Livro-Enfermagem-Obstetrica

April 2, 2018 | Author: Mirelle Ramos Araújo | Category: Pregnancy, Childbirth, Nursing, Breastfeeding, Medicine


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Enfermagem ObstétricaLeifer TRADUÇÃO DA 11ª EDIÇÃO Enfermagem Obstétrica Gloria Leifer, RN, MA, CNE Professor, Obstetric and Pediatric Nursing Riverside City College Riverside, California 11ª edição . produtos. ISBN: 978-1-4377-2209-3 Capa Folio Design Editoração Eletrônica Thomson Digital Elsevier Editora Ltda. Claudia Amazonas Cabral. nem autores. instruções ou ideias contidos no material aqui publicado. Enfermagem obstétrica. 1961 by Saunders. Leifer. Tanto médicos quanto pesquisadores devem sempre basear-se em sua própria experiência e conhecimento para avaliar e empregar quaisquer informações. Conhecimento sem Fronteiras Rua Sete de Setembro. pode haver necessidade de alteração dos métodos de pesquisa. de modo a certificar-se sobre a dose recomendada ou a fórmula. devem ser criteriosos com relação a sua própria segurança ou à segurança de outras pessoas. sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos. nem revisores ou colaboradores. os últimos lançamentos e os serviços exclusivos no site www. substâncias ou experimentos descritos neste texto. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS. É responsabilidade do médico.11. negligência etc. Para todos os efeitos legais. nem editores. Título.610 de 19/02/1998. poderá ser reproduzida ou transmitida. I. 2. incluindo aquelas sobre as quais tenham responsabilidade profissional.br Nota Como as novas pesquisas e a experiência ampliam o nosso conhecimento.elsevier. : il. Cristiana Osorio. . ou advindos de qualquer uso ou emprego de quaisquer métodos. Copyright 1989 renewed by Frank P. ISBN: 978-85-352-6454-8 ISBN (versão eletrônica): 978-85-352-6871-3 ISBN (plataformas digitais): 978-85-352-6457-9 Copyright © 2012. Gloria Enfermagem obstétrica / Gloria Leifer . 1997. Ao utilizar qualquer informação ou método. fotográficos. 1966. ed. 1971. an imprint of Elsevier Inc. 1992. assumem qualquer responsabilidade por qualquer efeito danoso e/ou malefício a pessoas ou propriedades envolvendo responsabilidade.Rio de Janeiro : Elsevier.© 2013 Elsevier Editora Ltda. e adotar todas as precauções de segurança apropriadas. Tradução autorizada do idioma inglês da edição publicada por Saunders – um selo editorial Elsevier Inc. 1979. 11 ed. tradução Telma Geovanini. 2013. nem a Editora. métodos. Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9. Bleier This edition of Maternity Nursing: An Introductory Text. RJ L538e 11. o método e a duração da administração.73678 CDU: 610. de produtos.com Consulte nosso catálogo completo. Apêndice Inclui bibliografia e índice ISBN 978-85-352-6454-8 1.com. 27 cm Tradução de: Maternity nursing : an introductory text. 13-01871 CDD: 610. com base em sua experiência pessoal e no conhecimento de seus pacientes. 1970. 2005. Enfermagem ginecológica. 11th edition by Gloria Leifer is published by arrangement with Elsevier Inc. Nenhuma parte deste livro.73678 . aconselha-se o leitor a cercar-se da mais atual informação fornecida (i) a respeito dos procedimentos descritos. determinar as posologias e o melhor tratamento para cada paciente individualmente. gravação ou quaisquer outros. mecânicos. das práticas profissionais ou do tratamento médico. nem tradutores. 480 p. 2008. sem autorização prévia por escrito da editora. e as contraindicações. . 1986. n° 753 – 8° andar 04569-011 – Brooklin – São Paulo – SP Serviço de Atendimento ao Cliente 0800 026 53 40 atendimento1@elsevier. n° 111 – 16° andar 20050-006 – Centro – Rio de Janeiro – RJ Rua Quintana. Com relação a qualquer fármaco ou produto farmacêutico especificado. ed. ou (ii) pelo fabricante de cada produto a ser administrado. . O Editor CIP-BRASIL. 9 a 12. 10) Médico graduado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Residência Médica em Clínica Médica no Hospital Naval Marcílio Dias. 5) Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pela Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) Habilitação em Ultrassonografia pela FEBRASGO Médica Obstetra do Hospital Estadual Adão Pereira Nunes. 15. RJ Ana Julia Perrotti-Garcia (Caps. RJ Residência médica (R3) em Nefrologia Pediátrica no Hospital de Bonsucesso. 17. Letras e Ciências Humanas da USP (FFLCH. 1 a 5. RJ Residência Médica em Endocrinologia pelo Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione (IEDE). com residência em Pediatria no Hospital dos Servidores do Estado. 13. 9. 14) Cirurgiã-dentista graduada pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (USP) Tradutora-intérprete graduada pelo UniFMU. RJ iii .Revisão Científica e Tradução REVISÃO CIENTÍFICA E ADAPTAÇÃO SUPERVISÃO DA REVISÃO CIENTÍFICA Kelly Pereira Coca Doutora e Mestre em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Especialista em Enfermagem Obstétrica pela UNIFESP Consultora em Amamentação pela Associação Internacional de Consultores em Lactação (IBCLC) Docente do curso de Graduação em Enfermagem (disciplina Saúde da Mulher) e Coordenadora do curso de Especialização em Enfermagem Obstétrica e Ginecológica do Centro Universitário São Camilo (CUSC). SP REVISÃO CIENTÍFICA Angelita José Henrique (Caps.USP) Mestre em Linguística Aplicada pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (LAEL – PUCSP) Doutoranda em Língua Inglesa pelo Departamento de Letras Modernas da FFLCH –USP Claudia Amazonas Cabral (Cap. 13. 13. RJ Médica Ultrassonografista em Clínicas Particulares do Rio de Janeiro Cristiana Osorio (Caps. SP Especialista em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial pela Universidade Metodista de São Paulo. 16. 15 a 17) Médica especialista em Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria. 2. 6 a 8. Apêndice B. Apêndice A. Apêndice C) Lucila Coca Leventhal (Caps. SP TRADUÇÃO Alexandre Aldighieri Soares (Caps. campus Rudge Ramos Especialista em Tradução pela Faculdade de Filosofia. 18 a 20) Doutora e Mestre em Enfermagem pela Universidade de São Paulo (USP) Especialista em Enfermagem Obstétrica pela UNIFESP Docente da Faculdade de Enfermagem (disciplina Saúde da Mulher) do Hospital Israelita Albert Einstein. 3. 21) Mestre e Doutoranda em Ciências pela UNIFESP Especialista em Enfermagem Obstétrica pela UNIFESP Docente do curso de Graduação em Enfermagem (disciplina Saúde da Mulher) do CUSC Kelly Pereira Coca (Caps. 14. RJ Mestre em Saúde da Criança – IFF/Fiocruz. iv REVISÃO CIENTÍFICA E TRADUÇÃO Eneida Ritsuko Ono Kageyama (Caps. 18) Tradutora Bacharel em Tradução bilíngue (PUC-RJ) Patricia Dias Fernandes (Cap. 4) Professora associada do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ Mestre e Doutora em Química Biológica (IBqM/UFRJ) Pós-doutora em Imunofarmacologia pelo Departamento de Imunologia da USP Telma Geovanini (Cap. 12. 19 a 21) Mestre em Ciências pela FMUSP Fernando Gomes do Nascimento (Caps. B. MG Sergio Jesus-Garcia (Cap.Universidade de São Paulo (em defesa) Leda Shizuka Yogi (Índice) Mestre em Ciências pela Faculdade de Medicina da USP Luísa Maria Larcher Caliri (Cap. 1) Médico pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP) Especialista em Otorrinolaringologia pela FCMSCSP Tradutor . 11) Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) Especialista em Enfermagem Pediátrica pela UFRJ Especialista em Metodologia da Assistência. Apêndices A. 8. 6 e 7) Tradutor Mestrado em Patologia Experimental pelo Departamento de Patologia Clínica da Universidade Federal Fluminense (UFF)/ parte experimental: Departamento de Embriologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto . Ensino e Pesquisa em Enfermagem pela UNIRIO Coordenadora do Curso de Enfermagem da Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC) de Juiz de Fora. C) Detentora do Certificate of Proficiency in English pela University of Michigan Certificação em Anatomia e Fisiologia pela Penn Foster Career School International (EUA) Maria Inês Corrêa do Nascimento (Cap. APRN. Allied Health Department Moberly Area Community College Moberly. Missouri Miranda Burford. BSN. RN. MSN Instructor. BSN. Tennessee Test Bank REVISORES Janis A. Nursing Summers County School of Practical Nursing Hinton. RN. BSN Instructor. PHN. RN. Director. Vocational Nursing Program Lompoc Unified Adult Education Lompoc. Practical Nursing Nursing and Allied Health Southeast Arkansas College Pine Bluff. Practical Nursing Program Career Technology Center of Lackawanna County Scranton. MSN. Texas Kendra S. BSN. RN. CIC Director. MEd Formerly Program Coordinator and Assistant Professor of Nursing South Plains College Plainview. BSN. Quality Assurance Patient Care Center Western University of Health Sciences Pomona. BS. MSN Coordinator. Baker.Colaboradores e Revisores COLABORADORES Laura Bevlock Kanavy. RN Nursing Instructor Valley Baptist School of Vocational Nursing Harlingen. California Katina M. MSN. Rich. Tennessee v . RN. MSN. RN Instructor. RN Health Careers Coordinator Tennessee Technology Center at Dickson Dickson. Texas Laura Bevlock Kanavy. West Virginia Laura Travis. Practical Nursing Program Career Technology Center of Lackawanna County Scranton. BSN. Texas Terry Bichsel. Arkansas Erin Hahs. Camp. RN. MSN Associate Professor. MSN Instructor. RN. Pennsylvania Donna Murry. RN Health Careers Coordinator Tennessee Technology Center at Dickson Dickson. Nursing Division Rio Hondo College Whittier. BSN Lead Instructor Valley Baptist School of Vocational Nursing Harlingen. California PowerPoint Slides with Audience Response System Questions TEACH Instructor Resource Laura Travis. Clair. MPH Supervisor of Health Services Lompoc Unified School District. Seiler. California Allison St. RN. RN. Pennsylvania Answers and Rationales for Review Questions for the NCLEX Examination Study Guide Trena L. Texas Hana Malik. MSN Program Director Leads School of Technology New Castle. MSN. MSN Corporate Director. New Jersey Mary-Ann Cosagarea. Practical Nurse Program Hutchinson Community College McPherson. RN. MSN. Louisiana Barbra Robins. BSN. Oklahoma Phyllis Del Mastro. Pennsylvania Patty Knecht. MSN Director of Nursing NewCourtland Education Center Philadelphia. MS Director. Ohio Toni L. RN. Hovis. MS. Vocational Nursing RGV Careers Pharr. Practical Nursing Program Central Louisiana Technical College – Lamar Salter Campus Leesville. RN. BSN. MSN. Pennsylvania Joe Leija. BSc. RN. Howard Nicol School of Practical Nursing Uniontown. MSN. Kansas Tawne D. Fontenot. Program of Practical Nurse Education Butler Technology and Career Development Schools Hamilton. RN. APN LPN Nurse Program Coordinator. Allen. Illinois Barbara Carrig. RN. RN Practical Nursing Coordinator Meridian Technology Center Stillwater. Health Services Division Acadiana Technical College – C. Connecticut Laurie F. BSN Practical Nursing Coordinator Portage Lakes Career Center W. Oklahoma Janet M. Nursing Porter and Chester Institute Rocky Hill. CPhT College Dean. RN Department Head. Director of Student Affairs. BSN. RN Director of Nursing. Illinois Barb McFall-Ratliff. MSN. MSN. Practical Nursing Kiamichi Technology Centers Antlers. MSN. Kane. BSN. Coreil Campus Ville Platte. DON Director of Nursing.B. BSN. Tobias-Cuyco. California vi .Conselho Consultivo de Enfermagem Karin M. Academic/Clinical Instructor Passaic County Technical Institute Wayne. and Instructor Preferred College of Nursing Los Angeles. Blackful. RN Director of Practical Nursing Center for Arts and Technology–Brandywine Campus Coatesville. RN Coordinator. EdD Allied Health Professor. Delaware Fleur de Liza S. Ohio Dolores Cotton. Louisiana Shelly R. Pritchard. FNP-BC Family Nurse Practitioner Take Care Health Systems Villa Park.E. MEd Supervisor of Health Services and School Nurse Lawrence Hall Youth Services Chicago. revisores. Gostaria de agradecer também àqueles que pessoalmente me permitiram ter as alegrias de ser mãe e avó. Cada membro da equipe Elsevier se manteve em contato constante comigo e com cada um dos outros. fez recomendações sobre a edição e forneceu suporte técnico. e Southern California Kaiser Medical Center. ao mesmo tempo em que me encorajavam a permanecer concentrada neste projeto. meus agradecimentos especiais vão para meus alunos de enfermagem. Ruby e Spencer ajudaram no texto como modelos fotográficos e também me auxiliaram a adicionar conhecimento e sensibilidade ao papel de avó na extensa família dos dias modernos. Eve e David Fleck e Amos e Gina Hartston me ensinaram a sobreviver às ansiedades da maternidade. Califórnia. exclusivas da especialidade materno-infantil. orientação e apoio diretos durante todo o processo de publicação. Elliot. Finalmente. foi facilitada pela cooperação e dedicação da equipe editorial da Elsevier. apoiadas por fotografias e ilustrações claras para realçar o conteúdo do texto. Suas sugestões inspiraram a adição de muitas habilidades e técnicas ilustradas. em Los Angeles. O apoio informal do University Medical Center. e da Riverside City College. do Riverside County Regional Medical Center. assim. Gerente de Projeto. na Califórnia. educadores e estudantes forneceram muitos comentários e sugestões que reforçaram a singularidade desta obra. Ilze Rader e Terri Wood. serão sempre lembrados com gratidão por terem originalmente me encorajado quanto ao prazer de escrever e por me apresentarem à família Elsevier. antigos editores de enfermagem. Califórnia. possibilitando. se reuniu comigo e me desafiou a encarar novos limites de produção criativa. Editora Executiva. Karen Pauls criou um layout atraente e fácil de ler. por me ajudarem a aplicar e redefinir conceitos. evidenciou um compromisso com a excelência e com o detalhe e disponibilizou comunicação. Ian. Teri Hines Burnham. Tiffany Trautwein. Editora de Desenvolvimento. Esse trabalho em equipe garantiu a inclusão das informações essenciais mais recentes aos estudantes para o fornecimento de assistência familiar de qualidade no ambiente de enfermagem com habilidades de pensamento crítico e sensibilidade cultural. da Fordham School of Nursing. Barnet Hartston. A trabalhosa tarefa de atualizar e adicionar novas informações essenciais. ajudou-me a alcançar os objetivos deste projeto. e meus netos Zoe. Brandi Tidwell. em Loma Linda. médicos. da Hunter College of the City University of New York.Agradecimentos É necessária uma equipe extremamente dedicada para criar uma obra dinâmica e útil que servirá ao estudante em um curso de graduação em enfermagem obstétrica. antigos e atuais. em Moreno Valley. em Fontana. Gloria Leifer Hartston vii . a criação de um texto que promoverá a participação no processo de aprendizagem e servirá como uma ferramenta e como um recurso profissional. Leitores. California State College. dando origem a um produto contínuo e bem-sucedido. além de manter a contínua supervisão necessária ao sucesso deste projeto. ao mesmo tempo economizando espaço de texto e custos. em Nova York. Califórnia. Agradeço a cada um dos membros da equipe que ajudou na revisão deste texto. Heidi e Paul Epstein. Dedicado à memória de Sarah Masseyaw Leifer Enfermeira. Elliot e Ian Que me lembram do estímulo e das alegrias de ser mãe e das maravilhas de ser avó. Heidi. Gina e Spencer. Amos. Eve. Paul e Ruby. David. Marido e Viajante do Mundo Em homenagem a Barnet. Humanitária e Mãe e Daniel Peretz Hartston Pediatra. Zoe. . Inland Valley Hospitals e pelo jornal Press Enterprise. Introduction to Maternity & Pediatric Nursing. até que seu casamento com um pediatra a levou para a Califórnia. (1997).B. Por vários anos. em Nova York. Rooming in despite complications. G. The American Journal of Nursing. que recebeu o prêmio de Livro do Ano do The American Journal of Nursing. Texas. Está relacionada no Who's Who in Nursing na Strathmore e no Who's Who in American Nursing da Sociedade de Profissionais de Enfermagem. and Maternity Nursing: An Introductory Text. patrocinado por Professional Hospital Supply. Ela obteve uma licença de radioamador e teve aulas no Department of Homeland Security Training Center em College Station. Suas obras incluem Leifer. Ela também é autora de diversos capítulos sobre saúde reprodutiva no livro Medical-Surgical Nursing: Concepts & Practice. incluindo Growth and Development Across the Lifespan: A Health Promotion Focus. (1967). Principles and Techniques in Pediatric Nursing (publicado por W. 67(10). RN Journal. Saunders de 1965 até 1982). cuja autora é Susan C. e três livros atualmente publicados pela Elsevier. Symposium on the nurse and the ill child.Sobre a Autora A Professora Gloria Leifer iniciou sua carreira de enfermagem em 1958 e logo identificou um interesse especial no ensino e no desenvolvimento curricular. Pediatric codes: A cheat sheet. recebeu o cobiçado Caring Spirit Award. 1-121. Leifer. Leifer. Por sua excelência como educadora. G. (1966). Johnson & Johnson. na Califórnia. (2001). & Brown. de Wit. A Professora Leifer é uma Educadora Certificada em Enfermagem (CNE) e professora em tempo integral de enfermagem obstétrica e pediátrica na Riverside City College. MD. 60(4). completou o curso de Mestrado em Art of Teaching Maternal-Child Nursing na Columbia University. 101(8). Hyperbaric oxygen therapy. The American Journal of Nursing.. e iniciou estudos de pós-graduação na Universidade de Colúmbia. com especialização em Desenvolvimento Curricular e Enfermagem. 30-35. Em 1968. G. simultaneamente ao desenvolvimento e plantação de um “jardim de venenos” e um “jardim livre de alergias” no campus da Riverside City College. Trabalhou como consultora no National Council of State Boards of Nursing elaborando questões para o exame do NCLEX® durante vários anos. onde continuou a ensinar enfermagem obstétrica e pediátrica na California State University. G. destinados à educação em saúde dos estudantes e da comunidade. ix . Ela ensinou enfermagem obstétrica e pediátrica na Hunter College of the City University of New York por 7 anos. 26-35. e Utilizando as Experiências de Aprendizagem dentro de Nosso Ambiente. M. Nursing Clinics of North America. Leifer. 2114-2120. 1(1). Suas recentes apresentações profissionais incluem Resposta Hospitalar a Vítimas em Massa com o reconhecido conferencista e médico israelense Itimar Ashkenazi. viajou por diversos países em desenvolvimento com seu marido e estudou padrões e problemas relacionados com obstetrícia e pediatria. em Los Angeles. . que visa garantir o atendimento de qualidade. foram descritas informações sobre o tempo de internação hospitalar praticado no Brasil. xi . Também ganharam informações relevantes e específicas da realidade brasileira. como manipulação e armazenamento de leite humano. Outras informações relacionadas à assistência pré-natal foram detalhadas. citamos o Sistema Único de Saúde com ênfase no Programa de Humanização na Assistência Pré-natal e Nascimento do Ministério da Saúde brasileiro e a Rede Cegonha. Para os capítulos voltados para a assistência obstétrica. Também foram descritos os programas específicos da saúde da mulher do Ministério da Saúde do Brasil e dados atuais sobre as taxas de mortalidade por câncer ginecológico e mamário. Lei Federal que assegura a presença do acompanhante durante o trabalho de parto e o parto. Os capítulos referentes à saúde da mulher contemplam informações sobre a legislação brasileira de anticoncepção permanente e ações do governo para garantir os direitos sexuais e reprodutivos. Dentre as adequações realizadas. o número mínimo de consultas pré-natal e o atendimento de adolescentes. com ênfase na prevenção da gravidez indesejada e de doenças sexualmente transmissíveis. informações sobre o Programa Método Canguru e práticas realizadas no país sobre a amamentação. Quanto à assistência no puerpério. incluem-se a caracterização dos profissionais envolvidos na assistência materna e neonatal. A adaptação de tópicos relevantes permite que esta edição da obra Enfermagem Obstétrica proporcione uma visão ampliada da assistência. como a descrição da utilização de medicamentos padronizados no país.Adaptação à Realidade Brasileira A revisão técnica desta obra foi realizada por enfermeiras obstetras com vasta experiência na área. que buscaram adequar o conteúdo apresentado à realidade brasileira. como taxas de partos de adolescentes. evidenciando a realidade nacional. recomendadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária e Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano. utilização do vácuo extrator na assistência ao parto e dados de ocorrência de partos hospitalares em relação aos domiciliares. rotinas de cuidados com o recém-nascido desde a recepção até a alta hospitalar. e a atualização da legislação da enfermagem atual e dos termos utilizados na área. classificação de práticas úteis e recomendadas no trabalho de parto. . As informações do texto incluem a base científica de promoção da saúde. Algumas das características essenciais de ensinamento e aprendizagem deste texto são as seguintes: • O parto é apresentado como um processo normal e é seguido por complicações e suas implicações nos cuidados preventivos e terapêuticos de enfermagem. da Joint Commission's National Patient Safety Goals and Quality e da Safety Education for Nurses (QSEN) em sua essência. • Cuidados preventivos de enfermagem na comunidade e terapias complementares e alternativas são incluídas com sugestões de ensinamento à paciente e técnicas que promovem o autocuidado eficaz. Os termos-chave aparecem em azul no capítulo e são definidos brevemente. • A mãe e o recém-nascido. este texto também fornece um entendimento detalhado dos problemas de saúde e dos processos das doenças relacionados com os cuidados na maternidade e com o recém-nascido e com a saúde feminina. Com o bem-estar da mãe e do recém-nascido. as fotos e ilustrações coloridas têm forte apelo visual e são pedagogicamente úteis. Comunicação eficaz. que ajudam o estudante a aplicar o processo de enfermagem no cenário clínico. conceitos e princípios atuais que promovem o aprendizado pelo entendimento. ao mesmo tempo que utiliza habilidades de raciocínio clínico crítico nas situações comuns de assistência. • Uma ampla variedade de características especiais relacionadas com prática clínica. com um arranjo de figuras e características especiais (pp. • Objetivos (numerados) iniciam cada capítulo e fornecem um resumo de conteúdo. Principais características: • O design. • O papel do enfermeiro como membro da equipe de assistência médica multidisciplinar é enfatizado. CARACTERÍSTICAS DO LIVRO A 11ª edição do livro Enfermagem Obstétrica tem alguns aspectos comuns a outros livros de enfermagem da Elsevier. incluindo diversos ícones que simbolizam etapas comuns nas habilidades em qualquer área de enfermagem médico-cirúrgica geral (p. prevenção e disfunção das doenças.Para o Professor SOBRE O TEXTO A 11ª edição de Enfermagem Obstétrica fornece uma ampla base de conhecimento. xiii . xvii). buscando inspirar os enfermeiros a estarem preparados para mudanças rápidas que afetarão o atendimento no futuro. • Tradições antigas são correlacionadas com tendências modernas.xiii-xiv) que enfatizam o aprendizado e a memória. e as ações relacionadas. promoção da saúde. Foi adicionado um novo conteúdo essencial para manter uma apresentação abrangente em um formato de fácil leitura. que inclui produtos e práticas tradicionais e não tradicionais que requerem pensamento crítico no plano diário de assistência de enfermagem. O texto também se destina a eliminar a lacuna entre a sala de aula e o cenário clínico mediante apresentação de fatos. • Conceitos detalhados sobre assistência materno-infantil são fornecidos em formato claro e legível. aos recém-nascidos e a suas famílias em diversos contextos. e não pela memorização. eficazes e abrangentes às mães. cuidados de enfermagem culturalmente específicos e ensinamentos a pacientes são enfatizados em todo o texto. • Habilidades detalhadas na seção Prática são apresentadas passo a passo em todo o texto. • Questões de Revisão são incluídas em cada capítulo com respostas no final do livro. é abordado. habilidades obstétricas exclusivas. A ênfase permanece concentrada no papel do enfermeiro em fornecer cuidados competentes. Alguns conteúdos foram condensados e aperfeiçoados para melhorar o fluxo e minimizar repetições. metas do Healthy People 2020. utilizando os processos de enfermagem. • Bibliografia e Leitura Sugerida no final do livro para fornecer a fonte de informações baseada em evidências contida no texto. • O sistema integrado de assistência médica. a capa. além de fontes para aprofundar as informações. seguros e baseados em evidências a pacientes. conceitos e práticas aos estudantes de enfermagem e destina-se a capacitá-los a proporcionar cuidados de enfermagem seguros. a família nuclear e suas extensões são retratadas como pacientes. Esta obra se baseia nos fortes fundamentos das edições anteriores. • Termos-chave com referências aos números de páginas são listados no início de cada capítulo. mas contêm definiçoes completas no Glossário. capacidades. • Conceitos essenciais no fim de cada capítulo fomentam uma revisão eficaz para o profissional que planeja retomar a especialidade de enfermagem materno-infantil. • O processo de enfermagem é integrado em todo o texto juntamente aos caminhos clínicos e planos de assistência. Consulte a seção Para o Estudante desta introdução em pp. esses textos se beneficiam dos pareceres e informações do Conselho Consultivo de Enfermagem da Elsevier (p. assistência de saúde domiciliar. ensinamentos à paciente. entre outros. delegação. atribuições.xiv PARA O PROFESSOR segurança. . viii). • Além do conteúdo e do design. terapias complementares e alternativas. comunicação. • Pontos–chave no fim de cada capítulo correlacionam-se com os objetivos e servem como uma revisão do capítulo. xvii a xviii para descrições e exemplos de características a partir das páginas deste livro. Quadros de Promoção da Saúde enfatizam escolhas do estilo de vida. As ações representadas por esses ícones devem ser tomadas antes da realização de qualquer intervenção. que reiteram os objetivos do capítulo e servem como uma revisão útil dos conceitos. Os termos-chave são considerados essenciais ao entendimento do conteúdo e são definidos dentro do capítulo. Ponha as luvas (se for aplicável). Realize a higiene das mãos. Os termos-chave estão em destaque na primeira vez em que aparecem e são definidos resumidamente no texto. Reúna o equipamento e os suprimentos necessários. incluem diagnósticos de enfermagem com ênfase nos objetivos da paciente e nos resultados. • Os Termos-chave são listados indicando a página correspondente. • Cada capítulo termina com uma seção que inclui: (1) Pontos-chave. (2) uma lista extensa de Questões de Revisão. entretanto. (Continua) xv . Considerações Culturais exploram preferências culturais específicas selecionadas e como abordar as necessidades de um paciente e de uma família culturalmente distinta. Proporcione privacidade. bem como durante a amamentação. Verifique a identificação da paciente. Apresente-se. desenvolvidos em torno de casos de estudo específicos. bem como decidir quanto à necessidade do uso de luvas. Quadros de Orientação à Paciente ajudam a desenvolver a consciência do papel vital dos ensinamentos à paciente e à família na assistência médica atual. Cada Prática inclui ícones que servem como lembrete para realizar as etapas básicas aplicáveis a todas as intervenções de enfermagem: Verifique ordens. Explique o procedimento/intervenção. Alertas de Segurança e Alertas de Segurança dos Medicamentos enfatizam a importância de manter a segurança no atendimento para proteger a paciente. Considerações sobre Nutrição fornecem informações nutricionais importantes para bebês e mulheres antes e durante a gestação. Tabelas de Medicamentos proporcionam rápido acesso às informações sobre os medicamentos comumente utilizados no atendimento de enfermagem na maternidade. você deverá usar raciocínio crítico para determinar os suprimentos e os equipamentos específicos de que poderá necessitar. os prestadores de atendimento médico e o público de acidentes e da disseminação da doença.Para o Estudante FERRAMENTAS DE LEITURA E REVISÃO • Os Objetivos introduzem os tópicos do capítulo. ilustrações relevantes e etapas de enfermagem claramente definidas e numeradas. Planos de Cuidados de Enfermagem. com respostas localizadas no Apêndice G. CARACTERÍSTICAS ESPECIAIS As Práticas são apresentadas em um formato lógico com objetivo. a família. Bibliografia e Leitura Sugerida citam informações baseadas em evidências e fornecem recursos para aumentar o conhecimento. comportamentos preventivos e exames de triagem. com definições completas no Glossário. É essencial que você compreenda a importância dessas etapas e saiba quando realizá-las. Quadros Você Sabia? apresentam fatos interessantes relacionados com os cuidados de enfermagem na maternidade. Quadros de Prática Baseada em Evidências apresentam evidências de pesquisa e enfatizam sua influência nos cuidados de enfermagem. . Considerações Legais e Éticas apresentam informações pertinentes sobre as questões legais e os dilemas éticos com os quais o enfermeiro pode se deparar. Quadros de Regra Mnemônica proporcionam processos mnemônicos e acrônimos para relembrar informações específicas.xvi Para o Estudante Quadros de Comunicação concentram-se nas estratégias para comunicação terapêutica. NANDA – Diagnósticos de Enfermagem Aprovados 2009-2011* RESPIRAÇÃO/CIRCULAÇÃO Respiracão Desobstrução ineficaz de vias aéreas Padrão respiratório ineficaz Resposta disfuncional ao desmame ventilatório Risco de aspiração Risco de infecção Risco de síndrome de morte súbita do bebê Risco de sufocação Troca de gases prejudicada Ventilação espontânea prejudicada Circulação Débito cardíaco diminuído Disposição para equilíbrio de líquidos aumentado Risco de desequilíbrio do volume de líquidos Risco de perfusão cardíaca diminuída Risco de perfusão tissular cardíaca ineficaz Risco de sangramento Risco de trauma vascular Risco de volume de líquidos deficiente Volume de líquidos deficiente Volume de líquidos excessivo Risco da nutrição desequilibrada: mais do que as necessidades corporais Risco de desequilíbrio eletrolítico Risco de glicemia instável Risco de motilidade gastrintestinal disfuncional Risco de volume de líquidos deficiente Volume de líquido deficiente ELIMINAÇÕES Intestinal Constipação Constipação percebida Diarreia Incontinência intestinal Náusea Risco de constipação Risco de perfusão tissular gastrintestinal ineficaz Urinário Disposição para eliminação urinária melhorada Eliminação urinária prejudicada Incontinência urinária de esforço Incontinência urinária de urgência Incontinência urinária funcional Incontinência urinária por transbordamento Incontinência urinária reflexa Risco de desequilíbrio do volume de líquidos Risco de incontinência urinária de urgência Risco de infecção Risco de perfusão renal ineficaz Retenção urinária NEUROLÓGICO/NEUROVASCULAR Neurológico Capacidade adaptativa intracraniana diminuída Comportamento desorganizado do bebê Confusão aguda Confusão crônica Disposição para aumento da competência comportamental do bebê Memória prejudicada Risco de comportamento desorganizado do bebê Risco de confusão aguda Risco de perfusão tissular cerebral ineficaz Síndrome da interpretação ambiental prejudicada Neurovascular Disreflexia autonômica Risco de disfunção neurovascular periférica Risco de disreflexia autonômica ATIVIDADE/REPOUSO Atividade de recreação deficiente Capacidade de transferência prejudicada Deambulação prejudicada Disposição para sono melhorado Estilo de vida sedentário Fadiga Insônia Intolerância à atividade Mobilidade com cadeira de rodas prejudicada Mobilidade física prejudicada Mobilidade no leito prejudicada Padrão de sono prejudicado Planejamento de atividade ineficaz Privação de sono Risco de intolerância à atividade Risco de lesão por posicionamento perioperatório Risco de síndrome do desuso NUTRIÇÃO/HIDRATAÇÃO Amamentação eficaz Amamentação ineficaz Amamentação interrompida Déficit no autocuidado para alimentação Deglutição prejudicada Dentição prejudicada Disposição para nutrição melhorada Insuficiência na capacidade do adulto para melhorar Motilidade gastrintestinal disfuncional Mucosa oral prejudicada Náusea Nutrição desequilibrada: mais do que as necessidades corporais Nutrição desequilibrada: menos do que as necessidades corporais Padrão ineficaz de alimentação do bebê *Organizado de acordo com a pirâmide (teoria) de Maslow CONFORTO/SEXUALIDADE Conforto Conforto prejudicado Disposição para aumento do conforto Dor aguda Dor crônica xvii . 2010. Porto Alegre: Artmed.xviii NANDA – DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM APROVADOS 2009-2011* Processos familiares disfuncionais Processos familiares interrompidos Risco de atraso no desenvolvimento Risco de díade mãe/feto perturbada Risco de paternidade ou maternidade prejudicada Risco de solidão Risco de tensão do papel do cuidador Risco de vínculo prejudicado Tensão do papel de cuidador Risco de resiliência comprometida Resiliência individual prejudicada Disposição para resiliência aumentada Desempenho de papel ineficaz Isolamento social Sexualidade Disfunção sexual Padrões de sexualidade ineficazes TEMPERATURA/PELE/FÍSICO/PERCEPÇÃO Temperatura Hipertermia Hipotermia Risco de desequilíbrio na temperatura corporal Termorregulação ineficaz Pele Icterícia neonatal Integridade da pele prejudicada Integridade tissular prejudicada Perfusão tissular periférica ineficaz Proteção ineficaz Resposta alérgica ao látex Risco de infecção Risco de integridade da pele prejudicada Risco de lesão Risco de resposta alérgica ao látex Físico Déficit no autocuidado para banho Déficit no autocuidado para higiene íntima Déficit no autocuidado para vestir-se Disposição para aumento do autocuidado Mobilidade física prejudicada Perambulação Recuperação cirúrgica retardada Risco de choque Risco de crescimento desproporcional Risco de função hepática prejudicada Risco de lesão por posicionamento perioperatório Risco de quedas Risco de trauma Percepção Automutilação Campo de energia perturbado Comportamento desorganizado do bebê Contaminação Disposição para aumento da competência Negligência unilateral Risco de automutilação Risco de comportamento desorganizado do bebê Risco de contaminação Risco de envenenamento Risco de suicídio Risco de violência direcionada a outros Risco de violência direcionada a si mesmo Síndrome da interpretação ambiental prejudicada SENSAÇÕES/ NECESSIDADES Auto-estima Ansiedade Ansiedade relacionada à morte Autocontrole ineficaz da saúde Autonegligência Baixa autoestima crônica Baixa autoestima situacional Comportamento de saúde propenso a risco Conflito de decisão Conhecimento deficiente (especificar) Controle familiar ineficaz do regime terapêutico Desesperança Disposição para aumento da esperança Disposição para aumento da tomada de decisão Disposição para autoconceito melhorado Disposição para bem-estar espiritual aumentado Disposição para conhecimento aumentado (especificar) Disposição para controle aumentado do regime terapêutico Disposição para enfrentamento aumentado Disposição para estado de imunização melhorado Disposição para poder de decisão aumentado Disposição para religiosidade aumentada Distúrbio da imagem corporal Distúrbios da identidade pessoal Enfrentamento defensivo Enfrentamento ineficaz Falta de adesão Manutenção do lar prejudicada Manutenção ineficaz da saúde Medo Negação ineficaz Pesar Pesar complicado Religiosidade prejudicada Risco de automutilação Risco de baixa autoestima situacional Risco de dignidade humana comprometida Risco de pesar complicado Risco de religiosidade prejudicada Risco de sentimento de impotência Risco de síndrome do estresse por mudança Risco de síndrome pós-trauma Risco de sofrimento espiritual Sentimento de impotência Síndrome do estresse por mudança Síndrome do trauma de estupro Síndrome pós-trauma Sobrecarga de estresse Sofrimento espiritual Sofrimento moral Tristeza crônica NANDA. ENFRENTAMENTO/DESENVOLVIMENTO/CULTURA/ IMAGEM CORPORAL Atraso no crescimento e no desenvolvimento Comunicação verbal prejudicada Conflito no desempenho do papel de pai/mãe Disposição para comunicação aumentada Disposição para enfrentamento aumentado Disposição para enfrentamento comunitário melhorado Disposição para enfrentamento familiar aumentado Disposição para paternidade ou maternidade melhorada Disposição para processo de criação de filhos melhorado Disposição para processos familiares melhorados Enfrentamento comunitário ineficaz Enfrentamento familiar comprometido Enfrentamento familiar incapacitado Paternidade ou maternidade prejudicada . Diagnóstico de Enfermagem da Nanda: Definições e Classificação 2009-2011. 37 Unidade III Gravidez. 21 Sistema reprodutor masculino. 56 Cuidados de Saúde e Avaliação Fetal durante a Gestação. 29 3 Desenvolvimento Fetal. 60 Competência cultural. 26 Fisiologia do ato sexual. 60 Cuidado multidisciplinar. 53 O efeito da gravidez e lactação na ingestão de medicação. 32 Placenta. 12 Tipos de família. 52 Alterações no sistema renal (urinário). 29 Cromossomos. 43 Terminologia. 26 Fisiologia do ato sexual feminino. 43 Determinação da data de nascimento. 1 1 Considerações Contemporâneas sobre os Cuidados Familiares. 35 Circulação antes e depois do nascimento. 29 Genética. 54 Imagem do corpo. 63 xix 2 Unidade II Desenvolvimento do Feto. 23 Genitália masculina externa . 33 Funções placentárias. 16 A mulher. 37 Gêmeos monozigóticos. 60 Cuidado pré-natal. Culturais e na Maternidade. 36 Gravidez multifetal. 54 Alterações psicológicas durante a gravidez. 29 Divisão celular e gametogênese. 30 Genes. 43 4 Alterações Fisiológicas e Psicológicas durante a Gravidez. 30 Determinação do sexo. 63 Avaliação fetal pré-natal. 26 Espermatogênese . 35 Desenvolvimento fetal. 51 Alterações no sistema gastrointestinal. 52 Alterações nos sistemas tegumentar e esquelético.Sumário Unidade I Dinâmica Social e Familiar. 16 Sistema reprodutor feminino . 61 Exame físico. 45 Alterações no sistema reprodutivo. 1 Tendências atuais. 31 Fecundação. 24 Sistema endócrino e reprodução masculina. 61 Saúde inicial e história social. 11 Família. 55 Tarefas de desenvolvimento. 27 Membranas fetais e líquido amniótico. 16 O homem. 61 Consultas pré-natais. 33 Cordão umbilical. 37 Gêmeos dizigóticos. 60 Cuidado pré-concepcional. 17 Órgãos reprodutores internos. 2 O processo de enfermagem. 9 Cultura. 44 Sinais de gravidez. 26 Fisiologia do ato sexual masculino. 50 Alterações no sistema respiratório. 23 Estruturas internas masculinas. 31 Início do desenvolvimento embrionário. 20 Sistema endócrino e reprodução feminina. 1 Cuidados de enfermagem obstétrica. 44 Alterações no sistema endócrino. 14 Anatomia e Fisiologia do Sistema Reprodutor. 18 Pelve. 17 Genitália externa: vulva. 31 Implantação. 9 Pensamento crítico. 48 Alterações no sistema cardiovascular. 12 Terapias complementares e alternativas. 63 Consultas subsequentes. 32 5 . 1 Definição e objetivos. 43 Perfil de antecedentes obstétricos. 12 O papel da família na prestação de cuidados de saúde. 44 Alterações fisiológicas nos sistemas do corpo. 55 Respostas à gravidez. 31 Diferenciação de células embrionárias. 16 Puberdade. 83 Pica. 130 Parto na água. 97 Os quatro períodos clínicos do trabalho de parto. 145 Manejo da dor padrão. 78 Efeito da gestação no metabolismo de medicamentos. 97 Mecanismos do trabalho de parto. 79 Guias alimentares. 68 Atividade sexual durante a gestação. 96 Eventos que podem ocorrer antes do início do trabalho de parto. 83 Orientação para o parto. 132 Expulsão da placenta . 77 Viajar durante a gestação. 141 Segunda e terceira fases: cuidados do neonato. 119 Tipos de monitorização eletrônica fetal. 89 O processo de trabalho de parto. 96 Fluido vaginal (secreção vaginal sanguinolenta eliminada no trabalho de parto). 75 Cuidados com a mama e mamilo. 114 Monitorização da frequência cardíaca fetal . 105 Considerações culturais. 131 Nascimento. 133 Cuidados de enfermagem do neonato na sala de parto. 80 Alimentos para se evitar durante a gestação. 114 O papel do enfermeiro. 125 Determinação da posição fetal pela palpação abdominal. 127 Ajuda ao parceiro. 83 Padrões respiratórios utilizados durante o rabalho de parto. 125 Monitorização das contrações uterinas. 65 Banho. 131 Cuidados proporcionados durante os quatro estágios do trabalho de parto. 119 Oximetria de pulso fetal. 96 Surto de energia. 64 Ensino do autocuidado para a paciente e desconfortos comuns durante a gestação. 145 Fatores que influenciam a dor no trabalho de parto. 77 Imunizações durante a gestação. 65 Atividade física e exercícios durante a gestação. 105 Centros independentes (maternidades fora do hospital). 80 Requisitos nutricionais durante a gestação. 86 7 Unidade IV Trabalho de Parto 6 e Nascimento. 141 Parto de emergência pelo enfermeiro (sem presença de médico ou de enfermeiro-obstetra). 127 Cuidado físico e apoio psicológico durante o trabalho de parto e parto. 142 Manejo da Dor no Trabalho de Parto. 90 Motor: contrações uterinas. 75 Vestuário. 77 Trabalhar durante a gestação. 130 Orientação. 130 Doulas. 97 Trabalho de parto. 96 Ruptura espontânea das membranas. 89 Variáveis importantes no processo do parto. 96 Descida. 79 Nutrição. 83 Nutrição e a gestante adolescente. 78 Sinais de perigo. 99 Mudanças fisiológicas no trabalho de parto. 108 Formulários de pré-internação. 108 Quando a mulher deve ir para o hospital ou maternidade. 104 Salas de parto hospitalares. 76 Cuidado dentário. 90 Pelve. 84 Parto natural. 127 Papel do enfermeiro. 132 Período de pós-parto imediato. 113 Coleta concentrada de dados para o primeiro e segundo estágios do trabalho de parto. 111 Coleta de dados e procedimentos de internação. 100 8 Cuidados de Enfermagem durante o Trabalho de Parto. 135 Banco de sangue de cordão umbilical. 82 Recomendações nutricionais e ingestões dietéticas de referência. 63 Reações psicológicas aos exames diagnósticos. 145 Manejo da dor. 78 Ganho de peso e crescimento fetal. 111 Plano de cuidado. 104 Ambiente do nascimento. 133 Primeira fase: cuidados imediatos do neonato. 93 Psique.xx SUMÁRIO Técnicas diagnósticas e considerações de enfermagem. 105 Parto em casa. 111 Cuidado de enfermagem para a paciente em falso trabalho de parto. 96 Falso trabalho de parto. 89 Processo de Trabalho de Parto Normal. 131 Parto . 90 Objeto. 125 Monitorização das características do líquido amniótico. 105 Administração de cuidados. 146 . 75 Ducha vaginal. 126 Amnioinfusão. 145 A incomparável dor no trabalho de parto. 218 Preparação de fórmulas. 177 10 Cuidados de Enfermagem do Neonato. 177 Triagem. 186 Fase 2 dos cuidados: intervenções de enfermagem de rotina. 228 Sinais vitais. 202 Influências culturais. 220 Unidade V O Recém-Nascido. 239 . 196 Alta e cuidados de acompanhamento. 160 Avaliação de enfermagem do neonato. 190 Crenças e práticas culturais nos cuidados neonatais. 190 Instruções aos pais. 148 Relaxamento. 174 Avaliação neurológica. 157 Função respiratória e circulatória. 206 Frequência e duração das mamadas. 206 Ensinando técnicas de alimentação. 231 Realização do papel materno. 165 Aspecto geral. 182 Identificação e segurança. 150 Anestesia. 237 Promovendo o conforto. 182 Clampeamento do cordão umbilical e cuidados. 146 Fatores químicos. 214 Alimentação com fórmulas lácteas. 230 Mudanças no sistema tegumentar. 157 9 Adaptação Fisiológica do Neonato e Avaliação de Enfermagem. 149 A fisiologia da gravidez e o seu relacionamento com a analgesia e anestesia. 218 Planejamento da alta. 231 Blues puerperal.SUMÁRIO xxi Teoria do portão para controle da dor. 204 Leite materno. 196 11 Alimentação do Recém-nascido. 214 Tipos de fórmulas. 222 Objetivos de cuidados pós-parto. 205 Amamentação. 237 Calafrios pós-parto. 224 Mudanças no sistema reprodutor. 184 Administrando uma injeção intramuscular. 234 Monitoração pós-parto. 238 Adaptaçao do irmão. 222 Mudanças fisiológicas e intervenções de enfermagem. 189 Fase 3 dos cuidados. 229 Mudanças no sistema urinário. 150 Drogas coadjuvantes. 186 Cuidados profiláticos dos olhos. 158 Adaptações dos sistemas e das funções corporais. 230 Perda de peso. 212 Contraindicações para amamentação. 184 Declaração de nascimento. 188 Avaliando e tratando a dor no neonato. 204 Fisiologia da lactação. 233 Considerações culturais. 222 12 Avaliação Pós-parto e Cuidados de Enfermagem. 151 O papel do enfermeiro nas técnicas farmacológicas. 184 Termorregulação. 218 Ensino de técnicas de amamentação com mamadeira. 236 Deambulação. 186 Proteção contra infecções. 165 Sinais vitais. 149 Vantagens dos métodos farmacológicos. 146 Estratégias não farmacológicas para o controle da dor. 149 Limitações dos métodos farmacológicos. 238 Ligação do parceiro. 182 As três fases dos cuidados do neonato. 157 Adaptaçao à vida extrauterina. 148 Estimulação térmica. 182 Fase 1 dos cuidados: intervenções de enfermagem. 186 Pesagem e medida. 231 Alterações psicológicas e intervenções de enfermagem. 148 Estimulação cutânea. 149 Hipnose. 206 Preparo das mamas. 165 Avaliação das características físicas. 189 Unidade VI Avaliação Pós-Parto. 230 Mudanças no sistema nervoso. 150 Sedativos. 174 Avaliação comportamental. 149 Estratégias farmacológicas para o controle da dor. 231 Fases de adaptação materna. 167 Avaliação da idade gestacional. 147 Estimulação cognitiva. 207 Situações especiais de amamentação. 202 Nutrição materna durante a lactação. 227 Mudanças no sistema cardiovascular. 149 Analgesia. 237 Adaptaçao familiar e o desenvolvimento do apego. 188 Promoção da segurança. 148 Técnicas de respiração. 232 Gestão de cuidados após o parto. 230 Mudanças no sistema endócrino. 224 Mudanças no sistema musculoesquelético. 229 Mudanças no sistema gastrointestinal. 153 Facilitação do vínculo afetivo entre os pais e o neonato e intervenções de enfermagem. 146 Medidas gerais de conforto. 255 Doença hipertensiva crônica. 242 Exercícios pós-parto. 249 Doenças trofoblásticas gestacionais. 309 Retinopatia da prematuridade. 288 Trabalho de parto e parto pós-termo. 243 Unidade VII Complicações da Gravidez. 290 Parto cesáreo. 285 Indução e estimulação do trabalho de parto. 271 Perda do feto: perda e luto. 248 Gravidez ectópica . irritabilidade e sedação. 288 Parto fórceps. 310 Dor. 277 Cuidados de enfermagem relacionados com a terapia farmacológica. 268 Vaginose bacteriana. 261 Cardiopatias. 285 Motivos para a indução. 270 Gravidez e exposição ao bioterrorismo. 302 Recém-nascido pré-termo. 279 Manejo dos cuidados domiciliares. 259 Doença tromboembólica. 264 Hiperemese gravídica. 290 Prolapso do cordão umbilical. 309 Enterocolite necrotizante. 240 Planejamento de alta precoce e promoção da saúde. 250 Placenta prévia . 282 Problemas psicológicos. 246 Aborto. 240 Retomada das atividades normais. 250 Descolamento prematuro da placenta . 310 Cuidados voltados para o desenvolvimento. 271 Perda da experiência de nascimento esperado. 277 Sinais e sintomas. 309 Displasia broncopulmonar. 317 Fenilcetonúria. 280 Motor. 282 Objeto. 288 Extração a vácuo. 267 Infecções. 245 Efeitos de uma gravidez de alto risco na família. 246 Distúrbios hemorrágicos . 264 Diabetes mellitus. 264 Diabetes mellitus pré-gestacional.xxii SUMÁRIO Envolvimento dos avós. 280 Distócia. 285 Episiotomia. 315 Desordens cromossômicas. 290 Gravidez multifetal. 290 Amnioinfusão. 245 13 Problemas de Saúde Complicando a Gravidez. 317 Galactosemia. 318 Doença da urina do xarope de bordo. 300 Recém-nascido pós-termo. 316 Síndrome de down. 309 Persistência do canal arterial. 289 Trabalho de parto precipitado. 242 Retomada da relaçâo sexual. 289 Hidrâmnio. 302 Problemas comuns do recém-nascido comprometido. 280 Rotura prematura de membranas. 300 Recém-nascido grande para a idade gestacional (GIG). 311 Terapia médica complementar e alternativa e o recém-nascido pré-termo. 252 Coagulação intravascular disseminada. 277 Avaliação e cuidados. 246 Dificuldades financeiras. 255 Hipertensão gestacional. 239 Promoção do vínculo dos pais com o recém-nascido. 316 Erros inatos do metabolismo. 300 Recém-nascido pequeno para a idade gestacional (PIG). 318 Hipotireoidismo. 313 16 O Recém-Nascido de Risco: Doenças Congênitas e Adquiridas. 242 Planejamento familiar. 254 Distúrbios cardiovasculares. 280 Tratamento. 272 14 Complicações no Trabalho de Parto e no Nascimento. 268 Infecções das vias urinárias. 299 Idade gestacional e peso ao nascer. 318 Distúrbios adquiridos comuns. 318 Anormalidades congênitas comuns. 285 Métodos de indução. 253 Incompatibilidade sanguínea (aloimunização). 318 Hiperbilirrubinemia (icterícia fisiológica). 242 Fadiga pós-parto. 289 Rotura uterina. 318 . 242 Imunizações especiais. 313 Cuidados domiciliares. 264 Alterações endócrinas. 246 Perturbações das funções habituais. 276 Parto prematuro. 246 Incompetência cervical. 289 Oligoidrâmnio. 276 Fatores associados. 261 Anemia. 246 Formação tardia de vínculo afetivo com o lactente. 270 Acidentes durante a gravidez. 265 Diabetes mellitus gestacional. 281 Trajeto. 268 Abuso de substâncias. 291 15 O Recém-Nascido de Risco: Distúrbios Associados à Idade Gestacional e ao Desenvolvimento. 287 Parto vaginal assistido. 310 Hemorragia intraventricular. 262 Alteração gastrointestinal. 350 A gravidez na adolescência. 366 Métodos naturais. 344 Infecção da ferida. 338 Placenta retida. 355 Infecções do trato urinário. 360 O cuidado pós-parto para mães de baixo risco. 372 Contracepção de emergência. 363 Os custos da alta precoce e da assistência domiciliar. 354 O cuidado da adolescente durante o trabalho de parto e parto. 359 Práticas de saúde alternativas. 367 Métodos de barreira. 359 Cuidados pré-natais para gravidez de baixo risco. 337 Atonia uterina. 346 Depressão pós-parto. 333 Planejamento da alta e assistência domiciliar. 362 Amamentação. 354 O cuidado da adolescente no pós-parto. 343 Infecção pós-parto (puerperal). 360 Visitas domiciliares pós-parto. 331 Recém-nascido com efeitos do abuso materno de drogas. 343 Endometrite. 356 Prevenção das DSTs. 329 Taquipneia transitória do recém-nascido. 355 Doenças sexualmente transmissíveis. 366 Contracepção reversível. 366 19 Planejamento Familiar e Infertilidade. 354 O adolescente e a parentalidade. 349 18 A Adolescente Grávida e a Enfermagem Obstétrica na Comunidade. 357 Contextos de cuidados domiciliares. 355 Teste diagnósticos. 352 Interrupção da educação. 375 Métodos menos eficazes de contracepção. 357 Programas pré-natais disponíveis para adolescentes. 351 A prevenção da gravidez na adolescência. 327 Síndrome do desconforto respiratório. 363 Unidade IX Outras Questões Relativas à Reprodução. 335 17 Complicações Pós-Parto. 360 Cuidados pré-natais para gravidez de alto risco. 352 Gravidez e o adolescente. 346 Unidade VIII Cuidado Baseado na Comunidade. 359 Protocolos e ferramentas. 356 Contracepção e adolescentes. 375 Coito interrompido. 356 Esquemas de tratamento. 351 Confidencialidade e o adolescente. 340 Tromboflebite e tromboembolismo. 326 Distúrbios respiratórios. 353 Plano de cuidados de enfermagem com a adolescente grávida. 363 Healthy people 2020. 357 Responsabilidade da comunidade. 330 Sepse neonatal.SUMÁRIO xxiii Hiperbilirrubinemia (icterícia patológica). 346 Psicose pós-parto. 359 Visitas pré-natais domicilliares. 330 Lactentes de mães diabéticas. 324 Hipoglicemia. 351 Influências no comportamento sexual. 374 Reações adversas dos contraceptivos orais. 346 Disfunção sexual pós-parto. 327 Síndrome da aspiração de mecônio. 339 Síndrome anafilactoide da gestação (embolia de líquido amniótico). 359 Aspectos legais. 337 Hemorragia pós-parto: visão geral. 356 Aborto. 361 Cuidados domiciliares de recém-nascidos de alto risco. 354 Cuidado antes do parto. 359 Testes de gravidez de uso doméstico. 344 Mastite. 340 Avaliação e conduta da enfermagem na hemorragia pós-parto. 339 Coagulação intravascular disseminada. 349 Adolescência inicial: de 10 a 13 anos de idade. 339 Subinvolução. 350 Adolescência final: de 17 a 20 anos de idade. 349 O desenvolvimento do adolescente. 368 Contraceptivos hormonais. 362 A mãe e o recém-nascido sem lar. 353 Pais adolescentes. 346 Tristeza pós-parto. 375 . 339 Hematoma. 355 Infecções do trato urinário e doenças sexualmente transmissíveis em adolescentes. 338 Trauma e lacerações. 350 Adolescência média: de 14 a 16 anos de idade. 345 Diabetes gestacional. 374 Pesquisas contínuas. 346 Depressão e tristeza pós-parto. 331 A enfermagem e a família do recém-nascido de risco. 339 Prevenção da hemorragia. 339 Doença de von willebrand. 344 Infecção do trato urinário. 340 Embolia pulmonar. 329 Hipertensão pulmonar persistente do recém-nascido. 360 Cuidados domiciliares para recém-nascidos de baixo risco. 383 Tabagismo e saúde. 375 Esterilização feminina. 404 Terapia expressiva e terapia do som. 388 Autoexame da mama. 391 Doença inflamatória pélvica . 385 Irregularidades menstruais (sangramento disfuncional). 392 Síndrome do trauma de estupro. 399 Mudança do ambiente de saúde. 393 Prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. 388 Autoexame vulvar. 407 Magnetoterapia. 384 Tensão pré-menstrual. 397 21 Terapias Alternativas e Complementares. 400 Contexto histórico. 400 Aceitação pela enfermagem das modalidades de terapias complementares e alternativas. 392 Doenças sexualmente transmissíveis. 378 Exercício e perda de peso. 388 Colpocitologia oncótica – papanicolaou. 403 Neuroestimulação elétrica transcutânea. 376 Definições de fertilidade e infertilidade. 429 Índice. 377 Considerações culturais e religiosas. 408 Nutrição. 387 Osteoporose. 385 Leiomiomas. 403 Visualização e imaginação guiada. 378 Infertilidade masculina. 426 Glossário. 412 Apêndice C Valores Laboratoriais Selecionados de Mães e Recém-Nascidos. 375 Amamentação. 387 Distúrbios benignos da mama. 416 Créditos das Ilustrações. 392 Hepatite. 377 Frequência da relação sexual. 408 Medicina herbal. 400 Regulamentos federais. 377 Fatores relacionados com a fertilidade. 414 Bibliografia e Leitura Sugerida. 378 Gerenciamento de programas de infertilidade. 390 Endometriose. 379 Medicina complementar e alternativa para a infertilidade. 405 Homeopatia. 401 Acupuntura. 411 Apêndice B Siglas Comumente Usadas na Maternidade e na Enfermagem Neonatal. 439 . 406 Reflexologia. 388 Mamografia. 391 Violência contra a mulher. 405 Massagem e terapia de toque. 376 Responsabilidades de enfermagem. 401 Acupressura. 406 Ioga. 378 Estresse. 401 Aromaterapia. 375 Esterilização masculina. 377 Idade. 391 Duchas higiênicas. 413 Apêndice D Respostas às Questões de Revisão. 400 Terapias complementares e alternativas selecionadas. 399 Terminologia. 378 Dieta. 392 Papilomavírus humano (HPV). 375 Contracepção permanente. 380 20 Saúde da Mulher. 385 Dismenorreia. 410 APÊNDICES Apêndice A Lista de Abreviaturas. 390 Fatores de risco. 402 Biofeedback. 383 Saúde Da Mulher. 378 Uso de drogas e exposição a produtos químicos. 379 Tecnologia de reprodução assistida. 402 Hipnoterapia. 384 Síndrome do choque tóxico. 388 Testes de rastreamento para detecção do câncer.xxiv SUMÁRIO Ducha pós-coital. 375 Aspectos jurídicos. 378 Condições clínicas. 386 Menopausa. 405 Hidroterapia. Acrônimos e Símbolos Considerados Perigosos de Acordo com The Joint Commission. 377 Tabagismo. 386 Disfunção do assoalho pélvico. 388 Câncer de mama . a maior parte dos requerentes de cuidados de 1 . Ilustrar o papel do enfermeiro nos cuidados de saúde alternativos ou complementares. 1) cuidados de saúde holísticos (p. a enfermagem obstétrica enfatiza a integridade da unidade familiar e considera que a gravidez seja um processo fisiológico normal. 1 11. 11) planos de cuidados de enfermagem (p. Comparar os dois ambientes de parto atuais para mulheres. Discutir o Projeto Genoma Humano em relação ao desenvolvimento da terapia gênica. 11) diretrizes clínicas (p. Discutir como examinar a maneira pela qual a cultura própria de determinada pessoa pode afetar o cuidado de uma paciente durante o processo de trabalho de parto e no parto. Contrastar os cuidados de saúde alternativos e complementares com os cuidados de saúde convencional. 3) cuidados de enfermagem obstétrica (p. Identificar o papel do enfermeiro no ambiente baseado na comunidade. 5. Explicar a prática baseada em evidências. no decurso do trabalho de parto e após o nascimento (o período pós-parto). Culturais e na Maternidade Objetivos 1. instrução e promoção de saúde fornecidos pelo enfermeiro para a mulher grávida. 18. durante os 9 meses de gravidez até o parto. 9) Educação de Qualidade e Segurança para Enfermeiros (QSEN) (p. Definir o pensamento crítico e ilustrar seu uso em enfermagem e na realização de provas de avaliação. 3. 9. 13. Discutir as cinco etapas no processo de enfermagem. 12) managed care (p. 12. 6. Citar duas razões pelas quais as estatísticas são importantes nos cuidados materno-infantis. com os sintomas e as complicações sendo tratados. 14) cultura (p. com o objetivo adicional de garantir o bem-estar do lactente. Definir os termos chave elencados. não somente para as gestantes e seus filhos. 4) documentação (p. 17. Em termos teóricos e práticos. Ilustrar os direitos Health Insurance Portability and Accountability Act (HIPAA) dos pacientes. 15. a atenção do cuidador é focalizada quase igualmente nas duas pessoas: a mulher grávida e o feto ou recém-nascido. Reconhecer a importância da documentação. caso eles ocorram. Contrastar as características definitórias dos quatro tipos de família. Termos-chave cuidados colaborativos (p. 14. Além disso. 14) terapias complementares (p. Discutir como os padrões de cuidados influenciam a prática da enfermagem. mas também para a sociedade. 8) processo de enfermagem (p. Revisar como a tecnologia e a pesquisa têm influenciado nos cuidados materno-infantis. 9) prática baseada em evidências (p. seu companheiro e familiares durante a gravidez. 4. 7) terapias alternativas (p. 10.Unidade I Dinâmica Social e Familiar capítulo Considerações Contemporâneas sobre os Cuidados Familiares. 3) padrões de atendimento (p. Contrastar um plano de cuidados de enfermagem com uma diretriz clínica. 5) pensamento crítico (p. O bem-estar é uma preocupação importante. 8. Lembrar quais são os três componentes importantes da comunicação. 16. 14) variações (p. 3) família (p. 2. suporte. A enfermagem obstétrica apresenta um aspecto singular devido ao fato de que. O investimento do enfermeiro na promoção de saúde durante o processo de gestação pode fazer uma diferença significativa. 4) CUIDADOS DE ENFERMAGEM OBSTÉTRICA DEFINIÇÃO E OBJETIVOS Os cuidados de enfermagem obstétrica são vistos como os cuidados. lactentes e famílias. A força de uma sociedade se apoia na saúde das mães. O objetivo dos cuidados de enfermagem obstétrica é que a gestação da mulher grávida. 8) enfermeiros obstetras (p. 7. 19. o trabalho de parto e o nascimento sejam tão livres de complicações (normais) quanto possível. Descrever a influência do governo federal sobre os cuidados com a maternidade. o nascimento e no período pós-parto. ultrassonografia 3-D e testes genéticos têm possibilitado que muitos lactentes. o nascimento e no período pós-parto. Ministério da Saúde. Tecnologia e Cuidados Obstétricos saúde quer uma experiência satisfatória. Estudos cromossômicos e de engenharia bioquímica têm possibilitado identifi cação de anomalias congênitas e aconselhamento genético acessíveis a famílias que estão sob alto risco de condições específicas. Quadro 1-1 Objetivos dos Cuidados de Enfermagem Obstétrica • Garantir a saúde da mulher durante a gravidez. os avanços tecnológicos tais como aparelhos de ventilação com alto fluxo de oxigênio. estando disponíveis cuidados médicos e de enfermagem caso surja alguma emergência. Além disso.108 de 07 de abril de 2005 obriga os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS). Foi aprovada uma legislação federal a qual permite que as mulheres que tiveram um parto normal permaneçam no local da realização do parto durante 24 a 48 horas. Centro Brasileiro de Análise e Planejamento. mas o recém-nascido geralmente permanecerá com ela. Parto e nascimento domiciliar assistidos por parteiras tradicionais [recurso eletrônico] : o Programa Trabalhando com Parteiras Tradicionais e experiências exemplares / Ministério da Saúde. de 2001 a 2007. podem ser retiradas de um recém-nascido na hora do nascimento.Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher – PNDS 2006 : dimensões do processo reprodutivo e da saúde da criança/ Ministério da Saúde. sendo esta prática realizada por enfermeiros e médicos obstetras.2 UNIDADE I Dinâmica Social e Familiar a segurança envolvendo procedimento inadequado advindo das parteiras é cara e difícil de ser obtida. • Ser sensível às necessidades sociais. 2009. Fonte:Brasil. a permitir a presença. o trabalho de parto e o nascimento como processos fisiológicos normais. porque FIGURA 1-1 A cirurgia fetal pode ser realizada para corrigir uma anomalia congênita antes do nascimento. significativa. O mais comum é o pré-parto. rico em células-tronco. e a parturiente e o marido (ou companheiro) são encorajados a criar laços afetivos com o recém-nascido. Para alcançar essa expectativa. Isso demonstra maior tendência a partos hospitalares no restante do país. que há alguns anos teriam morrido. No momento atual. 1 (um) acompanhante durante todo o período de trabalho de parto. – Brasília : Ministério da Saúde. cerca de 90% ocorreram nas regiões norte e nordeste. Projeto Genoma Humano O Projeto Genoma Humano é um esforço internacional para identificar e “mapear” todo material genético presente no No Brasil. foram realizados 206. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde. espirituais e econômicas da mulher grávida. parto e pós-parto imediato.918 partos domiciliares. da rede própria ou conveniada. . Os objetivos mais específicos dos cuidados de enfermagem obstétrica são mostrados no Quadro 1-1. Alguns hospitais oferecem quartos nos quais as mulheres podem ficar durante todo o tempo de permanência do pré-parto. inclusive. a Lei Federal n° 11. • Fornecer apoio adequado para tornar a gravidez uma experiência positiva e gratificante. em que o nascimento e a recuperação ocorrem no mesmo ambiente. • Encorajar o processo de ligação emocional entre os pais e o recém-nascido. Esse sangue pode ser reservado em banco ou armazenado para uso posterior. centrada na família. Secretaria de Atenção à Saúde. caso surjam certos distúrbios. 2010. • Fornecer instruções adequadas para a mulher grávida durante a gestação. que preencha suas necessidades e expectativas. o trabalho de parto. A cirurgia fetal intrauterina está sendo realizada de modo mais rotineiro (Fig. • Ajudar a mulher grávida a ver a gestação. parto e pós-parto (PPP). sobrevivam. mulheres submetidas a uma operação cesariana podem ficar internadas durante 72 horas. • Ajudar na detecção precoce de desvios do processo normal de desenvolvimento fetal e da saúde materna. Amostras de sangue de cordão. junto à parturiente. Secretaria de Atenção à Saúde. a família é encorajada a permanecer com a parturiente durante a noite. parto e pós-parto (PPP). muitos hospitais desenvolveram ambientes de nascimento modificados. 1-1) e clínicas pré-natais de alto risco e unidades neonatais de cuidados intensivos (Unidade de Terapia Intensiva Neonatal – UTIN) fornecem os cuidados que os fetos sob risco e os lactentes prematuros necessitam para sobreviver. A mulher pode ser transferida para uma unidade pós-parto. A cirurgia fetal geralmente não produz uma cicatriz no ponto de incisão. Os partos feitos em casa nos Estados Unidos representam somente um pequeno número dos partos. No Brasil. Ministério da Saúde. Muitas parteiras têm transferido suas atividades para hospitais ou centros obstétricos. o trabalho de parto. Fonte: Brasil. Nesses ambientes. TENDÊNCIAS ATUAIS Ambientes de Nascimento Os requerentes de cuidados de saúde esperam que sua experiência de gestação ocorra em circunstâncias “naturais”. a amamentação é encorajada. Sendo que destes. O termo cuidados colaborativos abrange trabalhar junto de modo cooperativo. Geneticistas podem fornecer testes e aconselhamento para as famílias sob risco de distúrbios determinados geneticamente. hospitais e fornecedores de cuidados de saúde para controlar os custos sempre crescentes dos cuidados de saúde. 3 Seleção do Gênero A seleção do gênero propriamente dita não é uma prática nova. Como parte dessa equipe.Fonte: http://www. médico. cuidados pré-natal e neonatologia. A técnica de inserir novos genes ou substituir genes no corpo humano foi desenvolvida. Por exemplo. Algumas companhias de seguro de saúde examinaram o custo dos cuidados de saúde e instituíram um sistema de fornecimento de cuidados de saúde denominado managed care (gerenciamento *Nota de Revisão Científica: Neste mesmo período o Brasil gastou cerca de 9 % do PIB em cuidados com a saúde. um tipo de anemia. todos graduados em enfermagem e pós-graduados na área específica (especialização em enfermagem obstétrica. assim. mas o impacto sobre a população e a sociedade precisa ser pesquisado mais intensamente. que podem incluir um enfermeiro. os profissionais que cuidam da saúde maternaneonatal incluem os enfermeiros obstetras. com 90% ocorrendo em países em desenvolvimento (Callister. nutricionista e assistente social. Sabe-se que grupos culturais e étnicos específicos e localizações geográficas são associadas a distúrbios genéticos específicos. A integração da genética nos cuidados de saúde geral em todo o mundo é um objetivo das organizações de saúde internacionais. eliminando. trabalho de parto. Esse tipo de plano fornece incentivos para reduzir o tempo médio de permanência no hospital. Aspectos morais e éticos são numerosos com essa tecnologia. Sistemas de Fornecimento de Cuidados de Saúde Estima-se que 15.fiocruz. que é a base da compensação financeira através do sistema Medicare. treinamento e certificação profissional no cuidado de neonatos (recém-nascidos até a idade de 28 dias). Testes genéticos pré-concepção podem reduzir a ocorrência desses distúrbios genéticos. mais de sete milhões de crianças em todo o mundo nascem anualmente com distúrbios genéticos ou malformações congênitas graves. Assistentes sociais podem ser requisitados para encontrar assistência para famílias com necessidade financeira. e a população de judeus Ashkenazi pode apresentar maior risco para a doença de Tay-Sachs hereditária. Culturais e na Maternidade CAPÍTULO 1 corpo humano. em um futuro próximo. mas aspectos sociais ainda precisam ser solucionados antes que a terapia gênica torne-se uma prática médica rotineira. A triagem neonatal já é um procedimento padrão em muitos países. A seleção do gênero do feto pode ser alcançada pela separação dos espermatozoides. Os genes responsáveis por doenças tais como fibrose cística. têm havido esforços conjuntos por parte do governo. Um caminho pelo qual as companhias de seguro e instituições têm tentado controlar esses custos é através do uso de grupos com diagnósticos relacionados. a fim de produzir uma criança do gênero masculino. caso não fossem do sexo desejado. espermatozoides transportando o cromossomo Y podem ser identificados e usados para a fertilização de um óvulo. A OMS está contribuindo para o desenvolvimento de padrões e de regulamentos no intuito de lidar com os aspectos sociais e éticos. companhias de seguro. Ginecologistas/Obstetras são médicos licenciados que concluíram um programa de residência que se especializa nas doenças relacionadas às mulheres e no cuidado de mulheres grávidas e seus fetos durante todo o período de tempo da gravidez. Gestações foram interrompidas quando o sexo do feto não era o “sexo correto”.Considerações Contemporâneas sobre os Cuidados Familiares. pessoas com descendência na África. Terapia Genética Global De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Neonatologistas são pediatras que receberam preparo adicional. nascimento e período pós-parto. facilitar o fornecimento de cuidados de saúde adequados e ajudar o paciente a alcançar seus objetivos.br/ portal-ensp/informe/site/materia/detalhe/29136 **Nota de Revisão Científica: No Brasil temos o atendimento em saúde pelo SUS. A capacidade de determinar e selecionar o sexo do feto antes da concepção põe um ponto final às práticas desumanas. O foco está em cuidados multidisciplinares. Itália e Oriente Médio podem estar sob risco de talassemia hereditária. Prestadores de Cuidados Obstétricos No Brasil. O grupo étnico africano apresenta risco aumentado de anemia falciforme. Nutricionistas podem educar a família sobre nutrição e alimentação do lactente. Os achados do Projeto Genoma Humano podem possibilitar a terapia gênica pela substituição de genes faltantes ou alterar genes defeituosos. 2006). o paciente e a família pode aumentar a satisfação de todos os participantes. e. incluindo o consentimento informado e a confidencialidade. a terapia gênica pode ser capaz de tratar muitos defeitos genéticos. custeado pelos planos privados. todos esses fornecedores de cuidados de saúde trabalham de modo a prestar cuidados colaborativos. a causa de muitos distúrbios genéticos. Especialistas em lactação ajudam as novas mães a iniciar a amamentação.ensp.** Managed Care (Gerenciamento da Assistência). . síndrome do X frágil e câncer de pulmão foram isolados e identificados. e alguns recém-nascidos eram abandonados ou mortos. Pediatras são médicos licenciados que concluíram um programa de residência em pediatria e são responsáveis pelo diagnóstico. onde os custos são repassados pelo governo federal e o sistema privado. pré-natalistas e neonatologistas. Um casal pode querer uma criança de um determinado sexo para evitar a transmissão de um distúrbio genético que afeta apenas um sexo específico ou pelo fato de o casal já ter tido diversos filhos de um sexo e então desejar um filho do outro sexo.9% do produto interno bruto (PIB) dos EUA foram gastos em cuidados de saúde em 2010*. compartilhar as responsabilidades para solucionar problemas e tomar decisões sobre os cuidados do paciente. A colaboração entre as equipes de cuidados de saúde. Grécia. Juntos. o hospital geralmente ficará com a diferença. reduzindo assim o custo do serviço. Desse modo. Por exemplo. o enfermeiro é um membro fundamental para realizar os encaminhamentos às dependências adequadas. Diversos profissionais de cuidados de saúde podem auxiliar nos cuidados materno-infantis e satisfazer as necessidades da família. tratamento e bem-estar de lactentes e crianças. Se o hospital gastar menos do que é permitido para um paciente com um diagnóstico específico. no qual uma quantia fixa de dinheiro é determinada no intuito de fornecer os serviços necessários para condições patológicas especificamente diagnosticadas. 6. 98) secreção vaginal eliminada no trabalho de parto (p. 97) flutuação (p. na verdade. 4. Interpretar os eventos que sinalizam a proximidade do trabalho de parto. Termos-chave acme (p. é talvez o período mais dramático e significativo da gravidez para a gestante. 94) extensão (p. 94) dilatação (p. 93) intensidade da contração (p. de tal forma que o resultado é a mãe e o feto saudáveis. 3. 94) moldagem (p. 94) insinuação (p. agachada ou deitada de lado podem influenciar o progresso do trabalho de parto. Mudanças nos níveis hormonais maternos. 90) trabalho de parto (p. 94) apagamento do colo (p. Resumir a resposta de cada sistema do organismo ao processo de trabalho de parto. 11. Diferenciar seis fatores que influenciam o curso do trabalho de parto. Interpretar o que ocorre em cada um dos quatro estágios do trabalho de parto. 94) apresentação fetal (p. O processo do trabalho de parto e do parto é uma sequência razoavelmente previsível de eventos que habitualmente ocorrem. 89 . Diferenciar entre falso e verdadeiro trabalho de parto. 100) estímulo (p. Listar as quatro variáveis principais no processo de nascimento. Explicar trabalho de parto. em sua relação com a pelve materna. descida. 96) coroamento (p. a placenta e as membranas amnióticas são expelidos do útero é conhecido como trabalho de parto. 90) plano fetal (p. 14. 90) atitude fetal (p. Definir os termos-chave listados. Embora muitas pessoas se concentrem nas contrações uterinas ao definirem trabalho de parto. Passageiro. conhecidas como os “quatro Ps”: via de Passagem. mas acredita-se que seja uma cascata de eventos. 1999): Preparação: O comparecimento a turmas de orientação pré-natal diminui o medo do desconhecido. Outros fatores podem influenciar o processo do trabalho de parto (Vande Vusse. Posição: As preferências maternas por posições horizontal. O PROCESSO DE TRABALHO DE PARTO O processo pelo qual o feto. 96) diminuição (p. 7. apagamento do colo e dilatação cervical. 89) O momento do trabalho de parto e do parto. sentada. hipotálamo e adrenais do feto contribuem para o início do trabalho de parto. secreção vaginal eliminada no trabalho de parto. 8. duração e intensidade das contrações. 96) situação fetal (p. Potência e Psique. 94) duração de contração (p. posição fetal e apresentação fetal. 97) rotação externa (p. Descrever atitude fetal. 2. 91) posição fetal (p. 93) descida (p. Listar as seis posições que podem ser ocupadas pelo occipício da cabeça fetal em relação à pelve materna. o processo de trabalho de parto é uma interação de quatro variáveis importantes. 9.Unidade IV Trabalho de Parto e Nascimento capítulo Processo de Trabalho de Parto Normal 6 Objetivos 1. Ilustrar como são monitoradas a frequência. 94) episiotomia (p. o neonato e a família. 12. 13. embora breve se comparado com a duração da gestação. Desconhece-se a causa do início do trabalho de parto. vertical. 90) contrações de Braxton-Hicks (p. 10. 15. Verificar a capacidade de contração e relaxamento dos músculos uterinos. 97 ) falso trabalho de parto (p. 91) rotação interna (p. o estiramento do útero pelo feto em crescimento. Essas variáveis são discutidas nesse capítulo. Identificar ruptura espontânea das membranas. 5. Descrever plano de DeLee. Diferenciar as três características distintas das contrações do trabalho de parto. 93) frequência das contrações (p. e uma interação entre a placenta e a hipófise. ou estreitado pelo diâmetro transverso por causa da protrusão das espinhas ciáticas ou por um arco púbico estreito. ocorre a formação de uma área alargada. concentrar-se nos grupos musculares e manter a ansiedade em baixo nível — também influencia no progresso normal do trabalho de parto. são discutidos no Capítulo 2 (Gabbe. são utilizados de maneira especial alguns termos comuns. 6-3). O diâmetro transversal principal da cabeça do feto é o diâmetro biparietal. para determinar a adequação do processo do parto. chamada fontanela (ou fontícula). Niebyl e Simpson. Raramente se recorre à pelvimetria (medição da pelve) radiográfica. fazem com que o feto apresente um diâmetro maior da cabeça fetal à pelve materna. VARIÁVEIS IMPORTANTES NO PROCESSO DO PARTO Os quatro fatores mais significativos no processo do trabalho de parto são (1) trajeto ou pelve (seu diâmetro e forma). uma área losangular formada pela intersecção de quatro suturas (frontal. A apresentação cefálica (a cabeça primeiro) é a mais comum. a cabeça do feto é submetida à grande pressão. 14 ). o feto terá dificuldade em atravessar o canal do parto. A curva pélvica deve ser “trabalhada” pelo feto durante o processo do parto. para que se possa compreender o curso do trabalho de parto e do parto. A estimativa clínica das medidas pélvicas é parte importante do cuidado pré-natal. Nessa apresentação. lembrando a letra J. a posição é conhecida como apresentação cefálica. que não permitem um prosseguimento normal do trabalho de parto. O trabalho de parto ideal é aquele no qual a pelve óssea da mulher é adequada. A extensão da cabeça do feto. em que os eixos longitudinais do feto e da mãe são iguais. membranas e líquido amniótico. Apresentação Fetal. O feto fica fletido com a cabeça repousando no tórax. braços e pernas dobrados e pernas erguidas até o abdome. que ocorre em aproximadamente 1% dos nascimentos. dependendo do grau de flexão ou de extensão da cabeça (Fig. e essa pressão torna-se ainda maior depois da ruptura das membranas. Situação Fetal. Outros métodos de estimativa do diâmetro pélvico. A apresentação fetal é determinada pela parte do feto que está num nível mais baixo na pelve materna (Fig. É importante conhecer cada termo. Durante o trabalho de parto. o trabalho de parto evolui normalmente. em particular na extensão da cabeça. Os ângulos do canal do parto estão orientados inferior. uma pequena depressão triangular formada pela intersecção de três suturas (uma sagital e duas lambdoides) As suturas e fontanelas da cabeça do feto permitem que ela modifique sua forma ao atravessar a pelve (moldagem). Situação fetal é a relação entre o eixo longitudinal do feto e o eixo longitudinal da mãe. 6-1). impossibilita o parto vaginal (Fig. que é medido entre as pontas dos dois ossos parietais a cada lado da cabeça. sagital e duas coronais) • A fontanela posterior.90 UNIDADE IV Trabalho de Parto e Nascimento se encontram. A apresentação pode ser cefálica. A psique da mulher — sua capacidade de relaxar. Pessoas: A presença de parceiros ou membros da família solícitos pode favorecer o progresso harmonioso do trabalho de parto. PELVE A anatomia da pelve e do útero está discutida no Capítulo 2. As fontanelas são pontos de referência importantes para que seja determinado o tipo de orientação do feto no interior da pelve materna durante o parto. As duas fontanelas a seguir são importantes na obstetrícia: • A fontanela anterior. 2007). No local onde as suturas . Em raras circunstâncias. sobretudo a extensão completa com apresentação do queixo ou da face. Ajuda profissional: Um enfermeiro solícito. O diâmetro BP da cabeça do feto pode variar. Crânio Ósseo da Cabeça do Feto A cabeça do feto se compõe de vários ossos separados por forte tecido conjuntivo. Procedimentos: O número de exames vaginais e de outros procedimentos invasivos pode interromper a concentração e a cumplicidade durante o processo de trabalho de parto. por exemplo. (3) motor (a eficácia das contrações) e (4) psique (preparação e experiência prévia). o feto tem tamanho médio e a força das contrações uterinas aumenta sufi cientemente para que a cérvice sofra apagamento e dilatação completos. A apresentação pélvica ocorre em aproximadamente 3% de todos os nascimentos. pois o líquido amniótico não mais funciona como amortecedor entre a cabeça do feto e a pelve óssea. A apresentação fetal mais rara é a transversal (ou oblíqua). ocorrendo em aproximadamente 95% de todos os nascimentos. Se a cabeça estiver fletida. em alguns casos. OBJETO O passageiro consiste no feto juntamente com a placenta. a parte apresentada pode ser as nádegas (pélvica completa ou pelvipodálica). (2) tamanho e posição do objeto (o feto). 6-2). anterior e superiormente. O ideal é uma relação paralela. Essas apresentações são referidas como apresentações anômalas. Atitude Fetal. as suturas. A Cabeça do Feto A cabeça do feto foi programada para suportar a pressão das contrações uterinas e descer através do canal do parto. o feto fica perpendicular no útero (situação transversal). Mudanças na atitude fetal. pélvica ou de ombro. tornando necessária uma cesareana. ou uma doula (pessoa especialmente treinada em trabalho de parto). Relação Fetopélvica: Terminologia Na descrição da relação fetopélvica. ou um ou os dois pés (pélvica com procedência do[s] pé[s]) ( Cap. Se o diâmetro anteroposterior (AP) da pelve estiver encurtado pelo promontório sacral. A atitude normal do feto é de flexão generalizada. na maioria das vezes. dificulta e. Atitude fetal é a relação entre as partes do feto. exame vaginal. pode treinar a mulher ao longo do processo do trabalho de parto. a posição é descrita como OEP. enquanto o formato da fontanela posterior é triangular. A. Em linhas gerais. com os braços e pernas firmemente fletidos contra o tronco. tem-se uma posição transversal.5 cm) FIGURA 6-1 Cabeça do feto com ossos. Quando a parte fetal apresentada está situada acima das espinhas ciáticas. As notações utilizadas na descrição da posição fetal são: D ou E: Lado direito (D) ou esquerdo (E) da pelve materna.5 cm) Diâmetro suboccipitobregmático (9. Se a parte posterior da cabeça do feto (occipício) estiver orientada para o lado esquerdo do corpo da mulher e anteriormente na direção do púbis. Plano fetal é a relação entre a parte fetal apresentada e uma linha imaginária traçada entre as espinhas ciáticas da pelve materna ( Fig. Plano. As posições occipito esquerda anterior e occipito direita anterior são as mais comuns e facilitam a progressão normal do trabalho de parto. Ilustra-se a apresentação facial. ou ao diâmetro transversal da pelve materna (a meio caminho entre a sínfise e o sacro) Anterior é representado por A. Se o ponto de referência estiver direcionado para o diâmetro transversal da pelve materna. posterior por P e transversal por T. Observar que a fontanela anterior tem forma losangular. que é anormal. S ou M: Pontos de referência da parte fetal apresentada: occipício (O). ou mento (face) (M) . a mulher sente dor mais intensa nas costas. O feto está em uma atitude de extensão. B. diz-se que está no plano 0 (zero) e que a cabeça está insinuada. tem correlação com o lado direito ou esquerdo do corpo da mulher O. O plano define (normalmente) a progressão da cabeça fetal em sua descida em direção ao assoalho pélvico.5 cm) Diâmetro supraoccipitomentoniano (13. é a relação entre algum ponto de referência da parte fetal apresentada e os quatro quadrantes da pelve materna: anterior. O plano é medido em centímetros acima ou abaixo das espinhas ciáticas. lateral esquerdo e lateral direito. O Quadro 6-1 mostra as abreviaturas para as apresentações fetais. Quando a parte fetal apresentada está nivelada com as espinhas ciáticas. 6-4 ). suturas e fontanelas. a posição é descrita como OEA (occipito esquerda anterior). ela está em plano – (menos). está no plano +1 ou +2. Quando a parte fetal apresentada está situada 1 ou 2 cm abaixo das espinhas. Esse progresso é significativo Posição Fetal. A ou P: Localização do ponto de referência com relação à parte anterior (A) (frente na direção da sínfise púbica) ou posterior (costas na direção do sacro) da pelve materna.5 cm) Diâmetro biparietal (9. posterior.Processo de Trabalho de Parto Normal CAPÍTULO 6 Fontanela anterior Fontanela posterior Osso occipital Fontanela anterior Sutura frontal Fontanela posterior Diâmetro occipitofrontal (11 cm) 91 Sutura coronal Sutura sagital Occipício Osso frontal Osso parietal Sutura lambdoide Diâmetro submentobregmático (9. nesse caso. com atribuição -5 no estreito. Posição fetal. o trabalho de parto geralmente é mais demorado. uma indicação mais específica da relação fetopélvica. Quando o occipício está orientado para o lado esquerdo da mulher e posteriormente na direção do sacro. A Flexão B Extensão FIGURA 6-2 Atitude. sacro (S). O feto está na atitude de flexão normal. O plano +5 se situa na saída. As abreviaturas (anotações) ajudam os cuidadores a comunicar a posição fetal. plano é a distância percorrida pela parte fetal apresentada na sua descida pela pelve materna. .92 UNIDADE IV Trabalho de Parto e Nascimento Occipito esquerda anterior (OEA ) Occipito direita anterior (ODA) Mentoniana esquerda anterior (MEA) Apresentações cefálicas Occipito esquerda transversal (OET) Occipito direita transversal (ODT) Apresentações de face Mentoniana direita anterior (MDA) Occipito esquerda posterior (OEP) Occipito direita posterior (ODP) Mentoniana direita posterior (MDP) Apresentação de fronte Apresentação de ombro (situação transversal) Apresentações pélvicas Sacral esquerda anterior (SEA) Sacral esquerda posterior (SPE) FIGURA 6-3 Apresentações diversas. no incentivo ao autodirecionamento materno e de sua capacidade de enfrentar o processo. 21. propiciar a liberdade de movimento durante o trabalho de parto. continua com horas de um trabalho de parto extenuante e termina quando a mulher e sua família iniciam o processo de formação de vínculo afetivo com o neonato. 119) oximetria fetal de pulso (p. 15. 119) parto precipitado (p. 127) cristalização (teste da samambaia) (p. Identificar as prioridades do enfermeiro ao ajudar em um parto de emergência (parto precipitado). 2. 18. Essas pessoas estão prestes a vivenciar um dos eventos mais significativos e estressantes na vida. 3. Comparar cenários de nascimento alternativos. Descrever a finalidade da amnioinfusão. 20. 17. Os objetivos fundamentados em pesquisas para o trabalho de parto e parto normais 104 são: permitir que o início do trabalho de parto ocorra de forma espontânea. Discutir o cuidado imediato do neonato. 16. Discutir oximetria fetal de pulso. 125) mecanismo de Baudelocque Schultze (p. 138) manobras de Leopold (p. AMBIENTE DO NASCIMENTO O bebê pode nascer em instalações na maternidade de hospitais tradicionais. Termos-chave acelerações (p. O principal objetivo do cuidado de enfermagem é assegurar o melhor resultado possível para a mãe e seu bebê. 126) desacelerações (p. 125) doula (p. depois do parto.121) amnioinfusão (p. em contato físico íntimo. Comparar frequências cardíacas fetais tranquilizadoras e preocupantes. 119) padrão de frequência cardíaca normal (p. 125) padrão de frequência cardíaca intranquilizador (p. Ilustrar duas formas de incentivar a ligação afetiva entre a mãe e o neonato. e na ajuda prestada à mulher e à sua família durante o trabalho de parto e o processo do nascimento. 2007). Listar quatro itens que devem ser registrados. Descrever as avaliações de enfermagem que são importantes no período de recuperação da mulher. 130) escala de Apgar (p. maternidades independentes. 10. 12. Revisar as formas de proteger a mulher contra infecções. No entanto. Delinear três avaliações e intervenções de enfermagem durante cada estágio do trabalho de parto.capítulo 7 Objetivos 1. Explicar a razão para a administração de vitamina K ao bebê no nascimento. 19. 123) desacelerações tardias (p. 6. O enfermeiro-obstetra. proporcionar suporte contínuo sem intervenções de rotina. será testada a adequação de sua preparação para o nascimento do bebê. esses ambientes são planejados. relacionados com o nascimento do bebê. 132) mecanismo de Duncan (p. 11. 126) O processo de trabalho de parto e de parto é uma ocasião emocionante e capaz de causar ansiedade. 13. Frequentemente. Explicar as responsabilidades comuns do enfermeiro durante o nascimento. 8. em colaboração com o médico. Descrever a higienização do períneo da mulher em preparação para o parto. 14. Comparar as monitorizações fetais externa e interna durante o trabalho de parto. 132) monitorização fetal interna (p. O cuidado de enfermagem concentra-se no estabelecimento de uma relação aberta e significativa. 7. para que seja enfatizada a naturalidade do parto. Descrever três variações nas práticas culturais. O trabalho de parto tem início com contrações uterinas periódicas. 5. Cuidados de Enfermagem durante o Trabalho de Parto 9. em princípio. Comparar as vantagens e desvantagens da monitorização eletrônica fetal durante o trabalho de parto. 4. assume o controle geral do nascimento e do cuidado no pré-natal e no pós-parto. ou serviços de parto domiciliar. 142) teste de nitrazina (medida do pH vaginal) (p. mas recompensadora para a mulher e sua família. na determinação do estado do feto. alguns ambientes . possibilitar a ocorrência dos movimentos expulsórios em uma posição não supina e manter juntos a mãe e seu bebê. 123) desacelerações precoces (p. imediatamente após o nascimento (AWHONN. A seguir. Relacionar o papel do enfermeiro na monitorização fetal. Discutir o significado do apoio psicológico durante o trabalho de parto. Discutir o papel da doula na sala de parto. 120) monitorização fetal externa (p. Definir os termos-chave listados. 123) desacelerações variáveis (p. A mulher permanece no mesmo quarto para o trabalho de parto. CONSIDERAÇÕES CULTURAIS O conhecimento sobre crenças. PARTO EM CASA Geralmente.Cuidados de Enfermagem durante o Trabalho de Parto CAPÍTULO 7 alternativos para nascimento do bebê são controlados por um enfermeiro-obstetra. SALAS DE PARTO HOSPITALARES A sala de parto hospitalar é uma sala ou suíte hospitalar equipada de modo a proporcionar uma atmosfera familiar conducente à participação dos pais no parto (Fig. Em algumas culturas. Com relação ao nascimento domiciliar. além disso. Geralmente. 105 talações hospitalares. o enfermeiro assume uma série de responsabilidades. a responsabilidade pelos partos em casa recai em um enfermeiro-obstetra da comunidade. dependendo da herança cultural. A mulher tem a oportunidade de decidir sobre suas atividades durante o trabalho de parto. por isso. com acesso a atendimento obstétrico e neonatal hospitalar. as mulheres podem expressar sua dor verbalmente durante o trabalho de parto. seu parceiro e a família têm a oportunidade de participar mais ativamente no processo de nascimento. . A preferência pela posição varia com a cultura. CENTROS INDEPENDENTES (MATERNIDADES FORA DO HOSPITAL) Algumas famílias optam por uma maternidade localizada fora do hospital para o atendimento à parturiente. Normalmente. Esses centros combinam um ambiente familiar com instalações ambulatoriais preparadas para breves estadias. Todo o mobiliário pode ser aberto. nesse caso. 7-1). geralmente não se conta com equipamento de emergência e nem com uma equipe extra que possa enfrentar emergências. recuperação e pós-parto (sala PPP). a casa da parturiente pode estar localizada distante do hospital ou de outro centro médico. o casal deve estar ciente dos riscos envolvidos em um parto em casa. Os irmãos do bebê podem visitar e conhecer o neonato logo após o parto. para revelar os monitores e equipamentos necessários. mas. em caso de necessidade. rompimento artificial das membranas. Em alguns hospitais. e existem diferenças dentro da própria cultura. são minimizadas nos cenários alternativos para o parto. Além disso. caso surja qualquer complicação imprevista. Em outras culturas. Em algumas culturas. com sua família presente. No entanto. Em muitas sociedades não europeias influenciadas pela ocidentalização. o ambiente passa a ser conhecido por quarto TPPRP. Algumas práticas obstétricas comuns. o programa oferece cuidado pré-natal. parto. é que estes cenários têm maior controle com relação aos eventos circunjacentes à experiência do nascimento. Uma vantagem importante dos ambientes alternativos para o parto. o nascimento em um centro independente tem como vantagem o rápido acesso às ins- FIGURA 7-1 Sala utilizada para trabalho de parto. costumes e práticas de diferentes culturas deve ser incorporado ao cuidado durante o trabalho de parto (Tabela 7-1). é comum a posição ajoelhada ou agachada durante o parto. É recomendável que haja a mínima exposição possível do corpo da mulher. Exemplificando. chorando ou gemendo com as contrações e clamando por alívio para sua dor. A expressão da dor varia. ela tem permissão de modificar seus padrões de consumo de alimentos e bebidas e pode selecionar diferentes posições para seu conforto durante o trabalho de parto e parto. sem a presença do médico. em algumas culturas. alguns casais decidem-se pelo parto em casa para poupar despesas. talvez não exteriorizem sua dor. é importante que as pessoas se comportem de maneira a não causar vergonha à família. portanto. a mulher também permanece no mesmo quarto durante a estadia pós-parto. antes de tomar tal decisão. administração intravenosa de líquidos e administração de medicamentos. as mulheres assumem uma posição ereta durante o parto. A vantagem de um parto em casa é que a mulher se encontra em um ambiente confortável e familiar durante o processo de trabalho de parto e parto. inclusive a educação para o parto e a assistência durante o próprio parto. o ambiente é denominado sala TPPR. Caso ocorram complicações. Se não houver necessidade de hospitalização. parto e recuperação. a mulher será transferida para uma unidade de trabalho de parto e parto hospitalar. Pudor é uma consideração importante para todas as mulheres. Nesses cenários. intraparto e pós-parto abrangente. elas ficam particularmente desconfortáveis com relação à exposição de seus corpos. por exemplo. tanto para a mulher quanto para sua família. o marido não tem papel ativo no trabalho de parto e no parto. Em geral. mas expressiva Considera importante que o corpo seja mantido coberto Pode usar amuletos protetores Pode ter baixa tolerância à dor Valoriza mais bebês do gênero masculino Permanece durante 20 dias em repouso na cama depois do nascimento Brasileira Pode não participar nas técnicas de enfrentamento durante o parto É preciso que lhe sejam oferecidas opções para alívio da dor Fica em casa durante 40 dias após o parto. Para as instruções. é dada preferência a auxiliares mulheres. Em geral. O marido pode ajudar durante o trabalho de parto. É preciso que o marido esteja presente. . A mãe da mulher pode participar. prefere que o bebê seja alimentado com mamadeira Prefere sopa de galinha. se o responsável médico que vai examinar a mulher for homem. mas deve ser o primeiro a ser informado sobre problemas e o progresso. mas fica passiva durante o trabalho de parto e parto Usa o nome formal ao se apresentar Deve ficar em casa 41 dias depois do parto e protegida do estresse PAPEL DO PAI OU PARCEIRO NO TRABALHO DE PARTO E NO PARTO Geralmente. bananas e chá de ervas Toma banho de chuveiro depois do parto Evita “alimentos frios” Chinesa Pode verbalizar durante o trabalho de parto Se estiver andando durante o trabalho de parto. é preferível a mãe da mulher. não deve parar no vão da porta (acredita-se que atrase o nascimento) Todas as portas e janelas devem estar abertas (acredita-se que facilite o trânsito do bebê) Não se usa o primeiro nome da mulher Pode ficar sem tomar banho durante 30 dias no pós-parto Cobre as orelhas para evitar que ar entre no corpo Prefere a amamentação Precisa de incentivo para que faça perguntas Cubana Vocaliza. é preferível uma mulher da família. não deve parar no vão da porta (acredita-se que atrase o nascimento) Não quer que a cabeça do bebê seja tocada sem permissão Colostro descartado Não cuidará do bebê depois do parto e nem comerá vegetais na primeira semana Mulheres Oriundas da América Central Interfere e é ativa durante o trabalho de parto Pode dar preferência a roupas vermelhas (uma cor protetora) Se tiver maiores condições econômicas. O marido pode sussurrar louvores ao ouvido do neonato. porém as mulheres da família são mais participativas. o marido não se envolve. exceto para as consultas médicas Cambojana (Khmer) Demonstra-se firme durante o trabalho de parto Se estiver andando durante o trabalho de parto. mas que fique no controle. mas um homem mais idoso toma decisões.106 UNIDADE IV Trabalho de Parto e Nascimento Tabela 7-1 Práticas do Parto de Grupos Culturais Selecionados PAPEL DA MULHER NO TRABALHO DE PARTO E NO PARTO Afro-americana Participa ativamente Verbaliza no trabalho de parto Deseja apenas um banho de espuma no pós-parto Evita lavar os cabelos até que os lóquios tenham cessado Indígena Americana É impassível Pode ter plantas indígenas na sala Pode estar usando colares especiais Pode usar cantos de meditação Prefere água à temperatura ambiente para beber Prefere canja de galinha e arroz no pós-parto Árabe É passiva. Espera-se que o marido esteja presente para dar apoio. Deve ser incentivada a presença do marido na sala de parto. O marido evita comer carne durante a fase perinatal. Não se espera que o marido participe. A presença do pai durante o parto fica na dependência individual de cada família. Para as instruções. Listar os dois eventos significativos que ocorrem como resultado de mudanças no sistema endócrino. 222) sinal de Homan (p. alimentação e cuidado do recém-nascido. 5. 226) lochia rubra (p. 227) diurese (p. Os cuidados durante este período apresenta um desafio para os enfermeiros. 9. 3. visitas clínicas ambulatoriais e comunicação telefônica para ajudar a mulher e a família durante o período de recuperação (Percurso Clínico 12-1). Listar os três fatores que influenciam a retenção urinária após o parto. pós-parto precoce (primeira semana) e pós-parto tardio (segunda a sexta semana). Definir os termos principais listados. a mulher deve ser observada de perto e avaliada. Explicar a causa das contrações pós-parto. 229) diástase do reto abdominal (p. 231) fase de dependência no cuidado (p. Comentar a importância dos exercícios de Kegel (aperto perineal). Descrever o período pós-parto. 12. 11. 10. Explicar a involução do útero e descrever as mudanças na posição uterina. Explicar os fatores envolvidos na perda de peso da mulher após o nascimento. 13. cuidar do recém-nascido. Descrever os dois modos nos quais o líquido acumulado durante a gravidez é eliminado durante o período pós-parto. 225) puerpério (p. Explicar como avaliar o períneo da mulher no pós-parto.Unidade VI capítulo Avaliação Pós-parto 12 Objetivos Avaliação Pós-parto e Cuidados de Enfermagem 1. 238) blues puerperal (p. 226) esfoliação (p. 226) escala REEDA (p. Para proporcionar o atendimento de alta qualidade. Muitos hospitais oferecem cuidados pós-parto estendidos por visitas domiciliares. 15. 16. 6. 231) involução (p. porque é um momento crítico para evitar os perigos de hemorragia e choque hipovolêmico. Demonstrar três maneiras de preparar o irmão para o novo membro da família. Descrever cinco sinais de perigo que a mulher deve relatar após a alta do hospital. Explicar por que a deambulação precoce é incentivada. preparar a família e fornecer orientação intensiva ao paciente. Quando sua condição é estabilizada. Com a internação de curta duração. 231) banho de assento (p. 224) fadiga pós-parto (p. 229) episiotomia (p. Depois de passar os . Distinguir as características da lochia rubra. 225) lochia serosa (p. 4. 222 OBJETIVOS DE CUIDADOS PÓS-PARTO Os objetivos principais de cuidados pós-parto são auxiliar e apoiar a recuperação da mulher para o estado pré-gravidez e identificar os desvios da normalidade. 14. 7. 228) subinvolução (p. 8. 232) contrações pós-parto (p. 242) fase de autonomia no cuidado (p. educar a mãe sobre o seu próprio autocuidado. na quarta etapa do trabalho). Apresentar duas formas de incentivar a ligação dos pais com o recém-nascido. o tempo deve ser bem planejado para ajudar na recuperação da mãe. 224) O período pós-parto ou puerpério representa o intervalo de 6 semanas do parto para o retorno do útero e dos outros órgãos a um estado de pré-gravidez. 18. Um intervalo de tempo arbitrário divide o período no pós-parto imediato (primeiras 24 horas). 225) diaforese (p. 224) lochia alba (p. Explicar a alteração psicológica chamada blues puerperal. Termos-chave adaptação da maternidade (p. 19. 2. 17. lochia serosa e lochia alba. promover a ligação entre o recém-nascido e a família. o enfermeiro deve ter o conhecimento sobre a fisiologia física e emocional de adaptação pós-parto. Explicar a importância de monitorar os sinais vitais durante as primeiras 24 horas após o parto. a mulher pode ser movida para uma unidade de pós-parto. Interpretar as fases de Rubin de dependência e autonomia no cuidado. Durante a primeira 1 a 2 horas após o parto (ou seja. Discutir os três fatores que contribuem para a constipação pós-parto. Rubéola). Verificar se a certidão de nascimento está concluída. o local onde a placenta foi anexada é uma ferida aberta e pode ser facilmente infectado. Discutir assistência domiciliar. quantidade. mamilos los. Avaliar o vinculo. Rever a família e o sistema de apoio. A cavidade uterina é facilmente acessível a micro-organismos a partir do exterior. Alta e plano de acompanhamento Discutir a compreensão dos cuidados pós-parto e do recém-nascido. se não há movimento intestinal Analgésicos tópicos para suturas Medicamento para a dor Assistência de enfermagem à lactação. Discutir o papel de irmãos e marido ou companheiro. Fornecer a referência de um Centro de Lactação. hemorroidas Mamas para a maciez. cuidado perineal. conforme disponível. o perigo pós-parto primário é a infecção . que está . Administrar as imunizações se necessário (p. Discutir as contrações pós-parto e tratamento de dor. nível de lóquios para cor. coágulos Bexiga durante a micção Períneo para suturas. o ensino.Avaliação Pós-parto e Cuidados de Enfermagem CAPÍTULO 12 223 Percurso Clínico 12-1 Cuidados Pós-Parto AVALIAÇÃO Avaliação 1-8 HORAS Avaliar a cada 15 min na primeira hora. Fornecer a medicação de alta para a dor. Ensino Intervenções médica e de enfermagem Administrar: Cateterismo de alívio. a alta e os cuidados de acompanhamento para o pós-parto da mulher. exercícios pós-parto. Informar sobre o Estresse e a necessidade de períodos de descanso. Explicar a informação e os testes de rastreamento. Além disso. Ao indicar os cuidados específicos e o progresso da mulher e do recém-nascido dentro de um prazo especificado. retomada da atividade sexual. Discutir: O papel materno Cuidado perineal Alimentação do recém-nascido Dieta materna Ambiente doméstico e problemas Sistemas de apoio Plano para retomar o trabalho fora Opções de atendimento ao recém-nascido Planejamento familiar Retorno da função intestinal normal e a influência dos medicamentos na prisão de ventre Fornecer o banho de chuveiro e a assistência com a deambulação. Ensinar a massagem uterina. Identificar pessoa de apoio e as necessidades culturalmente específicas. perigos iniciais de hemorragia e choque. 8-24 HORAS 24-48 HORAS Avaliar: Avaliar cada 4 horas: O fundo uterino A maciez das mamas. Discutir a hipotensão ortostática. a pega do recém-nascido A pega do recém-nascido Técnicas de alimentação e Colostro posicionamento Cuidados do recém-nascido Técnica de alimentação de peito ou mamadeira Higiene das mãos Sinais vitais (compare com o basal) Fundo a cada 8 horas Dor Estado perineal Sinal de Homan Lóquios Sinais vitais Vínculo Cicatrização perineal Interação familiar Lóquios Explicar o cuidado com o cordão umbilical. colostro Sinais vitais (compare com os basais) dor. cuidados com a circuncisão.. Aconselhar sobre a dieta materna. ex. Fornecer referência para o registro de nascimento. Fornecer os recursos de telefonia. a cada 30 minutos na segunda hora e então a cada 4 horas: firmeza do fundo uterino. se prescrito Heparinizar o acesso ao tomar líquidos por via oral Fornecer. Solicitar a assistência para a primeira deambulação. planejamento familiar. Fornecer prescrições conforme necessário. laxantes. ampola para aspiração. Rever as instruções de alta para os cuidados com as mamas. as intervenções médicas e de enfermagem. os mamiMamas. Avaliar os movimentos intestinais e a dieta. Dar os retornos das consultas médicas para a mãe e o recém-nascido. se incapaz de urinar Medicamentos conforme prescrição Laxante. técnicas de alimentação do recém-nascido. alimentação do recém-nascido. Discutir a necessidade de cuidados de acompanhamento para a mãe e o recém-nascido. hematomas. O percurso clínico inclui as avaliações de enfermagem. lanolina para os mamilos. aplicação de almofadas de períneo. Dar o kit de cuidados e a imagem do recém-nascido. dieta. técnicas de amamentação. se necessário: imunoglobulina anti-D Teste de hematócrito Laxante. Na esfoliação. A subinvolução é a falha do útero em voltar ao estado pré-grávidez e é mais comumente causada por fragmentos retidos da placenta. Uma bexiga cheia (distendida) pode empurrar o útero e causar um desvio para o lado (geralmente o lado direito). o local da placenta se contrai para um tamanho inferior à metade do seu diâmetro original. o tecido necrótico é descartado dos tecidos superficiais. Comunicação Confirmar que o Paciente Compreende Para verificar se a mulher (ou a família) entende o que o enfermeiro lhe disse. A taxa de diminuição varia de acordo com o tamanho do recém-nascido e do número de gestações anteriores. 2010). Por 18 horas. que controlam e reduzem a quantidade de perda de sangue (Fig.224 UNIDADE VI Avaliação Pós-parto relacionado com um resultado previsto. Durante as contrações. ele aparece como uma fenda em vez de um círculo. O enfermeiro documenta o cuidado e relata a variação em andamento durante o período pós-parto. Um único processo de cicatrização chamado de esfoliação permite que o local da placenta se cure sem cicatrizes. O orifício externo nunca recupera a sua aparência original. MUDANÇAS FISIOLÓGICAS E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM MUDANÇAS NO SISTEMA REPRODUTOR Involução do Útero A involução refere-se às mudanças a que os órgãos reprodutivos (particularmente o útero) são submetidos após o nascimento do recém-nascido para voltar ao tamanho e condição pré-gravidez. ele não deve ser abdominalmente palpável. Por 10 dias após o parto. Um útero desviado da linha média geralmente requer o esvaziamento da bexiga a fim de que a involução continue. tem sua forma recuperada. (3) anestesia. Os fatores que podem melhorar a involução incluem: (1) trabalho e nascimento descomplicados. deixando uma superfície lisa de tecido do endométrio. Ela é usada para avaliar a taxa de involução uterina. onde a regeneração não está completa até 6 semanas após o parto. A massagem pode ser necessária. O útero sofre uma rápida redução no tamanho e peso. com exceção do local da placenta. O colo do útero após o parto é macio. o parto) fecha gradualmente dentro de 2 semanas. O útero pesa aproximadamente 1.000 gramas. . A causa primária da involução é a retirada repentina de estrógeno e progesterona. (4) trabalhos anteriores e (5) uma bexiga (cheia) distendida. Um aceno de cabeça pode indicar cortesia ou não compreensão. (2) amamentação e (3) deambulação precoce frequente. O número de células do músculo não se altera durante a involução. 12-1). mas o tamanho de cada célula é marcadamente reduzido. Esta liberação faz com que o material proteico dentro das células do endométrio seja dividido em substâncias que podem ser excretadas na urina. o enfermeiro pode identificar claramente os desvios da normalidade para que eles possam ser tratados. Esta atonia resulta em aumento de hemorragias. Este processo reparador único assegura que os futuros óvulos fecundados irão se implantar em um útero sem cicatrizes. o útero está aproximadamente do tamanho pré-gravidez. interferindo na involução. Os fatores que podem retardar a involução uterina incluem: (1) o trabalho de parto prolongado. que provoca a liberação de enzimas proteolíticas no endométrio. Ele diminui 500 gramas durante a primeira semana e 340 gramas por 2 semanas após o parto. A amamentação propicia uma involução mais rápida porque a sucção estimula a liberação de ocitocina da glândula pituitária posterior. quando o idioma principal e a cultura do enfermeiro e da família são diferentes. imediatamente após o nascimento. Descida do Fundo Uterino A altura uterina é medida em centímetros (ou larguras de dedos) em relação ao umbigo (Prática 12-1). as contrações param e o fundo uterino pode subir e se tornar mole ou encharcado. (2) a expulsão incompleta da placenta e membranas. ela deve repetir a orientação em suas próprias palavras. Imediatamente após o nascimento. Se os coágulos de sangue se juntarem dentro do útero. O processo começa após a expulsão da placenta com as contrações musculares uterinas. Após o parto (especialmente quando uma droga ocitocina é administrada após a expulsão da placenta). A progressão habitual da descida do útero para a pélvis é de 1 cm (cerca de uma largura do dedo) por dia. O útero é contraído para o tamanho de uma toranja grande. após o parto. A abertura cervical (dilatada 10 cm durante FIGURA 12-1 Os músculos uterinos formam uma “ligadura viva” para ocluir os vasos sanguíneos. A regeneração do endométrio é concluída dentro de 16 dias (Oats & Abraham. os músculos uterinos agem como ligaduras vivas e comprimem os vasos sanguíneos. o fundo do útero está firme e pode estar aproximadamente no nível da cicatriz umbilical ou logo abaixo. A partir de 6 semanas depois do parto. Registrar a altura uterina (p. Os lóquios normalmente tem um odor carnudo semelhante ao do fluxo menstrual. Lóquios Lóquios é o corrimento vaginal pós-parto. Niebyl. escassa. massageá-lo em um movimento circular com a superfície plana dos dedos da mão dominante. Determinar se está firme (se não. 5. O ibuprofeno é seguro para as mães que amamentam (Gabbe. 3. durante a primeira 1 ou 2 horas após o nascimento. Se o fundo não está firme. 2007). (A bexiga cheia contribui para o relaxamento uterino e subinvolução. 7. 8. As mulheres que tiveram gestações anteriores costumam ter fortes contrações pós-parto porque a contração dos músculos do útero não é sustentada devido à diminuição do tônus muscular. o que é chamado de lochia serosa. A altura do fundo do útero diminui cerca de 1 cm por dia até que ele não seja mais palpável no pós-parto de 10 dias. Medir a altura do topo do fundo em largura de dedos acima. 4. Observar a firmeza do fundo. Manter a mulher na posição supina com os joelhos levemente flexionados (relaxa os músculos abdominais). em seguida. Determinar a altura do fundo. O hormônio ocitocina liberado pela glândula pituitária posterior fortalece as contrações uterinas. 2007). 2 dedos ou 2 cm abaixo ou acima do umbigo). que comprimem os vasos sanguíneos e evitam a perda excessiva de sangue. . Determinar a firmeza uterina. Niebyl. 6. torna-se moderada e. se ela não tem urinado recentemente. & Simpson. Solicitar à mulher para esvaziar sua bexiga. A quantidade de lóquios diminui rapidamente. Determinar se o fundo está na linha média (desvios normalmente indicam bexiga cheia). O fluxo vaginal depois empalidece e se torna rosa castanho após aproximadamente 3 dias. Contém sangue do local da placenta. As contrações pós-parto ocorrem nos primeiros 2 ou 3 dias após o parto. com a outra mão.. & Simpson. palpar o abdome até que o topo do fundo seja localizado. Os lóquios são mais volumosos. o bebê em aleitamento estimula a liberação de ocitocina. partículas de decídua necrótica e muco. A consistência é registrada como “fundo firme com massagem” ou “fundo amolecido”.Avaliação Pós-parto e Cuidados de Enfermagem CAPÍTULO 12 225 Prática 12-1 Avaliação e Massagem do Fundo Uterino OBJETIVO Para prevenir o sangramento excessivo após o parto. Útero deslocado pela bexiga cheia Altura do fundo uterino No momento do parto Dia 1 Dia 2 Dia 3 Dia 4 Dia 5 Dia 6 Dia 7 Dia 8 Dia 9 A enfermeira mede o fundo da paciente pós-parto. muitas vezes a mãe se queixa de contrações pós-parto quando ela amamenta o seu recém-nascido. Os anti-inflamatórios não esteroides são mais eficazes no alívio da contração pós-parto para a maioria das mulheres (Gabbe. Contrações Pós-parto As contrações uterinas intermitentes que representam o relaxamento e a contração das fibras musculares causam a cólica uterina chamada de contrações pós-parto. Colocar uma mão em concha acima da sínfise púbica para apoiar o segmento uterino inferior. que pode conter pequenos coágulos. Documentar a consistência e a localização do fundo. Por isso. Etapas 1. abaixo ou no umbigo. Os lóquios iniciais são vermelhos brilhante e comumente chamados de lochia rubra (duração de 1 a 3 dias). ex. massagear levemente até ficar firme). Aplicar um penso branco e observar os lóquios enquanto o fundo é palpado. Involução do útero.) 2. Se as mães amamentam. A lochia serosa não deve conter coágulos e pode durar até 27 dias em algumas mulheres (Gabbe. & Simpson. Se uma mãe tem excesso de lóquios. aumento temporário durante o aleitamento materno e ao levantar Castanho-rosado. Os lóquios são brevemente mais pesados quando a mãe deambula porque o sangue que se reúne em sua vagina é descarregado quando ela assume uma posição vertical. Ocasionalmente. podem ter secura vaginal e desconforto durante a relação sexual. o fundo uterino da mulher deve ser verificado pela consistência. Períneo O períneo foi esticado e adelgaçado para acomodar o tamanho do recém-nascido. & Simpson. número e desconforto. O excesso de lochia rubra no início do período pós-parto pode sugerir hemorragia como resultado de fragmentos acumulados da placenta ou membranas. *Nota da Revisão Científica: Escala não validada no Brasil. A lochia serosa ou alba contínua sugere infecção (endometrite) e é frequentemente acompanhada por febre. a causa da dor perineal é o prolapso das hemorroidas. odor carnudo. Após 3 a 4 semanas. que devem ser considerados ao estimar a quantidade de perda de sangue. Edema. O fluxo de sangue aumentado nessa situação pode causar ansiedade na mulher. & Simpson. As rugas reaparecem dentro de 3 semanas após o parto. Tipicamente. As rugas ou dobras vaginais desaparecem durante a gravidez e as paredes da vagina ficam lisas. * um mnemônico para Hiperemia ( Redness ). 2007). A secura geralmente desaparece quando a ovulação e a menstruação retornam. por 10 dias pós-parto. dor ou sensibilidade abdominal e por um odor ofensivo. A recorrência da hemorragia em 7 a 10 dias após o nascimento sugere sangramento no local da placenta. 2007). saturação do absorvente em 1 hora ou menos Mau cheiro. Estimar a quantidade de fluxo loquial pela observação é difícil. e a abertura vaginal frequentemente aparece entreaberta quando a pressão intra-abdominal é aumentada. consistência sangrenta. vindo dos lóquios. como através da tosse. aplicações quentes ou frias e medicamentos). Niebyl. o estado de cura é avaliado pela Escala REEDA . Um útero pouco contraído (macio. o sangramento tardio também pode ser causado por uma infecção ou subinvolução. supositórios ou sprays anestésicos locais são úteis. em particular. desagradável. Secreção (Discharge) e Coaptação (Aproximations of the wound). A avaliação da firmeza do útero. O odor fétido acompanhado por drenagem indica infecção. Qualquer padrão anormal dos lóquios deve ser documentado e comunicado. a vagina quase recupera a sua forma pré-gravidez. são avaliadas pelo tamanho. Os estudos têm demonstrado uma resposta positiva ao banho de assento frio (Gabbe. Vagina A vagina geralmente aparece edematosa e ferida. se presentes. O cuidado perineal diário é descrito na Prática 12-4. um absorvente limpo deve ser aplicado e verificado dentro de 15 minutos. cicatrização dos tecidos e desconforto (Prática 12-3). Os músculos do assoalho pélvico estão sobrecarregados e fracos. No prazo de 6 semanas. O enfermeiro deve registrar suas constatações. dependendo do tipo e extensão da laceração ou episiotomia (corte no períneo).226 UNIDADE VI Avaliação Pós-parto Tabela 12-1 Características Normais e Anormais de Lóquios TIPOS DE LÓQUIOS Lochia rubra PERÍODO 1 a 3 dias LÓQUIOS NORMAIS Vermelho brilhante. . O número de almofadas perineais aplicadas durante um determinado período deve ser contado. A ultrassonografia é um dos métodos diagnósticos que pode ser utilizado para confirmar a causa de hemorragia pós-parto. É essencial não empurrar para baixo o útero não contraído para evitar invertê-lo. O aleitamento materno ou o uso de contraceptivos orais não afetam o fluxo de lóquios. encharcado) deve ser massageado até se firmar para evitar a hemorragia. consistência serosanguinolenta LÓQUIOS ANORMAIS Coágulos grandes numerosos. também usados como compressas frias ou quentes. ou as almofadas devem ser pesadas para ajudar a determinar a quantidade de corrimento vaginal. o enfermeiro pergunta à mulher sobre o alívio obtido a partir de medidas de conforto (banho de assento. saturação do aborvente em 1 hora ou menos Mau cheiro. o corrimento vaginal muitas vezes torna-se amarelo a branco e é chamado de lochia alba. A lochia alba pode continuar. Um lubrificante vaginal solúvel em água. O períneo é avaliado quanto ao tipo e à quantidade de corrimento vaginal. A cura normalmente ocorre dentro de 6 semanas. Equimose (Ecchymosis). mau cheiro. torna a relação sexual mais confortável. Se uma episiotomia foi realizada. descoloração. Durante a avaliação. Pela terceira semana pós-parto. Estes absorventes absorvem menos lóquios. Niebyl. inchaço anormal. a vagina retoma a aparência do estado de pré-grávidez. mas não deve ser confundido com uma hemorragia pós-parto. Um grama de peso é igual a 1 mL de sangue. 2007). Os tecidos moles do períneo estão frequentemente edematosos e feridos. Além disso. Os enfermeiros muitas vezes estimam a quantidade de lóquios em relação ao tamanho aproximado da área suja em 1 hora (Prática 12-2). As almofadas. retorna ao corrimento rosa ou vermelho Lochia serosa Lochia alba Geralmente 4 a 9 dias (pode durar até 27 dias) 10 dias à aproximadamente Branco-cremoso. em média. tal como o gel vaginal. mas pode ser o resultado de descamação normal (Gabbe. O enfermeiro coloca as luvas limpas antes de avaliar o períneo para evitar o contato com o fluxo de sangue vaginal. As mães que amamentam. Muitas instalações usam absorventes ou pensos perineais. com algum relaxamento do tecido. até a sexta semana pós-parto (Tabela 12-1). As hemorroidas. A quantidade de lóquios é menor após um parto cesariana. A aparência do períneo varia muito. novo exame da incisão e área de calor e sensibilidade deve ser realizado. odor carnudo sexta semana Niebyl. corrimento loquial persistente durante 3 semanas. da localização e da posição em relação à linha média (Prática 12-1) é realizada em intervalos de rotina. As mulheres precisam ser avisadas de que. Examinar a episiotomia ou a laceração com o REEDA (Edema. Prática 12-3 Avaliação do Períneo OBJETIVO Para observar o trauma perineal. os lóquios normais têm o odor carnudo com pequenos coágulos com a cor vermelha ou marromavermelhada. Escassa: mancha de 5 cm (10 mL) Pequena: mancha com 10 cm (10 a 25 mL) Moderada: mancha com 15 cm (25 a 50 mL) Grande: mancha > 15 cm (50 a 80 mL) Estimativa do volume de lóquios na almofada perineal. O enfermeiro deve estar familiarizado com o padrão do absorvente usado na instalação para padronizar a documentação. 6. 5. Etapas 1. o tônus muscular começa a ser restaurado através do corpo. Com a entrega da placenta. 2. Em particular. abaixar o absorvente e levantar a nádega. Leve: mancha com menos de 10 cm c.Avaliação Pós-parto e Cuidados de Enfermagem CAPÍTULO 12 227 Prática 12-2 Avaliação dos Lóquios OBJETIVO Para determinar o progresso normal do período pós-parto. usar a lanterna para inspecionar o períneo. Grande ou pesada: maior do que uma mancha de 15 cm ou um absorvente saturado dentro de 2 horas e. incluindo os músculos do reto abdominal. Uma diretriz para estimar e documentar a quantidade de fluxo no absorvente em 1 hora é a seguinte (ver a ilustração): a. Observar o edema. 12-2). Equimose. Eliminar o conteúdo sujo no recipiente de lixo apropriado e lavar as mãos. coágulos grandes e o absorvente saturado com a cor vermelha brilhante. Relatar os achados anormais. Pedir à mãe para virar-se de lado e flexionar a perna. Avaliar os tipos e as características dos lóquios. Avaliar a quantidade de lóquios. Documentar os achados. Diferentes marcas de absorventes absorvem em padrões diferentes. Os músculos abdominais. o tônus do músculo abdominal geralmente se recupera mais rapidamente. se necessário. 3. Etapas 1. Moderada: mancha com menos de 15 cm d. os níveis do hormônio relaxina diminuem e os ligamentos e a cartilagem da pelve começam a voltar ao estado pré-gravidez. Os exercícios de Kegel ajudam o músculo pubococcígeo (músculo que auxilia o controle do intestino e da bexiga) a recuperar a função normal (Cap. o tônus muscular do reto abdominal e pubococcígeo são restaurados. as hemorroidas e o estado da cicatrização. Uma boa mecânica corporal e a postura correta são importantes para ajudar a aliviar a dor lombar. 7. Observar as hemorroidas para extensão do edema (pode interferir com a eliminação do intestino). com uma dieta adequada. MUDANÇAS NO SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO Músculos e Articulações Durante os primeiros dias. Aplicar um absorvente limpo. Escassa: mancha com menos de 5 cm b. exercício e descanso. Nos primeiros 3 dias. 4. Corrimento e Aproximação). a equimose e o hematoma. Excessiva: saturação de um absorvente dentro de 15 minutos 2. Os lóquios anormais têm mau cheiro. 5). Vermelhidão. . podem ser separados e a diástase do reto abdominal pode ocorrer (Fig. Portanto. o efeito da progesterona no tônus muscular é removido. Exercícios especiais podem fortalecer a parede abdominal. eficazes e abrangentes às mães. AGORA ADAPTADO PARA O BRASIL! Bem-estar e saúde são essenciais para mães e recém-nascidos.elsevier. • Procedimentos Objetivos e Claros: Os procedimentos são apresentados em um formato lógico e claro por meio de passo a passo das técnicas com o auxílio de imagens. • Alertas de Segurança: Quadros de alertas de segurança que enfatizam a importância na prevenção de erros de medicação sérios e potencialmente fatais. aos recém-nascidos e a suas famílias. ilustrações e ícones (ex: lavar as mãos. • Adaptação à Realidade Brasileira: Esta edição possui adaptação à realidade brasileira. Dados de acordo com os objetivos da Joint Commission para Segurança do Paciente. incluindo os Programas Nacionais da Saúde da Mulher e as práticas preconizadas no Brasil baseadas nos protocolos assistenciais do Ministério da Saúde e Recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. • Revisão Rápida do Aprendizado: No fim de cada capítulo são apresentados tópicos com os conceitos essenciais para uma revisão eficaz. 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