Livro Hospital Cap 1, 2

March 16, 2018 | Author: Rosane Rempto | Category: Hospital, Ambulance, Nursing, Intensive Care Unit, Medicine


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GeralO O Hospital o OT O Hospital, 2 Classificações e Tipos, 2 Estatística de Saúde, 3 Unidade Ambulatorial, 4 Unidade de Internação ou Unidade do Paciente, 5 • Apoio ao Diagnóstico e Terapia, 6 • Apoio Técnico, 8 • Apoio Logístico, 9 Unidade de Conforto e Higiene, 10 Considerações Gerais, 11 Nelson Mozachi Virgínia Helena Soares de Souza Carolina Milius Guarneri Charles London quanto à clientela. Hospital é um estabelecimento próprio para internação e tratamento de doentes ou deferido:. Cumpre desde funções básicas e isoladas em termos de vinculação a redes de serviços. sendo alguns estabelecimentos referências tecnológicas e assistenciais para a saúde no Brasil. conforme dados da pesquisa sobre Assistência Médico-Sanitária. Os Hospitais ou Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (EAS). empresas públicas e sociedade de economia mista (pessoas jurídicas de direito privado). Porte especial para os acima de 500 leitos. podem prestar serviços a terceiros (SUS..25% possuem mais de 300 leitos. O hospital filantrópico presta serviços para a população carente. etc. mantidos com contribuições e doações particulares. o setor hospitalar filantrópico/beneficente é.11%). perfis e práticas assistenciais e. respeitando a legislação em vigor. Dos hospitais filantrópicos. Especializado Com assistência em especialidades como maternidade.Geral * O Hospihil O Hospital até instituições aparentemente lucrativas que. Destina-se ao atendimento também em outras áreas médicas além das especialidades básicas.15%) e Sul (25. . tecnológicas. particularmente no interior do país.693 3. Hospital terc/ário . oferece alto grau de resolução de problemas de saúde de seus pacientes no próprio hospital.estes. autarquias. no caso de ambulatórios e outros serviços". etc. na área hospitalar. neurocirurgia.clínica-médica. Número de Leitos De acordo com seu número de leitos. utilizando os mais diversos artifícios. com assistência nas especialidades médicas básicas. ou de não internação. hospital é definido como "estabelecimento de saúde dos tinado a prestar assistência sanitária em regime de internação a uma determinada clientela. Grande-de 151 a 500 leitos. i|ur deve agir com hospitalidade e benevolência (HOUAISS. berço da rede hospitalar brasileira. 2004]. Os filantrópicos. por intermédio do SUS. concentrando-se nas regiões Sudeste (49.Integra o património de uma pessoa natural ou jurídica de direito privado. fundações instituídas pelo poder público. 40% possuem menos de 50 leitos. Distrito Federal e municípios. Federal Leitos de Hospitais Públicos Estadual Municipal Leitos de Hospitais Universitários TOTAL Filantrópicos Leitos de Hospitais Privados Lucrativos TOTAL Leitos UTI Leitos Cirúrgicos Leitos Psiquiatria Leitos Reabilitação Leitos Hospital Dia TOTAL DATASUS-2003 . o hospital pode ser classificado em porte: • • • • Pequeno . ' Mn liuspilal OIKIIIIH só do latim hospitiu. Beneficência e Filantropia Os hospitais privados podem ser ou não beneficentes .). estão localizados no interior do país.Estatísticas do Setor de Saúde. Hospital Privado ou Particular .861 Resolutibilidade Hospital secundário . adquirem a natureza jurídica de filantrópicas". Estados. Geralmente.Especializado ou com especialidades. Série BNDES Social. não-instituída pelo Poder Público. Propriedade Hospital Público .site FBH . a pesquisa BNDES (Hospitais Filantrópicos no Brasil. convénios. atualmente. 73% menos de 100 leitos e somente 3.de 51 a 150 leitos. até práticas médicas de última geração e elevado grau de complexidade.Geral ou especializado. 80% dos estabelecimentos que prestam serviços ao Sistema Único de Saúde (SUS) são privados e 75% da atenção ambulatorial é prestada pela rede de hospitais públicos. apresenta uma grande heterogeneidade nas suas estruturas gerenciais. 132 mil leitos. que quei ili/oi "local cindi. Esta enorme rede.Federação Brasileira de Hospitais . No Brasil. o hospital pode ser classificado como: Estatística de Saúde Geral Destinado a prestar assistência nas quatro especialidades médicas básicas . responsável por cerca de 1/3 do parque hospitalar existente no país. São 1. sobretudo nos grandes centros urbanos.C. aproximadamente. cuja finalidade oní piovni cuidados a doentes e oferecer abrigo a viajantes peregrinos.802 5. a partir do século IV d. Médio . volume 1 . para prestação de serviços a seus associados (revertidos na manutenção e desenvolvimento de seus objetivos sociais). de acordo com a natureza da Unidade. Sob a denominação de filantrópico.Aquele que integra o património da Unição.917 unidades com. só hospoihin possuiu PUI referência a estabelecimentos fundados pelo clero. *• Classificações e Tipos Especialidades De acordo com as especialidades existentes. podem ser divididos ou classificados de várias maneiras.até 50 leitos. em sua grande maioria (80% dos hospitais e 67% dos leitos). Hospitais Universitários TOTAL Filantrópicos Hospitais Privados Lucrativos TOTAL 1.495 1. clínica gineco-obstétrica e clínica pediátrica.Objetivos) diz "encontrou-se um conjunto de instituições que compreende desde as tradiconais Santas Casas de Misericórdia. espalhada por todo o território nacional. clínicacirúrgica. Segundo o Ministério da Saúde (MS). naturalmente. No Brasil (MS). a maioria prestadores de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). etc. destinada à imobilização com gesso ou similares. m í1 . material cirúrgico de intervenção de emergência (drenagem torácica.EPI. A 11 •P • 1 M 1 Ift Emergência Constatação médica de condições de agravo à saúde que impliquem em risco iminente do vi<hi nu sofrimento intenso. deverá existir anteparos (biombos) para promover a individualização de leitos. Sala de Curativos Este ambiente é destinado a procedimentos contaminados. proctologia e urologia deverão possuir banheiro anexo. frascos de drenagem. As salas de observação deverão estar separadas por faixa etária e sexo. recuperação e reabilitação de forma programada. punção abdominal). prevenção . 1* 1• i *1 • i i• m1 g1 • 1 *| M 1 l H • • 1 •v • • vv Centro Cirúrgico Ambulatorial Unidade destinada ao desenvolvimento de atividades cirúrgicas que não demandam internação dos pacientes. As áreas que compõem o centro cirúrgico ambulatória! são as mesmas do centro cirúrgico.. pois influenciam sobre o estado emocional e o humor das pessoas.). cujos agravos à saúde necessitam de pronto atendimento. Composta basicamente de cama. A reidratação intravenosa deverá ser realizada em leitos de observação. Sala de Reidratação Oral Sala dotada de pia. Sala de Aerossol / Nebulização Ambiente destinado à utilização de aparelhos para veiculação de medicamentos via inalatória. n-. capnografia e de reanimação ventilatória (AMBU. posto de enfermagem e armário para materiais e equipamentos estéreis. etc. Serviço de Nutrição e Dietética. fonoaudiologia. para uso exclusivo do profissional de saúde. cujo portador necessite de assistência médica imediata. Equipe de Enfermagem. cores agradáveis de paredes e tetos. Consultórios Os consultórios de ginecologia-obstetrícia. Provida de pia e bancada. calmo e silencioso. Decoração atraente. Raio X portátil. bancada e sanitário anexo. Unidade de Urgência e Emergência Unidade destinada à assistência de pacientes com ou sem risco de vida. g1 • 1 •1 ^Vr ^1 • f(^P > Unidades de Internação ou Unidades do Paciente Área destinada a promover internação de pacientes adultos e infantis em ambientes individuais (apartamentos) e/ou coletivas (enfermarias) conforme faixa etária. iluminação adequada. respiradores para ventilação mecânica invasiva. com bom estado de conservação da estrutura física. etc. equipamentos de monitoragem cardíaca. agentes químicos [medicamentos e soluções) e agentes biológicos (microrganismos). com número máximo de 6 (seis) leitos e banheiro anexo. destinado a higienizar os pacientes. A unidade deverá dispor de área externa para desembarque de ambulância. cateteres de acesso venoso central e periférico. exigindo. ' 1 • 1 • 1 1 • 1 1 * •1 • 1 5 . mesa de cabeceira. respectivamente páginas 278. oximetria. sondas vesicais e de aspiração traqueal. Dotada de lavatório. competentes . destinada a realizar suturas em tecidos com perda de solução de continuidade ou atividades afins. traqueostomia/cricostomia. 262). Provido de pia e bancada.ii> lu>ti|nhil n deve haver não só o envolvimento de diversos serviços integrados. Sala de Higienização Ambiente dotado de chuveiro e lavatório. fluxômetros de oxigénio e de ar comprimido. caso necessário. (preferencialmente 2 bicos de cada.(kilill Considerações Gerais Para que o paciente receba todos os cuidados de que necessita durante sua internai. patologia. ambiente arejado. psicologia. além de lavatório ao lado da mesa de exames. sabão e imersão em hipoclorito de sódio conforme protocolo. O acesso ao ambulatório deverá ser facilitado ao público de maneira que não interfira no movimento interno do estabelecimento. especialmente quando doentes.1 • • im 1 i • • •1 l • • m ^M 1• Sala de Sutura Ambiente dotado de pia e bancada. Provido de pia e bancada.nu i. na modalidade de consulta médica geral ou especializada. > Unidade Ambulatorial Ambulatório É a unidade do EAS destinada a atender a população da área de abrangência. cadeira. portanto. na parede. Esta unidade é o espaço físico hospitalar onde o paciente permanecerá a maior parte do tempo durante seu período de internação. Sala de Aplicação de Medicamentos Ambiente destinado à aplicação de injeções ou outros medicamentos. equipamentos de intubação (cânulas. cateteres de oxigênioterapia. Há variação quando se trata de Unidades Especiais de Internação. Salas de Observação/Leito de Observação Leito destinado a acomodar os pacientes que necessitem ficar sob supervisão médica e/ou de enfermagem para fins de diagnóstico ou terapêutico durante um período inferior a 24 horas. após desinfecção da mesma. SNG. máscara de ventilação mecânica não-invasiva. tratamento médico imediato. ligeiramente acima da cabeceira da maca ou leito de reanimação). Sala de Gesso Local dotado de pia com cuba profunda. mesa de refeições e escadinha. segundo a gravidade e patologia. Sala de Reanimação Ambiente destinado à assistência imediata de pacientes graves. sexo e intensidade de cuidados. com critério de promoção. soros e drogas (vide parada cardiorrespiratória e choques. equipamento de proteção individual . A desinfecção das máscaras após o uso deverá ser realizada com água. para proporcionar maior aconchego às pessoas. Qualquer das unidades deve ter espaços adequados. Neste ambiente. mas também equipes do pi i il r . :• : • • • •1 •• •1 "1 •1 1 • • •1 O Hospital 1 1H Sala de Triagem Local destinado ao atendimento. seleção e encaminhamento do paciente.• .Corpo Clínico. laringoscópio. vacuômetros. Os procedimentos assépticos só poderão ser realizados neste ambiente. O ambiente hospitalar é considerado um local de trabalho insalubre onde pacientes e profissioiiíiis estão expostos a agressões de diversas naturezas: agentes físicos Cradiações de Raio X e radioalivos). Deverá possuir as seguintes instalações: pias equipadas para lavagem das mãos.:. Salas coletivas de observação pediátrica e adulto masculino e feminino Ambiente dotado de lavatório. se necessário. Urgência Ocorrência imprevista de agravo à saúde sem risco potencial de vida. máscara de Hudson ou reanimador manual Muller. examinado. Drvcni pii:.i da folha. Centro Cirúrgico Unidade destinada ao desenvolvimento de atividades cirúrgicas. A sala deverá estar dotada de equipamentos a que se destinam: broncoscopia ou endoscopia digestiva alta ou baixa. Apartamento Área de internação individual destinada à prestação de assistência médica e de enfermagem. faixa etária. Sala de recuperação pós-anestésica: ambiente dotado de lavatório. m m É composta das seguintes áreas: sala de exame. • Observar que deverá haver área definida para interpretação e laudos. estudos hemodinâmicos. destinado à prestação de cuidados pós-anestésicos e/ou pós-operatórios imediatos a pacientes egressos das salas de cirurgia. São os exames que são representados por traçados gráficos aplicados em papel ou cm lilmcs <s. caso seja necessário. arteriografia intervencionista ou não.:. partos cirúrgicos. etc. • Nos exames de audiometria. medicado ou tratado deverá haver provisão obrigatória de lavatórios para a lavagem de mãos com torneira do tipo que dispensa o contato dessas através do volante quando do fechamento d'água.ilní|i. A porta do banheiro deverá abrir para fora ou permitir a retirada da folha.i Potencial evocado. Sala de guarda de equipamentos. Ecocardiograma. Deverá possuir sala de exame provida de recurso hídrico para lavagem de mãos. cada uma delas. bem como à recuperação pósanestésica e pós-operatória imediata. DML.N. admissão e higienização de parturientes. Métodos Gráficos Eletrocardiograma. DML. Fonocardiograma. guarda de equipamentos. O acesso às áreas de preparo da parturiente e salas de pré-parto se encontra anterior ao vestiário de barreira. guarda de material esterilizado e copa. patológicos e prematuros. necessitem ficar isolados dos demais. • A unidade funcional Métodos e Gráficos não é considerada uma unidade física. Copa. Du verá possuir lavatório na área de leitos. área para assistência de R. Banheiro para pacientes. sala para lavagem de endoscópio com pia e bancada. Expurgo. área de prescrição médica. conforme grau de risco (semi-intensiva ou intensiva]. área de prescrição médica. Berçário de Isolamento Ambiente destinado à acomodação de recém-nascidos que. caso seja necessário. lavatório ao lado do berço e local para o desprezo de secreções e excreções. posto de enfermagem e serviços. Raio X. Pouparia. por algum motivo. área de escovação.iiii lavatório na área de ocupação dos leitos.Opção de encaminhamento para sala de expurgo do CM E -Centro de Material Esterilizado para tratamento dos materiais. Apoio ao Diagnóstico e Terapia Atendimento a pacientes internos e externos em ações de apoio direto ao reconhecimento e recuperação do estado de saúde (contato direto]. manipulado. patologia e requisitos de privacidade.Geral Enfermaria Área de internação coletiva destinadas prestar assistência médica de enfermagem. Vetocardiograma. l lrlini:ii<:i:l.iil. Leitos de internação. Quarto de plantão separado por sexo e com banheiro anexo. Alojamento Conjunto Modalidade de acomodação do recém-nascido normal em berço contíguo ao leito da mãe. Centro Obstétrico Unidade destinada a higienizar parturientes. assistir em trabalho de parto. Endoscopia Ambiente destinado à realização de exames endoscópicos (digestivos e brônquicos]. posto de enfermagem e serviços.im. pautar-se pelo mesmo princípio de outras salas de exames ou intervenções. • A sala de Eletroencefalograma (EEG] deverá possuir anexa área de preparo do paciente com dispositivo para higienização do couro cabeludo. área de escovação. em ambientes individuais ou coletivos. Outros Serviços de Diagnóstico Ambientes destinados à realização de exames diagnósticos como tomografia computadorizada. sala de parto cirúrgico. sala de pré-parto. etc. tocado. Posto de enfermagem e quarto de isolamento com banheiro anexo. Unidade de Terapia Intensiva Área destinada à acomodação de pacientes críticos. sala de parto normal. Berçário Área destinada à internação de recém-nascídos normais. A porta do banheiro deverá abrir para fora ou perniilii ii iMii. sala para emissão de laudos e função de secretaria. Os Serviços de Controle de Infecção Hospitalar (SCI H] poderão liberar o uso do álcool conforme descrito em Anti-sepsia (capítulo 7]. sala de recepção da parturiente. sala de recuperação pós-anestésica e áreas de apoio como: sanitários com vestiários para funcionários e médicos (barreira]. salas de cirurgias. realizar curetagem e prestar assistência médica e de enfermagem ao recém-nascido. É composta das seguintes áreas: área de recepção de pacientes. 6 . Ergometria. (recém-nato]. : O Hospital Observações • _ Sempre que houver paciente [acamado ou não]. Depósito de material de limpeza (DML]. Áreas de Apoio Sanitários com vestiários para funcionários.| ICUMII. EEG. Deverá ser provido de área de higienização exclusiva. potenciais evocados e estudo do sono deverão possuir sala de comando. A UTI é composta pelas seguintes áreas: • • • • • • • • • • • Esterilização química . sala de recuperação pós-endoscopia. Sanitário separados por sexo para funcionários. partos normais. guarda de equipamentos e copa. ecografias abdominais. devem. DML Sala administrativa. área para o armazenamento e distribuição de mamadeiras. Nutrição para informação mais detalhada. separação e lavagem dos materiais. pronto para a esterilização. esterilização. Depósito de material de limpeza. É composta de: • • • • área de espera de pacientes e acompanhantes. Apoio Técnico Central de Material Esterilizado (CME) No expurgo realiza-se a recepção. bicos e arroelas. preparo.vide capítulo 29. Área de recepção de géneros alimentícios perecíveis e não-perecíveis. acondicionamento. pesagem e lavagem das roupas (área suja). lanche e ceia). nutrição enteral. armazenamento. área para preparo e envase de fórmulas lácteas. como na limpa. área para registro de pacientes. área de prescrição de fórmulas. • sanitários e vestiário exclusivo para funcionários deste setor (barreira para área de esterilização. Refeitório (para funcionários). fonte de água potável (bebedouro). Deverá possuir lavatório próximo aos leitos e banheiro anexo. Nutrição Enteral A área destinada para preparo.secagem das roupas . sanitários para o público separado por sexo.il. Serviço de Nutrição e Dietética CSND) Ambiente destinado a proporcionar condições de preparo de cardápios gerais e especiais. Câmara de refrigeração para lixo perecível (que poderá ser vinculada ao depósito da higiene hospitalar). Área destinada à Nutrição Enteral.costura (quando necessário) . Lactário Unidade com área restrita. Ambientes de Apoio Salas ou áreas que dão suporte aos ambientes destinados às atividades-fins de uma unidade. armazenamento exclusivo de formulações lácteas.Geral O Hospital S. 8 g <4 . bicos e arroelas. preparo de fórmulas lácteas. viabilizando o seu atendimento. ndmissão e higienização da parturiente: ambiente destinado . Lactário. envase. armazenamento e distribuição de nutrição enteral deve seguir rigorosamente a resolução/portaria do Ministério da Saúde para sua aprovação e funcionamento. separação. distribuição dos alimentos e utensílios e padronização efetiva de normas e rotinas). preparo e envase). DML na área suja e na área limpa. cozinha geral. de hortifrutigranjeiros recebidos e já pré-preparados e de preparações como sobremesas e bolos). desjejum. distribuição. Apoio Logístico Processamento de Roupa Unidade destinada a atender as necessidades de suprimentos de roupa limpa em todas as unidades do EAS. esterilização.N.passar. por exemplo] utilizam expurgos descentralizados os quais remetem ao CM E o material preparado e limpo. Alguns hospitais ou áreas hospitalares (centro cirúrgicos. preparo. Área para assistência de R. O lactário tem as seguintes áreas de apoio: • DML (Depósito de Material de Limpeza). acompanhantes e funcionários.r. O SND deverá ter as seguintes áreas de apoio: • Vestiário exclusivo com sanitário para funcionários. separar.ii r . dobrar. Sala administrativa. Nutrição e Lactário .i do (ixiiinc. Todas as áreas devo rão ser providas de local adequado para promover a higienização dos alimentos e insumos. de pacientes. (refeições gerais. Área de pré-preparo. cozinha dietética (dietas especiais). Áreas de Apoio da Lavanderia • • Banheiros para funcionários tanto na área suja. m m Observação Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) que inclui Alimentação. destinada ao recebimento de materiais. preparar. desinfecção.i hi<|ioni/.iv. Áreas de Apoio da CM E • • • Sanitários com vestiários (barreira para área limpa). com adaptação para deficientes e anexo à sala de espera. A área de preparo e esterilização destina-se a preparar e esterilizar os materiais e as roupas vindas da lavanderia. [Recém-nascido] Ambiente destinado à execução dos primeiros cuidados dos recém-nascidos e à sua idenlificnçflo. O SND deverá proporcionar controle desde a aquisição dos géneros alimetícios até o produto final (seleção de fornecedores. recebimento. O armazenamento e distribuição de roupas e materiais serão realizados na área de guarda e distribuição. levando em consideração as normas e rotinas padronizadas para os processos que envolvem a nutrição enteral. Área de distribuição. Recepção Local que se encarrega de dar informações gerais e recepcionar o público encaminhando-os aos diversos setores do hospital. Recomenda-se que a lavanderia deva estar distante das unidades de internação pelo grande ruído produzido. armazenar e distribuir as roupas lavadas (área limpa). área de paramentação. Seguirá o seguinte fluxo: * m • • Recepção. Almoxa rifado. armazenamento (câmaras frias de carne e laticínios. Centrifugação . à higienização e desinfecção de insumos e mamadeiras. Área destinada para armazenamento do lixo até seu recolhimento pelo serviço de higiene hospitalar. pré-preparo. O SND é composto pela área de recepção de alimentos.in parturientes em trabalho de parto. Áreas que compõem o lactário: área para recepção e lavagem das mamadeiras. alvará sanitário. central de material. troca de roupa e higiene pessoal dos plantonistas do EAS. vide Resíduo Hospitalar. Copa de Distribuição Ambiente sob a direção do serviço de nutrição [SND] do EAS. desinfecção e guarda dos materiais utilizados na assistência ao paciente. centro cirúrgico/obstétrico e berçário. Deverá existir sempre que houver necessidade de estabelecimento de barreira: centro cirúrgico. aos dispositivos legais do Ministério do Trabalho e a portaria de n°. Rouparia Área provida de armários para guardar roupas. São utilizados para o transporte de alimentos. com dimensão mínima de 2. o monta-carga deve ser dotado de porta corta-fogo. automática e do tipo leve. destinado apenas à distribuição da alimentação e guarda de utensílios. As portas dos monta-cargas devem abrir para recintos fechados e nunca diretamente para corredores.884 de 11/11/94 do Ministério da Saúde.. Necessária em todas as unidades em que se processam a troca de roupas. dotado de pia com cuba profunda. O posto de enfermagem e a sala de utilidades fazem parte das seguintes unidades: ambulatório. internação geral. Terceirização de Serviços . capítulo 46. para execução de atividades técnicas específicas e administrativas. aparelhos. Deverá ser separado por sexo e ter banheiro anexo. pam melhor organização do serviço. Visão Quem se dirige a um hospital. Para maiores informações. como: ambulatório. este ambiente é destinado à enfermagem e/ou médicos. o faz com algum grau de ansiedade. internação geral. Ambiente destinado à troca de roupa. UTI. Depósito de equipamentos e materiais Ambiente destinado para guardar peças de mobiliário. o meio de acondicionamento e o transporte dos mesmos. 696]. Deverá ser separado por sexo. ter fácil acesso ao exterior para embarque de carro funerário..0 m2. o acondicionamento dos resíduos e o transporte deverão seguir as normas reguladoras. etc. pela visão. UTI. ambulatorial e lactário.contratos de terceirização enumerando o serviço. centro cirúrgico ambulatorial. frustração. sendo permitida a circulação pelas escadas somente para funcionários e alunos [hospitaisescolas. O abrigo. roupas e materiais devidamente acondicionados. utensílios e material de limpeza. preparo da medicação: área dotada de pia e bancada destinada a promover a dispensaçSo de medicamentos.Geral O Hospital JJ Poslo do enfermagem Localizado na área de internação. Abrigo de Resíduos Sólidos Local destinado a armazenar. É composto de: • • prescrição médica e enfermagem: área dotada de bancada destinada a registrar a assistêncin médica e de enfermagem diária. Geral Circulação A circulação vertical para movimentação de pacientes no EAS deve ser feita por meio de rampas e elevadores. de acordo com as normas de segregação e de forma ordenada. higienização e guarda de pertences dos funcionários. Quarto de Plantão Ambiente destinado ao repouso. Depósito de Material de Limpeza [DML) Ambiente destinado para guardar aparelhos. os resíduos de serviços de saúde. equipamentos e acessórios de uso eventual. seja durante o dia ou no meio da noite. Deverá possuir uma fonte de água. sujo. Necrotério Unidade ou ambiente destinado a guardar e conservar o cadáver. etc. remetido aos seus medos de que o desconhecido o espera. devendo ser separado por sexo. atendimento de urgência/emergência. centro obstétrico. 10 11 . guarda de pertences. internação geral e UTIs.Refere-se a todos os serviços dos EAS que possam ser realizados por terceiros [lavanderia.). atendimento de urgência e emergência. Deverá estar presente nas diversas alas do EAS. >• Considerações Gerais "A primeira impressão é a que fica. *• Unidade cie Conforto e Higiene Vestiário de Funcionários Monta-Carga A instalação de monta-cargas deve obedecer à norma NBR 7192 da ABNT. Vestiário Ambiente destinado à troca de roupa. pág. Observação Sala de utilidades [expurgo] Ambiente localizado próximo ou anexo ao posto de enfermagem. Ao se deparar com o aspecto do edifício.]. destinado à limpeza. A inclinação das rampas deverá obedecer aos parâmetros contidos na portaria n? 1884 de 11 /l l /94 do Ministério da Saúde. etc. unidade de emergência/urgência e berçário. central de material esterilizado. lavanderia. centro cirúrgico/obstétrico. Cada unidade deverá possuir um DM L. esperança.192 da ABNT. com raras exceções. internação geral e centro cirúrgico. etc. Compõe as seguintes unidades: centro cirúrgico. o local. l . velho. Elevadores A instalação de elevadores deve obedecer à norma NBR-7. universitários de graduação e pós-graduação. Em cada andar. cozinha. Área paia guardar inucas/cadivas de rocias Está presente nas seguintes unidades: ambulatório. Dotado de tanque de lavagem. mal-iluminado é. A separação por especificação do profissional plantonista fica a critério do diretor do EAS. atendimento de urgência/emergência. A Vigilância Sanitária regula estes serviços . Necessita existir quando houver internação e/ou atendimento imediato." Este dito popular realmente impressiona parte dos nossos órgãos dos sentidos. tornando o ambiente hospitalar mais receptivo. com a diminuição do uso do clorofórmio e do éter. Conservação Nada mais comum que um prédio pintado de branco com um barrado sujo [de barro mesmo] feito pelos respingos de água na pequena calçada ou na grama em volta do hospital. só se tornam visíveis à noite. é viável e quase sempre necessária. Iluminação A má distribuição da iluminação externa. claros. associações diversas. Externamente. assim como muitos shoppings. É obrigação do hospital. pelos lojistas. Salvo exceções. dar mais conforto àquele doente.nili::. com aproveitamento natural do sistema Venturi e ao mesmo tempo expondo a marca da instituição. Acidmii" variados. o treinamento do pessoal daquela unidade para manejar este tipo de situação. a comunidade.Geral O Hospital Imagem da Marca is Edifícios limpos. Não é a finalidade deste capítulo discutir reformas e construções hospitalares. pode ser irritativa na medida em que estimula indesejavelmente o sensório. Mas não somente este cheiro incomoda. prontos. não necessariamente mais barata. em volume adequado e em determinadas áreas levam à diminuição do estresse. poderia resolver o inconveniente.Miiriiic médico prévio. etc. tentar minimizar este impacto. tem diminuído sensivelmente este cheiro. No entanto. estimular. falta de verbas para sua manutenção. Cozinhas. Ou a aplicação de um totem envolvendo este ponto como uma chaminé. funcionários com uniformes práticos. para a manutenção do aspecto externo. pronto-socorro/emergência. A iluminação externa não deverá ser tão intensa a ponto de sua luminosidade invadir as unidades de internamento durante a noite. A grande maioria dos estabelecimentos comerciais tem sua divulgação de marca com luminosos que. Cidades menores. muitas vezes. A analgesia adequada do paciente. Muitas vezes. necessitando desligar parcialmente ou instalar pesadas cortinas de anteparo de luz pelo incómodo que provoca. Atualmente. convénios. na maioria das vezes. podem contribuir e muito para diminuir esta sensação. de produtos especiais com custos maiores. o hospital. identificação visível. enfim. Arquitetos e especialistas em iluminação podem tirar proveito de situações. doenças terminais ou graves. como com os de baixo custo. Audição Quer algo mais inconveniente do que alguém gritando em algum lugar do hospital? Para quem está chegando é muito desagradável. Falta de orientação na portaria. às vezes adversas. padecem de. Exaustores. Então. etc. o que se deve fazer? A conservação externa vai além de uma demão de tinta. pois estas estão bem definidas em legislação. para se atingir o hospital. a divisão de áreas. Falta ou mau funcionamento de equipamentos para climatização ambiental. de lanchonete e de banheiros também contribuem para que esta mescla de odores se torne nauseante. A maioria destes aparatos já estão à venda em vários tipos de materiais. sendo que alguns cuidados podem minorizar a deterioração de velhos edifícios e torná-los um referencial de orgulho para a cidade. em que a paciente vai ao hospital para realizar o seu parto. coerência de cores. pinturas. mas lembrar que pequenos investimentos podem trazer bons retornos ou evitar grandes 12 13 . bueiros fétidos podem ter na redrenagem a solução do problema. Até mesmo as cores podem ajudar a transmitir estas sensações. Tátil e Térmica A sensação de quente ou frio em edifícios depende de muitos fatores. e que este nastimmin iin. vejamos: Má-indicação de acessos. arquitetos e estudantes destas profissões podem contribuir para sua realização. complicações de procedimentos podem setornartraumnli/. Jardins. ainda não percebido por muitos. ajudam na valorização da instituição. Internamente. indesejáveis ou bem-vindas correntes de ar. com os cuidados na dispensação de materiais de curativos em recipientes especiais e a frequente remoção do resíduo hospitalar. adequados e padronizados por áreas de atuação. lanchonetes. Resumo Como podemos perceber. Cheiro de cozinha. a presença de familiares com o paciente. discreto. fielmente seguidos. do ambiente externo e transformá-los em diferenciais para o hospital. com sinalização simples e adequada. conseguem diminuir este impacto. Engenheiros. pequenas modificações arquitetônicas. com certeza influirá no psiquismo do paciente ou parentes. Planejamento real. Muitas vezes. principalmente em grandes cidades. impedindo que o paciente/ cliente possa estacionar. com os produtos e equipamentos de limpeza e higienes ambientais de última geração. Senão. não necessitando. E durante o dia? E o bom gosto na logomarca? Aproveitar a iluminação externa para este tipo de informação. Dificuldade de estacionamento. Prédio mal-iluminado. agem psicologicamente. Música ambiente. podendo ser realizadas por voluntários da comunidade. Novamente. trarão economia e sensível melhoria ao visual. Cores harmónicas com o fim a que se destina o ambiente [acalmar. Informações Externas de Acesso ao Edifício Hoje. bom senso e alguma vontade de mudar podem provocar grandes efeitos. quando acesos. que a ida e a estada neste ambiente poderá ter final satisfatório. geralmente não permite circulação nenhuma. áreas de descanso de funcionários.. nem mesmo de pedestres. com hospitais pequenos. além de prático é mais coerente e pode ser bem mais económico. o silêncio é a melhor música para ouvidos cansados. aeradores [eólicos]. interferem na sensação de bem-estar do paciente ou seu familiar. n/ln docln radamente. cooperativas. molas que mantenham portas fechadas. A busca por parceiros como prefeituras. podem gerar ruídos acima do aceitável. a ajuda de arquitetos e engenheiros. vários fatores fazem parte do "a primeira impressão é a que fica". o contrário pode ser doloroso e marcar indelevelmente por toda vida. no caso dos shoppings. a médio e longo prazos. a sinalização da área externa pode ser realizada tanto com aparatos de alto custo. e claro. Parcerias com unidades comerciais também podem viabilizar este tipo de comunicação. prometendo. bancos. perfeitos. que prenuncia a chegada de nascituros hígidos. Acesso/Estacionamento A ajuda de Prefeituras Municipais ou seus departamentos de trânsito pode melhorar o acesso ou indicação de acesso a hospitais. cantinas. A grama é inconveniente pela presença de insetos que podem adentrar o edifício e a calçada. Olfação O cheiro hospitalar era bem característico até a alguns anos atrás. têm seus estacionamentos ocupados pelos próprios médicos e funcionários e. com o tratamento dos gases gerados. o que se torna um contra-senso. com certeza ajudariam na melhor impressão visual. em seu aspecto.] estão bem definidas no arsenal das tintas. comacompiiiili. de bonito aspecto externo.i contentamento e festa. Má conservação externa do edifício. de colorido agradável. Internamento [AlH]. Nem mesmo aqui cabe disculii < lundu hospitalar e seu corpo clínico. 17 A Portaria . E 13 por cento deles contarão a mais 22 pessoas": Jay Conrad Levison. internamento. o problema que tiveram com sua empresa. serviços auxiliares gerais e serviços de diagnóstico e terapêutica. 18 Admissão Hospitalar. 19 Alta Hospitalar. contarão para outras 22 pessoas.Geral problemas. 24 Capelania Hospitalar. Esses 26 clientes insatisfeitos. 16 Secretaria. enquanto usuários. enfermagem. se realizados ordenados e persistentemente.secretaria. 16 "Para cada reclamação que você ouve. Marketing de guerrilha. pela primeira impressão que tivemos ou tivermos.Recepção. 24 m m Marilene Boza Alves Nelson Mozachi Odair Braun Charles London Deve ser do conhecimento de todas as equipes do hospital . 21 • Modelo de Informativo para Visitas em UTI Geral. 19 Transferência de Pacientes para Outro Hospital. telefonia. Apenas reforçar que nós. médicos. às vezes. . em média. procuraremos sempre pulo melhor e. portaria. 22 Exames Realizados no Hospital em Caráter Ambulatorial. existem 26 outras que não chegam aos seus ouvidos. 20 Visitantes em Ambiente Hospitalar. Geral Entradas e Saídas. Auxiliar de Administração As informações do paciente. Solicitar carimbo e assinatura da Diretoria Clínica (ou responsável) -> família deve buscar autorização na Secretaria de Saúde do município de origem. 16 17 . autorizações. A Portaria 174 da Secretaria de Atenção à Saúde de 14/05/2004. cliente e usuário são denominações em discussão atualmente. No internamento —> preparar pasta = emitir etiquetas (rotina) + registro de entrada + envelope etiquetado. Solicitar senha on-line à Secretaria Municipal de Saúde e anotar no laudo AIH. Emergência A solicitação de internamento de emergência [feita pelo médico com guia ou descrição corretamente preenchida) + documentos do paciente [se menor de idade: certidão de nascimento + documento do responsável pelo internamento) + comprovação de endereço -> envelope (contendo BAM . vinculando internamento com aquela especialidade . Entre seus funcionários. Podem ser assim resumidos: 1. O Internamento A internação é a admissão do paciente para ocupar um leito hospitalar por 24 horas ou mais. exames complementares de diagnóstico. sensação de insegurança. segundo o Conselho Federal de Medicina . descrição de cirurgia. ou realizar o faturamento de contas conveniadas ou particulares. Este serviço depende também do sistema de gestão de saúde do município.CFM (Resolução n° l . Em pronto socorros. até sua alta hospitalar. • Assistente administrativo . pelos mesmos motivos.guia de internação hospitalar) + 2 vias preenchidas da cobrança de internamento (assinadas pelo paciente ou acompanhante) + check list (específico do convénio). hora. assinada. destinado ao registro dos cuidados profissionais prestados ao paciente. duas funções são básicas: • Auxiliar administrativo . à secretaria subordinanvse o internamento e a portaria. construirão o documento chamado de Prontuário Médico (PM) que. o desempenho pleno das atividades. atuar como parte do faturamento ao preparar as contas hospitalares. procedimentos incompletos e insatisfação do usuário. independentes de serviços de segurança.) .. moderando a política de relacionamento com o público. cabeça e pescoço. perda da privacidade e individualidade. internamento. Cl D. antecedentes pessoais e familiares. Muitas vezes. *• Internamento (AIH] Autorização de Internamento Hospitalar no Município de Origem . Deve-se agregar: história da doença. em hospitais menores. medo e abandono. Internamento .Que se relaciona com o internamento e alta.Geral 3. pode estar modificada para: AIH preenchida. codificada (Cl D) + caracterização de emergência. ficha de anestesia. formulários e gráficos. :. Para ele. em tempo real. internamento e secretaria. evolução clínica. nome de quem atendeu no convénio. um hospital é dependente de três setores fundamentais para que as pessoiis aiciilrin harmoniosamente em suas dependências. consiste em um conjunto de documentos padronizados e ordenados. A ação do Internamento se faz por meio do Auxiliar Administrativo. Eletiva Procedimentos anteriores -> confirmação de senha com o convénio -> anexar ao registro a solicitação de guia (G l H .obedecer protocolo estabelecido entre as partes. atualização. Na alta -> avisar setores como farmácia. estabelece a necessidade da informação do Cartão Nacional de Saúde (CNS) com implantação escalonada em especialidades e em tempo de implantação. geradas durante seu internamento. Urgência e Eletivas. datas de vencimento e prorrogações de guias. muitas vezes.Boletim de Atendimento Médico) + l via de registro do paciente + etiquetas + Al H preenchida [SUS] -> anexar ao prontuário médico (pasta). subordinado à secretaria. queimados. O internamento é feito sob três circunstâncias: Emergência. dependendo do município e tipo de gestão de saúde. Basicamente. campos preenchidos. Secretaria 2. 4. muitas vezes. etc. mantidos sob suas ordens ou protocolos. No entanto. portando a pasta que será entregue à enfermagem. o atendimento é realizado antes mesmo de qualquer piorei h mento burocrático. Geralmente. tradicionalmente adota-se o termo paciente. Portaria * Secretaria A secretaria exerce papel importante e ativo no controle do fluxo de entrada e saída de um hospi tal. código de transação (CT)* e Cartão Nacional de Saúde (CNS) ** 3. diagnóstico. etc. A secretaria atua desde a entrada do paciente. há o acúmulo destas funções. \ Notas Hospitais apresentam.check list e protocolo). Em hospitais maiores. guias.Que realiza o controle diário.SUS 1. Uma vez realizado o internamento. em muitos casos. carimbo e assinatura do médico (ainda sem autorização). acompanhando e resolvendo as questões pertinentes à completa informação sobre documentação. A secretaria hospitalar pode. solicitações. convénios específicos ou mesmo tipos diferenciados de parceria para patologias específicas (câncer. para evitar perdas. seu desempenho. provenientes de várias fontes. cirurgia plástica.331/89). carimbada. prescrição médica e de enfermagem. carimbada. * O código de Transação (CT) é um número gerado em Unidades de Saúde quando da consulta especializada. Todas estas informações deverão estar em impressos. Guia codificada. Esta solicitação. geralmente. prorrogações. um funcionário de serviços gerais ou o próprio atendente acompanha o paciente até o posto de enfermagem no qual será internado. a gerência de área pode supervisionar.guia assinada.Geral Entradas e Saídas *• Entradas e Saídas Urgência Idem aos procedimentos de emergência -> Solicitação de guia (peculiar de cada convénio) + check list (data. ** Prontuário Médico (PM) . isso significa a interrupção do curso normal de vida e a convivência temporária com pessoas estranhas e em ambiente não-familiar. É necessário que este tenha um bom treinamento assim como conhecer os procedimentos passo a passo (. número de guia. exame físico. Se emergência . não dispensando. 2. este fato representa desequilíbrio financeiro. arquivo.prévia autorização de internamento.). Os termos paciente (do latim pst/scere=padecer). Outros motivos também podem gerar altas hospitalares como: pedido do paciente ou seu responsável. obedecendo à convenção do hospital. quanto ao fluxo de pessoas: *• Alta Hospitalar O tempo de permanência do paciente no hospital dependerá de vários fatores: tipo de doença. O período de internação finaliza-se com a alta hospilalar. eles devem ser afixados em local visível e de fácil acesso (sem circulação pelo hospital). ao fechar o Prontuário Médico. dalado:. ainda está sendo submetida a exames de segurança. 3. 4. + anátomo-patológico + prescrição médica + evolução clínica + controles de enfermagem e evolução clínica + gráficos + laudos de exames + solicitações de órteses e próteses (e autorizações) + uso de oxigénio (determinados tipos de convénios) + uso de medicamentos de alto custo. 5. Ousei víições 1. 6. pela melhora do eslado de saúde do paciente ou pelo óbito.Geral A Pasta é o documento que será manuseado durante o internamento do paciente devendo num dm todos os documentos referentes ao internamento do mesmo. Na ausência de familiares. 5. resposta ao tratamento realizado e complicações existentes. confere pertences. Não fornece informações de saúde de pacientes ou óbitos. *• Admissão Hospitalar PROTOCOLO 1. de reuniões. prestando informações sobre o número do quarto. Este procedimento é feito diariamente. Pacientes com alta hospitalar deverão ter todas as informações possíveis quanto a: • Medicações . Exemplo: em caso de alta em horários não-convencionados. 2.S. Algumas destas elapas poderão ser alteradas em função das condições clínicas do paciente (paciente em maca. Resumo da Alta O Auxiliar Administrativo. A informatização. Conferir lista de utensílios do aposento. Encaminhar para Tesouraria como acima mencionado. a pasta deverá fiem retida no setor até o primeiro horário de atendimento da Secretaria.i:. Observações — — Em casos de internamentos de pacientes que <|oiam grande expectativa no meio popular. etc. os pertences deverão ser encaminhados à Central de Pertences ou locais predeterminados para tal. Para funcionários de outras empresas. 4.que retira medicamentos não-utilizados pelo paciente e efetua devolução na conta hospitalar.Miuluia do diieloi clinico (em última análise. com crachá. recusa do paciente ou responsáveis em acatar o Iralamento indicado. Solicitar limpeza leito/aposento. 2. em andamento em muitos setores de saúde. É direito do paciente ou seu responsável o acesso ao PM sempre que necessário. Legalmente. lançado na conta (quando informatizado). Comunicar alta à farmácia . Ainda. com informações detalhadas sobre hora- 18 19 .As orientações deverão ser por escrito. Na manutenção de equipamentos. Observações „'_! Entradas e Saídas 1.). saídas de sala. í? U Notas O correio atendimento ao paciente lúcido e seus acompanhantes. Quando a informação é feita em forma de boletins médicos. Se o paciente está acompanhado de familiares. ajudarão a quebrar várias barreiras de relacionamento entre equipe hospitalar/paciente/ parentes. no item 3 de Observações em Prontuário Médico. 2. etc. etc. o funcionário da empresa prestadora do serviço deverá portar a O. 3.Recepção Tem por finalidade realizar o primeiro contato com o cliente (não em caso de emergência) ou seus familiares e amigos. A identificação do visitante. Atua na liberação do número de visitantes. pessoal especializado em manutenção. ou mesmo rniievisias com parentes ou coletivas com a imprensa. Comunicação aos outros setores como copa e telefonia. bem como gentileza. em coma. Retornar pasta ao internamento. (ordem de serviço) e o crachá de sua empresa. visitas administrativas . deverá arquivar o resumo da internação + anamnese + descrição de cirurgias. Se necessário. etc. que está havendo a alta. o prontuário é propriedade dos estabelecimentos de saúde devendo permanecer arquivado sob sua responsabilidade. estado geral. c lei .há necessidade de identificação completa + fornecimento de crachá. etc. Libera saída de pacientes mediante aviso da secretaria ou tesouraria. paciente anestesiado.. de visitantes e horários de visitas. Se paciente de convénio. *• A Portaria . é ele que informa publicamente). Transferir documentos da pasta para o envelope que se destinará ao faturamento e SAME (Serviço de Arquivo Médico e Estatística). necessidade de transferência para hospitais especializados. troca de acompanhantes. O aviso de alta é entregue ao paciente ou familiar que deverá entregá-lo na secretaria píirn liberação do leito. Realiza fornecimento e recolhimento de crachá de entrada/saída. ou colocado junto ao PM. Identificar o leito -»• Devolver pertences aos familiares e anotar o nome de quem os está recebendo (assina o recebimento) -> Informar familiares sobre horários de visitas (fornecer o folheto de orientação) -> Encaminhar prescrições à farmácia com as devidas requisições preenchidas -> Verificar tipo de dieta e informar à Copa/Nutrição -» Iniciar solicitação de exames pedidos pelo médico -> Executar ordens médicas e de enfermagem de prescrição -> Arquivar o prontuário.) se em unidades especiais -> Verificar sinais vitais e registrar no prontuário -> Registrar o paciente no Censo (livro de registro) ou computador. gráficos de anestesia e sala de recuperação anestésica (se houver). visitas a Unidades Especiais. exime o hospital do comportamento inapropriado eventual de seu portador. envolvimento de mídia. cordialidade e compreensão. Recebe aqui o carimbo de liberação para saída (portaria). solicitar que os mesmos aguardem seu internamento -» Acompanhar o paciente até o leito já preparado -> Retirar seus pertences -> Realizar banho de leito se necessário -» Conectar equipamentos (eletrodos de monitores. como representantes da indústria farmacêutica. Estabelecer protocolo para procedimentos em fins de semana e feriados e para altas IOLI ilr horário padrão. 3. etc. o mesmo deverá ser encaminhado à Tesouraria (caixa] para emissão de notas fiscais e pagamentos de possíveis extras não-cobertos pelo plano de saúde. quando necessário. infoimaçfxis n lespoilo de seu esiado de saúde poderão ser fornecidas por meio de Boletins Médicos impressos. :SSít:: *• Visitantes em Ambiente Hospitalar PROTOCOLO Uma vez que nenhum estabelecimento de assistência médica pode funcionar sem um responsável médico. A responsabilidade inicial é do médico transferente. orientação para onde se dirigir. • • Observação A previsão de alta hospitalar pelo médico assistente facilita os trâmites em todos os setores. Nesta cirnnr. para obter a concordância do(s) mesmo(s). Familiares deverão estar presentes (pelo menos um) para acompanhar a alta hospitalar. 10. Pacientes com risco de vida não podem ser removidos sem a prévia realização de diagnóstico médico. com a adição da humanização (abrangendo desde instalações. Nas internações de emergência/urgência. bem como unidades de alto risco como UTIs. 1. médico ou psicólogo e a criança ter como acompanhante pessoa responsável e orientada para as informações da rotina. com presença de febre. por os crito. a informação à família e a agilização do processo. faz-se necessário realizar contato com o médico receptor ou diretor técnico no hospital de destino. legível e assinado (com número do CRM). E ou F é do médico da ambulância. • As providências administrativas e operacionais para o transporte não são de responsabilidade médica. sendo o Hospital um ambiente insalubre. No momento das internações eletivas. Todas as ocorrências inerentes à transferência devem ser registradas no prontuário de origem.Se algum procedimento foi realizado. em ambulância de suporte avançado. permitindo o preparo do paciente. responsabilidades. tipo gastroenterites. ala ou número do leito para onde se destinará. assinado pelo paciente ou seu responsável legal.Geral 1'jii. prévia e posteriormente à visita. 8. Nas situações em que seja tecnicamente impossível o cumprimento desta norma. pós-operatórios de grandes cirurgias). quando realizado por ambulância tipo A. se há ou não necessidade de retorno ao hn. com os tamanhos e especificações adequadas ao uso neonatal. Os médicos diretores técnicos das instituições. dermatites. o relatório deve ser também assinado pelo médico receptor. Berçário de Alto Risco. deve ser avaliado o risco potencial do transporte em relação à permanência do paciente no local de origem.). controle de temperatura com alarme. 3. pelas atividades exercidas e clientela. 6.. que possam ou não. não podendo este se omitir na sua função tutelar da vida como bem indisponível. sendo que sejam ressaltados alguns pontos sobre a visita. A responsabilidade para o transporte. >• Transferência de Paciente para Outro Hospital O Conselho Federal de Medicina (CFM) define como meio de transporte de pacientes Inter-Hospitais os veículos terrestres (ambulâncias de tipos A. potencialização de outros medicamentos. não devem visitar pacientes. gastrostomia. médico solicitante pode autorizar o transporte. Para o transporte. 11. principalmente em Unidades Especiais de internação. pacientes e visitantes. etc. Hemodiálise entre outros. etc. . respirador de transporte neonatal. até que o paciente seja efetivamente recebido pelo médico receptor.i. tipos dn nli mentos que poderá ingerir.0 transporte de paciente neonatal deverá ser realizado em ambulância tipo D. Quando a visita é imprescindível. tempo de duração. incompatibilidades. Todo visitante deverá ser orientado e supervisionado na lavagem das mãos.) ou definitivos (próteses) ou realizações de curativos. psicologia. serão responsáveis pela efetiva aplicação destas normas. com obrigatória avaliação e atendimento básico respiratório e hemodinâmico. Orientações sobre o uso de equipamentos temporários (bolsa de diurese. até sua chegada ao local de destino e efetiva recepção por outro médico. Complicações . suporte em seu próprio pedestal para cilindro de oxigénio e ar comprimido. material humano e equipamentos. Cuidados de lavagem das mãos 4. quem procurar. dor ou outros sinais e sintomas. aéreos (tipo E . além da realização de outras medidas urgentes e específicas para cada caso. previamente estabelecido como referência. respiratórias ou outras. o relacionamento com o paciente sob tratamento hospitalar vem sendo valorizado. há necessidade de informações claras para a proteção de ambos. estar correlacionados com seu internamento hospitalar. Hematologia. • • • Dietas . Todo paciente deve ser acompanhado por relatório completo. pacientes e acompanhantes devem ser informados a respeito da rotina hospitalar e normas de visitação. faz-se necessária a obtenção do consentimento após esclarecimento.spi tal. Quando do recebimento.. etc. que passará a integrar o prontuário de destino. o visitante deverá obedecer rigorosamente ao protocolo daquelas unidades de internação. Antes de decidir pela remoção do paciente. assistente ou substituto. um profissional de enfermagem e motorista. documentando devidamente tal fato no prontuário. os procedimentos e orientações nas ações de transferência da rede hospitalar devem ser supervisionados por médico. Visitantes com qualquer tipo de doença infecciosa. etc. Preconiza-se que tais informações devem ser efetuadas por escrito (em folheto impresso). não pode negar atendimento aos casos que se enquadrem em sua capacidade de resolução. Para visitas a pacientes imunossuprimidos (transplantados. 4. B._. aeronave ou nave contendo: incubadora de transporte de recém-nascido com bateria e ligação à tomada de veículo (12 volts). máscara e realizar a anti-sepsia rigorosa das mãos antes e após a visita. 2. 9. bem como portadores de febre. quanto a possíveis contaminações. Retorno . Pacientes graves ou de risco devem ser removidos acompanhados de equipe composta por tripulação mínima de um médico. No entanto. A incubadora deve estar apoiada sobre carro com rodas devidamente fixadas quando dentro da ambulância. Esta avaliação deverá ser feita pela enfermeira. frequência de ingestão. enfatizando-se a colaboração de ambos. ambulatório ou consultório médico. Isto pode ser dispensado quando IKMIVH risco de morte e impossibilidade de localização do(s) responsável (is). horários. em linguajar claro. e saber a unidade de internamento. 7. inclusive os dos serviços de atendimento préhospitalar. abscessos. o visitante deverá fazer uso de avental. A transferência de pacientes para outro hospital deve obedecer itens que assim podem ser protocolados. nos demais itens. as informações deverão ser prestadas no primeiro momento oportuno.iui u o 20 21 .nulas c Saídas rios. C e D). O hospital. Crianças não podem ser visitantes hospitalares a não ser em situações justificáveis. deve conter a mesma aparelhagem e medicamentos de suporte avançado.asa fixa ou móvel) e hidroviários (tipo F) e define ainda.Possíveis complicações em procedimentos (se houveram).O paciente deverá ser informado de sua dieta diária. Há mais de uma década e meia. e o visitante passou a ser considerado como parte contribuinte na recuperação do doente. 5. quimioterapia e outras drogas) ou imunodeprimidos (doenças que diminuem a resistência orgânica. É um local onde todos os esforços são feitos. i l III cuidam-no enquanto estiver em estado crítico. Raio X. Dietas alimentares especiais. Rotineiramente. são necessários para ajudar a manter a vida ou prevenir complicações mortais. OIICMI ó o médico do paciente da UTI Geral (!i i. etc. Sempre pessoalmente. banho. O que fazer quando estiver visitando? Deve-se colocar o avental e lavar as mãos ao entrar na UTI Geral. politraumatizados. tipo de pasta dental.ivnUlt: (In doença e de como visitá-lo. Imagine 16 pacientes.i pui quem foi internado. Abaixo um exemplo de folheto de informação para familiares de pacientes internados em uma UTI Geral. marido. pois ele pode estar com alguns germes que estão em tratamento. Dois parentes podem subir (4° andar) e aguardar orientação para entrar. quando permitido. dessa forma.j< li • < • i « . Outras informações diárias. sobre a cama. Deve entrar 2 parentes até a porta da UTI. Em relação a plantas e flores. etc. deverão ser entregues à enfermagem (acondicionados em embalagens fechadas). é um lugar onde o paciente é cuidado todos os minutos. mas você não. Mesmo que seu parente esteja desacordado (em coma) terá seus dentes escovados. o médico desta unidade lhe dará informações a respeito 11. 6. 8. ele tem um ou mais médicos responsáveis por elo. fotografia. por uma equipe de pessoas especializadas e treinadas. Observação A ampliação do horário de visitas. Como receber notícias de um paciente internado na UTI Geral Nunca pelo telefone. conservação de objetos pessoais (principalmente infantis). 7. muitos medicamentos e monitoragens de diversos tipos. evitando que sejam colocadas no chão. a não ser que o visitante seja idoso ou menor de idade e necessite amparo. jóias. objetos religiosos. ii u li i NI 11 paciente é internado no Hospital. deitar). A limitação da visita em horários preestabelecidos também facilita a orientação n a supervisão. Quem pode entrar na UTI Geral Somente os parentes próximos. E. A critério do médico da UTI poderá ser permitido outra visita às 18:00 horas. facililitação de comunicação com o meio exterior. em pós-operatórios de cirurgias especiais ou procedimentos.. filhos. IN 1 1 :i ii 11 os parentes em caso de piora do estado de saúde do paciente. O seu parente poderá estar com a resistência do organismo prejudicada pela doença e alguns germes que você leva consigo podem complicar seu estado de saúde. Será permitida a entrada na UTI de um só parente por horário. Reformular as informações de acordo com o tipo de Unidade de Internamento. São aspirados de suas secreções broncopulmonares. Como um paciente é tratado na UTI Geral Entradas c Sa. não devem ser permitidas sacolas trazidas pelos visitantes. os familiares são comunicados via telefone (vir l MM o hospital. com potencial risco de vida nas próximas horas. de acordo com as condições do paciente e da capacidade de armazenamento da instituição. 9. de Terapia Intensiva (Coronariana. evitando. Por estes motivos. deverão confeccionar folheto explicativo que deve ser entregue no primeiro contato com familiares do paciente. etc. serão dadas pessoalmente pelo médicu dii 11II iios liimilinres presentes. médico ou enfermagem em relação ao tipo de alimento permitido. Arteriografias. no horário de visita.Geral antes e após a visita devem ser observadas rigorosamente (enfatizada pela id. muitas vezes. Um lugar onde vários equipamentos (máquinas). o que dificulta a orientação e supervisiio ndiquadas. sempre em conjunto com o médico (ou iin. Com controles Laboratoriais. Endoscopia Digestiva e Broncoscopia realizados mais amiúde e quando necessários. a circulação na UTI Geral é limitada. Neonatal. esta atitude deverá ser avaliada em conjunto interdisciplinar. Pais. sabonetes e poderão ser levados para o paciente. na maioria das vezes. em condições que favoreçam sua conservação e consumo o mais breve possível. (li mulo seu parente é internado na UTI Geral. <l. As mesmas orientações contidas nos folhetos devem ser do conhecimento da Portaria e Telefonia.idas É tratado por médicos e enfermagem especializados em pacientes graves. limpados e higienizados de suas secreções. desodorantes.) ou as informações serão fornecidas no horário de visitas. Por que tão poucos? Porque um hospital deve manter um rigoroso controle de infecção. mudados de lado (decúbito). Você poderá segurar a mão de seu parente e conversar com ele. 5.(i:. Modelo de Informativo Familiar para Visitas em UTI Geral O que é a UTI Geral A UTI Geral é uma Unidade de Tratamento Intensivo para vários tipos de pacientes: pacientes com doenças graves. Tomografias. Por que as informações dadas a uma mesma pessoa não tem sempre a mesma verdade? Diferentes parentes ouvem de maneiras diferentes. É um lugar onde se luta pela vida.) de seu hospital. salvo exceções. mesmo que esteja desacordado. o visitante deve ser orientado pelo Serviço de Nutrição (se houver). que utilizam equipamentos. Em outras palavras. trocados curativos. Deve-se lavar as mãos após visitar seu parente. com a enfermeira-chefe do turno. Os médicos ou o Serviço Social poderão entrarem n n ii. 22 23 .'(lii. recomenda-se sua colocação do lado de fora dos quartos dos pacientes. permitirá que o paciente sinta-se como em um local privativo. ou mesa de refeições. O visitante não deve trazer alimentos ao paciente. Se seu parente portava alguma coisa pessoal de valor. tratados como seres humanos. carregar microrganismos tanto para o leito hospitalar quanto para sua roupa. principalmente. Recomenda-se que crianças (menores de 12 anos) não entrem na UTI enquanto o parente não estiver lúcido. ii 1 1 1 li: colocar a mão na boca). Visitas em Unidades Especiais O hospital. 24 horas por dia. dia e noite. no horário de visita. não podem permanecer com o paciente na UTI. Quando visitar seu parente na UTI Geral Horário:09:00 horas da manhã (todos os dias). se solicitado pelas famílias. O que pode ser levado para a UTI Geral Objetos pessoais. Algumas coisas são pessoais como escova de dentes. e muito mais. procure se informar durante o dia. para que o paciente melhore. centros cirúrgicos e outras áreas onde existam pacientes de maior risco e grande concentração de procedimentos invasivos. Ecografias. A restrição do número de visitantes por paciente está indicada para evitar a supeipnpii laçâo dentro das unidade de internamento. No entanto. O visitante não deverá utilizar a cama do paciente ou qualquer outra (sentar. porém um só entra na UTI. Podem entrar os religiosos (identificados na Capelania) para confortar e orar pelos doentes.i i|i. Quatro parentes de cada paciente ligando 2 vezes por dia: 16 x 4 x 2 = 128 ligações! Ninguém trabalha! Se houver piom do quadro clinico do paciente. proibição nas unidades de terapia intensiva. etc. Cirurgia Cardíaca. desta maneira. Os medico:. serviços médicos intra-hospitalares ou as Unidades Especiais de internação.h 1 1 . mulher. etc. a capelania hospitalar deve ser compreendida. passou-se a negar que o acompanhamento espiritual e que a fé pudessem proporcionar qualquer benefício ao paciente ou à sua família. No momento que antecede a realização do exame ou no ato de preenchimento de guias deve ser informado ao usuário quando retirar os resultados. parlamentos. profundos avanços no que diz respeito à compreensão da antropologia e sociologia do ser humano. No antigo reino da França. estabelecendo-se uma linha materialista e ateísta. uma assistência aos pacientes e familiares que acaba redundando em excelente imagem para os mesmos. Veja.C.922. E necessário também que estes serviços de apoio tenham um sistema de recepção e controle de realização de exames para o devido preenchimento de guias e posterior fornecimento de resultados. evitando colocar-se diante do enfermo de modo pessimista e desanimador.857. a cura era um misto de superstições.204. no transcorrer da história. no ano de 1. A partir do início do século passado. com uma postura otimista. Jamais deverá tomar atitudes dogmáticas e inflexíveis. Deve-se lembrar que uma vez cumprido os requisitos para sua realização (guias. incentivou para que os templos assumissem características de hospitais. é que teve início a fundamentação da medicina moderna. o Hospital do Espírito Santo. ao passo que os templos eram. O fluxo de pessoas em circulação no hospital. em 335 d. e se há necessidade de portar documentos para tal. Posteriormente. prisões.-IK últimas duas décadas. informado. para os acampamentos militares. no transcorrer das guerras. nestes casos.] realizam exames em apoio aos seus ambulatórios ou prestam serviços a terceiros. quando foi destruído por um grande incêndio. A história demonstra. ser facilitadora do encontro do paciente consigo mesmo. em Roma. O médico do seu parente. etc. Por isso. a psicóloga da UTI. determinou a criação de hospitais cristãos. saúde. alguns convénios já estabeleceram postos de atendimento dentro de grandes hospitais. em volumes bastante consideráveis. deve ser desempenhada a partir de um diálogo interdisciplinar. bem como de formações diversas. Até então. percebe-se que no transcorrer dos tempos. este trabalho foi estendido para colégios. e vida espiritual centrada. pesquisadores e médicos. Esta assistência. com o simultâneo acompanhamento espiritual dos pacientes internados e seus ir:. extrapola a espiritual. e houve. Treinamento dos funcinários e protocolos de informações tornam mais amigável o relacionamento usuário/paciente com o prestador do serviço. por iniciativa do Papa Pio IX. facilitando o seguimento do caminho indicado. pertencentes ou não a instituições religiosas (católicos. algumas orientações. os exames passam a ser suas propriedades. No entanto. Só que o produto que ele vende é tratamento de saúdo. pois há de considerar que terá diante de si pessoas de diferentes credos e tradições. Deve cultivar a paciência e o equilíbrio emocional. o médico da UTI Geral. EEG. constatando-se. na aceitação da cura parcial. bem como o são as informações contidas no prontuário médico na alta do paciente. Com esta realidade. Dúvidas? Na hora da visita deve-se procurar as respostas para suas dúvidas. ECG. encantamentos e crendices proporcionados por divindades.i e :. A Perspectiva do Cuidado N. Inicialmente. n ims.]. teto ou paredes. cemitérios e hospitais. pode ser representativo e a Portaria necessita dar orientações precisas ao usuário do local onde será realizado o exame.in iilividade de acompanhamento é conhecida como Capelania Hospitalar. sendo guardada por um sacerdote encarregado dos ofícios religiosos. a Capelania Hospitalar poderá participar ativamente do processo de humanização do ambiente hospitalar. surgiu um movimento que reflete positivamente a atuação da Me<li<:iii. linn i |iitMil>':ili•(:ci . Hipócrates. Laboratórios de Análises Clínicas.[>< • liimilnic:. O Papa Inocêncio III. Reveste-se de ajuda prática aos menos informados ou não-favorecidos. constata só que o tratamento de enfermidades teve início junto às igrejas. Desta forma. todos poderão ajudar-lhe. por intermédio da atuação de Hipócrates. O Capelão Deve ser um profissional atualizado. que somente no ano de 460 a.C. que atuou até 1. ainda. Inclusive alguns hospitais adotam uma referência gráfica para o tráfego intra-hospitalar utilizando faixas coloridas (listras] em piso. a necessidade da identificação na portaria e da entrada de somente '2 pessoas por paciente. também houve momentos em que estas ciências estiveram bastante afastadas. > Capelania Hospitalar Comentário O Trabalho da Capelania Hospitalar A atuação da Capelania Hospitalar deve sempre ocorrer com atenção e respeito às demais áreas profissionais que atuam no ambiente hospitalar. na cronicidade de algumas sittuações. ou seja. Medicina e acompanhamento espiritual sempre tiveram um relacionamento bastante íntimo. No entanto. surgiu o costume de levar relíquias ou mesmo o oratório de São Martin de Tours. quando atuante. Desta forma. por parte de cientistas. como na doação de órgãos. muitas vezes.Geral A Origem da Capelania Hospitalar Entradas o Saídas O t|ii(! ('. discreto e persistente.. de portes diversos e de diferentes especialidades [por ex. A referida relíquia ou oratório era posta numa tenda denominada capela. autorizações. não devendo ter como intuito a pura e simples conversão daqueles que são auxiliados. no entendimento da evolução da doença. a seguir. A atividade da Capelania Hospitalar deve ser desempenhada sem sectarismo. quem pode retirar. que o sistema de fé pode gerar um profundo bem-estar. em muitos lugares. Medicina e religião tomaram caminhos separados. n Hospital É uma empresa como outra qualquer. com a sua fé e a realidade que o cerca. ajudando-os em decisões infreqúentes. Observando a história. principalmente quando o setor de assistência social é lento em suas ações.C. têm na capelania hospitalar. etc. Para facilitar este e outros tipos de tramitações. os sacerdotes eram tidos como médicos (cura d'almas]. este costume foi levado para Roma e outros reinos.<iU8 iv. tomógrafos computadorizados. 24 25 . no ano de 437 a. da confissão e do aconselhamento pastoral. Isto evitará o desagradável aborrecimento do usuário não poder retirar seu resultado. espaço de abrigo para os enfermos. da parte dos religiosos. No ano de l . hoje.i lei c controlar rigorosamente as infecções. iniciou-se um despertar de profissionais da saúde para os cuidados com a dimensão espiritual de seus pacientes.}. tendo já compromisso de consulta a seguir. A partir da década de 80. l :. Constantino. Deve buscar o estabelecimento de um ambiente de paz e serenidade. o pastor ou capelão. para isto. respeitando a fé daqueles que são atendidos. Hospitais maiores. elevando o relacionamento hospital-paciente-médico-família a um estágio superior ao corriqueiro. Tem que ter controle rigoroso de quem ciiciiln por seus corredores. mandou construir. evangélicos. *• Exames Realizados no Hospital em Caráter Ambulatorial Muitos hospitais equipados com aparelhos múltiplos. tentativas de suicídio. a função do trabalho de Capelania hospitalar é auxiliar no encontro da paz e harmonia. 7. Assessorar a equipe médica e demais profissionais na compreensão da religiosidade do paciente. Ouvir. Pode-se apontar como pontos síginlioniivn:. 2. Dessa forma. amputações de membros. ou situações tidas como drásticas (abortos. aconselhar e auxiliar familiares de pacientes internados. 3. proporcionando-lhes consolo e encorajaincnio . etcj. 01 seguintes aspectos: 1. possibilitando que a crise gerada pela enfermidade possa se tornar um caminho de crescimento. 9. de debates no campo da ética e da bioética. bem como o significado mais profundo da existência humana.Geral O Trabalho do Capelão A atuação do capelão hospitalar é muito variada. resultados de exames desapontadores. 26 . Acompanhar os profissionais da saúde quando da comunicação de notícias desalentadoras (óbitos. Visitar e dialogar com os pacientes internados. dialogar. doação de órgãos.i partir da fé cristã. a capelania deve ajudar a reestruturar aquilo que se encontra desestruturado. Orar e promover devoções com pacientes. eto]. Apoiar o enfermo. familiares e profissionais da saúde em busca do fortalecimento da fé e da confiança. e de como o mesmo correlaciona isto com a sua dor. juntamente com as demais disciplinas que atuam no ambiente hospitalar. proporcionando amparo ao paciente e sua respectiva família. Em suma. 8. Promover e participar. sofrimento e enfermidade. 5. Identificar aspectos que geram tensão no paciente e nas equipes profissionais. abordando-as no intuito de proporcionar paz e harmonia. necessidade de cirurgias inesperadas. Ouvir e dialogar com os profissionais da saúde sobre as suas dúvidas e angústias espirituais quo se apresentam perante o cuidado dos pacientes sob a sua responsabilidade. confiança e solidariedade. 6. 4.
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