Letras - 56 - Warner 25 Anos - 2001

March 29, 2018 | Author: Alexandre Fais | Category: Mary, Mother Of Jesus, Angel, Love, Nature


Comments



Description

Warner 25 AnosLetras Por: Alexandre Fais, [email protected] 2001 Coletânea Tião Carreiro & Pardinho Obs: Clique na aba Bookmarks para facilitar a navegação entre as letras quem tem burro empacador Quem tem a roça no mato me chame que jeito eu dou Eu tiro a roça do mato sua lavoura melhora E o burro empacador eu corto ele de espora E a mulher namoradeira eu passo o coro e mando embora Tem prisioneiro inocente no fundo de uma prisão Tem muita sogra encrenqueira e tem violeiro ‘embruião’ O prisioneiro inocente eu arranjo advogado E a sogra encrenqueira eu dou de laço dobrado E os violeiro ‘embruião’ com meus versos estão quebrados Bahia deu Rui Barbosa.(Teddy Vieira e Lourival dos Santos) Quem tem mulher que namora. de São Paulo eu me orgulho Baiano não nasce burro e gaúcho é o rei das coxilhas Paulista ninguém contesta é um brasileiro que brilha Quero ver cabra de peito pra fazer outra Brasília No estado de Goiás meu pagode está mandando O bazar do ‘Vardomiro’ em Brasília é o soberano No repique da viola balancei o chão goiano Vou fazer a retirada e despedir dos paulistano Adeus que eu já vou me embora que Goiás tá me chamando * Original do Álbum “Rei do Gado” . Rio Grande deu Getúlio Em Minas deu Juscelino.1961 .Pagode em Brasília* Pagode . vive alguém do nosso lado Fazendo a gente sofrer Oi paixão.1986 .(Tião Carreiro e Zé Paulo) Não suportando a saudade. fazendo a gente sofrer O nosso caso de amor está correndo perigo Mas quem tem anjo de guarda não cai nas mão do inimigo Somente as força ocultas poderão nos castigar Mas amar não é pecado. vim lhe visitar Trazendo flores bonitas pra o nosso amor enfeitar Distante dos teus carinhos eu sofro tanto e reclamo Te juro minha querida. ninguém vai nos separar † Original do Álbum “Estrela de Ouro” . mais eu quero te amar Uma dor de cotovelo machuca eu e você Somos dois apaixonados.Oi Paixão† Cateretê . paixão nos braços de quem eu amo Nosso amor não tem limite não sei onde vai parar Quanto mais você me ama. vou terminar minha vida Nos braços de quem eu amo Oi. Deus está do nosso lado Ninguém vai nos separar Oi paixão. meu bem. que mora a felicidade É lá no rancho do vale. bem distante da cidade. bem distante da cidade.(Tião Carreiro. distante da cidade. que mora a felicidade Meu rancho é um reino encantado é meu mundo de beleza Lá no vale do Rio Grande afogo minha tristeza Deus pra mim foi bom de mais. Lourival dos Santos e Cláudio Rodante) É lá no rancho do vale. a Deus eu tiro o chapéu Deus me deu aqui na Terra o meu pedaço de céu É lá no rancho do vale bem. bem distante da cidade. distante da cidade. só felicidade É lá no rancho do vale. que mora a felicidade ‡ Original do álbum “Rancho do Vale” – 1977 . que mora a felicidade Meu rancho é um céu aberto é meu mundo de alegria Onde vivo a minha vida com viola e cantoria Quando estou longe do rancho quase morro de saudade Quando chego no meu rancho é só. que mora a felicidade É lá no rancho do vale bem. bem distante da cidade. que mora a felicidade É lá no rancho do vale.Rancho do Vale‡ Balanço . Rio de Lágrimas§ Balanço ... Lourival dos Santos e Piraci) O rio de Piracicaba vai jogar água pra fora Quando chegar a água dos olhos de alguém que chora Quando chegar a água dos olhos de alguém que chora Lá no bairro que eu moro só existe uma nascente A nascente dos meus olhos já formou água corrente Pertinho da minha casa já formou uma lagoa Com lágrimas dos meus olhos por causa de uma pessoa O rio de Piracicaba vai jogar água pra fora Quando chegar a água dos olhos de alguém que chora Quando chegar a água dos olhos de alguém que chora Eu quero apanhar uma rosa. minha mão já não alcança Eu choro desesperado igualzinho uma criança Duvida alguém que não chore pela dor de uma saudade Quero ver quem que não chora quando ama de verdade O rio de Piracicaba vai jogar água pra fora Quando chegar a água dos olhos de alguém que chora Quando chegar a água dos olhos de alguém que chora Quando chegar a água dos olhos de alguém que chora Quando chegar a água dos olhos de alguém que chora Quando chegar a água .1970 . § Original do álbum “A Força do Perdão” .(Tião Carreiro. o rico enriquece mais Tubarões e agiotas aumentam seus capitais Os tais colarinhos brancos da cadeia vive ausente E os malandros de casaca estão agindo livremente O povo segue seu rumo numa canoa furada Tem tudo quem não trabalha. Milton José e Antonio Ventura Filho) Osso duro de roer é o Brasil da qualidade É doído a gente ver a cruel desigualdade O pobre fica mais pobre.(Zé Paulo. são as que padecem mais Vão perdendo a esperança de ter conforto dos pais Os poderes competentes nada fazem para o povo Nós estamos num aperto igual o pinto no ovo Não adianta rezar terço.Osso Duro de Roer** Pagode . nem pedir à Nossa Senhora A santa já não dá conta do povo que sofre e chora ** Original do álbum “A Majestade 'O Pagode'” – 1988 . quem trabalha não tem nada Dez por cento come a carne e noventa rói o osso Meia dúzia come a fruta e o resto engole o caroço A inflação é uma espada que fere e causa pavor Salário sobe de escada e os preços de elevador Das crianças tenho pena. Sacrificar um boi velho pra que esta crueldade?” Respondeu o boiadeiro: “Aprenda esta verdade. disse o velho boiadeiro: “Derrubamos um boi n'água”. temos que passar ligeiro Toque logo este boi velho que vale pouco dinheiro Era um boi de aspa grande.1975 . Que Jesus também morreu pra salvar a humanidade” †† Original do Álbum “Modas de Viola Classe A Vol 2” . e o boi foram devorando Enquanto o pobre boi velho ia sendo devorado A boiada foi nadando e saiu do outro lado Naquelas verdes pastagem tudo estava sossegado Disse o velho ao ponteiro: “Pode ficar descansado” O ponteiro revoltado disse: “Que barbaridade. e a peonada obedecia O ponteiro moço novo. muito desembaraçado Mas era a primeira viagem que fazia nesses lados Não conhecia os tormentos do Araguaia afamado Não sabia que as piranhas era um perigo danado Ao chegarem na barranca. deu a ordem ao ponteiro Enquanto as piranhas comem.(Dino Franco e Décio dos Santos) Naquele estradão deserto. já ruído pelos anos O coitado não sabia do seu destino tirano Sangrado por ferroadas no Araguaia foi entrando As piranhas vieram loucas.Travessia do Araguaia†† Moda de Viola . uma boiada descia Pras bandas do Araguaia pra fazer a travessia O capataz era um velho com muita sabedoria As ordens eram severas. você vai ser minha! De agora em diante meu plano está feito Se um dia obrigarem você se casar. serei sempre tua meu anjo adorado Aos pés de Maria dizia o Zezinho: Sou muito pouquinho pra ser teu amado O pai de Maria. só mesmo eu contando ninguém imagina Lá na igreja ninguém desconfiava que o Zezinho estava dentro da batina ‡‡ Original do Álbum “Rio de Pranto” . Maria solteira. Zezinho solteiro O pai de Maria um sujeito ambicioso. um sujeito malvado. faz tudo perfeito Sou um caboclinho de sangue nas veias. rolando pro mundo. feio e barrigudo. falou deste jeito: Existe um bom deus que está nas alturas. correram depressa. fugiu com Maria e sumiu na surdina O Zezinho deu um golpe de mestre. Maria de branco estava divina Bastante capangas e guardas armados cercavam a igreja. guardavam a menina Zezinho amoitado esperava no altar. arrumou pra filha por ser interesseiro Um velho careca.Golpe de Mestre‡‡ Valseado .(Lourival dos Santos e Mairiporã) Zezinho não tinha nem pai e nem mãe. porque um do outro ficou enamorado Maria dizia: Zezinho eu te amo. queria o Zezinho: seu amor primeiro Mas o casamento já estava marcado pra ser realizado no mês de Janeiro Chegou o grande dia do casamento. enfrento lança e quebro no peito Querida Maria. Zezinho escondido procurou Maria. no altar estarei pra ser tudo desfeito Passaram dez anos. cismou de dar fim no amor das crianças Pegou um chicote de tala bem larga. mas dono do mundo com muito dinheiro Pobre Maria detestava o velho. ele é bom demais.1976 . você não alcança Moleque atrevido! Cachorro sem dono! Pegue teus trapos e faça mudança! Zezinho recebe um golpe profundo e some no mundo cheio de esperança Antes da partida. vivia judiado Mariazinha menina rica e o pobre Zezinho era seu empregado Mas o destino preparou pros dois. falou pro Zezinho: No couro tu danças! A minha filha é menina rica está nas alturas. Encantos da Natureza§§ Querumana -(Tião Carreiro e Luiz de Castro) Tu que não tiveste a felicidade Deixa a cidade e vem conhecer Meu sertão querido. cantam cigarras Em grande algazarra na beira da estrada Lindas borboletas de variadas cores Vem beijar as flores já desabrochadas Este pedacinho de chão encantado Foi abençoado por nosso senhor Que nunca nos deixa faltar no sertão Saúde união à paz e o amor §§ Original do Álbum “Encantos da Natureza” . não fique pensando Estou te esperando para te mostrar Vou mostrar os lindo rio de águas clara E as belezas raras do nosso luar Quando a lua nasce por detrás da mata Fica cor de prata a imensidão Então fico horas e horas olhando A lua banhando lá no ribeirão Muitos não importam com este luar Nem lembram de olhar o luar na serra Mas estes não vivem.1968 . meu reino encantado Meu berço adorado que me viu nascer Venha o mais de pressa. são seres humanos Que estão vegetando em cima da terra Quando a lua esconde logo rompe a aurora Vou dizer agora do amanhecer Raios vermelhado riscam o horizonte O sol lá no monte começa a nascer Lá na mata canta toda a passarada E lá na ‘paiada’ pia o chororó O reio do terreiro abre a garganta Bate a asa e canta em cima do paiol Quando o sol esquenta. não contando as de prata O Brasil inteiro fala. meu pagode é uma chibata No lugar aonde eu canto. quero ver quem arrebata Nossos laços de amizade. dos violeiro eu sou a nata Onde eu canto meu pagode. é um nó que não desata *** Original do Álbum “Os Reis do Pagode” . no tombo quase se mata Não acerta mais um passo. quando dá um grito na mata Os bicho pequeno corre. é uma coisa muito chata Não falar ‘mar’ dos colegas. eu deixo que ele se bata Com sua língua nos dentes.1965 . que não é muito pacata Vou tratar meus inimigos do jeito que eles me trata Tenho dó desse coitado. esta jogado pras barata A verdade é cristalina. que chegou na hora exata Por ai tem um caboclo. ‘iguarzinho’ um vira-lata No lugar que pisa o leão. com modas que desacata Na escada do sucesso. das loirinha e das mulata Ganhei medalhas de ouro. reclama da sorte ingrata Pros escravos da inveja. quando canta me maltrata Eu vou da minha resposta.(Lourival dos Santos e Moacyr dos Santos) Afirme o pé companheiro. bambeia o nó da gravata ‘Nóis vamo’ cantar um pagode. meu sucesso é na batata Sou um leão africano. é uma coisa mais sensata Esses violeiro invejoso. o povo todo me acata Sou querido das morenas. cachorro não põe a pata Nossa coroa de rei. ele subiu dando rata A queda dele foi dura.Rei do Pagode*** Pagode . é igual água de cascata Essas modas de abate. 1977 .(Pardinho.Azulão do Reino Encantado††† Pagode . Lourival dos Santos e Arlindo Rosas) Eu já consertei relógio a meia noite no fundo d’água Sem levantar o tapete com muita classe eu tirei o taco Eu já ganhei uma guerra sem dar um tiro não é mentira Já fui no fundo da Terra voltei de lá sem fazer buraco Aprendi fazer colar só de pingo d’água e ficou bonito Eu fiz um laço de areia pra laçar bicho que não é fraco Amarrei onça no mato com reza braba e ficou segura Carreguei ferro em brasa e tição fogo dentro de um saco Topei uma corriola só de bandidos com pau e faca Foi uma nuvem de poeira fiz a madeira virar cavaco Eu transformei o meu braço em uma espada que só tinia Arrebentei tantas faca veio a polícia varrer os cacos Caminhei por baixo d’água igual um peixe e não sei nadar Caminho que ninguém passa passo correndo e não empaco Já fiz a barba do leão sem usar sabão e sem a navalha Com a jamanta correndo troco o pneu em usar macaco O meu protetor é forte é o azulão do reino encantado Num salão todo azulado que tem no céu ele foi morar E com sete santas virgens neste salão azulão está E duas vezes por dia este salão Deus vai visitar ††† Original do Álbum “Rancho do Vale” . coitada fica quietinha O pai é um zero a esquerda é um trem fora da linha Cantando agora eu falo terreiro que não tem galo. mundo velho não tem jeito. já não endireita mais Os filhos de hoje em dia já não obedecem os pais É o começo do fim. quem canta é frango e franguinha Pra ver a filha formada um grande amigo meu O pão que o diabo amassou o pobre homem comeu Quando a filha se formou foi só desgosto que deu Ela disse assim pro pai quem vai embora sou eu Pobre pai banhado em pranto. a vaca já foi pro brejo ‡‡‡ Original do Álbum “Rancho do Vale” . o mundo é meu colégio Eu sei criticar cantando. eu mato e não apedrejo Dragão de sete cabeças também mato e não aleijo Estamos no fim do respeito. Machado) Mundo velho está perdido. os mocinhos vão na frente e as mocinhas vão atrás Pobre pai e pobre mãe morrendo de trabalhar Deixa o couro no serviço pra fazer o filho estudar Compra carro à prestação para o filho passear Os filho vivem rodando fazendo o pneu cantar Ouvi um filho dizer: “O meu pai tem que gemer não mandei ninguém casar” O filho parece rei. Lourival dos Santos e Vicente P. Deus me deu o privilégio Mato a cobra e mostro o pau.1977 . filha parece rainha Eles que mandam na casa e ninguém tira farinha Manda a mãe calar a boca. já estou vendo os sinais Metade da mocidade estão virando marginais É um bando de serpente.A Vaca Já Foi Pro Brejo‡‡‡ Cururu (Tião Carreiro. o seu desgosto foi tanto que o pobre velho morreu Meu mestre é Deus nas alturas. ninguém mata o Soberano §§§ Original do Álbum “Boi Soberano” . me comprou o Soberano Esse boi ‘sarvo’ meu filho. seiscentos bois cuiabano No meio tinha um boi preto por nome de Soberano Na hora da despedida o fazendeiro foi falando Cuidado com esse boi que nas guampa é leviano Esse boi é criminoso.Boi Soberano§§§ **** Moda de Viola . encima ficou bufando Rebatendo com o chifre os bois que vinham passando Naquilo o pai da criança de longe vinha gritando Se esse boi matar meu filho eu mato que vai tocando Quando viu seu filho vivo e o boi por ele velando Caiu de joelhos por terra e para Deus foi implorado ‘Sarva’ meu anjo da guarda deste momento tirano Quando passou a boiada. ai. só via gente gritando Foi mesmo uma tirania. de certo estava brincando Quando ele viu que morria de susto foi desmaiando Coitadinho debruçou na frente do Soberano O Soberano parou.1966 No álbum “Encantos da Natureza” . o boi foi se ‘arretirando’ Veio o pai dessa criança. ai. na frente ia o Soberano O comércio da cidade as portas foram fechando Na rua tinha um menino. já me fez diversos dano ‘Toquemo’ pelas estrada naquilo sempre pensando Na cidade de Barretos. vivia sempre cantando Mês e mês cortando estrada no meu cavalo ruão Sempre lidando com gado desde a idade de quinze anos Não me esqueço de um transporte. Izaltino Gonçalves de Paula e Pedro Lopes de Oliveira) Me ‘alembro’ e tenho saudade do tempo que vai ficando Do tempo de boiadeiro que eu vivia viajando Eu nunca tinha tristeza. na hora que eu fui chegando A boiada estourou.(Carreirinho.1968 foi gravada uma continuação para esta Moda de Viola chamada “Retrato do Boi Soberano”. No entanto os compositores são outros: Pirassununga e João Caboclo **** . mas o destino não deixa Que bom se a gente pudesse arrancar do pensamento E sepultar a saudade na noite do esquecimento Mas a sombra da lembrança é igual a sombra da gente Pelos caminhos da vida ela está sempre presente Vai lembrança e não me faça querer um amor impossível Se o lembrar nos faz sofrer.1977 . esquecer é preferível O que adianta querer bem alguém que já foi embora É como amar uma estrela que foge ao romper da aurora Arranque da nossa mente horas distantes vividas Longas estradas que um dia foram por nós percorridas Apague com a mão do tempo os nossos rastos deixados Como flores que secaram no chão do nosso passado †††† Original do Álbum “Rancho do Vale” .A Mão do Tempo†††† Cateretê (Tião Carreiro e José Fortuna) Na solidão do meu peito o meu coração reclama Por amar que está distante e viver com quem não ama Eu sei que você também da mesma sina se queixa Querendo viver comigo. é muita fogueira pra me queimar É muita arma me apontando. muito serrote pra me serrar É muita luta pra eu sozinho. é muita gente pra me enforcar Por aí tem gente que quer meu tombo. é muita água pra me afogar Muito martelo pra me bater. é muita enxada pra eu puxar É muita fera me atacando. abre caminho pra eu passar É muita serra pra eu subir. Deus é maior. estão de tocaia pra me pegar A maldade é grande. é muita conta pra eu pagar É muito zape em cima de um Ás. é muita espada pra me furar Muitas lambada nas minhas costas. é muita gente pra me surrar É muita pedra no meu caminho é muito espinho pra eu pisar É muita paixão e muito desprezo não há coração que possa aguentar É muito calo na minha mão.Navalha na Carne‡‡‡‡ Pagode . mas a Terra treme quando eu trucar É muita salmoura pra eu beber. mas Deus é grande e não vai deixar ‡‡‡‡ Original do Álbum “Navalha na Carne” – 1982 . é uma grande guerra pra me matar É muita corda no meu pescoço. é muita cobra pra me picar É muito bicho de paletó.(Tião Carreiro e Lourival dos Santos) É muita navalha na minha carne.
Copyright © 2024 DOKUMEN.SITE Inc.