Homilética

March 20, 2018 | Author: Sebastiao Medeiros | Category: Bible, Human Voice, Communication, God, Jesus


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HOMILÉTICA Introdução“Porque a Palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até a divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração”. Hebreus 4:12. Definindo a Homilética: Homilética é a arte de pregar sermões religiosos; é a ciência de empregar os princípios do discurso público na pregação religiosa; é a arte de aplicar a verdade de Deus às necessidades do homem; é o estudo do conjunto de regras que devem ser seguidas na elaboração e na transmissão oral de um sermão, ou seja, o pregador precisa saber onde quer chegar, a mensagem precisa ser objetiva e traçará no esboço o caminho para atingir seu propósito final. Seu propósito: Tem como finalidade facilitar a elaboração e a transmissão do sermão para que aquele que ouve, assimile bem a mensagem. Alguns benefícios da Homilética Através da homilética, a educação da voz é aprimorada: A voz é o principal veículo de comunicação verbal. É um instrumento delicado. Os pequenos músculos das cordas vocais se cansam quando forçados. Sendo assim, o pregador deve cultivar o uso correto da voz. Para que os órgãos da fonação possam executar seus movimentos com eficiência, é necessário considerar alguns aspectos como: respiração, dicção e impostação da voz. A homilética ajuda a harmonizar a letra e o espírito: Alguns pregadores têm dificuldades para reunir o espiritual e o racional dentro de uma pregação. Tanto o racional quanto o espiritual precisam estar irmanados durante a pregação. O pregador coloca-se como um canal por onde flui a unção do Espírito Santo sobre sua mente. Graça e conhecimento devem estar juntos numa pregação (II Pedro 3:18). A homilética aprimora os conhecimentos gerais do pregador: O apóstolo Pedro ensina que deve haver equilíbrio entre graça e conhecimento (II Pedro 3:18). O pregador não deixará de ser espiritual por apresentar conhecimentos gerais nos sermões. Quando inseridos no sermão, produzem resultados positivos. A homilética ensina como tirar proveito dos conhecimentos: ordenando os pensamentos e dosando-os com a graça divina. Para isto, três coisas são importantes: observação, consulta e discussão. A homilética aprimora a expressão corporal do pregador: Assim como a expressão verbal, também é importante a expressão corporal. O pregador se comunica pela expressão do rosto, postura e gesticulação. A expressão corporal comedida, consciente e educada do pregador contribuirá para o sucesso da mensagem. O pregador deve cultivar bons hábitos para que possa corresponder ao ideal da pregação, que é comunicar a Palavra de Deus de forma persuasiva. A homilética aprimora a comunicação do pregador: A comunicação só existe se houver um emissor e um receptor além da mensagem. O simples ato de falar não indica como uma comunicação eficiente. A emissão de uma mensagem só terá efeito positivo se houver retorno. Pelas reações de seus ouvintes, o pregador saberá se a mensagem está surtindo o efeito desejado. O pregador precisa aprimorar sua linguagem e adequá-la ao nível cultural do auditório. Deve falar na linguagem do povo, mas sem cometer os seus erros. A homilética ajuda o pregador a desenvolver o seu próprio estilo: Todos temos um jeito de ser que é reflexo da nossa personalidade. A forma como o pregador transmite a mensagem é o que chamamos de estilo. Na maioria das vezes o estilo reflete a personalidade de quem prega. Vejamos alguns exemplos: Energético – A voz é usada com vigor, abusando dos tons médio e agudo. Há sempre um quê de exortação nas mensagens de quem tem esse estilo. Mestre – Trás sempre uma informação sobre o que fala e demonstra preocupação em explicar as frases que usa. Sua voz é firme, mas sem muita modulação. Conselheiro – Mesmo com um tom de voz pouco mais ameno que o Mestre, consegue transmitir autoridade. Usa muito bem as pausas e dá a impressão que deseja mais ouvir que falar. A homilética ajuda a desenvolver a vida espiritual do pregador: Não há sucesso no ministério da Palavra sem o cultivo de uma vida espiritual dinâmica. Não basta conhecer as regras homiléticas, saber preparar um sermão, ter facilidade de expressão, nem possuir conhecimentos seculares, pois a pregação exige também uma vida de consagração. O pregador é, antes de tudo, servo do Senhor, de quem transmite a mensagem sem tirar ou acrescentar palavra. É um embaixador, que fala somente o que interessa ao Reino de Deus. Elementos chaves da Homilética O pregador deve saber o significado e a importância dos elementos chaves da homilética: 1. O dom da palavra, que vem de Deus. 2. O conhecimento, adquirido pelo estudo concentrado e consciente da Bíblia; 3. A habilidade, que é o aprimoramento do dom e do conhecimento aplicados na pregação; 4. A oratória, que é a arte de falar em público. Em nosso caso, limitaremos à religiosa ou sagrada, a qual procura difundir a religião através da prédica; ou seja, é a arte de falar a Palavra em público. 5. A prédica, que é, em síntese, o sermão que dá ao público sacro toda a beleza e veemência de uma tribuna; ou seja a prédica é o que difere a ministração da palavra de um discurso qualquer. Sem a prédica, o sermão se transforma em terapia. 6. A eloquência, que pode ser desenvolvida na oratória. O falar não é o único modo de exprimir eloqüência. Atitudes de postura física como o olhar, os gestos, a mímica facial, as lágrimas, os suspiros e até mesmo o silêncio são procedimentos poderosos de persuasão. A oratória só pode ser eloquente se o pregador souber usar a palavra com arte sóbria, mas entusiasmada. Eloquência não é emoção. O pregador deve saber controlar suas emoções sem neutralizá-las. 7. A retórica, que é o estudo teórico e prático das regras que desenvolvem e aperfeiçoam o falante natural da palavra. É o esforço para ajudar a eloqüência do pregador, se ele não tem. É possível ao pregador ter boa retórica, sem ser eloquente. É o conjunto de regras que aprimora a eloquência e dá à pregação (discurso) uma forma primorosa (eloquência escrita). Ideias erradas e opostas sobre Homilética 1. A preparação é desnecessária: A primeira ideia errada é de que a preparação é desnecessária e indica falta de fé. Há, sem dúvida nenhuma, um lugar apropriado para a inspiração, mas há também um lugar válido para a preparação. O cuidado com a preparação de uma mensagem indica respeito àqueles que ouvirão. 2. A capacidade humana é suficiente: Este é o segundo erro que vai quase a outro extremo. Uma confiança total é colocada na preparação e na capacidade humana. É somente através da unção do Espírito Santo sobre a mensagem, dirigindo-a, que o pregador poderá ministrar a Palavra de Deus ao povo, observando efeitos transformadores do Evangelho. Vantagens e Riscos da Homilética 1. Vantagens  Cria a autocrítica  Cria e fortalece a dependência de Deus  Auxilia na condução da mensagem e campanhas 2. Riscos  Acomodação do pregador com a facilidade adquirida para pregar e dominar o público:  Risco de pregar apenas com o intelecto:  Risco de enfatizar demais a técnica: Exegese Exegese é o trabalho de exposição de um texto bíblico. Não é um esboço e sim uma importante ferramenta de auxílio na interpretação do texto e preparação do esboço. Dez passos para uma boa exegese 1 – Leia o texto em voz alta, comparando com versões diferentes para maior compreensão; 2 – Reproduza o texto com suas próprias palavras (Fale sozinho); 3 – Observe o texto imediato e remoto. Perceba os detalhes; 4 – Verifique a linguagem do texto (histórica, milagre, ensino, parábola, profecia...); 5 – Pesquise o significado exato das palavras; 6 – Faça anotações; 7 – Pesquise o contexto (época, país, costumes, tradições...); 8 – Pergunte sempre onde + quem + o que + por que; 9 – Organize o texto em seções principal e secundárias; 10 – Resuma com a seguinte frase “O assunto mais importante deste texto é...”. Título do Sermão O título do sermão contém a ideia principal e o objetivo da mensagem. Deve ser claro, simples e preciso bem como, oportuno e obedecer ao texto. Para se desenvolver um bom título, o pregador precisa ter criatividade, hábito de leitura visão global do sermão e ser sintético. Tipos de Títulos Interrogativo: Uma pergunta, que deve ser respondida no sermão. Ex.: Onde estás? Tenho uma arma, o que fazer com ela? Lógico: Explicativo Ex.: O que o homem semear, ceifará; Quem encontra Jesus volta por outro caminho. Imperativo: Mandamento, uma ordem. Caracteriza-se pelo verbo no modo imperativo. Ex.: Enchei-vos do espírito; Não seja incrédulo; Não adores a um deus morto. Geral: Abrangente, aborda um assunto de forma geral sem especificá-lo. Ex.: Amor, fé, esperança Características do corpo do Sermão As divisões retiradas do texto devem se apresentar de forma ordenada no sermão para que não haja uma confusão de ideias. O ouvinte precisa acompanhar o seu desenvolvimento o seu desenvolvimento. “Cada divisão, subdivisão e até ilustrações e explicação, tem que apontar na direção do alvo e em ordem de interesse”. Cada ponto deve discutir um aspecto diferente para que não haja repetição. As frases devem ser breves e claras. As divisões servem para indicar a linha de pensamento a serem seguidas ao apresentar o sermão. Entretanto, deve-se fazer uma discussão que é o descobrimento das ideias contidas nas divisões. Tipos de Sermão Tradicionalmente encontramos praticamente em todas as obras homiléticas, três tipos básicos de sermões: Sermão Temático: Cujos argumentos (divisões) resultam do tema independente do texto; Sermão Textual: Cujos argumentos (divisões) são tiradas diretamente do texto bíblico; Sermão Expositivo: Cujos argumentos giram em torno da exposição exegética completa do texto. Sermão Temático É aquele que toda a argumentação está amarrada em um tema, divide-se o tema e não o texto, o que permite a utilização de vários textos bíblicos. Observe o exemplo: Título: “A Paz que só Jesus pode dar...” 1 -... ilumina nosso caminho Lucas 1:79 2 - ... liberta a nossa mente de pensamento perturbador João 14:27 3 - ... retira sentimento de medo João 20:19 e 20 4 - ... salva João 3:16 Repare que cada tópico (divisão) apresenta uma característica da “Paz” proposta pelo título, mas para cada ponto há um texto diferente, ou seja, a base do sermão é a “Paz de Jesus” que é abordada em diversos textos bíblicos. É necessário aplicar um texto bíblico em cada divisão do título para não atrair muito a atenção para o pregador em detrimento da palavra de Deus. Deve-se evitar divagações e generalizações vazias e inexpressivas. O sermão temático exige do pregador mais cultura geral e teológica, criatividade, estilo apurado, contudo, o sermão temático conserva melhor a unidade. Como retirar idéias e argumentos (divisões) do Título        Escolher o título (Criar frases, retirar de textos bíblicos ou de outras fontes); Analisar o título (Repetir e refletir várias vezes); Pergunte-se o que deve falar sobre o título; Extrair a principal palavra ou frase do título (Ela pode se repetir nos argumentos); Separe no mínimo 3 argumentos ligados ao título; Pesquisar passagens bíblicas que se refiram aos argumentos; As divisões são a explicação ou a resposta do título. Atividades Crie três argumentos (divisões) que expliquem o seguinte título: Título: “Quem ama a Deus é correspondido”. (1 Co. 8:3; 1 Jo.4:20) (Rm. 8:39; 1 Jo. 4:9) (João 3:16) Sermão Textual É aquele em que toda a argumentação está amarrada ao texto principal que, será divido em tópicos. No sermão textual, as ideias são retiradas de um texto escolhido pelo pregador. Como já estudamos anteriormente, aqui estão algumas dicas para tirar pontos do texto. As divisões do sermão textual podem ser feitas de acordo com as declarações originais do texto. Ou se utilizar de uma análise mais apurada baseando-se em perguntas como: Onde? Que? Quem? Por que? Que deverão ser respondidas pelas declarações ou frases do texto. Como tirar pontos do texto 1. Leia todo o texto 2. Procure a idéia principal do texto (Observe o subtema, o contexto e a situação) 3. Procure os principais verbos e seus complementos. Lembre-se verbo é ação 4. Procure os sentidos expressos nas representações simbólicas, metáforas e figuras 5. Com base nos verbos e significados retirados, crie frases (divisões) que complemente e que, passem uma idéia ou estejam ligadas com a mensagem a ser pregada. 6. Organize as frases dentro de uma idéia principal. Leia todo o texto. Exemplo: Observe o exemplo: Texto: Salmo 40:1-4 Título: Nem antes, nem depois, no tempo de Deus Introdução (Definição) Esperança significa expectação em receber um bem. O mundo é imediatista. Corpo O que acontece quando você espera no Senhor: 1. Ele te retira da condição atual (Qual é o seu lago terrível?) 2. Ele te coloca em segurança, na rocha (Te dá visão para solucionar o problema) 3. Ele requer a sua adoração, um novo cântico (Adorar em Espírito e em verdade) 4. Ele te faz testemunha, muitos o verão (Ser-me-eis testemunhas) Repare que cada tópico (divisão) apresenta um termo ou uma passagem do texto. De tal forma que o texto pode ser bem explorado pelo preletor. Deve-se evitar divagações e generalizações vazias e inexpressivas. O sermão textual exige do pregador conhecimento do texto, contexto e cultura bíblica. Atividades Crie três argumentos (divisões) para o seguinte sermão textual: Texto: Tiago 3:17. Título: A sabedoria que vem de Deus Introdução: Sabedoria terrena Corpo: A sabedoria que vem do alto é: Sermão Expositivo É aquele que explora os argumentos principais da exegese, hermenêutica e faz uma exposição completa de um trecho mais ou menos extenso. O sermão expositivo é uma aula, uma análise pormenorizada e lógica do texto sagrado. Este tipo de sermão requer do pregador cultura teológica e poder espiritual. O sermão expositivo é o método mais difícil, apreciado pelos que se dedicam à leitura e ao estudo diário e contínuo da Bíblia. Deve ser feito com uma análise de línguas, interpretação, pesquisa arqueológica e histórica, bem como comparação de textos. Características do Sermão Expositivo  Planejamento  Poder abordar um grande texto ou uma passagem curta  Interpretação mais fiel  Análise profunda do texto  Unidade, idéias subsidiárias devem ser agrupadas em uma idéia principal  Não é suficiente apresentar só tópicos e divisões  Tempo de estudo dos pontos difíceis  Pode ser abordado em série É muito comum o uso do sermão expositivo em pregações seriadas como conferências e estudo bíblico. Conclusão É o clímax da aplicação do sermão. “Para terminar”, “Concluindo”, “Só para encerrar”, “Já estamos terminando”. Você já ouviu estas frases? Muitas pessoas não sabem terminar uma conversa, ficam dando voltas ou se envolvem em outros assuntos sem ao menos perceber que o tempo está passando e o ouvinte já está angustiado com a demora. Assim, muitos pregadores não sabem ou não conseguem concluir um sermão. Isso acontece, porque estes não prepararam um esboço e suas idéias estão desordenadas, logo, não conseguem encontrar uma linha condutora da conclusão do sermão. Como será a conclusão? 1 – Apontar o objetivo específico da mensagem; 2 – Clara e específica; 3 – Aplicação direta a vida dos ouvintes; 4 – Pequena; 5 – Faça um desfecho inesperado. Logo, uma boa conclusão deve proporcionar aos ouvintes satisfação, no sentido de haver esclarecido completamente o objetivo da mensagem. É preciso ter um ponto final para que o pregador não fique perdido. Apelo Um esboço feito para alcançar o coração, a consciência e a vontade do ouvinte. Apelo não é apelação e nem pregação. Dois tipos de apelos: Conversão/ Conciliação – Aos desviados e não crentes Restauração – A igreja Como deve ser o apelo 1 – Convite 2 – Impactante e direto 3 – Não forçado ou prolongado 4 – Logo após a mensagem No apelo você deve dizer ao ouvinte o que ele deve fazer para confirmar a sua aceitação. Seja claro e mostre como ele deve agir.      Levantar as mãos; Ir a frente; Ficar em pé; Procurar uma igreja próxima; Conversar com o pastor em um momento oportuno. Cerimoniais Situações onde o assunto é uma explicação do momento. São cultos realizados em virtude de acontecimentos específicos na igreja local. Dentre os cultos especiais podemos destacar: Casamento – Para este tipo de cerimônia o pregador deve preparar uma série de mensagens referentes ao matrimônio. No manual do pastor existe o ritual de casamento que orienta a cerimônia em si. É recomendável que seja seguido a risca até que o pregador crie seu próprio estilo, embora há coisas que são comuns a todos. As mensagens para casamento devem tratar exclusivamente do assunto. Elas devem descrever o que é o matrimônio e simultaneamente aconselhar os noivos. Não devem ser muito longas. Seguem alguns textos que podem ser usados como base para a mensagem de matrimônio: Gn. 2:18-25; Gn. 24:1-67; Sl. 128; Mt. 19:4-6; Ef. 5:22-33; 1 Pe. 3:1-7; ... Ofício Fúnebre – Para alguns, esta é a mais difícil tarefa do pastorado. Ao passo que, para alguns é um importante momento para se ganhar almas. É claro que, há vários fatores que devem ser levados em conta. Exemplos: 1 - A pessoa morta era convertida? Era uma pessoa fiel? 2 - Qual foi a causa da morte? Natural, suicídio, assassinato, acidente, inesperada... Dependendo do caso, o pregador tem que ser hábil, transparente o objetivo, levando em consideração que o momento é de emoção forte. Apele para os sentimentos dos seus ouvintes e pregue Jesus como a única esperança, como a ressurreição e a vida. Use textos de acordo com a ocasião, seja breve e siga as instruções do ritual no manual do pastor. Textos sugeridos: Gn. 3:19; Ec. 12:1-7; Is. 25:8; Jo. 11:25; 1 Co. 15:1-58; 2 Co. 1:3-4;... Apresentação de crianças - O pastor pode estabelecer um domingo do mês para serem consagradas as crianças e nesta oportunidade pregar uma mensagem especial destinada aos pais. A mensagem deve conter orientação sobre a criação dos filhos. Em cada apresentação é importante mencionar a importância da consagração. Estudo Bíblico O estudo bíblico difere da mensagem quanto a sua forma de preparo e entrega. Seu conteúdo é bem mais extenso do que o de uma pregação. Na mensagem, o pregador tem um tempo muito limitado para expor suas ideias, já num estudo o tempo é determinado pela necessidade que o grupo tem de aprender. O estudo bíblico e suas características 1 - Os participantes podem fazer perguntas quando alguma coisa não fica bem explicada; 2 - Terá sua duração de acordo com o seu propósito. Exemplo: O estudo de um livro da Bíblia pode levar até meses; 3 - No estudo bíblico se pode dar uma pausa para perguntas, comentários (aproveitáveis), lanche, afinal, é um estudo; 4 - É possível ditar os trechos importantes do seu estudo para serem anotados. Alvo geral e específico do esboço Para a realização de um bom trabalho se faz necessário o uso de técnicas. O pregador precisa conhecer bem estas técnicas que envolvem o preparo e a entrega da mensagem, pois esse é o seu trabalho. Se o estudante quiser ser um bom pregador terá que dominá-las. O perfeito domínio dos elementos homiléticos dará ao expositor da Palavra de Deus uma segurança maior na apresentação da mensagem. Conhecer a palavra de Deus é dever do pregador. Ele não fará nenhum favor quando se esforçar na busca de aperfeiçoar este conhecimento. Sua meta deve ser pregar ou ensinar de tal maneira que não tenha do que se envergonhar. Na homilética o esboço se torna indispensável. Não é necessário escrever toda a mensagem, uma vez que o pregador vai pregá-la e não lê-la diante dos seus ouvintes. O esboço é uma espécie de bússola, ele não é uma mensagem, mas por ele o pregador se orientará para não se perder na hora da pregação. Ele é um esqueleto apenas, uma espécie de planta que traça as linhas de uma perfeita construção. Bibliografia: Bíblias: Plenitude; Almeida; Apologética; Pentecostal | Apostilas Estudo da Homilética: ITQ e Faculdade teológica FACETHEOS | Livro: O pregador eficaz - Elineai Cabral | Concordância Bíblica - Editora Vida | Dicionário Bíblico Nova didática | Aulas práticas ministradas pelo Prof. e Dr. Reginaldo Faria (ITQ ano 2000).
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