Manual Anatomia Sistema Venolinfático

March 28, 2018 | Author: ste_bastos13 | Category: Lymphatic System, Lymph, Circulatory System, Cell Membrane, Small Intestine


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Anatomia/Fisiologia Sistema VenolinfáticoEstrutura do Sistema Linfático O sistema linfático é um sistema paralelo ao sistema circulatório, constituído por uma vasta rede de vasos semelhantes às veias – vasos linfáticos – que se distribuem por todo o corpo e recolhem o líquido intersticial que não retornou aos capilares sanguíneos, filtrando-o e reconduzindo-o à circulação sanguínea. É constituído por:        Linfa; Órgãos Linfóides; Linfónodos; Ductos linfáticos; Tecidos linfáticos; Capilares linfáticos; Vasos linfáticos. Funções do Sistema Linfático As principais funções do sistema linfático são:     Drenar o excedente intersticial; Absorver moléculas de gordura; Absorver substâncias com alto peso molecular; Defesa do organismo: filtra os corpos estranhos e microorganismos que entram no organismo. Sendo uma das funções do sistema linfático drenar o excedente intersticial, vejamos então porque há esse excedente. A microcirculação é composta por capilares arteriais, venosos e 1 Anatomia/Fisiologia Sistema Venolinfático linfáticos. É neste ambiente que ocorrem as trocas entre o sangue e as células dos tecidos. Isso deve-se a:    Ultrafiltração – passagem de substâncias do capilar sanguíneo para o interstício; Absorção venosa – passagem de substâncias do interstício para o capilar sanguíneo; Absorção linfática – passagem de substâncias do interstício ao capilar linfático (o que não retorna pelo sangue, retorna pelo linfático para a corrente sanguínea). Componentes do sistema linfático Temos então como componentes do sistema linfático:    Linfa; Vasos linfáticos; Órgãos linfáticos. Linfa Fluido levemente esbranquiçado, constituído por plasma e glóbulos brancos, que atravessam as paredes dos capilares sanguíneos, por diapedese. Cerca de 2/3 de toda a linfa derivam do fígado e intestino. A sua composição tem:         90% de água; Sais minerais; Glucose; Glóbulos brancos; Proteínas; Dióxido de carbono; Baixas concentrações de oxigénio; Desperdícios celulares. A linfa forma-se quando o líquido com nutrientes que abandona os capilares sanguíneos para chegar às células é excessivo. Esta formação de linfa é contínua nos órgãos com actividade constante. A grande maioria dos tecidos está em contacto com a linfa, à excepção por exemplo do sistema nervoso central e outros. A linfa pode ser dividida:   Linfa intersticial – encontra-se nos tecidos, entre as células; Linfa circulante – circula no interior de vasos linfáticos. 2 tem a concessão de válvulas. Vasos Linfáticos A união de múltiplos capilares linfáticos dá origem a estruturas de maior diâmetro. de grande calibre. apresentando 3 camadas: -túnica íntima. São vasos de maior calibre. semelhantes às grandes veias. o que permite drenar substâncias que não conseguem entrar no capilar venoso. A sua estrutura é muito similar à das veias. Propulsão da Linfa O tecido está a receber a linfa  Uma válvula está aberta (vai aumentando o volume)  Há um estímulo pelo receptor de pressão  Manda um estímulo para o músculo liso  Faz com 3 . Vasos colectores A linfa entra nos capilares vasos pré-colectorescolectores. Tem mais ou menos a mesma estrutura dos capilares linfáticos. A partir daí começa a ter direcção e sentido (direcção centrípeta. os vasos linfáticos. Tem características elásticas. Diferenciamse das veias porque a sua parede apresenta maior permeabilidade. -túnica média. Linfagion Está presente na túnica média. É a unidade contráctil do sistema linfático e é formado por duas válvulas.Anatomia/Fisiologia Sistema Venolinfático Capilares Linfáticos São vasos microscópicos formados por uma capa simples de células endoteliais. sentido coração). Vasos pré-colectores A linfa entra no capilar e vai para um vaso mais desenvolvido = vaso pré colector. -túnica adventícia. Apenas difere pelo seu revestimento – um tecido conjuntivo que sofre estreitamento nas pontas. hemiface. a linfa vai para os ductos principais:  Ducto torácico – toda a linfa proveniente dos MMII. ele precisa ser purificado. e MD cai no canal linfático  Do ducto torácico. hemitórax. Função: filtrar as impurezas da linfa e produzir linfócitos  Impedem que o processo infeccioso se dissemine e detectam as células tumorais na tentativa de refrear o processo de metástase. hemicrâneo. Do canal linfático direito a linfa vai cair na circulação sanguínea através da junção da jugular interna com a veia subclávia. A este processo chama-se propulsão da linfa Colectores ou ductos principais Após chegar aos colectores. antes de chegar aos colectores principais. hemicrâneo. Folículos linfóides Estão presentes nos órgãos linfáticos e são a primeira linha de defesa imunitária do organismo. Órgãos linfáticos 4 . Então. a linfa vai cair no sistema sanguíneo através da junção da jugular interna com a subclávia. hemiface e ME cai no ducto linfático. Canal linfático direito – toda a linfa proveniente do hemitórax.Anatomia/Fisiologia Sistema Venolinfático que a válvula que estava fechada se abra e a que estava aberta se feche. a linfa passa pelos gânglios linfáticos para ser filtrada. Antes do líquido cair no sistema sanguíneo. Gânglios linfáticos 5 .  Órgãos linfáticos periféricos ou secundários Gânglios linfáticos Baço Nestes órgãos os linfócitos maduros respondem a antigénios estranhos. gerando células efectoras e de memória. que são suprimidos ou inactivos se reconhecerem antigénios. havendo a participação de macrófagos e de células apresentadoras de antigénios.Anatomia/Fisiologia Sistema Venolinfático Os órgãos linfáticos podem ser divididos em dois grupos:  Órgãos linfáticos centrais ou primários Medula Óssea Timo Nestes órgãos formam-se os linfócitos.          Condições de vida: Para que as células possam ter metabolismo precisam de : .Um ambiente adequado. Indivíduo: O conjunto dos sistemas forma o indivíduo. Líquidos Biológicos 56% do corpo humano consiste em líquido: . destinados a cumprir funções específicas. .Substância nutriente. Sistema: Os órgãos responsáveis de tarefas em comum encontram-se reunidos através dos sistemas. Tecido: Nas formas mais complexas de vida as células unem-se para formar tecidos. Órgão: Os órgãos consistem na reunião de vários tecidos. Organelo: Os organelos são estruturas especificas da célula capazes de exercer funções metabólicas.líquido intracelular 6 . Célula: A célula é a menor unidade funcional capaz de vida própria.Anatomia/Fisiologia Sistema Venolinfático Fisiopatologia dos líquidos biológicos Conceitos    Fisiologia é a ciência que estuda as funções metabólicas da matéria viva. Metabolismo: A vida manifesta-se através das transformações metabólicas. Regulação e transmissão: O sistema hormonal cumpre funções reguladoras e as suas hormonas actuam como mediadores. Coordenação das funções: Todas as funções são coordenadas e vigiadas pelo sistema nervoso. Morte: Quando não há metabolismo não existe vida. Metabolismo é a química da matéria viva. mudando constantemente de ambiente e de composição. características próprias e concentrações específicas. é basicamente a mesma. quer dos intra como dos extracelulares. O meio interno/Líquido intersticial O meio interno também chamado de substância fundamental ou líquido intersticial circunda todas as células e está presente em toda parte do organismo. Líquido Intracelular O líquido intracelular encontra-se dentro da célula. substâncias nutritivas e resíduos do metabolismo celular torna-se possível graças à estrutura peculiar dos capilares sanguíneos. quando uma pessoa se encontra em repouso. 7 .líquido extracelular A composição dos líquidos. porém. A troca de líquidos. O sangue completa um circuito por minuto. todo o líquido extracelular encontra-se em circulação contínua. de onde recebe todas as substâncias necessárias para a sua manutenção e para onde lança todos os seus desejos. O plasma do sangue é filtrado na rede capilar arterial para os espaços intercelulares. enquanto parte do líquido intersticial é readmitido pela circulação sanguínea através dos capilares venosos. electrólitos e não-electrólitos. Outra parte do líquido intersticial penetra nos capilares linfáticos e é devolvido à rede sanguínea após passar pelo controle dos gânglios linfáticos. glicose. Mantém. A mistura dos líquidos extracelulares faz-se de modo muito rápido. A mistura do plasma com líquido intersticial dá-se nas proximidades da rede capilar. Ele comunica através da membrana celular com o líquido intersticial. Consiste em água. e até 5 vezes quando em actividade. Líquido Extracelular Com excepção dos líquidos excretados.Anatomia/Fisiologia Sistema Venolinfático . proteínas e lípidos. A difusão ocorre em meio gasoso ou líquido. mucinase. Ela apresenta-se em forma gelatinosa ou líquida. hormonas. oxigénio. pois varia de estado conforme a acção das enzimas. A corrente sanguínea é encarregada de todo o transporte a longa distância. A molécula maior passará parte da sua energia cinética para a menor e ambas terão uma mudança de rumo e de velocidade. É constituída de mucopolissacarídeos (ácido hialurônico e mucopolissacarídeos neutros). que mantêm uma camada dupla de lipídios entre si. dióxido de carbono. Substâncias lipossolúveis com o O². vitaminas. Apresentação Física/ Meio Interno A substância fundamental faz parte do tecido conjuntivo. electrólitos.a corrente sanguínea. com excepção das camadas epidérmicas exteriores como por exemplo unhas e cabelo.a difusão no líquido intersticial. por se difundirem pela parte lipídica. Membrana Celular A membrana celular é semipermeável e permite a entrada e a saída de água. . até chocar contra outra molécula. Ela provoca a distribuição uniforme do soluto no solvente. de electrólitos e de algumas substâncias pequenas e hidrossolúveis. A parte gelatinosa aumenta em detrimento da parte líquida e o volume geral diminui em relação ao volume de fibras. A força responsável pela difusão é o movimento termo-molecular . Nutrição das Células Existem duas vias de transporte para os nutrientes: . glicoproteídeos e enzimas ( hialuronidase.Anatomia/Fisiologia Sistema Venolinfático As células de todos os tecidos. A difusão através do líquido intersticial efectua a distribuição “ao domicílio”. músculos e ossos. inclusive as células de órgãos. que permanecerão constantes até chocarem novamente com outra molécula. independentemente da sua origem são banhadas por ele. Uma das causas fisiológicas do envelhecimento é a densificação da substância fundamental.as moléculas de substâncias líquidas ou gasosas estão em movimento rectilíneo a uma velocidade constante. etc. 8 .CO². ) aminoácidos. gorduras. etc. álcool e a maioria das substâncias anestésicas atravessam a membrana rapidamente. Ela consiste em duas camadas de proteínas. carbo-hidratos. Glândulas: endócrinas: hormonas e enzimas. As transformações metabólicas geram subprodutos que precisam ser eliminados. que é positivo na sua face externa. A quantidade e a qualidade das trocas de líquidos são reguladas através do seu gradiente de concentração. Fígado: proteínas. Intestino: aminoácidos. água. Na sua face externa a membrana é revestida por uma fina camada de mucopolissacarídeos. que permitem a passagem de água e substâncias hidrossolúveis que não podem passar directamente pela membrana.Anatomia/Fisiologia Sistema Venolinfático A membrana apresenta também minúsculos poros aquosos.Líquidos de concentrações diferentes separados por uma membrana semipermeável tendem a igualar as suas concentrações. substâncias gordurosas. glicose. enzimas. além de lhe conferir um potencial eléctrico. Quanto maior for a diferença da concentração nos dois lados da membrana. que a torna hidrófila e permite o contacto íntimo com o líquido intersticial. As células lançam o dióxido de carbono nos espaços intercelulares.   A eliminação de resíduos Nem todas as substâncias ingeridas são necessárias ao organismo. O oxigénio usado para efectuar as oxidações biológicas combina-se com o carbono proveniente das substâncias orgânicas e precisa ser eliminado. Fornecedores de Nutrientes   Pulmões: oxigénio. O processo é denominado OSMOSE . tanto maior será o deslocamento de substâncias através dela. electrólitos. onde ele se difunde em direcção aos capilares venosos. e nãoelectrólitos. 9 . já que a sua capacidade de absorção do CO² é com água. Água Num organismo adulto. Os seus níveis determinam o equilíbrio hídrico do organismo. O CO² atravessa as paredes dos capilares sanguíneos em consequência do gradiente existente entre o líquido intersticial e o sangue. A sua eliminação é obrigatória para a manutenção da homeostase. A sua eliminação ocorre na proporção da sua ingestão. A ureia é responsável por 50% dos componentes sólidos da urina e não é utilizável pelo organismo. mas também regulam os seus níveis no organismo. 10 . Electrólitos Os rins não somente eliminam o excesso de electrólitos. que resulta em H²CO³ e na libertação posterior do ião hidrogénio.Anatomia/Fisiologia Sistema Venolinfático O sangue transporta o CO² principalmente em forma de iões de HCO³ (bicarbonato). a quantidade de água ingerida iguala a quantidade de água excretada.          Ingestão de água Excreção de água Alimentação líquida Urina Alimentação sólida Fezes Oxidação dos alimentos orgânicos Transpiração (suor) Perspiração insensível (pele e pulmões) Ureia A ureia é o principal produto final do metabolismo dos aminoácidos e engloba a maior parte do nitrogénio ingerido na alimentação. Os principais electrólitos são o sódio (Na+) e o potássio (k+). protege as células de mudanças bruscas nas suas concentrações intracelulares. Desta função participam todos os tecidos e órgãos. O líquido intersticial exerce a função tampão e representa o intermediário entre o plasma sanguíneo e o líquido intracelular. volume ou pressão normal inicia-se reacções opostas. Homeostase Entendemos por homeostase a manutenção das condições normais do meio interno. pela acção da vitamina D. A sua acção é gradativa e lenta. Ainda é um compartimento elástico que pode expandir-se (edema) ou contrair-se (desidratação). Mecanismos de controlo do meio interno O sistema nervoso induz uma regulação rápida de actividades musculares e secretoras. sendo que a sua eliminação na urina diminui quando a transpiração aumenta. O sistema hormonal regula as funções metabólicas. pela sua capacidade tampão. Os iões cloreto são eliminados pelos rins e pela transpiração. 11 . Vários mecanismos concorrem para a manutenção da homeostase:       Membranas Receptores Conexões nervosas directas Hormonas Percepções sensoriais Mecanismo dos capilares linfáticos Os mecanismos de controlo funcionam pelo sistema de feedback negativo. Há uma cooperação recíproca de todas as células para manter a homeostase.Anatomia/Fisiologia Sistema Venolinfático Os rins podem eliminá-los ou reabsorvê-los para garantir a sua presença em níveis satisfatórios no organismo. o que garante a funcionalidade das mesmas ate que os mecanismos reguladores possam restabelecer os níveis normais. A quantidade depende da ingestão de proteínas e do grau da sua putrefação no intestino. sendo tanto maior quanto maiores forem estes Cálcio e Magnésio A eliminação pelos rins aumenta quando há maior absorção intestinal. Compostos Sulfurados Também os compostos sulfurados são eliminados sob várias formas pela urina. por exemplo. Se algum componente do líquido extracelular se encontra fora da concentração. O líquido intersticial. os rins. Esse valor poderá até ser negativo se o indivíduo deitado elevar a pernas.Anatomia/Fisiologia Sistema Venolinfático Os órgãos que executam as reacções reagem em cadeia até a normalização da situação. os pulmões. . em pé. pode aparecer em consequência do aumento da pressão hidroestática. ligado ao aumento do aporte líquido. ou seja. Pressão Hidroestática   12 A PH aumenta nas veias ao assumir-se a posição ortostática. FISIOPATOLOGIA – Análise de Edema Edema devido ao aumento do líquido PH-PO-PV O edema por aumento do aporte líquido: O edema de origem vascular. São órgãos efectores o coração. A PH estimada ao nível da safena interna será nula quando a pessoa se deita. etc. Natureza e Objectivo das Manobras A drenagem linfática pelo método Dr. quando estamos deitados. Elas opõem-se à filtragem. O edema é um exemplo clínico do excesso de filtragem por insuficiência de proteínas alimentares. As manobras consistem em círculos ou espirais num plano oblíquo à superfície tratada. aumentando-se gradualmente a pressão até metade do círculo e em seguida relaxando. Pressão Oncótica    Está ligada à presença de proteínas. 13 .Anatomia/Fisiologia Sistema Venolinfático  Isto tem a ver com a maior recaptação geral de líquidos filtrados que quer a nível arterial quer a nível venoso. Vodder utiliza pressões graduadas e constantemente alteradas. retendo água na luz do capilar. O aumento da pressão deve seguir a direcção do fluxo linfático. imitando as contracções próprias da musculatura lisa dos vasos linfáticos e acompanhando o ritmo dos mesmos. o que implica o conhecimento do percurso das principais vias linfáticas e dos seus afluentes. Os Efeitos da Drenagem Linfática . Qualquer diminuição de proteínas circulantes terá como consequência a diminuição da pressão oncótica que se opõe à filtragem. A manobra de evacuação ou de demanda  14 A mão está em contacto com a pele pela borda radial do indicador. A captação é a consequência do aumento local da pressão nos tecidos. mantendo o equilíbrio hídrico dos espaços intersticiais. Em cada região. longe da região filtrada. Esse transporte de linfa que se encontra nos vasos é efectuado pelos précolectores em direcção aos colectores. imprimindo uma pressão sucessiva. tendo como ponto de referência os ângulos venosos. Dois processos muito diferentes contribuem para a evacuação desses líquidos. O segundo processo consiste na evacuação. ser facilitados por técnicas adequadas de drenagem manual. onde a linfa desemboca na corrente sanguínea. A drenagem linfática drena os líquidos excedentes que banham as células. Produz um aumento da pressão e a orientação desta pressão promove a evacuação. trabalhando em direcção às áreas de aglomerados de gânglios linfáticos. .Anatomia/Fisiologia Sistema Venolinfático A sequência das áreas a ser tratadas deve obedecer à ordem de proximal a distal. por sua vez deve-se observar uma sequência de distal a proximal. Quanto mais a pressão aumenta maior é a recaptação pelos capilares linfáticos. A pele é estirada no sentido proximal ao longo da manobra. dos elementos recaptados pelos capilares. A manobra de captação ou de reabsorção   A mão está em contacto com a pele pela borda cubital do quinto dedo. ou seja. Os dois processos. devem. naturalmente. A captação é então realizada no mesmo nível da infiltração. acompanhando o fluxo da linfa. sendo levados por um movimento circular dos dedos. A evacuação é a transferência dos líquidos captados longe da zona de captação. Deve então ser orientada no sentido da drenagem fisiológica. muito diferentes entre si. O primeiro processo é a captação realizada pela rede de capilares linfáticos. Ela também é responsável pela expulsão dos dejectos resultantes do metabolismo celular. exerce-se uma influência considerável sobre outras funções biológicas. Ao alcançar-se este objectivo.Anatomia/Fisiologia Sistema Venolinfático  Produz uma aspiração e uma pressão da linfa situada nos colectores. Objectivo As manipulações têm como objectivo directo o aumento do volume de linfa admitido pelos capilares linfáticos e o aumento da velocidade de seu transporte através dos vasos e ductos linfáticos. Os Efeitos da Drenagem Linfática Influência directa da drenagem linfática A drenagem linfática manual tem influencia directa sobre: 15 . forçando a sua abertura e transferindo-se para a próxima seção. na qual haverá um aumento da pressão intersticial em consequência do maior aporte do líquido. é óbvio que a drenagem linfática age em primeiro plano sobre os líquidos biológicos. O líquido intracelular está relativamente bem protegido dentro das membranas celulares e por isso não sofre alteração pelas manipulações mecânicas enquanto a membrana celular permanecer intacta. parte do líquido presente na vizinhança penetra nos capilares linfáticos até exercer uma pressão hidrostática interna suficiente para fechá-las. por estarem ligadas rigidamente aos capilares linfáticos através de filamentos. os líquidos admitidos pressionam a válvula interna existente entre os vários segmentos do capilar linfático. Com a abertura destas válvulas. onde o processo se repete. é mais vulnerável a pressões externas. porque uma das suas funções consiste justamente em amortecer estímulos mecânicos. A compressão do tecido intersticial em alguma região acaba por impulsionar parte do líquido livre para uma área anexa.Anatomia/Fisiologia Sistema Venolinfático          A capacidade dos capilares linfáticos A velocidade da linfa transportada A filtração e reabsorção dos capilares sanguíneos A quantidade de linfa processada dentro dos gânglios linfáticos A musculatura lisa A musculatura esquelética A motricidade do intestino O sistema nervoso vegetativo As Imunorreações humorais e celulares Velocidade e Volume da Linfa Tratando-se de uma drenagem. Filtração e Reabsorção 16 . principalmente o líquido intersticial. Ao mesmo tempo. Este volume de líquido adicional afasta as fibras do tecido conjuntivo e estas. abrem as válvulas dos terminais linfáticos. que quer dizer “colectar líquido e transportá-lo em tubos”. Já o líquido extracelular. Quando existe um edema. acelerando a passagem da linfa. Pela observação de que um maior volume de linfa penetra nos gânglios através dos vasos aferentes do que aquele que sai pelos vasos eferentes pode-se concluir que há uma reabsorção significativa de líquido pelos capilares venosos que percorrem as trabéculas. um novo equilíbrio hidrostático tende a instalar-se na área porque se estabelece um refluxo em direcção à região anteriormente comprimida. uma inflamação ou outro problema de equilíbrio hídrico na região de afluência dos gânglios linfáticos. Por outro lado. que consiste na transferência de líquido do plasma sanguíneo para os espaços intersticiais. estes mostram-se geralmente endurecidos e enfartados. Porém. interfere positivamente no sentido de intensificar a reabsorção de líquido pelos capilares venosos e transferir os pequenos linfócitos dos gânglios directamente para a corrente sanguínea. e consequentemente refluirá uma quantidade menor de líquido do que tinha sido deslocada no início da compressão.Anatomia/Fisiologia Sistema Venolinfático Quando a compressão sobre o líquido intersticial está relaxada. Em resumo. A pressão hidrostática do ambiente é contrabalançada pela filtração. Musculatura lisa 17 . Após uma sessão de drenagem linfática. ao mesmo tempo em que a filtração dos capilares arteriais se torna mínima devido à elevada pressão hidrostática no interior do gânglio. e parecem influenciar a maturação dos linfócitos nos centros germinativos. o bombeamento sobre os gânglios. o líquido que já penetrou nos capilares linfáticos. pode-se constatar a regressão destes sinais tanto pelo tacto como pela sensação de alívio do cliente. Processamento da linfa dentro dos gânglios A drenagem linfática manual trabalha ao longo das vias linfáticas e com ênfase especial sobre regiões de aglomerados de gânglios que estimulam as contracções da sua musculatura lisa. a reabsorção depende da pressão oncótica. alterando ritmicamente a sua pressão hidrostática interna. aumentando quando a concentração de proteínas for elevada devido à maior actividade dos capilares linfáticos. o volume do líquido filtrado aumenta quando a pressão hidrostática da substancia fundamental diminui. graças à maior pressão intravasal em relação ao ambiente intersticial. Desta maneira. não consegue mais sair dos mesmos. Por isto a pressão hidrostática da substancia fundamental nesta região será inferior ao seu valor inicial e a repetição da manobra no mesmo local resultará numa redução significativa da pressão hidrostática no ambiente intersticial. Isto explica também a maior concentração proteica da linfa nos grandes ductos em relação à linfa periférica. é possível exercer-se influência sobre a autonomia do intestino e coordenar o seu ritmo. sujeito a grande variação conforme o trabalho muscular exigido. Isto em consequência de uma distensão temporária dos feixes musculares para um comprimento maior que o normal. Eles estimulam o ramo parassimpático do sistema neuro-vegetativo. exerce uma força mecânica sobre o bolo intestinal. em pouquíssimo tempo.Anatomia/Fisiologia Sistema Venolinfático Já foi mencionada a acção da drenagem linfática sobre a musculatura lisa do gânglio linfático. Além desta acção sobre a musculatura. de maneira que a demanda de oxigénio aumenta vertiginosamente. dando maior mobilidade ao bolo fecal. As glândulas mucosas no interior do intestino também recebem estímulos que lhes aumentam a secreção. 18 . porque os movimentos voluntários são rápidos e vigorosos. que segue no seu percurso a direcção do intestino grosso. facilitando o deslocamento em direcção ao recto. provoca um relaxamento muscular permitindo que a circulação sanguínea e a circulação do liquido intersticial ocorram livremente. a drenagem. a musculatura lisa do intestino aumenta a amplitude e a frequência das suas contracções. na medida em que fornece maiores quantidades de oxigénio e nutrientes e se encarrega do transporte dos resíduos metabólicos para os órgãos de excreção. Durante o exercício prolongado forma-se como resíduo metabólico o acido láctico. o que gera uma grande tensão de repouso seguida por um aumento do potencial de contracção. sem que haja um suprimento imediato adequado através do aumento da circulação sanguínea. A drenagem linfática manual. principalmente pela escassez de oxigénio durante o exercício. A renovação acelerada dos líquidos biológicos extracelulares promove a desintoxicação do tecido muscular. Isto. que age predominante no sentido construtivo. Desta maneira. Também a musculatura dos vasos sanguíneo e linfáticos experimenta uma tonificação e um estímulo contráctil através das manobras. através dos seus movimentos calmos e monótonos. Musculatura Esquelética Os músculos esqueléticos têm um metabolismo muito activo. Motricidade do Intestino Sob o estímulo da drenagem linfática manual. leves e monótonos. reparador e calmante. Sistema Nervoso Vegetativo Os movimentos da drenagem linfática manual são lentos. mantendo um ritmo inalterado entre aumento e relaxamento das pressões. A menor densidade contribui para o aumento da velocidade difusora. As manobras da drenagem linfática manual retiram o excesso de líquido da substância fundamental. A substância fundamental é trânsito obrigatório para todas as substâncias que entram e saem das células. onde os nervos respectivos percorrem gânglios nervosos que estão em sinapse com células inibidoras. Tanto a densidade deste líquido como o seu volume têm influência directa sobre a velocidade da difusão. 19 . mantendo desta maneira a distância entre o capilar e a célula menor possível. Influência indirecta da drenagem linfática Nutrição das Células O transporte à longa distância utiliza as vias sanguíneas. O mecanismo de desprendimento do oxigénio dos carregadores no sangue é regulado pelas concentrações de oxigénio presentes na substância fundamental. A modificação temporária da pressão do líquido intersticial pelo bombeamento favorece a acelera a circulação dos líquidos extracelulares. normalmente conseguida através do movimento muscular. Imunorreacções A drenagem linfática manual intensifica estas reacções. como transporte mais significativo. A difusão. enquanto as suas concentrações agem sobre o volume dos líquidos filtrados e reabsorvidos pelos capilares. misturando-os. Desta maneira. que são percebidas pelos mecanoreceptores da pele. Isto auxilia a convecção. contactos ao nível da pele podem anular a sensação de dor porventura existente na área. enquanto a distribuição individual se realiza através da substância fundamental.Anatomia/Fisiologia Sistema Venolinfático As manobras da drenagem linfática manual. desencadeiam reflexos de aconchego. Nada mais lógico do que as condições da substância fundamental serem de importância vital para a nutrição das células. o que garante o transporte num mínimo de tempo. Oxigenação das células Também a difusão do oxigénio encontra condições favoráveis. A excitação dos mecanoreceptores é transmitida à medula espinhal. provocando relaxamento e bem-estar. tendo como agente principal a difusão e contando com o auxílio da convenção através do movimento muscular. pois parece estimular os centros germinativos e acelerar a circulação dos pequenos linfócitos e a distribuição de anticorpos. ocorre no meio gasoso ou líquido. Prolongamentos da túnica mucosa formam pequenas vilosidades. Absorção de nutrientes pelo tracto digestivo O intestino delgado. é revestido interiormente por uma túnica mucosa. A drenagem linfática manual. onde ocorrem processos catabólicos e de síntese. facilitam também a desintoxicação do tecido intersticial. bem como a presença restrita de proteínas no interstício e a funcionalidade de capilares linfáticos e sanguíneos. A contracção destes filamentos esvazia os quilíferos. Graças a esta estrutura. a túnica mucosa apresenta pregas circulares. um aumento do volume de oxigénio que passa dos capilares para o interstício. Os capilares sanguíneos formam um plexo sub-mucoso amplo. que são rodeados por capilares sanguíneos. As vilosidades abrigam no seu centro capilares linfáticos. de maneira a dar um aspecto felpudo ao interior do intestino delgado. circundando o terminal linfático. de onde vasos eferentes conduzem a linfa para vasos linfáticos cada vez maiores. como por exemplo gorduras. quanto para a secreção de muco e hormonas. onde dão origem ao ducto torácico. mistura e troca constante do líquido intersticial. que é o principal responsável pela absorção dos nutrientes do trato intestinal. As vilosidades são parcialmente recobertas por finos filamentos de musculatura lisa. através da sua acção sobre as fibras nervosas do sistema parassimpático. podem passar da luz intestinal para os capilares linfáticos. Os capilares venosos unificam-se e transferem o seu conteúdo à veia porta. Distâncias mínimas. Os terminais dos quilíferos encontram-se próximos do ápice das vilosidades. Com excepção da primeira porção do duodeno. cujas ramificações penetram nas paredes das vilosidades. transferindo seu conteúdo para um complexo de vasos linfáticos existente na mucosa. os quilíferos. A sua função é a absorção dos nutrientes dissolvidos na luz intestinal. estimula as contracções dos filamentos de musculatura lisa das vilosidades e também as contracções rítmicas dos capilares linfáticos. já que o transporte dos resíduos metabólicos na substância fundamental ocorre também por difusão. As condições da substância fundamental. portanto. separados da luz intestinal somente por uma única camada de células epiteliais. que se unificam na cisterna do quilo. nutrientes não completamente dissolvidos. A 20 .Anatomia/Fisiologia Sistema Venolinfático Uma difusão rápida provoca. tanto para a absorção de nutrientes. são pré-requisitos para uma desintoxicação eficiente dos tecidos. que por sua vez transporta o sangue enriquecido com nutrientes para o fígado. quando executada sobre o abdómen. O conjunto de pregas e vilosidades aumenta enormemente a área disponível. favoráveis à distribuição rápida dos nutrientes e à oxigenação satisfatória das células. para a distribuição adequada das hormonas. Por causa da existência de válvulas nos capilares linfáticos. que cria. e os seus níveis de concentração determinam as reacções dos órgãos efectores. a pressão negativa pode atrair líquido somente na direcção quilo-colector. muitas hormonas circulam. a quantidade de urina excretada aumenta consideravelmente. uma pressão negativa em relação às secções vizinhas. Isto porque um maior volume de linfa processada é despejada na circulação sanguínea. A garantia para uma distribuição eficiente destas hormonas depende novamente da normalidade da circulação sanguínea e das condições favoráveis da substância fundamental. Excreção de líquidos Após uma drenagem linfática. enquanto outros chegam a fixarse no seu local de destino. pode-se notar que as pessoas sentem uma necessidade muito grande de urinar. O aumento da quantidade do plasma sanguíneo aumenta o volume de líquido filtrado nos rins. A drenagem linfática manual.Anatomia/Fisiologia Sistema Venolinfático intensificação das contracções aumenta a eficiência e a velocidade da absorção de nutrientes pelos quilíferos e pelos capilares venosos. Consequentemente. cada vez que cede. uma vez que o refluxo no sentido contrário será impedido por essas válvulas. também contribui. Observa-se também um efeito de sucção pela compressão temporária dos capilares e vasos linfáticos. Após serem lançados na corrente sanguínea. cuja meta é a manutenção da funcionalidade da substância fundamental. portanto. Distribuição de hormonas As glândulas secretoras de hormonas encontram-se muitas vezes distantes do local de acção dos mesmos. diminuindo simultaneamente a sua reabsorção porque o nível sérico de hormona antidiurética diminui. 21 . A sua aplicação oxigena a pele. o uso inadequado de cosméticos que ajudam a fechar os poros e aumentar a oleosidade da pele. a drenagem linfática facial. bonito e saudável. 22 . reacção ao uso de certos medicamentos.Anatomia/Fisiologia Sistema Venolinfático Indicações da Drenagem Linfática Acne Patogénese Os adolescentes são os principais alvos da acne. patologia dermatológicas pré e pós operatório de cirurgias faciais reparadoras. Efeitos da Drenagem A drenagem linfática facial é uma técnica de massagem que tem objectivos preventivos. deixando-a mais firme e com mais viço e ainda reduz e suaviza as linhas de expressão. que está associada ao aumento das hormonas circulantes. por eliminar toxinas e impurezas. que estimula as glândulas sebáceas deixando a pele mais oleosa. através da urina. etc. entre outros. devem ser feitos suavemente. acalma e ameniza a pele eliminando o tom avermelhado no rosto. assim como acontece na corporal. com duração média de 20 minutos. Sequência de trabalho Todos os toques e manobras da drenagem linfática facial. Ao contrário de uma massagem facial. normal. ou até mais no caso de um tratamento para peles mais necessitadas. a drenagem facial pode ser feita sobre compressas de gazes humedecidas em loção calmante. stresse. causando sensação de bem-estar e provocando maior eliminação do líquido retido no organismo. mas isso não impede que os adultos também o tenham. estéticos e terapêuticos que ajuda a eliminar toxinas e activar a circulação sanguínea e pode actuar na manutenção de um rosto jovem. mas as sessões podem ser feitas uma vez por semana. No caso de acne. Os movimentos são de deslizamento e bombeamento e têm a finalidade de desobstruir os canais linfáticos. A sessão de drenagem linfática facial pode ser feita todos os dias. Nos adultos a causa pode ser. É indicado para eliminar processos edematosos. Celulite/Fibroadenoma Gelóide Patogénese A celulite é um depósito de gordura e tecido fibroso causando irregularidades na pele que está por cima. que atinge principalmente a região central da face. 23 . e caracteriza-se por manchas eritematosas e vasculite. formando pequenos vasos sanguíneos dilatados (telangiectasias). caracterizada por pequenas pápulas e pústulas vermelhas. encontrando-se normalmente nas nádegas e partes posteriores das coxas. Por esta razão é também conhecida como "acne rosácea".Anatomia/Fisiologia Sistema Venolinfático Couperose/Rosácea Quadro Clínico Rosácea ou Couperose é uma doença. localizadas na região perioral que se inicia com frequência nos sulcos nasolabiais. A dermatite perioral pode ser confundida com acne. Dermatite Peri-oral Quadro Clínico A dermatite perioral é a dermatite que afecta adultos jovens. sobretudo em peles oleosas. Pode inflamar e criar pústulas e abcessos. Isso elimina o inchaço do corpo e aumenta a oxigenação da pele em curto prazo. O método ainda deixa a pele com uma aparência mais saudável. não só durante o operatório. do inchaço.Anatomia/Fisiologia Sistema Venolinfático Caracteriza-se principalmente por ondulações da pele. A massagem deve ser feita com muito cuidado. Mais do que um mero procedimento estético. com o objectivo de direccionar e impulsionar a linfa. reduzir o inchaço e contribuir para a eliminação de toxinas. Tratamento pela Drenagem A drenagem linfática liberta as toxinas e desobstrui o sistema linfático. pode inflamar o sistema linfático. a drenagem linfática é considerada como uma forma de terapia. líquido presente dentro dos vasos linfáticos. uma vez que promove muitos outros benefícios para o corpo. Cirurgias Plásticas Uma cirurgia plástica caracteriza-se. a intervenção cirúrgica em si e a pós-operatória. seja ela qual for. comprometendo a circulação e causando a obstrução da linfa. combatendo a celulite. Tendo em conta os seus muitos benefícios. na medida em que possui a capacidade de acelerar todo o processo de cicatrização. Segundo estudos que têm vindo a ser efectuados no decorrer dos últimos anos. 24 . originará a redução das dores. a drenagem linfática ajuda a aumentar significativamente a taxa de sucesso das cirurgias estéticas. como também durante todo o processo de recuperação. e a sensação de peso diminuirá bastante. quando devidamente levada a cabo. entre eles a activação da circulação sanguínea. o corpo é cuidadosamente massajado de forma rítmica e localizada. ajudando assim a nutrir os tecidos e a eliminar as toxinas e líquidos causadores de inchaços e edemas. Entre os diversos procedimentos que poderão ser adoptados durante o pós-operatório. a drenagem é um procedimento que deverá ser adoptado por qualquer pessoa que se submeta a uma cirurgia plástica. dando a esta o aspecto de casca de laranja. que é rico em glóbulos brancos e possui uma ligação directa com o sistema imunológico. o que favorecerá uma recuperação muito mais rápida e saudável durante o pós-operatório. essencialmente. A massagem terapêutica atua na prevenção de celulite e ajuda a limpar toxinas que formam os nódulos de gordura. deixando assim o organismo mais fortalecido. Se ela for muito intensa. Na drenagem linfática. a drenagem linfática constitui um dos mais importantes e eficazes. por 3 fases: Pré-operatória. além de proporcionar uma melhor circulação sanguínea. A drenagem. recomendada para pessoas que sofram de dores musculares intensas. uma vez que possui a capacidade de eficazmente relaxar e fortalecer toda a estrutura muscular do paciente. também.Anatomia/Fisiologia Sistema Venolinfático Esta técnica é. 25 .
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