Introdução à Catalogação 3_Eliane Mey



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ICatalogação - Automação Catalogação Automação (pré-coordenação) (primeiro assunto) (segundo assunto) ( A serem reunidos no momento da busca: pós-coordenação.) Em catálogos automatizados em linha, os assuntos de um item podem ser recuperados pelos pontos de acesso do resumo ou do título, preferencialmente em indexação pós-coordenada. Em catálogos manuais, predomina a indexação pré-coordenada. ~uve experiências de pós~coordenação, do tipo 'unitermo', de uso manual ou semimecanizado, porém as dificuldades na busca e o avanço da automação tornaram estes métodos obsoletos. (Para explicações pormenorizadas, ver A.C. Foskett, A abordagem temática da informação.) Também estão caindo em desuso os catálogos de assuntos classificados, ou C!2.tálogossistemáticos, isto é, que empregam códigos numéricos ou alfanuméricos - sistemas de classificação para representar os assuntos. O uso de tais códigos torna a indexação e a recuperação muito trabalhosas, com poucas vantagens no dia-a-dia das bibliotecas. Nesses catálogos, encontrar um item dentro do assunto desejado significa, pelo menos, duas etapas para O usuário: I) identificação do assunto em um índice alfabético e seleção do número de classificação desejado; 2) busca no catálogo sistemático. Quanto ao bibliotecário, existem as desvantagens: a) morosidade de atualização dos sistemas de classificação, em face da velocidade com que cresce o conhecimento; b) representação precária de especificidades em certos assuntos, mesmo nos sistemas mais avançados como a COU; c) esforço adicional de não só determinar os assuntos, mas também representá-Ios de acordo com as tabelas de classificação. Como vantagens para o usuário, pode-se assinalar: a) a reunião no catálogo não só de itens de mesmo assunto, mas também de assuntos correlatos; b) uso de qualquer palavra para busca, porque se torna desnecessário o controle da sinonímia, uma vez que todos os termos remetem ao mesmo número. Ainda se utilizam os sistemas de classificação, mas quase que exclusivamente para organização e reunião dos itens nas estantes. Hoje, predomina o uso de palavras, o mais próximas possível da Iinguagern natura I. A lista de cabeçalhos de assuntos da Library ofCongress dos Estados Unidos é a linguagem de indexação pré-coordenada de uso mais amplo no Brasil. Os cabeçalhos de assuntos são palavras ou expressões que representam os assuntos, de forma independente, não estruturados entre si. Aspectos ou pontos de vista se expressam por subcabeçalhos, transcritos após o cabeçalho, dentro de uma hierarquia predeterminada. Os cabeçalhos de assuntos apresentam vantagens importantes para bibliotecas multidisciplinares: a) englobam um número gigantesco de assuntos; b) possuem atual izações freqüentes; c) são encontrados em português, em microfichas ou disquetes em formato M icro-rsis do I3IBLlOOATAlCALCO. Como desvantagens, podem-se citar: a) rigidez na pré-coordenação; b) dispersão dos assuntos nos catálogos; c) tendência à generalização dos assuntos, dificilmente abrangendo especificidades, necessárias em bibliotecas especializadas; d) indicação de apenas um assunto em cada cabeçalho, mesmo que o item relacione dois ou mais. As relações entre os assuntos, quando possíveis, são feitas através de remissivas (ver parte 5.4). A Iista do 13113L100ATA-CALCO apresenta a segu inte estrutura, semelhante à da LC em edições anteriores: ASSUNTO (escopo do assunto e notas sobre o mesmos Forma encontrada na lista da LC LC x xx Termo sinônimo não utilizado Termos relacionados e/ou assuntos mais específicos Por exemplo: 72 73 .. - Catalogação subdividido também pelos diversos tipos de material, Catalogação - Incunábulos, ... etc. LC Cataloging LC Catalogu ing xx Bibliografia xx Bibliotecas - Processamentos técnicos xx Biblioteconomia p. ex: Edições mais recentes da lista da LC apresentam uma nova estrutura, procurando uti Iizar a terrn inologia empregada nos tesauros, porém a base é a mesma das ed ições anteriores; ai iás, até o momento ainda não foi possível estruturar relações entre todos os campofdo conhecimento humano. ~ ArFN<,:À.O! As listas de cabeçalhos de assuntos do BIl3UO/)ATA-CALCO e da LC não permitem a inclusão de gênero Iiterário como assunto, exceto quando a obra é sobre aquele gênero. Assim, a biblioteca deve recorrer a soluções próprias quando quiser indicar a seus usuários o tipo de literatura (romance, romance policial, ficção científica, entre outros ). llE o banco Finalmente, os tesouros são listas de termos de um campo específico do conhecimento, previamente estruturados, relacionados entre si, visando à pós-coordenação em ambientes autornatizados. (Para explicações pormenorizadas, ver Cordélia R. Cavalcanti, Indexação & tesauro.) De modo geral, os tesauros se apresentam da seguinte forma: ASSUNTO NF LJI' Te; TI: TI{ nota expl icativa = usado para (termo sinônimo não utilizado) = termo genérico (assunto mais abrangente) = termo específico (assunto(s) mais específico(s)) = tenno(s) relacionado(s) = Por exemplo: BmLIOTI':CAS OFICIAIS LJI' Bibliotecas públicas rc: Bibliotecas Serviços de informação TI: Bibliotecas governamentais Bibl iotecas internacionais Bibliotecas nacionais Bibliotecas parlamentares TR Bibliotecas especializadas de dados BII'I':(monografias e periódicos) do Senado Federal utiliza o banco de dados YC13S(vocabulário controlado básico), constitu ído de termos para pós-coordenação. Da mesma forma que em um tesauro, todos os termos possuem igual valor: não há subterrnos, ou subcabeçalhos; da mesma forma que na lista de cabeçalhos de assuntos, não há hierarquia ou estrutura entre os termos. No sistema do Senado Federal, todo e qualquer termo é recuperável em todo e qualquer campo. É o uso de termos controlados, de caráter multid iscipl inar, para pós-coordenação em ambiente automatizado em linha. E qual a vantagem dos tesauros? Imagine-se um usuário diante da tela do computador, buscando um assunto e encontrando um número expressivo de documentos, que torna necessário restringir a busca. O usuário recorre ao tesauro, na própria tela, e escolhe um dos termos específicos, em questão de segundos. O inverso também é verdadeiro, do mais específico para o mais geral, assim como as relações entre os termos. As bases de dados comerciais permitem, também, outras relações não-estruturais, de vizinhança ou truncamento (cf. Jaime Robredo & Muri 10 Bastos da Cunha, Documentação de hoje e de anranhãv. 74 75 . '--- ...b ~;. 1 1- 1 I 11I BIBLIOGR* BIBLIOGR AnA BIBLIOGR AFIAESPECIALIZADA BIBLIOGR AFIAGERAL BIBLIOGR AFIANACIONAL BIBLIOGR AFO As remissivas 'ver tam bém' devem ser cruzadas, isto é, remeter do ponto de acesso A para o ponto de acesso B e do ponto de acesso B para o ponto de acesso 11. Por exemplo, vamos imaginar que a biblioteca possua romances policiais de John Creasey, escritos sob seu verdadeiro nome e sob os pseudônimos: J.J. Marric e Gordon Ashe; neste caso, fazem-se as seguintes remissivas cruzadas: As técnicas de recuperação e os recursos computacionais avançam, redirecionando a indexação e nos colocando mais próximos de nossos usuários. Provavelmente tudo ou grande parte do que foi dito acima estará obsoleto nos próximos cinco anos; cabe aos bibliotecários acompanharem essa evolução. 5.4 ~ !Si' ATENÇÃO!As remissivas só podem indicar cabeçalhos existentes na biblioteca. Não se faz remissiva para o que não existe! Creasy, John ver também Ashe, Gordon Marric, J.J. Remissivas As remissivas são pontos de acesso que reme/em, isto é, indicam, sinalizam, para outros pontos de acesso. Ferramenta de grande auxílio para usuários e catalogadores, tanto em catálogos manuais como automatizados, podem ser empregadas em todos os tipos de pontos de acesso. Existem dois tipos de remissivas: ver e ver também. As remissivas 'ver' remetem de um cabeçalho não autorizado para um cabeçalho utilizado. Por exemplo: Souza, Júlio César de Mello e para obras deste autor escritas dônimo, ver Tahan, Malba Tahan, Malba para obras deste autor escritas verdadeiro, ver Souza, Júlio César de Mello e As remissivas 'ver também' remetem de um cabeçalho autorizado para outro(s) cabeçalho(s) autorizado(s). Por exemplo: I~ I- sob pseu- sob seu nome Em catálogos manuais, as relações apresentadas pelas rem issivas são transparentes, tanto em remissivas de nomes, como de assuntos ou de títulos. Em catálogos automatizados, essas relações podem, ou não, aparecer na tela, mas também existem. No banco de dados BIPE,do Senado Federal, o nome de uma pessoa pode ser escrito em outra língua e um dicionário interno dará várias opções na tela, para escolha do nome adequado. Em Creasy, John ver também Ashe, Gordon Halliday, Michael Marric, J.J. Morton, Anthony York, Jeremy 77 76 Il Marric, J.J. ver também Ashe, Gordon Creasy, John As rem issivas podem conter uma expl icação: são as denom inadas remissivas explicativas. Por exemplo: Machado de Assis ver Assis, Machado de t- Ashe, Gordon ver também Creasy, John Marric, J.J. ) k inúmeras bases de dados, basta uma parte do nome para que sejam apresentados todos os nomes com aquela' raiz'. Por exemplo: 6 MEY* MEY, CHUNG MEYER, AMAURY MEYNIEL, ROBERTA MEYOHAS, MARIA Dados de localização e assim por diante. As rem issivas não são aparentes, mas existem de fato, o que significa haver necessidade de padronização dos cabeçalhos e criação de mecanismos diversos para o usuário chegar ao cabeçalho autorizado. Apenas um cuidado: em catálogos manuais, o excesso de remissivas pode acarretar dificuldades no manuseio. No capítulo 7, relativo aos catálogos, se verá como as remissivas são usadas também pelos catalogadores. O próximo capítulo tratará da última parte da catalogação: os dados de localização. e última parte da catalogação se constitui dos dados de localização, isto é, um código que permite a localização de um A TI:RCUR;\ item específico em determ inado acervo. Os dados de local ização podem compreender: código da biblioteca e número de chamada. O código da biblioteca se destina, exclusivamente, a catálogos coletivos. Quando um catálogo abrange acervos de várias bibliotecas, há necessidade de um código indicativo da biblioteca onde se encontra o item, para que o usuário possa localizá-Io. Essa codificação é variável, dependendo do sistema. No BIBLlO[);\It\!C;\I,CO, por exemplo: IlN = Nacional Getúlio Vargas Universidade do Rio de Janeiro - Biblioteca un = Fundação 1m = (lJNI-RIO). A esse código acrescenta-se o número de chamada biblioteca para o item específico. Por exemplo: UR 025.04 utilizado pela R 885i. Diferentemente do código da biblioteca, o número de chamada é usado por todo e qualquer acervo. Constitui um código, aposto em lugar visível do item (como a lombada do livro) e em seu registro bibliográfico, de forma a localizá-Io fisicamente em acervo específico. Houve Ulll tempo em que as bibliotecas utilizavam urna localizaçãofixa: os Iivros eram organ izados de acordo com seu tamanho e ordem de chegada, obtendo um lugar permanente na estante. Algumas bibliotecas ainda empregam esse método, por economia de espaço. Tal prática significa, porém, a impossibilidade de acesso direto às estantes, exceto a funcionários treinados. 78 79 ·J Assim, este manual se limitará ao método mais difundido hoje: a localização relativa. A localização relativa consiste no arranjo dos itens de acordo com as relações de assuntos existentes entre eles, de forma que itens possam ser descartados ou novos itens incorporados sem afetar a seqüência dos assuntos. De modo geral, forma-se o número de chamada com os seguintes indicadores: • notação de assunto, ou número de classificação: código relativo ao assunto do item, de forma a reunir na estante todos os itens de mesmo assunto; • notação de autor: código relativo ao nome do autor (ou ao título, em itens com ponto de acesso principal pelo título), visa a distinguir entre vários itens com a mesma notação de assunto; • outros elementos distintivos: usados para indicação de acervo, ou distinção entre códigos idênticos de assunto e autor, simultaneamente. o número de chamada, ao mesmo tempo que reúne itens de assunto ou gênero semelhante no acervo, também perm ite que cada um dos itens não seja confundido com nenhum outro, mesmo em se tratando apenas de outro exemplar. Inicia-se o registro do número de chamada, na ficha cata lográfica, à esquerda da ficha, no espaço abaixo daquele reservado ao desdobramento do ponto de acesso secundário. Por exemplo: +- Mendes, Maria Tereza Reis Ponto de acesso secundário simples, breve e flexível". Os sistemas de classificação consistem em listas estruturadas de assuntos, nas quais estes são representados por códigos numéricos ou alfanuméricos ou, ainda, por símbolos. De modo corrente, esses códigos se denominam números de classificação. Os números de classificação, como dito no capítulo anterior, já foram uti Iizados para recuperação dos assuntos. Hoje, sua uti Iidade se limita, quase exclusivamente, à ordenação do acervo. A classificação, como a indexação, tornou-se um campo de estudo específico da biblioteconomia, com inúmeras obras teóricas e práticas, inclusive em língua portuguesa. Assim, o tema é aqui apresentado de forma bastante superficial, visando unicamente à organização dos catálogos. Wynar assinala que "qualquer livro pode ser procurado por autor, título, assunto ou forma, mas pode ser organizado [nas estantes] apenas por um desses [aspectos]". O número de classificação se propõe a reuni-Ias e organizá-Ios pelo assunto. Os números de classificação são determinados a partir de sistemas de classificação. Há inúmeros sistemas de classificação; no entanto, para preservar a lógica da organização, cada biblioteca deve escolher um único sistema a ser adotado, embora acervos específicos ou partes de acervos possam ter uma lógica própria, sempre que isto significar maior facilidade para o usuário. Resumidamente, são estes os critérios levantados por Wynar para um bom sistema de classificação: A notação de assunto, como definida por Wynar, "é um símbolo que codifica um sistema de classificação e, portanto, deve ser a) deve ser inclusivo e abrangente, isto é, abranger todos os aspectos de LIma área do conhecimento e todas as áreas do conhecimento; b) deve ser sistemático, isto é, estar organ izado logicamente, do mais geral para o mais específico, agrupando assuntos relacionados; c) deve ser flexível e expansível, isto é, permitir a inclusão de novos assuntos; d) deve empregar uma terminologia clara e descritiva. 80 81 025.32 M612 Mey, Eliane Serrão Alves. CCAA2 em 58 lições I por Eliane Serrão Alves Mey e Maria Tereza Reis Mendes 6.1 Notação de assunto Os dois grandes sistemas de classificação, internacionalmente empregados, são a Classificação Decimal de Dewey ((,DD) e a Classificação Decimal Universal (CDU), inicialmente ernbasada na CDI). Cutter, Bliss e Brown criaram seus próprios sistemas, porém o de importância fundamental foi o de Ranganathan: a Classificação dos Dois Pontos. O sistema em si é bastante compl icado para uso prático, mas Ranganathan elaborou uma teoria da classificação, basilar a todo desenvolvimento posterior dessa área do conhecimento e de muita influência em outros campos da biblioteconorma. Segundo Wynar, Dewey criou seu sistema de classificação baseado no sistema de William Torrey Harris, de 1870, seguidor de Hegel e que inverteu a classificação filosófica do conhecimentoelaborada por Francis Bacon. O conhecimento humano foi organizado em dez grandes classes, por sua vez subdivididas em dez subclasses cada uma e assim por diante. Cada uma das subdivisões corresponde a um aspecto/assunto mais específico dentro do assunto. O sistema possui uma hierarquia rígida entre os assuntos, mas permite que o usuário, ao buscar na estante uma obra sobre deterrn inado assunto, encontre-a junto a outras sobre o mesmo assunto e relativamente próxima a obras sobre assuntos correlatos. Na página a seguir, embora se tenham cortado inúmeras outras subdivisões, antes e depois daquelas incluídas, apresenta-se um exemplo, extraído da CDD: 025 Funções da biblioteca Adrn in istração 025.1 025.17 Tratamento de materiais especiais Manuscritos, materiais arquivísticos. 025.171 raras 025.177 Materiais audiovisuais 025.177.3 Filmes e diapositivos 82 obras Cada dígito suplementar corresponde a uma subdivisão do assunto maior, semelhante ao sistema métrico decimal, donde ser chamada de classificação decimal. Assim, a organização nas estantes se faz na ordem do exemplo acima, a partir do dígito mais geral, e, caso haja mais de uma obra com o mesmo número de classificação, pelos códigos dos autores dentro desse número. Por exemplo: 015 025.3 025.32 A345 M612 025.34 Bibliografia geral Catalogação Catalogação (autor !\) descritiva (autor M) Catalogação de materiais especiais A principal característica da CI)I) é a síntese; abran~e um número imenso de assuntos, porém, tal como a lista de cabeçalhos da Library 01' Congress, é mais generalista, não atenden~o às cspecificidades necessárias a bibliotecas especializadas . .Já a cnu possui edições ampliadas para inúmeros assuntos, porém sua notação chega a uma quantidade incrível de dígitos e símbolos. A professora Cordélia R. Cavalcanti contou a seus alunos que, certa vez, cncon trou uma pu b Iicação de 38 pági nas com uma notação de 38 dígitos! A lógica é simples: quanto menor a publicação, mais específico o assunto e, em conseqüência, maior o número de classificação. Lógica transparente, mas praticidade nula (como dizia a professora Myriam Gusmão de Martins, dentro em breve serão necessários palitos de sorvete para transcrever a notação na lombada). Brincadeiras à parte, o catalogador deve ter sempre em mente que o objetivo da notação é organizar os itens no acervo, não elaborar eódigos perfeitos, mas extremamente complicados para o dia-a-dia dos usuários. Wynar indica alguns princípios a serem seguidos pelo catalogador, aqu i transcritos Iivrernente e acrescidos de outros critérios: 83 n' • classifique um item, primeiramente, por seu assunto e, depois, por sua forma. exceto no caso de obras da classe generalia e de literatura; a classificação é linear e. portanto. unidimensional: porém. as relações entre livros são multidimensionais e não podem ser representadas como projeção de uma linha reta. 1'01' ser a classificação linear. deve-se designar Ulll [único] número de classificação a Ulll livro. trate este livro de um ou vários assuntos. Por essa razão. foi necessário desenvolver abordagens de assunto suplcmcntarcs para os materiais classificados. através de cabeçalhos de assunto e remissivas que os coucctam. • classifique o item no assunto mais específico que o contém. [A meu ver, a diretriz mais correta seria classificar o item no assunto mais abrangente, até o limite de não confundi-Io com outros assuntos, tendo em vista o uso do menor número possível de dígitos]; • se o item incluir dois ou três assuntos, classifique-o pelo assunto predominante ou pelo primeiro assunto tratado; se incluir mais de três assuntos, classifique-o na classe geral que contenha todos os assuntos. [Aplicável à CDD; a CDU permite a relação entre assuntos]; • classifique o item no número que provavelmente será mais usado, e tenha uma razão para fazê-Io. [Isto porque muitas vezes os assuntos podem ser classificados em diferentes categorias no mesmo sistema de classificação]; • leve em consideração do item; • deixe espaço cionados; a intenção do autor e a finalidade para novos assuntos com seus assuntos I óbvia rela- I 6.2 • registre cuidadosamente à escolha dos números catálogos ); todas as decisões tomadas referentes de classificação (ver capítulo 7, sobre CAM c !T i Campello, Bernadete Santos Fontes de informação especializada / BerNOlaç,;ol nade te Santos Campello, Carlita Maria ... ' de.: autor Cutter criou uma tabela de códigos de nomes pessoais, amplamente empregada no Brasil. Embora a 'tabela de Cutter', como Wynar lembra que 84 I Notação de autor A notação de autor se constitui em um código representativo do sobrenome do autor utilizado corno cabeçalho do ponto de acesso principal. Por exemplo: • classifique o item de acordo com o tamanho do acervo: acervos maiores, classificações mais acuradas; acervos menores, classificações mais genéricas, sempre levando em conta que se trata de um cód igo para organ ização das estantes, não para recuperação. Em conclusão, Vale também ressaltar que nem todas as bibliotecas utilizam sistemas tradicionais de classificação para todos os tipos de acervos. Bibliotecas infante-juvenis, por exemplo, substituem 'números por uma codificação de cores, indicando gênero e/ou faixa etária. Segundo relato de Briquet de Lemos, algumas bibliotecas inglesas, ao invés da classificação, utilizam símbolos para gêneros Iiterários, o que parece de muita praticidade, tanto para o usuário como para o catalogador. A entidade correspondente ao m in istério da educação dos Estados Unidos (Department of Health, Education and Wel fare) criou um esquema de classificação para as bibliotecas escolares americanas, em que os grandes assuntos são representados por letras, quase sempre mnernôn icas, correspondendo às diversas d iscipl inas do currículo. Enfim, diferentes soluções para diferentes públicos, todas igualmente válidas. 85 ~--_ .....-I...-... =========-_----,--~l,l J --- ~ '1 ou crie códigos adicionais para prenomes, por exemplo. Enfim, métodos diferentes daquele de Cutter são permitidos e aceitos por sistemas manuais e autornatizados e se acham abertos à criatividade do catalogador. ficou conhecida, seja de grande uti Iidade para nomes da língua inglesa. é bastante precária para nossa língua. O usuário visualiza a tabela de Cutter como um código cabalístico, sem nenhum sentido lógico. J\ tabela de Cutter representa cada sobrenome pela letra inicial, seguida de três dígitos. Quando um sobrenome não se enquadrar exatamente no sobrenome previsto, deve-se usar o código imediatamente anterior. No caso de obras com ponto de acesso principal pelo título, o código de Cutter corresponderá à primeira palavra do título que não seja artigo. Por exemplo: Para uma obra com ponto de acesso principal CAMPELLO Tabela: PLANEJAMENTO Existem coincidências de número de classificação e notação de autor para duas obras distintas ou para edições diferentes de um mesmo item. Por outro lado, a biblioteca pode conter diferentes acervos no mesmo espaço físico: acervo de referência, acervo de obras raras, acervo de audiovisuais, entre outros, o que significa arrnazenamento diferenciado dos itens, devido a seu suporte e/ou uso. Cabe ao número de chamada, mediante outros elementos distintivos, fazer com que cada item tenha seu número de chamada próprio, de modo a torná-Io ún ico. Geralmente se uti Iizam: pelo autor: • C193 Campe Campen 193 194 Para uma obra com ponto de acesso principal Tabela: 6.3 Outros elementos distintivos pelo título: • indicação de acervo: letra(s) maiúscula(s) mnemônica(s), registrada(s) acima do número de classificação, identificando o acervo; não se usam letras para o acervo geral. Por exemplo: • P712 Plane Plant 712 713 R A grande vantagem da tabela de Cutter é permitir que sejam consideradas mais de três letras no sobrenome do autor. No entanto, inúmeras bibl iotecas, algumas gigantescas, usam um código formado pelas três primeiras letras do autor, o que facilita imensamente o trabalho do catalogador e a compreensão do código pelo usuário. Esse sistema é largamente empregado na Europa, com ótimos resultados. Tomando-se os exemplos acima: ALBUQUERQUE CAMPELLO PLANEJAMENTO ALB CAM PLA AV Obra do acervo de referência.) ( <- Obra do acervo de audiovisuais.) 025.32 I I Como tais cód igos servem apenas para ordenação nas estantes, a partir de números de classificação idênticos, nada impede que o catalogador, em sua biblioteca, adote maior número de letras, • indicação do título: letra (geralmente uma) correspondente à inicial da primeira palavra do título que não seja um artigo, registrada em letra minúscula após a notação de autor; quando há mais de um título do mesmo autor ou de diferentes autores com a mesma notação, e letra inicial dos títulos coincidente, pode-se usar tantas letras quanto necessário. Por exemplo: Para Clientes demais, de R. 813.5 ou Stout: S889cl 813.5 STOcl 87 86 I· ( <- 015 !~ I. J ••••• Para Cozinheiros demais, de R. Stout: 813.5 S889co ou mente, os demais, não há necessidade de refazer a notação do primeiro. Por exemplo: 813.5 STOco • indicação da edição: dado de edição registrado, abaixo da notação de autor e título, quando há mais de uma edição da mesma obra. Por motivos óbvios, não se registra a primeira edição. Por exemplo: II Para a primeira edição: 002 R666d ou 002 ROBd Para a segunda edição: 002 l{666d 2. ed. ou 002 ROBd 2. ed. • indicação de data: no caso de congressos, conferências e eventos assemelhados, que se repetem em períodos estabelecidos, registra-se a data abaixo da notação de autor e título. Por exemplo: 020.6381 C749a 1987 002 R666d 2. ed. 002 R666d 2. ed. ex. 2 Por questões práticas, o número de chamada, além de figurar na etiqueta de lombada do livro, deve ser também registrado, a lápis, no verso de sua página de rosto (preferencialmente) ou na própria página de rosto, visando à fácil substituição em caso de perda da etiqueta. Concluído o número de chamada, o item acha-se pronto para registro, preparação para empréstimo e armazenagem nas estantes. Mas o que fazemos com nossa catalogação, ou nosso registro bibliográfico? É o que veremos no capítulo a seguir. 020.6381 C749a 1989 • indicação de volume: dado de volume registrado, no caso de obra que compreende vários volumes, abaixo da notação de autor e título e do dado de edição, quando houver. Por exemplo: 036.9 E56 3. ed. v. 1 036.9 E56 3. ed. v. 2 036.9 E56 3. ed. v. 3 • indicação de exemplar: dado de exemplar registrado, como última informação do número de chamada, quando o item possuir vários exemplares; este dado é importante para controle de empréstimo, ou de danos em um exemplar determinado. Caso a biblioteca receba um primeiro exemplar e, posterior- 88 89 -~ ..:. 7 [ffi com entradas de responsabi Iidade, título e assunto organ iza- Os catálogos zadas separadamente, cada uma formando um catálogo: catálogo de autores, catálogo de títulos e catálogo de assuntos; neste caso, denorn ina-se catálogo dividido; [ffi com entradas de autores e títulos conjuntas e entradas de assuntos separadas, formando dois catálogos; um dos registros bibliográficos deverá ser incorporado aos catálogos, automatizados ou manuais. Quando se trabalha em ambientes automatizados, dá-se entrada, uma única vez, ao registro bibliográfico, que poderá gerar diferentes saídas, em variados suportes. Quando se trabalha em ambientes não-computadorizados, a forma de saída mais comum é em fichas (tamanho-padrão de 7,5 em x 12,5 em), fazendo-se tantas entradas, isto é, tantas fichas, do registro bibliográfico quantos forem os pontos de acesso, principal e secundários, indicados na pista, e os catálogos de controle interno (ver seção 7.2 a seguir). Os catálogos, além das características físicas vistas no capítulo I, podem ser divididos em dois grandes tipos: os do público, ou externos, e os auxiliares, ou internos, para uso dos bibliotecários. CADA IB sistematicamente: [ffi com entradas de assuntos organizadas pelo número de classificação, o que exige um índice alfabético dos assuntos que remeta ao número de classificação, e entradas de responsabiIidade e/ou títulos organizadas alfabeticamente, em catálogo(s) separado(s). Tomando-se como exemplos os registros bibliográficos abaixo, obtêm-se os catálogos apresentados nas páginas subseqüentes: 020 F676i 7.1 Catálogos externos Os catálogos externos ou do público incluem o registro bibliográfico completo de cada um dos itens do acervo, organizados de modo a permitir a busca, no mínimo, pelos pontos de acesso determinados para aquele item. Diz-se no mínimo porque os catálogos autornatizados em linha permitem, como dito antes, outras formas de busca, além das previstas nos códigos de catalogação. Porém, nos catálogos manuais, há três tipos de acesso: responsabilidade, título e assunto. Os catálogos externos manuais podem ser organizados: IB alfabeticamente: [ffi como um todo, com as entradas de responsabilidade, título e assunto intercaladas, chamado de catálogo dicionário; 90 Fonseca, Edson Nery da. Introdução à biblioteconomia / Edson Nery da Fonseca; prefácio de Antônio Houaiss. - São Paulo: Pioneira, 1992. 153 p. : il. ; 24 cm. - (Manuais de estudo) Inclui bibliografias e índice. Em apêndice: Textos de escritores 1. Biblioteconomia. 025.32 M612c Mey, Eliane CCAA2 em Mey e Maria ABDF, 1989. v ii, 169 I. Título. brasileiros. 11. Série. Serrão Alves. 58 lições / por Eliane Serrão Alves Tereza Reis Mendes. - Brasília : p. i1. ; 27 cm. Bibliografia: p. 159. Inclui índice. ISBN 85-7120-005-X 1. Catalogação descritiva. Tereza Reis. 11. Título. 91 I. Mendes, Maria ~ 025.04 R885i Manuais Rowley, Jennifer. Informática para bibliotecas / Jennifer Rowley tradução de Antonio Agenor Briquet Lemos. - Brasília : Briquet de Lemos/Livros, 1994. xvi, 307 p. : il. 23 cm. Inclui bibliografia ISBN 85-85637-02-1 ~II 1. Bibliotecas II 020 F676i Fonseca, 025.04 R885i Rowley, Mey, Fonseca, 025.32 M612c L, 020 F676i Informática - Automação. Eliane para 025.04 R885i I. Título. Serrão bibliotecas Inclui da. Rowley, para bibliotecas Jennifer. em 58 lições Mey, Eliane Serrão Alves. CCAA2 em 58 lições / por Eliane Serrão Alves Meye Maria Tereza Reis Mendes. - Brasília : ABDF, 1989. Maria Tereza Edson Nery : il. Eliane Serrão I Reis 025.32 M612c Eliane Serrão ; 24 cm. - Textos 1. Biblioteconomia. 025.04 R885i de estudo) e índice. de escritores I. Título. DESCRITIVA Mey, Serrão Eliane Fonseca, BIBLIOTECAS / Edson Nery da Houaiss. - São (Manuais CATALOGAÇÃO brasileiros. 11. Série. Edson Nery I ~ da. - AUTOMAÇÃO Rowley, Jennifer. Informática para bibliotecas / Jennifer Rowley tradução de Antonio Agenor Briquet Lemos. - Brasília : Briquet de Lemos/Livros, 1994. xvi, 307 p. : il. ; 23 cm. Inclui bibliografias ISBN 85-85637-02-1 [ffi títulos (com o primeiro registro abrev iado por econom ia de Alves. BIBLIOTECONOMIA 020 F676i da. bibliografias Em apêndice: [ffi assuntos: / por Introdução à biblioteconomia Fonseca; prefácio de Antônio Paulo: Pioneira, 1992. 153 p. Nery / Jennifer Alves. em 58 lições Mey, Eliane Serrão Alves. CCAA2 em 58 lições / por Fonseca, Edson Jennifer. CCAA2 Mendes, da. e índice. 025.32 M612c Informática 025.32 M612c Nery à biblioteconomia Introdução 020 F676i [B Catálogo dividido [ffi autores: - Edson de CCAA2 ,J. de estudo 1. Bibliotecas de e índice. - Automação. I. Título. espaço ): 92 11 " 93 - 1 IB Catálogo dicionário IB Catálogo 025.32 025.04 1R885i Rowley, 025.32 1M612c Mey, Mey, Maria Fonseca, Fonseca, r F676i 020 025.32 M612c 025.32 M612c Mey, Reis Alves. Edson Nery da. à biblioteconomia Nery para da. Edson Nery 025.04 R885i Inclui bibliografias Textos Em apêndice: e índice. de escritores l. I. Título. Eliane Serrão Alves. DESCRITIVA Mey, Serrão Eliane Biblioteconomia. 11. Série. Edson ATENÇÃO! Alves. ~ Nery e seu índice alfabético de assuntos: da. INFORMÁTICA - AUTOMAÇÃO Rowley, Jennifer. Informática para bibliotecas / Jennifer Rowley ; tradução de Antonio Agenor Briquet de Lemos. - Brasília : Briquet de Lemos/Livros, 1994. xvi, 307 p. : il. ; 23 cm. - BIBLIOTECAS DESCRIÇÃO BIBLIOGRÁFICA CATALOGAÇÃO DESCRITIVA 025.04 025.32 025.32 020 025.04 025.04 025.04 Inclui bibliografias ISBN 85-85637-01-1 l. brasileiros. O número de chamada passa para a direita da ficha; à esquerda, permanece o número de classificação, que pode ser ou não igual ao número de chamada, porque um item pode ter mais de um assunto representado. lEi' CATALOGAÇÃO BIBLIOTECAS 020 F676i Fonseca, Edson Nery da. Introdução à biblioteconomia / Edson Nery da de Antõnio Houaiss. - São Fonseca ; prefácio Paulo Pioneira, 1992. 153 p. : il. ; 24 cm. - (Manuais de estudo) da. em 58 lições Fonseca, bibliotecas bibliotecas BIBLIOTECONOMIA 020 F676i 020 025.04 R885i / Jennifer Jennifer. Fonseca, CCAA2 Serrão Edson Informática Rowley, Tereza Rowley, Jennifer. Informática para 025.32 M612c Serrão Alves Eliane 025.04 Alves de estudo Introdução 025.04 R885i Serrão Eliane Manuais 020 F676i Mey, Eliane Serrão Alves. CCAA2 em 58 lições / por Jennifer. Eliane Mendes, 025.32 M612c 020 F676i sistemático Bibliotecas e índice. - Automação. 94 I. Título. 95 ~ ATENÇÃO!O índice alfabético de assuntos dispensa o controle da sinonímia, porque todo e qualquer termo sinônimo indicará o mesmo número de classificação. Piggott, em seu exemplo de catálogo sistemático, apresenta duas soluções muito interessantes: a) elimina o ponto de acesso principal por autor, para econorn ia e maior clareza na ficha; b) acrescenta ao número de classificação representativo do assunto o ano de publicação do item, para auxiliar o usuário em sua escolha. Assim (com o primeiro registro abreviado no exemplo): 025.32 1989 CCAA2 em 58 lições / por Eliane 025.04 1994 Informática para bibliotecas 020 1992 025.32 M612c Serrão Alves 025.04 R885i / Jennifer 020 F676i Nery da Introdução à biblioteconomia / Edson Fonseca ; prefácio de Antônio Houaiss. - São Paulo : Pioneira, 1992. 152 p. : il. ; 24 cm. (Manuais de estudo) ... Ranganathan propôs que o índice de assuntos do catálogo sistemático fosse um índice em cadeia, que mostra ao usuário a seqüência de assuntos, do mais específico ao mais geral. Por exemplo: Descrição bibliográfica: Catalogação: Funções da biblioteca: l3iblioteconomia: Conhecimento em geral 025.32 Catalogação: Funçõcs da bibliotcca : l3iblioteconomia : Conhecimento em geral 025.3 Funções da biblioteca: Bibliotcconomia : Conhecimento em geral 025 Biblioteconomia : Conhecimcnto em geral 020 Conhecimcnto em geral 000 Os assuntos são organizados alfabeticamente no índice. Livros que tratam dos sistemas de classificação demonstram e exernplificam a elaboração desse tipo de índice (como o de M.A. Requião Piedade). 7.2 Catálogos internos Os catálogos internos ou auxiliares são os que dão suporte às diferentes atividades dos catalogadores e demais bibliotecários. Esses catálogos são indispensáveis para o controle dos cabeçalhos, da coleção e dos catálogos externos, permitindo a continuidade e a padronização do trabalho, mesmo que haja mudança dos responsáveis. Os catálogos internos abrangem: catálogo de identidade, catálogo de assuntos, catálogo de número de classificação, catálogo de séries e de títulos un iformes, catálogo decisório, catálogo topográfico, catálogo oficial e catálogo de registro. 7.2.1 Catálogo de identidade O catálogo de identidade, também erroneamente denom inado catálogo de autoridade, compreende os cabeçalhos autorizados para nomes de pessoas e de entidades coletivas, sejam elas responsáveis por itens ou assuntos de itens. Considero errônea a denom inação catálogo de autoridade, porque se trata de tradução literal do inglês authorityfile ou authority list; a melhor denominação seria o termo catálogo, ou lista, de cabeçalhos autorizados, enquanto Jaime Robredo considera mais adequado catálogo, ou lista, COI1l autoridade. Este catálogo pode englobar todos os nomes ou se subdividir em nomes pessoais, nomes de entidades coletivas permanentes e de entidades coletivas de caráter temporário (como congressos e assemelhados). Após o cabeçalho autorizado, informa-se: [EJ o item que serviu de base para o estabelecimento do cabeçalho: título e data de publicação; 96 97 [B a fonte de informação para o cabeçalho, isto é, a fonte pesquisada: em geral, há fontes-padrão para consulta. Para o Brasil, são consideradas fontes básicas: a lista de cabeçalhos autorizados do 8113L100ÁTÁ/CÁI,CO (hoje disponíveis em microfichas ou disquetes em formato em formato Micro-ISIS) e a lista de cabeçalhos autorizados da Library of Congress (d ispon íveis em rn icrofichas). Caso o nome não seja encontrado em nenhuma das listas citadas, pode-se recorrer a diferentes obras de referência, dependendo da especial idade do autor: não sendo encontrado em obras de referência conceituadas, considera-se como base para o estabelecimento do cabeçalho a fonte principal de informação do item em processo de catalogação (tratando-se de Iivros, a página de rosto). Usa-se anteceder a fonte por um sinal indicando a existência (em geral um .f) ou a inexistência (em geral um O) do nome na fonte. Como as fontes são padronizadas, muitas bibliotecas fazem um carimbo com os títulos das fontes, a que o catalogador apenas acrescenta o sinal correspondente. As fontes têm uma ordem de preferência para busca; caso o nome seja encontrado na primeira fonte, não há necessidade de pesquisa nas demais; [B remissivas: incluem-se todas as formas não utilizadas do nome, ou outras formas do nome tam bém uti Iizadas, que deverão constar do catálogo interno e do catálogo externo. Antecedem-se as remissivas 'ver' por x e as remissivas 'ver tam bém ' por xx; [B datas: muitos catálogos incluem as datas de nascimento e morte (quando for O caso) do autor pessoal, precedidas da letra d; [B outros dados: o catalogador pode incluir outros dados e observações que considerar importantes para identificação do autor ou para uso do cabeçalho. No caso de entidades coletivas que tiveram seu nome mudado, é importante indicar o período de uso do cabeçalho; 98 [B notação de autor: o acréscimo da notação de autor, seja ela o número de Cutter ou as três primeiras letras do sobrenome, facilita o trabalho de catalogação de novos itens do mesmo autor. Exemplos: Tahan, Malba. o homem que ./ calculava. 1984. BIBLIODATA/CALCO xx Souza, Júlio d 1895-1974 César de Mello e T128 Souza, Júlio Matemática ./ César de Mello e. divertida e curiosa. 1994. BIBLIODATA/CALCO x Mello e Souza, xx Tahan, Malba d 1895-1974 Júlio César de S729 Ficha a ser inserida nos catálogos Mello e Souza, Júlio interno e externo: César de ver Souza, Júlio César de Mello 99 e Fichas apenas para o catálogo externo: Tahan, Malba ver também Souza, Júlio César de Mello e Souza, Júlio César de Mello e ver também CATALOGAÇÃO DESCRITIVA BIBLIODATA/CALCO LC - Cataloging x Descrição bibliográfica xx Catalogação 025.32 Tahan, Malba .., O acréscimo do número de classificação ao assunto faz com que todos os itens de mesmo assunto recebam o mesmo número de classificação e, portanto, sejam reunidos no acervo. Exemplo: 'Ô t.. "" t.l Descrição bibliográfica ~ l3 Q) <1 CO c • - '<., cl . ~ ATENÇÃO!As remissivas 'ver também' precisam constar, apenas, do catálogo de autores externo, por já estarem incluídas nas fichas de identidade, de forma cruzada. No entanto, os cabeçalhos não utilizados, isto é, remissivas 'ver', precisam ser incluídos nos catálogos de autores, do público, e de identidade, do bibliotecário. lEi' .~~ '" ~ U ~ [ ....~ ver CATALOGAÇÃO DESCRITIVA CATALOGAÇÃO DESCRITIVA ver também CATALOGAÇÃO 7.2.2 Catálogo de assuntos O catálogo de assuntos abrange os termos autorizados para representação dos assuntos dos itens. Compreende, também, as fontes pesquisadas, termos não utilizados, termos relacionados com o assunto e o número de classificação correspondente. Indicam-se os termos sinônimos não utilizados pela remissiva 'ver', sinalizada por um x; os termos relacionados são indicados pela remissiva 'ver também', sinalizada por xx. Caso a opção da biblioteca seja pela lista de cabeçalhos de assuntos da Library of Congress, as fontes de pesquisa são, nesta ordem de preferência: BIBLlODATA/CALCO (disponível em microfichas e em disquetes em formato Micro-rsis) e LC, acrescentando-se o termo correspondente em inglês. 100 CATALOGAÇÃO ver também CATALOGAÇÃO DESCRITIVA Como no caso dos cabeçalhos de nomes, devem-se inserir as remissivas 'ver' nos catálogos interno e externo; as remissivas 'ver também', apenas no catálogo externo. 7.2.3 Catálogo dos números de classificação O catálogo dos números de classificação permite o controle sobre o número utilizado, de forma que seja empregado para represen101 '-Ir-' ,,_ tar um determ inado assunto, de interpretação. evitando dupl icidade de números 1 ou 7.2.5 Catálogo decisório O catálogo decisorio, de muita importância para os catalogadores, serve para indicar todas as decisões tomadas quanto à catalogação, de forma a permitir a continuidade do trabalho, mesmo que mudem os responsáveis. Há inúmeros aspectos que cabem à decisão de cada biblioteca: a uti Iidade, ou não, de certos pontos de acesso; o uso de determinadas edições específicas de sistemas de classificação; o uso, ou não, de tabelas de Cutter; a inclusão de certos itens em acervos próprios, dentro da coleção, e assim por diante. Todas as decisões adotadas devem, obrigatoriamente, ser registradas no catálogo decisório. Exemplo: O catálogo apresenta o número de classificação, seu respectivo assunto, inclusive com sinônimos, e explicações sobre sua escolha e seu uso, quando necessárias. É organizado pela classificação. Por exemplo, no caso da Classificação Decimal de Dewey: 025.32 CATALOGAÇÃO DESCRITIVA DESCRIÇÃO BIBLIOGRÁFICA 7.2.4 Catálogos de títulos O catálogo de séries se torna necessário porque, muitas vezes, o título da série apresenta ligeiras modificações nos diferentes itens, que não chegam a constituir uma nova série, mas dificultam a reunião das mesmas. Assim, o título da série é transcrito, na descrição bibliográfica, da forma como aparece no item, porém é padronizado no ponto de acesso. Editora de legislação sobre a entidade X quando O catálogo topográfico, assim denom inado por indicar a topografia, isto é, a localização de todos os itens no acervo, possui várias utilidades. Esse catálogo é organizado pela ordem dos itens no acervo, isto é, pelo número de chamada. Pode ser utilizado para inventário do acervo, ou seja, levantamento da permanência ou extravio de itens; visualização do número de itens sobre determinado assunto, auxiliando o serviço de seleção e aquisição; controle sobre a organização das estantes. O catálogo topográfico se constitui de cada um dos registros bibliográficos completos relativos a cada um dos itens, aos quais se acrescentam os volumes e exemplares existentes e seu respectivo número de registro (ver item 7.2.8 a seguir). Exemplo, com o primeiro registro abreviado: assuntos 102 ~ X 7.2.6 Catálogo topográfico [Leis etc. 1 coletânea - Entidade Gerar ponto de acesso para esta for editora de um item. O catálogo de séries tam bém se mostra úti I para identificar séries que mudam de título. O catálogo de séries traz apenas seus títulos padronizados e as remissivas cabíveis: 'ver' para o caso de Iigeiras diferenças no título e 'ver também' para mudanças efetivas de título, obedecendo à mesma sinalização (x e xx) e à mesma inserção nos catálogos das demais remissivas exemplificadas. Quanto ao catálogo de títulos uniformes, este se mostra importantíssimo pois, como indica o próprio nome, a uniformidade dos títulos é essencial. Cada ficha traz o título uniforme, explicações sobre seu uso, quando cabíveis, e remissivas, se houver. Exemplo: Use para diversos. y-~ 103 _ •...... I~ ._....•• v - - 025.32 M612c Mey, Eliane CCAA2 Serrão A mais simples é a manutenção dos catálogos externos, onde as fichas muitas vezes se extraviam ou se deterioram, devido ao manuseio constante. O catálogo oficial permite o controle sobre os catálogos externos e a substituição das fichas. Sua segunda e mais importante utilização é pelos catalogadores. Assim que um novo item chega à biblioteca, o catalogador deve procurar no catálogo oficial a existência de possíveis exemplares ou diferentes edições do item recém-chegado. Caso se trate apenas de um novo exemplar de item já existente, não haverá motivo para nova catalogação: o item seguirá diretamente para o registro e preparação para armazenagem. Se se tratar de nova edição, o que implica nova catalogação, o catalogador poderá basear-se na catalogação existente, inclusive copiando o número de chamada e outros dados de interesse, e evitar, assim, catalogações discrepantes, que separariam o item de suas diferentes manifestações no acervo. Em sistemas automatizados, faz-se busca idêntica, mas diretamente na tela. No BIBLlOOATAlCJ\LCO, por enquanto realiza-se a busca em microfichas, mas em breve poderá ser feita em CO- Alves. em 58 lições / por Eliane Serrão Alves 025.04 R885i Rowley, Jennifer. Informática para bibliotecas / Jennifer 020 F676i Fonseca, Edson Nery da. Introdução à biblioteconomia / Edson Nery Fonseca; prefácio de Antônio Houaiss. _ São Paulo: Pioneira, 1992. 153 p. 93/258 93/259 - ex. - ex. : il. 1 2 ; 24 em. (~ número (Manuais da de estudo) de registro) 7.2.7 Catálogo oficial O catálogo oficial se constitui em uma réplica dos catálogos externos, mas inclui apenas um dos registros completos: geralmente, aquele do ponto de acesso principal. O uso do ponto de acesso principal como base acarreta inúmeros problemas, dentre os quais: a miscelânea de autores e títulos, uma vez que nem todos os principais pontos de acesso são de autor; a confusão entre itens com autores diferentes em diferentes edições; e as inúmeras dificuldades na determinação do ponto de acesso principal e, em conseqüência, nas buscas nesse catálogo. A proposta mais lógica, enquanto não se abole de vez o ponto de acesso principal, é o uso do título como base para organização do catálogo oficial, pois o título, ou o nome próprio, do item é tão indiscutível quanto o nome próprio de uma pessoa. O catálogo oficial se mostra útil em ambientes não automatizados, em fichas. Os ambientes automatizados o tornam dispensável, pois todos os registros bibliográficos permanecem íntegros e de fácil consulta nos terminais ou em microcomputadores. Qual a utilidade, então, do catálogo oficial? 104 ~~- ROM. Nas fichas desse catálogo torna-se necessário acrescentar, após a pista ou no verso da ficha, o ponto de acesso principal, para controle desse tipo de entrada no catálogo externo. Na página seguinte mostra-se um exemplo de catálogo oficial organizado pelo título. 7.2.8 Catálogo de registro I r O registro é, na verdade, um controle patrimonial, administrativo, do acervo, devido ao fato de os livros serem considerados como material permanente. O registro assinala a incorporação do item ao acervo e sua saída, ou baixa, quando for o caso. Ainda hoje, muitas bibliotecas usam o chamado livro de registro ou de tombo. Outras já empregam o registro sob a forma de catálogo em 105 . - -1 EXEMPLO DE CATÁLOGO OFICIAL ORGANIZADO PELO TiTULO: 020 F676i Introdução 025.04 R885i Informática à biblioteconomia para bibliotecas / Edson Nery / Jennifer 025.32 M612c CCAA2 Meye ABDF, vi í em 58 lições / por Eliane Serrão Alves Maria Tereza Reis Mendes. - Brasília 1989. 169 p. : il. ; 27 cm. , Bibliografia: p. 159. Inclui índice. ISBN 85-7120-005-X Por se tratar de um controle patrimonial, muitas bibliotecas consideram o registro como o primeiro passo do item na biblioteca. Em geral, isto ocasiona problemas, porque nem sempre a 'descrição' elaborada pelo auxiliar coincide com a descrição bibliográfica do item. A meu ver, o registro deveria representar a etapa final do item, antes de sua armazenagem e do arquivamento de suas fichas, aproveitando-se seu registro bibliográfico completo e correto e apenas acrescentando-lhe o número seqüencial. No caso de registro em fichas, há tantas fichas de registro quantos sejam os exemplares ou volumes, porque cada um deles corresponde a um número de registro diferente. Exemplo, com o primeiro registro abreviado: l. Catalogação descritiva. Reis. Ir . Título. Ponto de acesso principal: Alves. Tereza I. Mendes, Mey, Eliane Maria Serrão 93/259 sua ordem de chegada, e o catálogo é organizado por este número. O registro deve ser feito por auxiliares, cabendo ao bibliotecário apenas mostrar como fazer e conhecer a utilidade do registro. (Informações pormenorizadas sobre o registro se encontram no livro de Anamaria Cruz.) Ao ser o item incorporado ao acervo, o registro indica a forma de aquisição e o preço (quando possível). Se um item se extraviar, se deteriorar ou for indicado para descarte, isto é, perdeu sua vida útil, deve-se dar-lhe baixa, retirando-o da estante, quando for o caso, e retirando suas fichas dos catálogos, exceto o de registro, onde se anotarão a baixa e seu motivo. Assim, para efeitos adm in istrativos, haverá a h istória do item no acervo. Em ambientes automatizados, o número de registro faz parte do registro bibliográfico completo, o que torna este catálogo dispensável. 2 - doação 020 F676i 93/258 fichas. O livro é mais seguro; as fichas, mais práticas. Em livro ou fichas, os itens são identificados por um número seqüencial,por - ex. Fonseca, - ex. Edson Nery da. 1 - compra 020 F676i Fonseca, Edson Nery da. Introdução à biblioteconomia / Edson Nery da Fonseca; prefácio de Antônio Houaiss. - São Paulo Pioneira, 1992. 153 p. : il. ; 24 cm. - (Manuais de estudo) Concluídas as etapas de catalogação, o item passará à preparação para armazenagem e empréstimo, arquivamento de fichas e armazenagem no acervo. Podemos, agora, estabelecer um fi uxo para a catalogação, o que se verá no capítulo a seguir. 106 107 ·t: I~ 8 Fluxo da catalogação EMBORAnão dispostas como em um fluxograma, apresentam-se abaixo todas as etapas de tratamento de um Iivro, a partir do momento em que o mesmo chega à seção de catalogação. De modo geral, um bibliotecário é responsável por todas (ou quase todas) as etapas. Para otimização das atividades, o bibliotecário deve reunir um número suficiente de Iivros novos a serem catalogados em um dia e executar algumas etapas para o conjunto de livros, o que será indicado abaixo, quando for o caso. ~ Etapa 2. Leitura técnica: levantamento e anotação de todas as informações de interesse para a catalogação, tanto para a descrição bibliográfica como para a determinação dos pontos de acesso de responsabilidade, título e assunto -> descrição bibliográfica (etapa 3). ~ Etapa 3. Descrição bibliográfica: registro bibliográfico do livro, inclusive com notas sobre relações entre o livro em processo de catalogação e outros existentes na biblioteca -> escolha dos pontos de acesso (etapa 4). ~ Etapa 4. Escolha dos pontos de acesso: @] verificação dos pontos de acesso: de responsabilidade (autor, co-autores, tradutor, ilustrador, quando for o caso) e de título (título uniforme e série, outros títulos); @] determ inação dos pontos de acesso principal e secundários; [!] Etapa 1 (conjunto de livros). O livro chega à seção de catalo- gação: 111 @] consulta ao catálogo oficial para verificar se o livro já existe na biblioteca; no caso de bibliotecas que atuam em sistemas cooperativos, consulta-se o catálogo coletivo; [B sim, existe: @] determinação [ffi novo exemplar? sim ~ -> cópia das informações pertinentes, inclusive número de chamada, e envio do exemplar para registro (etapa 7); [ffi nova edição? sim: ~ mesma autoria? sim -> cópia das informações pertinentes, inclusive pontos de acesso e número de chamada -> leitura técnica (etapa 2); ~ autoria diferente? sim -> cópia das informações pertinentes, inclusive pontos de acesso e número de classificação (para que as obras sejam reun idas no catálogo e no acervo), anotação da relação entre as obras -> leitura técn ica (etapa 2); [B não, não existe -> leitura técnica (etapa 2). 11: ATENÇÃO!Em caso de dúvida, devem-se consultar as regras pertinentes do AACR2. lI:.i" 108 @] [B [ffi [B [ffi [!] ~ ~ dos pontos de acesso de assunto -> forma dos pontos de acesso (etapa 5). Etapa 5 (conjunto de livros). Forma dos pontos de acesso (consiste na determinação dos cabeçalhos a serem usados como pontos de acesso): cabeçalho de responsabilidade: consulta ao catálogo auxiliar de identidade, para verificação da existência do cabeçalho neste catálogo; sim, existe: cópia do cabeçalho já em seu lugar na catalogação; não, não existe: busca em listas autorizadas de cabeçalhos: sim, existe: cópia do cabeçalho; elaboração de ficha para o catálogo de identidade; 109 1 ~ inserção da ficha no catálogo de identidade; f!l não, não existe: cada biblioteca ou sistema/rede tem seus f!l não, não existe: ~ ~ ~ ~ busca em fontes de referência autorizadas; determinação do novo cabeçalho; elaboração de ficha para o catálogo de identidade; inserção da ficha no catálogo de identidade; @] cabeçalho de título: consulta aos catálogos auxiliares de títulos uniformes e séries, quando for O caso, para verificação da existência dos cabeçalhos nestes catálogos; IB sim, existe: (ffi cópia do cabeçalho já em seu lugar na catalogação; IB não, não existe: (ffi determinação do cabeçalho; (ffi elaboração de ficha para o catálogo de identidade; (ffi inserção da ficha no respectivo catálogo auxi Iiar; Q> ATENÇÃO! Em caso de dúvida, devem-se consultar as regras pertinentes do !\!\CR2. @] cabeçalho de assunto: consulta ao catálogo auxiliar de assun- to, para verificação da existência do cabeçalho neste catálogo; IB sim, existe: (ffi cópia do cabeçalho já em seu lugar na catalogação; (ffi cópia do número de classificação já em seu lugar na catalogação; IB não, não existe: (ffi busca na fonte instituída como autorizada pela biblioteca (listas de cabeçalhos controlados ): f!l sim, existe: ~ ~ de assuntos, tesauros, vocabulários cópia do cabeçalho já em seu lugar na catalogação; elaboração de ficha para o catálogo de assuntos; 110 próprios procedimentos para a criação de novos cabeçalhos de assuntos, que devem constar de seu manual de rotina e/ou do catálogo decisório; @] concluída a escolha da forma dos cabeçalhos -. número de chamada (etapa 6). ATI~NÇÃO! A indicação de biblioteca é automaticamente incluída quando se dá entrada ao registro bibliográfico no sistema ou rede. Q> f!l Etapa 6 (conjunto de livros). Número de chamada: @] número de classificação (número inexistente no catálogo de cabeçalhos de assuntos): IB detenn inação do número de classificação, de acordo com o esquema uti Iizado; IB registro do número de classificação determinado já em seu lugar na catalogação; IB elaboração de ficha para o catálogo dos números de classificação; IB elaboração (ou acréscimo) de ficha para o catálogo de assuntos; IB inserção das fichas em ambos os catálogos --+ notação de autor @] notação de autor: IB consulta à tabela utilizada, ou IB atribuição da notação de autor; IB atribuição da letra indicativa do título; IB veri ficação, no catálogo topográfico, de coincidência no número de chamada: (ffi não, não existe --+ registro (etapa 7); (ffi sim, existe: IB atribuição de outros elementos distintivos; IB nova verificação de coincidência; 111 [E remessa do Iivro para o registro (etapa 7). [!] Etapa 7 (conjunto de livros). Registro: [E atribuição e registro de número patrimonial; [E carimbos no livro ~ preparação para armazenagem e emprés[E [!] [E [!] timo (etapa 8); remessa do registro bibliográfico ~ reprodução e inserção de fichas (etapa 9). Etapa 8 (conjunto de livros). Preparação para armazenagem e empréstimo: colagem de bolso, etiqueta de lombada e inserção de fichas de empréstimo ~ armazenagem. Etapa 9 (conjunto de fichas). Reprodução das fichas e sua inserção nos respectivos catálogos, tanto externos quanto internos (oficial e topográfico, por exemplo). (FIM DA CATALOGAÇÃO.) 112 9 Conclusão A AUTOMAÇÃO, o desenvolvimento das técnicas e linguagens de indexação, as práticas dos centros e serviços de documentação, as demandas dos usuários e a necessidade de compartilhar recursos trouxeram novos ares à catalogação. Os recursos computacionais avançados dispensam pormenores como a pontuação, uma vez que esta pode ser automaticamente inserida. Tornam-se possíveis muitas saídas, sob diferentes formas - fichas com catalogação tradicional, ISI3D, referenciação bibliográfica, ou à vontade do usuário - a partir de uma única entrada. Aos poucos, a catalogação perde seus aspectos envelhecidos, contingentes (margens, ponto de acesso principal e outras questiúnculas) e passa a repousar sobre o essencial: a representação dos itens. Cabe ao catalogador, neste un iverso em permanente mudança, anal isar o item, estabelecer sua representação, tanto bibliográfica como de conteúdo, e, principalmente, estabelecer relações entre os itens. O trabalho intelectual, este sim, ainda não se pode realizar pela máquina. Porém a máquina tornou-se um poderoso instrumento de auxílio para nós, eliminando as tarefas repetitivas, permitindo acesso mais amplo e rápido a nossos catálogos internos e, o mais importante, amplificando as formas de busca e recuperação, para nós e para nossos usuários. Espera-se que este pequeno manual favoreça a germ inação de algumas idéias aos futuros catalogadores e leve-os à procura de outras obras, mais completas. Se os recursos computacionais transformaram-se em ferramenta de grande uti Iidade e nos abriram portas antes desconhecidas, por outro lado possibilitaram o 113 distanciamento do usuário: o registro bibliográfico em linha pode ser o único elo entre ele e o acervo físico. Assim, cada vez mais a representação dos itens assume papel relevante na disseminação do conhecimento; cada vez mais, caberá à catalogação levar "a cada leitor o seu livro, a cada livro O seu leitor". Referências bibliográficas i\NGLO-i\MI:RICi\N cataloguing and Paul W. Winkler. 1978. i\NGLO-i\MI:RICi\N cataloguing Gorman and Paul Association, 1988. i\NCiI.O-i\MI:RICi\N Amendments rules. 2nd ed. Ed. by Michael Chicago W. Ottawa under for Revision 1993. Federation the direction of i\i\CR. of the Joint Ottawa: Canadian In: I:NCYCI.O- science. New York : M. 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CCAA2 em 58 lições Brasília: AODF, 1989. 116 117 Índice .~ -4 -7 ---7 ~ ~ ~ ~ MCR 28,33 MCR2 28-29, 32, 33. 41. 43-46. 53. 58-59, 61-62, 67. 68 estrutura 43-46. 58-59 emendas 28 ALA 23. 28 Arnaral, Gladis W. do 8 !\merican Library !\ssociation ver ALA .lnglo-Atnerican calaloging rules ver AACR área --:Ta descrição bibliográfica 43-44 da descrição ílsica 50-51 da edição 48-49 da série 51-52 das notas 53-54 do ISBN 44. 54-55 do título e responsabilidade 43.4648 dos dados de publicação 49-50 dos detalhes dc material 43 Associação Paulista de Bibliotecários 24 Astcisson, John 24 autor descrição bibliográfica 46-47 ponto de acesso 13. 40-41. 57-58. 59 ponto de vista I Barbosa, Alice Príncipe 21. 24. 26. 3 I. 33.34.36 Bento. santo 13 BIBLlODATAlCAI.CO 33-35.79. 105 cabeçalhos autorizados 34, 65, 7374,98. 100 bibliografia, nota 53-543 /Jihliografia brasileira 34, 41 Bibliografia brasileira de direito 32 biblioteca Apostólica Vaticana 23-24.26 da universidade de Oxford 17 do British Museuml9-20 do Senado Federal 31-33 Nacional 24. 26. 33. 34. 49. 51. 53. 54 bibliotecas monásticas 13-15 objetivo I ponto de vista I processo de comun icação 2-4 universitárias 15 bibliotcconomia. leis 2.5 1311'1: (banco de dados) 32.74.77-78 Bliss. Hcnry Evclyn 82 BN ver Biblioteca Nacional l3odley. Sir Thornas 17, 18 13ritish Muscurn 19-20 Brown, Jamcs DufT 82 cabeçalhos 57 autorizados 97-103 da LC 58, 65. 73-74. 83. 98, 100 do IJII3LIODATAlCALCO 34. 65. 73-74. 98. 100 do SICON 32 das entradas 57 de assuntos 68-70. 73-74 de entidades coletivas 28 de nomes pessoais 27. 61-65 em língua portuguesa 24.63.65 escolha do nome 62 forma do nome 62-65 dos pontos de acesso 30. 57 Culímaco 13 118 Canadian Library Association 28 Carvalho, Felisbela 24 catalogação 5-8 características 6-7 códigos ver códigos de catalogação de assuntos 69-75 descritiva 39 espaços e margens 41-42 etapas 36, 108-112 fluxo 108-112 histórico 12-35 ~ na publicação 36 partes da 38-39 ~ CatJTõgõdõs editores brasileiros 49 catálogos 8-11, 90-107 automatizados 9-10 auxiliares 97 classificados 72 ~ ~, 26, 34, 79 de assuntos 91. 93, 95-96. 100-10 I de auto!.!;s 90, 92, 99-100 de autoridade 97 de cabeçalhos autorizados 97-103 de identidade 97-100 de números de classificação 101102 de registro 106-107 'de séries 102 detiiüTos 90-91, 92-93, 102 ~s uniformes 102 decisórios 103 . dicionárj~s 90-91, 94 'divididos 92-93 ~o 90 em fich1!,s 19 externos 90-97 r forma;9-1 O histórico 12-35 impressos 17, 18 internos 90, 97-107 manuais 9-10 objetivos 9 - --:r catálogos (cone) oficiais 104-105 qualidades 10-11 sistemáticos 72-73, 91, 95-96 topográficos 103-104 Cavalcanti, éOrdélia R. 24, 75, 83 CDD 21, 22. 82-83, 84, 102 CDU 22, 72, 82, 83, 84 Centro de Processamento de Dados do Senado Federal ver PRODASEN Classificação Decimal de Dewey ver CDD CIãsSTf!cação Decimal Universal ver -'CDU co-ãi:itOres ponto de acesso secundário 59 ~a descrição bibliográfica 47 Código anglo-americano de~catalogação ver AACR código da biblioteca nos dados de 10calização 79 códigos de catalogação 40-41 da ALA 23 dabibi'ioteca -- da universidade de Oxford 17 do British Museuml9-20 Vaticana 23-24, 26 da Revolução Francesa 18-19 da Smithsonian Institution 20 de Munique 21 em língua portuguesa 24 histórico 16-21, 23-24 Instruções prussianas 21 nacionais 19, 23, 24, 29 coletãnea com título comum 59 Conferência Internacional sobre Princípios de Catalogação 27-28, 67 controle bibliográfico -- nacional 25 universal 22, 25, 33, 35 coordenadores 59-60 Costa, Mário 24 119 Cruz, Anamaria da Costa 38, 106 Cunha, Maria Luísa Monteiro da 24 Cunha, Murilo Bastos 31, 75 Cutter, Charles Ami 9, I I, 21-22, entidades coletivas 28 catálogo interno 97 entradas 40, 56-61, 90 espaços na catalogação 41-42 etapas --da catalogação 36, 108-112 do item na biblioteca 4-5 exemplar no númerode chamada 88- 23,41,70,82,85-87 ------ dados biográficos, nota 54 ~ localizas.ão 38-39, 79-89 ~ publicação, área 49-50 OASP24,26 • ~ ~ ~ Federação Internacional de Associações e Instituições Bibliotecárias de publicação 49-50 no catálogo de identidade 98 no número de chamada 88 DeÍsey, Tom 34-35 descrição bibliográfica 38-39, 43-55, .- 61,66 ver edição ~48-49 nadescrição bibliográfica 48 no número de chamada 88 responsabilidade 49 editora 49 ~es (organizadores de texto) pQ;rto de acesso secundário 59-60 Egan, Margareth 69 FIO 22 fluxo da catalogação 108-112 fonte de informação 37, 43-44 . para a área de c!ados de publicação 49 descrição física 50 edição 48 ISBN 54 série 51 'iiõtas 53 iliuiõ' e responsabilidade 46 principal 38 Foskett, A.C. 72 Fundação Getúlio Vargas 26, 33 Gesner, Konrad 16 glossário, nota 54 Goldschmidt, Robert 22 Gonçalves, Nilcéa A. R. 42 Gonçalves, Luis Antonio 25 Gorman, Michael 29, 58 I-Iarris, William Torrey 82 história da catalogação 12-35 120 (cont.) ponto de vista 1-2, 3 Jewett, Charles C. 20, 23 La Fontaine. I-Ienri 22. 35 Lancaster, F.W. 71 LC 23, 25, 26, 27, 28, 29, 33,40 cabeçalhos autorizados 65. 73-74. ~item 83, 98, 100 leis da biblioteconomia 2, 5 leitura técnica 36-38 no fluxo aa catalogação 109 22 Lemos, A.A. Briquet de 85 Institut International de DocumentaLibrary Association 23, 28 tion 22-23 -Library of Congress ver LC Instituto Brasileiro de Bibliografia e livro de registro ou tombo 106-107 Documentação ver IBBO 'local de publicação 49 Instituto Brasileiro de Informação em ~ãO Ciência e Tecnologia ver IBICT . dados 39, 79-89 Instruções prussianas 23, 28 fixa e relativa 79-80 International Standard Bibliographic Description ver ISBO MARC 27.33 International Standards Organization ~ns na catalogação 41-42 Mart1I1s. Myriam Gusmão de 83 ver ISO ISBO25. 29-30. 41 Maunsell, Andrew 16, 17 ISBO(A)44 McLeish, Archibald 25 ISBO(CF)44 Micro-lsls 26, 31 'M1I1i-ISIS31 ISBO(CM)44 Monte-Mór, Janice 25-26 ISBO(G)29,44 ISBO(M)29, 44 ISBO(NBM)44 Naudé, Gabriel 17 ISBO(PM)44 nome-título 51, 58 ISBO(S)44 nomes pessoais ISBN34, 54-55 cabeçalhos 27, 61-65 ISIS31 catálogo interno 97-100 ISO27. 3 1.54 com prefixos 65 em língua portuguesa 24, 63, 65 ISO690 31 ISO2709 27 notas ISSN26,52 área 53-54 de bibliografia 53-54 -nã"biblioteca, etapas 4 de dados biográficos 54 4 IRA Federação Internacional de Informação e Documentação ver FIO fichas impressas 23, 26, 40, 58 • áreas 43 elementos 43-44, 45-55 ~ no fluxo da catalogação 108-109 padronização 29, 30, 43 descrição física, área 50-51 Descrição Internacional Normalizada ver ISBO determinação dos assuntos 69-71 Dewey, Melvil 21,22, 82 dimensão do livro 51 Drury, John 17 Duyvis, Frits Donker 22 Dwyer, James 28 Dziatzko, Carl 21 89 extensão do livro 50 ~ IBBO25-26 ~item ~ICT 26-27, :>2 { IFLA25, 29 §""strações 50 dustrador 48 índexa~o 68,71,72,76 indicação da biblioteca 39, 79 ~ no fluxo da catalogação I1I índice de assuntos 91, 95-96 em cadeia 96-97 ~ nota 54 --r Institut International de Bibliographie 121 .. ~ (cont.) de glossário 54 de índice 54 de título original 53 na descrição bibliográfica 53-55 !lotação de assunto no número dechamada 79.80-85 notação de autor no catalogo de identidade 99 no número de chamada 80, 85-87 número de chamada 39, 79-89,95, 103 acervo 87 data e edição 88 elementos distintivos 80,87-89 exemplar 88-89 no fluxo da catalogação I II notação de assunto 80-85 notação de autor 80, 85-87 número de classificação 79. 80-85 título 81. 86, 87-88 volume 88 número de páginas ou volumes 50 número de registro 106-107 número do livro na série 51 número internacional normalizado área 44 do livro ver ISBN número internacional normalizado das publ icações seriadas ver ISSN números da classi ficação catálogo interno 10 I-I 02 critérios para determinação 83-85 no número de chamada 79. 80-85 representação de assuntos 72-73. 91,96-97 organizadores de textos 59-60 Otlet, Paul 22, 35 páginas na descrição bibliográfica 50 Panizzi, Anthony 20, 23 partes da catalogação 38-39 Piedade, Maria Antonieta Rcquião 97 Piggott, Mary 69-70, 96 pista 56, 60, 90 pontos de acesso 39, 40, 56-78, 90 de assunto 60, 61, 68-76 de autor 13 de nomes pessoais 61-65 dc série 65-66 de título 65-68 de títulos uniformes 67-68 no fluxo da catalogação 109 ordem na pista 60 padronização 57 principal e secundários 56-61 ponto de vista da biblioteca I do autor I do item I. 3-4 do usuário 3-4 pontuação da descrição bibliográfica 29-30, 44, 45-:;5 prefaciador 48 prefixos de nomes pessoais 65 processo de comunicação 2-4 PRODASEN 31, 32 projeto CALCO 26. 31. 33-34 publicação área dos dados 49 data e local 49-50 remissivas 15. 18. 76-78. 98, 99, 100, , 101 ~ ~ representação descritiva 39 'responsabilidade área do título e da 45-47 na descrição bibliográfica 45-47 pela edição 48 pela série 51 Reunião Internacional de Especialistas em Catalogação 29. 43 revisor 48 ~ção Francesa, código de catalogação 18-19 Ribeiro, Antônia M. de C. Memória 46 Ribeiro, Duarte 24 Robredo, Jaime 31, 75. 97 Rostgaard, Frederic 18 qualidades do catálogo 10-11 qualificação do ISBN 55 ~nganathan, S.R. 2. 5. 9. 21. 82, 96 IEcrências bibliográficas norma ISO 690 3 I nota 54 registro bibliográfico 6-7, 40, 57-58, 91.95 registro do item ...s,atálo..go 106-107 -no fluxo da 'Catalogação 112 livro de tombo 106-107 . regra dos três' 47. 59 122 _~ Sambaquy, Lydia de Queiroz 25.26 Senado Federal 31. 32. 74. 77 série área 5 I-52 catálogo interno 102 ISSN 52 número do livro 51 ponto de acesso secundário 60 pontos de acesso 65-66 responsabilidade 52 título 51 Serviço de Intercâmbio de Catalogação (SIC) 26. 33 Sistema de Informações do Congresso (SICON) 31-32 sistemas de classificação 72, 73. 80, 81,82-83 Smithsonian Institution 20 Strout, Ruth French 12, 13, 14, 19, 20 subsérie 52 subtítulo 46 tabela de Cutter 21, 85-86 tesauros 75 ~ '-ãfternativo 46 área 46 catálogo externo 90. 92-93 catálogo interno 102 da série 51 na descrição bibliográfica 46 no catálogo oficial 104-106 no número de chamada 80, 86, 8788 original, nota 53 outras informações 46 ponto de acesso principal 59 ponto de acesso secundário 59-60 pontos de acesso 65-68 principal 46 uniforme 27.32.67-68. 102 tradutor 47-48 Trefler, Florian 16. 17 Tritheim, Johann 15-16 UNESCO 22, 24-25, 30-3 I UNIMARC 25, 27 UNISIST 30-3 I usuário. ponto de vista 3 VCBS (banco de dados) 32. 74 vocabulário controlado 74 volume na descrição bibliográfica 50 no número de chamada 88 Wanley, Humphrey 17 Wynar, Bohdan 68. 69, 71, 80. 81, 82. 83-85 123 lI'í OUTROS TÍTULOS DESTA EDITORA: D. GROGAN: A prática do serviço de referência. 1995. 196 p. F.W. LANCASTER: lndexação e resumos: teoria e ~ prática. 1993. 347 p. J. ROWLEY: 326 p. lnformática para bibliotecas. 1994. O.P. SILVA & F. GANIM: Manual da CDU 1994. 99 p. W. Seleção de materiais de informação.1995.110p. VERGUEIRO: ~-------------------------------------------------------Para incluir seu nome em nosso cadastro de vendas por mala direta, preencha o cupom abaixo: Nome: Endereço: Cidade: TEXTO COMPOSTO EM FONTE TIMES NEW ROMAN, CORPO 11/12, COM O PROCESSADOR DE TEXTOS WORDPERFECTTM, VERSÃO 6.0. COMPOSIÇÃO, ARTE-FINAL E FOTOLlTOS DE LEMOS INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO LTDA, EM IMPRESSORA A LASER DE 600 ppp. EM 23/10/1995. . . Estado: Coloque-o num envelope e remeta-o para: Lemos Informação e Comunicação Ltda. SRTS - Quadra 701 - Bloco K - Sala 831 Edifício Embassy Tower Brasília, DF 70340-000 CEP: . 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