o PESQUISABIBLIOGRÁFICA PLANEJAMENTO FINANCEIRO "0 objetivo precípuo perseguido numa projeção financeira não é acertar com precisão o valor futuro da variável projetada; antes, o verdadeiro propósito dos instrumentos de análise prospectiva é fornecer elementos válidos de convicção para a tomada de decisão, no momento em que se tem que Jecidir"(*). • Alexandre Hansen Virzi Professor do Departamento de Economia e Administração da UNESP. ~empre fácil tarefa do planejamento fiA nem nanceiro, em que pese o crescente aper- feiçoamento dos métodos probabilísticos e demais técnicas que visam a incorporar o fator externo às Revista de Administração de Empresas projeções, não deve desencorajar o administrador financeiro. No mais das vezes, se a administração evita pormenorizações dos atos, metas, resultados e responsabilidades, bem corno a quantificação dos mesmos (aliada a um cronograma), a média gerência, ainda que parcialmente, se incumbe de fazê-lo. A imperiosa realidade do mundo dos negócios não permite somente administrar o cotidiano: antes, é necessário prover de informações, mesmo que incompletas, o tomador de decisões. Não podemos esperar o encerramento dos demonstrativos financeiros para avaliar a performance empresarial. A informação contábil, (*)ROXO, Alfredo A. de Oliveira & ARAÚJO, Marcos Poggi de. (Ver referência bibliográfica número 071.) São Paulo, 30(2) 79-90 Abr./Jun. 1990 79 HORNE.com vistas à elaboração (simplificada) de um quadro de fontes e usos (quadro I1I).000 3. antes. muitos modelos incorporam uma visão contábil do mundo.000 5.000 3.720. são equivalentes ao fluxo de caixa (base caixa).Demonstrações financeiras pro forma. na primeira linha do quadro I1I.000> 1.Fluxo de caixa (com incerteza) projetado .000 400.000 empréstimos contas a pagar outros circulantes Passivo circulante emg[éstimQ IQngQgrazQ PatrimÔniQ líQuidQ Capital lucros acumulados 31/12/x8 700. Isso porque o papel do presente texto é identificar as alternativas para os problemas afetos à administração financeira sem descuidar.800.000 2.000 4.400. dos aspectos de médio e longo prazo.820.) de resultados em moeda forte ATIVO 31/12/x8 400. acum.000 400. vejamos: compreende o sistema de planejamento financeiro a avaliação da origem e da aplicação de recursos .000 1.400.120. conseqüentemente.000 400.000 total passivo 5. BREALEY.000 caixa e bancos contas a receber estoques ativo circulante Imobilizado técnico dep. naturalmente.000 31/12/x9 620. assumir os demonstrativos financeiros expostos nos quadros I e 11.000.400.800.000 3.000 6.000 1. bom lembrar que a origem e a aplicação de recursos.000 1.520. No nosso entender.000 <1.000 4. valor presente.200.sem detrimento dos outros . I. pois eles são projetados para estimar demonstrativos contábeis e. mas.000 1.Richard & MYERS..600. 1.600. risco do mercado etc:".o PESQUISA BIBLIOGRÁFICA muito embora preciosa. muito embora a observação tenha procedência. [ames c.000 2.Fontes e usos de fundos .300.000 1. Naturalmente. Stuart..000 <1. incorporam convenções contábeis e. em estudos no FASB (Federal Quadro I: Balanço e demonstrativo Accounting Standard Boad) sobre a conveniência em "abrir" o fluxo de caixa em: operações. FONTES E USOS DE RECURSOS: UM EXEMPLO SIMPLIFICADO Podemos. (Ver referência número 060.) *2.000 2.400. saber identificar alterações e justificá-las.000. se excluirmos os itens circulantes". tomando o processo de planejamento um instrumento hábil e interativo.000> 1.pretérita e prospectivamente.000 1.000 1.520. escolher e fixar metas não significa uma camisa de força. ativo permanente total ativo PASSIVO 80 . Dentre os modelos de planejamento financeiro que .900. estão: . Observamos.000 1.000 31/12/x9 1.600. suas equações.900. V.000 800.200. os modelos não enfatizam as ferramentas de análise financeira tais como: fluxo de caixa. mereceu críticas como: " .pretendemos destacar.400.000 1.700.200. Senão.000. (Ver referência bibliográfica número 078.000 3.000 6. todavia. a título de exemplo. Sempre é.400.700. investimentos em ativos e financiamentos. ela é apenas parcialmente real. 000 2.000 300. gerando um fluxo de fundos de $1960.000 300.RAE Quadro 11:Demonstrativo Resultados de 12/x9 8.R.000 Total 1.000 (2) Ativo 140.000 : 1. Lucro Bruto Despesas operacionais Despesas depreciação Despesas financeiras Lucro antes do IR I.000 : 600. a exemplo do que foi colocado pelos professores Hopp e Leite (ver ref.400.960.000 81 .)correção monetária (+/. longo prazo 500.000 600.)equivalência patrimonial (+/. temos os decréscimos (origens/fontes) do ativo (item 2) e os seus acréscimos ou aplicações.000 contas a pagar 400.000 : 740.)variações monetárias Operações: dividendos recebidos dívidas longo prazo aumentos capital origens: aplicações aquisição investimento imobilização dividendos aplicações Variação do CGL (1) (3) 1.000 dividendos contas a receber 400.000 : 860.Finalmente.000 : 140. Quadro 111:Fonte e uso de fundos simplificados FONTES USOS lucro líquido depreciação 560.000 860.000 320.000 300.000 CGLi CGLf var = = 2. nº 009).000 : 200.000 Vendas C.000 Total (1) Demonstrativo Quadro IV: Demonstrativo Origens: Lucro líquido (+)depreciações (+/.000 1.000 560.000 200.000entre x8 e x9.V.000 420..temos o mesmo raciocínio para as rubricas do passivo (item 3).000.000 200. curto prazo empr. que nos acusa tão somente as variações no CGL. a idéia de "de onde vem e para onde vai" fica muito mais clara no quadro III do que no tradicional quadro IV. Observamos que.000 440.880.M.000 320.500.000 5.000 (2) 600.000 caixa estoques imobilizado técnico 220.000 : 300.960.000 : 200.000 140. Logo abaixo. Para uma abordagem mais completa ver a referência bibliográfica número 083.000.060.000. bem como os usos (item 1).CP -L.LP de Origens e Aplicações {.P (original) : 560.000 (3) Passivo {-CP .000 empr.000 3. (35%) Lucro líquido Dividendos Lucro exercício as principais fontes advindas do demonstrativo de resultados. 000) 620.000 80. dez.000 48.000 360.000 48.000 15.000 48.000 saídas compras à vista 30 dias 60 dias 800.000 15.000 e salários de $16. 280.000 460.000. As compras da empresa representam 60% das vendas.000 620.000 168.000 15.000 168.000 80.o PESQUISA BIBLIOGRÁFICA 11.000. fev. DEMONSTRAÇÕES PRO FORMA + (-) 620. As vendas dos últimos dois meses foram $400.000 560. Sugerimos a seguir uma metodologia simples para cenários alternativos e teceremos um breve comentário sobre os itens . Ajudemos a montar o fluxo para o gerente financeiro.000 780. Em janeiro.000 252. jan. Lerner.000 560.000 60.000 (102.000 160.263.000 24.000 36. mas que fogem ao escopo do presente texto.000.000 77.000 16.000 saídas A empresa planeja o seu fluxo de caixa para o próximo trimestre.000 280.000 48. Q 82 959. n 084).000) (102.000 77.000 Quadro VI: Resumo Saldo inicial janeiro (balanço) + entradas .000 403.000 15.000 15.000.000 1.000 720.000 16.000 máquina aluguel 15.e muitos outros trabalhos.saídas saldo final 111. será comprada uma máquina por $800.000 16. $600. encontramos o artigo de Eugene M.saídas saldo final janeiro Saldo inicial fevereiro + entradas .000 16. Em que pese a exagerada simplificação do exemplo. aliando ao problema formulações estocásticas mais adequadas à abordagem na nossa conjuntura.Aluguéis mensais de $15. 70% é vendido para pagamento em 30 dias e 20% para 60 dias.000 780.000 FINANCEIRAS o planejamento financeiro tem como input inicial para a elaboração dos diversos orçamentos que compõem as demonstrações financeiras "pro forma" o orçamento de vendas. 40.à vista.000 15.000. conforme o quadro V.000 e $400.263.000 115.000 720.000 420.0 FLUXO DE CAIXA PROJETADO Quadro V: Fluxo de Caixa (Cash Flow) ENTRADAS novo 40.000 16. Em fevereiro serão pagos empréstimos totalizando $460.000 salários 16.000 à vista 80.000 96.saídas saldo final fevereiro Saldo inicial março + entradas .000e as vendas previstas para os próximos três meses são de $800.000 400.000 403.000 96.000 72. 70% em 30 dias.000 336.000 959.000e $800.000 24.000 80.000 80. sendo o esquema de pagamentos como segue: 10% à vista. As vendas à vista são da ordem de 10%.000 120.000 60 dias total entradas rnai. "Simulating a Cash Budget" (ref.000 40.000 30 dias abro mar.000 empréstimo 1.000 336.000 160. 20% em 60 dias.000 16. X)2 Da tabela de DISTRIBUIÇÃO de Student.96x 1O 15 5 9 Desejamos construir um intervalo de confiança para uma futura observação de Y dado um determinado X.96x 2345678 25 11 I. Somados Quadrados Quadrado Médio Estatística F= 276 = 6033 4.bx então a = 16 .8%). obtemos 2.xy . Reg 1 (1) 276. pretendemos determinar qual o poder de previsão que um dado teste pode nos dar quando relacionamos a verba despendida em propaganda e as vendas relacionadas à verba gasta.x I. 1.y = 128 I..x = 60 I.X)2 n Aplicando-se à tabela tem-se a tabela 3: Como é amostral: (troco cre2 por Se2) Ic (Y (x).n .8 . I.96) 7.5 4. acha-se da tabela 1: I.07 11.a) = y± Para o modelo mente: 'ta (n .16)2 + . temos (x . a = 1.23 15.(Xi .+ N (xo .SNEDECOR.X)2 I.02 1.31 Tabela 1: Vendas x promoção trimestre (y) vendas (10000/u) (x) promoção I.6 1.n (X)2 mas a = y .5 :.. (x .43 R' = 276 = O908 304 ' Assim.x) com desvio de precisão y .87 11.31 + 1..2)] = Se2= 4.1) ou I. 7. 16 = 1 96 =-'---_----L.5 .5 3. .x')2 I.Y> = VAR (Y) + VAR (y) = cre2 (-)2 cre2 +.31 + 1.11 18. Se 1 +1.58 = 2.95 24.11 (y_y)2 4.y) = 27.n. Tabela 3: ANOVA Aplicada Graus de lib. substituo na reta y = 1.x2 .8 (7. A reta de estimação é: 522 .2. . (Xi- 83 .95 0.13 da tabela 2.2) Se 2 1 +l+ n y = a + bx.+cre2 x . 2 Se2= [SQ Res: (n .y2 = 2352 I. aplicaremos aos dados a fórmula de intervalo de confiança abaixo: IC (IP Fonte: ver a referência número 056.xy = 1101.y ' SQ TOT = S2y (n . SQTOT sendo F a estatística FISHER . (15 .y)2 ie.(y . Existem vários modelos estocásticos de previsão de vendas. 1 .6 sendo E (Y . d o 1101 .5)2 logo y= 1.5 Res 6 (8-2) 27.16)2 = 304 SQ Res = I.5 276.X)2 generica- Tabela 2: ANOVA Fonte Graus de Liberdade Somados Quadrados 1 SQ Reg resíduo n-2 SQ Res Total n -1 SQTot regressão Quadrado médio F (SQreg:1)= QMReg: Se' QM Reg [SQ Res : (n-2)] R' = Se' [SQTot: (n-1)] =S' Sendo o poder de explicação R2 do teste dado por SQREG. .14 1.84 13. No nosso caso. (n .RAE operacionais que variam teoricamente com vendas.a) = (a + bXo) ± 't'Y. Suponha que queremos usar os seguintes dados coleta dos em dois anos: A I-' 13 5 8 3 20 9 25 12 12 6 y= a + bx = y + b (x .447.58 (ANOVA aplicada) :.y) = O VAR (Y .x2 = 522 I.. Se=V4. X .(y .14 X) = 72.2) sendo 'Y = 6 e a = 5%.(1.1 0.5 .(y _ y)2 = (25 . Y su b stituin .1!!. X Y Y 11 5 25 13 1\ 22.5 3 9 12 6 5 9 20 8 25 12 10 15 7.19 18.5 I. (x.58 Total 7 (8-1) 304 48. desde que o modelo é explicativo (R2 = 90. 1º passo: o coeficiente angular da reta . 1 os dados Y (x). ie.000 (CV) vendas) x10 CIF .000 518.25 175 crescimento% lucroexercício(basex9) 83. as despesas administrativas são fixas e as tributárias. Veja a tabela 4 como exemplo.580. vendas 2.000. provisionadas etc.000 560.2.500 Assumindo-se que: 1) temos duas opções viáveis e uma terceira moderada. exerc.) .otimista = (CF)1.000 3.174. temos dois grandes grupos de variáveis de escolha: . 4.56 ou seja: eu tenho 95% de confiança de que gastando 8 (xO) de promoção. L.000 3.000 xlOmoderado 16. não cabendo aqui maiores detalhamentos. LAIR 7.965.9588.000 6.000 + 5.000 1. 4) eu aumentarei os meus gastos com propaganda em 8% das vendas.DIV 10.53 [ Supondo. que as minhas vendas no próximo exercício possam estar entre 11 e 22 milhões .pessimista = 6.000 385.000 3.5 106.000 440.760.000.250.000 300.326.000 9. IR 8.000+ 1.500. 84 minhas vendas estarão entre: ] 11.000 2. 2) que cerca de 1/5 do CMV corresponde aos CIF fixos.000+ 880.135.790. efetivamente.979 ± 5.100.000.447. No que diz respeito às técnicas orçamentárias.dup. idem. 5.250. = 1.operac.320.5%de vendas) xlO CIF .CMV 3.720.000.75% de 8.500 769. LL 9. todavia.000+ 1. despesas.09% de 3) como a depreciação é fixa.000.000 é equivalente a 140. 10) as vendas estão em três patamares de variação e os lucros.750 2.400.5 sãovariáveis).000 440. de Resultado x9 8.000 962.500.463.000 192. Demonstrações financeiras pro forma Observações finais A decisão orçamentária não é.160. x10otimista 22. ele representa em xO = 62.750 xlOpessimista 11.000(CV) = 12.720.000 860.000 440.000 420. 9) a política de dividendos da firma pertence a uma abordagem mais específica que foge ao escopo do trabalho.000.eu facilmente poderia projetar as minhas demonstrações financeiras pro forma.280.000 2.480. 1.400.2 417.4 e 22.000 3.000. 7) IR = alíquota é de 35%.000+ 11.000 x10moderado -1.000 440. não descaracterizam o objetivo-chave do mesmo: planos e metas quantificados com atribuição de responsabilidade para cada centro. as Tabela 4: Demonstrativo 1.400.000.6% de vendas) xlO CIF . 8) L Líquido.400. semi-fixas.000 300.moderado = (CF) 1. evidencia-se o efeito da alavancagem combinada (operacional e financeira).500.280.000 (59. logo: x10pessimista .000 2.000 (56.000.79 752.são fixas.8) ± 2. como podemos ver abaixo: x10P xlOM x100 crescimento% vendas(basex9) 37. assim.14: IP = 16.000.000 12. financ.000 140.315 + 1.250. 5) as despesas financeiras .000(54.500.em moeda constante .000 5.000= 2.5% e em x10 somente 50% (80% de 62.000 x10 otimista -1.500 2.000 300.160.1.se o meu esforço mercadológico for calcado em créditos espontâneos (fornecedores.000= 2.000.000.000 300.000 + 8. propomos aqui que varie em percentual das receitas de vendas.o PESQUISA BIBLIOGRÁFICA Substituindo na fórmula acima: W( Y (n):1-a) = (1.000 6.000 300. então. 6.000.000 1. ela se mantém não há necessidade de nova maquinaria.000= 3.4. algo simples de ser resolvido porquanto para cada tipo de orçamento obtemos "vieses" que.500 288.000 6) LAIR.000 1.000 (CV) = 9. Insumos . reajustes periódicos etc.à taxa cambial. invejosamente para com a bibliografia recomendada. 2. calculando a base de inflação própria da empresa. assim. Uma possível sugestão seria planejar o padrão como corrente e de acordo com o índice apropriado ao item. . quantidade. alterando-se o item facilmente. Energia .necessitando examinar cada item durante o período a ser orçado. que divide em função.Base Zero: a cada período. . Essas distorções não poderão ser imputadas à não consecução orçamentária e/ou a problemas de eficiência. desagregando-se o que não é variação de eficiência. contornando inclusive o problema de base de preço a ser usado nas projeções (se de início ou fim do exercício). depreciação etc. 85 . O orçamento em moeda forte ficará igual ao de moeda estável.. turnos de trabalho etc.Com relação à forma de elaboração do orçamento: 1. como propõe a resolução CVM 64 e regulamentada em 89 para a BTN ou procedimentos como o FASB8 ou o 52. os efeitos inflacionários tampouco estarão sendo captados no material direto. 3. temos a excelente digressão de Famá (ver ref. chefe do Serviço de Documentação da Biblioteca Karl A.Orçamento em moeda corrente . dado que o objetivo do presente texto não é o de ser exaustivo. redefinem-se os planos e justificam-se as dotações orçamentárias (ver Pyhrr.outros custos: desagregação item por item dos componentes e especificação de variação: preço. subprograma.Orçamento tradicional 2. As referências precedidas de asterisco estão disponíveis no acervo da Biblioteca. ex-ante. Se flexibilizarmos o orçamento. a utilização do orçamento em moeda corrente..Orçamento em moeda instável.Moeda Forte .correção monetária: afeta o demonstrativo.depreciação: reajuste de acordo com indexador. as referências bibliográficas foram organizadas em ordem alfabética. mas. Ao leitor desejo. Para este último. Finalmente. misto. se importados. Exemplo: .aos reajustes especiais de tarifação visando à recomposição da Fair Return etc.Orçamento em moeda estável .definição do preço de venda: política de fixação. referência 094). assim.US$. certamente ocasionará distorções dado que vários de seus compromissos estão atrelados a outros indicadores.conversão para moeda estável. Quanto ao problema de se planejar. Observações A pesquisa foi realizada no acervo da Biblioteca da EAESP/FGV. tendências sazonais. Existem. "bom apetite".RAE A .ao IPC com um plus de 5% se for mínimo. 3.origem externa: taxa cambial . esperamos ter contribuído aos interessados na matéria com sinalizações mais seguras e/ou práticas alternativas que venham a prestar confiabilidade ao planejamento financeiro. B . eficiência. programa. Citemos: salários . 4.reajustando- se com inflação. mark-up. Boedecker da EAESP/FGV. a cada trimestre. Sugere-se. . é particularmente interessante o trabalho de Alexandre Assaf Netto (ver referência 074). cumpre lembrar que o hábito atualmente difundido de usar somente orçamentos em moeda forte ou constante ocasiona vários "bias" como por exemplo: o orçamento quando "traduzido" ou passado para um único indexador/índice. componentes exógenos ao orçamento que prejudicam a análise de eficiência. de nortear o leitor para as vertentes atuais e alternativas válidas. projeto. BTN etc. . Du Pont e depois na esfera governamental (ver Pyhrr.Com relação à moeda: 1. mas o acompanhamento orçamentário poderá informar as causas das variações se de preço. dentro de cada ano de publicação (os anos aparecem em ordem cronológica decrescente). ou seja: presume-se que no preço padrão já estaria "embutido" o efeito inflacionário.Orçamento programa . Finalmente.origem interna: CIP. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • Heraldo Vasconcellos Bibliotecário. antes. .mão de obra: reajustes salariais. eficiência mista. Mudanças exógenas seriam remanejadas no bojo do orçamento original.utilizado inicialmente pela GM. atividade). nº 037) que nos sugere usar a raiz quadrada dos índices de Layespere e Paache. referência 094. A. EVANS. KINDEL. 30:75-82. 86 . The Practical Accountant. July 31989.[an.R "The evolution of the business of business economics".P. KOLINS. 1989. "Stars of the 1980's cast their light". May/June 1989.out. "The expansion has at least a year of life left 1989". 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