Lendas e Mitos da Região Nordeste

May 22, 2018 | Author: Elioena Carreiro | Category: Fishery


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Lendas e Mitos da Região Nordeste- Vaqueiro Misterioso - Negro D’Água - Cabra Cabriola - Cuca - O Diabinho da garrafa - Quibungo - Lobisomen - Saci-Pererê Alamoa Conta a lenda que Alamoa ou dama branca é a aparição de uma mulher branca, muito bonita, loura e que anda nua, aparece dançando na praia iluminada pelos relâmpagos de tempestade próxima. Dizem que ela atrai os pescadores ou caminhantes que voltam tarde e depois se transforma em um esqueleto, endoidecendo o namorado que a seguiu. Aparece também como uma luz ofuscante, multicor, a perseguir quem foge dela. Sua residência é o Pico, elevação rochosa de 321 metros na ilha de Fernando de Noronha. Bicho Homem Diz a lenda que o bicho-homem está presente em várias regiões do Brasil, onde a sua figura, com pequenas variações é descrita como sendo a de uma criatura alta, quase um gigante, com um olho só no meio da testa, também um só pé redondo e enorme, que quando caminha vai deixando pelo chão pegadas redondas. Os dedos de suas mãos são compridos e disformes, as unhas longas e afiadas, e os gritos que costuma emitir assombram os moradores da região onde habitualmente ele se oculta. Quem já o viu diz que ele é muito grande, forte, e extremamente feroz. É capaz de derrubar a socos e unhadas uma montanha, beber rios e transportar florestas. Vive escondido em locais de muitas serras e vales e é devorador de homens Cabeça de Cuia A lenda do cabeça de cuia trata da história de Crispim, um jovem garoto que morava nas margens do rio Parnaíba e de família muito pobre. Conta a lenda que certo dia, chegando para almoço, sua mãe lhe serviu, como de costume, uma sopa rala, com ossos, já que faltava carne na sua casa frequentemente. Nesse dia ele se revoltou, e no meio da discussão com sua mãe, atirou o osso contra ela, atingindo-a na cabeça e matando-a. Antes de morrer sua mãe lhe amaldiçoou a ficar vagando no rio e com a cabeça enorme no formato de uma cuia, que vagaria dia e noite e só se libertaria da maldição após devorar sete virgens, - Capelobo - Mula- Sem- Cabeça - Origem da Mandioca - Caipora e Curupira - Bicho- Papão - Bicho-Homem - Cabeça de Cuia dizendo que se elas não dormirem. e se deparar com outra mulher. furando redes dando sustos em pessoas a barco. Alguns moradores da região afirmam que o Cabeça de Cuia. um visitante africano inesperado que acabou por se domiciliar na Bahia. se eles se negarem de dar um peixe. não conseguiu devorar nem uma virgem de nome Maria. Suas características são muito peculiares. ao se aproximar. o que se sabe é que o Negro D'Água só habita os rios e raramente sai dele. as pessoas mais antigas proíbem suas filhas virgens de nome Maria de lavarem roupa ou se banharem nas épocas de cheia do rio. A Cuca dorme uma noite a cada 7 anos. Ela é conhecida popularmente como uma velha feia na forma de jacaré que rouba as crianças desobedientes. Mas. até hoje. Manifestando-se com suas gargalhadas. A origem desta lenda está em um dragão. e quando fica brava dá um berro que dá pra ouvir à 10 léguas de distância. seu objetivo seria como amedrontar as pessoas que por ali passam. o Cabeça de Cuia. alguns adultos tentam amedrontar as crianças que resistem dormir. Não se há evidências de como nasceu esta Lenda. na verdade. coca das lendas portuguesas. esta tradição foi trazida para o Brasil na época da colonização. são sua mãe. Outros também asseguram que Crispim ou. Trata-se de uma variação do Tutu e da Cuca. assassina os banhistas do rio e tenta virar embarcações que passam pelo rio. O Cabeça de Cuia. preto. ele seria a fusão de homem negro alto e forte. careca e mãos e pés de pato. Crispim enlouquecera. para que não tenham sua embarcação virada. É um Velho . ele se irrita novamente e acaba por matar as mulheres. como partindo anzóis de pesca.de nome Maria. as crianças rebeldes e relutantes em dormir cedo. até hoje. cuja principal função era disciplinar. que veio ao rio Parnaíba para lhe perdoar. além de procurar as virgens. ao sair para pescar. Pelo fato da Cuca praticamente não dormir. Seu corpo nunca foi encontrado e. Com a maldição. etc. numa mistura de medo e ódio. Em alguns locais do Brasil. Apresenta nadadeiras como de um anfíbio. mas sem data que o localize no tempo. Cuca A Cuca é um dos principais seres mitológicos do folclore brasileiro. onde passou a fazer parte do folclore local. Quibungo Segundo a lenda o Quibungo é uma espécie de BichoPapão negro. com um anfíbio. procura as mulheres por achar que elas. sempre com um episódio trágico ou feliz. pelo medo. levam uma garrafa de cachaça e a jogam para dentro do rio. Negro d'água Conta a lenda que o Negro D'água ou Nego D'água vive em diversos rios. e correu ao rio Parnaíba. a Cuca irá pegá-las. o Negro D'água derruba a canoa dos pescadores. ainda existem pescadores que. O Quibungo faz parte dos contos romanceados. corpo coberto de escamas mistas com pele. onde se afogou. contadas para as crianças inquietas ou teimosas. Espécie de lobo ou velho negro maltrapilho e faminto sujo e esfarrapado. principalmente nas localidades que tem fortes tradições no Ciclo do Gado. um temível devorador de crianças. Esta lenda relatada por muitos vaqueiros. brutalidade e inexistente finalidade moral. Ele sempre é descrito como um vaqueiro velho mal vestido com um cavalo fraco e velho participa e ganha todas as competições e quando alguém procura por ele para saber de onde ele veio. enorme feiúra. O Quibungo é ao mesmo tempo homem e animal. entre outras competições de montaria. onde o Vaqueiro Misterioso sempre aparece para participar das competições de derrubada de boi. Sem dúvida um meio eficaz de cobrar disciplina pela imposição do medo. especialmente as desobedientes. . um verdadeiro fantasma residente nos maiores temores infantis. ele acaba sumindo sem deixar nenhuma pista.do Saco para os meninos. Vaqueiro Misterioso Esta lenda é muito comum por todo o interior do Brasil. existe como concreto. ele se arrasta como um fantasma faminto. como um feroz devorador de meninos e meninas que distanciam dos seus pais. corrida de argolinha. em meio ao universo infantil. É personagem da literatura oral afro-brasileira. Dentro dessas histórias tradicionais. com cruel voracidade. Não há nenhum testemunho ocular de sua existência. mas.
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