ld_asbai

March 23, 2018 | Author: Maiquel Alexandre | Category: Engineering, Design, Communication, Science (General), Science


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parte integrante da revista L+D, ed. 08. VENDA PROIBIDA.ESPECIAL O LIGHTING DESIGN NO BRASIL l+d 1 L+D L+D 2 . preparamos este encarte que você está recebendo com sua Revista L+D. a profissão é nova no Brasil e no mundo. para acompanhar desde sua fundação até as metas que serão cumpridas pela nova diretoria eleita este ano. além de sua competência. E Deus viu que a luz era boa” Gênesis. capitulo 1. De certa maneira. É por esse motivo. por Franco & Fortes Lighting Design 2) Residência. promove diversos eventos na área. A AsBAI segue essa evolução proporcionando à população brasileira mais conhecimento sobre a luz e suas possibilidades. a profissão se delineia e descobre novos recursos. versículos 3 e 4 O lighting design é uma profissão em crescimento. Conforme a tecnologia e o desenvolvimento na área avançam. e a atual gestão traz novidades. Desse modo.UM MUNDO DE LUZ LIGHTING DESIGN NO BRASIL 1 2 1) Universidade Senac. Para tal. crescendo significativamente a cada ano. que a Associação Brasileira de Arquitetos de Iluminação (AsBAI) está cada vez mais em evidência. por Guinter Parshalk “Faça-se a luz. da Editora Lumière. L+D 3 . o italiano naturalizado brasileiro Lívio Edmondo Levi lançava os fundamentos do lighting design. 4 . mas tudo que você conhecia era fruto do tato. simultaneamente. prevendo postes de 45m de altura com seis projetores para lâmpadas a vapor de mercúrio de 1. portos. Paralelamente. cujo projeto paisagístico foi desenvolvido por Roberto Burle Marx. No Brasil. Podemos considerar que este projeto foi o primeiro em que se abordou especificamente no Brasil a questão do projeto de iluminação – ainda que contando com a participação de especialistas estrangeiros. a japonesa Motoko Ishii tornou-se referência no mundo em projetos de luminárias e iluminação em geral. assim como também era raro encontrar um arquiteto que desenhasse luminárias. na Holanda e nos Estados Unidos. Sua idealizadora. o assunto teve seu desenvolvimento fomentado nos anos do pós-guerra. sociedade aberta aos profissionais da área com o intuito de difundir a profissão. algumas companhias privadas especializadas em atender grandes obras. existiam. a porta de entrada do ser humano no mundo. foi destaque com a elaboração dos desenhos de luminárias de papel de arroz. a engenharia luminotécnica era responsável pela aplicação da luz artificial. a profissão começou a se desenvolver mundialmente e também no Brasil. também. além da iluminação pública. aeroportos. foi um dos precursores na área da iluminação. mas não sabia que o mundo estava aqui fora. Foi ele quem preparou o “solo” para o desenvolvimento da área no País.. quando do projeto do Aterro do Flamengo no Rio de Janeiro. em São Paulo. O engenheiro holandês Libbe Smit. A sua vida só começou quando sua mãe deu à luz você. o escultor norte-americano Isamu Noguchi. não havia profissionais no Brasil capacitados a resolverem convenientemente a iluminação do Parque. dos movimentos nesse microcosmo. na Itália. você cresceu e se alimentou. Lota de Macedo Soares. Com ela é que conhecemos o que chamamos de vida – a luz é a própria essência da vida. pois esse tipo de atividade não era uma especialização da arquitetura. Nos Estados Unidos. a Illuminating Engineering Society of North America (IESNA) foi criada há mais de 100 anos. A partir de 1965. Na escuridão da barriga de sua mãe. Na época os arquitetos não participavam dos projetos de L+D iluminação.000W com um sistema de tambores antiofuscamento – equipamentos estes não disponíveis no Brasil. Como algo tão importante e tão essencial ao ser humano demorou tanto tempo para ganhar uma ciência à altura de sua relevância? O estudo da iluminação começou há muitos anos – eventos como a invenção do cinema e a substituição da lâmpada a gás pela lâmpada elétrica foram marcos históricos na história da iluminação. apenas indicavam pontos em seus projetos. O projeto então idealizado e realizado por Kelly era bastante polêmico e vanguardista para a época. que trabalhava na Philips no Brasil. Motoko formou-se em desenho industrial e em 1968 fundou a Motoko Ishii Lighting Design INC. Entretanto. que viveu no Japão desde criança e faleceu em 1988 em Nova York. do cheiro. Em 1964. A partir de 1960. Na segunda metade da década de 1960. como estádios. convidou o lighting designer americano Richard Kelly. compreendidas predominantemente por engenheiros eletricistas. Até então.SURGE UMA NOVA PROFISSÃO: LIGHTING DESIGN NO BRASIL E NO MUNDO 1 2 Você já existia. As empresas fabricantes de lâmpadas possuíam equipes de projeto. a iluminação passou a ser parte integrante do projeto arquitetônico. Lecionava desenho industrial na Universidade Presbiteriana Mackenzie e na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP). Passou a ser mais uma ferramenta da arquitetura para realçar formas. passaram a atuar também como lighting designers. Mônica Lobo. o Parque Anhembi. para a iluminação de painéis e esculturas de artistas como Sérgio Camargo e Athos Bulcão. técnicas e teorias. É por isso que o projeto de iluminação é tão importante para o projeto de arquitetura. de forma pioneira. Um convite puxou outro e logo ele estava iluminando a fachada do ministério. Não se trata apenas de estética e funcionalidade: o principal aspecto do qual a luminotécnica e o lighting design se ocupam é saúde e bem-estar humano. Carlos Fortes. Antonio Carlos Mingrone. A luminotécnica tornou-se um campo complexo. com uma luz ruim adoecemos. Mais e mais profissionais têm surgido no mercado na última década. E muitos outros nomes. o que exige cada vez mais de seus profissionais. entre outros projetos. em 1973. constituindo. Com o falecimento prematuro de Levi. valorizar detalhes e. Se sem luz nós morremos. a Sede do Jóquei Clube no Rio de Janeiro. destacar cores e texturas. por Mônica Lobo 3 3) Serasa. o conforto ambiental. Isso se deve à profusão das informações acerca dos aspectos fisiológicos da luz. proporcionar uma interpretação do partido arquitetônico das edificações. Peter Gasper e tantos outros que surgiram nas décadas de 1980 e 1990. a Catedral de Brasília. Nossa saúde é diretamente influenciada pela quantidade e qualidade da luz que nos atinge. Em termos mundiais. sua então estagiária Esther Stiller deu continuidade a alguns de seus trabalhos até iniciar seu próprio escritório. Neide Senzi. O resultado foi primoroso e rendeu um segundo convite. por exemplo. podemos dizer que hoje a questão do conforto ambiental já é regulamentada em muitos países. arquiteto e professor. basicamente aqueles que vieram a constituir o núcleo dos fundadores desta hoje crescente associação. a eficiência energética. L+D 5 . considerando a funcionalidade. também nessa década. com a rápida evolução tecnológica de equipamentos. a segurança.1) Bank Boston. atuavam como profissionais da área. ampliando sensivelmente os limites e possibilidades da profissão. Cada vez mais as pessoas têm consciência da importância da aplicação adequada da luz nos ambientes. alterar o metabolismo e até o humor das pessoas em um ambiente. aos 40 anos. por Rosane Haron Desenvolveu um projeto de luminárias para o Ministério das Relações Exteriores e com ele “abriu terreno” para a iluminação nacional. Levi era designer. expostos no ministério. (veja a lista completa dos sócios fundadores na página 13) Graças ao trabalho desses pioneiros. Outras atuações de profissionais que. o custo e a valorização estética e ambiental. o início da atividade no Brasil. vieram a constituir o embrião da AsBAI começaram a se fazer presentes poucos anos mais tarde. principalmente. José Luiz Galvão e Luís Carlos Chichierchio. por Esther Stiller 2) Igreja de São Francisco. O grande desafio dos arquitetos de iluminação para os próximos anos é compreender e definir o que é uma boa luz. Hoje. o mercado de lighting design vive uma nova fase no Brasil e no mundo. A iluminação inadequada pode diminuir a acuidade visual. como a de Esther. o Sesc Interlagos. trazendo benefícios como economia de energia e proporcionando mais bem-estar às pessoas. é estudada a fundo e levada a sério nos projetos. Gilberto Franco começou a trabalhar com Esther na década de 1980. o Centro Cívico de Santo André (SP). para aprimorar o produto nacional – técnica. o corpo de afiliados da AsBAI é constituído por indivíduos divididos nas seguintes categorias: 1 Membros profissionais – formados em arquitetura ou engenharia com pós-graduação em arquitetura ou iluminação. então. da paisagem e do espaço urbano. representativa e participativa. mas que atuem ou se interessem pelo campo da iluminação. 6 . Fundada oficialmente em 1999 e com o contrato social registrado em 2001. ou três trabalhos acadêmicos na categoria de Mestre. atendendo aos requisitos de formação e atuação. a entidade tem como missão consolidar no País a profissão de arquiteto de iluminação como primordial na qualificação do espaço iluminado e promover excelência na realização de projetos de iluminação. 4 Membros de Honra – são Membros Profissionais que tenham se destacado pela realização de trabalhos notáveis no âmbito da iluminação para a arquitetura e para o urbanismo. ou um como Doutor. relacionada exclusivamente à arte/ciência da iluminação e não. Para isso. Devem comprovar dez anos de atividades ou o mínimo de 50 projetos de relevância como autor titular. Também promove a colaboração dos seus membros e afiliados com a indústria brasileira de luminárias. Tem como objetivos principais qualificar o L+D Atualmente. a projetos de instalação elétrica. 3 Membros – aqueles que. uma nova profissão no Brasil: o lighting designer. professores e designers. profissional e caracterizar a atividade.como garantia de sua competitividade nos mercados interno e externo. não podem ter vínculos empregatícios com órgãos públicos ou vínculos comerciais com fornecedores. dando origem à AsBAI. É a única categoria com direito a voto. econômica e esteticamente . Há uma subdivisão nas categorias imprensa.UNIDOS VENCEREMOS: A FUNDAÇÃO DA ASBAI E SUA MISSÃO 1 2 2 3 Surgiu. tanto quanto nas atividades correlatas. lâmpadas e reatores. a AsBAI conta com uma base de afiliados sólida. A AsBAI pretende destacar a importância dos projetos de iluminação no âmbito da arquitetura e divulgar sua contribuição para o conforto e o embelezamento do ambiente urbano. 5 Associados – profissionais que não preenchem os requisitos para a categoria de membros. por exemplo. O crescimento da profissão nos últimos anos levou os envolvidos a se organizar. 2 Sócios fundadores – membros profissionais e associados que participaram da ata de constituição da AsBAI. não apresentem o mínimo de 10 anos de experiência como titular ou 50 projetos. que reúne arquitetos que se dedicam a projetar a iluminação de edifícios. desenho industrial ou demais matérias relacionadas à iluminação. das rotinas jurídicas relativas às atualizações e ao 7 . detentoras de marcas de qualidade comprovada. para oferecer mais credibilidade à profissão. entre outros. Outra função importante da entidade é criar parâmetros de contratação padronizados. cursos de extensão universitária. 7 Benfeitores – pessoas que queiram fazer doações ou quaisquer tipos de contribuições espontâneas para o desenvolvimento da associação. Outro objetivo é promover atividades específicas de enriquecimento para a formação. engenharia. por Peter Gasper 6 Estudantes – estudantes de arquitetura. coordenando também o Comitê de Filiação e Patrocínio. A AsBAI prioriza o relacionamento das pessoas envolvidas com a área.asbai. palestras. entre outros. fóruns. L+D internas. interferindo em cursos regulares. criado com o objetivo de aumentar o seu corpo qualificado de afiliados e patrocinadores.1) Cervejaria Dado Bier. por isso possui canais de comunicação como o site (www. Para tal. Essa diretoria responde ainda pela comunicação formal entre a associação e seus afiliados e patrocinadores.com.br). de forma que a entidade atenda a todos de maneira efetiva. A entidade pretende buscar maneiras de interferir positivamente na formação relativa à profissão. o universo da construção civil e o público interessado em geral. por Cristina Maluf 2) Capela do Divino. publicações eletrônicas e em papel. por Kika Chroniaris 3 4 3) Residência. Além disso. Como era de se esperar. seminários. e coordenação de reuniões e assembléias. contato permanente com demais associações. que desejem contribuir com quotas financeiras para a sustentação da associação. etc. aproximação com a Abilux. a associação desenvolve ações de relação social. incentivando a produção de projetos. 8 Patrocinadores – empresas. profissionais envolvidos com iluminação. trocar conceitos e desenvolver atividades em parceria. cursos de pós-graduação. por Nídia Borelli 4) Museu Oscar Niemeyer. O intuito é atualizar-se. mailings. como cursos. Acompanhe alguns exemplos: relacionamento permanente entre a AsBAI e o mercado de iluminação. O intuito é atingir os diferentes públicos: afiliados. para acompanhar essas realizações. programação de ações institucionais ligadas a feiras nacionais e internacionais. discussão de casos. serviços e produtos que se voltem aos ideais de qualidade necessários ao ambiente edificado. a AsBAI segue metas de crescimento qualificado. há um cuidado especial com a Diretoria Administrativa e Financeira da instituição: o acompanhamento das rotinas registro dos estatutos e anexos. Com o tema “Viver na Cidade: Arquitetura – Realidade – Utopia”. a arquiteta Melissa Stears. imprensa e profissionais ligados à Iluminação. além de afiliados e patrocinadores da AsBAI – participou de um debate. representando a Asociación Uruguaya de Diseñadores de Iluminación (AUDI). Desse modo. promovida de outubro a dezembro de 2005. a VI BIA observou a dificuldade em viver nas grandes metrópoles atualmente e contou com uma sala exclusiva para a mostra de iluminação. o público – formado por arquitetos. os lighting designers ganharam uma sala de 100m² para exporem seus trabalhos. Ao final. Na VI Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo (VI BIA). representantes de diversos setores da área para que fossem debatidos inúmeros aspectos ligados à profissão. o que possibilitou uma melhor comunicação entre os participantes. públicos e privados de maneira confortável. do atendimento às normas e da manutenção das especificações como fator de qualidade do projeto. organizaram-se dois eventos muito importantes: o Encontro de Profissionais de Iluminação e a Mostra Especial de Arquitetos de Iluminação na VI Bienal Internacional de Arquitetura. tanto de projetos quanto de produtos. a participação da AsBAI na Bienal abriu espaço para a apresentação de resultados e originou a oportunidade para discussão dos princípios que devem nortear a produção luminotécnica no Brasil. Acertados os detalhes. A iniciativa de realizá-la partiu da própria associação. além da diretoria da AsBAI. Entre os participantes. contribuindo para a formação de novos arquitetos na área de iluminação. estética e adequada ao meio ambiente. membro da Asbai e. Durante o evento a AsBAI expôs ao público sua estrutura e L+D iluminação artificial. mostrouse a importância da atualização profissional permanente. UM ANO DE CONQUISTAS Em 2005.ATIVIDADES DE 2005. em 27 de outubro de 2005. Os trabalhos expostos procuraram mostrar a contribuição da iluminação para a qualidade de vida das pessoas. com trabalhos de 14 profissionais afiliados à instituição. os critérios pertinentes a cada uma delas e. o arquiteto Guinter Parschalk. com os depoimentos dos convidados citados acima. Além de instituir uma periodicidade para as reuniões. o lighting designer Graham Phoenix. por meio da iluminação de ambientes externos. na ocasião. internos. representando a European Lighting Designers Association (ELDA). apresentou-se a tipologia dos projetos de iluminação conforme a responsabilidade e complexidade dos trabalhos de . a AsBAI organizou e expôs a Mostra Especial de Arquitetos de Iluminação. que procurou a curadoria da Bienal. Ademais. as experiências de associações em outros países. Foram abordados a composição das diversas categorias profissionais. Por meio de estudos de casos. O Encontro de Profissionais de Iluminação reuniu. e o arquiteto Ricardo Hofstadter. a diretoria vigente deu início a uma série de ações visando à maior inserção da AsBAI no universo geral da iluminação. 8 missão de qualificar o mercado. estavam o atual presidente da International Association of Lighting Designers (IALD). 80m x 1. Cada arquiteto teve um painel de 1. buscou-se dar mais visibilidade ao lighting design e ao reconhecimento de sua importância.Participação da AsBAi. pois foi exposto um recorte do trabalho desses profissionais ao público específico que freqüentou a VI BIA. O resultado das atividades desenvolvidas em 2005 foi. A arquitetura do espaço foi planejada pelo arquiteto Luiz Fernando Rocco. Caesar Business e residência unifamiliar • Kika Chroniaris (Maceió) – Capela do Santíssimo • Mônica Lobo (Rio de Janeiro) – Igreja de São Francisco. Paço Alfândega e Restaurante Bonaparte • Cristina Maluf (Porto Alegre) – Dado Bier • Esther Stiller (São Paulo) – Bank Boston • Gilberto Franco (São Paulo) – Estação da Luz • Guinter Parschalk (São Paulo) – Centro de Cultura Judaica. Canal Concept e Daslu • Rosane Haron (São Paulo) – Serasa e loja Roberto Cavalli O conjunto de trabalhos desses arquitetos retratou o quanto a iluminação artificial tornou-se um componente fundamental na qualidade do espaço arquitetônico e urbanístico em geral. Apesar de específica.20m. mas o conjunto deles em uma área reservada. dobrar a base de afiliados – mais de 50 pessoas – e obter repercussão positiva do encontro e da mostra. qualidade do ambiente resultante. pela Fundação Bienal de São Paulo. em São Paulo Com a mostra. e do arquiteto Gilberto Belleza. Conseqüentemente. essa mostra de iluminação na VI BIA manifestou como os conceitos envolvidos na definição dos parâmetros de um projeto de iluminação se assemelham àqueles de um projeto de arquitetura. no qual pôde divulgar até três projetos. nesse prazo curto. Os lighting designers que participaram da Mostra Especial de Arquitetos de Iluminação foram: • Altimar Cypriano (São Paulo) – Ponto Frio e Grupo de Mídia • Ana Moraes (Rio de Janeiro) – Elevado da Perimetral • Carlos Fortes (São Paulo) – Universidade Senac • Claudia Torres (Recife) – Shopping Recife. na VI BIA Encontro de Profissionais de Iluminação. São eles: compreensão de funções. preservação do meio ambiente e. busca de coerência dentro do projeto global. pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB). preocupação com o consumo de recursos – particularmente de energia –. A curadoria da VI BIA foi do arquiteto Pedro Cury. na Pampulha (BH) • Nídia Borelli (São Paulo) – Home Office e Office • Peter Gasper (Rio de Janeiro) – Museu Oscar Niemeyer e a Praça dos Três Poderes • Plínio Godoy (São Paulo) – Academia Bio Ritmo. essa participação ratificou a importância da iluminação na arquitetura e foi uma oportunidade para mostrar não somente trabalhos isolados. sobretudo. O responsável pelo projeto do espaço expositivo da Bienal foi o arquiteto Pedro Mendes da Rocha. L+D 9 . Durante o processo de apuração dos votos. promoveu-se por aclamação a arquiteta Esther Stiller (ex-presidente das duas gestões anteriores) como membro de honra. Com o objetivo de nortear o conjunto de atividades programadas. abrangendo as principais idéias levantadas e discutidas nas últimas reuniões. foi realizada a primeira reunião de diretoria aberta a todos os afiliados. com a participação amplificada ao maior número possível de afiliados e patrocinadores qualificados. Em seguida. Foi exposta também a política de criação de comitês – que será detalhada a seguir – formalizando sua criação e abrindo-se à adesão dos presentes que se interessaram maciçamente em se integrar de uma maneira mais participativa às atividades planejadas pela AsBAI. 10 de 2007. serviços e produtos referentes à área. palestras. O intuito da associação é agora consolidar no País a profissão de Arquiteto de Iluminação como primordial na qualificação do espaço iluminado e promover excelência na realização de projetos de iluminação. O primeiro deles será buscar maneiras de interferir positivamente na formação relativa à profissão. inaugurando assim a categoria. Suplente: Peter Gasper • Diretora de relações culturais: Maria Cristina Maluf Gardolinski. seminários. A nova diretora está assim composta: • Presidente: Gilberto Franco • Vice-presidente: Mônica Luz Lobo • Diretor de relações sociais: Guinter Parschalk.NOVA GESTÃO E PERSPECTIVAS PARA 2006 E 2007 1 1 2 2 A eleição para a diretoria da associação acontece a cada dois anos e. foi eleita a nova composição da diretoria. já houve a adesão de 25 novos afiliados e três novos patrocinadores. No dia 9 de janeiro de 2006. foi apresentado o plano de gestão da Diretoria para o Biênio 2006/2007. . do conselho administrativo e do conselho curricular. entre outros. de extensão universitária. transformando a AsBAI numa associação efetivamente representativa da categoria. Suplente: Esther Stiller • Diretor-administrativo-financeiro: Carlos Fortes. deverão ser cumpridas metas em diferentes âmbitos. simpósios. etc. como cursos. De janeiro a abril. atualizaram-se os conceitos de missão e visão da AsBAI. Para alcançar esse objetivo. Nesta. serão promovidas atividades específicas de enriquecimento de formação. Desenvolver estratégias para captação que simultaneamente preservem a identidade da AsBAI também está na pauta da associação. em cursos regulares. de pós-graduação. Suplente: Rosane Haron Os trabalhos da nova diretoria foram iniciados em janeiro de 2006 e sua gestão será finalizada no dia 31 de dezembro L+D As ações programadas pela nova diretoria para o próximo biênio visam a ampliar as conquistas já feitas. Outra ação será buscar incentivar a produção de projetos. em dezembro de 2005. tanto quanto nas atividades relacionadas. Dessa maneira. Comitê de Atualização e Aperfeiçoamento do Site Presidência e Vice-presidência Comitê de Revisão dos Estatutos – coordenado por Gilberto Franco: Incorporar ao Estatuto as evoluções de idéias decorrentes de reuniões gerais. Preliminarmente. desde a sua homologação. Sul e Centro-Oeste. porém com ações específicas distribuídas por cada diretoria e seus respectivos comitês. Sudeste. – coordenado por Guinter Parschalk: Atualizar e complementar o site da AsBAI. com a divisão de tarefas conforme a atuação específica de cada diretor. algumas estratégias serão colocadas em prática. os dois eventos abertos da associação. como também contribuir para a difusão da associação em cada um dos núcleos. no próximo biênio as pautas de atuação continuam a ser discutidas em conjunto. assembléias e experiências. Foram criados os seguintes comitês. Essa divisão mostrou-se bastante eficiente. Assim. por Altimar Cypriano 3) Loja Daslu. visando a alinhá-lo com a realidade atual da associação. de forma que se estabeleça um meio de comunicação mais eficiente com os associados e o universo interessado na associação. que tratará desde padrões de . criando núcleos Profissional – coordenado por Cristina Maluf: Elaborar um Manual de Orientação Profissional. inspirando a atual diretoria a formatar a criação de comitês no intuito de descentralizar as atividades da AsBAI e promover uma maior integração e participação de todo o corpo de afiliados. Em 2005. programados para acontecer paralelamente à VI BIA. Deverá estabelecer parcerias e intercâmbio com associações nacionais e internacionais. por Cláudia Torres 3 2) Loja Ponto Frio. demandaram participação mais efetiva de toda a diretoria.1) Restaurante Bonaparte. suas atividades e contribuição para o mercado profissional ligado diretamente à iluminação. L+D 11 Diretoria de Relações Culturais Comitê para Desenvolver o Manual de Orientação Comitê para a formação de Núcleos Regionais – coordenado por Mônica Lobo: Regionalizar. abertos à participação de qualquer afiliado interessado e subordinados às seguintes diretorias: regionais encarregados de estabelecer uma ponte entre a diretoria e regiões específicas do Brasil. a AsBAI pode reconhecer com mais facilidade aspectos e peculiaridades regionais. Diretoria de Relações Sociais Comitê de Divulgação e Imagem – coordenado por Guinter Parschalk: Implementar ações e parcerias para divulgar e informar a existência da associação. estão previstos os núcleos Nordeste. por Plínio Godoy Com intuito de oferecer agilidade e eficiência às futuras ações. gerenciadoras. • Fórum de Arquitetos de Iluminação: em Punta del Este (14 e 15 de outubro de 2006) após o congresso Luxamerica. Nas duas apresentações reforçou-se a intenção da Associação em promover o “crescimento qualificado”. workshops. fabricantes. eventos multidisciplinares. Ainda no primeiro semestre de 2005. Eis os principais pontos extraídos das reuniões: Diretoria Administrativo-Financeira Comitê de Afiliação e Patrocínio – coordenado por Carlos L+D Fortes: Impulsionar e cobrar ações que propiciem o maior número de novas adesões qualificadas. Ações Futuras – A AsBAI deverá realizar eventos e atividades diversas no decorrer deste e do próximo ano: cursos. etc. fóruns. a indústria e seus colegas de profissão. mesas-redondas. em Frankfurt. enfatizando possíveis pontos de contato e iniciativas entre as Associações. Existem algumas sugestões. entre outros. • Mesas-redondas: para a discussão de temas relevantes à profissão. para apresentar a elas o Plano de Ações 2006/2007 da AsBAI. • Lançamento do manual de orientação profissional: Previsto para o final de 2005. Comitê de mesas-redondas – coordenado por Cristina Maluf: Desenvolver o conteúdo e formatar mesas-redondas de assuntos que promovam a qualificação profissional. como construtoras. discutindo temas diversos relativos ao exercício da profissão.4 2 5 projeto e tabelas de honorários à formatação da interação do profissional com o contratante. o manual deverá ter antecipadamente uma versão simplificada como instrumento de trabalho dos núcleos regionais. que se realizará em Montevidéu (Uruguai) • Evento institucional: a ser formatado para o ano de 2007. congregando profissionais que se dedicam ao lighting design. que deverão ser analisadas pela diretoria e detalhadas e confirmadas ao longo do biênio: 12 . possivelmente em parceria com outras associações • Workshops e atividades contemporâneas à VII Bienal Internacional de Arquitetura: a ser confirmada Reuniões da AsBAI com as Associações Internacionais ELDA e IALD – Aproveitando a presença de diretores da AsBAI na Feira Light+Building. pretende-se organizar um encontro no Rio de Janeiro e um em Recife. foram agendados encontros com as associações presentes. com participação da imprensa e de setores do mercado ligado à iluminação. Comitê Fórum em Punta del Este – coordenado por Cristina Maluf: Desenvolver programa para encontro a ser realizado na seqüência do Luxamerica. Outros: participaram ainda Gustavo Ávilez. uma das estratégias de ação já definidas pela AsBAI. fazendo referência ao conteúdo e à apresentação do documento recebido. cujo site é www. Também sugeriu que as associações buscassem definir uma agenda comum que norteasse suas ações individuais. Pauta: a AsBAI reforçou seu interesse em existir como entidade independente e de individualidade preservada em resposta a uma consulta de Jan Ejhed sobre a hipótese de fusão entre as associações. Pauta: Graham Phoenix elogiou o trabalho da AsBAI. Mônica Lobo perguntou que tipo de programas educacionais o IALD promove além da Lightfair. Califórnia. pertencente à ELDA e à AsBAI. A Diretoria Cultural da AsBAI (Cristina Maluf) fará contato com Gustavo Ávilez para obter mais detalhes do processo e conteúdo da experiência. A Diretoria comprometeu-se a estudar e discutir o assunto com seus pares. Francesco Iannone (ex-presidente) e Kai Piippo (diretor de desenvolvimento internacional). e Neide Senzi. Dawn Hollingsworth (do comitê de afiliação) e Marsha Turner (secretária-geral). na qual a ELDA ajudou uma universidade a elaborar um curso específico de iluminação. a exemplo do modelo adotado com a IALD e suas seções regionais. Gilberto aceitou o convite. Representantes do IALD: Graham Phoenix (presidente). por Franco & Fortes Reunião AsBAI – ELDA Representantes da AsBAI: Gilberto Franco (presidente).alingsas. a ser realizado em 28 de setembro na cidade de Alingsas. Outros: participou também Gustavo Ávilez. A idéia. Gilberto sinalizou a intenção de promover um workshop no Brasil inspirado na experiência de workshops realizados pela ELDA. da DIM (México). Paul Traynor (presidente eleito para 2007). por Esther Stiller 6) Universidade Senac. esclarecendo ainda que o IALD costuma promover workshops de matérias específicas. Monica Lobo (vice) e Guinter Parschalk (diretor de relações sociais). Kai Piippo sugeriu que a AsBAI enviasse um representante ao próximo workshop da ELDA. Este curso teve início em 2005. em San Diego. Graham Phoenix explicou que o encontro anual do IALD também tem propósito educativo.se.4) Centro Judaico. Jan Ejhed mencionou uma experiência com o México. próxima conferência anual da IALD. membro da ELDA e da Diseñadores de Iluminación de México (DIM). por Guinter Parschalk 3 6 5) Bank Boston. Representantes da ELDA: Jan Ejhed (presidente). com duração de cinco meses. foi recebida com entusiasmo pelos participantes. mas sempre em caráter de especialização profissional. e contou 38 alunos na primeira turma. e não de conhecimentos básicos. L+D Graham Phoenix convidou Gilberto Franco a participar da 13 . Monica Lobo (vice) e Guinter Parschalk (diretor de relações sociais). Ambas as Diretorias comprometeramse a estudar e viabilizar essa iniciativa. Reunião AsBAI – IALD Representantes da AsBAI: Gilberto Franco (presidente). marcada para 20 e 21 de outubro. Grieneisen Heloisa de Figueiredo Ivana Rosa Ivone Szabo Joisany Paula Magalhães José Guimarães de Faria José Luiz Pimenta Juarez Pereira Junior Júnia E. de Maio Thiago Mata Gaya Priscilla Negrão ESTUDANTE Daniela Maria Boh Antunes João Antonio Teixeira Silva PATROCINADORES DA ASBAI L+D 14 Fotos: Divulgação AsBai . Azenha Laura Larrúbia Luciana Costantin Marcelo Luís Miranda Ferreira Márcia Batista Castelo Branco Chamixaes Marcia Helaine Amarante Rodrigues Maria Beatriz Esteves Guimarães Maria Luiza Junqueira da Cunha Martina Weiss Mary Constance Sandall Mércia Tilemann Gomes da Rocha Cavalcanti Neiva Magali Sant’Ana Machado Nídia Borelli Orlando Marques da Silva Junior Paula Longato Paula Santana Paulo Roberto Gonçalves de Oliveira Rafael Serradura Raquel Cavalcanti de Medeiros Regina Helena Bruni Leal Renata Brendolan Renata Meirelles Roberto Miguel Fajer Selma Pereira Silva Sílvia Bigoni Simone de Paula Galchin Sutecas Simone Elisa Grings Simone Klein Solange (Kika) Chroniaris Vanessa Montrucchio Verônica Barreira Portela IMPRENSA Maria Clara M. M. Feldman Daniele Rosa do Valle Lucio da Silva Delma de Jesus Oliveira Eliane Aparecida da Silva Martins Eliane Maria Fraga Ferreira Fabri Érica Barolli Ernesto Lolato Eunice Bonfim Rocha Fernanda Fanti Tissot Flávia Bizzotto Ferreira Pinto Hamilton Veroneze Hans Peter H.AFILIADOS DA ASSOCIAÇÃO SÓCIOS FUNDADORES MEMBROS PROFISSIONAIS Ana Moraes Antonio Carlos Mingrone Carlos Fortes Esther Stiller Gilberto Franco José Luiz Galvão Ladislao Szabo Luiz Carlos Chichierchio Maria Cristina Maluf Mônica Luz Lobo Neide Senzi Peter Gasper Plínio Godoy ASSOCIADO Ricardo Sobreira MEMBROS PROFISSIONAIS Claudia Torres Guinter Parschalk Rafael Leão Rosane Haron MEMBROS Giani Faccini Mônica Rio Branco ASSOCIADOS Abelardo da Silva Sampaio Alessandra Gonçalves Friedmann Altimar Cypriano Ana Paula Nunes Rocha Andréa Rangel Parente Bruno César Mattos Rincon Silva César Marques Pollefrone Daniel C. 15 L+D . 16 L+D . 17 L+D .
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