Identificao_de_armas_modulo1.txt

March 24, 2018 | Author: Daniel Cavalcante Dan Tos | Category: Projectiles, Gun, Rifle, Ammunition, Gunpowder


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----------------------- Page 1----------------------Módulo 1 – Conceitos básicos sobre armas de fogo Apresentação do Módulo Muitos séculos já se lá até hoje, esses passaramdesde a aparição das armas de fogo. De instrumentos sofreram significativas mudanças : surgiram novos modelos e novos sis temas de operações. Evoluíram de uma máquina térmica simples para artefatos bem mais complexos e precisos. A grande variação de espécies, de modelos, de dimensões, de sistemas operacion ais de maior ou menor “poder etamente na tarefa de classificação. Há ainda que se considerar as armas atípicas – frutos de combinações de espécies de armas diferentes, de sistemas operacionais distintos –, que acabam por tornar a tarefa d e classificálas e descrevê-las mais árdua. Exemplo: A arma que aparece na fotografia ao lado é de um revólver armação de sistema Lefaucheaux , tambor fixo e lesivo” existente hoje impacta dir fixa, municiamento por meio de janela lateral. Seu cano raiado forma uma peça única com uma faca. Foto de arquivo. As tarefas de classificação e descrição tornam-se mais fáceis com a adoção de alguns critério que você estudará neste curso. Para compreendê-los, faz-se necessário que você estude nest e primeiro módulo os conceitos básicos relacionados às armas de fogo, à balística – ramo da ciência que estuda essas armas –, Decreto n  3.665, de aos aspectos legais descritos no 20/11/2000 e, principalmente, aos critérios de classificação geral das armas de fogo. ----------------------- Page 2----------------------Objetivos do Módulo 6 2000 (R-105). Para alguns autores. 65.Ao final do estudo deste módulo. ainda que de forma pre cária. você será capaz de: Definir arma de fogo e balística. funcionamento. como Classificar as armas alma do cano. torna-se lística. No estudo de armas de fogo. quando foi utilizada por Identificar os aspectos 20 de novembro de legais contidos no Decreto n  3. inflamação. é uma invenção atribuída aos chineses. Estrutura do Módulo Aula 1 – Balística Aula 2 – Armas Aula 3 – Armas de fogo Aula 1 – Balística 1 A pólvora . de o.brasilescola. relacionados aos conceitos e às classificações estudadas no módul que estabelecem parâmetros identificação e classificação desses instrumentos. no entanto. em especial da balística forense. Classificar as armas de acordo com as características que imprimem às lesões. os grandes comerciantes da Idade Média. uso e mobilidade. de fogo considerando alguns critério carregamento. nas cruzadas e na expansão algum dos povos mulçumanos.htm . as primeiras armas de fogo aparecem. o seu emprego como agente para impulsionar um projétil através de um cilindro oco surge muito tempo depois – a utilização e difusão desse invento são atribuídas aos árabes. elemento sem o qual não existiria a arma de fogo. s.com/quimica/polvora. 1 http://www. Analisar os aspectos históricos relacionados à balística e às armas de fogo. pois são rocedimentos para a elas fundamental o os estudo da ba e p do Império Otomano. Lo go. Es tuda. A balística estuda o movimento de corpos lançados ao ar livre. da velocidade de saída. como uma pedra lançada no ar. Compreende. Balística terminal – Estuda o movimento do projétil desde o primeiro impacto até a dissipação total de sua energia cinética. da resistência do ar. até o seu repouso final. por . da dos fenômenos que projéteis. nessa trajetória. o estudo das armas e munições até o momento em que o projétil é expelid Balística exterior – Estuda o movimento dos projéteis no ar desde o momento e m que ele abandona a boca do cano da arma até o primeiro impacto. balística exterior e balística terminal. entre outros fat ores. O que é balística e como se divide Balística. da velocidade e sentido do vento. do ângulo. É a parte da balístic a relativa carga à estrutura. por definição.1. a balística é subdividida em: desde Balística interior – A o momento do balística interior estuda o que ocorre por projétil qualquer sólido que se move no disparo até o instante em que o projétil abandona a arma. o através do cano. Ao se estudar um projétil disparado por uma arma de fogo. da força de gravidade. estuda a influência.----------------------. divide-se o seu moviment o em três partes distintas: a balística interior. é a parte da física que estuda o impulso. movimento e impacto do s projéteis. de projeção mecanismo e dos ocorrem e funcionamento no processo da das armas. entendendo-se espaço após haver recebido um impulso.Page 3----------------------1. propulsão portanto. Por conseguin te. mas geralmente está relacionada ao estudo dos disparos de projéteis de armas de fogo. ou seja. como as armas eram de antecarga (carregadas pela boca).conseguinte. Balística forense é a parte da balística de interesse da justiça. ecidos vivos.] aquela parte do conhecimento criminalístico e médico-legal que tem por objeto especial o estudo das armas de fogo. as dúvidas de interesse da balística. Balística forense características deixadas A balística das nos suportes pelos impactos dos pr lesões é um ramo da balística terminal que estuda os efeitos dos projéteis em t Nas investigações vinculadas a armas de fogo sempre surgem perguntas cujas respostas têm como fundamento os princípios da esponder questões sobre o tipo de arma utilizada. a s lesões e as ojéteis). A m Aspectos históricos balística forense é uma 1835.Page 4----------------------1. O professor e perito c riminal Eraldo Rabello. das áreas num precursoras projétil da criminalística. 2 justiça . no interesse da justiça.. a distância Esses do princípios atirador.3. Nessa defeito retirado época. ele en controu um molde para projéteis que fabricava um projétil com um defeito semelhante. na Inglaterra. no livro Balística Forense. os efeitos dos impactos dos projéteis no alvo (ricochetes. ----------------------." 1.. a define como: "[. Na casa de um dos suspeitos. Essa pr ova fez com que o suspeito fosse condenado por homicídio.2. das munições e dos fenômenos e efeitos próprios dos tiros de ssas armas. os projéteis eram pro duzidos artesanalmente em moldes (coquilhas) próprios. . Essa é a área de atuação da balística forense . do cadáver E permitem entre outr r Henry Goddard notou um de uma vítima. tanto penal como civil. 1889) e o químico forense Paul Jeserich (Aleman ha 1898) foram experts que conseguiram. do inteiro também apresentaram balístico. e juntos desenvolveram inúmeros trabalhos e inventos para a balística forense. Goddard fundou que em quatro anos o Scientific Crime Detection Laboratory. que significa “relativo ao fóru m” ----------------------. identificar armas p elos exames de projéteis incriminados. publicou dois artigos que demonstravam as bases científicas do tema. juntamente com Waite. As e armas de com elas fogo e suas a área de munições continuaram a ser aprimoradas. fazia parte por do inovações Gravelle Burea em de projéteis de armas de fogo” e “Identificaçã microscópio comparador Goddard. em 1912.Page 5----------------------Em 1929.1. balística. 2 A palavra “forense” advém do adjetivo latino forenses . Balthazard. Aula 2 – Armas Desde os primórdios. investigou 1400 casos envolvendo armas de fogo. O que são armas De forma geral. têm sido um desses instrumentos que exerceu e continua exercendo um papel de destaque na história da evolução humana. responsável pelo desenvolvimento dessas a rmas e munições. por técnicas diferentes. de instrumentos que ainda na pré-história. Gravelle. é possível entender armas como: . Outros cientistas no mundo na balística forense. e a balística forense. principalmente a balística técnica. 2. Fisher e u of Forensic Ballistics . intitulados “Identificação de estojos de pistolas automáticas”. o homem utilizou-se marcaram a evolução das civilizações e das culturas.O professor Lacassagne (Lyon – França. como a invenção 1925. desde a sua aparição. As armas. 1998) ou meio utilizado pelo homem para ofend 3 Na legislação brasileira. pedras.gov. furadores de gelo. bengalas.Cortantes – Bisturis. Assim. 3 . anexo) 2.Contundentes – As chutes. apre senta a definição de arma: “artefato que tem por objetivo causar dano. is de armas de fogo. campo os da balística instrumentos forense. máquina er ou defender-se”. agem pela pressão ou deslizamento do gume. floretes.” (art. os que apresentam interesse . Classificação das armas de acordo com as características que imprimem às lesões 3 http://www. o Decreto n  3. No são mãos e pés quando desferem socos e Perfurocortantes – Armas que ao mesmo tempo exercem a ação de perfurar e cort Perfurocontundentes – Têm-se como exemplo os dentes dos ancinhos e os projéte Corto-contundentes – A exemplo dos machados e facões. Entre eles. paus. agulhas. permanente ou não.Page 6----------------------Inúmeros métodos para a classificação de armas têm sido utilizados. inciso IX. navalhas ou mesmo as facas quando . a seres vivos e cois as.htm ----------------------. ar.2.br/ccivil_03/decreto/d3665.665. principalmente de acordo com as as a justiça ocasionadas e criminalística pelos meios é a class mecânicos características que imprimem às lesões.“todo instrumento. classificam-se as armas. . em: Perfurantes – A exemplo dos pregos. (BARBERA & TUREGANT. de 20 de novembro de 2000 (R-105) . aquele q ue apresenta maior interesse para ificação por força motriz (energias).planalto. existem relatos do empreg o de armas de fogo pelos outros historiadores. O que são armas de fogo e quando surgiram Conforme o anexo do Decreto n  3. ação exercida pelos projéteis das armas de fogo. está solidária a um cano que tem a função de propiciar continuidade à combustão do propelente. ainda. como os motores dos carros e as caldeiras .” (art. projéteis de carabinas ealizam. entre outros. Acompanhe ! As armas de fogo são aquelas que utilizam a força dos gases gerada pela queima da pólv ora para lançar um projétil. inciso XIII. Aula 3 – Armas de fogo 3. normalmente. da água para realizarem as suas labaredas que saíam da funções. ou seja. aqueles instrumentos que apresentam simultaneam de perfurar e contundir. Não existe consenso entre os historiadores acerca do surgimento das armas de fogo nem do início da sua utilização. de 20 de novembro de 2000 (R-105). Para . as chaves d e fenda. Importante! A ação de perfurar e contundir não é exclusiva dos projéteis de armas de fogo. 3 .1.perfurocontundentes.Page 7----------------------Embora a definição acima possa parecer complicada. São máquinas térmicas. Elas receberam esse nome pelas boca do cano no momento do disparo. mouros o na defesa de Zaragoza em 1118.665. armas de fogo são: “armas que arremessam projéteis empregando a força expansiva dos gases gerad os pela combustão de um propelente confinado em uma câmara que. os de pressão. utilizam a transformação em gás da pólvora ou do combustível ou. além de direção e estabilidade ao projétil. No entanto. não é. anexo) ----------------------. Segundo Barbera & Turegant (1998). também a r projéteis de armas de fogo são os principais instrumentos perfurocontundentes. ou ente a ação seja. O interesse de classificar icá-las tomando-se por base critérios que vão m objetivamente especificidades de cada poderiam ser adotados do as uma. Entre os anos de 1300 e 1400. entretanto. como as crônicas da cidade de Gant (Bélgica – 1313) e as Armas de Guerra de Augusto Demmim (1869). as geral armas para de o fogo reside em identif e que contempla particular inúmeros critérios.Page 8----------------------Classificação é o ato ou a ação de organizar os objetos ou seres por classes. Obviamente. para classificar faze método e a definição das características a serem observadas. ----------------------. de dividi-lo s em grupos com características m-se necessários um comuns. Alemanha e Espanha. figura ao lado) pela França. Especialmente no interesse para de armas melhor de fogo. Inglaterra.emprego das armas de fogo tilizaram na defesa de começa em 1257. da utilização de armas de fogo (TRUENOS E TRUENOS de mão. Classificação das armas de fogo A grande variação das armas de fogo nos projetos e nas características faz com que existam como (vista aqui a na é que armas arma extremamente dotada de ao diferentes. . na Foto de arquivo. 3. quando os mouros u Niebla pequenos canhões que empregavam pólvora negra como propelente. esses critérios devem identificá-las. apareceram inúmeros relatos. inúmeros canos fotografia você lado).2. O objetivo princípios da estude os classificação geral das armas de fogo Foto de arquivo. entre outros. 4 Para evitar trajetórias erráticas e irregulares.obedecer a requisitos técnico-científicos e contemplar características intrínsecas da p rópria arma. além de outras etapas.2. confeccio nados de ligas de chumbo e geralmente apresentavam o formato esférico. As etapas próprias a confecção do raiamento ou do choque variam conforme o tipo de arma e o modelo para os quais os canos são produzidos. ele acompanha esses sulcos e adquire o movimento de rot ação que lhe garante maior estabilidade. pistolas. ----------------------. Como o alcance desses projéteis era reduzido por causa da resistência do ar. O processo produtivo de cada um difere conforme espingardas. 3. de 20/11/2000 (R-105). de ma neira que com a mesma massa ele passou a ter menor seção transversal. com a passagem forçada do projétil através do cano. carabinas. na sua maioria. o tipo de arma (revólveres. pol imento. como . tais como a perfuração de barras de aço. raias são: 4 Raias são sulcos helicoidais e paralelos produzidos por brocas especiais. etc.365. O professor Eraldo Rabello (1995) propôs a classificação das armas de fogo quant o à alma do cano. na tent ativa de se obter maior velocidade inicial e maior alcance. de fo rma que. precisão e alcance. conforme você estudará a seguir. De acordo com o Decreto n  3. são uma das principais peças de to Assim como as câmaras de combustão. eles são submetidos a pressões elevadas. capazes de imprimir um movimento de rotação ao projétil em torno do seu eixo.1 Classificação quanto à alma do cano Os do canos de armas de fogo e qualquer armamento. Os primeiros canos de armas de fogo tinham o seu interior liso e o diâmetro ligei ramente maior que os projéteis que admitiam. surgiram as armas de alma raiada .Page 9----------------------- . mudou-se o seu formato. Esses projéteis eram.) e possui diversas fases. Classificação quanto ao sistema de carregamento Para que as primeiras armas fetuar um disparo. as armas de fogo são classificadas quanto à alma do cano em : canos de alma lisa ou canos de alma raiada. anexo) Dessa forma. am conhecidos no Brasil foram as espingardas bas da indústria Rossi.“sulcos feitos na parte interna (alma) dos canos ou tubos das armas de fogo. era de fogo estivessem em condições de e e o cano inferior de cal necessário introduzir. . ainda se encontram armas obsoletas . que têm a finalidade de propiciar o movimento de rotação dos projéteis .2. que Os exemplos mais utilizam esse processo Taquari e de carregamento. Lazarina. e entend er as armas mistas ou armas um ou mais combinadas como aquelas armas que apresentam canos de alma lisa e um cano de alma raiada ou. a exemplo da espingarda de dois canos sobrepostos da indústria Rossi. Importante! É extremamente importante observar o número de raias e seu sentido de giro. a qual apresentava o cano superi or de calibre . que lhes garante estabilidade na trajetória. ao contrário.” (art. inciso LXXI. (alma raiada – 6D) ibre 36 ou 40 (alma lisa). (TOCHETTO & WEINGAERTNER.2. 3 . pela extremidade anterior do cano (boca do cano). que teve o início de produção em 1953. a pólvora e a carga de projeção com a utilização eta de soca) e as de ferramentas para socar a pólvora (var buchas.R. 3. 1981) Estude a seguir outros critérios. geral mente de forma helicoidal. dois canos de alma r aiada e um ou mais canos de alma lisa. ou granadas. Embora seja um procedimento obsoleto. Apache. Nessas armas o carregamento é feito pela boca do cano (armas de antecarga).22 L. ou de fabricação artesanal. ainda na Sistema por haste d Idade Média. para realizar o disparo era necessária a utilização de uma haste de ferro incandescente. mecha. surgiram as armas de retrocarga. Nas primeiras e ferroma armas de fogo. Dessa forma. Maior celeridade no carregam ento foi obtida com a invenção por munição do cartucho Casemir completa por Clement Pottet O e o Cartucho Lefaucheux aperfeiçoamento deste era a unidade de Lefaucheux. dificuldades. Você perceberá que o estudo dessa classificação oferece uma visão da evolução histórica das armas de fogo. iniciavase a queima de da pólvora. carvão em brasa ou outros meios de chama direta. (continha a cartucho a espoleta. pólvora e o projétil) e era introduzido na câmara localizada na parte posterior do cano. apresentava relação sistema totalmente enormes . na câmara Como para esse as armas por uma para a Sistema de mecha sistema portáteis. desde os primórdios até os sistemas atuais.3. Classificação quanto ao sistema de inflamação A classificação quanto diversos sistemas aos sistemas de inflamação está apoiada nos utilizados pelas as armas de fogo para dar início à queima da pólvora.2. ----------------------. tanto em Denominado esse sistema. que eram introduzidos em um orifício de combustão (ouvido).O processo de carregar uma arma de antecarga é lento. mecha não era prático ele que foi substituído conduzia a chama câmara de combustão e. obsoleto. que persistem até os dias de hoje. assim.Page 10----------------------3. de e outros ainda ofereciam sérios riscos aos atiradores. de como roda o surgem sistema Revólver Colt de percussão extrínseca holandês Snaphause. na Espanha. A descoberta da espoleta é atribuída ao John reverendo escocês Alexander . a sílex e.ao controle do tempo de queima da mecha – e consequentemente do disparo – quanto às das condições mechas de para Sistema de armazenamento roda ----------------------. e o produzindo disparo da arma. o sistema Flintlock.Page 11----------------------protegê-las fatores de da umidade. que apareceu no centro da Europa. é originário (Alemanha). que utilizava o atrito iniciador da queima sistema de em e. Variações em toda desse a sistema Europa. uma ao de roda Nüremberg roda acionar de propelente. na o qual se dava era dos Sistema Migue relógios lete Consistia corda gatilho. Esse sistema foi substituído pelo sistema de como O fecho de roda. causando vez. produzido o atrito de uma pedra de perita com sua o metal. em que fagulha era obtida por atrito com (mistura mineral à base de sílica). o sistema Miguelete. ordem além prática. a pólvora que por pólvora. a incendiavam deflagração da chispas. levando para o interior da câmara uma quantidade de gases aquecidos. em virtude de sua assim significa uma é objeto a um o surgindo que percussão. ele obteve engenho uma de de mistura a patente que percussão utilizava (fulminato 1779 iniciava (propelente). de um Em 1807. Como essa espoleta é uma peça isolada . a as a O impacto cápsula do do de tubo do comprime contra gerando paredes detonação e. calor e chama que geram a deflagração do propelente.Page 12----------------------espoleta em cápsula. consequentemente. Haward) a queima descoberto que. Em 1815. o qual é colocado sobre a extremidade de um pequeno tubo que se comunica com a câmara por meio de um pequeno percussor espoletamento (chaminé). Nesse quantidade no fundo formato de de sistema. de de de cobre –. violento. por da pólvora Joshua Shaw desenhou a ----------------------. com fulminato contido em um pequeno cálice de metal – geralmente maleabilidade sistema choque pequena depositada metálico. explosivo orifício (ouvido).Forsyth. mercúrio. por detonante em sua vez. explosivo um semelhante pequeno copo. (separada do cartucho). cartuchos (figura ao lado). fazendo parte do cartucho e . de percussão cão ou do indireta. ser projetado e atingir a espoleta. Com o aparecimento do cartucho. surgiu também o sistema de percussão intrínseca. esse sistema permanece atual e é largamente utilizado n os nossos dias. extensão. Mesmo transcorridos muitos anos. é essa classificação empregada é própria para os cartuchos e. Nota Na realidade. Nas ou 2¡ subdivisão: armas de percussão direta e armas de percussão indireta armas de percussão o percussor é um direta Nas o armas do percussor está montado no cão o prolongamento do cão. as armas que a utilizam são de percussão extrínseca. O sistema de percussão intrínseca admite duas subdivisões: 1¡ subdivisão: armas de percussão radial e armas de percussão central As armas de percussão radial são armas de retrocarga em que os cartuchos apresenta m a mistura iniciadora depositada por centrifugação na orla do estojo sem a utilização da es poleta ----------------------. percussor é uma peça independente que recebe o depois desse impacto. impacto Há ainda outros sistemas de inflamação.Page 13----------------------propriamente ocarga que dita. O sistema de nos dos percussão cartuchos intrínseca Lefauchex nesses é empregado diferente supramencionados. martelo para. o pino lateral é o percussor. por também para as armas que utilizam esses cartuchos. As utilizam armas de percussão central são armas de retr cartuchos em que a espoleta apresenta-se montada no centro da base. a seguir. decorrente da sua a dia são as espingardas de um . Armas de repetição – Segundo o Decreto n  3.4. inciso XVI. Armas semiautomáticas. anexo. Após o nome diz. nas armas de retrocarga. é necessária a retirada manual do estojo deflagrado e a introdução de um novo cartucho para um próximo tiro. paralelos ou sob repostos. após a realização de cada disparo. artigo 3 . Estude. cano Os exemplos mais comuns do nosso dia e as pistolas de um cano (Pistolet).2. ----------------------. independentemente de serem do tipo monogatilho ou não. sobre cada uma delas.665. nas armas de antecarga. são armas “em que o atirador. 3. Classificação quanto ao funcionamento Podem-se classificar as armas quanto ao sistema de funcionamento em: Armas de tiro unitário. conforme o próprio de carga para um único tiro. As arma s de tiro unitário múltiplas como as espingardas de dois canos.não da arma.Page 14----------------------Armas automáticas. funcionam como se fossem duas ou mais armas de tiro unitário montadas em uma só coronha ou que utilizam uma mesma empunhadura. De emprego restrito às de inflamação elétrico. existe também o sistema empregado nas bazucas e em algumas peças de artilharia. Armas de tiro unitário – São armas de carregamento manual e. são dotadas disparo. armas militares. São também classificadas como armas de tiro unitário as armas dotadas de dois ou mais canos com as câmaras respectivas e com mecanismos de disparos próprios para cada câmara. um novo carre gamento. Armas de repetição. 5. e artigo todas as 3 . 3.2. componente do necessita para empregar as sua força física sobre prévias e mais n mecanismo desta ecessárias ao disparo concretizar para operações seguinte. alguns tipos de fuzis e carabinas. inciso XXIII.Page 15----------------------ionado ocorrem continuamente (é aquela que dá enquanto o gatilho estiver sendo ac rajadas)”. dependendo. o qual. acionamento do gatilho”. aproveita-se a força de expansão dos gases gerados com a queima do propelen te para a extração e ejeção do estojo e. da quantidade de pessoas . o X. de a cad fu armas “que ncionamento com a exceção disparo. do decreto realizam. rações Armas automáticas – Segundo anexo. disparo ----------------------. A arma é de uso coletivo quando requer a participação de duas ou mais pessoas para a s ua utilização. novo automaticamente. um ocorrer. como na maioria das pis tolas.ação um sobre o gatilho. são armas “em que o de funcionamento o Decreto o n  3.665. são Armas semiautomáticas – Segundo o artigo 3 . com o retorno do ferrolho. incis ope carregamento. as armas podem ser classificadas em armas de uso coletivo e em ar mas de uso individual. Nas armas semiautomáticas. para a tanto. tornando-a pronta corriqueiros são os realizá-lo”. Classificação quanto ao uso e à mobilidade Quanto ao uso. deixando a arma em condições de efetuar um novo disparo. Os exemplos revólveres. É de uso individual quando. O exemplo mais comum das armas automáticas são as metralhadoras. anexo. a exemplo de algumas peças de artilharia. para necessárias para o seu funcionamento regular. a introdução de um novo cartucho na câmara. do disparo. para todas as operações requer. o professor Eraldo Rabello divide as armas em fi xas. 3 . anexo) tada com chas”. entre outros fatores. devido às suas dimensões ou ao seu peso. inciso XX. .665. 3 . Quanto à classificação em relação à mobilidade. que pode ser por mãos pelo atirador. 3 . (art. móveis. carabinas e espingardas. entretanto. revólveres e garru normais. espingardas. fuzis. inciso anexo). ----------------------. exig Arma portátil – “arma cujo peso e cujas dimensões permitem que seja transporta por um indivíduo somente uma das em um coldre e disparada. inciso XIV. existem diferenças conforme a interpretação dos diferentes autores.Page 16----------------------Como você estudou anteriormente. Nessa definição. entre muitos outros exemplos. transcrito a seguir: Arma não portátil – “arma que. por um único em situações homem. nesta definição. en tre outros. Nota Em relação ao critério da mobilidade. mas não conduzida em um coldre. é os profissionais da área d importante que se adotem as definições contidas no Decreto n  3. Os exemplos mais comuns são as peças de artilharia. anexo) da indo. de 20 de novembro de 2000 (R-105). (art. enquadram-se os fuzis. seriam inúmeros os critérios que permitiriam classifi car uma arma de fogo : seu calibre.sua utilização. XXII. que é o texto legal sobre esse tema. necessitar de apenas uma pessoa – é o caso das pistolas. tipo de acabamento. enquadram-se. pistolas. semiportáteis e portáteis. comodamente. ambas as mãos para a realização eficiente do disparo” (art. Arma de porte – “arma de fogo de dimensões e peso reduzidos. para e segurança pública. Um des ses critérios. não pode ser transportada por um único homem”. você estudou que: lso. tica A balística pode exterior e balística terminal. bem como a pessoas a legislação normativa do Exército. se move no projétil espaço após haver recebido um impulso. inciso XVIII. é a parte entendendo-se da por física que estuda qualquer o sóli impu impacto dos projéteis. do o que Balística. balís .” (Decreto n  3. inciso XVII.usado diariamente pelos policiais. de 20 de novembro de 2000 (R-105). de acordo com geral.665. 3 . de 20 de novembro de 5 2000 (R-105) . por movimento e definição.665. as armas são classificadas como: . anexo) r algumas instituições jurídicas habilitadas.665.665. Balística forense é a parte da balística de interesse da justiça. pessoas de acordo físicas co e Arma de uso restrito – “arma que só pode ser utilizada pelas Forças Armadas. Quanto a isso. As características a serem classificação estão listadas nos artigos 16 e 17 do Decreto n  3.” (Decreto n  3. armas Conforme o anexo do Decreto n  3. art. Neste módulo.Arma físicas em de uso é a legalidade de seu uso. de fogo são: “armas que arremessam projéteis empregando a força exp ser dividida em: balística interior.. 3 . Finalizando.. anexo) Esse é o critério proposto pela legislação brasileira que apresenta importância extrema pa ra a tipificação penal observadas para e agravamento essa da pena. po devidamente autorizadas legislação específica. art. m de segurança pelo e por Exército. permitido – “arma cuja utilização é permitida a pessoas jurídicas. inflamação. está solidária a um cano que tem a função de propiciar continuidade à combustão do propelente.htm ----------------------. além de direção e estabilidade ao projétil”.br/ccivil_03/decreto/d3665.665. Dentre os inúmeros critérios para a classificação armas de fogo. podem ser destacados alguns. Os aspectos legais relacionados aos conceitos e os aspectos de classificação de arma de fogo estão descritos no Decreto n  3. us . de 20 de novembro de 2000 (R-105).gov.Page 17----------------------normalmente.ansiva dos m uma gases gerados câmara que. carregamento. como o e mobilidade. funcionamento.planalto. pela combustão de um propelente confinado e 5 http://www. alma do cano.
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