel" de terreno. em concreto ciclópico. Os serviços consistem no fornecimento. Após o assentamento. os tubos serão rejuntados com argamassa de cimento e areia no traço 1:3. no minimo. para concreto. 3. Para efeitos de recebimento serão realizados os ensaios DNER ME 37-71 e DNER ME 3-71. carpintaria e acabamento. . . .Depósito de água limpa para o concreto. ter encaixe tipo ponta e bolsa e atender às prescrições contidas na NBR 9794 da ABNT. duras e duráveis. 204 . autopropulsor.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE DRENAGEM BUEIROS TUBULARES BE CONCRETO DERSUL NSD 05/93 .Ferramentas manuais diversas e próprias para os serviços de escavação. dotado de guincho.3 EOUIPAMENTOS Os equipamentos serão do tipo e quantidade necessários ao bom desempenho na construção de bueiros.Carrinhos para transporte de concreto.Tubes de concreto: Os tubos de concreto destinados à construção dos bueiros deverão ter armaduras simples ou dupla. .Equipamento. constituindo. .Vibrador mecânico. .Água: A água destinada a confecção de concreto deverá ser limpa e isenta de qualquer substância que possa comprometer a qualidade e resistência do mesmo.Betoneira. . A classe do tubo deverá ser compativel com a altura do aterro prevista.III .5. de: .Agregados: Os agregados deverão ser constituidos de particulas limpas. ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE DRENAGEM BUEIROS TUBULARES DE CONCRETO DERSUL NSD 05/93 3.5.4.3 Concreto O concreto destinado à construção de caixas coletoras. A declividade minima será de 0. segundo os elementos especificados em projeto ou determinação da fiscalização.5. comprimento e cotas poderão sofrer pequenos ajustes. A declividade longitudinal.4. para cada lado.2 Escavação A escavação. A locação será feita por meio de piquetes espagados.1 Serviços Prelliminares Os serviços preliminares de locação e nivelamento serão executados pelo empreiteiro e verificados pela fiscalização. tubos e ao 205 . os elementos de projeto tais como: Estaca de localização.5.III . manual ou mecânica.4 EXECUÇÃO 3.5 cm/metro. das trincheiras necessárias à moldagem dos berços e assentamentos de tubos será feita com um acréscimo de 50(cinquenta) centimetros à largura prevista para o berço. deverá ser continua dentro dos limites estabelecidos para se evitar erosões ou sedimentação de materiais no interior do tubo. no entanto. e cada 5(cinco) metros e nivelados de modo que se permita a quantificação do volume escavado. 3. os pequenos cursos d'agua serão desviados. A escavação será executada de forma e garantir a segurança dos trabalhadores envolvidos. no máximo.4. Quando necessário e autorizado pela fiscalização.5. desde que plenamente justificados. Quando houver necessidade. 3. esconsidade. até atingir a cota especificada. não sendo admitido o seu lançamento ou reaproveitamento após decorrida uma hora de seu preparo. em concreto ciclópico ( para as bocas em "nivel") ou em concreto armado ou alvenaria (para as bocas tipo 206 .mão ou aplicado outros recursos visando estabiliza-lo.5 As Bocas serão executadas de acordo corn as dimensões e cotas previstas em projeto ou instruções da fiscalização. Quando o terreno de fundação oferecer baixa capacidade de suporte. Moldagem e Assentamento As fôrmas serão de madeira de boa qualidade e sem defeitos. fixadas de acordo corn as dimensões e cotas previstas em projeto ou orientação da fiscalização. Após a instalação dos tubos. 3. em quantidade que permita sua rapida utilização. corn argamassa de areia e cimento no traço 1:3.4.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE DRENAGEM BUEIROS TUBULARES DE CONCRETO DERSUL NSD 05/93 concreto ciclópico. O concreto deverá ser preparado em betoneira. satisfazendo às exigências da NSOA 03/94 e NBR 6118. perfeitamente alinhados e limpos. igual ou superior a 15(quinze) MPa. O concreto deverá ser vibrado de forma e garantir o preenchimento dos vazios sob os tubos e a homogeneidade da concretagem. os quais serão imediatamente rejuntados.4 Lançamento. A execução do berço será feita corn concreto ciclópico corn 30(trinta) por cento de pedra –de . procede-se a concretagem complementar do berço. aos 28(vinte e oito) dias.5. Bocas 3. interna a externamente.III . será executado um enrocamento de pedra – de . Tão logo o berço apresente resistência procede-se o assentamento dos tubos. deverá ser dosado racionalmente para se obter Lima resistência à compressão simples.4.5.mão. 4. dos corpos de prova confeccionado com o concreto aplicado na obra.Verificará funcionabilidade.Verificará por meio de equipamento e processos geométricos. quanto aos aspectos de alinhamento. de forma visual. 15(quinze) centimetros até atingir uma espessura de 60 (sessenta) centimetros sôbre a geratriz superiordo tubo. Especial atenção deverá ser dada às verificações das condições de funcionabilidade do dispositivo quanto aos riscos de erosões. A retirada das fôrmas será feita assim que a evolução da cura do concreto permita. quanto aos aspectos de acabamento e . desde que compátiveis com o espaço entre as linhas de bueiros multiplos e que não ofereçam perigo à integridade das paredes dos tubos. se necessário. .6 O reaterro será feito com material de boa qualidade.5 O controle será exercido pela fiscalização que: .5. 207 . em camadas compactadas de.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE DRENAGEM BUEIROS TUBULARES DE CONCRETO DERSUL NSD 05/93 "caixa coletora"). cotas e declividades. Na compactação.5. . poderão ser aplicados recursos mecânicos.Verificará a resistência. à ruptura por compressão simples.III . Reaterro 3. no máximo. CONTROLE 3.Verificará o teor de compactação através da NBR 715. bem como aplicar os recursos necessários para evita-las. se do tipo "caixa Coletora".unidade de boca de bueiro. de acordo. . aplicados em boca de bueiro simples.com o diâmetro. corn solo de boa qualidade e compactado.III . utilizando a energia normal.5. .6 Os serviços executados da forma descrita serãso recebidos se: . . .metros cúbicos de concreto armado ou Alvenaria de tijolos revestida.mão. duplo ou triplo.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE DRENAGEM BUEIROS TUBULARES DE CONCRETO DERSUL NSD 05/93 CONDIÇÕES DE RECEBIMENTO 3.Não for encontrada resistência à compressão simples. duplo ou triplo. 208 . até 60cm acima da geratriz superior. obtida pela NBR 712. para o grau de compactação do material aplicado no reaterro dos bueiros. simples duplo ou triplo.7 Os serviços executados e recebidos na forma descrita serão medidos em: . em relação à massa especifica aparente seca maxima.Não forem encontradas diferenças de dimensões.5.metros cúbicos de escavação para construção de bueiros e seus acessórios. . se do tipo "nivel". .metros cúbicos de pedra – de . inferior e prevista.Não for encontrado. incluido o berço de concreto ciclópico e o reaterro. MEDIÇÃ0 3.Apresentarem boas condições de funcionabilidade e acabamento. .simples. daquelas previstas em projeto ou instrução da fiscalização.metros lineares de bueiro. utilizada na estabilização de solo de fundação. nos corpos de prova moldados. valor inferior a 100(cem) por cento. ..Transporte de Pedrade-mão para enrocamento ...............Enrocamento de Pedrade-mão.............. os quais serão considerados o bastante e suficientes para todo o material................................20m.........................t 209 ......80m................... assentamento.... recebidos e medidos na forma descrita serão pagos aos preços unitários..............................8 PAGAMENTO Os serviços executados......5.......................m³ ......................... inclusive bergo de concreto ciclópico e reaterro compactado...........m³ ............................00m...... no diâmetro de: ..... duplo ou triplo....................... equipamento.......................m² ....................................................................................................... ate 60 centimetros acima da geratriz superior.. duplo ou triplo: -“Nivel”......................... rejuntamento de tubos de concreto.......... tipo ponta e bolsa...................m ...... mão-de-obra.......................................50m................................................II ............................................................................. para bueiro simples. Designação Unidade ......................1......................m .....................................1.............. encargos e outros recursos utilizados pelo empreiteiro................... .......................................1.......................ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE DRENAGEM BUEIROS TUBULARES DE CONCRETO DERSUL NSD 05/93 3.........ud -“Caixacoletora”........Construção de boca de bueiro simples.....Escavação em material de 1ª Categoria para construção de bueiros e seus acessórios .................m .........Fornecimento............ para estabilização de solo de fundação....................................0................m ....... Agregados: Os agregados deverão ser constituidos de particulas limpas. descarga e aplicação.6 BUEIRO CELULAR DE CONCRETO 3. objetivando dar condições de transposição. 3. formando uma única peça.1 DESCRIÇÃO Bueiro celular de concreto e o dispositivo contituido por células de concreto armado. Para efeitos de recebimento serão realizados os ensaios DNER ME 37-71 e DNER ME 3-71. quando interceptados pela mesma. .6. transporte. duras e duráveis.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE DRENAGEM BUEIROS CELULAR DE CONCRETO DERSUL NSD 06/93 3. 210 .Cimento: O cimento Portland comum deverá satisfazer às exigências contidas na NBR 5732 ou NBR 5735 da ABNT. dos corregos ou rios de pequeno porte.2 MATERIAIS Os materiais utilizados na construção de bueiros celulares de concreto deverão atender as seguintes condições: . moldado "in loco" ou pré-moldado. provido em suas extremidades de bocas.Agua: A água destinada à confecção de concreto deverá ser limpa e isenta de qualquer substância que possa comprometer a qualidade e resistência do mesmo. tambem em concreto armado. dupla ou tripla.6. . pela rodovia. Apresenta secção quadrada ou retangular e pode ser constituido por corpo de linhas simples. Para efeito de recebimento serão realizados ensaios conforme NBR 7215 e NBR 5740. carga. com mão-de-obra e equipamentos adequados de todos os materiais e operações necessárias à construção do bueiro. Os serviços consistem no fornecimento.III . III - ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE DRENAGEM BUEIRO CELULAR DE CONCRETO DERSUL' NSD 06/93 - Fôrma: A madeira destinada à construção de fôrmas e cimbramento deverá ser de boa qualidade, limpa e isenta de defeitos, ou em proporções tais que não afetem as dimensões, e estetica e a qualidade da obra a executar. - Aço: O aço destinado ao concreto armado será nas bitolas estabelecidas em projeto ou instrução da fiscalização e deverá atender às exigências contidas na NBR 7480. - Célula pré-moldada: A célula pré-moldada deverá atender, no minimo, às mesmas condições de resistência que as celulas moldadas "in loco". 3.6.3 3.6.3.1 EXECUÇÃO Serviços Preliminares O empreiteiro executará, preliminarmente, a Locação, com piquetes nivelados e distanciados, no máximo, 5,00(cinco) metros entre si, os quais servirão para a determinação do volume de material escavado. 3.6.3.2 Escavação A escavação, manual ou mecânica, será executada nas dimensões do corpo do bueiro com o acréscimo de 1,00(um) metro, para cada lado, e de forma que se obtenha garantias de segurança do pessoal envolvido nas operações de construção e a estabilidade dos taludes. Ouando o solo local não oferecer condições de resistência minima exigida na fundação da obra, deverá ser providenciada a substituição do solo, a execução de lastro de pedra–de-mão ou outro recurso que atenda a esses requisitos. 211 III - ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE DRENAGEM BUEIROS CELULAR DE CONCRETO 3.6.3.3 Concreto DERSUL NSD 06/93 O concreto destinado à construção de bueiros celulares deverá ser dosado racionalmente para se obter uma resistência à compressão simples, aos 28(vinte e oito) dias, igual a 18(dezoito) MPa, ou aquela prevista em projeto, nos casos especiais. O concreto deverá ser preparado, de acordo com o prescrito nas NBR 611 e NBR 717 da ABNT, em betoneira em quantidade que permita sua rapida utilização, não sendo admitido o seu lançamento ou reaproveitamento após decorrida uma hora de seu preparo. 3.6.3.4 Montagem, Moldagem e Desforma Previamente à construção do bueiro propriamente dito, será executado um lastro de concreto magro, com 10(dez) centimetros de espessura, em toda a área ocupada pelo corpo do bueiro e suas Bocas, com um acréscimo lateral de 15(quinze) centimetros. 3.6.3.4.1 Moldagem "in loco" Assim que o lastro oferecer condições, inicia-se a montagem das fôrmas externas das vigas inferiores das soleiras, das paredes do corpo e das bocas e, a seguir, a montagem das armaduras das vigas, da laje inferior do corpo e soleiras, bem como daquelas porções de armadura vertical embutidas na laje inferior. Concluidas as armaduras efetua-se a instalação das juntas de dilatação, quando previstas, e o lançamento do concreto, até a altura da misula inferior, na dosagem especificada e submetido à vibração mecânica, de forma que seja garantida a sua homegeneidade e total redução de vazios. Posteriormente, quando o concreto da laje inferior oferecer condições, iniciam-se os serviços de montagem das armaduras verticais e daquelas porções de armadura da laje superior imbutidas nas paredes, de instalação das juntas de dilatação e, em seguida, a montagem, escoramento e travamento das fôrmas internas. 212 III - ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE DRENAGEM BUEIROS CELULAR DE CONCRETO DERSUL NSD 06/93 Quando concluida a montagem e a limpeza de eventuais detritos, efetua-se o lançamento do concreto, vibrado mecânicamente até a altura da misula superior. A terceira etapa consistirá na montagem do cimbramento e forma interna da laje e vigas superiores, seguida da montagem das respectivas armaduras e Instalação de juntas de dilatação. Efetua-se, entao, e limpeza de eventuais detritos e o lançamento do concreto submetido vibração mecânica. Especial atenção deverá ser dada às imendas das diversas fases de concretagem e, caso necessário, efetuar-se a aplicação de calda de cimento para garantir a perfeita aderência entre essas diversas fases. As soleiras das bocas de montante e jusante deverão estar situadas, preferencialmente, ao mesmo nivel natural do terreno de modo que se previna as erosões. A desforma será executada assim que a evolução de cura do concreto permitir. 3.6.3.4.2 Pré-moldados Quando forem empregadas células pré-moldadas na construção dos bueiros celulares, e montagem das mesmas se darn após a execução do lastro de concreto magro nas cotas e declividades previstas em projeto. A montagem será feita de jusante para montante. Após a montagem será feito o rejuntamento externo e interno das emendas dessas células. O procedimento para a construção das bocas será semelhante ao procedimento para os bueiros moldados "in loco". 3.6.3.5 Reaterro O reaterro será executado com material de primeira categoria e boa qualidade, em camadas de 15(quinze) centimetros compactadas até, no minimo, 60(sessenta) centimetros acima da laje superior do bueiro. Na compactação poderão ser aplicados recursos mecânicos desde que os mesmos não ofereçam riscos e integridade das paredes. O reaterro deverá ser feito em ambos os lados do corpo do bueiro e em mesmo nivel simultâneamente. 213 III - ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE DRENAGEM BUEIROS CELULAR DE CONCRETO DERSUL NSD 06/93 3.6.4 EOUIPAMENTOS Os equipamentos serão do tipo, tamanho e quantidade necessários ao bom desempenho da obra, compreendendo o minimo de: - Equipamento autopropulsor dotado de guincho(no caso de bueiros prémoldados); - Betoneira; - Depósito de água para concreto; - Carrinho para transporte de concreto; - Vibrador mecanico para concreto; - Ferramentas diversas, proprias para escavação, carpintaria e acabamento. 3.6.5 CONTROLE O controle será exercido pela fiscalização que: - Verificará funcionabilidade; de forma visual, quanto aos aspectos de acabamento e - Verificará, por meio de trena, as dimensões do dispositivo; - Verificará por meio de equipamento e processos geométricos, se necessário, quanto aos aspectos de alinhamento, cotas e declividades; - Verificará a resistência, à ruptura por compressão simples, dos corpos de prova confeccionados com o concreto utilizado na construção do bueiro, na razão de um corpo de prova para cada 10(dez) metros cúbicos de concreto armado lançado com o minimo de 3(treis) corpos para cada dispositivo; - Verificará o teor de compactação, pela NBR 715, das camadas de reaterro. 214 III - ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE DRENAGEM BUEIROS CELULAR DE CONCRETO DERSUL NSD 06/93 3.6.6 CONDIÇÕES DE RECEBIMENTO Os Serviços executados da forma descrita serão recebidos se: - Apresentarem boas condições de funcionabilidade e acabamento; - Não forem encontradas diferenças de dimensões, daquelas previstas em projeto ou instrução da fiscalização; - Não for encontrada resistência à compressão simples, nos corpos de prova moldados, inferior a prevista; - Não for encontrado valor inferior a 100(cem) por cento, para o grau de compactação das camadas de reaterro, referido à massa especifica aparente seca máxima obtida pela NBR 712, utilizando a energia normal. 3.6.7 MEDIÇÃO Os serviços executados e recebidos na forma descrita serão medidos em: - Metros cúbicos de material escavado para construção de bueiros e seus acessórios; - Metros quadrados de forma de madeira de boa qualidade; - Metros lineares de junta de dilatação instalada; - Metros cúbicos de cimbramento; - Metros cúbicos de lastro de concreto magro aplicado na regularização; - Metros cúbicos de pedra-de-mão aplicada no reforço de fundação; - Metros cúbicos de concreto armado aplicado na construção de bueiro celular de secção retangular ou quadrada, de corpo simples, duplo ou triplo, moldado "in loco", conforme previsto em projeto; 215 III - ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE DRENAGEM BUEIROS CELULAR DE CONCRETO DERSUL NSD 06/93 - Metros lineares de bueiro celular pré-moldado; - Metros cúbicos de reaterro compactado em camadas de 15(quinze) centimetros. 3.6.8 PAGAMENTO Os serviços executados, recebidos e medidos na forma descrita serão pagos aos preços unitários, os quais serão considerados o bastante e suficientes para todo o material, equipamento, mão-de-obra, encargos e outros recursos utilizados pelo empreiteiro. Designação Unidade - Escavação de material para construção de bueiros e seus acessórios ...................................................................m³ - Execução de reforço de fundação com Pedrade-mão........................ m³ - Execução de lastro de regularização em concreto magro........................................................................................m³ - Execução de forma de madeira .............................................................m² - Execução de fcimbramento....................................................................m³ - Montagem de armadura em aço para concreto ...................................Kg - Instalação de junta de dilatação .............................................................m - Reaterro compactado, em camadas de 15 cm ......................................m³ 216 Poços de Queda e de Visita: São os dispositivos cujo objetivo e o de permitir a inspeção.7 SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL URBANA 3. geralmente de secção circular e rejuntados. em função do volume de água a ser coletado. 217 . assentes sob o passeio ou canteiros anexos ao pavimento. para um lugar adequado.1 DESCRIÇÃO Sistema de drenagem pluvial urbana e o conjunto de dispositivos destinados à coleta e remoção. .Rede Coletora: É o conjunto de linhas de tubos.Tubo de concreto simples para as redes de até 60(sessenta) centimetros de diâmetro assentes em regiões não submetidas ao tráfego pesado. . erosões ou outro dano qualquer às áreas adjacentes. Ouanto aos tubos eles deverão atender às seguintes condições: . são caixas de ligação providas de uma chamine em sua parte superior.Bocas de lobo: São dispositivos compostos por uma caixa de alvenaria dotada de tampa e grelha metálica construidos junto aos meio-fios com sarjetas. A principio. não visitáveis e suas dimensões são definidas em função dos diâmetros dos tubos a ela ligados. Suas dimensões são definidas. das águas pluviais precipitadas na região urbana. principalmente. seta eie um rio ou fundo do vale.Caixas de Ligação: São os dispositivos auxiliares construidos para permitir as mudanças de declividade ou de diâmetros na tubulação. . São executados nos pontos em que há mudanças de direção.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE DRENAGEM SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL URBANA DERSUL NSD 07/93 3. Podem ser construidos com quedas internas.III . e a velocidade e vazão das águas. limpeza e desobstrução das tubulações a eles ligados. com o objetivo de se controlar a declividade da tubulação. O sistema é constituido pelos seguintes dispositivos: . de inclinação e junção de tubulações. São subterrâneos. de forma a evitar inundações.7. com o objetivo de captar as águas e encaminha-las à rede coletora. semelhante ao construido para os bueiros. limpas e isenta de defeitos.2 MATERIAIS Os materiais utilizados na construção dos dispositivos de drenagem pluvial urbana deverão atender as seguintes condições: .Cimento: O cimento Portland comum deverá satisfazer às exigências contidas na NBR 5732 ou NBR 5735 da ABNT. ou em proporções tais que nao afetem as dimensões. carga. transporte. Essas redes serão apoiadas sobre lastro de concreto.Fôrma: A madeira destinada à construção de fôrmas e cimbramento deverá ser de boa qualidade.Agregados: Os agregados deverão ser constituidos de particulas limpas. 218 . Para efeito cle recebimento serão realizados ensaios conforme NBR 7215 e NBR 5740. duras e duráveis. de todos os materiais e operações necessárias à construção dos dispositivos de drenagem pluvial urbana.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE DRENAGEM SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL URBANA DERSUL NSD 07/93 . desde que não submetidas ao tráfego pesado. descarga e aplicação.III .Tubo de concreto de armadura dupla para as redes instaladas em regiões submetidas ao tráfego pesado.7. a estética e a qualidade da obra a executar. 3.Tubo de concreto de armadura simples para as redes de qualquer diâmetro. . Para efeitos de recebirnento serão realizados os ensaios DNER ME 37-71 e DNER ME 38-71.Água: A água destinada a confecção de concreto deverá ser limpa e isenta de qualquer substância que possa comprometer a qualidade e resistência do mesmo . corn mão-de-obra e equipamentos adequados. . Os serviços consistern no fornecimento. . Quando o solo local nao oferecer condições de resistência minima exigida na fundação da obra.00(dez) metros entre si.III .3 Concreto O concreto destinado a construção dos dispositivos de drenagem deverá ser dosado racionalmente para se obter uma resistência à compressão simples.3 3. sera executada nas dimensões do corpo do dispositivo corn o acrescimo de 50(cinquenta) centimetros e de forma que seja garantida a segurança do pessoal envolvido nas operações de construções e a estabilidade dos taludes.3.7. 3.1 EXECUÇÃO Serviços Preliminares O empreiteiro executará.7.7. nos casos especiais. nao sendo admitido o seu lançamento ou reaproveitamento após decorrida uma hora de seu preparo. 3. preliminarmente. igual a 15(quinze) MPa. os quais servirão para a determinação do volume de material escavado.3. a locação. no maximo. ou aquela prevista em projeto. em betoneira em quantidade que permita sua rápida utilização.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE DRENAGEM SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL URBANA DERSUL NSD 07/93 -Aço: O aço destinado ao concreto armado será nas bitolas estabelecidas em projeto ou instrução da fiscalização e deverá atender as exigências contidas na NBR 7480.7. 219 . manual ou mecânica. de acordo corn o prescrito nas NBR 6118 e NBR 7187 da ABNT.2 Escavação A escavação.3. corn piquetes nivelados e distanciados. a execução de lastro de pedra-de-mão ou outro recurso que atenda esses requisitos. O concreto deverá ser preparado. 10. aos 28(vinte e oito) dias. deverá ser providenciada a substitução do solo. 3. na espessura de 5(cinco) centimetros. A seguir promove-se a montagem das fõrmas e armaduras da laje inferior das paredes.3. o umedecimento das fôrmas e o lançamento e vibração mecânica do concreto estrutural. que serão assentes com argamassa de cimento e areia no traço 1:3. umedecimento e o lançamento e vibração mecânica do concreto estrutural. promove-se a retirada das fôrmas a inicia-se a execução das paredes em alvenaria de tijolos. Simultaneamente ao levantamento das paredes serão implantadas as barras de ferro dobradas destinadas a "escada de marinheiro". na espessura de 5(cinco) centimetros. Assim que a evolução de cura do concreto permitir.3.4 3.4. com a precaução de se deixar instalada 220 . em camadas de 15(quinze) centimetros. procede-se o chapisco. a premoldagem.7.3. Após a regularização e compactação efetua-se o lançamento de uma camada. o lançamento de uma camada. umedecimento e compactação do fundo da cava.7. 3.1 Montagem. A etapa seguinte é o reaterro lateral. no caso de poços de visitas.7. com material de boa qualidade.2 Caixas de Ligação em Concreto Inicia-se os serviços com a regularização e compactação da cava e. ajustando-a às entradas dos tubos que the chegam e saem. bem como o lançamento do concreto de revestimento da laje inferior destinado a camada de desgaste. então. assentamento e rejuntamento da laje superior das caixas. emboço e reboco das paredes com argamassa de cimento a areia no traço 1:3. posteriormente. Concluida a alvenaria. quando houver. Segue-se.III . bem como a limpeza.4. de concreto magro que constituirá um reforço para a fundação. Moldagem e Desforma Caixas de Ligação em Alvenaria Os serviços serão iniciados pela regularização. cuja espessura deverá ser nivelada com geratriz interna inferior do tubo que sai.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE DRENAGEM SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL URBANA DERSUL NSD 07/93 3. A etapa seguinte consiste na montagem das fôrmas e armaduras da laje inferior e pilares. de concreto magro para reforço de fundação. Assim que a evolução de cura do concreto permitir. instalação da tampa pré-moldada da caixa.3. 3.III .4 Bocas de Lobo Após a construção da caixa de ligação. do acesso.ESPECIFICAÇÕES GERAIS OE SERVIÇOS DE DRENAGEM DERSUL SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL URBANA NSD 07/93 a "escada de marinheiro" construida com barras de aço dobradas. Concluida essa etapa executa-se o reaterro lateral. efetua-se a retirada das fôrmas e o assentamento e rejuntamento da laje superior. Terminada a elevação da chaminé. 3. pelo orificio da chaminé. da caixa. pré-moldada.se a montagem das fôrmas e armaduras da laje superior dessa e.4. 221 . Se a chaminé for em alvenaria a mesma deverá receber chapisco.7. bem como o lançamento a vibração do concreto estrutural. Assim que a cura do concreto permitir promove-se a retirada das fôrmas. e da grade de ferro. posteriormente. o reaterro lateral com material de boa qualidade e em camadas de 15(quinze) centimetros.3 Poços de Visitas (Chamines) Quando se houver concluida a elevação das paredes das caixas de ligação. no passeio. efetua. com material de boa qualidade. Quando a cura do concreto permitir efetuam-se a retirada das fôrmas. instala--se o tampão. a seguir. em alvenaria de tijolos ou concreto. em camadas de 15(quinze) centimetros.4. em alvenaria de tijolos assentes com argamassa de cimento e areia no traço 1:3 ou pela superposição de tubo de concreto com armadura simples e diâmetro interno de 60(sessenta) centimetros. em alvenaria ou concreto. A seguir executa-se a elevação da chaminé. em ferro fundido e. à limpeza e ao umedecimento executa-se o lançamento e vibração mecânica do concreto estrutural.3.7. executa-se a instalação de fôrmas e armaduras da viga de apoio da grade e meio-fio. emboço e reboco com argamassa de cimento e areia no traço 1:3. 4 EQUIPAMENTOS Os equipamentos serão do tipo. umedecimento e compactação do fundo da cava. logo após a instalação dos tubos. carpintaria e acabamento. e complementação do mesmo com concreto vibrado.Ferramentas diversas. então. No caso de se utilizar berço de concreto.III . O assentamento dos tubos da rede será executado de jusante para montante e suas emendas deverão ser rejuntadas interna e externamente com argamassa de cimento e areia no traço 1:3. em camadas de 15(quinze) centimetros. deverá ser executada.Vibrador mecânico para concreto. até atingir 60(sessenta) centimetros acima da geratriz superior quando. Caso previsto. . 3.5 Rede Coletora Após a escavação da vala efetua-se a regularização. . tamanho e quantidade necessários ao bom desempenho da obra. próprias para escavação.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE DRENAGEM SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL URBANA DERSUL NSD 07/93 3. . . Se necessário.Betoneira. desde que isso não comprometa a integridade das paredes dos tubos e a qualidade da obra em execução.Equipamento autopropulsor dotado de guincho.3. compreendendo o minimo de: .Carrinho para transporte de concreto.7. executa-se a instalação das fôrmas laterais e o lançamento do berço em concreto ciclópico. o berço de brita poderá ser aplicado simultâneamente.7. Assim que a cura do concreto dos berços e da argamassa de rejuntamento permitir efetua-se a retirada de fôrmas daqueles e inicia-se o reaterro compactado manualmente. .4. 222 .Depósito de água para concreto. poderão ser aplicados recursos mecânicos à compactação. segundo as cotas e declividade previstas em projeto. Verificará por meio de equipamento e processos geométricos. utilizando a energia normal.5 CONTROLE O controle será exercido pela fiscalização que: . quanto aos aspectos de acabamento e . 223 . 3.Verificará o teor de compactação. cotas e declividades.Verificará.Nao forem encontradas diferenças de dimensões. e ruptura por compressão simples. .ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE DRENAGEM DERSUL SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL URBANA NSD 07/93 3.Apresentarem boas condições de funcionabilidade e acabamento. nos corpos de prova moldados. com o minimo de 2(dois) corpos.Verificará funcionabilidade. referido a massa especifica aparente seca máxima obtida pela NBR 7182.III . de forma visual. inferior a prevista. . por meio de trena. daquelas previstas em projeto ou instrução da fiscalização. se necessário. as dimensões do dispositivo.6 CONDIÇÕES DE RECEBIMENTO Os serviços executados da forma descrita serão recebidos se: . quanto aos aspectos de alinhamento. . .7. dos corpos de prova confeccionados com o concreto utilizado na construçao dos dispositivos. na razão de um corpo de prova para cada 10(dez) metros cubicos de concreto estrutural lançado. .Não for encontrado valor inferior a 100(cem)por cento. das camadas de reaterro.Verificará resistência.7. . pela NBR 7185.Não for encontrada resistência e compressão simples. para o grau de compactação das camadas de reaterro. Metros lineares de rede coletora. equipamento.Metros cúbicos de lastro de concreto magro aplicado na regularização. mão-de-obra. encargos e outros recursos utilizados pelo empreiteiro. 224 .Metros quadrados de fôrma de madeira de boa qualidade. .Metros cúbicos de concreto ciclopico aplicados na construção de berços. recebidos e medidos na forma descrita serão pagos aos preços unitários. . conforme previsto em projeto.Metros cúbicos de cimbramento. . . .7.Metros cúbicos de pedra-de-mão aplicada no reforço de fundação.8 PAGAMENTO Os serviços executados. . 3.III . os quais serão considerados os bastantes e suficientes para todo o material.Metros cúbicos de material escavado para construção de dispositivos de drenagem urbana e seus acessórios.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE DRENAGEM DERSUL SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL URBANA NSD 07/93 3. .7.7 MEDIÇÃO Os serviços executados a recebidos na forma descrita serão medidos em: . .Metros cúbicos de brita aplicados na construção de berços de brita.Metros cúbicos de concreto estrutural aplicado na construção dos dispositivos de drenagem urbana.Metros cúbicos de reaterro compactado em camadas de 15(quinze) centimetros. . segundo os diâmetros aplicados. Designação Unidade .m³ 225 ..Escavação de material de 18 categoria para construção de dispositivos de drenagem urbana e seus acessorios ........... .............................................................ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE DRENAGEM SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL URBANA DERSUL NSD 07/93 ..................................................................................m² .................................................m m................................................... em linha simples.......................................................................................30 m 0.....20 m 1........................................................................ Kg .....Reaterro compactado...............60 m 0.......00 m 1...............Execução de berço em: .....m³ 226 .......................m³ .........Execução de cimbramento ................................. para drenagem urbana: - - - - - - - 0........m m.................................................m m ............................ em camadas de 15 cm ................................................50 m m ........Concreto ciclopico .......................III .............Assentamento de tubos.......Execução de reforço de fundação com pedra-de-mão .....................................................................40 m 0.m m....m m................................... m³ ...............Montagem de armadura em aço para concreto .....................................................................................m .............................................................Execução de fôrma de madeira .80 m 1....... m³ ............................. dupla ou tripla............Execução de lastro de regularização em concreto magro .............m m.......................m³ ............................................................. DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MATO GROSSO DO SUL DERSUL IV – ESPECIFICAÇÕES GERAIS PARA SERVIÇOS DE OBRAS DE ARTE ESPECIAIS 227 . IV - ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. A. ESPECIAIS FUNDAÇÃO DERSUL NSOAE01/93 4.1 FUNDAÇÃO 4.1.1 DESCRIÇÃO Define-se fundação como sendo o conjunto de dispositivos que transmitem ao terreno as reações oriundas dos esforços praticados sôbre a estrutura. A fundação constitui a infra-estrutura da obra de arte e pode ser classificada em: - Direta ou Superficial, quando composta por sapatas, blocos ou "radiers"; - Profunda, quando constituida por estacas, tubulões ou caixões. 4.1.2 4.1.2.1 EXECUÇÃO Condições Preliminares A locação para a execução da fundação e eventual escavação, será feita pelo empreiteiro e verificada pela fiscalização. O empreiteiro deverá informar a fiscalização; com antecedência suficiente, das etapas de construção de modo que se permita a realização de anotações necesárias a medição e aceitação dos serviços executados. O serviço de escavação será procedido, sempre que for necessário, pelos serviços de limpeza e destocamento. A cravação de estacas, quando prevista, será executada segundo o plano de cravação, estabelecido previamente. Quando o plano de cravação prever a realização de provas de carga, elas serão efetuadas segundo a NBR 6121 da ABNT. 228 IV - ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. A. ESPECIAIS FUNDAÇÃO DERSUL NSOAE 01/93 O comprimento das estacas é um dado de projeto, decorrente de sondagem e parecer de geotecnia. O comprimento deverá ser confirmado, em campo, pela cravação, previamente autorizada pela fiscalização, de estaca de prova ou pela adoção da nega requerida. As estacas deverão ser fornecidas pelo empreiteiro com o comprimento suficiente, de modos e obter, após cacravação, a capacidade de carga especificada em projeto. Quando a fundação for constituida de tubulões a ar comprimido, o empreiteiro deverá, além do que the for exigido pelo Orgão fiscalizador das condições trabalhistas, satisfazer às seguintes exigências: - Instalar, no canteiro, câmara de compressão para fins médicos; - Possuir assistência de médico experimentado no tratamento de "bends"; - Submeter a exame de saúde, os homens que trabalharão na câmara de pressão; - Fixar a duração dos turnos de trabalho de acordo com a tabela a seguir, tendo em vista que será de dois o número máximo de turno, a cada vinte e quatro horas, para os trabalhadores habituados: Pressão Minima atm. 1,3 1,8 2,4 2,7 3,1 3,4 Pressão N° total de N° horas no 1°turno 4 3 2 1,5 1 0,75 0,5 Horas de descanso 0,5 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 N°- horas no 2°turno 4 3 2 1,5 1 0,75 0,5 maxima horas trabaatm. 1,3 1,8 2,4 2,7 3,1 3,4 3,6 Ihadas 8 6 4 3 2 1,5 1 229 IV - ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. A. ESPECIAIS DERSUL FUNDAÇÃO 01/93 - Não permitir qualquer trabalho humano sob pressão superior a 4(quatro) atm.; - Realizar compressão em estágios de 1/3(um terço) de atm.; - Realizar descompressão em estágios e em velocidade máxima de 1 /3 (um tergo) de atm. por minuto. O tempo total para a descompressão não deve ser inferior aos correspondentes as seguintes velocidades de descompressão: NSOAE Pressão máxima 0-1 1 - 1,5 1,5-2 2-4 4.1.2.2 I Vel. de descompressão (atm/min) 0,20 0,15 0,10 0,05 Escavação A escavação para a fundação será feita, manual ou mecânicamente, segundo os detalhes técnicos contidos em projeto ou instrução da fiscalizaçao, contidas nas anotações de modificação de projeto, e de modo se atenda as condições de segurança de pessoal envolvido ou de obras próximas. Em relação as dimensões horizontais, na escavação para as fundações superficiais, poderá haver um acréscimo de até 50(cinquenta) centimetros, para cada lado. A profundidade da escavação e o material retirado sera sempre subme tido a apreciação da fiscalização. Quando o material encontrado na cota prevista para a fundação nao corresponder ao que consta no boletim de sondagem, o serviço será suspenso para consulta ao autor do projeto. O mesmo procedimento deverá ser adotado quando o material previsto para a cota de fundação for encontrado em cota superior aquela. As cotas indicadas em projeto, ou em relatório de sondagem somente poderão ser modificadas pelo autor e responsável técnico. 230 IV - ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. A. ESPECIAIS FUNDAÇÃO 01/93 DERSUL NSOAE A execução das cavas, em solo, sera interrompida antes de alcançar a cota definitiva e só será concluida por ocasião de sua imediata concretagem. Não será permitido nenhum tipo de reaterro para compensar escavação efetuada alem do limite previsto. A regularização desse excesso sera feita em concreto, após averificação da estabilidade da fundação sob as novas condições, tudo sem ônus para o DERSUL. Na cota definitiva para a implantação da fundação, a rocha ou solo firme deve ficar isento de materiais soltos. No caso onde não for rocha, a superficie do solo cortado deve estar plana e nivelada. No caso de rocha a superficie deverá ser cortada segundo consta em projeto e as eventuais fraturas deverão ser argamassadas. Toda escavação deverá estar protegida contra os danos provocados pela penetração de águas, pluviais ou subterrânea, não cabendo nenhum ônus ao DERSUL por eventos dessa natureza. 4.1.2.3 Sapatas, Blocos ou "Radiers" Esses dispositivos, quando previstos, serão assentes e executados nas cotas e dimensões estabelecidas em projetos sôbre o terreno previamente preparado para esse fim. De um modo geral as sapatas, blocos e "radiers" serão executados sôbre o lastro de concreto magro corn 5(cinco) centimetros, executados como regularização do terreno. Esses dispositivos, sempre que possivel, deverão ser concretados e seco, porém, havendo a necessidade de concretagem submersa, ela será executada sob supervisão direta da fiscalização. A mistura para o concreto, corn essa finalidade, deverá apresentar um excesso de cimento na ordem de 20(vinte) por cento e a resistência a compressão simples aos 28(vinte e oito) dias não deverá ser inferior a 30(trinta) MPa. Para evitar segregação, o concreto deverá ser colocado em sua posição definitiva, em uma massa compacta, sem perturbação depois de lançado. Deverão ser tornados cuidados especiais para manter a água parada no local do lançamento não podendo, portanto, o concreto ser lançado diretamente em contato corn a água corrente. O metodo utilizado para a deposição do concreto deverá permitir a obtenção de camadas aproximadamente horizontais. 231 IV - ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. A. ESPECIAIS DERSUL FUNDAÇÃO NSOAE 01/93 4.1.2.4 Estacas A execução das estacas poderá ser feita por cravamento, percursão, prensagem ou vibração ou perfuração. O critério de escolha sera em função do tipo e dimensão da estaca, caracteristicas do solo peculiaridades do local. Na cravação de todas as estacas, verticais ou inclinadas, o empreiteiro deverá usar guias que assegurem o correto posicionamento da estaca. 4.1.2.4.1 Estaca Pré-moldada No caso de estaca pré-moldada, cuja cota de arrasamento estiver abaixo do plano de cravação, poderá ser utilizado um suplemento, que será arrancado após a cravação. A utilização do suplemento estará limitada para o comprimento máximo de 2(dois) metros e quando houver previsão segura quanto às caracteristicas das camadas de apoio da estaca. As estacas pré-moldadas serão sempre armadas. Para a proteção da armadura, será exigido um recobrimento, minimo, lateral com concreto na espessura de 3(tres) centimetros e na ponta e topo o recobrimento deverá ser de 5(cinco) centimetros. As armaduras deverão ser dimensionadas, pelo fabricante, de modo que se permita o transporte,levantamento e cravamento da peça sem riscos de trincas ou ruptura por tensões de tração, provocadas pela propagação da onda de choque. O martelo do bate-estacas, de gravidade, deverá ter peso igual ou maior que o peso da estaca e cravar e o capacete de proteção, ter altura de queda não superior a 2,50(dois e cinquenta) metros e aplicar energia de escavação superior a 30(trinta) KN.m por quilograma de estaca. 4.1.2.4.2 Estaca Moldada "in loco" Estaca moldada "in loco" consiste na execução da estaca, armada ou não, em sua posição definitiva, com o auxilio de um tubo metáico aberto em suas 232 IV - ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. A. ESPECIAIS FUNDAÇÃO NSOAE01/93 DERSUL extremidades que, cravado até a cota exigida pelo projeto, será retirado gradativamente à medida que se procede o lançamento do concreto apiloado ou comprimido em seu interior. Previamente ao lançamento do concreto, que sera feito sem interrupção, se faz necessário que o interior do tubo esteja livre do excesso de água, de lama ou lodo, o que será de fácil verificação, mediante o exame do martelo de cravação ao sair do interior do tubo. Antes do inicio da retirada do tubo metálico, deverá ser executado, em concreto, o bulbo da base. E durante a retirada do tubo deverá ser evitada a separação do concreto em fase de compactação mediante a permanencia de, pelo menos, 30(trinta) centimetros do tubo mergulhado na massa de concreto. Quando houver a execução de várias estacas muito próximas entre si, o lançamento de concreto em qualquer uma delas somente será feito depois que tiverem sido cravados todos os tubos até sua posição definitiva, num raio de 1,50(um e meio) metros e partir da estaca considerada. 4.1.2.4.3 Estaca de Perfil Metálico E a estaca constituida por perfil laminado simples ou associado ou por perfis de chapasoldada, conforme indicação em projeto; devendo apresentar eixo retilineo. A estaca de perfil metálico deverá ser protegida, corn um encamisamento de concreto ou outro recurso adequado, quando se situar em local desenterrado ou em aterro contendo materiais capazes de provocar corrosão. Caso haja emendas, elas deverão ser executadas mediante solda elétrica e oferecer resistência aos esforços solicitantes. A cabeça da estaca deverá mergulhar no bloco de coroamento, no minimo, 30(trinta) centimetros e, para a perfeita amarração entre a estaca e o bloco, receber reforço corn vergalhões de aço, helice de envolvimento e pontas de vergalhão soldadas em comprimentos compativeis corn os esforços que serão transmitidos. 233 IV - ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. A. ESPECIAIS FUNDAÇÃO NSOAE01/93 DERSUL 4.1.2.4.4 Estaca Tubular de Aço E aquela constituida por tubo de aço, de qualidade e dimensões estabelecidas em projeto, fechado na extremidade inferior. Os elementos do tubo serão emendados por solda elétrica e receberão, antes de sua aplicação, uma pintura externa com duas demãos de alcatrão ou similar. O enchimento da estaca será executado, após a inspeção e liberação pela fiscalização, com concreto de resistência minima de 11(onze) MPa, armado ou não, conforme a indicação contida em projeto. 4.1.2.4.5 Estaca de Madeira A estaca de madeira somente será usada em fundação de obras de arte quando, a critério do DERSUL, forem encontradas condições favoráveis à sua implantação e houver justificativa aceitável sôbre a sua conveniência. A madeira empregada na constituição da estaca de madeira, definitiva, será madeira-de-lei e de primeirissima qualidade. A madeira deverá ser tratada com óleo creosotado, de modo seja garantida a sua preservação. O topo da estaca será protegido, durante a cravação, por aneis de aço, encaixados em entalhes, especialmente executados para esse fim. Na ponta da estaca sera adaptada, com especial atenção, ponteira de aço, de modo e garantir que, durante o cravamento, nao haja encurvamento no interior do terreno, o que poderá danifica-la. 4.1.2.4.6 Emendas e Arrasamento A emenda nas estacas será evitada sempre que possivel. No entanto, quando necessário, elas serão executadas de modo que se assegure que a 234 IV - ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. A. ESPECIAIS DERSUL FUNDAÇÃO 01/93 NSOAE transmissão da carga se de em toda a extensão da secção transversal, perpendicular ao eixo da estaca cravada e da ernendada, assirn como, assegurar a centricidade dos eixos dos segmentos emendados. As estacas de fundação serão arrasadas, após a conclusão da cravação, segundo as cotas indicadas em projeto ou em instrução da fiscalização e de maneira ficarem embutidas nos blocos de coroamento, no minimo, 30(trinta) centimetros e corn as armaduras, mergulhadas na massa de concreto, em comprimento igual ou superior ao comprimento de ancoragem dos vergalhões. 4.1.2.5 Tubulões Tubulões são os dispositivos de fundação constituidos de duas partes denominados base a fuste. Fuste e a parte de diâmetro menor a constante ao longo de toda a peça, enquanto a base e a parte alargada que serve de sapata ou fundação do dispositivo. conforme a técnica empregada na construção os Tubulões são denominados: - Implantados a céu aberto, quando forem construidos, por intermédio de concretagem em poços, escavados sem escoramento, a céu aberto; - Cravados a céu aberto, quando forem construidos por concretagem, a céu aberto, em poços escavados e corn escoramento do tubo de concreto armado (camisa), que vai sendo moldado, em segmentos anelares, à medida em que é cravado; - Cravados a ar comprimido, quando forem construidos por concretagem, em poços submetidos a ar comprimido e escavados corn o escoramento do tubo de concreto armado (camisa), que vai sendo moldado, em segmentos anelares, à medida em que é cravado. O concreto usado na moldagem do fuste e da base dos Tubulões deverá ser dosado racionalmente para se obter uma resistência, à compressão simples, aos 28(vinte e oito) dias igual ou superior a 18(dezoito) MPa, ou aquela indicada 235 IV - ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. A. ESPECIAIS FUNDAÇÃO DERSUL NS OAE 01/93 em projeto. O empreiteiro cravara e camisa até a cota prevista em projeto, abrindo um poço no mesmo diâmetro da camisa. Uma vez alcançada a cota, solicitará à fiscalização e inspeção do terreno de fundação para a liberação do alargamento da base. O empreiteiro somente mobilizara equipamento para execução de tubulão e ar comprimdo com a prévia autorização da fiscalização, que inspecionara o local para a verificação da real necessidade e fará as devidas anotações quanto às dimensões e cota do nivel d'agua, para posterior medição dos serviços. Quando forem previstas cotas diferentes para o assentamento de tubulões próximos, a execução será a iniciada pelos Tubulões mais profundos O alargamento da base só será autorizado após a análise, pela fiscalização, dos elementos de controle. Deverá ser evitado o trabalho simultâneo em alargamento ou concretagem de bases em tubulões adjacentes com o objetivo de se impedir eventuais desmoronamentos ou danos ao concreto recém-lançado. Toda mudança de horizonte de material, que requeira mudança de equipamento para a sua escavação, deverá ser comunicada à fiscalizaçao, para a sua autorização e procedimentos de medição. Aconcretagem da base de tubulão deveráser executada imediatamente após a conclusão do alargamento. A camisa, em concreto armado, não deverá ser submetida à compressão do ar antes que o concreto atinja resistência satisfatória. Caso as condições de serviço sob ar comprimido não estejam atendendo à legislação em vigor, a fiscalização deverá exigir o cumprimento da mesma. Não havendo o cumprimento, a fiscalização deverá suspender os serviços até que sejam tomadas as providências necessárias. Os prejuizos decorrentes de erro de locação, deslocamento ou desaprumo dos tubulões na sua execução, serão inteiramente assumidos pelo empreiteiro, o qual deverá refazer os serviços ou corrigir as falhas, sem qualquer ônus para o DERSUL. 4.1.2.6 CAIXOES Os caixões deverão ser executados de modo que se permita o seu 236 IV - ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. A. ESPECIAIS FUNDAÇÃO DERSUL NSOAE 01/93 afundamento no local, gradativamente à escavação do material no seu interior. Os caixões podem ser do tipo a céu aberto ou a ar comprimido. 4.1.3 MATERIAIS Aplicam-se às fôrmas, armaduras e concreto, bem como aos materiais que os compõem, no que couber, exceto medições e pagamentos, as instruções respectivas. 4.1.4 EQUIPAMENTOS A natureza, capacidade e quantidade de equipamentos a serem utilizados, deverão atender às condições e necessidades da execução, compreendendo o minimo de: a) Para escavação: - Ferramentas manuais diversas, proprias para a escavaçao; - Martelete e ar comprimido (quando houver materiais de segunda ou terceira categorias); b) Para execução de estacas: - Bate-estacas, provido de seus acessórios; - Carrinho para transporte de concreto (para estacas moldadas "in loco"); - Equipamento para solda eletrica (para estacas de perfil metalico); - Ferramentas manuais proprias; c c) Para execução de Tubulões e ar comprimido: d - Compressores e reservatorios de ar comprimido, inclusive de reserva; - Camara de compressão; - Ferramentas manuais próprias. 237 IV - ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. A. ESPECIAIS FUNDAÇÃO DERSUL NSOAE01/93 4.1.5 - CONTROLE O controle sera exercido pela fiscalizagação que fará: a) Para a escavação: - Verificação e anotação, dentro da tolerância, das dimensões executadas; b) Para sapatas, blocos ou "radiers": -Verificação e anotação das dimensões das peças, bem como das armaduras e seus elementos; - Moldagem de corpos de prova, com o concreto aplicado, na razão de um corpo de prova para cada 10(dez) metros cúbicos a no minimo 2(dois) corpos; c)Para estacas: - Verificação e anotação dos seguintes elementos: - O número e localização da estaca; - Data de moldagem da estaca; - Dimensões da estaca; - Cota do terreno no local da cravação; - Cota da cabeça da estaca, antes do seu arrasamento; - Cota final da ponta da estaca cravada; - Comprimento do pedaço de estaca cortado, após o arrasamento na cota de projeto; - Comprimento real da estaca, abaixo do arrasamento; - Suplemento utilizado; - Diagrama de cravação; - Desaprumo ou desvio da locação; - Penetração, em centimetros, nos ultimos 10(dez) golpes; - Caracteristicas do equipamento de cravação utilizado; - Anormalidades de execução; 238 As estacas pré-moldadas somente serão aceitas. CONDIÇÕES DE RECEBIMENTO 4. Material de apoio da fundação. Desvio e desaprumo. Cota de arrasamento.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0.1. com o concreto utilizado. As peças deverão Ter a data de moldagem estampadas e estar acompanhadas de laudos que 239 . para a cravação. . em relação às dimensões e locação. Moldagem de corpos de prova.6 Os serviços executados na forma descrita serão recebidos se.Estaca : 10 ( dez ) por cento do diâmetro do circulo que a inscrevas.Estacas : 1 ( um ) por cento. não forém encontradas diferenças. Equipamentos utilizados nas várias etapas. Anormalidade de execução e providências tomadas. a) Excentricidade : . na proporção de um corpo de prova para cada 10 ( dez ) metros cúbicos e no minimo 2 ( dois ) corpos. b) Desaprumo : . A. Consumo de material durante a concretagem.IV . Cota da base. Cota do nível d´´agua. ESPECIAIS FUNDAÇÃO c) Para tubulões : - DERSUL NSOAE 01/93 Verificação e anotação dos seguintes elementos : Dimensões. se decorridos mais de 28 ( vinte e oito ) dias de sua concretagem. Dimensões reais da base alargada. .Tululões : 1 ( um ) por cento. externa e interna. admitidas as seguintes tolerâncias.Tubulão : 5 ( cinco ) por cento do diâmetro do seu fuste. Metros lineares de fuste de tubulão cravados a céu aberto. Não serão aceitas estacas corn raio de curvatura inferior a 450(quatrocentos e cinquenta) metros. para concreto. 2ª ou 3ª categoria). aplicados nas fundações.As perdas decorrentes da aquisição de estacas corn o comprimento maior que o util cravado e . .ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. de acordo corn o diâmetro. . cortadas e substituidas por emenda.Metros cúbicos de base tubulão executada a céu aberto.Metros lineares de fuste de tubulão implantado a céu aberto. . de acordo corn seu diâmetro. 240 .Metros lineares de camisa de aço.IV .As estacas defeituosas. por isso. .Metros cúbicos de base de tubulão executada a ar comprimido.Metros cubicos de material escavado na construção de fundações.Metros cúbicos de material de enchimento. feito a céu aberto ou a ar comprimido. . medidos entre a cota da ponta e a cota de arrasamento para o engastamento no bloco de coroamento. não cravadas.As estacas rejeitadas pela fiscalização e. para efeitos de medição. . .Metros cúbicos de concreto estrutural.Aos topos inaprovetáveis usados na cravação.Metros lineares de fuste de tubulão cravados a ar comprimido. dobrado e aplicado.1. os comprimentos correspondentes: . não cravadas.7 MEDIÇÃO Os serviços executados e recebidos serão medidos em: . Não serão computados. por classe de material (1ª. .Metros quadrados de fôrmas aplicadas. de acordo corn seu diâmetro.Metros lineares de estacas cravadas.As estacas adquiridas em excesso e. removidas após a cravação ou abandonadas nos locais em que foram cravadas. ESPECIAIS FUNDAÇÃO DERSUL NSOAE 01/93 atestem a resistência do concreto. por isso. . 4. A. . . corn ou sem esgotamento.Ouilogramas de aço. compativel corn às exigências do projeto. . . .As partes defeituosas. . ......... equipamento.........................................8 PAGAMENTO DERSUL NSOAE Os serviços executados....................................Aço para concreto .............Material de 1ª categoria ......m³ ...............................m³ ......................m ..................................................................m³ ..............................................................Material de 1ª categoria ......... A.............................. ESPECIAIS FUNDAÇÃO 01/93 4.IV ................................................Material de 2ª categoria .................m³ ........Escavação para execução de fundações sem esgotamento: ........................................................... mão-de-obra...Camisa de aço....1.................Escavaqao para execução de fundação com esgoatamento: ........m³ ............... Designação Unidade .............m³ .... os quais serão considerados bastante e suficientes para todo material................Fôrmas de madeira de boa qualidade ........................Kg ......Material de 3ª categoria ...........................................................Concreto estrutural ...........................m³ ....Material de enchimento ...................................................................m³ 241 ........................Material de 2ª categoria .....Material de 3ª categoria .......... recebidos e medidos na forma descrita serão pagos aos preços unitários contratuais respectivos...........................m³ ........... encargos e outros recursos utilizados pelo empreiteiro.....ESPECIFICAÇOES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0.... .. A............................... 1.................m ........ 1.......m perfil metálico .... 1.................ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0...................Fuste pré-moldado......m .......................................................Fornecimento e cravação de estaca de: madeira ..................................... 1...................................................................................................................................40 m ......50 m ..................................................................................................m concreto moldada "in loco" ................m ................................................................m ...........................................................30 m ................... 0........................................................................ no diâmetro externo de: ................ para tubulao implantado a céu aberto......m ......................................................................................................................... 1....m ................m ............ 1........................................................................................................................................... ESPECIAIS FUNDAÇÃO DERSUL NSOAE01/93 .............................................. 2.....................m ........................m .......................................... 1... 1..................m ..........................................................................30 m ............40 m ........ m concreto pré-moldada .....00 m ..........................................................................................................m 242 .....................m ............................ 1...............................80 m ............................................................................................................................................................................ 1....80 m ..............m ............m ................ 2..........................................................................00 m ...................... 1................... 1......................... no diâmetro externo de: .........................................................................................m .......................IV .................50 m ..................................00 m ..20 m .......m -Fuste moldado "in loco"............................................80 m ..........................................................00 m ...... para tubulão cravado a céu aberto..................m .......20 m ........ 0...............................80 m ............................................................................................................ ............................Fuste pré-moldado.....................................................................................................m ...................................................................................................00 m ...........Base alargada em tubulão : .................................... 1.......ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0......................80 m .....50 m ............................................................................a céu aberto......30 m ...... 0....m .....a ar comprimido................................................................m NSOAE .................................m ............... para tubulão cravado a céu aberto........................ 1...........................................................................................................00 m ..............40 m ...................................m 243 . 2........... 1... ESPECIAIS DERSUL FUNDAÇÃO 01/93 ............... 1..............................................m ...... 1................................ A..................m .................................m ........................ 1........80 m ...............................................................................................................................................IV ....m ...20 m ..................... no diâmetro externo de: ...........m ......................................................... 2. Os serviços consistem no dimensionamento. fornecimento. de acordo com os detalhes contidos em projeto ou instrução da fiscalização.2.2.1 Fôrmas são os moldes utilizados na execução de peças de concreto. Cimbramento é o conjunto constituido pelas fôrmas e escoramentos.IV .2.2 Escoramento O escoramento deverá ser constituido por peças de madeira. 244 .2.2. 4. carga. irregularidade ou pontos frágeis que dificultem avedação ou produzam marcas no concreto. ESPECIAIS FÔRMAS E CIMBRAMENTOS DERSUL NSOAE 02/93 4. serrada ou compensada. de todos os materiais e operações necessárias à construção de fôrmas e escoramentos. dentro das prescrigoes da NBR 6118 da ABNT. com mão-de-obra e equipamentos adequados. 4.2 MATERIAIS 4. armado ou protendido. irregularidades ou pontos frágeis. defeitos.2 FÔRMAS E CIMBRAMENTOS DESCRIÇÃO 4. em bom estado e sem defeitos.ESPECIFICAÇOES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. utilizados na concretagem das peças situadas acima do terreno natural ou de fundação. isentas de deformações. transporte. descarga e aplicação. para a moldagem das peças em concreto armado ou protendido. A.1 Fôrmas As fôrmas serão de madeira. roliças ou serradas. elevações. no formato de um triângulo retângulo isoceles.3 Outros Materiais A fiscalização poderá.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. As uniões das tabuas. os quais deveráo atender as demais condições de qualidades. tais como bragadeiras e gravatas de travamento. nas arestas das fôrmas.3. greides e contomos de modo que o concreto acabado tenha as fôrmas e dimensões indicadas em projeto e a sua superficie seja lisa e uniforme. autorizar a substituição das fôrmas ou escoramento de madeira por chapas ou pontaletes metálicos. a pedido do empreiteiro é sem alteração dos preços unitários contratuais. nivelamento e verticalidade das fôrmas devem ser verificadas cuidadosamente. chapas de compensados ou metálicas deverão ter juntas de topo repousando sôbre nervuras ou presilhas suportadas pelas vigas de contraventamento.IV . com os lados iguais medindo 2(dois) centimetros. nao cause danos ao concreto e que sejam capazes de suportar a carga e o efeito do adensamento do concreto. Isso será feito por meio da colocação de uma tira de madeira. ESPECIAIS FORMAS E CIMBRAMENTOS DERSUL NSOAE02/93 4. todos os cantos externos e bordas aparentes das peças e moldar deverão ser chanfrados. A.2. de modo que se evite a perda de argamassa do concreto ou de agua. Nao havendo indicação em contrário. 4.3 4.1 EXECUÇÃO FÔRMAS As fôrmas deverão ser construidas rigorosamente nos alinhamentos. As juntas das fôrmas deverão ser perfeitamente vedadas. por meio de vibração. Deverão ser projetadas de modo que a sua remoção e a de seus acessórios.2.2. Nas fôrmas para estacas pré-moldadas a aplicação do chanfro e obrigatória. desde que a sua secção transversal seja um quadrilatero. As dimensões. Ao término da construção das fôrmas o empreiteiro providenciar a limpeza das mesmas e solicitar da fiscalização e vistoria para a conferência das 245 .2. sem se deformar. 331. verticalidade.8) r = 3/4 ( 180 x D. no centro de gravidade da secção transversal (Kgf/cm²).2 Escoramentos Para a construção dos escoramentos deverão ser procedidos. em sua posição definitiva.IV .ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. 5 . necessário serem avaliadas e compensadas de modo que a estrutura. por isso. travamentos. deverá ser acompanhado de memorial descritivo ou de especificações do fabricante.3. para o cálculo e execução de estruturas de madeira. vedação. com peças metálicas. para a instalação das armaduras ou concretagem. 246 . ESPECIAIS FORMAS E CIMBRAMENTOS DERSUL NSOAE 02/93 dimensões. sendo..104) f = 3/4 (1619 x D. Admite-se que as formulas. representem as correlações constantes da NBR 6230 e as exigências da NBR 7190:  = 3/4 ( 668 x D15 . 5 . se necessarios e previamente. A.570) Onde: c: E a tensão normal de compressão. O projeto de cimbramento ou partes de cimbramento. sera executado de acordo com a NBR 7190. de conformidade com a instrução correspondente. Os serviços de construção dos escoramento e o descimbramento serão executados de acordo com o projeto elaborado pelo empreiteiro e aprovado pela fiscalização. em madeira. tenha a configuração prevista em projeto. etc.2. O projeto de cimbramento ou partes do cimbramento. os serviços de limpeza e destocamento do local.2.23. Os escoramentos devem ser projetados de forma que possa suportar todos os esforços atuantes sem sofrer deformações prejudiciais. Antes da concretagem as fôrmas deverão ser abundantemente molhadas.5) Em = 3/4 ( 144. 4. a seguir.580 x D15 . alinhamento. As deformações deverão ficar dentro dos limites compátiveis para o tipo de estrutura. Caso o terreno natural nao ofereça capacidade de suporte suficiente. materiais de fácil combustão e instalação elétrica provisória. ao cizalhamento paralelo às fibras (Kgf/cm²). possiveis de causar erosões junto à fundação do escoramento. Caberá ao empreiteiro o emprego de medidas de segurança dos trabalhadores envolvidos e. as águas pluviais. deverão ser desviadas. O prazo necessário para o desmonte e desforma será aquele prescrito na NBR 6118 da ABNT. sujeitos à flexão. Deverá ser adotado o contraventamento para conferir a rigidez necessária aos elementos. bem como tomar todas as providências necessárias à proteção das fôrmas e escoramentos contra os riscos de incendio. do trafeço nas imediações. D15: E o peso especifico da madeira com 15 % de umidade (g/cm'). r : E o limite de resistência da madeira verde. eventualmente. ESPECIAIS FÔRMAS E CIMBRAMENTOS DERSUL NSOAE02/93 t: E o limite de resistencia da madeira verde na flexão simples (Kgf/ cm²). A desmontagem do escoramento deverá seguir o planejamento previo com o objetivo de se evitar choques ou mesmo inversões de esforços em relação a aqueles previstos em projeto para a estrutura definitiva. suportando os esforços oriundos dessa variação de regime sem se deformar ou transferir danos à estrutura. ele deverá ser dimensionado para permitir o fluxo das águas. 247 .IV . Quando o escoramento for executado dentro de cursos d'agua.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. deverão ser cravadas estacas para o apoio do escoramento. Em: E o modulo de elasticidade da madeira verde (Kgf/cmz). Quando o terreno de apoio do escoramento nao for rochoso ou de boa consistência. limitando ao estritamente necessário o uso de fontes de calor. Quando necessário. tanto em regime normal como em regime de cheias. a critério da fiscalização. colocados horizontalmente sôbre o solo firme. os elementos de escoramento deverão se apoiar em pranchões. do escoramento. A. 4 EQUIPAMENTOS A natureza. orientaqoes da fiscalização ao estabelecido na NBR 6118 da ABNT. para efeito de indenização. seja possivel efetuar o reforço em tempo habil. ESPECIAIS FORMAS E CIMBRAMENTOS DERSUL NSOAE 02/93 Concluidos o desmonte e a obra. no decorrer da concretagem. no caso de uma deformação imprevista. inclusive no que diz respeito ao regime de cheias do curso d'agua. que analisará e definirá os procedimentos particulares para cada tipo de serviço No controle das deformações verticais dos cimbramentos. 4.2. Caso não se verifique tal fato. somente serão considerados.2.2. Compreenderão. no minimo. tipo a capacidade de equipamentos a utilizar dependerão do tipo e volume de serviços a executar. o empreiteiro assumira todos os prejuizos decorrentes do evento. 4.5 CONTROLE O controle dos serviços de construção de fôrmas e escoramentos. A. 4. caso o nivel do fluxo d'agua ultrapasse a cota maxima prevista e se o empreiteiro tiver executado rigorosamente o cimbramento conforme foi planejado. das ferramentas manuais próprias para os serviços de carpintaria.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIPOS DE 0. bem como o estabelecimento das tolerâncias estara a critério da fiscalização.6 CONDIÇÕES DE RECEBIMENTO Os serviços executados na forma descrita serão recebidos se atenderem às condições prescritas em projetos.II . quantidade. 248 . todos os residuos de materiais deverão ser removidos de fôrma que se deixe as condições locais perfeitamente restauradas. para que. poderão empregados deflectometros ou nivel de precisão. Os danos provocados por cheias nos serviços executados. ...IV .7 em: MEDIÇÃO Os serviços executados e recebidos conforme os criterios acima serão medidos ..... mão-de-obra...Execução de fôrmas............. corn reaproveitamento... será feito aos preços unitários contratuais... os quais serão considerados os bastantes e suficientes para todos os materiais..............2..... constituidas por: -Tábuas serradas.. recebidos e medidos da forma descrita...............Metros quadrados de fôrma aplicada. de conformidade corn o projeto.. . inclusive fornecimento de materiais....2................ ..............m² -Chapas de madeira compensada ..............ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0...........8 PAGAMENTO O pagamento dos serviços executados.................m² -Chapas metálicas .........Metros cúbicos de escoramento........ encargos e outros recursos utilizados pelo empreiteiro para a consecução dos serviços.No caso da superestrutura ser constituida por vigas pré-moldadas não haverá medição de escoramento..... A.......m² 249 ......... 4......... Designação Unidade ......... FÔRMAS E CIMBRAMENTOS ESPECIAIS DERSUL NSOAE 02/93 4...... ...... equipamentos.... segundo o volume obtido pela projeção do tabuleiro e considerada a altura entre o infra-dorso das vigas e o terreno primitivo.... II ............. constituidas por: ............. sem reaproveitamento (caixões perdidos)..................... ESPECIAIS FÔRMAS E CIMBRAMENTOS DERSUL NSOAE 02/93 .m² ................... ......Execução de fôrmas....m³ 250 .........................m² ......................... ..... .ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0......... inclusive fornecimento de materiais e desmonte ..Tabuas serradas ................................................Execução de escoramento........... A..... inclusive fornecimento de materiais........Chapas de madeira compensada .... -Concreto ciclópico: É a mistura. cimento Portland a água.Argamassa: Consiste na mistura homogênea de areia.3. A. eventualmente. descarga e aplicação. 4. através de processos especiais. para o uso em peças com função estrutural. de pedra-de-mão. . carga.3 CONCRETOS E ARGAMASSAS 4. água e cimento Portland dosada e executada em condições rigorosas. em proporções predeterminadas. transporte. . . ESPECIAIS CONCRETOS E ARGAMASSAS DERSUL NSOAE 03/93 4. de todos os materiais e operações necessárias à consecução dos serviços. em volume. cimento e. agregado miudo (areias). concreto submerso.3.Concreto submerso: È o tipo de concreto aplicado em locais situados abaixo do nivel d'agua.II ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0.Concreto estrutural: È a mistura de agregado graúdo (britas). com maã-de-obra e equipamentos adequados. mediante incorporação ao concreto simples. Os serviços consistem no fornecimento. de até 30(trinta) por cento. água.2 MATERIAIS Os materiais destinados à confecção dos concretos e argamassas serão os indicados em projetos e deverão atender às seguintes condições: 251 . executadas de forma que se obtenha uma massa homogênea de consistência mais ou menos plástica e que adquira resistência com o decorrer do tempo. Concreto ciclópico e argamassas.1 DESCRIÇÃO Concretos e argamassas são misturas de agregados. aditivos. Para efeito dessas especificações serão abordados os termos: Concreto estrutural. resistentes a inertes. e que deverá apresentar particulas duras. linhita ou particulas moles e atender às exigências prescritas pela NBR 7211 da ABNT. 252 . salvo se o tempo de armazenamento for inferior a 15(quinze) dias. A pilha não deverá ser constituida por mais de 10(dez) sacos de altura. A.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. Se o cimento não for fornecido a granel ou ensilado. deverá ser conservado em sua embalagem original.3.2.2. 4. de maneira facilitar a sua inspeção e seu emprego em ordem cronológica de recbimento" (Cf NBR 6118).1 Cimento Quando não houver indicação especifica. em projeto. "O cimento deverá ser armazenado em local suficientemente protegido da ação das intemperies. até a ocasião de seu emprego. 4. matéria orgânica. caso em que poderá atingir 15(quinze) sacos. compostas pelos grãos de quartzo. duráveis e isentas de substâncias nocivas. Os ensaios para fins de recebimento serão executados de conformidade com as NBR 7215 e NBR 5740 da ABNT. Os lotes recebidos em épocas diferentes não poderão ser misturados. Somente poderá ser utilizado na obra o tipo de cimento que serviu de base para o traço experimental de dosagem.1 Agregado miudo (Areias) O agregado miudo é constituido pelas areias naturais. o cimento será do tipo Portland comum.II .2.2 Agregados Os agregados destinados à confecção de concretos e argamassas deverão ser constituidos de materiais sãos. ESPECIAIS CONCRETOS E ARGAMASSAS DERSUL NSOAE 03/93 4.3.3. que deverá atender às prescrições contidas nas NBR 5732 e NBR 5735 da ABNT.2. tais como argila. umidade e outros agentes nocivos à sua qualidade. mas colocados separadamente. Os agregados deverão ser armazenados separadamente e isolados do terreno natural. clara e isenta de sais. devendo ser impugnadas as partidas oriundas de rocha decomposta.2 Agregado graúdo O agregado graúdo deverá ser proveniente de britagem de fragmentos duros e duráveis de rocha sã ou seixos aelivre de particulas moles. residuos de argilas ou de substâncias nocivas. matéria orgânica. com a previa aprovação por exames de laboratório e a critério da fiscalização.2. Caso haja qualquer duvida quanto à sua qualidade deverá ser procedido análise em laboratório.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. desde que proveniente de rochas graniticas.2.2. 4.2.3.2.3. 253 .II . ESPECIAIS CONCRETOS E ARGAMASSAS DERSUL NSOAE 03/93 O emprego de areia artificial poderá ser feito. 4.3 Pedra-de-Mão A pedra-de-mão destinada ao concreto ciclópico deverá atender às mesmas condições de sanidade exigidas para as britas destinadas a confecção de concreto estrutural.2.3.óleos ou outras substâncias nocivas. A. As dimensões desse agregado deverá ser superior a 15(quinze) centimetros e inferior à metade da menor dimensão da peça concretada. em casos especiais.4 Água A água para a confecção de concreto deverá ser limpa. O armazenamento do agregado deverá ser feito em local limpo e protegido de eventuais segregação e contaminação. 4. A sua aplicação ao concreto. 4. . com dosador d'agua. .Carrinhos para transporte de concreto ou argamassa. após a análise do traço dosado em laboratório.1 4.3.Padiolas para agregados. em laboratório.2. . .4..3. 254 .2.II . O traço deverá ser testado pela moldagem de corpos de provas que serão rompidos. para obter as caracteristicas mecânicas exigidas pelo projeto. 4.Depósito de água para concreto. arejadores. o empreiteiro deverá apresentar uma relação detalhada dos equipamentos que pretende utilizar a submete-la a apreciação e aprovação da fiscalização antes do inicio dos serviços.3. somente será feita através de dosadores previamente verificados pela fiscalização. A. etc. sejam eles dispersantes.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0.5 Aditivos O uso de aditivos. ESPECIAIS CONCRETOS E ARGAMASSAS DERSUL NSOAE 03/93 4.3 EQUIPAMENTOS A natureza.3. plastificantes.1 EXECUÇÃO Concreto Estrutural Dosagem A dosagem do concreto para fins estruturais será feita racionalmente. capacidade e quantidade de equipamentos a serem utilizados será em função da obra a realizar.Depósitos protegidos para cimento a agregados.4 4. aceleradores ou retardadores de peça.3. . Quando não constar em edital ou contrato. O quadro minimo será composto por: .1.4. caso seja autorizado.Ferramentas manuais próprias para o serviço.Betoneira com capacidade de 250 Its. em concreto ou argamassa. somente será permitido com a previa autorização da fiscalização. O tempo de mistura. não se permitindo. Os materiais serão colocados no tambor de modo que uma parte da água de amassamento seja admitida antes do ingresso dos materials secos. 4. caso seja necessário. Especial atenção deverá ser dada à água de amassamento. resistência ao desgaste pela ação agressiva das águas e de outros agentes. O preparo do concreto no local da obra deverá ser feito por meio de betoneira do tipo e capacidade aprovados pela fiscalização. Os aditivos. em nenhuma hipotese. contida em procedimento previamente aprovado pela fiscalização. a formação de abaulamento. previa e corretamente aferidas. A operação de enchimento dos caixotes deverá ser de forma que se mantenha o material arrasado na altura da borda superior. que será na seguinte ordem: Parte do agregado graúdo. nas doses estabelecidas. caso sejam utilizados.1.2 Preparo O concreto deverá ser preparado no local da obra ou recebido pronto para emprego imediato quando preparado em usinas externas á obra. A. porém não deverá ser 255 . Na dosagem. redimensionado de forma e garantir a obtenção das caracteristicas previstas. deverão ser indeformáveis pelo uso. corn a instalação de dispositivo capaz de garantir a medição d'agua. sempre que possivel. salvo recomendação diversa.II . Quando a dosagem for por processo volumétrico. em volume.3. cimento. antes do seu lançamento no tambor. ESPECIAIS CONCRETOS E ARGAMASSAS DERSUL NSOAE 03/93 por compressão simples aos 28(vinte e oito) dias. areia. Na dosagem deverão ser consideradas as condições peculiares do ambiente da obra.4. restante da água de amassamento a finalmente o restante do agregado graúdo. tais como a impermeabilização. corn dimensões e identificação corretas em consonância corn o traço fixado. deverão ser misturados na água de amassamento. dependerá do tipo do equipamento utilizado. ser feitas em instalações gravimétricas automáticas ou de comando manual. os caixotes (padiolas). corn erro inferior a 2(dois) por cento em relação à dosagem fixada. as operações de medidas dos materials deverão. e. de madeira ou metal.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. etc. contado do instante do ingresso de todos os materiais. para betoneiras de eixo vertical.4. após decorrido o tempo de 30(trinta) minutos de seu preparo. sob o risco de endurecimento parcial do concreto.1.3 Transporte Ouando o concreto for preparado fora do local da obra. O fornecimento do concreto deverá ser regulado de forma que se permita uma concretagem continua. Os sacos parcialmente usados ou contendo cimento endurecido deverão ser rejeitados.II .1.1. o transporte deverá ser feito por caminhões-betoneira e o volume transportado não deverá ser superior a 80(oitenta) por cento da capacidade do tambor. O intervalo de tempo. 4.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS OE 0. Ouando as dosagens forem volumétricas. não deverá exceder a 30(trinta) minutos. não sendo admitido o seu lançamento ou reaproveitamento.1 (um) minuto.5 (um e meio) minutos. A. Durante o transporte e velocidade do tambor não deverá ser inferior a 2(duas) nem superior a 6(seis) rotações por minuto. O concreto deverá ser preparado em quantidades que permitam sua imediata utilização.2 (dois) minutos. Isso será feito após a verificação da posição das armaduras. para betoneira de eixo basculante.4.3. não devendo exceder o intervalo de 30(trinta) minutos entre o lanqamento de uma partida a outra. ESPECIAIS CONCRETOS E ARGAMASSAS DERSUL NSOAE 03/93 inferior a: . entre a colocação de água no tambor e a descarga final do concreto. . 4.3. para betoneira de eixo horizontal e . a mistura de concreto será preparada para uma quantidade inteira de saco de cimento. das fôrmas bem como de sua limpeza 256 .4 Lançamento O lançamento do concreto somente será iniciado após o conhecimento dos ensaios e mediante a aprovação previa da fiscalização. Durante esse tempo o concreto deverá ser revolvido de forma continua. com 20(vinte) por cento de excesso de cimento. os tubos. ele deverá ser constituido de um tubo de. por meio de funil ou caçamba de fundo móvel. canaletas e bombas.1. ESPECIAIS CONCRETOS E ARGAMASSAS DERSUL NSOAE 03/93 e umedecimento.4. sob a supervisão direta da fiscalização. previamente aprovados pela fiscalização e capazes de aplicar uma frequência minima de 3 000(três mil) impulsos por minuto. calhas. O modo de apoiar o funil deverá permitir movimentos livres da extremidade de descarga e seu abaixamento rápido. em sua posição final.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. 4. bem como o acúmulo de grande quantidade em qualquer ponto para a posterior distribuição ao longo das fôrmas. os vibradores de imersão com a agulha vibratória no diâmetro compa 257 . desde que eles próprios não causem segregações nas misturas. Quando for usado o funil.II . O lançamento de concreto sob a água deverá ser executado. quando necessário. 25(vinte e cinco) centimetros de diâmetro. O fluxo do concreto deverá ser continuo até o término dos trabalhos e por um metodo que evite a lavagem do concreto. no lançamento do concreto.3. Caso seja necessário. o concreto será cuidadosamente colocado. Esses dispositivos auxiliares deverão ser constituidos ou revestidos preferencialmente por chapas metálicas. construidos em secções acopláveis umas às outras ou flanges providas de gaxetas.5 Adensamento do Concreto O concreto lançado será adensado por meio de vibradores mecânicos de imersão ou placas vibratórias. Não será permitido o lançamento de concreto de uma altura superior a 2(dois) metros. para estrangular ou retardar o fluxo. preferivelmente. Poderão ser utilizados como auxiliares. no minimo. Para evitar a segregação dos componentes. a fiscalização autorizará a abertura de janelas visando atender às condições de altura. Na concretagem de elementos estruturais serão empregados. não devendo ser perturbado após o seu lançamento. com misturas apresentando capacidade mecânica igual ou superior a 30(trinta) MPa. A. o uso de placas vibratórias e considerado obrigatório.6 Cura e Proteção A cura do concreto deverá ser feita com a sua proteção contra a incidência. A. a cura deverá prosseguir até que todos os cabos estejam protendidos. Caso sejam utilizados cimentos de alta resistência inicial. após o lançamento. Para os concretos protendidos. placas de piso ou peças de pouca espessura e altura elevada. A consistência do concreto deverá satisfazer às condições de adensamento com a vibração e trabalhabilidade exigida pelas peças a moldar. nesse caso. esse periodo poderá ser reduzido. O afastamento.em 10(dez) por cento. caso não haja indicação especifica.1. No adensamento de concreto para construção de lajes. ESPECIAIS CONCRETOS E ARGAMASSAS DERSUL NSOAE 03/93 tivel com as dimensões da peça.4. a fim de permitir que o concreto penetre entre as barras sem afastalas de suas posições.3. em demasia. do sol. 258 .II. elevar-se o consumo de cimento. evitando-se o contato da mesma com as paredes e as barras das armaduras. o que poderá causar o refluxo da pasta em torno da agulha. Os vibradores mecânicos de imersão deverão utilizados com a agulha na vertical. minimo. vento e chuva. entre dois pontos continuos de imersão da agulha será de 30(trinta) centimetros. assim como a sua permanência em demasia em um mesmo ponto.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. sem que haja o acrescimo na quantidade de água. O adensamento manual somente será aceito no caso de interrupção inevitável ou involuntária do fornecimento de energia ao sistema vibratório utilizado e pelo periodo de tempo minimo indispensável para o térrmino da moldagem da peça em execução devendo. 4. O tempo minimo exigido para a cura é de 7(sete) dias. ao espalhamento e a densidade de barras nas armaduras. 259 . ESPECIAIS CONCRETOS E ARGAMASSAS DERSUL NSOAE 03/93 4.3. à compressão simples. aos 28(vinte e oito) dias. quando. sem contato com outras pedras adjacentes. então.3.4. mesmo com a adição de nova quantidade de cimento. desde que não haja indicação expressa em contrário. A argamassa que não for consumida no periodo de 45 ( quarenta e cinco) minutos após o seu preparo deverá ser rejeitada.3. em quantidade tal. sem provocar a formação de vazios e não ficar confinadas a 5(cinco) centimetros das paredes das fôrmas. com a colher de pedreiro.2 Concreto Ciclópico Onde for prevista a aplicação de concreto ciclópico. 1:3. preparado da forma descrita anteriormente e de forma que se obtenha uma resistência minima. em peso. Argamassas As argamassas. deverão ser preparadas em betoneiras. A mistura manual. será executada inicialmente com a areia e o cimento é seco. As pedras deverão ser distribuidas de modo que fiquem envolvidas pelo concreto. até se tornar homogênea e de coloração uniforme. Nas alvenarias de pedra empregar-se-a argamassa de cimento e areia no traço.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. As argamassas deverão ser preparadas em quantidades que permitam seu rápido emprego. que permita a obtenção de uma argamassa de boa consistência para a fácil aplicação e manuseio. será constituida por cimento a areia em dosagem para se obter uma resistência minima de 23(vinte e três) MPa. quando autorizada. e um concreto simples. de um volume de 30(trinta) por cento de pedra-de-mão. 4. igual ou superior a 11(onze) MPa. 260 .4. aos 28(vinte e oito) dias. será adicionada a água. não sendo admitido o seu reaproveitamento. A argamassa destinada ao nivelamento das faces superiores dos pilares e para berço de aparelhos de apoio. A. a mistura deverá ser feita pela adição.II . o controle gravimétrico do traço e do consumo de cimento. na ausência destas. A. durante a execução do concreto.5 CONTROLE Sempre que julgar necessário. moldados com o concreto aplicado e de acordo com os metodos prescritos pela ABNT. O controle geométrico. de composição granulométrica. serão efetuadas rupturas de corpos de prova cilindricos.ESPECIFICApOES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0.. a fiscalização poderá exigir ensaios dos materiais a serem empregados na obra.II. ficará a critério da fiscalização e deverá ser capaz de assegurar a continuidade da qualidade exigida. serão feitos os controles de umidade dos agregados. aquelas prescritas pelo DNER e DERSUL. 4.5. o cumprimento dos valores pré-fixados para a dosagem. de modo que seja assegurada a capacidade mecânica minima exigida pelo projeto.1 Controle de Execução Com a finalidade de assegurar.especificações e metodos prescritos pela ABNT e. 4.5. para as eventuais correções que se fizerem necessárias à manutenção da dosagem recomendada. ESPECIAIS CONCRETOS E ARGAMASSAS DERSUL NSOAE 03/93 4.3. O número de corpos de prova a serem moldados não deverá ser inferior a 2(dois) para cada 10(dez) metros cúbicos de concreto. 261 .3. que à função do tipo de obra e do volume de concreto a executar. Deverão ser moldados pelo menos 4(quatro) corpos sempre que houver modificação do traço ou do tipo de agregado.3. A frequência dessas operações de controle.2 Controle das Qualidades Mecânicas Com a finalidade de se verificar que o concreto foi convenientemente dosado. tecnológico e de execução deverão obedecer às normas. será possivel obter uma visão geral dos valores obtidos e das dispersões que ocorrem no controle de qualidade na execução do concreto.5. 32(trinta e dois) corpos de prova. através de um traçado gráfico.II . proceder-se-a. 262 . ficando a critério da fiscalização a necessidade ou não de serem feitos novos estudos de dosagem racional.3. pelo menos. 16(dezesseis) ensaios. procede-se o ajustamento dos traços empregados. A. a determinação do coeficiente de variação do controle de qualidade no canteiro de obra: S C= X' Onde:  xi X' = N S= ( N-1)  (X' .3 Controle Estatistico Com os resultados obtidos em.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0.Xi)z N>16 x 100% C: Coeficiente de Variação Xi: Valores observados e N: Número de observações Pelo controle dos resultados. Com os valores do coeficiente de variação do controle de qualidade no canteiro de obra e da capacidade mecânica obtida. ESPECIAIS CONCRETOS E ARGAMASSAS DERSUL NSOAE03/93 4. ou seja. através das expressões abaixo. II- ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. A. ESPECIAIS CONCRETOS E ARGAMASSAS DERSUL NSOAE 03/93 Para fins de classificação do padrão de controle de qualidade mantido pelo empreiteiro no canteiro de obra, poderá ser empregado o seguinte critério: Coeficiente de variação C % <1 10 a 15 15 a 20 >20 Padrão de controle de qualidade Excelente Bom Regular Ruim 4.3.6 CONDIÇÕES DE RECEBIMENTO Os serviços executados na forma descrita serão recebidos se atenderem aos requisitos estabelecidos pelo projeto e pela ABNT. 4.3.7 MEDIÇÃO Os serviços executados e recebidos na forma descrita serão medidos, em metros cúbicos de argamassa ou de concreto, aplicado ou lançado, em função das dimensões indicadas em projeto ou, na ausência deste, pelo volume medido no local. 263 IV - ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. A. ESPECIAIS CONCRETOS E ARGAMASSAS DERSUL NSOAE 03/93 4.3.8 PAGAMENTO Os serviços medidos da forma descrita serão pagos aos preços unitários contratuais correspondentes, os quais serão considerados bastantes e suficientes para todo material, equipamento, mão-de-obra, encargos e outros recursos utilizados pelo empreiteiro na execução dos serviços. Designagao Unidade - Fornecimento, transporte e lançamento de: - Concreto simples ..........................................................m³ - Concreto estrutural . .....................................................m³ - Concreto ciclopico ........................................................m³ - Argamassa . ...................................................................m³ 264 II - ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. A. ESPECIAIS ARMADURAS PARA CONCRETO ARMADO DERSUL NSDAE 04/93 4.4 ARMADURAS PARA CONCRETO ARMADO 4.4.1 DESCRIÇÃO Dá-se o nome de armadura para concreto armado ao conjunto de barras de aço interligadas e que, imersas na massa de concreto de cimento Portland, formam peças capazes de suportar as tensões oriundas de um carregamento pré-estabelecido. Os serviços consistem no fornecimento, carga, transporte, descarga e aplicação, com mão-de-obra e equipamentos adequados, de todos os materiais e operações necessárias à execução, em partes ou no todo, de armaduras destinadas à construção de estruturas de concreto armado, de acordo com os detalhes contidos no projeto ou em instruções da fiscalização, dentro dos critérios estabelecidos pela ABNT, pertinentes e vigentes. 4.4.2 MATERIAIS -O aço deverá satisfazer às exigências contidas na NBR 7480, para as barras e fios de aço destinados às armaduras de concreto armado. Para o recebimento do aço na obra deverá ser observada a homogeneidade de suas caracteristicas geométricas, a inexistência de bolsas, fissuras, escamas, soldas, oxidação intensa ou outros defeitos que prejudique o seu uso. O armazenamento das barras deverá ser feito ao abrigo das intemperies e, principalmente, dos agentes oxidantes. As caracteristicas mecânicas básicas para as barras de aço destinadas às armaduras estão contidas no quadro a seguir: 265 II - ESPECIFICAÇOES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. A. ESPECIAIS ARMADURAS PARA CONCRETO ARMADO DERSUL NSOAE 04/93 ENSAI0 CATEGORIA Escoamento (  e) CA 25 CA 32 CA 40 CA 50 CA 60 25 32 40 50 60 TRAQAO Kgf/mm2 Minimo Ruptura (  r) Alongam.(10  ) 1,5 6 e 1,4 6 e 1,1 6 e 1,1 6 e 1,1 6 e 18 % 5 5 14 % 5 5 10 % 5 5 8% 5  8 7% 6 10  DOBRAMENTO Diâmetro <25mm do pino ou cuteto (18°) >25m m COR DISTINTIVA Cinza Verde Vermel Branca Azul (')" "e o diâmetro da secção transversal de uma barra de aço ficticia, de secção circular, corn peso por metro igual ao da barra ensaiada. Ouando, na fixação das barras, for prevista soldagem, o material a empregar a sua aplicação deverá atender às condições prescritas pela PEB 79 e PMB 262 da ABNT. 4.4.3 EXECUÇÃO 4.4.3.1 Corte e Dobramento As armaduras para concreto armado deverão ser executadas de conformidade corn os detalhes de projeto a prescrições contidas na NBR 6118 da ABNT.O corte e dobramento das barras serão feitos a frio corn as dobras e 266 II - ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. A. ESPECIAIS ARMADURAS PARA CONCRETO ARMADO DERSUL NSOAE 04/93 ganchos dentro dos parâmetros estabelecidos no quadro acima, para o dobramento. A fixação das barras sera executada corn arame recozido n° 18 ou por solda elétrica. As emendas serão feitas por transpasse, por solda ou, em casos especiais, corn luvas rosqueadas e, independente do tipo adotado, deverão obedecer rigorosa a integralmente o disposto nos itens 6.3.5 a 10.4 da NBR 6118. Deverão, ainda, ser convenientemente espagadas de modo que se permita uma boa concretagem. 4.4.3.2 Montagem As barras das armaduras devem estar isentas de qualquer substância prejudicial à aderência, antes e depois de colocadas nas fôrmas, devendo ser retiradas todas as crostas de barro e argamassas, oleos, graxas, etc. Qualquer barra da armadura, inclusive de distribuição e estribo, deverá ter um recobrimento, minimo, de concreto igual ao seu diãmetro, porem não inferior a: -2,5(dois e meio) centimetros, para concreto ao ar livre; - 3,0(três) centimetros, para concreto em contato corn o solo; - 4,0(quatro) centimetros, para concreto em meio fortemente agressivo. Quando a estrutura a concretar estiver em contato corn solo não rochoso, sob a mesma deverá ser interposta uma camada de concreto simples, não considerada nos cálculos da estrutura, corn um consumo minimo de 250(duzentos e cinquenta) quilos de cimento por metro cúbico, corn espessura de 5(cinco) centimetros. Para recobrimento maior que 6(seis) centimetros, deverá ser colocada uma armadura de pele complementar, em malha, e o recobrimento desta não 267 II - ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. A. ESPECIAIS ARMADURAS PARA CONCRETO ARMADO DERSUL NSOAE 04/93 deverá ser inferior ao acima especificado. As armaduras deverão ser montadas conforme as indicações contidas nos projetos, sôbre calms de argamassa de cimento e areia ou pedaços de vergalhões dobrados especialmente para esse fim ("caranguejos"), de modo que seja garantido o necessário afastamento da forma. Antes e durante o lançamento do concreto, as plataformas de serviços devem estar dispostas de modo que não seja acarretado o deslocamento das armaduras. Não será admitido o emprego de calços de aço que, após o lançamento do concreto, tenha espessura de recobrimento inferior à prescrita no item 6.3.3.1 da NBR 6118 da ABNT. 4.4.4 EQUIPAMENTOS Os equipamentos, eventualmente necessários, serão alocados corn a prévia justificativa e autorização da fiscalização. O quadro minimo sera constituido pelas ferramentas manuais próprias para o serviço. 4.4.5 CONTROLE O controle consistirá na verificação cuidadosa, por parte da fiscalização e do empreiteiro, das dimensões e posições das armaduras em obediência às indicações prescritas em projeto, sendo admitidas as seguintes tolerâncias: - 0,25 . a1/3, para qualquer medida linear (a), em centimetros, relativa às dimensões externas das peças de concreto; e - 0,5.s1/3, para o espaçamento (s), em centimetros, entre os eixos das barras da armadura. As barras deverão atender às tolerância de massa prevista na NBR 7480 da ABNT. 268 II . dentro das normas vigentes. mesmo constando do projeto. não previstas em projeto e não autorizados pela fiscalização. . sempre que julgar necessário. 4. efetivamente aplicadas em armaduras executadas de conformidade com os detalhes contidos em projetos ou em instruções da fiscalização. . 4. Os preços unitários contratuais incluirão os custos dos ensaios.Aço empregado em armaduras auxiliares.4. A. nos diversos tipos e diâmetros. Os peços serão calculados considerando os comprimentos e diâmetros nominais indicados em projetos. 269 . quando do projeto constar emenda por solda de topo ou. pertinentes e vigentes.Comprimento de transpasse.4. quando for remunerado no preço do aço ou outro serviço. Não serão incluidos na medição: .6 CONDIÇÕES DE RECEBIMENTO Os serviços executados na forma descrita serão recebidos se atenderem às condições estabelecida no item 5. necessários ao controle de qualidade. efetuarou exigir os ensaios dos materiais utilizados ou a utilizar. .4. A fiscalização poderá.7 MEDIÇÃO Os serviços executados e recebidos na forma descrita serão medidos em quilogramas de barras de aço.5 e nas normas brasileiras registradas da ABNT.Sobras decorrentes das operações de corte.Aço empregado no travamento de fôrmas.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. ESPECIAIS ARMADURAS PARA CONCRETO ARMADO DERSUL NSDAE 04/93 O empreiteiro responderá pela qualidade dos materiais atribuida ao fabricante. ..........Kg ........................ de acordo com a NBR 6118 da ABNT...CA ...........................................IV .............Kg 270 .. encargos e outros recursos utilizados pelo empreiteiro....... tipo: ....................................... em barras dobradas e colocadas........Corte....ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0.........50................................ .................... Designação Unidade .............. mão-de-obra......25 .. A...........................CA . por sua bitola....CA ......... não podem ser soldadas..................................Kg ......................40......................CA ....... 4......4.................. os quais serão considerados os bastantes e suficientes para todos os materiais..............Kg .8 PAGAMENTO Os serviços executados...................... Dobramento e Montagem das Barras .............. recebidos e medidos serão pagos aos preços unitários contratuais.60..........................................................................CA .............. ESPECIAL ARMADURAS PARA CONCRETO ARMADO DERSUL DERSUL NSOAE 04/93 O comprimento de transpasse só será objeto de medição quando constar do projeto ou quando empregadas as barras que... equipamentos...............................Kg .....................Kg ...32...............Aço para concreto armado............. contendo um sistema de barras de aço interligadas. eventualmente. pertinentes e vigentes. A. carga. de todos os materiais e operações necessárias à execução das estruturas de concreto armado. de modo que sejam obtidas as resistências necessárias e compatíveis com os esforços solicitantes. descarga e aplicação. de cimento Porthand.5. com mão-de-obra e equipamentos adequados. 4. água e. prioritáriamente.2 MATERIAIS Todos os materiais deverão atender às especificações contidas nas seções correspondentes. agregados. Os serviços consistem no fornecimento. moldados no interior de fôrmas. ESPECIAIS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO DERSUL NSOAE 05/93 4.II . de conformidade com os detalhes construtivos indicados em projetos ou instrução da fiscalização e. de acordo com as especificações contidas nas Normas Brasileiras Registratadas.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0.1 ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO DESCRIÇÃO As estruturas de concreto armado são peças ou conjuntos de peças constituidos.5 4. transporte. a saber : Fôrmas e Cimbramento Armaduras para Concreto Armado Concreto e Argamassas Dispositivos para Obras de Arte 271 .5. por uma mistura dosada. aditivos. o concreto utilizado deverá ser executado com agregados de diâmetro máximo igual ou inferior a 3/4 (três quartos) do espaçamento entre as barras.2 Concretos Onde houver armaduras com grande densidade de barras de aço. ESPECIAIS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO DERSUL NSOAE 05/93 4. Em peças delgadas.5.1 4.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. deverá ser usado vibrador de placa. ou na forma estabelecida pela fiscalização. a critério da fiscalização. 4. desde que mantidos os pontaletes convenientemente espagados e bem encunhados e 21(vinte e um) dias para a retirada total das fôrmas a escoramento. atendendo às caracteristicas de resistência estabelecidas em projeto. A. for utilizado concreto executado com cimento de alta resistência inicial ou aceleradores de endurecimento.5. cujos valores constarão do projeto estrutural. contraflechas.1 EXECUÇÃO Fôrmas e Cimbres Nas obras. eventualmente ocorridas durante a concretagem e constatadas após a retirada das fôrmas. As fôrmas e cimbramentos só poderão ser retirados quando. 272 . no cimbramento. onde as deformações das peças de concreto se façam sentir de modo acentuado. Esses prazos poderão ser reduzidos. o concreto se apresentar suficientemente endurecido para resistir aos esforços que irão atuar sôbre ele. As imperfeições. onde não for possivel a introdução de vibrador tipo agulha. deverâo ser corrigidas com argamassa de cimento e areia no mesmo traço que foi usado para o concreto. deverão ser previstas.3.1. Os prazos não deverão ser inferiores a 3(três) dias para a retirada das fôrmas laterais. 14(quatorze) dias para a retirada das fôrmas inferiores. de conformidade com a NBR 6118 da ABNT ou quando.5. a critério da fiscalização.II . em proporções iguais aquelas usadas no traço do concreto. 4. à compressão simples. O concreto do pavimento deverá apresentar as juntas de dilatação e retração nos pontos indicados pelo projeto.5. em quantidade suficiente para cobrir e garantir a perfeita aderência entre as duas camadas.3. deverá ser executada a camada de concreto de pavimentação. tais como pregos e vergalhões. e será lançado sôbre a laje estrutural corn a superf(cie áspera previamente seca e varrida. ESPECIAIS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO DERSUL NSOAE 05/93 Todos os dispositivos empregados no travamento e fixação das fôrmas que ficarem presos ao concreto. 4.3 Concreto de Pavimentação Após a concretagem da laje estrutural e ainda dentro do seu periodo de cura. O concreto de pavimentação (sôbrelaje) será dosado para uma resistência.5 Aparelhos de Apoio Os aparelhos de apoio.3. deverão ser removidos e os orificios remanescentes deverão ser fechados corn argamassa de cimento e areia. O emprego de guardacorpos metálicos ficará a critério do DERSUL.5.3. não deverá ser inferior a 30(trinta) MPa. à compressão simples.5. igual ou superior a 27(vinte e sete) MPa. deverão estar perteita 273 . A critério da fiscalização essa pavimentação poderá ser executada corn concreto asfáltico.IV – ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. limpa de impurezas e salpicada corn cimento em pó.4 Guarda-corpos Os guarda-corpos deverão ser executados em concreto armado. 4. cuja resistência. A. depois de colocados. após a vistoria procedida pela fiscalização.6 Juntas Estruturais As juntas estruturais serão garantidas por. deverão ser protegidas com duas demãos de tinta à base de óxido de ferro e duas demãos de tinta de acabamento.5.3.5.8 Pintura Quando não houver indicação em contrário. etc.4 CONDIÇÕES DE RECEBIMENTO Os serviços executados da forma descrita serão recebidos se atenderem ás condições estabelecidas em projetos ou instrução da fiscalização. detalhadas em projetos. com a finalidade de atender à proteção do trânsito.IV .3. de guarda-corpos.. e sua instalação deverá preceder a concretagem do pavimento. 4. às 274 . 4. ESPECIAIS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO DERSUL NSOAE 05/93 mente livres para que possam trabalhar de conformidade com os detalhes contidos em projeto. A.3.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. onde deverão ficar devidamente fixadas. superficies aparentes do concreto serão pintadas com duas demãos de aguada forte de cimento. sem prejuizo do aspecto arquitetônico da obra.5. 4. 4.5. previamente aprovadas pela fiscalização. As juntas da estrutura com o pavimento serão executadas com a fixação de cantoneiras metálicas.7 Defensas Metálicas As defensas metálicas deverão ser instaladas de conformidade com os detalhes contidos em projeto. neoprene ou outro material especificado em projeto. As superficies metálicas. IV . mão-de-obra.5. A.5. recebidos e medidos serão pagos aos preços unitários contratuais.6 PAGAMENTO Os serviços executados. equipamentos. ESPECIAIS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO DERSUL NSOAE 05/93 prescrições pertinentes aos materiais estabelecidas pela ABNT e às prescrições contidas nesta especificação de serviços. 4.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. os quais serão considerados o bastante e suficiente para todos os materials.5 MEDIÇÃO As estruturas executadas e recebidas serão medidas de acordo com as especificações dos serviços componentes. 275 . encargos e outros recursos utilizados pelo empreiteiro. 4. . dentro dos limites previstos para tensões e deformações. devendo ser metáicas e flexiveis. imerso em massa de concreto de cimento Portland.Ancoragens Ativas: São dispositivos. em torno de um fio central.IV .1 DESCRIÇÃO As armaduras para concreto protendido são os sistemas compostos por fios. encordoados em forma helicoidal e com passo uniforme. de mesmo diâmetro nominal.Cordoalha de Sete Fios: E a cordoalha constituida por seis fios. com diâmetro nominal inferior a 12(doze) milimetros. de mesmo diâmetro nominal. de forma helicoidal e passo uniforme. encordoados juntos. Ficam subentendidas. tracionados e ancorados. que lhes permitem suportar os esforços decorrentes dos carregamentos pré-estabelecidos. . fornecidos em rolos. na maioria patenteados. as seguintes definições: . .ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. ESPECIAIS ARMADURAS PARA CONCRETO PROTENDIDO 06/93 DERSUL NSOAE 4. entre 10(dez) e 12(doze) metros. conferem às peças de concreto caracteristicas especiais de resistência. de 276 . .Bainhas: Sistemas que servem para isolar os cabos do concreto. de secção circular. A.Barras: Sâo elementos de aço fornecidos em segmentos retos. para efeito desta norma.Cordoalha de Doffs ou Tres Fios: É a cordoalha constituida por doffs ou tres fios.6 ARMADURAS PARA CONCRETO PROTENDIDO 4.6. . cujos diâmetro interno deve ter pelo menos 250 vezes o diâmetro do fio.Fios: Sâo elementos de aço. cordoalhas e bainhas de aço que. Os fios e cordoalhas.CP 180. destinados à confecção de armaduras para concreto protendido. 277 . Ela é utilizada quando o cabo è curto a/ou reto. A. transporte.CP175 e CP 190. .CP160 e CP 170.Pelas caracteristicas de comportamento à relaxação: . para fios com diâmetros nominais de 4 mm. bem como as bainhas metálicas. carga. para os fios. descarga e aplicação. . 4.IV . ou por alguma necessidade particular do projeto ou da vizinhança da obra. de modo que se trânsfira ao concreto os esforços de protenso.Ancoragem Passiva: E o sistema nao sujeito à protensão. dos agentes oxidantes e das danificações mecânicas acidentais. com mão-de-obra e equipamento adequados.Relaxação Baixa (RB). . Deverão ser armazenados separadamente os materiais provenientes de partidas diferentes.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. Os serviços compreendem o fornecimento.Pelas caracteristicas de resistência à tração: . .6. para os fios com diâmetros nominais de 5 a 8 mm. deverão ser armazenados em locais abrigados contra as intempéries. deverão atender às exigências contidas nas NBR 7482 e NBR 7483 da ABNT. enquadrando-se nas seguintes categorias: . após a protensão. . .2 MATERIAIS Os materiais.CP 140 e CP 160. para cordoalhas de sete fios.Relaxação Normal (RN). ESPECIAIS DERSUL ARMADURAS PARA CONCRETO PROTENDIDO NSOAE 06/93 varios tipos que tem como finalidade principal a fixação dos cabos. de todos os materiais e operações necessarias à execução das armaduras. para cordoalhas de dois ou tres fios. para os fios e cordoalhas. O corte e montagem dos cabos deverão ser executados sob supervisão permanente da fiscalização. se autorizado.6. somente será tolerado para o corte das pontas que serviram para a instalação do macaco de protensão e desde que sejam tornados os cuidados para se evitar o aquecimento. Não poderão ser utilizados fios e cordoalhas que apresentem escamamento por oxidação. também. Esse procedimento. 278 . dar um acréscimo no comprimento de corte.3. na ordem de 1(um) por cento do comprimento do cabo a um minimo de 25(vinte e cinco) centimetros. Os cabos já cortados deverão ser mantidos separados e perfeitamente identificados. A. ESPECIAIS DERSUL ARMADURAS PARA CONCRETO PROTENDIDO NSOAE 06/93 4. graxas ou outras substâncias que possam comprometer a aderência corn a argamassa de injeção. necessário ao encunhamento deste no equipamento de protensão. bem como aqueles que apresentem vicios de dobramento. para prever eventuais deslocamentos de ancoragem ou alteração de percurso do cabo. O corte.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0.6. Deve-se iniciar o corte dos cabos mais longos para os mais curtos visando. dessa forma. E conveniente. Esse comprimento dependerá do tipo de equipamento utilizado e da protensão ser executada em uma ou em duas extremidades. reduzir as perdas por corte. em demasia. será executado sob supervisão permanente da fiscalização. No comprimento de corte dos cabos deverá ser computado um comprimento adicional.IV . contaminação corn óleos. da parte ancorada do cabo. Ao cortar e cordoalha corn o esmeril deverão ser adotadas medidas adequadas para evitar que as pontas remanescentes saiam de sua formação.1 Cortes O corte de fios e cordoalhas será executado por meio de tesoura ou esmeril de corte.3 EXECUÇÃO 4. corn maçarico. proporcionando-Ihes o espagamento necessário. Os cabos devem ser instalados de forma a ficar perpendiculares As caixas para nichos. poderão ser utilizadas pastilhas prismaticas. resistentes e estanques. deverá ser utilizada uma fretagem especial para a ancoragem. evitando que o concreto se rompa nessa região. Os detalhes de fretagem são aqueles encontrados no memorial descritivo do processo de protensão e indicados em projeto. As bainhas não metálicas somente poderão ser utilizadas em casos especiais. Junto às caixas para nichos de ancoragem deverão ser colocadas armações de fretagem.3 Instalação dos Cabos nas Fôrmas Cada cabo deverá ser instalado na exata posição indicada em projeto. constituidas de chapa corrugada flexivel. com a finalidade de resistir aos esforgos de tragao desenvolvidos no concreto. com dimensões adequadas para o apoio dos cabos. Os cabos. soldas ou outro dispositivo que garanta solidez conveniente e em número suficiente para impedir que as mesmas se desloquem durante as operações de concretagem. Assim.3. Sempre que for deixado algum orificio. para cada secção da peça.IV . Toda emenda é um ponto fraco na estanqueidade da bainha. cujas emendas sejam feitas por meio de luvas. As bainhas deverão serfixadas por amarração. atraá das ancoragens. Nos pontos baixos ou com grande concentração de cabos. inclusive em suas emendas.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. essas bainhas deverão dar perfeitas condiçõesde estanqueidade. não sendo possivel evita-la. 4. quando colocados em suas posições finais.2 Montagem dos Cabos Na montagem dos cabos deverão ser empregadas as bainhas metálicas. logo atrás do nicho.6. nao deverão 279 . ESPECIAIS ARMADURAS PARA CONCRETO PROTENDIDO DERSUL NSOAE 06/93 4. A. com a previa autorização da fiscalização Caso seja autorizada a utilização. por ocasião da protensão do cabo.3. por ocasiao da protensão. para evitar perdas por atrito nessa zona. para posterior colocação de cabo transversal.6. deve-se reduzir o seu número. "respiros" nas bainhas. Em regiões de concentração de ancoragens. cada cabo deverá ser vistoriado em toda a sua extensão com a finalidade de se verificar a perfeita estanqueidade de sua bainha. por ocasiao da instalação dos cabos. A vedação entre a ancoragem e a forma deverá ser feita de modo que não se permita a passagem da nata de cimento para o interior da ancoragem. 4. Os pontos que eventualmente apresentarem defeitos devem ser imediatamente reparados. torna-se conveniente o emprego de concreto de maior resistência.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. para que não se provoque inversões de posições de saidas dos cabos. Deve ser assegurada a manutenção das ancoragens em suas posições. A titulo de exemplo temos que um cabo para uma viga isostatica deveráse apresentar em forma de catenaria.3. O espaçamento minimo entre as ancoragens deverá ser estabelecido de forma que se assegure o perfeito envolmento das mesma pelo concreto. Nas junções das bainhas com os cones de ancoragem deverão ser aplicadas vedagões com massa plástica ou similar. sempre que não forem utilizadas luvas especiais para esse fim. para permitir o escapamento de ar interno e garantir a plena injeção ao longo de todo o cabo. bem como o seu rigoroso e perfeito adensamento. servindo como "respiros" e proporcionando uma boa injeção do cabo a facilidade na operação. deve ser garantida. a coincidencia dos 280 . para permitir a ligação da bainha com o exterior da peça. devem ser previstos. Cuidados especiais deverão ser tomados.IV . durante a instalação dos cabos e as operações de concretagem. luvas que permitam o acoplamento de tubos plásticos. Concluida a armação da peça e antes de ser fechada a sua forma.4 Ancoragens Qualquer que seja o tipo de ancoragem morta utilizado. Esses respiros deverão ser colocados em posições e números adequados para essa finalidade. em trecho de comprimento adequado. A.6. em sua proximidade. Com a finalidade de permitir a boa execução das operações de protensão. deverão ser colocadas. Quando os cabos forem longos a/ou contiverem pontos elevados. nas bainhas. ESPECIAIS ARMADURAS PARA CONCRETO PROTENDIDO DERSUL NSOAE 06/93 apresentar angulosidades nos seus desenvolvimentos. ESPECIAIS ARMADURAS PARA CONCRETO PROTENDIDO DERSUL NSOAE06/93 eixos teoricos do cabo a da ancoragem. os nichos de ancoragem deverão ser fechados como se segue: . Para as placas de ancoragem pré-moldadas devem ser observados os seguintes cuidados executivos: -Antes da concretagem da placa. Antes da injeção.O nicho deverá então ser preenchido com concreto ou argamassa de cimento e areia no traço 1:2 de modo que proporcione um cobrimento minimo de 4(quatro) centimetros na ponta do cabo.Verificar a armadura frouxa de espera. em função do tipo de cabo utilizado.Deverá ser acoplado um pedaço de tubo de plástico no furo central da ancoragem. verificar o perfeito posicionamento dos dutos pelos quais passarão os cabos.As pontas livres dos cabos deverão ser cortadas a uma distância minima de 3(tres) a 5(cinco) centimetros das ancoragens.Colocar as caixas a "chinelos" com as dimensõesa ângulos corretos. ficando a outra extremidade fora do nicho.Verificar se foram colocados os dispositivos eventualmente necessarios para o transporte das placas.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. . A. . . se a mesma for necessária. 281 . diretamente ou com uso de uma peça própria para esse fim.IV . . . .Verificar se foram colocados os dutos para eventuais cabos transversais. 4 EQUIPAMENTOS A natureza.Se os fios de aço são do tipo retificado em usina. e outros defeitos superficiais que não prejudiquem o seu emprego.6.Da homogeneidade das caracteristicas geométricas. fissuras. bolhas.6. escamas. 4. 4.Da integridade ffsica do aço. .6. oxidação. salvo aquelas que podem ser removidas corn a mão ou tecido.5 CONTROLE O controle consistirá na verificação: . tipo e quantidade de equipamento a ser utilizado dependerão do processo a empregar a do volume de serviços a executar. . não sendo admitidos os fios e cordoalhas que. e de acordo corn as NBR 7482 e NBR 7483 e os itens 4. nao sendo admitidos os cabos que apresentarem a varias permanentes. 282 . A. ESPECIAIS ARMADURAS PARA CONCRETD PROTENDIDO DERSUL NSOAE 06/93 4. capacidade.6. .6 CONDIÇOES DE RECEBIMENTO Os serviços executados da forma descrita serão recebidos se atenderem às condições prescritas em projeto.2 E 4.5.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0.IV . ao serem desenroladas e deixadas sobre um superficie lisa e plana. apresentarem curvatura superior a uma flecha de 200 (duzentos) milimetros para 5(cinco) metros de fio ou 100(cem) milimetros para 2(dois) metros de cordoalha.Da retilineidade dos fios e cordoalhas.6. ................. em metros lineares de bainha empregada............................Tres fios............Dois fios ...................... recebidos e medidos da forma descrita serão pagos aos preços unitarios contratuais........................Passivos ....Instalação de bainhas ...........................Aparelho de ancoragem..........................................m 283 ..Ud .........................Fornecimento......................... em metros lineares de confecção e instalação de cabo de acordo corn o projeto. no tipo: .............................................Kg ....6.....ESPECIFICAÇOES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0...... de acordo corn o tipo de aço e detalhes contidos em projeto..............Ativos....................... 4...............Confecção e instalação de cabos de protensão ....................................Ud ..........................7 MEDIÇAO As armaduras para concreto protendido executados e recebidos na forma descrita............Kg ...............................Sete fios ... A............ carga e transporte de aço para armaduras de concreto protendido. para cabos de protensão: .................................8 PAGAMENTO Os serviços executados................Ud ........ encargos e outros recursos utilizados pelo empreiteiro na execução.....................Kg ........... conforme projeto e em unidade de aparelho de ancoragem aplicada. serão medidas em quilogramas de aço aplicado.CP140................................6...........CP170.... ESPECIAIS ARMADURAS PARA CONCRETO PROTENDIDO DERSUL NSOAE06/93 4...........................CP160........... os quais serão considerados os bastantes e suficientes paratodo o material......m ....Ud ............ Designação Unidade .............................................Ud ..............IV ............... equipamentos........................................................... mão-de-obra. de conformidade com os detalhes construtivos. através do emprego de cabos de aço. contidas nas seções correspondentes. natureza e capacidade do equipamento a ser utilizado dependerão do tipo e dimensões do serviços a executar.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. denominado esforços de protensão. ESPECIAIS ESTRUTURAS PARA CONCRETO PROTENDIDO DERSUL NSOAE 07/93 4. de tal modo que o concreto trabalhe dentro dos limites admissiveis de tração ou exclusivamente sob os esforços de compressão. com mão-de-obra e equipamentos adequados. com as prescrições pertinentes aos materiais e serviços expressas pelas Normas Brasileiras Registradas da ABNT e especificações contidas nestas normas. A. carga. 4.7. tracionados e ancorados na propria peça de concreto. Os serviços consistem no fornecimento. contidos em projetos ou instruções da fiscalização. transporte.7. 4. de todos os materiais e operações necessarias a execuçao das estruturas de concreto protendido. 284 . descarga e aplicação.7 ESTRUTURAS DE CONCRETO PROTENDIDO 4.7.IV .2 MATERIAIS Os materiais destinados a execução de concreto protendido deverão atender as prescrições contidas na NBR 7118 e NBR 7197 da ABNT e as especificações do DERSUL.3 EQUIPAMENTOS A quantidade.1 DESCRIÇÃO Estruturas de concreto protendido são estruturas submetidas a um sistema especial de esforços permanentes. a saber: . A. Nas regiões mais dificeis de ser concretadas deverão ser utilizados concretos mais plásticos e corn agregados apresentando menor diâmetro maximo. novos traços deverão ser estudados de modo que se atenda às exigências estabelecidas no projeto. para que o mesmo atinja alta resistência efetiva corn pouca idade.Armaduras para Concreto Armado . alem de apresentar baixa retração e ter trabalhabilidade compátivel corn a geométria e densidade da armadura da peça a concretar. Especial atenção deverá ser dada ao plano de concretagem de estrutura em concreto protendido e. cuidados especiais deverão ser tornados na confecção do concreto.7. A obra deverá manter a produção de concreto dentro das condições para as quais foram estudados os traços.Armaduras para Concreto Protendido .IV . ESPECIAIS ESTRUTURAS PARA CONCRETO PROTENDIDO DERSUL NSOAE 07/93 4.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. 285 . A obra deverá estar sempre preparada para executar os tratamento preventivos de eventuais juntas frias de concretagem.Concretos e Argamassas Além das prescrições estabelecidas nas especificações.4 EXECUÇÃO A execução dos serviços deverá atender as especificações contidas nas seções correpondentes. o projeto estrutural deverá ser sempre acompanhado de um plano de concretagem. por esse motivo.Fôrmas e Cimbres . Quando houver qualquer variação na qualidade dos materiais. sera feita a tentativa de liberação com a aplicação de movimentos em sentidos opostos.7. tentado-se o movimento dos mesmo num dos sentidos. Nas peças delgadas deverão ser utilizados vibradores de placas. 4. A. Essas operações deverão ser executadas de conformidade com a NBR 7187. o projetista deveráser imediatamente informado. NBR 10788 e NBR 10789. ESPECIAIS ESTRUTURAS PARA CONCRETO PROTENDIDO DERSUL NSOAE 07/93 A utilização dos vibradores de imersão deverá ser feita com extremo cuidado para não danificar as bainhas. com os macacos de protensão.ESPECIFICAÇOES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. As extremidades dos fios somente serão cortadas e rebatidas apos o enchimento da bainha com a pasta de cimento. Caso não seja possivel liberar o cabo ou mesmo no caso de ruptura de um ou mais fios. bem como aferido periodicamente inclusive os esclerometros. Antes de ser iniciada a protensão. A concretagem só será iniciada após a inspeção a liberação da peça pela fiscalização a após a adequada limpeza e molhagem das fôrmas. As equipes de trabalho na protensão deverão ser compostas por pessoal habilitado. Todo o equipamento de protensão deverá ser testado antes do inicio dos serviços. Constatando-se que o cabo esta preso. deverá ser verificada a liberdade dos cabos. alternadamente. 286 . as pressões e a ancoragem serao assistidos pela fiscalização. mediante a percursão de marreta ou tracionando com o próprio macaco de protensão. Com a autorização do projetista e protensão podera ser executada com esforços proporcionais aos cabos ou fios restantes.IV . inclusive com relação às normas de segurança. quando for o caso.5 Operações de Protensão Os esforços de protensão serão aplicados de conformidade com um piano pré-estabelecido e somente depois que o concreto atingir a resistência e ruptura exigida em projeto. para que o mesmo faça a orientação do procedimento a ser adotado. Por ocasião da protensão os alongamentos. IV . 4.7 MEDIÇÃO As estruturas de concreto protendido. serão pagos aos preços unitarios contratuais. encargos e outros recursos utilizados pelo empreiteiro na construção das estruturas. equipamentos.7.6 CONDIÇÕES DE RECEBIMENTO Os serviços executados serão recebidos se atenderem as condições estabelecidas em projetos ou instruções da fiscalização. às especificaçoes pertinentes aos materiais e serviços prescritas pela ABNT e DERSUL. mão-de-obra.ESPECIFICAÇÕES GERAIS OE SERVIÇOS DE 0.7. A.8 PAGAMENTO Os serviços efetivamente realizados. ESPECIAIS ESTRUTURAS PARA CONCRETO PROTENDIDO DERSUL NSOAE07/93 4. 4. recebidos e medidos.7. executadas e recebidas serão medidas de conformidade com as especificações dos serviços componentes. 287 . os quais serão considerados os bastantes e suficientes para todos os materiais. de todos os materiais e operações necessárias a execução.8. A. moldado "in situ". descarga e aplicação.Estruturas de Concreto Armado Estruturas de Concreto Protendido. tudo de conformidade com os detalhes construtivos contidos em projetos ou instruçoes da fiscalização. de acordo com o prescrito na seção relativa a Drenos. de modo que seja favorecido o rápido escoamento das águas infiltradas. carga.8. Os serviços compreendem o fornecimento. ESPECIAIS MUROS DE ARRIMO DERSUL NSOAE 08/93 4.IV .com o objetivo de auxiliar nas contenções de encostas e taludes.3 EXECUÇAO Os muros de arrimo. com mão-de-obra e equipamentos adequados.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0.1 DESCRIÇÃO Muro de arrimo é a obra de arte executada em concreto ciclopico. ou em placas de concreto armado ou protendido.2 MATERIAIS Os materiais destinados a confecção de concretos deverão satisfazer as condiçoes prescritas pela ABNT. 4. concreto armado ou concreto protendido. Junto as paredes do muro de arrimo deverão ser colocados materiais drenantes. executados em concreto ciclopico.8.8 MUROS DE ARRIMO 4. transporte. A confecççoes dos concretos deverá atender as prescriçoes contidas na seção relativa a Concretos e Argamassas. 4. 288 . concreto armado ou concreto se~oes relativas a Fôrmas e Cimbres . Metros cúbicos de escavação e reaterro.8. 4. . A.IV . .5 CONTROLE O controle de qualidade. 4. Estruturas de Concreto Armado e Estruturas de Concreto Protendido.8.ESPECIFICAÇOES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. ESPECIAIS MUROS DE ARRIMO DERSUL NSOAE08/93 Os barbacans serão uniformemente distribuidos por toda a área da face externa do muro na proporção de uma secção de 100(cem) centimetros quadrados de barbacam para cada metro quadrado de parede.8. 289 .Metros cúbicos de material drenante.4 EQUIPAMENTOS A quantidade. na execução. 4.Metros cúbicos de concreto.7 MEDIÇAO Os serviços executados. tipo e natureza de equipamento será estabelecida de acordo com os serviços a executar e compreenderão o minimo solicitado nas seções relativas a Fôrmas e Cimbres.8.6 CONDIÇÕES DE RECEBIMENTO Os serviços executados serão recebidos se atenderem às condições estabelecidas em projeto ou instruções da fiscalização e aquelas contidas nas seções relativas. 4. recebidos da forma descrita serão medidos em: . sera feito pela fiscalização de acordo com o estabelecido nas seções relativas ja mencionadas e detalhes executivos contidos em projeto. A.............ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0...........m³ ... Os serviços de escavação e reaterro........ inclusive fornecimento de materiais............... Os materiais drenantes serão medidos e pagos de acordo com a seção correpondente aos Drenos................... serão medidos e pagos da forma descrita na serão correspondente à escavação e reaterro para bueiros........... Designação ..........................m³ 290 ........ mão-de-obra.IV ....... em: Unidade ............ os quais serão considerados os bastantes e suficientes para todos os materiais...............................Concreto Ciclópico .Execução de muro de arrimo..........8 PAGAMENTO Os serviços executados........... ESPECIAIS MUROS DE ARRIMO DERSUL NSOAE08/93 4.Concreto Protendido............m³ ....................... recebidos e medidos serão pagos aos preços unitários contratuais..Concreto Armado ........... encargos e outros recursos utilizados pelo empreiteiro.. quando determinados..........8......... equipamentos.......... 9.IV . ter faces planas. em centimetros. de 5 x 10 x 20 e os tijolos furados de 10 x 20 x 20. de todos os materiais e operações necessárias a construção.Pedras: As pedras deverão ser oriundas de rocha sã a apresentar dimensões e superficies compativeis com a peça a executar. A. As dimensões deverão ser compativeis com as peças e construir.1 DESCRIÇAO Alvenaria é toda construção feita com a utilização de pedras. de conformidade com os detalhes de execução contidos em projeto e instruções da fiscalização. furado ou laminado. transporte. ESPECIAIS ALVENARIA DERSUL NSOAE 09/93 4.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. serbem vibrado e curado de modo que sejam garantidos os padrões de qualidade e resistência inerentes às peças de concreto. carga. . quinas vivas a serem bem queimados. o que poderá ser constatado pela sonoridade tipica ao se bater as peças. Os tijolos maciços e laminados deverão apresentar dimensões minimas.9.9 ALVENARIA 4.Tijolos Ceramicos: Os tijolos ceramicos poderão ser do tipo maciço. tijolos ceramicos ou blocos de concreto. . descarga e aplicação.2 MATERIAIS Os materiais destinados a construção em alvenaria deverão atender às condições minimas a seguir: . justa postos e fixados ou nao com o preenchimento com argamassa nas juntas.Blocos de Concreto: Os blocos de concreto deverão apresentar homogeneidade na consistência e dimensões. 291 . 4. com mão-de-obra e equipamento adequados. Qualquer que seja o tipo utilizado. os tijolos deverão apresentar boa consistencia. Os serviços compreendem o fornecimento. com a colher. nivel. enxada. as peças deverão ser assentes de modo que formem juntas em amarração.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. 4. horizontais e verticais. colher de pedreiro. A alvenaria será feita mediante e justaposição horizontal e vertical das peças constituintes.9. quando não houver indicação diversa.IV . será confeccionada no traço. SERVIÇO ALVENARIA DERSUL NSDAE 09/93 . O excesso de argamassa que refluir será recolhida imediatamente. A. de 1:2:4 (cimento.9. 4.Argamassa: A argamassa para o assentamento. em volume. controlada por meio de prumo e alinhamento. ou seja. prumo. tipo e quantidade de equipamentos e função dos serviços a executar compreendendo o minimo das ferramentas manuais proprias. completamente cheias.. de acordo com a seção correspondente a Concretos e Argamassas. O tijolo sera comprimido de encontro com a argamassa enquanto é batido. para aproveitamento posterior. com o cabo da colher. cal e areia) ou 1:3 (cimento e areia). ate alcançar a posição definitiva. A argamassa será aplicada em quantidade suficiente para que se obtenham juntas.4 EQUIPAMENTOS A natureza. etc. Os tijolos e blocos de concreto deverão ser molhados por ocasião do assentamento e antes da aplicação dos revestimentos. 292 . Durante a elevação. ou sejam: pá. de espessura constante e aproximadamente igual a 1(um) centimetro. a junta da fiada inferior deverá ser defasada da junta da fiada superior aproximadamente a metade da dimensão da peça constituinte.3 EXECUÇÃO Os serviços de demarcação da obra serão executados pelo empreiteiro e verificados pela fiscalização. ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0.9.Os materiais utilizados na execução atenderem as especificações prescritas pela ABNT e projeto.Metros quadrados de alvenaria de blocos de concreto.6 CONDIÇÕES DE RECEBIMENTO Os serviços executados serão recebidos se: . ou instrução da fiscalização. na forma descrita. serão medidos em: .5 CONTROLE controle será exercido pela fiscalização e consistira da verificação das dimensões e geométria das peças construidas em alvenaria e da qualidade de execução dos serviços segundo os padrões requeridos em projeto.IV .Metros cúbicos de alvenaria de pedra.As dimensões e geométria das peças não diferirem daquelas estabelecidas em projeto.9. . A. . 293 . O calculo dos volumes ou areas sera feito corn base nas medidas estabelecidas em projeto e confirmadas na obra. . 4. ESPECIAIS ALVENARIA DERSUL NSOAE 09/93 4.7 MEDIÇÃO Os serviços executados e recebidos.Metros quadrados de alvenaria de tijolos. 4.9. ................. na forma descrita........m² ...m² 294 ................... recebidos e medidos.....9... A..........ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0....................................IV ........ mão-de-obra.........Alvenaria de tijolos................Alvenaria de pedras ... encargos e outros recursos utilizados pelo empreiteiro....... os quais serão considerados os bastantes e suficientes para todos os materiais............ equipamentos................... Designação Unidade . serão pagos aos preços unitarios contratuais.......Alvenaria de blocos de concreto.......... ESPECIAIS ALVENARIA DERSUL NSOAE09/93 4...................m³ ........8 PAGAMENTO Os serviços executados.......... ter textura homogenea e dimensões compativeis com os serviços a executar. de revestimentos de argamassas. tudo de conformidade com os detalhes de execução contidos em projeto.10.10 REVESTIMENTOS DAS ALVENARIAS 4. homogeneidade nas dimensões e padronização. de todos os materiais e operações necessarias a obtenção dos revestimentos. calcica ou magnesiana. e areia e a água deverão satisfazer as mesmas condições de qualidade exigidas quando da confecção de concreto. ou instrução da fiscalização. cal e areia. pedras ou combinação desses e outros elementos. conforme estabelecido em projeto. sobre as alvenarias. cerâmicas. O cimento. Quando utilizadas. A cal e empregar deverá ser do tipo hidratada. com mão-de-obra e equipamentos adequados. fornecida em embalagens que impeqam sua contaminação ou exposição ao ar. as peças cerâmicas deverão apresentar boa qualidade de acabamento. 4. Os serviços consistem no fornecimento.10. As pedras destinadas ao revestimentos deverão ser oriundas de rocha sã.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0.1 DESCRIÇÃO Revestimentos das alvenarias são os serviços de aplicação. ESPECIAIS REVESTIMENTOS DAS ALVENARIAS DERSUL NSOAE 10/93 4. descarga e aplicação. As argamassas poderão ser confeccionada com cimento.2 MATERIAIS Os materiais destinados a execução dos revestimentos das alvenarias deverão atender as especificações prescritas pela ABNT ateniente cada material e aquelas estabelecidas em projeto. A. cal e areia ou cimento e areia. transporte. 295 . carga.IV . enxada. Quando o revestimento for em cerâmica ou pedras e não havendo indicação diversa. que servirão de guias para a aplicação e acabamento. ESPECIAIS REVESTIMENTOS DAS ALVENARIAS DERSUL NSOAE10/93 4.2 EQUIPAMENTOS A quantidade.10. 296 . A aplicação do revestimento em argamassa será feita por meio da colher de pedreiro. 4.3. colher de pedreiro. na superficie da alvenaria.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. natureza e o tipo de equipamento será determinado em função dos serviços a realizar. deverão ser instalados. em espessura não superior aquela estabelecida pelo projeto. homogênea e corn consistência adequada ao uso e que se destina. A.1 Argamassa A argamassa será preparada em betoneira. tais como: pá. pontos de referencia de prumo e nível (taliscas). e o acabamento será feito por meio de régua. 4. consistindo no minimo das ferramentas manuais proprias para os serviços. e aplicação de argamassa será simultânea ao revestimento tipo.2 Aplicação Previamente a aplicação do revestimento.3. regua. até que se obtenha uma mistura uniforme.10.10.IV .3 EXECUÇÃO 4. nas dosagens estabelecidas pelo projeto. desempenadeira a feltro de espuma de borracha.3. A quantidade preparada deverá ser tal que possa ser consumida no periodo máximo de uma hora após o preparo.10. desempenadeira e carrinho para transporte de materiais. de modo e garantir uma superficie lisa e uniforme. e de acordo corn a seção relativa aos Concretos e Argamassas. A. os quais serão considerados os bastantes e suficientes para todos os materiais.10.Os materiais atenderem as especificações estabelecidas pelo projeto e ABNT.Da qualidade.Das dimensões e qualidade dos serviços executados. . 4. encargos e outros recursos utilizados pelo empreiteiro. ou instruções da fiscalização.6 CONDIÇÕES DE RECEBIMENTO Os serviços executados serão recebidos se: .10. mao-de-obra.10.7 MEDIÇÃO Os serviços executados e recebidos da forma descrita serão medidos em metros quadrados de revestimento aplicado. 4.IV . equipamentos.10. 4. homogeneidade dos materiais aplicados. As condições estabelecidas pelo projeto. 297 . segundo os padrões estabelecidos pela ABNT e pelo projeto. O calculo das áreas será feito corn base nas medidas estabelecidas pelo projeto. ESPECIAIS REVESTIMENTOS DAS ALVENARIAS DERSUL NSOAE 10/93 4.ESPECIFICAÇOES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0.Os padrões de execução e acabamento atenderem. recebidos e medidos da forma descrita serão pagos aos preços unitarios contratuais. .5 CONTROLE O controle sera exercido pela fiscalização e consistirá na verificação: .8 PAGAMENTO Os serviços executados. ......Corn argamassa de cal e areia......................IV ......m² 298 ................. cal e areia............................m² ............................................. A......... ESPECIAIS REVESTIMENTOS DAS ALVENARIAS DERSUL NSOAE10/93 Designação Revestimento de alvenaria: Unidade ....................Com pedras ........Com material ceramico ................................................m² .........................................Com argamassa de cimento e areia .......ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0.........m² ....................................................m² .....................Com argamassa de cimento.... DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE MATO GROSSO DO SUL DERSUL V – ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE OBRAS DE ARTE CORRENTE 299 . constituida por faixas. tipo e natureza do equipamento a utilizar será determinado em função dos serviços a realizar. com mão-de-obra equipamento adequados. legendas ou simbolos. com a finalidade de regulamentar. igual a 50(cinquenta) centimetros. de todos os materiais e operações necessarias e completa execução da sinalização horizontal. formão.3 EOUIPAMENTOS A quantidade. 5. data de fabricaçâo e prazo de validade. portando tampa removivel que permita a abertura da embalagem em uma extensão igual ao seu diâmetro interno. trado.1. Os serviços são constituidos pelo fornecimento. tais como: pá. identificação da partida de fabricação. tudo de conformidade com os detalhes contidos nos projetos ou instruções da fiscalização. CORRENTES SINALIZAÇÃO HORIZONTAL DERSUL NSOAC 01/93 5. cor da tinta. inerentes a cada um deles a as condições pre-estabelecidas pelo projeto. devendo constar nessa embalagem as seguintes informações: Nome do produto. As tintas deverão ser fornecidas embaladas em recipientes metalicos cilindricos. O quadro minimo de equipamento consistirá das ferramentas manuais. cavadeira. orientar e advertir os usuarios da rodovia. quantidade contida na embalagem expressa em volume. transporte. descarga e aplicação. relação ao bordo da via. referencia quanto à natureza quimica da composição.1. podendo ser complementada ou nao com a aplicação de tachões. nome comercial. nome e endereço do fabricante.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. 300 . A.2 MATERIAIS Os materiais.2. executada sabre o pavimento.V .1 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL 5. NBR 06831 a NBR 11862.1 DESCRIÇÃO Sinalização horizontal e a demarcação. 5. deverão atender as especificações da ABNT. martelo. destinados à execução da sinalização horizontal. As Tintas a utilizar serão a base de resina acrilica ou vinilica. carga. de forma e tornar ótimo e seguro o escoamento do tráfego. O projeto indicara o tipo ou os tipos de tintas que deverão ser utilizadas. em estado umido. 301 . determinadas pelos metodos padronizados pela ABNT. tempo de secagem. previamente aprovados pelo DERSUL. tais como: granulometria. flexibilidade. As Microesferas de vidro utilizaveis são de dois tipos. calor ou intemperismo. Outras caracteristicas das tintas. brilho. padrão de cores e constituição quimica. massa especifica. porcentagem de silica e de unidades defeituosas.5mm e 0. A. volatibilidade. CORRENTES DERSUL SINALIZAÇÃO HORIZONTAL NSOAC 01/93 As tintas deverão apresentar. viscosidade. Quanto as caracteristicas fisicas e quimicas. de 0. tais como: e abrasão. As tintas deverão estar em condições de serem aplicadas em temperaturas ambientes compreendidas entre 10'C e 40`C a umidades relativas do ar inferior a 80%. O "premix" a misturado a tinta previamente a sua aplicação. indice de refração.V . de modo que resulte uma pelicula. estabilidade. as microesferas deverão atender as condições estabelecidas em projetos previamente aprovados pelo DERSUL.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. isenção de sedimentos ou grumos que nao sejam possiveis desmanchar facilmente pela agitação manual. denominados "premix" a "drop-on". não poderão ter suas propriedades modificadas pelo periodo minimo de 8 meses. com equipamento pneumatico especifico. sem que hajam danos aos pavimentos ou as tintas. na abertura do recipiente. sem a mistura de qualquer aditivo. As tintas deverão possuir condições de serem aplicadas tanto em superficies de pavimentos asfalticos como de concreto de cimento Portland. tipo de vidro. Os dois tipos de microesferas tambem diferem entre si no tamanho maximo a na graduação. determinadas por metodos padronizados pela ABNT. quando estocadas. çã. deverão atender aos requisitos estabelecidos em projetos. ja o "drop-on" a aspergido sobre a tinta imediatamente apos a aplicação. As tintas. a água.7mm. em função das particularidades locais da sinalização a executar. na cor branca ou amarela. corn a utilização de: . se necessário. em volume. uma quantidade de 200 g a 250g.Microesferas "drop-on": Serão aplicadas as taxas de 180 g/m2 a 220 g/m2 sobre as peliculas corn espessuras de 0. até um maximo de 5%. O volume de solvente não será considerado no calculo da quantidade de microesferas. No entanto as taxas. que permitam a sua fixação no pavimento e possuir uma ou duas telas refeletoras. os tachões deverão ter as dimensões estabelecidas pelo projeto a ser compostos por material orgânico e inorgânico à base de resinas sinteticas e filerizantes minerais. respectivamente.3 TAXAS DE APLICAÇÃO As taxas de aplicação serão definidas em projeto especifico. 5. no reservatorio da maquina de asperção. fixada no corpo da peça por meio de rebites ou cola especial. cinquenta elementos refletivos de vidro lapidados e espelhados. ser adicionado solvente compativel. A.5 a 0. admitindo-se uma variação de ± 5%. na base.7mm.4 TACHOES Quando utilizados.Microesferas "premix": Será diluida. para a obtenção de peliculas de 0.1. nao deverão ser inferiores ao que se segue. composta por. respectivamente. e da ordem de 0. incrustados em placa suporte.V .1. ter pinos de aço.5mm e 0. respect ivamente. CORRENTES DERSUL SINALIZAÇÃO HORIZONTAL NSOAC 01/93 5. 302 .7mm.7mm. ser estruturados para absorver os impactos. A taxa de aplicação será de 100g/m2 a 125 g/m2 para a espessura de 0. em qualquer caso. no minimo. para atender as condições de viscosidade. A taxa de aplicação de tinta. para cada litro de tinta. Após a diluição do "premix" poderá.5mm a de 140 g/m2 a 175 g/m2 para a espessura de 0. se mono ou bidirecionais. ter cor amarela permanente.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. .5mm a 0.7 litros por metros quadrado. de livre escolha da fiscalização. por meio da cola especial referida no Item 5. sobre o pavimento. os furos no pavimento para a fixação dos dispositivos. as faixas deverão apresentar condições de trafegabilidade. A. do controle geometrico. inicialmente.V . mediante a verificação por meio de trenas. sera feita conforme o espagamento e locais indicados em projeto. 5.do controle das taxas de aplicação de tintas a microesferas. em tempo nao superior a 30(trinta) minutos. Executa-se.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0.7 CONTROLE O controle sera exercido pela fiscalização e consistirá do controle tecnológico. das dimensões e espaçamentos das faixas a sinais. para os materiais industrializados destinados à execução da sinalização horizontal.Qualquer que seja a cor ou taxa aplicada. taxas de aplicação.1.4. em bases visuais. do controle de qualidade de acabamento. nos furos executados no pavimento e a colagem da superficie inferior desses dispositivos no pavimento. bem como. existentes na parte inferior das peças.1. 5. para o empreiteiro. tipo de sinal e local da aplicação deveráestar de acordo corn o prescrito em projeto ou instrução da fiscalização. A seguir procede-se o encaixe dos pinos. sem danos. A aplicação de tachões. Todas as dimensões. em laboratório próprio do DERSUL ou externo. se houver.Em hipótese alguma sera admitida a aplicação de tintas em dias chuvosos ou pavimentos umidos. . corn ônus.8 CONDIÇÕES DE RECEBIMENTO Os serviços de sinalização horizontal serão recebidos: 303 . CORRENTES DERSUL SINALIZAÇAO HORIZONTAL NSOAC 01/93 .1. segundo o tipo monodirecional ou bidirecional. expressa em metros quadrados.10 PAGAMENTO Os serviços executados. Os tachões serão medidos por unidade implantada. mao-de-obra. 5.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. sinais a local de aplicagão não difirirem daquelas estabelecidas em projeto. . a area será determinada através da maior figura geométrica envolvente.1.Se as condições de acabamento a funcionabilidade forem consideradas satisfatorias. Para os casos de simbolos e legendas. serão pagos aos preços unitarios contratuais. -Se as taxas de aplicação.1. equipamentos. serão medidos corn base na area.Se a qualidade dos materiais empregados for julgada satisfatoria. A.V .Se as dimensões. 5. encargos e outros recursos utilizados pelo empreiteiro. recebidos e medidos na forma descrita. . da faixa. 304 . CORRENTES DERSUL SINALIZAÇÃO HORIZONTAL NSOAC 01/93 .9 MEDIÇÃO Os serviços executados e recebidos. admitidas as tolerâncias. simbolo ou legenda efetivamente pintada. na forma descrita. obedecerem as condiçõesde projeto. os quais serão considerados os bastantes e suficientes para todos os materiais. ....Ud ..........Ud 305 .........m² ... A............................7mm .....................Sinalização Horiontal com tintas e base de resina acrilica ou vinilica: .......Tachões monodirecionais ...............................V ..... CORRENTES DERSUL SINALIZAÇÃO HORIZONTAL Designação NSOAC 01/93 Unidade .......................Tachões bidirecionais ............Na espessura de 0.................................... m² ..ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0................................................................Na espessura de 0.5mm.........................Sinalização Horizontal com a aplicação de: .. descarga e aplicação.2 SINALIZAÇÃO VERTICAL 5.2. com mão-de-obra e equipamentos adequados. tudo de conformidade com os detalhes contidos em projeto ou instrução da fiscalização e com os padrões estabelecidos pelo Código Nacional de Trânsito e Decreto n° 73. 5. Fazem parte da sinalização vertical. 5. segundo o plano vertical. de forma mais segura e eficiente.2 MATERIAIS Os materiais destinados a confecção dos dispositivos de sinalização vertical ou seus suportes deverão atender às especificações da ABNT e DERSUL pertinentes a cada um deles. carga.974. de todas os materiais e operações necessárias e execução da sinalização vertical. 306 .2. advertir ou indicar. usados em conjunto ou isoladamente.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0.1 DESCRIÇÃO Sinalização vertical é aquela constituida pelos dispositivos montados sôbre suportes. porticos.2. temporarios ou permanentes. A.V . transporte. Esses dispositivos podem ser fixos ou moveis. de 28 de fevereiro de 1. balizadores. implantados ao lado da via ou suspensos sôbre a mesma. marcos quilometricos e semáforos. as placas. através de legendas ou simbalos. por meio dos quais são dados os avisos oficiais.1 Madeira Para a confecção dos postes de sustentação e travessas de armação das placas deverão ser usadas madeiras de lei tratadas com elementos preservativos. Os serviços sao constituidos pelo fornecimento. CORRENTES DERSUL SINALIZAÇÃO VERTICAL NSOAC 02/93 5.2.696. quanto ao uso das vias pelos veiculos e pedestres. com o propósito de regulamentar. dois paineis e 307 . suporte ou balizadores. 5. serão de aço com espessura de 1.2. tipo. no minimo. em toda a extensão e ser enterrada no solo. A. dimensionados para sustentar. 73. amarela. 5. receberá urn tratamento com asfálto diluido de cura média tipo CM 30. As chapas serão fornecidas em número. dimensões e cores. O prolongamento do poste e armações que permanecerão atrás das placas receberão pintura. e a outra receberá uma das cores: branca. segundo o padrão estabelecido pelo Dec.2. será executado. antes de receberem a montagem das placas. de modo que se obterrha a resistência aos 28 dias especificada em projeto.V . CORRENTES DERSUL SINALIZAÇÃO VERTICAL NSOAC 02/93 O poste.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0.2.2.2 Concreto Todo concreto utilizado nas base de sustentação. A base do poste. Uma das faces receberá pintura de boa qualidade.acrescida de 20(vinte) centimetros.empregadas na confecção da sinalização vertical permanentes. com tinta preta e base de PVA. conforme prescritos em projeto ou instrução da fiscalização. de acordo com as seções distintas para Concreto e Argamassas.3 Chapas Metálicas e Acessorios As chapas. 5.5 Pórticos e Bandeiras Os pórticos e bandeiras sãa estruturas rnetálicas constituidas por barras de aço galvanizado. de cabeça boleada com fenda. em duas demãos.55 mm e padrão de qualidade especificada pela EB 276 da ABNT.696 de 28/02/74. recebera pintura. verde. provido de arruelas e porca. com tinta preta fosca. Estruturas de Concreto Armado e fôrmas e Cimbres. com tinta branca acrilica. em duas demãos. abaixo da placa. vermelha ou azul. A fixação das placas às armações e suportes será feita por meio de parafusos de ∅ 3/16" x 1 1/2".2.2. distâncias e obrigatoriedade de circulação pela faixa indicada nas vias de canalização de trânsito. o concreto utilizado deverá apresentar resistência à compressão simples. Os pórticos são implantados nas aproximações das intersecções. tipo e natureza do equipamento a utilizar será determinado em função dos serviços a realizar. colocados em posição diametralmente opostas. por meio de parafusos chumbadores. tais como : pá. cavadeira. sôbre base de concreto. o qual nao deverá ser inferior a 1000 veiculos/hora. sustentando os paineis contendo as mensagens indicativas apontando o sentido. tendo como fator predominante o volume de tráfego. CORRENTES DERSUL SINALIZAÇÃ0 VERTICAL NSOAC 02/93 suportar as sobre cargas causadas pelo vento ou cargas acidentais. 5. As bandeiras são implantadas nas intersecções. igual a 50 ( cinquenta ) centimetros. formão. Esses dispositivos deverão ter cor branca e conter na sua extremidade superior elementos refletivos nas cores branca e vermelha. martelo. em ilha de separação. A. 308 . A fixação dos pórticos e bandeiras será feita. para sustentar paineis contendo informações de orientaçõo sôbre o sentido a/ou distância a ser seguida pelo fluxo de veiculos e usuários. A utilização dos pórticos e bandeiras esta condicionada ás caracteristicas da rodovia.5 Balizadores Balizadores são dispositivos confeccionados em concreto pré-moldado ou em tubos de PVC. em relação ao bordo da via. trado.2. 5. e uma distância aproximada de 1000(mil) metros.2.V – ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0.2.3 EQUIPAMENTOS A quantidade. Quando constituido de concreto pré-moldado. aos 28(vinte e oito) dias igual ou superior a 25(vinte e cinco) MPa. O quadro minimo de equipamento conistirá das ferramentas manuais. Os elementos refletivos deverã ficar a uma altura minima. 2. exceto nas intersecções. fabricante e indicações contidas em projeto ou instrução da A montagem das placas nas armações e suportes se dará após a secagem dos tratamentos e tintas aplicadas sôbre os mesmos. cores e formatos especificados em projetos ou instrução da fiscalização.2. do fosso para o assentamento do suporte. no que diz respeito ao afastamento do bordo da via as cotas minimas para a altura do dispositivo de sinalização. serão cortados e entalhados. recebendo. em seguida.1.3. chave de fenda. nas condições estabelecidas no item 5.1 Placas Os suportes e armações das placas. consistirá também por um caminhão para o transporte e implantação do dispositivo de sinalização.2.2. 309 . os tratamentos requeridos no item 5. confeccionados com madeira de lei. em quantidades. onde essas distâncias poderão ser menores. de modo que sejam atendidas as recomendações de projeto. A. chave fixa. Previamente será feito a limpeza do local e. que não seja pórtico ou bandeira. prumo e soquete.4 EXECUÇÃO 5. porem compativeis com a velocidade diretriz. A confecção dos sinais e outros caracteres será feita com a utilização de peliculas refletivas. em seguida.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. 5. furadeira. A instalação das placas se dará nos locais indicados em projeto. com o trado. Não deverá ser montada mais de uma placa de sinalização em cada suporte.4. As placas serão adquiridas.2. a escavação.2. As placas contendo sinais com funções diferentes devem observar uma distância minima de 50(cinquenta) metros entre si. segundo as dimensões e prescrições estabelecidas em projeto. CORRENTES DERSUL SINALIZAÇÃO VERTICAL NSOAC 02/93 serrote.V . de acordo com as recomendações fornecidas pelo fiscalização. nivel. 310 . das colunas e treliças metálicas.2. A. após. içadas como auxilio de guincho. com os elementos refletivos corretamente direcionados. Para manter o dispositivo em sua posição correta. ser efetuado o enchimento com concreto. procede-se a montagem e fixação. A seguir será feito o umedecimento das fôrmas.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0.2. relacionado ao sentido do tráfego. Em seguida serão confeccionadas e assentadas as fôrmas. seguida da escavação por meio de trado. rigida e permanente.se necessário. a critério da fiscalização. 5. promove-se a colocação e fixação dos parafusos chumbadores.4. o fosso deverá ser reaterrado com material de boa qualidade e bem compactado ou.3 Balizadores A instalação dos balizadores será com a execução previa da limpeza do terreno. CORRENTES DERSUL SINALIZAÇÃO VERTICAL NSOAC 02/93 As placas serão instaladas de modo que a face de leitura fique ligeiramente virada para fora. de forma que se permita a perfeita estabilidade e o posicionamento correto. 5. formando um ângulo compreendido entre 92° a 94°. Quando a sapata de fundação concretada apresentar cura suficiente. ou similar. Quando os balizadores forem constituidos por concreto pré-moldado eles serão diretamente assentados e nivelados.V .4. A montagem das placas e treliças. através dos chumbadores. o lançamento e vibração do concreto. nas cotas e afastamentos pré estabelecidos.2 Pórticos e Bandeiras A instalação de pórticos e bandeiras será feita mediante a execução previa da limpeza do local e. a escavação para a sapata de fundação. será feita por meio de parafusos. segundo as dimensões estabelecidas pelo projeto e. da cava nas dimensões e cotas previstas em projeto. na forma descrita. recebidos e medidos. mão-de-obra.6 CONDIÇOES DE RECEBIMENTO Os serviços de sinalização vertical executados na forma descritas serão recebidos: . . dos materiais industrializados aplicados.Se os tratamentos forem julgados satisfatórios.V . cores e locais de instalação. em unidades de pórticos ou bandeiras. tipos.2. .Se os dispositivos atenderem ás condições pré-estabelecidas pelo projeto. 311 .Se for apresentado certificado de garantia de qualidade. serão pagos aos preços unitários contratuais.7 MEDIÇAO Os serviços executados e recebidos na forma descrita serão medidos em metros quadrados de placas de sinalização completamente instaladas. A. CORRENTES DERSUL SINALIZAÇÃO VERTICAL NSOAC 02/93 5. .2.8 PAGAMENTO Os serviços executados. de acordo com a dimensão e completamente instalados. encargos e outros recursos que for necessário e utilizados pelo empreiteiro. no que diz respeito às dimensões.Se a madeira utilizada nos suportes e armações atenderem às condições estabelecidas no projeto e nestas normas. 5. emitido pelo fabricante ou laboratório idoneo. equipamentos.2. 5. completamente instalados. os quais serão considerados os bastantes e suficientes para todos os materiais.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. em unidades de balizadores de concreto pré-moldado ou em tubos de PVC. Confecção...............Tubo de PVC...........m² ............Placas de Sinalização vertical ...............................................ud ........... ..........Concreto pré-moldado .... de: Unidade .................................ud 312 ..........ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0............................ CORRENTES DERSUL SINALIZAÇÃO VERTICAL NSOAC 02/93 Designação ...........Balizador de: .....ud ............................................... inclusive fornecimento de materiais.............................. montagem e instalação........... A................................Bandeira ....................V . tais como: curvas acentuadas. de sentidos contrarios. com a eventual saida da plataforma. os materiais. constituidos por estruturas rigidas. As defensas podem ser simples ou duplas.3. de todos os materiais e operações necessárias a contrução das defensas. aterros elevados. são instaladas nos locais de riscos. tudo de conformidade com os detalhes de execução contidos em projeto ou instrução da fiscalização.3. Os serviços consistem no fornecimento. preparo e aplicação. redirecionando-os para a pista evitando que.2 MATERIAIS Os materiais destinados à construção das defensas deverão atender. as especificações prescritas pela ABNT e àquelas estabelecidas pelo DERSUL. quando construidas por chapas metálicas. transporte. devem atender àss condições prescritas nas seçõoes relativas aos Concretos e Argamassas. com alta densidade de tráfego.3 DEFENSAS 5.1 DESCRIÇÃO As defensas são os sistemas de proteção continuos. no que concerne às suas qualidades. carga. com mão-de-obra e equipamento adequados. no que couber.1 Defensas de Concreto Para as defensas de concreto. 313 . CORRENTES DERSUL DEFENSAS NSOAC 03/93 5.3. sejam provocados danos maiores aos veiculos e seus ocupantes. quando construidas em concreto.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. 5. A.V . descarga e aplicação. fôrmas e Cimbres. dimensionadas com o objetivo de amortecer o impacto de veiculos desgovernados. maleáveis ou semi-maleaáeis.2. Armaduras para Concreto Armado e Estruturas de Concreto Armado. 5. entradas de pontes e viadutos ou separação de pistas. . . Também serão utilizadas as peças padronizadas tipo espagador. .Vibrador de concreto. . por imersao e .V .3 EQUIPAMENTOS A natureza. etc. tais como: pás.Ferramentas manuais próprias para os serviços de carpintaria e acabmento.2 Defensas Metálicas Na construção das defensas metálicas.No caso de defensas de concreto: . . . garras.Trado e . para defensas metálicas maleáveis simples.Ferramentas manuais próprias para os serviços.Betoneira.3. 314 . 5. do tipo C-110.Betoneira.Carrinho para transporte de concreto. O quadro minimo será constituido por: . tipo e quantidade de equipamentos será definido em função do tipo de defensa a ser construida.No caso de defensas metálicas: .3. chave fixa. enxadas. calgos.Depósito de água para o concreto. ou C-150. parafusos e cintas.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. Para as guias de deslizamento serão utilizados os perfis "W" a para os postes de sustentação serão utilizados perfis "C". A. CORRENTES DERSUL DEFENSAS NSOAC 03/93 5.Carrinho para transporte de concreto. os materiais deverão ser de aço zincado e atender às especificações contidas nas NBR 6970 e NBR 6971. para as defensas metálicas semi-maleáveis simples.2. -Depósito de água para concreto. plaquetas. 1 Defensas de Concreto As defensas de concreto poderão ser moldadas "in loco" ou pré-moldadas. o concreto utilizado. uma junta de dilatação aberta de 3(três) centimetros. as peças pré. no caso de peças pré-moldadas e o lançamento de concreto magro. posteriormente. A seguir. a cada 10(dez) metros. desde que resultem um acabamento adequado no concreto. igual a 25(vinte e cinco) MPa. Uma vez concluida a instalação das fôrmas. que deverá ser vibrado. cimbramentos e armaduras. não deverão ter comprimento inferior a 1(um) metro ou superior a 5(cinco) metros. efetua-se o posicionamento da ferragem de espera. desde que tomadas as precauções que visem a boa qualidade e uniformidade. no caso de moldagem "in loco". o lançamento do concreto vibrado. fôrmas. de conformidade com o prescrito nas NBR 6118 e NBR 7187 da ABNT. devendo ser deixada.3. conforme as dimensões estabelecidas pelo projeto. caso seja efetuada a moldagem "in loco".3. Poderão ser utilizadas fôrmas de madeira ou metálicas. O fundo da escavação deverá ser compactado em toda a sua extensão.4 EXECUÇÃO 5. à compressão simples. de face simples ou dupla. 315 .moldadas deverão ser executadas. Essas peças pré-moldadas. promove-se a instalação das guias. em canteiros. procede-se inicialmente a limpeza e posteriormente a escavação do terreno nas dimensões necessárias à moldagem da base. procede-se a limpeza e o umedecimento das mesmas e. CORRENTES DERSUL DEFENSAS NSOAC 03/93 5. Quando concluida a compactação. No local onde serão instaladas as defensas de concreto. ou a confecção do dente de encaixe. A. com as dimensões estabelecidas pelo projeto. cimbres e armaduras. aos 28(vinte e oito) dias.V .ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0.4. Tanto no primeiro quanto no segundo caso. Quando forem utilizadas. será dosado racionalmente para se obter uma resistencia. conforme indicado em projeto. cavas corn profundidade estabelecida em projeto a que permita a instalação das guias de deslizamento e uma altura de 75(setenta e cinco) centimetros. A guia de deslizamento deverá se sobrepor à seguinte no mesmo sentido do tráfego. Quando utilizadas. A fixação do poste. CORRENTES DERSUL DEFENSAS NSOAC 03/93 A retirada das fôrmas e cimbres se darán após decorrer o tempo necessário para a cura do concreto. 5. na cava. alguma delas possa provocar perfurações nos veiculos. corn resistência à compressão simples igual a 11(onze) MPa. as peças pré-moldadas somente deverão ser transportadas. será feita por meio de lançamento de concreto.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. Os postes serão assentados. em relação à pista. Para o assentamento dos postes serão executadas.2 Defensas Metálicas Os serviços de instalação das defensas metálicas se darão após a limpeza do terreno.3. Por ocasião da instalação das peças pré. A. A fixação destas aos postes será feita por meio de parafusos. de modo a evitar que. por meio de trado ou similar. para o local de instalação. paralelamente ao eixo da pista. especial cuidado deverá ser tornado para que as peças fiquem perfeitamente encaixadas à base. Em hipotese alguma as defensas metálicas poderão ter suas extremida 316 . de todos os entulhos e arbustos.4.00(dois) metros.V . a uma distância minima de 0.moldadas. após decorrido o tempo minimo necessario à cura e de forma e não causar danos às peças. Concluido o assentamento dos postes.50(meio) metro do bordo do acostamento e distante entre si 2. corn equipamentos adequados. procede-se a instalação das guias de deslizamento. sem que exista rompimento do dente de encaixe. em caso de colisão. CORRENTES DERSUL DEFENSAS NSOAC 03/93 des. . deverá ser.Na verificação.solidamente fixadas ao solo por meio de ancoragem.Na verificação. no minimo. 2(dois) corpos. entre o local da ancoragem no solo e o local em que a defensa atinge a altura normal.Na verificação. da qualidade dos materiais aplicados. . acima do nivel do solo. por meio de moldagem e ruptura de corpos de prova. por processo geométrico. sendo aceito pela fiscalização os certificados de garantia de qualidade emitidos pelo fabricante.V . A. no minimo. em bases visuais.3. por meio de trenas. .ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. dos alinhamentos. 317 . no sentido oposto ao do tráfego. 5. corn o concreto utilizado para a construção das defensas de concreto.5 CONTROLE O controle será exercido pela fiscalização e consistirá: .Na verificação. à razão de 4(quatro) corpos de prova para cada 10(dez) metros cúbicos de concreto e. e aqueles emitidos por laboratório idoneo.Na verificação. . das condições de acabamento e funcionalidade. A distância. das dimensões das armaduras e das peças instaladas. por meio de ensaios em laboratório. cotas e afastamentos dos dispositivos instalados. de 16(dezesseis) metros. se necessário. para os materiais industrializados. Essas extremidades deverão ser. moldados com o concreto utilizado. .6 CONDIÇÕES DE RECEBIMENTO Os serviços executados. -Os materiais usados na construção das defensas metálicas atenderem às condições impostas pela NBR 6970.Os materiais usados no confecção dos concretos e armaduras. encargos e outros recursos utilizados pelo empreiteiro.A executação das peças. da forma descrita.7 MEDIÇÃO Os serviços executados e recebidos. os quais serão considerados os bastantes e suficientes para todos os materiais. serão pagos aos preços unitários contratutais.3. .ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. recebidos e medidos. 5. A.3. na forma descrita.As condições de acabamento e funcionalidade forem julgadas satisfatórias. 318 . mão-de-obra.A resistência à compressão simples dos corpos de prova.V . equipamentos. serão medidos em metros lineares de defensa efetivamente executada. atender às prescrições do projeto e da ABNT. do que preve o projeto.As dimensões e afastamentos não diferirem. .3. tendo-se em conta o tipo instalado. CORRENTES DERSUL DEFENSAS NSOAC 03/93 5.8 PAGAMENTO Os serviços executados. 5. em concreto. em ± 50(cinquenta) milimetros. for igual ou superior aquela estabelecida em projeto. satisfizerem às condições estabelecidas pelo projeto e pela ABNT. serão aceitos se: . . .......m ....................... A...Maleével de face simples ........m .....................................Constraução de defensa metálica: ............................ de face dupla ............Moldada "in loco".....Construção de defensa em concreto: ....... de face simples .....................m ...............Moldada "in loco"..........................................m ...m .............................Semi-maleável de face simples .............m 319 .......Semi-maleável de face dupla ................ de face dupla ............ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0.......................V .......... CORRENTES DERSUL DEFENSAS NSOAC 03/93 Designação Unidade ..Pré-moldada.............................m ...............................m .....Pré-moldada.... de face simples........................Maleével de face dupla ............................. A. construida ao longo do pavimento e mais elevado que este.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. carga. com mão-de-obra e equipamento adequados.V . duras e duráveis.4 MEIO .Cimento: O cimento Portland comum deverá satisfazer às exigências contidas na NBR 5732 da ABNT. conforme as normas a seguir e detalhes de execução contidos em projeto ou instrução da fiscalização.2 MATERIAIS Os materiais utilizados na construção de guias deverão atender as seguintes condições: . . Para efeitos de recebimento serão realizados os ensaios DNER ME 37-71 e DNER ME 38-71. CORRENTES DERSUL MEIO-FIO (GUIAS) NSOAC 04/93 5. 5. 320 .FIO (GUIAS) 5. de todas as operações necessárias à construção de guias. .Água: A água destinada a confecção de concreto deverá ser limpa e isenta de qualquer substância que possa comprometer a qualidade e resistência do mesmo.1 DESCRIÇÃO Guia é uma fileira de pedra ou concreto. Para efeito de recebimento serão realizados ensaios conforme DNER ME 36-71. descarga e aplicação dos materiais e na execução.4.Agregados: Os agregados deverão ser constituidos de particulas limpas. com o objetivo de limitar a área destinada ao trânsito de veiculos a proteger a circulação de pedestres. Os serviços consistem no fornecimento. de concreto pré-moldado ou moldado "in loco".4. à compressão simples. As fôrmas serão dotadas de juntas de dilatação com espessura maxima de 3(três) milimetros. preferencialmente por metodo manual.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. de forma que o deixe isento de vazios. A face da guia não contida pela forma deverá receber o acabamento com desempenadeira para que se obtenha uma superficie lisa uniforme. dos agregados de maior diâmetro. perfis e cotas previstas em projeto.V . 321 . espaçadas a cada 2(dois) metros.3. de modo que seja impedido o seu deslocamento e assegurar o bom acabamento. sobre o solo escavado. O concreto deverá ser preparado em betoneira em quantidade que permita sua rapida utilização.4. não sendo admitido o seu lançamento ou reaproveitamento após decorrida uma hora de seu preparo. As fôrmas serão convenientemente travadas. da forma.2 Moldagem Manual "In loco" O concreto será contido lateralmente pelas fôrmas assentadas de conformidade com os alinhamentos. Após o lançamento e espalhamento do concreto deverá ser feito o seu adensamento. regularizado e compactado previamente.4.3 EXECUÇÃO 5.4. aos 28(vinte e oito) dias. A. igual a 25(vinte e cinco) MPa. Nos locais onde as faces das guias serão visiveis deverá ser assegurado o afastamento. CORRENTES DERSUL MEI0-FIO (GUIAS) NSOAC 04/93 5.3.1 Concreto O concreto destinado a construção de guias deverá ser dosado racionalmente para se obter uma resistência. 5. Quando constar no projeto ou determinação da fiscalização. 5. 322 . as guias deverão ser escoradas nas posições correspondentes às juntas. sem ônus para o DERSUL.3 Guias Pré-moldadas As guias pré-moldadas deverão possuir as fôrmas e dimensões estabelecidas em projeto. quando necessárias. deverão ter superfIcie lisa. CORRENTES MEIO-FIO (GUIAS) DERSUL NSOAC 04/93 5. a obra será protegida das açoes dos agentes que possam danifica-la. por blocos de concreto. sendo admitida diferenças de 1 % (um por cento) em cada dimensão. As extensões visiveis da junta serão alisadas com ferramentas adequadas de forma que se obtenha. Durante todo o tempo necessário a construção e até o recebimento dos serviços.V . serão executadas pelo empreiteiro.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. Quando as guias forem assentadas sôbre base de concreto. A.4 PROTEÇÃO DOS SERVIÇOS Após a conclusão do assentamento. uniforme e sem retoques ou trincas e pinturas. o intervalo de tempo entre o lançamento do concreto na base e assentamento da guia deverá ser menor que uma hora. As correções.4. deverá ser efetuado o reaterro apiloado dos espaços vazios existentes na faixa contigua à guia. um friso arredondado com 3(tres) milimetros de largura.3. após o acabamento. ser constituida de concreto com capacidade mecânica de 25(vinte e cinco) MPa.4. com largura minima de um metro. Após a consolidação do concreto essas juntas serão limpas. molhadas até a saturação e preenchidas com argamassa de cimento e areia no traço 1:3. Esse reaterro sera executado até a altura da guia. quanto aos aspectos de acabamento. nos corpos de prova moldados.Apresentarem boas condições de funcionabilidade e acabamento.Verificará por meio de equipamento e processos geométricos.4. 5.4. conforme secção transversal prevista em projeto.Verificará. . 5. . dos corpos de prova confeccionado com o concreto utilizado na construção da guia. à compressão simples.7 MEDIÇÃO Os serviços executados e recebidos na forma descrita serão medidos em metros lineares de guia. inferior e prevista. A.Verificará a resistência.4.V . se necessário.Verificará de forma visual.Não forem encontradas diferenças de dimensões.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. . CURRENCIES DERSUL MEIO-FIO (GUIAS) NSOAC 04/93 5. .moldada ou moldada "in loco". na razão de um corpo de prova para cada 200(duzentos) metros de guia. as dimensões das guias construidas ou assentadas.5 CONTROLE O controle será exercido pela fiscalização que: . e ruptura por compressão simples. 323 . pré.6 CONDIÇÕES DE RECEBIMENTO Os serviços executados da forma descrita serão recebidos se: . daquelas previstas em projeto ou instrução da fiscalização. cotas e declividades. por meio de trena. . quanto aos aspectos de alinhamento.Não for encontrada resistência. .... equipamento.................... recebidos e medidos na forma descrita serão pagos aos preços unitários.... encargos e outros recursos utilizados pelo empreiteiro..............8 PAGAMENTO Os serviços executados......................V ........ os quais serão considerados os bastantes e suficientes para todo o material..... CORRENTES DERSUL MEIO-FIO (GUIAS) NSOAC 04/93 5... A..............................ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0.......Moldada "in loco"....... Designação Unidade ...4....... mão-de-obra........m ...Guias de concreto: ...Pré-moldada ...........m 324 ........ 2 MATERIAIS As especies destinadas aos revestimentos vegetais serão constituidas por gramas. A. das ocorrencias de erosões e amenizar os efeitos de impacto ambiental. Todos os materiais deverão ser submetidos à fiscalização.V . carga.5 REVESTIMENTO VEGETAL DERSUL NSOAC 05/93 5. desenvolvimento e compatibilidade com o local de aplicação. Mudas e Sementes Quando utilizadas.2. em leivas ou mudas. 325 .5.5.5.1 Leivas. 5. O tipo e local de aplicação serão definidos em projeto. aplicadas por hidrossemeadura. gramineas e leguminosas.1 DESCRIÇÃO Revestimento vegetal e o plantio das especies vegetais diversas com a finalidade de proteger o corpo estradal. com mão-de-obra e equipamentos adequados. Os serviços consistem no fornecimento. árvores e arbustos. descarga e aplicação. transporte. de todos os materiais e operações necessárias à aplicação dos revestimentos vegetais. de conformidade com os detalhes contidos em projetos ou instrugao da fiscalização. para a inspeçao e aprovação previas. CORRENTES REVESTIMENTO VEGETAL 5. as leivas e mudas deverão atender às condições de sanidade. 5. em fungão dos objetivos basicos. faixa de dominio e areas afins ou locais onde se efetuou a retirada de materiais.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. enxadoes. DERSUL REVESTIMENTO VEGETAL NSOAC 05/93 Para as mudas de arbustos e árvores deve ser dada preferencia para as especies nativas da região..3 Terra Vegetal Havendo disponibilidade. nas operações preliminares. Corretivos e Preventivos Deverão ser usados. soquete de madeira. preferencialmente. para o caso especifico. vegetal ou animal. nao toxicos ou poluentes. 5. A.5. O emprego de adubos e corretivos quimicos será admitido se os mesmos não contiverem.5. 5. isentos de sementes de ervas daninhas e outros materiais estranhos.2 Adubos. etc. em suas fórmulas. CORRENTES . serão utilizados preventivos quimicos especfficos.V . Onde houver a possibilidade de ataque de pragas. vassourões. no minimo. bem como a natureza e quantidade será definido em função dos serviços a realizar. carrinho-de-mão. carro-pipa e equipamento para hidrossemeadura. os adubos e corretivos de origem orgânica. enxada.3 EQUIPAMENTOS O tipo de equipamento.5. As sementes deverão receber inoculação especifica à cultura realizada. será aproveitada a terra vegetal resultante dos serviços de limpeza do terreno.2. das ferramentas manuais próprias.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. e de caminhão para transporte. 5. tais como: pá.2. O uso de herbicidas é terminantemente proibido. agentes tóxicos ou poluidores do meio ambiente. cavadeira. 326 . porém consistirá. em quantidade adequada de modo a não sufocara grama. A medida que as placas forem assentadas. A proteção executada por meio de hidrossemeadura obedecerá os mesmos procedimentos de preparo do terreno já citados.4 EXECUÇÃO 5. deverá ser feita a cobertura com terra. compreendendo o revolvimento do solo. e o posterior apiloamento com soquetes de madeira. nivelamento da superficie do terreno. CORRENTES REVESTIMENTO VEGETAL DERSUL NSOAC 05/93 5. estas deverão receber o apiloamento na porção de terra que envolver as raizes.1 Gramineas A execução da proteção vegetal por meio de gramas.4.V . adicionar o solo vegetal e apiloa-to na porção que envolver as raizes. em placas ou mudas. .Grama em mudas: Colocar as mudas junto ao corte chanfrado e. de forma que sejam mantidas justapostas. Nos taludes de base.5. de maneira que as mesmas nao fiquem distantes entre si mais que 15(quinze) centimetros. Em seguida inicia-se o assentamento das placas. de forma a garantir o perfeito fechamento e fixação das leivas ao terreno. Nesses casos. quando necessário. ate atingir a condição que permita a colocação da placa na mesma cota de acabamento da base existente. deverão ser adotados os seguintes procedimentos: . sendo necessário 327 . será iniciada pelo preparo do terreno. A.ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. em seguida. ou de mudas. o plantio de gramineas deverá ser executado de forma que não danifique aqueles serviços. que receberem o corte chanfrado e imprimado. adição de terra vegetal ou adubos e preparo da drenagem. Quando a proteção for efetuada com grama em mudas.5. erradicação das ervas daninhas e o tratamento preventivo para evita-las.Grama em placas: Fazer a aplicação de solo vegetal junto ao corte chanfrado. ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0. se todas as especies aplicadas apresentarem boas condições de vegetação. na faixa de dominio. O recebimento definitivo será realizado quando decorrido o periodo minimo de 3(três) meses da conclusão dos serviços.6 CONDIÇÕES DE RECEBIMENTO Os serviços executados de conformidade corn estas normas serão recebidos.V . 5. Qualquer que seja o tipo adotado.5. visando o controle de erosão. nos taludes mais inclinados. 5. 5. A. de forma provisória. de forma visual.5.5 CONTROLE O controle será exercido pela fiscalização. ao estado geral da grama e das mudas e à inexistência de arbustos estranhos e nocivos. de continuidade da superficie e acabamento. CORRENTES DERSUL REVESTIMENTO VEGETAL NSOAC 05/93 Observar que. 328 .2 Arborização O plantio de árvores e arbustos. forem satisfeitas as condições quanto aos aspectos de qualidade das especies. que inspecionara. através do jateamento. deverá ser executado de modo que nao prejudique a sinalização e a segurança. sombreamento nas areas de descanso e recreação integrados a condição paisagistica do local. será necessária a execução de irrigação sobre a proteção vegetal. o fiel cumprimento dos detalhes construtivos indicados pelo projeto ou instrução da fiscalização e de acordo corn estas normas. consolidação de areas do corpo estradal. deverãoser executados "picotes" para garantir a fixação das sementes e adubos lançados. até consumar a germinação da especie aplicada.5. se em bases visuais.4. .... Designaçao Unidade ...................................Execuiçao de revestimento vegetal.......................................ud 329 ....................................Em placas ..................... nos casos de arborização.............7 MEDIÇAO Os serviços executados e recebidos serão medidos...............Hidrossemeadura ......m² ...................... 5................. mão-de-obra.Em mudas ....................ESPECIFICAÇÕES GERAIS DE SERVIÇOS DE 0................ inclusive fornecimento de materiais: ........... mudas ou hidrossemeadura..m² ................ inclusive substituindo aquelas que secarem ou reparando onde houverem escorregamentos...... pela area de gramineas plantadas através de leivas..m² ........ ou por unidade.Gramfneas: ...... expressa em metros quadrados.......V ......5........... CORRENTES DERSUL REVESTIMENTO VEGETAL NSOAC 05/93 Até o recebimento definitivo o empreiteiro arcará com o ônus da conservação das especies aplicadas.........................5................ equipamentos.....8 PAGAMENTO Os serviços executados... recebidos e medidos serão pagos aos preços unitários contratuais....... 5.Arbustos.......... os quais serão considerados os bastantes e suficientes para todos os materials... A......... encargos e outros recursos utilizados pelo empreiteiro..... 726-1670 Rua Ceará. 930 Campo Grande .Arte-final realizada a partir de disketes fornecedidos pelo cliente. Composião e lrnpressão Gráfica Brasilia (067) 726-1611 .MS 330 .
Copyright © 2024 DOKUMEN.SITE Inc.