John Paynter

March 17, 2018 | Author: Abimael Reis | Category: Pop Culture, String Instruments, Books, Performing Arts, Sound


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lÌttr \ir',,' daEducaçao.-EducaçaoMusicalpelaUniversidaddcl TeresaMateiro éPh.D.emFilosofaeCiêncids (Espanha), Artístícacom habilitaçaoem Mttrrr,i 1',l,r mestreem EducaçaoMusicale licenciadaem EducaÇao deMúsicada IJnivtt srri,t,l, ,1,' doDepartamento Federaldo RioGrandeão Sul(UFRGS)É professora IJniversidade a nívelde posthtut,'t,t,l,' desfu1995.Duranteo ano de 2008realízoupesquisa Estadode SantaCatarina(IJdesc) (Suecia).Comopesquisadora,temdesenvolvidopesquísasnaareadat'ormaçatt d{)(('irlr'. naLundlJniversíty /'rr\il, Írritr.',ttlltti,ti e estudos escolares praticasmusicais programascurnculares, gìandotemascomopraticapedagoglca, I Univt'rrt/t'(',rrrrr,rr emtducaÇaomusícal.Atualmenteeprot'essoradaEscoladeMúsíca,ArteeTeatrodaOrebro l,'i trtrr',r,,i/ capítulosdelivroselivrosde edutrtt,t,, científcos, empenodícos artigospublicados aulorut/cr/ivcr.sos Jc2t)t)lrr 'trrr' duranteoperíodo EducaçaoMusícal(Abem) mcmbrotluDirt't,oriadaAssocíaçaoBrasileirade Ideias B.l A educaçãodos sentimentos John Palnterl, compositor e professor,é reconhecidointernacionalmentepelo trabalho que desenvolveu em escolasinglesas,propondo e defendendoum fazermusicalcriativonasaulasde música.Ao longo de sua úda profissional,questionou,experimentou,sistematizoue registrousuasideias,suasconvicçÕes. e seus projetosconcretosparao ensinode músicana educaçãoescolar.Seupensamento fundamenta-se, por um lado, nas ideiaseducativascaracteísticasdo inÍcio do séculoXX, tendo como alicercepedagógicoos prin- cÍpios de liberdade,descobertae individualidadee, poï outro, acompanhaa revoluçãomusical dos compositoresde suaepoca. Ì Agradeço aJohn Payrrter pela leitura destecapítulo e suasimportantÍssimascontribuiçoes, e à Escolade Música, Teatroe Artes da Universidade de Órebro - Suécia,que proporcionou um encontro pessoalentre John par,rrtere esta autora. r {.. 8.1.1A músicanova As reaçõespara elaboraruma "nova música" surgemno início do séculoXX, como respostaa circunstâncias históricassocialmentedeterminadas.A tecnologratoma conta do cenário mundial. Compositoresfazempesquisa de ruídos, utilizam sonseletrônicose sons do cotidiano em suasobras.Pierre Schaeffer,compositor e engenheirofrancês,reconhecidocomo o primeiro aulílizar fitas magnéticasem seustrabalhos,lidera, a pafiir de 1951, o Grupo de Pesquisasde Música Concretada RadiodiÍüsãoe TêlevisãoFrancesa,atraindo compositorescomo Karlheinz Stockhausen2(Alemanha),Pierre Boulez3(FranÇa)e Oliúer Messiaena(França). tomandoJohn Cage,por suavez,rraAméricado Norte, utiliza procedimentose práticassemelhantes, -se conhecidopor suaspropostasde música de acasoou música aleatoriae o uso não convencionalde instrumentos.Ele descobreo piano preparado,ou seja,ao fixar objetos,como, por exemplo, parafusos, borrachas e madeiras, entre as cordas do piano, o timbre original do instrumento e alterado, resultando explora tanto o som resultantedo tecladodo piano como os sons em novaspossibilidadessonoras.'Cage extraÍdos dacaixa de ressonância. e Cagesâoapenasalgunsexemplosd.ecompositores Boulez,Messiaen,Varèses Stockhausen, Schaeffer, que rompiam com o passado,inserindomateriais,técnicas,ferramentase novos métodosà música.Novos valoresartísticose estéticosentram em úgor. O som e o silêncio são reestruturados,a tecnologiaeletrônica é incorporada como um meio de ïazer música, qualquer fenômeno sonoÍo é considerad,ofonte de cnação 2 Karlheìnz Stockhausen,compositor alemão (1928-2007); reconhecido internacionalmente por seustrabalhos de música contemporânea e suasinovaçõesna música eletroacústica,música aleatóriae composiçãoseriada. 3 Pierre Boulez, composltor e regente francês(1925-). Foi um dos precursoresda música clássicaeletrônica e da música por computador, tendo sido um dos principais representantesdo serialismo integral com Stockhausene outros compositores. a Oliúer Messiaen,compositor, organista,professor e ornitologista francês (1908-1992). Suaimensa.produçãomusical teve, entre outras influências, o canto dos pássaros,a música japonesa, aspectosespirituais, serialismo integral; e compôs também para o insrrumento eìetrônicoOndasdeMart(not (ver capÍtuìo5). 5 Edgar(d) Varèse(1883-1965), compositor estadunìdensenascido na França. Considerado um dos mais audazescompositoresda músiòahova durante o século XX. Em uma de suasobras (Aménques),incluiu o lnstrumento OndasdeMdrtenot (ver capítuÌo 5). TeresaMateiro mas os compositoresque lideram essemovimentod. questionao ensinode músicanas escolasinglesas. Essasideiassão adotadaspor Payrter em suasaulas.musical. Pedagogiasem educaçãomusicaÌ 247 .adaptando-ase criando possibilidadespara que os alunospossamse expressarapartir de diferentesfontessonorase se sentir compositoresde vanguarda.Sãoestesque produzem materiaisdidáticoscom o objetivo d.O papel da arte. No Canadâ.efrente à capacidadede escuta e cria-seuma nova notaçãopara escrevermúsica. tambémGeorgeSelf(1970) e Brian Dennis(1970).do artistae do público é questionado.que até entãopriüle $ava atransmissãode informaçÕesacercada teoria musical e história da música.Murray Schalerha dezanosjá havia escrito os liwos TheComposerin the Classroome Ear Cleanirrg.surgeuma nova atitud. Na Inglaterra.o ensino de músicanas escolas. além de paynter e Aston (1970). impõe-seo aprendizadoda pesquisasonora. Dessaforma. e para aquelesque tocavaminstrumentos havraum espaçoextracufficular paraa práÍicainstrumental.não sãoos professores de música. Curiosamente. durante a décadade 1970. O fazer música aconteciaatravésdo canto em grupo. O número e a qualidademusicalde bandase orquestraserambastantesignificativos.trabalhos de educaçãomusical resultantede vários anos (ver capítulo 9 destelivro). na Alemanha.edesenvolver a criatividade musical das criançase jovens.Gertrud Meyer-Denkmann trabalhana mesma linha (ver capÍtulo 7 destelivro). excertode "Sequenzalll" (19 66).Exernplode notaçdomusical contemporânea: LucíanoBerro6. I . Fonte: Berio 1 9 6 8p 6 Lucrano Beno (1925-2003).. paro voz faninina tosmuc.. compositor italiano. wtttv .+ + [el[al. .Figura 8. Foi pioneiro na música eÌetrônica e ficou conhecido por seus trabalhos experimentais.6. Ieresa Mateiro . a'\- ""*run"u @* . la] {to fue I for \".1 . destacando-seaSinJoniapar^vozese orquestra (f968) e a série de obras para instrumento solo intitulada Sequenza. (ìrlcÌ c ÍÌcouconhecido por seus trabalhos experi_ . Ì0. Mahrohosmos é compostapor 12 peças dispostasem tÍês grupos de quatro movimenros.assÌm como os outros dois últimos moúmentos de cada parte. il 3q .r. são escritasem desenhosgeométricosou notação simbóÌica.. Pedagogias em educação musical 249 . compositor norte-amencano conhecrdo por explorarsons incomuns.omusicalcontemporânea: GeorgeCrumb7.Figura 8. TèresaMateiro 7 GeorgeCrumb. (1929-).|rrlrtinstrumentosoÌo intitulada SequenTa.:&afi.. 1973. p..Exemplode notaçã."Mahrohosmos" Ë.excertode "Twins SLtns".2 .$il' ËFE " wMFonte: Crumb. TwinsSuns. nascidosna decadade 1920. Kaija Saariaho(Finlândia).e esforços eram feitos para que estanão se ïestringlsseapenasao ensino do instrumento païa alunos talentosose para não ser um mero enriquecimento dos currículos escolares. a distância temporal dos compositores das vanguardas tardias do pós-guerra.Klarenz Barlow (Índia). Dai Fujikura Qapã^o).que deu impulso direto à formaçãoclara das concepçÕes educação(CarbonellSebarrqa. fundamentadano psicológica.as propostas educacionaisdo século XX refletem tendênciasdo século anterior: das doutnnas de Rousseaunasceua "educaçãonova". humanas e cósmicas. bem como na importâncía dada à psicologia. Tân Dun (China).Entretanto. citam-sealgunsnomes de compositoresda pnmeira decadado séculoXXI que estãocriando música nova: Annette Schlúntz (Alemanha).De maneira geral. John Adams (EUA). Fernando Mattos. centralizando-sena criança. está consequentementeassociadaàs organizaçÕese hierarquias naturais. quandoos métodospedagógicos começama ser revisadospor algunseducadoresque questionaYamari$dez do ensino puramente expositivo e centradona memorizaçãodos conteúdos. Osvaldo Golgov (Argentina). Brian Ferneihough (Inglaterra). com os que nasceramna décadade 1960.Vale lembraï que para aépoca de Palmter. e estes como referênciasda prâtícadacomposiçãoatual no ano de 2010. faz com que os anterioressejam"históricos". A nova educaçãobaseadarranaÍvtez4 na espontaneidadee na liberdade.2A escoÌa A "educaçãoliberal"entraem úgoi a partir da segundametadedo séculoXX.entre outros compositores. Apenaspara ilustrar.1. Lera Auerbach (Rússia). PascalDusapin e Michel Leúnas (França).2003 [20001). Denise Garcia e SÍlúo Fercaz(Brasil). nova 8.são consideradosrepïesentantesda música contemporânea. Leo Brower (Cuba). Têrcsa Mateiro .A instruçãomusicaljá se tornaramais intensa.esses.sociológicae cientÍficada interesse. Entretanto. coeducação.é algo para todos.p.pois sem ela as demais habilidades ficarão vazias. A "escolanova" tinha. a execuçãomusical é uma atiúdade essencial. É necessáriopermitir e estimular que o aluno expresseseussentimentose úsão de mundo atravésde sons e silêncios.ensino indiúdualizado. Opostamenteao intelectualismoda escolatradicional. I Paramais informaçÕessobre Rousseaue outros pensadores.Aston. educaçãoprática.Depois de Rousseau8.Com o objetivo de promoveï uma educaçãointegral.assim como a ciência e as demaisáreasartÍsticas. sendo obrigatónosos trabalhosmanuais. como principais características:educaçãointegral (intelectual.o aluno.O papel da músicanasescolas não é o de formar instrumentistas. Froebel. educaçãoativa.Nós somentepodemos descobririssoatravésdoexperimentocriatiVo''(Pa1nter.mas o de proporcionar o contato com a música atïavésde experiências variadase criativas.vamosjogos. o criador dos l{tndergarten(jardins de infância). úda no campo.Voltam-separaa compreensãodanaturezada cnança."O primeiro passodeveser o entendimentodo meio e seupotencial. valorìzavaa atiwdade lúdica por perceber o significado funcional do jogo para o desenvolúmento sensório-motor.1970.entretanto. então.o educador suíço PesÍalozziconsideravao homem como um todo e defendia a úvência intuitiva antes de chegar aos conceitos.A educaçãodos sentimentos deve permear a formaçãode técnicasespecÍficas. ajuda o desenvolúmento da sensibilidadeconsiderandoser algo que o professornão pode ensinaraosseusalunos. as escolasnovasvalofize. era o resultadode um processo evolutivo.Herbart. caraclefisticada sociedadedo século XX.as pÍáticasde desenvolúmentoda motricidade e da percepçãoque estimulassemas mais diversashabilidades. moral e cíúca).Em sua opinião. .foi o precursorde uma psicologiaexperimentalaplicadaàpedagogia(a educação da vontade)e Spenceracreditavaque a educação.porém.O espÍrito da descoberta.os poetase os músicosretïatam em suasobrasimagensda naturezae situaçÕesda úda humana.como tudo no mundo. Foi nessecontexto de pensamentoliberal que se fundamentaramasideiaspedagógicasde Paynter.exercÍciosde autonomia.ver Palmer (2001) Pedagogias musical em educaçâo 251.um pïogressoem que o ser revelasuaspotencialidades.7.Os artistas. ele argumentou que a música . não abarcaa totalidade da música.não podendo serapenaspara alguns.além disso. os exercícios.elestambém prqetam os seussentimentos.traduçãonossa). Primeiro escolhem-seos ma[eriais.enquanto o GSE era pare.1972. imaginaçãoe invenção(Payrrter.o aluno com 16 anos prestavaexameao terminar o ensino médio. ensinoJundamentalem substituição à educaçaopnmána' TeresaMatelro .GSE(CertificadoGeralde Educação).não governamental que. entre outras funçÕes.3A músicano currÍculoescolare o currículode música Durante a décadade 1970. O CSE era destinado a alunos com mais habilidades"práticas"d. govbr/cciú1_O3/Leis/L9394.paradepoispoder organizâ-los musical.1. Aston.394/1996. madeiras. torna-se imprescindível aprender a descobriï o que os materiais podem em padrÕesrÍtmicos. como resultadoa composição 8.CSE (Certificado do Ensino Médio).tendo fazer. John Paynrercoordenou o projeto Musicin the secondaryschoolcurnculum (A Councilt'or Curiculum and Examínations música no curículo do ensino médioe)com apoio do The Schools (Conselho Escolar de Currículos e Exames).A educaçãosecundáriaé equivaÌente.alunos com mais habilidades"acadêmicas". disponÍveÌ em: <http://www. Na Inglaterra e no PaÍs de Galesexistiam duas modalidades de examesnacionais: (i) Certífcateof SecondaryEducatton. Essaavaliação erarealizadaaos 11 anosde idade.avaliamúsica: ção e confirmaçãoem cadaetapada criação. Paynter. consequentemente.Esteé o processoproposto por Paprter par^ asaulasde para decidir que materiais usar.Dessaforma.e a partir deles as ideias imaginárias tornam-se realidade (Paynter.h1m>. sons. palavras. de acordo com a Lei no g.por exemplo.relacionando sentimentos. A liberdade para explorar os materiaisé essencialem qualquerarte.2008).moúmentos.se moúdo pela aventura da descobertaterá uma experiência única e pessoal.exigidosao final do ensinoobrigatório. pois requer processosde seleçãoe rejeição.pedras. Mills.no Brasil. Esse é um órgão semiautÔnomo. entïe outros . que estabeleceas diretrizes e basesda educaçãonacional.oque "acadêmicas".osmostravamdetalhadamenteasnotasobtidas e TÌadução literal: A música no currículo da edubaçãosecundária. e (tl) GeneralCertifcateof Education. L970).planalto. utilizaremos os termos ensinomédioem substituição à educaçaosecundánae. melódicose harmônicos. e os resultad.supervisiona o desenvolvimentodo currÍculo escolar e os examesnacionais púbhcos para o ensino médio. ao ensino médio.ou seja.tintas. sobreo papel da escolae.citando-seaqui o envolúmento de educadorescomo Swanwick. como também foram afetadoso ensino fundamental e o ensino superior.Assim.são profissionaisoriundos dos cursosde Ìicenciaturaem Pedagogia.entre outros (Cox.2004). os resultadosdos projetosdesenvolvidosnas escolasduranteuma décadainfluenciaram essasmudançaseducacionais. promovendoo debatesobre o papel da música no currículo escolar. r0Normalmente. Essareestruturaçãodos examesnacionaisaos 16 anosprovocou um debateno paíssobrea avalíação daaprendizagemdos alunos.ernSchools (EscolasModernasde Ensino Médio) e os segundosno instituto denominado de Grammar School(Escola de Ensino Fundamental.Os professorescomeÇarama ouvir e a dar maisimportânciaàscomposiçoes dascrianças.Outras denominaçÕescomo p roJessor unidocente. destinadaaos professores(Cox. PrimeirasSéries).2004). Hennessy.Shepherd.Mais tarde.Os primeiros continuavamos estudos nasSecondary Mod. proJessor de classee multÌdisciplinarsão também utilizadas no contexto educacionalbrasileiro. que tevecomo objetivo avaliara disciplinade músicano ensinomédio.durante o perÍodo de 1973 a 1983. não só foi modificado o curÍculo do ensino médio. o GeneralCertificateof SecondaryEducationGCSE(Certificado Geral do Ensino Médio) substituiu as modalidadesde exameanreriores.o ConselhoEscolarapoiou também o projeto MusicEducationof YoungChildren(A educaçãomusical de criançaspequenas)durante o perÍodo de 1970 a 1977 que visou aprofundar os conhecimentos sobre a aprendizaqemmusical das cnanças e produzir material didático para os professoresgeneralistasto que atuavamnas primeirassériesdo ensino fundamental. As secretarias de educaçãodos municípios ampliaram o acessoàs aulas de instrumento e aumentaramo número de grupos de música de cãmarae de orquestrasjuvenis fora do horáno escolar. Hennessy.Os resultados desseprojeto foram publicados em uma série de livros intitulados Timefor Music(Tempo para amúsica). investigadores e autoridadeseducativas.Além do projeto coordenadopor Paynter. em 1985.Ross. ainda. Sem dúvida. EssasalteraçÕesocorrerama partir de um debate colaborativoentre professores.Vulliamy. sobreas âreasdeconhecimentoque deveriam compor o currÍculo nacional.por cadaaluno nas disciplinasescolares. Pedagograsem educaçãomusical 253 . A pubÌicaçãodos resuìtadosdo projeto A músicano currículoda educaçao Palrrter.Entretanto. que indicavamo baixo statusda músicacomo disciplinaescolare a urgentenecessidade dos professoresencontraremnovasformas de desenvolverasatiúdades nas aulasde música. (l) Execuçãoe composiçãoe (2) Audição e apreciação. Conforme Cox e Hennessy(2004) . em 1974 .a execuçãoe a audiçãopassaramaÍer a mesmaimportância nos programascurricularesde música dos diversosnÍveis escolares.Assim. a composição.1974.2004 120001. 254 TeresaMateiro . apesarde o projeto Íratar daaNaliaçaoda música.sendo amplo o registrodos estudantescriando. Realização(AttaínmentTargets): tr A tradução desteiiwo também poderia serMúsicacidtivd e ojotem queabandonaa escola Ì2 Pararnais informaçÕes. no ensino médio a ênfaseìncidiu sobre as atividadesde composição.gravandoe tocandosuasprópriasmúsicas.Em 1995.Paynter. apresentauma significativarecopilaçãodo trabalho musical desenvolvido pelos alunos nas escolas. utilizando instrumentos simples. foi publicado pela North WestReglonalCurnculum Development Project.Paynter. em 1985.Esseprojeto tevegrandeinfluênciaquando. coordenadopor secundana. citadospor Glover. Stephens(1995). mais tarde. os critériosnacionaispara os examesde músicaforam definidose a composiçãofoi reconhecida como áreaobrigatória.ver Pratt. por ocasiãoda reúsão do essasatiúdadesmusicaisforam separadasem duas Metasde Currículo Nacional de Música (Inglaterra)Ì2. 1982) como de gravaçoesem áudio e údeo.1981. Tal informe era baseadonos aspectoscriativosde fazermúsica.publicadaspelo Conselho Essesdois projetos construÍram-sea panir de investigaçÕes Escolarem 1968.NWRCDP (Projeto de Desenvolümento Curricular da Região Noroeste) o informe intitulado CreativeMusícand YoungSchoolLeaver (Música criativa e a evasãoescolar") apresentandopropostas de atiúdades possíveisde serem realízadasem sala de aula.tanto atravésde liwos (Spencer.anteriores. em geral. Argentina.diúdindo-os em primeira e segundageração. sendo mencionada.SuÍça.8.A Itália foi o país estrangeiroonde mais trabalhou.Israel. Grécia.França.descritae analisadaem artigose liwos de educaçãomusical.Porenae Schaferno úldmo grupo. Holanda.Espanha. Polônia. no qual a autoïaestabeleceum estudoparaleloentre quatro propostasde educaçãomusical. Pedagogias em educaçãomusicaÌ . Canadâ. Palnter e Suzukie Fonterrada(2005).Por sua vez.Suécia.estandoSelf.FinÌândia.Áustria.seminános e cursosem paÍsescomo Noruega. Jamaicae Nova Zelandía.o artigo de Santos(1994).4 Palmterno Brasil A obra de Paynteré conhecidano Brasil.Portugal.Alemanha.Itália. disseminou suasideias atravésde palestras.o acessoàsideiasde Palrrter e suasconcepçÕes sobreeducaçãomusical acabamporser restritas.urrravezque seuslivros e afiigos não foram traduzidosparao português. Entretanto.Paynter.Parailustrar.cita-se.apesarde ter sido convidadopara um evento que acabou por não se realizar.entreoutïos exempÌos.Dinamarca. tanto como professorquanto como pesquisador.Orff.Paynternunca visitou o Brasil. dedicandoum capítulo de seu liwo aosmétodosativos.I.Dalcroze.Islandia.Estados Unidos. Vida e obra 8.durantemuitos anos.IngÌaterra. Paprter iniciou suacarreirano magisténocomo professorgeneralista em uma escolade ensino fundamentaì. Nesselivro.niramo lugar da música no curÍculo escolar. in CreatíveMusic juntamente com PeterAston.o (Ouür aqui e agora:uma Em 1972 publicou o liwo Hear and Now:Án Introductronto ModernMusícín Schools introdução à músicamodema nas escolas).que acaboupor ser publicadoem 1970.Depois. Pa. na Inglaterra de material Décadasde 1970 e 1980:Produçã. TêresaMateiro .mteriniciou sua carr:eiraacadêmicano Departamentode Música da University of York.Palmterproduziumateriaisdidáticosparaprofessores.no qual descreveuas experiênciaspráticasdesenvolüdasnas escolas a partir dauttlizaçãoda música contemporânea.onde era também o responsávelpelasaulasde música para as séries iniciais. Décadasde 1950e 1960:Início da carreiraprofissional Depoisde ter cumprido o serviçomilitar. dançae destacando-se teatro.foi professorem escolasde ensinomédio.Em 1969. fazendoe escrevendomúsica e sobremúsica 1931:John Palmternasceuem Londres. Palmtere Aston registraramo trabalho desenvolúdo por eles como professoresde música nos últimos dez anosem escolasde ensino fundamentale médio e em centrosde formaçãodocente. Esseliwo relatauma série de prqetos de música.2 Pensando.Durante1967e 1968escreve. intitulado SoundandSilence:ClassroomProjects (Som e silêncio:projetoscriativosparaa salade aula).Tâmbémdurante adecadade1970.Discutiram as razÕesdo poÍque estudarmúsica e redefi.Em 1974 publicot TheDanceand theDrum (A danÇae o tambor). o primeiro liwo. tendo como coautoraElizabethPayrter. um liwo com o mesmo título.os livros Soundkachs (Pistasde som). coordenouum projeto de pesquisade longaduraçãocom professores de escolase professores de instrumento. apresentandoos resultadosencontradosno projeto desenvolvrdo durante dezanosem escolasinglesas. John Palnter aposentou-seem 1994.espanhoie grandeparte das lÍnguasescandinavas.Durante o perÍodo de 1973 a lgì3.japonês.uma antologia de sua obra tendo JanetMills e ele próprio como editores.Moods (Humores e mensagens)and SoundMachines(Máquinasde som) foram publicadosem 1976 e and Messages o quano liwo .um conjunto de quatro liwos para as aulasde músicano ensinomédio. Seuslivros e artigos.holandês. Paprter assumiua chefiado Departamentode Músicada University of York peÍrnanecendono cargo aré1994. incluindo programas para râdio e teleúsão. Payeteratuou como professore pesquisadorno Centro di Ricercae di Sperimentazioneper La Didattica Musicaleem Fiesole. e AIII{tndsof Music(Todosos tipos de música). naltâIía. em 1982.997.Em 1983. publicou o iivro SoundandStructure(Som e estrutuïa)abordandoas técnicasutllizadasna composição musical. De I9B3 a2002.Durante 25 anos. foram traduzidos para o alemão.italiano.na provÍnciade Florença.SoundPatterns(PadrÕessonoros)ern1979.naItália. Em 1985 foi indicado comoOrder of the Bntish Ernpire (OBE) (Ordem do Império Britânico)no Queen\Birthdny Honours(emhonra ao aniversárioda Rainha)e homenageadopelaGuildhall Schoolof Music.e em novembro do mesmo ano. Cadaliwo e acompanhadopelo Teacher'sNotes (Notas do professor)e por gravaçõesde exemplosmusicais.esteúltimo juntamente com Keith Swanwickdurante o perÍodo de 1964 a ). Paymterfoi homenageado Pedagogìasem educaçáomusrcal 257 .2000 e 2010:Projeçaointernacional Em1992. publicando. Décadasde 1990.Dois exemplosrecentes:em 2008 a Oxford University Presspublicou o livro Thinking andMahing (Pensandoe {azendo).Em 1998.Paynterrecebeu o PRSe RoyalPhilharmonicSociety'LeslieBooseyAward' poï sua excepcionalcontribuiçãoparaa promoção da músicacontemporânea.continuou produzindo e pafticipandode semináriose encontrósde educaçãomusical. Os três primeiros -Voices (Vozes).das seiesTheResources oJMusicdesde1969 eBritishJournal of MusicEducation(CambndgeUniversity Press).Paynter coordenou o projeto Music ín the SecondarySchoolCurrículum (A música no currículo do ensino médio). entretanto.Em 1990. publicado em 1978.Payrrterfoi o editor geralda CambridgeUniversity Press. 8. GodsGrandeurparasopranosolo.2.coro a capela. Na obra Companionto ConternporaryMusical Thought (Guia para o pensamentomusical contemporâneo)(Routledge. e püa piano e outros instrumentos. Escreveudiversosartigos.1992).publicadospnncipalmente em peÍódicos como lnternationalJournal of MusicEducation.John Paynterfaleceu em I" dejulho de 20I0. e Thinhing cmdMahing (Pensandoe fazendo). University of Cambridge. 1972).coro e músicade cãmara. artigose materialdidático.executadapelaprimeiravezeml9T9 theWahingofLazarus.2008).May Magnificat. Inglaterra.umacansendoexecutadapelapnmeiravezem tata sinfônica The inyiolablevoicepaïa tenor. t974). em coauroriacom ElizabethPayrter (UniversalEdition.incluemPayrter compôspeçaspara orquestïa. Hear andNow (Ouúr aqui e agora)(UniversalEdition.1Produçãomusicale pedagogrca instrumentais. suítescoraise cantatas:Landscapes.BntishJournal of Music EducationebeQuadro. 1977. Soundand Structure(Som e esrrurura)(CambridgeUniversity Press. para dois pianos a oito mãos.Entre ascomposiçÕes -seuma sonataparapiano.TheDmtceandtheDrum(Adança e o tambor).tendo sido interpretadapeToLeamingtonSpaBachChoir em 1980. Music in the SecondarySchoolCurnculum (A música no currículo do ensino médio) (CambndgeUniversity Press.indiúdualmente e em coautoria. Os liwos são:Soundand Silence(Some silêncio).váriaspeçaspara piano solo. instnrmentos de metal e órgão(obra encomendadapelo TorontoMendelssohnChoir para a BOutemporada do grupo em1974). Palmterpaïticipou como Presidente do Comitê Editorial.nomeiam-seGalanes para orquestra.coro duplo e orquestra. baítono e baixo solos. 258 TeresaMateiro .Sacrarnentsof summer.Entre as obrasorquestraise corais.interpretadapelo coral BBC Northern Singers.em coautoriacom PeterAuston (CambridgeUniversityPress.FoursculpturesoJAustinWrightparaviolaeorquestra. dois quartetosde corda. evento organizadopela editora PamelaBumard da Faculty of Education.Time after time.na comemoïaçãodo 25" aniversârioda revista British Journal of Music Education.em coautoria com Janer Mills (Oxford University Press. coros.1992).1970). inÍerpretadapelo coral LouisHalsey Singers. Cantatafor of StBrendan. naNorwichCathedraldurante A produçãopedagógicade Paynterabrangeliwos.e uma óperareligiosaThevoydge oNorfolhandNorwichk'rennialFestivalofMusicandtheArts.1982). capÍtulosde liwos. traduçãonossa)ressalta: r3Criatividade é "a manifestaçãode um novo produto relacional que nasce. seteprqetos publicadosnaltáIia (MusicaDomani. L997b. 1978) publicados na Inglaterra. Em um dos Ìivros. do caráterúnico do lndiúduo. 1999 ll992l. e por outro.Entre o material didático encontram-seliwos para professorescomo o AII Kinds of Music (Todosos tipos de música) (Oxford University Press.mas formasde pensarsobrecomo fazermúsicaexperimentandoideias. Hear andNow (1972) e Soundand Structure(1999 tl992l).por um lado.Ver tambémPavnter(1977b) Pedagogiasem educaçãomusicai . dos materiais.Nos livros anreriormenremencionados.3 Pesquisaro sonoroparadescobriro musical A propostapedagógicade John Paynterestá descrita. Propostapedagógica 8.pessoase circunstânciasde sua vida" (Torrance citado por Paynter.1993) publicado na Noruegae lnvenzioni Musicale(Invençãomusical). A fundamentaçãoreóricadessasideias encontïa-setambém em artigos publicados na reüsta inglesa British Journal oJ Musíc Education (Pa1'nter. Palmter(1999 11.9921. Osshornponistarimellom: nâr barna gjer som Gneg (Compositoresenrre nós: quando as criançascompóem como Grieg) (Rikskonsertene. o autor esclarece que os exemplosde atiúdadesmusicaisque apresentanão sãopropostasde cursoou método a seguir. p.em três livros: Soundand Silence (1970).2000.principalmente.considerandoque a principal caracteÍstica da experiênciaartísticae a ciativdader3.2002) e na reústa italiana beQuadro(PaFrter. acontecimentos. 2002/2003). 29. tradução nossa). 1997a). p.197611979)e SoundTrachs(Pistassonoras)(CambridgeUniversity Press. lI. suspensòes. por isso.not"asde passagem a respéitoda educação. Essasatiúdadesnão sãofechadasem si mesmas. precísamente esse pare o ensinoda cornposiçao.modos músicanoturnae peÇad.estimulama criatiúdadepropondoatiúdades TeresaMateìro .explorandoinstrumentosde cord.podendo ser realizadosao longo de atétrês ou quatro semanas.ntere Aston (1970) registramseuspensamentos Compreendema criançacomoum sercriativonato e. e notasauxiliares. músicae números.Aston.tanto para criar novaspossibilidadesquanto para adaptaras atividadesàsmais diversassituaçÕeseducacionais.espaçoe tempo.direcionadosprincipalmentea estudantesde Il a 15 anos de idade.encontram-seexemplosde músicafolclóricae popular.Iggg l9gll.modos e sequências.imagensna música. Pa. música e palavras.Tais experiênciasforam organizadasem projetos.Sãopropostos músicainfantil.essencialmen[e.Payntere Aston (I970) incluíram tambémexemplosde parainstrumentos.eteatro. um sístema Seyocêdescobnralgumavezqueacaboude desenvolver ê o momentode desistirdele! A série de atiüdades descritasnos livros foi desenvolvidaparaestudantesde escolasde ensino fundamenrale médio.mter. podendo ser utilizados isoiadamentesem seguir qualquer sequência. trinta e seisprojetosrelacionadosàstendênciasda música No livro Soundand Silencesãoapresentados do séculoXX. maior e menor.a. construindoum acorde. 1970) esperaque as linhas de trabalhopropostaspor ele possaminspirar o planejamentodos professores de música e/ou outras áreas. mas em sua maioria sào peçasde compositorescontemporâneosclássicos.as trÍadesprimárias. por exemplo:música e mistério. [emascomo. sonsde paÌavras.A duração destesdependedo grupo de estudantese da complexidadedasatiúdades. são propostas voltadasparaa músicavocaie paraa cnaçãomelódicae harmônica.O que aquí se expÕeê uma vísaode educaçaomusícale não um métodode ensínarmúsica. uma areaondesedeyemeyitaros metodos. sons curtos e longos. Os demaisprojetos.música e drama. centrosde formaçãodocentee universidades.concebidosde forma progressivae podendo ser compreendidoscomo uma unidade.descobrindoa harmonia. explorandoo piano. e crenÇas E nesselivro que Pa. Os primeirosúnte e quatroprojetossão.sendoconsideradas como experimentoscriativos de exploraçãodos vários aspectosda técnica harmÔnica..citam-se:heterofonia.Como exemplosde projetos.notas. Entre eìes. silêncio.Estaé porqueelessaod antíteseda mentecriatíva. moúmento e música.Paynter(1972. Paynter (1972) introduz e apresentaasinúmeras possibilidadesque a música contemporânea.O livro é acompanhado por um disco contendoos excertosdas músicasmencionadasnos textos.na qual a transmissãoe a aquisiçãode conhecimentossãosubstituÍdaspelosrecursosnaturaisda criança. essalista foi elaborada com o intuito de oferecerum estudosobrea músicado séculoXX e sua aplicaçãonas escolas.A primeira trata de exploraros sonsda músicae compreendercomo funcionam. Paprter (1999 lI992l) apresentadezesseis projetosorganizadosem quatro paftes. ideias. estruturandoassimo tempo.curiosidade.comparaçÒes com a música ocidental dos últimos setentaanos.A terceiraparÍeé dedicadaà técnica.ou a dnamadamúsica nova.técnicae tempo -.sons. exploraçãosonorae pafticipaçãoativade todos os alunos.por sua vez. O livro é acompanhadopor um discocontendoasgravaçÕes dasobrascitadas nos projetos.eventualmente. somandotodas as etapasé possívelproduzir peçasmusicaiscornpletas. Fa.Além disso.a ênfaseno indiúduo e o material disponívelcomo aspectosfundamentaisno processoeducacionalem desenvolúmentoduranteo séculoXX.ou seja.ofereceuma lista comentadade obrasmusicaisque podem serutilizadasem salade aulae uma lista de gravaçÕes. No livro Soundand"Structure. E.mter(Ig72) propoe atiúdades païaas aulasde músicatransformando-as em momentosde descoberta e expressãoindiúdual. fazend.encorajandoos professores a fazer música durante as aulas. Depois vem a organizaçãodessessons em ideias.iniciar com a análise de formasmusicaisexistentespara depois passaraos projetos que exploram os mecanismosde controle.como se podem transformaros sons em ideias musicais.o.imaginaçãoe criação.Pode-se.nas quais tanto o professorquanto o aluno têm uma participaçãoativae relevante. Hear and Now é um livro sobre a música contemporâneanas escolas.O principal objetivoé a exploraçãode processos e atravésde diferentescaminhosé possÍvela relaçãoentreeles. oferccepara a educaçãomusical de criançase jovens.por exemplo. por fim. Ao mesmo tempo.ultrapassandoos limites da interpretaçãovocal e instrumental. liwos e artigosque fundamentaramo trabalho apresentadono livro. Pedagogiasem educaçãomusical .Consequentemente. Apesarde Paynter(1999 tl992l) sugerir a sequência.:umavezque asideiasexigemo desenvolúmentode meios de controle afiístico. a concepçãoda "escoÌarização" passada instruçãoà educação. ele mesmo indica outraspossibilidadesde itineráriospara os projetos. Ressaltaa imaginaçào. a integraçãoda músicacom outrasáreasartísticase a composição e a introdução da músrcacontemporâneanas escolascomo aspectosessenciaisà educaçãomusical."assim como a prÓpriamúsica. para tanto. . p.2000. Palmrernovamenteargumentaa favorda criatividadecomo abase païa o currículo de músicae sustentasua filosofiajá defendidahá vrnte anos. 8.1999 [1992].esenvolver técnicase habilidades.Paprter.2002) discorresobreas implicaçÕesteóricase didáticasdessetrabalho.ver como o pensamentomusical chegoua esseponto aproveitandoas possibiiidadesde sons naturaise das ideiasmusicais.Em seguida. o escutarpressupÕe atençãoe criatiúdade.reafirmandoque a músicaé uma arte crialiva em todasas suasformas. em consequência.1 Escuta atentae criativa Partindo do fato de que a música faz parLedo cotidiano.20. Não se encontrana obra de Palnter uma propostapedagógicaque defina ahierarquizaçãode conceitos musicaisou a sequênciatemporal e linear de como deveser estruturadoo ensino de música.Payeterdestacaa escutacriativa.o desenvolúmentoda capacidadecriativa do indiúduo .em Soundand Structureelaborapropostasdidáticasque possamauxiliar os estudantesa desenvolvertécnicase estratégias para criarpeçasmusicaisclaras. é necessário acimade tudo.publicado em'I992 surge como uma continuidade do livro anteriorSoundand"Silence(1970).Seuponro de partidaé a técnicadecomposição e. educaros sentimentose despertara imaginação.execução(interpretar) e audição(refazera música dentro de nós mesmos).é um fenômenosocialque não supoequalqueresforçoparatentar compreenderuma determinadapeçamusical.em sua composição(inventar). 14 rraduçãonossa) afrrma . O ouúr.um currÍculo deveter uma unidade essencialonde todos os elementosse reiacionam de forma natural"(Paynter.paradepoisd.Em outrosaftigos. 262 TêresaMateiro .3. Íadução nossa). Pode-sedizer que o livro Soundand Structure. como uma escutapassiva. para ele.Nesselivro. que a música se experimentaescutando.Por suavez. o autor examinaos processosde estruturaçÕes com o objetivo de tornarconcretasasideiase pensamentos musicaisd. Pagrter (Igg9 [Igg2J p.ascriançase Jovens. Paynter(L997b.depois de ter apresentadoideiasacercada exploraçãosonora.coerentese completas.porém ressaltaque "há diferençasentre o escutare o simplesmente ouúr". Entretanto.ou seja. p. apresentadano capítuÌo l0 desteliwo. padrÕessonoros. . separadame nLe. um grupo de cinco estudantesimproüsa com essessons' compor peçâsde estilos diferentesutilizando os sons de madeira encontrados. Projeto 3: Sonsenconrrados (paFrter.construirinstrumentos musicaisnovose criar peçasmusicais paraeles.p. p.A experiênciade escutaratentamente conduzo ouünte a um significadomais profundo da músicae a escuta criativaexigeum esforçode imaginação atravésdo qual o mundo sonorodo compositor é reconstruídopelo ouvinte' swanwick (1979.utilizando.tocar esses sons em conjunto. ou\.pois a participação e a apreciaçãosão aspecroscomplementares de um mesmoprocesso.scape)no capÍtuÌo 9 deste liwo. payrter (lggg [lgg2J) propoe atividadesde pesquisassonoIaSatraVéSdetécnicaseexercÍciosdeescutaatenta. sonsmecânicose elétncos.para tanto. 33_38) ouúr e identificarsons da naü)reza.escolherum som e imitar com a maior precisão possívelutilizando avoz e depois gtavar e compararcom o som original.4+_52) Explorar sons de madeira.os " ver também o conceito de audìção musicai ativa deJos wuytack.rcalizandoum diálogo musical. três sonsjuntos que participem de uma discussãomusical etc.a audiçãoe a compreensão estéticacomo parteda experiênciaentre o objetomusicale o ato de ouvirra.A1gunsexemplossãodadosaseguir: .criar uma notaçãoparaessapeça. ouür duranretnnta segundose imitar a sequênciade sons ouüda. Iggg [lgg2]. Iggg ' [Igg2]. . acrescentaque a compreensãomusicalefetua-se mediantea experiência ativatanto atiavésda execuçãocomo da composição'não podendo limitar-se a uma experiênciapassiva.Ademais.adeauditiva ' de seusalunos.anotar com precisãoos sons ouvidos.43.lr exempÌosde peçasmusicaisqueseutilizamdessesreCurSoSSonoroS.ouviré a pnmeira prioridade na listapara qualqueratiúdademusical"e o escutar é uma forma especiaida menteque pressupÕe a atenção.sonsgravados ou transmitidoseletronicamente' sonsmais gravese mais agudos.tradução nossa)escrarece que o . Pedagogias em educação musical 263 :" . ParaPawter (1972) cabeao professor de músicaampliar a capacid. representar um lugar em concretocriando sons e/ou representarcom sons um lugar imaginário (paisagem sonora)rs.. 15ver relação com o trabarho de schafer (sound. Projeto l: Sons aparÍir do silêncio(paynter.. A partir de exemploscomo esses.Partindo do princípio de que a música secria e se reproduz a partir de qualquer fenômenosonoro e de qualquer fonte sonora. por exemplo. TÏata-sede selecionaras qualidades musicais de alguns fragmentose encontrar formas de os unir criando uma colagem abstratal6.a experiênciamusicalem salade aulaé constituÍdapor momentosde audição(seleçãode sons).Essessons podem ser imitadoscom instrumentose/ou vozes. a païtir de gravaçÕesde sons que caracteïizamum determinado ambiente (um mercado público.criação (improúsação e composiçãode peças). Por um lado.materiaissonoros. Ou ainda.reprodução(imitaçãode sons).Pay'nter(1972) encontra na música contemporâneasuporte paruimplementar suasideias. com o desenvoÌúmentoda músicaeletrônica. propÕeo envolúmento ativo de todos os estudantesem atividadesmusicais. por outro.considetaque tódos podem fazer mlsíca. o desenvolúmento da sensibilidadeno pÍocessoeducativo e o espÍrito da descoberta.2 Composiçãoe músicacontemporânea A possibilidade de renovar as propostaspedagógicaspara as aulas de música veio precedida da produção musicaldasdécadasde 1950 e 1960.3. Cartao postdl sonoro (IIar12}O8) 264 TeresaMateiro . Iggg [19921)ressaltaa importância da liberdadepara experimentarsons.avaliação(gravaçãoe apreciaçãode sons). notação grâfrca.caracteristicada sociedade 16Ouvif. Pagrter estimula todos os professorescom formaçãomusical ou mesmo sem tal formação a fazeremmúsica e.Outro aspectoa ressaltaré que a abordagempedagógicadePaynLer uso tanto de recursosnão convencionaiscomo convencionaisquando utiliza exemplosde obrasmusicais.instrumentos musicais ou elementosde outras áreasartísticas. 8. analisare escreveïas célulasrítmicas e as alturas concïetas de fragmentos melódicos a fim de criar peças de colagem sonora.registro (criaçãoda notação grâfrcados sons) e realimentação(audifaz ção e análisede outrasmúsicas).individualmente e em grupo. payrter (1972. por exemplo). compor música é uma atividadenatural do ser humano. em suasaulas. descobrindosons. As composiçÕes dos alunossãoconsideradaspor Paynter(1972.promovera iniciativad.ParaPaynter(2000).dos sistemasmodal e tonal ou.inventare construirinstrumentos musicaiscompletamentenovos e compor pequenaspeçaspara estes. Pedagogiasem educaçãomusical . antesde tudo. a um debatemais amplo acercado papel e do desafiodas artesna educaçãofundamental e média.ou para uma fonte sonoraespecífi. Ainda que a propostade educaçãomusicalde Paynter(1972\ ocorraa partir da músicacontemporânea e seuselementos. ainda.em primeiro lugar.O trabalhoem salade aula realiza-se.oaluno ao invés de propor atividadesplanejadas.Por exemplo. de maneirageral.3.ca ou. 1972.2002)sobrea músicano currículo escolarremete.em grupo. o de dar oportunidadede participaçãoatodos. Por um lado.tocando e ouúndo não dependedo conhecimentoda linguagemmusical tradicionalou de técnicasinstrumentaisespecÍficas.Paraele.enriquecera experiênciaem salade aula com variedadede material e reflexõesacercado realízado.do século XX. outrasfontessonoras. Entretanto. promovendoa païticipaçãode alunose a autodisciplina.3 Integração damusicacom outras areasartÍsticas A discussãode Pa1'nter(1970. ainda. Há muitas formas de se fazer música sem saberler e escreveros códigostradicionaise a música contemporâneaabre caminhosnessadireção. esclareceque o trabalho musical criativo não significa resultadosnão musicaise a experimentaçãocomo um fim.O papeldo professoré.incluindo o uso de instrumentosmusicaisconvencionais. 8. É importante que os alunos saibam que estãotrabalhando para alcançar um determinadoobjetivo e dentro de um contexto compreensível.a educaçãodeveter como principal objetivoa educaçãointegraldo indiúduo.organizando-os.compor dentro de uma gamalimitada de alturas.o educadornão deixa de utilizar.outrasreferênciasde gênerosmusicais. 1999 119921.executadas. Esse contato imediato com a experiênciamusical.2000) parte do repertóriodas aulas de músicaao lado de outros exemplos.de padroesharmônicose estïutuïaispresentesna músicatradicional.ouvidase analisadaspor todos.Elassão criadas. Nesse sentido. Os artistas não trabalhamcom ïegras.Paynter(1972. de três principais fatores: aima$naçao. sem a necessidadede manter ou seguir rigidamente um programa previamenteestabelecido(Mills.entÍetanto. integrandotodos os elementosque o constitueme.eartistascontemporâneos.usam a imaginação. Existe uma tendência em elaborar e aceitar currÍculos com ênfase na aquisição de informaçÕes baseadasem fatos e descriçÕesobjetivas. música-criativa etc. matemática. e vice-versa. As aulas de música centradasno canto e na execuçãoinstrumental (interpretaçãoe imitação personalizada). acabampor privar o envolúmento do aluno em um processoeducacionalmaisamplo e global. Payrter. mas ultrapassama aprendizagemlinear Í^o caractertsticadas demais disciplinas curriculares. a ârea de artes. Certamente que em qualquer processoeducacionalhá lugar para o treino de habilidadesespecíficas. aÍes.o curículo deve ter unidade. teatro-criativo.fundamentadosem métodosd. "em termos de educação.aos que partem alunos. traduçãonossa)afirma que.2008). oferecendoaos estudantesoportunidades de descobrir. poderiam ser desenvolúdos durante seÍnanasespecíficas.Paynter(lg7L.atividades tão importantes quanto outras.essetipo de atividade é da maior importância". eútando o enclausuramentode suaâreaespecífica.I0.1984) propoe a integraçãoda músicacom outras áreascomo inglês.modos criativosde aprender.1999ll992l). TeresaMateiro . expressare ciar algo próprio.quando o horário escolarseria reorganizadode forma a proporcionar essetrabalho conjunto entre professorese alunos. Palnter (1972) advogapela adoçãode formas criativas de aprendizagemem todas as áreaseducacionais: escrita-criativa. independentementedaârea em que atua.atravésde projetos que envolvam diversos Taisprojetos professorestrabalhandoem equipe e eliminando da educaçãoos problemasda especiaLização.rnaisdo que qualqueï outra areado currículo. A escoladeveria oferecer.p. As artesnão têm o monopólio sÕes. deve contnbuir parua educaçãogeral de criançase jovens. dança-criativa.entre outïas. a indiúdualidade e a exploraçãodo material disponÍvel. por outïo. o professor. antagonicamentea outïas formas de conhecimento e de expres(Paynler.entreelasas tipificadaspela artee pela música^ da criatiúdade. deveriaoferecermomentosonde todos os alunos pudessempailicipar de maneira própna.experimentame adequamos materiaisàssuasideias. tanto no Brasil como na Suécia. música) sãoconcebidoscomo uma forma de arte em si mesma. realizando-as. música. Também o repertório que é sugerido por Pa1-nter.Vale acrescentarque estudantesdos cursos de Licenciaturaem Música.enumeram-seatividadesintegrando música e palawa. onde a música e o teatro (palavras. Tais atividadessão apenasexemplos. em conservatóriosou escolaslivres de música. Pedagogiasem educaçãomusical . Exemplosdetalhadosacercadesses no liwo Soundand Silence(1970).pode ser substituÍdo hoje por outros repertónos. Salade aula 8.ainda que extremamenteválidos.adequadoao seu momento e à sua realidade. ou em cursosde formaçãode professoresde educaçãomusical oferecidospor instituiçÕessuperioresde ensino. Os exemplos proporcionam reflexão e estimulam a pensar e a reinventar aprópría ação educativa de acordo com as circunstânciasque se apresentam. não serãoaqui descritoscom o objetivo de tornaÍem-se modelos a serem rigorosamenteimitados.adaptando-ase refletindo sobre as ahernativaspossÍveispara as aulas de música nas escolas. Os autoresapresentamuma série de projetos interdisciplinarespara a salade aula. música e projetosencontram-se artescênicase úsuais.com orientaçãodestaautora têm experimentadoas atividadesque se descrevema seguir.Nos projetos elaboradospor Paynter.4 Experimentandoideiase materiais As atiúdades propostas por Palnter podem ser adaptadase aplicadasao contexto educacionalbrasileiro. Destaca-setambém o trabalho realizadopor Palmter em conjunto com ElizabethPaynterconcïetizadono livro TheDanceand the Drum (1974). sejaem escolasda rede pública ou pnvada de ensino.gestoe movimento.movimento. e a imaginação(apresentaras coisasde outrasformas).dependendodasnecessidades de cadacontexto. Oprojeto.Criar uma peçamusicalutilizando somentesonsinesperados. Criar uma combinação sonora a mais improvável possível com lrês instrumentos que estejam disponÍveis. para averiguaras possibilidadesmusicais.8. iii.Pensarem formasde tocar os instrumentos.Estimulaa invenção(ver as coisascom outïos olhos) à atiúdade de composição. Ouúr algunsquartetosde Corda clássicosou do inÍcio do romantismo (por exemplo.I Projeto:Novosouvidos sonoraspreconcebidase.e compor uma peÇapara um quafteto de cordasque tenha um novo som e que não se païeÇaa algo que tenhasido compostodurante os séculosXVIII e XIX.que o número e envolvimentodo grupo de estudantes. Ieresa Mateiro .4. ao contrário. Palnter (1999 ll992l) discutea associado que é "belo" e "musição de determinadosinstrumentosmusicaiscom tipos de músicae as convicçÕes cal".habilidadesnecessárias Adverte que não se trata de incitar a"anarquia musical".Improvisarjuntos. de preferênciaum quarteto.descritoemdetalhesnolivroSoundandStructure(1999 ll992l). conseEsseprqeto tem como objetivo romper com os modelose as associaçÒes quentemente .Schubertou Mendelsson)e ir sonorastÍpicas.Lembra-setambém.eútando anotandoas características essascaracteísticas. descobnro significadoartÍsticode uma nova obra.seráapresentadoaseguir de forma resumida. o trabalho para evitar o óbúo e o familiar exige cautelae conhecimentopara percebercomo unir e formar ideias distintas que possamtornar uma peçamusicalcoerentee interessante. de aulasde um projeto pode variar.entre outrasvariantesespecÍficas i. Mozarï-. assimcomo também o estilo e o gostomusical. Haydn.Por fim.comojá mencionadoanteriormente. Ressalta-seque as atindades podem ser realizadasem gmpos e estãodirecionadasa jovense/ou adultosinstrumentistas. Parainstrumentistas em formas de reproduzir sons musicais distintos daqueles que normalmente se esperam do instrumento ii. compor uma peçamusicalparaessetipo de som incomum. do tempo disponÍvel. Pensar solistas. Paraquatro instrumentistasde corda. Criar uma peçaparaquaìquercombinaçãode instrumentosde corda. p.4.iv.2 Projeto.e:r. Por suavez. em seguida.Músicae palavras Palnter (1970) propÕeexplorar os pensamentose sentimentosdos estudantespor meio da redaçãode poesiase de sua relaçãocom a música. 1970).criar uma peÇamusicalpara tamboresque nào seja "ítmica".estudantesbrasileirose suecosdos cursosde-Licenciatula médio."A poesia é um refinossa)e a músicatem o mesmopoder.sob a orientaÇão em Música também rcalizaramtais atiúdades. trad.poçasde âgua. Ouúr e analisarobrascomo: Streepjes lg8I pelo compositorholandCsGuusJansen.rra i. As sugestÕesde atividades que seguem.Paynter namentodos pensamentos"(Paynter.lembrarde lugaresonde vocêviu o reflexode seurosLo. uma poesiae compor uma peçamusicaltendo como r. foram extraÍdasdo livro aqui resumidamente. Criar uma peça vocai utilizando as vozes como instrumentos de percussão.Justificaque a maneiramais óbúa de comunicaçãoentreas pessoas ocorre atravésdas palavrase o ato de escreverd^ clarezae organizaos pensamentos. 8. vi. v.Em apenasum momentoda peçaasvozesproduzirãosonsque normalmentese esperadelas.por exemplo.na qual cada um dessesinstrumentosserátocadocomo se fosseum inslrumento de percussào.soproe teclado. Listar "materiais"onde os reflexossão possÍveis. Criar uma melodia que não seja"melodiosa".janelado trem quando passapor um túnel ou nos espelhosdistorcidosde um parque Pedagogiasem educaçâomusicaÌ 269 .1970. para quartetode cordas(2ndStnngQuartet). porém apresentadas reflexos.superfÍciesreluzentes de madeiraou metal.Tiata-sede escrever Soundand Silence(Paynter.e o StnngQuartetinFourParts(Quartetopara cordas em quatro partes).Aston. 43.compostopelo compositoramericanoJohn Cageem 1950.e. adaptando-asà cultura e aos recursosmusicais disponÍveis.compostaem úi.tçã^o elaborouesseprqeto e experimentoudiversasatiúdades com criançase jovens de ensino fundamentale destaautora.païa grupos de quatro ou cinco alunos.espelhos. .. criando uma atmosferaparatransmitir a ideia.Experimentarsons..oouúndo a opinião de todos os alunosda classe.?" PierreBoulezescolheinstrumentoscuja sonondade desaparecem.fu atiúdades propostasseguiramtïês enfoques:apreciação 270 TeresaMateiro . do compositor francêsPierre Boulez.longose curtos. Explorar os instrumentos musicaisdisponíveise escolheraquelesque têm sons mais apropriados paraa "músicado reflexo". Como passaraideía e o efeito do reflexo parao ouúnte. moúmento composto em 1957 a partir do poema lJne dentelles'abolit de StéphaneMallarmé.e como utilizá-losde forma que ampliem o sentido das palavras. ouvir e analisar o resultad.fortese fracos.. as rendasse dissolvem. quando apeça estiver pïonta. executá-laenquanto um aluno do grupo lê o poema.construirpadroessonoros... depoisde algunsminutos. Gravar.Ver. iv. poeta e crÍtico literário francêsdo século XIX. Ler o poema emvoz alta e imaginar que seráparte de um programa de rádio.iniciar apenascom músicae.. o projeto de composiçãomusical desenvolúdo por Martins e Maffioletti (2009) com alunos de 5" e 6u séries de uma escolamunicipal de SãoLeopoldo (RS). desvanessem. Ensaiar e apïesentara versào frnal para a turma.por exemplo. repetir a mesma peçaparaosdiversos poemas. inserir aspalawas.repetições.repetire. luta para descrevercom palawasessaimpressão'. Discutir em grupo o tipo de sons. por exemplo. eÌe "Une dentelles'abolit. e textura mantêm a mente na imagem central: a janela e os reflexos deslocadosda renda das cortrnas. na qual as palawas possamser ouúdas.Que tipos de histórias vêm à mente? Discutir com o $upo e escïeveruma poesia (uma por grupo ou uma por aluno). Tentar várias combinaçoes entre as palawase os sons.úbratos. v. utilizando música?Tentar traduztt as palavrasem sons.. iii.. Paraa atiúdade de audição e apreciação.. evaporam.sugerem-setambém outïos materiais. pausas.Sehouver mais de um poemapoï grupo. ii. O poeta estáobservandocomo as coÍtinas de renda refletem na janelae como o reflexo parece estar se abrindo e fechando.de diversÕes. Ouúr e apreciar lmprovisation sur Mallarmé ll para soprano e instrumentos. Boletim da AssociaçãoPortuguesa de EducaçãoMusical. com tradução de Graça Boal palheiros. em Coimbra e Lisboa em maio de ì 998. Parasabermais Outras obras. Aportaciones teóricas y metodológicas a la educación musical: una selecciónde autores relevantes.criarampoesias. baseadaem versosde Augusto dos Anjos e obrasaleatóriasde John Cage. Pedagogiasem educaçãomusical Acessoem: 2I abr. DisponÍvel em: <http://www.Barcelona: Graó. n. Maraúllas. BRASIL.32.2OI0. 23 dez.394. \rr: DiAZ.releituras de obras musicais contemporâneascom instrumentos acústicos e composição eletroacústicaconcreta com software de edição de som.John. 9 5 . abr. Música como pensamento. 2010. Poder Legislativo.htm>. Luciano.são facilmente encontïadasem espanhol.Brasília.em um primeiro momento. an acror or both.). p . Original inglês. deJorge Meletti.Df. v. Sequenza III per voce femminile.BuenosAìres: Rìcordi. 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