Invocação a Azerate.docx

March 22, 2018 | Author: Augusto Macfergus | Category: Dragon, Sacrifice, Spirit, Mind, Greek Mythology


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RituaisAs seguintes instruções para a prática de rituais são apresentadas para auxiliar o sincero buscador a iniciar nos trabalhos com a corrente 218, bem como oferecer meios para testar o conhecimento e teorias Chaosophicas que têm sido apresentadas em vários locais onde nossos conhecimentos têm sido colocados à disposição do público. Alguns exemplos de diferentes tipos de trabalhos conduzidos dentro de nossas “linhas paralelas de práticas” serão apresentados, para poder garantir um vislumbre de formas de manifestação da corrente 218. Deve ser dito mais uma vez que nós não defendemos a mistura de diferentes paradigmas e formas espirituais de Panteões não-relacionados dentro de um único ritual. Nós, ao invés disso, encorajamos uma disciplina de forma e prática, onde cada um dos aspectos do Ethos ritualístico de nossa tradição é mantido dentro de sei tempo e local apropriado. Fórmula Esotérica Agilleath Tiddehmos Tlyfos Belial! A fórmula de Belial traz o portador da morte e correntes destrutivas e pode ser usada em trabalhos visando espalhar a disrupção, guerra e ódio entre os inimigos. Essa fórmula esotérica pode também ser utilizada para canalizar correntes Ctônicas acausais de determinados locais limiares localizados dentro de Malkuth, que agem como pontos de conexão para o reino da Luz Negra. A fórmula de Belial é a chave para o trono do Norte do Sitra Ahra e para o Lado Noturno da Terra (Nahemoth). Vibarial Dendas Tnasod Beelzebuth! Um sigilo sônico ligado a essência de Beelzebuth como portador do Nada. A fóruma pode trazer os “ventos do vazio” e o “Grito do Silêncio” do Alogos proclamado pelo Senhor de Ghagiel. A fórmula esotérica de Beelzebuth silencia a mente e pode abrir caminho para o Trono do Leste do Sitra Ahra, e é a chave para o portal do plano mental do Ar negro, elemento do Lado Noturno. Dessupur Kajp Gidupp Leviathan! Um sigilo sônico ligado a representação linear do sigilo de Leviathan e a própria essência do Dragão do Trono do Oeste. Essa fórmula chama pelas correntes do Chaos Furioso e traz as ondas dos Oceanos sem forma ao mundo das formas. Essa fórmula esotérica também desperta o poder do Dragão/Theli/Leviathan, dentro e fora e pode ser utilizada para abrir os portais para o Plano Astral da Água Negra do Sitra Ahra. Lylusay Tateros Volt Sids Lucifer! Um sigilo sônico que carrega em si as formas/sons da mesma essência que a representação linear do Sigilo de Lucifer, e é ligado a essência do Primogênito do Sol/Sol da Luz Negra. Essa fórmula fortalece a Chama Negra Interna, canalizando a Gnose proibida/trasngressiva do Opositor, e pode abrir o Portal Espiritual/Ígneo para o Sitra Ahra. Ishet Zenunim Taninsam Ama Lilith, Liftoach Kliffot! Uma formula baseada nos nomes Hebreus, utilizada para chamar Lilith dentro do context Kliffotico. Ishet Zenunim = “Mulher da Prostituição”, Taninsam = “Serpente/Dragão Venenoso”, “Ama Lilith = “Mãe Negra Lilith”, Liftoach Kliffot = “Abra as Kliffot/Qliphot”. Essa fórmula é utilizada para manifestar as energias de nossa Mãe Negra Lilith e é utilizada dentro do contexto da mágica sexual ou ritos de sangue, para transferir as correntes sexuais da força vital para o Reino Dela no Sitra Ahra. A fórmula de Lilith é conectada a esfera de Gamaliel e ligada a essência de todos os trabalhos da Lua Negra e pode ser usada para invocar/evocar os poderes de Ama Lilith. Tohu Tehom Theli Than Leviathan Tanin'iver Taninsam! A formula do Dragão Kliffotico é utilizada para chamar a plenitude da força Dracônica do Sitra Ahra. Essa fórmula tem o poder de abrir os portões ocultos do Sitra Ahra, dentro de certos rituais. Não há mais muito o que ser dito, mas essa é uma poderosa chave para despertar os Dragões dentro e fora do Abismo... Vedar-Gal Tiekals Somdus Azerate! A formula que intensifica e concentra as energies disarmônicas do Chaos Furioso e foca a Corrente 218 (Corrente de Azerate) durante os ritos mais negros conectados a própria essência da Luz Negra. Esse sigilo sônico é também fortemente ligado a ambos, Onze Ângulos e Onze cabeças do Dragão e é utilizado para chamar coletivamente os poderes do Lado Noturno. Essa chave esotérica é frequentemente utilizada em combinação com oferendas de sangue e outras formas maiores de sacrifícios... TOTBL – 218 O Altar e as Cinco Principais Armas Mágicas O Altar pode ser uma mesa de madeira ritualisticamente limpa e gravada com os sigilos relevantes. Um pano marcado com os sinais em harmonia com os trabalhos em questão deve ser colocado sobre a mesa. A toalha da mesa deve ser totalmente negra, sem estampas. Neste altar devem ficar as principais ferramentas representando os elementos do Lado Noturno e as forças Kliffoticas dos Tronos Negros. As cinco armas ou ferramentas de trabalho são as seguintes: 1- O Pentáculo – Elemento Terra – Manifestação – Plano Físico e Consciente Um disco redondo de madeira ou argila inscrito com uma estrela de 5 pontas, ou em alguns casos uma cruz, representando todos os elementos em um “sentído físico”. Isso representa a manifestação e o manifestador da Vontade Magica e nesse pantáculo são postos símbolos que sejam necessários ou que se queira para manifestar no plano físico/nível consciente de existência. O Pentáculo é também um escudo de proteção e um tipo de fundação para construir diferentes trabalhos. O pentáculo é consagrado em nome de Belial e carregado com a fórmula: Agilleath Tiddehmos Tlyfos Belial! 2- O Cálice – Elemento água (e Sangue) – Energia emocional e Prana – Plano Astral O melhor material para essa ferramenta é prata, mas outros podem ser usados. O cálice é o portal para o astral e o graal da Gnose onírica, e frequentemente representa o útero de Lilith ou a boca de Leviathan. O cálice é a arma mágica da Divinação, inspiração e invocação e é a ferramenta primária para canalizar e receber diferentes correntes de energia. O cálice é o útero que é fecundado pela vontade e poderes dirigidos pelas outras armas/ferramentas e pelo poder dos Deuses/Deusas Negros. O cálice é consagrado em nome de Leviathan-Lilith e carregado com a fórmula dracônica: Tohu Tehom Theli Than Leviathan Tanin’ iver Taninsam! 3 – A Baqueta – Elemento Ar – Energia mental – Plano mental Um galho de espinho negro é o melhor material para nossos trabalhos, mas outras madeiras podem ser utilizadas. O galho deve ser untado em óleo e pintado de acordo com o entendimento e vontade de cada um. Essa ferramenta é o amplificado de poderes da mente e uma ferramenta para direcionar e controlar pensamentos e ideias dentro de si e em outros. A varinha é também utilizada dentro de nossos trabalhos que visem o silêncio mental e meditação. Poderes mentais vêm de dentro e de fora da mente e são direcionados por essa ferramenta, frequentemente utilizada para divinação e telepatia. A baqueta é consagrada em nome de Beelzebuth com a seguinte fórmula: Vibarlal Dendas Tnasod Beelzebuth! 4 – A Adaga – Elemento Fogo – Chama Espiritual e Vontade Mágica – Plano Espiritual O Aço é o melhor metal pra essa ferramenta/arma e deve ser uma adaga e não uma faca. A lâmina de dois gumes é importante e a melhor forma para a Adaga é a “serpentina” ou “Kris”. Essa é a arma da iluminação espiritual e poder, mas também da separação e destruição, e é utilizada em trabalhos que visem a remoção daquilo que está no caminho da transformação Acósmica. A adaga é o aço incandescente do Deus da Forja e da criação, e símbolo do Fogo do Espírito, que pode ser utilizado para formar o mundo em harmonia com a Vontade Satanica. Essa ferramenta é conectada com os profundos mistérios e com a Gnose da Serpente Flamejante. A Adaga é consagrada em nome de Lucifer-Satan e carregada com a fórmula: Lylusay Tateros Volt Sids Lucifer! 5 – A Vela Negra – Elemento espiritual/Chama Negra/Azoth – Essência do Chaos interno e externo Uma grande vela negra, consagrada e inscrita com os símbolos relevantes e untada em óleos e outros fluidos de ervas diferentes, representa o quinto elemento de nosso trabalho. Essa ferramenta é o aspecto externo da Chama Negra Interna e representa o aspecto da Luz Negra do Sitra Ahra. É a chama ligada ao Fogo de Lucifer e ao Impulso anti-cósmico do Lado Noturno. Acender essa chama é ficar de frente com os Deuses Negrose despertar o “Self” mágico dentro do contexto ritualístico. A vela no altar é consagrada em nome de Azerate e carregada com a fórmula: Vedar-Gal Tiekals Somdus Azerate! Além das mencionadas acima, outras ferramentas podem e serão necessárias na prática da Arte. Algumas das ferramentas secundárias são: -Incenso/Turíbulo, fósforos (não utilize isqueiros), carvão(pra queimar incenso), vasilha de metal(quando necessário queimar sigilos,imagens, etc.), sino (chamar espíritos), Livro com páginas em branco, tinta e pena, corda (nós mágicos, ligaduras), castiçais, espelho negro (uma janela para os outros planos), Stylus (ferramenta de gravação), giz, argila (usada pra criar talismãs)... TOTBL – 218 Ritual de Abertura dos Tronos Negros 1. De frente para o altar, olhando para o sul, e com a ponta da lâmina da adaga tocando sua testa, exclame: “Lúcifer!” 2. Aponte a Adaga para seu coração, toque o peito com a ponta e exclame “Azoth!” 3. Com a ponta da adaga na área de seus genitais, exclame: “Belial!” 4. Com a ponta da adaga em seu ombro esquerdo, exclame: “Beelzebuth!” 5. Com a ponta da adaga em seu ombro direito, exclame:”Leviathan!” 6. Erga ambos os braços e assuma postura do Tridente (também chamada de “Sinal de Typhon-Apophis”) e exclame: “Kaos!” 7. Inspire profundamente e enquanto exala todo ar de seus pulmões vibre a palavra de poder: “At-Azoth!” 8. Encarando o altar (sul), trace com a Adaga um pentagrama vermelho de invocação do fogo e observe-o se tornar negro, enquanto vibra “Lylusay Tateros Volts Sids Lucifer!” 9. Encare o Leste e com a adaga trace um pentagrama amarelo de invocação do ar e veja-o enegrecer enquanto vibra “Vibarlal Dendas Tnasod Beelzebuth!” 10. Encare o Oeste e trace um pentagrama azul de invocação da água e veja-o se tornar negro, enquanto vibra “Desurpur Kajp Giddup Leviathan!” (ou use a fórmula do Dragão: “Tohu Tehom Teli Than Leviathan Taniniver Taninsam!”) 11. Encare o norte e trace um pentagrama negro de invocação da terra e veja-o queimar com chamas negras enquanto vibra “Agileath Tiddehmus Tlyfos Belial!” 12. Finalmente, vire-se novamente para o altar ao Sul e com os olhos fechados, e com o olho interno aberto, visualize fortemente os pentagramas ao seu redor e diga: “Diante de mim está o Trono de Lúcifer! Atrás de mim o Trono de Belial! A minha Esquerda o Trono de Beelzebuth! A minha direita o Trono de Leviathan! Eu estou cercado pelos quatro pentagramas flamejantes do Tretragrammaton Noturno e pelos Tronos Negros Furiosos do Sitra Ahra!” Abra seus olhos e trace um pentagrama negro de invocação do Espírito diante de você e exclame: “E em mim queima a Chama Negra do Espírito coroado com o quinto e Oculto Trono de Poder! Zazas Zazas Nasatanada Zazas! Os Portões estão abertos! Hail Kaos!” Coloque a Adaga no altar e exclame: “Vedar-Gal Tiekals Somdus Azerate!”. Agora você está pronto para prosseguir com seus trabalhos. TOTBL- 218 Invocações A razão primeira para a apresentação das seguintes invocações é oferecer um discurso “poético” e codificado a respeito de algumas diferenças de aspectos entre as divindades da Luz Negra que agem como ponto central de poder dentro da corrente 218. Assim, as invocações apresentadas aqui são de alguma forma “linhas paralelas de prática” que existem dentro da tradição anti-cósmica, seu uso deve ser reservado somente para seus contextos corretos. Por exemplo, os diferentes panteões de Leviathan e Hekate, ou Apep e Sorath jamais devem ser misturados dentro do mesmo contexto ritualístico. Trabalhando com cada forma-deus dentro de sua corrente tradicional, a integridade e foco de poder de cada linha de prática é preservada, e a diluição das correntes espirituais envolvidas com cada forma é evitada. O uso prático correto de cada uma das invocações combina com a energia canalizada de cada essência da forma-deus em particular e com o objetivo do trabalho. Este objetivo deve ser moldado de acordo com o Ethos do ritual da linha específica de prática, e formado de tal maneira que permita os pontos chave da invocação se abrirem dentro e fora dos Portões, conduzindo a bençãos ou maldições dos Deuses Invocados. O Clamor dos 11 Ângulos Zazas Zazas Nasatanada Zazas! (x11) Do primeiro ângulo eu chamo o Fogo Consumidor, a brasa faminta antes do mais alto Trono do abismo e os fogos purificadores do Chaos Enraivecido! Eu invoco Moloch! Hail Moloch! Do Segundo ângulo, eu chamo a tempestade dos ventos do Nada, as asas da morte e o portador do silêncio urrador! Eu invoco Beelzebuth! Hail Beelzebuth! Do terceiro ângulo eu chamo as trevas vivas, o revelador de todos os tesouros escondidos do lado noturno, o extinguidor da Luz Finita da criação! Eu invoco Lucifuge Rofocale! Hail Lucifuge Rofocale! Do quarto ângulo eu chamo pelo derramador de sangue, o mais alto princípio da mente transcendente e da loucura e aquele que abre o olho de Abbadon! Eu invoco Astaroth! Hail Astaroth! Do quinto ângulo eu chamo pelos fogos demoníacos da paixão, a força inescapável da Ira Cósmica Divina, a espada flamenjante de Satan! Eu invoco Asmodeus! Hail Asmodeus! Do sexto ângulo eu chamo a Vontade por poder ilimitado, o desafiador da chama negra interna e a Besta Ascendente do Apocalipse Final! Eu invoco Belphegor! Hail Belphegor! Do sétimo ângulo eu chamo o êxtase da Guerra, o portador da Morte para tudo que obstrui a transformação sem leis do Self oculto, e o Senhor das Conquistas Eternas! Eu invoco Baal! Hail Baal! Do oitavo ângulo eu chamo o veneno anti-cósmico do Deus Desconhecido, o despertador da Chama Negra Interna e mestre orgulhoso da alquimia proibida! Eu invoco Adramelech! Hail Adramelech! Do nono ângulo eu chamo a mais interna essência da luxúria negra, a não-nascida Mãe Dragão do Reino do Lado Noturno, e a linda imperatriz dos pesadelos pecaminosos e todos os terrores noturnos! Eu invoco Lilith! Hail Lilith! Do décimo ângulo eu chamo pela magica banida de Nahemoth, as correntes ctônicas acausais da terra negra e a senhora dos encantamentos satânicos! Eu invoco Naamah! Hail Naamah! Do Décimo primeiro ângulo, eu chamo pelo Sem Forma, mascarado com incontáveis formas, a primeira manifestação da Luz negra coroado na árvore da Morte e destruidor de todas as ilusões Sephiróticas! Eu chamo por Satan! Hail Satan! Para além dos onze ângulos e para for a do Portal negro, eu chamo pela totalidade do Chaos Furioso, aquele que dá forma ao Aeon de acordo com minha Vontade Satãnica e inicia a limpeza final do Dia de Ira! Eu invoco Azerate! Hail Azerate! Vedar-Gal Tiekals Somdus Azerate! (x11) TOTBL – 218 O Rito Sacrificial das Onze Chamas 0. Este ritual deve ser conduzido em uma das noites limiares do ano, quando a ordem do dia e da noite estão dissolvidas em um estado chaótico de interseção e os portais de Fora são mais fáceis de serem abertos por dentro. Em adição a todos os materiais e ferramentas e fetiches usados nos trabalhos da corrente, onze velas pretas novas devem ser colocadas no altar, de forma que marquem os ângulos do sigilo de Azerate. Cada uma dessas onze velas devem ser inscritas com o nome de um dos Onze, como definidos no contexto Babilônico. Estas one velas representam os One Deuses Demoníacos criados por Hubur (a Sombra Enraivecida de Tiamat) para lutar contra marduk. O nome coletivo dessas forças, de acordo com nossa tradição, Azerate, que também é o “logos” e fórmula usada dentro de nossa corrente Kliffotica/Qliphotica como a forma vocalizada do Alogos real e impronunciável de HYHY. Azerate é a fórmula e sigilo sônico usado dentro da tradição Chaosóphica que liga as formas Sumero- Babilônicas aos Deuses do Chaos Furioso e suas re-manifestações dentro dos ensinamentos cabalísticos, como os Onze Tronos do Sitra Ahra. Um scrifício adequado deve ser oferecido aos Onze dentro deste rito negro, e a vítima escolhida e abençoada deve ser mantida de forma segura no local de trabalho. 1. Toque o sino onze vezes e acenda a vela central do altar. Estabeleça contato com Aqueles de Fora através da vibração da fórmula sagrada e através da abertura apropriada da cerimônia, como dito pela tradição e iniciação. Proceda somente quando o fogo do sangue de Kingu tenha se erguido em você e uma ligação concreta com o Outro Lado e uma separação da consciência mundana houver sido alcançada. 2. Encare a chama no altar e vibre a fórmula de Azerate: “Veder Gal Tiekals Somdus Azerate!” (x11) Quando terminar, recite a seguinte saudação para os Onze como Um: “Eu (Nome mágicko), comando as legiões negras incontáveis e o senhor do mais alto domínio! Eu louvo a Azerate, o Dragão de Onze cabeças das trevas Externas, que é a fonte de meu poder e governante de todos os Deuses Negros manifestos! Eu, que para sempre sirvo o Chaos Colérico, saudo o impiedoso Azerate, conquistador e destruidor das hostes da luz finita! Silim-Madu Lugal Epish Meneti Azerate! Saudações a eles, que em nome de Tiamat, foram criados por Hubur para destruir Marduk! Hail Azerate! Saudados sejam eles, que são a espada impiedosa da destruição que penetrará cada coração da criação! Hail Azerate! Saudados sejam eles, que são os retaliadores do Chaos Primal de Tiamat e Abzu! Hail Azerate! Saudados sejam eles, cujos nomes são visiveis, mas chaves ocultas para os portais das dimensões do Chaos sem leis! Hail Azerate! Saudados sejam eles, em frente aos tronos negros onde todos os Deuses Enraivecidos das Trevas orgulhosamente se ajoelham! Hail Azerate! Saudados sejam eles, cujo veneno anti-cósmico eternamente deverá extinguir a fraca centelha da vida dos deuses mortais dos homens! Hail Azerate! Saudados sejam eles, que são chamados de “Dragões Maléficos” e re- estabelecedores da ausência de leis do Chaos Primordial! Hail Azerate! Saudados sejam eles, cujos gritos silenciosos de invocação deverão despertar o sono da Mãe Dragão, Tiamat! Hail Azerate! Saudados sejam eles, cujas chamas negras furiosas deverão dissolver todas as formas e, através da totalidade amorfa liberar as Chamas aprisionadas do Chaos! Hail Azerate! Saudados sejam eles, cujos nomes tornam o sangue dos deuses bastardos da luz finita em gelo e bane seus mensageiros de falsidade! Hail Azerate! Saudados sejam eles, que são governantes dos Onze Tronos externos, e destruidores do mundo das limitações! Silim-Madu Lugal Epish Lemneti Azerate! Eu louvo meu poderoso deus, Azerate, e juro para sempre servir sua Ira Anti- cósmica! Eu, que tenho consumado os sacramentos de Sangue do Dragão Morto-Vivo, agora direi as palavras de poder, que são os símbolos vocais que nos ligarão as Onze cabeças de Azerate! Eu, que são governado pelo Sangue Vivo de Kingu, digo agora os nomes dos Onze, que foram criados pelo poderoso Hubur! Em nome de Azerate, eu digo agora os nomes secretos dos Onze e trago diante de mim e canalizo as correntes do Chaos Enraivecido, que farão negra minha alma e deificarão meu Espírito não-nascido!” 3. Mostre sua mão esquerda com o sinal do tridente e por onze vezes entoe as seguintes palavras de poder, que são os nomes dos Onze: “Mushmahhu, Ushumgallu,Bashmu, Mushussu, Lahmu, Ugallu, Uridimmu, Girtablullu, Umu Dagrutu, Kulullu, Kusarikku!” (Musmahhu = Serpente córnea de sete cabeças, Ushumgallu = grande Dragão/serpente, Bashmu = Dragão Córneo, Mushussu = Serpente/Dragão Enraivecida, Lahmu = Guerreiro Heróico, Ugallu = Besta da Tempestade, Uridimmu = Raivoso/Homem Leão, Girtablullu = Homem escorpião, Umu Dragrutu = tempestade violenta, Kulullu = homem peixe, Kusarikku = homem Touro.) 4. Com a ajuda da vela central do altar, acenda as outras velas colocadas nos ângulos do sigilo de Azerate. Faça isso na sequencia correta, para que as onze chamas sejam acessas em sucessão, que nossa tradição ensina como a ordem que eles manifestaram e em seguida extingua a vela do altar, para que somente as onze chamas iluminem a câmara ritualística. 5. Curve-se perante as onze chamas e exclame: “Vedar-Gal Tiekals Somdus Azerate! Ana-ku Sa-Mi Mu-zu Azerate! Halam-Nignam Azerate Ushum-Gal Lemnuti! Silim-Madu Azerate! Gana Mushmahhu! Gana Ushumgallu! Gana Bashmu! Gana Mushussu! Gana Lahmu! Gana Ugallu! Gana Uridimmu! Gana Girtabullu! Gana Umu Dabrutu! Gana Kulullu! Gana Kusarikku!” 6. Pegue a Adaga no altar, aponte para as chamas queimando sobre os onze ângulos e recite a seguinte invocação: “Ka-Gur Bad azerate Ka-Gal Oh, Deuses Furiosos do Chaos Externo, ouçam minha voz ressoar através dos portais e ângulos distorcdos de suas dimensões negras, enquanto eu, como sacerdote/sacerdotisa do Dragão, estou pronto para evocar e canalizar o sangue liberto de nossa Mãe Dragão Não-Morta! Deixe agora as barreiras cósmicas serem esmagadas, você que impacientemente habita no Exterior! Estabeleça agora o laço espiritual e astral que tornará possível a mim, que sirvo ao ódio da espada, alcançar e canalizar a mais interna essência do espírito do Sangue de Dragão! Ouça me nesta noite de trevas famintas, Você que foi criado pelo poder de Hubur, e abençoe-me, que fielmente sirvo aos impulsos anti-cósmicos do sangue Vivo de Kingu! Olhe gentilmente sobre sua criança aprisionada, você que governa os Onze Tronos Negros, e com seus fogos negros, purifique-me, para que eu mereça ser digno de sonhar os sonhos escarlates da Mãe do Chaos adormecida!” 7. Coloque o recipiente com a Oferenda no chão, em frente do altar, e traga o sacrifício preparado. Segure a vítima pela cabeça, sobre o recipiente e com a adaga na mão, recite: “Aceite esta simples oferenda, oh deus faminto, que governa além dos Onze portões, e em retorno, pela força vital roubada e pelo sangue quente que eu lhe ofereço, fortaleça os laços que me conectam com a fonte de toda Sabedoria Anti-Cósmica! Fortaleça ambos, laços internos e externos, para que seja possivel a mim canalizar o Sangue de Dragão, o mais sagrado de todos os dons concedidos a mim pela iluminação de sua Luz Negra, e me deixe sonhar os sonhos secretos da Mãe Dragão! Eu derramo o Sangue! Eu mato a Carne! Eu derrubo as barreiras! Azerate, em nome de Tiamat, aceite este sacrifício!” 8. Corte a garganta da oferenda abençoada e colete o sangue no recipiente. Coloque a vasilha/corpo da oferenda de lado e passe um pouco do sangue quente no rosto, entoe: “Inga Na-Til Kingu!” (x11) Prossiga untando cada uma das onze velas negras com o resto do sangue, exclamando o seguinte: “Em nome de Tiamat, as onze chamas negras deverão queimar pra sempre nas profundezas de minha alma! Em nome de Tiamat, e através do poder de Azerate, o indigno deus da criação Marduk deverá ser derrotado! Hail Tiamat! Hail Azerate!” Foque no poder emanado das onze chamas queimando no altar e vibre: “Vedar-Gal Tiekals Somdus Azerate!”(x11) 9. Queime o incenso adequado as oferendas a direita e a esquerda do altar. Segure ambas as mãos sobre as onze chamas e recite a invocação que chama os poderes do sangue de Tiamat guardado pelos onze: “Ama-Ushumgal-Sumun Tiamat, Ana-Ku Sa-Mi Mu-zu, Silim-Madu Mummu Tiamat! Silim-Madu ama-Ushumgallu-Nammu! Sumun U-Ta-A Ushumgal Molatta Gi-Gi Inga U A-Ni-Za-Dub, Na- Til U Zi-Zi Su-Ki Zu Ku-Kugan A-Aba! Ka-Shur-Ra Ushumgal Pa-E Su-Ki Zu Ki-Tus, Dug Ama-Ushumgal-Tiamatu, Ki-Aga Mummu Tiamat Zi-Zi Haelm Nam-Lu- U-Lu Kidar U-La Tiamat Gi-Gi Haelm Da-Ra-Es Ki- Bala! Ama-Ushumgal-Tiamat Zi-Zi U Gi-Gi Ku-Lam Dingir Lu-Bal Da-Ra-Es! Mah Mummu Tiamat Dirig Ushumgal Igi-Gun-Gun-Bar, Igi-Gun-Gun-Bar U Igi-Suh Kanpa! Mu Ashta Za E Ki-Aga Nin-Gal Ushumgal, Gi-Gi Mummu Tiamat Gul-Ul Uma Zi-Zi Ama- Ushumgal Su-Ki Ku-Kuga Gur U Igi-Gun-Gun-Bar! Zi-Zi Inga Ushumgal U Gi-Gi Inga Sumun Tiamat U Da-Raes Tittu! Zi-Zi Ama-Ushumgal-Tiamat U Gi-Gi, Zi-Zi Mummu Tiamat U Gi-Gi, Igi-Se- Gin Ki-Aga Ushumgal Tiamat, Igi-Se-Gin Ki-Aga Sumun Mummu Tiamat! Ana-Ku Sa-Mi Zunem Sa Ama-Ushumgal-Tiamat! Ana-Ku Sa-Mi Zunem Sa Sumun Tiamata! Silim-Madu Ama-Ushumgal-Nammu! Silim-Madu Mummu Tiamat!" 10. Erga ambas as mão para o altar, junte seus indicadores e diga: “Em nome de Tiamat, Abzu, Hubur e Kingu, eu agora quebro a ordem dos elementos cósmicos e abro o portal para o reino de Azerate! Pelo poder do Dragão da Morte, eu agora abro os portões proibidos para as dimensões do Caos Colérico e deixo a corrente anti-cósmica Externa entrar! Em nome de Ama-Ushumgal-Tiamat, eu agora quebro a ordem dos dez através do estabelecimento dos angulos dos Onze e abro o Portal Negro!” 11. Trace as linhas duais dos onze angulos de Azerate no astral e intensamente visualize a atividade do Portal negro dentro dele. Foque no vórtex giratório do portal e exclame: “Em nome de Tiamat, e pela palavra mágica de Azerate, os portões agora estão abertos! Tukaga I Dinger Azerate Gage, Ati-Me Peta Bab-Ka, Peta Bab-Kama Luruba Anaku! Vedar-Gal Tiekals Somdus Azerate!" 12. Inicie uma profunda meditação focada na corrente disarmônica do Chaos Colérico e canalize a através de si mesmo e deixe-a se espalhar para fora. Direcione as águas amargas e venenosas para criar mudanças internas e externas e use as ferramentas e técnicas ritualísticas necessárias para focalizar o poder evocado. 13. Quando todo ritual estiver feito, agradeça as forças dos Onze e louve seus onze nomes e seu nome único. Não feche este trabalho. Deixe as onze chamas queimarem sozinhas. Faça sua cama no chão em frente ao altar. Silenciosamente entoe a fórmula de Azerate até você passar pelos portões do sono. Em sonho, receba a benção Deles e Desperte! (retirado do livro “Kagiri Ushumgal”) TOTBL - 218
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