Judaica Latinoamericana Vs

March 26, 2018 | Author: escedu | Category: Brazil, Jews, State (Polity), Argentina, Politics


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i.i V ÍÁ' SVÍ j. wBiKt -i íV»"+'Vt.í ggBre u VNVDntaiwoNurt vomiaf JUDAICA LATINOAMERICANA Estudios Histórico-Sociales II Redactores Silvia Schenkolewski-Kroll, Leonardo Senkman Consejo de Redacción Margalit Bcjarano, Moshé Nes-El, Joseph Rosen, Efraim Zadoff Supervisión de Estilo Florinda F. Goldberg (español), Dena Ordan (inglés), Francisco Carvalho (portugués) Publicado con el apoyo del FONDO SIMON MIRELMAN de la Universidad Hebrea de Jerusalem AMILAT Asociación Israelí de Investigadores del Judaismo Latinoamericano P.O.B. 71184, Jerusalem 91079, Israel AMILAT Con el patrocinio académico de la UNION MUNDIAL DE ESTUDIOS JUDAICOS JUDAICA LATINOAMERICANA Estudios Histórico-Sociales II mnnrn nnn JERUSALEM. UNIVERSIDAD HEBREA . 1993 EDITORIAL UNIVERSITARIA MAGNES. ti 48. JDC file 181. 25. 13 July 1931 and 9 May 1933. 36. 44-45. 104-105. pp. 2. Harry Víteles. 11. 65-71. 37. Steinberg to Lucas. "Farzaichnungen fun Yidishn Lebn in Kuba. EXO 29. 20 Febniary 1931. 12 Match 1926. 20 May 1921. 43. New York Tunes. 44. 28. Dumont to the Secretary of State. 42. HIAS-HICEM. 65." Dos Tiddühe Vort. Víteles. ANC. 38. Israel." NA 837. "The American Immigration Problem. Sapir. HIAS-HICEM.l (December 1931): p. 4. Idem." p. 1S June 1925. Monteser to Bresster. JDC file 181. Section II. Daily News Bulletin. 6. 40. 10 July 1927. pp. The Jewish Community. "Zich Gestumiklt kein Aroerlke. "Zei Gezunt. RG 1. Cuba 5. "Djuish Committee For Kuba. col. p. The Jewish Communlty of Cuba (New York. I. Eliezer Aronowski. 22-24.. Vogenitz. 1 September 1933. XD1. 1 July 1929. "The American Immigralion Problem with Special Refcrence to Conditions in Cuba." p. JTA. 10 January 1922. Steinberg to Lucas. 67.55/95. 17. no. p. 24 February 1927. col. p. 2. 24 October 1924 and 10 November 1924. From Jackson to Simmons. RTF. col. Monteser to Bernstein. 32. "Jewish Social Work in Cuba. Víteles. Sapir. S. Report on the Status of Jewish Immigration. Mordechai (Máximo) Freilich. pp. Memoria Anual 1924. 29 November 1921. 3 . Centro Macabeo. B. 47. F. Morris Lewis. 14 July 1933. Cuba 5. JCC Trial Balance. 8 September 1932. Vogenitz. Bemiker. 3 July 1924. 10 January 1922. 43. David Blis to Louis Marshall." Havaner Lebn. 44-45. Cuba. Trager to Waldman. 39. Accn. 28 Febniary 1922. Forwerls. "Dcr Gilgul fun Nemen." Havaner Lebn Almanaque (Havana. 8. JDCfile181. p. 48. Vogenitz. 3 February 1933. 9. num. 24 October 1924. Steinberg to Lucas.55/128. June 1928): p. JDC file 181." Havaner Lebn.7 de Iyar 7682 (1922). L XIH. 17-18. 319. Cameron'i Memorándum." p. 30 August 1939. 68. 4 April 1924. "Djuish Committee For Kuba. 5. 31. col. pp. 34. 29. 26. Ibid." The Jewish Social Service Quarterly. p. New York. 89. p. 1934.56 Margalit Bejaraño 27. Dumont to the Secretary of Slate.55/113. Yivo Archives. pp. 1948). 30. Sapir. AJC. p. 33187.11. Havaner Lebn. 101." Jewish Chronicle. 14 June 1930. 7 de marzo 1930. 49-50. p. 51. 9 Januaiy 1922. Repon on the Status of Jewish Immigration. "Publicity Release in Lithuania". 33. 29 October 1924. 4. p. Cameron's Memorándum. NA 837. 5 April 1931. 16. p. 29 May 1936. Presidencia 48/42. 31 October 1924. p.55/109. 299. and Steinberg and Muldavin to Shohan. Valbe. 9. 12. 53. p. 52. XIII. NA 837. 45. no. 15 May 1931. Jewish Chronicle. 35. To Dwell in Sqfety. 1934. 9 December 1932. 24 February 1933. Leizer Ran Collcction. 24 April 1924. p. Asociación Unión Israelita Chevet Ahim. 7. 5. 44. Wischnizer. 46. 4.. H1AS-H1CEM. "Jewish Emigranls in Cuba. Yivo Archives. Cuba 10. NA 837. Memorándum of Jewish Immigration into Cuba. 1944). Repon on Ihe Status of Jewish Immigration in Cuba. Monteser to New York. P.58-64. 41. NA 837." Havaner Lebn. Ibid. p. 2 February 1927. 4 (New York. 5. JDC file 181. David Blis. Hernán C. Proyecto de Ley de Inmigración y Colonización. Azofsky to Monteser. 29. p. p. I. p. Dumont to the Secretary of State. 9-16. 16 September 1927. pp. 10 January 1922. Activities Reports. JDC file 181. 1. Dumont to the Secretary of State. 49. 50. Jewish Telegraphic Agency [ JTA]. p. 34. p. writlen by Freilich under a false ñame while he was in jail. "Djuish Committee For Kuba un Iré Beitrog zu dan Yidishn Gemeinde Lebn in Kuba. 19 October 1934.59-60. Havaner Lebn. pp. Israel. pp.55/103. vol. Attached to the diary is a clipping from Forwerts. Boris Sapir. . 30 April 1922 and 31 August 1922." pp. New York. 6. p. Joseph Marcus. p. NA 811. "The American Immigration Problem. p. a trágica situado que o judaismo alemüo vinha sofrendo após a subida do partido nazista ao poder em 1933.ao tinha que levar em conta as características do judeu alemao acostumado a um nivel de vida elevado. a estrutura economica. Y en 1 2 3 4 s 6 7 . A nova coloniza. e por outro. o que nao ocorreu em relapso a última tentativa de colonizarlo judaica em Rezende. o geográfico. Em 1935. A coloniza^ao judaica no Brasil da década de 30 transcende a questto em si. alienado ao trabalho físico. Além das tendencias assinaladas. e seu propósito diferenciavam-se de forma impar do modelo anterior. posibilidades de éxito en el comercio.' Segundo Ruppin: Mientras existan para los judíos de Sud América. é mister lembrar o incentivo dos govemos brasileiros na obra do povoamento e colonizarlo de suas vastas térras inabitadas a través da imigra. distanciados de cualquier ambiente cultural. Este ensaio vem fortalecer minhas conclusOes segundo as quais todas as tentativas de imigra^ao judaica organizada e legal da Europa ao Brasil fracassaram no período 1937-1945 .REZENDE E OUTRAS TENTATIVAS DE COLONIZADO AGRÍCOLA A REFUGIADOS JUDEUS NO BRASIL (1936-1939) Avraham Milgram A literatura e a historiografía judaica brasileira das duas últimas décadas salvou do esquecimento histórico a experiencia agrícola ocorrida em Quatro Irm3os e Philipson . A constituido de 1934 deixou patente seu anseio pela imigra^ao agrícola ao estabelecer urna alta percentagem (80%) de agricultores ñas cotas imigratórias autorizadas ás diversas nacionalidades estrangeiras. A ICA demonstrou grande preocupado pelo destino dos refugiados judeus da Alemanha .3o estrangeira. Por um lado a crise e falencia das colonias agrícolas judaicas criadas pela ICA na Argentina e Brasil no final do sec. ellos no se dedicarán al trabajo agrícola en condiciones difíciles. e ela estava decidida a encontrar urna solujao propicia nos países do além mar . no Estado do Rio de Janeiro . etc. climatéricamente impropias. Básicamente ela questiona a op^ao da coloniza? Jo agrícola como soluto parcial aos judeus perseguidos na Europa e a postura do estado autoritario de Getúlio Vargas na questao judaica. Até Arthur Ruppin que nao via futuro na empresa colonizadora da ICA na América do Sul. A idéia de colonizar Rezende resultou de dois processos históricos diferentes.Jo aos refugiados da Alemanha diferente na sua esscncia daquela do Rio Grande do Sul . XIX e principio do XX . expressou otímismo e esperanzas a este tipo de colonizado na qual o elemento humano. a ICA planejou um programa de coloniza. Avraham Milgram 58 el caso que lo hagan, no permanecerán mucho tiempo en carácter de colonos. La única posibilidad de atraer a los judíos a la agricultura en Sud América, consistiría a mi parecer, en una nueva forma de colonización. Una forma que permita a los judíos colonizarse en zonas no alejadas de las ciudades a base de una economía extensiva, sino cerca de las ciudades sobre la base de un cultivo intensivo (cultivo de verdura y flores, frutas, leche, aves, huevos, miel) . Ao 1er o texto, tem-se a impressáo de que Ruppin fazia parte da diregao da ICA tal a semelhanfa do seu parecer com os propósitos da companhia colonizadora. Portanto, nao foi acaso que Rezende foi o local eleito para tal empresa. Distanciada 190 kilómetros da capital e pouco mais de Sao Paulo, o segundo centro mais importante da época. A linha de ferro que ligava as duas metrópoles passava por Rezende, e o lugar parecía apropriado para agricultura intensiva, com perspectivas de contribuir no suprimento das uibes que cresciam a olhos vistos. Em 28 de julho de 1936 a ICA assinou o contrato de compra de 1936 hectares, com seu proprietario Abilio Marcondes de Godoy®. A ICA planejara o assentamento de 30 familias divididas em duas etapas, sendo que as primeiras deveriam ocupar as térras após o término dos preparativos da infra estrutura da coldnia. Enquanto isso, a noticia destes preparativos, bem como a possibilidade de compra de terrenos no norte do Paraná chamou a aten;3o de institui;Oes, jornalistas e judeus em geral na Alemanha. A ICA criticara seriamente a tendencia crescente, a medida que a situado na Alemanha piorava, de representantes judeus virem estudar as perspectivas de urna colonizado in loco, num país onde ela já se encontrava há 40 anos . A ICA que nao tolerava concorréncia no seu habitat, nao só que nao motivou estas atitudes, pelo contrário, demonstrou sérias suspeitas, evitando qualquer envolvimento de sua parte. O projeto da ICA despertou a atenijao de judeus no exterior bem como de altos funcionários do govemo estatal (R!) e federal. A principios de 1937 um artigo anti-semita era publicado num jornal, todo ele dedicado a colonizarlo judaica, a do passado e a do presente, cujo título dizia tudo: "Ondas de judeus invadem o Brasil" . Eu nao daría importancia ao seu conteudo nSo fosse o falo do informante demonstrar estar envolvido ñas instituidles competentes responsáveis pela política imigratória do Brasil. Esta "informado" tinha como propósito combater esta categoría de ¡migrantes evitando a sua entrada no país. No período do Brasil constitucional e democrático no qual a opiniao pública era levada em conta, a formado desta era de extrema importancia. Logo mais, na ditadura do Estado Novo, a opiniao pública sería dispensada pela burocracia que atuaria longe déla, com muito sucesso, conforme veremos. A troca de correspondencia entre a central da ICA e seus representantes no Brasil comprovou um alto grau de exigencia na selc^ao dos candidatos a coloniza;ao. 8 10 11 12 59 Colonizagáo agrícola no Brasil Critérios, tais como idade, situado familiar, idade dos filhos, profissáo, saúde e cartas de recomendantes foram levados em conta na seledo . O grupo de Gross Gaglow Após a compra do terreno, a ICA solicitou a vinda de 13 familias e alguns solteiros da Alemanha. Esta gente ficou conhecida na documenta; lo como o grupo de Gross Gaglow por sua origem da Baixa Silesia. Esta gente correspondía aos criterios da ICA por serem 'expcrts' em culturas intensivas. O projeto de Rezende devería iniciar a partir de sua vinda. Estes preparativos estimularam tanto o otimismo da ICA, que ela planejou enviar 30 familias além das 30 predestinadas para a primeira etapa . A autorizarlo desta empresa deveria vir do Departamento Nacional do Povoamento cujo diretor era Dulphe Pinheiro Machado. Desde o principio, a ICA deparou-se com dificuldades na obtengo da licenfa. Oliveira Vían na, consclhciro do Ministerio do Trabalho, Industria e Comércio, era um dos que se opunham. Ele exigiu pravas concretas sobre o índice de permanSncia e ocupa;3o agrícola dos colonizadores judeus de Quatro Irm3os . Este escritor, intelectual e alto funcionario desacreditava que o judeu era capaz de ligar-se a térra e vi ver déla. Tomei conhecimento das tendencias anti-semitas do Diretor do Departamento Nacional do Povoamento através da documentarlo por mim encontrada nos arquivos do Itamaraty. Este homem, era um dos funcionários mais ativos que a burocracia brasileira conheceu no combate aos judeus do exterior que vinham ao Brasil através das cartas de chamada, ou como turistas peimanecendo ¡legalmente no país. Devido a que estes meios utilizados pelos judeus para entrar no país estava além da sua área de responsabilidade, ele buscou formas de pressionar os chefes pela Seguranza Pública dos diversos estados da nado, o ministério das Rela;0es Exteriores e o ministério do Trabalho (responsável pelo seu departamento) no sentido de obstruir a entrada de judeus' . Os contatos entre os representantes da ICA no Rio de Janeiro e os ditos funcionários caracterizaram-se pela demora e adiamento do expediente por parte dos últimos. Em julho de 1937, ao receber resposta negativa no que se refere a vinda dos sollciros , a diredo da ICA no Rio de Janeiro foi orientada pararecrutar7-8 familias locáis , a fim de ocupar as casas da colonia e dar andamento as iniciativas agrícolas feitas pela ICA, do contrário o prejuizo do investimento realizado seria enorme. N3o devcmos ver neste recrutamento local um desvio da concep;3o original da ICA, segundo a qual, a nova colonizado seria feita através de judeus alemles capacitados para tal, se bem que este principio foi vazado em consequSncia da posi;5o intransigente das autoridades brasileiras e também para evitar maiores perdas como foi mencionado. Nos mfises julho-agósto de 1937, um ano após a compra do terreno, come;ou de fato o povoamento da colonia com familias locáis que imigraram ao Brasil como a maioria dos ¡migrantes dos anos 30 . 13 14 15 16 7 11 19 20 Avraham Milgram 60 A incerteza da vinda das familias de Gross Gaglow fez com que a ICA buscas se outra alternativa. Em fins de 1937, dois representantes deste grupo desembarcarían) na Argentina em busca de outra soleto . A ICA estava consciente da existencia de urna atitude anti judaica por parte do govemo brasileiro, porém, intimamente cultivava esperanzas de romper o impasse. Nos anos 1936 e 1937, a imagem negativa do judeu deixou de ser urna expressao e um sintoma de mudanzas que ocorreriam na política e nos meios intelectuais brasileiros, para transformar-se em fator ativo responsável pela atitude antisemita oficial. O exemplo mais evidente que caracterízou esta fase foi a circular secreta n. 1127 de 7 de junho 1937, orientando os diplomatas de carreira a negar o visto a semitas . A transformado do Brasil num estado autoritario com características fascistas sob a tutela de Getúlio Vargas, estimulou processos políticos e ideológicos latentes ou desalivados, que ñas novas circunstancias atuariam contra os judeus que desejavam fugir de regimes antisemitas. Surgiu urna nova legislado imigratória que veio estabelecer as leis e as normas legáis para a entrada do estrangeiro. Este código legal criou o Couselho de Imigrazáo e Colonizazáo, órgao que tinha por finalidade organizar, orientar e planejar a política imigratória do Estado Novo. Segundo Arthur H. Neiva, membro deste Conselho, a scssüo inaugural do CIC foi dedicada a qucstüo judaica, o que era sem dúvida urna demonstrado da importancia a que os judeus estrangeiros eram objeto . Quando o Itamaraty despachou os dirigentes da ICA ao Conselho acima em maio de 1938, ou seja, S meses antes da sua criazáo efetiva, náo havia mais dúvidas de que a batalha em prol dos colonos de Gross Gaglow havia chegado ao seu final . Em agósto deste ano os colonos seguiram rumo a Argentina . Nenhum deles obteve visto de entrada ao Brasil. Isto significou que daqui em diante o futuro da colonia de Rezende dependería dos ¡migrantes locáis, cujas características eram idénticas áqueles que se estabcleccram anteriormente, ou seja, pessoas que desejavam abandonar o velho mundo mas nao sonhavam com o trabalho agrícola. Planos de colonizado de empresários brasileiros A tentativa de colonizar refugiados judeus no Brasil em meados de 1938 deve ser vista á luz de dois processos: prímeiro, o aparecimento de grandiosos planos para trazer milhares de judeus com objetivo de povoar várias regiocs no norte do país; e segundo, pelos esforzos da ICA em romper as barreiras intransponíveis do govemo brasileiro com a ajuda de govemos curopeus. O prímeiro assunto refere-se as iniciativas dos latifundiários brasileiros que queríam desenvolver suas propriedades no ramo da indústría agrícola, transportes e outros setores. Estes latifundiários eram pessoas abastadas, que viajavam frequentcmente a Europa, o que Ihcs permitía conhecer de perto o que se passava lá com os judeus. Eles entraram em contacto com organizares judaicas através das 21 22 23 24 23 A ICA seguía seu camínho dirigida por conceprtes tradicíonais em relarlo a produtivizarlo do judcu num momento histórico no qual este tipo de imagens eslavam associados a eslcríótipos negativos. Esta conceprlo nlo mudaría durante os anos apesar dos fracassos na vinda de judeus a Rezende de modo legal e organizado. Do seu ponto de vista havia urna divislo clara entre estes dois órglos. Esta carta foi enviada ao presidente da república acompanhada de outra escrita pelo governador que deu todo seu apoio ao programa '. Clcja Marcovici membro do Centre de Rcchcrche de Solutions au Problemc Juive. O assunto chegou ao Conselho de Imigrafio e Colonizarlo em 9 de agdsto de 1938 e ai foi enterrado . A ICA ocupar-sc-ia da colonizarlo e a HICEM da imígrarlo. A Central da ICA que nlo iden tificou nesta proposta um programa de colonizarlo. Em agdsto de 1938. Um exemplo evidente dcsta mentalidade é o parágrafo seguinte encontrado no relatório do prímeiro sec re tirio da Legarlo brasileira em Bucarest: 26 27 2 29 30 31 32 . dos quais citaremos apenas dois. Conhecemos (res casos.406 de maio de 1938 segundo o qual todo núcleo de colonizarlo deveria ser constituido por maioria brasileira . na qual dcscreveu o problema. urna imi grafio massiva deste tipo estava em franca oposito ao decreto leí n. A necessidade de obter vistos do Conselho de Imigra. as formas de conseguir o capital necessárío para viabiliza-lo. influente nos meios govemamentais de seu estado e residente ora no Brasil ora na Franca. Este projeto bem como outros que apareceram nlo tinha nenhuma chance de ser aceito pelos brasileiros pelo falo dos candidatos serení judeus e refugiados. 2 . um programa de levar entre 50 e 60 mil familias para colonizar suas térras . oricntou seus representantes no Brasil a cncaminha-la a HICEM. na esperaba que esta encontrc a oportunidade de introduzir um determinado número de judeus no Brasil . 0 envolvimento de organizantes judaicas. O representante judcu francés escreveu urna carta bem detalhada para o governador do Pará. Azeredo dono de térras no Estado de Goíás ñas quais haviam minas com diferentes tipos de metáis que ele estava interessado em explorar u ti li san do-se de mío de obra estrangeira. e dados sobre a re li gil o e a ocupadlo dos candidatos potenciáis . Além do que. O segundo projeto foi proposto por J. o objetivo do programa. propos a S.R. José C. ex senador.3o e Colonizarlo como c ó n d i l o sine qua non para sua concretizarlo. A intenso de trazer centenas de milhares de familias. da Gama Malchcr. Eram trSs os denominadores comuns a estas iniciativas: 1. Sua proposta foi dirigida a ICA e ao Germán Jewish Aid Committee de Londres . 3.Colonizagáo agrícola no Brasil 61 quais pretcndiam recrutar a mío de obra necessáría e os meios para promover o emprccndimento. José Julio de Andrade. Pelo visto a ICA distinguía entre colonizarlo e salvarlo. A imagem do judcu trabalhador e útil á sociedade estava em franca contradirlo as supos¡rtes e imagens encontradas no universo antisemita da élite política e intelectual do regime Estado Novista. latifundiário no Estado do Pará. Durante sua expedi. A outra tentativa da ICA comegou em fevereiro de 1939 quando esta decidiu enviar 30 familias através das media. adequadas a colonizado de Rezende. Segundo o modelo dos latifundiários brasileiros acima citados. Oungre deixou claro aorepresentantebrasileiro 33 34 35 36 37 3s . Outra condi.ao era que as térras fosscm legáis e proprías para coloniza. a fim de organizar a vinda de grupos étnicos de tais países. Holanda e Noruega. Estes contactos foram realizados discretamente e paralelamente em Londres e no Rio de Janeiro. É possível que os organizadores e a diredo sejam judeus mas os trabalhadores rurais.3o . Apesar desta negativa. esclareceram a Carvalho que o contacto com a ICA e sua participado nos planos estaría condicionado a obten. 3o de Oswaldo Aranha foi categórica: "O govemo brasileiro chegou a conclusüo que a admissao de familias judias nto está de acordo com as necessidades presentes do país" .Oes do govemo polonés .3o dos judeus e da urgencia de sua imigrado. Heitor Freiré de Carvalho foi enviado a Europa em inicios de 1939 e ncgociou com representantes dos governos da Sui. fundada pela Companhia Paulista de Estrada de Ferro com o objetivo de povoar a regiao pela qual passaríam as linhas de trem.So derecmtamentode pessoal estrangeiro. custa a crer que eles sejam semitas pois é sabido que essa ra?a. Desde o inicio. Imigra.ao de familias oriundas da Polonia. ao Lord Beertslead e ao diretor geral da ICA Louis Oungre. Carvalho chegou a Londres onde apresentou seus planos a Anthony de Rotschild. Projeto Carvalho Carvalho era o nome do diretor da Companhia de Agricultura. Desta vez. responsabilidade que ele tomou a seu encargo. a ICA iniciou a sele.3o de vistos aos judeus europeus. a Central em París decidiu obter os vistos por intermédio dos governos da GrS-Bretanha e Polonia. Ao que tudo indica estas familias nunca chegaram a Rezende. A resposta que o Foreign Office recebeu do Itamaraty sob a di re.Avraham Milgram 62 Ouvi falar da existencia de um núcleo agrícola formado por judeus em Rezende no Estado do Rio. e podemos supor que a invas3o da Polonia pos fim a esta tentativa também. mui raramente faz agricultura. Urna vez que os contactos diretos mantidos pela ICA com as autoridades brasileiras nto obtiveram resultado algum.ao e Coloniza. No entanto a resposta negativa dos membros da embaixada polonesa em Londres nao tardou em chegar . É possível que se trate de urna experiencia organizada para atrair em favor dos semitas a benevolencia das nossas autoridades de modo a fazer crer que os judeus também podem ser agricultores . Carvalho também estava ciente da trágica situa.So. a ICA decidiu solicitar a sua vinda em carácter individual e nao de forma coletiva como foi o caso com as familias de Gross Gaglow .a. 63 Colonizagáoagrícola no Brasil que a ICA estava interessada em trazer primeramente judeus alemSes e austríacos devido a sua situadlo trágica . má 39 40 41 42 43 44 43 . A partir disto. Este comunicado liberou Carvalho do compromisso de obter vistos aos candidatos da ICA. nem que fosse apenas para introduzir um determinado número de refugiados. mas os judeus nem sequer foram mencionados. Com exce. nao ¿ difícil de compreender o motivo dos jomáis terem ignorado os judeus.áo da ICA As negocia. Os colonos por outro lado justificavam o abandono com argumentos que diziam respeito a má qualidade da tena. principalmente em se tratando de pessoas desprovidas de qualqucr conhecimento neste campo e com expectativas de rápido enriquecimento. O fato foi divulgado nos jomáis. 1. A interrupdo das negocia. A crise em Rezende e a dceep. Carvalho foi convidado \ a participar da sessao especial do CIC a 20 de abril na qual foram expostos aos presentes seus planos em relado a imigrado de judeus.3o antes mesmo de conseguir quaisquer progressos na nova coloniza. em segundo plano. quatro familias abandonavam a Colonia . Os resultados obtidos entre Carvalho e o diretor geral da ICA indicam urna mudanza significativa da ICA em rela^üo a imigra. Esta explicado era correta mas pecava pela generalidade. Neiva que alertou contra introdudo de correntes racistas na sociedade brasileira a maioria dos membros do CIC posicionaram-se contra a vinda de judeus . a ICA negava esta concep.Ocs sob este argumento foi visto pelos brasileiros como um fracasso da ICA e nao deles .3o da ICA vem fortalecer a idéia de salvado através da colonizado. A ICA concluiu da experiencia em Rezende que nao se deve investir um tostao sequer antes de receber os vistos oficiáis do Conselho de Imigra.Oes entre a ICA e Carvalho foram feitas ao mesmo tempo em que urna crise ocorría em Rezende.os e noruegueses. 2.ao do posicionamento favorável de Arthur H. num passado nao muito distante.3o antí-semita independente se a iniciativa de colonizar judeus provinha da ICA ou de Companhia brasileira que agia em nome de um dos estados da República. O Conselho acima mostrou-se coerente e decidido na sua posi.3o. sui. como objetivo. Desta vez a ICA estava disposta a envolver-se num ampio projeto de colonizado no qual ela estaría. o que n3o ocorreu com os noruegueses e os suizos . Segundo a diredo de Rezende os motivos provem de dificuldades comuns presentes em qualqucr experiencia agrícola. Este affair terminou em fins de 1939 quando a ICA comunicou a Carvalho que devido aos acontecimentos na Europa ela foi desconectada da Alemanha e dos países da Europa oriental — rcgiOcs das quais os emigrantes seriam recrutados — sendo obrigada a paralizar todas suas atividades . 3. a guerra interminável contra as formigas. na melhor das hipóteses. o que nao ocorreu ñas tentativas anteriores. Esta posi. Jo e Colonizado. ao e a colonizado. Conforme vimos. Em abril de 1939. a fim de garantir a constituido necessária. As autoridades militares exigiram a desapropriaqao de 794 hectares.ao quanto as possibilidades de urna agricultura judaica no Brasil. para as familias de Gross Gaglow. foi obrígado a trazer m ao de obra assalariada aumentando os gastos. 46 47 4 49 . o período de grandes esperanzas mas também de profunda frustra. A constituido familiar nao era adequada urna vez que os filhos eram pequeños. nao estavam acostumadas as dificuldades provincias da mudanza de vida. Mesmo em melhores condi. Segundo os autores do relatório a situado nao era boa e nem poderia ser pelos seguintes motivos: 1. encontramos urna terceira mais ponderada entre as últimas cartas enviadas de Rezende a París em 1939. isto nao seria do interesse dos judeus brasileiros em geral nem tampouco da colonizado judaica em particular .0es antagónicas. ao contrárío da mulher judia de Quatro IrmJos. O colono de Rezende. 7. os quais constituiam 41 % do total da área pcrtencente a ICA . 6. fato que os impediría de prestar ajuda nos afazeres do día a dia. pre?o baixo e má qualidade do leite que devería ser o ramo mais importante e outros argumentos mais. A questao se a desapropriado tinha relado com a política antisemita oficial ou n3o é urna questao a qual a documentado n3o nos possibilita responder. Outro fator que prejudicou e colocou em risco o futuro de Rezende foi a tentativa de nacionalizar as térras da ICA em favor da Academia Militar fundada num terreno próximo a colonizado judaica no ano de 1938 *. Estes colonos pediram parafinalizaro affair de forma amena aproveitando-se dos possíveis danos que esta informado poderia causar caso chegasse ao conhecimento público. Este importante documento nos auxilia a compreender a complexa realidade tecida durante dois anos e alguns meses. ou seja.0es (constituido familiar adequada e conhecimento profissional) num país novo com clima difícil. cuja mulher nao auxiliava o marido nos trabalhos da colónia. Segundo eles. Além do mais programou-se que cada familia traría urna pessoa a mais. As circunstancias obrígaram o recrutamento de um elemento local que teve dificuldades na sua adaptazao . seriam necessários alguns anos para o colono chegar a manter urna vida de nivel e também investir em melhorias e progresso de sua atividade economica. O fato das familias terem abandonado Rezende irritou a Central em París que em resposta exigiu maior severídade na sele^ao dos candidatos. 4. 2. Entre as duas posi. Rezende foi programada para outra categoría de colonos. O alto nivel de vida ao qual estavam acostumados no passado dificultou sua adaptado no novo habitat.Avraham Milgram 64 administrado da diredo. um sócio. As pessoas que nao tinham experiencia agrícola. 3. as quais possuiam ampio preparo e conhecimento agrícola. O fato da térra ter estado desativada muito tempo exigiría váríos anos de cultivo para melhorar seu rendimento e isto atingiu o moral dos colonos. 5. e o clima quente piorava a situado. o empenho demonstrado pela ICA no projeto Carvalho. A ICA e a coloniza gao de refugiados na Argentina e no Brasil Creio ser interessante fazermos notar as diferencas e semelhanras ñas atividades da ICA nestes países bascadas neste trabalho e na obra do Prof. nlo ¿ esta a questlo que fará a diferenra entre os modelos colonizadores na Argentina e no Brasil. a ICA manteve-se rígida na escolha dos candidatos e presa á conceprOes colonizadoras advindas do passado. Além destes. a colonizarlo como um meio para atingir a imigrarlo. Conclusdes 1. 30 31 . a ICA conseguiu em 1936. Se bem que a ICA tratou de adaptar as características do elemento colonizador ás necessidades e possibilidades económicas presentes (colonizarlo suburbana e intensiva) a finalidade da empresa continou sendo a colonizarlo e a produtivizarlo judaica ao invés da promorlo da imigrarlo como resposta á destruirlo do judaismo alemlo. ou seja. Ignorando a urgencia do momento histórico.99 familias de colonos judeus alemles na colonia Avigdor . Haim Avni já mencionada. As tendencias anti-semitas brasileiras nlo permitirán) a demonstrarlo total desta tese. Mas isto foi a negra. Segundo Avni. 2. ministros e o próprío presidente. métodos e finalidades da ICA eram idénticas em ambos os países porém o resultado oposto deveu-se a diferenra no grau de radicalismo no trato da questao judaica nos dois países.3o aos órlaos brasileiros por urna lado e aos colonos por outro nlo deixou margcns a dúvidas sobre o futuro desta colonizarlo no Brasil .Colonizagáoagrícola no Brasil 65 Passados aproximadamente 4 anos do inicio da renovarlo da colonizarlo judaica. e posteriormente dos da Austria e Tchecoslovaquia. ou seja. Na minha opinilo. consequentemente. Prímeiro e principal. Porém. o qual nlo condizia em nada aos padrOes colonizadores da ICA. as tendencias. talvez venha provar um esforro mental e objetivo da ICA em inverter a ordem das prioridades. a decepfSo da ICA em rela. haviam ingressado até fins de 1937. Quando a ICA percebeu que o discurso era um e a praxis outra. A ICA atuou no marco da legislarlo brasileira quando a mesma foi desrespeitada pela burocracia que a críou. era tarde demais. Em outras palavras. pois conforme vimos companhias particulares e estatais nlo obtiveram melhores resultados. Dois fatores levaram o projeto ao fracasso. a política antisemita do Estado Novo. O sucesso relativo ocorrido na Argentina em contraposirlo ao fracasso da ICA no Brasil deve-se a diferenra ñas atitutes dos governos argentinos e brasileiros. mais de dois anos após a subida de Hitler ao poder. 3. Em ambos países a ICA decidiu reativar a colonizarlo agrícola em funrlo dos judeus alemles em 1935.400 licentas de ingresso para 1267 pessoas destinadas as colónias agrícolas. A ICA nlo conseguiu introduzir nem mesmo urna familia de colonos. Rezende passou a ser a ultima oprlo para judeus que naquele momento nlo tinham alternativa melhor. 14. NOTAS 1.543. O artigo anti-semita cujo titulo *Ondas de judeus invadem o Brasil' de 5. 16.7. 47-63.Avraham Milgram 66 4.1936 CA .1936. Segundo o testemunho de Max Hermann Mayer. 1984 p. 11. 1983. Ibid„ n. LP&M. veja Avraham Milgram. 5. 12. de Térras Norte do Paraná vendeu térras a refugiados do nazismo (jideus e n*o judeus) nos anos 30.1934 no Arquivo Histórico Judaico Brasileiro.9. 416-419. Darom. inglesa em 1925. José Otympío 1985.1. Federólo Israelita de SSo Paulo. este assunto nüo chegou a penetrar na consciencia coletiva do judaismo brasileiro. Philipson. Raffaellovitch de 15. Os aitigos escritos e as entrevistas feitas com Arthur Ruppin ao retomar a Terra de Israel após ter visitado as coldnias na Argentina e as comunidades de lá e do Brasil: DAVAR 8. Buenos Aires. Sio Paulo.542. 2. Judeus de bombachas e chimando. 15. 24. Veja tb. Los judíos en América del Sur.1934. 94 9. Slo Paulo.5. Veja o que escreveu Haim Avni relativo a Argentina em: Argentina y la historia de la inmigración judía 1810-1950.1936 em: Ibid. 1938 p. a dos católicos nio arianos. 197S. Haim Avni. Arthur Ruppin.1937.1936 em: The Central Archives for the History of the Jewish People.1936. Tratase das térras adquiridas por uma Cia.541. Carta da Central a ICA do Rio de Janeiro em 26. Carta da ICA Rio de Janeiro a Central de París. Jenisalén. ICA Paris a Rezende 31.542.ICA London) n. A colonizando judaica poderia ter servido como um meio para a introducto de judeus no Brasil caso esta fosse sua preocupado desde seu inicio. Rio de Janeiro. ed. Fulgor. p.1934 e de 15. 6. 4. . 213. Adáo Voloch. A coloniza^So. Jerusalem. Ed. 1327 e Nachman Falbel.3. As referencias relativas a Rezende s2o poucas. o Rab. Isaías RafTaelovitch de 26. Carta confidencial da Central de París a ICA Rezende. Novos Rumo* 1985.111936 em: Ibid. ao inverso do que ocorreu com as col&nias do Rio Grande do Sul. FFLCH/Centro de Estudos Judaicos 1985.. 1967. Magnes/Amia 1983 p. sem menglo do jornal que o publicou. Garatuja. Ed. 10. Ibid. O Colono Judeu-Agu. Ed. ICA Paris a Refchsvertretung der luden in Deutschland. Cartas da Central da ICA em París a seu representante no Brasil. Veja Encyclopaedia Judaica voL4 p.1. 2a. A Cia.1936.1. ICA London (CA . encontrei no CA . Robndia. Sio Paulo.31. Jacques Schwddson.ICA London n. Ed. Porto-Alegre.1. principalmente no Centauro no Jardíni. 24. 7. Estas sio obras de memórias escritas por autores que viveram alguns anos ñas colonias do sul A experiencia judaica ñas térras de Quatro Irmlos inspiraran Moacyr Sellar. Os servaos de Seguranga Pública eram os que deferíam requerímentos para a vinda de familiares do exterior na forma de cartas de chamada. Jerusalem. 190 judeus estabetcceram-se nesta obra colonizadora em: Ethel Volfzon Kosminsky. Magnes 1973 p.3. n. Tese de mestrado Instituto de Judaismo Contemporáneo. 37-62. Uma segunda tentativa de imigracSo legal e organizada de refugiados do nazismo ao Brasil com resultados negativos. Israelitas no Rio Grande do Sul\ Porto-Alegre. Ed. SSo Paulo.1934 e ao Rab. Ed. 5.1937. 300-304 (Hebraico). 13. Eva Nicolaiewsky.ICA London a 543. segundo o modelo da ICA e a salvado chegaram a contradizerem-se. Sio Paulo. Universidade Hebraica de Jerusalem 1989. ed. ICA Rio de Janeiro a Central. 3. e daí talvez o motivo de seu desconhecimento na literatura. a térra prometida—judeus refugiados do nazismo no norte do Paraná. 8. Observe as objetes da Central em París relativo a familia de Julius Adolf Schwabe devido a idade avanzada dos candidatos e a constituyo familiar que também nJo condizia com seus critérios. O Brasil e a questáo dos refugiados do nazismo durante a segunda Guerra Mundial — a tentativa de salvaqSo de católicos náo arianos da Alemanha ao Brasil através do Vaticano. 'A imigrado israelita a Argentina e ao Brasil e a colonizado agrária' em Estudos sobre a comunidade judaica no Brasil. Devido ao pequeño número de familias e a experiéncia limitada do projeto. Frida Alexandr. colono de Rolandia. 23. Argentina the Promised Land. HAARETL 9.3.12. ^Estudos sobre a imigragla.9.1938. 19. 29. 568. Ibid. ICA Rezende a Central.1939. London a543.1939.7. CA .8.. 21. Ref. I Ieitor Freiré de Carvalho.12. 155-343 e tb. doc.1940. a542. Industria e Comércio com o consentimento do Presidente. Os relatónos de Pinheiro Machado encontram-se no Arquivo Histórico do Itamaraty. Ibid. Brasiliense. 1939.8. 31. Ibid. CPDOC.1937. Central a Rezende.ICA London a543.1938. anexo a 5 em: María Luiza Tucci Carne iro. a2 junho de 1944. .1938.1938. 28. p. 111-111 29. 29. 33. A citag&o encontra se no memorándum da Centra] ao ministro Aranha em 2. p. 22. este relatórío foi enviado provivclmente a Hilsferein de Berlim. Central em París a Rezende. ICA Rio de Janeiro a Central. CA .1938. Dirccteur de la Companhia de Agricultura.1939. a ICA inkiou seus contactos em abril de 1937.8. ocasiSo na qual o Diretor Geral da Pan American Union.12. O Estado de Sáo Paulo de 23. Ibid. "Entretien entre M. Ibid. ano V. O mecanismo estatal criado contra a imigragSo judaica europeia aparece em: Tucci Camero.05.8.1938 em: Arquivo Histórico do Itamaraty. O Anti-Semitismo na Era Vargas (1930-1945). 37.S. ICA Rio de Janeiro a Ontral.5. CA . Segundo a Iegislagáo imigratória estabelecida em 1938.12.8. 38. 30. e as cartas coníendo nomes e datas de nascimento dos candidatos ñas cartas da Central a Rezende.1937. 27. 43.1938. L.ICA London n541. Ibid. Central a ICA Rio de Janeiro e Rezende. Immigraglo e CoIonizagSo a Eisenberg. doc. 40. Veja tb. 21. Rowe.7.1. Ibid.111939.4.' pp. Ibid.10. 25. de Agricultura. ICA Rio de Janeiro a Central. 17. em: CentralZionist Archives. Central a ICA Rio de Janeiro.Colonizagáo agrícola no Brasil 67 17. dirighi-se pessoalmente a Oswaldo Aranha em favor das familias de Gross Gaglow.542. mago 10. lata 741. Ibid. ICA Rio de Janeiro a Central.12.1938. 22.1938. em: Milgram. do autor. 16. do autor. Central a Rezende. 20. 41 Entre os membros constantes do CIC como por ex. Sio Paulo. CA . 14. Eisenberg.12.ICA London a543. Ibid. 17. lata 741.1939.7. Este documento foi publicado pela primeira vez por Arthur Cezar Ferré ira Reis em: Revista do Instituto Histórico Geográfico Brasileiro. 28. 39. todo núcleo agrícola deveri constituir-se com pelo menos 30% de brasileiros natos e náo mais de 25% de estrangeiros.8. A-142/90/1/6.1937. 35. Na realidade. a541 . 47. abril-junho 1982. Neiva afiimou que este assunto **vem preocupando o Conselho desde a sua primeira sessáo em 26.ICA London n.8. 25. 516. 26. 21. pp. Immigragio e Colonizaglo".1938 todas em Ibid. 2.9. em: Arquivo Oswaldo Aranha. 1988 p. participavam com o convidados especiáis pessoas como Labianno Salgado dos Santos ent&o Diretor da Divido de Passaportes do Itamaraty cuja posiglo anti-semita nlo era desconhecida nesta instituidlo. 46. mago 10541 Veja Ib. 41. 5. 36.2. Diretor da ICA em Rezende. Cia. Dulphe Pinheiro Machado.1937. 23. Veja Ibid.1937. Veja tb.ICA London n. com objetivo de restringir a entrada de semitas no Brasil. 6. 45. Trata-se da circular secreta as representagSes consulares no exterior resultante do acordo entre o Itamaraty o Mia do Trabalho.2. 116. 34. 25. ICA Rezende a Central.1938. pp. 28. Louís Oungre et M. Arthur Hehl Neiva.561. 21. ImmigragJo e Cblonizaglo. 37. 28. 44. pp. Ibid. p. Veja por ex.542 2a Central a Rezende. 26. cap L 23. Diretor da ICA Rezende a Cia. 112-115. Ibid. 23. 18. Central a ICA Rio de Janeiro. CA . Ibid. a335. 31 Central a ICA Rio de Janeiro.relatóriosobre as conversares mantidas entre a directo de Rezende com Dulphe Pinheiro Machado em 15.1938. n. 24 J.ICA.543. 24. 403-404.1939.1938** em: 'Estudos sobre a Imigragio Semita no Brasil' Revista de ImigragSo e Colonizando.4. CA .04. de Agricultura. ciL Sobre a desapropriafSo de tenas veja ICA Rezende a Central. p. Ibid.5. 49.541. 28. 418. 28.4. A colocólo da pedr» fundamental da Academia Militar realizou-se na presenta do Presidente GeMlio Vargas. Ibid.1939.1940. . 20.5. a542. Nesta ocas ¡Jo. 5 a Oungre a ICA Rezende. veja Falbel. A visita teve ampia cobertura nos jcniais e ób vi amen te mereceu destaque no periodismo ídisch.68 Avraham Milgram 48. op. CA . Avni cita também a Sociedade de Ajuda aos Judeus de Língua Alema a qual havia irtroduzido um determinado número de jovens judeus alemies para um recrutamento agrícola.4. Gettilio Vargas e sua comitiva visitaram a colonia agrícola da ICA em Rezende demonstrando seu deshunbramento pela obre de constni(So realizada por ¡migrantes judeus. 5L Veja Avni 1983.1939. ICA Rezende a Central.1939.3.ICA London n. o irtervertor do Rio de Janeiro e uma (¿ríe de figuras políticas de destaque no Estado Novo. Siléncios sSo impostos crgucndo-sc barreiras entre a história oficial e a contrahistóría. que culminou com a formado do Estado de Israel. E o próprio Oswaldo Aranha manifestou-se neste sentido. de triunfalismos. A História do Brasil está repleta de omissóes. relegada ao silencio. cmbaixadordo Brasil nos Estados Unidos(1934-1938) e ministro das Relagócs Extcriores(1938-1944) fortalcceu sua imagem de "protetor dos judeus". contra o judaismo. visto tramitar pelos bastidores do Itamaraty (nome pelo qual é conhecido o Ministério das Relances Exteriores Brasileiro) um dos maiores pacotcs de correspondencia antí-semita. Muitas vezes deixamos que a história oficial. repetidos de tempos em tempos. Assim nascem os mitos cuja persistencia depende. em muitos casos. Muitos foram heróis sem armas. Mas. ditador durante o "Estado Novo" (1937-1945) ganhou o título de "pai dos pobres" e de "Salvador da Pátria". n3o é só de vitórias e heroísmos que se constrói a memória de um país. tcnsócs. Foi exatamente nesta fase que o Brasil colocou em prática uma política imigratória restritiva ao judeus. configuraram-se mitos que hoje fazem parte da memória nacional. nem todos foram magistrados. procura evitar dcsafios á ordem estabelccida. após sua participa(3o decisiva (voto minerva) na Assembléia Gcral da ONU em 1947.HERÓIS SEM ARMAS María Luíza Tucci Carneiro É sempre importante re visitar o passado. económica. relegando a um segundo plano.onaria. de grandes heróis. 1 1 3 . religiosa e social. nuances significativas da história política. durante os anos 30 e 40 no Brasil. Nao falava-se em ditadura e sim em "regime de autoridade". Oswaldo Aranha. dos silencios da História. da omissao dos fatos. Aos homens do poder só interessa registrar feitos que os enalte^am e lhcs rendam glórias: sem perda de credibilidade. por sua vez. homenagens. configuram ao nivel do imaginário coletivo a figura do ídolo. emanado do povo. Nem todos foram coronéis. Assim foi que. Dentre estes cabe citar Gctúlio Vargas e Oswaldo Aranha. seus significados e suas significagOes. Nem todos heróis saíram ñas frentes de batalha. biografías de exaltado que. Getúlio Vargas. O período anterior de sua carreira diplomática durante o Estado Novo fica esquecida. construida pelos homens do poder. Por / outro lado. eles s3o alimentados por cultos. é nele que encontramos nossas raízes culturáis. posicionamento que n3o combina muito com o homem descrito por seus biógrafos. o comunismo e a ma. Diríamos que a memória vai sendo lapidada ao gosto dos responsáveis pela formulado da história oficial que. elos elucidativos de nossos questionamentos presentes. aqui traduzidos como conflitos. invada nossa realidade superpondo-se ÍLS histórías de anónimos e. governadores. 1981 (do original ilemio: Alie Carien meines Lebens.. Judeus Refugiados do tialismo no Norte do Paraná. Sobre Rolándia há também o livro de Schauff. Massao Ohno ed. 19SS. Schreib nir alia. 49. Os Jariins ie Minha Vida. S5o Paulo. S Jo Paulo.86 Maña Luíza Tucci Carnciro Prometida. Centro de Estudos Judaicos. Maier. . Vcrlag Josef Knechl-carolusdrukerei). 1990.. versJo Roswitha Kempf. Briefe aus dem Brasilianischen Garlen. USP. K. Mutler. M. Yerlag Cüntha Mcstc. sino enfocar a uno de los protagonistas del mapa político de b época: la Iglesia Católica Argentina. debía dar respuestas al agudo problema de los refugiados luego del Anshluss. convocada por el presidente Roosevelt para principios del mes de julio de 1938. así como la de la problemática inmigratoria general. ¿Cuáles fueron los grupos de presión influyentes sobre la opinión pública sobre los cuales podía apoyarse el gobierno al tomar sus decisiones? Este trabajo no pretende dar una respuesta global respecto a la opinión pública argentina. ponen de relieve la política oficial del país y sus motivaciones en el contexto histórico cambiante. La investigación histórica acerca de la inmigración judía a la Argentina. incluyendo el masivo . catolicismo popular que abarca a buena parte del pueblo argentino. las corrientes de ideas que pueden transformarse atravesando realidades nacionales e internacionales. La Conferencia de Evián. A pesar de ello. A raíz de esas investigaciones surgen una serie de interrogantes con respecto al marco cultural y sociopolítico sobre el cual pudo basarse esa política restrictiva. e inmediatamente después de Evián. hacia nuevos canales que no comprometieran los intereses americanos y británicos. fue uno de los países participantes. cuyo potencial de absorción iba en ascenso durante esos años. Cuando hablamos de catolicismo en relación al problema judío en general y durante la época de Evián en particular. los cuadros del clero y de laicos cercanos a la institución y los diversos estilos de pertenencia y ethos religioso. que venía a poner fin a los pocos espacios libres legales que aún quedaban desde que a fines de 1932 el país comenzara a cerrar sus puertas.LA CONFERENCIA DE EVIAN: EL PERIODISMO CATOLICO ARGENTINO Y LA CONFORMACION DE LA OPINION PUBLICA Graciela Ben-Dror El año 1938 fue un año crítico para el pueblo judío en Europa bajo el nazismo. es necesario distinguir la estructura eclesiástica con su inserción en la Iglesia Universal y las estrategias institucionales y pastorales que asume. Argentina. En la misma. La capacidad de 1 2 3 . Argentina implementó una política inmigratoria restrictiva. se pondrían en evidencia las contradictorias tendencias internas e internacionales. debido al comienzo de una nueva etapa de agresión física y expulsión masiva. destinadas a encauzar la emigración forzada de Alemania y Austria. Todos los historiadores coinciden en afirmar que la importancia de la Iglesia como factor de poder creció drásticamente a partir del Congreso Eucarístico Internacional celebrado en el mes de octubre de 1934 en Buenos Aires. tal como se manifiesta a través de sus voceros periodísticos. la problemática de los refugiados allí tratada fue el catalizador de sentimientos antijudíos bien arraigados. como fuerzas en conflicto abierto. llegando a obtener posiciones claves para la Iglesia durante el gobierno militar del G. que enfatizaba la "explotación del judaismo".Graciela Ben-Dror ss convocatoria del catolicismo y su inserción en el pueblo argentino pasaron a ser un factor que requería ser tomado en cuenta. La Iglesia oficial no tomó posición a través de Pastorales con respecto a los acontecimientos políticos internacionales. el análisis de las posiciones católicas conducentes a la formación de la opinión pública en relación al problema de la inmigración de refugiados judíos a la Argentina durante la época de Evián. Por el contrario. Para el catolicismo argentino lo católico era una doctrina de "amor". Esta interpretación era el reflejo de una concepción de mundo más amplia. Por lo tanto. Ya habían surgido durante el año 1933 arrastrando una polémica en la revista Judaica? La estrategia de Monseñor 4 3 6 . fue sumamente crítico a la invasión de Austria por la Alemania nazi. a través de su vocero. del lado del catolicismo. la cuestión de los refugiados judíos estaba a la orden del día también en la opinión pública argentina. el diario El Pueblo. Monseflor Gustavo J. la fuente de información acerca de la expulsión forzada de los judíos de Austria era la versión oficial alemana. sin detenerse en los móviles racistas que la generaban. Durante la Conferencia de Evián. Esta fuerza del catolicismo argentino fue consolidándose durante los anos treinta ganando espacios durante los gobiernos de Justo. Luego del Anshluss. especialmente desde el semanario Mundo Israelita. ideológicas y políticas en relación a los judíos. sino entre el catolicismo por un lado y todas las otras herejías religiosas e ideológicas por el otro. si bien esta actitud no lo comprometía en absoluto respecto al problema judío creado a raíz de la invasión. editor de Criterio. Oitiz y Castillo. fuera de él. Durante la Conferencia de Evián. era utilizada por el semanario católico no oficial pero de mayor envergadura intelectual en el país . La línea divisoria no pasaba entre el nazismo por un lado y el judaismo por el otro. según esta concepción ampliamente aceptada. en su carácter sacerdotal y dada su inserción orgánica en el aparato eclesiástico. en dos bandos claramente establecidos: el verdadero.O. el mundo temporal se dividía.como una demostración de que la expresión de "odio judío" existía paralelamente al odio de los nazis. Franccschi. el erróneo y hereje.U. incluyendo así al judaismo junto al nazismo. creando un clima hostil tendiente a impedir la aceptación de refugiados judíos en la Argentina Estas posturas no eran nuevas. analizaba la cuestión judía ante sus lectores desde esta perspectiva global. el catolicismo argentino a nivel oficioso.Criterio . Sin embargo. La lucha contra el antisemitismo que se iba desarrollando desde las páginas de la prensa judía. producto de las enseñanzas de Cristo. tanto a nivel oficial como oficioso. El tema a tratar será entonces. con el fin de inteipretar sus creencias doctrinarias. desechándose por ende todo pluralismo que diera cabida a concepciones ajenas a él y que representaran una cultura de "odio" proveniente del rechazo a Cristo. tal como ella era concebida por la mayoría de los católicos argentinos: Una identidad conformada por patriotismo local. aunque trataba de ligar aquellos y estos.concluía Franccschi . o social. Thcodoro Herzl. recogiendo casos de sistemas políticos aun adversos para dar visos de objetividad a sus apreciaciones. que en los motivos religiosos tradicionales de la doctrina católica. "Ya tenemos antisemitismo en la Argentina". y reafirmada por la Sagrada Congregación de Seminarios apenas un mes después del Anshluss. el catolicismo argentino ya sostenía un rechazo doctrinario del racismo imperante en Alemania. producto de motivaciones diferentes." Puesto así el énfasis en lo "nacional" y no en lo "religioso" a pesar de la teología cristiana. La conducta judía. En su táctica inmediata utilizaba métodos de apologética y de ofensiva. Valiéndose de citas tomadas . "el problema judío existe en todos los lugares donde los judíos forman parte importante" de la sociedad. aun cuando aparece bajo ese aspecto. Su objetivo era desligarse del antisemitismo racista tan en boga en la época. debía dársele una solución basada en la justicia cristiana.® De ahí que avalado por esta doctrina Franceschi podía afirman "Así como nos rebelamos contra toda injusticia contra ellos. de un problema que ya no puede ser ocultado porque existe en forma activa". en forma oficial y por intermedio de la Encíclica Mil Brennender Sorge otorgada el 14 de marzo de 1937. catolicismo cultural y 8 10 . comenzó a desligarse de los voceros del nazismo en la Argentina. legitimando su postura antijudía por intermedio de una personalidad judía de la talla de Herzl. también ello a diferencia de la solución pagana implcmcntada por el racismo nazi. a nivel oficial. El antisemitismo argentino sería entonces para el editor de Criterio. debido a las reservas provenientes del Vaticano al respecto. su falta de adaptación al país. El antisemitismo en la Argentina . A tales efectos. Para evitarlo.del precursor del sionismo político. definiéndolo como "una expresión que exige una solución acorde a la justicia. Es así que a mediados de 1938. era lo que provocaba la "autodefensa" argentina ante ellos. afirmaba Franccschi. así nos rebelaremos contra los excesos judíos". su dcslcaltad y encerramiento en sí mismos (creando una sociedad dentro de otra sociedad). ejemplificando en base a realidades políticas de actualidad. la cuestión judía se transformaba en un problema antitético a la identidad nacional argentina. Es de hacer notar que la Iglesia Argentina. pretendía convencer a sus lectores de que "el problema judío no es un problema religioso.Conferencia de Evián y opinión pública 89 Franccschi se basaba más en la acentuación de los estereotipos del antisemitismo político moderno. ante la masiva presencia nacional judía. Franceschi acentuaba las divergencias entre el antisemitismo nazi. el 13 de abril de 1938.tiene sus raíces en las palabras de Herzl. y entre el rechazo argentino a los judíos. una manifestación de la "autodefensa argentina".según él . al estilo de Enrique Oses y de su periódico pro-nazi Crisol. ya hacia la segunda mitad del afío 1935. o sea. producto del "orgullo y del odio" a Cristo. el problema judío es un problema nacional". Aun en Méjico. Franceschi da el grito de alerta. dirigente comunista de la Confederación del Trabajo Mejicana. Rumania o Alemania". Durante la Conferencia de Evián.según él . Por lo tanto su exigencia será: "Como primera providencia. Para justificar una postura que puede ser interpretada como inhumana a la luz de los acontecimientos en Europa central. entre ta identidad nacional argentina y la identidad nacional judía. el cual ponía en peligro la tranquilidad de la colectividad judía ya residente en la Argentina. deben apoyar el rechazo al ingreso de refugiados judíos al país. es preciso cortar de inmediato el ingreso de inmigrantes hebreos. Asimismo. Una vez más. Los judíos. espiritualmente hispánico y políticamente antiliberal.el pasaje de lo teórico a lo práctico era por demás previsible. estallará entre nosotros el antisemistismo violento que exige la expulsión masiva de los judíos. en otros ambientes católicos no oficiales. el problema judío es un problema nacional. reunida para tratar de resolver el problema de los refugiados. de acuerdo a su visión de futuro. ya que hoy por hoy ingresan por centenares". Esta antítesis así creada. Estos. un país donde la izquierda revolucionaría estaba en el poder. como por ejemplo aquellos que 12 13 14 . étnicamente latino. Una vez concluido el análisis teórico tendiente a poner de relieve la amenaza creada por la masiva presencia "nacional judía" en la Argentina mediante los ejemplos arriba citados . Por encima de ser un problema religioso.los responsables de la crisis. social y económico. como en Polonia. la insistencia acerca de la identidad nacional y la seguridad nacional como corolario están en el foco de la preocupación del catolicismo argentino allegado a los círculos jerárquicos. no estarían incluidos en lo que él llama "intereses nacionales". en una época donde el revisionismo histérico y la reivindicación de Rosas influían en los marcos intelectuales católicos organizados. Pretendiendo transmitir una visión racional del problema judío. esgrime nuevamente el argumento paliativo del interés nacional y la seguridad nacional: "Nos justificarán si diremos que en el futuro más o menos cercano. se unen circunstancialmente: "Al encarar con visión e inteligencia la cuestión judía se defienden los intereses nacionales y el interés de los judíos".Graciela Ben-Dror ss religioso. que. acorde al lenguaje utilizado. si bien son antagónicos. formaba parte de la polémica ideológica y política general que aún estaba en pleno auge entre las dos Argentinas: la católica y la liberal. sino también en "los países democráticos que los conocen desde hace tiempo". la exigencia de expulsar del país a los judíos pertenecientes al ramo de la seda por ser . La prevención contra este antisemitismo violento es presentada como la coincidencia de intereses entre argentinos y judíos locales. entonces. hacía uso Franceschi del rechazo que los judíos producen no sólo en Alemania. adviniendo: Nosotros debemos cuidamos de Conferencias Internacionales como la que se está llevando a cabo en Evián. Franceschi atribuía a Lombardo Toledano. de tendencias pro-fascistas y pro-nazis. A pesar de las diferencias de tono y de estilo. quien insistía en autodefinirse católico. alertaba contra la admisión de judíos en la Argentina afirmando. prevenía el diario nacionalista conservador y antisemita La Fronda ante el mismo peligro ya descrito en Criterio. en el cual se destacaba la hospitalidad que siempre había caracterizado a la Argentina. ni en sus pastorales colectivas ni en las individuales. en definitiva el consenso católico tendiente a cerrar las puertas de la Argentina ante los refugiados judíos de Europa era casi general. Apenas unas semanas más tarde. a través del decano de la prensa católica del país. hicieron referencia alguna hasta esta etapa a la problemática judía de la época. se plantean una serie de interrogantes: ¿Hablaban los católicos allegados a la jerarquía a varias voces o existía un consenso de posiciones y de motivaciones en relación a la problemática judía? ¿El rechazo del antisemitismo violento provenía fundamentalmente de motivaciones antinacistas. Crisol. intentando mantener la objetividad a nivel informativo. el catolicismo de Córdoba. aunque usando como método un lenguaje de deshumanización de la víctima. el 28 de julio de 1938. el fracaso de la Conferencia de Evián fue recibido con satisfacción en estos círculos. Consecuentemente. el periódico Los Principios.. iba tomando cuerpo en la Argentina a medida que avanzaba la década del 30. Aun así. Por otra parte. se hizo eco de la problemática de los refugiados tratada en Evián. ni el Arzobispado de Buenos Aires. Los decretos restrictivos fueron bien recibidos por el catolicismo argentino ligado a la jerarquía que venía expresándose públicamente. era producto de la caridad cristiana o tenía quizás raíces políticas? Es de hacer notar que ni el Episcopado argentino. el diario El Pueblo. más que de fondo. A pesar de esta cautela del catolicismo oficial de la capital. propagaba cotidianamente el antisemitismo militante. También el diario nacionalista pro-nazi de Enrique Oses. a través de un titular llamativo: "El semitismo es peligroso para todo el mundo". Ya se ha hecho notar que la Iglesia jerárquica argentina se había desligado de estas corrientes y de los hombres que las representaban. el hispanismo cultural católico tendía a aportar contenidos ideológicos a la identidad argentina. El Pueblo informaba a sus lectores transmitiendo el discurso del representante argentino en Evián. Le Bretón.91 Conferencia de Evián y opinión pública se habían agrupado alrededor de la revista Sol y Luna. de cautela y de táctica. el antisemitismo violento proveniente de varios grupos nacionalistas. "Buena política inmigratoria" . nuevos decretos del Poder Ejecutivo cerraron herméticamente las puertas del país. Su identificación con el mismo radicaba en su argumentación étnica más que en sus justificaciones socio-económicas. Bajo el título "Agua de Evián trae el tifus". En esta etapa. el catolicismo oficial y oficioso no se embanderaba públicamente en aventuras antisemitas.catalogaba Franceschi al referido decreto. El decreto argumentaba: "La presente situación internacional permite prever un aumento inmediato de 11 16 17 11 19 20 . sin hacer entrever aún concepciones hostiles en referencia al pueblo judío. . Aun así el vocero oficioso del Arzobispado de Buenos Aires. al estilo político nazi. Quizás fuera la expresión de sentimientos antijudíos más arraigados en el interior. latina y católica. socialistas y liberales. Los judíos estaban descartados. De ahí que la fórmula liberal y "anacrónica" del siglo XIX.informaba claramente el diario oficioso. enfatizando el tema de la desocupación como si allí residiera el nudo del problema. ciertos círculos comunistas. Sea porque ello permitía cubrirse bajo un velo de aparente objetividad. ¿Era esa posicion de Criterio representativa del catolicismo argentino en sus diferentes expresiones o resultaba ser disonante al respecto? Mientras que el semanario católico enfatizaba las causas étnico-culturales de los decretos gubernamentales restrictivos que siguieron a Evián. Franceschi defendía la necesidad de frenar este "aluvión de extranjeros" que eran "gente innecesaria" para la Argentina. Lo cierto es que el diario cordobés Los Principios se identificaba con el hecho de que el gobierno adoptara la restricción de inmigración contra lo que llamaba "elementos perjudiciales" para la nación. como para el catolicismo argentino que lo aplaudía. lo cierto es que El Pueblo entendía muy bien que la medida era aplicada fundamentalmente contra la inmigración de refugiados judíos: "Mientras tanto no se permitirá la inmigración judía" . adaptable a la identidad argentina entendida cultural y políticamente de acuerdo a los cánones de homogeneidad perseguidos por la Iglesia. mucho más cauteloso fue el diario oficioso El Pueblo. Indirectamente la referencia a los judíos era obvia. demostraban una vez más que su cautela era mucho menor que la de los de la capital.Graciela Ben-Dror ss los inmigrantes que quisieran trasladarse a la República Argentina por motivos accidentales y que no consultaran las exigencias de una sana política inmigratoria". Sin duda. este congreso destinado al apoyo abierto a los judíos contra el antisemitismo amenazante e incluyendo un llamado de 21 22 23 24 . siempre que ella fuera selectiva. producto de la expulsión en masa de los judíos de la Europa Central. "gobernar es poblar". Resulta sintomático comprobar que mientras el antisemitismo de la izquierda mejicana había sido aceptado como ejemplo. dado que en su mayoría estaba compuesto por "gente que no se adapta al país en forma positiva". venían organizando para principios de agosto de 1938 el primer Congreso del "Comité contra el Racismo y el Antisemitismo". bajo el liderazgo del militante comunista Emilio Troise. Los católicos cordobeses. debía ser sustituida por la fórmula católica "gobernar es poblar. Este ponía el acento en los argumentos económicosociales. por su parte. En el polo opuesto del abanico político nacional. dado que "hay que preferir a aquellos que se adaptan más fácilmente a nuestra vida y costumbres". el catolicismo argentino no estaba en contra de la inmigración al país. seleccionando". tanto para los promotores del decreto. Debido a estos "motivos accidentales". o quizás fueran ellos menos sensibles a ser tildados de antisemitas. o por el hecho de que una vez emitidos los decretos no había motivos para acentuar el antijudaísmo ante sus lectores. y tildando a los filosemitas de "judaizantes". Bajo el título "Congreso 'Contra* y 'Anti'". tal como fue señalado. el apoyo de la izquierda a la colectividad despertaba tradicionales sentimientos antijudíos de raíz religiosa. Alicia Moreau de Justo. sociales y culturales para favorecer b revolución social so color de defenderse de las doctrinas raciales y totalitarias. quien sostuvo que el ataque se debió a que Martínez Zuviría estaba en contra "del 'racismo nacional* que representan los judíos entre nosotros". utilizaba su mismo lenguaje ("semitismo violento de los judíos") para agredirlos comparándolos con los nazis. Este servirá de pretexto para desacreditar y combatir nuestras verdaderas tradiciones religiosas. Pero no sólo a la luz de estas posiciones es necesario interpretar las preocupaciones de Monseñor Franceschi ante un posible estallido del "antisemitismo violento" en la Argentina. Justo. Franceschi llamaba judaizantes peyorativamente a quienes se atrevían a apoyar públicamente a los judíos contra el antisemitismo del cual eran objeto. atacaba al congreso por su parcialidad y salía a la defensa abierta del Dr. socialista y esposa del líder socialista Juan B. un antisemitismo moderno de orden político-económico. Sacando a luz las raíces culturales antijudías de la Cristiandad medieval. De este modo. Su preocupación provenía de otras amenazas. hasta sobresaturar la capacidad del país en la materia. Martínez Zuviría. Franceschi avanzaba de este modo un paso más. sacó a Franceschi de sus casillas. identificándose inclusive con uno de los católicos antisemitas más famosos. catalogando al congreso de parcial por el hecho de combatir "el racismo pagano". No era la caridad cristiana ante el sufrimiento de los judíos en tanto criaturas de Dios lo que preocupaba a Franceschi. A este estrato religioso teológico se superponía. provenientes de la tradición patrística y del tomismo de la Iglesia medieval.93 Conferencia de Evián y opinión pública apertura de la inmigración para los refugiados judíos perseguidos. haciendo uso del lenguaje racista no para compartirlo sino para rechazarlo. por medio de la introducción de más judíos. * También El Pueblo. 2 24 27 . adjudicándolo a los judíos. Así. prefiriendo en su lugar "el racismo hebreo". aunque condenando el antisemitismo como incongruente con la doctrina cristiana. con el consiguiente estallido de un antisemitismo violento". se mofaba Franceschi de los hombres que lo apoyaban y de su ideario. la voluntad de b izquierda de aceptar refugiados judíos al país era interpretada como un "pretexto para agravar b cuestión judía que ya existe en b Argentina con caracteres que comienzan a ponerse serios. sin siquiera establecer un aceptablemente claro concepto de totalitarismo. conocido también bajo su seudónimo Hugo Wast. una vez aclarada su aversión al "antisemitismo violento". según sus propias palabras. Gustavo MartínezZuviría. fue defendido por el director de Criterio. la Dra. Habiendo sido éste acusado por uno de los oradores del congreso. sino que. Posiciones muy semejantes ya se habían hecho oír en otros círculos religiosos. No había un solo signo de caridad cristiana. incluso luego de la aplicación de las leyes antijudías en la Italia fascista en octubre de 1938. Sin duda. ni para los refugiados que pretendieran ingresar a la Argentina. al cual fue invitado.que provocaba el temor en todos los ambientes y corrientes de ideas católicos de la época. habiendo aprendido los primeros sus concepciones racistas justamente de los judíos. llamar a todos los participantes "marxistas". partido católico sin peso real. Este proceso permitía definir al judaismo como "racismo". Por 21 29 30 31 . suma y síntesis de todas las herejías".Graciela Ben-Dror ss El antisemitismo violento que pretendía impedir prohibiendo el ingreso de más judíos. favorece a uno de ellos en forma abierta". y aun luego de la "Noche de Cristal". escondía la voluntad de imponer barreras ante el avance comunista. quienes interpretaban a través de su publicación Restauración Social. no participó el Partido Popular. dieron un nuevo impulso al antisemitismo tradicional que saliendo de su etapa latente daba paso y recogía a los motivos del antisemitismo moderno tan en boga durante los anos treinta. sino que por el contrario. y al "no condenar a todos los totalitarismos. en el Congreso contra el Racismo y el Antisemitismo. Este era su verdadero objetivo cuando pretendíafrenarel "antisemitismo violento". Los organizadores del congreso fueron tildados por el director de Criterio de "racistas y marxistas". dada la falta de influencia real de estos círculos en el gobierno. El apoyo de la izquierda y de círculos liberales no sirvieron de paliativo para los judíos locales. como los salesianos Ex-Alumnos de Don Bosco. enemigo número uno del cristianismo. Por otra parte. condenando "el peligro comunista. Por el mismo motivo. era un nuevo mensaje a la opinión pública que hasta entonces Franceschi no se había atrevido a utilizar. del radicalismo liberal. a raíz de la polémica surgida en tomo a ellos. condujo a la elaboración de nuevas racionalizaciones antisemitas en el campo católico. era el elemento movilizador de este catolicismo integral. englobar a todos los judíos bajo el rótulo de "racistas". El terror ante el totalitarismo de izquierda. cuando participaban hombres como Frondizi e Illia. el comunismo . además. que "en el 'racismo' se da el parentesco entre germanos y judíos". Asimismo hablaban los salesianos del "aporte de los judíos en el mundo soviético y comunista". el de derecha y el de izquierda.representadosen el congreso junto a los judíos. era faltar a la verdad. unidos todos contra el nazismo. ya que éste condenaba a uno de los totalitarismos. El fracaso de la conferencia de Evián y la promulgación de los decretos restrictivos en la Argentina no sólo no calmaron los ánimos de este catolicismo. hacia fines del afio 1938. utilizándolo como un medio de lucha ante el peligro máximo. El concepto de "racista" se revirtió aplicándoselo a los mismos judíos. esta alianza de intereses entre ellos. generadoras de posiciones extremas que se iban agudizando. la selección étnica". Partidos y poder en ta Argentina. 1983. junio de 1936. Buenos Aires. tal como lo venían haciendo los órganos pronazis ya citados. no se puede echar en el plato del vecino. 1910-1950. Haim Avni. Alberto Ciria. Puede concluirse que la época de Evián fue un nuevo detonante de un proceso que se venía gestando en la Argentina a la luz de los acontecimientos internacionales e internos. se había transformado en un problema político central. Wyman. 1985 (Ira. Leonardo Senkman. explicaba Criterio a sus lectores: En sus relaciones con los cristianos . "Catolicismo y Peronismo" I. 1983. 91-113. Argentina. En forma indirecta. Restauración Social aplicaba fórmulas de deshumanización del judío. El 25 de agosto de 1938. p. era éste un mensaje movilizador a la acción antisemita. Ediciones de la Flor.AMIA. Abril 1987. y del antisemitismo panfletarío del padre Virgilio Filippo. De un problema religioso. 1983. New Yode. Siendo este mensaje una paráfrasis del antisemitismo teológico al estilo del padre Julio Meinvielle. defendiéndose de ellos". "Inmigración judía a la Argentina 1938-1942: entre la aceptación y el rechazo". ver: Adolfo Dorsman. 3. que hacía peligrar la estabilidad e integridad de las instituciones eclesiásticas y nacionales.los judíos proceden siempre así. 423. Paper Walls. La Conferencia de Evián concluyó en un fracaso del punto de vista operativo.real o imaginario . La creación de un aparato defensivo. 429 (en adelante: Avni. Ed. ed. Buenos Aires. fuera o no consciente. puede inferirse que los círculos cercanos a la Jerarquía en la Argentina estaban impregnados de las mismas concepciones conducentes a la conclusión: "La sociedad velará por su propia existencia. Buenos Aires. Los Ex-Alumnos de Don Bosco eran uno de los organismos adheridos a la Acción Católica Argentina. opinando los Ex-Alumnos de Don Bosco: "Por preceptos elementales de educación y convivencia. la mosca que se ha encontrado en la sopa.no pueden evitarlo . 599-623. pp. 1983). lo cual favoreció al tesoro nacional con divisas. a nivel ideológico. Magnes . 1981. 2. p. jy los alemanes tienen muchos judíos en su plato!". Ministerio de Cultura y Educación. Lo que persiguen . Unidos. Historia de la industria argentina. pp. Florea) Fomi.es la destrucción del Cristianismo para sustituirlo por el mesianismo materialista que tiene su mejor exposición en la doctrina de Marx. pp. . Hachette. 212. p. Na 14. ver: Avni.en la espera del mesías terreno . El mensaje del catolicismo argentino ligado orgánicamente a la Jerarquía no podía ser más claro. Argentina y la historia de ta inmigración judia. 1968). Acerca de las investigaciones sobre inmigración. estructural e inminente. Argentina. Jerusalem. En 1937 habla crecido la demanda de productos agrícolas de Europa. Na 15. Elvira Rissech.agregó un elemento ideológico-político fundamental al ya muy arraigado antijudaísmo doctrinario de la Iglesia. 1975."La poUtica migratoria argentina durante la década del treinta . contra el comunismo que acechaba desde cada esquina . Acerca de su potencial económico en axenso. 32 33 34 35 36 1. NOTAS David s.95 Conferencia de Evián y opinión pública ejemplo. Rumbos. Comisión Nacional de Estudios sobre Inmigración en América. aumentaron las industrias y comenzó un proceso de crecimiento económica Ver asimismo el discurso del general Justo ante el Congreso de la Nación en: Revista Eclesiástica de Buenos Aires. 50-57. 15. Joaquín Aduriz. 253-256. p. 14. Klaus Scholder.738. 21. Los Principios.838. 21. 169-170. Juan Carlos Astrada. "Congreso 'Cortra' y 'Anti". 7. Buenos Aires.738. Ibid. Op. Revista Mexicana de Sociología. 13. Cit. Cit:. 3. p. p.738. Ver. NfoL XLIII. Revista Eclesiástica del Arzobispado de Buenos Aires. Na275.738. 1987. p. p. 12338. Nueva historia eclesiástica argentina. p. Ver Encíclica en: Rev. Criterio. 31 Restauración Social. p.. Las dos Argentinas. Juan Carlos Zuretti. 417. 1 y 2. 26. p. 38. Respuesta a GJ. 1 Durante el ato 1943. 10. no hay referencia alguna. 3. 24. Fortunato Mallimacci. "¿Hace faha un problema judio en Argentina? (A propósito de un artículo de Monseñor GJ. pp. Organo de los Ex-Alumno» de Don Bosco. 14. 6 y 7. Iglesia y pueblo en la Argentina. También Restauración Social cambia sus posiciones más adelante haciéndose eco de loa sufrimiento* de loa judío* en Europa. 21 El Pueblo. 3. Entre otra: Abelardo Jorge Soñera. Gerardo Fanel. 8. The Zalman Shazar Center for Jewish History. 1. Eci Bs. Criterio. 21. Editorial Patria. p. 6. 259-265. Buenos Aires. Ed. 30. y el diario Los Principios te hace eco de los sufrimientos y del exterminio del pueblo judío bajo los nazis en Europa.438. p. 198 L 5. Ed. 29.) El Pueblo. Konrad Repgen.738. Criterio. 4.7. p. En la Rev.The Historical society of Israel. Ed. Otto Dov Kulka. AL. 4. pp. 29. 28. Córdoba. Criterio. 18338. 17.738.838. 1979. As. Juan Pedro Lumerman. 33. Universidad Nacional Autónoma de México. "Germán Catholicism and the Jews: 1933-1945". p. 2. 7.738.435. 368. 1. 1038. Don Bosco. de Bs. p. As. 13338. Buenos Aires. Mario Amadeo. 183-185.838.738. p. 232-233. 12.pp. p. 8.111933. p. Editorial. Criterio.738. 558-563. Comiti Contra el Racismo y el Antisemitismo. 25. Buenos Aires. 5. 1988. El Pueblo. Criterio. 1986. Sol y Luna. p. Diciembre.838. p. "Religión**. 1937. 1933. Paul Mendes-Flohr. Judaism and Chrisúarúty under the Impact of National-Socialism. 15. 11738. Noi. Op.738. Agosto. 8. (en adelante: Rev. Sudamericana.838. 9. Guadalupe. 7. La educación argentina. Ibid. Auza. Ibid. 3.838. 1983. Nacionalismo y peronismo. 6. 15338. Víctor M.838. 1987. 9. 368. 241-253. 3. 16. 38-1943. "Aproximaciones a una lectura social de la historia eclesiástica argentina". 1972. Jerusalem. Itinerarium. Criterio. 3. El Pueblo.. 1976.838.738. p.1035. Buenos Aires.ss Graciela Ben-Dror 4. 7. p.738. 14338. Haim Avni. Ecl. 11. 30. Mundo Israelita. El Pueblo.JVis. 19. 11. Bs. 3.232-233. 4. 25. pp. Christian Buchrucker. 289. Femando Martínez Paz. Criterio. Ed. Schuacheim. Restauración Social.. Sonego. SJ. 1936-1937. 1927-1955. Iglesia y Nación. p. Criterio. 1. FhD. 338. 1930-1960. 11. 5. 8. p. Ibid.738. Catholicisme el etat militaire en Argentina 1930-1946. "Judaism and Chrístianity in the Ideology and Politics of National-Socialism". Joaquín Carregal Puga. 5.p. 1. 7. Ibid. esc equilibrio se invierte. Buenos Aires. pp. 27. p. Franceschi). p. La Argentina en la crisis ideológica mundial. Judaica. 1975. 14.. 23.738. 1. Op. Ed. Argentina. pp. Católicos y libérala en la Argentina del 80. 11. p. p. 338. 10. p. 7. Leonardo Senkman. Bajo la edición de Juan Carlos Goyeneche. p. pp. 1960.738. 8 18. Ecl. Criterio. Crisol. Elvira Rissech. p. 215-218. 197-226. tomando posiciones claras contra la persecución nazi hacia loa judíos. 4. La Fronda. Franceschi. Actas del Primer Congreso. Buenos Aires. 20.838. Los Principios. 7. Culturales Argentinas. . 11 Néstor T. Buenos Aires. Criterio. 1 19.738. Buenos Aires. 3L Criterio. Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales. As. CU.!. 16. Instituto de Investigaciones Sociales. Número aniversario del 1ro de mayo de 1940. Buenos Aires. Clarinada. o^jmn-m roñas ívunro nv\n w t i j . p. Cha y Fimo. (Ira. Virgilio Filippo. Su teología basada en la literatura patrística. Virgilio Filippo. Ver. Editorial Tor. 11 36.Conferencia de Evián y opinión pública 97 34. "La palabra de un sacerdote. 1936). 30. un artículo que también apareció en forma de panfleto. 417.45. edición. p. ¿Por que es un peligro el judaismo?". Su antisemitismo extremo no le impidió continuar publicando en voceros de la Iglesia. 35. Julio Meinvielle. Criterio.838. en 1940 publicó Filippo en la revista antisemita Clarinada. 1939 (Con las debidas licencias). 1982. Los Judíos. 25. Buenos Aires. Juicio históriaxientlfico. Ei Judío en ti misterio de la historia. bajo el título.3. recoge los estereotipos mis negativos acerca de los judíos. "Los falsos Justos se creen dioses ante el inocente" El Pueblo. sin tomar en cuenta la crítica histórica acerca de la polémica judco-cristuna de los primeros siglos después de Dista Sus posiciones se reflejan en todos sus libros y su influencia se hizo sentir a través de sus alumnos. . al unir dos corrientes aparentemente contradictorias. En cuanto a los intelectuales que tratamos es importante destacar que la obra de Manuel Gálvez difiere en el espacio de tiempo que abarca y en contenido de la de Ramón Dolí. el judío sigue siendo para ellos un estereotipo que representa una determinada línea de valores que de alguna forma u otra debe ser eliminada de la experiencia nacional. cuya preocupación central no es el judío sino un proyecto nacional alternativo basado en el concepto de la nación moderna integrada y movilizada. Dolí y L. la síntesis más propicia para identificar al enemigo común de la patria. no trataremos los casos de nacionalistas que se destacaron por su antisemitismo. cuya novela La Bolsa respetaba los principios elaborados por el antisemita francés Enrique Drumont. Intelectuales como Julián Martel. Dellepiane Alberto Spektorowski Introducción Este artículo intenta mostrar cómo es presentada la imagen del judío en dos de las corrientes más importantes del nacionalismo argentino. y que desarrollaron o prolongaron los conceptos de la doctrina de la "conspiración universal". Esta síntesis ideológica que será complementada por la corriente populista de FORJA desde 1935. Carlos Sylvera o Enrique Oses entre otros. Luis Dellepiane y en cierta medida también Arturo Jauretche. R. A pesar de ello. no es declaradamente antisemita. encontraban en el judío el nexo ideal. nuestra elección no obstante se basa en el hecho de que ambos intelectuales intentaron cerrar la brecha entre el nacionalismo integralista y el yrigoyenismo. El antisemitismo era para éstos la base de la construcción teórica en la que se levantaba su proyecto cultural y político basado en el tradicionalismo catolicista. o como los casos del cura Julio Meinvielle. están relacionadas con el proceso de reconstrucción de la identidad nacional argentina. Ramón Dolí. que de acuerdo a dichas corrientes. debía estar asentada sobre un proyecto cultural opuesto al de modernización liberal promovido por las élites liberales de 1830. Gálvez. que tiene a los judíos como protagonistas directos. al margen de sus diferencias ideológicas. y sus herederos poh'ticos de fines del siglo XIX. En este artículo. Estas dos comentes. Martínez Zuviría (Hugo Wast). la del nacionalismo integralista y la del nacionalismo populista.LA IMAGEN DEL JUDIO EN LAS CORRIENTES INTEGRALISTAS Y POPULISTAS DEL NACIONALISMO ARGENTINO: M. Tal proceso crea una síntesis ideológica nueva y revolucionaria en el mapa político de Argentina en la década de 1930. sin 1 . en este artículo nos trataremos de concentrar básicamente en intelectuales nacionalistas como Manuel Gálvez. Por lo contrario. como factor de movilización popular. ni al antisemtismo social desarrollado por Oses y en cierta medida por Ramón Dolí. En la realidad del nacionalismo orgánico e integralista argentino. éste no es un ataque directo al judío. como elemento de denuncia al estado colonial que impide la modernización de Argentina. alejado de una conceptualización antisemita. El nacionalismo integralista y populista: Dos corrientes nacionalistas y un. y es presentado como un problema. populista. es la expresión del modelo de modernización liberal de las élites liberales de 1830. los supuestos políticos e ideológicos implícitos en este proyecto directamente se relacionan con el judío. en el desarrollo de su vida comunitaria. que han partido de la convicción de que en Argentina desde la década de 1930 se ha desarrollado un nacionalismo tradicionalista restaurador "de derecha''. Estas investigaciones. ven en la primera tendencia una corriente nacionalista . el judío es estereotipado. Ese es el proyecto a ser destruido. Lo que intentaremos ver. El judío. En cuanto a las corrientes antiimperialistas y populistas surgidas de filas del yrigoyenismo intransigente a mitad de la década de 1930. Por lo tanto aunque el antisemitismo no sea en todos los casos el móvil directo de esta revolución nacionalista tanto en su rama integralista como en su rama populista. nunca se los ha tratado con referencia a la inmigración y al papel de la comunidad judía en Argentina. al igual que en el nacionalismo populista. En esta afirmación tomamos en cuenta.100 Alberto Spektorowski embargo genera un modelo de sociedad que como veremos posteriormente necesita del judío como expresión de los valores que deben ser rechazados. en Dolí el antisemitismo aparece como factor de fuerza política. Una identidad nacional homogénea es la base para un nacionalismo antiimperialista y movilizador. No obstante. en realidad es la imagen de la inmigración no productiva. Aunque en nuestro estudio el caso de Ramón Dolí se acerque a la tendencia del antisemitismo católico. es cómo se ajusta la imagen del judío y el desarrollo de una comunidad judía en el modelo ideológico de una sociedad movilizada que surgía del desarrollo ideológico de estos intelectuales. De aquí que sin llegar al antisemitismo teológico de Meinvielle. Dolí ofrece otras variantes. todas las conclusiones de estudios ya elaborados sobre el nacionalismo argentino. y un nacionalismo "de izquierda*'. no hay lugar para una comunidad con las características y el proyecto cultural de la judía. "dinámico". aunque los puntos de encuentro son en gran parte más evidentes de los que se supone. que utiliza más directa y claramente motivos antisemitas. por lo pronto. en vista de la concepción básica que pretendemos exponer en este trabajo. aunque no aceptemos en su totalidad. Sin embargo cabe revisar un tanto ese factor. de las cuales la más reciente y mejor elaborada es la realizada por Cristian Buchrucker. proyecto cultural común El nacionalismo integralista y el populista difieren en sus raíces teóricas y en sus proposiciones ideológicas. Ello a raíz de que a diferencia de los antisemitas conservadores. La nación como un ente orgánico. Snyder. por lo que el término de restaurador es menos ajustable al análisis del fenómeno que el de integralista. éste no surge de las mismas concepciones que reaccionaban frente a los valores políticos surgidos de la Revolución Francesa.El judío en las corrientes nacionalistas 101 basada en el temor al proceso de democratización que acompafló el ascenso al poder del Partido Radical en 1916. En este artículo. muchos representantes de este nacionalismo. Aunque sin ninguna duda. En cuanto al nacionalismo populista. y en la segunda una línea política pensada en función de y en vinculación directa con los intereses de las masas populares . El nacionalismo orgánico o integral es la expresión política de la rebelión contra los valores de 1789. como el planteado por M. entonces. no hablan de la nación en términos de contrato social entre individuos racionales dueños de derechos naturales inherentes que preceden a la organización social y política. eran "medievalistas". tal como lo manifiestan los casos de Ramón Dolí y Manuel Gálvez entre otros. al igual que el nacionalismo integralista esta rama del nacionalismo también presentó una alternativa política y cultural a los valores del positivismo racionalista 2 1 n . como los franceses Charles Maurras y Maurice Barrés. Los más reconocidos intelectuales del nacionalismo integral. El concepto de "restauración". nosotros entendemos que las ramas dominantes del mismo evolucionan hacia tendencias populistas revolucionarías y modernistas. no pretende ser unarestauracióndel pasado. a la que llaman nacionalismo liberal. "tradicionalistas". y otra que va desde Rosas a Perón pasando por Uriburu. a pesar de haber sido utilizado por muchos de estos nacionalistas para autodefinirse. Buchrucker por su parte evita la utilización del término "integralista . dado que según su análisis ni la ideología de Uriburu ni la política de Perón incluían características que son base del nacionalismo integralista como ser el chauvinismo. pero. no termina en nuestra opinión de explicar el fenómeno. que ven una línea ideológica que va desde Mitre y Sarmiento hasta el general Justo. El nacionalismo integralista fue moderno en el sentido de que vino a dar respuesta a la falta de solución del pensamiento liberal para la introducción de las masas a la vida política. Los valores fundamentales del nacionalismo integral. dado que este término define al nacionalismo como meramente tradicionalista y antimodernista. como veremos posteriormente. y esto al margen de que las políticas determinadas de Perón o Uriburu se hayan o no planteado de acuerdo con estos términos. que es la línea del nacionalismo integral . nosotros aceptamos la definición de que en Argentina se desarrolló un pensamiento nacionalista integralista influido por fuentes europeas. el nacionalismo integral ofrece un modelo alternativo de modernización que va a desembocar posteriormente en su forma más desarrollada. es una noción que se basa en una concepción diferente y revolucionaria del ser humano. En otras palabras. el militarismo y el imperialismo. que es el fascismo. Este esquema analítico se opone a otros. vienen a servir de alternativa a los valores racionalistas y materialistas del liberalismo y del nacionalismo liberal. God wcrt y L J. y si bien tiene raíces en la tradición. en donde el individualismo y el interés material privado no tienen lugar. por lo pronto. Al igual que R. frente a la provincia. La ciudad portuaria. En realidad. En 1910 publica su famoso Diario de Gabriel Quiroga. y en 1913 su no menos famoso El solar de la Raza. y al igual que una gran parte de su generación el pasaje de una izquierda racionalista a una derecha radical revolucionaria se da a través de las influencias maurrasianas y barresianas. que el nuevo nacionalismo emergente. Manuel Gálvez: La imagen del judío en su evolución intelectual e ideológica Manuel Gálvez representa uno de los puntales fundamentales de la reacción antipositivista de principios de siglo. Desde el punto de vista del desarrollo político particular argentino. Gálvez comenzó como izquierdista y curopcísta. 4 5 6 1 . y el proyecto de Judaica representa también valores universalistas humanistas que no concuerdan con el nuevo espíritu revolucionario tanto del nacionalismo orgánico como del nacionalismo populista. que toma en algo concreto y visible el sistema de valores que se pretende derribar. Esta afirmación en realidad no surge puramente de las actitudes particulares de los pensadores nacionalistas hacia los judíos. lo que Gálvez ve y teme es el proyecto de civilización liberal. que en el plano cultural implica un ansia de renovación espiritual opuesta al escepticismo materialista y conformista. Así como para los nacionalistas franceses de principio de siglo. que sirvió de base a las dos ramas del nacionalismo argentino. sus costumbres y el cosmopolitismo. no importaba que Dreyfuss fuese general en el ejército francés. Como casi todos los jóvenes de la época. cuya meta es sustituir el proyecto sarmientino y alberdiano de modernización liberal. tampoco en la Argentina importaba el importante proyecto cultural de Judaica. esta revolución cultural antipositivista. El motivo como es de esperarse es el antagonismo entre la vieja aldea. Una de las principales características de tal proyecto de modernización liberal fue la inmigración europea que estaba filosóficamente sostenida en la famosa diferenciación sarmientina entre civilización y barbarie. representante de la civilización. la búsqueda del verdadero acervo cultural estaba marcado por una negación al cosmopolitismo destructor de toda autenticidad nacional. ataque directamente la base de tal proyecto. y ello por las características particulares que estos intelectuales nacionalistas veían en el judío y en su inmigración. Lugones . provocó el comienzo de la delegitimización de los valores racionalistas y materialistas que fueron base del proyecto de modernización liberal de las élites fundadoras del estado-nación argentino. Indudablemente. la crítica a la inmigración judía se transformó en la crítica más representativa a la inmigración en general.Alberto Spektorowski 102 que sostienen al nacionalismo liberal . Es claro. que desarrollan las bases de un nuevo nacionalismo que sintetiza tendencias socialistas antimarxistas con el particularismo y la tradición nacional . que es la inmigración europea masiva. Rojas y L. Dreyfuss es el extranjero que representa los valores que deben ser eliminados de la conciencia nacional. o en otras palabras la cultura frente a la civilización. sino de las propiedades inherentes del propio nacionalismo argentino en sus dos ramas. por lo pronto. la integralista y la populista. el anarquista. y por consiguiente responsables de ese proceso? No. obra que Gálvez cita también en un reportaje realizado en el diario El Amanecer a fin de demostrar su actitud positiva hacia los judíos. el desintegrador. Gálvez nuevamente "crea la diferencia" entre el judío culto. Uno de sus personajes. y los pogroms desarrollados por la Sociedad Sportiva Argentina.103 El judío en las corrientes nacionalistas porque de él proviene el gran número de extranjeros que desnaturaliza y desequilibra políticamente a la Argentina. Víctor teme que la gran inmigración judía transforme las características del país. que acompaña a toda esa generación de regeneracionistas. de las que nacerá también el núcleo de nacionalistas que provocará el primer intento corporativista fracasado con la revolución de setiembre de 1930. el comunista. escrita en 1916. ¿Pero son todos los judíos irremediablemente desnaturalizados. Orloff-Gerchunoff representa el "mal metafísico". El filocrístianismo y el hispanismo de Gcrchunoff le hacen ver a Gálvez que la adaptación del judío es posible. que mantuvo su espíritu aristocrático aun luego de haber pasado una metamorfosis ideológica que lo llevó a la identificación con el fascismo y el populismo yrígoyenista en 1934. el espíritu aristocratizante de Gálvez. Gálvez veía el ejemplo de que el judío podía ser diferente. al judío que comprende y se interioriza en el valor. equivalente a decir "argentinizarse" de acuerdo al principio cultural hispánico. que estaban ligados a él de alguna 9 10 11 . quien como director de la crítica literaria La idea moderna representa al judío naturalizado. aunque da a entender que sólo en esos casos especiales. El ejemplo del fuera de serie se manifestaba en su particular relación con Gcrchunoff que está expuesta en su novela El mal metaflsico. y "si es anarquista y para colmo judío su aversión de clase hacia el extranjero se superpondrá al prejuicio racial"*. Gerchunoff es uno. Imposible olvidarse en este contexto que estamos en los aflos en que la opinión pública es conmocionada por las manifestaciones anarquistas de 1909. En Orloff. en la necesidad de hispanizarse. definitivamente. podía amoldarse a la nueva sociedad regenerada y espiritual. dinámico. nunca negó la existencia de judíos determinados que rompen con la imagen general. El amigo Gerchunoff en varias actitudes le había mostrado lo "que es capaz de hacer un judío" . contribuyente a la empresa nacional y el otro. dado a que en ella se da el preámbulo de la futura revindicación que Gálvez hará del radicalismo yrígoyenista. Es importante destacar esta obra. Sin entrar en detalles. Gálvez. Rauch. también lo son sus traductores al idish como Jacobo Lachovitsky. la muerte del jefe de policía Falcón. En La tragedia de un hombre fuerte publicada en 1922. son comunistas. Es así que Víctor debe reconocer que en "la nueva Argentina los judíos constituían una parte de lo más moderno y viviente" . (vale la pena mencionar que lo hizo en varías oportunidades). le trata de explicar a su colega Víctor las virtudes del judío. Gerchunoff es representado por el personaje Abraham Orloff. y Gálvez a través de Rauch destacará la sensibilidad especial tanto social como cultural del judío inmigrante. es posible la nacionalización. su supuesta piedad católica y su admiración sincera por Gcrchunoff lo convencem de que él no tiene nada que ver con el antisemitismo. en esos espíritus intelectuales. Estos extranjeros son anarquistas. León Kibrick percibía claramente que a pesar de las explicaciones de Gálvez. Ello no le impedía a Gálvez sentirse casi filosemita. uno o dos millones de judíos con sus características sencillamente "perjudicarían a nuestra nacionalidad y a nuestro espíritu latino" . aun admitiendo que a la gran masa de judíos no le queda más remedio que abordar tales ideologías. Esa escuela produjo los principalesfigurasdel nacionalismo maurrasiano y hispanista. responde al hecho de que siendo Argentina un país de 12 millones de habitantes. que de todas maneras se vio limitada desde 1932.. Pero como dice Gálvez. no caben dudas de que su proyecto nacional estaba basado en un canon cultural en el cual sólo podrían entrar judíos privilegiados. Gálvez a pesar de todas sus excusas desprecia al judío anarquista y comunista.. "no es sólo la amistad y el agradecimiento lo que me impide ser antisemita. y luego se alejó más aún desde el momento que comenzó a alabar al yrigoyenismo. y sin embargo esa posición se destaca en él muy claramente. sus concepciones de un nacionalismo integral elitista no podían aceptar la existencia en el seno del país de una colectividad que representara tanto al capitalista apátrida como al revolucionario comunista también apátrida. Baluarte y Criterio. debido a su fe religiosa. o hablar mal en contra de ellos. director de Mundo Israelita. En realidad. En un conocido artículo publicado en Criterio en setiembre de 1932. Gálvez no podía quizás comprenderlo. Por ello llegará a la conclusión de que no es conveniente que continúe la inmigración judía. al referirse a toda suerte de antisemitas filosemitas.sino mi condición de católico cien por ciento" . La necesidad de limitar la inmigración. aunque Gálvez insiste en demostrar que el judío por ser judío no es necesariamente comunista o anarquista. que serán la punta de lanza del nacionalismo integralista empecinado en hacer caer al mismo orden liberal que permitió la asunción al poder al "pueblo" yrigoyenista. o afirmar que hay en el país exceso de israelitas y que debería haber menos . igualmente su carácter y su calidad de errante permanente lo obligan a apoyar movimientos universalistas y pluralistas que le permitan mantener su condición de colectividad con carácter propio. las condiciones que ponía el escritor para aceptar al judío como un ciudadano normal eran las condicionantes que se les imponen a quienes son considerados ciudadanos de segunda . especialmente de judíos. ya que si bien Gálvez nunca se declaró antisemita ni fue tan preciso como Meinvielle con su terminología inquisitorial. Eso no es antisemitismo para Gálvez. tan despreciado por éstos. y no cambia tampoco en el momemto que hace su apología del fascismo. Si bien Gálvez mantuvo una cierta distancia del grupo de La Nueva República desde un comienzo. pregunta si el ser antisemita significa decir chistes en contra de los judíos. no hay que olvidarse que Gálvez perteneció a esa escuela católica antilibcral que aparece en 1922 con la fundación de los Cursos de Cultura Católica por CPico y Atilio Dell'Oro Maini. de donde surgirán los fundadores de La Nueva República en 1927. En realidad ésta era una verdad a medias.Alberto Spektorowski 104 forma. lo que provocaba ciertas perspicacias expuestas por León Kibrick. Ideológicamente más radicales que los miembros de la Liga Patriótica. 12 13 14 15 . De cualquier forma. Para Gálvez. Mientras que en lo político Dolí era más cercano a Gálvez. de disculpa. sin juventud. La posibilidad de cotejarlo con Gálvez en cierta forma obedece al hecho que Dolí también veía en el Partido Radical al partido popular por excelencia. Creemos que es imposible considerar la actitud de Gálvez para con los judíos fuera del contexto ideológico que se vivía en los años 30 en Argentina y el mundo. no había conexión entre el nacionalismo y el antisemitismo . de favor. al describir la imagen de los judíos inmigrantes polacos congregados en un acto de la Casa Suiza . mas al mismo tiempo desconfía de tales masas de extranjeros. Gálvez era parte del proyecto nacional que no podía permitir la apertura pluralista. Ramón Dolí entra en las filas del nacionalismo en 1936. en Ramón Dolí. manifestando que ello es un producto de las condiciones que ha tenido que vivir en los países de Europa Oriental.El judío en las corrientes nacionalistas 105 Su evolución hacia el fascismo estuvo marcada especialmente por su convencimiento de que el fascismo es la verdadera respuesta a los problemas sociales creados por el proceso de modernización política. luego de haber militado anteriormente en el partido socialista. "Vi con mis propios ojos que no todos los judíos eran ricos como creen los antisemitas". Ramón Dolí: Antisemitismo social y revolución nacional Diferente de la de Gálvez era la posición de Ramón Dolí. en cambio. recuerda Gálvez. En todo momento su actitud será de concesión. En 1944. sin vitalismo. elemento que lo diferenciaba de los demás nacionalistas integralistas. Gálvez se desliga de esa actitud vehementemente. La nación integral no puede existir sin pueblo. hubo cartas de felicitaciones acompañadas por lo que suponía el lector debía ser una conclusión lógica de su nacionalismo. El fascismo es un proyecto regeneracionista que Gálvez ve representado en Argentina especialmente por el radicalismo yrígoyenista. Mientras que en Gálvez la movilización popular no debía ser promovida con mitos antisemitas. Es cierto que Gálvez no podía aceptar ser antisemita y era sincero en sus manifestaciones. el judío aparecerá como una imagen propicia para caracterizar al imperialismo y unificar el criterio del enemigo común. La reconsideración ideológica del yrígoyenismo en Gálvez no acarrea una reconsideración de su visión de los judíos. nuevamente su intento de desconexión de cualquier actitud antisemita queda a mitad de camino. quien deja mucho menos dudas en todo lo referente a su relación con los judíos. en su relación con lo judío ocupa una posición similar a la de Hugo Wast y Enrique Oses. Pero dentro del contexto ideológico nacional. Por un lado ve el aspecto popular pobre del judío venido desde Polonia. sigue viendo al judío con la misma desconfianza que en 1932. en sus memorias Amigos y maestros de mi juventud. es decir de antisemitismo. proclives a enrolarse en movimientos comunistas universalistas apátrídas. que a pesar de ciertas incongruencias constituía la razón de ser del proyecto de modernización de las ¿lites liberales. especialmente de aquéllos como Marcelo Sánchez 16 17 . Entre la gran cantidad de cartas que recibió Gálvez a raíz de la publicación Este pueblo necesita. 106 Alberto Spektorowski Sorondo, B. Jacobella, etc., quienes se congregaban alrededor de la publicación Nueva política desde 1940. Estos, considerados como nacionalistas doctrinarios' , se caracterizaban por ver en Argentina un eslabón más en la campaña revolucionaría mundial llevada a cabo por el fascismo. En cambio en la revista Nuevo Orden se encontraban los nacionalistas considerados republicanos, quienes sin necesitar un marco teórico dogmático, sostenían principios que los mantenían dentro de la corriente ideológica integralista, base fundamental del fascismo. Ramón Dolí, quien pertenecía a Nuevo Orden, tratará de unificar los criterios del nacionalismo integral y del radicalismo, empresa que tuvo otros colaboradores como Gálvez mismo, los hermanos Irazustra y Ernesto Palacio. El aporte fundamental de Dolí fue su visión del judío, que si bien tenía raíces claras en el antisemitismo de Meinvielle o de Hugo Wast en el caso de Dolí se volvía más peligroso aún precisamente por su concepción populista y nacionalista auténtica. Ramón Dolí, al igual que el resto de los nacionalistas integralistas argentinos, se inspiraba también en los pensadores europeos contrarrevolucionarios como Maurras, Belloc, etc., pensadores que sostenían el principio de la "conspiración universal" simbolizada en el judío. Lo que le agrega Dolí es su hondo sentido de la política nacional y regional, interés que lo lleva a una comprensión del fenómeno imperialista en Argentina y Latinoamérica. Para Ramón Dolí, existe una unión de intereses entre los demoliberales locales y el imperialismo extranjero. \ 8 Los más importantes trabajos de Dolí se escriben haciafinesde los años 30, luego de que todo el proceso de denuncia a la política británica se hubo realizado a través del trabajo intelectual de los hermanos Irazustra, seguido posteriormente por la gente de FORJA. \ En 1938, durante el gobierno del presidente Roberto Ortiz, Argentina goza de una situación económica y social holgada. El 4 de setiembre de 1939, el gobierno de Ortiz decreta la neutralidad en el conflicto europeo. Desde ese momento la polémica sobre la neutralidad en Argentina cobra fuerza inusitada, canalizando en varios frentes las discusiones ideológicas que se manifestaron en los años 30. En el plano cultural, en lo que respecta a la identidad nacional; en el plano económico en lo que respecta al desarrollo del pensamiento antiimperialista, el cual contenía más aspectos político-culturales e inclusive moralistas que meramente económicos. Ramón Dolí se incluye en esta empresa ocupando un lugar de cabecera en el frente por la defensa de la neutralidad que era más bien un apoyo al Eje. Dolí veía en la denuncia del imperialismo inglés y en la denuncia del judío la oposición a todo el sistema dcmolibcral. El senador judío argentino Enrique Dickman fue el centro de los ataques de Dolí. A raíz de denuncias acerca de la complicidad entre la embajada alemana y ciertas personalidades nacionalistas, llega en 1939 a la Corte de Justicia un documento que pretende probar las intenciones alemanas de adueñarse de la Patagonia, a cambio de eventual ayuda a los nacionalistas para la instauración de un estado fascista. El asunto llegó a la prensa y luego pasó a la Cámara de Diputados, siendo analizado en 107 El judío en las corrientes nacionalistas varios planos. Se planteó, en forma general, el peligro que suponían las sociedades extranjeras en Argentina, y se planteó el ataque que el mismo suponía contra las instituciones. Dickman afirmó algo que no estaba lejos de la realidad en esos a/los, a saber que la campaña antiliberal era costeada por capitales alemanes. Esto provocó la protesta enfurecida de Dolí, quien proclamó que se consideraba un nacionalista que no representaba a ninguna potencia extranjera, lo cual era cierto, pero por sobre todo el hecho de que Dickman hubiese sido uno de los principales promotores del planteamiento elevado a la Cámara de Diputados, llevó a Dolí a la conclusión de que lo que importaba a los diputados liberales no era la Patagonia en sí, sino que el problema de la "integridad territorial" era endosado por "el peligro que correrían las instituciones liberales, que es otro problema completamente". Para Dolí no existe un peligro nazi que atente contra la soberanía nacional, tampoco se siente un agente de Alemania, ni se considera ideológicamente un nazi. Mas lo que Dolí entiende es que a la inversa de la acusación efectuada la verdadera unión de intereses es la banca, los trusts judíos o las empresas extranjeras . Dolí, a la inversa de Gálvez, no ve en el seno del pueblo judío ninguna clase obrera. Todo lo contrario, lo único relevante en el judaismo es su poder económico, y es claro que el ataque al judaismo está incluido en el marco de una lucha social y de liberación nacional. Argentina se encuentra entonces en un "...estado de guerra internacional contra una hidra tricefálica cuyas cabezas son la masonería, el judaismo y las finanzas internacionales, y cuyo cueipo es el imperialismo británico" . La función del judío en la estructura social es lo que lo hace demoníaco, pero lo importante en Dolí, que lo diferencia del pensamiento populista antiimperialista que comienza a desarrollarse con FORJA en 1933, es que en este plano no ve posibilidad de que el judío ocupe una posición distinta en el esquema social, dado que fundamentalmente esa posición le resulta cómoda dentro de su tesis movilizadora. El hecho de que el pueblo argentino es explotado por el imperialismo inglás en combinación con el pueblo judío concuerda con la crítica al proyecto de modernización liberal que también el nacionalismo de FORJA realizó fehacientemente. Para Ramón Dolí el judío y el modelo de modernización liberal estaban íntimamante ligados. Cuentas definitivas de ese derrotismo, ese virus envenenado en la población para que se sienta deprimida, para que tenga que sentirse disminuida ante el extranjero, ante el inglés y el judío especialmente, porque el argentino que creó estancias en la pampa, limpió de indios la llanura... era haragán, era un subhombre indigno de la civilización europea, y había que mestizarlo con aventureros califomianos como quería Albcrdi, o degollarlos como quería Sarmiento . Esta posición acerca a Ramón Dolí a la posición de los otros nacionalistas defensores de la tesis de la "conspiración universal", que veían al judío como principio y causa de la opresión nacional. Sin embargo Ramón Dolí se diferencia de 19 20 21 22 Alberto Spektorowski 108 ellos por ser un revolucionario modernista. Una sociedad movilizada, industrializada y antiimperialista es su meta; eso en definitiva le da a su antisemitismo una base de acción política. La Alianza libertadora Nacionalista en su segunda fase después de Luis Quaralto , es la que sintetizó más claramente los principios de Dolí, quien de más está decir fue sumamente apreciado por otros pensadores nacionalistas, lejanos del antisemitismo, como los hermanos Irazustra. El elemento antisemita fue poco destacado por los nacionalistas admiradores de Dolí, y eso no es casualidad, dado que Ramón Dolí fue un precursor del nacionalismo económico y antimperialista, y ello lo alineaba con los demás nacionalistas integralistas y populistas que ponían el acento en la liberación nacional tanto cultural como económica. Julio Irazustra, quien escribe la introducción a la edición de 1974 del artículo de Dolí acerca de la revolución soviética "Itinerario de la Revolución Rusa", publicado por primera vez en 1939, no hace ninguna mención al antisemitismo de Dolí, cuando es claro que éste era un factor esencial dentro de su teoría. El antisemitismo siempre estuvo ligado a lo social en Dolí, y el mejor ejemplo de ello es su valoración de la obra de Hugo Wast y sus libros El Kahal y Oro, fundamentalmente por el alto contenido social de esas obras y porque "fuere cual fuere la causa a la que el autor se propuso servir ... milítese en la llamada izquierda o en la llamada derecha, hay que reconocer que estos libros ponen de manifiesto el divorcio existente entre la nación y el estado en Argentina" . Para Dolí, el estado es el representante de las fuerzas plutocráticas, y ahí es donde encuentran su lugar los judíos en su papel de intermediarios. La nación es el pueblo. Para Dolí entonces estos libros de denuncia se han puesto "desinteresadamente de parte de la nación" . La alabanza a la obra de Hugo Wast, por lo tanto, se incluye en el marco de lo que representa una crítica general a la clase política representante del poder económico, que en el caso es el imperialismo inglés y el judío internacional. La dicotomía es clara, la nación organizada frente a quienes nunca podrán ser parte de la nación. El judío podrá ser parte de los organismos legales del estado putrefacto. Es decir, el judío puede ser ciudadano legal del país pero nunca ser miembro de la nación, que representa a las fuerzas vivas y productivas. El judío inquieto que destaca Gálvez, quien es miembro de una colectividad intelectual que da su aporte al país, es completamente ignorado por Ramón Dolí. La importancia de Dolí fue relevante en filas del nacionalismo; su participación en el "Consejo Superior del Nacionalismo" en julio de 1941, y su rol de secretario general en el Congreso de la Recuperación Nacional en 1942 así lo demuestran. Su influencia en las concepciones antisemitas y populistas en la Alianza Libertadora Nacionalista son claras. En cierta medida la actitud de Dolí hacia el judío es el agregado que le hace falta a la de Gálvez. Ambas de cierta forma, complementan la visión que poseía el nacionalismo integral en su fase más modernista y movilizada, de una sociedad en la cual el judío jugaba exactamente el rol unificado del enemigo. 23 24 25 . La exigencia de integración nacional implica la aceptación de un acervo cultural que se basa justamente en la negación del proyecto modernista. que en definitiva de acuerdo al nacionalismo populista obstruye el desarrollo normal de una identidad homogénea. desarrolla aún más esta percepción de la inmigración dirigiéndose más directamente al caso judío. y lejos de las influencias del fascismo europeo. se debe fundamentalmente a "el excesivo liberalismo que nos movió hace medio siglo a copiar el principio de la libertad de enseñanza de países que nada tienen de común con nuestra situación" . basado en la inmigración como base del desarrollo nacional. si no sirven a ninguna nación organizada. demuestra este punto muy claramente. nunca fue asociado con el antisemitismo. difícil de fundirse con nuestra familia cristiana o laica. a la industria. a las actividades artísticas y a las profesionales liberales. Dado que su preocupación central estaba centrada en la educación como medio fundamental para la creación de una identidad nacional homogénea. 26 27 2 . La intelectualidad judía cuenta no sólo con activo apoyo judío.. el cual en tanto grupo surgido del Radicalismo Intransigente. está integrada por individuos de este origen.109 El judío en las corrientes nacionalistas El nacionalismo populista: La crítica al judaismo comunitario como complemento a la crítica del proyecto de modernización liberal en Argentina Desde el punto de vista judío nunca se trató la concepción del nacionalismo populista en general y de FORJA en particular. su influencia financiera y política está conectada a focos internacionales de propaganda y control cultural. En realidad la filosofía básica de la cual mamaba el nacionalismo populista de FORJA se encontraba lejos de las corrientes católicas hispanistas. las cuales. sirven en cambio a una iglesia nómade y a una familia teocrática. al libro. sino que. debido a su inclinación al radicalismo. en cuanto capa sociológica. Ricardo Rojas. al periodismo. en sus diversos niveles económicos. Ricardo Rojas se refiere directamente a la colectividad judía y a sus escuelas "dependientes de sinagogas o sindicatos europeos. a la construcción. Sin embargo. Hernández Arregui.. JJ. '. La crítica al liberalismo educacional es en definitiva la crítica al liberalismo económico y a través de él al liberalismo político. el nacionalismo radical marcaba también la necesidad de la búsqueda de la identidad nacional basada en valores alternativos a los liberales pluralistas de la democracia liberal. a la Universidad. Cabe mencionarlo. La oposición al modelo de libcralización nacional se centraba fundamentalmente en la negación a los aportes de la inmigración producida bajo esa corriente ideológica. el historiador contemporáneo que continuó la idea de FORJA durante los años 60 y 70.. en homogeneidad nacional" La existencia de esa libertad de enseñanza en Argentina que ha desembocado en esta experiencia judía. cuyo libro La restauración nacionalista fue la base para los nacionalistas integralistas y populistas. a las finanzas. Ligados (los judíos) al comercio. Esta concepción fue finalmente adoptada por el nacionalismo populista. en forma visible pero real y organizada en escala mundial. Durante esc breve bpso colaboran en este periódico nacionalistas integralistas como Gálvez. Este periódico creado para levantar la bandera de la neutralidad tenb una sensible predilección por el Eje. del cual el sionismo no es más que una variante. y la intelectualidad. FORJA inicia su acción política e intelectual a mitad de la década del 30. Por razones diferentes por lo pronto. En definitiva. En el marco de la Segunda Guerra Mundial. El argumento es viejo y de alguna forma u otra sintetiza el viejo principio del fascismo que habla de la nación orgánica. entonces.. publica el periódico Reconquista durante el mes de noviembre de 1939. que a diferencia del nacionalismo integralista se basa exclusivamente en fuentes culturales puramente nacionales . Como tantos movimientos nacionalistas anticolonialistas durante la época de la guerra mundial. Scalabrini Ortiz. en Argentina y en el mundo. FORJA sostiene que Argentina debe mantener la neutralidad. FORJA. al imperialismo. A su vez el poder económico internacional del judaismo vincula a estos grupos étnicos.. fue quizás el grupo más representativo del pensamiento económico y político antiimperialista. . partiendo de la base de que una guerra entre imperialismos no debe ser de b incumbencia de los argentinos. Para Hernández Arregui. FORJA hace causa común con los nacionalistas integralistas. es decir las finanzas. denuncia al liberalismo argentino como también alos marxistas universalistas. la vieja fórmula del nacional-socialismo de Maurice Barrés y del integralismo de Charles Maurras aparece en el pensamiento nacionalista antiimperialista argentino. quien no era miembro de FORJA pero si simpatizante y colaborador.Alberto Spektorowski 110 Culmina Hernández Arregui su análisis con una síntesis de toda la problemática que no puede diferenciarse del análisis hecho por Ramón Dolí y otros destacados nacionalistas integialistas. el judaismo organizado está sin dudas vinculado a esa agresión plutocrática contra la nación. y ello posee su lógica. Ernesto Palacio. sino el abecé. El judío es la representación más exacta de las fuerzas intermediarias no productivas. Estas están conectadas económica e ideológicamente con el imperialismo. La misión central de FORJA era entonces "promover el modo nacional de ver las cosas como punto de partida previo a toda doctrina política para el país. fundamentalmente norteamericano. y forjistas como Arturo Jauretche. no sólo veía FORJA a los británicos como el imperio que debb caer. Si b alternativa marxista universalista 29 30 31 . Esta posición no es una doctrina. los hermanos Irazustra. "la patria proletaria" definida por el nacionalista italiano Filippo Corradini que se opone a los imperios plutocráticos. Denunciando los intereses comunes entre el imperialismo británico y los liberales argentinos. el grupo de jóvenes pertenecientes al ala intransigente del Partido Radical. que no entienden la cuestión nacional. sino que junto con ellos debía caer el conjunto de valores defendido por las democracias occidentales. el planteo elemental y mínimo querequierela realización de una nacionalidad" . particularmente norteamericano. Aquí la solución se inscribe en el marco de la nación. la nación integrada. y sin embargo las escasas declaraciones referidas al "problema judío" por parte de algunos de los miembros de FORJA... Aquí no se hablaba de liberales como los hubo muchos.111 El judío en las corrientes nacionalistas no cabía. En definitiva la proposición no podía ser diferente de la de los demás nacionalistas. sino la de asimilarse a la lucha argentina.. En un reportaje a Arturo Jauretche artos después en la revista Horizonte. Enrespuestaal planteo del periodista judío. decía Jauretche: "yo quiero hacer argentinos a los judíos nacidos aquí.Israel era una solución para un pueblo en la diáspora. intente movilizar todos nuestros esfuerzos para defender al judío perseguido por los fascismos. mencionaba este intelectual. acompañada en ese caso por la aceptación del sionismo como movimiento de liberación nacional judío. La alineación de FORJA al bando de la neutralidad era un poco más que una elección marcada por las necesidades particulares del momento. los quiere 32 33 . Y frente a la fatalidad de que el judío que vive en la Argentina. por lo pronto ante una época tan especial cabía la "tercera vía" que en tal constelación era representada por el fascismo. en el marco de la sociedad sin clases.. que apoyaban la neutralidad basados en un cálculo pragmático. El nacionalismo de FORJA era democrático pero no liberal. recíprocamente. planteaba el problema judío en términos históricos. porque creaba en los 'diasporados'. la obligación de incorporarse a Israel" o de lo contrario asimilarse a las naciones de donde provenían. No sólo coincidía con los nacionalistas integralistas en el apoyo a la neutralidad sino también en la reconstrucción de la identidad nacional basada en la revisión histórica y en la reconstrucción del mito de Rosas." . En ese contexto ideológico no se desarrolla ni se adopta una posición antisemita. oponemos la fatalidad del hombre americano. aparece la dicotonomía también expuesta por Dolí. la preocupación del judío debía ser única. Si bien aquí no se exigía una catolización ni una hispanización. cuando el judaismo era perseguido en Europa. una de las figuras más relevantes del nacionalismo populista. a quien nosotros queremos defender por encima de todas las cosas . no "formar ligas de policastros gárrulos. lo opuesto es el régimen. La "causa" radical es el pueblo. y ud. En definitiva el judío no es un americano más. como lo expresa Marx en La cuestión judía. en la que no hay lucha de clases al estilo marxista. reabren la cuestión de qué quieren decir al presentar a los judíos como un problema a resolver. no religiosos o raciales Estamos en contra de los progroms pero también estamos contra la disgregación de lo nacional americano que el judío arrastra consigo sin ningún beneficio para lo universal. sus intereses son universales y parece ser que aun en el momento histórico que se vivía. En ese marco de ideas donde se promueve la sociedad movilizada. Luis Dellepiane. es decir el estado liberal. que en el caso de FORJA está lejos de ser pluralista. el más liberal de los hombres de FORJA. Lo que entendía Jauretche era que ". tampoco la solución al problema judío se daría. la tradición forjista con respecto a los judíos. En 1943 fue ministro de Justicia e Instrucción Pública durante el gobierno militar imponiendo la educación religiosa. más conocido con el seudónimo de Hugo Wast. era un concepto fuera del enfoque de FORJA. Concepción . que reflejaba muy claramente lo producido por el modelo de organización nacional impuesto por la élite liberal. lo que demuestra que también dentro del nacionalismo liberal argentino. Menos aún puede ser bien vista una colectividad que por sus características representa los valores cosmopolitas antinacionalistas que se pretende destruir. no era una sociedad pluralista. fue uno de lo* escritores argentinos más leídos. el judío les servía como espejo material. Es claro por lo pronto. Una tendencia similar a la exigencia de asimilación se ve también en liberales como Enrique de Gandía. El presbítero Julio Menvielle. es muy explícito en ese punto. Lo que queda claro. 34 35 NOTAS 1. A modo de conclusión. al mismo tiempo. Ante el pedido que se le hace de contribuir para una publicación judía. Justo. fueron eclipsados por su obra antisemita desplegada desde 193S en libros como Kahal y Oro. En esa sociedad orgánica movilizada. Sus obras de juventud como El Naturalismo y Zola (1902). lo que me parece incompatible. no puede ser bien visto el modelo de inmigración de la élite liberal. Ahí exige algo muy específico. es que la existencia como colectividad. dando la fórmula para que el judío pueda vivir tranquilamente en Argentina: "abdique como judío de todo aquello secreto y contribuirá a que la denominación deje de ser una injuria vulgar" ." . ele. secretario de la Academia Nacional de Historia. En estas novelas Martina Zuviría desarrolla el concepto de la conspiración universal judía. o la de Ramón Dolí. La repercusión de su obra se debe a cuatro libros. por ejemplo. doctor en Filosofía y Teología. En esto el nacionalismo populista tampoco se diferenciaba del nacionalismo integral. la producción en el marco de la colectividad. que la sociedad política futura de Gálvez. De ahí quizás lo absurdo del proyecto de Judaica. que esta actitud no sólo era propia del nacionalismo populista. La creación ante la pseudociencia (1903). se escondían tendencias antipluralistas. Gustavo Martínez Zuviría (1883-1962). Concepción católica de la política (1932). Escribió para La Fronda. el aporte a la sociedad como judío.. atentaban no solamente contra todo pluralismo cultural. Justo responde con un artículo denominado "Por qué no me gusta escribir para una hoja que se dice judía". asumimos que son las corrientes nacionalistas tanto integralistas como populistas las que teóricamente rechazan el modelo de sociedad pluralista. sin embargo.Alberto Spektorowski 112 hacer israelíes o las dos cosas a la vez. Crisol. El "Kahal" era el gobierno mundial judio. cuya base es el reconocimiento a una identidad nacional basada en el recuerdo histórico del caudillismo. sino que. fue uno de los principales pilares del nacionalismo restaurador catolicista en Argentina.. Baluarte. sino que también fue una actitud adoptada por muchos socialistas y liberales. En el hecho mismo de querer crear una sociedad corporatizada y movilizada. a pesar de toda la comprensión y aceptación que Gálvez tuvo para tal proyecto. Se puede afirmar. del tradicionalismo rosisla. Criterio. paradójicamente. Juan B. Es de esta forma entonces que toda posibilidad de comunicación se transforme en diálogo de sordos. Buenos Aires. Buenos Aires. 17. L. Este es uno de los mis importantes y documentados trabajo* sobre el nacionalismo argentino. Buenos Aires. 1968. Bs. Este último es también un amplio y documentado trabajo que utiliza las categorías de nacionalismo doctrinario y nacionalismo republicano afinde diferenciar entre los que se puede denominar los fascistas argentinos y los nacionalistas republicanos autóctonos. pp. Posteriormente dirigirá con Molas Terán el diario Crisol. 1968. 29. El poeta Leopoldo Lugones fue uno de los personajes más influyentes en el nacionalismo integral argentina Influyó sobre toda una generación de intelectuales nacionalistas. pp 111-113. 1909.El judío en las corrientes nacionalistas 2. El Partido Radical representa para Rojas la unión cultural con América Latina. Mundo Israelita. pp. y M. La Bastilla. También el diario Clarinada dirigido por el propagandista Carlos Siíveira servía como eco propagandístico del nazismo en Argentina. Ed. 18. 106 M. Fascism. El judío (1936). 413-429. The Meaning o/Nationalism. 1957. El Radicalismo.. M. Buenos Aires Ed. 11 13. Jorge Alvarez. Eurindia. "Fascist Ideology".As. 7. 1890-1930: The Rise and Fall ofRadicalism. Ricardo Rojas fiie más un nacionalista cultural que político. Ed. Esta no es una diferenciación clara a nuestro entender. 16. 1-2. Democracy. 1972. Buenos Aires. La Argentina en la crisis ideológica mundial (1927-1955) Bueno* Aires.A. Senkman. La tragedia de un hombre fuerte. "Gálvez y el antisemitismo". 113 católica de la economía (1936). Sudamericana. Gálvez. Ibid. que se concentraban en el periódico La Nueva República desde 1928. Criterio. Gálvez. portador de la voz del Eje en Argentina. en W.9. 5. Gure S. 1962. Ensayo sobre su historia y doctrina. 1976). 180. 1983. J. Simpatizante del radicalismo. La cuestión judía. 416. Nacionalismo y Peronismo. ya que ambas corrientes eran nacionalistas integralistas y estaban influidas por las corrientes hispanistas y fascistas. Buenos Aires. citado en Sebreli. 9. 1930. Militarism and Nationalism in Argentina. dirige el diario Pampero. 162. Sobre la ideología del radicalismo y sus raíces antipositivistas ver Gabriel del Mazo. Ver Enrique Zuleta Alvarez. pilar del filofascismo y el antisemitismo. Ricardo Rojas no puede ser considerado un nacionalista orgánico. 108. 4. 6. 1944. Otros textos clásicos sobre el tema son los de Maiysa Navarro Gerassi. 1981). p. La Argentinidad. Ver LLSnyder. Buenos Aires.L.Sebreli. 8. Su discurso "La Hora de la Espada" pronunciado en Ayacucho en 1924. Ver M. Reportaje a Gálvez. 1975. Ver los trabajos de Zeev Stemhel. La Bastilla. y fue uno de los ideólogo* de la revolución de setiembre de 1930 realizada por el general Uribura. fue la primera defensa basamentada del golpe de estado militar en Argentina y en América Latina. fue una de las figuras intelectuales más destacadas en el resurgimiento nacionalista cultural argentino. p. Los nacionalistas. 3. 1987. p. 15. 10U. pp.. Buenos Aires. Hachette. Tomo 1. Ed. Austin.E. C. (Paris. Pardés. La naissance de tidéologiefasciste (Paris. El nacionalismo Argentino.. 106. Laqueur ed. 1930-1966.Buchrucker. Amigos y maestros de la juventud. Los tres pueblos bíblicos en la lucha por la dominación del mundo (1937). A pesar de que ataca la ideología liberal materialista de las élites nacionales. p. Ed. Gálvez.Y. 14. op. opjcit.. 1988). 94. Gálvez. 47-S7. 1975. 2 tomos. La patria fuerte. Enrique Oses logró imponer su liderazgo en el nacionalismo restaurador argentino durante 1938-1939. Ver León Kibrick. cit. opcit. Sobre Manuel Gálvez y los judíos ver el capítulo "El judío en la obra de Manuel Gálvez" en Leonardo Senkman. Ed. "Entre la novela y la historia" en Recuerdos de la vida literaria. 263-308. BsAs. 1924. Ricardo Rojas. Amigos y recuerdos de la juventud. Cambridge University Press. Entre 1929-1932 dirigió la revista Criterio. Ed. Tor.1932. 1985.R-L. La identidad judía en la literatura argentina.GoId wert.J. Ver también David Rock. 1930. Cambridge. p. La restauración nacionalista. El nacionalismo argentino. 22/10/1932. . New Brunswick. y E Z . Lugones fue uno de los más fehacientes defensores de un estado nacionalista caporalista. citado en Juan J. Ch. Alvarez. Politlcs in Argentina. Sebreli. pp. Durante la II Guerra Mundial. Sobre la obra de Gálvez ver el trabajo de Mónica Quijada. 197S. 1954. Manuel Gálvez: 60 años de pensamiento nacionalista. 1916. M. Ni droite ni gauche. p. (N. p. 1942. Autor de libios como La grande Argentina. Ed. 25/11/1964. RDoll. . 26. luego de dirigir anteriormente la "Unión Nacionalista de Estudiantes Secundarios"(UNES). Del tenido secreto inglés al judio Dickman. Ed. cuando cambia su nombre a "Alianza Libertadora Nacionalista" y se incorpora al peronismo. opxit. Dictio 1975. Buenos Aires. 204. Originariamente publicado en Editorial del Renacimiento Argentino. Pefta Lillo. Buenos Aires. Durante la época de Queralto. Buenos Aires. Juan B. BPNA P. 20. Sobre la historia de FORJA. FORJA una aventura argentina. 6/11/1923. 124. 1973. RDoll. p. JJ. Buenos Aires. 1962. 1884-1984. Buenos Aires. 28. The Zalman Shazar Center. Acerca del ataque de Ricardo Rojas a las características de la educación judía en Argentina. 21. 215. Hernández Anegui. 33.61. op. 131. 1939. Ibid. La Alianza fue una de las organizaciones más importantes del nacionalismo filofascista argentino. Originariamente publicado en Ed. 1939. FORJA y la década infame. Ed. Justo. Horizonte. Difusión. Peña Lillo. Emancipation and Jewish Education: Acenlury of Argenlinian Jewry's Experience. Hernández Anegui. Plus Ultra. pp. "Por qué no me gusta escribir para una hoja que se llama judía". BPNA. 394. Ed. Originariamente publicado en Cuadernos de la Reconquista. 21-21 3 1 JJ. RDoll.c¡L pp. en BPNA. 72-73. Acerco de una política nacional. La restauración nacionalista. p. 25. la Alianza no tuvo el carácter populista que pasó a tener en 1951. ver Haim Avni. 34. 1971. Ricardo Rojas. 207-208. Del Servicio Secreto inglés al judío Dickman. p. Juan Queratto funda en 1937 la "Alianza de la Juventud Nacionalista". Ed. Ed. 1939. La formación de la conciencia nacional. 35. Buenos Aires. 1985. p. Ibid. p. Ibid. 40.114 Alberto Spektorowski 19. Ibid. 29. 30. 31. Hacia la liberación. p. 346. 27. 1939. Buenos Aires. Vida nuestra. 23. p. Jerusalem. 2 1 RDoll. 1983. A Scenna. el mejor libro escrito es el de M. Arturo Jairetcbe. Belgrano. Ibid. 24. pp. EL PERONISMO VISTO DESDE LA LEGACION ISRAELI EN BUENOS AIRES: Sus relaciones con la OIA (1949-1954) Leonardo Senkman El estudio del vínculo de Perón. internacionales. Abraham Krislavin. tanto por ser parte de las capas medias mercantiles e intelectuales urbanas.se valió del interés de Perón en ese momento por desfase is ti zar su imagen. que habla votado un año atrás por la Unión Democrática. terminando con los atropellos antisemitas de las bandas nacionalistas. un régimen en el poder~\ intentó crear una asociación política que no sólo captase las simpatías electorales de ] la comunidad. el grupo forjador de la OIA . Por primera vez en la historia de la comunidad judía. única agrupación peronista judía. Elias Sojit y Pablo Mangue! . Jacob Tsur. y.especialmente de EEUU. políticos. mostrando su sensibilidad ante el drama de los refugiados rechazados . proclamando su ideología antirracista. con la Organización Israelita Argentina (OIA). OIA nació en febrero de 1947 con el expreso designio de cambiarja imagen del peronismo en la calle judía. Un abordaje no explorado todavía es la perspectiva de la Legación de Israel en Buenos Aires. sociales y económicos involucrados durante los dos primeros gobiernos presididos por el General Perón. A diferencia de otras fuentes diplomáticas . Inspirado por el Subsecretario del Interior. sino que también pudiera gestionar del gobierno beneficios colectivos según su agenda de intereses étnico-nacionales y religiosos comunitarios. La diferente imagen del peronismo y sus actitudes ante el antisemitismo y la inmigración. y las relaciones del estado peronista con Israel y la comunidad judía local y mundial que surge de los ducumentos de la Legación Israelí en Buenos Aires serán objeto de análisis en este trabajo. noción con la que el discurso de los partidos pro aliados descalificaba al peronismo. y sus consejeros ofrecen a la investigación histórica un rico material para desmistificar un tema que durante mucho tiempo fue abordado con prejuicios ideológicos y mucha desconfianza. doblemente atemorizada ante el peronismo. J La trayectoria de la OIA ilustra una experiencia que durante. su visión del régimen y sus relaciones con la comunidad judía organizada. en especial. los judíos e Israel aún aguarda una investigación histórica que dé cuenta de los aspectos ideológicos. como por temor a la reedición criolla del fascismo recientemente derrotado en Europa. el cual se concentrará en los vínculos de la Legación con la OIA entre 1949 y 1954.1947-1954 procuró lograr estas dos metasTlndagaremos en las fuentes diplomáticas israelíes para comprobar si OIA'tuvo éxito o fracasó.integrado por Samuel Rosenstein. e InglaterraIos informes y correspondencia del primer representante a cargo de la Legación. 37.1038. Ver Archivo Histórico de la Policía Federal Argentina. Id. I. BarIJt. La educación argentina. 11. mayo-noviembre 1940 (ACTAS VH CP). además de las pruebas que demostraban el carácter comunista de las escuelas.1038 y 5.40 p. utilizando cuando fuese necesario el status legal de ésta. se decidió no tramitar la personería jurídica y que el VH actuara como parte de la JK. 152. 181-180. Dertziung. carta al presidente del VH enviada por la Comisión Pedagógica. Legado Aharón Daichovsky.739. p. especialmente en las colonias agrícolas.1. 6 col. 17. 4. agosto 1939. Tetlkalts barljt fün der Tz.36. El marco que agrupaba a todas las escuelas se denominaba también "Cursos Religiosos". 198-196. intentos fmstrados de una escuela religiosa por conseguir concesiones dd CNE en la implemenlación de las disposiciones referentes a la asignatura "Temas Patrios". DP. Ver: ACTAS VH. 283. Notltzn fun der Inspcktzle .39. 230-229. pp.21. p. pp. mayo 1939. 8. 29.18. sin alusión al CSE. p.41.Buenos Aires.12. exp. 43. 49. 197-196. p. Sobre los intentos del VII de influir sobre las escuelas. 6. comunicando que vista la situación en la que se encuentran las escuelas por las exigencias del CNE referentes a los libros de texto. Dertziung.1. pp. inclusive tensiones entre el ejecutivo del VH y la comisión directiva de la Jevrá Kadisha (JK). 1. mayo-julio 1938. 46. Universidad Nacional de Córdoba. i i . 18. p. establecido en 1911 por la Congregación Israelita de la República Argentina. S. 25.Templo de la calle Paso (PASO). 4. Sbtrljn . Goldstein. declarado ¡legal el 10. caja IX: "Vaad Hajinuj Hamercazl". Ao Interesante farordenung fuñera blldungs-rat. 5 col. Expediente de escuelas judías comunistas. 39. Comisión Pedagógica. Córdoba.Comité Central de Educación. Hubo varías discusiones sobte la necesidad que el VH obtuviera personería jurídica. 15. 38. Derlziung. pp.139. pp. 1940. Su principal ámbito de accióa fue ai el interior de la República Argentina. DP. p. p.41 p. A pesar de que las escuelas fueron clausuradas exclusivamente por razones políticas.40. en una medida muy limitada.40. pp. d 24.5. 47.839.6. ver Femando Martínez Paz. DI shule fun Folks-farband darf tzushtdn tekstn.6. Id. p.20. 26. p. 4. Beneficencia y Culto . DI aktlvltet fun der Tzentral Organlzatzle lo Buenos Aires.11. exp. 36-35. ACTAS V7f. en colaboración con la Jewish Colonizaron Association (JCA). 261-260.40. DfTZ. quien declara que el CNE convocó a sus reuniones sólo a los directores de las escuelas. jun. p. p. 3-6. 4-6. Su objetivo fue fundar.37 por la Sección Especial de la Policía Federal. p.6 col.rtgulrungs regla ment. pp.Probletnen fün der sho. pp. firmada por Aharón Daichovsky. 3. 4.40. Ver Archivo de la Asociación de Educación. 4 col.739 y 26.116. p. Tal vez sea ésa la razón por la cual la policía fotografió. 158. pp. 51. ver también circulares del VH de 5. p. ACTAS VH. 4 col. 265-262. Ver testimonio de Jaira Finkelsztein referente a la actitud del CNE lucia los representantes de las escuelas privadas. p. enero 1939.1239. ver: ACTAS VH.2. 133.5. Organlutzle far JIouJ lo Buenos Aires.139. 9.1038.739 en ARCHIVO GUEZANG. 1-2. p. Dertziung.41. 5a ACTAS VH CP.40. 196-195.1239. 11. 12.170 Efraim Zadoff Shutn". apoyar económicamente y dirigir pedagógicamente las escuelas judías complementarias. aquí expresa el inspector Moftín su reconocimiento por la cooperación que le brindó el inspector general Benito Vaccarezza. 4 col.4. patios y aulas. 3.40. col. 41. DJIZ.11. 135 nota 44. Esta idea fue insinuada también en el informe presentado a la asamblea de representantes de las escuelas asociadas al VII a mediados de 1938. 20-21.6. idéntico al presentado por las escuelas. 1979. es probable que también se hayan utilizado en su contra las deficiencias sanitarias en las que funcionaban. 246. 133. DTTl. Comunidad Ashkenazf de Buenos Aires. p. El "Vaad Hajinuj Haroshi" . 1. las instalaciones sanitarias. 3 col. 48. 158: "Consejo Nacional de Educación". ACTAS VH.C Respecto a este último ente coordinador y su establecimiento en el segundo congreso de los católicos argentinos en 1907. 29. 42. que se encargaba de la represión del Partido Comunista.639. Actas. Derlziung. 37. Por diversas razones. 227-220. ver en PASO. Entre las páginas del Libro de Actas hay un ejemplar de este programa de estudios. 4 col 3. ACTAS VH. ACTAS VH. Actuó también. 45.739. ver en Archivo del IWO . Todas las referencias en el Monitor Je la Educación Comin a las escuelas católicas son individuales. 29. 44.40. 5. Unzer shul problemeo. 162. Rollamky. 40. la Comisión Pedagógica decidió que el inspector Moflln convocara una reunión de maestros para coordinar las respuestas que se darían al CNE. 3. 197. Comité Centra] de Educación. 27. en Buenos Aires. sin la cual el trabajo político-económico pierde su valor ideológico trascendental . el hebraísmo abarcó a todas las fuerzas socio-políticas en el mundo judío cuya meta común era la unificación espiritual del pueblo en base al idioma y la cultura nacional. editor del periódico hebreo Darom. acusado de haber abandonado el sionismo espiritual y la meta fundamental de resurrección cultural. Alexandcr Rosenfeld. si bien la estructura organizativa era muy endeble. director y alma mater del movimiento. El Dr. y Ioscf Lutzky. en gran medida producto del intenso y eficiente trabajo realizado por el escritor Natán Bistritsky durante la Segunda Guerra Mundial y hasta fines del año 1945. quien estuvo a punto de visitar la Argentina en el año 1939. por invitación del pequeño círculo de hebraístas que se organizó en tomo a intelectuales y activistas de origen europeo. Ieshaiau Golsdtein. quien actuó como emisario del Kercn Kaiemet Lcisracl (Fondo Agrario Nacional . Rosenfeld llegó finalmente de visita a Sudamérica en el año 1946. siendo el primer emisario de Eretz Israel que arribó a esa zona después del Holocausto. enfatizando la tarea educativa como base del sionismo . tales como el "primer hebraísta de la Argentina" Tuvia OIcsker. fue establecida en Berlín en el año 1931. El ascenso del nazismo produjo el traslado del centro mundial a Tel-Aviv. En tanto movimiento social en una etapa histórica de grandes cambios.KKL). A partir del año 1948 comenzó una 1 2 . con la meta de afianzar el trabajo cultural sionista en base a la ideología del MHM Sin duda encontró una infraestructura débil pero en funcionamiento. pero su institucionalización como movimiento organizado tiene lugar en la década del 30 de nuestro siglo. El eje de estas relaciones era el Dr. con el objetivo de preparar la vía que conduciría a la realización del proceso de concentración de la Diáspora (Kíbutz Galuiot). en especial en las relaciones con las filiales que comenzaron a crearse en todo el mundo. fundado en el año 1938. como un intento de presionar al Movimiento Sionista para desarrollar un plan de acción claro y comprometido. producto de los reclamos de intelectuales sionistas hacia el movimiento nacional. La "Liga Hebraísta Mundial" ("Brit Ivrit Olamit"). representante del MHM en la Argentina a partir del año 1941. que no se contente con declaraciones o decisiones de Congresos Sionistas que luego no eran implementadas por diversas causas y pretextos.EL MOVIMIENTO HEBRAISTA EN LA ARGENTINA (1948-1959) Iosi (Jorge) Goldstein En memoria de Pinjas Karp Introducción Los comienzos del Movimiento Hebraísta Mundial (MHM) coinciden con el surgimiento del sionismo y la resurrección del idioma hebreo en el siglo XIX. 4-6.5.40.40. p. 198-196.40. pp. 152. 5. pp. 26.Problemen fun der sbo. en Buenos Aires. 27. p. ver: ACTAS VH.1136.4coL3. Unzer shul problemen. ACTAS VH. p. el 24. .21.39. 41. V. 17. Comunidad Ashkenazí de Buenos Aires. caita al presidente del VH enviada por la Comisión Pedagógica. Legado Aharón Daichovsky. 48. especialmente en las colonias agrícolas. 20. patios y aulas. Goldstein. 4 col 4. p. ACTAS VH. p. ». 25. se decidió no tramitar la personería jurídica y que el VH actuara como parte de la JK. Sobre los intento» del VH de influir sobre las escuelas. quien declara que el CNE convocó a susreunionessólo a los directores de las escuelas. 162. A pesar de que las escuelas fueron clausuradas exclusivamente por razones políticas.41.5.639. 3. Expediente de escuelas judías comunistas.739 en ARCHIVO GUEZANG.1038. Córdoba.Buenos Aires. 15. exp. 39. I. p.37. mayo 1939.39.C. . firmada por Aharón Daichovsky. ¡. S.regulrungs reglament. la Comisión Pedagógica decidió que el inspector Moñín convocara una reunión de V maestros para coordinar las respuestas que se darían al CNE. DP. 4.40 p. Todas ' lasreferenciasen el Monitor de la Educación Común a las escuelas católicas son individuales. caja DC: "Vaad Hajinuj Hamercazí". comunicando que vista la situación en la que se encuentran las escuelas por las exigencias del CNE referentes V a los libros de texto.12. eH6!¡c<* argentinos en 1907. pp. Dertziung. 261-260. Dertziung. 181-180. 1940. es probable que también se hayan utilizado en su contra las deficiencias sanitarias en las que fusionaban.41. 11. Por diversas razones. idéntico al presentado por las escuelas. Su principal ámbito de acción fue en el interior de la República Argentina.170 Efraim Zadoff Shuln". 3. aquí expresa el inspector Moñín su reconocimiento por la cooperación que le brindó el inspector general Benito Vaccarczza. Dertziung. 135 nota 44. Dertziung. : i Ver testimonio de Jaim Finkeliztein referente a la'actitud del CNE hacia lot representantes de las escuelas {privadas. p. Di aktlvltet fun der Tzentral Orgaolzatzle In Buenos Aires. pp. DI shule fün Fdks-farband darf tzusbtdn tekstn. 8. Hubo varias discusiones sobre la necesidad que el VH obtuviera personería jurídica.739 y 26. p. 5 col. ver en Archivo del IWO . pp. 20-21. p. 37. p. pp. 28. p. enero 1939. Id. 3 col. 4. 12. 1. Entre las páginas del Libro de Actas hay un ejemplar de este programa de ] estudios. 1 . en colaboración con la Jewish Colonization Association (JCA). p.11. El marco que agrupaba a todas las escuelas se denominaba también "Cursos Religiosos".40. 44.1239. 3.p. 4. Dertziung. las instalaciones sanitarias. Ver: ACTAS VH. Ver Archivo de la Asociación de Educación.4. ACTAS VH. 29. Rollansky. Su objetivo fue fundar. 1.40. 4 col. Beneficencia y Culto .1.1239. 1-2. 47. intentos frustrados de una escuela religiosa por conseguir concesiones del CNE en la implementación de las disposiciones referentes a la asignatura "Temas Patrios". Respecto » «te último ente coord'uudor y su establecimiento en el segundo congreso de los :. DÍTZ. pp. jun. 135. p. 158: "Consejo Nacional de Educación". Comisión Pedagógica. utilizando cuando fuese necesario el status legal de ésta. ACTAS VH. además de las pruebas que demostraban el carácter comunista de las escuelas.Tetlkalts barljt fun der Tz. ver en PASO. 18. • 46. ver Femando Martínez Paz. Esta idea fue insinuada también en el informe presentado a la asamblea de representantes de las escuelas asociadas al VII a mediados de 1938. apoyar económicamente y dirigir pedagógicamente las escuelas judías complementarias. 265-262. p. en una medida muy limitada. que se encargaba de la represión del Partido Comunista.40. 36-35.18. 196-195.7. ver también circulares del VH de 5. DTTZ.6. 197. 3-6. Notltzn fun der Inspektzie . pp.40. p! 6 col.10. 197-196.6.1038 y 5. 43.' 40.5.839. sin alusión al CSE. p.estabIecidoen 1911 por la Congregación Israelita de la República Argentina. 4 col.Templo de la calle Paso {PASO). inclusive tensiones entre el ejecutivo del VH y la comisión directiva de la Jevrá Kadisha (JK).41 p. 29. Ver Archivo Histórico de la Policía Federal Argentina.227-220. Actas. exp.39. Universidad . Tal vez sea isa la razón por la cual la policía fotografió.6. 38. 13. DP.7. MZ lU39. Nacional de Córdoba. 230-229. 1979. coL 6.1. 29. mayo-julio 1938.39. ACTAS VH. Shtrljn . Actuó también. ErVaadHajmujHaroshi"-Com'rtéCentraldeEducación. Organlzatzle far JinuJ In Buenos Aires. declarado ilegal el 10. 9.2.12. 246. mayo-noviembre 1940 (ACTAS VH CP).5.6. La educación argentina. V ACTAS VH CP.37 por la Sección Especial de la Policía Federal. Comité Central de Educación.1.6 col. 45. Id. pp. Baiijt. 158. An Internante farordenung funern blldungs-rat. agosto 1939.38. 42. tales como el "primer hebraísta de la Argentina" Tuvia Olesker. sin la cual el trabajo político-económico pierde su valor ideológico trascendental . La "Liga Hebraísta Mundial" ("Brit Ivrit Olamit").EL MOVIMIENTO HEBRAISTA EN LA ARGENTINA (1948-1959) Iosi (Jorge) Goldstein En memoria de Pinjas Karp Introducción Los comienzos del Movimiento Hebraísta Mundial (MHM) coinciden con el surgimiento del sionismo y la resurrección del idioma hebreo en el siglo XIX. fue establecida en Berlín en el año 1931. En tanto movimiento social en una etapa histórica de grandes cambios. quien actuó como emisario del Keren Kaiemet Leisrael (Fondo Agrario Nacional . editor del periódico hebreo Darom. director y alma mater del movimiento. que no se contente con declaraciones o decisiones de Congresos Sionistas que luego no eran implementadas por diversas causas y pretextos. quien estuvo a punto de visitar la Argentina en el año 1939. Ieshaiau Golsdtein. pero su institucionalización como movimiento organizado tiene lugar en la década del 30 de nuestro siglo. por invitación del pequeño círculo de hebraístas que se organizó en tomo a intelectuales y activistas de origen europeo. enfatizando la tarea educativa como base del sionismo . El Dr. El eje de estas relaciones era el Dr. siendo b\ Á primer emisario de Eretz Israel que arribó a esa zona después del Holocausto. el hebraísmo abarcó a todas las fuerzas socio-políticas en el mundo judío cuya meta común era la unificación espiritual del pueblo en base al idioma y la cultura nacional. acusado de haber abandonado el sionismo espiritual y la meta fundamental de resurrección cultural. Rosenfeld llegó finalmente de visita a Sudamérica en el año 1946. en gran medida producto del intenso y eficiente trabajo realizado por el escritor Natán Bistritsky durante la Segunda Guerra Mundial y hasta fines del año 1945. y Iosef Lutzky. en especial en las relaciones con las filiales que comenzaron a crearse en todo el mundo. producto de los reclamos de intelectuales sionistas hxia el movimiento nacional. representante del MHM en la Argentina a partir del año 1941. con el objetivo de preparar la vía que conduciría a la realización del proceso de concentración de la Diáspora (Kibutz Galuiot). Alexander Rosenfeld. si bien la estructura organizativa era muy endeble. A partir del año 1948 comenzó una 1 2 .KKL). El ascenso del nazismo produjo el traslado del centro mundial a Tel-Aviv. como un intento de presionar al Movimiento Sionista para desarrollar un plan de acción claro y comprometido. fundado en el año 1938. con la y meta de afianzar el trabajo cultural sionista en base a la ideología del MHM Sin duda encontró una infraestructura débil pero en funcionamiento. íosi (Jorge) Goldstein 172 tendencia de lucha por la unificación del movimiento en Israel y en la Diáspora, cuyas repercusiones en la Argentina serán analizadas a continuación, a modo de "case study" que reflejará la problemática global del sionismo y de las relaciones entre el Estado Judío y las comunidades judías de los países occidentales, en la etapa crítica de los años cincuenta. Nuestro análisis del Movimiento Hebraísta en la Argentina incluirá tres componentes esenciales: La Organización Hebraísta en la Argentina (OH), filial del MHM; el trabajo cultural de la representación diplomática israelí en Buenos Aires, en especial el Instituto Cultural Argentino-Israelí (ICAI), proyecto conjunto del Estado de Israel y de la Agencia Judía (AJ) ; las escuelas judías y el movimiento sionista en la Argentina. El período estudiado será dividido en tres etapas de acuerdo a hitos históricos centrales en la evolución del sionismo a partir de la creación del Estado de Israel: 1) 1948-1951, hasta el Congreso Sionista XXIII (Jerusalem, agosto de 1951). 2) 1951-1956, hasta el Congreso Sionista XXIV (Jerusalem, abril-mayo de 1956). 3) 1956-1959, hasta la intervención del gobierno israelí en las discusiones entre el hebraísmo y el sionismo, y la unificación del MHM en la Argentina. 1948-1951: La búsqueda de cambios 1) El Movimiento Sionista y el Estado de Israel La creación del Estado Judío aceleró procesos históricos comenzados después del Holocausto, tales como el debate sobre el significado del sionismo en la nueva etapa que vive el pueblo judío, el rol educativo del movimiento, el trabajo cultural en la Diáspora, o la necesidad de unificar fuerzas y establecer organizaciones sionistas territoriales unificadas. La importancia del judaismo latinoamericano se manifestó en la creación de un marco especial para encarar sus necesidades: la Sección Latinoamericana del Departamento de Organización de la AJ, establecida en octubre del año 1948 por Eliahu Dobkin, figura clave del Ejecutivo y alto dirigente del Partido Laborista (Mapai), quien seleccionó para su dirección a Menahem Gelehrter, ex-secretario del Departamento de Cultura del Comité Nacional en Eretz Israel (Havaad Haleumí) . Un producto evidente de esta tendencia fue la creación de la Oficina Regional de la AJ en Buenos Aires en agosto del año 1947, dirigida por Arieh Chill, ex-secretario de Moshe Shertok. Chill se ocupó no sólo de aspectos organizativos sino también se abocó a la tarea de alentar instituciones educativas que requerían profesores de Israel ("Mifal Hamorim"), de acuerdo a las instrucciones de su Departamento . Dobkin demostró en esa etapa una sensibilidad especial hacia el trabajo cultural, designando al veterano educador de Petaj Tíkvá y miembro del movimiento "Haoved Hatzionr de la corriente sionista general, Meir Ben-Moshé, como emisario para asuntos culturales en la Oficina Regional de Buenos Aires, a la cual se integró hacia mediados del año 1948 luego de varios meses de trabajo en Montevideo. Ben-Moshé organizó en colaboración con Chill un Departamento de Educación y Cultura en la 3 4 5 Movimiento hebraísta en Argentina 173 Oficina, y demostró ser un activo defensor del hebraísmo, por lo cual recibió el apoyo fervoroso de la OH, si bien sus diversos proyectos culturales debieron adaptarse a las limitaciones de un magro presupuesto . Dobkin fue a su vez el factor decisivo que determinó la creación de una "Comisión de investigación del problema de esclarecimiento, propaganda y educación sionista", establecida por el Ejecutivo de la AJ en septiembre del año 1948, en base a una iniciativa de intelectuales como Natán Bistritsky y el Dr. Arie Tartakower, quienes trataban de reorientar al movimiento sionista hacia el trabajo cultural en la Diáspora. Esta comisión recabó información durante dos años sobre la realidad cultural existente en todo el mundo judío, sus debilidades y carencias, la falta de educación sionista y hebraísta, siendo parte integral del Departamento de Organización . Los diversos informes preparados para aquella Comisión nos presentan una imagen muy crítica de la vida judía en la Argentina, con pocos logros educativos, una estructura sionista endeble y fragmentada, que prácticamente no tiene injerencia en el trabajo educativo-cultural como parte de una iniciativa organizada del movimiento sionista local, de acuerdo a la descripción de Ben-Moshé o según las conclusiones formuladas en Jerusalem . Los elogios se reservaron para aquellos activistas sionistas que a título personal dedicaban sus energías a esta tarea tan marginada. Aun en el seno de los movimientos juveniles "jalutzianos" (pioneros) el nivel educativo era muy bajo, y el idioma hebreo no se estudiaba o no ejercía una influencia cultural decisiva; ello además del aislamiento general que los caracterizaba, ya sea con respecto a la generación de los padres, como así también en sus relaciones con las escuelas identificadas como sionistas . Con la creación del Departamento de Educación y Cultura de la AJ hacia fines del año 1949, se esperaba un cambio profundo en las actitudes del movimiento sionista hacia la tarea cultural en la Diáspora. Por otra parte, las posturas claras de Dobkin y Gelehrter, quienes durante el año 1949 presionaron al Consejo Central Sionista Argentino (CCSA) para que introdujera en sus estatutos la idea de impartir una educación hebraísta, reforzaban estas expectativas . Thnto Jaim Greenbcrg, responsable del nuevo departamento desde Nueva York, como su director en Jerusalem, Dr. Na tan Morris, representaban la corriente ideológica del sionismo occidental, es decir su meta era prestar ayuda, orientar, mantener una presencia limitada acorde con los escasos recursos que se pusieron a su disposición Greenberg, miembro del Ejecutivo y del Partido Laborista, se destacaba por su rol cultural e ideológico en el seno del sionismo norteamericano, mientras que Morris era un destacado educador e investigador de Inglaterra. Hacia comienzos del año 1951 Greenbei^ cede ante las presiones del Ejecutivo Sionista para apoyar el proyecto de crear un Instituto Cultural en Buenos Aires, promovido por Jacob "RUT, y nombra a Nahum Levin como representante del Departamento en Sudamérica, quien de inmediato comienza una gira que conducirá a un experimento educativo sin precedentes . Levin era hasta mediados del año 1950 director de la División Cultural 6 7 8 9 10 1 12 íosi(Jorge) Goldstein 174 del Ministerio de Educación y Cultura de Israel, responsable de la absorción cultural de la masa de nuevos inmigrantes judíos que afluía al joven estado y uno de los arquitectos del sistema de "ulpanim", es decir el aprendizaje acelerado del idioma hebreo. Levin trajo consigo a la Argentina un proyecto de hebraización del sistema cultural existente, basado en la centralidad de Israel a nivel ideológico y administrativo, la presencia de una delegación cultural de 10 a 15 educadores de Israel, la reestructuración del departamento educativo-cultural del movimiento sionista local, etc. Este plan produjo reacciones dispares: por un lado lo aprobaron el CCSA por unanimidad, y el Comité Educativo Central de la Comunidad de Buenos Aires por mayoría de votos, pero por el otro la prensa diaria judía en idish liderada por los escritores Jacobo Botoschansky (Di Presse) y Samuel Rollansky (Jdishe Tzaitung) emprendió una ofensiva que llegó a adoptarribetesideológicos anti-israelíes . En esta época las tratativas de J. Tsur, ministro plenipotenciario de Israel al frente de la Legación en Buenos Aires, destinadas a fundar el ICAI como centro de difusión del hebreo y la cultura nacional, "eje de la lucha contra la asimilación, puente espiritual entre Israel y el judaismo argentino", llegan a su punto culminante. El proyecto estaba destinado a institucionalizar la cooperación entre el gobierno de Israel y la AJ. La visita de Levin a la Argentina en junio del año 1951 se produce en el momento de pleno apogeo de la influencia de Tsur, por lo cual fracasan los intentos de cambiar el modelo original, que trata de supeditarlo a la implementación de su propio plan educativo o la idea de crear un Instituto Cultural para toda Sudamérica. Tsur desconfiaba de una colaboración más estrecha con la AJ, al considerar que el futuro del ICAI dependía exclusivamente del prestigio que la Legación de Israel otorgara a la institución . El proyecto de Tsur se aprobó durante las sesiones del XXIII Congreso Sionista, si bien Levin logró que en la decisiónfinalse mencionara la creación de un primer Instituto "para los países de Sudamérica", hecho insignificante para Tsur, quien definió los detalles del mismo directamente con Greenberg . En esta misma etapa el CCSA se reestructura en función de los resultados de la Segunda Convención Sionista Sudamericana, llevada a cabo en Buenos Aires en septiembre-octubre del año 1950, en la cual había participado Dobkin. Tsur presentó públicamente su proyecto del ICAI, y Jaime Finkelstein rubricó en su discurso la teoría de la armonía entre el idish y el hebreo como barreras culturales contra la asimilación . El resultado concreto de esa Convención fue la clausura de la Oficina Regional de la AJ y la concesión de la representación de los distintos departamentos del movimiento sionista al CCSA, lo que equivalía a reforzar su organización y su rol en el seno de la comunidad judía de la Argentina. A comienzos del año 1951 Isaac Arcavi, director de la escuela Bialik de Villa Crespo, fue nombrado presidente del CCSA. Arcavi avalaba la teoría de los dos idiomas nacionales, pero su tendencia hebraísta era muy clara, y había asumido las concepciones culturales 13 14 15 16 La convención llamó a estrechar los lazos con el MHM. manteniéndose como editor el escritor Mordejai Maidanik. que se opuso a tal "acto de despilfarro en el cual prima la verborragia por sobre las acciones concretas" . presentó un serio desafío a Greenberg. y por la fragilidad del nuevo departamento que pujaba por demostrar su eficacia. tratando de concentrar la función educativa del movimiento sionista en sus manos. 17 18 19 20 21 . Las páginas de Darom son un fiel reflejo de las aspiraciones y debilidades de la OH. lo que llevó a la creación de la "Midrashá". En junio se realizó la segunda convención hebraísta. y se convocó al judaismo argentino a colaborar con la OH y el periódico Darom. pero su difusión continúa siendo restringida y su influencia escasa. Además se tomó una serie de decisiones concernientes a las escuelas judías y el estudio del hebreo en marcos formales . y mirando con recelo los intentos del movimiento hebraísta de mantener su autonomía e influencia. Iosef Moñin y Pinjas Karp. Desde comiénzos del año 1948 el Dr. Instituto Superior de Estudios Judaicos destinado a capacitar profesores para los colegios secundarios y directores de escuelas primarias . A pesar de ello las suspicacias mutuas primaron. y de activistas centrales de la organización. entre ellos los profesores Iosef Rubin. director del MHM. A.Movimiento hebraísta en Argentina 175 que Dobkin y Gelehrter trataron de introducir previamente. iniciativa de T\ibia Olesker. con la conciencia de que su realización dependía del apoyo de las filiales del movimiento en el mundo. país en el cual permaneció por un período de cuatro meses. y el rápido aumento de los cursos de hebreo para adultos y jóvenes de movimientos jalutzianos. con la participación de emisarios de Israel. En marzo de ese año arribó por segunda vez a la Argentina. hecho que se manifestó en las transformaciones que introduciría en la escuela Bialik . A partir de noviembre del año 1948 este único periódico hebreo de Latinoamérica pasa a ser el vocero oficial de la institución. 2) El Movimiento Hebraísta Mundial y la Organización Hebraísta El Comité de Acción Sionista. y a reforzar el rol del organismo mundial en la difusión de la lengua y la cultura hebrea. y los rabinos Iaacob Fink y Amram Blum. la OH seguía con sus debilidades estructurales y la enseñanza del hebreo continuaba siendo el privilegio de un pequeño círculo de personas. Poco había cambiado desde su última visita dos años antes. que en septiembre del aflo 1948 tomó la decisión de establecer un Departamento de Educación y Cultura para la Diáspora. en agosto del año 1950. podemos apreciar algunos indicios de cambio. por ejemplo la inauguración del Teatro Hebreo. acentuó a la vez la necesidad de colaborar con el MHM . en parte debido a las limitaciones presupuestarias de este organismo. En el año 1949 se vislumbran adelantos aún más significativos no sólo a nivel de cursos de hebreo sino también por la cooperaciónfructíferaque se logró con el emisario cultural Meir Ben-Moshé. La realización del primer Congreso Hebraísta Mundial en Jerusalem. Rosenfeld. No obstante. se dedicó a la organización del Congreso. Para ello se requirió la ayuda del movimiento sionista. Este cambio trae consigo el comienzo de la era de subsidios importantes de AMIA a la OH. y el Seminario de Maestros dirigido Draznin en Moisés Ville. Maidanik participó en el Congreso Hebraísta Mundial en agosto del año 1950. el CCSA comienza a prestar más atención al movimiento hebraísta argentino hacia fines del año 1950. Un segundo evento está ligado a los cambios que se producen en la Kehilá de Buenos Aires. ex-presidente del Comité Educativo de la comunidad (Vaad Hajinuj) y vice-presidente de la Federación Sionista. ya que ambos diarios manifestaron su simpatía hacia el hebreo siempre y cuando se mantuviera la supremacía del idish en la Diáspora . Moisés Slinin. dirigido por José Mendelsohn. en el Gran Buenos Aires la escuela Bialik de Avellaneda. y en este contexto cabe destacar la cobertura periodística de la prensa en idish. destinados a capacitar maestros para las escuelas primarias: el Seminario de Maestros de la Kehilá de Buenos Aires. hecho que tuvo una gran repercusión en la prensa judía local. M. el "Majón Lelimudei Haihadut" del Vaad Hajinuj Harashí o Comité Educativo de la Congregación Israelita de La República Argentina (CIRA). A. la labor educativa de las tres ramas escolares sionistas: la red del Centro de Escuelas 22 23 24 23 . A pocos meses de haber llegado logró crear la denominada "Maarejet Hajinuj Haleumf' (Sistema Educativo Nacional). Paralelamente. Como consecuencia de las elecciones a fines del afio 1948.íosi(Jorge) Goldstein 176 Dos eventos más demuestran el progreso real de la OH en ese afio: por primera vez se organiza un Movimiento Juvenil Hebraísta. Ben-Moshé puso hincapié desde su arribo a la Argentina en la hebraización del sistema escolar. en especial de Di Presse. dirigida por el veterano educador Iosef Draznin. En estos años la OH se nutre de la presencia de los emisarios de Israel. Ello no es casual. un primer intento de coordinar. El emisario de Israel M. aliviando así su frágil situación económica . bajo la supervisión de la AJ y con su apoyo económico. se nombra a un presidente que no sólo es un ferviente sionista sino también un discípulo de Mordejai Maidanik en estudios del hebreo y un admirador del Dr. elogiándolo ante el Departamento de Organización. Además debemos agregar los colegios secundarios judíos. función de los cambios producidos desde la creación del Estado de Israel . 3) El sistema escolar sionista En el año 1948 existían en la Argentina sólo tres escuelas hebraístas. producto del esfuerzo personal de varios activistas y educadores originarios de Europa oriental: en la Capital la escuelaNatán Guezang. y en el pueblo de Moisés Ville la escuela "Iahadut". como un intento de atraer a la joven intelectualidad que se concentraba en los colegios secundarios hebreos de la capital . con un muy reducido número de alumnos y serios problemas estructurales. Rosenfeld y el MHM: el Dr. que en casi su totalidad brindan su colaboración al movimiento. que mantenía un corresponsal especial en Israel. er. dirigido por el rabino Jacobo Fink y especializado en la capacitación de maestros y liderazgo religioso para comunidades del interior. Hacia principios del afio 1949 y como resultado de la visita de Dobkin. Ben-Moshé intentó unificar criterios pedagógicos y crear un programa mínimo común. encabezada por su presidente S. Hacia principios del año 1951 viajó a Israel el director de la red de escuelas Tel-Aviv. y la red de escuelas del interior. La frustración de Ben-Moshé no tiene límites y se expresa en una carta muy dura a Dobkin en la cual amenaza con clausurar el Departamento de Educación de la Oficina Regional y solicita acelerar su regreso a Israel . que cumpliría una misión cultural-artística vital. Los intentos de convertir a 26 27 28 29 30 . y ante el Consejo Central de Maestros pro KKL en Tel-Aviv describió las características del sistema educativo en la siguiente manera:" El idioma hebreo ha progresado en forma amplia en la Aigentina. agregando a partir del año 1950 un subsidio del 50% del costo de edificación al subsidio ya existente de 40% de su presupuesto . M.Movimiento hebraísta en Argentina 177 Idish-hebreas y Talmudei Torá. que contó con el fervoroso apoyo de Ben-Moshé. dejando un vacío en las relaciones entre el centro y la periferia a nivel cultural. y orientando a los educadores del Consejo en la edición de materiales en torno a las festividades judías. una encabezada por Finkelstein de Zwischo. que se formó en el afio 1947 y aglutinaba a los establecimientos ligados a varios partidos sionistas. Arcavi y B. y el director del Seminario de maestros de la Kehilá. la red Zwischo (Poalei Sión de Izquierda) con sus escuelas Scholem Aleijem. Bialik de Avellaneda). J. el pintor Arie Aroj. éste veía en ella la cristalización de los cambios que posibilitaron la creación del Sistema Educativo Nacional y la introducción del hebreo en la escuela Scholem Aleijem .5% de los ingresos de la Campaña Unida (Magbit) para metas educativas. comenzó a subsidiar masivamente a las escuelas judías adheridas al Vaad Hajinuj.N. Pero tanto Aroj como Ben-Moshé regresaron a Israel a fines del año 1949. Un segundo canal de influencia eran las visitas de directores y maestros al Estado de Israel. y por los directores I. Pinjas Erlij. Slinin. ya que. en resumen. Paralelamente la AMIA bajo la presidencia del Dr. creando un depósito especial de materiales didácticos ("Majsán"). La influencia de Israel y del hebraísmo se manifiesta en forma más candente en la reestructuración del Consejo de Maestros pro KKL hacia fines del año 1947. El trabajo educativo sionista en el interior se afianzó. se aprobó la designación de un 3. Lichtenstein. Pero hacia mediados del año 1949 su Departamento estuvo a punto de desmoronarse debido a la falta de recursos. Kobrinsky (escuela J. la otra del Centro de escuelas idish-hebreas y Talmudei Torá. El sueño de crear un Fondo Educativo que no dependa de dinero local y que constituya la base del Sistema Educativo Nacional se desvanece. en parte como consecuencia de la negativa del Comité de Campaña Unida de entregar las sumas prometidas por Dobkin. en hebreo y en idish . en especial en las ciudades de Córdoba y Rosario a las que Ben-Moshé dedicó una atención especial. Mendelsohn. En el afio 1948 el KKL envió un emisario especial educativo. Hacia comienzos del año 1949. dos delegaciones educativas llegan a Israel. adheridas al Vaad Hajinuj Harashí . Para mí el idish es una "trampa". Sin duda el cálido recibimiento que brindaron los líderes educativos sionistas de la Argentina a Najum Levin en mayo del afio 1951 fue una consecuencia natural de la hebraización paulatina del sistema escolar. vista como un primer paso hacia el desplazamiento del idish del sistema educativo. además de ser un escritor bilingüe y de colaborar permanentemente con la OH . Najum Levin retomó a Sudamérica como representante permanente de Greenberg y el Ejecutivo de la AJ en diciembre del año 1951.íosi(Jorge) Goldstein 178 las escuelas Tel-Aviv en puramente hebraístas fueron detenidos por la presión de los padres. ¿Qué fue lo que impidió la realización de su proyecto en la Argentina? Ya hemos visto que el plan original fue aprobado por el CCSA y por el Vaad Hajinuj de la Kehilá. y paralelamente se aplicó un modelo similar de trabajo en Chile. en función de Medinat Israel. Botoschansky. El llamado de Finkelstein al movimiento sionista y a Israel a pagar su deuda hacia la supervivencia espiritual de la Golá. representa una formulación clara de la teoría de las dos lenguas. pero escritores y activos idishistas se levantaron en forma contundente contra la hebraización. pero Levin no podía entender ni aceptar críticas de sionistas como el prominente escritor J. Greenberg en un efusivo discurso programático que favorecía el hebraísmo como base de la difusión cultural pero no como eje exclusivo del trabajo de su departamento. Una delegación de diez docentes de Israel arribó a Brasil en febrero del año siguiente. y exigiendo el respeto al idish como cultura nacional. pero la revolución acelerada que intentó introducir Levin era imposible de ser lograda en una etapa tan temprana. La consigna clara debía ser la armonía entre las dos lenguas nacionales. Levin tenía la esperanza de poder introducir su esquema ideológico en la Argentina. La meta central es generar una joven generación sana en la Golá. 1951-1956: El afianzamiento de los cambios 1) El Movimiento Sionista Mundial y el Estado de Israel El XXIII Congreso Sionista de Jerusalem rubricó las propuestas de trabajo cultural en la Diáspora. ya que la Organización Sionista Unificada aprobó íntegramente el proyecto de centralización y hebraización del sistema educativo. Hasta tercer grado estudiamos en idish y luego casi exclusivamente en hebreo siendo el idish una materia más. presentadas por J. 31 32 33 34 . Evidentemente la oposición de bundistas y comunistas judíos era lógica y esperada. es decir una amenaza contra el espíritu del ishuv argentino. la excusa destinada a captar a los niños judíos y alejarlos de las escuelas de la izquierda. acentuando en su crítica el abandono que reinó hasta esos momentos. lema central del ishuv argentino en aquellos días . y capacitarla hacia un futuro en Eretz Israel" . quien visitó el Estado de Israel en el año 1948 y fue uno de los artífices del cambio de actitud del diario Di Presse hacia el sionismo y el idioma hebreo. Su centro de acción se ubicó en Brasil. producto de la legitimación del hebreo en un comunidad profundamente idishista. idea que se convirtió en uno de sus principales objetivos . que previamente había intentado Ben-Moshé. La polémica desatada por la primera visita de Levin a la Argentina era para este destacado intelectual un indicio de lo que deparaba el futuro. quien se pondrá al frente del Instituto. A comienzos del año 1953 llegó a la Argentina el agregado cultural de la legación. Un centro importante de este proceso fue el ICAI. por adaptación a la realidad demográfica e histórica que demostraba el acelerado alejamiento de la juventud judía del idish. Un problema esencial para Levin era la falta de aval de su propio departamento. a* quien Botoschansky hizo un llamado público para que se retractara y abandonara tal programa . Dr. Morris. cuya meta ideológica era subordinar el trabajo cultural en la Diáspora al enfoque sionista realizador y "jalutziano". En la Argentina se adoptó una táctica de hebraización escalonada. amén de que no encontró el apoyo esperado de la legación israelí y de Tsur. Moisés Goldman. inaugurado en agosto del año 1952. y en especial por el Dr. Israel Yagupsky (director del Vaad Hajinuj Harashí). y que incluso las instancias centrales del movimiento sionista dependían de la ayuda de 33 36 37 \ . que daba más peso a elementos locales. sin rótulos ideológicos. y la necesidad objetiva de acudir más y más a Israel como fuente e inspiración para una lucha contra la asimilación. La responsabilidad directa se la atribuyó a la AJ y a Greenberg mismo. Nuevamente se demostró que la periferia depende del centro. y en cuya Comisión Pedagógica encontramos a Arcavi. elemento indispensable en su esquema de trabajo. el Dr. que en abril de ese año inauguró su propia sede con la presencia de Moshe Sharett. convirtiéndose en un foco del movimiento hebraísta. que no aceptó el modelo centralizador hebraísta e incluso definió abiertamente su experimento en Brasil como un fracaso . en función del proceso de "Kibutz Galuiot". era que Levin trató de imponer su plan con artimañas y que su verdadera meta era la supresión escalonada del idish.Movimiento hebraísta en Argentina 179 El argumento fundamental de Botoschansky contra lo que denominó como "Nahum-Levinismo". con la consiguiente guerra cultural ("KulturkampF). Mordcjai Avidá. N. sentando las bases para la centralización pedagógica. A mediados del mismo año la "Midrashá" pasó a la sede del ICAI y a depender de su curatorio. En los años 1952 y 1953 Levin volvió a la Argentina y recibió nuevamente el apoyo del liderazgo educativo sionista y del presidente de la Kehilá de Buenos Aires. siendo criticado por Jaim Greenberg quien lo instaba a concentrar su trabajo en Brasil y en Chile. El trasfondo de esta discusión fue la confrontación ideológica entre la orientación de Greenberg y de Morris. ni tampoco de su propio departamento en la AJ. ministro de Relaciones Exteriores de Israel y a la vez emisario al servicio del movimiento sionista . Por supuesto Levin desmintió tales aseveraciones pero comprendió a la vez que la situación especial de la Argentina no permitía impulsar sus ideas. y la representada por Levin. y Jaime Finkelstein (director de la escuela Sholem Aleijem). por lo cual adquirió el prestigio del Estado de Israel e ingresó a una nueva era de institucionalización y crecimiento. con proceso de selección estricto y sujeto al control y supervisión de la Legación de Israel . 38 39 40 41 42 . 2) El Movimiento Hebraísta Mundial y la Organización Hebraísta El XXm Congreso Sionista no trajo el cambio tan esperado por los líderes del MHM.íosi(Jorge) Goldstein 180 Israel. quien de inmediato se aboca a la tarea de reestructurar el organismo. Finalmente esta "unión sin fusión" se obtuvo después de la muerte de J. en especial el nombramiento del director israelí de la "Midrashá". Greenberg y Morris intentaron sistemáticamente debilitar al MHM para demostrar su inoperancia y forzarlo a fusionarse sin condiciones previas. presidente del Ejecutivo Sionista. como un injerto que permitía mantener la autonomía del MHM pero a la vez acrecentaba su dependencia económica del Ejecutivo.Tsur de la Argentina en julio de 1953. dedicándose a la organización del segundo Congreso Hebraísta. De hecho. Locker permitió la obtención de paliativos temporarios. Najum Levin retomó a Israel a mediados del año 1953 c inmediatamente pasó a cumplir el rol de enlace entre ambos organismos. permitieron el respiro necesario para la evaluación de los cambios y la consideración del rol que cumplirá el movimiento sionista en el proceso de cambio cultural. Su entendimiento con Arcavi es pues lógico y facilita el afianzamiento de la actividad cultural en la Argentina. y por ello Tsur y sus colaboradores en Sudamérica proponen la creación de una especie de "servicio exterior educativo". lo que permitiría una mejor comprensión del contexto sionista sudamericano. el Dr. destinado a ser el punto culminante de tal unión. La intervención periódica de Z. y la llegada en setiembre del nuevo representante diplomático de Israel. La partida de J. En el transcurso del afio 1954. y precipitaron las tratativas para llegar a una unificación decorosa . Es de destacar que se continúa la tendencia comenzada por Arcavi. Arcavi trató de actuar en esta dirección. Isaac Goldenberg. En marzo del año 1953 falleció Greenberg y a los pocos meses asumió la jefatura del Departamento de Educación el ex-ministro de Educación y Cultura de Israel y figura clave del Ejecutivo Sionista. La situación del movimiento hacia fines del año 1952 era precaria. La solución a los problemas estructurales de la educación judía en la Argentina pasaba por una estrecha cooperación entre el gobierno israelí y la Agencia Judía. Rosenfeld y Natan Goren estaban en franca desesperación. reforzó esta tendencia que apuntaba hacia la promoción de la educación "jalutziana" y hebraísta. y sus dirigentes A. A principios del año 1955. Arie León Kubovy. si bien nuevamente se acentuó la importancia de la colaboración con el Departamento de Educación de la AJ . nombrándose una Comisión de Cultura que se dedica a organizar la participación del sionismo argentino en el segundo Congreso Hebraísta Mundial . Zalman Shazar. y la visita de Berl Locker. Moshe Guil . y luego de la aliá (inmigración a Israel) de Arcavi. líder de Mapai y portador de concepciones similares a las de Levin.Greenberg. Shazar y de B. asume la presidencia del CCSA el Dr. Z. La crisis de la entidad llevó a la clausura de Darom por un afio y medio (enero de 1955 a junio de 1956). Por un lado se encontró con una OH debilitada. y era imposible olvidar su rol en la OH. La caída de Perón en setiembre del afio 1955 tuvo sin duda sus repercusiones en la crisis. Shazar y N. tales como el Dr. M. y del director de la "Midrashá". Maidanik y de Iejezkel Rinkevich . si bien el primer presidente de este instituto. Guil. Cabe agregar un elemento político a este trasfondo: la OH intentó superar su crisis de desprestigio nombrando hacia fines del afio 1953 al rabino Amram Blum como su presidente. En verdad. ya que la ola de demandas de purificaciones anti-peronistas en la comunidad se centró en la persona del rabino Blum. M.Movimiento hebraísta en Argentina 181 El Dr. que siendo representantes del centro en la periferia observaban con impotencia y frustración la disputa entre dos instituciones locales. táctica que a posteriori demostró ser acertada . siendo rechazada en forma consistente. León Dujovne y el Dr. y por lo tanto es lógico deducir que no sólo el factor ideológico concerniente a la definición del sionismo y del papel que desempeñan Israel y la cultura hebrea en la identidad judeo-argentina determinó la ruptura entre ambas instituciones. producto del esfuerzo personal de M. Rosenfeld regresó a la Argentina a mediados del afio 1952. De aquí en más la OH intentó incoiporarse o al menos coordinar su tarea con el ICAI. importante e interesante recopilación de obras literarias y trabajos históricos en hebreo. Marcos Satanowsky. Paradójicamente fue en el umbral de su peor crisis que la OH logró editar el Sefer Arguentina. En Jerusalem. a las cuales no podían imponer una unión forzosa. sino también diferentes concepciones políticas referentes a las relaciones con el régimen y las posturas de la comunidad hacia el peronismo. en especial el círculo de allegados a Hebraica. Durante los aflos 1955-1956 hubo intensas tratativas para obtener la unificación de la OH y el ICAI. La élite cultural que constituía el Directorio del ICAI era en su mayor parte anti-peronista. figura muy controvertida cuyo ascenso meteórico en la comunidad se debía en gran medida a sus lazos con el Presidente de la Nación General Perón. que llegan a su punto culminante en el afio 1955 con el alejamiento de Dujovne y Satanowsky de la institución . Levin se encargaron 43 44 45 46 47 . desconectada del público judío e incluso del propio Movimiento Juvenil Hebraísta con el cual se producían conflictos generacionales constantes. pero por otro lado era evidente el progreso del hebreo en las escuelas y en la "Midrashá". En el directorio del ICAI había figuras centrales de la comunidad e intelectuales de primera línea ligados a la Sociedad Hebraica. la inminente apertura del ICAI ensombrecía sus limitadas acciones. La táctica de Guil se dirigió a la reconstrucción y afianzamiento de la OH y Darom. Avidá. Mordejai (Máximo) Levin. era a la vez el presidente de la OH . cuya inserción cultural en la Argentina y su compromiso con el modelo ideológico integracionista de Hebraica no permitirían una colaboración directa con la OH . como paso previo a todo intento de unificación con el Instituto Cultural. esta vez como representante de la Universidad Hebrea de Jerusalem. con la intermediación del agregado cultural de la embajada. Con el Dr. Con ellos se produce la transición a la enseñanza del hebreo desde el jardín y primer grado. Babli arribó la veterana experta en jardines de infantes Miriam Eshkoli. por lo cual el número de alumnos aumentó en forma pronunciada. A partir del año 1953. bajo la supervisión de Levin quien. es nombrado director del MHM Evidentemente esta aparente armonía entre los dos organismos. 3) Las escuelas sionistas La colaboración del KKL con el Departamento de Educación del movimiento sionista fue limitada. En esa época la escuela Bialik de Villa Crespo se trasladó a su nueva y moderna sede inaugurada en noviembre del año 1951. el agregado cultural de la legación estuvo a punto de ceder. hostiles en el pasado. Los cambios en el movimiento sionista. pero aceptando a la vez la táctica de Guil. ya que apoyó el proyecto de Tsur de convertir al ICAI en un centro de la vida cultural y educativa comunitaria. empresa que le costó un esfuerzo personal enorme debido a la oposición del Vaad Hajinuj de la Kehilá a que el "Majón" (ICAI) tomara contacto con los maestros judíos y difundiera su tendencia hebraísta. En julio del año 1953. Babli cumplió asimismo un rol fundamental en el desarrollo de cursos de perfeccionamiento para maestros judíos. impulsó la tendencia a unificar el movimiento hebraísta en la Argentina. Tanto Babli como Eshkoli introdujeron cambios enormes cuya meta era la hebraización de la institución. El segundo Congreso Hebraísta Mundial fue organizado en el afio 1955 con el auspicio de la Organización Sionista. Por último. y reclamó el envío de un director de Israel y la . quien no solo dirigirá el jardín de la escuela Bialik. sino también la recién creada Escuela de Maestras Jardineras del Vaad Hajinuj de la Kehilá. como resultado del mismo. El Dr. no dejan lugar a duda sobre el rumbo que deberá emprender el movimiento hebraísta: convertirse en un fenómeno popular y ser el brazo cultural del sionismo y de Israel. Babli será también el responsable del colegio secundario hebreo que se creó con el fin de asegurar una continuidad educativa judía y hebraísta para los egresados de la primaria. que llegan a su punto culminante en el XXIV Congreso Sionista en abril del año 1956. Según Babli. y son ellos los que introducen la atmósfera israelí que la caracterizó. Su director I. Babli enseñó un curso sobre la diáspora en nuestros días en la "Midrashá". Arcavi ya era presidente del CCSA y buscaba un reemplazante que fuese fiel al espíritu del establecimiento. Asher Babli. pero gracias a los esfuerzos de Levin trajo un resultado muy provechoso para el sistema educativo judío de la Argentina: los seminarios breves de verano (invierno israelí)» que comenzaron en enero-febrero del afio 1952. el Dr. Babli organizó un curso de cinco días de estudio intensivo sobre diversos temas. que funcionaba en el edificio de la escuela Bialik.182 íosi(Jorge) Goldstein de presionar a todos los factores involucrados para acelerar el proceso de fusión. llegando finalmente a la decisión de contratar a un prestigioso educador israelí. pero sus amenazas y presiones determinaron la realización del curso con éxito. Esta renovación tan esperada fue acompañada moral y económicamente por el Ejecutivo. en base al principio de cobertura total de los gastos por parte de las instituciones interesadas. De esta manera los idishistas combativos pierden a un gran sector de oposición a la hebraización de las escuelas y se abren las puertas para afianzar la supremacía del hebreo . Un ejemplo más de ello es el caso del Dr. para dirigir el "Majón Lelimudei Haiahadut" del Vaad Hajinuj Harashí en el año 1952. sumado al auge y crecimiento de los colegios secundarios. fueron previstas por Babli. caracterizado por la plena participación de jóvenes hebraístas en las notas periodísticas. por ello reclamó ante el Departamento de Educación que los activistas del "Majón" sean sionistas. de las instancias comunitarias centrales. Thmpoco Avidá pudo remover las viejas suspicacias del Directorio del ICAI. a pesar de las presiones de Levin ante Avidá y Guil . es decir comunista.Movimiento hebraísta en Argentina 183 entrega de presupuestos al "Majón" para poder cumplir con sus metas. y el joven maestro estudiante de la "Midrashá" Shalom Rosenberg. que adoptó la decisión clave de financiar en forma masiva al movimiento con una suma sin precedentes . La sistematización de los seminarios de verano en Israel. arquitecto de los cambios. salvo en el caso del director de la "Midrashá" y luego sus profesores de Israel. Moshe Emanueli. que condujo a la expulsión del campo "progresista". creado en el año 1951 y encabezado por el rabino Zeev Gold. entre ellas el Vaad Hajinuj de la AMIA. Zvi Bronstein. La renovación del Movimiento Juvenil Hebraísta y la predisposición de los emisarios de Israel a colaborar con la organización prometían un futuro optimista. El intento de ubicarse en el nuevo y lujoso edificio del Instituto no prosperó. Hacia comienzos del año 1953 el impacto de los procesos de Praga y la ola de antisemitismo soviético produce una recomposición de fuerzas en la comunidad. 1956-1959: Bajo el signo de la unidad En junio del afio 1956 reaparece Darom. 48 49 50 51 52 53 . enviado por el Departamento de Educación Religiosa del Ejecutivo. si bien su opinión era que la OH debería convertirse en el "brazo hebreo del Majón" . y no asimilacionistas o ex anti-sionistas . ya que el conflicto con el ICAI continuaba. y la OH carecía de sede propia para recomenzar sus actividades. En sus páginas se refleja el gran cambio que atravesó la OH. La Agencia Judía trató de brindar todo su apoyo a instituciones que buscaban emisarios educativos. editado por Moshe Guil con la colaboración de Pinjas Kaip. el envío de contingentes de maestros a cursos anuales en Jerusalem a partir de fines del año 1954. Las probables tensiones que se desatarían entre la OH (co-fundadora de la Midrashá) y el Directorio del ICAI. pero Guil. Pero las dificultades aún no habían sido superadas. desconfiaba del viejo liderazgo que aún permanecía anquilosado en la dirección del movimiento. nos demuestra que la lucha por el hebreo no es más el monopolio de unos pocos activistas . que resurgió durante las sesiones del Congreso. guiados por la meta de profundizar los contenidos más que por la necesidad de aumentar el caudal de alumnos. ya que la base voluntaria de los activistas no permitía el afianzamiento de los cambios producidos con la intervención directa del Consejo . En su discurso trató de apaciguar a los sectores idishistas. Aun así. como la falta de un liderazgo joven y activo o los conflictos con el ICAI.L. que alumbra y guía a la juventud judeo-argentina en el desierto en el cual vive. el secretario de la OH. sino comenzar con uno. criticaba la actitud indiferente del movimiento sionista. se adhirió a los esfuerzos por unificar al movimiento hebraísta. Goldenberg. todo lo contrario. En realidad la OH presentó exactamente la misma postura. proponiendo a Z. La tendencia hacia la unidad se manifestó en la decisión de unificar el Vaad Hajinuj de la Kehilá y el Vaad Hajinuj Harashí de la CIRA hacia fines del afio 1956. En ese año la "Midrashá" festejó lafinalizaciónde estudios del primer ciclo de profesores. Shazar y del embajador A. que coincidió con la despedida del director Moshe Guil. Kubovi dejaron transparentar las debilidades del sistema educativo judío. y recién en el cuarto año introducir el segundo? . lo que implicó la perdida de los dos 54 55 56 7 58 . y se convocó por iniciativa del Vaad Hakehilot (Federación de Comunidades de la Argentina). Shazar la designación de un director de la OH financiado por el Ejecutivo. siguieron primando. y en especial la falta de participación de los dirigentes en las xtividades de la nueva "Histadrut Ivrit" (OH) . pero con escaso éxito. cuyo presidente. como la falta de maestros y la dependencia de Israel . estableciendo que a lo largo de su estadía en el país ningún representante de Israel demostró menosprecio por el idish. en la cual resalta sus quejas contra el "Majón" y la necesidad de obtener una colaboración con esa institución como condición previa para mejorar la situación de la organización . Mibashán. presidido por el Dr. que contó con la presencia de Z. preferentemente el hebreo. Levin. al puntualizar en el debate general del Congreso que de hecho el problema es pedagógico y que aún los hebraístas aceptan el criterio de los dos idiomas. No es ahora el momento de querer unir a la educación en un solo sistema".íosi(Jorge) Goldstein 184 El CCSA. Los discursos de Z. hecho que fue rubricado en marzo del afio siguiente con la realización del Primer Congreso Pro-Enseñanza Judía. Un indicio claro de ello fue el retomo de Máximo Levin a la presidencia de la entidad y su correspondencia con N. a pesar de la leve mejoría que se produjo. ya que los problemas estructurales. En el año 1957 la OH intentó afianzar sus actividades culturales. pero no se los debe estudiar paralelamente. el Dr. era ex-presidente de la OH y ex-director de la "Midrashá" en el afio 1950. Por su parte Shazar argumentó que "tanto el idish como el hebreo deben actuar como una columna luminosa. Avidá había retomado a Israel a fines del año anterior. Kubovi se refirió a la polémica entre el idish y el hebreo. Pinjas Karp. Shazar. pero es imprescindible reflexionar sobre el significado pedagógico de la enseñanza de los dos idiomas. La misma actitud fue adoptada por el diario en castellano Amanecer. contribuyendo a su legitimación como único idioma nacional del pueblo judío. hecho considerado como una verdadera revolución ya que la juventud se automarginaba generalmente de toda acción comunitaria. Un ejemplo de ello fue la falta de pago de salarios a los profesores de la "Midrashá". quien visitó la Argentina en el mes de n 59 60 61 62 63 64 65 . Mundo Israelita era un defensor del hebreo desde aflos atrás. poniendo en tela de juicio parte de los logros obtenidos. aseguraron un apoyo moral. comenzando con la participación de un representante del gobierno en el Directorio. Najum Levin debió enfrentar constantemente las dificultades económicas y la hostilidad del director general del Departamento. Efectivamente. Los problemas estructurales continuaban también en el centro. que acababa de aparecer. Mehlman. el MHM. lo cual generó la amenaza de interrumpir las clases en junio de 1958.Tal declaración aceleró los intentos de unificación entre la OH y el ICAI . y por La Luz. declarando al MHM como el brazo ejecutivo del gobierno para esefin. quien a pesar de su dinamismo no logra solucionar la profunda crisis ya existente desde hace varios afios . y el gobierno de Israel. Varios encuentros con Ben Gurión en la segunda mitad del afio 1958. y continuando luego con serios contactos para obtener una declaración gubernamental que apoyara al MHM y al trabajo cultural hebraísta en la Diáspora . al tratar de involucrar más y más al gobierno israelí. no económico. quien en forma abierta se manifestaba partidario de una fusión total en detrimento del MHM . A pesar de los logros obtenidos a partir del segundo Congreso Hebraísta. se producen varios cambios que precipitan el proceso de unificación. Finalmente se adoptó en marzo del afio siguiente una resolución que reproducía el espíritu del acuerdo con el Primer Ministro. ya que la AJ sufría de una sería crisis económica. y definía el interés del Estado por el trabajo cultural hebraísta en la Diáspora. preparado por el MHM coincidiendo con la proclamación del "Afio Ajad Haam por el movimiento sionista . desplazando al viejo liderazgo. Como figura clave de este cambio surge el nuevo secretario general Baruj Tenenbaum. Por otro lado la prensa judía en castellano demostró una actitud positiva hacia el hebreo. Goldenberg . Hacia 1958. que comprendió incluso a su director.Movimiento hebraísta en Argentina 185 grandes defensores de la OH en sus tratativas de unificación con el "Majón". y produjo una dura réplica del Dr. postura que a partir de octubre se manifestó en la publicación de un curso de hebreo. La táctica de Levin adoptó un nuevo curso. afio del décimo aniversario de Israel. La apertura democrática en la Argentina repercute en las estructuras de la OH. en la cual se desarrolla una así denominada rebelión de los jóvenes. 500 palabras. revista sefaradí sionista apartidaría . Un segundo ejemplo fueron las declaraciones del Dr. Eliahu Ercl. Israel Mehlman. El apoyo de Shazar no era suficiente. I. la juventud de los seminarios hebreos y la "Midrashá" hace su irrupción en el campo del activismo hebraísta. el Dr. el Dr. La crisis económica de la AJ repercutió de inmediato en la Argentina. en las relaciones entre el Departamento de Educación del movimiento sionista. íosi(Jorge)Goldstein 186 setiembre del año 1958. que no sólo reconocía oficialmente al MHM sino que a la vez definía las pautas de colaboración entre los ministerios de Educación y de Relaciones Exteriores con la Liga Hebraísta. pero a la vez fue un aliciente para aunar esfuerzos y acelerar la toma de decisiones. ya no serían válidos. Después de la declaración del gobierno de Israel. la OH fue absorbida por el "Majón". Resumiendo. era evidente que los reparos del ICAI. era la única respuesta lógica a las debilidades 66 67 . en el centro y en la periferia. y que la comunidad local deberá cubrir los gastos de la "Midrashá" . Las posturas de Tsur y el rol del ICAI así lo demuestran. que a partir de esa fecha actuarán en el mismo edificio . De hecho. tanto en Israel como en la Diáspora. por lo cual las negociaciones adelantaron rápidamente hasta obtener el acuerdofinalen setiembre del año 1959. con el fin de combatir el proceso de asimilación y preparar el terreno para una mayor identificación con Israel y la concentración del pueblo judío en su patria histórica reconstituida. La unión de fuerzas. tan ansiada por la OH y tan postergada por el ICAI. Las debilidades del movimiento hebraísta eran pues un fiel reflejo de las contradicciones ideológicas de las comunidades judías en todo el continente americano y en los países occidentales en general. instituto dependiente de la embajada israelí. El fallecimiento de Nahum Levin en diciembre de 1959 es quizás el broche alegórico que cierra toda una época crucial para las relaciones entre Israel y la Diáspora. lo que implicó de por sí el comienzo de su decadencia final. llevó a la integración de las actividades de ambos organismos. tanto a nivel de las instancias centrales en Jerusalem como a nivel de la periferia en el contexto del judaismo argentino. la creación del Estado de Israel generó una búsqueda constante de nuevos caminos para enfrentar la problemática del trabajo cultural en la Diáspora. La orientación de la comunidad judía de la Argentina hacia Jerusalem era muy clara. Las dificultades para cristalizar una colaboración efectiva entre el gobierno de Israel y el movimiento sionista tuvieron también una repercusión elocuente en el contexto argentino. y sus fricciones constantes con el sionismo organizado nos demuestran que existían dilemas esenciales en lo referente a las metas del trabajo cultural-educativo en el mundo judío. El caso argentino es pues un buen indicador de los procesos globales que se desarrollaron a partir del Holocausto y la creación del Estado de Israel. £1 problema económico fue una falencia estructural del sistema educativo y una traba en el avance del movimiento hebraísta. La unificación. pero ello no implicó necesariamente un compromiso con la concepción pionera y hebraísta que se vislumbró en el centro. Pero a su vez la estructura frágil del movimiento en Israel. y pasará la misma rutinización que caracteriza a todo movimiento social moderno. A partir del año 1959 el movimiento hebraísta será un apéndice del Estado y de la Organización Sionista. perdiendo con el tiempo su especificidad y razón de existir. y estableció en forma tajante que se acerca el fin de la era de los emisarios educativos de Israel. en Judaica Latinoamericana. 2. 11. Sobre la creación del ICAI y el rol de J. julio de 1951. Ver introducción de Dobkin. 1 l/IÍ/1949 y 30/VI/l 949. y 3CWII/51. caja 4. recortes de periódicos sobre la visita de N. Tsur a Greenberg. 14. Peskin en base al material enviado por Chill y Ben-Moshé. Tsiont Lejol Hajaim. y S5t/524. 1982. Ver Ensayos sobre judaismo latinoamericano. Archivo del Estado de Israel (AEI). 161. 4.cit. Jerusalem. Magnes de la Universidad Hebrea. 1. Israel ocupó un rol ideológico y educativo fundamental en este proceso. pp. JenisaJem. p. como en la capacitación de docentes en seminarios breves y cursos anuales. 4/IV/1951. etc. 27/X/47. enero de 1950: ACS. tesis doctoral para la Universidad Hebrea de Jerusalem. o como facilitador de las tendencias hacia la unidad y centralización de las tareas educativas. 12. y en especial 2574/3. y 23/VU/51. Editorial Milá. S5t/226. o el informe de Ben-Moshé al regresar a Israel. Levin ya que una breve visita no solucionaría los problemas educativos de la comunidad. DiNaieZeit. Darom. 5/VV1951 y 7/VI/51. y 133 (enero 1949). 125-147. p. 1951 (en hebreo).4/H/1948. 1949-1953" presentado en el V Congreso de Latin American Jewish Studies Association. Cuestionarios de Hashomer Hatsair. 6. Sobre la Oficina Regional y el trasfondo histórico de su creación ver Silvia Scbenkolewski. Bistritsky. Varsovia. 1935.28/DC/1949. La hebraización paulatina del sistema educativo judío en la Argentina fue la consecuencia natural de este proceso. y reseña de Gelehrter con fecha 8/W195Q. pp. Por ejemplo el informe de A. Buenos Aires. Sobre las presiones a Greenberg ver mi artículo sobre el ICAI. Editorial: "En presencia de un vasto plan educacional". Levin a la Argentina. en especial la exposición de Greenberg. 359 ss. 9. P161. 10. Sobre A. P161. NOTAS * El presente trabajo forma parte de una investigación sistemática sobre el impacto de la creación del Estado de Israel en la vida judía en Sudamérica. . S5t/207. Tsur ver mi artículo: "El ICAI: El proyecto y su implementación como nexo entre Israel y el judaismo argentino. 128 (agosto 1948). Del judaismo y el sionismo en América Latina. Buenos Aires. Hatnuá Haivril Bagolá. dirigida por el profesor Haim Avni. 28/11/1951. ACS. mayo de 1949. R. Buenos Aires. 205-6. S5t/208 (fines de 1949). 13. p. Chill y el "Mifal Hamorim" ven Archivo Central Sionista (en adelante ACS). ACS. p. Ver la autobiografía de M. 8. Ejecutivo del Brit Ivrit Olamit en Londres. por ejemplo cartas de Gelelrter al Consejo Central Sionista. Ver el informe final de la Comisión de investigación del problema del esclarecimiento y la educación sionista: Im Haimura.\S/VU¡SI. El judaismo argentino supo traducir la noción de centralidad de Israel en hechos concretos que afianzaron su sistema educativo. 2. Ver por ejemplo: Estado Judio. op. Legajo Nahum Levin en el Archivo Central para la Historia del Pueblo Judio (ACHPJ). y resumen de Gelehrter.Movimiento hebraísta en Argentina 187 del trabajo cultural en la Diáspora. Jerusalem. Edición de la oficina del KKL para América Latina. Dror. Gelehrter. hasta 1948". 130-135. Aarón Dzeighitman. p. caja 1. pp. Levin-A. Idische Tzaitung y DiPresse. de por sí caracterizado por su modernización y expansión. sea a través de sus emisarios educativos. Di Preste. 3. pp. Bnei Alava y Betar. ACS. Memorándum N. 8/VV51 y 20/VU/51. 7. 5. Sobre el Movimiento Hebraísta hasta el año 1935 ver A. Mas. "Recojanos d guante del desafío". Ed. "Cambios en la relación de la Organización Sionista Mundial hacia la comunidad judía y el movimiento sionista en la Argentina. 13/VII/ 1951. 5. correspondencia Oull-Dobkin. N. Levinson. agosto de 1988. Hanoar Hatsioní. Jerusalem.5/IV/1951 en la cual Tsur pone en duda las probabilidades de éxito de N. 1-140 (en hebreo). 149-166. 1948-1958. (en hebreo). 1988. ACS. S5/772. Departamento de Organización del Ejecutivo Sionista. Z6/224. Ed. 1949. Wilcher. 2388/11. S86/46. 4/X/1947. . 145. 37. ACS. S5/772. reseña de Tsur a A. Ver reseña de M. Arcavi. 8/DC/1952. H. Maidadnik. Tsur. 124. KKL7/35. 714. A229/123a.2/VHI/1950. Buenos Aires. Greenberg. pp. sesión N. 692.. Levin. P. 2390/15. Legajo N. Ibid. 12/VÜI/1953. Sobre la evolución del sistema educativo judío en Argentina y México ver: Efraim Zadoff. ACS. p.000 pesos el año anterior. 8/XII/1953. agosto-setiembre 1948.cit. 22/11/1949. A. sesión N.4. 147-163. Locker.. 490. y Tsur en Israel. 28. Levin. Libro de actas de AMIA. 28/V/1955. Di Presse. contratapa: En 1949 se abren 43 cursos de hebreo. "El Canciller de Israel visita el continente". 169f. y No. J. H. 32. en especial sobre Argentina: pp. • 27. Darom. Goldmann. ACS. Darom. 23-24. Levin a B. con 1000 inscriptos. 613 (artículo 102).. y J. 10/111/1949. Memorándum. Sesiones del Comité de Acción Sionista. Finkelstein. Además. eran figuras claves del movimiento hebraísta.7/W1949 en ACS. pp. Gelehrter a H. 27/V/1949. p. 14-30/VHI/1951. octubre 1950. Karp y B. y 23/X/1954. Sobre la apertura de la "Midrashá": Ibid. "Prakim letoldot hajinuj haiehudí bearguentina". Reseña de Marcos Koifinan. en especial 7/XH/1948. p. Levin. 709. pp. p. N. Levin.000 pesos (12 cuotas de 1. ACHPJ. Tsur a Sharett. 181-182 (enero-febrero de 1953). 5/DC/1952. caja 2. Greenberg a N. 131-137. p. 8/XU/1949. Cabe destacar que Botoschansky provenía de la izquierda anti-sionista y su transformación sionista se produjo hacia 1947-48. 136 (abril 1949). KKL7/40. 24. 14/IX/1952. 36. 5/XI/1951. p. S61/266. p. Levin a A. cit. 35. 39. y hacia fines de 1948 se llegó a 26 cursos con 700 alumnos. ACS. p. p. Aroj. ACS. 41. caja 1. N. 126 (junio de 1948). Sefer Arguen&na. 2390/15. 22/IH/1951.30/V/1950 y 18/V1/1950. 139 (julio 1949). 131 (noviembre 1948). Najshón a P. Jerusalem. Greenberg a N. en Judaica Latinoamericana. J. 18. Protocolos del XXE3 Congreso Sionista. 19. Arcavi a Shazar. Ver J. Cartas. Ver L Rinkevich. 40. KKL7/35. caja 2. opxiL. ACS. 20. 1954. 50 y contratapa. 24/VI/1953. 8/X/1952 y 20/D/1953. 24/VII/1954. sesión N. U/VI/1953. Resoluciones. 8/ÜI/1949. "Los problemas de la cultura hebrea". op. S5t/225. Cartas Credenciales N. Sobre la actitud del CCSA ver Ibid. Tsur. 8. Di Presse. 2 1 Ibid. frente a 5. Levin a Greenberg. 23. 6/VDI/1952. Botoschansky.E. 25.4/X/1951. N. artículo A. 652. y 12/IV/1948 y 22/IV/1948. S5t/226. a la que se adjunta protocolo de su discurso en Tel-Aviv. 27/DC-1/X/1950. Ben-Moshé a Dobkin. . 490-491. Z6/707. en ACS.26/XI/1950. Maidanik a Rosenfeld. 8/M/1950. ACHPJ. Ibid. Idishe Tzaitung (idish). Erlij. 136 (abril 1949). KKL7/44. p. 34. Levin a H. pp.188 íosi(Jorge) Goldstein 15. 2/VI/1953. 6/DC/1953. pp. Monis a N. S41/367 II. SSt/226. Ben-Moshé a Dobkin. contratapa. 14AH/1952. M Gelehrter a B. Protocolos del XXIII Congreso Sionista. 1. 118 (octubre 1947). sesión N. y en 70/145/1. Legajo N. 144-146. 4. 9/IH/1949. 140-144. Libro de actas de AMIA. 26. 12/XD/1949. 231-242. ACS. Wilcher. ACHPJ. 43. Tsur.000) equivalentes al 40% del costo de los cursos hebreos. Buenos Aires. pp. ACS. enero 1950. p. 210: En 1947 se abrieron 18 cursos con unos 400 estudiantes. 3/DC/1950. ACS. 174. 19/111/1951. en ACS. p.. 1935-1955". M Gelehrter a I. 1/8/1950. 21. Locker. M. M. caja 2. 129-148. 1. S5/323. S5t/191. S5t/226.. p. El concepto de "Nahum-Levinismo" figura en Di Presse. A257/10. ACS. principales activistas del Consejo de maestros. 5/11/1950. N. op. "El Movimiento Sionista y los problemas de cultura y educación". S61/253. "Un análisis comparativo de las redes educativas judías de México y Argentina. Para el presupuesto 1949/50 se aprobó un subsidio de 12. Segunda Convención Sionista Sudamericana. Sobre la visita de Locker y el "Año Heizl" ver Mundo Israelita. 33. N. 125-148 (en hebreo).. ACS. Ibid. 344-347. p.12/XI/1950 y S5t/205. Monis a N. J.. pp. 38. Jerusalem. ACS. 3a parte. 42. 2/VIII/1950. en M. 29. 16. 1983. La Semana Pub. Di Presse (idish). 17. Kobrinslcy. 28/IX/1948. punto 1. ACS. p. 176 (agosto 1952). ACS. ACS. MOITÍS. caja 4. XXDI Congreso Sionista. AEI. Ben-Moshé. SSt/226. 30. 612. Avidá a Aroj. ACS. Greenberg. l/VI/1954. 31. Edición de Agnipación de Hebraístas Pro-Darom. Jewish Pub. Blum presidente) a Shazar. Mundo Israelita. p. 2-3. 9/VI/1958. Mehlman. 64. 1. p. 15/VIÜ/1956. HWI/1958. Federación de Comunidades Israelitas de la Argentina. ACS. 5/VE/1956. y 1Q/I/1953. Amanecer. 14/VIII/1953. 227 (setiembre 1959). p. S61/248. ACS. p. Ibid. pp. Levin. Levin anunció el otorgamiento de la suma de 10000 dólares anuales. 3. y 27/DC/1954. 62. 6-8 (N. Levin contra I. Legajo N. Guil a Levin. 56. Arán. 55. ACS. S61/247. 7/VI/1956. OH-Levin. A230/222-2. Sobre Blum y Perón ver R. E. 16-17/V/1957.23/VI/ 1957. OH a N. 7/X/1956. ACS. p. 1953 (actas de la creación del Instituto el 13/VÜI/1952 en la legación israelí). p. 223 (mayo 1958). 1. Levin. Darom. S61/247. Mehlman). y sesión del Ejecutivo. S4I/367II. Profesores de la Midrashá a Shazar. 65. y la polémica en p. 5 (apoyo a la unificación del M. ACS. y 224 (octubre 1958). telegrama de Shazar a la Midrashá.. Ibid. 28/VH/1953. M. en la prensa. S61/266. Consejo Central Sionista a Shazar. 14/VDI/1953. p. Rosenfeld. 53.y 7/VI/1956. Erel..2/VH/1956. Sefer Arguenúna. 227-240.28/XH/1956. I. Ibid. p. N. 70/131/1. Dr. 61. Ver ACS. 4. 3/VI/1959. Levin. 6/VIII/1958. protocolo de sesiones del Ejecutivo del MHM en Tel-Aviv. N. 8/VI/1958. S61/248. Buenos Aires. La Luz. Darom. editorial del día 9/IV/1957. 4/VÜ/1957. Buenos Aires. ACHPJ. recortes periodísticos sobre la actividad hebraísta. N. p. 28/DC/1959. ACS. Mundo Israelita. Haaretz. pp. Sobre la hicha por "purificar" la comunidad y expulsar aJ Rabino Blum luego de la caída de Perón. 6-11 (A. 21/V/1954. 2 (Daia).). 51. 1. Mehlman a la Argentina. S61/266. 49. I. 184-185 (abril-mayo 1953). 4. Darom. 6-7/VIII/1958. a partir del día 4/X/1957. I. 2-3. 20/XÜ/1952. Avidá a N. 14/VI/1957. 3Q/I/1956. 6/VIII/1957. Avidá al Dr.. 9/VIII/1956. "Sobre el futuro de la L. Darom. Levin. 21 (E. 63. 7/X/1956. S61/247. 9. y p. 60.M. 2. S61/266. me extenderá en mi tesis doctoral. The Jews of Argentina. S61/266. 12/D/1959. 29/111 /1959.2/VIII/1957 y 8/VIII/1957. op. Goldenberg al Dr. p. 227 (setiembre 1959). 52. ACS. 42. 23/VIII/1956 y N. Ver ACS. y decisiones del Comité de Acción del MHM. Guil a Shazar. Babli a Wilcher. ACS. 2/XI/1956. 23-24. Maidanik a A. 59. (en hebreo..H. S61/247. Dr. Ibid. Socicty of América. 64. 66. p. caja 4. p. Levin. l/VI/1958. 4. 20. 4 y p. 46. p. p. tapa. ACS. A230/222-2. S61/266. 67.22/11/1957. Informe del Primer Congreso Pro-EnseñamaJudla en la Argentina. 58. ACS. 4. 54. 212-213 (marzo-abril 1957).Movimiento hebraísta en Argentina 189 44. en ACS. S61/266. Levin a Avidá. 48. I. Los cursos anuales para maestros de la Diáspora se llevaban a cabo en el "Majón Greenberg" de Jerusalem. pp. Shazar). Erel sobre la visita del Dr. AR. p. Mehlman a OH. ACS. 20. N. Weisbrot. 11-13 (Z. 47. Guil a N. 50. a la luz de la decisión del Gobierno" (en hebreo). 27/XI/1954. Dr. 28/X/1953. Darom. 1979. A229/123a. Ver Propósitos y tareas del ¡CAI.cit. Kubovi). y 16/X/1953. Levin a Shazar. 22/VI/1958. chap. p. M. Resolución del Gobierno. Maidanik (ed). 226 (junio 1959). OH (Rabino A. p. 45. Israel). p. Babli a Wücher. Philadelphia. 57. E. Levin a Z. Babli a Wikher. S41/367II. 18/IV/1957. Levin a Avidá. 26. 8/1/1959. 23/IX/1957. .H. pp. Levin a OH en Argentina. Rinkewich). . en 1941 la Jevra Kadisha cambió su nombre en español por el de Asociación Mutual Israelita Argentina (AMIA). y adecuó su reglamento a las funciones que venía realizando de facto. la Jevra Kadisha se ocupó de sus funciones específicas.LA CONQUISTA DE LAS COMUNIDADES: EL MOVIMIENTO SIONISTA Y LA COMUNIDAD ASHKENAZI DE BUENOS AIRES (1935-1949) Silvia Schenkolewski-KroII Este trabajo es parte de una investigación más amplia acerca de la influencia del sionismo en la organización comunitaria del judaismo argentino antes de la creación del Estado de Israel. la subvención a las escuelas judías que trajo como consecuencia la fundación de la Organización Central de Instrucción Pública en 1935. servicios comunitarios que paulatinamente le adjudicaron su carácter de comunidad (kehilá) antes de declararse como tal: por ejemplo. financiadas por la cuota de sus socios y primordialmente con los pagos por servicios fúnebres. mientras 1 2 . A pesar de las diferencias entre la Federación Sionista y Poalei Zion respecto del "trabajo del presente" — la Federación Sionista consideraba que esas actividades eran una imposición del momento. Analizaré los motivos que indujeron a los partidos sionistas — la Federación Sionista y Poalei Zion — a una escalada en la intervención en los asuntos de la Sociedad de Entierros durante el proceso que la convirtió en una Comunidad. tanto por el número de sus afiliados como por los servicios prestados a la comunidad más numerosa de América Latina. dictada por circunstancias específicas. la institución de una comisión de arbitraje. la misma Jevra Kadisha comenzó a desarrollar. Con el correr de los afios. En este período de transición la Jevra Kadisha se convirtió en ún centro de poder. sobre todo frente a la escalada de la izquierda antisionista durante dicho período. Este proceso continuó hasta 1949. cuando la Jevra Kadisha se declaró la Kehilá Ashkenazí de Buenos Aires . por haber sido y ser la organización judía más importante de dicho país. gracias a que mantuvo el monopolio de esos servicios entre el publico ashkenazí. Simultáneamente. Durante los primeros 25 afios de su existencia. A raíz del decreto-ley promulgado por el gobierno argentino en 1938 que reglamentaba las actividades de las asociaciones mutuales. Dirigir la Jevra Kadisha no significaba solamente controlar su presupuesto. la preocupación por el bienestar social de sus afiliados. desde sus comienzos como Sociedad de Entierros en 1894 hasta el dia de hoy . la Jevra Kadisha conseguid acumular un superávit que le permitió distribuir donaciones a instituciones benéficas judías locales y a los Fondos Nacionales y sectoriales. Me centraré en la comunidad ashkenazí de Buenos Aires. sinofijarel carácter de la más grande de las organizaciones judías. en las cuales los delegados electos elegirían a su vez la Comisión Directiva. existía entre ellas total acuerdo respecto de la Jevra Kadisha. en lugar de la asamblea general y las elecciones donde la mayoría ocupa todos los puestos. Poalei Zion sostenía que la lucha electoral debía basarse en una plataforma partidaria. J. Esta postura. La Federación vio en la reforma de la Ley de Mutualidades (1938) una oportunidad de reestructurar la organización y transformarla en comunidad . le impedía. cuando cumplía funciones de kehilá y la Jevra Kadisha era sólo parte de las mismas. sino porque una comunidad atraería más que una Jevra Kedisha a personas capaces dispuestas a brindar su talento y de tiempo para el bien de la colectividad . positiva con respecto a la intervención en la vida organizacional de la colectividad. Esta crítica su agudizó en torno al sistema electoral de la Jevra Kadisha. Tanto un partido como el otro criticaron el que la institución siguiera llamándose Sociedad de Entierros. La resolución sirvió en su momento más como guía para el futuro que como programa de aplicación inmediato. Los sionistas veían en las elecciones de la Jevra Kadisha una manipulación de caudillos . La Jevra Kadisha debería cambiar su nombre. presentó el tema en la 3 4 5 6 7 . debían implantarse elecciones proporcionales. para así cerrar el abismo entre las funciones que desempeñaba. La imposibilidad de proponer su propia plataforma. porque veía en ellas un caminó para acercar a las masas al sionismo. Las listas se formaban en base a relaciones personales y no a una ideología o un programa de acción. Debido al escaso número de sus adherentes. La actividad de los partidos sionistas en AMIA fue parte del programa destinado a crear una conciencia nacional judía en el ishuv y a mejorar su organización. en su opinión. La lista ganadora se adjudicaba todas las vacantes. De acuerdo a la Federación debía reestructurarse el Reglamento de la Jevra Kadisha. por las condiciones existentes. La Federación Sionista demostró durante 1938-1939 un creciente interés en las instituciones locales. A partir de esa fecha agregaron candidatos a las listas que competían en las elecciones de la Jevrah Kadisha . sobre todo en la Jevra Kadisha. Bronfman. El secretario de la Federación. Todos los años se realizaban comicios en los que se elegía en forma alternada la mitad de la Comisión Directiva. pareciera que Poalei Zion estaba lejos de poder influir en las instituciones. presentarse a elecciones con una lista independiente.Silvia Schenkolewski'Kroll 192 que para Poalei Zion el "trabajo del presente" era parte integral de su concepción ideológica —. debido a una identidad de intereses. La primera Convención de Poalei Zion (1937) resolvió que el partido debía propulsar la organización democrática del ishuv e intervenir directamente en instituciones de carácter cooperativo y comunitario. continuó también en el grupo de Zeirei Zion que en 1938 se separó del Partido Unificado Poalei Zion-Zeirei Zion. premisa que concordaba con su deseo de influir en el carácter de las instituciones. no sólo para adaptarlo a sus funciones reales. Las elecciones tenían lugar en asambleas generales en las que participaba un ínfimo porcentaje de afiliados. —"Casi todas las funciones de una verdadera comunidad" — y los métodos de gestión. Primeramente. Hospital Israelita Ezrah. Poalei Zion y el IMmud Torah Dr. la Federación debía elaborar un programa de acción . especialmente en una época de antisemitismo ascendente. El ingreso de elementos de corte conservador a la Comisión Directiva influyeron en que el tema fuera dejado de lado . primero en forma indirecta y más tarde directamente. Era una vergüenza que una colectividad como la de Buenos Aires se ocupase de una política mezquina y sucia que no la honraba. Las cuatro listas que bregaban por el poder hicieron una campafia electoral basada en ofensas mutuas. conocido por su actuación en la Delegación de Asociaciones Israelitas Argentinas (DAIA) . Herzl. Por otra parte. Por una parte.1938) representantes de 35 organizaciones e instituciones. el mundo judío vería que. en la crítica situación de las colectividades allende del mar. Los representantes de Poalei Zion. En esta oportunidad se cimentó la necesidad de conseguir la incorporación de las diversas comunidades. A consecuencia de esta situación se reunieron en la sede de DAIA (28. y como secretario actuó J. la Federación Sionista. la Congregación Israelita de la República Argentina. sin una inmediata intervención podía caer en manos extrafias. en una época de antisemitismo ascendente. especialmente las organizaciones locales. consecuentes en su línea de que las listas electorales debían tener 8 9 10 11 . La influencia de estos partidos por intermedio de DAIA fue el intento de sofocar la lucha electoral de agosto de 1938. Glassman se refirió por una parte a las connotaciones negativas que puede acarrear semejante lucha electoral ante los gentiles. La Federación no concretó ningún programa al respecto. así como también aquellas que se oponen a la idea sionista. I. su oposición a esa lucha electoral que minaba el prestigio de la colectividad y era un peligro en la situación actual. Tanto la Federación Sionista como Poalei Zion trataron de influir en ias elecciones de AMIA. El presidente del Comité fue un conocido activista. Glassman explicó.7.Movimiento sionista y comunidad ashkenazí 193 16° Convención de 1939 y tuvo apoyo en el discurso de uno de los veteranos de la Comisión Directiva. A pesar de la heterogeneidad de los organismos. Glassman. A continuación se presentaron dos mociones diferentes. Sus miembros representaban a las instituciones más importantes de Buenos Aires: el Asilo Israelita de Ancianos y Huérfanos. La iniciativa fue tomada por un comité que se definió como "Comité Temporario para las Elecciones de la Jevra Kadisha". Bnei Brit. David Groisman. y de este modo obtener la máxima identificación del judaismo argentino con la empresa sionista. Dos motivos influyeron en que la Federación recordara este precepto de la ideología herzliana. afiliado a Poalei Zion y miembro de la Comisión Directiva de DAIA. Kaplan. en ese momento la Comisión Directiva propugnaba la ampliación de las actividades de la Federación para así engrosar las filas sionistas. por otra parte el tipo de organización local. en nombre del Comité. Esta postura concuerda con la imagen que Glassman quería otorgar a la colectividad local ante la sociedad mayoritaria . Para llegar a la meta. que puso en peligro el buen nombre de la colectividad ante la sociedad mayoritaria. en Argentina se ocupan de rencillas. el común denominador de la iniciativa fue salvaguardar el buen nombre de la colectividad. Silvia Schenkolewski'Kroll 194 una plataforma adjunta. Presidió la asamblea I. Los otros participantes en el debate vieron como punto principal llegar a una lista única y abstenerse de una lucha electoral que desprestigiaba a la colectividad. Ellos propusieron que la Comisión Directiva de DAIA. solamente en base a relaciones personales. Dentro de ese marco DAIA permanecería neutral. Finalmente. Kaplan recalcó que para DAIA ocuparse de las elecciones de AMIA es un privilegio. no fue aceptada la moción de interrumpir la lucha electoral por 24 horas y luego comezar las tratativas con cada lista por separado. La abstenciónfinalde DAIA y la Federación se concretó en una segunda asamblea (1. que apoyaba la moción. con todo lo que esto implica. El Dr. Esta iniciativa concordaba con la crítica de la Federación Sionista y Poalei Zion hacia la Jevra Kadisha . Nijensohn. y por eso no participó en la decisión final . vice-presidente en ejercicio de DAIA. presidente de la Federación. Finalmente abandonó la asamblea antes que finalizara. por el contrario. Esta actitud habría sido comprensible si en la Lista Blanca hubieranfiguradoantisionistas. La Federación se vio obligada a aclarar su posición y a disculparse.8. En 1941 la 17 convención de la Federación Sionista resolvió/respecto de la participación en organismos locales. La reacción a estas propuestas fue que la Lista Blanca publicó una solicitada contra DAIA. DAIA convocaba la presente reunión para evitar una lucha electoral que provocase brotes de antisemitismo. Esta es una seftal clara de la forma en que se constituían estas listas. (c) DAIA estaba dispuesta a colaborar en todo momento para lograr una lista única que evitara la contienda. formaran una lista unificada que fuera aceptada por todos los grupos y anulara las listas existentes . W. sin intervenir a favor de ninguna lista ni de ningún candidato. DAIA se conformó con publicar una declaración de principios: (a) que nofigurenen las listas personas que comercian con mercadería alemana.1938) en la que participaron la Comisión Directiva de DAIA y representantes de tres de las cuatro listas. Después de una ardorosa discusión. publicó en Di Idishe Tzaitung una carta abierta en la que reconocía que en principio apoyó la creación de una lista unificada. junto con cinco representantes de cada una de las listas. Kaplan. para la reunión anterior. Mencionó también que. Poalei Zion intervino en las elecciones de fines 12 13 14 15 1 . no debían atribuirse a DAIA intenciones más allá del respeto a la voluntad del público judío. tomando en cuenta a los participantes de la Lista Blanca. los miembros de la lista eran fervientes sionistas que prestigiaban al movimiento . en esta oportunidad también atacó a la Federación Sionista. (b) que la campafia electoral se realice en un ambiente de mutuo respeto. por tratar de intervenir en las elecciones a la Jevra Kadisha. pero que en esa oportunidad nadie representó a DAIA misma. DAIA había facilitado su sede al Comité. que la Federación Sionista tendría solamente una representación oficial en DAIA. propusieron elaborar un programa de trabajo comunitario y así salvar la situación en que listas electorales se identificaban por colores sin tener ningún respaldo público. Movimiento sionista y comunidad ashkenazí 195 de diciembre de 1941 formando parte de una lista que compitió con la propuesta por la Comisión Directiva de AMIA. Dr. sino bajo el nombre de su principal institución. tres son de reconocidos militantes sionistas: Dr. Rogovsky. Este fue el aporte de los partidos sionistas al apoyo con que contaba la Jevra Kadisha en esos momentos en la calle judía. Este es un ejemplo de los comienzos de la politización de AMIA. Por ello tampoco figuró directamente Poalei Zion de Izquierda. 6 de ellas sionistas o ligadas al movimiento sionista. Kovensky de Poalei Zion de Izquierda y H. la escuela Shalom Aleijem. 16 17 1 18 En las elecciones de diciembre de 1942. Malimovka de Zcirci Zion. En esa época se acentuó la conciencia de que la colectividad judía argentina era la heredera de las comunidades 19 . El análisis de las listas de los afios subsiguientes demuestran una ingerencia ascendente de los partidos sionistas en las actividades de AMIA . y el candidato de Poalei Zion fue E. Entre los seis figuraban bajo un solo rubro. De los 13 nombres quefiguranen la lista. "Federación de 14 sociedades sionistas". el tema fue suficientemente importante como para que Unzer Tzait publicara un artículo en que se analizó el evento y se recalcó con satisfacción la mejora en la asamblea general. fue el delegado de Poalei Zion en el comité organizador de la Lista Blanca. Kostrinsky. cuyos participantes no se representaban así mismos sino eran miembros de organizaciones culturales. dicha comisión trató de formar una lista en la que estaban representados un número limitado de organizaciones. La lista patrocinada por Poalei Zion perdió las elecciones. a pesar de ello. mientras no se fundasen comunidades. activo miembro de la Federación Sionista. los miembros del partido debían tomar parte en las actividades de la Jevra Kedisha de Buenos Aires y en los organismos de las provincias que cumplían funciones de kehilá e influir en ellos de acuerdo al espíritu del partido . bajo la presidencia de M. la "Lista Blanca" tuvo el apoyo de 25 instituciones. En 1944 festejó la Jevra Kadisha el jubileo de su fundación. sin esperar que se produzcan cambios que le permitan presentar una plataforma ideológica. La diferencia entre esta resolución y la del afio 1937 es que en 1942 el partido ordena a sus afiliados intervenir en la kehilá que se está plasmando. Rinsky de la Federación Sionista. que hablaron en nombre y a favor de dichos organismos . J. Poalei Zion declaró que la asamblea general de DAIA podría proponer la suspensión de las elecciones y la formación de una lista única. Los partidos sionistas apoyaron la iniciativa de AMIA de solventar los gastos de la construcción por una suscripción popular que permitiera a cada judío contribuir a la erección del edificio comunitario. M. la Jevra estaba en plena construcción de su sede social en la calle Pasteur. Esta fue la solución de la Federación Sionista para no contravenir la resolución de 1941: figurar por intermedio de filiales. ese mismo afio. El secretario general. B. que retomó al seno de la Organización Sionista en 1939. para evitar una lucha electoral. La 3 convención de Poalei Zion resolvió en 1942 que. De acuerdo con Polci Zion. Corfas . La oposición a los que propusieron la lista única llevó a Poalei Zion a una coalición con personas que propusieron otra lista. escuelas y grupos ideológicos. Silvia Schenkolewski'Kroll 196 exterminadas en Europa. los partidos sionistas se pronunciaron abiertamente en una plataforma electoral que definía las funciones de AMIA y las tendencias que debían dirigirla: profundizar su carácter nacional-popular. que se ocuparía de kashrut (faenamientoritual). que los miembros de la Comisión Directiva de AMIA debían elegirse no sólo por sus cualidades personales sino por su conciencia de las verdaderas metas de una kehilá. fundando nuevas escuelas y subvencionando aquéllas que cumplan con 20 21 . ayudar constructivamente y brindar apoyo a las instituciones educativas y benéficas. Por una parte podría afiliarse a la comunidad todo judío que aceptase la disciplina en todo lo referente a asuntos internos judíos. El argumento de Unzer Tzait para justificar esta postura fue que aunque la mayoría no cumple los preceptos religiosos. al mismo tiempo. experiencia que fue adoptada por algunas colectividades de provincias. porque no era posible dejar esos temas librados al criterio de rabinos que comercian con la religión. continuando con su postura de 1938. y de que debía organizarse como tal. matrimonios. Por otra parte se brindaba completo apoyo al Rabinato establecido por AMIA. a que los pocos activistas carecían de la preparación necesaria. lo cual no eximía al judaismo argentino de tomar sobre sus espaldas la función que el destino le adjudicaba. nadie.sinagogas. La falta de líderes comunitarios se debía. Así fue como comezaron a funcionar a partir de 1944 los "cursos dominicales". como el desarrollo de un programa de cursos y conferencias. La Federación Sionista consideró. De estos principios emana la autoridad del Vaad Hajinuj. Un motivo más para exigir que un organismo central dependiente de AMIA se ocupara de asuntos religiosos eran las festividades. que debe velar por una educación judía nacional. El proceso de politización de AMIA fue un eslabón más en la cristalización de la kehilá. ni siquiera la ultra-izquierda. de la misma manera en que la colectividad en sí no tenía el nivel cultural de las comunidades del Viejo Mundo. Poalei Zion se preocupó por las condiciones prácticas que debería reunir la AMIA para convertirse en una comunidad de acuerdo a lo que el partido consideraba el modelo de Europa Oriental. En las elecciones de fines de 1944. que crecía ignorante del judaismo . los días recordatorios que en una u otra medida observada parte del público judío. Por ello propiciaba tanto la fundación de un Rabinato que regulara las funciones religiosas. y la fundación de bibliotecas y de una editorial para llenar el vacío de la nueva generación. abandonaba los principios morales de la religión. por ejemplo Rosario. AMIA no había de conformarse con la ayuda pecuniaria a otras '¡ instituciones. en la cual el sionismo debía competir por la hegemonía con otra corriente que también se sentía heredera de la cultura de las comunidades desaparecidas: la izquierda antisionista . De lo antedicho se colige que en los círculos sionistas y en su periferia existía consenso respecto de los deberes del ishuv hacia sí mismo y hacia el pueblo judío. sin exigirle un certificado de matrimonio de acuerdo a la ley mosaica. y debía desarrollar su propio programa de institución rectora. según Poalei Zion. el Congreso Judío Mundial sólo debía ocuparse de la política en la diáspora. La Federación Sionista consiguió sólo 16 adherentes a la suya (el partido Mizraji. La comisión de cultura se preocuparía por las necesidades de la juventud. que debía tener bajo su responsabilidad todo lo concerniente a la vida judía en la diáspora. apoyar la creación de una comunidad judía en Erctz Israel. Los partidos sionistas nuevamente mancomunados (salvo los revisionistas. Fain. Esc año ganó la lista formada por comunistas y bundistas. La lista sionista ganó las elecciones. que se consideraban un tercio de las cabezas de familia existentes. La lista de Poalei Zion y la izquierda antisionista ganó las elecciones. AMIA. 22 23 24 . sin precisar quién debía tener a su cargo la ayuda a las víctimas de la guerra. cada uno de los partidos figuró en una lista separada. el Rabinato y las oficinas de DAIA . solamente difirieron en la posición hacia el Congreso Judío Mundial. a diferencia de las anteriores. El punto álgido de esta discusión fue una solicitada publicada en conjunto por los partidos de izquierda sionistas y la izquierda antisionista. En aquel entonces AMIA contaba con 30. Para la Federación Sionista.078 nuevos afiliados . etc).Movimiento sionista y comunidad ashkenazí 197 el programa mínimo impuesto por el mismo. un tercio puede definirse como antisionista. Esta plataforma abarcaba todo los anhelos de los partidos sionistas. miembro de Zeirei Zion. debía asumir la responsabilidad por el legado de las comunidades europeas. y especialmente en el campo educativo. en la que se instalaron el Seminario de Maestros. A fines de 1945. Para acentuar su carácter de kehilá y abarcar la mayor cantidad de afiliados. en la que se apoyaba tanto la colonización en Eretz Israel como la reconstrucción de las comunidades de Europa oriental. También se presentó una tercera lista vinculada a los revisionistas. y bregar por la igualdad de derechos de los judíos en todo el mundo . Después de dos años de comisiones sionistas. por ser la comunidad más grande de América Latina. Poalei Zion se alió a la izquierda antisionista que también apoyaba la línea del Congreso Judío Mundial. El broche de oro de sus funciones en 1945 fue la inauguración de la Casa de la Comunidad. Las elecciones de 1946. de las 52 instituiciones adherentes a la lista. cuando al frente de Vaad Hajinuj estaba J. Las dos listas repitieron justamente sus posiciones comunes sobre las funciones de AMIA y la necesidad de cambiar el sistema electoral. de modo que en 1945 toda la Comisión Directiva estuvo compuesta por sionistas abocados a cumplir con dicha plataforma. el Vaad Hajinuj. sí pusieron en peligro la continuidad de la línea mediante la cual los partidos sionistas habían querido convertir a AMIA en una verdadera kehilá.167 socios. Poalei Zion siguió la línea del máximo apoyo al Congreso Judío Mundial. no hubo cambios radicales en la política de AMIA. Además de estas obligaciones para con sus afiliados. La gran polémica sobre el rol del Congreso Judío Mundial y del Joint en la ayuda a las víctimas de la guerra llevó a una ruptura entre la Federación Sionista y Poalei Zion. Sinagogas. Durante este año se concretó la campaña de socios que trajo un aumento de 1. la Biblioteca de IWO. se proclamó una campaña de afiliación. Dr. en las elecciones de 1946 la politización llegó a un extremo hasta entonces desconocido. también los temores de los partidos sionistas se concretaron. la izquierda antisionista pasaba por un proceso en el cual. ya que podrían utilizar los fondos para una educación militarista. miembro de Poalei Zion. En esa época. y como pro-secretario se postuló E. y uno de los fundadores del Vaad Hajinuj. encubierta bajo un falso apartidismo. entre ellas las dos grandes cooperativas de comercio y 23 organizaciones sionistas. Ambos comprendieron su error al confiar en que la lista contraria no tendría suficientes adherentes porque sus ideas no eran populares. La otra propuesta importante fue permitir entierros no acordes a la ley judía. La Comisión Directiva propuso reformas al reglamento: llamar a AMIA comunidad pero acentuar su carácter mutual (asistencia médica y farmacéutica y subsidio por defunción a todos los asociados).). Este tema puso en alerta a la Federación Sionista. el mismo diario advirtió acerca de las consecuencias de esa derrota: la nueva Comisión Directiva estaba por transferir presupuestos a sus instituciones y proponía cambios institucionales que ponían en peligro el carácter religioso-nacional de AMIA. no lograron mayoría. por el contrario. La derrota sorprendió a los partidos sionistas. Sin lugar a dudas. Poalei Zion extremó esa línea. vendrían a cuenta de las contribuciones a los fondos nacionales y de las subvenciones a la educación judía. Tres meses más tarde. Otra de las causas de la derrota fue la neutralidad que conservó el matutino Di Idishe Tzaitung durante la campaña electoral. De acuerdo a Poalei Zion. los adversarios demostraron disciplina y así se aseguraron el triunfo. la Federación Sionista puso todo su énfasis en la educación y recalcó el peligro de que la misma cayera en manos de los comunistas. Corfas. que diferenció entre "tradición" y "fanatismo 25 . tras haber llegado a un acuerdo respecto de la ayuda a las víctimas de la guerra. presentando a AMIA como un ente con funciones gubernamentales (educación. Slinin. previsión social. Aceptar esa propuesta habría sido destruir el fundamento sobre el que se basaba la Jevra Kadisha y que constituía el nexo de unión entre todos los asociados. En su propaganda electoral. pese al apoyo de 56 instituciones. mitigó su encono contra la obra sionista en Eretz Israel influida por la URSS y vio en ella otro lugar de refugio para los desplazados de Europa . y sobre todo advirtieron acerca de la verdadera fuerza de la izquierda bundista y comunista que. etc. M. a la par de tratar de continuar a su manera la cultura de las kehilot de Europa oriental. Tanto la Federación Sionista como Poalei Zion hicieron hincapié en la confusión que podrían acarrear los revisionistas como grupo disidente dentro del sionismo. estas innovaciones serían innecesarias para la mayoría de los afiliados. señalando que no era posible que esos "ministerios" fuesen dirigidos por la izquierda antisionista. seguía las directivas de Rusia y estaba dispuesta a dar — según ellos — algunas limosnas para Eretz Israel pero se oponía a todo símbolo nacional.198 Silvia Schenkolewski'Kroll que se presentaron en lista aparte). El candidato a la presidencia de AMIA fue el veterano de la Federación Sionista. Di Idishe Tzaitung no se equivocó. 1949. la izquierda antisionista. Una vez dados todos los factores. Después de la experiencia de las elecciones de diciembre de 1946.3. la Federación Sionista. aprovechó la situación y en la renovación de los miembros del Vaad Hajinuj no se nombró a ningún sionista . en unareuniónordinaria que sus gestores denominaron histórica . a fin de que en la asamblea general extraordinaria del 9 de setiembre de 1947 se derogara la propuesta del grupo mayoritario de la Comisión Especial. cuando toda la colectividad estaba abocada a la ayuda del ishuv en Eretz Israel. trató. Este proceder provocó la reacción de las escuelas adheridas o simpatizantes del sionismo. esta vez no debido a circunstancias históricas (el Estado de Israel ya se había creado) sino para soslayar un sistema electoral que no permitía una representación a la minoría. AMIA estaba en manos de un sector que. Al nc lograr un acuerdo respecto del candidato a presidente. cosa que no es de extrañar en el afio de la creación del Estado de Israel. Esta situación paradójica tuvo su continuación en las elecciones de fines de 1948. pero destacó que no se debía herir los sentimentos de judíos que respetan ciertas costumbres consagradas y que se sentirían afectados si en un cementerio judío no se enterrara de acuerdo al rito. En la misma oportunidad la asamblea general ratificó un documento que aseguraba las actividades religiosas y benéficas de la AMIA. la Federación Sionista y Poalei Zion pusieron todo su empefío en la propaganda y el esclarecimiento. Empero. que vieron el peligro real que podía acarrear la pérdida de los valores tradicionales y nacionales en las escuelas judías argentinas. Esta última lista ganó por la ínfima diferencia de 18 votos . En un momento álgido en la historia del pueblo judío. Esto ocurrió el 31. por lo menos de atenuar el espíritu sionista de la kehilá. al ser mayoría en la Comisión Directiva por haber ganado las elecciones de diciembre de 1946 y a consecuencia del acuerdo de fines de 1947. Mizraji e instituciones allegadas formaron una lista aparte que compitió con la encabezada por el Dr. llevó a los bandos — sionistas y antisionistas — a un acuerdo por el cual se formó una lista común con la que se renovó la mitad de la Comisión Directiva y así se evitó una lucha electoral en un momento inadecuado. la AMIA trazó un plan de trabajo que coincidía con las funciones propias de una comunidad. 26 27 28 29 . Poalei Zion fue más moderada en sus apreciaciones. Slinin. en la cual participaron los partidos sionistas obreros y dos representantes de la izquierda antisionista. M. A pesar de las listas separadas. el paso decisivo fue la proclamación formal de AMIA como Comunidad Ashkenazí de Buenos Aires. siguiendo una línea sionista. entonces ex miembro de la Federación Sionista. y existiendo un consenso. El ambiente que reinaba en Buenos Aires en diciembre de 1947. Se trató de llegar a un acuerdo. y formar un lista única como el afio anterior.Movimiento sionista y comunidad ashkenazí 199 religioso". que aseguraba la continuidad de las funciones de AMIA de acuerdo a los marcos existentes . el resultado de las elecciones refleja la popularidad del sionismo en la calle judía. Los sionistas triunfaron porque se aceptó la propuesta de la minoría. Bajo la presidencia de Slinin. si no de extirpar. 200 Silvia Schenkolewski'Kroll El último jalón que convirtió a AMIA en una comunidad de acuerdo con los conceptos de los partidos sionistas fue la reforma electoral de 1954. careciendo de un sistema electoral que asegurara una representación democrática. que permitió la representación proporcional de todas las listas. en las cuales hubo pactos entre el ala izquierda del sionismo y la izquierda antisionista. Todavía no se estudió este proceso en otras instituciones locales. Se infiltraron paulatinamente en las listas electorales y fueron desplazando a elementos carentes de línea ideológica. 30 . La Jevra Kadisha tuvo su origen en las necesidades prácticas de una colectividad en formación. premisas ideológicas fijaron la relación de los partidos hacia la colectividad: la necesidad de inculcar el sionismo y sus valores.. Los partidos sionistas conquistaron una Jevra Kadisha que funcionaba como kehilá con los instrumentos que ella puso a su alcance. para encauzarlo en lo que ellos creyeron que debía ser la estructura y las funciones de una comunidad. dentro del proceso de mejorarla imagen de la colectividad toda. estos hechos constituyen casos esporádicos en los que motivos de orden secundario coartaron temporariamente la coalición sionista. Estas circunstancias indujeron a los partidos sionistas a tratar de tomar ingerencia en ese proceso. Pero no fue solamente un interés pragmático. sino dotarla también de la organización democrática que siempre caracterizó al movimento sionista. La proclamación de la kehilá no fue sino la corroboración de un hecho. La intervención de los partidos sionistas en AMIA es la parte más importante del proceso de influencia ascendente del sionismo en la organización institucional del judaismo argentino durante la época que precedió a la creación del Estado de Israel. En esa época los partidos sionistas era ya mayoría absoluta e indiscutida en la kehilá de Buenos Aires . Por ello. como bancos. A pesar de que el común denominador de los partidos sionistas sufrió algunas crisis por causa ajenas a la kehilá misma. etc. los partidos sionistas tuvieron que adaptarse a las reglas existentes. Durante este proceso se produjo el enfrentamiento con comunistas y bundistas. La transformación de la Jevra Kadisha en kehilá no se debió a cuestiones teóricas. especialmente dado el rol que debía asumir como heredera de las kehilot exterminadas en Europa. el "trabajo del presente" y la "conquista de la comunidad" puestos al servicio de mejorar la imagen de AMIA. cooperativas. La Federación Sionista y Poalei Zion basaron su intervención en su interés inmediato de tomar posiciones en la institución judía más rica de la Argentina. quienes en forma paralela trataron por los mismos medios de lograr una kehilá no sionista. y dieron a las funciones de la Jevra Kadisha un contenido nacional. en la que cumplió funciones de kehilá. Este acto permitió no sólo seguir actuando en el futuro de acuerdo al espíritu sionista en contenido. J. 2. p. 8.44. 60. pp.10. "Hatziyonim mu] Hasmol B*Argentina".9.Schenkolewski-Kroll.47. 2.4.12.8. pp. 1-2.4.9. Morgenzaitung 17. director del Mundo Israelita. p.1145. pp.48. Unzer Tzait 10. Di Idishe Velt 7. 3. Ibid. 34-5. 15. ver Z. 4. pp. 8. 1972. Di Idishe Tzaitung 29. 7. p.2.Movimiento sionista y comunidad ashkenazí 201 NOTAS 1.738. 1946. Mundo Israelita 19. Hatnuah Hatzionit VHamflagot Hatzioniot B'Argentina 1935-1943 (tesis PhD). 6. p. 31. pp. 6. Jemsalem 1990 pp. Mundo Israelita 26. 7. 9-29. véase Shenkolewski-KroU. miembro de Zeirci Zion.44. pp. S.9. 5. propuso en 1931 una propuesta parecida.4. 4748 (infra. HM2/1437 AMIA.41. pp. 6. 2. p. Jerusalem. El Estado Judío 2. p. Avni. Di Idishe Tzaitung 4.7. "El proyecto de ley de 1938.12. 3.738. 7.3.1.12. 21. 126.47. 4. Yahadui Argentina . p.12. p. p. 16.47. 7. 18.9. 1933-1946". 2. p. 29. 24. Bedrajim Lo Magbilot . p. p. Jemsalem 1984. Acerca de la ruptura véase Unzer Tzait 15.8.4. 7. p.47. 41.12. Schenkolewski-Kroll) 9.48. Unzer Tzait 92. p. 1. "The influence of the Zionist Movement on the Organizaron of the Argentinian Jewish Community . p. Unzer Tiayt 25. vol.47. 15. Los tres primeros candidatos que encabezaban la lista: David Calles. 1 El Estado Judio 26. 5. HM2/1937 AMIA N» 611. p. p.2. 13-5. p. Di Idishe Velt 12339. Idem. Schechncr). p. 9. León Kibrik. 10. Unzer Tzait 27. 16. 1.8. 23. véase Memorias y Balances de AMIA de los afios 1941-1949. 4.38. p.1148.p. 3. pp. 31. Mundo Israelita 25. 12. 13.42. 5. p.738. Di Idishe Tzaitung 313. 9-10. 30. 103-105.47. XII.44. 2. 4. 131. Unzer Tzait 14.9. 17-28 (infra.44-52 (infra.1. 11. 20. Di Idishe VW/supra. Unzer Tzait 12. 1.GIassman. 4. 185-6. pp. 28. El Estado Judío 29. 4. p. pp.45. En la misma lista figuraba Hilel Malimowka. 1-2. 14. 4. 1. Avni. 31. 31. Schechner. Zadoff. El Estado Judío 10. 8. p. p. 48. Schenkolewski. 21-25. Schechner.3. Di Idishe Tzaitung 14.538. jul. p.537.1. Spring 1991 pp.1146. p. N 4.8.41.49. 4.45. véanse también notas (infra.838. ibid. 6.45.7.44. 18. Ibid.46. 19. p. Ibid. p. p. 3. 2. 5. p. 19.12.12.. p. 81-82.49. p. Tel Aviv.the Case of DAIA. 1978. 3. Z. p.838. E. 1983.1. Studies in Zionism. Unzer Tzait 1. 5.48. 5. p.Maamadah Hajevrati VDemutah Hárgunit. 29. Di Idishe Veü 119.9. 26.46. 31. Yikuf.5. Tel Aviv 1983. 98-99.313. p.48.738.12. pp.12. Michael VIII. 24.48. H.47.1146. Hatzioruit UMitnagdeha Baolam Haiehudi. Jacobo Avrutzky y Salomón Salomón. 1. no se contaban entre los activistas conocidos de la Federación Sionista. 8.838. Ibid. Ibid. Avni). p. pp.47. Las fuentes no indican nada al respecto. 29-30. 3. pp. Schechncr. Hasifria Hatzionit. 21. pp. ver Schechner p. 4.46. 17. 1. Schechncr.45.49. p. Michael VIII.7.38. 128-9. 12. 2. El desarrollo de la Comunidad de Buenos Aires a la luz de sus estatutos". 5. 7. Di Idishe Velt 16. 8.3. p. p. 6.1038. 12. 10. p. pp.47 p. Di Idishe Velt 1.35.47. 3-4.45. Di Idishe Velt 17. Di Idishe Velt 7.Hashvaot Toldot Hahitarguenui Hakehilatit Bayahadut Haashkenazit B'Mlxico tTb'Argentina 1930-1957 (tesina) Jeruralem. 22. Di Idishe Veü 1.45.47. p.738. 1/nzerTiaif 20. p.125-6.8. Acerca de los cambios personales después de la 19 convención ver Shenkolewski p. p. 27. p. CAHJP. 4. 2.. Di Naie Tzait 24. p. p. acta N» 669.42. Di Idishe Velt 29. 1.48. Di Idishe Velt.44. p. Di Idishe Velt 1. que fueron citados como ejemplo de fieles sionistas. Schenkolewski). N°32. 7. p. 7. p. CAHJP. Esta polémica ha sido estudiada detalladamente en una investigación de próxima publicación.9.47. p.47. p.12. 2. p. abril 1945. B . El Estado Judio 27. 59.10. 24. Silvia Schenkolewski. 25. 2. 3. 3. 7. Vaad Hajinuj Hamercazi Bereishito.12. 27.44. pp. 4. p. . Many were among the beneficiaries firom the Argentine élites' traditional high rcgard for North European immigrants. At the same time. some of the newcomers were brought by the govemment. This was so despite the fact that among the anti-Peronists. eamed credibility. military men and war crimináis did not settle in Argentina. though. which was not Iimited to the Argentine military only. the ultra-nationalist general Luis Perlinger. Undoubtedly. were some of yesteryear's practitioners and beneficiaries of the ballot-rigging variety of democracy. many Argentines were indeed democrats. some of those accusing Perón of being a Nazi had been with him until he moved against the more extreme nationalists. however. This is not to say.FAILURE IN ARGENTINA: THE JEWISH AGENCY'S SEARCH FOR CONGRESSIONAL BACKING FOR ZIONIST AIMS IN PALESTINE (1946) Ignacio Klich For many years leading US diplomáis and policy-makers required little evidence to persuade themselves that Juan Domingo Perón's ascent to power was a Berlinsanctioned ploy to create an Argentine base for Nazism's eventual post-war triumph. Argentina was in no position to attract large numbers of Germán scientists/technicians. Although Perón was neither in the business of promoting 'such hopeless causes as that of the Nazis in South America' ñor an advócate of 'the policy of turning Argentina into a safehaven for Nazi crimináis' and collaborators. Perón's early admiration of Italian fascist methods.' as US ambassador (and later assistant secretary of state for Latin American affairs) Spruille Braden called them. one of the Montevideo periodicals issued by Argentine exiles.) Furthermore. It was to the US that several hundred of Nazi Gcrmany's best brains went.' today we know that such figures were remote from the truth. The influx of other taintcd Europcans enjoyed varying degrees of sponsorship by the war victors and the 1 2 3 . whereas Pueblo Argentino (25 September 1944). proclaimed that the country had already received 'several hundred Nazi Germán technicians. the notion that Perón's opponents could not but be 'real democrats. (Witness the case of the not untainted Bonifacio del Carril. not just among those supporting the govemment. Little did it matter that Del Carril resigned as undersecretary of the interior in solidarity with that ministry's elbowed out titular-holder. however. Compared to the US and Britain. the existence of extreme Germanophiles and pro-Nazis among the military officers with whom he rose to prominence in June 1943 and the exaggerated stories about the arrival in Argentina of Third Reich sanctuary seekers since late 1944 were sufficient proof. that scientists and technicians. Of course. not Argentina. no such stark manichean divide existed. By the same token. a similar Iogic led some to infer that. Argentine and other Jews were not above the perilous illusions about a clear divide between the forces of good and evil. For those who survived him. however.' Whatever his true sentiments. British ambassador in Buenos Aires from 1946. were deemed irresistible. the presidential hopeful was also particularly keen to court Jewish favour 'in order to ease the anti-Argentine pressure in world opinion. surely it must mean that the governmcnt's conservative. Traub would have been able to see for himself how fatally flawed his assessment of the opposition's strength was.' Had he lived a year longer. There. the country 4 5 6 7 8 9 .' As for the second part of the equation. Lastly. He described Perón as one who was 'not maikedly anti-Jewish' yet did not like Jews 'too much. For instance. just as the opposition and anti-bigotry could not but be the two sides of the same coin. though. the indulgence in dangerous simplifications did not stop here.' Claiming that Peronist Jews were inflaming the Jew-hatred of other Perón supporters. and the opposition's use of the argument 'remember Hitler' when campaigning among Jews. Concerní ng thefirstpart of this equation. Michael Traub. reported that 'the great and ever-increasing majority of the (Argentine) population is democratic at heart and strongly opposed to the present regime. a number of them merely sneaked in.800 of their potential Jewish victims since the 1930s. According to US chargé d'affaires John Moors Cabot. was 'a terrible and dangerous cause of anti-Semitism.' If five years after Nazism's defeat this was still likely. the report also alerted the ministry to the dangers posed by OIA's ability to foment anti-Jewish feeling among those whom Braden had branded as the 'real democrats.' Not suiprisingly. during 1945-46 practical considerations pushed Perón into distancing himself from the anti-Jewish outbursts of his Alianza Libertadora Nacionalista supporters without rejecting their electoral backing. a respected Zionist envoy. a Peronist Jewish outfit. as did up to 36. the emissary also let it be known that 'the underground movement is rapidly spreading throughout the republic and. unlike Peronist Argcntina's abstentionism at the UN General Assembly vote that sanctioned the partition of Palestinc into Jewish and Arab states on 29 November 1947. in April 1945. after spending several months in Argentina. perhaps the most accurate characterization of the Argentine leader was offered by Sir Reginald Leeper. a telling report submitted to the Israeli foreign ministry in 1950 revealed that the Organización Israelita Argentina (OIA). In so doing they allowed themselves to ignore many a fact. It extended to other Jewish interests as well. the presence of Judeophobes among Perón supporters. in collaboration with a number of influential political re fu gees in the neighbouring country of Uruguay. is putting the govemment under increasing pressure. One such area was the question of Jewish sovercignty in Palestinc. While the demonization of Perón and sanctification of the opposition took place. Naturally. They lent credence to the notion that Perón and Jew-hatred were synonymous. Radical or even Socialist opponents were not above Judcophobia under certain conditions.Ignacio Klich 246 Vatican. and reportedly left govemment house with thefirmimpression that he had obtained an unequivocal pledge of support for Jewish statehood. In tum. the foremost advócate of naked coercion in dealing with Argentine nationalism. tnis pushed the now elccted president Perón intorelianceon Britain and the Arab states. there is no need to be enamoured of Perón to candidly admit. Ñor is it necessary to be insensitive to anti-Jewish attacks to concur with Jeriy Knudson's apt observation. to counter Braden's interference in Argentine aífairs.' By the same token. among others. Peronists. as Ernesto Sábato already did in the 1950s. i. Despite the legislature's lack of any real influence in creating foreign policy in countries with strong presidential systems. Despite the strong emotions evoked by Peronism. this paper sets out to prove that without looking at the country's Radical governments of the 1950s. that the opposition erred in its characterization of Peronism and its leader. there was no need to be affiliated with Peronism to notice that the record towards Israel and the Palestinians of Perón's successors clearly argued against the certainty of Argentine backing for Jewish sovereignty under Democratic Union management Truth being stranger than fiction. the Tmman administration had yet to remove from the State Department assistant secretary Braden. In fact. tried to secure congressional backing for Zionism's fondest hope. made early in the 1970s. the promotion of pro-Zionist resolutions in the various Latín American parliaments had 10 11 12 13 . when the opposition had an opportunity to prove otherwise. and the Palestine Question Shortly after Moisés Alberto Toff (later Moshe Tov). that the American Jewish Committee's request to Braden's superiors in December 1945 that the US team up with other countries to stamp out Argentine Judeophobia was 'premature' insofar as 'many of the anti-Semitic stories reported by the press preved untrue. 1960s. the Argentine-born director of the Jewish Agency's Washington-based Latín American department. as early as 1946. Two decades ago. long before president Carlos Saúl Menem's rise to power and his October 1991 visit to Israel. the first by an Argentine head of state. At the time. several historians have since been deílating some such myths. The background to this excursión is provided by the exertions of the Jewish Agency to draw Argentina closer to Zionism. and 1980s the validity of such an assumption is questionable.Failure in Argentina 247 would have supported Zionism. if only the Radical (UCR)-led Democratic Union had emerged on top in the February 1946 election.e. archival repositories begun to open their holdings on the wartime and early post-war periods. which still blind some of its opponents to facts. Abraham Mibashan. it signalled that Argentina's Middle East policy would have differed little from Perón's evenhandedness towards both sides of the Palestine conflict. approached Perón in August 1946. the Agency's man in Buenos Aires. not long before the UN was left to grapple with the Palestine question. Stumbling on documents that afford the possibility of differentiating between evidence and wild and fanciful assertions. Radicals. voted in favour of partition. Cleve's 14 15 16 17 . or after the debate. Mibashan's initiative failed to win the backing of the majority of Perón supporters. its ratification at the San Remo conference. the Jewish Agency (US) executive membcr who supervised political work in the región. As a Jcw. An eleventh subscriber. and Progressive Democrat Mario Mosset Iturraspe). was lawmaker Edmundo Leopoldo Zara. Cautiously.a veritable achievement if his reported difficulties in bringing together govemment and opposition representatives sympathetic to Jewish national aspirations are to be trusted . and Julio Van asco. Emilio Ravignani. from the latter half of 1945. They included three Peronists (John William Cooke. Cleve also offered to use 'all the conviction power at my disposal to persuade my bloc and other honourable collcagues in the chamber' that Argentina must be among those supporting the Jewish cause. indícate that by instinct or calculation Antonio Benítez.Ignacio Klich 248 becn encouraged by Nahum Goldmann. he had been among the UCR list of parliamentary candidates in the February 1946 eicction. Although he did succeed in persuading Perón supporters and other congressmen to join forces . Tesorieri). This show of sensitivity towards Anglo-Argentine relations notwithstanding. in tune with the Balfour declaration of 1917. during. Reynaldo Pastor.' which was signed byfifty-twocountries. Cleve had openly declared his support for the 'noble and just cause of securing a free and independent (Jewish) state. Argentina included. the proposal bore the signature of ten sponsors. the Buenos Aires-based representative for South America of the Agency and Palestine Foundation Fund (Keren Hayesod). let alone unanimous opposition support. and the already mentioned Santander). Ernesto Cleve. Submitted on 4 September 1946 by UCR congressman Silvano Santander. Mibashan's draft proposal avoided any overt reference to Jewish statehood. Mibashan wrongly believed that such an objective was perfectly attainable. whether before. Henee.the efforts of the Jewish Agencyrepresentativewere not crowned with success. Additionally. the pronouncements of several other govemment supporters. and José Emilio Viscarespectively. Instead. the statutory máximum. and three Radicals (Julio Busaniche.' A leader of the telephone workers' tradeunion and former communist militant. and José V.intervened in ways that were not inimical to the Zionist project In the month prior to Santander's submission. and one who specifically wanted his association with the Zionist initiative recorded. for cxample. Cipriano Reyes. a former member of the lower house Anti-Argentine Activities Enquiry Committee as well as a long-time supporter of Argentine Jewry and their concems. Mibashan. Such pronouncements were deemed useful in creating a current of opinion favourable to Zionism which might eventually be translated into votes backing Jewish national aspirations. and the pact of the League of Nations of 1922. set out to win the Argentine chamber of deputies' approval for a resolution calling on the executive branch of govemment to back the Zionist cause at the UN. as well as four other opposition representatives (conservatives Justo Díaz Colodrero. it used language that did not stray from Brítish undertakings and urged the Argentine govemment to back 'the historie claim of the Jews to their national home. there was disagreement over a point of order. The secret ballot revealed that forty-one of the eighty lawmakers prcsent were against immediate consideration.e. was his political closeness to Reyes. Benítez proclaimed that regardless of the absence of some of the original voters. editor of the pro-govemment Buenos Aires daily La Epoca. the issue of whether to go ahead with the proposed resolution had to be put to a vote. the proposed resolution carne to the floor of the house. Clevc's main disadvantage. Visca had been an acolyte of Buenos Aires governor Manuel Fresco (1936-40). Mosset Iturraspe sought to save the situation by requesting a roll cali vote. Alberto Baldrich. the proposal would first have to be studied by the lower house foreign affairs committee unless.' be considered without the time-consuming prior referral to the foreign affairs committee. Benítez was a nationalist cióse to the ultra-nationalist federal pólice chief. in support of a race that has many of its offspring in our country. Visca requestcd that the proposal. The majority bloc's other storm trooper in the chamber. nearly three weeks after submission. general Juan Filomeno Velazco. He ruled that if the chamber expressed unanimous consent there could 18 19 20 21 . On 23 September 1946. As for the two other Peronist lower house members. José Arce. one of the government's storm troopers in Congress. future justice minister Benítez supportcd what the proponents of the pro-Zionist statement wanted. though. though. however. Without overtly disagreeing with the proposal. Speed was of the essence if such a resolution was to reach the govemment before the instructions for Argéntina's representative at the UN. was unconvincing for congressman Zara. described as endowed with 'a spiritual nature and humane sense. an early dissident within the officialist bloc. that is. At this stage. Colom argued that the Peronist bloc was against procedural shortcuts. Henee. if hitherto everything had seemed to go the Zionists' way. proposals that were tabled without previous consideration by the respective committees. the roll cali ballot could go ahead. He reminded the house that there had been precedents. Eduardo Colom. In the circumstances. with Mosset Iturraspe making the opcning statement. However. This. another vote overtumed the previous result. i. Nevertheless.Failure in Argentina 249 utterances were probably less remarkable than those of Benítez and Visca. For his part. he was certainly not therightman to influence the majority of govemment supporters. were drafted. according to the US embassy in Buenos Aires. thus. lower house president Ricardo Guardo disagreed. Bearing in mind that some ten days later the regular period of sessions would be over. whether on Zionism or any other issue. The divisive issue was whether such a vote was legitímate when a number of those who had participated in the secret ballot had already left the chamber. as well as to a likeminded former justice and education minister. The Progressive Democrat lawmaker's presentationreceiveda shot in the arm from Visca. On this. opposed Visca's suggestion. Indeed. His suggestion was seconded by the Radical Ravignani. thereafter things began to go awry. usually associated with the most right-wing faction of the conservative party. It took the form of a cali for support to establish an Argentine Committee for a Free (Zionist) Palestine. Judging by the two months that elapsed between the submission of another proposal (this one expressing solidaríty with Guatemala's rights over Belize) and its retum from the foreign affairs committee. Playing on the subject of Judeophobia. within the framework of the Brítish commonwealth. This would not have escaped Colom's attention. the Jewish Agency did not seek to ingratiate itself with Perón's supporters. for example. contríbuted to its burial. In bying to determine the reasons for such an unfavourable turn of events it is fairly obvious that a greater consensus among the govemment majority would have spared the proposed resolution the need for prior consideration by the foreign affairs committee.. wittingly or otherwise. albeit a secret one.' in refercnce to their stated belief that the establishment of a Jewish state in Palestine represents an act of historícal justice. regardless of Benítez's protestations. those who sought to defer consideration of the pro-Zionist cali until it had received committee approval had. Long memories were unneccssary to recall that in November 1945 and February 1946 Mibashan had sought to bring Jewish national aspirations to public attention through statements exclusively signed by a veritable who's who' of the anti-Perón opposition. His paper had poured scorn on a message to the Jewish Agency-inspired International Christian Conference for (Zionist) Palestine by a group of Argentine personalities. This. rendered unrealistic all hopes that the pro-Zionist statement would be sanctioned by the house before 4 October 1946. La Epoca's derisory report was headlined Argentine Catholics Partition Arab Land Here without Consulting Owners. was opposed by the officialist bloc's Victorio Tommasi.' Despite this waming shot. In effect. José María Cantilo and Nobel peace prize winner Carlos Saavedra Lamas .so that.' 22 23 4 24 25 4 4 4 4 26 . On that day Congress adjoumed for a nearly three-week recess. First. Its most notewoithy signatories . which had prompted Jews to claim the historícal land of Palestine. That such a consensus was beyond reach was probably due to three factors. for many Peronist congressmen Zionism was tainted by its apparent closeness to the anti-Perón camp. less than three weeks before the election. Henee. aside from other considerations. however. from where it failed to retum.Adolfo Bioy. Henee. the proposed resolution was sent to the foreign affairs committee. it is clear that the committec's heavy workload.' The lattcr's divisive calis were 'contrary to our democratic Constitution and well-rootcd policies of peaceful coexistence.had all been foreign ministers in past conservative govemments.' the Democratic Union supporters emphasized that Argentina had been no stranger to such condemnable (anti-Jewish) movements. Mibashan sponsored what amounted to a poorly disguised party political broadeast to Argentine Jewry by eleven anti-Perón campaigners.Ignacio Klich 250 be a fresh vote. Jews persecutcd in other countries may find a home there.. According to Beretta. It would have made unnecessary waves. and most significant. there is no spccific evidence testifying to intervention by the president or his aides to sidetrack the Zionist initiative. foreign minister Juan Atilio Bramuglia told the house that as representatives of the Argentine pcople they had to refrain from taking sides in intcmational disputes.' Although not spelt out in the debate on the pro-Zionist statement.a successful Radical project on an issue much closer to home than the faraway Palestine question . One of their arguments in favour of Perón was that a ballot for the Democratic Union was akin to a vote for Zionism. Perón and Bramuglia had sufQcient reason to steer well clear of lobbying the offícialist bloc of deputies in its favour.Failure in Argentina 251 Second. the second submitted on 6 November 1946. not least because of the publicity that would have accompanied the resoluüon's adoption. the defence of Aigentine sovereignty required 'our impartiality vis-á-vis the countries which we considcr fríendly.make it quite clcar that the pro-Zionist proposal was tactically inopportune and did not enjoy Perón's favour. a member of the lower house foreign affairs committee. may have had a part in Congress' subsequent failure to deal with the pro-Zionist statement. an Argentine Arab Defence Committee for Palestinc had addressed notes to all legislators requesting outright rejection of the Zionist pctition. as Toff erroneously bel ie ved he had. cspecially when the US-Argentinc feud had yet to be properly concludcd. Indeed. While the first time the Argentine Arab body had done so. even if in prívate Perón had promised unconditional support for Jewish statehood. While it is far from ccrtain whether most of the naturalized Arabic-speakers voted for Perón in February 1946. some Peronist parliamentarians favoured the proposed statement's prompt consideration while others rejected it 27 23 . Furthermore. some had actually campaigned for him. a resolution calling for the country's representative at the UN to act in accordance with Zionist aspirations would have been politically inexpedient at the time. it would be unsagacious to ignore that the transposition of such arguments to the Palestine question indicates that Mibashan's cali was unwelcomc to the govemment. Yet the arguments advanced by the foreign minister and others against the Guatemala statement . the ruling bloc's Eduardo Berctta sought to impress upon his peers that it was useful 'to avoid such declarations when they boil down to taking sides in litigious issucs of an intemational nature. Without an overt rejection of the Zionist initiative.' In Beretta's view. on 25 September 1946. Thus. Third. was two days after the lower house decided to refer the proposed resolution to its foreign affairs experts. Likewise. This ran counter to the govemment's intention not to strain relations with Brítain or irrítate the Arab states. the passionatc anti-Zionist sentimcnts of ccrtain Perón supporters among the Syro-Lebanese collectivity were no secret to mling bloc legislators. Although possible. an expression of support for Guatemalan sovereignty by a house representing the Argentine people in its entircty would not only break 'our evenhandedness' but was also counterproductive to good relations with all sides. both presentations. in particular that of the Radicals.the Intransigents. though. The latter. this means that regardless of the support Mibashan's initiative receivedfromseveral Radical congressmen. Much less unccrtain are the parts played by the foreign policy inclinations of the UCR's leading section in the lower house. because in all likelihood it would have stirred up Jews further against Perón. Presumably because of this Radical lawmaker Ravignani failed to express unequivocal support for its consideration before Visca rose to speak. however. a US embassy observer noted that 'the opposition with its superior parliamentaiy agility took advantage of unrest in the Peronista bloc and the lack of skill of bloc leaders to obtain. The Radicals' attitude in Congress at the time has been generally described as obstructive and provocative. forty were in the chamber that day. rather than pinned on the opposition. From the outset. While perfectly feasible. the apparent marginality of Zionism's friends within Radical ranks.Ignacio Klich 252 Richer in political implicatíons. did not prevent some prominent Intransigents from expressing a degree of solidarity with the Allied cause. and that which it could have expectedfromother UCR politicians. the US diplomat was in no doubt that the fate of Mibashan's project was sealed by the opposition. they also appeared none too keen to see the pro-Zionist statement passed immediately. Like the govemment backers. Even without the support of most ruling bloc members it would be idle to suppose that this would not have been the case when two of the resolution's Peronist sponsors were also among those in attendance. Despite the missing data on the identity and voting of the eighty legislators in attendance. the opposition did not join forces in unanimous support for Zionist aspirations. namely the Radicals. henee their advocacy of neutrality during World War II. Such a spoiling game would have suited well Radicals worried about the efforts of Braden's superiors to normalize relations with Argentina. if hitheito unremarked. In the case of Mibashan's initiative. calculating that blame for the outeome was likelytobe laid on the Peronists. when the UCR-led 29 30 31 . Concerning thefirstof these factors. the UCR may well have hindered immediate consideration of the pro-Zionist statement. this is no more than a conjecture. Had all forty stood behind Mibashan's appeal the count would have been favourable to immediate consideration and approval of the pro-Zionist proposal. Commenting on what had happened with the aborted Palestine resolution and the adopted one on Guatemala. especially .' If so. and the Argentines of Arab descent. what is luminously clear is that forty-nine of the en tire lower house membership were representatives of various opposition parties. Political and electoral considerations provide important clues to an initial explanation of the opposition's less than enthusiastic response to Zionism.though not only . In fact. the party was far from weddedtothe proposed resolution. was the opposition's performance. it is well known that important sections of the UCR. were isolationists in intemational affairs. This notwithstanding. Of these. surprisingly. with all the opposition's absentees (five of them unexpected) belonging to the UCR. a majority vote for its projeets. ' Unlike Dickmann. Not only had Intransigent leader Elpidio González met president Ramón Castillo to express support for his neutralist foreign policy but in the monlhs prior toCastillo's downfall several Intransigent politicians participated in talks with nationalist and neutralist army officers. the Radicals were never 'allies in the war' and one of their leaders. were the veritable anti-imperialists. the Radicals' waitime record suggested otherwise.' while Arturo Jauretche. Not suiprisingly. the Radicals' description of the February 1946 election as 'a fight against Naziism' is difficult toreconcilewith the fact that Martín S. the Democratic Union's anti-Nazism had not prevented its presidential hopcful. concemed to deprive Perón of the Iegilimacy in US eyes that would compel them to live with his rule for six years. the Intransigent Amadeo Sabbatini. Furthermore. decorated by Benito Mussolini's Italy. Gustavo Martínez Zuviría.Failure in Argentina 253 Democratic Union began to take shape. not the Argentine president. therefore. had been part. Likewise. an interior minister in Alvear's govemmentratherthan an Intransigent. it is ceitainly beyond doubt that nationalism was not the exclusive preserve of Perón and his supporters. the abstention of UCR legislators when Perón asked Congress toratifyArgentine endorsement of the UN charter and their misgivings about the country's entry into a US-led inter-American defence pact. González and colonel Miguel Angel Montes. Perón's efforts to move closer to the US were matched by the Intransigents* increasing shift in the opposite direction. the son of Socialist leader Enrique Dickmann let Braden know that he was not optimistic about the outeome. general Basilio Pertiné and admiral León Scasso. Incontrovertible evidence for such nationalism in UCRranksare Radical reservations on Argentina's adherence to the Chapultepec act. one Agus d'Alora wrote in Pueblo Argentino (25 December 1944) that the alleged Nazi had catalogued the military behind the June 1943 coup as 'Nazis. While this highlights how inadequate the 'Nazi' sobriquet was to characterize Sabbatini or the Intransigents. as an appendage of European fascism. Although some wished to cxplain away such stances as the posturings of a truly democratic party. on a military takeover. of the organizing committee of the First Congress of Ibero-American Culture. together with such ultra-nationalists as Mario Octavio Amadeo. Against the backdrop of political polarization. from failing to promise the moves against Germán interests that Braden so badly needed to vindícate his anti-Perón 32 . José Pascual Tiunborini. Noel. leader of the Fuerza de Orientación Radical de la Joven Argentina (FORJA). more generally describcd the Intransigents as being 'in panic of being branded as "Nazis. among them lieutenant-colonel Enrique P. César Tcach has argued that Sabbatini viewed Perón and his following. not the Intransigents or himself."' Perhaps the biggest blow to Dickmann's credibility was inflicted by Socialist leader Repetto's interest in meeting Sabbatini when he temporarily moved to Uruguay. as if to show that they. the latter was called by general Pedro Pablo Ramírcz'sregimein 1943. had been 'a Nazi. According to the younger Dickmann. slated to become the Democratic Union government's foreign minister. 254 Ignacio Klich crusade. Ñor is it likely that by the time they had managed to gain the upper hand within the UCR representation in the chamber of deputies. And Santander's altercations with the Intransigents did not cease after his return to Argentina in August 1945.000 Syro-Lebanese who had not done so before drifted towards the ranks of his supporters. especially when it carne to prodding fellow Radicals into support for Mibashan's initiative. A year later. ñor adhered to it later. Indeed. was not the best-suited advócate of Zionism. In the wake of Perón's triumph many of the country's estimated 400. the Intransigents in particular. used strong language to characteríze the UCR's record towards the military coup of June 1943. As an outspoken critic. like Reyes and Cleve among the oíficialist bloc. they had neither been among the one hundred attending the meetings which formalized the Intransigence and Renewal (MIR) faction in Apríl-November 1945. the Foreign Office was apprised of the '"severe headache" in the State Department' seemingly caused by Ibmborini's display of 'too much Nationalism' in off-the-record talks with 'some of Braden's under-cover minions.' Santander. From his exile in Montevideo Santander had provided ampie proof of the lively dislike he entertained for some fellow Radicals. Thus. As thefirstpolitical forcé to have integrated naturalized Arab immigrants into the Argentine political 33 34 .' and went as far as to compare them with '(Josef) Goebbels. pro-Nazi and anti-rupturíst ideas. which blinded many of his party colleagues. as the Radical representation in the lower house called itself . Ballot box calculations also appear to have played their part. In fact. they benefited from the election debacle and ensuing party reorganization.' and of course not labelled as one of the 'dictatorship's lackeys.. like other Argentine temporary residents in the Uruguayan capital. Needless to say that all this would not have endeared Santander to his particular audience.' Not suiprisingly. Pouring vitriol on his party's 'unscrupulous and do-nothing policy. immediately after the elections. In August 1946 the Intransigents won three of seven places on the UCR executive board.' he vehemently urged that Radical leaders proclaim their culpability loudly and clearly. in March 1945 Santander expressed the conviction that a split within the party was inevitable. Given the Intransigents* influence within the UCR .it is worth remarking upon that none of Mibashan's UCR sponsors were affiliated to that wing of the party. one is likely to infer that Santander.. Quite the reverse.' Reveiting to the Intransigents. those who had only recently been at the receiving end of his outbursts would have succeeded in forgetting them. the US assistant military attaché observed that the UCR's Intransigent wing.they led the bloc of forty-four.or (Gustavo) Martínez Zuviría. he had accused them of harbouring 'anti-Republican. Considered among the individual Radicals that did not allow themselves 'to be lulled by the (military regime's) astute demagoguery. 'which probably is now a majority of the party and includes a number of the most brilliant and energetic professional men in the country' was second to the oiganized nationalist groups in their nationalism. what they had in mind was to embarrass the govemment by exploiting the apparent inconsistencies between the official rhetoric and Perón's pragmatic handling of the country's intemational relations. the UCR was probably eager to reverse such a loss. one of the Radicals' leading lights within the lower house foreign affairs committee and his party's main voice for requesting Bramuglia's presence in the chamber to explain the govemment's foreign policy. perhaps. and the odds arrayed against it were not sufficiently considered. For one thing. Truth be told. such prominent Intransigents as Jorge Farías Gómez and Carlos and Salomón Nassiff. the Syro-Lebanese chamber of commerce. Against this backdrop. it is no coincidence. Susana Brauner Rodgers has shown that such objectives were articulated by Intransigent writers long before Perón borrowed their terminology without attribution. That the Radicals had no quarrel with the chief executive over Argentina's priorities in the Middle East is suggested by the exclusión of this topic from among the explanations required from the foreign minister. if the latter's crossover had been influenced by the future president's concern for the descamisados and social justice. a body created and led by Moisés José Azize. the unionist Ravignani. Nothing illustrates this better than his acceptance of an invitation to join the leadership of the Inter-American Brotherhood Circle in June 1945. Alberto Candioti. the Syro-Lebanese immigrant protection association. cultivated links with the moderate mainstream among Arab-descended Argentines. the proposed statement was submitted too late to produce the desired outeome before the congressional recess. the Intransigent Candioti's role in the celebration Ied to his being honoured by the Buenos Aires-based Lebanese Patriotic Association. The same was the case with several local UCR leaders in provinces with a significant number of Arab-descended voters. If the Radicals set their sights on achieving such a goal. Indeed. An Assessment: Too Tall an Order for the Jewish Agency's Friends The Jewish Agency improvised when launching this initiative without investing in enough preparatory work. were themselves of Syro-Lebanese descent. while the pro-Zionist resolution's 35 36 37 38 39 . A former Argentine cónsul in Beirut. it follows that when the Radicals demanded that foreign minister Bramuglia come to the house to explain Argentina's performance abroad. For another. the Syro-Lebanese daily and the Syro-Lebanese club Honour and Fatherland . (Azize was the founder of some of the most important Syro-Lebanese institutional assets in Argentina .and the circle's headquarters were housed at the latter club's premises. and/or industrialization without foreign domination. was the chief speaker at a celebration in Congress of Lebanon's national day.Failure in Argentina 255 process. that on the very day when Santander submitted the Zionist proposal. one of the co-signatories of the pro-Zionist proposal. the Intransigents would have been the best-equipped to do so. Henee.including the Syro-Lebanese bank. Candioti's relations with Argentina's Syro-Lebanese were far from unique. In reality.) Taking all these points into consideration. In the Radicáis' specific case. To make matters worse. i. the relative ineffectiveness of several of those. characterized as somewhat 'delirious' only after his findings were proved to be unsafe. the Peronists were only atínyfiraction. At its simplest. Henee. it is no accident that the Jewish Agency should have been attracted to Santander. it illustrates the Jewish Agency's Iack of sufficient friends among the political forcé that really mattered. From the outset. an assessment of this nature is unjustified for the time being. be it observed that evidence eliminating the possibility that some of those who sought to avoid the proposed resolution's referral to the foreign affairs committee did so to accelerate its defeat is as yet unavailable. the mix was notrightto guarantee a victory. Henee. such lopsidedness was not a good ornen. three shy of a majority . Zionism was bereft of enough sympathy among the groups that had the upper hand within the two major forces.256 Ignacio Klich backers included membersfirommost parties.can in and of itself be viewed as an achievement of sorts for the Jewish Agency. Peronism.8 per cent of the seats. the result of the lower house vote . like Reyes. Perón's supporters were obviously underrepresented among the sponsors of Mibashan's proposed statement in relation to congressmen of other political persuasions. in a house where they occupied 68. while its failure served to prove that doubts about Toff's reported success with Perón.e. Peronism included. as historian Félix Luna says the foremost Intransigent apostle was called by fellow UCR politicians. In addition to this. who spearheaded the pro-Zionist initiative. the Jewish Agency initiative was useful in bringing into the open the existence of friends of the Zionist cause among all political forces. i. most Radical Jews felt more at home with the pro Allied Alvear and his folio wing. In view of such disadvantages. i. Insofar as support for early consideration of the pro-Zionist statement and backing for the adoption of such a resolution are not a priori the same things. as most clearly voiced by Mibashan.e.thirty-eight legislators in favour of immediate consideration of the pro-Zionist statement. Quite apart from the fact that this was not the kind of 'success' Nahum Goldmann had envisaged when recommending such initiatives.Put differently. if representative.e. coordinatíon among the Zionists on the one hand. highlights some of Zionism's chief weaknesses in Argentina. Mibashan's hopelessly inadequate reliance on people problematic from the viewpoint of their respective parties' mainstreams testifies to this. were not without foundation. had naturally endeared him to Jews. Whereas the conservative and Progressive Democrat legislators lending their ñames to the Zionist initiative were the totality of both parties' insignificant lower house representation. The resolution's list of sponsors. was plainly defective. Santander's anti-Nazi zeal. Rather than the 'rusito' Moisés Lebensohn. as well as between the Jewish Agency and Argentine Jewry's representative body on the other hand. But the available evidence does not allow us to argüe that the latter embaiked upon such a high risk 40 41 42 . those ready to collaborate with the conservatives so keenly courted by Mibashan Also. In summary. Like others in Argentina and abroad. or the UCR's record on the pro-Zionist statement and the fact that Santander's own unexpected absence from Congress the day it carne to thefloorresultedin non-Radical Mosset Iturraspe becoming the principal opposition spokesman for the Jewish Agency resolution. the anti-Peronists' absence of enthusiasm for Mibashan's proposed statement proves. Against the background of the Jewish Agency's pre-election strategy. was not the case of Washington officials only. In its stead. Santander's non-insistence. however. the Zionists had harboured illusions of an anti-Perón insurrection. and also deluded themselves as to the impossibility of a Perón victoiy at the ballot box. A tradeunionist who had been among the first to gather information about Nazi activities in the country. if it 43 44 45 46 4 7 . led by the increasingly uninfluential Montevideo exiles. however. as well as linked to the apparent unsuitability of the Jewish Agency's friends among the Radicals to win Intransigent votes. for instance. It was also a probable consequence of the Radicals' wish to recover the support of Argentines of Arab parentage. Toff insinuated that Ravignani was 'politically unscrupulous. was quite unlike his persistence on the subject of the proposed diplomatic break with generalísimo Francisco Franco Bahamonde's Spain With the passage of time. Two decades later. Argentine Jewry was enthused by Santander's efforts to make political capital for the then Radical govemment by way of organizing a celebration of yesteryear's Anti-Argentine Activities Enquiry Committee. This.Failure in Argentina 257 game just to impress on the Jewish Agency executive that his doubts should not be taken lightly. the congressional initiative was left out from the memoirs of Toff. Ronald Newton remarked that bureaucrats zealously bury uncreditable episodes in unmarked graves. party priorities seemingly prompted Santander torefrainfrom insisting on the pro-Zionist statement later. None of this ever appears to have been noticed by Zionist actors and analysts of the day. especially after they had put all their eggs in the Democratic Union's basket. the Jewish Agency's Latin American department head at the time. Little could be gained by failing torecruitearlier such Peronists as Tesorieri. the opposition's Iacklustre response could not but be veiy disappointing to the Jewish Agency in general and Mibashan in particular. exclusively geared towards a Democratic Union triumph.' Aside from other possible reasons. this was in tune with the pastrecordof many within the UCR. it is clear that Perón supporters would have had reservations towards Zionism. no one seemed to remember the opportunism of that committee'sfirstpresident. By the same token. the Jewish Agency's impmdence when prior to the election it set its sights onfindingfriends solely among the Democratic Union. Tesorieri had signed an October 1943 statement urging a break with the Axis The opposition's performance alsoraisesserious doubts. if proof were still needed. Not suiprisingly. At the time. the combination of oíd biases and new priorities led local Jews and Zionists to forget this and other disappointments. Writing on US wartime aberrations vis-á-vis Argentina. And yet. 25 June 1945.25 December 1944. illustrated by the film Pobre mariposa.D. 21. N. Diplomatic (CD) 194S Argentina A-B. Inevitably. however. echoed the discredited stories in the Montevideo-based dissident press by naming the Nazis that were later known to have entered Argentina. Conespondence. or disbelieved by many among the Argentine intelligentsia. The British deemed the stories 'in the Montevideo opposition newspapers especially Espejo Diario' to be 'purely fictional. on the other hand. On the one hand. Canadian and US diplomats treated most of these reports as fairly doubtful." For his part. Columbia University. and shortening the war's duration. Voz Argentina (Montevideo). Though not a historian. Bortnik's complaints are an intimation that forty years añer the end of World War II.' The reasons for his lack of confidence were twofold. 22 November 1944. In effect.. Pueblo Argentino and the Baltimore Sun. while at the same time 'double-crossing the movement by being on cióse terms with General (Luis) Perlinger. The latter's reliability was 'seriously questioned. Such fabrications were chumed out. El País (Montevideo).' presumably because of the false information he had previously fed to the Argentine lower house Anti-Argentine Activities Enquiry Committee.' (If reports on Perón having staged Ducó's revolt to impress upon the Argentine opposition and the US how well inhand he had the situation are anything to go by. Henee. by British disinformation experts. This was so because oí a bad lapse in Anglo-American coordinador!. 2. however. the Casa Rosada. Crítica Libre (Montevideo). not only confirms its logic but also tends to suggest that regardless of who occupied the Argentine presidential palace. a radio station based near London. and subsequently in Mundo Libre and El Diario Popular. such publications were 'largely issued by communist groups. Also dismissed as 'entirely un trustworthy' were later reports about the alleged landing in Argentina of the foremost Nazi supremos. Obviously eager to transíate the Axis' defeat into the political demise of the Farrell-Perónregime. Espejo Diario editor E. among other things. 28 and 29 September 1944.25 July 1945. particularly in papers of inesponsible nature. Bortnik left no doubt. the US and Perón's opponents. British. that much is. since the latter half of 1944 stories about Nazi leaders fleeing with their gold by submarine or other means had been broadeast to Gennany by the Deutscher Soldatensender. that such stories were absolutely veracious. Espejo Diario (Montevideo). New York. 48 NOTES * The author wishes to thank Judit Bokser-Liwerant and Eduardo L. Pueblo Argentino (Montevideo). among others. Aimed at demoralizing Germán public opinion. remains unknown to.) As for the US. Spruillc Braden to Ellis Briggs. Ortiz for bringing to his attention two otherwise unavailable sources. the fact that the evenhandedness advocated by Perón long outlived his govemments by four decades to the 1980s. in good stead. oríginated with Enrique Jurgues. April 1945 (Fourth week). to say the least. such broadeasts had a large and indirect impact on two unintended audiences.26. Spruillc Braden papers. some twenty in number according to Socialist leader Nicolás Repetto. Such research. the Canadian chargé d'affaires in Buenos Aires alerted his superiors that 'some reserve must be held for some of the data given. Tarradellas had been involved in lieutenant-colonel Tomás Ducó's abortive putsch of Febniary 1944. Aída Bortnik. as well as among various US agencies themsehres. Tarradellas may have been even less trustworthy than the Canadians imagined. the small though vociferous group of exiled Argentine politicians. not just Perón's. according to Ronald Newton. Diario Popular (Montevideo).' a possible reference to Pueblo Argentino editor Rodolfo Ghioldi. 25 September 1944. this position was invariably considered to serve Argentine interests. the weeding out of exaggerations from truths has yet to be undertaken by many of . Set in 1945. their first secreíary in Montevideo declared that stories published 'in La Voz de Mayo. were also the innocent victims of bogus reports. 1.Ignacio Klich 258 does not put paid altogether to the notion that had Perón been defeated in February 1946 Argentina would have been more obliging to Zionist appeals. 21 September 1944. 23 June 1945. pro-fascist Minister of Interior.Y. wrote Newton nearly ten years ago. the movie's acclaimed scríptwriter. she later chided Argentine Jewry for not making more noise about the Nazi infiltration. Jr„ 28 July 194S. Successful in portraying the beliefs of some alliedophiles. Amadeo represented the country abroad.C. VID. "Disorderly Successkxu Great Britain. D. 45.20235/3-2946. 1933-1945. sce Pluralismo e identidad: Lo judío en la literatura latinoamericana (Buenos Aires 1986). Kirkwood to Secretary of State for Externa] Affairs. 22 January 1953. This. Albert Bendcr to W. 281. Newton. Amadeo later became involved in Perón's overthrow. 1987). be held the successor government's foreign affairs portfolio. Aide mémoirefromBritish embassy (Washington). National Archives of Cañada (NAQ. As Amadeo himself candidly wrote. Bissing to Frederick Soward. 1956). Ignacio Klich. had included individual supporters of the Allies and of the Gerwans.. Kirkwood to Norman Robertson. etc. pp.20235/2-2347. In September-November 1955. rather than the countries which the Canadian ambassador in Buenos Aires reported as their first choice. N Richard Gans." in Ma/galit Bejarano. Nicolás Repetto. Argentina 1944. pp. Also. 1988).. 4. hoy mañana (Buenos Aires. as well as requests in that direction put forward (even after the diplomatic cutofT with the Axis) by an Argentine military envoy in Spain to the Madrid representative of Nazi arms manufacturen. this is not how things were seen by the US embassy in wartime Buenos Aires.the majority of the memben are. 290. eds.3294/7276-40. November 1982. pp.CnsúiaB\ichnKlm. p. 261.929/OPD 336 Gennany. Thus. his democratic credentials were never more than skin deep. 1938-1947. 14 December 1944.9l. 1984). 28 November 1944. RG 25. Bonifacio del C*ml. 1958). Nevertheless. in Akten xur Deutschin Auswártiges Poliúk 1918-1945 (Gottmgen. Dawson to Secretary ofStale. J. p. 862. Ronald C.Nac¡onalisrtk>yperon¡smo:La Argentina en la crisis ideológica mundial (1927-1955) (Buenos Aires.' Unlike Del Carril. 415.C. their expertise opened doors for them in India and Egypt. 1979). But US agencies and prívate enterpríses appeared to have no use for Tank.22-24." in Guido di Telia and . File 104019 (hereafter 1144/104019). when the Germans involved in Argentina's infartf aeronautics industry became frustrated with the rudimentary local condhions and sought to leave.Failure in Argentina 259 those anotiofiilly or otherwise touched by this subject Breclánridge Long papen. a former supporter of the Committee against Racism and Anti-Semitism. "Indifferent Sanctuary: German-Spealdng Reñigces and Exiles in Argentina. Box 1144. Togcthcr with such Montevideo-based exiles as Gregorio Topolevsky. Mario Amadeo refrainedfromaccusing Perón of Nazism. 19-20. the US diplomat nonetheless asserted that 'practically all of the many members who were given govemmental posts were of totalitarian ideology. should not obscure the fret that an Argentine probé conducted after Perón's overthrow established that aeronautic engineeríng expeit Kurt Tank and physicist Ronald Richter. 109. p.. D. 28 July 1944.. 862.Memorias dispersas: El coronel Perón (Buenos Aires. NA. Ayer. some forty of them hired by the US. p. 3. Kenly Bacon to Philip Bonsal. HaraJdson. including Manlio Abcle. Richtcr'i ñame also appeared in an Anglo-American list of sixty physicists. John Cabot to Secretary ofStale. Casos de la segunda tiranía (Buenos Aires. For Bortnik. Indeed. RG 266. "A Background to Perón's Discovay of Jewish National Aspirations. 3 March 1944. LR. Library of Congress. 16-20. during the presideney of Arturo Frondizi. the US first secretary reported that while 'the movement is not prü-Nazi. the small nationalist group which he had presided over and wbose motto Perón liftcd ad literam. RG 59. NAC. Perón included. RG 25. 203-205. in the wake of Argentina's severanee of diplomatic ties with the Axis and on the eve of its war declaradon against Germany and Japan.38-39. LaFleche to Secretary of State for Externa! Affairs. Ripken to Joachim von Ribbentrop.866/75641. National Archives (NA) Washington. the United States and the "Nazi Menace" in Argentina.' a mixture of mid-career ' professionals and others nearing the end of their productíve Iives.pp. 53-54. two of Perón's most publicised acquisitions. Judaica Latinoamericana: Estudios Histórico-Sociales (Jerusalem. 11 Match 1944. Mario Amadeo. Silvia Schenkolewski and Leonardo Senkman. however. RG 226. Records of Extemal Affairs. Ottawa. wandered through British and/or French research facilitíes before going to Argentina. he had abandóncd the military regime's diplomacy in disgust on two occaskns. Whereas four decades later Del Carril reminisced that the Movimiento de la Renovación. Mi paso por la política: De Uriburu a Perón (Buenos Aires.' Without denying that many movimienüstas were pro-AUied. 10 October 1944. Kcnneth Kirkwood to Hugh Keenleyside. especially after becoming disgruntled with the colonel. 15 November 1944. Newton. Ronald C. Apparently.417. Hugh Millard to Secretary of Stte. R. Walter Selmann-Eggeberth and others.862. Hans Joachim Schumacher. pp. Richter.111-15. RG 165. Washington. Edward Sparks to Secretary o State.20235/3-2546.60-61. 3238/5710-A-40. 28 May 1945. 16 December 1944. The notion that scientists and technicians working for Nazi Germany and her allies would help develop the countiy's defence industries is consistent with the aspirations articulated by various military men. Kurt Fraenz." Journal oflnleramerican Studies and World Affairs (Coral Gables). Rosa Perla Raicher. j Among those who were lured to Argentina were 'some highly competen! scientists. 1957). notably the US and Cañada. 2856/1607-40. For signs of anti-pluralist views affecting Jews among Argentina's other democratic forces.. two scholars not unsympathetic to Braden. "Argentina's Immigration Policy during the Holocaust (1938-1945). 2574/17. Perón and the Enigmas of Argentina (New York. AJC offices Latin America 1948.' Angel Gallardo. 1939-46 (London. Israel State Archives (ISA)... Merkx. Robot D. have recorded Cabot's blunt description of the Book as 'a voy slanted account of the cooperation between the Argentine authorities and Germán spies in an efTort to smear Perón. 7. 1987)." paper presented at the Conftrence on Contemporary Societies in the Comparative Perspective: Eastern Europe and Latín America in the 20th Century. Foreign Office. According to the latter. 7 March 1950. Sergio dellaPergola. The catalogue of insinuations. 9. plain unsubstantiated allegations and/or sheer imprecisions therein contained renders use of this document on the OIA hazardous. Roger Gravil. 10. 517. YIVO. Carnereo Walt. Joseph Page. p. the ministiy's most sensitive división could not be entrusted to a foreigner and a Jew. a participant in Argentina's 1890 revohition and president Marcelo Torcuato de Alvear's top diploma! (1922-28). Callum MacDonald has advanced the view that research for the Book was 'unable to achieve its primary purpose which was to uncover financia! links between Perón and the Nazis. 1987). 5. "Army and Science in Argentina: 1850-1950. Nevertheless. 20 December 1946. just as the memoirs of Angel Gallardo. "La encuesta de la revista Claridad de marzo de 1939. eds. the US chargé d'affaires in Buenos Aires at the time of the Blue Book's release told Rout and Bratzel that its factual errors were minor. 10 May 1992.' Lastly. 221.' and was largely based on discredited FBI reports. and one which would supersede other much lower figures of those whose situation had to be legalized by a Peronist govemment amnesty. felt that the US 'did not have a good court case. New York. the difficultíes encountered by those who sought legal entry are documented in Leonardo Senkman. Jerusalem.260 Ignacio Klich D. Máximo Yagupsky to John Slawson. see Alian Metz. N. 1982). "Foreign Interference in Argelina in the mid-1940s. 1991. when Antokoletz sought to counter Gallardo's assertion that non-Argentines should not be in that ministry's payroll by alluding to his earlier naturalization.' Many years later. "Dcmographic Trends of Latín American Jewry. pp. 1989). pp.. Moshe Tov to Walter Eytan. Memorias para mis hijos y nietos (Buenos Aires. provides an example of this not excluding academic writers too. 8. 35-37. Perón: Una biografía (1895-1952) (Buenos Aires." in Paul Forman and J. Warsaw. For their part. Argentina and the Great Powers. Crassweller. 365-66. just as you continué to be Jewish despite being baptised. The Jewish Presence in Latín America (Boston. Haim Avni.51808/AS 8012. Z5/694. 128. Centra] Zionist Archives (CZA). Furthermore. Consider Avni's reference to Braden's Blue Book on Argentina as 'attesting to Perón's cióse ties with the Axis." Coloquio (Buenos Aires). Bryce Wood has recorded Braden's observatioo that one of his aides. but the conclusions drawn from the infonnation were nonetheless unjustified.' Dispassionately. FO 371. p. 23 (1990). Reginald Leeper to J. Haim Avni. Such a figure is arrived at by subtracting the number of Jews in Argentina's 1947 census from the best scientific estímate available for the country's Jewish populatíon that year. the exercise provides a useful approximation to the real number of illegal Jewish entrants. 1983).' Against this claim.' To sum up. for instance. Página 12 (Buenos Aires). the identity of s/he who penned this report was concealed. 1984). its anti-Peronist vehemence lends credence to the waming about potential anti-Jewishness in conservative. Kew. Cari Spaeth. the Book sought . fortheoming." Yod Vashem Studies (Jerusalem). 26 Febniary 1948. pp. eds. 6. Sánchez Ron. pp. Unless census underreporting can be exclusively ascribed to other causes.' who lost the headship of the political división during Gallardo's stint as foreign minister." in Judith Laikin Elkin and Gilbert W. offer some shining examples of the xenophobic and anti-Jewish sentiments tolerated by previous Radical govemments. Radical and Socialist ranks. Forwarded by the anti-Peronist Tov. Public Record Office (PRO). Report on Argentinian Jewry by Michael Traub. April 1945. p. Thus. 155-88. Víctor Perowne. Eduardo L Ortiz. non-Peronist sociologist and historian Carlos Escudé posited long before jo'ining those advising president Carlos Saúl Menetn's foreign minister that the Blue Book 'attempted to substantiate (former secretary of state Cordell) Hull's rhetoríc about the Argent'tne-Axis cooperation. p. p. Argentina y la historia de la inmigración judia (1810-1950) (Jenisalem. Science and the Armed Forces. 8. American Jewish Committee papers. Lcslie Rout and John Bratzel. While the history of such illegal arrivals remains to be written. Jerusalem. 29 May-1 June 1990. 112. 89 and 96. One such example is the case of the 'judio (Daniel) Antokoletz.Y. eds.M. Roger Gravil has characterized the Blue Book as 'defamatory. the top diplomat retorted:' You are stiil a foreigner. Nevertheless. CZA. Gravil. with Gemían documents being exceptionally inconclusive on exactly how much the war secretary knew or was tajeen in by the planners of that unsuccessful missíon. Diario de Sesiones. La Prensa (Buenos Aires). Press reléase by World Committee for (Zionist) Palestine. 3 September 1946. World Committee for (Zionist) Palestine (WCP) . p. Klich. Diario de Sesiones. Survey of Jewish Affairs." in Di Telia and Watt. 16. CZA.Haim Avni. iv. p. 18. 27. 9 February 1946. "Challenges to Jewish Life in Latín America: Argentina.. pp. La Nación (Buenos Aires). D.. 3 Febniary 1946. In chronological order. Granted that the Argentine military regime tumed to Berlín for the weapons that Washington dmied it when Perón was the war minister'í secretary. Insofar as no such committee was established in Argentina until the second halfof 1946. 21. those listed in the Argentine congressional record were the Entre Ríos Amí-Racist Society. The Shadow War: Germán Espionage and United States Counterespionage in Latín America during World War 11 (Frederick. 13 September 1946. 19 September 1946. Harold F. . RG 59. Buenos Aires.. Z5/1296-I. 1959). p. 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Félix Luna. 3 September 1946. ant. 4 September 1946. 23 September 1946. Diario de Sesiones. Abraham Miba^an to Goldmann. New York. Circular Ietter of Nahum Goldmann. 177. the conference met in Washington on 1-2 November 1945. 500 Río Conference. 24. Washington National Record Center (WNRQ. 2267/20. Z5/1087. see Jeny W. 14.20235/6-1446. 23. Robert Murphy to James Bymes. 150. 8 August 1947. 24. whether conclusively or more modestly. 15 Febniary 1946. N. Gpriano Reyes. Diario de Sesiones. (he message was meant as a substituto for the absence of an Argentine representation at the conference. Social Change in Argentina. Incscapably. La farsa del peronismo (Buenos Aires. It brought together representatives from all the Jewish Agency-inspired pro-(Zionist) Palestine committees outside the US. p. "Argentina e Israel: Una tradición que nos honra. 1991). Guy Ray to Secretary of State. Id. 4 September 1946. beyond rcasonable doubt." in William Frankel. Z5/373. pp. 3 February 1946.Committee of Eight. though. pp. Zionist Archive and Library. Z5/1087. Ernesto Cleve to Abraham Isaac Bokser. Knudson. Peterson. Buenos Aires embassy. Carlos Escudé. 133-34.pp. it signally failed to accomplish this. Diario de Sesiones (Buenos Aires). 2 November 1945. Memorándum of WCP. 66-71. Di Presse (Buenos Aires). 4 February 1946. Novan bcr-December 1972. Buenos Aires. who had no sympathy for Perón. 21. ACPC DC/6. Convened by the American Christian Palestine Committee (ACPQ. Foreign Service Posts of the Department of State. p. NA. Md. the Villa Clara tradeunion Obreros Oficios Varios. 20. 1991 (Oxford. p. Perón y su tiempo: La Argentina era una fiesta 1946-1949 (Buenos Aires. 14. In contrast lo the Argentine Arab Defence Committee's requests. "Antisemilism in Latín America. Mibashan to Goldmann. n. 1945-6. 19 July 1946. For Sábalo. Lestie B.8 Febniary 1946. 110. IOOctober 1991. 1 October 1945-30 November 1946. 1985). pp. p. 1984). 15. 11. ed. 186-87. Honorable Diputado. Kenneth Oakley to Secretary of State.' CZA. Mario Rapoport. Diario de Sesiones. 166. "Sabbatinismo: Identidad radical y oposición disruptiva. 1971). The pro-Zionist statements of another Uruguay-based Radical in exile. 99-100.. 11 March 1944. 23 September 1946. Not surprisingly. 1983. Pastor." Liga America pro-Liberación Judía. 33. 266. pp. 279. NA. 866/75641. 1988). pp. Botana. 1946). lobbied congressmen in favour of the pro-Zionist statement and also met with Joaquín Díaz de Vivar. p.297. L. "El radicalismo: noventa años de historia. 106-107. 31 August 1944-7 November 1946. Kelly to Foreign Office. Z5/1087. y la URSS (Buenos Aires. June 1983. a Revisionist Zionist outfit. pp. NA. July-December 1988. Política exterior argentina 1930-1962 (Buenos Aires. 1986). Perón y su tiempo. 143. D. Peter G. pp. pp.3 and 23 October 1946.' while Pueblo Argentino (10 May . Reynaldo Pastor to Bokser.: Una aventura argentina (De Yrigoyen a Perón) (Buenos Aires. Mario Rapoport. The first chairman of the Anti-Argentine Activities Enquiry Committee.RJA. That all the preceding were not emulated by other more important Jewish bodies was probably due to the leadership of Argentina's Jewish representative body (DAIA) rightly perceiving the cul-de-sac Mibashan's probé could lead into. Conil Paz and Ferrari. 1943: Común denominador de incertidumbres. 20 and 25 September 1946. Repetto. p. Memorias: Tras los dientes del perro (Buenos Aires. late in October 1946. when the Jewish Anti-Tbberculosis League consulted DAIA as to whether it should petition a favourable decisión on the pro-Zionist resolution. Corbett. Emilio Perina. While DAIA honoured the sponsoring legislators.<L). S September 1946. 1965). 6. Argentine Radicalism: The History and Doctrine of the Radical Civil Union (Iowa City. RG 59. Later DAIA was seen to discourage Jewish enquirers from urging Congress to pass the resolution. iii-v. Page.UU. Rufino Marín. 87-88.189. Bokser. Snow. Agustín Rodríguez Araya..O. 25 February 1946. CD 1946-7 A-D. Botana's memoirs provide interesting insights into UCR legislator Raúl Damonte Taborda. pp. DAIA papers." Estudios Interdisciplinarios de América Latina y el Caribe (Tel Aviv). David Kelly to Foreign Office. 3 March 1944. 22 August 1947. Helvio I.62-63. César Tcach.112-14. 289-90. "4 de Junio. RG 226. D. the Paraná Jewish Women Society. PRO.94-95. 1 March 1946." Desarrollo Económico (Buenos Aires). Miguel Angel Scerma. 28. 50. Diarb de Sesiones. Gran Bretaña. 30. 32. therefore. Helvio's Montevideo-based Crítica Ubre (23 June 1945) described those who collaborated with the military regime as having 'their origins in past enquiry committees. Alberto Conil Paz and Gustavo Ferrari. El ejército y la política en la Argentina 1928-1945: De Yrigoyen a Perón (Buenos Aires. pp. Additionally. 1978). 156. Damonte's editorial control over the Botanas' daily Crítica manifested itself in a neutralist Une since February 1943.032/10-1646. 274-75. "El nacionalismo yrígoyenista (1930-1943). 195." in Félix Luna. 2 December 1946. 10 November 1945. pp. 51809/AS 1206. 40-44. Millard to Secretary of State. Conversaciones con José María Rosa (Buenos Aires. Acias de Consejo Directivo. Braden papers. Second edition). Mibashan to Goldmann. pp. p. 59-60. Luna. 356. 500 años de historia argentina: El radicalismo (Buenos Aires. when Perón sought to lure the Radicals into an electoral compact. Susana Brauner Rodgers. pp. Buenos Aires. Oakley to Secretary of State. 25 July 1947. Miguel Angel Scenna. Mi lucha por la libertad (np.pp. 198. Moreover. pp. the advice it received was not to do so as DAIA would act in its favour 'at the right time. 103-4. 1987). 193-94. 1985). p. Robert A. 51809/AS 1212. recelos y desconfianzas. president Moisés Goldman first sought to dissuade Mibashan and Santander from launching this initiative. 1.262 Ignacio Klich the Entre Ríos Jewish societies. 800. pp. the lower house foreign affairs committee's Peronist chairman. 31. p. Long papers.710 Consultation 4/7-2147. Potash. D. Diario de Sesiones. when the First Latin American Zionist Congress met in Montevideo on 10-15 March 1945 intímate that the Jewish Agency could count on hím to lobby some UCR legislators. Pablo José Hernández. 305-6.25 and 29 September 1946. R. Argentina 1944. July 1990. 94. RG 59. Emilio Dickmann to Braden. Report by J. F. 29. 51809/AS 1262. the Paraná Youth Centre El Faro and the Paraná branch of the Argentine League for the Rights of Mankind. Bxon to Bonsal. For example. Política y diplomacia en la Argentina: Las relaciones con EE. Estados Unidos y las clases dirigentes argentinas: 1940-1945 (Buenos Aires. 1980). 19 August 1946.23. 26 February 1946. set up in June 1941 to investígate Nazi opcrations in the country. 6 November 1946. n. pp." Todo es Historia (Buenos Aires). Damonte toyed with the idea of being the colonel's running mate.835. WNRC. See Primer Congreso Sionista Latinoamericano (Buenos Aires. Robert Hadow to Perowne. pp.11. the Argentine section of the American League for Hebrew Liberation. in Reynaldo A. 500 Río Conference 1947. Ray to Secretary of State. 67-68. Brauner Rodgers. with an improbable list of plotters. Diario Siriolibanis (Buenos Aires). 255.58-59. Luna." in Albert Hourani and Nadim Shehadi. 41. and the fact that Elias Lludgar's Santiago del Estero constituency voted him to become an UCR lower house member in 1942. as well as José and Mauricio Ulanovsky. including Nehemías Resnizky. Ignacio Klich.d. Before lite end of 1946. No. 194. pp. the Lebanese-bom Jorge Sawaya.5 March 1947. Bruce papen. 25 March 1926. p.16 October 1946.Failure in Argentina 102 1945) labelled Damonte as an outright Peronist For the British. Syria 1/926. 16. Though fewer in number. F. lilis bore the signatures of not fewer than five Jews. n. El 45. Benjamín Schwartzman. 34. Anti-Semitism. Consular División. his assistance to Galician Jews victimized by Russian soldiers won him the Lemberg Jewish community's praise. and 1940s were presiden! Alvear's rewarding of a Radical militant. None of this certainly means that. 84-85. 53. D. Gabriel del Mazo. pp. 29-31 May 1991. 40. Maryland University. p. 22 January 1947." typed manuscript. Moisés J. Reyes' particular attractiveness to Jews may have liad something to do with his alleged anti-clerícalism and anli-Francoism. Luna. "El lugar del catolicismo en el primer peronismo.18 September 1946.25 April 1945. Reyes. For Farías Gómez. Perónysu tiempo. a 26. 30 June 1945. Damonte's zigging and zagging was the hallmark of an 'unscrupulous' politician." p. 37. included David Blejer. held in August 1947. Fourtecnth edition). his earlier association with Mibashan. Diario de Sesiones. pp." paper prcscnted at the I Encuentro de Argentinistas Europeos. 38. though. as well as his openly defiant attitude towards Perón Two years later. Lila María Caimari. "Argentina's Early FViorities in the European War: Compliance. Santander's efforts lo revive the Anti-Argentine Activities Enquiry Committee did not preven! him from joining forces with other legislators calling on Perón lo allow the retum . College Part.. Attacking the military govemment as 'foreign to the national spirit. Luna. apparently inspired the inclusión of the Jewish Agency and some US-based Jewish bodies among those implicated in the plot. the presence of Lebanese-descended José Kairuz among FORJA's founding members. K. transcribed in the abovementioned Montevideo periódica!. The Lebanese in the World: A Century of Errúgration (London 1992). pp. pp. 110-15. 365-66. as well as the undoubtedly staunch anti-Peronism in Zionist and US Jewish circles. denounced as 'high treason' the acceplance of govemment appointments by UCR memben. 151-73. 134-5. An earlier statement by Entre Ríos and Santa Fe province Radicals. 47-52. MA. 36. 35. If Mibashan's recruitment of Reyes was due to an unspelled (and unattained) desire to enlist the support of all wings of the ruling bloc. 1986. privately held. 4 September 1946. 1888-1914. Félix Luna. Del Mazo. D. El Radicalismo: El Movimiento de Intransigencia y Renovación (1945-1957) (Buenos Aires. 77-78. pp. 254. 23 October 1946. pp. Archivo del Ministerio de Relaciones Exteriores y Culto.92. 386. Del Mazo. p. Criollos and Arabic Speakers in Argentina: An Uneasy Pos-de-De ux. however. 11 September 1946. eds. aiders and abetters publicized in one officialist press orgaa That the last word on this affair. Diario de Sesiones. Indicative of the UCR's appeal among the Syro-Lebanese in the 1920s. Sheinin. V-2-1. Buenos Aires."Criollos and Arabic Speakers. See David M. pp. with his nomination as Argentine cónsul in Beirut. As Argentina's cónsul general during World War I. Among Candioti's postings prior to Beirut was Lemberg. 68. p. 42. 5 February 1947. however.OJIJA. La Bandera Arabe (Buenos Aires). Pueblo Argentino. Alberto Tasso. El 45. Scenna. 14 September 1928.77-78. (Toronto) Vol. p. Tcach. and Trade Concems in the Response to the Germán Invasión of the Netherlands. according to David Sheinin. the delegates to the Intransigents' first national congress. a 30. "Handshakes and III Feelings.' the manifiesto de los líderes included seventeen Jewish signatories. Aventura. Hipólito Yrigoyen. Gabriel Kainiz to Moisés Azize. Lebensohn apart. Jews were to be found nowhere in Intransigent ranks. 39.. trabajo y poder: Sirios y libaneses en Santiago del Estero (¡880-1980) (Buenos Aires. 10 January 1945. Mariano Wainfeld and José Kaplan. Pueblo Argentino. Madrid. 25 March 1945. 1957).. however.25 June 1945. 53. El 45: Crónica de un año decisivo (Buenos Aires. Decree. 10 October 1928. 1989). when Reyes stood accused of conspiring to overthrow and assassinate Perón. James C. 23. El Misionero (Buenos Aires). US intrlligence assets allowed ambas sador James Cabell Bruce to ascribe responsibility for the concoction of the plot to the Soviet diplomdic representation in Buenos Aires. 31." Canadian Journal of Latín American and Caribbean Studies. p. 187. pp. see Klich. has yet to be uttaed is intimated by the fact that while Reyes and others referred to the operation as a govemment laid trap. 1930s. Santiago Guerscovich. the coming into being of an UCR Agrupación Descendientes de Sirio Ubaneses pro Candidatura Dr. Azize papers. Pedro Schapira. Moshé A. Newton. 26 July 1946. 27-28 September 1946. Raanan Rein. CZA. the supporters of the pro-Zionist statement comprised some of the most articúlate parliamentary critics of the Franco régime and its relationship with Peronist Argentina. El 45. Mosset Iturraspe. 48. Diario de Sesiones. 45. Institute of Jewish Affairs (1JA). Mibashan wrote that Argentina would not compromise other interests for the sake of Zionism's fondest hope. London. 15 March 1965. D. in Carlos von der Becke. Diario de Sesiones. 130. Cleve. p. 25 July 1946. 5 September 1946. Marc Turkow to GerhartRiegner. 1983). 43. 44. L. Like Santander. Díaz Colodrero. 15 January 1947. Toff to Jewish Agency executive. Pastor and Reyes. 94.00/2-2454. 316. 735. US embassy (Buenos Aires) monthly summary. D. 19 December 1946. "Latín America and the Palestinian Question. ISA.264 Ignacio Klich of the deported sailors of the Germán pocket warship Admiral Grafvon Spee who had married Argentine women. 12 December 1955. pp. 47. Diario de Sesiones. 23-28. D. Ignacio Klich. 2267/20. "Franquistas y antifranquistas en la Argentina peronista. e. 14 November 1946. Z5/1087." paper presented at the I Encuentro de Argentinistas Europeos. 46. While it is beyond the scope of this chapter to show that Perón offered qualified support for Jewish national aspirations. Toff reported to the Jewish Agency executive that the president had pledged Argentine backing for statehood without ifs and buts. 56. El murmullo de Israel: Historial diplomático (Jerusalem. Luna. Alex L Easterman papers. ." IJA Research Report. Jewish Communities." p. NA. Mibashan to Goldmann. January 1986. Werz to Jorge Giraldes. For his part.g. Tov. RG 59. 1956). p. p. Destrucción de una infamia: Falsos "documentos oficiales" (Buenos Aires. "Disorderly Succession. LA INMIGRACION JUDIA EN LA FICCION DE BRASIL Regina Igel Los judíos, bajo la apariencia de nuevos-cristianos, empezaron a inmigrar hacia Brasil en los mismos buques que trajeron a los primeros portugueses a la costa oriental del país, en 1500. Asociados a los aventureros y colonizadores, sus costumbres y quehaceres religiosos no han dejado huellas judaicas. Sea por temor a la Inquisición o por aislamiento psicológico, acabaron por imitar a los demás portugueses colonizadores, tratando de vivir como ellos, sumándose a las poblaciones indígenas o emparedándose con ellas. Todo loreferidoa los primeros judíos en suelo brasileño no ha sido aún aclarado por historiadores o investigadores. La información existente está registrada, paradójicamente, en los archivos de la Inquisición o bien en un legendario popular. Esto puede ser interpretado, en parte, como pálidoreflejode algunos hábitos coherentes con "la fe mosaica", como se conocía a la religión israelita quinientista en Portugal. La inmigración de judíos al Brasil tuvorepercusiónen el país a fines del siglo XIX, en el período de transición del gobierno imperial alrepublicano,cuando se comenzaron a divulgar en Europa las ventajas de las áreas rurales brasileñas en contraste con la pobreza campesina europea. Sin embargo, antes de esa fecha se han registrado entradas de judíos al país, caracterizadas sea por su número irregular o por su dispersión en áreas aisladas, como los judíos portugueses que llegaron a Recife bajo protección holandesa en el siglo XVII y los marroquíes ubicados en la región' ' amazónica a mediados del XVIII. La figura del inmigrante judío es captada en f escritura ficcional brasileña a partir de su llegada en olas masivas, lo que ocun. durante la organización de las fincas de la Jewish Colonization Association en R i o \ Grande do Sul. Antes de eso, su participación efectiva en la vida del país había sido escasamente notada o comentada. Para un gran número de europeos desplazados por los desvarios económicos de sus gobiernos, la publicidad sobre los campos tropicales resultó realmente atractiva. Alrededor de 1880 se inició un amplio movimiento inmigratorio al país constituido por trabajadores rurales italianos, entre los cuales había anarquistas y católicos, además de alemanes luteranos, japoneses budistas,rasos,polacos y besarabianos judíos. Los migrantes se agruparon en colonias agrícolas de acuerdo a su origen étnico. Cada uno de esos grupos tuvo suerte distinta: los japoneses, los más arraigados al campo, se diseminaron por diversas regiones rurales agrupándose en cooperativas agrícolas; ios alemanes, italianos, polacos y rusos atravesaron diversos tipos de experiencias agrícolas antes de dividirse entre las áreas urbanas y rurales. En cambio, los judíos, que comenzaron en las haciendas en el sur del país, se han desparramado por otros 1 Redactores; Florinda F. Goldberg,.Yossi (Jorge) Goldstein, Efraim Zadoff M Consejo dé redacción Margalit Bejarano, Graciela Ben Dror, Moshé Nes El, Joseph Rosen, Leonardo Senkman, Silvia Schenkolewski-Kroll Supervisión de estilo Benjamín Doukarsky (portugués), Yohai Goell (inglés), Orna Stoliar (español) Publicado con el apoyo de Fondo Fomento - Atzmaut México - Israel Cátedra de Estudios Latinoamericanos a nombre de la Prof. Helena Lewin, Facultad de Humanidades, Universidad de Haifa Asociación Israelí para la Promoción de la Investigación del Judaismo Latinoamericano AMILAT Asociación de Investigadores del Judaismo Latinoamericano P.O.Box 71184, Jerusalén 91079, Israel AMILAT , rx,rAx, P ' académico de la UNIÓN MUNDIAL DE ESTUDIOS J n n A i r r e C o n e l a u s c i o JUDAICA LATINOAMERICANA Estudios Históricos, Sociales y Literarios V JERUSALEM, 2005 EDITORIAL UNIVERSITARIA MAGNES, UNIVERSIDAD HEBREA Israel e-mail: [email protected]. 71184. 2005 ISSN 0793-8373 Typesetting: Prínted in Israel Shulamit Yerushalmi.ac.Distribuido por Editorial MAGNES P.B.ac. Jerusalem . Israel e-mail: [email protected] l © l by AMILAT Jerusalem.O.il y AMILAT P.B. 39099. Jerusalem 91390.huji. Jerusalem 91079.O. .. Marta F. ló^to 18* Centones.......1::..^L^...........:.....1. Dinámica comunitaria Margalit Bejarano Sephardic Communities in Latin America Past and Present.... Topel 2' 69 O movimento de teshuvá em Sao Paulo e o esgotamento do judaismo secular no Brasil: algumas reflexóes ..INDICE Palabras preliminares .............. 4S Helena Lewin A comunidade de "Judeus-Adventistas" no Brasil: sincretismo religioso ou novas releituras de conversao messiánica?.....'.........I.... Yossi (Jorge) Goldstein De kehilá a comunidad: enfoques acerca de la vida comunitaria judía en la Argentina y el Brasil hacia fines del siglo XX Yehuda Levin Posturas genéricas en las colonias de la JCA en la Argentina a principios del siglo XX..: Moshé Nes El Los judíos y su actuación en la política chilena..........Jf..... 83 Economía y política Mordechai Arbell Portuguese Jews .......Pioneers of Cocoa and Vanilla Production in South America and the Caribbean. EfraimZadoff Crédito económico y liderazgo comunitario Las cooperativas de crédito judías y la vida í comunitaria judía argentina en el siglo XX A 95 105 .......í.....V....... vuelve a la patria no sólo para "reconectarme con ese sueño de mis ancéstros inmigrantés. Allende se le apareció a Dorfman como la posibilidad de poner fin a su exilio. 3). escrito a través de fábulas de la memoria para interrogar a las autobiografías familiares. Rumbo al Sur. 318. Buenos Aires 1998. 298. hacer de este país mi hogar permanente". la opción de Agosín por el mestizaje cultural en su diáspora posmoderna durante la era de la transición democrática deja en penumbras conflictos de alteridades que anidan en la heterogeneidad étnica. un mestizo en busca de su centro de operaciones (. pero regresó a Chile con el triunfo de Allende. p. religiosa y cultural de su proyecto identitario.. Ariel Dorfman residía en California desde 1968. deseando el Norte. .. incluida su disociación vivida como vergonzante antes de 1970 por pertenecer a dos lenguas. A la inversa de Agosín. y adquiere completamente otro significado en la era posdictadura. tal como escribe en su novela autobiográfica. Obviamente..286 Leonardo Senkman Coda: autobiografía y fabulaciones de la memoria Al encomendarse al mestizaje.UU.) Fui incapaz de contemplar directamente el misterio divergente de mi ser. p. También la experiencia de. Desde esta perspectiva. una parte gringo. dos naciones: No tuve la madurez para responder que era un híbrido. 47 Ibid. Agosín eligió un camino totalmente diferente al de otro escritor judío chileno también emigrado a los EE. posdictatorial y posmoderna (p. una pizca de judío. el abismo de una existencia bilingüe y binacional en una época en que todo exigía que fuéramos unívocos e inmaculados. la hibridización y los cruces culturales para construir una nueva identidad judía en la diáspora latinoamericana. 46 47 46 Ariel Dorfman. asumirse mestizo cultural y lingüístico durante r la experiencia de la Unidad Popular fue muy distinto que haberlo hecho durante los años posteriores del duro exilio. otra parte chileno. "Verano 1930-1931.¿UNA ESTRATEGIA DE PROTESTA ANTIFASCISTA? EN TORNO A LA PRESENCIA DE EXILIADOS REPUBLICANOS ESPAÑOLES Y JUDÍOS EN SUR. Uno de los máximos exponentes de las letras argentinas durante los críticos años del fratricidio español y la debacle europea fue la revista literaria SUR. fundada en enero de 1931 por Victoria Ocampo. 7. por encima de consideraciones políticas y siempre en función de una concepción de la existencia humana que priorizaba el valor del individuo y de su libertad como fundamento de toda creatividad artística y cultural. dos condiciones que la hacían una figura bastante insólita para hallarse al timón de una empresa culturar de esa índole. p. despertando fuertes empciones y actitudes encontradas. 1950). 1936-1947 Rosalie Sitman El ascenso del fascismo y el nazismo en Europa. Ocampo y los intelectuales que conformaban el "grupo SUR" se empeñarían por mantener "cierta calidad de materia literaria" y "crear la elite futura".Segunda Guerra Mundial tuvieron un profundo impacto sobre las naciones latinoamericanas del otro lado del Atlántico. Renuentes a todo partidismo y adscritos al patrimonio de la cultura universal (occidental). y marcado por la polarización entre democracia y fascismo a nivel mundial. La Argentina no fue ninguna excepción. Los conflictos ideológicos y bélicos europeos incidieron en el ámbito nacional y determinaron en gran medida la actuación de los distintos elementos dentro del campo intelectual argentino. Las páginas de sus publicaciones dejaron amplia constanciá de las tensiones y los enfrentamientos que escindieron a la intelectualidad ¿rgentina en las décadas de 1930 y 1940. Verano 1950-1951". la Guerra Civil Española y la. Sin embargo. En un clima de creciente politización signado por la fractura del treinta y el surgimiento del discurso nacionalista hispanófilo católico de extrema derecha a nivel nacional. hija de una de las grandes familias de la oligarquía argentina. SUR 192-194 (oct. . los problemas internacionales se cruzaron con los nacionales y obligaron a los intelectuales argentinos a definirse por uno de los dos bandos.-dic. 1 1!)tiVictoria Ocampo. "Etnicidad e inmigración durante el primer peronismo". Los encendidos editoriales de este vocero del nacionalismo católico argentino obligaron a la revista de Ocampo a tomar una posición claramente política del lado de la República. la Segunda Guerra Mundial y los refugiados indeseables. al 2 2 ! Los trabajos de Leonardo Senkman sobre la inmigración española y judía a la Argentina \ son de obligada consulta: "La Argentina neutral de 1940 ante los refugiados españoles y judíos". por un lado. Un compromiso que. la Iglesia y los nacionalistas de la extrema derecha. como un mecanismo discursivo exclusivamente. les permitió a Ocampo y a su grupo manifestar su compromiso explícito y absoluto con el antifascismo a un nivel global.UU. De esta manera. y al mismo tiempo les sirvió para expresar simultáneamente su oposición a tres pilares del establishment argentino: los sucesivos gobiernos. 90-114.-Argentina y la cuestión de los refugiados de la posguerra". y específicamente a raíz de una acalorada polémica con el semanario católico Criterio en torno a la suscripción de SUR al humanismo integral del filósofo católico francés Jacques Maritain. al otro polo del espectro cultural. remitía a su percepción y concepción de la condición humana frente a las nuevas circunstancias. los intelectuales republicanos españoles exiliados y la causa de los judíos hallarían acogida en las oficinas y las páginas de SUR. el manifiesto pro-republicanismo y el cada vez más acentuado filosemitismo de SUR deben entenderse en el contexto de la polarización políticoideológica que escindió al campo intelectual argentino durante los conflictos bélicos europeos. 2 (1992). 9 (1995). iba de la mano con la preocupación del grupo por la suerte de los judíos europeos y que. como veremos. Con el tiempo. pp. Argentina. galvanizada por las trágicas circunstancias particulares de estos dos grupos de emigrados forzados. Estudios Interdisciplinarios de América Latina y el Caribe 3. Buenos Aires 1991. "Las relaciones EE. pp. La política irrumpiría definitivamente con la Guerra Civil Española. 5-38. más que expresión de una conciencia social. a medida que una guerra sucedía a la otra y el gobierno argentino cerraba las puertas del país a la inmigración "indeseable". especie de leitmotiv retórico que. ¿Cómo se explica esta aparente coincidencia de casos tan dispares como el de los exiliados españoles y los refugiados judíos en una revista de la índole de SURI El presente artículo intentará demostrar que.Rosalie Sitnian 288 ni su condición de revista de reducida circulación ni su expresión esencialmente cultural conseguirían sustraer a SUR del fragor de las pugnas ideológicas que convulsionaban a los intelectuales dentro y fuera del país. . en ambas instancias. Judaica Latinoamericana I (1988). Ciclos V. pp. apoyaban el levantamiento militar del general Francisco Franco y se identificaban con el nuevo régimen español.¿ Una estrategia de protesta antifascista? 289 expresar su apoyo a la República y su preocupación por la suerte de los exiliados españoles y los judíos europeos. Leo Baeck Institute Yearbook. estos grupos culpaban a los elementos foráneos de los males que afligían al país y reivindicaban el retorno al glorioso pasado hispano-criollo de la Argentina de antes del aluvión inmigratorio. Durante este período la Iglesia Católica cobró fuerza e influencia en la Argentina.mal auguraban para quienes huían de Europa esperando encontrar asilo en esta república latinoamericana. Adscritos a la doctrina de la hispanidad de Ramiro de Maeztu. 3 Hacia el compromiso ineludible: la guerra en España SUR vio la luz escasos' meses después del golpe uriburista del 6 de septiembre de 1930 que sacudió. cuyo fílofascismo y declarado antisemitismo -instigados en gran parte por la Iglesia. ver Shulamit Volkov. En el caso de SUR. con su ensayo corporativista. se puede decir que la presencia republicana y judía en las páginas de la revista durante los conflictos español y mundial. un creciente conservadurismo y el fraude electoral. filofranquistas y profascistas. . 25-46. XXIII (1978). el estancamiento económico como consecuencia de la crisis mundial. Como era de esperar. así como también distintas vertientes del nacionalismo militante y xenófobo. los de SUR se estaban identificando con los demás sectores intelectuales de flexión liberal y antifascista en oposición a los sectores intelectuales del nacionalismo católico de derecha. los cimientos de la sociedad argentina inaugurando una "década infame" caracterizada por la restricción de la libertad política. que representaba la salvaguarda de los valores religiosos. "Antisemitism as a Cultural Code". Esto también explica en parte el que los grupos liberales filosemitas y antifascistas no se hayan movilizado necesariamente en favor de los refugiados judíos. entonces. culturales y morales que se estaban socavando tanto en Europa 3 1 Sobre el concepto de código cultural. . funcionaba más bien como un código cultural que les permitía definirse política e ideológicamente dentro de la sociedad y la cultura argentinas en respuesta a coyunturas históricas de gran trascendencia tanto para el país como en la arena internacional. respectivamente. 9-40) resulta particularmente útil para formarse una impresión de la extensa historiografía sobre el nacionalismo católico de derecha argentino. 101-132. aplaudían la persecución de los judíos en Europa y aceptaban de buena gana la propaganda nazi. La estrecha alianza entre los círculos eclesiásticos y los nacionalistas se manifestó claramente en la prensa católica de derecha -Criterio. en el que veía una manifestación de las "fuerzas de la barbarie" totalitarista que amenazaban la libertad intelectual y los valores del espíritu que la revista estaba 4 5 4 Claro está que no conformaban un bloque monolítico y había cabida para una gama de actitudes diferentes. "La conferencia de Evián: el periodismo católico argentino y la conformación de la opinión pública". "La representación ficcional del fascismo católico en Manuel Gálvez". estos últimos acogían con beneplácito la imposición de medidas restrictivas dirigidas a mantener fuera de la Argentina a "bolcheviques". Julio Meinvielle y Virgilio Filippo. Manuel Gálvez. Estudios Interdisciplinarios de América Latina y el Caribe 7. 5 Graciela Ben-Dror ha investigado extensamente la actitud de estos sacerdotes y de la Iglesia Católica argentina hacia los judíos: Graciela Ben-Dror. la Argentina católica y los judíos (1943-1945). pp! 37-50. Por el contrario.donde se daba amplia cabida a las invectivas antisemitas de clérigos militantes como Gustavo Franceschi. nazis y judíos. pp. Judaica Latinoamericana II (1993). College Park.). Tel Aviv 1997. Naturalmente. La Iglesia argentina en los tiempos del Tercer Reich. 87-97. pp. Buenos Aires 2002. para quienes la presencia judía en la Argentina representaba poco menos que una amenaza nacional. La lectura del prefacio y la introducción al libro de Federico Finchelstein (Fascismo. . era cosmopolita y estaba firmemente inscrita en la tradición demoliberal que los nacionalistas rechazaban. "Posturas del catolicismo argentino durante los primeros años de la Segunda Guerra Mundial". no compartía ni la judeofobia ni el antisemitismo excluyente de notorios nacionalistas católicos de la derecha como Enrique Oses. "Tres sacerdotes antisemitas en la Iglesia católica: ¿desviación' o norma?" (en hebreo). por ejemplo. judíos y demás elementos insalubres.). SUR. Crisol. Buenos Aires 2003.Rosalie Sitnian 290 como en la Argentina. Sol y Luna. republicanos. Society and Identity in Argentina: The European Context. Judaica Latinoamericana III (1997). Ignacio Klich (comp. Sobre nazis y nazismo en la cultura argentina. concebida originalmente c o m o un puente cultural entre las Américas y Europa. Católicos. liturgia e imaginario: el mito del general Uriburu y la Argentina nacionalista. . El Pampero. Pueblo. "La revolución militar. 2 (1996). 227-244. Asimismo. MD 2002. Tzvi Medin y Raanan Rein (eds. SUR aborrecía el fascismo. Más aún. pp. Leonardo Senkman. pp. fue responsable de la implementación de la ley de instrucción católica obligatoria en todas las escuelas . de la revista argentina y de su papel en el desarrollo de una cultura México 1989. Los términos remitían a la necesidad de poblar. Para el nacionalismo católico de derecha la existencia de una publicación c o m o SUR era insostenible y el choque entre ambas tendencias se convertiría en uno de los ejes más importantes del debate cultural-político en la Argentina de aquellos años. no sólo colaboró regularmente en SUR durante los años treinta y cuarenta sino que. y de esta manera conquistar. una revista en la tormenta.* Frank.Civilización y barbarie (1845). Hugo Wast era el seudónimo de Gustavo Martínez Zuviría. "Carta a Waldo Frank". SUR. Buenos Aires 2002.¿ Una estrategia de protesta antifascista? 291 comprometida a defender y perpetuar. inmortalizada en el siglo XIX por el estadista liberal Domingo F. 9 Sandra McGee Deutsch y Ronald Dolkart (eds. Oscar Hermes Villordo. En esta capacidad. p. "peor aún". hacía frecuente mención a sus orígenes semitas en sus escritos. La gente de SUR se consideraba heredera de la tradición sarmientina y por tanto defensora de la civilización que estaba siendo amenazada por las fuerzas bárbaras del fascismo y el totalitarismo. Buenos Aires 1987. preferentemente del norte de Europa. La publicación en 1934 de su ensayo "¿Por qué ha de sobrevivir el judío?" deja pocas dudas acerca de la actitud de la revista hacia los judíos y arroja luz en cuanto al posicionamiento de SUR dentro del campo intelectual argentino en una época que estaba por ver la aparición en la Argentina de Kahal y Oro (1935). Los añósde formación. 7-18. Sarmiento en su Vida de Juan Facundo Quiroga . 1910 to the Present. 7 Sobre la trayectoria de la revista SUR. constituye un concepto clave en la historia argentina. Victoria Ocampo y SUR: entre Europa y América. 152-170. pp. 91. a quien El Pampero calificó peyorativamente de "Yankee-Jew". no debe haber pasado desapercibido a ojos de los nacionalistas el hecho de que siempre hubo una presencia judía en SUR.). según se solía reconocer en círculos allegados a SUR. Buenos Aires 1993 y John King. Por empezar. The Argentine Right: Its Historícal and Intellectual Orígins. las obras rabiosamente antisemitas de Hugo W a s t . El grupo SUR. ver: Rosalie Sitman. Nora Pasternac. SUR 1 (verano 1931). Fue director de la Biblioteca Nacional y luego ministro de Justicia e Instrucción Pública durante el gobierno militar que subió al poder después del golpe de 1943. las enormes extensiones de la Argentina con inmigrantes blancos. Una biografía colectiva. Buenos Aires 2003. 10 SUR 9 (julio 1934). 6 Sur. pp. N o menos elocuente fue la inclusión en SUR de numerosos 6 7 9 10 La antinomia "civilización y barbarie". Estudio 1931-1970. 1931-1944. comenzando con la carta fundacional dirigida a Waldo Frank. 8 Victoria Ocampo. un nacionalista de extrema derecha. un judío norteamericano quien de hecho concibió la idea inicial de la creación de la revista. de origen rumano. pp. 13 Laura Ayerza de Castilho y Odile Felgine. 12 Benjamin Fondane. pp. donde la Guerra Civil Española fue asumida más bien como una "simple" oposición de ideologías conflictivas entre el fascismo y la democracia. pp. St//? 1 (verano 1931). "El cinema en el atolladero". SI//? 21 (junio 1936). pp. 75-81. Patricio Canto. 72-86. temerosos de que los procesos de democratización política y radicalización social hicieran tambalear su posición privilegiada. "Un filósofo americano: Waldo Frank (Con motivo de 'América Hispana')". 170-171. "Lévy-Brühl o el metafísico a pesar suyo". 12-20. mientras que la mayor parte de la opinión pública reconocía y respaldaba la autoridad legítima de la República. Victoria Ocampo. política ésta que caracterizaría el desempeño de los sucesivos gobiernos durante la inminente conflagración europea. Benjamín Fondane. SUR 42 (marzo 1938). SUR 77 (febrero 1941). aunque formalmente mantenía una aparente neutralidad. pp.. Justo apoyaba la causa franquista. 7-26 y "El judío en el futuro de América". "Nuestra culpa en el fascismo". pp. 11 Waldo Frank. como también de diversas reseñas y. SUR 69 (junio 1940). pp. Este era. destacó la alegría de vivir típicamente judía de Frank. Por el contrario. En 1936 Ocampo incluso lo invitó a visitar Buenos Aires. públicas. 1940). en los países de América Latina las distintas posiciones obedecían más a circunstancias de la realidad local que a meras diferencias ideológicas. o alababa la contribución de los judíos a América. SUR 73 (oct. "Nietzsche y los problemas 'repugnantes'". St/fl 7 (abril 1933). El escritor y cineasta judeo-francés. simpatizaban con los insurgentes españoles. SUR 51 (junio 1939). el caso de la Argentina. . por lo menos. 65-75. donde permaneció varios meses haciendo una película. pp. Barcelona 1993. discípulo del filósofo ruso | León Chestov. . "Prefacio para el presente". En muchas de estas naciones los regímenes autoritarios y las elites militares y oligárquicas gobernantes. así como una cierta cualidad reminiscente de un profeta bíblico: "Waldo Frank: 'Chart for rough water'".292 Rosalie Sitnian ensayos en los que Frank denunciaba el fascismo. artículos favorables sobre el intelectual judeo-americano escritos por miembros no judíos del grupo. pp. también apareció con frecuencia en las páginas de SUR en este periodo. Un ejemplo de un ensayo escrito por un no judío es: Carlos Alberto Erro. en su reseña de "Chart for rough water". A diferencia de Europa y Norteamérica. la oposición 11 12 13 . donde el gobierno del presidente Agustín P. Martínez Zuviría expone la idea de una conspiración universal judía. 45-95. En dichas novelas. 158-165. 53-60. 1931-1970. pues. Buenos Aires 1996. ver: Raanan Rein. socialistas y comunistas. Patterns of Prejudice 3 1 . 98-117. Buenos Aires 1993. Trifone y G. 252-271. por su parte. por la publicación en SUR de "Sobre la guerra santa". SUR tomó "prestadas" algunas herramientas del discurso personalista cristiano no ortodoxo de Maritain. pp. Franceschi lanzó un virulento ataque contra la revista de Ocampo tachándola de izquierdista y arreligiosa. Barcelona 1991. Sur..).¿ Una estrategia de protesta antifascista? 293 radicales. "Entre la España republicana y la España nacionalista: Argentina y la Guerra Civil Española" (en hebreo). Raanan Rein (ed. 1982. pp. "Another Front Line: Francoists and Anti-Francoists in Argentina. They Shall Not Pass: The Spanish Civil War. "Argentina". Tel Aviv 2000. Aires de república. pp.). pp 86-89. esta vez decidió romper su característico silencio y en agosto de 1937 publicó una réplica a Criterio.A Study of the Argentine Literary Journal and Its Role in the Development of a Culture.16 Para ello. Cambridge 1986. 1936-1939. 1936-1949".y por ende también por la revista. . Indignado. sin necesidad de manifiestos o tediosos editoriales-. The Spanish Civil War. Pike (eds. Mark Falcoff y Frederick B. Berdiaeff y Mounier -síntesis de religión y democracia-. director de Criterio desde 1932 y autor de sus principales artículos y editoriales. A pesar de que SUR prefería dejar que los textos hablaran por sí mismos . 7-9. 15 SUR 35 (agosto 1937). Monseñor Gustavo Franceschi. al igual que la prensa católica. Los argentinos y la guerra civil española. La repercusión de la guerra civil española en la Argentina. pp. fue quizás el mayor defensor de la causa nacionalista ante la opinión pública argentina. 3 (1997). Buenos Aires 1988. 17-33. Svarzman. La Iglesia argentina. John King. The Spanish Civil War: American Hemispheric Perspectives. Ménica Quijada.. Falcoff y Pike (eds. aires de cruzada: la guerra civil española en Argentina. Usos de la memoria.:. Ernesto Goldar. 16 "Posición de SUR". donde Maritain denunciaba el fratricidio español como un sacrilegio horrible y además deslegitimaba por completo la campaña de "santificación" del conflicto llevada a cabo por la Iglesia española. Neb. pp. ibid.). Una modernidad periférica: Buenos Aires 1920 y 1930. Marcelo Monserrat. Sobre la polémica Cr/Vmo-Maritain. 186-196.estaba mayoritariamente con los republicanos. "La polémica doctrinaria: el caso Maritain". ídem. V. Mark Falcoff. ver. criticando incesantemente los excesos de los "rojos" y oponiéndose a que se permitiera la entrada a la Argentina a exiliados republicanos. en un intento deliberado por 14 15 14 Sobre el impacto de la Guerra Civil Española en los intelectuales argentinos. Buenos Aires 19S6. Beatriz Sarlo. apoyó la rebelión de Franco y se movilizó en ayuda de los nacionalistas durante toda la guerra. Lincoln. a nivel personal. 86. hasta culminar con el eventual alineamiento de la revista del lado de los Aliados. p. ¡ sin ambages. ver: Nicolás Berdiaeff. 18 SUR 35 (agosto 1937).. Aunque se agrupaban alrededor de un . a las actividades de Franceschi en apoyo a la.Rosalie Sitnian 294 rebatir a sus interlocutores profascistas de la derecha católica argentina con las mismas armas. pp. como también a los abusos disimulados de la Concordancia justista en la Argentina y a la implacable "persecución" de los judíos en los órganos de la prensa nacionalista. un clero al que le interese más la cuestión eterna de lo espiritual que los manejos transitorios de la política". 19 Tal como describe Ben-Dror en "Posturas del catolicismo argentino." y "La / conferencia de Evián. el 17 18 19 21 17. SUR 35 (agosto 1937).. causa franquista: "Queremos un clero mejor. sino que se extendía igualmente a las persecuciones nazis y las purgas estalinistas.". cit.1937. grupos y fracciones [de la oposición antifascista] que vendría a representar prácticamente el 'partido único de la democracia argentina'. Evidentemente. SUR 13 (oct. rezaba la "Posición de Sí//?". pp. 7-39. 17. sean de política..12. "La recepción de la tradición liberal por parte del antifascismo argentino". en flagrante desafío a la política neutralista abrazada por el gobierno argentino. Así. pp. Dentro de este contexto. Emmanuel Mounier. por ejemplo. Unas pocas líneas más adelante. 8./ ¡ 20 "Posición de SUR".. sean injustas persecuciones disimuladas bajo formas codificadas y legales. París 1936 e ídem.2 (2001). . igualmente monstruosas". una mordaz crítica a la cúpula eclesiástica aludía. Para una definición del personalismo. "Inteligencia y personalismo"." de acuerdo al líder socialista Nicolás Repetto. La oposición de SUR a toda forma de opresión y a todos los autoritarismos. p. La Vanguardia. 21. 1938).?? A partir de este momento. Estudios Interdisciplinarios de América Latina y el Caribe 12. Manifeste au service du personalisme. dictaduras o totalitarismos sería una constante en la larga trayectoria de la revista y se manifestaría también fuera de sus páginas. 38-42. no resulta sorprendente encontrar los nombres de algunos de los principales colaboradores de SUR integrando las listas de varias de las agrupaciones del "movimiento de partidos. . en Andrés Bisso. 85-114. "Personalismo y marxismo". SUR 46 (julio . p. la protesta de SUR en esta ocasión no iba dirigida solamente contra los excesos de la Falange franquista.nos parecen igualmente | odiosas. "Todas las persecuciones sectarias -sean de raza. 8. el compromiso político de SUR se irá haciendo cada vez más declarado. 1935). simpatizantes comunistas (Alvaro Yunque) y escritores (César Tiempo). no se trataba de un bloque monolítico. Esplendor y derrota. creado en 1937 con el objeto de contrarrestar la propaganda nazi y reivindicar el status de la comunidad judía como una parte integral y valiosa de la nación argentina. como bien lo ha demostrado Leonardo Senkman. Ya en 1934 el filosemitismo de Borges había provocado al órgano nacionalista Crisol a acusarlo de ser secretamente judío. quien acusó a los organizadores de "judaizantes". Estudios Interdisciplinarios de América Latina y el Caribe 6 . ver también A. al respecto. cuyo propósito consistía en conseguir los fondos necesarios para liberar a los refugiados españoles de los campos de concentración en los Pirineos y proporcionarles los medios 22 23 24 22 - 23 24 objetivo común. en la que escribió que no le desagradaría ser judío y que su apellido. Ver: María Esther Vázquez. 1 (enero-junio 1995). 88-99. judío". socialistas (Américo Ghioldi y Carlos Sánchez Viamonte). cuya revista Columna y demás publicaciones también evidenciaban una manifiesta preocupación con la suerte de los judíos europeos y el fenómeno de la expansión del antisemitismo. celebrado en Buenos Aires el 2 de agosto de 1938. Barcelona 1996. "El nacionalismo y el campo liberal argentinos ante el neutralismo: 1939-1943". reiteraría con frecuencia que consideraría un honor el pertenecer a una de las razas más civilizadas del mundo. en el que se exigió que se abrieran las puertas del país a los judíos perseguidos. 23-50. era de origen judeo-portugués. pp. Entre las otras firmas había demócratas progresistas (Lisandro de la Torre). "La división de la comunidad antifascista argentina (1939-1941)".¿ Una estrategia de protesta antifascista? 118 nombre de Jorge Luis Borges figura entre las firmas de la Primera Declaración del Comité contra el Racismo y el Antisemitismo. pp. pp. Ben-Dror. Borges respondió ' con la publicación en Megáfono de su "Yo. . Borges. 88-99. 371-383. Esto era de esperarse. 1920-1940". radicales (los futuros presidentes Arturo Frondizi y Arturo Illia). una obra maestra de ironía. ' T h e Role of Jewish Editors in Argentine Publishing. pp. profesores universitarios (Ernesto Laclau). 92-93. Reflejos 9 (20002001). Judaica Latinoamericana III (1997). Gustavo Daniel Perednik. pp. En mayo de 1939 SUR anunció la formación de la Comisión Argentina de Ayuda a los Intelectuales Españoles. Borges también figuraba en la nómina del comité organizador del Primer Congreso contra el Racismo y el Antisemitismo. El congreso lógicamente despertó la ira de Monseñor Franceschi. Borges-Acevedo. "La judeidad entre las ideas de la narrativa de Borges". Seudónimo del escritor judío Israel Zeitlin. Bisso. "La conferencia de Evián". Años después. Naomi Lindstrom. Reflejos 9 (2000-2001). 39-69. SUR 56 (mayo 1939). 39-40. había llegado la noticia del suicidio de Toller en el Hotel Mayflower de Nueva York: "que por cruel coincidencia lleva el nombre del barco que trajo a esas playas el primer grupo de colonos que huían de la intolerancia imperante en su tierra natal". la nueva sección dedicada a cuestiones de actualidad inaugurada en junio de 1937. 43-64.O. cit. Significativamente.a la República española. para los de SUR ésta era una manera de expresar su protesta ante la imposición de controles inmigratorios por parte del gobierno y a la vehemente oposición de la Iglesia argentina a que se admitiera a exiliados republicanos al país. SUR 57 (junio 1939). éste se convertiría en uno de los métodos de protesta predilectos de SUR. SUR 58 (julio 1939). gran amiga de Victoria Ocampo y miembro fundador del grupo). un solemne anuncio informaba a los lectores de SUR que. p. Aún más importante. Alfonso Reyes. Eduardo Mallea. mes tras mes y número tras número. no era sino una punzante denuncia de la política y las prácticas nazis en el Tercer Reich. Claramente. pp. pp. el . y un medio mucho más eficaz e impactante para expresar desaprobación que una declaración apasionada.R. p. que les sería de gran utilidad durante los años del régimen peronista. una obra del dramaturgo judío alemán Ernst Toller publicada en tres números consecutivos en 1939. • 27 SUR 56 (mayo 1939). La alusión es inequívoca. Reyes era entonces embajador de México en Buenos Aires. decía que el autor dedicaba el drama al día cuando fuera posible representarlo en Alemania. 1939). es decir. Muchos de los nombres pertenecían a íntimos allegados a SUR: Francisco Romero. la Iglesia argentina y los nacionalistas profranquistas. María Rosa Oliver. pp. SUR 56 (oct. SUR escaló sus críticas al nazismo y al fascismo y su condena al "nacionalismo cruzado" de la Iglesia española y sus defensores. v 28 Firmado con las iniciales M. también en letra pequeña. 103. SUR denunciaba los crímenes y las 25 26 27 28 25 : 26 . (María Rosa Oliver. en "Calendario". Silvina Ocampo..Rosalie Sitnian 296 para trasladarse a los países donde les fuera posible reanudar su vida. Debajo del título. .. "El Pastor Hall". Al pie de la página. después de haber ido a imprenta. Frente al panorama desolador de la guerra civil en España y el espectro de una inminente conflagración europea. en letra muy pequeña. De hecho.y no sólo apoyo diplomático. 40. "Comisión Argentina de Ayuda a los Intelectuales Españoles". 21-34. régimen de Lázaro Cárdenas en México fue el único gobierno latinoamericano que prestó ayuda . Guillermo de Torre.. Jorge Luis Borges. pp. Adolfo Bioy Casares. ¿ Una estrategia de protesta antifascista? 297 atrocidades perpetrados en Europa tanto contra los republicanos españoles como contra los judíos: el bombardeo de Durango y la casi destrucción de Guernica iban de la mano con numerosos informes acerca de la discriminación y la persecución de los judíos por los nazis alemanes y los fascistas italianos. "A menos de haber reemplazado la fe por la mala fe. Con el correr de los años. p. son intencionadamente contrapuestas a las aparecidas en Arriba España: "pues la guerra civil española es también un combate contra el judaismo internacional. Cuadernos Americanos 74 (marzo-abril 1999). SUR 68 (mayo 1940). SUR 53 (feb. "Calendario". . nuestro Antepasado. no separatista. Buen ejemplo de ello es el "Calendario" de agosto de 1938. Nosotros.. 1939).-. Por tanto: no racista. De nuevo.. las palabras de Pío XI en el periódico belga L'avant garde: "Observad que Abraham es llamado nuestro Patriarca. 81-82.son contrastadas con un fragmento de un discurso pronunciado por el ministro del Interior del gobierno de Burgos: "La sabiduría de Jacques Maritain tiene acentos que recuerdan los labios de Israel y hay en él las falsas maneras de un demócrata judío". 78. pp. El antisemitismo es inadmisible. SUR pregunta: "¿Están los 29 30 29 Nidia Burgos. • 31 SUR 47 (agosto 1938). 72-84.. pp. 30 "Calendario".. los católicos. (León-Paul Fargue sobre el antisemitismo). "La repercusión de la Guerra Civil Española en la sección 'Calendario' de la revista SUR". pero inequívoca. en octubre de 1938... 91 y 88. no nacionalista.. ' Huelga todo comentario. pp. es decir: a menos de ser católico-nacionalista". El efecto logrado con el deliberado juego de alternancia entre católico/nacionalista y judío en "Calendario" sirvió al grupo para comunicar sus simpatías y sus antipatías de una manera sutil.. somos espiritualmente semitas". aparentemente "inocuas" "Reproducimos estas palabras sensatas y lúcidas de". en el que declaraciones hechas por el Papa Pío XI en contra del nacionalismo y el racismo -"Católico quiere decir universal. los de SUR supieron aprovechar hábilmente el "Calendario" para reforzar su posición en torno a las cuestiones más candentes mediante la publicación de extractos de discursos y revistas cuidadosamente seleccionados y salpicados de apostillas y acotaciones al margen. pero que no dejaban dudas acerca de la actitud de SUR con respecto al antisemitismo o su opinión del "malentendido" catolicismo practicado por los nacionalistas. Los judíos han sido siempre los enemigos de la civilización". sino católico". estaba firmado con las iniciales J. 1938). Poco tiempo después. p. "Georges Bernanos escribe para 'SUR'. la prensa católica tradicional no debe haber visto con buenos ojos el espacio otorgado en SUR a demócratas cristianos como Rafael Pividal y Augusto Durelli." SUR 48 (sept. pertenecientes a José Bianco. 72-80 y "Los cristianos y el reposo". con palabras sencillas y escuetas. SUR 35 (agosto 1937). 70-72. pp. "No creemos que nacionalismo y catolicismo sean palabras sinónimas y que la guerra civil española sea una guerra santa". 87-97 y "Un ministro nacionalista insulta a Maritain". asociados a Orden Cristiano. indignado. Del mismo modo. 1938). cuyos pronunciamientos eran anatema para la Iglesia Católica argentina (de inspiración española). SUR 68 (mayo 1940). 64-69. "El testimonio de Bernanos y la responsabilidad del cristianismo". pp. que siguieron siendo orgánicamente malas. 74-80. 33 "Calendario". "que nos muestran al desnudo lo horroroso de la concepción 'nacionalista' del catolicismo". "Católicos fascistas y católicos personalistas". Georges Bernanos. La continua acogida brindada en SUR a humanistas católicos como el antifascista belga Georges Bernanos. tampoco contribuyó a mejorar las relaciones entre el grupo y los círculos católicos nacionalistas. de principios de 1939. SUR resaltaría el contraste entre el compromiso manifiesto de este Papa y el ahora controvertido silencio de su sucesor. 1939). 7-19 y Robert Weibel-Richard.había optado por ocultar del conocimiento público los discursos del Cardenal Verdier o del Patriarca de Lisboa. ibid. SUR 60 (sept. p. 90. y claramente también por SUR. la publicación católica progresista que acabaría siendo descalificada por la jerarquía eclesiástica argentina. SUR 47 (agosto 1938). "La unidad entre los católicos". ver Rafael Pividal. Las palabras hablan por sí mismas. pp.B. Franco". había escrito Durelli en una carta publicada en SUR en julio de 1938. . SUR 47 (agosto 1938).. pp. pp. Durelli. antes de proceder a atacar la campaña de desinformación orquestada por la Iglesia argentina. hace ver a los lectores de SUR la situación desesperada de los 32 33 34 35 ! 32 SUR 49 (oct. en otra contribución. sobre "tres pueblos mártires". la cual -"según lo exija la causa temporal del Gral. pp. Augusto Durelli. el secretario de redacción de la revista. Cosa inusual en SUR. Pío XII: "La autoridad del Jefe de la Iglesia ha decrecido en este mundo de infieles". 79. 35 A modo de ilustración.. Típicamente. 34 Por ejemplo. evoca las atrocidades perpetradas por los nacionalistas contra Euzkadi y.Rosalie Sitnian 298 católicos falangistas a favor de Mussolini y en contra del Papa?" La ironía no puede pasar desapercibida. 61-68. 6465. México 1994. porque huye. "El éxodo español". de muerte. 36 37 38 El compromiso declarado: la guerra en Europa El próximo estallido de la guerra en Europa obligó a SUR a tomar una posición pública por segunda vez. Están mudos de espanto. Centenares de ellos han sido asesinados en los campos de concentración. p. Ocho meses antes de empezar la guerra: "El judío es un paria. pp.. le y costaría caro a SUR. hablar. pp. 61. de estallidos". Insatisfecho. según la cual ellos no odiaban a los judíos sino que los empujaban a la desesperación y al suicidio por su propio bien. aparecido en el "Calendario" del n. a la intemperie.. Ocampo no dejó de brindarle ayuda durante toda la triste tercera estancia del filósofo español en la Argentina. pidió que se retirara su .. Tzvi Medin. en tierra extranjera . El judío no puede escribir. casarse. El judío no puede comprar ni vender ni trasladarse. de padecimiento. de hambre. 'Tres pueblos mártires". y en ese silencio se lee el dolor de un pueblo que no sabe ya adonde va precisamente. José Ortega y Gasset. cit. < . 37 El "Capricho español". declarando su solidaridad incondicional con las democracias y exhortando al gobierno argentino a abandonar la neutralidad: "En semejantes circunstancias nadie puede 36 Augusto Durelli.¿ Una estrategia de protesta antifascista? 299 judíos de Europa. Miles vagan por el mundo sin patria y sin ley. Ortega y Gasset en la cultura hispanoamericana. 38 María de Villarino.. SUR 52 (enero 1939). o rezar libremente. cit. SUR 58 (julio 1939). El judío no puede sentarse en los bancos de las plazas ni concurrir a un cine o teatro. 58 de SUR (julio 1939).nombre del Consejo Extranjero. Durelli entonces se burla de "[l]a respuesta del 'nacionalismo'. perseguidos y odiados". la suerte de los republicanos españoles y la de los judíos estaban íntimamente unidas. Como era habitual en la revista. pocos meses después SUR atacaba la "hispanidad retinta" del órgano nacionalista Sol y Luna y publicaba una emotiva crónica que hacía patente el drama y la magnitud del éxodo de refugiados republicanos españoles a Francia: "Abandonados y entumecidos. 62-65. 'nuevo cruzado' de la religión''. miles de seres han pasado la noche allí. huye aturdido de sangre. Con todo. que había bautizado la revista durante una . Siguiendo la misma línea. conversación transatlántica con su amiga Victoria Ocampo. 30-35 y Enrique Anderson Imbert. 40 Evidentemente. elegida 39 40 41 39 "Nuestra actitud". "Posición del escritor frente a la actual guerra europea". antitotalitaristas y proaliados. En ese momento. SUR 67 (mayo 1940). "Hitler corre el amok". 1939). de acuerdo con las determinaciones adoptadas en la cumbre de ministros convocada por el presidente Franklin D. pp. Después del ataque japonés a Pearl Harbor. De ahí la virulencia de la "Voz de Alerta" que publica SUR en 1940. Mientras tanto. no se inmutó y su empecinamiento en mantener la neutralidad le costaría muy caro al país. s/p. las palabras deben entenderse más bien como una muestra de solidaridad y apoyo moral a Gran Bretaña y Francia que un actual llamado a la beligerancia. SUR incluso publicó varias contribuciones que parecían refrendar la política de neutralidad que la Argentina todavía compartía entonces con los Estados Unidos y otras naciones latinoamericanas. Esto sería así hasta que la Argentina finalmente rompiera relaciones con el Eje en enero de 1944 y declarara la guerra en marzo de 1945. "La Argentina frente a la nueva guerra". Los primeros. en la que denuncia al nacionalismo católico por brindar apoyo a regímenes totalitarios y censura dicho posicionamiento por antinacional. la posición de SUR parece estar más cerca a la del gobierno de los Estados Unidos que a la del suyo propio. pp. Nosotros no somos neutrales". Eduardo González Lanuza. anticristiano. que pareció acercar la guerra europea a las costas americanas.acerca de la sistemática exterminación de los judíos europeos: El Comité de Información Interaliada detalla las persecuciones de que han sido víctimas los semitas durante esta guerra: en Yugoslavia han sido muertos el 99 por ciento. SUR cambió de tono y exigió la intervención a favor de la causa "que quisiéramos defender y por la que otros están derramando su sangre". Al mismo tiempo. llegados a este punto. 41-45. SUR intensificó notablemente las informaciones en "Calendario" -sobre todo en la nueva sección "Noticiario". p. 1939). 1939). SUR 60 (sept. 13-15. A modo de ejemplo: Carlos Alberto Erro. SUR 60 (sept. sin embargo. sin embargo. pp. "Voz de alerta". la brecha entre los miembros de SUR y los nacionalistas se había vuelto irreparable. indecente y "gangsteril". Roosevelt en Panamá poco después de estallar la guerra. ibid. en Polonia.300 Rosalie Sitnian permanecer moralmente neutral. El presidente Ramón Castillo. pp. veían en los segundos a agentes del nazifascismo que de hecho manejaban los hilos del gobierno detrás de las bambalinas. firmada el 15 de mayo de 1940. SUR 61 (oct. 7-9. cit. . 8.. 41 Ibid. otro Premio Nobel. 44 Gina Lombroso. el premio Nobel Fréderic Joliot. 72. SUR 55 (abril 1939). . de los 52. de los cuales los judíos quedaban excluidos. 43 "Calendario". 60-69. a participar en diversos grupos de protesta. cuya avezada pluma añadió una dimensión de fina ironía al comentario político. el ideólogo y el político fracasados" E inclusive unos meses antes. una organización aliadófila militante creada para combatir la infiltración nazi y el fascismo en el país y movilizar a la opinión pública a fin de forzar al gobierno a 42 43 44 4 2 SUR 9 9 (dic. Al resaltar las dimensiones y la urgencia de la situación de los judíos.traerían al país que les brindara asilo.¿ Una estrategia de protesta antifascista? 301 como "matadero central" de los judíos. han muerto 2. p. p. también probablemente en protesta ante la imposición de mayores restricciones que limitaban la entrada al país a determinados grupos. 110. SUR había publicado un apasionado análisis del problema de los refugiados.000. en lo personal. desde el 17 de agosto.. de la Academia Francesa. y Jean Perrin. en el que la escritora judeo-italiana Gina Lombroso refutaba los argumentos habitualmente utilizados en contra de la inmigración y puntualizaba los beneficios que los refugiados europeos .000 judíos para su eventual sacrificio. Jacques Maritain. se hizo cargo de "Calendario" a partir de 1942. 1942). Ya en 1939 la revista había deplorado la negativa del presidente Roberto Ortiz a otorgar asilo en la Argentina a intelectuales españoles.000.000 y corren el mismo riesgo 5.000 judíos que vivían en Bélgica.) Se afirma que en Polonia. La intensa actividad de los sectores profascistas y el aumento de la propaganda nazi en Buenos Aires llevaron a Ocampo. era su manera de presionar al gobierno argentino a renunciar a la neutralidad y revertir la cruel política inmigratoria de rechazo a las víctimas de la persecución nazi. por miedo a que "bajo esa máscara se ocultan el periodista. en Checoslovaquia.. SUR 57 O'unio 1939). la mitad han sido deportados y los demás recluidos en campos de concentración. pp. Fran^ois Mauriac.000. En junio de 1940 fue uno de los fundadores (y la única mujer) de Acción Argentina.y los judíos en particular. 104. SUR no sólo pretendía recalcar el hecho de que se trataba de una cuestión de incumbencia para toda la humanidad. sino que. Ernesto Sábato. se sacan diariamente de los ghetos a 10. en cierto modo. entre los que se contaban André Gide. "El problema de los refugiados". Las declaraciones de Ortiz fueron su respuesta a una petición que le habían hecho llegar distinguidos intelectuales franceses.000 han sido enviados a Polonia (. donde los antiguos miembros de la operación "Ayuda a la" España Republicana" se reunían ahora para trabajar por la causa aliada. Emilia de Zuleta. De más está decir que la "hispanofilia" practicada por los de SUR distaba mucho de la de los nacionalistas que habían adoptado las ideas de su hermano Ramiro. La ex directora de la Residencia de Señoritas llegó a Buenos Aires armada con una invitación de SUR a dictar una serie de conferencias en la Argentina sobre la educación y los derechos de la mujer. Incluso Rafael Alberti y su esposa. • ' ? . mas no consiguió localizarlo. Sandra McGee Deutsch. con clara intención. Lá diréctora de 5Í7/? también hizo mucho por proporcionar a sus amigos y conocidos españoles y judíos un salvoconducto a la Argentina. ésta subraya el papel clave desempeñado por Ocampo para asegurar su partida de Europa y obtener el permiso de residencia que le permitió a su familia quedarse en la Argentina. Buenos Aires 1991. de próxima publicación en Jewish History. ser un intelectual. . donde él murió en octubre de 1944. Ocampo volvió a encontrarse con su amiga María Rosa Oliver en la Junta de la Victoria. cuyos vínculos con la extrema izquierda no eran ningún secreto. £n/rc Franco y Perón: Memoria e iidentidad del exilio republicano español en Argentina. Más adelante. También dignos de mención son los vanos esfuerzos de Ocampo por salvar a Benjamín Fondane. Españoles en la Argentina: El exilio literario de 1936. no poseer bien más precioso que unas cuantas cartas de 45 4 6 47 45 . María Teresa León. Barcelona 2001 i 47. al comienzo del largo exilio del poeta español en tierras argentinas. Es interesante señalar que muchas mujeres judías participaron activamente en la Junta de la Victoria. muerto en tan trágicas circunstancias. cap. . que "[e]n él castigaron varios crímenes: haber nacido judío. En una entrevista con Dora Schwarzstein. • 46 . la hija del ex embajador español en Chile Ricardo Baezá. Ocampo incluso los estaba esperando en el puerto el día de su arribo También María de Maeztu pudo salir de Europa gracias a los oficios de Ocampo. Ocampo escribiría. "Changing the Landscape: What • Studying Argentine Jewish Women Can Teach Us". Fondane y su hermana estuvieron detenidos un tiempo en Drancy antes de ser deportados a Auschwitz. La directora de SUR le consiguió una visa que le permitiera dejar Europa.Rosalie Sitnian 302 cambiar su política internacional.Dora" Schwarzstein. Meses después. Delatado a la Gestapo por su conserje. IV. fueron alojados por Ocampo en un departamento de su propiedad en la calle Tucumán. 1945). 51 Esta vez. Instigada por Freund. el desarrollado sentido de la lealtad de Ocampo unido a esa capacidad de sobreponerse a diferencias ideológicas que la había inducido a acoger a Alberti. En total.. hospedándola en su propia casa hasta que la fotógrafa estuvo en posición de valerse por sí misma. Ocampo tuvo mejor suerte con la fotógrafa judeoalemana Giséle Freund. Ayerza de Castilho y Felgine. ser inteligente. No obstante. Ocampo misma se preocupó de destacar este detalle en un ensayo exculpatorio que publicó. 50 Ibíd. 188-190. Tanto André Gide como Paul Valéry escribieron cartas .¿ Una estrategia de protesta antifascista? 303 Chestov y unos guantes de lana verde . Evidentemente. 283. Freund recordó la invitación de Ocampo y le envió un telegrama pidiéndole ayuda. No deja de llamar la atención que el hombre haya sentido la necesidad de comunicarle eso a ella momentos antes de quitarse la vida. Lo castigaron a la manera nazi.explican el que la directora de SUR se haya negado a renunciar a su amistad con el escritor francés Pierre Drieu La Rochelle. 37 y "Lettres de Paul Valéry & Victoria Ocampo". pero finalmente Ocampo consiguió traer a Freund a Buenos Aires en 1941. p.. Ver. SUR 347 (juüo-dic. que distribuía paquetes de socorro a intelectuales franceses necesitados desde la librería de Monnier en París. p. y la había invitado a visitar Buenos Aires. La Prensa. por iniciativa propia y no como había sucedido con Ortega. cit. 1980). . a pesar del declarado compromiso de éste con el fascismo durante la guerra.1979. 80-104.. Una de las pocas cartas que La Rochelle dejó en su escritorio el día de su suicidio en 1945 estaba dirigida a Ocampo. Ver n. "Reina Victoria". Afortunadamente. aun cuando el grupo recelaba del comunismo. también.expresándole su agradecimiento a Ocampo por lo que ella había hecho por ellos durante la guerra: "Correspondencia". 10. a la manera totalitaria". pp. 49 Giséle Freund. y en ella le decía que él nunca había odiado realmente a los judíos. Victoria Ocampo. SUR 132 (oct.6. Posteriormente. Ocampo estableció el Comité de Solidaridad con los Escritores Franceses y puso en marcha la Operación Encomiendas. en casa de la librera Adrienne Monnier. 221-225. Mientras se escondía de la Gestapo en Francia. le llevó como un año. La argentina había conocido a Frcund durante una visita a Europa antes de la guerra. Ocampo retiró el nombre de La Rochelle del Consejo Extranjero de la revista. pp. 280-283. Victoria Ocampo. Ésta se puso de inmediato a hacer los trámites necesarios y obtuvo un visado argentino para Freund. pp. reír y saber hacer reír a los demás. en un intento por comprender los 48 49 50 51 48 Ayerza de Castilho y Felgine. 37. María Esther Vázquez se sorprende igualmente de que Borges. o sea. por Ocampo. Luego. Poco antes de partir para Chile. En la sección principal de la revistadlas contribuciones de Borges durante este período también son paradigmáticas del discurso antifascista 52 53 5 ¿ 52 Victoria Ocampo.' un importante órgano de propaganda nazi financiado por la embajada alemana. la revista siguió muy de cerca cada detalle del incidente relacionado con el ataque a Waldo Frank durante su tercera visita a Buenos Aires. pp. SUR 180 (oct. Vázquez. En el "Calendario" de agosto de 1942 se comunicaba que los alemanes habían arrestado a 18. Testimonios.000 judíos en París para esterilizarlos y se anunciaba que Frank había sido declarado persona no grata por las autoridades argentinas y luego atacado por seis forajidos armados. En septiembre SUR informó que Frank había declarado en Río de Janeiro que estaba convencido de que la embajada alemana se hallaba detrás del ataque y que no creía que los culpables fueran arrestados. en diciembre de 1939. que operaban con la tácita complicidad del gobierno.SUR continuaba ridiculizando los excesos de la propaganda y de la prensa nazi y denunciando las actividades de los infiltrados nazis. Buenos Aires 1967. en noviembre. por falta de motivos para detenerlo. invitado por SUR. Pero las cosas no pararon ahí. 185-188. tampoco condenara a La Rochelle. mayormente en "Calendario". que no fue bien recibido en ciertos' círculos políticos. contraatacó al día siguiente con un "Adiós. miserable Waldo Frank". Borges. una tersa noticia comunicaba a los lectores de Sí/¿? que un tal Jorge Fernández Murray. Volviendo a la revista -de nuevo. .Rosalie S i t n i a n 304 fantasmas que acosaban a quien fuera su amante y amigo durante diecisiete años. de los espías nazis. a quien admiró desde los primeros días de su amistad. había sido llevado ante un juez y de inmediato puesto en libertad. "El caso de Drieu La Rochelle". Los lectores quedaban libres para formar sus propias conclusiones. SUR publicó una separata con la traducción de un texto de propaganda nazi sobre el conflicto ruso-finlandés que había aparecido en el Deutsche La Plata Zeitung el primer día del mes. El Pampero. Con este fin. forjada durante la visita del • intelectual francés a Buenos Aires en mayo de 1933. Séptima Serie (1962-1967). uno de los agresores de Frank. pp. 7-27. en una gira de conferencias auspiciada por el gobierno estadounidense en 1942. de los simpatizantes nazis en la Argentina. Frank publicó en un vespertino su "Adiós to Argentina". pp. 53 Victoria Ocampo. que era tan antifascista como Ocampo. Por último. En su biografía de Borges. 136-138. 1949). 1946). p. muchos de los famosos cuentos de Borges. de la sodomía. Klich (comp. Jaime Alazraki. el tejedor del Aleph y otros ensayos. 80-81. pp. la presencia judía en SUR se vio aumentada con la publicación de varias importantes contribuciones sobre cuestiones expresamente judías escritas por Máximo José Kahn. pp. tal como ha señalado Edna Aizenberg. And Other Essays on his Fiction and Poetry.. 1941). por ejemplo. "La judeidad. del estupro y de las ejecuciones en masa".en la nómina de destacados intelectuales que contribuyeron a la edición especial de SUR destinada a resarcir a Borges por haberle sido negado el premio nacional de literatura en 1942. dadas las consabidas simpatías pro-judías de Borges. 7-14.la misericordia de Hitler es ecuménica. 1943). Sobre nazis y nazismo en la cultura argentina. SUR 87 (dic. Hacia el final de la guerra y en los años inmediatamente después. según se podía observar en la literatura virulentamente antisemita a que estaban siendo expuestos los niños en Alemania. el nazismo y el antisemitismo son presentados como abominaciones deleznables.. Cuatro años después aparece "1941". Los títulos hablan por sí mismos: "La sinagoga" (1944). "'Mit Brennender Sorge'. 16-20. que publicó en SUR en esos años. Cambridge 1988.¿ Una estrategia de protesta antifascista? 305 (y. 22. SUR 101 (feb. 56 "Desagravio a Borges". Así.. 13-20. pp. Uqbar. 55 Perednik. SUR 86 (mayo 1940). Orbius. y a veces veladas. "Letras e imágenes de guerra". en el que Borges genialmente vuelve su propia retórica en contra de ellos: ". su ponzoñoso ataque a los simpatizantes nacionalistas en la Argentina. pp.. filojudío) de SUR. en lugar de disminuir. 38-41. Saúl Sosnowski. resulta lógico descubrir los nombres de dos judíos -el dramaturgo argentino Samuel Eichelbaum y el filólogo venezolano Ángel Rosenblat. pp. de 1937. Tertius" (1940). por ende. Borges condena con vehemencia la demonización de los judíos en el Tercer Reich. Madrid 1997.". 15-26. por ejemplo. el filosemitismo de las historias de Borges reviste una mayor intensidad. eran abiertamente pro-judíos o contenían explícitas. 30-46. De la misma manera. La Contra Inquisición" (1945) -una cáustica denuncia del nacional-socialismo y su 54 55 56 54 SUR 32 (mayo 1937). "El milagro secreto" (1943) y "Deutsches Requiem" (1946). En "Una pedagogía del odio". pp. En lo personal. Evidentemente.). . en breve (si no lo estorban los vendepatrias y los judíos) gozaremos de todos los beneficios de la tortura. SUR 94 (julio 1942). SUR 136 (feb. Borges and the Kabbalah. esp. Borges. el totalitarismo. cuando se las examina dentro del contexto de la acérrima línea antifascista de SUR. Edna Aizenberg. en "Tlón. referencias judías. los nombres de Juan Ramón Jiménez. y "Los antijudíos filosemitas" (1948). y al mismo tiempo expresaban su insatisfacción con la política inmigratoria del gobierno peronista. SUR 224 (sept. 44-61 ["Mit Brennender Sorge" es una obvia referencia a la encíclica papal de Pío XI condenando la situación religiosa en el Tercer Reich]. sueño soñado por la deidad" (1947). Kahn constituía la personificación del judío errante. y a la cultura argentina en particular. una de los muchos exiliados españoles que habían hallado refugio en la Argentina. José Moreno Villa. "Máximo José Kahn: de escritor sefardí del exilio a escritor del desastre judío". Máximo José Kahn. . Américo Castro. SUR 133 (nov. Zwischen Literatur und Philosophie. pp. 1945). Cabe destacar aquí que. pp. cuando Kahn falleció en 1953. SUR 152 (junio 1947). Manuel .-oct. tan odioso para los nacionalistas y para los funcionarios antisemitas en el gobierno de Juan Domingo Perón. pp. 58 Sobre la vida y obra de Kahn. sobre los antisemitas secretos que se hacían pasar por filosemitas. SUR no publicaría a ningún representante de la causa nacionalista ni a ningún otro que hubiera continuado viviendo en la España de Franco. pp. 1953). sino que también servían como un constante recuerdo del mal de que el hombre era capaz cuando lo enceguecían ideologías nocivas como el antisemitismo. pp. Maruja Mallo. Judío alemán que había vivido durante muchos años en España y Grecia antes de establecerse finalmente en la Argentina. Jerusalén 2000. 57 58 59 60 57 SUR 117 (julio 1944). "Judaismo. Pedro Salinas. 59-75\SUR 160 (feb. Las exclusiones son tan elocuentes como las inclusiones. el grupo no hacía sino avalar lo que consideraban como la contribución positiva de los judíos a la civilización occidental. ver el interesante estudio de Leonardo Senkman. 1948).Rosalie Sitnian 306 persecución de "seis millones de judíosV y a la vez una exaltada reivindicación de la perduración del judaismo a lo largo de la historia-. 60 Ya para diciembre de 1939. 1897-1953". pp. a excepción de un malhadado ensayo de Gregorio Marañón. Característicamente. la publicación de Kahn en SUR es significativa desde otro punto de vista además. 48-57. 124-129. 221-239. SUR publicó una emotiva despedida de su amiga Rosa Chacel. Estos textos no sólo mantenían viva la presencia judía en SUR. Suche nach dem Menschlichen. Sin embargo. 48-61. empeñados en evitar la entrada al país de semejantes elementos "indeseables". Benjamín Jarnés. tales como Santiago Peralta. Al darle a Kahn amplio espacio en la revista. 59 Rosa Chacel. y en SUR. "Una palabra de adiós. SUR prestó igual espacio a los testimonios de no judíos. pp. entre otros. pp. un miembro de la Resistencia francesa. Salvador de Madariaga y Amado Alonso. los desgarradores "Recuerdos de Auschwitz" de la escritora judeo-italiana Giuliana Tedeschi.. pp. No menos escalofriante era el relato de la suerte corrida por las hermanas de Franz Kafka en los crematorios nazis.-mar. "El trágico fin de las tres hermanas de Kafka". Ramón Gómez de la Serna. no omite ningún detalle de las torturas a que fuera sometido. Jorge Guillén." Revista de Archivos Bibliográficos LXXX (en. junto con los judíos encarcelados con él. París aplaude a la España heroica de ayer. SUR 145 (nov. ! .¿ Una estrategia de protesta antifascista? 307 Una vez que se supo la magnitud del Holocausto. Rosa Chacel y María Zambrano lucían junto a los de antiguos colaboradores españoles de SUR como Guillermo de Torre. de los años que pasó escondida en la Francia bajo ocupación. "La prisión". H. 73-76. por la Gestapo. a la España libre. 1946). Arturo Serrano Plaja y José Ferrater Mora. 1977). Ricardo Baeza. que sonríen hoy al pueblo liberado. 61 Publicado en dos partes. 1946). muchos de los cuales incluían también historias de atrocidades contra los judíos que les había tocado presenciar. también el arrebato de júbilo que experimenta el protagonista (Kent) cuando distingue los tanques republicanos de la campaña en el norte de África entre los liberadores de París: "París aplaude a los españoles curtidos en una lucha de nueve años. Sobre las letras españolas en SUR. en los que habla de su desesperación frente a las indignidades y torturas a las que fueran sometidos su cuerpo y su espíritu en las condiciones inhumanas del campo de concentración. 61 62 Altolaguirre. 62 Jean Bloch-Michel. a la par de ejemplos de supremo heroísmo y del triunfo del espíritu humano de cara a la adversidad. El extracto publicado en SUR incluye una descripción de la lúgubre rutina de los detenidos en Drancy. Españoles en la Argentina. pp. SUR 145 (nov. 62-73. Por ejemplo. 44-60 y SUR 151 (mayo 1947). 69-90.. 113-145. en SUR 140 (junio 1946). SUR trajo esa horrible realidad a sus lectores a través de la publicación de una serie de testimonios. pp. pero más significativo desde el punto de vista de la continua polémica de SUR con los sectores profascistas y profranquistas del campo intelectual argentino. Posteriormente se unirían a ellos Rafael Alberti. Jean Bloch-Michel. Victoria Kent. ver: Emilia de Zuleta. Zylberger. entre ellos. y "Las letras españolas en la revista 'SUR'. el campamento donde Fondane y su hermana habían estado recluidos. Francisco Ayala. Dentro de este contexto. sobresale el anticipo de las memorias noveladas de la ex diputada republicana. puede interpretarse como una advertencia a la gente para evitar recaer en los mismos errores. SUR no dejó de prestar atención a la cuestión judía. SUR 20 (mayo 1936).. Como también el claro matiz antifascista. 41-61. repetidos. Todos ellos respondieron V afirmativamente. pp. Ya en 1936 SUR había publicado un texto de Gabriela Mistral elogiando la exitosa trayectoria de Kent. 55. SUR 171 (enero 1949). . El > libro completo se publicó por la Editorial SUR en 1947. menos aún. era la crítica implícita de SUR hacia el nuevo aliado de Franco. prueba de la determinación del grupo a no permitir que semejantes crímenes en contra de la humanidad fueran olvidados. no es como I los demás judíos". pp. "Recado sobre Victoria Kent". Soledad sonora.". los avatares del conflicto español y de la conflagración europea y sus repercusiones en todos los ámbitos del continente americano -norte y sur. p. cit. Al mismo tiempo. perceptivo relato de Ocampo de sus impresiones de los juicios de Nuremberg.constituyeron el trasfondo que determinó en gran medida la conducta de los distintos elementos dentro del 63 Victoria Kent. La publicación en la revista del "Retrato de un antisemita" 5 (1946) de Sartre. les habían preguntado a 548 anti-semitas si algunos de sus mejores amigos eran judíos. "Cuatro años en París". que esto se publicó en 1947. el emotivo y. pp. pp. Una vez finalizada la guerra. p. el presidente argentino Juan Domingo Perón.Rosalie Sitnian 308 democrática y fuerte de mañana". durante su estadía en Buenos Aires como protegido de Ocampo durante los años de la guerra. 32-55. 64 SUR 138 (abril 1946). considerando. SUR 150 (abril 1947). antifranquista es inconfundible. Buenos Aires 1950. Pero aún más importante. 7-41 ¡ Victoria Ocampo. 7-19. La alusión. 65 El sociólogo francés Roger Caillois inició la revista y la colección homónima de libros en francés bajo la égida de SUR. 63 64 65 Reflexiones finales Entre 1936 y 1945. calzan perfectamente dentro de este esfuerzo. y de inmediato añadieron: "Usted sabe.. "Impresiones de Nuremberg". y de la traducción de José (Pepe) Bianco de sus Reflexiones sobre la cuestión judía (1948) por la editorial SUR. En una encuesta realizada por Lettres Frangaises mencionada en el "Calendario" de enero de 1949 bajo el título de "Malos y buenos judíos". a los que asistió invitada por el gobierno británico. 84. de eso no cabía duda. Porque el antisemitismo seguía vivo y el peligro era muy real.. pues ponía en peligro las libertades naturales y suponía la negación de la persona humana. el filonazifascismo y el filofranquismo. De tal manera que el mesurado comentario fílojudío y antifranquista de SUR en esta época sirve de contrapartida a la retórica antisemita y xenófoba de los órganos del nacionalismo católico argentino. La actitud de Ocampo y de SUR frente a las conmociones desencadenadas por los sismos bélicos fue coherente con su ideología liberal y su concepción particular de la existencia humana. esta estrategia discursiva le permitiría a SUR definir su posición en el ámbito cultural. En un contexto marcado por la polarización entre democracia y fascismo a nivel mundial y la polémica en torno a la neutralidad que caracterizó la política exterior nacional argentina. y a la vez consolidar su lugar en el panteón de las letras argentinas. hispanizante. SUR asume el ya ineludible compromiso político y. como de las distintas corrientes del nacionalismo católico de extrema derecha. profranquista y filofascista.¿ Una estrategia de protesta antifascista? 309 campo intelectual argentino. Al ritmo de los acontecimientos trascendentales del momento histórico. Frente a las fuerzas de la "barbarie". las posiciones antagónicas de ambos bandos recrudecieron. Para ellos. simplemente no se podía permanecer incólumes. se alza en defensa de la "civilización" y de la democracia acogiendo en sus páginas a republicanos españoles y judíos. religioso y político. en la mejor tradición "sarmientina". con el abierto alineamiento de los primeros en apoyo de la España republicana. y luego de la causa aliada. cuyas voces estaban siendo extinguidas en otros lugares. tanto de los sectores de corte liberal democrático. y la identificación de los segundos con el neutralismo. tales como Victoria Ocampo y el grupo SUR. . el triunfo del franquismo y el nazismo era insostenible. En última instancia. Leonardo Senkman Consejo de Redacción Plenario Israel Even-Shoehán.Contejo de Redacción Margalit Bejarano. Asociación Israel! de Investigadores del Judaismo Latinoamericano. Trvi Schechner. fue fundada en Jerusalem en 1074 por un grupo de discípulos y graduados del Instituto de Judaismo Contemporáneo de la Universidad Hebrea. Miembros de AMILAT participan a menudo en congresos científicos sobre el judaismo latinoamericano. P. También se discutieron informes de actualidad acerca de la situación del judaismo latinoamericano. Dr. Dr.O. AMILAT desarrolló durante su existencia un amplio programa interno de exposiciones y critica de investigaciones originales de sus miembros. Moshé Nes-El. asi como de dentistas sociales invitados. Mimi Berman Schneiderman (inglés) AMILAT. Dra. 71184 Jerusalem 01070 . al cual se adhirieron posteriormente graduados de universidades latinoamericanas residentes en Israel. Silvia Schenkolewski. Yechiel Szeintuch. La actividad mis importante de los últimos afios fue la organisación del Noveno Congreso Mundial de Estudios Judaicos. Roía Perla Raicher. Joseph Rosen.B. celebrado en Jerusalem en agosto de 1085. Efraim Zadoff Redactóte» ettiKríicoi Bar Kojba Málaj (español). UNIVERSIDAD HEBREA .AMILAT Con el patrocinio académico de la UNION MUNDIAL DE ESTUDIOS JUDAICOS JUDAICA LATINOAMERICANA Estudios Histórico-Sociales JERUSALEM. 1988 EDITORIAL UNIVERSITARIA MAGNES. llamada Comunidad Sinagogal de Montevideo (agrupando a judíos de habla alemana. Y asi. Activaban instituciones de cometido económico y de ayuda financiera: la de los judíos polacos (que formalizó su status en noviembre de 1932 y que se venía desarrollando desde 1927). Funcionaban "landsmanschaften" y organizaciones de ayuda al inmigrante judío. la Sociedad Israelita Húngara del Uruguay (fundada en 1932) y la antecesora de la Nueva Comunidad Israelita. fundada el 7 de julio de 1932). Militaban organizaciones plegadas a las distintas corrientes políticas judias: la Sección de Lengua Idish vinculada a los comunistas (en el marco de 1 2 . a fin de tener presentes los principales resortes organizativos de la calle judía de la época.000 judíos (cifra aproximada) viviendo en el Uruguay. del sector comunitario-sionista. tuvo relevante actuación socorriendo a los inmigrantes desde 1933. HIAS (fundada en el Uruguay en 1929). fundada el 1* de julio de 1936). la Comunidad Israelita Sefaradí del Uruguay (fundada el 3 de diciembre de 1932). señalemos: Los judíos filiados a los sectores mayores de procedencia organizaron sus cuatro instituciones comunitarias: la Comunidad Israelita (ashkenazíes. el "Banco Israelita" (funcionando sus instituciones antecesoras desde 1925). ¿qué sucedió en el Uruguay? ¿Continuaron las autoridades aplicando las normas de política receptora de inmigración. el "Centro Comercial e Industrial Israelita" (fundado en 1932). en el seno de una población de más de 2 millones . crear los fundamentos de su vida pública interna. que nucleó al sector de las izquierdas judías. Las instituciones judías que funcionaban durante el tercer decenio se hallaban en una primera etapa de afirmación y cubrían las básicas necesidades de la colectividad.hasta el estallido de la Segunda Guerra Mundial Rosa Perla Raicher Cuando el "nuevo régimen" nazi transformó a los judíos europeos en refugiados buscando solución. ¿cuáles fueron las actitudes asumidas por los sectores organizados de la comunidad judía en Uruguay? ¿De qué medios disponían para auxiliarlos? ¿Qué peso tuvieron? Y a la vez: en esa época en que la recepción de los refugiados judíos se hizo muy problemática y difícil también en el continente latinoamericano. tradicionalmente adoptada en el país? ¿Cuáles fueron los encauces de reacción expresados por sectores públicos uruguayos frente al problema de los refugiados judíos del nazismo? Durante los años '30 habían logrado los 25.A S I L O E N E L URUGUAY DE R E F U G I A D O S JUDIOS PERSEGUIDOS POR E L N A Z I S M O . tuvo que tomar en cuenta las fuerzas de la oposición que se organizaban fuera del gobierno. según informaba el Dr. desde 1932. Pero por medio de un golpe de estado. Gabriel Terra. las señales adversas de la crisis mundial. En el seno del partido gobernante —el Colorado—. que tradicionalmente fuera liberal. y que ganaban 3 1 4 . ganó influencia el ala conservadora. Con la ruptura de las normas liberales y la desestabilización producida por la crisis económica y social. el Bund (fundado en 1930). Revisionistas (desde 1932). Hacia comienzos de los años '30 se hicieron sentir. fueron sacudidas en el país también las / normas de convivencia que habían condicionado hasta entonces —y que posteriormente reasumieran su vigencia— el peculiar desarrollo V comunitario judeo-uruguayo: se produjeron sucesos de rechazo antisemita propulsados por grupos ultranacionalistas y la influencia nazi se hizo sentir en ascenso sensible en Uruguay desde 1935. Su candidato. Aun cuando el régimen de Terra acuñó medidas autoritarias. la devaluación de su moneda y el estancamiento del mercado nacional Se agudizó la desocupación laboral. Los judíos que vivían en Uruguay de los años '30 constituían un sector de inmigrantes y la primera generación ya nacida en el país. los Sionistas Generales y Poaléi Sión-T^eiréi Sión (que cristalizaron en partidos. en base a una actividad incipiente que venía desde los años '20). En un informe de la Jewish Colonization Association de 1934 se indica que a no ser por la reunión de familias. casi no se logran permisos de entrada al Uruguay y que eso es causal al que se acogen los inmigrantes en su gran mayoría. artesanos y pequeños empresarios de clase media. también en el Uruguay. Y en este marco general de controles. Abraham Mibashán a la Oficina Central del Movimiento Sionista en Jerusalem . Eran en su mayoría obreros. en movimientos populares e instituciones masivas. "aunque por ahora las fuerzas activas del movimiento son débiles". Dr. también en base a consideraciones políticas dirigidas contra los militantes de izquierda. clausura de las Cámaras y una serie de medidas impuestas por decretos. también la lucha entre los sectores sociales. instauró un régimen autoritario que rigió ál país entre 1933 y 1938. La política de inmigración fue cerrando posibilidades de entrada en el país. la exigencias impuestas a los judíos que querían entrar en el Uruguay fueron perfilando crecientes dificultades. Mizraji (formado en 1933). Esta población de afincamiento reciente mantenía su propia cohesión y se integraba paulatinamente en la sociedad mayoritaria. asumió la presidencia (en marzo de 1931). democrática y pluralista. a inmigrantes de diversas procedencias.Refugio en Uruguay 69 secciones de lenguas de ese partido) funcionando a principios de los años '30. y el país enfrentó dificultades económicas por la baja de la exportación. y de los refugiados judíos formando parte de esas masas perseguidas. eran considerados "decadentes" (vagos. del 19 de julio de 1932. decretos y disposiciones del Ministerio de Relaciones Exteriores destinados a trabar la inmigración.604. Este sector que instrumentaba la oposición. en base a su activa lucha antidiscriminatoria. organizaciones estudiantiles. en noviembre de 1938. entre ellos la España Republicana. Entre 1932 y 1938 entraron en vigencia leyes. Además de la oposición promovida en las filas públicas. En 1938 (octubre) se formó el Instituto de Investigaciones y Lucha Contra el Fascismo. la ley N* 9. entre otras. los inmigrantes judíos ingresaban. Personalidades políticas e intelectuales liberales y de la izquierda aunaron fuerzas con organismos judíos desde los años 1936—1937. por considerandos que tenían implicaciones políticas: la prohibición de entrada a los expulsados de sus países de origen por atentar contra la seguridad pública. protección del trabajo y de economía nacionaL" Para los judíos que vivían en el Uruguay. Racismo y Antisemitismo. según la misma. sindicatos obreros.70 Rosa Perla Ralcher el respaldo de la opinión pública. Dicho frente. la izquierda. Integró esas demandas en las que combatían la discriminación y en su propio arco de requerimientos democráticos. Lo componían sectores liberales del centro. lo hicieron en asociación con este Instituto. La legislación constituía un freno pero. ampliando las prohibiciones. Cuando los sectores judíos organizaron en Montevideo. cuyas causales de selección se avienen a la "-.conveniencia fundada en razones de defensa social.e n su país y fuera del mismo— asociándose a la lucha antifascista. una intensa campaña pública de protesta contra la "Noche de Cristal". luchó exigiendo la acogida en el Uruguay de los refugiados que eran victimas del nazismo. Señalemos la ley N* 8. y las gestiones gubernamentales. la salvación de los judíos perseguidos en Europa nazificada tenía un significado esencial: fueron conmovidos por la tragedia en virtud de sus sentimientos de solidaridad 5 . que prohibía la entrada de quienes. fueron alternantes en determinados ámbitos. sopesadas en base a estas presiones contrapuestas y activas.868 referida a la entrada y permanencia de extranjeros. maleantes. que buscaba el máximo común denominador de oposición al fascismo. también en el de la legislación dirigida a limitar la inmigración de refugiados y su aplicación. alcoholistas). el decreto del 23 de noviembre de 1937. militó contra todo régimen de dictadura . El mismo mantuvo vinculación con la Fédération Internationale de Ligues Contre le Racisme et l'Antisemitisme de París . del 13 de diciembre de 1936. con todo. influyeron en el gobierno y en sus sectores adictos las crecientes exigencias y de signo contrario planteadas por las potencias democráticas y las del Eje. asumió la defensa de los judíos y de otros pueblos amenazados. han sufrido y sufren la destrucción y dispersión de sus hogares. Emilio Frugoni pidió en la Cámara. debida a actos antisemitas ocurridos en Montevideo. Su crecimiento demográfico sería perjudicado si se detenía esta nueva inmigración judia. De los trámites oficiales no obtenemos caracterización por raza o religión. en aumento constante. Es difícil determinar el número de refugiados judíos que llegaron y quedaron en el Uruguay durante la preconflagración y la Segunda Guerra Mundial.000 y 9. y que personas de la colectividad —entre ellas el extinto Elias Seroussi y el extinto Rabino Isaac Algazi— se dirigieron a las autoridades gubernamentales pidiendo asilo para los perseguidos. el exilio de su patria. preparó la comunidad la lista de los nombres y la información necesarias para presentar a las autoridades.000 personas . Dr.. y otras disposiciones que condicionaban la entrada en el Uruguay al ejercicio de profesiones (dando preferencia a los agricultores) y a la aplicación de ventajas de carácter étnico-cultural (eran preferidos los latinomediterráneos). También el diputado socialista Dr. las víctimas formaban parte de las familias mismas de muchos judíos del lugar.". de los derechos esenciales de la personalidad humana». la negación de sus aportes a la cultura. con propósito de permanencia definitiva^". el desconocimiento^ como colectividad y como hombres. del 9 de mayo de 1940. entrañaban en sí el debilitamiento de la comunidad. puesto que recibieron una respuesta positiva para los casos que tuvieran familiares en el Uruguay. leemos : "El incremento de esa campaña vuelve a plantearnos una angustiosa incertidumbre. "Hemos llegado a este país dispuestos a incorporarnos a sus fuerzas sociales constructivas^. según lo ya visto. indican limitaciones de cálculo. "País de asilo para nosotros. extranjeros. Manuel Tiscornia. los 6 7 8 .Refugio en Uruguay 71 judía.. honramos sobre todo la que será la patria para nuestros hijos". además. El rabino de la comunidad de los judíos de habla alemana en aquella época —el extinto Rabino Gustavo Roseman— recordó que tuvieron noticias inmediatas de las depredaciones. si se les negaba el refugia En una petición dirigida por miembros de la comunidad judía al Ministro del Interior. pendían las amenazas de cuño antisemita. la expropiación de sus bienes. los registros judíos que conocemos. En una valoración aproximativa y sujeta a revisión podemos tomar como referencia cifras que oscilan entre 6. Los criterios de selección fijados por la ley. la vida espiritual judía local perdería las contribuciones del rico acervo cultural que podían aportar los perseguidos. alertados por una persecución que ha llenado de horror al mundo. propia de quienes. también de los envíos de judíos a los campos de concentración. Sobre sus cabezas. A raíz de la "Noche de Cristal" (9 de noviembre de 1938) fueron autorizados nuevos permisos de ingreso al país. traer consigo maquinaria adecuada y dedicarse a la agricultura.72 Rosa Perla Ralcher días que siguieron a la "Noche de Cristal". mediaron también gestiones que. en calidad de agricultores. En cambio fue problemática la recepción de aquellos refugiados que no habían logrado cumplir con la tramitación oficial y entraban ¡legalmente . realizaron instituciones judías locales asociadas a HICEM-HIAS en Montevideo e instituciones judías de Argentina. pidiendo permisos de entrada para 500 personas que colonizarían las tierras a adquirir de una estancia de la zona de Salto . Los permisos fueron concedidos después de haber continuado viaje a países vecinos y de ser rechazados en los mismos. Entre los intentos de lograr refugio para judíos austríacos. que buscaba refugio en América Latina para 3. anexada ya Austria a Alemania procuró la Kultusguemeinde de Viena hallar vías legales de asilo en Uruguay y Paraguay. también en Uruguay. Paraguay rechazó el plan. se dio el siguiente caso : Durante 1938 y 1939. disfrutaron de la recepción ilimitada e igualitaria que las autoridades y el pueblo brindaban a los inmigrantes. Pero éste fracaso. Junto a la Kultusguemeinde intervinieron. No sabemos qué número de refugiados recibió permiso como resultado de esas peticiones. en primera instancia. el Council for Germán Jewry de Londres y el Joint El grupo al que nos referimos —denominado en los documentos "grupo Stadlau"— estaba formado por familias de ex combatientes de la Primera Guerra Mundial que habían organizado una escuela agrícola y proponían comprar tierras. en favor de un grupo de refugiados capacitados para entrar en dichos países. en las tratativas. que fueran concedidos permisos de entrada al país para mil familias . 9 10 11 12 1 14 15 16 . Los casos de entradas ilegales fueron regularizados más adelante. o que viajaban en tránsito o como turistas. tres barcos con 150 refugiados en la misma situación ?. con la comprobación del período de residencia y de otras condiciones que las disposiciones legales fijaban. La mayoría de los refugiados que entraron en Uruguay recibieron el status de residencia definitiva legal . Un número de personas del grupo Stadlau llegó al Uruguay con la ayuda del Joint para concretar el plan . Y al residir en el país. se negó la entrada. Era parte de un plan mayor.000 familias austríacas. ante las autoridades. Y en relación con los refugiados judíos que no eran portadores de la documentación requerida: En marzo de 1939 llegaron a Montevideo tres barcos con 95 refugiados a quienes. Las tratativas continuaron con el gobierno uruguayo por medio de HICEM y el Banco Israelita (ambas. en mayo. tal vez por las dilaciones y a pesar de que respondía a las exigencias de una inmigración favorecible —la de agricultores-inversores— y no obstante también la disposición positiva expresada por miembros del gobierno y autoridades de alto rango. instituciones de Montevideo). leemos ®: "No bastan las palabras para describir la tortuosa vida de los judíos en el infierno polaca. Con el agravamiento de la situación de los judíos en otros países europeos. la intervención de instituciones judías en ayuda de los refugiados que lograban entrar en el país. judío que editaba en Montevideo el periódico pro-aliados "The Sun". difíciles cuando los documentos de los 17 18 19 2 . coordinaron su acción también en ayuda de los mismos. en su justísima lucha".. se formó el "Hilfsverein Deutsch Sprechende Juden". Director General de Aduana y hermano del Presidente de la República. nos amenaza también a nosotros. Del seno de las instituciones coordinadoras de esa lucha. y que el "Contraalmirante Baldomir. Las instituciones judías locales empezaron a coordinar su protesta pública antinazi y también sus acciones tendientes a lograr en el Uruguay refugio para las víctimas del nazismo. se desarrollaron al poco tiempo organismos y movimientos que lucharon contra el antisemitismo en Europa y en Uruguay. "La peste parda se extiende y se agudiza cada día más. se concretó desde el barco: HICEM-HIAS se ocupaba. sobre todo del judaismo polaco (que desde 1932 fuera motivo de campañas de auxilio por parte del recién fundado "Banco Comercial de la Asociación de Judíos Polacos"). Al principio centralizaron sus acciones en auxilio de los judíos alemanes: en 1934 funcionaban el "Comité contra las Persecuciones de los Israelitas Alemanes" (del sector comunitario-sionista) y el "Comité de Frente Unido contra el Fascismo y Antisemitismo en Alemania" (de la izquierda judía local) . cuyo contenido era similar a otras exhortaciones publicadas en Montevideo en dicha época." decía un volante (¿1934?) en idish.Refugio en Uruguay 73 En una carta enviada a la Kultusguemeinde por una de las personas que intervinieron ante las autoridades —George Meyer. entre fines de 1934 y principios de 1935. que "de los diez ministros aquí. En un llamado del año 1937. El clima de alerta y de identificación imperante en la calle judía local Impulsó los esfuerzos tendientes a la recepción de refugiados judíos. y de no oposición de tres"..informaba acerca de "mis negociaciones para el establecimiento aquí de un grupo de 200 familias de la Stadlau School". Nuestra tarea es ayudarles en sus humanas exigencias. a borda de las tramitaciones. tengo la seguridad personal de su aprobación del esquema de cuatro. contemporáneamente con el inicio de las depredaciones en Europa. que exhortaba a los judíos a abstenerse de comprar mercaderías alemanas y de todo contacto con quienes cuelgan la bandera de Hitler" . está fuertemente en favor del esquema ". Esas acciones fueron de información y alerta a la opinión pública —primero la judía y más tarde también la uruguaya— y de recaudación de fondos para aliviar la situación de los perseguidos.. por ejemplo. por parte uruguaya. en 1936 (1* de julio) formaron su "Comunidad SinagogaT . con personería jurídica desde 1940 (14 de mayo) . relató que la población que ya estaba en el país desde años atrás y en la cual había quienes tenían "muchas conexiones con los uruguayos". a mediados de los años '30. su Jevrá Kadishá y su Rabinato en el año 1938 . que constituían un gran número de los asilados. Esta organización del sector y el status legal de su comunidad indicaban el trasplante. La coordinación se realizó. seguridades que las instituciones judias locales respaldaron y concretaron en auxilio de muchos. pero fue necesario sobreponerse a las dificultades internas. JOINT prestó su apoyo . militantemente opuestos entre sí . que activó en la "Hilfsverein" "para hacer algo por los inmigrantes que sabíamos que iban a llegar". se convirtió en comunidad: la "Nueva Comunidad Israelita". los nuevos horizontes (expresados en el nombre mismo elegido para su institución comunitaria) y el reconocimiento. facilitarles el primer dinero y buscarles trabajo. Pero hubo también escollos: la calle judía estaba dividida en campos de organización y opinión: el comunitario-sionista y el de la izquierda judía. en la comunidad sefaradí). Grupos pequeños de otras procedencias se plegaron a las comunidades existentes. Entre los refugiados llegaron personas desposeídas que tropezaron con dificultades para lograr su rehabilitación económica. Los inmigrantes de Europa Oriental se integraron paulatinamente en los núcleos ashkenazíes organizados en el país. como señaláramos. A varios afios de su permanencia en Uruguay.74 Rosa Perla Ralcher refugiados no llenaban los requisitos oficiales. también organizaciones judías de la Argentina . entrelazada con la vida judía uruguaya. 500 familias de judíos alemanes 21 22 23 24 25 26 27 28 . conforme a su afinidad (los italianos. también estimulaban su recepción social. constituían una minoría en el sector de esa procedencia. diferenciados absolutamente de quienes hablaban el idioma siendo adeptos del Reich. fueron organizándose desde la llegada de los primeros refugiados al país. Víctimas de expulsiones y de la destrucción de sus comunidades. Organismos judíos de diversos sectores procuraron medios de ayuda a los refugiados para acomodarlos. Los medios económicos eran limitados. pues aun habiendo alemanes no judíos demócratas. de que se trataba de "judíos de habla alemana". prestaba su ayuda. los judíos asilados en Uruguay reencauzaron su vida personal y también la comunitaria. Un refugiado de aquellos años. y que cuando llegó un barco con inmigrantes sin sus documentos en regla. la institución impartía servicios de ayuda social y de enseñanza religiosa para los jóvenes de su sector. Los judíos de habla alemana. "Israelson -representante de la HICEM en Montevideo— los sacó del barco con la promesa a las autoridades de que se les iba a conseguir un trabajofirmeaquí" . según referencias de un enviado sionista que estuvo en Montevideo en 1942 . la comunidad judía local de la época tenía un peso numérico relativo y posibilidades económicas limitadas. Así. escribe. el "Warburg". La formación cultural.influyeron en ese sentido también a niveles comunitarios más amplios. incorporándose a los mismos según sus tendencias: los religiosos y tradicionalistas —que imprimieron ese carácter a su comunidad en formación.aún recibían ayuda. 29 30 . la Nueva Comunidad Israelita integró el Comité Central Israelita del Uruguay. Influyeron también en ciertos aspectos de la vida del grupo judío receptor trajeron consigo criterios de trabajo más modernos y normas de actividad que los judíos del lugar no habían desempeñado antes (por ejemplo^ en servicios de seguro y ramas de técnica industrial) . los que aportaron al quehacer económico del país. pues: Aún cuando miles de judíos que buscaban refugio del nazismo hallaron asilo en el Uruguay durante los años que precedieron a la Segunda Guerra Mundial. En su recepción influyeron factores dependientes de las autoridades y los sectores públicos uruguayos y. pudientes o no. Pero llegaron también personas que lograron salvar sus bienes. a la vez. colaboraron en las actividades auspiciadas por las instituciones judías internacionales de ayuda a los judíos perseguidos. Contribuyeron a fortalecer los cuadros judíos organizados que existían en el lugar. colaboraron con los judíos de la izquierda y con las instituciones antifascistas uruguayas y judeouruguayas asociadas. institución representativa de las comunidades. asociado a la Organización Sionista local. aportó nuevos valores a la cultura uruguaya. Congreso Judío Mundial. Se organizó un núcleo sionista. Ayudaron a absorber los nuevos refugiados. connotaron nuevas vías que se fueron integrando paulatinamente en la vida judía del lugar.Refugio en Uruguay 75 —entre más de 5.000 personas de ese sector. en la ayuda prestada a los refugiados y en el apoyo práctico con miras a facilitar la integración material y espiritual de los mismos en el curso de la vida de la población judía local que los recibía. de la acción judía en el país. Relief Council de Inglaterra. realizadas en Uruguay: JOINT. Aunque organizada. pesaron en la admisión al país de aquellas masas azotadas los problemas que fueran un común denominador en el continente en esa época. nutrida en los encauces arraigados de las comunidades judías centroeuropeas de todo ese grupo de reciente inserción. los socialistas europeos que no profesaban la religión. Sus hábitos de relación social y de organización comunitaria. "que también la mayoría de los sionistas alemanes que allí se encuentran —algunos de ellos figuras conocidas en su país de origen— no pudieron afianzarse económicamente". Su mayor desempeño se expresó en la intervención activa ante las autoridades y la opinión pública. junto con su propia experiencia. enriqueció el horizonte judío local. "Me apenó mucho ver". recuerda que en vísperas de la Segunda Guerra Mundial.hubo un período en el que llegaban refugiados caBÍ todos los días. Director de la Dirección General de Inmigración del Uruguay entre 1947 y 1967. Ruppin. Montevideo. Y en relación: El Comité Ejecutivo de las Comunidades Israelitas dirigió una carta al Dr. Informe de HIAS-HICEM. p.. en el Departamento de Testimonio Oral del Instituto de Judaismo Contemporáneo. 11.. Informe del "Comité de Protección a los Inmigrantes Israelitas en el Uruguay (HIASHICEM). pero no decían nada". laities paiter.11. Rapport de l'Adminútration Céntrale. Entrevista con Jaime Sznajder. 9.11. Según testimonio del extinto Rabino Gustavo Roseman. El jefe de policía. Y la misma fue echando raíces en el lugar y afirmando la vigencia de su propio acervo de cultura y modalidad en el desarrollo de la vida judeo-uruguaya desdefinesde los años '30. 2.507 en el quinquenio 1936-1940. que era vecino nuestro..11. en Tel Aviv. 7. Darom. en Tel Aviv. la religión judía sólo permite escribir en caso de tratarse de la salvación de vidas humanas.87.) afiliados configuraban un sector de casi 6. 11. 8. As. 1966. escuchó con reconocimiento el pedido formulado por UBted en la Cámara.. 2. cuando veía a algún perdido en Paysandú. 45.. El rabino recordó también que cinco máquinas de escribir teclearon listas durante todo un día sábado. 1938. 9. Londres. Frugoni -el 22.. Montevideo.1937. 1933..4. En la citada entrevista con el Rabino Roseman. no catalogado. Archivo Central Sionista. Cuadro N* 3.199 inmigrantes.118. 10. 4. llamaba a mi papá y le decía: 'Don Guedalia. del 25. Universidad Hebrea.8. Jewish Colonization Association. el 23. según se sabe. Isaac: Estructura tonal del Uruguay. cit. NOTAS 1. FO-311/211194-64621. p. Carta del 3. al procurar remediar de esa manera el gran daño que están sufriendo los israelitas en la Alemania hitlerista.3. Montevideo.haciendo referencia al acto masivo que dichas entidades organizaron en Montevideo en aquella ocasión y diciendo: "El enorme público.. Ed.500 (aprox. Bs. 5. Existía un laitiet faite.44: entre 1936 y 1944 llegaron 9. En el Archivo IWO. zona del litoral uruguayo que linda con Argentina. Entrevistado por Margalit Gejarano en Jerusalem. 49. Ganón. 3.84..1938. Cap. Montevideo. Según lo testimonian cartas de 1939 que se encuentran en el Archivo de IWO. Cap.1976. Public Record Office. Jerusalem.. 11. As. quien fuera el primer rabino de la comunidad de judíos de habla alemana.000 personas.. del Sur. .". La información del Rabino Roseman: recibida oralmente el 29. S 5 2248. y testimonio oral de Alejandro Rovira. Sin firmas. ". Un residente de Paysandú. 6.. El informe: en el Archivo Central para la Historia del Pueblo Judío.Rosa Perla Raicher 76 En el país surgió una nueva comunidad formada por refugiados del nazismo procedentes de países de habla alemana. Arthur: Loi judío» en América. en el Archivo Central para la Historia del Pueblo Judío. sus 1. vino a la comisaría a buscarlo uno de esos paisanos suyos'. día en que.. Ed.. en hebreo. en el Departamento de Testimonio Oral del Instituto de Judaismo Contemporáneo. Refugio en Uruguay 77 13. Año 1. Referencias en Asociación Filantrópica Israelita^tei Añoi de Obra Constructiva en América del 24. Del "Comité pro Ayuda a los Israelitas de Polonia". En el Archivo de IWO. En el Archivo de I\VO. Gusmexndsblatt. en la entrevista mencionada. VIII. 26. 25. 22. escrito en Viena. Universidad Hebrea. exhortando a asistir a una asamblea del Banco de Goes (institución financiera de la izquierda judía) el 30 de diciembre de /¿1033?. 311. p. Bs. se lee: "¿Puede tal institución quedar de lado. Montevideo. 31 de julio de 1038. en el Departamento de Documentación Oral del Instituto de Judaismo Contemporáneo. pp. hijo de refugiados que venían en el "Conté Grande". N* 6. Montevideo. En carta al Dr. El Subcomité del Refuge Aid in Central and South America del JOINT de Nueva York. Año 1. The World Publishing Cy. cit. 14. en Hoy et Historia. 17. As. Entre loa mismos. Loewenhertz. p. Loewenhertz. órgano de la Comunidad Israelita de Montevideo.8. Otros testimonios archivados en el mismo Departamento. Dr. La situación se confirma en las publicaciones periódicas de ambos sectores aparecidas en esa época. Unstr Ishuv. 3. confirman la ayuda prestada y la recepción de refugiados en dicha época. y por la defensa de los derechos humanos?". Montevideo. El caso esti documentado en Itrael Kultutguemeinde de Viena. 10. debieron proseguir viaje hacia Argentina después de haber sido denegada su entrada en el puerto de Montevideo. A/W 2402. realizada en Argentina. N* 6.. Ver el informe de los representantes del grupo Stadlau al director de la institución. p. Las mismas actividades fueron desempeñadas por el Centro Comercial. y lo menciona Zeisler en la entrevista citada. Es la única fuente documental referida al caso que he encontrado hasta ahora. 1058.4. en el Departamento de Testimonio Oral del Instituto de Judaismo Contempoporáneo. 23./ que trataría de la afiliación al mismo de las otras instituciones judías. ItraelKultutguemeinde. Montevideo. En un volante en idish de este Comité. En carta del JOINT-Consejo Ejecutivo Europeo al Dr. . 8 de agosto de 1030. fechada en París. 149. Cap. 27. Leo Senkman ha investigado los casos de barcos con refugiados judíos que. Año 2. formado por varias instituciones judías. 20. Ver referencias en: "El caso del 'Conté Grande* y la política inmigratoria uruguaya" ap. De un aviso aparecido en Guemeindeblatt.85 en Tel Aviv. Del "Comité Contra las Persecuciones de los Israelitas Alemanes". cit. Itrael Kultutguemeinde. en el Archivo del IWO. entre 1039 y 1041. de orientación sionista. dispuso de una suma de 500 dólares "to cover the living expenses of the several people now in Montevideo investigating the posibility of establishing an agricultural colony". Sur -1033/1043. 55 (171). El Dr. N* 10. Y es a un año del Anschluss 16. 35-44 y en Wischnitzer. fechada en Montevideo.. marso de 1030. 10 de junio de 1030. N* 3 (4). a los vínculos que mantuvo el Banco Israelita de la izquierda judía con los refugiados de Alemania y Austria. el "Conté Grande". Con referencia a la ayuda dada a los refugiados judíos en Uruguay por la •Campaña del Millón". Según noticias aparecidas en la misma publicación. Loewenhertt.» en la lucha contra el fascismo y el antisemitismo. Archivo Central para la Historia del Pueblo Judío. Afio III. Itrael Kultutguemeinde. junio de 1040. cit. 18. Mark: Vitas to Freedom. Dos instituciones financieras judías locales prestaron su ayuda separada y simultáneamente: el Rabino Roseman se refirió. 20 de marzo de 1030. 15. Montevideo. 2L Entrevista con Carlos Weissbrum realizada en Montevideo. tomado el 10. Al problema se refiere también el testimonio de Ricardo Zeisler. Montevideo 1084. a Kurt Blumenfeld (de la Organización Sionista en Nueva York). 174. p. S5 (803). .„ "en 5. Ambas cifras y la cita. Montevideo. Departamento de Documentación Oral del Instituto de Judaismo Contemporáneo. enviado a Sudamérica por la central de la Organización Sionista en Jerusalem. escrita en Buenos Aires el 11 de agosto de 1042. Julio María: La nación. el nacionalismo y otro» itmoi. Lapid. Archivo Sionista. en el original. Carta de Leib Iaffe. Ap. en Tel Aviv. 20.7.88.78 Rosa Perla Ralcher 28. En ingles. de quien fuera Fiscal del Crimen Dr. 1077. 30. se calculaba en 8. Entrevista con Samuel Hendel. en Dr.000 el número de componentes de la colonia alemana sobre los cuales proyecta su influencia terminante el Partido Nacional Socialista". Ed. Luis Alberto Bouza en el proceso (que tuvo lugar) contra miembros de una célula nazi que actuó en Uruguay. Sanguinetti. de la Vista de 1040 en Montevideo.000 y. el 21. El número de alemanes residentes en Uruguay en 1040. como jefe de redacción del Rote Fahne. por ejemplo Anna Seghers y Egon Erwin Kisch y a políticos de renombre. analizado a la luz del paradigma marxista. los cuales se organizaron el 12 de febrero de 1943 en un comité latinoamericano. Además de los mencionados. es considerado como una mera táctica de las clases dominantes para distraer la atención de las masas y. de hecho. Por el contrario. aún antes de la fundación de su homólogo en la URSS: el Natlonalkomittee Freies Deutschland. órgano oficial del Partido Comunista Alemán. El hecho de que la gran mayoría de esos refugiados era de origen judío. Theodor Balk. como el escritor Paúl Mayer. diversos refugiados antinazis centroeuropeos exiliados en México. el grueso estaba integrado por ex activistas del Partido Comunista Alemán que habían llegado a México en los años 1941-1942. constituyeron el círculo político literario: Movimiento Alemania Libre (Bewegung Freles Deutschland: BFD)\ Era ese uno de los tantos grupos del mismo nombre establecidos por exiliados alemanes en distintas partes del mundo.LOS EXILIADOS ALEMANES EN MEXICO Y SUS VINCULOS CON LA COMUNIDAD JUDÍA (1942-1945) David Barikier El 30 de enero de 1942. Australia y la URSS En diversos países latinoamericanos hubo también grupos con este nombre. no había influido en absoluto en su posición acerca de la cuestión judía. El primero se había desempeñado. por iniciativa del Comité del frente Popular Alemán (Komittee derdeutschen Vólksfront) y de la Comisión de la Oposición Alemana (Auschuss der deuíschen Opposition) para crear un frente popular antifascista. Otras organizaciones similares fueron establecidas por exiliados alemanes comunistas en Suiza. entre otros cargos. Leo Katz. tales como Alexan der Abusch y Paúl Merker. como Bruno Frei. la vida comunitaria judía es estigmatizada y . como un instrumento adicional de opresión. Entre ellos encontramos a prestigiosos escritores de habla alemana. constituido en julio de 1943. Otto Katz (más conocido como André Simone). en tanto que Merker fue miembro de la secretaría del Comité Central y del Politburó del partido desde 1922. militaron en las filas del BFD otros prominentes comunistas centroeuropeos. Canadá. Si bien es cierto que algunos de sus fundadores eran demócratas liberales. probablemente debido a sus intentos de manifestar su rechazo de todo remanente de afiliación al judaismo^ remarcan en sus escritos previos a su emigración todas las concepciones dogmáticas del comunismo frente a la cuestión judía: El antisemitismo. JUDAICA LATINOAMERICANA Estudios Histórico-Sociales IV . Keren Kayemet Lelsrael Asociación Israelí para la Promoción de la Investigación del Judaismo Latinoamericano AMILAT Asociación Israelí de Investigadores del Judaismo Latinoamericano P. Universidad de Haifa Fondo Simón Mirelman. 71184. Iosef Rosen.Redactores Margalit Bejarano. Helena Lewin. Israel . Graciela Ben-Dror Yossi (Jorge) Goldstein. Moshé Nes-El.O.B. Facultad de Humanidades. Goldberg. Orna Stoliar (español) Publicado con el apoyo de Catédra de Estudios Latinoamericanos a nombre de la Prof. Debbie Pulik (inglés). Universidad Hebrea de Jerusalem Instituto de Investigación. Jerusalem 91079. Silvia Schenkolewski-Kroll Consejo de Redacción Florinda F. Efraim Zadoff Supervisión de Estilo Benjamín Doukarsky (portugués). Leonardo Senkman. Rosa Perla Raicher 1928-2001 . Welcoming the Indesirables. O Antisemitismo. y Tucci Carneiro.Graciela Ben-Dror 286 mito antijudío era totalizador y abarcaba todos los aspectos de la problemática judía de la época. quizás en ello radiquen los motivos por los cuales el antisemitismo no arraigó en forma profunda en la cultura brasileña. los artículos concernientes al judaismo fueron relativamente pocos. y no el reflejo de un ideario brasileño autóctono. en general. el tema judío surgía muy esporádicamente y durante todo el período de nuestro estudio. si bien no se trataba de artículos escritos por el editor sino firmados por "expertos" en el tema. ver los estudios arriba citados de Lesser. 51 51 Para este tema. Aún así. No debe entenderse que la temática judía ocupara el foco del catolicismo brasileño. Pero cuando el tema judío aparecía en las páginas de esta revista. A diferencia de la Argentina. . el contenido era generalmente hostil. Estos preconceptos no tuvieron un fuerte arraigo en la población brasileña y fueron más bien fruto del pensamiento de una elite intelectual inspirada en la derecha católica europea. tampoco hubo en Brasil sacerdotes y laicos católicos de alta posición teológica o literaria que adoptaran posiciones antisemitas extremas. resulta necesario relativízar estas conclusiones. 181. Por otra parte. otro pariente había sido 1 1 Sus memorias. Barros Ortiz activó en el ala derecha de la política chilena. DURANTE LA ÉPOCA DE LA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL Y EL HOLOCAUSTO Moshe Ncs El La vida y la actividad del coronel Tobías Barros Ortiz nos dan una pauta sobre la psicología de un coronel chileno educado en Alemania. pp. escribió Vigilias de armas. El primero apareció en 1984. En este trabajo intentaremos analizar la reacción del citado coronel frente al problema judío. Nascimento. fueron publicadas en dos volúmenes. en el cual relató episodios de su vida hasta el fin de sus estudios en la escuela militar. 378. 297-359. Como veremos más adelante. Testigo militar y político del siglo XX. Gabriel González Videla. p. 1.S. que se enfrentó directamente con la época del nazismo en su apogeo. Recogiendo los pasos. TOBÍAS BARROS ORTIZ. Fue también autor de artículos de prensa sobre el tema. Arturo Olavarría. Tuvo amistad y simpatía con numerosos generales alemanes que fueron sus condiscípulos durante los años de estadía en Alemania. mucho más voluminoso. Planeta Espejo de Chile. Además. Santiago. en la década de 1920. Charlas sobre la vida militar y Recuerdos alrededor de un criminal de guerra. Ver: Frederick Pike. Santiago. 200-203. Durante su estadía en Alemania fue ministro de RR.A. el segundo. Chile entre dos Alessandri. vol. de Chile un primo suyo. 1. como embajador de Chile ante el Tercer Reich. Ed. pertenecía a una familia de la aristocracia chilena y su padre había sido general. en una coalición en la que actuaba como principal eje el Movimiento Nacional Socialista (nazi) de Chile. pp. publicado en 1946 y destinado a la memoria y a la reivindicación del general nazi Jodl. amante y admirador de ese país. publicó un largo intercambio de cartas entre él y dicho general. Ed. En ese libro recordó su estrecha relación con dicho general durante sus estudios. nota 40. University of Notre Dame. Chile and U. Santiago. vol. 1975. Memorias. ..EE.MEMORIAS DEL EMBAJADOR CHILENO EN ALEMANIA. Gabriela Mistral. 1988. fue dado a conocer en 1988. 1963. Ed. además de diplomático. tanto en sus opiniones como en su actividad. a los que nos referiremos más adelante. En la época parlamentaria. Algunos antecedentes históricos sobre Barros Ortiz y su época Para comprender las reacciones y la actividad de Barros Ortiz deberemos ocupamos de su vida y su época. Casi centenario continuó observando la vida pública chilena. . De vuelta a Chile ingresó a la Escuela Militar. no tenía relaciones con judíos chilenos.Moshe Nes El 288 candidato a la presidencia. Ed. en el momento de llegar a Alemania. Por lo tanto. Santiago. el poder político era sustentado por las minorías oligárquicas: agrícola. Sus memorias nos permiten comprender la posición del gobierno chileno y sus representantes en Europa en cuanto a la salvación de los judíos y a la protección que Chile podría brindarles. Por último. diplomáticas y políticas y terminó su carrera pública en 1956 como ministro de Educación. creemos que las opiniones y actividades de nuestro protagonista nos permiten observar la actitud de un diplomático que. que comenzara con la derrota del presidente Balmaceda y su suicidio en 1891 y terminara con los sucesos ocunidos durante la presidencia de Arturo Alessandri. 537-577. por ello nuestro protagonista cursó sus estudios primarios en Viena y aprendió el alemán igual que su lengua natal. Tobías Barros Ortiz era hijo de un general que también realizaba actividades diplomáticas. frente al brutal régimen nazi de Alemania. Barros Ortiz fue testigo de la corrupción política existente en Chile en la época parlamentaria. Desde ese momento hasta 1956 desempeñó numerosas misiones militares. minera e industrial. que era un judío que no había vivido en Chile ni conocía el castellano pero realizaba una labor muy eficiente en su cargo. Andrés Bello. que terminó en 1912 con el grado de teniente. pp. En Viena tuvo ocasión de conocer a judíos: en primer lugar. Todo esto demuestra una contradicción entre la vida democrática chilena y la tolerancia que existían en ese país. 2 2 Julio Hcise González: "El caciquismo político en el periodo parlamentario (1891-1925)" en: Homenaje a Guillermo Feliú Cruz. En sus primeros años'. que perdiera por muy estrecha diferencia. luego narró en sus memorias su contacto con los alumnos judíos que estudiaban en el colegio. 1974. al cónsul de Chile. creemos poder aprender algo más sobre los intentos de los judíos atrapados en Europa para encontrar una salida hacia América o a cualquier otro lugar que les permitiera seguir viviendo. Vial. De esa forma podían ganar la diferencia producida para el pago de sus deudas en moneda chilena. Historia del desarrollo industrial de Chile. L. p. Concepción. lid.. p. Prensa Latinoamericana. Esta decepción era común a las clases populares que comenzaron a organizarse para mejorar su situación. Oscar Alvarez Andrcw. en donde recibían el pago en libras esterlinas. op. . 3028. 228 y sig.A. Ed. Santiago.. represión que llegó a su punto culminante con la masacre de centenares de obreros en el colegio Santa María de Iquique en 1907. Portada. Historia del movimiento obrero en Chile. Esto provocó un alza desmedida de los prccios y la inflación hizo bajar también el poder adquisitivo de los jornales.. pp. Julio César Jobct.Memorias del embajador chileno en Alemania 289 La clase dominante había dirigido una política económica que eliminó el patrón oro y aumentó la impresión de billetes de banco. estas instituciones gremiales se transformaron en instituciones militantes que agitaron al país en una serie de huelgas y conflictos sociales. Con el correr de los tiempos. ya que obtenían grandes ganancias vendiendo sus productos en el exterior. La Primera Guerra Mundial y los años posteriores a la misma trajeron una recesión en la industria salitrera. todo ello hizo actuar a grupos de oficiales que pensaron en la instauración de un dictador. 1 4 3 6 3 4 5 6 Gonzalo Vial Correa. lo que produjo en el país una inflación que favorecía a las clases ricas. creando primero un movimiento gremial que comenzó con sociedades de artesanos de índole cooperativa y de instrucción y cultura.R. Ed. pero la amargura y la decepción de los militares quedaron latentes. 1986. dejando cesantes a miles de obreros y técnicos. lo que provocó la miseria de las clases bajas. 1531-1601. pp. Estos movimientos de agitación fueron reprimidos draconianamente por el gobierno y los patrones. cerraron 60 oficinas o establecimientos mineros salitreros. que se agravó con la urbanización desmedida y no planificada. principalmente en la oficialidad joven y entre los suboficiales que. El complot no prosperó.' El joven teniente percibía también en el ejército el gran descontento que existía. cíí. Hasta enero de 1919. imprenta La ilustración. pp. Ibid. Historia de Chile. 2812. La situación económica de esta oficialidad era desastrosa. provocada por el éxodo de campesinos y mineros a las ciudades en búsqueda de mejores condiciones de vida y de trabajo. 1981. pp. Santiago. mal pagados. 162-166. Recabarren. 1955. 1936. calculado su bajo valor. Santiago. desde el fin del siglo XIX y en el transcurso del siglo XX. 12-99. veían la corrupción gubernamental y política y el desorden. Hernán Ramírez Nccochca. que pedía un cambio radical de la situación política en Chile. Ed. Del cruce de ambas había surgido la raza chilena. Astral. el joven teniente Barros Ortiz fue destinado a trabajos de instrucción militar y aprovechó su tiempo libre leyendo los libros de los hermanos Serien y Nicolás Palacios. aunque. que deseaban un profundo cambio social cu el país. al adherirse los conservadores. que lo proclamó candidato a la presidencia de Chile. Frente a esta combinación se levantó la Alianza Liberal. Buenos Aires. Palacios sostenía que en Chile se había creado una nueva raza. cambió su nombre por el de Unión Nacional. . creada en los EE. 1964. raza viril y militar que había llegado a Chile a combatir a otra raza también guerrera. en un principio le provocaron una gran impresión. 19*56. triunfó Alcssandri. Este último escribió el libro La raza chilena. única en su género en el mundo. por el judío Daniel de León. en ese tiempo parlamentario y abogado. profesionales.Moshe Nes El 290 A la luz de estos dramáticos acontecimientos fue fundado en 1887 el Partido Democrático. la araucana.. muchos de ellos inmigrantes extranjeros. El pueblo le dio el título de León de Tarapacá y se transformó en el líder de la Alianza Liberal. Una importante actividad prosclitista realizó la organización anarquista I. Apuntes para una historia critica del socialismo chileno. raza superior que era amenazada por la inmigración a Chile de elementos latinos (italianos. en la que se había mezclado el español de raza aria del norte de España. que agrupaba en su seno a todos aquellos artesanos. Paralelamente comenzó la actividad de los anarquistas y socialistas. obreros. En 1915 se realizaron elecciones para elegir un senador en la provincia de Tnrnpacá. Todos estos acontecimientos provocaron la creación de dos bloques políticos. 7 7 Alejandro Chclcn Rojas. Los elementos oligárquicos contrarios a las reformas sociales se agruparon en una combinación que primero se llamó la Unión Liberal y que. que era considerada un feudo político de la Unión Nacional. que habla de la superioridad de la raza chilcna'sobrc cualquier otra. lo que fue sensacional en su ¿poca. aldea apartada del centro del país. A los libros citados llegó por inspiración de su padre. etc. Durante todo este período. escribió en sus memorias que con los años descubrió lo que el llama "sus patrióticas exageraciones". pp. ambos nacionalistas y xenófobos. Barros Ortiz realizó su misión de instrucción en la localidad de Alhuó. La Alianza Liberal eligió como candidato a Arturo Alcssandri Palma.UU.WAV. Trayectoria del socialismo. En una campaña electoral violenta en la que hubo muertos y heridos. descendiente de un inmigrante italiano. españoles) y otros. en el cual se insinuaban sus posibles beneficios en Chile. Arturo Alcssandri Palma fue clccto presidente de Chile en 1920 en una reñida votación que se dirimió por la diferencia de un voto en un tribunal de honor. La mayoría parlamentaria pcrtcnccía a la dcrcclia oligárquica. Su nombramiento fue conseguido por un tío suyo. Ernesto Barros Jarpa.. que se empeñó en hacer fracasar los planes del nuevo presidente.EE. entre los simpatizantes de ese régimen que habían visitado Italia. Como liemos escrito. Mientras Barros Ortiz cumplía su misión en Tacna. el prestigioso diario El Mercurio de Santiago publicó un elogioso articulo sobre el fascismo italiano. pero la oposición obstruyó esas iniciativas y Alcssandri se encontró impotente para conducir su programa. . La situación política se agudizó y el presidente Alcssandri intentó haccr promulgar las leyes socialcs prometidas. El país vivió entre 1920 y 1924 una época de tensión política. quien posteriormente fue ministro de ese ramo durante la presidencia de Juan Antonio Ríos. Muchos consideraban al presidente como alguien de carácter débil. Entre las soluciones que se proponían figuraba la realización de un plebiscito para dirimir el conflicto entre esos dos países y. otros creían que se le deberían dar facultades para reformar la Constitución de 1833 y volver al sistema presidencial. en ese tiempo ocupada por Chile pero teniendo pendiente con Perú el destino definitivo de la misma. cada uno de los países litigantes trataba de colocar el mayor número de sus partidarios en el padrón electoral. La falta de un poder ejecutivo fuerte fue la causa de las primeras manifestaciones en la prensa a favor del régimen fascista italiano y su posible instauración en Chile. entonces subsecretario del Ministerio de RR. por ello. cuando Tobías Barros Ortiz era embajador en Alemania.Memorias del embajador chileno en Alemania 155 Luego de cumplir varias funciones como instructor. de escándalos.' 8 III 8 de abril de 1923. de corrupción. ocurrían en Santiago importantes acontecimientos políticos. fue destinado en 1922 n Tacna con el objeto de ayudar a empadronar la población de esa provincia. que continuaba la tradición de los presidentes de la ¿poca parlamentaria comenzada en 1891 y que se resignaba a seguir las decisiones del parlamento. Este ministro fue el promotor y sostenedor de la política de neutralidad de Chile como aliado de las democracias contra el Eje. Tanto el presidente como la oposición intrigaron con los cuadros superiores de la oficialidad del ejército y la marina para recibir apoyo castrense. que eran: la constitución de un nuevo gabinete.292 Moshe Nes El En 1924. el presidente Alessandri ya había partido al exilio y gobernaba a Chile una junta militar. que llevaron a la restauración del cargo al presidente Alessandri. Barros Ortiz. Las manifestaciones castrenses se repitieron en los días siguientes. el veto de la ley de aumento de la dieta parlamentaria y la inmediata aprobación por el congreso de todas las leyes sociales que Alessandri había prometido y tratado de promulgar. la situación económica era muy difícil y el gobierno pidió al congreso la aprobación de una ley de subsidios que le permitiría pagar deudas y salarios. por ello se abstuvo de destacarse en la junta de gobierno en la que desempeñó . fue llamado a Santiago como delegado de los militares de la región de Tacna. mientras se discutía el aumento de los sueldos parlamentarios y no se atendía el aumento de los sueldos de otros sectores. que anteriormente había pactado con el gobierno para solucionar los problemas presupuestarios. era ante todo un militar que desdeñaba a los políticos. incluso el militar. con la clara intención de hacer fracasar al presidente. el congreso promulgó en pocos minutos las leyes sociales. los que pidieron (y obtuvieron) una audiencia con el presidente. Según sus memorias. formado por altos oficiales y hasta tenientes recién egresados de la Escuela Militar. En esa reunión los oficiales entregaron un documento con sus exigencias. La oposición. el gabinete renunció y Alessandri procedió a nombrar un ministerio cívico militar dirigido por el general Luis Altamirano. uniformados y haciendo sonar deliberadamente sus sables. Alessandri decidió no actuar frente a la indisciplina militar y esperar los acontecimientos. el senado comenzó una deliberación tendiente a aumentar la dieta parlamentaria. y cuya aprobación había sido obstruida por el senado desde hacía cuatro años. La cantidad solicitada era relativamente pequeña. El 5 de septiembre de 1924 se constituyó un comité ejecutivo militar. En 1924. sus adversarios lo acusaron de ser el inspirador del movimiento de esos oficiales. Durante todo este tiempo Tobías Barros Ortiz permaneció en Tacna alejado de los dramáticos acontecimientos políticos que se desarrollaban en la capital. un grupo de oficiales del ejército llegó a las galerías del senado. con motivo del pronunciamiento militar. La presión militar surtió efecto. Paralelamente a este rechazo. A comienzos de septiembre de 1924. hizo fracasar el proyecto del gobierno. tomó un papel secundario pero importante en las distintas intrigas y pronunciamientos militares y políticos durante el año 1925. Al llegar a la capital. siempre esas palabras a guisa de bandera. Un gobierno militar seria el que tuviera su propio plan y lo ejecutara con sus hombres en la llaves maestras de la política y la economía. Aquella vez la incitación vino de la izquierda. El general Ibáñez se negó a hacerlo. "Al final de la vida yo les dejaría a los jóvenes cantaradas un consejo: no olviden que ustedes siempre aparecerán como responsables de los errores y desaciertos de los civiles que los invitaron -o que los obligaron. según triunfen o fracasen". Cuatro años después. 55). 110). Ibáñez anunció que no renunciaría y que después de la renuncia del gabinete él era el único ministro y. en marzo de 1925. . Carlos Ibáñez del Campo.Memorias del embajador chileno en Alemania 293 desde enero de 1925 el cargo de secretario. debía firmar junto al presidente todos los decretos. (p. en las que expresa claramente su posición con respecto a las relaciones entre militares y políticos: "Fueron políticos los que empujaron a las Fuerzas Armadas a actuar 'en defensa de la democracia y de la libertad amenazadas*.Un gobierno no puede llamarse militar sólo porque haya hombres de uniforme en altos cargos públicos. Barros Ortiz condenó en sus memorias la conducta de Ibáñez. el más importante era el ministro de Defensa de entonces. Estando por terminar el período presidencial. declarando que si Alessandri hubiese resistido. que contaba con las simpatías de la oficialidad del ejército. mientras las lincas fundamentales de la administración del estado continúan en manos civiles. de la derecha. Al declararse candidato a la presidencia el general Ibáñez. La primera medida de Alessandri fue preparar y promulgar una nueva constitución. Conocemos el slogan. entre ellos Barros Ortiz. cosa que el presidente cumplió siendo recibido en forma apoteósica en Santiago por miles de ciudadanos. Dos meses después. Alessandri renunció y volvió al exilio cuando le quedaban escasas semanas para terminar su mandato presidencial. por lo tanto. (p. y para obligarlo renunció todo el ministerio. con el objeto de garantizar una elección correcta. Esperan que tras ellas vayan los soldados como los niños que siguen a la banda de músicos del regimiento. el presidente Alessandri le pidió su renuncia como ministro. Naturalmente. Pero siempre se dice: 'fueron los militares los que se metieron en política'". el ejército lo habría 9 9 Citamos dos párrafos de sus memorias. un movimiento civilista hizo que la junta pidiera al presidente Alessandri que volviera del exilio. pero sólo en ese caso pueden los soldados admitir la responsabilidad y merecer aplausos o castigos. la de 1925. comenzaron a perfilarse nuevos candidatos.a participar en actividades ajenas a la profesión militar. aunque éste también reconocía su admiración y simpatía por el presidente Alessandri y temía que los políticos envolvieran a los militares en una aventura. es absurdo. Moshe Nes El 294 apoyado y él mismo lo habría defendido pese a su amistad con Ibáñez. Detenidos y sometidos a proceso en consejo de guerra. el coronel Barros Ortiz veía en la figura de su amigo. Luego de haber pasado varios meses en París esperando su destino. según él. No pudo ingresar a la Escuela Superior de Guerra y pasó varios meses de ocio en París. En 1926. Su misión en Alemania comenzó en octubre 1926. 1940. Díaz le consiguió una beca en la Escuela Superior de Guerra del ejército francés. La conducta de Barros Ortiz en este período delimita los principales rasgos de su personalidad. para llegar a una Alemania derrotada. Barros Ortiz tomó su defensa. Univcrsity of California. y que en 1932 sería uno de los fundadores del Partido Nazi chileno. Dos de los oficiales del ejército intentaron una contrarrevolución. esperando instrucciones. que era un fervoroso partidario de un régimen de tipo militar. seis meses después de haber salido de Chile. Partió a su misión acompañado de su esposa y dos pequeños hijos. la persona designada por el destino para transformar a Chile en un país de acuerdo con esos ideales. Nazism National Socialism in Chile 1932-1938. toda su vida se desarrolló en el cumplimiento de esa profesión y en la desconfianza de los políticos que. 10 10 Michael Potashnik.turista. in Modcrn History. Interesante es consignar que el general Díaz había estudiado en Alemania. ya que pasaba de la Francia victoriosa de la Primera Guerra Mundial. por ser el presidente legal y constitucional. Militar hasta la médula. el general Ibáñez del Campo. Al llegar a París le comunicaron su ascenso a mayor. de izquierda o de derecha. Ph. el general Francisco J. pero la rápida renuncia y salida del país del presidente impidieron desbaratar la maniobra de Ibáñez. se le informó que sería trasladado a estudiar a Alemania. Amante del ideal de rectitud y laboriosidad. Esta actitud independiente de Barros Ortiz no le impidió estrechar su amistad con Ibáñez. . humillada y controlada militarmente. que según se creía en el ejército era una tradición lograda por el ministro Portales a mediados del siglo XIX. aunque cuidando lazos de amistad con personeros del régimen depuesto y manteniendo una relativa independencia. y sólo se refirió a sus impresiones como . El cambio impactó a Barros Ortiz. sabían envolver en sus redes a los militares y obligarlos o impulsarlos a la creación de dictaduras. Durante esa estadía en París no hubo anotaciones de importancia en su memorias. la potencia militar europea más importante. Como el tratado de Versailles impedía al ejército alemán tener estudiantes de otros países. . que fueron nombrados como ayudantes del adicto militar chileno en Berlín. pero siempre su admiración estaba centrada en el aspecto militar. se ocultó ante las autoridades aliadas el curso para los oficiales chilenos. la única diferencia era la idiomática. Era la primera vez después de la Primera Guerra Mundial que el ejército alemán de la posguerra aceptaba militares extranjeros como estudiantes en sus filas. y además se habían tomado medidas drásticas para impedir el renacimiento militar alemán. Su ideología militar. el Comandante General en Jefe del ejército alemán en esa época. Esto era debido a las restricciones militares impuestas a Alemania después de la Primera Guerra Mundial. como el resto de los oficiales chilenos. el ejército alemán les era muy familiar. Von Seeckt. En las páginas de sus memorias no ocultó nuestro personaje su admiración por todo lo que se relacionaba con el ejército alemán.venciones. Pero Tobías Barros Ortiz y otros oficiales dominaban el alemán. Tobías Barros Ortiz comenzó sus estudios en la Escuela de Infantería en la ciudad de Dresde. El contacto que Barros Ortiz mantuvo con el ejército alemán fue muy sugestivo para entender muchas de sus posiciones políticas del futuro. lo que les daba también fuero diplomático. Fue testigo de la maniobras de los oficiales alemanes para burlar el control aliado e inclusive. el coronel Ricardo Ludwig. algunos de ellos ejecutados. En cumplimiento de esas instrucciones. lo que hacía aun más grata su integración. propuso que los oficiales chilenos hicieran sus estudios pasando por la instrucción de cada una de las armas. que vigilaba el cumplimiento estricto de los acuerdos. lo que daría una visión de conjunto sobre los métodos alemanes. El ejército alemán había sido reducido al máximo en el tratado de Versailles. sin destinar comentarios a la situación política de ese país. Para los oficiales chilenos. las relaciones con el ejército alemán estaban a cargo de un agregado militar de Chile en Berlín. su admiración por los generales alemanes y su desprecio por los políticos le hicieron tener un sentimiento de solidaridad con los militares alemanes acusados de crímenes de guerra durante la Segunda Guerra Mundial. colaboró en esas contra. pues desde 1880 el ejército chileno estaba dirigido y orientado por militares prusianos. Con ese objeto se encontraba en Alemania una comisión de control de los aliados.Memorias del embajador chileno en Alemania 295 En Alemania encontró un ambiente favorable para los militares chilenos. Con el objeto de burlar a esa comisión. con sus generales y líderes. descendiente de emigrantes alemanes establecidos en Chile. De ahí que los oficiales chilenos se sintieran como en su regimiento. En ese viaje relató sobre la vida en Alemania. a quien defendió cuando el gobierno le denegó la jubilación a la que el ex mandatario tenía derecho. Vuelto a Chile fue destinado a la Escuela de Artillería en la ciudad de Linares. que había sido comandado por su padre 30 años antes.296 Moshe Nes El La estadía de Barros Ortiz en Alemania le dejó una gran impresión sobre la eficiencia del ejército alemán y el deseo del pueblo alemán de vengar su derrota en la Primera Guerra Mundial. Desde ese puesto continuó sus contactos epistolares con Ibáñez. Como los otros oficiales chilenos en'Alemania. En ese periodo reanudó y estrechó su amistad con el entonces presidente. Tobías Barros Ortiz le fue leal también en la desgracia y lo acompañó a su exilio en Buenos Aires. que vivía en la misma ciudad. ya que Barros Ortiz era conocido por su estrecha amistad con Ibáñez. algunos meses después Alessandri nombró a Barros Ortiz agregado militar de Chile en Perú. Ambos oficiales podían preparar un golpe militar con la poderosa Escuela de Artillería establecida en una ciudad relativamente cercana a Santiago. y algunos contrajeron matrimonio con alemanas. Barros Ortiz tenía gran simpatía por el país donde estudiaban. acérrimorivalde Ibáñez. exiliado en Buenos Aires. Al regresar solicitó su retiro del ejército. con sede en Talca. ya que a fines de 1929 volvió a Chile luego de haber recorrido con su familia gran parte de Alemania como turista. pero su petición fue denegada y fue nombrado comandante del regimiento Chorrillos. Con el objeto de evitar una maniobra de ese tipo. en donde se preocupó de su instalación. el general Carlos Ibáñez del Campo. en 1933. Este nombramiento provocó inquietud en el presidente Alessandri. pero no hay ninguna alusión a Hitler o a su movimiento ni a la situación política de Alemania. Pero la admiración hacia Alemania fue anterior al apogeo del nazismo. despojándolo de un poder militar . Barros Ortiz fue nombrado director de la Escuela de Artillería. para volver luego a Chile. mantenía informado a Ibáñez sobre todos los acontecimientos que ocurrían en Chile. Un año después. que salió al exilio. En 1932 se realizaron elecciones presidenciales. donde debería utilizar lo aprendido en Alemania. De estas relaciones resultaría una estrecha amistad entre ambos que duraría toda una vida. que lo había derrocado en 1925. y resultó electo Arturo Alessandri. En julio de 1931 un movimiento cívico estudiantil derrocó a Ibáñez. En 1930 fue ascendido a teniente coronel y a subdirector de la Escuela en la que instruía. poderosa unidad militar situada en la ciudad de Linares. Además. Ibáñez lo transformó en su edecán y posteriormente le dio el cargo de secretario jefe de la presidencia. le pidió que ingresara a la política a fin de ayudar a la campaña de Ibáñez para la elección presidencial. A escasos dos meses de las elecciones.. Una de las primeras medidas del nuevo presidente fue enviar al congreso un mensaje que pedía la restitución de Barros Ortiz al ejército y su ascenso a general. Barros Ortiz aceptó ayudar a Ibáñez y fue nombrado jefe de su campaña. el Movimiento Nacional Socialista o Partido Nazista intentó un putsch que fue rápidamente reprimido por las fuerzas leales. En diciembre de 1938 triunfó Pedro Aguirre Cerda y se dictó dicha ley. (La masacre del seguro obrero.EE. por el cual los izquierdistas se comprometían a dictar una ley de amnistía si ganaban la elección. El presidente le ofreció entonces la cartera de RR. La actitud del presidente provocó una fuerte reacción en la oposición. Una corte marcial condenó a muerte al führer chileno González Von Márees. era acusado de intentar complotar contra Alessandri.L. en ese entonces candidato a la presidencia.P. Rechazada la acusación al ministro de Defensa por la mayoría parlamentaría del gobierno. y rechazaron la petición. pero a comienzos de 1938 ocurrió un incidente entre el presidente y Barros. Ibáñez retiró su candidatura y la oposición quedó con un solo candidato. El comando del ejército nombró a Tobías Barros Ortiz inspector de artillería. que masacraron a más de 60 estudiantes nazis que se habían rendido.P.).. quien sería derrocado . pero esa proposición fue rechazada por la A.Memorias del embajador chileno en Alemania 297 peligroso.L. el radical Pedro Aguirre Cerda. Mientras tanto se tramitaba su ascenso a general. pero en el parlamento tenían mayoría los partidos del régimen depuesto. nuevamente se le daba un poder militar peligroso para Alessandri. líder de la combinación izquierdista Frente Popular. Se estaba a un año de las nuevas elecciones presidenciales y el general Ibáñez. Por ello se eligió para ese puesto al radical Abraham Ortega Aguayo. el presidente lo llamó a retiro y le negó el ascenso a general. coalición de partidos que apoyaban a Ibáñez y en el que militaban los tres parlamentarios pronazis. Barros Ortiz permaneció en ese puesto cuatro años y regresó a Chile en 1937. que debería realizarse a fines de 1938. El gobierno detuvo a los líderes ¡bañistas y los relegó a distintas partes del país. principalmente con los pronazis. que llevó al parlamento una acusación constitucional contra el ministro de Defensa Emilio Bello Codesido. ya que esa agrupación política quería una representación mayor. 5 de septiembre de 1938). Los dirigentes de esa candidatura lograron una acuerdo con los partidarios de Ibáñez. El debate sobre la acusación duró varias semanas y Tobías Barros Ortiz saltó a la primera plana de la vida política chilena. La Alianza Popular Libertadora (A. Moshe Nes El 298 dos años después por el llamado "escándalo de la inmigración judía a Chile". por ello. 11 11 Tobías Barros escribe en sus memorias: "El destino me evitó un cúmulo de sinsabores y problemas sin fácil solución en las circunstancias existentes. 297-310.B.. terminando su viaje en tren a Alemania. U. 275). El presidente Aguirre Cerda le dio amplios poderes para desempeñarse sin tener en cuenta la filiación política del gobierno: "En Berlín no tiene importancia cómo explique usted nuestro Frente Popular. educado en Alemania. Por otra parte. Facultad de Ciencias Económicas. pp.P. el nuevo presidente Aguirre Cerda pensó que Tobías Barros Ortiz sería el candidato ideal: militar.originó. . sería un candidato aceptable para el gobierno nazi. Por de pronto. p. la política de abrir las puertas a los perseguidos de otras naciones -noble actitud que enaltecerá el nombre (del presidente) Aguirre Cerda. El autor transcribe numerosos párrafos de sus informes confidenciales enviados a Chile. 285-286). hablaba el idioma del país y tenía excelentes relaciones con la oficialidad alemana. una serie de abusos y errores que terminaron por malograr la labor del ministro Ortega. Allá lo verán más como militar que como político" {Recogiendo los pasos. debido a la intromisión de gente sin conciencia y aprovcchadores de la desgracia ajena.A. en los que perfila las actitudes y las características de los gobernantes alemanes. Al subir al poder el Frente Popular se encontraron con que la embajada de Chile en Alemania estaba vacante y con que se necesitaba enviar un embajador. en esa forma el presidente premiaba a sus aliados de A. Ed. en Ignacio Klisch y Mario Rapaport: Discriminación y racismo en América Latina. (Recogiendo ¡os pasos.L. El tema está ampliamente tratado: Moshe Nes El: "La actitud de Chile frente a la inmigración judia durante la Segunda Guerra Mundial". Estaba claro que el gobierno alemán no aceptaría ningún embajador miembro de los partidos de izquierda que integraban la combinación del Frente Popular. Instituto de Investigaciones Económicas y Sociales. En sus memorias recuerda sus encuentros con los distintos jerarcas nazis y con sus colegas del cuerpo diplomático y del alto comando militar alemán. Yo no hubiera escapado a ese mismo destino". vol. vía Nueva York y de ahí en barco a Génova. El senado ratificó rápidamente la designación y así pudo viajar a desempeñar el cargo. La familia Barros Ortiz viajó a Alemania ya avanzada la guerra en 1940. Buenos Aires. 2. pp. ya que las relaciones económicas con Alemania era de gran importancia para el país. quien lo hizo en noviembre de 1938. y el nuevo embajador de Chile. pero debían obedecer a la presión de los partidos de la derecha. miembros de los Partidos Comunistas. incluida su timidez. "hasta que se dictara una ley sobre inmigración". 13 Moshe Nes El. Misión en Berlín. que exhibiesen cualquier documento que acreditara su condición de chileno. 12 La actividad del embajador frente a la persecución a los judíos En enero de 1940. Según lo que sabemos. 218.Memorias del embajador chileno en Alemania 299 Particularmente interesante fue su encuentro con Adolf Hitler. cit. ya que simpatizaban con las democracias y condenaban la persecución de los judíos. chileno le informó que se trataba de sospechosos de actos ilícitos para la neutralidad chilena. p. Los dos quedaron impresionados por la sencillez de Hitler. Socialista. En septiembre de 1941 el gobierno alemán se quejó ante Barros Ortiz por la detención de alemanes en Valdivia. el gobierno acordó la suspensión definitiva de la inmigración judía a Chile. insertado en una larga crónica en su libro. en julio de 1940. que nunca se emitió. El embajador contestó que esa detención era obra del 13 12 Eduardo Lttbougle. lo que obligó al gobierno a cerrar las puertas del país a la inmigración. en una situación difícil. op. que tenían mayoría parlamentaria y que habían explotado con gran intensidad las irregularidades descubiertas en el caso de la entrada de judíos y republicanos españoles a Chile. Esta situación puso a los dirigentes del Frente Popular. y como resultado del llamado escándalo de la inmigración judía. sólo dos embajadores latinoamericanos narraron sus impresiones de un encuentro personal con el führer alemán: el embajador de la Argentina Eduardo Labougle. Buenos Aires. Impedido de ayudar a una inmigración judía en forma total. y la transformación que se operaba en él en las grandes concentraciones partidistas. . realizada por la policía chilena a un grupo de inmigrantes alemanes y descendientes de ellos sospechosos de actividades pronazis que afectaban la neutralidad chilena. relató una cena íntima con Hitler y algunos allegados durante la Noche de Cristal. Radical y Democrático. El embajador no sabía nada al respecto y el ministro de RR. 1941. Guillermo Kraft. Ed. el gobierno decidió dar facilidades a todos los habitantes de Alemania o de los países ocupados por ésta.EE. aunque careciera de todos los documentos pertinentes. El cónsul chileno en París. la cancillería chilena pidió a su embajador que interviniera para lograr la liberación de los chilenos detenidos por los alemanes. A las pocas horas de presentar la protesta. Una observación cuidadosa en la lista entregada por los alemanes aclaró a Tobías Barros Ortiz que la misma era falsa y que estaba destinada a presionar al gobierno de Chile para liberar a los alemanes en Valdivia. Tobías Barros Ortiz fue informado por el cónsul chileno en París de que varios compatriotas de origen judío habían sido detenidos en esa ciudad. y se le instruía para presentar una nota de protesta si la noticia era efectiva. por lo tanto.informó al embajador que habían sido detenidos dos o tres chilenos en París. Lo curioso es que ni en la radio ni los diarios alemanes hubiesen informado de esas detenciones. Al entregarla personalmente insinuó que si no se recibía una seguridad de complacer la petición chilena en este caso o en otros futuros. los dos recibieron protección oficial. Las gestiones relativas a esos detenidos en París demoraron más de lo prometido. el embajador chileno volvió a exigir la liberación de los judíos chilenos y dio a entender que si no se lo hacía habría nuevas detenciones de alemanes en Valdivia. el radical socialista Juan Bautista Rossetti.EE. Sin embargo. el vocero de la organización alemanas -que se dedicaba al contacto con los alemanes en el exterior. Ante esta situación. op. quien lo autorizó a continuar amparando a todo judío que reclamara ser ciudadano chileno. debería esperarse el resultado de la investigación judicial. y tampoco lo hicieron los cónsules. cualquiera sea su raza y la forma en que haya adquirido su nacionalidad". entonces el embajador presentó una nota oficial de protesta. cit. por su discutida nacionalidad. El embajador recalcó su temor de que en Chile volviera a detenerse a ciudadanos alemanes. Barros Ortiz pidió instrucciones al ministro de RR. dentro de 14 14 La comunicación de Rossetti decía: "Ampare usía a todos los chilenos. Mientras tanto. Un corto tiempo después. La velada amenaza surgió efecto y esos chilenos fueron liberados. Citado en Barros Ortiz. dos en Viena y dos en Berlín. .Moshe Nes El 300 poder judicial. de Chile en esa época. que en Chile era independiente del poder ejecutivo y que. Ante esa noticia. Salvador Reyes. hecho que permitió salvar a varios judíos. podría dar lugar a incidentes que irían agravándose hasta crear un clima de distanciamiento entre los dos países. dos presuntos chilenos de origen judío detenidos en París habían sido puestos en prisión debido a disposiciones legales que no se podían objetar. se había ocupado de ellos pero sin resultados. Lo contrataron como mecánico ayudante del chófer de la embajada. En uno de ellos. Por su parte. el Dr. donde fue entregado a agentes consulares chilenos. Es interesante consignar que la pareja aludida fue denunciada ante la Gestapo por otra chilena residente en París. Gracias a sus contactos y a sus amistades personales recibió autorización a viajar en auto a París y en esa forma mantener un contacto estrecho con los cónsules. que fue conducido en un auto personalmente por el cónsul chileno hasta la frontera con Suiza. Allí se publica el testimonio de un funcionario alemán. Esta mujer era miembro del Partido Nazi pero pidió y obtuvo que el embajador que diera refugio en la embajada a un muchacho judío salvado por milagro de la destrucción de su casa después de un bombardeo. En sus memorias.. en el que atestigua sobre el caso en cuya solución tuviera parte importante. Se había salvado sin papeles de identidad. Al día siguiente se le informó que habían sido liberados los detenidos judíos en París. pero nada pudo hacer con respecto a la prisión del marido. por ello. Tobías Barros Ortiz usó sus relaciones personales con jerarcas militares alemanes y logró que se liberara a ese judío. entre su deber partidario y su sentimiento humanitario. un judío casado con una chilena fue detenido por la policía francesa.Memorias del embajador chileno en Alemania 301 disposiciones legales inobjetables. Este acontecimiento ocurrió alrededor de 1942. pp. los alemanes no permitían embajadas en esos países. 16 Barros Ortiz. por no tener éste ciudadanía chilena. en cumplimiento de las disposiciones de las leyes raciales. el embajador podía informar que luego de las gestiones judiciales. 374-375. Crask. Las constantes victorias alemanas entre 1940 y 1942 borraban las soberanías de los países conquistados y. 388-389. pp. 13 16 15 Barros Ortiz. La señora se vio de pronto en la más triste situación. desde allí la pareja pudo llegar a Chile. Chile debió usar el cuerpo consular. para poder intervenir a favor de las víctimas del régimen policial imperante. por lo tanto no existía legalmente y podía ser enviado a un campo de exterminio.. El cónsul chileno Salvador Reyes se ocupó de ella. los nazis valdivianos habían quedado libres en Chile. . ibid. el embajador relata varios casos en los que su intervención personal salvó a judíos. ibid. Esta situación amplió en mucho las facultades y las responsabilidades del embajador chileno en Berlín. Otro caso relatado por Barros Ortiz fue el que protagonizó la secretaria alemana de la embajada chilena. El embajador cuenta el dilema que tenía la funcionaría nazi. ante un tribunal de dcsnazifícación después de la Segunda Guerra Mundial. fue en esta época que la persecución a los judíos se acrecentó. el embajador Barros Ortiz llamaría a una conferencia de prensa en la que protestaría porque los ingleses impedían la salvación de una judía a la que inclusive los nazis habían permitido salir de su infierno. Barros Ortiz pidió la intervención del ministro de Chile en Lisboa.452. era muy pequeña en 17 Barros Ortiz. Tobías Barros Ortiz colocó a la muchacha judía en la nómina del personal de la embajada chilena. amante del orden y la disciplina que había nacido y se había educado en un hogar de militares. la muchacha llegó a Chile. ibid. pp. como hemos escrito. El ministro de Chile en Lisboa. pues no era chilena sino alemana. Este último incidente tuvo una continuación: el 20 de enero de 1943. y que si no se le permitiera llegar a Chile. que había conocido de cerca en su larga estadía en la Alemania antes de la Segunda Guerra Mundial. quien descubrió que detrás de esa decisión se encontraba el embajador de Inglaterra. viviendo en los distintos cuarteles en los que su padre ejerciera el mando. no había podido tener grandes contactos con judíos pues la comunidad judía organizada data desde principios del siglo XX. En la época de su vida anterior a su misión en Alemania. 17 Conclusiones Tobías Barros Ortiz actuó en una época de turbulencia tanto en Chile como en el mundo. Cuando el embajador y el personal de la embajada de Berlín llegaron a Lisboa para embarcarse a Chile. La amenaza surtió efecto y. Militar chileno de ideas nacionalistas.Moshe Nes El 302 Otro caso parecido ocurrió con otra funcionaría alemana. Barros Ortiz fue informado de que la muchacha judía protegida no sería autorizada a llegar a Chile. sentía una profunda admiración por el sistema militar prusiano. que al abandonar su misión la dejaba abandonada a su suerte. o en la Escuela Militar donde estudió. cuando Chile rompió relaciones diplomáticas con Alemania. . informó a su colega inglés que la muchacha judía había sido incluida en la lista de canje con la aprobación de los mismos alemanes. Feliú.. 397. la comunidad judía de Lisboa demostró su agradecimiento y su asombro por las dificultades que habían puesto algunos burócratas. El embajador le concedió su protección llevándola a Chile. quien pidió al embajador pusiera bajo su protección a una niña judía que había sido amparada por el embajador argentino. . una infracción a su ideal de orden.Memorias del embajador chileno en Alemania 303 número además de ser en gran parte pobre y. En su infancia y juventud mantuvo contactos con los judíos durante su estadía en Austria. Tobías Barros Ortiz veía en el antisemitismo y. Viena. que en un comienzo abrió totalmente las puertas a la inmigración judía. por lo cual les resultaba odiosa una política de exclusión. presidente en 1921 de la Federación de Estudiantes de Chile y luego ascendido por el presidente Alessandri al cargo de ministro secretario de gobierno. principalmente en la capital. ya había algunos judíos activos en la política chilena y en la cátedra universitaria. en sus memorias vemos que el gobierno chileno intentó defender y amparar a todos los judíos que pudieran demostrar su contacto con el país. fueron electos por primera vez tres judíos como parlamentarios. si realmente lo hubo. Vemos también que la política racial alemana molestaba a muchos de los diplomáticos latino. ya fuera por documentación (inclusive falsa) o alegando vínculos familiares con ciudadanos chilenos. con su concepción de tolerancia religiosa y de derechos individuales. en la que en los últimos años del Imperio existía un buen nivel de tolerancia hacia ellos. falta de influencia. en la política antisemita de Hitler. sobre todo. Pese a ello. El primer político de origen judío que se dcstacó fue Daniel Schweitzer. al orden y la disciplina. pero que por la presión de los partidos de derecha y de la opinión publica (sobre todo después del llamado escándalo de la inmigración judía a Chile) fue obligado a suspender totalmente la inmigración a principios de 1940. En realidad. que venían de países de gran inmigración y de mezcla racial. Podemos también encontrar en sus memorias el reflejo del problema de la inmigración judía a Chile en las décadas de 1930 y 1940. sobre todo de los ciudadanos alemanes que aunque no eran inmigrantes o hijos de inmigrantes sufrían la persecución por su origen.americanos. y la política hacia los judíos del gobierno del Frente Popular y del presidente Pedro Aguirre Cerda. Por último. Sin embargo. En 1937. o sea a un año antes del fin de gobierno de Alessandri. por ello. de ahí que creemos que el contacto de Tobías Barros Ortiz con judíos en Chile. fue escaso. las memorias de Barros Ortiz nos revelan la vida en Alemania y la Europa ocupada por ellos hasta el año 1943. En su misión en Alemania vemos claramente la situación que se le presentó en el conflicto entre su amor a la cultura alemana. Berlín 31 de octubre-1941.I. Pero dijo que él por sí mismo no puede decidir la cuestión desde Berlín y que iba a ponerse enseguida en contacto telegráficamente con el representante del Servicio de Seguridad en Francia. Universidad de Postdam. En el momento que llegue la respuesta de Francia que es esperada para el día de hoy. 18 Agradezco al Dr. señaló que hay circunstancias especiales a tomar en cuenta ya que el embajador chileno es sumamente pro alemán y hay que evitar en lo posible de colocarlo en una situación especialmente difícil. la oficina de I. de I. El Sturmbannfúhrer Eichmann dio a entender que no puede ignorar dichos argumentos. Firma (ilegible) Se mandaron las copias con mensajero especial..I. informaré al respecto al D I.I. debe agregarse la posibilidad de represalias contra los alemanes en Chile. Bernd Rothcr. Moses Mendelssohn Zcntrum.Moshe Nes El 304 ANEXOS 18 A) Rcfcrat DIII DIII550 j Aufzcichnung (registro) A los efectos de lograr la liberación de los judíos chilenos arrestados en Francia ocupada. . se puso en contacto con Sturmbannfiihrer Eichmann. A ello.I. Bonn). Fuentes: fondo R 100869 ("Jüdenfrage in Frankreich") del Archivo del Ministerio de Asuntos Exteriores en Bon (Politisches Archiv im Auswartigen Amt.I. a los efectos de trasmitirle los argumentos expuestos y solicitarle dé a conocer su posición.I. Una deportación simultánea de judíos de territorios ocupados sería extraordinariamente dificultosa debido a la escasez extrema de medio de transporte y de lugares en los barcos. Dado que el cónsul iraní sigue viviendo aquí como persona privada. Bonn). Los judíos chilenos han sido entre tanto liberados a pedido del Grund der Vorstellungen a pedido del temporariamente visitante aquí embajador Barros. Firma (Schleier) Fuentes: Fondo R 100869 ("Jüdenfrage in Frankreich") del Archivo del Ministerio de Asuntos Exteriores en Bon (Politisches Archiv im Auswartigen Amt.Memorias del embajador chileno en Alemania 305 Tclcgramm (Telegrama) B) (G. carece de legitimación. 3435 vom 4. por la cual la liberación y traslado de judíos extranjeros desde el territorio ocupado no sea efectuada ya que es muy posible que muchos judíos del territorio original del viejo Reich han de ser deportados. Italia. November 1941 Enviado 16:40 Uhr Ankunft: "4. El jefe de la Policía de Seguridad mencionó una instrucción del Verfugung des Reichsfuhrers SS. Suiza.11. .41 Cito! En relación a nuestro informe del 30/10/41 N° 33/82 y del mensaje del 31/10/41 N° 1925: Los cónsules de Chile. "1941 Llegado 17:50" Nr. den 4. Schrciber) París. España y Turquía intervinieron en favor de judíos. Irán. 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