Juliana Alves Cesgranrio portugues

March 31, 2018 | Author: VerticalKirye | Category: Quality (Business), Time, Economics, Word, Language Interpretation


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PORTUGUÊS Cesgranrio Mapas mentais, resumo teórico e 125 questões comentadas SÉRIE QUESTÕES Juliana Vilela Alves Sumário Capa Folha de rosto Front Matter Copyright Dedicatória Agradecimentos A Autora Apresentação Capítulo 1. Interpretação de Textos 1º GRUPO DE QUESTÕES COMENTADAS 2º GRUPO DE QUESTÕES COMENTADAS Capítulo 2. Fonética e Fonologia QUESTÕES COMENTADAS Capítulo 3. Morfologia QUESTÕES COMENTADAS Unidade 1 – Verbo 4/294 QUESTÕES COMENTADAS Unidade 2 – Palavras Invariáveis QUESTÕES COMENTADAS Capítulo 4. Sintaxe QUESTÕES COMENTADAS Unidade 1 – Concordância Verbal QUESTÕES COMENTADAS Unidade 1.1 – Concordância Nominal QUESTÕES COMENTADAS Unidade 2 – Regência Verbal e Nominal QUESTÕES COMENTADAS SOBRE REGÊNCIA Unidade 3 – Pontuação QUESTÕES COMENTADAS Unidade 4 – Crase QUESTÕES COMENTADAS Referências Cadastro Preencha a ficha de cadastro no final deste livro e receba gratuitamente informações sobre os lançamentos e as promoções da Elsevier. Consulte também nosso catálogo completo, últimos lançamentos e serviços exclusivos no site www.elsevier.com.br 610. sem autorização prévia por escrito da editora. gravação ou quaisquer outros. de 19/02/1998. fotográficos.Copyright © 2012. Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei nº 9. Nenhuma parte deste livro. poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos. 753 – 8º andar 04569-011 – Brooklin – São Paulo – SP – Brasil Serviço de Atendimento ao Cliente 0800-0265340 . Revisão Gráfica: Hugo Correia de Lima Coordenador da Série: Sylvio Motta Elsevier Editora Ltda. 111 – 16º andar 20050-006 – Centro – Rio de Janeiro – RJ – Brasil Rua Quintana. Conhecimento sem Fronteiras Rua Sete de Setembro. mecânicos. Elsevier Editora Ltda. Editoração Eletrônica: SBNigri Artes e Textos Ltda. para que possamos esclarecer ou encaminhar a questão.Rio de Janeiro: Elsevier.br ISBN 978-85-352-5911-7 Nota: Muito zelo e técnica foram empregados na edição desta obra. originados do uso desta publicação. solicitamos a comunicação ao nosso Serviço de Atendimento ao Cliente.com. . No entanto. CATALOGAçÃO-NA-FONTE SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS. recurso digital (Questões) Formato: ePub Requisitos do sistema: Adobe Digital Editions Modo de acesso: World Wide Web ISBN 978-85-352-5911-7 (recurso eletrônico) .7/294 sac@elsevier. CIP-BRASIL. podem ocorrer erros de digitação. 2012. Em qualquer das hipóteses. impressão ou dúvida conceitual. Juliana Português [recurso eletrônico]: Cesgranrio / Juliana Alves. RJ A479p Alves. Nem a editora nem o autor assumem qualquer responsabilidade por eventuais danos ou perdas a pessoas ou bens. questões. Fundação Cesgranrio. 2. Língua portuguesa.05. 12-3012. CDD: 469. I.12 15.134. II. III.Concursos.5 CDU: 821. 4. Série. 3.05.Problemas. Título.12 035354 . Livros eletrônicos.3′36 08.8/294 1.Brasil . Língua portuguesa . exercícios. Serviço público . aos primeiros: engenheiros mecânicos da Universidade Federal de Uberlândia. . que confiaram em meu trabalho e me motivaram a escrever um material de estudos para a Banca Cesgranrio.Dedicatória Aos meus alunos que estudam Português. em especial. que tudo tornaram possível. Cláudio e Deuslíria. Ao professor. À minha sogra. sobretudo. obrigada pelas sugestões enriquecedoras. Sylvio Motta. companheirismo. que tiveram o carinho de ler antes. pela paciência. e. e. Raquel Zanol. Karine Marquez e Aline Segate. Tatiana e Mariana. à Editora de Desenvolvimento. .Agradecimentos Aos meus pais. pelo respeito à minha profissão. Às amigas. pela leitura cuidadosa e crítica do manuscrito. Ao meu noivo. Seu amor é o meu mais sólido alicerce. Agradeço a confiança e a oportunidade de crescimento pessoal e profissional. Iris D’arc. pela compreensão da falta de tempo e distância enquanto escrevia. pela leitura do meu manuscrito e pelas valiosas contribuições para o desenvolvimento desse livro. Às minhas irmãs. Renato Pacheco Silva. Obrigada por trilha-rem meu caminho. apoio incondicional nos momentos em que eu escrevia. Sem dúvida. Aos meus alunos que sempre me incentivaram a escrever. tias. Às minhas avós. Waldenor Barros Moraes Filho.11/294 Ao meu orientador de mestrado. primos e primas por acreditarem em mim e no meu trabalho. direta ou indiretamente. professor Dr. Aos meus amigos pela compreensão em todos os momentos de ausência. mesmo distantes. tios. . pela inspiração de trabalho e conhecimento. Vocês estiveram sempre presentes. vocês fazem parte desse sonho. A todos os que. contribuíram para que esse sonho saísse do papel e ganhasse asas. É responsável por elaborar conteúdo. Tem experiência no ensino e aprendizagem de Língua Materna e Estrangeira. notícias e artigos especializados para concursos.incentivocursos.A Autora Juliana Vilela Alves é graduada em Letras e mestranda em Estudos Linguísticos pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). manter e atualizar o site www. questões comentadas. . Português para estrangeiros. atuando principalmente com os seguintes temas: Português para concursos.br disponibilizando vídeos. Ensino a Distância e de Língua Estrangeira (Inglês).com. Morfologia. consequentemente. FUNASA.Apresentação Desenvolver alguém significa tirá-lo do invólucro. Fonética e Fonologia. aprenda a Língua Portuguesa. Por isso. tecerei comentários acerca de questões das provas do BACEN. Petrobras. Petroquímica Suape e IBGE. São 34 questões comentadas divididas em dois grupos: o 1º grupo é formado pelas provas da FUNASA. O livro é composto por quatro capítulos. o 2º grupo é composto por 29 . e. Cada capítulo é formado por suas unidades temáticas. apresentarei a teoria por meio de esquemas ou mapas mentais com assuntos que são recorrentes nas provas da Banca Cesgranrio. No primeiro capítulo. e Sintaxe. Ao longo deste livro. tratarei a teoria da Língua Portuguesa de maneira didática e com fins de aplicabilidade no seu dia a dia para que você obtenha a aprovação que deseja. O objetivo primordial deste material. Petroquímica Suape e IBGE. respectivamente: Interpretação. contendo histórias em quadrinhos e charges. é contribuir para o seu desenvolvimento. caro leitor. a fim de capacitá-lo para as provas da Cesgranrio. regência. que qualquer semelhança entre as questões não é mera coincidência. ao final de cada unidade. na última parte – palavras invariáveis –. apresento a unidade de Fonética e Fonologia descrevendo os conceitos de acentuação. a de verbos. e. 16 questões comentadas. Você perceberá que. pontuação e crase. O final do capítulo traz 15 questões comentadas para treino e fixação do assunto estudado. A unidade de elementos mórficos possui 12 questões comentadas acerca da teoria estudada. sílabas. conhecemos o “estilo” da banca e as probabilidades de aparecer . 10 questões comentadas. fonemas e sons da fala. serão comentados alguns exercícios da Banca Cesgranrio. também. 12 sobre concordância. O terceiro capítulo trata da Morfologia. verbos e palavras invariáveis. 3 sobre pontuação e 10 sobre crase. concordância. Devido à experiência. No segundo capítulo. ortografia. No quarto capítulo. que é dividida em três unidades: elementos mórficos. São 6 questões comentadas sobre as funções sintáticas. Vale ressaltar que a resolução de exercícios é essencial para um bom desempenho nos certames aos quais você concorre. Perceberá.14/294 questões retiradas de duas provas da Petrobras (março e maio de 2010) e 1 prova do BACEN (2010). apresento a unidade dedicada à Sintaxe que é composta por cinco unidades: funções sintáticas. 7 sobre regência. Desejo-lhe bons estudos e a almejada aprovação. São inúmeras as questões e o planejamento adequado é fundamental para que você obtenha sucesso nos concursos. Um abraço. Juliana Vilela Alves .15/294 determinado tema. um grande desafio. para superar as possíveis dificuldades nas provas de interpretação da banca Cesgranrio. Petrobras. mas como já apareceu em provas anteriores é importante conhecê-lo para entender como estas questões são abordadas nas provas. . o 2º grupo é composto por 29 questões retiradas de duas provas da Petrobras (março e maio de 2010) e 1 prova do BACEN (2010). Para facilitar o entendimento dividimos as questões comentadas em 2 grupos: o 1º grupo é formado pelas provas da FUNASA. para muitos. Interpretar é.Capítulo 1 Interpretação de Textos Começamos nosso trabalho com as questões de interpretação. Petroquímica Suape e IBGE. contendo histórias em quadrinhos e charges. FUNASA. Este grupo de questões não é muito frequente nas provas de concursos. teceremos comentários acerca de questões das provas do BACEN. Portanto. Petroquímica Suape e IBGE. 17/294 . em geral de caráter político e que é do conhecimento público. No plano linguístico. em que se satiriza um fato específico. o humor da charge: .18/294 1º GRUPO DE QUESTÕES COMENTADAS 1. FUNASA 2009 A charge é um gênero textual que apresenta um caráter burlesco e caricatural. estão na polissemia da palavra economia. Porém. c) baseia-se na linguagem não verbal. (b) Correta. d) está centrado na ironia com que é tratada a produção de riquezas no Brasil.19/294 a) tem como foco a imagem antagônica entre a palavra riqueza e a figura do homem maltrapilho. devemos ter muito cuidado ao pensar que o foco da charge está relacionado intimamente à imagem. não devemos subestimar a linguagem verbal presente na charge. pois o autor a utiliza no primeiro momento com o sentido de ciência que preside à produção e distribuição das . saúde e economia. Por estes motivos. que apresenta um homem subnutrido como um exemplo de brasileiro. e) reside na ideia de um morador de rua saber falar tão bem sobre assuntos como política. Podemos entender que o humor da charge está relacionado com os sentidos da palavra “economia”. ora empregada como ciência. b) baseia-se no jogo polissêmico da palavra economia. ora como conter gastos. (a) Incorreta. Ao fazer menção ao foco da charge. A polissemia ocorre quando uma palavra apresenta diferentes sentidos. o foco e o humor da charge. Nesta questão. A polissemia pode ser definida como os diferentes significados de uma mesma palavra de acordo com o contexto. a letra (a) está incorreta. podemos depreender que o foco não está na “imagem antagônica entre a palavra riqueza e a figura do homem maltrapilho”. Portanto. O humor se dá por meio da polissemia e uma ironia em relação à “economia” do país. em momento algum da charge. A charge se utiliza da linguagem verbal e da não verbal para a transmissão da mensagem. saúde e economia. Nesta alternativa.” Nesta charge. que apresenta um homem subnutrido como um exemplo de brasileiro. É incorreto dizer que o humor da charge está centrado na produção de riquezas do Brasil. a letra (b) é a alternativa correta. Como podemos observar. (d) Incorreta. portanto a letra (c) está incorreta. a carga ideológica e política não é o objetivo principal do criador. (c) Incorreta. Portanto. como podemos perceber: “(c) baseia-se na linguagem não verbal.” Como vimos na alternativa B. e no segundo momento com o sentido de tirar proveito que resulta em gastar pouco. Gabarito: B .20/294 riquezas. o foco e o humor da charge estão relacionados à polissemia da palavra “economia”. Pelos motivos apresentados anteriormente. (e) Incorreta. uma vez que a ironia é percebida por meio da polissemia da palavra economia. o item (e) está incorreto. o autor diz que o foco e o humor da charge estão na imagem. o humor “reside na ideia de um morador de rua saber falar tão bem sobre assuntos como política. O verbo haver é impessoal sendo utilizado no sentido de tempo decorrido. o texto verbal que sintetiza corretamente as ideias presentes estritamente na imagem é que o cigarro é um (a): a) vício que leva as pessoas à morte. ou seja. e por meio dela você está se matando. c) arma. mas mata. FUNASA 2009 21/294 Na propaganda apresentada. O texto verbal Pare enquanto há tempo é caracterizado pelo verbo parar no modo imperativo. que o define como uma ordem e/ou um pedido. b) instrumento de prazer e desgosto.2. e) marca do desequilíbrio das pessoas. d) forma de sociabilização das pessoas. ao mesmo tempo. antes de tudo. . a interpretação do texto ocorre por meio da análise da figura. Além do texto verbal. A alternativa correta desta questão é a letra (c). uma vez que é amplamente divulgado que fumar não faz bem à saúde. Porém. pois o cigarro nesta imagem representa uma arma “(c) (…). poderíamos marcar a alternativa (a). A priori. já que a junção do texto verbal e não verbal não se resume ao simples “(a) vício que leva as pessoas à morte”. pois a figura do cigarro e o emprego do verbo pare no imperativo direciona o leitor a marcar esta alternativa. e por meio dela você está se matando.22/294 transmite a mensagem de que ainda “existe” um tempo para que continuemos vivos.” Gabarito: C . a alternativa (a) é uma pegadinha para os que estão dispersos. Com base no entendimento da mensagem e considerando o último quadrinho. IBGE 2010 23/294 Na tira anterior. . observa-se um desvio no emprego da norma culta da Língua Portuguesa.3. o uso de tal variação pode ser explicado pelo fato de: a) criticar o emprego excessivo de línguas estrangeiras no Brasil. b) abolir uma marca da oralidade na escrita. Percebemos que o primeiro personagem faz a pergunta em português nos dois primeiros quadrinhos. como o enunciado da questão enfocou o desvio da norma culta – normalmente utilizada na escrita –. Já no terceiro quadrinho. e) valorizar o idioma nacional por meio do status da Língua Estrangeira. Porém. realmente tamos ao invés de realmente estamos. e já tá ao invés de já está. já que o objetivo deste quadrinho é de “criticar o emprego excessivo de línguas estrangeiras no Brasil.24/294 c) ironizar a forma como os brasileiros utilizam a Língua Portuguesa. Nesta tira. responde em Português com a seguinte frase: “já tá pegando a cultura nacional”. pela primeira vez. d) exemplificar como a língua falada se diferencia da língua escrita. a alternativa correta é a letra (a). ou seja. de utilizar a Língua estrangeira ao invés da Língua Portuguesa. poder-se-ia confundir a resposta correta como sendo a letra (d) “exemplificar como a língua . o foco da questão é o uso do estrangeirismo e não o desvio da norma culta. Portanto. e o segundo. o primeiro personagem responde em inglês.” Porém. o desvio no emprego da norma culta é representado pelas expressões: tá tentando ao invés de está tentando. percebemos a intenção de valorizar o estrangeirismo. pois pode-se inferir que é uma língua considerada de maior prestígio pela sociedade. considerando-se a construção textual? a) A linguagem não verbal da tira aponta para a ideia de que a partir do momento em que a comunicação não se dá por . pois utilizaram tá tentando ao invés de está tentando.1990. 4. ao objetivo e ao foco da tira. PETROQUÍMICA SUAPE 2010 Qual dos comentários a seguir refere-se à apreensão do sentido da tira. portanto. principalmente. Vale ressaltar que a questão não foi anulada. jun. São Paulo: Globo. fique atento. Revista da Mônica. Mauricio de. dentre outros casos apresentados na tira analisada. SOUZA. Gabarito: A Leia a tira a seguir para responder às questões de números 9 e 10.25/294 falada se diferencia da língua escrita”. não existe a obrigatoriedade da linguagem verbal para que haja comunicação. os balões. apesar de os personagens serem ficcionais. bem como cada um de seus objetos. d) A interpretação da tira depende da experiência de mundo do autor. no 3º quadrinho. Portanto. A linguagem não verbal é construída pelas imagens. entre outros. Devemos conhecer a linguagem verbal e a não verbal. a alternativa (a) “A linguagem não verbal da tira aponta para a ideia de que a partir do momento em que a comunicação não se dá por . O balão é a convenção gráfica em que é inserida a “fala” ou o “pensamento” dos personagens. uma vez que dialoga com um personagem do cinema mundial. e) A fala exclamativa do personagem. diálogos. b) A tira sugere uma visão próxima da realidade. c) A argumentação da tira pode ser compreendida por meio de conhecimentos prévios. Assim sendo. os quadros. sem a qual a comunicação fica prejudicada ou não se efetiva. podemos dizer que a imagem também comunica o que é descrito por meio de palavras. como a natureza do personagem Carlitos e a construção gráfica dos balões. A linguagem verbal é construída pelos textos. Por meio destas definições. revela o tom dramático com que têm sido tratados os assuntos referentes à falta de diálogo entre jovens. (a) Incorreto.26/294 meio de palavras as pessoas não conseguem manter o equilíbrio. 27/294 meio de palavras as pessoas não conseguem manter o equilíbrio” insinua que se não há interação verbal. Portanto. é necessário que o leitor tenha conhecimento de mundo do ator Carlitos e do significado da convenção gráfica “balão” para a linguagem não verbal. não existe outra possibilidade de comunicação. que não apresenta a linguagem verbal. percebemos que há uma informação contraditória. a tira sugere uma visão próxima da realidade. para que entendêssemos esta tira. Vamos reescrever a frase da alternativa: “Apesar de os personagens serem ficcionais. (d) Incorreto. para a .” Na ordem direta. Carlitos foi o personagem mais conhecido e bem-sucedido de Charles Chaplin. Como existe esta possibilidade? Totalmente ilógica para que haja uma apreensão do sentido da tira. Então. (c) Correto. sem a qual a comunicação fica prejudicada ou não se efetiva. “(d) A interpretação da tira depende da experiência de mundo do autor. além de ter conhecimento prévio acerca da carreira do personagem Carlitos como ator. sendo considerado um ícone do cinema-mudo. uma vez que dialoga com um personagem do cinema mundial. pois os personagens são ficcionais e estão próximos à realidade. conforme aparece na questão. deveríamos correlacionar Charles Chaplin com o personagem Carlitos.” Neste caso. portanto. (b) Incorreto. a alternativa B é a correta. A exclamação possui uma significação semântica podendo ser interpretada e adquirir o sentido de acordo com o contexto em que está inserida no texto. após perceber que os balões de diálogo estavam vazios. portanto. logo desfeita nos quadrinhos subsequentes. Gabarito: C 5. Cebolinha manifesta uma expressão de desespero. podemos nos expressar por meio da linguagem verbal e não verbal. a mensagem que a tira veicula é: a) É importante aproveitar a juventude enquanto se pode. PETROQUÍMICA SUAPE 2010 No terceiro quadrinho da tira de Maurício de Sousa. c) A fantasia da criança substitui qualquer problema.” . Partindo dos conceitos abordados na questão 4.28/294 apreensão do sentido da tira “A interpretação da tira depende da experiência de mundo do leitor”. d) O sentimento de raiva não leva a lugar algum. (e) Incorreto. b) Não é preciso palavras para que haja comunicação. pois “(b) Não é preciso palavras para que haja comunicação. Considerando o desfecho da história. sabemos que o desenho retrata o que é descrito por meio da linguagem. e) É fundamental saber distinguir entre ficção e realidade. Portanto. . sendo necessário saber selecionar o que devemos aprender e onde investir nosso tempo para nosso crescimento 15 intelectual e profissional.29/294 Gabarito: B 2º GRUPO DE QUESTÕES COMENTADAS Texto I O PROFISSIONAL DO FUTURO Num mundo globalizado A magnitude e a velocidade das mudanças em todo o mundo têm trazido um impacto dramático sobre as pessoas e seus locais de trabalho nos últimos tempos. Quando há uma era de profundas modificações. Atualmente a quantidade de conhecimento disponível é imensa. tecnologia e globalização. Uma das maiores mudanças é a transformação 10 de uma economia baseada em indústrias para uma economia baseada em informações. o conhecimento se expande e aumenta em valor e em poder. O ritmo das mudanças é muito rápido. E o 5 futuro nos acena com uma aceleração ainda maior em termos de inovação. não conseguirá atingir o sucesso. existem mudanças na maneira como nos relacionamos.30/294 Precisamos nos esforçar para melhorar nossa flexibilid- ade. que seja conhecida por todos – VOCÊ. um vendedor especializado de serviços com uma marca especial. 20 Isto porque as organizações sabem que os clientes não apenas exigem produtos e serviços rápidos e com qualid- ade impecável: eles também querem que os produtos e serviços não sejam caros. Tudo mudou. nas organizações e até mesmo em nossa casa. para poder fortalecer as qualidades e trabalhar os seus defeitos na área profissional. independente de trabalharem nas linhas de produção ou nos escritórios. A cada dia mais os profissionais precisam preocuparse em se conhecer para saber quais características possuem. mais saudável e mais feliz. 30 Todos os trabalhadores. velocidade e qualidade do trabalho realizado e ainda dar importância para o que permanece como uma das medidas mais importantes: a produtividade. está mudando e deverá mudar no 25 futuro com uma rapidez cada vez maior. […] 40 Uma boa maneira de conseguir diferenciar-se nesse novo contexto do mercado de trabalho é usar ao máximo a sua criatividade. se você não conseguir 35 vender-se. na forma como buscamos uma vida mais longa. Veja que isso é simplesmente buscar . Então. Por isso. precisam verse como um empresário. 60 E procure se lembrar sempre de que os líderes não gostam de dois tipos de colaboradores: os que não fazem o que eles pedem e os que só fazem o que eles pedem. a fim de achar novas soluções para os problemas do 50 dia a dia. E melhor. para conseguir atingir os resultados esperados. mais barata ou mais rápida de fazer as suas atividades. 55 lembrandose sempre de que o jogo pode mudar a qualquer hora. Disponível em:<http://www. Busque fazer sempre mais.br/wp-content/themes/endeavor/downloads/artigos/ OPROFISSIONALDOFUTURO.endeavor. que entenda e conheça tudo que acontece ao seu redor. A melhoria contínua deve ser o maior desafio do ser 65 humano. E apenas um bom profissional.pdf> (Com adaptações) . Concentre-se em observar essas pequenas diferenças entre os profissionais. o profissional que quiser crescer nas organizações precisa ser criativo. 45 mais prática. Tendo todo um novo mundo de informações disponíveis e conhecendo bem essas regras do jogo.31/294 fazer de forma diferente aquilo que todos fazem de uma forma igual. você poderá destacar-se e inovar. Sonia. Pensar uma nova maneira. será capaz de se adaptar a essas mudanças que sempre acontecem. JORDÃO. Assim. melhor.org. segundo o texto. o “impacto dramático” deve-se a “A magnitude e a velocidade das mudanças…”. nós sabemos o que estamos procurando no texto. sugiro que você faça um scanning de todas as perguntas que são feitas nas questões. Então. Segundo o texto.PETROBRAS 2010 32/294 1. pois isso irá ajudá-lo a encontrar a opção correta da questão uma vez que você lerá o texto focado nas alternativas. d) à incapacidade de adaptação do profissional às mudanças. Antes de iniciar a leitura do texto. logo. c) à velocidade com que estas ocorrem. pois “…impacto dramático…” (Linha 2) ocasionado pelas mudanças deve-se “(c) à velocidade com que estas ocorrem”. 2) ocasionado pelas mudanças deve-se: a) ao crescente despreparo técnico dos profissionais. O scanning é uma estratégia de leitura que utilizamos quando queremos encontrar algo específico no texto. isto é. A alternativa correta é a letra (c). b) aos danos psicológicos causados aos profissionais. Sobre as . devemos procurar a alternativa que atende ao direcionamento do nosso texto. o “…impacto dramático…” (l. e) à dificuldade de os profissionais perceberem tais mudanças. É muito importante você desenvolver este processo de maneira rápida e eficiente. ” e “(e) difunde”. Gabarito: C 2. c) espalha. Para este tipo de questão. Assim sendo. De acordo com o 2º parágrafo.” “(c) espalha. pode-se inferir que . d) dissipa. Gabarito: D 3. e) difunde. a alternativa correta é “(d) dissipa.33/294 demais alternativas não houve nenhuma citação ou referência ao longo do texto. devido a provocar alteração do sentido. Então. muitas vezes. No caso. o vocábulo em destaque NÃO pode ser substituído por: a) alastra.” (Linhas 8 e 9). Em “o conhecimento se expande e aumenta em valor e em poder.” pois normalmente utilizamos o verbo dissipar para expressar fenômenos da natureza. confrontando-se a quantidade de informações que surgem com o tempo real disponível para apreendê-las. b) amplia.” “(b) amplia. basta reconhecer os sinônimos entre as alternativas. não é necessário voltar ao texto. Preste atenção no que é pedido: “o vocábulo que NÃO pode substituir expande. podemos substituir expande por: “(a) alastra. relacionamos as alternativas da questão com a informação vinculada no 2º parágrafo. e) descompasso. A alternativa correta é a letra “(c) dissociação.” “(b) desproporcionalidade. Por meio da oração “Atualmente a quantidade de conhecimento disponível é imensa sendo necessário saber selecionar o que devemos aprender e onde investir nosso tempo para nosso crescimento intelectual e profissional. c) dissociação.” já que neste ritmo frenético de uma sobrecarga de informações não há elementos dissociados.34/294 a relação estabelecida entre eles só NÃO se marca pela (o): a) inadequação. d) irregularidade. Para resolver este exercício. Gabarito: C 4.” já que há muita informação disponível. Em relação às ideias apresentadas no 3º parágrafo do Texto I. é INCORRETO afirmar que a (o): . porém não há um tempo hábil para apreendê-las. temos que selecioná-las. portanto. “(linha 11) percebemos que há uma relação entre as alternativas” “(a) inadequação. não tem como desagregar algo que ainda não está agregado. “(d) irregularidade” e “(e) descompasso. portanto. b) desproporcionalidade. c) capacidade de adaptação é característica necessária ao profissional nessa nova realidade. velocidade e qualidade do trabalho realizado e ainda dar importância para o que permanece como uma das medidas mais importantes: a produtividade. é o que persiste sob um novo enfoque.” (linha 19) caracteriza-se como uma medida importante por estar relacionada a qualidade e baixo preço. precisamente. a …flexibilidade. (d) Incorreta. a “…flexibilidade.” O pronome isto se refere e relaciona-se com produtividade ao invés de fazer referência semântica.35/294 a) “…produtividade. “Precisamos nos esforçar para melhorar nossa flexibilidade. e) profissional deve ser capaz de aliar destreza à excelência no trabalho que realiza. Vamos analisar o parágrafo em que o pronome isto se encontra. velocidade e qualidade do trabalho realizado… As demais alternativas estão corretas e podem ser comprovadas por meio de trechos do texto. . d) pronome “Isto…” (linha 20) faz referência semântica. precisamente. em meio a tantas mudanças. Isto porque as organizações sabem que os clientes não apenas exigem produtos e serviços rápidos e com qualidade impecável: eles também querem que os produtos e serviços não sejam caros. b) produtividade. velocidade e qualidade do trabalho realizado…” (linhas 16 e 17). não é? Então. e) a múltipla visão dos profissionais especializados. é correto afirmar que: a) todas as qualidades do profissional. a alternativa (c) está errada. você fica com dúvida entre uma delas e sempre marca a errada. c) o autoconhecimento acelera a produtividade e garante o êxito profissional. vamos interpretar o texto. Portanto. em algum momento do texto é dito que o autoconhecimento GARANTE o êxito profissional? Tome cuidado com estas afirmações. preconizadas pela empresa. Preste atenção nas alternativas (c) e (d). .”. aprimora a qualidade do trabalho. As duas utilizam o termo autoconhecimento. Em muitos casos. têm como principal objetivo a capacidade de inter-relacionamento da equipe. Com relação à alternativa “(c) o autoconhecimento acelera a produtividade e garante o êxito profissional.36/294 Gabarito: D 5. d) o autoconhecimento oportuniza ao profissional tentar adequar-se às expectativas da empresa em que atua. especialmente nas linhas de produção. b) as mudanças se restringem ao contexto profissional. pois não há argumentos no texto que sustentem e provem que o autoconhecimento acelera a produtividade e garante o êxito profissional. Segundo as ideias apresentadas no Texto I. Sempre que você encontrar sinônimos não marque esta alternativa.37/294 Em “(d) o autoconhecimento oportuniza ao profissional tentar adequar-se às expectativas da empresa em que atua. e. Com base no segundo período do 7º parágrafo do Texto I. pois se trata de duas alternativas comuns. b) rechaçar o inusitado. pois possibilita: a) inovar o habitual. no ambiente em que o profissional atua. e) relegar o novo. como sabemos. d) manter o padrão. a oportunidade de adequação. pois o autoconhecimento dá o ensejo. ou seja.” Perceba que aqui ele utiliza os verbos oportunizar e tentar adequar ao invés de um verbo impositivo como o garantir da alternativa (c). a criatividade é uma característica profissional importante. Gabarito: D 6. A 2ª dica é encontrar no texto o sentido de criatividade. cada questão tem somente uma alternativa correta. Por isso. A 1ª dica para este tipo de questão é tentar achar as palavras sinônimas. c) ratificar o usual. as palavras com significação semelhante. Observe na linha 42 a seguinte afirmação: “(…) Veja que . a alternativa (d) está correta. consolidar e. Os verbos sinônimos são o relegar e rechaçar que possuem o sentido de repelir. A alternativa correta é a letra “(a) inovar o habitual”. uma vez que são sinônimas e contradizem a afirmação da linha 42.38/294 isso é simplesmente buscar fazer de forma diferente aquilo que todos fazem de uma forma igual. Então. a criatividade não é a consolidação do usual. Segundo o 8º parágrafo do Texto I. analisaremos os verbos: “inovar. segundo o texto. manter e relegar”.” Após lermos o trecho da linha 42.” Gabarito: A 7. ratificar. . pois o verbo ratificar possui o sentido de validar. confirmar. A alternativa “(c) ratificar o usual” é incorreta. o sentido de “…regras do jogo” (linha 52) é(são) a (s): a) fluidez do tempo em relação ao momento presente. pois há uma renovação do profissional. b) efemeridade das normas em relação às tendências vindouras. rechaçar. A alternativa “(d) manter o padrão” também está incorreta. já que a criatividade do profissional não está relacionada com a sustentação de um padrão. já que ele “busca fazer de forma diferente aquilo que todos fazem de uma forma igual. as alternativas “(b) rechaçar o inusitado” e “(e) relegar o novo” estão incorretas. afastar. o foco das “regras do jogo” não está na relatividade do tempo em relação às tendências do momento. será capaz de se adaptar a essas mudanças que sempre acontecem. você deve prestar atenção nas alternativas (c) e (d). e sim nas exigências que o profissional deve ter e conhecer. Para justificar a alternativa correta. Portanto.” A relação está entre os seguintes trechos: “jogo pode mudar”. O que diferencia uma da outra está marcado em negrito: “(c) relatividade do tempo em relação às tendências do momento” e “(d) exigências relativas às tendências do momento”. d) exigências relativas às tendências do momento. e) permanências de uma tendência de outrora. . “entenda e conheça tudo que acontece”. No último período do último parágrafo do Texto I. Gabarito: D 8. no contexto em que se insere. que entenda e conheça tudo que acontece ao seu redor. Nesta questão. temos a seguinte passagem: “E apenas um bom profissional. observemos na linha 56 “(…) lembrando-se sempre de que o jogo pode mudar a qualquer hora” e na linha 58. “…melhoria contínua…” (linha 64) significa.39/294 c) relatividade do tempo em relação às tendências do momento. “essas mudanças que sempre acontecem”. E melhor. Segundo o dicionário HOUAISS e VILLAR (2001. Gabarito: E Texto II Uma lição de vida Uma coisa que sempre me comoveu (e intrigou) é a alegria da rapaziada da coleta de lixo. d) persistência nas atitudes. As alternativas (b) e (c) são sinônimas já que “comedimento” e “cautela” podem ser definidos como “virtude da prudência”. Na linha 63. Percebemos aqui a relação entre melhoria contínua e desafio. a alternativa correta é a letra “(e) capacidade de superação” uma vez que corresponde à definição de desafio. A melhoria contínua deve ser o maior desafio do ser humano”. c) comedimento nas decisões. o caminhão da SLU desce a minha rua e eles fazem aquela . tarefa difícil de ser executada”.40/294 a) manutenção das ideias. p. 951) da Língua Portuguesa. Portanto. temos a seguinte passagem “(…) Busque fazer sempre mais. dia não. e) capacidade de superação. a palavra desafio pode ser definida como “situação ou grande problema a ser superado. As alternativas (a) e (d) também possuem significação semelhante. pois manutenção e persistência podem ser substituídas por demonstração de constância. Dia sim. b) cautela nas ações. ela disse. O negão agradeceu a “caridade” da minha vizinha e seguiu correndo atrás do caminhão amarelo. meteu a carapinha sob 25 a água e se refrescou. No momento em que saía de casa.41/294 algazarra. sorridentes e solícitos com os mor- adores. o caminhão parou. pois o condomínio em frente sempre produz muitos sacos plásticos. patrão” ou para comentar a vitória do Galo. E eis que de sua traseira saltou um negão todo suado. “Essa 20 água não é boa”. Quase sempre estão brincando. “Será que a senhora me deixa beber um pouco d’água?”. Na esquina de baixo. 10 Dia desses levantei de bom humor. O sujeito limpou o suor na manga da camisa e a cumprimentou. en- contram tempo para gritar “bom-dia. 5 tirando sarro uns com os outros. dentro do qual atirava os sacos de lixo apanhados no 30 passeio. Água da mangueira já está bom demais. madame? Precisa não.” Ela estendeu o jato d’água e ele se deliciou.” “Que é isso. a derrota do Cruzeiro ou vice-versa. com um sorriso branco 15 no meio da cara. . Depois de beber boas goladas. Mesmo na pressa de apanhar os sacos de lixo. desperdiçando água como já é de costume. o que nem sempre acontece nas manhãs quentes de verão. vi surgir no topo da rua o grande caminhão amarelo. O sol no céu azul estava de arrebentar mamona e o alto da rua oscilava sob o efeito do calor. A vizinha do lado estava lavando o passeio. “Espera um pouco que eu busco água filtrada. ele perguntou sem rodeios. 9. Disponível em: <http://umacoisaeoutra. SANTOS. A gente pelo menos não chegamos lá. enquanto ele acendia o seu “mata-rato”. Emprestei-lhe o isqueiro e. . substituindo a expressão “Uma coisa” por outra mais específica semanticamente. devolveu-me o isqueiro e comentou: “E por que a gente devia de ser triste?” “Não sei… Um trabalho desses não deve ser mole. Em “Uma coisa que sempre me comoveu (e intrigou)…” (linha 1).” O motorista soprou a fumaça. comentei: 40 “Sempre admirei a alegria com que vocês trabalham. “Mas duro mesmo é a 45 vida de quem revira o lixo à procura de comida. ele retrucou. ambos atiravam sacos no triturador do caminhão.42/294 Quando passei pelo negão e seu companheiro.htm>.com. Parei 35 na sombra de uma quaresmeira para observar o trabalho deles enquanto esperava o ônibus.” Em seguida. 2009. enquanto esperava o “busun”.br/cultura/ jorge. O motorista saiu da boleia com um cigarro na boca e perguntou se eu tinha fósforo. Acesso em: 10 dez. ele entrou na boleia. os dois homens de amarelo terminaram a coleta e subiram na carroceria. a opção é: a) Um modo. Jorge Fernando dos. b) Um detalhe.” “Claro que não”. O caminhão arrancou e eu fiquei pensativo. é . Gabarito: B 10.43/294 c) Uma atitude. Analisando as alternativas desta questão. 1. Já a palavra detalhe. p. você tem que escolher uma palavra que substitua uma coisa por outra mais específica. Preste bem atenção ao enunciado: “(…) substituindo a expressão Uma coisa por outra mais específica semanticamente”. Após a análise dos sentidos das palavras detalhe e situação vemos que ao trocarmos “uma coisa por outra mais específica” a palavra que mais se adéqua ao contexto é detalhe. De acordo com o dicionário HOUAISS e VILLAR (2001.022).587) da Língua Portuguesa. e) Uma observação. à tipologia discursiva. é uma narração ou exposição circunstanciada ou minuciosa. quanto predominantemente: a) narrativo. b) descritivo. segundo HOUAISS e VILLAR (2001. O Texto II. 2. conjuntura. a palavra situação é uma combinação de acontecimentos num dado momento. achamos conveniente explicar a diferença entre “(b) Um detalhe” e “(d) Uma situação”. d) Uma situação. p. Portanto. pormenor. a alternativa correta é a letra (b) Um detalhe. particularidade. conta uma história. ao campo sensorial. O texto argumentativo é um tipo de texto dissertativo. e) expositivo. (a) Correta. os acontecimentos. d) argumentativo. persuadir o leitor. fatos. Os textos injuntivos são normalmente caracterizados por verbos no imperativo.44/294 c) injuntivo. predominantemente. (c) Incorreta. também. (e) Incorreta. Nesta tipologia predominam verbos dinâmicos que caracterizam ações. narrativo apesar de ter. refletir. (b) Incorreta. No texto injuntivo o produtor do texto exprime uma ordem ao interlocutor para que ele expresse ou não uma determinada ação. No texto dissertativo argumentativo temse a intenção de convencer o leitor de determinado tópico discursivo. remetendo. O texto dissertativo busca argumentar. (d) Incorreta. No texto descritivo o produtor do texto diz como é caracterizado o objeto a ser descrito. O texto expositivo é caracterizado pela exposição de ideias do produtor ao receptor do texto. fenômenos. Os textos descritivos contêm verbos ligados ao campo da visão. assim. Percebemos que o texto é. Neste . relata os fatos. momentos descritivos. No texto narrativo o produtor do texto conta o que aconteceu. sorridentes e solícitos com os moradores. Primeira dica: se você não souber o que é solícito leia as alternativas e busque as palavras que possuem o mesmo sentido entre si. b) prestimosos. d) prestativos. Em “Quase sempre estão brincando. buscaremos os sinônimos. Gabarito: A . que faz as coisas com rapidez.” (linhas 4 a 6). não há a intenção de persuadir. podemos ter certeza que a alternativa (a) está incorreta. zeloso. portanto. Assim como fizemos em outras questões anteriores desta banca. prestativo. tirando sarro uns com os outros. Gabarito: A 11. devido a alterar o sentido do texto. Então.45/294 tipo de texto. por meio do texto e do contexto em que a frase está inserida. o vocábulo destacado NÃO pode ser substituído por: a) temerosos. vemos que a única alternativa que contradiz essa definição é a da alternativa (a) temerosos. impor diferenciando-o das demais tipologias apresentadas. por meio da definição do vocábulo solícito. Ser temeroso é ter medo ou temor. c) cuidadosos. e) zelosos. Solícito é ser atencioso. descrever. ” (linhas 11 a 13). c) retificação. embora enuncie certa contrariedade expressa pelas conjunções concessivas como comprovamos pela relação entre as orações: “Mesmo na pressa de apanhar os sacos de lixo.” (Linhas 6 a 8). no contexto em que se insere. Nesta alternativa. tem valor argumentativo de: a) exclusão. a derrota do Cruzeiro ou vice-versa. d) designação. pronome e substantivo. mesmo denota valor argumentativo de inclusão cuja função sintática. os fatos acontecem numa relação concomitante de tempo. Ocorre essa mesma relação temporal entre os fatos apresentados em .46/294 12. na oração. Gabarito: B 13. adjetivo. Em “No momento em que saía de casa. b) inclusão. o elemento destacado. O vocábulo mesmo pode ter a função de advérbio. patrão’ ou para comentar a vitória do Galo. É uma conjunção concessiva cuja relação sintática-semântica denota inclusão. e) restrição. é de advérbio. Em “Mesmo na pressa de apanhar os sacos de lixo” (linhas 6 e 7). vi surgir no topo da rua o grande caminhão amarelo. encontram tempo para gritar ‘bom-dia. temos a conjunção aditiva e. (b). . Para encontrar esta relação. temos que observar as conjunções presentes nas alternativas. Em “(a) O sujeito limpou o suor na manga da camisa e a cumprimentou.47/294 a) “O sujeito limpou o suor na manga da camisa e a cumprimentou. É sabido que a questão é de interpretação.” (linha 23) c) “Depois de beber boas goladas. reciprocidade e oposição. Usualmente aprendemos que a conjunção “e” é classificada como aditiva. meteu a carapinha sob a água…” (linhas 24 e 25) d) “O negão agradeceu a ‘caridade’ da minha vizinha e seguiu correndo atrás do caminhão amarelo. (a) Incorreta. comentei:” (linha 39) A questão busca pela alternativa em que “os fatos acontecem numa relação concomitante de tempo”. Porém. ela pode exprimir simultaneidade.” (linhas 27 e 28) e) “enquanto ele acendia o seu “mata-rato”. contradição. porém veremos que o entendimento da função das conjunções facilitará muito a escolha da alternativa correta. Nas alternativas (a). (c) e (d).” (linhas 17 e 18) b) “Ela estendeu o jato d’água e ele se deliciou.” temos a conjunção aditiva e que exprime uma continuidade dos fatos. (e) Correta. enquanto ele acendia o seu ‘mata-rato’. Vejamos o período: “Emprestei-lhe o isqueiro e. os fatos acontecem numa relação concomitante de tempo. Enquanto é uma conjunção temporal que caracteriza uma correlação temporal com a frase subordinante.” Gabarito: E 14. Qual passagem encerra uma censura. comentei: “Sempre admirei a alegria com que vocês trabalham. uma crítica? a) “E eis que de sua traseira saltou um negão todo suado. (d) Incorreta. Em “(e) enquanto ele acendia o seu “matarato”. ou seja. comentei” o enquanto pode ser substituído por ao mesmo tempo que sem alteração de sentido.48/294 (b) Incorreta.” o e é classificado como conjunção aditiva e exprime uma continuidade dos fatos. Em “(b) Ela estendeu o jato d’água e ele se deliciou.” (linhas 13 e 14) . Em “(c) Depois de beber boas goladas. 24-26) o e é classificado como conjunção aditiva e exprime uma continuidade dos fatos. (c) Incorreta. Em “(d) O negão agradeceu a ‘caridade’ da minha vizinha e seguiu correndo atrás do caminhão amarelo” o e é classificado como conjunção aditiva e exprime uma continuidade dos fatos. meteu a carapinha sob a água e se refrescou.”(linhas. Caracteriza-se como uma descrição a seguinte passagem: a) “Ela estendeu o jato d’água e ele se deliciou.” (linhas 16 e 17) Gabarito: B 15.49/294 b) “…desperdiçando água como já é de costume.” (linha 16) c) “Espera um pouco que eu busco água filtrada. o que caracteriza um comportamento indevido dela. o caminhão parou. Comprovamos a afirmação com a transposição de todo o trecho: “A vizinha do lado estava lavando o passeio. desperdiçando água como já é de costume.”(linhas 20 e 21) d) “…meteu a carapinha sob a água…” (linhas 24 e 25) e) “O negão agradeceu a ‘caridade’ da minha vizinha…”(linhas 27 e 28) A alternativa correta é a letra (b). O narrador faz uma crítica à vizinha demonstrando a censura ao ato de desperdiçar água por meio da fala “já é de costume”.” (linhas 25 a 27) c) “Na esquina de baixo.” (linha 23) b) “O sol no céu azul estava de arrebentar mamona e o alto da rua oscilava sob o efeito do calor.” (linha 31) d) “Parei na sombra de uma quaresmeira para observar o trabalho deles…” (linhas 34 a 36) . ” é descritivo. novamente.” é um trecho narrativo. Percebemos o uso da forma verbal no pretérito perfeito (arrancou) indicando uma ação. O trecho “(b) O sol no céu azul estava de arrebentar mamona e o alto da rua oscilava sob o efeito do calor.” é narrativo. Percebemos o uso da forma verbal no pretérito perfeito (parei) indicando um processo. pois.50/294 e) “O caminhão arrancou e eu fiquei pensativo. ainda. Percebemos. também. O texto descritivo tem como característica a ausência de ação.” é narrativo. pois está centrado no relato de um fato. o uso das formas verbais no pretérito perfeito (estendeu e deliciou) indicando uma ação que já ocorreu. o locutor relata um fato. O trecho “(d) Parei na sombra de uma quaresmeira para observar o trabalho deles…” é narrativo. uma vez que o locutor faz a caracterização de um ambiente. enquanto esperava o ‘busun’. pois está centrado no relato de um fato. O trecho “(c) Na esquina de baixo.” (linhas 48 e 49) O trecho “(a) Ela estendeu o jato d’água e ele se deliciou. . representando um retrato verbal (aparência) do que é descrito. o uso da forma verbal no pretérito perfeito (parou) indicando um processo. o caminhão parou. Percebemos. O trecho “(e) O caminhão arrancou e eu fiquei pensativo. já que relata um fato. enquanto esperava o ‘busun’. A fala “(d) E por que a gente devia de ser triste?” é do motorista. Qual é o trecho que corresponde à fala do personagem narrador? a) “‘Será que a senhora me deixa beber um pouco d’água?’” (linhas 18 e 19) b) “‘Espera um pouco que eu busco água filtrada. (d) Incorreta.” é do narrador-personagem o qual se refere ao pessoal que recolhe o lixo. (e) Incorreta.51/294 Gabarito: B 16. A fala “(e) Mas duro mesmo é a vida de quem revira o lixo à procura de comida.’” (linhas 20 e 21) c) “‘Sempre admirei a alegria com que vocês trabalham. A fala “(a) Será que a senhora me deixa beber um pouco d’água?” é do negão.’” (linha 40) d) “‘E por que a gente devia de ser triste?’” (linha 42) e) “‘Mas duro mesmo é a vida de quem revira o lixo à procura de comida. A fala “(c) Sempre admirei a alegria com que vocês trabalham.” é da vizinha. Gabarito: C . da limpeza. A fala “(b) Espera um pouco que eu busco água filtrada. (b) Incorreta.’” (linhas 44 e 45) (a) Incorreta. (c) Correta.” é do motorista. afinal. ficam nítidos os erros e acertos. medos e raivas. con- tudo. retirando a morte. internamente. comprometendo trilhas que poderiam ser melhores ou mais tranquilas. se deixar. limite o . posso afirmar que o mundo não acaba amanhã e. No direito e na medicina isso é mais complexo. pelas inseguranças. Esse movimento é feito por nós diariamente sem percebermos e sem muito 5 impacto. nas tomadas de decisões. as decisões podem ser adiadas. diversas vezes adotamos posturas impensadas que impactam 10 pelo resto da vida. mas em 20 muitas outras áreas isso é perfeitamente aceito. nas aceitações e recusas. sou humano e cometo 15 todos os erros inerentes a minha condição. mas relativo. contudo. Como podemos superar esses momentos? Como fazer para evitar esses erros súbitos? Perguntas a que também quero responder. A máxima de que “não deixe para fazer amanhã o que você pode fazer hoje” não é tão máxima assim. dos melhores caminhos. entretanto. lembrando que algumas delas geram ônus e multas. Sabemos.52/294 Não transforme o seu futuro em um passado de que você possa arrepender-se O futuro é construído a cada instante da vida. Devemos lembrar que nada é absoluto. quando analisado em um período de tempo maior. nos caminhos percorridos ou não. Uma coisa faz muito sentido nesse tema: não 25 deixe entrar aquilo de que você tem dúvida. eles . para que isso aconteça. 50 mais pleno. não será o último. pagando aluguel e 30 preocupado com o final do contrato da sua vida. fale alto com você mesmo. A felicidade atual depende do passado. essa é a forma mais rápida de se perder. deixar entrar algo que se acha errado ou não se quer é tornar-se inquilino do que é seu.53/294 espaço. assim como a tristeza. a pobreza. A pessoa mais importante da vida é o seu propri- etário. Utilize-se de profissionais especialistas. O ideal é aprender com os erros dos outros. a saúde e muitas outras coisas. pode ser perfeitamente aplicável daqui a um tempo. o nosso maior erro é ser inquilino dela. Quando tiver dúvida. É melhor ser taxado de louco do que ser infeliz. Não cometa esse erro. Temos que separar um tempo do nosso dia para a reflexão e meditação. A observação é o melhor caminho para um futuro mais tranquilo. com absoluta certeza. mais equilibrado. escute as 40 suas palavras e pense muito. mas lembre que cometer os mesmos erros é burrice. Você não foi o primeiro a cometer erros e. observe o 45 que acontece com o mundo ao seu redor. Torne mais 35 flexível o seu orgulho. Nunca se esqueça disso. Não minta para você. O orgulho impede de você tentar de novo. nunca. Aceite que erramos. invariavelmente o seu problema já foi vivido por outras pessoas. algo que hoje não deu certo. não cometa a bobagem de escutar amigos acerca de um problema. PETROBRAS 2010 17. . Cuidado com isso. seja bom. Aceite as pessoas como são. o futuro. tipo “seus problemas acabaram”. Nunca. em nossa vida. Segundo as ideias do texto. depende apenas de nós. Evite criticar as pessoas. mas podem evitá-los. 70 como o mundo dá muitas voltas. O nosso futuro pode ser 75 um passado legal. seja humilde e aceite os seus erros.com/articles/ 33414/1/NAO-TRANSFORME-O-SEU-FUTURO-EM-UMPASSADO-QUE-VOCE-POSSA-SE-ARREPENDER-/pagina1.54/294 são passionais e tendenciosos pelo nosso 55 lado. Com eles. tente amar. esse é com absoluta certeza o mais vil de todos os pecados que um ser humano pode fazer. Disponível em: http://www. Por fim. tente com afinco. tente ser feliz. machuque as pessoas de caso pensado. só por 65 vingança ou maldade. senti- mentos que atacam 60 nossa autoestima e podem prejudicar o resto de nossa vida. Esses comportamentos não resolvem os problemas. Quando machucar por outro motivo. O fracasso nessas ideias geniais solucionadoras dos seus problemas. não tente mudá-las. causa frustrações e raivas.webartigos. arrependase e peça desculpas sinceras e tente nunca mais machucar.html (adaptado) Acessado em: 9 abril/2010. um dia você pode ser o criticado. ajude as pessoas que precisam. sentimo-nos seguros para imaginarmos soluções perfeitas que nunca se concretizarão. mas nunca mesmo. b) se configura pelo retrocesso de uma decisão tomada indevidamente. nas tomadas de decisões. não há como recuar/ voltar atrás depois de ter tomado uma decisão indevidamente. Esse movimento é feito . pois o futuro consiste na adequação de cada decisão à situação presente a ser pensada. pois “O futuro é construído a cada instante da vida. já que “Aceite que erramos. uma vez que o futuro não decorre da incidência de erros. depende apenas de nós”. afinal “O nosso futuro pode ser um passado legal. ou seja. e) se torna imperceptível devido às infinitas decisões tomadas no passado.55/294 a) delineia-se pela sucessão de nossas escolhas. (c) Incorreta.” (b) Incorreta. c) decorre da incidência de erros que se possam vir a cometer. pois o futuro não se configura pelo retrocesso. (a) Correta. d) consiste na adequação de cada decisão à situação presente. Já que na primeira linha podemos comprovar que “O futuro é construído a cada instante da vida. nos caminhos percorridos ou não. nas aceitações e recusas. mas lembre que cometer os mesmos erros é burrice”. (e) Incorreta. (d) Incorreta. nos caminhos percorridos ou não. nas aceitações e recusas. nas tomadas de decisões. contudo. b) Proporcionalidade. Todas elas significam uma certa regularidade e uma proporcionalidade. Lembremos das palavras sinônimas ou semelhantes presentes nas alternativas. proporcionalidade. nas aceitações e recusas. c) Disparidade. nas tomadas de decisões. Esse movimento é feito por nós diariamente sem percebermos e sem muito impacto. regularidade.56/294 por nós diariamente sem percebermos e sem muito impacto…”. tampouco invariável e . d) Regularidade. e) Invariabilidade. quando analisado em um período de tempo maior. nos caminhos percorridos ou não. de acordo com o período: “O futuro é construído a cada instante da vida. não podemos afirmar que “(e) se torna imperceptível devido às infinitas decisões tomadas no passado.” O movimento não é constante. a que característica que as escolhas apresentam entre si faz referência semântica o vocábulo “movimento”? a) Sistematicidade. ficam nítidos os erros e acertos. Portanto. invariabilidade”. No segundo período do primeiro parágrafo.” Gabarito: A 18. Pensemos nos sentidos de “sistematicidade. c) irrelevância da ação presente. c) interferem no nosso futuro. b) grande incidência com que ocorrem. e) desvínculo do presente com o passado. Portanto. Gabarito: C 19. . Segundo o texto. d) precipitam nossas decisões. fazemos escolhas diariamente “…sem percebermos e sem muito impacto.” pois “o futuro é construído a cada instante da vida”. A alternativa correta é a letra (b): “grande incidência com que ocorrem.57/294 sistemático. Segundo as ideias apresentadas no último período do primeiro parágrafo.” (linhas 4 e 5) em virtude da (o): a) ocorrência eventual. a alternativa (c) é a correta. d) grau de repercussão no futuro. Quanto às demais alternativas. o medo. Gabarito: B 20. é INCORRETO afirmar que a insegurança. e) racionalizam nossas escolhas. O movimento é desigual e desproporcional. a raiva são sentimentos que: a) nos embotam a percepção. b) motivam nossas ações. não há referência sobre elas no texto. Em “afinal.58/294 A alternativa (e) é a incorreta. a raiva são sentimentos que dificultam a nossa escolha ao invés de otimizá-la. Para entendermos a função deste operador argumentativo. foi dar um desfecho às perguntas indagadas no início do período. o medo. Gabarito: E 21. Gabarito: C . pois a insegurança. podendo ser substituído por logo sem alteração de sentido. o elemento destacado é um operador argumentativo de: a) condição. As demais alternativas estão corretas e condizem com as informações apresentadas no texto. Assim. sou humano…” (linha 14). Vemos que a intenção do autor ao utilizar o afinal. o afinal não é conjunção. vejamos o período: “Como podemos superar esses momentos? Como fazer para evitar esses erros súbitos? Perguntas a que também quero responder. No início do período. o afinal exerce função de operador argumentativo conclusivo. c) conclusão. b) consequência. afinal. sou humano e cometo todos os erros inerentes a minha condição” (linhas 14 a 16). Nesta questão. d) conformidade. temos duas perguntas as quais ele pretende responder. e) concessão. Em “No direito e na medicina isso é mais complexo. como uma restrição ao sentido de “as decisões podem ser adiadas. lembrando que algumas delas geram ônus e multas.” (linha 17) d) “as decisões podem ser adiadas.” (linha 17) e) “…em muitas outras áreas…” (linhas 19 e 20) . exceto a morte. semanticamente.” (linhas 16 e 17). No texto.” (linha 17) é a) “Como podemos superar esses momentos?” (linha 12) b) “Como fazer para evitar esses erros súbitos?” (linhas 12 e 13) c) “…cometo todos os erros inerentes a minha condição. De acordo com o período. a passagem que se configura. o elemento destacado faz referência semântica.” (linhas 18 e 19). Vejamos o trecho: “contudo. retirando a morte.” (linhas 14 e 15) d) “…o mundo não acaba amanhã…” (linha 16) e) “retirando a morte. as decisões podem ser adiadas.59/294 22. todas as outras decisões podem ser adiadas. posso afirmar que o mundo não acaba amanhã e. especificamente. Gabarito: E 23.” (linha 17) A alternativa correta é a letra (e). a que passagem do texto? a) “…cometo todos os erros…” (linhas 14 e 15) b) “…o mundo não acaba amanhã…” (linha 16) c) “retirando a morte. Devemos lembrar que nada é absoluto. Vejamos os períodos do texto: “A máxima de que “não deixe para fazer amanhã o que você pode fazer hoje” não é tão máxima assim. Portanto. d) Distorção. mas relativo. Qual das palavras a seguir confere sentido mais específico à palavra “coisa”? a) Insegurança. Uma coisa neste período está relacionada à atitude de “não .60/294 O isso é um elemento coesivo que faz referência a um elemento citado anteriormente no texto.” (linhas 18 e 20).” (linhas 24 e 25). mas em muitas outras áreas isso é perfeitamente aceito. a alternativa correta é a letra (d). b) Situação.” (linha 25). O que é mais complexo no direito e na medicina? O fato das decisões serem adiadas. Uma coisa faz muito sentido nesse tema: “não deixe entrar aquilo de que você tem dúvida. pois “as decisões podem ser adiadas. c) Atitude. Analise o trecho: “Uma coisa faz muito sentido nesse tema: não deixe entrar aquilo de que você tem dúvida.” porém “no direito e na medicina isso é mais complexo. e) Configuração. Gabarito: D 24. A alternativa que traduz a significação de ser inquilino é a letra (b) transigência. o nosso maior erro é ser inquilino dela. O referente do pronome destacado na passagem “A pessoa mais importante da vida é o seu proprietário. c) rigidez.” (linhas 26 e 27) é: a) “pessoa”. O inquilino é aquele que reside em casa alugada.61/294 deixar para fazer amanhã o que você pode fazer hoje”. infere-se que “…ser inquilino…” (linha 27) é uma consequência decorrente da: a) inclemência. d) radicalidade. No terceiro parágrafo há uma metáfora sobre a vida: você ser inquilino dela. ponderado com a vida. não controla sua própria vida. . é condescendente. Portanto. e) inflexibilidade. c) “proprietário”. b) “vida”. De acordo com as ideias apresentadas no terceiro parágrafo. ou seja. Gabarito: C 25. Gabarito: B 26. b) transigência. a alternativa correta é a letra (c). A alternativa correta é a letra (d). Portanto.” Façamos a pergunta para identificarmos o pronome: Ser inquilino de quem? Da vida. Gabarito: D Texto III A cidade moderna são os ecos [de um] labirinto – presídio complexo de ruas cruzadas e rios aparentemente sem .62/294 d) “erro”. eles nos levam a “superestimar nossa capacidade de ação”. e) alertar-nos para a ocorrência de possíveis decepções. e) “inquilino”. A influência negativa dos amigos. “A pessoa mais importante da vida é o seu proprietário. d) levar-nos a superestimar nossa capacidade de ação. a alternativa que substitui o pronome dela é a letra (b). em relação aos problemas. Gabarito: B 27. fazendonos acreditar que sozinhos encontraremos uma solução perfeita para o problema. deve-se a: a) conscientizar-nos da gravidade dos problemas. b) questionarem a postura dos especialistas. pois os amigos “são passionais e tendenciosos pelo nosso lado.” Por isso. o nosso maior erro é ser inquilino dela. c) apontar-nos a inviabilidade de buscar soluções. Na visão do autor. idêntica ainda que seja distinta. Todas as cidades. Renato Cordeiro. Esse ponto de vista se . o labirinto aqui não é a trilha para chegar-se ao centro. gerando a metrópole que 20 se dispersa. por opostos que se somam num todo quase sempre contraditório.63/294 embocadura – onde a iniciação itinerante e o fio de Ari- adne se mostram tênues ou nulos. Assim. 5 Invertendose uma das interpretações do mito. antes. do perecível sobre o eterno. GOMES. 10 O homem citadino é presa dessa cidade. não pode sair dela sem cair em outra. Ou mais. BACEN 2010 28. o lugar do descartável e do novo e sempre-igual. A partir da Revolução Industrial. marca da dispersão. a cidade é um espaço caracterizado por antíteses. o fenômeno urbano parece ter ultrapassado as fronteiras das “cidades” e terse difundido pelo espaço físico. é. a cidade. O signo do progresso transforma a urbanização em movimento centrífugo. 1994. o citadino – homem à deriva – está na cidade como em labirinto. Rio de Janeiro: Rocco. uma vez que a civilização urbana espraiouse para além dos centros metropolitanos e continua a preencher grandes áreas que gravitam em torno 15 desses centros. está enredado em suas malhas. Indica a vitória do material sobre o espiritual. Não consegue sair desse espaço denso. ” (linha 10) d) “Não consegue sair desse espaço denso.” (b) Correta. contrapondo o novo.64/294 faz presente de forma particularmente significativa em: a) “A cidade moderna são os ecos [de um] labirinto –” (linha 1) b) “Ou mais. temos a caracterização hipotética da cidade como um lugar descartável e ao mesmo tempo novo. . não há oposição de ideias. pois trata-se do início da descrição do que é a cidade: “A cidade moderna são os ecos [de um] labirinto – presídio complexo de ruas cruzadas e rios aparentemente sem embocadura – onde a iniciação itinerante e o fio de Ariadne se mostram tênues ou nulos. Portanto. A antítese está em notar que o descartável já foi usado. Na alternativa (b). o lugar do descartável e do novo e sempre igual. há uma antítese entre o “descartável” e o “novo” para a definição deste espaço convencionalmente chamado de “cidade”. Na alternativa (a). (a) Incorreta.” (linhas 8 e 9) c) “O homem citadino é presa dessa cidade.” (linhas 11 e 12) e) “O signo do progresso transforma a urbanização em movimento centrífugo.” (linhas 18 e 19) A questão pede que haja uma oposição na alternativa que define a cidade. Não fui. faz parte desta cidade que o abrigou. tornando-se. é um dependente dela. Portanto. ou seja. (d) Incorreta. que é parte integrante desta cidade. Tenho três adolescentes em casa. então. Gabarito: B Texto IV Acredito na existência de vida em outros planetas. Não tive infância. (e) Incorreta. Pelo sentido. já nasci velho. eu ouvisse: “Leve-me ao seu líder”. O indivíduo.” é que ele já está habituado àquela vida e não possui pretensão de mudá-la. Não fui. nem adolescência. Não. Embora seus corpos permaneçam nesta dimensão. pois ele é parte dela. lá de dentro. Por isso. Não fui. um refém sem saída. já que o homem citadino “está enredado em suas malhas”. Vou prender a respiração até você acreditar em mim. não há uma oposição quando o citadino está incluído neste contexto. Quando o autor utiliza a expressão “Não consegue sair desse espaço denso. O que é um homem citadino? É um homem que habita esta cidade.65/294 (c) Incorreta. observo as três jovens moças como se a porta da nave tivesse acabado de se abrir e. Não adianta dizer que também já fui assim. . não há uma oposição na frase. suas mentes vagam bem além da ionosfera. não existe uma oposição no espaço caracterizado da cidade. Com isso. (Adaptado) 29. e) mostra sua nostalgia pela infância perdida. Lá. não associam a TV ligada à eletricidade. não caracteriza um comportamento adulto. “Não. Não adianta dizer que também já fui assim. Essa frase jamais seria ouvida no planeta de onde elas vêm. Logo. Notas de ufologia parental. Arthur. Não tive infância. porém a repetição exaustiva de vocábulos e a tentativa de convencer o interlocutor pela insistência. o desconhecimento do conceito de líder é absoluto. c) tenta afirmar sua maturidade. Não fui. d) demonstra a necessidade de ser sempre maduro. nem adolescência. 2004. O Globo. o autor: a) afirma. . Vou prender a respiração até você acreditar em mim. 13 ago. de forma convincente. vivem com a cabeça nas nuvens. mas se mostra infantil. sou testemunha de que alienígenas do sexo masculino são rebeldes. Por meio do trecho acima e do texto IV. que hoje percebo terem sido congressos de ufologia dis- farçados. já nasci velho. por que haveriam de querer conhecer o líder da Terra? Graças às últimas festinhas de criança. b) revela sua inveja das filhas adolescentes.” (linhas 4 a 7) No trecho acima. mas isso não torna as alienígenas do sexo feminino exatamente dóceis. Não fui. que sempre foi maduro. DAPIEVE. o autor tenta mostrar a sua maturidade. Elas são é distraídas. Não fui.66/294 Errado. Gabarito: C . se mostra infantil por meio do processo de repetição e pelo comportamento expresso em “Não fui. Nesta alternativa.67/294 Portanto. o autor tenta mostrar a sua maturidade. no entanto. Não fui. a alternativa correta é a letra (c). Não fui. Vou prender a respiração até você acreditar em mim”. apresentamos o mapa mental desta disciplina. ortografia e acentuação. sílaba.Capítulo 2 Fonética e Fonologia A parte de Fonética e Fonologia engloba as noções de fonema. A seguir. o qual aborda . .69/294 conteúdos de extrema importância e que. aparecem nas provas da Banca Cesgranrio. frequentemente. 70/294 . 71/294 . 72/294 . 73/294 . 74/294 . 75/294 Quadro-resumo do novo acordo ortográfico . 76/294 . 77/294 . .78/294 QUESTÕES COMENTADAS 1. DECEA A sequência cujas palavras têm o mesmo número de fonemas é: a) chuva – Paulo – vento. b) irreal – amigo – contei. 5 letras e 5 fonemas em Paulo. . e 6 letras e 5 fonemas em contei. “passamos” por essa disciplina e não internalizamos os conceitos estudados. haja vista o dígrafo consonantal “gu” e o dígrafo vocálico “an”. dado o dígrafo consonantal “ch”.” temos: 7 letras e 5 fonemas em guiando. A questão aborda o conceito de fonema. ou seja. Em “(b) irreal – amigo – contei. d) noite – trouxe – desceu. Em “(c) guiando – convém – presente. e 5 letras e 4 fonemas em vento.” temos: 5 letras e 4 fonemas em chuva. Lembre-se que o fonema é um elemento que faz parte da constituição SONORA das palavras. (b) Correta. dado o dígrafo vocálico “on”. tendo em vista o dígrafo vocálico “on”. e) uma – sim – meu. essa alternativa está incorreta. É uma questão de conteúdo muito simples. haja vista o dígrafo vocálico “en”. e 8 letras e 7 fonemas em presente. Em “(a) chuva – Paulo – vento. (a) Incorreto. porém. tendo em vista o dígrafo vocálico “en”. é percebido pela audição.79/294 c) guiando – convém – presente. Portanto. (c) Incorreta.” temos: 6 letras e 5 fonemas em irreal. 5 letras e 5 fonemas em amigo. muitas vezes. Em todas as palavras temos 5 fonemas. logo esta é alternativa correta. 6 letras e 5 fonemas em convém. haja vista o dígrafo consonantal “rr”. já que foneticamente. (e) Incorreta. 6 letras e 6 fonemas em trouxe. Em uma ocasião já fui questionada se o “em” em convém era um dígrafo.”. um ditongo nasal. /um/um.80/294 (d) Incorreta. “(d) noite – trouxe – desceu. /am/ e /em/ não são dígrafos. portanto. representam dois fonemas. “(e) uma – sim – meu. formando. 3 letras e 2 fonemas em sim. temos que estar atentos ao conceito de dígrafo vocálico. temos: 3 letras e 3 fonemas em uma. e 6 letras e 5 fonemas em desceu. /em/ em. Letra: é a representação gráfica do fonema e é percebido pela visão. Afinal. é ou não é dígrafo? Não. /im/in. Resumo de alguns conceitos importantes da Fonologia: Fonema: é um elemento que faz parte da constituição SONORA das palavras e é percebido pela audição. . tendo em vista o dígrafo vocálico “im”. Os dígrafos vocálicos são o encontro do /m/ e /n/ com as vogais que representam um som nasal (um fonema). pois ao final de palavras /em/. devido ao dígrafo consonantal “sc”. Gabarito: B Para responder esta questão.” temos: 5 letras e 5 fonemas em noite. /om/on. São os seguintes: /am/na (ã). e 3 letras e 3 fonemas em meu. o candidato deve encontrar a alternativa em que a sequência com a letra “x” corresponda ao mesmo fonema em todas as palavras. b) sexo – afixar – inexequível. im/in.81/294 Dígrafos: (di=dois. 2. Dígrafos consonantais: lh. e) exuberante – exumar – exonerar. om/on. grafos=letras) é o conjunto de duas letras que representa um único fonema. c) exuberante – excitar – exótico. um/un. qu (seguido de E e I com som de /k/) e gu (seguido de E e I com som de /G/). nh. fono=sono) uma letra que representa dois fonemas. mas somente indicam que a vogal anterior é nasal. Nesta questão. sc. em/en. Dífono: (di=dois. São eles: am/an.: táxi o “x” representa o som /ks/. d) máximo – sintaxe – tórax. FONEMA é um elemento que faz parte do som da palavra e LETRA é o símbolo que representa visualmente o fonema. ss. xc. REFAP A sequência em que a letra x corresponde ao mesmo fonema em todas as palavras é: a) exonerar – expelir – extinto. Dígrafos vocálicos: são sons nasais e as letras “m” e “n” que não representam consoantes. Os dígrafos são divididos em vocálicos e consonantais. rr. Aconselho que você fale cada . sç. Ex. Ao final deste exercício de falar. fonema /s/ para “sintaxe” e fonema /ks/ para “tórax”. PRESTE muita ATENÇÃO: Em “sintaxe” qual o fonema para a letra /x/? /s/ ou /ks/? Confira na letra (d). Em “(a) exonerar – expelir – extinto. Muitos alunos utilizam o fonema /ks/ para “sintaxe”.” temos o fonema /s/ para “máximo”. (a) Incorreto. Em “(b) sexo – afixar – inexequível. fonema /s/ para “expelir” e fonema /s/ para “extinto”.82/294 palavra de cada questão. (d) Incorreto. a resposta correta é a letra (e) porque tanto em “exuberante” quanto em “exumar” e “exonerar” o fonema é /z/. Logo. fonema /ks/ para “afixar” e fonema /z/ para “inexequível”. Gabarito: E . Porém. (e) Correto. mentalmente. Em “(d) máximo – sintaxe – tórax. (b) Incorreto. fica fácil encontrar a resposta certa. Em “(c) exuberante – excitar – exótico. O correto é o fonema /s/ para “sintaxe”. reconhecer e anotar. reconheça o fonema e o coloque sobre cada palavra. Em “(e) exuberante – exumar – exonerar” temos o fonema /z/ para “exuberante”.” temos o fonema /ks/ para “sexo”. fonema /z/ para “exumar” e fonema /z/ para “exonerar”. (c) Incorreto.” temos o fonema /z/ para exuberante. É inadequado de acordo com o padrão culto da língua. fonema /s/ para “excitar” e fonema /z/ para “exótico”.” temos o fonema /z/ para exonerar. Em “(d) ainda. orais e nasais. (b) Correta.re-en-ca-der-nar. Como sabemos. e) reencadernar.” temos hiato homogêneo nas duas sílabas iniciais. (e) Incorreto. c) navio.” temos hiato nas duas sílabas finais – na-vi-o. visto que esse vocábulo apresenta uma vogal % uma semivogal na segunda síbala – a – bai – xo. o hiato é o encontro de duas vogais que se pronunciam separadamente. (a) Incorreta. Gabarito: B . Em “(e) reencadernar. Em “(c) navio. decrescentes. (c) Incorreto. DECEA 83/294 Há um ditongo na palavra: a) mitologia. Em abaixo temos ditongo. O ditongo é o encontro de uma vogal e uma semivogal em uma mesma sílaba. Eles podem ser: crescentes. b) abaixo. temos hiato nas duas sílabas finais – mi – to – lo – gi – a.3. Esta é uma questão muito simples de encontros vocálicos. Em mitologia. (d) Incorreto. d) ainda.” temos hiato nas duas sílabas iniciais – a-in-da. e viceversa.4. c) tratorísta. A palavra que possui erro de acentuação está na alternativa (c). PROMINP 84/294 A palavra que apresenta ERRO de acentuação é: a) elétrico. não deve receber o acento gráfico em função da regra dos paroxítonos terminados em “a”. Gabarito: C 5. b) potência. a paroxítona com a mesma terminação não é. Dica: Lembre-se de que se a oxítona terminada em uma certa letra é acentuada. logo. DECEA São acentuadas graficamente pela mesma razão as palavras: . d) óleo. pois tratorista é uma paroxítona terminada em A. e) mecânico. c) catástrofes – histórica – econômica – entretém. d) além – ninguém – você – órfão. Nesta questão. pois. no momento da prova. são acentuadas. Gabarito: A 6. Logo a resposta correta. todas as palavras são paroxítonas terminadas em ditongo. e) três – há – até – só. b) energética.85/294 a) audácia – prudência – imprescindíveis – equilíbrio. por isso. você não confunda as regras de acentuação. você deverá encontrar a alternativa em que todas as palavras são acentuadas pela mesma regra. é a letra (a). Sugiro que você mentalize-o para que. apresentamos um esquema sobre a acentuação. . Na teoria. Veremos adiante que temos questões semelhantes a essa em que várias palavras são distribuídas nas alternativas e você candidato deve buscar a semelhança entre elas. Este tipo de questão sobre acentuação é marca registrada da Banca Cesgranrio. b) política – sábia – destrói – ótimo. PROMINP A palavra que obedece à mesma regra de acentuação de fenômeno é: a) biocombustíveis. e. c) agricultável. Em “(d) suínos” temos um hiato. Suínos é acentuado pela regra do “i/u” na segunda vogal de hiato. (c) Incorreta. De acordo com a gramática normativa. (b) Correta. A palavra “(b) energética” é uma palavra proparoxítona. (d) Incorreta.86/294 d) suínos. (e) Incorreta. Em “(a) biocombustíveis” temos um paroxítono terminado em ditongo. deve receber o acento gráfico em função da regra dos paroxítonos terminados em “L”. País obedece à mesma regra da alternativa (d). acentuam-se todas as palavras proparoxítonas. Em “(e) país” temos um hiato. Assim. e) país. (a) Incorreta. pois energética é uma palavra proparoxítona. A palavra fenômeno é uma palavra proparoxítona. logo deve receber o acento gráfico em função da regra dos paroxítonos terminados em ditongo. a resposta correta é a letra (b). logo. Gabarito: B . sozinhas ou seguidas de s e que não sejam seguidas de “nh”. Em “(c) agricultável” temos um paroxítono terminado em “L”. acentuam-se todas as palavras proparoxítonas. De acordo com a Gramática Normativa. PROMINP A palavra que deve ser completada com ss é: a) ge____o.7. PROMINP 87/294 O caminhão percorreu uma grande e___tensão de terreno. b) bele____a. c) solu____ão. Esta é uma questão simples que trata do emprego de consoantes.mantiveram a mesma grafia ao passarem para o português – extensione → extensão. Gabarito: C 8. d) de____empenar. pois as palavras que em latim se iniciavam por ex. A resposta correta é a letra (c) eXtensão. e) s. d) ch. . Para escrever corretamente esta palavra deve-se usar: a) ss. b) c. c) x. e) pi____cina. d) E __ pan __ ivo.” é com “ç”. “pescador”.” é com “sc”. “(e) piSCcina. “(c) soluÇão. e) E __ cur __ão.” escreve-se com “z”.88/294 A palavra que deve ser completada com “SS” está na alternativa “(a) geSSo”. pois o prefixo da palavra/vocábulo é “des”. c) E __ terili __ação. . (e) Incorreta. IBGE Em qual das palavras apresentadas a seguir as lacunas NÃO podem ser preenchidas com os mesmos sinais gráficos destacados no vocábulo expansão? a) E __clu __ão.” é com “s”. (d) Incorreta. (b) Incorreta. pois substantivos provenientes de verbos terminados com –ionar em geral são grafados com “ç”. “(d) deSempenar. “(b) beleZa. b) E __po __ição. (c) Incorreta. Gabarito: A 9. pois substantivos abstratos provenientes de adjetivos são grafados com “z”. pois mantém o radical etimológico advindo de “pesca”. d) interpretar – interpreta___ão. Gabarito: C 10. (a) Incorreta. “(a) perceber – percep___ão. A palavra “esterilização” já é escrita com “z” e deriva do verbo “esterilizar”. b) conceder – conce____ão. e) aprovar – aprova___ão. .” é grafado com “Ç”. Outro exemplo: colonizar – colonização. c) satisfazer – satisfa___ão.89/294 A palavra que não pode ser preenchida com os mesmos sinais gráficos destacados no vocábulo expansão está grafada na alternativa (c) eSteriliZação. IMPORTANTE! Usa-se “z” no processo de sufixação de palavras terminadas em “-izar – formadores de verbos” e de “-ização – formadores de substantivos”. BNDES O substantivo abstrato derivado do verbo apresentado NÃO é grafado com o mesmo fonema consonantal dos demais em: a) perceber – percep___ão. . d) Interessar e compreender. “(e) aprovar – aprova___ão. “(d) interpretar – interpreta___ão” é grafado com “Ç”. (c) Incorreta.” é grafado com “Ç”. com Ç e SS. como os derivados de “aproximar” e “interessar”.” é grafado com “SS”. a) Pretender e intimar. “(b) conceder – conce____ão. respectivamente. Os demais substantivos são grafados com “Ç”.” é grafado com “Ç”. (d) Incorreta. BNDES Indique a opção em que os substantivos derivados dos verbos abaixo são grafados. (e) Incorreta. e) Explicar e deter.90/294 (b) Correta. Assim. Gabarito: B 11. o substantivo abstrato derivado do verbo apresentado que NÃO é grafado com o mesmo fonema consonantal dos demais se encontra na alternativa “(b) conceder – conce____ão” que é grafado com “SS”. “(c) satisfazer – satisfa___ao. c) Agredir e exibir. b) Afligir e reprimir. pois a opção em que os substantivos derivados são grafados.” temos os substantivos “intereSSe” – grafado com “SS” e “compreenSão” – grafado com “S”. PETROBRAS 2010 O par de palavras que NÃO deve ser acentuado. Em “(c) Agredir e exibir.” temos os substantivos “explicaÇão” – grafado com “Ç” e “detenÇão” – grafado com “Ç”. Em “(d) Interessar e compreender. Em “(b) Afligir e reprimir.grafado com “SS” e “exibiÇão” – grafado com “Ç”. (b) Correto. Assim. Em “(a) Pretender e intimar.91/294 (a) Incorreto. segundo o registro culto e formal da língua.” temos os substantivos “pretenSão” – grafado com “S” e “intimaÇão” – grafado com “Ç”. com Ç e SS é “Afligir e reprimir”. b) itens – pudico. (c) Incorreto.” temos os substantivos “agreSSão”. a resposta correta é a (b). Em “(e) Explicar e deter. Gabarito: B 12. é: a) interim – polen. respectivamente. (e) Incorreto. .” temos os substantivos “afliÇão” – grafado com “Ç” e “repreSSão” – grafado com “SS”. (d) Incorreto. portanto.” temos duas palavras paroxítonas.” temos ínterim que é proparoxítona. Em “(a) interim – polen. (a) Incorreto. deve ser acentuada. e vice versa. As paroxítonas terminadas em “ens” e “o” não são acentuadas. Em “(c) juizes – prototipo. Em “(b) itens – pudico.92/294 c) juizes – prototipo. a paroxítona com a mesma terminação é. Exemplo: “Pólen” é paroxítona terminada em “n”. Em protótipo temos uma palavra . (b) Correta. d) economico – refem. portanto. (c) Incorreto. Com isso. Dica sobre acentuação: IMPORTANTE! Se a oxítona terminada em certa letra é acentuada. Pólen é paroxítona terminada em “n”. Armazéns é oxítona terminada em “ens” e é acentuada. se a oxítona terminada em certa letra não é acentuada. a paroxítona não é. Relembrando que as proparoxítonas são aquelas em que a sílaba tônica é a antepenúltima. e) heroi – biceps. oxítona terminada em “n” não deve ser acentuada. deve ser acentuada.” temos um hiato em juízes. “Itens” é paroxítona terminada em “ens” e não é acentuada. deve ser acentuada.” Em herói temos uma oxítona terminada em ditongo aberto “ói”. Em “(d) economico – refem. Assinale a opção em que o vocábulo é grafado com essa mesma letra. a) Prospec___ão. deve ser acentuada. “(e) heroi – biceps. b) Discu___ão. d) Cone___ão. portanto. (d) Incorreto.” econômico é uma palavra proparoxítona. Gabarito: B 13. ou seja. deve ser acentuada. deve ser acentuada. e) Permi___ão. (e) Incorreto. acentuam-se todas as palavras proparoxítonas. derivados de “dizer” (l. . 2) e “juntar” (l. EPE Os substantivos dicção e junção.93/294 proparoxítona. Em refém temos uma oxítona terminada em “em”. portanto. 21). Em bíceps temos uma paroxítona terminada em “ps”. c) Preten___ão. De acordo com a Gramática Normativa. são grafados com ç. logo. d) está e vocês. (b) Incorreto. “(b) Discu___ão. (e) Incorreto.” é grafado com -ss.e deriva de verbos terminados em “–pectar”.” temos dois monossílabos tônicos terminados em “A”.94/294 (a) Correto. e) saía e condomínio.e deriva de verbos terminados em “-tir”. c) vitória e água. “(c) Preten___ão. segundo o registro culto e formal da língua. “(e) Permi___ão. Gabarito: A 14.” é grafado com -x.” é a alternativa correta. “(d) Cone___ão.” é grafado com -ss. pois é grafado com -ç. PETROBRAS 2010 Duas palavras cuja acentuação NÃO ocorre.e deriva de verbos terminados em “-nectar”. são: a) já e lá. Em “(a) já e lá. b) solícitos e ônibus. “(a) Prospec___ão.e deriva de verbos terminados em “-ender” (d) Incorreto. (a) Incorreta. (c) Incorreto. Segundo a Gramática . orginando o substantivo abstrato “prospecção”.” é grafado com -s. pela mesma regra.e deriva de verbos terminados em “-tir”. todos monossílabos tônicos terminados em “a (s)”.” temos duas palavras proparoxítonas.95/294 Normativa. (c) Incorreta. acentuam-se todas as palavras proparoxítonas. Em “(e) saía e condomínio. “e”. De acordo com a Gramática Normativa. Ambas recebem acento gráfico em função da regra de acentuação das oxítonas terminadas em “a”.” temos duas palavras cuja acentuação não ocorre pela mesma regra.” temos duas palavras paroxítonas terminadas em ditongo. “o”. “e (s)” e “o (s)” devem ser acentuados. A primeira palavra é oxítona terminada em “a”. (b) Incorreta. A primeira é acentuada pela regra do “i/u” na segunda vogal de hiato. (e) Correta. Em “(c) vitória e água. e a segunda é oxítona terminada em “e”. Em “(b) solícitos e ônibus. logo devem receber o acento gráfico em função da regra das paroxítonas terminadas em ditongo. Gabarito: E .” temos duas palavras oxítonas. Em “(d) está e vocês. Já a segunda palavra é uma paroxítona terminada em ditongo. sozinhas ou seguidas de s e que não sejam seguidas de nh. (d) Incorreta. “em/ens”. c) assenção – sobressai. a) ascensão – sobressai. porém não são tão recorrentes como as questões de sintaxe e interpretação de texto. e) assensão – sobressae.15. d) ascenção – sobressae. O verbo desta questão é o “ascender”. onde agora a voz do jornalista ____________ sem esforço. Por isso. Os verbos terminados em “ender” criam os substantivos derivados com “são”. b) ascenção – sobressai. Assinale a opção que apresenta as formas dos vocábulos que completam com correção a frase acima. da regra dos substantivos derivados dos verbos. primeiramente. DNPM 96/294 A ____________ do uso de computadores restabeleceu o silêncio nas redações dos jornais. otimize seu tempo e estude as questões que já apareceram nos concursos e não se . Para resolvermos esta questão. o substantivo derivado será “ascensão”. lembremo-nos. portanto. Gabarito: A DICA As questões de fonética e fonologia são cobradas em concursos públicos. . Devido a nossa experiência em provas de concursos. o melhor exercício é ler.97/294 esqueça de rever as matérias estudadas. pois é difícil guardar todas as regras e usos sem leitura. 3 – No caso do uso das consoantes. percebemos que há uma tendência da Banca Cesgranrio em cobrar: 1 – acentuação: conjunto de palavras que são acentuadas pela mesma regra. 2 – palavras derivadas e primitivas: quais as terminações utilizadas. O conteúdo é bastante extenso e de extrema relevância para realizarmos questões em . gosto de dizer que a morfologia estuda o processo de decomposição das palavras. suas estruturas e classificação. consiga aprender esta disciplina desta maneira. algum dia.Capítulo 3 Morfologia Definir morfologia é sempre um desafio. Por isso. Não podemos ser simplistas e passar uma lista de prefixos e sufixos gregos e latinos e supor que alguém. Neste momento de preparação. atrevo-me a dizer algo: existe uma parte da morfologia que é muito mais cobrada do que a outra nas provas da Banca Cesgranrio. . Veremos os esquemas e comentaremos as questões que aparecem com maior ou menor frequência.99/294 outros capítulos. 100/294 . 101/294 . 102/294 . 103/294 . 104/294 . A vogal temática tem a função de preparar o radical para receber as desinências. Outra função é de identificar a conjugação a que o verbo pertence. Ele mostra os exemplos de vogais temáticas verbais: Vogal temática Conjugação Exemplos A 1ª sonhar E 2ª viver . Preste atenção no quadro abaixo. Incorreta.105/294 QUESTÕES COMENTADAS 1. PETROBRAS 2010 O elemento mórfico destacado NÃO está classificado corretamente em: a) beber – desinência modo-temporal. (a) beber – desinência modo-temporal. d) sol – radical. O segundo e de beber é vogal temática verbal. c) vizinha – desinência de gênero. b) trabalham – tema. e) triste – vogal temática. Sol é o radical. (e) Correta. O radical é a parte da palavra responsável por sua significação principal.106/294 Vogal temática Conjugação Exemplos I 3ª sorrir (b) Correta. O tema é a junção do radical (TRABALH-) + vogal temática (a). Elas podem ser nominais ou verbais. (d) Correta. Em vizinha. Lembre-se que as desinências indicam as flexões das palavras. IMPORTANTE! Diferença entre vogal temática e desinência nominal de gênero. o a é desinência nominal de gênero feminino. (d) sol – radical. pois não admite flexão de gênero masculino/feminino. (c) Correta. (c) vizinha – desinência de gênero. pois designa o morfema que concentra a significação principal da palavra. (b) trabalham – tema. O e em triste é vogal temática já que não admite flexão de gênero masculino/feminino. Exemplos: Livro → o é vogal temática. . (e) triste – vogal temática. As desinências nominais indicam o gênero (masculino/feminino) e o número (singular/ plural). não é necessário saber qual prefixo é de origem grega e qual é de origem latina. antecedência. lembre-se sempre que compramos o antialérgico. b) Semicerrado – hemisfério. . a) Antiaéreo – anteposto. Gabarito: A 2. o antigripal que são contra as doenças. Em “(b) Semicerrado – hemisfério”.107/294 Médico → o é desinência nominal de gênero. pois admite flexão de gênero feminino (médica). (b) Incorreta. (a) Correta. contra. temos dois prefixos distintos. Como não é cobrado em provas de concurso. Em anti. temos o sentido de oposição. Para não confundirmos. d) Indiferente – imóvel. temos os prefixos semi e hemi que indicam metade. Em “(a) Antiaéreo – anteposto”. e) Subterrâneo – hipoglicemia. Já o prefixo ante indica anterioridade. FAEPOL Assinale a opção em que NÃO há correspondência de significado entre os elementos destacados. c) Impossível – desassossegado. O prefixo que apresenta esse mesmo sentido está na palavra: a) expatriar. Em “(e) Subterrâneo – hipoglicemia”. Em “(d) Indiferente – imóvel”. temos os prefixos in e i que indicam ausência de. “exportar”. “polissílabo”. Ex. (d) Incorreta. Lembre-se que utilizamos diversas palavras tais como “multinacional”.: super-homem e hipertensão. temos os prefixos sub e hipo que significam posição abaixo. que são compostas por prefixos que utilizamos constantemente. DICA Preste atenção nas palavras que você usa no dia a dia e se elas são formadas por prefixos. Gabarito: A 3.108/294 (c) Incorreta. PETROBRAS Em desigual e infeliz. Esta é a maneira mais prática de aprender esta parte da morfologia. (e) Incorreto. . “retroceder”. Temos o oposto de sub e hipo que são super e hiper que significam “posição acima”. dentre outras. Em “(c) Impossível – desassossegado”. temos os prefixos im e des e ambos indicam ausência de. os prefixos destacados têm sentido de negação. d) atrás e atrasado.” o prefixo an significa negação. (a) Incorreta. c) reação. c) pura e depurar. o prefixo i possui o sentido de movimento para dentro. e) decapitar. as palavras NÃO cognatas são: a) pedra e empedrar. tirar a cabeça de. Em “(c) reação”. (b) Incorreta. ou seja. Em “(e) decapitar”. b) caminho e caminhar. o prefixo de indica separar. o prefixo re significa repetição. Em “(d) anarquia. Em “(a) Expatriar”. Em “(b) imigrar”. (c) Incorreta. privação. d) anarquia. ou seja. imigrar = entrar em um país.109/294 b) imigrar. PETROBRAS 2010 Dentre as apresentadas a seguir. Gabarito: D 4. . o prefixo ex tem o significado de movimento para fora. ou seja. (d) Correta. (e) Incorreta. agir de novo. pura e depurar são palavras cognatas. atrás e atrasado são palavras cognatas uma vez que possuem o mesmo radical atras. purificar.que é derivado da palavra grega pétra. As palavras cognatas são aquelas que apresentam um mesmo radical primário.em “pura e depurar”. É importante percebermos a formação da palavra “empedrar” para que reconheçamos o mesmo radical pedra. a formação de caminhar é caminho+ar.110/294 e) mudança e emudecer. Na alternativa (a). Ambas são derivadas do latim ad+trans. (b) Incorreto. há duas palavras de famílias diferentes. Mudança é formada por 2 morfemas – . (d) Incorreto. Na alternativa (b).o qual é derivado do latim camminu. Como fazem parte da mesma família. pois possuem o radical comum caminh. Em português o radical comum das palavras é o pur. (a) Incorreto. sem mistura”. pertencendo a uma mesma família de significação. as duas palavras são cognatas já que possuem o mesmo radical pedr. caminho e caminhar são palavras cognatas.sendo assim da mesma família. No caso de empedrar temos 3 morfemas: em+pedra+ar e o radical comum pedr-. Na alternativa (c). pois apresentam o mesmo radical do latim purus que significa “limpar. Na alternativa (e). (e) Correto. Na alternativa (d). (c) Incorreto. Não devem ser . b) Prevenira. O radical de mudança é muda-. c) Eu ____ vi ontem pedindo desculpas sinceras por seus erros no passado. um dia. e) Disse ao amigo que _____ queria muito bem. As formas oblíquas lhe e lhes funcionam.111/294 Mudar+ança – sendo derivada do latim mutare. o profissional especialista não ____ compreendera. O radical de emudecer é mud-. como complemento de verbo e referem-se a substantivos regidos por preposição – verbos transitivos indiretos (VTI). Já emudecer é derivado do latim mutu e é composto por 3 morfemas – em+mudo+ecer. ela poderia ser alvo de críticas ácidas. d) A observação é o caminho que _____ conduzirá a um futuro próspero. PETROBRAS 2010 A frase abaixo que deve ser completada. com o pronome lhe é: a) De início. segundo o registro culto e formal da língua. portanto. sempre.____ de que. percebemos que as duas palavras não são cognatas já que não são da mesma família e não possuem radicais comuns. Gabarito: E 5. requisita pronome átono o. requisita pronome átono o. (b) Incorreto.” é incorreto o uso do pronome lhe. Em “(d) A observação é o caminho que _____ conduzirá a um futuro próspero” é incorreto o uso do pronome oblíquo átono lhe. . ou seja. (a) Incorreto.” é incorreto quanto ao uso do pronome oblíquo átono “lhe”. Em “(b) Prevenira. (b) uma vez que o verbo previnir é V. na frase acima. o uso do pronome lhe é incorreto. sem preposição. visto que o verbo compreender está sendo empregado como VTD. pois o verbo ver empregado como VTD. previne alguém de alguma coisa – zero preposição (pessoa) + preposição de (alguma coisa).112/294 confundidos com os pronomes o.I quando possui o sentido de “avisar antecipadamente”. Em “(a) De início. Assim.T. pois o pronome lhe atua.____ de que. um dia. as que exercem função de complemento de verbo transitivo direto (VTD). (d) Incorreto.D. isso requisita pronome átono o. Em “(c) Eu ____ vi ontem pedindo desculpas sinceras por seus erros no passado. os. pois o verbo conduzir empregado como VTD. exclusivamente. ela poderia ser alvo de críticas ácidas. (c) Incorreto.” é incorreto o uso do pronome lhe. como OI. o profissional especialista não ____ compreendera. a. Vejamos a dica: quem previne. b) Devido o processo de seleção. e) A tolerância. nesta alternativa. assinale a opção em que é respeitado o registro culto e formal da língua. PETROBRAS 2010 Em relação aos aspectos gramaticais. Em “(e) Disse ao amigo que _____ queria muito bem.113/294 (e) Correto. d) O profissional qualificado almeja ao seu espaço na empresa. conforme percebemos em: “Entre mim e você não deve exisir concorrência desleal. precisamos nos capacitar. A alternativa (c) é a correta. a ousadia e a criatividade. a) Não sei onde você pretende chegar com esse tipo de atitude. usam-se os pronomes oblíquos correspondentes mim e você. pois as formas eu e tu não podem vir precedidas de preposição. fazem parte do perfil de um bom profissional. c) Entre mim e você não deve existir concorrência desleal. Gabarito: E 6. tendo em vista a regência do verbo dizer.” é correto o uso do pronome oblíquo átono lhe. Para substituí-las. . funcionando como complemento. c) eu – mim – eu – você. PETROBRAS 2010 114/294 Para _______. obrigatoriamente. o maior desafio do ser humano são os relacionamentos na organização. devemos prestar atenção no emprego do pronome. e) eu – mim – mim – ti.7. b) mim – eu – mim – você. já que os pronomes eu e tu não podem vir precedidos de preposição. devemos preencher com Para mim com vírgula. A sequência que completa corretamente a frase acima. Gabarito: B . Desse modo. para _______ ascender profissionalmente. “Desse modo: para (preposição) EU ascender (verbo no infinitivo) profissionalmente…”. Na primeira lacuna desta questão. segundo o registro culto e formal da língua. (b) Correta. d) eu – eu – mim – ti. que equivale à expressão “na minha opinião”. pois apenas os pronomes retos podem exercer a função de sujeito da frase. será usado o eu ou o tu. é: a) mim – mim – eu – tu. Na segunda lacuna. Na última lacuna devemos utilizar os pronomes oblíquos mim e você. se ele estiver funcionando como sujeito da oração. preciso acabar com as diferenças que há entre _______ e _________. e) O projeto de reciclagem em que tinham absoluta confiança foi indeferido.” podemos perceber que o em que é adjunto adverbial de tempo.8. denota adjunto adverbial de lugar. b) Existem determinadas histórias em que. portanto esta alternativa está incorreta. O adjunto adverbial é o termo de valor adverbial que se junta ao verbo para indicar circunstância do fato expresso pelo verbo. No fragmento: “No momento em que saía de casa. c) Foi providencial a época em que conheci pessoas tão generosas.” (••. Na expressão “No momento em que saía de casa. d) O argumento em que você se baseava foi rejeitado pelo diretor. não acreditamos. a) Na casa em que ela morava antigamente não faltava água. é adjunto adverbial de tempo.” o termo em que indica o tempo em que ocorre o fato verbal. . Em “(a) Na casa em que ela morava antigamente não faltava água. PETROBRAS 2010 115/294 Assinale a opção em que o termo “EM QUE” tem a mesma função sintática do destacado em “No momento em que saía de casa. às vezes. portanto. 11-12). (a) Incorreto.” o em que. na presente passagem. portanto. é objeto indireto.”. (d) Incorreto. O objeto indireto é o complemento do verbo transitivo indireto (VTI).116/294 (b) Incorreto. nesta expressão. esta alternativa está incorreta. é objeto indireto. Em “(c) Foi providencial a época em que conheci pessoas tão generosas.” é. portanto é adjunto adverbial de tempo. (e) Incorreto. na presente passagem. não acreditamos. Em “(e) O projeto de reciclagem em que tinham absoluta confiança foi indeferido. Em “(b) Existem determinadas histórias em que. não acreditamos. indica o tempo em que ocorre o fato verbal.” o termo em que indica o alvo/destinatário do fato verbal. sendo a alternativa correta. Em “(d) O argumento em que você se baseava foi rejeitado pelo diretor. desse trecho. portanto. No fragmento: “Foi providencial a época em que conheci pessoas tão generosas. Gabarito: C .” o em que é adjunto adverbial de tempo. No fragmento: “Existem determinadas histórias em que. complemento nominal. às vezes. (c) Correto. complemento verbal do verbo basear.” o em que é. o em que possui as mesmas características sintáticas do em que contido no enunciado.” o em que. às vezes. Assim. quando o segundo elemento indicar finalidade em relação ao primeiro. a flexão ocorrendo somente no segundo elemento. Nesta questão.9. você terá que encontrar a alternativa que a palavra possui a mesma flexão de “beija-flores”. (b) Incorreta. “Guarda-florestal” é formado por substantivo e adjetivo. pois quando temos duas palavras . ou seja. (c) Incorreta. “Carropipa” é formado por dois substantivos.” temos dois plurais: carros-pipas ou carros-pipa. d) Quebra-mar. Em “carros-pipa” somente o primeiro elemento deve ir para o plural. Em “(c) Bóia-fria. Em “(b) Carro-pipa. a) Guarda-florestal. pois quando temos duas palavras variáveis quanto ao número ambas devem ir para o plural.” temos a flexão de ambos os elementos – bóias-frias. BNDES 2006 117/294 Assinale a opção em que a flexão de número do substantivo composto é feita da mesma maneira que em “beija-flores” (l. 26). c) Bóia-fria. e) Bem-te-vi. (a) Incorreta. b) Carro-pipa.” temos a flexão de ambos os elementos – guardas-florestais. Em “(a) Guarda-florestal. 118/294 variáveis quanto ao número ambas devem ir para o plural. “Bóia-fria” é formado por substantivo e adjetivo. (d) Correta. Em “(d) Quebra-mar.” a flexão só ocorre no segundo elemento, pois o segundo elemento deve ir para o plural somente quando o primeiro elemento é um verbo. “Quebra-mar” é formado por verbo e substantivo. (e) Incorreta. Em “(e) Bem-te-vi.” temos a flexão apenas do último elemento – os bem-te-vis. Segundo a Gramática Normativa, os nomes próprios com valor de substantivo apresentam o plural especial. Gabarito: D 10. BNDES 2009 Qual vocábulo se flexiona em número pela mesma justificativa que “salva-vidas” (l. 26)? a) Guarda-municipal. b) Beija-flor. c) Salário-mínimo. d) Segunda-feira. e) Navio-escola. Nesta questão, você deverá encontrar a alternativa que mostra a mesma flexão de “salva-vidas”, ou seja, a flexão ocorrendo somente no segundo elemento. 119/294 (a) Incorreta. Em “(a) Guarda-municipal.” temos a flexão de ambos os elementos – guardas-municipais, pois quando temos duas palavras variáveis quanto ao número ambas devem ir para o plural. “Guarda-municipal” é formado por substantivo e adjetivo. (b) Correta. Em “(b) Beija-flor.” a flexão só ocorre no segundo elemento, pois somente o segundo elemento deve ir para o plural quando o primeiro elemento é um verbo. “Beija-flor” é formado por verbo e substantivo. (c) Incorreta. Em “(c) Salário-mínimo.” temos a flexão de ambos elementos – salários-mínimos, pois quando temos duas palavras variáveis quanto ao número ambas devem ir para o plural. “Salário-mínimo” é formado por substantivo e adjetivo. (d) Incorreta. Em “(d) Segunda-feira.” temos a flexão de ambos elementos – segundas-feiras, pois quando temos duas palavras variáveis quanto ao número ambas devem ir para o plural. (e) Incorreta. Em “(e) Navio-escola.” temos dois plurais: navios-escolas ou navios-escola. Em “navios-escola” o primeiro elemento deve ir para o plural, somente quando o segundo elemento indicar finalidade em relação ao primeiro. “Navio-escola” é formado por dois substantivos. Gabarito: B 11. BNDES 120/294 Assinale a opção INCORRETA quanto à classe atribuída à palavra destacada. a) “Sabe-se que,” (l. 3) – conjunção subordinativa integrante. b) “…beneficiando-se de um impulso mútuo.” (l. 10-11) – numeral. c) “ela entra outra vez…” (l. 14) – pronome indefinido. d) “levantam vôo, sozinhas,” (l. 29) – adjetivo. e) “…para apoiar o mais fraco.” (l. 32-33) – advérbio. (a) Correta. Na alternativa “(a) Sabe-se que quando cada ave bate as asas, move o ar para cima, ajudando a sustentar a ave imediatamente de trás”, o que exerce função de conjunção subordinada integrante. (b) Incorreta. Na alternativa “(b) …beneficiando-se de um impulso mútuo.” – o um é artigo indefinido masculino que antecede o substantivo impulso. Para que um exerça função de numeral este deve ter uma representação numérica. (c) Correta. Na expressão “(c) ela entra outra vez…” – outra é pronome indefinido. O pronome indefinido se refere à terceira pessoa do discurso de forma imprecisa. (d) Correta. Em “(d) levantam voo, sozinhas,” – sozinhas é adjetivo. Pode ser substituída por “sós” sem alteração de sentido. 121/294 (e) Correta. Em “(e) …para apoiar o mais fraco.” – mais é advérbio de intensidade. Nesta alternativa, o advérbio de intensidade mais exprime circunstância e modifica o adjetivo fraco intensificando-o. Gabarito: B 12. EPE Assinale a correlação INCORRETA entre o cargo/título e o referido pronome de tratamento. a) Papa: Vossa Santidade. b) Reitor: Vossa Magnificência. c) Senador: Vossa Excelência. d) Príncipe: Vossa Majestade. e) Diretor de escola: Vossa Senhoria. A alternativa incorreta é a letra “(d) Príncipe: Vossa Majestade”. O pronome de tratamento utilizado para Príncipe é Vossa Alteza. O pronome Vossa Majestade refere-se aos imperadores, reis e rainhas. Gabarito: D Unidade 1 – Verbo A definição de verbo segundo o dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (HOUAISS e VILLAR, 2001, p.2.844) “A palavra que exprime, por flexões diversas, o modo de atividade ou estado que apresentam as pessoas, animais ou coisas de que se fala.” A definição é “perfeita”, porém não contribui para que logremos sucesso em nossos certames. Vejamos um exemplo. Qual a construção mais adequada da frase a seguir: “As novas tecnologias têm mudado a forma de ensino” ou “As novas tecnologias estão mudando a forma de ensino”. Ambas as construções estão corretas de acordo com a gramática normativa, e indicam que a ação de mudar está em progressão, em um processo que ainda não está terminado. Em “têm mudado” temos a forma do pretérito perfeito composto que indica um fato iniciado no passado e que continua ocorrendo até o fato da fala, e em “estão mudando” temos o “gerúndio durativo “que apresenta uma ação em curso. Portanto, quando estudamos verbo, devemos saber analisar os tempos verbais, o que cada modo, tempo e formas nominais tem para nos oferecer para podermos comunicar e nos expressar com mais competência nas diversas situações por meio da Língua Portuguesa. Abaixo, apresentamos o esquema de verbos. Ressaltamos a importância 123/294 de conhecermos os conceitos e entendermos a funcionalidade deles para aplicá-los na prática. . 124/294 . 125/294 . 126/294 Esquema de derivação das formas verbais: QUESTÕES COMENTADAS 1. PETROBRAS 2011 O verbo destacado NÃO é impessoal em: . PETROBRAS 2011 Sob Medida Chico Buarque Se você crê em Deus . ou seja.127/294 a) Fazia dias que aguardava a sua transferência para o setor de finanças. Nesta oração. b) Espero que não haja empecilhos à minha promoção. Vejamos: “Embora existisse acertado a hora. A questão trata dos verbos impessoais. O verbo haver como impessoal tem o sentido de existir. ele chegou atrasado. O verbo houvesse não é impessoal em “(e) Embora houvesse acertado a hora. ele chegou atrasado”. c) Fez muito frio no dia da inauguração da nova filial. Por isso. A frase fica totalmente sem sentido. os verbos impessoais sempre estão na 3ª pessoa do singular. Gabarito: E 2. d) Já passava das quatro horas quando ela chegou. tentaremos substituir o houvesse por existisse e veremos que não faz sentido. ele chegou atrasado”. verbos que não têm sujeito com quem concordar. o verbo haver nesta oração não é impessoal. e) Embora houvesse acertado a hora. portanto. 128/294 Erga as mãos para os céus e agradeça Quando me cobiçou Sem querer acertou na cabeça No fragmento acima, passando as formas verbais destacadas para a segunda pessoa do singular, a sequência correta é: a) crês, ergues, agradecei, cobiçais, acertais. b) crês, ergue, agradece, cobiçaste, acertaste. c) credes, ergueis, agradeceis, cobiçaste, acertaste. d) credes, ergas, agradeças, cobiçais, acertais. e) creis, ergues, agradeces, cobiçaste, acertaste. (b) Correta. O verbo “crer” está conjugado no presente do indicativo (ele crê). Passando para a segunda pessoa do singular do presente do indicativo temos crês. Já se passarmos para a segunda pessoa do plural do presente do indicativo temos credes. O verbo erguer está no imperativo afirmativo, portanto a segunda pessoa do singular é “ergue”. Preste atenção no esquema de derivação do presente do indicativo para o imperativo afirmativo que apresentamos abaixo. 129/294 Presente do indicativo – Erguer Imperativo Afirmativo – Erguer Eu ergo —– No imperativo não se conjuga a primeira pessoa pela impossibilidade de dar uma ordem a si mesmo. Tu ergues Ergue Tu A 2ª pessoa do singular do imperativo afirmativo deriva da 2ª pessoa do singular do presente do indicativo retirando a desinência “s”. Ele ergue Erga Você Nós erguemos Ergamos Nós Vós ergueis Erguei Vós Comentários sobre a conjugação verbal A 2ª pessoa do plural do imperativo afirmativo deriva da 2ª pessoa do plural do presente do 130/294 Presente do indicativo – Erguer Imperativo Afirmativo – Erguer Comentários sobre a conjugação verbal indicativo retirando a desinência “s”. Eles erguem Ergam Eles O verbo agradecer está conjugado no imperativo afirmativo e sofre o mesmo processo que o verbo “erguer”. Portanto, na segunda pessoa do singular deve ser conjugado agradece tu. O verbo cobiçou está conjugado no pretérito perfeito do indicativo. Passando para a 2ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo temos cobiçaste. O verbo acertou está conjugado na 3ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo. Transformando-o para a 2ª pessoa do singular temos acertaste. Gabarito: B 3. DECEA É preciso que _____________ adequadamente sentimentos. A flexão do verbo nomear que completa corretamente a frase acima é: 131/294 a) nomeiemos. b) nomeas. c) nomeamos. d) nomeem. e) nomeemos. O verbo “nomear” é um dos verbos irregulares mais cobrados em provas de concursos. O verbo “nomear” faz parte do grupo de verbos “EAR”, ou seja, o grupo que apresenta o acréscimo de “i” após o radical nas formas rizotônicas (vogal tônica dentro do radical). Vejamos a conjugação do verbo “nomear” no presente do subjuntivo: Que eu nomeie Que tu nomeies Que ele nomeie Que nós nomeemos Que vós nomeeis Que eles nomeiem A única exceção no acréscimo de “i” na forma rizotônica é na 1ª pessoa do plural. Como nesta questão a lacuna deve ser preenchida por um verbo da 1ª pessoa do plural do presente do subjuntivo, a alternativa correta é “nomeemos”. Gabarito: E 4. DECEA 132/294 Assinale a opção cuja frase está INCORRETA quanto à flexão verbal, segundo a norma culta. a) Quando o ver, saberei como tratá-lo. b) Já houve momentos em que tive dúvidas quanto ao modo de agir. c) Se não mantivermos firmes propósitos, não teremos sucesso. d) Seu êxito depende de que você esteja aberto ao diálogo. e) Vimos agora, pois não pudemos vir antes. (a) Incorreta. O verbo ver é conjugado “Quando o vir…” no futuro do subjuntivo. Este é um erro comum da fala que aparece constantemente em provas de concurso. Preste atenção na conjugação do verbo vir no futuro do subjuntivo: “Quando eu vier…”. ATENÇÃO Fique atento às formas dos verbos vir e ver no futuro do subjuntivo. (b) Correta. Nesta sentença o verbo haver é usado no sentido de existir – verbo impessoal – não admite flexão de plural. É uma oração sem sujeito, logo, o verbo fica na 3ª pessoa do singular. REFAP Assinale a opção em que o par de orações NÃO apresenta transformação da voz verbal. O verbo manter é derivado do verbo ter. 14) / O que foi feito por mim não teria sido feito por nenhum bicho. Portanto. (d) Correta. nenhum bicho jamais faria. A locução verbal pudemos vir é forma da 1ª pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo do verbo poder. Portanto.’” (l. A correlação entre os tempos verbais foi adequada. vemos que há uma correspondência entre a forma mantivermos – futuro do subjuntivo – com o teremos – presente do indicativo.” (l. a) “‘O que eu fiz. O trecho “depende de que” caracteriza o caráter hipotético da sentença. a forma verbal do presente do subjuntivo – esteja – está correta. (e) Correta. b) “O poeta espanhol Federico Garcia Lorca… ficou assustado com Nova York. 31-32) / Enquanto a . Vimos é forma da 1ª pessoa do plural do presente do indicativo do verbo vir. c) “Enquanto os turistas admiram a qualidade da comida nos magníficos restaurantes.” (l. 26-28) / O poeta espanhol Federico Garcia Lorca foi assustado por Nova York.133/294 (c) Correta. Gabarito: A 5. “(a) O que eu fiz. Na segunda oração temos a voz passiva analítica (ser + particípio do verbo principal + agente da passiva). 26-28) / O poeta espanhol Federico Garcia Lorca foi assustado por Nova York. houve transformação de voz verbal. “(c) Enquanto os turistas admiram a qualidade da comida nos magníficos restaurantes. nenhum bicho jamais faria. Esta alternativa está incorreta. . na segunda. Esta alternativa é a correta. pois não houve mudança na voz verbal. temos a voz ativa (o sujeito é o agente da ação verbal).134/294 qualidade da comida é admirada pelos turistas nos magníficos restaurantes. 44-45) / Os detentores do poder e da riqueza são acusados por Lorca de camuflarem a realidade social. (b) Correta. Nas duas orações temos a voz passiva analítica. pois.” (l. a voz passiva analítica. pois na primeira oração temos a voz ativa.” (l. 14) / O que foi feito por mim não teria sido feito por nenhum bicho. 31-32) / Enquanto a qualidade da comida é admirada pelos turistas nos magníficos restaurantes. Logo. “(b) O poeta espanhol Federico Garcia Lorca… ficou assustado com Nova York. e) (Lorca) “Acusa os detentores do poder e da riqueza de camuflarem a dura realidade social…” (l. na primeira oração. Está incorreta. (a) Incorreta. d) “Lorca interpela os que se beneficiam com esse sistema.” (l.” (l. (c) Incorreta. 39-40) / Os que se beneficiam com esse sistema são interpelados por Lorca. . Esta alternativa está incorreta. ficarei aliviado. temos a voz ativa. Gabarito: B 6. e) Espero que você cumpra o horário do trabalho. 39-40) / Os que se beneficiam com esse sistema são interpelados por Lorca. a voz passiva analítica. 44-45) / Os detentores do poder e da riqueza são acusados por Lorca de camuflarem a realidade social. “(d) Lorca interpela os que se beneficiam com esse sistema. (e) Incorreta. na segunda oração. pois. BNDES “Isso não quer dizer que seus funcionários sejam preguiçosos. na primeira oração. c) Gostaria de que ele fosse mais educado.135/294 (d) Incorreta. “(e) (Lorca) Acusa os detentores do poder e da riqueza de camuflarem a dura realidade social…” (l.” (l. Está incorreta. pois na primeira oração temos a voz ativa. b) Os ventos sopram em direção ao mar.” (l. d) Se reouver os documentos perdidos. na segunda oração. a) Estejam atentos na hora da reunião. 14-15) Assinale a opção em que o verbo está flexionado no mesmo tempo e modo que o destacado na passagem acima. a voz passiva analítica. ” o verbo sopram corresponde à 3ª pessoa do plural do presente do indicativo. (d) Incorreta. o verbo sejam corresponde à 3ª pessoa do plural do presente do subjuntivo. (a) Incorreta. Em “(e) Espero que você cumpra o horário do trabalho. (b) Incorreta. teremos a forma verbal: .” o verbo cumpra corresponde à 3ª pessoa do singular do presente do subjuntivo. Em “(c) Gostaria de que ele fosse mais educado. Em “(d) Se reouver os documentos perdidos. Em “(b) Os ventos sopram em direção ao mar. 14-15). BNDES Transpondo a frase Faça diferente todos os dias! para a 2ª pessoa do singular do imperativo negativo. Em “(a) Estejam atentos na hora da reunião. (c) Incorreta.” o verbo fosse corresponde à 3ª pessoa do singular do pretérito imperfeito do subjuntivo.” o verbo reouver corresponde à 3ª pessoa do singular do futuro do subjuntivo. ficarei aliviado.” (l.” o verbo estejam corresponde à 3ª pessoa do plural do imperativo afirmativo. Gabarito: E 7. (e) Correta.136/294 Em “Isso não quer dizer que seus funcionários sejam preguiçosos. Segue abaixo o quadro para que você perceba a semelhança e a diferença entre os diferentes tempos verbais. b) não faças. imperativo negativo e imperativo afirmativo derivam do Presente do indicativo. e) não faz. Os termos verbais: presente do subjuntivo.137/294 a) não faze. vejamos Presente do Subjuntivo Imperativo Negativo Que eu faça ----- Que tu faças Não faças (tu) Que ele faça Não faça (você) Que nós façamos Não façamos (nós) Que vós façais Não façais (vós) Que eles façam Não façam (vocês) Imperativo Negativo Imperativo Afirmativo ----- ----- . c) não fazes. d) não fazei. “(c) Não fazes.” Não faças (tu) é a forma da 2ª pessoa do singular do Imperativo Negativo.” Fazei (vós) é a forma da 2ª pessoa do plural do Imperativo Afirmativo.” Faze (tu) é a forma da 2ª pessoa do singular do Imperativo Afirmativo. (d) Incorreta. “(e) Não faz. (c) Incorreta. “(a) Não faze.” (Ele) faz é forma da 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo. (b) Correta.” (Tu) Fazes é forma da 2ª pessoa do singular do Presente do Indicativo. 1ª pessoa do plural e 3ª pessoa do plural são iguais para os três tempos verbais. “(b) Não faças. Gabarito: B . (e) Incorreta. “(d) Não fazei. As diferentes são: 2ª pessoa do singular e 2ª pessoa do plural (a) Incorreta.138/294 Imperativo Negativo Imperativo Afirmativo Não faças (tu) Faze (tu) Não faça (você) Faça (você) Não façamos (nós) Façamos (nós) Não façais (vós) Fazei (vós) Não façam (vocês) Façam (vocês) A 3ª pessoa do singular. b) Quando ele compor a comissão. talvez já seja tarde demais. A forma dispor está errada. Devemos estar atentos a estas conjugações. usamos a 3ª pessoa do singular do futuro do subjuntivo dispuser. estude esse tempo verbal e sua formação. (b). (a) Incorreta. peço a ele para entrar em contato. Neste caso. A forma compor está inadequada. As alternativas (a). SOPH 139/294 Assinale a opção em que os verbos estão flexionados corretamente. (c). a) Vou ficar bastante feliz se você se dispor a aceitar o convite. usamos a 3ª pessoa do singular do futuro do subjuntivo compuser. . (e) trazem as formas dos verbos no futuro do subjuntivo. Portanto. Neste caso. (b) Incorreta. d) Quer que eu digito o texto de português para você? e) Quando eu vir o secretário. de acordo com a norma culta da língua. pois elas são muito utilizadas na linguagem coloquial de maneira equivocada. c) Só vou à reunião de estudos se ele primeiro vir à minha casa.8. Lembre-se que na questão 4 deste capítulo apresentamos as diferenças nas conjugações do verbo vir e ver. na passiva sintética. pois. usamos a 3ª pessoa do singular do futuro do subjuntivo vier. A forma digito está inadequada. e) foi construído. o verbo da passiva analítica (é construído) . Neste caso. b) construiu-se. c) há de ser construído. Percebemos o enfoque dado ao uso do verbo ver e vir no futuro do subjuntivo. usamos a 3ª pessoa do singular do futuro do subjuntivo digite. o verbo “muda” para o mesmo tempo em que estava o verbo auxiliar na passiva analítica (é: presente. Gabarito: E 9. Neste caso. (d) Incorreta.” encontramos o emprego da voz passiva analítica “é construído” (Locução verbal – verbo auxiliar + particípio). A forma vir está inadequada. (e) Correta. a) constrói-se. constrói: presente). Em “O futuro é construído a cada instante da vida. d) pode ser construído. A resposta correta é a letra A.140/294 (c) Incorreta. O verbo ver está conjugado adequadamente no futuro do subjuntivo – “quando eu vir o secretário…”. Transformase em Voz passiva analitica Sujeito Agente ----- Agente da passiva Verbo (VTD ou VTDI) ----- Locução verbal (verbo auxiliar + participio) Objeto Direto ----- Sujeito paciente Objeto Indireto Não se Objeto indireto transforma Voz ativa Voz passiva sintética: É uma síntese da passiva analítica. a forma de verbo indicador de ação + pronome apassivador SE (Constrói-se). VTD ou VTDI + pronome apassivador SE. na passiva sintética. .141/294 assume. Para entender a transposição das vozes verbais. Tem sujeito paciente.) + particípio do verbo indicador de ação. Voz passiva analítica: Verbo auxiliar (ser/estar/ficar etc. utilize os quadros abaixo que mostram as alterações que ocorrem na estrutura das orações. . ou seja. o verbo SEMPRE concorda com o sujeito.142/294 Voz ativa Transforma-se em Voz passiva sintética Sujeito Agente ----- ----- Verbo (VTD ou VTDI) ----- VTD + SE ou VTDI + SE Objeto Direto ----- Sujeito paciente Objeto Indireto Não se transforma Objeto indireto Voz passiva analítica x voz passiva sintética Voz passiva analitica Transformase em Voz passiva sintética Sujeito Paciente ----- Sujeito Paciente Locução verbal (verbo auxiliar+participio) ----- VTD + SE ou VTDI + SE IMPORTANTE! Na transposição da voz passiva analítica para a voz passiva sintética. 13-14) d) “posso afirmar que o mundo não acaba amanhã…”(l. Gabarito: A 10. (a) Correta. Já na construção da voz passiva utilizamos os auxiliares ser e estar. querer exercem a função de verbos auxiliares. 16) e) “não deixe entrar aquilo…” (l. dever. 24-25) As locuções verbais são formadas por um verbo auxiliar e um verbo principal. PETROBRAS Os verbos destacados NÃO podem ser considerados uma locução verbal em: a) “…de que você possa arrepender-se” (título) b) “Como podemos superar esses momentos?” (l. Em “Não transforme seu futuro em um passado de que você possa arrepender-se” (título) temos o .” (l. Os verbos ter e haver são verbos auxiliares utilizados na construção da voz ativa. gerúndio ou particípio.143/294 verbo no singular sujeito no singular. O verbo principal é empregado em uma das formas dos verbos nominais – infinitivo. Outros verbos tais como: poder. 12) c) “Perguntas a que também quero responder. verbo no plural sujeito no plural. Gabarito: E . a oração subordinada é entrar aquilo (…). limite o espaço. A oração principal é não deixe.” é formada por um verbo auxiliar – quero – e o verbo principal no infinitivo – responder – compondo uma única oração. (c) Correta. A oração “(c) Perguntas a que também quero responder. (d) Correta. (b) Correta. Em “(d) posso afirmar que o mundo não acaba amanhã…” temos o verbo auxiliar – posso – e o verbo principal no infinitivo – afirmar. (e) Incorreta.” temos duas orações: uma principal e uma subordinada. se deixar. Essa oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de infinitivo não apresenta conjunção ou pronome relativo em sua formação e possui o verbo no infinitivo.144/294 verbo auxiliar – possa – e o verbo principal no infinitivo – arrepender-se compondo uma única oração. A oração “Como podemos superar esses momentos?” é composta por um verbo auxiliar – podemos – e o verbo principal no infinitivo – superar – compondo uma única oração. Em “não deixe entrar aquilo de que você tem dúvida. Unidade 2 Invariáveis – Palavras . durante a noite Ex: Saiu à noite (Saiu de noite ou saiu durante a noite). indica o sujeito da oração.146/294 Normalmente. Ex. normalmente.: Saiu a noite (sem crase). Porém. À noite é uma locução adverbial que significa de noite. Quem saiu? Entenderíamos que quem saiu foi o período “da noite” o que . Já a noite sem o acento indicativo da crase. à noite e a noite. as locuções adverbiais femininas recebem acento grave indicativo de crase conforme mostramos nos exemplos acima. preste atenção na diferença entre às vezes e as vezes. “com certeza”. Portanto. Já o as vezes sem o acento indicativo da crase significa momento. Advérbio de afirmação: sentido de “realmente”. temos que entender o sentido dessas expressões ao invés de decorá-las.: Todas as vezes que viajo fico com insônia. Ex.147/294 não é possível. assim. Adjetivo: concorda com a palavra a que se refere. pois. IMPORTANTE! Perceberemos que nas provas de concurso há várias questões de concordância nominal utilizando palavras que podem ser adjetivos ou advérbios. . O às vezes é uma locução adverbial com o sentido de: de vez em quando. É invariável.: mesmo. ocasião. Ex. compreenderemos o sentido do texto e as possíveis ambiguidades nas orações. 148/294 Entender o funcionamento das preposições e a sua função no texto é essencial para o aprendizado dos conceitos de regência. . de transitividade e de crase. 149/294 . substantivos e adjetivos) que são classificadas nas gramáticas por “Problemas gerais da Língua”. Além disso. O importante é que você entenda o sentido da conjunção na oração. Para facilitar o aprendizado. Não achamos conveniente decorar sequência de conjunções. a lista de conjunções é exaustiva. listamos abaixo as conjunções que mais aparecem nas provas da Banca Cesgranrio e os possíveis sentidos de cada uma delas.150/294 Como você pode perceber. . gostaria de explicar o sentido de algumas palavras variáveis e invariáveis (conjunções. 151/294 152/294 153/294 O “como” pode desempenhar diferentes funções no texto, porém, enfocamos as que mais aparecem nas provas de concurso. 154/294 Portanto, sugiro que entenda o sentido do como em cada frase e faça a análise de acordo com o contexto em que a conjunção está inserida. 155/294 156/294 No esquema acima. Nós não abordaremos estes conceitos. De acordo com a gramática normativa da Língua Portuguesa. objeto indireto (OI). pois eles não aparecem com . partícula expletiva e sujeito de infinitivo. o se pode exercer outras funções tais como objeto direto (OD). temos as várias funções do se. 157/294 frequência nas provas da Banca Cesgranrio. Usos do “que” em orações subordinadas . Caso tenha alguma dúvida. pois estas definições estão relacionadas com outros assuntos presentes nas provas de concurso. consulte uma gramática da Língua Portuguesa ou as referências indicadas ao final do livro. Preste bastante atenção nos esquemas apresentados e estude as definições do se. 158/294 . que .” (l. o motivo de termos “deixado de criar”. ampliar e inovar.159/294 QUESTÕES COMENTADAS 1. Podemos observar que o segundo período da sentença acima “(…) Nos apegamos aos padrões que nos impedem de crescer. nos apegamos aos padrões que nos impedem de crescer. ampliar e inovar. b) Deixamos de criar mesmo que nos apeguemos aos padrões que nos impeçam de crescer. Nos apegamos aos padrões que nos impedem de crescer. Notamos. 28-29) em um só período. ampliar e inovar. também. ampliar e inovar. BNDES 2006 Assinale a opção em que o sentido se mantém quando se reescrevem os períodos “Deixamos de criar. a) Deixamos de criar no entanto nos apegamos aos padrões que nos impedem de crescer. ampliar e inovar. d) Deixamos de criar uma vez que nos apegamos aos padrões que nos impedem de crescer. ampliar e inovar.” (l. 28-29) mostra a causa. e) Como deixamos de criar. c) Deixamos de criar a fim de que nos apeguemos aos padrões que nos impedem de crescer. ampliar e inovar. pois “a fim de que” é um conector com valor de finalidade e o seu uso está inadequado. pois nesta sentença exprime uma finalidade. “(b) Deixamos de criar mesmo que nos apeguemos aos padrões que nos impeçam de crescer. ampliar e inovar. ampliar e inovar. (c) Incorreto.” Está incorreto. porquanto. pois “no entanto” é um conector de valor adversativo e o seu uso promoverá um desvio semântico.” Está incorreto. “(a) Deixamos de criar no entanto nos apegamos aos padrões que nos impedem de crescer.” Está correto. explica a razão da afirmativa contida no primeiro período. Pode ser substituído por “para que”. visto que. (a) Incorreto. Podemos substituir o conector uma vez que por porque. a leitura dos dois primeiros períodos do texto dá-nos a ideia que o segundo período. ampliar e inovar.” o “mesmo que” é um conector de valor concessivo e o seu uso promoverá um desvio semântico. pois exprime um valor contrastivo. o motivo de termos “deixado de criar”. “(d) Deixamos de criar uma vez que nos apegamos aos padrões que nos impedem de crescer. (b) Incorreto. pois “uma vez que” é um conector com valor causal que mostra a causa. (d) Correto. já que indica certa contrariedade. Desse modo. ampliar e inovar. .160/294 é necessário um conector causal. “(c) Deixamos de criar a fim de que nos apeguemos aos padrões que nos impedem de crescer. ” o conector pois tem valor conclusivo. Gabarito: D 2.161/294 (e) Incorreto. Com isso. um estado de compreensão prévia. b) Como disse a verdade. d) Não veio à reunião. pois. e) Fique atento porque você será chamado a seguir. nos apegamos aos padrões que nos impedem de crescer. um estado de compreensão prévia. Note que o pois com valor conclusivo. Pode ser substituído por portanto. pois estava acamado. . ampliar e inovar.” (l. portanto. não foi punido. c) Você foi injusto com seu amigo. deve. No exemplo acima. Em “É. não reproduziu com exatidão o sentido do texto original.” O uso do “como” apresentou uma inversão da relação de causa e efeito entre os dois períodos da sentença. BNDES 2008 “É. desculpar-se com ele. vem entre vírgulas. “(e) Como deixamos de criar. há uma oração coordenada sindética conclusiva. normalmente. logo. Assinale a opção em que o vocábulo destacado tem o mesmo valor semântico que o do destacado na passagem acima. 24). pois. a) Ele é tão irreverente que chega a ser mal-educado. caracterizada pelo “pois” após o verbo. “(a) Ele é tão irreverente que chega a ser mal-educado. portanto. (e) Incorreta. já que o pois assume valor de conjunção explicativa.” está correta. Podemos substituir o pois por porque. Assim. assume valor de consequência. o pois com valor conclusivo vem entre vírgulas e pode ser substituído por portanto. deve.162/294 (a) Incorreta. pois o portanto tem valor conclusivo na oração coordenada sindética. pois estava acamado. (b) Incorreta. Para facilitar o entendimento dessa expressão faça a substituição: “Não foi punido já que/porque disse a verdade” (c) Correta. na relação “…tão…que…”.” o porque assume valor de conjunção causal.”. Pode ser substituído por uma vez que sem alteração de sentido. visto que. “(e) Fiquei atento porque você será chamado a seguir. (d) Incorreta. logo. não foi punido.” está incorreto. desculpar-se com ele.” nesta sentença o como assume valor de conjunção causal. porque estava acamado. “(b) Como disse a verdade. “(c) Você foi injusto com seu amigo. pois o conector que não tem valor conclusivo. Gabarito: C . vejamos “(d) Não veio à reunião. geralmente. Conforme vimos. “(d) Não veio à reunião. o portanto desta alternativa possui o mesmo valor semântico que o destacado no enunciado desta questão.” Esta alternativa está incorreta. se consultar com cartomantes. Contudo. o conector que substitui e estabelece a mesma relação de sentido é (a) não obstante. este ano. mais que prever o futuro é preciso concebê-lo!” O conector “contudo” marca uma oposição. b) por isso – conclusão. 9-10). comer lentilha.3. qual o conector que substitui. Na linha argumentativa do texto. BNDES 2010 163/294 “Contudo. o destacado acima e que relação ele estabelece entre o enunciado que introduz e o anterior? a) não obstante – oposição. tarólogos. pela linha argumentativa do texto nós podemos ter uma previsão do futuro. este ano… e por aí vai. Gabarito: A . ou seja. c) porquanto – explicação. d) de modo que – consequência. e) enquanto – tempo. porém mais que prevê-lo temos que concebê-lo. Vale tudo (ou quase tudo): roupa branca. mais que prever o futuro…” (l. astrólogos que podem até nos dar uma previsão. “(…) “Este ano vou achar o amor da minha vida”. Assim. pular sete ondas. sem alteração de sentido. o pois vem entre vírgulas e posposto ao verbo. BNDES 2008 164/294 Em “Na esquina de baixo. c) aditivo.4. então.” (l. o caminhão parou. é. Gabarito: D . um argumento: a) alternativo. 31-33). e pode ser substituída por porquanto. e) comparativo. pois o condomínio em frente sempre produz muitos sacos plásticos. em relação ao enunciado anterior. o caminhão parou. b) conclusivo. Lembre-se das funções do “pois”!! O pois pode ter valor conclusivo e pode ser substituído por logo. o operador destacado introduz. portanto. visto que. pois o condomínio em frente sempre produz muitos sacos plásticos. Nesse caso. Em “Na esquina de baixo. a letra D. A resposta correta.” A oração destacada tem valor explicativo. d) explicativo. O sujeito desta oração é todos. Em “(b) …que todos fazem de uma forma igual.” o que exerce função sintática de sujeito da oração. 33-34) b) “…que todos fazem de uma forma igual.” (l. (c) Incorreta. Gabarito: B . (e) Incorreta. 43-44) c) “…que quiser crescer…” (l. Em “(c) …que quiser crescer…” o que exerce função sintática de sujeito da oração.5. (b) Correta.” (l. Em “(a) que seja conhecida por todos –” o que exerce função sintática de sujeito desta oração. PETROBRAS 2010 165/294 A função sintática do “QUE” difere da dos outros trechos em: a) “que seja conhecida por todos – “(l. “(e) …que sempre acontecem. 56-57) e) “…que sempre acontecem. 58-59) (a) Incorreta.” o que exerce função sintática de objeto direto da oração. Em “(d) que entenda…” o que exerce função sintática de sujeito da oração. 47-48) d) “que entenda…” (l. (d) Incorreta. A única alternativa que possui o caráter conclusivo é a letra “(d) logo”. C e E são compostas por conjunções explicativas. relacionando a 2ª oração com a 1ª. d) logo.” (l. A reescritura da oração com o conectivo não é possível. ou seja. c) pois. b) que. as alternativas A. o conectivo que NÃO poderia introduzir a 2ª oração. 37-38). B. por provocar alteração do sentido inicial. pois. que. é: a) porquanto. está é a alternativa correta. PETROBRAS 2010 166/294 Em “Não minta para você. e) porque. Portanto. Gabarito: D . Nesta questão. porque essa é a forma mais rápida de se perder. elas podem ser substituídas umas pelas outras e completar o sentido da 1ª e 2ª oração. Vejamos a transformação: Não minta para você porquanto.6. essa é a forma mais rápida de se perder. b) entretanto. . d) se. e) pois.7. FUNASA 2009 167/294 A primeira frase do personagem pode ser lida como uma hipótese formulada a partir da fala que faz a seguir. mantendo o sentido. é: a) embora. O conectivo que deve ser usado para unir essas duas orações. Apesar de não estarem ligadas por um conectivo. c) logo. podese perceber a relação estabelecida entre as duas orações. (c) Incorreta. “Se” é uma conjunção condicional que pode ser substituída por senão. (b) Incorreta. Por isso. educação. Na fala do personagem não há uma ideia de condição a ser expressa. educação. que não adianta decorarmos uma lista de conjunções. não há uma relação concessiva estabelecida entre as duas orações: “Deveria ser a primeira “embora/ainda que/ mesmo que” é o país que mais faz economia em saúde. mesmo que. salvo se. (e) Correta. “Pois” é uma conjunção explicativa e a ideia expressa pelo personagem é de explicar o motivo do Brasil ser a primeira economia mundial e pode ser substituído por porque/porquanto. anteriormente. todavia. “Logo” é uma conjunção conclusiva que pode ser substituída por portanto.168/294 A dica para este tipo de questão é entender o sentido das orações. (d) Incorreta. “Embora” é uma conjunção concessiva que pode ser substituída por ainda que. nesta alternativa. pois a relação entre as orações é que define a conjunção a ser utilizada. Percebemos que. dissemos. nesta questão. Vejamos: Deveria ser a primeira . Vejamos “Deveria ser a primeira “entretanto/mas/porém/todavia” é o país que mais faz economia em saúde. Porém. porém. habitação…”. não há uma relação conclusiva entre as orações. mas. Assim como na alternativa anterior. percebemos que não há uma relação adversativa entre as orações. (a) Incorreta. “Entretanto” é uma conjunção adversativa que pode ser substituída por. assim. habitação…”. “(a) logo que. d) apesar de. 15-19). educação. o termo “SE” tem o sentido equivalente ao de: a) logo que. BACEN 2010 No fragmento “O novo acordo precisa ir muito além de Kyoto. se a meta for impedir que o aumento da temperatura média da atmosfera ultrapasse 2ºC de aquecimento neste século. se a meta for impedir que o aumento da temperatura média da atmosfera ultrapasse 2ºC de aquecimento neste século.” o se é uma locução conjuntiva condicional. como recomenda a maioria dos climatologistas. como recomenda a maioria dos climatologistas. Na sentença “O novo acordo precisa ir muito além de Kyoto. habitação…”.169/294 porque/porquanto é o país que mais faz economia em saúde.” é uma locução conjuntiva temporal. c) no caso de. b) à medida que. uma vez que introduz orações que expressam .” (l. e) uma vez que. Gabarito: E 8. (a) Incorreta. pois introduz orações que indicam hipótese ou condição. ” é uma locução conjuntiva causal e introduz orações que indicam circunstâncias de causa.” é uma locução conjuntiva concessiva. A locução “à medida que” pode ser substituída por “à proporção que.” é uma locução conjuntiva proporcional. mal”.” é uma locução conjuntiva condicional. EXCETO na opção: a) “…que falta hoje a todos nós nas empresas?” (l. começaram as brigas pela herança.: “Logo que morreu. BNDES 2006 As palavras em destaque pertencem à mesma classe gramatical. ou seja. (d) Incorreta. “(c) no caso de. 2-3) b) “…que estão acontecendo neste exato momento. 18) . Ex.” (b) Incorreta. Gabarito: C 9. pois introduz orações que expressam simultaneidade. ao passo que”. Esta locução pode ser substituída por “quando. apenas.170/294 circunstâncias de tempo. “(d) apesar de. introduz orações que indicam hipótese ou condição. (e) Incorreta. “(b) à medida que. 9-10) c) “…que o tempo não para…” (l. “(e) uma vez que.” (l. uma vez que expressa sentido de contrariedade. (c) Correta. ” o “que” é pronome relativo.” (l. utilizamos o pronome “que”. Em “(a) …que falta hoje a todos nós nas empresas?” o “que” é pronome relativo. 28-29) e) “…que nossa voz interior diz…” (l. temos uma oração subordinada adjetiva na qual a oração principal é “Aliás. Vamos comprovar como o seguinte trecho: “Criatividade no dicionário quer dizer “ver-se. 9-10)” Como sabemos as orações subordinadas adjetivas são iniciadas pelos pronomes relativos. (b) Incorreta. 33) Nesta questão. Não seria isso que falta hoje a todos nós nas empresas? (l. essa é a questão de muitas palestras que estão acontecendo neste exato momento (l. essa é a questão de muitas palestras” e a oração subordinada é “que estão acontecendo neste exato momento (l. ampliar e inovar. O pronome relativo refere-se a um nome anteriormente apresentado e. Em “(b) …que estão acontecendo neste exato momento. 9-10)”.171/294 d) “…que nos impedem de crescer. para não repeti-lo. Faça a pergunta: “O que é isso que falta hoje nas empresas? Criatividade. . O objetivo do pronome relativo é evitar a repetição das palavras em uma sentença. Veja: “Aliás. ter coragem para empreender”.” O pronome “que” refere-se à criatividade e introduz uma oração subordinada adjetiva. Nesta sentença. (a) Incorreta. preste atenção na diferença entre pronome relativo e conjunção integrante. 1-3)”. Agora temos que reconhecer a função do “que” nesta oração. portanto sabemos que ela é uma oração subordinada substantiva. Ele exerce a função de conjunção integrante já que completa/integra a oração subordinada. Em “(c) …que o tempo não pára…” o que é conjunção integrante de uma oração subordinada substantiva objetiva direta. “Nos apegamos aos padrões” e “Aos padrões que nos impedem de crescer. essa é a relação de muitas palestras (oração principal)” e “As palestras estão acontecendo neste exato momento (oração subordinada)”. . Em “(d) …que nos impedem de crescer. 27-28)”. para evitar a repetição do termo “palestras” escrevemos a oração: “Aliás. “Quebraremos” a oração a fim de reconhecer a função do “que”. Vejamos o trecho: “Nos apegamos aos padrões que nos impedem de crescer. 9-10)” (c) Correta. A substituição fez sentido? Sim. Portanto. Para reconhecermos uma oração subordinada substantiva basta substituir a oração subordinada por “isto”. (l.” o que é pronome relativo. 17-19)”.172/294 Observe as orações: “Aliás. pois já dizia o poeta que o tempo não pára e se demorar outro terá a mesma idéia…(l. essa é a questão de muitas palestras que estão acontecendo neste exato momento (l. ampliar e inovar. Neste caso teremos “pois já dizia o poeta (oração principal) isto (oração subordinada)”. (d) Incorreta. ampliar e inovar. Vejamos o trecho: “E quando “dá o click” é preciso correr. (l. exerce função de pronome relativo. BNDES 2006 A opção em que a classe gramatical do “que” difere das demais é: a) “…em que o meu quintal era o meu mundo. 36) (a) Incorreto. Em “(e) …que nossa voz interior diz…” o que é pronome relativo. assim podemos classificá-lo como pronome relativo. 1-2)” Vamos “quebrar” a sentença.” (l. Veja o trecho completo: “Devíamos ousar mais nas nossas idéias. 31-33). 1-2) b) “…que abrigavam os seus ninhos. Em “(a) …em que o meu quintal era o meu mundo. Acreditar naquilo que nossa voz interior diz (todos somos um pouco “esquizofrênicos” e ouvimos uma voz no nosso íntimo) (l. 23) e) “…que voar. Não ter medo de ouvir “não”. 11) d) “…que iam dar lugar…” (l.” (l. Vejamos a sentença: “Houve um tempo em minha vida em que o meu quintal era o meu mundo. “Houve .” o que é pronome relativo.” Podemos substituir o “que” por “naquilo” sem alteração de sentido. Gabarito: C 10. 7) c) “…que estava sempre aceso.” (l. Percebemos que o “que” substitui “aos padrões”.” (l. portanto. (e) Incorreta.173/294 ampliar e inovar”. Em “(d) …que iam dar lugar…” o que é pronome relativo. conversar com os passarinhos e com as árvores que abrigavam os seus ninhos (l. exerce função de pronome relativo.174/294 um tempo em minha vida” e “Em minha vida o meu quintal era meu mundo”. (b) Incorreto. (d) Incorreto. 11-12)”. Percebemos que o em que substitui em minha vida. jogar pião. jogar pião. Percebemos que o que substitui árvores. Em “(b) …que abrigavam os seus ninhos. . Em “(c) …que estava sempre aceso.” o que é pronome relativo. portanto. perfumado pelas flores que iam dar lugar a deliciosos frutos (l. Vejamos o trecho: “Mas o xodó mesmo era com o meu pé de tamarindo. Desmembrando a sentença temos “Ali eu podia sonhar. Frondoso. Desmembrando a sentença temos “Quem saísse pela porta da cozinha. dava com um fogão de lenha” e “Fogão de lenha estava sempre aceso mantendo quente um bule de café”. exerce função de pronome relativo. O que substitui fogão de lenha. sob uma cobertura de telhas. conversar com os passarinhos e com as árvores” e “árvores que abrigavam os seus ninhos”. dava com um fogão de lenha que estava sempre aceso mantendo quente um bule de café… (l. portanto. exerce função de pronome relativo. sob uma cobertura de telhas. aconchegante. portanto. Vejamos a sentença “Ali eu podia sonhar. (c) Incorreto.” o que é pronome relativo. 6-7)”. Vejamos a sentença: “Quem saísse pela porta da cozinha. 19-20) Quanto às classes de palavras. alçarem seus primeiros vôos.” Gabarito: E 11. serem alimentados. 1-2) “…que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. eu tive que voar. portanto. ganhar as ruas. (e) Correto. Percebemos que o que substitui “flores”. aconchegante. exerce função de pronome relativo. Frondoso. BNDES 2011 “…que olhava cada coisa à sua volta…” (l. Em “(e) …que voar. e) partícula de realce e preposição. . Como eles.175/294 22-23)”. sair do meu quintal.” (l. um dia. d) preposição e conjunção. os elementos destacados nas passagens acima são. perfumado pelas flores” e “As flores iam dar lugar a deliciosos frutos”. conquistarem os céus.” o que é preposição podendo ser substituído por “eu tive de voar” sem alteração de sentido. b) pronome indefinido e conjunção. c) pronome relativo e advérbio. Desmembrando a sentença temos: “Mas o xodó mesmo era com o meu pé de tamarindo. Vejamos a sentença: “Vi filhotes nascerem. respectivamente: a) conjunção e pronome relativo. 18-20)” o “que” exerce função de pronome relativo. 1-2)”. Assim. a alternativa correta é a letra (a) conjunção e pronome relativo.” Percebemos que o que substitui um profissional. Gabarito: A 12.2 . Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. “Desmembraremos” a oração para comprovar. Vejamos o primeiro trecho: “Acho que foi o Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Em “De tanto ver. FUNASA 2009 Na passagem “Os empresários que não se adequarem à lei em noventa dias poderão ser multados em até 3. Para reconhecermos uma oração subordinada substantiva basta substituir a oração subordinada por “isto”. temos o que com funções diferentes. (l. você não vê. temos uma oração subordinada substantiva na qual o “que” exerce a função de conjunção. Faz sentido? Sim. Façamos o teste: “Acho que foi o Hemingway quem disse isto”. Assim. portanto. exerce função de pronome relativo. “Sei de um profissional” e “Um profissional passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório.176/294 Nesta questão.(l. ” (l.” (l. tal. 14-16). tanto.” assim como na alternativa (a). quanto”. Além disso. estas conjunções indicam a consequência do que foi declarado na oração anterior. As conjunções consecutivas são formadas pelo “que + tão. o termo “QUE” apresenta a mesma classe gramatical que em: a) “A lei é tão rigorosa que mesmo ambientes com teto alto e sem paredes. 24-25) d) “Os fumantes americanos têm outro problema com que se preocupar:” (l. Em “(b) “‘Ficou tão difícil fumar que até decidi parar’. serão vetados ao tabaco” temos uma conjunção adverbial consecutiva. (a) Incorreta. (b) Incorreta. Em “(a) A lei é tão rigorosa que mesmo ambientes com teto alto e sem paredes. 44-45) Em “Os empresários que não se adequarem à lei em noventa dias poderão ser multados em até 3.” o que exerce função de pronome relativo.” (l.177/294 milhões de reais. 12-13) b) “‘Ficou tão difícil fumar que até decidi parar’. temos uma .” (l. pois pode ser substituído por “os empresários” sem alteração de sentido. como marquises.2 milhões de reais. 36-37) e) “E a maioria não fumante não quer deixar que ela seja reavivada. 22-23) c) “Quem considera a lei exagerada deve saber que São Paulo apenas se alinha a uma tendência mundial.” (l. ” o que é uma conjunção integrante. (d) Correta. Lembre-se: quem se preocupa. Vejamos a substituição: “Quem considera a lei exagerada deve saber isto”. Vejamos a transformação: “Os fumantes americanos têm outro problema” e “Preocupar-se com outro problema”. As conjunções consecutivas são formadas pelo “que + tão. Aqui o que substitui “problema” sem alteração de sentido. Em “(c) Quem considera a lei exagerada deve saber que São Paulo apenas se alinha a uma tendência mundial. estas conjunções indicam a consequência do que foi declarado na oração anterior. Para reconhecermos esta função basta substituirmos a oração subordinada por “isto”. tal. Além disso. nesta questão temos que prestar atenção na regência do verbo preocupar. preocupa com alguém ou alguma coisa. (e) Incorreta. tanto. Vejamos “E a maioria não fumante não quer deixar isto”. Em “(d) Os fumantes americanos têm outro problema com que se preocupar:” Nesta oração o que é um pronome relativo. (c) Incorreta. quanto”. Logo. Em “(e) E a maioria não fumante não quer deixar que ela seja reavivada.178/294 conjunção adverbial consecutiva. Gabarito: D .” o que é uma conjunção integrante. Podemos confirmar isso por meio da substituição da oração subordinada substantiva por isto. (l. (l. Que ele foi ficando venenoso com o tempo. Para confirmarmos tal premissa faremos a substituição da oração subordinada substantiva por isto. (l. A passagem na qual o termo “que” apresenta a mesma classificação gramatical daquela desempenhada no trecho destacado é: a) “as características que garantem a sua sobrevivência”. (l. 41-42) Em “Nenhum bicho venenoso pode alegar que a luta pela vida o fez assim” temos o que como conjunção integrante. que nunca pensou etc. (l. 3-4) b) “a arma ou o disfarce que o salva dos seus predadores”. 6-7) c) “E o que vale para serpentes vale para o ser humano”. repetidamente.13. 22-23) e) “A pura maldade inerente a tanto que se vê”. Vejamos “Nenhum bicho venenoso pode alegar isto”. . 19-20) d) “o fato é que não dá para evitar a constatação”. o cronista faz uso do termo “que”. que só descobriu que sua picada era tóxica por acidente. 14-17) No trecho acima. IBGE 2010 179/294 “Nenhum bicho venenoso pode alegar que a luta pela vida o fez assim.” (l. Para comprovarmos faremos a substituição da oração subordinada por isto – “o fato é isto”. Portanto.180/294 (a) Incorreta. temos a mesma função – conjunção integrante – que a oração do enunciado. Preste atenção no “o que vale…” quando temos o “o” posterior ao que ele exerce função de pronome demonstrativo (= “aquilo”) e o que posterior será pronome relativo. . ou na descendência dos que sobrevivem…” o que é pronome relativo que relaciona-se com a arma ou disfarce.” o que exerce função de conjunção integrante. (d) Correta. Em “De acordo com o darwinismo clássico os bichos desenvolvem. naturalmente venenosas. Em “(c) E o que vale para serpentes vale para o ser humano” o “que” com a função de pronome relativo. O que faz referência e retoma o substantivo anterior “as características”. as características que garantem a sua sobrevivência” o que é um pronome relativo. o fato é que não dá para evitar a constatação de que há pessoas venenosas. Em “Sem querer entrar na velha discussão sobre o valor relativo da genética e da cultura na formação da personalidade. (b) Incorreta. Em “a arma ou o disfarce que o salva dos seus predadores ou facilita o assédio a suas presas é reproduzido na sua descendência. (c) Incorreta. assim como há pessoas desafinadas. por seleção natural. SENÃO – Essa forma pode ser empregada com dois sentidos. Não faça críticas negativas. Na frase “O que eu disser poderá ser _________ interpretado. (a) Incorreta.” o “mal” é . _________ se arrependerá” é uma conjunção adversativa e equivale a do contrário. b) por que – senão – mal. O que faz referência e retoma a pura maldade. A opção cuja sequência completa. d) porque – se não – mau. corretamente. substantivo e conjunção. (a) POR QUÊ – essa forma só é empregada no final de frase. as sentenças acima é: a) por quê – senão – mal. e) porque – senão – mau. _________ se arrependerá. Na frase “Não faça críticas negativas. Gabarito: D 14. TERMOMACAÉ As razões _________ não simpatizo com você são muitas. MAL pode ser advérbio. c) porquê – se não – mal.181/294 (e) Incorreta. Em “(e) A pura maldade inerente a tanto que se vê” o que tem a função de pronome relativo. O que eu disser poderá ser _________ interpretado. Opõe-se a bem. como. Na frase “As razões _________ não simpatizo com você são muitas. (b) Correta. (d) PORQUE – é uma conjunção.” equivale a do contrário.”. é uma conjunção condicional e equivale a caso não. (c) Incorreta. Opõese a bem. Na frase “O que eu disser poderá ser _________ interpretado. SENÃO – Essa forma pode ser empregada com dois sentidos. já que. Lembre-se do “El”. (b) POR QUE – Essa forma pode ser empregada em dois casos. equivalendo a pois. (c) PORQUÊ – Essa forma é empregada com o significado aproximado de razão/motivo. Na frase “Não faça críticas negativas. _________ se arrependerá. o por que é uma sequência de preposição + pronome relativo.” O MAL é advérbio e significa “erradamente”. É sempre precedida de artigo ou pronome. pelo qual. Na frase “O que eu disser poderá ser _________ interpretado. uma vez que. Como é um substantivo. pode ser pluralizado sem qualquer problema. pelos quais). Lembre-se da dica “OU para “bom” e “mau” e “EL para “bem” e “mal”.” MAL é advérbio e significa “erradamente”. SE NÃO – Se não surge em orações condicionais. (d) Incorreta. equivalendo a pelas quais e suas flexões (pela qual.182/294 empregado como advérbio e significa “erradamente”. . Opõe-se a bom.” equivale a do contrário. MAU – É adjetivo e significa ruim. (e) PORQUE – é uma conjunção. PETROBRAS 2010 Segundo o registro culto e formal da língua. “de má qualidade”. “de má índole”.183/294 SE NÃO – “Se não” surge em orações condicionais e pode ser substituída por caso não. há ERRO em: a) A rua por que transitava o caminhão de lixo estava muito esburacada. equivalendo a pois. como. (e) Incorreta. já que. Gabarito: B 15. b) Sentei-me à sombra da mangueira porque precisava descansar. Na frase “Não faça críticas negativas. c) Os catadores de lixo estão quase sempre brincando. “de má qualidade”. “de má índole”. MAU – É adjetivo e significa ruim. por que? d) Só queria saber o porquê de tanta algazarra. . _________ se arrependerá. SENÃO – Essa forma pode ser empregada com dois sentidos. uma vez que. Opõe-se a bom. (c) Incorreta. haja vista que essa forma é empregada com o significado aproximado de motivo/causa/razão. Em “(d) Só queria saber o porquê de tanta algazarra. visto que essa forma passa ser tônica no final de frases –“(…) por quê?” (d) Correta. Em “(c) Os catadores de lixo estão quase sempre brincando. Em “(a) A rua por que transitava o caminhão de lixo estava muito esburacada. Sempre é precedida de artigo.184/294 e) Saiu correndo porque precisava apanhar logo todos os sacos de lixo. e equivale a “visto que” – conjunção causal. geralmente equivale a “visto que” – conjunção causal. (a) correta. Em “(b) Sentei-me à sombra da mangueira porque precisava descansar.” o emprego do “porquê” está correto. (b) correta. já que se emprega o “porque” em frases afirmativas e respostas. já que podemos substituí-lo por “pela qual” sem qualquer alteração de sentido. Gabarito: C .” o emprego do “porque” está correto.” o emprego do “porque” está correto. Em “(e) Saiu correndo porque precisava apanhar logo todos os sacos de lixo.” o emprego do “por que” está correto. por que?” o emprego do “por que” está incorreto. (e) Incorreta. 16. IBGE 185/294 “Ambos vêm promovendo poluição visual. Em “Ambos vêm promovendo poluição visual. e a oração .” (l. e) ainda que instalem faixas e cartazes irregularmente em várias áreas do Rio de Janeiro e em outras cidades do estado. por Ambos vêm promovendo poluição visual… a) caso instalem faixas e cartazes irregularmente em várias áreas do Rio de Janeiro e em outras cidades do estado.” temos a oração principal ambos vêm promovendo poluição visual. d) entretanto instalam faixas e cartazes irregularmente em várias áreas do Rio de Janeiro e em outras cidades do estado. b) uma vez que instalam faixas e cartazes irregularmente em várias áreas do Rio de Janeiro e em outras cidades do estado. 4-6). c) logo instalam faixas e cartazes irregularmente em várias áreas do Rio de Janeiro e em outras cidades do estado. instalando faixas e cartazes irregularmente em várias áreas do Rio de Janeiro e em outras cidades do estado. A segunda oração do período pode ser substituída. sem a alteração de sentido. instalando faixas e cartazes irregularmente em várias áreas do Rio de Janeiro e em outras cidades do estado. logo. seção Rio de Janeiro. (a) Incorreta. estão violando as regras de propaganda eleitoral em vigor. Para fazer a substituição solicitada pelo enunciado da questão devemos estar atentos à relação de sentido entre as orações. (b) Correta. As conjunções apresentadas acima são causais e representam a relação de causa e efeito entre as orações. uma vez que a relação semântica presente nas orações é de causa e efeito. o uso de uma vez que não altera o sentido das orações.186/294 subordinada adverbial causal reduzida de gerúndio instalando faixas e cartazes irregularmente (…). 1-6)” Transformaremos a oração subordinada reduzida em oração subordinada desenvolvida – introduzida por conjunção. Reescreveremos: Ambos presidentes da OAB vêm promovendo poluição visual uma vez que/ já que/ visto que/ porquanto instalam faixas e cartazes irregularmente em várias áreas (…). . Ambos vêm promovendo poluição visual. pois caso é conjunção condicional e as orações propostas no enunciado não estabelecem relação de sentido condicional. Vejamos o primeiro parágrafo: “Os dois principais candidatos à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). (l. instalando faixas e cartazes irregularmente em várias áreas do Rio de Janeiro e em outras cidades do estado. 187/294 (c) Incorreta. concessiva. Gabarito: B porquanto ainda que é conjunção . (d) Incorreta. (e) Incorreta. pois o logo é conjunção conclusiva e as orações propostas não estabelecem relações semânticas conclusivas. já que entretanto introduz uma adversidade e pelas relações semânticas entre as orações percebemos que não há está relação. agente da passiva. adjunto adnominal. complemento verbal. . adjunto adverbial. aposto e vocativo.Capítulo 4 Sintaxe A sintaxe estuda a função da palavra e apresenta diversas funções como: sujeito. predicativo. complemento nominal. predicado. objeto. pois são as que mais . Nesta parte abordamos somente as duas classificações de sujeito: indeterminado e inexistente.189/294 Todas essas funções serão trabalhadas neste capítulo IV e estão no mapa mental acima.: Existem muitas casas bonitas no meu bairro. comentaremos as questões que abordam o tema. Ex. se o próprio verbo existir estiver sendo usado ele tem sujeito e o verbo deve concordar com ele. Mas.: Há muitas casas bonitas no meu bairro. permanece na 3ª pessoa do singular. Quando o verbo haver é usado no sentido de existir ele é impessoal. Ex. ou seja. Em seguida. 190/294 aparecem nas provas da Banca Cesgranrio. para classificar o verbo. mas o conhecimento e entendimento desses dois conceitos são essenciais para resolver questões de concordância verbal. IMPORTANTE! Separado o sujeito do predicado. basta observar a “ideia” que ficou no predicado. Vale ressaltar que outras classificações podem aparecer em provas da referida Banca. . Para encontrar o sujeito basta fazer a pergunta: Quem/ O que? antes do verbo. 191/294 Vale ressaltar que o núcleo do sujeito é sempre um substantivo sem preposição ou palavra com valor de substantivo. . 192/294 . 193/294 . 194/294 . 27 e 34). chegavam ao mercado do peixe…” (l. homens de importância da terra.195/294 QUESTÕES COMENTADAS 1.” (l. TERMOAÇU O termo da oração em destaque está identificado de acordo com a sintaxe em a) “Cantavam tristes.” (l. Neste trecho. 43) – adjunto adverbial de Lugar. de noite bem dormida. vozes conduzidas pelo pavor da escuridão. 50-51) – objeto direto. d) “Vinham cozinheiras. os pescadores de camarão sabiam que não era fácil assim o seu trabalho. vozes que se elevavam de dentro dos seus corações. c) “Viam-se cercados pelos fregueses. 34) – adjunto adverbial de modo. b) “De manhã.” (l. percebemos que quem cantava . no entanto. que as dificuldades do seu ofício não eram tão maneiras (…).” (l. Cantavam tristes. 47) – objeto indireto. Vejamos o trecho “E. (a) Incorreta. e) “Pareciam quietos. como se estivessem chamando gente em socorro” (l. 48) – núcleos do sujeito composto. Logo. nesta oração.” o tristes não exerce função de adjunto adverbial de modo. Portanto. de um adjetivo ou de um advérbio. Vejamos: Os livros são muito importantes para a preparação. quando passarmos a sentença do singular para o plural e tivermos um advérbio. Logo. Já o predicativo do sujeito é o termo que possui a função de caracterizar. pois exerce função de advérbio que é palavra invariável.196/294 triste eram os pescadores. De acordo com a gramática normativa. qualificar o termo a que faz referência. Normalmente. IMPORTANTE! Qual a diferença entre adjunto adverbial e predicativo do sujeito? O adjunto adverbial é o termo que denota circunstância e modifica o sentido de um verbo. tem a função de intensificar o adjetivo importante que é núcleo do predicativo do sujeito.na maioria dos casos é representado por um adjetivo.: O livro é muito importante para a preparação. em “Cantavam tristes. O muito sofreu alteração na sua flexão? Não. . os advérbios são palavras invariáveis. não sofrem flexão. comprovamos que muito é adjunto adverbial. O muito. ele deverá manter-se no singular. 2. Dica: tente passar a seguinte frase para o plural. Assim. ou seja. Ex. o muito é adjunto adverbial de intensidade nesta oração. ele possui três características: 1-acompanha o verbo de ligação. e sim de predicativo do sujeito de pescadores. sofrem flexão.197/294 3. homens de importância da terra. 47) o verbo ver é transitivo direto pronominal (VTP). Para que haja um objeto indireto na oração é obrigatório um verbo transitivo indireto. para conversar. não é possível que pelos fregueses seja objeto indireto. caracterizando. Quando fazemos esta transformação percebemos que houve alteração na flexão de importante. O complemento nominal completa o sentido de um nome. logo. Pelos fregueses é complemento nominal de cercados – que é um adjetivo que pede preposição por. (d) Correta.” Quem vinha para conversar. Dica: Passaremos a sentença para o plural: Os livros são muito importantes para a preparação. regatear? As cozinheiras e homens de . (c) Incorreta. Vejamos o mesmo exemplo: Ex. um adjetivo. assim. ou seja.” (l.é parte integrante do predicado nominal.: O livro é muito importante para a preparação. Segundo a gramática normativa. (b) Incorreta. os adjetivos são palavras variáveis. O adjetivo importante é o núcleo do predicativo do sujeito da oração. Já o objeto indireto completa o sentido de um verbo transitivo indireto (VTI). Na oração: “Viamse cercados pelos fregueses. Do peixe é adjunto adnominal de mercado – que é um substantivo de valor concreto – não sendo um adjunto adverbial de lugar conforme a questão propõe. regatear. Vejamos: “Vinham cozinheiras. d) “levantam voo. 32-33) – advérbio.” (l. sozinhas. quietos é predicativo do sujeito dos pescadores. Logo.” (l. (e) Incorreta. Vejamos: “Pareciam quietos. 29) – adjetivo. formando um grande V no céu. da resistência contra o frio e o sono. mas a cara amarela. (a) Correta. os termos destacados exercem função de sujeito composto. Nesta alternativa. e) “…para apoiar o mais fraco. 10-11) – numeral. 3) – conjunção subordinativa integrante. b) “…beneficiando-se de um impulso mútuo.198/294 importância. a) “Sabe-se que. Em “No outono. se parece com alguém ou com alguma coisa (VTDpI). c) “ela entra outra vez…” (l. BNDES Assinale a opção INCORRETA quanto à classe atribuída à palavra destacada. quando se vêem bandos de aves voando. de noite bem dormida. Logo. o verbo parecer não é um verbo transitivo direto que pede objeto direto. Para identificarmos se é ou não é um objeto direto devemos saber a transitividade do verbo pareciam. diriam do esforço.” (l. 14) – pronome indefinido. indaga-se o . o olhar vivo. Pensemos na pergunta: quem se parece. Gabarito: D 2. os lábios roxos.” (l. 12-13)”. levantam vôo. (b) Incorreta. O mais é advérbio de intensidade. Vejamos: “Finalmente. (l. 31-33) Gabarito: B .(…) (l. pois não indica um número exato. (l. Sabe-se que. Só então. sozinhas. Sozinhas é adjetivo com sentido de só (só + -zinho). (l. Vejamos a sentença “Pessoas que têm a mesma direção e sentido de comunidade podem atingir seus objetivos de forma mais rápida e fácil. (c) Correta. (e) Correta.199/294 porquê de voarem desta forma. O um é artigo masculino indefinido que antecede o substantivo impulso. Ficam com ela até que consiga voar novamente ou morra. pois faz a junção da oração principal com a oração subordinada. O outra é pronome indefinido que conforme o nome (in + define) confere imprecisão ao momento expresso. Rapidamente. duas aves saem em formação e a acompanham para ajudá-la e protegê-la. Em “Se tivéssemos o sentido das aves também ficaríamos da mesma forma um ao lado do outro para apoiar o mais fraco”. pois viajam beneficiando-se de um impulso mútuo. quando cada ave bate as asas. ela entra outra vez em formação para aproveitar… (l. ou em outra formação. integrando-as. (d) Correta. 7-11)” O um não é numeral. 26-30)”. move o ar para cima. sente subitamente o esforço e a resistência necessários para continuar voando sozinha. quando uma ave fica doente ou se fere. 1-3)” o que é conjunção integrante. Vejamos: “Sempre que uma ave sai do bando. hoje são coisas do passado: com o computador só existe versão final. 1-2) – objeto indireto. por exemplo. Em: “(b) “Não existem mais originais. Da máquina de escrever é complemento nominal de “A substituição”. pois é a máquina de escrever quem sofre a ação expressa pelo nome – substituição. DNPM 200/294 Está correta a identificação do termo destacado apenas na opção: a) “A substituição da máquina de escrever […] não afetou muito o que se escreve. 42-43) – objeto direto. originais é sujeito da oração.” (l. e) “Nossa posteridade será eletrônica…” (l. (a) Incorreta. por assim dizer. 38) – agente da passiva. . Para identificar lembre de fazer a pergunta ao verbo: O que não existe mais? Os originais.” (l. 15-18). 15) – sujeito. 19) – complemento nominal.” (l. Os velhos manuscritos corrigidos. Da máquina de escrever não é objeto indireto. c) “O processo da criação foi engolido.” (l.3. com as impressões digitais. (b) Correta. b) “Não existem mais originais. pois não completa o sentido de um verbo transitivo indireto. do escritor. d) “…pelos quais recebo xingamentos…” (l. Logo. Só se vê a sala do parto depois que enxugaram o sangue e guardaram os ferros. 19-20)”. e que. exprime ideia de posse em relação ao nome anterior. Preste atenção na diferença entre complemento nominal e adjunto adnominal.…(l. ou seja. ou seja. associa-se a adjetivos e advérbios. ele faz parte do processo de criação. 36-38)”. é o alvo da ação. O que fazer para identificar a diferença entre eles? O complemento nominal é quem sofre a ação expressa pelo nome. Já o adjunto adnominal é o agente da ação. resignado). Em: “A internet está cheia de textos apócrifos. é adjunto adnominal. (l. (d) Incorreta. pelos quais não é agente da passiva já que não complementa o sentido de um verbo na voz passiva. Nesta oração. e. da criação tem um valor de posse sobre o processo de criação.201/294 (c) Incorreta. não sobram vestígios. O complemento nominal sempre é preposicionado e o adjunto adnominal algumas vezes também é. inclusive alguns atribuídos a mim pelos quais recebo xingamentos (e tento explicar que não são meus) e elogios (que aceito. ou seja. Vejamos a substituição do pronome relativo quais pelo termo a que se refere: “… pelos textos . Na sentença: “O processo da criação foi engolido. desconfio. e refere-se a substantivos. ele nunca exprime posse em relação ao nome anterior. pratica a ação expressa pelo nome. temos quais exercendo função de pronome relativo que indica a causa/motivo de receber os xingamentos. indicando-lhe o ser que praticou a ação verbal. Logo.” (l.…” (e) Incorreta.” (l. ele possui três características: 1 – acompanha o verbo de ligação. 3 – é parte integrante do predicado nominal.202/294 apócrifos atribuídos a mim que recebo xingamentos (e tento explicar que não são meus) e elogios (que aceito. 15-16) – Pronome indefinido atenuando o sentido do substantivo desprezo. desconfio. concluímos que eletrônica é predicativo do sujeito do verbo ser. II – “Os pescadores de largo curso olhavam para eles com certo desprezo. resignado). e que. 2 – na maioria dos casos é representado por um adjetivo. TERMOAÇU Considere as afirmações a seguir sobre o emprego dos pronomes nas frases. do jeito que vai. I – “O vento da noite cortava-lhes o lombo. será fatalmente de outro. Em “(e) “Nossa posteridade será eletrônica e. pois objeto direto pede verbo transitivo direto (VTD) e será é verbo de ligação nesta oração.” (l. eletrônica não exerce função de objeto direto. 30) – Pronome pessoal com sentido possessivo. 42-45). Lembremos das características do predicativo do sujeito: Normalmente. Gabarito: B 4. . Em “Os pescadores de largo curso olhavam para eles com certo desprezo. Gabarito: D . Assim. Em “era como se todo o mundo se aproximasse para aconchegá-los. 15-16) o certo é pronome indefinido que atenua o sentido do substantivo desprezo. 40-41) para que o todo seja classificado como pronome indefinido equivalendo a qualquer. ficaria a frase “era como se todo o mundo se aproximasse para aconchegá-los. APENAS.” (l.” (l. Em “O vento da noite cortava-lhes o lombo. 40-41) – Pronome indefinido todo equivalendo a qualquer. I – Correta.” (l.” Todo mundo possui o sentido de qualquer mundo. ele não pode ter artigo masculino – o – posposto a ele. a (s) afirmação (ões): a) I. e) II e III. II – Correta. b) II. 30) – Pronome pessoal com sentido possessivo o lhe pode traduzir ideia de posse ao substituir o lhe por pescadores. reescreveremos a frase: O vento da noite cortava o lombo dos pescadores. É (São) verdadeira (s). d) I e II. III – Incorreta. c) III.203/294 III – “era como se todo o mundo se aproximasse para aconchegá-los.” (l. A locução adjetiva possui o valor e o sentido do adjetivo. 51) – adjetivo.” (l. no entanto. O clarear é substantivo nessa oração. Em “E. 52-53) – preposição.” (l.” (l. . da resistência contra o frio e o sono. 28) – conjunção. que as dificuldades do seu ofício não eram tão maneiras” o que é uma conjunção integrante de uma oração subordinada objetiva direta. (c) Correta. pois há um artigo definido masculino que o antecede. os pescadores de camarão sabiam que não era fácil assim o seu trabalho.” (l. Os substantivos são precedidos por artigo.” (l. 16-17) – locução adjetiva. (a) Correta. b) “…era serviço de mulher. TERMOAÇU 2008 204/294 A classificação que NÃO corresponde à palavra em destaque é: a) “…até o clarear do dia. d) “de noite bem dormida. Caso o clarear não estivesse precedido por artigo masculino ele poderia exercer função de verbo intransitivo ou verbo transitivo. 13) – substantivo. De mulher é locução adjetiva já que podemos substituir o serviço de mulher por serviço feminino sem nenhuma alteração de sentido. c) “…sabiam que não era fácil assim o seu trabalho. (b) Correta. e) “diriam do esforço.5. ” (l. 7) d) “Vencera! Salvara a vida de uma criança!” (l. Ele é advérbio de intensidade que se relaciona com o ato de dormir. 12) e) “Sentia-se leve e aéreo. (e) Incorreta. o pronome oblíquo lhe exerce função sintática idêntica ao termo destacado em: a) “Olívia se aproximou de Eugênio…” (l. FUNASA Na passagem “Eugênio examinava-lhe as mudanças do rosto com comovida atenção. 17) Para identificarmos o sentido do lhe. Gabarito: D 6. Em “de noite bem dormida. nesta sentença. referindo-se ao do menino. 10-11).” (l. Por meio da substituição vemos que o lhe possui o sentido de posse. Contra é uma preposição que significa em direção oposta de.205/294 (d) Incorreta. 3) c) “A respiração voltava lentamente. 51) o bem não é adjetivo.” (l. quando o lhe .” (l.” (l. vamos reescrevê-la: “Eugênio examinava-lhe as mudanças do rosto com comovida atenção. 10-11) Eugênio examinava as mudanças do rosto do menino com comovida atenção. 1) b) “A enfermeira juntava os ferros. Assim.” (l. 206/294 traduz o sentido de posse é classificado como adjunto adnominal. Lembre-se que o lhe nunca pode ser substituído por objeto direto. Em “A respiração voltava lentamente. (e) Incorreta. junta alguma coisa”. A enfermeira juntava os ferros.” lentamente é adjunto adverbial. (a) Incorreta. sendo. “Quem junta. percebemos que o lhe indica posse. Nesta troca. então. (b) Incorreta. Pensemos na transitividade do verbo juntar. de Eugênio é objeto indireto dessa oração. classificado como adjunto adnominal. Pensemos na transitividade do verbo aproximar. Veja: Vencera! Salvara-lhe a vida. logo. (d) Correta.” leve e aéreo é predicativo do objeto. Olívia se aproximou de Eugênio. Gabarito: D . se aproxima de alguém ou de alguma coisa”. (c) Incorreta. O adjunto adverbial exerce a função de modificar o sentido do verbo. Em “Vencera! Salvara a vida de uma criança!” podemos substituir o de uma criança por lhe sem alteração de sentido. advérbio ou adjetivo indicando-lhe circunstância. logo. Em “Sentia-se leve e aéreo. O predicativo do objeto exprime uma característica nova ao nome complementando o sentido de um objeto direto ou indireto. Lembra da dica de perguntar ao verbo? Segue o raciocínio: “Quem se aproxima. ferros é o objeto direto que o verbo regente juntar pede. o que é realmente relevante neste momento de preparação? O que sempre aparece nas provas.Unidade 1 – Concordância Verbal Por que utilizar esquemas ao estudar a concordância verbal? Porque os esquemas constituem uma maneira prática para você aprender esse assunto. quantas vezes você já leu sobre a concordância verbal? Para facilitar o seu aprendizado da Língua Portuguesa elaboramos esquemas sobre o tema proposto. o que é recorrente. Pense bem. Caso tenha alguma dúvida olhe as referências bibliográficas ao final do livro. Então. . 208/294 . apresentamos organograma para que identifiquemos as várias funções que o “se” pode exercer . Pensando em sanar estas dúvidas. muitos alunos têm dificuldades de identificar suas diferentes funções no texto. o se possui várias funções e. por isso.209/294 Como podemos observar no esquema acima. faremos uma breve explicação acerca da concordância verbal com o intuito de internalizarmos estes conceitos. na voz passiva o sujeito é paciente – recebe a ação. Por outro lado. A voz passiva se divide em duas: Voz passiva analítica: Voz ativa Transformase em Voz passiva analitica Sujeito Agente -----→ Agente da passiva . é paciente do processo verbal. Isso contribuirá durante a realização da prova. Lembramos que o importante não é decorar conceitos. O verbo tem que ser transitivo direto (VTD) ou transitivo direto e indireto (VTDI). estudaremos o “se” como pronome apassivador ou partícula apassivadora e índice de indeterminação do sujeito. Como que elas funcionam? Na voz ativa o sujeito é agente – pratica ação verbal. O verbo deve ser transitivo direto (VTD) ou transitivo direto e indireto (VTDI). e sim entendê-los para quando houver alguma mudança na estrutura você consiga resolver a questão. Vejamos: Quais são as vozes verbais? A voz ativa e passiva. Na concordância verbal. Primeiramente.210/294 num texto. VTD ou VTDI + pronome apassivador SE. Voz ativa Transforma-se em Sujeito Agente -----→ Verbo (VTD ou VTDI) -----→ VTD + SE ou VTDI + SE Objeto Direto -----→ Sujeito paciente Objeto Indireto IMPORTANTE! Não se transforma Voz passiva sintética Objeto indireto . Tem sujeito paciente.211/294 Voz ativa Transformase em Voz passiva analitica Verbo (VTD ou VTDI) -----→ Locução verbal (ser + participio) Objeto Direto -----→ Sujeito paciente Objeto Indireto Não se transforma Objeto indireto Voz passiva sintética: É uma síntese da passiva analítica. Vendedoras são precisadas. Então. o “se” é pronome apassivador e acompanha verbos que exigem objeto sem preposição (VTD) na voz passiva sintética. temos a seguinte dica: Basta substituir o verbo da voz passiva sintética pelo (ser+particípio) da voz passiva analítica. que o sujeito concorda com o verbo. faça a seguinte transformação: Para Partícula Apassivadora: Note. Portanto. Tente nesta frase: Precisa-se de vendedoras. Neste caso. O sujeito é o mesmo na voz passiva sintética e na voz passiva analítica (morangos). o “se” não é partícula . nos exemplos. Se der certo. Faz sentido? Não. é pronome apassivador.212/294 Sempre que quiser descobrir se a função do “se” é de índice de indeterminação do sujeito ou partícula apassivadora. sujeito no singular verbo no singular e vice-versa. ou seja. a caracterização da indeterminação do sujeito é que o verbo tem que ficar na 3ª pessoa do singular. Logo. Para Índice de Indeterminação do sujeito: Quando temos o “se” como índice de indeterminação do sujeito. Lembre-se que. Assim. o “se” é índice de indeterminação do sujeito.213/294 apassivadora já que com a substituição a frase fica totalmente sem sentido. o sujeito da oração está indeterminado. seria impossível você classificar “de novos funcionários” como o sujeito desta oração. faça sempre a transformação da voz passiva sintética para a analítica. Por isso. E o que isso tem a ver com concordância verbal? Tudo! Por que se o “se” for partícula apassivadora o sujeito con- cordará com o verbo da oração. certo? . Já se o “se” for índice de indeterminação do sujeito ele permanecerá na 3ª pessoa do singular. você deve saber que o sujeito nunca pode ser preposicionado. Além disso. 214/294 Abaixo. apresentamos esquemas com outras regras de Concordância Verbal: . 215/294 . b) Na cidade. Ele é impessoal com o sentido de existir e de tempo decorrido. e) Os piazinhos têm medo do desconhecido. Esta alternativa é muito recorrente nas questões de concordância verbal dos concursos da banca Cesgranrio. haviam mulheres com vassouras. a) Homens. temos um sujeito composto que termina com a palavra resumitiva ninguém. (b) Incorreta.216/294 QUESTÕES COMENTADAS 1. guris. c) Eu e tu não acreditaríamos na história. ele é impessoal? Não. (a) Correta. tais como: tudo. E quando ele não possui esse sentido. d) O maior problema daquele grupo são as superstições. ninguém etc. A concordância é feita entre ninguém e aceitava. mulheres. Neste caso. nada. Muitas pessoas fazem confusão no momento de analisar o sentido do verbo haver. REFAP Indique a opção em que a concordância verbal NÃO está feita corretamente. O verbo haver será . Você deve lembrar que existem outras palavras que têm valor resumitivo. ninguém o aceitava. Nesta alternativa. portanto. Nesta alternativa. o verbo haver é sinônimo de existir. futuro). Temos um verbo na 3ª pessoa do plural do . a forma adequada da oração seria “(b) Na cidade. na alternativa. havia mulheres com vassouras. IMPORTANTE O que determina a concordância do verbo no plural no caso de sujeito composto de pessoas gramaticais diferentes? É a pessoa que tem precedência na ordem gramatical.” Podemos ver que. (d) Correta. temos o caso de sujeito composto de pessoas gramaticais diferentes. A regra diz “Os pronomes da 1ª pessoa (eu/nós) em um sujeito composto com outra pessoal gramtical determinam que o verbo fique na 1ª pessoa do plural. passado. bem como o predicativo superstições estão no plural. temos a regra geral da concordância verbal. 1ª. (e) Correta. 2ª e 3ª.217/294 flexionado em qualquer tempo (presente. o verbo ser tem que concordar com o predicativo superstições mesmo que o sujeito esteja no singular. Nesta alternativa. percebemos que o sujeito está no singular e o verbo ser. o pronome eu determina a concordância com a 1ª pessoa do plural. ou seja. De acordo com a gramática normativa.” (c) Correta. Nesta oração. “(c) Eu e tu não acreditaríamos na história”. IMPORTANTE! Nova ortografia: Os verbos ter e vir na 3º pessoa do plural do presente do indicativo NÃO perderam o acento circunflexo. deem. tais como “crer”. Assim. Gabarito: B 2. Já os verbos que possuem. Uma delas. na 3ª pessoa do plural do presente do indicativo e do subjuntivo. admite uma outra concordância também correta. b) Precisa-se urgentemente de um novo computador. veem”. d) Malograram todas as suas tentativas. . a) Atende a diferentes propósitos o uso do computador. “ler” e “ver”. o hiato “ee”. PETROBRAS Todas as frases abaixo estão corretas quanto à concordância verbal. c) Nunca se venderam tantos portáteis. são escritos “creem. continuam têm e vêm. e) Sou eu quem dependo mais dele. leem. Deste modo. “dar”.218/294 presente do indicativo – “têm” – que concorda com o sujeito simples “os piazinhos”. porém. Assinale-a. perderam o acento circunflexo. e. Depois. o verbo precisar é VTI seguido de “se”. Logo. Percebemos que todas as alternativas desta questão estão corretas. Com certeza. Para facilitar durante a resolução da questão. (b) A Banca Cesgranrio adora o uso do “se”. não é possível fazer outra concordância. tente fazer a transformação da voz passiva sintética para a analítica. e é isso que buscaremos nesta questão. Agora. encontre o sujeito desta oração. na parte teórica deste livro. . temos um sujeito indeterminado. Primeiro. Não é possível fazer outro tipo de concordância nesta oração. Na alternativa (a). preste atenção e faça o esquema na prova. logo identificaremos a alternativa que possui duas concordâncias possíveis. o verbo deve ficar na 3ª pessoa do singular. por isso. temos um sujeito simples o uso do computador que concorda com o núcleo uso. não. responda as questões: É possível termos um sujeito preposicionado – de um novo computador? A transposição de uma voz para outra fez sentido? De um novo computador é precisado urgentemente. Assim. e quando se trata de índice de indeterminação do sujeito o verbo NUNCA é VTD – não se esqueça disso. procuramos explicitar detalhadamente como encontrar o índice de indeterminação do sujeito e da partícula apassivadora.219/294 Nesta questão a banca Cesgranrio pede ao candidato que marque a alternativa que admite mais de uma concordância verbal. Por isso. Além disso. Sabemos que há regras que permitem mais de uma concordância. a regra básica de concordância verbal que não permite uma concordância diferente. Gabarito: E 3. Assim. (d) Malograram todas as suas tentativas. Nesta alternativa. ANP Assinale a opção em que a concordância verbal está corretamente estabelecida. temos “Sou eu quem dependo mais dele” ou “Sou eu quem depende mais dele”. . a) Cerca de 30 milhões de reais será aplicado em novas obras.220/294 (c) Nesta alternativa. o sujeito tantos portáteis concorda com o verbo venderam. c) Existe várias possibilidades de desenvolvimento no Amazonas. o sujeito todas as suas alternativas concorda com o núcleo tentativas. Novamente. Regra básica de concordância verbal que não permite uma concordância diferente. b) Terão muitos novos portos na região amazônica. Vimos na teoria que o pronome “quem” permite a concordância com o pronome reto e com o pronome relativo “quem” (valor de 3ª pessoa do singular). (e) é a alternativa que permite uma nova concordância. d) As populações crêm no progresso causado pelos novos portos. porém o verbo existir é pessoal e possui sujeito. Vimos que. O verbo existir não é impessoal. ter quando equivalem a existir são impessoais.” (b) Incorreta. deve-se fazer a concordância entre o sujeito. A conjugação do presente do indicativo do verbo crer possui o hiato “ee” em . então. Os verbos haver. a reescritura correta da sentença é “(a) Cerca de 30 milhões de reais serão aplicados em novas obras.” (d) Incorreta. Neste caso. com a nova ortografia. Esta questão apresenta um erro grosseiro que é o plural da 3ª pessoa do plural do verbo crer no presente do indicativo – crêm. O correto. Na alternativa (a) você deve prestar atenção na concordância do verbo com o numeral. O numeral é o sujeito da oração – 30 milhões – que deve concordar com a locução serão aplicados.221/294 e) Há muitos anos não se via tanto investimento em infraestrutura. (a) Incorreta. Assim.” o verbo ter está sendo utilizado com o sentido de existir equivalendo ao haver. a 3ª pessoa do plural do verbo crer no presente do indicativo perde o acento circunflexo. Assim. e “(c) Existem várias possibilidades de desenvolvimento no Amazonas. ele é impessoal e fica SEMPRE na 3ª pessoa do singular.” (c) Incorreta. Em “(b) Terão muitos novos portos na região amazônica. O correto é “(b) Terá (haverá) muitos novos portos na região amazônica. várias possibilidades e existem. nessa sentença. o passado continuaria desconhecido. a comunidade semeará e colherá. pois eles. Portanto. e. e) A partir do século XIX encontraram-se na região vários sítios arqueológicos. DNPM Assinale a frase correta quanto à concordância verbal. a) Não fosse os pesquisadores e os arqueólogos. por isso. o correto é “(d) As populações creem no progresso causado pelos novos portos”. deve ser escrito na 3ª pessoa do singular. d) Um pesquisador ou algum arqueólogo descobriram ali vestígio de outros povos. ou seja. Não se esqueça de estudar e relembrar os verbos impessoais. Gabarito: E 4. estão presentes nas provas desta Banca. Percebemos que o verbo haver foi utilizado.222/294 sua formação no plural da 3ª pessoa. com o sentido de tempo decorrido. (e) Correta. sempre. c) Nenhuma das pessoas comentaram a respeito da vida dos habitantes. . é impessoal. b) Se não houverem peixes no rio. e na segunda o plural com os dois núcleos do sujeito os pesquisadores e os arqueólogos. mas temos outras alternativas com um núcleo no plural e outro no singular. A alternativa está incorreta. Assim. o ou exprime a ideia de exclusão. Depois. temos uma questão do verbo haver no sentido de existir. Nelas a concordância deve ser feita seguindo essa mesma regra. A primeira é do verbo ser (fossem) com o núcleo do sujeito mais próximo os pesquisadores. já que um ou outro pode descobrir vestígio de outros povos. (b) Incorreta. Já se o ou não exprime exclusão. temos duas opções de concordância verbal. Lembre-se que. Novamente. Portanto. ambos os núcleos estão no plural. o verbo comentar deve ser utilizado no singular ao invés do plural. Nesta alternativa.” (c) Incorreta. Se o ou exprime ideia de exclusão o sujeito deve ficar no singular. nesta alternativa.223/294 (a) Incorreta. nesta alternativa. o verbo “descobrir” deveria ser escrito no singular devido ao uso da conjunção alternativa “ou” com o sentido de exclusão. o sujeito deve ir para o plural. Primeiramente você deve encontrar o sujeito desta oração – “Nenhuma das pessoas”. pois esse verbo deve permanecer na 3ª pessoa do singular. lembrar que a concordância de verbos com pronomes indefinidos – nenhuma – é sempre feita no singular. a comunidade semeará e colherá. (d) Incorreta. Lembre-se do sujeito ligado a ou. Percebemos que. . Reescrevendo a sentença temos “(b) Se não houver peixes no rio. a ansiedade e a tensão muscular. sobre a transposição da voz passiva sintética para a voz passiva analítica? Então. Gabarito: E 5. e) Cada um dos profissionais do RH deve saber administrar o seu estresse. a) Necessita-se de novos programas de qualidade de vida. segundo o registro culto e formal da língua. Logo.” “Na região vários sítios arqueológicos foram encontrados a partir do século XIX”. b) A pressão. o sujeito vários sítios arqueológicos é passivo e o verbo encontrar concorda com esse sujeito. tudo prejudicava a saúde do trabalhador. c) Os Estados Unidos contrataram profissionais especializados em comunicação. A transformação fez sentido? Sim. vamos fazer a transformação da voz passiva sintética para analítica. Então.224/294 (e) Correta. o “se” é partícula apassivadora. d) Já fazem três meses que ele se adaptou a uma nova realidade profissional. a partícula “se” é índice de indeterminação do sujeito ou partícula apassivadora? Neste caso. Lembre-se da dica dada anteriormente. . “(e) A partir do século XIX encontraram-se na região vários sítios arqueológicos. BNDES 2009 Assinale a opção que apresenta ERRO de concordância verbal. o sujeito não pode ser preposicionado. (e) Correto. Como já vimos. não há um sujeito. nesta oração “(a) Necessita-se de novos programas de qualidade de vida” não temos sujeito. vimos como ocorre a concordância de nomes próprios. Na alternativa “(e) Cada um dos profissionais do RH deve saber administrar o seu estresse. portanto.” O verbo deve . por isso. Quando temos um pronome indefinido – tudo – o verbo deve concordar com ele no singular. devemos mantê-lo na 3ª pessoa do singular. você deve lembrar que na transformação da voz passiva sintética para a voz passiva analítica o verbo deve ficar sempre na 3ª pessoa do singular quando o sujeito é indeterminado. temos o artigo os que concorda com o verbo contrataram. Mais uma vez. nessa sentença. Pudemos perceber que ela ocorre com a presença ou não de artigo. o se é índice de indeterminação do sujeito. No esquema da concordância verbal. Novamente. Devido a estes fatos. Nesta alternativa. (b) Correta. a Banca Cesgranrio “cobra” a identificação da função do se em uma de suas questões. Já que. (c) Correta. o “verbo impessoal” é cobrado pela Banca Cesgranrio.225/294 (a) Correta. Novamente. Já vimos alternativa semelhante a esta anteriormente. o verbo fazer aparece como impessoal. Nesta alternativa. ele significa tempo decorrido e. (d) Incorreta. esta alternativa está correta. Gabarito: E . por isso.226/294 concorda com a expressão cada um. Fique atento aos casos especiais e se tiver alguma dúvida consulte as referências bibliográficas ao final do livro.1 – Concordância Nominal 1 – Esquema de Concordância Nominal: assuntos recorrentes em provas da Banca Cesgranrio. .Unidade 1. 228/294 . c) Em meio a tantos insucessos. Quando o só exerce a função de adjetivo é variável. assinale a opção em que a frase está correta. percebemos se estamos ou não quite com nossas realizações pessoais. deve concordar com a palavra a que se refere. a vida se delineia meio incerta ao homem. o só é adjetivo e deve concordar com o substantivo “homens”.229/294 QUESTÕES COMENTADAS 1. Nesta alternativa. Reescrevcendo temos: “(a) Os homens tenderão a ser sós. d) Aos 60 anos. por isso. caso continuem mantendo uma postura egocêntrica. a) Os homens tenderão a ser só. caso continuem mantendo uma postura egocêntrica. obrigatoriamente. e) Aos 20 anos. o jovem ainda não demonstra ter bastante experiências. segundo a norma culta da língua. EPE 2007 Em relação à concordância nominal. b) É preciso encontrar alternativas as mais diversas possível.” Podemos . (a) Incorreta. uma vez que o artigo as não concorda com possível. Encontramos um deslize de concordância nessa frase. por meio do adjetivo possíveis. Não se nota erro de qualquer natureza nesta alternativa. Em “(…) a vida se delineia meio incerta ao homem” meio é um advérbio de intensidade. Assim. (c) Correta. Podemos perceber. portanto. menos. O adequado seria: “(b) É preciso encontrar alternativas as mais diversas possíveis”. que está relacionado ao adjetivo incerta. O adjetivo possível varia de acordo com o artigo que precede o superlativo mais. então. o .230/294 perceber que o adjetivo “sós” equivale a “sozinhos” sendo perfeitamente substituído na frase acima. invariável. IMPORTANTE! Lembre-se do esquema apresentado na teoria sobre o só. Dica: só pode ser advérbio de exclusão – invariável – equivalendo a “apenas”. (b) Incorreta. e adjetivo – variável – equivalendo a “sozinho (a/s)”. que a concordância foi efetuada com o artigo feminino plural as. Em meio a é uma locução prepositiva que é invariável. “somente”. Sem dúvida ele o ajudará na resolução das questões sobre concordância. Nesta sentença. e concorda com o sujeito da oração vida. a passagem “(b) É preciso encontrar alternativas as mais diversas possível” está inadequada. Bastante pode ser usado como advérbio ou pronome. o jovem ainda não demonstra ter bastante experiências. (d) Incorreta. o jovem ainda não demonstra ter bastantes experiências. Quando meio é advérbio equivale a um pouco. Em “(d) Aos 60 anos. .” está inadequado. percebemos se estamos ou não quites com nossas realizações pessoais. IMPORTANTE! Lembre-se do esquema apresentado na teoria sobre o meio. bastante é um pronome indefinido que deve concordar com o substantivo experiências.231/294 advérbio meio pode ser substituído por um pouco sem alteração de sentido. percebemos se estamos ou não quite com nossas realizações pessoais”. bastante não é um advérbio e não pode ser substituído por muito sem transgredir a norma culta. Quando é numeral concorda com a palavra a que se refere. A frase ficará corretamente grafada na alternativa “(e) Aos 20 anos. sendo invariável. Observe a concordância correta na frase: “(d) Aos 60 anos. Ao empregar bastante em “(e) Aos 20 anos. Neste contexto. neste caso. quite é adjetivo e deve concordar com o sujeito elíptico “nós” na sentença. pois. ou seja. varia.” (e) Incorreta. Equivale a metade. Nesta sentença. é: a) Eu mesmo. providenciarei a água filtrada para o gari”. eles estavam feliz. água gelada é bom para minimizar o calor. disse a senhora. b) No condomínio em frente. Quando é um advérbio é invariável e somente pode ser substituído por muito. .232/294 IMPORTANTE! Lembre-se do esquema apresentado na teoria sobre o bastante. d) Ao recolher os sacos de lixo. segundo o registro culto e formal da língua. providenciarei a água filtrada para o gari. e) No verão. Em “(a) Eu mesmo. PETROBRAS 2010 A opção em que a concordância nominal está correta. (a) Incorreta. o vocábulo mesmo está incorreto. pedi-lhe que me ajudasse nas tarefas. disse a senhora. Gabarito: C 2. havia menas gente cuidadosa. pois o adjetivo mesmo concorda com o substantivo a que se refere em gênero e número (senhora). c) Haja visto o seu bom humor. Já quando é um pronome é variável e pode ser trocado por muitos ou suficientes. “(c) Haja visto o seu bom humor. “tendo em vista”. Neste caso é invariável. a existência da locução verbal haja visto que equivale a “tenha visto”. invariável. “de fato”. (b) Incorreta. deve ter o verbo invariável. a expressão haja vista com o valor de “veja”. portanto. Portanto. Em “(b) No condomínio em frente. Quando o mesmo é advérbio tem o sentido de “realmente”. ainda. esta alternativa NÃO pode ser marcada em hipótese alguma já que é muito simples. a expressão haja visto está inadequada. A locução verbal haja visto é formada pela primeira ou terceira pessoa do singular do presente do subjuntivo (que eu/ele haja) e pelo particípio do verbo ver (visto). (c) Incorreta. um esclarecimento: Segundo o gramático BECHARA (2009). Como sabemos menas não existe. De início. Neste caso. havia menas gente cuidadosa” o vocábulo menas está incorreto. Devemos apontar. Quando é adjetivo concorda com a palavra a que se refere. qualquer que seja o número do substantivo seguinte. pedi-lhe que me ajudasse nas tarefas”. É uma alternativa muito fácil. pois quem se prepara para um concurso concorrido espera questões com uma complexidade maior. pois “menos” é advérbio e. .233/294 IMPORTANTE! Não se esqueça de consultar os esquemas com os casos especiais de concordância. Nesta alternativa. quando o sujeito é composto. Para lembrar: O predicativo do sujeito é um termo que caracteriza o sujeito tendo como intermediário um verbo de ligação. Gabarito: E . Vale ressaltar que. eles estavam feliz” temos um sujeito simples. concordando com o sujeito em gênero e número. a expressão é bom fica invariável. água gelada é bom para minimizar o calor” a concordância nominal está correta. Em “(d) Ao recolher os sacos de lixo. é proibido são variáveis. Em “(e) No verão. pois o sujeito água gelada não está determinado por artigo. Percebemos que a concordância nominal está incorreta. 2 – o adjetivo concorda só com o primeiro substantivo. as expressões é bom. é necessário. a concordância pode ser feita de duas maneiras: 1 – o adjetivo vai para o plural.234/294 (d) Incorreta. é preciso. IMPORTANTE! Lembre-se: Se o sujeito estiver determinado por artigo. pois quando o adjetivo (feliz) está na função de predicativo do sujeito. temos o adjetivo na função de predicativo do sujeito. portanto. ele concorda com o núcleo (eles). (e) Correta. portanto. d) A felicidade é difícil. no que tange à concordância? a) Fazem muitos anos que Claudia Souza virou a monja Coen. (a) Incorreta. PETROBRAS BIOCOMBUSTÍVEL 2010 Qual sentença está de acordo com o registro formal culto da língua. b) As pesquisas sobre felicidade são as mais precisas possível. houve um equívoco quanto ao uso do verbo impessoal “fazer”. Qualquer dúvida. teremos “(a) Faz muitos anos que Claudia Souza virou a monja Coen. Ao comentarmos a alternativa b da questão 1 desta unidade. c) Cada uma das atividades cotidianas conta para a felicidade. haja vistos nossos esforços para alcançá-la. não deixe de consultar os esquemas e mapas mentais sobre concordância verbal.235/294 3. “Fazer” quando indica tempo transcorrido é impessoal. Nesta alternativa. O verbo impessoal apresenta-se sempre na 3ª pessoa do singular. e) Todos querem a verdadeira satisfação e não uma pseudafelicidade. Nesta questão há conceitos da concordância verbal. vimos que o adjetivo possível varia de .” (b) Incorreta. Já mostramos no comentário da questão (2).236/294 acordo com o artigo que precede o superlativo mais. alerta. resulta em: “(e) Todos querem a verdadeira satisfação e não uma pseudofelicidade. Ao corrigirmos teremos: “(b) As pesquisas sobre felicidade são as mais precisas possíveis”. os advérbios – pseudo. a transcrição da frase: “(c) Cada uma das atividades cotidianas conta para a felicidade. portanto. A frase “(e) Todos querem a verdadeira satisfação e não uma pseudafelicidade.” Gabarito: C 4. Como vimos no esquema de concordância nominal. (c) Correta. não deve concordar com a expressão nossos esforços. a qual indica que tendo em vista é uma expressão invariável. BNDES 2008 Segundo a norma culta. menos – são invariáveis. A correção dessa oração. Como sabemos. Vejamos: O que conta para a felicidade? Cada uma das atividades.” exemplifica uma concordância equivocada de “pseudo”.” (d) Incorreta. então. a explicação sobre a expressão haja vista. há ERRO de concordância na opção: . (e) Incorreta. quando temos a expressão cada um o verbo concorda com essa expressão no singular. menos. alternativa (c). Eis. b) Os funcionários estão meio descrentes. Já abordamos este assunto na questão (1). Anexo é adjetivo e deve concordar em gênero e número com o substantivo que se refere. (b) Correta. Por isso.237/294 a) A revista custa caro. meio é advérbio de intensidade e pode ser substituído por um pouco. Já quando utilizado como advérbio está ligado a preço. Portanto. d) Às faturas estão anexo as listas de preço. Podemos observar que alerta é advérbio de modo e. (d) Incorreta. portanto. Assim. c) As equipes devem estar sempre alerta. alternativa (c). e) Todos chegaram ao continente salvo ele. ficando invariável.: Caros amigos). temos: “(b) Os funcionários estão um pouco descrentes. Houve um deslize de concordância nesta alternativa. Nesta alternativa “caro” exerce a função de advérbio (normalmente ligado ao verbo custar – preço). não pode concordar com o substantivo equipes. a . é invariável. por isso. não podendo concordar com o substantivo feminino “revista”. (a) Correta. concorda com a palavra a que se refere. (Ex. IMPORTANTE! Lembre-se: “Caro” varia quando empregado como adjetivo. Nesta alternativa.” (c) Correta. CITEPE 2009 Assinale a opção em que a concordância está correta. (b) Incorreta. dada a simplicidade dessa afirmativa.” O mesmo está incorreto. não aceita a variação menas. 5. (a) Incorreta. por isso. disse apenas “obrigado” ao ouvir o elogio. c) Ela ficou meio abalada com a notícia. d) Achei a novela e o filme engraçados. Não há muito o que se comentar neste item. O vocábulo menos é invariável. e) Modesta. Gabarito: D Atenção: Você perceberá que as questões são muito parecidas. salvo é preposição com o sentido de concessão. não podendo ser flexionadas. Coloque em prática o que você já aprendeu. b) A diretora anunciou que ela mesmo fará o mural. (e) Correta. Em: “(e) Todos chegaram ao continente salvo ele”. Em “(b) A diretora anunciou que ela mesmo fará o mural. As preposições são invariáveis. pois mesmo é .” Vale lembrar que o advérbio em anexo é invariável. a) Este é o bairro da cidade que tem menas árvores.238/294 reescrita correta da alternativa é “Às faturas estão anexas as listas de preço. concorda com o substantivo a que se refere em gênero e número (ela). por isso.” podemos substituir o meio por um pouco – “Ela ficou um pouco abalada com a notícia. a Banca examinadora Cesgranrio aceita como correto a concordância mais comum (1). o adjetivo pode concordar com o substantivo mais próximo (concordância mais comum).239/294 adjetivo e. O adjetivo obrigado. o adjetivo pode concordar com os substantivos em conjunto. assim como quite.” Desse modo. caso em que vai para o masculino plural – concordância rara. incluso concordam com as palavras a que se referem. 2 – se os substantivos são de gêneros diferentes e estão no singular. Na concordância do adjetivo posposto ao substantivo temos duas opções: 1 – se os substantivos são de gêneros diferentes e estão no singular. 271). Pelo que percebemos. CUNHA e CINTRA (2001. Neste caso. p. (c) Correta. a alternativa está incorreta. (d) Incorreta. Em “(c) Ela ficou meio abalada com a notícia. pois pode ser substituído por “um pouco” sem nenhuma alteração de sentido. Nesta alternativa.” (e) Incorreta. a forma correta seria: “(d) Achei a novela e o filme engraçado. concluímos que o “meio” é um advérbio. vale a pena destacar alguns conceitos importantes. portanto. Nesta . b) Alguns ficaram meio irritados por não entenderem a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. disse apenas obrigada ao ouvir o elogio. Lembrese que esta questão pede ao candidato que selecione uma . Percebemos que todas as alternativas apresentadas nesta questão já foram abordadas anteriormente. 40-41). teceremos breves comentários acerca de cada alternativa. Em qual das frases abaixo há uma transgressão ao registro culto e formal da língua. o vocábulo destacado é variável. d) Haja visto o resultado final.” Gabarito: C 6. c) Os seus atos e temperamento custaram caro para você. bastantes pessoas foram corajosas para enfrentar seus problemas emocionais. e) Acredito que só as verdadeiras amizades se mantêm para toda a vida. começou a entender melhor suas derrotas.240/294 alternativa.” (l. quanto à flexão dos vocábulos destacados? a) Felizmente. obrigada concorda com o substantivo a que se refere: modesta. PETROBRAS 2010 Na passagem “…somos responsáveis por nós mesmos. Por isso. Portanto. reescrevendo temos: “(e) Modesta. A expressão haja vista indica tendo em vista. veja. (c) Incorreta. alternativa (d). Já mostramos no comentário da questão (3). Em “(a) Felizmente. não concorda com os seus atos. quanto à flexão de gênero ou número. Nesta alternativa caro exerce a função de advérbio (normalmente ligado ao verbo custar – preço). meio é advérbio e pode ser substituído por um pouco sem nenhuma alteração de sentido. (e) Incorreta. Nesta frase “só” é advérbio – invariável – equivalendo a “somente”. . (d) Correta. (a) Incorreta. Nesta alternativa. é invariável. em: a) Havia menas ilusões no seu comportamento. (b) Incorreta.241/294 frase em que há transgressão ao registro culto e formal da língua.” bastantes exerce a função de adjetivo. por isso. TERMOMACAÉ 2009 O vocábulo destacado está em DESACORDO com o registro culto e formal da língua. podendo ser perfeitamente substituída por muitas. Gabarito: D 7. bastantes pessoas foram corajosas para enfrentar seus problemas emocionais. (b) Incorreto. Em “(e) Como falavam mal de todos. Em “(d) Ela permanecia meio preocupada consigo mesma. nesta questão são abordados assuntos que já apareceram em provas anteriores.242/294 b) É necessário calma para falar do outro. Em “(c) Entre mim e você há divergências bastantes. volte nas questões comentadas ou nos esquemas apresentados na teoria. pois o substantivo apresenta-se sem palavra determinante (artigo ou pronome) e. o adjetivo fica invariável. e) Como falavam mal de todos. pois está empregado como adjetivo e. Em “(a) Havia menas ilusões no seu comportamento.” Sós está correto. portanto. pois apresenta-se como .” Bastantes está correto. ficavam sós.” O vocábulo “menas” está incorreto. (c) Incorreto. Meio está correto. invariável. (e) Incorreto. Quando advérbio pode ser substituído por um pouco. portanto. (a) Correto. (d) Incorreto. é variável. pois “menos” é advérbio e. pois se apresenta como advérbio e. c) Entre mim e você há divergências bastantes. Em “(b) É necessário calma para falar do outro. portanto. Caso tenha alguma dúvida. por isso. é invariável.” O vocábulo “necessário” está correto. ficavam sós. Quando bastante for adjetivo pode ser substituído por muitas. d) Ela permanecia meio preocupada consigo mesma.”. Como vimos. 243/294 adjetivo e. portanto. Gabarito: A . Quando sós for adjetivo pode ser substituído por sozinho (a) (s). é variável. . Para lhe ajudar a compreender melhor este conteúdo. Para entendê-la com clareza precisamos relembrar alguns conceitos básicos importantes. Ela é dividida em regência verbal e nominal.Unidade 2 – Regência Verbal e Nominal A regência estabelece uma relação entre um termo regente – um nome ou um verbo – e o termo regido – um complemento. apresentamos os esquemas abaixo: Regência Verbal é a relação de dependência dos termos da oração. Abaixo temos o quadro com a regência verbal. Qualquer dúvida consulte esta parte do material ou as referências ao final do livro.245/294 A explicação sobre a transitividade verbal está no capítulo 4 – Sintaxe. . 246/294 Pelos exemplos. o verbo será VTI ou VTDI. Se ele for regido por preposição. Caso não tenha preposição. percebemos que a transitividade do verbo é essencial para identificar se o complemento é regido ou não por preposição. o verbo será . o utilizamos constantemente sem que sejamos prejudicados ou penalizados. Além disso. No esquema abaixo temos verbos com mais de uma regência verbal. Na variedade coloquial. Vale ressaltar que o “NUNCA” apresentado no quadro sobre regência não pode ser utilizado de acordo com a norma culta. . No esquema abaixo temos verbos com mais de uma regência verbal. a mudança na transitividade do verbo pode acarretar mudança de sentido na relação do verbo com seus complementos e é nisto que devemos prestar mais atenção.247/294 VTD que pede como complemento um OD (exceto objeto direto preposicionado). pois é o que mais aparece nas questões de regência em concursos. Por este motivo. trabalharemos os verbos que são mais recorrentes nas provas. 248/294 . 249/294 . 250/294 Foram apresentados anteriormente alguns verbos os quais a mudança na transitividade reflete a mudança de sentido na oração. porém não podemos ser simplistas e generalizar tudo. Quem paga. avisa alguém de alguma coisa. Exemplo 2: Avisei ao gerente o problema. Quem avisa. vamos analisar outro exemplo? Exemplo 1: Avisei o gerente do problema. Nos dois casos a regra que normalmente é ultilizada deu certo. paga alguma coisa. não foi? Foi. Para isso. Pelos exemplos. . percebemos que o VTI pede um complemento preposicionado e que o VTD pede complemento sem ser preposicionado (temos a exceção do objeto direto preposicionado. O que paguei? O apartamento (OD). A quem avisei? Ao gerente (OI). Segue uma dica relevante para o entendimento da transitividade e da regência. Sobre o quê? O problema (OD). O que paguei? O salário (OD) A quem? Ao funcionário (OI). avisa alguma coisa a alguém. Quem avisa. o OI refere-se a uma pessoa e o OD a uma coisa. paga alguma coisa a alguém. Do quê? Do problema (OI). Exemplo 1: Paguei o apartamento. Quem foi avisado? O gerente (OD). que será explicado detalhadamente na unidade sobre “termos integrantes da oração). O que aconselho é que você os estude e que fique atento para não errar a regência deles. Exemplo 2: Paguei ao funcionário o salário. Importante: Normalmente (não é sempre). Quem paga. Por isso.251/294 Pelos exemplos anteriores. por regência nominal. Daremos atenção especial aos nomes que exigirem preposição “A”. . adjetivos e advérbios – podem. Agradável Preposição: “A” Uniu o útil ao agradável. pois cada construção sintática transpõe uma mudança de sentido e de enfoque. não adianta apenas decorar é importante interpretar cada oração isoladamente. Lembre-se disto sempre! Os nomes – substantivos. exigir complementação para seu sentido precedida de preposição. Benéfico Preposição: “A” Alho é benéfico à saúde. Quadro de Regência Nominal Nomes Preposiçoes Ajuda Preposição: “A”. fica claro que é importante entender primeiro os conceitos para depois fazermos a análise da oração. Exemplos Os livros ajudam aos alunos nos concursos públicos Assessoria Preposição: “A” Assessoria aos noivos. pois podem ser passíveis de emprego da crase. pois se formos simplistas diremos que o OI refere-se a uma pessoa e OD a uma coisa. Propenso Preposição: “A”. Invisível Preposiçao: “A” A corrupçao parece invisível à populaçao. Lia está propensa para a fama. Favorável Preposição: “A” Não sou favorável à legalização das drogas. “PARA” Ele está propenso a estudar. “DO QUE” Era preferível uma derrota a uma desistência. . Preferível Preposição: “A”. Imune Preposição: “A” Sou imune à gripe. Nivelado Preposição: “A” O custo de vida em Uberlândia é nivelado à Ribeirão Preto.252/294 Nomes Preposiçoes Exemplos Corrida Preposição: “A” Benefícios da corrida à saúde. Horror Preposição: “A” Tenho horror a gatos. Qual o motivo? Para você internalizar o conceito e aprendê-lo. Sim. DICA IMPORTANTE! Para resolver com êxito as questões de regência o primeiro passo é descobrir a transitividade do verbo. Assim. quando aparecer um complemento nominal distante do nome você vai identificá-lo porque aprendeu o conceito e não o decorou. ache os complementos. e. não podemos decorar os conceitos já que eles fazem parte de um todo e não devem ser vistos isoladamente. Faça a pergunta: quem ___.253/294 Os alunos sempre dizem que os exemplos de regência em sala de aula são simples. Depois. Por quê? A crase é a junção de artigo (a) + preposição (a) que resulta em “à”. . Para obter sucesso nos certames. Assim. Observamos nos exemplos que temos várias orações nas quais o acento grave indicativo da crase aparece.) alguém ou alguma coisa.____ (prep. eles são os mais simples e os complementos estão sempre próximos. analise a oração de acordo com a pergunta da questão. para acertar o uso da crase temos que entender regência e os seus usos. PETROBRAS Assinale a opção em que a regência do verbo destacado difere da dos demais. 4-5) b) “O sentir faz a ponte entre o pensar e o agir. 52-53) Para acertarmos as questões de regência verbal temos que prestar atenção na transitividade do verbo. o primeiro passo é utilizar a seguinte frase para identificar os . 16-17) d) “alguém perguntou a um velho se ele tinha crescido naquela cidade.” (l. a) “…exige de nós a capacidade de atuarmos em áreas…” (l. Assim.” (l.254/294 QUESTÕES COMENTADAS REGÊNCIA SOBRE Questões comentadas 1.” (l.” (l. 49-50) e) “…que nos ensina a resposta do velho sábio. 14-15) c) “…e consequentemente nos leva ao aprendizado. (VTDI → Verbo transitivo direto e indireto)”. “realizar”. neste contexto o verbo fazer como VTD possui o sentido de “conceber”. Além disso. Nesta oração. verbo + preposição + alguém ou alguma coisa” para “quem exige. pois é a única em que temos um VTD.” faremos a substituição “quem faz. o verbo exigir é verbo transitivo direto e indireto (VTDI) com o sentido de “impor obrigação ou dever de…”. (c) Incorreta. exige de alguém alguma coisa. Nesta alternativa. o verbo fazer é verbo transitivo direto (VTD) já que não temos um OI para que ele seja VTDI. Em “(b) O sentir faz a ponte entre o pensar e o agir. verbo + preposição + alguém ou alguma coisa”. verbo % zero preposição + alguém ou alguma coisa” Assim. faz alguma coisa”. Agora. em “(a) …exige de nós a capacidade de atuarmos em áreas…” faremos a substituição de “quem verbo. Esta alternativa está incorreta. Exige de quem? De nós. Esta alternativa esta correta. (OD → Objeto Direto). pois a regência do verbo não difere das demais. Quem exige? O mercado. identificaremos os termos da oração.” o verbo levar está como verbo transitivo . (OI → Objeto Indireto) O quê? A capacidade. Em “(c) …e consequentemente nos leva ao aprendizado.255/294 verbos transitivos indiretos (VTI): “quem verbo. (b) Correta. Para verbos transitivos diretos utilizaremos a seguinte frase “quem verbo. “aproximar”. O que? Se ele tinha crescido naquela terra. Em “(d) alguém perguntou a um velho se ele tinha crescido naquela cidade. a) Lembrar-se. o verbo perguntar é verbo transitivo direto e indireto (VTDI) regido com a preposição “a” e com o sentido de “solicitar informação”. 28-29). “ministrar conhecimentos teóricos e/ou práticos”. “indagar”. Pergunta a quem? A um velho (OI). b) Obedecer.” fazendo a substituição temos “quem pergunta. Quem pergunta? Alguém.256/294 direto e indireto (VTDI). ensina alguma coisa a alguém”. pergunta alguma coisa a alguém”. Assim. com o sentido de “ampliar”. percebemos que o verbo ensinar está como verbo transitivo direto e indireto (VTDI) regido pela preposição “a” e possui o sentido de “explicar”. BNDES Assinale a opção cuja regência do verbo apresentado é a mesma do verbo destacado na passagem “Ser aceito implica mecanismos mais sutis e de maior alcance…” (l. . (d) Incorreta. Gabarito: B 2. Nesta alternativa. Em “(e) …que nos ensina a resposta do velho sábio.” identificamos que “quem ensina. (e) Incorreta. pois como verbo pronominal é transitivo indireto (VTI) que rege a preposição “de”.257/294 c) Visar (no sentido de almejar). Em “Ser aceito implica mecanismos mais sutis e de maior alcance…”. (a) Incorreta. Como VTI possui o sentido de objetivar/ter meta.I ou VTI. Vale ressaltar que o verbo lembrar pode ser VTD quando ele não é pronominal. o verbo “Visar (no sentido de almejar)” é VTI regido pela preposição “a”. ou seja. d) Respeitar. “implica mecanismos mais sutis e de maior alcance…”. . Neste caso. e) Chegar. pois o verbo respeitar é verbo transitivo direto (VTD) assim como o verbo “implicar” do enunciado da questão. VTD ou VTI. o verbo implicar tem o sentido de “pressupor” sendo verbo transitivo direto (VTD). O verbo implicar pode exercer função de VTDI. Está correto. “implica” algo. O verbo obedecer pode ser V. Como VTD pode ter sentido de dar visto ou de mirar. (c) Incorreto. o verbo visar pode ter duas transitividades verbais com três sentidos distintos. Quando é verbo transitivo indireto (VTI) é regido pela preposição “a”. Lembrar-se está incorreto. Assim. Como aprendemos. (d) Correta. (b) Incorreto. vende algo por algum preço”. Gabarito: D 3. TERMOAÇU Analise as frases. o antecedente do pronome relativo “qual” deve ser “pelo”. d) pelo qual / que / de que. e) com o qual / com que / em que. Tendo em vista a regência verbal. alcançar”. – O barco __________ estavam os que se dirigiam ao porto passava distante dos pescadores. Para preencher a lacuna da oração “– Desejavam saber o preço __________ venderiam o camarão. c) pelo qual / a que / em que. devido . – Com cenário iluminado. as frases acima se completam com: a) de que / em que / com que. a pesca na lagoa foi a mais bonita __________ assistiu. – Desejavam saber o preço __________ venderiam o camarão.I ou VTI.258/294 (e) Incorreta.” devemos substituir “quem vende. Como VTI utiliza-se a preposição “a” com o sentido de “atingir. Assim. b) de que / em que / do qual. O verbo chegar pode ser V. assiste a alguma coisa”. Gabarito: C 4. Em “– Com cenário iluminado.” O verbo estar exerce a função de predicativo locativo de lugar. pois as demais não estão regidas pela preposição “pelo”. A alternativa correta é a letra (c) devido à regência dos verbos vender. Reescrevendo a oração entendemos que “os que se dirigiam ao porto estavam no (em+o) barco”. exigindo preposição “em”. “alguém assistiu à pesca na lagoa”. Em “O barco __________ estavam os que se dirigiam ao porto passava distante dos pescadores. Assim. Neste caso. . sabemos que a alternativa correta é a letra (c) ou (d). que antecede o pronome relativo “que”. a pesca na lagoa foi a mais bonita __________ assistiu”. segundo a norma culta da língua. TCE Assinale a opção em que há uso INADEQUADO da regência verbal. “Quem assiste.259/294 à regência do verbo vender. O verbo assistir é VTDI com sentido de “ver/presenciar” sendo regido pela preposição “a”. assistir e estar. a preposição que rege este verbo é “em”. A partir da primeira oração. Nesta alternativa. o verbo vender é VTDI regido pela preposição “por”. sobretudo. compõe algo com alguém”. “Quem tem admiração. tem admiração por alguém”. (b) Correta. O verbo compor é VTDI regido pela preposição com e pede um OD e um OI. A preposição “em” antes do pronome relativo “os quais” caracteriza o lugar “nestes livros”. d) É tão bom escritor que não vejo alguém de quem ele possa se comparar. (a) Correta.260/294 a) É interessante a obra de Freyre com a qual a de Sérgio Buarque compõe uma dupla magistral. já que está de acordo com a oração “os brasileiros têm grande admiração por Chico Buarque”. . por quem os brasileiros têm grande admiração. Percebemos que o pronome relativo a qual está posposto à preposição com vinculando a ideia de composição. A preposição por está adequada com a regência do substantivo abstrato admiração. b) É necessário ler estes livros nos quais nos vemos caracterizados. O verbo ver é VTDI regido pela preposição em. c) Chico Buarque. e) Valoriza-se. “Quem vê. é filho de Sérgio Buarque. aquele livro sob cujas leis as pessoas traçam suas vidas. (c) Correta. vê alguma coisa em alguém ou em alguma coisa”. Nesta oração temos ambos – A obra (OD) – com a qual a de Sérgio Buarque (OI). “Quem compõe. 261/294 (d) Incorreta. a alternativa está incorreta. d) Ninguém responde o juiz daquele jeito. (e) Correta. a) Respondeu com mau humor à mãe. Gabarito: D 5. se compara a alguém”. Lembre-se que o verbo “responder” possui duas transitividades. c) Os soldados responderam às balas. Na alternativa temos –“É tão bom escritor que não vejo alguém de quem ele possa se comparar” – a preposição utilizada foi o de e o verbo comparar-se é regido pela preposição a. Esta questão trata de regência do verbo responder. Portanto. e) Respondi o que podia e o que não devia. “Quem se compara. ou seja. Como VTI vincula a ideia de “comunicar (falando ou escrevendo) alguma coisa em resposta”. Nesta alternativa a preposição sob transmite condição antes do pronome relativo cujas que transmite a ideia de posse. Reescrevendo a oração temos: “as pessoas traçam suas vidas sob as leis daquele livro”. no que tange à regência. b) O injustiçado responde às calúnias. Como VTI pede preposição “a”. TRANSPETRO Indique a opção em que o verbo responder está usado INCORRETAMENTE. responder a algo. Já como VTD ele . . DNPM Observe: Os caboclos _______ apresentou o projeto começaram a entender melhor o passado. c) de quem – a que. Em “(d) Ninguém responde o juiz daquele jeito” o verbo responder transmite a ideia de “comunicar (falando ou escrevendo) alguma coisa em resposta”. é objeto de estudo de pesquisadores. é VTI e é regido pela preposição a. O correto é: “Ninguém responde ao juiz daquele jeito”. pois o verbo responder é VTD com sentido de “exprimir a informação respondida. Gabarito: D 6.”. tendo em vista a regência do verbo ou do nome. b) sobre quem – a que. de acordo com a norma culta da língua. (d) Incorreta. completa corretamente as frases. (b). portanto. não deve ser preposicionado. ou seja. respondida e não deve ser (a). é: a) por quem – pelo que. A cultura. _______ são guardiãs as populações ribeirinhas. (c) e (e) estão corretas.262/294 exprime a informação preposicionado. A opção que. Assim. a alternativa correta é a letra (e). Veja que guardiãs pede a preposição de. A partir desta frase podemos construir a seguinte: “Alguém apresentou o projeto aos caboclos”. Em “A cultura. Gabarito: E 7. as alternativas (a). _______ são guardiãs as populações ribeirinhas.263/294 d) a quem – a que. pede OD e OI. ou seja. . apresenta algo a alguém”. Para “Os caboclos _______ apresentou o projeto começaram a entender melhor o passado” vamos fazer a seguinte transformação: “quem apresenta. respectivamente. Vimos que o verbo apresentou pede preposição a e que temos o pronome relativo quem posposto à preposição. portanto. CASA DA MOEDA Foram inúmeros os problemas ________ nos defrontamos e inúmeras as experiências ________ passamos. Quem apresentou o projeto aos caboclos? Alguém. e) a quem – de que. (b) e (c) já podem ser excluídas. já que temos as preposições a e de que regem apresentou e guardiãs. Assim. vemos que o verbo apresentou é VTDI. Transformaremos “quem é guardiã. é guardiã de alguma coisa ou alguém”. De acordo com a norma culta da língua. completam a frase. é objeto de estudo de pesquisadores”. Para completar a oração acima devemos analisar os verbos defrontar e passar. O verbo passar com o sentido de “experimentar/suportar” é VTI. d) com que e por que. defronta com alguém ou alguma coisa. e é regido pela preposição por. devido à regência dos verbos defrontar e passar. Assim. e) com que e em que. b) que e de que. O verbo defrontar é VTDI e lembremos que “quem defronta.264/294 a) que e em que.” Portanto. substituindo: “quem passa. Gabarito: D . passa por alguma coisa ou alguém”. este verbo é regido pela preposição com e é posposto pelo pronome relativo que. c) de que e por que. A alternativa que preenche a lacuna é a letra (d) com que e por que. Unidade 3 – Pontuação . se você não conseguir…” (l. PETROBRAS 2010 Considere as afirmativas apresentadas a seguir.266/294 QUESTÕES COMENTADAS 1. I – Em “que seja conhecida por todos –” (l. . 33-34). a vírgula separa uma palavra conclusiva de uma oração subordinada deslocada. 34-35). II – Em “Então. o travessão indica uma mudança de interlocutor. O travessão é utilizado com a função de dar destaque à palavra VOCÊ chamando. Logo. d) I e II. 30-34) (grifo meu).” (l. ou seja. precisam ver-se como um empresário. Em II: “Então. que seja conhecida por todos – VOCÊ. A alternativa correta é a letra (e). a atenção do leitor. O travessão nesta alternativa não indica mudança de interlocutor. e) II e III. assim. se você não conseguir vender-se. A oração está descolada. 33-35)” temos uma oração subordinada substantiva condicional. b) II. Vejamos cada item separadamente. 60-61). não conseguirá atingir o sucesso (l. c) III. Em I temos: “Todos os trabalhadores. Está correto APENAS o que se afirma em: a) I. pois Não conseguirá . um vendedor especializado de serviços com uma marca especial. ela exprime uma condição. pois não temos um diálogo indicando uma fala ou mudança de uma pessoa. o item I é falso.267/294 III – Em “…de que os líderes não gostam de dois tipos de colaboradores:” (l. os dois-pontos antecedem um aposto. independente de trabalharem nas linhas de produção ou nos escritórios. Em: “Apurei os ouvidos. b) ponto-e-vírgula (. d) travessão (–). o sinal de pontuação que NÃO pode substituir o ponto (. se você não conseguir vender-se.” (l.) é: a) vírgula (. esfreguei as orelhas como se estivessem empoeiradas. BANCO DO BRASIL Em “Mas não havia engano.). Colaboradores é um aposto já que tem a finalidade de esclarecer e explicar melhor o termo colaboradores. Em III: “E procure se lembrar sempre de que os líderes não gostam de dois tipos de colaboradores: os que não fazem o que eles pedem e os que só fazem o que eles pedem. Gabarito: E 2.268/294 atingir o sucesso é a oração principal e se você não conseguir vender-se a oração subordinada substantiva condicional (conjunção se). c) dois-pontos (:).). e) reticências (…). (l. a alternativa está correta. Logo. Portanto. Passei pelo portão apreensivo quanto ao que meus sentidos me . Reescrevendo na ordem direta teremos: Não conseguirá atingir o sucesso.60-62)”. 25). a alternativa III está correta. Mas não havia engano. Pelas orações apresentadas percebemos que os dois-pontos não têm esta função nesta questão. o uso da vírgula é incorreto já que não existe relação entre as orações. e) explicação para a visão assumida na primeira parte da frase. d) conclusão acerca do que foi mencionado antes. b) ideia que se opõe àquela dada anteriormente. Vimos no esquema que os dois-pontos exercem diferentes funções.(…)”. visa a introduzir uma a) ideia de alternância entre as duas partes da frase. (l. IBGE “O Brasil é um Titanic negreiro: insensível aos porões e aos icebergs”.” Portanto. percebemos que não há uma relação entre o período anterior e “Mas não havia engano. 5-6) A relação de sentido que os dois-pontos estabelecem. Gabarito: A 3. Podemos perceber esta . há um travessão. ligando as duas partes.269/294 mostravam. nesta questão. O que temos é uma relação explicativa entre as duas partes que visa esclarecer o que foi dito anteriormente. A que mais nos lembramos é a função de introduzir a fala de um interlocutor na qual. c) adição ao que foi sugerido na primeira parte da frase. posteriormente. voltei o olhar para cima. Logo. com milhões de pobres excluídos nos porões – sem comida. pois é insensível aos porões e aos icebergs. Gabarito: E .270/294 relação por meio do seguinte trecho: “O Brasil é um navio negreiro em direção ao futuro. a alternativa correta é a letra (e). Vejamos: O Brasil é um Titanic negreiro. saúde – e uma elite no convés. Um negreiro. O Brasil é um Titanic negreiro: insensível aos porões e aos icebergs. usufruindo de elevado padrão de consumo em direção a um futuro desastroso. educação. 1-6)” (grifo da autora). (l. Para comprovar a relação explicativa entre as duas orações substituiremos os dois-pontos por pois. neste livro. Por isso. Porém não podemos esquecer que o uso da craze está intimamente ligado à regência.Unidade 4 – Crase Busco entender o porquê de tanta dificuldade quanto ao uso da crase. tento facilitar o entendimento deste conceito. Desmitificando o seu uso e exemplificando. . . realmente. Ressalto que. você utilizará “AO”. aprenda. Ex. consequentemente.272/294 Sempre que você tiver dúvidas sobre o uso ou não da crase substitua a palavra feminina por uma palavra masculina e. o que caracteriza uma preposição e um artigo.: Dei presente às tias (palavra feminina). Substituição: Dei presente aos tios (palavra masculina). vamos trabalhar todos os casos de emprego da crase para que você. 273/294 Dicas de quando USAR a crase: . 274/294 . 275/294 IMPORTANTE: Diferenças de usos entre o “as vezes” e “às vezes”. . (a) Incorreta. c) Pense a respeito do que lhe disse.” (l. . e) Pôs fim a discussão iniciada há dias. como a do trecho acima. 37-38). d) As vezes em que chegava cedo dormia tarde. b) Dia a dia enfrentava novos desafios. Na expressão “(a) Caminhava a pé refletindo sobre a situação. BNDES 2008 “E depois discorde à vontade.276/294 QUESTÕES COMENTADAS 1. Assinale a opção em que a palavra destacada também deve ter acento grave.” é incorreto o emprego do acento grave. a) Caminhava a pé refletindo sobre a situação. A alternativa correta é a “(e) Pôs fim a discussão iniciada há dias. Então. (c) Incorreta. Na alternativa “(c) Pense a respeito do que lhe disse.277/294 visto que a crase não ocorre diante de palavras masculinas (pé).” é incorreto o emprego do acento grave quando o as vezes é uma locução adverbial feminina que possui o sentido de nas vezes. Na expressão “(b) Dia a dia enfrentava novos desafios. já que em expressões com palavras repetidas o “a” é preposição.” é incorreto o emprego do acento grave. Na alternativa “(d) As vezes em que chegava cedo dormia tarde. (d) Incorreta. IMPORTANTE! Quando “às vezes” funciona como locução adverbial de tempo indeterminado. deve receber o acento indicativo da crase.” é incorreto o emprego do acento grave.” devido ao fato do verbo pôr ser regido pela preposição a que se une com a artigo feminino relativo ao substantivo discussão. situação que não permite o uso do acento grave. . (b) Incorreta. (e) Correta. pois o “a” aparece em uma locução prepositiva (a respeito do) que o núcleo é masculino (respeito). temos a (preposição) % a (artigo) = à discussão. significando de vez em quando. ” está incorreto o emprego do acento grave. c) Andar à pé pela orla é um ótimo exercício. a crase não ocorre antes de palavras femininas no plural precedidas de a. nesta sentença. Em “(d) Entregue o relatório à uma das secretárias”. pois a crase não ocorre diante de substantivos masculinos (pé). pois a crase não ocorre diante de substantivos masculinos (prazo). Em “(c) Andar à pé pela orla é um ótimo exercício. b) O comerciante não gosta de vender à prazo. ELETROBRAS 2010 O acento indicativo da crase só está corretamente empregado em: a) Só consegui comprar a televisão à prestações.278/294 Gabarito: E 2. está incorreto o emprego do acento grave. e) Chegaremos ao trabalho à uma hora da tarde.” está incorreto o emprego do acento grave. (c) Incorreta. d) Entregue o relatório à uma das secretárias. pois o verbo entregar é VTDI (Verbo transitivo direto e indireto – . (b) Incorreta. (d) Incorreta.” está incorreto o emprego do acento grave. (a) Incorreta. pois. Em “(a) Só consegui comprar a televisão à prestações. Em “(b) O comerciante não gosta de vender à prazo. devemos lembrar que o acento é utilizado pela junção de um artigo e uma preposição. (e) Correta. Em “(e) Chegaremos ao trabalho à uma hora da tarde. (a) Incorreta. Gabarito: E 3. a) Deve ser garantido à todas as pessoas o direito de ir e vir. d) Viajamos à tarde para São Paulo. pois à uma hora da tarde expressa indicação de hora específica.” está correto o emprego do acento grave. o que não ocorre nesta alternativa. . pois estas não recebem o acento grave. DECEA Assinale a frase com o uso INCORRETO do acento indicativo de crase. c) Foi da Itália à Alemanha de avião. e) Às vezes ele caminha no Jardim Botânico. Ex. b) Estamos à procura de bons roteiros de viagem. IMPORTANTE: Não confunda com as indicações de horas não especificadas. mas não admite artigo feminino a para que ocorra a crase.: Chegarei a qualquer hora. Não devemos utilizar o acento indicativo de crase antes de pronomes indefinidos tanto no feminino. quanto no masculino.279/294 entregar algo a alguém) e rege a preposição a. Além disso. é o sujeito da oração. volto “da”. O que é quente? A tarde. Além disso. (d) Correta. temos um verbo regido pela preposição a – ir – e o artigo feminino a antes de Alemanha. deve receber o acento indicativo da crase – “às vezes”. Neste caso. Se vou “a”.: (d) Viajamos à tarde para São Paulo. eu vou à Alemanha e volto da Alemanha. dessa sentença. De acordo com as nossas dicas. Diferentemente do primeiro exemplo. pois a expressão a tarde. para entender o uso da crase. temos uma locução adverbial com sentido de tempo indeterminado significando. quando temos locuções introduzidas por uma preposição a seguida de palavra feminina (procura) % a preposição de. (Viajamos de tarde para São Paulo). O verbo ir é VTI que é regido pelas preposições a. Isso ocorre. Vamos analisar este exemplo: A tarde é quente. vai a algum lugar”. Você se lembra da 2ª dica sobre o uso da crase? “Se vou “a”. logo crase há. A locução adverbial à tarde deve ser substituída por à tarde = de tarde Ex. deve-se utilizar o à.280/294 (b) Correta. há crase. para. volto “de”. temos a explicação sobre a regência do verbo ir. não temos uma locução adverbial. Nesta alternativa. (e) Correta. Portanto. crase para quê?” Assim. . de vez em quando. por isso. Este a tarde leva “a” o acento indicativo da crase ou não? Não. (c) Correta. até a – no caso “quem vai. temos uma locução prepositiva à procura de. ___ espera de uma intuição que ___ levasse ___ tomar ___decisão acertada. ela ficava mais nervosa. Portanto. a) À – a – a – a – a. c) A – à – a – à – a. ao encontrar-se com a preposição de mesma sonoridade. a quarta lacuna é preenchida pela preposição a que completa a locução verbal . Lembre-se que para ter crase é necessário um artigo + uma preposição. A terceira lacuna é preenchida pelo pronome oblíquo átono que retoma o pronome ela. e) A – a – a – à – a. se funde a ela. a medida que e a espera que devem receber o acento indicativo da crase. O importante é reconhecermos as locuções prepositivas sem ter que decorá-las. que. De acordo com as dicas que elencamos anteriormente. pois o substantivo feminino é antecedido de um artigo feminino a. Assinale a opção cuja sequência completa corretamente a frase acima. d) A – a – à – a – à. (b) Correta. vamos relembrar a teoria das locuções.281/294 Gabarito: A 4. EPE ___ medida que o tempo passava. b) À – à – a – a – a. 282/294 levasse a tomar e na quinta coluna o substantivo decisão pede o artigo a. / O bom funcionário vive a espera de uma promoção.” o à noite deve receber o acento indicativo da crase. d) O auditório IV fica. PETROBRAS 2011 Em qual dos pares de frases abaixo o a destacado deve apresentar acento grave indicativo da crase? a) Sempre que possível não trabalhava a noite. e) Aja com cautela porque nem todos são iguais a você.” não deve receber o . caminhava da quadra dois a dez. b) Não conte a ninguém que receberei um aumento salarial. Gabarito: B 5. Já em “Não se referia a pessoas que não participaram do seminário. / Sua curiosidade aumentava a medida que lia o relatório. / Seu comportamento descontrolado levou-o a uma situação irremediável. / Por recomendação do médico da empresa. ficaram frente a frente com o acusado. a esquerda. Em “(a) Sempre que possível não trabalhava à noite. no segundo andar. / Não se referia a pessoas que não participaram do seminário. c) Após o julgamento. pois a locução adverbial à noite pode ser substituída por de noite sem alteração de sentido. (a) Incorreta. 283/294 acento indicativo da crase, pois o substantivo feminino plural pessoas pede um artigo feminino no plural, fato que não houve nesta sentença, portanto, o a que está no singular representa a preposição que rege o verbo referir. (b) Incorreta. Em “(b) Não conte a ninguém que receberei um aumento salarial.” sabemos que não se deve usar o acento indicativo da crase antes de pronomes indefinidos. Em “Sua curiosidade aumentava à medida que lia o relatório.” devemos utilizar o acento indicativo da crase, pois à medida é uma locução conjuntiva formada por núcleo feminino medida. (c) Incorreta. Em “(c) Após o julgamento, ficaram frente a frente com o acusado.” você deve se lembrar de que quando temos palavras repetidas – frente a frente – não devemos utilizar o acento indicativo da crase entre elas. Em “Seu comportamento descontrolado levou-o a uma situação irremediável.” não ocorre acento indicativo de crase antes de pronomes pessoais, demonstrativos, indefinidos e expressões de tratamento, pois não admitem artigo. O a, no exemplo anterior, é meramente preposição exigida pelo verbo. (d) Correta. Em “(d) O auditório IV fica, no segundo andar, à esquerda.” À esquerda é uma locução adverbial que deve receber o acento indicativo da crase. Em “O bom funcionário vive à espera de uma promoção.” temos a locução prepositiva à (palavra feminina = espera) + de que deve receber o acento indicativo da crase. 284/294 (e) Incorreta. Em “(e) Aja com cautela porque nem todos são iguais a você.” não há crase antes do pronome de tratamento – você. Em “Por recomendação do médico da empresa, caminhava da quadra dois à (quadra) dez.” devese utilizar a crase, pois faz referência a um substantivo feminino subentendido, que não se repete por questão de estilo. Gabarito: D 6. REFAP Assinale a frase em que há uso INADEQUADO do acento grave, indicativo da crase. a) O piazinho chegou à cidade rapidamente. b) Foi, às pressas, contar o que tinha visto. c) Todos ficaram à beira da estrada para ouvi-lo. d) Então ele deu todas as informações àquelas pessoas espantadas. e) A multidão quase mata o motorista à porretadas. (a) Correta. Vamos começar pela regência do verbo chegar. O verbo chegar é VTI regido pela preposição a. Então, “quem chega, chega a algum lugar”. Em seguida, temos a palavra cidade que pede artigo feminino a. Assim, temos a junção da preposição do verbo “chegar” com o artigo feminino a que antecede cidade. Por isso, temos “(a) O piazinho chegou à cidade rapidamente.” 285/294 (b) Correta. Às pressas é uma locução adverbial feminina de modo e antes de locuções adverbiais, conjuntivas e prepositivas femininas devemos acentuar o a (s) que as antecede. (c) Correta. À beira da é uma locução prepositiva feminina de modo e antes de locuções adverbiais, conjuntivas e prepositivas femininas devemos acentuar o a (s) que as antecede. (d) Correta. Vamos analisar a regência do verbo dar. O verbo dar é VTDI, ou seja, pede OD e OI. Assim, “quem dá, dá alguma coisa a alguém”. A quem ele deu todas as informações? Àquelas pessoas espantadas. Logo, o a preposição que rege o verbo dar funde-se com o a inicial do pronome demonstrativo aquelas formando “(d) Então ele deu todas as informações àquelas pessoas espantadas.” (e) Incorreta. Nesta alternativa, porretadas está no plural o que pede artigo feminino no plural, porém, vemos que o a está no singular o que caracteriza a ausência do artigo feminino. Deste modo, não há uma fusão de um artigo feminino e uma preposição, portanto, está incorreto o uso do acento indicativo da crase. Além disso, de acordo com a gramática normativa, se o a vier no singular e o substantivo no plural não se usa a crase. Gabarito: E 7. TCE 286/294 Assinale a opção em que está correto o uso do acento indicativo da crase. a) Atribui-se à Sérgio Buarque uma visão otimista do Brasil. b) O autor refere-se, no texto, à uma monumental desigualdade. c) O Brasil passou a ser entendido à partir desses estudos. d) O povo brasileiro é dado à festas folclóricas. e) Muitos universitários recorrem às pesquisas destes dois autores. (a) Incorreta. Lembramos da primeira regra geral da crase: não se usa crase antes de palavras masculinas. Sérgio Buarque é um nome próprio masculino que não aceita o uso do artigo feminino. (b) Incorreta já que antecedendo um artigo indefinido – uma – a crase não é admitida, uma vez que a palavra seguinte à preposição, mesmo que feminina, já está acompanhada de um determinante. (c) Incorreta. Lembre-se da regra: antes de verbos não se aceita o uso do artigo. No caso da locução prepositiva a partir de temos, na base da sua formação, um verbo, portanto, não deve receber o acento indicativo da crase. (d) Incorreta. Aqui temos a regra de quando o a estiver no singular e o substantivo no plural ele designa uma 287/294 preposição, ou seja, não há uma fusão entre um artigo e uma preposição. Na alternativa “(d) O povo brasileiro é dado à festas folclóricas”, temos o a preposição que antecede o substantivo plural festas. Caso houvesse o acento indicativo da crase, reescreveríamos: “(d) O povo brasileiro é dado às festas folclóricas.” (e) Correta. Analisemos a regência do verbo recorrer: VTI que é regido pela preposição a. “Quem recorre, recorre a alguém ou a alguma coisa”. Na alternativa “(e) Muitos universitários recorrem às pesquisas destes dois autores” temos a fusão do “a” preposição que rege o verbo recorrer e o a artigo que antecede o substantivo plural pesquisas. Gabarito: E 8. CASA DA MOEDA – 2009 Só NÃO deve receber acento grave o a (s) da opção: a) Devido as notícias de que o jornalismo estaria terminando, houve preocupação. b) A medida que o tempo passa, vemos que muitas previsões estavam erradas. c) Refere-se a informações retiradas da Internet. d) O mundo fica sempre a espera de novas tecnologias. e) As vezes, há previsões meramente especulativas. (b) Incorreta. Temos a locução prepositiva à espera de que deve receber o acento gráfico. não se usar o acento indicativo da crase com o a no singular antes de palavra no plural. Quando o as vezes funciona como locução adverbial de tempo indeterminado deve receber o acento indicativo da craze. Nesta alternativa. Em expressões tais como: devido às. temos duas locuções conjuntivas que devem receber o acento indicativo da crase – à medida que e à proporção que. DECEA 2009 Leia as frases abaixo. (e) Incorreta. Para não esquecer esta regra.288/294 (a) Incorreta. De acordo com a gramática normativa. lembre-se do filme À espera de um milagre. Podemos substituir por de vez em quando sem alteração de sentido. Vejamos: De vez em quando. com respeito à seguidas de palavras femininas. há previsões meramente especulativas. (d) Incorreta. referente à. (c) Correta. I – Os homens devem se prevenir ante ___ crises do desemprego. temos o a no singular antes de palavra no plural – informações: Segundo a gramática normativa. . há o acento indicativo da crase. Gabarito: C 9. 289/294 II – Com o excesso de prudência. pode-se chegar ___ imobilidade das grandes massas. . d) às – a – as – à – à. Indique a opção que. ___ solidão. temos a fusão do a artigo + a preposição. preenche as lacunas acima corretamente. b) as – à – às – a – a. pode-se chegar à imobilidade das grandes massas. O substantivo imobilidade pede o artigo feminino a. Vejamos: Em “I – Os homens devem se prevenir ante ___ crises do desemprego. chega a algum lugar”. V – O homem pode se isolar muito. c) as – a – as – à – à. Em “II – Com o excesso de prudência. III – São necessárias algumas virtudes para se reagir ___ crises econômicas. assim. portanto. IV – Os dirigentes de países ricos não atendem ___ nenhuma necessidade dos mais pobres. atingindo. o verbo prevenir não é regido pela preposição a.” Nesta alternativa. impossível a fusão com o as que antecede o substantivo crises. e) às – à – às – a – a. A alternativa (b) é a resposta correta. o verbo chegar é VTI e pede preposição a. tornando-se.” Nesta alternativa. pois quem chega. a) as – à – as – à – a. na sequência. então. assim. TERMOMACAE 2009 Em “…que tem imputado àqueles que se empenham…” (l.” Nesta alternativa. no vocábulo destacado. Em “IV – Os dirigentes de países ricos não atendem ___ nenhuma necessidade dos mais pobres. b) Dia a dia buscava informações diversas. e) O equilíbrio é necessário a quem busca o saber. pois “quem reage. Gabarito: B 10. indicativo da crase.” O verbo reagir é VTI e pede preposição a. ___ solidão. atingindo. reage a alguma coisa”. impossível. Em “V – O homem pode se isolar muito. temos a fusão do a artigo + a preposição. torna-se. o verbo principal não pede preposição a. logo. portanto. .” Lembre-se de que o pronome indefinido – nenhuma – não aceita o acento indicativo de crase. Assinale a opção cujo “a” também deve receber o acento grave. O substantivo feminino crise pede o artigo feminino a. d) O conhecimento atinge a todos. indicativo da crase. a) Referiu-se a busca exagerada por conhecimento. 18-19). c) Nada falava a respeito da valorização do saber.290/294 Em “III – São necessárias algumas virtudes para se reagir ___ crises econômicas. a fusão entre o a artigo que antecede solidão e um a preposição. ocorre o acento grave. referiu-se a + a busca exagerada por conhecimento. portanto. Gabarito: A . No caso a é preposição ligada ao pronome indefinido todos. Não se usa crase antes da maioria dos pronomes. Em expressões repetidas formadas por palavras masculinas não se usa crase. (b) Incorreta. Não se usa crase antes da maioria dos pronomes. (e) Incorreta. Nesta alternativa analise a regência do verbo referir. refere a alguém ou a alguma coisa (VTI)”. (c) Incorreta. No caso a é preposição ligada ao pronome quem. No caso de Dia a dia o a é preposição. A respeito de o a aparece em uma locução prepositiva – a respeito de – que a palavra base – respeito – é masculina.291/294 (a) Correta. Por isso. (d) Incorreta. não há o uso da crase. Lembre-se do macete: “Quem refere. Dicionário prático de regência nominal São Paulo: Ática. 4. AZEREDO Coordenação e Assistência de José Carlos. 2001. 5. 8. . eds. HOUAISS Instituto Antônio. HOUAISS Antônio. São Paulo: Publifolha. BECHARA Evanildo. 2009. CUNHA Celso. Aprender e praticar gramática São Paulo: FTD. CINTRA Lindley. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa Rio de Janeiro: Objetiva. 2001. 2. 2008. GARCIA Othon M. 2000. VILLAR Mauro de Sales.Referências 1. 9. FERREIRA JÚNIOR José Paulo. CIPRO NETO Pasquale. 2007. LUFT Celso Pedro. Moderna Gramática Portuguesa Rio de Janeiro: Nova Fronteira. FERREIRA Mauro. 2001. 1992. Comunicação em prosa moderna Rio de Janeiro: Editora FGV. Nova gramática do Português Contemporâneo Rio de Janeiro: Nova Fronteira. Visão panorâmica da Língua Portuguesa Uberlândia: Editora Aline. 3. Gramática da Língua Portuguesa São Paulo: Scipione. 6. 7. INFANTE Ulisses. Escrevendo pela nova ortografia: Como Usar as Regras do Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. 2008. org.). Acesso em: 27 jun. Dicionário prático de regência verbal São Paulo: Ática. 12. 2011.br/concursos/principal. 2011. Fundação Cesgranrio – Concursos. TRAVAGLIA Luiz Carlos.). Sites consultados 1.com.aspx>. Gramática: Ensino plural São Paulo: Cortez Editora. LUFT Celso Pedro.). 2011.cesgranrio. Gramática da Língua Portuguesa São Paulo: Saraiva. Dicionário Novo Aurélio. MESQUITA Roberto Melo. CESGRANRIO. 11.com/>. MELHORAMENTOS. Moderno dicionário da Língua Portuguesa. 1997. Disponível em: <http://www. Acesso em: 27 jun. Editora (Ed. Disponível em: <http://michaelis. . 2003. FRONTEIRA. 1995. Acesso em: 27 jun. Nova (Ed.293/294 10. Disponível em: <http://www.dicionariodoaurelio. 2.br/>.uol. Fundação (Org. 3. @Created by PDF to ePub .
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