livro práticodo professor Entre Palavras 8 António Vilas-Boas / Manuel Vieira Exclusivo do Professor 8.º ANO Português INCLUI: Planificação anual das sequências didáticas Materiais de apoio para a Escrita e a Oralidade Fichas de trabalho e Testes 5 Testes de acordo com as tipologias do GAVE / IAVE NOVO PROGRAMA METAS CURRICULARES Índice Planificação Planificação anual das sequências didáticas de 8.o ano .......................................................................................................... 4 Materiais de apoio para o desenvolvimento das atividades Escrita Exemplos de planificações para oficinas de escrita Oficinas de Escrita: exemplos comentados de textos em aperfeiçoamento .................................................................................................................. 26 .............................................................................................................................................................................................................................................................. 35 Grelhas de avaliação da escrita ............................................................................................................................................................................................................ 55 .......................................................................................................................................................................................................................... 62 Oralidade (expressão oral) Testes de compreensão oral Grelhas de avaliação de expressão oral ....................................................................................................................................................................... 72 10 Fichas de trabalho e 5 Testes Ficha 1 «O campo e a cidade» Ficha 2 «Cidade» Ficha 3 «Vantagens do leite de cabra» ................................................................................................................................................................................................. .............................................................................................................................................................................................................................................................. Ficha 4 «As gaivotas» Ficha 5 «Varanda sobre o Alqueva» Ficha 6 «Algarve» ........................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................................................................................................... ........................................................................................................................................................................ ......................................................................................................................................................................................................................................................... Ficha 7 Ficha 8 Ficha 9 Ficha 10 Teste 1 Teste 2 Teste 3 Teste 4 Teste 5 «Algumas proposições com crianças» «As pombas» «Olhos verdes» «Cantiga de escrava» ..................................................................................................................... ......................................................................................................................................................................................................................................... ................................................................................................................................................................................................................................ .................................................................................................................................................................................................... ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................. ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................. ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................. ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................. ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................. 82 86 88 91 93 99 104 106 108 111 113 117 121 125 129 Testes-modelo GAVE/IAVE Teste 1 Teste 2 Teste 3 Teste 4 Teste 5 Sequência 1 Sequência 2 Sequência 3 Sequência 4 Sequência 5 .......................................................................................................................................................................................................................................................... ........................................................................................................................................................................................................................................................ ....................................................................................................................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................................................................................................................... ....................................................................................................................................................................................................................................................... Transcrições áudio e soluções Transcrição dos documentos áudio dos testes de oralidade Soluções dos testes de oralidade Soluções de 10 Fichas de trabalho e 5 Testes Soluções dos Testes-modelo GAVE/IAVE ....................... ................................................................................................................................................. .................................................................................... .......................................................................................................... 136 142 148 154 159 166 169 170 174 ano .Planificação anual das sequências didáticas o 8. o Período .Fazer a apresentação oral de um tema.o ano Debate Falar para apresentar ideias.Usar a palavra com fluência e correção. Participar oportuna e construtivamente em situações de interação oral. utilizando recursos verbais e não-verbais com um grau de complexidade adequado ao tema e às situações de comunicação. pág. pág. Registar. .Planificar o texto oral a apresentar. 12-61 Sequência didática: Planificação anual das sequências didáticas de 8. 21) CD áudio (Faixa 2) Excerto de «Morgadinha dos canaviais» • Ficheiro áudio “Museu Nacional do Azulejo» • Ficheiro vídeo • Atividades (Manual. 51) Recursos (LPP. . .Identificar ideias-chave. Textos não literários | Manual pp.ORALIDADE Domínios Compreensão 4 Expressão . Interpretar discursos orais com diferentes graus de formalidade e complexidade. pág.Diversificar o vocabulário e as estruturas utilizadas no discurso. pág. 62-63) Processos e instrumentos de avaliação 1 . argumentando e justificando pontos de vista. 74) • Grelha de heteroavaliação (Manual. 42) • Atividade (Manual. págs.Distinguir diferentes intencionalidades comunicativas em diversas sequências textuais. . pág. pág. . pág. justificando pontos de vista. 73) • Grelha de heteroavaliação Teste de compreensão oral (LPP. argumentar e defender pontos de vista Falar para justificar pontos de vista (Manual.Reproduzir o material ouvido recorrendo à síntese. Produzir textos orais (5 minutos) de diferentes tipos e com diferentes finalidades. 56) • Atividade (Manual. 21) Escutar para apreender sentidos globais e pormenores Conteúdos • Atividade (Manual. 42) Falar para dar instruções (Manual. 42) • Grelha de heteroavaliação (LPP. págs. . pág. Produzir textos orais corretos.Apresentar e defender ideias. Descritores de desempenho 1. tratar e reter a informação . valores. . 28. comportamentos.Identificar o tema e explicitar o assunto. elaborando tópicos a seguir na apresentação. usando vocabulário e estruturas gramaticais diversificados e recorrendo a mecanismos de organização e de coesão discursiva. Ler textos diversos. 60-61) • Questionários de resposta aberta e fechada (escolha múltipla. pág. pág. verdadeiro/falso. 57) Entrevista • Texto 10 . textos biográficos. págs. Interpretar textos de diferentes tipologias e graus de complexidade.«O rio do esquecimento» (Manual.Reconhecer a forma como o texto está estruturado (diferentes partes e subpartes).Leitura Domínios . pág.Identificar pontos de vista e universos de referência. .«Avós heróis» (Manual.Identificar relações intratextuais: semelhança. . textos de opinião.Carta de apresentação e Curriculum Vitae (Manual. . justificando.Identificar causas e efeitos. . reportagens.Identificar ideias-chave. páginas de diários e de memórias. pág. justificando. 22) Teste interativo Roteiro • Texto 2 .o ANO 1 .«Há festa na aldeia» (Manual.«Azulejo português» (Manual. págs.Reconhecer elementos de persuasão. 136-141) • Teste de avaliação de conhecimentos (Manual.«Vidas penduradas» (Manual. 34) Teste interativo Recursos • Teste interativo Sequência 1 • Teste-modelo GAVE/IAVE Sequência 1 (LPP. . pág. 29) Teste interativo Carta de apresentação e curriculum vitae • Texto 4 . pág.Fazer deduções e inferências. justificando. 12) Teste interativo Textos infromativo Conteúdos Crítica • Texto 11 . 16) Teste interativo • Texto 1 . pág. 38) Teste interativo Comentário • Texto 6 .«Montesinho – no coração da montanha» (Manual.Identificar temas e ideias principais. . pág.«Uns Lusíadas para toda a gente» (Manual. 25-26) Reportagem • Texto 3 . . . entrevistas. roteiros. pág. Descritores de desempenho Texto expositivo • Texto 5 .Ler textos narrativos. críticas.o Período 5 . págs. Utilizar procedimentos adequados à organização e tratamento da informação. comentários.«Como uma santola sem recheio» (Manual. pág. 48) Teste interativo Crónica • Texto 8 . descrições. textos expositivos. . 43) Teste interativo Texto de opinião • Texto 7 «Apropriações musicais indevidas» (Manual. 52) Teste interativo Memórias • Texto 9 «Memórias» (Manual. currículos. associação) Processos e instrumentos de avaliação PLANIFICAÇÃO ANUAL DAS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS DE 8.Explicitar o sentido global do texto. cartas de apresentação. 55) Grelha de avaliação da escrita Revisão Textualização Planificação Processos e instrumentos de avaliação 1 . pág. . . Descritores de desempenho Planificação anual das sequências didáticas de 8. organizar a informação segundo a tipologia do texto. págs. . Escrever textos argumentativos. Escrever textos diversos .o Período . 60-61) (LPP. . Escrever textos expositivos. pág. tendo em vista a continuidade de sentido.Fazer planos: estabelecer objetivos para o que se pretende escrever. a progressão temática e a coerência global do texto. 15) Recursos • Teste-modelo GAVE/ IAVE Sequência 1 (LPP. e uma conclusão coerente.6 Escrita Domínios .Escrever cartas de apresentação. registar ideias e organizá-las. 136-141) • Teste de avaliação de conhecimentos (Manual. Redigir textos com coerência e correção linguística. a apresentação de razões que a justifiquem. pág. pág. págs. .Diversificar o vocabulário e as estruturas sintáticas.Escrever textos argumentativos com a tomada de uma posição.Escrever textos expositivos sobre questões objetivas propostas pelo professor.o ano Escrever para apresentar uma opinião Escrever um texto expositivo Escrever uma carta de apresentação Escrever para fazer um roteiro Escrever um texto informativo Conteúdos • Atividade de escrita (Manual. 20) Oficina de escrita (Manual.Fazer roteiros. 33) • Atividade de escrita (Manual. 37) Oficina de escrita (Manual. 27) • Atividade de escrita (Manual. com argumentos que diminuam a força das ideias contrárias. pág. pág.Ordenar e hierarquizar a informação. .Utilizar adequadamente os sinais de pontuação. Planificar a escrita de textos. 245-245) • Fichas (Caderno de atividades. 50) • Sistematizações (Manual. pág. pág. de resposta de escolha múltipla e de verdadeiro/falso) Processos e instrumentos de avaliação PLANIFICAÇÃO ANUAL DAS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS DE 8. pág. 258-259) • Fichas (Caderno de atividades. 253) • Fichas (Caderno de atividades. 35) • Sistematizações (Manual. 37-45) . págs. 31) • Gramática interativa Classes de palavras . págs. pág. 55) • Sistematizações (Manual. .Advérbio de dúvida. pág. págs. de completamento de frases. 59. págs. 32. . 46-47) • Sistematizações (Manual.Gramática Domínios . 67-68) • Gramática interativa Propriedades das palavras e formas de organização do léxico • Atividades (Manual. . págs. págs. 254-257) • Fichas (Caderno de atividades. . de designação e relativo • Atividades (Manual. 18) . págs. anexo informativo.Funções sintáticas (revisões) • Atividades (Manual. 41) • Sistematizações (Manual. 50) • Sistematizações (Manual. pág.o Período 7 .Dividir e classificar orações . 251) • Fichas (Caderno de atividades. anexo informativo. págs.Neologismos . pág.Aplicar as regras de utilização do pronome pessoal em adjacência verbal. 136-141) • Teste de verificação de conhecimentos (Manual. anexo informativo. Descritores de desempenho Sintaxe . págs. anexo informativo. de designação e relativo.Integrar as palavras nas classes a que pertencem: Conhecer classes de palavras.o ANO 1 . págs. .Lugar dos pronomes pessoais átonos na frase (revisões) • Atividades (Manual.Locução conjuncional . 27) • Gramática interativa Conteúdos/Recursos .Identificar neologismos Reconhecer propriedades das palavras e formas de organização do léxico. págs. . 60-61) • Exercícios de tipologia variada.Sinonímia. págs. 36. Explicitar aspetos fundamentais da sintaxe do português. 53-55) • Gramática interativa Divisão e classificação de orações (revisão) Conteúdos/Recursos • Teste-modelo GAVE/ IAVE Sequência 1 (LPP.Locuções conjuncionais causais e temporais • Atividades (Manual. anexo informativo.Campo semântico .Palavras polissémicas e monossémicas .Distinguir palavras polissémicas de monossémicas. . 257-258) • Fichas (Caderno de atividades.Identificar palavras polissémicas e seus significados. anexo informativo.Determinar os significados que dada palavra pode ter em função do seu contexto de ocorrência: campo semântico. pág. Questões abertas e fechadas (perguntas de associação. antonímia (revisões) • Atividades (Manual.Advérbio de dúvida.Estabelecer relações de subordinação entre orações. Interpretar discursos orais com diferentes graus de formalidade e complexidade. utilizando recursos verbais e não-verbais com um grau de complexidade adequado ao tema e às situações de comunicação. págs.Distinguir diferentes intencionalidades comunicativas em diversas sequências textuais. 120) (LPP. Produzir textos orais corretos. pág. Registar. justificando pontos de vista. .o ano 1 .Identificar o tema e explicitar o assunto. . 119) • Atividade (Manual. . 113) • Ficheiro áudio «Bíblia – Antigo Testamento – Livro dos Génesis.Apresentar e defender ideias. pág. Descritores de desempenho Falar narrar. . pág. justificar. 75) • Grelha de heteroavaliação • Teste de oralidade compreensão oral (LPP. 66.Reproduzir o material ouvido recorrendo à síntese. . . O Dilúvio» CD áudio (Faixa 5) «Entrevista a Sophia de Mello Breyner Andresen» CD áudio (Faixa 3) • Ficheiro vídeo • Atividades (Manual. .Identificar ideias-chave. tratar e reter a informação . Narrativas de autores portugueses e de país de língua oficial portuguesa | Manual pp. comportamentos. elaborando tópicos a seguir na apresentação. 104) Recursos • Grelha de heteroavaliação (Manual.Fazer a apresentação oral de um tema. usando vocabulário e estruturas gramaticais diversificados e recorrendo a mecanismos de organização e de coesão discursiva. Produzir textos orais (5 minutos) de diferentes tipos e com diferentes finalidades.o Período .ORALIDADE Domínios Compreensão 8 Expressão . 64-127 Sequência didática: Planificação anual das sequências didáticas de 8.Diversificar o vocabulário e as estruturas utilizadas no discurso. exprimir opiniões Falar para apresentar um tema Escutar para apreender sentidos globais e pormenores Conteúdos • Atividade (Manual. 64-65) Processos e instrumentos de avaliação 2. valores.Usar a palavra com fluência e correção. págs.Planificar o texto oral a apresentar. pág. argumentando e justificando pontos de vista. Leitura / Educação Literária Domínios . verdadeiro/ falso. de Miguel Torga (Manual. justificando. 92. de José Rodrigues Miguéis (Manual. . textos de opinião. . pág. pág. 72) Histórias da terra e do mar.o ANO 1 . de Sophia de Mello Breyner Andresen «Saga» • Texto 2 | Excertos I e II | Metas Narrativa de autor português Teste interativo (Manual.Distinguir a novidade de um texto em relação a outro(s). págs. págs. (v. págs. . 88. Interpretar textos de diferentes tipologias e graus de complexidade. textos biográficos. . pontos de vista e universos de referência.Identificar e reconhecer o valor dos recursos expressivos já estudados e. . de Paul Bowles • Texto 4 | Excerto Teste interativo (Manual. 105) Teste interativo Narrativa de autor português • Texto 5 | Excertos I. currículos. de Mia Couto • Texto 3 | Excerto | Metas Conto de autor de país de língua oficial portuguesa Teste interativo (Excerto II) (Manual. Lista em anexo) .Analisar o ponto de vista de diferentes personagens. As ilhas desconhecidas. . pág. pág. . Bichos.Estabelecer relações de intertextualidade. comentários. de Jorge de Sena (Manual.Ler textos literários. ainda. 67. 142-147) • Teste de avaliação de conhecimentos (Manual. de Raul Brandão • Texto 1 | Excerto Conteúdos Narrativa de autor português • Texto 8 | Integral «Arroz do céu». .o Período 9 . 122) Teste interativo Narrativa de autor português • Texto 7 | Integral | Metas «Natal».Fazer deduções e inferências.Identificar relações intratextuais.Explicitar o sentido global do texto. páginas de diários e de memórias. justificando. pág. cartas de apresentação. Novos contos da montanha.Ler textos narrativos. 80) Mar me quer. pág. portugueses e estrangeiros.Detetar a forma como o texto está estruturado (diferentes partes e subpartes). . associação) Processos e instrumentos de avaliação PLANIFICAÇÃO ANUAL DAS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS DE 8.Identificar causas e efeitos. eufemismo. 126-127) • Questionários de resposta aberta e fechada (escolha múltipla. de Miguel Torga (Manual. Ler textos diversos. Gente de terceira classe. perífrase. roteiros. ideias principais. reportagens. entrevistas.Identificar temas. Ler e interpretar textos literários. . textos expositivos.Detetar elementos do texto que contribuem para a construção da continuidade e da progressão temática e que conferem coerência e coesão ao texto. de diferentes épocas e de géneros diversos. 96) Teste interativo (Excerto III) Recursos • Teste interativo Sequência 2 • Teste-modelo GAVE/ IAVE Sequência 2 (LPP. críticas. descrições. III | Metas Homenagem ao Papagaio Verde. dos seguintes: antítese. II. 64) «Pescadores de outros tempos». . Descritores de desempenho (Manual. ironia. págs. 114) Teste interativo Narrativa de autor português • Texto 6 | Integral | Metas «Vicente». 85) «Todos os papagaios falam». Viagens. Redigir textos com coerência e correção linguística. pág. 57) • Grelha de avaliação da escrita (LPP. Escrever textos argumentativos. 56) • Textualização • Laboratório de texto (Manual. Planificar a escrita de textos. .Ordenar e hierarquizar a informação. pág. organizar a informação segundo a tipologia do texto. Descritores de desempenho Planificação anual das sequências didáticas de 8. . . a apresentação de razões que a justifiquem. Escrever textos expositivos. 77) Recursos Escrever para comentar Conteúdos 2 . pág. pág.Diversificar o vocabulário e as estruturas sintáticas. . 112) • Grelha de avaliação da escrita • Oficina de escrita (Manual. registar ideias e organizá-las.Escrever textos argumentativos com a tomada de uma posição.o Período .Escrever textos expositivos sobre questões objetivas propostas pelo professor. exprimir opiniões (Manual. tendo em vista a continuidade de sentido.Fazer planos: estabelecer objetivos para o que se pretende escrever. 121) Oficina de escrita • Atividade de escrita (Manual. . 83) Escrever para aperfeiçoar o texto • Planificação Processos e instrumentos de avaliação • Atividade de escrita (Manual. pág. 98) Escrever para expressar opiniões Escrever para expressar uma opinião pessoal • Revisão (LPP.Utilizar adequadamente os sinais de pontuação. pág. e uma conclusão coerente. justificar. a progressão temática e a coerência global do texto. com argumentos que diminuam a força das ideias contrárias.10 Escrita Domínios .o ano Escrever para narrar. Escrever textos diversos . pág.Escrever comentários subordinados a tópicos fornecidos. Divisão e classificação de orações: orações subordinadas adverbiais finais e comparativas. 90. comparativas.o ANO 2 . Reconhecer propriedades das palavras e formas de organização do léxico.o Período 11 . . págs.Estabelecer relações de subordinação entre orações. 259) • Atividades (Manual. de completamento de frases. pág. págs. 76. 111) • Sistematizações (Manual. pág. anexo informativo. 142-147) • Teste de avaliação de conhecimentos (Manual. anexo informativo. 70. pág. antonímia. 91. 83) • Sistematizações (Manual. pág. orações subordinadas substantivas completivas • Atividades (Manual. 68) • Sistematizações (Manual.Conjunções e locuções conjuncionais subordinativas finais. 251) • Fichas (Caderno de atividades. .Integrar as palavras nas classes a que pertencem: Conhecer classes de palavras. pág. Questões abertas e fechadas (perguntas de associação. 257) • Fichas (Caderno de atividades. pág. 253) • Fichas (Caderno de atividades. 110 ) • Sistematizações (Manual. anexo informativo. 94) • Sistematizações (Manual. hiperonímia e holonímia. 71. págs. orações subordinadas adjetivas restritivas e explicativas. Descritores de desempenho .Funções sintáticas: modificador do nome restritivo e apositivo • Atividades (Manual. pág. pág. pág. 31) Classes de palavras Conteúdos/Recursos • Fichas (Caderno de atividades. 91) . anexo informativo. págs.Aplicar as regras de utilização do pronome pessoal em adjacência verbal. de resposta de escolha múltipla e de verdadeiro/falso) Processos e instrumentos de avaliação PLANIFICAÇÃO ANUAL DAS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS DE 8.Explicitar aspetos fundamentais da sintaxe do português.Gramática Domínios . Sistematizar padrões de formação de palavras complexas: derivação (afixal e não-afixal) e composição. pág.Reconhecer e estabelecer as seguintes relações semânticas: sinonímia. 53-62) • Gramáticas interativas Conteúdos/Recursos • Teste-modelo GAVE/ IAVE Sequência 2 (LPP. 46) . completivas • Atividades (Manual. pág. 126-127) • Exercícios de tipologia variada. 18) Sintaxe . anexo informativo. 257-258) • Fichas (Caderno de atividades. . . págs.Hiperonímia e holonímia Propriedades das palavras e formas de organização do léxico .Lugar dos pronomes pessoais átonos na frase (revisões) • Atividades (Manual.Dividir e classificar orações . págs. • Usar a palavra com fluência e correção. pág. utilizando recursos verbais e não-verbais com um grau de complexidade adequado ao tema e às situações de comunicação. pág. 78) • Grelha de heteroavaliação (LPP. Descritores de desempenho 3. 167) • Atividade (Manual. argumentando e justificando pontos de vista. • Fazer a apresentação oral de um tema. comportamentos. pág. 66-67) Processos e instrumentos de avaliação 2 . usando vocabulário e estruturas gramaticais diversificados e recorrendo a mecanismos de organização e de coesão discursiva. Produzir textos orais (5 minutos) de diferentes tipos e com diferentes finalidades. págs. 130) Recursos (LPP. 130-181 Sequência didática: Planificação anual das sequências didáticas de 8. • Identificar o tema e explicitar o assunto. justificando pontos de vista. • Reproduzir o material ouvido recorrendo à síntese. tratar e reter a informação • Manifestar ideias e pontos de vista pertinentes relativamente aos discursos ouvidos • Distinguir diferentes intencionalidades comunicativas em diversas sequências textuais. Falar para descrever um espaço exterior Falar para apresentar uma opinião justificada • Planificar o texto oral a apresentar. pág. elaborando tópicos a seguir na apresentação. Interpretar discursos orais com diferentes graus de formalidade e complexidade. Falar para apresentar e justificar opiniões Escutar para apreender sentidos globais e pormenores Conteúdos Produzir textos orais corretos. valores. 77) • Grelha de heteroavaliação (LPP. 76) • Grelha de heteroavaliação • Teste de oralidade compreensão oral (LPP. pág. Textos de autores estrangeiros e de literatura juvenil | Manual pp. • Identificar ideias-chave. 179) • Atividade (Manual. 158) CD áudio (Faixa 6) • Ficheiro vídeo O mundo em que vivi e O diário de Anne Frank • Atividades (Manual. Registar. pág. págs.o ano • Atividade (Manual.o Período . • Diversificar o vocabulário e as estruturas utilizadas no discurso.ORALIDADE Domínios Compreensão 12 Expressão • Apresentar e defender ideias. dos seguintes: antítese. • Ler textos narrativos. 168) O diário de Anne Frank. 175) Teste interativo Texto de literatura juvenil • Texto 4 | Excerto | Metas «Um tesouro sob uma pedra azul». 132. 145. II. eufemismo. 164) Conteúdos / Recursos • Teste interativo Sequência 3 • Teste-modelo GAVE/ IAVE Sequência 3 (LPP. de Sid Jacobson e Ernie Cólon • Textos 2 A. 148-153) • Teste de avaliação de conhecimentos (Manual. • Distinguir a novidade de um texto em relação a outro(s). reportagens. 149. textos de opinião. entrevistas. O último Grimm. de diferentes épocas e de géneros diversos. • Fazer deduções e inferências. justificando. 141) O mundo em que vivi. textos expositivos. pág. págs. III. • Detetar a forma como o texto está estruturado (diferentes partes e subpartes).o Período 13 . ainda. 146. • Identificar relações intratextuais. 3 A. • Identificar e reconhecer o valor dos recursos expressivos já estudados e. 160. • Ler textos literários. de Anne Frank • Texto 3 | Excertos I.Leitura / Educação Literária Domínios • Estabelecer relações de intertextualidade. de Ilse Losa • Texto 1 | Excertos I. • Identificar causas e efeitos. págs. III | Metas Texto da literatura juvenil Conteúdos / Recursos Texto de autor estrangeiro • Texto 5 | Excerto | Metas «Um grupo inesperado». currículos. de J. pontos de vista e universos de referência. 126-127) • Questionários de resposta aberta e fechada (escolha múltipla. perífrase. V) (Manual. ironia. 137. páginas de diários e de memórias. descrições. comentários. 171) Teste interativo Texto informativo • Texto 3 D O bombardeamento de Dresden (Manual. págs. 155. pág. II. 3 C. • Analisar o ponto de vista de diferentes personagens. 156. Ler textos diversos. verdadeiro/ falso. portugueses e estrangeiros.R. págs. Descritores de desempenho Teste interativo (excertos II. • Identificar temas. ideias principais. textos biográficos. 3 B. Tolkien (Manual. biografia gráfica. Interpretar textos de diferentes tipologias e graus de complexidade. justificando. Banda desenhada Teste interativo (Manual. cartas de apresentação. roteiros. IV. 143) «Judeus e antissemitismo» • Texto 2 Texto informativo Teste interativo (excerto III) (Manual. • Explicitar o sentido global do texto. págs. críticas. Lista em anexo) • Detetar elementos do texto que contribuem para a construção da continuidade e da progressão temática e que conferem coerência e coesão ao texto.R. 159) Anne Frank. O Hobbit. 150. associação) Processos e instrumentos de avaliação PLANIFICAÇÃO ANUAL DAS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS DE 8. V | Metas Texto de diário Texto de autor estrangeiro (Manual.o ANO 2 . de Álvaro Magalhães (Manual. (v. pág. Ler e interpretar textos literários. pág. 178) • Atividade de escrita (Manual. pág. Descritores de desempenho Planificação anual das sequências didáticas de 8. organizar a informação segundo a tipologia do texto. 142) • Atividade de escrita (Manual. com argumentos que diminuam a força das ideias contrárias. tendo em vista a continuidade de sentido. • Utilizar adequadamente os sinais de pontuação. • Diversificar o vocabulário e as estruturas sintáticas. pág. pág. pág. 167) • Oficina de escrita (Manual. Escrever para comentar Conteúdos Planificar a escrita de textos. pág. a progressão temática e a coerência global do texto. a apresentação de razões que a justifiquem. 170) • Atividade de escrita (Manual. 58) • Grelha de avaliação da escrita • Atividade de escrita (Manual. • Ordenar e hierarquizar a informação. Escrever textos diversos • Escrever textos argumentativos com a tomada de uma posição.o ano • Oficina de escrita (Manual. 169) • Atividade de escrita (Manual. pág. 170) • Laboratório de texto (Manual. pág. registar ideias e organizá-las. Escrever textos expositivos. pág. pág. 158) • Revisão • Textualização • Planificação Processos e instrumentos de avaliação • Atividade de escrita (Manual. 59) • Grelha de avaliação da escrita (LPP. 139) Recursos 2 . Redigir textos com coerência e correção linguística.o Período . pág. 163) (LPP. Escrever para descrever um espaço exterior Escrever um texto narrativo (página de diário) Escrever para aperfeiçoar um texto Escrever um texto expositivo Escrever para apresentar uma opinião justificada Escrever para exprimir opiniões e argumentar Escrever para apresentar opiniões fundamentadas Escrever para argumentar Escrever para apresentar uma opinião • Fazer planos: estabelecer objetivos para o que se pretende escrever. • Escrever textos expositivos sobre questões objetivas propostas pelo professor. pág. e uma conclusão coerente. pág. 152) • Atividade de escrita (Manual.14 Escrita Domínios • Escrever comentários subordinados a tópicos fornecidos. Escrever textos argumentativos. 37-46) • Gramática interativa • Sistematizações (Manual. anexo informativo. completivas • Atividades (Manual.Estabelecer relações de subordinação entre orações. pág.Dividir e classificar orações . págs. hiperonímia e holonímia. págs.Explicitar aspetos fundamentais da sintaxe do português. pág. págs.Integrar as palavras nas classes a que pertencem: Conhecer classes de palavras. 253) • Fichas (Caderno de atividades.Reconhecer e estabelecer as seguintes relações semânticas: sinonímia. págs. Questões abertas e fechadas (perguntas de associação. 134. 162. 134) • Sistematizações (Manual. 251) • Fichas (Caderno de atividades. anexo informativo. Reconhecer propriedades das palavras e formas de organização do léxico. . 139) • Sistematizações (Manual.o ANO 2 . 257-258) • Fichas (Caderno de atividades. págs. págs. 140. 166) • Sistematizações (Manual. 153. 140. de completamento de frases. Descritores de desempenho • Fichas (Caderno de atividades.Conjunções e locuções conjuncionais subordinativas finais. 252) Conteúdos/Recursos • Teste interativo Sequência 3 • Teste-modelo GAVE/ IAVE Sequência 3 (LPP. págs. . anexo informativo. 53-55) • Gramática interativa . antonímia. 31) • Gramática interativa Classes de palavras Conteúdos/Recursos . págs.Lugar dos pronomes pessoais átonos na frase (revisões) • Atividades (Manual. pág. . págs. comparativas. pág. 126-127) • Exercícios de tipologia variada. anexo informativo.Formação de palavras (revisões) • Atividades (Manual. 148-153) • Teste de avaliação de conhecimentos (Manual. anexo informativo. 254-257) • Atividades (Manual. pág. 136. pág. 147. Sistematizar padrões de formação de palavras complexas: derivação (afixal e não-afixal) e composição. págs. 135. pág. concessivas e condicionais • Atividades (Manual. 152. anexo informativo.Funções sintáticas (revisões) .Divisão e classificação de orações: orações subordinadas adverbiais consecutivas.Aplicar as regras de utilização do pronome pessoal em adjacência verbal. . págs.o Período 15 .Gramática Domínios . 152) • Sistematizações (Manual. 3-6) Processo morfológico de formação de palavras . 166) . de resposta de escolha múltipla e de verdadeiro/falso) Processos e instrumentos de avaliação PLANIFICAÇÃO ANUAL DAS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS DE 8. 153) • Sistematizações (Manual. 244) • Fichas (Caderno de atividades. 162. 18) • Gramática interativa Sintaxe .Funções sintáticas dos pronomes pessoais átonos • Atividades (Manual. pág. comportamentos. • Reproduzir o material ouvido recorrendo à síntese. • Identificar ideias-chave.o Período . . . justificando pontos de vista.Planificar o texto oral a apresentar. Descritores de desempenho 4. 188) • Atividades Recursos (LPP. elaborando tópicos a seguir na apresentação. 192) • CD áudio (Faixa 2) • Ficheiro vídeo «Cantiga sua. págs. Interpretar discursos orais com diferentes graus de formalidade e complexidade. .Diversificar o vocabulário e as estruturas utilizadas no discurso. 200) • Atividade (Manual. Produzir textos orais corretos.ORALIDADE Domínios Compreensão 16 Expressão .Usar a palavra com fluência e correção. valores.o ano Falar para exprimir opiniões Falar para apresentar. págs.Apresentar e defender ideias. pág. usando vocabulário e estruturas gramaticais diversificados e recorrendo a mecanismos de organização e de coesão discursiva. Registar. pág. . 68-69) Processos e instrumentos de avaliação 2 . Participar oportuna e construtivamente em situações de interação oral. • Identificar o tema e explicitar o assunto. 184-209 Sequência didática: Planificação anual das sequências didáticas de 8. Produzir textos orais (5 minutos) de diferentes tipos e com diferentes finalidades. de João Rodrigues de Castel Branco (Manual. 79) • Grelha de heteroavaliação Teste de compreensão oral (LPP. partindo-se». argumentando e justificando pontos de vista.Fazer a apresentação oral de um tema. justificar opiniões e ler expressivamente Escutar para apreender sentidos expressivos Conteúdos • Atividade (Manual. pág. tratar e reter a informação • Manifestar ideias e pontos de vista pertinentes relativamente aos discursos ouvidos • Distinguir diferentes intencionalidades comunicativas em diversas sequências textuais. Poesia | Manual pp. utilizando recursos verbais e não-verbais com um grau de complexidade adequado ao tema e às situações de comunicação. • Fazer deduções e inferências. de António Nobre (Manual.o Período 17 . • Distinguir a novidade de um texto em relação a outro(s). pág. 191) Teste interativo [«Descalça vai para a fonte»]. pontos de vista e universos de referência. pág. de Luís de Camões (Manual. pág. 203) • Texto 15 «Seus olhos». págs. de Luís de Camões (Manual. Cesário Verde (Manual. 193) •Texto 7 [«Amor é um fogo…»]. pág. de Manuel Alegre (Manual. • Estabelecer relações de intertextualidade. ainda. de Guerra Junqueiro (Manual. 198) • Texto 12 • Texto 11 [«Chaves na mão.Leitura / Educação Literária Domínios • Texto 5 • Explicitar o sentido global do texto. 196) • Texto 10 [«Erros meus. de João Airas de Santiago (Manual. pág. 194) • Texto 8 [«Aquela triste e leda madrugada»]. pág. pág. de Antero de Quental (Manual. • Identificar causas e efeitos. de Almeida Garrett (Manual. 208-209) • Questionários de resposta aberta e fechada (escolha múltipla. 206) • Texto 16 «Regresso ao lar». 189) «Cantiga». 207) Teste interativo • Texto 17 «Aqui.o ANO 2 . ideias principais. dos seguintes: antítese. partindo-se». pág. 189) • Analisar o ponto de vista de diferentes personagens. pág. Lista em anexo) • Detetar elementos do texto que contribuem para a construção da continuidade e da progressão temática e que conferem coerência e coesão ao texto. Ler e interpretar textos literários. pág. pág. 190) • Texto 6 «Esparsa sua ao desconcerto do mundo». de diferentes épocas e de géneros diversos. Descritores de desempenho • Texto 18 «De tarde». de João Rodrigues de Castel Branco(Manual. pág. pág. Interpretar textos de diferentes tipologias e graus de complexidade. pág. má fortuna. «Cantiga sua. sobre estas águas cor de azeite». amor ardente»]. • Identificar relações intratextuais. pág. • Texto 4 • Identificar temas. de Nicolau Tolentino (Manual. carão moreno»]. pág. perífrase. de Manuel Maria Barbosa do Bocage (Manual. de Sá de Miranda (Manual. 184) • Texto 1 Textos poéticos Conteúdos / Recursos • Ler textos literários. 154-158) • Teste de avaliação de conhecimentos (Manual. 199) • Texto 13 [«Magro. justificando. pág. de Luís de Camões (Manual. verdadeiro/falso. eufemismo. ironia. 202) • Texto 14 Teste interativo «Barca Bela». melena desgrenhada»]. (v. associação) Processos e instrumentos de avaliação PLANIFICAÇÃO ANUAL DAS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS DE 8. • Detetar a forma como o texto está estruturado (diferentes partes e subpartes). págs. de Luís de Camões (Manual. justificando. • Identificar e reconhecer o valor dos recursos expressivos já estudados e. 188) • Texto 3 Teste interativo Pastorela. portugueses e estrangeiros. de Almeida Garrett (Manual. pág. de olhos azuis. de Luís de Camões (Manual. de Nuno Fernandes Torneol (Manual. 187) • Texto 2 Cantiga de amigo. 195) Teste interativo Conteúdos / Recursos • Teste interativo Sequência 4 • Teste-modelo GAVE/ IAVE Sequência 4 (LPP. 204) «O palácio da ventura». • Texto 9 [«E alegre se fez triste»]. Descritores de desempenho Planificação anual das sequências didáticas de 8.o ano • Atividade de escrita (Manual. • Ordenar e hierarquizar a informação. pág. Escrever textos argumentativos. tendo em vista a continuidade de sentido. com argumentos que diminuam a força das ideias contrárias. Planificar a escrita de textos. 185) Recursos Escrever para expor e justificar Conteúdos • Teste-modelo GAVE/ IAVE Sequência 4 (LPP. 194) Escrever para expor Escrever um texto expositivo Escrever um texto argumentativo • Oficina de escrita (Manual.o Período . pág. pág. 197) • Atividade de escrita (Manual. 154-158) • Teste de avaliação de conhecimentos (Manual. Escrever textos expositivos. 201) • Atividade de escrita (Manual. Redigir textos com coerência e correção linguística. 192) Escrever para apresentar opiniões fundamentadas Escrever para exprimir uma opinião • Atividade de escrita (Manual. 202) • Oficina de escrita (Manual. a progressão temática e a coerência global do texto. • Escrever textos expositivos sobre questões objetivas propostas pelo professor. registar ideias e organizá-las. pág. pág. Escrever textos diversos • Escrever textos argumentativos com a tomada de uma posição. • Diversificar o vocabulário e as estruturas sintáticas. • Utilizar adequadamente os sinais de pontuação. e uma conclusão coerente. • Fazer planos: estabelecer objetivos para o que se pretende escrever. pág. pág. 60) • Revisão • Textualização • Planificação Processos e instrumentos de avaliação 3 . 208-209) • Grelha de avaliação da escrita (LPP.18 Escrita Domínios • Escrever comentários subordinados a tópicos fornecidos. págs. a apresentação de razões que a justifiquem. págs. organizar a informação segundo a tipologia do texto. págs. anexo informativo. págs.Gramática Domínios .Reconhecer e estabelecer as seguintes relações semânticas: sinonímia. antonímia. anexo informativo. págs. 205) • Sistematizações (Manual. 197) Revisões Classes de palavras Conteúdos/Recursos • Atividades (Manual. págs.Divisão e classificação de orações: orações coordenadas e subordinadas (revisões) Conteúdos/Recursos • Teste interativo Sequência 4 • Teste-modelo GAVE/ IAVE Sequência 4 (LPP. 244-251) • Atividades (Manual. pág. 187.Funções sintáticas: (revisões) Sintaxe • Gramática interativa • Fichas (Caderno de atividades. de completamento de frases. pág.Estabelecer relações de subordinação entre orações. 254-257) • Atividades (Manual. 205) . págs. 192. Descritores de desempenho • Gramática interativa • Fichas (Caderno de atividades. 154-158) • Teste de avaliação de conhecimentos (Manual. págs. 27) • Sistematizações (Manual. 185. . 208-209) • Exercícios de tipologia variada. de resposta de escolha múltipla e de verdadeiro/falso) Processos e instrumentos de avaliação PLANIFICAÇÃO ANUAL DAS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS DE 8. págs. .o Período 19 . 37-48) • Sistematizações (Manual. 192. Reconhecer propriedades das palavras e formas de organização do léxico.o ANO 3 . hiperonímia e holonímia.Integrar as palavras nas classes a que pertencem: Conhecer classes de palavras. 257-258) • Fichas (Caderno de atividades. 53-64) . págs. . 197. págs. .Explicitar aspetos fundamentais da sintaxe do português.Dividir e classificar orações . Questões abertas e fechadas (perguntas de associação. 185.Aplicar as regras de utilização do pronome pessoal em adjacência verbal. anexo informativo. Produzir textos orais (5 minutos) de diferentes tipos e com diferentes finalidades. . utilizando recursos verbais e não-verbais com um grau de complexidade adequado ao tema e às situações de comunicação. comportamentos.Planificar o texto oral a apresentar.Usar a palavra com fluência e correção. págs. usando vocabulário e estruturas gramaticais diversificados e recorrendo a mecanismos de organização e de coesão discursiva. • Identificar o tema e explicitar o assunto. • Distinguir diferentes intencionalidades comunicativas em diversas sequências textuais. 233) Teste de compreensão oral (LPP. • Identificar ideias-chave. . págs. 233) CD áudio (Faixa 11) • Ficheiro áudio «Relato de Vasco da Gama ao rei de Melinde» • Atividade (Manual. . pág. elaborando tópicos a seguir na apresentação.o Período .Diversificar o vocabulário e as estruturas utilizadas no discurso. Descritores de desempenho 5.Fazer a apresentação oral de um tema. justificando pontos de vista.o ano Falar para argumentar Escutar para apreender sentidos globais e pormenores Conteúdos • Atividade (Manual. Teatro | Manual pp. valores. Interpretar discursos orais com diferentes graus de formalidade e complexidade. Produzir textos orais corretos. argumentando e justificando pontos de vista. Participar oportuna e construtivamente em situações de interação oral. 70-71) Processos e instrumentos de avaliação 3 . • Reproduzir o material ouvido recorrendo à síntese. 212-235 Sequência didática: Planificação anual das sequências didáticas de 8. . 215) Recursos • Grelha de heteroavaliação (Manual. tratar e reter a informação • Manifestar ideias e pontos de vista pertinentes relativamente aos discursos ouvidos.ORALIDADE Domínios Compreensão 20 Expressão . pág. Registar.Apresentar e defender ideias. págs. 222. II. verdadeiro/falso. Lista em anexo) • Detetar elementos do texto que contribuem para a construção da continuidade e da progressão temática e que conferem coerência e coesão ao texto. V | Metas História breve da lua. (v. • Identificar temas. ideias principais. págs. • Identificar e reconhecer o valor dos recursos expressivos já estudados e. justificando. II. • Analisar o ponto de vista de diferentes personagens. • Distinguir a novidade de um texto em relação a outro(s). • Fazer deduções e inferências. 214. Ler e interpretar textos literários. III | Metas Conteúdos/Recursos • Texto 2 | Cenas I. eufemismo. III. de diferentes épocas e de géneros diversos. justificando. • Detetar a forma como o texto está estruturado (diferentes partes e subpartes).o Período 21 . IV. portugueses e estrangeiros. dos seguintes: antítese. 229) Teste interativo Conteúdos/ Recursos • Teste interativo Sequência 5 • Teste-modelo GAVE/IAVE Sequência 5 (LPP. associação) Processos e instrumentos de avaliação PLANIFICAÇÃO ANUAL DAS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS DE 8. ou o Adamastor. págs. • Identificar relações intratextuais. 234-235) • Questionários de resposta aberta e fechada (escolha múltipla. • Explicitar o sentido global do texto. págs. 216. 218) Aquilo que os olhos veem. 159-164) • Teste de avaliação de conhecimentos (Manual.o ANO 3 . • Identificar causas e efeitos. Descritores de desempenho Teste interativo (Manual. Interpretar textos de diferentes tipologias e graus de complexidade. ironia. 224-225. de Manuel António Pina • Texto 1 | Cenas I. perífrase.Leitura / Educação Literária Domínios • Estabelecer relações de intertextualidade. de António Gedeão (Manual. • Ler textos literários. pontos de vista e universos de referência. ainda. e uma conclusão coerente. organizar a informação segundo a tipologia do texto. Descritores de desempenho Planificação anual das sequências didáticas de 8. pág. 159-164) • Teste de avaliação de conhecimentos (Manual.22 Escrita Domínios Escrever um relatório Escrever para argumentar • Fazer planos: estabelecer objetivos para o que se pretende escrever. Redigir textos com coerência e correção linguística. 208-209) • Grelha de avaliação da escrita (LPP. pág. registar ideias e organizá-las. 228) • Oficina de escrita (Manual. págs.o Período .o ano • Atividade de escrita (Manual. • Escrever textos expositivos sobre questões objetivas propostas pelo professor. 61) • Revisão • Textualização • Planificação Processos e instrumentos de avaliação 3 . pág. • Escrever comentários subordinados a tópicos fornecidos. Escrever textos diversos • Escrever textos argumentativos com a tomada de uma posição. pág. tendo em vista a continuidade de sentido. 217) Recursos • Teste-modelo GAVE/ IAVE Sequência 5 (LPP. Escrever textos expositivos. • Utilizar adequadamente os sinais de pontuação. págs. • Ordenar e hierarquizar a informação. a apresentação de razões que a justifiquem. a progressão temática e a coerência global do texto. 221) • Atividade de escrita (Manual. Escrever textos argumentativos. com argumentos que diminuam a força das ideias contrárias. Escrever argumentar Conteúdos Planificar a escrita de textos. • Diversificar o vocabulário e as estruturas sintáticas. págs. 217. de resposta de escolha múltipla e de verdadeiro/falso) Processos e instrumentos de avaliação PLANIFICAÇÃO ANUAL DAS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS DE 8. págs. págs. 53-55) • Sistematizações (Manual. de completamento de frases. págs. 223. • Explicitar aspetos fundamentais da sintaxe do português. anexo informativo.Lugar do pronome pessoal átono na frase (revisões) Sintaxe • Fichas (Caderno de atividades. Questões abertas e fechadas (perguntas de associação. 213) Revisões Formação de palavras Conteúdos/Recursos • Fichas (Caderno de atividades. págs. 67-68) • Sistematizações (Manual. 257-258) • Atividades (Manual. 232) . págs. 18) • Sistematizações (Manual. 258-259) • Atividades (Manual. 234-235) • Exercícios de tipologia variada. 244-251) • Atividades (Manual. • Sistematizar padrões de formação de palavras complexas: derivação Formação de palavras Descritores de desempenho • Fichas (Caderno de atividades. • Estabelecer relações de subordinação entre orações. 244) • Atividades (Manual. 227) Conteúdos/Recursos • Teste interativo Sequência 5 • Teste-modelo GAVE/ IAVE Sequência 4 (LPP. págs. Analisar e estruturar unidades sintáticas. pág. 215. hiperonímia e holonímia. Reconhecer propriedades das palavras e formas de organização do léxico. 159-164) • Teste de avaliação de conhecimentos (Manual. pág. pág. • Aplicar as regras de utilização do pronome pessoal em adjacência verbal. 217. págs. anexo informativo. 254-257) Funções sintáticas (revisões) • Atividades (Manual.o Período 23 . (afixal e não-afixal) e composição (por palavras e por radicais).Gramática Domínios • Reconhecer e estabelecer as seguintes relações semânticas: sinonímia. anexo informativo. • Consolidar o conhecimento sobre as funções sintáticas. 253) • Atividades (Manual.o ANO 3 . pág. 232) Revisões Propriedades das palavras e formas de organização do léxico • Fichas (Caderno de atividades. anexo informativo. anexo informativo. • Integrar as palavras nas classes a que pertencem: Conhecer classes de palavras. págs. anexo informativo.Divisão e classificação de orações: orações coordenadas e subordinadas (revisões) • Fichas (Caderno de atividades. pág. pág. 223. 37-46) • Sistematizações (Manual. 217) . 227) Revisões Classes de palavras • Fichas (Caderno de atividades. 7-36) • Sistematizações (Manual. págs. antonímia. págs. págs. págs. 233. págs. • Distinguir palavras polissémicas de monossémicas • Identificar palavras polissémicas e seus significados. 3-6) • Sistematizações (Manual. 24 Blocos letivos de 90 minutos 24 20 14 58 Período 1.o período 2.o período 3.o período Totais 35 9 12 14 Blocos letivos de 45 minutos Distribuição média do número de blocos de 90 minutos por período letivo Planificação de 8.º ano Planificação anual das sequências didáticas de 8.o ano 12 2+2 2+2 2+2 Testes e correções 105 27 36 42 Totais Materiais de apoio para o desenvolvimento das atividades Escrita • Exemplos de planificações para oficinas de escrita Oficina de escrita • Exemplos comentados de textos em aperfeiçoamento • Grelhas de avaliação da escrita Oralidade • Testes de compreensão oral • Grelhas de avaliação da expressão oral Exemplos de planificações para oficinas de escrita As planificações que se seguem, bem como as que são apresentadas no Manual, contribuirão, por certo, quando facultadas aos alunos, para os consciencializar de que: • a planificação é um momento fundamental do processo de escrita. Quando bem feita e preenchida, possibilitará aos alunos, entre outros aspetos: a) iniciar o texto mais facilmente; b) organizá-lo devidamente; c) continuá-lo sem hiatos para «pensar», pois basta olhar para a planificação para ter ideias... • não há modelos de planificação: o seu desenho deve ser livremente elaborado pelos alunos, tendo contudo em consideração que há aspetos que têm de nelas constar, dependendo do tipo de texto: referências à introdução, ao desenvolvimento, à conclusão, à matéria gramatical suscetível de ser aplicada, etc. É muito importante que estas planificações sejam projetadas e analisadas, principalmente se os alunos não estão ainda familiarizados com esta fase do processo; há nelas aspetos comuns a qualquer tipo de texto e outros específios de determinados textos. Para além desta análise, os alunos de determinada turma ganharão muito se planificações vindas de outras forem também projetadas e analisadas: a divulgação dos textos passa também por aqui. Em cada oficina de escrita o tempo dedicado à planificação tem de ser clara e rigorosamente definido. Se na primeira planificação se podem dedicar mesmo noventa minutos, pois trata-se de aprendizagem, nas seguintes esse tempo não deve ultrapassar, no máximo, vinte minutos. O professor pode dar ordem para iniciar a textualização mesmo que algum aluno (ou pares de alunos) não a tenha terminado. Pode sempre regressar-se a ela e completá-la, alterá-la. Nós, professores, devemos colaborar com os alunos, individualmente ou em pares, na construção das planificações, e estarmos particularmente atentos ao início das textualizações: muitos alunos tenderão a não olhar para as planificações... 26 ao fundo. etc… -> adjetivos qualificativos -> verbos no presente do indicativo ou no pretérito imperfeito -> verbos ser. cores. observar. bordos.indicar o assunto .1 parágrafo O meu ponto de observação Percurso do olhar da direita para a esquerda encostado à varanda de madeira Objetos. edifícios.PLANIFICAÇÃO PARA OFICINA DE ESCRITA Sequência 3.apreciação geral . árvores. etc… piscina. ao centro. à esquerda. Daqui observo um espaço em cujo centro se vê uma piscina. 179 Escrita Descrever um espaço exterior descrição de um espaço exterior – Planificaçao desenvolvimento introdução . observo… / mais à direita… gramática -> marcadores espaciais . pág. estar… conclusão . etc… marcadores Começar o desenvolvimento Encontro-me encostado a uma espécie de varanda de madeira. erva.1 parágrafo Nota: projete a partir do componente multimédia . 27 .à direita.adjetivos . Olhando da direita para a esquerda. modo como caíu / testemunhas / sobreviventes / bombeiros / polícia / declarações de responsáveis da companhia aérea / reações de familiares ssíveis empo o p s a s t u a u c a a m de das vítimas d e u q a da visibilid gramática -> verbos no pretérito perfeito -> parágrafos introdução . 28 inquérito em curso Nota: projete a partir do componente multimédia .Escrever uma notícia Planificação 1 Acidente de aviÃo Planificaçao o Títul lead Avião cai repentinamente títulos Avião despenha-se ao aterrar onde .indicar o dia do acidente (a hora. aeroporto) quando .queda do avião .modelo do avião / companhia aérea .lead desenvolvimento . noite/dia) quem .desenvolver os tópicos do lead conclusão .indicar o local do acidente (cidade.referência às causas da queda (desconhecidas).origem e destino / número de passageiros o quê . . 29 . 15h00 . canções.concluir a notícia com um resumo das opiniões gramática -> parágrafos -> verbos no pretérito perfeito -> adjetivos qualificativos Nota: projete a partir do componente multimédia . troca de prendas QUANDO ONDE NOTÍCIA PLANIFICA ÇÃ alunos / professores / funcionários dia / hora do início e do fim. karaoke.19h30 pavilhão B outros aspetos a integrar preparação da festa ensaios (dias anteriores) pequenas entrevistas com alunos. teatro. etc.PLANIFICAÇÃO PARA OFICINA DE ESCRITA Escrita Escrever uma notícia Planificação 2 FESTA DE NATAL NA ESCOLA Título lead O QUê QUEM O festa de Natal. para saber como correu a festa / recolher opiniões I .lead d ..desenvolver o lead c . 4 1.o 2. etc.primeira sugestão .o festa de aniversário quem veio como correu as férias próximas convite para ir também ao Algarve -> o irmão 4.Escrever uma carta pessoal carta Planificaçao proposta 1 . .o estudos? férias? gramática 30 parágrafo para as despedidas .reencontro. -> verbos no pretérito perfeito -> pontuação (atenção à vírgula…) Nota: projete a partir do componente multimédia .fórmulas de abertura / de fecho -> -> -> -> -> Parágrafos .o prenda recebida quando ida aos CTT levantar apreciação sobre o jogo prática do jogo com amigos -> -> -> -> -> 3. verbos no futuro (irei.1 parágrafo férias .o lugar. exprimir opiniões PLANIFICA ÇÃO as férias de Natal do tex to gramática I 1 parágrafo: anuncio o assunto máximo 15 a 20 palavras Adjetivo qualificativo Planos feitos para as férias . em 1.dormir até tarde! . 121 Escrita Or ga niz inf ar orm a aç ão Escrever para narrar. em 2. justificar. pág. Potter etc… - conclusão Algumas palavras sobre as boas expectativas para estas férias + gramática . almoçar no McDonalds .ir a casa de alguns amigos Pedro Mariana Porquê? . penso ir…) .causais .“sugerir” ao pai as prendas (telemóvel novo) .conclusivos (aplicar na conclusão) Nota: projete a partir do componente multimédia .PLANIFICAÇÃO PARA OFICINA DE ESCRITA Sequência 2.ir ao cinema com amigos. etc… desenvolvimento GRAMÁTICA Conectores .Desenvolvimento além disso.conectores .ir à biblioteca municipal entregar o livro do H.explicativos .o lugar. 31 . o que vi (Gramática: verbos no pretérito perfeito) • vegetação (primavera) • alguma neve ainda • rio Zêzere (perto) etc… 1 parágrafo conclusão 32 - o que gostei mais digo que gostaria de voltar. .Escrever para narrar uma viagem Planificaçao do texto sobre um sítio inesquecível Vou apresentá-lo e justificar a serra da estrela Gramática conectores .causais .justifico brevemente desenvolvimento 1 parágrafo - quando fui lá / com quem / porquê (férias da Páscoa) 1 parágrafo . justifico Nota: projete a partir do componente multimédia .explicativos introdução .o local de que vou falar . livros .cama .… à direita ao lado atrás ao centro … - Modificadores de nome GAdj GPrep computador preto cama de ferro tapetes amarelos … 33 .quadro na parede .PLANIFICAÇÃO PARA OFICINA DE ESCRITA Escrita Escrever para descrever espaços interiores Planificaçao descrição de um espaço interior o meu quarto introdução .computador .bolas de futebol . ponto de vista.mesa de cabeceira . de observação 2.secretária . o centro .relacionar-me afetivamente com ele.indicar o espaço que vou descrever conclusão . objetos . dizer o que sinto por ele e como me sinto nele (adjetivos) Desenvolvimento gra da direita para a esquerda. ica mát ica mát Verbos presente marcadores Vejo… espaciais Vemos… observa se guarda-roupa paredes (cores) teto … Nota: projete a partir do componente multimédia gra - percurso do olhar ica a porta do quarto mát gra 1. o que é amor (+ forte) .Escrever para exprimir opiniões. além disso… -> justificar opiniões .só temos por uma pessoa (?) .… conclusão -> 1 parágrafo gramática 34 -> exprimir opiniões .a amizade pode transformar-se em amor . até pode haver ódio .podemos ter por várias pessoas . já que… -> contrastar factos ou opiniões .Achamos que.… . argumentar e contra-argumentar o amor / a amizade Planificaçao rafo > 1 parág introdução .a nossa opinião -> achamos que são sentimentos fortes.o que é ser amigo .mas. contudo… -> pontuação Nota: projete a partir do componente multimédia . em segundo lugar. mas diferentes semelhanças e diferenças desenvolvimento -> vários parágrafos (2) amizade amor . mas nem sempre fica a amizade.porque.o amor pode acabar. na nossa opinião… -> organizar a informação . .em primeiro lugar. Oficinas de escrita: exemplos comentados de textos em aperfeiçoamento Apresenta-se. no anexo das páginas 53 e 54. como e porquê. A operação de deslocar não está exemplificada. acrescentar. para evidenciar. sem dúvida. a seguir. um conjunto de 15 textos produzidos por alunos do ensino básico. raramente há informação “fora do sítio”. com rigor. Neles estão evidentes as operações canónicas de reescrita para aperfeiçoamento: suprimir. pode ler-se o descritivo sobre os principais conteúdos trabalhados em cada texto. Para cada um há instruções que comprovam o trabalho do professor em interação com os alunos. No final dos exemplos. 35 . A análise destes documentos autênticos contribuirá. substituir. em oficinas de escrita. Será interessante projetar estes segmentos e discuti-los com os alunos. o que se pode fazer nestas oficinas. porque todos os textos foram planificados: quando assim sucede. fim da 1. Nota: projete a partir do componente multimédia 36 . foram muito divertidas. Combinei o que ia fazer com os meus amigos.a aula to mui Estas férias foram divertidas porque as passei com os meus amigos. ir ao cinema. etc… No final do dia regressávamos a casa. Convidei os meus amigos e Perguntei and onde íamos passar as férias. cansados mas felizes. passear de bicicleta. Estas férias foram agradáveis principalmente passadas com os meus amigos. Muito bem! vírgulas impecáveis! . escolhemos vários sítios: ir à praia.Ver descritivo páginas 53 e 54 do LPP Texto 1 Este ano embora não tenha ido passar férias fora do país. Mas eu também não posso falar muito. o nosso jantar era patas de leão e orelha de leoa. estava com uma camisola rosa. toda “rosada”. nem me quero lembrar. bhank. como por exemplo. Nota: projete a partir do componente multimédia erro muito grave. O que trazia vestido além de não lhe favorecer era muito feio. enfim. Logo eu que visto bastante cor-de-rosa…! Para terem uma vaga ideia. 37 . a cor do vestido da Catarina.OFICINA DE ESCRITA: TEXTO EM APERFEIÇOAMENTO Ver descritivo páginas 53 e 54 do LPP Escrita Texto 2 Lembro-me de detalhes. era azul e com folhos. Todas as noites vomitava. . uma saia cor-de-rosa. Ver descritivo páginas 53 e 54 do LPP Texto 3 Planificação introdução .o que traria como presente para um amigo ou familiar Conclusao: . Nota: projete a partir do componente multimédia 38 . Porquê? ir para a praia ir para as piscinas .dizer com quem.qual o meio de transporte que de modo nenhum utilizaria.espero que… . Porquê? .Dizer onde gostaria de ir.gostaria de… .pensava que… aula de 15. Porquê? desenvolvimento: . porque está muito mais organizado e completo.04 novo plano depois de ter observado os planos dos colegas Uma opiniÃo do aluno com base nesta pergunta: Preferes este plano ou o anterior? Porquê? R: Prefiro este.o que vou fazer ir para os salões de jogos ir para bares . . OFICINA DE ESCRITA: TEXTO EM APERFEIÇOAMENTO Ver descritivo páginas 53 e 54 do LPP Escrita Texto 4 As minhas férias da Páscoa imaginárias Nestas férias da P páscoa, preciso muito de descansar, passear, estar com os amigos e família nesta festa tão linda /que se caracteriza pela ressurreição de Jesus Cristo. +1, Gostaria muito de ir a Londres, à capital de Inglaterra. Iria com os meus melhores amigos, o daniel ?e o tiago,?com /a minha melhor amiga, a filipa e com uma amiga minha a Inês Lopes. Se fosse, optaria de ir de avião visto que é um meio de transporte seguro e rápido, não iria de modo algum de barco,//fico muito mal disposta e além disso é um transporte que não me inspira confiança.// +1, e retirar uma palavra +2, Aproveitaria estas férias para ir às compras, visitar a cidade e os monumentos incluindo o Bigben e o museu da ue fome…) u madameT tossauds. Experimentaria a gastronomia típica,(q tiraria muitas fotografias colava num álbum. Aproveitaria também para conviver com os habitantes deste mesmo país, usufruindo da sua cultura. Compraria um par de sapatilhas e roupa para a Minha amiga Inês teixeira. Era o meu sonho ir a Londres. Usufruiria ao máximo se tivesse essa maravilhosa oportunidade. Nota: projete a partir do componente multimédia //…// incluir complemento direto pronominalizado maiúscula? Minúscula? incluir 1 sinal de pontuação e um determinante demonstrativo . 39 Ver descritivo páginas 53 e 54 do LPP Texto 5 as minhas melhores amigas, a Filipa e a Rita e com uma amiga minha, a Inês Lopes. Se fosse, optaria por ir de avião visto que é um meio de transporte seguro e além disso, rápido, não iria de modo algum de barco, fico muito mal disposta e apesar disso, é um transporte que não me inspira confiança. além disso Nota: projete a partir do componente multimédia 40 . OFICINA DE ESCRITA: TEXTO EM APERFEIÇOAMENTO Ver descritivo páginas 53 e 54 do LPP Escrita Neste texto, vou contar como foi o meu domingo, e (agora) vou começar pelo momento em que acordei. Acordei muito bem disposto. Estava muito entusiasmado pois, ia andar de bicicleta com o meu pai até Alfena. Por isso preparei-me o mais rápido possível. Tomei banho, preparei o pequeno-almoço e para me divertir um bocado, joguei playstation enquanto esperava que o meu pai acordasse. Meia hora mais tarde, o meu pai entrou de rompante a perguntar-me pelas horas. Eu disse-lhe que já passava das 8:30h. Ele tomou o pequeno-almoço, vestiu-se e veio comigo andar de bicicleta. Quando chegámos a casa tínhamos mesmo que nos apressar porque íamos a casa da minha avó. Estava lá a minha família toda, e lá almocei. Terminado o almoço, fui para casa estudar, mas primeiro decidi ver um filme. Depois do filme, comecei realmente a estudar. (Depois de e) Mais tarde, fui lanchar com os meus colegas. comparou muito o texto com a planificaçao e descobriu que faltavam informações Texto 6 conclusão Depois do lanche, fui estudar mais um pouco até à hora de jantar. Nota: projete a partir do componente multimédia . 41 ui • À tarde fui ver TV. foi asa . depois foif `á Internet. fo Fui ver TV.Ver descritivo páginas 53 e 54 do LPP Texto 7 Vou contar o meu dia de ontem. vesti-me • Levantei-me às 08:00. fui • Depois foi almosar Almoça Almoçar almoçar. Nota: projete a partir do componente multimédia 42 . tomei o pequeno-almoso. À minha esquerda. está a + substituir . lá dentro podemos descobrir um mundo completamente diferente do que nós vivemos pois tem lá a magia da pequenada. sítio onde o meu irmão tem alguma da sua roupa. podemos avistar o sofá. as 2 camas muito fofinhas e quentinhas. do quarto observamos os tapetes e em cima. os brinquedos. O quarto é muito grande e espaçoso. a cómoda. Nota: projete a partir do componente multimédia Boa conclusão! . Ao lado. no teto tem lá coladas umas nuvens azuis. dos armários. temos a porta e o aquecedor. O quarto do meu irmão é muito confortável e aconchegador. temos um candeeiro muito engraçado. 1 está a + suprimi-la há 3 . Em frente. O meu ponto de vista vai ser a janela. 1 está a + suprimi-la 1 palavra desnecessária porque é uma repetição suprimir Têm de ir a minha casa ver! Beijinhos da B a.OFICINA DE ESCRITA: TEXTO EM APERFEIÇOAMENTO Ver descritivo páginas 53 e 54 do LPP Escrita Texto 8 O quarto do meu irmão Vou descrever o quarto do meu irmão. estão os armários que são muito grandes visto que ocupa uma parede inteira. concordância sujeito / predicado ? há 2 . No centro. 43 . À direita. os seus melhores amigos. no teto. As paredes estão pintadas de azul bebé e o teto de branco. à janela limpinha e abrilhar encontramos a secretária. . pretérito perfeito reescrever verbos no . o o autocarro. quando cheguei o à Saío de casa e apanhei fui escola estive ou com os amigos e quando bcncvdhchvtocoupara as aulas. Quando as aulas acabaram fui para a cantina a correr. Nota: projete a partir do componente multimédia 44 . desligo o despertador do telemóvel e visto-me e vou à casa de banho.Ver descritivo páginas 53 e 54 do LPP Texto 9 Vou A minha rotina do dia-a-dia é assim: De manhã acordo. o o pequeno-almoço e a seguir lavei Tomei o os dentes. Cinco minutos mais tarde terminou o encontro. iniciou-se a segunda parte.OFICINA DE ESCRITA: TEXTO EM APERFEIÇOAMENTO Ver descritivo páginas 53 e 54 do LPP Escrita Texto 10 Entrentanto iniciou-se o jogo. a minha equipa foi marcando muitos golos. com o resultado positivo para a minha equipa. Mais tarde terminou a primeira parte do encontro com o resultado positivo para a minha equipa. Depois de o treinador ter dado as indicações. Nota: projete a partir do componente multimédia . elimina 2 palavras vírgulas muito bem! Enquanto o encontro se realizava. 45 . durante o intervalo. Mais tarde Ao jantar. ente finalm Gostei muito deste dia. hdb<jhb fui para minha casa. lanchei e depois fui para casa da minha prima. Ao almoço. +1. comi com a minha família arroz com febras e fruta. com batatas fritas e febras com a minha família. em seguida tarde depois mais após à noite… uir substit . bncvzvc De manhã acordei. tomei o pequeno-almoço e fui ver televisão. À noite fui ver televisão com a minha família bhdbhbajvabbvbv deitei-me.Ver descritivo páginas 53 e 54 do LPP Texto 11 bbcv Vou contar o meu domingo. À tarde fui para casa da minha avó. Nota: projete a partir do componente multimédia 46 . comi arroz. Ia aproveitar para comprar alguns presentes para os meus amigos mais próximos e familiares também. Além disso iria comprar alguns objetos artísticos. 47 .OFICINA DE ESCRITA: TEXTO EM APERFEIÇOAMENTO Ver descritivo páginas 53 e 54 do LPP Escrita Texto 12 Também gostava de visitar as magníficas paisagens que Moçambique tem e alguns dos animais que lá existem eque em Portugal só se encontram no jardim zoológico. Gostaria também de visitar entre muitos outros locais que não vou referir agora. Nota: projete a partir do componente multimédia retirar uma palavra fazer uma conclusão em parágrafo próprio . mas com as últimas correçoes .Ver descritivo páginas 53 e 54 do LPP Texto 13 Tanto como no lado direito como no lado esquerdo encontram-se duas mesas de cabeceira e dois candeeiros de metal. em frente às mesinhas existem tapetes brancos com folhinhos. Eu gosto do meu quarto e espero no futuro ter um quarto diferente. Nota: projete a partir do componente multimédia 48 . Muito bem! passar a limpo uma vez. Por fim encontro um candeeiro de teto preto. Para ir para palma de Maiorca eu iria de avião e não de carro por varias razões. reescrever aqui o segmento com as vírgulas em falta continuar noutra folha Nota: projete a partir do componente multimédia . em primeiro lugar porque nunca andei de avião. Eu ia para palma de Maiorca visto que segundo a minha prima é espetacular. A minha prima disse-me que incluir mais dois conectores causais no segmento sublinhado acentuaçao que sinal de pontuaçao é este? segmento sublinhado faltam 5 . em segundo lugar porq o avião é rápido e finalmente se fosse de carro demorava muitas horas.OFICINA DE ESCRITA: TEXTO EM APERFEIÇOAMENTO Ver descritivo páginas 53 e 54 do LPP Escrita Texto 14 A Proposta A Eu vou-vos contar como serem as minhas férias ideais. 49 .. para serem ideais eu gostava de ir a Palma de Maiorca. seria muito cansativo . porque nunca andei de avião e gostava de andar. como para os meus pais.1 . como para a minha irmã. em segundo lugar. Nota: projete a partir do componente multimédia 50 .Ver descritivo páginas 53 e 54 do LPP bem ! Texto 14 B mu ito reescreve Em primeiro lugar. dado que é uma grande viagem. tanto para mim. finalmente. visto que o avião é rápido demorava menos tempo a chegar. se fosse de carro. . mas se for um viagem curta. mas claro que gostaria de fazer outras viagens e ir a outros países. ? ADVÉRBIO CONECTIVO bem aplicadO. O ADVÉRBIO CONECTIVO COM VALOR ADVERSATIVO “contudo” está bem aplicadO porque a faltou 3 aula Nota: projete a partir do componente multimédia . contudo aproveitava o meu tempo para ver os monumentos. porque era um sonho que tinha. visto que ando um pouco cansado nestes últimos tempos. explica porquê. 51 .OFICINA DE ESCRITA: TEXTO EM APERFEIÇOAMENTO Ver descritivo páginas 53 e 54 do LPP Escrita Texto 15 A … apesar disso gosto de andar de autocarro. Gostava de fazer estas viagens. o que gostaria de fazer nas férias era descansar. Os presentes que eu era capaz de trazer não sei bem talvez trouxesse uma coisa engraçada que encontrasse. Ver descritivo páginas 53 e 54 do LPP Texto 15 B 27/04/09 contudo esta “Contudo” está bem aplicado, porque eu disse que aproveitava o tempo para descansar e depois faço uma oposição a dizer que aproveitava o meu tempo para ver os monumentos. Nota: projete a partir do componente multimédia 52 . OFICINA DE ESCRITA: TEXTO EM APERFEIÇOAMENTO Escrita Descritivo dos aspetos relevantes de cada exemplo de texto em aperfeiçoamento Texto 1: note-se o reforço positivo do professor, escrevendo na margem «Muito bem!» (nunca é de mais fazê-lo!). O comentário promotor de autoestima no aluno – «Vírgulas impecáveis!» – nunca é de mais escrevê-lo... Texto 2: um erro de ordem sintática relativamente comum. Um erro que possibilita trabalhar/ recordar matéria gramatical. Deste modo: • verificar com os alunos se o verbo favorecer é transitivo direto ou indireto; erificar que é transitivo direto: alguém favorece alguém – O Presidente favoreceu o • v funcionário; • pronominalizar o complemento direto: O Presidente favoreceu-o; • l embrar que um complemento direto de terceira pessoa do singular só pode ser -o ou -a; ou -se; erificar que este complemento nunca poderia ser indireto por ausência de preposição... • v tc. • e A oficina de escrita, a aula de escrita é, necessariamente, uma aula de aplicação de matéria gramatical. Texto 3: um exemplo de reconstrução da planificação – tendo o professor verificado que a primeira não estava adequada, pediu ao aluno que fosse ver as de outros colegas; ele assim fez e construiu outra, que se considerou bastante melhor. Por outro lado, o professor fez com que ele refletisse – por escrito – sobre a diferença entre as duas planificações e assumisse as vantagens da segunda... Texto 4: texto para aperfeiçoamento, com um conjunto de defeitos que se passam a apresentar: xemplos de operações de acrescentamento de pontuação (ll. 3, 6, 9, 10) e de supressão • e de palavras por redundância (ll. 6-7) – ver como está delimitado o segmento; mas pode-se dar a instrução linha a linha, tratando-se de alunos mais fracos – l. 6, supressão de «minha»; xemplo de acrescentamento de pontuação para isolar um conector interfrásico, ll. 9-10; • e exemplos de tratamento de matéria gramatical – margem direita, ao fundo; nestas • vários situações convém que estes problemas sejam colocados em comum para toda a turma, interrompendo a oficina, se for caso disso. Texto 5: operação de substituição de um conetor interfrásico – «além disso». Texto 6: verifique a ajuda que o professor deu ao aluno para que este iniciasse o texto. É uma atitude fundamental escrever alguma coisa que permita ao aluno desbloquear a escrita: pode fazer-se na margem ou mesmo a meio do texto; o comentário do professor na margem: o aluno não estava a aproveitar tudo o que • verifique tinha na planificação – situação muito frequente. 53 Texto 7: tratamento de erros ortográficos. O primeiro, muito comum em todo o país (ex.: foi/fui – verifique como o aluno passou, depois, a escrever corretamente); o segundo almosar /almoçar – o professor, na margem, levou o aluno a lembrar que o s no meio das vogais se lê como z... Através de uma operação de substituição, o erro foi corrigido. Texto 8: texto em construção com várias indicações de aperfeiçoamento/reescrita feitas na margem direita pelo professor: de substituição (incluindo o erro de concordância); de supressão de pontuação • operações ou vocabular; notar uma vírgula que tem de sair, mas o professor juntou-a a outra e escreveu que • de das duas, uma tinha de ser retirada (com um aluno mais fraco teria outra atitude mais simplificadora); notar, também, a valorização da conclusão. • de Texto 9: texto em construção no qual foi detetado um erro muito comum em textos narrativos – o uso aleatório de tempos verbais. A aluna começou por usar o presente do indicativo, mas depois adotou o uso do pretérito perfeito. O aperfeiçoamento fez-se através de operações de substituição. Para evitar este erro, é conveniente que na planificação de textos deste tipo haja o cuidado, por parte do aluno, em mencionar o tempo e o modo verbal que vai utilizar. Texto 10: proposta de supressão de informação redundante e valorização de vírgulas bem colocadas. O reforço positivo nunca é excessivo, sendo muito importante pedagogicamente. Texto 11: tratamento de um texto narrativo em aperfeiçoamento ao qual faltavam marcadores sequencializadores dos acontecimentos. O aluno mudou, assim, vários depois que ocorriam no texto: operação de substituição. Texto 12: a questão dos parágrafos, tão comum nos textos em aperfeiçoamento. E uma proposta de supressão num período com cerca de duas linhas. Em alunos mais fracos, os segmentos a aperfeiçoar devem ser menores... Texto 13: uma estratégia que funciona: primeiro elogiar, depois pedir mais trabalho... Textos 14A e 14B: texto em aperfeiçoamento. Veja-se no 14A a proposta do professor no sentido de serem incluídos, no texto, vários conectores de natureza causal; veja-se no 14B como o aluno fez isso. É um ótimo exemplo de como se pode mostrar aos alunos para que serve a gramática... Textos 15A e 15B: Mais um bom exemplo de associação do desenvolvimento da expressão escrita ao estudo refletido da gramática. O aluno tinha aplicado num texto, corretamente, o advérbio conectivo contudo. O professor pediu-lhe que justificasse, por escrito, essa utilização. Aí fica a resposta... 54 b) Confirmei as minhas afirmações com exemplos. Nome do aluno: ____________________________________________________________________________ 55 . Ao longo do texto. b) iniciar a conclusão. Dividi o meu texto em três partes (introdução.GRELHAS DE AVALIAÇÃO Textos não literários Escrita Sequência 1. 2) conectores apropriados para: a) organizar informação numa linha temporal. melhorando-o. o monumento que escolhi. num parágrafo. Verifiquei se havia palavras repetidas que pudessem ser substituídas por outras. Detetei informação (palavras. Na introdução. No desenvolvimento: a) referi. os momentos mais relevantes na história do monumento escolhido. p. Utilizei a planificação durante a textualização. expressões ou frases) que pudessem ser deslocadas vantajosamente para outro lugar do texto. apresentei. de Maria Antónia Pinto de Matos Escrever um texto expositivo Autoavaliação Aspetos a avaliar Sim Não Planifiquei o meu texto. em três parágrafos. terminei o meu texto com uma breve referência à importância do monumento para o país / a região / a cidade. 33 Texto 5 | «Azulejo português». desenvolvimento e conclusão). Na conclusão. Revi a pontuação para verificar casos de acrescentamento ou de supressão. utilizei: 1) frases declarativas. por outro lado. Ao longo do texto. p. expressões ou frases) que pudessem ser deslocadas vantajosamente para outro lugar do texto. na minha opinião. fiz. terminei o meu texto com uma breve mensagem de esperança. b) iniciar a expressão de opiniões (penso que. No desenvolvimento. Na conclusão. 98 Texto 2 | Homenagem ao Papagaio Verde. Nome do aluno: ____________________________________________________________________________ 56 . num parágrafo. Na introdução. Dividi o meu texto em três partes (introdução. Revi a pontuação para verificar casos de acrescentamento ou de supressão. c) iniciar a conclusão (finalmente. opiniões sobre factos (positivos e negativos) relativos à forma como tratamos os animais. melhorando-o. Verifiquei se havia palavras. Detetei informação (palavras. Utilizei a planificação durante a textualização. uma breve apresentação do tema: como tratar os animais. de Jorge de Sena Escrever para expressar opiniões Autoavaliação Aspetos a avaliar Sim Não Planifiquei o meu texto. em conclusão…). por um lado. para terminar. em segundo lugar. além disso).Narrativas de autores portugueses e de país de língua oficial portuguesa Sequência 2. Comprovei as minhas afirmações com exemplos. utilizei conectores apropriados para: a) organizar a informação (em primeiro lugar. acho que…). apresentei. expressões ou frases repetidas que pudessem ser substituídas por outras. desenvolvimento e conclusão). em dois parágrafos. parece-me. um parágrafo ou sinais de pontuação. em conclusão…). b) apresentar justificações e explicações (porque. uma breve apresentação do tema (a noite de Natal / a ceia de Natal). Na conclusão. 121 Texto 7 | «Natal». d) iniciar a conclusão (finalmente. além disso). portanto. expressões ou frases repetidas que pudessem ser substituídas por outras. frases. para terminar. p. por conseguinte…). em segundo lugar. Detetei informação (palavras. Ao longo do texto. desenvolvimento e conclusão). Dividi o meu texto em três partes (introdução. utilizei conectores apropriados para: a) organizar a informação (em primeiro lugar. exprimir opiniões Autoavaliação Aspetos a avaliar Sim Não Utilizei a planificação durante a textualização. num parágrafo. melhorando-o. fiz. Revi o texto para verificar a necessidade de acrescentar ou de suprimir palavras. uma narração das minhas férias de Natal (ou ceia de Natal). por um lado. é minha convicção que…). acho que. Contos de Miguel Torga Escrever para narrar. já que… / pois / logo. Verifiquei se havia palavras. No desenvolvimento. na minha opinião. expressões ou frases) que pudessem ser deslocadas vantajosamente para outro lugar do texto. apresentei. terminei o meu texto com uma breve apreciação global dos factos vividos ou projetados. por isso. por outro lado. Nome do aluno: ____________________________________________________________________________ 57 . c) apresentar opiniões (penso que. parece-me.GRELHAS DE AVALIAÇÃO Narrativas de autores portugueses e de país de língua oficial portuguesa Escrita Sequência 2. justificar. em dois parágrafos. Na introdução. em dois ou três parágrafos. o racismo como uma atitude intolerável.Textos de autores estrangeiros e de literatura juvenil Sequência 3. por outro lado. Utilizei a planificação durante a textualização. apresentei. apresentei. p. utilizei conectores apropriados para: a) organizar os argumentos (em primeiro lugar. argumentos e exemplos que os comprovassem. um parágrafo ou sinais de pontuação. para finalizar…). Revi o texto para verificar a necessidade de acrescentar ou de suprimir palavras. Na introdução. expressões ou frases) que pudessem ser deslocadas vantajosamente para outro lugar do texto. expressões ou frases repetidas que pudessem ser substituídas por outras. Dividi o meu texto em três partes (introdução. frases. 163 Texto 3 | O diário de Anne Frank (excerto IV) Escrever para exprimir opiniões e argumentar Autoavaliação Aspetos a avaliar Sim Não Planifiquei o meu texto. em segundo lugar. b) justificar ou explicar as minhas ideias ou pontos de vista (porque. c) iniciar a conclusão (finalmente. No desenvolvimento. além disso). Na conclusão. para terminar. de acordo com a planificação que elaborei. Ao longo do texto. Nome do aluno: ____________________________________________________________________________ 58 . Detetei informação (palavras. desenvolvimento e conclusão). por um lado. Verifiquei se havia palavras. já que… / pois…). melhorando-o. num parágrafo. terminei deixando uma breve mensagem de esperança. Utilizei a planificação durante a textualização. frases. O Hobbit. Descrevi objetos e espaços. Dividi o meu texto em três partes (introdução.R. um parágrafo ou sinais de pontuação. organizando-os no espaço através de conectores apropriados. Verifiquei se havia palavras. Na introdução. expressões ou frases repetidas que pudessem ser substituídas por outras. o espaço a descrever.). suas cores e formas. Revi o texto para verificar a necessidade de acrescentar ou de suprimir palavras. Ao longo do texto.R Tolkien Escrever para descrever um espaço exterior Autoavaliação Aspetos a avaliar Sim Não Planifiquei o meu texto. à frente. em dois ou três parágrafos. melhorando-o. utilizei conectores apropriados para: a) organizar referências a espaços e objetos (no primeiro plano. Detetei informação (palavras. apresentei muito genericamente. no canto inferior/superior direito/esquerdo. para terminar. mais atrás. de acordo com o percurso do olhar (da esquerda para a direita). desenvolvimento e conclusão). terminei com uma breve apreciação sobre o espaço descrito. p. b) iniciar a conclusão (finalmente. descrevi a imagem. à direita. Na conclusão. de J. expressões ou frases) que pudessem ser deslocadas vantajosamente para outro lugar do texto. para finalizar…). 178 Texto 5 | «Um grupo inesperado». etc. Usei verbos no presente do indicativo e adjetivos apropriados para a descrição de espaços e objetos. Nome do aluno: ____________________________________________________________________________ 59 . à esquerda. No desenvolvimento.GRELHAS DE AVALIAÇÃO Textos de autores estrangeiros e de literatura juvenil Escrita Sequência 3. num parágrafo. junto de. Na introdução (um parágrafo). frases. utilizei conectores apropriados para: a) organizar os argumentos apresentados (em primeiro lugar. Dividi o meu texto em três partes (introdução. melhorando-o. em pelo menos dois parágrafos. etc. além disso. Utilizei a planificação durante a textualização. expressões ou frases repetidas que pudessem ser substituídas por outras. para terminar. por outro lado. Detetei informação (palavras. Nome do aluno: ____________________________________________________________________________ 60 .Poesia Sequência 4. dois argumentos a favor ou contra a tese apresentada comprovados com exemplos. Verifiquei se havia palavras.). para finalizar…). b) iniciar a conclusão (finalmente. Revi o texto para verificar a necessidade de acrescentar ou de suprimir palavras. em segundo lugar. de Almeida Garrett Escrever um texto argumentativo Autoavaliação Aspetos a avaliar Sim Não Planifiquei o meu texto. 201 Texto 13 | «Barca bela». Ao longo do texto. p. apresentei. terminei reafirmando a minha posição sobre a tese defendida. desenvolvimento e conclusão). por um lado. apresentei com clareza a minha posição a favor ou contra a tese: «O amor é um sentimento de felicidade absoluta. um parágrafo ou sinais de pontuação. expressões ou frases) que pudessem ser deslocadas vantajosamente para outro lugar do texto. nada pode trazer de mau ao ser humano». No desenvolvimento. Na conclusão. no primeiro dia. 221 Texto 7. de acordo com a planificação. Nome do aluno: ____________________________________________________________________________ 61 . para finalizar…). (excerto IV) | Aquilo que os olhos veem. Detetei informação (palavras. o que observei…). Dividi o meu texto em três partes (introdução. ou de manhã. desenvolvimento e conclusão). de Manuel António Pina Escrever um relatório Autoavaliação Aspetos a avaliar Sim Não Planifiquei o meu texto em tópicos. expressões ou frases) que pudessem ser deslocadas vantajosamente para outro lugar do texto. de tarde. Na introdução (um parágrafo). Ao longo do texto. ao fim do dia. os diversos tópicos previamente estabelecidos. b) iniciar a conclusão (finalmente. referindo factos (o que aconteceu. Verifiquei se havia palavras. de seguida. utilizei conectores apropriados para: a) organizar factos no tempo (depois. ou o Adamastor. para concluir. Revi o texto para verificar a necessidade de acrescentar ou de suprimir palavras. Utilizei a planificação durante a textualização. ensinamentos a retirar para futuras viagens). mais tarde. um parágrafo ou sinais de pontuação. apresentei o objeto ou a finalidade do relatório e referi o modo como está estruturado. à noite…). frases. melhorando-o. terminei com uma breve apreciação sobre a viagem de estudo (o melhor e o pior. Na conclusão. expressões ou frases repetidas que pudessem ser substituídas por outras. p. b) utilizei uma linguagem objetiva. cena III. no segundo dia….GRELHAS DE AVALIAÇÃO Teatro Escrita Sequência 5. ou. No desenvolvimento: a) explorei. finalmente. Refere o assunto do texto que ouviste. convencer os leitores a visitarem o Castelo de Guimarães. o castelo testemunhou a vitória de D. de Maria Antónia Pinto de Matos Teste 1 Procede à audição do documento áudio relativo a um dos importantes monumentos nacionais: o Castelo de Guimarães. próxima da atual. O castelo manteve até ao século funções de defesa. a. d. c. A. No século XII. C. f. O cerco a que o castelo foi submetido no século XIV por D. expor de forma resumida a história do Castelo de Guimarães. e. Terceira audição (apreensão de pormenores) 3. Afonso Henriques sobre os partidários de sua mãe. Escolhe a opção correta. D. A edificação primitiva já era uma construção muito completa. 29 CD áudio | Faixa 1 Texto 5 | «Azulejo português». argumentar sobre a importância deste monumento na vida cultural da cidade. Corrige as falsas. c. Primeira audição (tomada de notas) Durante a primeira audição toma notas sobre: • Localização do Castelo • O Castelo no tempo de Mumadona • O Castelo entre os séculos XII e XIV • O Castelo a partir do século XV • O Castelo na atualidade B. descrever a atual configuração do Castelo de Guimarães. A reconstrução do castelo a partir de 1937 integra-se na «política do espírito» levada a cabo por António Ferro. p. Indica as afirmações verdadeiras (V) e as falsas (F). d. 62 . A principal função deste texto é a. João I teve como causa o apoio dos nobres a Castela. b. O Castelo de Guimarães é conhecido como berço da nacionalidade por estar intimamente associado à fundação de Portugal. Teresa. Segunda audição (apreensão de sentidos globais) 1. b. 2.Textos não literários Sequência 1. c. causa. conhecido como o berço da nacionalidade». exclusão. 6. Faz um breve resumo do texto ouvido num texto com 40 a 50 palavras. por isso mesmo. Na frase «quando venceu as tropas de sua mãe». d. de Maria Antónia Pinto de Matos 4.TESTES DE COMPREENSÃO ORAL Textos não literários Sequência 1. Na frase «sendo. O advérbio «bastante» na frase «O primitivo castelo era uma edificação bastante simples» tem valor semântico de a. b. b. oposição. modo. p. 63 . concessão. c. 5. d. c. inclusão. tempo. fim ou finalidade. d. a palavra destacada exprime um valor semântico de a. condição. 7. b. 29 CD áudio | Faixa 1 Oralidade Texto 5 | «Azulejo português». quantidade e grau. consequência. a expressão destacada exprime uma ideia de a. concessão. e. A Grécia e a cultura grega influenciaram a poesia de Sophia. o que influenciou a sua obra literária. mudando-se posteriormente para Lisboa. Corrige as falsas. 2.Narrativas de autores portugueses e de país de língua oficial portuguesa Sequência 2. d. 67 CD áudio | Faixa 4 Texto 2 (narrativa de autor português) | «Saga». Segunda audição (apreensão de sentidos globais) 1. Após o 25 de Abril envolveu-se na política ativa e foi deputada na Assembleia da República. b. c. Indica as afirmações verdadeiras (V) e as falsas (F). Foi educada num ambiente católico e culturalmente privilegiado. de Sophia de Mello Breyner Andresen Teste 2 Procede à audição do documento áudio relativo à biografia de Sophia de Mello Breyner Andresen. informar sobre vida e obra de Sophia. Sophia viveu a infância e juventude no Porto. Histórias da terra e do mar. p. Terceira audição (apreensão de pormenores) 3. publicitar algumas das suas obras. a. A. C. Refere o assunto do texto que ouviste. Escolhe a opção correta. 64 (continua) . convencer os leitores a lerem Sophia de Mello Breyner Andresen. c. Primeira audição (tomada de notas) Durante a primeira escuta toma notas sobre: • Ambiente em que Sophia viveu na infância • Sua atividade cívica e política • Temas da sua poesia • Obras em poesia • Obras em prosa • Prémios e distinções recebidos B. b. argumentar sobre a importância da vida e obra de Sophia. Teve uma intervenção política pouco ativa sobretudo durante o regime salazarista. A principal função deste texto é a. d. mundo grego. oposição ou contraste. entre outros. i. condição. Escolhe a opção correta. Na frase «O seu valor como poetisa e figura da cultura portuguesa foi também reconhecido através da atribuição do Prémio Camões. No tempo dividido (1954) e Livro sexto (1962) são duas das suas obras poéticas.TESTES DE COMPREENSÃO ORAL Narrativas de autores portugueses e de país de língua oficial portuguesa Sequência 2. 65 . 7. h. d. Duas das suas obras em prosa para crianças são A fada Oriana e A floresta. além disso. do mesmo modo. p. em 1999». Escolhe a opção correta. contudo. b. Seleciona a opção correta. o curso de Filologia Clássica. g. c. j. d. a palavra destacada exprime uma a. Foi distinguida com o Prémio Camões. causa. b. consequência. de Sophia de Mello Breyner Andresen (continuação) f. b. O pronome pessoal «-lo» na frase «não tendo todavia chegado a concluí-lo» tem como antecedente a. fascínio. Na frase «não tendo todavia chegado a concluí-lo». Histórias da terra e do mar. região mediterrânica. 67 CD áudio | Faixa 4 Oralidade Texto 2 (narrativa de autor português) | «Saga». c. d. A sua atividade literária resume-se à publicação de textos narrativos (contos) e de poesia. a única palavra ou expressão que não pode substituir a palavra destacada é a. Faz uma breve síntese do conteúdo deste áudio num texto que tenha entre 50 e 70 palavras. igualmente. A natureza e a tragicidade da vida humana são dois temas que aparecem na sua poesia. 6. c. 4. 5. Terceira audição (apreensão de pormenores) 3. 137. Segunda audição (apreensão de sentidos globais) 1. Primeira audição (tomada de notas) Durante a primeira escuta toma notas sobre: • Campos de concentração e campos de extermínio • Campos de extermínio e as suas vítimas • O campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau • O campo de extermínio de Majdanek • A destruição de provas do genocídio B. expor de forma resumida a história dos campos de extermínio nazis da Segunda Guerra Mundial. 2. Corrige as falsas. pp. de Ilse Losa. b. Indica as afirmações verdadeiras (V) e as falsas (F). Sobibor e Treblinka eram imediatamente enviados para a morte nas câmaras de gás. c. Sobibor. 132. que chegavam aos campos de Chelmno. b. d. A principal função deste texto é a. Refere o assunto do texto que ouviste. 150. 146. Treblinka e Auschwitz-Birkenau. C. argumentar sobre a necessidade de tais horrores não se voltarem a repetir. a. De acordo com o texto. sem exceção. 141. c. 168 CD áudio | Faixa 7 Textos 1 e 3 (texto de literatura juvenil e texto de autor estrangeiro | O mundo em que vivi. existiram na Alemanha nazi cinco campos de extermínio: Chelmno. 156. Não há diferença entre um campo de concentração e um campo de extermínio. convencer os leitores a visitarem os campos de concentração nazis.Textos de autores estrangeiros e de literatura juvenil Sequência 3. Belzec. Todos os deportados. 160. Belzec. A. Os campos de concentração nazis tinham como função deter prisioneiros e obrigá-los a trabalhos forçados. d. Escolhe a opção correta. relatar o quotidiano dos campos de concentração nazis durante a Segunda Guerra Mundial. 66 (continua) . 143. e O diário de Anne Frank Teste 3 Procede à audição do documento áudio relativo aos campos de extermínio nazi durante a Segunda Guerra Mundial. 6. Indica a opção correta. condição. Na frase «Os nazis criaram campos de extermínio para que os assassinatos em massa fossem mais eficazes». 146. d. d. e O diário de Anne Frank (continuação) e. pp. 132. 7. 137. fim ou finalidade. b. «maioritariamente». 143. alternativa. 67 . a locução «para que» tem valor semântico de a. consequência. Escolhe a opção correta. 141. Para destruir as provas dos seus crimes. «excecionalmente». «sobretudo». f. as vítimas foram essencialmente ciganos polacos e prisioneiros de guerra soviéticos. 4. O campo de Majdanek também tinha como funções selecionar prisioneiros que depois trabalhavam como escravos e servir de depósito de bens roubados aos judeus. Na frase «Os mortos eram principalmente judeus». de Ilse Losa. No campo de Auschwitz-Birkenau. «essencialmente». 168 Oralidade Textos 1 e 3 (texto de literatura juvenil e texto de autor estrangeiro | O mundo em que vivi. causa. b. h. a utilização de «quer… quer» serve para estabelecer uma a. c. c. concessão. as SS obrigavam prisioneiros judeus a remover os corpos das câmaras de gás e a conduzi-los aos fornos crematórios. causa. Faz uma breve síntese do texto que ouviste numa redação de 30 a 40 palavras. c. d. consequência. 5. 160. No segmento frásico «quer por asfixia criada pela emissão de gases quer por fuzilamento». b. 156. 150.TESTES DE COMPREENSÃO ORAL Textos de autores estrangeiros e de literatura juvenil Sequência 3. Seleciona a opção correta. g. A principal função do campo de Majdanek era o extermínio de judeus. a única palavra que não pode substituir o advérbio «principalmente» é a. A. A moda é universal. Corrige as falsas. b. p. Refere o assunto do texto que ouviste. expor algumas ideias sobre a importância da moda. d. a.Poesia Sequência 4. seus aspetos positivos e negativos. por isso. Ao substituírem os seus gostos pessoais pela moda do momento. fazer um comentário crítico aos malefícios da moda. convencer os leitores a aderirem aos benefícios da moda. c. argumentar contra os benefícios da moda. A principal função deste texto é a. de Nicolau Tolentino de Almeida Teste 4 Procede à audição do documento áudio relativo a um dos fenómenos culturais e sociais mais importantes da atualidade: a moda. As tendências da moda no vestuário estão associadas à passagem das estações. indica as afirmações verdadeiras (V) e falsas (F). 2. as pessoas contribuem para uma ditadura do gosto. A moda é um fenómeno sociocultural que influencia os nossos hábitos e costumes. Escolhe a opção correta. De acordo com as ideias do texto. 196 CD áudio | Faixa 10 Texto 11 | [«Chaves na mão. a escolha das cores no vestuário nada tem que ver com o clima nem com a cultura dos países. melena desgrenhada»]. Primeira audição (tomada de notas) Durante a primeira escuta toma notas sobre: • A moda como fenómeno sociocultural • As tendências da moda • A moda como ditadura do gosto (aspetos negativos) • A moda e os interesses económicos • Moda e beleza • Aspetos positivos da moda B. Segunda audição (apreensão de sentidos globais) 1. 68 (continua) . c. Terceira audição (apreensão de pormenores) 3. c. C. b. «Com a moda. «Vivemos num mundo em que a moda está presente em tudo». d. A frase que no texto melhor exprime a efemeridade da moda é a. oposição ou contraste. A criatividade e a originalidade na criação de novos produtos são dois dos aspetos positivos da moda. h. 5. A expressão «dado que» na frase «dado que é nessas alturas que se dão as nossas maiores alterações de humor» introduz uma ideia de a. A moda defende um conceito imutável de beleza: o que hoje é belo também o será na próxima estação. contraste ou oposição. com um mínimo de 50 palavras. condição. causa. g. apresentando uma opinião justificada sobre a moda. a locução adverbial conectiva «no entanto» estabelece com o parágrafo anterior uma relação de a. f. por definição. condição. b. b. uma vez que gera riqueza e cria empregos. melena desgrenhada»]. d. consequência. Para muitos jovens. de Nicolau Tolentino de Almeida (continuação) e. p. «A moda também apresenta contributos positivos. a moda é.TESTES DE COMPREENSÃO ORAL Poesia Sequência 4. o mundo ficou também mais dinâmico e mais colorido». c. Com base no que ouviste. consequência. escreve um pequeno texto. 7. 4. passageira». 6. «O que hoje é belo já não o será na próxima estação». 196 Oralidade Texto 11 | [«Chaves na mão. causa. 69 . como a originalidade e a criatividade patenteada na criação de novos produtos». Na moda não há lugar para modelos que não correspondam a padrões de beleza «correta» que ela própria define como tais. b. A moda rege-se por interesses económicos. c. a roupa funciona como fator de identificação ou de integração num grupo. h. d. c. Na frase «No entanto. Teatro Sequência 5. d. Indica as afirmações verdadeiras (V) e as falsas (F). C. a. explicar algumas descobertas científicas recentes sobre a lua. A lua é o único planeta até hoje pisado pelo homem. b. de António Gedeão Teste 5 Procede à audição do documento áudio relativo ao único satélite natural da Terra: a lua. Escolhe a opção correta. Refere o assunto do texto que ouviste. expor de forma breve alguns factos e crenças sobre a lua. Terceira audição (apreensão de pormenores) 3. A principal função deste texto é a. Corrige as falsas. c. argumentar sobre a importância da lua na literatura popular. 70 (continua) . c. Segunda audição (apreensão de sentidos globais) 1. a lua servia como calendário ou como regulador de muitas atividades humanas. p. d. Na tradição popular. Os lobisomens eram seres que resultavam da transformação de homens em lobos nas noites de lua nova. Primeira audição (tomada de notas) Durante a primeira escuta toma notas sobre: • Características únicas da lua • A lua na cultura popular • Aspetos positivos associados à lua • Aspetos negativos associados à lua • A lua e a ciência B. 2. 229 CD áudio | Faixa 12 Texto 2 (excerto III) | História breve da lua. A. convencer os leitores sobre a importância deste satélite na exploração do espaço. As influências tanto benéficas como nefastas que atribuímos à lua devem-se ao escasso conhecimento que ainda temos dela. facto ocorrido na segunda metade do século XX. b. isto é. causa. 71 . consequência. d. dúvida. contrastar uma afirmação com a anterior. p. A lua foi uma fonte de mitos e de crenças. Faz um breve resumo do documento áudio num texto que tenha entre 40 e 50 palavras. condição. mas hoje ela é sobretudo o próximo planeta a ser colonizado pelo homem. b. g. Os «lunáticos» e os lobisomens são dois exemplos de mitos populares relativos à influência da lua sobre as pessoas. o conector destacado serve para a.TESTES DE COMPREENSÃO ORAL Teatro Sequência 5. 4. b. condição. A lua está próxima de nós porque deixámos de a ver como inspiradora do amor ou como fonte de inspiração poética. reafirmar uma afirmação anterior. explicar uma afirmação anterior. Na frase «a ciência faz-nos olhar para a lua de um modo mais positivo. certeza. 5. Seleciona a opção correta. de forma racional». 229 Oralidade Texto 2 (excerto III) | História breve da lua. d. c. probabilidade. f. Escolhe a opção correta. esta visão não nos pode impedir de continuar a olhá-la ingenuamente» estabelece com o parágrafo anterior uma relação de a. de António Gedeão (continuação) e. 7. contraste ou oposição. Indica a opção correta. d. Na frase «Talvez por isso alguns mitos se tenham fixado na cultura popular». c. explicitar uma afirmação anterior. c. A palavra «porém» na frase «Porém. 6. a palavra «talvez» exprime uma a. b. Grelhas de avaliação de expressão oral Seu caráter formativo Tanto as grelhas presentes no Manual Entre Palavras 8 como estas que se seguem têm. projetando-as. antes de mais. A experiência mostra que fazem este trabalho com seriedade. estabelecemos-lhes objetivos e eles ficam a saber. um caráter formativo: trata-se de instrumentos que pretendem regular a capacidade de expressão oral formal dos alunos. a fase da planificação tem aspetos comuns à mesma fase no processo de construção do texto escrito. Deve dar-se ao aluno a oportunidade de aperfeiçoar a primeira apresentação e tal deve ocorrer. A experiência comprova que esta é uma opção didática profícua. o professor fazer o seu discurso oral e propor-se ser avaliado pelos alunos. na mesma aula. O Manual tem muitos exemplos destas interações. As grelhas de avaliação/observação devem ser mantidas durante as apresentações para mais fácil procedimento avaliativo. 72 . Papel do professor na avaliação Para além do que foi referido. devemos analisar as grelhas com os alunos. A experiência mostra que o discurso do aluno melhora sempre na segunda apresentação e que os alunos apreciam estas atividades. e constituir-se como um fator de motivação relativamente à avaliação. preferencialmente. Por outro lado. quer as que constam do Manual quer estas do Livro Prático do Professor. Ao fazê-lo. particularmente. Esta atitude didática é fundamental. Expressão oral e outros domínios Os alunos devem compreender que a expressão oral formal implica a utilização de determinados conteúdos gramaticais. Para isso. Papel dos alunos na avaliação Os alunos podem e devem ter um papel muito ativo e participativo na sua própria avaliação e nas dos colegas: apreciam. poderá ser interessante. apresentam a possibilidade de se proporcionar aos alunos uma segunda apresentação oral do discurso para verificar a ocorrência do aperfeiçoamento. É importante considerar a prática de fazer com que cada aluno seja avaliado pelo professor e por um par de colegas. E vice-versa. Além disso. em que aspetos vão ser avaliados. exatamente. momentos de heteroavaliação. vire. 21 (Texto 2 – «Montesinho – no coração da montanha». contorne. Abel Melo e Sousa. Indicou toda a sequência do percurso. Terminou. Utilizou gestos adequados e linguagem corporal adequada à situação de comunicação.GRELHAS DE AVALIAÇÃO DE EXPRESSÃO ORAL Textos não literários Oralidade Sequência 1. continue…). Rui Cardoso) Falar para dar instruções Heteroavaliação da expressão oral formal Aspetos verbais Introdução Desenvolvimento Conclusão 1ª apresentação Sim Não 2ª apresentação Sim Não Apoiou e convenceu o interlocutor de que é fácil chegar ao destino. Evitou pausas ou palavras parasitas que perturbassem a fluidez do discurso. desde o lugar de partida até ao local de chegada. Utilizou formas verbais adequadas ao tipo de discurso (siga. referindo a facilidade com que o interlocutor encontrará o seu destino. Aspetos não verbais 1ª apresentação Sim Não 2ª apresentação Sim Não Utilizou um tom de voz audível e variado. pág. Nome do aluno: ____________________________________________________________________________ 73 . Usou um tom de voz adequado e de modo educado. Nome do aluno: ____________________________________________________________________________ 74 . porém. argumentar e defender pontos de vista Heteroavaliação Aspetos verbais Sim Não Sim Não 1. 3. e concessiva como embora. tais como isto é. etc. quero dizer. tais como acho que. Solicitou educadamente a justificação ou a explicação de uma opinião. ou seja… 6. Pediu a palavra levantando o braço. contudo. 5. 3. é provável que. Usou palavras e expressões como talvez.. U tilizou expressões apropriadas para reformular e explicitar posições. tais como porque. pág. 4. Aspetos não verbais 1. penso que. 2. Iniciou argumentos e justificação de opiniões pessoais utilizando conjunções e locuções conjuncionais causais. U sou palavras ou expressões adequadas para admitir e aceitar opiniões contrárias. 4. U tilizou expressões próprias para exprimir opiniões. Foi breve e objetivo. aceito que. para exprimir a dúvida. concedo…. na minha opinião. é possível que. Usou palavras e expressões apropriadas para contrapor opiniões e argumentos (contra-argumentos) de natureza adversativa. tais como posso admitir que.. apesar de… 5.. todavia. 56 (Texto 10 – «Uns Lusíadas para toda a gente». tais como mas.Textos não literários Sequência 1. no entanto. já que.. visto que. Não interrompeu os colegas. 2. Francisca Cunha Rêgo) Debate Falar para apresentar ideias. Conclusão Justifiquei essas características. Justifiquei a escolha de um modo geral. de Miguel Torga ) Falar para apresentar um tema Autoavaliação da expressão oral formal Aspetos verbais Introdução 1ª apresentação 1 2 3 4 2ª apresentação 5 1 2 3 4 5 Indiquei o animal. Evitei pausas e palavras parasitas que perturbassem a fluidez do discurso. Utilizei marcadores discursivos apropriados para organizar o meu discurso (em primeiro lugar. para concluir…). Nome do aluno: ____________________________________________________________________________ 75 . 1ª apresentação Aspetos não verbais 1 2 3 4 2ª apresentação 5 1 2 3 4 5 Utilizei um tom de voz audível e pausado. Terminei referindo.GRELHAS DE AVALIAÇÃO DE EXPRESSÃO ORAL Narrativas de autores estrangeiros e de país de língua oficial portuguesa Oralidade Sequência 2. uma vez que…). 113 (Texto 6 – «Vicente». pág. já que. Utilizei conectores apropriados de natureza causal para iniciar as justificações (porque. por um lado. a minha admiração pelo animal. além disso. finalmente. Utilizei gestos adequados e linguagem corporal adequada à situação de comunicação. dirigindo o olhar para todo o auditório. Desenvolvimento Apresentei características físicas e psicológicas do animal dignas de admiração. Bichos. de forma breve. em segundo lugar. Mostrou assertividade. por outro. concluindo. conectores apropriados para: a) o rganizar as razões ou os argumentos. No desenvolvimento. visto que… c) iniciar adequadamente a conclusão (para terminar.. pág. Mostrou assertividade.).. Evitou pausas e palavras parasitas que perturbassem a fluidez do discurso. utilizou: 1. Utilizou gestos adequados e linguagem corporal adequada à situação de comunicação. Dividiu a apresentação em três partes (introdução. desenvolvimento e conclusão). excerto 3) Falar para apresentar e justificar opiniões Heteroavaliação da expressão oral formal Aspetos verbais 1ª apresentação 1 2 3 4 2ª apresentação 5 1 2 3 4 5 Planificou a apresentação. Justificou as razões ou argumentos apresentados. além disso… b) a presentar razões ou argumentos. apresentou pelo menos três razões ou argumentos sobre a importância da higiene nos adolescentes. uma vez que. terminou reafirmando as vantagens da higiene pessoal dos adolescentes. referiu a importância da higiene na vida dos adolescentes. tais como porque. em segundo lugar. como em primeiro lugar. Na introdução.Textos de autores estrangeiros e de literatura juvenil Sequência 3. Nome do aluno: ____________________________________________________________________________ 76 . Na conclusão. dirigindo o olhar para todo o auditório. Ao longo da apresentação. para concluir. já que. Aspetos não verbais 1ª apresentação 1 2 3 4 2ª apresentação 5 1 2 3 4 5 Utilizou um tom de voz audível e pausado. 158 (Texto 3 – O diário de Anne Frank. 167 (Texto 3D – O bombardeamento de Dresden. visto que… c) iniciar adequadamente a conclusão. sendo um deles a guerra. já que. Nome do aluno: ____________________________________________________________________________ 77 . como em primeiro lugar. dirigindo o olhar para todo o auditório. pág. c) justificou as opiniões apresentadas. b) apresentou factos e opiniões relativamente ao tema tratado. Na conclusão. em geral. tais como porque. terminou com uma mensagem de esperança sobre o fim da violência humana e. em segundo lugar. uma vez que. No desenvolvimento a) apresentou pelo menos três exemplos de violência humana. Ao longo da apresentação. VV. conectores apropriados para: a) organizar as razões ou os argumentos. além disso… b) justificar opiniões. Utilizou gestos adequados e linguagem corporal adequada à situação de comunicação. Dividiu a apresentação em três partes (introdução. Mostrou assertividade. da guerra. utilizou: 1. Evitou pausas e palavras parasitas que perturbassem a fluidez do discurso. referiu-se à violência humana. Aspetos não verbais 1ª apresentação 1 2 3 4 2ª apresentação 5 1 2 3 4 5 Utilizou um tom de voz audível e pausado. em particular. em particular. e à guerra.GRELHAS DE AVALIAÇÃO DE EXPRESSÃO ORAL Textos de autores estrangeiros e de literatura juvenil Oralidade Sequência 3. Na introdução. AA. ) Falar para apresentar e justificar opiniões Heteroavaliação da expressão oral formal Aspetos verbais 1ª apresentação 1 2 3 4 2ª apresentação 5 1 2 3 4 5 Planificou a apresentação. desenvolvimento e conclusão). concluindo. terminou fazendo uma breve e genérica apreciação ao espaço descrito. dirigindo o olhar para todo o auditório. mais à esquerda. em frente. No desenvolvimento: a) indicou o ponto de observação a partir do qual vai descrever a imagem. Ao longo da apresentação. O Hobbit. pág. à esquerda de. 179 (Texto 5 – «Um grupo inesperado». conectores apropriados para: a) o rganizar elementos no espaço. Na conclusão. b) descreveu a imagem de acordo com o percurso do olhar (da esquerda para a direita). para finalizar. etc. no canto superior direito.. Dividiu a apresentação em três partes (introdução. como no primeiro plano. Nome do aluno: ____________________________________________________________________________ 78 . b) iniciar adequadamente a conclusão (para terminar. ao fundo. desenvolvimento e conclusão).R Tolkien) Falar para descrever um espaço exterior Heteroavaliação da expressão oral formal Aspetos verbais 1ª apresentação 1 2 3 4 2ª apresentação 5 1 2 3 4 5 Planificou a apresentação.R. Na introdução. referiu o espaço a descrever de uma forma muito geral. J. Aspetos não verbais 1ª apresentação 1 2 3 4 2ª apresentação 5 1 2 3 4 5 Utilizou um tom de voz audível e pausado. Mostrou assertividade.Textos de autores estrangeiros e de literatura juvenil Sequência 3. Utilizou gestos adequados e linguagem corporal adequada à situação de comunicação. utilizou: 1. etc. mais abaixo.). além disso…). dirigindo o olhar para todo o auditório. já que. pág.GRELHAS DE AVALIAÇÃO DE EXPRESSÃO ORAL Poesia Oralidade Sequência 4. concluindo…). conectores apropriados para: a) organizar o discurso (em primeiro lugar. Aspetos não verbais 1ª apresentação 1 2 3 4 2ª apresentação 5 1 2 3 4 5 Utilizou um tom de voz audível e pausado. utilizou: 1. justificou a sua opinião apresentando pelo menos dois aspetos ou situações que relacionem o amor com a felicidade e um aspeto ou situação negativa. 2) verbos adequados à expressão de opiniões (achar. b) justificar opiniões (porque. desenvolvimento e conclusão). Ao longo da apresentação. Nome do aluno: ____________________________________________________________________________ 79 . terminou reafirmando os aspetos positivos do amor. 3) conectores apropriados para iniciar a conclusão (para terminar. No desenvolvimento. em segundo lugar. Dividiu a apresentação em três partes (introdução. Na conclusão. finalmente. Na introdução. 200 (Texto 13 – Barca bela) Falar para exprimir opiniões Heteroavaliação da expressão oral formal Aspetos verbais 1ª apresentação 1 2 3 4 2ª apresentação 5 1 2 3 4 5 Planificou a apresentação. Mostrou assertividade. dado que. visto que…). Utilizou gestos adequados e linguagem corporal adequada à situação de comunicação. apresentou a sua opinião sobre o amor. pensar…). . 10 Fichas de trabalho e 5 Teste • Ficha 1 – «O campo e a cidade» • Ficha 2 – «Cidade». Gonçalves Dias • Ficha 10 – «Cantiga de escrava». Sophia de M. B. Ruy Belo • Ficha 8 – «As pombas». Raimundo Correia • Ficha 9 – «Olhos verdes». Castro Alves • Teste 1 • Teste 2 • Teste 3 • Teste 4 • Teste 5 . Afonso Lopes Vieira • Ficha 5 – «Varanda sobre o Alqueva» • Ficha 6 – «Algarve» • Ficha 7 – «Algumas proposições com crianças». Andresen • Ficha 3 – «Vantagens do leite de cabra» • Ficha 4 – «As gaivotas». já que tudo se centraliza cada vez mais nas cidades cinzentas e quase doentes do litoral. … vêm quase 45 à força para o interior. Nordeste. por vezes. há locais. Ninguém dorme na rua. todos os dias. a palavra. para quem as solicitações são sobejas. despoluírem a mente. escravizam e dificultam o rela15 cionamento. o calor humano. consul tado em 1. as pessoas utilizam o turismo rural para. - Ana Catarina. mutilando a comunicaç ão e a espontaneidade e a ternura duma família e dos amigos. tanto o campo como a cidade têm vantagens e desvantagens que. árvores e rochas que contam estórias. . As manhãs são plenas de vozes. sentir o cheiro da terra molhada nos dias de 25 chuva ou a liberdade do sol a nascer atrás de uma encosta. a rodear a nossa casa. imaginar a forma das nuvens. já que as oport unidades de trabalho e condições são mais escassas.Ficha 1 O campo e a cidade 5 É o tipo de construção habitacional: prédios perfilados que se apertam. insegura. Assim. por35 que todos ajudam todos. Cria-se uma couraça sentimentos. No campo ainda se pode olhar o céu. para ir desaparecer atrás do monte oposto. a comunicação social tran a angústia que é habitar numa cidade desumanizad sporta-me para a. apenas cortadas pelo cantar dos grilos ou do ladrar dos cães. São as amarras da tecnologia que condicionam. não se passa fome. das fases da lua para os trabalhos 30 agrícolas. sorver a longos haustos o ar puro e vivificante. apressado e escravizante 55 da efémera racionalidade urbana. onde se exclui a abertura aos outros. nas suas férias. quais caixotes onde as pessoas entram e saem pontualmente a horas certas 10 para os mesmos afazeres.jornalnordeste. Ainda se tem a noção da importância das estações do ano. engenheiros.com (texto adaptado. mas. • Entre Palavras 8 • Livro Prático do Professor - 82 Tenho uma fraca perceção do ambiente urbano porq ue vivi sempre no campo. Os médicos. 40 Mas nem todos podemos desfrutar do espaço aberto e azul do campo. em geral. comprimin do o sonho e retalhando o céu em nesgas que as janelas dos prédios permitem.2011). as estrelas. professores. Semanário regional de informação. São as crianças que crescem com o medo dos carros que lhes atropelam a liberdade de brincar. É a insegurança dos 20 jovens e da sociedade. individualizam. o espírito e o corpo do ambiente agressivo. um simples sorrque impede os iso… de passos que se dirigem para as hortas e as noites são calmas. se 50 pagam por um preço bem alto. hostil. em http://www. aglomerados de betão.11. colher pinhas. No campo há a alegria de passar pelo mato. Ultimamente. procurando ter em conta os seguintes aspetos: opinião pessoal. por tudo o que disse. reafirmando a tua posição inicial. entendo que justifiquei. «insegura». linha 3. …. 83 . • indica pelo menos duas razões ou dois argumentos que justifiquem a tua opinião.4 Entre as linhas 22 e 35. 1. dois exemplos adequados. no campo há melhor qualidade de vida e as pessoas são mais solidárias. 1. a autora apresenta a solidariedade como uma das características da vida no campo. na cidade tem vantagens… (introdução). conclusão. 1. Executa-o. linha 3. 1. Não deixes de apresentar exemplos que a comprovem: No campo.2 As seguintes palavras ou expressões contribuem todas para essa visão: «angústia». «desumanizada». a autora apresenta uma visão negativa da cidade. além disso… (desenvolvimento). visto que. 1. a minha opinião inicial: a vida no campo é mais interessante do que a vida na cidade (conclusão).5 É nas linhas 33 e 35 que esta ideia é apresentada. • organiza o teu discurso com conectores como em primeiro lugar. Organiza o teu discurso! 1. Os jovens preferem a cidade devido às maiores oportunidades de socialização. a vida é mais calma. a circulação automóvel é quase inexistente… Além disso. a vida Entre Palavras 8 • Livro Prático do Professor 2.1 Entre as linhas 1 e 5.10 FICHAS DE TRABALHO E 5 TESTES Ficha 1 Leitura 1. por outro lado. Oralidade (expressão) Argumentar para convencer Apresenta a tua opinião fudamentada sobre a seguinte questão e procura convencer os teus colegas do teu ponto de vista. no entanto.6 A autora termina o texto com uma sugestão para quem não pode usufruir da vida no campo.3 Entre as linhas 6 e 21. Planifica-o. linha 3. • inicia a apresentação dos argumentos com conectores de natureza causal como o sublinhado no tópico anterior. seguindo as instruções abaixo: • conclui. Identifica as afirmações verdadeiras (V) e as falsas (F): V/F 1. conectores apropriados. dois argumentos convincentes. Por exemplo: Na minha opinião. a autora apresenta cinco características negativas dos espaços urbanos. por um lado. em segundo lugar. expressões organizadoras do discurso. • • apresenta com clareza a tua opinião no início. Por exemplo: Para concluir. por exemplo. Ficha 1 3. Avalia o teu discurso, com base nos itens da seguinte grelha: Aspetos a observar Introdução 1.a apresentação 2.a apresentação Sim Sim Não Apresentei com clareza a minha opinião. Apresentei duas razões ou dois argumentos. Desenvolvimento Dei exemplos apropriados. Utilizei conectores adequados. Utilizei organizadores da informação. Conclusão Reafirmei a minha opinião de forma convincente. Nota: Poderás aperfeiçoar o teu discurso, se necessário, com uma segunda apresentação. Escrita Escrever para convencer • Entre Palavras 8 • Livro Prático do Professor Escreve um texto de natureza argumentativa que não ultrapasse as 100 palavras. Nele refere qual o espaço onde não gostarias de viver: no campo ou na cidade. Relê as instruções do exercício anterior antes de escreveres o teu texto. No final, lê-o aos teus colegas. 84 Não 10 FICHAS DE TRABALHO E 5 TESTES Ficha 1 Gramática Recorda Formação de palavras; classe de palavras e grupos frásicos 1. Das duas palavras seguintes, indica qual a simples e qual a complexa: «cidade», linha 3, e «insegurança», linha 19. 2. A palavra «desaparecer», linha 27, é derivada por: a. parassíntese; b. prefixação; c. sufixação. 3. A partir do radical da palavra «calmas», linha 32, forma uma palavra derivada por sufixação e que seja um advérbio. 4. Indica as afirmações verdadeiras (V) e as falsas (F). Corrige as falsas, no caderno. V/F 4.1 A palavra «onde», linha 8, pertence à classe dos advérbios. 4.2 Trata-se de um advérbio com valor temporal ou de tempo. 4.3 A palavra «imaginar», linha 23, pertence à classe dos verbos. 4.4 A palavra «de», linha 25, pertence à classe das preposições. 4.5 A palavra «agrícolas», linha 30, pertence à classe dos nomes. 4.6 A palavra «hortas», linha 31, pertence à classes dos nomes. 5.1 Há pessoas que não gostam da cidade. (Grupo preposicional) 5.2 Ele foi viver para o campo. (Grupo preposicional). 5.3 A primavera tinha acabado de chegar. (Grupo nominal). 5.4 Ele gostava da floresta. (Grupo verbal). 5.5 Ele vivia feliz na floresta. (Grupo adjetival). 5.6 Ele viveu lá durante anos. (Grupo adverbial). 5.7 Escreveu um livro famoso sobre a sua experiência. (Grupo preposicional). • 5. Identifica os grupos frásicos mencionados no final de cada frase. Entre Palavras 8 • Livro Prático do Professor 4.7 A palavra «hostil», linha 54, pertence à classe dos adjetivos. 85 Ficha 2 Cidade Sophia de Mello Breyner Andresen, Obra Poética, Lisboa, Caminho, 2011. 5 - • Entre Palavras 8 • Livro Prático do Professor - 86 - 10 - Cidade, rumor e vaivém sem paz das ruas, Ó vida suja, hostil, inutilmente gasta, Saber que existe o mar e as praias nuas, Montanhas sem nome e planícies mais vastas Que o mais vasto desejo, E eu estou em ti fechada e apenas vejo Os muros e as paredes, e não vejo Nem o crescer do mar, nem o mudar das luas. Saber que tomas em ti a minha vida E que arrastas pela sombra das paredes A minha alma que fora prometida Às ondas brancas e às florestas verdes. comparação. 1. O sujeito poético dirige-se. identidade.1 O poema apresenta um contraste entre dois tipos de espaço.1 Identifica esse espaço e o vocativo. 2. Por isso. c. na tua opinião. 3. oposição. melhor o define. através de um vocativo. o nome comum presente no poema que. d.1 Indica o espaço ou os espaços preferidos. 5.1 A relação entre os espaços que identificaste nos exercícios 2 e 1. verso 12? 6. b. Identifica-o. justificando. 4. 1.10 FICHAS DE TRABALHO E 5 TESTES Ficha 2 Leitura 1. antítese. Escolhe a opção correta.2 Um poema é um objeto formado por palavras ou ideias que.1 é de: a.2 O mesmo espaço é retomado através de outro vocativo. frequentemente. personificação. 4. 87 . Tem em atenção o sujeito poético e os espaços que refere. 6.1 Escolhe. metáfora. Com que expressões anteriores podes relacionar a expressão «ondas brancas». Que outros espaços são referidos no poema? 3. podemos dizer que o recurso expressivo que melhor exprime esse contraste é a: a. b. a um espaço. 5. Tem em atenção o espaço «cidade». 5. Escolhe a opção correta. se repetem. 150 gramas de boa carne. Para quem precisa de uma rápida reposição e aquisição de nutrientes. Alguns não sabem onde obtê-lo. acompanhando o aumento da população humana. proteínas e hidratos de carbono. na procura de um “leite ecológico”. 70 75 35 - 88 Outras razões para consumir leite de cabra Além disso. ou seja. 45 50 55 - 20 25 - Mais digestivo As partículas de gordura do leite de cabra são de tamanho reduzido em relação ao leite de vaca. O leite de cabra possui apenas traços desta proteína. etc. com supressões. O bom leite de cabra é de cor branca pura. no entanto. corrimento nasal. em cerca de 40 minutos. Durante milénios foi mais importante do que o leite de vaca. O leite de vaca.leitedecabra. talvez a maioria. 900 gramas de batatas ou 400 gramas de frango. Fonte: http://www. O mérito do leite de cabra. não superada por nenhuma outra. a proteína. não foi totalmente subestimado e o preço continua a ser bastante compensador. Por isso. já preferem a produção de leite de cabra. Por causa deste facto. também grande estimulante de reações alérgicas.br/ (Texto adaptado. Consultado em 7. 2 horas. Atualmente. enquanto o leite de vaca demora. agradáveis. além disso. A regra era beber leite de cabra e não o de vaca. além disso. além de possuir menor teor de açúcar. em muitas partes do mundo. 20% mais do que o leite de vaca. em média. é muito utilizado na ação preventiva e curativa de osteoporose. 60 65 - 30 - Mais cálcio O leite de cabra é uma excelente fonte de cálcio e vitaminas. É um alimento que se recomenda principalmente pelo alto valor nutritivo e por ser de fácil digestão. (…) Este leite contém os quatros elementos necessários à nutrição: o açúcar.06. entre outros. saturado das substâncias valiosas requeridas na melhor alimentação.” A mansidão da cabra leiteira é incomparável. deixando o primeiro. proteína encontrada em grandes quantidades no leite de vaca. E disse mais: “Aí está uma bebida sadia. é a grande responsável por esse tipo de reação alérgica.com. a manteiga e as vitaminas. é mais bem tolerado do que o leite de vaca. o leite é rapidamente absorvido. são induzidos a preconceitos contra ele. Johnson provam que um litro de leite de cabra equivale a: 8 ovos. As experiências feitas pelo Dr.Ficha 3 Vantagens do leite de cabra - Menos colesterol O leite de cabra chega a ter 30% menos colesterol do que o de vaca. o cálcio. 40 - 5 10 15 - Menos alérgico Aproximadamente 6% das crianças têm sintomas de alergia ao leite de vaca. Charles Atinkson afirma: “O mais seguro e melhor leite para todos os fins é o leite de cabra”. A caseína alfa-S1. não contém b-lactoglobulina. privilegiando o de vaca. otites. menos resíduos no intestino. Portanto. características inerentes ao leite de cabra possibilitam diversas aplicações terapêu- - ticas para problemas como distúrbios gastrointestinais e minimização dos efeitos colaterais da quimioterapia. muitos empresários rurais. delicioso e cremoso leite. há ainda inúmeras pessoas que nunca provaram este rico. . que podem caracterizar-se por distúrbios digestivos. como o ferro. mais fácil de ser produzido. A intensificação da pecuária e formação de pastagens artificiais provocou a mudança de posições.» Contudo. (…) O leite de cabra é muito utilizado em várias partes do mundo.2011). Outros. possuindo 130 mg de cálcio para cada 100 ml de leite. Isso significa maior absorção de nutrientes importantes como cálcio. o leite de cabra é uma ótima alternativa. enquanto que a produção do leite de cabra estagnou. multiplicou-se. erupções cutâneas. apresentando sabor e odor próprios. estando. O leite de cabra é bom para a saúde // visto que só raramente provoca alergias.10 FICHAS DE TRABALHO E 5 TESTES Ficha 3 Leitura 1. No mesmo parágrafo encontras a palavra «Portanto».1 Explicita a sua função. linhas 6-7. 4. quase não conter caseína alfa-S1 e não conter b-lactoglobulina.1 Indica qual das partes da frase exprime uma causa e qual é a palavra ou expressão que a inicia. • A. Indica o conector existente no primeiro parágrafo. 2.1 Descobre mais duas expressões que a retomam. b.2 Esta palavra refere-se a informação anterior ou posterior? 3. c. quase não provocar reações alérgicas. // por isso deve ser consumido frequentemente. A palavra «Portanto» refere-se ao facto de o leite de cabra: a. indicando qual das duas afirmações seguintes é a verdadeira: a. serve para iniciar a apresentação de uma causa. c. 2. por esse motivo. Entre Palavras 8 • Livro Prático do Professor 4. 1. No segundo parágrafo. 4. isto é. linha 16. b. não conter b-lactoglobulina.3 Indica a opção correta. b. por isso. 3. por essa razão. Observa as duas partes das frases seguintes e depois responde: 89 . 3. d. d. encontras a expressão «sintomas de alergia». linha 3.1 Das quatro expressões seguintes.2 Indica qual das partes da frase exprime uma conclusão e qual é a palavra ou expressão que a inicia. 3. Indica-a: a. expressões cujo significado é idêntico. só uma não a pode substituir. uma vez que. B. O leite de cabra não provoca alergias. não provocar distúrbios digestivos nem reações alérgicas. serve para adicionar informação nova à anterior. iniciar a apresentação de uma causa. 9. 7. d. 6. Esta palavra serve para: a. Se bebermos leite de cabra // o risco de alergias é muito baixo.3 Indica qual das partes da frase exprime uma possibilidade e qual é a palavra ou expressão que a inicia. linhas 41-49. também observou várias ovelhas. 6. encontram-se os seguintes conectores: visto que / por isso / se. linhas 20-28 apresenta um conector que se refere a informação ou a facto anterior. encontras um conector de natureza adversativa. Observa as frases: • Entre Palavras 8 • Livro Prático do Professor A. Nas frases anteriores. b. O João viu aquela vaca. No sexto parágrafo.1 Escreve três frases nas quais utilizes cada um dos conectores referidos. c. Indica o facto referido no quarto parágrafo. 5.1 Identifica o conector e o facto de que se trata. 5. 4.3 A que classe de palavras pertence? . acrescentar informação (à informação anterior).2 Escolhe a opção correta. 9. linhas 29-34? 8. opor informação (à informação anterior).Ficha 3 C.1 A que classe de palavras pertence? 9.1 Indica a palavra que se repete em ambas as frases. Identifica-o. O terceiro parágrafo. 9. indicar uma possibilidade. 8. 90 B. Eu bebi leite de cabra e também comi queijo de ovelha. sobre a monotonia de estas casas. E são elas. e meus olhos. Lisboa com seus Poetas.. 5 - 10 - 15 - 20 - 25 - Lá em cima.. ansiosas de pairar. quando a tormenta. lenços brancos do azul. para onde? Mas ir. Fico-me a vê-las. navegar.. Abalar. enquanto o olhar no azul se espraia e prega. Publicações Dom Quixote. no mar lutando. e a segui-las eu penso. que. sulcando sereníssimas os céus. (…) Vocabulário 1 pescadores 91 . contra o vento vogando.10 FICHAS DE TRABALHO E 5 TESTES Ficha 4 Ficha 4 As gaivotas Afonso Lopes Vieira. de noite. nostálgicas do fugitivo rumo. abrem a larga rima das suas asas.. atroa e ronca e estala e o mar rasga com raiva os vendavais aos ais. de as verem. de noite velando. flutuar. no ar. almas de mestres1 que. As almas são irmãs do fugitivo fumo. voar.. altas e belas. que há um sonho imenso em tudo o que flutua e que navega. essas voantes e pairantes frotas.. e de subir.. in Adosinda Providência Torgal e Clotilde Correia Botelho (org. vão partindo e voando com elas. serenas. o mar sepulta na profunda vala! Para onde se desterram as gaivotas. que há uma graça. 2000.... essas vivas e alvas caravelas? Oh ânsia de partir!. dizendo adeus ao vento e ao mar. Lisboa. encarnam. piando.). Lá vão. ocorre: a. Há uma estrofe na qual o poeta escolheu e combinou várias palavras em que o mesmo som consonântico se repete sete vezes. Escolhe a opção correta. 7. . 2. que significados lhe podes atribuir? Relacionam-se com a vida ou com a morte? Porquê? 92 . Atenta na primeira estrofe. Com a expressão destacada no verso 8. b. 1. Com esta aliteração o poeta pode querer sugerir a ideia de movimento. 2. 4. a iniciar-se. Para o fazeres.1 Justifica.2 Explica por que razão é que ele pôde construir este recurso. qual escolhevoando com elas». 9. «Abrem a larga rima das suas asas». outro recurso expressivo. b. no final do Manual. a repetição destes sons deve-se ao acaso ou ao trabalho do poeta? Justifica. rias? Responde completando-o: «e 6. . «lenços brancos do azul». 2. . 5.2 Qual deles é mais valorizado? De que modo? . atroa e ronca e estala • Entre Palavras 8 • Livro Prático do Professor e o mar rasga com raiva os vendavais aos ais» 7. . Observa a expressão «vendavais aos ais» no verso 16. 8. as asas são uma rima. vão partindo». . «e meus olhos. o sujeito poético apresenta a ação como: a. 3. c.1 Na tua opinião. Escolhe a opção correta. Identifica o recurso expressivo por ele usado.1 As «asas» são identificadas com uma «rima». Pode dizer-se que esta estrofe contrapõe dois espaços diferentes. . . 3. 9. para o poeta. recorda o que são rimas nas páginas 240-241 do anexo informativo. No verso 5. de as verem.1 Tendo em conta toda a estrofe. Identifica-a e justifica a tua escolha. Relê o verso 4.1 Identifica a estrofe e a aliteração. 8. que se repete com frequência. Repara nos versos 15 e 16 e nos sons destacados: «a tormenta. isto é. Se tivesses de incluir no verso 9 uma das palavras anteriores da segunda estrofe.Ficha 4 Leitura 1. Na mesma estrofe ocorre ainda uma personificação.1 Identifica-os. terminada. a mesmo recurso expressivo. de noite. 1. Na estrada estreita. a traça e os vestígios do passar dos séculos. onde apetece voar no tempo. emoldurado pelo Grande Lago e pelas ladeiras das planícies alentejanas. Uma visita a esta varanda sobre o Alqueva é uma imagem no tempo e um “banho” de paz. com supressões. (Texto adaptado. A verdade é que. Número 33. Aos poucos. um pequeno casario branco amuralhado. A torre de menagem e as chaminés sobressaem. o primitivo castro pré-histórico permanece um local único. avistamos. partimos à descoberta desta vila medieval. Ali. quase mágico.) A vila medieval de Monsaraz mantém. Atraídos pelo «cartaz». imune ao passar dos séculos e à debandada das águas. parece saído de um conto de fadas. junho de 2011. a sul pelos de Moura e Portel e a Entre Palavras 8 • Livro Prático do Professor - • - 93 . 5 10 15 20 - H á quem a considere um dos mais bonitos postais turísticos de Portugal. E o fascínio.10 FICHAS DE TRABALHO E 5 TESTES Ficha 5 Ficha 5 Varanda sobre o Alqueva Visão – Vida & Viagens. Texto e fotos de João Araújo. em pleno cume. naquele cume estrategicamente enquadrado na planície alentejana (o concelho de Reguengos de Monsaraz é limitado a norte pelos de Redondo e Alandroal. inalteráveis. a imagem fica mais nítida e o povoado acastelado. diga-se. foi quase instantâneo ao primeiro relance. entre curvas sinuosas e vales acentuados. D. e fica na dependência de Castro Marim. Em 1319. recém-fundada em Portugal. utilizando o sistema franco-holandês ou de Vauban (o projeto da nova praça de armas foi desenhado pelos engenheiros franceses Nicolau de Langres e Jean Gillot) e. a simbólica Rocha dos Namorados (cada pedra atirada ao topo e que caia representa um ano de espera para o casamento) e o Cromeleque do Xerez. reconquistava definitivamente Monsaraz. por perder relevância local. com 5. Sancho II. também merecem uma visita. XIII por cavaleiros da Ordem do Templo. E variedade não falta: antas. Monsaraz é erigida à comenda da Ordem de Cristo. em 1422. o crescimento das aldeias de Reguengos e a fidelidade da população aos ideais miguelistas derrotados na guerra civil de 1828-1834 culminaram na transferência da sede do concelho para Vila Nova de Reguengos em 1838. Nuno Álvares Pereira. mas em 1385 é invadida pelas tropas do rei castelhano D. Monsaraz acabaria. XVI com a contribuição dos moradores. É que. em 1232. árabes. Monsaraz caiu sob o domínio do Islão e.Ficha 5 65 - oeste pelos de Évora e Portel). até ser definitivamente cristianizado no século XIII. e a Ermida de São Bento. Já no século VIII. menires (isolados ou em grupo) e cromeleques exibem-se. edificada em finais do séc. poucos anos depois. 50 menires de granito […] a rodear um menir de quatro metros e sete toneladas de peso (o único achado transferido de local na sequência da construção da barragem). 25 30 70 75 Um pouco de História As aulas de História há muito que já lá vão e os conhecimentos da zona não são propriamente os melhores. no entanto. Neste período de ocupação cristã. devido à proximidade com o Guadiana e a fronteira espanhola. 35 40 45 50 55 60 94 - 80 85 90 95 100 - Mais dois factos (e curiosidades) que fizeram história: durante as Guerras da Restauração. Por isso. . Só mais tarde. a viagem prossegue. com as invasões muçulmanas.6 metros de altura. num pequeno perímetro. é fotografar um dos 150 achados arqueológicos deixados no concelho. voltar ao poder dos árabes. começou a levantar-se a nova alcáçova e os cavaleiros templários e o clero dão início à edificação de templos religiosos do Hospital do Espírito Santo e da Albergaria para culto e atração de novas populações. a Coroa manda edificar uma nova fortaleza em redor da vila. o mais impressionante menir isolado da Península Ibérica e um dos mais notáveis da Europa. Não perder o Menir do Outeiro. fez-se história durante muitos e largos anos. só sendo resgatada mais tarde por D. sendo integrada na Casa de Bragança e passando a ser uma das mais preciosas fontes de rendimento da casa ducal. auxiliado pelos Templários. que a doa. desde muito cedo que Monsaraz atraiu uma variedade de povos (a grande concentração de monumentos megalíticos na zona atesta esta ocupação desde tempos imemoráveis). Se as pernas ainda deixarem. após a Restauração. onde se estabeleceria definitivamente em 1851. ao neto D. construída no séc. a Ermida de Santa Catarina. isso sim. Apesar da sua força estratégica. alguns deles considerados dos mais belos e interessantes exemplares megalíticos da Pré-História europeia. que a tornam uma poderosa «cidade inexpugnável». socorremo-nos de umas quantas «cábulas» para iniciarmos esta viagem no tempo. foi conquistada aos muçulmanos para. devido à sua localização geográfica e à proximidade do rio. doando-a à Ordem do Templo. moçárabes e judeus. imponentes. Obrigatório. (…) Antas e menires Nas imediações da vila. Ficamos então a saber que este pequeno castro pré-histórico foi romanizado e ocupado sucessivamente por visigodos. João. que fica então encarregue da sua defesa e repovoamento. em 1167. recebe importantes acrescentos táticos e uma nova cintura abaluartada. Fernando. O facto de ser uma vila acastelada. 2. 3. c. Nova conquista de Monsaraz pelos portugueses. 95 . Atrair visitantes a Monsaraz. 2. faz corresponder as datas aos acontecimentos históricos. Monsaraz foi conquistada aos mouros por portugueses. linhas 9-10. Explica o significado das seguintes expressões: 3.3 1319 c. a. • 3. Informar sobre características de monumentos pré-históricos existentes perto de Monsaraz.1 «um pequeno casario branco amuralhado».2 1232 b. Monsaraz é doada por D. Nuno Álvares Pereira a um neto. Apresentar características da gastronomia de Monsaraz. De acordo com as informações veiculadas pelo texto. Da lista seguinte. b. Monsaraz é invadida pelos castelhanos. d. Identifica-o. Monsaraz passa a pertencer à Ordem de Cristo. Entre Palavras 8 • Livro Prático do Professor 3.5 1422 e.4 1385 d. Este texto pode ter vários objetivos. Monsaraz deixa de ser sede do concelho. A Datas históricas B Respostas Acontecimentos históricos 2. linhas 28-29.1 1167 a. Informar sobre a História de Monsaraz. 2.4 «Monsaraz acabaria (…) por perder relevância local». 2.3 «edificação de templos religiosos».10 FICHAS DE TRABALHO E 5 TESTES Ficha 5 Leitura 1. linhas 72-73. 2. só um não pode ser considerado válido.2 «grande concentração de monumentos megalíticos». linhas 50-51. 3.6 1838 f. 2. Inclui a alínea correta no espaço à direita da coluna A. de modo a obteres afirmações verdadeiras. 2. . no ano passado. Atenta no título do texto.1 Indica o recurso expressivo nele presente e justifica a tua resposta. 1. Gramática Funções sintáticas 1. . . . linhas 10-11.1 Eles visitaram a vila de Monsaraz. no ano passado. Reescreve a frase Ele visitava-a todos os anos. 4. Identifica os tipos de sujeito presentes nas frases seguintes: 1. Identifica.2 Edificaram uma nova fortaleza durante as Guerras da Restauração. 1. b. o futuro: . no ano passado.5 Ele aconselhou as visitas aos filhos. O rei conquistou a vila aos muçulmanos. Substitui os complementos diretos das frases seguintes pelos pronomes adequados: 96 3. utilizando o verbo lembrar. 4.4 «A torre de menagem e as chaminés sobressaem». . em 1167. o complemento indireto: a. . . passando o verbo para: a.3 Eu e os meus primos visitámos esta terra.5 Viram os meus amigos em Monsaraz. 3. . 1.Ficha 5 4. 3. Nuno Álvares Pereira doou Monsaraz ao neto.2 Transforma esse recurso noutro equivalente.2 «(…) partimos à descoberta desta vila medieval».1 A vila de Monsaraz é uma varanda sobre o Alqueva. D. . nas frases seguintes. . Sublinha os complementos diretos presentes nas frases: 2. no ano passado. 1.4 Ele visitou a vila de Monsaraz.1 Eles visitaram a vila de Monsaraz. . 2. linhas 4-5. . iniciando-a com a seguinte expressão: Do mesmo modo que… 4. 3. b. 2. o condicional: .2 Edificaram uma nova fortaleza durante as Guerras da Restauração.3 Os turistas visitaram a Ermida de Santa Catarina. . • Entre Palavras 8 • Livro Prático do Professor 3. 3. 5.3 Os turistas visitaram a Ermida de Santa Catarina. 1 Verifica qual o que se pode pronominalizar.3 Que função sintática desempenham aos outros? . mas .1 Reescreve ambas as frases. . b. Lembra: O verbo retirar é transitivo complemento e complemento e . Reescreve as frases anteriores. . a. c. pronominalizando os complementos indiretos. 7. • 8. b. b. em setembro. Identifica todos os complementos presentes nas frases seguintes e que são grupos preposicionais: a. . Completa: Entre Palavras 8 • Livro Prático do Professor Verbo retirar: Alguém (sujeito) retira alguma coisa (complemento direto) a alguém (complemento indireto) – Frase 1. O rei residiu em Monsaraz. 7. Observa: Frase 1 – O rei retirou as terras aos nobres.10 FICHAS DE TRABALHO E 5 TESTES Ficha 5 5. . 7. 6. pronominalizando os complementos diretos e indiretos. ou Alguém (sujeito) retira alguma coisa (complemento direto) de algum sítio (complemento oblíquo) – Frase 2.2 Que função sintática desempenha? . a. por isso não são . Informações como em setembro (GPrep – F1) ou rapidamente (GAdv – F2) não são selecionadas pelo . 7. O rei sorriu à rainha. porque seleciona ou complemento . O rei colocou o exército em Reguengos. Frase 2 – O rei retirou as tropas de Monsaraz rapidamente. 97 . 4 D. (Lembra: alguém inicia alguma coisa) • • • 9. em 1232. oblíquos e os modificadores com o respetivo valor. (Lembra: alguém conversa com alguém) • • • 98 . rapidamente.5 D. 9.1 O rei entregou as chaves de Monsaraz ao alcaide. Sancho II dirigiu-se a Monsaraz nesse ano. • Modificador (não é selecionado pelo verbo. (Lembra: alguém oferece alguma coisa a alguém) • • • • Entre Palavras 8 • Livro Prático do Professor 9.6 O rei conversava com os templários frequentemente. (Lembra: alguém dirige-se a algum sítio ou a alguém) • • • • 9.3 D. por fim. • Complemento direto (entregou alguma coisa): as chaves. Sancho II ofereceu a vila de Monsaraz aos cavaleiros templários. Sancho II doa Monsaraz aos Templários nesse ano. (Lembra: alguém doa alguma coisa a alguém) • • • • 9. Observa o modelo.2 Iniciamos uma viagem no tempo em Monsaraz. 9. • Verbo entregar: transitivo direto e indireto. os complementos diretos. os verbos de acordo com os complementos que selecionam. Identifica. com valor de tempo): em 1345. indiretos. nas frases seguintes. • Complemento indireto (entregou a alguém): ao alcaide. (Lembra: alguém entrega alguma coisa a alguém). Classifica. em 1345.Ficha 5 9. Pela animação – está aberto 24 horas para quem gosta de aproveitar a vida – ou pelos restaurantes que satisfazem os pequenos prazeres da barriga com marisco. (Texto adaptado. recônditas ou acessíveis – e animadas – as praias são a imagem de marca do Algarve. a Ria Formosa. com areais amplos. Talvez por ter algumas das mais belas praias do mundo. e outros locais que permitem observar mais de 300 espécies de aves ao longo do ano.) 5 10 15 20 - Você já ouviu falar dele. Visite-nos. Mas o que ainda não sabe é que o Algarve tem muito mais para mostrar e para contar. Talvez pelos campos de golfe que ajudaram a elegê-lo. pela voz de todos os que vivem na região. Talvez pelos socalcos e pelo verde das suas serras que o mostram das alturas. Ou talvez tenha simplesmente ouvido falar dele por ter uma das Sete Maravilhas Naturais de Portugal. Edição número 2020. por diversas vezes. de 16 de julho de 2011. - As praias 25 - 35 Longos areais.10 FICHAS DE TRABALHO E 5 TESTES Ficha 6 Ficha 6 Algarve Especial Algarve. Com boa razão! Entre Palavras 8 • Livro Prático do Professor - O que (ainda) não sabe • - 99 . Expresso. E descubra os nossos segredos. Ouça-nos. águas límpidas e falésias recortadas por grutas. pequenas enseadas. peixe fresco ou com os sabores do Barrocal. como o Melhor Destino Mundial de Golfe. Entre parênteses: o único restaurante do país com duas estrelas 30 Michelin está aqui. constitui um miradouro natural de onde é possível ver o extenso Alentejo e o infinito horizonte marítimo. o pombo e o coelho. com o verde das florestas de sobreiros. inhame e loendros. de montes onde se erguem carvalhos. muitas delas galardoadas com a Bandeira Azul que atesta a qualidade das águas algarvias e dos equipamentos de apoio. o melhor mesmo é aproveitar o melhor dos vários mundos e fazer uma digressão pelos vários Algarves. Delineada entre a aldeia da Foia e o cerro da Picota. O objetivo é apenas um: descobrir um Algarve diferente. 80 85 90 95 100 105 110 70 - 75 - As serras e o interior O interior do Algarve Central. 100 - Geologicamente. a Serra do Caldeirão é a maior cordilheira algarvia. as ilhas voltam a mudar o cenário. Estamos perante um outro Algarve. Monchique não tem relação com o meio que a rodeia e a sua flora é singular no panorama algarvio. na primavera. A Sotavento. gozando estas espetaculares praias. encontra extensos areais onde apetece passear sem destino. o Barlavento é feito de recantos e recortes. predominando a perdiz. pinheiros. eucaliptos e medronheiros a conviverem equilibradamente com os tons dourados dos campos de trigo e cevada ou os matos escuros de esteva e rosmaninho. com um cenário de ribeiros que escorrem por entre os vales. E se tem um espírito inquieto. Ainda mais para leste. apesar de tudo. de Silves a Tavira. por entre falésias luminosas. do Barrocal à Serra. encontra-o no Algarve. os campos se cobrem de esteva. também conhecida pelas águas termais de grande qualidade. de horizontes largos. gozando as temperaturas amenas e o mar aprazível. Mais a sul. é só rumar à Costa Vicentina. desarmado pelo cenário e rendido às maravilhas da natureza.Ficha 6 40 45 50 55 60 65 - Seja qual for o seu cenário favorito. alinham-se dezenas de praias para todos os gostos. Separada da Serra de Monchique pelo vale e Ribeira de Odelouca. de todos os tamanhos. na zona leste. mas perto da natureza. cadeia de pequenos cerros que descem até ao mar. A aldeia da Foia. impõe-se a Serra de Espinhaço de Cão. Praias à parte. esta serra é habitada por caça de pequeno porte. entre montes ondulados e vales profundos. que escondem pequenas e acolhedoras praias e grutas encantadoras. Curiosamente. para todos os gostos. Com encostas repletas de medronheiros e pequenos mas férteis vales onde crescem árvores de fruto e os mais variados legumes. Espinhaço de Cão e do Caldeirão. Na zona da Ria Formosa. Na costa sul. com línguas de areia e praias absolutamente mágicas. os eucaliptos marcam a paisagem que. Quer tenha uma predileção por quilómetros de costa onde pode caminhar tranquilamente à beira-mar quer prefira as praias mais escondidas e sossegadas. aninhadas entre falésias. pinheiros e castanheiros. local mais alto da região sul de Portugal. Longe das praias. vale mesmo a pena rumar ao interior e explorar as serras de Monchique. as serras algarvias são uma descoberta a não perder! . azinheiras. de todos os tipos. Monchique é um verdadeiro jardim onde se misturam laranjeiras. onde as gentes vivem em harmonia com os sabores e saberes da terra. alecrim. muda a paisagem e surgem as hortas e os pomares. mesmo no pico do verão. Parece uma serra dentro de outra serra. um refúgio natural único com praias escarpadas (às vezes de acesso reservado aos mais desportistas e aventureiros) onde poderá experimentar a sensação de completo sossego e isolamento. a região tem oferta mais do que suficiente para lhe encher as medidas! Ao longo dos perto de 200 quilómetros de costa. esta imponente serra é um recanto de clima suave e grande variedade de espécies vegetais. é uma área com vários atrativos a descobrir. Se gosta da natureza mais intocada. de cumes onde cresce o medronheiro. se transforma em magníficos cenários coloridos quando. onde apetecer ficar simplesmente deitado. Faz corresponder os elementos das colunas A e B. 1. e indica as afirmações verdadeiras (V) e a falsa (F): V/F 3.2 As praias do sul do Algarve b. 101 . três servem para convencer o leitor a viajar para visitar o Algarve. Duas (dois). culturais. dividem-se por duas grandes zonas. d. A utilização de vários adjetivos qualificativos. são sempre pouco frequentadas. 3. Coloca a alínea correta no espaço à direita da coluna A.1 As praias da Costa Vicentina a.4 As praias do Sotavento algarvio d. de modo a obteres afirmações verdadeiras. Sete. apresentam pequena dimensão.1 A sensação de isolamento é uma constante nas praias algarvias. • A Entre Palavras 8 • Livro Prático do Professor 4. 4. Tem em atenção a segunda secção do texto. b. 4.3 O texto indica três grandes zonas nas quais se encontram as praias algarvias. Das quatro características do texto que se seguem. d.10 FICHAS DE TRABALHO E 5 TESTES Ficha 6 Leitura Tem em atenção a primeira secção do texto.1 Qual deles seria mais importante para te levar a visitar ou revisitar o Algarve? Porquê? 3. linhas 31 a 71. B 4. c.3 As praias do Barlavento algarvio c. Escolhe a opção correta. A enumeração de várias ofertas do Algarve – paisagísticas. Seis. Indica-as. 4. 2. apresentam extensão considerável. etc. 3. A referência ao facto de haver muitos restaurantes. O emprego de vários verbos no modo imperativo. b. causas ou argumentos são apresentadas para visitar o Algarve? a. Cinco. 2. c.2 A variedade é uma característica das praias algarvias. a. Quantas razões. linhas 1 a 30. Ela exprime uma ideia de: a.1 Escolhe a opção correta. de acordo com o sentido do texto. d.3 Reescreve-a. uma região de características muito variadas. c. Completa cada uma das seguintes frases. b. o facto de ser uma cordilheira. .1 Identifica a oração subordinada nela presente. estar separada da Serra de Monchique por num vale. substituindo a conjunção subordinativa pela locução de valor idêntico No caso de. causa. 6. oposição. c. encontra-os no Algarve.2 Escolhe a opção correta. conclusão. Faz as alterações necessárias. Observa a frase: Se tem espírito inquieto. Faz as alterações necessárias. d.1 Vale a pena visitar o interior do Algarve. 7.Ficha 6 5. o melhor é visitar o Algarve. indicando a opção correta. ainda. explicação. fim. 5. b. formações geológicas fantásticas.2 Indica a classe e a subclasse a que pertencem as palavras que te permitiram responder corretamente à questão anterior. d. b. a harmonia entre as pessoas e a terra. c. uma sequência de serras de diversa dimensão. 6. alternativa. Ela exprime uma: a. porque descobriremos: a. Tem em atenção a terceira secção do texto. Observa a frase: Quer goste de mar e praia quer prefira as serras.2 A característica mais notável da Serra do Caldeirão é: 102 a. tempo. hipótese/probabilidade/condição. b. o equilíbrio entre diferentes ocupações da terra. uma flora muito variada. 5. 6. 7. . d. 6. 6.4 Rescreve-a. c. • Entre Palavras 8 • Livro Prático do Professor 7. apresentar uma grande variedade de flora. isto é. linhas 68 a 115. substituindo a conjunção subordinativa pela locução de valor idêntico Desde que. outro para a justificação). a mesma alegria. rica em pescado e doçaria. com areais extensos e temperatura da água do mar muito agradável. Apesar disso. O teu trabalho consistirá em: detetar os que estão corretamente utilizados e substituí-los por outros de valor idêntico. a primeira coisa que faço é ir ver o mar. além do Algarve. aos quais gostamos de regressar. uma vez que lá existem praias muito bonitas. ou onde gostamos de permanecer: um sítio ao ar livre ou no interior das nossas casas. para as férias algarvias. 103 . além disso. para quem lá passa as férias. Organiza o teu texto em quatro parágrafos: no primeiro. Já que resido no norte de Portugal. Laboratório de texto Trabalho de pares O texto que se segue tem vários conectores destacados. Escreve no teu caderno. porque o bom tempo nos acompanha sempre. Não se esquecem do mar. logo. Por outro lado. Deves considerar que as frases poderão sofrer outras alterações. detetar os que estão incorretamente utilizados e substituí-los por outros que tenham sentido. Apesar disso. muitos motivos de diversão. também aprecio o Algarve. Entre Palavras 8 • Livro Prático do Professor 1. elabora o desenvolvimento (um para a descrição breve do local. o clima. vale a pena: (valor explicativo) no Algarve encontraremos as amizades do ano anterior. apresenta-nos um desses sítios: descreve-o brevemente e justifica a tua escolha. Além disso. nomeadamente ao nível da pontuação. o Algarve também apresenta razões de ordem climática para lá veranear. das praias. É lá onde gostam de passar férias. as praias e a animação noturna são extraordinários. com a minha família. • 2. outros não. por exemplo… Num texto que tenha entre 100 e 200 palavras. porque muitos amigos lá passam as férias. 4. 5. O Algarve apresenta. 3.10 FICHAS DE TRABALHO E 5 TESTES Ficha 6 Escrita Escrever para descrever e justificar Trabalho individual Para muitos portugueses o Algarve é uma região muito apelativa. sempre que aparecer o sinal de pontuação dois pontos (:). da animação noturna. e anseiam pelo regresso cada ano… Mas todos temos. há a gastronomia algarvia. Todos os meus amigos gostam muito do Algarve: (valor causal) as pessoas. outros sítios gravados na nossa memória e dos quais não nos esquecemos. é sempre com satisfação que parto. Quando lá chego. Alguns estão aplicados correta mente. O Algarve é uma região de Portugal na qual gosto de passar as minhas férias. faz a introdução. deve ser substituído por um conector cujo valor está indicado entre parênteses. a gastronomia. as mesmas praias. nos dois seguintes. reserva o último parágrafo para a conclusão. finalmente. a viagem para o Algarve é demorada. 2. com base numa: 104 a. personificação. 2000. d. anáfora. Justifica. Escolhe a opção correta. Até ao verso 11. comparação. indicando o sentido ou sentidos que lhe atribuis.Ficha 7 Algumas proposições com crianças Ruy Belo. Assírio & Alvim. . • Entre Palavras 8 • Livro Prático do Professor Leitura 3. metáfora. Seleciona aquela de que mais gostaste. c. Todos os Poemas. O poema constrói-se na primeira parte. inclusive. Indica o seu número. sucessivamente. b. 5 10 15 - A criança está completamente imersa na infância a criança não sabe que há de fazer da infância a criança coincide com a infância a criança deixa-se invadir pela infância como pelo sono deixa cair a cabeça e voga na infância a criança mergulha na infância como no mar a infância é o elemento da criança como a água é o elemento próprio do peixe a criança não sabe que pertence à terra a sabedoria da criança é não saber que morre a criança morre na adolescência Se foste criança diz-me a cor do teu país Eu te digo que o meu era da cor do bibe e tinha o tamanho de um pau de giz Naquele tempo tudo acontecia pela primeira vez Ainda hoje trago os cheiros no nariz Senhor que a minha vida seja permitir a infância embora nunca mais eu saiba como ela se diz 1. são enunciadas várias «proposições» ou frases sobre as crianças. Lisboa. deves reler os versos várias vezes e dar atenção especial à palavra «embora». em primeiro lugar. Justifica esta afirmação. Nos dois últimos versos. seguindo as instruções: II Seleciona uma ou mais «proposições» de que tenhas gostado. Escrita Escrever para dar uma opinião Trabalho de pares 1. todos leem os quatro versos finais. inclusive. 5. • tem em atenção que há proposições que correspondem a um verso. • Finalmente. Elabora a tua resposta em conjunto com outro colega.1 «a criança não sabe que pertence à terra».10 FICHAS DE TRABALHO E 5 TESTES Ficha 7 4. 1. a partir do verso 12. Apresenta a tua interpretação. 105 . outro lê a resposta (os dois versos seguintes). Nota: para responderes o melhor possível.2 «Se foste criança diz-me a cor do teu país». verso 9. quantas proposições constam do poema (verifica a primeira pergunta da compreensão de leitura). outras a dois.1 Identifica o destinatário. 5. 2. verso 12. fazendo-o rimar com este verso 11 que acaba com «adolescência». um texto que tenha entre 80 e 100 palavras no qual dês a tua opinião sobre o que é ser adolescente. com os teus colegas. um aluno pode ler o pedido nele expresso. no teu caderno. . o sujeito poético faz um pedido. • cada aluno lê uma proposição. Identifica e classifica as orações subordinadas presentes nas frases: 5. Lê-o aos teus colegas.1 O poeta podia ter escrito um verso terminado com a palavra «consciência». 4. Escreve. 4. 10 e 11 e fixa a tua atenção na última palavra do verso 11. Oralidade (expressão) I • relembra. depois de releres. • é necessário uma pausa entre cada proposição. Relê os versos 9.2 O seu pedido pode ser compreendido de várias maneiras. memoriza-as e recita-as na próxima aula. uma vez mais. Entre Palavras 8 • Livro Prático do Professor Lê o poema em voz alta. os três versos referidos. Mas aos pombais as pombas voltam. mais outra. sacudindo as penas. Ruflando2 as asas.. a madrugada.. serenas.. Antologia dos Poetas Brasileiros – Poesia da Fase Parnasiana. Voltam todas em bando e em revoada. céleres voam. Editora Nova Fronteira... aos pombais de novo elas. sanguínea e fresca. Também dos corações onde abotoam3. apenas Raia1. No azul da adolescência as asas soltam. enfim dezenas De pombas vão-se dos pombais. . - 5 - 10 - Vocabulário 1 surge 2 agitando 3 onde estão (apertados) 106 - Vai-se a primeira pomba despertada..).Ficha 8 As pombas Raimundo Correia... Fogem. E à tarde quando a rígida nortada Sopra. Os sonhos.. Vai-se outra mais. um por um... E eles aos corações não voltam mais. Rio de Janeiro. in Manuel Bandeira (Org.. Como voam as pombas dos pombais... 4. com a palavra «Também». ainda. uma terceira realidade. Esta palavra serve para estabelecer. 3. repetir a leitura para a aperfeiçoares. Transforma em prosa os dois últimos tercetos. 2. 5. no segundo terceto. Pode dizer-se que este soneto. no primeiro terceto. justificadamente. . podes. Há uma palavra. 1. b. Com base nas opiniões dos teus colegas e do teu professor. versos a ler mais devagar. Identifica-a. nesta estrofe: a. referindo concretamente o seguinte: pausas a fazer. se necessário. utilizando obrigatoriamente um advérbio conectivo ou locução adverbial conectiva com valor adversativo em vez da palavra que identificaste na pergunta anterior. sobre o modo (ou modos) como poderia ser lida expressivamente a primeira quadra. gestos possíveis. uma oração subordinada adverbial temporal. tem três partes bem nítidas. Apresenta a tua opinião à turma. Entre Palavras 8 • Livro Prático do Professor I II Seleciona uma estrofe para memorizar e apresentar numa próxima aula. 2.1 Seleciona a opção correta.1 Identifica a realidade sugerida nas duas quadras. O sujeito poético inicia a segunda parte. Esta segunda realidade apresenta características diferentes da primeira. Exemplifica. Oralidade (expressão) 1. procurando ler a quadra com a expressividade que indicaste. uma identificação entre a primeira realidade e a segunda. 107 . na segunda quadra. • 2. um contraste entre a primeira realidade e a segunda. que a inicia e que serve para estabelecer um contraste entre «as pombas» e os «sonhos» do «azul da adolescência». versos a ler mais depressa. um poema constituído por duas quadras e dois tercetos.2 Refere uma outra realidade sugerida no primeiro terceto do poema. Mas o sujeito poético apresenta. 2. palavras a dizer com mais intensidade. Utiliza o teu caderno para responder. Identifica.10 FICHAS DE TRABALHO E 5 TESTES Ficha 8 Leitura 1. Mas verdes da cor do prado. Uma – loucura. Rio de Janeiro. Que eu vivo só da lembrança De uns olhos cor de esperança. Mas ai de mi! Nem já sei qual fiquei sendo Depois que os vi! Dizei vós. RIM. meus amigos Que ai de mi! Não pertenço mais à vida Depois que os vi! . Tão meigamente derramam Fogo e luz no coração. verdes. Diz uma – vida. Exprimem qualquer paixão. Eles verdes são: E têm por usança.Ficha 9 Olhos verdes Gonçalves Dias. Tão facilmente se inflamam. Uns olhos cor de esperança. ó meus amigos. Mas ai de mi! Nem já sei qual fiquei sendo Depois que os vi! Como se lê num espelho. Que as ondas postas em calma Também refletem os céus. E nas obras não. Uns olhos por que morri. Que podem também brilhar. outra – amor. Editora Nova Fronteira. outra – morte. Mas ai de mi! Nem já sei qual fiquei sendo Depois que os vi! 45 - 50 20 - Vocabulário 1 poeta - 108 São verdes da cor do prado. Se vos perguntam por mi. De uns olhos verdes que vi! Que ai de mi! Nem já sei qual fiquei sendo Depois que os vi! Dizei vós: “Triste do bardo1! Deixou-se de amor finar! Viu uns olhos verdes. 1996. 25 - CAM. Na cor esperança. Quando o tempo vai de bonança. verdes. Antologia dos Poetas Brasileiros – Poesia da Fase Romântica. verdes. 30 - 5 - São uns olhos verdes. Mas ai de mi! Nem já sei qual fiquei sendo Depois que os vi! 55 - São uns olhos verdes. Uns olhos de verde-mar. Não são de um verde embaçado. Davam amor sem amar!” Dizei-o vós.. Pude ler nos olhos seus! Os olhos mostram a alma. Iguais na forma e na cor. Que ai de mi! Nem já sei qual fiquei sendo Depois que os vi! 35 40 - 10 15 - Como duas esmeraldas. Uns olhos da cor do mar: Eram verdes sem esp’rança. in Manuel Bandeira (Org). Mas verdes da cor do mar. Têm luz mais branda e mais forte. b. . 4. 4. Na segunda estrofe. Tem em atenção a quinta estrofe e os versos 35 a 37. capazes do bem e do mal.2 Escolhe as duas opções corretas.10 FICHAS DE TRABALHO E 5 TESTES Ficha 9 Leitura 1. Entre Palavras 8 • Livro Prático do Professor a. assim como as respetivas estrofes. a certeza de ser amado por eles. em todas as estrofes designam-se por: a. o sujeito poético usa em várias estrofes determinada técnica própria da poesia. Identifica-as e justifica a afirmação.4 Escolhe a opção correta. 3. 3.3 Identifica o advérbio neles presente. 3. refrão. c. o sujeito poético serve-se de uma comparação para sugerir: a.2 Substitui-a por outra equivalente. quase inalterados. Em todas as estrofes existe uma repetição. Estes versos que se repetem. . em determinado local. a duplicidade desses olhos. com uma ligeira variação. Esse advérbio serve para: 4. 4. .5 Nestes versos há duas formas verbais no mesmo tempo e modo que funcionam como sinónimos. b. acrescentar uma realidade a outra anterior. 2. 109 . Indica-o. 4.1 Refere essa técnica. a cor e a forma dos olhos que viu. Escolhe a opção correta. terceto. • b. Para intensificar a beleza dos olhos.1 Indica a conjunção neles presente. estabelecer uma oposição entre duas realidades. 4. verso 43. Identifica. Tem em atenção agora a sexta estrofe. verso 45.2. integra uma locução subordinativa temporal que indica o momento a partir do qual o sujeito poético se perdeu de amores. verso 46. um grupo nominal.1 e 4. • Entre Palavras 8 • Livro Prático do Professor 7. Nas terceira. a. sublinhando na quinta estrofe. se verificares a resposta dada às perguntas 4. 6.Ficha 9 5. A B 5. Faz corresponder os elementos da coluna B aos da coluna A.1 Explica a sua utilização. a palavra que não aparece no versos 22. a palavra que: três vezes isoladamente. c. verso 48. respetivamente. lembrar e compreender várias funções desta palavra. como sucede nas restantes. Em vez dela está a palavra «Mas». pode ser substituída por porque e serve para iniciar a apresentação da razão de o sujeito poético se sentir desorientado. Esta locução pode ser substituída por outras de natureza temporal como desde que ou logo que. deste modo. 30 e 38. 5. perdido. Terás o teu trabalho facilitado. quarta e quinta estrofes. por quatro vezes. de modo a obteres afirmações verdadeiras e a poderes. 5. b.3 A palavra «Que». uma oração subordinada adverbial causal. tendo em conta a ideia sugerida nessas estrofes e a classe de palavras a que pertence. no mesmo verso.4 A palavra «que». d.2 A palavra «que». 5. uma vez integrando a locução «Depois que». Nela aparece. 6. é uma conjunção subordinativa completiva que depende de um verbo anterior. é uma conjunção subordinativa causal.1 A palavra «Que». é um pronome relativo que tem como antecedente imediato. 110 . Que é livre. 15 - 20 - Canta longe do caminho Por onde o vaqueiro trilha. - 5 - - Vocabulário 1 ave brasileira 2 árvore brasileira 3 planta brasileira 4 terreno húmido 10 - Me fazem tremer de frio. Como os juncos da lagoa.. Se quer descansar as asas. Rio de Janeiro.. Tem a relva. Tem a relva. que livre voa… Que é livre. a trepadeira. Nem irmão. As orvalhadas da noite Me fazem tremer de frio.. Tem a palmeira. E nas braúnas2 à tarde Canta longe do caminho.. • - 111 . Feliz da araponga1 errante. in Manuel Bandeira (Org.10 FICHAS DE TRABALHO E 5 TESTES Ficha 10 Ficha 10 Cantiga de escrava Castro Alves. Tem a palmeira... Entre Palavras 8 • Livro Prático do Professor - Eu sou como a garça triste Que mora à beira do rio..). a baunilha. a lavadeira.. Todas têm os seus amores: Eu não tenho mãe nem filhos.. Tem o brejo4.. a trepadeira.. nem flores. Tem as campinas. que livre voa Para as bandas do seu ninho. as flores. nem lar... a baunilha3. Editora Nova Fronteira. Antologia dos Poetas Brasileiros – Poesia da Fase Romântica.. lê-o aos teus colegas. o número de versos que quiseres. sendo o primeiro Eu sou assim e o seguinte deve começar com a conjunção subordinativa comparativa como. porque a ave. uma semelhança entre uma ela e um eu. D eves começar o poema tal como começa o de Castro Alves: Eu sou como… T erminado. capaz de voar para onde quer.5 O sujeito poético inicia seis versos seguidos com a anáfora «Tem» para reforçar a oposição entre a condição da «araponga». no máximo • • Entre Palavras 8 • Livro Prático do Professor Escrita criativa e lúdica • • • 112 de treze no conjunto. 1. é um símbolo da liberdade. 1. Por exemplo: Eu sou assim / Como as flores de um jardim! P odes repetir versos. tal como a escrava nos falou de si. Nesse poema falarás de ti. cada uma. 1.4 O sujeito poético escolhe uma ave para contrastar com ela a sua situação de pessoa sem liberdade. 1. seguidos ou não. como se verifica nos dois últimos versos. 3. Utiliza metáforas e outros recursos expressivos que já estudaste. Identifica. no máximo de duas repetições.1 Neste poema o sujeito poético parte de uma realidade exterior para falar de si próprio. num contraste entre uma ela e um eu. 2. Escrita Escreve um poema que tenha entre dez e quinze versos distribuídos por três estrofes.Ficha 10 Leitura 1. «feliz». Explica de que forma o poeta utilizou a técnica da repetição para construir o poema. nem família sequer. 1. A última deve ter dois versos. na primeira estrofe. 1.2 O poema inicia-se com uma identificação. . Lê o poema e indica a única afirmação incorreta.3 Depois desenvolve-se para terminar numa oposição. e o seu estado social de ser privado da liberdade – estado de quem nada possui por ser escravo. uma oração subordinada adjetiva relativa.6 O sujeito poético contrasta o seu estatuto social com a liberdade de uma araponga para conhecermos os hábitos de vida desta ave. • A s duas primeiras podem ter. A terra da Beira abre-se em benesses5. o largo chapéu atirado para a nuca. c. Erguem-se as serras de Jarmelo. de eco em eco. Edições INAPA. b. dentro das suas vestes domingueiras. saltam e correm. tudo aquilo. feições humanas. de cores vivas. muito coradas. aos trabalhadores da terra. Lisboa (?). d. c. quase todo rural. onde pousam nuvens esbranquiçadas. ribeirinhos murmurantes que beijam as urzes e as estevas e lhes dão frescura e vida. envoltas em arvoredos verde-negros… A paisagem toma. ledamente4. que vai. O texto apresenta um espaço – indica a opção correta: a. A Beira-Baixa… Nas épocas das romarias. a prometer colheita farta. eles. a maior (…). Penha Garcia. Há penedias que semelham3 rostos contraídos em expressões indecifráveis. rural. Os campos ubérrimos6 dão abundância e alegria. rural e urbano. Guardunha. (…) E passa gente de rostos e gestos amigos: «Nosso Senhor nos dê boa tarde!». vestidos de negro. completamente urbano. um varapau respeitável na mão calosa. E há florestas de pinheiros e cedros. Terras da Beira na Literatura Portuguesa. 113 . «Rádio Semanal». Aqui e além. por vezes. enquanto os «ganhões8» entoam uma melodia lenta. 1991 5 10 15 20 Alongam-se as serranias eriçadas1 de fraguedos2 alterosos. O sol tudo veste de ouro e púrpuras. A dimensão humana deste espaço está referida através da referência – escolhe a opção correta: a. É lindo. habituada ao duro labor da terra. De fraguedo em fraguedo. perder-se nos longes arribados9. Atalaia. às mulheres namoradeiras. aos casais de namorados. olivais que se estendem a perder de vista. canta-se e dança-se e depara-se um derriço10 a cada passo – elas. parecem-se 4 ledamente: alegremente 5 benesses: ofertas 6 ubérrimo: muito fértil 7 pescoceiras jugos 8 ganhões: do campo trabalhadores 9 arribados: 10 derriço: e cangas: altos namoro 1. d. Assim se estende o panorama da Beira Baixa. Tilintam inúmeras campainhas nas pescoceiras e cangas7 dos bois. arrastada. in António Manuel Couto Viana e Maurício de Abreu.10 FICHAS DE TRABALHO E 5 TESTES Teste 1 Teste 1 I Carlos Queirós. espreitam casas humildes. 2. ao povo em geral. Vocabulário 1 eriçadas: cobertas 2 fraguedos: rochedos 3 semelham: assemelham- -se. soutos extensos e silenciosos. b. Relê este segmento textual e indica os antecedentes dos pronomes destacados: «De fraguedo em fraguedo. Hipérbole. c. assinalando-o com uma cruz (X): 3 4 5 6 3. Personificação. Há outro recurso expressivo que contribui também para essa humanização.1 Transcreve um exemplo desse recurso expressivo. 4.» 6.2 Identifica-os. 5. No mesmo parágrafo ocorre. Antítese.3. Metáfora. Identifica-o. ledamente. O segundo parágrafo do texto apresenta vários elementos constitutivos da paisagem. 4. b. d. 6. Identifica-o. 3. ribeirinhos murmurantes que beijam as urzes e as estevas e lhes dão frescura e vida.1 que 6. repetidamente.1 Indica o seu número.2 lhes 114 . a. um recurso expressivo que contribui para a humanização da paisagem. saltam e correm. manuelino. templo rural de planta circular (…). 1997. fortemente 8. Para b. fertilíssima. num desafio constante ao ar salgado do oceano. de com um pronome demonstrativo. onde o inconfundível Ramisco está plantado.10 FICHAS DE TRABALHO E 5 TESTES Teste 1 II Viagens na nossa terra. exemplificando. a aguarela que são as Azenhas do Mar e. que deve ser considerado o maior monumento da região e que tem o seu templo báquico na Adega Cooperativa. ali a dois passos. que e. (…).1 A palavra «no» ocorre uma vez neste parágrafo. (…) A velha vila de Colares. Maçãs. sobranceiros ao mar. que. Azenhas do Mar… Estamos numa região afamada pelos seus frutos e sobretudo pelos seus vinhos. em 1147. 115 . que teve importância nos períodos da Pré e da Proto-História. Volume 1. estende-se a várzea1 de Colares. 8. foi conquistada aos Mouros. de com um determinante artigo. Identifica. ali f. por Dom Afonso Henriques e teve foral2 logo nos alvores3 da nossa nacionalidade. Sem dúvida. constante d. Selecções do Reader’s Digest. em com um determinante artigo. b. d. As vinhas obedecem a uma plantação especial a grandes profundidades. mais adiante. é o vinho de Colares. situado no largo da Escola Primária. a imponente Pedra de Alvidarar e o Fojo. Mamede de Janas. Lisboa. em com um determinante demonstrativo. a classe de palavras que é utilizada para caracterizar a Várzea de Colares. 5 10 15 - Para norte da Serra de Sintra. ainda sobre as portentosas arribas. gerado nas areias. ubérrima. Não se deixe esta região sem ver o pelourinho de Colares. c. sopé c. de 1516. Identifica a classe das seguintes palavras presentes no primeiro parágrafo do texto: a. Trata-se da contração da preposição – escolhe a opção correta: a. logo a nascer no sopé. a limita pelo poente na costa fortemente dentada onde se abrem (…) as praias da Adraga. Vocabulário 1 várzea: terreno plano com excelentes aptidões agrícolas 2 foral: documento administrativo com os direitos da povoação 3 alvores: inícios 7. a curiosa Capela de S. 2 A expressão destacada na frase O texto fala frequentemente de uma povoação muito importante é um b.4 A expressão destacada na frase O texto fala frequentemente de uma povoação muito importante é um d.) foi conquistada aos Mouros.3 O segmento destacado na frase O texto fala frequentemente de uma povoação muito importante é um c. ocorre uma oração coordenada explicativa. pois me aconselharam isso. grupo verbal. a oração subordinada é adverbial temporal. 116 . linhas 11-12. mas não vi as famosas vinhas. 9. III Escreve um texto.1 A palavra destacada na frase O texto fala frequentemente de uma povoação muito importante é um a. 11. porque é uma terra com belas paisagens agrícolas.3 Na frase complexa Visitei Colares.1 Identifica os seus diferentes constituintes sintáticos. por Dom Afonso Henriques». grupo nominal.9.4 Na frase complexa Visitei Colares e depois fui a Sintra. grupo adverbial. Indica as afirmações verdadeiras (V) e a falsa (F). no qual apresentes a localidade onde resides.2 Na frase complexa Visitei Colares. grupo preposicional.. 10. 11. que tenha entre 150 e 200 palavras. 11. Corrige a falsa. a relação entre as duas orações é de coordenação. 10. 9.1 Na frase complexa Visitei Colares. 11. a segunda oração é coordenada copulativa. 9.. de modo a obteres afirmações verdadeiras: A B 9. em 1147. Faz corresponder os elementos das colunas A e B. V/F 11. Observa a frase: «A velha vila de Colares (. Os dois irmãos deixaram-no e puseram-se a caminho.) Deste modo. que tinha por nome Cublai. lhes fosse dado o que precisassem. 5 10 15 - Quando o Grande Senhor. 2008. despediram-se e puseram-se a caminho. ficou muito contente. Vocabulário 1 salvo-condutos: espécie de passaportes 2 lei: religião 117 . Chamou os dois irmãos.10 FICHAS DE TRABALHO E 5 TESTES Teste 2 Teste 2 I Como o Grande Cã enviou os dois irmãos como embaixadores ao Papa Marco Polo. deu-lhes uma tábua de ouro na qual se dizia que aos mensageiros. Lisboa. e que soubessem demonstrar as razões pelas quais a lei cristã era melhor. e era senhor de todos os tártaros do mundo e de todas as províncias e reinos daquela imensa parte da terra. e disse para si próprio querer enviar mensagens ao Senhor Papa. e impôs-lhes o que queria que eles dissessem. pedindo-lhes que levassem a cabo esta missão ao Senhor Papa. o barão que estava com os dois irmãos não pode cavalgar mais porque adoecera. em especial mandou dizer ao Papa que lhe enviasse cem prelados.. - 20 25 - Como o Grande Cã deu aos dois irmãos a tábua de ouro Quando o Grande Cã entregou a mensagem aos dois irmãos e ao seu barão. Quando os mensageiros prepararam tudo o que julgavam necessário. ouviu as aventuras dos latinos pelos dois irmãos. Viagens. Então o Senhor chamou à sua presença um seu barão. em todas as partes por onde passassem. e que soubessem mostrar aos idólatras e aos crentes de outras religiões que a sua lei2 era de todo diferente e que era obra do Diabo. chamado Cogatal. Quando já tinham cavalgado alguns dias. e ficou numa cidade chamada Alau. sábios nas sete artes. até que os dois irmãos chegaram a Laias. o Senhor enviou salvo-condutos1 para que os dois irmãos e o seu barão pudessem fazer esta viagem. e disse-lhe que queria que fosse com os dois irmãos ao Papa. e em todos os sítios onde chegavam eram-lhes concedidas as maiores honras do mundo por causa daquela tábua. (. Aquele respondeu: «Com todo o gosto». Ainda pediu aos dois irmãos que trouxessem azeite da lâmpada que alumia o Sepulcro de Cristo em Jerusalém. E digo-vos que até lá levaram três anos a cavalgar. isto aconteceu porque nem sempre podiam viajar por causa do mau tempo e dos rios que transbordavam. ao que estes responderam: «Com todo o prazer». Assírio & Alvim.. b.responderam-lhes eles –. a possibilidade de «o Senhor» enviar salvo-condutos. indica: a.1 Indica a quem se refere o pronome. Explica a que se refere a expressão «esta missão». b. Passa para o discurso indireto: O Grande Cã perguntou aos dois irmãos: – Pensais partir já amanhã? – Sim . 6. a causa pela qual «o Senhor» enviou salvo-condutos. Indica ainda qual o complemento indireto pronominalizado presente na frase: «Quando o Grande Cã entregou a mensagem aos dois irmãos e ao seu barão. porque os nossos salvo-condutos estão prontos. com uma cruz (X). refere-se à «lei» ou religião – indica a opção correta: a. O determinante possessivo presente na expressão «a sua lei». deu-lhes uma tábua de ouro (. linha 11: 1 2 3 4 5.)». 3. linhas 9-10. Indica. 4. cristã. o Senhor. A oração subordinada presente na frase complexa «Deste modo o Senhor enviou salvo-condutos para que os dois irmãos e o seu barão pudessem fazer esta viagem. 118 . do Papa. linha 5. 5. c. c. d. linhas 17-18.1.. 2. o objetivo com que «O Senhor» enviou salvo-condutos. o número de complementos indiretos presentes na frase «mandou dizer ao Papa que lhe enviasse cem prelados». linha 13. a consequência de «o Senhor» ter enviado salvo-condutos. do Grande Cã. d.. de outros crentes. É neste cenário. mesmo que nunca tenham pisado neve.12. desafiamo-lo a conhecer estas emblemáticas cidades como nós o fazemos. a “Cidade dos Anjos”. Viajamos em transportes locais. que percorremos trilhos nevados ao longo de um trekking de três dias. Fonte: http://www. Entramos nos monumentos mais emblemáticos. com uma paisagem feita de sorrisos. consultado em 29. emocione-se com a história trágica do Cambodja e deixe-se deslumbrar pelos templos e toda a cultura ancestral da Indochina. obrigatória no roteiro de qualquer viajante. acessível a todos os que tenham alguma experiência de caminhada. a parar nos míticos cafés dos livros e a explorar os pequenos e improváveis recantos. numa viagem que atravessa quatro países fascinantes. no Cambodja.nomad.pt (texto adaptado. Proposta 3 Trekking Invernal em Espanha com Pedro Gonçalves 5 - Com as neves invernais a Serra de Gredos transforma a sua paisagem e oferece-nos autênticas características de alta montanha. a dormir nas pensões bem localizadas. Proposta 2 Expresso do Oriente com Inácio Rozeira 5 - Embarque na mítica rota do Expresso do Oriente e percorra de comboio cinco países do coração da velha Europa. 119 . no Laos.2011). Perca-se em ruas e mercados com mais de mil anos. Terminamos em beleza.10 FICHAS DE TRABALHO E 5 TESTES II Teste 2 Lê as três propostas de viagens apresentadas por uma agência de viagens: Proposta 1 Indochina com Jorge Vassallo 5 - Venha aventurar-se com o Jorge à descoberta do Sudeste Asiático. à procura da vida das principais praças. com partida em Viena e final em Istambul. vivemos a cidade! Acompanhe-nos numa aventura inesquecível que o levará a sentir-se na pele de Hercule Poirot enquanto desvendava “Um Crime no Expresso do Oriente”. de belos maciços graníticos e imponentes covões de origem glaciar. atravessando de mota os arrozais do Vietname e explorando de tuk tuk o inesquecível Angkor Wat. mas acima de tudo. Durante nove dias. templos e monges budistas. É também de tuk tuk que vamos percorrer as ruas de Banguecoque. 120 . Compara os seguintes segmentos textuais presentes na mesma proposta: Segmento 1 Segmento 2 «parar nos míticos cafés».1 Indica em que segmento essa palavra é a contração de uma preposição com um determinante. Indica quais as afirmações verdadeiras (V) e qual a falsa (F): V/F 7. 9. 8.1 A publicidade refere-se a dois continentes e a um país. 11. 9. b. Atenta na expressão presente no texto relativa à segunda proposta: «do coração da velha Europa». linha 5. 9. a. Das duas afirmações seguintes só uma é verdadeira.4 São necessárias características físicas especiais para quem optar por uma das propostas. 10. A tenta. 7.7. que tenha entre 180 e 220 palavras. demorou doze dias. 7. no qual relates uma viagem que tenhas feito. Copia duas formas verbais que sirvam para esse fim. apresentando razões para que outros a façam também. «Acompanhe-nos numa aventura inesquecível». que foi inesquecível.2 Refere outra palavra da mesma natureza presente num dos segmentos. Atenta nas palavras em ambos destacadas.2 O conhecimento histórico é uma das razões invocadas relativamente a todas as viagens. Identifica a oração subordinada presente na frase complexa Esta viagem.1 Classifica-a. Ela concretiza uma metáfora. Ela concretiza uma personificação. 7. 11. na mesma proposta. Nela os leitores são aconselhados a ter determinado comportamento. linha 2.3 A simpatia dos habitantes de um dos países a visitar é uma das razões referidas para o fazer na primeira proposta. linha 7. Indica-a. uma vez mais.2 Classifica sintaticamente o adjetivo nela presente. 11. III Escreve um texto. Não deixava nem apagar a luz. me falando. Desde que ele soube que iam cortar o pé de Laranja Lima.) Não podia deixar de pensar nele. Mamãe ficava quase toda a noite perto de mim. Não demorou muito a descobrir. Chamaram o médico.. – Foi choque mesmo. Dor que dava desânimo nos braços. Todo o mundo falava baixo. Foi tudo maldade. Para ele o pezinho de laranja é gente. Entendia tudo. Todo o mundo só usou doçura. Não vão aumentar nem a rua nem nada. Ele só viverá se conseguir vencer esse choque. fiquei sem querer nada. Não faziam barulho. ficou assim. doutor. Dor não era apanhar de desmaiar. – Então precisam convencê-lo de que não é verdade. Só pensava em ir para o céu. Pode me acreditar. mas ele não acredita. – Foi mentira. Ouvia o que falavam a meu redor. na cabeça. Dr. E eu não me esquecia dele. Agora sabia mesmo o que era a dor. E a coisa piorava. Queria ir prò céu e ninguém vivo ia para lá. É um menino muito estranho. Ficava de olhos espiando a parede sem me mexer horas e horas. Glória levou o médico para fora e contou.. – Foi um choque. de vez em quando. Dor era aquilo. Eu ouvia tudo e continuava desinteressado de viver.. O Meu Pé de Laranja Lima.10 FICHAS DE TRABALHO E 5 TESTES Teste 3 Teste 3 I José Mauro de Vasconcelos. Muito sensível e precoce.. Não era cortar o pé com caco de vidro e levar pontos na farmácia. Faulhaber veio e me examinou. Meus ossos estavam saltando da pele. – Já tentamos de todas as maneiras. A casa foi-se vestindo de silêncio como se a morte tivesse passos de seda. São Paulo. Das suas risadas. (. Da sua fala diferente. 5 10 15 20 25 - 30 - Durante três dias e três noites. 121 . definhando. Totoca ficava horas e horas com os olhos arregalados. sem poder contar para ninguém o segredo. Até Dindinha veio passar uns dias com a gente. Não queria falar. mas não queria responder. que a gente tinha de morrer com ela. Um trauma muito forte. Zezé. até na vontade de virar a cabeça no travesseiro. Glória mudou de quarto e passava as noites a meu lado. Só a febre me devorando e o vómito que me atacava quando tentavam me dar para comer ou beber. Melhoramentos. que doía o coração todinho. Ia definhando. 1995. doutor. linhas 1-2. por palavras tuas. 122 F . «– Já tentamos de todas as maneiras. b.1 Identifica a frase que. 6. linha 22.3 «Meus ossos estavam saltando da pele. 3. 5.». Explica. 2. 4.1. «Glória levou o médio para fora e contou».1 Ambas são exempos de orações coordenadas. 7. 7.2. Observa a frase do texto: «Ia definhando. linha 26. linha 27.1 Explica em que consiste a expressividade do segundo exemplo.1 Identifica outra que lhe seja idêntica pelo sentido.2 Na primeira.5 A segunda oração coordenada exprime uma ideia de oposição ou contraste. Prova. com base no texto. b. Identifica o elemento sintático constituído por uma palavra e isolado pela vírgula. 2.2 Observa agora a frase «Desde que ele soube que iam cortar o pé de Laranja Lima». Identifica a única afirmação falsa (F) referente a estas duas frases: 7. 2. linha 30. a oração coordenada é adversativa.4 A segunda oração coordenada exprime uma ideia de alternativa.2 «A casa foi-se vestindo de silêncio». Identifica o recurso expressivo presente em ambas as frases: a.1 «Todo o mundo só usou doçura». 2.3 Na segunda. linhas 27-28. «A casa foi-se vestindo de silêncio». esclarecendo se se trata de um sofrimento físico ou psicológico. linha 8.». 1. 1. «Só a febre me devorando». Explicita o sentido que atribuis a cada uma das seguintes frases: 1. 7. 7. 7. a oração coordenada é copulativa. a que é que os familiares e amigos do narrador atribuíam o seu sofrimento. Observa as duas frases complexas: a. Observa a frase: «– Foi choque mesmo. 5. que estavam equivocados. Justifica a tua escolha. linha 14. definhando. linha 3. se relaciona com esse possível acontecimento. no texto. mas ele não acredita». linha 14.». 1 O número de leitores de revistas referido no estudo de Lima dos Santos aumentou mais do que o número de leitores de livros. Segundo o estudo de Lima dos Santos. procurou dar resposta à necessidade de identificação e avaliação dos instrumentos existentes em Portugal para a aferição do desempenho na área da leitura.2 O número de leitores de jornais referido no estudo de Lima dos Santos aumentou mais do que o número de leitores de revistas. 5 10 15 20 Dois estudos realizados no âmbito do Plano Nacional de Leitura (PNL) mostram que os portugueses estão a ler mais do que há 10 anos e propõem um conjunto de procedimentos a adotar nos estabelecimentos de ensino.com/2008/01/26/estudos-sobre-a-leitura-em-portugal/ (consultado em 28.2011). mais jovem. Texto adaptado. 8.12. sobretudo no que diz respeito à leitura de livros. Portugal ainda está longe dos patamares europeus. mais escolarizado. verificou-se um aumento do número de leitores de livros na ordem dos 7% . 6% e 20%. com uma percentagem elevada de estudantes. e “Para a Avaliação do Desempenho de Leitura”. O estudo “Para a Avaliação do Desempenho da Leitura”. 8. sob coordenação de Inês Sim-Sim.5 Este estudo pretende contribuir para a promoção da leitura em todos os ciclos de ensino.10 FICHAS DE TRABALHO E 5 TESTES Teste 3 II Estudos sobre a leitura em Portugal Fonte: http://lerparacrer. enquanto nas revistas e nos jornais o número de leitores cresceu. respetivamente. Trata-se de “A Leitura em Portugal”. 8. sob coordenação de Maria de Lurdes Lima dos Santos. De acordo com a tipologia de leitura. 8.4 A leitura é uma atividade mais feminina do que masculina. Apesar da evolução.wordpress. Este estudo apresenta um conjunto de procedimentos a adotar para os estabelecimentos de ensino nacionais na promoção da leitura ao longo dos dois primeiros ciclos do ensino básico.3 É na leitura de revistas que se nota uma maior diferença entre o número de leitores portugueses e o de outros países. 123 . 8. confirma-se que o perfil dos leitores é claramente feminizado. Identifica as afirmações verdadeiras (V) e as falsas (F): V/F 8. linha 18. Justifica a tua resposta. 9. incluindo nelas os elementos sintáticos indicados. O nome «estudo» na frase «Este estudo apresenta um conjunto de procedimentos». que tenha entre 180 e 220 palavras. 11. de modo a obteres afirmações verdadeiras: A B 9. no qual apresentes um livro lido. Faz corresponder os elementos das colunas A e B. Observa a frase e completa a grelha. 124 . Sujeito Predicado Complemento indireto Complemento agente da passiva Modificador de nome Modificador de grupo verbal 11. para convencer um colega a lê-lo. adverbial final. forma-se a partir do verbo estudar.3 A oração subordinada presente na frase complexa As estudantes leem tanto que já ultrapassaram os estudantes no tempo dedicado à leitura é c. 10. linhas 12-13. adverbial consecutiva. III Escreve um texto.1 Indica o processo morfológico presente na formação do nome «estudo». substantiva completiva.9.2 A oração subordinada presente na frase complexa Este estudo fez-se para promover a leitura nas escolas portuguesas é b. 9. no infinitivo.1 A oração subordinada presente na frase complexa «confirma-se que o perfil dos leitores é claramente feminizado». do qual gostaste. Este livro grosso foi-me oferecido pelo meu tio em Lisboa. é a. - 5 - 10 - O mesmo verso cantaremos e ao mesmo ritmo dançarás. Dá-me essa mão e dançaremos. Atenta no verso «Como uma só flor nós seremos. no poema. 2. 3. possibilidade. 125 .1 Identifica. outro verso de sentido equivalente e justifica. verso 3. Antologia Poética. Mostra como a presença da metáfora no poema contribui para a ideia de unidade entre a «Esperança» e a «Rosa». exemplificando. c.». oposição. 4. mas o teu nome esquecerás. 1. 1. Identifica o recurso expressivo que ocorre no início do poema. Teorema. 2002. Lisboa. porque seremos uma dança sobre a colina e nada mais. 2.10 FICHAS DE TRABALHO E 5 TESTES Teste 4 Teste 4 I Dá-me a mão Gabriela Mistral. como uma espiga e nada mais. Chamas-te Rosa e eu Esperança.1 Identifica. finalidade. b. Como uma só flor nós seremos. dá-me essa mão e amar-me-ás. Atenta de novo no verso 3. identificação. outro recurso expressivo presente no poema que contribui para a mesma proposta. 3. Como uma espiga ondularemos. como uma flor e nada mais. Com este verso. o sujeito poético propõe uma – escolhe a opção correta: a. d.1 Explica de que modo ela se relaciona com a temática geral do poema. b. esperança. Poesia Completa. emoção e inquietação. quem ‘spera. 126 . e da hera. O sujeito poético exprime. d. esperança. Lisboa. Voltaram as andorinhas… E tu não voltaste ainda!.. 2000. Que.II Carta para longe Florbela Espanca. saudade. 7. igualdade. - 5 - 10 - Por que me fazes sofrer? Por que te demoras tanto? A primavera ‘stá linda… O tempo vai um encanto… Tu não sabes. Respeitosos cumprimentos Do tempo e da primavera. sentimentos de – indica a opção correta: a. amor. contraste. Trata-se de uma relação de – escolhe a opção correta: a. causalidade.. Que é tua por toda a vida. consequência. 6. Adeus. Da madressilva. em relação à pessoa amada e ausente. admiração e atenção. c. amor. felicidade. compreensão e aceitação. d. b. Mil beijos da tua qu’rida.. covardia. meu amor. esperança. amor. Saudades do sol. b. Cobrem a terra e o céu! Elas voltaram aos ninhos… Volta também para o teu!. saudade. O sujeito poético estabelece uma relação entre a sua situação e a da natureza. resignação. 5. saudade. O tempo vai um encanto. esperança. desespera? O tempo está um encanto… E vai linda a primavera… 15 - 20 - Há imensas andorinhas. d.. c. saudade. satisfação e decisão. Publicações Dom Quixote. amor. A primavera está linda. revolta. c. A dupla interrogação que ocorre nos dois primeiros versos da segunda estrofe sugere – refere a opção correta: a. O seu suicídio foi socialmente manipulado e. apesar de curiosamente ter sido educada pelo pai e pela madrasta. marcaram profundamente a sua vida e obra. num acidente com o avião que tripulava sobre o rio Tejo. Florbela morreu em Matosinhos. Colaborou no Notícias de Évora e. verso 3. percursora do movimento de emancipação da mulher. onde concluiu o curso dos liceus em 1917. que sempre a acompanhou. com Irene Lisboa. marca social ignominiosa1 que haveria de a marcar profundamente. 9. Filha ilegítima de uma “criada de servir” falecida muito nova. Os seus três casamentos falhados.1 O recurso expressivo presente no segundo verso é uma hipérbole. Estudou em Évora. assim como as desilusões amorosas em geral e a morte do irmão.mulheres-ps20.2011). em Vila Viçosa. III Florbela Espanca: biografia Fonte: http://www. d.». só 19 anos após a morte da poetisa a perfilhou. é um – escolhe a opção correta: Teste 4 a. está utilizada no sentido denotativo. oficialmente. na Seara Nova. sobretudo de ordem psicológica..ipp. 9. Note-se ainda que o pai. b. 5 10 15 20 - Florbela Espanca nasceu no Alentejo. Atenta na penúltima quadra. agravados os problemas de saúde. nascido em 1897 e registado da mesma maneira.pt (consultado em 30. No verso da quarta estrofe «Volta também para o teu!. Em dezembro de 1930.3 Esta palavra ocorre também no sentido conotativo. c. Vocabulário 1 ignominiosa – vergonhosa 2 esporadicamente raramente – 127 . em 1927. que tem o seu antecedente na mesma estrofe. um «edema pulmonar». pronome possessivo. determinante possessivo. Apeles Espanca (a quem a ligavam fortes laços afetivos). em Vila Viçosa. Justifica cada uma das seguintes afirmações a ela referentes. debaixo de cerrada insistência de um grupo de florbelianos. tal como seu irmão de sangue. a expressão destacada.12. pronome demonstrativo. Foi. foi registada como filha de pai incógnito. Mais tarde vai estudar para Lisboa..2 A palavra «ninhos». 9. frequentando a Faculdade de Direito. por altura da inauguração do seu busto em Évora. Mariana Espanca. apresentada como causa da morte. Apeles Espanca. a 8 de dezembro de 1894. embora esporadicamente2. 9.10 FICHAS DE TRABALHO E 5 TESTES 8. alegadamente de “nevrose”. pronome pessoal. (. um determinante possessivo.10. uma preposição. um pronome relativo.1 As quatro palavras destacadas são todas advérbios. a d.1 Estas quatro palavras são. contudo. c. Advérbio conectivo com valor adversativo b. modificadores. Atenta nas seguintes frases: a. em Vila Viçosa. N o texto «Florbela Espanca nasceu no Alentejo. – escolhe a opção correta: a. um pronome relativo. b.». b. 11. debaixo de cerrada insistência de um grupo de florbelianos. um pronome pessoal. a 8 de dezembro de 1894. Advérbio com valor de tempo 10.. d. uma preposição simples. no qual apresentes um amigo ou uma amiga. um pronome pessoal. que sempre a acompanhou. um pronome relativo. Florbela Espanca casou-se. 10. Advérbio com valor de lugar c. Escreve-os no local respetivo na grelha seguinte: a. um pronome pessoal. que b.) Note-se ainda que o pai. um pronome relativo. IV Escreve um texto. Florbela Espanca escreveu nesse jornal esporadicamente. um determinante artigo. Indica-as preenchendo a tabela: a. ao mesmo tempo. o casamento não durou muito tempo. Florbela Espanca nasceu lá. que tenha entre 180 e 220 palavras. um determinante possessivo. fazendo. um determinante possessivo. c. seu 11. As palavras destacadas referem-se todas a outras anteriores.. por altura da inauguração do seu busto em Évora. um pronome possessivo. respetivamente. linhas 8-10. uma reflexão sobre o que é e não é a amizade. 128 . b. só 19 anos após a morte da poetisa a perfilhou. a c.2 A função sintática dos três primeiros advérbios é – escolhe a opção correta: a. complementos. um pronome pessoal. Bobo: Muito estranho tinha sido.. Bobo: Nem sequer um bom prato de favas com chouriço. Lisboa. por um minutinho que seja!. deviam fazer um decreto qualquer que desse aos pobres como eu duas ou três horas a mais para. A partir daí é uma dança maluca. quando o frio nos enregela os ossos? Bobo: (continua) 129 . o dia nunca mais acaba.. se os reis soubessem destas coisas. sempre a suspirar para que chegue a noite. Rei Leandro passeia com o bobo) - Rei: Estranho sonho tive esta noite. mas o dia é enorme. Leandro... Às vezes estou a dormir.. senhor. - (No jardim do palácio real de Helíria. era o que tu dizias. Rei: Nunca me interrompas quando eu estou a falar dos meus sonhos! Bobo: Nunca. parece que mal acabei de fechar os olhos – e já tocam os sinos para me levantar. Rei: Estás a chamar-me ignorante? Bobo: Estou! Claro que estou! Como é possível que tu não saibas como são grandes os dias dos pobres... meu senhor! Para pensarmos coisas acertadas. escada acima escada abaixo: és tu que me chamas para te levar o pequeno-almoço. e é então que eu penso que. senhor! Rei: Nada há no mundo mais importante do que um sonho. enorme!. sempre a suspirar para que se esqueçam de mim.. Muito estranho. temos os dias – e olha que bem compridos são! Rei: Não sabes o que dizes. quando a fome aperta? Nem sequer um lumezinho na lareira. é Amarilis que me chama porque não sabe se há de rir se há de chorar – e eu a correr de um lado para o outro.. 5 10 15 20 25 30 - Para isso mesmo se fizeram as noites. bobo! São as noites. o que tu achas ou deixas de achar. Editorial Caminho.. 2008. as coisas que tu não sabes. e como são rápidas as suas noites. Rei: Não me interessam agora os teus pensamentos. Eu estava a falar do meu sonho..10 FICHAS DE TRABALHO E 5 TESTES Teste 5 Teste 5 I Alice Vieira. senhor? Rei: Nada. é Hortênsia que me chama porque acordou com vontade de chorar.. as noites é que nunca mais têm fim! Bobo: Ai. todo o santo dia. rei da Helíria. Bobo: Nada. Rei: (interrompendo): Cala-te! Bobo: Pronto. estou calado. . uma apreciação objetiva. O tema principal da conversa entre o rei e o bobo é – escolhe a opção correta: a.. 2. o trabalho do bobo. b. metáfora. uma apreciação subjetiva. linhas 10-12. b. uma apreciação objetiva.(continuação) - Rei: Não digas asneiras.». c. 3. pois refere um tempo físico. é uma – escolhe a opção correta: a. d. pois refere um tempo psicológico. Bobo: Ora. antítese.. se ainda por cima não deves nada a ninguém. ouviste? Bobo: Não é o que ele diz por aí. aquele sonho! Coisa estranha aquele sonho. meu senhor! E o que é um sonho? Sonhaste. . Nota: Hortênsia e Amarílis são duas das filhas do rei. pois refere um tempo físico. c.. o sonho do rei. d. a vida dos pobres.. uma apreciação subjetiva. pois refere um tempo psicológico. está a fazer – escolhe a opção correta: a. c. o estado das finanças do reino. O recurso expressivo presente no segmento textual «Às vezes estou a dormir. Então.. Rei: Abre bem esses ouvidos para aquilo que te vou dizer! Bobo: (com as mãos nas orelhas): Mais abertos não consigo! Rei: Os sonhos são recados dos deuses. está sonhado. e olha. 1. 35 Bobo: Que foi que logo de manhã te pôs assim tão zangado com a vida? Já sei! 40 45 - O conselheiro andou outra vez a encher-te os ouvidos com as dívidas do reino! Rei: Deixa o conselheiro em paz. deu-me volta às tripas. hipérbole. mas enfim. Rei: (interrompendo-o): Cala-te que já não te posso ouvir! (Suspira) Ah. parece que mal acabei de fechar os olhos – e já tocam os sinos para me levantar. E o reino não tem dívidas. comparação. Não adianta ficar a remoer... 130 b. d. que hoje não me apetece rir. Quando o bobo diz «temos os dias – e olha que bem compridos são!». linha 4. por que estás assim tão maldisposto? Terá sido coisa que comeste e te fez mal? Aqui há dias comi um besugo estragado. b. Observa as frases: a. (continua) 131 . que efeito pretende o bobo ter sobre o rei ao dizer o que disse. Se nos basearmos nas informações veiculadas na própria obra do autor. por Queirós Veloso – há ainda quem proponha as datas de 1460 (Braamcamp Freire) ou entre 1470 e 1475 (Brito Rebelo). comparação. d. do tipo interrogativo. entre outros. todos conversaram muito tempo. O rei viu o bobo e foi falar com ele e conversaram muito tempo. Identifica-o. Explica em que consiste a sua expressividade. isto é.notapositiva. quando decorreram festividades oficiais comemorativas do quincentenário do nascimento do dramaturgo.10 FICHAS DE TRABALHO E 5 TESTES 4. metáfora. linha 12. o bobo. as suas muitas ocupações diárias. Transcreve um segmento textual composto por duas frases seguidas. 6. respetivamente. concretiza um recurso expressivo. c. Desde 1965. o bobo pretende sugerir – escolhe a opção correta: a.1 Indica as duas nas quais ocorre o processo de coordenação assindética.) - 5 10 - Gil Vicente (1465-1536) é geralmente considerado o primeiro grande dramaturgo português. O rei. d. Teste 5 5. II Gil Vicente Fonte: http://www. as filhas do rei. escolhendo a opção correta: a. 1470 e antes de 1467.htm (consultado em 28.2011. Identifica a última didascália presente no texto e explica-a. que se aceita 1465 de forma quase unânime. 5. O rei viu o bobo. Local e data de nascimento Apesar de se considerar que a data mais provável para o seu nascimento tenha sido em 1466 – hipótese defendida. O rei e o bobo conversaram muito tempo. d. As preocupações do bobo são bem diferentes das do rei. 8. c. anáfora. c. 8. algumas ocupações diárias.12.com/trab_estudantes/trab_estudantes/portugues/portugues_trabalhos/gilvicente. as suas demasiadas ocupações diárias. além de poeta de renome. O Velho da Horta. A palavra destacada na expressão «dança maluca». encontraremos contradições. b. as suas várias ocupações diárias.1 Com esta expressão. foi conversar com ele. conversaram muito tempo. b. aliteração. texto adaptado. que revelem essas preocupações 7. a Floresta de Enganos ou o Auto da Festa indicam 1452. João III) – sendo esta representação considerada como o marco de partida da história do teatro português. então. Ocorreu isto na noite de 8 de junho de 1502. mas as hipóteses de assim ter sido são poucas. linha 12. viúva de D.» 9. responsável pela organização dos eventos palacianos. Indica as afirmações verdadeiras (V) e as falsas (F): 9. 9. através de uma carta ao rei onde defende os cristãos-novos. O seu primeiro trabalho conhecido. João II. casou com Melícia Rodrigues de quem teve Paula Vicente (1519-1576).5 O texto indica três factos que permitem pensar que Gil Vicente terá falecido em 1536. que homenageia o autor. Depois de enviuvar. a terceira mulher de Dom Manuel. conseguindo o prestígio do qual se valeria para se permitir satirizar o clero e a nobreza nas suas obras ou mesmo para se dirigir ao monarca criticando as suas opções. Sabe-se que casou com Branca Bezerra. foi representada nos aposentos da rainha D. seja na toponímia como pela forma de falar das personagens. Maria. responsável pela organização dos eventos palacianos.. Presume-se que tenha estudado em Salamanca.(continuação) 15 20 - Dados Biográficos 25 30 35 40 - Frei Pedro de Poiares localizava o seu nascimento em Barcelos. e «porém». Lisboa é também muitas vezes defendida como o local certo. de quem nasceram Gaspar Vicente (que morreu em 1519) e Belchior Vicente (nascido em 1505). como se pode verificar..3 Duas palavras que ocorrem no texto e contribuem para acentuar a dificuldade desta atribuição são «mas». para celebrar o nascimento do príncipe (o futuro D. Luís Vicente (que organizou a compilação das suas obras) e Valéria Borges. O povo de Guimarães orgulha-se desta hipótese. Morreu em lugar desconhecido. um ano antes de passar a servir Dom João III. Tornou-se. 9. e D. Beatriz. já que a cidade de Guimarães foi durante muito tempo berço privilegiado de joalheiros. consorte de Dom Manuel. Foi o que fez em 1531. 9. Pires de Lima propôs Guimarães para sua terra natal – hipótese essa que estaria de acordo com a identificação do dramaturgo com o ourives. de Dona Leonor. talvez em 1536 porque é a partir desta data que deixa de escrever e que se deixa de encontrar qualquer referência ao seu nome nos documentos da época. linha 19. 9. por exemplo.2 Não há unanimidade na atribuição do local de nascimento de Gil Vicente.4 O texto não exemplifica a informação constante da linha 34: «Tornou-se. com a presença.) Será ele que dirigirá os festejos em honra de Dona Leonor. 132 V/F . além do rei e da rainha. no ano de 1520. indicam as Beiras para local de nascimento – de facto. então. verificam-se várias referências a esta área geográfica de Portugal. porém. mãe do rei. na designação dada a uma das escolas do Concelho (em Urgeses).1 Gil Vicente não foi só dramaturgo. Outros. a peça em castelhano Monólogo do Vaqueiro. (. linha 23. a. com o mínimo de 180 palavras e o máximo de 220. mas as hipóteses de assim ter sido são poucas. • um artista do mundo do espetáculo. linhas 7-8. Associa os elementos de ambas as colunas. em jornais ou revistas que tenhas) antes de escreveres o teu texto.4 A oração subordinada presente na frase complexa «Presume-se que tenha estudado em Salamanca». linha 27. é substantiva completiva.». Certos autores pensam que ele nasceu em Guimarães.10 FICHAS DE TRABALHO E 5 TESTES 10. é adverbial condicional. c.1 A oração subordinada da frase complexa «Se nos basearmos nas informações veiculadas na própria obra do autor. Escolhe um destes temas e faz uma investigação prévia (na Internet. 10. contudo outros não concordam. 133 . de modo a obteres afirmações verdadeiras: A Teste 5 B 10. 10. no qual escrevas a biografia de: • um desportista famoso. encontraremos contradições». na biblioteca escolar. linhas 11-13. Determinante indefinido Preposição Pronome indefinido Advérbio conectivo com valor adversativo III Redige um texto. 11. é adversativa. é substantiva completiva.2 A oração coordenada da frase complexa «Frei Pedro de Poiares localizava o seu nascimento em Barcelos. colocando-as no lugar respetivo da grelha: Conhecem-se poucos dados relativos à biografia de Gil Vicente. d. • um escritor de que gostes. 10.3 A oração subordinada da frase complexa «Sabe-se que casou com Branca Bezerra». Identifica as classes de palavras destacadas no texto seguinte. b. . Testes-modelo GAVE/IAVE . FUTURO INCERTO DO PARQUE NATURAL DO SUDOESTE ALENTEJANO E COSTA VICENTINA QUANDO COMPLETA 25 ANOS 5 10 15 - 20 25 - Numa altura em que o Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina está prestes a comemorar os seus 25 anos de existência. Considerando que o projeto enferma de inconstitucionalidade6 e de ilegalidades flagrantes. de 2 aldeamentos turísticos e de um equipamento de animação autónoma destinado à prática desportiva e à animação de eventos temáticos. mesmo com um novo Plano de Ordenamento aprovado em 2011. a Quercus fez queixa ao Ministério Público e enviou o processo para que as entidades competentes e os tribunais se possam pronunciar. localizado no concelho de Odemira. intitulado como “Projeto de Desenvolvimento Turístico e Ambiental de Vila Formosa”. a agricultura intensiva. (continua) 136 . É também preocupante a crescente permissividade3 dos poderes públicos – Municípios. uma ocupação de 55 hectares com área urbanizada. junto a Vila Nova de Milfontes. a expansão imobiliária2. As ameaças à integridade do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina continuam incontroláveis e. […] QUERCUS ENVIOU DECISÃO DE APROVAÇÃO DE EMPREENDIMENTO TURÍSTICO PARA TRIBUNAL Prova da enorme pressão que continua a existir sobre esta importante Área Protegida. a Quercus1 manifesta a sua preocupação pelo facto de se continuar a assistir à contínua destruição dos valores naturais e paisagísticos que levaram à sua criação. no próximo dia 7 de julho. as plantações com espécies de rápido crescimento e um turismo cada vez mais desregrado. revelam-se pressões para as quais parece não haver remédio e que podem levar à total degradação dos espaços naturais e à fragmentação acentuada da paisagem e dos habitats. Em caso de necessidade. sem quaisquer reflexos positivos na economia local. consulta o vocabulário apresentado. ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo – perante os agentes financeiros4 que apenas se aproveitam da alteração dos usos do solo para obtenção de mais-valias5 ilegítimas. onde se prevê a existência de um Hotel. é a recente aprovação do empreendimento imobiliário.Teste 1 GRUPO I Parte A – Texto não literário Lê o texto. . 2 expansão imobiliária – construção contínua de casas. está a decorrer uma campanha internacional de financiamento coletivo de modo a que os cidadãos ajudem a custear as despesas judiciais e a travar a construção deste empreendimento. 10 insolvência – falência. 4 agentes financeiros – entidades que promovem a expansão imobiliária.1 A preocupação da Quercus com o destino do Parque Nacional do Sudoeste Alentejano deriva do facto de (A) existirem ameaças antigas à conservação da paisagem deste parque natural.TESTES-MODELO GAVE/IAVE Textos não literários Sequência 1 (continuação) 30 - CAMPANHA DE FINANCIAMENTO COLETIVO PARA AJUDAR A CUSTEAR7 A AÇÃO JUDICIAL8 Como a Quercus não aceita resignar-se perante mais esta tentativa de destruir algo que é de todos. Seleciona.04. 3 permissividade – tolerância ao incumprimento das leis. a única opção adequada ao sentido do texto. etc.sapo. (C) legislativo. (D) ambiental. Vocabulário 1 Quercus – importante organização portuguesa de defesa do meio ambiente.4). 137 . 1. 5 mais-valias – lucros. 1. provoca. 9 potencia – promove. para responderes a cada item (1.2 A principal ameaça ao futuro deste parque natural reside principalmente (A) nos promotores económicos. (B) se verificarem continuamente ameaças à conservação da paisagem deste parque natural. dinheiro. (D) na deficiente atuação das autoridades. (D) terem ocorrido no presente ano duas ameaças à conservação da paisagem deste parque natural. (C) se anunciarem ameaças à conservação da paisagem deste parque natural. http://naturlink. de acordo com as orientações que te são dadas. o qual potencia9 o endividamento externo do país e terá. 1. (B) nos projetos apresentados. (B) policial. consultado em 13. em pleno Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. hotéis.2014). (C) na deficiente legislação. Responde aos itens que se seguem. 8 ação judicial – o processo que a Quercus moveu em tribunal contra o «Projeto de Desenvolvimento Turístico e Ambiental de Vila Formosa». provavelmente.1 a 1. o mesmo destino que outros empreendimentos similares: a insolvência10.pt/Noticias/Noticias/content/Futuro-incerto-do-Parque-Natural-do-Sudoeste-Alentejano-e-Costa-Vicentina-quando-completa-25-anos?bl=1 (Texto adaptado. 1. 6 o projeto enferma de inconstitucionalidade – o projeto seria ilegal. fim de uma empresa ou um empreendimento por falta de dinheiro. 7 custear – pagar.3 A Quercus procurou travar um importante projeto previsto para este parque natural através de uma atuação junto do poder (A) judicial. ou um bocado de pão para o caminho? – Mais3 quero o pão – respondeu o filho mais velho. porque eu já estou muito velho e não posso mais. e ganhe o seu sustento. (continua) 138 . 2. Escolhe a opção correta. 3. (D) internacional. e fez-lhe a mesma pergunta. Chamou depois o seguinte em idade. De acordo com o sentido do último parágrafo do texto a) é certo que este projeto.1. Como não tinha com que os manter. Os rapazes ficaram todos muito pensativos.3 é de natureza (A) ambiental. Atenta na palavra «empreendimento» que ocorre duas vezes no último parágrafo. é preciso que cada um de vós vá tratar da vida. e por isso. Em caso de necessidade. Chamou-os então e disse-lhes assim: – Filhos. que logo em seguida se foi embora. Quando chegou a hora da partida. (B) política. venha a ter sucesso. e nem sequer trabalho. se continuar. terá sucesso. o pai chamou o mais velho e disse-lhe assim: – Vê lá. mas nenhum deles disse palavra. qual queres mais: a minha bênção2. Parte B – Texto literário – Literatura tradicional Lê o texto. linhas 29 e 30. eu não tenho que vos dar. 4.4 O principal desafio da Quercus para levar avante a «atuação» referida na pergunta 1. filho. (C) financeira. consulta o vocabulário apresentado. AS TRÊS MAÇÃZINHAS DE OIRO 5 10 - Era uma vez um pai que tinha sete filhos. 3. Indica a que se refere a frase «esta tentativa de destruir algo que é de todos». transcrevendo para a folha da prova a alínea respetiva. e responderam o mesmo todo até ao sexto. 4. para que fossem procurar vida. se continuar.1 C opia para a folha da prova outra palavra que ocorre no texto e funciona como sinónimo desta. nem trabalho para lhes dar. lembrou-se de os despedir1 todos por esse mundo fora.1 Copia a palavra que te permitiu responder corretamente. b) não é certo que este projeto. e esse respondeu também que mais queria o pão. O pai partiu uma fatia de pão e deu-a ao filho. 7 aparecida – a senhora que o menino tinha encontrado. e disse-lhe o pai as mesmas palavras: – Vê lá. mais aos teus irmãos. Os três puseram-se então a conversar.. O pequeno pôs-se a chorar. e o pai que as repartisse por todos como quisesse. mas a ama era Nossa Senhora. porque nem idade tinha para se governar. respondeu o pequeno. Quem me dera! – respondeu logo o rapazinho. Toma. – e o pai deitou a bênção ao filho mais novo. (Texto indicado nas Metas Curriculares de Português – Ensino básico – 7. Caixotim edições. e deu-lhe as maçãzinhas do ajuste. então estamos justos! Mas olha lá que tens de me servir sete anos. 2008. e no fim dou-te três maçãzinhas de oiro. 2 bênção – gesto com a mão direita significando um voto de felicidade e proteção divina formulado em favor de alguém. quero. e cada um tomou por caminho diferente. filho. que haviam de chegar para ele e para os outros irmãos. assim como uma nuvem de fogo! – O pequeno nem tinha desconfiado. Os irmãos ficaram cegos com o brilho do oiro. qual queres mais: se o meu pão. E o pequeno foi algum tempo atrás da ama. Mas vai senão quando. e punha-se a chorar já muito cansado. esse a bem dizer nem sabia aonde ia. senhora. […] in Trindade Coelho. senhora. que lhe pareceram a ele só sete dias. e às vezes sentava-se debaixo de uma árvore.. mas por sinal ambos muito pobres. Saíram os rapazes. morto por dar ao pai as três maçãzinhas. tu onde vais? – A ganhar a vida.. Os meus amores. Porto. 5 se apreitar – se empregar. 6 à boca da noite – ao final do dia. 10 rogaram – pediram. encontrou dois que já tinham voltado. que só tinha sete anos. Por lá andou o pequeno sete anos. – A ver se encontro um amo para me apreitar. – Sim. os dois desapareceram no ar. Mas ele respondeu que só as dava ao pai.º ano). e mostrou-lhes as três maçãzinhas. p. Mas não as dês senão ao teu pai. que é a soldada9. Ele então contou-lhe o que se tinha passado com o pai mais com os outros irmãos. 4 amo – patrão. que se foi embora sempre a chorar. se a minha bênção.. – Tão pequenino?!. que se voltou para ele e disse-lhe assim: – Menino. e logo ali rogaram10 muito ao mais pequeno que lhes desse a cada um a sua maçãzinha. 9 soldada – ordenado. 3 Mais – antes. e o mais novo contou aos irmãos a boa ama que tinha encontrado. à procura de trabalho. 335 e ss. Queres? – Quero sim. Até que à boca da noite6 encontrou uma mulher muito bonita.TESTES-MODELO GAVE/IAVE Textos não literários Sequência 1 (continuação) 15 20 25 30 35 40 45 50 Veio depois o mais novinho. e no fim a ama mandou-o embora. ouviste? O pequeno foi-se logo embora muito contente. 139 . e respondeu que mais queria a bênção. que eram três. O mais pequeno. 8 justar-te comigo – trabalhar para mim. e a aparecida7 disse-lhe assim: – Queres tu justar-te comigo8?. e diz-lhe que é para te sustentar com elas. Vocabulário 1 despedir – mandar sair de casa. ou de algum amo4 para se apreitar5. – E então quanto queres ganhar? – Eu. e quando já ia perto de casa. o que me der! – Bem. – Toma! Dá-as a teu pai. d) inveja.1 D os quatro sentimentos que se seguem.2 J ustifica. GRUPO II Gramática 1. Tem em atenção a segunda fala da «mulher muito bonita» no seu segundo diálogo como o irmão mais novo dos sete. Na tua resposta. que lhe pareceram a ele só sete dias». o menino andou com Nossa Senhora «sete anos. 8. linha 47.1 E xplica de que modo ela disse essa fala. justificando.1. 8. Identifica os processos de formação de palavras presentes em a) amanhecer. (B) a possibilidade de o pai «despedir» os filhos. 6. 7. 9. c) beleza.1 Indica-o. Refere a atitude do filho mais novo quando o pai lhe explicou o que tinha decidido fazer. c) o transporte. 7. só um podia não ter sido sentido pelos dois irmãos: a) cobiça. Indica o único processo de formação presente nas palavras a) a compra. deves incluir obrigatoriamente a expressão tempo psicológico. (D) a tristeza que teve em «despedir» os filhos. b) imprevisto. Quando o irmão mais novo mostrou aos outros dois as três maçãzinhas de oiro que tinha ganho com o seu trabalho. c) ódio.Leitura/Educação literária 5. b) ganância. b) o estudo. Ela indica (A) a causa pela qual o pai decidiu «despedir» os filhos. 9. Segundo o texto. linha 1. linha 38. 9. apresentando duas razões. Atenta na frase: «Como não tinha com que os manter (…)». 7. eles «ficaram cegos com o brilho do oiro». 140 . 2. Escolhe a opção correta.1 A presenta uma explicação aceitável para esta situação. (C) a intenção que ele teve em «despedir» os filhos. 6.1 J ustifica-a. prefiro aquele.4 E stes livros foram-me oferecidos por ti. 5. 4.1 Identifica cada uma delas.1 Indica a sua função sintática. c) complemento direto. ontem. 141 . 4. Identifica a classe de palavras a que pertencem as que estão sublinhadas nas frases seguintes. 4. b) predicado. 4. 5. c) complemento agente da passiva. GRUPO III Escrita A proteção do ambiente e a luta contra a poluição passam por cada um de nós. apresentando opiniões justificadas e experiências pessoais ou situações de que tenhas conhecimento. e) Não gosto desse automóvel. b) modificador de grupo verbal.TESTES-MODELO GAVE/IAVE Textos não literários Sequência 1 3. no qual exponhas a tua opinião quanto a este assunto. a) O menino aprendeu muito. Classifica a oração subordinada presente na frase complexa seguinte: O Pedro visitou Londres porque lhe ofereceram a viagem. b) A Marta vai de comboio. nessa rua. a) complemento agente da passiva.2 O ntem eu entreguei-te os livros. Em cada uma das quatro frases que se seguem não existe uma das três funções sintá- ticas indicadas nas alíneas. c) vocativo. a) sujeito. a) predicado. O Pedro reside em Braga este ano. que pudesse ser divulgado num jornal escolar. c) O meu irmão gostou deste livro. a) predicado. b) complemento direto. d) Fui ver este filme porque mo aconselharam. O teu texto deve ter um mínimo de 180 e um máximo de 240 palavras e deve estar dividido nas três secções habituais. c) complemento indireto. 4.3 O meu tio foi visto por ela. Escreve um texto. b) complemento oblíquo. podem ser utilizadas numa vasta variedade dietética1. as algas são pouco peculiares2 no cardápio3 humano sendo muitas vezes associadas a regimes culinários e gastronómicos de zonas orientais4. Muitas contêm níveis elevados de aminoácidos essenciais. lípidos. como é o exemplo do consumo de «erva patinha»/ «erva do calhau» e «esparguete da costa» na região Açoriana. Alguns destes «legumes do mar» já são consumidos pelos Portugueses. ferro. Cada alga é única na sua forma. São organismos que crescem em água salgada e tal como as plantas terrestres necessitam de luz solar para prosperar. batatas assadas e a salada ou serem acrescentadas a sopas. 18 de março de 2014 «LEGUMES DO MAR» SALTAM PARA AS SUAS RECEITAS INICIADA A ÉPOCA DE «CAÇA» À «ERVA-PATINHA» NA REGIÃO AÇORIANA! 5 10 15 20 25 - As algas são excelentes fontes de fibra. hidratos de carbono. minerais. sendo classificadas a partir da sua coloração. as preocupações com a sustentabilidade levaram algumas empresas a explorar estas algas e outras como fonte mais viável destes nutrientes. consulta o vocabulário apresentado. sabor e textura. e também são uma das poucas fontes vegetais de vitamina B12. Para os vegetarianos e para os que consomem pouca ou nenhuma carne ou peixe. incluindo a redução do colesterol e melhoramento da saúde do coração. as algas marinhas podem ajudar a reabastecer ou a manter as reservas de ferro. A maior parte das algas marinhas é rica em ómega-3. vermelhas ou castanhas. São alimentos seguros para saúde. iodo (mineral essencial ao correto funcionamento da tiroide) e antioxidantes são hoje em dia cada vez mais procuradas pelos cozinheiros e pessoas que procuram uma receita alternativa e nutritiva. C e E também são encontradas nas algas em quantidades úteis. Para muitos. A ação dos ingredientes ativos presentes nas algas promove o aumento da síntese proteica5 e a aceleração da regeneração celular cutânea. Terça-feira. A ingestão regular de algas pode também ajudar a combater a anemia. Vitamina A. (continua) 142 . semelhantes a leguminosas e ovos. minerais e nutrientes. As algas marinhas são uma das maiores «joias do mar». Estas podem substituir o arroz. Por serem ricas em proteínas.Teste 2 GRUPO I Parte A – Texto não literário Lê o texto. vitaminas. um nutriente essencial com inúmeros benefícios à saúde. Existem inúmeras variedades de algas. Em caso de necessidade. podendo ser designadas algas verdes. caldos. cozidos e guisados. No geral. Como os seres humanos obtêm a maior parte do ómega-3 através da ingestão de peixes marinhos. fibras. Nestas comunidades. (C) A maior parte das pessoas não considera as algas como fonte de alimentação. as preocupações com a sustentabilidade levaram algumas empresas a explorar estas algas e outras como fonte mais viável destes nutrientes. Seleciona. 5 proteica – relativa às proteínas. http://achadosmaracores. 2 peculiares – utilizadas. (B) O consumo de algas é normal em Portugal. (D) O consumo de algas não apresenta benefícios especiais para a saúde.TESTES-MODELO GAVE/IAVE Sequência 2 (continuação) 30 - Apesar da abundância de algas na costa portuguesa.1 Pela leitura dos dois primeiros parágrafos. (B) as algas são consideradas um alimento invulgar. pode afirmar-se que em Portugal (A) só nos Açores se consomem algas. 2. algas como Porphyra leucostica. (C) das empresas. nos dois primeiros parágrafos. a única opção adequada ao sentido do texto. linhas 21 a 24. exceto duas.html (Texto adaptado. (C) há cada vez mais interesse culinário pelas algas. (D) o interesse culinário pelas algas tem decrescido. para responderes a cada item (2.».blogspot. (A) As algas são alimentos que podem substituir alimentos correntes. (B) dos peixes do mar. Vocabulário 1 dietética – relativa à dieta. consultado em 01. 4 zonas orientais – o Oriente. 3 cardápio – conjunto dos alimentos. conhecida como «erva-patinha» ou «erva do calhau». Identifica-as. (D) das algas e dos peixes do mar.1 a 2. e Nemalion helminthoides geralmente chamada de «esparguete da costa» são exemplos de algumas algas consumidas nesta região. revela existir uma preocupação com a «sustentabilidade» (A) das algas. exceto para algumas comunidades costeiras nos Açores. à alimentação. de acordo com as orientações que te são dadas. Responde aos itens que se seguem. o uso destas na alimentação não tem grande tradição em Portugal. 2. 2.2 A secção textual «Como os seres humanos obtêm a maior parte do ómega-3 através da ingestão de peixes marinhos.pt/2014/03/legumes-do-mar-saltam-para-as-suas. escrevendo as alíneas respetivas na folha da prova.04. (E) O consumo de algas só no Oriente é benéfico para a saúde. 1. 143 .4). As afirmações apresentadas de (A) a (E) são todas passíveis de serem confirmadas no texto.2014). 2. (D) personificação. poisava sobre os ouvidos dois grandes búzios brancos. (D) alertar para a possibilidade de as algas substituírem os outros alimentos. linha 25. de acor- do com o sentido do texto. escrevia para casa uma longa carta que falava de búzios do Índico.2. (C) somente por alguns habitantes dos Açores. Manobrou velas e dirigiu a manobra de velas. a única afirmação que se pode considerar correta.» E à noite. Em caso de necessidade. (continua) 144 . rondou2 promontórios3 e costas desertas. Identifica. (B) informar o leitor sobre as qualidades dietéticas das algas. 3. Parte B – Texto literário Lê o texto. Escorrendo água do mar. Hans conhecera as ilhas do Atlântico.3 A expressão «joias do mar». na folha da prova. negociou nos portos e nas fronteiras. descarregou fardos e dirigiu o desembarque de mercadorias. rosados e semi-translúcidos4 e pensava: «Um dia levarei estes búzios para Vig. consulta o vocabulário apresentado. afastado um pouco dos companheiros. estendido na praia. (C) comparar o consumo das algas no passado e no presente. «SAGA» 5 10 - Assim. (B) comparação. as algas são consumidas (A) somente em algumas ilhas dos Açores.4 De acordo com o sentido da parte final do texto. os mares da China. (C) antítese. Caminhou em grandes praias brancas onde baloiçavam coqueiros. (B) em todas as ilhas dos Açores. A principal função deste texto é (A) convencer o leitor a incluir algas na sua dieta. configura uma (A) metáfora. desde muito cedo. no contexto em que ocorre. Respirou o arfar1 dos temporais e a imensidão azul das calmarias. perdeu-se nas ruelas das cidades desconhecidas. (D) por todos os habitantes dos Açores. as costas de África e do Brasil. já a bordo. exemplificando. 3 promontórios – cabos formados por rochas ou penhascos altos. 5. sob a luz das lanternas de cor. Mas. escrevia para casa contando o azul das loiças. como a presença de sensações é neles fundamental para traduzir experiências de vida de Hans. com os olhos postos no grande olhar magnético da lua cujo rasto trémulo de brilho como o dorso de um peixe cortava a escuridão estática7 das águas. enquanto se deslumbrava com a beleza das loiças. Divide o texto em duas partes lógicas. Vocabulário 1 arfar – agitação. dos meus armazéns. 92 e ss. Porque deles se desprendia cheiro a mar. 2002. Mas não voltes a Vig porque o teu pai não te quer receber. Sentado em frente da pesada mesa de carvalho recebia os comerciantes. 5. Tem em atenção os vários momentos em que Hans decidia escrever para casa. 5 amurada – parte do costado que se prolonga acima do convés de um navio e que serve de parapeito à tripulação. 145 . Hans encontrou o inglês doente. as decisões que tomara. A renúncia endurecia os seus músculos. estou velho e cego. Deixou de ser empregado de Hoyle e tornou-se seu sócio. no dia seguinte. tendo em consideração também o que conheces já do conto «Saga».TESTES-MODELO GAVE/IAVE Sequência 2 (continuação) 15 20 25 30 35 - Encostado à amurada5 do navio em noite de luar e calmaria6. 6. o mar.1 Apresenta uma justificação para estes factos. 4º e 5º parágrafos. este silêncio». No dia seguinte escrevia para casa. pensava. «Levarei para Vig estas loiças e estas especiarias para aquecer as ceias do Inverno». já não posso tratar dos meus barcos. 7 estática – quieta. o luar. E.» Quando estava já passada a sua primeira mocidade. à volta de uma das suas viagens. Tem em atenção ao 2º. justificando. Num porto distante. p. Leitura / Educação literária 4. Depois bebiam juntos um copo de vinho. um dia. com seus desenhos azuis e seu branco azulado e descobria o sabor sábio dos temperos exóticos. pensava: «Um dia contarei em Vig este brilho. 6 calmaria – ausência de vento. – Hans – disse ele –. a beleza das sedas e das lacas e a maravilha do tempero. as cartas da mãe. contando a noite. 6. O mal atacara os seus olhos e a cegueira avançava rápida. As suas narinas tremiam quando no gabinete entravam gentes vindas de bordo. in Histórias da terra e do mar. «Saga». dos meus negócios. eram sempre a mesma mensagem: «Deus te proteja e te dê saúde. sentado a cear na varanda da hospedaria. Sophia de Mello Breyner Andresen. Hans ficou. esta escuridão transparente. 4 semi-translúcidos – semi-transparentes. Texto editora. 2 rondou – rodeou. Lisboa. quando ao fim de longos meses regressou e Hoyle lhe entregou o correio chegado na sua ausência. À noite relatava a Hoyle as conversas que tivera.1 Mostra. em resposta às notícias que do cabo do mundo mandara. Fica comigo. os chefes dos armazéns e os capitães dos navios. 2. Faz apenas as alterações necessárias. usando o adjetivo no grau superlativo relativo de superioridade. justificando.1 Explicita.». (A) Ele correu muito para apanhar o táxi. Atenta na frase: «A renúncia endurecia os seus músculos. de que «renúncia» se trata. 8. O Carlos emprestou dinheiro ao Pedro.7. c) «me». 2. 5. (C) Ele correu muito quando viu o táxi. b) ontem. O Pedro adquiriu esse automóvel. Os navegadores avistaram a foz de um rio grandioso. 4. substituindo o grupo nominal «esse barco» pelo prono- me pessoal átono correspondente. (D) Ele correu muito pois viu o táxi. 146 . Lê a frase seguinte. 3. linhas 35 e 36.1 R eescreve a frase. Nas frases complexas seguintes existe uma oração subordinada adverbial final.1 Indica as funções sintáticas de a) «enviou-me ontem essa mensagem». Tem em atenção a frase Ele enviou-me ontem essa mensagem. GRUPO II Gramática 1. Identifica os dois recursos expressivos presentes na secção destacada do segmento textual «com os olhos postos no grande olhar magnético da lua cujo rasto trémulo de brilho como o dorso de um peixe cortava a escuridão estática das águas». 4. Faz apenas as alterações necessárias.1 Reescreve-a corretamente. (B) Ele correu muito porque viu o táxi.2 Escreve agora na forma negativa a frase que obtiveste anteriormente. 1. 7. Transforma o par de frases simples seguinte numa frase complexa que contenha uma oração subordinada adverbial final iniciada por uma locução subordinativa final. 2. linhas 12 a 14. Tem em atenção a frase Teríamos avistado esse barco anteontem. d) «essa mensagem». 8. 3.1 Explicita a expressividade do segundo.1 Identifica-a. transcrevendo-a para a folha da prova. 147 . 7.2 Classifica-a.2 Classifica-a. Tem em atenção a frase complexa O João leu um livro que fala desse desastre.1 Identifica a função sintática da oração subordinada. O teu texto deve ter um mínimo de 180 e um máximo de 240 palavras e deve estar dividido nas três secções habituais. referindo. 7. 6. Escreve um texto.TESTES-MODELO GAVE/IAVE Sequência 2 6. Tem em atenção a frase complexa O meu irmão afirmou que te viu em Londres. no qual exponhas a tua opinião quanto a este assunto.1 Indica a função sintática da oração subordinada. 7. 6. GRUPO III Escrita As viagens são muito importantes na vida dos jovens. que pudesse ser divulgado num jornal escolar. justificadamente. pelo menos duas viagens que gostarias de fazer. o governo inglês quem apoiou essa grande aventura. Ao norte. os montes Apalaches e as florestas que os cobriam e se estendiam por trás deles eram obstáculos naturais dificilmente transponíveis. embora a ocupação do território pelos europeus tenha começado desde o século XVI. além de numerosas tribos indígenas dispostas a impedir a invasão de suas terras. os colonizadores receberam o patrocínio de companhias particulares. Os recém-chegados começaram a estabelecer-se ao longo de mais de dois mil quilometros. transportavam e mantinham os colonizadores. nas quais investidores equipavam. Para fugir de conflitos e rebeliões. Ao longo da faixa costeira. muita gente se arriscou a deixar o continente europeu. Pelo contrário. e alguns estabelecimentos militares britânicos. sendo esta um antigo povoado holandês recolonizado pelos ingleses. Razões de ordem política e geográfica deixariam esses imigrantes e seus descendentes limitados à região costeira do Atlântico Norte pelo menos até a segunda metade do século seguinte. além de uma grave crise económica. existiam dispersos domínios franceses. Em caso de necessidade. o século XVII caracterizou-se. fundaram-se Massachusetts. inimigos tradicionais da Grã-Bretanha. foram fundadas por empresas organizadas. Na direção oeste. Não foi. Ao norte. para poder alcançar alguma liberdade religiosa. (continua) 148 . que visavam ter lucros com a exploração dos novos territórios. portanto. Duas colónias. Connecticut. Carolina do Norte e Carolina do Sul. contudo. foram implantadas a Virgínia. de nordeste a sudeste do que hoje são os Estados Unidos da América. estabeleceram-se Nova Jersey. O que buscavam os imigrantes e colonizadores no selvagem continente? Em primeiro lugar. ou ainda para ter melhores oportunidades económicas num mundo novo. por grandes agitações políticas e perseguições religiosas. e na região de Cuba e Antilhas. Maryland. e a Geórgia. consulta o vocabulário apresentado.Teste 3 GRUPO I Parte A – Texto não literário Lê o texto. No centro. fixaram-se as treze colónias britânicas. na Grã-Bretanha e em grande parte da Europa. Delaware e Nova Iorque. chegou à América do Norte a primeira grande onda de imigrantes da Inglaterra. COLONIZAÇÃO DOS EUA: IMIGRANTES FUGIAM DE PERSEGUIÇÕES RELIGIOSAS 5 10 15 20 25 - No início do século XVII. Ao sul. Pensilvânia. Rhode Island e New Hampshire. Ao sul desse território já havia florescentes colónias espanholas na Flórida e no México. Virgínia e Massachusetts. 04. o mais comum era a troca de despesas de transporte e manutenção por serviços. Para os imigrantes pobres. consultado em 10. linhas 1 e 2. linha 8. 1. (B) estavam a iniciar o seu desenvolvimento.1 A chegada dos primeiros imigrantes aos América do Norte coincidiu com a primeira ocupação desses territórios por europeus. os próprios imigrantes financiavam o transporte e equipamento para seus familiares e empregados.2 A expressão «florescentes colónias».2014).htm. para responderes a cada item (3. outros recursos foram empregados.4 A colonização de Nova Iorque não teve a mesma origem da de Nova Jersey.uol.4). http://educacao. (C) antítese. Uma vez encerrado esse prazo. obrigando-se o imigrante a trabalhar por um certo número de anos para a companhia que o financiara. 2.1 A expressão «grande onda de imigrantes». Tem em atenção os três primeiros parágrafos. a opção que permite obter a afir- mação adequada ao sentido do texto. 1. 149 .br/disciplinas/historia/colonizacao-dos-eua-1-imigrantes-fugiam-de-perseguicoes-religiosas. Em outras colónias. (D) estavam num processo de crescimento problemático. ele estava livre e recebia um lote de terra.TESTES-MODELO GAVE/IAVE (continuação) 30 35 - Sequência 3 Em Connecticut. Escreve na folha da prova a numeração de cada pergunta seguida de V ou F. 1. os seus proprietários – membros da nobreza inglesa que haviam recebido terras do Rei – adiantavam fundos para estabelecer arrendatários nos seus domínios da América. (B) comparação. (C) estavam num processo de crescimento imparável. Para garantir um número maior de imigrantes e assim a mão de obra necessária para desenvolver as colónias. Vocabulário 1 sequestro – rapto de pessoas em Inglaterra que depois eram levadas à força para as colónias inglesas na América do Norte para lá trabalharem.1 a 3. Seleciona. linha 12. por exemplo.com. 3. 1. incluindo promessas de vida num paraíso terrestre ou o simples sequestro1.3 Somente motivos de ordem geográfica explicam que a colonização não tenha sido completa nos territórios referidos. Identifica as afirmações verdadeiras (V) e as falsas (F). 3. (Texto adaptado. 3.2 Estes territórios não foram desde logo ocupados na totalidade. (D) metáfora. significa que as colónias (A) produziam muitas flores. configura uma (A) hipérbole. 1. Indica a expressão do texto a que se refere a palavra «suas». Parte B – Texto literário Lê o texto. Käte dava passos largos.3 A palavra «portanto». Os rapazes que a acompanhavam imitaram-na. nos corta a pela da cara e da cada boca sai um vapor espesso. Vi Herbert ir ter com eles e falar-lhes. inesquecível para mim: numa dessas manhãs de inverno em que o ar. a primeira situação é mais deprimente mas a segunda mais penosa. pois receava que alguém troçasse dos judeus. Quando nos aproximamos da sinagoga. de tão gelado. porém. e. (B) ser muito difícil em certas zonas. fazer uma bola de neve que atirou contra o templo e ouvi-a soltar gargalhadas. (D) não ser difícil. Viraram-se para mim. no meio dos rapazes. económica e social. Nas festas para que as companheiras me convidavam. À frente. (D) política. chegava a simular dores de cabeça para não precisar de tomar parte nos jogos. O MUNDO EM QUE VIVI 5 10 15 20 - Outro acontecimento talvez insignificante. Depois continuaram caminho. religiosa e económica. vê-los na necessidade de se justificarem. Juntaram-se a nós. Não conseguiu. numa manhã assim vínhamos do liceu.3. Mas lembro-me nitidamente de um outro receio que me apoquentava paralelamente: incomodava-me apanhar os outros numa indelicadeza. (C) ser facilitada pelos obstáculos naturais em alguns deles. (continua) 150 . linha 14. com as golas levantadas para proteger o queixo e as orelhas. Com o tempo comecei a pensar demasiadamente na minha incapacidade de me defender. afagou-me as mãos num gesto de amizade. tagarelando. religiosa e política. indica o facto de a colonização dos territórios (A) ser muito difícil. o professor de História aquilo… Senti o propósito e isso ainda era pior. de se humilharem diante de mim. Entre ser-se humilhado ou ver-se os outros humilharem-se diante de nós. (B) económica. Käte e eu resolvemos acompanhá-la e encaminhámo-nos numa direção diferente da do costume. O corpo escaldava-me. 3. No compartimento do comboio Herbert ficou junto de mim. Anni tinha de fazer um recado para o pai. de acordo com o texto. no entanto. e aos grupinhos seguimos. confortar-me: a ideia de ser cobarde torturava-me até ao mais fundo do meu ser. Anni apressou-se a falar: o professor de História isto. política e religiosa. res- petivamente de ordem (A) económica. vi-a baixar-se. Ao dobrar a esquina esbarramos com Herbert e mais alguns rapazes.4 As motivações dos que partiam para a América eram. (C) política. Só numa das três frases seguintes não existe um complemento oblíquo. 2011. O mundo em que eu vivi. disse a minha mãe com calma admirável.1 Identifica-a. Afrontamento.TESTES-MODELO GAVE/IAVE Sequência 3 (continuação) 25 30 35 - A minha mãe tomava atitudes diferentes das minhas. GRUPO II Gramática 1. De resto tenho alguns bons amigos judeus. A gente diz estas coisas mais por hábito. 2. nem havia antissemitismo… Desfez-se em mesuras. 8. justificando. Oh. Creia que a achei simpática logo que a vi entrar. 8. p. Um senhor bem-posto e de luvas amarelas ajudou-nos a por as malas na rede. Estão cheias de judeus. mas a minha mãe conservou-se reservada. Eu não detesto os judeus. 118 e 119. Caracteriza psicologicamente a narradora. a) Fui a Lisboa participar na manifestação. que gostava de sítios sossegados… e: – Pensei em ir para uma praia. linha 25. 151 . Ilse Losa. E o ridículo facto: cada alemão tinha o seu bom amigo judeu que era uma exceção. O senhor corou. Pode dizer-se que a mãe da narradora e o «senhor bem-posto». Divide o texto em duas partes lógicas. ao nível do caráter.1 Explicita a sua expressividade literária. Balbuciou. – Sou judia. Justifica a utilização da locução adverbial «no entanto» presente na linha 1. que com ela dialogou no início de uma viagem são. 6. c) Quando cheguei. Leitura / Educação literária 4. nos corta a pele da cara». Identifica a única preposição contraída com outra classe de palavras presente na frase O meu primo disse para eu lhe entregar o relatório dessa viagem. linha 2. 7. de tão gelado. 7. b) Entrei no comboio às 15 horas. Na tua resposta. Olhou com admiração para a minha mãe e meteu conversa: que ia passar as férias numas termas.1 Explica porquê. Porto. 5. digo muitas vezes aos meus amigos judeus: se todos fossem como vocês. pessoas muito diferentes. atrapalhado: – Perdão. não quis ofendê-la. Recordo uma viagem com ela. deves aludir ao facto de ela ser judia e das consequências desse facto ao nível psicológico. vi os meus amigos. 2. mas desisti da ideia. Identifica o recurso expressivo presente em «o ar. E eu não posso com judeus. essa frase horrível que tantas vezes ainda havia de ouvir: «Se todos fossem como tu…». minha senhora. 152 . 6. 5.1 Identifica-a. 4.4 A oração subordinada presente na frase complexa O filme. não recordo esse pormenor é e) adverbial consecutiva.5 Eles fizeram a viagem. posso ir contigo? é a) substantiva completiva.2 Reescreve a frase que obtiveste em 4. 6. 3. 6. c) O agente policial telefonou-lhe mais tarde. que me aconselhaste há dias.1 A oração subordinada presente na frase complexa Caso vás ao cinema. substituindo ambos os complementos pelos pronomes pessoais cor- respondentes.1 Reescreve-a. mas não visitou essa cidade. 6.3 Ela ou fazia essa viagem ou ia a Londres. Faz corresponder os elementos de ambas as colunas de forma a obteres afirmações verdadeiras. A B 5.4 Ela fez a viagem e vai regressar para o ano. a) O agente policial ordenou-te que parasses.3. 4. logo conhecem bem essas cidades. 6. Escreve na folha da prova o número e a alínea que lhe corresponde. exceto numa. Observa a frase O piloto do avião explicou o percurso aos passageiros.5 A oração subordinada presente na frase complexa Embora tenha visto o filme. é mesmo bom é d) adverbial concessiva.3 A oração subordinada presente na frase complexa Gostei tanto do filme que o vou ver outra vez é c) a djetiva relativa explicativa.1 Ele fez a viagem. 5. Identifica a oração coordenada explicativa presente no conjunto de frases complexas que se segue: 6. 4. 5.2 Ele visitou essa cidade pois fez a viagem. b) O agente policial observou-nos durante a manifestação. 5. 5. Nas três frases que se seguem existem complementos indiretos sob a forma de prono- mes pessoais átonos.1 na forma negativa.2 A oração subordinada presente na frase complexa Ele disse ontem que não podias ir com ele ao cinema é b) adverbial condicional. que pudesse ser divulgado num jornal escolar.TESTES-MODELO GAVE/IAVE Sequência 3 GRUPO III Escrita Em todas as sociedades existem preconceitos de vária ordem: sociais. 153 . justificadamente. pelo menos três razões para lutar contra ele. económicos. O teu texto deve ter um mínimo de 180 e um máximo de 240 palavras e deve estar dividido nas três secções habituais. raciais… Escreve um texto. políticos. no qual exponhas a tua opinião quanto ao racismo. referindo. Pouco ou nada se sabe acerca dele. por volta de 1542 a 1545. Sonetos de Luís de Camões. 1942. depois duque de Aveiro. Teria então o poeta pouco menos de vinte anos. […] MOCIDADE E ESTUDOS Supõe-se [que o poeta teria frequentado a Universidade de Coimbra]. Tomando o partido do nosso monarca. LUÍS DE CAMÕES 5 10 15 20 25 30 - ORIGEM E FAMÍLIA Neste particular da vida de Camões. como cavaleiro-fidalgo que era. Sabe-se que o seu trisavô. pondo-se ao lado de Dona Leonor Teles3 contra o Mestre4. por mestres portugueses que tinham ido a Paris estudar humanidades. combatendo com as terríveis. Dedicara éclogas7 a D. Conviveria com conceituados nomes da nobreza de Portugal. curso regido. por cá ficou vivendo em folgança2. por aguerridíssimas. as nuvens são menos densas. ficou Camões cego de um olho. Mas já na cidade universitária começara Camões a sua carreira poética. a família. Lisboa. Livraria Clássica Editora. em constante estado de insubmissão. abandonara o seu solar na Galiza para se passar a Portugal quando andava acesa a luta entre D. entre os anos de 1545 e 1548. porém. em 1537. apesar da sua pobreza. transferida de Lisboa. Teria frequentado a corte. em Santa Cruz de Coimbra. consulta o vocabulário apresentado. como é provável. A sua erudição9 superior e o seu excelente valor como poeta constituiriam motivos de sobra para explicar o bom acolhimento prestado a Camões. vê-se obrigado a abandonar Portugal. ou por desastre fortuito. Fernando1 e Castela. Vasco Pires de Camões. […] ESTÁGIO MILITAR EM ÁFRICA Também ainda não está bem determinada a data em que Camões teria seguido para Ceuta. hostes11 dos mouros. Ou em combate com o inimigo. Provavelmente. pp. António de Noronha e ao Marquês de Torres Novas. ou Luís Vaz de Camões. Não foi feliz o poeta. Mais tarde. Deixou cá. A sua ascendência vai lançar remotas raízes na Galiza. Sabe-se que Luís de Camões. 154 . 18 a 20. se bem que o seu nome não figure nas inscrições dos escolares5 da época. Aí teria o poeta haurido6 os profundíssimos conhecimentos das línguas e culturas clássicas. Ali era hábito a juventude fazer a sua velada de armas10. Troca o poeta Coimbra por Lisboa. era filho de Simão Vaz de Camões e de Ana de Macedo ou Ana de Sá. Também é de supor [que] tenha Camões alcançado o diploma em Artes. Em caso de necessidade.Teste 4 GRUPO I Parte A – Texto não literário Lê o texto. […] EM LISBOA Novo período de trevas8 na vida do poeta. a opção que permite obter a afir- mação adequada ao sentido do texto. 5 inscrições dos escolares – matrículas dos alunos. (B) não há certezas sobre a vida de Camões no que respeita à origem familiar. 9 erudição – conhecimentos. 4 o Mestre – o Mestre de Avis. A expressão «as nuvens são menos densas». 1. (B) uma vez que. para responderes a cada item (1.1 Tem em atenção a secção do texto «Origem e família». (C) há imensas certezas sobre a vida de Camões no que respeita à origem da sua família. 1. 6 haurido – adquirido. a Dona Leonor. futuro rei D. aliada do rei de Castela. (B) antítese. (D) sempre que.4 Tem em atenção a secção do texto «Em Lisboa». 7 éclogas – composições poéticas. 1. João I. (C) metáfora. escuridão. com sucesso. (C) no entanto.2 A expressão analisada em 1. que queria tomar Portugal. Seleciona. 3 Dona Leonor Teles – viúva de D.5). A única palavra ou expressão que não poderia substituir o primeiro ponto final desta secção é (A) pois. (D) porém. Fernando. linha 2. 2 em folgança – bem.1 a 1. (D) eufemismo. envolveu-se em guerras com Castela. 1. 155 . A expressão «se bem que». poemas. 8 trevas – total ausência de luz. 1.1 configura uma (A) hipérbole. (C) dado que.3 T em em atenção a secção do texto «Mocidade e estudos». linha 12. 11 hostes – secções do exército. cultura. pode ser substituída somente por (A) contudo. 10 velada de armas – iniciação na guerra.TESTES-MODELO GAVE/IAVE Poesia Sequência 4 Vocabulário 1 D. Fernando – último rei da primeira dinastia. opôs-se. (B) embora. (D) não há incertezas relativamente à origem familiar de Camões. significa que (A) há algumas certezas sobre a vida de Camões no que respeita à origem familiar. que teus anos encurtou. uma relação de (A) adição. que te partiste tão cedo desta vida. 1942. de perder-te. Ao longo do texto ocorrem palavras ou expressões que contribuem para acentuar a ideia geral de conhecimento deficiente da vida de Camões. (B) causalidade. - 5 - 10 - - Alma minha gentil. não te esqueças daquele amor ardente que já nos olhos meus tão puro viste. quão cedo de meus olhos te levou. 84 e 85. memória desta vida se consente. 3. Tem em atenção a primeira frase do texto: «Neste particular as nuvens são menos densas. 2 roga – pede. 2.5 T em em atenção a secção do texto «Estágio militar em África». Tendo em consideração que esta secção do texto é antecedida por outra. 156 . consulta o vocabulário apresentado.1. onde subiste. indica de que poderia ela tratar. Em caso de necessidade. Parte B – Texto literário Lê o texto. linha 4.». repousa lá no céu eternamente. pp. No seu segundo parágrafo expressa-se. E se vires que pode merecer-te alguma coisa a dor que me ficou da mágoa. (C) oposição.1 Transcreve para a folha da prova três dessas palavras ou expressões. Se lá no etéreo assento1. Vocabulário 1 etéreo assento – o céu. 4. 2. roga2 a Deus. sem remédio. (D) alternativa. descontente. e viva eu cá na terra sempre triste. entre dois factos. que tão cedo de cá me leve a ver-te. justificando. Livraria Clássica Editora. não presente. Sonetos de Luís de Camões. Identifica a quem se refere o determinante possessivo «sua». Lisboa. d) uma comparação.1 R efere em que medida é expressiva literariamente. justificando. b) percorrer. o João ficou triste por causa do que viu. Complemento oblíquo.3 O meu irmão leu esse livro facilmente. 2. GRUPO II Gramática 1.1 E xplicita-o. Complemento agente da passiva. 6. 2. c) exportar. Transcreve para a folha da prova as frases seguintes acrescentando-lhes os elementos sintáticos indicados à direita. c) uma hipérbole. 2. 2. 7. Atenta na frase «que te partiste/ tão cedo desta vida».TESTES-MODELO GAVE/IAVE Poesia Sequência 4 5. o destinatário do poema. O recurso expressivo nela presente é a) uma metáfora. 6. Identifica.2 Foram vistas várias pessoas a fugir dali. 157 . 6. Modificador de grupo verbal.5 O Pedro adquiriu esse documento ontem.1 Quando chegou. 2. deves referir obrigatoriamente a metáfora presente na segunda quadra. 8.2 Identifica a metáfora presente na segunda quadra. No último terceto o sujeito poético pede um favor. Indica os valores semânticos dos prefixos destacados nas palavras seguintes: a) inimaginável. Modificador de frase. relacionando-a com o que é pedido. Complemento indireto.1 T ranscreve para a folha da prova outro exemplo presente no poema do mesmo recurso expressivo.2 Justifica-o. 8. Explicita a possibilidade expressa na segunda quadra. 2. 6.4 Dirigi-me a esse agente policial nessa rua. 8. Escolhe a opção correta. b) um eufemismo. Na tua resposta.2. 5. que pudesse ser divulgado num jornal escolar. O sujeito sintático está expresso nas quatro frases seguintes. encontrei-o na primeira carruagem.6 N ão existe qualquer oração subordinada na frase complexa Sempre que vou a Lis- boa. compra-me lá esse livro é adverbial condicional. d) Nem ela nem o meu primo farão essa viagem. Escreve um texto. 5.1 A oração subordinada presente na frase complexa No caso de poderes ir a Lisboa. Indica.3. Em cada uma das frases seguintes ocorre uma vírgula. visito esse centro comercial. c) Não costuma o meu primo viajar nesse comboio. a) Ó Mateus. 3. a que horas chegas a casa? b) Mateus. a) Tendo o meu primo viajado nesse comboio. chegou a casa muito tarde. 5. na folha da prova. a forma verbal «disse». Só numa se encontra à direita da forma verbal. 4.5 A segunda oração presente na frase complexa Vais nesse avião ou vais no outro? é coordenada disjuntiva. GRUPO III Escrita As relações de amizade são muito importantes na vida dos jovens. 5. 158 . b) Tanto eu como o meu primo viajamos nesse comboio.1 Transcreve-o para a folha da prova. Uma está bem aplicada. Justifica esta afirmação. apresentando opiniões justificadas e experiências pessoais ou situações de que tenhas conhecimento. 5. 5. Corrige as falsas. é bom é adjetiva relativa restritiva. a outra erradamente. O teu texto deve ter um mínimo de 180 e um máximo de 240 palavras e deve estar dividido nas três secções habituais. que me compraste em Lisboa. no qual exponhas a tua opinião quanto a este assunto. 5.4 A função sintática da oração subordinada presente na frase complexa Os pilotos entraram no cockpit do avião que ali vês é de modificador de nome restritivo. as afirmações verdadeiras (V) e as falsas (F).2 A oração subordinada presente na frase complexa O livro.3 A oração subordinada presente na frase complexa Ela disse que tinha adquirido os bilhetes em Lisboa desempenha a função sintática de complemento direto do seu elemento subordinante. transmitira informações geográficas que se revelariam preciosas. (continua) 159 . e foi por ser fidalgo (o pai era alcaide-mor de Sines) que o rei o encarregou de comandar a esquadra. Mas para isso era preciso encontrar um caminho seguro. era porque o caminho terrestre já era conhecido. João II. Só havia uma solução: ir buscá-las diretamente ao Oriente. As mercadorias atravessavam o istmo às costas de camelos para serem embarcadas em navios da República de Veneza. para «atacarem» decididamente o cabo da Boa Esperança.TESTES-MODELO GAVE/IAVE Teatro Sequência 5 Teste 5 GRUPO I Parte A – Texto não literário Lê o texto. nas praças europeias. Partiram a 8 de julho. quase tocando no Brasil. E é verdade. e também já Pero da Covilhã. fazendo disparar os preços das cobiçadas e já caríssimas especiarias. a tomada de Constantinopla pelos turcos complicou a navegação no Mediterrâneo oriental. fizeram escalas nas Canárias e em Cabo Verde e descreveram depois uma grande volta pelo oceano. A certa altura (concretamente em 1453). Mas esta frase feita pode gerar alguma confusão: se ele descobriu o caminho marítimo. que os deixavam na zona de Suez. para agravar ainda mais as coisas. Foi dessa missão de encontrar o caminho marítimo para a Índia que o novo soberano incumbiu Vasco da Gama. Da Índia. que chegara à Índia disfarçado. que não passasse pelas águas turcas ou árabes. o mesmo rei que já vimos atrás a assinar o Tratado de Tordesilhas com a Espanha. Só que ninguém ia à Índia por terra. D. em que partiu a expedição. que dobraram no final do ano. 20 de maio de 1498 A VIAGEM QUE MUDOU O MUNDO 5 10 15 20 25 - (…) Quase toda a gente sabe dizer de cor que «Vasco da Gama descobriu o caminho marítimo para a Índia». sucedendo-lhe o cunhado. mais caros do que os olhos da cara. que por sua vez os vendia. abrindo aos portugueses a porta deste mar. Miguel e pela caravela Bérrio. o que interessava na Europa eram as especiarias. Gabriel. composta pelas naus S. num navio muçulmano. Manuel I. Nesse ano de 1497. Rafael e S. S. Quem teve a ideia foi D. já Bartolomeu Dias tinha conseguido navegar do Atlântico para o Índico. Quem trazia esses produtos para o Ocidente eram os marinheiros árabes. Vasco da Gama não era um navegador. que nesse tempo valiam quase tanto como o ouro. Mas entretanto esse estadista visionário morrera sem deixar herdeiro direto (o filho morrera num acidente). (D) D. em 1453. Manuel I. João I. fugas arriscadas – até conseguirem encontrar um piloto conhecedor do Índico e do regime das monções que os conduziu à costa indiana do Malabar. viveram ainda mais aventuras. (B) serem transportadas por camelos. Em Kozhikode. um rajá chamado Samutiri Manavikraman. que tanto era amigo como inimigo de Gama. atravessando o mar Arábico. 3. (C) a dificuldade em navegar no Mediterrâneo ocidental. o envio das especiarias para a Europa tornava-as muito dispendiosas devido a (A) haver vários intermediários no seu transporte entre a Índia e a Europa. Quem encarregou Vasco da Gama de encontrar um caminho marítimo para a Índia foi (A) D. Manuel II. Estavam na zona de influência árabe. Mas tudo acabaria por correr bem e Gama regressou a Lisboa com os porões1 carregados de especiarias. combates.pt/a-viagem-que-mudou-o-mundo=f640507#ixzz2z4r14fIq (Texto consultado em 14. (…) Luís Almeida Martins. 1. o mundo marítimo e comercial do Sindbad o Marinheiro de As Mil e Uma Noites.04. O soberano local.sapo. Vocabulário 1 porões – espaços de grandes dimensões entre o duplo-fundo e a coberta superior. a que os portugueses chamaram Calecute. (D) serem vendidas nas praças europeias. João II. (B) a tomada. de Constantinopla. (C) terem de atravessar o Mediterrâneo em navios venezianos. onde aportaram em 20 de maio de 1498. que nos navios mercantes servem para transporte de carga. 2. Gama e as suas tripulações viveram ali intensas aventuras – ciladas. 160 . (B) D. http://visao. (C) D. descobrindo com espanto que na costa oriental da África havia cidades muito mais civilizadas do que os lugarejos da costa atlântica. no atual estado indiano de Kerala. O facto que veio dificultar ainda mais o comércio das especiarias foi (A) o seu encarecimento na origem. (D) o disparar dos preços nos mercados europeus. dignas da imaginação de Emílio Salgari e da interpretação de Errol Flynn.(continuação) 30 35 40 - Passaram depois a navegar em águas desconhecidas dos europeus. ficou registado nas nossas crónicas com o nome de Samorim de Calecute. pelos turcos. Antes da descoberta do caminho marítimo para a Índia.2014). 6. acabei por vir depois parar a estes mares. para minha desgraça. - MESTRE JOÃO – Vou já de seguida. linha 7. Vai-me buscar as vestes dos atores. e todos os sucessos que viveste. (C) que ocorreram em 1497. Agora é tempo de prepararmos o nosso teatro. Coube-me a caravela. Indica os antecedentes de «esse estadista visionário». onde todos viemos a morrer e também o Senhor Bartolomeu Dias. Indica a palavra ou expressão do texto a que se refere o pronome «os». 5. (D) que ocorreram entre 1497 e 1500. que não nos sobra gente para o teatro.TESTES-MODELO GAVE/IAVE Teatro Sequência 5 4. senhor. 20 CAPITÃO (para Manuel) – Desce também tu ao convés. Fui às terras de Santa Cruz e. linha 16. 15 MESTRE JOÃO – Depois me hás de contar mais. senhor Mestre João? Todos vos esperam no convés. - - CAPITÃO – Ainda aqui. - MESTRE JOÃO põe paternalmente o braço sobre os ombros de MANUEL. com a tripulação reduzida a menos de metade desde que saímos de Lisboa. OU O ADAMASTOR CENA 10 - Ilumina-se o espaço da cena 8. Tão estranho me parece ainda agora que tenha escapada e esteja aqui a falar convosco. O resto sabeis vós. A passagem do Atlântico para o Índico efetuada por Bartolomeu Dias e a viagem à Índia de Pero da Covilhã são factos (A) anteriores a 1497. (continua) 161 . senhor Capitão. 5 - MESTRE JOÃO (rindo) – Insistes em que também tu morreste? Estarei eu então a falar com um morto? 10 MANUEL – Na verdade não sei dizê-lo. Parte B – Texto literário AQUILO QUE OS OLHOS VEEM. (B) posteriores a 1497. - Entra o CAPITÃO. linha 18. que vêm depois as calmarias e havemos de ter algo para nos ocupar um pouco os dias enquanto damos a volta pelo largo à procura dos ventos de Ocidente. - MANUEL – Embarquei como artilheiro na frota do Almirante Pedro Álvares Cabral. MANUEL e MESTRE JOÃO. (Pausa) Às vezes pergunto-me se me terei verdadeiramente salvo por algum milagre ou se estarei morto. vou já de seguida. e «o novo soberano». 162 . Aquilo que os olhos veem. Nessa divisão. c) é um inútil que nem representar sabe. Abre uma arca.1 Indica o que pretende ele expressar ao perguntar a MESTRE JOÃO «Ainda aqui. 2012. Angelus Novus editora. Ao afirmar que MANUEL «alguma serventia ele terá que não só virar a ampulheta e conversar». Centra a tua atenção na 1ª fala do CAPITÃO. Centra-te na 3ª fala do CAPITÃO. que hoje só vamos ensaiar a cena das Sereias. sem resposta de Manuel) – Há de saber tanto quanto os mais sabem. 2. tira algumas peças de roupa e desce também ao convés. senhor Mestre João? 4. incapaz de fazer seja o que for. Manuel António Pina. O CAPITÃO sai arás dele. Divide o texto em três partes. d) terá utilidade apenas para virar a ampulheta e conversar.1 Escolhe a opção correta. ou o Adamastor. lê-se que «MESTRE JOÃO põe paternalmente o braço sobre os ombros de MANUEL». MANUEL fica só.(continuação) - MESTRE JOÃO (para Manuel) – Sabes representar? CAPITÃO (para Mestre João. Na linha 14. MESTRE JOÃO ri depois de ouvir o estranho relato de MANUEL.2 Estabelece uma relação de sentido entre a atitude de MESTRE JOÃO face a MANUEL e o «teatro» que a seguir se vai representar na nau. Leitura / Educação literária 1. 2. como os demais. MESTRE JOÃO afasta-se.1 Classifica essa sua atitude face ao relato de MANUEL.42 e 43. o CAPITÃO pretende mostrar que MANUEL a) é um inútil. tem em consideração a entrada em cena de novas personagens. b) terá utilidade como ator. nessa atitude de MESTRE JOÃO. Compara o ponto de vista do CAPITÃO e de MESTRE JOÃO relativamente a MANUEL. 3. pp.1 Explica a utilização do advérbio «paternalmente». linha 23. 5. - MESTRE JOÃO – E bom jeito nos dará mais um ator… 25 CAPITÃO – É preciso virem os demais? - MESTRE JOÃO – Basta o marinheiro Diogo. e assim alguma serventia ele terá que não só virar a ampulheta e conversar. 3. 4. 6. 5. 4. 1. linha 20. d) orações subordinadas adverbiais causais. Os segmentos destacados são a) orações subordinadas substantivas completivas. b) neurocirurgias. que vêm depois as calmarias». linha 23. linhas 26-27. «tri- pulação». Reescreve as frases seguintes contraindo os complementos diretos e indiretos presen- tes em cada uma delas. d) neurocirurgias. 3. – «Basta o marinheiro Diogo. que hoje só vamos ensaiar a cena das Sereias». bate- -chapas e fim de semana são. b) orações subordinadas substantivas relativas. bate-chapas. que não nos sobra gente para o teatro». 2. c) parassíntese. Considera as frases complexas: – «Agora é tempo de prepararmos o nosso teatro. bate-chapas. 2. fins de semanas. respetivamente a) neurocirurgias. 2. Os plurais das palavras compostas neurocirurgia.3 Mestre João deu uma ordem ao Manuel. – «Desce também tu ao convés. fins de semana. Indica os processos de formação presentes nas palavras «desgraça».1 Escolhe a opção correta. A palavra ensaio é uma palavra derivada por a) prefixação. d) derivação não afixal. c) orações subordinadas adjetivas relativas explicativas.4 O Capitão fará uma pergunta a Mestre João. e «serventia». bates-chapas. 2.2 Manuel contará vários episódios a Mestre João. linhas 15-16. fins de semana. linhas 19-20. bates-chapa. 1.1 Manuel facultou várias informações a Mestre João. fim de semanas.1 Escolhe a opção correta. b) sufixação. 2. 163 .TESTES-MODELO GAVE/IAVE Teatro Sequência 5 GRUPO II Gramática 1.2 Escolhe a opção correta. 3. linhas 3 e 4. c) neurocirurgias. 5.1 Coloca-a no discurso indireto. de modo a obteres afirmações verdadeiras. 5. linha 3. Completa as frases fazendo corresponder os algarismos da coluna da esquerda às le- tras da coluna da direita. Afirmações Opções 5.5 O segmento destacado na frase Manuel foi ao porão buscar as vestes dos atores desempenha a função sintática de e) complemento indireto. O teu texto deve ter um mínimo de 180 e um máximo de 240 palavras e deve estar dividido nas três partes habituais. Considera a fala seguinte: «MESTRE JOÃO (para Manuel): Sabes representar?». GRUPO III Escrita Escreve um texto.2 O segmento destacado na frase O Capitão perguntou a Mestre João se eram precisos mais atores desempenha a função sintática de b) m odificador do grupo verbal.3 O segmento destacado na frase O Capitão do navio dirigiu a palavra a Manuel desempenha a função sintática de c) predicativo do sujeito. 5. linha 21. 6. Coloca a frase seguinte na passiva. que pudesse ser publicado num jornal escolar. 6.1 O segmento destacado na frase Depois do naufrágio. 164 .4 O segmento destacado na frase Mestre João ouvia Manuel com paciência desempenha a função sintática de d) sujeito.4.6 O segmento destacado na frase «O resto sabeis vós». a navegação marítima é sobretudo turística e não há perigo nenhum na travessia dos mares porque os navios são muito robustos e possuem equipamentos de tecnologia avançada. 5. 5. 4. em que argumentes a favor ou contra a seguinte tese: Na atualidade. desempenha a função sintática de f) complemento agente da passiva. 5. Manuel ficou inconsciente desempenha a função sintática de a) complemento direto. 5.1 O Capitão tinha dado uma ordem a Manuel.7 O segmento destacado na frase A tripulação foi reduzida a metade pela tempestade desempenha a função sintática de g) complemento oblíquo. • Transcrições áudio • Soluções 165 . 166 . Geografia (1967). ou quando venceu as tropas de sua mãe. como em 1127. e aí viveu até aos dez anos. século XVI. de Homero. o Castelo de Guimarães é hoje um dos ex-libris da cidade e local de múltiplas atividades de natureza cultural que anualmente atraem milhares de visitantes. O primitivo castelo era uma edificação bastante simples. conhecido como o berço da nacionalidade. em consonância com o seu fascínio pelo mundo grego. 64-65) Biografia de Sophia de Mello Breyner Andresen Poetisa e contista portuguesa. dando origem à nacionalidade portuguesa. pai do futuro rei D. no século XIX. o castelo foi cercado e a sua muralha parcialmente demolida por D. este belíssimo monumento encontra-se aberto à visitação pública. Dual (1972). no século XIV. por isso mesmo. durante a juventude. D. João I por se ter colocado ao lado de Castela no conflito que se abriu entre Portugal e Castela pela sucessão de D. próximo da estrada que liga a cidade a Fafe. Navegações (1977-82) e Ilhas (1989). No entanto. Presidiu ao Centro Nacional de Cultura e à Assembleia Geral da Associação Portuguesa de Escritores. Colaborou nas revistas Cadernos de Poesia (1940). No Tempo Dividido (1954). no século XVII. não tendo todavia chegado a concluí-lo. A depuração. que a levou igualmente a viajar pela Grécia e por toda a região mediterrânica. Teresa. Grande Prémio de Poesia da Sociedade Portuguesa de Escritores. tal como outra dimensão da religiosidade. De origem dinamarquesa por parte do pai. liberdade e integridade moral. nasceu no Porto. quando D. D. Houve até quem. um pouco mais a norte. Na lírica. Seguiram-se os títulos Musa (1994) e O Búzio de Cós (1997). estreou-se com Poesia (1944). Henrique. o equilíbrio e a limpidez da linguagem poética. através da sua crença profunda na união entre os deuses e a natureza. Afonso Henriques. no seio de uma família aristocrática. Coral (1950). O Nome das Coisas (1977). A civilização grega é igualmente uma presença recorrente nos versos de Sophia. Fernando. Ruy Cinatti e Jorge de Sena. sucederia com outros monumentos nacionais. Livro Sexto (1962). Frequentou o curso de Filologia Clássica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Colaborou ainda com Júlio Resende na organização de um livro para a infância e juventude. no século XI. O ambiente da sua infância reflete-se em imagens e ambientes presentes na sua obra. Prémio Teixeira de Pascoaes. a que se seguiram Dia do Mar (1947). o castelo assistiu a diversos confrontos. Para concluir. foi classificado como monumento nacional sofrendo profundas obras de restauração a partir de 1937. TESTE 2 (pp. O Cristo Cigano (1961). Mais tarde. a atenção permanente aos problemas e à tragicidade da vida humana são reflexo de uma formação clássica. após o 25 de Abril. tal como. ou palheiro do rei. mandada construir por Mumadona Dias.TESTE 1 (pp. 62-63) O Castelo de Guimarães O Castelo de Guimarães. Os verões passados na praia da Granja e os jardins da casa da família ressurgem em evocações do mar ou de espaços de paz e amplitude. sobretudo nos livros para crianças. Mamede. aliás. mandou construir uma torre de menagem e uma cerca de muralhas para defesa das populações. propusesse a sua demolição. com leituras. situado numa pequena elevação em frente ao campo de S. o castelo deixou de desempenhar funções de defesa tendo as suas instalações servido para os mais diversos fins. que foi sofrendo ao longo do tempo diversas alterações. a presença constante da Natureza. por exemplo. Hoje. A sua atividade literária (e política) pautou-se sempre pelas ideias de justiça. como parte da política de valorização dos símbolos nacionais empreendida por António Ferro. a sua educação decorreu num ambiente católico e culturalmente privilegiado que influenciou a sua personalidade. e que ficou conhecida como «política do espírito». como deputada. desde cadeia. opondo-se ao regime salazarista (foi cofundadora da Comissão Nacional de Socorro aos Presos Políticos) e também. altura em que se mudou para Lisboa. intitulado Primeiro Livro de Poesia (1993). Teve uma intervenção política empenhada. Mar Novo (1958). provinda da tradição bíblica e cristã. Afonso Henriques resistiu às forças de Afonso VII de Castela. Assim. Távola Redonda (1950) e Árvore (1951) e conviveu com nomes da literatura como Miguel Torga. A partir do século XV. no século XII. No início do século XX. é o monumento nacional mais intimamente ligado à fundação do país sendo. a moda cerca-nos por todo o lado. em particular as que se referem às cores. consultado em 23. 167 . O Cavaleiro da Dinamarca (1964) e A Floresta (1968). em 1999. mais de 6. nos lugares a frequentar. embora ocasionalmente funcionasse também como local de extermínio para vítimas que. consultado em 23. na Polónia. os campos de extermínio (também chamados de “centros de extermínio” ou “campos de morte”) eram quase exclusivamente “fábricas de morte”. Sophia é um dos expoentes máximos da poesia portuguesa do século XX. por razões diversas. A Menina do Mar (1958). foram mortos por envenenamento em furgões de gás.700. O maior campo de extermínio foi Auschwitz-Birkenau. Histórias da Terra e do Mar (1984) e os contos infantis A Fada Oriana (1958). 68-69) A importância da moda Vivemos num mundo em que a moda está presente em tudo. Nos campos de extermínio da Operação Reinhard. Também o clima e a cultura influenciam as tendências.ushmm. à exceção de alguns poucos que eram escolhidos para trabalhar em equipas de trabalho conhecidas como Sonderkommandos. juntamente com ciganos. nos países mais frios predominam as cores mais escuras. surgem. que no começo de 1943 já possuía quatro câmaras de gás que operavam com o gás venenoso Zyklon B. o Prémio Petrarca.000 judeus eram asfixiados por dia com este gás.org/wlc/ptbr/article. a Assembleia da República propôs a trasladação dos seus restos mortais para o Panteão Nacional. entre março de 1942 e novembro de 1943. As SS consideravam os campos de extermínio como ultrassecretos. quer por asfixia criada pela emissão de gases quer por fuzilamento.TESTES DE ORALIDADE Transcrições áudio Em prosa. É ainda autora dos ensaios Cecília Meireles (1958). Embora muitos estudiosos considerem o campo de Majdanek como um sexto campo de extermínio. Reconhecendo uma vida dedicada às artes e à cultura. unidades especiais de prisioneiros. os nazis inauguraram os campos de extermínio de Belzec. as SS (tropa de elite nazi) assassinaram cerca de 2. Sobibor e Treblinka. pesquisas recentes comprovam que o campo Lublin/Majdanek era utilizado para outras funções e operações. uma vez que para os países mais quentes predominam as cores claras. Até novembro de 1944.2014) TESTE 3 (pp. A sua obra literária encontra-se parcialmente traduzida em França. no ano seguinte. compostas por judeus. O campo também possuía um depósito para armazenamento de bens e objetos de valor retirados aos judeus nos campos de extermínio. http://www.php?ModuleId=10005145 (texto adaptado com supressões. Servia principalmente como ponto de concentração de judeus que os alemães poupavam no momento para serem usados como trabalhadores escravos.escritas. Shakespeare e Eurípedes. geralmente associadas às transições do tempo – do verão para o inverno ou do inverno para o verão – dado que é nessas alturas que se dão as nossas maiores alterações de humor. mais de um milhão de judeus. 68-69) Os campos de extermínio nazi Os nazis criaram campos de extermínio para que os assassinatos em massa fossem mais eficazes. inaugurado em Warthegau (parte da Polónia anexada à Alemanha) em dezembro de 1941. Sobibor e Treblinka II. para além de trabalhos de tradução de Dante. No auge das deportações. no que vestimos. da Associação Portuguesa de Escritores e.526. sobretudo no vestuário. Itália e nos Estados Unidos da América. As tendências da moda.org/pt/biografia/sophia-de-mello-breyner-andresen (texto adaptado com supressões. As dependências de alguns campos de extermínio foram reestruturadas ou camufladas de modo a mascarar o assassinato dos milhões de seres humanos que ali se processava. foi distinguida com o Prémio Max Jacob de Poesia. Diferentemente dos campos de concentração. O seu valor como poetisa e figura da cultura portuguesa foi também reconhecido através da atribuição do Prémio Camões. Praticamente todos os deportados que chegavam a estes campos eram de imediato enviados para a morte nas câmaras de gás. não podiam ser mortas noutros campos de extermínio. Em 1942. http://www.000 judeus. num ano em que o prémio foi excecionalmente alargado a poetas de língua estrangeira.06. Noite de Natal (1959). da Associação de Editores Italianos. O primeiro campo de extermínio foi Chelmno. Em 1994. Ao longo da guerra. Em 2001. não há como fugir-lhe. escreveu O Rapaz de Bronze (1956). milhares de ciganos polacos e de prisioneiros de guerra soviéticos lá foram mortos. eram forçadas a remover os corpos das câmaras de gás e a cremá-los. como Belzec.500 judeus. o mesmo acontece com as estações do ano. as SS e seus colaboradores mataram aproximadamente 1. Para destruir todas as provas das operações de genocídio. 10 anos após o seu falecimento. com o objetivo de assassinar sistematicamente os judeus polacos.06. Os mortos eram principalmente judeus que. Poesia e Realidade (1960) e O Nu na Antiguidade Clássica (1975). no mobiliário das nossas casas. recebeu o Prémio Vida Literária. 2014) TESTE 4 (pp. Contos Exemplares (1962). Enquanto fenómeno sociocultural que influencia hábitos e costumes. que serviam principalmente como centros de detenção e de trabalho forçado. as pessoas contribuem para a implantação de uma ditadura do gosto que exclui todos os que a ignoram. Do mesmo modo. Com a moda. Apesar do ainda escasso conhecimento que dela temos. Seria este mesmo efeito que. basta observar os ditados populares para o comprovarmos. chocar os ovos ou mesmo «adivinhar» o tempo. «lado lunar». nenhuma destas crenças tem qualquer fundamento científico e apenas ilustra a regulação mítica que o homem fazia da sua vida quotidiana. Talvez por isso alguns mitos se tenham fixado na cultura popular e ainda hoje aí permaneçam. a este lado luminoso corresponde um lado negro. No entanto. Muitos deles são o resultado de longos anos de investigação e desenvolvimento tanto em empresas como em laboratórios científicos. pessoas persistentemente distraídas. em nome de um corpo mais magro. isto é. mas que também impõe conceitos que tendem a relativizar valores: o que hoje é belo já não o será na próxima estação. o calçado e toda a panóplia de acessórios que os escravos da moda não dispensam. desenham os seus móveis. contudo é preciso ter em atenção todas as consequências que dela advêm. De facto. e onde não têm lugar as pessoas menos bafejadas pelos centímetros e pelas calorias. por definição. 168 . o mundo ficou também mais dinâmico e mais colorido. embora modernamente o façamos em semanas. passageira. a massificação do gosto e a obsessão de beleza. que já foi pisado pelo homem. ao substituírem os seus gostos pessoais pelo que está na moda. a ciência faz-nos olhar para a Lua de um modo mais positivo. vendo-a como o corpo celeste mais próximo de ser colonizado pelo homem. nas lendas de alguns povos. corre-se o risco de impor padrões de uma beleza «correta» – aquela que se exprime através das «passerelles» por onde desfilam manequins altas e esqueléticas – em detrimento de uma outra que o não é. teremos de reconhecer que a moda também apresenta contributos positivos.A tendência para escolher o estilo ou as cores da roupa tendo em conta o que se usa no momento pode ser negativo. Porém. para quem vestir certas roupas e calçar determinado calçado funciona como fator de identificação social ou de pertença a um grupo. impropriamente. esta visão não nos pode impedir de continuar a olhá-la ingenuamente como inspiradora do amor ou como fonte de inspiração poética. É pelas luas que sabem quando semear ou plantar. 70-71) A influência da lua A Lua é o único satélite natural da Terra situando-se a cerca de 340. é comum associarmos à Lua um conjunto de influências tanto benéficas como nefastas. procurando dar sentido a fenómenos cuja natureza não era capaz de compreender totalmente. e atribuirmos-lhe um conjunto de responsabilidades que ela dificilmente terá. a cada três meses. cada vez mais magro? Para lá disto. como o consumismo. como as manchas da lua (que corresponderiam a um homem castigado por Deus a carregar um molho de lenha) ou certas características de algumas pessoas «lunáticas» ou «aluadas». A própria gestação de uma criança é contada em luas. o que mostra a seriedade e o profissionalismo com que esta atividade é encarada. a moda traz benefícios importantes tanto a nível económico como a nível social. Hoje. alimenta uma cadeia de produção que gera riqueza e cria empregos. deixando campo a um número cada vez maior de criadores individuais descomprometidos com a ditadura das grandes marcas. visto que se rege essencialmente por interesses económicos. para além de influenciar as marés e a sucessão dos dias e das noites. no 1º caso. e faz uma interpretação ligeira da passagem do tempo e da sua permanente renovação. ou com pouco sentido da realidade. de forma racional. como a originalidade e a criatividade patenteada na criação de novos produtos. Renovar. o vestuário. que confecionam a sua roupa. Apesar de beleza e moda costumarem andar de mãos dadas. em particular a romântica. aprimoraram os seus acessórios e frequentam lugares alternativos aos grandes templos consumistas. tripulada por três astronautas americanos. A própria literatura. Trata-se do único planeta. que teriam nascido sem todas as luas (sem tempo de gestação completo) ou então sob um efeito maléfico do nosso único satélite. dado que. É assim que ela está mais próxima de nós. Na realidade.516 km do nosso planeta. Isso é particularmente notório entre os jovens. facto que ocorreu pela primeira vez em 20 de julho de 1969 quando a Apollo 11. desceu sobre o seu solo. a que alguns costumam chamar. com os quais o povo procura interpretar determinados factos ou aparências. É um «lado» feito dos tais mitos ou crenças a que acima fizemos referência. para além da Terra. No entanto. a moda é. A literatura apenas lhes deu uma voz e uma ressonância maiores. isto é. que espalhavam o terror em noites de lua cheia. Quantos sonhos juvenis não terão sido destruídos pela anorexia e por outros distúrbios. no 2º. transformava homens em lobisomens. TESTE 5 (pp. a Lua ainda é para as pessoas mais velhas e mais próximas das atividades agrícolas uma espécie de calendário. está cheia de amores infelizes tragicamente terminados sob a funesta luz do luar. Em suma. também se associa o ciclo lunar ao ciclo fértil feminino – ambos têm 28 dias – e aos efeitos positivos que tem no amor e na procriação. g. a. mas foi em Lisboa que desenvolveu uma intensa atividade cívica e literária. Esta perspetiva contrapõe-se a outra. V. 2. 4. b. V. F (Essa pretensa transformação verificava-se em noites de lua cheia. É importante que percebam que a beleza é muito mais do que aquilo que se veste na próxima estação.). TESTE 2 (pp. Penso que a moda pode ter efeitos positivos e negativos. c. onde passou a infância. 4. c. V. seus aspetos positivos e negativos. 2. os conceitos de beleza e de elegância que propõe podem conduzir a distúrbios comportamentais entre os jovens que nela se reveem. b. a. c. c. d. 7. c. e. F (As vítimas foram maioritariamente judeus). V. d. 2. assim como traduções e ensaios. V. enquanto os campos de extermínio se destinavam a eliminar os deportados. d. i. a. g. V. através de mitos e crenças e ao nível científico que perspetiva a lua como o próximo planeta a ser colonizado pelo homem. A partir do século XV deixou de servir para defesa e passou a ter diversas utilizações. 5. V. 62-63) TESTE 4 (pp. F (Nem todos: alguns eram escolhidos para integrarem os Sonderkommandos. V. 6.TESTES DE ORALIDADE Soluções TESTE 1 (pp. e. a. Foi distinguida com diversos prémios.).). V. 5. h. foi restaurado e classificado como monumento nacional. F (O clima inluencia a escolha das cores. TESTE 3 (pp. f. b. V. b. V. c. 3. 7. V. mas também escreveu diversas narrativas. F (Os campos de concentração detinham as vítimas e forçavam-nas a trabalho escravo.).). A Lua exerce uma influência sobre a Terra quer ao nível científico quer no que respeita a mitos e crenças que ainda hoje subsistem na cultura popular. g. a. 4. 6. h. 5. vida adulta e atividade cívica e literária. d. F (Era ainda uma construção rudimentar). V. F (O campo tinha essa função ocasionalmente. o seu dinamismo beneficia a economia mas. b. F (Apenas viveu a infância no Porto. No século XX. 3. 4. 6. Por um lado. F (Teve uma intervenção cívica e política muito intensa tanto antes como após o 25 de Abril de 1974. F (Deixou de ter funções de defesa a partir do séc. mais racional. As diversas modificações e serventias que o Castelo de Gui- 1. 169 . 4. b. F (O conceito de beleza é muito relativo: o que hoje é belo pode não o ser na próxima estação. c. V. c. V. V. V. O texto explora o modo como a moda influencia a vida mo- marães teve desde o século X até à atualidade. V. i. f. O texto faz uma breve biografia de Sophia de Mello Breyner Andresen destacando alguns aspetos da sua infância. 7. 64-65) 1.). 2. 3. j. O texto expõe o papel dos cinco campos de extermínio nazi no genocídio dos judeus e de outras minorias na segunda guerra mundial. c. A influência da lua faz-se sentir ao nível da cultura popular. d. c. 6. V. V. 70-71) 1. V. XV). V. b. b. d. Sophia nasceu no Porto. e. d.). 68-69) 1. F (A lua está próxima de nós porque a continuamos a ver como inspiradora do amor ou como fonte de inspiração poética. 3. 2. b. f. O genocídio dos judeus e outras minorias pelas SS desenvolveu-se em diversos campos de extermínio. e. derna. g. V. V. c. e. 3. em particular a dos jovens. Notabilizou-se como poetisa. V. h. b. 1. O Castelo de Guimarães foi fundado no século X e sofreu diversas alterações ao longo do tempo.). V. 7. que a vê como o próximo planeta a ser colonizado pelo homem. V. 5. a. onde a maioria das vítimas era gaseada e posteriormente cremada para eliminar provas.). na Alemanha e na Polónia. 66-67) TESTE 5 (pp. c. f. 7. 5. por outro. c. d. f. F (Também publicou ensaios e fez traduções.). b. a. 6. a. b.2 Anterior.3 A primavera. 3. a praia. Ao facto de o leite de cabra ser muito rico em cálcio e vitaminas. iniciada pela locução adverbial conectiva com valor conclusivo por isso. a pla- nície. Palavra simples: cidade. se o leite for bom para a saúde. 3.4 V.3 f. Oralidade (expressão) Sugestão Promova a motivação para esta atividade através de uma pequena conversa. o «azul»). 5. • indica programas televisivos vistos.1 b.1 Porque sendo as gaivotas brancas e os lenços. 8. espaço de beleza (as gaivotas. Cenário de resposta possivel: «rumor» e «vaivém». 5. 4. «reações alérgicas».5 feliz. 4. 5. 7. Quarta estrofe. frequen- temente. FICHA 5 (pp. 4.1 d. ll. 5. o movimento. v. iniciada pela conjunção subordinativa condicional se. 6. 1. 2. 4. 4. e com «o crescer do mar». 8. no que diz respeito às fases da planificação e da execução (aqui textualização). 4 e «florestas». 9. v. 1. 1. a.4 Monsaraz deixaria de ter importância na região. 88-90) Leitura Leitura 1. 1. 3. como duas rimas.7 V. 8. v. 2. 2. 8. Antes de iniciar a atividade.1 b. 4. 5.1 da cidade. respetivamente o céu e a terra. 4. 5.2 A segunda. 3. 1. v. iniciada pela locução subordinativa adverbial causal visto que. «muros» e «paredes». por isso bebo-o. 2.3 V.1 Advérbio conectivo com valor adversativo. 2.3 construção de igrejas e outros edifícios para culto religioso. 6. O facto de as partículas de gordura do leite de cabra serem mais pequenas do que as do leite de vaca. 6.2 para o campo. 2. v.1 V. 9. FICHA 2 (pp. «Montanhas». 19. o poeta identificou lenços e gaivotas através do elemento comum da cor. 7. 4.1 b. bem como os objetivos da atividade.3 c. «planícies». 3. 3.6 c. 1. c. «as crianças que crescem com medo de brincar…». l. 44. 4. 6. como mais uma forma de preparar a argumentação: • conversa com os pais e avós. 3.3 A primeira. pois selecionou e combinou palavras com sons que procuram sugerir ruídos das tempestades marítimas.1 A segunda. 1.2 As rimas são correspondências de sons no final de versos. 19. «sombra». também. 9. • pesquisa na Internet. 4. 12. • lança uma discussão acerca deste assunto em redes sociais. 93-98) Leitura 1. 9. 6. 3. 10. v. b. 4. 12-13. 5.3 Advérbio de inclusão e de exclusão. 4. «Além de».1 «ar» e «estas casas». 5.2 a. l. 5.6 lá. 6.4 d. 1. eu bebo-o. 3. 2. palavra complexa: insegurança. contraposto ao espaço monótono da terra.5 e. 1.1 Resposta livre. 2. 15. v.1 b. 1. 4. 3. «as amarras da tecnologia…». v. O «mar». l. 2.4 V. 5. Calmamente. 7.3 F: Apresenta quatro: «o tipo de construção…». 3. no todo ou em parte. 2. l. 170 . através do vocativo «Cidade».1 Trata-se de trabalho do poeta. v.2 F (valor de lugar ou locativo). FICHA 4 (pp. este leite é bom para a saúde. 9. Gramática 1. 86-87) Leitura 1.2 Todo o verso 2.5 V. A grelha de avaliação. 1. 9.2 V. 3.1 Um conjunto pequeno de casas de cor branca dentro de uma muralha.6 V. As asas das gaivotas são metaforizadas em rimas.1 O sujeito poético dirige-se ao espaço «cidade». v. prefixação. apresente também a sua opinião. «as praias». 5.5 F (classe dos adjetivos). l. l. 5. 5.4 gostava da floresta. Aliteração do som /v/. 82-85) FICHA 3 (pp. 4. 3. 4. 12.1 Também. ll.1 Metáfora. 91-92) Leitura 1. e «a insegurança…». 2. devem ser apresentados antes de se iniciar o trabalho.2 Com «o mar» e «as praias». 3. Escrita Na preparação desta rubrica chame a atenção dos alunos para a semelhança entre esta atividade e a anterior. 3. proponha aos alunos as seguintes tarefas. Estes sons repetidos sugerem os últimos momentos dos marinheiros. «Contudo». 17-19. 5. 2. v.FICHA 1 (pp. 3.1 V. «esse tipo de reação alérgica».1 A estrofe refere a morte de náufragos. pois são iguais. é uma personificação porque se trata de uma atitude humana.1 «Por isso» – l.2 quantidade de monumentos pré-históricos de pedra concentrados numa região. a montanha. 1. fonte de conhecimento e de sabedoria.6 V. «Vão».1 Bebo leite de cabra visto que é bom para a saúde. «dizendo adeus».7 sobre a sua experiência. 7. 23. 2.2 O céu. 2. Acompanhe os alunos durante toda a fase da textualização.1 Os exteriores à cidade: o mar. 1. 1. 5.2 a. 7. 2. 5 e 6. 3.1 O destinatário é Deus: «Senhor». 3. «à rainha».3 a. Os dois pontos podem ser substituídos por qualquer conector de natureza causal antecedida de vírgula. 9. 5. 3. porque pode ser substituído por qualquer locução conjuncional subordinativa causal.1 b. 4. Além disso. 6. 2. 5.2 «uma nova fortaleza». 4. corações dos adolescentes: «também» eles vão partindo. 2. 3.2 A outra realidade é a dos sonhos que habitam nos locais / animação / restaurantes. Esta palavra inicia a demonstração da diferença entre pombas e sonhos: elas regressam.1 O poeta poderia tê-lo feito. distinga.3 visitaram-na. 2.2 c. M com valor de tempo verbo transitivo indireto. como as pombas partem dos pombais. 4.1 «Se tem espírito inquieto».5 aconselhou-as. 4. verbo transitivo direto. 13. b. já que. 9. 8.2 O aluno deve dar atenção à palavra «embora»: esta conjunção subordinativa concessiva instaura um contraste ou uma oposição: o sujeito poético quer guardar em si a recordação do tempo da infância. O rei conquistou-lha. 4. visto que. 4 e 5 correspondem à quarta.5 Sujeito nulo subentendido. direto / indireto/ direto / indireto / oblíquo / verbo / complementos / modificadores. Outras leituras destes dois versos. contudo / todavia / porém / no entanto. cada um dos outros versos corresponde a uma. «ao neto». eles não. 3. «aos muçulmanos». ao amanhecer. por isso. 5. apresentadas pelos alunos. 3. o mesmo se passa com a localização de Monsaraz. Gramática 1. 6.1 «a vila de Monsaraz».6 CO «com os templários». Nuno Álvares Pereira doou-lha. 9. depois de bem adquirida esta noção. 3. «em Monsaraz». por conse- quência.. v. Escrita Laboratório de texto 1. uma vez que estabelece um confronto entre a infância (tempo do «não saber». 2. o melhor é visitar o Algarve. M com valor de tempo «nesse ano». Os sonhos também partem dos corações. 2. 7. como as pombas.2 Sujeito subentendido. M com valor de lugar «em Monsaraz». 3.10 FICHAS DE TRABALHO E 5 TESTES Soluções 4. 99-103) 1. a. 4. ao contrário das pombas. o melhor é visitar o Algarve. Ele visitá-la-ia. 2.2 Complemento indireto. verbo transitivo direto e indireto.1 A realidade das pombas que partem uma a uma dos pom- 2.4 CD «a vila de Monsaraz». 4. 4. 1. 6. logo pode ser substituído por portanto. por Por outro lado. CI «aos cavaleiros templários». em 1167. São apresentadas 9 «proposições»: os vv. O rei conquistou-lhes a vila. 7. inicia-se com o contraste instituído pela conjunção coordenativa adversativa «mas». 2.3 Complementos oblíquos. os sonhos não regressam. b.2 V. D. c. 3. Do mesmo modo que uma varanda se encontra num sítio elevado e permite ver longe.1 a. «em Reguengos». 5. mas sabe («embora saiba») que a ela não pode regressar. 10) com a adolescência (tempo do conhecimento mais profundo: o da consciência da morte). e regressam ao entardecer. Nuno Álvares Pereira doou-lhe Monsaraz. b. 7. 1.1 Sujeito simples. os dois pontos podem ser substituídos pela conjunção coordenativa explicativa pois antecedida de vírgula. 1. A nova realidade. 1.2 CD «uma viagem no tempo». 9. 2. M com valor de modo «rapidamente». Resposta livre.1 F. Uma vez que deve ser substituído por porque.. 4. verbo transitivo direto e indireto. M com valor de tempo «nesse ano». 1. a. 5.3 Sujeito composto. CI «aos Templários». apesar disso deve ser substituído por Além disso.3 V.1 Só o primeiro «à rainha». b. 5. Por outro lado pode ser substituído por Além disso.1 Resposta livre.4 Desde que tenha espírito inquieto. 9.2 c.1 a.4 d. . a terceira. 6. 1. 4. Ele visitá-la-á. 6. Contraste também complementos com modificadores. Sugestão: Trate primeiro a no7 ção de complemento. 5. v. 3. 106-107) 1. vv. d. praias / serras / campos de golfe / Ria Formosa / outros 1.4 Sujeito composto. a. 5.. 4.2 Monsaraz lembra uma varanda sobre o Alqueva. 4. verbo transitivo indireto. 104-105) 6. 2.2 Locução conjuncional coordenativa disjuntiva «quer… quer».1 c. bais.. 5 . 7. visto que. c.2 c. FICHA 7 (pp.1 visitaram-na. 5. 9 . os diferentes complementos. «quando a rígida nortada/Sopra».4 visitou-a. b.1 b. podem ser consideradas. utilizando as noções exemplificadas de verbos transitivos e intransitivos. Quando pode ser substituído por Logo que. Já que deve ser substituído por porque. Escrita FICHA 6 (pp.1 Oração subordinada substantiva completiva – «que pertence à terra». 4. a. Leitura FICHA 8 (pp. b. 171 . 3. M com valor de tempo «em 1232». 7. a.2 edificaram-na. 3..2 Oração subordinada adverbial condicional – «Se foste criança». 3.3 No caso de ter es- pírito inquieto.5 CO «a Monsaraz».3 «a Ermida de Santa Catarina». D. uma vez que. Leitura 1.1 Metáfora.3 CD «Monsaraz». d. os versos 7 e 8 correspondem à sexta. 5 «mostram» e «refletem» funcionam como sinónimos: podiam até estar trocados. 6. 4. 5. e b.1 Sujeito – «A velha vila de Colares». preposição. 4. «Que mora à beira do rio». 36..1 4. as penedias.3 d. 5. 172 . 57).». 10.2 «urzes» e «estevas». «Embarque». os «ribeirinhos». 6. 5. 9. respetivamente. segmento 2. advérbio com valor de modo.2 c. 9. por Dom Afonso Henriques». 4. nem todas na classe dos adjetivos. a. O Grande Cã perguntou aos dois irmãos se pensavam partir logo no dia seguinte. além disso.3 V.1 A palavra mas é uma conjunção coordenativa adversativa: serve para estabelecer oposições ou contrastes. 9. porque os salvo-condutos deles estavam prontos. 11.2 predicativo do sujeito. lhes. tradicionalmente.2 c. 2. no verso 1. 108-110) TESTE 1 (pp. 5. 6. Classe dos adjetivos qualificativos – «fertilíssima. I 1.». 7. em 1147. O penúltimo verso (v. adjetivo qualificativo. esta dupla adjetivação repetida ocorre no início da primeira estrofe. pela localização e pela regularidade como um refrão. para construir o poema. 11. 37. b. 7. 4.1 a. mas estes três versos funcionam. pela repetição. 8. 10. 3. a conjunção está utilizada com propriedade.3 «Também». dos «céus» e da «alma» da amada). 4. o último verso da estrofe anterior.1 oração subordinada adjetiva relativa explicativa. 11. 11. a. na última estrofe. muito antiga.1 Trata-se da repetição do adjetivo «verdes» no mesmo verso. a. 8. considerando ainda o verso 2. retomou sistematicamen- te no início de cada estrofe.2 as «casas».1 «ribeirinhos murmurantes». 3. a situação do sujeito poético é a oposta da que ele esperava ou gostaria que existisse – por isso. 11.4 V. vv. a desorientação. 113-116) Leitura 1. 36. 4. 36-37. ou «que beijam as urzes».2 F.1 a. as árvores . e.4 b. TESTE 2 (pp. f. complemento indireto – «aos Mouros». 3. Eles responderam-lhe que sim. 3. pronome relativo. advérbio com valor de lugar. 3.1 no segmento 1. considerando-se ainda mais três ocorrências. l. 5.3 a. neste caso não é bem assim. 4. contribui para a coesão do poema e produz um efeito de monotonia e tristeza adequado à vida da escrava). 9. ubérrima».. depois do mas a perturbação. 6 . 6. (Esta técnica repetitiva. 6. 1 0. nome comum. 11.. II 7. 5. 9. d. 1 / «Acompanhe-nos». 3. 5.1 d. 11. II 7. 3. 7. d.2 F (adverbial causal).«florestas».) 3.1 V. se não fosse a métrica… 5. A missão de levar mensagens ao Papa. 4. O poeta.2 A palavra «numa».4 b. b. mar e «olhos». 8. a partir da segunda. 7. 9. 111-112) 1. 7. antes existe a beleza. a. v. l. 35: ambos.2 porque. refletem a beleza. Comparação – «Há penedias que semelham rostos contraídos em expressões indecifráveis. 117-120) I FICHA 10 (pp. c. aos «olhos».2 a.4 V.6. modificador de grupo verbal – «em 1147». b. fraguedos. Neste caso. 2. 4. que foi inesquecível. predicado – «foi conquistada os Mouros.1 «espreitam casas humildes». v. na quarta. b.3 V. A única afirmação incorreta é a última: 1.1 V. complemento agente da passiva – «por Dom Afonso Henriques». v. (O refrão é uma estrofe isolada e repetida. ou «ribeirinhos murmurantes». v. 7. v. 11.FICHA 9 (pp. por duas vezes. ela inicia a apresentação de uma situação oposta à anterior a vários níveis: por um lado. 2. 9. 2. (Este advérbio de inclusão e de exclusão serve para acrescentar a realidade das «ondas postas em calma».1 «Que».1 Refere-se a «aos dois irmãos e ao seu barão».4 a. 1. 2. 2. «Que as ondas postas em calma/Também refletem os céus. 9. 3 Os ossos notavam-se cada vez mais. 10.2 V. ll. 8.1 Esta anáfora – «Dá-me essa mão / dá-me essa mão» – promove a identificação entre o sujeito poético e a destinatária do seu pedido. complemento agente da passiva «pelo meu tio». complemento indireto me. 7. contudo. 4. 5.1 b. por exemplo.2 É verdade. Porque o nome «estudo» resulta da adição do índice temático «o» ao radical verbal estud[ar] depois de retirados a vogal temática “a” e o sufixo de flexão “r” ao verbo no infinitivo: estud[ar] e estud[o]. 20. 10. nas «risadas» dessa pessoa. 8. 1 1.2 b. 6. Estavam equivocados. l. II 9. 10. l. mas não é tão pouco como o que afirma. 7. b. e d. 10.) os ossos?». quando alguém se veste. essa identificação está bem presente no poema – vv. 7. portanto conotativo.3 V. na segunda. 8. 3.4 b. a. por exemplo. TESTE 4 (pp.3 a. 2. 11. 5. e c.4 F.2 V. 9. l. pois o rei está muito preocupado com o sonho que teve e o ato de suspirar traduz bem essa preocupação. l. 1. na primeira. c. 11. tinha que ver com a ausência de uma pessoa de quem muito gostava. 7..5 F. A última didascália presente no texto é «(Suspira)». refere-se ao pai de Florbela Espanca. apesar de tudo. vv. 4. 5. S ujeito «Este livro grosso». 2... devido ao emagrecimento. 121-124) I 1. 2. 1 e 2. d. c. l 42.».3 F. a. 2. 11. nos vv.10 FICHAS DE TRABALHO E 5 TESTES Soluções II TESTE 3 (pp. 3. «vestindo». 9. neste caso.1 A comparação. tem para descansar. mas.1 Toda a gente foi simpática. b. 16. Vocativo. 9.2 a. 9.1 V.1 F.4 F. 5. v. Vê-se que o «segredo» dele. 6. 2. a. porque neste verso está no seu sentido habitual. O bobo exagera a realidade para consciencializar o rei do pouco tempo que. 7. esporadicamente. por isso é uma hipérbole. por exemplo: ambos promovem a ideia de identificação. 12-13: para aumentar a rua teriam de cortar a planta.1 a. 17. 22. II 8. 3. b./d. 16. 4. esta palavra está utilizada num sentido metafórico. 11./d. 9. 10.3 Pode dizer-se isso tendo em conta que o pronome posses9 sivo «teu».4 V.. 10. Determinante Pronome Preposição indefinido indefinido Certos de outros Advérbio conectivo com valor adversativo contudo 2. 3. TESTE 5 (pp. 10. III 10. 9. Anáfora. d. 9. referem-se a Florbela Espanca. 9. d. 8. 1.1 Trata-se de um exagero evidente. se refere a ninho. como acontece. 5. modificador de grupo verbal «em Lisboa».1 O facto de a forma verbal se encontrar no gerúndio traduz o modo como o silêncio se foi instalando na casa: lentamente.. 7. a . 32-33. comunhão entre a «Rosa» e a «Esperança». a. 1. Todos estavam convencidos de que se tratava de um caso de sofrimento psicológico – no que estavam certos – devido ao desgosto sentido pelo narrador por saber que iam cortar uma planta da qual gostava muito – no que estavam errados. 125-128) I 1. 11 e 12 concretizam uma metáfora unificadora da «Es- perança» e da «Rosa»: ambas estão metaforizadas – «seremos uma dança / sobre a colina». 1 0. do seu modo de falar «diferente».1 O v. 9.. 1. 8. l. b. 3. 173 . 9. 8.1 c.1 a.1 «Meus ossos estavam saltando da pele». gentil.2 O silêncio foi-se ins- talando lentamente na casa. o autor dá uma indicação do comportamento que a personagem deve ter no palco: trata-se de uma indicação apropriada. refere-se a Florbela Espanca. Com esta didascália. . 6.2 c. 9. normalmente. 8. Em ambas ocorrem metáforas: «devorando». 3 e 7. 129-133) I 1. 9.1 O processo morfológico de formação de palavras presente no nome «estudo» é a derivação não afixal. ll. lá.5 F. modificador de nome «grosso». predicado «foi-me oferecido pelo meu tio em Lisboa». porque o narrador diz que não podia deixar de pensar «nele».1 a.1 c.2 «Não vão aumentar nem a rua nem nada. 11. «Nem sequer um (. 8.3 b. 4. Os vv. (B) e (D). Hans renuncia ao mar. 3. b) preposição. também o brilho da lua refletido na superfície uniformemente escura das águas do mar as separava em duas partes. d) conjunção subordinativa causal. 4. 9. l.1 complemento direto. 2.2 (D). isto é. todas são formadas por derivação não afixal. 2.1 A metáfora «cortava» é expressiva pois do mesmo modo que o que é cortado é separado. 33.2 oração subordinada substantiva completiva. a segunda parte é constituída pelo restante texto. 8. um tempo interior. mas não sentiram.2 complemento agente da passi- 6. 6.3 (A). 22. c) palavra derivada por sufixação.4 (C). 4. 1. b). 1.Sequência 1 Sequência 2 TESTE 1 (pp. 1. 8. a) palavra derivada por parassíntese.4 complemento direto. 1. 3. 4 e «grandes praias brancas». 3. 2.3 vocativo. Parte B 4. talvez. 4. 2. 3.3 (A). l. 5. o irmão. 6. 2. Parte B 5.1 modificador de gru- 7. sem dúvida um tempo de felicidade que o menino nem sentiu passar. 7. por isso. a navegar. 4. na segunda. l.1 Trata-se de um exemplo evidente de tempo psicológico.1 Trata-se da «renúncia» a navegar: ao aceitar trabalhar em terra com o sócio.1 O menino começou a chorar e saiu de casa a chorar por se sentir desamparado e confuso na sua inocência. d) complemento direto.1 a) predicado.1 e 7. 3. 24. mou»). A resposta correta é. 6. por outro lado. um tempo sentido no íntimo pela personagem. quarto parágrafo – sensações auditivas: «este silêncio». 8. 174 tado anteontem. A primeira parte vai desde o início do texto até «maravilha do tempero». 4. 7. e. (A). c). (D). 2. 142-147) Grupo I Grupo I Parte A Parte A 1. b) modificador de grupo verbal.2 Não o teríamos avis- 1. ll. a necessidade forte de reatar o contacto com o pai a quem tinha desobedecido ao partir. 1. Na primeira parte referem-se viagens de Hans. 4-5. 7. l. Comparação («cujo rasto trémulo de brilho como o dorso de um peixe») e metáfora («cortava a escuridão extática das águas»). . um sentimento tão forte como o ódio pelo irmão mais novo – não era situação para isso. e) contração da preposição de com o determinante demonstrativo esse. Exemplos: segundo parágrafo – sensações cromáticas ou visuais: «imensidão azul».1 Modificador de nome restritivo (modifica o nome «livro»).4 (C).1 «provavelmente».2 oração subordinada adjetiva relativa restritiva. ll. contrariando a sua vontade. 136-141) TESTE 2 (pp. A frase refere-se à tentativa de implantação de um projeto privado no Parque Natural do Sudoeste Alentejano. o que fez depois de regressar. Grupo II Grupo II Gramática Gramática 1. tiveram vontade de o possuir. 4. 21-22 . «projeto». va. 5.1 invejaram.1 São várias as referências a sensações presentes nos três parágrafos através das quais Hans se relaciona com a realidade.1 Os navegadores avistaram a foz do rio mais grandioso. a) advérbio.1 (D). 7.1 Os irmãos sentiram certamente um misto de sentimen- tos ao verem o tesouro do mais novo: cobiçaram-no.2 (B). 2. l.1 (B). 1. 6. 2. quinto parágrafo – sensações gustativas: «a maravilha do tempero». b). 4. 7. a c).1 (A) Ele correu muito para apanhar o táxi. 4. o «Projeto de Desenvolvimento Turístico e Ambiental de Vila Formosa». 8. 2. um ponto de exclamação e um de interrogação – que revelam o espanto da senhora. c) complemento indireto.1 complemento direto (do elemento subordinante «afir- 5. este espanto deve-se ao facto de o menino ser muito novo e já ter de andar a procurar trabalho. po verbal. 5. b) palavra derivada por prefixação. 2. desamparado. O Carlos emprestou dinheiro ao Pedro para que ele adquirisse esse automóvel.1 Tê-lo-íamos avistado anteontem. 9. a). quiseram para eles pelo menos uma parte daquele oiro. Oração subordinada adverbial causal. 6. 6. 7. 9. 3.1 A contínua pulsão para escrever para casa por parte de Hans revela as fortes saudades que sentia.2 A frase foi pronunciada num tom de grande admira- ção: esse facto é revelado pela pontuação existente no final da frase. pronome demonstrativo. por certo. 5. c) contração da preposição de com o determinante demonstrativo este. 15. principalmente. peça a Deus que para lá o leve rapidamente. Gramática 1. 6.4 V.1 Por exemplo. 8. c) exportar (movimento para fora). 175 . 5. 3. 1. 8. Grupo II Gramática 1. Parte B 4.2 (C). ….1 Do mesmo modo que o que cor- ta rasga. b) percorrer (através de). 2. l.4 Felizmente. b). 2. Esta locução adverbial. franca.3 (B). Poderia tratar também de um assunto relativo à vida do poeta do qual se sabe ainda menos do que o que se diz relativamente à ascendência de Luís de Camões nesta secção. 1. v. entre várias outras: «Também é de supor que». 3.5 V. 8. de natureza adversativa. 6. 4. l.2 Este pedido justifica-se dado o veemente amor que o sujeito lírico tinha e continua a ter por essa pessoa. 4. 5. v. 13. por sua vez.1 b). A proposição de. A primeira vírgula está bem aplicada pois isola um vocativo. 5.2 V.1 por exemplo. l.1 c) «o meu primo». a dor provocada pelo frio na pela era intensa. infere-se que a propósito do assunto anterior. direta.2 pois fez a viagem.1 O favor solicitado no último terceto consiste em o sujei- to lírico pedir à pessoa amada que se encontra no Céu que ela. 2. por exemplo. também aquele amor o era. na segunda.2 «amor ardente». 6. 5.1 Quando chegou a casa…. O amor está referido em expressões como «Alma minha gentil». concretamente nos dois primeiros versos. «ainda não está bem determinada».3 e). v. 1. 8. O destinatário do poema é alguém a quem o sujeito lírico muito amou e que faleceu.6 F – existe a oração subordinada adverbial temporal Sempre que vou a Lisboa. em «dessa». bem traduzido na metáfora «amor ardente». Refere-se a «Camões». 154-158) Grupo I Grupo I Parte A Parte A 1.2 a). 1. 3. 3. 1. 12.2 O piloto do avião não lho explicou. ela não esquece esse acontecimento aparentemente sem importância.1 (D). l. 4. 1. 3. l. a narradora mostra-se envergonhada por ser incapaz de uma reação quando os judeus – e ela era judia – eram atacados. 5.3 Ontem. 2.2 (C).5 (D). 2. 5. 2. separa. 3. 1.1 b). 148-153) TESTE 4 (pp. 6. v. 2. 6. Na segunda quadra. Na primeira parte. nada aparentemente importante aconteceu à narradora. a narradora relata acontecimentos que lhe disseram diretamente respeito e o modo como reagiu. A primeira parte vai desde o início até «mais penosa».TESTES MODELO GAVE/IAVE Soluções Sequência 3 Sequência 4 TESTE 3 (pp. 6.5 O Pedro adquiriu-vos…. 6. presente no verso 7.2. a) inimaginável (negação). «numerosas tribos indígenas». 2.1 (A).1 O piloto do avião explicou-lho.1 c).3 V. haveria mais incertezas. 1. «teria … haurido». 5. 7. 7. 3. 2.1 V. estabelece um contraste ou uma oposição relativamente ao seguinte: algo de trivial. no verso 3 – «repousa lá no céu eternamente». 3. 23. 11 3.1 Trata-se de uma metáfora adequada para exprimir literariamente a força do amor que o sujeito poético sentia por quem partiu: do mesmo modo que o fogo é um fenómeno físico cheio de força. 2. 4.4 (D). 5. 7.5 d). 5. 7. Uma vez que esta secção se inicia dizendo que a respeito da ascendência de Camões «as nuvens são menos densas». acontecimentos que disseram respeito à mãe e o modo como esta reagiu – diferente do da narradora. l. exprime-se a possibilidade de a quem está no Céu ser permitido recordar-se do que lhe aconteceu em vida. 15. já o cavalheiro revela-se mal-educado e acobardado quando se apercebe da asneira que cometeu.1 De facto são pessoas muito diferentes: a mãe da narradora mostra-se corajosa. apesar disso. 8. 4. 26. 5. 5. 1. Psicologicamente. «que teus anos encurtou».4 (D). a segunda está mal pois não se pode separar o sujeito sintático do núcleo do predicado quando ele vem logo a seguir.2 F – é relativa explicativa. (Outras soluções são possíveis).2 Foram vistas por elas…. 5.1 F. 1. 1. 1. Metáfora – «corta». a segunda parte é constituída pelo resto do texto. o frio era de tal modo intenso que a pele sentia-se como que rasgada. sofre com essa situação e interroga-se sobre as razões que a levam a ser como é. 5. 3. 5.3 (B).3 F. Parte B 5. …. a morte dessa pessoa está referida. 2. ou «amor ardente».4 V. 7.4 c). 6. 3. O riso procura demonstrar que. 5.1 MESTRE JOÃO perguntou a MANUEL se ele sabia representar. Manuel I.4 b). D. 3. 4.3 Mestre João deu-lha. 5. Pretende. 6.4 O Capitão far-lha-á. João II e D. MANUEL é um sobrevivente. 3. portanto. 6.5 g). 2. (C) 4. MESTRE JOÃO tem relativamente a MANUEL uma atitude paternal e condescendente. 3. 4. 2. respetivamente.7 f). 2. 2. 159-164) Grupo I Parte A 1. «esses produtos». 5. 5. apressá-lo.1 Uma ordem tinha sido dada a Manuel pelo Capitão. 5. ambos o veem como um subalterno (inferior). 4.1 O CAPITÃO pretende mostrar que MESTRE JOÃO está atrasado para o ensaio. 5. Grupo II Gramática 1.6 d). 2. 2. 5. uma vez que todos o esperam no convés.1 d). 5. 1.1 c). Parte B 1. até pelas ordens que ambos lhe dão. l. 1.1 MESTRE JOÃO procura agir como um pai que desculpa um filho perante a sua muito pouco razoável afirmação de que não sabia se estava vivo ou morto. pelo contrário.Sequência 5 TESTE 5 (pp. Na realidade. 2. 6.2 MESTRE JOÃO acha que o relato de MANUEL constitui uma fantasia. (B). 2.2 b). A primeira parte vai até à entrada em cena do CAPITÃO. para sua desgraça. (A). 4. morreu «nestes mares». 5. 5. 6. e não algo de credível ou verdadeiro.1 b). Já o CAPITÃO vê-o como alguém que pouca mais utilidade terá do que virar ampulhetas e conversar.1 d). (A). 3. 176 .2 Manuel contar-lhos-á.2 a). «desgraça» é uma palavra derivada por prefixação e «tripulação» e «serventia» são palavras derivadas por sufixação. isto é. 4. face ao discurso fantasioso que este apresenta.1 Manuel facultou-lhas. uma espécie de «teatro» destinado a «ocupar os dias» – como aquele que se vai representar no convés –.3 e). 5. a segunda desenrola-se a partir dessa entrada e a terceira é constituída apenas pela última indicação cénica (última didascália mostrando MANUEL a preparar-se para «o teatro»).1 MESTRE JOÃO procura desvalorizar o evidente exagero de MANUEL ao declarar que.