Intervenção Farmacêuticaem Oftalmologia Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia Serviços disponibilizados nas farmácias comunitárias: Dispensa de produtos oftálmicos (óculos para presbiopia, produtos de higiene oftálmica e soluções para lentes contacto) Dispensa de suplementos alimentares oftálmicos Dispensa de tratamento ocular Aconselhamento em sintomas oftalmológicos benignos agudos Aconselhamento sobre prescrição médica Informação sobre lentes de contacto Informação sobre doença ocular crónica Referenciação à consulta médica Journal Français D´ophtalmologie. 2011; 34(3):168-174 Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia Comportamentos dos profissionais de farmácia: 11% dos profissionais referenciam corretamente os utentes para a consulta médica sem aconselharem qualquer produto; 89% dos profissionais aconselham MNSRM; 72% dos profissionais aconselham MNSRM e referenciação à consulta médica. Knowledge, Attitude, Practice Pattern of Ophtalmic Drugs in Pharmacist and its´Over the Counter Misuse. 2012 (Free Paper) Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia “Look after your Eyes” Public Health Campaign (Julho 2013) Members of the public are being encouraged to ‘look in’ to their local pharmacy in July to discover how their health affects their eyesight, and the simple steps they can take to avoid the sight loss which currently affects around 100,000 people in Wales. The “look after your eyes” campaign aims to improve public awareness of eye health and encourage people to take greater care of their eyes. The campaign will run from Monday 1 July until Wednesday 31 July in all 714 pharmacies across Wales. As part of the campaign, pharmacies will be reminding the 50,000 people who visit a pharmacy every day that around 50% of all sight loss is avoidable with early detection and treatment. They will advise people that adopting a healthier lifestyle can protect their vision – including reducing their chance of developing age related macular degeneration (AMD) by quitting smoking, and avoiding eye diseases such as Diabetic Retinopathy which are linked to obesity. http://www.cpwales.org.uk pharmacists referred 348 people for an NHS eye examination during the month-long campaign. Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia “Look after your Eyes” Public Health Campaign (Julho 2013) During the initiative. with 15% receiving five or more.uk .co. with a further 83 people to Welsh Eye Care Services. pharmacists reminded members of the public about the prevalence of avoidable sight loss and how living a healthier lifestyle could protect their vision. 50% of Optometry Wales’ members received at least one referral from a pharmacy.optometry. In addition. As a result. http://www. Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia Intervenção farmacêutica em oftalmologia: Doença Ocular Crónica Emergência Oftalmológica Sintomas Oftalmológicos Benignos Agudos Olho Seco Uso correto do medicamento . Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia Intervenção farmacêutica em oftalmologia: Doença Ocular Crónica Glaucoma Ângulo Aberto Retinopatia Diabética Degenerescência Macular Relacionada com a Idade Blefarite Emergência Oftalmológica Sintomas Oftalmológicos Benignos agudos Olho Seco Uso correto do medicamento . Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia Doença Ocular Crónica Glaucoma Ângulo Aberto Classificação do Glaucoma: Glaucoma Congénito Glaucoma Ângulo Fechado URGÊNCIA OFTALMOLÓGICA Glaucoma Ângulo Aberto – tratamento farmacológico Glaucoma Fármaco induzido . Semergen. • Representa 60-70% dos casos de glaucoma. 39(1):26-33 . 2013. • Bilateral mas assimétrico. • Assintomático nas fases iniciais (os sintomas só surgem quando há lesão irreversível do nervo ótico). • Sintomas: perda de visão periférica (visão em túnel). • O líquido produzido pelo olho drena lentamente a partir da câmara anterior • A elevação da pressão ocular ocorre lentamente (PIO>21mmHg). Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia Doença Ocular Crónica Glaucoma Ângulo Aberto • Neuropatia ótica adquirida. progressiva e crónica. 39(1):26-33 . Timolol Phisioglau. Insuf. Uveíte e antecedentes de Pigmentação da iris Prostaglandinas Latanaprost. Asma e DPOC Broncoespasmo Timoglau Miastenia grave Bimatoprost. Lumigan. Arteoptic. Arritmias Hipotensão Timoptol. 2013. Nyolol. Carteolol. Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia Doença Ocular Crónica Glaucoma Ângulo Aberto Terapêutica Farmacológica de 1ª Linha Classe Terapêutica Fármacos Nomes Comerciais Contraindicações Efeitos Secundários Bloqueadores beta Betaxolol. Bertocil. Cardíaca Bradicardia Levobunol. Betagan. Tafluprost Saflutan uveíte Ardor após aplicação Glaucomas de origem inflamatório Semergen. Xalatan. Trusopt. Alergia a sulfamidas Ardor nos olhos Carbónica Dorzolamida Dorzolamida MG Alterações do paladar Agentes Clonidina Edolglau. Anidrase Brinzolamida Azopt. Alterações cardiovasculares Ardor nos olhos adrenérgicos alfa Brimonidina Bglau graves Alterações do paladar HTA iMAO. 39(1):26-33 . Alphagan. Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia Doença Ocular Crónica Glaucoma Ângulo Aberto Terapêutica Farmacológica de 2ª Linha Classe Terapêutica Fármacos Nomes Comerciais Contraindicações Efeitos Secundários Inib. 2013. ADTs Agentes colinérgicos Pilocarpina Salagen Pacientes jovens Alteração da acuidade Antecedentes de uveíte ou visual e espasmo de cataratas acomodação em jovens Asmáticos Semergen. pharmacytimes. Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia Doença Ocular Crónica Glaucoma Ângulo Aberto Intervenção Farmacêutica Promoção da adesão à terapêutica Monitorização das prescrições Ensino da técnica de aplicação de colírio despiste de interações medicamentosas ou de interações fármaco-doença Diabetic Retinopathy & Glaucoma Management http://www.com . Sintomas: os sintomas surgem em estádios avançados da doença e incluem visão turva (dificuldade em ler. Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia Doença Ocular Crónica Retinopatia Diabética Complicação tardia da diabetes.com . conduzir ou reconhecer as pessoas). em resultado da hiperglicemia não controlada. Alteração dos vasos sanguíneos. vitrectomia. injeção intravítrea. Diabetic Retinopathy & Glaucoma Management http://www. que passam a permitir a passagem de líquido e sangue para a retina – edema macular diabético. flashes de luzes e perda súbita de visão. pontos negros ou flutuantes no campo de visão (moscas ou teias de aranha). corticosteróies oftálmicos.pharmacytimes. Tratamento: fotocoagulação. Promoção de consulta médicas regulares por médico especialista. Sensibilização para a necessidade de cumprir os objetivos terapêuticos (Hb A1c < 7%). Ensino da utilização dos dispositivos de medição e monitorização. Diabetic Retinopathy & Glaucoma Management http://www. pressão arterial e colesterol. Medição periódica da glicemia. Serviços Farmacêuticos Diferenciados – Consulta Farmacêutica e Revisão Terapêutica.com . Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia Doença Ocular Crónica Retinopatia Diabética Intervenção Farmacêutica Promoção da adesão à terapêutica antidiabética.pharmacytimes. Ações de sensibilização na comunidade sobre a patologia e os fatores de risco. . alteração das cores e aumento da sensibilidade à luz. Sintomas: mancha escura ou esbranquiçada no centro do campo visual. imagens enevoadas. distorção de linha direitas . multifatorial que resulta do envelhecimento da zona central da retina. diminuição da sensibilidade ao contraste. Causa perda progressiva da visão central ficando a visão periférica inalterada. Desenvolve-se gradualmente e sem dor e a perda de visão resultante é irreversível. Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia Doença Ocular Crónica Degenerescência Macular Relacionada com a Idade Doença degenerativa. perda rápida da acuidade visual. Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia Doença Ocular Crónica Degenerescência Macular Relacionada com a Idade Intervenção Farmacêutica Deteção Precoce . no espaço de 1-3 semanas! .Grelha de Amsler Referenciação a consulta médica de urgência. Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia Doença Ocular Crónica Degenerescência Macular Relacionada com a Idade Intervenção Farmacêutica Suplementos Alimentares Vitamina A Vitamina C Vitamina E Zinco Selénio Carotenóides (luteína e zeaxantina) Ácidos gordos essenciais (ómega 3) . com espessamento e frequentemente com formação de escamas e crostas ou de úlceras superficiais. Pálpebras apresentam-se vermelhas e irritadas. Classificam-se em blefarite infeciosa (resultado de infeção bacteriana) e blefarite seborreica (secundárias a um excesso de produção das glândulas sebáceas que desenbocam nos folículos à volta das pestanas). . Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia Doença Ocular Crónica Blefarite Inflamação das margens da pálpebra. após limpeza.Higiene palpebral – o olho afetado deve ser limpo com uma compressa embebida numa solução específica para limpeza palpebral. Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia Doença Ocular Crónica Blefarite Tratamento não farmacológico 1º passo . duas a quatro vezes por dia. 3º passo.Massagem das pálpebras – massagem suave na base dos cílios para drenar as secreções Tratamento farmacológico (reservado aos casos mais graves) Associações de antibióticos tópicos com corticosteródes .Aplicação de calor local – aplicação de compressas quentes durante 15-20 minutos. 2º passo. o doente deve usar soro fisiológico ou água para enxaguar os restos da solução. Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia: Doença Ocular Crónica Emergência Oftalmológica Glaucoma Ângulo Fechado Descolamento da Retina Sensação de Corpo Estranho Queimadura Sintomas Oftalmológicos Benignos agudos Olho Seco Uso correto do medicamento . edema com perda de transparência da córnea. Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia Emergência Oftalmológica Glaucoma Ângulo Fechado • Representa 10% de todos os glaucomas. diminuição da acuidade visual. dificuldade em visualizar detalhes da iris em comparação com o olho colateral. Semergen. • Elevação súbita da pressão intraocular (PIO > 40mmHg). dor ocular. vómitos. • Referenciação imediata para OFTALMOLOGIA. • Sintomatologia unilateral e aguda. olho duro à pressão. 39(1):26-33 . • Sintomatologia característica: início súbito. 2013. pupila ovalada em midríase. náuseas. • Sinais: hiperemia conjuntival. Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia Emergência Oftalmológica Glaucoma Ângulo Fechado Fármacos que causam ou exacerbam o glaucoma de ângulo fechado: ADTs (amitriptilina) Antihistamínicos H1 e H2 (exceto loratadina. levopromazina. clozapina) sertralina. duloxetina) Agonistas adrenérgicos β2 (salbutamol e Benzodiazepinas terbutalina) Descongestionantes nasais adrenérgicos tópicos Anticoagulantes orais Medicações atropínicas (atropina. fluvoxamina. trazodona. ipratropio e Nitroglicerina tiotrópio. desloratadina e fexodenadina) reboxetina) Antipsicóticos (clorpromazina. venlafaxina. antiparkinsónicos anticolinérgicos) Carbamazepina Cardesartan Semergen. 39(1):26-33 . Antidepressivos heterocíclicos (mirtazapina. fluoxetina. 2013. paroxetina. SSRIs (citalopram. idade avançada e trauma. história familiar de descolamento da retina. Am Fam Physician. Referenciação imediata para OFTALMOLOGIA. 2007. Sintomatologia unilateral e aguda. Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia Emergência Oftalmológica Descolamento da retina Separação da retina neuro sensorial do epitélio pigmentado da retina que conduz a uma rápida degeneração dos foto recetores devido à isquemia. cirurgia ás cataratas. 76(6):829-36 . pontos escuros que se deslocam no campo visual e visão turva. Fatores de risco: miopia. retinopatia diabética. Sintomas: perda total ou parcial do campo visual. o descolamento é precedido por fotopsias (clarões luminosos semelhantes a relâmpagos ou faíscas). Sintomas: dor ou picada local. 119:302-6 . dificuldade em manter as pálpebras abertas. Referenciação imediata para OFTALMOLOGIA em caso de: Partículas aderentes aos globo ocular Impactos a alta velocidade Não melhoria do desconforto ocular após lavagem ocular abundante e repouso. se necessário. Primeiros socorros: Lavar o olho com soro fisiológico ou água corrente. The American Journal of Medicine. NÃO esfregar o olho nem tentar remover o corpo estranho com cotonetes. gaze ou lenço de papel. 2006. Fazer um penso oclusivo e referenciar à consulta médica. Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia Emergência Oftalmológica Sensação de Corpo Estranho “Corpos estranhos” mais comuns: grãos de areia. insetos e limalhas. lacrimejo. com água corrente. Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia Emergência Oftalmológica Queimadura Térmicas ou químicas. acético). Referenciação imediata para OFTALMOLOGIA. 76(6):829-36 . Am Fam Physician. 2007. na ausência desta. Tratamento é mandatório mesmo antes de se procurar ajuda especializada – lavar abundantemente o olho exposto com uma solução salina esterilizada ou. cal) são mais perigosas do que queimaduras por ácidos (sulfúrico. lixivia. clorídrico. Queimaduras químicas por alcalinos (amoníaco. Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia: Doença Ocular Crónica Emergência Oftalmológica Sintomas Oftalmológicos Benignos agudos Conjuntivites Hemorragia Subconjuntival Hordéolo Olho Seco Uso correto do medicamento . esbranquiçada ou esverdeada. Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia Sintomas Oftalmológicos Benignos Agudos Conjuntivites Conjuntivite Bacteriana Apresentação unilateral.medscape. Instalação rápida e altamente contagiosa.com . Bacterial Conjunctivitis http://emediccine. Sintomas: Olho vermelho Dor ligeira a moderada/desconforto ocular Secreção mucopurulenta amarelada. o olho colateral é afetado em 1-2 dias. gel ou pomada oftálmica Cloranfenicol (Clorocil. Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia Sintomas Oftalmológicos Benignos Agudos Conjuntivites Conjuntivite Bacteriana Tratamento Farmacológico: antibioterapia tópica administrada na forma de colírio. Oftaquix .2013 . Micetinoftalmina ) Ácido Fusídico (Fucithalmic ) Tetraciclinas (Terricil ) Aminoglicosídeos (Gentocil ) Quinolonas (Oftacilox . Exocin ) A benignidade da infeção associada ás elevadas concentrações que se podem atingir no tratamento tópico explicam algum empirismo na seleção do antibiótico. Prontuário Terapêutico. Floxedol . Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia Sintomas Oftalmológicos Benignos Agudos Conjuntivites Conjuntivite Bacteriana Tratamento Farmacológico: Colírios – salvo indicação em contrário. Gel ou pomada oftálmica – quando usados em associação com colírios. são aplicados preferencialmente à noite. quando usados isoladamente devem ser aplicados 3-4 vezes por dia. o tratamento deve ser prolongado 48h após o desaparecimento da sintomatologia. Reforçar a importância do cumprimento dos esquemas posológicos por forma a minimizar as resistências a antibióticos! Prontuário Terapêutico. os colírios com antibacterianos devem ser utilizados por instilação de 1 gota de hora em hora ou de 2 em 2h reduzindo-se a frequência da aplicação em função da resposta à infeção.2013 . recomendar a limpeza do olho várias vezes por dia e imediatamente antes da aplicação do antibiótico – utilizar compressas esterilizadas e soro fisiológico unidoses ou produtos adequados à higiene ocular. . Não partilhar toalhas ou cosméticos. Quando a secreção mucopurulenta é abundante. Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia Sintomas Oftalmológicos Benignos Agudos Conjuntivites Conjuntivite Bacteriana Tratamento Não Farmacológico: Lavar as mãos frequentemente. evitar mexer nos olhos afetados. Eliminar lentes de contacto infetadas. Infeção evolui espontânea e favoravelmente em 2-4 semanas. o olho colateral é afetado em 1-2 dias.com . Viral Conjunctivitis http://emediccine. Altamente contagiosa (10-12 dias).medscape. Os sintomas pioram nos primeiros 3-5 dias melhorando gradualmente em 1-2 semanas. Sintomas: Hiperemia conjuntival Secreção hialina Prurido Sensibilidade à luz. Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia Sintomas Oftalmológicos Benignos Agudos Conjuntivites Conjuntivite Viral Apresentação unilateral. Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia Sintomas Oftalmológicos Benignos Agudos Conjuntivites Conjuntivite Viral Tratamento Farmacológico: recomendado apenas em caso de infeção por Herpes simplex ou varicela-zoster vírus Aciclovir (Zovirax) Ganciclovir (Virgan ) Aplicação 5xdia até ter ocorrido reparação do epitélio. Prontuário Terapêutico. o tratamento deve manter-se alguns dias após a cicatrização.2013 . Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia Sintomas Oftalmológicos Benignos Agudos Conjuntivites Conjuntivite Viral Tratamento Não Farmacológico: Compressas frias Soro fisiológico estéril (unidoses) Lubrificantes oftálmicos Viral Conjunctivitis http://emediccine.medscape.com . medscape. Allergic Conjunctivitis http://emediccine. Sintomas: Normalmente é bilateral Olho vermelho Pode manifestar-se com reação alérgica generalizada (com sintomas respiratórios) ou com queixas isoladas Prurido característico. poluentes. Associada a outras doenças alérgicas como asma. lentes de contacto).com . cosméticos. Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia Sintomas Oftalmológicos Benignos Agudos Conjuntivites Conjuntivite Alérgica Resulta do contacto do olho com alérgenos (pólen. fármacos. rinite alérgica e dermatite atópica. medscape. Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia Sintomas Oftalmológicos Benignos Agudos Conjuntivites Conjuntivite Alérgica Tratamento Farmacológico: Lubrificantes oftálmicos (casos mais simples) Anti-histamínicos oftálmicos (casos moderados) Inib da desgranulação dos mastócitos Descongestionantes precaução no aconselhamento! Anti-inflamatórios Corticosteroides oftálmicos (casos graves) indicação de oftalmologista! Allergic Conjunctivitis http://emediccine.com . Oxylin Patologias cardiovasculares Tetrizolina Visine AINEs Cetorolac Acular. Opticron mastócitos Nedocromil Tilavist Descongestionantes Fenilefrina Visadron Glaucoma ângulo fechado (agonistas α) Oximetazolina Alerjon. Levocabastina Allergodil . Fenolip. Livostin Inid desgranução Cromoglicato sódio Cromabak. Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia Sintomas Oftalmológicos Benignos Agudos Conjuntivites Conjuntivite Alérgica Classe Terapêutica Fármacos Nomes Comerciais Contraindicações Anti-histamínicos Azelastina. Elipa Prontuário Terapêutico.2013 . referenciar para a consulta médica.medscape. Allergic Conjunctivitis http://emediccine. Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia Sintomas Oftalmológicos Benignos Agudos Conjuntivites Conjuntivite Alérgica Tratamento Não Farmacológico: Evitar a exposição ao alergeno! Aplicação de compressas frias Aplicação de lubrificantes oftálmicos se a sintomatologia não melhorar em 7 dias.com . melhora espontaneamente em 7-14 dias. Uni ou bilateral. esforço (carregar objetos pesados. Não há comprometimento da visão.com . tosse. Autolimitado . Indolor.pharmacist. distúrbios da pressão arterial ou alterações da coagulação. Não requer tratamento! Managing Common Eye Conditions in the Pharmacy http://www. espirros). Pode resultar de trauma com lesão conjuntiva. Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia Sintomas Oftalmológicos Benignos Agudos Hemorragia Subconjuntival Olho vermelho muito intenso. Não há secreção. Lacrimejo. fotofobia e sensação de corpo estranho podem estar presentes. vermelhidão e sensibilidade na margem da pálpebra. Área tumescente pequena e arredondada com um ponto amarelo no centro da intumescência. 64 . Não espremer a glândula afetada! Na maioria dos casos drena espontaneamente com descarga de pus e alívio da dor. Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia Sintomas Oftalmológicos Benignos Agudos Hordéolo Abcesso palpável doloroso. Sintomas: Dor. CIM Ficha Técnica nº. Infeções e Inflamações da pálpebras. eritematoso que se apresenta de forma aguda na pálpebra. Muito comum em pessoas com blefarite crónica. CIM Ficha Técnica nº. Nos casos mais graves. Aplicação de pomadas antibacterianas oftálmicas 4x dia na fase inicial passando depois a aplicar 2x dia. pode ser necessário proceder a incisão e drenagem referenciar para a consulta médica. 2-4 x dia. Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia Sintomas Oftalmológicos Benignos Agudos Hordéolo Tratamento: Aplicação de compressas quentes 10-15 min. Infeções e Inflamações da pálpebras. 64 . Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia: Doença Ocular Crónica Emergência Oftalmológica Sintomas Oftalmológicos Benignos agudos Olho Seco Uso correto do medicamento . Olho seco evaporativo – aumento da evaporação lacrimal mesmo em presença de uma secreção lacrimal normal. ADTs. Olho seco fármaco induzido: anticolinérgicos.com . anti-histamínicos. diuréticos. contracetivos orais. hormonas. Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia Olho Seco Causas: Insuficiência lacrimal – deficiente produção de líquido lacrimal ou um desequilíbrio na composição do mesmo. antiparkinsónicos.pharmacist. entre outros. descongestionantes nasais. Nonprescription Products for Minor Eye Conditions http://www. Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia Olho Seco Sintomas: Desconforto ocular (secura. Nonprescription Products for Minor Eye Conditions http://www. irritação. sensação de corpo estranho) Fotossensibilidade Visão turva Fadiga ocular Olho vermelho Intolerância a lentes de contacto Inicialmente os doentes apresentas hipersecreção lacrimal A evolução dos sintomas é gradual.com .pharmacist. bilateral e crónica. com . Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia Olho Seco Tratamento Não Farmacológico: Evitar ambientes secos ou com substâncias irritantes (fumo.pharmacist. pó) Uso de óculos em dias de vento ou para nadar Aumentar a frequência do pestanejar Pausas durante a utilização de computadores Evitar esfregar os olhos Suplementos alimentares (ómega-3) Nonprescription Products for Minor Eye Conditions http://www. Liposic. Hylo-Comod. Hyabak. Davilose Povidona Oculotec Ác. Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia Olho Seco Tratamento Farmacológico: Lágrimas artificiais Pomada/Gel oftálmico Substâncias Ativas Nomes Comerciais Álcool polivinílico Liquifilm Carbómero Siccafluid. Lacryvisc. Hialurónico Oxyal. Optive Hipromelose Artelac. HolonVision. Vidisic. Opticol . pharmacist. deve ser referenciado para a consulta médica. Se o doente não melhora. devem ser preferidas as formulações em unidose. casos mais severos a frequência de aplicação pode ser aumentada para 4x dia. Treatment Options for Dry Eye Disease http://www.com . Pomada/Gel oftálmico – utilização reservada para noite (a maior viscosidade do produto aumenta o tempo de retenção na superfície ocular) Nota: em situações crónicas. após utilização de diferentes formulações. Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia Olho Seco Tratamento Farmacológico: Lágrimas artificiais – utilização diária 1-2x dia. Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia Resumindo… Fatores de referenciação à consulta médica Dor ocular severa Perda visual súbita Exposição química Trauma ocular Presença de corpo estranho Secreção purulenta Anormalidades corneanas Cirurgia recente Olho cronicamente vermelho Sintomatologia que não melhora ou agravamento dos sintomas . Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia: Doença Ocular Crónica Emergência Oftalmológica Sintomas Oftalmológicos Benignos agudos Olho Seco Uso correto do medicamento Técnica de aplicação e cuidados especiais Conservação Prazo de utilização . Destapar o colírio evitando contaminação da tampa 5. Lavar cuidadosamente as mãos 2. caso aplicável 3. Limpar o medicamento em excesso com uma gaze esterilizada . baixar a pálpebra inferior do olho onde se vai proceder à aplicação por forma a criar uma “bolsa” 7. Agitar o frasco (importante no caso de suspensões!) 6. Limpar o olho com gaze esterilizada e soro fisiológico (importante caso existam secreções!) 4. Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia Uso Correto do Medicamento Oftálmico Técnica de aplicação e cuidados especiais 1. Deixar cair uma gota no saco conjuntival tendo o cuidado de nunca tocar com o aplicador no olho 8. Com uma das mãos. Pestanejar suavemente ou manter os olhos fechados durante 1 a 2 min 9. Retirar lentes de contacto. destinam-se a utilização única devendo e excedente de fármaco não aplicado ser rejeitado pelo doente. . por não terem conservantes. Embalagens unidose. Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia Uso Correto do Medicamento Oftálmico Conservação À semelhança da maioria dos medicamentos. Alguns medicamentos devem conservar-se no frigorífico até ao momento da sua abertura. a medicamentos e produtos para uso oftálmico devem ser conservados em local seco e fresco (temperaturas < 25ºC) e ao abrigo da luz. devem ser utilizados no prazo de 1 mês (alguns podem ser utilizados durante 4 ou 6 meses) – ver embalagem! Após cumprimento do esquema terapêutico. o excedente medicamentoso deve ser rejeitado e convenientemente eliminado (ValorMed). Após abertura. . Intervenção Farmacêutica em Oftalmologia Uso Correto do Medicamento Oftálmico Prazo de validade e prazo de utilização Os medicamentos e produtos oftálmicos não devem ser utilizados após expiração do prazo inscrito na embalagem. fármacos acondicionados em dispensadores multidose. Obrigado pela vossa atenção! .