Introdução à Radiologia

March 23, 2018 | Author: Eu_eu_mesmo | Category: X Ray, Electron, Radiation, Physical Phenomena, Applied And Interdisciplinary Physics


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Diagnóstico por ImagemIntrodução à radiologia Me. Wagner da Silva Naue Fisioterapeuta Especialista em Terapia intensiva (Assobrafir) Doutorando Ciências Médicas (UFRGS) Contato: [email protected] Disciplina Diagnóstico por Imagem EMENTA DA DISCIPLINA Estudo do ser humano em sua composição macroscópica. Formas especiais de estudo: radiologia, ecografia, ressonância magnética e associação das mesmas com a morfologia e clínica humana. Identificação e compreensão das imagens de órgãos e sistemas. OBJETIVOS Propiciar subsídios teóricos e práticos do Diagnóstico por imagem , afim de que os acadêmicos possam reconhecer a imagem de estruturas e função dos sistema do corpo humano, localizando-as e interpretando-as. Identificar, descrever e estabelecer relações referentes aos componentes dos diversos sistemas através da imagem (radiológicas, ecografias e por ressonância magnética) de estruturas anatômicas macroscópicas que as constituem. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BONTRAGER, Kenneth L. Tratado de técnica radiológica e base anatômica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. NOVELLINE, Robert A. Fundamentos de Radiologia de Squire. Porto Alegre: Artmed, 1999. OLIVEIRA, Luiz A. N. de; ROCHA, Silvia M. S. da; SUZUKI, Lisa. Diagnóstico por Imagem. Barueri (SP): Manole. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARMSTRONG, Peter. Diagnóstico por Imagem. Rio de Janeiro: Revinter. DIMENSTEIN, Renato, HORNOS, Yvone M. Mascarenhas. Manual de proteção radiológica aplicada ao radiognóstico. São Paulo: Senac, 2001. MASRI, Bassam; MUNK, Peter L. Avanços em Diagnóstico por Imagem. Rio de Janeiro: Revinter. SUTTON, David. Tratado de radiologia e diagnóstico por imagem. Rio de Janeiro: Revinter, 2003. SUTTON, David. Radiologia e Imaginologia. São Paulo: Manole, 2002. PRADO, Adilson; MOREIRA, Fernando A.Fundamentos da Radiologia e Diagnóstico por Imagem. São Paulo: Elsevier, 2014. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES ACADÊMICAS PRESENCIAIS Aula1- Apresentação professor- aluno e o plano da disciplina. Introdução à radiologia (cuidados, forma de obtenção da imagem) - 23/02 Aula2- Crânio e Cérebro - 02/03 Aula3- Cabeça e Pescoço - 09/03 Aula4- Tórax - 16/03 Aula5- Área Cardíaca - 23/03 Aula6- Mama - 30/03 Aula7- Fígado, Pâncreas, Baço e vias biliares - 06/04 Aula8- Retroperitônio e Adrenais - 13/04 Aula9- Avaliação - 27/04 Aula10- Tubo Digestivo - 04/05 Aula11- Rins e vias urinárias - 11/05 Aula12- Coluna Vertebral 1 - 18/05 Aula13- Coluna Vertebral 2 - 25/05 Aula14- Ossos, músculos e articulações - 01/06 Aula15- Pediatria - 08/06 Aula16- Emergências -15/06 Aula 17- Medicina Nuclear - 22/06 Aula 18- Avaliação muscular com ecografia - 29/06 Aula 19- Aula e avaliação pratica - 06/07 Aula 20- Avaliação - 08/07 recuperação na quarta feira por feriados. Radiação É uma forma de propagação de energia pelo espaço. Quando composta somente de energia e denominada eletromagnética. A luz, as micro ondas, os raios ultravioletas, raios X e Gama são exemplos. Essas radiações são compostas por fótons (pacotes de energia) que se comportam como partículas. . . Exemplos: Raio X. Raios Gama.Radiação Ionizante Sempre que a radiação for capaz de arrancar um elétron ela é chamada de ionizante. . . onde a energia é totalmente absorvida e o fóton deixará de existir.Interação do Raio X com a matéria De duas formas principais: Absorção: quando um fóton incide em um átomo e ejeta um elétron. Espalhamento Compton: ocorre quando o fóton interage com elétron perdendo parte de sua energia e alterando sua trajetória . . Esse filamento chamado de canhão emitirá elétrons por um efeito termoiônico. com tons de cinza conforme a densidade do mesmo. Este feixe é produzido pelo aquecimento de um filamento metálico a partir de uma corrente elétrica.Formação de Raio X Ocorrer pela interação de um feixe de elétrons com um grupo de átomos. A colisão dos elétrons com os átomos alvos faz aparecer um feixe de raio X Este feixe após traspassar os tecidos forma uma imagem negativa no filme . . . . Levando a formação de densidade de cinza da imagem. Quando o filme é revelado a imagem é consolidada. e onde o filme for atingido pela radiação teremos maior fixação de prata. Quando estas folhas são atingidas pela radiação ocorre uma mudança química (fixação de prata) formando a imagem latente. .Filmes de Raio X São folhas de acetato recobertas por emulsões fotográficas ( filmes fotográficos antigos). . Radiodensidade E a capacidade que cada tecido tem de absorver o Raio X. . Ruído quântico: e a diferença de brilho da imagem referente a dose da radiação. . quanto maior a dose menor o ruído. Nitidez: relacionada com a difusão da luz.Qualidade de imagem Três fatores determinam a qualidade da imagem: Contraste: refere-se a diferença entre as áreas radiografadas. fatores geométricos e forma da área radiografada. tecidos adjacentes. . Na revelação a variações físicas e químicas como: diluição e atividade química dos reveladores. .Qualidade de imagem Outros fatores importantes na determinação da qualidade das imagens radiográficas são: Tipo de filme usado e condições de processamento ( revelação ). Caso este objeto for curvo ou ondulado. as partes sobrepostas da imagem serão radiografadas muito mais densas do que realmente são.Sobreposição da imagem Se o objeto for plano quando radiografado apresentará uma densidade radiográficas uniforme. . Isso ocorre por que o Raio X passa pelo objeto formando um composto de sombras ( somando suas densidades). apresentando uma imagem homogênea. Diferença das formas da imagem . Já as imagens de radiologia correspondem a um plano por incidência. Ou seja. PL) . para que possamos avaliar bem uma determinada estrutura temos que ter no mínimo duas incidências radiográficas (AP.Incidências radiográficas Os objetos são vistos aos olhos humanos em 3 dimensões. . Incidências radiográficas O plano de incidência refere-se ao caminho percorrido pelo feixe de Raio X até o filme. . Já na incidência PA (póstero-anterior) torácica. o feixe de Raio X fica nas costas do paciente e o filme na região do externo. o feixe atravessa o paciente em um plano sagital da região do externo para as costas com o filme nas costas do pct. Quando for AP ( ântero-posterior) torácico. . . . Pode ser direita ou esquerda. mais comum é a esquerda pois a área cardíaca fica mais próxima ao filme e portanto menos ampliado. ela é realizada com a passagem do feixe de Raio X por um lado do tórax e o filme no outro.Incidências radiográficas Outra incidência comum do tórax e a lateral. . Dentre estes o mais usado é o Sistema de Detecção Integrado (DR). Que possui a vantagem de gerar a imagem na hora no aparelho ( detectores de fósforo que convertem a radiação eletricamente). . Trazendo vantagens de redução de dose.Sistemas digitais Há uma variedade de sistemas deste tipo atualmente. Qualidade da imagem e criação da imagem instantânea. com tecnologias e processos diferentes. ou seja é quantidade de radiação absorvida pelo tecido conforme o tipo de radiação. Dose efetiva: é a relação entre a probabilidade de ocorrência de um efeito e a dose equivalente necessária para esta ocorrência.Dosimetria Dose absorvida: é a quantidade de energia depositada pela radiação ionizante em uma determinada quantidade de massa. Dose equivalente: é a qualidade de radiação. Medida em sievert (Sv) = joules por quilograma. medida em gray (GY). . . limites de 20 msV para profissionais e 1 msV para pacientes ano. . E otimização da dose: realizar exames corretos para áreas a serem diagnosticadas ( Tomo X Raio X).Princípios da proteção radiológica É baseada em três princípios: Justificativa: o seu uso deve ser bem pensado em relação a benefícios e malefícios. Limitação de dose: deve ser usada a menor dose possível. .Proteção radiológica Os efeitos biológicos da radiação são classificados em dois grupos principais: determinístico e estocásticos. sendo maior o efeito conforme maior a dose absorvida. Estocásticos: não a um limiar de dose para que o efeito ocorra e sim a probabilidade de ocorrer o efeito é maior conforme a exposição. Determinísticos: só ocorrem a partir de um valor de dose. . . . . . São identificada com o símbolo de radiações ionizantes. Áreas de supervisão: não necessita medidas de proteção. bem como da Áreas físicas. nem supervisão. Áreas controladas: necessitam controle dos profissionais circulantes. mas sim de supervisão. Pois não tem risco de contato.Área de trabalho com radiação São divididas em três grandes áreas: Áreas livres: não necessitam sinalização. . O tempo de permanência próximo a uma fonte radioativa deve ser o menor possível. E ouso de EPIs.Formas de minimizar os efeitos da radiação Manter-se o mais afastado possível da fonte ( no mínimo 2m do Raio X móvel) A dose da radiação diminui ao quadrado com aumento da distância. . como macacão de chumbo e biombos deve ser obrigatório. . . Durante a realização do exame somente o pct e equipe treinada na sala.Normativas de proteção radiológica Segurança na realização de exames: Valores apropriados de dose para realização do exame. . Técnica adequada para registro da imagem. 5mm de chumbo. Proteger-se de radiação espalhada por barreira que contenha no mínimo 0.25 de chumbo. .Normativas de proteção radiológica A equipe que permanecer na sala deve: Se posicionar de maneira que nenhuma parte do corpo seja atingida pelo feixe primário do raio X sem proteção de 0. Em instalações fixas ficarem atrás do biombo de chumbo. Durante a realização dos exames a equipe e os demais pacientes devem ficar no mínimo a 2m de distância do tubo do aparelho.Normativas de proteção radiológica Os exames móveis só devem ser realizado se o paciente não possuir condições clínicas para transporte. . só podem ser realizados em caráter de necessidade extrema. Exames em mulheres grávidas na região pélvica. Anatomia radiológica . Anatomia radiológica do crânio . . Anatomia radiológica da coluna cervical . . . Estudo dirigido O que é radiação ionizante? Conceitue efeito termoiônico! O que define a qualidade da imagem de Raio X? O que é dose equivalente? Cite e defina os princípios da proteção radiológica! O que é efeito estocástico? . MOREIRA. 2003. Bassam. ROCHA. S. Rio de Janeiro: Revinter. OLIVEIRA. Diagnóstico por Imagem. 2002. ARMSTRONG. Rio de Janeiro: Revinter. Tratado de radiologia e diagnóstico por imagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. Lisa. de. Diagnóstico por Imagem. São Paulo: Senac. da. Barueri (SP): Manole. Adilson. 1999. DIMENSTEIN. SUTTON. HORNOS. David. Fernando A. N. Yvone M. Rio de Janeiro: Revinter.Referências bibliográficas BONTRAGER. SUTTON. Silvia M. SUZUKI. Manual de proteção radiológica aplicada ao radiognóstico. 2001. São Paulo: Elsevier. David. 2003. 2014. MUNK.Fundamentos da Radiologia e Diagnóstico por Imagem. MASRI. Fundamentos de Radiologia de Squire. Tratado de técnica radiológica e base anatômica. Robert A. . NOVELLINE. Peter L. Radiologia e Imaginologia. PRADO. Kenneth L. São Paulo: Manole. Renato. Porto Alegre: Artmed. Mascarenhas. Peter. Luiz A. Avanços em Diagnóstico por Imagem. Wagner da Silva Naue Fisioterapeuta Especialista em Terapia intensiva (Assobrafir) Doutorando Ciências Médicas (UFRGS) Contato: [email protected] .Diagnóstico por Imagem Introdução à radiologia Me.
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