Livro Gengibre

May 5, 2018 | Author: Jhenmylle Ribeiro | Category: Agronomy, Agriculture, Plants, Insects, Crop Rotation


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GengibreOrganizadores Apoio Carlos Alberto Simões do Carmo José Mauro de Souza Balbino Realização per 100 95 per 75 25 5 0 Capa_Livro_Gengibre_impressao sexta-feira, 24 de abril de 2015 10:19:20 Gengibre Gengibre Organizadores Carlos Alberto Simões do Carmo José Mauro de Sousa Balbino Vitória, ES 2015 es. José Mauro de Souza Balbino (org. Bairro Bento Ferreira.Brasil CEP: 29052-010.Telefax: 55 27 3636 9868 [email protected] www. il.Incaper Instituto Capixaba de Pesquisa.83 . José Mauro de Souza. Caixa Postal: 391 . . que resguarda os direitos autorais. CARMO. Assistência Técnica e Extensão Rural Rua Afonso Sarlo. Gengibre I.incaper. II. ES : Incaper. Instituto Capixaba de Pesquisa.br Todos os direitos reservados nos termos da Lei no 9.). Título CDD: 633. 2015. É proibida a reprodução total ou parcial.gov. 160. Vitória-ES . ARTE-FINALIZAÇÃO E CAPA Laudeci Maria Maia Bravin REVISÃO TEXTUAL Marcos Roberto da Costa CRÉDITOS DAS FOTOS Arquivos dos autores e Arquivos do Incaper (Biblioteca do Incaper) Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) G329 Gengibre / Carlos Alberto Simões do Carmo. sem a expressa autorização do Incaper. 192 p.Vitória. BALBINO. ISBN 978-85-89274-23-4 1. EDITORAÇÃO ELETRÔNICA. por qualquer meio ou forma.es. Assistência Técnica e Extensão Rural IV. III. ISBN 978-85-89274-23-4 Editor: DCM/Incaper Tiragem: 500 Agosto 2015 CONSELHO EDITORIAL Presidente – Lúcio Herzog De Muner Chefe de Departamento de Comunicação e Marketing – Liliâm Maria Ventorim Ferrão Chefe de Área de Pesquisa – José Aires Ventura Chefe de Área de Extensão – Maxwel Assis de Sousa Coordenação Editorial – Liliâm Maria Ventorim Ferrão Membros: Adelaide de Fátima Santana da Costa Alessandra Maria da Silva André Guarçoni Martins Bevaldo Martins Pacheco Luis Carlos Santos Caetano Romário Gava Ferrão Sebastião Antônio Gomes Sheila Cristina Prucoli Posse PROJETO GRÁFICO. Carlos Alberto Simões do.gov.610.© 2010 . No Espírito Santo. fazendo dessa hortaliça uma grande opção de cultivo. no de exportação em função da extensa utilização nas indústrias alimentícia. Nesse sentido. modificações nos sistemas de produção. Embora considerada como uma planta rústica. predominantemente de origem alemã e pomerana. com períodos bem definidos de calor e umidade para o seu melhor crescimento e desenvolvimento. Entretanto.Incaper. exige clima que vai do tropical ao subtropical. O grande aumento do consumo interno e o incremento das exportações para países não tradicionalmente consumidores estão contribuindo para o crescimento das áreas de plantio e para a fixação do homem no campo. com esta publicação tem o objetivo de disponibilizar para diversos públicos uma obra inédita no Estado Espírito Santo.7 ha. e de importante valor público. o cultivo está concentrado na Região Central Serrana do Estado. da planta e da água viabilizarão o potencial produtivo da cultura do gengibre. a escassez de informações tecnológicas e o manejo inadequado da plantação. tendo os Municípios de Santa Leopoldina e Santa Maria de Jetibá como maiores produtores. principalmente. com conteúdo diversificado. cosmética e fitoterápica. a ineficiente rotação de culturas e a utilização de água de qualidade duvidosa na irrigação são os principais fatores que levam à contaminação dos solos e ao baixo rendimento produtivo da lavoura. Nesse contexto. em altitudes que variam de 500 a 800m. para o desenvolvimento deste setor da economia do Estado. Apresentação A planta do gengibre é originária do continente asiático e tem seu rizoma amplamente difundido e comercializado no mercado interno e. onde a principal atividade é a olericultura. Wanderley Sturht Lucio Herzog De Muner Diretor-Presidente do Incaper Diretor-Técnico do Incaper . como a introdução de materiais mais produtivos e resistentes às pragas e a adequação das técnicas de manejo do solo. como a utilização de mudas de baixa qualidade. o Instituto Capixaba de Pesquisa Assistência Técnica e Extensão Rural. em áreas de cultivo em torno de 0. A cultura é desenvolvida por agricultores familiares. para o desenvolvimento deste setor da economia do Estado. modificações nos sistemas de produção. predominantemente de origem alemã e pomerana. a escassez de informações tecnológicas e o manejo inadequado da plantação. como a utilização de mudas de baixa qualidade. Nesse contexto. Embora considerada como uma planta rústica. a ineficiente rotação de culturas e a utilização de água de qualidade duvidosa na irrigação são os principais fatores que levam à contaminação dos solos e ao baixo rendimento produtivo da lavoura. e de importante valor público. com esta publicação tem o objetivo de disponibilizar para diversos públicos uma obra inédita no Estado Espírito Santo.Incaper. o Instituto Capixaba de Pesquisa Assistência Técnica e Extensão Rural. . com períodos bem definidos de calor e umidade para o seu melhor crescimento e desenvolvimento. onde a principal atividade é a olericultura. o cultivo está concentrado na Região Central Serrana do Estado. Entretanto. em altitudes que variam de 500 a 800m. fazendo dessa hortaliça uma grande opção de cultivo. tendo os Municípios de Santa Leopoldina e Santa Maria de Jetibá como maiores produtores. da planta e da água viabilizarão o potencial produtivo da cultura do gengibre. A cultura é desenvolvida por agricultores familiares. com conteúdo diversificado. no de exportação em função da extensa utilização nas indústrias alimentícia. como a introdução de materiais mais produtivos e resistentes às pragas e a adequação das técnicas de manejo do solo.7 ha. cosmética e fitoterápica. No Espírito Santo. exige clima que vai do tropical ao subtropical. Nesse sentido. em áreas de cultivo em torno de 0. principalmente. Dedicatória A planta do gengibre é originária do continente asiático e tem seu rizoma amplamente difundido e comercializado no mercado interno e. O grande aumento do consumo interno e o incremento das exportações para países não tradicionalmente consumidores estão contribuindo para o crescimento das áreas de plantio e para a fixação do homem no campo. es.pratissoli@gmail. Entomologia.Sc. Pesquisador do Incaper [email protected]. Autores e Coautores André Guarçoni M.es.br Esthério Sebastião Colnago Engenheiro Agrônomo estherio.org.gov. D.es.br Joelma Pereira Engenheira Agrônoma. D.br João Paulo Ramos Técnico Agrícola.Sc.Sc.br Emmanuel Tenório de Cerqueira Lôbo Engenheiro Agrônomo.br Jacimar Luis de Souza Engenheiro Agrônomo.es. Ciência dos Alimentos.com.Sc. Extensionista do Incaper [email protected] Carlos Alberto Simões do Carmo Engenheiro Agrônomo. Pesquisador do Incaper davidmartins@incaper. Fitotecnia.Sc. Professor do CCA-Ufes dirceu. D.gov.gov. Seagri-AL emmanuellobo@ig. D. Fitopatologia. Pesquisador do Incaper helciocosta@incaper. Professora do DCA-Ufla [email protected]. Pesquisador do Incaper [email protected] George Simon Engenheiro Agrônomo [email protected]. Pesquisador do Emepa-PB [email protected] Arildo Thomas Woelffel Técnico Agrícola.br Dirceu Pratissoli Engenheiro Agrô[email protected]. D. Engenheiro Agrônomo. Extensionista do Incaper joao.com Hélcio Costa Engenheiro Agrônomo. Solos e Nutrição de Plantas. D.br David dos Santos Martins Engenheiro Agrônomo. Entomologia. M.gov.es.com.com Elsom Soares dos Santos Engenheiro Agrônomo.ramos@incaper. Fitotecnia.br . Pesquisador do Incaper jacimarsouza@incaper. es.br Linduína Maria Calheiros de Alencar Engenheira Agrônoma. Esp.Sc.Sc.Sc. Pesquisador do Incaper [email protected] . Ciência dos Alimentos. Fitopatologia. Pesquisador do Incaper [email protected]. Professor do CCA-Ufes [email protected]. D. Pesquisadora da Epamig chalfoun@ufla. Pesquisadora do Incaper [email protected] Maurício José Fornazier Engenheiro Agrônomo.gov. Pesquisador do Incaper prezotti@incaper. Professor Ifes/Campus Venda Nova do Imigrante-ES [email protected]@agricultura.com. Sebrae-AL [email protected] Manoel Afonso Mello Ramalho Engenheiro Agrônomo.br Rogério Dela Costa Garcia Administrador Rural. CPIA/MAPA marcelo.com Sára Maria Chalfoun de Souza Engenheira Agrô[email protected]. Fitotecnia.es.gov.com Rudson Sarmento Maia Engenheiro Agrônomo.freitas@agricultura. Fisiologia Vegetal.gov. Entomologia.José Aires Ventura Engenheiro Agrônomo.br Marcus Vinícius de Miranda Martins Engenheiro Agrônomo. Sebrae-AL sarmento.Sc. M.br Marcelo Augusto de Freitas Engenheiro Agrônomo.br Rita de Cássia Zanúncio Araujo Economista Doméstica. D.es. Seagri-AL [email protected] Leandro Pin Dalvi Engenheiro Agrônomo. M.es. CPIA/MAPA marcus.Sc.br José Mauro de Sousa Balbino Engenheiro Agrônomo. D. em Agricultura Empresarial. Solos e Nutrição de Plantas. Fitotecnia. Fitopatologia.br Maria Elizabete Oliveira Abaurre Engenheira Agrônoma. D.Sc. M. Pesquisador do Incaper fornazier@incaper. DSc.com.br Luiz Carlos Prezotti Engenheiro Agrônomo. Extensionista do Incaper ritazanuncio@incaper. ............ 25 2...................................6 PRODUÇÃO LOCAL DE BIOMASSA E RECICLAGEM DE MATÉRIA ORGÂNICA .................................................................................................................................. 50 5 SELEÇÃO DE MUDAS ..........4 PLANTIO ......................................................................................2 PREPARO DO SOLO .................................................... 24 2.........................5 TRATOS CULTURAIS ........................................ 23 2 PRINCÍPIOS AGROECOLÓGICOS APLICADOS AO CULTIVO ORGÂNICO ................................ 34 4................................. 25 2.......6 PRAGAS E DOENÇAS ..................................................................... 49 4 VARIEDADES/CLONES ................ 50 ........................................................................................................................ 25 2....... 22 CAPÍTULO 2 CULTIVO ORGÂNICO DO GENGIBRE 1 INTRODUÇÃO ...................................... 34 4............................................................................................................................. 24 2.................................................... 25 2.......................................................................................................................................................................................................................................... 32 4............2 RECONSTRUÇÃO DO EQUILÍBRIO ECOLÓGICO ................................................................... 47 2 DESCRIÇÃO BOTÂNICA .......................................... 43 6 REFERÊNCIAS ...................... 19 4 REFERÊNCIA ........................................................................... 41 5 LEGISLAÇÃO.......................................................1 CONSTRUÇÃO DO AGROECOSSISTEMA E DIVERSIFICAÇÃO ................................................................................. 31 4...........4 EQUILIBRIO NUTRICIONAL E SANIDADE VEGETAL .... 48 3 ESTRUTURA DA PLANTA DO GENGIBRE ...5 MANEJO ECOLÓGICO DO SOLO ...................... CERTIFICAÇÃO E COMÉRCIO ............................7 COLHEITA...................... 28 4 MANEJO ORGÂNICO DO GENGIBRE ........................................................................................................................ 31 4.............................3 ADUBAÇÃO ORGÂNICA ... 16 3 MUNICÍPIO DE SANTA MARIA DE JETIBÁ ................................................................ 41 4...................................................................... 44 CAPÍTULO 3 MANEJO DA CULTURA DO GENGIBRE NA REGIÃO SERRANA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO 1 INTRODUÇÃO ........................................... PREPARO E EMBALAGEM ............................................ 32 4............. 15 2 MUNICÍPIO DE SANTA LEOPOLDINA ........................... 26 3 MÉTODOS E PRÁTICAS DA AGRICULTURA ORGÂNICA .............................................................................................................................3 USO E RESGATE DE VARIEDADES ADAPTADAS .................. Sumário CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO DA CULTURA DO GENGIBRE NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO 1 INTRODUÇÃO ...............................................................................1 MUDAS .............................. 3 CURUQUERÊ-DOS-CAPINZAIS .......................................... 55 13 LAVAGEM E LIMPEZA DOS RIZOMAS .......................... 68 3 DOENÇA BACTERIANA ........................................................................... 74 2................................................................................ 1797) - Coleoptera: Tenebrionidae .. 1856) – Lepidoptera.... 59 15 CLASSIFICAÇÃO.5 MOSCA-NEGRA-DOS-CITROS .............. 80 ..............................) .......................................................... e Pratylenchus sp........................................ Tineidae ...................................................................... 56 14 SECAGEM DOS RIZOMAS ................ 51 8 IRRIGAÇÃO .................. 54 11 DISTÚRBIO FISIOLÓGICO ....................) ............................................................. 51 7 PREPARO DA ÁREA..... 67 2.................................................................................................................. Sclerotium sp.........4 PODRIDÃO-DE-ROSELÍNIA (Rosellinia sp..............Lepidoptera: Noctuidae ..................................sp..................... 76 2.................... COMERCIALIZAÇÃO E TRANSPORTE ..........2 LAGARTA-ELASMO ........................................................................................4 TRAÇA-DA-BANANA .......................... 69 5 DOENÇAS EM PÓS-COLHEITA ......... 74 2.................... 70 5....................................................................................................................Mocis latipes (Guennée............... 70 6 REFERÊNCIAS .............................................1 MANCHA-DA-FOLHA OU DE FILOSTICTA (Phyllosticta zingiberi) ....................................Aleurocanthus woglumi (Ashby.1 PODRIDÃO FÚNGICA DOS RIZOMAS (Fusarium spp.....................3 MURCHA-DE-SCLEROTIUM (Sclerotium rolfsii) ................... 75 2..... 1852) – Lepidoptera: Noctuidae ...............Agrotis ipsilon (Hufnagel.......................................................................................................................................... 68 4 NEMATOIDES (Meloidogyne spp........2 MURCHA-DE-FUSARIUM (Fusarium oxysporum f.......................... 64 2..........................................) ........................................ 73 2 PRINCIPAIS PRAGAS DO GENGIBRE NO BRASIL ............................................................................................................................. 61 CAPÍTULO 4 DOENÇAS DO GENGIBRE 1 INTRODUÇÃO ............................ 1913) ............................................................... 71 CAPÍTULO 5 PRAGAS DO GENGIBRE 1 INTRODUÇÃO ........... 59 16 REFERÊNCIAS ................ 63 2 DOENÇAS FÚNGICAS ........................1 LAGARTA-ROSCA ......................................... 1766) .............................................................................................................Elasmopalpus lignosellus (Zeller... 64 2.......................................................... 53 10 ROTAÇÃO DE CULTURAS .......................................................................6 CLIMA E SOLO .................................................................................... 79 2........ ESPAÇAMENTO E PLANTIO ...... 65 2............. e Rosellinia sp..............Hemiptera: Aleyrodidae ..................................... 1848) - Lepidoptera: Pyralidae .1 PODRIDÃO-MOLE (Pectobacterium spp..... 77 2............................) . 68 3..............Opogona sacchari (Bojer................................Tribolium castaneum (Herbst...................................................................................................................................... zingiberi) .............. 53 9 CAPINA E AMONTOA .......6 BESOURO-CASTANHO .................. 54 12 COLHEITA ..... ..............Coleoptera: Anobiidae ................ 106 4...................................3........................Coleoptera: Elateridae .......3 FORMA DE APLICAÇÃO DO CALCÁRIO ..........Lasioderma serricorne (Fabricius.............................................. 108 5 REFERÊNCIAS .............................................................................................Hemiptera: Coccidae ........................ 89 3.................................... 104 4..................................................................... 84 3............................................. 103 3.....................3 Potássio . 87 3.........Stegobium paniceum (Linnaeus................................. 1775) . 1758) ......... 87 3...... 82 3................................................................. 107 4........... 102 3 CALAGEM ............................................3...................................... 94 CAPÍTULO 6 CALAGEM E ADUBAÇÃO DA CULTURA DO GENGIBRE 1 INTRODUÇÃO ................Conoderus scalaris (Germar............................ 104 4 ESTIMATIVA DA QUANTIDADE DE NUTRIENTES A SER APLICADA ......2 ADUBAÇÃO COM MICRONUTRIENTES ............................................................................................. 1792) - Coleoptera: Anobiidae .................................................................Anagasta kuehniella (Zeller.....................Coleoptera: Trogossitidae ............ 1895) - Hemiptera: Diaspididae ..................................................................... 105 4......................Aspidiotus destructor (Signoret 1869) ......................................................... 103 3.... 91 3. 90 3........1 Nitrogênio ...................................................3 PRAGAS POTENCIAIS PARA A CULTURA DO GENGIBRE NO BRASIL 82 3...... 101 2 AMOSTRAGEM DO SOLO .......5 LARVA-ARAME ............................2 TIPO DE CALCÁRIO ..................... 1854) - Lepidoptera: Crambidae ........................................................................... 1889) .......... 1879) ........................................................................... 83 3..............................................6 VAQUINHAS .8 BESOURO ...3 COCHONILHA-DO-RIZOMA – Aspidiella hartii (Cockerell..........................7 BESOURO-DO-FUMO .................................1 TRIPES ........ 107 4.........Coleoptera: Anthribidae ..............................2 Fósforo ......Thysanoptera: Thripidae .... Diabrotica speciosa (Germar................................................... 85 3................................... 102 3.................. 1824) - Coleoptera: Chrysomelidae ................................9 CARUNCHO-DAS-TULHAS .4 COCHONILHA-DO-COQUEIRO ...... 1758 ....................................Pentalonia nigronervosa (Coquerel.....................................Cerotoma sp..........Araecerus fasciculatus (DeGeer......................................................................2 PULGÃO ............................... 1859) .............................................................. 108 ............11 TRAÇA ....... 1824) ............................... 92 4 REFERÊNCIAS .....................................................................Tenebroides mauritanicus L....1 ADUBAÇÃO ORGÂNICA ........................3......Lepidoptera: Pyralidae 92 3....................................................................................................... 86 3.......3 CARACTERÍSTICAS DOS NUTRIENTES ......................1 CÁLCULO DA QUANTIDADE DE CALCÁRIO .......12 TRAÇA DOS BROTOS – Conogethes punctiferalis (Guenée......Thrips tabaci (Lindeman........ 107 4........................Hemiptera: Aphididae ...................10 BESOURO ............ ........................................................ 115 5.......................................................4 CHÁ POR DECOCÇÃO (PARA RESFRIADOS................................................... 119 CAPÍTULO 8 POTENCIALIDADES DE UTILIZAÇÃO E ASPECTOS CONSERVANTES... 122 2............................................................................ 142 6 AGRADECIMENTOS ....................................................... 130 3.......................................................................... FIXOS E VARIÁVEIS 115 6 REFERÊNCIAS ....1 RECEITAS CULINÁRIAS ....................6 BALA MEDICINAL DE GENGIBRE ......... 133 4................... FORMA DE APLICAÇÃO E DE CONSERVAÇÃO DO EXTRATO ALCOÓLICO DE RIZOMA DE GENGIBRE .2 EFICÁCIA DO EXTRATO ALCOÓLICO DE RIZOMA DE GENGIBRE NA REDUÇÃO DA CONTAMINAÇÃO DE PÃES ARTESANAIS ........................ 129 3.................................5 XAROPES (PARA RESFRIADOS......................................................................................................7 CATAPLASMA DE GENGIBRE E ARGILA .. 125 3 UTILIZAÇÃO DO GENGIBRE NA FITOTERAPIA ..............1....3 Bebidas ...................................2 Receitas doces ................................1 COMPOSTO PARA PRESSÃO BAIXA .................1.... 109 2 COMERCIALIZAÇÃO ........................................................................ 131 3.. 132 3.............................1...... 114 5 CUSTO DE PRODUÇÃO DO GENGIBRE NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO ............................................................................................ 136 4.............. 144 ........ GRIPES E ROUQUIDÃO) .............................................. 133 4................3 CRISTAIS DE GENGIBRE (PARA ENJOO E PRESSÃO BAIXA) .................... 122 2.....1........................................... 129 3..................... 127 3......................................1 Receitas Salgadas ...................................... 132 4 O GENGIBRE NA CULINÁRIA ......................................3 A IMPORTÂNCIA DAS BOAS PRÁTICAS PARA O PADRÃO DE QUALIDADE DOS PÃES ARTESANAIS .......................1................. MEDICINAIS E CULINÁRIOS DO GENGIBRE 1 INTRODUÇÃO.. 133 4.................... 123 2.....1..................................... 121 2 UTILIZAÇÃO DE EXTRATO ALCOÓLICO (EA) DE RIZOMA DE GENGIBRE PARA A CONSERVAÇÃO DE PÃES ARTESANAIS ..................1...........................CAPÍTULO 7 ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS DA PRODUÇÃO DO GENGIBRE NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO 1 INTRODUÇÃO .............................................1 PREPARO........................... 129 3.......................................................... 110 3 COEFICIENTES TÉCNICOS NA PRODUÇÃO DE GENGIBRE ..............................1 CONCEITOS DE CUSTOS DE PRODUÇÃO TOTAIS..... 140 5 REFERÊNCIAS ............................ 130 3........................................................................................................................ ROUQUIDÃO E DOR DE GARGANTA) ...........................................................................................1 RECEITAS TERAPÊUTICAS COM GENGIBRE: O RESGATE DO SABER POPULAR ...........................................2 COMPOSTO ESTIMULANTE SEXUAL (AFRODISÍACO) ............. GRIPES..........................................................................1.........................................1.................. 112 4 EXPORTAÇÃO ................1.................................................................... o Estado do Espírito Santo tornou-se o maior produtor e exportador de gengibre do Brasil. Pragas do gengibre PRAGAS DO GENGIBRE Maurício José Fornazier Dirceu Pratissoli Leandro Pin Dalvi David dos Santos Martins Capítulo 5 1 INTRODUÇÃO A importância da cultura do gengibre vem crescendo acentuadamente nos últimos anos. BETTIOLTHH. Poucas informações estão disponíveis sobre pragas que ocasionam perdas à produção e incertezas na tomada de decisão quanto às medidas de controle (GHINI. Apesar disso. 2006). reduzido número de trabalhos de pesquisa têm sido desenvolvidos sobre os aspectos fitossanitários dessa planta. 73 . Em pouco mais de dez anos. 2014). Isso se agrava devido à não existência de produtos agrotóxicos registrados no Brasil para o controle de pragas nessa cultura (MAPA. DOMINGUES. 74 . 2002). 2008). Abrigam-se no solo. com cerca de 40 mm e coloração variável.. A B Figura 1.Embrapa Milho e Sorgo. 2013). a cerca de 7 cm de profundidade e 10 cm ao redor das plantas recém-atacadas. 1766) . enquanto as mais velhas são parcialmente danificadas (ELPO et al. 2008). com a região apical do primeiro par de asas clara. geralmente de coloração marrom-escura. Fonte: Embrapa (2012). é considerada praga de plantas mais novas. As posturas são feitas na parte aérea das plantas. Controle: O manejo mais eficiente da lagarta-rosca em lavouras de gengibre é por meio do preparo adequado do solo e a rotação de culturas (ELPO et al. no segundo par.1 LAGARTA-ROSCA . são robustas. a coloração é clara com as bordas escuras (Figura 1A). Foto: Ivan Cruz . lisas. Ataca as brotações na altura do colo. uma vez que esses inimigos naturais têm sido relatados para controle de diversas pragas (ALMENARA et al.Capítulo 5 2 PRINCIPAIS PRAGAS DO GENGIBRE NO BRASIL 2..Lepidoptera: Noctuidae Descrição e biologia: O adulto é uma mariposa com cerca de 35 mm de envergadura. Brotações novas. cilíndricas. tenras e finas são totalmente cortadas. A fase de pupa ocorre no solo e dura de 14 a 21 dias (GALLO et al. provocando maiores danos na fase inicial de campo das culturas. Quando completamente desenvolvidas.Agrotis ipsilon (Hufnagel. Adulto (A) e larva (B) da lagarta-rosca. As lagartas possuem hábito noturno e a duração dessa fase varia de 25 a 30 dias. Prejuízos: No Brasil.. predominando o cinza-escuro (Figura 1B). O controle biológico dessa praga utilizando nematoides entomopatogênicos dos gêneros Heterorhabditis e Steinernema pode ser uma estratégia viável.. constroem junto ao orifício de entrada. arroz. e a rotação de culturas contribuem para a 75 . podendo provocar sua morte. Com seu desenvolvimento. trigo. A adequada preparação do solo. provocando falhas nas plantações com consequente queda de produtividade (GALLO et al. As fêmeas depositam. Nos primeiros ínstares. Adulto macho (C). alimentam-se raspando as folhas. milho. 2002). Fonte: Embrapa (2012). Pragas do gengibre 2. Após a penetração. Lagarta-elasmo completamente desenvolvida (B). gengibre. arenosos e bem-drenados. Adulto fêmea (D). cana-de-açúcar. teias e resíduos vegetais com a função de refúgio e depósito de excrementos. 2002). Elasmopalpus lignosellus. Lagarta-elasmo (A). como amendoim..Lepidoptera: Pyralidae Descrição e biologia: As lagartas são muito ativas. Prejuízos: Ataca diversas culturas de importância econômica. entre outras. Fotos: Ivan Cruz . a manutenção do solo umedecido contribui para diminuir os prejuízos nas plantas (GALLO et al.. Por se tratar de inseto que se desenvolve em ambiente mais seco. centeio. soja. com aração e gradagem. em média.Embrapa Milho e Sorgo. Empupam no solo ou próximo à base das plantas. rente ao solo. cabeça pequena e coloração marrom-escura (Figuras 2A e 2B). feijão. Controle: Não existem produtos registrados para o controle químico da lagarta-elasmo na cultura do gengibre. aveia. apresentam coloração verde azulada. migram para o colo das plantas e penetram no interior do colmo. Os maiores prejuízos ocorrem nos primeiros 30 dias após a brotação. completamente desenvolvidas atingem 15 mm de comprimento. Tem hábito de ataque em reboleira e preferência por plantas jovens.. 1848) . Sua ocorrência tem sido associada a períodos secos e constatada com maior frequência em solos leves. fazendo galerias ascendentes.Elasmopalpus lignosellus (Zeller. bolsas compostas de grânulos de terra. 2002). de 100 a 120 ovos. A B C D Figura 2.2 LAGARTA-ELASMO . A mariposa (Figuras 2C e 2D) possui asas de coloração cinza e mede de 15 a 25 mm de envergadura (GALLO et al. Controle: O inseticida microbiano Bacillus thuringiensis aplicado nos primeiros ínstares larvais é eficiente no controle. 1852) – Lepidoptera: Noctuidae Descrição e biologia: A mariposa apresenta em torno de 42 mm de envergadura e asas de coloração pardo-acinzentada.3 CURUQUERÊ-DOS-CAPINZAIS . onde tecem casulos. Os ovos são depositados sobre as folhas (Figura 3A). Prejuízos: Inicialmente. lagarta (B) e adulto (C) do curuquerê-dos-capinzais. ainda não há registro deste produto para a cultura do gengibre. medem 40 mm de comprimento quando completamente desenvolvidas e se locomovem como se estivessem medindo palmo (Figura 3B).. Foto: Ivan Cruz . 2. 76 . o ataque é em forma de reboleiras. em torno da planta. 2002). com período de incubação variando de 7 a 12 dias.Embrapa Milho e Sorgo. Em altas infestações.Capítulo 5 redução da população do inseto. Ovos (A). A cabeça é globosa com estrias longitudinais amarelas.Mocis latipes (Guennée. deixando apenas as nervuras centrais. chegam a desfolhar completamente a lavoura (GALLO et al. Fonte: Embrapa (2012). expandindo- se para toda a lavoura. Destrói o limbo foliar a partir dos bordos. o que prejudica o desenvolvimento da planta.. O período larval é de cerca de 25 dias e a pupação ocorre nas folhas atacadas ou no solo. Sua coloração é amarelada com estrias longitudinais castanho-escuras (Figura 3C). entretanto. 2002). As lagartas recém-eclodidas geralmente raspam a página inferior das folhas mais novas. sendo medida importante a ser adotada no manejo integrado da praga. A B C Figura 3. O período pupal tem duração média de 14 dias (GALLO et al. A fase larval dura em média 24 dias. 2014). As lagartas são de coloração branca e transparentes e ao eclodirem medem cerca de 2 mm. LOPEZ- VAAMONDE et al. A lagarta é altamente polífaga e explora grande variedade de material vegetal vivo e morto. LEITE. No último estádio de desenvolvimento. bambu. WRIGHT. gladíolo. em abacaxi. Os machos são um pouco menores que as fêmeas e ocorre dimorfismo sexual. primavera. HARA. banana. 1983. 2003). quase palha. Descrição e biologia: O adulto é uma mariposa com asas anteriores castanho-claras. NELSON et al. no Brasil e no Havaí (DEVASAHAYAM. são rápidas.. No último ínstar larval. principalmente. tecem casulo de seda branca com restos de plantas e fezes.4 TRAÇA-DA-BANANA – Opogona sacchari (Bojer. palmeiras ornamentais. É relatada ocorrência em rizomas de gengibre. 2005. POTENZA. 2010). strelitza. Pragas do gengibre 2. as posteriores são acinzentadas e medem de 10 a 14 mm de comprimento por 25 a 30 mm de envergadura. Estes são de coloração amarelo-clara a marrom-amarelada e têm período de incubação de cinco a oito dias. dália. haste de mandioca. BERGMANN et al. nos trópicos. como cactáceas. como toras de eucalipto. como batata e inhame. cordilínea.. 2005. a de pré-pupa 2. além de sementes de palmeiras e frutos de cacau (IONEDA et al. 1856) – Lepidoptera. Yucca. ABDULLA KOYA. cana-de-açúcar. troncos de árvores e estipes de palmeiras em decomposição (ZORZENON. As fêmeas geralmente ovipositam em cavidades de tecidos das plantas. 2006. Foi introduzida na Flórida/EUA e China (HEPPNER et al. Na década de 1970. OEPP/EPPO. FANG. fícus. A longevidade dos adultos é de 12 dias. foi introduzida no Brasil e na América Central. As asas anteriores dos machos possuem escamas mais escuras. palmito. medem cerca de 25 mm (Figura 4). plantas ornamentais. KUN. com até 100 ovos. 1987. berinjela. 1993. 1997). café. NELSON. em massas irregulares de forma achatada. Tineidae Originária das regiões tropicais e subtropicais úmidas da África. vorazes e apresentam canibalismo nos últimos estádios larvais.. 2005. Possui ampla gama de hospedeiros e é encontrada. no qual 77 . formando estrias longitudinais e as das fêmeas possuem duas manchas escuras. dracena. milho. os adultos se mantêm imóveis e abrigados em locais escuros. vários tubérculos armazenados.. Durante o dia.5 dias e a de pupa 11 dias. pimentas.. onde inicia a infestação. uma vez que rizomas de gengibre infestados por O. 1990. 2005).. Em plantas ornamentais. as lagartas são relatadas danificando os rizomas. 1993). sendo também recusados para exportação. ABDULLA KOYA. é necessário monitoramento das lavouras para detecção de pontos iniciais de ocorrência. Estudos na Flórida mostraram a viabilidade de aplicação de nematoide entomopatogênico no solo. 2006. como cascas ou fibra de coco. 1983. 1995. Isso pode causar seu apodrecimento. que são destruídos e substituídos por detritos da praga. Prejuízos: Em banana. lagartas (B) e adulto (C) de Opogona sacchari. sacchari. 2010).. com pouco ou nenhum dano às plantas (OEPP/EPPO. utilizados no envasamento da planta.. reduzindo as populações da praga em estufas comerciais de plantas ornamentais.. 2014). 78 . PEÑA. 1982. HARA. 2010. LEITE. IONEDA et al. tornando-se marrom-avermelhadas (SUPLICY FILHO. DAVIS. Em gengibre.. SAMPAIO.. provenientes do Brasil foram interceptados no Reino Unido (DEVASAHAYAM. as larvas escavam principalmente no tronco e em Dracena sp. posteriormente migram para a planta e se alimentam de tecido vivo. as lagartas se alimentam dos tecidos internos do caule e bainha das folhas. Fonte: Cheraghian (2013). com perda do valor comercial. As pupas inicialmente são de coloração amarelo-pálida. a presença do inseto pode ser verificada pelo acúmulo de resíduos na extremidade apical dos frutos e maturação precoce daqueles atacados pela praga (BORGES et al. aglutinados com fina teia (BERGMANN et al. A B C Figura 4. O tratamento de plantas infestadas utilizando ar quente (111°C por 30 minutos) foi eficaz para matar ovos e larvas da traça-da-banana. LEITE. HARA. Ovos (A). Produtores de orquídeas observaram que esse inseto é atraído para meios orgânicos.Capítulo 5 a pupa se protege. 2014). BORGES et al. Controle: Como o dano dessa praga não é facilmente visível devido ao ataque ser nos rizomas. BERGMANN et al. entretanto a sua reprodução é baixa nos meses mais frios (SÁ et al. 79 . Ataca mais de 300 espécies vegetais. pupário (C) e adulto (D).Aleurocanthus woglumi (Ashby.24 mm. em adultos (Figura 5). 2008). As ninfas são de coloração negra. Fonte: Lemos et al. no Estado do Pará. em seguida. Podem ser encontrados durante todo o ano nas plantas. entre as quais o gengibre. 1913) - Hemiptera: Aleyrodidae A mosca-negra-dos-citros é praga polífaga. em grupos de 35 a 50. 2008). (2006). fêmeas e machos são alados e medem de 0..5 MOSCA-NEGRA-DOS-CITROS . Descrição e biologia: O adulto é de coloração cinza-escura com faixas avermelhadas no tórax e abdome. encontra-se sob controle oficial e não está amplamente disseminada no país (Instrução Normativa no 52. apenas nos primeiros ínstares. onde buscam abrigo da radiação solar e de inimigos naturais. as ninfas transformam-se em pupas e. Os ovos são depositados em espiral sobre as folhas. Após três estágios. originária do continente asiático e com relatos de ocorrência na África. América. 2008). de 2007). perdem as pernas no processo de mudança de tegumento. Desde o início dos primeiros estágios. Postura em forma de espiral (A). Caribe e Oceania. achatadas e ativas. Aleurocanthus woglumi. A B C D Figura 5. inserem seu aparato bucal nas folhas para sucção de seiva. Atualmente. possuem três pares de pernas e se movem por curto período de tempo. sendo variável de acordo com as condições climáticas.99 a 1.. O ciclo de ovo a adulto é de 45 a 133 dias e as fêmeas podem colocar cerca de 100 ovos (SÁ et al. Têm preferência pela face inferior das folhas. Foi detectada pela primeira vez no Brasil em 2001. ninfa (B). as espécies cítricas são seus hospedeiros preferenciais (MAPA. A eclosão se dá num período de 4 a 12 dias. Pragas do gengibre 2. é classificada como “Quarentenária Presente no Brasil” (A2). sendo as fêmeas maiores. que altera o processo de fotossíntese. cítricos. A doença recobre as folhas e reduz a respiração e a fotossíntese. rosa e uva as principais culturas atacadas no Brasil. banana. Pode ser observado em áreas temperadas..). preferencialmente. confusum Jaquelin Du Val. goiaba. manga. Em alguns países. o controle químico é realizado com inseticidas fosforados e piretroides (INFO- INSETOS. 1868 são muito semelhantes entre si. castaneum. como Aschersonia aleyrodis. Outro fator de dano indireto é a fumagina provocada pelo desenvolvimento de fungos no líquido açucarado expelido como fezes. Apresentam coloração uniforme e pronoto com forma retangular. coccinelídeos [Cycloneda sanguinea (L. por meio de queima das partes da planta que contenham ovos e insetos. sobrevivendo ao inverno em lugares protegidos. Os maiores danos são observados em Citrus spp. 80 . como crisopídeos (Chrysoperla sp. O controle cultural utiliza-se de barreiras de vento que dificultam a dispersão da praga e o equilíbrio do agroecossistema para a manutenção de inimigos naturais. são do mesmo tamanho e o adulto voa (PACHECO. 2011). especialmente onde há calor. Fusasium sp. e Amitus hesperidum Silvestri (Hyminoptera: Platygastridae).Tribolium castaneum (Herbst. e Aegerita webberi. mamão. romã. REES. 2008). e fungos entomopatogênicos. No processo de alimentação. A introdução de Prospaltella spp. pode ser uma alternativa para o controle biológico. 1797) . os artículos antenais. caju.. é destacado que a primeira medida de controle a ser executada após a constatação de um foco dessa praga é a eliminação. como Encarsia sp. Tribolium confunsum apresenta artículos antenais.Coleoptera: Tenebrionidae Besouro de origem indo-australiana. provocando “stress” fisiológico na planta.Capítulo 5 Prejuízos: A mosca-negra pode utilizar mais de 300 espécies de plantas como hospedeiros. PRATISSOLI et al. além de parasitoides. injeta toxina nas folhas. As espécies T. que aumentam de tamanho gradualmente da base para a ponta e os adultos não voam. 2008). café. sendo o abacate. 1995. 2007. em T. gengibre. Controle: No “Manual para Controle da Mosca-Negra dos-Citros” (MAPA. 2.6 BESOURO-CASTANHO . castaneum e T. Distinguem-se pelas antenas. PAULA. pera. 1763)]. é encontrado predominantemente em ambientes quentes e úmidos. Também se desenvolvem em frutos secos. fendas ou alimentos.. tais como farelos. tanto das partes dos vegetais colhidos quanto do ambiente de armazenamento. As larvas são branco- amareladas. O besouro-castanho possui boa mobilidade. sua presença geralmente é um sinal de que os produtos estão infestados por pragas primárias. Figura 6. no packing house e no armazenamento. passam por um número de íntares que varia de seis a oito e se localizam na parte superficial do local atacado. pó e produtos em decomposição. medem até 7 mm de comprimento e possuem o último segmento abdominal bifurcado. principalmente.6 x 0. 2002). Controle: As medidas preventivas de limpeza e desinfestação. Cuidados devem ser observados com proximidade de locais de armazenamento e/ou processamento de grãos. O período de incubação é de sete dias. fubá e grãos quebrados. Proliferam-se em cereais moídos. A duração do período pupal varia de sete a 8 dias (GALLO et al. finas. achatados. Os ovos são pequenos. 2011). farinhas. são fundamentais para reduzir os danos. apresentam na cabeça duas depressões transversais e pronoto com forma retangular. notada por sua rápida infestação. Prejuízos: Atacam as raízes do gengibre após a colheita. As fêmeas ovipositam de 400 a 500 ovos. O armazenamento em câmara fria contribui 81 . rações. Pragas do gengibre Descrição e biologia: São besouros de coloração castanho-avermelhada uniforme. Inseto adulto do besouro castanho. chocolate. Fonte: Agro Link (2014). depositados em média de dois a três por dia em sacarias. Por ser praga secundária. defeituosos ou já atacados por outras pragas ou fungos. onde houver concentração de impurezas. pois pode haver infestação cruzada. são encontrados. cilíndricas. Os adultos são bons voadores e chegam a viver até quatro anos (BIO CONTROLE. pontos aquecidos.3 a 4. aproximadamente 0. Medem de 2.4 mm de comprimento (Figura 6). nozes e grãos de leguminosas.3 mm. claros e recobertos por substância viscosa. Vivem em colônias. Estados Unidos. Em ataques intensos.Thysanoptera: Thripidae Descrição e biologia: Os adultos são insetos de reduzido tamanho. após quatro dias. Brasil. Aplicação de terra de diatomáceas (dióxido de silício) tem comprovação para o controle dessa praga em grão de milho e trigo (1 kg/tonelada de grão) e pode ser uma alternativa no armazenamento do gengibre. podendo secar completamente e comprometer o crescimento e desenvolvimento da planta do gengibre. Colônia e inseto adulto de T. Índia e Nigéria. tabaci.Capítulo 5 para a diminuição das perdas. que ficam retorcidas. como Austrália. O ciclo completo. apesar de ainda não reportados oficialmente atacando a cultura do gengibre. são relatados causando prejuízos em outros países. eclodem as formas jovens. Figura 7. ABDULLA KOYA. 3. encontram-se relacionadas diversas pragas do gengibre que ocorrem em diferentes países produtores. de ovo a adulto. Vários insetos presentes nas regiões brasileiras. áreas esbranquiçadas ou prateadas podem ser observadas nas folhas e perdas na produção podem ocorrer devido à 82 . Os ovos são colocados nos tecidos tenros da planta e. 1889) .Thrips tabaci (Lindeman. 2002). de coloração amarelo-clara a marrom e asas franjadas típicas (Figura 7). existem insetos-praga considerados polífagos que podem se adaptar à cultura do gengibre (DEVASAHAYAM. com aproximadamente 1 mm de comprimento. Fonte: Santini (1997).. alojam-se nas bainhas das folhas e alimentam-se da seiva das plantas. 2005).1 TRIPES . Além disso. China. corpo alongado. As ninfas são mais claras que os adultos e não possuem asas. entre outros. tem duração aproximada de 15 dias (GALLO et al. 3 PRAGAS POTENCIAIS PARA A CULTURA DO GENGIBRE NO BRASIL Na literatura. Egito. Prejuízos: Raspam as folhas. são todos ápteros. na Índia (DEVASAHAYAM. 3. Durante a fase jovem. como a rotação de culturas e práticas conservacionistas visando à proteção e propagação de organismos benéficos que ocorrem naturalmente no agroecossistema como. Praga registrada em gengibre. ABDULLA KOYA. na China e Índia (DEVASAHAYAM.Hemiptera: Aphididae Descrição e biologia: Insetos de tamanho diminuto e coloração marrom-escura. Controle: O manejo deve ser realizado com base em técnicas culturais. para dispersão da espécie (Figura 8). quando adultos. Controle: O manejo deve ser realizado com base em técnicas culturais. Colônia e formas ápteras e aladas do pulgão. Pragas do gengibre redução do tamanho e peso das raízes.2 PULGÃO . ABDULLA KOYA. predadores coccinelídeos (joaninhas). ácaros predadores. 2005). 1859) . com consequente redução no crescimento da planta. Fonte: Poorani (2012).Pentalonia nigronervosa (Coquerel. 83 . porém. como a rotação de culturas e práticas conservacionistas visando à proteção e propagação de organismos benéficos que ocorrem naturalmente no agroecossistema como. Em sistema de cultivos protegidos. vivem em colônias e em numerosas populações. a adoção de armadilhas adesivas de coloração azul para captura de adultos apresenta-se como uma estratégia no controle dessa praga. podem ocorrer indivíduos ápteros ou alados. por exemplo. Figura 8. 2005). Prejuízos: Ao sugar a seiva das folhas. por exemplo. Praga registrada em gengibre. injetam toxinas que causam distúrbios fisiológicos. 1982. Pouco se sabe sobre o ciclo de vida ou biologia dessa cochonilha (WATSON.Hemiptera: Diaspididae Aspidiella é um gênero de cochonilhas composta por oito espécies distribuídas nas regiões tropicais do mundo (BEN-DOV et al. 1992). podendo infestá- los no campo e no armazenamento. 1895) . especialmente para fins de plantio ou armazenamento. MARTIN KESSING. 2013). América Central. Cada fêmea gera cerca de 100 descendentes e o ciclo de vida (ovo/adulto) se completa em aproximadamente 30 dias em Curcuma sp. WATSON. D. pseudocolmos e rizomas. 1975). 1988. 1992. MARTIN KESSING. A movimentação de tubérculos ou rizomas tropicais infestados. pequenos. As ninfas podem se mover até um metro. KOTIKAL. 2013). DEVASAHAYAM. Os primeiros estádios ninfais podem se mover para outros locais das plantas ou serem dispersos pelo vento ou contato com insetos voadores ou pássaros. 2000). 2007. BEN-DOV et al. é o meio mais provável de dispersão de longa distância para essa cochonilha (WATSON. 1994). as fêmeas são ovovivíparas ou também podem se multiplicar por partenogênese (MAU.. 2013). de marrom a marrom-cinza e possui cerca de 1 a 2. É conhecida por se alimentar de rizomas de gengibre (MAU. PALANISWAMI. 1986. as plantas 84 . 2013). ABDULLA KOYA. principalmente da África. rotundata) e do taro (Colocasia esculenta) (MORSE et al. Os machos adultos são alados. GONZALEZ.3 COCHONILHA-DO-RIZOMA – Aspidiella hartii (Cockerell. MARTIN KESSING. podendo ser encontrado em folhas. e em cerca de 11 a 20 dias em inhame (Dioscorea spp. ABDULLA KOYA. esculenta e D. DEVASAHAYAM. 2013). Prejuízos: Aspidiella hartii é uma das principais pragas durante o armazenamento dos rizomas de gengibre em diversos países.Capítulo 5 3.. 2000. Ásia e Ilhas do Caribe (WILSON. EVENHUIS. É registrada como uma das principais pragas para Curcuma longa e Zingiber officinale (WILLIAMS. WATSON. Aspidiella hartii se reproduz sexualmente. 1992. 2007). não possuem aparelho bucal funcional e vivem apenas algumas horas (BEARDSLEY. esse inseto é geralmente constatado durante os últimos estágios da cultura. Também pode ser praga de inhame (Dioscorea alata.. Em infestações severas. WATSON. 2007.5 mm de diâmetro (Figura 9) (MAU. 2013).) (JACOB. No campo. Descrição e biologia: A carapaça que cobre a fêmea adulta é circular. KULKARNI. Adultos de Aspidiella hartii. Severas infestações afetam o brotamento. Prejuízos: Sugam seiva dos rizomas. Na cultura do gengibre. ABDULLA KOYA.Aspidiotus destructor (Signoret. O ciclo médio de vida varia de 30 a 35 dias. Pragas do gengibre murcham e secam. 2005). 2005). de aspecto circular e coloração amarelo-parda (Figura 10). Perdas de peso de 14 a 25% foram constatadas em armazenamento de raízes por períodos de 128 a 175 dias (DEVASAHAYAM. As posturas são abrigadas sob o corpo da fêmea. reduzindo o crescimento da planta e a qualidade do produto. Abdulla Koya (2007).. 2002). Uso de folhas secas de Strychnos nux-vomica L. 3. ABDULLA KOYA. ABDULLA KOYA. são alados e mais escuros que as fêmeas (GALLO et al.4 COCHONILHA-DO-COQUEIRO . exceto armadilhas coloridas. 1869) - Hemiptera: Diaspididae Descrição e biologia: A fêmea mede aproximadamente 1. é registrada como praga na República das Ilhas Fiji (DEVASAHAYAM.3 mm e possui uma carapaça cerosa. 2005). 85 . a infestação causa murchamento de brotos e rizomas. Os machos têm a forma oval. A literatura recomenda imersão dos rizomas em produtos químicos por período de cinco minutos após a colheita e antes do plantio. semitransparente. também é recomendado (DEVASAHAYAM. Figura 9. Fonte: Devasahayam. Cuidados na importação de materiais vegetais. Em armazenamento. Controle: Praga não relatada no Brasil. Controle: idem tripes. 2002).. Apresentam protórax preto com élitros marrom-avermelhados (Figura 11).Conoderus scalaris (Germar. (2014). Cochonilha-do-coqueiro. Larva e adultos da larva-arame. Gassen. Ferreira. Perfuram as raízes. são achatadas. Foto: Dirceu N. Fonte: Ferreira et al. cor geral amarelo-escura e pouco flexíveis (GALLO et al. As larvas podem chegar a 3 cm de comprimento.Coleoptera: Elateridae Descrição e biologia: Os adultos de C. S. Os orifícios são bem maiores do que os causados pela larva-alfinete. Figura 11. sendo os danos mais intensos nas épocas secas. As fêmeas adultas fazem as posturas no solo. scalaris são besouros que medem de 10 a 15 mm de comprimento. Controle: Idem lagarta-rosca. Fonte: Moreira et al. (2007).5 LARVA-ARAME .Capítulo 5 Figura 10. permitindo a entrada de patógenos decompositores e depreciando o produto comercial. Prejuízos: Somente as larvas possuem hábitos subterrâneos. 3. Foto: Joana M. Os adultos alimentam-se da parte aérea de diversas plantas. 1824) . 86 . Pragas do gengibre 3.6 VAQUINHAS - Cerotoma sp.; Diabrotica speciosa (Germar, 1824) - Coleoptera: Chrysomelidae Descrição e biologia: As vaquinhas são referidas como pragas de diversas culturas em quase todos os estados brasileiros. Cerotoma sp. é um besouro de 5 a 6 mm de comprimento, coloração amarela com manchas pretas nos élitros (Figura 12A). Diabrotica speciosa é um besouro de coloração verde de 5 a 6 mm de comprimento, cabeça castanha, tendo em cada élitro três manchas amarelas (Figura 12B). As fêmeas dessas pragas fazem a postura no solo, onde eclodem as larvas de coloração branco-leitosa que, completamente desenvolvidas, medem cerca de 10 mm. Possuem placa de coloração castanho-escura, quase preta no último segmento abdominal (GALLO et al., 2002). A B Figura 12. Adultos de Cerotoma sp. (A); adulto e larva de Diabrotica speciosa (B). Foto: Nava et al. (2012). Prejuízos: Os adultos alimentam-se da parte aérea de mais de 40 espécies de plantas cultivadas. As larvas vivem no solo e alimentam-se de tubérculos, raízes, pseudocaules, sementes e plântulas (NAKANO et al., 2001). Controle: Algumas plantas da família das cucurbitáceas, como a purunga ou cabaça-verde (Lagenaria vulgaris), atraem adultos da praga e podem ser utilizadas como iscas (20 iscas/ha) colocadas em estacas com a parte da planta tratada com inseticida. Sua atratividade é de cerca de 30 dias. 3.7 BESOURO-DO-FUMO - Lasioderma serricorne (Fabricius, 1792) - Coleoptera: Anobiidae Praga cosmopolita, sua ocorrência é registrada em países de climas subtropical, tropical e temperado. Informações sobre a bioecologia do inseto descrevem um ciclo de vida muito variável e dependente da temperatura, 87 Capítulo 5 umidade e, principalmente, do substrato onde vive. É considerada praga primária para a cultura do fumo e secundária para outras plantas. Praga registrada em armazenamento de rizomas secos de gengibre na Índia, Japão e Filipinas (DEVASAHAYAM; ABDULLA KOYA, 2005). Descrição e biologia: Os adultos apresentam formato ovalado, comprimento de 2 a 3 mm e coloração castanho-avermelhada (Figura 13). A cabeça é defletida sob o protórax e não pode ser visualizada dorsalmente. A antena apresenta 11 segmentos, sendo Figura 13. Adulto do besouro-do-fumo. do quarto ao décimo serreados; esses Fonte: Makarov (2012). antenômeros apresentam expansões laterais com formato de dentes de serra. Os élitros são lisos, sem estrias ou pontuações, tendo o corpo recoberto por pelos claros, finos e sedosos. Os tarsos apresentam cinco segmentos. Os ovos são colocados isoladamente, principalmente em alimentos já processados; cada fêmea pode colocar até 100 ovos. As larvas são do tipo escarabeiforme e apresentam quatro ínstares. Os primeiros apresentam coloração branco-amarelada; próximo à pupação, sua coloração se torna parda. Completamente desenvolvidas, apresentam comprimento médio de 4,5 mm, cabeça proeminente não retraída para dentro do protórax, corpo robusto, acentuadamente curvado, coberto por fina pilosidade e as pernas são segmentadas. Diferem das larvas de outros anobiídeos encontrados em produtos armazenados, por não possuírem fileiras de espinhos nos segmentos abdominais. As larvas constroem uma câmara pupal no interior dos produtos em que estavam se alimentando, onde ocorre a pupação. O ciclo de vida varia de 30 a 40 dias e a longevidade dos adultos é de 2 a 6 semanas (PACHECO; PAULA, 1995; REES, 2007; PRATISSOLI et al., 2008). Prejuízos: Alimenta-se de grande número de produtos armazenados, entre eles raízes secas de gengibre, frutos secos, papéis, tapetes, forros, grãos, farelos, farinhas e rações. Larvas e adultos constroem galerias de alimentação nos tecidos vegetais, fornecendo suporte para o aparecimento de outros insetos patógenos e saprófitas. 88 Pragas do gengibre Controle: Idem besouro-castanho. 3.8 BESOURO - Tenebroides mauritanicus (L., 1758) - Coleoptera: Trogossitidae Originária do continente africano, essa espécie se disseminou para todas as partes do mundo, sendo encontrada, principalmente, em armazéns de grãos, silos e fábricas. Descrição e biologia: O adulto é de coloração preta ou marrom- enegrecida, tem de 6 a 11 mm de comprimento, possui antenas curtas, mandíbulas proeminentes, protórax mais largo que comprido e coberto por finas pontuações com ângulos frontais projetados em forma de dente e separado Figura 14. Inseto adulto de dos élitros por um estrangulamento (Figura Tenebroides 14). Os élitros são estriados, com filas de mauritanicus. Fonte: Makarov (2012). pontuações entre cada estria e cobrem todo o abdome. Em condições favoráveis, a fêmea coloca massas com cerca de 1.000 ovos entre os produtos que infesta. O período de incubação dos ovos varia de 7 a 24 dias e as larvas completam seu desenvolvimento em período de 60 a 420 dias, passando por cinco ínstares. São uma das maiores larvas que atacam grãos e produtos armazenados, medindo de 15 a 18 mm de comprimento. Sua coloração é esbranquiçada, possuem cabeça de cor negra, duas projeções em forma de chifre na parte terminal do abdome e três pares de pernas bem desenvolvidas. Antes da pupação, procuram refúgio em diversos materiais que não servem como alimento. A fase de pupa dura de 8 a 30 dias. Seu ciclo total é de cerca de 205,8 dias, com uma geração por ano. A relação fêmea: macho (adultos) é de 2:1. Prejuízos: Apesar de ser praga secundária, pode ocasionar sérios danos às plantas devido à voracidade dos adultos e das larvas e à elevada capacidade reprodutiva. É considerada praga de diversos produtos armazenados, como farinhas, forragens, frutas secas, gengibre e grãos. Em depósitos onde se estabelecem por muito tempo, podem atacar caixas de máquinas e estruturas de madeira mole, papel e sacarias. As larvas são predadoras de outras espécies de 89 Capítulo 5 insetos. Tanto as larvas quanto os adultos podem viver longo tempo sem alimento; estes, até dois anos. Praga registrada em gengibre na Índia (PACHECO; PAULA, 1995; DEVASAHAYAM; ABDULLA KOYA, 2005; REES, 2007; PRATISSOLI et al., 2008). Controle: Idem besouro-castanho. 3.9 CARUNCHO-DAS-TULHAS - Araecerus fasciculatus (DeGeer, 1775) - Coleoptera: Anthribidae Encontrado em regiões tropicais do mundo, incluindo América Central e do Sul, Ásia e Austrália. Como praga do gengibre, seu registro ocorreu na Índia e Serra Leoa (PACHECO; PAULA, 1995; DEVASAHAYAM; ABDULLA KOYA, 2005; REES, 2007; PRATISSOLI et al., 2008). Descrição e biologia: O inseto tem preferência por ambientes com temperatura e umidade relativa elevadas, não se desenvolvendo em clima frio. Seu comprimento varia de 3 a 4,5 mm, possui corpo robusto, recoberto de pelos brilhantes, de coloração castanha ou cinza e com abundantes manchas claras Figura 15. Adultos do caruncho-das- tulhas. e escuras (Figura 15). É muito ativo e de Fonte: Makarov (2012). grande capacidade de voo. Suas antenas possuem os últimos três segmentos com expansões laterais na parte interna em forma de pequenos dentes. Os olhos são redondos e projetados para fora da cabeça. As fêmeas depositam os ovos isoladamente em orifícios que abre na casca, em fendas ou em cavidades existentes, oriundas de rachaduras ou danos mecânicos no rizoma. Cada fêmea tem capacidade de ovipositar até 150 ovos e o período de incubação é de cinco a oito dias. Dependendo das condições climáticas, o ciclo biológico pode variar de 47 a 135 dias, em grãos de café a 28oC e 80% de UR, seu ciclo de vida é de 46 a 66 dias. As larvas são de coloração esbranquiçada, com pilosidades no corpo, cápsulas cefálicas bem distintas, não possuem pernas e empupam no interior dos alimentos (PACHECO; PAULA, 1995; GALLO et al., 2002; DEVASAHAYAM; ABDULLA KOYA, 2005; REES, 2007; PRATISSOLI et al., 2008). 90 principalmente de café em coco e despolpado. larvas são brancas. é ligeiramente maior. Controle: Idem besouro-castanho.. formando uma clava trissegmentada e corpo coberto por fina camada de pelos. mais largo do que o abdome. ABDULLA KOYA. em média. antena alargada no ápice. castanha-do-brasil. Alimenta-se de diversos outros produtos. Os adultos não voam e não se alimentam e sua dispersão depende do transporte de mercadorias infestadas. É considerada praga primária de produtos armazenados em tulhas e armazéns. Pragas do gengibre Prejuízos: Em razão da grande capacidade de voo. Figura 16. Prejuízos: É praga de produtos armazenados e ataca cereais. 91 . Adulto do besouro Uma fêmea oviposita. esse inseto pode infestar os produtos ainda no campo. 1758) . mandioca. pode ocorrer a associação de pragas secundárias e a colonização por agentes saprófitas e patógenos. 1792)]. curvas e possuem o tórax Fonte: Wikimedia Commons (2014).Coleoptera: Anobiidae Descrição e biologia: Apresenta semelhança com o besouro-do-fumo [Lasioderma serricorne (Fabricius. 3. varia de 12 a 44 dias. seus subprodutos e raízes secas de gengibre. 2005). mais alongado e mais escuro (Figura 16). 2008). onde ocorrem os maiores prejuízos. feijão. de ovo a adulto. As Stegobium paniceum. gengibre. Os élitros são distintamente estriados. amendoim. sendo a longevidade do adulto de 85 dias (PRATISSOLI et al. Praga registrada para gengibre na Índia e Nigéria (DEVASAHAYAM. Controle: idem besouro-castanho. porém. 75 ovos.10 BESOURO . apresentando cerdas curvadas no dorso. O ciclo total. milho.Stegobium paniceum (Linnaeus. como amêndoas de cacau. Além das perdas diretas causadas pela redução de peso dos produtos. batata- doce. frutos secos. noz-moscada e sementes de girassol. e seis a sete gerações são completadas no campo durante um ciclo produtivo. As asas anteriores são mais escuras. 1854) - Lepidoptera: Crambidae Relatada como a mais séria praga do gengibre no mundo. principalmente na Índia. mas registros dessa praga em gengibre são limitados (DEVASAHAYAM. Descrição e biologia: Adultos são mariposas de tamanho médio de 18 a 24 mm de envergadura. As asas e corpo são amarelo-palha com pequenas manchas pretas. Ásia e Austrália. As fêmeas produzem de 200 a 300 ovos. Fêmeas adultas colocam de 30 a 60 ovos. no interior do qual se transformam em crisálida. principalmente cereais e farinhas. Também é praga prevalente na África. quando completamente desenvolvidas. O ciclo dura. 1879) . América. 2005). Prejuízos: Atacam inúmeros produtos armazenados. Praga do gengibre registrada no Egito (DEVASAHAYAM. ABDULLA KOYA. 60 dias (PRATISSOLI et al. Forma adulta (A) e imatura (B) da traça Anagasta kuehniella. medem aproximadamente 15 mm e tecem casulo. As lagartas. As lagartas apresentam 92 . apresentando pontos e manchas transversais escurecidas.. 2008). 3. além de raízes secas de gengibre. ABDULLA KOYA. as posteriores são quase brancas (Figura 17A). Controle: Idem besouro-castanho. Foto: Dirceu Pratissoli. em média.Lepidoptera: Pyralidae Descrição e biologia: São mariposas de coloração parda e com cerca de 20 mm de envergadura.Capítulo 5 3. 2005).Anagasta kuehniella (Zeller.12 TRAÇA-DOS-BROTOS – Conogethes punctiferalis (Guenée. A B Figura 17.11 TRAÇA . GANESHA et al. como Annona cherimolia. Em mamona e cardamomo. e os brotos centrais murchos são sintomas característicos da infestação dessa praga. Completamente desenvolvidas. Citrus sp. A maioria delas possui importância comercial. Persea americana. Mangifera indica. Quando 50% dos colmos são atacados. A B Figura 18. A presença de furos nos colmos. Pragas do gengibre cinco ínstares e seu ciclo de vida (ovo/adulto) é de cerca de 32 dias (Figura 18) (STANLEY et al. Averroha carambola... 1974). flores. ABDULLA KOYA. Essa perda de peso pode variar de 25 a 40% da produção (KOYA et al. Ricinus communis. As lagartas de C. através dos quais as fezes são colocadas para fora. Glycine max. Prejuízos: É espécie altamente polífaga. 2007. Ficus carica. associada a duas pulverizações 93 . com viabilidade de ovos variando de 73 a 89%. STANLEY et al. provocando o amarelecimento e secamento destes. ABDULLA KOYA... punctiferalis penetram nos colmos do gengibre e se alimentam dos brotos em crescimento... Controle: Praga não relatada no Brasil. o larval de 11. 2009). A fecundidade das fêmeas foi de 96%. Fonte: Korycinska (2012). Theobroma cacao e Zea mays (SEKIGUCHI. com pelos esparsos e medem de 16 a 26 mm de comprimento (DEVASAHAYAM. 2013). Psidium guajava... Morus sp. 2014). O período de desenvolvimento (ovo/adulto) foi cerca de 26 a 31 dias e a longevidade dos adultos variou de 8 a 10. as lagartas são marrom-claras. Musa sp. Lagarta (A) e adulto (B) de Conogethes punctiferalis. Carica papaya. Cuidados na importação de materiais vegetais.5 dias. SHASHANK et al.3 dias e o pupal de 10.. há redução de produtividade de 38 g/planta.5 dias. Prunus persica. 1974. 1986. DEVASAHAYAM. brotos e frutos de 120 hospedeiros silvestres e cultivados em mais de 30 famílias botânicas (SEKIGUCHI. o período de incubação foi de aproximadamente 2. Saccharum officinarum. 2009.7 dias. Curcuma longa. A poda quinzenal de brotos com infestação recente da praga durante os meses de julho e agosto. Gossypium sp. infestando gemas. 2005). .. Arquivos do Instituto Biológico. 1995. v. BERGMANN. BORGES. FANCELLI.. CECCARELLO. V. R. P.3%. F. ALMENARA. 1975. em intervalos de 21 dias.com.1-40.usda. D. H. R. Nematoides entomopatogênicos. ZORZENON.agrolink..41-52. 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Normas técnicas específicas para a produção integrada da cultura do gengibre NORMAS TÉCNICAS ESPECÍFICAS PARA A PRODUÇÃO INTEGRADA DA CULTURA DO GENGIBRE Carlos Alberto Simões do Carmo Marcelo Augusto de Freitas Maurício José Fornazier George Simon José Mauro de Souza Balbino Manoel Afonso Mello Ramalho David Martins dos Santos Linduína Maria Calheiros de Alencar Hélcio Costa Emmanuel Tenório de Cerqueira Lôbo Maria Elizabete Oliveira Abaurre Rudson Sarmento Maia João Paulo Ramos Elsom Soares dos Santos Marcus Vinícius de Miranda Martins Capítulo 9 1 INTRODUÇÃO As exigências do mercado mundial de alimentos advindas do processo de globalização e do crescimento populacional levaram diversos países a adotar barreiras não tarifárias como garantias de sanidade e de inocuidade dos alimentos comercializados. visando à obtenção de um produto com qualidade e dentro dos padrões exigidos pela legislação vigente. que permitem reencontrar o histórico. Nesse contexto. A utilização de sistema rastreável e o emprego de tecnologias que favoreçam o controle efetivo de todo o processo produtivo são ferramentas modernas adotadas pela PI Brasil. que consistem no uso racional de insumos agrícolas e no respeito às questões sociais e ambientais. Uma forma de se atender a essas exigências é a adoção de Boas Práticas Agrícolas (BPA). Inhame e Taro. que estabelece as diretrizes gerais com vistas a fixar preceitos e orientações para os programas e projetos que fomentem e desenvolvam a PI Brasil. os produtos fitossanitários apresentados nesta Norma Técnica Específica (NTE) se referem aos produtos recomendados e utilizados na agricultura orgânica.Capítulo 9 e garantir. 2 CARACTERIZAÇÃO Esta NTE. Ela abrange as fases da produção. que designa os membros da Comissão Técnica para a Produção de Gengibre. que estabelece os Requisitos de Avaliação da Conformidade (RAC) para o processo de auditoria e certificação do processo produtivo agrícola. 2013). colheita e pós-colheita da cultura do gengibre e está em consonância com o que determina a Instrução Normativa do Mapa nº 27 (BRASIL. e com a Portaria da SDC nº 25 (BRASIL. em 2 de junho de 2013 e.913. A publicação do livro “Instruções Técnicas sobre a Cultura do Gengibre” é um avanço para a produção sustentável dessa importante cultura para o Estado do Espírito Santo e para o Brasil. de 4 de outubro de 2011 (BRASIL. encaminhada ao Mapa para seguir os processos de sua publicação. a qual tem a finalidade de avaliar tecnicamente as NTEs da Produção Integrada e submetê-las ao Mapa para publicação. foi extraída da NTE da Produção Integrada de Raízes (PI Raízes) das Culturas do Gengibre. referente à etapa Fazenda da Produção Integrada de Gengibre (Zingiber officinale). posteriormente. 2011b). do Inhame e do Taro. de 23 de julho de 2009 (BRASIL. e aprovada pela Comissão Técnica Nacional da Cadeia Agrícola para a PI Brasil. 2009). a informação necessária a respeito da qualidade. Pecuária e do Abastecimento (Mapa) para a cultura do gengibre. Por não existir agroquímicos registrados no Ministério da Agricultura. 2011a). sanidade e sustentabilidade do processo produtivo agropecuário. com a Portaria do Inmetro nº 443 (BRASIL. com base no Decreto nº 6. 3 ÁREAS TEMÁTICAS A organização das NTEs da PI Brasil se baseia em diferentes áreas temáticas e em cada uma delas devem-se considerar questões de caráter 146 . ao consumidor. segurança. com a Portaria da Secretaria de Desenvolvimento e Cooperativismo (SDC) nº 199. 2010). que designa os membros da Comissão Técnica Nacional da Cadeia Agrícola para a PI Brasil. A seguir. Fertilidade do solo e nutrição de plantas 7. Capacitação 2. Organização de produtores 3. rastreabilidade e verificação das conformidades 15.1. segurança. continua . Colheita e transporte do campo 11...1.2 Organização 4. Manejo integrado de pragas 10.1 Capacitação e práticas monitoramento agrícolas e periódico do produtor ambientais e do responsável técnico em manejo sustentável da cultura do gengibre. Registro de informações.1.1. as áreas temáticas da PI Gengibre: 1. Beneficiamento da produção 12. Normas técnicas específicas para a produção integrada da cultura do gengibre Obrigatório.1 Gestão das 4.2. com carga horária mínima de 40 horas. Legislação trabalhista. 4.1 Orientação e capacitação dos do produtor em organização produtores associativista e gestão da PI Gengibre. 147 . Gestão ambiental 4.1 CAPACITAÇÃO Normas Técnicas Específicas para a PI Gengibre Áreas Temáticas Obrigatória Recomendada Proibida 4. Irrigação 9. Localização e implantação das lavouras 6. Manejo do solo e cobertura vegetal 8.1. Assistência técnica 4 NORMAS TÉCNICAS ESPECÍFICAS DA PI GENGIBRE 4. Material propagativo 5. conforme Ementa constante do Apêndice. Recomendado e Proibido. saúde e bem-estar do trabalhador 14. Monitoramento de resíduos de produtos fitossanitários 13. 4. principalmente quanto à instalação do lavador e do destino da água residuária.2 Capacitação do produtor e do responsável técnico quanto aos requisitos do uso de produtos fitossanitários e dos limites máximos de resíduos (LMR) permitidos nos mercados consumidores. principalmente dos países importadores. em conformidade com a legislação vigente.1 Curso conceitual sobre Produção Integrada para auditores.Capítulo 9 . comercialização e marketing.4. e do responsável técnico zação em aspectos básicos de gestão.2 Capacitação do trabalhador produtor e do envolvido no beneficiamento responsável técnico das raízes.1 Capacitação do produtor comerciali.1. conclusão Áreas Temáticas Normas Técnicas Específicas para a PI Gengibre Obrigatória Recomendada Proibida 4.1.1.1 Treinamento do 4. com aulas teóricas e práticas.1 Treinamento do 4. 4.1. prevenção de acidentes de trabalho. 4.3 Segurança 4.1.. 148 .1.1.5.3. contabilidade.6.1.3.6 Gestão e 4.5.5 Segurança 4.1.. conforme Ementa constante do Apêndice.2 Registrar no caderno de no trabalho produtor e do campo os treinamentos responsável técnico em fornecidos ao trabalhador aspectos de segurança e sobre segurança no trabalho.1 Capacitação do do alimento produtor e do responsável técnico visando a prevenir resíduos de produtos fitossanitários e contaminações biológicas.1.4. em aspectos legais de construção e operação da unidade de processamento pós- colheita.7 Capacitação de auditores 4.1. 4.4 Pós-colheita 4.1.1. 4.7. 1.1.2.1 Acesso à assistência técnica técnica.1 Organização 4.2.3 Assistência 4.2 Certificação em 4. Normas técnicas específicas para a produção integrada da cultura do gengibre 4. 4. pelas organizações dos produtores rurais. mínimo 20%.2 Formação de organiza- ções de agricultores para comercialização dos produtos.2. 4.3.1 Estruturação dos produtores das associações e cooperativas. 4.2.2. 149 . pública compartilhada ou privada.2.1 A porcentagem de 4.2.2.2 Formar grupos de 25 a grupo propriedades auditadas 30 produtores visando para a certificação em à redução de custos da grupo deve ser de no certificação.2.2.2 ORGANIZAÇÃO DE PRODUTORES Normas Técnicas Específicas para a PI Gengibre Áreas Temáticas Obrigatória Recomendada Proibida 4. 2.3.3. e de e de outros 4.4 Reciclar 4.1. 4.1 Utilizar água de 4.2. pulverização.3. 4. conforme especificado na legislação brasileira referente à qualidade e uso de corpos de água.5 Queimar ou sólidos destinação aos resíduos os resíduos enterrar resíduos da propriedade: orgânicos recicláveis. ou fontes fitossanitários de matéria para qualquer 4. tais como da água para efluentes líquidos e irrigação e resíduos sólidos.3. 150 .1 Dar adequada 4. propriedade especificando os em croquis ou pontos críticos e suas mapas. adequada ao lixo domiciliar.4 Realizar o finalidade adequada às controle da fontes de poluição da qualidade propriedade. na lavagem das raízes diretamente nos rios.3.6 Reutilizar animais.Capítulo 9 4. humano.3 GESTÃO AMBIENTAL Normas Técnicas Específicas para a PI Gengibre Áreas Temáticas Obrigatória Recomendada Proibida 4.3 Destinar as embalagens vazias de produtos fitossanitários. conforme legislação vigente.2 Resíduos 4. 4. 4. após a tríplice lavagem.1. ambiental.2 Dar destinação orgânica. como embalagens de compostagem fertilizantes de produtos orgânica.3 Identificar ambiental da de gestão ambiental no campo.3.3.3.2.2.3. em das raízes fossa séptica.2.3.3.1 Elaborar um plano 4.3.2.3.2 Devolver a líquidos qualidade comprovada água utilizada na lavagem das raízes.3.1 Gestão 4. aos centros oficiais de recebimento. riachos e lagoas. as áreas respectivas ações de proteção corretivas.3.3.3.3 Efluentes 4.2 Identificar e dar 4. por meio materiais. outra finalidade.1.1. 2 Material 4.1 Acondicionar 4. 4.3 Armazenamento 4.4.1 Utilizar material 4. sanidade vegetal desconhecida.2 Utilizar sacos do material o material plásticos para propagativo propagativo em armazenar caixas plásticas material e armazenar em propagativo.4.1.4. do fornecedor de sementes e mudas. produtora.4.2. solicitar propagativo boa qualidade e certificado de de origem isento de pragas.1 Utilizar 4.1.3 Utilizar material propagativo propagativo de possível.2 Quando 4.1 Escolha de 4. local coberto.4.4.4.2. 151 .3. Normas técnicas específicas para a produção integrada da cultura do gengibre 4.4 MATERIAL PROPAGATIVO Normas Técnicas Específicas para a PI Gengibre Áreas Temáticas Obrigatória Recomendada Proibida 4. 4.3.4.4.4.2.2 Dar preferência variedades variedades a variedades recomendadas resistentes ou pelos órgãos tolerantes a oficiais da região pragas. arejado e separado do piso por meio de estrados. 2.5. 4. 4.1 O tempo mínimo carência para necessário para comprovação de comprovação de experiência em PI experiência em PI Brasil Gengibre será de 12 meses.2. cada um com a respectiva cultivar.4.2 Realizar os plantios com a prévia avaliação da fertilidade do solo. 4.4. época de plantio.5.1 Período de 4.5.4.5. 4. 152 .3.3.Capítulo 9 4.5 LOCALIZAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DAS LAVOURAS Normas Técnicas Específicas para a PI Gengibre Áreas Temáticas Obrigatória Recomendada Proibida 4.3 Identificação dos 4.2 Realizar o lavoura de aptidão de solo e mapeamento dos solos declividade da área.5.5.2 Localização da 4. da propriedade.1 Utilizar técnicas de manejo e conservação de solo. 4.5.4 Plantios 4. padrão/tipo de material propagativo e tratos culturais.3 A análise química da fertilidade do solo deve constar no caderno de campo.1. 4.2 Adotar sistema de plantio que permita a identificação dos lotes de produção visando à rastreabilidade.1 Observar as condições 4.5.1 Identificar os talhões talhões para registro de informações da PI Gengibre.5.5. principalmente em áreas declivosas.5.5. 3.6 FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS Normas Técnicas Específicas para a PI Gengibre Áreas Temáticas Obrigatória Recomendada Proibida 4. registrando no caderno de campo a data e a quantidade aplicada em cada talhão.2 Uso de 4. mineral e orgânica.6. dos órgãos 4. em 4.4 Realizar a análise 4.2 Realizar a análise fertilidade do correção do solo química do solo solo e as adubações e do adubo com base orgânico a cada em análises cultivo.1.6. 4.5 Utilizar fontes corretivos e corretivos com dos nutrientes de nutrientes de fertilizantes antecedência dos fertilizantes origem industrial mínima de dois orgânicos ou de resíduos a três meses do aplicados.1.6.3 Realizar a análise recomendações física de solo.6. 4.6. e de metais pesados. 153 .6.1 Armazenar 4. foliar das plantas.1 Realizar a 4.6. Normas técnicas específicas para a produção integrada da cultura do gengibre 4.3.6.1. hídricos.6.3 Utilizar fontes de nutrientes de origem industrial ou de resíduos urbanos.2.1.2.6. de inorgânicos em forma segura uso. com prévia análise base no PRNT do microbiológica calcário. laboratoriais e seguir as 4.3.1 Aplicar os 4. 4.6.2.3 Realizar controle identificado. e em local específico. conforme legislação vigente. de estoque dos coberto e fertilizantes distante dos orgânicos e mananciais inorgânicos. técnicas de aplicação das adubações. registro dos químicos e fertilizantes orgânicos.2 Manter de corretivos e corretivos e atualizado fertilizantes fertilizantes. 4.1 Avaliação da 4.2.6.6.2.3 Armazenamento 4.4 Realizar a análise oficiais.6.2 Seguir as desacordo com a recomendações legislação.6. urbanos sem a plantio. 7.1.7.1. da propriedade contra erosão.7.1.7.1. com a mesma espécie e na 4.4 Em áreas 4.9 Utilizar rotação do solo e da de conservação declivosas.1.7.1 Conservação 4.7.5 Manejar com técnicas con.2 Proteger as solo e nos tratos com Sclerotinia estradas internas culturais.7. 4.7 MANEJO DO SOLO E DA COBERTURA VEGETAL Normas Técnicas Específicas para a PI Gengibre Áreas Temáticas Obrigatória Recomendada Proibida 4. de culturas com realizar rotação gramíneas e/ou de culturas por leguminosas. tração animal em áreas no preparo do contaminadas 4.1.7. com preferência pela leguminosas plantios em nível. períodos mínimos de dois anos. 4. e/ou Sclerotium.1 Adotar técnicas 4.7. dar de culturas com vegetação do solo.1. a vegetação espontânea na 4.Capítulo 9 4.8 Quando possível. adotar a técnica do plantio direto. adequadamente servacionistas.1. 4.7 Em áreas contaminadas com Sclerotinia ou com Sclerotium fazer a rotação com a cultura do milho.3 Entre cultivos entressafra. 154 .7.1.6 Realizar rotação mesma área. 1 Análise anual da de água qualidade química e biológica da água utilizada para irrigação.8. 155 .8. 4.2.8.1 Disponibilidade 4.2.1 Utilizar métodos mais 4. 4.4 Registrar no de irrigação por meio de caderno de projeto técnico. campo a vazão do sistema de irrigação.8.2.8.5 Utilizar fertirrigação de acordo com as recomendações técnicas específicas.6 Evitar o uso de fertilizantes à base de nitrato. quando aplicável.8.8.8. Métodos de 4.2 Realizar a outorga da água. o tempo gasto por talhão e a data da irrigação. 4.2. declivosas.2.8.2. IRRIGAÇÃO Normas Técnicas Específicas para a PI Gengibre Áreas Temáticas Obrigatória Recomendada Proibida 4.2 Dimensionar os sistemas 4.1.1. 4.8.8. Normas técnicas específicas para a produção integrada da cultura do gengibre 4.3 Evitar irrigação irrigação eficientes e econômicos por aspersão. tais principalmente como a microaspersão ou em áreas gotejamento. na utilização da água. 4.2. 9. mananciais e corpos 4.1 Utilizar as técnicas de pragas preconizadas no manejo integrado de pragas (MIP).3. 156 .2 Monitorar a incidência das pragas e doenças registrando.3. e próximo a de 23/07/2009.9.3 Realizar Sclerotium.9.9.4 Em áreas comprova- damente contami- nadas com Sclerotinia ou com Sclerotium.9. 4. continua . das com Scle- rotinia e/ou 4.9. realizar possível por culturas com rotação de culturas por métodos leguminosas.2.1 Monitoramento 4.9.913.1 Entre cultivos com a 4.9.2 Métodos de 4. nitários com orientação técnica e registrar no caderno de campo. 4.2. 4.1.Capítulo 9 4. períodos mínimos de dois alternativos em áreas anos.3.2 Utilizar produtos fitossa.2.2.1 Utilizar apenas 4.9.3 Aplicação 4.3 Utilizar local adequado para manuseio de produtos fitossanitários.9. rotação de culturas com gramí- neas e/ou legumino- sas. no caderno de campo.. as ocorrências e o método de manejo utilizado.2 Optar 4.9. com rios sem EPIs base no Decreto nº 6.9 MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS Normas Técnicas Específicas para a PI Gengibre Áreas Temáticas Obrigatória Recomendada Proibida 4. 4.9 Manusear de produtos produtos fitossanitários produtos fitossanitários recomendados para uso na fitossanitá- agricultura orgânica.9.9.5 Utilizar manejo de mesma espécie e na sempre que rotação de pragas mesma área. de controle contamina- de pragas..9. 4.3. d’água.1. fazer a rotação com a cultura do milho.2. 5 Os operadores de ou corpos produtos fitossanitários d’água.2 Guardar os equipamentos pamentos de pulverização e os EPIs de aplicação devidamente limpos e em de produtos local fechado.7 Registrar no caderno de campo o produto.3.3. com especial de lavagens atenção para vazamentos.3 Utilizar EPIs para aplicação calibração periódica após o núme- de produtos dos equipamentos de ro de máximo fitossanitários pulverização.4 Equipamentos 4.4 O manuseio e a 4. deverão utilizar os equipamentos. recomen- bicos e manômetros. 4. continua . utensílios.4.9.9.9.1 Manutenção e 4. 4.9.8 Registrar no caderno de campo os períodos de reentrada e carência dos produtos utilizados. mananciais ou corpos d’água. quando a produção for 4..6 Realizar a tríplice lavagem destinada à das embalagens vazias exportação. continuação Normas Técnicas Específicas para a PI Gengibre Áreas Temáticas Obrigatória Recomendada Proibida 4. ventilado fitossanitários e separado dos produtos próximo a fitossanitários.3..9.3. sautorizados conforme o manual de nos países Normas da Medicina e importadores Segurança do Trabalho. rios próximo a mananciais 4. 157 .9.11 Utilizar trajes e os demais produtos de- requisitos de proteção.9. praga-alvo de controle. dose utilizada.9. 4.4. 4. no caderno de campo.4.3 Aplicação 4..4 Lavar equi- 4.9.3.9. 4.3.4.10 Lavar de produtos aplicação de produtos embalagens fitossanitários fitossanitários devem ser vazias de realizados por operadores produtos comprovadamente fitossanitá- capacitados. data de aplicação e aplicador. e destinar o líquido resultante para a própria lavoura.9.3. Normas técnicas específicas para a produção integrada da cultura do gengibre .9.9.. dado pelo procedendo-se ao registro fabricante. 9. 4. conclusão Normas Técnicas Específicas para a PI Gengibre Áreas Temáticas Obrigatória Recomendada Proibida 4.5 Armazenamento 4.5.4 Depositar dos produtos fitossanitários em local embalagens fitossanitários específico e distante e restos de de mananciais hídricos.3 Armazenar os produtos obsoletos e com prazos de validade vencidos em local adequado e devidamente identificados.5 Queimar ou 4.5.9.9. 4.9.2 Destinar as embalagens reutilizar as vazias dos produtos embalagens fitossanitários aos vazias. de acesso restrito dequados. postos de recolhimento credenciados.Capítulo 9 .. até serem encaminhados aos setores competentes.5. e com controle de estoque. fitossanitários devendo ser fechado.. produtos residências e estradas.9. em locais ina- ventilado.9.5.1 Armazenar os produtos 4. 158 .5. conforme legislação vigente. 2 Dar destinação adequa. 4.10.10. os processos devida mento das raízes.1.10 COLHEITA E TRANSPORTE DO CAMPO Normas Técnicas Específicas para a PI Gengibre Áreas Temáticas Obrigatória Recomendada Proibida 4. raízes. permita a identificação dos lotes de produção.1. 159 .10. logo após a quetas diferenciadas. da colheita das raízes.1. devidamente documentadas. Normas técnicas específicas para a produção integrada da cultura do gengibre 4.1 Cuidados na 4. 4.1. que colheita.5 Evitar 4.6 Transportar 4.9 Reutili- colheita e trans.1 Utilizar equipamentos 4.10. beneficiamento tais como caixas e/ou eti. 4.8 Realizar pe- riódicas avalia- ções dos riscos. que abranjam os aspectos de higiene na colheita e transporte das raízes.3 Adotar um sistema de as raízes para rastreabilidade na colheita.10. de colheita e higieniza- transporte para ção.4 Proceder à colheita no exclusivos para ponto ideal de maturação a colheita das fisiológica da espécie.10.1.1.7 Utilizar contentores 4.10. o local do be- da aos refugos resultantes neficiamento.1.1.10. 4.1.10.10. e caixas devidamente ferimentos nas zar caixas porte higienizadas no processo raízes durante sem a de colheita e acondiciona. raízes em caixas plásticas devida- 4.4 Armazenar as agroalimentar.11.1 Realizar a prévia 4. 4.11 BENEFICIAMENTO DA PRODUÇÃO Normas Técnicas Específicas para a PI Gengibre Áreas Temáticas Obrigatória Recomendada Proibida 4.11. tais como caixas domésticos e/ou etiquetas diferen.11.11.2. poços artesianos..11. hídricos.Capítulo 9 4.3.2. aprovados e recomen- dados na indústria 4.1 Dar destinação 4.1 Da unidade de 4.4 Dimensionar o água utilizada dade da água utilizada uso da água utili- na lavagem na lavagem das raízes zada no processo quanto aos aspectos de lavagem.2 O trabalhador mente higieni- deve cumprir com as zadas.2. 4. 4.3 Evitar ferimen- processo de be.3. no local de ciadas. e não certi- ficados.3.4.. instruções legais sobre higiene durante o manuseio das raízes.11.5 Utilizar água de 4.2 Cuidados no 4.1 Monitorar a quali.2 Utilizar água de. 4.3 Qualidade da 4. continua .1.11.1.11.11.11. armazena- mento das raízes.11.4 Destinação da 4.1.1 A unidade de bene.11.3. 4. higienização dos equi.2. químicos e biológicos. tos nas raízes neficiamento pamentos.11. clarada potável pelas entidades compe- tentes.1. 4.4 Presença beneficiamento das de animais raízes.11.11. que permita a beneficia- identificação dos lotes mento e de produção. 4.11.4. 160 . de acordo mente nos com a legislação mananciais vigente.2 Adotar um sistema de rastreabilidade no 4.3 Despejar água residuária adequada à água re. a água siduária resultante do residuária processo de lavagem direta- das raízes. da câmara frigorífica secagem e acondi- com produtos e doses cionamento.11.11. do local durante o proces- de beneficiamento e so de lavagem.3 Beneficiar beneficiamento ficiamento deverá ser simultanea- registrada pelo órgão mente lote competente e seguir de produtos as normas vigentes certificados para instalação. 2 Realizar o registro.11.11..11. data.11.. quantidade utilizada.5 Classificação 4. dos desinfetantes e outros produtos utilizados. realizar a desinfestação das raízes com a imersão em produtos aceitos nos países destinatários.11.11. 4.6. tipo de tratamento.11. nome comercial do produto.6 Desinfestação 4.7.4 Destinação da 4. continuação Áreas Temáticas Normas Técnicas Específicas para a PI Gengibre Obrigatória Recomendada Proibida 4.11. Normas técnicas específicas para a produção integrada da cultura do gengibre .3 Embalar as raízes de acordo com as exigências do mercado consumidor.1 Nos produtos das raízes destinados ao mercado externo.7 Embalagem e 4.1 Armazenar as 4.1 Dar destinação 4. 4. plásticas nas raízes durante ou de papelão. dos mercados consumidores. 4. informando o local de aplicação. em local água residuária apropriado. no caderno de pós-colheita. os resídu- os sólidos resultantes da decantação da água residuária. sobre os processos de estrados ou paletes embalagem e de modo a evitar o transporte.7.7. 4.11.6..11. nome do aplicador e justificativa de uso.5.5. 4.4..11. continua . contato direto com o piso.11.2 Depositar.2 Evitar ferimentos transporte embalagens. 161 .2 Classificar as adequada aos refugos raízes de acordo resultantes da unidade com as exigências de beneficiamento. 1.12.8 Rotulagem 4. conclusão Áreas Temáticas Normas Técnicas Específicas para a PI Gengibre Obrigatória Recomendada Proibida 4. Amostragem 4.2 O produtor / laboratório que as beneficiador deverá executou. Controle de Resíduos das análises e Contaminantes em de resíduos Produtos de Origem de produtos Vegetal. 4.5 Realizar a 4.1.1 O produtor / 4.6 Dispor de mitido na de Amostras do registro dos legislação Plano Nacional de resultados vigente.12. rios acima seguindo orientações do per- do Manual de Coleta 4..12 MONITORAMENTO DE RESÍDUOS DE PRODUTOS FITOSSANITÁRIOS Normas Técnicas Específicas para a PI Gengibre Áreas Temáticas Obrigatória Recomendada Proibida 4.1. fitossanitários e da qualificação do 4.8.11..12.1.12.12. plantada (ha).7 Elaborar um para análise para análise de plano de ação com de resíduos resíduos de produtos medidas corretivas de produtos fitossanitários será para quando o fitossanitários realizada por ocasião limite máximo da colheita em.1. 10% das de produtos propriedades e estará fitossanitários for vinculada à área excedido.1. Amostragem 4.8 Comercia- para análise beneficiador deverá amostragem por lizar raízes de resíduos realizar a coleta de meio de grupos com níveis de produtos amostras das raízes de produtores de resíduos fitossanitários para análise de visando à redução de produtos resíduos de produtos dos custos fitossanitá- fitossanitários laboratoriais.12.1 Utilizar o selo da PI Brasil nas embalagens de comercialização. 4.. amostrar as raízes para análise de resíduos de produtos fitossanitários em laboratórios credenciados pelo Mapa.Capítulo 9 .1.11.12. conforme normativa do Inmetro e Mapa. do Mapa.1.12.3 A coleta de amostras 4. 162 . no de resíduos mínimo.1. continua .12.. 1 O produtor / 4. Amostragem 4..12.3 A coleta de exceder ao amostras para análise estipulado pela microbiológica será legislação.1.12.. da qualificação do laboratório que as 4. no mínimo. realizada por ocasião da colheita em.. contaminantes microbiológicos 4.2.2.12.12.2.4 O responsável para análise técnico deverá de resíduos ser treinado em de produtos procedimentos fitossanitários de amostragens para análises de resíduos de produtos fitossanitários.2. e Contaminantes em das análises Produtos de Origem microbiológicas e Vegetal.1.12.12.4 O responsável técnico deverá ser treinado em procedimentos de amostragens para análises microbiológicas. 163 . 10% das propriedades e estará vinculada à área plantada (ha). Normas técnicas específicas para a produção integrada da cultura do gengibre .1.2.6 Dispor de mitido na Plano Nacional de registros com legislação Controle de Resíduos os resultados vigente. do Mapa. 4..2 O produtor executou. 4.12.2.7 Elaborar plano produtos para análise de ação com microbiológica medidas corretivas em laboratórios quando o limite credenciados pelo máximo de Mapa.12. gicos acima do Manual de Coleta do per- de Amostras do 4.8 Comercia- para análise beneficiador deverá amostragem por lizar raízes microbiológica realizar a coleta meio de grupos com níveis de amostras dos de produtores de conta- produtos para análise visando à redução minantes microbiológica dos custos microbioló- seguindo orientações laboratoriais.12. continua .1.12. / beneficiador deverá amostrar os 4.5 Realizar a 4.2 Amostragem 4.12. continuação Áreas Temáticas Normas Técnicas Específicas para a PI Gengibre Obrigatória Recomendada Proibida 4. no mínimo. 4.12.3.1 O produtor 4.3.4 O responsável técnico deverá ser treinado em procedimentos de amostragens para análises de resíduos. contaminantes e para outros ensaios será realizada por ocasião da colheita em.3.12.6 Dispor de permitido do Manual de Coleta registros com na legisla- de Amostras do os resultados ção vigente.3.12.12.2 O produtor executou. e Contaminantes em contaminantes e Produtos de Origem outros ensaios e Vegetal. / beneficiador deverá amostrar 4... 4.3.12.3. 164 .3.3 A coleta de amostras para análise de resíduos. conclusão Áreas Temáticas Normas Técnicas Específicas para a PI Gengibre Obrigatória Recomendada Proibida 4. com medidas contaminantes e corretivas quando para outros ensaios o limite máximo em laboratórios de resíduos. / beneficiador amostragem por lizar raízes contaminantes e deverá realizar a meio de grupos com níveis outros ensaios coleta de amostras de produtores de resíduos. dos custos nantes e ou- contaminantes laboratoriais.5 Realizar a 4. das raízes para visando à redução contami- análise de resíduos.Capítulo 9 . credenciados pelo contaminantes Mapa.8 Comercia- resíduos. do Mapa.12.7 Elaborar os produtos para plano de ação análise de resíduos. Plano Nacional de das análises Controle de Resíduos de resíduos. e outros ensaios exceder ao estipulado pela legislação.12. tros ensaios e outros ensaios acima do seguindo orientações 4.12.3 Análise de 4. da qualificação do laboratório que os 4.12.3. 10% das propriedades e estará vinculada à área plantada (ha). contaminantes e para outros ensaios. 13.3.13.1 Identificar as 4.4 Saúde do 4. tais como infantil e 4.13. 4.3 Orientar o acidentes atividades de comprador/ maiores riscos para o visitante sobre trabalhador.13. 4. 4.13.1 Legislação 4.13.4.13.. vigente. ao trabalhador remuneração com justiça social. 4..13.1 Treinar pessoas trabalhador em primeiros socorros.13.13.2 Assegurar forçado. 165 .3 Alertar e recomendar ao aplicador de produtos fitossanitários sobre a necessidade de realizar periódicos exames clínicos especializados. segurança e bem-estar laboral.1. SAÚDE E BEM-ESTAR DO TRABALHADOR Normas Técnicas Específicas para a PI Gengibre Áreas Temáticas Obrigatória Recomendada Proibida 4. SEGURANÇA.1 Assegurar ao associação e trabalhador liberdade negociação de organização e o direito de negociação coletiva.3 Formas trabalhista trabalhador de acordo ilegais de com a legislação trabalho.13 LEGISLAÇÃO TRABALHISTA. Normas técnicas específicas para a produção integrada da cultura do gengibre 4.13.13.2 Treinar um responsável para assuntos relativos à saúde.3.2 Direito de 4.4. 4.1.13.1. continua .3.2 Adotar medidas efetivas para reduzir acidentes de trabalho. 4.2. as normas de segurança pessoal.1 Registrar o 4.4.3 Prevenção de 4.13. 4.13. adequadas de moradia transporte seguro higiene e para o trabalhador para o trabalhador disponibilidade residente na não residente de água propriedade.4 Saúde do 4.5.13.5.5. potável disponível ao trabalhador durante as jornadas de trabalho. 4.Capítulo 9 .13. 4.5 Providenciar transporte.3 Disponibilizar sanitários distribuídos adequadamente na propriedade e com condições mínimas de higiene para uso do trabalhador durante as jornadas de trabalho.13.1 Fornecer condições 4..4 Disponibilizar local adequado para alimentações (lanches e refeições). 4.. 166 .4 Disponibilizar trabalhador instalações e equipamentos adequados para tratar possíveis contaminações do trabalhador. bem como difundir procedimentos específicos de emergência e medidas de primeiros socorros.5 Moradia. 4.5. na propriedade atendendo às 4.13.13. conclusão Áreas Temáticas Normas Técnicas Específicas para a PI Gengibre Obrigatória Recomendada Proibida 4.13.13.2 Manter água exigências legais.5. 2.14.14.1 O produtor/ 4. 4. auditados deverão ser preservados por um período mínimo de dois anos. ser realizados de forma manual ou 4.14. um documento colheita apresentando para registro das a documentação reclamações e solicitada pelo auditor.3 Auditorias 4.14.1.3 Os cadernos de de colheita e atualizadas sobre as colheita e pós- pós-colheita etapas ocorridas na colheita deverão colheita e pós-colheita ficar disponíveis de cada talhão em local de fácil utilizando métodos acesso.3 O produtor beneficiador deverá deverá permitir auditorias disponibilizar de campo e pós.14.5 Os registros colheita que permita a no caderno de identificação dos lotes campo deverão de produção.14. Normas técnicas específicas para a produção integrada da cultura do gengibre 4. o caderno de campo com registro de todas as operações realizadas na condução da lavoura.2 Adotar sistema de rastreabilidade na 4.1.14 REGISTRO DE INFORMAÇÕES.2 Rastreabilidade 4.5 Instituir o registro de código de barras nas embalagens de comercialização.14.2.2.14.1 Rastreabilidade 4.1. 4.3.14.2 Adotar sistema de colheita deverão rastreabilidade na pós.1.14. nos cadernos de colheita e pós- 4.1 Manter informações 4. de produção.3 Manter atualizado eletrônica.14. em local de fácil acesso. ser realizados de colheita que permita a forma manual ou identificação dos lotes eletrônica.2.14.14.14. 4.14.2.4 O caderno de de campo talhões facilmente campo deverá identificados ficar disponível visualmente.14. RASTREABILIDADE E VERIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE Normas Técnicas Específicas para a PI Gengibre Áreas Temáticas Obrigatória Recomendada Proibida 4.3. que permitam a fácil identificação de 4.1 Manter os 4. ações relacionadas ao cumprimento 4. 4.3.4 Os registros contentores.1. 167 .2 Os cadernos de desta norma campo e pós-colheita técnica específica. 15 ASSISTÊNCIA TÉCNICA Normas Técnicas Específicas para a PI Gengibre Áreas Temáticas Obrigatória Recomendada Proibida 4.1 O produtor deverá 4.2 O responsável técnico deverá efetuar visitas mensais à propriedade.15.15.15. 4.1.1 Assistência 4. registrando nos respectivos cadernos todas as ocorrências e recomendações efetuadas durante a condução da lavoura e no período de colheita e pós-colheita das raízes.15.Capítulo 9 4.3 A assistência Técnica ter assistência técnica técnica.1.1. pública de profissional ou privada deverá habilitado no ser prestada respectivo conselho para grupo de de classe e capacitado produtores de conforme requisitos pequenas áreas de específicos para a PI cultivo. Gengibre. 168 . cultivar. plantio. Informações dos talhões: localização.1 IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTOR/EMPRESA Produtor/Empresa: Endereço: Município: Estado: CEP: Telefone: Fax: E-mail: Site: Número de registro na PI Brasil: 5.3 RESPONSÁVEL PELOS REGISTROS DAS ATIVIDADES NA PROPRIEDADE Nome: Escolaridade: Capacitação em Produção Integrada: Sim: Não: Tabela 1. Normas técnicas específicas para a produção integrada da cultura do gengibre 5 CADERNO DE CAMPO. COLHEITA E PÓS-COLHEITA / PI GENGIBRE 5. área. número de plantas e produtividade Coordenadas geográficas Espaçamentos Área do Plantas Talhão Data de Produtividade Altitude Cultivar Entre Entre talhão por talhão (Nº) Latitude Longitude plantio (cx/ha) / (t/ha) (m) linhas plantas (m²) (Nº) / / / / / / / / / / / / / / / / / / / / Responsável Técnico:____________________________________________ Data: _____/_____/______ 169 . espaçamentos.2 RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA PROPRIEDADE Responsável técnico: Endereço: Município: Estado: CEP: Telefone: Fax: E-mail: Formação: CREA No: 5. Capítulo 9 Tabela 2. Registros de dados climáticos¹ Data Precipitação Temperatura (ºC) Umidade Relativa do Ar (%) xx / xx / xxxx (mm) Máxima Mínima Média 03:00 h 09:00 h 15:00 h ¹Local de coleta dos dados: _______________________________________________________________________ Nome do observador: ______________________________________________________________________ Tabela 3. hora trator (H/T) e hora animal (H/A) para limpeza e preparo do solo Limpeza Aração Gradagem Sulcamento Talhão Data da Área Observação (Nº) xx / xx / xxxx H/T² H/A³ H/T H/A D/H H/T H/A (D/H)¹ Total -x- ¹D/H: Dias Homens ²H/T: Hora Trator ³H/A: Hora Animal Técnico responsável:___________________________________________________________________________________ 170 . Mão de obra. adubação de plantio e cobertura Talhão Data Calcário Gesso Adubo Orgânico Adubo Mineral xx / xx / xxxx Observação (Nº) Tipo t/ha D/H¹ t/ha D/H¹ Nome t/ha D/H¹ Fórmula kg/ha D/H¹ Total -x. -x- ¹D/H: Dias Homens Técnico responsável:______________________________________________________________________ Tabela 5. Mão de obra para realização dos tratos culturais Talhão Data Capina Aplicação de herbicida Amontoa Irrigação Capação Observação (Nº) xx / xx / xxxx (D/H)¹ mL/20L L/ha (D/H) (D/H) L/hora (D/H) (D/H) Total -x- ¹D/H: Dias Homens Responsável pelas informações: ________________________________________________ 171 . -x. -x. Tipos de calcário e de adubos (orgânico e mineral) e mão de obra para correção do solo. Normas técnicas específicas para a produção integrada da cultura do gengibre Tabela 4. Capítulo 9 Tabela 6. -x. -x. -x. -x. -x. produto utilizado no controle e mão de obra para realização dos tratamentos fitossanitários¹ Talhão Nível de ocorrência Pulverização Produto Data Pragas Doenças Observação (Nº) xx / xx / xxxx Baixo Médio Intenso (D/H)² Nome Dose Total -x. -x. Informação da ocorrência de pragas e doenças. ² D/H: Dias Homens Aplicador: _______________________________________________________________ Tabela 7. -x- ¹Anexar as receitas agronômicas. Ficha de controle de revisão do equipamento de pulverização1 Pulverizador Reposição de Data Revisão peças Observação Modelo Código Ano xx/ xx /xxxx (D/H)² (SIM ou NÃO) ¹ Planilha individual por pulverizador ² D/H: Dias Homens Técnico responsável:________________________________________________________ 172 . Embala. Ficha de controle de limpeza de EPIs Data Data da Limpeza Equipamento Código Modelo Observação xx / xx / xxxx compra (D/H)¹ ¹D/H: Dias Homens Responsável:_____________________________________________________________ Tabela 9. Normas técnicas específicas para a produção integrada da cultura do gengibre Tabela 8. Informações da colheita e do beneficiamento da produção Colheita Classificação da produção Seca. Trans- Talhão Data gem gem namento porte Observação (Nº) xx/ xx /xxxx N° de D/H¹ Comercial 2ª Refugo (D/H) D/H (D/H) (D/H) (D/H) caixas Total -x- ¹D/H: Dias Homens 173 . Armaze. ___ . residente e domiciliado na localidade de _________________________.utilizar somente produtos fitossanitários registrados e permitidos para a cultura do ___________ no Estado do Espírito Santo e que foram recomendados pelo responsável técnico. safra _______. _____ de _______________ de _______ . 7. obedecendo as leis de proteção e preservação ambiental vigentes. produtor rural. 4. comprometendo-me a: 1.contratar um técnico habilitado para assumir a responsabilidade técnica da lavoura. ___ - __.Capítulo 9 6 TERMO DE RESPONSABILIDADE Eu.comunicar ao responsável técnico sobre qualquer problema na lavoura. responsabilizo-me pela qualidade de minha produção de ____________ . _____________________________________________ Nome: 1ª Via : Produtor 2ª Via: Técnico Responsável 174 . Por ser verdade. 3.prestar quaisquer informações complementares para possibilitar a rastreabilidade do produto. em tempo suficiente para as devidas providências. ___________________________. CPF N° ___ . assumo total responsabilidade pelo acima escrito e pela qualidade da minha produção. 5. 2.ES. ___________________.obedecer rigorosamente ao período de carência dos produtos fitossanitários.adotar práticas de conservação do solo e da água. no Município de ______________________ .seguir as recomendações do responsável técnico e não atender a outras orientações de qualquer fonte. 6. não apagar. • Análises microbiológicas das raízes. Riscar de forma a permitir a leitura pelo responsável técnico. • Análises de solos. • Análises de água (pH e coliformes).1 LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA AUDITORIA DE ACOMPANHAMENTO / PI GENGIBRE Produtor/Empresa: Endereço: E-mail: Telefone: Município: Estado: Registro no CNPE: Fase fenológica da cultura: Responsável técnico: Data da visita: Horário: 175 . • Receituários agronômicos. Documentos a serem anexados ao caderno de campo: • Notas Fiscais de aquisição de insumos. • Análises foliares. • Recomendações do responsável técnico. Normas técnicas específicas para a produção integrada da cultura do gengibre 7 INFORMAÇÕES IMPORTANTES Preenchimento do caderno de campo: • Preencher com caneta azul ou preta. • Em caso de erros. • Evitar rasuras nas anotações. • Análises de resíduos. 7. 4 Obrigatória compartilhada? 3 GESTÃO AMBIENTAL Existe um plano de gestão ambiental especificando os 3.CAMPO. Recomendada comercialização e marketing? Foi realizado curso conceitual sobre PI para os auditores. principalmente dos países importadores? Foi realizado treinamento do produtor e do responsável 1..6 Recomendada beneficiamento das raízes? O produtor e o responsável técnico foram treinados 1.1 Obrigatória pontos críticos e suas respectivas ações corretivas? continua .Capítulo 9 7. principalmente Obrigatória quanto à instalação do lavador e ao destino da água residuária? Foi realizada capacitação do trabalhador envolvido no 1.3 Obrigatória em grupo.2 LISTA DE VERIFICAÇÃO . COLHEITA E PÓS-COLHEITA Item da Avaliação Observação Itens de Verificação NTE Critério Sim Não 1 CAPACITAÇÃO O produtor e o responsável técnico apresentam habilitação e capacitação comprovadas para manejar adequadamente 1. empresa exportadora ou a algum grupo de Recomendada produtores envolvido com a PI Gengibre? Existe organização dos agricultores para comercialização 2.. 2. 2. com a Recomendada devida comprovação? O produtor e o responsável técnico receberam treinamentos 1. conforme preconizado nas Obrigatória normas técnicas específicas para a PI Gengibre? 2 ORGANIZAÇÃO DE PRODUTORES O produtor é vinculado a alguma entidade de classe.3 em aspectos de segurança e de prevenção de acidentes de Obrigatória trabalho com a devida comprovação? São registrados no caderno de campo os treinamentos 1.5 unidade de processamento pós-colheita.1 associação.1 Obrigatória a lavoura e a pós-colheita das raízes dentro dos requisitos específicos do sistema da PI Gengibre? Item da Avaliação Itens de Verificação Observação NTE Critério Sim Não Foi realizada a orientação e a capacitação do produtor em 1.2 Recomendada das raízes? Existe uma organização dos agricultores visando à auditoria 2. 176 . 1. contabilidade.10 com aulas teóricas e práticas.8 Obrigatória permitidos nos mercados consumidores.9 técnico em aspectos básicos de gestão.4 fornecidos ao trabalhador sobre saúde e segurança no Recomendada trabalho? Foi realizada a capacitação do produtor e do responsável técnico em aspectos legais de construção e operação da 1. conforme estabelecido para a PI Gengibre? O agricultor recebe assistência técnica. pública ou privada.2 organização associativista e gestão da PI Gengibre.7 para prevenir resíduos de produtos fitossanitários e Obrigatória contaminações biológicas? Foi realizada capacitação sobre os requisitos para o uso de produtos fitossanitários e os limites máximos de resíduos 1. o tempo 5.7 Obrigatória propriedade? As embalagens vazias de produtos fitossanitários recebem 3..2 Obrigatória foram adequadas para a implantação da lavoura? 5.2 Recomendada a pragas? Existe a comprovação de que o material propagativo é de 4. continuação Item da Avaliação Itens de Verificação Observação NTE Critério Sim Não É identificada e dada finalidade adequada às fontes de 3.3 Recomendada devidamente identificadas em croquis ou mapas? É realizado o controle da qualidade da água para irrigação 3. arejado e separado do piso por meio de Recomendada estrados? 4.1 mínimo de 12 meses de experiência em Produção Obrigatória Integrada de Gengibre? As condições de aptidão de solo e declividade da área 5. tais como efluentes líquidos e Obrigatória resíduos sólidos? As áreas de proteção ambiental da propriedade estão 3.8 O material propagativo é armazenado em sacos plásticos? Proibida 5 LOCALIZAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DA LAVOURA Está comprovado.7 em local coberto. pela entidade fiscalizadora.10 Os resíduos recicláveis são queimados ou enterrados? Proibida As embalagens vazias de produtos fitossanitários são 3.6 Recomendada acondicionado em caixas plásticas? O material propagativo está adequadamente armazenado 4.12 Obrigatória comprovada? A água utilizada na lavagem das raízes é devolvida 3.11 Proibida reutilizadas para qualquer outra finalidade? A água utilizada na lavagem das raízes é de qualidade 3.13 Proibida diretamente aos rios... Normas técnicas específicas para a produção integrada da cultura do gengibre .3 Obrigatória boa qualidade e isento de pragas? Foi solicitado do fornecedor o certificado de sanidade 4.5 O material propagativo é de origem desconhecida? Proibida O material propagativo está adequadamente 4.3 Os solos da propriedade estão devidamente mapeados? Recomendada continua .5 Obrigatória adequadamente em fossa asséptica? É dado um destino adequado aos resíduos animais da 3. riachos e lagoas? 4 MATERIAL PROPAGATIVO As variedades utilizadas no plantio são recomendadas 4. 177 .2 poluição da propriedade.9 Recomendada propriedade são reciclados? 3.1 Obrigatória pelos órgãos oficiais da região produtora? Foi dada preferência a variedades resistentes ou tolerantes 4.6 Obrigatória propriedade por meio de compostagem orgânica? É dado um destino adequado ao lixo domiciliar da 3.4 Recomendada vegetal do material propagativo? 4..8 a tríplice lavagem e são destinadas aos centros oficiais de Obrigatória recebimento? Os resíduos orgânicos das raízes e de outros materiais da 3.4 Recomendada e pulverização? O resíduo humano da propriedade é depositado 3. 6 Obrigatória principalmente nas áreas declivosas? Foi realizada a prévia avaliação da fertilidade do solo para a 5. continuação Item da Avaliação Itens de Verificação Observação NTE Critério Sim Não Os talhões estão adequadamente identificados. 5.. coberto e distante dos mananciais hídricos? Os registros dos fertilizantes inorgânicos em uso são 6.5 Obrigatória lotes de produção visando à rastreabilidade? São utilizadas técnicas de manejo e conservação de solo. Obrigatória identificado.7 adubações mineral e orgânica..6 de dois a três meses do plantio e com base no PRNT do Obrigatória calcário? São seguidas as recomendações técnicas de aplicação das 6. 5.11 armazenados de forma segura e em local específico.13 Recomendada e inorgânicos? 7 MANEJO DO SOLO E DA COBERTURA VEGETAL 7. padrão/tipo de material propagativo e tratos culturais? O sistema de plantio adotado permite a identificação dos 5.7 Obrigatória implantação da lavoura? A análise química do solo está devidamente registrada no 5.4 A análise física de solo é realizada? Recomendada 6..2 São realizados plantios em nível? Obrigatória As estradas internas da propriedade são protegidas da 7.10 de resíduos urbanos sem a prévia análise microbiológica e Proibida de metais pesados? Os corretivos e fertilizantes químicos e orgânicos são 6.3 Obrigatória erosão com técnicas conservacionistas? É realizada rotação de culturas com prazos mínimos de 7.4 Obrigatória dois anos entre cultivo com a mesma espécie? continua .2 Obrigatória recomendações técnicas? A análise química do solo e do adubo orgânico é realizada 6. registrando no caderno de Obrigatória campo a data e a quantidade aplicada em cada talhão? As fontes de nutrientes de origem industrial ou de resíduos 6.8 Obrigatória urbanos são utilizadas adequadamente? Foi realizada a análise dos nutrientes nos fertilizantes 6. possibilitando o registro da lavoura quanto à cultivar.1 Obrigatória em análises laboratoriais? A correção do solo e as adubações são realizadas nas 6.9 Recomendada orgânicos aplicados na cultura? São utilizadas fontes de nutrientes de origem industrial ou 6.8 Obrigatória caderno de campo? 6 FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTA A correção do solo e as adubações são realizadas com base 6.12 Recomendada atualizados? É realizado controle de estoque de fertilizantes orgânicos 6.3 Recomendada a cada cultivo? 6..5 A análise foliar das plantas é realizada? Recomendada Os corretivos são aplicados com antecedência mínima 6.Capítulo 9 .4 Obrigatória época de plantio.1 São adotadas técnicas de conservação do solo? Obrigatória 7. 178 . tais como a micro aspersão ou gotejamento? Os sistemas de irrigação são dimensionados por meio de 8.8 é dada preferência ao cultivo do milho como rotação de Recomendada cultura? 7.5 Obrigatória recomendados para o sistema orgânico de cultivo? São utilizados produtos fitossanitários em conformidade 9.. 7.6 Obrigatória com a receita agronômica? Os produtos fitossanitários utilizados na lavoura são 9.2 Obrigatória da irrigação? 8. Normas técnicas específicas para a produção integrada da cultura do gengibre .4 Recomendada de controle de pragas? Sempre são utilizados produtos fitossanitários 9.1 Obrigatória da irrigação? É realizada a análise anual da qualidade biológica da água 8.6 Recomendada utilizada? Há manejo adequado da vegetação espontânea na 7. o tempo gasto por 8.7 talhão e a data da irrigação são registrados no caderno de Recomendada campo? 8.4 Obrigatória irrigação.7 Recomendada entressafra? Em áreas contaminadas com Sclerotinia ou Sclerotium.7 Obrigatória registrados no caderno de campo? O manuseio dos produtos fitossanitários é realizado por 9.1 Obrigatória são utilizadas? A ocorrência e a incidência de pragas e doenças são 9.9 Recomendada técnicas específicas? 8. 179 .10 Proibida contaminadas com Sclerotinia ou Sclerotium? 8 IRRIGAÇÃO É realizada a análise anual da qualidade química da água 8.3 Quando necessário..8 Obrigatória pessoas comprovadamente capacitadas? continua ..5 Obrigatória projetos técnicos? 8.9 A técnica do plantio direto é utilizada? Recomendada É feito plantio de leguminosas em áreas comprovadamente 7.3 métodos de manejo utilizados no controle são registrados Obrigatória no caderno de campo? Sempre que possível.10 São utilizados fertilizantes a base de nitrato? Recomendada 9 MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS As técnicas preconizadas no manejo integrado de pragas 9. continuação Item da Avaliação Itens de Verificação Observação NTE Critério Sim Não Em áreas declivosas..8 A fertirrigação é utilizada? Recomendada A fertirrigação é realizada com base em recomendações 8. são utilizados métodos alternativos 9.2 Obrigatória monitoradas? A ocorrência e a incidência das pragas e doenças e os 9. é dada preferência à tração animal no 7.6 É utilizada irrigação por aspersão em áreas declivosas? Recomendada A vazão dos sistemas de irrigação.5 Recomendada preparo do solo e nos tratos culturais? A rotação de culturas com gramíneas e/ou leguminosas é 7. é realizada a outorga da água? Obrigatória São utilizados métodos mais eficientes e econômicos na 8. .Capítulo 9 .9 fitossanitários utiliza os equipamentos.10 Obrigatória produtos fitossanitários? O líquido resultante da tríplice lavagem é aplicado na 9. continuação Item da Avaliação Itens de Verificação Observação NTE Critério Sim Não O operador responsável pela aplicação de produtos 9..18 pulverização.24 Obrigatória é fechado. Obrigatória residências e estradas? O local para o armazenamento dos produtos fitossanitários 9. trajes e Obrigatória os demais requisitos de proteção? É realizada a tríplice lavagem das embalagens vazias de 9.14 Obrigatória específicos e adequados? 9.17 Proibida proibidos nos países importadores? É realizada manutenção periódica dos equipamentos de 9.30 As embalagens vazias são queimadas ou reutilizadas? Proibida continua .26 validade vencidos são armazenados em locais adequados Obrigatória e devidamente identificados? Os produtos fitossanitários obsoletos e/ou com prazos 9.. utensílios.21 Proibida recomendas pelo fabricante? Os equipamentos de aplicação dos produtos fitossanitários 9. com especial atenção para vazamentos.20 limpos e em local fechado. data de aplicação e o Obrigatória aplicador? O registro do período de reentrada e carência dos produtos 9.25 destinadas aos postos de recolhimento credenciados Obrigatória oficialmente? Os produtos fitossanitários obsoletos e/ou com prazos de 9.29 Proibida locais inadequados? 9.16 Proibida lavadas próximo a mananciais ou corpos d’água? Nas raízes destinadas à exportação são utilizados produtos 9.28 Proibida em locais inadequados? Os restos de produtos fitossanitários são depositados em 9.11 Obrigatória lavoura? É realizado o devido registro no caderno de campo do 9.12 produto. dose utilizada.23 respeita os preceitos de distância dos mananciais hídricos. ventilado e separado dos Obrigatória produtos fitossanitários? Os EPIs são utilizados após o número máximo de lavagens 9. ventilado e de acesso restrito? As embalagens vazias de produtos fitossanitários são 9.22 Proibida são lavados próximo a mananciais ou corpos d’água? O local para o armazenamento de produtos fitossanitários 9. praga-alvo. 180 .13 Obrigatória utilizados é realizado? Os produtos fitossanitários são manuseados em locais 9. Obrigatória bicos e manômetros? As manutenções dos equipamentos de pulverização são 9..19 Obrigatória registradas no caderno de campo? Os equipamentos de pulverização e os EPIs são guardados 9.15 Os produtos fitossanitários são manuseados sem EPIs? Proibida As embalagens vazias dos produtos fitossanitários são 9.27 de validades vencidos são encaminhados aos setores Obrigatória competentes? As embalagens de produtos fitossanitários são depositadas 9. 5 Proibida beneficiamento das raízes? Existe a presença de animais domésticos no local de 11.3 Obrigatória que permita a identificação dos lotes de produção? O lote de produtos certificados e o de produtos não 11.11 utilizada na lavagem das raízes quanto aos aspectos Obrigatória químicos e biológicos? A água utilizada na lavagem das raízes é considerada 11.5 Recomendada para o local do beneficiamento evitando ferimentos? As raízes são transportadas para beneficiamento logo após 10. Normas técnicas específicas para a produção integrada da cultura do gengibre .8 Recomendada aspectos de higiene na colheita e transporte das raízes? 10.. 181 .8 Obrigatória higiene durante o manuseio das raízes? São adotados os devidos procedimentos para evitar 11.7 beneficiamento e da câmara frigorífica é realizada Obrigatória adequadamente? O trabalhador cumpre com as instruções legais sobre 11.7 Recomendada colheita das raízes? São realizadas periódicas avaliações dos riscos ligados aos 10. do local de 11.13 Recomendada dimensionado? continua .. continuação 10 COLHEITA E TRANSPORTE DO CAMPO Item da Avaliação Itens de Verificação Observação NTE Critério Sim Não Os equipamentos e as caixas são devidamente higienizadas 10.6 Recomendada a colheita? Os contentores são utilizados exclusivamente para a 10.4 Proibida certificados são beneficiados simultaneamente? Existe a presença de animais domésticos no local de 11.6 Proibida armazenamento das raízes? A prévia higienização dos equipamentos.12 Obrigatória potável pelas entidades competentes? O uso da água durante a lavagem das raízes é 11.. Recomendada secagem e acondicionamento? O armazenamento das raízes é realizado em caixas plásticas 11.1 Obrigatória para a colheita e acondicionamento das raízes? Os refugos resultantes da colheita das raízes têm destino 10.9 ferimentos nas raízes durante o processo de lavagem.2 Obrigatória registrada pelo órgão competente? É adotado um sistema de rastreabilidade na pós-colheita 11.9 As caixas são reutilizadas sem a devida higienização? Proibida 11 BENEFICIAMENTO DA PRODUÇÃO A unidade de beneficiamento das raízes atende às normas 11.2 Obrigatória adequado? É adotado um sistema de rastreabilidade na colheita que 10.3 Obrigatória permita a identificação dos lotes de produção? As raízes são colhidas no ponto ideal de maturação 10.4 Obrigatória fisiológica da planta? As raízes são colhidas e transportadas de forma cuidadosa 10..1 Obrigatória vigentes para a sua instalação? A unidade de beneficiamento das raízes está devidamente 11.10 Recomendada devidamente higienizadas? É realizado o monitoramento da qualidade da água 11. 22 Obrigatória sobre estrados ou paletes? São adotados os devidos procedimentos para evitar 11.24 Recomendada mercado consumidor? O selo da PI Brasil é utilizado nas embalagens de 11.3 Obrigatória fitossanitários é realizada por ocasião da colheita? A amostragem para a análise de resíduos de produtos 12. 182 .5 de amostragens para análises de resíduos de produtos Obrigatória fitossanitários? A amostragem para análise de resíduos de produtos 12.25 Recomendada comercialização? 12 MONITORAMENTO DE RESÍDUOS DE AGROTÓXICOS O produtor/beneficiador realiza a coleta de amostras das 12..2 Obrigatória analisadas em laboratórios credenciados pelo Mapa? A amostragem para a análise de resíduo de produtos 12.21 a etapa de pós-colheita das raízes são devidamente Recomendada registrados? As embalagens contendo os produtos são armazenadas 11..15 Obrigatória do processo de lavagem das raízes? O resíduo sólido resultante da decantação da água 11..18 Obrigatória unidade de beneficiamento? As raízes são classificadas de acordo com as exigências dos 11.16 Obrigatória residuária é depositado em local apropriado? A água residuária é despejada diretamente nos mananciais 11.4 Obrigatória fitossanitários é realizada em 10% das propriedades? O responsável técnico é treinado em procedimentos 12.23 ferimentos nas raízes durante a embalagem e o Recomendada transporte? As raízes são embaladas de acordo com as exigências do 11.20 Recomendada com produtos aceitos nos países destinatários? Os desinfetantes e outros produtos utilizados durante 11.19 Recomendada mercados consumidores? As raízes destinadas ao mercado externo são desinfetadas 11..17 Proibida hídricos? É dada destinação adequada aos refugos resultantes da 11. continuação Item da Avaliação Itens de Verificação Observação NTE Critério Sim Não A água utilizada na lavagem das raízes é proveniente de 11.6 Recomendada fitossanitários é feita por grupo de produtores? O produtor/beneficiador dispõe de registro dos resultados 12.9 produtos fitossanitários acima do permitido na legislação Proibida vigente? continua .14 Recomendada poços artesianos? É dada destinação adequada a água residuária resultante 11.Capítulo 9 .1 raízes para análise de resíduos de produtos fitossanitários Obrigatória de acordo com as orientações do Mapa? As amostras para resíduos de produtos fitossanitários são 12.8 quando o limite máximo de resíduos de produtos Recomendada fitossanitários for excedido? As raízes são comercializadas com níveis de resíduos de 12.7 das análises de resíduos de produtos fitossanitários e da Recomendada qualificação do laboratório que as executou? Existe um plano de ação com medidas corretivas para 12. 23 amostragens para análise de resíduos.1 Obrigatória vigente? É assegurado ao trabalhador remuneração com justiça 13.. contaminantes e Recomendada outros ensaios for excedido? As raízes são comercializadas com níveis de resíduos. SEGURANÇA.. contaminantes e outros ensaios e Recomendada da qualificação do laboratório que as executou? Existe um plano de ação com medidas corretivas para 12.20 Obrigatória são analisadas em laboratórios credenciados pelo Mapa? A amostragem para a análise de resíduos. contaminantes e Obrigatória outros ensaios? A amostragem para análise de resíduos.13 Obrigatória em 10% das propriedades? O responsável técnico é treinado em procedimentos de 12.16 das análises microbiológicas e da qualificação do Recomendada laboratório que as executou? Existe um plano de ação com medidas corretivas para 12. 12. contaminantes e outros ensaios 12. continuação Item da Avaliação Itens de Verificação Observação NTE Critério Sim Não O produtor/beneficiador realiza a coleta de amostras 12.19 raízes para análise de resíduos. contaminantes e outros Obrigatória ensaios? As amostras para resíduos.17 quando o limite máximo de contaminantes microbiológicos Recomendada for excedido? As raízes são comercializadas com níveis de resíduos de 12.. contaminantes e 12.2 Obrigatória social? continua . SAÚDE E 13 BEM-ESTAR DO TRABALHADOR O trabalhador está registrado de acordo com a legislação 13.14 Obrigatória amostragens para análises microbiológicas? A amostragem para análise microbiológica é feita por 12.. contaminantes e 12.21 Obrigatória outros ensaios é realizada por ocasião da colheita? A amostragem para a análise de resíduos.15 Recomendada grupos de produtores? O produtor/beneficiador dispõe de registro dos resultados 12.24 Recomendada outros ensaios é feita por grupos de produtores? O produtor/beneficiador dispõe de registro dos resultados 12.27 contaminantes e outros ensaios acima do permitido na Proibida legislação vigente? LEGISLAÇÃO TRABALHISTA.25 das análises de resíduos.12 Obrigatória por ocasião da colheita? A amostragem para a análise microbiológica é realizada 12.18 contaminantes microbiológicos acima do permitido na Proibida legislação vigente? O produtor/beneficiador realiza a coleta de amostras das 12. 183 . contaminantes e 12.11 Obrigatória laboratórios credenciados pelo Mapa? A amostragem para a análise microbiológica é realizada 12.22 Obrigatória outros ensaios é realizada em 10% das propriedades? O responsável técnico é treinado em procedimentos de 12. Normas técnicas específicas para a produção integrada da cultura do gengibre .10 das raízes para análise microbiológica de acordo com as Obrigatória orientações do Mapa? As amostras para análise microbiológica são analisadas em 12.26 quando o limite máximo de resíduos. 3 Proibida forçado? É devidamente assegurada ao trabalhador a liberdade de 13.4 Obrigatória organização e o direito de negociação coletiva? Estão identificadas as atividades de maiores riscos ao 13.5 Obrigatória trabalhador? São adotadas medidas efetivas para a redução dos 13.6 Recomendada eletrônica? Foram adotadas medidas na colheita e pós-colheita que 14.1 Os talhões são facilmente identificados no campo? Obrigatória Durante a colheita são adotadas medidas que facilitam a 14.15 Obrigatória para uso do trabalhador durante as jornadas trabalho? 13.Capítulo 9 .13 Obrigatória durante as jornadas de trabalho? Existem sanitários distribuídos adequadamente na 13.5 Recomendada manual? Os registros no caderno de campo são realizados de forma 14.2 Obrigatória rastreabilidade dos lotes de produção? O caderno de campo está devidamente atualizado com 14.8 Obrigatória lotes de produção na pós-colheita? continua . 184 .12 Obrigatória residente na propriedade? A propriedade dispõe de água potável para o trabalhador 13. continuação Item da Avaliação Itens de Verificação Observação NTE Critério Sim Não Há evidências de formas ilegais de trabalho infantil e 13. exames clínicos especializados? A propriedade dispõe de instalações e equipamentos adequados para tratar possíveis contaminações do 13.8 Existem pessoas treinadas em primeiros socorros? Recomendada Existe um responsável treinado para assuntos relativos à 13..14 Obrigatória propriedade? Os sanitários apresentam condições higiênicas adequadas 13. segurança e bem-estar laboral? O aplicador de produtos fitossanitários é alertado a realizar. bem como procedimentos específicos de emergência e medidas de primeiros socorros? São adequadas as condições de moradia do trabalhador 13..16 É disponibilizado local adequado para lanches e refeições? Obrigatória O trabalhador não residente na propriedade é transportado 13.3 registro de todas as operações realizadas para condução Obrigatória da lavoura? O caderno de campo está disponibilizado em local de fácil 14.7 permitam facilidade na identificação de contentores de Obrigatória diferentes talhões? São adotadas medidas que facilitam a rastreabilidade dos 14.6 Obrigatória acidentes de trabalho? O comprador/visitante é orientado sobre as normas de 13.10 Recomendada periodicamente.11 Recomendada trabalhador.17 Recomendada adequadamente para o local de trabalho e vice-versa? REGISTRO DE INFORMAÇÕES.9 Recomendada saúde.4 Recomendada acesso? Os registros no caderno de campo são realizados de forma 14.. 13..7 Recomendada segurança pessoal? 13. RASTREABILIDADE E 14 VERIFICAÇÃO DE CONFORMIDADE 14. . de qualquer 14. 15.4 as ocorrências e recomendações efetuadas durante a Obrigatória condução da lavoura? O responsável técnico registra. conclusão Item da Avaliação Itens de Verificação Observação NTE Critério Sim Não Os cadernos de colheita e pós-colheita estão 14.1 Obrigatória habilitado no respectivo conselho de classe? O produtor é assistido por profissional devidamente 15.10 Recomendada realizados de forma manual ou eletrônica? É utilizado o código de barras nas embalagens de 14. de campo e pós-colheita.2 Obrigatória capacitado nos requisitos específicos para a PI Gengibre? O responsável técnico realiza visitas mensais à propriedade 15.11 Recomendada comercialização? É disponibilizada ao auditor toda documentação de campo 14.9 Recomendada disponibilizados em local de fácil acesso? Os registros nos cadernos de colheita e pós-colheita são 14. 15. nos respectivos cadernos. referentes à qualidade do produto ou às práticas Obrigatória de produção? 14. Assinatura do proprietário ou responsável técnico Assinatura do técnico responsável pela visita 185 ..12 Obrigatória e pós-colheita? Os cadernos auditados.14 Recomendada reclamações relacionadas ao cumprimento desta NTE? Existe registro de reclamações recebidas.5 as ocorrências e recomendações efetuadas durante o Obrigatória período de colheita e pós-colheita das raízes? A assistência técnica é prestada a grupos de produtores de 15. ________/ _______/ _________ .6 Recomendada pequenas áreas de cultivo? Observações: Local e Data: ____________________________.13 Obrigatória sendo preservados por um período mínimo de dois anos? É disponibilizado um documento para registro das 14. Normas técnicas específicas para a produção integrada da cultura do gengibre .15 natureza. estão 14.3 Obrigatória durante o ciclo vegetativo? O responsável técnico registra. no caderno de campo.16 Existe registro de tratamento das reclamações recebidas? Obrigatória 15 ASSISTÊNCIA TÉCNICA O produtor é assistido por profissional devidamente 15. 186 . INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR. Seção 1. 2010. 7. Seção 2.gov. 6. Instrução Normativa no 27 de 30 de agosto de 2010. 18. Disponível em: <http://portal. 31 ago. 2013. Seção 1. 24 nov. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA. p. 2009. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA.Capítulo 9 8 REFERÊNCIAS BRASIL.in. Brasília. 8.gov. in. p.in. PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. Portaria n° 199. Disponível em: <http://portal.br>. Acesso em: 10 out.913. 2013. 8 de fev. MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. p. PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. BRASIL. Acesso em: 10 out. Brasília.in. Acesso em: 10 out. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA. de 23 de novembro de 2011b. de 4 de outubro de 2011a. 7 de fevereiro de 2013. Disponível em: <http://portal. Acesso em: 10 out. Brasília. BRASIL. 2013. 24 jul. p. 2011a. PECUÁRIA E ABASTECIMENTO. Portaria Inmetro n° 443. 6. 2013.br>. Seção 2. 5 out. 2013.br>. Disponível em: <http://portal. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil.br>. in. Seção 1. Brasília. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA. Decreto-lei n° 6. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Disponível em: <http://portal. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. BRASIL. BRASIL. Brasília. p.gov. 2013.gov. PECUÁRIA E ABASTECIMENTO.br>.gov. de 23 de julho de 2009. 2011b. Acesso em: 10 out. Portaria n° 25.
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