Liturgia Slides]

March 16, 2018 | Author: Alexandre Limma | Category: Liturgy, Liturgical Year, Eucharist, Mass (Liturgy), Easter


Comments



Description

LITURGIA(CONCEITO, OBJETIVOS, MUDANÇAS E ATUALIZAÇÕES) “Contudo, a Liturgia é simultaneamente a meta para a qual se encaminha a ação da Igreja e a fonte de onde promana toda a sua força. Na verdade, o trabalho apostólico ordena-se a conseguir que todos os que se tornaram filhos de Deus pela fé e pelo Batismo se reúnam em assembleia para louvar a Deus no meio da Igreja, participem no Sacrifício e comam a Ceia do Senhor.” (SACROSSANTUM CONCILIUM) Conceito de Liturgia conforme Concílium Vaticano II “Com razão se considera a Liturgia como o exercício da função sacerdotal de Cristo. Nela, os sinais sensíveis significam e, cada um à sua maneira, realizam a santificação dos homens; nela, o Corpo Místico de Jesus Cristo - cabeça e membros - presta a Deus o culto público integral. Portanto, qualquer celebração litúrgica é, por ser obra de Cristo sacerdote e do seu Corpo que é a Igreja, ação sagrada por excelência, cuja eficácia, com o mesmo título e no mesmo grau, não é igualada por nenhuma outra ação da Igreja.” (SACROSSANTUM CONCILIUM) E santificação do Homem. (Pedir exemplos de gestos e palavras de Jesus em ritos litúrgicos) .. RITO: Conjunto de gestos e palavras que Jesus fez..      É uma ação ritual da obra salvívica de Cristo.RESUMINDO: LITURGIA É. Na igreja e pela Igreja. Para a glória de Deus. Em que se exerce o múnus sacerdotal de Cristo. o sacramento do altar está sempre no centro da vida eclesial. que o centro da Liturgia é Cristo. primeiro e único Liturgista. tanto mais profunda será a sua participação na vida eclesial por meio duma adesão convicta à missão que Cristo confiou aos seus discípulos. através da renovação do mistério da Eucaristia em que Ele mesmo se doa como Sacerdote.CENTRALIDADE DA LITURGIA “A fé exprime-se no rito e este revigora e fortifica a fé. Por isso. . Sacrifício e Altar. graças à Eucaristia. portanto.” (SACRAMENTUM CARITATIS) Percebe-se. a Igreja renasce sempre de novo! Quanto mais viva for a fé eucarística no povo de Deus. ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo. na Liturgia celeste celebrada na cidade santa de Jerusalém.‖ (SACROSSANTUM CONCILIUM) . para a qual. saboreando-a já.LITURGIA: CELEBRAÇÃO ESCATOLÓGICA ―Pela Liturgia da terra participamos. como peregrinos nos dirigimos e onde Cristo está sentado à direita de Deus. não aconteça de a receberem em vão (28). mas também que os fiéis participem nela consciente. unam a sua mente às palavras que pron unciam.LITURGIA – PARTICIPAÇÃO CONSCIENTE. que os fiéis celebrem a Liturgia com retidão de espírito. ATIVA E FRUTUOSAMENTE ―Para assegurar esta eficácia plena. devem os pastores de almas vigiar por que não só se observem. Por conseguinte.‖ (SACROSSANTUM CONCILIUM) . ativa e frutuosamente. as leis que regulam a celebração válida e lícita. na ação litúrgica. porém. cooperem com a graça de Deus. é necessário.  O espaço litúrgico – Onde acontecem os atos litúrgicos (Eucaristia e Sacramentos)  A Palavra – Fonte de conversão e alimento espiritual  A comunidade – que reunida celebra e oferece à Santíssima Trindade o mais sublime sacrifício de louvor.  O silêncio litúrgico – Ferramenta indispensável para a interiorização e meditação do rito.Elementos Litúrgicos Como vimos o principal elemento da liturgia é a Eucaristia. Mais também são elementos da liturgia:  Os gestos e sinais litúrgicos – que constituem os ritos e nos levam a interiorização do culto e assim à conversão e santificação. . o mistério pascal de Cristo que celebramos e atualizamos a cada celebração eucarística. . durante a Sua permanência na terra.Liturgia como fonte de conversão “E por isso. se ofereceu a Deus qual vítima imaculada para "purificar a nossa consciência das obras mortas. osb)  Entende-se portanto que a liturgia.” (MEDIATOR DEI) Consequentemente. na cruz. tem como principal a de glorificar a Deus e santificar o homem. mas ainda cuidou de promover a salvação das almas pelo contínuo exercício da pregação e do sacrifício. (Tempo e Canto Litúrgico – Pe. dentre sua inúmeras funções. Bruno Carneiro Lira. não só anunciou o início da redenção e declarou inaugurado o reino de Deus. até que. para servir a Deus vivo. realizam-se as duas dimensões da liturgia propostas pela Igreja: a ascendente (o perfeito e consciente louvor que se presta à divindade) e a descendente (a total santificação do ser humano realizada por Deus em resposta ao verdadeiro louvor que parte de nossos lábios). das vestes litúrgicas. o culto seria idolátrico. pondo em destaque as riquezas estupendas da Instrução Geral do Missal Romano e da Instrução das Leituras da Missa. o seu conhecimento e devido apreço.‖ (SACRAMENTUM CARITATIS) . A celebração eucarística é frutuosa quando os sacerdotes e os responsáveis da pastoral litúrgica se esforçam por dar a conhecer os livros litúrgicos em vigor e as respectivas normas.LITURGIA SEM SUBJETIVISMOS ―A sagrada liturgia ostenta este atributo porque não está feita à nossa imagem – em tal caso. da decoração e do lugar sagrado. nas comunidades eclesiais.‖ (Nicola Bux) ―Ao ressaltar a importância da arte da celebração. como. trata-se de textos onde estão contidas riquezas que guardam e exprimem a fé e o caminho do povo de Deus ao longo dos dois milénios da sua história. isto é. Talvez se dê por adquirido. Que deve favorecer o sentido do sagrado e a utilização das formas exteriores que educam para tal sentido. consequentemente põe-se em evidência o valor das normas litúrgicas. criado pelas nossas mãos –. mas pelo Senhor onipotente. por exemplo. a harmonia do rito. concílios e etc) e a sabedoria do Bispo Diocesano*. *Antes de mais ninguém. exortações. o bispo diocesano: de fato. é o próprio Cristo na pessoa de Seu Divino Espírito que conduz sua Igreja à sensibilidade da ―mudança‖ que for necessária para tornar o culto mais acessível ao povo e o povo mais acessível a Deus!  Diante deste devemos tomar como únicas ferramentas litúrgicas o Missal Romano. o promotor e o guardião de toda a vida litúrgica. ele é o guia.  Somos uma Igreja Universal que dentro do que é permitido ―adapta‖ o rito à nossa realidade mais que nunca deve desmembra-se da essência filial que nos une a Igreja do mundo inteiro. os documentos e eventos da Santa Igreja (Encíclicas. A liturgia não evolui ou muda pela nossa própria vontade. (Sacramentum Caritatis) . como primeiro dispensador dos mistérios de Deus na Igreja particular que lhe está confiada. [consultor do Ofício de Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice] in: La riforma di Benedetto XVI .‖ (Nicola Bux. fazendo surgir. com isso. O que o Pontífice pretende fazer em sua paciente obra de reforma é renovar a vida do cristão.La liturgia tra innovazione e tradizione) . restaurando na liturgia um sábio equilíbrio entre inovação e tradição.LITURGIA: TRADIÇÃO x INOVAÇÃO ―A recuperação do rito latino não é um retrocesso. a imagem de uma Igreja sempre em caminho. mas sim um olhar adiante. o tempo cotidiano. capaz de refletir sobre si mesma e de valorizar os tesouros dos quais é rico seu depósito milenar. recuperando da tradição passada o mais belo e significativo que esta pode oferecer à vida presente da Igreja. os gestos. uma volta à época anterior ao Concílio Vaticano II. as palavras. o que não nos quer dizer que seja de total desuso a beleza e a dignidade da sagrada tradição. fonte pela qual a Igreja resguarda seus tesouros e enriquece o culto. Liturgia é a renovação do mistério pascal de Cristo. Devemos assim como nos orienta Bento XVI nos apoiar no passado (aproveitando o que de válido e belo ele nos ofereçe) mais sem esquecer que vivemos o presente (com reformas litúrgicas que aboliram certos gestos e ritos). tornando o sacrifício de Cristo sempre atual e renovável! . paciência e acima de tudo cautela. O maior deles. Devemos ensinar com amor. para que não percamos nenhuma alma para Nosso senhor Jesus Cristo! .LITURGIA: ENSINAR COM CARIDADE ―Permanecem. é o amor‖ (I Coríntios 13:13). a esperança e o amor. porém.  Não podemos introduzir as pessoas no mistério do Amor de forma arbitrária e coerciva (força). estes três: a fé. se assim agirmos não estamos convertendo infiéis em fiéis e sim forçando o pessoas à aceitação e não à vivência de uma verdade. agora. . O Ano Litúrgico celebra. fatos históricos relacionados à obra salvadora de Jesus Cristo.CONCEITO ―O Ano Litúrgico é o ciclo das celebrações anuais da Igreja que recordam (ATUALIZAM) o mistério de Cristo no tempo.‖ (Tempo e Canto Litúrgico . tendo como finalidade primordial apresentar a obra redentora de Cristo. portanto. Bruno Carneiro Lira. ainda.Pe. osb) . e não meros ritos temáticos. Pode-se dizer. que ele é a celebração da encarnação (Ciclo do Natal) e da Redenção de Deus (Ciclo da Páscoa) no mundo. a celebração dos acontecimentos salvíficos no tempo. e não o Santoral.CENTRALIDADE ―No centro de Todo o Ano Litúrgico está Jesus Cristo. osb) . Sepultado e Ressuscitado (Versão estendida e válida do termo Tríduo Pascal). justamente.‖ ―A Eucaristia é a fonte de toda e qualquer celebração litúrgica. a celebração anual da Páscoa. E o Ano Litúrgico tem como centro e cume.‖ (Tempo e Canto Litúrgico – Pe. fonte de vida para a Igreja. noite batismal e eucarística. Esta última tem a Eucaristia presente de modo marcante na celebração que dá início ao Tríduo Sacro em Honra do Cristo Morto. começando com a celebração da Missa In Coena Domini (―Na ceia do Senhor‖) e atingindo seu ápice na Vigília Pascal. Bruno Carneiro Lira. O ANO LITÚRGICO É IRREPETÍVEL? . ‖ ―Dentro do tempo litúrgico.‖ (Tempo e Canto Litúrgico – Pe. vivemos em um contínuo hoje. osb) . o Ano Litúrgico é irrepetível. ocasionando um Kairós (manifestação de Deus no tempo cósmico) divino-humano. Dentro do Ano Litúrgico o mistério de Cristo é sempre atualizado em um eterno presente (Hoje Litúrgico) e nessa dimensão memorial encontramos a profética (Escatológica). pois não somos os mesmos.. já nos convertemos.‖ ―Por esses motivos. mais sempre de maneira diferente. já que há uma dimensão sacramental nessas celebrações. tornamo-nos mais próximos de Deus.―. A dimensão memorial não é uma simples lembrança. mais uma real atualização dos mistérios celebrados no tempo cósmico.. Bruno Carneiro Lira. a cada ano celebramos (atualizamos) os mesmos fatos históricos da vida de Jesus Cristo. ao celebrarmos os mistérios fortes da vida de Cristo. do aprisionamento.‖ . e nos mostra que a cada ano. que se inserem me nossa vida. somos levados a mudanças de atitudes as quais.―A forma de espiral nos livra da repetitividade. consequentemente. conduzem-nos à casa do Pai. ANO LITÚRGICO – QUE É CICLO? QUE É RITO?  Ciclo – Composto por três ações: Preparação + Celebração + Vivência  Ritos – São os gestos e palavras de Jesus Cristo incorporados à celebração  Ciclos do Ano Litúrgico – Ciclo do Natal (Advento + Natal + Tempo do Natal) e Ciclo da Páscoa (Quaresma + Tríduo Pascal + Tempo Pascal) . Omissão do Glória e do Aleluia Festa. Retorno do Glória e do Aleluia Sentido catequético. aleluia e Credo (Domingos) Sentido Penitencial e de Conversão. Glória.TEMPOS LITÚRGICOS TEMPO LITÚRGICO TEMPO DO ADVENTO TEMPO DO NATAL TEMPO COMUM TEMPO DA QUARESMA TEMPO PASCAL COR RESPECTIVA ROXO CARACTERÍSTICA Preparação Escatológica e Histórica. Omissão do Glória e do Aleluia Festa maior. Retorno do Glória e do Aleluia BRANCO VERDE ROXO BRANCO . . o canto deve integrar-se na forma própria da celebração. embora tendo em conta as distintas orientações e as diferentes e amplamente louváveis tradições. tudo — no texto. é necessário evitar a improvisação genérica ou a introdução de géneros musicais que não respeitem o sentido da liturgia. Enquanto elemento litúrgico. na execução — deve corresponder ao sentido do mistério celebrado. desejo — como foi pedido pelos padres sinodais — que se valorize adequadamente o canto gregoriano. Enfim. na melodia. não podemos dizer que tanto vale um cântico como outro. a propósito. consequentemente.‖ (SACRAMENTUM CARITATIS) . como canto próprio da liturgia romana.―Verdadeiramente. às várias partes do rito e aos diferentes tempos litúrgicos. em liturgia. 2. GLÓRIA. 3. CANTO DA APRESENTAÇÃO DAS OFERTAS( E NÃO DO OFERTÓRIO) 3. PARTES ACRESCIDAS PELA EVOLUÇÃO DA LITURGIA 1. SANTO CORDEIRO DE DEUS. CANTO INICIAL 2. 4. 5.PARTES FIXAS DO ORDINÁRIO DA MISSA 1. CANTO DA COMUNHÃO 4. CREDO. ATO PENITENCIAL (KYRIE). CANTO FINAL . recomenda que seja inserido nas celebrações litúrgicas o Latim. . língua oficial da Santa Igreja. Dicas: Ato penitencial (Kirie Eleyson).O LATIM Vossa Santidade fiel à tradição e reconhecedora de seu inestimável valor. com carinhosa atenção em oferecer aos fiéis via traduzida em língua mãe. Santo (Sanctus e Benedictus) e Cordeiro de Deus (Agnus Dei). tendo em vista ser o único instrumento litúrgico reconhecido pela Igreja. .O ÓRGÃO COMO INSTRUMENTO LITÚRGICO Recomenda-se o bom uso do órgão nas celebrações litúrgicas. . tendo em vista termos no altar o próprio Cristo nas espécies sagradas e a finalização da Missa.O AMÉM!!! Recomenda-se especial atenção ao amém eucarístico. . dúvidas. O retorno das velas  O altar  O drama dos prefácios e orações eucarísticas – manuseio da liturgia diária  Diálogo sacerdotal (sem presença da comunidade: oração da paz/ por cristo com cristo/tomai todos e comei)  Solenidade do amém e do agnus dei  Presença do latim  Entrada solene da palavra  BARULHO. TEXTO MAL ESCRITO OU MAL INTERPRETADO (PREPARAÇÃO)  *Roda de discussões (Nossa realidade. críticas e sugestões) .     $      !$% #$ . 8 2./047..5. 9:7..7  /7..7J89./.0.8.48047.8  .3:804/..  E448.2. 7094734/..4/./E7.9. 802570803.080:.42:3/.07/49./485701E.  547.42.7894.7894. 3:8/0  !70803.80 8:08908    .942.7J9..  #& %% $#%  & %#!#%  !#!#@   #4/.70.5.84030/.420   $403/.92  397./0 /.94/480./0/8../.8 ./4../0/4.2F20/4./.7.:8808 488./.        .       .      .      .. .9034!.-7./10703./0 0207.-F38 6:50/09:7./450.02.7.H8 1.4-4 '4.
Copyright © 2024 DOKUMEN.SITE Inc.