INEFAVEL_VOLUME_II.pdf

April 2, 2018 | Author: Alex Sander Guerra | Category: Philosophical Science, Science, Science (General)


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Volume IIC o p y r i g h t 2 0 1 2 © E xc e l s a L o j a d e P e r f e i ç ã o E s t r e l a d o A B C Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução. VOLUME II REVISTA DE ESTUDOS FILOSÓFICOS DA EXCELSA LOJA DE PERFEIÇÃO ESTRELA DO ABC REAA - GRAUS 4º A 14º SANTO ANDRÉ - 2012 C o p y r i g h t 2 0 1 2 © E xc e l s a L o j a d e P e r f e i ç ã o E s t r e l a d o A B C Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução. Universi Terrarum Orbis Architectonis ad Gloriam Ingentis EXCELSA LOJA DE PERFEIÇÃO ESTRELA DO ABC Fundada em 19 de março de 1970 Ordo Ab Chao Corpo Subordinado ao Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito da Maçonaria para a República Federativa do Brasil Rua Onze de Junho, 717, Santo André - SP - CEP 09015-520 Excelsa Loja de Perfeição ESTRELA DO ABC – Subordinada ao Supremo Conselho do Grau 33 do REAA da Maçonaria para República Federativa do Brasil – fundada em 19/03/1970 no vale de Santo André completou neste ano de 2012 42 anos de existência. É o corpo filosófico mais antigo do ABC. Abaixo os ex-presidentes que contribuíram para essa belíssima história de dedicação à Maçonaria universal: João Damasceno Bechler (1970-1972), Luiz Dias de Camargo Filho (1973-1976), Manoel Cano (1976-1978), Edilson Veras de Melo (1979-1981), José Ortiz (1981-1983), Gentil Cardoso (1983-1985), Sérgio Novi (1985-1987), André José de Andrade(1987-1988), Arlei Augusto Chimirra (1988-1989), Pedro T. Stefanelli (1989-1990), Antonio Di Prófio (1990-1992), Hélio Bertolozzi (1992-1993), Otávio Stefanelli (1993-1994), Antonio Décio Rossi (1994-1995), Apparício Sofner (1995-1997), Antonio Carlos Gonçalves (1997-1998), João Maria de Oliveira (1998-1999), Antonio José Rodrigues (1999-2000), Mario Claus Zuchna (2000-2001), Carlos José de Souza (2001-2002), José Maida (2002-2003), Eduardo Araújo (2003-2004), Antonio Guerra (2004-2005), Wolfran Gaebler (2005-2006), Waldoylson Tobias Barbosa (2006-2007), Irineu Américo Maziero (2007-2008), Israel Rosa (2008-2009), Marcelo Braz Fabiano (20092010), Vanderlei Roberto Rodrigues (2010-2011), André Micheloto (2011-2012) Administração 2012-2013 Presidente de Honra Marcelo Braz Fabiano TVPM ERIVAL DARÉ 1º Vig MAURO VRBAN 2º Vig ROODNEY FORTUNATTI MARQUES Or CARLOS ALBERTO ROCHA Sec Chanc MARCOS CASAL Tes CLÓVIS DE VIVO G do Selo JOSÉ SEVERIANO DE OLIVEIRA FILHO M de CCer RODRIGO DE SOUZA Hosp ROBINSON FERREIRA DE SOUZA G da T PEDRO PAULO CARAVIERI 1º Exp LUIZ CARLOS BARDI 2º Exp WILSON FRANCISCO DOMINGUES M de Harm WILSON MARCOS BIAZON Cobr Ext GERALDO JOSÉ PINTO C o p y r i g h t 2 0 1 2 © E xc e l s a L o j a d e P e r f e i ç ã o E s t r e l a d o A B C Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução. Proibida a reprodução. André Micheloto e Erival Daré que estão dando sequência ao programa desenvolvido pelo Irmão Marcelo B. Fabiano e após três anos de implementação seguimos firmes em nosso proposito de dar o merecido destaque aos altos graus do REAA através do aperfeiçoamento dos estudos. . Administração Excelsa Loja de Perfeição Estrela do ABC C o p y r i g h t 2 0 1 2 © E xc e l s a L o j a d e P e r f e i ç ã o E s t r e l a d o A B C Todos os direitos reservados.Agradecimentos A todos os Irmãos que passaram pela Excelsa Loja de Perfeição Estrela do ABC e deixaram suas contribuições para o aperfeiçoamento de nossos estudos maçônicos. Em especial aos Irmãos Vanderlei Roberto Rodrigues. ............................................. 36 • A LIBERDADE RELIGIOSA PARA O APERFEIÇOAMENTO DOS POVOS IMPORTANTE: T o d o o c o n t e ú d o d es t a p u b l i ca ç ã o é d e r e s p o n s a b il i d a d e d e s e u s autores......................................... Temas Grau 11 .. Proibida a reprodução................... Temas Grau 9 ..................................................................................................................... 28 • AS DOZE TRIBOS DE ISRAEL 7........................................... Temas Grau 12 ........................... 10 • OLHO POR OLHO............................. DENTE POR DENTE 3................................................. ............ 16 • VERDADE E LIBERDADE 5...................................................... Temas Grau 7 ......................................... Temas Grau 8 ............................................................................................... Tema Grau 5 ................................................... 20 • OS TRÊS ASSASSINOS DE HIRAM 6............................ 14 • A CONSTRUÇÃO DO EDIFICIO INTERIOR 4... Temas Grau 13 .................................... Temas Grau 10 ............................................ 06 • EQUIDADE E JUSTIÇA / JUSTIÇA E VINGANÇA 2...... C o p y r i g h t 2 0 1 2 © E xc e l s a L o j a d e P e r f e i ç ã o E s t r e l a d o A B C Todos os direitos reservados........ 35 • QUAIS AS LIÇÕES QUE APRENDEMOS NESTE GRAU E QUE DEVEMOS APLICÁLAS NA VIDA PROFANA E MAÇONARIA” 8..........................1.................................................................. Pelo Princípio da Igualdade. A Justiça é uma virtude que consiste em dar ou deixar a cada indivíduo o que por direito lhe pertence. alçada. Ação de reconhecer os direitos de alguém a alguma coisa. É o principio básico de um acordo que objetiva manter a ordem social através da preservação dos direitos iguais. Equidade é uma justiça fundada na igualdade. e as exigências do bem comum que se instituem como princípios de ordem superior na aplicação das Leis. pela ira e pelo rancor. sendo na verdade um vingador.. desde que atendidas às razões de ordem social. vista pela boa fé. razão fundada nas leis. aquele que faz justiça pelas próprias mãos é motivado pela vingança. exercício desse poder. que a impõe. retidão da alma que a graça vivifica. o que não torna justo sua ação. é conformidade com o direito. Poder de decidir sobre os direitos de cada um. de atender às suas reclamações. aplicando o princípio do que vem do Direito Natural em face da verdade sabida ou da razão absoluta C o p y r i g h t 2 0 1 2 © E xc e l s a L o j a d e P e r f e i ç ã o E s t r e l a d o A B C Todos os direitos reservados. do que a própria regra do Direito. sendo alimentado pela verdade. Estado de graça. mais deve ser atendida a razão. às suas queixas etc. pela imparcialidade. (imparcialidade) com uma balança nas mãos (equilíbrio) e (igualdade). pela raiva. Magistrados e todas as pessoas encarregadas de aplicar as leis. fundando na circunstância especial de cada caso concreto.TEMA GRAU 5 Justiça e Equidade Justiça e Vingança {Domingos Carmine Fernandes Rossini } O termo Justiça do latim iustitia. Tribunais. . Já a vingança é alimentada pelo ódio. Sendo assim. Jurisdição. de premiar e de punir. o que chamam erroneamente de justiceiros. não é a toa que o símbolo é uma estátua com olhos vendados. Proibida a reprodução. inocência primitiva antes do pecado do primeiro homem. Autoridade judicial. pelo bem e pelo equilíbrio. diz respeito à Equidade (igualdade) de todos os cidadãos. tratando os desiguais igualmente quando a lei se mostra injusta quando ai a equidade virá corrigir seu rigor. reportagens e. dentre muitos outros. clamando por justiça pela morte de sua filha. estava sempre em jornais. revistas. Como função social. Por essa razão torna-se alvo fácil para a manipulação da mídia e de alguns que acreditam que a majoração do Direito Penal trará algum resultado prático para a crescente violência que se instalou no Estado Brasileiro. quais sejam. contudo sentiu-se ofendida quando a "justiça" foi feita em favor do réu. o que tem ocorrido é o apelo pelo endurecimento do Código Penal o que leva a pensar se a sociedade não está confundindo justiça com vingança. Ela sentiu-se satisfeita quando atingiu o seu objetivo de majoração do Direito Penal. jornais escritos.A população está exausta! Cansada da lentidão da justiça. C o p y r i g h t 2 0 1 2 © E xc e l s a L o j a d e P e r f e i ç ã o E s t r e l a d o A B C Todos os direitos reservados. O que se tem observado é que há uma busca incessante por soluções paliativas para o problema da criminalidade que causarão outros transtornos à sociedade. o que se observa é que a sociedade não conhece as funções da pena e acredita que a sua função é apenas "vingar" o mal cometido à vítima. principalmente a criminal. Contudo. programas de televisão. dentre outros absurdos. Com isso. Percebe-se claramente esse fato quando se analisa os projetos de lei propostos pelo e ao legislativo no sentido de aumentar penas. o agravamento da situação do sistema penitenciário e a coexistência e convivência de menores condenados por delitos de menor periculosidade com delinqüentes considerados de alta periculosidade. está cansada de ver a impunidade cada vez mais crescente. muitas vezes. Com esse fundamento. Vê-se a todo instante o descrédito da sociedade para com a justiça. até. de sua inoperabilidade. A mãe da vítima. passeatas clamores por justiça. Proibida a reprodução. mascarando a verdadeira intenção que é a vingança. diminuir a maioridade penal. movimentou todo o país para ser cúmplice de sua "vingança". Prova disso é o caso "Daniela Perez". Glória Perez. . que culminou com o acréscimo no rol dos crimes hediondo do homicídio qualificado. O que se vê nesse caso é a comprovação de que o clamor por justiça mascara. Quantas vezes não vemos em noticiários. a pena tem a obrigatoriedade de recuperar e/ou reeducar o condenado para que ele retorne a sociedade e seja por ela reabsorvido como um cidadão. o clamor por vingança. rituais. haja o programa de reeducação e progressão. este direito inclui a liberdade de. ao reverso. conforme positiva a lei. C o p y r i g h t 2 0 1 2 © E xc e l s a L o j a d e P e r f e i ç ã o E s t r e l a d o A B C Todos os direitos reservados. e quando ela é acionada. fundamentos e princípios.” Analisando as fronteiras entre a Justiça e a Vingança. esclarecer à sociedade que não é majorando as penas ou diminuindo a maioridade penal que será resolvida os problemas da criminalidade. Há. A Declaração Universal dos Direitos Humanos. deve-se. democracia e a Vingança afeta os nossos sentimentos levando os resultados à aplicação do que é mal. devemos fazer um esforço pra não confundir justiça com vingança. A Justiça possui normas. fundamentos vinculados a direitos. Por essas e outras razões. pois a justiça é um valor universal. esses rituais. bem como projetos sociais que retirem das ruas os menores. passarão pelos mesmos portões retornando à sociedade. Em que de um lado estão os direitos individuais ou coletivos supostamente violados. portanto. . ter opiniões e de procurar.O que leva a essa situação é o desconhecimento da população da Lei Penal. que tragam verdadeiras soluções para esses problemas. essas normas. para que assim o clamor popular por justiça seja alcançado. dentre outros. dentre outros que devem ser respeitados. Nas democracias. da culpabilidade. seja ela privativa de liberdade ou não. mas não são. para que a pena cumpra a sua função social. da humanidade. sem interferência. a necessidade da aplicação de políticas menos severas. Urge. solidariedade. da violência e da impunidade. ela se defronta com o princípio do contraditório. necessita-se que o pensamento com relação ao delinqüente mude no sentido em que ele seja visto como pessoa e não mais como um ser desprezível. Proibida a reprodução. vez que aquele que adentra os portões do presídio. dignidade. para que seja alcançado o seu objetivo de recuperação do condenado. junto de outros valores tais como a liberdade. que podem até serem coisas parecidas. protocolos. Antes de pensar em endurecimento do Direito Penal. contudo não menos repressivas. Assim como. mais cedo ou mais tarde. da legalidade. profissionalizando-os e dando-lhes novas vertentes. Para que haja o combate efetivo da criminalidade deve haver a aplicabilidade das penas alternativas. Adotada e proclamada pela resolução 217 A (III) da Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948 no Artigo 19 nos diz: “Todo ser humano tem direito à liberdade de opinião e de expressão. e de outro os direitos humanos dos acusados. procurar soluções para a humanização da pena. para aqueles para os quais a pena privativa de liberdade seja a ultima ratio. expressam a vontade e as escolhas da coletividade. antes de cogitar o enrijecimento da Legislação Penal. receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras. Devemos resistir a vontade de vingar-nos e devemos expressar amor. mas tão somente fazer o outro experimentar um dano maior do que causou. e não veja nem um Irmão sequer para ele favorecer. não te alegres. amados. afinal este é o caminho apresentado por Cristo. Rosa Cruz ou qualquer outra Irmandade existente. MARIEL.guerreirosdaluz. Tal coisa além de crime passível de Denúncia ao Ministério Público é também pecado de Iniqüidade. Proibida a reprodução.br/ Revista Filosofia Ciência & Vida.com. Referência Bibliográfica: JúrisWay.Todavia a vingança visa o Mal. e isso seja mau aos seus olhos. A Bíblia diz em Romanos 12:19 “Não vingueis a vós mesmos. aberto e direto com o outro. “Sistema Educacional Online” Wikipédia a enciclopédia livre. mas dai lugar à ira de Deus. Espera-se sempre que a Justiça seja cega. A vingança é uma retaliação com objetivos essencialmente destrutivos. Maçom. n. Devemos deixar a vingança nas mãos de Deus. e quando tropeçar. O melhor caminho sempre é o da reconciliação. A vingança não busca acordos ou reconciliações. da tolerância e do diálogo pessoal franco. diz o Senhor”. porque está escrito: Minha é a vingança. sendo que elas são sempre as mais inexplicáveis. Vingança” Http://www.46. a sua ira”. mesmo quando essa usa do sistema judiciário para se satisfazer. não se regozije o teu coração. duradouras e cruéis da história humana. . e desvie dele. Afinal a Bíblia também diz em Provérbios 24:17-18 “Quando cair o teu inimigo. Provérbios 20:22 “Não digas: vingar-me-ei do mal. Política. mesmo que os cristãos incoerentemente prefiram levar adiante suas guerras religiosas. espera pelo Senhor e ele te livrará”. quer ele seja evangélico. “Justiça. eu retribuirei. o qual é contra a própria Justiça e Eqüidade. então o Cristão deverá persegui-la. a qual reflete um senso primitivo do que seja justo. antes de iniciar sua perseguição ao outro em busca de vingança. Liberdade. Desse modo enquanto houver a possibilidade de diálogo e reconciliação. do perdão. Artigo: “Os viéses da vingança” C o p y r i g h t 2 0 1 2 © E xc e l s a L o j a d e P e r f e i ç ã o E s t r e l a d o A B C Todos os direitos reservados. não se alegrando quando o seu inimigo fracassa. para que o Senhor não o veja. MARRA. Essa é uma condição humana absolutamente natural. Dependendo do grau de gratidão que exista no coração de uma pessoa. São criminosos e para criminosos. uma leve ofensa ou uma grave injuria. o benefício desaparece em velocidade decepcionante para aquele que praticou a benfeitoria. Para tais pessoas. Somente a morte do ofensor poderá reparar a ofensa sofrida. Não são pessoas normais. a única maneira de aplacar tal fúria é o crime. para estas outras pessoas. O saldo que fica é um saldo consistente e indelével. a reparação possível é a violência suprema. podem desencadear a cólera que deseja a reparação. a ofensa se mantém viva na memória e na maioria das vezes. se forem ofendidas. basta ser atingido de alguma forma e o desejo de vingança surge em um passe de mágica às vezes em intensidade normal para algumas pessoas e às vezes em forma de fúria incontrolável para outras pessoas. o ímpeto superlativo inicial não se arrefece e se mantém latente definitivamente. mas aos poucos esse ímpeto inicial se arrefece sem desaparecer completamente. o primeiro impulso é de explosão e violência desmedidas e em grau superior ao tamanho da ofensa. um benefício. não têm esta perenidade ou possibilidade de preservação da parte de quem o recebeu. Normalmente o ser humano sente o desejo de vingança sem fazer o menor esforço para isso. dente por dente {Irmão Isac Bispo Ramos} U ma ligeira impressão. Um bem.TEMAS GRAU 7 Olho por olho. Normalmente. por toda uma vida. mas o fato é que a ofensa fica e a gentileza se evapora no éter da memória. Infelizmente. O primeiro impulso é superlativo mesmo. onde o direito considerado alcança apenas o lado deles mesmos. Proibida a reprodução. . é a violência absoluta para cobrar uma divida de qualquer tamanho pelo maior preço que conseguirem imaginar. um favor ou uma gentileza. não há argumentação ou atenuantes. um benefício é rapidamente esquecido. existe apenas um espectro de senso de justiça. O outro lado não tem direito C o p y r i g h t 2 0 1 2 © E xc e l s a L o j a d e P e r f e i ç ã o E s t r e l a d o A B C Todos os direitos reservados. Para estes. e ao mesmo tempo. criar. mas quando se aprofunda na questão. . Há quem avalie que contra os criminosos devamos aplicar a velha Lei do Talião. o que fazer então? Cabem ainda outros questionamentos. atendendo a diversas necessidades e circunstancias. procurando contemplar múltiplas condições compondo assim um verdadeiro arcabouço para de forma organizada e racional disponibilizar medidas aplicáveis em uma ou outra ocorrência de crime. o processo de vingança se desencadeia automaticamente. vingança e crime? Esse círculo interminável faria desaparecer a justiça perfeita? Por estas tantas indagações fica clara a ineficácia da Lei do Talião e a necessidade da definição de outros mecanismos para proteger as pessoas e impedir a ação dos criminosos.algum. Diante disso. apresentar e converter em leis inúmeros princípios e diretrizes. fica claro que praticar esta premissa se torna possível. O fato é que um crime pode causar um determinado dano em diversas situações. tem apenas o dever de não atingi-los. fica pendente a resolução do problema. apenas em algumas poucas circunstancias e condições. “Olho por olho. e se atingi-los. sem no entanto praticar as mesmas ações condenáveis. cobrar o valor devido na exata proporção do débito contraído. poderíamos achar que seria uma condição justa. dentre por dente”. C o p y r i g h t 2 0 1 2 © E xc e l s a L o j a d e P e r f e i ç ã o E s t r e l a d o A B C Todos os direitos reservados. Nossos juristas e legisladores refletindo sobre estas e tantas outras situações. a vitima se equipararia ao criminoso tornando-se criminosa também? A aplicação sistemática e progressiva da Lei de Talião produziria ou não um círculo interminável de violência. valeria à pena aplicar-se tal lei? Os efeitos produzidos pela aplicação da lei atenderiam as necessidades provocadas pelo crime cometido? Haveria reparação efetiva do dano causado? Seria restaurada a condição que a vítima possuía antes de sofrer as conseqüências do crime? E mais. não apresentar condições para se reproduzir a mesma circunstância e se aplicar a Lei do Talião contra o criminoso. onde se imputa uma pena correspondente ao crime cometido. ao se aplicar uma lei extrema de proporção semelhante ao ato criminoso. ao longo dos anos acabaram por desenvolver. Em uma análise superficial. Proibida a reprodução. considerando-se a inaplicabilidade da lei e a necessidade da contenção do criminoso e da punição. frustrando-se assim o objetivo da lei. rigorosa e eficaz. cada país tivesse abordado e definido as questões da justiça com as nuances e particularidades especificas de cada país e região. embora tendo muitos pontos comuns. praticar a Lei do Talião se torna uma grande frustração. do sadismo e da violência desmedida. há princípios universais válidos para todos os países. é necessário punir os criminosos com severidade e rigor de acordo com as possibilidades práticas. conclui-se que mais importante que obter a vingança. o sofrimento de uma vítima persiste definitivamente. Talvez o ponto culminante seja a eficácia. no sentido de se cobrar o valor possível.Ou seja. Nem sempre os homens envolvidos em questões de justiça. Proibida a reprodução. consideram-se satisfeitos com as determinações. Infelizmente. muitas vezes menor que a dívida contraída. é o desenvolvimento de mecanismos para coibir novas ações criminosas. uma fórmula simples e direta de satisfazer seus anseios. o estado democrático de direito tem mecanismos planejados para atuarem em quaisquer circunstâncias e resolver as disputas entre os cidadãos e contribuintes. conclusões e resultados da justiça de seus países. pratica-se a vingança e a dor da perda não desaparece. pelo equilíbrio e pela realidade. mas as particularidades são uma necessidade perfeitamente compreensível. tratou das questões da justiça conforme sua própria visão. Friamente. piores que os criminosos. acreditando encontrar na Lei de Talião. a forma que mais se aproxima do equilíbrio necessário para se estabelecer o direito. Sem dúvida. fazendo com que. Não podemos nos enveredar pelos descaminhos da crueldade gratuita. muitas vezes. Como a possibilidade de se obter vingança é maior do que reconstituir perdas sofridas e como muitas vezes a reconstituição das perdas é simplesmente impossível. iludidos de que essa seria a melhor solução para as suas demandas. sob pena nos tornarmos quiçá. Primando pelo bom senso. como deve ser a atividade dos legisladores ao avaliar situações para conceber leis que atendam as necessidades dentro das possibilidades. balizando suas definições em cultura própria influenciado por crenças e conceitos específicos. as diversas nações do mundo tiveram que encontrar meios para lidar com estas mesmas questões e cada uma delas segundo seus usos e costumes. Temos que encontrar o difícil limite da aplicação exata da pena severa. Ao longo da história. mas do ponto de vista da sociedade dos homens. C o p y r i g h t 2 0 1 2 © E xc e l s a L o j a d e P e r f e i ç ã o E s t r e l a d o A B C Todos os direitos reservados. tendo ocorrido a vingança ou não. mas fundamentalmente assegurando-se a contenção do criminoso e a realização de ações preventivas que protejam as pessoas e preserve a vida e o patrimônio. se a Lei do Talião não atende determinadas situações. . é o respeito às autoridades e as leis instituídas. A insatisfação dos homens com as determinações da lei provoca-lhes o desejo individual de praticar justiça por meios próprios. mas definida como objetivo pela sublime instituição. a reflexão e a ponderação surgem como conseqüência natural. que evidentemente carrega em seu bojo ingredientes como a reflexão e a ponderação sobre as questões. a melhor possibilidade é a de nos aprofundarmos na reflexão e no estudo. tão distante ainda. . Sendo partidária da Justiça que se aproxime o máximo possível da perfeição. é possível encontrar melhores soluções do que as soluções intempestivas adotadas abruptamente no calor e sob as emoções dos acontecimentos. Ao praticar a tolerância. para nos aprimorarmos constantemente e dessa forma nos aproximarmos da perfeição. Proibida a reprodução. a Maçonaria não poderia apoiar um critério tão propenso ao erro e ao excesso. Dada a complexidade da avaliação do que seja justiça. Com isso.A Maçonaria afirma e reafirma seu principal objetivo de tornar feliz a humanidade. C o p y r i g h t 2 0 1 2 © E xc e l s a L o j a d e P e r f e i ç ã o E s t r e l a d o A B C Todos os direitos reservados. estimulando o desenvolvimento das virtudes dentre as quais se inclui a tolerância. Temos por obrigação pesquisar.. o bem do mal. Desde que consiga sentir a medida certa de cada coisa. Somos detentores do conhecimento que estivermos aptos a adquirir e este conhecimento.. Alguns dirão que é uma sociedade secreta.. fazer de pedaços de Pedra. que guarda segredos milenares. “. e acontece por que já existe dentro de cada indivíduo. desde que consiga diferenciar o certo do errado.. aprender. Quantas coisas somos nós! Na verdade não somos detentores de segredos milenares. POR QUE SOMOS PEDREIROS. . somos sim ávidos pelo conhecimento. ufa. assimilar aquilo que possa engrandecer nosso conhecimento e que possa ser usado afim de tornar o mundo em que vivemos. Nosso trabalho é reconstruir dia a dia esse Universo. não começa pelo mundo. Por que todas as Pedras são pedaços da Grande Pedra Original de que o Universo nasceu. e determinar os destinos do mundo. Uma mudança que acontece em cada célula do seu ser. Na verdade. Projeto arquitetônico árduo e bastante complicado. tem que começar muito lá dentro. Para ser mais exato. pois o círculo ainda está muito grande e abrangente. uma Pedra só.. não começa pela sua cidade. Não começa pelo seu país. reajustando pedaços de Pedra que andavam separados de sua raiz. maçom ou profano. Como pedreiros que somo na origem. no poder central de todos os países. que a construção de um mundo melhor. pelo seu bairro. a justiça da injustiça. está ao alcance de qualquer ser humano.. infiltrada na política.” Trecho do Livro “Zorobabel – Reconstruindo o Templo” de Zé Rodrix. não começa nem dentro de nossa casa. fatalmente o leigo e o maçom despreparado. Acontece no entanto. Deve começar na pequena parte e se expandir. entenderão apenas parte do conteúdo. C o p y r i g h t 2 0 1 2 © E xc e l s a L o j a d e P e r f e i ç ã o E s t r e l a d o A B C Todos os direitos reservados.. Proibida a reprodução.TEMAS GRAU 8 A construção do Templo interior {Irmão Geraldo José Pinto} . Q uando se fala de maçons no mundo profano. na economia. com o intuito de vigiar.. Não há simplicidade nesse trabalho e deve ser feito conforme o projeto estabelecido pelo GADU .por que esta é a arte dos Pedreiros. um lugar melhor. nos foi confiada a tarefa de erguer um mundo mais justo e perfeito. deve ser envolvido em desprendimento e boa vontade. Descobrimos também que as pedras que entendíamos como muito bem acabadas e polidas. ainda poderiam ficar melhores e temos que retomar o trabalho daquele ponto em diante. ou seja. as lições aprendidas devem ser compartilhadas.Zé Rodrix C o p y r i g h t 2 0 1 2 © E xc e l s a L o j a d e P e r f e i ç ã o E s t r e l a d o A B C Todos os direitos reservados. Desta forma devemos nos esmerar em realizar internamente um trabalho perfeito ou o mais próximo disso possível. Cada pedra assentada nessa obra interior tem que ser calma e delicadamente desbastada. habitaria o edifício que erguemos dentro de nós e se este edifício seria digno de receber este Deus. O alicerce forte deve ser formado com a argamassa feita na estrutura familiar e do conhecimento bom e sólido adquirido com o tempo. depois de ganhar forma e tornar-se habitável. Citação: Rodrix. Proibida a reprodução. Cada pedra assentada na construção do edifício interior de cada maçom. que pode até ter sido colocada há muito tempo atrás. seus calabouços. A construção do edifício interior de um maçom. assim como o movimento de expansão do universo. se preocupou em edificar um templo. Expansão gradativa e constante do aprimoramento interior. deve ser exposta. sem no entanto ter como intenção. colocar-se num patamar mais elevado que seu semelhante. pode ser exposto e desta forma servir como referencia para que outros construam o seu. o Deus ao qual rogamos. devemos nos preocupar se. Por sermos humanos e imperfeitos. “Zorobabel – Reconstruindo o Templo” Bibliografia: Livro “Zorobabel – Reconstruindo o Templo” . e resta saber até que ponto estas mazelas podem interferir na capacidade deste edifício abrigar nosso Deus. não poupando esforços e dedicação. e depois que este edifício interior estiver em pé e firme. sem que o maçom saiba e que só descobrirá com o passar do tempo. tem seus labirintos. pois sabemos que cada construção tem suas problemas estruturais. se dá à partir da colocação da pedra fundamental. este compartilhar. A grande pergunta a fazer é a seguinte: Assim como Salomão. Zé. para que fosse digno de seu Deus habitar. alinhada e livre de imperfeições e é por isso que uma construção dessas leva muito tempo para tomar forma.as boas ações devem transbordar o limiar de nossas mentes. suas paredes com pequenos defeitos. entendendo que nossas convicções podem estar erradas. de tempos em tempos descobriremos que assentamos uma pedra bem acabada em terreno instável. .De dentro para fora. nos tornando mais livres. Não falo da verdade relativa onde o seu contrário é a mentira. Proibida a reprodução. Verdades conhecidas existentes e Verdades ainda não desvendadas. É o ingresso para uma viagem à descoberta do Universo. etc. da lei da gravidade. se é que iremos? As respostas para estas perguntas nos remetem a procurar a Verdade. Ela simplesmente existe. É a chave para o conhecimento de quem somos. C o p y r i g h t 2 0 1 2 © E xc e l s a L o j a d e P e r f e i ç ã o E s t r e l a d o A B C Todos os direitos reservados.TEMAS GRAU 9 Verdade e Liberdade {Irmão João Ricardo Farina Dutra} N inguém ao certo sabe realmente o que vem a ser a Verdade. . E o que é a Liberdade? Liberdade é ser livre. aquela em que buscamos incessantemente. A Verdade é uma instituição complexa e a soma de múltiplas Verdades. É como a lei da ação e reação. quer você acredite ou não. Mas que Verdade é essa? Penso que esta Verdade é aquela que independe de você acreditar ou não. A medida que vamos descobrindo a Verdade vamos nos desamarrando de antigos conceitos e por conseguinte. puro de alma. para onde iremos. Elas simplesmente existem. Refiro-me à Verdade absoluta. mas sempre e ansiosamente esperadas. Claro que não se deve confundir com libertinagem. irresponsabilidade. Tomar atitudes sem a preocupação do certo e errado. Desde que nascemos tentamos responder algumas perguntas como: quem somos? De onde viemos?. como um "optar por nós mesmos". Assumindo nossa responsabilidade existencial. sejam biológicas. mas porque sabemos o que pretendemos fazer de nós. transformamos a disciplina externa em auto-disciplina. não como liberdade em relação a condições. Proibida a reprodução. não pode existir sem liberdade. sempre há um "de um modo ou de outro". estaremos conquistando a liberdade. numa verdadeira dialética da autonomia. porque sendo livre. E. a liberdade para a tomada de posição perante todas as condições. que. não será uma livre escolha. mas como um valor por nós escolhido. nas porque sejamos submissos às ordens. Liberdade condicionada pela responsabilidade. por sua vez. mas sim como liberdade para algo. liberdade que ele tem. da necessidade de escolhermos dentre princípios entre si contraditórios? Tal escolha. ao escolher o que verdadeiramente fazemos de nós. O homem só se eleva à condição de existente. Recusando-nos como "coisa" e enveredando pelo desdobramento de nossas possibilidades existenciais. decidindo com liberdade nossas escolhas de vida. sem consciência e responsabilidade. psicológicas ou sociais. de nossas possibilidades de dispormos de nós mesmos. A escolha de suas possibilidades é um ato de sua liberdade. o fazemos à medida em que aceitamos a responsabilidade de nossa existência. . Quantas vezes nos encontramos diante de alternativas de valores. não arbitrariamente. não como algo a que estamos presos.Liberdade é vista como um dos valores fundamentais da existência. quando assume a dimensão da liberdade. de assumir uma atitude para com seu destino. de nos autodeterminar. a cada instante decide o que é. E a disciplina é fundamental para a consecução de nosso projeto existencial. É essa condição de liberdade que podemos conquistar e. se feita impulsivamente. de um modo ou de outro e até à morte. de fato. C o p y r i g h t 2 0 1 2 © E xc e l s a L o j a d e P e r f e i ç ã o E s t r e l a d o A B C Todos os direitos reservados. não como liberdade de algo. ou seja. mas com responsabilidade. Na ingenuidade. . fazer o que desejar escolher o que quiser. enquanto não dominar seu próprio ser. nem fisicamente nem espiritualmente. a escolhemos por termos a liberdade de optar por ela. Ainda assim. acreditamos com todas as forças que existe um bom velhinho no Pólo Norte. faz o que está programado para fazer.TEMA GRAU 9 Verdade e Liberdade {Irmão Wilson Marcos Biazon} “S ê corajoso para defender a Verdade". ainda que sejas poderoso. algo que seja verdade para mim. o poder de pensar por si só. pois não há apenas um tipo de liberdade. raciocinar e se expressar a respeito de suas opiniões. por mais poderoso que seja. A verdade é um fator relativo. Ninguém diz tudo aquilo que pensa. dá-me pena e riso o teu poderio” (Josemaria Escrivá). para distinguir a verdade da mentira? Liberdade pode também ser diferente para pessoas diferentes. Um computador não faz escolhas erradas. Em pleno século XXI. a respeito do assunto. Sendo assim o ser C o p y r i g h t 2 0 1 2 © E xc e l s a L o j a d e P e r f e i ç ã o E s t r e l a d o A B C Todos os direitos reservados. que se formos bonzinhos nos presenteará. pode ser que deixe de ser amanhã. sabendo que a nossa decisão é errada. Questiono-me então. logo não tem liberdade. Outro problema é que mesmo com tantas leis. Nesta frase. Quando leio esta frase me deparo com um dilema: à qual verdade é referida a mesma? “Se não és senhor de ti mesmo. pode não ser verdade para outra pessoa. Afinal a sua liberdade termina onde começa a liberdade do próximo. além do citado acima. Simplesmente perdemos a ingenuidade ou adquirimos maturidade e conhecimento suficiente. reparo que o poder não necessariamente representa liberdade. códigos e estatutos. do porque de deixarmos de acreditar nisso. ainda hoje. Até a liberdade de pensamento pode ser limitada se for imposta uma doutrina. Ninguém é livre. Liberdade também é delimitada pela nossa consciência. há escravos mundo afora. Muitos deles nunca foram livres. Ninguém é livre enquanto não aceitar que não pode ser totalmente livre. pois mesmo inseridos em um contexto onde há liberdade de expressão. algo que é verdade para mim hoje. Sobre a frase anteriormente apresentada. Claro exemplo disso é de quando somos crianças. e consideram liberdade. há pessoas que mal conhecem a liberdade. Considero a liberdade um conceito relativo também. Proibida a reprodução. Muitos acreditam que liberdade é viver livre. Já outros vão mais além. C o p y r i g h t 2 0 1 2 © E xc e l s a L o j a d e P e r f e i ç ã o E s t r e l a d o A B C Todos os direitos reservados. verdade e liberdade. mas muitos ângulos de visão de um mesmo fato. E não haverá uma verdade sua se você não tiver a liberdade para escolher no que você crê. e só perceberá que tinha liberdade quando perdê-la.humano sempre correrá atrás do que não tem. Voltando à questão da verdade. por isso minha verdade também é mutável. A verdade de ontem não é a mesma verdade de hoje. . Correlacionando os dois temas. Ainda por cima eu não sou a mesma pessoa que era ontem. afirmo então que não há liberdade se lhe for imposta uma verdade diferente da que você acredita. Proibida a reprodução. Não há apenas uma grande verdade para a vida. companheiros e mestres. . filho de uma viúva. toques e palavras adequadas. como sábio. A LENDA DE HIRAM ABIFF A lenda diz que Salomão. Estes obreiros tinham diversos graus de capacidade e diferentes talentos individuais. ocas. “Rei Consciência”. pediu a Hiram. Hiram construiu e ergueu no Templo duas grandes colunas de bronze. eis que a lenda de Hiram explica a perseguição e a captura dos assassinos. pois. Determinou que os Aprendizes recebessem seu salário na primeira coluna. os repartiu em três categorias: aprendizes. Cada categoria de obreiro. Hiram deu a cada um a maneira de ser reconhecido como tal por meio de sinais. justo e benevolente. Proibida a reprodução.TEMA GRAU 10 Os três assassinos de Hiram {Irmão Juan Calvet Reverter} O Grau 10 é o complemento do Grau 9. Era. Hiram. na segunda e os Mestres na “câmara do meio”. os Companheiros. Hiram Abiff é designado como chefe supremo dos obreiros para a construção do templo. Hiram. era reconhecido pela dedicação e trabalho que havia dedicado à Obra. envia e lhe recomenda Hiram Abiff (Mestre Construtor). um mestre arquiteto de obra. necessário dividi-los segundo suas capacidades para poder aproveitar melhor o trabalho de cada um. C o p y r i g h t 2 0 1 2 © E xc e l s a L o j a d e P e r f e i ç ã o E s t r e l a d o A B C Todos os direitos reservados. rei de Tiro. para poder receber seu salário. querendo fazer de seu corpo um templo digno. ávidos de gloria e fama. do próprio Mestre Hiram. o Mestre respondeu-lhe: “trabalha. que entre todos eram mais de oitenta mil. achavam que tinham méritos suficientes para serem promovidos a mestres. e serás recompensado!”. E. Todavia. que naquele momento estavam desertas. Vendo a inutilidade dos seus esforços. resolveram obter a PALAVRA pela violência. paralisando o braço. e orar enquanto os demais repousavam. ordem e exatidão. Como da natureza humana. mas estes. Os três aguardaram. no último instante. o companheiro ignorante o golpeou fortemente com a régua. segundo as instruções recebidas. o companheiro ali postado o ameaçou com sua régua de vinte e quatro polegadas. havendo o Mestre levantado o braço direito para deter o golpe vibrado sobre sua garganta. porque o templo estava permanentemente coberto. Durante sete anos ou mais de construção. porque foram perturbados pelo remorso. desistiram. não se ouvia nenhum ruído de instrumento de metal. urdindo o crime. Igualmente reinavam a paz e a prosperidade durante a edificação do Templo. Os três elementos tentaram convencer outros nove companheiros mestres. Quando Hiram terminou sua prece e quis atravessar a porta do sul. o orgulho e a inveja. esperavam intimidar. Os três se dirigiam para as três portas do Templo. . havia três companheiros. como não obtiveram êxito em suas demandas. e como tal ganharem a condição de Mestres. urdiram um plano para obterem a “PALAVRA SAGRADA”. Apesar do número de obreiros. imaginaram obter pela força. porque os demais obreiros já haviam saído para descansar. e a obra avançou em progresso e elevação rapidamente. C o p y r i g h t 2 0 1 2 © E xc e l s a L o j a d e P e r f e i ç ã o E s t r e l a d o A B C Todos os direitos reservados. Os três cúmplices estavam sozinhos. pois a será hora habitualmente Hiram visitava e conferia o andamento dos trabalhos. Escolheram o meio-dia como a hora mais propícia. seu ombro direito foi atingido. pedindo-lhe a PALAVRA e o Sinal de Mestre. não houve chuva. a quem. por sua bondade. método usado pelos pobres de espírito e incapazes. e de ser feito todo gênero de obra.O trabalho foi dirigido e executado com sabedoria. Proibida a reprodução. recebendo a mesma resposta: ”trabalha e obterás”. Eles viram os visitantes fazer os sinais de castigo. os nove companheiros. E. revelando aos Mestres o ocorrido. porem. Os assassinos fugiram por outra saída da caverna. então. sem sucesso. o segundo companheiro lhe exigiu. que. um dos grupos que seguia para o Ocidente e estava sobre as montanhas do Líbano a fim de encontrar um lugar para repousar a noite. com a intuição de uma desgraça. então ate a porta do Ocidente. Quando os três se encontraram. Foram conduzidos a presença de Salomão. como meio de reconhecimento. . ouviu vozes humanas vindo de uma caverna. todos ficaram perplexos. perto do local da obra. Findo o dia. viram que nenhum tinha conseguido a PALAVRA nem tampouco o SINAL. Eram os três companheiros assassinos. recebendo a mesma negativa do Mestre. e dos três companheiros da PALAVRA PERDIDA. e o Arquiteto não compareceu. e que havia se perdido com o desaparecimento de Hiram. As buscas prosseguiram por três dias. Então este companheiro deu-lhe um forte golpe no peito com o esquadro de ferro. Na porta o terceiro companheiro o aguardava. deu-lhe um golpe sobre a fronte. a PALAVRA. assim. do Ocidente e do Meio-dia. com o malhete que havia levado. horrorizaram-se pelo crime inútil e não tiveram outro pensamento senão o de oculta-lo e desfazer seus vestígios. cada um deles unindo-se com seus companheiros para esquadrinhar os territórios e regiões do Oriente. Meio aturdido. e não mais conseguiram encontrá-los. ali. C o p y r i g h t 2 0 1 2 © E xc e l s a L o j a d e P e r f e i ç ã o E s t r e l a d o A B C Todos os direitos reservados.O Mestre dirigiu-se. Quando Hiram não apareceu no lugar de trabalho. ordenou aos primeiros que formassem três grupos. sinais que adotados posteriormente para os três graus. que depois de ter escutado o relato dos três mestres e dos nove companheiros. Proibida a reprodução. de noite. pela manhã do quarto dia. levaram o seu corpo em direção ao Ocidente e o esconderam no cimo de uma colina. Hiram dirigiu-se a porta do Oriente. que haviam se recusado a participar da trama. Era o de pior índole dos três. como o primeiro. em busca do Grande Mestre e Arquiteto Hiram Abiff. a qual nem mesmo Salomão sabia. E O Sinal de Mestre. pedindo permissão para a busca e prisão dos foragidos e trazê-los a julgamento e penalizados pelo crime cometido. fez o Sinal e disse a palavra. ficando sob o sol e expostos aos insetos. posteriormente adotados como sinais de socorro. Iniciando a escavação. um dos viajantes caiu exausto da caminhada. Um intendente do rei. e o mau cheiro que emanava de decomposição de um cadáver. reparou que a terra havia sido remexida recentemente. viram a fronte ensangüentada. descobriram os foragidos. Imediatamente ordenou para serem amarrados aos postes. aos nove primeiros Eleitos em missão a caverna de Jope. Ao voltarem a Jerusalém. rei de Geth. Haviam se passados seis meses do acontecimento da prisão e morte do primeiro criminoso Abiram. e Stolkin. Cobriram o cadáver e depositaram sobre o montículo um ramo de acácia. os traidores. Fez publicar editais com informações sobre os dois assassinos. Salomão determinou a Bendecar. Com este procedimento. os quais ficaram fixados pelas palavras pronunciadas no instante que o corpo foi levantado da sepultura. coberta por um avental. Era grande a preocupação do rei Salomão. na noite do sexto dia. comunicou haver descoberto a localização dos outros dois Companheiros fugitivos. a captura dos foragidos que se encontravam em outra cidade.para prender e levar a sua presença. . Zerbal e Bendecar. aprisionaram e apresentados a Salomão.A caminho de Jerusalém. com uma escolta. adotado como o sinal de reconhecimento entre os maçons. árvore comum na região. não deram continuidade às buscas. seus corpos abertos no peito e em C o p y r i g h t 2 0 1 2 © E xc e l s a L o j a d e P e r f e i ç ã o E s t r e l a d o A B C Todos os direitos reservados. Os quinze Mestres saíram em busca. por não conseguir achar os outros dois criminosos. alcançaram um corpo porem. Determinando aos nove mestres averiguar se realmente era o Grande Mestre Hiram. as folhas e as flores são sempiternas. Proibida a reprodução. fizeram o Sinal de Horror. de nome Bendecar. escreveu a Maacha. como já havia anoitecido. Salomão adicionou mais seis Mestres. sobre um montículo. relataram o achado a Salomão. e procurar no corpo os sinais de reconhecimento. e sobre o peito a insígnia do grau. Examinando. estes dois assassinos representamos inimigos da LIBERDADE. Aquele que assassinou com a régua morre pelo punhal. como Salomão para vingar a morte de Hiram. pois a anarquia é a mãe da traição. Enfim a justiça fora feita com as penas merecidas pelo crime que cometeram. Quando os homens perturbam a ordem da natureza. na realidade.outras partes mais sensíveis. com o objetivo de penalizar os culpados com a pena capital. Colocando-se um paradeiro a sua morte lenta decapitandoos. mesmo que tenha sido de vingança. O assassino pela régua é denunciado pela lâmpada mesma que o esclarece e pela fonte onde bebe. permitindo a ambição e o fanatismo. A seguir seus restos jogados sobre as muralhas para serem devorados pelos abutres. Inclusive as Sagradas Escrituras dos hebreus. Compreensão e a Verdade. sentimentos descontrolados. O assassino que utilizou a alavanca será surpreendido assim que se descuidar da vigilância e será denunciado pelos seus cúmplices. é o raio verde que anuncia outra primavera. C o p y r i g h t 2 0 1 2 © E xc e l s a L o j a d e P e r f e i ç ã o E s t r e l a d o A B C Todos os direitos reservados. onde nascem à tirania o despotismo. Aquele que triunfou pelo machado cairá vítima da força de que abusou e será estrangulado pelo leão. evidencia que ele será punido pela lei de talião. O espírito. e afloram a intolerância e a perseguição. Proibida a reprodução. muitos assassinatos foram aprovados pela própria Divindade. e suas cabeças juntamente a dilacerada Akirop sobre as portas de Jerusalém. É a sentença dos regicidas. O ramo de acácia sobre o túmulo de Hiram é como a cruz sobre nossos altares. a Providencia intervém para renová-la. Neste episódio os criminosos sepultaram a Sabedoria. fanatismo. Aquele que feriu com o esquadro morrerá sob o machado da lei. É o sinal da ciência que sobrevém à ciência. . Simbolicamente. é muito natural para a época. o terceiro o pior significa a ignorância da população. que significa “forjador de ferro”. consoante o relato bíblico em II Crônicas.COMENTÁRIOS Hiram na Bíblia O nome Hiram Abiff não consta na Bíblia. Temos Hiram ou Hirão rei de Tiro e Hiram Abiff. criou-se a Lenda de Hiram Abiff. A lenda de Hiram Abiff Nome de origem hebraica. as quais alguns tinham cobiça. era filho de uma mulher da tribo de Dan e de um homem tirio chamado Ur. o artífice que esse Rei enviara a Salomão para o embelezamento do Grande Templo. que o dá como tendo sido assassinado por três maus companheiros. o arquiteto. A lenda é um relato fantasioso que parte de um fato verídico. C o p y r i g h t 2 0 1 2 © E xc e l s a L o j a d e P e r f e i ç ã o E s t r e l a d o A B C Todos os direitos reservados. ou filho de uma viúva da tribo de Neftali constando Reis I. Em Reis 7:13-14. 7:13. Hiram é descrito como um homem de Tiro que trabalhava em bronze. . contudo. por ocasião da consagração do Templo. a história dos hebreus o refere. não é mencionado. Fontes Bíblicas e a Lenda O relato bíblico tece louvores à habilidade profissional de Hiram. Hiram. Em torno desse personagem. e ele foi assassinado por três construtores porque ele era o único que sabia decifrar as escrituras do templo de Salomão. Hiram o arquiteto existiu. referido em II Samuel 5:11 e em I Reis 5:15-32 por ter enviado material de construção e um homem para a construção original de Jerusalém. rei de Tiro. 10. posto os dois Hiram referidos nas Sagradas Escrituras originários do Líbano. filho de uma viúva da tribo de Neftali. O nome Hiram pode ser traduzido como “vida elevada”. mas existem referências a pessoas chamadas Hiram que são: Hiram. Proibida a reprodução. Simbolismo da palavra Abiff Trata-se de uma palavra composta das iniciais extraídas de outras quatro palavras: Aleph. No Livro de Crônicas. Na lenda de Hiram Abiff. o esquadro e o maço. através de golpes com instrumentos de trabalho. forma como Hiram teria sido assassinado. Hiram Abiff ”. dentro da Lenda de Hiram Abiff. Na realidade ela possui uma simbologia esotérica e toda liturgia maçônica a envolve. que feriram a morte o Mestre. Jubelo e Jubelum. todas hebraicas. a régua. Proibida a reprodução. E também. O sobrenome resulta em seu título de honra: Hiram. deram origem aos sinais 9posturas) dos três primeiros Graus maçônicos.Simbologia Maçônica Todos os Graus do Rito Escocês Antigo e Aceito da Maçonaria contem uma parcela da Lenda de Hiram Abiff e um dos Landmarks determina que seja observado essa Lenda. Iod e Vav. Significa “seu pai”. é chamado de “Seu Pai. O Rei de Tiro ao referir ao seu artífice chama-o de “meu pai Hiram”. Beth. simbolizando o corte da garganta. O Assassinato (Os nomes dos três companheiros que assassinaram a Hiram Abiff seriam: Jubela. um titulo de respeito. conhecida como Lenda do Terceiro Grau. o pai da construção do Grande Templo. surgem três “Assassinos”. Todos os golpes contribuíram para essa morte e todos os produziram com excessivo C o p y r i g h t 2 0 1 2 © E xc e l s a L o j a d e P e r f e i ç ã o E s t r e l a d o A B C Todos os direitos reservados. O interesse maçônico diz respeito a Hiram Abiff. . a extração do coração e a dilaceração do ventre. já que a palavra original se perdeu com a morte de Hiram Abiff. . pois “destrói” a vida espiritual. Diz-se em maçonaria. Lisboa. A sigla MB e a Lenda A sigla é a palavra de passe do grau Mestre na Ordem Maçônica. Hugin Editores Dicionário de Termos Maçônicos Ritual do Grau 9 e 10 C o p y r i g h t 2 0 1 2 © E xc e l s a L o j a d e P e r f e i ç ã o E s t r e l a d o A B C Todos os direitos reservados. Lisboa.H. no momento em que o corpo do Mestre é encontrado sete dias após o assassinato. de Oliveira Marques – Dicionário de Maçonaria Portuguesa. “Assassino”. Proibida a reprodução.dolo. Bibliografia:      Wikipédia enciclopédia livre Rizardo da Camino – Dicionario Maçônico. Editorial Delta Gérard Nerval – A lenda de Hiram: história da Rainha da Manhã e de Salomão Príncipe dos Gênios. Madras Editora A. aquele que “trai” os ideais maçônicos. O significado da sigla aparece na lenda de Hiram Abiff. Jacó ganhou um novo nome: Israel. nem apenas o nome de um país. Enfim: Israel é o povo de Deus. chamada Diná. de Rúbem. Esse nome também passou a ser usado para dar nome não apenas a Jacó. Jacó teve ao todo 12 filhos. Mas quem é Israel? Israel somos todos nós. Mas também todos nós. de Simeão. de Benjamin e a tribo de Efraim e Manassés. O livro de Gênesis conta da descendência do patriarca Jacó. Depois da noite em que lutou com o anjo. eles lhe deram o nome de Israel para relembrar que eram todos filhos de Jacó. Não é apenas o nome da família de Jacó. 13 tribos. e de como voltou a reunir sua família. Depois que Jacó morreu. mas a toda a sua família. como seus próprios filhos. cujos nomes estão acima citados. de Zabulon. ficando ao invés de 12. de Issacar. levando em consideração que os filhos de José (Manassés e Efraim). o cronista bíblico concentra-se no relato da história de José. Não houve uma tribo de José: a tribo que teria seu nome ganhou os nomes de seus dois filhos. Efraim e Manassés. Israel somos todos nós que seguimos a Igreja. passaram a ser chamados de Israel. teve 12 filhos homens e uma filha mulher. e de suas duas mulheres e duas concubinas. de Levi. Israel são todos aqueles que têm Deus como Senhor. Proibida a reprodução. Neste momento da narrativa. mais tarde batizado por Deus como Israel. Assim. o faraó lhes deu terra para cultivar e para criar seus rebanhos. As "Doze Tribos" também pode ser pronunciada por alguns como "Treze tribos". de Aser. as esposas deles. . que era filho de Abraão. havia doze tribos em Israel: As tribos de Judá.TEMA GRAU 11 As doze tribos de Israel {Irmão Wilson Marcos Biazon} J acó. que teriam sido considerados por seu avô (Israel). A narração conta também que os 12 filhos de Jacó e suas famílias e criados C o p y r i g h t 2 0 1 2 © E xc e l s a L o j a d e P e r f e i ç ã o E s t r e l a d o A B C Todos os direitos reservados. de Neftali. de Dã. que foi vendido como escravo pelos irmãos. Lá. a chefia da família ou seja a chefia de Israel coube a Judá. seu quarto filho mais velho. A família de cada um dos irmãos passou a ser conhecida como “tribo”. Todos os seus filhos. Conhecemos. e toda a sua descendência. Quando os judeus refundaram seu país no Oriente Médio. um pouco da história de um desses filhos: José. somos. de Isaac e de Abraão. que era filho de Isaac. de Gad. cristãos. em busca da sua bênção. de como ele foi separado de seus irmãos. como obteve importância política no Egito. os filhos e netos. mas tornou-se um homem poderoso e salvou a família da fome levando-a para o Egito. Assim. Proibida a reprodução. e as meio-tribos de Efraim e Manassés. que se encarregaram de conquistá-las. algumas tribos já pudessem gozar de alguma superioridade política. ou seja. o que teria favorecido a conquista de Canaã (uma miríade de cidadesestado e pequenos reinos independentes) pelos hebreus. Há teorias que sugerem que apenas algumas das tribos teriam realmente saído do Egito. de cooperação. C o p y r i g h t 2 0 1 2 © E xc e l s a L o j a d e P e r f e i ç ã o E s t r e l a d o A B C Todos os direitos reservados. onde teriam encontrado outras tribos de origem hebraica autóctones da região. Ao final de Gênesis. a terra de Canaã foi dividida entre cada uma das tribos e meias-tribos. Neste caso. a narrativa de Gênesis e Êxodo não tem uma base histórica. arqueólogos. embora alguns pontos pudessem ter sido moldados para justificar com raízes familiares a união das 12 tribos. Judá. e seus líderes e representantes são nomeados. Levi. Simeão. Manassés e Efraim. Moisés liderou as 12 tribos pelo deserto da Península do Sinai. Cada uma das 12 famílias teria mantido uma individualidade cultural. embora fossem sempre referidos como meio-tribos (encerrando um número fixo de 12 tribos).obtiveram permissão para habitar a fértil região oriental do Delta do Nilo. e em algumas vezes. estimado em mais de 600000 pessoas. Para que ocorresse de forma ordenada. Jacó. onde teriam se multiplicado grandemente. e seus descendentes seriam elevados ao status de tribos independentes. Sua afinidade lingüística e racial. as tribos do Êxodo teriam sido aquelas de maior destaque na narrativa bíblica. em sua velhice. Benjamim. e seu irmão Arão. não recebeu uma porção territorial fixa. . As demais mantiveram-se com os mesmos direitos e obrigações. através do número de membros. o que enfraqueceria toda a base histórica da narrativa do Êxodo. por 40 anos pelo deserto entre o Egito e a Palestina. e seu sucessor Josué tomou para si a tarefa de coordenar a tomada de Canaã. a de Levi. de forma que se identificassem entre si como tribos separadas. em contraste com as diferenças encontradas nos vizinhos cananeus teria encorajado as tribos a agirem em regime de coexistência. não há dúvidas da veracidade do relato bíblico. e há pouco o que se discutir sobre a origem das Tribos de Israel fora do contexto bíblico. No entanto. as tribos são contadas. prenunciando o destino que aguardavam os seus descendentes no futuro. Em Êxodo. Uma das tribos. lideraram os hebreus das 12 tribos em sua fuga do Egito. membro da tribo de Levi. historiadores e estudiosos da Bíblia argumentam sobre a origem das tribos. a Bíblia conta como Moisés. Durante a narrativa. A narrativa ainda destaca que José teve 2 filhos. embora. na maior parte dos casos sem o auxílio das demais. À tribo de Levi são designadas as tarefas sacerdotais e os direitos e deveres diferenciados que estas tarefas implicavam. mas sim algumas cidades distribuídas por toda a Palestina. abençoa a cada um de seus filhos. demonstrando um forte senso de individualidade entre as tribos e as meio-tribos de José. e se fixado por alguns anos no entorno de Canaã. Já os arqueólogos notam que não há vestígios concretos da passagem de um povo. Para judeus e cristãos. ao redor da cidade de mesmo nome. respectivamente. e adquiriu inicialmente a simpatia de todas as tribos. apesar da identidade racial. como Gibeá. embora ainda fossem contados como parte das 12 tribos. Ao poupar a Casa de Saul. já que os reis de Judá reinaram em C o p y r i g h t 2 0 1 2 © E xc e l s a L o j a d e P e r f e i ç ã o E s t r e l a d o A B C Todos os direitos reservados.C. Efraim foi posicionada na região central.O território de algumas das tribos. como Simeão e Aser. ou por outras tribos israelitas. mas um movimento em Judá. Seu filho. Algumas interpretações colocam que Dã havia sido alocada desde o princípio em dois territórios disjuntos. os relatos acerca destas tribos se tornam confusos. Davi ganhou popularidade. Isbosete. e seu povo foi absorvido ou por povos estrangeiros. mas muito mais ao norte. A tribos de Dã é outro exemplo de mudança ao longo da Bíblia. Entretanto. a própria narrativa deste período faz transparecer as profundas diferenças políticas e mesmo culturais entre Judá (e ao final do reinado de Salomão. O rei Saul pertencia à tribo de Benjamim. as tribos se uniram pela primeira vez sob um único líder. do Mar Mediterrâneo até a Síria. e após vários feitos militares contra povos estrangeiros. Dã é posicionada na metade sul da Palestina. As demais tribos receberam territórios pequenos. e as suas referências geográficas são praticamente inexistentes. ou inconsistentes. Após a narrativa da conquista de Canaã. Houve uma guerra civil. com o início do período monárquico e a coroação de Saul. A meia-tribo de Manassés ocupou um vasto território nos dois lados do Rio Jordão. manteve sua autoridade sobre toda a ISRAEL até sua morte. visto que o profeta Samuel refere-se algumas vezes a Israel e Judá como entidades independentes unidas apenas por um contexto histórico. liderado por David e apoiado pelos filisteus. Gilgal e Betel. viu as 12 tribos se unirem firmemente sob seu cetro. cuja importância remete às histórias dos Patriarcas. correspondiam a áreas mais tarde dominadas por filisteus e fenícios. Judá posicionou-se num vasto território montanhoso e fértil ao sul. dando a entender que essas tribos deixaram de existir geograficamente. Benjamim recebeu um territótio pequeno ao sul de Efraim. incluindo as importantes cidades de Siló. o território de Dã continuou existindo. ou por ambos. visto que são relatados feitos notáveis de herdeiros da maior parte das tribos. ou com pequena importância na narrativa bíblica subseqüente.. Davi foi coroado em Hebrom rei de Judá. com vitória de Davi. enquanto o restante de Israel deveu lealdade ao filho de Saul. lingüística e religiosa. entre o Mar Morto e o Mediterrâneo. e das histórias que as uniam desde a sua criação. As tribos mantiveram certa estabilidade. Proibida a reprodução. Inicialmente. Mas no final do século XI a. terminou por vencer Saul. porém incluindo cidades importantes. Apesar desta união política. Mas ao contrário de Simeão e Aser. Jericó e Jerusalém. Salomão. . aparentemente havia uma certa cisão entre a tribo de Judá e as demais. em um pequeno território posteriormente conquistado pelos filisteus. também de Benjamim. sem particular destaque a nenhuma delas. próximo a Damasco. independência e equilíbrio político durante o Período dos Juízes. tendo Hebrom e Belém como cidades mais importantes. A aclamação de Jeroboão significou a divisão indissolúvel entre Judá (e Benjamim) e as demais 10 tribos. Seu povo. mantiveram fortes laços culturais entre si. com sede em Jerusalém. representando o ideal do povo hebreu.C. remetendo indivíduos aos filhos de Jacó. De qualquer modo é possível que o sistema de tribos tenha permanecido. sobretudo as 10 tribos do norte. A partir deste momento. referindo-se ao seu estágio original de união em nome de Deus. Uma diferença marcante na carga de impostos aplicados a Judá e às outras tribos. e que os hebreus que sobreviveram ao processo tenham se unido a estrangeiros e abandonado suas tradições. favorecendo a primeira. mas de maneira geral não há mais distinção física ou cultural entre elas. ao norte. Roboão.Dã. ao serem levados ao exílio no reino da Babilônia. Manasses. Gade. O reino teve início com Roboão. Essas são as 10 tribos do reino Norte. cidade benjaminita) e as demais tribos. os descendentes de Judá. Apesar da queda de Jerusalém. Zebulom. e o mesmo acontece com as outras 10 tribos do norte. foi confirmado rei em Jerusalém. Um dos elementos que mais intrigam os estudiosos é o destino das Tribos de Israel. as referências a Benjamim desaparecem. Aser. as 10 tribos do norte desapareceram por completo do relato bíblico. uma vez que o filho de Salomão. . as tribos de Judá e Benjamim aparecem quase inteiramente fundidas entre si (ou seja. cuja referência cessa completamente após as invasões da Assíria As conquistas assírias no século VIII a. O mais provável é que qualquer traço de união tribal tenha desfalecido com a fragmentação das comunidades israelitas. as 12 Tribos de Israel passaram a ser uma alegoria. especialmente no Novo Testamento.C e permaneceu assim ate o ano de 722 A. É possível que tivessem mantido esta união graças às profecias do C o p y r i g h t 2 0 1 2 © E xc e l s a L o j a d e P e r f e i ç ã o E s t r e l a d o A B C Todos os direitos reservados. principalmente numa época de constante expansão territorial e grandes obras. menos de 2 séculos depois. Formou-se assim os reinos de Judá. e não mais entidades políticas diversas.Ele foi dividido por volta de 931 A. foi o estopim para a desunião que se seguiu. ou aqueles que sobreviveram. Neste momento. Efraim. que era filho de Salomão e durou o periodo de 209 anos. uma facção liderada por Jeroboão viu nesta uma oportunidade para resgatar Israel do poderio de Judá. Dentre as tribos do norte. embora seu território e suas cidades estivessem no coração do território de Judá). e Israel. foram deportados para a Assíria e redistribuídos por todo seu território. Neste reino dividido temos:o REINO NORTE também chamado de ISRAEL que foi formado pelas 10 tribos: Rúben. Com a morte de Salomão. Simeão. Issacar. abriram caminho para a conquista do reino do norte de Israel. com capital em Samaria.Jerusalém. mesmo que apenas ao nível familiar devido à tradição de traçar genealogias. Neste período.C.nafitali. ainda se observa traços de individualidade na meia-tribo de Manassés. A queda de Samaria significou o fim do estado Israelita. ao sul. Proibida a reprodução. mesmo após sua expulsão definitiva da Palestina pelos romanos. conquistou a Babilônia. Durante este período. o mesmo território do antigo reino de Judá. Passado o tempo previsto por Jeremias. de maneira geral. e enviou os judeus de volta à Palestina. a prática religiosa de Judá (distinta havia muito das práticas religiosas mais populares no Reino de Israel). a fé conjunta na realização da profecia teria mantido a tradição da tribo de Judá intacta. o Grande. que previu que o exílio duraria 70 anos. verdadeiras redes através das quais sobreviveram suas tradições. Entre o fim do exílio babilônico e a diáspora. É no período de exílio que surge pela primeira vez de maneira consistente o termo judeu. Os judeus ali habitaram até o século II da Era Cristã. se não fortalecida. Sua religião passou a se chamar "judaísmo". . tão forte que. e muitos estrangeiros de origem não semítica se declaravam judeus. se referindo a todos os membros da tribo de Judá. C o p y r i g h t 2 0 1 2 © E xc e l s a L o j a d e P e r f e i ç ã o E s t r e l a d o A B C Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução. os judeus nutriram um forte senso de união e resistência a dominação estrangeira. Ciro. o termo "judeu" significando um seguidor da religião judaica suplantou o significado tribal do termo. a tradição da tribo de Judá sobreviveu até os dias de hoje. designando para eles a província de Yehud. através dos judeus e do judaísmo. os judeus mantiveram laços entre as distantes comunidades formadas por toda Ásia. De toda forma. norte da África e Europa. e que o povo seria libertado e mandado de volta a Jerusalém ao final deste período.profeta Jeremias. Por ele nós decidimos nossas atitudes e ações. C o p y r i g h t 2 0 1 2 © E xc e l s a L o j a d e P e r f e i ç ã o E s t r e l a d o A B C Todos os direitos reservados. Digo isto porque sabemos que temos mentes brilhantes que usam de sua inteligência totalmente para o lado mau. sejam elas políticas ou religiosas. de combater a Ignorância. Através do estudo contínuo. entretanto teremos que responder por cada uma delas. . Infelizmente estas mentes ou os indivíduos que possuem estas mentes estão usando uma prerrogativa do Homem dada pelo Criador no momento da criação que é o Livre Arbítrio. apenas e tão somente pela ganância do poder político ou econômico. assim como um complementação. “ A Semeadura é Aleatória. caso queiramos. ou seja um grau posterior sempre acaba complementando o anterior. Obviamente não poderia ser de outra forma visto que a finalidade é transmitir ao novos iniciados os conhecimentos necessários para que fundamentado nestes conhecimentos esteja cada vez mais em condições para contribuir não ó com a edificação do seu edifício.” Somente com o desenvolvimento intelectual não conseguiremos efetivamente construir nosso Edifício Moral é preciso também nosso desenvolvimento espiritual para que todas as pedras se encaixem de maneira a construir um Edifício com bases sólidas. A Colheita é Obrigatória. provocando guerras entre os povos. Proibida a reprodução.TEMA GRAU 12 Quais as lições que aprendemos neste grau e que devemos aplicá-las na vida profana e maçônica? {Irmão Luiz Sérgio Fernandes Junior} N este Grau assim como nos que sucederam ao Grau 4 temos percebido não apenas uma continuidade. aliado à reflexão teremos condição. mas também com a edificação do edifício Social. Muitas vezes serás incompreendido. Trabalhar o desenvolvimento espiritual e material usando o bom senso com Retidão. por isso os dois estão sempre juntos. nossos conhecimentos de outra forma não estaremos contribuindo para a construção do Edifício Social perfeito. Razão e acima de tudo com Equidade é de fundamental importância para que possamos chegar ao Homem Perfeito. a Tirania não somente dentro dos Templos mas sobretudo fora deles. entretanto como os Homens conheciam mais os números do que os astros. usando sempre a Razão. Transferidor: nos mostra que devemos sempre analisar toda e qualquer situação. Compasso: que pode ser comparado com as qualidades espirituais que todo homem deve desenvolver através dos estudos dos mistérios da vida. entre eles destaco. Chamou então seu filho numero 7( numero do Mestre).. a VERDADE que considero um dos tripés da Humanidade. DE ONDE VIM ? QUEM SOU ? PARA ONDE VOU? São perguntas que assolam a humanidade desde os primórdios. devemos manter o equilíbrio entre o Esquadro e o compasso. Isto nos permitira evoluir material e espiritualmente. e disse: Meu filho. Ao atingir este estagio conseguiremos dividir com nossos irmãos o AMOR. sem perder a retidão de caráter a equidade. Diz a lenda que DEUS. Nosso ritual cita alguns instrumentos que estão no estojo de matemática. aquele que consegue libertar ou manifestar o seu EU INTERIOR e porque não o SEU DEUS INTERIOR. . exatamente porque somente seremos sábios se soubermos dividir com nosso próximo nossa Sabedoria. na medida em que dividirmos todo nosso conhecimento toda nossa Sabedoria. passou a chamar seus filhos pelo numero. mas persevera e C o p y r i g h t 2 0 1 2 © E xc e l s a L o j a d e P e r f e i ç ã o E s t r e l a d o A B C Todos os direitos reservados. a ti darei o numero 7. Proibida a reprodução. trabalhando sempre com Justiça e com a Razão seremos Sábios e assim mais útil para toda a sociedade. a Vaidade. ao escolher seus filhos que dava a eles nomes de acordo com os astros. mostra um ser individualista sem nenhuma virtude. devemos buscar os mistérios da vida. você terá uma grande missão que é de transmitir aos seus irmãos os conhecimentos espirituais que darei a ti para que eles possam descobrir os mistérios. Nossos manuais dizem que a mais importante das operações da matemática é a divisão.Desta forma com mais conhecimento. Guardar os conhecimentos obtidos seja pela reflexão. combatendo a Ignorância. observação ou ainda pela transmissão alem de ser egoísta. a JUSTIÇA. Esquadro: representa a matéria. Jorge Adoum Manual do Mestre Maçom .E. liga-te em mim e te darei forças para continuar em seu caminho Bibliografia: A Lenda de Hiram nos Graus Inefáveis do R.´.A. Quando achares que não conseguiras.´. Grão Mestre Arquiteto Sublime – Grau 12º Rizzardo da Camino Grau do Mestre Eleito dos Nove. Denizart Silveira de Oliveira Filho. Proibida a reprodução.´.A.´.GLESP C o p y r i g h t 2 0 1 2 © E xc e l s a L o j a d e P e r f e i ç ã o E s t r e l a d o A B C Todos os direitos reservados.conseguiras alcançar seu intento. . nem sempre essas pessoas que se envolvem com a religião apresentam um comportamento idôneo. é necessário ter um meio de entender como isso é possível. moral e digno da religião que pregam. e desta forma procurei ver o assunto como segue. A formação religiosa vem agregar o conhecimento necessário ao progresso do homem como um ser material. Encontramos nos dicionários da nossa língua Portuguesa várias definições de religião. acabando sempre por afastar as pessoas e criando muitos descrentes e céticos com relação a esse assunto. acredito ser necessário me situar com relação ao que venha ser religião. e desta forma entendi a importância que a religião tem na medida em que estava entendendo o que a religião representava para mim. e.TEMA GRAU 13 A liberdade religiosa para o aperfeiçoamento dos povos {Irmão Humberto Caciolli} P ara poder pensar em liberdade religiosa. para que serve religião? Depois de muito pensar e até acreditando ser desnecessária uma religião. C o p y r i g h t 2 0 1 2 © E xc e l s a L o j a d e P e r f e i ç ã o E s t r e l a d o A B C Todos os direitos reservados. em muitos momentos me senti muito desconfortável sobre o assunto. buscando a evolução espiritual. mas pensando bem. pois sempre vi a religião nas pessoas que as divulgam. mas resumindo temos: RELIGIÃO: Sentimento consciente de dependência ou submissão que liga a criatura humana ao Criador. . até mesmo pensando se é necessário termos religião. ainda mais para o aperfeiçoamento dos povos. Sendo a religião uma das formas de ligação da criatura humana com o Criador. pois escuto falar em religião desde que nasci como a maioria das pessoas. Proibida a reprodução. nunca estivemos sem Deus. sentindo-se seguras e com coragem para enfrentar suas dificuldades durante o aprendizado da vida na Terra. que assim entendida se torna um elemento de paz e união entre os povos. suas necessidades de sobrevivência face às condições de clima. que nos religa ao Criador. teóricos. que frente às forças da natureza. e nos desligamos de Deus. C o p y r i g h t 2 0 1 2 © E xc e l s a L o j a d e P e r f e i ç ã o E s t r e l a d o A B C Todos os direitos reservados. podemos pensar em nos direcionar a uma religião. pois Ele habita em nós. o entendimento e o esforço em praticar com seriedade as Leis da Natureza. e tendo consciência desse sentimento se torna religioso e se liga ao Criador. um caminho que se chama religião. com o principal instrumento que nos aproxima de Deus. o que acontece em certas ocasiões é que o orgulho e vaidade nos levam a esquecer nossas origens. . apesar de toda a sua evolução intelectual e tecnológica ainda é totalmente impotente. mas religiosos com conhecimento de causa.E o que a religião representa para mim? Pensando bem sobre o assunto e observando a fragilidade do homem. formando um método. ou seja. a crença. ou seja. os costumes advindos de tudo que os cercam criam e formam o comportamento adequado para que as pessoas possam se religar ao Criador. Em toda a história da humanidade que se tem noticias. Proibida a reprodução. o que vem completar todas as outras necessidades que temos de progredir como espíritos em evolução. vemos o quanto é dependente e submisso às forças da natureza. aí começam os problemas aparentemente sem solução. Portanto cada povo criou segundo suas necessidades. Essa forma que utilizamos para nos religar com Deus. por que ter religião. onde um simples resfriado o coloca em condições de doente. porque nos religamos ao Grande Arquiteto do Universo. até contra Deus. ou seja. que qualquer atribulação o leva ao desespero. Com essa visão sobre o significado e para que serve. ou seja. quando não tem o que quer revolta-se contra tudo e contra todos. esse método. que é a fé. a prática do respeito mutuo da moral e da razão. Quando o homem chega aos limites de suas capacidades físicas e mentais para a solução de seus problemas. a religião como sendo o instrumento de que se faz uso para a prática do respeito à individualidade e integridade física de cada um. com muita luta e sacrifício a sua religião. tendo a caridade e a fraternidade como ferramentas principais da religião. ou seja. diversidade topográfica. esse caminho é a religião. Esse raciocínio nos leva a entender melhor a religião. mas não para nos tornarmos religiosos de fachada. o sentimento consciente de dependência ou submissão. os instrumentos necessários para que se religuem a Deus. pois se nos religamos quer dizer que já estávamos ligados. Consciente do que é religião e o que representa a necessidade da formação religiosa para nosso progresso espiritual. vejo a religião intimamente ligada à cultura e formação de um povo. pressupõem-se a ligação ou religação com Deus. constituindo-se em caso de justiça fazer prevalecer os seus costumes. Tabus e Preconceitos As drogas e suas conseqüências Alcoolismo e Drogas C o p y r i g h t 2 0 1 2 © E xc e l s a L o j a d e P e r f e i ç ã o E s t r e l a d o A B C Todos os direitos reservados. sem falar em seus templos que encerram objetos e praticas considerados por seus praticantes como sagrados a Deus. Com essa visão sobre a religião e suas práticas entendo que a liberdade deve estar implícita em seus conceitos fundamentais. e sim incentiva a dissidência.Vista e entendida desta forma. o que garante a sua sobrevivência e contribui para o aperfeiçoamento dos povos. A religião de um povo se torna um marco em sua existência. o fanatismo. devendo prevalecer a tolerância e a aceitação ao ambiente onde se encontram os seus símbolos e costumes religiosos. com todo o respeito por que se fazem reconhecer. comentários. mas todas convergindo para o mesmo ideal que é o de promover a paz e a concórdia entre os povos. Observo que a maioria das religiões. Proibida a reprodução. a mesma sempre estará prestando relevantes serviços para o aperfeiçoamento moral e intelectual de um povo. . devendo ser respeitada onde estiver esse povo. que acalentam o orgulho e vaidade que levam e já levaram muitos povos à guerra e a desgraça. em nada contribuem para o engrandecimento e aperfeiçoamento dos povos. por conquista de seu povo contenham símbolos de sua religião. e a liberdade de sua prática se torna imperiosa. BIBLIOGRAFIA: • • • • • • • Artigos. Formiga Biomédico – UERJ – Especialização em Microbiologia e Imonologia Pedagogo e Escritor Livros publicados dentre ourtros: Dores. Sendo a religião disseminada e praticada com esses princípios. o orgulho e a vaidade que escravizam os povos. criticas de Luiz Carlos D. suas práticas levam seus adeptos a se religarem verdadeiramente ao Criador – Deus. a religião é uma conquista de um povo. a discórdia. valores. subjugando as paixões e intransigências. que necessitam viverem em união para o engrandecimento da Criação. fazendo com que suas praticas não venham a se conflitar com interesses outros que não sejam o do bem-estar comum e ao respeito à liberdade de cada um. fazendo ruir governos e grandes impérios. Exigências de qualquer natureza que venham a descaracterizar um local ou ambiente público que. as superstições. ao mesmo tempo respeitando-se as outras religiões. embora que por caminhos diferentes. Proibida a reprodução. .C o p y r i g h t 2 0 1 2 © E xc e l s a L o j a d e P e r f e i ç ã o E s t r e l a d o A B C Todos os direitos reservados.
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