ISO 12100_2010 Português

March 23, 2018 | Author: Bruno Roberto Baumgartner | Category: Risk, Experiment, Information, Human Factors And Ergonomics, Electricity


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4.Estratégia para avaliação e redução dos riscos Para implementar a redução e avaliação de risco, o designer deve tomar as seguintes ações, na ordem determinada (ver Figura 1): a) determinar os limites da máquina, o que inclui a utilização prevista e qualquer ação previsível de mau uso do mesmo; b) identificar os riscos associados e situações perigosas; c) estimar o risco para cada perigo e situação perigosa identificada; d) avaliar o risco e tomar decisões sobre a necessidade de redução de riscos; e) eliminar o perigo ou reduzir o risco associado, por meio de medidas de proteção. As ações de a) a d) estão relacionadas com a avaliação de risco e a ação e) está relacionada com a redução de risco. A avaliação de risco é uma série de passos lógicos que permitem, de forma sistemática, a análise e avaliação dos riscos associados com as máquinas. A avaliação de risco é seguida, sempre que necessário, pela redução de risco. A interação destes processos pode ser necessária para eliminar riscos, na medida do possível, e para reduzir adequadamente os riscos, através da implementação de medidas de proteção. Supõe-se que, quando um risco esta presente em uma maquina, mais cedo ou mais tarde conduzirá a danos se nenhum meio de proteção ou medida de proteção forem implementadas. Exemplos de riscos são apresentados no anexo B. Medidas de proteção são a combinação das medidas implementadas pelo projetista e o usuário de acordo com a Figura 2. Medidas que podem ser incorporados na fase de concepção são preferíveis às aplicadas pelo utilizador e, normalmente, são mais eficazes. O objetivo a atingir é a maior redução de risco possível, levando em conta os quatro fatores abaixo. A estratégia definida nesta cláusula é representada pelo fluxograma na Figura 1. O processo em si é interativo e diversas aplicações sucessivas podem ser necessárias para reduzir o risco, fazendo o melhor uso da tecnologia disponível. Durante este processo, é necessário levar em conta os quatro fatores, preferencialmente na seguinte ordem: ⎯ a segurança da máquina durante todas as fases do seu ciclo de vida; ⎯ a capacidade da máquina para executar a sua função; ⎯ a usabilidade da máquina; ⎯ a fabricação, os custos operacionais e desativação da máquina. NOTA 1: A aplicação ideal destes princípios requer o conhecimento da operação da máquina, a história de acidentes e registros de saúde, técnicas de redução de risco disponíveis, e o enquadramento legal em que a máquina deve ser usada. NOTA 2: O projeto de uma máquina que é aceitável em um determinado momento não pode não ser mais justificável quando o desenvolvimento tecnológico permitir o projeto de uma máquina equivalente com menor risco. Figura 1 - Representação Esquemática do processo de redução de risco incluindo o método interativo dos três passos ¹ Providencias informações apropriadas para o uso é uma parte da contribuição do projetista à redução de risco, porém estas medidas só são efetivas quando implementadas pelo usuário. ² As entradas do usuário são as informações recebidas pelo projetista de todos os usuários, em relação ao uso pretendido da máquina me geral, ou de um usuário específico. ³ Não há uma hierarquia entre as várias medidas de proteção implementadas pelo usuário. Estas medidas de proteção estão fora do escopo desta Norma Internacional. 4 Estas são medidas de proteção necessárias devido a um processo específico ou processos não previstos pelo projetista para o uso pretendido da máquina ou de condições específicas para instalação não controladas pelo projetista. FIGURA 2 – Processo de Redução de Risco do ponto de vista do Projetista 5. Avaliação de risco 5.1 Geral Avaliação de risco compreende (ver Figura 1) ⎯ análise de risco, compreende: 1) determinação das limitações da máquina (ver 5.3), 2) identificação de perigos (5,4 e Anexo B), e 3) estimativa do risco (ver 5.5), e ⎯ avaliação de riscos (ver 5.6). A análise de riscos fornece informações necessárias para a avaliação do risco, que por sua vez permite que as decisões sejam feitas sobre se a redução do risco é ou não é necessária. Estes julgamentos devem ser apoiados por uma estimativa qualitativa ou, quando apropriado, quantitativa do risco associado aos perigos presentes na máquina. NOTA Uma abordagem quantitativa pode ser apropriado quando dados úteis estão disponíveis. No entanto, uma abordagem quantitativa é restrita aos dados úteis que estão disponíveis e/ou os recursos limitados de pessoas que realizam a avaliação de risco. Por isso, em muitas aplicações, somente a estimativa de risco qualitativo será possível. A avaliação de risco deve ser documentada de acordo com a Cláusula 7. 5.2 Informações para avaliação de risco A informação para a avaliação de risco deve incluir o seguinte: a) Descrição da máquina: 1) As especificações do usuário; 2) Especificações previstas da máquina, incluindo: i) uma descrição das várias fases do ciclo de vida do equipamento, ii) desenhos de projeto ou outros meios de estabelecer a natureza das máquinas, e iii) fontes de energia necessárias e como elas são fornecidas; 3) Documentação sobre os projetos anteriores de máquinas semelhantes, se for o caso; 4) Informação para a utilização da máquina, tal como disponível. b) Regulamentos, normas e outros documentos aplicáveis: 1) regulamentos aplicáveis; 2) as normas pertinentes; 3) especificações técnicas aplicáveis; 4) as fichas de dados de segurança pertinentes c) Experiência de uso: 1) qualquer acidente, incidente ou mau funcionamento da máquina atual ou similar; 2) o histórico de danos à saúde resultante, por exemplo, de emissões (ruído, vibração, pó, fumaça, etc), produtos químicos utilizados ou materiais processados pela máquina; 3) a experiência dos usuários de máquinas semelhantes e, sempre que possível, uma troca de informações com os usuários potenciais. dos procedimentos de segurança. As informações devem ser atualizadas conforme o projeto se desenvolve ou quando as modificações para a máquina são necessárias. Se a informação não está disponível especificamente em relação a b). Comparações entre situações perigosas semelhantes associadas com diferentes tipos de máquinas são muitas vezes possíveis. etc (como funcionários administrativos).3. experiência ou capacidade dos usuários. ambiente e produtos. como visitantes ou membros do público em geral. desde que exista confiança na aquisição dos dados. devem ser identificadas como limites da máquina. como operadores de máquinas laterais. e as respectivas pessoas. industrial. ou habilidades físicas limitadas (deficiência visual ou auditiva. 3) estagiários e aprendizes.5.3 Determinação dos limites de máquinas 5. . Para a análise quantitativa. o fabricante deve levar em conta informações gerais sobre a população de usuários pretendida (por exemplo. e 4) o público em geral. 5. força. comercial e doméstico) por pessoas identificadas por sexo. pesquisas ou especificações dos fabricantes podem ser utilizados. etc). incluindo as crianças. Qualquer incerteza associada a estes dados devem ser indicados na documentação (ver Seção 7).2 limites de uso Limites de utilização incluem o uso pretendido e a má utilização razoavelmente previsível. tendo em conta todas as fases da vida da máquina. incluindo intervenções requeridas pelo mau funcionamento da máquina. acima. um pequeno número de acidentes ou acidentes de baixa severidade não deve ser considerado como uma presunção de um baixo risco. d) Princípios relevantes de ergonomia. 2) pessoal de manutenção ou técnicos. enquanto que um incidente que tenha ocorrido e que não resultou em dano pode ser referido como um "quase acidente" ou "ocorrência perigosa". 5. manuais. b) a utilização da máquina (por exemplo.2 a 5. os dados de bancos de dados. NOTA: A ausência de um histórico de acidentes. desde que informações suficientes sobre os riscos de acidentes e circunstâncias nessas situações estejam disponíveis. tamanho.1 Generalidades A avaliação de risco começa com a determinação dos limites da máquina. tal como indicado em 5. idade. mas que provavelmente tem um bom conhecimento do local. d) a exposição de outras pessoas aos perigos associados à máquina onde estes podem ser razoavelmente previstos: 1) pessoas que possam ter uma boa percepção de riscos específicos. dados antropométricos apropriados). 3) as pessoas que possam ter muito pouca consciência dos perigos da máquina ou dos procedimentos de segurança do local. incluindo: 1) operadores. Isto significa que as características e o desempenho da máquina ou de uma série de máquinas em um processo integrado. Os aspectos que devem ser levados em conta incluem o seguinte: a) os modos diferentes de operação das máquinas e procedimentos de intervenção diferentes para os usuários. c) os níveis previstos de formação. 2) pessoas com pouca consciência dos perigos específicos. uso de mão dominante.3. rotas de saída.3.NOTA Um incidente que ocorreu e resultou em dano pode ser referido como um "acidente".3. b) os requisitos de espaço para as pessoas que interagem com a máquina. Somente quando foram identificados os perigos podem ser tomadas medidas para eliminá-los ou para reduzir os riscos. mecanismos ou funções do aparelho. e d) a interface entre a máquina e a fonte de alimentação/força.4 Limites de tempo Aspectos que devem ser levados em consideração incluem: a) o limite de vida útil do equipamento e/ou de alguns dos seus componentes (ferramentas. 5. 5. .3 Limites de espaço Alguns aspectos devem ser levados em conta: a) a gama de movimento.temperaturas máximas e mínimas recomendadas. se pode ser molhada.o nível de limpeza necessário. ⎯ desativação. c) a interação humana. isto é: ⎯ transporte. montagem e instalação. em tempo seco ou molhado. etc. levando em conta a sua utilização prevista e mau uso previsível. como durante a operação e manutenção. se a máquina pode ser usada em local aberto ou fechado. tais como a interface com o operador da máquina.3. e o local onde a máquina será utilizada. é necessário identificar as operações a serem realizadas pela máquina e as tarefas a serem realizadas por pessoas que interagem com ela. b) limpeza . A tarefa de identificação também deve levar em consideração. Para realizar esta identificação de perigo. mas não se limitar as seguintes categorias: ⎯ ajuste. ⎯ uso. situações perigosas e/ou eventos perigosos durante todas as fases do ciclo de vida da máquina. ⎯ testes. e c) ambiente . etc). a tolerância à poeira. componentes eletromecânicos.5 Outros limites Exemplos de outros limites incluem: a) as propriedades do material a ser processado. levando em conta as diferentes peças. o material a ser processado.5. 5.4 Identificação do perigo Após a determinação dos limites da máquina. e b) intervalos de manutenção recomendados. partes úteis. exposição a luz solar direta.3. O projetista deve identificar os riscos levando em conta os seguintes itens: a) A interação humana durante todo o ciclo de vida da máquina A tarefa de identificação deve considerar todas as tarefas associadas a cada fase do ciclo de vida da máquina como descrito acima. desmontagem e demolição. ⎯ colocação em funcionamento. o passo essencial em qualquer avaliação de risco de máquinas é a identificação sistemática dos riscos previsíveis (riscos permanentes e os que possam aparecem inesperadamente).3. ⎯ limpeza e arrumação. falha). Todos os perigos previsíveis. superfícies de piso danificados). incluindo: ⎯ variação de uma propriedade ou de uma dimensão do material processado ou da peça. 2) a máquina não efetua a função a que se destina (isto é. c) comportamento indesejado do operador ou má utilização previsível da máquina: Exemplos incluem: ⎯ perda de controle da máquina pelo operador (especialmente para as máquinas portáteis ou móveis). ⎯ reiniciar após parada não programada. raios. devido a uma variedade de razões. . ⎯ manutenção corretiva. situações perigosas ou eventos perigosos que não estão diretamente relacionadas a tarefas de uso devem ser identificados. Além disso. no caso de incidente de mau funcionamento ou avaria durante a utilização da máquina. os riscos previsíveis. ⎯ parar a máquina. quebra de máquinas. Vários métodos estão disponíveis para a identificação sistemática de perigos. e ⎯ condições ambientais (por exemplo. situações perigosas ou eventos perigosos associados as várias tarefas devem então ser identificados . ⎯ perturbações externas (por exemplo. erros de software). choques. ⎯ processo / troca de ferramentas. interferência eletromagnética). ruptura de mangueira hidráulica. cargas excessivas de neve. ⎯ todos os modos de operação. ⎯ distúrbios da sua fonte de alimentação. Veja também ISO / TR 14121-2. situações perigosas e eventos perigosos para auxiliar neste processo. EXEMPLO Eventos sísmicos. ⎯ erro de projeto ou deficiência (por exemplo. ⎯ parar a máquina em caso de emergência. ⎯ alimentação da máquina. ⎯ o de reflexo de uma pessoa. vibração. ⎯ busca de falhas / resolução de problemas (intervenção do operador). ⎯ colocar em funcionamento.⎯ treinamento / programação. ⎯ remoção do produto a partir do aparelho. ⎯ falha de um ou mais dos seus componentes ou serviços. b) Estados possíveis da máquina Como segue: 1) a máquina executa a função pretendida (a máquina opera normalmente). ⎯ manutenção preventiva. ⎯ recuperação de operação de travamento ou bloqueio. O Anexo B fornece exemplos de perigos. ruído. ⎯ falta de concentração ou descuido. Outros perigos relacionados a emissões que podem ser descritos por parâmetros mensuráveis podem ser tratados de maneira semelhante. Detalhes adicionais são dadas em 5. é necessário levar em conta os aspectos citados em 5. 5. determinando a elementos de risco dados no ponto 5.5. 5.5.5.2 Elementos de risco 5. pessoas com deficiência). Isto faz com que seja possível para o designer ⎯ estimar o risco associado com as emissões.2.1 Generalidades Após a identificação de perigos. ⎯ avaliar a eficácia das medidas de proteção implementadas na fase de concepção.5. crianças. 2) a ocorrência de um evento perigoso. e ⎯ uso por determinados tipos de pessoas (por exemplo.5.5.3 e 5.3. NOTA Um exame da documentação de projeto disponível pode ser um meio útil de identificação de perigos relacionados com a máquina.5. b) a probabilidade de ocorrência deste dano. em conjunto com máquinas existentes ou protótipos.Elementos de risco . a estimativa de risco deve ser realizada para cada situação de perigo.5 Estimativa do risco 5.5. 5. Os elementos de risco são mostrados na Figura 3. para determinar os valores e comparar com os dados de emissão atuais. ele deve ser utilizado.2. que é uma função da: 1) a exposição de pessoa (s) com o perigo. Se há um método padronizado (ou outro dispositivo adequado) de medição existente para uma emissão. tais como motores ou cilindros hidráulicos. e 3) as possibilidades técnicas e humanas para evitar ou limitar os danos.2. Ao determinar estes elementos.3. particularmente aquelas associadas com os elementos móveis. ⎯ fornecer aos compradores potenciais as informações quantitativas sobre as emissões na documentação técnica e ⎯ fornecer aos usuários informações quantitativas sobre as emissões nas informações para uso.2.2.1 Generalidades O risco associado a uma situação em particular de perigo depende dos seguintes elementos: a) a severidade do dano. ⎯ usar a maneira mais simples de se realizar uma determinada tarefa. Figura 3 . ⎯ pressões por manter a máquina funcionando em qualquer circunstancia. 3.2 A ocorrência de um evento perigoso A ocorrência de um evento perigoso influencia a probabilidade de ocorrência de dano.2 Severidade do dano A severidade pode ser calculada tendo em conta o seguinte: a) a gravidade de lesões ou danos à saúde. ⎯ qualificados. mesmo que a probabilidade desta ocorrência não seja alta. b) a natureza do acesso (por exemplo.3 Possibilidade de evitar ou limitar danos A possibilidade de evitar ou reduzir o dano influencia na probabilidade de ocorrência de danos.3. etc). c) história de danos à saúde. por exemplo.2. o seguinte: a) As diferentes pessoas que podem ser expostas ao perigo.3 Probabilidade de ocorrência de dano 5. d) o número de pessoas que necessitam de acesso.2. correção de manutenção. Fatores a serem levados em conta no cálculo estimado da exposição são. e d) a comparação de riscos (ver 5. a) confiabilidade e outros dados estatísticos. assim como a extensão do dano. ⎯ várias pessoas.5. a) a necessidade de acesso à zona de perigo (se em operação normal. NOTA: A ocorrência de um acontecimento de perigo pode ser de origem humana ou técnica. b) a extensão do dano. a alimentação manual de materiais). Ao realizar uma avaliação de risco. ⎯ grave. entre outros. b) histórico de acidentes. Fatores a serem levados em conta.3. por exemplo: ⎯ leve.5. .1 Exposição de pessoas ao perigo A exposição de uma pessoa ao perigo influencia a probabilidade de ocorrência de danos. ⎯ morte. 5.5.2.6. 5. por exemplo. a: ⎯ uma pessoa.3). entre outros.2. 5.2.5. avaria ou reparação. c) o tempo de permanência na zona de perigo. e e) a frequência de acesso. ao estimar a possibilidade de evitar ou reduzir o dano são. Fatores a serem levados em conta no cálculo da ocorrência de um evento perigoso são. entre outros. deve-se levar em conta sempre a maior severidade possível de algum dano previsto.5.5. a estimativa do risco deve. ⎯ por observação direta. ⎯ através de sinais de alerta e dispositivos de indicação.3. 5. Os efeitos da exposição acumulada e combinações de riscos devem também ser considerado. possibilidade de fuga). NOTA 2: Não ter dados de acidentes. no entanto não é garantia de baixa probabilidade ou gravidade de uma lesão. 5. basear-se apropriado reconhecido dados. ⎯ repentinamente.⎯ não qualificados.5.5.3. e deve contabilizar todos os modos de funcionamento da máquina e os métodos de trabalho. para os quais a exposição ao risco é razoavelmente previsível.3 Aspectos a serem considerados durante a estimativa do risco 5. mudança de processo ou de correção. por exemplo. ⎯ das máquinas.5. tanto quanto possível.5. agilidade. por exemplo: a) a interação da pessoa (s) com a máquina.2 Tipo. reflexo. d) a capacidade humana de evitar ou reduzir danos (por exemplo. e) A experiência prática e conhecimento.3 Relação entre a exposição e os efeitos A relação entre uma exposição a um perigo e os seus efeitos são levados em conta para cada situação perigosa considerado. por exemplo. 5. A estimativa de risco deve também levar em conta as tarefas para as quais se faz necessário suspender as medidas de proteção.1 Pessoas expostas A estimativa do risco deve levar em conta todas as pessoas (operadores e outros). Em particular. frequência e duração da exposição A estimativa da exposição ao perigo levando em consideração (incluindo danos em longo prazo para a saúde) requer uma análise. ⎯ por informações gerais. NOTA 1: Os dados sobre acidentes podem contribuir para o estabelecimento da probabilidade e gravidade de lesões associadas com a utilização de um tipo especial de máquinas com um determinado tipo de medida de proteção. por exemplo.4 Fatores Humanos Fatores humanos podem afetar o risco e deve ser levado em conta na estimativa do risco. ⎯ de máquinas semelhantes. ⎯ rapidamente. programação. b) a interação entre as pessoas. busca por falhas e manutenção. b) quão rapidamente surgiu uma situação de perigo que pode levar a danos. em especial. . a análise deve levar em conta as necessidades de acesso durante a carga / descarga.3. treinamento. ⎯ lentamente.5. c) qualquer percepção de risco. em especial. 5.3. ⎯ nenhuma experiência. incluindo. incluindo a correção de defeitos. sobre a máquina. informações para uso. Ao considerar esses efeitos. limpeza. f) aspectos de fadiga e g) os aspectos de habilidades limitadas (devido a deficiência. Deve também levar em conta o incentivo para burlar ou contornar medidas de proteção quando.5. o comportamento correto. b) sempre que necessário. idade. existe a possibilidade de que as medidas de proteção sejam contornadas ou burladas para facilitar o uso. onde quer que essas medidas de proteção possam ser praticamente implementadas. etc. A estimativa de risco deve identificar onde a segurança relacionadas com funções não são separados das funções de outra máquina e deve determinar a extensão em que o acesso é possível. a atenção. e c) fornecer informações que possam ajudar na seleção de medidas de proteção adequadas. ou d) a medida de proteção não é reconhecida pelo utilizador ou não aceita como sendo apropriado para a sua função. Quando as medidas de proteção incluem a organização do trabalho. d) aspectos ergonômicos.7 Capacidade de manter medidas de proteção A estimativa do risco deve considerar se as medidas de proteção podem ser mantidos na condição necessária para fornecer o nível de proteção exigido. Isto é particularmente importante quando acesso remoto para fins de diagnóstico ou de correção de processo é necessário. é importante que as medidas de proteção permitam o uso fácil e que não impeçam as operações normais do usuário. experiência e habilidade podem afetar o risco. . no entanto. habilidade ou treinamento. 5. a) A medida de proteção diminui a produção ou interfere com outra atividade ou preferência do usuário. c) outras pessoas que não o operador estão envolvidas. a confiabilidade relativamente baixa de tais medidas em comparação a medidas de proteção tecnicamente comprovadas devem ser levadas em conta na estimativa do risco. b) a medida de proteção é difícil de usar. como dos detalhes do seu projeto. Caso contrário. experiência e habilidade.3. Se a medida de proteção pode. deve-se dar atenção especial aos componentes cuja falha provoque imediatamente um aumento do risco. Quando estimar os riscos. A estimativa do risco deve levar em conta a possibilidade de burlar ou de contornar medidas de proteção. a aplicação de equipamentos de proteção individual (EPI).3.5.5.5 Adequação das medidas de proteção A estimativa do risco deve levar em conta a adequação das medidas de proteção e deve: a) identificar as circunstâncias que podem resultar em danos.6 Possibilidade de burlar ou contornar medidas de proteção Para a operação contínua e segura de uma máquina.) Treinamento. nenhum desses fatores deve ser usado para eliminar ou reduzir um perigo ou situação de risco. por exemplo. Medidas de proteção que utilizam sistemas eletrônicos programáveis introduzem possibilidades adicionais de burla ou evasão se o acesso para a segurança relacionada com software não está devidamente limitado pela concepção e acompanhamento métodos. como uma guarda ajustável ou dispositivo de transporte programável. ou não. 5. e) a capacidade das pessoas de estar ciente dos riscos em uma dada situação dependendo de sua formação. 5. ser burlada depende tanto do tipo de medida de proteção.c) aspectos relacionados ao stress. por medidas inerentes ao projeto seguro ou proteções de segurança.3. ser realizada através de métodos quantitativos para comparar medidas alternativas de proteção (ver ISO / TR 14121-2). 1 Generalidades Depois de concluída a estimativa de risco. Após a aplicação do método de três passos.3.4. a adequação da redução de risco será determinada após a aplicação de cada uma dos as três etapas de redução de risco descritos na Cláusula 6.2 redução de risco adequada Aplicação do método dos três passos descrito em 6.6. Ver também 6. Se riscos adicionais ocorrerem. 5. Se a redução do risco é necessária. o designer deve também verificar se os riscos adicionais são introduzidos ou outros riscos aumentados quando novas medidas de proteção são aplicadas. dá confiança que o risco tenha sido reduzido de forma adequada. Como mostrado na Figura 1. a fim de permitir o uso contínuo da máquina. isso pode incentivar a burla ou a neutralização de medida cautelar. má utilização razoavelmente previsível e a forma como ambas as máquinas são projetadas e construídos são semelhantes. ⎯ os perigos e os elementos de risco são semelhantes. 5.1 é essencial para alcançar a redução de risco adequada. ⎯ usuários estão suficientemente informados e alertados sobre os riscos residuais (ver 6. e ⎯ as medidas de proteção não prejudiquem as condições de trabalho do operador ou a usabilidade do máquina. a redução de risco adequada é obtida quando: ⎯ todas as condições de funcionamento e todos os procedimentos de intervenção foram considerados. 5. desde que os seguintes critérios sejam aplicados: ⎯ a maquinaria é similar. ⎯ medidas de proteção são compatíveis umas com as outras. ⎯ suficiente consideração tenha sido dada para as consequências que podem surgir a partir do uso de uma pessoa não capacitada para o uso desejado da máquina. eles serão adicionados à lista de riscos identificados e medidas apropriadas de proteção serão necessárias para resolvê-los. os riscos associados com as máquinas ou elementos de máquinas podem ser comparados com máquinas ou parte semelhantes. então as medidas de proteção devem ser selecionadas e aplicadas (veja Cláusula 6). a avaliação de risco deve ser realizada para determinar se a redução do risco é necessária.NOTA Se a medida de proteção não pode ser facilmente mantida em ordem correta. ⎯ o uso pretendido. ⎯ os riscos foram eliminados ou reduzidos ao nível mais baixo possível. Como parte deste processo interativo. A utilização deste método de comparação.8 Informações para uso Estimativa do risco deve levar em conta as informações disponíveis para o uso. passo 3). ⎯ as especificações técnicas são semelhantes. 5. Atingir os objetivos da redução de risco e um resultado favorável de comparação de risco aplicado quando praticável.6.3 Comparação dos riscos Como parte do processo de avaliação de risco.6.5. ⎯ as condições de utilização são semelhantes.1. ⎯ quaisquer riscos novos introduzidos pelas medidas de proteção foram devidamente tratados. não elimina a necessidade de seguir o processo de avaliação do risco.6 Avaliação de riscos 5. descrito nesta Norma Internacional para as condições específicas de utilização. . de acordo com o correspondente tipo-C padrão (s). Por exemplo. . quando utilizada uma serra de fita para cortar a carne é comparada com uma serra de fita utilizado para o corte de madeira. os riscos associados com os diferentes materiais devem ser avaliados. Passo 1: Relativo as medidas de proteção As medidas de proteção eliminam o perigo ou reduzem o risco associado pela escolha adequada de ferramentas de projeto da própria máquina e/ou a interação entre as pessoas expostas e a máquina. Passo 2: Medidas complementares de segurança e proteção Tendo em conta a utilização prevista e a má utilização previsível. medidas de proteção podem falhar ou podem ser burlados. quando as medidas de proteção e segurança não são suficientes (ver 6. os riscos residuais devem ser identificados nas informações para uso. aos seguintes itens: . Veja 6. incluindo avisos dos perigos residuais para as diferentes fases do ciclo de vida da máquina. apropriadamente selecionada. Passo 3: Informações de uso Onde os riscos permanecem inerentemente as medidas de projeto para segurança. mas não se limitar. Medidas de projeto para proteção e segurança são obtidos evitando os perigos ou reduzindo os riscos através de uma escolha adequada de recursos de projeto para a própria máquina e / ou interação entre as pessoas expostas e a máquina. 6. mesmo bem concebidos.3 para proteções e medidas complementares que podem ser utilizados para alcançar a redução de risco desejados. . NOTA 2 Medidas de adequadas de protecção associadas a cada um dos modos de operação e procedimentos de intervenção reduzem a possibilidade de os operadores serem induzidas a utilização de técnicas de burla perigosas em caso de dificuldades técnicas. As informações para operação não substituem a correta aplicação de medidas de projeto seguros ou medidas de proteção complementares. conhecido como método dos três passos (veja Figuras 1 e 2). . Generalidades O objetivo da redução de perigo pode ser obtido pela eliminação dos riscos. As informações de uso devem incluir.Probabilidade da ocorrência deste dano. NOTA: Veja 6. considerando que a experiência tem mostrado que. Nota 1: Este estágio é o único em que cada perigo pode ser eliminado. Isto ocorre porque as medidas de protecção inerentes às características da máquina são suscetíveis à manter a sua eficiência.Informação suficiente. Todas as medidas de proteção criadas para alcançar este objetivo devem ser aplicadas na seguinte sequência.2. incluindo detalhes como a sua necessidade bem como a formação necessária para a sua utilização.As recomendações de uso seguro para o equipamento e o treinamento requerido adequadamente descrito.6 – Redução de risco 6. reduzindo separadamente ou simultaneamente cada um dos dois elementos que determinam o risco associado: . ou reduzir o risco associado suficientemente. e as informações para utilização podem não ser seguidas.1 Generalidades As medidas de projeto para segurança são o primeiro e o mais importante passo no processo de redução de riscos.descrever qualquer equipamento de proteção recomendada. .Procedimentos para operação e uso da máquina com a capacidade necessária ao operador ou outras pessoas que podem estar expostas aos perigos associados ao equipamento.1. medidas de proteção podem ser usadas para reduzir o risco quando não é possível eliminar o risco. . Veja 6.Severidade do ferimento causada pelo perigo considerado. evitando assim a necessidade de medidas de adicionais de proteção como garantia ou medida de proteção complementar. utilizando as medidas de segurança inerentes.1 para o método de três passos). .3.2.2 Medidas de projeto inerentes à segurança 6. O projeto da máquina deve ser tal que. por exemplo . Limitar a energia de radiação para o nível mais baixo suficiente para o bom funcionamento da máquina.4.a emissão de substâncias perigosas. de tal forma que a parte do corpo em questão possa entrar na abertura de forma segura. regras de cálculo. ou através da redução da abertura de modo que nenhuma parte do corpo possa entrar (ver ISO 13854 e ISO 13857). Em chapas de metal em particular. etc). c) limitar as emissões.2. e . Fatores geométricos Estes fatores incluem o seguinte: a) A forma como a máquina é projetada para maximizar a visibilidade direta das áreas de trabalho e zonas de perigo a partir da posição de controle .A posição e o local de trabalho de máquinas móveis. da origem usando medidas para reduzir: . as partes acessíveis das máquinas não devem ter arestas vivas. .e escolha e localização de meios de visão indireta. etc). ângulos vivos ou superfícies rugosas ou partes salientes suscetíveis de causar ferimentos. arestas devem ser rebarbadas. b) limitar a massa e/ou a velocidade dos elementos móveis. a sua energia cinética.2.3 Levar em conta o conhecimento técnico geral aplicado no projeto da máquina Este conhecimento técnico geral pode ser derivado de especificações técnicas para o projeto (normas. tendo em conta as características de visão.2. que devem ser utilizados para cobrir a) tensões mecânicas como . d) A máquina deve ser projetada de modo a atingir uma posição de trabalho adequada e prover acesso aos controles manuais (atuadores). por exemplo: riscos de esmagamento e cisalhamento são evitados através do aumento da distância mínima entre as peças em movimento. e extremidades abertas dos tubos.2. que possam criar uma "armadilha" devem ser tampadas. .5 (ver também EN 12198-1 e EN 12198-3)].2. aumentando a distância entre a fonte e o operador ou o modo de operação à distância das máquinas [medidas para reduzir a emissão de radiação não-ionizante são dadas em 6. tal como a redistribuição ou adição de massa e as alterações de parâmetros do processo [por exemplo. evitando o uso de fontes de radiação perigosas. por exemplo: . por exemplo. projetando a fonte de radiação de modo que o feixe é concentrado no alvo. A consideração de fatores geométricos e aspectos físicos 6. e não ter aberturas que possam "prender" as partes do corpo ou da roupa.6.2. b) A forma e a posição relativa das partes mecânicas.2. consequentemente. o operador é capaz de garantir que não haja pessoas expostas nas zonas perigosas. 6. códigos. a partir do posto de comando principal. 6. quando necessário (espelhos. .a emissão de vibrações na fonte.1.as emissões de radiação. a freqüência e / ou amplitude de movimentos].2. Aspectos físicos Tais aspectos incluem o seguinte: a) limitar a força de acionamento para um valor suficientemente baixo de modo que a peça acionada não gere um perigo mecânico. agindo sobre as características -emissão de ruídos na origem (ver ISO / TR 11688-1). c) Evitar arestas.As áreas de movimentação de cargas ou do operador de máquinas para a elevação de pessoas.3. incluindo a utilização de substâncias menos perigosas ou a poeira resultante de algum processo.redução de pontos cegos. particularmente quando a operação segura requer um controle direto permanente por parte do operador. flangeadas ou aparadas. cantos e partes salientes: na medida que a sua respectiva função permita.A área de contato da ferramenta de uma máquina manual ou guiada manualmente com o material a ser trabalhado. 6. pontos de quebra. . Um exemplo disto é a operação de abertura positiva de dispositivos de comutação em um circuito elétrico (ver IEC 60947-5-1 e ISO 14119). cordas. seja por contato direto ou através de elementos rígidos. limitação de pressão válvulas.inflamabilidade e c) os níveis de emissão de ruídos. por meio de equipamento que assegura que a temperatura permanecerá muito abaixo do ponto de ignição. envelhecimento. . pela gravidade ou pela força de uma mola).4 Escolha da tecnologia correta Um ou mais riscos podem ser eliminados ou reduzidos pela escolha da tecnologia correta a ser utilizada. .homogeneidade. NOTA: Onde o componente mecânico se desloca e permite assim. correntes. b) materiais e suas propriedades.. vibrações. etc).2. dispositivos limitadores de torque.limitação da pressão através da prevenção de sobrecarga (discos de ruptura. por um solvente). montagens parafusadas e montagens soldadas. etc). 6. pontos de ruptura. em vez de pneumáticos. um segundo componente para mover-se livremente (por exemplo.evitar fadiga em elementos sob pressões variáveis (nomeadamente tensões cíclicas) e . Os fatores a se levar em conta incluem: .dureza. . tais como o seguinte: a) em máquinas destinadas à utilização em atmosferas explosivas. ⎯ equipamentos eléctricos de segurança (ver IEC 60079-11). válvulas limitadoras de pressão. abrasão e desgaste.5 Aplicação de princípios mecânicos de ação positiva Ação mecânica positiva é conseguida quando um componente em movimento mecânico inevitavelmente move outro componente junto com ele. ⎯ em certas condições. fragilidade. corte por água. .6 Provisões para estabilidade Máquinas devem ser projetadas de modo que tenham estabilidade suficiente para permitir que sejam utilizados em segurança nas suas condições específicas. .2. substâncias perigosas e radiação. usar ⎯ Sistemas de controle pneumáticos ou hidráulicos apropriados nos atuadores da máquina. e .limitação da tensão através da prevenção de sobrecarga (disco de ruptura. 6. em certas aplicações. ductilidade.resistência à corrosão. os limites de tensão devem ser multiplicados pelos coeficientes de trabalho apropriados. construção e rápidos processos de fixação como por exemplo.balanceamento estático e dinâmico de elementos rotativos. tais como o ⎯ equipamentos elétricos. Quando a confiabilidade dos componentes específicos ou de conjuntos é fundamental para a segurança (por exemplo. não existe nenhuma ação mecânica positiva do primeiro componente no segundo. b) para produtos particulares a serem processados (por exemplo.limitação das tensões através da implementação correta de cálculos. tais como .2. dispositivos limitadores de torque. c) a utilização de equipamentos alternativos para evitar altos níveis de ruído. em vez de equipamento mecânico.toxicidade. acessórios de elevação para elevação de cargas ou pessoas). de forma que sejam capazes de serem operadas facilmente.2. NOTA Também são melhorados o desempenho e a fiabilidade do funcionamento e. . levando em conta as capacidades humanas. Atenção do projetista é particularmente focada em seguir os aspectos ergonômicos no projeto da máquina. ruídos. atuação dos controles e anatomia dos braços. Estes devem ser considerados quando da atribuição de funções para o operador e para a máquina (grau de automação) no projeto básico. d) Evite ligar o ritmo de trabalho do operador a uma sucessão automática de ciclos. amplitudes de movimento e a frequência das ações cíclicas (ver ISO 10075 e ISO 10075-2). relevantes para a proteção e segurança são dadas em 6. ⎯ limitação do número de ferramentas e equipamentos especiais. de modo a reduzir o cansaço físico e mental e a tensão do operador. mãos e pernas. a sua localização deve ser tal que ela não provoca qualquer risco para as pessoas que fazem o ajuste. instalação. ⎯ distribuição do peso. quando as características do projeto da máquina e /ou suas proteções tornarem a iluminação inadequada. será concebido para ser facilmente compreendido. e) Prover luz no local ou na máquina para a iluminação da área de trabalho. incluindo as limitações das roupas de trabalho e dimensões das ferramentas utilizadas. Luzes tremulantes. de modo que a interação clara e inequívoca entre o operador e a máquina é possível. ⎯ características da superfície de apoio. movimentação. e para manutenção frequente. Ver EN 614-1. e ⎯ forças externas. a) Evitar a necessidade de posturas fatigantes e movimentos durante o uso da máquina (por exemplo.2. vibrações e efeitos térmicos. ⎯ facilidade de manuseio. Deve ser levado em conta os tamanhos que possam ser encontrados na população de usuários a que se destina. 6. b) Projetar máquinas. como controles. desmontagem e demolição para descarte.3. incluindo o carregamento.8 Observar os princípios de ergonomia Os princípios da ergonomia devem ser levados em conta na concepção das máquinas.a geometria da base. Todos os elementos da interface com o operador da máquina. EN 13861 e IEC 61310-1.6. ⎯ vibração.. elementos de visualização de sinalização ou de dados. tanto quanto possível. etc). utilização.2. prover ajustes para ajustar a máquina de acordo com os vários operadores). se eles podem causar um risco. de ajustes. ⎯ oscilações do centro de gravidade. tais como temperaturas extremas. levando em conta o esforço humano. levando em conta ambiente de trabalho e as medidas do corpo humano. os seguintes itens devem ser levados em consideração para permitir a manutenção da máquina: ⎯ acessibilidade. em caso de movimentação ou instalação em locais diferentes (condições do piso. incluindo o manuseio. A estabilidade deve ser considerada em todas as fases do ciclo de vida útil da máquina. a redução da probabilidade de erros em todas as fases de uso da máquina. como a força do vento e as forças manuais. especialmente quando portáteis ou móveis. ofuscantes. força e postura. ⎯ as forças dinâmicas que resultam dos movimentos das partes da máquina. 6. inclinação.7 Prever a manutenção Ao projetar uma máquina. que podem resultar em um momento de queda. c) limitar. da própria máquina ou de elementos movimentados pela máquina. Outras medidas de proteção para a estabilidade. sombras e efeitos estroboscópicos devem ser evitados. consequentemente. Se a posição ou a fonte de iluminação tem de ser ajustada. desativação. aumento ou perda da pressão ou vácuo. Veja também ISO 9355-36. . são proporcionados meios para o seu isolamento. ⎯ a sua localização (por push-bottons) e seus movimentos (por alavancas e manípulos) são consistentes com seu efeito (ver IEC 61310-3).4. após o isolamento da máquina da sua fonte de alimentação são dotados de dispositivos de escape claramente identificados. gás-carregados acumuladores) são automaticamente despressurizados quando se isola a máquina da sua fonte de alimentação (ver 6. projetar e localizar indicadores. 6.9 Riscos elétricos Para o projeto dos equipamentos elétrico das máquinas. ⎯ receptores de ar. com um aviso de chamada de atenção em uma etiqueta chamando a atenção para a necessidade de despressurização destes elementos antes de qualquer definição ou atividade de manutenção na máquina. IEC 61029. de equipamentos de proteção individual (como calçados e luvas) devem ser levados em conta. quando necessário. ⎯ possam funcionar com segurança. Para requisitos relacionados com máquinas específicas. estão protegidos contra os efeitos nocivos externos. onde não há correspondência um-para-um (por exemplo. IEC 60745 ou IEC 60335). quando necessário (ver 6.2. sem hesitação ou perda de tempo e sem ambiguidade (por exemplo. consulte as normas correspondentes IEC (por exemplo. teclados) . g) Selecionar. e devidamente marcados. a despressurização local e a indicação de pressão (ver também ISO 14118:2000.ou seja.a ação a ser executada deve ser claramente mostrada e estar sujeita a confirmação. dispositivos limitadores de pressão).10 Riscos hidráulicos e pneumáticos Equipamentos pneumáticos e hidráulicos devem ser projetados de modo que ⎯ a pressão máxima não possa ser excedida nos circuitos (usando. se não for possível. movimentações e resistência sejam compatíveis com a ação a ser executada. ⎯ não haja nenhum tipo de perigo resultante de flutuações. especialmente tubos e mangueiras. cláusula 5). os reservatórios e recipientes semelhantes (por exemplo.2. Os controles devem estar dispostos de modo que a sua disposição. inequívoca e compreensível em relação aos requisitos do operador e da utilização pretendida. mostradores e unidades de visualização de modo que: ⎯ se encaixem dentro dos parâmetros e características da percepção humana. e ⎯ sua operação não pode causar risco adicional.5.4) e. a IEC 60204-1 contém disposições gerais sobre desconexão e comutação de circuitos elétricos e de proteção contra choque elétrico. As limitações devidas à necessidade ou utilização previsível. ⎯ todos os elementos do equipamento.4). e ⎯ todos os elementos que permanecem sob pressão. NOTA: Ver também ISO 4413 e ISO 4414. por exemplo. tendo em conta os princípios da ergonomia.7 Quando um controle é projetado e construído para executar várias ações diferentes . ⎯ falha de componentes ou vazamentos não resultem em jato fluido ou movimentos repentinos perigosos da mangueira (efeito chicote). isto é.2. 6. e ⎯ o operador seja capaz de percebê-los a partir do posto de comando.3. para que ⎯ sejam claramente visíveis e identificáveis.f) selecionar. que seja distinta. ⎯ as informações exibidas possam ser detectadas. identificadas e interpretadas convenientemente. reservatórios de ar ou embarcações semelhantes (como no gás-carregados acumuladores) devem cumprir as normas de projeto padrão aplicáveis ou regulamentos para estes elementos. um layout padrão de controles reduz a possibilidade de erro quando um operador mudar de uma máquina para outra de tipo semelhante com o mesmo padrão de operação). ⎯ na medida do possível. localizar e identificar controles manuais (atuadores). ⎯ reter os botões de parada (por exemplo. conforme apropriado às circunstâncias (Ver ISO 13849-1. dispositivos de parada de emergência. Os sistemas de comando devem ser projetados para permitir que o operador interaja com o aparelho em segurança e facilmente. Da mesma forma. A fim de evitar um comportamento perigoso da máquina e para atingir as funções de segurança. etc. ⎯ mudança de velocidade não controlada. para parar como resultado de dispositivos de protecção e/ou para o isolamento e a dissipação de energia. Estes princípios e métodos devem ser aplicados isoladamente ou em combinação. ou a falha de um ou vários componentes do sistema de controle.11 Aplicando medidas seguras para controle de sistemas 6. projeto e localização inadequada dos dispositivos de controle. a Figura 1). Isto requer uma ou mais das seguintes soluções: ⎯ análise sistemática das condições de partida e de parada. deve ser óbvio quais dispositivos de controle (por exemplo. proteger o botão de partida) susceptível de causar um comportamento perigoso da máquina (ver ISO 14118:2000.6. ⎯ um defeito temporário ou permanente. As causas típicas de comportamento perigoso da máquina são ⎯ projeto inadequado ou modificação (acidental ou deliberada) da lógica do sistema de controle. Exemplos típicos de comportamento perigoso da máquina são: ⎯ partida inesperada (ver ISO 14118). aceleração. Os sistemas de controle devem ser concebidos para limitar os movimentos das partes da máquina. o funcionamento de uma parte da máquina no caso de uma falha de um elemento da máquina). e ⎯ seleção. ⎯ Variações ou falha no fornecimento de energia do sistema de controle. As diferentes zonas devem ser claramente definidas e deve ser evidente as partes da máquina que pertencem a zona. forneça uma quantidade suficiente de redução de risco (ver ISO 13849-1 ou IEC 62061). remoção de peças de trabalho contidas na máquina. e ⎯ ação da máquina resultante da inibição (quebra ou falha) de dispositivos de proteção.12.). a Figura 1). capacidade de carga). O projeto correto dos sistemas de controle pode evitar imprevistos ou comportamentos potencialmente perigosos da máquina. ou peças de trabalho e/ou cargas que estejam na máquina. o projeto do controle de sistemas deve respeitar os princípios e métodos apresentados neste subitem (6. IEC 60204-1 e IEC 62061).11) e em 6.11. desaceleração. Por exemplo: . Um conjunto de máquinas pode ser dividido em várias zonas para parada de emergência. ⎯ queda ou ejeção de uma parte da máquina ou de uma peça de trabalho fixada na máquina. As interfaces entre cada zona devem ser projetadas de forma que nenhuma função numa zona crie perigos em outra zona que foi parada para uma intervenção.1 Generalidades As características de projeto do sistema de controle devem ser escolhidas de modo que o seu desempenho. ⎯ prever modos de operação específicos (por exemplo. ⎯ impossibilidade de parar peças móveis. ⎯ medidas para evitar a geração acidental de comandos de partida inesperada (por exemplo. para evitar a reinicialização que possa resultar em comportamento perigoso da máquina (ver ISO 14118:2000. ou chaves para desligar as máquinas) e/ou de proteção pertençam aquela zona. a gama de velocidade. partida após a parada normal. da máquina em si. reiniciar após interrupção ou parada de emergência. ⎯ visualização clara das falhas.2. relacionado com a segurança. emergência).2. Devem-se levar em conta também os efeitos dinâmicos (balanço de cargas.2.2. para os parâmetros de desenho de segurança (por exemplo. ⎯ a velocidade de deslocamento de máquinas móveis controladas por pedestres. a partida espontânea da máquina. ou . 7. a não ser que controladas à distância deve ser compatível com a velocidade de caminhada. a máquina deve ser equipada com um meio de diminuir e parar em caso de falha do sistema de travagem principal. para a segurança. os seguintes requisitos devem ser atendidos: ⎯ a função de parada da máquina deve permanecer.11.11. aceleração e desaceleração dos movimentos da pessoa transportadora e do veículo transportador para pessoas de elevação devem ser limitados a valores não perigosos. Pelo menos. caso em que outras medidas devem ser aplicadas para obter o mesmo nível de confiança para parar ou reduzir a velocidade. Ver IEC 60204-1:2005. dispositivos de refrigeração ou aquecimento. Quando é necessário que o operador mantenha o controle permanente de desaceleração.2.se elementos lógicos binários são considerados . A ação principal para parar ou reduzir o movimento deve ser realizada por remoção ou redução da tensão ou pressão do fluido. Por exemplo: ⎯ a partida do motor de combustão interna não deve levar ao deslocamento de uma máquina móvel. .2. 6.11. este princípio não pode ser seguido.se elementos lógicos binários são considerados – por passagem do estado 0 para o estado 1 (onde o estado 1 representa o estado de energia mais alta).2 Partida a partir de uma fonte de alimentação interna ou comutação em uma fonte de alimentação externa A inicialização de uma fonte de alimentação interna ou comutação de uma fonte de alimentação externa não deve resultar em uma situação perigosa. deve ser impedida. tais como comutadores de alta tensão.3 Partida/parada de um mecanismo A ação principal para iniciar ou acelerar o movimento de um mecanismo deve ser realizada pela aplicação ou de um aumento da tensão ou da pressão do fluido.11. ⎯ o alcance. Quando a máquina contém vários elementos que podem ser operados de forma independente. ⎯ a gama de movimentos de peças de máquinas para elevação de cargas devem ser mantidos dentro dos limites especificados. 6. dispositivos de fixação. devem operar de maneira eficaz de manter a segurança (por exemplo.5 Interrupção do fornecimento de energia As máquinas devem ser projetadas para evitar situações de risco decorrentes da interrupção ou excessiva flutuação da fonte de alimentação.2. travando.pela passagem do estado 1 para o estado 0 (onde estado 1 representa o estado de energia mais alta). este princípio não é observado (por exemplo. tendo em conta o tempo de reação total do operador e da máquina. ⎯ todos os dispositivos que requerem operação permanente necessitam que.4 Partida após interrupção de energia Se uma situação de perigo poderá ser gerada.5 (ver também Anexos A e B). velocidade. ⎯ a ligação à rede de abastecimento de eletricidade não deve resultar na movimentação das peças de trabalho de uma máquina.2. um dispositivo hidráulico de travamento de uma máquina automotriz móvel). o sistema de controle deve ser projetado para prevenir os riscos decorrentes de uma falta de coordenação (por exemplo. 6. quando for re-energizada após uma interrupção de energia. 6. sistema de prevenção de colisão). ou . direção assistida de máquinas automotoras móveis). Em certas aplicações. Em qualquer caso.2 aspectos de hardware O hardware (incluindo. ser utilizado para implementar as funções de segurança em máquinas. por exemplo.6 Uso de monitoramento automático Monitoramento automático destina-se a assegurar que a função de segurança ou funções implementadas como medida de proteção não falhe se a capacidade de um componente ou um elemento de desempenhar a sua função for diminuída. Sempre que um sistema de controle programável eletrônico é utilizado. 6.7. A medida de proteção pode ser. NOTA Ambas ISO 13849-1 e IEC 62061.7. de modo que uma falha seja detectada antes da próxima exigência da função de segurança. Validação compreende ensaio e análise (por exemplo.2. 6. controladores programáveis) pode. e/ou projetado e instalado. ⎯ a parada do processo perigoso. O projeto do sistema de controle eletrônico programável deve ser tal que a probabilidade de falhas aleatórias de hardware e da probabilidade de falhas sistemáticas que possam adversamente afetar o desempenho da função de controle de segurança relacionado seja suficientemente baixo. em particular. o início do ciclo da máquina).11. ou se as condições do processo são alteradas de tal modo que os riscos são gerados. a medida de proteção pode ser iniciada de imediato ou atrasada até que ocorra um evento específico (por exemplo.7. ou análise de falhas) para mostrar que todas as peças interagem corretamente para executar a função de segurança. o comportamento do sistema de detecção de uma falha será considerado (ver também a IEC 61508 série de orientações adicionais). é necessário considerar os requisitos de desempenho no que respeita a requisitos para as funções de segurança.11.2. O monitoramento automático deve detectar uma falha imediatamente ou realizar verificações periódicas.2.11. por exemplo. fornecem orientações aplicáveis à controles eletrônicos programáveis.2. dinâmico. por meio de: ⎯ restrições de arquitetura (a configuração do sistema. de modo a evitar e controlar falhas sistemáticas. 6. ou ⎯ disparar um alarme.7 Funções de segurança implementadas por sistemas programáveis de controle eletrônico. sensores.3 Aspectos de Software . 6.2. 6.11. etc).11. e que as funções não intencionais não ocorrem. Sempre que um controlador eletrônico programável efetua uma função de controle. o nível de integridade de segurança (SIL) no IEC 61508] para cada função de segurança tenha sido conseguida.⎯ peças de máquinas ou peças e/ou cargas carregadas por estas máquinas que são suscetíveis de se moverem como um resultado de energia potencial deve ser retido durante o período de tempo necessário que permita a sua segurança. atuadores e solucionadores lógicos) deve ser selecionado. de equipamentos e dispositivos com uma probabilidade adequada de uma falha de hardware perigosa. específicas para segurança de máquinas. estático. para atender tanto os requisitos funcionais e de desempenho da função de segurança a ser realizada. ⎯ impedir o reinício do processo após a primeira parada após o fracasso.1 Generalidades Um sistema de controle que inclui equipamento eletrônico programável (por exemplo. o seu comportamento na detecção de uma falha. O sistema de controle electrónico programável deve ser instalado e validado para garantir que a performance especificada [por exemplo. e ⎯ a incorporação de medidas e técnicas dentro do hardware. a sua capacidade para tolerar erros. eventualmente. ⎯ seleção e/ou projeto. 2. 6. O software de aplicação não deve ser reprogramável pelo usuário. g) Para as funções da máquina.11. ser localizados no transportador. f) atuadores de controle devem ser projetados ou protegidos de forma que seu efeito. exceto para as funções que podem ser controlados de forma mais segura a partir de outras posições.9 Modo de controle para configuração. uma unidade de controle portátil (como um controle portátil). a segurança do operador deve ser conseguida usando um modo de controle específico que simultaneamente: a) Desabilita todos os outros modos de controle. detectar falhas. será concebido de modo a satisfazer as especificações de desempenho para as funções de segurança (ver também IEC 61508-3). mudança de processos. um dispositivo de controle separado de parada deve ser fornecido quando um risco pode resultar do mau funcionamento do dispositivo de controle de movimento e este não gerar um comando de parada quando lançado.11. cujo funcionamento seguro depende de controle permanente. b) Permite a operação de elementos perigosos somente por atuação continua de um dispositivo ativo. uma proteção possa ser deslocada ou removida e/ou um sistema de proteção deva ser desabilitado. para mover o operador devem. item (f). mudar o processo. para configurar. 1) O motorista de uma máquina móvel deve ser capaz de acionar todos os dispositivos de comando necessários ao funcionamento da máquina a partir da posição de condução. 2) Em máquinas destinadas à elevação de pessoas. o operador deve ser equipado com os meios de prevenção de movimentos perigosos. Sempre que a função start / stop é efetuada por meio de comandos de controle de movimentos. micro-controlador. entre outras. exceto para certos controles onde. detecção de falhas. b) um dispositivo de comando de parada deve ser colocado perto de cada dispositivo de controlo de início. por necessidade.O software. incluindo software de operação interna (ou software de sistema) e software de aplicação. Quando a aplicação necessita de reprogramação pelo utilizador. não possa ocorrer sem uma operação intencional (ver ISO 9355-1. estão localizados dentro de uma zona de perigo. como parada de emergência ou um controle portátil. circuito integrado de aplicação específica (ASIC)]. e) Se for possível iniciar uma mesma situação de perigo por meio de vários controles. c) controles manuais deverão ser localizados fora do alcance das zonas de perigo (ver IEC 61310-3). os controles para subir e descer e.2. Isso se aplica especialmente às máquinas que podem ser controladas manualmente por meio de. . o operador. direto do operador. d) Sempre que possível. pelo posicionamento dos dispositivos de controle). treinamento. uma parada automática deve ser realizada quando os sinais de controle corretos não são recebidos.8 Princípios relativos ao controle manual Estes são como se segue: a) dispositivos de controle manuais deverão ser concebidos e localizados de acordo com os princípios relevantes de ergonomia dados em 6. limpeza ou manutenção Onde. o acesso a parte relativa a segurança do software deve ser restrita (por exemplo. ISO 9355-3 e ISO 447). medidas devem ser aplicadas para assegurar a presença do operador no posto de comando (por exemplo. se for o caso. h) Para o controle sem cabo. geralmente. por bloqueios ou senhas para as pessoas autorizadas). com o qual o operador pode entrar em zonas de perigo. inclusive perda de comunicação (ver IEC 60204-1).2.8. treinar. Se a operação segura requer que os controles estejam situados fora do veículo. um dispositivo de controle para ambas as mãos ou um dispositivo de controle de movimento. 6. o circuito de controle deve estar disposto de modo que apenas um controle é eficaz num determinado momento. e onde é necessário para o propósito destas operações para o equipamento ou parte dele ser colocado em operação. Limpeza ou manutenção do equipamento. os dispositivos de controle e suas posições devem estar localizados de modo que o operador seja capaz de monitorar área de trabalho ou a zona de perigo. Isto pode ser conseguido através da utilização de software embutido em uma memória não reprogramável [por exemplo. onde envolva risco. Cada posição do seletor deve ser claramente identificável e deve exclusivamente permitir um controle ou modo de operação. NOTA Tais sistemas não só melhoram a disponibilidade e capacidade de manutenção de máquinas.2 Uso de componentes confiáveis "Componentes confiáveis" significam componentes que são capazes de resistir a todas as perturbações e tensões associadas com a utilização do material nas condições de utilização pretendida (incluindo as condições do ambiente). com um dispositivo limitador de movimento).2 a 6.2.2. 6. inspeção). os códigos de acesso para determinadas funções controladas numericamente). para permitir a configuração de ajuste.2. mas também da confiabilidade de todas as partes da máquina. ver IEC 60204-1 e IEC 61000-6.2.12. NOTA Para algumas máquinas especiais outras medidas de proteção podem ser apropriadas Este modo de controle deve estar associado com uma ou mais das seguintes medidas: .11. O seletor pode ser substituído por outro meio de seleção. 6.12.11. Ver IEC 60204-1. com baixa probabilidade de falhas que possam gerar alguma avaria perigosa na máquina.2. 6. passo-a-passo.c) Permita a operação de elementos perigosos somente em condições de risco reduzido (por exemplo. .12. A operação contínua das funções de segurança são essenciais para a utilização segura da máquina.unidade de controle móvel (controle portátil) e/ou controles locais (permitindo a visualização dos elementos de controle.restrição de acesso a área de perigo sempre que possível.13). . manutenção. redução de força. Os componentes devem ser selecionados levando em conta todos os fatores mencionados acima (ver também 6. de modo que não haja necessidade de desativar qualquer medida de proteção. deve ser equipado com um seletor de modo que possa ser bloqueado em cada posição.2. .2.12 Criar sistemas de diagnóstico para ajudar a busca de falhas Os sistemas de diagnóstico para auxiliar a busca de falhas devem ser incluídos no sistema de controle.4. mas também reduzem a exposição do pessoal de manutenção às situações de risco.2.11 Medidas aplicáveis para alcançar a compatibilidade eletromagnética (EMC) Para orientações sobre a compatibilidade eletromagnética. Isto pode ser alcançado através das medidas indicadas no 6.1 Generalidades A segurança das máquinas não é somente dependente da confiabilidade dos sistemas de controle.12 Minimizando a probabilidade de falha das funções de segurança 6. 6.11. 6. que restringe a utilização de certas funções da máquina a certas categorias de operadores (por exemplo. e d) Previna qualquer operação de funções perigosas por ações voluntárias ou involuntárias dos sensores da máquina. para o período de tempo ou o número de operações fixados para a utilização.controle de parada de emergência com alcance imediato do operador. por exemplo. velocidade reduzida.10 Seleção dos modos de controle e operação Se a máquina foi projetada e construída para permitir a sua utilização no controle de vários modos operacionais que requerem medidas de proteção e/ou processos de trabalho (por exemplo.12.2. . através de controle constante. por exemplo. A fim de permitir a ação correta a ser iniciada. Componentes relacionados com a segurança (por exemplo. robôs. calor. generalizando. eles podem criar situações de perigo enquanto corrigem as falhas. eletricidade estática e campos magnéticos e elétricos. assegurando desse modo que a função de segurança permaneça disponível. e de dispositivos de ar comprimido. Diversidade de projeto e/ou de tecnologia pode ser usado para evitar falhas comuns (por exemplo.3) devem ser tomadas caso isso não possa ser garantido. Enquanto a alimentação automática e dispositivos de remoção têm muito a oferecer na prevenção de acidentes para os operadores da máquina.de peças.3 Uso de componentes com "modo de falha orientado" Componentes com "modo de falha orientado" são componentes ou sistemas em que o modo de falha predominante é conhecido no avanço e que podem ser utilizados de modo que o efeito de uma falha no funcionamento da máquina possa ser previsto. continua a executar a respectiva função.13 Limitar a exposição aos riscos através da confiabilidade dos equipamentos Uma maior confiabilidade de todos os componentes de máquinas reduz a frequência de incidentes que requerem intervenção.2.12.4 Duplicação (ou redundância) de componentes ou subsistemas No projeto de partes da máquina relacionadas à segurança.6) ou. ou peças de trabalho/material a ser processado. NOTA: Em alguns casos. substâncias corrosivas e/ou abrasivos.4) não é utilizada. Isso se aplica a sistemas de energia (parte dispositiva.2.2. ver anexo A).2. Os elementos de proteção e os dispositivos de proteção devem ser especialmente confiáveis. em particular nos casos em que a redundância (ver 6. será necessário tomar medidas adicionais para limitar os efeitos negativos de tal falha. em alguns casos. a falha de um componente deve ser detectada por monitorização automática (Ver 6. hastes empurradoras e mesas de indexação manuais.2. desde que o intervalo de controle seja mais curto do que o tempo de vida esperado dos componentes. dispositivos de manuseamento de cargas. umidade.2. 6. com alimentação lateral. a duplicação (ou redundância) de componentes pode ser usada de modo que.limita o risco gerado por essas operações por reduzir a exposição de pessoas a riscos nos pontos de funcionamento.NOTA 1 “Componentes confiáveis” não significam "componentes comprovados" (ver ISO 13849-1:2006. 6.11.12. Perturbações que possam ser geradas por essas condições incluem falhas de isolamento e falhas temporárias ou permanentes na função dos componentes do sistema de controle. A utilização de tais componentes deve ser sempre considerada.12. NOTA 2 As condições ambientais para análise incluem impacto. a partir de perturbação eletromagnética) ou modos de falhas comuns. se um dos componentes falhar.4). por exemplo. de operações manuais de troca . frio. 6. assim como para outras funções da máquina. bem como a sistemas de controle e funções de segurança. vibração. já que a sua incapacidade pode expor pessoas a riscos.2. entre os dispositivos e as partes da máquina. Medidas adequadas (ver 6. A automatização pode ser obtida através de. determinados sensores) de confiabilidade conhecida devem ser utilizados. 6. poeira. tais como a aprisionamento ou esmagamento.14 Limitar a exposição a riscos através da mecanização ou automação de operações de carga (alimentação) /descarga (remoção) Mecanização e automação de operações de carga/descarga da máquina e. Devem ser tomadas precauções para garantir que o a utilização destes dispositivos não introduza riscos adicionais. 6. o outro componente. e também porque pouca confiabilidade encorajaria tentativas de anulálos. A mecanização pode ser alcançada. materiais ou substâncias . reduzindo assim a exposição a perigos. ou componentes. Na seleção de uma guarda adequada para um determinado tipo de zona de máquinas ou de perigo. ou proteções monitoradas por sensores). por exemplo. Uma combinação de guardas e/ou barreiras pode. a fim de eliminar a necessidade de acesso à zona de risco primário. onde em conjunto com guarda fixa. estruturas de proteção contra o risco de queda de objetos (FOPS em inglês). equipamento de parada de emergência) podem ser implementadas. . leva inevitavelmente ao não uso de guarda fixa.15 Limitar a exposição a riscos através de localização de locais de ajuste e de manutenção fora das zonas de perigo A necessidade de acesso a áreas de perigo devem ser minimizados através da localização de locais de lubrificação. Se aumenta a necessidade do número de acessos. de acordo com a natureza de tais peças (ver Figura 4) e para a necessidade de acesso à zona de perigo.3. etc).A alimentação automática e os dispositivos de remoção e os seus próprios sistemas de controle e do sistema de controle da máquina associada devem ser interligados através de um estudo de como todas as funções de segurança são realizadas nos controles e modos de funcionamento de todo o equipamento.27 e 3. c) os riscos decorrentes para o meio ambiente (proteção contra o calor. frio. Por exemplo. utilizando estruturas de proteção contra tombamento ou deslizamento (ROPS e TOPS em inglês). às vezes. Medidas de proteção complementares envolvendo equipamentos adicionais (por exemplo. Isto requer o uso de uma medida alternativa de proteção (proteção móvel intertravada. 6. NOTA: Os diferentes tipos de proteções e dispositivos de proteção são definidos em 3.2. d) os perigos devidos a tombamento ou deslizamento ao longo da máquina. b) os riscos de emissões (proteção contra o ruído. por exemplo. um dispositivo de abastecimento mecânico é utilizado para levar uma peça de trabalho para a máquina. vibração. mau tempo. incluindo a) os riscos de queda ou projeções de objetos. se alcançável.1 Generalidades Este subitem dá diretrizes para a seleção e implementação de guardas e dispositivos de proteção cujo principal objetivo é o de proteger as pessoas contra perigos resultantes dos elementos móveis.3 Medidas de proteção e segurança complementares 6. manutenção e configuração fora dessas áreas. A escolha exata de uma guarda para uma determinada máquina deve ser feita com base na avaliação de risco para essa máquina.2. ser necessária. e a guarda fixa.3. Devem ser levados em consideração o enclausuramento de posições de controle ou zonas de intervenção para fornecer proteção contra riscos diversos.3. radiação. utilizando.28. substâncias perigosas para a saúde. 6. EXEMPLO Uma guarda fixa impedindo o acesso a uma zona onde há perigo mecânico também reduz os níveis de ruído e reduzir as emissões tóxicas. etc). sempre que as medidas de projeto seguro não permitir razoavelmente.1 Geral Proteções e dispositivos de segurança devem ser usados para proteger as pessoas. acabar com o risco ou reduzi-los suficientemente. Determinadas proteções podem ser utilizadas para evitar a exposição a mais do que um perigo. 6.2 Seleção e implementação de guardas e dispositivos de proteção 6. um dispositivo de engate/desengate pode ser necessário para proteger contra o risco de prender e/ou cortar a mão ou outra parte do corpo entre o carregamento mecânico (alimentação) do dispositivo. utilizando. deve-se ter em mente que uma guarda fixa é simples e deve ser utilizada quando o acesso de um operador em uma zona de perigo não é necessário durante a operação normal (funcionamento sem avarias) da máquina. 3. . acesso e postura.3.O projeto de postos de trabalho fechados. de visibilidade.3.3 deste documento). ISO 14120 e 6. as proteções devem ser selecionadas a partir do seguinte: a) guardas fixas (ver também ISO 14120).3.2. b) sensores. c) guardas com fechamento automático (ver ISO 14120:2002. deve ter em conta os princípios de ergonomia. d) equipamentos de proteção monitorados por sensores. 3.3. como táxis e cabines. e) dispositivos de controle de duas mãos (ver ISO 13851).3.3.3.2.2. c) guardas ajustáveis. como equipamentos de proteção fotoelétricos (ver IEC 61496) ou dispositivos de proteção sensíveis à pressão (ver ISO 13856).2).2. iluminação. tais como equipamentos de proteção fotoelétricos (ver IEC 61496).2 Quando o acesso à zona de perigo não é necessário durante a operação normal Onde o acesso à zona de perigo não é necessário durante a operação normal da máquina. 3. d) guardas de fechamento automático (ver ISO 14120:2002.3 Sempre que o acesso à zona de risco é necessário durante a operação normal Quando o acesso à zona de risco se faz necessário durante o funcionamento normal da máquina. Figura 4 – Guia para seleção de guardas contra perigos gerados por partes móveis 6. ISO 14119 e ISO 14120).3. b) proteções intertravadas com ou sem trava (ver também 6. 6. condições atmosféricas.3.5).2).2. as proteções deverão ser selecionadas a partir do seguinte: a) guardas com ou sem trava (ver também ISO 14119.3. f) guardas de bloqueio com uma função de partida (controle de guarda) (ver 6. Tais ações devem ser identificadas e consideradas na avaliação do risco como parte de uso da máquina (Ver 5. luz solar ou impurezas no ar). tais como a presença de superfícies reflectoras. que trata de posicionamento de alguns tipos de sensores). outra fonte de luz artificial.prática sujeita a condições rigorosas.2). transição.3. ⎯ de reiniciar a operação da máquina .5.6. ⎯ retirada da pessoa ou parte de uma pessoa detectada não reinicie o perigoso por si só. ⎯ necessidade de se proteger contra as emissões (ruído. NOTA O isolamento e a dissipação de energia para desligar a máquina (ver 6. NOTA Alguns tipos de sensores podem ser inadequados para a detecção de presença. religando a máquina. scanners a laser. e ⎯ barras óticas. As seguintes disposições tem o objetivo de fornecer ao projetista critérios para selecionar o equipamento mais adequado para cada aplicação. fios óticos.5. ⎯ dispositivos de varredura. treinamento.5.3.4.2 Implementação Deve-se considerar: a) o tamanho.4 Quando o acesso à zona de perigo é necessário para configuração da máquina. b) a reação do dispositivo em condições de falha (ver IEC 61496 para equipamentos de proteção fotoelétricos). limpeza ou manutenção Na medida do possível. detecção de falhas. ⎯ esteiras sensíveis à pressão. e que esta possa ser observada pelo operador. sem prejudicá-los no desempenho de sua tarefa.5 Seleção e implementação de sensor como equipamento de proteção 6.2. o comando dado pelo sensor é mantido pelo sistema de controlo até que um novo comando for dado. todos os tipos de sensores de proteção estão longe de ser adequados para aplicações de segurança. entre outras. etc).1 e Cláusula 5) deve garantir o mais alto nível de segurança na realização de tarefas (especialmente tarefas de manutenção e reparação) que não requerem que a máquina permaneça ligada à sua fonte de alimentação. Os tipos de sensores incluem: ⎯ cortinas de luz.3. e. As seguintes características da máquina. c ) a possibilidade de erro e d) a capacidade de detecção e a sua variação ao longo do tempo (como resultado. 6. NOTA 1 IEC 61496 define a capacidade de detecção de equipamentos de proteção fotoelétricos. da sua susceptibilidade a diferentes condições ambientais. limpeza ou manutenção. Sensores podem ser usados ⎯ para a detecção de presença. as máquinas devem ser concebidas de modo que as o operador da máquina possa monitorar e assegurar a proteção do pessoal que realiza os ajustes.3. ⎯ máquina irregular ou excessivo tempo de parada. 1) Mais detalhes são dados na IEC / TS 62046. por exemplo.1 Seleção Devido à grande diversidade de tecnologias em que sua função de detecção baseia-se.2. por exemplo. ⎯ reiniciar uma função perigosa da máquina deve ser resultado da ação voluntária por parte do operador de um dispositivo de controle colocado fora da zona de perigo. poeira. o treinamento. podem impedir o uso exclusivo de sensores: ⎯ tendência da máquina de ejetar materiais ou componentes. características e posicionamento da zona de detecção (ver ISO 13855.2. por conseguinte. ⎯ incapacidade de uma máquina de parar durante um ciclo. e também a norma ISO 14118:2000.3. a detecção de falhas. Os sensores devem ser integrados ao dispositivo e associado com o sistema de controle da máquina de modo que: ⎯ um comando é dado assim que uma pessoa ou uma parte de uma pessoa é detectada. radiação.2. 6. 4. . c) dispositivos para evitar colisões ou interferência com outras máquinas. velocidade. esta deve ser mantida através da utilização de medidas de proteção. j) dispositivos para limitar a inclinação da máquina em um declive. 6.5. ou quando a máquina estiver parada pela função de desconexão do sensor. em especial: ⎯ quando o operador não tem uma boa visibilidade da zona de perigo. NOTA 2 Uma fase de bloqueio é a suspensão temporária automática de uma função de segurança (s) por partes de segurança do sistema de controle (ver ISO 13849-1). ⎯ limitadores de movimento ou travas mecânicas. NOTA 1: A zona de perigo. e ⎯ quando perigos podem resultar de operações que não sejam controladas pelo operador. ⎯ limitadores de carga. Os dispositivos necessários incluem a) dispositivos para limitação dos parâmetros de movimento (distância. e ⎯ alarmes de advertência da abordagem à estabilidade ou limites de ruptura. na ausência do operador no posto de comando. b) os requisitos para um AOPD usado como um dispositivo de disparo e detecção de presença de detecção (ver IEC 61496) satisfazem . ⎯ limitadores de aceleração ou desaceleração.7 Outros dispositivos de proteção Quando a máquina requer um controle constante do operador (por exemplo. distância mínima (ver ISO 13855). tais como distribuição de peso (ver 6.3. (IEC 61496) deve ser levada em conta. d) dispositivos para prevenir riscos para pedestres que operem máquinas móveis ou outros pedestres. deve cumprir com um maior desempenho relacionado com segurança do que em condições normais. . possivelmente em conjunto com protetores fixos. velocidade.⎯ a máquina não pode operar durante a interrupção da função do sensor. esta máquina deve estar equipada com os dispositivos necessários capazes de permitir que a operação permaneça dentro dos limites especificados. tais como: ⎯ parafusos de ancoragem. o ciclo da máquina deve ser iniciado apenas pela atuação voluntária de um comando de início.2.3.3. Depois de ligar a fonte de alimentação. e pontos de quebra para evitar o stress excessivo de componentes e conjuntos. ângulo de massa. 6. guindastes) e um erro do operador possa gerar uma situação perigosa. acima. c) o tempo do ciclo da máquina é curto e a possibilidade de reiniciar a máquina sobre a limpeza do campo de detecção é limitada a um período proporcional com um único ciclo normal.em particular. d) a entrada no campo de detecção do AOPD (s) ou abertura de guardas de bloqueio é a única maneira de entrar na área de risco. etc). os dispositivos ativos de proteção optoeletrônicos. b) dispositivos limitadores de sobrecarga e de momento. e ⎯ a posição e a forma do campo de detecção impede. ⎯ dispositivos de travamento. g) dispositivos para monitoração das emissões. i) dispositivos que impeçam a operações de elevação. localização. 6. e k) dispositivos para garantir que os componentes estejam em uma posição segura antes da movimentação. A partida da máquina como resultado de um comando dado por um sensor deve estar sujeito às seguintes condições: a) somente dispositivos optoeletrônicos de proteção ativa (AOPDs) de acordo a norma IEC 61496 devem ser utilizadas. exceto durante as fases de bloqueio. aceleração). confiabilidade e monitoramento de controle e sistemas de frenagem. o funcionamento da máquina é iniciado pela retirada de uma pessoa ou da parte detectada de uma pessoa a partir do campo de detecção do sensor.5. e) dispositivos de limitação de torque. Para uma melhor análise do comportamento de falha. e) se houver mais do que um AOPD protegendo a máquina.6). h) dispositivos para evitar o funcionamento. a menos que os estabilizadores estejam no lugar. somente um dos AOPDs é capaz de dar partida na máquina. o AOPD e o sistema de controle associado. tal como referido na alínea d) é qualquer zona onde a função perigosa (incluindo equipamentos auxiliares e transmissão de elementos) é iniciada pela limpeza do campo de detecção. por exemplo.2. NOTA 2 Ver também IEC / TS 62046. detecção de capacidade. as máquinas móveis.3 Requisitos adicionais para sensores quando usados para o início do ciclo Nesta aplicação excepcional. portanto. uma pessoa ou parte de uma pessoa de entrar ou estar presente na zona de perigo. ⎯ quando o operador não tem conhecimento do valor real de um parâmetro relacionado com segurança (distância. ângulo. desviar-se do requisito geral dado no segundo ponto da linha tracejada em 6.3.2. sem ser detectada. sem qualquer comando adicional de inicio.6 Medidas de proteção para a estabilidade Se a estabilidade não pode ser alcançado através de medidas de projeto intrinsecamente seguras.2. f) dispositivos de limitação de pressão ou de temperatura. f) no que se refere ao maior risco resultante da iniciação do ciclo automático.2.2. 1 Funções de guardas fixas As funções que as guardas fixas podem ter são: ⎯ prevenção de acesso ao espaço fechado pela guarda. gases) que podem ser gerados pela máquina. 6.3. e b) ser de bloqueio (com protetor de bloqueio quando necessário) (ver ISO 14119). b) não originar riscos adicionais. paragem automática do movimento perigoso) deve ser precedido ou acompanhado por um sinal de alerta para que o operador possa tomar as medidas adequadas (ver 6. movimentos repetitivos).Medidas automáticas de proteção acionadas por dispositivos tais que levem a operação da máquina fora do controle do operador (por exemplo.3.3. peças.2.3.3. 6. NOTA Um guarda fixo pode ser articulado para ajudar na sua abertura. ver ISO 13857 6. incêndio.3 Requisitos para projeto de guardas e dispositivos de proteção 6.3. Guardas e dispositivos de proteção devem: a) ser de construção robusta. Guardas e dispositivos de proteção devem ser compatíveis com o ambiente de trabalho da máquina e concebido de modo que eles não possam ser facilmente burlados. por soldadura). permitir os movimentos do operador. (ver ISO 14120) e permitir uma posição ergonômica para o operador (por exemplo. NOTA: Para informações adicionais.3.3. 6.3. porcas) de modo que a sua remoção/abertura seja impossível sem o uso de ferramentas. elas poderiam ter propriedades particulares relativas a energia elétrica. temperatura. Para aberturas nos guardas. ISO 13849-1. d) estar localizados a uma distância suficiente da zona de perigo (ver ISO 13855 e ISO 13857). tendo em conta os riscos mecânicos e outros envolvidos.3). e / ou ⎯ contenção/captura de materiais.1 Requisitos gerais Guardas e dispositivos de proteção devem ser projetados para serem adequadas ao uso pretendido. ISO 13851.2 Requisitos para guardas fixos Os protetores fixos devem ser firmemente fixados em suas posições: ⎯ permanentemente (por exemplo. estas não devem permanecer fechadas sem os seus fechos (ver ISO 14120). substâncias perigosas.se possível. c) não ser fáceis de contorna-lo ou de desativá-lo. tais como poeira.3. sem a proteção ter de ser removida ou o dispositivo de proteção ser desativado. chips.2. e redução de emissões (ruído. ou ⎯ por meio de elementos de fixação (parafusos. usabilidade. ISO 14119. e) provocar obstrução mínima para o ponto de vista do processo de produção. Veja a Figura 4.3. IEC 61496 e IEC 62061. Além disso. permitindo o acesso apenas para a área em que o trabalho tem de ser realizado . Devem causar a mínima interferência possível com a atividade durante a operação e as outras fases da vida útil da máquina. explosão. fumaça. ISO 13856. ver ISO 14120. sua postura.2.3 Requisitos para móveis guardas Protetores móveis que oferecem proteção contra os riscos gerados por elementos móveis de transmissão devem: a) sempre que possível. visibilidade vibração.2 Requisitos para guardas fixas 6. a fim de reduzir os motivos para a burla. líquidos que podem ser ejetados ou descartados pela máquina.4. e f) permitir um trabalho essencial para ser realizado para a instalação e/ou substituição das ferramentas e para manutenção. radiações. quando abertas devem perceber presas à máquina ou outra estrutura (geralmente por meio de dobradiças ou guias). . 6 Riscos de guardas Cuidados devem ser tomados para evitar os riscos gerados por: ⎯ construção da guarda (arestas cortantes ou cantos.5 Requisitos para guardas de bloqueio com uma função de controle de partida (guardas de controle) Uma guarda de bloqueio com uma função de partida só pode ser utilizada. a duplicação de detectores de posição e a utilização de monitoramento automático (ver 6. d) as dimensões ou a forma da máquina não podem permitir que uma pessoa. tais como a utilização de uma ferramenta ou de uma chave. e) todos as outras guardas.Guardas móveis contra os riscos gerados por elementos móveis não relacionados as transmissão devem ser concebidos associados com o sistema de controle da máquina. ser completamente enclausurada. c) o tempo de abertura máximo da proteção for pré-ajustado a um valor baixo (por exemplo. 6.2. por uma mola ou contrapesos) de tal forma que não possa cair devido ao próprio peso.2. Guardas ajustáveis manualmente devem ser: ⎯ concebidas de modo que o ajuste permanece fixo durante uma operação de dados. ⎯ que só possa ser ajustada por uma ação voluntária. são guardas interligadas. e ⎯ ajustadas sem a utilização de ferramentas.11.2. quando este tempo for excedido. ⎯ os movimentos das guardas (áreas de corte ou esmagamento geradas pelas próprias proteções e guardas pesadas que estão sujeitas a cair). protegido por guardas intertravadas com travas de bloqueio. a função perigosa não possa ser iniciado pelo fechamento da guarda. de modo que: ⎯ elementos móveis não possam iniciar enquanto estiverem ao alcance do operador e o operador não pode alcançar em peças em movimento depois deste ter iniciado.3.11. e ⎯ a ausência ou a falha de um dos seus componentes impeça a colocação das peças em movimento ou capaz de pará-las.4 Requisitos para proteções ajustáveis Proteções ajustáveis só podem ser utilizadas quando a zona de perigo não possa. f) o dispositivo de bloqueio associado à guarda intertravada com uma função de arranque é concebido de tal forma que . A resetagem deve ser obrigatória para reiniciar a máquina.3. materiais. 6. ou parte de uma pessoa. se fixa (tipo removível) ou móveis.3. através de controle automático (ver 6.2. por razões operacionais.3. quando necessário.por exemplo.3.6) a sua falha não possa conduzir a uma indesejado/inesperado partida da máquina. etc).6).3.3 Características técnicas dos dispositivos de proteção Os dispositivos de proteção devem ser selecionados ou projetados e conectados ao sistema de controle de tal modo que a correta execução da sua função de segurança seja assegurada. b) o tempo do ciclo da máquina for curto.2. Veja a Figura 4 e ISO 14119 6. se: a) todos os requisitos para guardas interligadas estão satisfeitos (ver ISO 14119).3. igual ao tempo do ciclo) e. . 6. fique em uma área de risco ou entre a área de risco e a guarda enquanto esta está fechada (ver ISO 14120). emissão de ruído. e g) a guarda está seguramente mantida aberta (por exemplo.3. e ⎯ silenciadores (ver ISO 14163).3. e ⎯ assentos suspensos. como por exemplo dispositivos de amortecimento colocados entre a fonte e a pessoa exposta.3.4.3. cabines para operadores).4.3. 6.Os dispositivos de proteção devem ser selecionados baseado em um produto padronizado (por exemplo.3. ⎯ telas adaptadas à máquina. Ver ISO 14123-1. ⎯ umedecimento com líquidos e ⎯ ventilação especial na área da máquina (cortinas de ar. 6.4 Salvaguarda de redução de emissões 6. 6.4 Substâncias perigosas Medidas de proteção adicional contra substâncias perigosas incluem ⎯ enclausuramento da máquina (compartimento com pressão negativa). ⎯ ventilação local com filtração.2.4.5 Radiação . 6.2.3.3.4. Os dispositivos de proteção devem ser instalados e conectados ao sistema de controle.3.4. 6.4.4.1 Generalidades Se as medidas para a redução das emissões na fonte especificada no 6.3 Vibração Outras medidas de proteção contra vibração incluem: ⎯ isoladores de vibração.2 não são adequadas. a máquina deve ser fornecida com medidas adicionais de proteção (ver 6.5).2 para 6.2 ruído Outras medidas de proteção contra o ruído incluem: ⎯ enclausuramento (ver ISO 15667). 6.3.3. IEC 61496 para dispositivos de proteção optoeletrônicos ativos) ou devem ser projetadas de acordo com um ou vários dos princípios enunciados na ISO 13849-1 ou IEC 62061. Para as medidas de isolamento de vibração das máquinas industriais estacionárias ver EN 1299. ⎯ montagem resiliente. devido à gama de trabalho a ser realizado.4 Provisões para tipos alternativos de salvaguardas Devem ser tomadas medidas para facilitar a montagem de tipos alternativos de proteções em uma máquina onde sabe-se que será necessário para alterar as guardas. de modo que eles não possam ser facilmente burlados. entre outros.3.2 Componentes e elementos para conseguir a função de parada de emergência Se.5.5.6. ⎯ meios de comunicação para permitir aos operadores presos pedir ajuda. visíveis e facilmente acessíveis. consulte ISO 13850. porém. ou parada. sem provocar riscos adicionais. ⎯ disposições para movimentação de alguns elementos à mão. uma máquina precisa ser equipada com componentes e elementos para conseguir uma função de parada de emergência para permitir situações reais ou iminentes de emergência a serem evitadas.3.2 a 6.5. caso isto não seja possível ou o risco não possa ser reduzido. 6. 6. de: ⎯ meios para retirada e abrigos em instalações que possam oferecer riscos de aprisionamento para o operador. 6. poderá ter de ser implementado como exigido pela utilização prevista e a má utilização razoavelmente previsível da máquina. para dispositivos de descida.5 Medidas de proteção complementares 6. ⎯ o controle de parada de emergência deve desencadear ou permitir desencadear. separar) a máquina (ou parte definida da máquina) de toda a alimentação de energia.3 Medidas para a retirada e resgate de pessoas presas Medidas para a retirada e resgate de pessoas presas podem consistir. ⎯ disposições para reverter o movimento de alguns elementos.5. depois de uma parada de emergência.5.3. ⎯ o processo perigoso deve ser interrompido tão depressa quanto possível. Mais detalhes para o projeto e seleção de componentes elétricos e elementos para parada de emergência são fornecidos no IEC 60204. nem a informação de utilização.5. determinados movimentos de proteção quando necessário. Esta reinicialização só é possível na posição inicial onde foi dado o comando de parada de emergência.3. 6. deve ser questionado se a aplicação de uma função de parada de emergência é realmente a melhor solução.1 Geral Medidas de proteção que não são inerentes ao projeto seguros ou ao projeto de guardas (implementação de guardas e/ou dispositivos de proteção). após uma avaliação de risco. b) bloquear (ou de outro modo assegurar) o conjunto das unidades de isolamento na posição de isolamento.Medidas adicionais de proteção contra radiação incluem ⎯ utilização de filtragem e absorção. as seguintes exigências se aplicam: ⎯ os atuadores devem ser claramente identificáveis.3.4 Medidas de isolamento e dissipação de energia As máquinas devem ser equipados com os meios técnicos para obter o isolamento da fonte de alimentação e dissipação de energia armazenada. mas não se limitam ao tratado no item 6. mas só autorizar uma nova partida. Quando a máquina for desligada através de um dispositivo de parada de emergência.3. . este comando deve continuar ativo até a resetagem da máquina. Tais medidas incluem. e ⎯ usar guardas ou telas para atenuar os efeitos da radiação. ⎯ pontos de ancoragem. por meio das seguintes ações: a) isolar (desconectar. NOTA Para disposições mais detalhadas.3. A resetagem do dispositivo não deve reiniciar a máquina. 6. tenham produzido o efeito desejado. de que as medidas tomadas de acordo com os itens acima. dependendo da altura a partir do solo. tais como passarelas. pontes rolantes ou pontos de cruzamento. e IEC 60204-1:2005. . Quando isso não for possível.5. Quando necessário. etc. Partes das máquinas que podem ser removidas manualmente durante o funcionamento devem ser dotados de meios para a sua remoção e substituição em segurança. d) verificar. pegas. a cláusula 5. por uma pessoa que permaneça ao nível do solo. alguns cuidados devem ser tomados para assegurar que essas plataformas ou escadas não dão acesso a zonas de perigo de máquinas. ⎯ localização de dispositivo tipo forquilha para serem transportados por uma empilhadeira. as máquinas devem ter plataformas. ganchos. as máquinas devem ser projetadas de forma a permitir a operação e todas as tarefas de rotina relativas à definição. Esses acessórios podem ser.6 Medidas para acesso seguro às máquinas Sempre que possível. e. As áreas onde passam pessoas devem ser feitas a partir de materiais que permaneçam antiderrapantes nas condições de trabalho. O movimento do levantamento da plataforma deve ser evitado enquanto as guardas estão abertas.c) dissipar.4.5.5 e 5. olhais. sempre que possível.5 Provisões para manuseio fácil e seguro das máquinas e seus componentes pesados Máquinas e componentes que não podem ser movidos ou transportados à mão devem ser projetadas ou ser capaz de ser dotada de elementos de fixação adequados para o transporte por meio de dispositivos de elevação. 5. Eles devem ser projetados para evitar riscos devido à abertura involuntária. As aberturas devem. permanecerem abertas em posição segura. os pontos de fixação de equipamentos de proteção individual contra quedas deve também ser previstos (por exemplo. ou furos roscados para fixação do aparelho.) Dispositivos de controle devem ser concebidos e localizados em locais que impeçam que estes sejam utilizados como meios auxiliares de acesso. se isso não for possível ou praticável. 6. ⎯ dispositivos para elevação integrados a máquina. 6. Veja também 6. Em grandes instalações automatizadas. escadas ou outras instalações para fornecer acesso seguro para essas tarefas. ⎯ aparelhos com garras automáticas com um gancho de elevação quando não é possível ser pego partir do solo. O auxílio necessário para a acessibilidade deve ser fornecido (degraus. no entanto.3. por meio de procedimentos de segurança no trabalho. restringir (contendo) a energia armazenada que pode dar origem a um perigo. e/ou manutenção. entre outros: ⎯ aparelhos padronizados de elevação com cabos. Quando as máquinas para elevação de mercadorias e/ou pessoas inclui desembarques em níveis fixos. em carrinhos de máquinas para elevação de pessoas ou de estações de controle de elevação). corrimãos para escadas. atenção especial deve ser dada aos meios de acesso seguros. estes devem estar equipados com guardas de bloqueio para impedir acidentes quando a plataforma não está presente neste nível. item 3). Ver ISO 14118:2000. degraus e plataformas e/ou gaiolas de segurança para escadas).4 c). Meios de acesso a peças de máquinas localizadas em altura elevada devem ser providos de meios de proteção coletiva contra quedas (por exemplo. ou. devem ser fornecidos com proteções e corrimão adequados (ver ISO 14122-3).3. Para disposições detalhadas ver ISO 14122. 4). 6. tais como sinais e avisos no exterior da máquina.4. palavras. nomeadamente.3 e 6. 6. todos os seus modos de funcionamento.1. o momento em que a informação é necessária para o utilizador e o design da máquina. treinamento ou mudança de processo.4.4. Frases padronizadas devem ser consideradas onde mensagens importantes. 6.1 Requisitos gerais 6.1. ver 6.2 Localização e natureza das instruções para uso Dependendo do risco.1 A criação de instruções para uso faz parte do projeto de uma máquina (ver Figura 2). d) por outros meios. Estes sinais podem ser usados para avisar o operador antes do desencadeamento de medidas automáticas de proteção (ver 6. Isto não exclui os usos da máquina que podem ser razoavelmente esperados da sua designação e descrição e deverá também alertar sobre o risco que resultaria da utilização da máquina em outras formas que não as descritas nas informações. como sirenes. utilizados isoladamente ou em combinação para transmitir informação ao utilizador. tendo em conta. As instruções para uso destinam-se a profissional e/ou não-profissionais. As instruções devem conter todas as ações necessárias para garantir o uso seguro e correto da máquina. deve informar e alertar o usuário sobre os riscos adicionais. conforme o caso: ⎯ a necessidade de treinamento. própria máquina (ver 6. símbolos. montagem e instalação.3 Sinais e dispositivos de alerta Sinais visuais. luzes e sinais sonoros. separadamente ou em combinação. desmontagem e demolição.6.2. NOTA: Ver também IEC 62079 para a estruturação e apresentação das informações para uso. operação. c) na embalagem. As instruções devem indicar.devem ser dadas a) em.7). como avisos são necessários (ver também IEC 62079).5). b) ser inequívoca.4. tais como textos.2 Informação deve ser fornecida para o utilizador sobre o uso pretendido para a máquina. transporte.4. nota de rodapé d).4. c) ser facilmente percebido e diferenciado de todos os outros sinais utilizados.3 Informações para o uso abrangem. detecção de falhas e manutenção) e. se necessário.1. especialmente considerando a sua má utilização quando razoavelmente previsível. e ⎯ a possível necessidade de guardas ou dispositivos de proteção (ver Figura 2. ⎯ a necessidade de equipamentos de proteção individual. ou na. uso da máquina (configuração.3. b) nos documentos que à acompanham (em particular no manual de instruções.ou partes deles . e . símbolos ou diagramas. deve ser decidido se a informação . É essencial que estes sinais a) sejam emitidos antes da ocorrência do evento perigoso.4. 6. podem ser usados para avisar ou impedir eventos perigosos como a partida da máquina ou velocidade excessiva.4. Este documento consiste em meios de comunicação. Com isto em vista.4 Informações para uso 6.4. sinais. limpeza. 1) a velocidade máxima de peças rotativas. 5) necessidade de uso de equipamento de proteção individual. o que pode resultar de muitos alertas visuais e/ou sinais acústicos. .d) ser claramente reconhecido pelo operador e outras pessoas. sinais (pictogramas) e advertências escritas As máquinas devem ostentar todas as marcações necessárias: a) para a sua identificação inequívoca.4. c) para a seu uso seguro. 6. 2) a designação da série ou do tipo. caso requisitado. Veja IEC 60204-1 para marcação de equipamentos elétricos. e 3) o número de série. 4) a carga de trabalho máxima. em particular). Os dispositivos de alarme devem ser projetados e localizados de modo que a sua verificação seja fácil. Sinais ou avisos escritos indicando apenas "Perigo" não devem ser utilizados. e a sua utilização em atmosferas potencialmente explosivas. As informações impressas diretamente na máquina devem ser permanentes e permanecer legíveis durante toda a vida útil esperada da máquina. e que também pode levar a confundir os dispositivos de aviso. símbolos e cores. A atenção dos projetistas é atraída para a possibilidade de "saturação sensorial". NOTA: Em alguns países. ISO 2972 ou ISO 7000. Advertências escritas devem será elaboradas na língua do país em que a máquina será utilizada primeira vez e. incluindo pelo menos 1) o nome e endereço do fabricante. designação da máquina.4 Marcações. Sinais compreensíveis rapidamente (pictogramas) devem ser usados de preferência com advertências escritas. 2) diâmetro máximo das ferramentas. A informação para a utilização deverá prescrever a verificação regular dos dispositivos de alerta. e 2) designação de indicações escritas. o uso de linguagem específica é coberto por requisitos legais. NOTA A consulta do usuário sobre este assunto é muitas vezes necessário. 3) a massa (em quilogramas) da máquina em si e/ou de partes removíveis. por exemplo. Ver ISO 4413 e ISO 4414 para equipamentos hidráulicos e pneumáticos. As marcações devem cumprir com normas reconhecidas (por exemplo. especialmente no que diz respeito a parte das funções do aparelho ao qual estão ligados. na língua compreendida pelos operadores. b) a fim de indicar a sua conformidade com requisitos obrigatórios. e 7) a frequência de inspeção. como o representante autorizado do fabricante. Marcações. sinais e advertências escritas devem ser facilmente compreensíveis e inconfundíveis. se houver. 6) preservar os dados de ajuste. compreendendo 1) de marcação. para pictogramas. ano de construção. Os sinais e pictogramas só devem ser usados se forem compreendidos no meio em que a máquina é ou será utilizada. guardas e/ou dispositivos de proteção. com referência aos métodos de medição (incluindo incertezas de medição) utilizados. . levando em conta as variações da máquina original. e 6) documentos que comprovem que a máquina está em conformidade com os requisitos obrigatórios. 4) dados de ruído e vibração gerada pela máquina. e 3) indicações para tratamento (por exemplo. sinalização de segurança e sinais.4. 3) diagramas (representação esquemática especialmente de funções de segurança). equipamentos de segurança adicionais (veja a Figura 2. 7) má utilização previsível e aplicações proibidas.4.5 Os documentos de acompanhamento (em particular . radiação. c) informações sobre a máquina em si. humidade. e 7) Se necessário. 4) condições ambientais permissíveis (por exemplo. b) as informações relativas à instalação e acompanhamento da máquina. vibração eletromagnetismo. 2) a ampla gama de aplicações em que a máquina se destina. gases. e sobre equipamentos de segurança específicos necessários para tais aplicações. a posição do centro de gravidade. como 1) fixação/ancoragem e amortecimento e requisitos de ruídos e vibração. incluindo usos proibidos. 2) condições de montagem e instalação. 5) documentação técnica de equipamentos elétricos (ver IEC 60204). na embalagem). 6) riscos particulares que possam ser gerados por certas aplicações.por exemplo. vapores e poeiras emitidos por ela. 4) os modos e meios para parar (especialmente parada de emergência).5.manual de instruções) 6. 5) os riscos que não podem ser eliminados por medidas de proteção implementadas pelo projetista. distâncias de segurança. 2) dimensões. como 1) descrição detalhada da máquina.6. seus acessórios. nota d). 6) conselhos sobre remoção / eliminação de resíduos. como esta relacionada ou descrevendo: 1) Utilização 2) controles manuais (atuadores). 3) o espaço necessário para o uso e manutenção. 3) configuração e ajuste. entre outros. 5) instruções para conectar a máquina à fonte de alimentação (particularmente na proteção contra sobrecarga elétrica). temperatura. os desenhos que indicam pontos de aplicação para equipamentos de elevação). devem conter. recomendações relacionadas às medidas de proteção que devem ser implementadas pelo usuário . transporte e armazenamento da máquina. o seguinte: a) informações relativas ao manuseio. como 1) condições de armazenamento para a máquina. peso. se for o caso. com a utilização de certos acessórios.1 Conteúdo O manual de instruções ou outras instruções escritas (por exemplo. radiação). d) Informações relativas à utilização da máquina. em particular. Estas ilustrações devem ser complementadas com informações escritas que permitam. g) Instruções relevantes para a segurança que envolvem ação imediata devem ser fornecidas de uma forma facilmente disponível para o operador. 6. que não requerem aptidões específicas e. 2) o tipo de equipamento de extinção de incêndios à ser usado. símbolos e / ou impressão de grande porte. pessoal de manutenção.5. f) Quando a informação é para uso prolongado. por exemplo. Se mais do que um idioma é para ser usado. para a reparação e para reiniciar após uma intervenção.3 Elaboração e edição das instruções de uso . se possível. uma tabela de conteúdos e/ou um índice deve ser fornecido. 4) instruções relativas às ações de manutenção (troca de peças. e 5) desenhos e diagramas que permitam ao pessoal de manutenção realizar sua tarefa de forma racional (especialmente nas tarefas de detecção de falhas). uma indicação de meios para combater os seus efeitos. f) informações relativas à desativação. precisam ser realizadas exclusivamente por pessoas qualificadas (por exemplo. Avisos de segurança e/ou cuidados devem ser enfatizados pelo uso de cores. e) informações de manutenção. Tabelas deve ser adjacentes ao texto relevante. e 3) um aviso de possíveis emissões ou fuga de substâncias perigosas e. g) informações para situações de emergência.5. 6. para ajudar na compreensão. tais como: 1) o procedimento de operação a ser seguido. cada um deve ser facilmente distinguível. h) instruções de manutenção prevista para as pessoas qualificadas [item e) 3) acima] e as instruções de manutenção fornecida por pessoas não especializadas [item e) 4) acima]. e) A utilização de cores devem ser consideradas. a) O tipo da fonte e o tamanho da impressão devem assegurar a legibilidade melhor possível. etc). 3) instruções relativas às operações de manutenção. NOTA: Em alguns países. como: 1) a natureza e frequência das inspeções para funções de segurança. que precisam aparecer claramente separadas umas das outras.4. d) Deve-se considerar a apresentação de informações em forma de tabela. o uso de linguagem específica é abrangido por requisitos legais. e os esforços devem ser feitos para manter o texto traduzido e as ilustrações relevantes juntos.2 Produção do manual de instruções O conteúdo a seguir diz respeito à produção e apresentação do manual de instruções. podem ser efetuados pelos utilizadores (por exemplo. em caso de acidente ou de avaria. desmontagem e demolição. 2) especificação das peças de reposição que podem ser usadas quando estes podem afetar a saúde e segurança dos operadores. Eles não devem ser separados pelo texto e devem seguir uma sequencia de operações. e 9) equipamentos de proteção individual necessários para uso e o treinamento que é necessário. e na versão original. que exigem um conhecimento técnico ou habilidades específicas e. c) Sempre útil para a compreensão. portanto. operadores). localizar e identificar controles manuais (atuadores). especialistas). em relação aos componentes que requerem rápida identificação.8) identificação e localização de falhas. portanto. o texto deve ser auxiliado por ilustrações. b) As informações para uso devem ser dadas na língua (s) do país no qual a máquina será usada pela primeira vez.4. d) Quando se está previsto que a máquina será posta a uso não profissional. de modo que esta informação seja bem visível no ponto de venda.use" deve ser seguido. Pode ser útil marcar "guardar para referência futura". as instruções devem ser escritas de uma forma que seja facilmente compreendida pelo usuário não-profissional. . b) Princípios de comunicação: quando as instruções de uso estão sendo preparadas. Se o equipamento de proteção pessoal é necessário para a utilização segura da máquina. o processo de comunicação "Ver . etc). Quando a informação para uso é mantido em formato eletrônico (CD. um claro conselho deve ser dado. informações sobre segurança relacionadas com questões que precisam de ação imediata deve-se sempre ter um backup com uma cópia facilmente disponível. se necessário. e devem ser expressas em termos consistentes e unidades com uma explicação clara para termos técnicos não usuais. As perguntas. c) As instruções de uso devem ser tão simples e tão breve quanto possível. por exemplo. DVD. fita. e) durabilidade e disponibilidade dos documentos: documentos dando instruções de utilização devem ser produzidos em forma durável (isto é. "Como?" E "Por que?" devem ser antecipadas e as respostas fornecidas. na embalagem tal qual a máquina. número de série).pense . disco rígido. que eles devem ser capazes de sobreviver a manipulação frequente pelo utilizador).Os itens a seguir abordam a elaboração e edição das instruções de uso: a) Relação com o modelo: as informações devem relatar claramente o modelo específico da máquina e. a fim de se obter a máxima proximidade com o uso seguindo das operações sequenciais. outra identificação apropriada (por exemplo. a seguir: a) A máquina para que a avaliação do risco foi feita (por exemplo. c) os perigos e situações perigosas identificadas e os eventos perigosos considerados na avaliação de risco. Normas ou outras especificações usadas para selecionar medidas de proteção referidas na alínea f) acima devem ser referenciados. etc). Ver ISO / TR 14121-2 para informações sobre documentação. i) quaisquer formulários preenchidos durante a avaliação de risco.7. g) riscos residuais associados à máquina. etc). pontos fortes. a documentação pertinente. h) o resultado da avaliação de risco (ver Figura 1). uso a que foi destinada). . NOTA Nenhuma exigência é dada nesta Norma Internacional para entregar a documentação de avaliação de riscos juntos com a máquina. b) todos os pressupostos relevantes que foram feitas (cargas. fatores de segurança. limite. as especificações. f) as medidas de proteção implementadas para eliminar os perigos identificados ou reduzir os riscos. Isso inclui. d) as informações em que se baseou a avaliação de riscos (ver 5. a experiência adquirida com a redução do risco aplicada a máquinas semelhantes.2): 1) os dados utilizados e as fontes (histórico de acidentes. Documentação de redução de risco e avaliação de risco A documentação deve demonstrar o procedimento seguido e os resultados que foram conseguidos. 2) a incerteza associada com os dados utilizados e seu impacto sobre a avaliação de risco. e) os objetivos de redução de risco pretendidos através de medidas de proteção. 1 .Representação Esquemática de uma máquina .ANEXO A (informativo) Representação esquemática de uma máquina Figura A. Dermatites devidas ao contato da pele (exposição dérmica) com substâncias tóxicas.Doenças respiratórias devido à inalação de substâncias tóxicas. . elétricos e assim por diante). o risco de que foi suficientemente reduzido pela atenuação de outro perigo. situações perigosas e eventos perigosos A. o perigo não-documentado. Tabela A. . situação perigosa ou evento perigoso existente nas máquinas. Entretanto. A. nem são priorizados. em ordem de clarear esses conceitos e auxiliar pessoas a realizar uma avaliação de risco para identificá-los (ver cláusula 6). situações de perigos (ver tabela A. Qualquer uma das colunas é ou são utilizadas depende se a origem do perigo ou natureza das consequências é mais útil quando escolhido as medidas de segurança apropriadas.Esmagamento devido a partes móveis. perigos tem sido agrupados de acordo com seus tipos (perigos mecânicos. pode ser negligenciado. todos os perigos devem ser documentados. o projeto deve ser também identificado e documentado qualquer outro perigo. .4).1 e A. Palavras apropriadas devem ser selecionadas e combinadas para descrever o perigo no caminho mais conveniente.Perca de audição permanente devido à prolongada exposição para o barulho causado por peças da estamparia.Queimadura devida ao contato com material em alta temperatura. em quadros separados.1. o perigo for descrito. é suficiente usar apenas uma das colunas apresentadas na tabela A.Choque elétrico ou eletrocussão devido às partes do equipamento elétrico que se tornam "vivas" sob falta de condições. e mais de uma das colunas apresentadas na tabela A. quando os perigos estão na mesma zona de perigo e pode ser agrupado junto em termos de medidas de segurança. Em ordem para oferecer mais informações detalhadas do tipo de perigo. correspondentes à origem do perigo e potenciais consequências.Esmagamento devido à falta de estabilidade da máquina ou parte da máquina. situações perigosas e eventos perigosos dados neste anexo não são exaustivos.1 são utilizadas. . Além do mais.1. O uso de uma ou mais colunas apresentadas na tabela A.2). duas colunas adicionais foram incluídas.1 depende do grau de detalhe necessitado para descrever e identificar o perigo. Onde. esta não deve ser lida linha por linha.Desordem Musculoesquelética devido à má postura e atividade repetitiva. Por exemplo: . . particularmente. exemplos de perigos (ver tabela A.1 também providência referência cruzada entre a norma ISO 12100-1 e/ou ISO 12100-2 para cada tipo ou grupo de perigo. Em alguns casos.2 EXEMPLOS DE PERIGOS Na tabela A. Por outro lado. . . .3) e eventos perigosos (ver tabela A. A lista de perigos. até mesmo se o risco é associado com eles parece ter sido suficientemente reduzido por alguma medida de segurança sugerida para redução do risco associado com outro perigo.Anexo A (Informativo) Exemplo de perigos.1 GERAL Esse anexo dá. . . Tabela A. . A ordem das potenciais conseqüências não está associada com nenhuma prioridade.1 e contêm alguns exemplos de perigos típicos.2 é um subconjunto da tabela A. Cada origem foi relatada para potenciais conseqüências significativas. etc. perigo.) Quando descrever uma situação de perigo. situações perigosas são freqüentemente descritas em termos de tarefas ou tarefas de operação (carga e/ou descarga manual de peças em uma prensa. Na prática. um perigo. zona de perigo).A. e) Exposição do trabalhador a perigos gerados por ruído. para no mínimo. c) Trabalhar embaixo de uma carga. d) Trabalhar perto de objetos ou materiais com extremas temperaturas. . isso pode ser assegurada que a situação analisada é definida claramente usando a informação disponível (tarefa realizada. b) Exposição às partes ejetadas. A exposição da pessoa é freqüentemente a conseqüência de realizar uma tarefa na máquina.3 EXEMPLOS DE SITUAÇÕES PERIGOSAS Situações perigosas são circunstâncias em que cada pessoa é exposta. Alguns exemplos de situações perigosas são: a) Trabalhar perto de partes móveis. solução de problemas sob tensão. Tabela A. .3 inclui a lista de tarefas que podem resultar em uma situação de perigo em caso de exposição para um ou mais dos perigos dados na tabela A.1. contato com peças móveis. devido um início inesperado. pode ser causado por uma atuação não intencional de um dispositivo de controle ou por uma falha no sistema de controle. .4 dá exemplos de eventos perigosos que podem ocorrer em relação à máquina. Um evento perigoso pode ter diferentes causas.A. por sua vez. ser o resultado de outro evento ou combinação de eventos (corrente de eventos).4 EXEMPLOS DE EVENTOS PERIGOSOS Tabela A. Por exemplo. Qualquer causa pode.
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