LivroDeResumosGeoCPLP2012

March 20, 2018 | Author: Nelson Marrucho | Category: Portugal, Brazil, Nature


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I CONGRESSO INTERNACIONAL GEOCIÊNCIAS NA CPLP 240 Anos de Geociências na CPLP 12 a 19 de Maio de 2012 Universidade de Coimbra Livro de Resumos Coordenadores: M. H. Henriques, A. I. Andrade, F. C. Lopes, R. Pena dos Reis, M. Quinta Ferreira & M. T. Barata Edição: Centro de Geociências & Centro de Geofísica da Universidade de Coimbra Capa e contracapa: F. C. Lopes, M. H. Henriques & A. I. Andrade Conceção e Formatação: M. H. Henriques, A. I. Andrade & F. C. Lopes Composição e Impressão : Tipografia Cruz & Cardoso Lda., Figueira da Foz Data de publicação: Maio de 2012 Tiragem : 500 exemplares I.S.B.N.: 978-972-95640-8-6 / 978-989-97823-0-3 Depósito Legal: 343321/12 Os trabalhos contidos no presente volume devem ser citados da seguinte maneira: Autor, N. (2012) “Título do Resumo”. In Henriques, M. H., Andrade, A. I., Lopes, F. C., Pena dos Reis, R., Quinta-Ferreira, M. & Barata, M. T. ( Coords.) (2012). I Congresso Internacional Geociências na CPLP: 240 Anos de Geociências na CPLP, Coimbra, 12 -19 Maio, Centro de Geociências e Centro de Geofísica da Universidade de Coimbra (eds.), Livro de Resumos: págs. ISBN 978-972-95640-8-6 /978-989-97823-0-3 SUMÁRIO Nota Introdutória Organização Comissão Organizadora Comissão Editorial Comissão de Honra Comissão Científica Patrocínios Apoios Institucionais Resumos das Sessões Científicas Sessões Especiais Comunicações A Comissão Organizadora do I Congresso Internacional de Geociências na CPLP regista. então. em julho de 2010. os Centros de Geociências e de Geofísica. à época praticamente circunscrita à Universidade de Coimbra. ampliar o escopo da Conferência de 2008. o incremento significativo na representatividade das comunidades participantes. assim. início a uma iniciativa que se pretende que venha a ser periódica e a ter lugar em diferentes instituições académicas dos diversos estados-membros que integram a CPLP. Bem distante de tal realidade. enquanto unidades de Investigação & Desenvolvimento sediadas na Universidade de Coimbra. diversa e dispersa por quatro continentes. que reuniu mais de centena e meia de geocientistas júniores e séniores oriundos dos diferentes estados-membros da CPLP. 07 . dando. que as diferentes organizações públicas e privadas do espaço CPLP quiseram manifestar relativamente a esta iniciativa. a realizar em 2012. A presente e primeira edição do Congresso Internacional de Geociências na CPLP assinala os 240 anos de atividades de investigação e formação na CPLP. desenvolvendo interações ativas com investigadores de outras nacionalidades. cujos resultados se podem apreciar nas 282 comunicações que resumidamente aqui se publicam. institucional e/ou financeiro. Os participantes nessa iniciativa inédita aprovaram. tal como veio a suceder . bem como na relevância dos apoios. com agrado. Cientes de tal necessidade. o presente Livro de Resumos espelha uma comunidade geocientífica bastante mais ampla. decidiram. e transformála em Congresso Internacional. e enquadrada nas atividades implementadas em Portugal no âmbito do Ano Internacional do Planeta Terra. a Declaração de Coimbra. um documento em que se defende a necessidade de promover a investigação geocientífica de alta qualidade na CPLP nomeadamente através do fortalecimento das ações de cooperação entre investigadores das diversas instituições sediadas nos diferentes países que a integram .como forma de contribuir para a gestão sustentável da Terra e dos seus recursos naturais. a Universidade de Coimbra organizou a I Conferência Internacional “As Geociências no Desenvolvimento das Comunidades Lusófonas”.NOTA INTRODUTÓRIA Em outubro de 2008. . do Ambiente e do Ordenamento do Território (Portugal) Ministro da Educação e Ciência (Portugal) Ministro das Obras Públicas e Recursos Naturais (São Tomé e Príncipe) Embaixador da República de Cabo Verde Presidente da Comissão Nacional da Unesco (Portugal) Reitor da Universidade de Coimbra (Portugal) 09 .Portugal Comissão Organizadora Coordenação Mário Quinta Ferreira (Diretor do Centro de Geociências – Universidade de Coimbra) Teresa Barata (Diretora do Centro de Geofísica – Universidade de Coimbra) Adriane Machado (Centro de Geofísica – Universidade de Coimbra) Ana Paula Machado (Instituto Politécnico de Tomar ) Eduardo Ivo Alves (Diretor do Instituto Geofísico – Universidade de Coimbra) Manuela da Vinha (Departamento de Ciências da Terra – Universidade de Coimbra) Maria Elisa Preto (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro ) Maria Helena Henriques (Centro de Geociências – Universidade de Coimbra) Membros Alcino Oliveira (Centro de Geofísica . do Mar.Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro ) Fernando Carlos Lopes (Centro de Geofísica .Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro ) Alexandra Águeda de Figueiredo (Instituto Politécnico de Tomar ) Ana Caldas Antão ( Instituto Politécnico da Guarda ) Ana Aguiar Castilho (Centro de Geociências – Universidade de Coimbra) Ana Isabel Andrade (Centro de Geofísica – Universidade de Coimbra) António Almeida Saraiva (Centro de Geociências – Universidade de Coimbra) Artur Abreu e Sá (Centro de Geociências .I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 Organização Centro de Geociências e Centro de Geofísica da Universidade de Coimbra .Universidade de Coimbra Fernando Coimbra (Instituto Politécnico de Tomar ) Gabriel de Alemar Barberes (Provedoria dos Estudantes da CPLP – Universidade de Coimbra) Luís de Sousa (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro ) Luís Miguel Oosterbeek (Instituto Politécnico de Tomar ) João Pedro Henriques (Instituto Pedro Nunes ) José Martinho Lourenço (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro ) Pedro Santarém Andrade (Centro de Geociências – Universidade de Coimbra) Pierluigi Rosina (Instituto Politécnico de Tomar ) Rui Pena dos Reis (Centro de Geociências – Universidade de Coimbra) Rui Teixeira ( Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro ) Comissão Editorial Maria Helena Henriques (Centro de Geociências – Universidade de Coimbra ) Fernando Carlos Lopes ( Centro de Geofísica – Universidade de Coimbra ) Ana Isabel Andrade ( Centro de Geofísica – Universidade de Coimbra ) Comissão de Honra Ministra da Agricultura. Espanha Guy Martini .Moçambique Luís Alcalá .Portugal Artur Sá .Portugal Luís P.Espanha Flávia Fernanda Lima .Portugal Edison Archela .Portugal Fernando Pita -Portugal Fernando Rull .Portugal Ana Isabel Andrade .Brasil Francisco S.Brasil Adriano Viana .Angola Angel Corrochano Sanchez -Espanha António Filipe Lobo de Pina .Brasil Graciela Sarmento .Inglaterra Gilmar Bueno -Brasil Giorgio Basilici .Portugal José Brilha .Brasil Celeste Gomes .Portugal Membros Adriane Machado .Argentina Gabriel Luis Miguel .Brasil Eduardo Ivo Alves .Portugal Mário Quinta Ferreira .Moçambique Ana Aguiar Castilho .Moçambique Fredy Leon .Portugal Fernando Carlos Lopes .Brasil Fernando Augusto Coimbra .Portugal Evandro F.Portugal Maria Teresa Barata .Brasil Francisco Idalécio de Freitas .Brasil Keynesménio Neto – R.Espanha Luis Carcavilla .Espanha Luis Gonzalez Vallejo . Teixeira – R.Brasil Alberto Caselli .Portugal Bernard Legall – França Carlos Augusto Sommer .I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 Reitor da Universidade de Lisboa (Portugal) Reitor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (Portugal) Diretor da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (Portugal) Presidente da Câmara Municipal de Coimbra (Portugal) Secretário Executivo da CPLP Presidente da Direção da ELO – Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Económico e a Cooperação (Portugal) Presidente da Associação Portuguesa de Geomorfólogos (Portugal) Presidente da Direção da Associação Portuguesa de Professores de Biologia e Geologia (Portugal) Presidente da Direção da Sociedade Portuguesa de Geotecnia (Portugal) Presidente da Associação Geoparque de Arouca (Portugal) Presidente do Geopark Naturtejo (Portugal) Comissão Científica Coordenação Rui Pena dos Reis . de Lima .Brasil Francisco Vieira .Brasil Kátia Mansur .França Hélio Casimiro Guterres .Portugal José António Lopes Velho .Espanha Luis Oosterbeek .Espanha André Buta Neto .Portugal Eduardo Morais .Angola George Nash .Angola Duncan Alistair Lockhart . São Tomé e Príncipe 10 .Portugal João Pratas .Argentina Alethea Ernandes Martins Sallun .Brasil João Cabral .EUA Isabel Margarida Antunes .Portugal Juan Gutiérrez-Marco . Bernardes Ladeira .Timor Leste Howard R. Feldman .Portugal José Luiz de Morais .Portugal Ismar Souza Carvalho .Portugal Christian Seyve .Portugal Ana Maria Muratori .Brasil Ana Rodrigo Sanz .Espanha Jussara Alves Pinheiro Sommer .Brasil Amadeu dos Muchangos .Brasil Francisco Jose Correa Martins .Brasil José Manuel Azevedo .Portugal Elonio Muiuane -Moçambique Elsa Gomes .Angola Elisa Preto Gomes . São Tomé e Príncipe Lopo Vasconcelos .Cabo Verde António Almeida Saraiva . Silva . Partex. Museum of Natural History New York.Itália Paulo Cesar Rocha .Brasil Santiago Alija . Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Universidade de Aveiro. Ministério das Obras Públicas e dos Recursos Naturais.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 Luís Sousa .Brasil Nuno Pimentel .Portugal Pierluigi Rosina . Instituto Politécnico de Tomar.Portugal Ramon Salas . Universidade Estadual de Campinas.Portugal Tibor Stigter . Réserve Géologique de Haute-Provence. Universidade Federal do Rio Grande do Sul.Portugal Mena Schemm-Gregory . Universidade de Salamanca.Espanha Ramon Vegas . Universidade de São Paulo. Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Universidade Federal de Sergipe. Universidade Agostinho Neto. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Universidade de Lisboa. Universidad de Alcalá de Henares. Universidade Federal de Ouro Preto.Alemanha Monica Heilbron . Institut Universitaire Européen de la Mer.Holanda Tomás Campos . G.Brasil Mussa Achino . Laboratório Nacional de Geologia.Brasil Margarida Ventura .Portugal Luiz Eduardo Travassos .Brasil Rubem Porto Jr.Angola Teresa Monteiro Seixas . Universidade de Buenos Aires. Petrobras. Instituto Geológico. Instituto Politécnico de Castelo Branco.Brasil Pedro Santarém Andrade .Brasil Nei Ahrens Haag . Universidade Estadual Paulista.Brasil Rosemeri Melo e Souza . Geoparque Araripe. . Associação dos Geólogos em Angola. Universidade Federal do Paraná. Instituto Geológico y Minero de España. Galpenergia.Brasil Rudy Ferreira .Cabo Verde Tatiana Tavares Silva . Universidade do Porto. Universidade Federal do Rio de Janeiro.Brasil Ricardo Scholz .Espanha Maria Dolores Pereira . Universidade de Pádua. Universidade do Minho. Geoparque Maestrazgo. Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Universidade Complutense de Madrid.Cabo Verde Os elementos da Comissão Científica integram as seguintes Instituições: Agência Nacional do Petróleo.Moçambique Narendra Srivastava . Universidade de Bristol.Brasil Vera Alfama . Universidade de Cabo Verde. Silvestre Rodrigues .Espanha Reginaldo Assêncio Machado . Universidade Luterana do Brasil. Consejo Superior de Investigaciones Científicas.Espanha Sónia Victória .Espanha Maria Helena Henriques . Universidade de Barcelona. Universidade Privada de Angola e Universidade Técnica de Lisboa. TOTAL EP. Universidade de Valladolid. Ministério do Ensino Superior e da Ciência e Tecnologia.Portugal María Luisa Canales . Universidade Federal do Acre.Portugal Paolo Mozzi .Brasil Valéria G. Universidade Estadual de Londrina.Espanha Maria Manuela da V. Universidade Eduardo Mondlane.Angola Maria Amélia Calonge García . Universidade de Coimbra. 11 . . PATROCÍNIOS . . I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 Patrocínios Patrocínio Diamante Patrocínio Ouro Patrocínio Prata Patrocínio Ametista . I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 . I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 . . APOIOS INSTITUCIONAIS . . I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 Apoios Institucionais . . RESUMOS DAS SESSÕES CIENTÍFICAS (ORDENADOS POR ORDEM ALFABÉTICA DO APELIDO DO 1º AUTOR) . . Galvão. A.A. Sá.P.S. T.A. F. M.S.. Bonito . CARACTERÍSTICAS DO PATRIMÔNIO GEOLÓGICO DE MONTE ALTO (SÃO PAULO. EDUCAÇÃO EM GEOCIÊNCIAS: INVESTIGAÇÃO EDUCACIONAL E CURRÍCULO DE TIMOR-LESTE Rebelo. C. RECURSOS. J. Queiroz. A. Gaspar. V. ONZE ANOS DA ARTE DA CANTARIA Alfama. C. Macha do. T. GESTÃO E VALORIZAÇÃO DA PAISAGEM E DA GEODIVERSIDADE DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE (RMBH) . K.. L. A. I. BRAZIL) Almeida. R. A... BOSQUEJO HISTÓRICO DO DESENVOLVIMENTO DA GEOLOGIA EM PORTUGAL E EM ALGUNS DOS PAÍSES DA ATUAL CPLP Oosterbeek... Pereira. L. EXPLORAÇÃO DE HIDROCARBONETOS NA CPLP: NOVAS FRONTEIRAS Rebelo..S.. D.L. K. C. A.. D. Uller. GEOTURISMO E TURISMO DE AVENTURA NO VALE DO PATI: UM PASSEIO PELO PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DIAMANTINA (BAHIA.. W. G..A. Carvalho..E.. R.R. BRASIL) 55 56 57 58 59 60 61 62 25 . A CONCEPÇÃO DE COMPLEXOS AMBIENTAIS CULTURAIS COMO ESTRATÉGIA DE PROTEÇÃO. PROPOSTA DE SOCIALIZAÇÃO AMBIENTAL PARA AS COMUNIDADES DO JARDIM GIANNA I E II NA CIDADE DE PONTA GROSSA (PARANÁ.B. Santos. J. Chemale Jr.. A EVOLUÇÃO DAS ESPÉCIES E A PERCEPÇÃO DO TEMPO GEOLÓGICO: OFICINA E EXPOSIÇÃO NUM PROJETO DE COOPERAÇÃO ENTRE O BRASIL E CABO VERDE Mota. V. PERIGOS GEOLÓGICOS NA ILHA BRAVA (CABO VERDE) Almeida. GEOCONSERVAÇÃO: UMA NOVA GEOCIÊNCIA PARA A PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Mansur. V. Suguio. Sancho. F. Campos. BRASIL) Almeida. J. PATRIMÓNIO GEOLÓGICO E GEOPARQUES – CABO VERDE Alfama.S.A.. TRADIÇÕES E GESTÃO INTEGRADA DO TERRITÓRIO Pena dos Reis. V..R.. A. Lousada.. AS GEOCIÊNCIAS APLICADAS À ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTE. Leitão. Prandel.BRASIL Almeida.C. TECNOLOGIA..P..Índice Conferências e Fórum Brilha. ESPECIFICIDADES DOS PAÍSES DA CPLP 45 46 47 48 49 50 51 Comunicações A Albani. Soares de Andrade. R. De. T.F.M.. NEW AGES FOR SEDIMENTARY AND VOLCANIC ROCKS FROM CAMAQUÃ BASIN (RS... Carvalho. L. J. J. J.L. Oliveira. Marques.L.C. Souza. Ferreira.. BRASIL): DISTRIBUIÇÃO DOS GEOSSÍTIOS E MEDIDAS DE GEOCONSERVAÇÃO Alfagali. F. S.M.Y. C. PORTUGAL): IMPLICAÇÕES COM A LEGISLAÇÃO VIGENTE Antão. T.A. A.M. ANÁLISE COMPARATIVA DA LEGISLAÇÃO NACIONAL SOBRE RECURSOS HÍDRICOS NOS PAÍSES DA CPLP Andrade. Vaz.R. CARACTERIZAÇÃO GEOMECÂNICA DO GRANITO DA GUARDA (PORTUGAL) EM FUNÇÃO DA SUA ALTERAÇÃO Antão. Rochinha.C.. NÍVEIS DE POLUIÇÃO POR PARTÍCULAS NAS CIDADES DE BENGUELA. SUPER-RESOLUÇÃO DE UMA REDE DE DRENAGEM EM TITÃ Alves.. I.I. Araujo. COUTO DE LAGARES . O PLUTONITO DO FUNDÃO (PORTUGAL): NOVAS EVIDÊNCIAS GEOQUÍMICAS E ENQUADRAMENTO GEODINÂMICO Aranha. Fonseca. R. ESPAÇO MINEIRO DEVOLUTO EM CONTEXTO DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO – MODELO CONCEPTUAL PARA AS MINAS DO REBENTÃO.. Gomes.M..VILA NOVA DE PAIVA (PORTUGAL) Andrade.M. LATE PERMIAN) Archela. Prego. CATUMBELA E LOBITO (ANGOLA) : ESTUDOS DE MAGNETISMO AMBIENTAL Almeida.A.P.M. E. Pimenta.. T. Leal Gomes.. Stigter. BRASIL) Araujo..C.C. A. T. ATIVIDADES PRÁTICAS PARA O ENSINO DA SISMOLOGIA COM BASE EM CASOS REAIS Antunes.R. Carlos. Garcia.R. M..R. .. AS BASES FISIOGRÁFICAS DO ESTADO DO PARANÁ (BRASIL): UMA SINOPSE DA LITERATURA CLÁSSICA 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 26 . Costa Junior.I. C. E.. A NEW ANOMODONT TAXON FROM THE MOZAMBICAN KAROO (NIASSA PROVINCE... C. Augustin. Castanhinha. Pereira.P.S. C. E. A. A.. R. A. Barata.R. A. Figueiredo. Barata. Alves. S.C...C..T.T. F. L..A. A.I.. H. E... ANÁLISE AOS SOLOS E ÁGUAS ENVOLVENTES À ANTIGA LIXEIRA DA GUARDA (PORTUGAL) OITO ANOS APÓS A SUA SELAGEM Antunes.P..H. Catarino. E. Lopes. Andrade. P. L..H. Bonifácio.. ESTUDO DE TALUDES INSTÁVEIS NA ESTRADA LUBANGO-HUMPATA (SW DE ANGOLA) Antão..M. M. Porto Jr. Valente.P. Toledo.M.C. A. PROJETO CICLO DAS ROCHAS: O USO DO PATRIMÔNIO GEOLÓGICO NA RECICLAGEM DE PROFESSORES E NO APRENDIZADO DAS CIÊNCIAS NATURAIS Alves. D. R. ANÁLISE COMPARATIVA DE REDES DE DRENAGEM NA TERRA E EM TITÃ Andrade.. M.Almeida. UTILIZAÇÃO DO GPR PARA AUXILIAR NA COMPREENSÃO DA EVOLUÇÃO DA PAISAGEM: ESTUDO DE CASO DO PARQUE ESTADUAL VEREDAS DO PERUAÇU (MG. Quinta-Ferreira.M. CIÊNCIAS DA TERRA EM CURSOS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS NATURAIS NO BRASIL Araújo. C. ESTUDO PRELIMINAR PARA RECICLAGEM DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO FINOS COM ADIÇÃO DE CAL HIDRÁULICA NATURAL Antunes. L. M. O JOGO DA MEMÓRIA ILUSTRADO “RECURSOS MINERAIS UTILIZADOS PELA INDÚSTRIA” E SUA APLICAÇÃO NO ENSINO DAS GEOCIÊNCIAS Araujo. R. G..R. A.. P. CONCENTRAÇÃO DO RADÃO NO INTERIOR DE UM EDIFÍCIO DE ENSINO SUPERIOR (GUARDA.I.I. A. Sant’Ovaia. E. Gomes.R. A.M. E. M. Custódio. .M.. F. M. Ribeiro. Lima.. P. PATRIMÔNIO PALE ONTOLÓGICO E GEOCONSERVAÇÃO DA FORMAÇÃO SANTANA .. J. J.B... AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE RETENÇÃO DE CHUMBO. Vieira.F. M. C. A. C. T. M. E.... Silva. PETROGRAFIA E GEOQUÍMICA DOS RESISTERS CALCOSSILICATADOS DA FAIXA MIGMATÍTICA DA COSTA NW DE PORTUGAL Arias.C. L. A OCUPAÇÃO DO CERRADO E SEU REFLEXO NOS SEDIMENTOS DO RIO ARAGUAIA (GOIÁS. Ferreira-Leite...P.L. RIO DE JANEIRO.M. F. R.B. BRASIL) Belotti. J. F. C. ESPAÑA) Azevedo.F. GRÃOS DE AREIA PARA ENSINO E DIVULGAÇÃO EM GEOCIÊNCIAS Bourotte.C.G. S. Netto..M.. E. MANGANÊS E NÍQUEL PELO SOLO EM ÁREA DE IMPLANTAÇÃO DE ESTRUTURAS COMPENSATÓRIAS DE DRENAGEM URBANA (BELO HORIZONTE... Correia.. Campos. Sa les. DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS DIDÁTICOS DIGITAIS PARA ENSINO E DIVULGAÇÃO DE GEOCIÊNCIAS A PARTIR DO ESTUDO DE 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 27 .L. Damasceno. Campos..M.. A.A.S.. Nunes.C.P.V. A.D.M.C.. J.F.B. DISPONIBILIDADE HÍDRICA DO AQUÍ FERO CRISTALINO NA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA (ESTADO DO PARANÁ. BRASIL) Bourotte.CRETÁCEO INFERIOR DA BACIA DO ARARIPE (PERNAMBUCO E PIAUÍ. P. Coruña.L..C.... C. Oliveira. Ne greiros. Branco.. L. F. A. CROMO. Sales... Luz. Herrero. ARACATI E JAGUARIBARA NO ESTADO DE CEARÁ (BRASIL) Barreto.C. B.. BARITA E BENTONITA: FUNÇÕES NO FLUIDO DE PERFURAÇÃO E POTENCIAL DE USO DAS RESERVAS DO NORDESTE DO BRASIL Barbosa. MG-BRASIL) Bento-Gonçalves.F. C. Vieira. Herrero. Viana. Freitas. Castro. A..A. LA GEODIVERSIDAD DEL ALTIPLANO DE JUMILLA – YECLA (MURCIA. Salgado. Almeida. Lamego. PANORAMA DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DE HORIZONTE. M.G. RESPOSTAS HIDROLÓGICAS E PRODUÇÃO DE SEDIMENTOS EM UMA CLAREIRA DE DESLIZAMENTO EM AMBIENTE MONTANHOSO FLORESTAL (MACIÇO DA TIJUCA.. R. Imbernon. A.. Brilha.. EFEITO DA OCUPAÇÃO URBANA NA DRENAGEM DA BACIA DO RIO FARIA-TIMBÓ (RJ. B. Oliveira. Bittar. E. L.. Toledo. A. A PRODUÇÃO DE GESSO NO BRASIL: MINERAÇÃO E CALCINAÇÃO DE GIPSITA Baltar... A. A. A IMPORTÂNCIA DA CARUMA NA REDUÇÃO DA EROSÃO DO SOLO NA SEQUÊNCIA DE UM INCÊNDIO FLORESTAL NO PARQUE NACIONAL PENEDA-GERÊS (PORTUGAL) – DESENHO EXPERIMENTAL Borges.M.M.R.H.. NORDESTE DO BRASIL) Barreto. C. BRASIL) Areias.. S.M.. Ribeiro. L... F. C.F. M. Lima..C. M. Costa.L. EVOLUÇÃO DOS TRATOS DE SISTEMAS CONTINENTAIS NEOCRETÁCEOS DA PORÇÃO SUDESTE DA PLACA SUL-AMERICANA Bayer.. L. L. P. Lourenço. A. Dantas. E.. LIMOEIRO DO NORTE.D. J. DETERMINAÇÃO DA TAXA DE HUMIDAD E SUPERFICIAL DE UM SOLO GRANÍTICO USANDO O VALOR DA AMPLITUDE DO SINAL DO GPR B Baltar. Takayama. T..G. C.. C. Oliveira. Fernandes. E.B. S. A. Critelli.M. E. Pereir a. BRASIL) Barreto. K. Lapa.. L.H.Archela.J.F.L. Mota. Vilas. A.A..R.M.M. MUSEU DE MINERAIS E ROCHAS E ACERVO PALEONTOLÓGICO: JOGOS DIDÁTICOS COMO MEDIADORES DO CONHECIMENTO EM GEOCIÊNCIAS Batezelli.S.A.A.. Dória. A. M. G. C. THE POTENTIAL FOR CO 2 GEOLOGICAL STORAGE IN THE PORTO BASIN (PORTUGAL) Cardoso.. Barreto. Costa. Batló. Pita.C.G. S.. GEOQUÍMICA DE SOLOS NA ENVOLVENTE DE ANTIGAS MINAS DE SbAu E As-Au DE VALONGO (NORTE DE PORTUGAL) Carvalho.F. MINÉRIOS DE FERRO GOETHÍTICOS DO QUADRILÁTERO FERRÍFERO (BRASIL) – CARACTERIZAÇÃO COM ÊNFASE NAS IMPUREZAS PRINCIPAIS C Cabral. Custódio.A. Ribeiro. J. P.B. ESTABILIDADE DA SC ORODITE PERANTE EFLUENTES MINEIROS EXEMPLOS DO NORTE DE PORTUGAL Charifo. Ribeiro.. Valente.C. EDUCAÇÃO PARA DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES Cardoso. O. AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE SEDIMENTOS FLUVIAIS NO ENTORNO DA MINA DE URÂNIO OSAMU UTSUMI (CALDAS-MINAS GERAIS/BRASIL) Castilho. A.. NE DO BRASIL): ANÁLISE ESTRUTURAL Carvalho. F. Branco. P. Scherer. E.. Ferreira. F. ANGOLA): CARACTERIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE ALGUNS IMPACTOS Castro. P. S. BRASIL) Carvalho.L. J.. D.C. M. K...H. F.A. Martins. FORAMINÍFEROS ATUAIS DO LI TORAL DE BENGUELA (ANGOLA): CARATERIZAÇÃO TAXONÓMICA E IMPLICAÇÕES BIOGEOGRÁFICAS Capelo. V. I.A. J...F. R. Neiva.E. J.R. EPISÓDIO DE ONDA DE LESTE NA CIDADE DE FORTALEZA (BRASIL) NOS DIAS 30 E 31 DE MAIO DE 2010 Brandão.R. LIXEIRA DO BAIRRO DA MITCHA (LUBANGO.M.R. O GRABEN DE PALESTINA (BACIA DO ARARIPE.F. C.M. Henriques. Chimuco.H.... Ferreira.S. Leal Gomes.A. A. M. SIMULAÇÃO DE TEORES EM JAZIGOS MINERAIS AMOSTRADOS POR SUPORTES DE DIMENSÃO VARIADA 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 28 . R. Queiroz.. Cunha. S. IMPLEMENTAÇÃO DO SHAKEMAP NA ESTAÇÃO SÍSMICA COI (PORTUGAL) Carvalho.. Dantas... Moreira.. E.L.. Greco..M.Z.D. Pedrosa.. Damasceno.L. Almeida... Sá. A... E. Ferreira. C. Dutra. A. S. RISCOS DO MERCADO FINANCEIRO DA MINERAÇÃO Carvalho.G. Diogo. C. Gomes. F.J. J. Terrinha.M... Lopes. P... Silva.. Mansur.L. E. K. C...P..C. Carneiro. Silva. C. R. C.... Silva. Sá.J. V.A. A. Carvalho...M....L. O GRABEN DE PALESTINA (BACIA DO ARARIPE. C. L. GEOTURISMO: UMA PROPOSTA PARA O DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO DO MUNICIPIO DE PEDRO II (PIAUÍ. P.M.A. Narciso. Silva. F. Rocha. Córdoba.F. S. G.R. V. M. EVOLUÇÃO INSTRUMENTAL DA ESTAÇÃO SÍSMICA COI (PORTUGAL) Carvalho Filho... T. P.. Antunes. T. A MUSEOGRAFIA COMO FERRAMENTA PARA A DIVULGAÇÃO DAS GEOCIÊNCIAS: A EXPERIÊNCIA DO MUSEU DA GEODIVERSIDADE (MGEO – IGEO/UFRJ. Custódio. NE DO BRASIL): ANÁLISE ESTRATIGRÁFICA Cardoso. T. N. M. L.P.. PERIGOS GEOLÓGICOS NA ILHA DO FOGO (CABO VERDE): IMPLICAÇÕES PARA O PLANEAMENTO DE EMERGÊNCIA Canales. BRASIL) Cepeda Alves.AREIAS Branco. V. M.. Cançado... Mbadu. Romeiro. F. J. A. J.S.. Gaspar. F. Lima. J. Sallun Filho.. E.S... J. Barreto.L..S. R. J.. Cruz. Barbosa.. M. M..B. VALORIZAÇÃO PATRIMONIAL DAS MINAS DE REGOUFE E RIO DE FRADES (GEOPARQUE AROUCA. Nunes. RJ. Costa. Medina. Klingelhöfer. M. Damasco.. BRASIL) Cruz.B. Barreto.C. S.R.S.L. FORMAÇÕES FERRÍFERAS BANDADAS NO GRUPO COSTA SENA (GOUVEIA – MG.I. Júnior. B. V. Costa. O REFLEXO DO ENSINO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO UM INSTRUMENTO DE CONTRIBUIÇÃO PARA UM AMBIENTE SUSTENTAVEL Dantas. Favas.F.M. J. UM PASSADO QUE CONDENA (?): ALGUNS ASPECTOS GEOHISTÓRICOS LIGADOS AOS DESASTRES NATURAIS NO BRASIL Correia.. E.. .C.C.M..M.C.G.. I. R. Damasceno. F.. K. L..F. PORTUGAL) Costa.. Aguado.L..O. Medeanic. Pena dos Reis. Lima. AMOSTRAGENS DOS SOLOS EM DIFERENTES AMBIENTES: LITORAL.G. L. S. Branco..T.. CLINOHUMITAS BRASILEIRAS: UM NOVO REGISTRO DA 'ÉPOCA PANAFRICANA/BRASILIANA DA HUMITA' NO GONDWANA Chaves. BRASIL) Cigagna.J.P. A CONSTRUÇÃO DE MAPAS COMO ALTERNATIVA PARA A FORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA NO BAIRRO DE JURUJUBA (NITERÓI. BIOACUMULAÇÃO DE URÂNIO EM PLANTAS AQUÁTICAS NA REGIÃO DA HORTA DA VILARIÇA (NE DE PORTUGAL) Corrêa. BRASIL) Conceição. J.C.C. P. SERRA E SERTÃO (CEARÁ.F. PORTUGAL) Cordeiro.O. Silva. ESTRATIGRAFIA E INTERPRETAÇÃO ESTRUTURAL DE INTERVALOS SÍSMICOS DO SETOR CENTRAL DA BACIA LUSITÂNICA E NA BACIA DE PENICHE (PORTUGAL) D Damasceno.. Costa. Branco. T.F.C. V.F.Chaves.. B.V.F.S..B.. Sá.. C. M.S.. Pratas. L. F. Damasceno. Favas.M. A.P. R. B.R. M. J. Silva. Karmann.R.. I...S..C. Weschenfelder.C. J. K. 57 Fe MÖSSBAUER SPECTROSCOPY STUDIES OF TEKTITES FROM KHON KAEN (NE THAILAND) Costa. UMA ANÁLISE CRÍTICA DOS CONCEITOS DE ANÁLISE DE FRAGILIDADES AMBIENTAIS E DE AVALIAÇÃO AMBIENTAL INTEGRADA Cumbo.M. BRASIL) Cordeiro.. S.. Rocha.. E. L.. J.L..C. BREVE ANÁLISIS DE LOS IMPACTOS CAUSADOS POR LA CONSTRUCCIÓN DE EMBALSES EN SEMIARIDO CEARENSE (BRASIL) Dantas.J. ANÁLISE ECODINÂMICA DOS MUNICÍPIOS COSTEIROS DE BARRA DOS COQUEIROS E PIRAMBU (SERGIPE..A.O.P. Dantas..M. BRASIL) 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 29 .F. MORFOLOGIA E EVOLUÇÃO DO PALEOCANAL DO RIO DE LA PLATA NA PLATAFORMA CONTINENTAL DO SUL DO BRASIL Corrêa-Martins. E.E. M. P. FRATURAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA DOS GRANITOS DE CAMPIA (ZONA CENTRO-IBÉRICA. G. A. Alves. Chaves. M. A. R.. S. A...V. IMPACTO DAS DRENAGENS ÁCIDAS DAS MINAS DE REGOUFE E RIO DE FRADES (GEOPARQUE AROUCA) NA QUALIDADE DA ÁGUA SUPERFICIAL Correia. Baitelli. G. Souza. Dussin.. Silveira. Fernandes. M. S. Oliveira. P.F. A.L. ASPECTOS GEOLÓGICOS E GEOMORFOLÓGICOS DA GRUTA DA TAPAGEM (ESTADO DE SÃO PAULO.. L. Favas. Sá. W. L.D. Costa.S.C.. A. J.. P.. SOLO E ROCHA: INTERAÇÕES DE PROCESSOS GEODINÂMICOS E VULNERABILIDADES AMBIENTAIS NO ENSINO DE GEOLOGIA INTRODUTÓRIA Fernández-Fernández. P. L. Leal Gomes.. Toledo.. Almeida. V.B. J. H.. P. Vargas. SEAL BASIN FRACTURED BASEMENT PROJECT – CHALLENGING THE EXPLORATION PRADIGM F Falé. Chaves..S. Henriques. S. V. C..S. L.P.. L.S.S. D. J.A. Ferreira.P. M. GEOLOGIA E MORFOLOGIA CÁRSTICA NO PLANALTO DE LAGOA SANTA (ESTADO DE MINAS GERAIS.S. PROSPEÇÃO MINERALOMÉTRICA COM RECURSO A TERMITEIRAS – CONTRIBUTOS PARA UM MÉTODO Dias Pereira..L.N. L. Pascoal. L. Leal Gomes.K.L. P..A. Ribeiro. D. LOCALIZAÇÃO ESTRUTURADA DE TERMITEIRAS MACROTERMES PELA PRESENÇA DE PEGMATITOS Dias. GEOLOGIA DE PLANEJAMENTO E EXPLOTAÇÃO DE RECURSOS MINERAIS E ENERGÉTICOS NO HINTERLAND BRASILEIRO SOB A ÓTICA DO ORDENAMENTO TERRITORIAL Dias Pereira. O PAPEL DAS GEOCIÊNCIAS NO CONTEXTO “PÓS-MODERNO” DE REVALORIZAÇÃO DA CULTURA Deus. M. S. A... GRANITOS CÁLCIO-ALCALINOS DA REGIÃO DE GOUVEIA (SE BRASIL): EVIDÊNCIAS PARA ACREÇÃO CRUSTAL PRECAMBRIANA NO ESPINHAÇO MERIDIONAL E Esperancinha... T. Bernabeu. J.P. Chaves. Kuzmickas. A. J.M. C. L.A. Ladeira. O. A.M. L..M.S.A. L. A. M... Rodrigues. F.S.P.H. Much a. Kohler. L. Torres.M..F. PERCEÇÕES DE ALUNOS DO ENSINO SECUNDÁRIO DE ARGANIL (PORTUGAL) ACERCA DE TRABALHO DE CAMPO Dinis. Guterres. A. ANÁLISE QUANTITATIVA DAS ASSOCIAÇÕES DE FORAMINÍFEROS DA 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 30 .C. Dehira. Rodrigues. BRASIL) Del Lama. ENSINO DA GEOLOGIA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL: INTERLIGAÇÕES SUSTENTÁVEIS Ferreira. A.M. Rey. Pimenta. CARACTERIZAÇÃO DE ADOBES DA REGIÃO DO LUBANGO (ANGOLA) Dussin.M. A. E.M..B. ESTUDOS INTERDISCIPLINARES SOBRE A CONTAMINAÇÃO DA ÁGUA SUBTERRÂNEA POR FLÚOR E INCIDÊNCIA DE FLUOROSE DENTÁRIA NO NORTE DO ESTADO DE MINAS GERAIS (BRASIL) Fantinel.D. Castilho. ÁGUA..S.A. C.R.N.De-Campos..A. F. C.L. GEOTURISMO NA CIDADE DE SÃO PAULO (BRASIL) Deus.A. A NEW APPROACH TO OIL BURIED DEGRADATION ON SANDY BEACHES: THE EFFECT OF SEDIMENTARY COMPOSITION Ferreira... Vasconcelos. T.... P. H.. O “ROTEIRO DAS MINAS E PONTOS DE INTERESSE MINEIRO E GEOLÓGICO DE PORTUGAL” – UM CONTRIBUTO PARA O CONHECIMENTO E VALORIZAÇÃO DO PATRIMÓNIO MINEIRO E GEOLÓGICO Fantinel. Bouchette. Goulart. Velásquez. E. Tubaldini. J..F..H. Lemos.N.. Santos.. Catarino .. Barbosa.A.M.C.L. P. C....M. Minardi. ALTERAÇÃO E ALTERABILIDADE DE ROCHAS XISTOSAS VANTAGENS PARA OS PROJETOS GEOTÉCNICOS Figueiredo. Velásquez.. M. Lima.M. TRABALHO DE CAMPO. C. G. .J. A. G. SOUTHERN BRAZIL) Gadens-Marcon..C.M...T. J.L....E.S. Carvalho. Gomes..H.V.G. K. G. E.H. Pacca.C. Saad. Teixeira. Pach eco. PORTUGAL) . M. Langer. AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS EM DUAS NECRÓPOLES DE BELO HORIZONTE (BRASIL) Frigo.... R.P... PORTUGAL). M.. K. G. R. Mendonça-Filho. A.. M.Guerra-Sommer. Botryococcus/Pseudoschizaea ASSOCIATION IN CONTINENTAL QUATERNARY SEDIMENTS FROM AMETISTA DO SUL (RIO GRANDE DO SUL. PARTÍCULAS COM ORIGEM NO TRÁFEGO AUTOMÓVEL EM COIMBRA E NA LOUSÃ (PORTUGAL CENTRAL): UM ESTUDO DE MAGNETISMO AMBIENTAL Gomes.PASSAGEM JURÁSSICO INFERIOR-MÉDIO DO PERFIL MARIA PARES (SETOR NORTE DA BACIA LUSITÂNICA.. F. O GRANITO DE SENHORA DA GRAÇA (MONDIM DE BASTO. M.C.. I. F... AS PEDREIRAS COMO RECURSOS EDUCATIVOS – A PEDREIRA BRITALTOS (PENELA. BRASIL) Gomes. A. ECOTURISMO NO ALTO RIO PARANÁ (BRASIL): AVALIAÇÃO GEOAMBIENTAL INTEGRADA DO ALTO CURSO DO RIO PARANÁ VOLTADA AO SEU APROVEITAMENTO ECOTURÍSTICO Garcia. M. Soler. Azevedo.T. A. F.F.. J. GEOMAGNETIC.C. Pereira-Filho. HELIOMAGNETIC AND GALACTIC COSMIC RAY FLUX VARIATIONS: EVIDENCE FOR A POSSIBLE CORRELATION WITH CLIMATIC EVENTS G Gadens-Marcon. I.. Rocha. PORTUGAL) Franco. C. Souza.. Henriques.. J. Guerra-Sommer. M..F. O ENSINO DE GEOGRAFIA E A CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTOS DO ESPAÇO GEOGRÁFICO DE INDEPENDÊNCIA (CE. R. BRASIL) Ghilardi.G. J. LUND: A PROPOSAL FOR A DATABASE OF BRAZILIAN PALEONTOLOGICAL COLLECTIONS Gomes. G. R. GEOCHEMICAL ORGANIC CHARACTERIZATION AND PALYNOFACIES ANALYSIS OF QUATERNARY DEPOSITS FROM AMETISTA DO SUL (RIO GRANDE DO SUL... J. Lourenço.L.P. Iori.R. I.. Gomes. Pereira.. M.S. Sales. Chemale. A. Garcia. E.. URBANISMO SUSTENTÁVEL EM AMBIENTE LITORÂNEO: UM PROJETO DE ADEQUAÇÃO APLICA DO A ZONA DE EXPANSÃO DA CIDADE DE ARACAJU (SERGIPE. Sa nt’Ovaia. A HISTÓRIA TECTONO-TERMAL DO URUGUAI E SUL DO BRASIL: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA O ENTENDIMENTO DA COMPARTIMENTAÇÃO DO GONDWANA Gomes. UM NOVO CROCODYLOMORPHA TREMATOCHAMPSIDAE DA BACIA BAURU (BRASIL) Garcia.. CARACTERIZAÇÃO E APTIDÃO PARA A SUA EXPLORAÇÃO 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166 31 . A.G..C. A. Figueiredo.G. J. NOVAS TECNOLOGIAS COMO RECURSO DIDÁTICO NOS CURSOS DE PÓS GRADUAÇÃO EM GEOCIÊNCIAS DA UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ (BRASIL) Garcia. P. I. Mendonça-Filho... Lobato. Oliveira..V. Jelinek.IMPLICAÇÕES PALEOECOLÓGICAS Filipe. Mendonça-Filho. V. Souza. Silva.J. A.C. Pedroza.R. A.G. Guerra-Sommer. BRAZIL) Gadens-Marcon. M.G. H. C. GEOCHEMICAL CHARACTERIZATION OF PEATY SEDIMENTS OF THE QUATERNARY FROM IRAÍ (NORTHWEST OF RIO GRANDE DO SUL..J. Stevaux.R... Garcia. Almeida. F.P. BRASIL) Galvão. M.T. A. S. F. F. E.W.S.G.. CARACTERIZAÇÃO DA INSTABILIDADE DE UMA VERTENTE NA ÁREA URBANA DO LUBANGO (ANGOLA) Gonçalves. A.. P. A.. M. Sánchez. Degani-Schmidt.. E. Bala. M... Henriques.P. A. G. E.A.. J.G. Mendonça Filho. A. Quinta-Ferreira.L. M. SEASONAL AND SPATIAL VARIATION OF THE PHYSICOCHEMICAL WATER PROPERTIES OF THE RIVER CACULUVAR (LUBANGO. Silva. S.... Souza. G.. J. Gomes. FORAMINÍFEROS ATUAIS DO LI TORAL DE BENGUELA (ANGOLA): DIVERSIDADE E IMPLICAÇÕES ECOLÓGICAS Henriques. M..... INTERAÇÕES ENTRE ÁGUAS E SEDIMENTOS DAS LAGUNAS DO MANGAL DO LOBITO (ANGOLA) Guidice. Borges. CARACTERÍSTICAS TERMOMAGNÉTICAS DA CROSTA SUPERIOR DO PLANALTO BRASILEIRO Guimarães.. GEODIVERSIDADE..M.A. Cruz.. Vindel. Vaz. M. INTEGRAÇÃO DE ESTUDOS GEOCRONOLÓGICOS. Mbadu.UMA AVALIAÇÃO QUALITATIVA INTEGRADA I Idalécio de Freitas.N. J. V... PERGUNTAS SOBRE TECTÓNICA DE PLACAS NOS MANUAIS ESCOLARES DO 10º ANO DE ESCOLARIDADE EM PORTUGAL Gonçalves. R. M. Rodrigues. M. PATRIMÓNIO GEOLÓGICO DA TUNDAVALA (HUÍLA.Jasper.B. BACIA DO PARANÁ. Gomes.. G..J.. M.M. Martín-Crespo. Ramos. I.N. M. A. POTENCIAL FOSSILÍFERO E GEOLÓGICO DO CRETÁCEO-NEÓGENO DA BACIA DO ACRE (VALE DO JURUÁ. Clavijo. LITHOGEOCHEMISTRY OF THE LLAMAS DE CABRERA GOLD DISTRICT (NORTHWEST SPAIN): METALLOGENETIC IMPLICATIONS Gonçalves. Rocha. Costa. Simas. Pacheco. P..M.. Tavares. Seabra. GEOLOGIA E OCUPAÇÃO HUMANA Guimarães. COMPOSIÇÃO ISOTÓPICA DA ÁGUA SUBTERRÂNEA DO SISTEMA DE AQUÍFERO BAMBUÍ NO SUDOESTE DA BAHIA (BRASIL) Guerra-Sommer. Canales.M. A. P. TRILHAS GEOTURÍSTICAS E SUA IMPORTÂNCIA NA CONSERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO GEOLÓGICO: PARQUE METROPOLITANO ARMANDO DE HOLANDA CAVALCANTI – CABO DE SANTO AGOSTINHO/PE (BRASIL) H Haag. N.A. M.M. CITOTOXIDADE DE PARTÍCULAS ACUMULADAS EM FOLHAS DE PLANTAS DA CIDADE DE COIMBRA (PORTUGAL CENTRAL) João.O. ANGOLA) .V.. Costa. E.C. C. S. C..H..S. Gomes. PALEOBOTÂNICOS E DE MATÉRIA ORGÂNICA DISPERSA EM TONSTEIN GONDWÂNICO (SAKMARIANO.Gómez-Fernández. Sígolo. T.. M. J. PATRIMÔNIO GEOLÓGICO DO GEOPARK ARARIPE Isaías.. M.. BRASIL) Henriques.. Cazzulo-Klepzig.H. Silva. R. E.G.M. Zucchi. V. F. Antunes.L. P. T. ENERGIA E EDUCAÇÃO PARA DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176 177 178 179 180 181 182 183 32 ..H..S. M... Santos.G. M. Pedrosa. V. AVALIAÇÃO DA DISPONIBILIDADE E DA TOXICIDADE DE METAIS EM SEDIMENTOS DE FUNDO – RIO RIBEIRA DE IGUAPE (BRASIL) Guimarães.V... Hamza. BRASIL) Guerreiro.J. C.. Dinis. M. ANGOLA) J Jesus.P.. A. Andrade. J. Mariano. D. AMAZÔNIA SUL-OCIDENTAL. O.G. R. . C.. F..P. SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO DAS ROCHAS VULCÂNICAS ÁCIDAS DA PROVÍNCIA MAGMÁTICA PARANÁ (BRASIL)-ETENDEKA E SUAS IMPLICAÇÕES NO ESTILO ERUPTIVO Lima. H. A. INTERPRETAR AS GEOPAISAGENS AÇORIANAS (PORTUGAL) Lima.B. K...H. A.S. A. Santos.B.. Pinheiro. T. M.L.C.. Sommer. F..R. Castro.S. P.. Rodrigues.T. Luz. A. E.H.T.. Legoinha.F. A IMPORTÂNCIA DO CONTEXTO TECTÓNICO EM DESLIGAMENTO ESQUERDO NA MORFOESTRUTURA DA CALDEIRA VULCÂNICA DA ILHA DE DECEPTION (NW ANTÁRTIDA) Lopes.M. S.. I. B. CRUSTÁCEOS DA FORMAÇÃO CODÓ (BACIA DO PARNAÍBA...S. A. BRASIL): INFLUÊNCIAS DE CLAREIRAS DE DESLIZAMENTOS. J.L. V. (EXTREMO SUL DO BRASIL) EM JUNHO DE 2011 Lima.R. L. Santos.Q. CARACTERIZAÇÃO MORFO-ESTRUTURAL DO BORDO OCIDENTAL DO PLANALTO DA HUMPATA (SW DE ANGOLA) COM RECURSO A TÉCNICAS DE DETEÇÃO REMOTA 184 185 186 187 188 189 190 191 192 193 194 195 196 197 198 199 200 33 . CORRELAÇÃO DAS PROPRIEDADES FISICAS E MECÂNICAS DE DIFERENTES TIPOS DE ROCHAS K Kuznetsova. M. Pavia Junior. Rossetti. V.G. Domingues. V.M.S.. PEDOGÊNESE DE PALEOSSOLOS DA FORMAÇÃO MARÍLIA CRETÁCEO DO ESTADO DE SÃO PAULO (BRASIL) Ladeira.. TECTÓNICA PELICULAR EM DESCOLAMENTOS EVAPORÍTICOS NA MARGEM SUDOESTE AFRICANA: ESTUDO DE CASO Lopes....O. Batezelli. H. Hessel.. Barbosa..C. L.E. ESTUDO COMPARATIVO BASEADO EM FORMAS DE ONDA DE SISMOS REGIONAIS NA ZONA SUDOESTE DA PENÍNSULA IBÉRICA Lindoso. Netto. A. J. Carvalho. ESTRADAS PAVIMENTADAS E TRILHAS Lima. E..M. CONSIDERAÇÕES PALEOGEOGRÁFICAS SOBRE OS ANUROS JURO-CRETÁCEOS DA AMÉRICA DO SUL E ÁFRICA Lima.B.S.M. MAGMATISMO BASICO FISSURAL NEOPROTEROZOICO NA REGIÃO DE ITAPÉ (BAHIA. Francisco. A. Puna.G. Leal.S. Custódio. M.C. Alves. BRASIL) Lopes. Machado. Barata. Dinis. Caselli... A. Rizzon. R..C.P.. Ne greiros. A.F. Mpengo. PALEOSSOLOS SILICIFICADOS DA FORMAÇÃO ITAQUERI (BRASIL) – INTERPRETAÇÃO PALEOAMBIENTAL Leal.Jordão.B. M...C. A. F. J. G... Philipp. E. IMPULSOS VARIÁVEIS DE CHUVAS E DESCARGA DE SEDIMENTOS EM DUAS DIFERENTES BACIAS NO MACIÇO DA TIJUCA (RIO DE JANEIRO.. R. A. J. HYDROGEOLOGY OF A FISSURED-KARST AQUIFER IN PRECAMBRIAN BEDROCK OF NORTHEAST BRAZIL Leite.. A. A.M.M.B. L.M.C.A.J... M. I.. Lindenberg. R.C. R. Mantas. Silva. S. SIMULAÇÃO ESTOCÁSTICA DA MORFOLOGIA DE RESERVATÓRIOS FLUVIAIS L Ladeira. F.. Waichel.A. Bueno. A.M. F. Pereira. MORFOLOGIA E QUÍMICA DE CINZAS DO VULCÃO PUYEHUE DEPOSITADAS NA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE. ESTUDO DA VIABILIDADE GEOLÓGICA DE SOLOS ARGILOSOS COMO BARREIRAS SELANTES E SISTEMAS DE COBERTURA Lima. P.G. C. Garcia.P.. BRASIL) Leal. Almeida. Netto. P..C... Dutton. L. B. BRASIL) Marinha. Gomes. M. PORTUGAL) Manjate.T. Somme r. L. Henriques. Figueiredo.. Castanhinha.C. Pranzas. CARACTERIZAÇÃO PETROGRÁFICA E GEOQUÍMICA DAS ROCHAS EFUSIVAS DA ILHA DECEPTION (ANTÁRTICA) Machado. Azevedo.L. P. A... P. E.. Shinzato. N. F. A.. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES: MAPA DE GEODIVERSIDADE DE SERGIPE (BRASIL) Medeiros.G.. L. Zuqui.. M.S. Simão. Beckmann. M. “MUSEUS & FÓSSEIS DA REGIÃO SUL DO BRASIL”: A RELAÇÃO ENTRE A PRODUÇÃO DE UM LIVRO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA E A DESCOBERTA DE FÓSSEIS DE PTEROSSAUROS NA BACIA SEDIMENTAR DO PARANÁ Máquina.C.K. Lima. F..A.. Caselli. P. R. Belotti. L. Scholz. Fernandes.A. I. J. ES – BRASIL) 201 202 203 204 205 206 207 208 209 210 211 212 213 214 215 216 34 . D...S. Leal. MOÇAMBIQUE) Martins...D. F. M.M.. ANGOLA) ENQUADRAMENTO GEOLÓGICO E EVOLUÇÃO GEOMORFOLÓGICA Marçal. J. R. C. Tassinari. J. Sequeira. A IMPORTÂNCIA DIDÁTICA DAS GEOCOLEÇÕES VIRTUAIS NO ENSINO/DIVULGAÇÃO DA GEOLOGIA: A COLEÇÃO NACIONAL DE MINERALOGIA DO MUSEU GEOLÓGICO (PORTUGAL) Martins. L.M.E. R.. O PATRIMÓNIO NATURAL DO ARCO (NAMIBE.. Carvalho.H.M. E.P.C.G. M. INTEGRAÇÃO GEOLÓGICA COMO BASE PARA A GEOCONSERVAÇÃO E O GEOTURISMO NO PARQUE DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL DO MORRO DO MORENO (VILA VELHA.. RISCO RADIOLÓGICO ASSOCIADO A GRANITOS DE AMARANTE E VILA REAL (NORTE DE PORTUGAL) Martins.. R. Queiroga.A.P.M... A..C. A. Sessa. Cândido Filho.M Machadinho. Oliveira. L.O. NOTA PRELIMINAR SOBRE O DESE NVOLVIMENTO DE UMA BASE DE DADOS A DISPONIBILIZAR ONLINE PARA O ENSINO E DIVULGAÇÃO DA GEOLOGIA: A COLEÇÃO NACIONAL DE MINERALOGIA DO MUSEU GEOLÓGICO (PORTUGAL) Marta. C. E. J.. Pfaltzgraff.. F.B. B.B. Gomes. Neves. J. Pereira.. Pereira. Lopes.A...S. Cunha.. PLANIFICAÇÃO DE UMA CAMPANHA DE PROSPEÇÃO MAGNÉTICA (RUÍDO MAGNÉTICO ARTIFICIAL E DISTÂNCIA DE INFLUÊNCIA) Machado. FAIAL ISLAND.T. Weinschütz.. V.. F. Barata.C. F. P. A.... I.A. A.S. Tavares. GEOCRONOLOGIA E GEOQUÍMICA DO GRANITO DE INCHOPE (MOÇAMBIQUE) Manzig.M... E. N.. Medeiros Junior. Leal. THE MORPHOLOGY OF THE PUMICES FROM CALDEIRA VOLCANO (UPPER GROUP-CEDROS VOLCANIC COMPLEX. J. V. Pereira. Abrantes.. O.A..C.B.S. M. P. GEOLOGIA. Herzog. C. Gomes.B. C. A.. TOMOGRAPHY APPLIED TO THE STUDY OF DINOSAUR FOSSILS FROM THE COLLECTION OF THE MUSEUM OF LOURINHÃ (PORTUGAL) Martins.. M.T. Henriques. M. RECURSOS NATURAIS – UTILIZAÇÃO E CONSEQUÊNCIAS: ATIVIDADES PRÁTICAS NOS MANUAIS ESCOLARES PORTUGUESES DO 8. Souza. . J. Sequeira. Mateus.. Almeida.. M. ATIVIDADES PRÁTICAS PARA O ENSINO DE LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE CARTAS GEOLÓGICAS Marta. Ramos. Saldanha.F. P. G. L. M.. Dantas. GEOLOGIA DO DISTRITO TURMALINÍFERO DE MAVUCO (PROVÍNCIA PEGMATÍTICA DO ALTO LIGONHA.. Simão...L.L. Araújo.. AZORES.M. A. J.. D. Costa.T. C..º ANO DE ESCOLARIDADE Marques.M.R.. Ba rata. DINÂMICA GEOMORFOLÓGICA DO RIO MACAÉ NAS ÁREAS DE CONFLUÊNCIA (RIO DE JANEIRO.. V. . B..F. F. M.. A. W.L.M...V....K. Gomes. Silva. Campos.. M. Lourenço. A.D.P. P.C. Nascimento. Almeida. Reis.J..H.C. SILVA) EM SOLOS SERPENTINÍTICOS DOS MACIÇOS DE BRAGANÇA E DE MORAIS (NORDESTE DE PORTUGAL) Muniz.A.M.. L.S. A.D.C..M.C. Shiraiwa.A. P.O.. MT. ESTUDO PRELIMINAR DE FITOMINERAÇÃO UTILIZANDO Alyssum serpyllifolium DESF. V.R. ESTUDO DE UMA ANOMALIA MAGNETOMÉTRICA NO GARIMPO DO GILBERTO (MATUPÁ. MINERALOGIA E RECURSOS DOS PEGMATITOS DO LICUNGO EM MOÇAMBIQUE Moiana.Messias. C. S. PALEONTÓLOGAS DESCORTINANDO OS DINOSSAUROS E DRAGÕES DE PEDRO BANDEIRA Nogueira. Hessel.S..B.. He ssel. Q.A.O.. J.. Silva. Pacheco.S. DIVULGAÇÃO INFANTOJUVENIL DOS FÓSSEIS DA BACIA DO ARARIPE (NORDESTE DO BRASIL) Nogueira. Pita. G. lusitanicum (DUDLEY & P.. Pajanoti. L. subsp.A.. BRASIL) Miranda.M. A.R. Ribeiro.C..L. UTILIZAÇÃO DE GEOTECNOLOGIAS NO MAPEAMENTO DIGITAL DE USO DA TERRA E COBERTURA VEGETAL PARA O SUBSÍDIO DO ZONEAMENTO AMBIENTAL NO PARQUE ESTADUAL DA SERRA DA TIRIRICA (PESET. ÁGUAS MINERAIS DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO (NE DE 217 218 219 220 221 222 223 224 225 226 227 228 229 230 231 232 233 35 . A IMPORTÂNCIA DO MAPEAMENTO GEOMORFOLÓGICO COMO AUXÍLIO AO PLANEJAMENTO AMBIENTAL Nunes. C. Passos. E. Santos. S..A. ANÁLISE EMPÍRICA DA FRAGILIDADE AMBIENTAL DA BACIA DO RIO VERDE (PARANÁ.. BRASIL) Nogueira. CARACTERIZAÇÃO DAS FEIÇÕES GEOMORFOLÓGICAS DA PAISAGEM DA SERRA DO TEPEQUÉM (NOR TE DE RORAIMA. L... A.A. F. M. A.B. J. P. S. C. Caneparo..L. A... ASPECTOS GERAIS DO CARSTE DE AURORA DO TOCANTINS (BRASIL) Morais.. F. FATORES DE AQUISIÇÃO E MANUTENÇÃO DA QUALIDADE GEMOLÓGICA DOS BERILOS DOS PEGMATITOS DO LICUNGO (ZAMBÉZIA-MOÇAMBIQUE) Morais.C. “TRILHANDO PELOS SOLOS”: O SOLO COMO FORMA DE CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL O Oliveira. Silva. L. M. GEOMORFOLOGIA E MEIO AMBIENTE: UMA CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DE ÁREAS DEGRADADAS NOS SERTÕES DOS INHAMUNS/CRATÉUS (CEARÁ – BRASIL) Muratori.V. Silva...F. Oliveira. Dias.D.. L. Fushimi. D.L. Sales. J.M. Jerônimo. Ramos. P.H. PANORÂMICA SOBRE A ESTRUTURA. Rabelo. Carvalho. J.V. Alencoão. Hasegawa.S. M. Pratas.A..A. M.. Tavares Júnior. Nogueira Neto.. GEOQUÍMICA DOS GRANITOS E SEUS MINERAIS DA ÁREA DE GUARDA-SABUGAL (CENTRO DE PORTUGAL) Neta. J. E. J. S. I.. Dias.M. Gomes. J. ZONEAMENTO GEOAMBIENTAL E PE RSPECTIVAS DE ORDENAMENTO TERRITORIAL DA ILHA DO PRÍNCIPE (SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE) Moiana. GEOQUÍMICA DE SOLOS E SEDIMENTOS DE CORRENTE NA INFLUÊNCIA DA MINA DE URÂNIO DE A-DO-CAVALO (NORTE DE PORTUGAL) Nunes.. BRASIL) Neto. BRASIL) N Neiva. F. J. A. Sousa. L.C. J. Rios. I. RJ. RIO DE JANEIRO. J. Hamza.P. M.B..T. CONTRIBUTOS DA DETEÇÃO REMOTA PARA A EVIDÊNCIA E LOCALIZAÇÃO DE PEGMATITOS EM CONTEXTO INTRA-GRANÍTICO – PONTE DA BARCA (MINHO. O PATRIMÓNIO GEOLÓGICO-MINEIRO DA REGIÃO DE BARRANCOS (SUL DE PORTUGAL) Pimentel.. Esteves. PORTUGAL): APLICAÇÃO DO INDICE DRASTIC Pena dos Reis. Rodrigues. SISTEMAS PETROLÍFEROS EM BACIAS PORTUGUESAS – VISÃO GERAL E PERSPECTIVAS Pereira. Woloti. Castilho.O. Dias.S. Gouveia. B.P. B.M.. IMPACTES AMBIENTAIS DAS LIXE IRAS DO CUBAL (BENGUELA. B. Liccardo.. E. I.A... EVOLUÇÃO DO CONHECIMENTO GEOLÓGICO NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO (BRASIL) Porto Jr. N. EXPOSIÇÃO PERMANENTE DE ROCHAS.P.F. J. Al meida. Brilha. N. R. F. A DIVULGAÇÃO DA GEODIVERSIDADE DA CIDADE DE SALVADOR (BAHIA.T.. F. Brilha.. ANGOLA): CARACTERIZAÇÃO DE ALGUNS IMPACTOS Pita. A. M. V. R... J. J. P... M. A CONSERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO GEOLÓGICO DA CHAPADA DIAMANTINA (BRASIL) E O DESENVOLVIMENTO REGIONAL SUSTENTÁVEL Piçarra... A. Uller. N. A. G.. A. A..A. BRASIL) COMO FERRAMENTA PARA A EDUCAÇÃO EM GEOCIÊNCIAS Pita. Albuquerque. Leal Gomes.. MOVIMENTO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS NA BACIA DO AMAZONAS: INFERÊNCIAS COM BASE EM DADOS GEOTÉRMICOS Pinto.C. Oliveira..M. APLICAÇÃO DE TECNOLOGIA MINEIRA NA SEPARAÇÃO DE PLÁSTICOS PARA RECICLAGEM Porto Jr.K.PORTUGAL): SISTEMATIZAÇÃO E APROVEITAMENTOS Oliveira.S.. A. BRAZIL) Porto Jr. F.M. Duarte..G.. C.P. Antunes.C. C. Pimentel.L. AS LIXEIRAS DA CATUM BELA (BENGUELA.M. Valença. GNAISSES ORTODERIVADOS PRÉ E SIN-COLISIONAIS: PETROLOGIA E GEOTECTÔNICA (SEGMENTO CENTRAL DA FAIXA RIBEIRA. J. Castilho. Duarte. J.H.R. R..M. J.B. Chitungo.. PORTUGAL) Pereira. Chaves.. B. MINERAIS E FÓSSEIS NAS ÁREAS DE CIRCULAÇÃO DA UNIVERSIDADE – UM NOVO OLHAR SOBRE O ENSINO DE GEOLOGIA E SEUS LABORATÓRIOS 234 235 236 237 238 239 240 241 242 243 244 245 246 247 248 249 36 ... Brandão. J. R. M. D. Azevedo. CARACTERÍSTICAS DO MOVIMENTO DE MASSA GRAVITACIONAL NA REGIÃO DA PRAINHA (ÁREA URBANA DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO.R. Pires. Marques. ANGOLA) Pita. Henriques. Coutinho. BRASIL) Prandel. E. A. R... AS TEMÁTICAS DO ANO INTERNACIONAL DO PLANETA TERRA NOS MANUAIS ESCOLARES DE GEOLOGIA DO 10º E 11º ANOS DE ESCOLARIDADE DO ENSINO SECUNDÁRIO PORTUGUÊS Pais. IDADES QUÍMICAS U-Th-Pb DE MONAZITAS DE PLACERES MARINHOS DO LITORAL NORTE DO RIO DE JANEIRO (BRASIL) POR MICROSSONDA ELETRÔNICA: IMPLICAÇÕES GEOLÓGICAS P Pacheco. Castilho.. A.. A.. J.. V. VULNERABILIDADE DO SISTEMA AQUÍFERO NA CAPTAÇÃO DA FADAGOSA DE NISA (ALENTEJO. Carvalho. .. Lunardi.C.C. A. J. Brilha. L. R.V..E. M. PORTUGAL) Quinta-Ferreira..A. P. CARACTERIZAÇÃO DE INSTABILIZAÇÕES DE TALUDES DE ESCAVAÇÃO NO AREEIRO (COIMBRA. Sousa Oliveira. J. Alves. J.A. Sallun Filho.V. PORTUGAL) Quinta-Ferreira. Lunardi. P.. Giordano. G.C. Moreira. L. F.L.M.S. DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE QUALIDADE DAS ÁGUAS DO RIO SÃO PAULO (CANDEIAS. Vítor. Silva. ESPÉCIES VEGETAIS METALO TOLERANTES E SUA POTENCIAL UTILIZAÇÃO NA PROSPEÇÃO BIOGEOQUÍMICA E RECUPERAÇÃO AMBIENTAL (MINAS DE FRAGAS DO CAVALO.P.. Christianini. BOGICCA: JOGO PARA ENSINO DO PROCESSO DE FORMAÇÃO DO SOLO Roberto. G. D..V.B. Barcellos. PORTUGAL CENTRAL) Pratas. Gonçalves. F. Parker. P. Sigolo. Garcia.A.E. Andrade. J. Pita.. M. M. .. Cerri. G. A..R.C. R.E. F. M.. Zaine.A. Giordano.. D.T. Domingues. Conde.. L.... Barata. Canetas.F.E.. Henriques..S. P.B... Christianini. Mascaro. S. Zaine. M.M.. LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE EX TRAÇÕES DE AREIA E ARGILA NO ESTADO DE SÃO PAULO (BRASIL) Reis. M.A. T.A. BAHIA. Andrade. C. Amendola. G. Lumiatti.Pratas.C.S.M.. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES SOBRE O PATRIMÓNIO NATURAL E 250 251 252 253 254 255 256 257 258 259 260 261 262 263 264 265 37 . A.. Cerri. NA TERRA E EM MARTE Reis Jr.A. VARIABILIDADE SAZONAL DE VA RIÁVEIS FÍSICO-QUÍMICAS E METAIS PESADOS NO RIO SÃO PAULO (MUNÍCIPIO DE CANDEIAS. Medeiros. Smith .B. M. Cruz. Favas.. E...J. ENSAIOS DE FITORREMEDIAÇÃO DE URÂNIO COM BASE NA LIXIVIAÇÃO DE ESCOMBREIRAS Q Quinta-Ferreira. J. BRASIL) Reis. DETERMINAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE RADIOELEMENTOS NATURAIS EM MATERIAIS GEOLÓGICOS UTILIZANDO ESPECTROMETRIA GAMA (ESTADO DE SÃO PAULO. BAHIA..G. A.. M.A. Cesarino. Saraiva. HISTÓRIA DA CIÊNCIA GEOGRÁFICA: UMA VERSÃO DESCRITIVA E UM ESTUDO DE CASO BRASILEIRO Reverte.P. Andrade. D.C. Domingues.B... Henriques.S. L.. CONDICIONALISMO CLIMÁTICO DOS TERRENOS POLIGONAIS EM VÉNUS. Lemos. Pilachevsky. A.A. A. . F.. D.. A. DYNAMICS OF SEDIMENT-ASSOCIATED NUTRIENTS IN MOUNTAINOUS RIVERS: A CASE STUDY IN NORTHERN PORTUGAL Reis.S. OLEIROS.L.M.G. A. Sallun.. A. L. Santos. L. Mascaro... J.. W.. J. M. M... ZONAMENTO GEOTÉCNICO DE TERRENOS COM ESTRUTURAS ARQUEOLÓGICAS NO MOSTEIRO DE LORVÃO (PENACOVA.A. SELEÇÃO DE MUNICÍPIOS CRÍTICOS A DESLIZAMENTOS – BRASIL Ramos Junior. M. J. PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DE ATIVIDADES MINERÁRIAS APLICADOS A PLANO BÁSICO AMBIENTAL EM DUTOVIAS: ESTRUTURA E PROCEDIMENTOS Reis. Sá.. C. S..V. L..I. Branco.. Lumiatti. A.P.... J. Amendola. A. A..G.M.. J.E. C.. P.C. Alencoão. CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA DE ZONAS DEGRADADAS NAS MARGENS DO RIO MONDEGO EM COIMBRA (PORTUGAL) R Ramos.. BRASIL) Rocha. Alves... J. J.. M.A. M. Macedo.V. A. Pilachevsky. Macedo. C.... M.C. Neto.G.. L.A. D. Medeiros.G.D.C.L.S. Oliveira.F. Velho..A. T. BRASIL) Ramos.B. Oliveira.. N. O REGIME INTERANUAL DE RIOS NA REGIÃO OESTE DE SÃO PAULO (BRASIL) Rodet.. S.N.H..B.. Ramos Junior.. J. M.O. M. A. M. Cançado.G.M..V. A. EXTRAÇÃO DE AREIA E A DINÂMICA HIDROSSEDIMENTAR EM GRANDES RIOS TROPICAIS: IMPACTOS AMBIENTAIS E VIABILIDADE Santos.M.S.R. Silva.. BRASIL) Santos.O.L. Brilha...V. J.A. M. DEPÓSITOS TECNOGÊNICOS EM PRESIDENTE PRUDENTE (SÃO PAULO. POTENCIAL GEOTURÍSTICO DAS TRILHAS NO PARQUE ESTADUAL DA ILHA ANCHIETA. P. LITORAL NOR TE DO ESTADO DE SÃO PAULO (BRASIL) Santos. Ribeiro. Silv a. M. J. Brandão. Cruz. M..R. BRASIL) POR METODOLOGIA DE CREPIANI MODIFICADA E REDES NEURAIS Rola. J. GEOTURISTIC POTENTIAL OF THE WATERFALLS FROM THE MUNICIPALITY OF BONITO (S TATE OF PERNAMBUCO..R.A. H. Henriques. Pereira. CABAZ DE RECURSOS: UMA ATIVIDADE PRÁTICA PARA O ENSINO DOS RECURSOS NATURAIS S Santos.F. A.S.G. C. C.M. J. Jorge.J. J.A.. Ventura. Gomes. Sígolo. A. Quinta-Ferreira. O PATRIMÓNIO GEOLÓGICO DO CABO MONDEGO (PORTUGAL) – AVALIAÇÃO DA VULNERABILIDADE DOS GEOSSÍTIOS Rocha.C. R.C. M..M. M. J. Jard im. Viana. Nunes.J. Nunes. C.G. Tavares. CARACTERIZAÇÃO HIDROGEOQUÍMICA DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DO AQUÍFERO CÁRSTICO-FISSURAL DO MUNICÍPIO DE IRAQUARA (BAHIA. ATIVIDADES PRÁTICAS PARA O ENSINO DA ESTABILIDADE DE TALUDES COM BASE EM CASOS REAIS Rosa... ENSAIOS DE LIXIVIAÇÃO E TOXICIDADE EMPREGADOS NA AVALIAÇÃO DA MOBILIDADE DE METAIS EM REJEITOS DE MINERAÇÃO Rody.. Saad.. A. A....C....G. J. A PARCERIA ENTRE A UPRA-LUBANGO E O DCT/FCTUC ... P.B. Garcia. ANÁLISE MULTIVARIADA NA CARACTERIZAÇÃO DE SEDIMENTOS DE CORRENTE Santos. J.M..N. Gonçalves. Gomes.M. D. Abrantes. Stevaux. BRASIL) Rodrigues.C.M. E. P. P..F. F.M..A. Callapez.C.G. I.. BRASIL) Santos. GEOARQUEOLOGIA NA BACIA DO RI O PERUAÇU (ESTADO DE MINAS GERAIS. Pereira. M.CULTURAL DO TERRITÓRIO “MONTEMURO E GRALHEIRA” (PORTUGAL) Rocha.R.RESCALDO DE QUATRO ANOS DE COLABORAÇÃO NA ÁREA DAS GEOCIÊNCIAS Rodrigues.S. E.S..C. REFLEXÕES SOBRE UMA AULA DE CAMPO EM TORNO DE PEGADAS DE DINOSSÁURIOS NO MONUMENTO NATURAL DO CABO MONDEGO (PORTUGAL) 266 267 268 269 270 271 272 273 274 275 276 277 278 279 280 281 282 38 . L..P. An drade. M. V.V. INVESTIGAÇÃO DA MICROESTRUTURA DE MINERAIS DE FERRO TÍPICOS DE ITABIRITOS ANFIBOLÍTICOS ALTERADOS DO QUADRILÁTERO FERRÍFERO (BRASIL) Rocha.B. GÊNESE E EVOLUÇÃO DO PLANALTO DE MARÍLIA (BRASIL) Santos. Pinto. A.. BRAZIL) Santos.L. ANÁLISE DE VUNERABILIDADE DE FRIBURGO (RJ.R.Z.T.A.P... C. C. V. R. P. E. Carvalho. Gomes. Silva. .A..M.N. G. W.. GEOTECNOLOGIA E HISTÓRIA AMBIENTAL: DETECÇÃO DE MUDANÇA EM SÉRIE TEMPORAL NA PRODUÇÃO SUCROALCOOLEIRA EM GOIÁS (BRASIL) Silveira. ARCHITECTURE OF A WET AEOLIAN DEPOSITIONAL SYSTEM: SOUTHERN SANFRANCISCANA BASIN (EARLY CRETACEOUS. M. Carvalho. Carvalho. R. M.. R. Albuquerque. M. A.. P.S. W.C.G.. M. R. M..C.S.F. M. THE SECONDARY PHOSPHATE MINE RALS FROM CONSELHEIRO PENA PEGMATITIC DISTRICT (MG.C. G. L. Belotti. Silveira. F.L. PETROGRAFIA MACROSCÓPICA DAS ROCHAS ÍGNEAS.H. R. SEDIMENTAÇÃO E TECTÔNICA DAS BACIAS SEDIMENTARES DA MARGEM LESTE BRASILEIRA Sgarbi. Chaves... Cândido Filho..S. C. A COLEÇÃO KRANTZ DE BRAQUIÓPODES DEVÓNICOS DO MUSEU DA CIÊNCIA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA (PORTUGAL) Scholz. Pavão. G.L. PORTUGAL) Sgarbi.M. França.S.B. Santos. G. E. BRASIL) Silva.M. S. J. D. EFEITOS POSITIVOS E NEGATIVOS DA MINERAÇÃO EM SÃO JOSÉ DE ITABORAÍ – ITABORAÍ (ESTADO DO RIO DE JANEIRO. BRASIL) Santos.. M. I.A.S.. SE BRAZIL) Silva...C.B. COMPARAÇÃO ENTRE A FUNÇÃO DO RECEPTOR NO DOMÍNIO DO TEMPO E DA FREQUÊNCIA PARA O CÁLCULO DAS ESPESSURAS CRUSTAIS Sommer.S. E. Dossin. Toledo. C.N.. N. W... ESTRATIGRAFIA E PALEONTOLOGIA DO SILÚRICO DO SINCLINAL DE BUÇACO (SETOR N. UMA REVISÃO DA MODELAGEM FUZZY DA INTERFACE CONTINENTE E OCEANO PARA IDENTIFICAR LOCAIS VULNERÁVEIS À EROSÃO Silva.D. T... Machado.R. M. MICROSCOPIA RELACIONADA ÀS PROPRIEDADES DE QUEBRA DAS ARDÓSIAS DA PROVÍNCIA DE ARDÓSIA DE MINAS GERAIS (BRASIL) Sgarbi..N. Henriques.F. H. N. Pierosan.. MINERALÓGICA E TEXTURAL DE SEDIMENTOS DRAGADOS DO RIO PINHEIROS (SÃO PAULO. I.G.S. Menezes Filho.. Sgarbi.. G. I.D. PARQUE PALEONTOLÓGICO DE SÃO JOSÉ DE ITABORAÍ (BRASIL): PROPOSTAS PARA A PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO A PARTIR DAS OPINIÕES DA POPULAÇÃO DE CABUÇU Schemm-Gregory. CARACTERIZAÇÃO GEOQUÍMICA. Feldman. IGNIMBRITOS DE ALTO GRAU RELACIONADOS AO VULCANISMO RIOLÍTICO NEOPROTEROZÓICO DO SUL DO BRASIL: FACIOLOGIA E MECANISMOS DE SOLDAGEM 283 284 285 286 287 288 289 290 291 292 293 294 295 296 297 298 299 39 .C.. I. BRAZIL): SUBSTITUTIONS OF TRIPHYLITE AND MONTEBRASITE Sequeira. Fernandes.M.M. Sanches.C.F. Silva. C. Basilici. A.F.. L. Campos.Santos. I. E. THREE-DIMENSIONAL RECONSTRUCTIONS OF FOSSIL BRACHIOPODS AND TAXONOMIC IMPLICATIONS Schemm-Gregory.G.D... Carvalho.G.S.F. Gonçalves.A.S. Lima.S. EFEITOS SOCIOECONÔMICOS DO GEOTURISMO NA REGIÃO DO PARQUE PALEONTOLÓGICO DE SÃO JOSÉ DE ITABORAÍ (BRASIL) DE ACORDO COM A CONCEPÇÃO DOS PROFESSORES LOCAIS Santos.S. Piçarra.J. LABORATORY TECHNIQUES AND COMPUTER APPLICATIONS IN INTEGRATED TAXONOMIC STUDIES OF BRACHIOPODS Schemm-Gregory. SEDIMENTARES E METAMÓRFICAS Sgarbi.T. ..S. Capela.. Antunes. V. C. MORFOESTRUTURAS DO GRABEN DO TACUTU (CENTRO-NORDESTE DE RORAIMA..Sommer. P. Silva.P. M. P. M.T..L. BRASIL) Tchikuala.S. I.L. M.. FATORES CONDICIONANTES DA EXPLORAÇÃO DE GRANITO ORNAMENTAL: O EXEMPLO DOS GRANITOS METEORIZADOS DA REGIÃO DE VILA REAL (PORTUGAL) Sousa.F. Vieira.. A.M.C. A.Y. A.. I. A. SUL DO BRASIL) Souza. Neta. J. Oliveira. Oliveira. Carvalho. J. Garcia. O. Souza. Han. Lourenço. RECURSOS DIDÁTICOS PARA A EDUCAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NOS PRIMEIROS ANOS DE ESCOLARIDADE Torres.. A.. Sá. DETEÇÃO DE MUDANÇAS NO USO E COBERTURA DO SOLO COM IMAGENS MULTIESPECTRAIS TM DO LANDSAT5.R.A. CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICO-GEOMORFOLÓGICA DOS MOVIMENTOS DE MASSA OCORRIDOS NO VALE DO ITAJAÍ (SC.MITOLOGIA DE CRIAÇÃO GEOLÓGICA DO ALGARVE (PORTUGAL) Tavares Junior.F.B. A. INTERAÇÃO ÁGUA-SEDIMENTO NO RIO CATUMBELA NA COMUNA DE CATUMBELA (ANGOLA) Tomaz.C. Brandão. Vieira. I. NA REGIÃO DE SÃO JOSÉ DOS AUSENTES (SUL DO BRASIL) Sousa.C. I. S. J. D.UM RECURSO DIDÁTICO PARA UMA EDUCAÇÃO 300 301 302 303 304 305 306 307 308 309 310 311 312 313 314 315 316 40 .S.. R..C. BRASIL) Souza. I.. M. K.R. Carvalho. UNIDADES DE PAISAGEM COMO SUBSÍDIO AO ORDENAMENTO TERRITORIAL DA PLANÍCIE COSTEIRA DE SERGIPE-BRASIL Sunjay.B. AVALIAÇÃO CRÍTICA DA APLICAÇÃO DE MÉTODOS ANALÍTICOS NA DELIMITAÇÃO DE PERÍMETROS DE PROTEÇÃO PARA CAPTAÇÕES DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS – EXEMPLO NA SERRA DA GARDUNHA (PORTUGAL) Souza. J.A.. CONTOS DO MAGO . Garcia. S. Cassola. E. PERCEÇÕES E IDEIAS DE ALUNOS DO ENSINO SECUNDÁRIO ACERCA DE GEOPARQUES NO ÂMBITO DE UMA INTERVENÇÃO EDUCATIVA CENTRADA NO GEOPARQUE AROUCA (PORTUGAL) Tomazzoli... ENERGIZA.H.. Albuquerque. M.... A GEOLOGIA COMO RESERVA PEDAGÓGICA PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL Tapadinhas. BRASIL) Souza. R. A. S. Vinha. Pinto. WELL-TEST ANALYSIS BY WAVELETS TRANSFORM T Tapadinhas.L. Gomes. H. K. AVALIAÇÃO DE SOLOS RESIDUAIS DE ROCHAS BASÁLTICAS E A OCORRÊNCIA DE FEIÇÕES EROSIVAS (TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO.. ANÁLISE SOCIOAMBIENTAL DA APROPRIAÇÃO DO PATRIMÔNIO DIAMANTINO PELA PRÁTICA DO TURISMO DE MASSA: O CASO DO MUNICÍPIO DE LENÇÓIS (BAHIA.L.C. D.. Henriques. M. CONSIDERAÇÕES TAFONÔMICAS SOBRE OS CONCHOSTRÁCEOS DA FORMAÇÃO MACEIÓ (BACIA DE SERGIPE-ALAGOAS.C. METODOLOGIA PARA ANÁLISE DE CONCHOSTRÁCEOS EM MICROSCÓPIA ÓPTICA ORIUNDOS DE FOLHELOS BETUMINOSOS Souza. E. H.R..M.A. E.M.. R. Oliveira. Nascimento..S. BRASIL) EM NOVEMBRO DE 2008 Torres. L. Saldanha .TE® . L.L.M..S. ..P. O ORDENAMENTO JURÍDICO NA TUTELA DO PATRIM ÔNIO NATURAL E O PAPEL DAS GEOTECNOLOGI AS COMO INSTRUMENTO DE CONTROLE V Vaz. E.C. N. A OCORRÊNCIA DO GÊNERO Macrauchenia (LITOPTERNA. E. W. A. D. PORTUGAL) ..P.PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NOS PRIMEIROS ANOS DE ESCOLARIDADE U Uller.A.A.C.. FÓSSEIS E A EXPANSÃO URBANA NA CIDADE DE MAFRA (SC – BRASIL) X Xavier. Ruiz-Ortiz. GEOROTEIROS: UM CAMINHO PARA O DESENVOLVIMENTO RURAL W Weinschütz.T..A. Mets. W. R. Neiva. J.L..A. J..A.M. QUITINOZOÁRIOS DA FORMAÇÃO CHÃO LOPES (PRIDOLI DO SINCLINAL AMÊNDOA – MAÇÃO.. P. R.. J. M. A. Dornellas. M. Lima. AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE DISPERSÃO DE SUSPENSÕES DE CAULINO E DE CARBONATO DE CÁLCIO NATURAL PELA TÉCNICA DE “SLIP CASTING” Vieira.. CARACTERIZAÇÃO GEOMORFOLÓGICA DA BACIA DO RIO TRAIPU (ESTADO DE ALAGOAS.. Vascon celos. Netto.. MACRAUCHENIIDAE) NO PLEISTOCENO DA VENEZUELA Vinha.. Barata. Hamza. Morais. Sallun.C. B. L.. L. Quinta Ferreira.C.M. CARACTERIZAÇÃO DE ESTRUTURAS EÓLICAS ATIVAS NA CRATERA DE GALE (MARTE) Vaz.AVALIAÇÃO DE CONDICIONANTES ESTRUTURAIS E DA HETEROGENEIDADE HIDROGEOLÓGICA Velho.. Conceição.A. Guimarães. PORTUGAL) Veiga.. C.. Smith.K. Sallun Filho.S. N. A. CARACTERIZAÇÃO GEOFÍSICA DAS ALUVIÕES DE VILA NOVA (PENACOVA. GEOCHEMISTRY OF STREAM WATE RS CLOSE TO THE MONTESINHO Sn-MINE (NORTHEAST PORTUGAL) Viveiros. Gea. S. Cesarino.. V. Gomes. S. EVOLUCION SEDIMENTARIA Y GEOQUÍMICA DE LA FORMACIÓN ALMADICH EN EL PREBÉTICO DE MURCIA (ESPAÑA) .. DADOS GEOQUÍMICOS DO ESTADO DE SÃO PAULO (BRASIL) Xavier.. F.. DISTRIBUIÇÃO REGIONAL DE RECURSOS GEOTERMAIS NO ESTADO DE TOCANTINS (BRASIL) Vilas.M. D... M.B. M.A. EVOLUÇÃO GEOMORFOLÓGICA RECENTE DA BACIA DO RIO TURVO MÉDIO VALE DO RIO PARAÍBA DO SUL (REGIÃO SUDESTE DO BRASIL) 317 318 319 320 321 322 323 324 325 326 327 328 329 330 331 41 . G. A. Nunes.M.B. L. THE USE OF GEOPHYSICAL ELECTRICAL METHODS IN THE CHARACTERIZATION OF AN ALLUVIAL AQUIFER Veiga. J. Uller. Arias. N. Castro.N. A. Antunes. Santos..A. A. REGI ÃO NORDESTE DO BRASIL) Xavier. Azevedo.SECCIÓN DE SOPALMO (APTIENSE INFERIOR) Villanueva. C..E. J. Silvestro. A.. P.C. M.. S. . SESSÕES ESPECIAIS (CONFERÊNCIAS E FÓRUM) . . o conceito de geoparque. tem sido implementado em diversos países. jbrilha@dct. “geoconservação aplicada” e “aplicações tècnicas da geoconservação”. A caraterização e avaliação de geossítios recorrem à mesma abordagem científica que é habitualmente empregue nas geociências. Sociedade A geoconservação tem como objetivo principal a gestão sustentada do património geológico. Esta realidade é incrementada pelo facto de a UNESCO encorajar a cooperação. cursos de 2º ciclo. por si mesma. constituindo este o conjunto de elementos notáveis da geodiversidade com excecional valor científico. por sua vez. A primeira revista científica internacional dedicada inteiramente à geoconservação – Geoheritage – é publicada desde 2009 pela editora Springer. Fundada na Europa em 2000. gestão. constituirá uma efetiva mais-valia para o desenvolvimento de atividades ligadas à Educação. tendo em conta o balanço entre eventuais ameaças naturais e/ou antrópicas e correspondentes medidas de proteção para cada geossítio. que coloca a geoconservação ao serviço das populações locais. esta filosofia de desenvolvimento territorial sustentado. Existe ainda formação de jovens no domínio da geoconservação. 27 países em todo o mundo possuem este inovador instrumento de gestão territorial. Desta forma. junto com todas as suas mais-valias. que ocorrem num determinado território. rochas. unidades curriculares em cursos de 3º ciclo e teses de doutoramento. A colaboração entre Geoparques constitui uma componente basilar da Rede Global de Geoparques. Biologia/Geologia e Biologia. desenvolvimento sustentável e planeamento regional entre os membros da Rede. Atualmente.pt (2) Departamento de Geologia da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e Centro de Geociências da Universidade de Coimbra. podendo inclusivamente distinguir-se três vertentes de intervenção: “geoconservação básica”. sob os auspícios da UNESCO. formando. solos. às gerações vindouras. Será esta compreensão que permitirá a estes territórios assumirem a sua singularidade que.uminho. Geografia. que é suportado em políticas de geoconservação. Património Geológico. uma adequada gestão do património geológico permite o estabelecimento de ações de carácter educativo e turístico. Para que esta gestão seja efetiva é necessário que os elementos da geodiversidade – minerais. a Rede Global de Geoparques. turismo. fósseis. Esta realidade emergente justifica. à Cultura e ao Turismo da região. 45 . o facto de se considerar a geoconservação como uma nova geociência. gerando vantagens sociais e económicas para a sociedade. o desígnio de todo o esforço de geoconservação somente fará sentido se for colocado ao serviço da população e se esta entender que o seu património geológico e toda a sua envolvente natural e cultural são um bem para ser legado. Para além do uso científico. Durante as últimas duas décadas a geoconservação tem se implantado como uma nova geociência. incluindo unidades curriculares em cursos de 1º ciclo de Geologia. Esta nova realidade para as geociências implica a colocação dos habitantes dos territórios dos geoparques no centro de toda a ação. [email protected] Palavras-chave: Geoconservação.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 CONFERÊNCIA GEOCONSERVAÇÃO: UMA NOVA GEOCIÊNCIA PARA A PROMOÇÃO DO DESENVOLVIMENTO SUST ENTÁVEL GEOCONSERVATION: A N EW GEOSCIENCE FOR THE PROMOTION OF SUSTAINABLE DEVELOPMENT José Brilha (1) & Artur Sá (2) (1) Departamento/Centro de Ciências da Terra da Universidade do Minho e Centro de Geologia da Universidade do Porto. A formalização desta nova geociência baseia-se na existência de pessoas e instituições que trabalham com temas de geoconservação. Geoparques. educativo e turístico. assume-se hoje como um movimento de âmbito global em acelerado processo de crescimento. seguindo os demais procedimentos aceites para qualquer outro domínio científico. formas de relevo e processos geológicos ativos – sejam identificados e avaliados de acordo com os métodos científicos mais avançados. sendo os resultados científicos discutidos em congressos e outros eventos da especialidade e publicados em revistas e livros. baseado nas singularidades geológicas e numa abordagem holística às potencialidades naturais e culturais de um território. à Economia. Nos últimos 10 anos. nomeadamente nos domínios da educação. para que o seu uso seja o mais adequado possível. sob os auspícios da Associação Europeia para a Conservação do Património Geológico (ProGEO). 025m. onde são promovidas atividades públicas como teatro. passou por Cabo Verde e que seus estudos foram essenciais para entendimento da evolução da vida. denominado Semana Intermunicipal Darwin. dividida proporcionalmente em 4 cores: (a) Pré-Cambriano ou tempo vermelho. 46 . representando a idade da Terra. bem como a preocupação com a degradação ambiental provocada pelo homem.186m.ufrj.casadaciencia. a vida atual: de 65 milhões de anos até o presente. Busca-se viabilizar um roteiro científico. em 2009.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 CONFERÊNCIA A EVOLUÇÃO DAS ESPÉCIES E A PERCEPÇÃO DO TEMPO GEOLÓGICO: OFICINA E EXPOSIÇÃO NUM PROJETO DE COOPERAÇÃO ENTRE O BRASIL E CABO VERDE EVOLUTION OF THE SPECIES AND THE PERCEPTION OF GEOLOGICAL TIME: WORKSHOP AND EXHIBITION IN THE COOPERATION PROJECT BETWEEN BRAZIL AND CAPE VERDE Kátia Leite Mansur Departamento de Geologia. sendo uma com professores do ensino médio e outra com crianças e adolescentes no Centro Cultural Brasil . solicitaram. entre outros. réplicas de fósseis com massa de farinha de trigo e água. Ao fim de cada oficina. todos os anos. da Casa da Ciência e do Departamento de Geologia da UFRJ . com 4. Instituto de Geociências. destacando a ideia mais marcante para eles. pesquisas em mapas do século XIX e nas cadernetas de campo de Darwin. foi desenvolvido o Projeto Caminhos de Darwin (www. que os responsáveis pelos Caminhos de Darwin pudessem compartilhar a metodologia do projeto com profissionais caboverdianos. Percepção do Tempo Geológico. (b) Paleozóico ou tempo azul. Rio de Janeiro. a vida antiga: de 542 até 251 milhões de anos. Universidade Federal do Rio de Janeiro. na cidade de Praia. é realizada um evento de popularização da ciência. Darwin se utiliza de atividade sugerida por James Croll para demonstração prática da dimensão do tempo geológico. deixando clara a dimensão humana e a geológica.Cabo Verde.br/caminhosdedarwin) que estabeleceu uma rede de comunicação entre 12 localidades do Estado do Rio de Janeiro visitadas por Darwin em 1832. durante as comemorações do aniversário de 200 anos de nascimento de Charles Darwin. (c) Mesozóico ou tempo verde. conversava-se sobre o tempo geológico. cartazes. de grande qualidade artística e criatividade. Utilizou-se uma citação existente na 6ª edição de “A Origem das Espècies pela Seleção Natural”. foi desenvolvida uma atividade sobre o tempo geológico e a evolução das espécies.065m. Cabo Verde Em 2009. identificados com adesivo colorido. concursos de desenhos e de projetos educativos. Sugere-se que seja utilizada uma longa fita de papel para indicar 1 milhão de anos e marcar a pequena fatia correspondente a 1 século. Com a intenção de aplicar esta ideia foi realizada a oficina descrita a seguir. em acordo com a Comissão Darwin desse país africano. Foi introduzido o tema de que um importante cientista. instalações com rochas e conchas. têm alimentado estudos sobre geologia e cartografia histórica. Foi costurada uma fita com 4.291m. diversos países por onde o naturalista passou em sua viagem a bordo do HMS Beagle realizaram atividades comemorativas. e (d) Cenozóico ou tempo amarelo. Os jovens foram orientados para a produção de desenhos. Brasil. katia@geologia. Ilha de Santiago. apresentação em meio eletrônico e dobraduras em papel. Para este segundo grupo. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil e a Embaixada Brasileira em Cabo Verde. além de esculturas em massa de modelar.56 metros. com 0. Brasil. No Brasil. Charles Darwin. Antes de chegar ao Brasil. com 0. desde 2008. Tecnologia e Inovação. O Projeto Caminhos de Darwin é uma iniciativa do MCTI – Ministério da Ciência. a vida média: de 251 até 65 milhões de anos. exposição. Darwin passou por Cabo Verde. Ao final de 4 dias foi montada uma exposição com desenhos para cada período de tempo. Para cada tempo/cor foi preparado um conjunto de gravuras com ambientes pretéritos. cultural e turístico baseado na divulgação da história da ciência e no resgate da importância do primeiro contato de Darwin com a natureza tropical para a sua elaboração teórica. no mês de novembro. Ao mesmo tempo.Universidade Federal do Rio de Janeiro e do Serviço Geológico do Estado do Rio de Janeiro.ufrj. Nela. A extinção dos dinossauros foi tema constante. Foram desenvolvidas duas oficinas. o mais velho: da origem da Terra até 542 milhões de anos. Os trabalhos desenvolvidos demonstram que eles entenderam que os seres evoluíram no tempo.br Palavras-chave: Charles Darwin. com 0. Desde então. Atual CPLP Esta comunicação pretende dar uma visão geral do desenvolvimento da Geologia em Portugal e do conhecimento geológico em alguns países da atual CPLP. enquadrando -a historicamente no contexto científico internacional e nas características da sociedade portuguesa.teresa@gmail. 47 . Portugal.com Palavras-chave: História da Geologia. feita breve referência às viagens filosóficas realizadas às colónias de então por iniciativa da Coroa portuguesa. salome. será destacado o interesse demonstrado pelo Estado Novo na ocupação e conhecimento científico efetivos das colónias.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 CONFERÊNCIA BOSQUEJO HISTÓRICO DO DESENVOLVIMENTO DA GEOLOGIA EM PORTUGAL E EM ALGUNS DOS PAÍSES DA ATUAL CPLP BRIEF HISTORICAL APPROACH TO THE DEVELOPMENT OG GEOLOGY IN PORTUGAL AND IN SOME OF PRESENT DAYS COUNTRIES OF CPLP Teresa Salomé Mota Centro Inter-universitário de História das Ciências e da Tecnologia/Museu Nacional de História Natural e de Ciência. Começarão por ser abordadas a Mineralogia e a Geognosia características do século XVIII. nomeadamente Carlos Ribeiro (1813-1882) e Nery Delgado (1835-1908). sendo dado relevo ao papel da Universidade de Coimbra na introdução do ensino destas disciplinas em Portugal e destacando-se a figura de José Bonifácio de Andrada e Silva (1763-1838). Em seguida. Em particular. Portugal. referir-se-á a constituição e afirmação de uma comunidade geológica em Portugal durante o século XX e as suas consequências para o desenvolvimento da Geologia no país. será destacada a emergência da Geologia em Portugal no século XIX através do trabalho pioneiro dos Serviços Geológicos e de alguns dos seus principais atores. ainda. Por fim. Será. O conhecimento geológico das possessões coloniais portuguesas será abordado à luz dos interesses políticos do Estado português no final de oitocentos. Lisboa. TECNOLOGIA. mas não é em si suficiente.…para alèm das tensões sociais crescentes nos demais países). a Roma imperial. A ausência de uma estratégia que atenda simultaneamente às dimensões sociais e ambientais tem provocado crescentes ruturas: o empobrecimento da classe média no hemisfério norte e a crise das universidades tende a empobrecer o capital humano e a estrangular. loost@ipt. a inovação tecnológica. ambiente (crise energética. Tradições O início do terceiro milénio é marcado pelo irromper de uma crise global. ocorre uma crise sistémica que afeta a rede de intercâmbios e a estabilidade social de uma malha de povoamento urbano. por exemplo. não foi a natureza dos recursos e da sua melhor ou pior distribuição que foi determinante. a civilização Maia. Para tal. sociedade (quebra acentuada da natalidade.pt Palavras-chave: Gestão Integrada do Terr itório. apoiada numa visão de futuro comum que. USA) e sociais (Líbia. e sim a capacidade de por um lado aumentar o capital humano e. Ainda que em escalas mais limitadas. Culturas. no século XVII. Somália. Esta é a razão pela qual uma gestão eficiente dos recursos geológicos só pode ser feita no âmbito de uma gestão integrada do território (GIT). mas apesar de tudo comparáveis em função da tecnologia de transportes e comunicações então existente. apesar das aparências. Recursos. a partir das necessidades das sociedades humanas (que incluem a sustentabilidade global. ambiental. que se exprime em todas as esferas: economia (reorganização dos mercados. Um tal programa só será eficiente se tiver a adesão da população. Nuns contextos. partindo da valorização das ainda existentes tradições culturais (dado que o núcleo de tais tradições são precisamente as estratégias de adaptação ao ambiente através das técnicas). Portugal. Na comunicação são apresentados alguns exemplos de programas de GIT em curso em Portugal e no Brasil. é essencial uma didática que valorize o papel da tecnologia para as sociedades humanas. e em especial dos recursos geológicos. face a crises igualmente sérias. TRADIÇÕES E GESTÃO INTEGRADA DO TERRITÓRIO RESOURCES. 48 . Tecnologia. Iraque. uma chave essencial para uma eventual saída positiva da crise atual. não são raros os exemplos de desenvolvimento. na emergência das Missões Jesuíticas da Província do Paraguai. ainda que atravès de grandes convulsões: a Europa afetada pela “Pequena Idade do Gelo” è um exemplo claro. Instituto Terra e Memória. TECHNOLOGY. económicas (Europa. desemprego crescente. Ela está a ser implementada (quando se inicia a exploração de petróleo de águas rasas ou o gás de xisto. também.). por exemplo). Inversamente. do planeta). o império Asteca. afundamento da classe média no hemisfério norte). num futuro próximo. com um foco particular na tecnologia inserida num programa integrado de gestão territorial. diversas civilizações no passado pereceram rapidamente perante a combinação de fatores ambientais e climáticos (o mundo Micénico. só pode emergir na base da consciencialização/educação. TRADITION AND INT EGRATED LAND PLANNING Luiz Oosterbeek Instituto Politécnico de Tomar.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 CONFERÊNCIA RECURSOS. identificar novos recursos entre as mesmas matérias-primas e desenvolver a tecnologia adequada à sua exploração. a partir deste. que tem paralelos. desertificação) e culturas (crescente mobilidade e consequente questionamento das fronteiras não apenas socioeconómicas e políticas mas. É por isso fundamental re-equacionar a questão dos recursos. as estratégias não equilibradas de desenvolvimento têm conduzido a ruturas ambientais (China). rutura eminente do sistema monetário internacional). A inovação tecnológica é. e não apenas de algumas elites. identitárias). etc. sistémica. como nos outros. Não é a primeira vez que. assim. por sua vez. uc. Assim. em muitas outras. as da margem este-africana do Índico.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 FÓRUM EXPLORAÇÃO DE HIDROCARBONETOS NA CPLP: NOVAS FRONTEIRAS HYDROCARBON EXPLORATION IN CPLP: NEW FRONTIERS Rui Pena dos Reis Centro de Geociências e Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra.pt Palavras-chave: Hidrocarbonetros. quer também no quadro mais geral do desenvolvimento económico global para os próximos anos. acerca de perspectivas futuras de exploração de hidrocarbonetos na CPLP. em curso. desde há décadas. Mohave. Neste contexto. bem como o comportamento dos mercados da energia. Da mesma forma. penareis@dct. atividades de exploração de hidrocarbonetos. Merecem referência as inúmeras bacias do domínio atlântico. CPLP. Muitas destas bacias são já produtoras e. o I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” convidou as empresas GALP-Energia. têm conduzido a uma crescente pressão sobre a necessidade de novas descobertas. no âmbito de um fórum. bem como o Mar de Timor. se espera sucesso nas atividades de pesquisa de reservas convencionais. reforçam-se igualmente as expectativas sobre as reservas não convencionais e sobre o papel que poderão vir a desempenhar na garantia da existência futura duma oferta energética equilibrada. quer no quadro particular dos países da CPLP. Largo Marques de Pombal 3000-272 Coimbra. O quadro económico mundial. Perspectivas futuras A maioria dos países integrantes da CPLP situa -se em regiões onde se verificam. 49 . Petrobras e Sonangol a exprimirem-se. Portugal. importa levantar questões e propor respostas capazes de esclarecerem os mais diferentes intervenientes. alimentares. tanto a nível global. o programa de Geologia tem como tema organizador “A Geologia de Timor -Leste e a sustentabilidade do território: passado. e de saúde. desde o início. Ensino secundário..”. 3860 -256 Estarreja. têm proporcionado as bases para que se possam perscrutar soluções visando resolver problemas colocados pelas comunidades humanas. Portugal. Esta comunicação. considerando a sua relevância para a interpretação de diversas questões do seu dia a dia..pt. dorinda.com (2) Universidade de Aveiro. mudando o ensino e a aprendizagem de uma lógica de absolutização dos conteúdos para uma coerência valorizadora de processos. em particular. As (re)soluções para muitos dos problemas e crises que dominam atualmente os países.“O que somos. e de uma visão de ciência como acreção do conhecimento para uma perspetiva centrada no questionamento e na pesquisa. Os temas tratados são um incentivo ao bem-estar da pessoa humana. atividades práticas. demográficos. o curriculum de geociências deve sustentar-se em situações do mundo natural ou de natureza antrópica.pt Palavras-chave: Educação em geociências.. Apartado 94. a compreensão do sistema Terra deve ser holística. nacional ou global. Portugal. fará uma incursão no eixo organizador do Programa de Geologia para o ensino secundário de Timor-Leste. Portugal. ao equilíbrio ambiental. regional. A educação em geociências. pela sua natureza e objeto de estudo.rebelo@gmail. As geociências. o 11« ano proporciona um olhar sobre o passado geológico de Timor-Leste . ainda. devem ter em conta os dados fornecidos por esta área do saber. A.”. a uma apreciação crítica do desenvolvimento económico e progresso social e. como regional e local.“Que futuro teremos. história da geologia – emergem indicadores que deverão ser tomados em devida conta aquando da elaboração de um currículo.. como um espaço de inquestionável necessidade para aprofundar as competências dos alunos.. por exemplo. assumiu-se. O 10« ano incidirá sobre conteödos que ajudam o aluno a caracterizar o planeta em que vive e. tanto do ponto de vista espacial como temporal.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 CONFERÊNCIA EDUCAÇÃO EM GEOCIÊNCIAS: INVESTIGAÇÃO EDUCACIONAL E CURRÍCULO DE TIMOR-LESTE GEOSCIENCES EDUCATION: EDUCATIONAL RESEARCH AND CURRICULUM FOR EAST TIMOR Dorinda Rebelo (1). Jaime Ferreira da Silva. resolução de problemas em contexto ciência-tecnologia-sociedade..pt (3) Universidade de Évora. pese embora ser uma área de investigação muito recente. Sublinham-se ainda dois aspetos que as demarcam das demais ciências: o sentido do tempo e da história e a compreensão das escalas espácio-temporais. Das linhas de investigação inerentes à educação em geociências – como. Rua Dr. Tais pressupostos serviram de sustentação à conceção e elaboração da Reestruturação Curricular do Ensino Secundário Geral em Timor-Leste. mas que tenham relevância pessoal. jbonito@uevora. contrariando a ideia de sua separação em relação à natureza. luis@ua. baseada nos anteriores pressupostos. Dentre os pressupostos que sustentam a educação em geociências. Timor -Leste A atual matriz de educação em ciência aponta expectativas acerca da necessidade da compreensão pelos alunos da construção do conhecimento científico. local. 3810 -193 Aveiro. o território timorense . Assim. bem como os ambientais.”. enquadrada pelo documento Timor-Leste Plano Estratégico de Desenvolvimento 2011-2030. Campus Universitário de Santiago. em curso na Universidade de Aveiro.“A nossa história. articulados com as recomendações da proclamação das Nações Unidas da “Dècada da Educação para o Desenvolvimento Sustentável” (2005-2014): a Terra funciona como um sistema onde a humanidade atua como um subsistema. o 12« ano debruça-se sobre os recursos existentes no território timorense e as suas potencialidades para a melhoria da qualidade de vida do cidadão. Currículo. 50 . asandrade@ua. presente e perspetivas futuras”. Soares de Andrade (2). conceções alternativas. e nas ideias e matriz organizativa dos manuais do aluno e guias dos professores. como sejam os de naturezas económica e cultural. 7002-554 Évora. Jorge Bonito (3) & Luís Marques (2) (1) Escola Secundária de Estarreja. bem como sobre os riscos geológicos a que a população pode estar sujeita . destacamos três. O esquecimento destes aspetos traduz-se muitas vezes em insucessos nos projetos e obras realizadas com base em critérios e experiências importadas. Contudo. A utilização de especificações rodoviárias desenvolvidas no Brasil. Considera-se. procura -se ilustrar a relevância das geociências como base fundamental para a elaboração de um bom projeto e construção da obra. Portugal ser caracterizado por um clima temperado. Será ainda dada uma atenção particular ao facto. normas ou regulamentos especificamente desenvolvidos a partir de estudos locais e do resultado de um acumulado de experiências desses próprios países. do que as desenvolvidas e utilizadas em Portugal. como por exemplo as laterites. plasticidade ou resistência. var@coba. a que não é alheio o facto de. por exemplo. Estudos geotécnicos. Essas especificidades têm a ver não só com a natureza dos terrenos. Portugal.pt Palavras-chave: Geologia de engenharia. pela sua complexidade e pelas características do terreno onde ela se vai realizar.pt. mas também do tráfego. aspetos que introduzem necessariamente especificidades muito próprias. desajustadas da realidade geológica e climática do país onde se pretendem aplicar. no que respeita à sua granulometria. no entanto. que a ênfase deve ser dada à utilização de critérios. ou de países próximos. Para se atingir estes objetivos é indispensável efetuar um adequado estudo geológico de base. Ao conhecimento geológico de base há que acrescentar conceitos e conhecimentos do âmbito da geologia aplicada à engenharia. em contextos geológicos e climáticos similares. A nec essidade de um maior ou menor aprofundamento desse conhecimento geológico é determinado pela dimensão da obra. é sabido que muitos dos materiais ocorrentes nos países da África Austral. que podem ser bem distintas entre países da CPLP. SA. muitas vezes desvalorizado. de os países da CPLP se encontrarem dispersos por geografias muito diversas. Projeto. Estudos geológicos. CPLP Recorrendo a vários casos de estudos para obras de engenharia civil e de estudos ambientais a elas associados. minimizando problemas ou surpresas. por exemplo. se têm revelado apropriadas e com comportamento adequado em tais obras. serão com certeza mais apropriadas para países da África Austral como Angola ou Moçambique. 51 . O uso dos materiais locais em obras rodoviárias requer. a que correspondem ambientes geológicos e de geodinâmica interna e externa distintas. do ambiente físico envolvente e das suas interações. não apenas um sólido conhecimento das suas propriedades e comportamento. enquanto vários dos países da CPLP se localizam na zona tropical subequatorial.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 CONFERÊNCIA AS GEOCIÊNCIAS APLICADAS À ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTE. ESPECIFICIDADES DOS PAÍSES DA CPL P GEOSCIENCES APLLIED TO CIVIL ENGINEERING AND ENVIRONMENT.coba. embora classificadas como “substandard” â luz das citadas especificações portuguesas (ou de outras europeias ou mesmo norte americanas). Lisboa. A adequada elaboração de qualquer projeto ou obra de engenharia civil requer o conhecimento geológico do terreno em que a mesma é projetada e executada. frequentemente não cumprem as especificações requeridas para utilização em obras rodoviárias quando nos baseamos. Um exemplo concreto das especificidades atrás mencionadas prende-se com o facto de que muitos dos materiais naturais que ocorrem nos países da CPLP da África Austral. mas também com o comportamento dos solos e rochas ocorrentes. www. os quais têm essencialmente a ver com a natureza da interação entre o terreno (maciço geológico) e a obra. oriundos de vários países da CPLP. uma vez que estas foram definidas para materiais geológicos e para condições climáticas substancialmente distintas das desses países. Consultores de Engenharia e Ambiente. em Cadernos de Encargos portugueses para terraplenagens rodoviárias (da Estradas de Portugal ou da BRISA). SPECIFICITIES OF CPLP COUNTRIES Virgílio Rebelo COBA. definir um apropriado programa de prospeção geotécnica e ensaios e efetuar a interpretação integrada dos seus resultados. . COMUNICAÇÕES . I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 CARACTERÍSTICAS DO PATRIMÔ NIO GEOLÓGICO DE MONTE ALTO (SÃO PAULO, BRASIL): DISTRIBUIÇÃO DOS GEOSSÍTIOS E MEDIDAS DE GEOCONSERVAÇÃO CHARACTERISTICS OF THE MONTE ALTO GEOLOGICAL HERITAGE (SÃO PAULO, BRAZIL): DISTRIBUTION OF THE GEOSITES AND GEOCONSERVATIO N MEASURES Rafael Altoe Albani (1), Wellington Francisco Sá dos Santos (1) Ismar de Souza Carvalho (1) & Antonio Celso de Arruda Campos (2) (1) Universidade Federal do Rio de Janeiro, Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza, Instituto de Geociências, Departamento de Geologia. Av. Athos da Silveira Ramos, 274. Bloco F. 21941 -916, Cidade Universitária, Ilha do Fundão, Rio de Janeiro, RJ, Brasil; [email protected]; [email protected]; [email protected] (2) Museu de Paleontologia de Monte Alto. Praça do Centenário s/n – Centro de Artes. 15910-000, Monte Alto, São Paulo, SP, Brasil; [email protected] Palavras-chave: Monte Alto; Patrimônio Geológico; Geodiversidade; Geoconservação; Geoturismo; Brasil O município de Monte Alto está situado no interior do estado de São Paulo e possui aproximadamente 47 mil habitantes. A região está assentada sobre rochas sedimentares do Grupo Bauru, onde ocorrem duas unidades litoestratigráficas do Cretáceo Superior denominadas: Formação Adamantina, de idade turoniana-santoniana e Formação Marília, de idade maastrichtiana. Nelas existem 67 geossítios que, na sua maioria, estão localizados em propriedades particulares ou afloram em cortes de estradas. Dentre a variedade de fósseis encontrados até o momento destacam-se: ossos de dinossauros saurópodes, conchas de moluscos bivalves, restos de tartarugas e crocodilos. Em consequência dos inúmeros achados paleontológicos nessa região foi criado, no ano de 1992, o Museu de Paleontologia de Monte Alto, visando divulgar a Paleontologia e Geologia entre os estudantes e moradores locais, assim como visitantes interessados no assunto. Para preservar a geodiversidade da região estudada é imprescindível traçar estratégias de geoconservação, a fim de combater ameaças ao patrimônio geológico e manter em bom estado os geossítios encontrados até o momento. Para isso, vem sendo realizado um inventário e quantificação dos principais geossítios e, posteriormente, serão elaboradas medidas de conservação, valorização e divulgação do patrimônio geológico local. Os afloramentos estão sendo cadastrados, fotografados, descritos e quantificados de acordo com seu valor intrínseco, uso potencial e necessidade de proteção. Pretende-se, com isso, ampliar a identidade da população com a geodiversidade local, o que poderá contribuir para o estabelecimento de atividades sustentáveis baseadas no geoturismo. As áreas onde se encontram os principais geossítios não possuem nenhum tipo de monitoramento, estando vulneráveis à destruição devido, principalmente, a obras de engenharia nas estradas e pela prática da agricultura de forma extensível e industrializada. Da mesma forma, os geossítios situados em propriedades particulares necessitam da colaboração do proprietário para que sejam realizados alguns estudos. Nesse contexto, torna-se necessário o diálogo constante com os responsáveis pelas áreas onde estão localizados os geossítios, demonstrando sua importância científica, além da elaboração de projetos para captação de recursos públicos e privados visando à conservação do patrimônio geológico. O estudo contou com o apoio do CNPq, CAPES e FAPERJ. BIBLIOGRAFIA Brilha, J. B. (2005) “Patrimônio Geològico e Geoconservação: a conservação da natureza na sua vertente geològica”. Palimage, Viseu: 190 p. Nascimento, M., Ruchkys, U. & Mantesso-Neto, V. (2008) “Geodiversidade, Geoconservação e Geoturismo: trinômio importante para proteção do patrimônio geològico”. Ed. Sociedade Brasileira de Geologia: 84 p. Paula e Silva, F. (2003) “Geologia de subsuperfície e hi droestratigrafia do Grupo Bauru no Estado de São Paulo”. Tese de Doutorado, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Rio Claro: 166 p. 55 I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 ONZE ANOS DA ARTE DA CANTARIA ELEVEN YARS OF THE STONEMASONRY ARTS Crislayne Alfagali, Clarissa Carvalho & Carlos A. Pereira Universidade Estadual de [email protected] Campinas, Brasil; [email protected]; [email protected]; Palavras-chave: Preservação patrimonial; Cantaria; Ouro Preto (Brasil); Formação pessoal A oficina de cantaria com sede na Universidade Federal de Ouro Preto (Brasil) procura reunir o conjunto de saberes e técnicas que compunha a arte da cantaria em terras mineiras no período colonial. O projeto completou 11 anos em 2011. Ao longo desses anos, a oficina traçou como estratégia a pesquisa histórica e de materiais, a formação de novos trabalhadores habilitados e a preservação do patrimônio direcionada para os trabalhos com as metodologias do que se convenciona chamar de educação patrimonial, metas que trouxeram para o seu interior, pesquisadores das mais diversas áreas, como engenheiros, historiadores, biólogos, educadores, especialistas e artistas. Neste período, foram restauradas pontes (Marília, Pilar, Estrada Real), Chafarizes (Don Rodrigo, Rosário, Marília, Pilar), Cruzes (Lavras Novas, Cemitério São Francisco de Paula, Praça Amadeu Barbosa) e a Estação de Ferro de Itabirito. Foram produzidas, na oficina e nas aulas para formação de canteiros, noventa e seis peças de quartzito (chafarizes, carrancas e pinhas) e dezesseis peças de canga (chafariz, pinhas e carrancas). Soma-se a esses resultados, a formação de onze canteiros, atualmente três deles atuam na restauração de monumentos, destacando-se Francisco Bárbara de Oliveira. Além disso, o número de publicações foi significativo; um livro, oito capítulos de livro, trinta e oito artigos publicados em congressos nacionais e internacionais. A divulgação da arte foi feita também através das exposições permanentes no Museu de Ciência e Técnica da Escola de Minas, e itinerantes no Palácio das Artes em Uberaba e em Coronel Xavier Chaves. 56 I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 PATRIMÓNIO GEOLÓGICO E GEOPARQUES – CABO VERDE GEOLOGICAL HERITAGE AND GEOPARKS – CAPE VERDE Vera Alfama Departamento de Ciência e Tecnologia, [email protected] Universidade de Cabo Ve rde, Praia, Cabo Verd e; Palavras-chave: Património geológico; Geoconservação; Geoparques; Fogo (Cabo Verde) 1 – INTRODUÇÃO Cabo Verde é um pequeno país arquipelágico situado na costa ocidental da África, a cerca 500km d o Senegal, e é composto por dez ilhas e treze ilhéus de origem vulcânica. A fim de proteger a natureza cabo-verdiana, foram criados alguns parques naturais, mas o mote principal para tal foi, e continua a ser, a conservação da biodiversidade. A ilha do Fogo, onde existe o Parque Natural do Fogo, possui um grande potencial para a criação de um geoparque. 2 – PATRIMÓNIO GEOLÓGICO E GEOPARQUES EM CABO VERDE O Património Geológico e a Geoconservação são temas relativamente novos no contexto da Conservação da Natureza em Cabo Verde . Apesar de recente, a legislação ambiental cabo-verdiana não contempla, ainda, de modo claro, a conservação da geodiversidade e não se conhecem iniciativas oficiais no âmbito da geoconservação. No entanto, foram desenvolvidos, até ao momento, alguns trabalhos de investigação para a caracterização do património geológico de algumas ilhas (p.e. Pereira, 2005; Alfama, 2007; Moreira, 2009; Pereira, 2010) e alguns projetos para fins turísticos (p. e. Sciunnach, 2003; Lampugnani & Sciunnach, 2005; Alfama et al., 2008). A rica geodiversidade vulcânica da ilha do Fogo e o valor dos geossítios que a integram justificam a criação de um geoparque que abranja toda a ilha, devendo este ser assumido pelas autoridades governamentais e ligadas às áreas do ambiente, educação e turismo. O vulcão do Pico de Fogo é o exlíbris da ilha pela sua imponência, proporcionando paisagens de rara beleza e constituindo um importante pólo de interesse turístico. O património geológico da ilha do Fogo é insubstituível e, por isso, interessa preservá-lo de modo a que possamos transmiti-lo às gerações futuras, não só pelo seu valor como recurso a ser utilizado pela sociedade cabo-verdiana, como também pelos seus valores científicos, culturais, educacionais, estéticos e, principalmente, turísticos. A criação de um geoparque na ilha do Fogo poderia constituir-se com um instrumento para garantir, através do geoturismo, a conservação da identidade natural e cultural da ilha, e para a melhoria das condições de vida das populações locais. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Alfama, V. (2007) “Patrimònio Geològico da ilha do Fogo (Cabo Verde): Inventariação, Cara cterização e Propostas de valorização”. Tese de Mestrado em Patrimònio Geològico e Geoconservação, Departamento Ciências da Te rra, Escola de Ciências da Universidade do Minho: 114 p. Alfama, V., Gomes, A. M. & Brilha, J. ( 2008) “Guia Geoturístico da Ilha do Fogo”. Departamento de Ciências da Terra da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra: 1 -61. Lampugnani, A. & Sciunnach, D. (2005) “Paisagem e geossítios da Ilha do Sal, Cabo Verde”. Regione Lombardia, Milão: 50 p. Moreira, A. A. T. (2009) “O patrimònio geomorfològico do Vale da Ribeira Principal (Parque Natural da Serra da Malagueta, ilha de Santiago, Cabo Verde). Avaliação e propostas de valorização”. Tese de Mestrado, Universidade de Lisboa: 113 p. Pereira, J. M. (2005) “O Patrimònio Geològico da Ilha de Santiago (Cabo Verde): Inventariação, Cara cterização e Propostas de Valorização”. Tese de Mestrado em Ciências do Ambiente, Departamento Ciências da Terra, Escola de Ciências da Universidade do Minho: 93 p. Pereira, J. M. (2010) “Concepção de uma estratègia de geoconservação para Cabo Verde e sua aplicação â Ilha de Santiago”. Tese de doutoramento em Ciências, Área de conhecimento Geologia, Departamento Ciências da Terra, Escola de Ciências da Universidade do Minho: 404 p. Sciunnach, D. (2003) “Santo Antão (Ilhas de Cabo Verde): Itinerários geológicos voltados ao ecoturismo sustentável ”. Regione Lombardia, Milão: 100 p. 57 I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 PERIGOS GEOLÓGICOS NA ILHA BRAVA (CABO VERDE) GEOLOGICAL HAZARDS IN BRAVA ISLAND (CAPE VERDE) Vera Alfama (1,2 ), Gabriela Queiroz (1), João Luís Gaspar (1) & Teresa Ferreira (1) (1) Centro de Vulcanologia e Avaliação de Riscos Geológicos, Universidade dos Açores, Portugal; [email protected] ; [email protected]; Joã[email protected]; [email protected] (2) Departamento de Ciência e Tecnologia, Universidade de Cabo Verde, Praia, Cabo Verde. Palavras-chave: Perigos geológicos; Erupções vulcânicas; Sismos; Brava (Cabo Verde) 1 – INTRODUÇÃO O arquipélago de Cabo Verde, de origem vulcânica, localiza -se num ambiente intraplaca, estável, marcado pela presença de uma pluma mantélica ou de processos mantélicos profundos, cuja ação, à superfície, se manifesta pela atividade sísmica e vulcânica que afeta algumas das ilhas, em particular a ilha Brava. O registo geológico desta ilha, a mais ocidental do arquipélago, apresenta evidências de perigosidade geológica associada a sismos, erupções vulcânicas e movimentos de vertente. 2 – PERIGOS GEOLÓGICOS A ilha Brava é a mais recente do arquipélago e pensa-se que se encontra no estágio inicial de vulcanismo, após a sua formação, igualmente por atividade vulcânica mas submarina (Day, 2008). Os elementos existentes sobre a geologia da Brava mostram, de modo inequívoco, que, apesar de não ter sido palco de qualquer episódio eruptivo nos tempos históricos, esta ilha encontra-se ativa sob o ponto de vista sismo-vulcânico. É possível identificar a presença de centros eruptivos e produtos vulcânicos recentes, indicando que alguns dos sistemas vulcânicos se encontram ainda ativos (Machado et al., 1968; Day, 2008). Este aspecto, aliado ao facto de alguns dos depósitos terem sido gerados no decorrer de erupções explosivas, aponta para a existência de um perigo vulcânico que importa considerar. É nesta ilha que a atividade sísmica se tem revelado ser mais importante no arquipélago, caracterizando-se principalmente pela ocorrência de crises sísmicas, cujo registo indica uma origem vulcanotectónica, eventualmente relacionadas com a deformação frágil gerada por ruturas em falhas ativas (Madeira et al., 2006) ou com ajustamentos induzidos por mudanças de volume numa câmara magmática (Heleno, 2003). De entre as crises sísmicas registadas destacam-se: (1) a de 1963; (2) a ocorrida entre Dezembro de 1980 e Maio de 1981, na qual se registou uma intensidade máxima de grau VII na escala de Mercalli Modificada (Pires e Neves, 1981); e (3) as crises de Junho de 2006 e Janeiro de 2007. Também a atividade sísmica associada a algumas erupções ocorridas na ilha do Fogo, tais como as de 1816, 1847 e 1951 (Ribeiro, 1960) e a de 1995 (Matias et al., 1997), foi sentida na Brava. Os movimentos de vertente são outro perigo geológico bem patente na Brava, sendo possível identificar evidências deste tipo de fenómenos em diversos pontos da ilha. Estes podem ser provocados por atividade sísmica e vulcânica ou por chuvas intensas, particularmente na chamada “època das chuvas”. Para alèm destas causas, também têm sido encontradas fortes evidências de instabilidade gravitacional em algumas zonas na parte NW da ilha, que sugerem a ocorrência de um potencial colapso (Madeira et al., 2008). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Day, S. (2008) “Preliminary evaluation of volcanic hazards on Brava Island, Cape Verde Islands, from a short field visit in February 2008”. Report on a geological reconnaisance of Brava, 13-20 February 2008. Heleno, S. (2003) “O Vulcão do Fogo - Estudo Sismològico”. Colecção: Teses. Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento, Lisboa, 463p.Machado, F., Azeredo Leme, J., Monjardino, J. & Seita, M. F. (1968) “Carta Geològica de Cabo Verde. Notícia explicativa da folha da Ilha Brava e dos ilhèu s Secos (na escala 1/50000”. Garcia de Orta, 16 (1): 123-130. Madeira, J., Mata, J. & Mourão, C. (2006) “Estrutura vulcano-tectònica da ilha Brava (Cabo Verde)”. VII Congresso Nacional de Geologia. Universidade de Évora, Estremoz: 1-4. Madeira, J., Brum da Silveira, A., Mata, J., Mourão, C. & Martins, S. (2008) “The role of mass movements on the geomorphologic evolution of island volcanoes: examples from Fogo and Brava in the Cape Verde archipelago”. Comunicações Geológicas, 95: 93-106. Matias, L., Cruz, J., Pena, J. A., Martins, I. & Senos, M. L. (1997) “A sismicidade registada na ilha do Fogo durante os primeiros dias de actividade do vulcão na erupção de Abril de 1995”; in “A erupção vulcãnica de 1995 na ilha do Fogo, Cabo Verde”, Lisboa: 13-32. Pires, J. C. A. C. & Neves, J. V. (1981) “Relatòrio preliminar da Missão Geofísica a Cabo Verde no período de 10 de Abril a 11 de Maio de 1981”. Relatòrio Interno, INMG, Lisboa: 17 p. Ribeiro, O. (1960) “A ilha do Fogo e as suas Erupções”. Memòrias Sèrie Geográfica I, Junta de Investigações do Ultramar, Lisboa: 319 p. 58 I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 NEW AGES FOR SEDIMENTARY AND VOLCANIC ROCKS FROM CAMAQUÃ BASIN (RS, BRAZIL) NOVAS IDADES PARA AS ROCHAS VULCÂNICAS E SEDIMENTARES DA BACIA DO CAMAQUÃ (RS, BRASIL) Delia Pilar M. de Almeida (1), Farid Chemale Jr. (2), Adriane Machado (3), Luis E. de Souza (1) & Taís R. C. de Oliveira (1) (1) Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA),Campus Caçapava do Sul , Brasil; [email protected] (2) Universidade de Brasília (UnB), Brasília, Brasil; [email protected] (3) Centro de Geofísica da Universidade de Coimbra (CGUC), Coimbra, Portugal; [email protected] Keywords: U-Pb ages; Vulcanogenic rocks; Sedimentary rocks; Camaquã Basin (Brazil) 1 – INTRODUCTION Camaquã Basin developed during the Brazilian-Pan-African Cycle final stages (700 Ma – 500 Ma). It was filled by clastic sediments and volcanogenic rocks (Chemale Jr., 2000). Five depositional cycles were defined by Paim et al. (2000) and are separated by unconformities. Every cycle corresponds to a unit named as group or allogroup, from the base to the top: Maricá, Bom Jardim , Cerro do Bugio , Santa Bárbara and Guaritas groups. 2 – RESULTS Maricá Formation (Leinz et al., 1941) comprises a fluvial to marine sedimentation and the deposition interval is between 601 and 592 Ma, based on the age that we obtained from a detrital zircon (601 ± 13 Ma). On Maricá Group rocks there is an unconformity named Bom Jardim Group, which consists of fluvial, delta and lacustrine sediments and volcanic rocks of intermediate shoshonitic affinity at the base (Hilário Formation). We obtained the U -Pb age of 591.8 ± 3.0 Ma for Hilário using a lamprophyric sample. Janikian et al. (2008) obtained 590 ± 5.7 Ma for Hilário. We can suggest that Hilário is positioned roughly between 592 and 590 Ma. The Acampamento Velho rocks, which cover Hilário ones in disconformity, represent a bimodal volcanism and are at the base of Cerro do Bugio Group volcanosedimentary sequence. The U-Pb zircon data suggest that Acampamento Velho rhyolites were formed in the 549 ± 5 Ma, considering the SHRIMP ages obtained by Sommer et al. (2005). We obtained the U -Pb zircon age of 553 ± 5 Ma for the andesitic basalt from the base of Acampamento Velho Formation. The best estimated ages for Acampamento Vel ho and Cerro do Bugio are 553 and 549 Ma, respectively. The Cerro do Bugio rocks are separated from Santa Bárbara Group by an angular unconformity. These units are covered in angular unconformity by Guaritas Group sediments. At the base of Guaritas Group, crop out alkaline basaltic lavas called as Rodeio Velho Member. For these lavas we obtained the age of 547 ± 6.3 Ma. Considering that the detrital zircon from Guaritas Group upper portion is dated at 535±10 Ma (Hartmann et al. 2008), we estimated that the ages for Rodeio Velho Member and Guaritas Group are 547 and 535Ma. REFERENCES Chemale Jr., F. (2000) “ Evolução geológica do Escudo Sul-rio-grandense”. In Holz, M. & De Ros, L.F. (eds.) . Geologia do Rio Grande do Sul. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brazil: 13-52. Paim, P., Chemale Jr., F. & Lopes, R. C. (2000) “A Bacia do Camaquã”. In Holz, M. & De Ros, L.F. (eds.) . Geologia do Rio Grande do Sul. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brazil: 231-274. Leinz, V., Barbosa, A. F. & Teixeira, E. (1941) “Mapa Geològico Caçapava -Lavras”. Boletim 90, Secretaria da Agricultura, Indústria e Comércio, RS. Janikian, L., Almeida, R., Ferreira, T., Fragoso-Cesar, A. R., Souza D’A., M., Dantas, E. & Tohver, E. 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Região Metropolitana de Belo Horizonte (Brasil) O presente ensaio apresenta os resultados dos estudos voltados â conformação de “Complexos Ambientais Culturais (CAC)”. e consistem em uma estratégia que visa interferir positivamente na proteção e promoção de seu patrimônio paisagístico. Nessa direção. A partir daí. bem como novas formas de apropriação social de espaços públicos. A proposta de conformação de Complexos Ambientais Culturais evidencia a importância de se criar meios para uma gestão pública integrada do patrimônio paisagístico da metrópole. 60 .com. de modo a estimular o fortalecimento de instâncias de gestão regional. M. foi possível reconhecer os elementos culturais e ambientais conformadores da identidade metropolitana. em uma escala microrregional e. Os complexos ambientais culturais resultam do estudo das vocações ambientais e culturais da RMBH. de forte expressão simbólica. ampliação de espaços culturais e verdes para a população metropolitana e incremento de políticas culturais e de iniciativas de educação ambiental. Lousada (3) & R. Complexos Ambientais Culturais. Brasil. de forma estruturante e abrangente.BRAZIL F. a identificação e caracterização de conjuntos paisagísticos da RMBH e o reconhecimento das demandas sociais da população metropolitana. altairsancho@hotmail. A. uma vez que questiona a tradicional ideia de distanciamento e separação de cultura e natureza.reconhecidos como espaços de pertencimento da população metropolitana. locais de encontro e de trocas culturais – com vistas a interferir positivamente no desenvolvimento social. ambiental e econômico da metrópole. a diversidade cultural e ambiental. numa perspectiva inclusiva. Leitão (4) (1) Professora Assistente III do Departamento de Geografia/Curso de Turismo da Universidade Federal de Minas Gerais. cultural. econômica e social. recuperação ambiental das áreas degradadas. o fortalecimento das tradições culturais e à apropriação social do território. privilegiando uma abordagem integrada e transversal de planejamento e gestão. territórios com grande potencial natural e cultural. proteção dos marcos paisagísticos. na adoção de estratégias voltadas à autonomia e fortalecimento das diferentes manifestações culturais. os estudos envolveram a identificação de unidades de paisagem geoambientais. Portanto. Brasil. Brasil. tambèm foi possível identificar complexos em escala local.com (2) Professor Assistente II do Departamento de Geografia/Curso de Turismo da Universidade Federal de Minas Gerais. no ãmbito do processo de elaboração do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado da Região Metropolitana de Belo Horizonte (PDDI/RMBH). Belo Horizonte. Essa perspectiva implica. capazes de favorecer a formação de uma rede de lugares metropolitanos .com (3) Professora Assistente III do Departamento de Geografia/Curso de Turismo da Universidade Federal de Minas Gerais. Brasil.br (4) Bacharel em Turismo pela Universidade Federal de Minas Gerais. GESTÃO E VALORIZAÇÃO DA PAI SAGEM E DA GEODIVERSIDADE DA REGIÃO METROPOLITANA D E BELO HORIZONTE (RMBH) . Belo Horizonte. B. a paisagem cultural foi adotada como categoria central.BRASIL THE CONCEPTION OF CULTURAL ENVIRONMENTAL COMPLEXES AS PROTECTION. Tal esforço subsidiou a conformação de Complexos Ambientais Culturais na RMBH. realizado nos anos de 2009 e 2010. refletida na adoção de políticas e programas específicos e independentes para o patrimônio natural e para patrimônio cultural. Sancho (2).I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 A CONCEPÇÃO DE COMPLEXOS AMBIENTAIS CULT URAIS COMO ESTRATÉGIA DE PROTEÇÃO. necessariamente. MANAGEMENT AND ENHANCEMENT STRATEGY OF THE GEODIVERSITY AND LANDSCAPE OF BELO HORIZONTE METROPOLITAN REGION (RMBH) . lousadamarcia@yahoo. visando à proteção do patrimônio natural e cultural. Belo Horizonte. mediante o comprometimento das políticas públicas com as necessidades da população. Belo Horizonte. rmfleitao@hotmail. Almeida (1). identificar políticas público-institucionais que determinam sua estruturação.com Palavras-chave: Paisagem. Para alcançar tal objetivo. no ãmbito de cada um desses CAC’s. fabianabernardes@hotmail. adri. Os resultados obtidos até o momento ainda se encontram em patamares de uma ação em incubadora.A. ONG’s. Uller (2) (1) Bacharelandos em Geografia.br (2) Pesquisadora do Departamento de Geociências. Paraná..L. pois de nada adianta ações mitigatórias sem esclarecimento da importância de todos compreenderem a participação individual na preservação do local. BRASI L) PROPOSAL FOR ENVIRONMENTAL SOCIALIZATION FOR THE COMMUNITIES OF GARDEN GIANNA I AND II IN THE CITY OF PONTA GROSSA (PA RANÁ – BRAZIL) J. J. onde serão efetivadas práticas de sensibilização e elaboração de projetos a serem enviados ao poder público no sentido de solicitar implementações de melhoria às condições ambientais presentes. procurando englobar grandes regiões (estado. jéssicaprandel@hotmail. em prol da recuperação e preservação do meio ambiente local. sensibilizando a todos quanto à necessidade de evitar atitudes contrárias ao meio ambiente. 61 . Paraná.com. Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). e isso sucessivamente alcance espacialidades maiores em uma temporalidade contínua. será possível estabelecer os primeiros contatos entre lideranças e comunidade. Brasil. que se encontram em degradação. Assim. onde as lideranças estão sendo contactadas e participando de reuniões de grupo para o traçar de diretrizes operacionais. para que exerçam papéis consolidados sobre os demais indivíduos que fazem parte da comunidade. a proposta demanda também atitudes atreladas com o Poder Público. Brasil.). pais. de Almeida (1). instituições de ensino e da comunidade do em torno. estes já não proporcionam os efeitos esperados na sensibilização das pessoas.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 PROPOSTA DE SOCIALIZ AÇÃO AMBIENTAL PARA AS COMUNIDADES DO JARDIM GIANNA I E II NA CIDADE DE PONTA G ROSSA (PARANÁ.P. Mobilização preservacionista. Talvez por motivo de ações individualizadas ou em pequenas escalas.S. no entanto.br. [email protected]. Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). instituições privadas.br Palavras-chave: Representação social. Estima-se que no mês de março. condicionando cada sujeito ao bom uso do ambiente comum. Meio ambiente Vários trabalhos disseminam a consciência ambiental pelo mundo.uller@yahoo. O projeto incentivará ações de fiscalização pela própria comunidade. jpl_almeida@yahoo. Além de atuar diretamente com os representantes sociais. a proposta do trabalho aqui apresentado objetiva mobilizar lideranças representativas do bairro Gianna (Ponta Grossa-PR-BR). Prandel (1) & A.com. 32203046.. Algumas dessas atrações são catalogadas como sítios geológicos. através da apreciação da beleza cênica e paisagística de um número variado de atrativos naturais.com. K. ricaecotur@ig. Brasil). Galvão (3) (1) Grupo de Pesquisas Ambientais da Universidade de Guarulhos. tais como. estão encontrando nessas atividades uma alternativa socioeconômica para sua subsistência. pertencentes às comunidades de garimpeiros manuais e agricultores de base familiar. esta UC (Unidade de Conservação) possui um potencial turístico com características diversificadas. apontando a existência de três segmentos como o turismo de aventura. Anualmente recebe ecoturistas aventureiros de diversas partes do mundo. R. Geoturismo. morros. Suguio (2) & V. Brasil. Neste trabalho é realizada uma análise da inter-relação entre o potencial turístico do Vale do Pati. portanto fazem parte de roteiros específicos do geoturismo.com. focado no desenvolvimento de comunidades que.br (2) Instituto de Geologia da Universidade de São Paulo.br Palavras-chave: Parque Nacional da Chapada Diamantina (Bahia. O Vale do Pati está situado na área central do parque e é considerado uma das principais áreas de trekking do Brasil. Para realização das atividades de geoturismo e/ou turismo de aventura é necessário que os praticantes repousem e se alimentem nas casas de nativos.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 GEOTURISMO E TURISMO DE AVENTURA NO VALE DO PATI: UM PASSEIO PELO PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DIAMANTIN A (BAHIA. sendo assim fortalecida a existência do turismo de base comunitária. branco_geo@yahoo. corredeiras. Citado como o “Grand Canyon” brasileiro por sua geodiversidade e cenários exuberantes. cachoeiras. o geoturismo e o turismo de base comunitária. Turismo de Base Comunitária O Parque Nacional da Chapada Diamantina está localizado em uma área de 152. de certa forma. kenitirosuguio@hotmail. De Almeida (1). os turistas realizam o reconhecimento.000 hectares na região centro-oeste do estado da Bahia e envolve municípios importantes para o desenvolvimento turístico do Estado. Brasil. BRAZIL) J. Brasil. BRASIL) GEOTOURISM AND ADVENTURE TOURISM IN THE PATI VALLEY : A WALK THROUGH THE CHAPADA DIAMANTI NA NATIONAL PARK (BA HIA STATE. 62 . cavernas e outros atrativos contidos no patrimônio abiótico regional. cânions. Turismo de Aventura.com (3) Instituto de Geociênias da Universidade Estadual Paulista. grutas. Alèm da “adrenalina” contida na prática do turismo de aventura. a quantidade de partículas acumuladas nos coletores foi mais elevada em Benguela e menos elevada no Lobito. e comparar os valores para as três áreas de estudo. Catumbela e Lobito).00E-06 e 330.pt (3) IMAR-CMA. respetivamente) para Benguela. [email protected]. Portugal. foram medidos os valores da magnetização remanescente isotérmica a 1 tesla (MRI1T) e a -300 mT (MRI-300mT) e determinada a massa dos coletores.98 para Catumbela. Poluição do ar. 63 . CATUMBELA E LOBITO ( ANGOLA): ESTUDOS DE MAGNETISMO AMBIENTAL PARTICLES POLLUTION LEVELS IN THE CITIES OF BENGUELA. No laboratório. CATUMBELA AND LOBITO (ANGOLA): STUDIES OF ENVIRONMENTAL MAGNETISM Marcos Almeida (1). ambos Molspin. Os valores da MRI 1T. usando como coletores folhas de plantas de várias espécies. Alcides Pereira (3) & Celeste Gomes (4) (1) Departamento de Ciências da Terra. pois foi difícil encontrar uma espécie que apresentasse uma distribuição adequada. Universidade de Coimbra.com.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 NÍVEIS DE POLUIÇÃO POR PARTÍCULAS NAS CI DADES DE BENGUELA. indicando que a magnetização é dominada por minerais de baixa coercividade.pt (4) CGUC. para estudar as partículas do meio.50 m de altura. Em síntese. no Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra.com. Os valores de MRI foram medidos num magnetómetro rotativo Minispin. Helena Sant’Ovaia (2). Departamento de Ciências da Terra.uc. Os valores médios de S-300 para a estação seca foram 0.00E-06 Am 2kg-1 para Catumbela. foram publicados vários estudos. foram colocados nas superfícies escolhidas e previamente limpas. apereira@dct. Porto. Universidade de Coimbra. 0. embora tenham a desvantagem de ser eliminados indevidamente. 68 para Catumbela (35 e 33) e 66 para Lobito (41 e 25). Os valores da MRI1T traduzem a concentração em estruturas ferromagnéticas s. a média de MRI1T para a estação seca é mais elevada do que para a estação chuvosa em Benguela e existem diferenças pequenas para os outros casos (-5.br. A localização das cidades. Os coletores. calculados por massa e por dia. foram utilizados coletores artificiais. tendo sido retirados após 7 e 15 dias de exposição e guardados em pacotes de papel individuais e devidamente identificados. no tráfego rodoviário e ferroviário. Antunes Carlos (1). e 69. essencialmente.50 cm de espessura. a sua estrutura e outros elementos da geomorfologia e da climatologia poderão ser variáveis a considerar na avaliação dos valores obtidos. Atividades antrópicas Portugal. com 5. com base nos resultados obtidos. pode concluir-se que: as partículas estudadas têm origem. [email protected] Palavras-chave: Angola.com. Inicialmente. 3000 -272 Coimbra. respetivamente). comparar os valores obtidos para as estações seca e chuvosa.00E-06 e 766. Portugal. 3000 -272 Coimbra. sempre que possível. foram 890. foram selecionados os locais de amostragem e colocados os coletores a 1.00E-06 e 63. Foram medidos 70 coletores para Benguela (34 da estação seca e 36 da estação chuvosa). hsantov@fc. os coletores foram acondicionados numa película transparente e diamagnética. sobretudo em cidades da Europa. Propriedades magnéticas. Departamento de Ciências da Terra. No laboratório.br (2) DGAOT. Centro de Geologia da Universidade do Porto.50 cm de largura e 0.br. 1. Os coletores artificiais apresentam a vantagem de se poder escolher o tempo de exposição. Nas últimas duas décadas. Arlindo Bonifácio (1). Portugal. Os objetivos deste estudo foram: avaliar os níveis de poluição por partículas nas áreas amostradas (Benguela. catanhacarlos@yahoo. Faculdade de Ciências. 3000 -272 Coimbra. [email protected] Am 2kg-1 para Lobito.uc.00E-06 Am2kg-1. que consistiram em tiras de um material sintético poroso. Universidade de Coimbra.00E-06 e 6. no âmbito do magnetismo ambiental. do tipo magnetite.00 para Lobito.up.00 cm de comprimento. e 1.00E-06 Am 2kg-1 (estação seca e chuvosa. em indústrias e em obras da construção civil. do tipo fluxgate. e os valores do quociente S300mT (S-300mT/MRI1T) do tipo de estruturas presente. 225. em 3 cidades de Angola.96 para Benguela. e os campos magnéticos aplicados num magnetizador. Neste estudo. embora para Benguela e Catumbela ocorram estruturas de coercividade superior a 300 mT. Nestas visitas. 23890-000. JV -PEQ. por meio de aulas presenciais e acompanhamento on-line. o projeto. realizando a conexão entre os temas apresentados em sala de aula e o meio-ambiente. os participantes são estimulados a trabalharem. criado especialmente para o programa. É por meio deste reconhecimento que a comunidade. Seropédica. A abordagem do conteúdo é realizada em módulos. A despeito da participação voluntária. Km7. Este forte engajamento é atribuído ao fato destas atividades envolverem investigação geológica do ambiente da própria comunidade. demonstrando a importância da discussão do patrimônio geológico como estímulo ao aprendizado e como forma de valorização da natureza local. Br-465. 64 . que envolve a pesquisa da geologia local. Cada escola é acompanhada por visitas periódicas por parte de um professor da UFRuralRJ. Adicionalmente. Ao final do curso. reconhecendo feições que lhe são familiares. aplicação e demais características que se apliquem aos exemplares. Palavras-chave: Patrimônio Geológico. O desenvolvimento do projeto escolar é precedido pela apresentação e discussão de um vídeo. com o objetivo de suprir a necessidade de renovação do conhecimento nesta área do saber. as escolas participantes são reunidas em um evento que permite o intercâmbio dos resultados e uma comparação entre as diversidades de seus patrimônios geológicos (disponível em http://www. alteração. Instituto de Agronomia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Os alunos trabalham com mapas e imagens da região. rubempjr@gmail. da qual os membros das unidades escolares são representantes e veículos de transmissão de conhecimento. Dep.videolog. oferecidos ao longo de um semestre. Km7. têm a oportunidade de estabelecer contato com a geodiversidade de sua região. 23890-000. Reciclagem de Professores O projeto de difusão das ciências geològicas “O Ciclo das Rochas em Terras Fluminenses” foi elaborado pelo Departamento de Geociências/UFRuralRJ em parceria com a Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro.com. Br-465. onde são apresentadas as principais feições do patrimônio geológico estadual fluminense e suas relações com o ciclo geológico. Geociências. Sua estrutura envolve fases de aprendizagens individuais e coletivas sobre os principais tópicos relacionados à ciência geológica. apresentou alto nível adesão por parte dos professores e estudantes. Geociências. A composição dos grupos de trabalho fica a critério das próprias escolas e a participação dos estudantes é voluntária.br (2) GEP. Seropédica.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 PROJETO CICLO DAS ROCHAS: O USO DO PATRIMÔNIO GEOLÓGICO NA RECICLAGEM DE PROFESSORES E NO APRENDIZADO DAS CIÊNCIAS NATURAIS THE CYCLE OF ROCKS PROJECT: THE USE OF GEOLOGICAL HERITAGE IN TEACHERS RECYCLING AND IN THE LEARNING OF NATURAL SCIENCES Soraya Almeida (1) & Rubem Porto Jr (2) (1) GEP. na construção de um acervo contendo dados sobre a geologia de sua região por meio da observação e registro da paisagem. por parte dos docentes do Ensino Médio. da coleta e análise de rochas e minerais e pela correlação do seu meio-ambiente no contexto do ciclo geológico.tv/videosterra/visaoGeral ). Dep. soraya@ufrrj. em conjunto com seus alunos. Ensino de Geociências. Instituto de Agronomia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. o material coletado pelos grupos de pesquisa é classificado e discutido em termos de sua origem. Andrade (2) & M. 65 . mas a sua resolução é insuficiente para permitir qualquer análise quantitativa sendo. Barata (3) (1) Instituto Geofísico. utilizou-se a informação contida em duas imagens para construir uma outra. Deteção remota. Alves (1). O termo "super-resolução" compreende um conjunto de técnicas concebidas para aumentar artificialmente a resolução das imagens de uma cena. que durou 2h 30min.pt (2) Centro de Geofísica da Universidade de Coimbra. Fig.uc. foi adquirido um total de 367 tripletos. Centro de Geofísica e Dep. Processamento de imagem. Em algumas das imagens nadir podem observar-se redes de drenagem. Ciências da Terra da Universidade de Coimbra. Portugal. muito dificultada.pt (3) Centro de Geofísica da Universidade de Coimbra. com resolução (sintética) quádrupla.com Palavras-chave: Super-resolução. Titã. I. No caso presente. correspondentes às três câmaras do instrumento DISR (Descent Imager / Spectral Radiometer): horizontal. 45° de média resolução e nadir. Portugal.uc. 3000-134 Coimbra. de baixa resolução. T. 1 – Comparação do canto noroeste na imagem 541a e na imagem super-resolvida.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 SUPER-RESOLUÇÃO DE UMA REDE DE DRENAGEM EM TITÃ SUPER-RESOLUTION OF A DRAINAGE NETWORK IN TITAN E. com a resolução mais alta. livo@ci. Esta técnica vai permitir-nos ter um olhar mais próximo da superfície de Titã e pode ser facilmente estendida a imagens de outros planetas. Av. mtbarata@gmail. 1 compara-se uma pequena seção de uma das imagens iniciais com a mesma seção na imagem super-resolvida. A. Dias da Silva. Geologia planetária As imagens com melhor resolução existentes da superfície de Titã foram adquiridas em 14 de Janeiro de 2005 na trajetória de pouso da sonda Huygens. Nessa trajetória. Na Fig. mesmo a qualitativa. aandrade@ci. I. Portugal. fisiográfica. M.Universidade do Minho. na última década.pt Palavras-chave: Espaço mineiro devoluto. Valente (3) (1) Centro de Investigação Geológica. A.com (3) CIG-R .VILA NOVA DE PAIVA ( PORTUGAL) R. A promoção deste EMD representa um extremo de especificidade e diversidade e baseia-se numa caracterização abrangente.Departamento de Ciências da Terra .Departamento de Ciências da Terra . [email protected] de Ciências . raquelmcepedaalvesa@gmail. C. para o Couto Mineiro de Lagares.CONCEPTUAL MODEL FOR THE LAGARES MINES .com (2) Escola de Ciências .Escola de Ciências . Couto de Lagares Em Portugal. arqueológica. M. Modelo de caracterização e valorização.Universidade do Minho. onde se encara de forma mais abrangente o espaço mineiro devoluto (EMD) como uma unidade territorial com atributos geológicos e industriais relevantes a incluir no ordenamento territorial. Portugal.Universidade do Minho. ou dedicaram-se à anulação do risco geotécnico associado às escavações mineiras. Apresenta-se aqui um modelo conceptual sobre valorização de um local de interesse geológico e mineiro.Departamento de Ciências da Terra . Ordenamento do território. Alves (1).VILA NOVA DE PAIVA ( PORTUGAL) DERELICT MINES IN THE LAND MANAGEMENT .gomes@gmail. atualmente. C. geológica. mineralógica. Portugal. 66 . Ordenamento e Valorização de Recursos . COUTO DE LAGARES . caal.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 ESPAÇO MINEIRO DEVOL UTO EM CONTEXTO DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO – MODELO CONCEPTUAL PARA AS MINAS D O REBENTÃO.uminho. sócioeconómica e ambiental. as ações dirigidas à reabilitação de espaços mineiros abandonados tiveram principalmente incidência ambiental. Leal Gomes (2) & T. o que potencia variadas formas de usufruto equacionadas. Portugal. . L. D. Yager.. Lopes. 2008).. (2012) “Titan’s fluvial valleys: Morphology. H. Alves (2). R. 37: 299–320. J. D. J. segundo Strahler (1952). Paganelli. J.. (2011)... potencialmente análogas a uma rede de drenagem de Titã. (2006) e por Langhans et al.. Myers. é considerado como um dos análogos da Terra em termos planetários. L. numa primeira análise. Wood. Vaz (4) (1) Centro de Geofísica. Soderblom. Inst. G. Wall. Na rede de drenagem de Moçambique realça-se a existência de meandros em vários setores. Space Sci. A seleção das redes de drenagem terrestres resultou não só do facto de apresentarem. Nicholson. apresentando todas elas uma hierarquia fluvial. a analogia entre redes de drenagem em zonas áridas na Terra e redes de drenagem em Titã é efetuada por Lorenz et al. N. 2011).. Lorenz. Earth Planet. Kirk. H. Planet. D. Sci. (1952) “Dynamics basis of geomorphology”. B. L. Space Sci .. de Coimbra: livo@ci. H. Astron. & Lorenz. o que indica tropia multidireccional e evidencia ausência de controlo estrutural. . J. a maior lua do planeta Saturno. J.com (4) Centro de Geofísica da Univ. Bull Geol. O clima atual de Titã parece ser semelhante ao clima das zonas tropicais na Terra (NASA... Jaumann. Stephan. R. A relação de bifurcação média da rede de drenagem de Titã é ligeiramente superior à calculada para as redes de drenagem terrestres. Miyamoto.uc.. 56: 1132-1144.. foram seleccionadas duas redes de drenagem na Terra... 2009). R.. Radebaugh.. características morfológicas semelhantes às da rede de drenagem de Titã.. Annu. Os vales fluviais em Titã apresentam uma morfologia variada. (2008) e Cartwright et al. E. de 4ª ordem. M. Koven. de Coimbra e CERENA. Stofan. em áreas de países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. 3040 -004 Coimbra. Lunine..nasa. J. (2012) que a erosão fluvial na superfície de Titã resulta possivelmente de erosão mecânica por fluxo superficial associado à precipitação de metano líquido. & The Cassini Radar Team (2008) “Fluvial channels on Titan: initial Cassini Radar observations”. . M. Centro de Geofísica e Departamento de Ciências da Terra da Univ. Strahler. mas também de se localizarem em zonas áridas (ou com risco de seca) e com clima sub-tropical/tropical. C.. H. Clark. R.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 ANÁLISE COMPARATIVA DE REDES DE DRENAGEM NA TERRA E EM TITÃ COMPARATIVE ANALYSIS OF DRAINAGE NETWORKS ON EARTH AND TITAN A.gov/mission_pages/cassini/whycassini/cassini20110317. instrumento a bordo da sonda Cassini.com Palavras-chave: Redes de drenagem. Titã.. R. B. (2011) “Channel morphometry.. A. A. E. I. Obs.. vaz. Barnes. Planet. 67 . 214: 561–570. sediment transport.02. E11001 : 14 p. J. K. Geophysical Research. C. and implications for tectonic activity and surficial ages of Titan basins”. M. J. Da análise comparativa das redes de drenagem verificase que o padrão de drenagem é dendritico em todas as redes de drenagem.. R. de Coimbra. Univ. A. K. Sotin..I.. Y. (2009) “Rivers.. I. R. 111. A. M. M.pt (2) Instituto Geofísico. F. Dunes. distribution. Rev..Barata (3) & D. Lunine. R. Após a seleção da rede de drenagem em Titã. Superior Técnico. R. Através dos dados da missão Cassini Huygens.. M.. à semelhança da erosão originada pela água na Terra. J. and Rain: Crustal Processes in Titan’s Methane Cycle”.A. Portugal. Mitchell. sendo considerado que em Titã existe um ciclo de hidrocarbonetos análogo em muitos aspetos físico-químicos ao ciclo da água na Terra (Lunine e Lorenz. Análogos Titã.pt (3) Centro de Geofísica da Universidade de Coimbra.html (acedido em 24. & Kirk.. L.. uma em Cabo Verde e outra em Moçambique. R. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Cartwright. Buratti. P. & Nelson. D. D.. and spectral properties. Baines. Disponível em: http://www. & Ádámkovics. Portugal. Clayton.david@gmail. é evidenciada a existência em Titã de redes de drenagem fluvial (ex: Lorenz et al. Icarus. Soderblom. E. Os canais não seguem uma orientação preferencial. Lakes. Brown. Stiles. R.2012) Perron. R. em dados obtidos pelo Synthetic Aperture Radar (SAR). Lisboa. 60: 34-51. Andrade (1). I. Langhans.. 2012). 63: 923 -938. W. Society of America. T. P. Almas de Freire. A.uc. O trabalho aqui apresentado consistiu na pesquisa e análise comparativa de redes de drenagem na Terra. mtbarata@gmail. Lorenz. Soderblom. D. NASA (2011) “Cassini Sees Seasonal Rains Transform Titan's Surface ”. Fung. muitos deles com semelhanças a vales terrestres (Langhans et al.. N. Terra. Ori.I. M. L. sendo considerado por Perron et al. A assimetr ia das redes de drenagem é fraca e os ângulos de junção são genericamente agudos. aandrade@ci. (2006) “Valley formation and methane precipitation rates on Titan”. Lamb. C. S. K.T. Em todos os países o abastecimento de água para consumo humano é considerado uma prioridade. de Coimbra.e.cv/index. Y.pt/pdf1sdip/2005/12/249A00/72807310.uc. Recursos Hídricos.legisambiente. Todos os países da CPLP demonstram preocupação com a poluição dos RH. sendo a sua gestão feita maioritariamente com base nas bacias hidrográficas. Neste trabalho foram analisadas as legislações nacionais de seis dos oito países que constituem a CPLP. não sujeitos a qualquer licença/concessão.cra. Usos. consideram as suas águas interiores.wordpress. bem como a responsabilidade do poluidor. Em geral. Técnico. incluindo problemas de saúde pública. A deficiente gestão é apontada como razão para a sua indisponibilidade. Andrade (1) & T. País Angola Brasil Cabo Verde Guiné-Bissau Moçambique Portugal Legislação Lei 6/2002 (Lei de Águas)1 Lei nº 9.pt Palavras-chave: Legislação.php?option=com_docman&task=cat_view&gid=28&Itemid=99999999.pdf 68 . mais do que propriamente a sua escassez. com exceção de Portugal.br/legislacao/legislacao-por-assunto/meio-ambiente-teste#content3.pt (2) Centro de Geo-Sistemas/CVRM. Av. apresentam semelhanças e diferenças.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 ANÁLISE COMPARATIVA DA LEGISLAÇÃO NACIONAL SOBRE RECURS OS HÍDRICOS NOS PAÍSES DA CPLP COMPARATIVE ANALYSIS OF THE NATIONAL LEGISLATION ON WATER RES OURCES IN THE COUNTRIES OF THE CPLP A. Sup. em termos de gestão e políticas dos RH. Os primeiros estão genericamente associados ao consumo individual (e a pequenos aglomerados no Brasil) e de atividades domésticas. Todos os países.gov.planalto. 3040 -004 Coimbra. Obs. 5http://www. 8 http://dre. 3 http://www. é incontornável a disparidade em termos mundiais ao nível da disponibilidade dos recursos hídricos (RH).pdf. Astron. 2 http://www4. o que também se verifica no âmbito dos diferentes países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Inst. superficiais e subterrâneas como exclusivamente do domínio público. [email protected]/pdf1sdip/2005/11/219A00/65206525. Stigter (2) (1) Centro de Geofísica.aspx. Portugal. ambientais e de segurança.gov.mz/index. e usos em que essa licença/concessão é obrigatória.utl.ao/TodasLegislacoes.php?option=com_docman&task=cat_view&gid=37..are. para os quais existe legislação disponível relativa aos RH (Tabela 1). de 8/01/1997 (Politica Nacional dos Recursos Hídricos)2 Decreto-Legislativo 5/99 (Alteração e Republicação do Código de Águas)3 Decreto-Lei 5-A/92 (Código de Águas)4 Resolução 46/2007 (Política de Águas)5 Lei 16/91 (Lei de Águas)6 Lei 58/2005 (Lei da Água)7 Lei 54/2005 (Titularidade dos Recursos Hídricos) 8 1 http://www. 1049 -001 Lisboa. I.mz/?__target__=legislacao. os países definem usos dos RH “livres”.433. No entanto. encontrando-se a sua proteção e controlo de qualidade legislada. Nestes países as realidades. 4 http://silusba2. Tabela 1 – Legislação nacional referente aos recursos hídricos analisada para seis países da CPLP. Portugal. Países CPLP A água é objeto de várias preocupações atuais.com/documentos-2/. 7 http://dre. Rovisco Pais. legislando atividades interditas e medidas de prevenção e controlo. 6 http://www. Almas de Freire. Univ. é clara a necessidade de uma base legislativa dentro de cada país. Nesta perspectiva.org.. tibor. i. A legislação Portuguesa apresenta uma extensa lista de objetivos ambientais e de programas de medidas para os alcanç[email protected]. Proteção. guidoprego@yahoo. consoante se considerou o maciço rochoso ou os depósitos de cobertura. à definição de situações de instabilidade e à utilização das classificações geomecãnicas: o “Rock Mass Rating” (RMR).5 m no primeiro talude a 1. pandrade@dct. apresenta qualidade intermédia a boa. do 1º troço do talude 1. existindo queda de blocos rochosos. A espessura dos depósitos de cobertura varia entre 1. Os taludes são constituídos essencialmente por quartzo-arenitos de tonalidades esbranquiçadas a amareladas e são sobrepostos por depósitos de cobertura. Angola. é dividido em dois troços. 3000-272 Coimbra.uc. 69 . O maciço rochoso de menor resistência. por vezes. Ciências da Terra e Centro de Geociências. O primeiro troço do talude 1 possui três famílias de descontinuidades. SMR. Procedeu-se à elaboração da cartografia geológica e estrutural. No segundo troço do talude 1. Os valores do RMR do 1º e 2º troço do talude 1 permitiram classificar o maciço rochoso de maior resistência como de boa qualidade. determinaram-se os valores de 244 ou 235. enquanto o segundo troço tem 4 famílias. Os dois troços do talude 1. o “Slope Mass Rating” (SMR) e a aplicação da classificação “Rockfall Hazard Rating System” (RHRS). Para o talude 2 é recomendada a realização de observações periódicas de modo a monitorizar a ocorrência de instabilidades. Portugal. no SW de Angola. respetivamente. O talude 2 tem uma altura média de 8 metros e um comprimento de 100 metros. podem empregar-se métodos de estabilização idênticos aos do primeiro troço. O talude 1 tem 13. As quedas de blocos verificam-se com uma maior frequência no talude 1 do que no talude 2. são considerados como suscetíveis de intervenção. de acordo com os valores da classificação RHRS.0 m a 1. Os valores obtidos através da classificação SMR permitiram definir os dois troços do talude 1 como instáveis. betão projetado.br Palavras-chave: Estabilidade de taludes. cada um dos quais com cerca de 50 metros de extensão. que se situam próximos da cidade de Lubango. uma qualidade razoável.0 m a 2. pouco consolidados. Andrade (1). as medidas de estabilização são a utilização de redes metálicas associadas ao emprego de pregagens. As situações de instabilidade são provocadas pela orientação desfavorável das descontinuidades e pela presença da água.5 metros de altura média e 100 metros de comprimento.pt. podendo utilizar-se. em particular nos períodos de precipitação mais elevada. Lubango (Angola) No presente trabalho caracterizam-se as situações de instabilidade de dois taludes rodoviários localizados na Estrada Nacional 280. devendo ter o cuidado de utilizar pregagens de maior profundidade nos blocos potencialmente instáveis e que apresentam dimensões mais elevadas.5 m no segundo talude. por vezes. mqf@dct. enquanto o do 2º troço do talude 1 apresenta. Rockfall Hazard Rating System. de modo geral. são heterométricos e. Guido Prego (2) & Mário Quinta-Ferreira (1) (1) Dep.pt (2) Mestre pela Universidade de Coimbra.uc.com. Estes últimos resultam de processos erosivos. Na utilização da classificação RHRS no 1º e no 2º troço do talude obtiveram-se.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 ESTUDO DE TALUDES INSTÁVEIS NA DA E STRADA LUBANGO-HUMPATA (SW DE ANGOLA) STUDY OF UNSTABLE SLOPES IN THE LUBANGO-HUMPATA ROADWAY (SW OF ANGOLA) Pedro S. os valores de 314 e 343. Faculd ade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. Lubango. Para o talude 2. No primeiro troço do talude 1. a velocidade de propagação dos ultrassons e o peso volúmico aparente seco. Procurou-se.da rocha.95) entre a resistência à compressão uniaxial e a porosidade. em função do grau de alteração da rocha. A relação encont rada entre o ensaio de compressão uniaxial e o ensaio de carga pontual foi bastante boa. 3 – RESULTADOS Verificou-se que. Devido às características específicas da sua textura. Propõem-se também fatores de conversão K (óc/Is(50)) específicos para cada um dos graus de alteração da rocha. que foram relacionados com as características de resistência da rocha. podendo-se observar praticamente todos os graus de alteração. Alteração.de poro (np) ou de fissura (nf) . porfiróide com megacristais feldspáticos de comprimentos médios entre os 45-70 mm. teor de água e velocidade dos ultrassons) e em ensaios de capilaridade (n48) e permeabilidade. 6300 -559 Guarda (Portugal) e Centro de Geociências. determinadas através de ensaios de compressão uniaxial e de carga pontual. pesos volúmicos. de grão grosseiro. todos os ensaios foram realizados em provetes de grandes dimensões com relação altura/diâmetro de 2. 2 – MATERIAIS E METODOLO GIA Trata-se de um granito monzonítico. A percentagem dos seus minerais varia consideravelmente consoante o grau de alteração da rocha. 3000-272 Coimbra. mantendo-se a porosidade de fissura (nf) praticamente constante. 4 – CONCLUSÕES A caracterização efetuada permitiu evidenciar algumas características que ajudam a compreender a variação das propriedades e do comportamento do granito da Guarda em função da sua alteração. nos permitiu quantificar o tipo de porosidade . Antão Escola Superior de Tecnologia e Gestão. sugerindo uma interdependência destes parâmetros. A classificação dos graus de alteração foi feita com base nas características físico-químicas e mineralógicas (microscópicas). de duas micas. Verificou -se que no granito são (W1). Geomecânica. C. e relações do tipo exponencial negativo muito boas (R2> 0. Foi confirmada a existência de relações positivas entre a resistência à compressão uniaxial. a partir de um valor de 2 % de porosidade. que poderá permitir estimar a resistência da rocha a partir das respetivas equações de correlação. com largo predomínio da biotite.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 CARACTERIZAÇÃO GEOMECÂNICA DO GRANITO DA GUARDA (PORTUGAL) EM FUNÇÃO DA SUA ALT ERAÇÃO GEOMECHANICAL CHARACTERIZATION OF THE GUARDA GRANITE (PORTUGAL) ACCORDING WITH ITS ALTERATION Ana Maria M. A evolução de óc em função da porosidade permitiu constatar que. à medida que a porosidade aumenta. estabelecer algumas correlações paramétricas entre o comportamento mecânico do granito da Guarda (Portugal) e as suas propriedades físicas ao longo do seu perfil de alteração. 70 . em conjunto com a porosidade. tendo sido obtidos fatores de conversão K (óc/Is(50)) diferenciados. Propriedades-índice 1 – OBJETIVOS A alteração das rochas provoca profundas modificações das suas propriedades físicas.pt Palavras-chave: Granito. desde a rocha sã (W1) até ao saprólito granítico. e na observação visual dos provetes. Portugal. Obtiveram-se boas correlações (r 0.9) entre os índices físicos deste granito. neste trabalho. Foram realizados ensaios de compressão uniaxial com medição de deformações e ensaios de carga pontual em provetes secos e saturados ao longo de toda a sequência de alteração da rocha (W1 a W4). há um acréscimo da contribuição dos poros (np) para a porosidade total. mineralógicas e texturais que se vão refletir no seu comportamento mecânico. a porosidade existente corresponde essencialmente a uma porosidade de fissura. químicas. Instituto Politécnico da Guarda. Foi também determinado o índice de qualidade (IQ) da rocha que. As propriedades foram determinadas com base em ensaios-índice (porosidade. a alteração tem uma influência muito importante na resistência e compressão da rocha. da Universidade de Coimbra. anantao@ipg. A profundidade de alteração do maciço granítico é muito variável de local para local. 3 – RESULTADOS E CONSIDE RAÇÕES FINAIS Os resultados obtidos mostram uma qualidade de ar interior (QAI). além de medir a concentração do gás radão. que mostrou algumas características distintas consoante o seu grau de alteração. não se observando fissuras nos seus minerais. Foi também efetuada a caracterização macro e microscópica destes materiais rochosos. Foram também feitas medições numa cave enterrada. A ESTG encontra -se encaixada num maciço granítico de grão grosseiro porfiróide. Tapada dos Mercados. Com base nestes pressupostos. rita. uma má QAI para este parâmetro que é urgente atenuar. Guarda. sendo francamente condicionada pela rede de fraturação e pelas condições morfológicas do terreno. propor medidas mitigadoras. na rocha sã a pouco alterada é rara a presença de fraturas. Prefigura-se. Ana R. a humidade relativa e a pressão do local ao longo do tempo.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 CONCENTRAÇÃO DO RADÃO NO INTERIOR DE UM EDIFÍCIO DE ENSINO SUPERIOR (GUARDA.pt (2) PSA. eliana_pimenta7@hotmail. nomeadamente nos distritos de …. Sã o propostas algumas soluções de mitigação. permite medir a temperatura. O estudo efetuado incidiu principalmente sobre gabinetes de professores. Trofa. salas de aulas e laboratórios. 6300-559 Guarda e Centro de Geociências. da Universidade de Coimbra. nalguns casos triplicando esse mesmo valor. referindo nomeadamente “…concentrações máximas de referência de 400 Bq/m 3 de Radão. sendo a sua pesquisa obrigatória apenas em edifícios construídos em zonas graníticas. 2 – METODOLOGIA A análise da distribuição das descontinuidades medidas nos terrenos adjacentes ao campus do IPG.no inverno e no fim do verão. a região da Guarda possui numerosos jazigos de minérios uraníferos e de exploração de rádio. classificou o radão como potencial carcinogénico. ao longo de dois anos. PORTUGAL): IMPLICAÇÕES COM A LE GISLAÇÃO VIGENTE RADON CONCENTRATION IN A POLYTECNHIC SCHOOL AT GUARDA (PORTU GAL): IMPLICATIONS WITH THE LEGISLATION Ana Maria M. Guarda. Legislação. mesmo fechadas. Portugal. A alteração destas rochas tende a diminuir com a profundidade. Portugal. à impermeabilização da zona de contacto da fundação com o terreno até a técnicas de sucção para diminuição da pressão do ar no subsolo (caves). bem como variações relacionadas com a ocupação ou não desses espaços.com Palavras-chave: Radão.alvesfonseca@gmail. Antão (1). atualmente desativados (minas do Forte Velho. Do ponto de vista mineiro. do tipo célula de ionização que. anantao@ipg. Para a realização das medições utilizou-se um equipamento de medição contínua. arenizada até alguma profundidade. C. foi feito um levantamento das concentrações de radão no interior do edifício da ESTG do Instituto Politécnico da Guarda (IPG). desde o arejamento natural seletivo. houve alguns trabalhos mineiros. no caso de estes ultrapassarem o disposto no DL. com valores que se encontram muito acima do valor máximo de referência do DL 79/2006.com. nalguns casos. Qualidade do ar interior 1 – INTRODUÇÃO O DL 79/2006 define as concentrações máximas de referência de poluentes no interior dos edifícios existentes. onde existe equipamento laboratorial. A OMS. a rocha está alterada à superfície e. Oliveira do Hospital. Assim. Na rocha com alteração média a elevada a fraturação e fissuração do material rochoso é muito nítida. Na zona do IPG. relativamente ao gás radão. 71 . No terreno. Cruz da Faia e Tintinholho). de tipo monzonítico de duas micas. assim. Portugal. com o objetivo da avaliar os seus valores e. feita com o programa de cálculo automático DIPS. tendo por base estudos epidemiológicos. permitiu individualizar quatro sistemas principais de diaclases. As medições foram feitas em dois períodos específicos . e uma periodicidade das auditorias de dois em dois anos no caso de edifícios que funcionem como estabelecimentos de ensino. 3000272 Coimbra. com largo predomínio da biotite. levando nomeadamente a uma perda de coesão da rocha e sua transformação posterior num saibro. Verificou -se também existirem variações sazonais entre as medições de inverno e verão. Fonseca (2) & Eliana Pimenta (2) (1) Instituto Politécnico da Guarda. … ”. com o objetivo de avaliar a qualidade físico-química dos solos e águas circunjacentes à lixeira. anantao@ipg. encontrando-se a camada de proteção do revestimento da lixeira muito degradada devido. devendo-se os elevados valores obtidos de CQO às práticas agrícolas da zona. C. o CQO. quer das águas. o controlo da produção de lixiviados. dos lixiviados e das emissões gasosas. Nesse sentido. Foram selecionados vários locais para amostragem. Solos. bem como o nível freático. 6300-559 Guarda (Portugal) e Centro de Geociências. sendo que a sua deposição no meio ambiente pode trazer. 3000-272 Coimbra. foi feita uma análise do projeto de encerramento da antiga lixeira da Guarda. em muito. luisgarcia@sapo. Verificou -se que os valores de pH se encontravam acima dos VMR. tendo sido detetado nos solos SM e SW a presença de óleos e gorduras. Luís Garcia (2) & Tiago Rochinha (2) (1) Instituto Politécnico da Guarda. A concentração de cádmio ultrapassou. o chumbo.5 km do centro urbano da cidade. o cádmio e os fluoretos. imediatamente antes do firme rochoso. os VMR. 2000) um programa de monitorização da água subterrânea. Não foram identificadas quaisquer estruturas de drenagem e captação de lixiviados. a cerca de 2. Desde 1980 até 2000 foram depositados na lixeira cerca de 260 mil toneladas de resíduos indiferenciados. e as de água foram recolhidas de charcas. A zona envolvente cara cteriza-se pela reduzida dimensão do estrato arbóreo e pela presença de afloramentos rochosos e terrenos cobertos de mato rasteiro. poços e minas de água segundo o procedimento da NP-409 (1966). pH e condutividade. da Universidade de Coimbra. 2 – METODOLOGIA E CARACTERIZAÇÃO DO MATERIAL A antiga lixeira localiza-se no concelho da Guarda.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 ANÁLISE AOS SOLOS E ÁGUAS ENVOLV ENTES À ANTIGA LIXEIRA DA GUARDA (PORTUGAL) OITO ANOS APÓS A SUA SELAGEM ANALYSIS TO THE WATER AND SOILS SURROUNDING THE OLD WASTE DISPOSAL OF GUARDA (PORTUGAL) EIGHT YEARS AFTER SEALING Ana Maria M. a implantação dum sistema de drenagem pluvial e de drenagem e captação dos lixiviados e de biogás.pt (2) Eng. quer dos solos residuais resultantes da alteração do granito. que é necessário minimizar. tendo sido proposta a colocação duma cobertura vegetativa para integração paisagística e atenuação do processo de erosão. o azoto amoniacal.pt . 3 – RESULTADOS E CONSIDE RAÇÕES FINAIS Os resultados obtidos permitiram classificar o solo como um SM. Foi também proposto no projeto de selagem (Proengel. a temperatura e a condutibilidade. apresentando-se bastante fraturado e erodido. freguesia de Maçainhas. se feita de modo incorreto. GW e SW. Os valores da condutividade ultrapassaram o VMR num local onde foi detetado a presença de pneus. para um desenvolvimento sustentável das regiões. Portugal. quer para rega.com Palavras-chave: Lixeira. Nos solos foram também determinados os óleos e gorduras (segundo o procedimento ISO 5520) e a matéria orgânica pelo método da calcinação.A selagem foi efetuada em 2000. A produção de resíduos é uma real idade com que os todos nos confrontamos. biotítico com textura predominantemente porfiróide. foram analisados. Trata-se dum granito monzonítico. Água. Relativamente aos parâmetros físico-químicos da água. quer para água de consumo. 8 anos após a sua selagem. graves problemas ambientais e de saúde pública. Legislação 1 – INTRODUÇÃO E OBJETIVOS Uma das consequências do desenvolvimento económico e consequente aumento de produção de bens de consumo é o aumento da pressão sobre o meio ambiente. ocupando uma área de cerca de 19 mil m2. quer aos fenómenos de erosão hídrica que não foram acautelados. Os furos de monitorização de águas subterrâneas não existem. Portugal. nem de captação de biogás. As amostras de solo foram retiradas do horizonte mais profundo. além da temperatura. O maciço rochoso é de origem granítica. nomeadamente dos seus recursos naturais e da sua população. tiagorochinha_slb@hotmail. O azoto amoniacal também se encontrava acima do VMR (água de consumo). quer para rega quer para consumo humano (DL 236/98). Ambiente IPG-Guarda. tendo-se também determinado nessa altura o pH. 72 . quer ao pastoreio por animais na zona. Antão (1). tendo como principais objetivos a estabilização da massa de resíduos. sendo apenas necessário a criação de condições adequadas para lidar com o problema de deposição de RCD. pretende-se estudar os RCD recolhidos num aterro de resíduos inertes da zona centro de Portugal. Publications Office of the European Union. possibilitando uma melhor gestão de recursos naturais e.05-0.0x4.0mm. Lídia Catarino (2) & Fernando Pedro Figueiredo (3) Centro de Geociências. enquanto as amostras C e D têm quantidades idênticas destes dois minerais.antunes@gmail. celia.WFD) requer que os estados membros da UE tomem as medidas necessárias de forma a atingir um mínimo de 70%.. de forma a avaliar as suas características e possíveis aplicações. Inicialmente caracterizou-se o material recolhido. Na segunda fase realizaram-se grupos de seis provetes prismáticos (4. 10% de cal hidráulica natural e misturados com água de maneira a obter uma mistura homogénea.uc. neste momento. a reutilização e a reciclagem dos Resíduos de Construção e Demolição (RCD) uma necessidade extrema. Portugal. para o ser humano. 2010). Largo Marques de Po mbal 3000-272 Coimbra.. S. Paris: 1-240.pt Palavras-chave: RCD. ou seja. Universidade de Coimbra. P. Estas razões levaram a Comissão Europeia a apontar os RCD como uma prioridade. O estudo dos RCD efetuado mostra a grande heterogeneidade destes. Luxembourg: 1-46. fpedro@dct. quartzo. Hestin. ilite e feldspato K. Trarieux & M. foi decidido efetuar o estudo só sobre esta fração. consequentemente. Antunes (1). Verificou -se que as amostras que estiveram a secar a uma temperatura de 19-23ºC e a 55%-65% de humidade apresentam genericamente módulos de elasticidade e tensões de rotura à compressão maiores que as amostras que estiveram na estufa a aproximadamente 40ºC. & Reichel. os ensaios realizados foram a análise granulométrica (método por peneiração e granulometria a laser) e a análise mineralógica por difração de raios X de lâmina sedimentada. Mudgal. reduzir o impacte ambiental. caulinite. (2010) "Material Resources an d Waste. Neste artigo. 2011). mas traz também problemas graves para o ambiente e.com. consequentemente. lidiagil@dct. Verificou -se que as amostras A e B contêm maior quantidade de quartzo e de moscovite do que de calcite. em massa. apresentam uma baixa resistência (0.." The European Environment. A diretiva 2008/98/CE (Waste Framework Directive . Aterro.0cm) constituídos com conjuntos de amostras de RCD realizados nas mesmas condições. Bio Intelligence Service.5MPa). Os provetes obtidos por adição aos RCD de 10% de cal hidráulica natural.pt.uc. uma emergência e. Os provetes foram preparados com a fração das amostras de RCD inferior a 4. A quantidade de RCD produzida na UE é de cerca de 33% do total dos resíduos (Kazmierczyk & Reichel. E Mimid. consequentemente. moscovite. para além da sua observação macroscópica e ao microscópio estereográfico. V. 73 . (2011) "Service Contract on Management of Construction and Demolition Waste – SR1". aumentar o tempo de vida destes resíduos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Kazmierczyk. Foram realizados grupos de provetes com dois tipos de amostra diferentes e dois tipos de cura e efetuados ensaios de ultrassons e de resistência à compressão.0x16. S. Todas as amostras têm na sua composição calcite. Devido à elevada percentagem de material abaixo de 4mm e por só haver propostas de utilização para produtos acima desse valor. reciclar e outros fins até 2020 (Monier et al. Construção sustentável. A. M. A construção sustentável é. Reciclagem. de RCD preparados para reutilizar.. Ambiente A necessidade de evolução da civilização traz consigo várias descobertas e soluções. já previsível. mas possível compatibilidade no uso em construções de terra. Na-Ca. Monier. utilizada como ligante.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 ESTUDO PRELIMINAR PARA RECICLAGEM DE RESÍDUOS DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO FINOS COM ADIÇÃO DE CAL HIDRÁULICA NATURAL PRELIMINARY STUDY OF RECYCLING OF CONTRUCTION AND DEMOLITION WASTE WITH ADDITION OF NATURAL HYDRAULIC LIME Ana Célia H. Estes têm um grande potencial. Departamento de Ciências da Terra. Sismologia Este trabalho consistiu na planificação e construção de materiais didáticos para o ensino da Sismologia em Portugal. 74 . sobretudo construídas a partir de casos reais. assentes em seis critérios. 4) permitir um investimento na interdisciplinaridade. em julho de 2011. Fernando Lopes (1. ao desenvolvimento de conceções alternativas. e casos históricos mais longínquos.pt (2) Departamento de Ciências da Terra. Algumas destas atividades foram implementadas num curso de formação. efetuou-se uma categorização das atividades práticas propostas para a temática Sismologia. baseiam-se na realização de fichas de trabalho e em atividades de pesquisa (atividades na sala de aula). como seja o sismo de Lisboa de 1755. carloslousa@gmail. Ensino. Tecnologia. As atividades práticas. em contexto de sala de aula. Inicialmente.uc. foi efetuado um estudo dos programas oficiais e dos manuais escolares do ensino secundário em Portugal. como por exemplo o sismo de Samatra de 2004.2). programadas para o ensino secundário.uc. casos reais ocorridos nas últimas décadas. durante a lecionação dos conteúdos programáticos de Sismologia. quando devidamente implementadas. relativamente aos conteúdos programáticos de Sismologia. verifica-se que cerca de 61% são incluídas na categoria de Adequadas e 16% são Muito Adequadas. Portugal. de entre 6 possibilidades de seleção. [email protected]. sobretudo. em simulações acompanhadas de fichas de trabalho (atividades no laboratório). 3030-134 Coimbra.2) (1) Centro de Geofísica da Universidade de Coimbra. do Alasca (2002). com alguma frequência. O passo seguinte será proceder à avaliação das atividades.2). 3) ser um dos temas que os alunos gostam de estudar.pt. das 51 atividades práticas referentes à Sismologia. que consistia num projeto de planificação de um tema no âmbito das suas atividades letivas. e em atividades exteriores à sala de aula (visita à estação sísmica COI).uc. romualdo@dct. devido à importância das representações pictóricas na aprendizagem e na criação de modelos mentais por parte dos alunos.com. Portugal. usando. Para a análise dos quatro manuais escolares para o 10º ano de escolaridade. Susana Custódio (1) & Celeste Gomes (1. de Samatra (2004) e do Japão (2011). Aprendizagem. As atividades desenvolvidas. constituem estratégias de ensino de grande importância. privilegiou-se a utilização de filmes sobre casos reais e simulações. fcarlos@dct. Estes resultados permitiram concluir que é importante propor outras atividades.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 ATIVIDADES PRÁTICAS PARA O ENSINO DA SIS MOLOGIA COM BASE EM CASOS REAIS TEACHING SISMOLOGY USING PRACTICAL ACTIVITIES BASED ON REAL CASES Carlos Antunes (1. tendo em atenç ão a Educação para a Sustentabilidade. para realizarem o trabalho de avaliação final. por parte dos alunos. Nas atividades. Selecionaram-se como exemplos os sismos de Lisboa (1755). 2) se justificar. Destes. Universidade de Coimbra. Para esta categorização foi utilizada uma classificação com quatro níveis de adequação. Sociedade e Ambiente. Palavras-chave: Atividades práticas. no qual participaram 44 professores de Biologia e Geologia. e 5) incluir conceitos nem sempre fáceis de aprender e que podem conduzir. 23 selecionaram o módulo de Sismologia. Com base nesta classificação. Selecionámos a Sismologia por: 1) ser um tema muito importante no âmbito do enfoque Ciência. I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 O PLUTONITO DO FUNDÃO (PORTUGAL): NOVAS EVIDÊNCIAS GEOQUÍMICAS E ENQUADRAMENTO GEODINÂMICO FUNDÃO PLUTON (PORTUGAL): NEW CONSTRAINS ON IT´S GEOCHEMISTRY AND GEODINAMICS Isabel Margarida Antunes Instituto Politécnico de Castelo Branco, Quinta da Senhora de Mércules, 6001-909 Castelo Branco, Portugal. [email protected] Palavras-chave: Geoquímica; Granitóides; Fundão; Portugal O plutão do Fundão, situado na Cova da Beira, na Zona Centro Ibérica (Portugal), ocorre no alinhamento que se estende na Zona Centro Ibérica, com direção NW-SE, e correlaciona-se espacialmente com os tonalitos/granodioritos de Oledo, Zebreira e Zarza la Mayor (Portugal Ferreira, 1982). Recentes estudos isotópicos evidenciam a presença de magmatismo ante Ordovícico ao longo desta faixa (e.g., Antunes et al., 2009; Neiva et al., 2010; Rubio-Ordóñez et al., 2012), revelando um interesse particular no estudo detalhado deste plutão e enquadramento geodinâmico desta faixa. Está incluído na faixa de AnteOrdovícica que se estende desde a Beira Baixa (Portugal) - Estremadura Central (Espanha), e ocorre no Domínio do Complexo Xisto-Grauváquico, contemporãnea com o evento magmático de “Ollo de Sapo” da Zona Centro Ibérica (Rubio-Ordóñez et al., 2012). O plutão do Fundão, de estrutura geral elítica, com uma área aflorante de 115 km 2, intruiu o Complexo Xisto-Grauváquico, sem evidente produção de uma auréola de metamorfismo de contacto. É constituído por várias rochas granitóides, projetadas maioritariamente no campo dos tonalitos, mas variando de diorito a granodiorito. Localmente apresentam variações de granulometria passando a fácies mais finas, sendo atravessado por filonetes de aplito (N30ºE) e filões de quartzo (N50ºE) que se prolongam para o xisto encaixante. O carácter peraluminoso da maioria das rochas granitóides pode ser comprovada pela variação dos parâmetros A/CNK (0.87 a 1.42) versus A/NK (0.85 -2.03), contudo algumas apresentam características metaluminosas (A/CNK < 1). No diagrama A-B de Debon e Le Fort (1983), é confirmado o carácter peraluminoso das rochas granitóides do plutão do Fundão, em que predominam amostras em que a biotite é o mineral característica e pontualmente amostras com coexistência de biotite e moscovite como confirmado petrograficamente. O enriquecimento em MgO relativamente a FeO, permite classificálas como granitóides magnesianos, distribuindo-se pelo campo das rochas alcalino-cálcicas a alcalinas na classificação de Frost et al. (2001), moderadamente a ricas em K. A distinção das rochas granitóides do plutão do Fundão relativamente à sua composição química e ao ambiente tectónico em que ocorrem, revela que correspondem aos granitóides de arcos vulcânicos e de sin-colisão definidos por Pearce et al. (1984). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Antunes, I. M. H. R., Neiva, A. M. R., Silva, M. M. V. G. & Corfu, F. (2009) “The genesis of I - and S-type granitoid rocks of the Early Ordovician Oledo pluton, Central Iberian Zone (central Portugal)”. Lithos, 111: 168-185. Debon F. & Le Fort, P. (1983) “A chemical -mineralogical classification of common plutonic rocks and associations”. Trans. Roy. Soc. Edin. Earth Sciences, 73: 135-149. Frost, B. R., Barnes, C. G., Collins, W. J., Arculus, R. J., Ellis, D. J. & Frost, C. D. (2001) “A geochemical classification for granitic rocks”. J. Petrol., 42: 2033-2048. Neiva, A. M. R., Williams, I. S., Ramos, J. M. F., Gomes, M. E. P., Silva, M. M. V. G. & Antunes, I. M. H. R. (2010) “Geochemical and isotopic constrains on the petrogenesis of Early Ordovician granodiorite and Variscan two -mica granites from Gouveia area, central Portugal”. Lithos, 111: 186 -202. Pearce, J. A., Harris, N. B. W. & Tindle, A. G. (1984) “Trace element discrimination diagrams for the tectonic interpretation of granitic rocks”. J. Petrol., 25: 956-983. Portugal Ferreira, M. (1982) “A magmatic arc in the Iberian segment of the Hercynian chain: the northwest -southeast lineament between Oporto (Portugal) and Zarza la Mayor (Spain)”. Mem. e Not. Publ. do Mus. e Lab. Geol. da Univ. Coimbra, 94: 32-47. Rubio-Ordóñez, A., Valverde -Vaquero, P., Corretgé, L. G., Cuesta-Fernandez, A., Gallastegui, G., Fernández-González, M. & Gerdes, A. (2012) “An Early Ordovician tonalitic-granodioritic belt along the Schistose-Greywacke Domain of the Central Iberian Zone (Iberian Massif, Variscan Belt)”. Geol. Mag. , doi: 10.1017/S0016756811001129. 75 I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 UTILIZAÇÃO DO GPR PARA AUXILIAR NA COMPR EENSÃO DA EVOLUÇÃO DA PAISAGEM: ESTUDO DE CASO DO PARQUE ESTAD UAL VEREDAS DO PERUAÇU (MG, BRASIL) USE OF GPR TO HELP IN UNDERSTANDING THE EVOLUTION OF THE LANDSCAPE: A CASE STUDY OF THE VEREDAS STATE PARK AT PERUAÇU (MG, BRAZIL) Paulo Roberto Antunes Aranha & Cristina Helena Ribeiro Rocha Augustin Departamento de Geologia, Instituto de Geociências, Universidade Federal de Minas Gerais Brasil; [email protected]; [email protected] Palavras-chave: GPR; Veredas; Parque do Peruaçu (MG, Brasil); Radargrama Sistemas de lagoas localizadas em terrenos arenosos do Supergrupo Urucuia, no Parque Estadual Ve redas do Peruaçu, norte do Estado de Minas Gerais (Brasil), são feições comuns nos ecossistemas das veredas, do bioma do Cerrado. Esses depósitos arenosos estão sobrepostos ao calcário basal. Nesta área do parque ocorrem algumas lagoas isoladas que, pela interpretação de imagens de satélite, estão alinhadas. Esta linearidade dessas lagoas sugere que as mesmas possam ter, no passado, pertencido a um mesmo sistema, que teria sido deconectado ao longo da evolução da mesma. Esta desconexão pode ter origem em vários motivos, inclusive a forma de utilização pretérita da área, com reflorestamento. O objetivo desta pesquisa foi identificar a estrutura da subsuperfície, com o auxílio do GPR, utilizando antenas de 100 MHz, para obter imagens – radargramas – que pudessem auxiliar na interpretação das estruturas do fundo de uma das lagoas que formam esse complexo. Para tanto, foram realizados 3 perfis, sendo dois deles realizados cortando uma lagoa atualmente seca e terminando nas proximidades da lagoa cheia, e o outro perpendicular a esta direção, cruzando a extensão da lagoa seca. O terceiro perfil foi realizado mais adiante da lagoa cheia, com direção perpendicular à direção do primeiro perfil. Os perfis foram processados com programas apropriados para realçar as feições de interesse interpretativo. Devido a escala dos perfis, e para realçar as feições dos mesmos, foram plotados com a escala vertical duplicada em relação à escala horizontal. Resultados desses radargramas indicam uma conformidade muito grande entre a forma abaulada (côncava) do fundo da lagoa seca e os sedimentos que ali estão depositados, permitindo assumir que, se houve conexão entre a lagoa estudada e as demais localizadas em sua proximidade, isto ocorreu há muito tempo, bem antes da deposição da sequência sedimentar. Esta interpretação é recorrente nos outros perfis. O sedimento mais raso tem 2m de espessura e indica que, ou houve uma sedimentação muito rápida e intensa que pudesse gerar essa espessura, ou ela vem ocorrendo há um tempo geológico considerável. Desse modo, o GPR se mostrou uma ferramenta eficaz para auxiliar na interpretação geomorfológica. 76 I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 O JOGO DA MEMÓRIA IL USTRADO “RECURSOS MINERAIS UTILIZADOS PELA INDÚSTRIA” E SUA APL ICAÇÃO NO ENSINO DAS GEOCIÊNCIAS THE ILLUSTRATED MEMORY GAME OF "MINERAL RESOURCES USED BY INDUSTRY" AND IT’S APPLICATION IN TEACHING GEOSCIENCES Eduardo Profeta Ramos de Araujo (1) & Elias Profeta Ramos de Araujo (2) (1) Inst. de Geociências, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil; [email protected] (2) Inst. de Geociências, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, Brasil, e Escola de Artes, Ciências e Humanidades, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil; [email protected] Palavras-chave: Educação básica; Geociências; Jogo da memória; Ensino de Ciências da Terra A construção do conhecimento pode ocorrer de forma completa quando são utilizados recursos di dáticos adequados ao público escolar e aos temas ensinados. Tratando-se de estudantes infantis, os recursos didáticos poderão ser jogos ou atividades lúdicas. No Brasil, a educação básica ocorre em 12 anos, a partir dos 6 anos de idade do estudante. Ela é formada pelos ensinos fundamental (em 9 anos) e médio (em 3 anos). O ensino de temas de Ciências da Terra é realizado de forma interdisciplinar em toda a educação básica, porém, ocorre especialmente na disciplina de Ciências Naturais, desenvolvida nos quatro últimos anos do ensino fundamental. Aos escolares dessa etapa da educação, com idade média entre 11 e 14 anos, são ensinados a formação do Universo e da Terra, as dinâmicas interna e externa do planeta, o ciclo das rochas e outros assuntos importantes, incluindo o uso de recursos minerais e suas implicações socioambientais. Para associar os recursos minerais com o seu produto final, utilizado no cotidiano da sociedade, foi proposto um recurso didático lúdico e interativo, para facilitar o trabalho do professor e a apropriação de conhecimento pelos alunos da citada faixa etária. Trata-se de um “jogo da memòria”, comumente utilizado por crianças em suas brincadeiras diárias. Esse jogo consiste em dez cartões com os nomes e imagens de minerais em uma de suas faces, outros dez cartões com nomes e imagens de materiais ou produtos do cotidiano da sociedade, também descritos em uma de suas faces, amostras desses minerais, lupa e ímã para observações e testes, além das instruções do jogo, tudo armazenado em um estojo, conforme a figura 1. Participam de dois a seis alunos para cada conjunto. Os vinte cartões são dispostos em uma mesa ou no piso, com as faces voltadas para baixo e embaralhados. O jogador desvira aleatoriamente um desses cartões e faz a leitura da sua inscrição em voz alta, seja da identificação de determinado mineral ou de um produto obtido de um mineral. Em seguida, o mesmo jogador desvira outro cartão e adota o mesmo procedimento da leitura. Caso o segundo cartão se associe ao primeiro, relacionando um mineral ao seu produto final, esses dois cartões serão retirados da mesa e se tornam bônus daquele jogador. Caso não ocorra a relação entre o mineral e seu produto, esses dois cartões são recolocados com suas faces para baixo, ocupando a mesma posição original, e outro aluno, na sequência, adota o mesmo procedimento, para tentar localizar a associação do mineral ao produto ou viceversa. Assim, o aprendizado ocorrerá pela participação direta do estudante, a partir de uma prática dinâmica e prazerosa. Esse jogo foi aplicado durante o ano de 2011 em cinco escolas do ensino fundamental da cidade de São Paulo (Brasil). Os resultados foram avaliados por meio de perguntas realizadas oralmente aos participantes, logo após a sua execução, com efeitos expressivos de aprendizagem não relacionada à memorização, mas à construção de um conhecimento consistente sobre as relações entre os minerais obtidos na natureza e seus produtos finais. Nesses conjuntos foram inseridos como exemplos os seguintes minerais: apatita, bauxita, calcopirita, caulinita, feldspato, fluorita, gipsita, hematita, muscovita e talco. No entanto, outros minerais poderão ser utilizados, dependendo do meio social ou econômico onde o estudante esteja inserido. Fig. 1 – Jogo da Memória. 77 I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 CIÊNCIAS DA TERRA EM CURSOS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS NATURAIS NO BRASIL EARTH SCIENCES IN COURSES OF NATURAL SCIENCES´S TEACHERS FORMATION IN BRAZIL Elias Profeta Ramos de Araujo (1) & Maria Cristina Motta de Toledo (2) (1) Pós-Graduação em Ensino e História de Ciências da Terra, Unicamp, Campinas, Bras il; [email protected]. (2) Escola de Artes, Ciências e Humanidades, Universidade de São Paulo, São Paulo, e Pós-Graduação em Ensino e História de Ciências da Terra, Unicamp, Campinas, Bras il; [email protected]. Palavras-chave: Formação de professores de ciências; Educação básica; Ensino de Ciências da Terra; Brasil A educação em Ciências da Terra (CT) no ensino formal é um importante instrumento para a formação da cidadania, especialmente quando seus temas são relacionados ao cotidiano da sociedade, como nos setores da ciência e tecnologia, da economia e das relações entre o homem e a natureza. No Brasil, a educação básica se dá pelo ensino fundamental (nove anos) e pelo ensino médio (três anos). Nela, os conteúdos de CT são tratados em diversas disciplinas, porém, seus temas concentram-se na disciplina Ciências Naturais (CN), nos quatro últimos anos do ensino fundamental (entre os 6º e 9º anos). Os professores que ministram CN são basicamente formados em cursos de Ciências Biológicas. Para pesquisar a presença de conteúdos de CT nos cursos que formam esses professores, responsáveis pela construção do conhecimento em geociências na educação básica, foi escolhida a cidade de São Paulo, por ser uma importante cidade brasileira. Foram investigados: a) quais cursos formam professores aceitos para lecionar CN na rede oficial do município, b) qual a carga horária de Geologia, Paleontologia e outras disciplinas de CT, bem como a presença de atividades práticas de campo e laboratório, c) a presença de conteúdos de CT nas provas de concursos públicos para admissão de professores de CN na rede municipal de São Paulo e d) o desempenho de estudantes de Ciências Biológicas, futuros professores de CN, em uma prova com conteúdos de CT. A legislação permite que CN seja lecionada por professores formados em cursos de Biologia ou de Ciências, com habilitação em Biologia, Matemática, Química ou Física. No currículo desses cursos, somente os de Biologia possuem a disciplina Geologia, com apenas 30h de aula, adicionando-se Paleontologia com 30h, conforme os documentos de várias universidades e análise direta em três universidades da cidade. Os demais cursos, apesar de também formarem professores de CN, não possuem a disciplina de Geologia ou similares. Além disso, até 2010, não havia obrigatoriedade de aulas práticas em laboratórios ou campo. Recentemente (2010), houve orientação oficial para a implementação de aulas práticas de Geologia nos cursos de Ciências Biológicas (pelo menos 30% do total da carga horária da disciplina) e para que o conjunto de temas das disciplinas de Geologia e Paleontologia possua pelo menos 90h de aula. Na verificação dos conteúdos das mais recentes provas de admissão de professores para o município de São Paulo, os temas de CT estavam em pelo menos 10% do conteúdo, embora os currículos dos cursos de Biologia, que formam cerca de 90% dos professores de CN em exercício, tenham menos de 1% desses conteúdos no total da carga horária. Já os estudantes dos cursos de Matemática, Química e Física sequer possuem a disciplina de Geologia em seus currículos, apesar de também serem habilitados para CN, disciplina responsável pelo ensino de temas de CT. Uma pesquisa com perguntas de CT nas provas de concursos oficiais foi aplicada em alunos de Ciências Biológicas de três Universidades e mostrou média de 45% de acertos, considerada baixa, tendo em vista que o universo amostrado incluiu apenas alunos que já haviam cursado Geologia. Para melhor atender ao ensino de CN, algumas universidades públicas brasileiras criaram, a partir de 2005, cursos específicos de Licenciatura em Ciências da Natureza, formando professores com o perfil necessário ao adequado magistério de CN para a educação básica, mas a quantidade de professores formados ainda não atende a demanda. Assim, o quadro da educação em CT no ensino básico em São Paulo não se mostra apropriado do ponto de vista da formação dos professores e das atividades e conteúdos desenvolvidos nas escolas. A situação no país como um todo é semelhante, pois os cursos universitários de outras regiões não são muito diferentes dos da metrópole paulistana. 78 I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 A NEW ANOMODONT TAXON FROM THE MOZAMBICAN KAROO (NIASSA PROVINCE, LATE PERMIAN) UM NOVO TÁXONE DE ANOMODONTES DO KAROO MOÇAMBICANO (PROVÍNCIA DO NIASSA, PÉRMICO SUPERIOR) Ricardo Araújo* (1, 2), Rui Castanhinha* (2, 3) & Luís Costa Junior* (4) (1) Roy M. Huffington Department of Earth Sciences, Southern Methodist University, PO Box 750395, Dallas, Texas, 75275-0395, USA; [email protected] (2) Museu da Lourinhã, Rua João Luis de Moura, 95, 2530-158 Lourinhã, Portugal; [email protected] (3) Instituto Gulbenkian de Ciência, Rua da Quinta Grande, 6P-2780-156 Oeiras, Organogenesis Ibn Batuta (A1) Room 1A, Portugal (4) Museu Nacional de Geologia, Av. 24 de Julho, 355, Maputo, Mozambique; [email protected] *These authors contributed equally to this work. Keywords: cf. Diictodon; Tatarian; Niassa; Mozambique The Metangula Graben (Mozambique), after nearly half a century of scarce collecting, is now providing new therapsid specimens that will increase knowledge of Karoo basins outside South Africa. Based on a complete ilium we report the initial results from our expedition with a new anomodont taxon occurrence for the Mozambican Karoo: cf. Diictodon. We also relocate the fossil site with precise geographic information. Allocation to cf. Diictodon is based upon the reduced development of the preacetabular process, modest development of the supracetabular buttress, and presence of a robust neck. Morphological dissimilarities and the variation of the ilia within Diictodon does not allow us further taxonomic refinement. This specimen was recovered from the analogous South African Tropidostoma Zone and, represents the first African Diictodon feliceps outside South Africa and Zambia, reinforcing the cosmopolitan nature of this taxon. 79 I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 AS BASES FISIOGRÁFICAS DO ESTADO DO PA RANÁ (BRASIL): UMA SINOPSE DA LITERATURA CLÁSSI CA THE PHYSIOGRAPHIC BASES OF THE PARANÁ STA TE (BRAZIL): A SYNOPSIS OF CLASSIC LITERATURE Edison Archela Departamento de Geociências do Centro de Ciências Exatas da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina, Paraná, Brasil; [email protected] Palavras-chave: Fisiografia regional do Paraná; Geomorfologia do Paraná; Estado do Paraná. Este trabalho tem por objetivo apresentar uma sinopse das principais feições fisiográficas presentes no Estado do Paraná (Brasil), a partir de um resgate da literatura clássica. Para isso, remontamos aos anos 1940, para resgatar os trabalhos pioneiros, e ainda atuais, do pesquisador e desbravador Reinhard Maack. Apresenta-se um roteiro descritivo, simplificado, da constituição física (geológica-geomorfológica), para servir de ponto de partida para estudos mais específicos e setorizados. 80 I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 DISPONIBILIDADE HÍDRICA DO AQU ÍFERO CRISTALINO NA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA (ESTADO DO PARANÁ. provenientes de 276 poços tubulares profundos existentes na área de estudo. O tratamento geoestatístico de dados hidrogeológicos. A maior vazão encontrada foi de 44m3/hora. preferencialmente junto ao eixo coincidente à borda noroeste da Bacia Sedimentar de Curitiba. possibilitaram a elaboração do um mapa de vazões que. são os principais movimentos responsáveis pela estruturação tectônica da bacia. Hidrogeologia. através de falhas normais. BRASIL) AVAILABILITY OF WATER IN CRYSTALLINE AQUIFER METROPOLITAN REGION OF CURITIBA (PARANÁ. como uma alternativa à escassez hídrica local. BRAZIL) Edison Archela Departamento de Geociências do Centro de Ciências Exatas da Universidade Estadual de Londrina (UEL). sendo que a média das vazões corresponde a 5. Essa região encontra-se sob vários lineamentos estruturais importantes. 81 . cujos deslocamentos. na indicação de locais mais promissores para explotação deste manancial. Paraná. Aquífero Cristalino. O mapa de vazões do Aquífero Cristalino revelou que as maiores vazões estão intimamente associadas às zonas de fratura e contatos litológicos do Embasamento Cristalino. archela@uel. interpretado à luz do contexto geológico-estrutural.94m3/hora. Londrina. Brasil.br Palavras-chave: Geoestatística. permitiu conclusões qualitativas e quantitativas importantes. segundo a direção NNE-SSW. Região Metropolitana de Curitiba Este trabalho apresenta a avaliação dos recursos hídricos subterrâneos do Aquífero Cristalino na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). Por outro lado.up. não ocorrendo elementos estranhos aos dois meios reagentes. Constata-se que a ZI está enriquecida nos elementos Na. O tratamento dos dados geoquímicos de rocha total em diagramas clássicos de diferenciação sedimentar indiciou uma origem margosa para a ZN e ZI. maria. Mg. do Porto.up. com cristais de granulometria fina de quartzo e plagioclase e blastos de maior dimensão de diópsido e hornblenda. Fe e P. Migmatitos. verifica-se uma certa variabilidade nas razões de elementos considerados “inertes”.areias@gmail. Fac. uma zona intermédia (ZI) onde surge hornblenda e desaparece a clinopiroxena e uma zona exterior (ZE). zonados. 2 – PETROGRAFIA As rochas em análise apresentam invariavelmente uma microtextura granoblástica. A variação dos teores desde o núcleo dos nódulos calcossilicatados para o bordo e sua envolvente migmatítica indicam variação brusca do teor de Ca versus Na entre a ZI e a ZE.calcite+/-volastonite + anortite + quartzo + esfena + granada +/-clinozoisite +/. apresentam alguma variabilidade entre estas duas fácies.epídoto. Na maioria dos nódulos calcossilicatados (NCC) podem distinguir-se três zonas concêntricas distintas. relativamente ao núcleo. As rochas calcossilicatadas apresentam-se em nódulos ovóides ou elipsoidais. e o aumento em Al. em LILE.com.Dep. onde afloram litologias gnaissomigmatíticas com caráter metatexítico. marcada por inclusões de quartzo e plagioclase. diatexítico e granitóide. uma vez que a rocha alterada intermédia (ZI) se limita ao contacto dos meios reagentes. onde ocorre biotite e plagioclase.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 PETROGRAFIA E GEOQUÍMICA DOS RESISTERS CALCOSSILICATADOS DA FAIXA MIGMATÍTICA DA COSTA NW DE PORTUGAL PETROGRAPHY AND GEOCHEMISTRY OF CALC-SILICATE RESISTERS IN THE NW PORTUGAL COASTAL MIG MATITE ZONE Maria Areias (1). a norte do porto de Leixões. Metassomatismo. Geociências. de espessura e forma variável: uma zona mais nuclear (ZN) contendo diópsido +/. Inseridos nos migmatitos podemos encontrar resisters calcossilicatados subparalelos à foliação migmatítica de direção variável desde N20ºW a N20ºE. mineralógicos e geoquímicos. adoria@fc. Palavras-chave: Calcossilicatadas. grauváquica para ZE. Portugal. nas outras litologias os teores em elementos inertes estabilizam. de caráter grauváquico. Sc. Ta e metais de transição. a sua espessura é centimétrica. Alguns nódulos apresentam apenas duas zonas.pt. 3 – GEOQUÍMICA Realizaram-se perfis geoquímicos para elementos selecionados e suas razões. favorecem um modelo de difusão metassomática. ocorre uma extensa faixa N-S. Outros ainda.pt. Nb. Esta transferência de massa será resultado do gradiente geoquímico entre a rocha calcossilicatada propriamente dita (ZN) e a rocha grauváquica encaixante (ZE). de Ciências da Univ. resultantes de estiramento e boudinage com espessura máxima entre 10 a 60 cm e comprimento variável. entre a ZN e a ZI dos nòdulos calcossilicatados. K. K e P nas litologias gnaissomigmatíticas (GMM). apresentam ZN e ZI de forma ovóide inseridos em camadas mais possantes de ZE. maribeir@fc. Difusão 1 – INTRODUÇÃO Na zona costeira do NW de Portugal. estando por vezes dobrada por “sheat folds”. a composição é intermédia entre os dois meios reagentes e as frentes são difusas (entre ZN e ZI). Estes e outros parâmetros parecem indicar diferenciação sedimentar entre a ZE e o núcleo dos NCC e diferenciação metassomática entre a ZN e a ZI. Razões consideradas estáveis durante processos clássicos de metassomatismo e diagénese. O quartzo é ubíquo nas três zonas. Relativamente à composição em elementos traço. com textura poicilítica. entre o núcleo calcossilicatado (ZN) e o encaixante. Maria dos Anjos Ribeiro (1) & Armanda Dória (1) (1) CGUP . A geometria e dimensão das litologias descritas e os seus aspetos e variações texturais. Ambiente e Ordenamento do Território (DGAOT). essencialmente ZN e ZE. Entre a ZI e o bordo exterior verifica-se que ZI tem menor concentração de Na e elementos LILE e maior concentração em elementos HSF e metais de transição. 82 . e mais argilosa (pelítica) para GMM. han dado lugar a la existencia de abundantes afloramientos. 83 . La aridez de la región y la geomorfología con Sierras altas y alargadas separadas por valles amplios y llanos. España El altiplano de Jumilla –Yecla está situado en la zona norte de la Provincia de Murcia e n el Levante español. España. cayetanoherrero@hotmail. Cayetano Herrero (2). sus interesantes yacimientos minerales y su facilidad de acceso. Recientemente se han descubierto rastros de dinosaurios de edad Maastrichtiense terminal. ESPAÑA) 1 GEODIVERSITY IN THE JUMILLA – YECLA ZONE (MURCIA. y recreaciones del paisaje y del ambiente en el que vivían. tigres y cérvidos y en un pequeño afloramiento de calizas micríticas. Al mismo tiempo. Francisco Coruña (1) & Emilio Herrero (2) (1) Instituto de Geociencias (UCM – CSIC) y Dpto. en las que se reconocen huellas de osos. además de la historia sedimentaria. -Vulcanismo : El Altiplano está encuadrado dentro de la provincia volcánica del Levante español. sus relaciones con el vulcanismo finimessiniense.es (2) Museo Municipal “Jerònimo Molina” de Ciencias de la Naturaleza. España. El segundo (asociado a un diapiro salino) ha sido explotado ya en tiempos anteriores a los iberos. diapirismo y vulcanismo. inversiòn tectònica y desgarre final. presenta una mineralización de un apatito denominado Esparraguina. fósiles. rinocerontes. Diversidad de facies. Así pues. casi perfecta. algo margosas generadas en la línea de costa de un lago.ucm. han permitido añadir al registro geológico. Todo ellos acompañados por reproducciones de cada uno de los animales qu e las generaron. Murcia. Esta geodiversidad ha permitido la existencia de un rico y variado Patrimonio Geológico. Su principal interés son la muestra de abundante icnitas y huesos de vertebrados del Messiniense. tanto por su geomorfología. la movilidad tectónica con un “Rifting” inicial. jabalíes y aves (grullas). -Diapirismo: De los múltiples afloramientos diapíricos que hay en esta región. Todo ello accesible por pistas forestales bien conservadas. -Icnitas: Se observan en dos yacimientos: en una cantera de yesos estratificados en la que se reconocen diferentes rastros de pisadas de Hipparion. Lorenzo Vilas (1). En la actualidad. en muchos casos espectaculares. unido al predominio de las calizas mesozoicas y cenozoicas. circular o elíptica.com Palabras clave: Geodiversidad. UCM Madrid. destacan dos de ellos. estructuras sedimentarias de detalle y de gran volumen como progradaciones de la plataforma de varios Km de longitud. caracterizado por sus rocas ultrapotásicas (lamproitas) de edad Messiniense. Los volcanes de esta zona son los de Cancarix y La Celia. microfauna bentónica y plantónica. Ambos yacimientos (de edad Messiniense) se han protegido con una construcción acristalada y se han llevado a cabo las obras necesarias para su acceso con vehículos. Jumilla. Además de ser una roca volcánica con un quimismo especial. y nuevos géneros de foraminíferos bentónicos y de rudistas en el Cretácico y de icnitas de vertebrados en el Messiniense y el Maastrichtiense terminal. -Museo Municipal de Ciencias de la Naturaleza de Jumilla: Está ubicado en un palacete del siglo XIX y contiene importantes colecciones de fósiles del entorno.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 LA GEODIVERSIDAD DEL ALTIPLANO DE JUMILLA – YECLA (MURCIA. estructuras generadas durante la inversión de los semigrábenes. como por los espectaculares barrancos formados por la disolución de las sales. SPAIN) Consuelo Arias (1). El primero de los volcanes se caracteriza por su llamativa disyunción en prismas. Jumilla. ariasc@geo. sus salinas. que además de incluir numeroso estratotipos de Formaciones. osos. camellos (Paracamelus). a escala real. cuyas rocas se denominan cancalitas y jumillitas respectivamente. Geológicamente pertenece a las zonas Externas de la Cordillera Bética y más concretamente al Prebético. se encuentran rocas volcánicas específicas de esta región. Esta investigación se ha llevado a cabo con el Proyecto CGL2005-06636-C02-02 del MCE del Estado español. Estratigrafía. recolectados de los yacimientos anteriormente citados. se puede visitar la mina dentro de la chimenea del volcán. así como de minerales. ______________________________ 1. cabe destacar: -Plataformas carbonáticas someras cretácicas y terciarias : Se reconocen afloramientos de series continuas desde el Berriasiense hasta el Cenomaniense o con escasos hiatos hasta el Mioceno. Largo Tinoco de Sousa 4760-108 VNF. Mota (3) (1) Edifício IEMinho . F. Solo Neste trabalho apresentam-se os resultados obtidos em experiências controladas numa parcela de terreno granítico. P. Este trabalho focou-se essencialmente na avaliação da capacidade do GPR em obter dados oriundos da reflexão da onda eletromagnética na superfície do solo para determinar possíveis correlações entre as variações da amplitude do sinal e a taxa de humidade presente na camada mais superficial. francisco.Vila Verde. Oliveira (1). Pereira (1). simultaneamente. Ao equipamento de GPR usado foi acoplado uma antena com uma frequência central de 800 MHz. Os resultados apontam para a existência de uma correlação entre os valores da amplitude e a humidade no solo. Teor de humidade. J. B. Azevedo (1). com o objetivo de comparar os valores de amplitude do sinal refletido pela superfície com os teores de humidade medidos com o sensor. Foram efetuados perfis de GPR em vários períodos climáticos distintos e.pt Palavras-chave: GPR. foram realizadas medições do teor de humidade usando o sensor de humidade TethaProbe ML2x.S.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 DETERMINAÇÃO DA TAXA DE HUMIDADE SUPERFICIAL DE UM SOLO GRANÍTICO USANDO O VALOR DA AMPLITUDE DO SINAL DO GPR SURFACE MOISTURE EST IMATION OF A GRANITIC SOIL FROM AMPLITUDE ATTRIBUTE OF GPR J.pt (3) Departamento de Experimentação da EVAG . 84 . realizadas com o GPR (Ground Pentrating Radar) e com o intuito de verificar a capacidade desta técnica em detetar variações superficiais de humidade. geral@sinergeo. [email protected]. Amplitude. Fernandes (2) & T.ulusiada.Lugar de Casal 4730-575 Soutelo .CVRVV Campos Lima 4970 -249 Paçô [email protected] (2) Universidade Lusíada . (2006) “Minería y calcinación en el polo yesero de Pernambuco (Brasil)”.br (2) SINDUSGESSO. DNPM Departamento Nacional da Produção Mineral. Recife. 1). A relação est éril/minério média é de 1:5. são encontrados cerca de 400 fornos em atividades. contribui com 93% das reservas aproveitáveis de gipsita. 2006). peneiramento. que são usados na produção do gesso alfa. 130 empresas calcinadoras e 684 indústrias de pré-moldado. & Luz. Brasil.C. 85 . localizado a cerca de 680 km da capital Recife. sendo a superior mais potente.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 A PRODUÇÃO DE GESSO NO BRASIL: MINERAÇÃO E CALCINAÇÃO DE GIPSITA THE PLASTER PRODUCTION IN BRAZIL: MINING AND CALCINATION OF GIPSIUM Carlos Adolpho Magalhães Baltar (1) & Erick Gomes de Freitas (2) (1) Departamento de Engenharia de Minas. Na região. Brasil 1 – INTRODUÇÃO O estado de Pernambuco. J. [email protected]. & Dantas. constituindo-se no principal centro produtor de gesso e gipsita bruta do país (Fig. Lyra Sobrinho.com Palavras-chave: Gipsita. (B) frente de lavra e (C) forno para calcinação da gipsita. Universidade Federal de Pernambuco. Amorim Neto. marmita vertical. O processo de beneficiamento da gipsita varia de acordo com o porte da empresa e o tipo de gesso a ser produzido. localizado no nordeste do Brasil.: Sumário Mineral Brasileiro. 3 – MÉTODO DE PRODUÇÃO A gipsita ocorre em duas camadas. marmita horizontal e o rotativo de queima indireta.C. Os tipos de fornos mais usados são os denominados: panela. A produção do gesso alfa pode ocorrer por calcinação em autoclave a seco ou a úmido.P. A região do Araripe dispõe de uma razoável rede de rodovias (a maioria pavimentada) e um elevado índice de eletrificação rural. fragmentação.M. Além desses fornos. 2011). (2011) “Gipsita”. O minério da região do Araripe é considerado um dos melhores do mundo. Recife.. 1 – Pólo gesseiro da Araripe em Pernambuco: (A) vista aérea de uma das minerações. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS Baltar. marteletes hidráulicos.B. erickfreitas67@hotmail. com altura média em torno de 15 metros (Figura 1-A)..7 milhões de toneladas. F. apresentando uma pureza próxima a 95% (Baltar et al.O.. que proporcionam uma calcinação sob pressão atmosférica. A. Bastos. Fig. calcinação e ensacamento. Produção de gesso. In. Brasil. vagon drill. Pernambuco. através de bancadas simples. podendo envolver operações de catação manual. O pólo gesseiro de Pernambuco é responsável por aproximadamente 95% dessa produção nacional. C. no extremo oeste do Estado de Pernambuco. 2 – ESTRUTURA O pólo gesseiro de Pernambuco (Araripe). Pólo gesseiro. há fornos do tipo autoclave.. o que representa um crescimento de aproximadamente 17% em relação ao ano anterior (Lyra Sobrinho et al. Aditivos químicos. A produção brasileira em 2010 foi superior a 2. Brasil. utilizando-se equipamentos como: rompedores hidráulicos. A. na região nordeste do Brasil. A.A.F. tratores de esteira e pás mecânicas. é formado por 39 minerações. O método para extração do minério empregado na região é a lavra a céu aberto ( open pit). 9. B.2% das partículas com tamanho menor do que 74 m e área superficial externa de 87 m2/g. 2003). 2003).5 cP.br (2) Centro de Tecnologia Mineral. 98. Bentonita. (2010) “Estudo das Condições para a Modificação Superficial de uma Bentonita”. 86 .A. Rio de Janeiro. característica importante porque facilita bastante o processo de flotação no beneficiamento do minério.. Brasil. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Baltar. A. grau de inchamento de 6%. apresenta o maior potencial para uso em lamas de perfuração (Baltar et al.R. Sampaio. CETEM. A barita e a bentonita são minerais importantes na formulação dessas lamas (Luz & Baltar. cap.... Universidade Federal de Pernambuco. G. O minério apresenta um elevado teor em BaSO4 e uma ganga à base de quartzo.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 BARITA E BENTONITA: FUNÇÕES NO FLUIDO DE PERFURAÇÃO E POTENCI AL DE USO DAS RESERVAS DO NORDESTE DO BRASIL BARITE AND BENTONITE: ROLE IN DRILLING FLUIDS AND POTENTIAL FOR THE USE IN BRAZIL NORTHEASTERN RESERVES Carlos Adolpho Magalhães Baltar (1) & Adão Benvindo da Luz (2) (1) Departamento de Engenharia de Minas. In. Barita.gov. expansão de 40%. Campina Grande (Paraíba): 39-46. 2 – POTENCIAL DE USO EM FLUIDOS DE PERFURAÇÃO As bentonitas da região nordeste são cálcicas e estão localizadas nos estados da Paraíba e da Bahia.1: 12-19. C. Brasil 1 – INTRODUÇÃO O sucesso da perfuração de um poço de petróleo depende fortemente da composição e propriedades do fluido durante a perfuração. 1 – Influência da modificação superficial da bentonita com o BDTA (A) na viscosidade. apresentando uma capacidade de troca catiônica de 54 meq/100g. adaobluz@cetem. & Baltar. viscosidade plástica de 2. ponto isoelétrico em pH 2. 2010). as reservas de barita do município de Miguel Calmon são as de maior importância econômica. Após contato com um sal quaternário de amônia (brometo dodeciltrimetil de amônia . M. 2010).A. C.BDTA) apresentou aumento de viscosidade (Figura 1-A). modificação da carga elétrica superficial (Figura 1-B) e hidrofobicidade (Figura 1-C). (B) no potencial zeta e (C) na hidrofobicidade (Baltar et al. Com a descoberta recente dos depósitos do pré-sal e a entrada de empresas privadas para o setor.: II Simpósio de Minerais Industriais do Nordeste. espera-se que nos próximos anos haja um aumento da demanda por esses insumos minerais. Brasil. Luz. Recife.A. A bentonita.br Palavras-chave: Fluidos de perfuração. tendo ainda se mostrado propícia para à modificação superficial (Baltar et al.M. A. (2003) “Insumos Minerais para Perfuração de Poços de Petróleo”. & Oliveira. A região Nordeste do Brasil tem se destacado como importante fornecedora de insumos minerais usados na perfuração de poços de petróleo. conhecida no local com a denominação de verde lodo. Por sua vez. J. Rio de Janeiro. Fig. camb@ufpe. RIO DE JANEI RO. Na cicatriz estudada as mensurações de precipitação terminal foram realizadas em três pluviômetros artesanais de PVC adjacentes a cada parcela e precipitação em área aberta na clareira. segundo uma abordagem geo-hidroecológica. localizado no Barracão (sede administrativa do PNT). os deslizamentos deixam cicatrizes erosivas que geram clareiras de vários tamanhos e.83%. como Cruz (2000) e Oswaldo Cruz (2004). Estas clareiras vêm sendo estudadas. inclui-se ainda o posto pluviométrico do GEOHECO-UFRJ. 28° e 27° respectivamente.1ha. que nestas encostas adjacentes se tornam potenciais a ocorrência de novos deslizamentos. e RE teve um valor próximo a BF por causa da colonização de espécies pioneiras do gênero Gleichenia que protegeram o solo. revegetação espontânea (RE). Geo-hidroecologia. Pedro Henrique Muniz Lima (1). como o esperado. a RI teve um escoamento superficial maior do que as demais bordas devido à serrapilheira das leguminosas plantadas serem de difícil decomposição (Negreiros 2011). As coletas foram realizadas após os eventos chuvosos ou no intervalo de 24 horas para eventos contínuos. RI=5. Neste trabalho. Universidade Federal do Rio de Janeiro. e por fim a borda florestada (BF) do dígito maior do deslizamento. leobarbosa@live. [email protected]. Brasil. Estas parcelas estão localizadas: no interior da cicatriz que não sofreu intervenções. portanto. Dep. pedrohe@gmail. Bahia. RIO DE JANEIRO. com declividades médias de 26°. Brasil. e pesadas para estimar a carga de sedimentos. assim extrapoladas para g/L. pretende-se avaliar quantitativamente o escoamento superficial e a produção de sedimentos oriundos de uma cicatriz de deslizamento gerada em Fevereiro de 1996. geoheco@acd. Geografia. menos na BF que demonstra ter sofrido efeito de borda degradativo à 87 . na borda adjacente à clareira que teve o plantio de leguminosas logo após o evento. Trata-se. extraídas de forma homogênea do total escoado e submetidas à secagem em estufa a 105°C. revegetação induzida (RI).com Palavras-chave: Geomorfologia. de janeiro de 2010 até março de 2011.7 km distante das clareiras. podendo ter desacelerado o processo de revegetação nativa.com (3) Professora Titular e coordenadora do Laboratório de Geo-Hidroecologia. Os valores (%) médios da razão entre vazão (Q) e atravessamento (At) encontrados foram: RE=3. no interior da bacia do Alto Rio da Cachoeira. cerca de 1. BRASIL) HYDROLOGICAL RESPONSES AND SEDIMENT YIELD OF A LANDSLIDE SCAR IN A FORESTED MOUNTAINOUS ENVIRONMENT (TIJUCA MASSIF. de tal modo. nesse processo. que faz medições automáticas a cada 5 minutos. de um subsídio relevante a orientação de processos de revegetação florestal. RJ). em uma encosta íngreme florestada do Maciço da Tijuca. a BF que não deslizou manteve os menores números de Q/At. Brasil.br (2) Professor Adjunto. Isto porque estas clareiras propagam efeitos de borda que promovem a degradação florestal no entorno. Universidade Estadual da Santa Cruz.com.37. Os dados demonstram. localizado no Município do Rio de Janeiro (Sudeste do Brasil. inserida no Parque Nacional da Tijuca (PNT) e situada na base do Pico do Papagaio. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro. as taxas de escoamento superficial em RI e RE sofrem um decréscimo devido à provável regeneração das espécies. propiciando a erosão superficial que limita a retomada do processo de revegetação. Rio de Janeiro.21%. A s coletas se deram nos dois períodos chuvosos. Hidrologia de encosta. como foi observado por Cruz (2000). O escoamento superficial total foi mensurado através de um balde graduado e o volume dos sedimentos transportados foi coletado através de sub-amostras de 500mL. Foi realizada a mensuração do escoamento superficial em três parcelas hidro-erosivas tipo Gerlach adaptadas (3mx2m). ananetto@globo. visando aprender sobre as condições que favorecem ou limitam o processo de revegetação florestal em clareiras de grande tamanho (>1 ha) originadas por deslizamentos em encostas íngremes. ocorre a rápida e intensa destruição do sistema biota-solo-água.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 RESPOSTAS HIDROLÓGICAS E PRODUÇÃO DE SEDIMENTOS EM UMA CLAREIRA DE DESLIZAMENTO EM AMBIENTE MONTANHOSO FLORESTAL (MACIÇO DA TIJUCA. André Batista de Negreiros (2) & Ana Luiza Coelho Netto (3) (1) Laboratório de Geo-Hidroecologia. incluindo um total de 26 eventos de chuvas. Quando comparado a outros estudos realizados na mesma área. Dep. com uma área de 1. Geografia. BRAZIL) Leonardo da Silva Barbosa (1). BF=3. Cicatriz de deslizamento. Brasil No ecossistema florestal montanhoso.com. também observado em campo. quando comparados ao estudo de Oswaldo Cruz (2004). RI = 0. (2000) “Reativação erosiva e revegetação em cicatrizes de movimento de massa nas encostas florestadas do Maciço da Tijuca: estação experimental da cicatriz do Pico do Papagaio/Parque Nacional da Tijuca. denotam um decréscimo em todos os valores. RJ. E. (2004) “Dinâmica hidro-erosiva superficial e revegetação em uma cicatriz de movimento de massa. J. Edição Especial Simpósio Nacional de Geomorfologia: 343 -364. Universidade Federal do Rio de Janeiro / PPGG: 125 p. RE = 0.42.31. RJ. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Cruz. S.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 floresta. Quanto aos valores médios de carga de sedimentos transportados (g/L) vimos que em: BF = 0. B. A. RJ”. Oswaldo Cruz. Maciço da Tijuca. H. 88 . Universidade Federal do Rio de Janeiro – PPGG: 145 p. Houve também uma elevada correlação entre aumento da entrada das chuvas e escoamento superficial em todos os domínios. (2011) “Recuperação de Floresta Atlântica e resultante hidro -erosiva em clareiras de deslizamentos nas encostas íngremes do Maciço da Tijuca. Esses resultados. Comparando esses valores com os anteriores percebe-se que estes valores não sofreram grandes variações e que esta baixa proporção de escoamento revela alta infiltração no meio rochoso fraturado subjacente. C.30. A. Ciência e Natura. Negreiros.” Dissertação de mestrado.” Tese de Doutorado. Ceará. Centro de Tecnologia e Geociências da Un. jbrilha@dct. R. B. J.uminho.CRETÁCEO INFERIOR DA BACIA DO ARARIPE (PE RNAMBUCO E PIAUÍ. Sales (3) & J. o envolvimento da comunidade na doação de fósseis para a criação de museus locais. C. O presente trabalho tem como objetivo apresentar inventário e ações para a preservação e salvaguarda desse patrimônio nos estados de Pernambuco e Piauí.br (4) Dep. cuja exploração representa cerca de 85% da produção brasileira de gesso. M. Barreto (1). no gerenciamento e proteção do patrimônio paleontológico.LOWER CRETACEOUS (ARARIPE BASIN. Propõe-se. Quanto as ações de valorização. NORTHEASTERN BRAZIL) A.br Palavras-chave: Patrimônio fossilífero. PERNAMBUCO AND PIAUÍ. está sendo elaborado um texto de divulgação para o público em geral e livro paradidático. Biológicas da Univ. Brasil. da Univ. F. F. alcinabarreto@ufpe. Araripe (Brasil).I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 PATRIMÔNIO PALEONTOL ÓGICO E GEOCONSERVAÇ ÃO DA FORMAÇÃO SANTANA . faculdades. [email protected] (2) Centro de Ciências da Terra da Univ. A. tendo sido 5 selecionados pela relevância científica e didática. de Geol.com. simultaneamente com o estabelecimento de um convênio entre a Universidade Federal de Pernambuco e faculdades locais. Brasil. do Porto. Regional do Cariri. Brasil. de Almeida (4) (1) Depto. Federal de Pernambuco. Portugal. empresários e comércio. Federal da Paraíba. ainda. onde a formação tem uma espessa camada de gipsita. amfsales@uol. bem como a participação do poder público.com. Os seus fósseis preservados em concreções são dos mais importantes do Cretáceo Inferior do Gondwana. no sul do Ceará. Ciênc. Brilha (2).pt (3) Dpto. 89 . A. M. oeste de Pernambuco e leste do Piauí. Também foram visitadas 21 empresas de mineração de gipsita para avaliar o potencial fossilífero e interesse dos empresários em colaborar na preservação desse patrimônio. subjacente aos estratos com as concreções fossilíferas. NORDESTE DO BRASIL) GEOCONSERVATION AND PALAEONTOLOGICAL HER ITAGE OF SANTANA FOR MATION . Formação Santana A Formação Santana aflora nos flancos da Chapada do Araripe em três estados do nordeste brasileiro. Inventário. do Minho e Centro de Geol. Geociências da Univ. Ações de proteção. Foram estudados 21 afloramentos fossilíferos. Branco. Neste trabalho iremos entender e analisar os aspectos ambientais.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 PANORAMA DO USO E OC UPAÇÃO DO SOLO DE HORIZONTE. além de analisar o uso.br Palavras-chave: Meio Ambiente. entender a importância do planejamento ambiental.STATE OF CEARÁ (BRAZ IL) L. ricardogeoufc@yahoo. P.br. 90 . F. Os municípios analisados são: Horizonte. A metodologia. possuindo uma visão sistêmica das áreas estudadas. Damasceno (4) & S. L. é pesquisa de campo. LIMOEIRO DO NORTE. sulivandantas@yahoo. Barreto. Planejamento Ambiental Nas últimas décadas.com. ARACATI E JAG UARIBARA NO ESTADO D E CEARÁ (BRASIL) PANORAMA OF LAND USE AND OCCUPATION OF HO RIZONTE. Nosso objetivo é. vendo a relação sociedade e natureza. L. G. Brasil. K.com. e que de como este possa contribuir para um uso sustentável. kaubergbranco@yahoo. Costa (3). Limoeiro do Norte. em outras. mariliafbd@gmail. lopes_ufc@yahoo. F.br. M. estão bastante presente nos diferentes âmbitos da sociedade. LIMOEIRO DO NORTE.br.com. C.com. Sociedade. R. ARACATI AND JAGUARIBARA . este não foi suficiente para atender as demandas da população local. que possuem um planejamento ambiental. B. Uso e Ocupação. Aracati e Jaguaribara. Pode perceber-se que algumas áreas estudadas precisam de uma maior fiscalização do estado para respeitar as leis ambientais. Dantas (5) Graduandos em Geografia pela Universidade Federal do Ceará. buscando compreender as suas potencialidades e o uso do meio ambiente em alguns municípios do estado de Ceará na região Nordeste do Brasil.com. as discussões sobre o uso do meio ambiente feita pelo Homem. além de consistir em análise bibliográfica. Minerais Industriais. Fósseis. mas que aliam-se aos referenciais oficiais sobre o ensino de geociências na educação formal e das próprias experiências acumuladas no Museu com as demandas trazidas pelos professores. Escala de Dureza. eloisa. 2 – CARACTERIZAÇÃO DOS JOGOS DIDÁTICOS Para a construção dos jogos didáticos foram selecionados conteúdos do ensino de geociências que não são exclusivos de uma disciplina específica. e promover o intercâmbio institucional. cumprir sua função social.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 MUSEU DE MINERAIS E ROCHAS E ACERVO PALEONT OLÓGICO: JOGOS DIDÁTICOS COMO MEDIADORES DO CONHECIMENTO EM GEOCIÊNCIAS MUSEUM OF MINERALS AND ROCKS AND PALEONT OLOGICAL COLLECTIONS: EDUCATIONAL GAMES AS MEDIATING TOOLS OF KNOWLEDGE IN GEOSCIENCES Sandra Barreto (1). Bosque Fóssil. 01 dominó e 08 quebra-cabeças. valorizar e preservar o patrimônio cultural e ambiental. S/N.904.br.com (2) Dep. respeitar e valorizar a diversidade cultural. propiciar universalidade do acesso. participantes. Pernambuco.correia@gmail. edison. Foram elaborados 15 jogos didáticos temáticos: 06 jogos de memória. idade. Antropologia e Museologia. jogos de memória e dominó. Pernambuco. Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Univ. PE. 3 – CONSIDERAÇÕES FINAIS Esta atividade educacional visa aprimorar a contribuição social do Museu no ensino de geociências e na preservação do meio ambiente natural e cultural. Recife.com. turbo_001@hotmail. Gemas. o conceito referente ao jogo. tiagros@hotmail. Mediação 1 – INTRODUÇÃO Este resumo apresenta uma das experiências educativas realizadas no Museu de Minerais e Rochas da Universidade Federal de Pernambuco. Edison Oliveira (1). de 14 de janeiro de 2009).ufrpe.com.sales@hotmail. bsandra@ufpe. Moacyr Lima (1). Emanuela Ribeiro (2). O Museu de Minerais e Rochas. Acd. Brasil. vem atuando no sentido de valorizar a dignidade humana.vicente@ufpe. que contem as regras do jogo. Rochas. Jogos didáticos. Federal de Pernambuco. Av.com. visando cumprir os princípios fundamentais do Estatuto de Museus (Lei nº 11. localizada na Região Nordeste do Brasil. que visam dar “vida” ao inanimado Reino Mineral e proporcionar maior interação entre o acervo de minerais. H élio Ramos.ribeiro. rochas e fósseis e o cotidiano dos estudantes e professores de ensino fundamental e médio. Aldine Correia (1).br Palavras-chave: Museu. Cada jogo é acompanhado de uma ficha “Como Jogar”. Minerais.br (3) Dep. São estas ferramentas jogos didáticos. emanuelasousaribeiro@yahoo. Sheila Bittar (3) & Tiago da Silva (1) (1) Dep. jogos de quebra-cabeças. tema. Geologia. Ciclo das Rochas. principalmente. Universidade Federal Rural de Pernambuco. Esta atividade educacional cria ferramentas de mediação. schulze@depa. Brasil. número de peças. objetivo e dicas para jogar. Área de Solos. Museu de Minerais e Rochas e Centro de Tecnologia e Geociências da Universidade Federal de Pernambuco. Cidade Universitária. Eloísa Sales (1).br. Minerais Radioativos.com. CEP 50740-530. Brasil. Rochas Ornamentais. Agronomia. Os temas abordados foram: Mineral. promover a cidadania. 91 . Dinossauros. aldine. gerada no Neocretáceo. UNICAMP – Campinas. marca a reestruturação tectônica pela qual a porção sudeste da Placa Sul-Americana foi submetida. Nessa época. Os eventos tectônicos responsáveis pelo acúmulo dessas sequências podem ser divididos em duas fases principais. Brasil. Fácies. Esta superfície separa o trato de sistemas desértico eocretáceo do trato de sistemas lacustre/aluvial neocretáceo. o clima era árido. Palavras-chave: Placa Sul-americana. bem como paleoambientais e paleoclimáticas. no estado do Paraná. relacionada com a origem da Bacia Bauru no Cretáceo Superior. A primeira fase está relacionada à formação da Bacia Caiuá.com. A Bacia Bauru. Através da análise estratigráfica baseada em poços e afloramentos. Condições paleoclimáticas Com o término das manifestações vulcânicas eocretáceas (133 Ma). atestado por uma sedimentação eólica. Instituto de Geociências. abrigando depósitos lacustres rasos e aluviais de clima árido a semi-árido. A primeira. foram identificadas duas superfícies que registram importantes mudanças nas condições tectônicas e paleoambientais da Bacia Bauru. apresenta depocentro situado entre o oeste de São Paulo e o sudoeste de Minas Gerais. registra mudanças nas condições tectonossedimentares. com características sedimentológicas e paleopedológicas sugestivas de condições climáticas mais úmidas. alessandro. enquanto que a segunda. gerando bacias que abrigaram sequências sedimentares continentais. a porção Sudeste da Placa Sulamericana passou por um processo de reestruturação tectónica. associados aos estudos petrográficos.batezelli@gmail. 92 . Tratos de sistemas continentais. é marcada pela Bacia Bauru. A segunda super fície. Paleossolos.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 EVOLUÇÃO DOS TRATOS DE SI STEMAS CONTINENTAIS NEOCRETÁCEOS DA PORÇÃO SUDESTE DA PLACA SUL-AMERICANA NEOCRETACEOUS CONTINENTAL SYSTEMS TRACTS EVOLUTION OF THE SOUTHEASTERN SECTOR OF SOUTH AMERICAN PLATE A. Batezelli Departamento de Geologia e Recursos Naturais. Análises sedimentológicas e estratigráficas mostraram que a Bacia Caiuá (Eocretáceo) foi caracterizada por uma depressão cujo depocentro estaria localizado na porção mais ao sul da placa Sul-americana. no topo da sequência lacustre. se estabeleceram novos critérios na identificação dos ambientes deposicionais atuantes. A partir da classificação dos materiais em fácies e associações de fácies. Suas extensas implicações ambientais vêm gerando crescentes discussões acerca do papel que variáveis tais como o uso do solo.br Palavras-chave: Rio Araguaia (Brasil). abarcando parte dos territórios dos Estados de Goiás. uso do solo. visando determinar os diferentes processos morfogenéticos atuantes na construção/evolução da planície de inundação. os dados gerados neste trabalho revestem-se de grande importância diante das fortes mudanças reconhecidas durante o desenvolvimento da pesquisa. conservação e gestão desses importantes recursos. Hidrossedimentologia. mudanças na cobertura vegetal.ufg. diante das fortes mudanças reconhecidas em função do aporte e transferência de sedimentos. Tocantins e Pará (Brasil). o importante volume de sedimento estocado na planície aluvial constitui o elemento de análise mais importante na determinação da resposta do sistema através da análise geomorfológica das formas de acumulação e a determinação dos ambientes sedimentares e reconstrução paleoambiental desses depósitos fluviais. de forma de definir novas bases para elaborar um modelo evolutivo da planície aluvial do Médio rio Araguaia. Goiás.000 km². BRASIL) THE OCCUPATION OF BR AZILIAN SAVANNA AND ITS EFFECT IN ARAGUAIA RIVER SEDIMENTS (GOIÁS.Universidade Federal de Goiás. Mato Grosso. além de pecuária bovina. Análise de fácies A bacia do rio Araguaia cobre um território de mais de 300. urbanização e agricultura em larga escala. em especial as monoculturas (soja e cana-de-açúcar). a rápida resposta dos sistemas fluviais à intensa ocupação e desmatamento em áreas tropicais. atividades de mineração. geologia. De esta forma. que apresentam características ambientais bem diferentes quanto ao clima. 93 . também. reflexo do conflito entre as questões socioambientais e vários aspectos das economias regionais. graus de ocupação.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 A OCUPAÇÃO DO CERRAD O E SEU REFLEXO NOS SEDIMENTOS DO RIO ARAGUAIA (GOIÁS. dentre outros. Brasil. relevo. e uma vez que essa situação exemplifica. Representa um dos sistemas fluviais mais importantes do Brasil e se estende por amplas áreas do Cerrado. exercem na conformação. evolução e no comportamento atual do sistema fluvial. BRAZIL) Maximiliano Bayer Instituto de Estudos Socioambientais IESA . Nessa bacia são reconhecidas importantes alterações antrópicas e a implantação do PNRH (Plano Nacional de Recursos Hídricos) é ainda incipiente. maxbayer@iesa. Assim. A contribuição específica desta pesquisa esteve focalizada no reconhecimento da dinâmica fluvial do rio Araguaia. Os resultados corroboram também o contexto geral estabelecido em numerosas pesquisas que ressaltam a necessidade e urgência de elaboração de políticas públicas para a preservação. Geomorfologia fluvial. CROMO. 94 . Escola de Minas da Universidade Federal de Ouro Preto. pH em H2O e em KCl.com. CHROMIUN. manganês e níquel pelo solo e os riscos de lixiviação destes metais em uma área de implantação de estruturas de infiltração em Belo Horizonte (Brasil) foram realizadas três amostragens de solo entre março de 2008 e abril de 2009.br Palavras-chave: Drenagem urbana. teor de matéria orgânica. Engenharia Ambiental.br (3) Dep.) tem sido apontado com uma alternativa na redução do volume e vazão das cheias urbanas.com. Minas Gerais. Brasil.br (2) Dep. Bras il. Campus Itabira. fernandabelotti@unifei. MG – BRASIL) Fernanda Maria Belotti (1). na tentativa de diminuir a magnitude de seu fluxo e reduzir as cheias urbanas. principalmente chumbo. Minas Gerais. baixo teor de matéria orgânica. cromo. Os resultados evidenciam a importância e necessidade de incorporar a capacidade de retenção de poluentes pelo solo como mais um critério a ser avaliado na escolha de áreas para a implantação de estruturas de infiltração para águas pluviais urbanas. Os resultados indicam que o solo da área apresenta capacidade para reter parte dos metais oriundos das águas de drenagem urbana. MG-BRASIL) EVALUATION OF THE SOIL RETENTION CAPAC ITY OF LEAD. A frequência de enchentes nas grandes cidades torna urgente a definição e o emprego de um manejo adequado e gestão eficaz das águas pluviais urbanas. no aumento da infiltração e na recarga de águas subterrâneas. cromo e manganês. responsáveis por uma série de impactos sociais. o emprego de estruturas compensatórias de drenagem (trincheiras de infiltração. Metais pesados. cada vez mais significativos. Geografia. o que representa um risco efetivo de contaminação das águas subterrâneas pela infiltração de águas de drenagem urbana nas estruturas de compensação em Belo Horizonte (Brasil). fbelotti2004@yahoo. Estruturas de infiltração. Entretanto. Nesse sentido. econômicos e ambientais. teor de Argila Dispersa em Água. As questões relacionadas à drenagem das águas pluviais em áreas urbanas têm adquirido cada vez mais importância. Cristiane Valéria de Oliveira (2) & Laura Campos (3) (1) Dep. solos com elevado teor de Argila D ispersa em Água (ADA). Instituto de Geociências da Universidade Federal de Minas Gerais. manganês e níquel. principalmente tendo em vista o aumento do escoamento superficial decorrente da urbanização e a consequente ocorrência de enchentes. etc. Brasil. Para avaliar a capacidade de retenção dos metais chumbo. a infiltração de águas pluviais urbanas com elevado teor de poluentes no solo pode representar um risco de contaminação das águas subterrâneas em virtude da possibilidade de percolação dos mesmos pelo solo. mineralogia da fração argila e teor total dos metais chumbo. crisval_oliveira@yahoo. Minas Gerais. outra parte dos metais (principalmente o níquel) é lixiviada no solo. pavimento poroso. Universidade Federal de Itajubá. Geologia. Capacidade de Troca de Cátions. MANGANESE AND NICKEL IN THE SOIL OF THE AREA OF IMPLEMENTATIO N OF COMPENSATORY URBAN DRAINAGE STRUCTURES (BELO HORIZONTE. Capacidade de adsorção do solo.edu. buscando formas alternativas de drenagem destas águas.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 AVALIAÇÃO DA CAPACID ADE DE RETENÇÃO DE CHUMBO. Entretanto. baixa Capacidade de Troca de Cátions (CTC) e baixo teor de óxidos de ferro e alumínio não devem ser utilizados para implantação dessas estruturas. cromo. De maneira geral. As amostras coletadas foram submetidas às análises de granulometria. MANGANÊS E NÍQUEL PELO SOLO EM ÁREA DE IMPLANTAÇÃO DE ESTRUTURAS COMPENSATÓRIAS DE DRENAGEM URBANA (BELO HORIZONTE. BenavidesSolorio & MacDonald.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 A IMPORTÂNCIA DA CARUMA NA REDUÇÃO DA EROSÃO DO SOLO NA SEQUÊNCIA DE UM INCÊNDIO FLORESTAL NO PARQUE NACIONAL PENEDA GERÊS (PORTUGAL) – DESENHO EXPERIMENTAL THE IMPORTANCE OF PINE-NEEDLES IN REDUCING SOIL EROSION FOLLOWING A FOREST FIRE IN THE PARQUE NACIONAL PENEDA -GERÊS (PORTUGAL)EXPERIMENTAL DESIGN António Bento-Gonçalves (1).uminho.pt. 3004-530 Coimbra (Portugal).. Universidade de Coimbra.. Bento -Gonçalves e Lourenço. Bento-Gonçalves et al. bem como um aumento da recorrência (Ferreira-Leite et al. 2010). 1993. Luciano Lourenço (2). 4800 -058 Guimarães (Portugal) (4) Centro de Estudos em Geografia e Ordenamento do Território (CEGOT).. Scott & Schulze. pretende-se avaliar o papel da caruma. 2008). 2010). Pierson et al. 95 .pt (3) Departamento de Geografia (Estudante de Mestrado). José Salgado (3). 1996. 2005. a aplicar na proteção de solos. Shakesby et al. Como consequência. 1992. Departamento de Geografia da Faculdade de Letras. 1992. a qual resulta em parte da queda após o incêndio de baixa/média severidade. Neste sentido.uminho. aumenta a erosão da camada superior dos solos. Américo Castro (3) & Flora Ferreira-Leite (4) (1) Centro de Estudos em Geografia e Ordenamento do Território (CEGOT). luciano@uc.. existente no local do próprio incêndio. Campus de Azurém. 1995. vieira@geografia. Universidade do Minho.. Caruma. 1993. A maioria dos proprietários florestais não se mostra muitas vezes recetiva ao investimento em medidas de proteção do solo após incêndios. onde se localizam. Universidade do Minho. 1989. António Vieira (1). Serra do Gerês. Adélia Nunes (2). existindo uma tendência positiva para o aumento anual do seu número e da respetiva área ardida.pt. 1993. Bento-Gonçalves e Coelho. Walsh. com base em medições efetuadas em povoamentos de Pinus pinaster na serra do Gerês. Num clima de características mediterrâneas. Vega et al. Universidade do Minho. bento@geografia. 4800-058 Guimarães (Portugal) Palavras-chave: Incêndios florestais. Departamento de Geografia...Medidas de emergência para proteção de solos após incêndios florestais (Financiado pelo CEGOT – Centro de Estudos em Geografia e Ordenamento do Território. Severidade.. 2005.nunes@ci. adelia. Cerdà & Lasanta. como protetora das propriedades físicas do solo face à ação erosiva da precipitação.pt (2) Centro de Estudos em Geografia e Ordenamento do Território (CEGOT).uc. de baixo custo. devido ao baixo rendimento e ao alto risco que o investimento na floresta implica. Erosão do solo. na maioria dos solos portugueses. 1998.. 2002. os únicos nutrientes existentes (Burch et al. Portugal Portugal é anualmente percorrido por incêndios. Campus de Azurém. Shakesby et al. Scott. imediatamente após incêndios florestais de baixa/média severidade. 4800-058 Guimarães (Portugal). Campus de Azurém. o projeto Soil Protec . a máxima exportação dos sedimentos normalmente acontece nos primeiros 4/6 meses após os incêndios (Shakesby et al.) visa testar medidas de emergência. Assim. Imeson et al. Departamento de Geografia (Estudante de Doutoramento – bolseira da FCT). 2010. 2011) e do número e dimensão dos grandes incêndios (Ferreira-Leite. localizada no Rio de janeiro. [email protected]. paloma. Borges. foi realizada uma investigação sobre a Bacia do Rio Faria-Timbó. Drenagem urbana.br Palavras-chave: Dinâmica demográfica. Para tanto.c. F.com. 75 . BRASIL) THE EFFECT OF URBAN OCCUPATION IN THE DR AINAGE OF FARI -TIMBÓ RIVER BASIN (RJ. Para construção do hidrograma foi utilizado o método Bureau of Reclamation. RJ.Cidade Universitária . Vieira. C.gov. ArcGIS O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da ocupação urbana na drenagem da Bacia do Rio FariaTimbó.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 EFEITO DA OCUPAÇÃO U RBANA NA DRENAGEM DA BACIA DO RIO FARIA TIMBÓ (RJ. F.vieira@gmail. P. A partir dessas informações o modelo do Soil Conservation Service (SCS) foi empregado para conversão chuva-vazão. Rua Hélio de Almeida. Lapa Instituto de Engenharia Nuclear.RJ – Brasil.Ilha do Fundão . M. A dinâmica demográfica de ocupação foi avaliada em meio digital. C. 96 . flamego@ien. por meio de mapas de urbanização. F.com. Lamego & C .br. Os resultados demonstram que a condição natural da bacia é susceptível a inundação e a ocupação urbana agrava ainda mais o problema. [email protected] de Janeiro . BRAZIL) R. imbernon@usp. sobre a proveniência dos grãos de areia foram marcantes. D. chegando a atividade lúdica e musical envolvendo os conceitos da dinâmica externa da Terra. o que coloca como desafio a reformulação dos currículos escolares. Ensino e divulgação de geociências. desenvolvida com alunos do ensino Fundamental. de areias. Para tornar o aprendizado significativo. 2 – METODOLOGIA Conceitos sobre os processos de intemperismo. estabelecida postulando algumas questões sobre o caminho dos grãos. larissa. mesmo incompletas. Para complementar as discussões. além da busca de elementos comparativos entre o senso comum e o conhecimento geocientífico. Patricia J. Assim. 3 – CONSIDERAÇÕES FINAIS A participação ativa e a dedução de conclusões. erosão. 03828000 São Paulo – SP. Cabe destacar que o conhecimento prévio dos alunos e suas experiências anteriores foram aproveitados na atividade.br Palavras-chave: Areia. transporte e sedimentação e sua associação com a formação dos “grãos de areia” foram discutidos em uma oficina intitulada “Do grão a rocha”. Campos (1). patriciaviana@usp. Uma observação também marcante foi que o exame das rochas que dão origem aos sedimentos provocou o retorno às amostras inicialmente observadas. com a reconstrução da “história” de um grão de areia até a rocha fonte. Larissa G. A. Alguns professores que acompanhavam os grupos de alunos ressaltaram que a atividade era muito relacionada a conteúdos abordados na disciplina de Geografia. que não será aqui tratada.br. ímãs e fotos dos locais de origem das amostras foram utilizadas para identificar propriedades dos materiais e contextualizados num ambiente concreto. A atividade demonstrou gran de potencial para a divulgação e a educação científica e será incorporada ao conjunto de atividades práticas desenvolvidas na EACH-USP. entre outras. Foram utilizadas seis amostras de areia de regiões e ambientes de deposição distintos (praia. Brasil.campos@usp. Imbernon (1) (1) Escola de Artes. foram utilizadas também amostras de rochas plutônicas sãs e intemperizadas. A atividade de observação e manipulação das amostras. seus agentes de transporte. 97 . chrisbourotte@usp. a partir da observação de areias de diferentes sistemas deposicionais em diferentes regiões do planeta. com destaque para o grande interesse dos alunos sobre as amostras de outras localidades do mundo e de ambientes incomuns no Brasil. Hands on. Bourotte (1). utilizando metodologias ativas de ensino como hands on e interatividade. rio e deserto. o principal objetivo desse trabalho foi o desenvolvimento de uma oficina. no Brasil).I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 GRÃOS DE AREIA PARA ENSINO E DIVULGAÇÃO EM GEOCIÊNCIAS SAND GRAINS FOR GEOSCIENCES TEACHING AND DIVULGATION Christine L. os processos foram abordados no sentido contrário de sua gênese. a educação em Geociências praticada no ensino Fundamental e Médio revela uma grande carência em conteúdos e conexão com outras ciências. mostrando já o desenvolvimento de parte do raciocínio geológico. com suas localidades de origem indicadas em mapa (Marrocos e na Ilha da Reunião). e das metodologias aplicadas ao ensino dos conteúdos relativos aos processos e produtos geológicos por meio de abordagens que despertem o interesse do aluno/cidadão sobre o funcionamento sistêmico do planeta. Ciclo sedimentar 1 – INTRODUÇÃO No Brasil.br. com discussões. no V Simpósio Nacional de Ensino e História de Ciências da Terra EnsinoGeo 2011. De fato. Viana (1) & Rosely L. e durante a Semana de Ciência e Tecnologia da USP. culminaram com a construção de “histórias” possíveis para as diferentes areias.br. Esta oficina já foi aplicada em uma feira de Ciências realizada em uma Escola Municipal de Ensino Fundamental (alunos do 8º e 9º ano). a ideia de que os materiais terrestres são o resultado de uma história evolutiva do planeta Terra é algo distante da realidade da maioria das pessoas. Microscópio. evitando a abstração e dando mais condições de elaboração dos conceitos envolvidos na atividade. M. Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo. lupas de mão. Dinâmica terrestre 1 – INTRODUÇÃO O principal propósito das Geociências é entender os processos que regem a dinâmica do planeta Terra e suas implicações nos fenômenos observados no ambiente onde vivemos. cada grão de areia tem uma história que pode ser revelada por meio da investigação de suas propriedades.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 DESENVOLVIMENTO DE R ECURSOS DIDÁTICOS DIGITAIS PARA ENSINO E DIVULGAÇÃO DE GEOCIÊNCIAS A PARTIR DO ES TUDO DE AREIAS DEVELOPMENT OF DIDACTICAL DIGITAL R ESOURCES FOR GEOSCIENCES TEACHING AND DIVULGATION ELABORATED FROM THE STUDY OF SANDS Christine L. 2 – MATERIAIS E MÉTODOS Temas relacionados ao ciclo sedimentar estão sendo abordados em animações desenvolvidas a partir da utilização do programa Adobe® Flash®: Intemperismo de rochas. de Toledo Escola de Artes. Erosão. Carolina H. Universidade de São Paulo.crittelli@usp. Palavras-chave: Areia.br. Quando finalizado. Assim.br. em que os objetos de estudo variam não apenas de dimensões (do infinitamente pequeno – átomos – ao imensamente grande – continentes. Sistema Solar). lagos). A areia.br. e sejam ferramentas efetivas de apoio para os professores em suas aulas. ou processos tão lentos que não são percebidos na escala da vida humana). impõem como desafio a introdução e. mcristol@usp. ao mesmo tempo. que facilitem a visualização e compreensão de fenômenos geológicos. diversas regiões litorâneas (praias) e outros ambientes sedimentares (fluvial. oceanos. os recursos computacionais para simulações e animações podem ser poderosas ferramentas de aprendizagem. são facilmente observáveis em vários cenários naturais (praias. transporte. No caso das Geociências. de forma mais dinâmica. Bourotte. a reformulação dos conceitos e princípios relativos a processos e produtos geológicos numa abordagem que consiga despertar o interesse para o funcionamento sistêmico do nosso planeta. A proposta é partir de uma problemática associada às areias de praia do litoral paulista e de outros sítios deposicionais que possa atrair os alunos.br. em diferentes escalas de observação e com diferentes ferramentas de análise. carolina. bem como explicações sobre os processos envolvidos (intemperismo de rochas. beatriz. erosão. Ciências e Humanidades. no Brasil. 03828000 São Paulo – SP. rios. Assim como nós. fotografias/vídeos e roteiros explicativos. envolvendo questões e temas chaves tais como: “De onde vem a areia? Quais são seus constituintes? Por que o tamanho e a composição das areias variam de um lugar para outro? Quais as propriedades da areia? Quais os usos e aplicações da areia?” A partir de um mapa interativo (mapa múndi). os recursos didáticos de animação serão aplicados para investigação de como e quanto facilitam a aprendizagem. os processos geológicos geralmente apresentados de forma estática em sala de aula e nos materiais didáticos usualmente disponíveis. eólico) podem ser escolhidos. o objetivo é contribuir para o ensino de Geologia pela produção de recursos didáticos computacionais interativos. tão pouco conhecido. Diversas informações podem ser acessadas sobre o contexto e processos geológicos predominantes e a constituição mineralógica dos sedimentos. Brasil. Critelli & Maria Cristina M. 3 – CONSIDERAÇÕES FINAIS Este tipo de recurso digital permite reproduzir. seres humanos. que não permitem o acompanhamento das etapas.takayama@usp. Ensino e divulgação de Geociências. Beatriz C. Takayama. chrisbourotte@usp. Uma versão preliminar apresentada a alunos de Ensino médio e fundamental suscitou um grande interesse. é o produto de uma importante etapa do ciclo das rochas. A carência de materiais didáticos em Geociências e a falta de cultura geológica dos alunos do ensino Fundamental e Médio e da população em geral. em certos casos. e seus processos de formação e acumulação. mas também de duração de ocorrência ou existência (processos muito rápidos. dunas eólicas. destacando a areia como um material tão comum mas. promovendo a interação com os alunos participantes. 98 . Transporte e Sedimentação. O conteúdo é ilustrado através de animações.M. como outros sedimentos inconsolidados. Recurso digital. sedimentação) e os usos e aplicação da areia. associados à dinâmica externa da Terra. O total acumulado no mês de maio após o evento extremo subiu para cerca de 167. riscos de desabamentos (6) incêndios (4) dentre outros. podemos observar a evolução de sua formação por sobre o Nordeste Brasileiro.U. foi de caos na cidade de Fortaleza.2 milímetros. que contabiliza o acumulo de 67. 2003) para o S. existe a possibilidade de ocorrência de eventos extremos de chuva. É necessária. Esse estudo enfocará o subsistema hidrodinâmico. e divulgado pela FUNCEME. Brasil. respectivamente. é observada uma intensificação no adensamento urbano e consequentemente uma evidenciação dos problemas ambientais citadinos. corpos lacustres e dunas fixas e semi-fixas. bem como levantamento de dados estatísticos e cartográficos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Gonçalves (1992.com Palavras-chave: Fortaleza. podendo ser observado nas imagens 07(b) do dia 30/05/10 e 08(b) do dia 31/05/10. Com base nas imagens de satélite do NOOA/GOES12 e nas cartas sinóticas observadas para o dia anterior e os dias do evento. Sulivan Pereira Dantas & Marília de Fátima Barros Damasceno Graduandos do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Ceará – Brasil. Ainda de acordo com a FUNCEME. realizou-se um levantamento bibliográfico teórico-metodológico pertinente sobre impactos pluviométricos nas cidades. principalmente em áreas com normais climatológicas mais altas. Analisaram-se também obras de autores renomados referentes aos impactos da chuva no meio urbano como Mendonça e Monteiro (2003). No ano de estudo (2010) apresenta uma leve diferença acima da média (167. 2003) e Lombardo (1985). o espaço de morada e habitação do Homem.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 EPISÓDIO DE ONDA DE LESTE NA CIDADE DE FORTALEZA (BRASIL) NO S DIAS 30 E 31 DE MAIO DE 2010 EPISODE OF AN EASTERN WAVE AT FORTALEZA (BRAZIL) ON MAY THE 3 0th AND 31st OF 2010 Kauberg Gomes Castelo Branco. desabamentos (10). antes de tudo. (Sistema Clima Urbano). 99 . Segundo o jornal “O Povo”. A Defesa Civil contabilizou 128 ocorrênci as relacionadas às chuvas. ainda. Zanella (2006).C. mariliafbd@gmail. tomando como base de estudo as abordagens teóricas e metodológicas desenvolvidas por Monteiro (1976. Inicialmente. como regiões litorâneas ou serranas. o dia 31.05. A cidade sofre como principal problemática os impactos de precipitações mais intensas e como consequências pode-se observar as inundações urbanas.7 mm. Luis Ricardo Fernandes da Costa. A FUNCEME destaca que. de 160 mm. sendo computado posteriormente. evidenciando um crescimento urbano sobre áreas de extrema fragilidade ambiental como: rios. com base na serie histórica de 30 anos (19882008) do posto meteorológico do Pici. sendo esta considerada então a maior expressão social produzida. Lucas Lopes Barreto. consequentemente. O crescimento da cidade de Fortaleza não tem acompanhado a problemática das inundações. Entretanto. inundações (27). dotada de realidades complexas e transformações constantes na esfera social e natural (Lombardo. baseados nos estudos desenvolvidos por Ferreira e Mello (2004). 1985). o öltimo dia oficial da quadra chuvosa. com um acumulado total de 87 mm em menos de 12 horas. a analise climática dos sistemas atmosféricos provocantes ou inibidores de chuvas no nordeste e. A média histórica atribuída ao mês de maio é. empreende-se uma análise do evento ocorrido nos dias 30 e 31 de maio de 2010. Com a consolidação de Fortaleza como capital do estado e a criação de sua região metropolitana na década de 1970. Desastres A cidade é.2 mm). Através desses esclarecimentos. esse problema não ocorre isoladamente. Eventos pluviométricos. É evidenciado então por meio das imagens a atuação de dos sistemas atmosféricos as ondas de leste e linhas de instabilidade.10 foi considerado o dia com maior precipitação da quadra chuvosa no Estado do Ceará. no estado do Ceará e na área de estudo. com destaque para os alagamentos (total de 80 ocorrências). é um conjunto de deficiências que assola as cidades dos países subdesenvolvidos como o Brasil. uma precipitação total de 87 mm em 12 horas. no total. In: Wolf.G.R. J. médias e baixas. todos estes elementos foram detectados em concentrações significativas. Cançado (1) (1) Departamento de Engenharia de Minas. Rocha (2) & R. Minerals Engineering. Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG. Brandão (1). e o principal mineral de ganga o quartzo. Ênfase foi dada à análise dos elementos minoritários Al. Minas Gerais. também abundantes. BIBLIOGRAFIA Morris.P. P. Além disso. Brasil.A”. Anais do 10° Simpósio Brasileiro de Minèrio de Ferro. K. R.M. suppl. nenhum método analítico identificou fases específicas portadoras destes elementos. P e Si (este após a exclusão do quartzo) com microssonda eletrônica WDS. 3 – RESULTADOS E CONCLUSÕES A goethita apresentou-se nas feições morfológicas fibrosa (somente na amostra A2). microscopia eletrônica de varredura convencional e de alta resolução. & Brandão.C. Goethita. como porosa e terrosa. o que é consistente com a substituição isomórfica do ferro por Al. Nov. sendo o segundo em abundância a hematita. & Cançado.A.010mm. (2003) “Morphological varieties of goethite in iron ores from Minas Gerais.H.M. procedentes de Alegria. difração de raios-X. Cap. (2011) “Characterisation of the amphibolitic itabirites of the Alegria Mines . Na granulometria estudada. P. J. Inglaterra.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 MINÉRIOS DE FERRO GOETHÍTICOS DO QUADRILÁTERO FERRÍFERO (BRASIL) – CARACTERIZAÇÃO COM ÊNFASE NAS IMPUREZAS PRINCIPAIS GOETHITIC IRON ORES FROM THE FERRIFEROUS QUADRANGLE (BRAZIL) – CHARACTERIZATION EMPHAZING THE MAIN IMPURITIES P. Geomin 2011 – 2nd. Mariana. A difração de raios -X indicou a compactação desta rede. J.M. Z.P. Pseudomorfismo 1 – INTRODUÇÃO As minas do Complexo de Alegria. Brasil..R. Palavras-chave: Minério de ferro.G. MG. entre 0. Vol. microestruturais e microquímicos. P. Estes itabiritos derivam de rochas anteriormente anfibolíticas.2: 73 -235. Materiais e Mineração (ABM). botrioidal e maciça. Impurezas químicas.G. L.com. Falmouth. Belo Horizonte. Chile. R. nas duas amostras. Os métodos usados foram: análise química quantitativa. Oxford. Antofagasta. situado no Quadrilátero Ferrífero. Rocha. Assoc. mas atualmente os anfibólios foram totalmente alterados para uma goethita fibrosa (pseudomórfica). microscopia ótica. Elsevier Science Ltd. (Ed) Handbook of Strata-bound and Stratiform Ore Deposits. M. Rocha. e por outras mais raras. Brazil”.D. São Paulo: 1-12.. V. 08-10 June. Minas Gerais. R. Norish. MG. Santos. Uma parte majoritária destas reservas apresenta goethita como mineral portador de ferro principal. Journal of Soil Science. L. Brazil”. International Seminar on Geology for the Mining Industry. Ouro Preto. & Taylor. Si e P.. 12(2): 294-306. a liberação foi quase total. 16(11).150mm e 0. MG. R. (2009) “Origem da goethita fibrosa dos itabiritos a nfibolíticos das minas de Alegria – Samarco Mineração S. prgbrandao@hotmail. Brandão.Z. Brasil. possuem reservas muito grandes de minério de ferro itabirítico. foram caracterizadas. Hematita. Amostras de dois minérios de ferro itabiríticos.13. Proceedings. Gecamin.L.. (1961) “The isomorphous replacement of iron by aluminium in soil goethite”. Os dados indicaram que estes elementos localizam-se como solução-sólida na rede cristalina da goethita. 22 -26.P. Brasileira Metalurgia. 1: 1285-1289. com microanálise por dispersão de energia e microssonda eletrônica com microanálise quantitativa por dispersão de comprimento de onda. Brandão. 100 . Santiago: 1-10.R. & Chiste. G. 2 – MÉTODOS Foram realizados estudos de caracterização com ênfase nos aspectos mineralógicos. P. K. J. (2) Samarco Mineração S. A única feição abundante da hematita foi a martítica e o quartzo foi frequente.. Netherlands: Elsevier Science Publishers' B. Escola de Engenharia. (1985) “Genesis of iron ore in banded iron-formation by supergene and supergene-metamorphic processes – a conceptual model”. na sua maioria com características havaianas e estrombolianas. Serralheiro. Lisboa: 9 3-101. In A erupção vulcãnica de 1995 na ilha do Fogo. BIBLIOGRAFIA Day. L. distribuídas pelos grupos Barlavento (Santo Antão. S. o arquipélago desenvolve-se num contexto intraplaca. que se eleva até aos 2829 metros de altitude. Erupções. Nicolau. Sal e Boavista) e Sotavento (Maio. J. T. Pires. em geral. Fogo e Brava). S.pt Palavras-chave: Perigos geológicos. Torres. como o testemunham o colapso oriental do vulcão central ou as cicatrizes de deslizamentos registados na parede de caldeira. geodésicas. B. mas também por chuvas intensas. por vezes. localizado no Atlântico Central ao largo da costa da África Ocidental. Sismos.. e cujo bordo oriental foi destruído no decurso de um complexo processo geológico que envolveu múltiplos episódios de colapso. Tais fenómenos podem ser desencadeados por ação sísmica ou vulcânica. é constituído por dez ilhas de origem vulcânica. XV.gov. (1999) “A past giant collapse and present -day flank instability of Fogo. Santiago. Ferreira. Int. Cap Verde Islands”. P.. Silva. desenvolvimento e exploração de redes geofísicas.gov. Lisboa. M. J.. Sob o ponto de vista geodinâmico. aliado à ocorrência de sismos e movimentos de massa. contabilizando-se cerca de três dezenas de eventos desde os finais do séc.Cabral@azores. tal como o verificado em 1951 e 1995. Simp. No centro da caldeira. Instituto de Meteorologia de Portugal “Anuário sismológico de Portugal”. Portugal.pt. em particular. Stª Luzia. 17 p.Queiroz@azores. truncado por uma caldeira com 9 km de diâmetro.. respetivamente. 94: 191-218. Cabo Verde” IICT: 119-132. sismos sentidos com intensidade forte a muito forte.LR. Silveira. as erupções vulcânicas históricas são normalmente precedidas por episódios de atividade sísmica. L. C.gov. Movimentos de vertente 1 – INTRODUÇÃO O arquipélago de Cabo Verde. (1997) “A monitorização geoquímica no quadro geral da vigilãncia sismovulcãnica da ilha do Fogo”. gerados na área de influência da ilha ou no eixo Fogo-Brava. em Chã das Caldeiras. Vol. & Coutinho. justifica a implementação de um programa de monitorização multidisciplinar nesta zona do arquipélago de Cabo Verde. A. Teresa Ferreira. Queiroz. em escarpas de falha ou em vertentes mais íngremes de linhas de água ou da linha de costa.GPS. (1997) “ Carta geológica das erupções históricas da ilha do Fogo: revisão e actualização”. João Luís Gaspar & Gabriela Queiroz Centro de Vulcanologia e Avaliação de Riscos Geológicos da Universidade dos Açores. e envolve. envolvendo a edificação de cones de escórias e o desenvolvimento de escoadas lávicas.gov. A ocorrência de crises sísmicas tem sido relacionada com fenómenos de origem magmática ou tectónica.A. INMG. R. “A erupção vulcânica de 1995 na ilha do Fogo.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 PERIGOS GEOLÓGICOS NA ILHA DO FOGO (CABO VERDE): IMPLICAÇÕES PARA O PLANEAMENTO D E EMERGÊNCIA GEOLOGICAL HAZARDS IN FOGO ISLAND (CAPE VERDE): EMERGENCY PLANNING IMPLICATIONS Jeremias Cabral. S..pt. Maria. geoquímicas e ambientais. A. & Neves. Joao.. Gaspar. Journal of Volcanology and Geothermal Research. refletindo-se em acidentes de dimensão variável. A. V. Fogo (Cabo Verde). C.Gaspar@azores. & Gomes. e da ilha do Fogo. A. ergue-se o denominado Pico do Fogo.C. instalação. J. Os movimentos de massa constituem outro dos perigos geológicos que se encontra bem patente na ilha do Fogo. a que se associam manifestações sismovulcânicas que têm marcado a História do arquipélago. A ilha do Fogo é a única do arquipélago de Cabo Verde para a qual existe registo de vulcanismo histórico.pt. I – nos 1-27. Jeremias. Cabo Verde. Teresa. sentidos na ilha do Fogo com intensidades máxima de VII e V na escala de Wood Neumann. possivelmente dominado pela presença de uma pluma mantélica. 2 – PERIGOS GEOLÓGICOS A ilha do Fogo é caracterizada por um grande edifício vulcânico. O elevado risco vulcânico que caracteriza a ilha do Fogo. 101 . J. (1981) “Relatório preliminar da Missão Geofísica a Cabo Verde no período de 10 de Abril a 1 1 de Maio de 1981”. que se desenvolve à cota aproximada dos 1700 metros.JL. Vicente. Relatório Interno. De acordo com os registos existentes.Ferreira@azores. C. São exemplos de tal facto os eventos de 1951 e de 1963. As erupções vulcânicas mais recentes tiveram lugar em 1951 e 1995 e localizaram-se na base do Pico do Fogo. envolvendo a conceção. G. Madeira. 102 . dedicou especial atenção à formação de novos micropaleontólogos. por outro. Universidad Complutense de Madrid e Instituto de Geología Económica (CSIC-UCM). A subordem mais abundante. Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. exemplares do género Globoquadrina. No entanto. as mais abundantes são Uvigerinidae. o que também é indicativo de águas frias. mcanales@geo. sendo que os géneros com maior número de exemplares são Uvigerina. 3000-272 Coimbra. Ammonia e Elphidium. Portugal. Facultad de Ciencias Geológicas. nas amostras analisadas identificaram-se.es (2) Departamento de Ciências da Terra e Centro de Geociências. Benguela. Assim. micropaleontóloga francesa da Université Catholique de Lyon que. A maioria dos géneros de foraminíferos planctónicos reconhecidos nas amostras estudadas. Foram obtidos alguns exemplares correspondentes às subordens Robertinina e Textulariina. mas a presença de certas formas planctónicas. indica a influência da Corrente Fria de Benguela na costa ocidental africana. Maria Helena Henriques (2) & Emiliana Mbadu (3) (1) Departamento e UEI de Paleontología. emi lianambadu@yahoo. A partir do número de exemplares obtidos e da sua classificação. Atendendo ao modo de vida dos foraminíferos identificados. Agradecimentos: Este trabalho representa uma singela homenagem a Chistianne Ruget. Rotaliidae e Elphidiidae. na qual se insere a zona de estudo. e cujos ensinamentos são da maior relevância. nas associações analisadas verifica-se uma mistura de formas bentónicas com planctónicas.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 FORAMINÍFEROS ATUAIS DO LITORAL DE BENGUELA (ANGOLA): CARATERIZAÇÃO TAXONÓ MICA E IMPLICAÇÕES BIOGEOGRÁFICAS RECENT FORAMINIFERA FROM THE BENGUELA COAST (ANGOLA): TAXONO MIC CHARACTERIZATION AND BIOGEOGRAPHIC IMPLICATIONS María Luisa Canales (1). que atinge a sua máxima abundância na bioprovíncia Polar e. os exemplares obtidos pertencem a 6 subordens. Biogeografia No presente trabalho apresentam-se os resultados da caraterização taxonómica das associações de foraminíferos obtidas a partir do estudo de 5 amostras de areias atuais. Globigerinina e Miliolina. 22 famílias e 32 géneros. Rua 10 de Fevereiro. dado que a distribuição e a abundância de certos táxones de foraminíferos planctónicos é a base para o estabelecimento de províncias biogeográficas nos oceanos atuais. Globigerinella. seguido das subordens Lagenina. Além disso.com Palavras-chave: Foraminíferos atuais.ucm. devid o ao baixo número de carapaças a elas atribuíveis. Do ponto de vista taxonómico. que transporta águas frias do sul para norte. bem como as implicações biogeográficas derivadas da composição de tais associações. ocorrem na bioprovíncia Subtropical. Ao nível de família. todas elas da Subordem Rotaliina. em particular na Península Ibérica e no norte de África. Angola.uc. Benguela. o estudo das carapaças planctónicas permitiu tecer considerações de natureza biogeográfica. que podem ser consideradas minoritárias nas associações estudadas. [email protected] (3) Escola de Formação de Professores. Angola. também para a interpretação das associações de foraminíferos do litoral de Angola. é Rotaliina. Globigerinoides e Orbulina. ao longo do litoral de Benguela (Angola). España. alguns exemplares atribuíveis aos géneros anteriormente referidos. nestas amostras. as associações estudadas são constituídas por táxones correspondentes à latitude da zona de estudo. que apresentam as suas carapaças com um enrolamento levógiro. infere-se que as associações registadas ao longo do litoral de Benguela são pouco abundantes mais muito diversas. correspondentes a latitudes mais altas. durante toda a sua carreira. por um lado. sendo que as primeiras são muito mais abundantes que as segundas. nomeadamente Globigerina. Com estes propósitos. em diferentes níveis educativos e variados contextos (formal. Reconhecer estreitamento de relações entre interdisciplinaridade e EDS é ainda mais relevante em contextos de cooperação entre países. a presente comunicação pretende contribuir para promover. informada e conscientemente. Química-Física Molecular/FCT. anacapelo@ua. cultural e linguística importa que as comunidades educativas cooperem entre si.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 EDUCAÇÃO PARA DESENV OLVIMENTO SUSTENTÁVE L E PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES EDUCATION FOR SUSTAI NABLE DEVELOPMENT AND INTERDISCIPLINARY PRACTICES A. Laboratório de Biotecnologia e Citómica. PEst-OE/QUI/UIOO/700/2011. onde.pt (2) Unidade de I&D nº70/94.g. Faculdade de Ciências e Tecnologia. em geral.pt Palavras-chave: Educação para desenvolvimento sustentável. face à diversidade geográfica. Capelo (1. se promova e pratique interdisciplinaridade. professores de ciências. ii) reflitam sobre contextos apropriados para desenvolver práticas interdisciplinares (e. 103 . em particular: i) reflitam sobre o que é interdisciplinaridade e para quê praticá-la em educação científica. adequadamente. como entre os países de língua portuguesa (e. práticas educativas interdisciplinares em educação científica numa perspetiva de desenvolvimento sustentável. alterações climáticas ou desastres e conflitos) tendo em conta literatura pertinente no âmbito de investigação e de educação para a sustentabilidade. Portugal. promovendo a adoção de melhores práticas numa perspetiva de desenvolvimento sustentável. A. pois.g. Departamento de Química. Pedrosa (2) (1) CESAM & Departamento de Biologia.uc. 2) & M. apedrosa@ci. práticas interdisciplinares que incentivem a cooperação entre si e auxiliem os alunos a melhor compreenderem aspetos de fenómenos do mundo material e problemas atuais. Desenvolvimento de competências. Universidade de Coimbra (FCTUC). que professores. iii) construam e desenvolvam. no âmbito da CPLP). Importa. Portugal. Problemas atuais Em educação para desenvolvimento sustentável (EDS) importa que. Bolseira da FCT – SFRH/BPD/65032/2009. Interdisciplinaridade. não formal e informal). Universidade de Aveiro. Geological Survey of Denmark and Greenland. Project nº SES6-518318: WP4 Report.cunha@lneg. Portugal. Since most of the existent structural maps (Project Milupobas. Centro de Geofísica de Évora.pt Keywords: CO2 storage.pt (3) Departamento de Geociências da Universidade de Évora. Centro de Geociências da Universidade de Coimbra. Tiago A. which exhibits porosities of up to 15-25% and is sealed by the low porosity (<5%) evaporites of the Dagorda Formation.terrinha@lneg. Portugal. Pedro Terrinha (2).com (2) LNEG. academic and commercial institutions.pt. A potential CO 2 storage complex needs to obey certain geological criteria (in EU GeoCapacity report): 1sufficient depth of the reservoir to ensure that CO2 reaches its supercritical state but not so deep that permeability and porosity of the formation are too low. The methodology used consisted of compiling.Effective petrophysic reservoir properties to ensure that CO2 injectivity is economically viable. 2.The Torres Vedras Formation. 104 .Considerable CO2 storage capacity. are less susceptible to political and/or social issues. Spain and Morocco.Integrity of the seal to prevent migration of CO2 from the storage site.g. time-to-depth conversion was performed based on the formations velocities measured along exploration wells. 1998) are in two-way travel time. processing and standardizing (e. In the Porto Basin.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 THE POTENTIAL FOR CO 2 GEOLOGICAL STORAGE IN THE PORTO BASIN (PORTUGAL) POTENCIAL DE ARMAZENAMENTO DE CO2 NA BACIA DO PORTO (PORTUGAL) Fátima Cardoso (1). high porosity values (> 20%) ensure that there is available pore space for the CO2 storage. On the other hand. Júlio Carneiro (3 ) & Carlos Ribeiro (3) (1) Universidade de Évora. Depths between 800 and 2500 metres below seafloor are usually recommended. with porosity values ranging between 10% and 15%. 2009. with porosities ranging between 15% and 40%. 3 . From the simplified porosity-depth profiles. The subject of the current paper is the assessment of the CO2 storage capacity in the offshore Porto basin. Laboratório Nacional de Energia e Geologia. High permeability values (>300mD) ensure that the CO2 can be effectively injected into the reservoir. the main parameters under analysis are the permeability and the porosity. The Torres Vedras Formation is topped by the Cacém Formation. 4. two formations stand out as possibly interesting for CO2 storage in the Porto Basin: 1 . namely in offshore shelf basins (< 200 metres depth). Cunha (2).The Silves Formation. mostly based on commercial multichannel seismic data along the Portuguese continental shelf tied to oil industry exploration boreholes. which depends mainly on the reservoir formations thickness. In terms of the petrophysical properties. which although associated with higher implementation costs.Capacity Standards and Site Selection Criteria. Porto Basin.pt. 2 . data formats and grid spacing) existent structural maps. tiago. pedro. Portugal The storage of CO2 is an up to date topic involving numerous governmental. and within the recommended depth range for storage. [email protected]@hotmail. the maximum porous volume available for storage (assuming an average formation thicknesses within each of the considered areas) was estimated at 2364 km3 for the Torres Vedras Formation and at 334 km 3 for the Silves-Dagorda Formations. porosity and lateral continuity. fatima. jcarneiro@uevora. One of the key tasks of the project is to identify and map the geological units with potential for CO 2 storage in Portugal. namely Portugal. COMET is a joint research project co-financed by the European Seventh Framework Programme that aims at identifying and assessing the most cost effective CO 2 transport and storage infrastructure able to serve the West Mediterranean area. Unidade de Geologia Marinha. REFERENCES EU GeoCapacity. cardoso18@hotmail. localiza-se na porção leste da bacia. separada da posterior por uma importante discordância e representando um sistema fluvial entrelaçado. A sucessão se encerra com a Formação Abaiara. e representando a Tectonossequência Rifte. Centro de Geociências da Universidade de Coimbra. A Tectonossequência da Sinéclise Paleozóica é composta pela Formação Mauriti. Claiton Scherer (3) & Valéria Córdoba (2) (1) Programa de Pós-Graduação em Geodinâmica e Geofísica e Laboratório de Geologia e Geofísica de Petróleo/Departamento de Geologia. relacionada a um sistema fluvial entrelaçado. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Emanuel Jardim de Sá (2). Segue-se a Tectonossequência Jurássica.br Palavras-chave: Bacia do [email protected] (2) Programa de Pós-Graduação em Geodinâmica e Geofísica e Laboratório de Geologia e Geofísica de Petróleo/Departamento de Geologia.br. NE BRAZIL): STRATIGRAPHIC ANALYSIS Fátima Cardoso (1). Portugal. originada por um sistema deltaico alimentado por um sistema fluvial meandrante.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 O GRABEN DE PALESTINA (BACIA DO ARARIPE. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Brasil. Segue a seção superior da Formação Missão Velha.O graben e regiões adjacentes em estudo. 105 . NE DO BRASIL): ANÁLISE ESTRATIGRÁFICA THE PALESTINA GRABEN (ARARIPE BASIN. A sucessão estratigráfica na porção oeste da bacia é composta por três tectonossequências. Compreende um conjunto de bacias designadas como as Bacias Interiores do Nordeste . localizada a sul do Lineamento de Patos. valeria. representada pela Formação Brejo Santo.ufrn.geo@ufrnet. Nordeste do Brasil. As unidades que compõem a bacia são fundamentalmente grabens assimétricos com orientação NE-SW. originada numa planície de inundação distal de canais fluviais efêmeros. a seção inferior da Formação Velha foi depositada por um sistema fluvial entrelaçado a meandrante grosso. emanuel@ccet. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. designado por Palestina. A Bacia do Araripe desenvolveu-se em consequência de uma série de eventos geológicos anteriores ou relacionados à rutura do supercontinente Gondwana e a subsequente abertura do Atlântico Sul. fatima. Brasil. Brasil.br (3) Programa de Pós-Graduação e Instituto de Geociências. claiton. Sistemas deposicionais A Bacia do Ara ripe está implantada nos terrenos pré-cambrianos da Zona Transversal da Província Borborema. Por fim. NE do Brasil. ufrn. da Tectonossequência Paleozoica) sobre o embasamento cristalino. Emanuel Jardim de Sá (2) & Fernando Alves da Silva (2) (1) Programa de Pós-Graduação em Geodinâmica e Geofísica e Laboratório de Geologia e Geofísica de Petróleo/Departamento de Geologia. Ao contrário. São distinguidas falhas NE normais ou de rejeito oblíquo. a ausência (pelo menos a nível das relações de campo) de um componente angular na base das sucessivas discordâncias que antecedem ou iniciam o rifte.br Palavras-chave: Bacia do Araripe.ufrn. Estilos estruturais. interpretação de fotografias aéreas e mapeamento) permitiu caracterizar o Graben de Palestina. como pode ser o caso da Tectonossequência Jurássica). 106 . o que sugere que as sequências mais antigas foram depositadas em contextos intracontinentais de quiescência tectónica (ou quando do início do rifteamento. NE BRAZIL): STRUCTURAL ANALYSIS Fátima Cardoso (1). com direção aproximadamente NE. e horsts associados. alongado na direção NE e exibindo uma geometria assimétrica. emanuel@ccet. Esta bacia é composta por um conjunto de grabens ou semigrabens. estas com predomínio de rejeitos direcionais. É diagnóstica. feições condicionadas pela orientação NW dos esforços de estiramento crustal eocretáceo. A borda sudeste é definida por falhas de menor rejeito e/ou por contato em não conformidade. Os sets NE e E -W exibem evidente paralelismo com estruturas do embasamento (em especial. refletindo a distensão NW do evento de rifteamento. a borda n oroeste está delimitada por um sistema de falhas normais com rejeito expressivo. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. neste caso. Componentes direcionais dextrais ocorrem nas falhas com direções que variam de NNW a NNE. Todas essas estruturas exibem relações de contemporaneidade e implicam em permutações nos eixos de tensões/de strain. Portugal. Brasil. por razões ainda pouco compreendidas. A integração dos dados recolhidos (geofísica. Centro de Geociências da Universidade de [email protected] (2) Programa de Pós-Graduação em Geodinâmica e Geofísica e Laboratório de Geologia e Geofísica de Petróleo/Departamento de Geologia. NE DO BRASIL): ANÁLISE ESTRUTURAL THE PALESTINA GRABEN (ARARIPE BASIN. da unidade estratigráfica basal (Formação Mauriti. fatima. As falhas com orientação próxima de E-W apresentam componente direcional sinistral.br. NE do Brasil. caracteristicamente observado nos segmentos reativados do Lineamento Patos e estruturas satélites. fernando@geologia. e falhas com direções variando de NNW/NNE e ENE/EW. que devem ter sido reativadas quando do rifteamento eocretáceo.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 O GRABEN DE PALESTINA (BACIA DO ARARIPE. Rifte neocomiano A Bacia do Araripe faz parte do trend Cariri -Potiguar. Brasil. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. ao estilo de uma margem flexural. associadas a falhas NW que constituem estruturas de transferência ou de acomodação. zonas de cisalhamento). ramo abortado do rifteamento neocomiano no Nordeste do Brasil. Não foram caracterizados registros estruturais de um evento deformacional precedente (pré-rifte). O investidor deve basear-se em um bom planejamento estratégico. tanto a nível de projetos como em nível orçamentário entre empresas na formulação de Joint-Ventures.Julho/2011.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 RISCOS DO MERCADO FINANCEIRO DA MINERAÇÃO FINANCIAL MARKET RISKS OF MINING Clarissa Carvalho Departamento de Engenharia de Minas. 1). mas as empresas de mineração também precisam lidar com novos desafios. O ambiente de competição e incertezas relacionadas aos riscos de investimentos. 1 . Universidade Federal de Ouro Preto. Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração – CBMM.2 km. clarissapaula@gmail. os riscos de acidentes lhe são inerentes. Por ser de alta periculosidade. Brasil. Fig. A tomada de decisões. no qual as empresas de mineração estão inseridas. processo administrativo para se estabelecer a melhor direção a ser seguida pela empresa. envolvendo problemas com diversas alternativas de solução (Fig.com Palavras-chave: Mineração.Transportador de correia com 3. que sejam capazes de lidar com as incertezas e adaptação às condições e capacitações individuais de exposição ao risco do investidor. fazem com que seja ainda mais difícil que as empresas de mineração se mantenham financeiramente competitivas. 107 . visando ao otimizado grau de fatores externos – não controláveis – e atuando de forma inovadora e diferenciada. Araxá .MG . As técnicas estudadas têm caráter didático aos empreendedores. riscos específicos desta indústria. Os resultados mostram-se muito úteis no processo de tomada de decisões. como os ambientais. torna necessária a busca de técnicas mais modernas no processo decisório de alocação de capital. permitindo-os trabalhar as variáveis de maior sensibilidade. como a solvência financeira. principalmente o Fluxo de Caixa Descontado. Adicionalmente. Risco de investimento. precisa de técnicas que complementem o uso das técnicas tradicionais de avaliação de investimentos. a consolidação e o envelhecimento da sua força de trabalho. além de ter uma importância vital para a economia. que leva o minério até a usina de beneficiamento. Planejamento estratégico A Mineração é uma indústria muito diversa e complexa. O projeto de implantação visa à capacitação profissional em várias áreas de suporte ao turismo. folders e painéis informativos. atuação efetiva do setor promocional. Tem sido visto como um fenômeno complexo. acrescentando as informações de caráter científico. por conter em seu território patrimônios geológicos de grande beleza e valor científico. Pretende-se estimular o Geoturismo como fomentador de uma identidade regional. Universidade Cruzeiro do Sul – UNICSUL. BRAZIL) Carmen Adriana de Carvalho Dep. desconsiderando o impacto na produção. faz parte de uma região onde o desenvolvimento socioeconômico é deficitário. 108 . Turismo. ideológicos e culturais. econômico e social. carmen_iodae@hotmail. o Turismo é visto como um agente produtor e reprodutor do espaço e uma característica da sociedade moderna. além de ser um meio de divulgação das geociências. reprodução e fragmentação do espaço. ambiental. a criação de um projeto de turismo baseado não apenas na produção e beneficiamento mineral. tornando-a menos dependente da mineração. São Paulo. Os atrativos e as potencialidades dos lugares não podem ser mais importantes do que planejamento turístico. políticos. Neste contexto. Através dessa visão. econômicos. Numa abordagem geográfica. apresentada de forma didática e palatável. A apresentação da proposta tem como intuito aumentar o potencial dos pontos turísticos naturais já estabelecidos. Brasil O município de Pedro II.com Palavras chave: Geoturismo. com temperaturas mais baixas. de Pós-graduação. Brasil. através de projetos locais. conhecido como Opala nobre. dinamizando diversos setores produtivos de diferentes lugares. situado no nordeste do estado Piauí (Brasil). O Geoturismo em Pedro II visa ressaltar as potencialidades geomorfológicas e geológicas existentes na região. Patrimônio Geológico. O presente trabalho tem como objetivo a análise da viabilidade de implantação de um plano de desenvolvimento de Geoturismo em Pedro II. para que haja uma contribuição no aspecto cultural. reflexões e debates dos problemas sociais. do passivo ambiental dos garimpos. tanto urbana como turística. localizando os patrimônios naturais de maior relevância e verificando qual a ação do Estado na criação de infraestrutura. A visão do conceito de desenvolvimento não significa apenas o incentivo do governo. quanto para a comunidade local. resultando da conjugação de vários fatores sociais. Geralmente. Possui um clima ameno. tem-se a preocupação em levantar dados para a verificação das potencialidades locais. município do estado do Piauí. devido a sua altura média em relação ao nível do mar. desenvolvidos com bases nos levantamentos das necessidades e potencialidades culturais. sociais e econômicas da cidade.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 GEOTURISMO: UMA PROPOSTA PARA O DESENVOLVIM ENTO SOCIOECONÔMICO DO MUNICIPIO DE PEDRO II (PIAUÍ. é abordado como uma atividade econômica levando a práticas turísticas. Além dessas duas características peculiares. usando o conhecimento científico para a aplicação de tecnologias. comparada ao restante do estado. Como qualquer outro segmento turístico. hospitalidade da população residente e. o Geoturismo se presta a garantir um retorno econômico aos seus promotores e à comunidade. E também caracterizado por possuir a única ocorrência no Brasil do mineral amorfo de oxido de silício hidratado. alertando da necessidade de conservação e do ensino de geociências com ênfase nas potencialidades e características locais. O Geoturismo é um segmento turístico que tem no patrimônio geológico seu principal atrativo e está ganhando espaço no Brasil. criação de mapas. BRASIL) GEOTOURISM: A PROPOSAL FOR THE SOCIOECONOMIC DEVELOPMENT OF THE MUNICIPALITY OF PEDRO II (PIAUÍ. o município apresenta grande potencial geoturístico. tanto para o visitante. permite uma diversificação econômica. especialmente. O município concentra grande parte de sua economia na cadeia produtiva da opala. o aumento do fluxo. da análise das necessidades mais urgentes da população. A concentração de matéria orgânica varia entre 17 e 134 g/kg. As e Sb existe em proporções até 24 % e até 4 %. pirrotite. procedure e modalitâ per la messa in sicurezza. Portugal. Ana Neiva & Manuela Silva Dep. pirite. Cu. Os solos na envolvente da mina de Tapada (Sb -Au) apresentam as mais altas concentrações em Sb e As. Ni. cobaltite.2-5. que encerrou em finais do séc. mas os solos apresentam também moscovite. Os filões de quartzo com As-Au de Banjas são constituídos por quartzo. baixa condutividade (0-69 ìS/cm). porque está maioritariamente na fase residual (71. Os filões de quartzo com As -Au afloram no flanco Este e cortam os quartzitos e xistos do Ordovícico e foram explorados na mina de Banjas até finais do séc. Cu.pt. Antimónio. que teve o seu período de maior atividade até 1888. pirite. tetraedrite. se as condições fisico-químicas atuais dos solos se alterarem. e Tapada. esmectite. respectivamente. arsenopirite. sobretudo associada às argilas. Cr.com. preenchendo falhas e zonas de cisalhamento e cortam o Complexo Xisto-metagrauváquico. Pb e Zn. antimónio e carbonatos. estibina. tais como Montalto. The Netherlands: The Ministry of Housing. Mn. Os filões de quartzo mineralizados em Sb-Au ocorrem principalmente no flanco oeste do anticlinal. Ciências da Terra e Centro de Geociências. pirrotite. mmvsilva@dct. foi determinada nos solos na envolvente de antigas minas de Sb-Au e em solos na envolvente de antigas minas de As-Au de Banjas. esfalerite. enquanto que os solos na envolvente da mina de Montalto apresentam até 767 ppm de Sb e 338 ppm de As.6). no distrito Dúrico-Beirão. Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. Na fração redutível. n. Biodisponibilidade A área de Valongo situa -se a cerca de 18 km a Este do Porto. ferrihidrite. Os filões de Sb-Au são constituídos por quartzo.6 a 9. 1999) e Holandesa (VROM. Os pseudo-totais mostram que As e Sb apresentam concentrações acima da legislação Italiana (Decreto Ministeriale. boulangerite. neiva@dct. e a capacidade de troca catiónica (CTC) varia entre 1. Ni. jamesonite. o que é coerente com as baixas condutividades elétricas obtidas. clorite. hematite e lepidocrosite. la bonifica e il ripristino ambientale dei siti inquinati. plagionite. A maioria d as amostras apresenta pH inferiores a 5. 3000-272 Coimbra. Palavras-chave: Solos. bertierite. norte de Portugal. Em Banjas (As-Au) os solos apresentam até 904 ppm de As. A caulinite é o mineral de argila mais abundante. Gazzetta Ufficiale nº293 de 15/12/1999. e successive modificazioni e integrazioni”. esfalerite. Na área existem várias minas abandonadas de Sb-Au.7 cmol kg-1. Fe.pt. Spatial Planning and Environment. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Decreto Ministeriale nº 471 (1999) “Regolamento recante criteri. Pb e Zn. respectivamente. Mn. ouro. XIX. goetite. No anticlinal de Valongo ocorrem metassedimento s do Câmbrico ao Carbónico. Os dobramentos variscos originaram o anticlinal de Valongo e um sinclinal para oeste. A biodisponibilidade de As e Sb. Este anticlinal é limitado a sudoeste pela zona de cisalhamento de Porto-Tomar e a nordeste por rochas graníticas variscas. The Hague. respectivamente. tetraedrite e siderite. o que favorece a adsorção de As e Sb aos solos. Fe. vermiculite e mica-esmectite. XIX.100 %).I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 GEOQUÍMICA DE SOLOS NA ENVOLVENTE DE ANT IGAS MINAS DE Sb-Au E As-Au DE VALONGO (NORTE DE PORTUGAL) GEOCHEMISTRY OF SOILS CLOSE TO ABANDONED Sb-Au AND As-Au MINES FROM VALONGO (NORTHERN PORTUGAL) Paula Carvalho. mas poucas amostras apresentam 209 ìS/cm e 732 ìS/cm na envolvente de Montalto e 818 ìS/cm na envolvente de Banjas. ai sensi dell'articolo 17 del decreto legislativo 5 febbraio 1997. o que sugere que todos os sulfuretos e sulfossais se alteraram e os metais e metalóides associaram-se a outras frações dos solos. Os solos na envolvente de Montalto e Tapada (Sb -Au) e Banjas (As-Au) apresentam pH ácido a neutro (3. Arsénio. As e Sb apresentam um maior risco ambiental comparado com Co. pois estes metalóides têm tendência a ocorrer como espécies aniónicas. Os resultados demonstram que a maior proporção de metalóides não está biodisponível.8-7. usando o método de extração química sequencial BCR.3 %). 22. 21 776 ppm e 1116 ppm. Supplemento Ordinario nº218. As concentrações de metais e metalóides na fração oxidável é geralmente baixa. Department of Soil Protection (VROM). 109 .uc. Cr. VROM (2000) “Circular on target values and intervention values for soil remediation”. Desta forma. 2000). calcopirite. As proporções de As e Sb na f ração de troca não são superiores a 3 e 1 %. bem como a dos metais Co. [email protected]. arsenopirite. marcassite. A distribuição granulométrica mostra que os solos apresentam baixa percentagem de argila (2. galena. sara. levando assim à construção dos ShakeMaps. Os cenários são mapas que descrevem os efeitos do movimento do solo resultantes de sismos históricos ou de sismos hipotéticos. Outro parâmetro utilizado. Os ShakeMaps são produzidos com base em leis de atenuação das ondas sísmicas e em dados registados em estações sísmicas portuguesas. determinando o nível de mobilização de recursos necessário e direcionando o apoio às vítimas. também. etc. os ShakeMaps foram desenvolvidos apenas para sismos no sul da Califórnia.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 IMPLEMENTAÇÃO DO SHAKEMAP NA ESTAÇÃO SÍSMICA C OI (PORTUGAL) SHAKEMAP IMPLEMENTAT ION IN THE SEISMIC STATION COI (PORTUGAL ) Sara Carvalho & Susana Custódio Centro de Geofísica da Universidade de Coimbra. O sistema ShakeMap procura combater esta lacuna. Os ShakeMaps revelam-se. etc. dada a sua importância. estes mapas têm-se expandido por todo o mundo nos últimos anos. é necessária uma descrição quantitativa que permita descrever esse mesmo movimento. como uma ferramenta de elevada importância e um meio precioso para salvar vidas e reduzir os danos causados por um sismo. informações úteis acerca das áreas mais ou menos afetadas pelo sismo. É assim criada uma rede de estações sísmicas reais e “fantasmas”. como sismómetros.carvalho@uc. o pico de velocidade do solo e o pico de resposta espetral das amplitudes de aceleração.pt Palavras-chave: ShakeMap. Movimento do solo. O pico de aceleração do solo.pt. é a estimativa da intensidade de Mercalli . é necessário estabelecer parâmetros capazes de representar o movimento do solo através dos quais os ShakeMaps são gerados. De forma a aumentar o número de dados. A disponibilização desta informação. cientistas. acelerómetros. em Portugal. topográfico. ao nível do movimento do solo. gerando automaticamente mapas que mostram estimativas do movimento do solo. com a distância ao epicentro).) e na relação empírica de atenuação (decréscimo da amplitude de um parâmetro que descreve o movimento do solo. Um ou dois minutos após a ocorrência de um sismo. fornecendo à população.uc. que contèm dados realmente registados e outros dados que são apenas estimativas. Originalmente. Este tipo de mapas pode dar um importante contributo no que diz respeito ao treino e ao estabelecimento de planos de emergência em caso de ocorrência de sismos semelhantes. que se baseia nas amplitudes dos picos de aceleração e velocidade. Recorrendo à interpolação de todos os dados da rede é calculado o movimento do solo entre estações. este sistema de mapas já foi implementado no Instituto de Meteorologia. Contudo. desta forma. entidades de proteção civil e meios de comunicação social. fazer uma avaliação de perdas e danos causados. permite acelerar e agilizar a resposta de emergência. 110 . especialmente em zonas onde não existem estações. Atenuação. COI (Portugal) Neste trabalho pretendemos dar uma visão geral dos ShakeMaps e gerar mapas do movimento do solo para sismos que ocorreram em território Português. Permite. esta informação descreve apenas a fonte e não o movimento do solo. Para que possa haver uma avaliação dos efeitos provocados por um sismo. susanacustodio@dct. Todos estes dados são obtidos através de instrumentos de várias estações sísmicas. Portugal. é disponibilizada a informação relativa à magnitude e à localização epicentral. Outra vertente dos ShakeMaps é a geração de cenários. 3030-134 Coimbra. apenas cinco a dez minutos após a ocorrência do sismo. O nosso trabalho foca-se no estudo das leis de atenuação e efeitos de sítio mais adequados para a região (calibração dos ShakeMaps). Nesse sentido. no entanto. são utilizadas equações de predição de movimento do solo baseadas nos efeitos de sítio (características locais de carácter geológico. são alguns dos parâmetros que permitem avaliar rapidamente a distribuição dos efeitos dos sismos. Atualmente. I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 EVOLUÇÃO INSTRUMENTAL DA ESTAÇÃO SÍSMICA COI (PORTUGAL) INSTRUMENTAL EVOLUTI ON OF THE SEISMIC STATION COI (PORTUGAL) Sara Carvalho (1), Susana Custódio (1), Josep Batló (2), Décio Martins (3), Fábio Antunes (1,4), João Narciso (1,5), Vânia Lima (1), Fernando C. Lopes (1,4), Paulo Ribeiro (1,6) & Celeste R. Gomes (1,4) (1) Centro de Geofísica da Universidade de Coimbra, 3030-134 Coimbra, Portugal; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected] (2) Instituto Dom Luiz, Universidade de Lisboa, 1749-016 Lisboa, Portugal; [email protected] (3) Centro de Física Computacional, Departamento de Física, Universidade de Coimbra, 3004-516 Coimbra, Portugal; [email protected] (4) Departamento de Ciências da Terra, Universidade de Coimbra, 3000 -272 Coimbra, Portugal (5) Now at ICIST, Instituto Superior Técn ico, 1049-001 Lisboa, Portugal (6) Instituto de Geofísica, Universidade de Coimbra, 3030-134 Coimbra, Portugal Palavras-chave: Sismologia; Estação sísmica; Sismómetros; IGUC Este trabalho procura mostrar a evolução da estação sísmica de Coimbra (COI) ao nível da instrumentação. Foi através do sismógrafo de Angot, adquirido em 1891 pelo Observatório de Coimbra (posteriormente renomeado para Instituto de Geofísica da Universidade de Coimbra - IGUC), que se realizaram os primeiros estudos sismológicos em Portugal. Nascia, assim, uma das primeiras estações sísmicas, a estação COI. Com a ciência a dar grandes passos, tanto no campo da sismologia como no campo tecnológico, os sismómetros evoluíram imenso nos últimos 120 anos. Dos instrumentos mecânicos mais rudimentares aos instrumentos eletromagnéticos e de banda larga, muitos foram os avanços na instrumentação sismológica. Com intuito de acompanhar a evolução da ciência, o IGUC foi adquirindo, ao longo de décadas, vários instrumentos para a sua estação sismológica. Muitos aspetos devem ser tidos em conta para que um estudo sismológico seja fidedigno, e os avanços que têm sido dados no campo da instrumentação, permitiram um melhoramento substancial a este nível. Para estudar um sismo são necessários sismogramas registados em diferentes estações sísmicas. Os primeiros sismómetros da estação COI registavam os sismogramas em papel, o que contribuía para a lenta troca de dados entre as estações. O formato dos sismogramas evoluiu bastante e, hoje em dia, os registos são efetuados digitalmente, o que permite uma rápida e eficiente troca de informação. A marcação do tempo é outro campo de grande importância nestes estudos, pois é necessário haver um sistema de relógio universal para que haja uma boa sincronização entre os dados das várias estações sísmicas no mundo. Neste campo, houve também uma grande evolução, uma vez que os primeiros instrumentos se baseavam em relógios de pêndulo e, hoje em dia, o sinal horário já é adquirido através do sistema GPS. Para que os sismos de menor magnitude possam ser registados, é necessário que o sismómetro amplifique o movimento do solo. Os primeiros sismómetros da estação amplificavam o movimento do solo, mas pouco (por um fator de 10). Os sismómetros atuais têm um fator de amplificação muito maior, que permite um registo muito mais completo. Grandes avanços foram também conseguidos relativamente à dimensão dos sismómetros que, com o passar dos anos, e apesar de registarem cada vez mais informação, viram o seu tamanho ser reduzido. O sismómetro que se encontra atualmente a operar na estação, um sismómetro de banda larga STS-2, regista as três componentes do movimento do solo em apenas um aparelho. No passado, chegaram a estar dois instrumentos de elevadas dimensões (Wiechert Horizontal e Wiechert Vertical) a registar as mesmas três componentes. Outro grande passo foi dado em relação ao sistema de amortecimento dos sismómetros. Os sismómetros de Angot e de Milne não tinham qualquer sistema de amortecimento. Consequentemente, quando havia um sismo, o movimento do pêndulo não era amortecido e a massa inercial ficava a oscilar livremente durante algum tempo. Os sismómetros mais recentes já incluem sistemas que permitem o amortecimento do movimento do pêndulo, aumentando assim a qualidade dos sismogramas. A coleção de instrumentos históricos da estação COI encontra-se em bom estado de preservação, sendo visitada anualmente por centenas de estudantes que podem observar, in loco, a evolução dos sismómetros. 111 I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 AVALIAÇÃO DA QUALIDA DE DE SEDIMENTOS FLUVIAIS NO ENTORNO DA MINA DE URÂNIO OSAMU UTSUMI (CALDAS-MINAS GERAIS/BRASIL) QUALITY ASSESSMENT OF RIVER SEDIMENTS AROUND THE OSAMU UTSUMI URANIUM MINE (CALDAS-MINAS GERAIS/ BRAZIL) Carlos Alberto de Carvalho Filho (1), Pedro Henrique Dutra (1), Cristina Fonseca da Silva (1), Vinícius Verna Magalhães Ferreira (1), Rubens Martins Moreira (1), Otávio Eurico de Aquino Branco(2) & Nivaldo Carlos da Silva (3) (1) Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear, Av. Presidente Antônio Carlos, 6627 - Cidade Universitária, Pampulha – Belo Horizonte – CEP: 31270-901, Minas Gerais – Brasil; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected] (2) Universidade Federal de Juiz de Fora-UFJF, Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil; [email protected] (3) Laboratório de Poços de Caldas– LAPOC/CNEN, Poços de Caldas, Minas Gerais, Brasil; [email protected] Palavras-chave: Urânio; Rádio; Mina de urânio; Passivo ambiental O trabalho tem por objetivo avaliar as concentrações de 238U e de 226Ra nos sedimentos fluviais em subbacias hidrográficas adjacentes à mina de urânio Osamu Utsumi (MOU), localizada em Caldas (Minas Gerais, Brasil). Estes radionuclídeos foram empregados como indicadores do impacto advindo do passivo ambiental gerado pela operação da mina, atualmente em processo de descomissionamento. Para a realização da pesquisa foram implantadas doze estações de amostragem, das quais dez em cursos d’água, sendo três no córrego da Consulta, três no ribeirão Soberbo e quatro no rio Taquari. As outras duas estações foram posicionadas em barragens de efluentes, sendo uma na Bacia Nestor Figueiredo (BNF), que recebe efluentes da pilha de estéreis da mineração (BF4) e outra no tanque de decantação do rádio (D2), que recebe efluentes da Bacia de Rejeitos (BR). Amostragens foram realizadas em março (período seco) e setembro (período chuvoso) de 2010 no leito ativo das drenagens de 0-20 cm de profundidade. As amostras, após secas, foram peneiradas e na fração <63ìm, e determinou-se as concentrações de 238U e 226Ra, por nêutrons retardados e espetrometria gama. Constatou-se que os sedimentos concentram mais 238U do que 226Ra em todo o período de amostragem. Para o 238U, a concentração no período de seca foi em média 50% superior a de chuva. Não houve variação sazonal significativa para o 226Ra. Os valores médios no período de seca, mais restritivo, foram: 503±283 Bq/kg 238 U e 158±41 Bq/kg 226Ra. Esse último valor corresponde a 70% do valor pré-operacional (226 Bq/kg 226 Ra). Nas estações situadas na BNF e na D2, obteve-se, respectivamente, os seguintes pares de valores: 4.308 Bq/kg 238U e 1.157 Bq/kg 226Ra; 3.225 Bq/kg 238U e 7.448 Bq/kg 226Ra. Observa-se que os valores das concentrações de 238U e de 226Ra a jusante das barragens de efluentes são superiores àqueles existentes a montante (estações de controle). Suspeita-se haver fuga de material da BNF e/ou diretamente do BF4, e da D2 e/ou diretamente da BR, para o meio ambiente. Recomenda-se investigação detalhada nesses locais e ações mitigadoras, tais como impermeabilização da BNF e encostas da BR, vegetação dos taludes e implementação de barreiras hidráulicas no BF4. Ressalta-se que a operadora da MOU já vem executando algumas dessas ações. 112 I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 LIXEIRA DO BAIRRO DA MITCHA (LUBANGO, ANG OLA): CARACTERIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DE ALGUNS IMPACTOS DUMPDS OF MITCHA NEIGHBORHOOD (LUBANGO, ANGOLA): CHARACTERIZATION AND IDENTIFICATION OF SOME IMPACTS Ana Castilho (1), Fernando Pita (1) & António Chimuco (2) (1) Dep. Ciências da Terra e Centro de Geociências, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, 3000-272 Coimbra, Portugal; [email protected]; [email protected] (2) Escola de Formação de Professores do Lubango; [email protected] Palavras-chave: Resíduos sólidos urbanos; Lixeira; Lixiviados; Angola Na cidade do Lubango, tal como por todo o país Angolano, a gestão dos resíduos sólidos urbanos (RSU) constitui um dos principais problemas ambientais que as autoridades municipais enfrentam. Ali, a gestão dos RSU resume-se apenas à sua recolha na parte central da cidade e deposição em lixeira. Até ao ano de 2010, os RSU eram depositados na lixeira situada a norte do Bairro da Mitcha, sendo atualmente transportados e depositados na lixeira de Camungengue, 15 Km a norte de Lubango. O sistema de recolha de RSU serve cerca de 60% da população, pois não é possível fazer a recolha nos bairros periféricos da cidade, consequência da pequena largura e sinuosidade das ruas e, por esse motivo, ali não existem contentores. São os próprios residentes que dão um destino final aos resíduos que produzem, como seja a sua queima, o seu enterramento ou o seu transporte para lixeiras. De acordo com os dados dos Serviços Comunitários de Lubango, a produção mensal, recolhida, é de aproximadamente 4000 toneladas, significando uma produção diária de aproximadamente 0,6 kg de RSU por pessoa. Neste trabalho estudou-se a evolução a lixeira situada a norte do Bairro do Mitcha nos últimos anos, caracterizou-se os RSU que a compõem e os possíveis impactos provocados no solo e na água subterrânea. A área ocupada pela lixeira do Bairro da Mitcha aumentou visivelmente ao longo dos últimos dez anos, sobretudo a partir de 2006, atingindo cerca de 15 hectares em 2009. A área total de solo usada para depositar resíduos durante este tempo foi de aproximadamente 30 hectares. Muitos dos resíduos depositados até 2008 foram entretanto queimados. Da recolha de amostras de RSU em três locais da lixeira, concluiu-se que o material orgânico é o seu principal constituinte (49%), seguindo-se-lhe o papel/cartão com 10% (fundamentalmente embalagens de cartão), os plásticos 8,5%, as embalagens metálicas (7,5%) e o vidro (6%). Cerca de 20% do resíduo é material de fino calibre, algum de difícil identificação, podendo considerar-se sobretudo areia. As principais diferenças na composição dos RSU, quando comparados com os produzidos em Portugal, são a inexistência de papel e a maior contribuição de matéria orgânica. Recolheram-se cinco amostras da camada superficial de solo, quatro na lixeira e um fora da lixeira. Os teores em metais pesados da amostra situada fora da lixeira são ligeiramente inferiores (Pb-60ppm; Cr-23ppm; Ni-36ppm; Cu-13ppm) aos dos solos recolhidos na lixeira (Pb-69ppm; Cr-49ppm; Ni-46ppm e Cu-19ppm). Recolheram-se amostras de água em 14 poços situados na zona envolvente da lixeira¸ tendo sido analisados o pH, Eh, temperatura, condutividade elétrica da água, oxigénio dissolvido, alcalinidade, cloro total, fosfatos, sulfatos, nitratos, nitritos e os teores de Fe, Cr(VI), Cu, Zn e Mg. Os valores dos parâmetros analisados encontram-se, na generalidade dos casos, abaixo dos valores permitidos para água para consumo humano na legislação portuguesa, com exceção de alguns pontos de água onde os teores de fosfato, cobre e zinco são superiores. Embora não seja notório um impacto significativo da lixeira da Mitcha no solo e nas águas, deveriam construir-se aterros sanitários de modo a armazenar corretamente os RSU do Lubango. Poderia, também, melhorar-se o processo de recolha dos resíduos na cidade, colocando mais contentores e alargando a recolha a toda a cidade, incluindo os bairros periféricos. Numa fase posterior poderiam ser implementados processos de separação de resíduos, visando a reciclagem de alguns dos seus constituintes. 113 I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 A MUSEOGRAFIA COMO FERRAMENTA PARA A DIVULGAÇÃO DAS GEOCIÊNCIAS: A EXPERIÊNCIA DO MUS EU DA GEODIVERSIDADE (MGEO – IGEO/UFRJ, BRASIL) MUSEOGRAPHY AS A TOOL FOR DIFFUSION OF EARTH SCIENCES: THE EXPERIENCE OF MUSEU DA GEODIVERSIDADE (MUSEUM OF GEODIVERSITY) (MGEO – IGEO/UFRJ, BRAZIL) Aline Rocha de Souza Ferreira de Castro, Patrícia Danza Greco, Kátia Leite Mansur, Eveline Milani Romeiro, Márcia Cezar Diogo & Ismar de Souza Carvalho Museu da Geodiversidade (MGeo), Instituto de Geociências (IGEO), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Av. Athos da Silveira Ramos, 274, CCMN, Cidade Un iversitária - 21941-916 - Rio de Janeiro, Brasil; [email protected] Palavras-chave: Museu da Geodiversidade; Exposição Memórias da Terra; Divulgação Científica; Patrimônio Geológico; Geoconservação; Geodiversidade O Museu da Geodiversidade (MGeo) foi criado em 2007 pelo Instituto de Geociências – IGEO e localizase na Cidade Universitária da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ (Brasil). O museu vem atuando diretamente na divulgação das Geociências, utilizando, dentre outros mecanismos, as exposições museológicas. Neste trabalho apresenta-se a Exposição Memórias da Terra do MGeo (IGEO – UFRJ), refletindo sobre a necessidade dos museus contemporâneos expandirem seu território, musealizando áreas externas, indo ao encontro do público e utilizando museografia como ferramenta para a divulgação das Ciências da Terra. O MGeo, por meio de ações que não perderam de vista o seu contexto espacial, a UFRJ, vem possibilitando parte da revitalização do espaço físico da Cidade Universitária, permitindo assim não só o direito a museus e à memória, mas ao uso da universidade como um local de partilha de conhecimento, para projeção de um futuro mais consciente. Com ações simples, como a implantação de painéis explicativos e intervenções paisagísticas, é possível melhorar esteticamente o ambiente e ir ao encontro do público, rompendo os muros de um museu tradicional. Ações como essas são extremamente importantes, pois hoje os museus têm que competir com uma cultura de massa muito bem equipada com as maiores tecnologias do entretenimento, intensificando as dificuldades de atrair um público cada vez mais diversificado. O MGeo aceitou esse desafio e desenvolveu, com uma equipe multidisciplinar composta por Geólogos, Paleontólogos; Geógrafos, Museólogos e Educadores, a Exposição Memórias da Terra, inaugurada em 14 de setembro de 2011. Desenvolver exposições é extremamente complexo, pois as mesmas possuem um compromisso com a academia científica e com a população. Por isso, foi essencial que todos os envolvidos na montagem tivessem cientes dos objetivos da exposição: mostrar a importância da diversidade geológica ao longo do tempo e, principalmente, a sua relevância no cotidiano das pessoas. Procurou-se comunicar em um contexto geral, pois não se limita apenas ao público universitário, se volta também para fora dos limites da Cidade Universitária onde existe um grupo extremamente amplo e diversificado. Hoje, dentro da política museográfica do MGeo, busca-se, através da relação entre o objeto contextualizado e a linguagem adequada, desmitificar as Geociências, utilizando uma interface estética e interativa. Visando uma melhor assimilação pelo público, procura -se evitar exposições que são apenas vitrines de fósseis descontextualizadas, ou então exposições grandiosas, com tecnologia de última geração, mas que se perdem em seu objetivo ou até mesmo não possuem um. A utilização dos aparatos tecnológicos apenas com o intuito de atrair o público acaba por restringir os resultados educacionais da exposição. Por isso, procurou-se ter em mente o compromisso selado com a sociedade, onde os atrativos são utilizados para seduzir, mas como isca, de modo a envolver e cativar o público, possibilitando o contato com o objeto (seja ele rocha, mineral, fóssil ou outro) e uma melhor compreensão de todo o contexto expositivo e das Geociências. Através da união entre ciência, educação e lazer, o MGeo procura demonstrar a importância das Geociências para a população. Para isso, atua de forma intensa na revitalização do espaço da Cidade Universitária, indo ao encontro do público e procurando chamar sua atenção para o quanto as Geociências estão presentes na vida cotidiana. Elabora exposições criativas, didáticas, atraentes e interativas para motivar a visitação e prender a atenção do público, numa incansável busca pela popularização das Ciências da Terra. 114 I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 ESTABILIDADE DA SCOR ODITE PERANTE EFLUENTES MINEIROS - EXEMPLOS DO NORTE DE PORTUGAL SCORODITE STABILITY IN MINE DRAINAGE - NORTHERN PORTUGAL EXAMPLES R. M. Cepeda Alves (1), C. A. Leal Gomes (2) & T. M. Valente (3) (1) Centro de Investigação Geológica, Ordenamento e Valorização de Recursos (CIG -R) - Escola de Ciências Departamento de Ciências da Terra - Universidade do Minho, Portugal; [email protected] (2) Escola de Ciências- Departamento de Ciências da Terra - Universidade do Minho, Portugal; [email protected] (3) CIG-R - Escola de Ciências - Departamento de Ciências da Terra - Universidade do Minho, Portugal; [email protected] Palavras-chave: Scorodite; Oxidação da arsenopirite; Sequestro metálico Apresenta-se uma síntese de resultados procedentes de um programa alargado de reconhecimento de neoformações mineralógicas em rejeitos mineiros. Neste caso, deu-se especial atenção às paragéneses secundárias em que a scorodite (FeAsO4•2H2O) é fase essencial, ocorrendo sob a forma de cristais isolados, agregados ou ainda em crustificações com diferentes estados de consolidação e níveis de compacidade. Foram selecionados espaços mineiros do N de Portugal, com depósitos hidrotermais de quartzo com sulfuretos metálicos: Castelhão, Argas-Cerquido, Tibães, Adoria e Penedono. Foram analisadas águas de efluente mineiro afetadas pela interação com escombreiras e escavações, e comparadas com águas do fundo regional de cada um dos espaços mineiros. Nos casos estudados, dependendo da interação água – mineral e na sequência da oxidação da arsenopirite, as águas de embebimento e escorrência seguem uma tendência definida até às condições de sobressaturação e precipitação da scorodite, para um incremento de Eh e decréscimo de pH, a Eh>150 mV e [As] > 90ppb. 115 I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 SIMULAÇÃO DE TEORES EM JAZIGOS MINERAIS AMOSTRADOS POR SUPORTES DE DIMENSÃO VARIADA SIMULATION OF GRADES IN MINERAL DEPOSITS SAMPLED BY DIFFERENT SIZE CORES Gilberto Charifo, José Almeida & António Ferreira CICEGe, Dep. Ciências da Terra, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, 2829 -516 Caparica, Portugal; [email protected]; [email protected]; [email protected] Palavras-chave: Modelos; Simulação geoestatística; Depósito mineral; Fosfatos Uma das principais etapas da avaliação de um recurso geológico consiste na modelação numérica das respetivas propriedades que condicionam, técnica e economicamente a sua apropriação. Por exemplo, antes da fase de exploração é imprescindível possuir uma estimativa local e global dos respetivos comportamentos da tonelagem e valor médio de uma ou mais características, às quais seja possível associar um benefício resultante da sua exploração. A modelação numérica é normalmente conseguida por métodos geoestatísticos, de estimação e/ou simulação, a partir de determinações analíticas referenciadas a amostras retiradas de suportes. Um dos principais problemas, com consequência nas etapas de modelação, é quando a amostragem é feita a partir de suportes de dimensão variada. Esta situação impõe limitações aos resultados porque implica que todos os teores sejam recalculados para uma variável auxiliar designada por acumulação de teores, sendo todo o estudo conduzido pelas variáveis possança e acumulação. Por exemplo, em formações minerais estratificadas, é comum modelar estas variáveis, caracterizando localmente a forma e os teores. A principal limitação desta abordagem observa-se quando as camadas têm possança significativa, limitando a modelação dos teores na camada. No presente trabalho apresenta-se uma metodologia inovadora destinada a combinar amostras retiradas de suportes de comprimentos diferentes num modelo de simulação geoestatística 3D. Esta metodologia é baseada nas seguintes etapas: (1) simulação de teores por simulação sequencial direta com médias locais na localização das sondagens para uma malha sintética de pontos de elevada resolução, equivalente à dimensão do menor suporte amostrado; (2) aumento de resolução (upscaling) para a dimensão com que se pretende o modelo de blocos final; (3) simulação de teores na malha de blocos do jazigo condicionada aos valores obtidos na etapa anterior. Esta metodologia foi testada com sucesso para a modelação dos teores em fosfato do depósito de FarimSaliquinhé na Guiné-Bissau. Concretamente, discutem-se os resultados do modelo obtido, faz-se uma análise da variância dos teores simulados na malha de alta resolução (etapa 1) e tecem-se comentários sobre a incerteza local do modelo em função da dimensão dos suportes das sondagens. BIBLIOGRAFIA Almeida JA (2010) “Modelling of cement raw material compositional indices with direct sequential cosimulation”. Engineering Geology, 114: 26 -33. Charifo G & Almeida JA (2010) “Caracterização e avaliação de reserv as geológicas do depósito mineral de Farim-Saliquinhè”. REM: Rev. Esc. Minas [online], 63(3): 569 -580. Ferreira, A., Charifo, G. & Almeida, J.A. (2010) “3D geological modelling. The example of the Farim-Saliquinhé Phosphates Mineralization”. EGU General Assembly 2010,Geophysical Research Abstracts, 12: EGU2010-10927. 116 Pan-Africano/Brasiliano. Esta atividade foi de caráter transcontinental por todo o Gondwana no seu âmbito. Brazil. não apenas pela gênese de granitos e charnockitos. Tal observação leva ao fato de que a Orogênese Brasiliano/Pan-Africana foi responsável.br. mármores com o raro mineral humita ocorrem no Cinturão de Kerala Khondalite na Índia Meridional. Em conjunto.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 CLINOHUMITAS BRASILEIRAS: UM NOVO REGISTRO DA 'ÉPOCA PAN-AFRICANA/BRASILIANA DA HUMITA' NO GONDWA NA BRAZILIAN CLINOHUMITES: A NEW RECORD OF “PAN -AFRICAN/BRASILIANO HUMITE-EPOCH” IN GONDWANALAND Alexandre de Oliveira Chaves & Maria Lourdes Souza Fernandes Manoel Teixeira da Costa Research Center (CPMTC). de expressão intercontinental no Gondwana. os humita-mármores dos Cinturões Pan-Africanos/Brasilianos do Gondwana guardam as assombrosas dimensões da atividade dos fluidos hidrotermais halogenados relacionados â referida “època da humita”. contemporânea aos estágios finais da atividade tectonotermal Pan-Africana. [email protected]@gmail. mas também por concomitante intensa atividade de fluidos ricos em flúor e água. no Sri Lanka e no Complexo Lutzow-Holm da Antártida Oriental. 117 .com Palavras-chave: Clinohumita. fernandes. Gondwana Segundo Pradeepkumar & Krishnanath (2000). clinohumitas encontram-se preservadas nos mármores Brasilianos da região de Itaoca/Gironda (ES-Brasil). Tais ocorrências permitem um ajuste dessas áreas com a região de Tanzânia/Moçambique na África e sugerem uma "época da humita". a sul de Madagascar.com. Federal University of Minas Gerais (IGC-UFMG). Bem distantes dos humita-mármores descritos por Pradeepkumar & Krishnanath (2000). Institute of Geosciences. Brasil Na região de Gouveia (Minas Gerais. Entretanto. Belo Horizonte.69). alochaves@yahoo. mlschaves@ gmail. estudos adicionais sobre a geocronologia dessa unidade fazem-se necessários. celiogeo@gmail. atribuída ao Arqueano. sobre as quais ocorrem faixas estreitas de rochas xistosas de idade indeterminada. menores e traços. tdussin@gmail. em geral. Brasil. BRASIL) BANDED IRON FORMATIONS IN THE COSTA SENA GROUP (GOUVEIA – MG. MG.com. Brasil. Minas Gerais. Gouveia. do tipo Lago Superior. Formações ferríferas bandadas (ou BIFs – banded iron formations ) constituem o mais importante tipo litológico da Formação Pedro Pereira. Brasil) afloram principalmente rochas graníticas do embasamento arqueano. em geral relacionadas ao Supergrupo Minas (Paleoproterozóico). bem como de cério. Tais anomalias são típicas das BIFs de idade proterozóica. BRAZIL) Mario Luiz de Sá Carneiro Chaves (1). Márcio Célio Rodrigues da Silva (2). Em termos de elementos maiores. 118 . em relação aos seus conteúdos em elementos terras raras.com Palavras-chave: Formação Ferrífera Bandada. Universidade Federal de Minas Gerais. tais BIFs não possuem características especialmente diagnósticas. Alexandre de Oliveira Chaves (1) & Tânia Mara Dussin (1) (1) Instituto de Geociências. atribuídas ao Grupo Costa Sena.com (2) GEOMIL – Serviços de Mineração Ltda.36 e 0. Belo Horizonte. basal do citado grupo. Como a idade da Formação Pedro Pereira tem sido. e seu estudo geoquímico constitui o escopo deste trabalho.br. e muito semelhantes às das BIFs da Serra da Serpentina. é observada uma forte anomalia negativa em európio (variando entre 0.com. MG.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 FORMAÇÕES FERRÍFERAS BANDADAS NO GRUPO COSTA SENA (GOUVEIA – MG. Universidade Federal Fluminense.cigagna@vm. associações profissionais. bem como das ideias relacionadas à ecologia comunitária. universidades. os próprios educandos. é vital o desenvolvimento nas crianças e jovens. bolsista da Coordenadoria de Aperfeiçoamento do Pessoal do Ensino Superior (CAPES) na Universidade do Minho. o trabalho preliminarmente apresentou resultados que convergem para o princípio de que a principal forma de ambientalismo é a mobilização de comunidades em defesa de seu espaço geográfico e contrárias à destruição dos ambientes naturais em nível local. 119 . da origem etimológica da palavra “ecologia” (cuidado. BRASIL) Marli Cigagna (1) & Fernando Souza Damasco (2) (1) Departamento de Análise Geoambiental. Neste contexto. 2 – DESENVOLVIMENTO METO DOLÓGICO Para o desenvolvimento da pesquisa. Rio de Janeiro. O bairro de Jurujuba localiza-se na enseada de mesmo nome na cidade de Niterói. moradores. onde escolas. BIBLIOGRAFIA Martinelli. desenvolvem uma sèrie de atividades educativas com os alunos do Colégio Estadual Fernando Magalhães. partindo de imagens de satélite e de cartas topográficas. Foram identificadas as áreas de risco. no que tange à representação da superfície terrestre. Niterói. acadêmicos da Universidade Federal Fluminense. desenvolver uma nova relação sociedade/natureza. L. (1996) “Novas perspectivas críticas em educação”. Porto Alegre: Artes Mèdicas. S. R. estudantes se organizam. [email protected] Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 A CONSTRUÇÃO DE MAPAS COMO ALTERNATIVA PARA A FORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA ECOLÓGICA NO BAIRRO DE JURUJUBA (NITERÓI. São Paulo: Contexto. RJ: 137 p. como tem sido feito em Jurujuba. CastellS. sendo a maioria composta por pescadores e maricultores. Lage. M. et al. Brasil) 1 – INTRODUÇÃO A cartografia. D. emerge a necessidade de salientar a consciência ecológica e geográfica dos moradores. como trabalho de gabinete. Neste trabalho. RJ. RJ. do cuidado com o ambiente. de noções de sustentabilidade e. bem como observados os principais elementos geomorfológicos. (2010) “Cartografia Escolar”. no intuito de. e do próprio conhecimento sobre o território em que desenvolvem suas vidas. É caracterizado por forte vinculação de seus viventes com a natureza. hidro e biogeográficos marcantes na paisagem. a fim de impedir a destruição do seu local de vivência. Instituto de Geociências. isto é.com Palavras-chave: Cartografia social e comunitária. Brasil. É objetivo premente deste trabalho. M. Ademais. Almeida. Em um segundo momento. Niterói (RJ. pode ser sustentáculo para o desenvolvimento nos educandos. Niterói. de preservação ambiental e de consciência ecológica. já nas crianças.uff. (2003) “Mapas da Geografia e Cartografia Temática” . construíram o mapa do bairro. Niterói. investigar até que ponto a cartografia pode contribuir para a construção de um olhar mais harmônico com a natureza e a formação de uma consciência ecológica comunitária. BRASIL) THE MAPS CONSTRUCTION AS AN ALTERNATIVE TO THE ECOLOGICAL AWARENESS FORMATION IN THE JURUJUBA NEIGHBORHOOD (NITERÓI. Jurujuba. que culminaram em um trabalho de campo para a confecção do mapa das comunidades do bairro de Jurujuba. Brasil. A. foram realizadas diversas atividades no Colégio Estadual Fernando Magalhães. então. Dissertação de Mestrado em Ciência Ambiental. através dos projetos de extensão “Navegando na Baía de Guanabara” e “Produção e Disseminação de Modelos Físicos aplicados ao ensino de Cartografia e Astronomia” (PROEX/UFF). sobretudo. estudo da casa). Apesar da temática ambiental pouco permear os currículos escolares. Rio de Janeiro. (2003) “Por uma cartografia de cenário: ambiente. Por isso. Consciência ecológica. foi feito um levantamento bibliográfico acerca da formação da consciência ecológica nos educandos. São Paulo: Contexto. no Rio de Janeiro (Brasil). comunidade escolar e paisagem”.br (2) Graduação em Geografia na Universidade Federal Fluminense (UFF). controlando de modo direto o tipo de utilização da matéria-prima obtida. Em paralelo.pt. foram encontrados numa pedreira dedicada. Na família sub-horizontal estão incluídas as diaclases aproximadamente paralelas à superfície topográfica. Para o efeito. Campus Universitário de Santiago. 3810-193 Aveiro. Saliente-se. na sua maioria. que transitam em estreita relação espaço-temporal a granitos de granularidade mais fina ou grosseira. 120 . American Society for Testing and Materials. Rocha ornamental 1 – INTRODUÇÃO Os granitos que ocorrem na região de Campia (distrito de Aveiro) localizam -se na Zona Centro-Ibérica e incluem-se no grupo dos granitoides variscos sin-D3. 3 – CARACTERZAÇÃO TECNOLÓGICA As amostras estudadas apresentam valores dos parâmetros mineralógicos. possivelmente de fluxo magmático. O presente trabalho tem como objetivo analisar as potencialidades das rochas granítica da região de Campia para a sua utilização como rocha ornamental. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASTM (1992) “Standard Specification for Granite Dimension Stone”. (2) Unidade de Investigação GeoBioTec. Zona Centro-Ibérica. de forma a caracterizar a qualidade da rocha na perspectiva das rochas ornamentais.pt. espaçamento e continuidade das descontinuidades. baguado@ua. como colunas e pilares. petrográficos e físicomecânicos que cumprem. C -615. O espaçamento médio das famílias de diaclases permitiu obter um índice Jv compreendido entre 4. contudo que.pt. Palavras-chave: Granitos. maioritariamente de grão médio. pois estes parâmetros são determinantes no tamanho e na forma dos blocos de rocha extraídos. larasofia@ua. estas últimas com direções NE-SW e WNW-ESE. jmedina@ua. foi efetuada a caracterização da fraturação do maciço rochoso em termos de atitude.42 (blocos grandes). estas rochas apresentam uma textura isotrópica. Os valores obtidos dos índices físicos (massa volúmica aparente = 2635 kg/m3. porosidade aberta = 0. PORTUGAL) JOINTING AND TECHNOLOGICAL CHARACTERIZATION OF CAMPIA GRANITES (CENTRAL IBERIAN ZONE. a aplicação em elementos estruturais de suporte. 1992). pelo que o método de desmonte provocou uma diminuição na qualidade do maciço na perspectiva da utilização da pedra como rocha ornamental. devido à baixa resistência à compressão simples que possui (= 81 MPa). Caracterização tecnológica. em termos de tamanho do bloco. os requisitos exigidos pelas normativas internacionais (ASTM.323%) e da resistência à flexão (=14 MPa) indicam a aptidão da rocha para revestimentos interiores e exteriores.2) (1) Departamento de Geociências da Universidade de Aveiro.17 (blocos de tamanho médio) e 1. é desaconselhada. Uma das famílias subverticais é concordante com a fraturação regional (NE-SW) e a outra família subvertical poderá ser a sua conjugada. ou a granitos com textura porfiróide. Os valores mais desfavoráveis. Apesar do seu caracter sintectónico. PORTUGAL) Lara Sofia Freire da Conceição (1). várias amostras foram sujeitas a um conjunto de ensaios tecnológicos.939%. Estas descontinuidades são encontradas na maior parte dos maciços graníticos e são interpretadas como resultantes da expansão causada pelo alívio de carga em virtude da remoção pela erosão das rochas suprajacentes ao plutão. à produção de brita.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 FRATURAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA DOS GRANITOS DE CAMPIA (ZONA CENTRO -IBÉRICA. Portugal. concordante com a dimensão maior do plutão (NW-SE).2) & Jorge Medina (1. São granitos de duas micas. antes de encerrar. Diaclases. tendo em vista a utilização como rocha ornamental. 2 – FRATURAÇÃO O padrão de fraturação do maciço rochoso nos afloramentos estudados mostra a presença de três famílias de diaclases: uma sub-horizontal e duas subverticais. Beatriz Valle Aguado (1. embora nas fácies porfiróides se possa observar localmente uma foliação pouco marcada. absorção de água à pressão atmosférica = 0. Instituto de Geociências.010 metros de altitude. 3: 477-500. por vezes. a morfologia predominante do conduto principal é de entalhamento fluvial vadoso.br Palavras-chave: Carste. wsallun@gmail. formando um canyon subterrâneo. O planalto é constituído por metadolomitos. brunageo_ufms@hotmail. A caverna possui orientação preferencial perpendicular ao gradiente hidráulico regional. Estes dolomitos desenvolvem um sistema cárstico de natureza principalmente autogênica. desde então nunca foi estudada do ponto de vista geológico e geomorfológico. O salão da entrada. que compõe um sinclinal na Faixa de Dobramentos Ribeira. ikarmann@usp. a do Rio das Ostras. O sumidouro da caverna está inserido na bacia do Rio Tapagem. de idade proterózoica. Revista do Museu Paulista. Universidade de São Paulo. que se destaca pela riqueza e porte dos espeleotemas. A caverna possui uma di reção geral NE-SW.com (2) Instituto de Geológico. Brasil. Em planta. R. em Pesquisa CNPq. A Serra do André Lopes situa -se no vale do Rio Ribeira de Iguape.3) (1) Pós-graduação.9km 2. com cerca de 5. com cerca de 300 metros de extensão. Brasil. sugerindo uma captura de drenagem. Brasil. formado por abatimento.com. a morfologia da caverna é predominantemente uma galeria de rio com 2. É comum a presença depósitos fluviais em diversos níveis. também conhecida como Caverna do Diabo. interrompida por grandes salões de abatimento. onde ocupa uma posição elevada em relação às rochas metapelíticas encaixantes (300 a 500 metros de altitude). o conduto é localmente desviado ou interceptado por condutos menores de direção NW-SE. Bolsista Prod.3) com gradiente de 0. BRAZIL) Bruna Medeiros Cordeiro (1). REFERÊNCIAS Krone. nº 11/10822 -2) e CNPq. Estudos vêm sendo conduzidos com o objetivo de compreender sua origem e evolução.8% de captação autogênica e 32.84km. Por outro lado.2) & Ivo Karmann (1. ________________________________ 1 Trabalho financiado pela FAPESP (Proc. Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. Os diversos salões de abatimento possuem dimensões variadas e. Universidade de São Paulo.23km de desenvolvimento horizontal e 175m de desnível. Programa de Geoquímica e Geotectônica. Gruta da Tapagem. William Sallun Filho (1. sul do Estado de São Paulo. Neste salão também ocorrem expressivos depósitos sedimentares que registram fases da variação do nível da água. Constitui um planalto carbonático. Na porção nordeste da caverna existe um conjunto de salões de abatimento com mais de 1 km de extensão. dificultando a progressão. 121 .I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 ASPECTOS GEOLÓGICOS E GEOMORFOLÓGICOS DA GRUTA DA TAPAGEM (ESTADO DE SÃO PAULO. que tem sentido SE-NW. Geoespeleologia. BRASIL) 1 GEOLOGICAL AND GEOMORPHOLOGICAL ASPECTS OF TAPAGEM CAVE (STA TE OF SÃO PAULO. (1898) “As grutas calcareas de Iporanga”. Já a ressurgência da caverna situa-se em outra bacia. que se desenvolve de forma sinuosa (sinuosidade de 1. corresponde ao trecho turístico. Constitui uma show cave. sendo 67. Bolsista Mestrado CNPq. Em seção transversal. em Pesquisa CNPq. região de clima subtropical úmido e vegetação de Mata Atlântica. Geomorfologia A Gruta da Tapagem é a principal caverna do carste da Serra do André Lopes e uma das cave rnas turísticas mais visitadas do Brasil.04. condicionados por de diques de diabásio mesozoicos e por fraturas de mesma direção. com a maior parte do conduto principal condicionado pelo acamamento do metadolomito. inserido no contexto da transição entre a Serra de Paranapiacaba e a baixada do rio Ribeira de Iguape. que registram uma incisão fluvial de aproximadamente 122 metros. Bolsista Prod. obliteram a galeria do rio. (3) Instituto de Geociências.13.2% alogênica (em filitos) e gradiente hidráulico de 0. em unidade litoestratigráfica denominada de Mármore da Tapagem. Apesar da Gruta da Tapagem ter sido descoberta há mais de cem anos por Krone (1898). com 500 a 1. A Gruta da Tapagem possui 6. pt (2) Dep. num total de 199 amostras. Universidade de Coimbra. 122 . Os valores do fator de bioconcentração (concentração na planta/concentração na água) mais elevados correspondem a 23919. Faculdade de Ciências e Tecnologia. 16418. máximo de 23909. Foram amostradas 26 espécies de plantas aquáticas. Urânio. Translocação. são: Scorpiurium deflexifolium (34205.3) (1) Escola de Ciências da Vida e do Ambiente.6 µg/L.uc. revelando capacidade de translocação e de bioacumulação. Mentha pulegium e Mentha rotundifolia têm capacidade de concentrar U nas raízes. podemos afirmar que a maioria das plantas exibem grande capacidade para concentrar U. Coimbra.pt (3) Centro de Geociências. Plantas aquáticas Este estudo centra-se na capacidade de bioacumulação de urânio (U) em plantas aquáticas da região uranífera da Horta da Vilariça (NE de Portugal). Portugal Palavras-chave: Bioacumulação.3) & João Pratas (2.4 µg/kg). Nas águas verificou-se o teor médio em U de 1.pt. Apenas Nasturium officinale. Fontinalis antipyretica (25612. Paulo Favas (1. 5125. Coimbra. Vila Real.5 µg/kg).5 µg/kg). Universidade de Trás -os-Montes e Alto Douro.2 para Fontinalis antipyretica.4 para Roripa sylvestris – zona aérea.56 µg/L). Selecionaram-se 15 pontos de amostragem para recolha de amostras de água. de Ciências da Terra. pjcf@utad. Eleocharis palustris. Comparando os teores de U na água e nas plantas. [email protected] para Scorpiurium deflexifolium. Nasturtium officinale – zona radicular (7380.98 µg/L (mínimo de 0. máximo de 5. Portugal. sedimentos e plantas aquáticas. em média. As plantas que apresentam maiores teores de U.1 µg/kg) e Roripa sylvestris – zona aérea (7280.0 µg/kg). jpratas@dct. Os sedimentos apresentam uma média em U de 3929. Universidade de Coimbra.2 µg/kg (mínimo de 123.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 BIOACUMULAÇÃO DE URÂNIO EM PLANTAS AQ UÁTICAS NA REGIÃO DA HORTA DA VILARIÇA (N E DE PORTUGAL) URANIUM BIOACCUMULATION BY AQUATIC PLANTS IN THE REGION OF HORTA DA VILARIÇA (NE PORTUGAL) Cristina Cordeiro (1). A planta Roripa sylvestris apresenta um teor médio de U superior na zona aérea face à zona radicular.5 µg/kg.1 para Nasturtium officinale – zona radicular e 4282. RS. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS Campos. Av. a 10. A presença do paleocanal sobre a parte sul da plataforma continental do Rio Grande do Sul (Brasil) tem sua influência no condicionamento do fluxo direcional de diferentes massas de água que SAE deslocam na região. em parte. Segundo Campos et al. a plataforma continental da época começou a ser afogada. S. Segundo Corrêa (1996). Svetlana Medeanic (2). especificamente entre as latitudes de 32º40’S e 34º20’S e as longitudes de 51º00’W e 53º00’W. Corrêa. 130 (1/2): 163-178. Jair Weschenfelder (1). Brasil (in memorian) Palavras-chave: Paleocanal. Weigert. como é observado na descrição palinológica e sedimentar dos testemunhos analisados. Fig. lagunares e costeiras. (Brasil). L. (1996) “Les variations du niveau de la mer durant les derniers 17. (2009). o qual. Ricardo Baitelli (1) & José Carlos Nunes (1) (1) Centro de Estudos de Geologia Costeira e Oceânica-CECO. Elírio Ernestino Toldo Júnior (1).400 anos BP. C. I.. & Madureira. 9500. lagunar e continental de água doce da região norte para a região mais sul do canal. essas massas de água acabam refletindo na produção e distribuição dos organismos marinhos. C. RS. e parte sobre a plataforma continental uruguaia. obtenção de testemunhos. Rio Grande.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 MORFOLOGIA E EVOLUÇÃO DO PALEOCANAL DO RIO DE LA PLATA NA PLATAFORMA CONTINENTAL DO SUL DO BRASIL MORPHOLOGY AND EVOLUTION OF THE LA PLATA RIVER PALEO -CHANNEL ON THE CONTINENTAL SHELF OF SOUTHERN BRAZIL Iran Carlos Stalliviere Corrêa (1).br (2) Instituto de Oceanografia – FURG. Morfologia. P. C. Rio Grande. 31 (1): 5 -23. inundando áreas estuarinas. sobre a plataforma continental sul-brasileira (Fig. (2009) “Ecobatimetria e características a cústicas do leito oceânico na região do canal do Albardão. S. Paleogeografia. CEP 91501 -970 Porto Alegre. Brasil. Brasil. P. para um ambiente com influência marinha. Com base nestes dados foi possível caracterizar sequências deposicionais transgressivas junto ao paleocanal do rio de La Plata. Marine Geology. estas sequências sedimentares analisadas apresentam uma idade que varia entre 12. P. Rio Grande do Sul. sobre a plataforma continental do Rio Grande do Sul (Brasil).500 anos AP. iran. Do ponto de vista sedimentológico a cobertura sedimentar é caracterizada como de um ambiente flúvio-estuarino. se encontra. C.correa@ufrgs. na base. Prédio 43125. 15. Na descrição dos testemunhos observa-se que. Revista Atlãntica. mostrando assim a sequência transgressiva dos mesmos. Instituto de Geociências-UFRGS. as sequências sedimentares passam de um ambiente de retrabalhamento (costeiro) para um ambiente lagunar e. Brasil”. 1). Com o início da transgressão holocênica. Foram efetuados levantamentos batimétricos. oriundo da paleodrenagem do rio de La Plata. 123 . Plataforma Continental O presente trabalho trata da caracterização evolutiva e geomorfológica do paleocanal do rio de La Plata. da base para o topo.500 anos BP: exemple de la plateforme continentale du Rio Grande do Sul-Brèsil”. análises sedimentológicas e palinológicas na região do paleocanal. S. finalmente. Os dados obtidos apresentam novas informações para o estabelecimento da evolução paleogeográfica do antigo canal do rio de La Plata e da plataforma continental do Rio Grande do Sul. e vinculada à antiga planície costeira pleistocênica e ao nível de mar desenvolvido durante a transgressão holocênica. As sequências palinológicas evidenciaram ambientes com influência marinha evoluindo para mixo-halina. 1 – Perfil ecobatimétrico do paleocanal do rio de La Plata. no topo.001. Bento Gonçalves. I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 UM PASSADO QUE CONDENA (?): ALGUNS ASPEC TOS GEO-HISTÓRICOS LIGADOS AOS DESASTRES NATURAIS NO BRASIL A PAST THAT CONDEMNS (?): SOME GEO-HISTORICAL ASPECTS RELATED TO NATURAL DISASTERS IN BRAZIL F. testar e implementar um sistema de previsão de ocorrência de desastres naturais em áreas suscetíveis de todo o Brasil. sendo fruto de condicionantes geológicas. Corrêa-Martins Departamento de Geociências. 124 . Blumenau. geomorfológicas e históricas. o governo federal decidiu criar o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN). Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro (RJ) e Santana do Mundaú (AL). Sem tomar partido sobre a existência ou não dessas alterações. através dos desastres naturais ocorridos em Blumenau (SC). o que implica no reconhecimento da responsabilidade. que eles têm acontecido no país desde há muito tempo. nosso objetivo é mostrar. Geologia.br Palavras-chave: Desastres naturais. correa_martins@ufrrj. com o objetivo de desenvolver. de longa data. argumentando que esses desastres têm ocorrido em função das mudanças climáticas pelas quais o planeta estaria passando. Brasil. sem excluir a parcela tocante à sociedade brasileira nessas questões. entre outras. das esferas públicas na questão. Políticas públicas Em razão da repercussão dos desastres naturais ocorridos em 2011. J. Instituto de Agronomia. Rio de Janeiro. Santana do Mundaú. Portugal. uma diferenciação das amostras. Impactos ambientais.pt. Drenagens ácidas de minas.pt (3) Centro de Geociências.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 IMPACTO DAS DRENAGENS ÁCIDAS DAS MINAS DE REGOUFE E RIO DE FRADES (GEOPARQUE AR OUCA) NA QUALIDADE DA ÁGUA SUPERFICIAL IMPACT OF ACID MINE DRAINAGE OF REGOUFE AND RIO DE FRADES MINES (AROUCA GEOPARK) ON SURFACE WATER QUALITY Vânia Correia (1). que apresentam um significativo potencial de contaminação hídrica. Este trabalho foca-se no impacto causado pelas drenagens ácidas destas antigas minas de W-Sn no sistema fluvial da área envolvente. Portugal. Paulo Favas (2. nomeadamente As e Cd. No couto mineiro de Rio de Frades.3) (1) Geoparque Arouca. distinguem-se em função do pH e dos metais e metalóides em solução. localizadas na área do Geoparque Arouca (distrito de Aveiro. 125 . de Geologia.2. os principais objetivos deste trabalho são: contribuir para o conhecimento da qualidade dos recursos hídricos nas áreas das minas de Regoufe e Rio de Frades. vcorreia@geoparquearouca. pjcf@utad. Portugal). há necessidade de olhar para estas minas com um valor acrescentado. efeitos nefastos sobre a manutenção do ecossistema fluvial circundante. As duas tipologias estudadas. Por isso. havendo alteração na qualidade das águas e. podem produzir uma série de impactos negativos ao misturarem-se com águas naturais. DAM e águas superficiais envolventes. Verifica -se. essencial na promoção de uma política de sustentabilidade no âmbito do desenvolvimento do território. Rio de Frades As antigas explorações mineiras de Regoufe e Rio de Frades. embora aparentemente límpidas. resultantes da antiga lavaria. nas drenagens das galerias e escombreiras da mina de Regoufe. Portugal Palavras-chave: Minas abandonadas. Arouca. depósitos de concentrados de sulfuretos. também.3) & Artur Sá (1. asa@utad. consequentemente. propor medidas de minimização dos eventuais impactos identificados. entre as duas áreas mineiras estudadas. Coimbra. Vila Real. Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Assim. em função da mineralização típica de cada local. embora pequenos. Universidade de Coimbra. a situação mais problemática relaciona-se com a existência de alguns. Regoufe. Verificam -se teores elevados em metais tóxicos. expostos às condições atmosféricas e aos processos erosivos. possuem um importante património geológico e mineiro.com (2) Dep. perceber o potencial de contaminação causado pela drenagem ácida de minas (DAM) e a capacidade auto-depuradora do sistema fluvial. Estas águas ácidas. pt (3) Centro de Geociências. Portugal Palavras-chave: Património geomineiro. Minas de Regoufe. Portugal.3) (1) Geoparque Arouca. para que a memória desta história perdure e possa trazer de novo mais-valias económicas e sociais para a região. vfraguito@hotmail. 126 . Geoturismo. O aprofundar do conhecimento acerca do património geológico associado à conservação. P ORTUGAL) MINING HERITAGE IMPORTANCE OF REGOUFE AND RIO DE FRADES MINES (AROUCA GEOPARK. divulgação e valorização de antigas instalações mineiras tem vindo a ganhar um interesse crescente em todos os países desenvolvidos. pjcf@utad. Minas de Rio de Frades. localizadas no Geoparque Arouca (Portugal). Geoparque Arouca.pt. com valioso património intangível associado. Com este trabalho pretende-se fazer ressaltar o impacto social que as Minas de Regoufe e Rio de Frades. Com este estudo conseguimos demonstrar a importância e vantagens da eventual recuperação de uma parte destas infraestruturas mineiras abandonadas. Universidade de Coimbra. como parte do património científico e cultural que os caracteriza. com o intuito de sugerir a recuperação deste património mineiro. Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. desta forma. recolheu-se informação contida nos arquivos da Direção Regional de Economia do Norte.com (2) Dep. visando a sua utilização para a implementação e afirmação de um geoturismo de qualidade e referência.2. PORTUGAL) Vânia Correia (1). que encontraram e guardaram material abandonado relacionado com a história destas minas. para o desenvolvimento sustentável do território do Geoparque Arouca. Artur Sá (1. Desenvolvimento sustentável. foi efetuado um conjunto de entrevistas a algumas pessoas com um passado profissional ligado às minas. Vila Real.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 VALORIZAÇÃO PATRIMON IAL DAS MINAS DE REGOUFE E RIO DE FRADES (GEOPARQUE AROUCA. e realizou-se um pequeno levantamento e consulta de documentos junto de alguns cidadãos. Arouca. Portugal. Neste sentido. tiveram num passado não muito longínquo. de Geologia. foi realizada uma revisão dos trabalhos prévios. Coimbra. asa@utad. contribuindo.3) & Paulo Favas (2. benilde@ci. Portugal. 127 . (1975) “Tektites and their origin”. 99: 10881-10885.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 57 Fe MÖSSBAUER SPECTROSCOPY STUDIES OF TEKTITES FROM KHON KAEN (NE THAILAND) ESTUDOS DA ESPECTROSCOPIA MÖSSBAUER 57Fe EM TECTITOS DE KHON KAEN (NE DA TAILÂNDIA) Benilde F. indochinites.. Study of valent and structural state of iron atoms can lead to a better understanding of the glasses formation process. 152: 1341–1345.N.A. ivorites in Ivory Coast.de (3) Instituto Geofísico. 1996). High temperature processes in silicate glasses are followed by redox reaction involving variable-valence elements. & Sigurdsson. H.R. F. G. Czech Republic (the only ones that are light-green and translucent). Tektites are found dispersed in well defined strewn fields: moldavites in Europe. P-3004-516 Coimbra. Göstar Klingelhöfer (2) & Eduardo Ivo Alves (3) (1) CEMDRX. Thorpe. Barkatt. Geological Society of America Special Paper.pt Key words: Tektites. collected by one of us near Khon Kaen.uc. Senftle. iron in first. A. rarely more than a few cm in length. klingel@mail. usually black or very dark. Science. and mechanis ms”. Adel -Hadadi.E. L. Joh. P-3000-134 Coimbra. 307: 445-452. Beloc. F.uni-mainz. O’Keefe..A. 1975). bediasites and georgiaites in North America (Texas and Georgia. Costa (1). and eventually landed on Earth (O’Keefe.. Journal of Geophysical Research. (1996) “The Cretaceous-Tertiary Event and Other Catastrophes in Earth History”.S.. (1994) “Tektite origin by hypervelocity asteroidal or cometary impact: target rocks.. showing peculiar aerodynamic shapes and small pits which give hints to their formation. M. Oskarsson et al. Geological Society of America Special Paper.pt (2) Institut für Anorganische und Analytische Chemie . respectively). t ibetanites. 293: 133 -151.. NASA Goddard Space Flight Center. H. Mössbauer spectroscopy is one of the most powerful methods for determination of the iron atoms valence and coordination (Thorpe et al. Physics Department. Helgasson. 1975). A. without the proper attention. The analysis of the spectra lead to conclusions on the Fe3+/Fe2+ rations and to distinguish between octahedrally and tetrahedrally coordinated ferrous iron REFERENCES Faul. and australites. in the largest strewn field. Iron oxidation states Tektites are glass beads. Marbury. with diameters between 1.. Izett. 1994) a hypothesis which had already been defended by Faul (1966). chinites. For the present work we analyzed seven sub-spherical samples of indochinites. N. 1994. University of Coimbra.O. Ciências da Terra da U niversidade de Coimbra. Germany. Centro de Geofísica e Dep.0 cm. 57 Fe Mössbauer spectra of tektites have been obtained at room temperature in reflection geometry with a MIMOS II spectrometer. with tektites”. Mössbauer spectroscopy. & Maurrasse.uc. These glasses were for some time believed to may have originated from high-velocity volcanic material emitted in the Moon. livo@ci. May. O. around Moldavia. rizalites (from the Philippines). which ranges from Tibet to the Antarctic Ocean (O’Keefe. A. Koeberl. (1966) “Tektites are terrestrial”. Portugal. J. Haiti. D-55099 Mainz. NE Thailand. (1994) “Comparison of the magnetic properties and Mössbauer analysis of glass from the Cretaceous-Tertiary boundary.5 and 2.. source craters.. G. Gutenberg-Universität Mainz. Oskarsson. escaping its gravitational field. C. Nowadays there is consensus that they are natural glasses originated from fused material spilled during a meteorite impact (Koeberl. de J.barbosa@gmail. Pirambu. Universidade Federal de Sergipe – UFS.0 possuem um equilíbrio entre as duas variações. Faz-se necessário um desenvolvimento da consciência ecológica e o comprometimento da sociedade diante dos alarmantes impactos ambientais causados pela ação antrópica que. Nöcleo de Pós . N. (2010) “Análise geoambiental e socioeconômica dos municípios costeiros do litoral norte do estado de Sergipe – diagnóstico como subsídio ao ordenamento e gestão do território“. 2010). UFS. intergrades e instáveis.0 a 3.4 – 1. Costa. Sergipe.8 – 2. BRAZIL) Jailton de Jesus Costa (1). Universidade Federal de Sergipe – UFS.7 3 1. J. M. ou seja. do Colégio de Aplicação. 128 . sendo elas classificadas de muito baixa até muito alta. solos e a influência humana (Costa.br Palavras-chave: Análise Ecodinâmica. F.0 encontra-se uma tendência a prevalecer a pedogênese.3 2 1. Dissertação de Mestrado. (1977) “Ecodinãmica”. avaliando os processos morfodinâmicos encontrado na área. Tese de Doutorado. pois abrangeu todos os elementos responsáveis pelas alterações espaciais analisadas na pesquisa. de S. fazendo um paralelo com a constituição das unidades de paisagem. Núcleo de Pós-Graduação em Geografia. Para isso. Rio de Janeiro: IBGE/SUPREN. é dada uma grande ênfase a vegetação.com (3) Pós-Doutora em Geografia Física (Biogeografia).3 – 2.0 Escala de Cores Classe de Vulnerabilidade Muito Baixa Baixa Média Alta Muito Alta Categorias Ecodinâmicas Estável Pouco Estável Intergrade Pouco Instável Instável Ambientes Geomorfológicos Relação morfogênese e Pedogênese -------------Tendência para prevalecer a pedogênese Equilíbrio entre ambos Tendência para prevalecer a morfogênese Prevalece a morfogênese Não encontrado na área de estudo De restingas De Vertentes de Tabuleiros De Terraços Marinhos Holocênicos Dunas Fixas Campo de Deflação Eólica Dunas Embrionárias/Instáveis Planície de Maré Inferior Praial No planejamento. A dinâmica do meio ambiente é de extrema importância para a conservação e desenvolvimento dos vários recursos ecológicos existentes na superfície terrestre.7 – 3. Dentre os resultados alcançados. Objetivou-se analisar como a dinâmica dos ecótopos contribui para a formação e reestruturação ambiental do litoral norte do estado de Sergipe. 1991. Tricart. próximos de 2.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 ANÁLISE ECODINÂMICA DOS MUNICÍPIOS COSTEIROS DE BARRA DOS COQUEIROS E PIRAMBU (SERGIPE. Desse modo. Tabela 1. Campus São Cristóvão.0. A abo rdagem ecodinâmica constituiu um pressuposto teórico e metodológico excelente.br (2) Doutoranda em Geografia.0. consequências muito diferentes. Nível 1 1.0 – 1. Barbosa (2) & Rosemeri Melo e Souza (3) (1) Doutorando em Geografia. a partir da construção de um quadro com cinco classes de vulnerabilidade. na maioria das vezes. Sergipe. unidades que apresentam limite extremo. Brasil. Desta maneira. rome@ufs. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Alves. UFS. tem-se uma prevalência a morfogênese. os quais caracterizam os meios estáveis. Profª Associada do DGE e Núcleo de Pós-Graduação em Geografia. pois ocorre uma estabilidade na unidade de paisagem. em cada espaço. quando mais próximo de 1. estas cores estão relacionadas a valores que foram atribuídos numa escala de 1. Sergipe. (2009) “Biorecuperação de Dunas Costeiras do Litoral Norte de Sergipe”. Sergipe As diversas formas de atuação dos elementos que compõem a biosfera causam. Universidade Federal de Sergipe. Brasil. Segundo Alves (2010).6 5 2. aneziamaria. em cores distintas. e 3. Barra dos Coqueiros. Prof. Brasil. BRASIL) ECODYNAMICS ANALYSIS OF COASTAL MUNICIPA LITIES OF BARRA DOS COQUEIROS AND PIRAMBU (SERGIPE. jailton@ufs. temos a tabela 1. não são responsabilizados pelas suas ações. São Cristóvão: 324 p. Anézia M. a metodologia de trabalho utilizada baseou-se nos princípios da Ecodinâmica de Tricart (1977). J. com base na ecologia da paisagem.Graduação em Geografia.Análise Ecodinâmica na área de estudo (adaptado de Alves. considerada como representativa das inter-relações entre o clima. 2009). São Cristóvão: 175 p. observa-se constantemente modificações nos elementos componentes destes ecossistemas.2 4 2. Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq. edu. 129 . Santa Maria: 287 p. Supren/IBGE. [email protected] . jussaracruz@pesquisador. UNIPAMPA. em especial dos setores que se utilizam de barragens: irrigação e geração de energia elétrica. 2011).I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 UMA ANÁLISE CRÍTICA DOS CONCEITOS DE ANÁLISE DE FRAGILIDADES AMBIENTAIS E DE AVAL IAÇÃO AMBIENTAL INTE GRADA A CRITICAL ANALYSIS OF THE CONCEPTS OF ENVIRONMENTAL FRAGILITY ANALYSIS AND INTEGRATED ENVIRONMENTAL ASSESSMENT Rafael Cabral Cruz (1). adquire um papel dual. Fragilidade seria a qualidade de um determinado ETH para não perder sua estabilidade frente a um determinado regime de perturbações. e a sociedade passa a ser vista como parte da natureza (Naveh e Lieberman. Santa Maria . a partir de conceitos de sistemas auto-organizativos.Brasil. Nestas abordagens o ser humano configura-se como agente causador de perturbações.ufsm@gmail. A. A partir da ecologia de paisagem rompe-se este paradigma. 3 – AVALIAÇÃO AMBIENTAL INTEGRADA NO BRASIL A AAI nasce da nec essidade de internalização das “externalidades ambientais” dentro do planejamento. com prejuízos à qualidade de vida e á sustentabilidade efetiva.br. 2 – ANÁLISE DE FRAGILIDADES AMBIENTAIS A AFA tem sua origem nos estudos dos geomorfólogos.cnpq.com. (2001) “Ecología de Paisajes: teoria y aplicación”. reproduzindo uma visão de mundo dicotômica de sociedade e natureza.br (3) Colégio Tiradentes de São Gabriel. se propõe uma abordagem processual para ultrapassar as limitações tanto de uma como de outra escola. UNIPAMPA & UFSM (2011) “Desenvolvimento metodológico e tecnológico para avaliação ambiental integrada aplicada ao processo de análise de viabilidade de hidrelétricas – Projeto FRAG-RIO.br (2) DESA. São Gabriel . construiu-se uma visão ampliada de fragilidade ambiental. Estabilidade. São Gabriel . soniacadeoliveira@gmail. & Lieberman.Brasil. UNIPAMPA/UFSM. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Naveh. Jussara Cabral Cruz (2) & Sônia Conceição Assis de Oliveira (3) (1) Campus de São Gabriel. S.com Palavras-chave: Avaliação ambiental integrada. Dadas as divergências conceituais. Com base nestes conceitos. pois estes tanto podem levar ao fortalecimento da tecnocracia como ao aprofundamento dos conflitos. A construção da AAI originou duas grandes escolas: uma construída a partir da relação entre ecólogos de paisagem com engenheiros hidrólogos (hidroecológica). J. Buenos Aires: 571 p.Brasil. Editorial Facultad de Agronomia.RS . jefferson.rocha@unipampa. UFSM. o ser humano em sociedade. Geraldo Lopes da Silveira (2). Alerta-se quanto ao risco da internalização de conflitos nos modelos. estabilidade e resiliência. 4 – CONSIDERAÇÕES FINAIS As diferenças entre as escolas remontam ao objeto da AAI: o ambiente (hidroecológica) ou o conjunto de intervenções (hidroeconômica) e como inserir os conflitos no processo: inseridos no modelo (hidroeconômica) ou objeto de negociação posterior (hidroecológica).edu. inserindo conceitos de ecossistema total humano (ETH) e de estabilidade de sistemas. (1977) “Ecodinãmica”. ora sendo objeto do impacto ambiental (UNIPAMPA/UFSM. geraldo. Tricart. Z. Sustentabilidade 1 – INTRODUÇÃO Neste artigo procura-se reconstruir a história conceitual da análise de fragilidades ambientais (AFA). A proposta é discutir as implicações da evolução conceitual na abordagem da Avaliação Ambiental Integrada (AAI). Fragilidades ambientais. 2001). Relatório da Etapa 2”. em especial na forma de abordar os conflitos. Os conceitos remontam aos estudos de Tricart (1977). ora sendo agente de perturbações. e outra na relação entre engenheiros hidrólogos e economistas/gestores (hidroeconômica). Rio de Janeiro: 97 p. Jefferson Marçal da Rocha (1).RS . Neste contexto. Moita. Sedimentação O conjunto das bacias marginais do Atlântico Norte situadas no onshore e no offshore português inclui. O Jurássico superior da Bacia Lusitânica mostra. & Pinheiro. a informação acumulada é muito vasta. (2006) “ Mesozoic-Cenozoic evolution of North Atlantic Continental-slope basins”. portanto.pt Palavras-chave: Bacia Lusitânica. Os dados obtidos foram representados e verifica-se que as unidades sísmicas do Cretácico na Bacia Lusitânica são menos afetadas pela migração do sal e pela atividade das falhas do que as equivalentes da Bacia de Peniche. Cunha. Cumbo (1) & R.). entre outras. M... falhas maiores. Nas linhas sísmicas e respetivas superfícies estratigráficas interpretadas por vários autores. em que é visível o falhamento das paredes das condutas do sal a condicionar fortemente as espessuras das unidades sísmicas.. H. T. A. L. Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. Bacia de Peniche. Portugal. penareis@dct. T. Sandness. Lubango. 3000-272 Coimbra. A Bacia Lusitânica aflora em grande parte e. já a Bacia de Peniche é apenas conhecida através de algumas poucas linhas sísmicas publicadas (Alves et al. foram efetuadas medições de espessura dos intervalos sísmicos.com. uma influência marcada do falhamento e da migração do sal. etc.uc. F. 2006). Monteiro. a partir de estruturas.. também. cuja influência na sedimentação. Angola. C. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Alves. é provável (núcleos de domos salinos. A utilização da junção e análise dos refletores sísmicos permite capacitar e melhorar a comparação dos dados e. a Bacia Lusitânica (onshore e offshore raso) e a Bacia de Peniche (offshore profundo). interpretar em conjunto tendências geométricas das unidades sísmicas em diferentes bacias e em diferentes intervalos de tempo geológico.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 ESTRATIGRAFIA E INTE RPRETAÇÃO ESTRUTURAL DE INTERVALOS SÍSMICOS DO SETOR CENTRAL DA BACIA LUSIT ÂNICA E NA BACIA DE PENICHE (PORTUGAL) STRATIGRAPHY AND STRUCTURAL INTERPRETATI ON OF SEISMIC INTERVALS IN THE CENTRAL SECTOR OF THE LUSITANIAN BASIN AND IN THE PENICHE BASIN (PORTUGAL) J. 130 . 90: 31-60. Pena dos Reis (2) (1) Universidade Privada de Angola. por isso. M.br (2) Departamento de Ciências da Terra e Centro de Geociências. Linha sísmica. jose_cumbo@yahoo. AAPG Bulletin. Brasil. Sulivan Pereira Dantas (1) & Edson Vicente da Silva (3) (1) Graduando em Geografia pela Universidade Federal do Ceará. de preservação dos recursos naturais e de melhoria da qualidade de vida para uma sociedade como um todo.br. 131 .com. Dr. Como metodologia foi pesquisada fontes bibliográficas e documentais sobre o referido tema. A educação ambiental surge no contexto de uma sociedade que está em uma realidade social de problemas ambientais e busca de crescimento econômico.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 O REFLEXO DO ENSINO DA EDUCAÇÃO AMBIENTA L COMO UM INSTRUMENTO DE CONTRIBUIÇÃO PARA UM AMBI ENTE SUSTENTAVEL GLARE OF ENVIRONMENTAL EDUCATION AS A CONTRIBUTION TOOL FOR SUSTAINABLE ENVIRONMENT Marília de Fátima Barros Damasceno (1). [email protected] (2) Prof. em Geografia pela Universidade Federal do Ceará. Ensino e Meio Ambiente O presente artigo trata de discutir o papel da educação ambiental perpassando o ensino formal e no cotidiano da sociedade. Brasil. Com os resultados obtidos pode-se concluir a importância da educação ambiental como instrumento de conscientização.com. [email protected] Palavras-chave: Educação Ambiental. mariliabarrosgeo@yahoo. más adelante. de este estudio una sistematización de los datos conseguidos fue hecha. un examen de la información en las agencias públicas responsables para tales construcciones. Luis Ricardo Fernandes da Costa. Brasil. a saber. en la intención de discutir estas intervenciones hechas por el hombre en los recursos hídricos de esta región. mariliafbd@gmail. COGERH (Compañía de la Gerencia de los Recursos de Hídricos). 132 . Brasil. Esta característica hace que una fuerte dependencia de la intervención humana sobre la naturaleza. distribuidos en forma irregular en el tiempo y el espacio. donde se intenta analizar las necesidades reales y los principales impactos de la construcción de embalses en gran región semiárida del estado.com Palabras clave: Semiárido cearense. el almacenamiento de agua para el consumo humano y otros usos productivos. con el fin de garantizar. como DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contra las Sequías) y para la gerencia de estos recursos. sobre todo en la región del Ceará.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 BREVE ANÁLISIS DE LOS IMPACTOS CAUSADOS POR LA CONSTRUCCIÓN DE EMBALSES EN SEMIARIDO CEARENSE (BRASIL) BRIEF ANALYSIS OF IMPACTS CAU SED BY THE CONSTRUCTION OF RESERVOIRS IN THE CEARENSE SEMIARID (BRAZIL) Sulivan Pereira Dantas. Necesidad versus impacto La región semiárida se caracteriza principalmente por la escasez de agua. este trabajo es presentar las principales obras de construcciones de reservatorios en el Estado de Ceará (Brasil). porque percibimos una falta de informaciones a la población de las necesidades reales de la construcción de presas en el estado del Ceará. Marília de Fátima Barros Damasceno. Se muestra de la encuesta de la importancia del debate en curso sobre esta cuestión que se aborda. a través de las obras de infraestructura de agua potable. debido a la incidencia de las lluvias sólo por cortos períodos de tres a cinco meses del año. Presas. De esta forma. La investigación tenía como metodología los pasos siguientes: un estudio bibliográfico de los trabajos publicados en esta perspectiva fue hecho inicialmente. así como los principales impactos ambientales que causan en el medio ambiente. Kauberg Gomes Castelo Branco & Lucas Lopes Barreto Graduandos do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Ceará. Pé de Serra de Uruburetama. marcelosousacosta@gmail. Marcelo Sousa da Costa (1).com. estudos laboratoriais e práticas de campo. Marília de Fátima Barros Damasceno (1). Kauberg Gomes Castelo Branco (1). 133 .com. SIERRA AND SERTÃO (CEARÁ. Ibiapaba (reverso).br. correlacionando com as unidades de paisagens características de alguns trechos desses municípios. Sobral. Dr.br. como também as condições de uso e ocupação do mesmo. SERRA E SERTÃO (CEARÁ. Amontada. pela Universidade Estadual Vale do Acaraú. Luis Ricardo Fernandes da Costa (1).I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 AMOSTRAGENS DOS SOLOS EM DIFERENTES AMBIENTES: LITORAL. Brasil Este trabalho de pesquisa foi realizado em um percurso linear em locais das cidades de Fortaleza.com. ernanecortez@hotmail. Ceará.com.com. sulivandantas@yahoo. Brasil. [email protected] (2) Prof. kaubergbranco@yahoo. ricardogeoufc@yahoo. BRAZIL) Sulivan Pereira Dantas (1). Lucas Lopes Barreto (1) & Ernane Cortez Lima (2) (1) Graduando em Geografia pela Universidade Federal do Ceará. Brasil. Tianguá e Irauçuba.com Palavras-chave: Amostragens. Com uma breve análise ficou concluído a riqueza em diversidades do solo cearense. Foram feitos levantamentos quanto às tipologias de solos a partir do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (EMBRAPA.com. As técnicas utilizadas foram aulas teóricas. Parque Nacional de Ubajara. 1999). a partir disso foram identificados solos diferenciados para cada região. Caucaia. Solos.br. BRASIL) SOIL SAMPLING IN DIFFERENT ENVIRONMENTS: COAST. mariliafbd@gmail. São Luiz do Curu. do topo para a base. e calcário silicoso com teor de CaCO3 entre 75-90%. Paredões abruptos encontrados na área. sendo todas de idade Pré-Cambriana. SiO2<6% e MgO<1%. com formação de rejeitos que interrompem a continuidade estratigráfica das rochas carbonáticas. Na área ocorrem zonas de falhas associadas a clivagens penetrativas com atitudes N10-40W/50-70NE e N40E/65SE.5<MgO<3%. Brasil) O Planalto de Lagoa Santa constitui excelente exemplo de morfologia cárstica elaborada em ambiente tropical no Estado de Minas Gerais (Brasil). Frequentemente. em especial da distribuição faciológica das unidades carbonáticas. GO. Este Planalto apresenta descontinuidade física ao longo da direção NW/SE. que se desenvolve sobre espesso pacote de calcário calcítico e se encontra delimitada a leste pelos paredões abruptos desenvolvidos em zonas de falhas. Meio tropical. Um cinturão de ouvalas se aloja sobre argilas que capeiam o calcário silicoso e se encontra alinhado na direção do falhamento principal com direção NW-SE. e outra de fundo chato e paredes suaves desenvolvida sobre calcário silicoso. alfredo. Colinas convexas com vertentes de alto declive foram elaboradas sobre argilas que capeiam o calcário calcítico. Encontrou-se área com ocorrência de grande número de dolinas -Planalto de Dolinas-. Instituto de Estudos Sócio-Ambientais. Os resultados obtidos comprovam a associação intrínseca entre aspectos geológicos e as formas cársticas encontradas na área de estudo. portanto. Litoestratigrafia. sendo estas constituídas. Estas unidades se assentam de forma discordante sobre rochas granito-gnaíssicas. Universidade Federal de Goiás. As lagoas com esta gênese encontram-se dispostas ao longo do cinturão de ouvalas. Goiânia. Sobre estas colinas se desenvolvem dolinas com paredes laterais abruptas. Sobre estas colinas se desenvolvem dolinas de fundo chato. SiO2>7% e 0. Os corpos calcários têm espessura variável. O acamamento sedimentar original encontra-se transposto por uma foliação de direção geral NE-SW e mergulho suave (5-10º) para SE. 74001-970.com (2) *In memorian Palavras-chave: Karstogênese. muitos destes associados a abrigos com sítios arqueológicos. As feições cársticas desse planalto foram desenvolvidas sobre rochas carbonáticas pertencentes ao Grupo Bambuí. com variações de fácies lateral e vertical. às quais se associam lagoas encontradas na região. sendo descontínuos. Os dados geológicos e geomorfológicos obtidos foram então cruzados para fins de determinação das relações existentes entre os aspectos geológicos e as formas cársticas. Levantamentos geomorfológicos foram realizados por meio de elaboração de perfis topográfico-morfológicos e fotointerpretação das feições cársticas em gabinete e campo. Reconheceu-se uma unidade pelítica e margosa e duas unidades calcárias pertencentes ao Grupo Bambuí na área. A área de estudo encontra -se na zona de contato entre as unidades carbonáticas do Grupo Bambuí e as rochas pertencentes ao embasamento cristalino. A metodologia se pautou em estudos de gabinete e de campo. seguem as direções dos planos de clivagens e dos falhamentos. as quais recobrem rochas do embasamento cristalino. A morfologia cárstica se caracteriza por apresentar duas tipologias de dolinas. Foram realizadas análises de furos de sondagem e seções estratigráficas regionais e em frente de lavra para determinação das características geológicas da área. provavelmente devido a variações laterais de fácies das unidades carbonáticas. que a gênese das formas cársticas do Planalto de Lagoa Santa tem forte influência litoestrutural. por siltitos e argilitos. uma espessa camada de argila capeia os calcários. 134 . Conclui-se. calcário calcítico com teor de CaCO 3 entre 94-99%. BRASIL) GEOLOGY AND KARST MORPHOLOGY IN THE LAGOA SANTA HIGHLANDS (S TATE OF MINAS GERAIS.campos@gmail. Brasil. BRAZIL) Alfredo Borges De-Campos (1) & Heinz Charles Kohler (2) (1) Laboratório de Geologia e Geografia Física.borges. Planalto de Lagoa Santa (Minas Gerais. uma desenvolvida sobre calcário calcítico com paredes laterais abruptas. Colinas convexas com vertentes suaves foram elaboradas sobre espessas camadas de argilas que capeiam o calcário silicoso.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 GEOLOGIA E MORFOLOGIA CÁRSTICA NO PLANALTO DE LAGOA SANTA (ESTADO DE MINAS GERAIS. O objetivo deste estudo foi determinar as relações existentes entre as características litoestruturais das rochas PréCambrianas e as formas cársticas esculpidas sobre as unidades carbonáticas do Grupo Bambuí na região do Planalto de Lagoa Santa. br Palavras-chave: Monumentos pétreos. Igreja Santo António. o Prédio da Caixa Econômica Federal e o Marco Zero. que é próximo ao centro velho. Calcário Sete Lagoa s. Brasil. Núcleo de Apoio à Pesquisa Patrimônio Geológico e Geotu rismo. Estes roteiros têm sido muito úteis na divulgação e disseminação do conhecimento geocientífico. edellama@usp. o Shopping Light. a rocha que predomina é o granito. 3 – ROTEIRO GEOTURÍSTICO EM SÃO PAULO O roteiro aqui proposto é um percurso pelos principais edifícios e monumentos históricos que compõem o denominado Centro Velho de São Paulo. Granito Cinza Sorocaba. Granito Verde Ubatuba. especificamente o Granito Itaquera e o Granito Cinza Mauá. Lá. arenito. Instituto de Geociências. Granito Preto Piracaia e mármore. 2 – PATRIMÔNIO GEOLÓGICO CONSTRUÍDO EM SÃO PAULO A cidade de São Paulo conta com inúmeros monumentos e edifícios confeccionados em pedra. o Beco do Pinto e o Solar da Marquesa. além do revestimento pétreo externo. patrimônio geológico. sienito. paisagens. livros e resumos em encontros científicos. Diversificando os tipos de materiais. Próximo está o Teatro Municipal. Luciane Kuzmickas (1). Brasil. Nesses pontos podem ser visualizadas as seguintes rochas: granito cinza. O roteiro prossegue passando pelo Centro Cultural Banco do Brasil. entre outros) como o construído (monumentos e edifícios construídos com rocha). Universidade de São Paulo. (2) Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo. tais como: granito. como pode ser observado nas publicações em forma de artigos. a_pazin@msn. lukuzmickas@gmail. Começaremos pelo Páteo do Colégio. microbialito. Granito Cinza Mauá. retorna-se para cruzar o Viaduto do Chá. chegando ao Largo do São Francisco. lkdehira@ipt. São Paulo. Para acompanhar o roteiro. um verdadeiro museu a céu aberto. temos a Casa n° 1. que é o centro geográfico da cidade. calcário com estromatólitos. Segue-se até o Mosteiro São Bento que. não só o natural (afloramentos. Este roteiro pode ser estendido ao Cemitério da Consolação. Granito Rosa Itupeva. Prédio Martinelli e Edifício do Banco do Brasil. Anderson Pazin Toledo (1) & Lauro Kazumi Dehira (2) (1) GeoHereditas. que até o começo do século XX era apenas um pequeno núcleo urbano. Dentre essa diversidade. a descrição histórica e a constituição petrográfica. bens naturais. visitando a catedral. local de fundação da cidade. onde pode ser observado também o monumento “Glória Imortal aos Fundadores de São Paulo” e os edifícios do Antigo Tribunal da Alçada Civil e da Secretaria da Justiça.com. no Mercado Municipal pode-se admirar os 72 vitrais que acompanham todo o perímetro do prédio. apresenta um pavimento cosmatesco no chão do interior da igreja. além de contribuir na preservação do patrimônio geológico. travertino. entre outros. Roteiro geoturístico. Granito Itaquera. Granito Itaquera. Arenito Itararé. mármore. com o Granito Itaquera aparecendo no portal de entrada e dando as boas vindas aos visitantes. aqui. No Largo do Paissandú temos o monumento “Mãe Preta” e no piso da Galeria Olido. gnaisse. principalmente o centro velho da cidade. Ao lado. Centro velho de São Paulo (Brasil) 1 – INTRODUÇÃO O surgimento de roteiros geoturísticos no Brasil cresceu muitos nos últimos anos. Termina-se o roteiro na Praça da Sé. encontra-se uma diversidade ainda maior de tipos petrográficos. sienito. A seg uir.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 GEOTURISMO NA CIDADE DE SÃO PAULO (BRASIL) GEOTOURISM IN SÃO PA ULO CITY (BRAZIL) Eliane Aparecida Del Lama (1). travertino. representando os fósseis mais antigos da América do Sul. 135 . há um livreto com a localização dos pontos. passando pelo Banespinha (atual sede da Prefeitura Municipal de São Paulo). Entende-se. o Obelisco da Memória (monumento mais antigo de São Paulo) e a Praça Dom José Gaspar. Podemos encontrar os mais diversos tipos petrográficos no patrimônio paulistano.br. Todas estas rochas podem ser observadas no roteiro proposto abaixo. monzonito. 05508-080 São Paulo.com. Largo do Café. sistematização e contextualização dos dados. reconhecimentos de campo com a realização de entrevistas com representantes dos segmentos sociais locais. Deus (1). Por outro lado. São fundamentalmente estas questões que esta investigação se propõe a fazer. lilianededeus@gmail. no Brasil. Instituto de Geociências da Universidade Federal de Minas Gerais. Todas estas questões demandam do educador um esforço no sentido de tentar alinhar/ acoplar o ensino das Ciências da Terra às proposições/ ações direcionadas ao Desenvolvimento Sustentável. Liliane de Deus Barbosa (2) & Maria Aparecida S. ubaldini1@uol. situadas no Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais. Geologia e Patrimônio Histórico. Geologia e Turismo Sustentável. Monumentos Geológicos Há um processo perceptível. uma grande influência de conceitos e práticas associadas à Geologia. de fato. interações entre os campos de conhecimento geológico e arquitetônico vão sendo reestabelecidas em sítios históricos como Ouro Preto e outras antigas cidades. 136 . como Minas Gerais e Goiás. Os procedimentos metodológicos adotados na pesquisa incluíram: pesquisa bibliográfica.com. Brasil.com (3) Departamento de Geografia. Sete Lagoas (MG).I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 O PAPEL DAS GEOCIÊNCIAS NO CONTEXTO “PÓS -MODERNO” DE REVALORIZAÇÃO DA CULTURA THE ROLE OF GEOSCIENCES IN “POST-MODERN” CONTEXT OF CULTURE REVALORIZATION José Antônio S. análise e reflexão críticas sobre as informações obtidas. jantoniosdeus@uol. Nas regiões de antiga mineração do Brasil. Novos vínculos entre as problemáticas concernentes aos monumentos e trilhas geológicas e o ecoturismo também estão sendo aí estabelecidos hoje em dia. incidentes nos processos históricos e nas questões relacionadas ao patrimônio cultural local. e nos debates científicos mais inovadores travados nas últimas décadas. em que se observa que as questões culturais vão assumindo um significativo papel na dinâmica política em escala mundial. Brasil. Instituto de Geociências da Universidade Federal de Minas Gerais. Aspectos geológicos também estão envolvidos nestes processos. Tubaldini (3) (1) Departamento de Geologia. podemos perceber.com. Belo Horizonte (MG). hoje em curso. Brasil.br Palavras-chave: Geociências e Cultura.br (2) Geógrafa. Belo Horizonte (MG). Belo Horizonte (MG). gestão e monitoramento dos recursos naturais. análise e reflexão críticas sobre as informações obtidas. utilizando -se como procedimentos metodológicos: pesquisa bibliográfica. Deus (1). Brasil.com (3) Departamento de Geografia. particularmente. relacionadas à ocupação e uso do solo. sobretudo nas questões relacionadas ao gerenciamento ambiental e. discutem-se detalhadamente os inter-relacionamentos estabelecidos neste contexto. Um aspecto relevante do ordenamento associa-se à definição do papel da sociedade civil no processo de desenvolvimento. Conclui-se que o caráter estratégico do ordenamento territorial é maximizado no contexto de discussão da gestão destes territórios (particularmente no contexto regional amazônico).com. Belo Horizonte (MG). Goulart (3) (1) Departamento de Geologia. As variáveis geológicas e geotécnicas são muito relevantes em diversos aspectos desta organização e gestão do território. Territorialidade e Cultura Indígena.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 GEOLOGIA DE PLANEJAMENTO E EXPLOTAÇÃO DE RECURSOS MINERAIS E ENERGÉTICOS NO HINTERLAND BRASILEIRO SOB A ÓTICA DO ORDENAMENTO TERRITORIAL GEOLOGY FOR PLANNING AND EXPLOITATION OF MINERAL AND ENERGY RESOURCES IN THE BRAZILIAN HINTERLAND FROM THE PERSPECTIVE OF TERRITORIAL PLANNING José Antônio S. ludimilarodrigues86@gmail. No Brasil. entre o Estado e comunidades indígenas domiciliadas dentro e fora da Amazônia brasileira (Parakanã. Projetos Minerais e Hidroelétricos no Hinterland Brasileiro O ordenamento territorial objetiva compatibilizar as necessidades do Homem. 137 .Instituto de Geociências da Universidade Federal de Minas Gerais. por imbricar-se aí com dimensões como o etnoambientalismo e a etnopolítica. Rodrigues (2) & Viviane P.Instituto de Geociências da Universidade Federal de Minas Gerais. naquilo que diz respeito à adoção de políticas adequadas de uso do solo.br (2) Departamento de Geografia. Planejamento Territorial . Neste trabalho. contextualização. Ludimila M. jantoniosdeus@uol. vivianepfg@yahoo. reconhecimentos de campo. sistematização dos dados. Waimirí/Atroarí e Krenak). através do estabelecimento de parcerias entre organizações governamentais e nãogovernamentais. um exemplo emblemático dos processos aí envolvidos diz respeito à proximidade ou superposição de áreas propícias à explotação de recursos minerais e hídricos.Instituto de Geociências da Universidade Federal de Minas Gerais. com a capacidade de suporte do território que este mesmo Homem pretende ocupar.com. Belo Horizonte (MG). Brasil. F.br Palavras-chave: Geologia Ambiental. Brasil. com territórios de comunidades tradicionais que se inserem hoje numa dinâmica reterritorializante. Departamento de Ciências da Terra . S. onde as termiteiras são frequentes e ubíquas.com Palavras-chave: Prospeção. Estas características são adequadas ao contexto africano.gomes@gmail. Termiteiras A mineralometria aplicada a termiteiras pode permitir a identificação de mineralizações com interesse económico presentes em litologias sub-aflorantes com afinidade pegmatítica.Escola de Ciências. contribuir para a definição de um método eficaz que possa ser utilizado nas regiões intertropicais. pretende-se.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 PROSPEÇÃO MINERALOMÉTRICA COM RECURSO A TERMITEIRAS – CONTRIBUTOS PARA UM MÉTODO HEAVY MINERALS EXPLORATION USING TERMITE-MOUNDS . caal. 138 . Portugal. celiasdias@gmail. Dias Pereira (1) & C. Em conformidade.CONTRIBUTIONS TO A METHOD C.com (2) Escola de Ciências.Universidade do Minho. A. Portugal.Departamento de Ciências da Terra .Universidade do Minho. Mineralometria. Leal Gomes (2) (1) CIG-R. podendo na mineralogia específica proporcionar indícios mineralógicos relativos a compartimentos volumetricamente significativos das litologias vizinhas. onde as coberturas de solo e regolito podem ser muito espessas e também pelos constrangimentos logísticos que a prospeção implica nessas regiões. com este trabalho. A metodologia é simples. expedita e de aplicação pouco onerosa. Departamento de Ciências da Terra . Universidade do Minho. A.com Palavras-chave: Prospeção. Portugal.gomes@gmail. caal. Deste modo. assumindo-se como locais propícios à instalação de colónias deste tipo de insetos.com (2) Escola de Ciências.Escola de Ciências. 139 . Dias Pereira (1) & C. CO2 e temperatura. Departamento de Ciências da Terra .I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 LOCALIZAÇÃO ESTRUTURADA DE TERMITEIRAS MACROTERMES PELA PRESENÇA DE PEGMATIT OS STRUCTURED LOCATION OF MACROTERMES TERMITE MOUNDS BY THE PRESENCE OF PEGMATITES C. dependem fortemente da disponibilidade de água e argilas no meio. Pegmatitos. as cavidades miarolíticas. no interior da termiteira. celiasdias@gmail. Os pegmatitos e. Portugal. Leal Gomes (2) (1) CIG-R. Termiteiras A relação simbiótica que as térmitas Macrotermes estabelecem com o fungo Termitomyces obriga-as a manter condições específicas de humidade. em especial. Com este trabalho pretende-se sistematizar a informação obtida até ao momento sobre a localização geologicamente estruturada de edifícios construídos pelas Macrotermes. Universidade do Minho. o seu sucesso reprodutivo. S. possuem argilas e favorecem a circulação e concentração de água. e até a sua sobrevivência. independentemente da organização curricular de cada país. gmdias@esarganil. Tese de Mestrado. 48 p. foram concebidos. but is rather an umbrella for many forms of education that already exist. Departamento de Ciências da Terra. 3300 Arganil. P. da escola do Ensino Secundário do concelho de Arganil (Portugal). A intervenção incluiu a realização de atividades. Ensino Secundário. elaborados e validados dois instrumentos de avaliação .pt/programas/biologia_geologia_11_e_12_anos. enquadrada na temática “Rochas Argilosas” do “Tema IV – Geologia. Trabalho de Campo O presente trabalho refere-se a uma investigação em Educação Científica.. D. ESD promotes efforts to rethink educational programmes and systems (both methods and contents) that currently support unsustainable societies ” (UNESCO. Para avaliar as perceções dos alunos acerca de trabalho prático de campo.. As estratégias utilizadas na intervenção subjacente à presente investigação podem e devem ser usadas noutros contextos educativos. Para tal. Portugal. Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra: 126 p. Silva.na sala de aula e/ou laboratório e no campo. Rebelo. Os resultados obtidos com este estudo oferecem indicadores positivos em relação ao valor educativo de intervenções que promovam interações entre contextos formais e não formais e centradas no quotidiano dos alunos. que pretendeu dar resposta ao seguinte problema: “Como estimular aprendizagens significativas e relevantes. Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. tais estratégias revelam-se cruciais na promoção de Educação para o Desenvolvimento Sustentável (EDS). A. & Pinheiro E.. respetivamente .dgidc. (2003) “Programa de Biologia e Geologia. O trabalho prático de campo centrou-se numa visita à Empresa Cerâmica da Carriça. Valente. nomeadamente de argilas?” (Dias. G. centrada em atividades práticas de campo.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 PERCEÇÕES DE ALUNOS DO ENSINO SECUNDÁRIO DE ARGANIL (PORTUGAL ) ACERCA DE TRABALHO DE CAMPO PERCEPTIONS OF STUDENTS OF SECONDARY EDUCATION FROM ARGANIL (PORTUGAL) ABOUT FIELD WORK Graça Maria Neves Dias (1) & Maria Helena Henriques (2) (1) Agrupamento de Escolas de Arganil. UNESCO (2012) “Education for Sustainable Development”. concelho de Arganil (Portugal). Disponível em: http://eec. problemas e materiais do quotidiano”. R. em que a exploração dos recursos geológicos configura uma atividade económica importante.pt Palavras-chave: Educação para Desenvolvimento Sustentável.pdf (consultado em 01-10-10). e da Geologia em particular. 2003). and new ones that remain to be creat ed. com sede em Coja. Centro de Geociências da Universidade de Coimbra. (2011) “Do Barreiro ao Telhado de uma Casa o Percurso de uma Argila . 2011).pt (2) Departamento de Ciências da Terra e Centro de Geociências. F.unesco. Geologia... 2012). em dois contextos distintos .Apartado 8. C. Largo Marquês de Pombal. implementou-se e avaliou-se uma intervenção educativa que envolveu 25 alunos do 11º ano de escolaridade. Dias. 11º ano”. F. Avenida das Forças Armadas . e permitem reforçar a ideia de se assumir o trabalho de campo como uma estratégia importante na promoção de Educação Científica em geral. http://www. 3000-272 Coimbra. planeou-se. 3000-272 Coimbra. Baptista. Largo Marquês de Pombal.min-edu. Portugal. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Amador. concebeu-se.Grelha de Observação e Diário do Professor. em pequenos grupos. administrados antes e depois da intervenção. Enquanto estratégias promotoras de cidadania ativa e participativa. com propósitos de Educação para Desenvolvimento Sustentável. da disciplina de Biologia e Geologia (Amador et al.01.org/new/en/education/themes/leading -theinternational-agenda/education-for-sustainable-development/education-for-sustainable-development/ (consultado em 2012.e instrumentos de registo . A. 140 . J. Portugal.. Educação Científica.uc. acerca de rochas sedimentares detríticas. hhenriq@dct. atè porque a EDS “is not a particular programme or project.19). Mende s.Questionário de Diagnóstico e Questionário de Avaliação.uma Investigação com Alunos do Ensino Secundário no Âmbito da Geologia”. nomeadamente naqueles que vigoram em outros estados-membros da CPLP. br Palavras-chave: Adobe. Portugal. O presente trabalho realizou-se na cidade do Lubango. dependendo a sua utilização do hábito local. massa. que é a capital e constitui o principal centro urbano da Província da Huíla. em vez do capim. mas os fabricantes de adobe da zona de Palanca. a água é uma constante. Portugal. A amostra da Palanca -1 é a mais homogénea (desviopadrão de 2.pt (2) Centro de Geociências. Palanca-1 (94%) e Mitcha (91%). pois passado este período os adobes continuam a perder humidade e. ao secar contrai e podem aparecer fissuras. na maior parte das amostras. 3000-272 Coimbra. 3000 272 Coimbra.uc. O clima é propício à durabilidade do material e a matéria-prima é abundante. O capim é um dos elementos preferenciais. tavalicpascoal@yahoo. Universidade de Coimbra. geralmente seguida pela siltosa (17 a 39%). São tendencialmente grosseiras. Nota-se um pleno domínio do quartzo. Universidade de Coimbra. Os valores da perda de massa no fim dos 9 dias são bastante aproximados entre si e a variação da perda de massa é acompanhada de uma diminuição das dimensões dos tijolos de terra crua. normalmente utilizando moldes em madeira. consequentemente. Dos aditivos.39). As amostras de sedimentos estudadas têm granulometria variada. Todas a s amostras apresentam valores de dimensão média entre 0. com percentagens de areia e cascalho sempre superiores às de argila e silte. Já na Antiguidade se tinha como referência que os adobes deviam ser fabricados com pelo menos dois anos de antecedência.1 e 0. fazem uso de bosta de boi depois de seca. e se possível com caráter fibroso. Propriedades dos solos. ao contrário das sete restantes que apresentam quantidades significativas de feldspato. Largo Marquês de Pombal. seguido de secagem à temperatura ambiente. O Lubango está localizado na zona sudoeste de Angola.2 mm. Lídia Catarino (2) & Tavalic Pascoal (3) (1) IMAR – CMA.com. Angola. Foram selecionados 10 locais na zona do Lubango em que se produzem tijolos em adobe. que permite diminuir o peso final. Departamento de Ciências da Terra. que ao décimo dia atingiu valores entre 20 e 45% do valor inicial. Departamento de Ciências da Terra. As amostras com maiores quantidades de quartzo são as Palanca-2 (95%).uc. o fabrico dos adobes na Província da Huíla é feito de forma sazonal durante o período de cacimbo. e desmoldado ainda no estado fresco.09) e a de Mapunda de Cima é a mais heterogénea (desvio-padrão de 3. para fornecer melhor coesão ao produto. numa região caracterizada por um conjunto de superfícies planálticas. julho e agosto. Estas apenas possuem quartzo e filossilicatos. pdinis@dct. Normalmente. Angola é um país com boas condições para a utilização da construção em terra crua. 141 . Largo Marquês de Pombal. Angola. As designações "adobe" e "tijolo de terra crua" são sinónimos. Os sedimentos amostrados apresentam uma mineralogia variada. lidiagil@dct. Se o adobe não estiver devidamente seco antes de ser aplicado. correspondente aos meses frios e secos de junho.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 CARACTERIZAÇÃO DE ADOBES DA REGIÃO DO LUBANGO (ANGOLA) CHARACTERIZATION OF ADOBES FROM LUBANGO REGION (ANGOLA) Pedro Alexandre Dinis (1). Os vários ensaios realizados sobre os tijolos em adobe mostraram-nos que o tempo de cura dos tijolos deve ser superior a cinco dias. e menores percentagens de filossilicatos e feldspatos. sob pena de perda de estabilidade das construções nestes materiais.pt (3) Lubango. A fração arenosa é a mais bem representada (43 a 81%). Propriedades dos tijolos Adobe é um tijolo de terra crua moldado em pequenos blocos. sendo quase sempre adicionado um elemento leve. Para cada local realizaram-se ensaios de caracterização física e mecânica dos tijolos e da textura e composição dos sedimentos usados para o seu fabrico. e alto K2O/Na2O. Os dados indicam provável relação da gênese de magmas com os estágios tardios da evolução de um orógeno paleoproterozóico/ transamazônico. Th e Ta relativamente a Sr. plagioclásio. mostram baixas concentrações de MgO e CaO.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 GRANITOS CÁLCIO-ALCALINOS DA REGIÃO DE GOUVEIA (SE BRASIL): EVIDÊNCIAS PARA ACREÇÃO CRUSTAL PRECAMBRIANA NO ESPINHAÇO MERIDIONAL CALC-ALKALINE GRANITES FROM GOUVEIA REGION (SE BRAZIL): EVIDENCES FOR PRECAMBRIAN CRUSTAL ACCRETION IN SOUTHERN ESPINHAÇO Tania Mara Dussin . baixos FeO/(FeO+MgO) e Fe3+/Fe2+. um cinturão de dobramentos neoproterozóico que representa uma das principais unidades geotectônicas do sudeste do Brasil. Belo Horizonte. São enriquecidos em Rb. Brasil.com. Ti e elementos terras raras e têm anomalias negativas de Nb em todas as amostras. alochaves@yahoo. As feições geoquímicas. petrográficas. Os granitos são constituídos por feldspato potássico. a principal zona de afloramento do embasamento na porção externa da Faixa Araçuaí. Espinhaço Meridional. biotita e têm hiperstênio normativo. muscovita. São enriquecidos em terras raras leves relativamente aos elementos mais pesados e têm marcadas anomalias negativas de Eu. São cálcio-alcalinos. Alexandre de Oliveira Chaves & Mario Luiz de Sá Carneiro Chaves Instituto de Geociências.com. fracamente peraluminosos. e relações de campo indicam que os granitos de Gouveia são similares aos granitos orogênicos gerados em contexto de subducção de placas. MG. 142 . quartzo.br. Orogênese Transamazônica.com Palavras-chave: Granitos. Universidade Federal de Minas Gerais. P. Brasil Uma série de plutons graníticos intrude os terrenos gnáissico-migmatíticos da Região de Gouveia. mlschaves@gmail. tdussin@ gmail. Ba. Zr. . .. In this work an extensive analysis of the exploration strategy. Basement. directional and underbalanced drilling as well as detailed geological field studies are crucial) . Wide-azimuth acquisition. Portugal. The lack of accurate data (no geological field studies. Tomás da Fonseca. has an example of a proven Naturally Fractured Basement Reservoir. All of this. S. Even tough. Procedure that is common despite many successful examples of Basement reservoirs around the world. this author recommends that the following exploration procedures should be executed in the future: . fractured Basement (which was proven by the use of Formation Micro Imaging – FMI – tool and the results of the Drill Stem Tests . regardless of age.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 SEAL BASIN FRACTURED BASEMENT PROJECT – CHALLENGING THE EXPLORATION PRADIGM EMBASAMENTO FRACTURADO DA BACIA DE SEAL – DESAFIANDO O PARADIG MA DE EXPLORAÇÃO Sérgio Esperancinha Galp Exploração e Produção Petrolífera.esperancinha@galpenergia. Naturally Fractured Reservoirs. Formation Micro Imager. This allowed this author to calcula te the Hydrocarbons Initially in Place (HIIP) and simulate a directional well to be drilled as an alternative to the vertical wells drilled so far. and in all seven.com keywords: Sergipe-Alagoas Basin. of which Bach Ho field in Vietnam.Pre-stack seismic processing . which are unconformably overlain by a sedimentary sequence) are not usually seen by the oil industry as having the capacity to hold hydrocarbons (HC) in sufficient quantity to be considered a profitable reservoir. this author believes that this methodology will allow for an optimisation of procedures.A. and consequently a weakness of the Worflow. Their lithological characteristics.DST) presented the best results. Seismic attributes. Sergipe-Alagoas. and by applying geomechanical principles together with Density Fracture Network (DFN) modelling created permeability maps per fracture family.Full-diameter cores to be taken from at least one well. Directional drilling. 143 . was made. having for that reason very specific exploration strategies (full diameter coring. with the equation cost vs. results to be favourable to GALP. no coring data and vertical wells mean that the fracture system is not fully evaluated) may be considered as a handicap in the way that the SEAL Fractured Basement was evaluated.Drill-Stem Tests to be executed equally in all the wells. Testing the same intervals and having the same mechanical procedures is crucial to understand how the fracture system behaves during production. In these blocks seven vertical wells were successfully drilled. . ranging from seismic acquisition to drilling /testing results and procedures. Universidade Nova de Lisboa. R. This analysis integrated data from the study of the drilling and testing procedures. 10º andar 1600-209 Lisboa. are probably the most prominent. in the alternative Exploration Workflow. with matrix porosity usually close to zero (or inexistent) causes storage space to be given only by fractures. Drill-stem testing Basement rocks (any metamorphic or igneous rocks. Torre A. onshore Basin. In this project the team used seismic data (mainly interpreted fault surfaces) and FMI data (from which fracture families were extracted). and an alternative Exploration Workflow was presented as a conclusion. with data from the Fractured Basement Project (a joint project with Universidade de Aveiro. Universidade do Algarve and Instituto Superior Técnico). Mar a Field in Venezuela and Habban Field in Yemen. and considering that to the present a considerable amount of funds have been spent without relevant results.Image logs to be run equally in all the wells and to TD. placing Basement reservoirs in the category of Naturally Fractured Reservoirs. leads most exploration wells to have their total depth (TD) positioned when the basement rock is intersected. in order to better understand the fracture system.Wide-Azimuth Seismic acquisition . hence not evaluating the basement potential for HC storage. sergio. Fractures. where GALP Energia holds two exploration blocks.Detailed geological field studies over the Basement outcrops that are present in the Basin. Additionally. roteirodeminas. como são a salvaguarda do património e das “marcas” que ficaram aos mais diversos níveis. a reanimação dos territórios onde se inserem e a rentabilização dos investimentos realizados na adequação destes espaços e equipamentos.pt . em muitos casos. cultural.pt Palavras-chave: Geologia. Minas. e promover a manutenção e a segurança dos locais.pt (2) Direção Geral de Energia e Geologia. inglesa e castelhana. ? Promover o conhecimento científico. É este o ponto de partida do projeto agora apresentado. Rede. As minas abandonadas têm constituído uma preocupação em todo o mundo. Centros de interpretação dos locais. Patricia. da Empresa de Desenvolvimento Mineiro SA e de vinte e seis outras entidades. Turismo. construir itinerários e rotas. 144 . especificamente. complementando a oferta turística com um conjunto de iniciativas inovadoras. Portugal O “Roteiro das minas e pontos de interesse mineiro e geológico de Portugal” è uma iniciativa para o conhecimento científico e do património mineiro e geológico de Portugal disponível numa plataforma web em www. Está disponível nas línguas portuguesas. valorizando o património e promovendo o conhecimento científico associado aos diferentes locais. com vista a poderem ser visitados pelo público. Os locais estão direta ou indiretamente associados à atividade mineira e à geologia em geral. uma pesada herança nos domínios ambiental e de segurança não devidamente salvaguardados aquando da exploração mineira. O “Roteiro das minas e pontos de interesse mineiro e geológico de Portugal” tem como objetivos gerais: ? Constituir um contributo positivo para o desenvolvimento local. Lisboa. comportando. ? Contribuir para a salvaguarda e rentabilização do património. [email protected]@dgge. Bernardo de Lemos (3) (1) Direção Geral de Energia e Geologia. Tem como objetivo dar visibilidade a um conjunto de ofertas locais já implementadas. e ao meio escolar. Portugal. Portugal. cultural. Tem como objetivo operacional dar visibilidade a um conjunto de iniciativas de âmbito local que se encontram já em desenvolvimento e. Centros de I&D. pedagógico ou científico. promover o conhecimento científico dos locais. têm forçosamente uma estrutura de apoio à visitação através do envolvimento ativo de um vasto conjunto de entidades das mais diversas origens. A título de exemplo. de elevado potencial e de grande relevância para o conhecimento da história do Homem e da sua relação com a natureza. apoiar o visitante (georreferenciar os locais. Lisboa. mas constituem também um património (material e imaterial) único.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 O “ROTEIRO DAS MINAS E PONTOS DE INTERESSE MINEIRO E GEOLÓGICO DE PORTUGAL” – UM CONTRIBUTO PARA O CONHECIMENTO E VALOR IZAÇÃO DO PATRIMÓNIO MINEIR O E GEOLÓGICO “PORTUGUESE MINES AND GEOLOGICAL SITES ROUTE” . podendo ser de carácter lúdico. pedagógico. mas também a especialistas. Paisagens naturais (com pormenores geológicos particulares). João Pedro Lima (2) & J. pretende: apoiar a qualificação da oferta. À recente preocupação ambiental juntam-se outros domínios de interesse e de intervenção. Os locais representados no Roteiro são essencialmente de carácter lúdico. Joao. fornecer informação “logística”). Trata-se de um projeto da Direção Geral de Energia e Geologia. podemos referir: Museus mineiros e/ou geológicos. científico. O Roteiro dirige-se a um público gené[email protected] (3) Consultor.A CONTRIBUTION TO THE KNOWLEDGE AND APPRECIATION OF THE MINING HERITAGE Patrícia Falé (1). desenvolvimento de tecnologia para remoção do F.br.acima de 1. Cl. mostrando a influência do tempo de contato água-rocha na concentração de F.br.acima de 1. e Ferreira (2) . com 8% dos poços entre 80 m3/h e 256 m3/h. A região notabiliza -se por problemas sócio-econômicos agravados pela limitada disponibilidade de recursos hídricos superficiais na zona rural.000km2 em 25 municípios) e de semi-detalhe (em áreas selecionadas). Fluorose dentária.br. liacastilho@ig. as causas da fluorose e as formas de prevenção da mesma. Fluorose com perda do esmalte dentário (TF>4) foi diagnosticada em oito distritos de dois municípios. pspm@cdtn. finos cristais de fluorita. Em muitos poços.br Palavras-chave: Geologia/hidrogeologia. mas em outros quatro municípios há elevada predisposição à doença. A profundidade média dos poços profundos é 84m e a vazão média 28 m3/h. amostragem de 155 poços para análises hidroquímicas e isotópicas.4%.e Na+ e negativa com Eh e Ca+2.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 ESTUDOS INTERDISCIPLINARES SOBRE A CONTA MINAÇÃO DA ÁGUA SUBTERRÂNEA POR FLÚOR E INCIDÊNCIA DE FLUOROSE DENTÁRIA NO NORTE DO ESTADO DE M INAS GERAIS (BRASIL) INTERDISCIPLINARY STUDIES ON GROUNDWATER CONTAMINATION BY FLU ORIDE AND THE DENTAL FLUOROSIS INCIDENCE IN THE NORTH OF MINAS GERAIS STATE (BRAZIL) Lúcia M. caracterização física dos sistemas aquíferos por meio de cadastro com 342 poços profundos. além de oficinas educativas em três comunidades. A água de abastecimento provém principalmente de aquíferos cársticos-fissurais. análises clínico-odontológicas e epidemiológicas da população entre 6 e 22 anos em 11 municípios.5mg/L. de Castilho (2). água subterrânea com F. Aquífero cárstico-fissural. Vargas (2).com. com máximo de 11mg/L.br. Incluíram: mapeamento geológico regional (39.com. Brasil. como fonte local do flúor.ocorrem em águas bicarbonatadas e ou cloretadas sódicas e/ou cálcicas.com. doraabh@gmail. Paulo C. Efigênia F. Os estudos envolveram metodologias da interface entre geologia e saúde humana.5% dos poços têm F .por dissolução da rocha. mas as maiores concentrações de F. Armindo Santos (3). Brasil. vargasnt@task. a água tem concentração de F.br (3) Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN ). Em todos os casos os portadores consumiram. 31270-901. indicando a relação causal da doença com a ingestão dessas águas. Predominam águas bicarbonatadas cálcicas e/ou magnesianas (70% dos poços).e salinidade. Minas Gerais. Fantinel (1). santosa@cdtn. STD. porém. CE. As idades das águas têm correlação positiva com F . efigeniaf@gmail. Leila N.com. 145 .tem correlação positiva com pH. implicando em significativo uso da água subterrânea. H. Cerca de 8.5mg/L).e elaboração de materiais didáticos para escolares.br. Rodrigues (3) & Paulo S. que é captada por poços tubulares. Andréia M. O filtro desenvolvido para a remoção do F. construção de filtros de esferas adsorventes de alumina-carvão ativado testados em uma comunidade endêmica.5mg/L. São apresentados os resultados de estudos geológico-hidrogeológicos e epidemiológicos sobre as causas das anomalias de fluoreto (F-) nas águas subterrâneas e sua relação com a incidência de fluorose dentária no norte de Minas Gerais (Brasil). pchr@cdtn. D.mostrou-se eficaz no monitoramento de uso in locu. O F . indicando enriquecimento com a profundidade. Menegasse Velásquez (1). Dora Atman Costa (1). e os materiais didáticos e atividades educativas esclareceram a população sobre as características das rochas e recursos hídricos da região. durante a fase de formação da dentição permanente. com prevalência de 80. [email protected] (2) Faculdade de Odontologia da UFMG. menegase@yahoo. Minardi (3) (1) Dep. tendo como principal unidade aquífera os calcários do Grupo Bambuí. Geologia e saúde. Lia S. Instituto de Geociências da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).acima do limite de potabilidade (1. Belo Horizonte. Geologia. em cujas fácies de calcarenito ocorrem disseminados. tipologia da ocorrência. também. Dessa forma. condicionam aspectos de sustentabilidade e segurança ambiental. Ciências Sócio-Ambientais e Geologia. menegase@yahoo. Considera-se que o estudo integrado e investigativo dos processos e materiais geológicos vai além da compreensão das mudanças do planeta Terra no tempo. água). incluindo processos endógenos e exógenos. assim. Minas Gerais. fantinel@ufmg. e outros).com. 146 . as disciplinas têm conteúdo teórico abrangente. 9 delas abordando a dinâmica terrestre e seus produtos (solo. textos explicativos sobre os mesmos. Leila N. modelam a fisiografia do planeta e geodisponibilizam os recursos naturais de que a vida e a sociedade necessitam e.br. Ambiental e de Minas. Menegasse Velásquez (1). Brasil. e conteúdo prático sobre identificação de minerais e rochas e exercícios sobre mapas e perfis geológicos. Instituto de Geociências da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Lima Torres(2) & Júlia de Souza Pimenta (2) (1) Dep. apresentam crescente demanda às Geociências por uma melhor compreensão dos processos da dinâmica terrestre. sistematização e produção de informações e de propostas didáticas sobre dinâmica terrestre/seus registros com enfoque em suas interações e na relação com a suscetibilidade ao risco geológico. muitos deles de natureza geodependente. de Geologia. acentuam quadros de desigualdade social e de exposição de comunidades a riscos por eventos naturais ou tecnogênicos e. Agradecimentos: À Pró-Reitoria de Graduação/UFMG. rochas. Engenharias Civil. Visando contribuir para o ensino-aprendizado de Geologia Introdutória. SOLO E ROCHA: INTERAÇÕES DE PROCESSOS GEODINÂMICOS E VULNERABILIDADES AMBIENTAIS NO ENSINO DE GEOLOGIA INTRODUTÓRIA WATER. jlima. Geologia (Estudantes do curso de Geologia). A eficác ia das medidas preventivas e de remediação do risco geológico depende. porém. do entendimento dos processos geológicos por parte dos profissionais que atuam na área e da difusão do conhecimento para as populações e gestores públicos. articula o conteúdo geológico básico com a sua aplicação em cursos tais como Geografia.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 ÁGUA. pela concessão de 2 bolsas do Programa PEG2011. Projetos pedagógicos de 16 cursos de graduação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Processos geológicos e meio ambiente. Assim. materiais instrucionais sobre hidrogeologia e contaminação de aquíferos e sobre movimentos de massa. SOIL AND ROCK: INTERACTIONS OF GEODYNAMIC PROCESSES AND ENVIRONMENTAL VULNER ABILITIES IN TEACHING INTRODUCTORY GEOLOGY Lúcia M.geol@gmail. e mais de 700 alunos por semestre têm disciplinas introdutórias de Geologia. Processos esses que. 31270-901. Brasil. Jéssica L.br (2) Dep. juliapimenta_ac@hotmail. Brasil. Instituto de Geociências da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). 31270-901. espera-se que o ensino de conteúdo geológico introdutório contribua para a formação de profissionais com responsabilidade ambiental. Fantinel (1). com informações sobre eventos mais destrutivos na história e eventos no período recente (localização. Risco geológico e ensino Os problemas ambientais da atualidade.com Palavras-chave: Ensino de geologia. Material didático. O resultado do trabalho consta de dados sistematizados e materiais didáticos que auxiliam o professor na organização de práticas investigativas: bancos de dados/imagens/videos sobre vulcanismo no mundo e terremotos no mundo e no Brasil. pois estimula a aproximação do aluno com as formas de análise e inferências sobre o comportamento dos materiais que compõem a infraestrutura pétrea da vida social. Minas Gerais. procedeu-se ao levantamento. dentre outros. Embora estejam inseridas em períodos iniciais. interações com a hidrosfera/atmosfera.com. além de reportagens e estudos de caso sobre acidentes geológicos recentes no Brasil. ao longo do tempo. contexto geotectônico. Marine Pollution Bulletin. E. NW Spain) and other composed by siliciclastic sand (91. B. JEOLJMS6700 F) in the Center of Science and Technologic Support to Investigation (CACTI . 1170-1174. 60 (8). while the siliciclastic sand showed some grey patches randomly distributed in the sand close to tar-ball. sandrafernandez@uvigo. a tar-ball was buried into the sand.up.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 A NEW APPROACH TO OI L BURIED DEGRADATION ON SANDY BEACHES: THE EFFECT OF SEDIMENTAR Y COMPOSITION UMA NOVA ABORDAGEM P ARA A DEGRADAÇAO DO ÓLEO ENTERRADO NAS PRAIAS DE AREIA: O EFEITO DA COMPOSIÇAO SEDIMENTAR Sandra Fernández-Fernández (1).. Medina. M. filtered at 1 µm and with UVtreatment). España. Subsurface oil pollution. bouchette@gm. University of Montpellier /CNRS.9 %) (Saõ Pedro da Maceda beach. Experimental data revealed that this oil morphology corresponds to the last step in the sequence of oil buried degradation (Bernabeu et al. Ana Paula Mucha (2).T. University of Vigo). 2006).pt. & González. calmeida@ciimar. Marine Pollution Bulletin. Oil coatings Previous works carried out on sandy beaches affected by the Prestige oil spill (NW Spain). Rey.es. The microcosms were covered with a black cloth to prevent the fotooxidation effects. Rua dos Bragas. M. To sum up. 2010)... Dep. This new finding should be taken into account in future assessment protocols of black tides. cc 60.pt (3) Geosciences-Montpellier. & Vilas.es (2) CIMAR / CIIMAR – Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental. 2006). R. Acknowledgments: This work was financially supported by MICINN of Spain (CTM 2008-02699E) in the framework of the EU AMPERA.univ-montp2.es. The temperature in the sand as well as the description de visu of changes in the appearance of the halo was recorded every day. F. Universidad de Vigo.. the oil covers the grains of sand forming the oil coatings (grey sands). (2010) “Simulating the in? uence of physicochemical parameters on subsurface oil on beaches: Preliminary results”. thanks the Ministry of Education for funding her research fellowship (FPU). The microcosms were filled with sand and with seawater (salinity 35 ‰. F. The experimental results revealed that carbonate sand developed a solid grey halo surrounded tar-ball. A. samples of oil coatings were collected to study at scanning electron microscope (SEM. Rey. mod. Bernabeu (1). a laboratory experiment was developed using sand from two different beaches: one mainly composed by carbonate sand (70.Geociencias Marinas y O.. Portugal. Furthermore. Fieldworks data showed that oil coatings were mainly associated to the carbonate grains of sand (Bernabeu et al. 34095 Montpellier. M. Facultad de Ciencias del Mar. bernabeu@uvigo. D. Portugal). amucha@ciimar. Marisa R.. Daniel Rey (1). The goal of the present work is to check the influence of the sand composition in oil buried degradation and in the oil coatings generation. A.up. S. this work proved the influence of sand composition in the oil coatings generat ion. The initial buried tar-balls are degraded and with time (in the order of days to weeks).fr Keywords: Sandy beaches. 36310 Pontevedra.Vilas.8 %) (Carnota beach. highlighted the existence of a kind of subsurface oil pollution called oil coatings (Bernabeu et al. 4050-123 Porto. REFERENCES Bernabeu.. Bernabeu.. (2006) “Beach morphodynamics forcements in oiled shorelines: coupled physical and chemical processes during and after fuel burial”. The experiments were monitoring during 120 days. measures of the expansion of the halo and photographic reports were carried out weekly. Universidade do P orto. Furthermore.. France. A. At the end of the experiment.. meanwhile micro-tar-balls were mainly put on the surface of siliclastic grains. Nuez de la Fuente. danirey@uvigo. D.-F. M. 289. C.. Rubio. The observation of sand grains at SEM exposed that oil presented adhered to the surface of carbonatic grains. 52: 1156–1168. F. Almeida (2) & Fréderic Bouchette (3) (1) GEOMA. For that reason. 147 . Lago. Ana M. sob a orientação do professor.up. isto é. Clara Vasconcelos (2) & Maria Ribeiro (2) (1) Centro de Geologia da Universidade do Porto. tendo o relatório Founex sido o primeiro documento oficial a reconhecer a estreita relação entre os problemas ambientais e os problemas de desenvolvimento. Instituto Piaget (2004). (2001) “ Educación ambiental y desarrollo humano”. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Caride. focalizou-se em educar para consciencializar. constituindo-se a EA como a Educação para o DS. Permite.. J. Educação ambiental. Posteriormente. O TC é essencial para permitir aos alunos o contacto direto com as estruturas e com fenómenos geológicos. Portugal Palavras-chave: Trabalho de campo. 4169 . Estas. paulo. educar “para o meio ambiente” ou “a favor do meio ambiente”. Tendo em conta a complexidade do processo de interpretação do ambiente natural. Desenvolvimento sustentável 1 – INTRODUÇÃO O termo Educação Ambiental (EA) terá sido utilizado pela primeira vez na reunião de fundação da União Internacional para a Conservação da Natureza em 1948. 2007). Sabemos que a EA será mais consequente quando alicerçada em atividades que envolvam os alunos na resolução efetiva de problemas. e pretendia educar para conservar. 4169 – 007 Porto. GEOLOGY TEACHING AND ENVIRONMENTAL EDUCAT ION: SUSTAINABLE INTERCONNECTIONS Paulo Ferreira (1). revela-se fundamental no Ensino da Geologia e na Educação para o DS. A inclusão nos PG de paragens que contemplem. uma vez que se debruçam sobre a compreensão e ensino dos processos e leis que regem o funcionamento e as interações dos diferentes sistemas naturais que atuam no nosso planeta. constituindo-se as Atividades Exteriores à Sala de Aula (AESA) potenciadoras da consecução das finalidades da Educação em Ciência. bem como a necessidade de articular soluções que contemplassem essas duas dimensões. e a sua utilização como recurso para o desenvolvimento de atividades de Trabalho de Campo (TC). tendo como base o contributo conceptual das disciplinas que constituem a sua espinha dorsal. ENSINO DA GEOLOGIA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL: INTERLIGAÇÕES SUSTENTÁVEIS FIELD WORK. ainda. normalmente valorizam uma EA que se pretende não só no ambiente. assim como conhecerem técnicas e métodos utilizados nos trabalhos de investigação geológica. 2011). P. esquematizar. A Organização das Nações Unidas assumiu como objetivo abrangente e prioritário o desenvolvimento sustentável da Terra. também a Geologia e a Educação em Geologia poderão dar um contributo significativo na promoção de DS. 2 – PERCURSOS GEOLÓGICOS A construção de Percursos Geológicos (PG) apoiada em guiões de campo. áreas de exploração de recursos geológicos. essencialmente de atitudes e comportamentos. 148 . Versão Portuguesa. mas também para o ambiente (Caride & Meira. sendo uma vertente essencial para o Desenvolvimento Sustentável (DS) (Ferreira et al. & Meira. áreas ambientalmente degradadas ou áreas em recuperação ambiental perscrutará uma Educação para o DS. Portugal. nomeadamente. de exploração e gestão dos recursos geológicos e na gestão e valorização dos resíduos produzidos pela humanidade (Ferreira.pt (2) Centro de Geologia da Universidade do Porto e DGAOT – FCUP. como sucede com as saídas de campo. 2009). pretende ser um veículo de mudança. a possibilidade de observar. deverão ser procuradas metodologias apropriadas que exigirão o estabelecimento de interações entre o aluno e o meio. medir.007 Porto. A. Atualmente. tendo estabelecido a década 2005-2014 como a Década das Nações Unidas da Educação para o Desenvolvimento Sustentável (DNUEDS.ferreira@fc. o seu contributo irá de encontro a um Ensino da Geologia com ações mais fundamentadas e sustentáveis de promoção de planeamento. Assim. 2002). nomeadamente melhorando a compreensão e utilização do conhecimento científico e a efetiva valorização do ambiente natural (Marques & Praia. 2001). Percursos geológicos. Para além de outras áreas disciplinares. A. conjuntamente com o incumprimento generalizado de muitos dos objetivos de melhoria. analisar e desenvolver outras capacidades de investigação que importa ensinar aos alunos dos ensinos básico e secundário. nomeadamente no ordenamento do território. em virtude do agravamento das críticas condições ambientais.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 TRABALHO DE CAMPO. Atas. Tese de Doutoramento. C. (2009) “Educação em Ciência: atividades exteriores â sala de aula”. B. Marques. & Cravino.543. A.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 DNUEDS (2002) “Resolução 57/254 de 2002. & Praia. M.ige. & Ribeiro. Universidade de Trás -os-Montes e Alto Douro: 540 . Terræ Didatica.unicamp.. In Lopes. (eds). 5(1): 10 – 26 (http://www. Assembleia Geral das Nações Unidas. proclamação da Dècada das Nações Unidas da Educação para o Desenvolvimento Sustentável (2005-2014)”. Ferreira. (2007) “O guião de campo na promoção da educação ambiental”.br/terraedidatica/>). J. (2011) “O Trabalho de Campo no Ensino da Geologia: Da Investigação Geológica â Intervenção Pedagógica “. P. XII Encontro Nacional de Educação em Ciências: Contributos para a Qualidade Educativa no Ensino das Ciências do Pré-escolar ao Superior. J. L. P. Ferreira. Faculdade de Ciências da Universidade do Port o: 222 p. 149 . DGAOT. Vasconc elos. permitindo usar fatores de segurança adequados para a obra a construir. Portugal. paulo. Fatores de segurança A quantificação da alterabilidade de xistos é obtida a partir de índices físicos utilizando a lixiviação contínua num alterador apropriado para o efeito. a fim de reduzir a sua alterabilidade. A.com Palavras-chave: Quantificação da [email protected] PARA OS PROJETOS GEOTÉCNICOS WEATHERING AND WEATH ERABILITY OF SHALING ROCKS .I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 ALTERAÇÃO E ALTERABI LIDADE DE ROCHAS XISTOSAS . Ferreira (1) & F.lda@gmail. esta quantificação servirá como um alerta para o projetista.pt (2) Professor Jubilado da Universidade de Aveiro. Ladeira (2) (1) Centro de Geologia da Universidade do Porto. 150 . de forma que esta não fique exposta aos agentes de meteorização. Deste modo. L.up. impermeabilizar ou impregnar a rocha.ADVANTAGES FOR GEOTECHNICAL DESIGNS P. deltatau. Velocidade de alteração natural. Portugal. A análise quantitativa daquelas permitiu avaliar a sua diversidade. provavelmente não favorece o desenvolvimento de associações de foraminíferos tão abundantes e diversas como no Episódio 2. Lg. verfigueiredo@gmail. No Episódio 3 (Biozona Bradfordensis).PALEOECOLOGICAL IMPL ICATIONS Vera Figueiredo (1) & Hélio Guterres (2) (1) Laboratório Nacional de Energia e Geologia. A instalação de condições de sedimentação mais calcárias. Os valores mais oscilatórios. A partir da análise dos valores obtidos. Estrada da Portela.com Palavras-chave: Foraminíferos. com tendência a melhorar na parte superior deste episódio. provavelmente relacionadas com mudança nas condições de sedimentação. decorrentes da aplicação de vários índices de diversidade (Índice á de Fisher. os valores dos índices são mais altos. os valores dos índices começam por ser baixos e apresentam uma tendência crescente. em termos paleoecológicos. os índices mostram valores com tendência decrescente. Mq. Os valores mais elevados e regulares traduzem condições ambientais estáveis e adequadas ao desenvolvimento das associações. podem refletir maior instabilidade nas condições ambientais. O. na parte superior deste episódio. Rua Dom Alexo Corte Real. Timor Leste. Portugal. o que pode ser interpretado. Índice de Berger Parker. Portugal. Portugal. Pombal. 2610-999 Amadora. 1º Andar Edifício de Fomento. Além disso. P. Índice de Riqueza de Margalef. Índice de Simpson.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 ANÁLISE QUANTITATIVA DAS ASSOCIAÇÕES DE FORAMINÍFEROS DA PASSAGEM JURÁSSICO INFERIOR-MÉDIO DO PERFIL MARIA PARES (SETOR NORTE DA BACI A LUSITÂNICA. ao longo do intervalo estratigráfico estudado. Portugal) são características do domínio boreal e típicas de plataformas carbonatadas do Jurássico. larimata@gmail. 3049 Coimbra. como uma perda inicial de qualidade nas condições ambientais. com salinidade normal e bem oxigenadas.IMPLICAÇÕES PALEOECOLÓGICAS QUANTITATIVE ANALYSI S OF THE LOWER-MIDDLE JURASSIC FORAMINIFERAL ASSEMBLAGES FROM THE MARIA PARES SECTION (NORTHERN LUSITANIAN BASIN. Mandarin. estáveis e homogéneos. os valores são mais baixos do que no Episódio 2. de natureza cada vez mais calcária e menos margosa. Índice de Shannon e Wiener e o Índice de Equitabilidade de Pielou). PORTUGAL) . No Episódio 2 (Subzona Aalensis até à parte superior da Subzona Comptum). Pombal. No entanto. Centro Geociências UC. Paleoecologia. 3049 Coimbra. Bairro do Zambujal – Alfragide. PORTUGAL) . bem como a sua evolução ao longo do intervalo estratigráfico estudado. BOX 171 Dili. 151 . Lg. é possível concluir que as associações estudadas são relativamente diversas e ocupariam zonas de plataforma marinha. As associações de foraminíferos bentónicos do intervalo estratigráfico Toarciano superior – Aaleniano inferior – Aaleniano médio do Perfil de Maria Pares (Setor Norte da Bacia Lusitânica. Centro Geociências UC. que poderão indicar que as condições ambientais foram cada vez menos favoráveis ao desenvolvimento das associações de foraminíferos neste intervalo. No Episódio 1 (Subzona Mactra até à parte inferior da Subzona Aalensis). Passagem Jurássico Inferior-Médio. três episódios nos quais as condições ambientais condicionaram o desenvolvimento das associações de foraminíferos. foi também possível diferenciar. Bacia Lusitânica. Mq. com exceção de pequenas oscilações no topo da Subzona Comptum.com (2) Secretaria de Estado de Recursos Naturais. no âmbito da saída de campo à Pedreira Britaltos. Ciências da Terra e Centro de Geociências da Universidade de Coimbra. instrumentos de registo de observação e documentos de apoio a tarefas. Ensino de Geologia. 3000-272 Coimbra. permitem reforçar a ideia de que as pedreiras podem constituir recursos educativos de grande valor na promoção de educação para desenvolvimento sustentável. em pequenos grupos. Gestão Sustentável de Recursos Geológicos. Utilizaram-se como estratégias o trabalho prático laboratorial e de campo e o trabalho cooperativo.que pretendeu dar resposta â questão: “Como estimular aprendizagens significativas e relevantes acerca de exploração sustentável de recursos geológicos. a intervenção foi implementada no ano letivo de 2010/2011. que envolveram a realização de tarefas em pequenos grupos.uc. a partir do desenvolvimento de atividades práticas de campo.na escola -. mobilizando conhecimentos inerentes às geociências. Estratégias e Recursos Educativos.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 AS PEDREIRAS COMO RECURSOS EDUCATIVOS – A PEDREIRA BRITALTOS (PENELA. do ensino secundário português. a administrar antes e depois da intervenção. situadas nas proximidades de pedreiras. Centro de Geociências da Universidade de Coimbra. quer em contexto informal . centrada na unidade didática “A Terra. com alunos da turma A do 10ªano da Escola Secundária de Figueiró dos Vinhos. Pedreiras Neste trabalho apresentam-se a fundamentação teórica e a metodologia adotada na conceção e planificação de uma intervenção educativa destinada a alunos do 10º ano da disciplina de Biologia e Geologia.pt (2) Dep. e envolveu trabalho prático de campo. Rua Madre de Deus. PORTUGAL) Fernanda Filipe (1) & Maria Helena Henriques (2) (1) Escola Secundária de Figueiró dos Vinhos. 152 . Pretendeu-se. 3260 -426 Figueiró dos Vinhos. 3000 -272 Coimbra. quer em contexto formal . elaborados e validados diferentes instrumentos de avaliação – entre os quais um questionário de diagnóstico e um questionário de avaliação –. foram concebidos. Enquadrada numa investigação em educação científica .pt Palavras-chave: Educação para Desenvolvimentos Sustentável. adquirissem competências de recolha e tratamento de informação pertinente acerca das normas vigentes que condicionam a exploração de pedreiras e desenvolvessem pensamento crítico relativamente à exploração não sustentada desse tipo de recursos. hhenriq@dct. e relativamente à qual se considera necessária a adoção de atitudes e comportamentos individuais e coletivos consentâneos com uma gestão sustentável dos recursos geológicos. 319fernandafilipe@aefv. no âmbito de uma visita de estudo a uma pedreira de calcário desativada – a Pedreira Britaltos. com a implementação da presente intervenção. as estratégias seguidas e os recursos construídos para a intervenção realizada poderão inspirar outras intervenções noutras turmas e escolas. Portugal. Assim. aprendessem a reconhecer impactos geológicos resultantes da exploração de recursos geológicos. Nesse contexto. realidade cada vez mais presente no quotidiano dos alunos. um planeta muito especial”. PORTUGAL) QUARRIES AS EDUCATIONAL RESOURCES – THE BRITALTOS QUARRY (PENELA. Os resultados da investigação enquadradora desta intervenção. Portugal. localizada no concelho de Penela (Portugal central). que os alunos.edu. nomeadamente de calcário?” -. B. Paulo Oliveira (3) & José Manuel Azevedo (4) (1) Dep. na época. Brasil (4) Dep. Departamento de Medicina Veterinária Preventiva. Os cemitérios foram selecionados em função do enquadramento geológico. jazevedo@dct. Departamento de Sedimentologia Ambiental do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo. M. situados e construídos após uma análise geomorfológica para determinar a direção do fluxo das águas subterrâneas. (2005) “Avaliação de indicadores da Poluição em Águas Subterrãneas em duas Necrópoles no Município de Belo Horizonte-MG”. Bacteriological Analitical Manual (2001) “Bacteriological Analitical Manual BAM”. 3000-272 Coimbra.pt Palavras-chave: Cemitério. Al). Universidade de São Paulo. Tese de Doutorado. BIBLIOGRAFIA Antunes. quanto os valores de metais demonstraram haver: (1) contaminação das águas a partir dos Cemitérios e (2) uma relação da contaminação com a profundidade do nível freático e com a geologia local. Tese de Mestrado. R. Em função dos resultados obtidos. Ni. Para este mesmo propósito foi feita. Ciências da Terra e Centro de Geofísica. Fernando Pedro Figueiredo (1). Medicina Veterinária Preven tiva. Belo Horizonte. 2001. Tanto os parâmetros microbiológicos. Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universida de de Coimbra.com. 05508-080. Ca. Brasil (3) Dep. bactérias Proteolíticas. Brasil: 172 p. 3000-272 Coimbra. Geociências. Alberto Pacheco (2). Portugal. Cu. Contaminação. 31270-901. Mn. uma sondagem elétrica vertical. jan. Clostrídios Sulfito-Redutores e Enterobactérias. nitrogênio amoniacal.uc. (2001) “Avaliação da ocorrência e do transporte de microrganismos no aqüífero freático do cemi tério Vila Nova Cachoeirinha.fda. Aquífero.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 AVALIAÇÃO DA CONTAMI NAÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS EM DUAS NECRÓPOLES DE BELO HORIZONTE (BRASIL) EVALUATION OF CONTAM INATION IN GROUNDWATERS IN TWO CEMETE RIES OF BELO HORIZONTE (BRASIL) Rodrigo Franco (1).uc. Ciências da Terra e Centro de Geoci ências. Os dados obtidos dos parâmetros físico-químicos e microbiológicos receberam tratamento estatístico adequado e foram comparados com os resultados de outras pesquisas que comprovam o risco dos cemitérios para a Saúde Pública e o Meio Ambiente. e desativou um poço localizado dentro da área do Cemitério da Saudade. mas os resultados se mostraram pouco conclusivos devido à interferência dos espaços vazios do interior das sepulturas. no município de São Paulo”. Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universida de de Coimbra. Os parâmetros quantificados para estudar a possibilidade de contaminação foram: metais (Pb. Fe. Zn. Portugal. D. Estes parâmetros foram analisados a partir de amostras de água coletadas em piezómetros. Diniz. Franco. pH. Disponível em: http://www. Francisco Lobato (3).html. fpedro@dct. tempo de uso e demanda diária. Programa de Pós -Graduação em Recursos Minerais e Hidrogeologia. no Brasil.cfsan.e. Israel Silva (3). Universidade Federal de Minas Gerais. a Câmara Municipal de Belo Horizonte construiu um sistema de drenagem no Cemitério da Paz. te mperatura. 153 . Belo Horizonte (Brasil) O presente trabalho teve por objetivo diagnosticar a possibilidade de contaminação de solos decorrente de dois cemitérios de Belo Horizonte. Águas subterrâneas. Mg. São Paulo. tipo de inumaçã[email protected]/~ebam/bam-toc. Cd. Cr.pt (2) Dep. Escola de Medicina Veterinèria da Universidade Federal Minas Gerais: 72 p. South Atlantic Magnetic Anomaly. The high solar magnetic field during solar maxima would cut the incidence of GCR on the Earth to a minimum whereas the maximum incidence would correspond to solar minima. [email protected]. HELIOMAGNÉTICAS E DO FLUXO DE RAIOS CÓSMICOS GALÁTICOS: EVIDÊNCIA DE POSSÍVEL CORRELAÇÃO COM EVENTOS CLIMÁTICOS Everton Frigo. However there were observational results that would favor the solar activity-climate correlation and a consistent explanation was proposed by Svensmark & Friis-Christensen (1997) by introducing the intermediate action of galactic cosmic rays (GCR).usp. mainly temperature. H. The SAMA time evolution has been investigated by Hartmann & Pacca (2009) for the past few centuries. During the past century the SAMA center passed close to several Brazilian weather stations. HELIOMAGNETIC AND GALACTIC COSMIC RAY FLUX VARIATIONS: EVIDENCE FOR A POSSIBLE CORRELATI ON WITH CLIMATIC EVENTS VARIAÇÕES GEOMAGNÉTICAS.br. [email protected]. 59(11): 1225 -1232. The simultaneous action of the heliomagnetic and the geomagnetic fields has been one of the difficulties for obtaining a clear evidence of the solar activity-climate variation. (1997) “Variation of Cosmic Ray Flux and Global Cloud Coverage – a Missing Link”. Solar activity variation has been historically associated to solar spot numbers but other solar properties like the heliomagnetic field would also vary during solar cycles.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 GEOMAGNETIC. efrigo@iag. In Solar-Climate Relationships. with clear correlations with solar activity mainly those corresponding to the 22 year Hale period. Geofísica e Cências Atmosféricas da Universidade de São Paulo. Galactic Cosmic Rays and Climate.G. from several Brazilian weather stations when the SAMA center was close to them will be shown. E. Annals of the Brazilian Academy of Sciences 81(2): 243-255. Igor Pacca & Augusto Pereira -Filho Instituto de Astronomia. REFERENCES Svensmark. The anomaly center approached Rio de Janeiro around 1900 and then drifted to SW until reaching the coast of Santa Catarina State around 1945.A & Pacca. 154 . might favor condensation and the formation of low altitude clouds. Brasil. Galactic Cosmic Rays and Clouds A possible correlation between sunspots and climatic variables has been proposed by several authors since about one century ago. I. Therefore cloud formation and their consequence on climatic variables would depend on the Sun’s magnetic field but the Earth’s magnetic field is also variable and can cut part of the GCR incidence. Analyses of weather variables. G. Hartmann. when the trajectory changed again to a westward drift. Journal of Atmospheric and Solar-Terrestrial Physics.br. São Paulo.usp. (2009) “Time evolution of the South Atlantic Magnetic Anomaly”. & Friis-Christensen.br Keywords: Solar Activity and Climate. However this relation between solar activity and climate was hard to explain because the solar energy flux variation during a solar cycle was very small and insufficient to give rise to significant climate variations. In this research we investigated the solar activity-climate variation in the South Atlantic Magnetic Anomaly (SAMA) region where the geomagnetic field is exceptionally low and therefore where the influence of the Earth’s magnetic field on the GCR flux could be negligible. GCR high energy particles would in multiple interactions create a large number of ions that. associated with aerosols. J. whereas the Pseudoschizaea frequency increases..br. & Souza. its increasing frequency is synchronous with the increase of sporomorphs derived from terrestrial macrophytes.. (1996) “Botryococcus”. & McGregor. A. D. A. Mendonça-Filho.). 1: 205 -214.. M. BRASIL) Gabrielli Teresa Gadens -Marcon (1). Micropaleontology. RS. is included in an incertae sedis group. J. J. 22 (2): 143-150.br Keywords: Palynofacies. G. R. BRAZIL) ASSOCIAÇÃO Botryococcus/Pseudoschizaea EM SEDIMENTOS CONTINENTAIS DO QUATERNÁRIO DE AMETISTA DO SUL (RIO GRANDE DO SUL. Porto Alegre. Margot Guerra-Sommer (1) & João Graciano MendonçaFilho (2) (1) Geosciences Institute. v. University of Rio Grande do Sul. Interciência.). Palynology: principles and applications. Yi. promotes the expansion of one group over another. the moisture content and hence its influence on the thickness of the water depth.. The genus Pseudoschizaea. American Association of Stratigraphic Palynologists Foundation. are limiting variables more evident in Botryococcus than Pseudoschizaea. 1976). since the water depth conditions become capable of sustaining more biomass of terrestrial origin and less algal biomass. 155 . graciano@geologia. T. 18: 515-544.ufrj. C. (1997) “Zygnematacean zygospores and other freshwater algae from the Upper Cretaceous of the Yellow Sea Basin. Pleistocene and Holocene deposits. Menezes. although Pseudoschizaea is typically found in Pliocene. & Grenfell. Although Pseudoschizaea is often informally associated with “algae”. T. Palynofacies analysis was performed using the standard non-oxidative palynological procedures described by Mendonça-Filho et al. Sant’Anna. A. which occur over basaltic rocks of the top of Paraná Basin. J. 1. REFERENCES Batten. possibly of algal origin. In: Jansonius. Cretaceous Research.sommer@ufrgs. J. Mendonça. The genus Botryococcus comprises a group of colonial chlorophyte algae (order Chlorococcales) recorded from the Ordovician to the Recent (Batten & Grenfell. Brazil. associated with freshwater environment (Christopher. 1996). D. but with different generic names. In Carvalho. Potoniè emend” . (1976) “Morphology and taxonomic status of Pseudoschizaea Thiergart and Frantz ex R. in the absence of taxa whose relationship has environmental significance already well established. University of Rio de Janeiro. Palaeoenvironment. Compatible forms.com.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 Botryococcus/Pseudoschizaea ASSOCIATION IN CONTINENTAL QUATERNARY SEDIMENTS FROM AMETISTA DO SUL (RIO GRANDE DO SUL. in turn. providing support to the study of sedimentary deposits of continental origin exclusively. Paleontologia: conceitos e métodos. J. which allows us to infer the existence of an ecological threshold that when reached. R. ratified by the decrease frequency detected in Botryococcus. I. Rio de Janeiro. Based on this finding. S. Oliveida. The data aim to add information to the ecology of the incertae sedis genus and infer a relationship between Botryococcus and Pseudoschizaea on establishing of paleoenvironmental interpretations. margot. Rio de Janeiro: 289-323. O. H. This relationship allows inferring the predominance of driest periods in the superficial sections of the cored interval. a city known to have deposits of amethyst. (2010) “Palinofácies”. The results suggest that the relations Botryococcus/Pseudoschizaea could be an auxiliary tool to infer periods of more or less moisture in strictly continental depositional environments. gabigadens@yahoo. have been recorded since the Jurassic to the Recent (Yi. Christopher.S. R. southwest coast of Korea”.. Carcalho. (eds. (ed. such as Botryococcus x Pediastrum. Palynomorphs 1 – INTRODUCTION This paper presents preliminary results about the variations in frequency of Botryococcus and Pseudoschizaea in sediments of a flooded located in Distrito Mineiro from Ametista do Sul. From these observations we can infer that both.br (2) Geosciences Institute. or hence a reproductive structure linked to terrestrial plants with aquatic affinity. Pseudoschizaea could be considered as a taxon more resistant to dry periods. (2010). A. Brazil. D. 1997). 2 – RESULTS AND DISCUSSION Statistical analyses in palynofaciological data indicates that the frequency of Botryococcus gradually decreases towards the top interval. J. (ed. Following acidification to remove carbonates.com. M. RS. is inferred from the oscillations in the frequency of algalic palynomorphs (fig. (2010) ”Palinofácies”. J.br. The preparation of samples for geochemical analysis followed reference standards of ASTM D 4239 (American Society Testing and Materials.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 GEOCHEMICAL ORGANIC CHARACTERIZATION AND PALYNOFACIES ANALYSIS OF QUATERNARY DEPOSIT S FROM AMETISTA DO SUL (RIO GRANDE DO SUL. just below the sampled core. T. indicates that this group controls the organic carbon content of sediments. (19 95) “Sedimentary Organic Matter: organic facies and palynofacies” . & Souza.br (2) Geosciences Institute. v. V.sommer@ufrgs. whose volume is highly dependent on seasonal climatic changes. Chapman & Hall. T. SOUTHERN BRAZIL) CARACTERIZAÇÃO ORGANOGEOQUÍMICA E ANÁLISE PALINOFACIOLÓGICA DOS DEPÓSITOS QUATERNÁRIOS PROVENIENTES DE AMETISTA DO SUL (RIO GRANDE DO SUL. Total Organic Carbon (TOC). Brazil . SUL DO BRASIL) Gabrielli Teresa Gadens -Marcon (1). D. A.ufrj. London: 615 p. I. eminently represented by the cuticle. 1). The predominance of phytoclasts. The values of TOC and ST are relatively low. R. Margot Guerra-Sommer (1) & João Graciano MendonçaFilho (2) (1) Geosciences Institute. namely "Mina Modelo" given to the extraction of amethyst at the same site. O. A. Fig. In Carvalho. Mendonça. Palynofacies analysis was performed using the standard non-oxidative palynological procedures described by Mendonça-Filho et al. University of Rio Grande do Sul. Mendonça-Filho. the Total Organic Carbon (TOC) and Total Sulfur (TS) analysis were made for all samples with a LECO SC 144 device. 1.. J.). 156 . Interciência.. top of Paraná Basin. (2010). A. The reason TOC:TS is high and indicative of freshwater environments. University of Rio de Janeiro. The Holocene sediments (7200 +/. 2008). The influence of an intermittent water body. Rio de Janeiro: 289-323. 2 – RESULTS AND DISCUSSION The results obtained show that the organic carbon in the sediment of continental origin is associated with environments where the water depth fluctuates periodically. Total Sulphur (TS) 1 – INTRODUCTION This paper focuses the interpretations of organic geochemical and palynofacies analyses from the organic matter contained in samples of core from a small pond located in the Distrito Mineiro of Ametista do Sul. Oliveida.. Sant’Anna. Porto Alegre.S. revealing the occurrence of oxic processes. Rio de Janeiro. Paleontologia: conceitos e métodos. Menezes.br Keywords: Ponds. Brazil. G...40 BP) overlie basaltic rocks from the Serra Geral Formation (of Cretaceous age). gabigadens@yahoo. 1 – Profiles demonstrating the geochemical and palynofaciological variation over the analyzed core. margot. Tyson. R. graciano@geologia. Carvalho. REFERENCES American Society for Testing and Materials (2008) “Standard test methods for Sulfur in the analysis sample of coal and coke using high-temperature tube furnace combustion methods ASTM D 4239 ”. J. but the values obtained are consistent with the presence of a freshwater environment that suffered. Rio de Janeiro. 49: 121-122. W. Spain”. The ratio C:S varies widely in the samples. due to the removal of vegetation and also to artificial drainage of deposits intending the economic exploitation of “medicinal mud”.10% and minimum of 0. The results obtained demonstrate the usefulness of certain interpretative models when adapted to restrict environments. R. and is widely used as an palaeosalinity indicator (Berner & Raiswell. 1984). Total Sulphur (TS) 1 – INTRODUCTION The present paper aims to establish geochemical characterization of Holocene ( 9440 +/.br. gabigadens@yahoo. 1995. BRASIL) CARACTERIZAÇÃO GEOQUÍMICA DOS SEDIMENTOS TURFOSOS DO QUATERNÁRIO DE IRAÍ (NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL. RS. Brazil.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 GEOCHEMICAL CHARACTERIZATION OF PEATY SEDIMENTS OF THE QUATERNARY FROM IRAÍ (NORTHWEST OF RIO GRANDE DO SUL. G. R. Berner. Following acidification to remove carbonates. reaching a maximum value of 5. nominated popularly as “medicinal mud”. Marine Chemistry. the Total Organic Carbon (TOC) and Total Sulfur (TS) analyses were made for all samples with a LECO SC 144 device. University of Rio de Janeiro. 2 – RESULTS AND DISCUSSION The TOC contents of the sediments analyzed vary widely. University of Rio Grande do Sul.24%. 32: 333 -339. Borrego et al. 14 (4): 1276-1286.10% (maximum). allows to identify a noxic/oxic process. João Graciano Mendonça-Filho (2) & Margot GuerraSommer (1) (1) Geosciences Institute. such as the Quaternary peat sediments here analyzed.a comment”. 12: 365-368. J. A. Borrego. consequently. 2008). The preparation of samples for geochemical analysis followed reference standards of ASTM D 4239 (American Society Testing and Materials. V. Organic Geochemistry. Berner. sulfate reducers palaeoenvironmets (Berner. (1995) “Sedimentary organic matter preservation: an assessmet and speculative synthesis . & Morales. R. The contents of TOC and ST express the amount of organic matter contained in sediments (Tyson. The results show that the anthropogenic impact on the landscape dynamics and. This evidence could be related to anthropogenic activity. J. 1998). which resulted in a decrease of the organic matter input in the environment and water depth oscillations and a consequent increase of oxidation in the younger levels of the analyzed interval.10% (minimum value) to 27. Lopez. BRASIL) Gabrielli Teresa Gadens -Marcon (1). preservation and total organic carbon: some results of a modeling study”. A. S. on the productivity and degradation of organic matter. & Raiswel. (1984) “C/S method for distinguishing freshwater from marine sedimentary rocks”.. R. margot. This finding has been corroborated by palynofacies analyses. Some samples allowed inferring that anoxic sulfate reduction processes may have been significant in some levels of the analyzed interval. In general. REFERENCES American Society for Testing and Materials (2008) “Standart test methods for Sulfur in the analysis sample of coal and coke using high-temperature tube furnace combustion methods ASTM D 4239 ”. Pedon. decreasing toward the top. A. 2001). Geology.sommer@ufrgs. graciano@geologia. Brazil. (2001) “Sedimentation rate. indicating the presence of greater floristic diversity in the past in relation to the currently observed on site.ufrj. Porto Alegre. which have revealed the presence of cuticles showing different patterns of epidermis organization.br Keywords: Continental environment.. fr om 3. Journal of Coastal Research. where the sulfur amount present in the sediment is higher. J.50 BP) peaty sediments which occur over basaltic rocks of the Paraná Basin in Irai city. which is known for containing hot springs of mineral water and also deposits of organic sediments. pronounced fluctuations in its salinity. (1998) “C/S ratios in estuarine sediments of the Odiel River-mouht. COT and ST concentrations are higher in the basal portion of the cored interval. dilution. M. 157 .. however. The ratio C:S. Total Organic Carbon (TOC).br (2) Geosciences Institute. in turn. Tyson. can be reflected in the geochemical data. The ST concentrations also vary considerably.com. & Stevaux. os subambientes foram classificados quanto as suas características intrínsecas (fragilidade) e suas características de uso turístico (tipo de atividade e intensidade). Finalmente. Acreditase que a atividade turística intensifique-se ainda mais e coloque em risco todo o sistema ecológico da planície aluvial (Figura).br. Usando as características geomorfológicas e biológicas.5) a alto (10. [email protected]. [email protected] Palavras-chave: Turismo. José Cândido Stevaux (1) & José Ricardo de Almeida (2) (1) Departamento de Pós-Graduação em Geociências e Meio Ambiente – Universidade Julio de Mesquista Filho – Campus de Rio Claro – UNESP/RC .São Paulo. fornecendo o risco a que o subambiente está submetido. Antonio Roberto Saad (1. Constatou-se que a situação dos diferentes subambientes é bastante diferenciada. Brasil. entre as maiores atividades econômica desses municípios.Porto Rico (Brasil)”. nos municípios de Porto Rico e São Pedro do Paraná (Distrito Porto São José) no Paraná. tendo o rio Paraná como divisor de estados. esse parâmetro foi confrontado com a frequência. J. O local possui inúmeros e importantes ambientes fluviais naturais de interesse turístico. [email protected] Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 ECOTURISMO NO ALTO RIO PARANÁ (BRASIL): AVALIAÇÃO GE OAMBIENTAL INTEGRADA DO ALTO CURSO DO RIO PARANÁ VOLTADA AO SEU APROVEITAMENTO ECOTURÍSTICO ECOTOURISM IN THE UPPER PARANÁ RIVER (BRAZIL): GEOENVIRONMENTAL INTEGRATED EVALUATION OF THE UPPER LEVEL OF PARANÁ RIVER DIRECTED TO ITS ECOTOURÍSTIC USE Valdecir Galvão (1). Revista Estudios y Perspectiva em Turismo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Galvão. estudo que atualmente está sendo elaborado como tese de doutorado podendo ser usado em projetos de manejo para o local. (2010) “Impactos ambientales de la actividad turística en los sistemas fluviales: Una propuesta metodológica para el Alto Curso del Río Paraná .com. atualmente. O presente trabalho levantou e analisou os dados econômicos e físicos da atividade turística local. Brasil. Através de uma abordagem ainda pouco utilizada no Brasil e Mundo para estudos do impacto turístico. e Taquarussu no Matogrosso do Sul. Planície aluvial. Rio Paraná. Galvão & Stevaux (2010).C. josecstevaux@gmail. 158 .5) em uma escala de 1 a 12. Guarulhos São Paulo. Buenos Aires. V. O turismo está. sendo constatado risco de baixo-médio (4. este trabalho deixa antever sua aplicabilidade em estudos de cálculo da capacidade de carga. bem como avaliou o seu risco ao meio ambiente.br.com (2) Universidade Guarulhos – CEPPE – Centro de Pós-Graduação em Análise Geoambiental – UnG. Brasil A área de estudo situa-se na divisa dos estados do Mato Grosso do Sul e Paraná (Brasil). suas atividades utilizam os diferentes subambientes da planície aluvial do rio Paraná.2). W. Cinco espécies de crocodilomorfos formalmente descritas ocorrem até o momento no município: Stratiotosuchus maxhechti. & Carvalho.. é descrito neste estudo. Anais da Academia Brasileira de Ciências. A região de Monte Alto tem sido fonte de um grande número de fósseis de tetrápodes. 2008. Brazil). Zootaxa. karina. esquamosal com a superfície dorsal não arqueada e com uma projeção digitiforme em sua porção dorsal posterior.A. Iori. A assembléia fóssil de crocodilomorfos é taxonomicamente mais expressiva. 2009. Trematochampsidae. na maioria dos casos. (2009) “ Morrinhosuchus luziae. M. Pinheiro et al.com (2) Departamento de Geologia. O novo crocodilomorfo apresenta várias sinapomorfias com o gênero Itasuchus e um conjunto único de características.2) (1) Diretoria Nacional de Pós Graduação. quelônios. I. (19 87) “Ocorrência de um Novo Crocodiliano no Cretáceo Inferior da Bacia do Araripe. Universidade Federal do Rio de Janeiro. 2009. Brasil”.J.. basioccipital mais largo que alto e extremidade posterior dos pterigóides na direção da margem posterior do teto craniano. Rio de Janeiro.. trata-se de ossos isolados. A. e é aqui atribuído a uma nova espécie de trematochampsídeo. basicrânio quase vertical e exposto apenas posteriormente. squamata e dinossauros. 159 . Andrade & Bertini. (2008) “A new Sphagesaurus (Mesoeucrocodylia: Notosuchia) from the Upper Cretaceous of Monte Alto City (Bauru Basin. 59: 219–232. pois se constitui de crânios e mandíbulas. Iori et al. Formação Adamantina (Cretáceo Superior. frontal com uma projeção anterior cuneiforme e sutilmente inclinado ântero-posteriormente. S.br. além de um fragmento de mandíbula associado ao gênero Itasuchus (Carvalho et al. 2008. 2007. Montealtosuchus arrudacomposi. M. Formação Adamantina. Rio de Janeiro. I. & Bertini. Esta descoberta amplia o conhecimento acerca dos Neosuchia cretácicos e fornece subsídios para propostas paleoambientais para a Bacia Bauru. Morrinhosuchus luziae e Caipirasuchus paulistanus.iori@gmail. Nordeste do Brasil”. & Tavares.com Palavras-chave: Crocodylomorpha. consiste da metade proximal do crânio e uma série de quatro vértebras.A. Brasil. Brasil. R. O fóssil em análise incluí-se neste contexto.S.S. Sphagesaurus montealtensis. biano. (2007) “ Montealtosuchus [email protected]. BIBLIOGRAFIA Andrade. Embora as ocorrências de restos de dinossauros sejam mais numerosas. tais como: presença de um sulco na região da sutura lacrimal-jugal. Revista Brasileira de Geociências. [email protected]). a new peirosaurid crocodile (Mesoeucrocodylia) from the Late Cretaceous Adamantina Formation of Brazil”.com.br. and a revision of the Sphagesauridae”. karinalg1000@yahoo. 2011). Vasconcellos. 20: 101 –136. F.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 UM NOVO CROCODYLOMORPHA TREMATOCHAMPSIDAE DA BACIA BAURU (BRASIL) A NEW CROCODYLOMORPH TREMATOCHAMPS IDAE OF BAURU BASIN (BRAZIL) Karina Lúcia Garcia (1. Turoniano-Santoniano) do Brasil..B. F. Universidade Estácio de Sá. Historical Biology. 1607: 35–46. 39: 717–725. um novo Crocodylomorpha Notosuchia da Bacia Bauru. Carvalho. quase sempre articulados e associados aos pós-crânios. Bacia Bauru Um grande predador semi-aquático da Bacia Bauru. Kellner. que incluem restos de crocodiliformes. o supra-occipital não se expõe dorsalmente.S. Iori & Carvalho. Fabiano Vidoi Iori (2) & Alice Ferreira Souza (1. A Universidade Estácio de Sá possui 8 laboratórios exclusivos 3D. o programa Geowall para visualização de qualquer tipo de imagem em três dimensões (projeções estereoscópicas). também.garcia@estacio. Geociências. alicefsouza@gmail. Tecnologias de Ensino . O laboratório 3D possui.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 NOVAS TECNOLOGIAS COMO RECURSO DIDÁTICO NOS CURSOS DE PÓS GRADUAÇÃO EM GEOCIÊNCIAS DA UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ (BRASIL) NEW TECHNOLOGIES AS A RESOURCE IN TEACHING POST GRADUATE COURSES IN GEOSCIENCES OF ESTACIO DE SÁ UNIVERSITY (BRAZIL) Karina Lúcia Garcia (1. a Universidade Estácio de Sá se projeta como a maior Universidade Privada do país no ensino de pós graduação latu senso em geociências. Alice Ferreira Souza (1.2) & Ismar de Souza Carvalho (2) (1) Diretoria Nacional de Pós Graduação. Por meio dessas novas tecnologias de auxílio ao ensino. preparando e qualificando profissionais para o mercado de trabalho. A rede de ensino conta com mais de 78 campi espalhados pelo território nacional. a Universidade Estácio de Sá acompanha o avanço científico mundial. como resultado do emprego dessas novas tecnologias de ensino-aprendizagem. além do software Opendtect (Fig. Com esses recursos (Ensino à distância e Laboratório 3D). Brasil. sendo 7 no Estado do Rio de Janeiro e 1 no Estado da Bahia.br Palavras-chave: Recursos Didáticos. Universidade Estácio de Sá. Pós Graduação A Universidade Estácio de Sá. com cursos únicos (Geologia e Geofísica de Poços e Reservatórios de Petróleo e Gás e MBA em Petróleo e Energias). mais de 250 egressos desses cursos atuam com sucesso em várias empresas do setor de petróleo. 160 . propicia aos seus alunos novas tecnologias que auxiliam no processo ensino-aprendizagem por meio de recursos visuais. 1). se dá por meio de aulas de interação on-line com professores da área e de mercado. Rio de Janeiro.2). Geologia e Geofísica de Poços e Reservatórios de Petróleo e Gás e MBA em Petróleo e Energias. Fig.com (2) Departamento de Geologia. que é de suma importância para entendimento dos fundamentos que suportam a prática da interpretação sísmica. Rio de Janeiro.com. Hoje. [email protected] de exercício utilizando o software industrial Opendtect. Brasil. possibilitando aos alunos um conhecimento atual e de aplicabilidade real no mercado de trabalho. Isso possibilita a realização de vários exercícios práticos para os alunos do curso de Pós Graduação em Engenharia de Petróleo.ufrj. karina. Além desse poderoso recurso. como a utilização de software industrial para interpretação sísmica aplicada à exploração de petróleo e caracterização de reservatórios. um laboratório 3D para geração e visualização de modelos geológicos. Disponibiliza. Universidade Federal do Rio de Janeiro. as quais são disponibilizadas aos alunos de cursos relacionados às Geociências.br. ismar@geologia. com perspectiva de ampliação para mais 4 unidades. como facilitadora do conhecimento científico. o incentivo à nova tecnologia de comunicação. 1 .br. Nordeste do Brasil. BRASIL) SUSTAINABLE URBANISM IN A COASTAL ENVIRONMENT: A PROJ ECT OF ADEQUACY APPLIED TO THE ZONE OF EXPANSION OF THE CITY OF ARACAJU (SERGIPE. G. Expansão de zonas urbanas Este trabalho apresenta os resultados de estudo multidisciplinar onde o conhecimento geocientífico aplicado a ambientes litorâneos pode ser utilizado em uma proposta de Desenvolvimento Urbano Sustentável na Zona de Expansão da cidade de Aracajú. 161 . nina_0601@hotmail. São apresentadas sugestões que podem levar a preservação de ecossistemas costeiros. G. garciageo@hotmail. [email protected] Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 URBANISMO SUSTENTÁVEL EM AMBIENTE LITORÂ NEO: UM PROJETO DE ADEQUAÇÃO APLICADO A ZONA DE EXPANSÃO DA CIDADE D E ARACAJU (SERGIPE. G. Brasil. Garcia (2) & A. Garcia (3) (1) Universidade do Vale do Rio dos Sinos. integrando as edificações e vias de acesso ao ambiente físico e a sua biodiversidade. Ambiente litorâneo. capital do Estado de Sergipe. bem como a manutenção do equilíbrio hidrológico da área.com Palavras-chave: Urbanismo sustentável.com (2) Universidade Federal do Rio Grande do Sul. J. Brasil. BRAZIL) M.com (3) Universidade Federal de Sergipe. Brasil. V. Garcia (1). The query system allows simple and direct search for specimens using the specific fields. mclanger@ffclrp. USP – Ribeirão Preto.br/lund/ and is pioneering in the dissemination and cataloging of paleontological data in Lusophone-speaking countries. stratigraphy. it is possible to refine the information to be entered into the system. Brasi l. taxonomic group.lund. ghilardi@fc. as well as information extracted from the preparation and description of the material. Brasil. LUND has the specimen as its unifying entity.unesp. São Paulo. in addition to the virtual record. Ciências Biológicas. location and references. Therefore.fc. it is possible to generate a physical book of the collection.unesp. “Geological Time”. SP. SP.com (3) Faculdade de Filosofia Ciências e Letras. The platform is located at the site http://www. These include the relationship trees available at “Taxonomic Group”. namely: ID. which allow users to systematize their hierarchical data at levels that comprehensively reflect their nature.br (2) Museu Biológico do Instituto Butantan. SP. Ferramentas Internet LUND is a free software developed with the aim of cataloging fossils deposited in Brazilian scientific collections. available as a database directly on the Internet. also providing agility and avoiding duplication of information in the system. which is identified by its collection number (ID). Because LUND is a specifically paleontological database. Finally. Curadoria.br Palavras-chave: Banco de Dados. geologic time. PDF format re ports of all of the information deposited in the system are issued as required. Brasil. marianagsoler@gmail. “Stratigraphy” and “Localities”. Faculdade de Ciências UNESP Bauru. allowing the inclusion of taphonomic/ecological/environmental aspects and the state of preservation of the material. as well as combined searches using those fields. institution.usp. 162 . Coleções Paleontológicas.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 LUND: A PROPOSAL FOR A DATABASE OF BRAZ ILIAN PALEONTOLOGICAL COLLECTIONS LUND: UMA PROPOSTA DE BASE DE DADOS DE COLEÇÕES PALEONTOLÓGICAS BRASILEIRAS Renato Pirani Ghilardi (1). The tools available in the system aggregate field data. Mariana Galera Soler (2) & Max Carrdoso Langer (3) (1) Dep. Os valores da MRI1T traduzem a concentração em óxidos de ferro e os valores dos quocientes S -300mT (S-300mT/MRI1T) o tipo de estruturas presente. as amostras (27. Faculdade de Ciências.pt (5) IMAR-CMA. Ana Lourenço (1). quando comparados com outros obtidos em estudos anteriores com coletores como as folhas de cevadilha. Elsa Gomes (4) & Alcides Pereira (5) (1) CGUC. 3200-240 Lousã. 2) comparar os dados obtidos em função da localização e da quantidade de tráfego. podiam comparar-se com as concentrações de poeiras avaliadas nas estações que medem a qualidade do ar. Centro de Geologia da Universidade do Porto. foram medidos os valores da magnetização remanescente isotérmica a 1 tesla (MRI1T) e a -300 mT (MRI-300mT) e determinada a massa das amostras.50 m. Coimbra.com (3) DGAOT. medidos a partir da base do tronco.uc. Helena Sant’Ovaia (3). sendo os líquenes mais eficientes enquanto acumuladores de partículas. Universidade de Coim bra. Portugal. Na Lousã.00 e 1.up. Departamento de Ciências da Terra. Os valores medidos são superiores aos esperados. hsantov@fc. as amostras.pt (4) Centro de Geociências. através dos parâmetros magnéticos das partículas.50. na quase totalidade.maria.pt Palavras-chave: Poluição do ar. ambos Molspin.76 e 549. 3000-272 Coimbra.uc. 5 e 9 superiores aos obtidos para o jardim. 1. As amostras do jardim têm um valor médio de 26. em 10 locais) foram obtidas. Na Lousã. 3000-272 Coimbra. apereira@dct. Portugal.94 e 1.30 Am-1kg-1.pt. Departamento de Ciências da Terra. egomes@dct. Universidade de Coimbra. a 1.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 PARTÍCULAS COM ORIGEM NO TRÁFEGO AUTOMÓVEL EM COIMBRA E NA LOUSÃ (PORTUGAL CENTRAL): UM ESTUDO DE MAGNETISMO AMBIENTAL VEHICLE-DERIVED PART ICLES IN COIMBRA AND LOUSÃ (CENTRAL PORTUGAL): A STUDY OF ENVIRONMENTAL MAGNETISM Celeste Gomes (1). em Coimbra.58 Am -1kg-1) Os valores médios obtidos em Coimbra são 5. pelo que as partículas são. e 3) comparar os dados de locais com elevado tráfego com aqueles obtidos num jardim. em locais de maior tráfego. ou com o facto de a amostragem ter sido efetuada após tempo com valores de precipitação muito baixos. entre 42. as médias variam entre 33. em especial durante os períodos de maior tráfego automóvel.50 m. ana. distribuem-se desde locais sem tráfego (jardim) até locais de tráfego elevado. Estes resultados podem estar relacionados com o tipo de biocoletor.5. estruturas ferrimagnéticas do tipo magnetite. em Coimbra. num total de 60 (20 locais).67 Am -1kg-1. Partículas. O tráfego rodoviário é uma fonte de poluição por partículas.92 e 1.00 nas amostras da Lousã. Os valores de MRI foram medidos num magnetómetro rotativo Minispin. Departamento de Ciências da Terra.3 a 12 vezes o valor do jardim).50 m. romualdo@dct. do tipo fluxgate. Cada amostra foi acondicionada numa película transparente e diamagnética. Em estudos anteriores efetuados em Coimbra. os níveis de partículas são elevados a 0.75 Am -1kg-1e 325. No laboratório. é 16 vezes superior ao medido para o jardim. Tráfego rodoviário Portugal. O valor máximo. no Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra.00 m e a 1. essencialmente. Na Lousã. ambos a 0. em cada tronco de árvore foram retiradas 3 amostras: a 0.malho@gmail. 54 e 945. Armando Rocha (2). Propriedades magnéticas. e os campos magnéticos aplicados num magnetizador. Este estudo teve como objetivos: 1) medir a concentração em partículas magnéticas acumuladas em líquenes nos troncos de tílias. Nos locais mais poluídos. armandorocha@aglousa. Os valores de S -300 variam entre 0. os valores de MRI1T variam entre 31.00 nas amostras de Coimbra e 0.50 m e. verificou-se que os resultados obtidos.78 Am -1kg-1. Portugal. 163 . Porto .com (2) Escola Básica nº 2 da Lousã. Universidad e de Coimbra. Estas partículas são poluentes e prejudicam a qualidade de vida e a saúde dos seres vivos. obtido junto a um cruzamento ao lado do jardim. com o valor mínimo na base (15.07 Am -1kg-1 (1. pelo que seria desejável que os peões evitassem estes locais.uc. Sempre que possível. Em Coimbra. 3000 -272 Portugal. Denudação. são utilizadas para compreender melhor os eventos paleotermais nestas regiões. Chemale (2) & Andrea Ritter Jelinek (1) (1) Instituto de Geociências. A partir do Bartoniano (Eoceno) até o recente. é reconhecido na margem continental do leste do RS e Uruguai.81 a 10. refletindo a combinação da atuação de diferentes processos. Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Termocronologia por traços de fissão em apatita. e divergem local e temporalmente. no Uruguai e Rio Grande do Sul. atuantes nas margens do Gondwana SW. com idades entre 20-10 Ma. clima. cristiane. Brasília.02 ìm. associado ao magmatismo alcalino do Cretáceo Superior.br (2) Instituto de Geologia. por exemplo.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 A HISTÓRIA TECTONO -TERMAL DO URUGUAI E SUL DO BRASIL: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA O ENTENDIMENTO DA COMPARTIMENTAÇÃO DO GONDWANA THE TECTONO-THERMAL HISTORY OF URUGUAY AND SOUTHERN BRAZIL: A CONTRIBUTION TO THE UNDERSTANDING OF GONDWANA PARTITIONING Cristiane Heredia Gomes (1).heredia@ufrgs. tectônica e padrão de drenagens. Nas regiões do norte do Rio Grande do Sul fo i possível documentar com detalhe a fragmentação e dispersão mesocenozóica do Gondwana. atribuído aos eventos pré-rifte a rifte. que perfaz um intervalo de tempo entre o Devoniano Superior e o Mioceno.9 a 38 ± 2. com até 2.5 Ma. RS/Brazil . extraídas de rochas da margem continental do Sul do Brasil e Uruguai. DF/Brazil. mas foi possível caracterizar. 164 .4 ± 40.br Palavras-chave: Gondwana. as regiões são caracterizadas por um aumento da taxa de denudação de até 70 m/Ma. As idades-traço de fissão obtidas variam de 383. Universidade de Brasília. (ii) 90-80 Ma. diretamente conectado à formação do Cone do Rio Grande. Os padrões de denudação são complexos. Baseado na correlação positiva entre esses comprimentos e as idades-traço de fissão é possível sugerir que as amostras sofreram diferentes reduções no comprimento dos traços confinados em resposta às posições crustais que estavam submetidas. A grande quantidade de idades-traço de fissão mais jovens que a idade atribuída ao processo de abertura do Oceano Atlântico Sul permite inferir que estas amostras estiveram expostas a condições de temperaturas superiores a 110ºC nos estágios pré e sin-rifteamento. às paleotemperaturas envolvidas e ao tempo de residência na Zona de Apagamento Parcial (ZAP). Porto Alegre. Evento mais jovem. com a definição de eventos de denudação em torno de: (i) 150-140 Ma. (iii) eventos de 70-60 Ma e 35-45 [email protected] km de seção denudada. farid. Farid Jr. Margem passiva brasileira Análises termocronológicas por traços de fissão em apatita. com comprimento dos traços de fissão entre 13. reflexos do evento orgênico Gondwanides (ou São Rafaélico). associados a rearranjos isostático da placa Sul-Americana. As histórias térmicas obtidas mostram que processos de resfriamento lentos e contínuos foram registrados nas regiões estudadas desde o final do Pensilvaniano (Neopaleozóico). cacilda_sales2@hotmail. BRASIL) THE TEACHING OF GEOGRAPHY AND THE CONSTRUCTION OF KNOWLEDGE OF THE GEOGRAPHICAL SPACE OF INDEPEN DENCE (CE.com Palavras-chave: Ensino de Geografia.Universidade Federal do Ceará – UFC. Brasil.com (3) Licenciada em Pedagogia e Matemática . Geoarqueologia. 165 . I. provenientes do Ensino Fundamental e Mèdio de escolas pöblicas do Município de Independência-CE (Brasil).I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 O ENSINO DE GEOGRAFIA E A CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTOS DO ESPAÇO GEOGRÁFICO DE INDEPENDÊNCIA (CE. Pedroza (2) & M. estão sendo tratados conceitos que visam aproximar a comunidade para a difusão e preservação do patrimônio natural e arqueológico do município. C.Universidade Federal de Pernambuco – UFPE. BRASIL) R. Brasil. Sales (3) (1) Licenciado em Geografia . raulcarneiro89@hotmail. tendo um enfoque geoarqueológico. Brasil. especialmente representado pelos registros rupestres. Preservação Este trabalho visa apresentar uma proposta de ação educativa em Geografia que foi realizada na primeira etapa do curso intitulado “Compreensão do espaço geográfico e seus recursos voltados para a Arqueologia”. O curso está sendo desenvolvido utilizando uma abordagem transdisciplinar sobre as relações do Homem com o espaço geográfico. destinado a 20 cursistas. C.Fundação Senhor Pires – FSP. Gomes (1). igorpedroza@gmail. Desse modo.com (2) Mestre em Arqueologia . Pereira. Este maciço granítico apresenta uma magnífica e imponente expressão geomorfológica. ilmenite e rútilo. C. Teixeira (2) & Maria E. O granito de Senhora da Graça é um granito de grão médio. tais como: moscovite.9 ± 0. apenas um número muito reduzido destas pedreiras está devidamente licenciado. C. microclina. tornam-no extremamente apreciado para diversas aplicações na construção civil. em zonas exteriores sem quaisquer tipos de restrições. o granito de Senhora da Graça apresenta-se com um aspeto amarelado. Ordovícico. Carreados sobre estas formações encontram-se as unidades parautóctones de Canadelo e Mouquim (Silúrico superior – Devónico inferior) e alóctone de Vila Nune (Silúrico inferior). anatase e brookite. a atividade extrativa neste maciço ocorre em vinte e seis pedreiras.4 Ma. estas idades classificam este granito como sin.5 ± 9.a tardi-D3. turmalina. Estes terrenos foram intruídos por diversos granitos variscos sin-D3 a pós-D3. O granito de Senhora da Graça contém quartzo. podem ocorrer alguns minerais de alteração. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Alves. alteração da topografia e proliferação de escombreiras (Alves. 1989). a interseção superior ocorre em 319 ± 10 Ma. Atualmente. 3000-272 Coimbra. mais rico em moscovite do que em biotite e apresenta raros encraves do tipo sobremicáceo e xenólitos. (1989) “Notícia explicativa da Folha 10-A (Celorico de Basto)”. zircão. Mondim de Basto Na região de Mondim de Basto.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 O GRANITO DE SENHORA DA GRAÇA (MONDIM DE BASTO. Gomes (2) (1) Agrupamento de Escolas de Moimenta da Beira e Centro de Geociências da Universidade de Coimbra. ocorrem terrenos autóctones pertencentes à Zona Centro Ibérica. 3000-272 Coimbra. monazite.20). Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Desta forma. resultante da oxidação da biotite. Rui J. PORTUGAL). PORTUGAL): CHARACTERIZATION AND ABILITY FOR EXPLOITATION Sílvia C.0037. entre os quais o maciço de Senhora da Graça. no caso das variedades menos alteradas. Rocha ornamental. I. Silúrico e Devónico. pois os dados U-Pb (ID-TIMS) obtidos em vários zircões com aspeto acicular definem uma discórdia com interseção superior aos 498. Este facto. biotite. E. pois na encosta ocidental do Monte Farinha há uma intensa destruição do coberto vegetal e solos. Impacto ambiental. Além disso. Dados U-Pb (ID-TIMS) de duas monazites do granito de Senhora da Graça apresentam uma média ponderada da idade 207Pb/235U de 312. apatite. De uma forma geral. pertencentes à Zona da Galiza–Trás-os-Montes (Pereira. podendo ser utilizado em zonas interiores e exteriores abrigadas e. Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. sendo uma subhorizontal e outra subvertical segundo N40-45ºW. gerando cerca de seis centenas de postos de trabalho. Por outro lado. Esta atividade tem fortes impactos ambientais.pt. P. Lisboa: Serviços Geológicos de Portugal. aliado à sua elevada homogeneidade textural e a características físicomecânicas favoráveis. verifica-se que. rteixeir@utad. M. localizado nas imediações de Mondim de Basto. Seis amostras do granito de Senhora da Graça definiram uma isócrona com idade de 305 ± 13 Ma e (87Sr/86Sr)i = 0. embora possa apresentar duas superfícies de foliação. sendo por isso considerado do tipo S. S. sendo o mais percetível a nível paisagístico. plagioclase (An 1 . 166 . Portugal. Nas zonas de contacto com as rochas metassedimentares encaixantes ocorrem micaxistos com biotite e corneanas com andaluzite.7187 ± 0. 5001-801 Vila Real e Centro de Geociências da Universidade de Coimbra. Contudo. CARACTERIZAÇÃO E APTIDÃO PARA A SUA EXP LORAÇÃO THE GRANITE OF SENHORA DA GRAÇA (MONDIM DE BASTO. clorite. ancorando a discórdia definida por um zircão afetado por perda de chumbo na idade 0 ± 10 Ma. 2010). levemente porfiróide. sibgo33@hotmail. moscovite. constata-se que deverá haver um grande contributo de materiais de idade ordovícica na sua génese.pt Palavras-chave: Granito do tipo S. dado que grande parte da sua área aflorante corresponde ao Monte Farinha. No entanto. (2010) “Exploração de granito em Mondim de Basto: caracterização e potencialidades didácticas”. constituídos por metassedimentos de idade Câmbrica superior (Grupo do Douro). norte de Portugal. indicando que o granito teria resultado da fusão parcial de materiais metassedimentares.7 Ma. esfena. Tese de Mestrado. Este granito está pouco deformado. Portugal. mgomes@utad. Gomes (1).com (2) Departamento de Geologia. C/ Jesús Rubio 2. (in press) “The Llamas de Cabrera gold district. F. were carried out. F. Emilio J. (1997) “Sandstonehosted gold lodes of the Sout hern West Asturian Leonese Zone (NW Spain)”. ElenaVindel (2). Actas del IV Congreso Internacional sobre Patrimonio Geológico y Minero. 61: 111-119. E. Ni. Madrid. B. Unidad de Salamanca. F.. Ore Geology Reviews. Universidad Rey Juan Carlos. 28040. Ag. Au. f. Gold deposits. Estudios Geológicos. Ba. tomas. Matias. virginia. Junta de Castilla y León). F. Gómez-Fernández. Cu. (2003) “La mina romana de Llamas de Cabrera (Leòn -España)”. Ag in mineralized bodies.both in slate and quartzite far away from the ore bodies (<2 ppb) . J.are also understand as gold was leached from the enclosing geological bodies prior to its deposition in extensional restricted areas. High contents of S and metals from slate are interpreted as related to the presence of sulphides... Madrid. Spiro. Méndez.com Keywords: Lithogeochemistry. a new discovery in the Variscan basement of northwest Spain: a fluid inclusion and stable isotope study”. 28933. 24004. In García Guinea. Exclusively close to the Veneiro ore deposit was detected Au in quartzite.ucm. Universidad de León.sanchez@repsol. Iberian Massif This paper is a contribution to the understanding of the metallogeny of the quartz-arsenopyrite-gold deposits in the Llamas de Cabrera mine-district.. Móstoles.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 LITHOGEOCHEMISTRY OF THE LLAMA S DE CABRERA GOLD DISTRICT (NORTHWEST SPAIN): METALLOGENETIC IMPLICATIONS LITOGEOQUÍMICA DO DISTRITO MINEIRO AURÍFERO DE LLAMAS DE CABRERA (NOROESTE DE ESPANHA): IMPLICAÇÕES METALOGENÉTICAS Fernando Gómez-Fernández (1). Jahoda. (eds. F. Spain. León. González Clavijo (3). D. Salamanca. Shepherd. Porter. A. Previous data point to the surrounding rocks as the source of gold. R. Mo. D. Spain. S. & Gómez-Fernández. Chronique de la Recherche Minière. As. The major aim is to disclose the source of the gold involved in the hydrothermal processes which generated these deposits. González Clavijo.martin@urjc. For this purpose a geochemical study of ore deposits and a lithogeochemistry. & Martínez Frías J. Pièmonts et bassins intramontagneux du Nord-Ouest de l’Espagne”. Cd. Spain. Departamental II. G. 528: 71–86. Southampton. (2005) “Estudio preliminar de las mineralizaciones de la mina de oro romana de Llamas de Cabrera (Leòn. & Ribera. Hg.. Unpublished. B. Tornos. egc@usal. & Matías.H. Recursos Minerales Españoles. T. Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS). Diputación Provincial de León) and LE289A11-2 (Consejería de Educación. (1977) “Geology and genesis of auriferous hydromagmatic breccias and related deposits in Northwestern Spain”. 48.. Matías. (1992) “Mineralizaciones de oro del noroeste de España”. & Álvarez Morán. Universidad Complutense. Martín -Crespo. evindel@geo. Facultad de Ciencias Geológicas. Herail. E.es (2) Departamento de Cristalografía y Mineralogía.).es (4) ESCET. Spain. 37001. Pb and Zn have been determined in host rocks and Au. (1984) “Gèomorphologie et gîtologie de l’or dètritique. NO de España)”. Spain. R. Acknowledgements: This paper was supported by the projects 2005/103 (Excma.es (2) Departamento de Cristalografía y Mineralogía.J. J.. 167 . Vindel. Madrid: 849-860.es (3) IGME. & Cifuen tes. Au contents in slate and quartzite are significantly lower than those referred in the literature. Paris: 456 p. CSIC. Sánchez V. Universidad Complutense. E. The low Au values obtained in this work . T. Mn. especially in the Armorican quartzite and slates from Luarca Formation. Sb. Roman mining.J.F. BIBLIOGRAPHY Gómez-Fernández.gomez@unileon. Tomás Martín Crespo (4) & Virginia Sánchez (5) (1) Área de Prospección e Investigación Minera.. Univ. Madrid. R. R. Ph. 28040. Utrillas (Teruel): 383 -398. Facultad de Ciencias Geológicas. C/ Azafranal. The presence of As in these samples suggest that gold mineralization is related to deposition in an halo of hydrothermal dispersion. Categorias Conhecimento Compreensão Aplicação Análise Avaliação Síntese Total Manual (Lembrar) (Compreender) (Aplicar) (Analisar) (Avaliar) (Desenvolver) A 9 7 1 1 3 1 23 B 20 13 3 4 7 3 50 C 11 6 3 1 2 0 23 D 9 12 2 2 1 0 26 Total 49 38 9 8 13 4 121 As perguntas analisadas incluem-se. respetivamente). B. McKay. é também um tema de grande complexidade.uc. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Bloom. (ed. é ainda mais importante que. xanafg@gmail. A amostra foi constituída por quatro manuais escolares do 10º ano de escolaridade. 2005). considera-se pertinente que se proceda a uma reflexão sobre as perguntas propostas nos manuais.uc. o tema Tectónica de Placas é de grande importância e está na base da sua fundamentação e compreensão. carloslousa@gmail. 2005). na aprendizagem das Ciências. As categorias estão ordenadas. Piedade Vaz (2) & Celeste Gomes (1) (1) CGUC.S. nas categorias conhecimento e compreensão (49 e 38. É ainda de salientar que todos os manuais apresentam.pt Palavras-chave: Manuais escolares. é de salientar a importância das perguntas que surgem nos manuais escolares.edu/epltt/bloom. Forehand. salientando-se o manual B.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 PERGUNTAS SOBRE TECTÓNICA DE PLACAS NOS MANUAIS ESCOLARES DO 10º ANO DE ESCOLARIDADE EM PORTUGAL QUESTIONS ABOUT PLATE TECTONICS IN PORTUGUESE 10 th GRADE TEXTBOOKS Alexandra Gonçalves (1).htm (acedido em 27 de Fevereiro de 2012). 3000-272 Coimbra. os manuais apresentam 121 perguntas relacionadas com a Tectónica de Placas.coe. Emerging perspectives on learning. Tectónica de Placas Os manuais escolares são recursos facilitadores e motivadores dos processos de ensino e aprendizagem. do menor para o maior. 1956. 3000-272 Coimbra. segundo o nível cognitivo. Tabela 1 – Categorização das perguntas segundo a taxonomia de Bloom revista (Bloom.). predominantemente. “Vulcões e tectònica de placas” e “Sismos e tectònica e placas”.com. ou seja. Forehand. and technology.uga. teaching. Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coim bra. Com este estudo pretendemos categorizar as perguntas que surgem nos manuais escolares do 10º ano de escolaridade sobre processos e objetos de Tectónica de Placas. expresso nas dificuldades que surgem. Em Geologia. Com base na análise dos resultados. Dado que a formulação de perguntas constitui uma estratégia central na aprendizagem de conteúdos e na formulação de novos problemas. mas apenas 2 incluem perguntas de síntese (nível cognitivo mais elevado). pelo menos. da esquerda para a direita.pt (2) Departamento de Matemática. uma pergunta de avaliação. In M. Orey (Ed. Portugal. Universidade de Coimbra. New York. No total. M. os alunos tomem consciência da importância da formulação de perguntas e tenham oportunidade de desenvolver esta competência. Carlos Antunes (1).) (1956) “Taxonomy of Educational Objectives. the classification of educational goals: Handbook I: Cogni tive Domain”. Como o desenvolvimento em Ciência se baseia na procura de soluções para a resolução de problemas. 1956.com. 168 . Departamento de Ciências da Terra. http://www. pvaz@mat. Forehand. No entanto. A categorização foi efetuada com base na taxonomia de Bloom revis ta (Bloom. nos quais se analisaram os subcapítulos: “O mobilismo geològico”. Portugal. (2005) “Bloom's taxonomy: Original and revised”. de forma a rever a distribuição pelas diferentes categorias. de forma recorrente. Perguntas. romualdo@dct. na sua aprendizagem. no setor de menor nível cognitivo. que apresenta 50 perguntas (Tabela 1). Estes últimos têm. O estabelecimento de políticas de ordenamento de território. Gonçalves. Lubango (Angola) O presente trabalho refere-se a um estudo sobre as condições da instabilidade de uma vertente na área do bairro “A Luta Continua”. Direção provincial dos Serviços de Geologia e Minas.uc. apesar de uma dispersão considerável. Boletim da Sociedade Geològica de Portugal. situado na cidade de Lubango em Angola .com (2) Departamento de Ciências da Terra.pt. Caracterizaram-se os blocos rochosos relacionados com as situações de instabilidade. Andrade (2) & M.8% dos blocos caracterizados correspondem a quartzo-arenitos. podendo verificar-se movimentos que provocam prejuízos consideráveis e eventuais vítimas – tendo-se analisado as diferentes situações de instabilidade. De modo a permitir a ocupação humana na zona urbana de Lubango. P. ndaendelao@hotmail. Universidade de Coimbra. mqf@dct. Rocscience (2002) “RocFall software for risk analysis of falling rocks on steep slopes”. XX (I-II): 65. Rocscience User’s guide. Queda de blocos. Portugal. nas cotas mais elevadas. Tese de Mestrado em Geociências – Ambiente e Ordenamento de Território. Estas medidas podem ser complementadas com muros de contenção dinâmicos. afloram quartzo-arenitos de cores esbranquiçadas e arenitos de tonalidades cinzentas e avermelhadas.cidade onde existem muitas construções que se localizam em vertentes ou nas áreas adjacentes. H. Quartzo-arenitos.25 m3. pois a escassez de recursos. Sistemas de Informação Industriais e Consultoria (SINFIC)”. designadamente as quedas de blocos rochosos.S. escala 1: 100 000”. Largo Marquês de Pombal. Gonçalves (1). Os quartzo-arenitos possuem um maior número de blocos na classe volumétrica de 0. 169 .1 m3. (1976) “O Grupo Chela e a formação Leba como novas unidades litoestratigráficas resultantes da redefinição da “Formação da Chela” na região do planalto da Humpata (Sudoeste de Angola)”. N. G. a falta de habitações e o desconhecimento dos riscos contribuem para a ocupação indevida de áreas de elevada vulnerabilidade. BIBLIOGRAFIA Correia. verificou-se que o pendor da vertente é mais acentuado e constatou-se que as trajetórias de queda dos blocos rochosos alcançam. podendo deste modo atingir as habitações existentes nesta zona do bairro. (2011) “Avaliação dos processos de instabilização da vertente do bairro “A Luta Continua””. Caracterização Ambiental. Definiram-se as trajetórias de queda dos blocos rochosos através da utilização do programa informático Rocfall. Quinta -Ferreira (2) (1) Mestre pela Universidade de Coimbra.pt Palavras-chave: Processos de instabilidade de vertentes.05-0.130. É igualmente importante a realização de ações pedagógicas e de sensibilização das populações. A volumetria destes últimos é tendencialmente superior à dos blocos areníticos. devem estabelecer-se medidas protetoras ou de estabilização daquelas. S. Cerca de 63. 3000-272 Coimbra. F. adjacentes às vertentes com fortes evidências de instabilidade. é fundamental para um desenvolvimento equilibrado das zonas urbanas. ou ficam muito próximas. nas áreas adjacentes às vertentes. (1971) “Folha 336 – Sá da Bandeira. de modo a fomentar a autoproteção. da linha de água situada na base da vertente. com a regulamentação da ocupação dos terrenos em função dos riscos existentes.uc. Nos perfis que se localizam na parte sul da área estudada. em termos de volumetria e de litologia. Luanda. recorrendo a 4 perfis na área estudada. Efetuou-se a caracterização litológica e volumétrica de 105 blocos rochosos que sofreram instabilização na vertente onde se localiza o bairro “A Luta Continua”. tais como a colocação de redes de proteção metálicas e a utilização de pregagens ou ancoragens. Na área estudada verifica-se a presença de depósitos de vertente e.N. SINFIC (2007) “Plano de desenvolvimento da província da Huíla.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 CARACTERIZAÇÃO DA INSTABILIDADE DE UMA VERTENTE NA ÁREA URBANA DO LUBANGO (ANGOLA) SLOPE INSTABILITY CHARACTERIZATION ON LUBANGO’S URBAN AREA (ANGOLA) G. Vale. Centro de Geociências. e a eventual proibição da ocupação humana das áreas mais vulneráveis. pandrade@dct. uma maior concentração na classe volumétrica de 0. Universidade de Coimbra .1-0. Manoel Cruz (2). Coribe e São Félix do Corrente.170-2080 Salvador. Antônio Ramos (1). ä2H‰ e ä13C‰ e de íons maiores foram realizadas.br. respectivamente.br (2) Professor Dr. 40. Brasil O presente trabalho tem como objetivo investigar a composição isotópica da água subterrânea do Sistema de Aquífero Bambuí (SAB).82 ‰ (PDB). Na área de estudo. As medidas dos isòtopos ä 18O ‰. por ação dos ácidos carbônico e sulfúrico. abc@ufba. Rodrigo Santos (2). da Universidade Federal da Bahia. Brasil. variaram de -31. final do período chuvoso. Os resultados das análises laboratoriais dos íons maiores propiciaram a construção do Diagrama Triangular de Piper e a classificação nas categorias águas bicarbonatadas sódicas.com Palavras-chave: Sistema de Aquífero Bambuí. o que informa sobre a recarga. previamente calibrado. pròximas a água meteòrica. província cárstico-fissural do Neoproterozóico. 40. Brasil. 40.com.zucchi@gmail. ä18O com a CE (µS/cm).2.L). As razões de ä2H e ä18O variaram.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 COMPOSIÇÃO ISOTÓPICA DA ÁGUA SUBTERRÂNEA DO SISTEMA DE AQUÍFERO BAMBUÍ NO SUDOESTE DA BAHIA (BRASIL) ISOTOPIC COMPOSITION OF THE BAMBUÍ GROUNDWATER AQUIFER SYS TEM IN SOUTHWEST BAHIA (BRAZIL) Manuel Gonçalves (1). indicaram que a composição isotópica da água estaria relacionada ao consórcio entre os processos de evaporação. águas cloretadas cálcicas. do Programa de Pós-Graduação em Geologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Salvador.65 ‰ (VSMOW). As correlações entre ä 2H. jc95508@gmail. -5. Isotópos Estáveis. respectivamente. do sudoeste do estado da Bahia (Brasil). maria.170-115. Carinranha. com reta ä2H = 7.05 a 0.com (3) Professores Doutores do Programa de Pós-Graduação em Geofísica da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Maria Zucchi (3) & Alexandre Costa (3) (1) Estudantes de Doutorado da Pós-Graduação em Geologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA). durante o processo de infiltração.6.29 a -20. ä18O +2. no Laboratório de Física Nuclear.22 a -2. e ä2H. Hidroquímica. os valores de ä13C na água subterrânea do SAB. no mês de janeiro de 2011. ä18O com íon cloreto (mg. águas mistas cálcicas e águas sulfatadas cálcicas. cujo coeficiente angular é menor do que da reta meteórica e indica águas evaporadas. cujo enriquecimento isotòpico acompanha o aumento do pH da água.1702080 Salvador. e ICP-OMS e métodos clássicos no Laboratório de Plasma. o cloreto e o potencial hidrogênionico (pH) por equipamento multiparâmetrico. Foram coletadas 40 amostras de água em poços tubulares nos municípios Serra do Ramalho. Os dados isotópicos serviram a construção do gráfico ä2H x ä18O ‰. 170 . por espetrometria de absorção atômica. zoovitor81@yahoo. -37. A dissolução das rochas carbonáticas que compõem o aquífero é corroborada pela correlação positiva entre o pH (levemente ácido a alcalino) e o ä13C. de clima semi-árido a subúmido. Foram determinadas in situ a condutividade elétrica (CE). transpiração das plantas e/ou a dissolução das rochas do aquífero.52‰ (VSMOW). Brasil. 85 Ma) obtidas em camada de tonstein intercalada a uma camada de carvão na jazida de carvão de Faxinal (Sakmariano). Jasper M. PALEOBOTÂNICOS E DE MATÉRIA ORGÂNIC A DISPERSA EM TONSTE IN GONDWÂNICO (SAKMARIANO. J. 171 . Cx. M. Mendonça Filho. graciano@geologia. I.sommer@ufrgs. BACIA DO PARANÁ.klepzig@ufrgs. 9500. RS. miriam. tafonomia e consequentes peculiaridades na preservação da matéria orgânica identificada nos diferentes estágios de deposição de uma associação de plantas em ambiente de floresta.P. Degani-Schmidt & A. G. Simas UFRGS. margot. Tonstein. BRAZIL ) M. Instituto de Geociências. Guerra-Sommer.15 + 2. (CNPq). BRA SIL) INTEGRATION OF GEOCHRONOLOGIC. 15001. Sakmarian.br Palavras-chave: Queda de cinzas. no extremo sul da porção brasileira da bacia do Paraná. Bento Gonçalves. PALEOBOTA NICAL AND ORGANIC MATTER STUDIES IN GONDWANAN TONSTEIN (SAKMARIAN. PARANÁ BASIN. W.ufrj. demonstrou que o processo muito rápido de deposição da cinza vulcânica é um fator a ser eminentemente considerado na interpretação da composição. Brasil. Gondwana A integração de estudos de natureza petrográfica. Av. 91501 -970. Porto Alegre.br. paleobotânica e de matéria orgânica dispersa associados a datações radiométricas (Tuffzir 290.br. Cazzulo-Klepzig (2).45/-0.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 INTEGRAÇÃO DE ESTUDOS GEOCRONOLÓGICOS. com (2) Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra e IMAR -CMA.002 mm e da concentração em Fe e Cu.pt Palavras-chave: Água.032 mm e 0. Silva (3) (1) Lubango. oxigénio dissolvido. 0. em resposta à lavagem dos campos e áreas urbanas envolventes. condutividade elétrica. P. Os teores de Fe e Cu são maiores na estação seca. Granulometria. Geoquímica.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 INTERAÇÕES ENTRE ÁGUAS E SEDIMENTOS DAS LAGUNAS DO MANGAL DO LOBITO (ANGOLA) WATER -SEDIMENT INTERACTION IN THE MANGAL DO LOBITO LAGOONS (ANGOLA) R. pH. mmvsilva@ci. Guerreiro (1). Angola. mais salinas.063 mm. Portugal. ao passo que os teores de fosfato e nitrito tendem a ser maiores durante a estação húmida. analisaram-se as relações entre as propriedades das águas e dos sedimentos visando identificar as possíveis interações nas lagunas. Mineralogia. fosfato. Em 8 locais previamente selecionados. Fe e Cu). As águas das lagunas são tendencialmente mais básicas. Nas amostras de água foram analisados parâmetros físicoquímicos (temperatura. procedeu-se a uma campanha de amostragem de sedimentos (novembro de 2009) e duas de águas (novembro de 2009 e maio de 2010). ao passo que os mais exteriores são mais grosseiros e mais ricos em silicatos. mineralogia das frações inferiores a 2 mm. 0. sugerindo alguma precipitação in-situ deste mineral. Mangal do Lobito. têm maiores concentrações de Fe e Cu e menor oxigénio dissolvido que as águas do oceano. Dinis (2) & M.pt (3) Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra e Centro de Geociências. [email protected]. pdinis@dct. 172 . nitrito. FCTUC. Nos sedimentos fez-se a determinação da granulometria. refletindo intensa evaporação.G. Os sedimentos colhidos em zonas mais interiores das lagunas são tendencialmente mais finos e apresentam maiores quantidades de carbonatos. Eh. Posteriormente. Fez-se uma avaliação da variabilidade espacial e temporal das propriedades selecionadas.uc.M.uc. Existe uma correlação entre o Eh da água e a concentração de hematite nas frações mais finas. Angola Neste trabalho estudámos águas e sedimentos de lagunas do Mangal do Lobito. Sedimento. Portugal.V. Profª Associada do DGE e Núcleo de Pós-Graduação em Geografia. convém levar em consideração as relações que se travam entre os agentes econômicos. C.. Assim. al. que é o conjunto de recursos naturais de valor científico/cultural. as áreas de produção desenham um conjunto regular de zonas homogêneas que. (eds) (2008) “Geodiversidade do Brasil: conhecer o passado para entender o presente e prever o futuro”. Ocupação Humana. conclui-se que a Geodiversidade. existe certa preocupação com a sua conceituação. em volta do “mercado central”. GEOLOGY AND HUMAN OCCUPATION Dante Severo Guidice (1). atividade de grande importância na organização do espaço no mundo. Sergipe. Geologia. uma grande mineradora construiu um núcleo urbano para abrigar seus funcionários. tornou-se um centro urbano regional e um núcleo econômico da região central de Ontário (Canadá). os núcleos citadinos. rome@ufs. economia e sociedade”. Rio de Janeiro: CPRM. uma organização regional do espaço. que se tornaram centros dessa ação econômica e que tiveram um crescimento surpreendentemente rápido.com (2) Doutorando em Geografia. Giudice. embriões das cidades de Jacobina. 2008). além do incremento demográfico. Brasil O termo Geodiversidade começou a despertar a atenção na década de 1990. consolidação do comércio. pode-se afirmar que a Geodiversidade é o suporte fundamental para o desenvolvimento e evolução de qualquer forma de vida. (1987) “Geografia do homem: cultura. 2011). UFS. D. Andaraí e Lençóis. pois esta é intimamente ligada à mineração. Departamento de Geografia Universidade Católica do Salvador/Ba e Geólogo Sênior da Cia Baiana de Pesquisa Mineral. Brasil. Serviço Geológico do Brasil. Campus São Cristóvão. começaram a surgir. São Cristòvão. tomadas num sistema de trocas. Dr. Tese (Dou torado) – Núcleo de Pós-Graduação em Geografia.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 GEODIVERSIDADE. constituem uma unidade funcional. (2011) “Geodiversidade e Lògicas Territoriais na Chapada Diamantina”. mas seu uso ainda não é consensual. A metodologia utilizada na pesquisa foi um estudo descritivo e exploratório. Sergipe. Coimbra (Portugal): Almedina. incluindo a humana e. consequentemente. Para o mesmo autor. cuja característica mais destacada é o papel do núcleo central. entre o fim da década e 1970 e início da de 1980. junto aos garimpos. Mucugê. Rio de Contas. Silva. e característico em vários países. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Claval. S. do Colégio de Aplicação. no meio da floresta. O termo está muito associado a patrimônio natural (que engloba também patrimônio geológico). P. dotado de toda infraestrutura. devido a seus abundantes recursos minerais. Brasil. para o estabelecimento da ocupação humana no espaço (Giudice. através da diversidade geológica. No entanto. No Brasil. Universidade Federal de Sergipe. Segundo Claval (1987). Com base nesta conceituação. Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq. educativo e/ou recreativo (Silva et. a partir de sua origem como estação ferroviária. Carajás é o exemplo mais clássico quando. inclusive o Brasil. para compreender a organização do espaço. Universidade Federal de Sergipe. Tem-se como exemplo Sudbury que. 173 . Brasil.br (3) Pós-Doutora em Geografia Física (Biogeografia). tem grande importância na distribuição da ocupação humana no mundo. a mineração promoveu a ocupação humana e a organização de muitos núcleos urbanos ao redor do mundo. Portanto. Na Bahia. introdução de uma incipiente industrialização. com melhoria das edificações. Jailton de Jesus Costa (2) & Rosemeri Melo e Souza (3) (1) Prof. Este artigo objetivou apresentar uma discussão sobre a importância da Geodiversidade como parte do patrimônio natural. jailton@ufs. com o início da exploração de ouro e diamante. R. Igatu. GEOLOGIA E OCUPAÇÃO HUMANA GEODIVERSITY.br Palavras-chave: Geodiversidade. Prof. dasegu@gmail. As concentrações naturais (amostra de referência) para cada um dos metais são: Pb (20. Zn (37. O Eh e a condutividade variaram ao longo do rio. foi marcada pela intensa atividade de mineração.40 mg/kg). Rodrigues (1) & Joel Barbujiani Sígolo (2) (1) Dep. o objetivo principal deste trabalho foi de avaliar a concentração de metais no sedimento de fundo. Cd. A maior condutividade elétrica foi detectada na amostra de referência. Valéria G . A concentração de Pb nas amostras coletadas à jusante das minas e da usina de beneficiamento ultrapassou em 14 vezes o valor natural deste metal na bacia do rio Ribeira de Iguape (20.00 mg/kg). Instituto de Geociências. dois pontos foram amostrados após algumas minas e os outros dois foram locados à jusante de todas as minas e da usina de beneficiamento do minério de Pb.13 mg/kg). cujo foco de interesse principal era a obtenção de Pb.40 mg/kg). Cu (10. nota-se que nos pontos de coleta com influência de todas as minas e da usina de beneficiamento do minério. ocorre enriquecimento de Pb. as concentrações obtidas ultrapassaram em 29 vezes o valor natural (37.br (2) Dep. Quanto ao Zn. 174 .60 mg/kg). O local mais comprometido do rio é a porção que sofre influência de todas as minas e da usina de beneficiamento. os resíduos provenientes do tratamento do minério (rejeitos do concentrado e escória de fundição). Por aproximadamente 40 anos. Universidade de São Paulo. entre 7.77 mg/kg). de Geotecnia.com. Brasil.28 mg/kg). Cd (4. sendo que um ponto serviu de referência (sem contaminação). Ag e Au. com influência de algumas minas.5.20 mg/kg). Cu e Zn. Para tanto. As concentrações médias dos metais detectadas nos sedimentos de fundo foram: Pb (71.30 mg/kg) e Cr (21. Toxicidade. Zn e Cu. Na amostra de referência não foi observada mortalidade de organismos testes (Dapnhia Similis). Desta forma. Sedimentos de fundo. Desta forma. Zn e Cu estavam mais elevadas. Nas amostras quarteadas foram realizadas as seguintes caracterizações: obtenção de parâmetros físico-químicos (pH. nas amostras onde as concentrações de Pb. estellapcg@gmail. sendo que o maior valor foi obtido para a amostra de referência.36 mg/kg) e Cr (13. Pb. Zn e Cu. Zn (207. nas porções com influência de todas as minas e do beneficiamento. sendo que estes metais estão disponíveis e são tóxicos para a biota. e que os metais mais enriquecidos são Pb. e subsidiariamente.00 mg/kg). O pH obtido ao longo do rio é constante. neste mesmo ponto do rio. contendo As. Cu (22. jbsigolo@usp. Rio Ribeira de Iguape A região do Vale do Ribeira. foram lançados no rio Ribeira de Iguape. Estes sedimentos passaram por secagem a 40ºC. Ni (25.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 AVALIA ÇÃO DA DISPONIBILIDADE E DA TOXICIDADE DE METAIS EM SEDIMENTOS DE FUNDO – RIO RIBEIRA DE IGUAPE (BRASIL) EVALUATION OF THE AVAILABILITY AND TOXICITY OF METALS IN BOTTOM SEDIMENTS – RIBEIRA DE IGUAPE RIVER (BRAZIL) Estella de Paula Guimarães (1). sua disponibilidade e toxicidade. São Paulo. foram coletadas amostras de sedimento de fundo ao longo do rio Ribeira de Iguape.00 mg/kg). Cr e Ni) não sofreram enriquecimento ao longo do rio. S. análise química total e ensaio de toxicidade.usp. Universidade de São Paulo. São Paulo.br Palavras-chave: Metais tóxicos.93 mg/kg). tendo sido explotadas nove minas. foram quarteados e homogeneizados. de Geologia Sedimentar e Ambiental.83 mg/kg). conclui-se que o rio Ribeira de Iguape continua sofrendo os efeitos pretéritos da mineração. para o Eh o maior valor foi obtido para as amostras coletadas no ponto intermediário. Escola de Engenharia de São Carlos. Brasil. A toxicidade destes metais foi comprovada com a mortalidade de mais de 75% dos crustáceos (Dapnhia Similis).8 e 7. Os outros metais (Cd. localizada no extremo nordeste do Estado do Paraná e sudeste do Estado de São Paulo (Brasil). Cd (3. valguima@sc. Eh e CE). Ni (16. Desta forma. de. Brito Neves. (1990) “Magnetic interpretation in three dimensions using Euler deconvolution”. Aventa-se a hipótese de que o Quadrilátero Ferrífero. Pouco se conhece sobre as distribuições verticais dessas estruturas em profundidades na crosta.. (1981) “Brazilian structural provinces: an introduction”. Ainda. Almeida. AGSO J. a constatação de valores elevados de gradientes térmicos e de fluxo térmico na faixa oeste da Província Tocantins aponta para uma faixa geotermicamente anômala no período cretáceo nesta região. A. Geophysics. A.F. Apresenta-se. Revista Brasileira de Geociências. Hamza Laboratório de Geotermia. no presente trabalho.M.br Palavras-chave: Termomagnetismo. Rio de Janeiro. 17: 1-19.. 3 – CONSIDERAÇÕES FINAIS De acordo com os resultados alcançados.J.. Y. Geofísica. (1997) “Magnetic petrophysics and magnetic petrology: aids to geological interpretation of magnetic surveys”. Reid. F. & Somerton. H. 17: 83 -103. Para extrair informações sobre a profundidade das fontes magnéticas utilizamos duas técnicas.A. Allso p. represente uma relíquia atual de um episódio de interação termal entre o núcleo primitivo e a proto-litosfera terrestre. (1977) “O Cráton do São Francisco”. configuram-se como áreas onde os mapeamentos das feições estruturais e tectônicas foram efetuados apenas com base nos levantamentos das camadas superficiais. Com resultados da derivada vertical (Nettlelton & Cannon.. 1962). 27: 796-806. Millett. Geophysics. Rev. Província Tocantins. 55(1): 80-91. As diferenças sistemáticas nas profundidades dos corpos magnéticos inferidos indicam mudanças no campo térmico entre áreas cratônicas e áreas metamórficas da Província Tocantins. F. J. ocorrido no período Arqueano. Earth Sci. Crosta 1 – INTRODUÇÃO As províncias geotectônicas de São Francisco e Tocantins. Nettleton. (1962) “Investigation of upward continuation system”. J. Província São Francisco. suze@on.. L. Granser. hamza@on. Geol. Brasil. 175 .. 1990) e a análise do espetro de potência. Por outro lado. I. R. os lineamentos magnéticos evidenciados pela derivada vertical do campo magnético crustal da borda oeste da Província Tocantins são indicativos de feições tectônicas regionais. a correlação espacial entre os lineamentos magnéticos regionais e as ocorrências de corpos magnéticos rasos aponta para uma característica tectônica atípica da porção oeste da província Tocantins.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 CARACTERÍSTICAS TERMOMAGNÉTICAS DA CROSTA SUPERIOR DO PLANALTO BRASILEIRO THERMOMAGNETIC CHARACTERISTICS OF UPPER CRUST OF THE BRAZILIAN HIGHLANDS Suze Nei P.W. 7: 349-364. Hasui. permitiram determinações das características estruturais da região em subsuperficie. D.R. Geophysics. progressos alcançados nas análises integradas de levantamentos aeromagnéticos e geotérmicos desta área e as implicações para mapeamento das estruturas e campo térmico em profundidade.L. 1997) permitiram a localização das fontes magnéticas. localizado na região Sul do cráton São Francisco.br. B.F.M. de $ Fuck.B. 2 – ANÁLISES DOS DADOS Técnicas de processamento de dados aeromagnéticos foram efetuadas de modo a obter uma reavaliação criteriosa das correções e emprego de técnicas geofísicas interpretativas.. foi possível a delimitação dos lineamentos magnéticos que. Clark. por sua vez. com arraste na direção leste para oeste.M. A. B. Observatório Nacional ON/MCT. & Cannon. Dep. Guimarães & Valiya M. a Deconvolução de Euler (Reid et al. Austr. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Almeida. localizadas na região central do Brasil. sendo estas de vasta localização ou mesmo pontuais. Os dados geotérmicos da área de estudo foram avaliados a fim de determinar o campo térmico das camadas crustais presentes nas duas províncias estruturais. Os resultados do sinal analítico (Clark. L. Brasil. Ainda são encontrados na área artefatos que contam um pouco da história local. A região comporta grande interesse histórico e cultural. com aproximadamente 102 Ma. C. 4. Trata-se de um dos marcadores dos estágios tardios da separação da América do Sul e África (quebra de Gondwana). CPRM (1999) “Cartografia geomorfològica do munícipio do Cabo de Santo Agostinho/PE”. Northeast Brazil” . e consequente formação do Oceano Atlântico. Gorki Mariano (1) & Giovanni Seabra (2) (1) Programa de Pós Graduação em Geociências. Geocronologia. Patrimônio geológico A preocupação em conservar o patrimônio geológico encontra-se em ascensão.S. (1986) ”Origin of granite at Cabo de Santo Agostinho. no processo de geoconservação. Nessa área aflora o Granito do Cabo. Projeto de Sistemas de Informações para Gestão Territorial da Região Metropolitana do Recife (SINGRE).E. já que este está intimamente relacionado à Geoconservação e à Geodiversidade.).com. Nascimento. R. thais. Geoconservação. que se encontra aberto a sociedade civil. programa de Pós-Graduação em Geodinâmica e Geofísica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. M. de forma significativa. Dessa forma. L. alguns desses objetos fazem parte de acervo do museu da marinha brasileira. Brasil. litoral Sul de Pernambuco.br Palavras-chave: Trilhas geoturísticas. Nekvasil. CPRM (2003) “Sistema de informações geoambientais da Região Metropolitana do Recife/Pfaltzgraff” In Pedro Augusto dos Santos (coord.S. de Geologia e Centro de Tecnologia e Geociências da Universidade Federal de Pernambuco. Revista Estudos Geológicos. Série cartas temáticas. A divulgação e conscientização da importância de monumentos geológicos contribuem. Nascimento. representa um grande avanço na divulgação do patrimônio geológico. João Pessoa. 5ª Edição. H. (2008) “Introdução a Geomorfologia”. L.N. (2005) “Património Geoecológico e Geoconservação: A conservação da natureza na sua vertente geològica”. no nordeste brasileiro.. atividade turística de base geológica e geomorfológica. & Jatobá.. 15: 3-14. J. Bagaço. L.. Dep. além de inspirar a sua conservação. Contrib Mineral Petrol.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 TRILHAS GEOTURÍSTICAS E SUA IMPORTÂNCIA NA CONSERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO GEOLÓGICO: PARQUE METROPOL ITANO ARMANDO DE HOLANDA CAVALCANTI – CABO DE SANTO AGOSTINHO/PE (BRASIL) GEOTURÍSTICS TRAILS AND ITS IMPORTANCE IN GEOLOGICAL HERITAGE CONSERVATION : METROPOLITAN PARK ARMANDO DE HOLANDA CAVALCANTI – CABO DE SANTO AGOSTINHO/PE (BRAZIL) Thaís Guimarães (1). A.br (2) Departamento de Geografia da Universidade Federal da Paraíba. Geoquímica e Petrogênese das rochas ígneas cretácicas da província magmática do cabo e suas relações com as unidades sedimentares da bacia de Pernambuco (NE Brasil)” . A importância para história geológica local e global torna a área muito interessante do ponto de vista do turismo científico/educacional. (2003) “Geologia. Long. Recife: Ed.. 176 .oguimaraes@ufpe. O presente trabalho tem como objetivo descrever e georreferenciar algumas trilhas que compõem o roteiro turístico do Parque Metropolitano Armando de Holanda Cavalcanti. Recife. gm@ufpe. representados por construções e ruínas que datam desde século XVI. BIBLIOGRAFIA Brilha. Lins. A. Borba. gioseabra@yahoo. localizado no município do Cabo de Santo Agostinho. revista e ampliada. a elaboração de trilhas geoturísticas com placas indicativas e interpretativas ilustrando a importância das feições geológicas. sendo cada vez mais elevado o número de atividades envolvendo essa temática. Geodiversidade. G. (2005) “Potencialidades geoturísticas na região do granito do Cabo de Santo Agostinho (NE do Brasil): meio de promover a preservação do patrimônio geològico”. e também do Geoturismo. M. 92: 341-350. Recife: CPRM. e é nesse contexto que surge o Geoturismo.br. A. Tese de doutorado em Geodinâmica. 119 p. Braga: Palimage Editores. Sial. Limitações às pesquisas O presente trabalho refere-se à paleontologia e geologia da Bacia do Acre. Embora tenha ocorrido notável incremento no conhecimento do registro fóssil no Acre.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 POTENCIAL FOSSILÍFERO E GEOLÓGICO DO CRETÁCEO-NEÓGENO DA BACIA DO ACRE (VALE DO JUR UÁ. devido à riqueza fossilífera dos depósitos continentais do Cretáceo/Neógeno registrados para o estado do Acre. bem como a ausência de trabalhos de integração dos dados com pesquisadores de outros países. Haag Universidade Federal do Acre -UFAC. como elemento de sustentação às pesquisas.b r Palavras-chave: Paleontologia. são registrados problemas como a falta de apoio financeiro às pesquisas geológicas e paleontológicas. BRAZIL) N. o que limita as possibilidades de interpretação sobre a evolução dos grupos fósseis encontrados. Brasil. Contudo. A. dificuldades de fixar profissionais nesta região. fato que retardou os estudos paleoambientais na região amazônica. principalmente para a região noroeste da América do Sul. Amazônia (Brasil). Amaz ônia sul-ocidental. SOUTHWESTERN AMAZONIA. Geologia. BRASIL) FOSSIL AND GEOLOGICAL POTENTIAL OF THE CRETACEOUS -NEOGENE OF THE ACRE BASIN (JUARA VAL LEY. AMAZÔNIA SUL -OCIDENTAL. Campus Floresta. 177 . a carência de estudos geológicos integrados às pesquisas paleontológicas tem estimulado discussões quanto ao estabelecimento da idade de fósseis encontrados. neihaag@ufac. Bacia do Acre. com suficientes nutrientes (condições eutróficas). salinidade. pouco profundo. A par tir destes.ucm. A abordagem ecológica realizou-se a partir dos táxones reconhecidos. provavelmente devido a contaminação das águas derivada da atividade antrópica. nutrientes. e com influência clara da Corrente Fria de Benguela. com salinidade abaixo do normal. Portugal. e cujos ensinamentos são da maior relevância. Baía Farta (Dungo). foi possível determinar a composição das associações de foraminíferos e a sua diversidade. reconheceram-se 6 subordens. e das relações entre as formas bentónicas e planctónicas. ao longo da costa. com salinidade normal. Benguela. Rua 10 de Fevereiro. España. Angola. Benguela. enquanto a segunda não parece ter influência clara daquela corrente. em particular na Península Ibérica e no norte de África. A associação registada na amostra Benguela-3 é representativa de uma população desenvolvida em meio marinho. Facultad de Ciencias Geológicas. Ecologia No presente trabalho descrevem-se as associações de foraminíferos bentónicos e planctónicos reconhecidas em sedimentos atuais do litoral de Benguela (Angola). 178 . do número de táxones identificados e das abundâncias relativas a nível de género (através da determinação do número de exemplares correspondentes a cada género em relação ao número total de exemplares da amostra).es (3) Escola de Formação de Professores.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 FORAMINÍFEROS ATUAIS DO LITORAL DE BENGUELA (ANGOLA): DIVERSIDADE E IMPLICAÇÕES ECOLÓGICAS RECENT FORAMINIFERA FROM THE BENGUELA COAST (ANGOLA): DIVERSITY AND ECOLOGICAL IMPLICATIONS Maria Helena Henriques (1). micropaleontóloga francesa da Université Catholique de Lyon que. das Famílias Uvigerinidae. A primeira parece estar ligeiramente condicionada pela Corrente Fria de Benguela. Rotaliidae e Elphidiidae e dos Géneros Uvigerina. mcanales@geo. Universidad Complutense de Madrid e Instituto de Geología Económica (CSIC-UCM). e com oxigénio variável (meio aeróbico nas zonas rasas e disaeróbico nas zonas mais profundas). bem como inferir as condições ambientais (profundidade. com temperatura correspondente à latitude. Nos pontos de amostragem correspondentes às amostras Benguela-4 e Benguela-5 nenhuma população de foraminíferos ficou registada. um dos 64 grandes ecossistemas do mundo. e com temperatura correspondente à latitude. Angola. Santo António (Benguela).uc. Estes resultados pretendem contribuir para o conhecimento da biodiversidade das águas do litoral de Benguela. dedicou especial atenção à formação de novos micropaleontólogos. Ammonia e Elphidium. 3000-272 Coimbra. tendo-se obtido um total de 424 exemplares. Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. 22 famílias e 32 géneros. das mais ricas do mundo em termos de recursos piscatórios. desde raso a plataforma. a partir da amostragem realizada em cinco locais – Cuio (Dombe Grande).pt (2) Departamento e UEI de Paleontología. Praia Bebé (Catumbela) e Restinga do Lobito -. As associações registadas nas amostras Benguela-1 e Benguela-2 são representativas de populações desenvolvidas num ambiente marinho. oxigénio e temperatura) em que tais associações se terão desenvolvido. Aquelas integram o Grande Ecossistema Marinho da Corrente Fria de Benguela. Do ponto de vista taxonómico.com Palavras-chave: Foraminíferos atuais. emilianambadu@yahoo. durante toda a sua carreira. cuja preservação urge salvaguardar. com suficientes nutrientes (condições eutróficas) e oxigénio (meio aeróbico). Agradecimentos: Este trabalho representa uma singela homenagem a Chistianne Ruget. sendo muito abundantes nas associações os representantes da Subordem Rotaliina. María Luisa Canales (2) & Emiliana Mbadu (3) (1) Departamento de Ciências da Terra e Centro de Geociências. do cálculo das abundâncias (através da determinação da relação entre o número de exemplares e a quantidade de amostra triada). hhenriq@dct. também para a interpretação das associações de foraminíferos do litoral de Angol a. simbólico e cénico -. 3000-272. Património Geológico. Alexandre O. Angola. Portugal. de forma integrada. Coimbra. quer do ponto de vista biofísico e paisagístico – incluindo aspetos etnográficos da população que o ocupa -.documental. Os dados relativos aos diferentes conteúdos com valor patrimonial reconhecidos na Tundavala foram analisados. Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 PATRIMÓNIO GEOLÓGICO DA TUNDAVALA (HUÍLA. 179 . mais do que um tipo de conteúdo com aquele valor . a1bel@hotmail. [email protected]. M. Tavares (2) & Abel L.UMA AVALIAÇÃO QUALITATIV A INTEGRADA GEOLOGICAL HERITAGE OF TUNDAVALA (HUÍLA. com dados relativos aos significados atribuídos à Tundavala pelas comunidades científicas (grau de relevância) e à perceção pública de tais significados. variável que reflete a amplitude da fruição social do território (perceção abstrata). Huíla. bem como a promoção de atividades geoturísticas. ANGOLA) – AN INTEGRATED EVALUATION Maria Helena Henriques (1). ANGOLA) . Angola. Portugal. e reforça o seu valor enquanto elemento integrante do Património Geológico da Terra. 3000-272 Coimbra.com Palavras-chave: Tundavala. uma grelha de análise de conteúdo de publicações de caráter ambiental e turísticas relacionadas com a Tundavala e uma grelha de análise de conteúdo de páginas Web com referências à Tundavala). Para a avaliação do Património Geológico da Tundavala procedeu-se à caraterização do território. o que lhe confere um grau de relevância com expressão regional. que permita garantir a preservação da sua integridade física. enquanto objeto geológico com valor patrimonial.necessária para fundamentar cientificamente uma proposta de classificação daquele território -. Angola) . Avaliação Neste trabalho apresentam-se os resultados obtidos no âmbito da avaliação qualitativa do Património Geológico da Tundavala (Huíla.uc. Bala (3) (1) Departamento de Ciências da Terra e Centro de Geociências. atavares@ci. quer relativamente a aspetos que remetem para a perceção social e a qualificação ambiental do território através da análise de dados obtidos a partir da aplicação de três instrumentos concebidos especialmente para o efeito (um questionário administrado a visitantes habituais da Tundavala. Os resultados obtidos permitem reconhecer na Tundavala.pt (3) Escola Secundária do II Ciclo/Quilengues. Largo Marquês de Pombal.pt (2) Faculdade de Ciências e Tecnologia e Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. este equipamento integra a estrutura da Universidade Regional do Cariri e do Geopark Araripe como núcleo de divulgação da ciência e apoio à pesquisa e extensão. de modo cultural e ambientalmente sustentável. devidamente caracterizados de forma sistemática. integração e conservação. A geoconservação ou conservação do patrimônio geológico do Geopark Araripe está fundamentada na elaboração e implementação de estratégias que promovam a conservação do patrimônio geológico do território. costeiro. Localizado no sul do Estado do Ceará. em 2006. do Araripe. apresenta como principal destaque.796 km². totalizando uma área de 3. ambiental. histórico e cultural. sendo um dos principais centros de visitação da região do Val e do Cariri. como o primeiro geoparque das Américas. nos municípios de Nova Olinda e Santana do Cariri. o Geopark Araripe faz parte de uma peculiar região denominada de Cariri. Nova Olinda e Santana do Cariri. reflexo dos ambientes geológicos que existiram nesta região (fluvial. etc). local de relevante interesse geomorfológico. bem como coleta de fósseis nas frentes de escavações do calcário laminado. em média. 1 . favorecendo desta forma a sua divulgação. Brasil O Geopark Araripe foi reconhecido pela Rede Global de Geoparques. sendo que nove destes geossítios são abertos a visitação e interpretação ambiental. O registro geológico desta região revela importantes capítulos da evolução da história da Terra. em termos de relevo. Inserido na Bacia do Araripe. em meio ao semiárido Nordestino do Brasil. cujo conhecimento e interpretação revelam a origem e evolução da Vida e da Terra. lagartos. Essas múltiplas valências do território também possibilitam a promoção do desenvolvimento socioeconômico do Cariri. 900 visitantes por mês. Missão Velha. crocodilianos e pterossauros). uma unidade geológica de cerca de 12. Desde a criação do Geopark Araripe vem apostando fortemente na valorização do patrimônio geológico da região. Com registros entre 150 e 90 milhões de anos. artrópodos (ostracódios.Localização do Geopark Araripe no estado do Ceará.com Palavras-chave: Geoparque. Brasil. Os principais geossítios do Geopark possuem além de seu excecional interesse geológico/paleontológico. aranhas. Seu território abrange os municípios de Crato. impressões de samambaias.000km2. moluscos. uma elevada relação histórico-cultural com a população local. 180 . coníferas e plantas com flores. O patrimônio geológico do Geopark é caracterizado pelo importante registro geológico do período Juro-cretáceo. compreendendo desde troncos silicificados. idaleciocrato@hotmail. O museu recebe. Barbalha. lacustre. diversos peixes ósseos e celacantinos). peixes (tubarões. deltáico. A partir deste estud o. Geopark Araripe. por parte da comunidade. arenitos e espessos depósitos de gipsita. Os depósitos sedimentares da Bacia do Araripe preservam grande diversidade de rochas. Brasil. aproximando-as cada vez mais aos anseios de um geoparque. A preservação desta vasta riqueza de fósseis da região foi propiciada por condições singulares durante a evolução geológica da Bacia do Araripe. argilitos. com destaque para seu conteúdo paleontológico. A inventariação e a avaliação de geossí tios do Geopark Araripe foram atualizadas em 2012 pela equipe de geoconservação do Geopark. O Museu de Paleontologia mantém projetos de escavações de fósseis na Bacia do Araripe. Além disso. localizado em Santana do Cariri. arraias. esta estratégia tem fomentado o sentido de apropriação dos geossítios. como os calcários. considerada a maior bacia sedimentar do interior do nordeste brasileiro. Património. sob os auspícios da UNESCO. Francisco Idalécio de Freitas Património geológico.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 PATRIMÔNIO GEOLÓGICO DO GEOPARK ARARIPE GEOLOGICAL HERITAGE OF THE ARARIPE GEOPARK J. passou a ter 26 geossítios. Fundado em 1985. a Chapada Fig. escorpiões e insetos).Este rico patrimônio fossilífero pode ser apreciado no Museu de Paleontologia da URCA. O Geopark Araripe compreende uma região de inestimável valor científico. seus fósseis apresentam um excecional estado de preservação e revelam uma enorme diversidade paleobiológica. anfíbios e répteis (tartarugas. foraminíferos. Juazeiro do Norte. mmvsilva@dct. This study was carried out to determine the physicochemical properties of the water of the River Caculuvar. showing the anthropogenic contribution to the mineralization of the river water.uc. nitrates. A high correlation was found between the Eh and DO values of waters in November 2009. It has its source in the cliffs of Chela Mountain. the second in November 2009 (low rain). The phosphate values are low during the rainy season due to dilution effect. southwest of Angola. and iron. The following parameters were measured in situ: temperature.02 mg/L) in November 2009 and increase to 4. Season The River Caculuvar is the main watercourse flowing through the city of Lubango. ANGOLA) Malaquias Isaías (1). magnesium. Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. The city of Lubango has an extremely chaotic growth and Human activities on the banks of the Caculuvar have placed enormous anthropic pressure on the waters of the river. from near the source to the urban area. zinc. in three campaigns. Chromium(VI) was detected in the waters which receive the urban contribution and the highest value was 34 µg/L. from October to April. nitrites. Silva (2) & Elsa M. phosphates. Maria Manuela V. but in November 2009.4) were observed in September. Ciências da Terra e Centro de Geociências.394 µS/cm. some samples collected downstream show levels of phosphate up to 2 mg/L. The lowest pH values (5. Cooper levels increased in the rainy season due to runoff and leaching.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 SEASONAL AND SPATIAL VARIATION OF THE PHY SICOCHEMICAL WATER PROPERTIES OF THE RI VER CACULUVAR (LUBAN GO. Physico-chemical parameters. 3000-272 Coimbra.7 to +71. pH. The mean temperature of the water was higher in the low rain season. (2) Dep. C. Iron concentrations (up to 2008 µg/L) are higher than 200 µg/L.4 mg/L in March 2010. Portugal. dissolved oxygen (DO). the limit for drinking water according to the Portuguese Law (DL 306/07). electrical conductivity. nitrites. The water samples were analyzed for: alkalinity. sulphates. nitrates.7 to +177. that are higher than the parametric value in Portuguese Law (DL 236/98). Gomes (2) (1) Escola do II Ciclo do Ensino Secundário da Arimba.8 mV). Angola. copper. Chlorine and potassium levels increase downstream. G. the Eh values were similar or lower (-56. These analyzes were made using a HANNA HI 83200 photometer.5-6. caused by the intense rain runoff that leach nitrogen compounds from diffuse anthropogenic sources.2 mg/L) were found in waters in March 2010. chlorine. Water. egomes@dct. Water samples were collected during the second and t hird campaigns. ANGOLA) VARIAÇÃO SAZONAL E ESPACIAL DAS PROPRIED ADES FÍSICO-QUÍMICAS DA ÁGUA DO RIO CACULUVAR (LUBANGO. The third campaign included the determination of ammonia. increasing from upstream to downstream. dry season. because in November the hydraulic caudal of the river was lower. The Caculuvar River has a torrential regime during the warm rainy season.6 -7. located about 18 km northwest of the city of Lubango and belongs to the Kunene River drainage basin. The lowest DO values of waters were found in the sampling points located in the urban area. and total of dissolved solids (TDS). and ammonia levels increase along the River towards the urban area. The first was carried out in September 2009 (dry season). Alkalinity. potassium.1-8. In the rainy season the pH values are higher (6.pt Palavras-chave: River Caculuvar. Electrical conductivity values are similar in both seasons and range from 16-39 µS/cm to 352. This study shows the effects of anthropogenic sources in the chemistry of the waters of the Caculuvar River around the city of Lubango. and the third in March 2010 (rainy season).2-11. The determination of physicochemical parameters of water was carried out in 13 selected points along the river. and has a low hydraulic caudal during the cold. due to increased river flow and turbulence.uc.1). The values of DO are low (0 to 6.5 mV) than those determined in November 2009 (-55. and chromium (VI).pt. Lubango. and to assess the influence of human activities on the seasonal and spatial variation of these properties. HANNA) was used. but although the DO values determined in March 2010 were higher. 181 . the capital of Huila province. In both campaigns the lowest Eh values were determined in the sampling points located in the urban area. The highest levels of nitrates (4. in the dry season. There is an increase in the pH of these waters along the river path in all campaigns. Eh. A portable multiparameter (model HI 9828. Para concentrar a amostra. A incubação das células com as partículas ocorreu numa estufa a 37ºC. previamente esterilizadas. Portugal. Armando Rocha (3). armandorocha@aglousa. como indicador de células metabolicamente ativas (viabilidade celular).pt (2) Departamento de Ciências da Terra. Os resultados dos estudos de viabilidade celular mostraram que esta diminuiu apenas para valores de concentração das partículas superiores a 1000 µg/mL. são prejudiciais à saúde e qualidade de vida dos seres vivos. 3000-272 Coimbra. em especial devido ao seu tamanho. Universidade de Coimbra. sob agitação magnética. após o que se procedeu à filtração do conteúdo do copo e à recolha do filtrado. olga@ci. após a filtração e antes de secagem. provenientes de três murganhos (C57BL/6). durante cerca de 18 horas. recorrendo ao processo de liofilização.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 CITOTOXIDADE DE PART ÍCULAS ACUMULADAS EM FOLHAS DE PLANTAS DA CIDADE DE COIMBRA (PORTUGAL CENTRAL) CYTOTOXICITY OF PART ICLES DEPOSITED ON PLANT LEAVES FROM THE CITY OF COIMBRA (CENTRAL PORTUGAL) Sandra Jesus (1). Portugal. o copo com a amostra foi depois colocado num banho de ultra-sons durante 1 hora. Faculdade de Farmácia. Granulometria das partículas. forma e composição química. romualdo@dct. Através dos estudos de granulometria. A concentração de 1000 µg/mL é considerada elevada e de difícil correlação com o que hipoteticamente se poderia ter in vivo no decurso de uma exposição normal. As partículas. Universidade de Coimbra. Nerium oleander. em contacto com as células do baço isoladas previamente (106 células/poço). sem aquecimento. uma amostra de folhas de Nerium (15. O ensaio de citotoxidade foi efetuado em células de baço. 3000 -272 Coimbra. 3000-548 Coimbra. verificou-se que a amostra utilizada nos ensaios de citotoxicidade in vitro era uma amostra heterógenea. quando inaladas. O tamanho das partículas foi medido na suspensão. 182 .uc. Olga Borges (1) & Celeste Gomes (4) (1) Centro de Neurociências e Biologia Celular.1 g) foi colocada num copo com 470 ml de água desionizada. Universidade de Coimb ra. Jorge Pacheco (2). com 95 % de humidade e 5 % de CO2 durante 24 horas. Departamento de Ciências da Terra. A citotoxicidade foi avaliada através da medida da redução do MTT pela desidrogenase mitocondrial das células.uc. Particle size Analyzer. O objetivo deste estudo foi efetuar ensaios de citotoxidade usando uma amostra de partículas acumuladas em folhas de Nerium oleander de um local com tráfego automóvel elevado. com uma elevada dispersão de tamanhos de partículas. na cidade de Coimbra. pxjorge@gmail. Poluição A poluição por partículas tem constituído um tema de estudos multidisciplinares. 2 com diâmetros médios de cerca de 15 µm e 10 µm e 1 pico com partículas com diâmetro inferior a 1 µm.pt Palavras-chave: Citotoxidade. Pólo das Ciências da Saúde.com (3) Escola Básica nº 2 da Lousã. (4) CGUC. Em estudos futuros será testado se as partículas têm um efeito estimulante e que tipo de compostos podem ser estimulados em consequência da exposição a este tipo de partículas. no equipamento Beckman Coulter – DelsaTM Nano C. 3200-240 Lousã. Para a obtenção das partículas. Foi possivel registar três subpopulações traduzidas em 3 picos. Portugal. Portugal. Azinhaga de Santa Comba.com. Numa placa de 96 poços foram colocadas concentrações crescentes de partículas. o filtrado foi centrifugado durante 50 minutos a 5500 rpm e o produto resultante da centrifugação foi posteriormente seco. tendo em conta os compromissos assumidos pelos respetivos responsáveis. Faculdade de Ciências e Tecnologia. capazes de contribuir para que mais cidadãos desenvolvam competências essenciais para esta responsabilização. Portugal. a diversos níveis.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 ENERGIA E EDUCAÇÃO PARA DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ENERGY AND EDUCATION FOR SUSTAINABLE DEVELOPMENT Patrícia João (1). impõe-se uma reflexão acerca de energia e recursos energéticos. pat.uc.com (2) Unidade de I&D nº70/94. Estes. o que requer que tomem consciência de problemas neste âmbito e desenvolvam competências para assumirem as suas responsabilidades. de que questões de eficiência energética constituem evidência. Num contexto de educação formal. PEst-OE/QUI/UIOO/700/2011. Faculdade de Ciências e Tecnol ogia da Universidade de Coimbra. 183 . Educação. conhecimentos científicos relevantes para exercícios responsáveis de cidadania orientados por preocupações de desenvolvimento sustentável. hhenriq@dct. Universidade de Coimbra (FCTUC). Química-Física Molecular/FCT. numa perspetiva de educação para todos. Maria Arminda Pedrosa (2) & Maria Helena Henriques (3) (1) Unidade de I&D nº70/94. numa perspetiva interdisciplinar. apedrosa@ci. realizadas nas diversas disciplinas ou áreas curriculares. Universidade de Coimbra (FCTUC). Dado que são fundamentais abordagens centradas nos alunos. com vista à promoção do desenvolvimento sustentável. pois a educação é essencial. PEst-OE/QUI/UIOO/700/2011. cooperativa e autonomamente. Química-Física Molecular/FCT. enfatizam-se estratégias de Aprendizagem Baseada em Resolução de Problemas. Energia. podem estimular iniciativas.pt Palavras-chave: Desenvolvimento sustentável. estas devem proporcionar meios para que os alunos desenvolvam. adultos de amanhã[email protected] (3) Departamento de Ciências da Terra e Centro de Geociências. Embora perspetivada para a realidade escolar portuguesa. Faculdade de Ciências e Tecnologia. Departamento de Química. de cooperarem ativamente na proteção ambiental. Portugal. 3000-272 Coimbra. Portugal. envolvendo crianças e jovens. Tendo em conta políticas definidas para promover Desenvolvimento Sustentável. Aprendizagem baseada em resolução de problemas Desenvolvimento Sustentável deve ser uma preocupação e motivo de ação para todos os cidadãos. influenciando as suas famílias e amigos. Da necessidade de preencher estes requisitos surgiu a Década da Educação para Desenvolvimento Sustentável (2005-2014). Interdisciplinaridade.uc. Tal decorre da importância que se reconhece a preocupações atuais com gestão sustentável de recursos energéticos. que tenham em conta os seus conhecimentos do quotidiano acerca de energia. a reflexão aqui apresentada pode revelar-se igualmente pertinente e útil para educadores de outros estados-membros da CPLP. sendo a formal uma parte substancial e importante. a resistência à carga pontual. calcários. Geosolve – Soluções de Engenharia.pt. com os quais se realizaram vários ensaios laboratoriais. Portugal. Compressão uniaxial. quer na elaboração do projeto quer na fase de construção. luisfrancisco@geosolve. Correlação. granitos.parâmetro de especial relevância na fase de dimensionamento dos projetos de engenharia.pt Palavras-chave: Carga pontual. 184 . Neste trabalho descrevem-se as metodologias dos ensaios realizados. xistos e conglomerados de 6 regiões distintas do país (Centro e Norte). Topografia e Ambiente.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 CORRELAÇÃO DAS PROPRIEDADES FISICAS E MECÂNICAS DE DIFERENTES TIPOS DE ROCHAS CORRELATION BETWEEN PHYSICAL AND MECHANICAL PROPERTIES OF DIFFERENT ROCKS Helga Jordão & Luis Francisco Laboratório de Solos Rochas e Betuminosos. nomeadamente uma maior responsabilização dos autores do projeto e a necessidade de introdução de maior rigor nas estimativas orçamentais elaboradas nas diferentes fases do mesmo. Geotecnia. os tipos de rochas e apresentam-se os valores de correlação dos diversos parâmetros de caracterização geomecânica. resistência à compressão uniaxial e velocidades de propagação das ondas (longitudinais e transversais). Com este objetivo foram selecionados 4 tipos de rochas comuns em Portugal. nomeadamente. nesta comunicação. Um correto conhecimento das características geológicas e geotécnicas dos maciços rochosos fundamenta as decisões de projeto e permite a otimização das técnicas e recursos envolvidos. 2785-653 São Domingos de Rana. helgajordao@geosolve. Os resultados evidenciam uma correlação entre os valores dos parâmetros obtidos através dos diferentes ensaios. em particular a tensão de rotura das amostras .º701-H/2008 (na sequência do Código dos Contratos Públicos). que dá uma grande importância às exigências e requisitos na elaboração dos projetos de obras públicas. de que se destacam. Tensão de rotura A relevância de uma correta aferição das condições de projeto de engenharia é salientada com a saída da portaria n. I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 SIMULAÇÃO ESTOCÁSTICA DA MORFOLOGIA DE R ESERVATÓRIOS FLUVIAI S STOCHASTIC SIMULATION OF THE MORPHOLOGY OF FLUVIAL SAND CHANNELS RESERVOIRS Alexandra Kuznetsova. (5) utilização do método de simulação de campos de probabilidade (probability field simulation – PFS) para perturbar o modelo booleano na forma matricial obtido na etapa anterior. Sobre essa imagem são extraídas estatísticas multiponto de formas elementares (templates). ja@fct. É baseada nas seguintes etapas: (1) partir de histogramas do comprimento. J. associando zonas com diferenciação da incerteza. que podem posteriormente ser preenchidas por valores de porosidade e permeabilidade. José Almeida & Paulo Legoinha CICEGe. que depois são reproduzidas por simulação em novas imagens.unl.pt. um especialista digitaliza a posição do esqueleto a 2 ou 3D (conjunto de arcos). razão pela qual é pouco utilizada na prática: necessita de uma imagem de referência e é computacionalmente muito pesada. J. largura e altura de canais de areia. Sobre o esqueleto é gerada a forma do canal. onde os canais formam um complexo padrão 3D. J. Isto porque os canais apresentam padrões espaciais que não são caracterizados pelas estatísticas biponto que estão na base dos modelos geoestatísticos. discutem-se os resultados do modelo obtido. E. Luis. Mestnaia@yandex. No presente trabalho apresenta-se uma metodologia inovadora destinada a gerar imagens da morfologia de canais arenosos em reservatórios fluviais. com base por exemplo numa imagem de sísmica. (eds). por exemplo. Portugal. Dordrecht.ru. (2) fazer a simulação estocástica das dimensões largura e altura de hipotéticos canais de areia (3) gerar e posicionar esqueletos de hipotéticos canais e associar as dimensões largura e altura geradas na etapa anterior (modelo booleano estocástico de tipo vetorial). BIBLIOGRAFIA Almeida. faz-se uma análise do padrão de formas obtido na relação com a imagem de orientações locais de partida e tecem-se comentários sobre a incerteza local e global do modelo em função da conectividade dos canais. (2010) “Stochastic simulation methods for characterization of lithoclasses in carbonate reservoirs”.A. Concretamente.unl. Na abordagem multiponto. as morfologias deltaica. & Almeida. 185 .J. (1997) “Stochastic Characterization of Fluvial Sand Channels”.A. Para a modelação deste tipo de reservatórios utilizam-se atualmente duas abordagens: booleana e multiponto. todavia se não for pós-processada é pouco realista. Ciências da Terra. 1: 477 -488. após a atribuição da largura e da altura ao longo do esqueleto. e de uma malha de pontos com orientações locais. parte-se de uma imagem teórica ou conceptual da forma dos canais. meandriforme e de planície aluvial. Earth Science Reviews. 2829 -516 Caparica. In Baafi.Y. & Schofield. Dep. mas tem dois problemas principais. Do ponto de vista teórico. Kluwer Academic Publishers. Os resultados do modelo são várias imagens equiprováveis binárias (canal/não canal). Entre estes aspetos contam-se. Modelos booleanos A caracterização de reservatórios de petróleo de tipo fluvial com algoritmos estocásticos constitui um problema complexo. Geostatistics Wollongong’96. [email protected]. A abordagem determinista é assim preferível.pt Palavras-chave: Reservatórios fluviais. a abordagem multiponto é eficaz. (4) converter o modelo anterior para um modelo matricial. Simulação geoestatística. 101(3-4): 250-270. os canais são posicionados no volume em estudo de forma determinista ou estocástica pelo desenho do esqueleto do canal. Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa. No caso de um posicionamento determinista. resultante da acumulação de sedimentos pela antiga rede fluvial. Esta metodologia foi testada com sucesso para a modelação de canais de areia de um reservatório fluvial do Médio Oriente. N. Na modelação booleana. com base em um modelo de simulação 3D. Uma das principais características da Formação Marília é o alto conteúdo de cimento carbonático (CaCO3). Pedogênese A Formação Marília (Cretáceo Superior). sendo que a presença de gleis indica condição úmida na maior parte do ano.Caixa Postal 54. 19. Formação Marília.batezelli@gmail. solos com elevada concentração de CaCO3. sob condições semi-áridas. análises químicas com espectrometria de fluorescência de Raio-X e descrição de lâminas delgadas. A Formação Marília apresenta paleossolos muito bem preservados. fsbladeira@ige. Minas Gerais. A literatura já indica a presença de paleossolos nessa formação desde a década de 1970 e este trabalho teve por objetivo caracterizar os diferentes tipos de paleossolos que ocorrem nesta formação no estado de São Paulo. ausência de estratificação sedimentar e abundância de minerais facilmente intemperizáveis.br (2) Pós-graduandos em Geografia do Instituto de Geociências. tendo sido descritos para esta formação solos sem horizonte B diagnóstico. caracterizando calcretes com diferentes graus de desenvolvimento. Brasil.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 PEDOGÊNESE DE PALEOSSOLOS DA FORMAÇÃO MARÍLIA .com. alessandro. concordando com as interpretações para os ambientes de deposição advindas dos estudos sedimentológicos. Unicamp. Instituto de Geociências. Os horizontes B vérticos e B gleis são indicativos de posições inferiores na paisagem. Paulo (Brasil).com Palavras-chave: Paleossolo. com grãos angulosos e teor de matriz variável.br (3) Dep. associados a áreas deprimidas e que concentravam água durante certo período do ano.CRETÁCEO DO ESTADO DE SÃO PAULO (BRASIL) PALEOSOL PEDOGENESIS OF MARÍLIA FORMATION – CRETACEOUS OF THE SÃO PAULO STATE (BRAZIL) Francisco Sergio Bernardes Ladeira (1). certas posições da paisagem podiam apresentar água por longos períodos. Unicamp. apesar das condições secas predominantes. Roberta Marquezi Bueno (2). já que estes são solos que necessitam milhares de anos para se desenvolverem completamente. unidade de topo do Grupo Bauru. este estudo viabilizou a identificação mais detalhada e especialmente a sucessão de condições mais secas e mais úmidas dominantes durante o período de deposição dos sedimentos da Formação Marília. Os solos com elevadas concentrações de carbonato indicam que a paisagem passava por períodos de estabilidade geomorfológica significativa. Entretanto. que entretanto se desenvolvem em condições tropicais úmidas com estações secas e úmidas bem marcadas.900-970. 186 . Os solos indicam nitidamente que se desenvolveram em condições predominantemente áridas e semiáridas. indicando uma evolução em condições muito secas. Ourinhos. Sua ocorrência nas sequências sedimentares é relativamente rara. paviajunior@yahoo. Estes são solos que também necessitam de certa estabilidade geomorfológica. de Geologia e Recursos Naturais. Os solos que não apresentam horizontes B diagnósticos mostram marcas de raízes. Campinas Brasil. Os perfis de paleossolos que destoam das condições mais secas são aqueles que apresentam horizontes B texturais. Instituto de Geociências. Os procedimentos adotados foram a descrição dos perfis em campo. Brasil. solos com B com evidencias de hidromorfia. Essa unidade é composta por arenitos com granulometria que varia desde fina a grossa. sem processos erosivos e deposicionais. Alexandre Pavia Junior(2) & Alessandro Batezelli (3) (1) Dep. de Geografia. Assim. solos com B textural. já que o intervalo deposicional aparentemente era longo.com. Unicamp . e mais comumente. com eventuais fluxos de água que preenchiam depressões.unicamp. S. ocorre na Bacia do Paraná nos estados de São Paulo. robertambueno@hotmail. conglomerados. Goiás e Mato Grosso do Sul. solos com B vérticos. A paisagem da época da evo lução do solo apresentava domínios com boa drenagem e outros com forte impedimento hídrico.br (3) Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho/Campus Ourinhos.unesp. portanto que passaram por um processo erosivo anterior à implantação subsequente de um sistema deposicional na forma de leques aluviais que recobriu os paleossolos. Os perfis estudados. que poderiam ser classificados como Argissolos e Gleissolos principalmente. 4. alternados por períodos de clima mais úmido em que se desenvolveram os perfis de paleossolos. e secundariamente Neossolos. indicando uma topografia colinosa. foram utilizados procedimentos e técnicas da pedologia. Paleossolo. Brasil. Brasil. embora permanecidos em superfície e influenciados por mudanças ambientais posteriores.Caixa Postal 54. intensidade da pedogênese e taxas de sedimentação vigentes a sua formação. permite concluir que: 1. 187 . pois apresentam horizontes que não guardam relação entre si. estratigrafia e micromorfologia de solos. de Geografia. entre os municípios de São Pedro e Itaqueri. A evolução pedológica nos materiais analisados indica tratar-se de perfis truncados. no estado de São Paulo (Brasil). tendo por objeto solos soterrados e/ou incorporados a seqüências sedimentares. Ourinhos.castro@uol. Paleoambiente A Paleopedologia é o estudo de solos antigos. O objetivo central do trabalho foi o de caracterizar os perfis de paleossolos silicificados desenvolvidos a partir dos depósitos da Formação Itaqueri. Selma Simões de Castro (2) & Marcilene dos Santos (3) (1) Dep.br (2) Dep. com áreas com uma drenagem vertical importante e outras em posições rebaixadas com acúmulo de água. 3. Universidade Federal de Goiás. 2. indicando pequenos eventos deposicionais neste local. formas de relevo. de Geografia.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 PALEOSSOLOS SILICIFICADOS DA FORMAÇÃO ITAQUERI (BRASIL) – INTERPRETAÇÃO PALEOAMBIENTAL SILICIFIED PALEOSOLS OF ITAQUERI FORMATION (BRAZIL) – PAL EOENVIRONMENTAL INTERPRETATION Francisco Sergio Bernardes Ladeira (1). alternados com a evolução dos paleossolos. marcilene@ourinhos. Há evidências de tratarse de paleossolos polifásicos. Unicamp . mas com presença de água suficiente (ao menos sazonalmente) para explicar as evidências de pedogênese e hidromorfia nos horizontes pedológicos. mesmo semi-árido. selma. cobertura vegetal. [email protected] Palavras-chave: Formação Itaqueri. do Paleógeno.unicamp. 19. Instituto de Geociências. A análise dos sedimentos e dos paleossolos indicaram tratar-se de deposição em leques aluviais. Goiânia. ou ainda solos desenvolvidos em superfícies de relevo pretéritas e que. Brasil. O topo da serra é caracterizada pela presença de sedimentos depositados em ambiente de leques aluviais denominados Formação Itaqueri. Todos os perfis de paleossolos analisados apresentam processos de silicificação sobrepostos. associando as informações macroscópicas e microscópicas.com. Brasil. A presença de minerais facilmente intemperizáveis em alguns horizontes e a iluviação de argila permitem indicar que o clima onde estes solos evoluíram provavelmente corresponderia a um tropical seco. Este trabalho foi realizado na Serra de Itaqueri. bem como o ambiente evolutivo (especialmente o paleoclima e a paleotopografia) destes solos e suas possíveis inter-relações. sedimentologia.900-970. evidenciam antigos ambientes e contêm registros sobre o clima. Para tanto. BRAZIL) Angela Beatriz de Menezes Leal (1). piroxênios e olivina. zircão. Instituto de Geociências. hawaiitos. biotita.79 (hawaiitos) e 5. entretanto. álcali-basaltos. Universidade Federal da Bahia. O resfriamento gradativo do magma gera o processo deutérico-hidrotermal.44 nos hawaiitos e de 0. Os diques maficos foram classificados quimicamente como álcalibasaltos. As características texturais e mineralógicas dos quatro grupos são semelhantes. Barreiras. sob a forma de diques. Universidade Federal da Bahia. hawaiitos e mugearitos de Itapé com o do MORB (Mid-Ocean Ridge Basalt). Ana Carolina Oliveira Pinheiro (2) & Joilma Prazeres Santos (3) (1) Dep. Salvador. observa-se que todos os grupos de diques máficos de Itapé possuem valores aproximados para o padrão OIB. Geoquímica.09 (álcali-basalto). Os latibasaltos e os álcali-basaltos são os litotipos menos evoluídos.36 (mugearitos)] em relação aos ETRp (pesados) [(Sm/Yb)n = 4.62 (latibasalto).36 no latibasalto. Ocorrem ainda minerais opacos. além de zoneamento dos plagioclásios e piroxênios. O enxame de diques máficos de Itapé faz parte do magmatismo fissural da Província Itabuna – Itaju do Colônia (PIIC). 188 .com Palavras-chave: Diques máficos. Bahia. Ocorrem fenocristais de plagioclásio. juntos. piroxênios e olivina. [email protected] (3) Instituto de Ciências Ambientais e Desenvolvimento Sustentável.br (2) Pós-Graduação em Geologia. De um modo geral. diabásica e intergranular.com. Petrografia O magmatismo basáltico da região de Itapé. titanita e quartzo.45 nos álcali-basaltos. epídoto. mas também submersos. sugerindo que as rochas de Itapé correspondem a magmas mais evoluídos. Brasil.66 e 0. 5. aflorando como corpos tabulares quase sempre em cristas emersas. inequigranular a fortemente porfirítica. imersos numa matriz de granulação variando de fina a média. Este conjunto de rochas é parte integrante do Orógeno Itabuna – Salvador – Curaçá. enquanto os hawaiitos e mugearitos são os mais evoluídos. ofítica e subofítica. Brasil. Petrologia.17 (hawaiitos) e 3. Bahia. No contato entre o dique máfico e a encaixante granulítica observou-se a formação de material vítreo. de 0. Bahia. é possível perceber o crescimento dos cristais e formação de textura holocristalina suportando micro. mica branca. mugearitos e lati-basaltos. São rochas mesocráticas com texturas hipocristalina. sudeste do Estado da Bahia. apresentando número mg# [MgO/(MgO+FeOt)] de 0.03 (álcali-basaltos).87 (latibasaltos).55 Ga. no qual há a alteração mineralógica dos principais minerais. Comparando o padrão dos ETR dos latibasaltos. apresentando ETRl (leves) médio a fortemente enriquecidos [(La/Sm)n = 4. Universidade Federal da Bahia. de 0. Brasil. com dimensões variadas. Apresenta-se de forma expressiva ao longo do leito do rio Colônia. anacarolina_op@yahoo. macro e fenocristais de plagioclásio. que está situada na Zona de Cisalhamento Itabuna–Itaju do Colônia (ZCIIC). Secundariamente ocorrem hornblenda. piroxênios (clino e orto) e olivina que. serpentina. São subverticais a verticais e possuem trend preferencial na direção NE-SW. idiginsita. tipos E-(enriched) MORB. Pós-Graduação em Geologia. no Cráton do São Francisco. jprazeressantos@gmail. apatita. de Geoquímica. Os padrões para os diferentes grupos são aproximadamente paralelos entre si. 3. à medida que se afasta do contato. 4. 3. N-(normal) MORB e OIB (Ocean Island Basalt). Salvador. Instituto de Geociências.27 a 0. K-Ar). e esse comportamento revela que a fonte geradora pode ser a mesma para os vários tipos de rochas observadas.31 a 0. talco e carbonato que correspondem a produtos de alteração de plagioclásios. perfazem cerca de 75-85% do volume total das rochas.98 (mugearitos)]. Os corpos filonianos são de idade Neoproterozóica (entre 0. embora também ocorram corpos na direção NW-SE. os padrões de distribuição dos ETR são muito semelhantes entre os quatro grupos.37 a 0. BRASIL) NEOPROTEROZOIC FISSURE BASIC MAGMATISM FROM THE ITAPÉ REGION (BAHIA.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 MAGMATISMO BASICO FISSURAL NEOPROTEROZOICO NA REGIÃO DE ITAP É (BAHIA. compreende rochas de caráter intrusivo. e intrudem terrenos granulíticos polideformados arqueanos e paleoproterozoicos do sul do Estado da Bahia. Análises geoquímicas realizadas em onze amostras coletadas na área de estudo indicam que esses corpos filonianos possuem tendência alcalina.31 nos mugearitos. Barreiras.edu (3) Instituto de Ciências Ambientais e Desenvolvimento Sustentável.dutton@utsa. including a high density of sinkholes and vertical shafts. exposed in upland settings around the perimeter of the basin. During the last two decades. lrogerio @ufba. increased population and agricultural activity have resulted in unsustainable rates of ground-water withdrawal and degradation in water quality. Universidade Federal da Bahia. Northern. Karstification in the northernmost part of the area has not yet been well documented.002). Texas 78249. which is important to local economies. Salvador. Lateral cross-formational flow from subjacent Mesoproterozoic metasediments is inferred from water chemical composition. Brasil. Ground water management.br Keywords: Karst aquifer. De Geologia e Geofísica Aplicada. Brasil. San Antonio. with faults. Recharge and flowpaths are otherwise greatly influenced by karst features. One UTSA Circle. Alan Robert Dutton (2) & Joana Angélica Guimarães da Luz (3) (1) Dep. Bahia. Instituto de Geociências. The Neoproterozoic limestone and dolostone layers of the fissured-karst aquifer overlie slightly metamorphosed Mesoproterozoic terrigenous clastic rocks. The University of Texas at San Antonio. fractures and thrust sheets related to compressional Neoproterozoic tectonic events. The potentiometric gradient in the unconfined fissuredkarst aquifer tends to be flat (0. folds.001 to 0. Brazil A fissured-karst aquifer in complexly deformed Precambrian limestone and dolomite in the Irecê region is one of the most important agricultural areas in the semiarid part of the State of Bahia (Brazil). The extent of internal confining layers within the carbonate-rock system is unknown.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 HYDROGEOLOGY OF A FISSURED -KARST AQUIFER IN PRECAMBRIAN BEDROCK OF NORTHEAST BRAZIL HIDROGEOLOGIA DO AQUÍFERO KARST-FISSURAL PRECAMBRIANO NA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL Luiz Rogério Bastos Leal (1). central. and southern structural domains are recognized on the basis of history of deformation. Semiarid region. Universidade Federal da Bahia. USA. 189 .br (2) Department of Geological Sciences. It is important to deve lop multiple management strategies within enhanced State and Federal environmental legal framework to conserve ground-water resources and protect water quality and speleological tourism. especially in the central and southern parts of the area. jgluz@ufba. The Irecê fissured-karst aquifer is extensively unconfined yet can be >900-m thick because thrust faulting stacked carbonate sequences during multiple plate-tectonic collisions. alan. Fortaleza. As espécies de Archaeobatrachia ocorrentes no Marrocos (†Enneabatrachus? sp. e mantendo o nordeste da América do Sul junto à atual África.com (2) Departamento de Geologia.com (3) Departamento de Zoologia. E. mhhessel@gmail. Brasil. sendo representados pelos Pipoidea. UERJ. Brasil Recentes estudos sobre a paleogeografia dos continentes africano e sul-americano durante o Jurássico e Cretáceo têm sugerido que suas linhas de costa naquele tempo eram bastante diferentes das atuais. Os anuros descritos do Araripe.com.) e na Argentina († Vieraella herbesti ) sugerem uma origem vicariante desta subordem relacionada à separação do Gondwana Oriental e Ocidental. Os Mesobatrachia compõem a mais variada biota de anuros gondwânicos mesozóicos. Brasil. karlapaleo@gmail. Deste modo.br Palavras-chave: Paleogeografia. neste trabalho é apresentada uma síntese da ocorrência de espécies descritas de anuros juro-cretáceos sul-americanos e africanos. G. Leite (1). Cenomaniano do Sudão e da Patagônia (†Avitabatrachus uliana ) e Coniaciano-Maastrichtiano de Camarões. todos Neobatrachia. Leal (2) (1) Departamento de Geologia. bolsista da FUNCAP. No Jurássico. †Notobatrachus degiustoi e †N. África. os Nobleobatrachia registrados no Gondwana Ocidental ocorrem somente na Amèrica do Sul: Jurássico da Patagônia († Notobatrachus degiustoi e †N. M. e da Argentina (†Saltenia ibanezi). Hessel (3) & M. Argentina. C. África do Sul (†Eoxenopoides reuningi e †Vulcanobatrachus mandelai ). Aptiano do Araripe († Arariphrynus placidoi e †Eurycephalella alcinae) e Neocretáceo de Minas Gerais (†Baurubatrachus pricei). UFC. Fortaleza. do Níger (†Pachybatrachus taqueti). reigi ). 190 . H. com mares epicontinentais cortando o Brasil central de leste a oeste. confrontando-a com esta paleogeografia que redesenha o litoral do Gondwana Ocidental. mecl@centroin. reigi . Dentre os Neobatrachia. Aptiano do Malawi. Brasil. Anuros. não têm congêneres na África que permitam confirmar a hipótese de um nordeste brasileiro temporariamente africano no Eocretáceo. UFC. todos os anuros conhecidos se encontram na Patagônia argentina: † Vieraella herbesti . Rio de Janeiro. J. que ocorrem no Berriasiano do Marrocos (†Aygroua anoualensis ).I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 CONSIDERAÇÕES PALEOGEOGRÁFICAS SOBRE OS ANUROS JURO-CRETÁCEOS DA AMÉRICA DO SUL E ÁFRICA PALEOGEOGRAPHIC CONS IDERATIONS ON JURASSIC-CRETACEOUS ANURANS OF SOUTH AMERICA AND AFRICA K. . sob os temas “Vulcões dos Açores” e “Geopaisagens dos Açores”. P. Apartado 1422. iii) a plena disseminação junto dos públicos-alvo das diferentes ilhas dos Açores. Geopaisagens No âmbito dos Programas Educativos do Geoparque Açores. Azores Geopark (ed. As atividades educativas pretendem ser veículos de promoção do estudo das Ciências da Terra e do ambiente e estimular o espírito crítico e científico da população estudantil. paulo.A. no site do geoparque (www. guias. evalima@uac. . a implementar nas nove ilhas açorianas. . para exploração da geologia urbana.pt (3) Associação Geoparque Açores. As atividades desenvolvidas complementam ações levadas a cabo em vários outros domínios de natureza e ambiente e direcionam-se para as temáticas da geodiversidade. Ponte. R. Programas educativos. E. Parque Natural de Ilha de São Miguel.desenvolvimento do tema “Geologia na Nossa Vila/Cidade”.3) (1) Universidade dos Açores. diferenciados por nível escolar.9ºC.programas para visitas de estudo aos “Geossítios da Minha Ilha”. 191 . A integração destas atividades no Plano Regional de Educação e Sensibilização Ambiental dos Açores e nas atividades da rede regional de ecotecas. desde o básico ao secundário.C. professores e outros profissionais com interesses nos setores. D. Departamento de Geociências. são realizadas em estreita colaboração com os Parques Naturais de Ilha da Secretaria Regional do Ambiente e do Mar. Lima.rm. património geológico e geoconservação. info@azoresgeopark. garantirá: i) a abrangência temáticas das ações educativas. & Castro. Centro de Empresas da Horta.pt (2) Secretaria Regional do Ambiente e do Mar.realização de ações de reciclagem e ações de formação sobre interpretação geoambiental para técnicos dos Parques Naturais de Ilha e da AZORINA S. Portugal.. 9501 -801 Ponta Delgada. e potenciam a abordagem da geoeducação numa perspetiva interdisciplinar.gov.a disponibilização de conteúdos online. centros de interpretação ambiental. 2º andar. BIBLIOGRAFIA Nunes. ii) a sua eficácia e. Os programas educativos incluem: . técnicos de animação turística.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 INTERPRETAR AS GEOPA ISAGENS AÇORIANAS (PORTUGAL) INTERPRETING THE AZOREAN GEOLANDSCAPES (PORTUGAL) Eva Lima (1. Portugal. Rua da Mãe de Deus. programou-se um conjunto de atividades ajustadas aos currículos escolares e destinadas ao público estudantil dos diferentes níveis de ensino.com Palavras-chave: Geoparque Açores. centros de ciência e estruturas similares. 9900-069 Horta. Antero de Quental Edifício dos CTT .3) & Paulo Garcia (2. Costa. M. Portugal. parceiros do projeto para a Educação e Sensibilização Ambiental. 9500-160 Ponta Delgada. (2011) “Azores Geopark Project Application”.com). Av.. Rua do Pasteleiro s/n – Angústias. Estas atividades. J. [email protected].): 50 p. . gabriela. (2008) “As rochas v ulcânicas mesozóicas ácidas da Bacia do Paraná: litoestratigrafia e considerações geoquímicas-estratigráficas”.040-900. Porto Alegre.1 Ma e 131. Os valores obtidos na porção norte da Bacia do Paraná são semelhantes aos obtidos no Etendeka (Renne et al. Província Paraná-Etendeka. em um regime de fluxo fechado e colocado em uma paleotopografia plana (<5 o de declividade). A. Av. S. Brasil.9 Ma (Renne et al. Journal of Volcanology and Geothermal Research. denominados no Brasil de Formação Serra Geral (porção superior da Bacia do Paraná) expõem. organizando os domos de lavas com vitrófiros na base e no topo e um núcleo maciço fanerítico fino. 1992)..G. Estratigraficamente acima dos basaltos afloram vulcanitos ácidos (riolitos e riodacitos) quimicamente compatíveis com o Grupo Palmas e Subgrupo Caxias (Nardy et al. Posteriormente. os vulcanitos da Large Igneous Province Paraná-Etendeka. Renne P. A lenta perda de calor deste sistema permite que os fluxos atinjam distâncias da fonte > 100 km. Propõe-se um modelo para a geração destes..com Palavras-chave: Pahoehoe.. M.4±1.J. que a maior parte dos vulcanitos foi colocada dentro de um intervalo em torno de 1 Ma. (1995) e assumida por autores como reoignimbritos. & OliveirA.lima@ufrgs. Duncan. Brasil No extremo sul do Brasil. a extração de rochas ornamentais na região de São Marcos (extremo sul do Brasil) expôs as porções internas dos diques de alimentação deste vulcanismo. F. Gabriela Ciato Rizzon (1). 258: 975-979.M. Nardy. (1995) “Trans-Atlantic correlation of eruptive sequences and individual silic volcanic units within Paraná-Etendeka Igneous Province”. M. 192 . A. maiores volumes de recargas magmáticas ascendem rapidamente e extraem “pedaços” da fração vesiculada. Glen J. ruy. lucasross@hotmail. Renne et al. Os tipos´a´â foram gerados por descargas dos fluxos superiores às das pahoehoe e transportados em canais abertos.B.br. Recentemente. Pacca I. Science.philipp@ufrgs. onde o rápido resfriamento limita o deslocamento dos fluxos por longas distâncias da fonte.. Rifting of Gondwanaland. & Ewar. 88. 2008). envolvendo a ascensão diapírica de magmas ácidos que se tornam vesiculados.9±0.9±0. Prev ót M. 91501 -970. Observam-se estruturas magmáticas subverticais e verticais que.R. Ruy Paulo Philipp (1). Brasil. & Perrin. A. 69: 137-157. uma sucessão de basaltos do tipo pahoehoe sotopostos a derrames ´a´â.. gerando no conduto autobrechas e estruturas verticalizadas que se expandem lateralmente em direção a superfície. 1992). A ciclicidade e homogeneidade textural dos domos são típicas de manifestações efusivas e a identificação das zonas subvulcânicas de alimentação permitem compreender o modo de colocação destes fluxos na Formação Serra Geral. LIP`s. and the Jurassic.6 e 132. abasteceram domos de lavas com características exógenas.Cretaceous Boundary”.. A. Coe R. Estado do Rio Grande do Sul.9 Ma.. 1992).M. Os diferentes tipos morfológicos de derrames básicos no sul do Brasil são de natureza toleítica baixo TiO2 e a origem destes tipos não por ser explicada por variações geoquímicas. situam-se entre 131. (1992) “The Age of Paraná Flood Volcanism. Machado. br. ´a´â. Os dados sugerem. evandro.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 SISTEMAS DE ALIMENTA ÇÃO DAS ROCHAS VULCÂNICAS ÁCIDAS DA PROVÍNCIA MAGMÁTICA PARANÁ (BRASIL)-ETENDEKA E SUAS IMPLICAÇÕES NO ESTILO ERUPTIVO FEEDER SYSTEMS OF ACIDIC VOLCANICS ROCKS OF PARANA (BRAZIL) -ETENDEKA MAGMATIC PROVINCE AND ITS IMPLICATIONS IN ERUPTION STYLE Evandro Fernandes de Lima (1). em superfície. tornando-se mais jovens na regiões norte e central (129.. ainda..br.F. [email protected]@ufrgs.C. Os primeiros foram gerados por um volume de erupção baixo. 9500.A.com (2) Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. Ernesto M. Revista Brasileira de Geociências.. entre os municípios de São Marcos (RS) e Antônio Prado (RS). viscosos e estacionários em subsuperfície. 38(1): 178-195. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Milner.R. Correlações estratigráficas entre as unidades vulcânicas ácidas da América do Sul e África foram realizadas por Milner et al. Dados geocronológicos da Formação Serra Geral. na base. Florianópolis. Breno Leitão Waichel (2) & Lucas de Magalhães May Rossetti (1) (1) Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. Campus Trindade.S. na porção sul do Brasil. Whittingham. Bento Gonçalves. [email protected]. indicam uma mineralogia semelhante à obtida nos depósitos de queda estudados na Argentina.INTRODUÇÃO Em junho de 2011. O estratovulcão Puyehue (69 ky) teve seus últimos registros de explosões e efusões em 1921. que atingiram Porto Alegre no extremo sul do Brasil. muito rico em SiO2. a pluma estaciona em uma zona onde se equilibra com a densidade do ar. Este processo facilita a ascensão das partículas finas em direção a atmosfera. sendo a partir desta etapa dispersas lateralmente as cinzas pela ação dos ventos. A colaboração entre técnicos da FEPAM e membros do Grupo de Pesquisa CNPq-UFRGS. Finalmente.br. construídos em seis grandes fases evolutivas. obtidos em tefras retrabalhadas. A erupção na zona do conduto ejeta uma grande concentração de fragmentos piroclásticos+gases. rita. O material piroclástico estaciona em uma zona de equilíbrio entre as densidades do meio e da cabeça da pluma e a ação dos ventos determina a dispersão das cinzas. casommer@sinos. Carlos Augusto Sommer (1).net. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. como observado em junho de 2011 em Porto Alegre. Marcelo Lindenberg (1) & Rita de Cássia Marques Alves (1) (1) Instituto de Geociências. em filtros acoplados a estações semi-automáticas de monitoramento da qualidade do ar. na região centro-sul do Chile. Ieda Maria Cordeiro Silva (2).nos dias 9. Esta última fase explica a dispersão de piroclastos finos por grandes distâncias. situadas na Região Metropolitana de Porto Alegre. A explosão de junho de 2011 gerou uma coluna de piroclastos e gases com 10 km de altura e sob condições de alta temperatura.com Palavras-chave: Vulcanismo.FEPAM . As partículas que atingiram a região metropolitana correspondem a cinzas finas e as morfologias são compatíveis com shards. evandro. Dados da composição química destas partículas indicam uma atividade explosiva de um sistema vulcânico ácido. Cinzas. Nesta etapa.FEPAM.cma@terra. pachecosemapi@yahoo. e preserva 131 km3 de vulcanitos. Estas estações. 193 .I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 MORFOLOGIA E QUÍMICA DE CINZAS DO VULCÃO PUYEHUE DEPOSITADAS NA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE. Porto Alegre. sob altas temperaturas que gradativamente aquece o ar circundante.br (2) Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roessler . Andes. a densidade da coluna eruptiva diminui. txelo. 2 . As concentrações de partículas medidas mantiveram-se abaixo dos padrões estabelecidos pela CONAMA (150 µg/m 3) e pelo Valor Guia (VG) recomendado OMS (25 µg/m3). 10 e 13 de junho.com. Porto Alegre. Antenor Pacheco Netto (2). diminuindo a densidade da coluna que ascende em direção a atmosfera. Dados de difratometria de raios-X. Composição. são utilizadas para a determinação das concentrações de partículas e dióxido de enxofre no ambiente. Brasil. O ar circundante é aquecido e incorporado. Petrologia e Estratigrafia de Sequências Vulcânicas permitiu a caracterização morfológica.RESULTADOS E CONCLUS ÕES A elevada explosividade do vulcão Puyehue (grau 5) explica a grande fragmentação responsável pela geração de produtos piroclásticos grossos até muito finos. Morfologia 1 . Este abriga vulcões pleistocênicos. influenciada pela inflação da pluma imposta pela expansão do ar aquecido. 2011 Evandro Fernandes de Lima (1). o Serviço Geológico Nacional do Chile relatou uma explosão vulcânica de ordem 5 na região de Los Ríos no Complexo Vulcânico Puyehue – Cordón Caulle. Os conteúdos elevados de óxidos “leves” (SiO2 e Al 2O3) devem ter influenciado positivamente a manutenção das cinzas em suspensão.com. iedamcos@hotmail. 1922 e 1960. composição química e mineralogia das cinzas vulcânicas. (EXTREMO SUL DO BRASIL) EM JUNHO DE 2011 MORPHOLOGY AND CHEMISTRY OF THE PUYEHUE VOLCANO ASHES DEPOSITED AT PORTO ALEGRE METROPOLITAN REGION (SOUTHERNMOST BRAZIL) ON JUNE. foram coletadas por técnicos da Fundação Estadual de Proteção Ambiental do Estado do Rio Grande do Sul . As cinzas.lima@ufrgs. que vai de dezembro a março.41m³/m². Erosão em estradas e trilhas Pesquisas de campo conduzidas pelo laboratório GEOHECO-UFRJ no Maciço da Tijuca (RJ.com Palavras-chave: Geomorfologia. assoreando os sistemas de drenagem e potencializando os efeitos danosos das enchentes. Os dados de precipitação foram obtidos através de um pluviômetro digital instalado em área aberta e próximo às duas bacias.com (4) Professora Titular e coordenadora do Laboratório de Geo -Hidroecologia.4) (1) Aluno de Graduação em Ciências Biológicas. BRASIL): INFLUÊNCIAS DE CLAREIRAS DE DESLIZAMENTOS. 1985). estradas e trilhas. pois se observou a presença de sedimentos a jusante da parede dos vertedouros. ESTRADAS PAVIMENTADAS E TRILH AS VARIABLE IMPULSE OF RAINFALL AND SEDIMENTS DISCHARGE IN TWO DIFFERENT DREINAGE BASINS AT TIJUCA MASSIF (RIO DE JANEIRO. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Geografia. durante os eventos extremos de chuvas. para a geração de um modelo dos sedimentos acumulados e cálculo de volume total no programa Surfer 8. Já na bacia Solidão. causando o rápido assoreamento de canais e reservatórios parciais ou terminais. estudos mais recentes mostraram que. porém nenhum de grande expressão.0. a quantificação do total de sedimentos acumulados após cada um desses eventos. de grande importância. Dep. As mensurações foram feitas no período de abril de 2010 a abril de 2011. as entradas de chuvas e as descargas fluviais em duas pequenas bacias sob a influência de cicatrizes de deslizamento em reabilitação (bacia “Fazenda” com área de 22 ha) e outra sob influência de estradas pavimentadas e trilhas (bacia “Solidão” com área total de 8 ha). leobarbosa@live. Entretanto. Ambas drenam para a bacia do Córrego Soberbo. dentre as principais fontes de sedimentos. com grids amostrais de 50x50 cm. Hidrologia de encosta. Estas elevadas cargas de sedimentos comprovam que as cabeceiras de drenagem degradadas pelo Homem ou naturalmente.39m³/m² de sedimentos. Após o evento extremo de abril de 2010. estariam áreas de intervenção antrópica com solos expostos tais como estacionamentos. Cruz. Dep. ananetto@globo. Universidade Federal do Rio de Janeiro. no caso a cidade do Rio de Janeiro.com (3) Professor Adjunto. Brasil) evidenciaram que a erosão superficial nas encostas florestadas e em bom estado de conservação pode ser negligenciada como fonte produtora dos sedimentos que convergem para os canais fluviais durante chuvas de diferentes magnitudes (Coelho Netto. 194 . As descargas líquidas e sólidas for am mensuradas por estações fluviossedimentométricas compostas de vertedouros do tipo composto delgado com soleira. Para se evidenciar o poder erosivo destas chuvas de grande magnitude. Durante o período monitorado. BRASIL): INFLUENCES OF LANDSLIDES. Negreiros 2009). Esta autora ressaltou que. Bahia. provocaram o assoreamento dos vertedouros tornando-se. alèm de règua linimètrica. Brasil. RJ. Vilela. 1997. assim. o acumulo foi de 0. sensores de turbidez e nível d’água. Brasil. André Batista Negreiros (3) & Ana Luiza Coelho Netto (2. como os ocorridos em fevereiro de 1996. situada no interior do Parque Nacional da Tijuca. 2001. inúmeros movimentos de massa também provocaram um grande aporte de sedimentos. também foi realizada a quantificação de sedimentos acumulados durante todo o período chuvoso. antes e após os eventos extremos.2).com (2) Laboratório de Geo-Hidroecologia. na bacia Fazenda. 2003. sendo o mesmo padrão observado também para o evento no ano seguinte. podem se tornar grandes produtoras de sedimentos que convergem para a baixada adjacente. Os resultados apontam maiores taxas erosivas para a bacia sobre maior influência antrópica. evidenciando a passagem de material além desta barreira.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 IMPULSOS VARIÁVEIS D E CHUVAS E DESCARGA DE SEDIMENTOS EM DUAS DIFERENTES BACIAS NO MACIÇO DA TIJUCA (RI O DE JANEIRO. PAVEDROADS AND TRAILS Pedro Henrique Muniz Lima (1. as cicatrizes associadas aos deslizamentos pretéritos reativaram o escoamento e a erosão superficial. observou-se o acúmulo 0. época em que houve inúmeros eventos chuvosos. Universidade Estadual da Santa Cruz. em base quantitativa. atuando como fontes de sedimentos para os canais (RochaLeão. Leonardo da Silva Barbosa (2). pedrohe@gmail. Mesmo na ausência de novos deslizamentos. Geografia. Este trabalho busca avaliar. Brasil. Esses volumes são considerados não representativos do total. A quantificação foi realizada através do monitoramento batimétrico dos vertedouros. a ocorrências de dois eventos de precipitação de grande magnitude (abril de 2010 e abril de 2011). Brasil. Geo-hidroecologia. Universidade Federal Fluminense. andrebnegreiros@globo. difratometria de raios X (DRX).6 meq/100g). Argilominerais. para serem empregados como barreiras selantes e sistema de cobertura no encapsulamento de resíduos da mineração. Quanto às análises realizadas no MEV/EDS. ao longo do perfil. nesta mesma amostra foi detectada a maior superfície específica. valguima@sc. uma vez que a CTC da caulinita apresenta-se no intervalo de 3 a 15 meq/100g. observa-se a predominância. ao longo do perfil analisado. SE e ATG/ATD. de Geotecnia. é composta por: caulinita. este último indicou a presença de caulinita e illita. devido a sua mineralogia. Escola de Engenharia de São Carlos.br Palavras-chave: Solos argilosos. K. São Paulo. foi inferior a 7. 60 – 80 cm. nota-se que a mineralogia deste solo.usp. análise térmica conjunta (ATG/ATD). Si. Com base nos resultados da DRX. foram coletadas amostras de solo. Desta forma. 195 . Resíduos da mineração A contaminação do meio ambiente produzida pela disposição inadequada de resíduos vem sendo motivo de preocupação mundial. sendo que estas amostras foram subamostradas nos seguintes intervalos: 0 – 35 cm. em um perfil de 100 cm. indicando que este material é composto por caulinita. este trabalho teve por objetivo caracterizar os solos argilosos da região do Vale do Ribeira (Brasil). Al. é fino.0 meq/100g. Tal fato reforça os resultados obtidos nos ensaios de CTC. Sistemas de cobertura. tendo predomínio da fração silte e argila. Liners. microscopia eletrônica de varredura com Energy Dispersive Spectroscopy (MEV/EDS).br. quartzo e muscovita. Nas amostras secas. A CTC. Os resultados granulométricos indicaram que este solo. conclui-se que este solo. A amostra que apresentou maior CTC foi a coletada na profundidade de 60 a 80 cm (6. quarteadas e homogeneizadas. sendo esta de 51.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 ESTUDO DA VIABILIDADE GEOLÓGICA DE SOLOS ARGILOSOS COMO BARREIRAS SELANTES E SISTEMAS DE COBERTURA STUDY OF THE GEOLOGICAL VIABILITY OF CLAY SOILS IN LINERS AND COVER SYSTEMS Túlio Queijo de Lima & Valéria Guimarães Silvestre Rodrigues Dep. foram realizados ensaios granulométricos. com trado manual. granulometria e CTC. A caracterização e o desenvolvimento de técnicas para minimizar e prevenir esta contaminação tem gerado diversos estudos no âmbito científico e/ou tecnológico. De maneira geral. nas amostras. com relação aos aspectos geológicos. 80 – 100 cm. Desta forma. 35 – 60 cm. capacidade de troca catiônica (CTC) e superfície específica (SE). Universidade de São Paulo. é adequado para ser empregado como liner ou sistema de cobertura. os resultados obtidos exibem a seguinte composição: O. com as caracterizações geológicas realizadas.9 m2/g. tulio.lima@usp. Brasil. ao longo do perfil. Para tanto. no município de Eldorado. e Ca. de caulinita. Fe. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Sokos E. que ocorreram no sudoeste da Península Ibérica entre 2007 e 2010. tendo como output a profundidade e o tensor momento do sismo. O algoritmo KIWI permite também refinar o centróide do sismo. Caracterizar e compreender o mecanismo dos sismos tectónicos é um dos principais objetivos da Sismologia. gravadas por sismómetros de banda larga. 2010). para estudar as fontes sísmicas. com a difícil tarefa que é a sua caracterização. S. Neste trabalho apresentamos inversões para sismos regionais moderados (com magnitude até 4. Dr.pt (2) ICIST. Dias da Silva. Instituto Superior Técnico.utl. Portugal. ana. caracterizado pelo strike.domingues@ist. dip e rake). [email protected] Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 ESTUDO COMPARATIVO B ASEADO EM FORMAS DE ONDA DE SISMOS REGIONAIS NA ZONA SUDOESTE DA PENÍNSULA IBÉRICA WAVEFORM COMPARATIVE STUDY OF REGIONAL EARTHQUAKES IN SOUTHWESTERN IBERIA Vânia Lima (1). vania. Av. N. Universidade de Coimbra. Ambos os métodos necessitam de uma estimativa do epicentro como input. KIWI As estações sísmicas em todo o mundo registam ondas sísmicas geradas por diferentes fontes.lima@uc. (2008) “ISOLA a Fortran code and a Matlab GUI to perform multiple -point source inversion of seismic data”. 34(8): 967-977. Fonte. (2010) “A Robust Method To Estimate Kinematic Earthquake Source Parameters ” Tese de Doutoramento. Os resultados obtidos com os dois métodos serão comparados. e um grande desafio é apresentado quando temos sismos que não geram rutura superficial. 3000 -134 Coimbra.pt Palavras-chave: Inversão. Department Geowissenschaften der Universität Hamburg. 1.pt. Ana Domingues (2) & Susana Custódio (1) (1) Centro de Geofísica. ISOLA. Para sismos de magnitude moderada é possível determinar o epicentro. Portugal. magnitude e geometria da falha (ou estilo da falha. que implementa um algoritmo multipassos combinando os domínios temporal e espetral (Heimann. como são exemplo os sismos. 196 . sendo que atualmente é possível utilizar a informação contida nas formas de onda completas (full seismic waveforms). Computers & Geosciences. A. podemos recorrer às ondas sísmicas. J. Rovisco Pais. que implementa um algoritmo de desconvolução iterativa no domínio temporal (Sokos e Zahradnik. Heimann. & Zahradnik. 2008) e KIWI.uc. utilizando dois métodos diferentes: ISOLA. Determinar os parâmetros da fonte sísmica a partir das formas de onda é um problema típico de inversão.5). 1049 -001 Lisboa. profundidade. que são registadas em determinados pontos à superfície da Terra (estações sísmicas). Para o fazer. a coleta de novos espécimes em bom estado preservacional se faz necessário para um melhor entendimento da diversidade das biotas aquáticas durante a abertura do Atlântico Sul. noroeste e nordeste da Bacia do Parnaíba.br Palavras-chave: Crustáceos. BRASIL) CRUSTACEANS OF CODÓ FORMATION (PARNAÍBA BASIN. Estado do Maranhão.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 CRUSTÁCEOS DA FORMAÇÃO CODÓ (BACIA DO PA RNAÍBA. decápodes estão representados por vários espécimes de camarões e um apêndice isolado de Brachyura. Entre os crustáceos ocorre um novo gênero e espécie de isópode Archaeoniscidae. Estes elementos da flora e fauna documentam a fase rifte sul-atlantiana. Cidade Universitária – Ilha do Fundão. crustáceos.ufrj. Brasil. Não obstante.com (2) Universidade Federal do Rio de Janeiro. peixes e icnofósseis. Brasil. gastrópodes. Coletas sistemáticas realizadas em dois afloramentos (Pedreira Faveirinha e Fazenda Perneta) revelaram uma rica paleobiota composta por plantas. Estudos preliminares dessa paleobiota corroboram prévias inferências de ambiente lagunar com breves incursões marinhas para a Formação Codó. Brasil A Formação Codó compõe-se de arenitos. ismar@geologia. (RJ). Bacia do Parnaíba. folhelhos betuminosos e calcários em áreas descontínuas na porção central. 197 . siltitos. Formação Codó. Universidade Federal do Rio de Janeiro. BRAZIL) Rafael Matos Lindoso (1) & Ismar de Souza Carvalho (2) (1) Programa de Pós-Graduação em Geociências. rlindoso@live. Suas maiores exposições são vistas em minas a céu aberto na cidade de Brejo. Cidade Universitária – Ilha do Fundão (RJ). br. Somoza. 28: 1043–1046. Sugere-se que esta caldeira se formou por um processo vulcano-tectónico análogo ao modelo proposto por Holohan et al. Klinkhammer.pt. A. J. (2008). Barker.. (1994) “Forearc tectonic evolution of the South Shetland margin. 23: 256-268. Kelle r. L.. 16: 179–191. Maestro. C. González-Casado. D.uba. [email protected]). J. (2007) “Active tectonics.g. Antarctic Peninsula”. Barata (1) (1) CGUC. A.P. Universidad de Buenos Aires. T. V. J. 13: 1345–1370. Rey. Maldonado et al. & Chin. & García. Tectonics. H . Ghidella. B. em forma de uma ferradura ligeiramente deformada em sigmoide. Lopes (1.INTRODUÇÃO A Ilha de Deception (62« 57' S. E. R . Antarctic Peninsula: not a normal backarc basin”.uc. Maestro et al. B. J. G. C.. Journal of South American Earth Sciences. Journal of South American Earth Sciences. D. (2000) “Bransfield Basin. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Giner-Robles. & Troll. ou do “roll-back” da antiga placa da Fènix sob a placa da Antártida (e. and stress field of Deception Island: a response to oblique convergence between the Pacific and Anterctic plates”... A orientação das macroestruturas que definem a morfologia atual da fossa de Bransfield sugere que a bacia corresponde a uma zona de cisalhamento simples sinistra (e. Neste trabalho procura-se relacionar a geometria alongada da caldeira de Deception com o alongamento da própria câmara magmática por cisalhamento simples condicionado pelo regime tectónico transtensivo regional. Martínez-Frias. González-Casado et al. Universidade de Coimbra. Martín. mtbarata@gmail. 2007).com (2) DCT. L. M.L.g. Dpto.. Universidade de Coimbra. & Strelin. 1996). visível ao longo da Costa Reta. J. Maldonado. Caldeira vulcânica.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 A IMPORTÂNCIA DO CON TEXTO TECTÓNICO EM DESLIGAMENTO ESQUERDO NA MORFOESTRUTURA DA CALDEIRA VULCÂ NICA DA ILHA DE DECE PTION (NW ANTÁRTIDA) THE IMPORTANCE OF THE SINISTRAL STRIKE-SLIP TECTONIC REGIME IN THE STRUCTURAL FRAMEWORK OF DECEPTION ISLAND VOLCANO CALDERA (NW ANTARCTIC) Fernando C. fcarlos@dct. com o eixo maior orientado segundo NW-SE. 2003). R. 198 .. Lawver. Alberto T. R.. J. & Aldaya. Holohan. fault patterns. são típicas de um modelo Riedel induzido pelo cisalhamento simples esquerdo regional. Giner-Robles et al.. Amsterdam: 315–342. Wyk de Vries. Lawver et al. Plenum Press. & Lopez-Martínez.). Bull. A faixa de dobramentos que afeta o glaciar do flanco ENE da ilha.g. Fisk. 60« 37’ W) è uma ilha vulcãnica ativa. 1994. Volcanol . A abertura desta fossa. 2 – A IDEIA A distribuição e a orientação dos sistemas de fraturas que afetam a ilha de Deception e a geometria alongada da sua caldeira. 6(11): 1–6. A.. González-Casado. Arg entina. Geology. L. 70: 773-796. Keller. B. situada na bacia marginal do Estreito de Bransfield (Fossa de Bransfield). adrianemachado@yahoo. GSA Today. active extension in Bransfield Basin. P... Portugal (3) GESVA..com. J. (1995) “Bransfield Basin. Cisalhamento simples sinistro.. Portugal.. J. A.. Sloan.. Von Herzaen. Gumiel.ar Palavras-chave: Antártida. & Lopez-Martinez. de orientação NE -SW. In Taylor. Caselli (3). poderá ter sido induzida ou favorecida por esta deformação.R. J.fcen.A. Ilha de Deception. M. F. Geológicas. M .. 2000... A. (2008). P. (2008) “Analogue models of caldera collapse in strike -slip tectonic regime”. 1995. Larter. muito lenta.S. J. (2003) “A kinematic model of the Scotia plate (SW Atlantic Ocean)”. Antarctic Peninsula: active extension behind a dead arc”. Deformação Riedel 1 . S. que separa o arquipélago das Shetland do Sul da Península da Antártida. Giner. M. P. parece resultar da conjugação de dois processos: i) bacia transtensiva relacionada com o desligamento esquerdo entre a placa da Antártida e a placa Escocesa (e. N. Backarc basins: tectonic and magmatism..Cs. por analogia com o proposto por Holohan et al. R. A. (1996) “Distributed. Antarctic Peninsula: evidence from multibeam bathymetry”. Lawer. ( ed. R. acima de uma câmara magmática alongada sob o controlo transtensivo regional. Adria ne Machado (1) & M. ii) processo de “back-arc” consequente da subducção oblíqua. Puna (4) (1) CGUC. associado ao domínio de deformação compressiva frontal do sistema de deslizamento gravítico. A. 199 . a Margem Sudoeste Africana.P. Neste trabalho iremos debruçarmo-nos. Es tratigrafia sísmica 1 . 2002. Estes resultados foram integrados no contexto regional da Margem Sudoeste Africana. agrupadas em quatro sequências sísmicas. 382: 129-150. no entanto.pt (2) DCT. integrando-a no contexto regional da Margem Sudoeste Africana. Assim. (2002) “Structural segmentation. Dinis (2.uc. M. inversi on and salt tectonics of passive margin: Evolution of the Inner Kwanza Basin. M. Geological Society of America Bulletin. J. J. é. coexistem setores com deformação essencialmente distensiva e setores dominados por deformação compressiva.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 TECTÓNICA PELICULAR EM DESCOLAMENTOS EVA PORÍTICOS NA MARGEM SUDOESTE AFRICANA: ESTUDO DE CASO GRAVITATIONAL GLIDING A BOVE EVAPORITIC LAYE R IN THE AFRICAN SOUTHWESTERN MARGIN: A STUDY CASE Fernando C. Universidade de Coimbra. P. Angola”. cada episódio de movimentação condiciona a subsequente evolução sedimentar e tectónica. 2004).A. dos Camarões à Namíbia. iniciou-se no Albiano por deformação distensiva. Ao longo da margem basculada. Portugal. suprassalífero. em particular. Halocinese.3) & A. fcarlos@dct. através da correlação das unidades e sequências sísmicas propostas com as unidades identificadas nas bacias do Kwanza e do Baixo Congo por Hudec & Jackson (2004) e Brun & Fort (2004). mas ativa mesmo até à atualidade. M. A atividade tectono -salífera. sobre as características tectono-sedimentares de uma pequena área do norte da margem angolana. Hudec. A partir do Miocénico inferior a deformação torna-se moderada. o estudo foca essencialmente i) a estratigrafia sísmica. Portugal (3) IMAR. R. (2004) “Regional restoration across the Kuanza Basin. Estes funcionam como nível regional de descolamento.g.pt (4) Lubango.. Lopes (1. 2 – DESENVOLVIMENTO Com base na interpretação de perfis de reflexão sísmica multicanal. Estas unidades são limitadas por dez horizontes sísmicos que representam descontinuidades estratigráficas maiores. M. ii) os principais elementos estruturais iii) e o papel da tectónica salífera na evolução tectono-sedimentar regional. Portugal. falhas e estruturas evaporíticas nos níveis suprajacentes (e.INTRODUÇÃO Exemplo clássico de uma “margem passiva”. a halocinese acentua-se por deformação compressiva associada ao deslizamento gravitacional da série pós-aptiana (raft tectonics). Do Cretácico superior ao Oligocénico. sin-deposicional. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Brun.. ao mesmo tempo que o movimento dessas massas evaporíticas origina e condiciona a formação de dobras. Angola: salt tectonics tr iggered by repeated uplift of a metastable passive margin”.R & Jackson.2). dominado pela existência de espessos níveis evaporíticos aptianos. no sub-domínio de encurtamento moderado.com. X. Foram identificadas e caracterizadas onze unidades sísmicas. caracterizada por um estilo tectónico particular. O dispositivo estrutural da área estudada enquadra-se. Hudec. Afonsopuna@yahoo. American Association of Petroleum Geologists Bulletin. jodinis@dct. & Jackson. Tectónica gravitacional. & Fort. Margem Angolana. de acordo com o zonamento tectono-salífero reconhecido para esta margem (Brun & Fort. Angola. Tectonophysic. 2004). (2004) “Compressional salt tectonics (Angolan margin)”. Universidade de Coimbra. Hudec & Jackson. 88: 971-990.br Palavras-chave: África Austral. 114: 1222 -1244.uc. uma vez que as estruturas evaporíticas estão associadas a relevos submarinos. . Angola. apereira@dct.. Foram identificados e caracterizados aspetos morfológicos e sistemas de lineamentos estruturais regionais. A. F. cuja presença no terreno foi confirmada por reconhecimento de campo em vários locais do planalto.. sobre o qua l foram aplicadas técnicas de transformação da imagem (como técnicas de realce..3) & H. M. & Tavares. J. (1977) “Esboço das unidades geomorfológicas de Angola (2ª aproximação)”.-M. A interpretação das imagens de satélite assim tratadas foi feita de forma visual e digital.2). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Delor. C. M. Mpengo. Geologicamente. J. Pato.). Lafon. D. Mantas (3). M. Delor et al. Vasco. Bialkowski. Sérv. ao apoio da cartografia geológica disponível à escala 1:1000000. Cient. 2008). Planalto da Humpata. a uma altitude de cerca de 1900 m. Garcia de Orta. Hammamet –Tunisia: 52-53. A. Portugal. Inst.br Palavras-chave: Angola. A. S. O. (2008) “New insights into the Precambrian geology of Angola: basis for an updated lithochronological framework at 1:2000000 scale”. Gomes.uc. recorreu-se a dados altimétricos do sensor Aster. 22nd Colloquium of African geology. Theveniaut. utilizando técnicas de Deteção Remota. H. Portugal. Lopes (1. como é o caso da Fenda da Tundavala (Serra da Chela).pt (3) IMAR. O resultado deste estudo tem importantes implicações. Rooig. Pereira. através da interpretação de dados digitais de deteção remota espacial. Inv. In Neves. Lisboa. fcarlos@dct. mpengoh@yahoo. como complemento à cartografia estrutural. (2011) “A deteção remota como suporte â c aracterização morfo-estrutural do bordo ocidental do planalto da Huíla (SW de Angola)”. e técnicas de exploração (como as composições coloridas RGB de imagens Landsat7 ETM+).. S.. Mpengo (4) (1) CGUC. integra o chamado Bloco Angolano do Cratão Proterozóico do Congo (e. alguns deles profundamente incisos na parede do maciço e de grande impacto visual. Modelação de Sistemas Geológicos: Homenagem a M.. Para o efeito. É comum a formação de fendas e canhões. G. Pereira. a cidade do Lubango. em áreas como a hidrogeologia ou a estabilidade de taludes. sempre que possível. quer do ponto de vista da cartografia geológica e das interpretações tectónicas regionais. Universidade de Coimbra. Deteção Remota. A. M. 2011).. entre os paralelos 14«30’ S e 15«30’ S e os meridianos 13«15’ E e 13« 45’ E. Marques. C.uc. 200 . H. F. É nele que se situa. A. alteração do contraste e aplicação dos filtros)..-Y. Lopes..mantas@gmail. R. quer no âmbito das políticas de ordenamento do território. faz parte da unidade geomorfológica II-Cadeia Marginal de Montanhas. & Sergee v. Pereira (2. C.com (4) UPRA-Lubango. (eds .pt (2) DCT.. Cage. Tropical. Laboratório de Radioatividade Natural da Universidade de Coimbra: 253-265. 2 – DESENVOLVIMENTO Efetuou-se reconhecimento das principais características morfo-estruturais do bordo ocidental do planalto da Humpata. O presente trabalho tem como objetivos o reconhecimento dos principais sistemas de lineamentos estruturais do bordo ocidental deste planalto e a definição das suas principais características morfo-estruturais. recorrendo.com. situado no sudoeste angolano. representada por relevos de desnível muito acentuado.. C. C. Neto. V. Geol. constitui o setor mais central e elevado (2230 m) do grande planalto da Huíla (Mpengo et al. J. Segundo Marques (1977). Portugal. 2: 41-43. & Mantas. A intensa fraturação que se observa no seu bordo ocidental facilita a ação erosiva e favorece os movimentos de massa e as acumulações de sopé. Universidade de Coimbra. J..I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 CARACTERIZAÇÃO MORFO-ESTRUTURAL DO BORDO OCIDENTAL DO PLANALTO DA HUMPATA (SW DE ANGOLA) COM RECURSO A TÉCNICAS DE DETEÇÃO REMOTA MORPHO-STRUCTURAL CHARACTERIZATION OF THE WESTERN EDGE OF THE HUMPATA PLATEAU (SW ANGOLA) USING REMOTE SENSING TECHNIQUES Fernando C. A. P. criando um modelo digital de terreno da área em estudo. L. Godinho.. Cavongo.. Pereira. G..g.. Caracterização morfo-estrutural 1 – INTRODUÇÃO O planalto da Humpata. V.. M. L. S. entre outras. D. FCT da Universidade de Coimbra. (1997) “Principles of applied geophysics”. foi também realizada a modelação teórica do campo elétrico e magnético gerado pela linha de corrente elétrica. 201 . fpedro@dct. daí a importância de estabelecer as distâncias de influência do ruído (distância compreendida entre a fonte eletromagnética artificial e o limite a partir do qual o efeito do ruído não se faz sentir) na planificação da campanha. resultantes da diversidade da suscetibilidade magnética das rochas. consegue-se obter um sinal de melhor qualidade. foram identificadas as principais fontes de ruído magnético artificial e foram avaliadas as distâncias de influência relativas a diferentes fontes de ruído. que permite a navegação e edição durante a campanha. apereira@dct. A informação fica acessível para ser usada no campo com um sistema de posicionamento global (GPS). as vias de comunicação. Campo eletromagnético. (1992) “Field geophysics”. A principal preocupação de um operador será localizar os pontos de medição do campo magnético em zonas afastadas de possíveis fontes de ruído (Milson. Em gabinete. Os campos elétricos e magnéticos no ambiente terrestre têm origem natural e artificial. Toda a informação digital compilada (cartografia topográfica e geológica. ana. C. 1992). J. Milson. Fernando Figueiredo (1) & Alcides Pereira (2) (1) Centro de Geociências. England: 182 p. FCT da Universidade de Coimbra.machadinho@gmail. A. O ruído eletromagnético artificial diminui com o aumento da distância à fonte. Neste trabalho pretende-se apresentar a metodologia mais adequada e expedita na planificação de uma campanha de prospeção magnética. Annals of geophysics. Portugal. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Bianchi. as fontes de ruído magnético artificial estão associadas ao campo eletromagnético proveniente de estruturas antrópicas. 2007). 1997). O ruído eletromagnético artificial adota diferentes fontes. Agradecimentos: Financiamento da FCT . Ruído magnético artificial. as quais se sobrepõem às fontes naturais. No entanto. No caso da prospeção de estruturas geológicas. fontes de ruído identificadas e respetivas distâncias de influência estimadas) foi incorporada num sistema de informação geográfica (SIG).pt (2) IMAR. daí que este método também seja útil em aplicações arqueológicas e ambientais (Parasnis. Para tal. as antenas de telecomunicações. Chapman & Hall.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 PLANIFICAÇÃO DE UMA CAMPANHA DE PROSPEÇÃ O MAGNÉTICA (RUÍDO MAGNÉTICO ARTIFICIAL E DISTÂNCIA DE INFLUÊNCIA) MAGNETIC SURVEY PLANNING (ARTIFICIAL MAGNETIC NOISE AND INFLUENCE DISTANCE) Ana Machadinho (1). (2007) “Natural and man-made terrestrial electromagnetic noise: an outlook”. as vedações metálicas. A distância de influência estimada para a linha encontra-se na ordem dos 100 m. as áreas urbanas. John Wiley & Sons. Desta forma. Portugal. com o desenvolvimento tecnológico. & Meloni. Tal é imprescindível na execução e otimização da campanha de prospeção magnética. utilizando um software de SIG móvel. simplificando e agilizando todo o processo de análise da melhor localização dos pontos de medida planificados. Parasnis. os veículos.com.uc. Nas últimas décadas. 50 (3): 435-445.pt Palavras-chave: Prospeção magnética. Distância de influência Um dos objetivos da prospeção magnética é descobrir e investigar as estruturas geológicas em profundidade a partir das anomalias do campo magnético terrestre. objetos metálicos enterrados também geram anomalias magnéticas. assistiu-se a um aumento drástico das fontes artificiais de radiação eletromagnética.Fundação para a Ciência e a Tecnologia (bolsa SFRH/BD/48628/2008). London: 429 p.uc. Na planificação de uma campanha magnética é fundamental definir o objetivo da campanha e o que pode ser considerado ruído magnético. que utilizam a energia elétrica em diversas frequências (Bianchi & Meloni. que reflete mais fielmente as anomalias magnéticas associadas apenas às estruturas geológicas. localização geográfica dos pontos de medição planificados. A distância de influência associada a uma linha de corrente elétrica de 400 kV foi determinada no campo através de medições do campo magnético utilizando um magnetómetro de protões. entre elas salientam-se as linhas de transporte de energia elétrica. Ciudad Universitaria . 13: 188-209. J. A matriz das rochas é composta por micrólitos de plagioclásio. BAS GEOMAP series. 2000).5 km do nível do mar (Smellie. L. J. Intendente Güiraldes 2160 . minerais opacos e ocasionalmente olivina. adrianemachado@ci. Os fenocristais observados são o plagioclásio. Giner. Dias da Silva. South Shetland Islands”. Lopez-Martinez. intergranular e intersertal. Cristalização Fracionada. J.. O enriquecimento moderado de Elementos Terras Raras Leves -ETRL relativo aos Elementos Terras Raras Pesados -ETRP é detectado em todas as amostras. calcita e óxidos de ferro ocorrem disseminados na matriz como minerais de alteração. (2001) “Lithostratigraphy and volcanic evolution of Deception Island. Argentina. As texturas observadas ao microscópio são a glomeroporfirítica. Barata (1) (1) Centro de Geofísica da Universidade de Coimbra. Ni e Cr relativo a outros elementos traços e a presença de anomalias negativas de Eu detectadas em diagrama multielementar sugerem o fracionamento de plagioclásio. A presença de vesículas e amígdalas.. O empobrecimento de Sr. & Lopez-Martinez. 2 – RESULTADOS As rochas efusivas estudadas da Ilha Deception representam as formações Basaltic Shield (fase précaldeira) e Pendulum Cove (pós-caldeira) (Smellie 2001. Baker.uc.. 2001). que indica erupções de magmas sódicos. Sheets 6-A e 6-B. J.ar (3) Departamento de Ciências da Terra.fcen. Fernando C. 3000-134. 28: 1043–1046.. 1:25000. Geology. piroxênio e olivina. (2002) “Geology”. 1975). et al. piroxênio. acaselli@gl. 2002). [email protected]) & Maria T. Geology and Geomorphology of Deception Island. McReath.INTRODUÇÃO A Ilha Deception (62º 57' S.com (2) Faculdade de Ciências Exatas e Naturais. é frequente. incluindo os basaltos. J.. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS González-Casado. M. Av . Toleíticas. (eds). hialofítica. J. Smellie. principalmente de plagioclásio. Numerosas erupções efusivas e piroclásticas de pequeno volume ocorreram na ilha (Baker et al. Antarctic Science. L. magmas gerados por fusões parciais de um manto metasomatizado sob estágios iniciais de abertura de uma bacia marginal. T. I. embora rochas cálcico-alcalinas também ocorram em pequena quantidade. A clorita.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 CARACTERIZAÇÃO PETROGRÁFICA E GEOQUÍMICA DAS ROCHAS EFUSIVAS DA ILHA DECEPTION (A NTÁRTICA) PETROGRAPHIC AND GEOCHEMICAL CHARACTERIZATION OF THE EFFUSIVE ROCKS FROM DECEPTION ISLAND (ANTACTICA) Adriane Machado (1). olivina e magnetita. E. Antarctic Peninsula: not a normal backarc basin”. Dr. traquítica. Smellie. As rochas apresentam elevado conteúdo de Na2O (> 4% em peso). British Antarctic Survey: 11 -30. G. A composição das rochas varia de basaltos a dacitos. e o enriquecimento em ETRL refletem provavelmente. (2000) “Bransfield Basin. porfirítica. M. Cambridge. Coimbra. 3 – CONCLUSÃO A diferenciação química das rochas efusivas da Ilha Deception é atribuída ao processo de cristalização fracionada.. 60º 37’ W) è um vulcão ativo poligenètico Quaternário localizado sobre uma bacia marginal. 3000 -272 Coimbra.pt Palavras-chave: Rochas Efusivas. J.. olivina. Portugal.. fcarlos@dct. ( 1975) “The geology of the South Shetland Islands: V. Ilha Deception (Antártica) 1 . Roobol. R. piroxênio. o Estreito de Bransfield (González-Casado et al. & Davies. Universidade de Buenos Aires. 78: 81 p. Harvey.uc. Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. M. British Antarctic Survey Scientific Reports . J.C1428EGA. A ilha apresenta aproximadamente 30 km de diâmetro (porção basal emersa) e eleva-se a 1. Portugal. Os andesitos basálticos são volumetricamente dominantes. Caselli (2). em geral preenchidas por quartzo. As rochas são classificadas como subalcalinas e apresentam afinidade toleítica. grãos de piroxênio. Alberto T. Lopes (1. pilotaxítica.uba.pt. 202 . O alto conteúdo de Na2O observado nas rochas. magnetita e ilmenita.L. In Smellie. Volcanic evolution of Deception Island”. P. The coalescence affects the pumice degassing and the flow dynamics in the upper area of the conduit.Caçapava do Sul. FAIAL ISLAND.RESULTS The characterization of the pumices using a scanning electron microscope (SEM) allowed us to identify four different pumice types or textures (Polacci et al. Coimbra. Bull.br. Subspherical and deformed vesicles are mainly present in expanded and tube pumices. The expanded pumice is a subordinate pumice type. Campus do Vale. which is divided into two groups: Lower and Upper. Large deformed vesicles are common in the tube pumice and are marked by prominent periodic narrowings. Carlos A. 2003.. Portugal. less deformed vesicles. evandro. RS. Caldeira Volcano. Pedro Anunciação. considering 12 of which were generated by crater of the Caldeira Volcano.lima@ufrgs. 2001). Tese de Doutoramento. L. the groundmass varies from medium to highly vesicular and consists of some elongated. but mainly of rounded/subrounded vesicles surrounded by thin bubble walls. RS. Agronomia. 91501 -970 . REFERENCES Pacheco. Saldanha (2) & Delia del Pilar M. Pioli. AÇORES. (2001) “Processos associados ao desenvolvimento de erupções vulcânicas hidromagmáticas na Ilha do Faial e sua interpretação numa perspectiva de avaliação hazard e minimização do risco”. Smaller vesicles define the elongated parallel bands.com (2) Universidade Federal do Rio Grande do Sul. ILHA DO FAIAL. Polacci. Polacci.br (3) Universidade Federal do Pampa. José M. (2005) “Constraining the dynamics of volcanic eruptions by characterization of pumice textures”.net. dejanira. A ZORES. The Upper Group shows ages between 16. M.saldanha@ufrgs. & Rosi. Azevedo (1). adrianemachado@ci. Dr. Maria Teresa Barata (1).000 years old and the Present and is characterized by 14 eruptions.pt. shape and distribution: (1) microvesicular. Brazil. 9500. casommer@sinos. Portugal) belong to the Cedros Volcanic Complex (Pacheco. Dejanira L. Instituto de Geociências. 3 000-134. PORTUGAL) Adriane Machado (1).Porto Alegre. based on vesicle size. Av. Sommer (2). 65: 418 -432.pilar@gmail. 96570 -000 .INTRODUCTION The products emitted by Caldeira Volcano located on the Faial Island (Azores. [email protected]. Departamento de Geociências da Universidade dos Açores: 330 p. M. PORTUGAL) A MORFOLOGIA DOS PÚMICES DO VULCÃO DA CALDEIRA (GRUPO SUPERIOR COMPLEXO VULCÂNICO DOS CEDROS. M. Av. delia. de Lima (2)..uc. Polacci. 48 (4-5): 731-738. 203 . Volcanol. Av. Faial Island (Azores.uc. 2 . J. The transition from microvesicular to tube and reticular pumice textures seems to be driven by progressive coalescence among different vesicle populations due the development of an efficient network of interconnected vesicles. Dias da Silva. (3) reticular and (4) tube.com Keywords: Morphology. In very deformed tube pumice. Italy): evidence from density measurements and textural characterization of pumice”. which contain heterogeneous vesicle populations in several stages of vesicle coalescence. Evandro F. Bento Gonçalves. 2005).M. whose texture is a consequence of the growth and coalescence of poorly deformed vesicles. Prédio 43113. Pumices. (2) expanded. large vesicles are scattered in a groundmass with much smaller. s/nº.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 THE MORPHOLOGY OF TH E PUMICES FROM CALDEIRA VOLCANO (UPPER GROUP-CEDROS VOLCANIC COMPLEX. Portugal) 1 . The Faial fall deposits are generally made up of microvesicular pumices. Annals of Geophysics. mtbarata@gmail. Vila Batista. de Almeida (3) (1) Centro de Geofísica da Universidade de Coimbra.. (2003) “The Plinian phase of the Campanian Ignimbrite eruption (Phlegrean Fields. 3 – CONCLUSIONS The transition between different pumice types can be imputed to the coalescence process among different vesicle populations and the shear stresses that the magma undergoes at conduit walls. In all pumices. The expansion degree of the vesicles is influenced by diffusion and decompression and these factors are dependent on the viscosity of the magma. Brasil. vmanjate@yahoo. Manjate (1) & C. Br asil. O Complexo de Bárue é composto pelos Grupos supracrustais de Macossa e Chimoio intrudidos por rochas plutônicas de várias composições. geocronologia e geologia isotópica pelos métodos U-Pb em zircão. GEOCHRONOLOGY AND GEOCHEMISTRY OF THE INCHOPE GRANITE (MOZAMBIQUE) V. Os dados isotópicos sugerem que estas rochas foram geradas por fusão parcial que provavelmente envolveu mistura (valores negativos de ? Nd) da crosta arqueana / paleoproterozoica e magma mesoproterozoico a 1100 Ma e sofreu retrabalhamento durante a aglutinação do Gondwana (orogenia Pan-Africana). Praça 25 de Junho. GEOCRONOLOGIA E GEOQUÍMICA DO GRANITO DE INCHOPE (MOÇAMBIQUE) GEOLOGY.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 GEOLOGIA. ccgtassi@usp. 562.br (2) Instituto de Geociências/ USP. Geocronologia. Ela está geologicamente inserida no complexo de Bárue (Grupo de Chimoio). São Paulo. Tassinari (2) (1) Direcção Nacional de Geologia. 204 .4 – 2. 217 – Maputo. Idade isocrônica. Este estudo permitiu determinar os litotipos que intrudiram o grupo supracrustal de Chimoio. A. As rochas estudadas são basicamente calci -alcalinas peraluminosas. C. Moçambique. Rb-Sr e Sm-Nd em rocha total e Rb-Sr em minerais para o granito de Inchope. Elas cristalizaram no Mesoproterozoico (idades U-Pb e Rb-Sr) a partir de protólitos Paleoproterozoicos (TDM = 2. A área de trabalho foi estudada em termos de petrografia.com. G.3 Ga). Cristalização A região de Gondola-Nhamatanda localiza-se na parte limítrofe entre as províncias de Manica e Sofala. Idade modelo.br Palavras-chave: Orogênese. suas idades de cristalização e de diferenciação dos magmas que formaram seus protólitos e ainda o enquadramento tectônico. Rua do Lago. Cidade Universitária. centro de Moçambique. geoquímica de elementos maiores e traços. voltado às necessidades de um público leigo. inclusão de imagens tridimensionais por meio de anaglifos. E & Monteiro -Filho.. Brasil. Brasil.br (2) CENPALEO. paulomanzig@geotematica. A. XII: 239-253. Brasil (região sul) 1 . Brasil. e é importante que seja feito um trabalho continuado de divulgação sobre o significado desses répteis voadores nesse contexto geológico. novas discussões virão à tona em benefício da ciência. L. luizcw@unc. juntamente com geólogos da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Universidade do Contestado . Santa Catarina. A. inédito para a ciência. chegaram a localizar um importante sítio fossilífero. R. conteúdo textual de fácil entendimento. Santa Catarina. A concepção desse livro possui algumas características particulares que lhe conferem um ineditismo entre todas as demais propostas similares já produzidas no país. Destacam-se: forte apoio visual conseguido por meio de fotografias próprias dos principais fósseis constantes dos acervos de museus e universidades nos Estados do Paraná. Brasil”.RESULTADO A descoberta dos primeiros pterossauros para a Bacia Sedimentar do Paraná como consequência direta dos trabalhos de pesquisa para a elaboração desse livro representa uma premiação complementar para a paleontologia e. procurando-se. para que os resultados futuros das pesquisas que se seguirão sejam também compartilhados com toda a sociedade. Fósseis. os autores (CENPÁLEO-UnC) dessa obra. (2006) “Pegadas Fósseis de Tetrapoda da Bacia do Paraná. F. 205 . Sedor. como recurso lúdico e motivacional para o público em idade escolar. C. sempre que possível. Como adendo. Mafra. O principal objetivo desse projeto é contribuir para minimizar uma grande deficiência que se tem no Brasil em termos de disponibilização de material didático e paradidático.INTRODUÇÃO Durante o ano de 2011 foi executado um projeto para a edição de um livro de divulgação científica em paleontologia intitulado “Museus & Fósseis da Região Sul do Brasil”.br Palavras-chave: Museus. Universidade do Contestado . em arenitos eólicos do Grupo Caiuá. Mafra. e que teve patrocínio integral da Companhia Paranaense de Energia-COPEL. relacionar ciência com cultura.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 “MUSEUS & FÓSSEIS DA REGIÃO SUL DO BRASIL”: A RELAÇÃO ENTRE A PRODUÇÃO DE UM LIVRO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA E A DESCOBERTA DE FÓSSEIS DE PTEROSSAUROS NA BACIA SEDIMEN TAR DO PARANÁ "MUSEUMS & FOSSILS OF SOUTHERN BRAZIL": THE RELATIONSHIP BETWEEN THE PRODUCTION OF A BOOK OF SCIENTIFIC DISCLOSURE AND THE DISCOVERY OF PTEROSAURS FOSSILS AT THE SEDIMENTARY BASIN OFPARAN A Paulo Cesar Manzig (1) & Luiz Carlos Weinschütz (2) (1) CENPALEO. BIBLIOGRAFIA Silva. com fósseis de pterossauros de idade cretácea. Santa Catarina e Rio Grande do Sul. projeto aprovado em 2010 pelo mecanismo de incentivo à cultura conhecido como Lei Rouanet. Pterossauros. abordagem do assunto (fósseis) mediante uma ótica cultural. 2 .com. por meio desses fósseis. no noroeste do Estado do Paraná. em geociências e paleontologia. Revisões de Zoologia. principalmente na compreensão do fóssil do ponto de vista de seu valor como patrimônio da nação. portanto. na dependência da estrutura horizontal dos corpos sedimentares. Angola. Portugal. de erosão e de instabilidade das vertentes. Os aspetos abióticos singulares do Arco descritos no presente trabalho estão. [email protected] (3) Departamento de Ciências da Terra e Centro de Geociências. que configura uma zona húmida de grande beleza cénica e com grande interesse turístico. 3000-272. Máquina (1).ENQUADRAMENTO GEOLÓGICO E EVOLUÇÃO GEOMORFOLÓGICA THE NATURAL HERITAGE OF THE ARCO REGION (NAMIBE. fundamentar futuras medidas de salvaguarda da geodiversidade do património geológico do Arco. bastante apelativas para a atividade turística. numa perspetiva de promoção de desenvolvimento sustentável do território. foi possível verificar a existência de dois níveis de desmantelamento regressivo das arribas. ANG OLA) . o que indicia a perda de capacidade de escoamento e de alimentação fluvial. Geologia. os quais evidenciam a evolução da drenagem e dos depósitos e barras fluviais. marcado por formas fluviais de deposição. localizada na Província do Namibe (sudoeste de Angola). recorreu-se à interpretação de dados cartográficos que se reportam a 1960. 206 . requer-se a adoção de estratégias e ações. Com a análise realizada.uc. dando assim consistência à legislação angolana relativa ao Património Natural. 1987 e 2007. evoluindo a morfologia fluvial para um sistema entrançado. Largo Marquês de Pombal. foi possível reconhecer o progressivo acarreio fluvial com a formação de barras laterais. relacionados com os processos e formas resultantes da dinâmica fluvial torrencial e eólica e do desmantelamento das unidades sedimentares. Geomorfologia A região do Arco. Coimbra. Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. e discute-se o papel do rio Coroca na modelação da paisagem que. corresponde a um território integrado no deserto do Namibe. dos sistemas lacustres. Quanto às formas erosivas das vertentes. e que urge conservar. que garantam a salvaguarda dos valores da geodiversidade ali reconhecidos. que denotam elevada dinâmica e originam objetos geológicos com valor patrimonial com elevado conteúdo cénico. de natureza política. Namibe. drenado pelo rio Curoca. Alexandre O. e cuja gestão sustentável importa promover. Procurou-se. igualmente. das arribas de erosão e das badlands. 3000-272 Coimbra. Para tal. com o presente estudo. Portugal. Para tal. com um grau de ramificação superior. A par desta evolução são visíveis testemunhos de desprendimentos de blocos por erosão basal (hídrica e eólica). Tavares (2) & Maria Helena Henriques (3) (1) Escola Superior Politécnica do Namibe.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 O PATRIMÓNIO NATURAL DO ARCO (NAMIBE. origina um sistema fluvial e lacustre. Património Natural. ANGOLA) – GEOLOGICAL FRAMEWORK AND GEOMORPHOLOGICAL EVOLUTION Mário A. Identificam-se. hhenriq@dct. maquinaabel@hotmail. científica e técnica. Universidade Mandume ya Ndemofayo. funcionando em regime torrencial num ambiente semidesértico. Neste trabalho apresentam-se o enquadramento geológico e a evolução geomorfológica do Arco. originando testemunhos de relevo nas margens das áreas lacustres. Angola. outras formas de relevo associadas à erosão e apresentam-se representações dos processos de deposição e organização dos corpos sedimentares.com (2) Departamento de Ciências da Terra da Faculdade de Ciências e Tecnologia e Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra.pt Palavras-chave: Arco. que estão na origem das formas peculiares que caraterizam aquele território.uc. no setor retificado da bacia. A. monicamarcal@ufrj. onde a profundidade varia de 4. entre Outubro de 2007 a Outubro de 2011. mantendo profundidade média de 3 a 4 metros. Brasil. 207 . O ano de 2009 foi acima da média.INTRODUÇÃO A Bacia do rio Macé está localizada no sudeste do Brasil e drena uma área de 1. Os quatro maiores afluentes ao canal Macaé apresentaram influência na dinâmica erosiva e deposicional.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 DINÂMICA GEOMORFOLÓGICA DO RIO MACAÉ NAS ÁREAS DE CONFLUÊNCIA (RIO DE JANEIRO. A análise do gráfico de pluviosidade indica uma relação direta com aumento na sedimentação no fundo do canal e as chuvas registradas no período menos chuvoso. com ocorrência de sedimentação na margem esquerda em Outubro de 2010.santos. Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Brasil. À jusante têm-se ilhas fluviais com grande variedade granulométrica. BRAZIL) M.10@gmail. Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio de Janeiro. em função do confinamento e da elevada declividade do perfil longitudinal do rio Macaé. Marçal (1). BRASIL) GEOMORPHOLOGICAL DINAMICS OF MACAÉ RIVER AT CONFLUENCE AREAS (RIO DE JANEIRO. Na confluência com o rio Bonito. a descarga do rio e sua capacidade de transporte são potencializados. Seção transversal ao canal. P.com (3) Alunos de Graduação do Departamento de Geografia. L. Souza (2). Universidade Federal do Rio de Janeiro. A profundidade do canal varia de 3 a 4 metros e de 3 a 5 metros no período mais chuvoso e menos chuvoso. mesmo com baixa elevação da coluna d’água. Utilizaram-se dados da Estação Pluvio-Fluviométricas da Hidroweb-ANA. J. Brasil. respectivamente. Entre as décadas de 1940 e 1980. porém. C. Rio de Janeiro (Brasil) 1 . Rio de Janeiro. jusessaufrj@gmail. em relação às outras áreas observadas. padrão morfológico semelhante. em média.dos. as profundidades do canal se alternaram de 3 a 3. à jusante e à montante de cada confluência ao canal Macaé e as medidas foram realizadas semestralmente. houve pouca modificação na sua forma. na seção transversal à montante. Sessa (3) & L. Nos períodos de cheia o leito do canal é erodido. À jusante. À montante da confluência com o rio Sana há tendência de aprofundamento do talvegue.com.5 metros e de 3 a 4 metros no período mais chuvoso e menos chuvoso. 21941-972 Rio de Janeiro. S.5 metros e de 4 a 2 metros no período menos chuvoso e mais chuvoso. Costa (3) (1) Departamento de Geografia.com Palavras-chave: Processos Geomorfológicos. amadeupilar@gmail. Rio Macaé.765 km2. com tendência a sedimentação. mantendo profundidade média de 3 a 3. São observadas baixas variações nas margens e em profundidade. abrangendo período chuvoso e período seco. lucas. O artigo visa apresentar o resultado do monitoramento das seções transversais ao canal Macaé realizada nas principais confluências e avaliar o comportamento e a tendência dos processos geomorfológicos frente às novas condições impostas ao sistema. contribuindo para maior remoção dos sedimentos de fundo e das margens do canal.5 a 5 metros no período mais chuvoso e chega até 2 metros de profundidade no período menos chuvoso. Rio de Janeiro. 2 – RESULTADOS E DISCURS ÕES Na confluência com o rio São Pedro. o rio Macaé e alguns dos seus afluentes tiveram seus canais retificados pelo extinto DNOS (Departamento Nacional de Obras e Saneamento). gerando processo de mobilização de sedimentos de forma anômala.br (2) Aluna de Mestrado do PPGG. À jusante da confluência. apresentando variações maiores nas áreas à jusante das confluências. e nos períodos secos ocorre predominância de sedimentos no leito do canal. acarretou transformações mais significativas. o rio Macaé apresenta baixa variação vertical. À montante da confluência com o rio D’antas houve baixa variação na migração vertical do canal. Foram selecionadas quatro desembocaduras com sete seções transversais. 3 – CONSIDERAÇÕES FINAIS As sete seções analisadas mantiveram. mantendo profundidade média de 4 a 3 metros. pelo que a análise das atividades práticas propostas é importante. 3000 -272 Coimbra. Recursos naturais Os manuais escolares têm vindo a ser atualizados numa perspetiva de promover a autonomia dos alunos. Tendo em conta as sugestões das Orientações Curriculares de Ciências Físicas e Naturais para o 8. Isabel Abrantes (2) & Celeste Gomes (3) (1) Departamento de Ciências da Terra.abrantes@zoo. são apresentadas atividades que permitem efetuar uma síntese dos conteúdos. as atividades práticas sobre Recursos Naturais. como a sala de aula. romualdo@dct. quantificadas e analisadas quanto à interdisciplinaridade que podem promover. seria de esperar um maior número de atividades de pesquisa. Portugal. respetivamente. projeto . estas atividades. foram identificadas. 4) não são sugeridas atividades experimentais. 3004 -517 Coimbra. e 6) as atividades práticas propostas permitem estabelecer a interdisciplinaridade entre as Ciências Naturais e a Língua Portuguesa. [email protected] (2) IMAR-CMA. pesquisa . recursos hídricos.pt (3) CGUC.1. 208 . As conclusões deste estudo pretendem ser um contributo para a lecionação dos recursos naturais. inexistentes. 3000 -272 Coimbra. Em seguida. tendo como base as indicações e sugestões das Orientações Curriculares de Ciências Físicas e Naturais para o 8º ano de escolaridade.pt Palavras-chave: Desenvolvimento sustentável. foram analisadas nos sete manuais disponíveis para o ano letivo 2010-2011.º ano de escolaridade. tendose selecionado os três manuais que apresentavam um maior número de atividades práticas. Portugal. em alguns casos. Departamento de Ciências da Vida.com.5.2) são escassos e. considerando as categorias desenvolvimento sustentável. uma vez que a sua tipologia. debate . recursos minerais. diversidade e forma como são implementadas podem influenciar significativamente a aprendizagem dos alunos. recursos energéticos e recursos biológicos.2. isabel. incluindo a planificação.uc. construção e implementação de atividades complementares às do manual adotado. o laboratório ou o campo. no âmbito de uma educação para o desenvolvimento sustentável. Departamento de Ciências da Terra. sendo uma das formas a inclusão de atividades práticas a realizar em ambientes de aprendizagem. Manuais escolares. de projeto e de campo. campo .1. Assim. Nos manuais analisados: 1) as categorias que incluem maior número de atividades práticas são os recursos energéticos e os recursos hídricos com 22 e 19. Bruno Henriques (1). O objetivo deste estudo foi analisar e avaliar as atividades práticas propostas nos manuais escolares do 8.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 RECURSOS NATURAIS – UTILIZAÇÃO E CONSEQUÊNCIAS: ATIVIDADES PRÁTICAS NOS MANUAIS ESCOLARES PORTUGUESES DO 8. Universidade de Coimbra. sobretudo nas atividades de pesquisa. 5) no final do tema. por manual e por categoria.º ano de escolaridade.º ANO DE ESCOLARIDADE NATURAL RESOURCES – USE AND CONSEQUENCES: PRACTICAL ACTIVITIES IN PORTUGUESE 8th GRADE TEXTBOOKS Joana Marinha (1). Os resultados obtidos revelaram ainda que nas atividades propostas existe uma estreita articulação das Ciências Naturais com as Ciências Físico-Químicas. Universidade de Coimbra. 2) as atividades mais frequentes são as de papel e lápis (26. classificação dos recursos naturais. 28 e 16. por manual) num total de 81. Ciências Naturais. 3) os restantes tipos de atividades (laboratório . Universidade de Coimbra. Portugal. [email protected]. O manual é um dos recursos mais utilizados na sala de aula. pois requerem a interpretação e análise de textos. entre Aveiro e Nazaré. no formato original ou modificadas.2) (1) Departamento de Ciências da Terra. numa perspetiva de ajudar os alunos na leitura dos seus elementos. identificaram-se algumas estruturas que podem servir como modelos para o ensino de cartografia geológica ao nível do 12º ano de escolaridade. 3030-134 Coimbra. para compreender a evolução: da leitura e interpretação dos elementos da Geologia no terreno e nas imagens de deteção remota. por vezes. então. à escala geológica. foi efetuada uma análise dos diversos aspetos referentes à construção de uma carta geológica. Este trabalho teve como objetivo propor materiais didáticos para o ensino do tema A História da Terra e da Vida. foram também usados mapas geológicos. podem ser usados. apresenta-se um conjunto de materiais didáticos que incluem exercícios para a leitura e interpretação da legenda de uma carta.pt. algumas dificuldades. pelos professores. Inicialmente. em atividades práticas. Cartas geológicas. enquadrando-as no espaço e no tempo. feita através da determinação das linhas de contorno estrutural. com diferentes datas de publicação. Universidade de Coimbra.uc. Estes materiais.pt Palavras-chave: Atividades práticas. incluindo a interpretação. a realização de cortes geológicos. Portugal. procedeu-se a uma análise estrutural das unidades mesozóicas da secção Norte da Bacia Lusitânica. como as dobras e as falhas. Na realização dos exercícios. 209 . a uma reflexão acerca da praticabilidade das cartas geológicas para a criação de modelos para o ensino da leitura e interpretação de cartas geológicas. Modelos para o ensino A leitura e interpretação de cartas geológicas integram o programa da disciplina de Geologia do 12º ano de escolaridade.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 ATIVIDADES PRÁTICAS PARA O ENSINO DE LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE CARTAS GEO LÓGICAS TEACHING READING AND INTERPRETATION OF GE OLOGICAL MAPS – PRACTICAL ACTIVITIES Carlos Marques (1). à escala 1:50 000.pt (2) Centro de Geofísica da Universidade de Coimbra. e sobre a interpretação destas mesmas estruturas. e na construção dos próprios mapas. a partir de uma carta. Luís Gama Pereira (2) & Celeste Gomes (1. a identificação de estruturas geológicas. gpereira@dct. Portugal. de acordo com os objetivos traçados pelo Ministério da Educação. Desta análise. que num passo seguinte serão validados em sala de aula. Procedeu-se. Em seguida. dado que as cartas geológicas podem tornar-se documentos complexos. De acordo com esta reflexão. Estes exercícios levantam. que pressupõe a realização de exercícios de cartografia geológica. romualdo@dct. dos aspetos geológicos principais de uma região. 3000 -272 Coimbra. [email protected]. história/curiosidades. 8.pt. Disponível em: http://www. 210 .pt. n. Pinho.scielo. entre outras. 2007). nomeadamente a sua classificação. Esta escolha baseou-se nas seguintes premissas: implementação e manutenção significativamente mais baratas do que outras soluções comerciais. a utilização de uma base de dados relacional afigura-se a melhor forma de compilar. geográficas e temporais (Pinho. os alunos. b) acesso múltiplo. Desta forma.LNEG. comerciais (SQL Server. sem conhecimentos especializados de programação. organizar e aceder à informação gerada pela caracterização dos minerais. cuja maior parte se encontra em reserva. Revista Textos de la CiberSociedad. professores e público em geral poderão aceder ao sistema através de uma plataforma interativa aumentando. XIII (1): 55 -77. Temática Variada. baseada na transposição das barreiras físicas. Lisboa. possibilidade de migração para WEB.pdf (consultado em Novembro de 2011). 2008). génese. e c) integridade da informação.php?art=143 (consultado em Setembro de 2011). estruturação de um esquema de relações entre estas. gerando uma atitude positiva face à Ciência em todas as gerações. 2829516 Caparica. interesse/utilidade.mctes. (2008) “Produção e reprodução da ciência nos museus portugueses”.pt (2) Museu Geológico .unl.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 NOTA PRELIMINAR SOBRE O DESENVOLVIMENTO DE UMA BASE DE DADOS A DISPONIBILIZAR ONLINE PARA O ENSINO E DIVULGAÇÃO DA GEOLOGIA: A COLEÇÃO NACIONAL DE MINERALOGIA DO MUSEU GEOLÓGICO (PORTUGAL) PRELIMINARY NOTE ON THE DEVELOPMENT OF AN ONLINE DATABASE FOR TEACHING AND DISSEMINATION OF GEOLOGY: THE MINERAL COLLECTION OF THE GEOLOGICAL MUSEUM (PORTUGAL) Patrícia Marta (1). as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) aplicadas aos museus facilitam o trabalho de inventariação. net/textos/articulo. características físicas. o alcance do ensino e da divulgação da Geologia. possibilidade de migração para sistemas mais complexos. pmarta@sapo. J. formulários e algumas instruções elementares em Visual Basic. Jorge Sequeira (2). Coleções de minerais. possibilidade de implementação de bases de dados relativamente complexas e integração com outros produtos Microsoft Office. químicas e cristalográficas. jars@fct. com a finalidade primordial de difundir conhecimento científico.leal@fct. (2007) “Museus e internet. O modelo adotado de base de dados relacional apresenta diversas vantagens nomeadamente: a) resposta rápida aos pedidos de informação. Por outro lado. Faculdade de Ciências e Tecnolog ia.unl. Sendo o acervo constituído por centenas de amostras. Portugal.pt/pdf/aso/n186/n186a04. a base de dados permitirá o acesso múltiplo à informação acerca de cada mineral. A. No entanto. Neste contexto. Joaquim Simão (1) & Nuno Leal (1) (1) Departamento de Ciências da Terra. inacessível ao público em geral. a partir da construção de tabelas. BIBLIOGRAFIA Delicado. catalogação e gestão das coleções bem como a difusão e partilha desse mesmo trabalho. consultas. [email protected] Palavras-chave: Museu Geológico (Portugal). Disponível em http://www. Base de dados relacional Os museus são geralmente encarados como espaços onde a Ciência é mostrada ao público. adotou-se o Microsoft Access para organizar a base de dados dos minerais nacionais do Museu Geológico. a internet permite uma atualização fácil e contínua da informação e uma aproximação entre o utilizador e a instituição. No que concerne à difusão do conhecimento científico. considera-se que as TIC são uma ferramenta útil e dinâmica para a criação e difusão de conteúdos pedagógicos relacionados com a coleção de minerais nacionais do Museu Geológico de Lisboa. Oracle) ou de utilização livre (MySQL).cibersociedad. neste caso requerendo já algum nível de especialização. Universidade Nova de Lisboa. Neste contexto.oces. assim. Portugal. Análise Social. Recursos online nos sítios web dos museus nacionais portugueses. De entre os diversos Sistemas de Gestão de Base de Dados (SGBD) que permitem armazenar e gerir e disponibilizar toda a informação recolhida. são igualmente espaços de criação de conhecimento científico (investigação) e de formação de cientistas (ensino) (Delicado. Apesar da importância das coleções para o ensino e/ou divulgação das Ciências da Terra. informação fidedigna e detalhada de cada exemplar. pelo que se considera importante estar acessível.pt (2) Museu Geológico . a divulgação da Geologia..unl. a criação de uma geocoleção virtual do acervo de amostras de minerais ocorrentes em território nacional. No entanto.pdf (consultado em Janeiro 2012). permitindo. por falta de espaço. (1999) “A interne t e a divulgação do património geológico”. pedagógico e patrimonial. Hammeraas. com recurso a meios informáticos. uma vez que disponibilizam recursos de elevado valor científico. I. ainda. Chagas. Dias. ao mesmo tempo. a atualização dos conteúdos e respetiva disponibilização em tempo útil. Permite. constituído a partir de ofertas e da colheita de centenas de amostras encontra-se. (1993) “Aprendizagem não-formal/formal das ciências: Relações entre museus de ciência e escolas”. apresenta um conjunto de outras vantagens como. 3(1): p. um papel importante na educação. pertencentes ao Museu Geológico. integrar conteúdos multimédia que facilitem a visualização e a compreensão de determinados aspetos e conceitos geológicos..no/Documents/MSc/GoodMuseum-Web-Exhibition. quase sempre inexistentes nas escolas (Chagas. Revista de Educação. Azevedo.Disponível em: http://www.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 A IMPORTÂNCIA DIDÁTICA DAS GEOCOLEÇÕES VIRTUAIS NO ENSINO/DIVULGAÇÃO DA GEOLOGIA: A COLEÇÃO NACIONAL DE MINERALOGIA DO MUSEU GEOLÓGICO (PORTUGAL) DIDACTIC IMPORTANCE OF VIRTUAL GEOCOLLECTIONS IN TEACHING/DISSEMINATION OF GEOLOGY: THE NATIONAL MINERALOGY COLLECTION OF THE GEOLOGICAL MUSEUM (PORTUGAL) Patrícia Marta (1). Museu Geológico. pois. as coleções ou parte delas estão inacessíveis ao público. custos de produção e de divulgação muito reduzidos relativamente aos meios clássicos (Brilha et al. 1999).html (consultado em Novembro de 2011). 2011). que se desenvolve paralelamente ao ensino formal a cargo das escolas. G. em grande parte. 1998 in Hammeraas. Nuno Leal (1) & Jorge Sequeira (2) (1) Departamento de Ciências da Terra. Lisboa.pt Palavras-chave: Coleção Nacional de Mineralogia. Esta forma de divulgação possibilita o acesso a peças do museu que não se encontram nas galerias do seu espaço físico.icom-portugal.pt/GPref/Ect/net_patrim. pessoal efetivo ou dificuldades financeiras. G. I Seminário sobre o Património Geológico Português. 51-59. através do registo iconográfico em fotografia. para além disso. Faculdade de Ciências e Tecn ologia. vir a ser divulgado através da comunicação digital. das suas principais aplicações e o do seu enquadramento no contexto da Geologia de Portugal. Mendes.. que têm em vista o estudo. (2006) “What Constitutes a Good Museum Web Exhibition? The User Perspective. em muitos casos. I. R. Contudo. arquivado. 1993). com formas cristalográficas de grande beleza. do sistema cristalográfico. Portugal.. Disponível em: http://www.” MSc Cultural Heritage Studies. devido a limitações do espaço físico disponível. R. de modo a ser utilizado como fonte de investigação e estudo. Além disso. a difusão alargada a um público geograficamente disperso. permitirá disponibilizar. dos locais de ocorrência.pt. 72 p. A.unl. Na sua vertente pedagógica praticam uma modalidade não-formal de ensinar Ciência. à natureza da coleção e à conceptualização museográfica. de uma breve descrição das características químicas e físicas. 211 . Ensino e divulgação da Geologia Os museus são instituições abertas ao público.leal@fct. esta geocoleção de âmbito nacional constitui um importante recurso didático para professores e alunos do ensino básico e secundário e para o público em geral. não sendo possível expor a totalidade dos exemplares.geopor. a educação e a fruição (ICOM. o acervo de minerais ocorrentes em Portugal. 2829516 Caparica. a um público alargado. Geocoleção virtual. J.heyerdahl-institute. Lisboa. Os museus desempenham.pt. Disponível em: http://www.org/ (consultado em Dezembro 2011). IGM. Henriques. no entanto. disponibilizar informação mais detalhada sobre cada constituinte da coleção (Perlin. jorge. lato sensu.sequeira@lneg. Joaquim Simão (1). Glasgow Caledonian University. jars@fct. por exemplo. ICOM (2011) “Comitè Nacional Português do ICOM”. n. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Brilha. 2006). Portugal. Este património museológico poderá. implicando. Neste contexto. O Museu Geológico possui uma sala de mineralogia com uma valiosa exposição de exemplares de ocorrência portuguesa e estrangeira.LNEG. pmarta@sapo. & Pereira. Universidade Nova de Lisboa. 400 Bq/m3 é o valor limite de referência para habitações existentes. (1). os teores de elementos menores variam em intervalos similares. A proporção de 3 a 14% dos casos de cancro do pulmão atribuído ao radão depende da concentração média regional de radão e dos métodos de cálculo (Zeeb & Shannoun. e na legislação nacional 0. & Shannoun F. eds. mostrando o urânio encontrar-se principalmente disseminado em minerais acessórios como o zircão. L.uc. Portugal. considerando a OMS tratar-se da segunda causa de cancro do pulmão depois do tabaco.92 Bq/l. Os valores do fluxo de radiação gama medido em contacto com as rochas graníticas e solos nas duas regiões estudadas denotam elevado potencial radiométrico. revelando estes valores máximos superiores aos limites recomendados. Em Vila Real. América do Norte e Ásia evidenciam que o radão causa um número substancial de cancros na população em geral.pt.P. de acordo com as recomendações Europeias sobre a qualidade do ar interior nos edifícios. [email protected] Bq/l para a atividade alfa total e 1 Bq/l para a atividade beta total.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 RISCO RADIOLÓGICO ASSOCIADO A GRANITOS DE AMAR ANTE E VILA REAL (NORTE DE PORTUGAL) RADON RISK ASSOCIATED TO GRANITES OF THE REGION OF AMARANTE AND VILA REAL (NORTHERN PORTUGAL) Martins. Universidade de Coimbra. Condicionantes geológicas. Granitóides. ocorrendo anomalias de intensidade moderada. 2009). situa-se entre 220 e 430 Bq/m3 e entre 292 a 364 Bq/m3 para a região de Vila Real.pt Palavras-chave: Radão. e 200 Bq/m3 o valor de referência a observar para futuras construções. Geneva. A con centração média de radão no período de Inverno. mgomes@utad. designadamente 2845 Bq/m3 para Amarante e 1326 Bq/m 3 em Vila Real.22 Bq/l e 0. Fraturas Diversos estudos demonstram que em habitações construídas sobre rochas portadoras de elementos radioativos e em ambientes confinados com fraca ventilação. monazite e xenotima. 5001 -801 Vila Real e Centro de Geociências da Universidade de Coimbra Portugal. Ciências da Terra.pt (2) IMAR. As concentrações de radão verificadas nas águas para ambas as regiões são variáveis. (2) & Pereira. (2) (1) Dep. em ambientes confinados e nas rochas graníticas de Amarante. 3000-272 Coimbra. Switzerland: World Health Organization. nas águas e nas habitações das regiões de Amarante e Vila Real. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Zeeb H. Dep. conferindo em ambos os casos um risco moderado a elevado de expo sição a este gás. 3000 -272 Coimbra. Na região de Amarante afloram rochas graníticas com minerais acessórios portadores de U (monazite e uraninite) e Th (torianite e torite). Neves. (2009) “WHO Handbook on Indoor Radon: A Public Health perspective”. Gomes. Quanto à avaliação da concentração de radão no interior das habitações das duas regiões foram utilizados detetores CR-39 durante o Inverno. justificando desta forma os teores de U (6 a 18 ppm) e Th (18 a 32 ppm) superiores à média da crusta continental superior. UTAD. afloram maioritariamente rochas granitóides com diferenças texturais e mineralógicas. A. É de salientar que. L. no caso de U entre 9 e 21 ppm e Th entre 6 e 46 ppm. nomeadamente 353 a 700 cps registados em Vila Real e 410 a 942 cps em Amarante. de Geologia. Estes resultados superam os valores limite referenciados pela UE de 1000 Bq/l como limite para radão. Estudos recentes de radão no interior de habitações e do cancro do pulmão na Europa. As concentrações de radão mais elevadas presente nos solos. apatite. atingindo em Amarante 2295 Bq/l de radão e em Vila Real valores de atividade alfa e beta total respetivamente de 1. Nas regiões de Amarante e Vila Real (Norte de Portugal).E. o efeito nefasto do gás radão na saúde humana pode ser elevado. (1).uc. Portugal. apereira@dct. são relacionáveis com a presença das rochas graníticas mais ricas em urânio e localmente com fraturas. M. enfatizando também o papel da fraturação regional e do conteúdo de urânio nas rochas como fonte dos radionuclídeos presentes nas águas. podendo ser localmente elevadas. 212 . A região do Distrito Turmalinífero de Mavuco está inserida no Cinturão Moçambicano. formada por uma carapaça maciça de laterita. schorlelbaíta. Minerais do grupo da turmalina são um dos principais produtos gemológicos associados a pegmatitos graníticos. UFOP. intercalada por um nível descontínuo de material rudítico. formado por solo residual.68 cm. Moçambique Brasil. [email protected] (3) Departamento de Engenharia de Minas. correspondendo aos depósitos primários de turmalina. Dado o interesse científico e econômico desta ocorrência. Brasil. Apresentam forma arredondada a subarredondada. Alguns pegmatitos apresentam corpos de substituição e/ou cristalização tardia com albita tipo clevelandita. Itabira. Brasil. Escola de Minas. maciça e pouco alterada por intemperismo. O percurso total é da ordem de 130 km em via não-pavimentada. A região de Mavuco. As ocorrências de turmalina tipo Paraíba estão geneticamente relacionadas aos diversos corpos de pegmatito que ocorrem na região. os autores do presente trabalho realizaram levantamentos geológicos no recém denominado Distrito Turmalinífero de Mavuco. A unidade basal é heterogeneamente formada por uma sequência silto-arenosa. UFMG. situada na região limítrofe entre os distritos de Mogovolas e de Moma.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 GEOLOGIA DO DISTRITO TURMALINÍFERO DE MAV UCO (PROVÍNCIA PEGMATÍTICA DO ALTO LIGONHA. estando mineralizada em “turmalina Paraíba”. O Cinturão Moçambicano é constituído por uma complexa associação entre gnaisses para e ortoderivados. A turmalina gemológica ocorre como seixos variando de 1 cm a 5 cm. acessa-se a estrada ER 483. caracterizado por fragmentos angulosos de quartzo e turmalina preta. As espessuras do nível rudítico são extremamente variáveis. aliado ao relativo desconhecimento geológico desta porção do território de Moçambique. apresentando dimensão média em torno de 0. e por um nível superior que constitui o capeamento superficial. que ocupa vastas áreas do norte do país e se estende por outros países da África Oriental tais como Tanzânia. A área deste estudo localiza-se na parte sul da Província de Nampula. cortados por séries graníticas mais jovens e cobertos por sedimentos inconsolidados e solos residuais. Estes são compostos por microclínio. 213 . MOZAMBIQUE) Maximiliano de Souza Martins (1). mauro_engminas@hotmail. Brasil. Ricardo Scholz (2).com.com (4) Universidade Federal de Itajubá.br Palavras-chave: Turmalina. localizada no segmento sul da Província Pegmatítica do Alto Ligonha. Pegmatito. maximilianomartins@yahoo. Quênia e Somália. O acesso é feito através da Estrada Nacional EN 104. Contudo. Mauro Cândido Filho (3) & Fernanda Maria Belotti (4) (1) Departamento de Geologia. almandina-espessartita e albita sob a forma de pertita. r_scholz_br@yahoo. Baseando-se nestes perfis. Ouro Preto. Escola de Minas. quartzo. A unidade basal constitui a camada -alvo dos trabalhos garimpeiros. Instituto de Geociências. que liga a Cidade de Nampula a Nametil (sede do Distrito de Mogovolas). três unidades maiores foram individualizadas. ganhou destaque no mercado de gemas pela descoberta de turmalinas tipo “Paraíba” em sedimentos quaternários. que liga Nametil ao Posto Administrativo de Iuluti.com. Em seguida. Ouro P reto. sustentados por uma matriz também silto-arenosa. Gláucia Queiroga (2). Mavuco. Os principais depósitos de turmalina encontram-se associados a sedimentos inconsolidados. A unidade basal é recoberta por uma unidade intermediária. MOÇAMBIQUE) GEOLOGY OF THE MAVUCO TOURMALINIFEROUS DISTRICT (ALTO LIGONHA PEGMATITE PROVINCE. com destaque para as séries elbaíta-schorl e elbaíta-liddicoatita como as de maior importância para o mercado de gemas e minerais de coleção. Estes apresentam variações locais que dificultam o estabelecimento de uma coluna estratigráfica única. UFOP. muscovita. raramente podendo atingir 12 cm segundo o eixo maior.br (2) Departamento de Geologia. formando uma massa homogênea. as escavações abertas pelos trabalhos garimpeiros e trincheiras abertas para auxílio à prospeção constituem as melhores exposições para o estabelecimento da pilha litoestratigráfica fanerozóica. numa extensão de 75 km. Campus Itabira. Belo Horizonte. K. Texas.. Materials Research Society Symposium Proceedings. 1 – Embryonic vertebra of Lourinhanosaurus antunesi found in the nest recovered from Paimogo site: (a) three-dimensional-representation by VGStudio Max 1. Pranzas (5) (1) Instituto Tecnológico e Nuclear (ITN).. Here we report high-resolution threedimensional tomographic datasets obtained using Synchrotron Radiation-based Micro-Computed Tomography (SRìCT).2. Gama Pinto 2. Portugal. (1997) “ Couvée. O.7) & Philipp K.. C. Beckmann.1. 2 .INTRODUCTION The Museum of Lourinhã hosts one of the most varied and best-preserved collection of dinosaur fossils in Portugal. SRìCT data recorded for a dinosaur embryonic vertebra (ML565_Paim55) found in the Paimogo nest. 21502 Geesthacht. H.. Mateus. Dallas. 6P-2780-156 Oeiras. 2686 -953 Sacavém. Felix Beckmann (5). Rua João Luís de Moura. The pursue for non-destructive techniques that allow the visualization of the internal morphology of fossils is a central challenge for paleontology. Portugal (3) Museu da Lourinhã. Prof.3. 1319: mrsf10-1319-ww02.5 ìm. Dinosaurs.S.4). Ricardo Araújo (3. R.M. Antunes. respectively. Fossils. R.2.. Lourinhã Formation 1 . O. The effective pixel size corresponds to 3. Mateus. T. Estrada Nacional 10. Southern Methodist University. Fig. Universidade Nova de Lisboa. G. (c) centrum transverse section of the vertebra. Portugal (5) Helmholtz-Zentrum Geesthacht (HZG). Mateus.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 TOMOGRAPHY APPLIED TO THE S TUDY OF DINOSAUR FOSSILS FROM THE COLLECTION OF THE MUSEUM OF LOURINHÃ (PORTUGAL) TOMOGRAFIA APLICADA AO ESTUDO DE FÓSSEIS DE DINOSSAURO DO ESPÓLIO DO MUSEU DA LOURINHÃ (PORTUGAL) Rui M. Castanhinha. (2011) “Dinosaur and crocodile fossils from the Mesozoic of Portugal: Neutron tomography and synchrotron radiation-based micro-computed tomography”. Portugal (7) Huffington Department of Earth Sciences.4). & Pranzas. F. The data recorded for eggshells provide three-dimensional visualization of the pore morphology and connectivity of the pore in the eggshells. 214 . oeufs et embryons d’un Dinosaure Thèropode du Jurassique supèrieur de Lourinhã (Portugal)”. Martins (1. REFERENCES Martins. These beamlines are operated by the Helmholtz -Zentrum Geesthacht at the storage ring DORIS III at the Deutsches Elektronen–Synchrotron DESY. 2530-157 Lourinhã..com (4) Faculdade de Ciências e Tecnologia. P. 1997). 325: 71-78. 75275 -0395..pt (2) Centro de Física Nuclear da Universidade de Lisboa. Mateus. Taquet. The specimen was imaged in absorption mode with photon energy of 24 keV.EXAMPLES Several fossilized dinosaur eggshell fragments and embryonic bones have been studied by SRìCT at the HARWI II and BW2 beamlines.S. Ribeiro. Germany(6) Instituto Gulbenkian de Ciência.. Rui Castanhinha (3. V.. are presented in Figure 1. P. 1. More details about the experimental procedure as well as results obtained for dinosaur eggshells collected in the Lourinhã Formation can be found in Martins et al.6). (2011). Sciences de la Terre et des Planètes. Portugal. Académie des Sciences Paris. 2829 -516 Caparica. comprising the oldest dinosaur embryonic remains reported in Europe (Mateus et al.R. Octávio Mateus (3. Max-Planck-Str. 1649-003 Lisboa. Av. (b) sagittal section of the vertebra. Rua da Quinta Grande. I. & Manupella. rmsmartins@itn. M. rcastanhinha@gmail. Combining all the benefits of non-destructive imaging techniques will ensure that rare fossils remain preserved for future generations to enjoy and further analyse them. USA Keywords: Synchrotron-radiation based micro-computed tomography. br. contribui para a poluição no solo. et al. às margens da rodovia SE-235.gov. situada às margens do rio Piautinga. visando atender ao planejamento para as aplicações das políticas públicas e implantação de projetos da iniciativa privada.br. Fernando Lucio Borges Cunha & Pedro Augusto dos Santos Pfaltzgraff CPRM. de forma natural ou de forma acelerada.br. angelica.gov.gov. disponível em: http://www. ocorre alta suscetibilidade à erosão costeira e. Luiz Moacyr de Carvalho.gov. configurando áreas suscetíveis a enchentes. propensas a corridas de detritos e de lama que potencializam desastres urbanos. a presença de um lixão.br. BIBLIOGRAFIA CPRM (2011) “Mapa geodiversidade de Sergipe escala 1: 250. (org. Serviço Geólogico do Brasil. transformando áreas férteis em deserto. como consequências das chuvas de verão.gov. existem áreas de alta suscetibilidade e/ou de risco geológico no tocante à instabilidade de encostas. atividades agrí[email protected]. Maria Angélica Barreto Ramos.gov. nas planícies flúvio–marinhas.pdf). onde os processos de erosão e/ou deposição são atuantes. R. edgard. Convênio CPRM/CODISE. na cidade de Estância.br/publique/media/geodiversidade_sergipe. propiciam o alagamento de obras e/ou edificações. Santos.000”.martins@cprm. Com esse objetivo e utilizando critérios geológicos.000”. na praia do Mosqueiro. das águas e do ar. utilização dos recursos hídricos. No Domínio das Sequências Sedimentares Proterozóicas dobradas metamorfizadas de baixo a alto grau. violeta. o estado de Sergipe foi subdividido em quatorze domínios geoambientais. em Aracaju. 215 . Marcelo Eduardo Dantas. com parte desse ecossistema sendo afetado por obras de engenharia. Edgard Shinzato.br Palavras-chave: Mapa. em Caueira. através das queimas espontâneas e/ou provocadas pelo homem. Contribui com a proposição de medidas preventivas no sentido de viabilizar soluções e evitar prejuízos materiais e de vidas humanas. Programa de Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil – PLGB. depositado sobre rochas pelíticocarbonáticas da Formação Frei Paulo. frente à execução de obras de engenharia.cunha@cprm. região semiárida do sertão sergipano. pedro. marcelo. Brasil: 156 p. depositados em meio aquoso. visando minimizar esse problema. predomina a ocupação urbana e/ou industrial em áreas de baixos topográficos.gov. No Domínio dos Complexos Gnáissicos Migmatíticos e Granulíticos. presença de fontes poluidoras e informações relativas aos recursos minerais e geoturísticos. Salvador (no prelo.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES: MAPA DE GEODIVERSIDADE DE SERGIPE (BRASIL) PRELIMINARY CONSIDERATIONS: GEODIVERSITY MAP OF SERGIPE (BRAZIL) Violeta de Souza Martins. No Domínio dos Sedimentos Cenozóicos Inconsolidados ou pouco Consolidados. os manguezais sofrem com a ocupação indevida ao longo da expansão da cidade.gov. CPRM. na periferia de Aracaju. a falta de acompanhamento do processo de ocupação dos solos em áreas litorâneas. a presença de um cemitério em terraços marinhos configura uma fonte de contaminação..dantas@cprm. na foz do Rio Sergipe.) (1997) “Geologia e Recursos Minerais do Estado de Sergipe: Texto Explicativo do Mapa Geológico do Estado de Sergipe Escala 1: 250. A. Geoturísticos.cprm.br. fernando.augusto@cprm. Geoambientais. Como exemplos da importância do tema geodiversidade podem ser citadas as seguintes ocorrências em três desses domínios.shinzato@cprm. pela ação da intervenção do homem. Brasil moacyr. com clima chuvoso e nível do lençol freático aflorante ou próximo à superfície.barreto@cprm. A análise da geodiversidade aborda o conhecimento do meio físico no tocante às suas adequabilidades e limitações. Serviço Geológico do Brasil. foram construídas barreiras de contenção. a desertificação configura o processo de degradação do solo. Brasília. Geodiversidade. normalmente apresentando orientação por fluxo magmático em direção norte-sul.000. igorbherzog@hotmail. [email protected] m² de área e é hoje um local perfeito para saltos de parapente. ES – BRAZIL) Jorge Denis Costa Medeiros. marcando então o contato gradual e a variação faciológica para granito inequigranular porfirítico.com Palavras-chave: Mapeamento geológico. por muitas vezes também preenchendo fraturas da encaixante. que se situa nas cotas inferiores dos maciços e apresenta-se intrudindo as demais litologias em forma de diques. fabriciabenda@gmail. Victor Matheus Tavares Fernandes. Situado entre os paralelos 20º e 21º S e 40º e 41º W. que ostenta no seu entorno imponente fragmento da mata atlântica. Igor Bremenkamp Herzog. Vitória. 216 .com. O local recebe grande quantidade de visitantes diariamente e está diretamente ligado à história local desde a época da colonização portuguesa. centro sul do estado do Espírito Santo (Brasil). que funcionava como posto de observação.com. na divisa com a capital do estado. Brasil Os maciços do Morro do Moreno e Convento da Penha localizam-se no município de Vila Velha. assegurando a defesa de Vila Velha e Vitória ao ataque de navios corsários. s/n. No maciço ao lado.com. Alegre.com. trazendo consigo o Painel de Nossa Senhora das Alegrias. Geoconservação. edgarjr@ymail. À medida que se aproxima do topo dos maciços observa-se o aumento de megapórfiros de K-feldspato. concordando com a topografia. apresentando leve magnetismo. colono português que habitava o alto do morro. 29500-000. está edificado o Santuário de Nossa Senhora da Penha. Esses maciços são caracterizados pela ocorrência de rochas graníticas intermediárias a ácidas. ocorre granito equigranular fino. devido a sua altitude de 184 m. Se tratando de uma região litorânea. O Morro possui 473. já em cotas medianas há um contato gradual e ocorrência de granito inequigranular médio/grosso. e com o objetivo de garantir a manutenção da fauna e flora. ES – BRASIL) GEOLOGICAL INTEGRATION AS A BASIS FOR GEOCONSERVATION AND GE OTOURISM IN THE MORRO DO MORENO'S ENVIRONMENTAL P RESERVATION PARK (VI LA VELHA. Centro de Ciências Agrárias – Universidade Federal do Espírito Santo. em 1558. do mar e da capital do Espírito Santo. apresentando grande importância para a sociedade católica. de modo a complementar o projeto de preservação ambiental do Parque do Morro do Moreno. e estão encaixados em metatonalitos. Vitória. [email protected]. como patrimônio municipal. e melhor explorar o potencial turístico local. Geoturismo. Em contato abrupto com a encaixante.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 INTEGRAÇÃO GEOLÓGICA COMO BASE PARA A GEO CONSERVAÇÃO E O GEOTURISMO NO PARQUE DE PRESERVAÇÃO AMBIE NTAL DO M ORRO DO MORENO (VILA VELHA. o acesso ao município de Vila Velha se faz pela BR -101. Alto Universitário. victormatheus_@live. O mapa que se realizou vem como integração de informações geológicas mapeadas em escala 1:10. passando pela capital e atravessando uma das três pontes que dão acesso ao município. asadelta e para a prática de escalada e downhill. por vezes com concentração de biotita e raramente pórfiros de K-feldspato. Espírito Santo. Morro do Moreno. as quais variam texturalmente. Tais maciços apresentam grande importância histórica e social para a cidade. Guararema. da Prefeitura Municipal de Vila Velha – ES (Brasil). fundado por Frei Pedro Palácios.com. Engenharia Rural. o seu entorno é coberto por sedimentos quaternários fluviomarinhos. Edgar Batista de Medeiros Junior & Fabricia Benda de Oliveira Dep. Anselmo Ruy Zuqui. tendo uma visão de 360º da cidade de Vila Velha. O Morro do Moreno recebe este nome em homenagem a João Moreno. caixa postal 16. Brasil. 524 –Maracanã . de 29 de novembro de 1991.Rua São Francisco Xavier. PESET.messias@gmail. que subsidiou a elaboração da proposta de Zoneamento Ambiental para o parque.uerj. Palavras-chave: Geotecnologia.br. wilson. criado pela Lei 1.901.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 UTILIZAÇÃO DE GEOTECNOLOGIAS NO MAPEAMENTO DIGITA L DE USO DA TERRA E COBERTURA VE GETAL PARA O SUBSÍDI O DO ZONEAMENTO AMBIENTAL NO PARQUE ESTADUAL DA SERRA DA TIRIRICA (PESET.com. O Parque Estadual da Serra da Tiririca (PESET). O estudo feito através da modelagem computacional do PESET apresentará o emprego das técnicas amplamente utilizadas no monitoramento ambiental. Uso da Terra . BRA ZIL) Wilson Messias & Gilberto Ribeiro Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) – Centro de Tecnologias e Ciências – Faculdade de Engenharia da Computação – Pós-Graduação em Geomática . que são assim definidas por possuírem características ambientais importantes na manutenção dos ciclos naturais. enquadra-se na categoria de UC de Proteção Integral abrigando uma extensa faixa de Mata Atlântica em seus limites. refinada por pesquisas feitas através do trabalho de campo. 217 . localizado entre os municípios de Niterói e Maricá no Estado do Rio de Janeiro. sendo extremamente úteis aos profissionais destinados à gestão e aos tomadores de decisão no âmbito das políticas públicas relacionadas à gestão ambiental de Unidades de Conservação. demandando regimes especiais de preservação. conservação ou exploração racional dos seus recursos. Zoneamento Ambiental No Brasil. gilberto@eng. BRA SIL) USE OF GEOTECHNOLOGIES ON DIGITAL MAPPIN G IN LAND AND PLANT COVER AS A CONTRIBUTION TO THE ENVIRONMENTAL ZONING IN THE STATE PARK OF SERRA OF TIRIRICA (PESET. Brasil. Para a presente pesquisa foi feita uma classificação de Uso da Terra e Cobertura Vegetal.Rio de Janeiro – RJ CEP: 20550-900. dentre as áreas protegidas e regulamentadas por lei estão às denominadas Unidades de Conservação (UC). br Palavras-chave: Ordenamento territorial. Ilha do Príncipe O presente artigo deriva das abordagens reflexivas sobre as relações entre as formas de uso e ocupação. Miranda (1). jpachecobuzi@yahoo. configurando-se como indispensável para se alcançar um desenvolvimento menos impactante tanto do ponto de vista ambiental como social. cacau@ufc. Brasil. 218 . lcmiranda-ufc@hotmail. rumo à deterioração ambiental que consequentemente amplia os empecilhos determinantes da qualidade de vida almejada socialmente na escala espaço temporal. F. meio ambiente e as estratégias de desenvolvimento adotadas pelas políticas nacionais de desenvolvimento de São Tomé e Príncipe.br (4) Doutor em Geografia – UNESP. D.com (2) Mestrando em Geografia – UFC. da Silva (4) (1) Mestrando em Desenvolvimento e Meio Ambiente – UFC. Brasil. V. C.br (3) Doutorando em Desenvolvimento e Meio Ambiente – UFC. É a partir das práticas de uso e ocupação do solo que as transformações dos componentes geoambientais se alteram por meio de um dinamismo acelerado e contínuo. Este artigo teve como objetivo realizar um zoneamento geoambiental da Ilha do Príncipe como suporte a promoção de reflexão sobre as estratégias de uso e ocupação. J. A. Rabelo (2). principalmente pelas práticas agrícolas. servindo como subsídio para efetivação de novas estratégias de ordenamento territorial voltado ao desenvolvimento local.com. A partir desta análise reflexiva das condições socioambientais fez-se um realce das problemáticas ambientais demonstrando a importância do zoneamento geoambiental como ferramentas para ordenamento territorial. Pacheco (3) & E.com. B. analisando a paisagem construída e moldada sobre diversos usos ao longo do tempo no território santomense.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 ZONEAMENTO GEOAMBIENTAL E PERSPECTIVAS D E ORDENAMENTO TERRITORIAL DA ILHA DO PRÍNCIPE (SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE) GEOENVIRONMENTAL ZONING AND LAND PLANNING PERSPECTIVES ON THE ISLAND OF PRINCIPE (SÃO TOMÉ AND PRINCIPE) L. davyrabelo@yahoo. Brasil. Zoneamento geoambiental. Brasil. A. A.gomes@gmail. Portugal.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 PANORÂMICA SOBRE A E STRUTURA.20 m de possança e 10-30 m de extensão). Pegmatito. Moçambique. as estruturas de cisalhamento. graças à maior capacidade de troca de constituintes entre as rochas encaixantes meta-ultramáficas e os pequenos corpos pegmatíticos. C. de corpos pegmatíticos de grandes dimensões (> 3 m de possança e > 30 m de extensão).25 a 1. Dias (1) (1) CIG-R. no sul.2). L.com. no norte. principalmente. onde a fracionação permitiu a individualização de unidades primárias internas e texturas gráficas na bordadura. de orientação NNE-SSW e NNW-SSE. provavelmente tardias. Em contrapartida. Zonalidade. induziram a abertura de menores caixas filoneanas e a instalação de corpos pegmatíticos de pequenas dimensões (0. Universidade do Minho. a alguns lineamentos estruturais de 1ª ordem. 219 . com zonas internas menos volumosas mas maior apetência para a ocorrência de berilos da variedade água-marinha. Moiana (1. Estas mega-estruturas acolheram a instalação. caal. MINERALOGY AND RESOURCES OF LICUNGO PEGMATITES (MOZAMBIQUE) M.com Palavras-chave: Licungo (Moçambique). Gomes (1) & P. moiana2000@yahoo. MINERALOGIA E RECURSOS DOS PEGMATITOS DO LICUNGO EM MOÇAMBIQUE AN OVERVIEW ON STRUCTURE.br (2) Museu Nacional de Geologia. Deformação A mineralogia e a distribuição dos recursos base e reservas do Campo Pegmatítico do Licungo (Moçambique) estão condicionadas. A. Berilo. Água-marinha.2). Em ambos os casos.5 cm) no Domínio Estrutural Sul (em Azul Mais) e como porções nodulares anédricas (10-15 mm de diâmetro. Substituição iónica No Campo Pegmatítico do Licungo ocorrem berilos azuis que atingem qualidade gemológica como cristais euédricos pequenos (c <8 cm e a <1. moiana2000@yahoo. Portugal.com Palavras-chave: Pegmatito.gomes@gmail. Universidade do Minho. Gomes (1) & P.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 FATORES DE AQUISIÇÃO E MANUTENÇÃO DA QUALIDADE GEMOLÓGICA DOS BERILOS DOS PEGMATITOS DO LICUNGO (ZAMBÉZIA-MOÇAMBIQUE) CONDITIONS FOR GENERATION AND PERSISTENCE OF GEM-BERYL IN LICUNGO PEGMATITES (ZAMBÉZIA-MOZAMBIQUE) M. L. transferido a partir de rochas meta-ultramáficas encaixantes e com altos teores de alcalis.com. com altos teores de Fe.br (2) Museu Nacional de Geologia. Dias (1) (1) CIG-R. Moiana (1. C. preservados perante eventos deformacionais e hidrotermais ulteriores. 220 . caal. Moçambique. trata-se de águas-marinhas primárias. >2 g) no interior de gigacristais no Domínio Estrutural Norte (Ígaro e Vila Maior). A. Foram realizados trabalhos de campo na área cárstica de nominada Aurora do Tocantins pelo fato de ter como base de apoio a cidade homônima. s/n. tendo sua maioria sido desenvolvida na região do extremo sudeste do estado. além de tecer alguns comentários acerca do uso e ocupação no entorno das cavernas dessa área no norte do Brasil.br Palavras-chave: Geomofologia cárstica. Jardim dos Ipês. que apresentam grande potencial para a ocorrência de cavernas. Morais Rua 03. morais@uft. Tocantins. os resultados apontaram que a maioria das cavidades se desenvolve sobre rochas calcárias do Grupo Bambuí e estão em áreas dominadas por agricultura e pastagens. pode-se notar que algumas feições como dolinas e fendas calcárias têm sido utilizadas para a disposição irregular de lixo. No estado do Tocantins existem apenas p oucos trabalhos de natureza descritiva acerca do relevo cárstico. A presença de água no interior das cavidades dá indícios de que as mesmas encontram-se em franco processo de desenvolvimento. com destaque para as cidades de Dianópolis e Aurora do Tocantins. O presente estudo busca fazer uma descrição dos aspectos geomorfológicos da área cárstica de Aurora do Tocantins. Foram ainda feitas considerações sobre o estado de conservação das cavernas da área estudada. Cavernas. Q. 17. No tocante às intervenções antrópicas. Brasil Além de toda importância sócio cultural. De maneira geral.edu. 221 . além de fornecer indícios acerca da paleogeografia e paleoclimatologia. com anotações acerca das principais feições espeleológicas e uso da terra. o relevo ou sistema cárstico constitui grande ferramenta para se entender a fisiologia da paisagem atual.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 ASPECTOS GERAIS DO CARSTE DE AURORA DO TOCAN TINS (BRASIL) GENERAL ASPECTS OF AURORA DO TOCANTINS KARST (BRAZIL) F. Durante esses trabalhos foi feita uma caracterização geral do exocarste e do endocarste. Porto Nacional – TO – Brasil. 15% de Ni. considerando apenas as partes aéreas. Para tal. existindo outros fatores que interferem no potencial de hiperacumulação desta espécie.uc.com.pt Palavras-chave: Fitomineração. tendo como média 0. Os resultados obtidos revelam que o teor de Ni total no solo e o biodisponível são bastante variáveis em ambos os maciços. é de cerca de 7. [email protected]. expressa em material seco. como podem ser a relação Ca/Mg no solo. em fitomineração. A concentração de Ni nas partes aéreas da planta é quase três vezes superior à das raízes. e a mínima de 0. o “stress” hídrico ou a competição entre oligoelementos. com um teor médio de 0. Esta espécie. SILVA) IN SERPENTINIC SOILS OF BRAGANÇA AND MORAIS MASSIFS (NORTHEAST OF PORTUGAL) Igor Morais. é de cerca de 0. a hibridação ou a clonagem de exemplares. Portugal. Pretendese verificar qual a variabilidade dos teores de Ni contidos na planta em diferentes locais e se é dependente do Ni contido no solo ou na fração biodisponível. Níquel. lusitanicum (DUDLEY & P. é uma hiperacumuladora de Ni. sendo maior no maciço de Bragança.2 t/ha. lusitanicum (DUDLEY & P. 3000-272 Coimbra.41% Ni (0. haverá necessidade de conhecer melhor os mecanismos que levam à acumulação de Ni pelo Alyssum serpyllifolium subsp. Os resultados preliminares obtidos permitem pensar na utilização destes solos serpentiníticos como potenciais locais para a aplicação da fitomineração utilizando esta espécie endémica. a disponibilidade de nutrientes. Joana Campos. jpratas@dct. permitindo retirar cerca de 27. para se poder definir modos de cultivo desta espécie. João Pratas & Fernando Pita Departamento Ciências da Terra e Centro de Geociências. por forma a aumentar o seu potencial de hiperacumulação e produção de biomassa. levando à sua otimização. Bragança (Portugal) O presente trabalho é um estudo preliminar onde se testa a possibilidade de utilização do Alyssum serpyllifolium susbp. Considerando a depleção de Ni do solo por sucessivas colheitas verifica-se também que os solos serpentiníticos podem ser uma fonte importante para a aplicação da fitomineração utilizando esta espécie. a adição de agentes quelatantes. SILVA) EM SOLOS SERPENTINÍTICOS DOS MACIÇOS DE BRAGANÇA E DE MORAIS (NORDESTE DE PORTUGAL) PRELIMINARY STUDIE OF PHYTOMINING USING Alyssum serpyllifolium DESF. A concentração máxima da parte aérea da planta. endémica dos solos ultrabásicos dos maciços de Bragança e de Morais (Nordeste de Portugal).41% Ni. Solos serpentiníticos. A hiperacumulação de Ni na planta não depende da concentração de Ni total no solo nem da fração biodisponível. subsp. fpita@dct. joana_scampos@hotmail. 222 . em condições naturais. pelo que. subsp. lusitanicum.66% Ni. Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 ESTUDO PRELIMINAR DE FITOMINERAÇÃO UTILIZANDO Alyssum serpyllifolium DESF.5 kg/ha por colheita. Os resultados obtidos revelam que a sua produção de biomassa média. lusitanicum como um biominério na fitomineração de solos serpentiníticos. Alyssum. podendo conter mais de 6500 mg/kg (Peso Seco) deste elemento. Elaborou-se uma pré-avaliação da biomassa produzida em condições naturais e da quantidade de níquel que se pode retirar por unidade de área.38% de Ni teor ponderado).uc.pt. como a fertilização. apenas deverão ser utilizadas as partes aéreas. IBGE-2007). 1981) na escala de 1:500.ufc@gmail. Fortaleza. a exemplo da área em estudo. representado pelo município de Independência. representado pelos municípios de Tauá e Arneiroz. Para a identificação das feições geomorfológicas. e o Sistema de Coordenadas Geográficas (Datum SIRGAS\2000 – Limites municipais. Sertão dos Inhamuns. e Sertão de Crateús. e de estudos geomorfológicos contemplados por Hurt (1986) e Guerra (2003). anacfmuniz@gmail. Universidade Federal do Ceará (UFC). associada às condições de semiaridez acentuada.br Ceará. o referencial teórico-metodológico foi orientado pelo viés geossistêmico na perspectiva de Bertrand (1969). 223 . Universidade Federal do Ceará. Geografia. Meio Ambiente O artigo enfoca a degradação/desertificação ambiental que ocorre no Sertão dos Inhamuns. (RADAMBRASIL.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 GEOMORFOLOGIA E MEIO AMBIENTE: UMA CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DE ÁREAS DEGRADADAS NOS SERTÕES DOS INHAMUNS/CRATÉUS (CEARÁ – BRASIL) GEOMORPHOLOGY AND THE ENVIRONMENT: A CONTRIBUTION TO THE STUDY OF DEGRADED AREAS IN THE SERTÕES DOS INHAMUNS/CRATEÚS (CEARÁ – BRAZIL) Ana Cristina F. De Oliveira (2) (1) Doutoranda em Geografia. Fortaleza. contribuem para que se propague com mais intensidade o processo da degradação/desertificação. Muniz (1) & Vládia Pinto V. utilizou-se técnicas de Geoprocessamento através de Sistemas de Informações Geográficas (SIGs) para a composição do mapeamento geomorfológico proposta por Gomes et al. Como resultados verificou-se que a ocupação humana desordenada. Brasil. Sotchava (1976) e Tricart (1977). Sertão de Crateús.com (2) Dep. Palavras-chave: Geormorfologia Ambiental.com.000 da folha Jaguaribe/Natal. Considerando a Geomorfologia Ambiental como área de estudo que pode auxiliar no diagnóstico da degradação das terras de regiões semi-áridas e no estudo dos processos de vulnerabilidade ambiental natural existentes nessas áreas. pelo fato dos mesmos fazerem parte das ASDs (Áreas Sucetíveis à Desertificação) no Estado do Ceará. Semi-árido. Brasil. vladia. dentre seus diversos usos. Muratori (1). passosever@gmail. integrando os aspectos litológicos e tectono-estruturais em interação com as características climáticas pretéritas e atuais. Paraná. Tendo em vista às formas de ocupação desordenada dessa bacia ao longo dos anos. existe uma série de desequilíbrios ambientais. os quais podem deteriorar na sequência. Brasil CEP 81540 -090. identificando-se os níveis de fragilidade potencial e emergente. área -objeto do presente estudo. Caneparo (1) Rua Arcésio Guimarães. amuratori@uol. resultante da atuação de processos geológico-geomorfológicos. frente à ação humana. a serem utilizadas no planejamento e gestão. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Tricart. 224 . (1977) “Ecodinâmica”.br (2) Rua Cel.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 ANÁLISE EMPÍRICA DA FRAGILIDADE AMBIENTA L DA BACIA DO RIO VE RDE (PARANÁ. Alfredo Ferreira da Costa. classificando os meios em estáveis. BRASIL) EMPIRICAL ANALYSIS OF THE ENVIRONMENTAL FRAGIL ITY OF THE RIO VERDE BASIN (PARANA. o fornecimento de água para a Refinaria Presidente Getúlio Vargas – REPAR. BRAZIL ) A. C. Fragilidade emergente A Bacia do Rio Verde. intergrades e fortemente instáveis. Os resultados obtidos serviram como subsídio ao estabelecimento da fragilidade potencial e emergente da bacia. os solos e a vegetação.com. Fragilidade potencial. Rio de Janeiro IBGE/SUPREN: 91 p.Brasil. Paraná . everton@ufpr. Brasil CEP 82530 -100.br. Passos (2) & S. pertencente à petrolífera Petrobras. procurou-se avaliar as características físico-ambientais da bacia quanto a sua capacidade de suporte. a qualidade de suas águas. M. 605 Curitiba. o relevo.com Palavras-chave: Bacia hidrográfica. J. Para essa análise. E. 427 Curitiba Paraná. localizada na Região Metropolitana de Curitiba. foi adotada a metodologia que tem como base os critérios estabelecidos por Tricart (1977) relacionados às unidades ecodinâmicas. tem. de forma sustentável. Nesse contexto. Nd300 de -6.1) e 18O (10. os granitos G2. Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.4) em G5 do que (1. biotite e ilmenite.2 a -3. que são também diferentes dos materiais crustais de que derivam G2 e G5.log Sn dos granitos e Li versus Mg da biotite. formando-se duas séries independentes: 1) G2G3-G7 e 2) G5-G6 que contêm diferenciados tardios estaníferos. O granito G5 tem plagioclase com teor de anortite mais elevado do que o da plagioclase de G2.0001 para G2 e 0.20 ‰) e o menor valor de Nd300 (-6. Os diagramas de REE são subparalelos dentro de cada série. Os granitos G1 e G4 derivam da fusão parcial de materiais crustais distintos. G4 e G5 não estão relacionados por cristalização fracionada. como verificado por modelização de elementos maiores e menores.uc. Apartado 1089. Os granitos G1 e G4 apresentam evoluções de fracionação individuais para os elementos maiores e menores.08 ‰) dos de G2 e G3.a pós-D3. O teor de anortite da plagioclase de G5 é semelhante ou maior do que o da plagioclase de G4.20 ‰. Zr. Portugal.5 e 18O de 10.9 para G2. FeO total. Estes granitos cristalizaram na crosta média. -3. MgO. farinha.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 GEOQUÍMICA DOS GRANITOS E SEUS MINERAIS DA ÁREA DE GUARDA-SABUGAL (CENTRO DE PORTUGAL) GEOCHEMISTRY OF GRANITES AND THEIR MINERALS FROM THE GUARDA-SABUGAL AREA (CENTRAL PORTUGAL) Ana Neiva (1). e os teores de P2O5 de plagioclase e feldspato potássico aumentam de G5 para G6. Os granitos G2 e G5 têm idade semelhante (304 Ma). G2. 18O aumenta 0.10 ‰ de G2 a G3 a G7 e 0.pt Palavras-chave: Granitos. G5 e G6 são tardi-D3 e o granito G7 é tardi. CaO. Os diagramas de variação de elementos maiores e menores e os diagramas de terras raras indicam que G1 e G4 não se relacionam entre si nem com G2 e G5. 3000-272 Coimbra. Minerais Na área de Guarda-Sabugal. Os valores de (87Sr/86Sr)300 e Nd300 são comparáveis nos granitos dentro de cada série. feldspato potássico. A schorl define evolução de fracionação Fe 2+-Mg de G2. Mamede de Infesta.7100 0. Zn. plagioclase. resultaram de diferentes graus de fusão parcial de um volume fixo da crosta média. Fusão parcial sequencial.7076 a 0. Ciências da Ter ra e Centro de Geociências. O granito G1 é sin. Portugal. por isso.5 para G5. sete granitos Variscos (299 -309 Ma) de duas micas intruíram o Complexo Xisto-Metagrauváquico Câmbrico. indicando que derivam de fusão parcial do mesmo material crustal. 225 . Os granitos G1.45 ‰ de G5 a G6. tem de ser mais máfico do que o magma G2. Paulo Silva (2) & João Ramos (2) (1) Dep. paulo. A biotite de G5 tem teores mais elevados de Ti e Mg e menor teor de F do que a biotite de G2.08-11.a tardi-D3.7078 0. G3 e G7. A fluorpatite mostra decréscimo em Ca e aumento em Mn em cada série. A moscovite de G5 é mais rica em Ti e Mg do que a moscovite de G2. por isso. Cada um dos granitos G2 e G5 evoluiu por cristalização [email protected]) e G4 tem distintos valores de Nd300 (-5. Têm ilmenite e.pt (2) LNEG – Laboratório Nacional de Energia e Geologia. intruíram sob condições de f O2 reduzidas. G3. neiva@dct. pois o quociente de biotite/moscovite é maior (3.8) em G2.pt. O magma G5 formou-se a maior temperatura do que o magma G2 e. 4466 -956 S. G4. Cada um dos granitos G2 e G5 evoluiu por cristalização fracionada de quartzo. mas G5 formou-se a partir de um grau de fusão parcial maior do que G2. Diferenciação. e G5 tem maiores teores de TiO 2. Os granitos são peraluminosos e têm elevado (87Sr/86Sr)300 de 0. Tanto a plagioclase como o feldspato potássico de G5 têm menores teores de P2O5 do que estes feldspatos de G2. Nd300 de -3. Os teores de P2O5 de plagioclase e feldspato potássico de G5 são inferiores aos destes feldspatos de G1 e G4. O granito G1 tem os valores mais elevados de ( 87Sr/86Sr)300 ([email protected]) e 18O (11. O teor de anortite da plagioclase e o teor de Ba do feldspato potássico decrescem dentro de cada série. Estes dois granitos não têm minerais restíticos. O feldspato potássico de G4 tem idêntico ou maior teor de Ba do que este feldspato de G2. Sr. Ba e de todas as REE e menores teores de SiO 2 e Rb do que G2.0005 para G5.7080 0. Como os dois granitos têm evoluções de diferenciação separadas.7100. Cada uma das séries apresenta evoluções curvilíneas nos diagramas de variação de elementos maiores e menores e de SiO2 versus 18O e evoluções lineares nos diagramas log Rb/Sr . possuem encraves metassedimentares e têm valores semelhantes de (87Sr/86Sr)300 de 0. com (3) Dep.100m de altitudes. Boa Vista-RR. 69304-000. Destacam-se as áreas planas. BRAZIL) Luiza Câmara Beserra Neta (1). [email protected] metros. de Geologia. conhecidos regionalmente por tepuis. millergeo@hotmail. Boa Vista-RR. [email protected] m de altitudes. Fotointerpretação.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 CARACTERIZAÇÃO DAS FEIÇÕES GEOMORFOLÓGICAS DA PAISAGEM DA SERRA DO TEPEQUÉM (NORTE DE RORAIMA. que descaracterizam a morfologia desta da qualidade de relevo tabular.br (2) Acadêmico do Curso de Pós Graduação em Geografia. Serra do Tepequém (Brasil) 1 – INTRODUÇÃO As paisagens do norte do Estado de Roraima constituem um panorama único na Amazônia brasileira. Brasil. 69304-000. Instituto de Geociências. Brasil. Brasil.ufrr. com altitudes de 500 a 650m. através da caracterização das propriedades texturais. Universidade Federal de Roraima. que forma a paisagem da serra do Tepequém. O estudo se fundamenta no mapeamento de feições morfoestruturais através de técnicas fotointerpretativas em imagens de sensores remotos. interrompidas por morros e colinas de altitudes variando de 650 a 900m.ufrr. 3 – CONSIDERAÇÕES FINAIS Estes produtos confirmam a ocorrência de variadas formas de relevo no topo da serra do Tepequém. Neste cenário se destacam relevos tabulares que podem atingir cerca de 2. 69304-000. o qual deu realce as variações altimétricas no topo da serra do Tepequém. 226 .br Palavras-chave: Morfoestruturas. Os elementos texturais foram integrados via técnicas de processamento de imagens digitais e geraram produtos como os mapas morfoestruturais e de relevo combinados com Modelo Numérico de Terreno (MNT) referente à altimetria e inclinação de vertentes. como uma estrutura tabular com altitudes máximas de até 1. Universidade Federal de Roraima. Universidade Federal de Roraima. de Geografia. Franzmiller Almeida Nascimento (2) & Stélio Soares Tavares Júnior (3) (1) Dep. 2 – CARACTERIZAÇÃO DAS FEIÇÕES GEOMORFOLÓGICAS Os procedimentos aplicados foram análises mono e estereoscópica para o reconhecimento de elementos naturais (relevo e drenagem). a exemplo do Monte Roraima. a fim de melhor caracterizar as feições geomorfológicas. com um desnível altimétrico de até 500 m. os quais são bordejados por rampas escarpadas que atingem até 1. Estes relevos são elaborados em rochas sedimentares do Supergrupo Roraima de idade Paleoproterozóica. Instituto de Geociências. A serra do Tepequém (objeto de estudo) é referenciada na literatura atual. Instituto de Geociências. A integração dos dados altimétricos e imagens digitais possibilitou a construção do modelo digital de elevação. Boa Vista-RR. BRASIL) GEOMORPHOLOGICAL FEATURES CHARACTERIZATION OF THE TEPEQUÉM MOUNTAIN LANDSCAPE (NORTH RORAIMA. Na porção centro-sul do mapa. O método magnetométrico consiste em medir as variações do campo magnético da Terra ocasionadas por variações na susceptibilidade magnética das rochas próximas à superfície. a Linha 3 tem 350 m e a Linha base tem 400 m. Este par. indica. Em sua maior parte.br. condicionado a um sistema de fraturas e falhas com direções preferenciais NE. através da aplicação do Método Magnetométrico.com. Brunna Jéssica Pajanoti & Shozo Shiraiwa Departamento de Geologia Geral da Universidade Federal de Mato Grosso. o padrão anômalo apresentado. Brasil O presente trabalho objetivou obter um padrão de anomalias magnéticas. de acordo com dados da geologia. a sudeste destaca -se uma anomalia positiva. em estruturas existentes no alvo aurífero do Garimpo do Gilberto – Matupá. BRASIL) Antonio Carlos de Siqueira Neto. o que é evidenciado pelo gráfico da modelagem. está dimensionado com 150 m de comprimento e. o mapa do alvo Gilberto apresenta valores entre -10 e 20 nT. Este filão. O alvo Gilberto é representado em três linhas de direção NW-SE e uma linha base de direção NE-SW. MT. Ouro. se considerado com origem em um único corpo magnetizado. bem como delimitar e modelar corpos de minérios. Com aproximadamente 200 m de comprimento e 100 m de largura. de acordo com o mapa magnético residual. caracteriza uma anomalia negativa.com. Os dados foram coletados ao longo de linhas. uma possível continuidade do filão explorado na área contígua situada a NE. brunnapajanoti@gmail. A seguir são elaborados os gráficos de anomalias magnéticas ao longo das linhas e mapas de isovalores em duas dimensões. possivelmente. com valores entre -10 e -110 nT. A Linha 1 atinge 270 m de comprimento. O filão do alvo Gilberto constitui um corpo mineralizado com extensão na ordem de 300 m e espessura média em torno de 30 cm. possui forma tabular. Entretanto. em geral transversais ao prospecto de interesse. se faz necessário estender as linhas de investigação com o intuito de observar a extensão deste par de anomalias. MT. utilizando espaçamento de medidas de 5 m ou menor. 227 . shozo@ufmt. MT. Brasil. com valores entre 40 a 140 nT.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 ESTUDO DE UMA ANOMAL IA MAGNETOMÉTRICA NO GARIMPO DO GILBERTO (MATUPÁ. antcv@bol. através da interpretação dos resultados obtidos com o método. a Linha 2 tem 200 m. A interpretação qualitativa do s dados procura definir domínios magnéticos distintos (dipolos) e a identificação das estruturas geradoras das anomalias.br Palavras-chave: Magnetometria. Com os dados adquiridos em campo. BRASIL) STUDY OF A MAGNETOMETER ANOMALY IN THE GILBERTO’S MINING (MATUPÁ. o processamento consiste da correção diurna e na remoção do campo regional. 228 . e meados do século XX. M. este livro narra a história de um menino que. quando os dinossauros foram reconhecidos como tal. Nogueira(1) e M. os dragões cederam lugar aos dinossauros (pois sua existência pode ser cientificamente comprovada) como representantes deste arquétipo. dragões. apresentando informações corretas e atualizadas sobre os fósseis. para ter seu dinossauro reconhecido pela sociedade. L. que se percebe diferente. Bolsista da CAPES. um desafio a ser vencido para que o desenvolvimento social da criança possa alcançar novos patamares.dinossauros. Fortaleza. Este é o primeiro livro infantojuvenil de autor brasileiro a falar de dinossauros. [email protected] Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 PALEONTÓLOGAS DESCORTINANDO OS DINOSSAUROS E DRAGÕES DE PEDRO BANDEIRA PALEONTOLOGISTS UNCO VERING THE DINOSAURS AND DRAGONS OF PEDRO BANDEIRA L. O dinossauro que fazia au-au apresenta um dragão. e delicadamente lembrando à academia da importância de se divulgar a Paleontologia de modo acessível às crianças e jovens. Brasil. representando desafios a serem vencidos para obter um tesouro. Hessel(2) (1) Universidade Federal do Ceará. Em cerca de 100 páginas. teve que disfarçá-lo de dragão. Na era tecnológica que vivemos.com Palavras-chave . Brasil. Pedro Bandeira Este trabalho analisa o livro do escritor brasileiro Pedro Bandeira intitulado O dinossauro que fazia auau. quando a literatura infantojuvenil se tornou acessível às grandes massas. de ser aceita no mundo adulto. O livro representa o anseio de toda a criança. Brasil. lanaluizamaia@hotmail. os dragões eram soberanos no imaginário infantil. publicado inicialmente em 1983.com (2) Universidade Federal do Ceará. Até o final do século XIX. Bolsista da FUNCAP. literatura infantojuvenil. H. Fortaleza. a Universidade Federal do Ceará se instalou no Cariri. Brasil. lanaluizamaia@hotmail. A unidade com maior quantidade e diversidade de macrofósseis é a Formação Santana. mais dois locais em Jardim. H. professores de escolas secundárias locais. Fortaleza. Nogueira (1). guarda um dos mais ricos sítios paleontológicos do Cretáceo do mundo. mmhessel@gmail. Brasil. Desde 2010. formar recursos humanos locais e especializados para haver efetiva valorização das riquezas fossilíferas da região pelos seus residentes de todas as idades. Fortaleza. M. com abundantes fósseis excelentemente preservados. Nogueira Neto (4) (1) Universidade Federal do Ceará. No presente século. L. Estas atividades. A. Crato. M. o Departamento Nacional da Produção Mineral distribui kits de fósseis para as escolas. amfsales@uol. F. no início deste século. nordeste do Brasil. cujos peixes em calcário laminado ou concreções carbonáticas são conhecidos pela população local desde seu nascimento. Bolsista da CAPES.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 DIVULGAÇÃO INFANTOJUVENIL DOS FÓSSEIS DA BACIA DO ARARIPE (NORDESTE DO BRASIL) CHILDREN’S DISSEMINATION OF THE FOSSILS FROM THE ARARIPE BASIN (NORTHEASTERN BRAZIL) L. É preciso. o Geopark Araripe foi certificado pela UNESCO. Fortaleza.br Palavras-chave: Bacia do Araripe. nogueira@ufc. no entanto. Sales (2).com (4) Universidade Federal do Ceará. quase todas iniciativas deste século e ainda tímidas diante do potencial geopaleontológico da Bacia do Araripe. como os projetos Geokids e ‘Geopark nas escolas’. e tendo já formado dez especialistas. Em 2006. Nos anos ‘80 foram criados um museu de Paleontologia em Santana do Cariri e uma sala de exposição de fósseis no Crato. Brasil. Depois de 1999 surgiram três livros infantojuvenis de autoria de cearenses sobre os fósseis do Araripe. Hessel (3) & J. sendo gerenciado pela Universidade Regional do Cariri e oferecendo atividades para adolescentes. A. Divulgação paleontológica.br (3) Universidade Federal do Ceará. mostram o início de um movimento em prol da divulgação científica infantojuvenil. Cinco eventos paleontológicos regionais ou nacionais foram efetuados desde a década de noventa. oferecendo um curso de especialização com uma linha direcionada para a Divulgação da Paleontologia. Infantojuvenil A Bacia do Araripe. M. Brasil. e.com. 229 . Bolsista da FUNCAP.com (2) Universidade Regional do Cariri. Geoquímica. G (1979) “Schwermetalle in sedimenten des Rheins . A amos tra de sedimento localizada mais próximo das escombreiras é a mais enriquecida em Al (4. Existem duas escombreiras nas imediações da mina e nos “tailings” de uma dela foi observada autunite. Pb. utilizando amostragem de baixa densidade”. Muller. As possanças variavam de alguns cm a 8 m. Os sedimentos de corrente são poluídos até uma distância de 1 km a jusante do céu aberto. norte de Portugal. mas não explorados. & Rauch. Sb (122 pm).96%). A lavra foi feita em dois locais a céu aberto. In: Biirke. Ferreira. que representam o fundo geoquímico desta região. Tese de doutoramento não publicada. (1997). Pb.Veranderungen seit. paulacscarvalho@gmail. Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. mas podendo estender-se ao granito. foram colhidas 10 amostras de sedimentos de corrente. Geolo.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 GEOQUÍMICA DE SOLOS E SEDIMENTOS DE CORRENTE NA INFLUÊNCIA D A MINA DE URÂNIO DE A -DO-CAVALO (NORTE DE POR TUGAL) GEOCHEMISTRY OF SOILS AND STREAM SEDIMENTS IN THE AREA OF A-DO-CAVALO URANIUM MINE (NORTHERN PORTUGAL) Lúcia M. Cr. o de maior dimensão encontra-se atualmente com água. Zn e Th superiores às medianas de cambissolos portugueses (Ferreira. As (304 ppm). Noutros filões de dolerito. Cu e Zn são inferiores aos valores limites para solos de espaços públicos e residenciais da legislação Italiana (Decreto Ministeriale nº 471 de 1999). torbernite e possível fosforalinite. Geochemical investigation in the Berlin Metropolitan area. mas os teores de As (166-352 mg/kg). M. Foram colhidas 2 amostras de “tailings” mineiros e 6 amostras de solos. solo e vegetado. Os teores de Co. Foram exploradas 15700 ton de minério com um teor médio de 0. Estes teores são cerca de 40 e 10 vezes superiores (respetivamente) aos apresentados por Ferreira (2000) para sedimentos de corrente em rochas graníticas de Portugal. foi observada autunite. que ocorrem nas proximidades. reduzidos em alguns troços a uma massa argilosa. de acordo com o índice de Müller (1979) e tomando os valores de Ferreira (2000). respetivamente. MMSI (2004) “Dados geoquimicos de base de solos de Portugal Continental. Angew.5 %). Mn. 2004). Tese de doutoramento não publicada. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Ferreira. AMPJ (2000) “Dados geoquímicos de base de sedimentos fluviais de amostragem de baixa densidade de Portugal continental. C. Sedimentos de corrente. W (127 ppm). Sb (50 ppm) e Th (142 ppm) e observa-se um decréscimo gradual dos teores destes elementos ao longo da Ribeira do Aldeão. Th (377). Os sedimentos de corrente analisados são classificados.5 ha. ao longo desta ribeira. Contaminação A antiga mina de urânio de A -do-Cavalo localiza-se no concelho de Trancoso. O céu aberto principal localiza-se na cabeceira da Ribeira do Aldeão e. da Legislação Italiana. Manuela da Vinha Silva & Paula C. Umschau. As amostras de solos colhidas possuem teores de Pb. A mineralização era constituída por autunite. Portugal. Os teores máximos de U e Th nas amostras de sedimentos de corrente foram de 207 e 147 ppm. O granito encaixante da mineralização é um granito de duas micas.15% de U3O8. As estruturas mineralizadas foram totalmente removidas pela atividade mineira. eram constituídas por filões de dolerito. bastante alterado. e a produção total foi de 23513 kg de U3O8. Cd. numa área de 4. Fe (6. Cu (34 ppm). na generalidade. Universidade de Aveiro.5 km a jusante do céu aberto ainda se verifica que são moderadamente poluídos nos elementos As. U. Th. luciavnc@gmail. vertical a 70º W. Sb e U.com Palavras-chave: Solos. Ni. A exploração cessou em Dezembro de 1989. [email protected]. Carvalho DCT e Centro de Geociências. sendo que a 2. O céu-aberto de menor dimensão foi preenchido com estéril. Fe (4. 230 . 43: 58 -65. Sb.97%). Urânio. Z. As escombreiras possuem agora vegetação natural. Sb (33-66 mg/kg) e alguns de Cd (3-4 mg/kg) são superiores a estes limites. como poluídos em As. Os “tailings” amostrados apresentam teores muito elevados de As (583 ppm).. que justificam os teores relativamente elevados nas amostras de sedimentos de corrente. aparecendo preferencialmente na rocha básica alterada. S. porfiróide de grão médio a grosseiro.com. 3000 -272 Coimbra. 79”. estudo de factores de variação regional”.pt. Nogueira. U e W. o que se deve ao facto do fundo geoquímico regional ser alto para estes elementos nesta região. A sua atitude era N16º E. Universidade de Aveiro. Foram colhidas mais 6 amostras de sedimentos de corrente a montante do céu-aberto e em afluentes desta ribeira. U (2278 ppm). br. foram digitalizadas algumas feições geomorfológicas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Hasegawa. M. & Calderano Filho. ao ser retirada a cobertura vegetal. 6: 126 p. M. Rio de Janeiro-RJ.O. [email protected]. Planejamento. estas são constituídas. Anais (CDROM). o presente trabalho tem como objetivo elaborar o mapeamento geomorfológico de parte do Extremo Oeste Paulista. Centro Nacional de Pesquisa de Solos/EMBRAPA: 108 p. São Paulo. no formato público do AutoCad (3D). Brasil. utilizando técnicas de estereoscopia digital com imagens ALOS/PRISM. S. Caio Augusto Marques dos Santos (1). Centro de Educação. J.com. que historicamente. Geografia. J. Argissolos. constituídas de processos de ravinamentos e voçorocamentos. Recife. São Luis. (2010) “Sistema de orientação e restituição de imagens de satélite. FFLCH-USP. 2010) e pedologicamente. das Formações Adamantina. para identificação dos tipos de solos (Latossolos. Nunes. J. Rev. para fins de ocupação humana ou agrícola. com ênfase nas pesquisas com cartografia digital. (2010) “Mapa Geomorfológico do município de Presidente Prudente-SP”. [email protected] (2) Dep. L. sem manejo adequado. Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo. os Latossolos Vermelhos e Argissolos Vermelho Amarelos (Oliveira et al. M. Para elaboração do mapeamento geomorfológico tem-se aplicado a técnica de restituição – 3D através das imagens ALOS/PRISM (Forward . Rossi. Julio Kiyoshi Hasegawa (1) & Quésia Duarte da Silva (2) (1) Dep. de História e Geografia.ID: ALPSMB063234100). Foram realizados também trabalhos de campo. Estado de São Paulo. predominam os relevos de colinas amplas de topos suavemente ondulados (Nunes & Fushimi.K. Presidente Prudente. do Depto. como os canais fluviais. Campinas . Estado do Maranhão. Manual do uso dos sistemas de restituição de imagens de satèlite”.. Presidente Prudente. 2010).000)”. J. Neossolos e Solos Hidromórficos) e formações geológicas (Adamantina e Santo Anastácio). J. 6: 17-29.N. 2 – MÉTODOS Em relação aos procedimentos utilizados na elaboração do mapeamento geomorfológico. os divisores de água e os limites entre os topos e as vertentes das colinas suavemente onduladas. 231 .br.SP: Instituto Agronômico. Assim. UNESP/FCT – Departamento de Cartografia: 26 p. que são salvos com o nome da imagem (padrão) da esquerda e com extensões “v3d” e “dxf”.: 201 p. 1981). as principais referências são Tricart (1965) e Ross (1992). respectivamente (Hasegawa. Geomorfologicamente. (1999) “Mapa pedológico do Estado de São Paulo (escala 1:500. Série Monografia. As feições geomorfológicas (topos e vertentes das colinas e planícies aluviais) são compiladas utilizando a visualização estereoscópica com um estereoscópio de espelhos na frente do computador. Geomorfologia.unesp.000.R & Fushimi.com. Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista. Santo Anastácio e Caiuá (IPT.. Camargo. na sua maioria. 1999). melinafushimi@yahoo. formaram um dos piores quadros de degradações erosivas do Estado de São Paulo. (1992) “O registro cartográfico dos Fatos Geomórficos e a Questão da Taxonomia do Relevo”. IPT (1981) “Mapa geológico do Estado de São Paulo: 1:500.br Palavras-chave: Mapeamento.com. Nota explicativa”. [email protected]: ALPSMF063233990 e Backward . Paris: Masson Ed. São Paulo.. B. por substrato geológico de rochas sedimentares muito friáveis do Grupo Bauru. hasegawa@fct. No caso das paisagens da área de estudo. 3 – CONSIDERAÇÕES FINAIS Até o presente momento. colocando as marcas flutuantes (medição) sobre o ponto no estereomodelo e transmitindo para o arquivo de desenho. Oliveira. Ciências Exatas e Naturais. bem como as feições erosivas decorrentes do uso e ocupação inadequados do solo. Ross. Tricart. Melina Fushimi (1). de Geografia. da região de Presidente Prudente. Ambiente 1 – INTRODUÇÃO O mapa geomorfológico é considerado atualmente como importante instrumento na pesquisa da paisagem.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 A IMPORTÂNCIA DO MAPEAMENTO GEOMORFOLÓGICO COMO AUXÍLIO AO PLANEJAMENTO AMBIENTAL THE IMPORTANCE OF GEOMORPHOLOGICAL MAPPING AS A TOOL TO ENVIRONMENTAL PLANNING João Osvaldo Rodrigues Nunes (1). (1965) “Principes et mèthodes de l geomorphologie”. Universidade Estadual do Maranhão.unesp. Brasil. In: VIII Simpósio Nacional de Geomorfologia. 19060-900 Presidente Prudente – São Paulo. Oliveira. Para ilustrar as diferenças entre os solos formados empregamos os macropedolitos (Kiehl. Lemos. tanto em áreas urbanas como rurais. amostras de rochas. (2002) “Formação e Conservação dos Solos”. & Oliveira.br (2) Laboratório de Sedimentologia e Análise de Solos. Cambissolos e Vertissolos. Oficina de Textos.. In: Souza. Sociedade Brasileira de Ciência do Solo. como a rocha matriz. em visitas às escolas de Presidente Prudente e região. (2005) “Tecnógeno: registros da ação geológica do homem”. R. Presidente Prudente – São Paulo. Neossolos. As maquetes e experimentos permitem aos alunos a visualização concreta do assunto. M. E. Latossolos. São Paulo: 178 p. C. Conservação. Peloggia. A utilização dos macropedolitos (perfis de solos) auxilia na aprendizagem da origem dos solos e permite a comparação entre o tempo geológico e o tempo histórico. (1996) “Manual de Descrição e Coleta de Solo no Campo”.. 2002). 2005). (eds. desde 2007. estrutura.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 “TRILHANDO PELOS SOLOS”: O SOLO COMO FORMA DE CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL “TRILHANDO PELOS SOLOS”: THE SOIL AS A FORM OF ENVIRONMENTAL AWARENESS João Osvaldo Rodrigues Nunes (1) & Denise Dantas Jerônimo (2) (1) Departamento de Geografia. Faculdade de Ciências e Te cnologia da Universidade Estadual Paulista.. (1979) “Manual de Edafologia: relações solo-planta”. que começou a ser contabilizado. Nolasco. L. K. coletadas em trabalhos de campo realizados anualmente. textura.V. N. “Quaternário do Brasil”. G. Brannstrom. Ceres. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Kiehl. D. os fatores que influenciam na formação do solo. 1996). Brasil. 2 – MÉTODOS São desenvolvidos materiais didáticos de acordo com o conteúdo explicado durante a visitação como... C. Lepsch. C. 1ª Ed. ou em eventos da universidade ou comunidade.). A. O. & Santos. Planossolos. Oliveira.. na presença e ausência de cobertura vegetal e entre solos arenosos e argilosos. descrevendo características das rochas. porosidade. cerosidade e consistência). silte e argila para experimentação da textura desses grãos. desde 2004.unesp..A. Ribeirão Preto. G. os macro e micro-organismos e o tempo (Lepsch. F. Pe ixoto. garrafa P. C. amostras de solo. Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista. A. e placas com amostras de areia. o “Trilhando pelos Solos” já atendeu cerca de onze mil alunos da rede pública e privada.: 363 – 376. atè o momento. permitindo o contato com diferentes tipos de solos (Lemos & Santos. P. A discussão do tema inicia-se com a origem dos solos. 1979) e demonstramos com maquetes e experimentos alguns processos de degradação e técnicas de conservação ambiental. R. M. solos e depósitos tecnogênicos (Oliveira et al. denisedj@fct. E. R. 232 . 3 – CONSIDERAÇÕES FINAIS A cada ano o número de visitas e participação em eventos tem aumentado. E J. Maquetes e jogos didáticos são elaborados com materiais de fácil acesso como. I. isopor.. Os perfis são escolhidos de acordo com o local menos alterado e posteriormente identificam-se os horizontes e a morfologia do perfil (cor.br Palavras-chave: Solos. Ensino 1 – INTRODUÇÃO O projeto “Trilhando pelos Solos” busca conscientizar alunos do ensino fundamental ao ensino superior sobre a importância do uso adequado do solo. São Paulo: 262 p. Suguio. etc. Holos. Campinas: 3ª Ed.T. U.E.unesp. Dep. de Geografia. M. As visitas são realizadas no espaço físico do Laboratório de Sedimentologia e Análise de Solos da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UNESP. joaosvaldo@fct.: 84 p. & Coltrinari. o clima. M. o relevo. A. S. S. sendo ao todo 7 classes expostas: Argissolos. Brasil. tornando clara a diferença entre a origem e a velocidade de destruição do Homem. e ensaios de infiltração. possibilitando aos aluno s a representação dos conteúdos de conservação e preservação dos solos. Dr. 2001). sódica.almeida@netcabo. Rua Dr. (por vezes cloretada). permite antever novas valências económicas. ou rotas. Alencoão (1). A variedade de aproveitamentos atualmente existente e a disponibilidade. Portugal. que resultam. (2000) “Lithologic and tectonic control of the mineral waters in the Hercynian Belt: Northeast Portugal”. Desde a utilização. Centro de Geociências da Universidade de Coimbra. alencoao@utad. Portugal. Vila Real: 442 p.pt (2) Doutoranda na FEUP. Sousa Oliveira. Universidade do Porto. as águas minerais desta região podem integrar-se em 5 famílias hidroquímicas principais. sulfúrea.pt. sulfatada. Roberto Frias. quer em quantidade. Geotermia. biodiversidade. feita há longa data. sódica. gasocarbónica (maioritariamente). Portugal. ao engarrafamento (no caso das gasocarbónicas) e à utilização geotérmica (mais recentemente). Sousa (3) & J. Geologia da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. alcalina. Considerando diferentes aspetos de natureza físico-química. Sousa Oliveira (1). Machado. fluoretada.Bicarbonatada. Ap. hipossalina. Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. em práticas terapêuticas populares até às modernas práticas de exploração termal e de bem-estar. A. s/n 4200 -465 Porto. Portugal Ferreira. 6-17 Agosto. Segirei e Salgadela (Chaves)”. A. Ap. G. Família 3 . entre outros. Dias da Silva.pt. Av. lsousa@utad. Acresce que o atual interesse dirigido para o património natural (geodiversidade.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 ÁGUAS MINERAIS DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO (NE DE PORTUGAL): SISTEMATIZAÇÃO E APR OVEITAMENTOS MINERAL WATERS OF TH E TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO REGION (NE OF PORTUGAL): SYSTEMATIZATION AND EXPLOITAT ION A.Bicarbonatada/carbonatada. 1970.Bicarbonatada. Geologia da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. distribuídas por 22 pólos hidrominerais. silicatada. (1970) “Inventário hidrológico de Portugal: Trás-os-Montes e Alto Douro”.geoexpo 2000. 2009) cuja origem e localização são condicionadas principalmente por fatores geológicos/geomorfológicos. 2. anarreis@utad. Vila Real. Família 2 . (2001) “Hidrogeologia dos sistemas gasocarbónicos da Província Hidromineral Transmontana: Ribeirinha (Mirandela). sódica. Portugal. Na região de Trás-os-Montes e Alto Douro (NE de Portugal continental) existe um vasto leque de ocorrências hidrominerais com tipologia hidroquímica diversificada (Almeida & Almeida. A. que se encontra em estado de desconhecimento ou em que a exploração nunca foi devidamente implementada. 469 p. Almeida (2). Neste contexto. Centro de Geofísica da Universidade de Coimbra. M.pt (3) Dep. embora de forma muito desigual. (2009) “Ocorrências Hidrominerais do NE de Portugal Continental: Inventariação. histórico e gastronómico. se estar em fase de préexploração. sulfúrea. assim. muitas vezes situados na vizinhança dos pólos hidrominerais. Brasil. Recursos hidrominerais. estas águas têm sido aproveitadas. J. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Almeida. Sistematização e Aproveitamentos Didácticos”. 31st International Geological Congress & Scientific Exhibits .Bicarbonatada. A. sendo que dentro de cada família cada emergência pode apresentar água com características muito particulares (Portugal Ferreira & Sousa Oliveira. que poderão ser promovidas com a criação da “rota. fluoretada. & Almeida. Termalismo. se não a maior parte. a constituir célulasâncora de desenvolvimento local e regional mais amplo num quadro de integração e exploração adequadas das valências a eles associadas ou da área envolvente. explorado de uma forma sustentada nas suas múltiplas valências. Tese de doutoramento. 233 . deste recurso hidromineral aponta para um recurso geológico que. Família 5 . 639 p. normalmente ácida.pt Palavras-chave: Águas minerais. Sandim (Vinhais). 1013. alcalina. J. em mais dois pólos. S. Sousa Oliveira. das águas minerais”. M. hipossilicatada. 5001 -801 Vila Real. Instituto de Hidrologia de Lisboa.). martinho@utad. entre outros. A. 5001 -801 Vila Real. D. Família 4 . os pólos hidrominerais e as suas águas podem vir. poderá contribuir e estimular o desenvolvimento local e regional. S. Reis (1) . A proveitamentos Portugal. a exploração atualmente desenvolvida em alguns pólos hidrominerais e o facto de. sulfúrea. sulfúrea. quer em diversidade. Não obstante. Lourenço (3) (1) Dep. soliveir@utad. sódica. & Sousa Oliveira. L. 3000 -134 Coimbra. hiperalcalina.Bicarbonatada. Universidade de Trás -os-Montes e Alto Douro.pt. 1013. 2000. Lgº Marquês de Pombal 3000-272 Coimbra. Rio de Janeiro. etc. Tese de mestrado em “Biologia e Geologia para o Ensino. nomeadamente no domínio do turismo termal e turismo da natureza. sódica. da multiplicidade de variáveis intervenientes no processo de mineralização: Família 1 . existe um número significativo. alcalina. ferruginosa (frequentemente). Machado. naturalmente. sms. ao se comparar as idades médias calculadas com as informações do mapa da compartimentação tectônica da região sudeste brasileira levantaram-se as seguintes hipóteses: a) proveniência de um dos grãos com 950 Ma a partir do Domínio Cambuci (CA).I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 IDADES QUÍMICAS U-Th-Pb DE MONAZITAS DE PLACERES MARINHOS DO LITORAL NORTE DO RIO DE JANEIRO (BRASIL) POR MICROSSONDA ELETRÔNICA: IMPLICAÇÕES GEOLÓGICAS ELECTRON MICROPROBE U-Th-Pb CHEMICAL DATING OF MONAZITES FROM MARINE PLACERS OF THE RIO DE JANEIRO NORTHERN COAST (BRAZIL): GEOLOGICAL IMPLICATIONS Elizabeth Kerpe Oliveira (1) & Alexandre de Oliveira Chaves (2) (1) Centro de Desenvolv. utilizando-se os softwares EPMA dating e ISOPLOT. As observações aqui apresentadas estão baseadas na premissa de que não existe Pb204 (não radiogênico) e que não houve interferência do ítrio nas raias de chumbo nos grãos de monazitas analizados. da Tecnologia Nuclear – CDTN/CNEN. Placeres marinhos.br (2) Dept. 234 . Belo Horizonte. Microssonda eletrônica. Univ.br Palavras-chave: Monazita. Federal de Minas Gerais – UFMG. Rio de Janeiro. b) proveniência dos grãos com idade entre 800 e 840 Ma a partir de litotipos da Klippe de Italva (IT) e c) proveniência dos grãos com idades entre 765 e 780 Ma a partir de rochas do Arco Rio Negro. Embora os dados obtidos sejam ainda preliminares. Brasil. Geologia. Brasil. Belo Horizonte. Idades químicas U-Th-Pb. eko@cdtn. Proveniência mineral Dados analíticos U-Th-Pb obtidos em microssonda eletrônica permitiram calcular idades químicas (não isotópicas) em grãos composicionalmente homogêneos e heterogêneos de monazita de placeres marinhos de Buena (litoral norte do Estado do Rio de Janeiro. Brasil).com. alochaves@yahoo. Faculdade de Ciências e Tecnol ogia da Universidade de Coimbra. “Solo: a pele da Terra”. essa abordagem não tem a mesma representatividade nos oito manuais analisados: “O interior da Terra – da crusta ao nöcleo” e “Oceano – abismo do tempo” são as temáticas mais representadas. enquanto “Megacidades: o nosso futuro global” è a menos representada. 235 . Contudo. “Oceano: abismo do tempo”.com (2) Departamento de Ciências da Terra e Centro de Geociências. permitem relevar o seu valor enquanto recursos de promoção de uma melhor integração das Ciências da Terra nos curricula dos diferentes sistemas de ensino. objetivo preconizado no Programa de Divulgação do AIPT. Portugal.pacheco@gmail. “Alterações climáticas: registos nas rochas”. “Recursos: a caminho de um uso sustentável”. Os resultados obtidos mostram que todos os manuais analisados abordam as dez temáticas incluídas no Programa Científico do AIPT: “Água Subterrâne a: reservatório para um planeta com sede?”. zira. a presença e a representatividade daquelas temáticas . “Desastres Naturais: minimizar o risco. “Terra e vida: as origens da diversidade”. nomeadamente nos que se incluem na CPLP. “O interior da Terra: da crusta ao nöcleo”. 3000-272 Coimbra.pt Palavras-chave: Ano Internacional do Planeta Terra.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 AS TEMÁTICAS DO ANO INTERNACIONAL DO PLANETA TERRA NOS MANUA IS ESCOLARES DE GEOLOGIA DO 10º E 11º ANOS DE ESCOLARIDADE DO ENSINO SECUNDÁRIO PORTUGUÊS THE MAJOR THEMES OF THE INTERNATIONAL YEAR OF PLANET EARTH IN GEOLOGY TEXT-BOOKS FOR THE 10th AND 11 th GRADES OF THE SECONDARY EDUCATION IN PORTUGAL Maria Alzira Pacheco (1) & Maria Helena Henriques (2) (1) Escola Secundária José Falcão. Atendendo ao papel crucial que os manuais escolares desempenham nas práticas educativas.em oito manuais escolares relativos à componente de Geologia do 10º e 11º nos de escolaridade do ensino secundário português. 3001-654 Coimbra. Ensino Secundário Português. Portugal.uc. maximizar a consciencialização”.que refletem a organização dos conteúdos programáticos homologados pelo Ministério da Educação português para a componente de Geologia do 10º e 11º anos de escolaridade -. Geologia. hhenriq@dct. Manuais Escolares No presente trabalho analisa-se a presença e a representatividade das temáticas contempladas no Programa Científico do AIPT . “Terra e saöde: construir um ambiente mais seguro”. “Megacidades: o nosso futuro global”.Ano Internacional do Planeta Terra (2007-2009) . I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 VULNERABILIDADE DO SISTEMA AQUÍFERO NA CAPTAÇ ÃO DA FADAGOSA DE NISA (ALENTEJO. onde predominam granitos fraturados. o que lhe confere uma elevada vulnerabilidade em termos de contaminação. influência da zona vadosa (I) e condutividade hidráulica (C).F.A. T. tipo de solo (S).pt Palavras-chave: Portugal. R. Contudo. com recurso ao índice Drastic. recarga do aquífero (R). Bennett. Petty. M. 2 – APLICAÇÃO DO INDICE DE VULNERABILIDADE DRASTIC O índice de vulnerabilidade Drastic (V) resulta da média ponderada dos parâmetros: profundidade da zona saturada (D). Na zona da captação da Fadagosa de Nisa existem perímetros de proteção estabelecidos (Diário da República.. 236 . motapais@gmail. A avaliação da vulnerabilidade de águas subterrâneas é fundamental nos processos de tomada de decisão. Lisboa. G. Sistema aquífero.” Portaria nº 948/99 de 29 de Setembro. Diário da Repöblica (1992) “Define os perímetros de segurança para a captação das Termas da Fadagosa de Nisa . como pelo sistema de falhas associado e profundidade do nível freático (65 m). (2011) “Avaliação da vulnerabilidade do sistema aquífero da captação da Fadagosa de Nisa (Concelho de Nisa)”. A circulação da água é característica de meios fissurados. material do aquífero (A). com fendas preenchidas por material argiloso. & Kackett.H.H. a maioria da área apresenta vulnerabilidade baixa (V = 67-119) (Mota Pais. Vulnerabilidade. tornando-se imperativo tomar medidas preventivas adequadas. [email protected]. 1987). 2011). Quinta da Senhora de Mércules. [email protected]ÇÃO As termas da Fadagosa de Nisa estão localizadas no nordeste Alentejano (Portugal) e possuem uma relevante importância na economia desta região. visando o ordenamento do território e preservação dos recursos da região. O objetivo deste trabalho consiste na avaliação da vulnerabilidade da água subterrânea na envolvência da captação da Fadagosa de Nisa e possíveis focos de contaminação. Portugal. apesar de uma possível contaminação na área não ser expectável. os quais limitam ou dificultam a infiltração de potenciais elementos poluentes. Instituto Politécnico de Castelo Branco: 39 p. Cada parâmetro é subdividido em classes representativas relativas às características hidrogeológicas locais e o fator de ponderação refere-se à proporção relativa de cada um destes parâmetros (Aller et al.pt. Robert S. Mota Pais. PORT UGAL): APLICAÇÃO DO INDICE DRASTIC AQUIFER SYSTEM’S VULNERABILITY FOR FADAG OSA-NISA’S CATCHMENT (ALENTEJO. (1987) “DRASTIC: a standardised system for evaluating groundwa ter pollution potential using hydrogeologic settings”. Contudo. dispersas pela zona de estudo. 1992). J. Ada. PORTUGAL) APPLYING TO DRASTIC INDEX Miguel Mota Pais. sendo abastecidas por um único furo. Oklahoma. Imprensa Nacional da Casa da Moeda. Kerr. 6001-909 Castelo Branco. Escola Superior Agrária. com uma produtividade de 2 l/s. Isabel Margarida Antunes & Maria Teresa Albuquerque Instituto Politécnico de Castelo Branco. USEPA Report 600/2 -87/035. topografia (T). os índices de vulnerabilidade baixa obtidos podem ser justificados tanto pelas características litológicas da área. Índice Drastic 1 . Estão localizadas numa região em que predomina a agricultura. variando de baixa a alta de acordo com as classes de vulnerabilidade definidas por Matias (2010).. predominando materiais graníticos. 2011). BIBLIOGRAFIA Aller. Lehr. L. Os resultados obtidos na aplicação deste índice de vulnerabilidade intrínseca variam entre 67 e 153 (Mota Pais. Termas de Nisa. 2011). Tese de Mestrado em monitorização de Riscos e Impactes Ambientais. estando representada uma de maiores dimensões a SW da captação da Fadagosa de Nisa (Mota Pais.. Estão inseridas numa região hidrogeológica de fraca aptidão aquífera. Nestas zonas. a monitorização de riscos é prioritária. As áreas de vulnerabilidade moderada (V = 119-149) correspondem a manchas de pequenas dimensões. Environmental Research Laboratory. N. Pimentel (2) (1) Dep. e-Terra. alvo de pesquisa intensa. Bacias. e ainda sem qualquer furo. A Bacia do Porto é. do Jurássico Inferior (base da Formação Brenha) e do Jurássico superior (Formação Cabaços). T. pena reis@dct. separada desta pelo bloco estrutural das Berlengas. em alguns poços que visaram reservatórios do Mesozóico e Terciário ( vd. 2011). 237 . apesar de alguns furos no séc. No entanto. Pena dos Reis (1) & N. 505 (1-4): 17-34. integrado em abordagens recentes de evolução de bacias e sistemas petrolíferos. O seu contexto regional e correlação com bacias canadianas apontam para algum potencial. pimentel@fc. Como alvos principais assinalam-se os arenitos triásicos (Grês de Silves). Fac. Univ. Atualmente. centram-se em turbiditos miocénicos. Pimentel.uc. de Lisboa.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 SISTEMAS PETROLÍFEROS EM BACIAS PORTUGUESAS – VISÃO GERAL E PERSPECTIVAS PETROLEUM SYSTEMS IN PORTUGUESE BASINS .geopor.ul. os alvos de pesquisa. sendo o seu potencial petrolífero atualmente alvo de pesquisa em concessões detidas pelo Consórcio Petrobras/GALP/Partex. R.Coimbra. Geologia e Centro de Geologia. (2010) “A evolução da Bacia Lusitânica (Portugal) e dos sistemas petrolíferos associados”. 19(4). Braga. esta Bacia constitui uma fronteira exploratória.pt (2) Dep. desde o séc. a menos ativa em termos de pesquisa. um país sem produção comercial de hidrocarbonetos.. Pereira & Alves. Potencial. a correlação com as bacias adjacentes a sul e norte (Algarve e Lusitânica). Ciências da Terra e Centro de Geociências. neste momento. existentes no prolongamento para SW dos campos de gás já em exploração no Golfo de Cádiz. Pena dos Reis. não havendo porém concessões atribuídas ou pesquisas a decorrer no momento. Fac. A estes alvos clássicos acrescenta -se ultimamente o potencial de shale-gas nas formações paleozóicas e de oil-shale nas formações do Jurássico inferior. Matias. H. A Bacia do Alentejo desenvolve -se predominantemente no off-shore .OVERVIEW AND PERSPECTIVES R.pt. O conhecimento geológico é ainda escasso. Disponível em: http://e-terra. & Alves. XIX. (2007) “Hydrocarbon potential of the off-shore Algarve Basin”. com diversas ocorrências de óleo e gás nas dezenas de sondagens já realizadas. atualmente. com base no potencial gerador de rochas paleozóicas (xistos negros do Silúrico e xistos carbonosos do Carbonífero). blocos no on-shore. o conhecimento geológico acumulado. com furos efetuados em 2011 e 2012.Geologia. R. Nesta bacia definem-se três sistemas petrolíferos (Pena dos Reis et al. Portugal é. Lisboa. Tal facto não invalida porém que esteja reconhecida a existência de sistemas petrolíferos com potencial. Localizada no off-shore profundo. A Bacia Lusitânica foi. XX terem mostrado indícios de hidrocarbonetos. & Garcia. Pereira. onde a pesquisa tem sido intensa. no âmbito de concessões detidas pelo Consórcio REPSOL/DWE. os calcários biohérmicos (Formação Montejunto) e os níveis areníticos de turbiditos (Margas de Abadia) do Jurássico superior. Neste trabalho apresenta-se uma resenha desses sistemas nas diversas bacias sedimentares em território português. Tese de Doutoramento. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Matias. nas diversas bacias conhecidas no on-shore e off-shore . baseando-se em alguns escassos afloramentos on-shore e num furo sem indícios (vd.pt Palavras-chave: Petróleo. Univ.Ciências. A Bacia do Algarve. mas partilhando com ela boa parte do controlo tectono-sedimentar. Congr. 2010). Tectonophysics. da qual se detém um melhor conhecimento do ponto de vista geológico. 2007). a análise da sísmica existente e o registo de dragagens submarinas com indícios de hidrocarbonetos. permitem perspectivar a existência de sistemas petrolíferos ativos nesta bacia. tem sido alvo de exploração no off-shore raso. Univ.T. A petrolífera Mohave detém. A. sendo neste momento alvo de pesquisa no âmbito de concessões detidas pelo Consórcio Petrobras/GALP. (2011) “Margin segmentation prior to continental break -up: A seismic -stratigraphic record of multiphased rifting in the North Atlantic (Southwest Iberia)”.Nac...C. Em síntese. Portugal Apesar dos esforços de pesquisa desenvolvidos durante décadas. permite enquadrar as atividades de pesquisa em curso e perspectivar um potencial bastante diversificado nas bacias portuguesas. 297 p. A Bacia de Peniche situa-se a oeste da Bacia Lusitânica. até ao momento. Portugal. A evidência de alinhamentos curvilíneos em imagens do Landsat. sobretudo bem marcados nas imagens que resultam da aplicação de algoritmos de classificação. 4730-575.B .com (3) GGC. Lugar de Casal. são compatíveis com a existência de fluidalidades planares ou plano-lineares concêntricas. combinando técnicas de análise distanciada e levantamento de campo. Alinhamentos curvilíneos. que separam domínios diferenciados de “clustering” de fenocristais. Lda – Edifício IEMinho. J.pt Palavras-chave: Pegmatitos. Leal Gomes (2). 41 . J.pt (2) DCT. 238 . Invariância escalar Em contexto de prospeção de bolsadas pegmatíticas hospedadas em granitos da região de Ponte da Barca. 4710-057. Carvalho (3) & A. Azevedo (1). Deteção remota. possivelmente herdadas de plumas de “ballooning”. Portugal. Marques (3) (1) Sinergeo. Pereira (1). Braga. Plumas de “ballooning”..Rua Cunha Jr. caal.gomes@gmail. PORTUGAL) B. verificando-se uma correlação espacial entre a localização dos pegmatitos e as suas periferias. C. [email protected] 1.com.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 CONTRIBUTOS DA DETEÇÃO REMOTA PARA A EVI DÊNCIA E LOCALIZAÇÃO DE PEGMATITOS EM CONTEXTO INTRA-GRANÍTICO – PONTE DA BARCA (MINHO. Oliveira (1).6. P. J. procurou-se. Dias (1). 4250-186. Lda . geral@sinergeo. Universidade do Minho – Campus de Gualtar. Soutelo. Porto. Vila Verde. detetar interfaces litológicas com as quais se pudesse relacionar a organização espacial e estrutural dos pegmatitos aí aflorantes. Portugal. PORTUGAL) CONTRIBUTION OF REMOTE SENSING TO THE EVIDENCE AND LOCATION OF GRANITE HOSTED PEGMATITES – PONTE DA BARCA (MINHO. br (2) Centro de Ciências da Terra da Universidade do Minho (Braga. através da exploração turística. terraqutro@yahoo. contemplando instrumentos para valorização deste patrimônio e na proposta de criação de três geoparques. [email protected] Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 A CONSERVAÇÃO DO PAT RIMÔNIO GEOLÓGICO DA CHAPADA DIAMANTINA (BRASIL) E O DESENVOLVIMENTO REGIONAL SU STENTÁVEL THE CONSERVATI ON OF THE GEOLOGICAL HERITAGE OF CHAPADA DIAMANTINA (BRAZIL) AND THE REGIONAL SUSTAINABLE DEVELOPMENT Ricardo Fraga Pereira (1) & José Brilha (2) (1) GEOKLOCK Engenharia e Consultoria Ambiental Ltda.sdum.com. A valorização e a difusão de informações sobre a geodiversidade local podem agregar valor a atividade turística em curso e contribuir para a prática do geoturismo na região.000 km2. que se extende por uma área com cerca de 65.pt/handle/1822/10879 (Consultado em 13/Jan/2012). Há ainda geossítios protegidos por associações ou iniciativas individuais de moradores da região. Os atrativos turísticos consistem em geossítios. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Pereira. que fazem parte do patrimônio geológico da região e estão representados na forma de vales. através da metodologia proposta por Pereira (2010). ilustrando eventos e fenômenos de um dos maiores Éons da história geológica do planeta Terra . Parte dos geossítios inventariados estão protegidos por um conjunto de 13 Unidades de Conservação. 2008).com. Alguns elementos do patrimônio geológico local abrigam testemunhos importantes e bem presevados de ambientes deposicionais do Proterozóico. dinamizando a economia regional. morros. com a valorização de produtos regionais. que utilizam os locais como fonte de renda. localmente metamorfisadas em baixo grau.pt Palavras-chave: Patrimônio Geológico. contribuindo também para o fortalecimento da sua identidade cultural. no nordeste brasileiro. resultou no levantamento de 40 geossítios e em um plano de geoconservação para a região.br. com o uso sustentável do patrimônio geológico. 239 . Neste sentido.uminho. foi entalhado. Departamento de Ciências da Terra. Brasil. Salvador/Bahia. em rochas sedimentares e vulcano-sedimentares. atraindo um público ainda maior e favorecendo o florescimento de novas e diversificadas oportunidades sustentáveis de negócios para a população local. ricardo. G. a infra-estrutura e a difusão de informações sobre estes locais são ainda precárias e poucos são os visitantes que têm consciência sobre a relevância deste patrimônio. (2010) “Geoconservação e desenvolvimento sustentável na Chapada Diamantina“. 2 – A GEOCONSERVAÇÃO E O DE SENVOLVIMENTO REGION AL SUSTENTÁVEL Atualmente. Disponível em: http://repositorium.gov. (Brasil) & Instituto de Geociências da Universidade Federal da Bahia.br/cidadesat/default. R. Todavia.fraga@geoklock. pode contribuir para fomentar o desenvolvimento regional sustentável daquele território. com idades que variam do Paleoproterozóico ao Neoproterozóico. a economia dos municípios da Chapada Diamantina tem os setores da agropecuária e serviços como suas principais atividades geradoras de renda (IBGE. a implementação de um plano de geoconservação (Pereira. Contudo. Tese de Doutorado.php (Consultado em 30/Ago/08). cachoeiras e trilhas garimpeiras. Escola de Ciências da Universidade do Minho: 295p. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.uminho. 2010) focado na conservação da geodiversidade. Disponível em: http://www. praticado desde meados do século XIX até o início do século XX na região. Este conjunto de relevos. de A. Geoconservação. Para além disto. essencialmente. Portugal) e Centro de Geologia da Universidade do Porto (Porto/Portugal). Chapada Diamantina 1 – O PATRIMÔNIO GEOLÓGICO DA CHAPADA DIAMANTINA A Chapada Diamantina consiste em uma região constituída por serras e planaltos. seis de regime Estadual e outras seis de regime municipal. o turismo de natureza e aventura vem despontando como um segmento importante para a economia de várias cidades. Geoturismo. através do geoturismo. o legado do garimpo de diamantes. sendo uma de regime Federal. localizada no Estado da Bahia.ibge. Neste cenário. F. constitui um patrimônio geo-mineiro relevante e representativo da história da mineração no Brasil. deste conjunto apenas o Parque Municipal de Mucugê – Projeto Sempre Viva encontra-se efetivamente implementado. IBGE (2008) “Cidades: O Brasil município por município”. Um inventário do patrimônio geológico da Chapada Diamantina. 104. Paleozóico.picarra@lneg. particularmente de natureza paleontológica. Paleontologia A região de Barrancos apresenta um património geológico-mineiro que tem sido objeto de estudo desde o final do século dezanove. Ap.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 O PATRIMÓNIO GEOLÓGI CO-MINEIRO DA REGIÃO DE BARRANCOS (SUL DE PORTUGAL) THE GEOLOGICAL AND MINING HERITAGE OF THE BARRANCOS REGION (SOUTH PORTUGAL) J. jose. Património Geológico-Mineiro.pt Palavras-chave: Barrancos. proteção e conservação tem sido feita por entidades públicas e privadas. Portugal. relacionados com os materiais do Paleozóico. M. A sua divulgação. São vários os locais de elevado interesse geológico. Piçarra Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG). 7801 -902 Beja. 240 . I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 MOVIMENTO DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS NA BACIA DO AMAZONAS: INFERÊNCIAS COM BASE EM DADOS GEOTÉRMICOS GROUNDWATER FLOW IN THE AMAZON BASIN: INFERENCES BASED ON GEOTHERMAL DATA Elizabeth Tavares Pimentel (1. As velocidades estimadas são de ordem de 10-9 m/s. 6 p. decorrentes das alterações no sistema fluvial na superfície e nas taxas de deposição de sedimentos. inferido é de oeste para le ste. & Hamza. Brasil. SBGf. com velocidades da ordem de 133 m/ano. Rio de Janeiro. In: IV Simpósio Brasileiro de Geofísica. M. com eventual descarga para a bacia de Marajó. V. o perfil da temperatura observado é comparado a um conjunto de curvas teóricas para os diferentes valores do parâmetro que determina o regime do fluxo. T. Bacia do Amazonas. BIBLIOGRAFIA Pimentel. 241 . resultados obtidos na determinação de fluxo de águas subterrâneas. 2) & Valiya M. elizabeth@on. SBGF. A direção de movimento lateral. Observatório Nacional ON/MCT. Apresenta-se. Perfis Geotérmicos 1 . Geofísica.br Palavras-chave: Fluxo Subterrâneo.INTRODUÇÃO Na região da bacia do Amazonas há indícios de que os sistemas de circulação subterrânea sofreram mudanças em tempos geológicos relativamente recentes (Mioceno). seguindo aproximadamente o percurso do sistema fluvial de Rio Amazonas. Brasil. 6 p. Existem poucos estudos sobre a movimentação de águas através das camadas subsuperficias desta região. 2 – RESULTADOS Os resultados indicam movimentos descendentes de águas subterrâneas em todos os locais estudados. da presença de fluxos laterais nas partes basais. hamza@on.( 2010) “Gradientes Tèrmicos Crustais das Bacias Sedimentares na Região Amazônica”. Nesse método. em profundidades maiores que 4000 metros.br. Dep. E. o qual permite a obtenção das estimativas da magnitude do transporte de calor por advecção a partir dos perfis de temperatura. In: 12 Congresso Internacional de Geofísica. A vazão total estimada para o fluxo lateral é cerca de 2100m 3/s. apontando para existência de um sistema regional de recarga na bacia do Amazonas. Não foram encontrados indícios de movimentos ascendentes de águas subterrâneas que podem ser considerados como zonas de descargas. 3 – CONCLUSÃO Ocorrem sistemas de recargas regionais verticais de águas subterrâneas nas partes superiores da bacia do Amazonas. Brasilia-DF. Hamza (1) (1) Laboratorio de Geotermia.T. Brasil. Os avanços obtidos nas análises do campo de temperaturas em subsuperficie tem se revelado como um meio de investigação bastante eficaz para a caracterização de fluxos subterrâneos. (2) Universidade Federal do Amazonas. Pimentel. com base nos dados de perfis geotérmicos de poços. também. Foram utilizados dados geotérmicos de 128 poços da bacia do Amazonas. em profundidades de até cerca de 3800 metros.M. V. Rio de Janeiro. E. Há indícios. & Hamza. neste trabalho. 2 – MÉTODO UTILIZADO O método utilizado é baseado no modelo de transferência simultânea de calor por condução e advecção em meios geológicos permeáveis. (2011) “Indications of an Underground River beneath th e Amazon River: Inferences from Results of Geothermal Studies”. analisa as consequências sociais e ambientais da alteração da Terra. R. C. M.C. BRASIL) COMO FERRAMENTA PARA A EDUCAÇÃO EM GEOCIÊNCIAS THE GEODIVERSITY DISCLOSURE OF SALVADOR CITY (BAHIA. Rios (2) & José B.uminho. (2010) “Rochas Ornamentais na Geologia Urbana: uma das sete maravilhas portuguesas no mundo”. a Catedral Basílica de São Salvador. Pinto. Universidade do Minho. C.M. Educação em Geociências. onde são encontradas as rochas mais antigas da cidade (Arqueano).C. ambos com linguagem acessível ao público escolar e ao público em geral. o conhecimento dos aspectos petrográficos de rochas sedimentares (arenitos e calcários) e metamórficas (mármores) e introdução à paleontologia (micro fósseis). Brilha (3) (1) Centro de Ciências da Terra. O propósito de somar os geossítios aos locais de interesse geocultural é de aproveitar o potencial geológico de Salvador para alcançar um maior número de pessoas. a Igreja de Nossa Senhora do Carmo e o Mosteiro de São Bento. o maior conjunto arquitetônico dos séculos XVI-XVIII de estilo colonial barroco da América Latina. [email protected]. Praia do Forte (Holoceno). (1996) “Epistemología e Hist oria de la Geología como fuentes para la selección y organización del curriculum”. que divide a cidade em Cidade Alta (Precambriano) e Cidade Baixa (Mesozóico). o conhecimento do Sistema Terra contribui para a apropriação material do planeta. que possibilitarão a divulgação da geodiversidade da cidade. (2010) na Igreja da Ordem 3ª de São Francisco possibilitam. 15(54): 1(4)-4(4). Pinto (1). Brasil. a sensibilização das pessoas e a popularização do conhecimento. Instituto de Geociências da Universidade Federal da Bahia. E-Terra. U niversidade do Minho. Conforme Compiani & Gonçalves (1996) referiram.pt Palavras-chave: Geodiversidade. considerado Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO desde 1985. o Conglomerado de Mont Serrat. Salvador. a Igreja Conceição da Praia.com. J. no âmbito da educação em geociências. Rosato. W. possibilitando a sobrevivência da humanidade. Brasil.S. Serão agregados a este roteiro geoturístico e educativo um circuito no Centro Histórico. Enseñanza de las Ciencias de la Tierra 4(1): 38-45.br (3) Centro de Ciências da Terra. tendo em vista que os locais são de fácil acesso e rotineiramente visitadas pela população local e por turistas de todo o mundo. a Área de Proteção Ambiental Dunas e Lagoas do Abaeté (Pleistoceno). Dentre os locais de interesse geocultural destacam-se a Igreja e Convento de São Francisco.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 A DIVULGAÇÃO DA GEOD IVERSIDADE DA CIDADE DE SALVADOR (BAHIA. este trabalho pretende promover o ensino/aprendizagem da Geologia em diferentes contextos. N. estarão presentes num Guia Geoturístico e num Livro-cartilha. Braga e Centro de Geologia da Universidade do Porto Portugal. elaborando percursos urbanos para a observação de aspectos da geologia em pontos turísticos da cidade de Salvador. & Oliveira. os quais permitirão a compreensão cronológica da história geológica da cidade. Neste sentido. Barreto. A identificação e a caracterização das rochas ornamentais das igrejas e monumentos do Centro Histórico. Os geossítios inventariados são: Praia do Farol da Barra. [email protected]. Estes percursos. A. BRAZIL) AS A TOOL FOR GEOSCIENCES EDUCATION Acacia B.C. Os geossítios selecionados são de idade desde o Arqueano ao Cenozóico. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Compiani. Rios. e fomentando a educação em geociências e consequentemente promovendo a Geoconservação. Instituto de Geociências da Universidade Federal da Bahia.A. Geoconservação A contribuição das Geociências é fundamental para uma formação em educação científica e ambiental esclarecedora e formativa no contexto do Sistema Terra. facilitando a divulgação. Salvador. Braga. a emblemática Falha Geológica de Salvador.br (2) CPG Geologia. discute e fundamenta valores. pressupõe a interferência social e possibilita o desenvolvimento de atitudes nos jovens. 242 . Portugal e CPG Geo logia.. D. como no trabalho feito por Pinto et al. P. [email protected]. Débora C. Salvador. & Gonçalves. Cu – 12 ppm. nitritos e os teores de Cr(VI) e de Cu. Pb – 19 ppm. e Cu.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 IMPACTES AMBIENTAIS DAS LIXEIRAS DO CUBAL (BENGUELA. Fe. cloro total. por espetrofotometria de absorção atómica (AAS). condutividade elétrica da água.pt (2) Escola de Formação de Professores do Cubal. alcalinidade. Foram efetuadas duas campanhas de amostragem de água subterrânea e superficial.61%. os plásticos e restos de roupas). melhorar-se o processo de recolha dos resíduos no município e. Angola A gestão adequada dos resíduos sólidos urbanos (RSU) é uma das grandes preocupações a nível mundial. Benguela. a primeira em Outubro de 2009 e a segunda em Abril de 2010. Pb. Observam-se. 246/1998 de 1 de Agosto). Lixeira.pt. Ni. sulfatos. implementar processos de separação de resíduos visando a valorização de alguns dos seus constituintes. Co. seguindo-se as embalagens de vidro (as embalagens metálicas. Mn. Ciências da Terra e Centro de Geociências. temperatura. 243/2001. de solos e de águas. Zn (911 ppm). 3000-272 Coimbra. Ana Castilho (1) & Cornélio Chitungo (2) (1) Dep. para análise química dos teores em Zn. com exceção de um valor elevado de nitrato e de alguns teores elevados em Cu (142 ppb). de 5 de Setembro e D. numa fase posterior. Poderia. Lixiviados impactes. Apesar de não serem evidentes.pt Palavras-chave: Resíduos sólidos urbanos. amcastil@dct. Zn – 87 ppm. oxigénio dissolvido. por vezes. fosfatos. Esta é também a realidade no município do Cubal (Benguela. tornando-se fontes de impactes ambientais. os RSU ainda são depositados em lixeiras. Verifica -se que os RSU ali depositados apresentam uma composição diferente dos produzidos em Portugal. Com efeito. Eh. fpita@dct. Os valores dos parâmetros analisados nas amostras de águas encontram-se. os solos colhidos dentro das lixeiras apresentam teores mais elevados em Fe (1. teores mais elevados em metais pesados nas amostras recolhidas dentro das lixeiras. ANGOLA) Fernando Pita (1). 243 . Angola. de modo a minimizar os seus efeitos no ambiente. no sentido de caracterizar os RSU depositados nas lixeiras e observar as possíveis contaminações que estas podem causar. atualmente. dentro e fora das lixeiras. Num grande número de países. Neste trabalho estudaram-se três lixeiras do Cubal. Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. também. deveria construir-se um aterro sanitário para a deposição controlada dos RSU para evitar potenciais problemas no futuro. ANGOLA) ENVIRONMENTAL IMPACTS OF THE CUBAL DUMPS (BENGUELA. impactes significativos das lixeiras do Cubal no solo e nas águas.L. uc2008122958@student. Pb (92 e 384 ppm). quer por parte das populações quer por parte dos governos.uc. Angola). Recolheram-se amostras da camada superficial de solos. nitratos. abaixo dos valores permitidos para água para consumo humano na legislação portuguesa (D. Para este efeito recolheram-se amostras de RSU. Co – 9 ppm). Cd. Recolheram-se amostras de água em oito poços e em dois furos na zona envolvente de pequenas lixeiras e ainda de dois rios. tendo sido determinados alguns parâmetros físico-químicos: pH.27 %).dct. na generalidade dos casos.L. podendo ser consequência das características geológicas da região ou de contaminação. Cu (75 ppm) e Co (17 ppm). merecendo uma crescente e particular atenção. Portugal. como é o caso de Angola. relativamente ao solo amostrado fora das lixeiras (Fe – 0. A fração orgânica é a principal consti tuinte (35%). Cr. sendo quase nula a contribuição de papel. na lixeira da Tata as amostras de solos colhidas no interior da lixeira apresentam teores em metais similares aos obtidos no exterior da lixeira. 3000-272 Coimbra. de amónia. Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. em cujas margens se encontra a lixeira. Para este efeito. por isso. Os solos da base das lixeiras revelam alguns efeitos dos resíduos. Tornaram-se.br Palavras-chave: Resíduos sólidos urbanos. pH e alcalinidade. e recolhidas amostras de águas na zona envolvente da lixeira da Tata. 244 . dada a disponibilidade dos principais metais. Chiule e Luongo). a fim de se saber as possíveis contaminações com origem na lixeira. valor muito inferior ao observado em Portugal. Ciências da Terra e Centro de Geociências. visíveis alguns dos efeitos da deposição não controlada de lixos e da falta de saneamento básico. ANGO LA): CARACTERIZAÇÃO DE ALGUNS IMPACTOS DUMPS OF CATUMBELA (BENGUELA.pt (2) Escola de Formação de Professores do Cubal. No entanto. Os efeitos são mais visíveis na lixeira do Chiule. A causa pode ser atribuída a tipos de resíduos específicos. sobretudo. não chegando às zonas mais periféricas. Os resíduos apresentam uma composição diferente dos produzidos em Portugal. tendo em conta as principais direções de fluxo hídrico superficial e a possibilidade de escorrência de lixiviados. Porém. Cu.pt. foi caracterizado o RSU depositado nas três lixeiras. efetuada pela empresa Ambitec. [email protected]. Benguela. Angola) é l imitada à recolha de contentores. Angola. não se pode ignorar uma possível contribuição do meio natural para aqueles efeitos. Pb e Zn. Uma vez que não existe uma rede de saneamento básico na Catumbela. Angola A gestão integrada dos resíduos sólidos tem. com maior contribuição da matéria orgânica (50%) e menor contribuição de papel/cartão (12%). A água superficial da lagoa da Tata apresenta valores elevados de condutividade elétrica. Impactos. transporte de RSU e deposição na lixeira do Lobito. que podem estar relacionados com a dissolução de carbonatos e de sais existentes nas rochas da área envolvente. cujas amostras de solos colhidas no interior da lixeira apresentam teores de metais como o Cd. Apresenta. que deverão estar relacionadas com fontes próximas de contaminação por esgotos domésticos ou pelos lixiviados das lixeiras. As quantidades de Fe dissolvidas na água parecem estar diretamente relacionadas com a disponibilidade deste elemento nos solos envolventes. elevadas quantidades de nitratos e. na atualidade a nível da gestão das cidades. dentro e fora das lixeiras. sofrer os efeitos negativos desta situação. varredura urbana. amcastil@dct. também. lolasangola@yahoo. que nem sempre são domésticos. que foram submetidas à análise de parâmetros físicos e químicos. A gestão dos resíduos sólidos urbanos (RSU) em Catumbela (Benguela. que poderiam ser evitados se os resíduos fossem tratados segundo as suas especificidades e se uma rede de saneamento e tratamento de águas residuais fosse implantada na Catumbela. Lixiviados. Recolheram-se cinco amostras de água na Lagoa da Tata. Lixeira. superiores aos obtidos nas amostras colhidas no exterior a lixeira. A produção média de lixo por pessoa por dia em Catumbela é de aproximadamente de 0. recolhidas amostras de solos. Portugal. ANGOLA): CHARACTERIZATION OF SOME IMPACTS Fernando Pita (1).I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 AS LIXEIRAS DA CATUM BELA (BENGUELA. o que também pode influenciar a quantidade e a disponibilidade destes elementos na zona. Ana Castilho (1) & Ildefonso Woloti (2) (1) Dep. Este trabalho pretende caracterizar as três principais lixeiras ainda existentes na cidade da Catumbela (Tata. no sentido de avaliar possíveis impactos. O sistema serve cerca de 80% da população. na Catumbela existem jazigos de Cu e Fe a oriente da cidade e de Mn a sul. uma grande importância.3 kg. De facto. a lagoa da Tata acaba por ser o destino final dos esgotos a céu aberto existentes na sua bacia de drenagem e. analisando a sua evolução nos últimos anos e identificando alguns dos seus impactos no solo e na água. assim. cujos valores medidos foram considerados anómalos nalgumas amostras. como sucatas de automóveis. sob a supervisão da Administração Local. 4% em PS e um afundado com 81. e a flutuação permitiu obter um flutuado (overflow) com apenas 52. Para as duas frações grosseiras. PS/PET e PS/PVC). Na separação por jigagem para a fração 4 -5. 2. [email protected]. realizaram-se recentemente estudos aplicando técnicas de tratamento de minérios à sua separação. Portugal. é analisado o comportamento de cinco frações granulométricas: 1-1.6 mm. Para a fração 4-5. de três misturas bicomponente de plásticos (PS/PMMA. verificando-se que a flutuação é mais eficiente do que a jigagem. 245 .6 mm a jigagem conduziu a um flutuado com um teor de 91. Para plásticos de forma regular a qualidade da separação melhora com o aumento do calibre das partículas.8 mm. A qualidade da separação por jigagem mel hora com o aumento do calibre das partículas.6 mm.4% em PS e um afundado com 99. Neste trabalho compara-se a separação. A mistura PS/PET apresenta os piores resultados. tendo permitido beneficiar todo o tipo de minérios.pt. contribuindo com cerca de 10% do peso dos RSU e cerca de 20% do seu volume.42. Flutuação por espumas. Uma vez que o calibre das partículas influencia o desempenho destes processos de separação. PMMA-1204 kg/m3. Com o objetivo de possibilitar a reciclagem dos plásticos. sendo semelhantes para os dois processos em estudo. Não é evidente a influência do calibre das partículas nas separações. Nelson Rodrigues & Ana Castilho DCT e Centro de Geociências. sendo provavelmente consequência da forma lamelar das partículas de PET. 1. Para a fração 4-5. na jigagem obteve-se um flutuado com 94. eles são maus de reciclar porque são difíceis de separar entre si. a flutuação por espumas conduziu a um flutuado com um teor de 99. A qualidade da separação da mistura PS/PMMA melhora com aumento do calibre das partículas. Para o s lotes inferiores a 2. contribuindo cada um com 50%.9% em PS e um afundado com um teor de 99.pt Palavras-chave: Plásticos. consequência das suas excelentes propriedades. a jigagem conduziu a melhores resultados do que a flutuação.8% em PS e um afundado com um teor de 92.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 APLICAÇÃO DE TECNOLOGIA MINEIRA NA SEPARAÇÃO DE PLÁSTICOS PARA RECICLAGEM MINERAL PROCESSING TECHNIQUES IN THE SEPARATION OF PLASTICS FOR RECYCLING Fernando Pita.4mm. A mistura PS/PVC conduziu aos melhores resultados.3% em PMMA. PET-1372 kg/m3. a jigagem permitiu obter um flutuado com um teor de 75. Os plásticos constituem o terceiro constituinte dos resíduos sólidos urbanos (RSU).9% em PMMA. Calibre das partículas A generalidade dos processos de tratamento de minérios são antigos e baseiam-se nas diferentes propriedades dos minerais a separar.6 mm obteve-se um flutuado com um teor de 77.4% em PS e afundado com um teor de 94.9% em PS e um afundado com um teor de 99.8.2% em PS e um afundado com 99. nelsonr@dct. Os plásticos têm as seguintes densidades: PS-1047 kg/m3.2% em PET.4% em PMMA. A jigagem e a flutuação por espumas têm potencialidades para poderem ser utilizados na separação de plásticos. Jigagem. PVC-1326 kg/m3. Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. amcastil@dct. Para a fração 11. por jigagem (hidrogravítico) e por flutuação.4% em PET. Para partículas lamelares a influência do calibre na separação é mínima. Embora os plásticos sejam largamente utilizados. os processos conduziram a separações com semelhante qualidade. por flutuação obteve-se um flutuado puro em PS e um afundado com um teor de 93. 3000 -272 Coimbra. na flutuação por espumas obteve-se um flutuado com um teor de 80.8-4 e 4-5.6% em PMMA. 2-2.0% em PVC.pt.3% em PVC. Km 7. 23890-000. DGRG.com Palavras-chave: História da Geologia. busca-se a recuperação e caracterização da evolução do conhecimento conceitual e prático da geologia dessa região. Seropédica. rubempjr@gmail. JV -PEQ.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 EVOLUÇÃO DO CONHECIMENTO GEOLÓGICO NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO (BRASIL) THE EVOLUTION OF THE GEOLOGICAL KNOWLEDGE IN RIO DE JANEIRO CITY (BRAZIL) R. R. 246 . biapasch@gmail. RJ. que serve como um bom olhar para a evolução do conhecimento geológico no Brasil como um todo. São Francisco Xavier 524. UERJ. Porto Jr. Brasil. BR-465.com (2) JV-PEQ. Departamento de Geociências. Bloco A. Brasil. Faculdade de Geologia. Instituto de Agronomia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. 4o A ndar. História das Geociências. História da geologia A cidade do Rio de Janeiro sempre se mostrou como a principal referência para os principais acontecimentos da história brasileira do ponto de vista social. Maracanã Rio de Janeiro. P. (1) & B. Duarte (2) (1) GEP. 20550-900. cultural e científico. político. Neste trabalho. Rio de Janeiro. São Francisco Xavier 524.com (4) "In memorian" Palavras-chave: Geoquímica. e um segundo segmento. com graus de significância melhores para correlações polinomiais. Departamento de Geociências. 20550-900.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 GNAISSES ORTODERIVAD OS PRÉ E SIN-COLISIONAIS: PETROLOGIA E GEOTECTÔNICA (SEGMENTO CENTRAL DA FAIXA RIBEIRA. Porto Jr. DGRG. Km7 . Esteves (3) & J. como cristalização fracionada. Duarte (2). correspondente às rochas com predominância de plagioclásio. BRAZIL) PRE AND SIN COLLISIONAL GNEISSES IN THE CITY OF RIO DE JANEIRO: PETROLOGY AND GEOTECTONICS (CENTRAL SEGMENT OF RIBEIRA BELT.com (3) GEP – CNPq. Bloco A. (1). Faculdade de Geologia. devem ser mais significativos na história de evolução destas rochas. RJ BRAZIL) R. Portanto. RIO DE JA NEIRO. Presença de hematita no primeiro segmento indica que essas rochas evoluíram em um ambiente de alta fugacidade de oxigênio. 4o Andar.56 e 70. porém. foi realizada através da construção de curvas de regressão e pela obtenção de coeficientes de correlação.74%). G. Brasil. Maracanã Rio de Janeiro.94 e 62. Brasil. Faixa Ribeira. [email protected] 465 Seropédica. RJ. RIO DE JANEIRO. B. com razões (La/Yb)n mais baixas. CEP:23890-000. IA. em diagramas bivariantes. mostraram -se significantes. UFRuralRJ.92%). UERJ. os resultados obtidos pela regressão indicam que processos magmáticos geradores de padrões polinomiais. além de outro segmento que apresenta diopsídio e ausência de corindon normativos (rochas com SiO2 entre 65. que apresentam padrão de fracionamento menos marcante. Brasil. Tanto as correlações lineares quanto as polinomiais. rubempjr@gmail. 247 .com (2) JV-PEQ. Rochas Gnáissicas As rochas gnáissicas ortoderivadas pré-colisionais ocorrentes na cidade do Rio de Janeiro se agrupam em gnaisses a plagioclásio e gnaisses a microclina. P. R. Petrologia. Norma CIPW indica a presença de um segmento com baixos valores de corindon normativo (rochas com SiO2 entre 56. em associação a tratamento estatístico. A interpretação dos diagram as bivariantes. de tendência calcioalcalina e caráter metaluminoso. Valença (4) (1) GEP. JV -PEQ. andreesteves@gmail. O conjunto como um todo é formado por rochas subalcalinas. A. RJ. Padrões normalizados para os elementos terras raras confirmam a existência de dois segmentos distintos: um relacionado a rochas ricas em microclina e com razão (La/Yb)n mais elevada. vitorgeologia@yahoo. registrou-se um movimento de massa gravitacional de grandes proporções na região oeste da cidade do Rio de Janeiro na zona litorânea da região denominada de Prainha. Brasil. V. fraturas de espaçamento considerável e forte processo de intemperismo químico. BRASIL) CHARACTERIZATION OF GRAVITATIONAL LANDSL IDE IN THE REGION OF PRAINHA (URBAN AREA OF RIO DE JANEIRO CITY. Pires (1). análise estrutural.com. Seropédica. Campo de São Cristóvão. [email protected]. G. atuaram no enfraquecimento do maciço rochoso favorecendo o estabelecimento do acidente. S.921-440. BR-465. nelsonmeirim@hotmail. BRAZ IL) R. brunopgeo@yahoo. Este trabalho apresenta as características geológico-geotécnicas deste acidente. O trabalho de campo realizado apontou para a existência de padrões estruturais.com Palavras-chave: Movimento de massa.com. Rio de Janeiro. em conjunto. 23890-000. Geologia de engenharia. Coutinho (2) (1) Dep. R. gabriellargouveia@gmail. (1). análise petrográfica (macro e microscópica) e testes em laboratório. Brasil.com. podemos realçar a presença de juntas de alívio.br. 268. B.br (2) GeoRio-SMO. KM 7. Brandão (1) & N. P. Geologia estrutural. UFRuralRJ. Deslizamento de solo Em maio de 2010. geomorfológicos e de variações litológicas que favoreceram a detonação e a amplitude do movimento. de Geociências. 20. M. Porto Jr. Dentre destes aspectos. que. Gouveia (1). Os resultados aqui apresentados foram obtidos através de um estudo sistemático que envolveu etapas de campo. após intensas chuvas que perduraram por cerca de 24 horas. 248 .I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 CARACTERÍSTICAS DO MOVIMENTO DE MASSA GRAVITACIONAL NA REGIÃ O DA PRAINHA (ÁREA URB ANA DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO. imagens em 3D e uma maquete geológica gigante do Paraná. aliccardo@uepg. MINERAIS E FÓSSEIS NAS ÁREAS DE CIRCULAÇÃO DA UNIVERSIDADE – UM NOVO OLHAR SOBRE O ENSINO DE GEOLOGIA E SEUS LABORATÓRIOS PERMANENT EXHIBITION OF ROCKS. a exposição em local de fluxo normal de pessoas mescla a seleção de público-alvo específico.br Palavras-chave: Exposição. a metodologia empregada. A exposição externa permitiu um considerável aumento no tempo desta visualização e. Como justificativa. através da observação geocientífica constante de cada elemento exposto no imenso rol de materiais trabalhados pelo Laboratório de Geologia.br (2) Pesquisadores do Departamento de Geociências. e por fim a geração de apostilas e a virtualização do conteúdo. uma vez que o contato visual com rochas. tem como objetivo divulgar o conteúdo de geociências trabalhado nas aulas práticas para a comunidade em geral. amostras didáticas de fósseis.com. O projeto de extensão “geodiversidade na educação”. concomitantemente. nas próximas etapas. agradável e informal para os alunos que utilizam este laboratório. externa à área específica. minerais e rochas (inclusive meteoritos). Geodiversidade Pedagogicamente é sabido que o uso de vários instrumentos e linguagens contribui para tornar mais palatáveis os conceitos geocientíficos. Paraná. como também permite aproximar outros segmentos da sociedade. e demais acadêmicos de outras áreas que circulam pelo mesmo prédio.com. Brasil. Educação. adri. Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). A área . num dos saguões da universidade. desenvolvido pelo Laboratório Didático de Geologia da Universidade Estadual de Ponta Grossa. isso contribuiu para uma melhor absorção do conteúdo. 249 . MINERALS AND FOSSILS IN THE CAMPUS OF THE UNIVERSITY – A NEW LOOK ON THE TEACHING OF GEOLOGY AND ITS LABORATORIES Jéssica Aparecida Prandel (1). O acervo é composto de: uma coleção completa de painéis geoturísticos do Paraná produzidos pela Mineropar (Serviço Geológico do Paraná). já que diferentemente dos espaços museológicos.br. bem como o acesso às amostras de materiais pertinentes.com. através de uma exposição permanente e comentada de amostras. jéssicaprandel@hotmail. desse modo. a capacitação de alunos de licenciatura para a apresentação desta exposição a professores e alunos de escolas de ensino fundamental e médio. professores não-geólogos e visitantes. João Paulo Leandro de Almeida (1) & Antonio Liccardo (2) (1) Bacharelandos em Geografia. é possível explicar que esta idéia surgiu da problemática perceptiva de que o uso intensivo do laboratório por vários cursos. uma vez que todo processo promoveu a integração de estudantes e professores de diferentes áreas e criou uma interface da universidade com o ensino básico. de modo a serem disponibilizados à toda comunidade. As expectativas em médio prazo são o aprimoramento das técnicas de ensino da geologia e uma melhor absorção de conceitos por alunos. Adriana Salviato Uller (2). Os resultados mostrados até o momento indicam que a proposta criou um novo espaço de estudo alternativo no ensino da geologia à um universo de “multiusuários”. que é de passagem e convivência de alunos é. Dando continuidade à exposição. o projeto prevê. além de tornar a prática mais proveitosa. mapas temáticos. minerais e fósseis é de máxima importância no processo de aprendizagem e o número de horas para a prática costuma ser limitado. Também foi possível constatar um evidente ganho de aprendizado para os participantes do projeto. o que costuma ser um dos principais problemas para a maioria dos museus convencionais.uller@yahoo. Assim. transformada num ambiente informal de aprendizagem. havia se tornado insuficiente para uma boa assimilação do conteúdo das aulas. de exposição de amostras laboratoriais. Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). não apenas amplia as condições de aprendizado dos acadêmicos. Brasil. Paraná.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 EXPOSIÇÃO PERMANENTE DE ROCHAS. 32203052. jpl_almeida@yahoo. fotografias. transformando-os em agentes potenciais na multiplicação dos valores vinculados ao patrimônio geológico. Arbutus unedo (folhas e ramos).uc. tendo em vista a sua aplicação à prospeção mineira. Erica umbellata. PORTUGAL CENTRAL) METALOTOLERANT PLANT SPECIES AND THEIR POTENTIAL IN BIOGEOCHEMICAL PROSPECTING AND ENVIRONMENTAL RESTORATION ( FRAGAS DO CAVALO OLD MINE. bem como a possibilidade da sua utilização na revegetação. lconde@dct. Revegetação A prospeção biogeoquímica e o controlo ambiental de áreas fortemente poluídas pressupõem uma correta seleção do material biológico a amostrar e uma interpretação dos resultados analíticos que tenha em conta os mecanismos fisiológicos de adaptação das plantas e. Bioindicação. 3000 -272 Coimbra. 3) para o W – Erica umbellata. Arsénio. [email protected] Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 ESPÉCIES VEGETAIS METALOTOLERANTES E SUA POTENCIAL UTILIZAÇÃO NA PROSPEÇÃO BIOGEOQUÍMICA E RECUPERAÇÃO AMBIENTAL (MINAS DE FRAGAS DO CAVALO.pt. Ciências da Terra. Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.3). Neste trabalho. 2) para o Cu – Halimium ocymoides. Cistus salvifolius e Pterospartum tridentatum . Quanto à possibilidade de utilização das espécies na revegetação de áreas com este tipo de contaminações verifica-se que todas as espécies se apresentam com condições de acumularem nos seus tecidos os principais elementos causadores da contaminação (As e W). Castelo Branco. ou seja. não implicando portanto uma alta entrada destes elementos no ecossistema. fundamentalmente. capazes de detetar a poluição presente no solo. embora se apresentem apenas como médias barreiras fisiológicas. 5001-801 Vila Real. Pterospartum tridentatum . CENTRAL PORTUGAL) João Pratas (1. Erica australis. Arbutus unedo (folhas). Portugal Central). os fenómenos pedogeoquímicos. em função dos elementos químicos considerados e por ordem decrescente de importância. Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Portugal. [email protected]) & Luís Conde (1) (1) Dep. que as espécies mais indicadas são: 1) para o As – Erica australis. dado serem espécies metalotolerantes capazes de suportar a tensão geoquímica imposta por tais condições. Portugal. Paulo Favas (2. Halimium ocymoides.pt (3) Centro de Geociências da Universidade de Coimbra Palavras-chave: Bioacumulação. Halimium ocymoides e Cistus salvifolius. OL EIROS. Geologia.uc. 250 . Relativamente à capacidade de utilização das espécies analisadas em campanhas de prospeção biogeoquímica de contaminações geradas por este tipo de paragénese verifica-se. na antiga área mineira de Fragas do Cavalo (Oleiros.pt (2) Dep. As e algum Cu. Metais pesados. caracterizaram-se as espécies presentes relativamente à sua capacidade de acumularem metais pesados e metalóides num ambiente com importantes contaminações de W. Essa caracterização permitiu definir algumas espécies que poderão ser selecionadas como bioindicadoras. OLEIROS. cujo rendimento foi de apenas 22. rendimentos da ordem dos 95%. Ácido cítrico. Com base nos resultados iniciais estabeleceu-se a concentração ótima de ácido cítrico. Portugal. Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de C oimbra. Os ensaios de fitorremediação com culturas de Lemna minor em licores resultantes da lixiviação e enriquecidos em urânio permitiram verificar uma redução da concentração em urânio nos licores e o seu aumento nas plantas ao longo do tempo. Para trinta dias de cultura das plantas. remediados através de macrófitas aquáticas acumuladoras.com Palavras-chave: Urânio. deverá ser analisado o tempo de permanência das macrófitas no licor. em alternativa à tradicional utilização de ácido sulfúrico como método de extração. assim como a hipótese de lixiviação de outros metais pelo ácido cítrico e sua implicação no processo de fitorremediação. Verificou se que. Portugal) e amostrados os materiais de escombreira aí depositados. tenta-se promover uma lixiviação das escombreiras para obter licores nos quais essas plantas seriam cultivadas. com licores com um teor em urânio de 3. não foi atingido o limite de toxicidade desta espécie. pcanetas@gmail. jpratas@dct. que beneficiasse a extração e atendesse a questões económicas dos custos da lixiviação. a biomassa utilizada. como metodologia de remediação ambiental. em alguns casos. 251 . recorre-se a técnicas de lixiviação com ácido cítrico. O processo indica uma elevada eficiência quer do processo de lixiviação quer do processo de fitorremediação. Os licores gerados por este processo são. Fitorremediação. Lixiviação. Sabendo-se que existem várias espécies de macrófitas aquáticas capazes de acumularem elevadas quantidades de urânio nos seus tecidos.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 ENSAIOS DE FITORREMEDIAÇÃO DE URÂNIO COM BASE NA LIXIVIAÇÃO DE ESCOMBREIRAS PHYTOREMEDIATION TRIALS WITH LEACHATES FROM URANIUM TAILINGS João Pratas. correspondendo a um rendimento de extração do urânio de 85%.pt. Lemna minor O presente trabalho pretende verificar a possibilidade de utilização da fitorremediação na descontaminação de escombreiras uraníferas. Fernando Pita & Paula Canetas Dep. Para a correta validação desta técnica. a sua eficiência foi bastante superior (cerca de 83%) ao procedimento tradicional com ácido sulfúrico.pt. Ciências da Terra e Centro de Geociências. Escombreiras.6%. Para a realização deste trabalho foi selecionada uma antiga exploração mineira (Mina de Sevilha. 3000-272 Coimbra. no final de seis lixiviações sequenciais. Para tal. pois neste caso as soluções vão perdendo poder de dissolução ao longo do processo. A lixiviação por sucessivas percolações com soluções virgens de ácido cítrico conduz a maiores rendimentos do que a recirculação do ácido cítrico. pois não houve mortalidade nem alterações no seu crescimento. obtiveram-se plantas com um teor em urânio de 532 mg/kg. O rendimento de extração por ácido cítrico diminui acentuadamente com o aumento do pH.2mg/L. posteriormente. A lixiviação de urânio das escombreiras com ácido cítrico evidenciaram um maior rendimento e. Tábua. para os licores e os tempos de cultura analisados. mas a sua concentração também é muito menor. Ao fim de sete dias conseguiram-se rendimentos de descontaminação dos licores da ordem dos 50%. vulgarmente utilizado na indústria mineira. e ao fim de trinta dias conseguiram-se. O teor em urânio nas plantas aumenta com o tempo de cultura e com o teor em urânio no licor. fpita@dct. na Formação da Conraria (base do termo A2) dos Grés de Silves. evitar a descompressão da face dos taludes aplicando medidas de contenção e efetuar a drenagem dos terrenos de modo a evitar a subida das pressões neutras. em consequência do alívio de carga. pandrade@dct. Pedro S. PORTUGAL) CHARACTERIZATION OF CUT SLOPES FAILURES IN AREEIRO (COIMBRA. Na situação atual. Verificou -se. Estas condições permitem a ocorrência de instabilizações segundo planos de reduzida inclinação para a face do talude. Areeiro a este.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 CARACTERIZAÇÃO DE INSTABILIZAÇÕES DE TAL UDES DE ESCAVAÇÃO NO AREEIRO (COIMBRA. e Quinta da Portela a oeste. na Quinta da Portela. de apenas 0. Com base nos ensaios de laboratório realizados.pt Palavras-chave: Deslizamentos. a geomorfologia e as características dos pelitos são fatores que influenciam a ocorrência dos deslizamentos. concluiu-se que os pelitos terão sofrido. Alteração. Coimbra (Portugal) Analisam-se diversas situações de instabilização de taludes de escavação ocorridas ao longo de cerca de 10 anos. o que equivale aproximadamente à carga resultante da espessura do termo A2 dos Grés de Silves. Nos taludes afloram essencialmente arenitos siliciosos interestratificados com finas camadas de pelitos. Luís Lemos (2) & António Saraiva (1) (1) Departamento de Ciências da Terra e Centro de Geociências da Universidade de Coimbra.uc. taludes com mais de 20 m de altura se apresentam estáveis. sendo conveniente efetuar a monitorização destes taludes.uc. e devido ao aumento da pressão de água.pt (2) Departamento de Engenharia Civil e Centro de Engenharia Civil.pt. Largo Marquês de Pombal. Andrade (1). Como o ângulo de atrito. em conjunto com os ensaios geotécnicos efetuados no laboratório.4 m acima da superfície de corte. mergulhando cerca de 16º para oeste. Como as tensões de sucção são removidas com o aumento da saturação dos terrenos.pt. a zona da Escola do Areeiro e da rotunda do Areeiro são as zonas que justificam mais preocupação. Portugal. mqf@dct. Pelitos. Considera-se conveniente a utilização de algumas medidas de estabilização. Rua Luís Reis dos Santos. 3000-272 Coimbra. é superior à inclinação das camadas. foi possível concluir que a estrutura geológica. 252 . PORTUGAL) Mário Quinta-Ferreira (1). cria condições capazes de originar a rotura dos taludes. Polo II da Universidade de Coimbra. nomeadamente reperfilar os taludes. não deveriam ocorrer deslizamentos segundo os planos das camadas. do lado do Areeiro. enquanto no lado oposto do vale. A caracterização geológica. mesmo para taludes de escavação de alguns metros de altura. Portugal. llemos@dec. asaraiva@dct. O ângulo de atrito dos pelitos degradados pode variar entre 19º nos solos alterados até aos12º para o ângulo de atrito residual. a presença de camadas de pelitos evolutivos e a ocorrência de precipitação intensa constituem os aspetos mais marcantes das instabilizações. 3030-788 Coimbra. no passado. quer dos arenitos. procurando entender-se as suas causas. Triásico. permitiram entender os mecanismos de instabilização dos taludes do Areeiro. uma compressão da ordem dos 15 MPa. Fazendo uma análise comparativa dos dois lados do vale. em situações geotécnicas que não faziam antever problemas de instabilidade. em especial nas épocas de maior pluviosidade. quer dos pelitos intactos. A reduzida inclinação dos planos de estratificação que originaram a instabilização.uc. na zona do Areeiro em Coimbra (Portugal). calculou-se que uma coluna de água.uc. que os pelitos sofrem degradação no tempo. por exemplo devido às escavações dos taludes. no entanto. com. na Zona Geotécnica 2 (ZG2). Universidade de Aveiro. Portugal. PORTUGAL) GEOTECHNICAL ZONNING OF THE GROUND CONTAINNING ARCHAEOLOGICAL STRUCTURES AT THE LORVÃO MONASTERY (PENACOVA. Efetuou-se o reconhecimento geológico das superfícies escavadas. Foi essencialmente caracterizada a superfície do terreno exposto com a escavação arqueológica. Para cada zona foram determinados os valores considerados representativos da deformabilidade. do peso volúmico. e mesmo nalguns casos em que os muros assentam em xisto decomposto (ZG2). foram executadas medições com os equipamentos GeoGauge e densímetro nuclear e foi utilizada a classificação geomecãnica “Rock Mass Rating – RMR” de Bieniawski. para não se perturbarem os vestígios arqueológicos. Na preparação do terreno de fundação recomenda-se o saneamento dos materiais de alteração superficial menos resistentes que possam vir a ser encontradas nos locais de fundação. GeoGauge. Largo Marquês de Pombal. Xistos. Dadas as fracas características geotécnicas apresentadas pela zona geotécnica 3 (ZG3). essencialmente constituídos por solos residuais e aterros sobre rocha xistenta com alteração variável. jp. A síntese da informação obtida permitiu definir três zonas geotécnicas: uma constituída por xisto alterado. é imperioso proceder à estabilização e confinamento desses solos. Classificação geomecânica RMR Apresenta-se a metodologia utilizada no zonamento geotécnico de terrenos adjacentes aos Claustros do Mosteiro de Lorvão (Penacova. Como as fundações serão encastradas no terreno. e acabando por ocasionar a queda destes muros de alvenaria.pt (2) Instituto Pedro Nunes. de modo a evitar a desagregação progressiva com a ação da água. outra constituída por xisto decomposto (ZG2). reduzindo-lhe a capacidade de suporte. da coesão e da tensão admissível. e uma terceira zona de solos/aterros (ZG3). Nos muros assentes em terreno constituído por solos/aterros (ZG3). apesar das propriedades dos terrenos tenderem a melhorar em profundidade. 3000-272 Coimbra. Campus de Santiago. Portugal). 2).pt (3) Departamento de Geociências. Rua Pedro Nunes. tendo em vista a caracterização da fundação do passadiço metálico a construir sobre as estruturas arqueológicas encontradas. da baridade seca. maoliveira@ipn. Portugal. [email protected]. requerendo a confirmação das características dos terrenos após a realização das escavações para as fundações. IPNlabgeo. PORTUGAL) Mário Quinta-Ferreira (1. em resultado dos fenómenos de secagem e molhagem.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 ZONAMENTO GEOTÉCNICO DE TERRENOS COM ESTRUTURAS ARQUEOLÓGICAS NO MOSTEIRO DE LORVÃO (PENACOVA. poderão ser encontradas variações das características do maciço em profundidade. por entre as antigas estruturas de alvenaria desenterradas. correspondente ao firme rochoso de melhor qualidade (ZG1). javelho@ua. 3000-199 Coimbra. Realça-se que todo o trabalho se desenvolveu sem que fossem realizados trabalhos de prospeção e ensaios invasivos ou destrutivos do terreno. do ângulo de atrito. É de realçar que mesmo o xisto alterado é evolutivo. José Velho (3) & Maria A. 253 . não se recomenda a sua utilização como terreno de fundação para o passadiço metálico. A fundação deverá ser feita na Zona Geotécnica 1 (ZG1) e. quando tal não for possível.quintela@gmail. podendo comportar-se como solo argiloso quando sujeito a escavação e colocação em obra. Gamadensímetro.pt Palavras-chave: Zonamento geotécnico. Oliveira (2) (1) Departamento de Ciências da Terra e Centro de Geociências da Universidade de Coimbra. pelo que o zonamento superficial apresentado poderá não ser coincidente com as características a maior profundidade. Portugal. João Henriques (2). 3810 -193 Aveiro. IPNlabgeo. foram efetuados o reconhecimento geológico e realizadas quatro sondagens em complemento de outras onze.pt (2) Instituto Pedro Nunes. Largo Marquês de Pombal. 2). Deformações. foi detetado entre os 1. Em profundidade.6m e os 4.quintela@gmail. provocadas pelos terrenos artificiais. foram colocadas marcas superficiais nos muros e diques que apresentam maiores danos. medido após a conclusão das sondagens. Embora a zona em estudo das margens do Mondego. seixos e areia. 3000-272 Coimbra. Esta variação justificou a consideração de duas zonas geotécnicas no terreno natural: a zona geotécnica 1 (ZG1). entre o Parque Manuel Braga e o Açude -Ponte. aterros heterogéneos e blocos calcários com argamassa hidráulica.cascalheira. maoliveira@ipn. Após a identificação das zonas mais problemáticas. danificando pavimentos e passeios nas zonas adjacentes aos muros de alvenaria com um comportamento mais rígido. jp. originando assentamentos que se foram agravando no tempo. Estudo geotécnico Apresentam-se a metodologia e os trabalhos realizados no estudo e zonamento geotécnico de zonas degradadas nas margens do rio Mondego entre o Parque Manuel Braga e o Açude -Ponte em Coimbra (Portugal). As aluviões mais superficiais são de composição predominantemente arenosa. que chegam a ter mais de 6 m de altura. designada por aluviões . Portugal. essencialmente cascalheira. Oliveira (2) & João Henriques (2) (1) Departamento de Ciências da Terra e Centro de Geociências da Universidade de Coimbra. Quanto às causas para os danos observados. permitiram a ocorrência de assentamentos.pt. em ambas as margens do rio. passam a apresentar granulometria mais grosseira. e a zona geotécnica 2 (ZG2). uma constituída por terrenos artificiais e outra de aluvião. mqf@dct. As aluviões da ZG2 tendem a apresentar melhores condições de resistência. seja extensa e a distância entre os pontos de prospeção considerável. Os terrenos artificiais englobam pavimentos. Para se entender a evolução e comportamento das deformações no tempo. mais antigas. que constituem os muros de suporte construídos nas margens do rio Mondego. tout-venant e coroamento de pavimentos.areias e lodos. correspondendo genericamente ao nível da água na albufeira do Açude. A deformação das fundações dos muros das margens do Mondego e o impulso dos aterros no tardoz facilitaram o seu basculamento com a abertura de fendas em diversos locais.0m de profundidade.pt. As sobrecargas nas aluviões.uc. mqf@ipn. O nível freático. possuindo intercalações de lodo argilo-siltoso. provocaram a consolidação dos solos finos intercalados nas aluviões. designada por aluviões . vários fatores terão contribuído. a deformação dos próprios aterros soltos. Maria A. 254 . foi possível elaborar o modelo geológicogeotécnico. verificando-se genericamente a existência de duas zonas distintas. 3030-199 Coimbra. mas com os valores do ensaio SPT muito variáveis. Por outro lado.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA DE ZONAS DEGRADADAS NAS MARGENS DO RIO MONDEGO EM COIMBRA (PORTUGAL) GEOTECHNICAL CHARACTERIZATION OF DEGRADED RIVER BANKS IN THE MONDEGO RIVER IN COIMBRA (PORTUGAL) Mário Quinta-Ferreira (1.com Palavras-chave: Margens do Mondego. Portugal. Rua Pedro Nunes. com valores de SPT entre 2 e 9. br Palavras-chave: Parâmetros físico-químicos. Salvador. Universidade Federal da Bahia (UFBA). Ecossistema A qualidade da água é resultante de fenômenos naturais e da atuação do homem. Jerônimo Moreira (2). 255 . Os resultados demonstraram que as variáveis. Instituto de Geociências da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Metais pesados. recomenda-se que outras pesquisas sejam realizadas de forma sazonal.br. Geralmente. BAHIA. BRAZIL) Antonio Bomfim Ramos (1).com. Brasil.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 VARIABILIDADE SAZONA L DE VARIÁVEIS FÍSIC O-QUÍMICAS E METAIS PESADOS NO RIO SÃO PAULO (MUNÍCIPIO DE CANDEIAS. tiveram diferenças significativas ou extremamente significativas. sólidos totais dissolvido. dependente do clima e do solo da região. uma variabilidade espacial dos parâmetros físico-químicos e do Al pelos pontos amostrados. a fim de adotar medidas mitigatórias. município de Candeias. Bahia. Entretanto. a qualidade de uma determinada água é função do uso e ocupação do solo na bacia hidrográfica. o período seco foi caracterizado pelo predomínio de massa d´água com elevados valores de Al. estabelecendo correlação negativa com a temperatura. o Alumínio apresentou altas concentrações. de Geoquímica. da vegetação circundante e dos ecossistemas aquáticos dependentes da influência do Homem. através de uma rede de monitoramento em conjunto com outros componentes do desenvolvimento. Brasil. Sazonal.br (2) Dep. temperatura. Já o período chuvoso foi caracterizado por maiores potenciais de oxi-redução e turbidez. e pH. jeronimo@ufba. sendo coletadas amostras em 30 pontos. ao longo do rio São Paulo. bomfilhojr@yahoo. O processo de amostragem foi realizado em dois períodos (seco/chuvoso). Portanto. Bahia. Entretanto.br. sofre variações temporais e espaciais em decorrência de processos internos e externos ao corpo de água. existe de forma bem caracterizada uma variabilidade espacial dos parâmetros físico-químicos e do Al pelos pontos amostrados. possibilitando o modelamento de estratégias de controlo e que podem trazer contribuições para a preservação e conservação desse ecossistema e muitos outros relacionados. de forma bem caracterizada.santos@ufba. BAHIA. [email protected]. estando acima do CONAMA 357/05. de modo geral. Bahia. Existe. O presente trabalho vem demonstrando a importância da análise das concentrações de metais pesados e parâmetros físico-químicos nas águas do rio São Paulo. cloreto e oxigênio dissolvido. Além do mais. indicando elevada diferença entre o período seco e chuvoso. rodrigo. que possam direcionar o ambiente para uma situação sustentável. Enfim. Rodrigo Alves (1) & Manoel Vítor (1) (1) Programa de Pós-Graduação em Geologia. O pH e o ORP foram os únicos parâmetros que não tiveram diferenças significativas entre suas médias (ou medianas) entre os períodos analisados. Salvador. com uma tendência crescente a jusante do rio. BRASIL) SEASONAL VARIABILITY OF PHYSICAL AND CHEMICAL PARAMETERS AND HEAVY METALS OF THE SÃO PAULO RIVER (MUNICPALITY OF CANDEIAS. S. J. paulo. foram selecionados intervalos considerados significativos para compor uma análise por critérios discriminados.8. cassio.gov. angelica.gisdevelopment.barreto@cprm. I.. SIG. Disponível em: www.br. Ministérios das Cidades e Integração/Secretaria Nacional de Defesa Civil -SEDEC. S.gov. (1979) “An integrated system of terrain analysis and slope mapping.net/tecnology/gps/ma03033abs. M.Santa Cruz Cabrália: seleção de áreas para disposição de resíduos sólidos urbanos. Ramos. com base em recursos disponíveis atualmente nos Sistemas de Informação Geográficas a partir de dados do SRTM ( Shuttle Radar Topography Mission ). Os municípios apresentaram. (2000) “ Projeto Porto Seguro . A.roberto @cprm. 90 municípios com alta suscetibilidade. M. As informações utilizadas e a automação dos procedimentos através de ferramentas de SIG serviram para dar agilidade ao processo para o cumprimento do cronograma estabelecido. v. para cada tema. a previsão dos graus suscetibilidade a deslizamentos dos 5. University of Durham. Rao.com/software/arcview/extensions/3dext. BIBLIOGRAFIA ESRI. baseado no número de mortes. England. convexa) e as amplitudes. Evans.Aplicação de critèrios eliminatórios”. K. (2004) “Validation of Digital Elevation Model Derived from Shuttle Radar Topography Mission using GPS Field measurements”. e que poderão vir a ser mais bem caracterizados em etapas de trabalho posteriores. a seguinte classificação: 161 municípios com muito alta suscetibilidade. Serviço Geológico do Brasil. A seleção de Municípios Críticos a Deslizamentos teve como base as informações em escala regional dos mapas de geodiversidades estaduais. Rocha. Disponível em: http://www.192 municípios com média suscetibilidade e 4. Brasil A execução deste trabalho atendeu ao Cronograma de Curto Prazo do Módulo de Monitoramento e Alerta do Sistema Nacional de Alerta de Desastres Naturais. CPRM Programa Informação para Gestão Territorial. & Abram.gov. 1.156 municípios com baixa suscetibilidade. B. Salvador. alvar.br. para selecionar áreas suscetíveis a processos de deslizamentos numa primeira etapa. Paulo Cesar Branco & Cassio Roberto da Silva CPRM. 256 .html. apresentado pelo Serviço Geológico do Brasil ao final de março de 2011.599 municípios brasileiros. das isoietas totais trimestrais e dados das formas de relevo. de forma automática.htm (Consultado em::28/02/2004). côncava. D. segundo os critérios adotados. Alvaro Barcellos. além da utilização de informações de pesquisadores. Deslizamento. Etapa I .I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 SELEÇÃO DE MUNICÍPIOS CRÍTICOS A DESLIZAMENTOS – BRASIL SELECTION OF CRITICAL MUNICIPALITIES TO LANDSLIDES – BRAZIL Maria Angélica Barreto Ramos.br. Final report on grant DA-ERO-591-73-G0040”.br Palavras-chave: Suscetibilidade. 3D Analyst –ArcView Extention. A. no item Seleção de Municípios Críticos a Deslizamentos. as formas das encostas (retilínea.gov.barcellos @cprm. incluindo a declividade.esri. Posteriormente. B. A metodologia proposta utilizou informações de caráter regional onde. o resultado desta análise foi utilizado numa ponderação de classificação com dados do Instituto de Pesquisas Tecnológicas-IPT.branco @cprm. estabelecendo a variabilidade espacial da qualidade. Universidade Federal da Bahia (UFBA). na superfície e ao longo do Rio São Paulo. Brasil. o IQA pode ser utilizado para implementação de políticas de gerenciamentos dos Recursos Hídricos se for estabelecido um sistema de monitoramento. Salvador. o presente trabalho objetiva determinar o Índice de Qualidade das Águas. A necessidade de um maior conhecimento e controle da variabilidade temporal e espacial desse tipo de impacto levou ao desenvolvimento de índices de qualidade das águas (IQA). A coleta foi realizada em um período caracterizado por chuvas esparsas em dez pontos. Rio São Paulo (Candeias. jeronimo@ufba. M.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE QUALIDADE DAS ÁGUAS DO RIO SÃO PAULO (CANDEIAS. químicos e biológicos. Ramos Junior (1). [email protected]. Cruz (2).P. rodrigo. BAHIA. 257 .br. Visto que a região do rio São Paulo-BA é vulnerável às contaminações domésticas e industriais.M. Salvador. Santos (1) & M. que são calculados pelo produtório ponderado das qualidades de água correspondentes às variáveis que integram o índice e reflete a interferência de substâncias orgânicas. Bahia.com. Instituto de Geociências da Universidade Federal da Bahia (UFBA). onde foram determinados parâmetros físicos. Entretanto. BRAZIL) A. isso em função da deficiência da rede de esgoto sanitário e a baixa conscientização da população em relação à conservação dos corpos hídricos.santos@ufba. bomfilhojr@yahoo. Brasil. especialmente em grandes centros urbanos. R. de Geoquímica. Bahia.B. nutrientes. BRASIL) DETERMINATION OF WAT ER QUALITY INDEX OF THE SÃO PAULO RIVER (CANDEIAS.V.br (2) Dep. a fim de possibilitar uma melhor integração e interpretação dos dados. Os valores de IQA determinados nos dez pontos amostrados revelam que as águas do Rio São Paulo estão classificadas de regular a boa e o IQA foi satisfatório para uma avaliação hidrogeoquímica do rio São Paulo.A. G onçalves (1) (1) Programa de Pós-Graduação em Geologia.br Palavras-chave: Índice de Qualidade de Água. porém expressa de uma forma simplificada uma condição momentânea.com. Hidrogeoquímica Os impactos ambientais gerados por efluentes nos cursos d’agua têm crescido de maneira alarmante. sólidos e microbiológicos na qualidade das águas para consumo humano. BAHIA.S. Bahia). 3 to 14 g/kg and 0. The spatial and seasonal trends on sediment-associated nutrients point towards a characteristic behaviour of more hydrodynamic fluvial systems. and higher contents are found in samples from the Wet Period campaign from the large agricultural valleys.1 g/kg. The sediments transported in the drainage system are essentially detrital in origin. soliveira@utad. Phosphorus Oxic river sediments have a significant influence on surface water quality. Reading. derived from soils and weathering products. The influence of mineralogical and.uk Keywords: Mountainous river. 258 . UK. relatively higher in the dryer hydrological year. The seasonal and interannual variability in stream discharge and morphology of the streambed exerts a major influence on the distribution of the sediment-associated nutrients in the fluvial environment. in oxic fluvial sediments. Vila Real. Portugal. indicating that even in more energetic streams the sediments control. The silt size-class is dominant (84-87%). in particular TN. The sediment size-fraction <63 m was analysed for bulk mineralogy. University of Reading.ac. are reflected by a local increase of nutrient contents. aparker@reading. kaolinite and various mixed-layer and poorly crystallized clay species are the main constituents of the clay fraction. Portugal. alencoao@utad. Considering the values of TN and TP found in the River Corgo sediment’s in the context of the values reported in the literature for other fluvial systems.pt (2) Soil Research Group.pt. Centre of Geophysics from the University of Coimbra. University of Trás -os-Montes e Alto Douro. the levels of nutrients in the fluvial water. Coimbra. Fine-grained sediments usually show increasing concentrations of contaminants and nutrients downstream. Sampling of oxic sediments was carried out seasonally over two years.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 DYNAMICS OF SEDIMENT-ASSOCIATED NUTRIENTS IN MOUNTAINOUS RIVERS: A CASE STUDY IN NORTHERN PORTUGAL DINÂMICA DE NUTRIENTES ASSOCIADOS A SEDIMENTOS EM RIOS DE MONTANHA: UM CASO DE ESTUDO NO NORTE DE PORTUGAL Anabela Reis (1). total N (TN) and total P (TP). Bottom sediments. School of Human and Environmental Sciences. The TN and TP contents vary. It seems that little mineralogical evolution towards more developed weathering products occurs during transport along the drainage network. a few values are relatively higher. derived from agricultural and urban activities. The influence of the point pollution sources in the basin. Nutrients. anarreis@utad. Ana Alencoão (1) & Alcino Sousa Oliveira (1) (1) Department of Geology. in general. respectively. underlain by crystalline rocks. these are within the ranges described. Andrew Parker (2) . especially in the Wet Period.2 to 5. when the sediments are frequently remobilised. The aim was to evaluate the retention and/or mobilisation of nutrients. in the well known Douro Region. as well as its variability in space and time overall the basin area. The sediments are composed mainly by detrital minerals (76-95%) and illite.pt. The soil particles seem to be a significant pathway of transport and entrance of nutrients. in the fluvial network by runoff. mainly derived from agriculture activities. clay minerals. owing to their role both as a sink and a potential source of pollutants. and there is thus an increasing awareness of the importance of non point-source pollution in fluvial systems. physical characteristics of sediments in the accumulation of nutrients was assessed. Nitrogen. characterised by distinct hydrological patterns. The TP contents are relatively higher in the Dry Period of the less dry hydrological year. The values of TN are. in the ranges 0. grain size. to a significant extent. This study reports results of a case study on the investigation about fluvial sediments’ quality in a mountainous rural meso-scale catchment. reflecting its origin in the saprolites and topsoils of the basin. It is localised in the northeast Portugal (Trás-os-Montes e Alto Douro Province) and is a tributary of the Douro River. V. marina.br (5) Geólogo. de Macedo (8). [email protected]@gmail. L. Prof. G. de P. G. E. Brasil. L. J. do C.com (12) Graduanda do Curso de Engenharia Ambiental – UNESP – Rio Claro. Domingues (10). operação. Brasil. 259 . jezaine@rc. somente considerando os requisitos legais da Secretaria de Meio Ambiente do Estado. [email protected] (9) Graduando do Curso de Geologia – UNESP – Rio Claro.com Palavras-chave: extração de areia e argila. de pequenos empreendimentos. Essa situação dificulta o entendimento do processo.unesp. Cerri (4).br (2) Ecóloga. na maioria dos casos.com.br (7) Geógrafa.com (14) Graduando do Curso de Geologia – UNESP – Rio Claro. analuizachristianini@gmail. Lunardi (14) (1) Geólogo e Eng. Brasil.lunardi@gmail. V. Prof. principalmente por ser um requisito legal para o planejamento.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE EXTRAÇÕES DE AREIA E ARGILA NO ESTADO DE SÃO PAULO (BRASIL) ENVIRONMENTAL LICENSING FOR SAND AND CLAY EXTRACTION IN THE SÃO PAULO STATE (BRAZIL) F. ampliação e desativação de empreendimentos e atividades potencialmente poluidoras. Brasil.com (13) Graduanda do Curso de Engenharia Ambiental – UNESP – Rio Claro. L. jgcmacedo@hotmail. procedimentos O licenciamento ambiental no Brasil é o instrumento de gestão ambiental mais difundido e aplicado.com (8) Graduando do Curso de Geologia – UNESP – Rio Claro.br (4) Geólogo. L. estadual e municipal. Prof.unesp. C. Doutora em Geociências e Meio Ambiente pela UNESP – Rio Claro. Brasil. Mascaro (6). lescerri@rc. Adjunto do Departamento de Geologia Aplicada – UNESP – Rio Claro. gabi-lumiatti@hotmail. A. autorizações específicas até a emissão da licença de operação. G. Brasil. A. principalmente. Essas extrações são. Mestranda do Curso de Pós-Graduação em Geociências e Meio Ambiente – UNESP – Rio Claro. S. no que refere-se a classificação do porte do empreendimento e quais projetos serão exigidos. da S. Andrade (12).com (11) Graduanda do Curso de Engenharia Ambiental – UNESP – Rio Claro. Brasil. lucas. Zaine (5). Reis (1). M. C. Brasil. Prof. tornando problemático o planejamento e até da viabilidade econômica. Assistente do Departamento de Geologia Aplicad a da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – UNESP – Rio Claro. licenciamento ambiental. G. atuando localmente nas proximidades dos centros urbanos. Amendola (9). Brasil. Pela análise realizada pode-se verificar que existe uma diversidade grande de legislações.com (10) Graduando do Curso de Engenharia Ambiental – UNESP – Rio Claro. J. andracarol@gmail. Nesse contexto. Christianini (11). C. Brasil. Brasil. daniloamendola@hotmail. Brasil. Lumiatti (13) & M. Adjunto do Departamento de Geologia Aplicada – UNESP – Rio Claro. Brasil. mas que são fundamentais para o desenvolvimento da construção civil do país. além da necessidade de solicitar em pelo menos 4 órgãos públicos diferentes de nível federal. especialmente. D. Civil. Doutoranda do Curso de Pós-Graduação em Geociências e Meio Ambiente – UNESP – Rio Claro.unesp. de A. Assistente do Curso de En genharia Ambiental da UNESP – Sorocaba. tatipila@gmail. o licenciamento de extrações de areia para construção civil e argila para produção de cerâmica vermelha apresentam várias legislações que tratam do tema. S. O presente artigo tem como objetivo analisar os procedimentos para licenciamento ambiental de extrações de areia e argila no estado. de Medeiros (3).br (3) Agrônomo.br (6) Ecóloga. instalação. Giordano (2). Brasil. desenvolvidas por micro. A. T. pequenos e médios empreendimentos. E. [email protected]. Pilachevsky (7). envolvendo diferentes órgãos públicos que precisam ser consultados. fabioreis@rc. V.br (6) Ecóloga. daniloamendola@hotmail. Para solicitação da Licença de Instalação. G.com (8) Graduando do Curso de Geologia – UNESP – Rio Claro. A. Brasil. Domingues (10). Nesse contexto. Pilachevsky (7). Amendola (9). L. Brasil. T. Giordano (2). J. Civil. Dentre esses Programas Ambientais. Brasil. Doutoranda do Curso de Pós-Graduação em Geociências e Meio Ambiente – UNESP – Rio Claro.br (7) Geógrafa. lescerri@rc. de Macedo (8). de A. Programas ambientais. Brasil. Brasil.com (9) Graduando do Curso de Geologia – UNESP – Rio Claro. Brasil.unesp.com (14) Graduando do Curso de Geologia – UNESP – Rio Claro.com (13) Graduanda do Curso de Engenharia Ambiental – UNESP – Rio Claro. D.br (3) Agrônomo. Prof. A. G. Prof. do C. Brasil. Prof. G.br (5) Geólogo. J. lcg@rc. Brasil. A. Cerri (4). S. Brasil. que precisam ser avaliados para verificar se haverá necessidade de indenização aos titulares desses direitos.unesp. andracarol@gmail. o Programa de Acompanhamento de Atividades Minerárias é exigido somente quando o empreendimento ocasiona alguma interferência em processo minerário que está registrado no Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Dutovias O licenciamento ambiental no Brasil é estruturado para ter basicamente três grandes etapas. Andrade (12).br (4) Geólogo. Adjunto do Departamento de Geologia Aplicada – UNESP – Rio Claro. Lumiatti (13) & M. L. Doutora em Geociências e Meio Ambiente pela UNESP – Rio Claro. não importando a fase de licenciamento mineral que esse processo esteja. E. 260 . Adjunto do Departamento de Geologia Aplicada – UNESP – Rio Claro.com.com (11) Graduanda do Curso de Engenharia Ambienta l – UNESP – Rio Claro.vercellino@gmail. Brasil. fase de instalação. Mestranda do Curso de Pós-Graduação em Geociências e Meio Ambiente – UNESP – Rio Claro. jezaine@rc. analuizachristianini@gmail. E. da S. Assistente do Curso de Engenharia Ambiental da UNESP – Sorocaba. a implantação de novos sistemas de dutos ocasionam.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 PROGRAMA DE ACOMPANH AMENTO DE ATIVIDADES MINERÁRIAS APLICADOS A PLANO BÁ SICO AMBIENTAL EM DU TOVIAS: ESTRUTURA E PROCEDIMENTOS MONITORING PROGRAM OF MINING ACTIVITIES APPLIED TO BASIC PLAN ENVIRONMENTAL IN PIPELINES: STRUCTURE AND GUIDELINES F. considerando os procedimentos técnicos a serem implantados para a aplicação efetiva do programa. interferências em direitos minerários. C. S. marina. o presente artigo foi elaborado com o intuito de propor uma estrutura e organização para elaboração do programa de acompanhamento de atividades minerárias aplicados a dutovias. M. Prof. lucas. L.lunardi@gmail. Lunardi (14) (1) Geólogo e Eng. associada à Licença de Operação. que são: fase de planejamento. Brasil. de P. Zaine (5).unesp. sofiamascaro@uol. de Medeiros (3). L. que apresenta o detalhamento das atividades e ações referentes aos Programas Ambientais propostos pelo empreendedor no Estudo de Impacto Ambiental (EIA). V. Christianini (11). Brasil. C. Portanto. C. gabi-lumiatti@hotmail. G. Brasil. em geral. jgcmacedo@hotmail. na qual é solicitada a Licença Prévia. referente à Licença de Instalação. e fase de operação. Assistente do Departamento de Geologia Aplicada da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – UNESP – Rio Claro.com Palavras-chave: Atividades minerárias.com (12) Graduanda do Curso de Engenharia Ambiental – UNESP – Rio Claro. Brasil. um dos documentos exigidos é o Plano Básico Ambiental (PBA).unesp. Reis (1). gerson@sorocaba. fabioreis@rc. Mascaro (6). [email protected] (10) Graduando do Curso de Engenharia Ambiental – UNESP – Rio Claro.unesp.br (2) Ecóloga. 261 .pt Palavras-chave: Terrenos poligonais. é observável quer em Vénus. Portugal. o clima e a geomorfologia. Uma feição geomorfológica peculiar. Tabela 1 – Parâmetros geométricos dos polígonos estudados. NA TERRA E EM MARTE CLIMATIC CONDITIONING OF POLYGONAL TERRAINS ON VENUS. quer em Marte. Alterações globais.com. Geologia planetária Os planetas telúricos possuem semelhanças a nível morfológico e estrutural que permitem considerá-los como um todo. Dias da Silva. quer na Terra.uc. do mesmo modo que um melhor conhecimento destes facilita a compreensão do Sistema Solar.79 1. planeta “quente”. mtbarata@gmail. para um melhor conhecimento dos fenómenos terrestres.52 Os dados obtidos com o estudo de outros corpos planetários pertencentes ao Sistema Solar contribuem. A distribuição diferencial de propriedades geomètricas destas estruturas superficiais em climas “quentes” (Vènus e deserto do Arizona) e climas “frios” (Marte e Svalbard – Ártico). livo@ci. Av. planeta “frio”.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 CONDICIONALISMO CLIMÁTICO DOS TERRENOS POLIGONAIS EM VÉNUS. Portugal. Eduardo Ivo Alves (2) & Maria Teresa Barata (1) (1) Centro de Geofísica da Universidade de Coimbra. Ciências da Terra da Universidade de Coimbra.72 1. seja em climas frios ou quentes. EARTH. Centro de Geofísica e Dep. AND MARS Paula Reis (1). o volume. os terrenos poligonais. que se pode ver na Tabela 1. 3000-134 Coimbra. Av. Arizona Vénus (Terra) Marte Mediana do nº de lados 5 5 4 Dimensão fratal 1. Climatologia comparada. permite reconhecer a importância da interação atividade geológica/clima na formação e desenvolvimento das referidas estruturas. [email protected] (2) Instituto Geofísico. cada vez mais. Dias da Silva.50 Svalbard (Terra) 4 1. apesar de particularidades como a massa. 3000 -134 Coimbra. Brasil Derivado de constatações reportadas em literatura. é como se. a partir dos anos oitenta. Nasce a New Geography.br (2) Dep. Pela primeira. estimar intervenções estratégicas no espaço. não se prestam a testes ou à falsificação.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 HISTÓRIA DA CIÊN CIA GEOGRÁFICA: UMA VERSÃO DESCRITIVA E UM ESTUDO DE CASO BRASILEIRO HISTORY OF GEOGRAPHICAL SCIENCE: A DESCRIPTIVE VERSION AND A BRAZILIAN CASE STUDY Dante Flavio da Costa Reis Jr. A Geografia brasileira é tributária da tradição franc esa e. não terá suficiente serventia a partir dos anos 50. que decorre portanto de imperícia teórico-metodológica. (Noutras palavras. destacamos a tambèm gradativa “transfiguração” da identidade da disciplina junto à literatura e a programas escolares e acadêmicos no país – algo verificável. a Geografia brasileira quedou-se prisioneira de discursos em tom de prédica. por sua vez. no país. advinda na cena anglosaxônica. quando iniciativas ocorridas em instituições localizadas no Rio de Janeiro e São Paulo inauguram. e com notável expressão na França da Terceira República (1870-1940). E. É que neste período o fenômeno urbano-industrial passa a requerer ciências habilitadas a operar tecnicamente os ideários do planejamento e da gestão eficientista. o diagnóstico que compõe esta comunicação cumpre a função de externar à comunidade lusófona de pesquisadores em história das geociências a forma como se desenvolveram a prática e o pensamento geográficos no Brasil. Trata-se de um comentário a propósito do descrédito que o geógrafo brasileiro experimenta junto às instâncias de decisão. Tradição clássica. desviada do caminho que naturalmente seguiria (o da linguagem mais sistemática). Revolução teorética. a partir deles. No entanto. influenciando sobremaneira seu “destino” de gradativa depreciação no Brasil. Instituto de Ciências Humanas da Universidade de Brasília. O fato. com isso. (1) & Mario Diniz de Araujo Neto (2) (1) Dep. não se trata mais de apenas descrever paisagens. idiográfica. Pela segunda escala. catalisou no país discursos sociológicos e. certo interesse pela prática científica orientada por modelagem teórica e base de dados tratados matematicamente. literária. dantereis@unb. Conseqüentemente. O estado de coisas tem explicações em simultãneas duas escalas. variável no tempo. e a “micro”. Geografia. Esta Geografia primeira é empírica. por razões semânticas. só uma sólida formação em linguagens abstrato-simbólicas e em modelos teóricos otimizadores o habilita. porém. pois que. A Geografia científica instaura-se em fins do século XIX e culmina em sua versão a posteriori chamada “clássica” durante as primeiras décadas do século XX. quais sejam: a “macro”. dando margem à eclosão de outra perspectiva epistemológica auto-denominada “crítica” e desejosa de arregimentar os geógrafos para um combate âquilo que chamarão “injustiças espaciais” (presumido efeito das mazelas político-econômicas de então). Brasil. ao sabor dos descaminhos e vicissitudes históricas. Discurso radical. mdzan@unb. Brasilia. enfim. 262 . para freqüentálas. definitivamente. uma imagem externalizada de colapso (disciplina “inofensiva” aos olhos dos praticantes de ciências vizinhas) e um imaginário interiorizado de altivez (disciplina “auto-suficiente”. irônica e concomitantemente. o contexto de crise do capitalismo estigmatizou a vertente. de ordem institucional. No entanto. Há que se explicá-las por protótipos teóricos e. convém desenhar uma versão panorâmica (mas fiel) daquilo que seria a História Geral da Geografia – isto é. nos círculos nacionais. que a disciplina foi tendo de jogar – o que terminou. aos olhos. a ver com conteúdos. Brasil. Instituto de Ciências Humanas da Universidade de Brasília. as melhores opções epistemológicas tivessem sido desperdiçadas.). o discurso oportunista vinculado à ideologia marxista terminou bem-sucedido na cativação daqueles que entenderam ser um dever da ciência geográfica denunciar iniqüidades supostamente intensificadas pelo regime. Brasilia.br Palavras-chave: História da geografia. os quais. dos próprios geógrafos). Geografia. apesar de ser rica em detalhismos (e mirar-se em certos rigores metodológicos de ciências naturais). agora nomotética e quantitativa. como tal. Antes. transcendendo o mero enquadramento nacional. Isso se dá nos anos setenta. a nosso juízo. de ser apresentado esse aflitivo diagnóstico. só depois de uma defasagem temporal pôde tomar consciência da revolução teorética e quantitativa. Logo. destaca-se o papel. por força de um contexto de regime político autoritário. Resultou disso a marginalização e repreensão do raciocínio alinhado com um modelo de ciência neopositivista. cujo objetivo é ampliar os conhecimentos dos participantes acerca dos Processos de Formação dos Solos. São Paulo. e pode ser utilizado na transmissão de conceitos geocientíficos. 2 – O JOGO E SUA IMPORTÂNCIA Sabendo da importância dos jogos no desenvolvimento educacional da criança. Universidade de São Paulo. Universidade de São Paulo. de Geologia Sedimentar e Ambiental. Geociências. que ocorrem em escala de tempo geológico de milhares ou mesmo milhões de anos. 1 – Imagem do tabuleiro e de algumas das cartas do jogo. um jogo de regras.br (2) Dep. a aplicação de jogos educacionais é uma tentativa de suprir essa lacuna no aprendizado das Ciências da Terra. ao alertar para a importância da preservação desse recurso natural e para a forma como vem sendo usado pela sociedade. O solo é um destes recursos. De um modo dinâmico e educativo. fernanda. Maria da Glória Motta Garcia (2) & Joel Barbujiani Sigolo (3) (1) Aluna de Graduação do curso de Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental. ancorada pelos princípios da Educação Ambiental. jbsigolo@usp. 263 . como suplemento ao ensino. A compreensão dos processos de formação do solo. de Mineralogia e Geotectônica. como a formação dos solos. Assim.reverte@usp. imagens. muitas vezes. Instituto de Geociências. mgmgarcia@usp. a população explore de forma inadequada os recursos naturais que a Terra oferece. o jogo incentiva a preservação da natureza através do desenvolvimento da responsabilidade ambiental dos jogadores. haja vista que a pedologia pertence às geociências e colabora para o desenvolvimento da visão sistêmica do planeta Terra.br Palavras-chave: Jogos. apresentamos Bogicca. primordial à concepção de conceitos como Hidrosfera. que foi aplicado a um grupo de crianças.br (3) Dep. São Paulo. No estudo das Geociências. é possível trabalhar temáticas interdisci plinares. os quais são fundamentais à manutenção da vida. ao tratar um tema complexo. Brasil.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 BOGICCA: JOGO PARA E NSINO DO PROCESSO DE FORMAÇÃO DO SOLO BOGICCA: A GAME FOR TEACHING THE PROCESS OF SOIL’S FORMATION Fernanda Coyado Reverte (1). Formação do Solo. que envolve uma abordagem sistêmica do funcionamento do planeta (Sistema Terra). é importante e necessário. contribuindo para a constituição de uma percepção holística dentro de um novo paradigma para a educação ambiental. possibilita a otimização do uso e manejo correto desse recurso. São Paulo. Brasil. Educação Ambiental 1 . Geosfera e suas interligações nos ciclos naturais com a Atmosfera e Biosfera. mostrou ser um recurso didático favorável à Educação Ambiental.INTRODUÇÃO A ausência de conhecimento mais aprofundado sobre o planeta faz com que. faz-se necessário o emprego de ações voltadas à divulgação e ao ensino das Ciências da Terra junto às comunidades. Universidade de São Paulo. assim como de todos os recursos naturais disponíveis no planeta. Brasil. vídeos e jogos. Fig. Além disso. Bogicca. visando uma ocupação sustentável do meio ambiente. uma vez que muitos conceitos são de difícil entendimento e assimilação. Assim. o uso de ilustrações. Diante do exposto. 16 (3): 389-395. Brasil Os minerais recebem radiações ionizantes (partículas á e â e radiação ã) provenientes de raios cósmicos e da desintegração de isótopos radioativos naturais. como U235.E. Vienna: 179 p. Mjartanova H. Lis J. Gregorauskiene V... Denver Federal Center. Schermann O. acsarino@gmail. 1998). Siewers U.U238. Secretaria do Meio Ambiente do Governo do Estado de São Paulo.litotipo predominante no local. (1986) “Geophysical Methods in Geology”. o intemperismo. o estabelecimento de valores de background natural é de extrema importância para a proteção do meio ambiente (Galuszka.. Paris: 122 p. Larson J. Brasil. (1998) “FOREGS Geochemical mapping field manual”. Este projeto tem apoio financeiro da FAPESP (2010/10792 -3). P.. dsmith@usgs... Tarvainen T. Sharma.. Através de espectrometria gama portátil.br (2) Instituto Geológico. 80225. Salminen et al. Marsina K. Após a sedimentação. Kivisilla J. Plant J. 1995. Polish Journal of Environmental Studies.G. Smith (3). Tauchid M. Brasil. (Guide Number 47). compõe o diagnóstico da qualidade ambiental natural do Estado de São Paulo. As concentrações de urânio. & Williams L. Radioelementos naturais. Geological Survey. São Paulo. Como concentrações elevadas de radioelementos podem estar relacionadas com a ocorrência natural em rochas. 264 . REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Darnley A. 2007).. Locutura J.. (5) sedimento aluvial (floodplain e overbank).. (2007) “Different approaches in using and understanding the term "Geochemical Background" . 04301 -903.. que se encontram no seu interior ou nas vizinhanças. Como projeto piloto para todo o Estado de São Paulo... Demetriades A. BRASIL) DETERMINATION OF NATURAL RADIOELEMENT CONCENTRATION IN GEOLOGICAL SAMPLES USING GAMMA RAY SPECTROMETRY (SÃO PAULO STATE. São Paulo.G. B¢lviken B.. USA. cristiane. Galuszka A. Final report of IGCP Project 259.. (IAEA-TECDOC-1363).S. New York: 442 p. Espectrometria gama.. Brasil. 0 5459-900.. Björklund A.V. A.. e indicar correlação com eventos pósdeposicionais. David B.gov (4) CETESB.. Garrett R.. & Hall G. Os dados analíticos obtidos em campo. Xuejing X. Geological Survey of Finland. aletheamartins@hotmail. O.. Klein H. (3) húmus.practical implications for environmental studies”. Elsevier. Universidade de São Paulo. IAEA (2003) “Guidelines for radioelement mapping using gamma ray spectrometry data”. Alethea Ernandes Martins Sallun (2). (4) solo residual. Gustavsson N.M. BRAZI L) Cristiane Labre de França e Andrade Roberto (1. As medidas são tomadas in situ em quatro bacias hidrográficas (1000-6000 km²) dentro da célula S15W32. O’connor P. Ottonello G. Em cada bacia hidrográfica são tomadas medidas em cinco tipos de materiais geológicos: (1) rocha ...M.. foi selecionada como área de estudo a célula S15W32 da Global Geochemical Reference Network (GGRN). Steenfelt A.. sedimentos e solos.. Duris M. William Sallun Filho (2) & Alessandro Cesarino (4) (1) Instituto de Geociências. Espoo: 42 p..I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 DETERMINAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE RADIOELEMENTOS NATURAIS EM MATERIAIS GEOLÓGICOS UTILIZANDO ESPECTROMETRIA GAMA (ESTA DO DE SÃO PAULO.roberto@usp. Mouvet C. De Vivo B. Earth Sciences. do Instituto Geológico e do CNPq. segundo as diretrizes de IAEA (2003) e FOREGS (Darnley et al.com (3) U. Salminen R.. Van Der Sluys J. Colorado. 05508-080.234U. Klaver G.. Brasil. Paukola T. 19. Kahe lin H. V.com. a neoformação de minerais secundários e adsorção por argilominerais podem mudar continuamente a distribuição dos radioisótopos nos sedimentos.. Plant J.. São Paulo. Secretaria do Meio Ambiente do Governo do Estado de São Paulo. International Atomic Energy Agency. Steenfelt A. UNESCO Publishing. 1986) . tório e potássio são utilizadas para identificar diferentes litologias e estabelecer correlações geológicas.A. São Paulo. Fordyce F. Odor L.. com um Gamma-ray Spectrometer com detector de Germanato de Bismuto (BGO) que permite a identificação de valores anômalos em alguns minutos.. Koval P. Os radioelementos naturais são quantificados diretamente em campo por espectrometria gama.. Th232 e K40 e seus filhos radioativos... (1995) “A global geochemical database for environmental and resource management”. este estudo vai determinar para o Estado de São Paulo as concentrações naturais dos principais radiolementos de ocorrência significativa na Terra (Sharma. conjuntamente com levantamento bibliográfico de dados de radioelementos naturais em todas as unidades geológicas. Reimann C. 2). 232Th e 40K (em ppm e %). wsallun@gmail.. (2) sedimento de corrente.com Palavras-chave: Geologia. Arouca. 265 . o que possibilitará a implementação de uma estratégia de desenvolvimento integrado que o coloque em valor. Centro de Geociências da Universidade de Coimbra.uminho. e restantes valências patrimoniais. Portugal. Vila Real e Centro de Geociências da Universidade de Coimbra.A. asa@utad. Portugal.pt (3) Centro de Ciências da Terra da Universidade do Minho. Sá (2) & J. Braga e Centro de Geologia da Universidade do Porto. drocha@geoparquearouca. Portugal.pt Palavras-chave: Património natural. Brilha (3) (1) AGA – Associação Geoparque Arouca. A. jbrilha@dct. Território “Montemuro e Gralheira” (Portugal) Este trabalho apresenta os resultados iniciais relativos à identificação do património geológico. Rocha (1).I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES SOBRE O PATRI MÓNIO NATURAL E CULTURAL DO TERRITÓR IO “MONTEMURO E GRALHEIRA” (PORTUGAL) PRELIMINARY CONSIDERATIONS ON THE CULTURAL AND NATURAL HERIT AGE OF THE "MONTEMURO AND GRALHEIRA" TERRITORY (PORTUGAL) D. da região denominada território “Montemuro e Gralheira”. Património cultural. Estratégia de desenvolvimento.com (2) Departamento de Geologia da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Os dados obtidos permitem reconhecer o elevado potencial geoturístico deste território. o Auxiliary Section and Point (ASSP) para a base do Batoniano. os afloramentos do Cabo Mondego não tinham sido. Mas. . joaorocha@uc. os locais que apresentam elevada vulnerabilidade devem ser objeto de estratégias que visem a sua preservação e conservação. e que incremente a perceção pública acerca da importância da geoconservação na implementação de políticas de conservação da natureza e do ordenamento do território.pt (3) Departamento de Ciências da Terra da Univ. Por sua vez. A criação de uma área protegida de cariz geológico deve ser acompanhada de estratégias de geoconservação que visem a divulgação dos seus elementos geológicos.pt (2) Departamento de Ciências da Terra e Centro de Geociências da Universidade de Coimbra . do Porto. expressas numa Planta de Síntese.uminho.o Global Boundary Stratotype Section and Point (GSSP) para a base do Bajociano. integrando a Rede Nacional de Áreas Protegidas. bem como de medidas focadas na sua conservação e preservação. Maria Helena Henriques (2) & José Brilha (3) (1) Centro de Geociências da Universidade de Coimbra.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 O PATRIMÓNIO GEOLÓGI CO DO CABO MONDEGO (PORTUGAL) – AVALIAÇÃO DA VULNERABILIDADE DOS GEOSSÍTIOS THE GEOLOGICAL HERITAGE OF CAPE MONDEGO (PORTUGAL) . face a fatores antrópicos e naturais. Portugal. [email protected] Palavras-chave: Monumento Natural do Cabo Mondego (Portugal). face a atividades antrópicas e naturais. Geossítios O Cabo Mondego (costa ocidental Portuguesa) é conhecido internacionalmente pela importância estratigráfica dos seus afloramentos. Portugal.e de um estratotipo auxiliar .GEOSITE VULNERABILITY ASSESSMENT João Rocha (1). A definição e a implementação de estratégias de valorização e de divulgação devem ser consagradas aos geossítios que apresentam uma menor vulnerabilidade de perda ou degradação.uc. Espera-se que o trabalho agora produzido contribua para a valorização do Monumento Natural do Cabo Mondego e do seu património geológico. 266 . A definição de estratégias de geoconservação para um território de reconhecido valor geológico deve considerar um conjunto de etapas integradas. Património Geológico. Com base na excepcional qualidade do registo geológico. assume particular importância para a definição de eventuais medidas que devem ponderar a dualidade entre valorização e divulgação vs proteção e conservação. do Minho e Centro de Geologia da Univ. apesar de ter sido classificado como Monumento Natural. A avaliação da vulnerabilidade e da susceptibilidade de perda dos geossítios. vulnerabilidade. e nele definem-se as áreas de proteção parcial e as áreas prioritárias para a geoconservação. Portugal. nomeadamente pelo estabelecimento de um estratotipo de limite . até agora. jbrilha@dct. objeto de uma avaliação da vulnerabilidade dos geossítios que neles se incluem. No presente trabalho apresentam-se os resultados obtidos de um estudo de avaliação da vulnerabilidade e da sustentabilidade dos geossítios definidos no Cabo Mondego. o afloramento do Cabo Mondego foi classificado como Monumento Natural em 2007. e de ter sido incluído no inventário nacional de património geológico. que representa um contributo para a valorização e conservação do Património Geológico daquele Monumento Natural. bem como na sua importância científica e no seu valor didático. G. são típicas desse mineral nos minérios de Alegria. treliça e esqueletal.. As feições texturais. M. Brandão (2) & R. Os principais minerais de ferro encontrados foram a martita (com ou sem magnetita relicta e goethita intragrão) e a goethita (botrioidal. um dos grandes produtores mundiais de pelotas de minério de ferro. Brasil. pbrandao@demin. Goethita. R.A. Essas diferenças de forma e textura dos minerais são um dos maiores responsáveis por um comportamento distinto dos minérios em processos de beneficiamento e aglomeração. P. P Rocha (1). A hematita lamelar. A Samarco Mineração S. para análises em microscópio ótico e eletrônico de varredura (MEV-EDS e MEV-FEG). L. pseudomórfica de anfibólio. tem textura e forma totalmente distinta de quando está botrioidal ou substituindo de forma pseudomórfica o anfibólio anterior. junia@samarco. 267 . Itabirito anfibolítico A geometalurgia é utilizada para melhorar o entendimento do depósito mineral. de textura lisa e pouca porosidade.br Palavras-chave: Geometalurgia. é bastante frequente em outros minérios de Alegria. quando maciça.A.com (2) Professor Emérito do Depto. Cançado (3) (1) Geólogo Especialista da Samarco Mineração S. Preparou-se duas seções polidas de amostras (400kg) da tipologia itabirito anfibolítico martítico. Caracterização. Neste trabalho. propõe-se fazer uma investigação de detalhe na microestrutura de tipos de goethita que são muito comuns nos itabiritos de Alegria (Quadrilátero Ferrífero) e apresentam fort e influência no comportamento dos minérios que as contém em abundância. como sustentação dos modelos geometalúrgicos de suas jazidas.ufmg. porém. investe em estudos de caracterização mineralógica dos minérios. Brasil. A goethita.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 INVESTIGAÇÃO DA MICROESTRUTURA DE MINERAIS DE FERRO TÍPICOS DE ITABIRITOS ANFIBOLÍTICOS ALTERADOS DO QUADRILÁTERO FERRÍFERO (BRASIL) MICROSTRUCTURE INVESTIGATION OF TYPICAL IRON MINERALS PRESENT IN ALTERED AMPHIBOLITIC ITABIRITES FROM THE QUADRILÁTERO FERRÍFERO (BRAZIL) J. e praticamente não foi identificada nessas amostras. A porosidade e alteração dos minerais variam de médio a alto. Z. Engenharia de Minas da UFMG. terrosa e maciça). observadas nas martitas destas amostras.ufmg.br (3) Professor do Depto. Engenharia de Minas da UFMG. Brasil. rzanoni@demin. é totalmente distinta da martita. que está coerente com o ambiente e processo de geração desses minérios (enriquecimento supergênico). Para tanto. Estas alterações no regime hidrológico dos dois rios parecem estar relacionadas a dois fatores: alteração no regime pluviométrico. Os resultados indicam que houve significativas variações nos regimes hidrológicos dos rios Aguapeí e Peixe.Presidente Prudente-SP. A obtenção dos regimes fluviométrico e pluviométrico foi baseada em dados diários. mensais e anuais de séries históricas. Oeste paulista.br (2) Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Geografia da FCT/UNESP – GAIA . F. e processos de desmatamento e transformação da cobertura vegetal natural. Rocha (1) e L. que até a década de 1970. 268 . e as alterações mais significativas se deram a partir da década de 1970.Presidente Prudente-SP. Andrade (2) (1) Professor Assistente Dr do Departamento de Geografia e do Programa de Pós-Graduação em Geografia da FCT/UNESP – GAIA .C. que drenam parte da região do Planalto Ocidental Paulista no Brasil. já haviam ocorrido na maior parte da área. pcrocha@fct. Brasil. foram considerados o regime hidrológico dos rios. ao longo da série avaliada. Rio Aguapeí.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 O REGIME INTERANUAL DE RIOS NA REG IÃO OESTE DE SÃO PAULO (BRASIL) THE INTERANNUAL REGIME OF RIVERS IN THE WESTERN REGION OF THE SÃO PAULO STATE (BRAZIL) P. as condicionantes de uso e ocupação da área e a evolução do processo de desmatamento nas bacias. a precipitação. Palavras-chave: Regime hidrológico. Variabilidade hidrológica Este trabalho aborda o comportamento hidrológico nas bacias dos rios Aguapeí e Peixe. Brasil.unesp. Rio do Peixe. Belo Horizonte. Neste sentido.outra consequência é o aparecimento dos recursos líticos.com Palavras-chave: Paisagem.e. condiciona a abordagem do arqueólogo. em particular a água. Nanterre: 516 p. Neste sentido. jacqueline. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Rodet M. Pode-se observar os recursos líticos in situ.rodet@gmail.. quando um gradiente ou um declive intervém (Rodet. Rodet M. que vão permitir ou não o desenvolvimento de um solo/sedimento rico. um solo.H. Cada tipo de substrato sustenta uma flora específica que. principalmente porque vivem em relação estreita com ele. Assim. pode-se pensar em tres dimensões básicas para a pré-historia: . Jazida lítica. Thèse de doctorat d'Université de Paris X. Pode-se afirmar que no Brasil Central os grupos pré históricos dependem e agem sobre o seu meio natural.caçadores coletores pescadores (mais tarde horticultores) -. 269 . Belo Horizonte. e os recursos líticos secundários (mais ou menos distantes de suas jazidas primárias). a evolução da paisagem tem conseqüências sobre os grupos humanos pré-históricos (e atuais). finalmente. quanto de seus imaginários e. 2008). por sua vez.XVIIIème siècle“. Os grupos humanos pré historicos são intrinsecamente dependentes das condições do meio natural. Sendo algo dinâmico. .I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 GEOARQUEOLOGIA NA BACIA DO RIO PERUAÇU (ESTADO DE MINAS GERAIS. tanto do ponto de vista físico.Simpósio Nacional de Geomorfologia. os recursos alimentares que estão intrinsecamente ligados as condições do solo e às suas qualidades físico-químicas. (2006) “Etude Technologique des industries lithiques taillées du nord de Minas Gerais. BRAZIL) Maria Jacqueline Rodet Departamento de Antropologia e Arqueologia.primeiro. principalmente.. Brasil. resumo em CD. Brasil. rico. sustenta uma fauna. Faculdade de Filosofia e Ciencias Humans. é claro. profundo. enquanto um solo pobre impõe um outro tipo de ocupaçao. & Horn A. em consequência. Rodet et al. (2008) “Sistema geomorfológico e sistema antrópico pré-histórico no Brasil. 6° Sinageo . . Brésil . os quais estão sujeitos inteiramente a evolução geomorfológica do relevo constitutivo do setor. as jazidas. e que dependem das matérias-primas líticas para produção de seus utensílios. 2008). Pré-história A paisagem condiciona a ocupação humana e. É precisamente o caso dos grupos pré historicos . As riquezas podem ser diretas (vegetação) ou indiretas (animais). resultantes diretamente das rochas do embasamente. que a qualidade dos recursos guiam estas sociedades que investem neste espaço em função de suas necessidades e dos recursos que eles oferecem (Rodet et al. trazidos por agentes erosivos. acolher as populações horticultoras. provenientes de jazidas exógenas. BRASIL) GEOARCHEOLOGY IN THE PERUAÇU RIVER BASIN (MINAS GERAIS STATE. eles se apropriam do espaço físico no qual buscam cobrir as suas necessidades. a dimensão da apropriação do espaço físico. Brasil Central.depuis le passage Pléistocène/Holocène jusqu'au contact . Universidade Federal de Minas Gerais. Rodet J. mais sazonal. no caso da pré historia brasileira. Exemplo do estado de Minas Gerais”. o vento e a erosão. eficazes. pode acolher uma vegetação abundante ou.J..J. 2006. Funcionaram dois ramos do mestrado. neste mesmo ano. Alcides Pereira (1). a taxa de sucesso é mais elevada (88%). bem como a abdicarem do conforto das suas vidas para se sujeitarem a passar largas temporadas em Coimbra para conseguirem concluir os seus estudos com sucesso. Na edição seguinte. ou seja. A partir de 2010. 270 . a primeira edição do Mestrado em Geociências lecionado no Lubango (2008/10) por docentes da Universidade de Coimbra e com o apoio logístico da UPRA. foi decidido manter apenas o Ramo Ambiente e Ordenamento que contou com 31 inscrições (edição 2010/12) e na edição em curso (2011/13) estão inscritos 27 alunos neste mesmo ramo. mas.pt.5 valores. Carlos Ribeiro (2) & Margarida Ventura (2) (1) DCT-FCTUC.RESCALDO DE QUATRO ANOS DE COLAB ORAÇÃO NA ÁREA DAS G EOCIÊNCIAS A PARTNERSHIP BETWEE N THE UPRA-LUBANGO AND DCT / FCTUC . cribeiroenator@gmail. No balanço das duas edições do Mestrado já concluídas (2008/10 e 2009/11) estão finalizadas 50 dissertações de um total de 61 possíveis. mas sobretudo o esforço e garra com que os alunos enfrentaram este desafio e que os levou. apereira@dct. e dada a fraca afluência de candidatos ao Ramo Geologia do Petróleo.uc. com 82% de taxa de sucesso.com Palavras-chave: DCT/FCTUC. a percorrer quase diariamente centenas de quilómetros para poderem assistir às aulas no Lubango. Em 16 de Julho de 2008 foi assinado o protocolo geral de colaboração entre a Universidade de Coimbra e a Universidade Privada de Angola (UPRA) e em 14 de Outubro de 2008 foi assinado o “Protocolo Específico de Cooperação entre a Universidade Privada de Angola e a Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade de Coimbra no ãmbito das Geociências”.pt (2) Universidade Privada de Angola . CP 298 Lubango. Ambiente e Ordenamento e Geologia do Petróleo. Cooperação. 3000-272 Coimbra. na qualidade de representante do então Instituto Superior Privado de Angola (ISPRA) . Para este sucesso devemos destacar: o empenho dos professores do DCT que lecionaram e orientaram estes trabalhos. Na sequência dessas conversações. com 27 e 8 alunos.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 A PARCERIA ENTRE A U PRA-LUBANGO E O DCT/FCTUC . nelsonr@ci. com uma média de classificações finais de 13. se excluirmos os alunos que entretanto desistiram do curso (5 alunos).Campus do Lubango (posteriormente UPRA-Campus do Lubango) para analisar a possibilidade de colaboração entre as duas instituições na área das Geociências. inscreveram-se 21 alunos no Ramo Ambiente e Ordenamento e 7 no Ramo Geologia do Petróleo.Lubango. respetivamente. de forma informal. o apoio da UPRA-Lubango. Angola. iniciou-se.AFTERMATH FOUR YEARS OF COOPERATION IN THE AREA OF GEOSCIENCES Nelson Rodrigues (1).uc. Ensino Superior Em Abril de 2007. em muitos casos. com o Engº Carlos Ribeiro. UPRA. Portugal. 2009/11. a direção do Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Coimbra reuniu. o que se nos afigura com um resultado francamente positivo. Largo Marquês de Pombal. Nos ensaios de toxicidade aguda com Dapnhia similis notou-se a mortalidade de 100% dos organismos testes nas diluições 100. apresentado elevadas concentrações de Pb e Zn. dolomita (CaMg(CO3)2) e quartzo (SiO2). 50. resultado do processo de cominuição para liberação do minério. Instituto de Geociências. Após a caracterização dos rejeitos foram realizados ensaios de lixiviação. De 1991 a 1995.023. 25 e 12.5 %. o rio Ribeira de Iguape recebeu os rejeitos da mineração produzidos e descartados pela empresa Plumbum S/A. indicando que este material é tóxico. Ca. valguima@sc. Desta forma. de Geotecnia. os remanescentes dos rejeitos foram depositados diretamente sobre o solo nas proximidades do rio. S. a saber: análise granulométrica.86 mg kg-1).787.br. Zn. As concentrações de Zn obtidas no extrato lixiviado também foram elevadas. MEV – Microscopia Eletrônica de Varredura. Universidade de São Paulo. não ocorre drenagem ácida no depósito de rejeito.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 ENSAIOS DE LIXIVIAÇÃO E TOXICIDADE EMPREGADOS NA AVALIAÇÃO D A MOBILIDADE DE METAIS EM REJEITOS DE MINERAÇÃO LEACHING AND TOXICITY TESTS TO EVALUATE METAL MOBILITY IN TA ILING MINING Valéria G. Para tanto. ensaios de lixiviação e testes de toxicidade. Neste contexto. difratometria de raios X (DRX). Pb (5. Com relação aos metais investigados no rejeito.004. o objetivo deste trabalho foi de verificar se os metais contidos nestes rejeitos são tóxicos à biota e não inertes. que no caso do Pb é de 1 mg L-1. reflexo da litologia local. Brasil. onde foi possível verificar que a concentração de Pb no extrato lixiviado ultrapassou em 23 vezes o valor permitido pela norma da ABNT (NBR 10. química e biológica. Para verificar se este rejeito é tóxico para a biota. Universidade de São Paulo. de acordo com a norma NBR 10. Mg e Mn. De acordo com os resultados obtidos na DRX. foram realizadas caracterizações física. São Paulo. As análises em MEV confirmaram a composição obtida na DRX.20 mg kg-1). além de hematita e magnetita (óxidos de ferro). Rodrigues (1). calcita (CaCO3). As análises granulométricas indicaram que os rejeitos são constituídos pela fração areia fina a muito fina.004). não inerte. Lixiviação. Fe. foram realizados ensaios de toxicidade conforme a norma brasileira (ABNT – NBR 12. Toxicidade. Brasil. 271 .713). cobre e arsênio. as concentrações médias detectadas foram: Zn (7.br Palavras-chave: Metais tóxicos.42 mg kg-1) e Cr (26. Há ainda a presença de sulfetos de chumbo.44 mg kg-1). liborgiajardim@hotmail. localizada em Adrianópolis (Paraná – Brasil). Desta forma.usp. S. jbsigolo@usp. Cd (28. Por aproximadamente 40 anos. São Paulo. conclui-se que o rejeito de mineração depositado nas proximidades do rio Ribeira de Iguape é tóxico e não inerte. química.005). este rejeito foi classificado com resíduo Classe I – perigoso.com (2) Dep. Escola de Engenharia de São Carlos.60 mg kg-1). Cu (127. sendo que a concentração de sulfeto é menor que a de carbonato. Aline de Borgia Jardim (1) & Joel Barbujiani Sígolo (2) (1) Dep. Ba. Rejeito da mineração A região do Vale do Ribeira tem um longo histórico de atividades ligadas à mineração. de Geologia Sedimentar e Ambiental. sendo detectado os seguintes elementos: Pb. Desta forma. conforme a norma brasileira (NBR 10. a composição predominante do rejeito é de barita (BaSO4). E. L. O.com. L. (1999) “Sistema Brasileiro de Classificação de Solos”. Florenzano. T. E. J. (1990) “Neural Network Architetures an introduction”. S. V. – Dados eletrônicos – Rio de Janeiro: Embrapa Solos. Elizabeth Valle Viana (2) & Silvana Rodgers Tavares (2) (1) MSc Geotecnia COPE-UFRJ. “Geomorfologia: conceitos e tecnologias atuais”.. D. Haykin. todavia esta tarefa é complexa em função da grande quantidade de dados. Brasília: SAE . Para isto. 1° ed. Assumpção. (2007) “Mapeamento digital de classes de solos no Estado do Rio de Janeiro” In Maria de Lourdes Mendonça Santos et al. S.. S. Cartografia Geotécnica. São Paulo: Oficina dos Textos.tavares@prodec. (1994) “Neural networks a comprehensive foundation”. Rody. Brasil. BRASIL) POR METODOLOGIA DE CREPIANI MODIFICADA E REDES NEURAIS VULNERABILITY ANALYSIS OF FRIBURGO (RJ. Uma abordagem diferente por Redes Neurais pode representar uma grande simplificação deste problema. M.. Brasil. São Josè dos Campos: INPE. Anais do XI Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada USP. J. frankgundim@yahoo. henriqueapolinario@gmail. Brasil. F.com (2) MSc Geografia UFRJ. O. Mendonça de Souza. B. K. G. Santos. EMBRAPA. H A (2010) “Análise Numèrica de uma E strutura de Cais por Dois Modelos de Representação do Solo”. (2004) “Intensidade Pluviomètrica: Uma Maneira de Tratar Dados Pluviométricos para Análise da Vulnerabilidade de Paisagens à Perda de Solo ”. Redes Neurais A perda de solo é um problema ambiental frequentemente observado no território brasileiro.br Palavras-chave: Vunerabilidade. C. Secretaria de Qualidade Ambiental nos Assentamentos Humanos. Macmillan College P. H. M. planejamento@der. Os resultados obtidos nestas análises apresentaram uma boa correlação entre a análise por Redes Neurais e pela metodologia de Crepani.. F. T. G. L. dos. BIBLIOGRAFIA Becker. S.br (4) PRODEC Consultoria. proposta por Crepani) e com o auxílio de Redes Neurais. G. (2002) “Detalhamento da metodologia para execução do zoneamento ecológico . G. CD -ROM. M. BRAZIL) BY MODIFIED CREPIANI METHODOLOGY AND NEURAL NETWORKS Henrique Apolinário Rody (1). São José dos Campos: INPE. T. SP. A elaboração de mapas de vulnerabilidade possibilita a interpretação de informações relevantes para o planejamento ambiental do local de estudo. procedeu-se a análise da Vulnerabilidade à Perda de Solo de Nova Friburgo (RJ. Dayhoff. T. A. de & Palmeira. A. (2008) “Introdução â Geo morfologia”. Projeto de Gestão Integrada dos Ambientes Costeiro e Marinho.. Dart.gov. classes sociais e impactos ambientais: o caso da cidade de Macaè”. R. Hernandez Filho. Florenzano. MMA (2002) “Especificações e Normas Tècnicas para Elaboração de Cartas de Sensibilidade Ambiental para Derramamentos de Óleo”. Rio de Janeiro.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 ANÁLISE DE VUNERABILIDADE DE FRIBURGO (RJ. C. Frank Gundim Silva (1). (2001) “Curso de sensoriamento remoto aplicado ao zoneamento ecológico-econômico”.br (3) Fundação Departamento de Estrada de Rodagens – DER/RJ. & Egler. Rio de Janeiro: UFRJ/COPPE. & Duarte. T. Rio de Janeiro: COPPE/UFRJ. Brasil. Crepani. E.MMA. Brasil) com dados cruzados no arcgis (procedendo a análise tradicional. P. Medeiros. Teixeira. silvana. R. P.. Azevedo.com. G. (org). Van Nostrand Reinhold. Brasil. J.. de. Crepani. (2009) “Apostila de Redes Neurais Artificiais”. Medeiros. G.. Caloba.econômico pelos Estados da Amazônia Legal”. Embrapa Solos. de. In: Florenzano. P. (2005) “Expansão urbana. & MARÇAL.rj. 272 . Cunha. B. A. Mendonça-Santos. & Pares. 273 . serão implementados a uma amostra mais alargada. mas também da construção de materiais didáticos que enfatizem aquelas relações. Na construção deste aterro não foram tomadas as precauções devidas. estando o ensino português ainda muito dependente dos recursos didáticos oferecidos pelos manuais escolares. 3 pilares e dois andares de um edifício. Materiais didáticos. Departamento de Ciências da Terra. Os professores salientaram que: este tipo de materiais é muito útil e o programa sugere o recurso a um estudo de caso. tendo os últimos respondido a uma entrevista semiestruturada. como dos alunos. M=4.“Estudo de caso: deslizamento na avenida Elísio de Moura. Com base nos dados disponíveis foram elaborados materiais didáticos para uma atividade prática de papel e lápis .19±0. A morfologia inicial da vertente foi alterada. Mário Quinta-Ferreira (2) & Celeste Gomes (1) (1) CGUC. A 27 de dezembro de 2000.com.96. A versão do professor contém uma proposta de correção. com idades entre os 16 e os 18 anos.ave@gmail. após várias semanas de precipitação elevada. 3000-272 Coimbra. promove momentos de discussão das relações entre a geologia. no início da década de 80. Taludes Nos últimos anos. pelo que a 27 de dezembro de 2000. 3000 -272 Coimbra.79. tem-se acentuado a importância de um ensino das ciências voltado para a compreensão das relações entre a ciência. dimensões e consequências. ocorreu um deslizam ento de terras entre a rua António Jardim e a Av.66). Departamento de Ciências da Terra.uc.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 ATIVIDADES PRÁTICAS PARA O ENSINO DA ESTABILIDADE DE TALUDES COM BASE EM CASOS REAIS TEACHING SLOPE STABILITY USING PRACTICAL ACTIVITIES BASED ON CASE STUDIES Ana Rola (1). e o estudo de situações-problema concretas possibilita a integração das aprendizagens construídas na sala de aula.24±0. Geociências. os materiais apresentados neste trabalho constituem uma proposta válida para o ensino da estabilidade de taludes no tema Riscos Naturais e Problemas de Ocupação Antrópica (zonas de vertente). foram depositados no topo da vertente. 31 viaturas. o estudo de caso foi muito importante para o entendimento do tema e contribuiu para a compreensão da importância da Geologia na Sociedade (M=4. no tema Riscos Naturais e Problemas de Ocupação Antrópica (zonas de vertente). Universidade de Coimbra. os textos e as perguntas foram consideradas. em construção. a sociedade e o ambiente.24±0.pt Palavras-chave: Educação CTS-A.62±0.38±0. pelos alunos. ana. e por uma questão de resposta aberta onde se pedia a apresentação de sugestões.61) e a ficha de trabalho. em Coimbra. Os materiais foram aplicados numa turma de 21 alunos. M=2. M=4. Uni versidade de Coimbra.75. constitui um exemplo relevante. romualdo@dct. a tecnologia. as animações foram importantes a muito importantes para a compreensão do deslizamento (M=4. Elísio de Moura que. 9 raparigas e 12 rapazes. do 11º ano de Biologia e Geologia.65). mqf@dct. críticas ou opiniões. tanto da parte dos professores. para N=21. Estes e outros materiais. construídos e avaliados materiais didáticos para o ensino. as figuras. pouco complexas (M=2. A temática enquadra -se no programa de Biologia e Geologia do 11º ano. As respostas ao questionário permitiram concluir que. a partir de um caso descrito na literatura . numa escala de 1 a 5. a partir de problemas pertinentes para a sociedade. em Coimbra” . quando os materiais escavados nas fundações dos prédios construídos na Av. Este questionário era composto por 8 questões de resposta fechada. M=2. um glossário de termos científicos e técnicos e uma lista de referências bibliográficas. que preencheram um questionário. Portugal.66. Elísio de Moura. de uma escola do concelho de Viseu.o deslizamento na Av. pelas causas. Em conclusão. Elísio de Moura. ocorreu o deslizamento de terras que destruiu 27 garagens. na aula seguinte à da aplicação dos materiais. M=2.em duas versões (aluno e professor). Os materiais didáticos foram validados por 2 professores do ensino superior e por dois professores do ensino secundário.19±0.57±0. perspetiva CTS-A.48±0. Portugal. os seus efeitos e a evolução do perfil do terreno.uc. a sociedade e o ambiente e sensibiliza para os riscos geológicos e para o ordenamento do território. A integração desta perspetiva depende não só da organização de programas.pt (2) Centro de Geociências. A recetividade aos materiais foi muito boa. Foram elaboradas animações sobre o deslizamento. Neste estudo foram planeados.84. by overexploiting resources. Isabel Abrantes (2) & Celeste Gomes (3) (1) Departamento de Ciências da Terra. Os resultados do teste de avaliação permitiram concluir que a atividade implementada foi importante para as aprendizagens dos alunos.com. os recursos gastos num produto são em maior número do que os equivalentes ao produto que se consome.com (2) IMAR-CMA. Durante a realização da atividade verificou-se que os alunos tiveram dificuldades: em efetuar pesquisas na Internet. nomeadamente quanto à diversidade e classificação dos recursos.utilização e consequências. A planificação e construção desta atividade envolveram a seleção dos produtos que constituem o Cabaz de Recursos e a preparação de fichas de trabalho.pt (3) CGUC. lápis. asofiaj@gmail. brinquedos. Oxford University Press. origem dos materiais e percursos de transformação. para a identificação dos produtos do cabaz. A maioria das atividades práticas. no formato de cartões reutilizáveis. 1987. por vezes. atitudes e valores. Mariana Gomes (1). Da análise das respostas ao teste de diagnóstico foi possível verificar que os alunos tinham algumas conceções erradas. 2) realização da atividade em grupo de 2 ou 3 alunos. envolvendo os alunos na sua aprendizagem. Universidade de Coimbra. O tema recursos naturais . utilizadas fotografias dos produtos e dos recursos. contudo.pt Palavras-chave: Desenvolvimento sustentável.uc. Ana Jorge (1). neste contexto. na classificação dos tipos de recursos (mineral. Portugal. Participaram 53 alunos. pasta de dentes. por exemplo. isabel. marinafrosa520@gmail. Departamento de Ciências da Terra.uc. O objetivo deste trabalho foi planear. incluído na Unidade Gestão Sustentável de Recursos. com idades compreendidas entre 13 e 14 anos. A atividade foi desenvolvida em 3 fases: 1) aplicação de um teste diagnóstico com questões relacionadas com os recursos naturais. desenvolver capacidades. Os produtos do cabaz foram variados como. Portugal.54). o ensino e a aprendizagem dos recursos naturais é fundamental para a educação ambiental.abrantes@zoo. na definição da origem dos materiais uma vez que desconheciam as matérias-primas que os constituíam. Universidade de Coimbra. para que os alunos tenham oportunidade de construir conhecimentos sobre o desenvolvimento sustentável e. 51% do sexo feminino e 49% do sexo masculino. 3) aplicação de um teste de avaliação de conhecimentos. hídrico e biológico) e de recursos renováveis ou não renováveis. p. a persistir algumas dificuldades na compreensão dos processos necessários à sua valorização.utilização e consequências. é baseada em pesquisa livre. for example (…)” (Anónimo. sendo também a embalagem. romualdo@dct. caixa de cereais. 3000 -272 Coimbra. marianavalagomes. continuando. construir. 3004 -517 Coimbra. é lecionado no 8º ano de escolaridade. Oxford. Foram ainda incluídas amostras de recursos naturais e. lâmpada. 3 000-272 Coimbra. Report of the world commission on environmental and development”.89@gmail. sua classificação. Recursos Naturais. nalguns casos. Ciências Naturais Considerando que o desenvolvimento sustentável “(…) is development that meets the needs of the present without compromising the ability of future generations to meet their own needs (…)” e que “A society may in many ways compromise its ability to meet the essential needs of its people in the future . com recurso a informação disponível na Internet. Departamento de Ciências da Vida. Universidade de Coimbra. pelos alunos. realizadas habitualmente no âmbito da lecionação deste tema. caderno.com. reciclagem e sustentabilidade.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 CABAZ DE RECURSOS: UMA ATIVIDADE PRÁTICA PARA O ENSINO DOS RECURSOS NATURAIS RESOURCES BASKET: A PRACTICAL ACTIVITY FOR THE TEACHING ABOUT NATURAL RESOURCES Marina Rosa (1). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Anónimo (1987) “Our Common Future. as tintas e a energia utilizadas no seu fabrico. incluindo uma componente de pesquisa orientada para o ensino dos recursos naturais . A atividade foi implementada em 3 turmas do 8º ano de escolaridade de uma Escola Secundária com 3º CEB do distrito de Leiria. em compreender que. energético. UK: ?p 274 . lata de atum. Portugal. implementar e avaliar uma atividade prática. 1180020409.com (2) Dep. Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 ANÁLISE MULTIVARIADA NA CARACTERIZAÇÃO DE SEDIMENTOS DE CORRENTE MULTIVARIATE ANALYSI S APPLIED TO STREAM SEDIMENTS CHARACTERIZATION António C. paulacscarvalho@gmail. como é o caso do ICP-OES e ICP-MS. Fe. jcpereira@qui. Am. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Massart. Amsterdam. a partir da representação dos fatores scores. M. mmvsilva@dct. V-Cr e Fe-Cr). O trabalho (Santos. Ba. Ni.. FeCu. A. PCA.S. antsantos@portugalmail. Stat. Santos. L. para que se possa quantificar corretamente cada um dos elementos que se pretende avaliar.V. Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.com. Zn-Pb. (1988) “Chemometrics: A textbook”. 3004-535 Coimbra. Cr-Mo. Vandeginste. uma ferramenta matemático-estatística adequada para abordar este tipo de questões. Com base na informação obtida concluiu-se que as correlações significativas entre variáveis podem ter pelo menos três causas que são o confinamento físico-químico. Fe-Ba. Variáveis relevantes.pt Palavras-chave: Análise multivariada. 2010) refere-se à análise multivariada aplicada aos resultados obtidos no estudo de amostras de sedimentos de corrente recolhidas na zona de Sarzedas.. (1994) "An Interpretation of Partial Least Squares". Tese de Mestrado. Silva (1) & P. Os resultados obtidos permitiram-nos: a) concluir que a PCA permitiu evidenciar que as variáveis mais relevantes para a caracterização destas amostras são V. Deste modo. V-Ni. por isso. a visualização e a distribuição espacial tridimensional (3D) das amostras. S.G.. J. V-Ba. Y.1002/cem. Michotte. Cu.pt. que permite recolher informação e auxiliar na interpretação de sistemas M dimensionais (M >> 3). tem de se recorrer a técnicas analíticas fiáveis. no estudo desse impacto. Por exemplo. V-Cu. Elsevier. M. Departamento de Química. a coprecipitação e ou a eventual interferência espetral.M. J. Cr. G. N. Garthwaite. c) obter. & Kaufman. Fe-Ni. Química. Fe-Zn.C. sendo. Pb e Cr. L. Portugal.T. elucidando quais as que possuem maior poder discriminante. Deming.uc. (2010) “Aplicação multivariável na caracterização de sedimentos de corrente“. são quantificadas M variáveis (elementos). para cada uma das N amostras recolhidas. 3000-272 Coimbra. estatisticamente significativas e com significado físico-químico (V-Fe. b) obter correlações entre variáveis.T. Paul H. 89: 122-12. Assoc. Ni-Cu. Mo. Distrito de Castelo Branco (Portugal). B. d) inferir acerca da heterogeneidade de sistemas encontrados. Santos (1). 1998) apresenta diversas vantagens: permite estudar as variáveis do sistema.. Ciências da Terra e Cent ro de Geociências. Zn. Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.C. Já os métodos de mínimos quadrados parciais (PLS) (Garthwaite. Portugal. 275 .uc. Carvalho (1) (1) Dep. Contudo. Costa Pereira (2). a análise de componentes principais (PCA) (Massart et al. DOI: 10. que é uma zona afetada em grande parte pela extração mineira de Sb e Au. quais as que são mais irrelevantes e quais as que são redundantes e permite obter uma representação parcial dos objetos (sobre o sub-espaço das componentes principais). Quando existe uma grande quantidade de dados é necessário recorrer a análise multivariada. PLS Os sedimentos de corrente são reconhecidos como sendo um meio privilegiado para obter informação geológica. no que respeita à propagação de focos de contaminação/poluição. levando este processamento à sistematização dos dados sob a forma de uma tabela NxM dimensional. D. 1994) são mais vocacionados para relacionar preditores (fatores) com respostas (ex: características das amostras) e potencialmente válidos na avaliação de impacto ambiental. A Formação Marília – arenito que embasa o Planalto . assim. na posição da deposição. Formação Marília. taxa de deposição e. distantes da margem continental. C. pela distribuição dos leques aluviais da Formação Marília estar vinculado aos alinhamentos do Rio Paranapanema. 2 – GÊNESE E EVOLUÇÃO DO PLANALTO DE MARÍLIA A origem do Planalto de Marília está ligada ao magmatismo basáltico que originou a Formação Serra Geral (fins do Mesozóico e início do Cretáceo). o tectonismo deformador sucedeu-se ao preenchimento sedimentar da bacia. Faculdade de Ciências e Tecnologia. seja na velocidade de fluxo de sedimentos. situadas nos flancos leste e sudeste da bacia. Brasil.com (2) Departamento de Geografia da Universidade Estadual Paulista. tanto na fase geradora como na modificadora.) atesta-se a existência de pulsos tectônicos durante a sedimentação. para esse caso. A. reativações de sistemas de falhas e sedimentação da Formação Marília para compreensão de sua gênese. O tectonismo na margem continental teria atuado na sedimentação em termos do controle do nível de base regional. principalmente. Faz-se a busca de relações da evolução geomorfológica com a tectônica geradora da Bacia Bauru. Faculdade de Ciências e Tecnologia. As mais antigas teriam orientado a organização do sistema hidrográfico e início da esculturação do Planalto de Marília. Ela teria acelerado a incisão dos talvegues a tal velocidade. Ross e Moroz (1996) o denominam Planalto Residual de Marília. em um de seus testemunhos. sendo os processos erosivos os principais responsáveis. cit. Brasil.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 GÊNESE E EVOLUÇÃO DO PLANALTO DE MARÍLIA (BRASIL) GENESIS AND EVOLUTION OF THE MARÍLIA PLATEAU (BRAZIL) Caio Augusto Marques dos Santos (1) & João Osvaldo Rodrigues Nunes (2) (1) Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Estadual Paulista. 27: 153-162. kiomarques@hotmail. Ibitinga-Botucatu e do Rio Moji-Guaçu. Campus de Presidente Prudente-SP. Acredita-se que o controle estrutural que o embasamento ofereceu durante a sedimentação. 3 – CONSIDERAÇÕES FINAIS É possível de ser verificado que as relações tectônicas e de sedimentação influenciaram a evolução geomorfológica do Planalto de Marília. Riccomini (1997) afirma que a posição da bacia e de seu depocentro. (1969) “Ritmo da epirogênese pós -cretácica e setores das superfícies neogênicas em São Paulo”. Relevo. IGEO-USP – São Paulo: 13. deixando registradas estruturas como falhas e juntas. as características de cada processo e os esforços associados. Riccomini. Ele resistiu as aplainações neogênicas (Ab’Saber. 1969). Segundo o autor (op. ressalta -se que esses aspectos não possuem papel de protagonista para a origem das formas atuais. Tabuliforme 1 – INTRODUÇÃO O Planalto de Marília é uma unidade geomorfológica em destaque na paisagem do centro-oeste paulista.unesp.encerra a sequência sedimentar. a geração das atuais formas de relevo. Todavia.. teria influenciado. Geomorfologia. contendo seixos de rochas do embasamento pré-cambriano. e permitido à evolução geomorfológica. dentre outros fatos. Ab’Saber (1969) afirma que a epirogênese pós-cretácica no estado de São Paulo tem fundamental importãncia para compreender “a marcha dos fenômenos denudacionais e tectônicos responsáveis pela compartimentação topográfica dos planaltos paulistas”. Para Riccomini (1997). Geoc . Rev. Bras. sugerem que esses fatores tiveram interferência direta na bacia. que podem ser correlacionáveis à mega-estruturação geológica do Estado de São Paulo. (1997) “Arcabouço estrutural e aspectos do tectonismo gerador e deformador da bacia Bauru no estado de São Paulo”. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Ab’Saber. O peso das lavas causou subsidência termal dando origem à Bacia Bauru. joaosvaldo@fct. 276 . constituindo-se. Campus de Presidente Prudente-SP. N.br Palavras-chave: Planalto de Marília (Brasil). que permitiu o surgimento das escarpas que circundam e delimitam o Planalto de Marília. A evolução das formas de relevo do Planalto processou-se por verticalizações e horizontalizações referentes a alternâncias climáticas (Quaternário) entre climas úmidos e secos respectivamente. Peloggia. São Paulo: 162 p. ao contrário de se ter solos nestes locais. de acordo com o material encontrado. K. Instituto de Geociências. Edgard Blüncher Ltda. Brasil. surge um viés de estudo. In: Bitar.. o Quinário. os depósitos foram classificados em: úrbicos. 1973). (coord. Suguio. kiomarques@hotmail. os depósitos tecnogênicos. (1995) “A Abordagem Geotecnogênica: a Geologia de Engenharia no Quinário”. quando a formação do depósito tecnogênico está condicionada às ações humanas modificadoras da paisagem a montante do ponto de deposição tecnogênica. 1996) relacionados a ação humana nas paisagens. 19060 -900 Presidente Prudente – São Paulo. 19060-900 Presidente Prudente – São Paulo. baseado em Peloggia (1996) e construídos e induzidos. PT: 231 -241. entre os seis depósitos analisados. quatro apresentaram sedimentos e materiais úrbicos (detritos urbanos com materiais manufaturados pelo Homem moderno). Universidade de São Paulo. Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista.unesp.br Palavras-chave: Depósitos tecnogênicos. os tubos foram abertos no Laboratório de Sedimentologia e Análise de Solos da UNESP (Presidente Prudente-SP). Com isso. Estes são “marcos estratigráficos” (Peloggia. Análises. advindos do uso residencial a montante. Oliveira.com. erikanesta@yahoo. Após a coleta. ABGE. Rio de Janeiro. penetrados no depósito. Tese de Doutorado. Além disso. há a possibilidade de inclusão de um novo período geológico. São Paulo: 317 p.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 DEPÓSITOS TECNOGÊNICOS EM PRESIDENTE PRUDENTE (SÃO PAULO.br (3) Departamento de Geografia. A. um apresentou materiais gárbicos (material detrítico com lixo orgânico) devido a ocupação a montante apresentar o depósito de resíduos sólidos (“lixão”) e o öltimo apresentou materiais espólicos (sedimentos redepositados por obras de terraplanagem). A amostra de cada depósito contida no tubo foi dividida em camadas. Brasil. O. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS EMBRAPA (1997) “Manual de Mètodos de Análise de Solos”. áreas de baixas vertentes e erosões. (1973) “Introdução â sedimentologia”. Em Presidente Prudente. BRASIL) TECHNOGENIC DEPOSITS IN PRESIDENTE PRUDENTE (SÃO PAULO. 19060-900 Presidente Prudente – São Paulo. gárbicos e espólicos. joaosvaldo@fct. há o acúmulo de materiais manufaturados e sedimentos em camadas originadas pela deposição direta do ser humano. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. 3 – CONSIDERAÇÕES FINAIS As seis amostras de depósitos tecnogênicos apresentaram resultados diferentes quanto ao número de camadas que as compõem. adaptada de EMBRAPA (1997) e o fracionamento da areia (Wentworth apud Suguio. ou indireta. BRAZIL) Caio Augusto Marques dos Santos (1). Brasil. A. Paisagem 1 – INTRODUÇÃO Na busca da relação historicamente estabelecida entre natureza e sociedade. e com parcelas destas foi realizada a análise granulométrica. R. Curso de Geologia aplicada ao Meio Ambiente.). considerando o processo responsável pela formação tecnogênica.J. M. 2 – MÉTODOS Além dos trabalhos de campo para o reconhecimento das paisagens. foram identificadas essas formações em planícies aluviais. De forma geral. U. em seis bairros estudados. Classificação. Desta forma. 1: 212 p. Érika Cristina Nesta Silva (2) & João Osvaldo Rodrigues Nunes (3) (1) Programa de Pós-Graduação em Geografia da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista. 277 .com (2) Programa de Pós-Graduação em Geografia da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista. segundo a classificação de Oliveira (1995). (1996) “Delineação e aprofundamento temático da geologia do tecnógeno do município de São Paulo: as conseqüências geológicas da ação do homem sobre a natureza e as determinações geológicas da ação humana em suas particularidades referentes â precária ocupação urbana”. Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias. Documentos. Y. S. ocorreram coletas de amostras de depósitos tecnogênicos com o auxílio de tubos de PVC de seis polegadas com um metro de comprimento. G. material presente e as texturas identificadas após as análises laboratoriais. Ed. realizaram-se levantamentos geofísicos ao longo do canal principal do rio na área de estudo.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 EXTRAÇÃO DE AREIA E A DINÂMICA HIDROSSEDIMENTAR EM GRANDES RIOS TROPICAIS: IMPACTOS AMBIENTAIS E VIABILIDADE EXTRACTION OF SAND AND HYDRO-SEDIMENTARY DYNAMICS IN LARGE TROPICAL RIVERS: ENVIRONMENTAL IMPACTS AND FEASIBILITY Daniel Nery dos Santos. Recentemente. No Brasil.6% encontram-se em território brasileiro. Sudeste e Centro-Oeste do país.Departamento Nacional de Produção Mineral. 26 deles com área superior a 100 km². na região de Porto São José (PR) mostram uma tendência para material de granulometria mais grosseira.br. Dinâmica hidrossedimentar O rio Paraná está entre os 10 maiores rios do planeta e drena 15. o rio Paraná drena as regiões Sul.000 km².com. principalmente as de geofísica. Sistemas fluviais. 278 .unesp. Por fim.br Palavras-chave: Rio Paraná (Brasil). e onde o volume maior extraído é de areia do tipo grossa. estudos da dinâmica hidrossedimentar e a extração de areia no alto curso do rio Paraná. Brasil. na qual a extração de areia destinada à construção civil tem sido intensa nas últimas décadas. abastecimento d’água e esgoto das grandes cidades estão entre as fontes de impactos ambientais negativos do alto rio Paraná e seus tributários.7% estão na Argentina. as de maior concentração populacional e econômica. Este equipamento consiste em um perfilador de subfundo com frequênacia de 10 kHz e potência de saída de 300 W. através do stratabox (Ocean Data Equipment Corporation). Dentro desse contexto. Foram ainda realizadas batimetrias em pontos onde há extração mineral e coleta de dados como: velocidade e características de fluxo por meio de um Perfilador Dopller Acústico de corrente (ADCP). para determinar a dimensão da coluna de sedimentos.br. a presente pesquisa utilizou novas técnicas.8% no Uruguai. No entanto. localizada na região de Porto São José no Estado do Paraná (Brasil). danielnery@rc. nos pontos de extração de areia? Também foi analisado o grau de perturbação no sistema fluvial provocado pela atividade de mineração de areia no canal do rio. Universidade Estadual Paulista – UNESP – Rio Claro. jcstevaux@uem. A mineração de areia em canais fluviais no Brasil representa cerca de 90% de toda a produção. 13.7% da área do Continente SulAmericano. verifica-se que os maiores impactos podem ser atribuídos às construções de reservatórios. 6.100.2% no Paraguai. segundo DNPM (2010) . A área de estudo envolve um trecho da bacia em território brasileiro. saadhome@uol. Agricultura.6% na Bolívia e 4. Extração de areia. 29. indöstria. para a constatação de alterações significativas. Antonio Roberto Saad & José Cândido Stevaux Instituto de Geociências e Ciências Exatas – IGCE. dos quais 45. São Paulo. O objetivo com teste desta hipótese procurou responder se o volume de extração de areia do canal do rio Paraná nas últimas décadas é compatível com a atual reposição pelo sistema. A bacia hidrográfica do rio Paraná drena uma área de 3. Para responder a tais indagações foi realizado mapeamento batimétrico/geofísico dos atuais pontos de extração de areia e comparado com o mapa batimétrico da década de 1950 feito pela Marinha do Brasil. BRAZIL) POTENCIAL GEOTURÍSTICO DAS QUEDAS DE ÁGUA DO MUNICÍPIO DE BONITO (ESTADO DE PERNAMBUCO. Bonito ( Pernambuco. based on an analysis of key values and threats to its geodiversity and suggests strategies for geoconservation. Waterfalls. the touristic activities that take place in the area do not use the complete potential of these areas. This paper presents a diagnosis of a set of waterfalls from Bonito. has as its main tourist attraction several waterfalls. Brasil.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 GEOTURISTIC POTENTIAL OF TH E WATERFALLS FROM TH E MUNICIPALITY OF BONITO (STATE OF PERNAMBUCO. since there are no mechanisms that make the geological information available as a strategy to transfer knowledge to the visitors and to develop the awareness for conservation of this natural heritage.com Palavras-chave: Geotourism. ems_geo@yahoo. located in the state of Pernambuco (Brazil). BRASIL) Edjane Maria dos Santos Geociências – UFPE. 279 . Brazil). Geoconservation The municipality of Bonito. However. with the main goal to provide subsidies for the deployment of geotourism in the region. representative elements of the local geodiversity. Todas as trilhas apresentam elementos de infraestrutura. Patrimônio Geológico. A constituição de circuitos geoturístico vem. o projeto ora enfocado tem como principais objetivos avaliar a potencialidade dos afloramentos de rochas encontrados ao longo das trilhas ecoturísticas no Parque Estadual da Ilha Anchieta (PEIA). se aliar à visão da conservação da natureza com o objetivo de levar ao cidadão o conhecimento geocientífico de maneira agradável para moradores e visitantes. visibilidade e segurança. Instituto de Geociências. tais como degraus e corrimão. resultando em um mapa da disposição das trilhas associado ao diagnóstico ambiental detalhado. Os estudos sistemáticos relacionados ao patrimônio geológico. LITORAL NORTE DO ESTADO DE SÃO PAULO (BRASIL) GEOTOURISTIC POTENTIAL OF TRAILS IN ILHA ANCHIETA’ S STATE PARK. as quatro trilhas foram preliminarmente estudadas. Universidade de São Paulo. 3 – RESULTADOS PRELIMINA RES Os dados obtidos mostram que nenhuma das trilhas estudadas apresenta indícios de fogo ou danos e presença de lixo (fatores que podem estar relacionados à baixa presença de visitantes à época do estudo inverno). Trilha da Represa. Universidade de São Paulo. 2 – DESENVOLVIMENTO DO T RABALHO O Parque Estadual da Ilha Anchieta (PEIA) foi criado em 1977 e está localizado no município de Ubatuba. mgmgarcia@usp. buscando elementos que justifiquem sua inclusão em programas de geoturismo locais e que permitam a divulgação das geociências em geral. cada vez mais se assiste ao emergir de uma vertente do turismo que tem como objetivo não só desfrutar de uma paisagem. Além disso. com seus 828 hectares é a segunda maior ilha do Estado de São Paulo e um importante destino turístico. Todos os trechos foram descritos em termos de indicadores previamente definidos e. NORTH COAST OF SÃO PAULO STATE (BRAZIL) Priscila Lopes A. bem como estudos com ênfase nas estratégias de conservação de geossítios são ainda escassos no território brasileiro. São Paulo. Litoral Norte do Estado de São Paulo. ações de geoconservação têm caráter normalmente local.com (2) Instituto de Geociências.lasantos@gmail. aliados à diversidade e à beleza de suas paisagens. a fim avaliar a sua potencialidade. 280 . As trilhas foram segmentadas em trechos posteriormente ligados por dois pontos e determinados pela mudança significativa de direção e/ou declividade. Parque Estadual da Ilha Anchieta 1 – INTRODUÇÃO O Brasil é um país que apresenta um grande potencial geoturístico devido à ampla gama de ambientes e feições geológicas. estão as trilhas ecoturísticas: Trilha do Engenho. Danos à vegetação foram observados na Trilha do Engenho (13% dos trechos). cultural ou cênico. diversos afloramentos de rochas são encontrados e. Ao longo do percurso das trilhas. Trilha da Praia do Sul. Trilha do Saco Grande. entretanto.br Palavras-chave: Brasil. Garcia (2) (1) Curso de Licenciatura em Geociências e Educação Ambiental. que passam a ter oportunidade de compreender o lugar onde vivem e visitam por meio da sua história geológica. Geoturismo. São Paulo. Os afloramentos relevantes foram descritos e amostras foram coletadas para possibilitar a determinação mais precisa dos tipos de rochas do local. Como critérios principais utilizados na avaliação dos diversos trechos ao longo das trilhas estão seu valor científico. além de picadas na mata. facilidade de acesso aos turistas. orientação e interpretação ambiental. Apesar deste potencial. Brasil. Geoconservação. mas sim compreender os processos geológicos que atuam na região – o Geoturismo. Existem poucas placas de sinalização. Tomada a discussão acima. foram criadas tabelas georreferenciados em ambiente de Sistema de Informação Geográficas. Dentre os principais atrativos oferecidos pelo PEIA. a partir dos dados obtidos. Santos (1) & Maria da Glória M. priscila. Brasil. além de propiciar a interação das comunidades locais com o desenvolvimento das pesquisas. portanto. muitas destas áreas estão dentro de unidades de conservação que têm se tornado áreas de lazer importantes para as comunidades locais. Em decorrência desta geodiversidade e de outros fatores paisagísticos. Situada em região de Mata Atlântica.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 POTENCIAL GEOTURÍSTICO DAS TRILHAS NO PARQUE ESTADUAL DA ILHA ANCHIETA. As amostras de água foram classificadas por íons principais a partir do diagrama triangular de Piper. Mg2+. dureza.br Palavras-chave: Hidrogeoquímica. Na+. Risco de contaminação As águas subterrâneas do município de Iraquara (Bahia. identificando os principais contaminantes. Ramos Junior (4) (1) Pós-Graduação em Geologia. manganês. zinco. sólidos totais dissolvidos (STD). dispondo de baixos teores de sódio e médio risco de salinidade. UFBA. zoovitor81@yahoo. de maneira geral. CO3-. manganês e chumbo apresentaram valores acima do limite estabelecido pela legislação.br (4) Pós-Graduação em Geologia.com. temperatura. Os objetivos primordiais deste estudo consistem em caracterizar a hidrogeoquímica das águas subterrâneas de Iraquara. como para uso agropecuário. Umburana.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 CARACTERIZAÇÃO HIDROGEOQUÍMICA DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DO AQUÍFERO CÁRSTICO-FISSURAL DO MUNICÍPIO DE IRAQUARA (BAHIA. chumbo e bário. ou mesmo os potenciais riscos de contaminação do aquífero.3. Manuel Vitor P. Para tanto. como cloretadas cálcicas. Barriguda e Quixaba. Água subterrânea. Iraquara (Bahia. ferro total. foram elaborados mapas de isoteores dos parâmetros analisados através do software Arc Gis 9.com. BRAZIL) Rodrigo A. UFBA. os quais possuem altos riscos de salinizarem solos com drenagem deficiente. Gonçalves (3) & Antonio Bomfim da S. do Ministério da Saúde do Brasil. Cruz (2). rodrigo. K+. jeronimo@ufba. Para a espacialização da qualidade hidroquímica das águas. UFBA. até análises laboratoriais realizadas por Espectrometria de Emissão Ótica com Plasma Indutivamente Acoplado (ICP OES).com (2) Professor Doutor. observou-se que os parâmetros cloreto. As principais ressalvas são feitas quanto ao risco de contaminação do aquífero por esgotos domésticos ou à contaminação natural das águas localizadas nas áreas de influência de anomalias geoquímicas. Os resultados mostraram que. Brasil). Brasil. as águas subterrâneas de Iraquara possuem boas características hidroquímicas. dureza. Instituto de Geociências. As técnicas analíticas adotadas consistem desde medições físico-químicas in situ. Para a avaliação da água para consumo humano foi utilizada a Portaria n° 518/04. possuindo elevada dureza. condutividade elétrica. SO42. sendo analisados os parâmetros (Ca2+. Brasil. fluoreto.br (3) Pós-Graduação em Geologia. UFBA. sulfatadas ou magnesianas. Os resultados obtidos mostraram que as águas estudadas classificam-se. Exceções se fazem nos poços Zabelê. Brasil. Cl-. zinco e manganês. tanto para o abastecimento doméstico. com o uso de sonda multiparâmetro. do ponto de vista qualitativo. HCO3-. pela dureza e para irrigação. associando as informações aos riscos para a saúde pública. NO3-. Brasil) se apresentam como recurso natural importante. existentes no município. Tais valores foram respectivamente relacionados à contaminação antrópica por efluentes domésticos. OD.hidro@gmail. cobre. BRASIL) HYDROGEOCHEMISTRY CHARACTERIZATION OF THE GROUNDWATER FROM THE KARST-FISSURAL AQUIFER OF THE MUNICIPALITY OF IRAQUARA (BAHIA. além de pH. utilizando o método de krigagem ordinária. M. ferro total. 281 . Com relação a qualidade das águas para abastecimento doméstico. Santos (1). A localização geográfica da área e as condições hidrogeológicas locais favorecem a exploração da água armazenada predominantemente em litologias carbonáticas do Grupo Una. aos processos de dissolução das rochas carbonáticas e à ocorrência de áreas mineralizadas com chumbo. Brasil. foram utilizadas amostras retiradas de trinta poços tubulares distribuídos pelo município. Manoel J. bomfilhojr@yahoo. o espaço onde hoje se situam a Figueira da Foz e o Cabo Mondego consistiria. A faixa lagunar estaria protegida dos efeitos da ondulação costeira por uma barreira com bancos areno-lodosos carbonatados e os dinossáurios circulariam numa praia interna.M. Em concreto.”. permitem uma melhor consolidação de conhecimentos teóricos. no âmbito da aula de campo ou da aula museu. 2 (NS): 63 p.uc. Mateus. Portugal (2) Museu Nacional de História Natural e da Ciência. particularmente fossilífera.. Callapez. & Pinto. Rodrigues. resultando numa aprendizagem mais duradoura perante a abstração inerente a muitos conceitos geológicos.M.F. School Science Mathematics. 58. Litorais. (1993) “A Model for the Development and Implementation of Field Trips as an Integral Part of the Science Curriculum. 124 p. & Zbyszewsky. BIBLIOGRAFIA Callapez. callapez@dct. L. O. Visconde da Marinha Grande.pt (4) Esc. Assim sendo. A diversidade de fácies que se podem observar nesta longa sucessão de estratos basculados para Sul. Portugal . Ciência e Educação No Cabo Mondego (Figueira da Foz) afloram diversos níveis com pegadas de dinossáurios. Comunicações dos Serviços Geológicos de Portugal. posteriormente. Jurássico Superior. ficar preservadas.P. deste modo. J. no âmbito de um registo ímpar. 3080 -135 Figueira da Foz. e o Teimoso. Rua da Escola Politécnica. P. Secundária Bernardino Machado. 6: p. 48. Mem. 1250-102 Lisboa. 2009. próxima de áreas relativamente arborizadas. Univ. a salobros e. outrora exploradas na mina de carvão local e parte integrante do Monumento Natural do Cabo Mondego. Os sedimentos desse antigo meio lagunar depositavam-se em ambiente pouco energético e as pegadas puderam. 11: 95-116. de invertebrados marinhos e de peixes. P. S. 5 e 6 de Junho.. Lapparent. com transição de paleoambientes marinhos.3) & José Soares Pinto (4) (1) Centro de Geofísica da Universidade de Coimbra (FCT). A. Portugal. Este corpo também inclui intercalações carbonosas.2). Geol. Special Volume. inseridos numa sucessão carbonatada. & Lucas. (2009) “Aprender in situ”. 93(6): 325-331. Gomes. Museu Nacional de História Natural. Património natural.”. Conferência Internacional Colecções e Museus de Geociências: missão e gestão. In: Brandão. 282 . com consequente recuo da antiga linha de costa e a formação de um sistema lagunar restrito. A análise das pegadas dos dinossáurios aqui presentes permite perceber a anatomia dos seus pés e atribuí-las a terópodes. P.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 REFLEXÕES SOBRE UMA AULA DE CAMPO EM TORNO DE PEGADAS DE DINOSSÁURIOS NO MONUMENTO NATURAL DO CAB O MONDEGO (PORTUGAL) THOUGHTS ON A FIELD CLASS REGARDING THE DINOSSAUR FOOTPRINTS OF THE CABO MONDEGO NATURAL MONUMENT (WEST COAST OF PORTUGAL) Vanda Faria dos Santos (1. (1915 -16) “Descoberta de restos de sáurios gigantescos no Jurássico do Cabo Mondego. M. Portugal. Santos. Esta evolução paleogeográfica e paleoambiental é também traduzida por uma variação vertical das associações de fósseis presentes. Ciências da Terra. do Oxfordiano Superior.F. (2008) “Pegadas de Dinossáurios de Portugal”.ul. V. assim como as pegadas de dinossáurios e muitos outros fósseis nelas preservados. 3000 -272 Coimbra.F. N. J. a Norte.A. Serv. são aspetos geológicos e paleontológicos adequados a interações com alunos e o público em geral. (eds. Portugal Palavras-chave: Pegadas de dinossáurios. Santos. do lado Sul. de água-doce. Coimbra. J.. (1957) “Les Dinosauriens du Portugal. vocacionado para intervenções educativas direcionadas para a História da Terra e da Vida.). há cerca de 155 milhões de anos. Orion. V. P. situado em meio tropical.pt (3) Depto. tendo forte potencial de contribuir para o ensino/aprendizagem das Ciências Naturais. Cabo Mondego (Portugal). G. que conserva a faixa de arribas litorais situada entre a Murtinheira.”. Numa aula de campo programada segundo o método de Orion para explorar o litoral compreendido entre a Pedra da Nau (em frente aos Poços Raposos do Cabo Mondego) e a Pedra do Roaz. num sistema lagunar associado a uma extensa planície de maré com sedimentação carbonatada ou mista. vsantos@museus. a turma acede facilmente à observação de estratos fossilíferos desta sucessão. Pedro Miguel Callapez (1. Coimbra. (2010) “Uma laguna tropical no Jurássico Superior do Cabo Mondego”. o cabo propriamente dito. As atividades não formais. R. 11: 132-134. & Castro. é possível notar o registo de um episódio regressivo bem marcado. Lisboa. Journal of Paleontological Technique s. permitindo a leitura de diferentes fácies e a interpretação dos paleoambientes que elas representam. bem como restos de vegetais. Av. é mais bem apreendida do que os aspectos geológicos e paleontológicos. Assim. foi criado em 1995 o Parque Paleontológico de São José de Itaboraí. verificou-se que a questão histórico-cultural da região. Devido ao esforço da comunidade científica. Departamento de Geologia. Além disso. com o intuito de preservar os testemunhos da geologia e os fósseis remanescentes nestas rochas. a percepção da população local dos efeitos da mineração. Athos da Silveira Ramos. a localidade entrou em decadência socioeconômica. BRAZIL) Wellington Francisco Sá dos Santos & Ismar de Souza Carvalho Universidade Federal do Rio de Janeiro. que atualmente serve de abastecimento de água para a população. durante o funcionamento da mineradora. Por outro lado. a Companhia Nacional de Cimento Portland Mauá explorou economicamente as rochas calcárias da bacia sedimentar de São José de Itaboraí.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 EFEITOS POSITIVOS E NEGATIVOS DA M INERAÇÃO EM SÃO JOSÉ DE ITABORAÍ – ITABORAÍ (ESTADO DO RIO DE JANEIRO. voltada para a mineração. Os entrevistados comentaram que. Bloco F. para que se possa interpretar a influência desta atividade na região. a mineração contribuiu para a descoberta de fósseis de invertebrados e vertebrados nas rochas calcárias. no município de Itaboraí (Estado do Rio de Janeiro.ufrj. Desenvolvimento socioeconômico De 1933 a 1984. Em relação aos aspectos científicos. 21941 -916. Brasil). BRASIL) POSITIVE AND NEGATIVE EFFECTS OF MINERAL EXPLOTATION IN SÃO J OSÉ DE ITABORAÍ – ITABORAÍ (RIO DE JANEIRO STATE. Brasil. através da intensificação do geoturismo. um lago foi formado na cava deixada pela empresa mineradora. com diferentes atrativos e entretenimentos. Ilha do Fundão. acarretando efeitos positivos e negativos na localidade.com. infraestrutura e um comércio bastante ativo em São José de Itaboraí. Rio de Janeiro. existiam empregos. ismar@geologia. 274. por meio de entrevistas. buscou-se analisar. 283 . Impactos ambientais. tonlingeo@yahoo. No entanto. O estudo possui utilização em projetos de planejamento e ordenamento do território de São José de Itaboraí. Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza. Instituto de Geociências. podendo gerar um novo impulso social e econômico em São José de Itaboraí. Na época.br. Cidade Universitária. com o fim desta atividade.br Palavras-chave: Mineração. o local era mais povoado. com destaque para os mamíferos do Paleoceno tardio (57 Ma). Atualmente. com o término da mineração em 1984. o parque passa por um processo de revitalização. Desenvolvimento socioeconômico O geoturismo caracteriza-se por utilizar os aspectos geológicos de uma área no intuito de promover uma interpretação ambiental e cultural. [email protected]. Brasil). Instituto de Geociências. qualquer atividade que usufrua do ambiente necessita ser bem planejada para que não ocorram degradações no espaço físico receptor. Athos da Silveira Ramos. Impactos ambientais. Bloco F. Cidade Universitária. Assim. com benefício socioeconômico para as comunidades locais. os transportes públicos e o saneamento básico necessitam de melhorias para atender aos visitantes e às populações locais e disseram também que o lixo e a violência são as principais ameaças para a região. 274. os professores acreditam na intensificação do geoturismo com a revitalização do parque paleontológico e confiam no aumento de empregos na região. buscando a concepção que possuem dos possíveis efeitos socioeconômicos do geoturismo na região. Av. limpeza.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 EFEITOS SOCIOECONÔMICOS DO GEOTURISMO NA REGIÃO DO PARQUE PALEONTOLÓGICO DE SÃO JOSÉ DE ITABORAÍ (BRASIL) DE ACORDO COM A CONCEPÇÃO DOS PROFESSORES LOCAIS SOCIOECONOMIC EFFECTS OF THE GEOTURISM IN THE REGION OF THE PALAEONTOLOGICAL PAR K OF SÃO JOSÉ DE ITABORAÍ (BRAZIL) ACCORDING TO THE UNDERSTANDING OF LOCAL TEACHERS Wellington Francisco Sá dos Santos & Ismar de Souza Carvalho Universidade Federal do Rio de Janeiro. tonlingeo@yahoo. realizaram-se entrevistas com os professores das escolas públicas vizinhas ao Parque Paleontológico de São José de Itaboraí. Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza.ufrj. 284 . Ilha do Fundão. Brasil. Todavia. Comentaram que a pavimentação das estradas. 21941 -916.br Palavras-chave: Geoturismo. Rio de Janeiro. De maneira geral. no município de Itaboraí (Estado do Rio de Janeiro. segurança). O estudo tem utilidade no planejamento territorial e em medidas para atender aos geoturistas. principalmente no comércio de alimentos e em funções no interior do parque (guias turísticos. Departamento de Geologia.br. I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 PARQUE PALEONTOLÓGIC O DE SÃO JOSÉ DE ITABORAÍ (BRASIL): PROPOSTAS PARA A PRE SERVAÇÃO DO PATRIMÔN IO A PARTIR DAS OPINIÕES DA POPULAÇÃO DE CABUÇU PALAEONTOLOGICAL PAR K OF SÃO JOSÉ DE ITABORAÍ (BRAZIL): PROPOSALS FOR THE HERITAGE PRESERVATION ACCORDING TO THE OPINIONS OF THE CABUÇU POPULATION Wellington Francisco Sá dos Santos & Ismar de Souza Carvalho Universidade Federal do Rio de Janeiro, Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza, Instituto de Geociências, Departamento de Geologia. Av. Athos da Silveira Ramos, 274. Bloco F. 21941 -916, Cidade Universitária, Ilha do Fundão, Rio de Janeiro, Brasil; [email protected]; [email protected] Palavras-chave: Parque Paleontológico de São José de Itaboraí; Patrimônio geológico; Estratégias de geoconservação; Geoturismo Para que ocorra o desenvolvimento do geoturismo torna-se essencial o envolvimento das comunidades locais na gestão do espaço delimitado. Nesse contexto realizou-se entrevistas com a população do bairro Cabuçu, localizado no município de Itaboraí (Estado do Rio de Janeiro, Brasil), buscando a percepção que possuem do Parque Paleontológico de São José de Itaboraí. De maneira geral, os entrevistados comentaram que conhecem o parque, a maioria já o visitou, mas estão descrentes do projeto de revitalização da instituição devido à demora na sua concretização. Acreditam que o local está abandonado, sendo carente em atrativos e infraestrutura de atendimento aos visitantes. Confiam que o parque é importante por tratar-se de um atrativo turístico que pode gerar emprego, renda e infraestrutura para a região e, também, para a pesquisa e difusão do conhecimento científico. Comentaram que a população de Cabuçu não participa da preservação do parque paleontológico por falta de convites e por não saberem a importância do patrimônio. Podem contribuir com a preservação da área por meio da divulgação e respeito às normas da instituição e acreditam que para melhorar e divulgar o parque paleontológico torna-se necessário o avanço da infraestrutura do local. Este estudo possui utilização em estratégias de geoconservação e musealização do patrimônio geológico, em medidas para atender ao geoturismo e populações locais e em programas de educação popular. 285 I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 THREE-DIMENSIONAL RECONSTRUCTIONS OF FOSSIL BR ACHIOPODS AND TAXONOMIC IMPLICATIO NS RECONSTRUÇÕES TRIDIMENSIONAIS DE FÓSSEIS DE BRAQUIÓPODES E IMPLICAÇÕES TAXONÓMICAS Mena Schemm-Gregory Centro de Geociências; Faculdade de Ciências e Tecnol ogia da Universidade de Coimbra, 3000-272 Coimbra, Portugal; [email protected] Keywords: Brachiopoda; Three-dimensional reconstructions; Taxonomy The use of three-dimensional reconstruction techniques is an innovative method in modern palaeontological studies, usually applied for the study of vertebrate fossils, especially skulls and teeth. However, few it is known about the advantages of digitized three-dimensional reconstructions in invertebrate palaeontology. In this work, the methods of creating 3D images of articulated brachiopod shells after serial sections or CT scans is shown, underlined by recent results. In the fossil record brachiopods are known since the Cambrian. Due to their global abundance and fast evolution they are useful tools for biostratigraphical assignments and palaeobiogeographical interpretations. The greatest diversity of brachiopods was without doubt in the Palaeozoic and their identification is relatively easy, whereas Mesozoic brachiopods are characterized by a strong external homeomorphy. In most cases, they are only identifiable by knowing their internal morphology. In the past the usual method was the preparation of serial sections that allows a study of the internal morpholy using two-dimensional acetate peels. Modern technology allows a three-dimensional reconstruction of the internal shell, e.g., after digitization of grinding surfaces or computer tomographical images, however, the latter is only suitable if there is enough contrast between shell material and sedimentary matrix. Once the 3D reconstruction is obtained, a detailed study of the shell morphology is possible and, for the first time, a direct comparison of the internal shell morphology of articulated shells with internal moulds and/or isolated shells is possible. The detailed studies of the internal shells allow a more accurate and secure classification of the studied taxon. The method of three-dimensional reconstructions helps to understand the Mesozoic brachiopod homeomorphy and shows that the diversity of brachiopods of this time span is higher than hitherto assumed. In a second step, a more detailed brachiopod biostratigraphy can be created for strata of this era. 286 I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 LABORATORY TECHNIQUE S AND COMPUTER APPLICATIONS IN INTEGRATED TAXONOMIC STUDIES OF BRACHIOPODS TÉCNICAS LABORATORIAIS E COMPUTACIONAIS APLICADAS AO ESTUDO TAXONÓMICO INTEGRADO DE BRAQUIÓPODES Mena Schemm-Gregory (1) & Howard R. Feldman (2) (1) Centro de Geociências, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, 3000 -272 Coimbra, Portugal; [email protected] (2) American Museum of Natural History, Division of Paleontology (Invertebrates), 79th Street at Central Park West, New York, NY 10024 -5192, USA; [email protected] Keywords: Brachiopodes; Types of fossil preservation; Laboratory techniques; Taxonomy Various modern laboratory techniques can provide morphologic data for determining the taxonomic placement of brachiopods. We have used serial sections, latex casts and digitized computer-tomographic images to determine the morphology, both external and internal, of Devonian, Jurassic and Cretaceous brachiopods from the United States, Europe and the Middle East. Every type of preservation requires a specific laboratory technique in order to extract all morphologic information for a taxonomic description. The best and often only method for the study of each kind of preservation such as articulated or single shells, silicified or calcareous shells, external or internal molds in order to get all possible information is very specific. Brachiopods are known in the fossil record for over 500 million years and are essential “index fossils” for environmental analysis (e.g. neritic strata) throughout their history. However, to benefit from their biostratigraphic value, taxonomic identification is the first step. With sophisticated technology now available such as digitized three-dimensional reconstructions, it is possible to extract all morphologic information preserved in either molds or shell material. Isolated shells and latex casts of molds show external shell morphology such as micro-ornamentation as well as internal shell morphology including muscle and visceral impressions (e.g., gonoglyphs). However, neither in molds, nor in isolated shells is the brachidium preserved. The brachidium, the spiralium or the loop, can only be studied in articulated shells, which requires the preparation of serial sections; or, if the minarologic contrast of shell and sediment matrix is distinct enough, such as in pyritized or silicified shells, computer tomographic images can be utilized to observe these structures. Furthermore, modern computer software allows the reconstruction of three-dimensional images after digitized CT scans or photographed grinding surfaces which can be directly compared with isolated shells or latex casts of molds. A combination of these methods allows a detailed definition of brachiopod taxa that is essential for biostratigraphic assignment and also for correlation on local or regional scales, for example, the correlation of northern Gondwanan strata in Brazil, Portugal, and North Africa. 287 I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 A COLEÇÃO KRANTZ DE BRAQUIÓPODES DEVÓNICOS DO MUSEU DA CIÊNCIA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA (PORTUGAL) THE DEVONIAN BRACHIOPOD COLLECTION BY KRANTZ STORED AT THE SCIENCE MUSEUM OF THE UNIVERSITY OF COIMBRA (PORTUGAL) Mena Schemm-Gregory (1) & Maria Helena Henriques (2) (1) Centro de Geociências; Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, 3000 -272 Coimbra, Portugal; [email protected] (2) Departamento de Ciências da Terra e Centro de Geociências; Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, 3000-272 Coimbra, Portugal; [email protected] Palavras-chave: Braquiópodes; Coleção Krantz; Museu da Ciência (Universidade de Coimbra, Portugal); Devónico; Alemanha As coleções de geologia do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra (Portugal) foram-se constituindo ao logo de toda a história da instituição, desde a criação da Secção de Mineralogia e Geologia do Museu de História Natural (1885), mais tarde separadas em Secção de Mineralogia e Secção de Geologia (1912-1919), e novamente reunificadas em 1922, quando foi formalmente instituído o Museu Mineralógico e Geológico como Estabelecimento Anexo da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. Hoje, totalizam algumas dezenas de milhar de espécimes e de modelos, repartidos entre amostras e lâminas delgadas de rochas, minerais, fósseis, modelos cristalográficos e modelos estratigráficos e tectónicos. Nas coleções paleontológicas do Museu da Ciência inclui-se um importante conjunto de fósseis de braquiópodes, adquiridos à empresa Rheinisches Mineralien-Kontor, sediada em Bona, na Alemanha, e incluída na chamada “Coleção Krantz”. Neste trabalho descreve-se o conteúdo em braquiópodes devónicos dessa coleção, que são oriundos de afloramentos do Devónico da Alemanha. Apresentam -se as designações taxonómicas atuais dos espécimes, e descrevem-se as localidades de proveniência daquele material, informação que não constava dos arquivos do Museu, e que é relevante para a sua inventariação. Os braquiópodes da Coleção Krantz depositados no Museu da Ciência da Universidade de Coimbra incluem representantes de fósseis-índice, os táxones mais importantes reconhecidos em localidades clássicas do Devónico alemão: no Rheinisches Schiefergebirge – onde ocorre uma “fauna rhenica” – e na Montanha Harz – onde ocorre uma “fauna hercínica”. A inventariação deste material torna esta coleção particularmente útil em estudos, especialmente de índole estratigráfica e paleobiogeográfica, relativos a unidades do Devónico de Portugal, bem como no estabelecimento de correlações, quer à escala regional, quer a escalas mais amplas. 288 I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 THE SECONDARY PHOSPHATE MINERALS FROM CONSELHEIRO PENA PEGMATITIC DISTRICT (MG, BRAZIL): SUBSTITUTIONS OF TRIPHYLITE AND MONTEBRASITE OS MINERAIS FOSFATOS SECUNDÁRIOS DO DISTRITO PEGMATÍTICO DE CONSELHEIRO PENA (MG, BRASIL): SUBSTITUIÇÕES DE TRIFILITA E MONTEBRASITA Ricardo Scholz (1), Mário Luiz de Sá Carneiro Chaves (2), Fernanda Maria Belotti (3), Mauro Cândido Filho (4), Luiz Alberto Dias Menezes Filho (2) & Camila Silveira (1) (1) Departamento de Geologia, Escola de Minas, UFOP, Ouro Preto, Brasil; [email protected] m (2) Departamento de Geologia, Instituto de Geociências, UFMG, Belo Horizonte, Brasil; [email protected] (3) Universidade Federal de Itajubá, Campus Itabira, Itabira, Brasil; [email protected] (4) Departamento de Engenharia de Minas, Escola de Minas, UFOP, Ouro Preto, Brasil; [email protected] Keywords: Pegmatite; Triphylite; Montebrasite; Lithium The Eastern Brazilian Pegmatite Province (EBP) encompasses a very large region of about 150,000 km 2, from Bahia to Rio de Janeiro states, but more than 90% of its whole area is located in eastern Minas Gerais State. In such context, the Conselheiro Pena pegmatite district is located in the northeast portion of the Minas Gerais state, ca. 360 km from Belo Horizonte city. It is inserted in the middl e Doce River basin, covering part of the municipalities of Conselheiro Pena and Galiléia, including an area of about 5,000 km2. Pegmatites of EBP region were worldwide known in the 1940 decade, after the production of industrial minerals to supply the military industry during the Second World War, as well as gemological minerals and species for the collectors market. Particularly in the Conselheiro Pena district, also occur a large number of rare minerals, including minerals that were first described in the region such as brazilianite, scorzalite, souzalite, atencioite, qingheiite-(Fe2+), matioliite, barbosalite, faheyite, frondelite, lipscombite, moraesite, tavorite, arrojadite-(PbFe), ruifrancoite, coutinhoite and lindbergite. Pegmatite bodies of EBP are tabular- or lens-shaped, and a few are irregular-shaped balloons. They generally display complex zoning and diversified mineralogy. The Conselheiro Pena district is characterized by remarkable phosphate assemblages. Triphylite is the main primary phosphate that formed dozens of metasomatic and secondary phosphates. In relation to the mineral association and the relation with the primary lithium phosphate, the pegmatites from Conselheiro Pena District were divided in two representative groups: 1 – triphylite type and 2 – montebrasite type. Triphylite-bearing pegmatites developed secondary phosphates replacing partially/completely the triphylite-lithiophylite assemblage, comprising mainly iron and manganese phosphates, resulting in a complex mineralogical paragenesis that include sicklerite-ferrisickerite, heterosite-purpurite, frondeliterockbrigeite, hureaulite, reddingite, barbosalite, gormanite, phosphosiderite-strengite, variscite, cyrilovite and vivianite. In the montebrasite-bearing pegmatites, the primary mineral occurs associated with fluorapatite, hydroxylherderite, brazilianite, beryllonite, eosphorite, siderite, zanazziite and crandalite. Other two types of secondary montebrasite also can be found in substitution bodies, showing lower-F content. Such pegmatite groups are mainly related to the Urucum granitic suite that composes the G2 granitic “supersuite”; they are distributed in a north-south trend around the Urucum pluton, in central portion of the district. The distribution of pegmatites of triphylite or montebrasite groups seems to be related to differentiation process, and can be used as a prospective guide for lithium minerals. 289 I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 ESTRATIGRAFIA E PALE ONTOLOGIA DO SILÚRICO DO SINCLINAL DE BUÇACO (SETOR N; PORTUGAL) SILURIAN STRATIGRAPHY AND PALAEO NTOLOGY OF THE BUÇACO SYNCLINE (NORTHERN SECTOR; PORTUGAL) A. J. D. Sequeira (1) & J. Piçarra (2) (1) Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG), Coimbra, Portugal; [email protected] (2) Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG), Beja, Portugal; [email protected] Palavras-chave: Silúrico; Setor norte Sinclinal do Buçaco; Estratigrafia; Paleontologia O sinclinal de Buçaco é uma estrutura hercínica do bordo oeste da Zona Centro Ibérica portuguesa, constituído por materiais do Paleozóico em cerca de 40 km de extensão, entre as regiões de Luso, a noroeste, e Ponte de Sótão, a sudeste. A sua estratigrafia foi definida inicialmente por Delgado (1908) e incluía no Silörico os “Schistes â nodules”, nos quais identificou fósseis de graptólitos, bivalves, ortoceratídeos, entre outros grupos. Os graptólitos têm sido objeto de estudo, desde aquela data (Piçarra & Sequeira, 2010 e referências anteriores). Atualmente estão estabelecidas as designações “Formação Vale da Ursa” e “Formação de Sazes”, para as litologias daquele Período. Os trabalhos recentes, realizados no setor norte do sinclinal, entre as regiões de Sazes do Lorvão e Ponte da Mata, no âmbito da Carta Geológica de Portugal - folha 19 B (Coimbra – Penacova), na escala 1: 50 000, permitiram os seguintes resultados, no que respeita à estratigrafia e paleontologia do Silúrico: - A Formação Vale da Ursa é diferenciável pela primeira vez no bordo ocidental do sinclinal, sendo constituída por níveis de 2 a 40 cm de quartzitos, mais ou menos compactos, micáceos e esbranquiçados. A espessura da formação varia entre 10 e 20 m. Uma das melhores exposições ocorre na área de Espinheira, a SE de Sazes. Este conjunto quartzítico pode corresponder ao topo das “Couches culminantes” de Delgado (1908; “nível 20”, página 52). - Na Formação de Sazes diferenciam-se dois membros litológicos, ambos fossilíferos (Piçarra & Sequeira, 2010 e referências anteriores). Um “membro inferior”, constituído por pelitos negros grafitosos, micáceos, de espessura estimada entre 15 e 20 m. Os graptólitos identificados permitem datá-lo do intervalo ?Teliquiano (Biozona de ? Monoclimacis crenulata ) a Homeriano (Biozona de Gothograptus nassa). Seguem-se finos leitos de pelitos intercalados com quartzitos impuros, estes tornando-se mais predominantes e de maior espessura, até 20 cm, para o topo da sucessão. Estas alternâncias, de espessura indeterminada e a ocupar a quase totalidade da área do nöcleo do sinclinal, constituem o “membro superior” da formação. Os pelitos basais deste membro forneceram graptólitos do Homeriano (Biozona de Colonograptus deubeli). São ainda conhecidos graptólitos mais recentes, da Biozona de Saetograptus fritschi linearis da base do Ludfordiano (Piçarra & Sequeira, 2010), mas sem posição estratigráfica definida, por se tratarem de exemplares de coleções antigas. Em conclusão, o Silúrico do setor norte do sinclinal de Buçaco apresenta muitas semelhanças litológicas com o de outras áreas mais meridionais da Zona Centro Ibérica, como seja Dornes e Mação-Amêndoa. Já no que respeita ao conteúdo paleontológico em graptólitos, comparativamente ao daquelas áreas, é bastante menor em número de exemplares e biozonas determinadas, além de que não foram identificados na Formação Vale da Ursa. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Delgado, J.N. (1908) “Système Silurique du Portugal. Étude de stratigraphie palèontologique”. Mèmoires de la Commission Service Géologique du Portugal, Lisboa, 245 p. Piçarra, J. & Sequeira, A.J.D. (2010) “Graptólitos do Silörico do Sinclinal de Buçaco: Paleontologia e Bioestratigrafia”. VIII Congresso Nacional de Geologia, Braga. E-Terra (http://e-terra.geopor.pt), 17(15): 1(4)-4(4). 290 Pré -Sal. golfo e oceano com magnitudes similares às brasileiras. C. algumas alinhadas aproximadamente na direção N-S. permitindo a individualização das várias bacias sedimentares existentes na margem continental brasileira. Nessa última fase. tendo acompanhado o primeiro poço na plataforma continental brasileira. associadas ao baixo influxo de águas novas originou uma grande bacia evaporítica. Geologia e Tectônica. iniciando o processo de individualização das placas tectônicas da América do Sul e da África. águas marinhas restritas começaram a invadir a depressão. A alta taxa de subsidência do rifte gerou grandes depressões.com Palavras-chave: Tectônica Diverge nte. Brasil. para onde fluíram as águas doces continentais formando lagos gigantescos que recebiam.2 km de sais em apenas um milhão de anos. Autor do livro “O Dia do Dragão”. Alguns campos de petróleo estarão distantes até 300 km costa.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 SEDIMENTAÇÃO E TECTÔNICA DAS BACIAS SEDIMENTARES DA MARGEM LESTE BRASILEIRA SEDIMENTATION AND TECTONICS OF THE SEDIMENTARY BASINS OF THE EASTERN BRAZILIAN MARGIN Geraldo N. & Anjos. A continuidade da divergência tectônica proporcionou a evolução do golfo para oceano pleno. C. As altas taxas de subsidência dos fundos lacustrinos proporcionaram o acúmulo de cerca de 2 km de rochas silicicláticas com vulcanismo associado. o que demandará uma nova logística de acesso a eles. Sal Aptiano. Exemplos nas Bacias Brasileiras”. Lá ocorrem as mesmas seqüências de lago. as quais. que se prolongava ate o nordeste brasileiro.. (2008) “Sal. que selou o topo de sequência pré-sal. forças internas do planeta fragmentaram as terras do Gondwana formando um rifte orientado aproximadamente na direção N-S. ricos em matéria orgânica e sedimentos grossos. 6) A área do pré-sal mostra um comprimento de até 800 km e largura de até 300 km. S. 7) O contexto tectono-sedimentar existente na margem continental da África Ocidental é similar ao existente na margem leste do Brasil. 291 . a coluna de água marinha pode chegar a cerca de 2 km de espessura. Pós-Sal 1 – INTRODUÇÃO No Cretáceo Inferior. propícias a acumulação de hidrocarbonetos. Instituto de Geociências da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). M. iniciando a fase tectônica de golfo em ambiente transicional de água salobra. 3) O embasamento da sequência pré-sal da margem atlântica brasileira pode ser tanto o substrato basáltico eocretácico que assoalha o oceano Atlântico Sul como gnaisses arqueanos. gncsgarbi@gmail. Halocinese. São Paulo: 448 p. atualmente já em início de produção. pioneiro nos estudos exploratórios da Petrobrás no pré-sal brasileiro. 4) Atualmente. formando um pacote sedimentar de água salgada com cerca de 2 km de espessura. com taxas de subsidência ainda mais elevadas. Criou-se uma crosta oceânica e as placas litosféricas da África e da América do sul foram individualizadas. o que sugere a existência de condições propícias a ocorrências de hidrocarbonetos. 5) Os hidrocarbonetos presentes no pré-sal. Atlântico Sul. a sedimentação iniciou-se com carbonatos sobrepondo os evaporitos. Sgarbi Departamento de Geologia. W. 31270-901 Belo Horizonte. Primeira Edição. 2) O sal sofreu halocinese. diápiros gerando trapps. que iriam formar as rochas geradoras e armazenadoras de hidrocarbonetos da sequência pré-sal. Editora Beca. O clima árido imperante induzia altas taxas de evaporação das águas. P. gerando uma abertura em leque. formando várias estruturas propícias a acumulação econômica de hidrocarbonetos como muralhas de sal. Em partes dessa bacia depositou-se cerca de 2. o pacote basal dos lagos. por transporte fluvial. que foi um dos maiores especialistas na área de E&P do país. falhas e dobras anticlinais. Com a evolução do processo de abertura do rifte. Szatmari. a partir de São Paulo. com a entrada das águas de sul para norte e eixo de rotação das placas posicionado no noroeste da África. 2 – OUTRAS CONSIDERAÇÕES 1) Ao longo do rifte a tectônica gerou altos topográficos no embasamento. AGRADECIMENTOS: Ao Geólogo e Professor Giuseppe Bacoccoli (1941-2009). o denominado pós-sal. BIBLIOGRAFIA Mohriac. devem representar um aumento bastante significativo das reservas nacionais. em algumas regiões oceânicas onde se posiciona o pré-sal. e a consequente formação do oceano Atlântico Sul. detritos finos. gerando laminação planar-paralela com alternâncias abruptas. ao contrário. a inviabilidade econômica de alguns empreendimentos de explotação da ardósia motivou a realização de estudos de petrografia microscópica que explicaram a origem das deficiências das rochas. K. a rocha é mais valorizada. não altera a quebra da rocha.. Em função disso. Estratigraficamente. realizando sondagens mecânicas que orientaram sobre as possibilidades dessas ampliações.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 MICROSCOPIA RELACIONADA ÀS PROPRIEDADES DE QUEBRA DAS ARDÓSI AS DA PROVÍNCIA DE ARDÓ SIA DE MINAS GERAIS (BRASIL) MICROSCOPY RELATED T O THE BREAK PROPRIETIES OF THE SLATES FROM THE SLATE PROVINCE OF MINAS GERAIS (BRAZIL) Geraldo N. Fissibilidade. Relativamente isentas do metamorfismo.Bacia do São Francisco: Geologia e Recursos Naturais. P. Na PAMG. sua sedimentação deve ocorrer em regime de suspensão. A movimentação do carbonato de cálcio em soluções ascendentes pode cimentar grandes quantidades de ardósia tornando-a não físsil.. & Martins -Neto. sendo que. Economia Mineral. (2001) “Província de Ardósia de Minas Gerais”. C. Para a ardósia apresentar boa fissibilidade. J. originando apenas cacos durante o processo de quebra da rocha. algumas minas contrataram esses estudos em suas etapas de expansão. o que altera sua capacidade de quebra.. não transicionais.com Palavras-chave: Ardósia. obliterando a sua fissibilidade. de baixo grau metamórfico e de grão fino. que são concordantes. imprestáveis para uso como revestimento. A Província encerra os maiores jazimentos atualmente conhecidos no mundo. Minas Gerais produz mais de 90% do total nacional.perceptíveis em afloramentos -. 292 . mantendo-se horizontalizadas. b) presença de laminações cruzadas métricas: correntes aquosas. SBG/MG. ~500 mil ton. de um total global de 4 milhões de ton. pelas formas arredondadas das manchas. A magnetita. d) presença de pirita e magnetita: piritas podem oxidar-se para sulfato. (orgs. mas em presença da atmosfera se oxida desvalorizando a rocha economicamente. na denominada “Província de Ardósia de Minas Gerais” (PAMG) (Grossi Sad et al. M. A. Na PAMG as enormes quantidades de rejeito geradas no corte industrial das placas são empilhadas nos campos formando montanhas artificiais que agridem a paisagem. Sabe-se que a fissibilidade. D. quando esparsa. conforme sofre impactos mecânicos aplicados paralelamente a sua clivagem. foram produzidas no país. No Brasil. de silte/argila. e) adicionalmente. geram laminações cruzadas métricas. expandindo e hidratando a rocha. vem sendo explotada há 35 anos. Chiodi Filho & Chiodi. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Grossi Sad. gncsgarbi@gmail. mesmo lentas. 31270-901 Belo Horizonte. MG: 235-244. c) presença de intervalos métricos de argilitos maciços: ocorre geralmente no topo do pacote ardosiano horizontes métricos de argilitos maciços. Ocorre nas seções basais do pacote ardosiano. é a propriedade que permite o seu aproveitamento como placas industriais. Quando a alteração se dá pela marcassita. Agradecimentos: A Fundação de Apoio a Pesquisa de MG (FAPEMIG) apoiou esse trabal ho (Projeto APQ 00118 -08). esta rocha. Seu aproveitamento econômico se dá em minas a céu aberto. In Pinto. nas proximidades do contato com as rochas carbonáticas da subjacente Formação Sete Lagoas. Seu acamamento sub-horizontal proporciona um ótimo controle altimétrico dos jazimentos. C. com seus planos de fissibilidade coincidentes com o acamamento e clivagem. Belo Horizonte. 2001). Brasil. Grupo Bambui Ardósias constituem um importante bem mineral utilizado na Europa desde a Idade Média. Formação Serra de Santa Helena. Neoproterozoico da Bacia do São Francisco. Observou-se que os principais fatores que interferem negativamente em algumas ardósias da PAMG são: a) cimentação da rocha por carbonato de cálcio: essa cimentação modifica o comportamento físico da laminação tornando a rocha isotrópica (“maciça”). Sgarbi Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). com ocorrências abaixo dos 800m. em 2004. denominado “pedrão” na região. pelo pouco espaçamento das juntas . H. foram preservadas do tectonismo Brasiliano. possibilitando grande expansão lateral sem necessidade de se trabalhar em subsuperfície.). propriedade da rocha se quebrar de modo natural em placas subparalelas e planas. a Província posiciona-se no Grupo Bambui. Minas Gerais. dando-lhe uma característica “fofa”. que impedem a rocha de se clivar. presença de fraturas: algumas cavas foram executadas sem qualquer orientação geológica e se mostraram imprestáveis a utilização econômica. etc. Dossin Departamento de Geologia. além de cursos como Engenharia de Minas e Civil. lourdes@geol. esgotou-se em meados de 2010. 293 . de A. Petrografia Macroscópica . A estrutura do livro tem a seguinte organização.). N.. Adicionalmente mostra uma introdução sobre a tectônica distensiva da margem leste brasileira no Cretáceo Inferior que originou o Oceano Atlântico Sul. P. 31270-901 Belo Horizonte. tendo sido testada em salas de aulas teóricas e práticas. assim como gráficos de P/T com campos de estabilidades minerais.Parte 5 – Rochas Metamórficas Mostra os processos formadores das rochas metamórficas e suas relações tectônicas. Por seu caráter interdisciplinar e não havendo similar nacional. Geografia e Economia. sedimentares e metamórficas. conceitos relativos à geração. Mineralogia. tdussin@gmail. Finaliza com 63 Estampas coloridas sobre aspectos macroscópicos relevantes das rochas sedimentares. além da classificação geral das rochas metamórficas. Sgarbi. As rochas piroclásticas são também descritas e ilustradas. Instituto de Geociências.igc. (2012) “Petrograf ia macroscópica das rochas ígneas. . São detalhados os aspectos de deformações nas rochas devido ao metamorfismo. Os principais litotipos ígneos são descritos e ilustrados por 33 estampas coloridas. -Parte 2 – Minerais Formadores de Rochas Introduz conceitos básicos de mineralogia. Maria L. BR: 632 p.br. SEDIMENTARES E METAMÓRFICAS MACROSCOPIC PETROGRAPHY OF IGNEOUS. Patrícia B. e amp. Brasil. ed. Fernandes. que abrange as três principais famílias de rochas: ígneas. C. arquitetos e demais profissionais afins. rochas ricas em ferro. visando subsidiar seu reconhecimento macroscópico nas rochas. Minas Gerais. os carbonatos e demais rochas como carvão. assim como detalha as características dos principais minerais formadores de rochas. Sgarbi. sedimentares e metamórficas”. L. A. (no prelo). M.com Palavras-chave: Tectônica Global. & Dossin. (org. fosforitos. -Parte 4 – Rochas Sedimentares Estuda as características gerais dos sedimentos e sua evolução para a formação das rochas sedimentares. T. B. um grupo de professores de geologia da UFMG se propôs a confeccionar um livro-texto metodologicamente voltado para a observação visual das rochas. incluindo as terrígenas. S. -Parte 3 – Rochas Ígneas Apresenta.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 PETROGRAFIA MACROSCÓPICA DAS ROCHAS ÍGNEAS. gncsgarbi@gmail. M. A obra também tem despertado o interesse da iniciativa privada da área geológica. abordado nas três Partes finais: -Parte 1 – Tectônica Global Trata a Terra como um sistema dinâmico e dos processos tectônic os como formadores de rochas. Esta apresentação refere-se a segunda edição desse livro (Sgarbi et al. Fernandes. rev. além de suas especificidades. Belo Horizonte. sendo que as Partes 1 e 2. Sgarbi & Tânia M. como introdução. a camada evaporítica Aptiana e o póssal. Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). o livro foi incorporado por diversos cursos superiores e técnicos de geologia no país. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Sgarbi. etc. atuam como introdução ao escopo principal do livro. C. lançada em 2008. 2012). S. SEDIMENTARY AND METAMORPHIC ROCKS Geraldo N.com. silexitos. pbasgarbi@gmail. assim como as seqüências litológicas decorrentes. Inclui a classificação geral das rochas sedimentares. diferenciação e cristalização dos magmas.ufmg. Detalha as características texturais e estruturais macroscópicas das rochas ígneas e sua classificação. Inclui 34 Estampas coloridas ilustrando aspectos macroscópicos dessas rochas. Sua primeira edição. Regra de Fases de Gibbs.ígneas-sedimentares-metamórficas Considerando-se que descrever e interpretar as rochas no campo é de fundamental importância para geólogos. 2. Editora/UFMG. G. Agradecimentos: A Fundação de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais (FAPEMIG) apoiou a impressão da 2 a. engenheiros.com. Detalha o estudo químico e reológico da Terra como um todo. Edição da obra (Projeto PLT 00125 -11). como o pré-sal. Bk horizons (calcretes) are present. Kocurek. REFERENCES Hunter. The uncommon palaeosols. In the study area. We have recognized five architectural elements. vertebrate footprints. The dominant colour of the sandstone is red or yellowish red. 52: 1229 –1241.and very fine-grained sandstone. These are characterized of cross-stratified sets. lacustrine and fluvial-deltaic. Brasil. S E BRAZIL) ARQUITETURA DE UM SISTEMA DEPOSICIONAL EÓLICO ÚMIDO: PORÇÃO MERIDIONAL DA BACIA SANFRANCISCANA (CRETÁCEO INFERIOR.E. (3) Perennial lake deposits. of fine-grained sandstone that probably represent barchan-like dune with northwards migration.2 to 2 m thick. Commonly. Palaeosols. Hunter. Uncommon palaeosols have been found in the sedimentary succession. defining a complicated stratigraphic pattern more than those identified by the previous models. Sedimentology. Quiricó and Três Barras formations. Universidade Estadual de Campinas . In this work we present a first study of the stratigraphic organisation of the Southern Sanfranciscana Basin. BRASIL SE) Norberto Geraldo Sgarbi (1) & Giorgio Basilici (2) (1) Instituto de Geociências. up to 5 cm thick of fine. its extension is more than 200. the apparent absence of widespread erosive surfaces and the homogeneity of the depositional system indicate that the Abaeté sub-basin was characterized by a high rate of accumulation. This study is focalised in the Early Cretaceous (Areado Group). 294 . can be observed in vertical sections. (2) Playalake (or continental sabkha). Belo Horizonte. the sedimentary succession is composed of Cretaceous deposits that overlie a Neoproterozoic basement (Bambui Group).br Keywords: Wet aeolian depositional system. and it has a maximum thickness of about 500 m. parallel and continuous laminae and massive. According to previous authors they represent generic alluvial fan. but greenish grey patches are very common. probably controlled by the groundwater table variations. (1977) “Basic types of stratification in small eolian dunes”. These deposits are constituted of irregularly undulating. Acknowledgments: The authors would like to thank to FAPEMIG for financial support (Project APQ 00118/08). Kocurek & Fielder. 1 to 3 m high. R. Campinas. Three detailed stratigraphic sections in the central area near Patos de Minas town (west of Minas Gerais State) have been measured and associated with a detailed analysis of the deposits and the palaeosols. based on depositional architectural principles and we speculate on the architecture of a wet aeolian depositional system. Brasil. testifying wind ripples sedimentation.unicamp. Mudstone laminae can be interbedded with the sandstone. 1982) is common. (1982) “Adhesion structures”.UNICAMP. The Areado Group was divided in three forma tions that. which deformed wet sandy deposits. and aeolian depositional systems. G. from the base to the top. Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG. but not common. 24: 361–387. Journal of Sedimentary Petrology. gncsgarbi@gmail. Sedimentary structures and palaeosols indicate temporal and spatial climatic variations from wet to dry conditions. The five architectural elements are interbedded many times in horizontal and vertical way.000 km2. their low maturity. Sandstone with pseudo-cross-stratifications (cf. & Fielder. which is constituted of a clastic sedimentary succession up to 250 m thick. These deposits are documented by greenish grey clayey mudstone interbedded with sandstone laminae.com (2) Instituto de Geociências. the southern portion of the Sanfranciscana Basin. basilici@ige. Several palaeosols profiles display gleying. whose characteristics are described below: (1) Palaeosol. (4) Erg deposits. are: Abaeté. Most of them do not display well-developed pedogenic structures (as peds and well-defined horizons). Southern Sanfranciscana Basi n The Sanfranciscana Basin is located in SE of Brazil. Early Cretaceous. which form succession 2 to 30 m thick. Undulating laminae and pseudo-cross-laminations are interpreted as adhesion structures formed in wet condition of the depositional surface. and are characterised of isolated nodules or thin lens of calcium carbonate. respectively. G. 1977) organized in sets 0.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 ARCHITECTURE OF A WE T AEOLIAN DEPOSITIONAL SYSTEM: SOUTHERN SANFRANCISCANA BASIN (EARLY CRETACEOUS. (5) Aeolian sand sheet deposits are typified by climbing translatent strata ( cf. thin strata. São Paulo (Brasil) O Rio Pinheiros è um dos principais afluentes do Rio Tietê e è um curso d’água de extrema importãncia para a região metropolitana de São Paulo (RMSP).60 m. com sistema de dispersão de energia para análise química qualitativa. quanto aos tipos de solos de alteração do embasamento e aos níveis basais de areias e argilas de constituição do leito original. as amostras foram obtidas até o nível da zona saturada.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 CARACTERIZAÇÃO GEOQUÍMICA. As concentrações determinadas para os elementos avaliados estão sendo comparadas em termos das características das duas áreas de estudo. ivs. com diferenças significativas principalmente quanto a concentrações elevadas para alguns metais (Cd. investigando a questão da qualidade ambiental dos materiais. Em função disso. As análises por microscopia eletrônica de varredura. Pb. Parte dos sedimentos dragados foram objeto deste trabalho. A amostragem foi feita utilizando-se trado manual de 4”. BRAZIL) Ivone S. K. Sedimentos dragados. esporadicamente o seu leito necessita de dragagem. localizadas na margem esquerda do Canal Superior do Rio Pinheiros. com os processos naturais de constituição geológica desta região. possivelmente associadas às atividades antrópicas ao longo da história da ocupação da RMSP. Cu. BRASIL) GEOCHEMICAL. com profundidades que variaram entre 0. 295 .co. uma das áreas situa-se nas proximidades da Usina Elevatória da Pedreira (Área 1) e a outra na região entre a Ponte da Av. A continuidade do estudo de ve correlacionar as composições químicas com sua origem natural ou antrópica. ivs. A composição química dos materiais de estudo. é também bastante heterogênea. característica dos diferentes tipos litológicos que ocorrem na região. Estefânia Bettio Sanches (2) & M.25 m. MINERALOGICAL AND TEXTURAL CHARACTERIZATION OF DREDGED SEDIMENTS FROM PINHEIROS RIVER (SÃO PAULO.com (2) Escola de Artes. para verificação do tipo de argilomineral 2:1. por ser o precursor de um dos maiores e mais importantes mananciais desta região . e por ser importante via hidráulica para o controle de cheias na RMSP. algumas sondagens realizadas nas margens das áreas de estudo apresentam perfis intempéricos característicos de rochas de embasamento e de sedimentos aluviais do ambiente original do Rio Pinheiros.com. nas quais foram realizados tratamentos com etileno-glicol e aquecimento a 550ºC por 2 horas. Ciências Exatas e da Terra. No total foram realizadas 43 sondagens.50 e 5. Os extratos obtido s foram diluídos. e as determinações foram feitas em ICP. MINERALÓGICA E TEXTURAL DE SEDIMENTOS DRAGADOS DO RIO PINHEIROS (SÃO PAULO. Mineralogia. que se deve à mistura de sedimentos dragados lamosos e arenosos. Brasil. sendo compatíveis. Ciências e Humanidades e Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo. Interlagos e o Autódromo de I nterlagos (Área 2). Hg. A identifi cação mineralógica foi feita por difração de raios-X nas amostras totais e nas suas frações argilosas separadas. Cristina Motta de Toledo (2) (1) Dep.silveira@gmail. Mg. portanto. Devido ao efeito negativo do assoreamento sobre o trânsito das águas afluentes. Na e Si) denotam uma variabilidade natural. foram realizadas em agregados de amostras naturais secas a 40ºC. em contato com recursos hídricos preciosos para a maior região metropolitana brasileira. Fe. por interligar todo o sistema integrado para a geração de energia. além das influências antrópicas com a poluição das águas do Rio Pinheiros e a conseqüente disposição de sedimentos contaminados nas suas margens. Ca. Silva (1). Brasil. Por outro [email protected] a 0. Campus Diadema. São Paulo.o Reservatório Billings -. As concentrações de metais e semi-metais foram feitas de acordo com os métodos 3050b e 6010c da USEPA. Cr. No entanto. cuja perfuração atinge uma profundidade restrita e opera com deficiência na zona saturada. tanto sedimentos como solos.br Palavras-chave: Geoquímica. mcristol@usp. cujos intervalos foram de aproximadamente 0. Ni e Zn). as concentrações de metais de constituição (Al. Os dados obtidos até o momento refletem uma elevada variabilidade textural. cobertos por uma camada de solo orgânico de aterro. Universidade Federal de São Paulo. estefaniabettios@gmail. ainda em andamento. com o estudo de duas áreas de disposição. As análises granulométricas foram feitas pelos métodos de peneiramento e pipetagem. São Paulo. Granulometria. Através da lógica fuzzy pode-se desenvolver uma modelagem através de variáveis que tornam uma praia vulnerável à erosão costeira ou não. aplicando-se na classificação da vulnerabilidade costeira utilizando à lógica fuzzy (nebulosa).mikosz@gmail. Centro de Tecnologia e Geociências – CTG. USP: 165 p. conceitos estatísticos. destaca-se que a fonte de informação cartográfica servirá como ferramenta fundamental para as análises de informações espaciais e da modelagem. Este tipo de lógica engloba. 2 – LÓGICA FUZZY A lógica difusa ou lógica fuzzy é uma extensão da lógica booleana. Os resultados podem ser obtidos mediante a aplicabilidade da modelagem através da classificação qualitativa de classes da cobertura da área de estudo.5. observados comumente na comunicação humana. Universidade Federal de Pernambuco – UFPE. As informações cartográficas e históricas. Candeias e Piedade. por exemplo. uma classificação local representada por um mapa temático contendo algumas classes tais como: altamente vulnerável. onde é necessário o processamento das imagens e a abordagem fuzzy para representar as classes de cobertura da área da praia de Boa Viagem e de Piedade. O método pode utilizar variáveis linguísticas que caracterizam a abordagem fuzzy. O. o valor médio 'TALVEZ' é 0. quando comparadas. 1 – INTRODUÇÃO O avanço da urbanização vem provocando grandes transformações nas relações sociais e morfológicas da área costeira. 296 . Isto significa que um valor lógico difuso é um valor qualquer no intervalo de valores entre 0 e 1. A área de estudo concentra -se no litoral de Recife e de Jaboatão dos Guararapes. Tese de conclusão de curso (Doutorado em Educação). obtidos mediante a utilização de GNSS ( Global Navigation Satellite System). que totalizam aproximadamente 16. baseado nas variáveis de entrada a serem escolhidas. 3 – CONSIDERAÇÕES FINAIS Através da metodologia utilizada para identificar as mudanças ao longo do ambiente praial. 50670-901 Recife-PE. ortofotos e imagens de satélites. no final. 2010). de certa forma. tornando-se uma ferramenta poderosa para detectar mudanças espaciais de determinadas feições. Vulnerabilidade.com Palavras-chave: Erosão Costeira.5 km de linha de costa. e estas podem ser modeladas matematicamente gerando. principalmente na área de Inferência. Lógica Fuzzy. Brasil. C. pouco vulnerável e não vulnerável. (2010) “Lógica Fuzzy: reflexões que contribuem para a questão de subjetividade na construção do conhecimento matemático”. Por exemplo. uma tomada de decisão ou para comunicar um resultado (Corcoll-Spina. Barra de Jangada. vulnerável. formada respectivamente pelas praias de Pina e Boa Viagem. Interface Oceano Continente. luciana_maria15@hotmail. ideal para estudos em que existem incertezas. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Corcoll-Spina. A mediante pesquisa pode modelar dados. A nebulosa vem sendo utilizada para abordar problemas em que modos de raciocínio aproximado.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 UMA REVISÃO DA MODEL AGEM FUZZY DA INTERFACE CO NTINENTE E OCEANO PARA IDENTIFI CAR LOCAIS VULNERÁVEIS À EROSÃO A REVIEW OF THE FUZZY MODELING OF THE CONTINENT AND OCEAN INTERFACE TO IDENTIFY VULNERABLE SITES TO EROSION Luciana Maria da Silva & Rodrigo Mikosz Gonçalves Departamento de Engenharia Cartográfica. caracterizam a configuração espacial de um ambiente em estudo. que admite valores lógicos intermediários entre o FALSO (0) e o VERDADEIRO (1). rodrigo. Ainda existem muitas questões que precisam ser analisadas e respondidas no que se refere ao diagnóstico e temas ligados ao crescimento da urbanização costeira. são utilizados para expressar uma ideia.com. no período entre 2005 a 2011. O presente trabalho procura apresentar os efeitos da devastação do Cerrado. Série Temporal Esse trabalho procura analisar a expansão agrícola da cana-de-açúcar para produção sucroalcooleira na microrregião de Ceres.br (3) Aluno do Programa de Mestrado Multidisciplinar em Sociedade. Professor Titular no curso de Direito e no Programa de Mestrado Multidisciplinar em Sociedade. em função da extensa área de floresta que foi devastada para produção agrícola.edu. como. Tecnologia e Meio Ambiente da UniEVANGELICA. Essa região. tendo como recorte espacial a microrregião de Ceres em Goiás (localizada na mesorregião do Centro Goiano) . O cerrado destacase como um dos principais domínios macro-paisagísticos do Brasil e estende-se por diferentes regiões do território brasileiro. que vai desde áreas de campo limpo (herbáceo/subarbustivo) ao cerradão (floresta). A conceituaç ão que mais aproxima o termo dos estudos historiográficos é apresentada por Martinez (2006) como uma forma de exploração da natureza que é marcada por um conjunto de características. O estudo objetiva examinar a evolução temporal do uso da terra a partir de dados de sensoriamento remoto e construção de mapeamento temático de uso da terra e cobertura vegetal com imagens do satélite Landsat 5. de finalidade mercantil e caracterizado pela ausência de racionalidade no manejo dos recursos explorados. a partir do geoprocessamento de imagens (dados) coletadas de satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Consideramos relevante ferramenta para estudos relacionados a História Ambiental na medida em que permite a detecção de mudança em série temporal. região Centro-Oeste brasileira. como Mato Grosso de Goiás. Cortez. o utilitarismo exacerbado e predatório do solo. 297 . sandrodutr@hotmail. realizando contatos e transições com outros biomas. Paulo Henrique (2006) “História Ambiental no Brasil: pesquisa e ensino”. Programa de Mestrado Multidisciplinar em Sociedade.com (2) Doutor em Processamento de dados e Análise Ambiental (UnB). até a primeira metade do século XX. Brasil.com Palavras-chave: Expansão sucroalcooleira. Brasil.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 GEOTECNOLOGIA E HISTÓRIA AMBIENTAL: DETECÇÃO DE MUDANÇA EM SÉRIE TEMPORAL NA PRODUÇÃO SUCROALCOOLEIRA EM GOIÁS (BRASIL) GEOTECHNOLOGY AND ENVIRONMENTAL HISTORY: DETECTION OF CHANGE IN TIME SERIES IN THE SUGARCANE PRODUCTION IN GOIÁS (BRAZIL) Sandro Dutra e Silva (1). História Ambiental do Cerrado. Brasil. Tecnologia e Meio Ambien te da UniEVANGELICA. nilton@unievangelica. marcado por drásticas intervenções no ecossistema. Nilton Correia da Silva (2) & Eude de Sousa Campos (3) (1) Doutor em História Social pela Universidade de Brasília (UnB). São Paulo.e mais particularmente o município de Itapuranga . Tecnologia e Meio Ambiente da UniEVANGELICA. período em que verificou-se uma grande expansão agrícola para fins sucroalcooleiros. Professor Efetivo Doutor I da Universidade Estadual de Goiás (UEG). originariamente de vegetação de Cerrado florestal era conhecida. decorrente da expansão da produção sucroalcooleira. por exemplo. Mas essa vegetação caracterizase pela diversidade fisionómica. Estado de Goiás. eudecampos38@gmail. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Martinez. Geotecnologia. 02.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 COMPARAÇÃO ENTRE A F UNÇÃO DO RECEPTOR NO DOMÍNIO DO TEMPO E DA FREQUÊNCIA PARA O CÁLCULO DAS ESPESSURAS CRUSTAIS COMPARISON BETWEEN THE RECEIVER FUNCTION IN THE TIME DOMAIN AND IN THE FREQUENCY DOMAIN TO CALCULATE CRUSTAL THICKNESS Rafael Toscani Gomes da Silveira. 1979) no domínio do tempo (Lígorria & Ammon. 1.4 ± 0. bem como oferecer dados para uma melhor interpretação geotectônica do Brasil. Espessura crustal.2 ± 0. Universidade de Brasília. e no domínio da frequência de 41.2 ± 2.01. CAN3. 2010).74 km.69 ± 0. é importante ressaltar que esses resultados podem sofrer interferência de diversos fatores como a baixa razão sinal-ruído. e pelo HK-Stacking (Zhu & Kanamori. Entretanto.br. 1979. Instituto de Astronomia.00km. má calibração ou falha do sismômetro e uma concentração de sismos em uma mesma zona azimutal.81 ± 0. JAN7. Domínio da frequência O presente estudo visa calcular a profundidade da descontinuidade de Mohorovièiã (Moho) e da razão Vp/Vs utilizando a Função do Receptor (FR) (Lagston. L.2 km.4 km/s. 2008) para o domínio do tempo.64 ± 0. Albuquerque et al. Os dados foram processados por meio do programa getevts (An. 1. SFA1 (Catalão-GO) e TUCA (Tucuruí-PA).com. C. 298 . 2.4 km. 1997) e. Ammon.50 km.23 ± 1. 37. 1.4 km. utilizando o sistema de coordenada radial-tangencial. é possível inferir que a qualidade dos dados analisados é satisfatória. PDRB.68 ± 0. 32.02.89 ± 0. 1991) com o intuito de obter uma melhor acurácia dos resultados já obtidos. de 42. Brasília.6 km. 2004).64 ± 0. Brasil). 1.74 ± 0. (2010) “Estudo de descontinuidades crustais na Província Borborema usando a Função do Receptor”.75 ± 0. Pavão. 143 p. 143 p.com. Domínio do tempo. 39. para a da frequência.69 ± 0.81 ± 0. Brasil. o programa pwaveqn (Ammon. [email protected] ± 0.03. (2003) “Estrutura da crosta no Sudeste e Centro-Oeste do Brasil usando a Função do Receptor”.31 ± 2.com. PDRB (Porto dos Gaúchos-MT). G. Para o cálculo da FR. Programa de Pós Graduação em Geociências Aplicadas. 1991). Com isso.6 km.22 ± 0. 1. César Garcia Pavão.69 ± 0. foram utilizados telessismos com magnitudes superiores a 4.07. 1.01.02 e no domínio da freqüência de 1.. SFA1 e TUCA no domínio do tempo foram. FOR1. 1. Instituto de Geociências.03.00.12. Tese de Doutorado. 1. 34.80 ± 0. iagoguilhermesantos@gmail. baixa presença de eventos telessísmicos no registrador.26 km. G.6 km. O projeto inclui as estações de banda larga BRA7 (Brasília-DF).com. Com o propósito de concentrar toda a energia da componente horizontal da onda Ps é necessário rotacionar o sismograma.02.71 ± 0. Goldstein & Snoke. FOR1 (Fortaleza-CE).03 ± 0. 1. 2008. 1984.50 km. 2000) para o da frequência. respectivamente. 1999) e da freqüência (Langston. 1. BIBLIOGRAFIA França. Os resultados são consistentes com outros estudos realizados na mesma região geológica (Bianchi. Os resultados da espessura crustal para as estações BRA7.74 km. 1.8 km. Palavras-chave: Função do Receptor. 2005). [email protected] ± 1. 31. Universidade de Brasília.69 ± 0. S.9 ± 1. 40.06. Já para a deconvolução no domínio do tempo foi usado o programa iterdecon (Ammon. freqüência e períodos sem dados (gaps). 40. pertencentes ao Observatório Sismológico.64 ± 0. Diogo Farrapo Albuquerque. 37. 43. 39. 37. CAN3 (Palmeirópolis-GO).83 ± 0. Geofísica e Ciências Atmosféricas -USP (São Paulo.7 ± 0.25 km. Dissertação de mestrado. georgesand@unb. Vale ressaltar que a Vp considerada foi de 6. [email protected]. Instituto de Geociências. Já os valores da razão Vp/Vs no domínio do tempo foram: 1. 39. George Sand França & Iago Guilherme dos Santos Observatório Sismológico. Owens. A inspeção visual foi realizada por meio do programa SAC (Seismic Analysis Code. O empilhamento foi feito pelo programa PWSS (Bianchi. JAN7 (Itacarambi-MG).06.5 mb com distâncias variando de 30º a 100º.5 ± 2. [email protected]@hotmail. Um modelo agradacional progressivo permite explicar as variações verticais no tamanho e tipos de clastos.pt (3) Instituto de Geociências. na qual as características do magmatismo modificam de termos toleíticos e cálcicoalcalinos alto-K. adrianemachado@ci. para shoshoníticos. Evandro F. a elevada soldagem e o reomorfismo são sin-deposicionais. ronaldo. Agradecimentos: ao CNPq.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 IGNIMBRITOS DE ALTO GRAU RELACIONADOS AO VULCANISMO RIOLÍTICO NEOPROTEROZÓICO DO SUL DO BRASIL: FACIOL OGIA E MECANISMOS DE SOLDAGEM HIGH-GRADE IGNIMBRITES RELATED TO THE NEOPROTERZOIC RHYOLITIC VOLCANISM IN SOUTHERNMOST BRAZIL: FACIOL OGY AND WELDING MECHANISMS Carlos A. Portugal.55 x 1011 Pas para os ignimbritos. Geoquímica. evandro. até alcalino-sódicos. sendo estas associadas a uma pronunciada textura eutaxítica. Brasil 1 – INTRODUÇÃO O neoproterozóico no sul do Brasil é caracterizado por plutonismo ao longo de grandes zonas de cisalhamento translitosféricas e plutonismo. 2 – RESULTADOS E CONCLUSÕES Os ignimbritos são constituídos predominantemente por fragmentos juvenis. e de 850-946oC para o Platô da Ramada. e 1. que mantém parte do aspecto clástico do depósito.39 x 108 Pas para os reoignimbritos. Portanto. Brasil. embora seja ainda controvertida a sua classificação e mecanismos de geração. Esta bacia é relacionada aos estágios pós-colisionais do ciclo Brasiliano-Pan-Africano e pode ser considerada do tipo strike-slip. vulcanismo e sedimentação em bacias sedimentares. O segundo episódio magmático da Bacia do Camaquã é representado pelo vulcanismo bimodal da Formação Acampamento Velho. cuja principal representante é a Bacia do Camaquã. Porto Alegre. Cuiabá. O vulcanismo desempenha um papel importante dentro da sua evolução. indicativas de fluxos de alta temperatura com grande quantidade de gases. Os conteúdos de Zr crescem em direção ao topo da seqüência piroclástica. CAPES e FAPERGS pelos auxílios financeiros. tendo como melhores exposições o Platô da Ramada e Platô do Taquarembó no extremo sul do Brasil. Magmatismo ácido. 299 . o que espessa progressivamente o depósito. que determinou a redução da viscosidade dos clastos nas porções superiores dos fluxos. Petrografia. Vesículas estiradas preenchidas com quartz o microcristalino podem ter sido geradas pela migração lateral dos voláteis entre os planos de fluxo. Nas porções intermediárias e de base são observadas variações verticais no tamanho dos clastos e tipos de fragmentos. Os valores de viscosidade calculados variam de 4. geradas pela intensa deformação de púmices e fragmentos vítreos. shards e cristais. casommer@sinos. Uma característica marcante desta unidade é o predomínio dos depósitos ignimbríticos sub-horizontais que geraram platôs e preservaram feições típicas de processos piroclásticos primários. e na geoquímica do depósito.uc. Este modelo assume a aglutinação de partículas juvenis quentes durante o deslocamento do fluxo.com Palavras-chave: Piroclástica. Nas porções superiores concentram-se reoignimbritos com texturas parataxítica e micropoiquilítica. de afinidade alcalina sódica metaluminosa a peralcalina com idades de cerca de 550 Ma.net. Universidade Federal do Rio Grande do Sul.77 x 107 a 1. associada à desvitrificação em altas temperaturas. Universidade Federal do Mato Grosso. Coimbra. Os ignimbritos de alta temperatura dos platôs da Ramada e Taquarembó foram gerados a partir de baixas colunas de erupção e podem ser interpretados como depósitos ignimbríticos extra-caldeira. Os cálculos de temperaturas pré-eruptivas mostram valores entre 870-978oC para o Platô do Taquarembó.br (2) Centro de Geofísica da Universidade de Coimbra-CGUC. indicando aumento da peralcalinidade. Brasil. Adriane Machado (2) & Ronaldo Pie rosan (3) (1) Instituto de Geociências. como púmices. Lima (1).72 x1011 a 6. Sommer (1). entre os anos de 1985 e 2009. através de técnicas de processamento digital de imagens e geoprocessamento. Esta região encontra-se inserida no bioma Mata Atlântica e apresenta formações Campestres associadas à Floresta Ombrófila Mista com Araucária. Foi realizado o georeferenciamento da imagem TM/2009 com cartas topográficas. passando de 30. O período de inverno foi escolhido devido às atividades de manejo da vegetação de campos na região e a expectativa de diferenciação espectral da cobertura do solo associada às atividades agrícolas. A análise dos dados obtidos a partir da classificação supervisionada. Geografia da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA). com datas de aquisição em 09/07/1985 e 12/08/2009.com Palavras-chave: Sensoriamento remoto. das duas imagens. órbita -ponto 220/080. As áreas definidas como cultivo e solo exposto expandiram 24% em relação ao ano de 1985.101km2 em 1985 para 154. IN THE SÃO JOSÉ DOS AUSENTES REGION (SOUTHERNMOST BRAZIL) Jussara Alves Pinheiro Sommer (1). ocorridas nos últimos vinte e quatro anos. Classificação digital.net (2) Instituto de Geociências da Univerisade Federal do Rio Grande do Sul.saldanha@ufrgs. escala 1:50000.984km2 em 2009. Campos Os produtos de sensoriamento remoto. abrangendo a área de estudo. 300 . respectivamente. O uso do sensoriamento remoto de imagens multiespectrais. Após esta etapa foi realizado o co-registro das imagens. Porto Alegre. As mudanças na paisagem identificadas na alteração da cobertura vegetal nativa indicam estratégias dos proprietários no custeio dos estabelecimentos rurais. Este trabalho apresenta o levantamento de dados sobre alterações no uso e cobertura do solo no município de São José dos Ausentes. procedimento que é indicado para realizar técnicas de detecção de mudanças. revela uma redução de 77. Porto Alegre. integrado a sistemas de geoprocessamento apresentou eficácia na análise quantitativa e qualitativa na detecção de mudanças no uso e cobertura do solo do município de São José dos Ausentes. dgosz1@gmail. Os novos usos do solo estão relacionados a cultivos agrícolas de batata. Dejanira L uderitz Saldanha (2) & Diego Skieresz Oliveira (2) (1) Dep. A técnica de classificação supervisionada pelo método da Max verossimilhança foi utilizada para a geração de mapas de uso e cobertura dos solos do município. As datas foram definidas observando um intervalo temporal de vinte e quatro anos que indicasse mudanças consolidadas e não sazonais. permitem análises multitemporais e espaciais no acompanhamento e caracterização de processos de alteração no uso e cobertura do solo. Houve um decréscimo de 4. Visando identificar as alterações ocorridas no uso e cobertura do solo foram utilizadas imagens TM do satélite LANDSAT5 dos anos de 1985 e 2009. A partir das curva s de nível foi elaborado o modelo digital do terreno com o objetivo de espacializar as áreas classificadas em relação à geomorfologia.). A classe florestamento cresceu aproximadamente 514% em relação a 1985.93% na área de campos em relação ao ano de 1985. maçã e plantio de florestas exóticas ( Pinus sp.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 DETEÇÃO DE MUDANÇAS NO USO E COBERTURA DO SOLO COM IMAGENS MULTIESPECTRAIS TM D O LANDSAT5. da Diretoria Serviço Geográfico (DSG).199km2 de mata nativa. nordeste do RS. dejanira. na região denominada Campos de Cima da Serra. As atividades econômicas da região estão histórica e culturalmente associadas à apropriação dos campos nativos e ao desenvolvimento da pecuária extensiva.br. utilizando como base a imagem de 2006. Brasil. japsommer@sinos. Brasil. Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. NA REGIÃO D E SÃO JOSÉ DOS AUSENTES (SUL DO BRASIL) DETECTION OF CHANGES IN LAND USE AND COVER USING MULTISPECTRAL IMAGES OF THE TM LANDSAT5. Uso do solo. apresenta uma difícil sustentabilidade a longo prazo. ocorrendo ainda lineamentos de menor expressão com as direções N20°-40°E e N70°-90°E. Vila Real (Portugal) Portugal. sendo a extração em profundidade condicionada pelo padrão da fraturação. com as diaclases agrupadas em famílias que refletem o padrão das falhas regionais. No granito de Mondim de Basto é possível identificar as famílias N-S. Ap.o granito Amarelo Real (designação comercial) e o granito de Mondim de Basto -. A variação do estado de me teorização limita a obtenção de blocos com coloração homogénea e diminui o respetivo valor comercial do material extraído. frequentemente maior que cinco hectares.pt (3) Dep. de um modo geral.8 m). A fraturação dos maciços revela-se como o fator mais limitante para uma exploração rendível destes granitos. martinho@utad. Fatores condicionantes. nomeadamente as heterogeneidades cromáticas. 1013. irenecapela@gmail. Lgº Marquês de Pombal 3000-272 Coimbra. contudo há alguns condicionalismos que importar salientar. soliveir@utad. lsousa@utad. Exploração. Dias da Silva. 1013. Em ambos os granitos são frequentes heterogeneidades cromáticas associadas a zonas de fraturação mais intensa. 3000 -134 Coimbra. N50º-60ºE e N70º-80ºW.pt (2) Dep. e a diversos constrangimentos do ordenamento de território. Centro de Geociências da Universidade de Coimbra. Dr. Portugal. N20º-30ºE.0 m) do que granito de Mondim de Basto (0. José Lourenço (1) & Irene Capela (3) (1) Dep. Alcino Oliveira (2). Portugal. pois determina o tamanho e forma dos blocos que podem ser extraídos. Geologia da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. 1013. 5001 -801 Vila Real. as pedreiras apresentam uma extensão assinalável. referem -se os principais fatores condicionantes do aproveitamento destes granitos como rocha ornamental. Ap. A área de extração do granito de Mondim de Basto. Ap.com Palavras-chave: Granito amarelo. devido à sua localização no sopé do Monte Farinha. Assim. nomeadamente a Reserva Ecológica e a Rede Natura 2000. Geologia da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. A área de exploração do granito Amarelo Real está inserida numa zona de reserva. A extração e transformação destes granitos constituem importantes p olos de desenvolvimento regional. Av. No granito Amarelo Real os lineamentos observados em fotografia aérea têm a direção preferencial N30°-60°W. 5001-801 Vila Real. que possuem características típicas dos designados granitos amarelos. Em ambos os casos há uma relação direta entre o diaclasamento e a fraturação regional. Neste trabalho apresenta-se a avaliação dos principais fatores condicionantes da exploração de dois granitos da região de Vila Real (norte de Portugal) . A densidade de fraturação é muito elevada em ambos granitos. 301 . a qual representa o reconhecimento da importância económica e social das atividades extrativa e transformadora associadas a este granito. nomeadamente elevada meteorização.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 FATORES CONDICIONANTES DA EXPLORAÇÃO DE GRANITO ORNAMENTAL: O EXEMPLO DOS GRANITOS METEORIZADOS DA REGIÃO DE VILA REAL (PORTUGAL) CONDITIONATING FACTORS IN ORNAMEN TAL GRANITE EXPLOITA TION: THE EXAMPLE OF THE WHEATERED GRANITES FROM VILA REAL REGION (NORTHERN PORTUGAL) Luís Sousa (1). 5001-801 Vila Real.pt. Geologia da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Portugal. mas o espaçamento médio é maior no granito Amarelo Real (1. Portugal. muito próximo da vila de Mondim de Basto. Uma consequência imediata deste facto é a necessidade de realizar a extração destes granitos em grandes áreas e. que lhes confere uma coloração muito variável em função da fraturação. Centro de Geofísica da Universidade de Coimbra. A meteorização é mais intensa nos níveis superiores do maciço. a fraturação e o ordenamento do território. sendo abordadas com um único perímetro de proteção resultante da envolvente dos obtidos individualmente. nalguns locais. 2011). não atinge profundidades elevadas. Eirinhas (Portugal) 1 – INTRODUÇÃO A crescente necessidade e importância das águas subterrâneas exigem uma proteção adequada deste recurso. A aplicação do método de Wyssling. obtiveram-se distâncias inferiores a jusante e mais extensas a montante. ainda.L. através da delimitação de perímetros de proteção em torno das captações (Diário da República. que se estende muito além dos limites da suposta zona de recarga (Sousa. uma proteção excessiva a montante. Estes métodos utilizam o tempo de propagação ou rebaixamento na captação. mlpsousas@gmail. 1999). mas não consideram limitações hidrogeológicas. a zona de proteção imediata revela uma distância a montante e jusante superior à definida no Decreto-Lei nº 382/99. A proximidade geográfica destas duas captações levou a que as zonas de proteção se apresentem sobrepostas. Maria Teresa Albuquerque & Isabel Margarida Antunes Instituto Politécnico de Castelo Branco.pt Palavras-chave: Perímetros de proteção.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 AVALIAÇÃO CRÍTICA DA APLICAÇÃO DE MÉTODOS ANALÍTICOS NA DELIMITAÇÃO DE PERÍMETROS DE PROTEÇÃO PARA CAPTAÇÕES DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS – EXEMPLO NA SERRA DA GARDUNHA (PORTUGAL) CRITICAL EVALUATION OF THE APPLICATION OF ANALYTICAL METHODS IN THE DELINEATION OF GROUNDWATER PROTECTION ZONES – THE CASE OF THE GARDUNHA AREA (PORTUGAL) Miguel Sousa. 2011). 302 . intermédia e alargada). a zona alargada foi delimitada pela possível zona de recarga. condutividade hidráulica. recargas e heterogeneidades do sistema aquífero. enquanto a zona alargada é aparentemente excessiva. O fluxo de água subterrânea. mais ajustadas à realidade. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Diário da Repöblica (1999) “Define perímetros de protecção de captações de águas subterrãneas. aproximadamente paralelo à topografia. Os métodos analíticos permitem delimitar as zonas de proteção (imediata. Imprensa Nacional da Casa da Moeda. caudal de extração e espessura saturada do aquífero. Os perímetros obtidos mostram. Raio Fixo. Na zona intermédia. incluídas no subsistema do Casal da Serra. com uma secção de aproximadamente 1. porosidade. na vertente sul da Serra da Gardunha. como sugerido pela baixa mineralização destas águas (Sousa. semi-horizontais. M. Quinta da Senhora de Mércules.60m de largura (Sousa. AGRADECIMENTOS: Um agradecimento à Empresa Águas do Centro. o sistema aquífero corresponde a um meio cristalino intensamente fissurado. particularmente para a zona alargada.pt. Assim sendo. 1999). pelo que foi assumida a distância regulamentada. 2011).P. A nível hidrogeológico. gradiente hidráulico. com comportamento misto de características porosas e fissuradas. que se estendem por algumas dezenas de metros. SA pelo apoio recebido na realização do trabalho. Estas rochas graníticas apresentam intensas redes de diaclases e fraturas e. obtiveram-se zonas de proteção circulares. Na delimitação dos perímetros de proteção para as captações das Eirinhas. 2 – COMPARAÇÃO DE MÉTODO S ANALÍTICOS As captações das Eirinhas (Eirinhas nº 1 e nº2). centradas na captação. evidenciando tempos de residência curtos. permitirá a obtenção de distâncias a montante e jusante das captações. Tese de Mestrado. estão bastante alteradas. com uma sobreproteção a jusante. são galerias subterrâneas artificiais. teresal@ipcb. na cabeceira da sub-bacia hidrográfica. Nas captações das Eirinhas. Wyssling.” Decreto-Lei nº 382/99 de 22 de Setembro. como sejam: transmissividade. (2001) “Delimitação de Perímetros de Protecção para as Captações das Eirinhas – Distrito de Castelo Branco”.com. Lisboa. pretende-se a comparação da aplicação dos métodos do Raio Fixo Calculado e de Wyssling na definição de perímetros de proteção de duas captações subterrâneas localizadas na Serra da Gardunha. Portugal.80m de altura e 0. Estão localizadas no Granito das Beiras. Com este trabalho. Sousa. Escola Superior de Tecnolog ia. ao considerar o gradien te hidráulico do aquífero. pertencentes ao sistema de abastecimento das Águas do Centro (Grupo Águas de Portugal). imantunes@ipcb. a uma altitude de 716 m. recorrendo a parâmetros hidrogeológicos. Instituto Politécnico de Castelo Branco: 66 p. com a aplicação do método do Raio Fixo calculado (Diário da República. 6001-909 Castelo Branco. Brasil. têm-se diferentes níveis de mortandade em massa. Ismar de Souza Carvalho (1) & Karina Lúcia Garcia (1. em um bloco de amostras.com. Universidade Federal do Rio de Janeiro: 63 p.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 CONSIDERAÇÕES TAFONÔ MICAS SOBRE OS CONCHOSTRÁCEOS DA FORMAÇÃO MACEIÓ (BACIA DE SERGIPE-ALAGOAS. Geralmente. Bacia de Sergipe -Alagoas (Brasil) 1 – INTRODUÇÃO Os conchostráceos apresentam-se fossilizados pela preservação de suas valvas quitinosas ou então através de moldes.ufrj. 2005). [email protected] mm). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Carvalho. Departamento de Geologia. algumas vezes com o aspecto de “garrafa plástica amassada”. Silva. Departamento de Geologia. I. B. essa última forma de fossilização é mais frequente (Carvalho. 2 – CONSIDERAÇÕES FINAIS Em alguns níveis podem ser observados eventos de mortandade em massa. de Geologia.com. e que o período entre a morte e o soterramento foi relativamente rápido. Como os conchostráceos são característicos de lagos rasos e efêmeros. BRASIL) TAPHONOMIC CONSIDERATIONS ABOUT CONCHOSTRACANS FROM MACEIÓ FORMATION (SERGIPE-ALAGOAS BASIN. Apenas algumas valvas apresentam-se articuladas abertas. alicefsouza@gmail. baseando no fato que o tempo médio de vida de um conchostráceo é de 45 dias e o ambiente em questão sofria períodos curtos entre a secagem e posterior retorno d’água. O ligamento que mantém as valvas unidas é frágil e se decompõe em um curto intervalo de tempo. S. a provável origem da morte catastrófica seria a seca do corpo d’água.2) (1) Dep. chegando a variações de menos de 1 cm de nível para outro. 303 . Dissertação de Mestrado.br Palavras-chave: Tafonomia. Universidade Estácio de Sá. chegando a ocorrer até 18 espécimes em 2 cm2. em “butterflied”. mostrando a estrutura populacional original da fauna em questão. Universidade Federal do Rio de Janeiro: 310 p. (1993) “Os Conchostráceos Fósseis das Bacias Interiores do Nordeste do Brasil”.com. Formação Maceió. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tese de Doutorado. Conchostráceos. A frequê ncia de eventos de vida e de morte dos conchostráceos nas amostras coletadas aponta para uma regularidade temporal. (2005) “Os Conchostráceos Fósseis da Bacias de Camamu (Jurássico Superior – Cretáceo Inferior) Formação Aliança”. Em função da pequena espessura das valvas (0. com proporção entre indivíduos jovens e adultos. karinalg1000@yahoo. BRAZIL) Alice Ferreira Souza (1. Portanto. como se as valvas tivessem sido prensadas (Silva. com intervalos pequenos. Os exemplares da formação Maceió apresentam-se em grande parte. Brasil. quando isso ocorre com biválvios indicam soterramento rápido. A maioria das valvas encontradas está desarticulada. dependendo da energia do ambiente. preservados com a carapaça fragmentada. Rio de Janeiro. 1993). corroborando com a hipótese de que os animais foram soterrados após a abertura de suas valvas. A desarticulação das valvas ocorre pelo acumulo de gases na cavidade superior. porém não instantâneo. V. observamos que a distribuição desses fósseis no sedimento reflete a composição original da comunidade. Rio de Janeiro. R. em geral uma semana após a morte.br (2) Diretoria Nacional de Pós Graduação. alicefsouza@gmail. Provavelmente a fragmentação das valvas ocorreu após o processo de fossilização.2). Brasil). Souza (1). I. Carvalho (2) & K.ufrj. Diretoria Nacional de Pós Graduação. Diretoria Nacional de Pós Graduação. Brasil.garcia@estacio. Formação Maceió. Rio de Janeiro.br (3) Departamento de Geologia. não perceptíveis em fósseis submetidos à iluminação direta. processadas para recuperação de matéria orgânica. 304 . Universidade Federal do Rio de Janeiro. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Brasil. e ornamentações variadas. A análise das lâminas em microscopia ótica permitiu identificar e reconhecer os fragmentos de conchostráceos.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 METODOLOGIA PA RA ANÁLISE DE CONCHO STRÁCEOS EM MICROSCÓPIA ÓPTICA ORIUNDOS DE FOLHELOS BETUMINOSOS METHODOLOGY FOR CONCHOSTRACAN ANALYSIS FROM BITUMINOUS SHALE IN OPTICAL MICROSCOPE A. Brasil. oriundas da Bacia de Sergipe-Alagoas (Formação Maceió. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Cretáceo Inferior. Bacia de Sergipe-Alagoas. F. Brasil. Universidade Estácio de Sá.com (2) Departamento de Geologia. S. karina. ismar@geologia. nas quais há a presença de uma fauna monoespecífica de conchostráceos (Cyzicus pricei) e palinomorfos. Garcia (3) (1) Departamento de Geologia. Universidade Estácio de Sá. alicefsouza@gmail. L. Brasil.br Palavras-chave: Conchostráceos. com os padrões de suas respectivas linhas de crescimento. Brasil Novos procedimentos metodológicos para a identificação de conchostráceos foram realizados em amostras de folhelhos betuminosos. Rio de Janeiro. faz com que um grande número de pessoas de toda parte do mundo busque cada vez mais por ambientes que possibilitem a fuga do seu cotidiano agitado que os grandes centros urbanos proporcionam. no equilíbrio físico-ambiental e cultural das localidades visitadas. Lençóis (BA. 305 . Assim. atraindo milhares de visitantes a cada ano. Também é correto destacar que o turismo é uma das práticas socioespaciais que mais tem crescido no Brasil. jackllopes@hotmail. muitas vezes pela ausência de um planejamento adequado. todo esse diferencial e potencialidade fazem daquela localidade um dos principais destinos turísticos do País.br Palavras-chave: Chapada Diamantina. Além disto. o turismo quando implantado em um determinado território é justificado como alternativa muitas vezes de ascensão do crescimento econômico e da geração de empregos. tanto gera crescentes oportunidades de desenvolvimento local e regional. alguns destinos turísticos. sobretudo. Desta forma. quanto também causa ao patrimônio cultural. Todavia. Instituto de Geociência. bem como uma forte presença de objetos de relevante interesse para o desenvolvimento do Turismo de Natureza. Paulo Roberto Baqueiro Brandão (2) & Iracema Reimão Silva (3) (1) Pós-graduação em Geologia. BRAZIL) Jacqueline Lopes de Souza (1). Turismo. pois o turismo não apenas promove muitas vezes a transformação dos espaços receptores. especulação imobiliária. UFBA. e no contexto baiano. apesar de representar uma prática socioespacial promissora e geradora de divisas. UFBA. Instituto de Ciências Ambientais e Des. a prática turística promove nas localidades receptoras o surgimento de novas territorialidades.com (2) Professor Msc. paulobaq@ufba. histórico. Isto ocorre. supressão da fauna e flora e a expulsão dos moradores locais das áreas turísticas centrais para lugares mais periféricos. sobretudo. Portanto. em conseqüência das novas territorialidades que foram impostas pela grande necessidade de se construir equipamentos e estruturas próprias à existência e permanência do turismo. acabam atribuindo nestes lugares novas identidades. Brasil) O crescente interesse por práticas ligadas à natureza. o turismo enquanto atividade econômica. principalmente a partir da década de 1980. não conseguem proporcionar grande satisfação na comunidade. iracemars@yahoo. não é só a natureza e as paisagens naturais que são modificadas. os benefícios gerados por esta prática. bem como na população receptora que agora se vê na obrigação de conviver lado a lado com o consumo exagerados dos seus espaços pelos turistas. Sustentável. poluição dos rios. em sua maioria. é apropriado afirmar que os recursos naturais estão entre as mais tradicionais ofertas de atratividade turística em todo o mundo. Sendo assim. UFBA. a cultura e identidade local acabam sendo transformadas. prostituição. Brasil. o município de Lençóis se destaca na região da Chapada Diamantina como sendo um local atrativo para o desenvolvimento desta prática. como violência. Portanto. Geralmente. o turi smo. Brasil. pelo fato do mesmo possuir uma história e arquitetura colonial conservadas. Brasil. para viverem por alguns dias ou meses a harmonia presenteada pelas áreas de relevante interesse natural. principalmente no que diz respeito à apropriação de seus recursos naturais e das paisagens culturais.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 ANÁLISE SOCIOAMBIENTAL DA APROPRIAÇÃO DO PATRIMÔNIO DIAMANTINO PELA PRÁTICA DO TURISMO DE MASSA: O CASO DO MUNICÍPIO DE LENÇÓIS (BAHIA.com. Análise socioambiental.br (3) Professora Drª. a prática do turismo em Lençóis acabou por criar novas configurações espaciais. têm sido acometidos por problemas de ordem socioambiental. social e ambiental. temporários e de baixos salários. Assim. é um fazer contraditório. Neste sentido. fortes impactos negativos. uma vez que a própria população receptora fica subordinada a trabalhos secundários. a prática turística tem um papel bastante significativo na modificação dos territórios no qual é inserida. No entanto. BRASIL) SOCIO-ENVIRONMENTAL ANALYSIS OF THE APPROPRIATION OF THE DIAMOND HERITAGE BY MASS TOURISM PRACTICE: THE CASE OF THE MUNICIPALITY OF LENÇÓIS (BAHIA. mas alterações dos ecossistemas naturais e. que incide. Essas ocorrências se devem à interferência de ações antrópicas. por vezes complexo. nas coordenadas 23º23’56”-23º25’S e 51º56’17”-51º57’30”W. Os ensaios realizados em campo e laboratório foram: análise morfopedológica.br (2) Geógrafo autônomo. vladimirdesouza@yahoo. sendo. A área de estudo localiza-se em um campo experimental da Universidade Estadual de Maringá. O clima predominante é o subtropical úmido mesotérmico (Cfa) e apresenta um índice pluviométrico anual de 1. SOUTH OF BRAZIL) Marta Luzia de Souza (1) & Vladimir de Souza (2) (1) Dep. são formados por diferentes processos de intemperismo e pedogênese das rochas que levam à constituição de um perfil de alteração de rocha. exibe comportamento de material arenoso. foram elaborados documentos cartográficos.br Palavras-chave: Solos residuais. granulometria conjunta. infiltração pelo método do duplo anel. Para a comprovação dessas conclusões são necessários estudos mais detalhados. interferem diretamente ou não no desenvolvimento de feições erosivas de grande porte “ gullies”. que gerou um manto de alteração com camadas de até 30m de profundidade. também. ou seja. Paraná. que foram formadas por derrames fissurais ocorridos no período Juro-Cretáceo. outra variável relacionada a estrutura desse material que. Maringá O presente artigo apresenta os resultados obtidos de pesquisas experimentais integradas que foram desenvolvidas para o levantamento de algumas propriedades físicas de solos residuais de rochas basálticas. A vegetação original do local era constituída pela Floresta Estacional Semidecidual e Submontana. Existe. Além desses ensaios. aliadas a outros atributos do meio físico. O substrato rochoso da área é composto por rochas vulcânicas. erodibilidade e adsorção do corante azul de metileno utilizado em frações finas do solo como um indicativo do grau de atividade dos argilominerais. Essas rochas sofreram um intenso processo de intemperismo. Universidade Estadual de Maringá. alguns fatores devem ser considerados na análise local como a espessura dos materiais. Sul do Brasil. quando microagregada. enfoque da pesquisa. Maringá. Embora a análise de um perfil de solo residual possa ter restrições quanto a sua generalização regional. Brasil.com. 306 . Estado do Paraná. O Uso da Terra atual é caracterizado por uma área urbana com resquíscios de culturas e mata ciliar alterada. Dos resultados obtidos nos ensaios realizados em campo e laboratório concluímos que os atributos do meio físico analisados não interferem diretamente no desenvolvimento de feições erosivas de grande porte. mlsouza@uem. Feições erosivas. predomínio de basaltos.500mm. onde se encontra a linha imaginária do Trópico de Capricórnio. Basaltos. A área apresenta relevo suave ondulado com encostas convexo-retilíneas e a variação altimétrica regional está entre 400 a 560m acima do nível do mar e as classes de declividade variam de 3 a 20%.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 AVALIAÇÃO DE SOLOS R ESIDUAIS DE ROCHAS BASÁLTICAS E A OCORRÊNCIA DE FEIÇÕES EROSIVAS (TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO. Geografia e Programa de Pós-graduação em Geografia. quando existe o despejo de águas pluviais concentradas aliada a retirada da cobertura vegetal ou não. umidade relativa do ar em torno de 66% e temperatura média em torno de 22ºC. Bloco J-12. facilmente desagregável. principalmente químico. incluindo as análises microscópicas do solo residual. Os solos residuais. situada na cidade de Maringá. lado esquerdo. SUL DO BRASIL) EVALUATION OF RESIDUAL SOILS OF BASALTIC ROCKS AND THE OCCURRENCE OF EROSIVE FEATURES (TROPIC OF CAPRICORN. A finalidade foi avaliar se essas propriedades naturais. denominadas voçorocas ou boçorocas no Brasil. portanto. em uma encosta no segmento superior da bacia do córrego Mandacaru. 87020-900. pedológicas. 307 .I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 UNIDADES DE PAISAGEM COMO SUBSÍDIO AO ORDENAMENTO TERRITORIAL DA PLANÍCIE COSTEIRA DE SERGIPE-BRASIL LANDSCAPE UNITS AS SUBSIDY TO THE TERRITORIAL PLANNING OF THE COASTAL PLAIN OF SERGIPE-BRAZIL R. Planície Costeira. Melo e Souza (1) e A. Ordenamento Territorial O objetivo deste trabalho foi identificar unidades e subunidades de paisagem da Planície Costeira do município de Estância pertencente ao Litoral Sul de Sergipe como subsídio básico para o ordenamento territorial. bem como da vegetação e do uso e cobertura do solo. bem como da existência de certas especificidades frente aos limites e potencialidades de cada unidade. diferentes categorias de ambientes foram definidas. Oliveira (2) (1) Profª Pós Doutora Associada dos Cursos de Graduação e Pós-Graduação em Geografia DGE/NPGEO/UFS e do Curso de Mestrado e Doutorado do PRODEMA. de A. C. Para isso desenvolveu-se uma classificação em setores homogêneos baseada no inventário das características físicas. Licenciada e Bacharel em Geografia pela Universidade Federal de Sergipe. Coordenadora do Grupo de Pesquisa em Geoecologia e Planejamento Territorial/GEOPLAN/UFS/CNPq e Bolsista em Pr odutividade em Pesquisa do CNPq.com (2) Doutoranda e Mestre em Geografia pelo NPGEO/UFS.com Palavras-chave: Unidades de Paisagem. rosemerimeloesouza@gmail. A partir da associ ação das características geomorfológicas com as geológicas. A compartimentação da Planície Costeira do município de Estância em unidades e subunidades por considerar os componentes geoecológicos da paisagem e as descontinuidades espaciais resultantes das interferências de ordem antrópica possibilitou um melhor entendimento da configuração atual da paisagem em termos de elementos e processos envolvidos. do seu funcionamento. C. biológicas e de uso do solo por meio da identificação e caracterização dos agentes e processos físicoambientais mais atuantes e dos níveis de ocupação existentes. aniziacaoliveira@gmail. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa em Geoecologia e Planejamento Territorial/GEOPLAN/UFS/CNPq. Typically they are installed in tubing in the well and can measure the tubing pressure or annulus pressure or both. according to a thresholding method.sunjay@gmail. respectively. Wavelets are mathematical microscope functions which split data into differen t frequency components and then each component is studied with a resolution to match its scale. Well -testing. Sunjay. the method used to estimate the noise level and the rules used to modify the coefficients. the DWT is used to decompose a signal in approximation and detail coefficients through low pass and high pass filters. The final result depends on the kind of wavelet and resolution level used for the decomposition process. The key advantage of the wavelet transform (WT) over the conventional Fourier transform is that it can not only provide insight on the combined temporal and spectral characteristics of signals.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 WELL-TEST ANALYSIS BY WAV ELETS TRANSFORM ANÁLISES DE TESTES DE POÇO COM RECURSO A TRANSFORMADAS DE ONDULETAS Sunjay Sunjay Geophysics. The industry is currently witnessing increasing number of PDG installed in newly completed wells. The data obtained from these gauges contain potentially very important information that can be useful for efficient monitoring and analysis of wells and reservoirs performance which is useful in checking health and wealth of reservoir. In the Multiresolution analysis. In wavelet filtration Haar wavelets are used by virtue of the most compactly supported wavelets of all the orthogonal family of wavelets. MATLAB -Wavelet Toolbox is employed for Permanent Downhole Gauges data. appropriate recovery schemes (enhanced oil recovery) and better reservoir management. Processing and interpretation of PDG naturally noisy data is currently a new and challenging problem. but it can also localize the target information in the time — frequency domain simultaneously. BHU. India. Permanent Downhole Gauges data. Reservoir Surveillance Permanent Downhole Gauges continue to evolve into many different types of sensors (pressure. best method of production. temperature. The Discrete Wavelet Transform (DWT) and the Multiresolution analysis are used successfully for this purpose. flow) permanently installed in smart intelligent well technology. Reservoir Surveillance of Dynamic Data PDGs provides Reservoir Engineers for determining reservoir parameters. strain.com Keywords: Wavelets Transform. Another property which makes them attractive for identifying break points is that they are discontinuous and thus will tend to locate the break points more accurately as compared to other less compacted regular and orthogonal wavelets. 308 . to remove the noise and outliers before the reconstruction of the original signal. distributive temperature. Varanasi -221005. The coefficients are modified. H. San Diego. É exatamente com o foco numa literacia ambiental crítica e emancipatória que a geologia se nos configura como uma reserva pedagógica de inestimável valor. Com efeito. sem. Portugal. Evoluindo permanentemente em redor do binómio tempo e mudança. Pickett. Contos do Mago tentou escapar à saturação da temática ambiental na esfera pública. Academic Press. da multicausalidade. dos resultados que este dogmatismo prático tem produzido ao nível da adesão aos diagnósticos ambientais dominantes e respetivas terapias. e bem assim às polémicas académicas alimentadas pela imaturidade de muitas das teorias em disputa no campo ambiental. nomeadamente da capacidade de refletir de forma crítica e emancipada sobre ela. Ora essa mundividência é essencial para compreender ambiente.tapadinhas@gmail. a abordagem da vida pelo prisma da geologia suscita de forma sistemática o papel do conflito. da complexidade. & Jones. & Kolas. na configuração do mundo. 309 . não se poderá inferir a bondade da compreensão da problemática ambiental que lhes está subjacente. a escola tem-se atarefado na desmultiplicação de abordagens metodológicas para a EA. contudo.com Palavras-chave: Educação ambiental pela arte. J. C. ao condicionamento das ideologias que lhe estão adstritas. Ambiente. Procurando falar de ambiente sem o nomear. BIBLIOGRAFIA Tapadinhas. Ora. se conseguir libertar do formato claramente doutrinal que está incrustado nas conceções pedagógicas que lhes dão suporte. Geologia. Literacia ambiental crítica O projeto Contos do Mago constitui uma mitologia sobre a história geológica do Algarve (Portugal) que teve por principal propósito lançar as bases de uma sólida literacia ambiental à margem das abordagens entretanto instituídas para a Educação Ambiental (EA) e para a Educação para o Desenvolvimento Sustentável. (2009) “Contos do Mago – narrativas e percursos geológicos” Direção Regional Educação do Algarve.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 A GEOLOGIA COMO RESE RVA PEDAGÓGICA PARA A EDUCAÇÃO AMBI ENTAL GEOLOGY AS A PEGAGOGYCAL RESOURCE FOR ENVIRONMENTAL EDUCATIO N Helena Tapadinhas Direção Regional de Educação do Algarve. Faro. pressionada por um imperativo prático de obter resultados ambientais socialmente valorados e sem ter tempo nem bases para os questionar. (1994) “Ecological Understanding – the nature of theory and the theory of nature”. Faro. da casualidade. helena. S. a Duna Luna e a Duna Nuna. Neste quadro. Formação de Professores Na escola. Numa ação educativa que tenha como foco a turma e o seu território de proximidade (e respetivas interações expressas na forma como habita) surgem questões que remetem para a geologia como determinante cultural.com Palavras-chave: Educação. não pode ser entendida como hermética. Participa em numerosas aventuras com o Nuteixo. O Programa Regional de Educação Ambiental pela Arte (PREAA). no Triássico. a geologia sublinha a dimensão ambiental da educação. tem vindo a implementar este modelo na região desde 1998. Pelo contrário. tendo como metodologia a utilização do conto. Ao procurar fomentar o imaginário como ponte para as temáticas da geologia. a amonite Nino Surfonite. Portugal. da Direção Regional de Educação do Algarve. um projeto”. O PREAA funciona em redes de escolas e instituições através da formação de educadores de infância e professores dos ensinos básico e secundário. “ Contos do Mago – narrativas e percursos geológicos”. abre e fecha oceanos.tapadinhas@gmail. O último ciclo temático do PREAA. a trilobite bailarina dos mares do sul. Geologia. Explicam a formação das séries monótonas de xistos e grauvaques que se encontram no litoral oeste e na serra algarvia. A seleção dos módulos seguintes de formação é determinada pelo desenvolvimento do projeto e pelas necessidades formativas. palestras. espoletado pelos afetos. em “Concurso de Sismos. cria montanhas. Estão presentes o Ornitogea de Olhos Quartzo.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 CONTOS DO MAGO .MITOLOGIA DE CRIAÇÃO GEOLÓGICA DO ALGARVE (PORTUGAL) CONTOS DO MAGO – A MITHOLOGY ABOUT GEOLOGICAL HISTORY Helena Tapadinhas Direção Regional de Educação do Algarve. O Mesozoico è assinalado por “Chuva de Nuteixo”. inventa ilhas e vales. Meso e Ceno. Têm como protagonistas a Medusa Xis e Grauva Bites. H. Faro. e assim cria o Algarve. com a abertura do Atlãntico Sul. helena. (2009) “Contos do Mago – narrativas e percursos geológicos” Direção Regional Educação do Algarve. Terramotos e Abalos Menores”. o professor. saídas de campo e trabalho laboratorial. A formação inicia-se pela sessão do conto para a turma envolvida. Faro. Literatura. atendendo ao eixo: “Um conto. seguida do percurso pedestre de interpretação geológica associado. Trata-se das aventuras do Mago PMC Zóico. 310 . as meninas Nerineias de “turbantes afunilongos de vários andares”… Os contos do Cenozóico aludem aos calcários conquíferos do Miocènico e âs zonas hömidas como a Ria Formosa e Ria de Alvor. acessível apenas a alguns iluminados. o jogo e as expressões. um menino que descobriu o túnel do tempo e foi sagrado mago dos reinos Paleo. e inclui oferta de oficinas de formação nas ciências e nas artes. um percurso. O modelo de formação é inovador: permite ao formando desenhar o seu percurso individual através da seleção de módulos. e da serra de Monchique. a sua âncora mágica. trata-se de uma área do conhecimento que surge inevitavelmente numa abordagem pedagógica que privilegie os sujeitos e os contextos de aprendizagem. Esta obra de ficção literária apresenta 10 contos organizados cronologicamente numa mitologia de criação geológica em paralelo estrutural com a história geológica desta região. prossegue pelo complexo vulcano-sedimentar no “Caso do Oceano Remendado” e “A Princesa do Gesso” atè â instalação da chaminè vulcãnica da Praia da Luz. para o desmantelamento da Cadeia Hercínica e formação do grés de Silves. Os primeiros dois contos decorrem no Paleozóico: “O Bailado do Talude” e o “Maior Puzzle do Mundo”. Ambiente. a geologia. teve como recurso didático de base o livro homónimo. atravès das “Asas da Lontra Bernardina”. promove a edificação do conhecimento pelo processo de construção e de desconstrução do real. abstrata. BIBLIOGRAFIA Tapadinhas. tal como outras matérias da ciência. da “Sereia Seixa” e das irmãs. em articulação com os seis Centros de Formação do Algarve. a fim de se obter o mapa morfoestrutural. pode chegar a até sete mil metros. 311 . stelio@dglr. Brasil. Instituto de Geociências. a ausência de estruturas sedimentares e de fósseis diagnósticos constitui-se em um impedimento para o aprimoramento deste conhecimento. sinclínios e estruturas imbricadas orientadas preferencialmente na direção NE-SW. Silas de Oliveira Nascimnto (2). O mapa morfoestrutural gerado mostrou dois conjuntos de morfoestruturas. um no interior e outro na região de borda do graben.com (3) Dep. Instituto de Geociências. Boa Vista-RR. Graben do Tacutu 1 . Brasil.ANÁLISE MORFOESTRTURAL A análise morfoestrutural desenvolvida consistiu no uso integrado da fotointerpretação pelo método lógico sistemático com mapas temáticos das feições lineares dos elementos de drenagem e de relevo fotointerpretadas. pedro_yure@hotmail. Nesse contexto. Contudo. Instituto de Geociências.com Palavras-chave: Análise Morfoestrutural. Universidade Federal de Roraima. 69300-000.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 MORFOESTRUTURAS DO GRABEN DO TACUTU (CENTRONORDESTE DE RORAIMA.INTRODUÇÃO O graben do Tacutu. a qual este graben foi submetido.ufrr. Instituto de Geociências. silasoliv@hotmail. este trabalho visou aplicação de técnicas fotointerpretativas em imagens do sensor CCD/CBERS2B. 69304-000. contribuindo para o conhecimento sobre a evolução morfoestrutural do graben Tacutu e suas relações com os processos tectônicos geradores. de Geografia.CONSIDERAÇÕES FINAIS Através da metodologia empregada. Brasil. anticlínios. Sensoriamento Remoto. 3. Boa Vista-RR. BRASIL) MORPHOSTRUCTURES OF THE TACUTU GRABEN (CENTRAL NORTHEAST OF RORAIMA.br (2) Discente de Geografia. Universidade Federal de Roraima. Universidade Federal de Roraima. em alguns pontos. Luiza Câmara Bezerra Neta (3) & Pedro Yuri Saraiva Han (4) (1) Dep. consiste em um segmento distensivo. 2. Boa Vista-RR. 69300-000. entender a evolução tectônica e caracterizar os principais compartimentos geomorfológicos do graben do Tacutu. gerados em ambiente de sistemas de informações geográficas (SIG). localizado no centro -nordeste do estado de Roraima (Brasil). informações mais refinadas foram obtidas. ambos possuem arranjos estruturais que refletem a história tectonoestratigráfica. correspondente a um rift intracontinental implantado no Mesozóico (Jurássico Superior – Cretáceo Inferior) em uma zona de reativação do Cinturão Guiana Central. incluindo termos vulcânicos relacionados à fase pré-rift.br (4) Discente de Geologia. Boa Vista-RR. preenchida por uma seqüência sedimentar que vai desde o Jurássico Médio (Aaleniano) ao Quaternário (Calabiano/Milaziano). de Geologia. O atual nível de conhecimento geológico sobre esta bacia deve-se ao interesse à exploração de gás e óleo. onde as principais estruturas estão representadas por horsts. Segundo dados de sísmica .ufrr. luiza@dgr. a profundidade da bacia. Universidade Federal de Roraima. BRAZIL) Stélio Soares Tavares Junior (1). Brasil. 69304-000. bem como deve auxiliar na elaboração de modelos prospectivos para exploração de óleo e gás. Os teores de [email protected] mm. Manuela da Vinha (3). estando a água do rio. marinacabralpinto@hotmail. bementite e hematite. no geral. variando a sua turbidez entre 331 e 542 NTU. Caixa Postal 643-Benguela. A água do rio Catumbela possui teores de Fe acima do valor paramétrico do DL nº 306/ 2007. de acordo com o DL 236/98 da Lei Portuguesa. Os teores de fosfatos na época mais seca variam de 0. e entre 0.com Palavras-chave: Rio Catumbela. a classe modal é 0. mas. Angola.204 e 0. que é intensamente usado para a agricultura. o que se deve à geologia da região.com (2) Escola de Ensino Médio de Educação de Benguela-Cubal. A fase suspensa na água é composta por quartzo. Os elevados teores de ferro podem ser devidos à existência de mineralizações de ferro-manganês na área drenada pelo rio. Contud o. contaminada em fosfato. feldspato. hematite. Ciências da Terra e Centro de Geociências.3 a 8. aragonite. inundando as suas margens. nitritos. reflexo do clima quente. o que se pode dever às contribuições antrópicas ou à proximidade do mar. j. variando entre 0. A proporção de argila não excede 2.4ºC). nalguns locais. desde uma zona a montante da zona urbana da comuna até à foz do rio. caulinite.7 a 29.pt (4) Dep. interestratificados.94 e 3. e outros minerais. ocorrendo a caulinite em maiores quantidades nas amostras mais ricas em quartzo. Foi feita a caracterização físico-química da água deste rio e a caracterização textural e mineralógica dos sedimentos. na época das chuvas. Na comuna de Catumbela não existe rede de esgotos. [email protected] Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 INTERAÇÃO ÁGUA-SEDIMENTO NO RIO CAT UMBELA NA COMUNA DE CATUMBELA (ANGOLA) WATER -SEDIMENT INTERACTION IN CATUMBELA RIVER AT CATUMBELA COMUNE (ANGOLA) Emílio Tchikuala (1).6 mg/L. excedendo o valor paramétrico de 50 ìg/L (DL nº 306/ 2007 da Lei Portuguesa). Universidade de Aveiro. pelo que os efluentes domésticos e industriais escoam diretamente para o rio Catumbela. Aveiro. Rua Silva Porto. Angola. em locais de baixo fluxo.uc. O quartzo é o principal mineral. na época mais seca.22 mg/L. A contaminação aumenta para jusante. variando de 6. semiárido. na proximidade da descarga de efluentes industriais.9 mm mas. com o objetivo de avaliar a possível interação água-sedimento e impacte antrópico nas águas do rio. a sua condutividade elétrica aumenta de montante (67 ìS/cm) para jusante (277 ìS/cm). A água do rio Catumbela apresenta sempre uma grande carga de matéria suspensa.pt. Os sedimentos são. Sedimento.uc.9. Água. Na época das chuvas o pH da água é menor. mica/ilite. tchikuala@hotmail. Portugal. próximo da descarga de efluentes industriais. egomes@dct. Elsa Gomes (3) & Marina Cabral Pinto (4) (1) ISCED de Benguela. na época mais seca. bementite. A água do rio Catumbela é na generalidade oxidante. cobre e Cr(VI) aumentam na época das chuvas. Foram realizadas três campanhas de amostragem da água (na época seca e na época das chuvas) e uma campanha de amostragem de sedimentos. O pH da água varia de 7. O pH dos sedimentos é neutro a alcalino. 3000-272 Coimbra.com (3) Dep. atinge 10. Contaminação antrópica O rio Catumbela tem a sua foz na comuna de Catumbela (Angola) e tem construído um largo delta (>15 km). calcite. A assimetria é positiva e a calibragem é pobre. Os teores de Cr(VI) variam entre 72 e 122 ìg/L. Este rio tem um fluxo intenso e caudais muito elevados na época das chuvas. em nove pontos ao longo do rio. dolomite. Portugal. As argilas identificadas foram a caulinite. com classe modal a 0. A água do rio Catumbela é pouco mineralizada. na maioria dos pontos. a ilite e a montmorilonite. derivados das mineralizações de ferro-manganês. Geociências.3. o que pode explicar esta alta condutividade. A temperatura da água deste rio é elevada (24. Na é poca mais seca. O sedimento mais fino apresenta a mais alta condutividade elétrica (1445 ìS/cm). geram-se condições redutoras onde o Eh atinge valores de -22 mV.88 mg/L.4 a 7. devido à lixiviação dos solos. localmente. localizadas a montante da região. e o Eh atinge +190 mV. Universidade Katyavala Bwila. 312 . Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.2 a 5. Jorge Cassola (2). a maior proporção de montmorilonite e na mineralogia da fase suspensa da água foi identificada pirite.99 %. areia muito fina a silte. nitratos. envolvendo estratégias de trabalho cooperativo e de trabalho prático.com (2) Departamento de Ciências da Terra e Centro de Geociências. mobilizando conhecimentos inerentes às Ciências da Terra e. elaborados e validados dois instrumentos de avaliação – Questionário de Diagnóstico (QD) e Questionário de Avaliação (QA). Para tal. asa@utad. bem como até que ponto a visita ao Geoparque Arouca. Ciências da Te rra. recorrendo a saídas de campo ao Geoparque Arouca. pe rceções e ideias dos alunos acerca de geoparques. 313 . curiosidade e interesse em visitar outros geoparques e/ou novamente o Geoparque Arouca. integrado nas Redes Europeias e Global de Geoparques. quais os geoparques que existem em Portugal. nomeadamente quais os objetivos inerentes à sua criação e existência. Admitindo o pressuposto de que os geoparques podem constituir recursos educativos de grande relevância na promoção de educação para desenvolvimento sustentável. Nesse contexto. onde foram integrados elementos de natureza quantitativa. Apartado1013. Portugal. Os resultados obtidos na presente investigação evidenciam que a realização de intervenções educativas. Portugal O presente trabalho refere-se às perceções e ideias manifestadas por alunos acerca de geoparques. Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. em particular. Largo Marquês de Pombal. no quadro de uma investigação em educação científica centrada numa intervenção que envolveu alunos de duas turmas do 11º ano de escolaridade da Escola Secundária de Ponte de Sor (Portugal). sob a forma de estatística descritiva. as atividades desenvolvidas com os alunos realizaram-se em sala de aula e no campo.uc. e que tipo de atividades gostariam de neles realizar. estas últimas no quadro de uma saída de campo ao Geoparque Arouca (Portugal). A investigação representa um estudo de caso. nomeadamente através de visitas de estudo a outros geoparques e/ou novamente ao Geoparque Arouca. Miradouro da Frecha da Mizarela. à Geoconservação. Geoparque Arouca. cmfstomas@gmail. despertou.pt Palavras-chave: Educação para Desenvolvimento Sustentável. procurou-se explorar. Maria Helena Henriques (2) & Artur Abreu Sá (3) (1) Escola Secundária de Ponte de Sor. respetivamente. A investigação realizada pretendeu avaliar.pt (3) Departamento de Geologia da Universidade de Trás-os-Montes Alto Douro. problemas e materiais do quotidiano”. com os alunos. 7400-259 Ponte de Sor. podem contribuir para promover aprendizagens significativas e relevantes acerca de Geoconservação. administrados antes e depois da intervenção. Contacto Geológico da Mizarela. Rua General Humberto Delgado. elementos da geodiversidade encontrados em 5 dos seus geossítios: Centro de Interpretação Geológica de Canelas. foram concebidos. Geoconservação. nos alunos. hhenriq@dct. Portugal. bem como estimular curiosidade e interesse por aprender mais relativamente às Ciências da Terra. tendo a maioria dos inquiridos afirmado desejar ali realizar atividades de lazer e educativas no âmbito da disciplina de Geologia. 5001 -801 Vila Real. com uma natureza essencialmente qualitativa. Campo de Dobras da Castanheira e Pedras Parideiras – Castanheira. 3000-272 Coimbra. entre outras dimensões. apoiadas pela UNESCO. Portugal. no quadro da intervenção educativa em que aquela esteve inserida. e recorreu a estratégias de trabalho prático de campo em pequenos grupos.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 PERCEÇÕES E IDEIAS DE ALUNOS DO ENSINO SECUNDÁRIO ACERCA DE GEOPARQUES NO ÂMBITO DE UMA INTERVENÇÃO EDUCATIVA CENTRADA NO GEOPARQUE AROUCA (PORTUGAL) PERCEPTIONS AND IDEAS OF HIGH SCHOOL STUDENTS ABOUT GEOPARKS WITHIN AN EDUCATIONAL INTERVENTION BASED ON THE AROUCA GEOPARK (PORTUGAL) Carlos Tomaz (1). A interven ção desenvolveu-se no ãmbito do “Tema IV – Geologia. controlam os processos de desenvolvimento e direcionamento dos movimentos gravitacionais de massa. B RAZIL) IN NOVEMBER 2008 Edison Ramos Tomazzoli Dep. embora menos frequentes. no entorno do Morro do Baú. muitas vezes. BRASIL) EM NOVEMBRO DE 2008 GEOLOGICAL-GEOMORPHOLOGICAL CARACTERIZATION OF THE LANDSLIDES OCCURED AT ITAJAÍ VALLEY (SC. Brasil. Vale do Itajaí.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 CARACTERIZAÇÃO GEOLÓGICO-GEOMORFOLÓGICA DOS MOVIMENTOS DE MASSA OCORRIDOS NO VALE DO ITAJAÍ (SC. Florianópolis. que muitas vezes evoluíram para fluxos de lama e detritos. na região do Vale do Itajaí (SC) e suas relações com feições geológicas e geomorfológicas.ufsc. [email protected] Palavras-chave: Deslizamentos. no domínio das rochas do Complexo Granulítico. Movimentos de Massa. Escorregamentos rotacionais também foram numerosos. Os escorregamentos translacionais rasos. 314 . Universidade Federal de Santa Catarina. preferencialmente. onde há solos espessos associados a elevadas declividades das encostas de vales que estão balizadas por falhas e cobertas por densa vegetação. A fim de reduzir os efeitos catastróficos destes desastres recomenda-se o mapeamento prévio de áreas susceptíveis. Na elaboração dos mapas de susceptibilidade é de fundamental importância a caracterização dos tipos de deslizamentos e suas relações com elementos geológicos e geomorfológicos que. de Geociências. SC (Brasil) Neste trabalho foram caracterizados os diversos tipos de movimentos de massa que ocorreram em novembro de 2008. foram os movimentos de massa mais frequentes e que ocorreram. [email protected]” que aborda a gestão eficiente de recursos energéticos e. muitos dos projetos dinamizados por investigadores do LEduC. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ONU (2000) “Declaração do Milènio das Nações Unidas”.objetivo2015. por fim. o qual trata questões de mobilidade. 315 . que envolvem o desenvolvimento de estratégias e recursos didáticos inovadores. 1995-2011). Disponível em: http://www. ainda. 3810 -193 Aveiro. Universidade de Aveiro. tem-se procurado seguir as principais linhas de investigação em Educação em Ciências recomendadas na literatura da especialidade. bem como a utilização eficiente da eletricidade. culturais e ambientais que enfrentamos no século XXI » (UNESCO. Departamento de Educação. económicos. têm sido elaborados por investigadores e por alunos em formação inicial e pós-graduada. Destaca-se aqui. as linhas de investigação que têm crescido como resposta ao apelo de referências internacionais como a Agenda 21 (UNDESA. Daí.org/new/en/education/themes/leading -the-international-agenda/education-for-sustainabledevelopment/mission/ (Consultado em 07-02-2012). as florestas.pdf (Consultado em 07-02-2012).I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 RECURSOS DIDÁTICOS PARA A EDUCA ÇÃO PARA O DESENVOLV IMENTO SUSTENTÁVEL NOS PRIMEIROS ANOS DE ESCOLARIDADE RESOURCES FOR EDUCATION FOR SUSTAINABLE DEVELOPMENT IN PRIMARY SCHOOL YEARS Ana Cristina Torres & Rui M. Portugal. terem vindo a estabelecer como finalidades a promoção de um desenvolvimento sustentável desde os primeiros anos de escolaridade.org/esa/dsd/agenda21_spanish/index.shtml (Consultado em 07-02-2012). rvieira@ua.º ciclo do ensino básico). E sendo este um laboratório que auspicia articular formação.unesco. procura desenvolver estratégias e recursos didáticos para o ensino e aprendizagem das ciências experimentais nos primeiros anos de escolaridade (principalmente do jardim de infância ao 2. tem-se focado problemáticas que envolvem o conhecimento e gestão eficiente de recursos naturais como a água.pt Palavras-chave: Recurso didático. investigação e inovação. o kit de atividades “Caminhando para uma mobilidade sustentável”. disponíveis neste laboratório. Educação para o desenvolvimento sustentável O Laboratório Aberto em Educação em Ciências (LEduC) é uma estrutura do Centro de Investigação Didática e Tecnologia na Formação de Formadores (CIDTFF) que integra uma equipa de professores e investigadores que. a Carta da Terra e a Declaração do Milénio das Nações Unidas (ONU. a proclamação de 2005-2014 como “Dècada da Educação para o Desenvolvimento Sustentável”. as rochas e os combustíveis fósseis. Muitos dos recursos didáticos para a educação em ciências nos primeiros anos de escolaridade. o LEduC tem vindo a desempenhar um papel relevante na promoção e desenvolvimento de atividades de ensino formal e não-formal de ciências para os primeiros anos de escolaridade. UNDESA (1992) “Agenda 21. Disponível em: http://www. entre outras finalidades. Disponível em: http://www. reclamando a urgência de «integrar princípios. Desde a sua origem. bem como os contextos em que foram desenvolvidos e algumas experiências didáticas encetadas com tais recursos. Tais enfoques têm vindo a ser realizados através de atividades que procuram fomentar a mobilização de capacidades e atitudes em consonância e essenciais ao exercício de uma cidadania para um futuro sustentável. Vieira Centro de Investigação Didática e Tecnologia na Formação de Formador es. Programa de acción de las Naciones Unidas de Río”. o courseware “energiza. valores e práticas de desenvolvimento sustentável em todos os aspetos da educação e aprendizagem. 1992). 2000) e. São exemplos dos recursos a apresentar.un. Nesta comunicação. o courseware “SERe – o ser humano e os recursos naturais” dedicado â relação entre o ser humano e recursos naturais como o petróleo e as florestas. de modo a analisar problemas sociais. bem como formação inicial e contínua de professores do Ensino Básico.pt. UNESCO (1995-2011) “UNESCO – Education – Education for Sustainable Development – Mission”. por parte da UNESCO.org/pdf/DeclaracaodoMilenio. apresentam-se alguns dos recursos didáticos desenvolvidos por investigadores do LEduC sob a alçada destes enfoques. tendo como meta a promoção da literacia científica. Para tal. a do próprio tema a tratar. atorres@ua. ao mesmo que propõe uma série de medidas a tomar que os mesmos podem aplicar nas suas próprias casas. assim como da abordagem por questões problemáticas adotada para a conceção das mesmas. por exemplo. quer para os registos em papel.º e 2. algumas das atividades já foram implementadas por alunos do 1.recursos e eficiência energética ” è um recurso que inclui um conjunto de atividades para um ensino promotor da utilização eficiente dos recursos energéticos em aulas de Ciências dos primeiros anos de escolaridade. nas fichas construídas para tal. 316 .º e 2. inclui um software educativo. Universidade de Aveiro.º anos. simulações. por fim.pt. constaram.te® . ainda. conceberam-se dois níveis de atividades intitulados. Portugal. se os alunos desenvolverem as atividades do laboratório virtual sobre eletricidade. ao centrar-se na adoção de comportamentos responsáveis de utilização eficiente de recursos energéticos. que as atividades foram avaliadas por um conjunto de professores (do 1.A DIDACTIC RESOURCE FOR EDUCATION FOR SUSTAINABLE DEVELOPMENT IN PRIMARY SCHOOL YEARS Ana Cristina Torres & Ru i Marques Vieira Centro de Investigação Didática e Tecnologia na Formação de Formadores. Julga-se assim. Além disso. que culmina no lançamento de uma questão problema em consonância. os alunos devem elaborar um plano de ação energética que sirva de resposta à questão problema. respetivamente “Energia em Casa” e “Energia na Escola”.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 ENERGIZA. (ii) ter em conta as ideias prévias dos alunos.UM RECURSO DIDÁTICO PARA UMA EDUCAÇÃO PA RA O DESENVOLVIMENTO SUST ENTÁVEL NOS PRIMEIROS ANOS DE ESCOLARIDADE ENERGIZA. um conjunto de registos fotocopiáveis para os alunos. refere-se que o primeiro nível. Educação para o desenvolvimento sustentável O “energiza. Entre algumas dessas recomendações incorporadas nas atividades. rvieira@ua. classificado na tipologia de courseware didático. puzzles. A título de exemplo.pt Palavras-chave: Recurso didático. à qual os alunos deverão dar resposta. (iv) envolver estratégias e percursos de trabalho variados e. Os registos para o aluno estão articulados com as atividades do software.º CEB de professores que participaram num programa de formação contínua acreditado intitulado " A Educação CTS no Ensino Básico através de um courseware didáctico" (Abril-Julho 2010). Departamento de Educação.TE® . A partir daqui. bem como experiências de implementação com alunos do 1. Por fim.º ao 8. (v) incentivar o desenvolvimento de competências conceptuais. CTS. os alunos podem envolver -se em atividades diversas de tipologias como exercícios de correspondência. análise de textos e reportagens noticiosas. designadamente na sala de aula. Por exemplo.º CEB. que a promoção de comportamentos responsáveis nas crianças possa dar um impulso determinante à promoção dos mesmos nas suas esferas familiares. todos especificamente concebidos para promover aprendizagens em ciências. As atividades. que se efetuaram no âmbito do programa de formação supramencionado. laboratórios virtuais. principalmente do 3. (iii) promover atitudes positivas face à Ciência e sua aprendizagem. processuais e atitudinais. inicia com uma situação problema de uma família que é colocada perante a necessidade de diminuir o consumo de eletricidade em casa. De referir. articulados com as atividades no software e orientações para o professor. “Energia em Casa”.º CEB) e investigadores peritos em Educação em Ciências e Tecnologia Educativa. estas atividades perseguem ainda a finalidade de promover uma educação para um desenvolvimento sustentável logo a partir dos primeiros anos de escolaridade. uma visita de estudo e uma webquest.TE® . e ainda de linhas didáticas orientadoras do seu desenvolvimento: (i) aproximar os contextos de aprendizagem ao quotidiano dos alunos. Concomitantemente. Este conjunto de atividades. De forma articulada. Na presente comunicação apresentam-se algumas atividades deste recurso didático. foram desenvolvidas no âmbito de uma investigação balizada em recomendações da perspetiva de educação Ciência-Tecnologia-Sociedade (CTS). elaboram os seus registos prévios e de observações em papel. quer para o software . 3810 -193 Aveiro. utilizando para isso do uso de geotecnologias junto à área jurídica. A conclusão sintetiza a idéia sobre o direito ambiental no âmbito transdisciplinar. em especial. Patrimônio Natural. estabelecendo como objetivo principal: destacar o papel do ordenamento jurídico. doutrinas e jurisprudência. Proteção. utilizando-se para isso das geotecnologias. S. como exigência normativa para administrações públicas e privadas. pela excelente propriedade de fidedignidade e facilidade de acompanhamento permanente em tempo real. finalizando o trabalho com o conceito de geotecnologias e uma apresentação sobre a importância deste instrumento para o direito com alguns exemplos de aplicabilidade. bem como a necessidade de preservação do patrimônio natural. Brasil. do Direito Ambiental. No transcorrer dos escritos é apresentado primeiramente um histórico sobre a área do Direito Ambiental no ordenamento jurídico brasileiro e mundial. e dispositivos do ordenamento jurídico: leis. na tutela do Patrimônio Natural. Doutorada em Geografia (área de Cartografia) pela USP. Para tanto utilizou-se o método de pesquisa qualitativa. Brasil.br (2) Professor de Metodologia de Pesquisa em Direito. Palavras-chave: Ambiental. e controle pericial. tendo como procedimento básico o levantamento bibliográfico: livros científicos de conhecimento sobre a área especializada. 317 . Uller (2) (1) Acadêmica do 10º Período de Direito – Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais – Faculdades Integradas CESCAGE. Docente de Geografia UEPG. Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais – Faculdades Integradas CESCAGE. Geotecnologias Este trabalho tece considerações sobre “o ordenamento jurídico na tutela do patrimônio natural e o papel das geotecnologias como instrumento de controlo científico e pericial”. citando suas múltiplas conectividades dentro da área jurídica e com outros campos do saber. Num segundo momento é feito a definição de patrimônio e suas classificações. Uller (1) & W. [email protected] Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 O ORDENAMENTO JURÍDICO NA TUTELA DO PATR IMÔNIO NATURAL E O PAPEL DAS GEOTECNOLO GIAS COMO INSTRUMENTO DE CONTROLE THE LEGAL SYSTEM IN THE NATURAL HERITAGE PROTECTION AND THE ROLE OF GEOTECHNOLOGY AS A CONTROL INSTRUMENT A. Doutorando em Educação pela USP. G. P. Bernardo Avenue. mobilização e deposição de sedimentos à escala global (Silvestro et al. A análise multitemporal.K.com (2) CERENA. D.com. Geophysical Research Letters 38 (20): L20201. (2011) “Analysis of a Thaumasia Planum rift through automatic mapping and strain characterization of normal faults” . albedo. (2011) “Active aeolian processes on Mars: A regional study in Arabia and Meridiani Terrae”. Portugal. Carl Sagan Center.A. A. azimute. 2 – OBJETIVOS E METODOLOGIAS O principal objetivo é a cartografia e análise multitemporal das estruturas eólicas na cratera de Gale. nomeadamente ripples e dunas. Fenton. 2010. Migração. Parâmetros como comprimento de onda. Vaz. Dunas. S. T. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Silvestro. Bridges. 3 – CONCLUSÕES Serão desenvolvidas ferramentas que auxiliem na caracterização dos processos eólico-sedimentares em Marte. Estes novos dados têm permitido o estudo e caracterização das estruturas eólicas ativas a partir de dados de deteção remota. Geophysical Research Letters 37 (20): L20203. As estruturas sedimentares eólicas dão-nos indicações sobre a orientação e intensidade dos ventos próximo da superfície. & Geissler. Mountain View. L. Vaz. Silvestro et al. s silvestro@seti.. Fenton. Observatório Astronómico da Universidade de Coimbra. Este facto.T.K.A. & Ori. Portugal.E. 3040-004 Coimbra. contribuindo para a erosão. 189 N. esperando-se para Agosto de 2012 a chegada do Curisosity à cratera de Gale (Fig. Vaz. Marte 1 ..Rover Environmental Monitoring Station). S. as evidências que demostrassem a atividade das estruturas eólicas na superfície de Marte nas condições atmosféricas atuais eram escassas. AGRADECIMENTOS: Este trabalho foi financiado pela fundação para a ciência e a tecnologia (sfrh/bpd/72371/2010) com fundos portugueses e europeus.org Palavras-chave: Ripples. Vaz (1.. (3) SETI Institute. S.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 CARACTERIZAÇÃO DE ESTRUTURAS EÓLICAS ATIVAS NA CRATERA DE GALE (MARTE) CHARACTERIZATION OF ACTIVE EOLIAN FEATURES IN GALE CRATER (MARS) D. Silvestro. CA. densidade serão automaticamente obtidos para os ripples. 2011). Planetary and Space Science 59 (11-12): 1210-1221. D. N. 1). 318 . D.. Silvestro (3) & M.2). Almas de Freire. 25 m/pixel).A. USA. mtbarata@gmail. A exploração robótica de Marte continua. Barata (1) (1) Centro de Geofísica da Universidade de Coimbra. Instituto Superior Técnico. (2010) “Rip ple migration and dune activity on Mars: Evidence for dynamic wind processes”.. incidirá essencialmente na medição das taxas de migração dos ripples e das dunas. permitirá comparar as observações orbitais com medições in situ de vários parâmetros atmosféricos (já que o Curiosity transportará o REMS [email protected]ÇÃO Anteriormente à aquisição de imagens de alta resolução obtidas pela HIRISE (High Resolution Science Experiment.G.. tendo permitido demonstrar que os processos eólicos continuam a moldar a superfície. L. Planeiam-se desenvolver ferramentas que permitirão a cartografia e caracterização automática dos ripples utilizando imagens HIRISE adaptando parte da metodologia descrita em Vaz (2011) . A análise dos campos de dunas de Gale permitirá futuramente integrar as estruturas cartogr afadas com medições in situ dos parâmetros atmosféricos. Lisboa.. algo que poderá ser útil para a equipa que planeia as operações do Curiosity. vaz. que permitiram caracterizar a associação presente e confirmar a idade desta formação. 1998. Romão. Vaz Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 QUITINOZOÁRIOS DA FORMAÇÃO CHÃO LOPES (PRIDOLI DO SINCLINAL AMÊNDOA – MAÇÃO.. definida no Sinclinal Amêndoa/Mação (Romão et al. Desta forma. PORTUGAL) N.MAÇÃO SYNCLINE. Departamento de Geologia. 2000). a Formação Chão Lopes é datada do Pridoli. Sinclinal Amêndoa/Mação A Formação Chão Lopes (Silúrico superior). Pridoli. nunovaz @utad. com base em quitinozoários. foi datada da base do Pridoli por correlação lateral com a Formação Foz da Sertã. Brasil. PORTUGAL) CHITINOZOANS OF CHÃO LOPES FORMATION (PRIDOLI OF AMÊNDOA . Foram estudadas diversas amostras desta formação as quais forneceram associações de quitinozoários moderadamente preservados. Formação Chão Lopes.pt Palavras-chave: Quitinozoários. definida no setor de Dornes. 319 . Moreover. As so. it is considered that. These facts make it possible to use geophysical electrical methods to determine the lateral and vertical extent of alluvial deposits and to assess compositional variations within the deposits. apparent resistivity variations on a regional scale should be looked at with some reserve. Resistivity variation with the type and thickness of sediments has been put in evidence. within the deposits. This possibility is of major interest as. On the other hand. Alluvial deposits usually show an electrical resistivity contrast in relation to crystalline rocks. The survey area is located in the centre-north of Portugal.uc. and eventually with a superficial thick weathered zone. Profiling was performed with a fixed spacing AB=20m array. Thus. depth of investigation is kept overall constant. The quality of such deposits as reservoirs is naturally related to their extent and thickness. In these areas local alluvial deposits may constitute valuable water reservoirs. Local variations are viewed as being particularly mean 320 . for relatively shallow depths of investigation. Mapping has been complemented with Schlumberger electrical soundings at chosen locations. Schlumberger soundings. Electrical profiling. particularly on grain size.pt Keywords: Geophysics. It is also dependent on the nature of their constituting materials. water level depth has a definite influence on apparent resistivity values. there is generally a positive correlation between grain size and the electrical resistivity of the materials. and on their spatial distribution. we may associate lateral changes in apparent resistivity with variations in alluvium composition. the most favourable porosity permeability relationships are associated with coarse-grained sediments. Aquifer Water resources in crystalline rock environments are usually associated with fractures and fractured zones. Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. The materials that make up the alluvial deposits under concern have their origin in these rock types. With this array spacing depth of investigation is shallow enough for the terrain underneath the alluvium to have a low influence on the measurements. Regional rock corresponds mainly to late to post-Hercynian granites. Portugal. Late Pre-Cambrian to Cambrian phyllites and metagreywackes from the Complexo Xisto-Grauváquico are also present in the region. in general. It has also been shown that.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 THE USE OF GEOPHYSICAL ELECTRICAL METHOD S IN THE CHARACTERIZATION OF AN ALLUVIAL AQUIFER O USO DE MÉTODOS GEOFÍSICOS ELÉTRICOS NA CARACTERIZAÇÃO DE UM AQUÍFERO ALUVIAL Nuno Alte da Veiga Departamento de Ciências da Terra e Centro de Geofísica. when using a fixed array spacing. Alluvium. ndaveiga@ci. in general. Apparent resistivity mapping over the alluvial deposits covered a surface of approximately 1000m per 500m average width. sendo a rede de fraturação na zona muito penetrativa. as quais permitiram pôr em evidência: . jazevedo@dct. 321 . Portugal. o Mondego aproveita o mencionado alinhamento Verin -Penacova para definir o seu traçado.uc. e inferiormente pelas formações paleozóicas mencionadas com reduzida condutividade hidráulica. ndaveiga@ci. Admite-se que a complexidade estrutural e morfológica das formações do soco tenham condicionado a deposição sedimentar e promovido a heterogeneidade estrutural e hidrogeológica das aluviões. Penacova (Portugal) Na zona de Penacova conjugam-se fatores de ordem geológica que conferem à região características peculiares. por vezes mista (fina-grosseira) ou com intercalações de material fino. Métodos elétricos. que evolui na margem esquerda do rio Mondego. limitado a oeste pelo Rio Mondego. A região é atravessada pelo sinclinal Ordovícico -Silúrico do Buçaco-Penedo de Góis. Neste sinclinal estão presentes grauvaques vermelhos de base (Ordovícico inferior). Forma uma mancha com uma extensão superior a 1 Km segundo uma direção NNE-SSW e largura inferior a 0. Em relação com este contexto.4 Km. PORTUGAL) . situando-se a alguns metros acima do nível de deposição atual. A quífero. Centro de Geofísica e Depto.importantes variações espaciais (verticais e laterais) na estrutura interna das aluviões. Por outro lado. Os materiais constituintes são essencialmente terrígenos. de granulometria grosseira. série xistenta do Ordovício médio e superior e xistos nodulares do Silúrico. Verifica -se que a passagem do Mondego junto à vila de Penacova é toda ela condicionada pela fraturação. quartzitos armoricanos com raras intercalações pelíticas.AVALIAÇÃO DE CONDICI ONANTES ESTRUTURAIS E DA HETEROGENEIDADE HIDROGEOLÓGICA GEOPHYSICAL CHARACTERIZATION OF THE ALLUVIAL DEPOSITS OF VILA NOVA (PENACOVA.pt Palavras-chave: Geofísica.pt. com orientação NW-SE. este mesmo sinclinal é cortado pelo alinhamento tardihercínico Verin -Penacova. com claras consequências na heterogeneidade hidrogeológica do meio aquífero.a ocorrência de uma família de fraturação N8ºE que retalha o soco paleozóico em blocos com movimentação vertical. PORTUGAL) – EVALUATION OF STRUCT URAL CONSTRAINTS AND THE HYDROGEOLOGICAL HETEROGENEITY Nuno Alte da Veiga & José Manuel Azevedo FCTUC .I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 CARACTERIZAÇÃO GEOFÍSICA DAS ALUVIÕES DE VILA NOVA (PENACOVA. junto à povoação de Vila Nova. Aluvião. No depósito implanta -se um aquífero não-confinado. em discordância sobre os xistos argilosos e metagrauvaques do “Complexo XistoGrauváquico”. de Ciências da Terra .Universidade de Coimbra.uc. assinaláveis apenas nalguns troços das margens do Mondego. . com orientação NNE-SSW. sobretudo de natureza limosa. surgem localmente algumas manchas aluvionares. Com efeito. Sobre este depósito foram efetuados levantamentos com métodos geofísicos que conduziram à obtenção de secções bidimensionais de resistividade elétrica. Este depósito assentará sobre as séries do núcleo do sinclinal Ordovícico-Silúrico. O depósito aluvionar estudado corresponde à mancha de maiores dimensões na região. Susana Conceição (1). daqui resultando modos diferentes de interação polímero/partícula. papel. Largo Marquês de Pombal. Universidade de Aveiro. 3810 -193 Aveiro. (2) Departamento de Ciências da Terra. confirmando que o maior grau de dispersão e de desa-glomeração é obtido nos sistemas diluídos.INTRODUÇÃO Nas diversas aplicações do caulino e do carbonato de cálcio natural (calcite. GCC). em relação ao teor em sólidos. A eficiência da delaminação do caulino aumenta sempre com o aumento da concentração de sólidos. A isto acresce a necessidade de se adicionar às suspensões compostos poliméricos que controlam a reologia. alcançando-se um valor máximo de 65% para 0.71 g/cm3. a avaliação da capacidade de empacotamento das partículas dispersas por slip casting é um bom índice na avaliação do grau de dispersão alcançado pelas suspensões.2%. Caulino: A densidade teórica dos corpos em verde obtidos a partir dos sistemas não diluídos aumenta com o aumento da concentração de sólidos (máximo de 61%). Portugal. os modificadores reológicos. Portugal. mqf@dct. Os CMCs mostram um efeito de espessamento que tendem a disfarçar a segregação das partículas. em dois tipos de sistemas. em peso. A necessidade de se encontrar procedimentos com vista a um melhor conhecimento da reologia das suspensões é de enorme acuidade. Carbonato de cálcio. bem como à forma das partículas e ao comprimento das cadeias poliméricas. Quanto à densidade relativa do caulino (2.pt. 3 – RESULTADOS Carbonatos de cálcio natural: A densidade relativa dos corpos em verde obtidos a partir dos sistemas não diluídos aumenta com o aumento da concentração de sólidos. mas nos sistemas diluídos.50 g/cm3). javelho@ ua. 30-.e 40%) em anéis de plástico com um diâmetro de 25 mm colocados sobre uma placa de gesso. 322 .e 60%) e de caulino/CMC (20-. diluídos e não diluídos. O presente trabalho de investigação tem como objetivo a utilização da técnica de slip casting em suspensões de carbonatos de cálcio natural e de caulino. a densidade teórica está na maior parte no limite 61-62%.pt Palavras-chave: Caulino. Centro de Geociências. cerâmica. Campus de Santiago. às quais foram adicionados dois carboximetil celulose (CMC) com diferentes pesos moleculares (CMC35 e CMC250). 50.uc. Ana Vasconcelos (1) & Mário Quinta Ferreira (2) (1) Departamento de Geociências. USA). Nos sistemas diluídos. obtendo-se corpos cilíndricos com uma espessura de cerca de 7 mm. Slip casting 1 . com quantidades totais de 0. No âmbito deste tema. Os sistemas diluídos mostram ter melhor capacidade de empacotamento na presença de ligantes do que os sistemas não diluídos. 30. a maior parte dos valores da densidade teórica dos corpos em verde encontram-se no limite de 64-65%. Universidade de Coimbra. Os dois pigmentos minerais selecionados neste estudo comportaram-se de modo diferente quando em presença dos CMCs devido à distribuição da carga elétrica ao longo das partículas. o modo como as partículas de caulinite e da calcite fluem quando em suspensão é uma questão crítica. As densidades foram determinadas por imersão em mercúrio usando o princípio de Arquimedes. 2 – TRABALHO EXPERIMENTAL A capacidade de empacotamento foi calculada vazando as suspensões de GCC/CMC (20-. Empacotamento. Os corpos em verde foram secos à temperatura ambiente durante 24 horas e foram depois secos numa estufa a 110ºC por mais 24 horas.1% de CMC35 a uma concentração de 50%. 4 – CONCLUSÕES A técnica de slip casting é extremamente útil nos estudos de dispersão. 40-.1% e 0. tintas.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 AVALIAÇÃO DO NÍVEL D E DISPERSÃO DE SUSPENSÕES DE CAULINO E DE CARBONATO DE CÁLCIO NAT URAL PELA TÉCNICA DE “SLIP CASTING” KAOLIN AND CALCIUM CARBONATE SUSPENSIONS DISPERSION LEVEL EVALUATION BY SLIP C ASTING TECHNIQUE José Lopes Velho (1). A densidade relativa de GCC foi calculada assumindo -se como densidade teórica da calcite 2. esta foi determinada num picnómetro de hélio (Quanta chrome. 3000-272 Coimbra. plásticos. chegando a ser mais eficaz que os estudos reológicos. Bras. não foram efetuados. (1986) “Modeling thermal disturbances induced by drilling activity: Advances in theory and practice”. Geofisica. 117: 180-195. R. & Hamza. (2004) “An analysis of air -soil temperature differences at five locations: Application to passive standoff chemical detection”. Palaontol.ibge.br. fabiovieira@on. (2003) “An Appraisal of Geothermal energy use in Brazil”..3 TJ. Geofísica. mas valores superiores à 400C/km em locais de fontes termais. Ribeiro.M.L. Vieira . Zbl. É neste contexto que foram propostas aquisições de dados complementares sobre o campo térmico crustal desta região. In: Proceedings of the World Geothermal Congress.83 TJ. Rio de Janeiro. Contudo. turismo entre outros. PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 2001.INTRODUÇÃO De acordo com estudos geotérmicos realizados pelo Laboratório de Geotermia do Observatório Nacional – ON/MCT foram constatadas ocorrências significativas de fontes geotermais no Estado de Tocantins. Suze Nei P.E. D. 4: 91-106. (1981) “Assessment of Geothermal resources of Brazil – 1981". Prevê-se aproveitamentos de energia geotérmica nessas regiões.br (Consultado em 27 Julho 2002).M.T.C.M. constituídos de falhamentos e redes extensas de fraturas. & Araujo. 3 – RESULTADOS E DISCUSS ÕES Levantamentos efetuados no ano 2011 permitiram determinações de gradientes térmicos em dezesete localidades e estudos complementares de fontes termais em oito localidades.M.L. J. Guimarães & Valiya M. possui profundidades inferiores a 300 metros. em parceria com o Instituto de Investigações Geotérmicas (IIRG) da Itália. Hamza. Dep. 2 – MATERIAIS E MÉTODOS No período de 2008 à 2010 foram efetuadas perfilagens térmicas de vários poços localizados nesta região.. Turkey. gov. & Valcatier. até o momento. Turcotte. (2005) “Status report on geothermal energy develop ments in Brazil”. V. através de projetos integrados com uso em agricultura. F.D. As medidas geotérmicas foram realizadas utilizando equipamentos portáteis de perfilagem térmica e de medições de propriedades térmicas. & Ferreira. um estudo de reconhecimento das características geoquímicas das fontes termais no Estado de Tocantins. hamza@on. e a parcela recuperável é de aproximadamente 7. A. Fluxo de Calor. 323 . BIBLIOGRAFIA IBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) (2002) “Dados sobre População do Brasil”. S. A maioria dos poços onde foram realizadas as perfilagens. Hamza. piscicultura. Estimativas preliminares indicam que o recurso base geotermal é da ordem de 78.br. Antalya. suze@on. Geothermal Resources Council Transactions. Thèrialt.M. L. Observatório Nacional ON/MCT. Brasil.R. 27: 59 -63 Hamza. Pure and Applied Geophysics. Geol.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 DISTRIBUIÇÃO REGIONAL DE RECURSOS GEOTERMAIS NO ESTADO DE TOCANTINS (BRASIL) REGIONAL DISTRIBUTION OF GEOTHERMAL RESOURCES IN TOCANTINS STATE (BRAZIL) Fabio P. Disponível em: http://www. ESTON. (1978) “ Geothermal energy prospects in Brazil”.br Palavras-chave: Gradiente Geotérmico.M. Hamza. V. foi realizado. As avaliações de recursos geotermais foram efetuadas com base nas determinações de campos térmicos de blocos crustais da região. S. V. Defense R&D Canada – Valcartier – Technical Memorandum – DRDC Val cartier TM 2004-127.C. & Eston. 24 -29 April 2005. Recursos Geotermais 1 .. Gomes.S. V. V. Análises do contexto geológico da região indicam que extração de recursos de energia geotérmica na área de estudo seria viável nas zonas de permeabilidade elevada.J. Hamza Laboratório de Geotermia.M. No início da última década. Rev. M. Os resultados obtidos indicam gradientes térmicos menores que 230C/km nas áreas de baixa permeabilidade hidráulica. estudos sobre recursos geotermais da crosta local. V I: 128 155. C. I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 EVOLUCION SEDIMENTARIA Y GEOQUÍMICA DE LA FORMACIÓN ALMADICH EN EL PREBÉTICO DE MURCIA (ESPAÑA) . la segunda secuencia se compone exclusivamente de arcillas algo margosas de color negro con abundantes láminas y nódulos ferruginosos con un espesor de 26 m.es Palabras clave: Aptiense inferior. J.es. Tesis Doctoral.M. Ginés A. Prebètico Interno (Prov. gadegea@ujaen. de Murcia)”. Agradecimentos: Este trabajo se ha llevado a cabo dentro de los Proyectos de investigación CGL2005-06636-C02-02 y CGL 2009-10329 financiados por el Ministerio de Investigación y Ciencia del Estado español. se encuentra su registro en la serie más meridional. de Gea (2). Jumilla (Murcia. España. J. Se ha realizado un estudio geoquímico (TOC. ligada a la retrogradación de las plataformas carbonatadas someras en los sectores más distales de la Zona Prebética. sobre ellas margas con abundantes corales solitarios (Montlivaltidae).. Después de una interrupción. de Geología. vilasl@geo. no existe registro de esta unidad. Murcia). Almadich. reconocibles en el registro geológico. se reconocen dos secuencias: La inferior comienza por arenas bien seleccionadas con “herringbone”. en la actualidad con dirección SSW. que representa el final del Aptiense inferior (Arias et al. se considera que la Formación Almadich en la serie de Sopalmo representaría la máxima transgresión del Aptiense inferior. Geoquímica.NNE.es (2) Dpto.SECCIÓN DE SOPALMO (APTIENSE INFERIOR) SEDIMENTARY AND GEOCHEMICAL EVOLUTION OF ALMANDICH FORMATION (LOWER APTIAN) IN SOPALMO SECTION ( PREBETIC DOMAIN OF MURCIA. paruiz@ujaen. en la Sierra de Sopalmo. Sobre ella. Castro. BIBLIOGRAFIA Arias.P. En el sector occidental (Jaén). (1998) “Las plataformas del Valanginiense superior -Albiense superior en el Prebètico de Alicante”. jmcastro@ujaen. Finalmente. En el sector central (Altiplano de Jumilla – Yecla. Ruiz-Ortiz (2) (1) Instituto de Geociencias (UCM-CSIC) Madrid. Con todos estos resultados. (1993) “Caracterización secuencial y bioestratigráfica del Aptiense -Albiense p.p. todo ello con un espesor de 55 m. SPAIN) Lorenzo Vilas (1). Universidad de Granada: 464 p. Fm. 2004). Isótopos de C y O) cuyos datos se han integrado con los bioestratigráficos (nanoplancton calcáreo y foraminíferos plantónicos en las dos secuencias estudiadas y de foraminíferos bentónicos en las secuencias carbonáticas). sobre estas arcillas y de forma brusca se instala la plataforma carbonatada con Iraqia simples. seguida del inicio de la progradación con el depósito de la plataforma de Iraqia simplex. está dividido en tres sectores separados por dos importantes zonas de fallas perpendiculares (Socovos y Vinalopó) a la dirección general y que son producto de la reactivación de las de transferencia. 324 . Prebélico. Este último. 1998). En este trabajo se resaltan las características de esta sedimentación hemipelágica en la serie de Sopalmo. ariasc@geo. al SE de Jumilla (Murcia). 1993).es. Masse. Abarca desde el Aptiense inferior (Bedouliense inferior) hasta prácticamente la parte alta del Aptiense superior (Clansayesiense). generadas durante el “Rifting” del Cretácico inferior Estas fallas permitieron que cada una de las tres zonas presenten ciertos aspectos diferenciables tanto durante la extensión como en la inversión tectónica. Consuelo Arias (1). terminando con un nivel calizo formado por un “grainstone” de orbitolinas (Palorbitolina lenticularis) con estructuras de “downlap”. España) Las Zonas Externas de la Cordillera Bética componen el margen meridional de la placa Ibérica durante dos de las mayores etapas de extensión del Mesozoico: en el Jurásico inferior (Subbético) y en el Cretácico inferior (Prebético) (Castro et al. y abarca solamente la parte media del Aptiense inferior. C. en las que se ha encontrado Dufrenoya dufrenoy . L. Boletín Geológico y Minero. 104 (6): 603-612. José Manuel Castro (2) & Pedro A. & Vilas. Universidad de Jaén.ucm. Este episodio alcanza su máxima representación en la región oriental (Alicante) donde se definió como la Formación Almadich (Castro. España. En los materiales aptienses se reconoce una de esas diferencias entre los tres sectores: un período de sedimentación hemipelágica.es. donde se sitúa este trabajo.ucm. El afloramiento comienza sobre una falla que delimita la parte superior de la secuencia basal del Aptiense. intercalado en el contexto entre materiales de plataformas carbonáticas y mixtas someras con abundantes rudistas. Acre. Analisando a composição taxônomica das faunas destas áreas. Estado Falcón (Venezuela). na cidade de Coro. (2004) “Macruchenioa patachonica Owen (Mammalia. Venezuela. proveniente do nordeste brasileiro (Guérin & Faure. os restos achados nesta mesma região do litoral. 325 . 37: 513-535. Nestas condições. em 2006. tentativamente e d e forma provisional. como pertencentes à espécie brasileira Xenorhinotherium bahiense (Cartelle & Lessa. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS Cartelle. Geobios. foi inicialmente atribuído ao gênero argentino Macraucheniopsis. se destaca uma rota de savana passando pela Guiana. & Lessa. P. demostra que o gênero Xenorhinotherium é um sinónimo de Macrauchenia já definido na Argentina. uma revisão geral da fauna pleistocênica da Venezuela permite ao pesquisador Aguilera identificar. Rio Branco. A diagnose desta última espécie. Guerin. frequentada pelos grandes herbívoros mastodontes. C. O presente trabalho correlaciona a fauna da Venezuela com a fauna da zona intertropical. Litopterna. & Faure. notoungulados e litopternos. Paula-Coutiana. (1988) “Descrição de um novo gênero e espècie de Macraucheniidae (Mammalia. No entanto. C. através dos restos fósseis descobertos nos vastos espaços do cerrado brasileiro e da catinga. xenarthros. Universidade Federal do Acre. A. podemos propor identificar os macrauchenídeos venezuelanos como sendo de Macrauchenia bahiense (Cartelle & Lessa.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 A OCORRÊNCIA DO GÊNERO Macrauchenia (LITOPTERNA. Paleontologia. No entanto. Morfologia O presente trabalho tem por objetivo aclarar a posição taxonômica dos macrauchenídeos do Pleistoceno provenientes do Sítio Muaco. um estudo detalhado do material brasileiro. no litoral de Venezuela.bocvillanueva@gmail. Nordeste brèsilien) et la diversitè des Macraucheniidae Plèistocénes”. Litopterna) de la Région de São Raimundo Nonato (Piaui. Brasil.com Palavras-chave: Pleistoceno. MACRAUCHENIIDAE) NO PLEISTOCENO DA VENEZUELA OCCURRENCE OF THE GENUS Macrauchenia (LITOPTERNA. 3 : 3-26. 1988). M ammalia. Esta paleofauna sugere um ambiente de áreas abertas de pastagens com reduzidos bosques. O material.. Esta morfologia mais grácil está presente também no osso homólogo do material venezuelano. depositado hoje na Universidad Nacional Experimental Francisco de Miranda (UNEFM). menciona um desenvolvimento reduzido do processo alar do Rádio-ulna. 2004). jean. M. baseada sobre restos coletados na região nordeste brasileira. Litopterna) do Pleistoceno do Brasil”. 1988). MACRAUCHENIIDAE) IN THE PLEISTOCENE OF VENEZUELA Jean Bocquentin Villanueva Dep. G. A. Serv. Cu. in the bottom of the tailings deposit. According to their cation contents. are subjected to severe erosion and are use for construction. located in northeast Portugal.6 to 6. Contamination. asantos@portugalmail. Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. after receiving the drainage from the mine. Mn.uc. egomes@dct.. There are two main groups of water. lies between 950-800 m altitude and the climate is characterized by warm. the sulphate type and the bicarbonate type.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 GEOCHEMISTRY OF STRE AM WATERS CLOSE TO T HE MONTESINHO Sn-MINE (NORTHEAST PORTUGAL) GEOQUÍMICA DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS NA REGIÃO DA MINA DE Sn DE MONTESINHO (NORDESTE DE PORTUGAL) Manuela da Vinha (1). Also. The contents of Mn. by the population of Portelo. neiva@ci. Stream waters.8). close to the Vale da Ossa stream. whose water is used for ir rigation. usually with snow. (1984) “Leucogranitos-stockscheider e o controlo estrutural da mineralização na mina de Montesinho-Bragança”. These waters have also normal pH and lower Eh and TDS than the acid waters draining from the tailings and mine drainage. so they are acid to slightly acid. mmvsilva@ci. Ni. the trace element contents of these waters and the values of pH are similar in both seasons. The low mineralization of these waters is due to the low contents of sulphides in the tailings and also to the fact that the tailings are mainly composed by quartzite and quartz fragments. are also higher than the legislated values. which are resistant to alteration. & Ribeiro. Four water sampling campaigns were carried out in two years. Comum. Elsa Gomes (1). Margarida Antunes (2).. between the Eh and the pH in the analysed waters. 3000-272 Coimbra. B and As contents found in these acid waters are much higher than the values presented by the Portuguese legislation for human consumption. Portugal. Zn and Ni tend to be higher as the pH becomes lower.6. but an opposite tendency occurs with Eh. They are composed of quartz and rock (mainly quartzite) fragments (2-4mm). Co. The Al.pt Keywords: Geochemistry. The mineralization is associated with the early syn -orogenic two-mica granite of Montesinho. Pb (during the summer). Portugal. The paragenesis is quartz + muscovite + cassiterite + columbite (Fe) + tantalite (Fe) + tantalite (Mn) + Sn-rich ixiolite + beryl + arsenopyrite + Fe-oxydes.7). Portugal The Montesinho mine site is an abandoned Sn mine. in the base of the tailings deposit. REFERENCES Pereira.pt. The Eh values are higher than about 400 mV in the mine effluent and in the acid waters of the Vale da Ossa stream. However.uc. during the summer (August) and during the spring (March). The total of dissolve solids (TDS) ranges from 18 to 116 mg/L. The Al. 1984) which cuts Ordovician phyllites and quartzites. electrical conductivity and Na contents tend to be higher during the summer season. 6000-084 Castelo Branco. while the highest pH values were found in the water of the regional streams. and the mine tailings were deposit in its valley. Portugal. Geol. Al. Iglesias. which corresponds to the acid waters without HCO3 and classified as chloride type. These stream waters have pH between 3. the waters are classified as magnesium or no dominant type. The vein system is located in a N80E shear zone (Pereira et al. Ciências da Terra e Centro de Geociências. The area is mountainous. Seasonality does not affect the classification of these waters. dry summers and cold winters. There is a significant negative correlation (r = -0. so the waters have a very low mineralization and there is a significant negative correlation (r = -0. 70 (1): 11 -22. between the TDS and the pH. Eh and dissolved oxygen values are lower during the summer and the values of total dissolve solids (TDS). 326 . imantunes@ipcb. The lowest pH values were found in a mine effluent and in the water of the Vale da Ossa stream. which causes the oxidation and dissolution of the metals and so increases the TDS and the contents of potentially toxic elements in these waters.com (2) Instituto Politécnico de Castelo Branco. although a third group can be considered. Mn and Ni contents in the waters from Falgueiro da Velha stream. close to the Spanish border. E.uc.pt. The exploration was by underground works and open pit. Ana Neiva (1) & António Santos (1) (1) Dep. M. The Vale da Ossa stream is an affluent of the Falgueiro da Velha stream.pt. [email protected]. direta ou indiretamente. Rua Manuel Inácio Correia. Jacinto (eds. escalada. Estes roteiros visam: i) dar a conhecer aos habitantes locais e turistas a geodiversidade existente nestas áreas. 9501 -801 Ponta Delgada . Rua do Pasteleiro s/n – Angústias. e iv) o reforço da identidade cultural e o estímulo à manutenção de atividades económicas tradicionais destas regiões (e. Apartado 1422. maior consumo em restaurantes e empreendimentos de turismo rural e.3) (1) ARDE (Associação Regional para o Desenvolvimento). jcnunes@uac. 1 – Percurso pedestre na Caldeira do Vulcão das Sete Cidades (ilha de São Miguel). exibem formas. Neto de Carvalho. Portugal.pt (2) Universidade dos Açores.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 GEOROTEIROS: UM CAMINHO PARA O DESENVOLV IMENTO RURAL GEOROUTES: A PATH FO R RURAL DEVELOPMENT Carla Viveiros (1. Portugal. agricultura e artesanato). Com a implementação desses georoteiros pretende-se que haja um maior número de visitantes e uma maior permanência nesses meios rurais. Costa M. Geoturismo & Desenvolvimento Local/ Geotourism & Local Development. Essas paisagens naturais constituem o ponto de partida para o desenvolvimento do geoturismo. Departamento de Geociências. isto é. Portugal Palavras-chave: Geoturismo. que. Nunes J. ii) proporcionar uma melhor compreensão acerca das geociências.pt (3) Associação Geoparque Açores. In: C. iii) a possibilidade de implementar estratégias para a recuperação e preservação do ambiente e do património cultural. entre outras). A. & Porteiro A. 327 . iv) criar sinergias com empresas de animação turística. para: i) uma melhoria de infraestruturas e de serviços. restaurantes e empreendimentos de turismo rural. Uma atividade geoturística que resulta de parceira entre a Associação Geoparque Açores e a ARDE (Associação Regional para o Desenvolvimento) é o desenvolvimento de um conjunto de georoteiros na ilha de Santa Maria e na zona ocidental da ilha de São Miguel (território de atuação da ARDE). P. Rua da Mãe de Deus. geocaching. BIBLIOGRAFIA Lima E. passeios de bicicleta. Fig. 9500 -087 Ponta Delgada – Açores. 1º Esquerdo.. 2: 149 -160. carlaviveiros@uac. devido à sua génese vulcânica. J. Todos estes fatores irão contribuir. (2009) “O geoturismo como instrumento de valorização do "Geoparque Açores". a valorização do património natural e cultural destes locais. Cap.Açores. iii) fomentar diversas atividades de lazer e de interpretação (percursos pedestres. visitas de estudo a centros de interpretação e museus. Centro de Empresas da Ho rta. 73. canoagem. Eva Almeida Lima (2. ainda. Câmara Municipal de Idanha-a-Nova/Geoparque NaturTejo.. ii) a criação e/ou o aumento de postos de trabalho. contribuem para o desenvolvimento do meio rural. Rodrigues e A. relevos e estruturas variadas.g.3). em conjunto. Desenvolvimento Rural As ilhas dos Açores. que constituem exuberantes paisagens naturais que fascinam as populações locais e os visitantes. Georoteiros. 9900-069 Horta – Açores.3) & João Carlos Nunes (2. Lda.). C. um tipo de turismo que tem por base a sustentabilidade e cujos objetivos são a promoção da geodiversidade e do património geológico e a valorização dos aspetos culturais e ambientais. (2007) “Bacia do Paraná”. D. Milani. com a publicação dos primeiros trabalhos a respeito.RESULTADOS O caso ocorrido em Mafra configura um bom exemplo de como a sociedade científica. discutiu e definiu as medidas necessárias para a proteção e preservação deste patrimônio sem prejudicar o desenvolvimento urbano. Hoje. Santa Catarina. L. Souza. A. Tese de Mestrado. (2002) “Análise Faciológica e Estratigráfica do Grupo Itararè (Permocarbonífero) Região de Rio Negro -Mafra. Schultz. insetos e caules.com. Foi então que a Municipalidade. D. conodontes. Anais da Academia Brasileira de Ciências. Prefeitura Municipal de Mafra. 328 . Rio de Janeiro. Weinschütz.. Mafra. O conhecimento adquirido com as pesquisas científicas retorna para sociedade na forma de exposições no Museu da Terra e da Vida. C. Fernandez. H.. G. numa oportunidade de desenvolvimento cultural da região.SITUAÇÃO A ocorrência de fósseis na cidade de Mafra é conhecida desde 1930. Universidade do Contestado. mas no ano de 1997 a cidade de Mafra ficou conhecida no cenário da paleontologia brasileira. Santa Catarina. L. gastrópodes. sendo também criado o Centro Paleontológico da Universidade do Contestado e o Museu da Terra e da Vida. esponjas. Rio Claro: 57 p. As simples medidas adotadas na forma de Lei pela revisão do Plano Diretor facilitaram o acesso dos cientistas nos locais com obras passíveis de ocorrência de fósseis.br Palavras-chave: Preservação. & Moritz. luizcw@unc. publicações em revistas e cursos de capacitação de professores da rede de ensino público da região. juntamente com a Universidade local. com ocorrência de peixes. Prefeitura Municipal de Mafra. J.. J. BIBLIOGRAFIA Kalow. Departamento de Geociências. Universidade E stadual Paulista. Weinschütz.. P.br (2) Dep. Desenvolvimento. Mafra. Brasil. E.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 FÓSSEIS E A EXPANSÃO URBANA NA CIDADE DE MAFRA (SC – BRASIL) FOSSIL AND THE URBAN EXPANSION IN T HE CITY OF MAFRA (SC – BRAZIL) Luiz Carlos Weinschütz (1) & Marilda Mets (2) (1) Centro Paleontológico. Fosseis. Rio de Janeiro. Dutra. Borda Leste da Bacia do Paraná”. SC. (2006) “Plano Diretor Participativo”. Os fósseis de Mafra representam um período interglacial de idade permocarbonífera da Bacia Sedimentar do Paraná. B.. Melo. S. Mets. E. (1930) “Fósseis Marinhos na Sèrie Itararè no Estado de Santa Catarina”. L. P. & França. J. Boletim de Geociências da Petrobras. 2 . C. o município de Mafra é modelo no cenário nacional com relação a interação do desenvolvimento urbano e patrimônio natural. braquiópodes. D. Brasil 1 . M. de Desenvolvimento Urbano. e inserindo a comunidade e seus gestores no contexto da importância de preservação deste patrimônio natural. Brasil. E. L.. Mafra. A. crustáceos. 15(2): 265-287. Mafra: 82 p. 2(1): 18-21. marimets4@yahoo. em virtude do conflito ocorrido quando da descoberta de uma camada fossilifera durante a terraplanagem para a instalação de uma grande indústria. Oliveira. A.. a municipalidade e a comunidade podem transformar o que parecia ser um problema. democratizando assim o conhecimento ciêntífico. (1995) “A global geochemical database for environmental and resource management”.G. Secretaria do Meio Ambiente do Governo do Estado de São Paulo. A criação deste banco de dados estadual possibilita a identificação de regiões que necessitam de políticas públicas específicas baseadas em sua composição geológica. Reimann C.. Para o estabelecimento da qualidade ambiental no Estado de São Paulo.. 05459 -900..M. água.. Demetriades A. 1998). aletheamartins@hotmail. Mjartanova H. com coordenadas dos pontos de obtenção de amostras....Global Geochemical Baseline). 329 .. A. Larson J. etc. B¢lviken B. 19. recursos minerais disponíveis. Colorado.. São Paulo. que promovem o desenvolvimento científico.. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Darnley A. Ottonello G. Brasil O background geoquímico se tornou uma importante referência de diagnóstico ambiental com o aumento das investigações sobre poluição de ar. Gregorauskiene V. Secretaria do Meio Ambiente do Governo do Estado de São Paulo.. Brasil. Garrett R. Espoo: 42 p. Klein H. Este projeto tem apoio financeiro da FAPESP (2010/10792 -3). Alethea Ernandes Martins Sallun (2). procedimentos. A formulação de um banco de dados geoquímicos permite identificar anomalias naturais.G. Ottenstein R. USEPA e Europa. Os dados geoquímicos foram uniformizados para um projeto em formato GIS (Geographic Information System) de acordo células quadráticas de 160 x 160 km (GTN . proveniência sedimentar. Foi realizado um levantamento e compilação das documentações bibliográficas disponíveis sobre análises geoquímicas realizadas em materiais geológicos (rochas. São Paulo. 80225...I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 DADOS GEOQUÍMICOS DO ESTADO DE SÃO PAULO (BRASIL) GEOCHEMICAL DATA FRO M SÃO PAULO STATE (B RASIL) Bruna Catarino Xavier (1. Lis J. wsallun@gmail. Plant J . reconhecimento e planejamento ambiental e tecnológico. 39: 990-1000. Locutura J. 1995. Matschullat J.. Steenfelt A.. Koval P. (2000) “Geochemical background . do Instituto Geológico e do CNPq. Os valores de background geoquímico definem os limites entre a concentração de um determinado elemento químico e radioelementos de ocorrência natural. Steenfelt A. Os dados levantados forneceram subsídios para a elaboração de um banco de dados geoquímicos do Estado de São Paulo.M. Björklund A. Salminen R..A.. Brasil. Schermann O. Brasil. Tauchid M.. sedimentos e solos de unidades geológicas paulistas) do Estado de São Paulo. Final report of IGCP Project 259.. Duris M. acsarino@gmail. Os procedimentos de coleta e análise dos dados existentes foram comparados com as metodologias empregadas pelo Task Group Global Geochemical Baselines (Darnley et al.E. & Reimann C. Geological Survey of Finland. Paukola T. (Guide Number 47).2). (1998) “FOREGS Geochemical mapping field manual”.. Meio ambiente.. Mouvet C. Earth Sciences.. dsmith@usgs. & Hall G. Kahelin H.V. Tarvainen T. Gustavsson N. De Vivo B.S... Fordyce F. Geological Survey..gov (4) CETESB. em comparação com as concentrações analíticas presentes como resultado de atividades antropogênicas (Matschullat et al. 05508-080. determinar padrões de qualidade ambiental.. métodos de coleta e métodos analíticos empregados. Van Der Sluys J.can we calculate it?”... Paris: 122 p.com Palavras-chave: Geologia. gênese. [email protected] (2) Instituto Geológico. Kivisilla J. solo e sedimento. 04301 -903.com (3) U. Xuejing X.. Odor L. USA. O. Siewers U. Brasil. David B. & Williams L. 2000)... Salminen et al. Geoquímica. Universidade de São Paulo. determinar área-fonte de sedimentos. UNESCO Publishing.. Smith (3)..... resultados das análises geoquímicas. São Paulo. os dados foram comparados com valores de referência da CETESB. Marsina K.. Plant J. Environmental Geology. O’connor P.. William Sallun Filho (2) & Alessandro Cesarino (4) (1) Instituto de Geociências. Klaver G. Denver Federal Center.com. São Paulo. br Palavras-chave: Geomorfologia. visando a observação de possíveis relações entre a litologia e as formas do relevo. na escala 1:100. com um total de cerca de 400. Contudo. sendo 10 na Mesorregião do Agreste e 4 na Mesorregião do Sertão.com (3) Hidrogeo. Para tanto.br (2) Dep. A exceção é observada em alguns inselbergs e serras que são controlados por quartzitos. O segundo domínio é marcado por um relevo suave e de grande extensão que predomina em quase 90% da área da bacia. p. Alagoas. Região Nordeste do Brasil.000 habitantes. que no conjunto assemelha-se a um vasto peneplano.750 km 2) é uma bacia de domínio federal pois. sendo marcado por grande desnivelamento topográfico e as maiores declividades da bacia. Rio Traipu. apresenta em seu conjunto um baixo gradiente topográfico (0. Folha SC-24X-D-Arapiraca.com. Universidade Estadual de Alagoas. onde os níveis altimétricos vão de 300 a 800 metros em um curto trecho. no estado de Pernambuco. na transição agreste-sertão. abrange um total de 14 municípios. REGIÃO NORDESTE DO BRASIL) GEOMORPHOLOGICAL CHARACTERIZATION OF TRAIPU RIVER BASIN (STATE OF ALAGOAS. aspecto e hipsometria. NORTHEASTERN REGION OF BRAZIL) Rafael Albuquerque Xavier (1). A bacia do rio Traipu drena a vertente esquerda do rio São Francisco. com estação chuvosa no período de outono-inverno.I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 CARACTERIZAÇÃO GEOMORFOLÓGICA DA BACIA D O RIO TRAIPU (ESTADO DE ALAGOAS. 330 . O conjunto do relevo da bacia foi observado utilizando MDE (modelo digital de elevação) SRTM ( Shuttle Radar Topographic Mission) . Este compartimento é marcado por colinas bastante suaves e vales extremamente largos. As nascentes principais drenam as escarpas do Planalto da Borborema. Região Nordeste do Brasil O presente trabalho teve como objetivo realizar uma caracterização dos principais domínios geomorfológicos existentes na bacia do rio Traipu. situadas a 800 m. Brasil. A bacia hidrográfica do rio Traipu (2.8%). mais precisamente nas escarpas da parte sul do Planalto da Borborema. Estas elevações são todas mantidas pela existência local de quartzitos. preservando patamares elevados dentro da bacia. No Estado de Alagoas. foi utilizado o mapa geológico elaborado pelo Serviço Geológico do Brasil. Universidade Estadual de Alagoas. possuindo clima tropical semiúmido e tropical semiárido. Hidrogeo. que datam em sua maioria do Proterozóico. As precipitações médias anuais variam entre 600 e 800 mm de chuva. O terceiro e último compartimento é marcado pela presença dos inselbergs . o que permitiu a dissecação do relevo como um todo da bacia.000. esse compartimento mais elevado representa cerca de 10% da área total da bacia. assim. A geologia da bacia apresenta uma grande variedade de gnaisses. Alagoas. pois são formações bem antigas e tectonicamente estáveis. devido a sua grande resistência aos processos de intemperismo.dornellas@uol. ou seja. dos relevos resíduais existentes no interior da bacia. O primeiro fica situado no alto curso da bacia. possui suas nascentes principais no Estado de Pernambuco. No conjunto da bacia a geologia parece ter pouca influência nas formas do relevo atuais. Pode-se observar três compartimentos geomorfológicos principais na bacia do rio Traipu. Geografia. lmorais@auraminerals. Alagoas. xavierra@uol. apesar de estar cerca de 90% no Estado de Alagoas.com. Brasil. Os mosaicos do DEM SRTM deram origem não só às imagens sombreadas. como também aos planos de informação de declividade. São “ilhas” no meio do peneplano que superam a altitude dos 300 metros. Geografia. granitóides e quartzitos. Universidade Estadual de Alagoas. As maiores declividades são observadas nas cabeceiras da bacia. Brasil. A bacia apresenta um desnivelamento topográfico de 800 metros e um eixo de 96 km de comprimento. Hidrogeo. Lionária Karine de Morais (2) & Patricia da Conceição Dornellas (3) (1) Dep. Por outro lado. comparando as taxas de sedimentação do período do café (200 anos atrás). Universidade Estadual de Alagoas. Estudos anteriores na vertente direita do rio Paraíba do Sul mostram que as bacias apresentam formas que evidenciam grande efetividade dos processos mecânicos que ocorreram no passado. Os resultados de datação por Carbono 14 nos terraços fluviais dos rios Turvo e Pedras mostram que eles foram formados no mesmo ciclo erosivo-deposicional ocorrido entre 8000-10000 anos atrás.com. a fim de caracterizar os produtos pedogenéticos dominantes e os estágios de intemperismo na bacia. xavierra@uol. A avaliação do intemperismo também confirmou essa tendência observada pelos solos. Foram mapeadas apenas 33 voçorocas na bacia do rio Turvo. Alagoas. Os resultados comprovaram as diferenças entre as bacias dos rios Turvo e Bananal.br Palavras-chave: Taxa de sedimentação. Geoheco. que é o principal tributário do rio Turvo. que formou os terraços fluviais na bacia do Rio Bananal. ananetto@acd. enquanto no vale tributário drenado pelo rio Pedras. Por outro lado. seguido pela sub-bacia do rio Pedras (até 11 metros) e demais sub-bacias do rio Turvo (até 7 metros). e também no presente. Observa-se o predomínio de formas de denudação química em grande parte da bacia. os resultados mostraram magnitudes semelhantes entre as bacias. O presente trabalho buscou conhecer as formas e processos dominantes na bacia do rio Turvo e comparar com o modelo evolutivo da bacia do rio Bananal. Pedogênese. onde os saprolitos observados na sub-bacia do rio das Pedras apresentaram estágios mais atrasados que os demais perfis. estas feições desaparecem. Frente ao exposto. Entretanto. principalmente onde foi observado grande número de depressões fechadas nos divisores. fizeram-se levantamentos estratigráficos em depósitos fluviais e levantamentos de solos e saprolitos (regolitos). marcado pela existência de diversas voçorocas ativas.br (2) Dep. Rio de Janeiro. Intemperismo. 331 .I Congresso Internacional “Geociências na CPLP” Universidade de Coimbra 12 a 19 de Maio de 2012 EVOLUÇÃO GEOMORFOLÓGICA RECENTE DA BACIA DO RIO TURVO . mostraram-se bem inferiores que as da bacia do rio Bananal. indicando maior atividade erosiva mecânica. conclui-se que o modelo de evolução geomorfológica da bacia do rio Turvo é mais mecânico na sub-bacia do rio das Pedras. a variação na espessura dos pacotes sugere que o trabalho erosivo foi maior na bacia do Rio Bananal (até 20 metros). Universidade Federal do Rio de Janeiro. contra 117 na sub-bacia do rio Piracema. Na bacia do rio Bananal foi observada apenas 1 depressão fechada em divisor de drenagem.MÉDIO VALE DO RIO PARAÍBA DO SUL (REGIÃO SUDESTE DO BRASIL) RECENT GEOMORPHOLOGICAL EVOLUTION OF THE TURVO RIVER BASIN – MIDDLE VALLEY OF THE PARAIBA DO SUL RIVER (SOUTHEASTERN REGION OF BRAZIL) Rafael Albuquerque Xavier (1) & Ana Luiza Coelho Netto (2) (1) Dep. Geografia. No restante da bacia. e se caracterizam por operarem via mecanismos específicos que regulam a sua evolução. existindo apenas 16 na sub-bacia do rio das Pedras. como observadas na bacia do rio Bananal. Brasil. entretanto com menor magnitude. sendo que elas se concentram na parte leste da bacia. Geografia. além datação por Carbono 14 em matéria-orgânica contida em camadas sedimentares. principalmente dos processos erosivos subsuperficiais. Hidrogeo. a evolução geoquímica é predominante. foram observadas 222 depressões fechadas em divisores de drenagem em toda a bacia do rio Turvo.ufrj. As taxas de sedimentação referentes ao período de instabilidade morfo-dinâmica ocorrido na transição Pleistoceno-Holoceno. Os solos da sub-bacia do rio das Pedras são menos desenvolvidos que os solos observados em outras subbacias com grande ocorrência de depressões fechadas. através dos espessos pacotes de sedimentos encontrados na bacia do rio Bananal. Na vertente esquerda do rio Paraíba do Sul. o próprio rio Turvo apresenta variações internas quanto à magnitude dos processos de denudação mecânica e química. Portanto. e sobressaem espessos pacotes de sedimentos quaternários. Brasil. principal tributário do rio Bananal. se aproximando do modelo evolutivo da bacia do rio Bananal. Foram feitas análises físicas e químicas dos materiais. Para tanto. a bacia do rio Turvo não apresenta as evidências de processos mecânicos de grande magnitude. além das variações observadas entre as bacias dos rios Bananal e Turvo. Depressão fechada As bacias de drenagem que compõem o Médio Vale do Rio Paraíba do Sul apres entam morfologias variadas que evidenciam forte controle litológico e estrutural.
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