AlagoasOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Ir para: navegação, pesquisa Nota: Para outros significados, veja Alagoas (desambiguação). Estado de Alagoas (Bandeira) Lema: Paz e prosperidade (Brasão) Hino: Hino do estado de Alagoas Gentílico: Alagoano ou alagoense (mais raro) Localização - Região - Estados limítrofes - Mesorregiões - Microrregiões - Municípios Capital Governo - Governador(a) - Vice-governador(a) - Deputados federais - Deputados estaduais - Senadores Nordeste SE, PE e BA 3 13 102 Maceió 2011 a 2015 Teotônio Vilela Filho (PSDB) José Thomaz Nonô (DEM) 9 27 Benedito de Lira (PP) Fernando Collor (PTB) Renan Calheiros (PMDB) Área - Total População - Estimativa - Censo 2000 - Densidade Economia - PIB - PIB per capita Indicadores - Esper. de vida - Mort. infantil - Analfabetismo - IDH (2005) Fuso horário Clima Cód. ISO 3166-2 Site governamental 27 767,661 km² (25º) [1] 2010 3 120 922 hab. (15º) 2 819 172 hab. 112,39 hab./km² (4º) 2009[2] R$21.235.000 (20º) R$6 728 (25º) 2008.[3] 67,2 anos (27º) 48,2‰ nasc. (27º) 25,7% (27º) 0,677 (27º) – médio[4] UTC-3 Tropical As BR-AL www.agenciaalagoas.al.gov.br Alagoas é uma das 27 unidades federativas do Brasil e está situado a leste da região Nordeste. Tem como limites: Pernambuco (N e NO); Sergipe (S); Bahia (SO); e o oceano Atlântico (L). Ocupa uma área de 27.767 km², sendo ligeiramente maior que o Haiti. Sua capital é a cidade de Maceió. É formado por 102 municípios e suas cidades mais populosas são Maceió, Arapiraca, Palmeira dos Índios, Rio Largo, Penedo, União dos Palmares, São Miguel dos Campos, Santana do Ipanema, Delmiro Gouveia, Coruripe, Marechal Deodoro e Campo Alegre. Penúltimo Estado brasileiro em área (mais extenso apenas que Sergipe) e 16º em população, é um dos maiores produtores de cana-de-açúcar e coco-da-baía do país e tem na agropecuária a base de sua economia. Terra do sururu, marisco das lagoas que serve de alimento à população do litoral, e da água de coco. Alagoas possui também um dos folclores mais ricos do país. Depois de sua morte. Etimologia O latim lacus. os juristas Pontes de Miranda e Marcos Bernardes de Mello. que chegou a produzir 200 mil carreteis diários. "falta. os negros só foram dominados completamente no final do século XVII. Alagoas (atual Marechal Deodoro) e Penedo.). é documentado no século XIV. além dos escritores Jorge de Lima. A fuga de escravos negros durante a invasão holandesa criou um sério problema de falta de mão-de-obra nas plantações de cana. de Sahagún. núcleos que orientavam por muito tempo a colonização e a vida econômica e social da região. vindo da lagoa). alagador. as Alagoas. do português. o maestro Heckel Tavares. mirandês llagona. sob a grafia lagona. depois de intensos combates em Porto Calvo. explica o espanhol e italiano laguna. omissão". segundo consta.[5] e alternou com a outra por longo tempo. a prótese se explica já por incorporação do artigo. e os cabeludos. Na década de 1840. empresário pernambucano que instalou em Pedra a fábrica de linhas Estrela. A invasão holandesa em Pernambuco estendeu-se a Alagoas em 1631. com a destruição do quilombo mais importante. Os invasores foram expulsos em 1645. no acervo vocabular primtivo.[7][8] Mas o português lagoa. já no século XVI.[5] e noutro de 1094. supõe mudança de sufixo. Delmiro Gouveia foi assassinado em outubro de 1917 em circunstâncias até hoje não esclarecidas. o sertão alagoano viveu a experiência pioneira de Delmiro Gouveia.[5] coincidente com a variante espanhola lagona. buraco". conservadores. sobretudo em locuções (na lagoa. Agrupados em aldeamentos denominados quilombos. Alagoas deu ao país numerosos brasileiros ilustres entre os quais o antropólogo Arthur Ramos. recebeu o apoio de destacadas figuras alagoanas. deixando a economia local totalmente desorganizada. depois de ser pressionado. Apelidada de Terra dos Marechais. aquela "alagoa do sul".[5] O português lagoa sob a grafia lagona (talvez lagõna). quando se fundam perto os núcleos de povoamento de Alagoa do Norte e Alagoa do Sul. Sua ocupação decorreu da expansão para o sul da lavoura de cana-de-açúcar da capitania. esta "alagoa do norte". a vender sua fábrica e firmas concorrentes estrangeiras. a Confederação do Equador (1824) movimento separatista e republicano. espanhol e italiano lago.[6] um seu derivado.[5] já por regularização morfológica com os derivados do verbo alagar (alagadiço. Durante o Império.[10] . alagado.[9] documentada já em 938 num documento de Valencia. Surgiram assim Porto Calvo. carência. No início do século XX.[5] O nome aparece como concorrente dos nomes das lagoas Manguaba e Mundaú. que necessitava de novas áreas de cultivo.[5] francês lac. o filólogo Aurélio Buarque de Holanda. a vida política local foi marcada pelo conflito entre os lisos. alagamento. com inclusão das demais da área. suas máquinas teriam sido destruídas a atiradas na cachoeira de Paulo Afonso. o latim lacuna. etc. Lêdo Ivo e Graciliano Ramos. liberais. sob a grafia lacona.Inicialmente o território alagoano constituía a parte sul da Capitania de Pernambuco e só conseguiu sua autonomia em 1817. "tanque. o de Palmares. o poeta Jorge de Lima. lago" é a fonte. "fojo. por nela terem nascidos os marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto. A Lei Provincial de 9 de dezembro de 1839 transferiu a capital da Província da cidade de Alagoas (hoje Marechal Deodoro). O seu primeiro governador. baiano. entre os quais o Bispo D. consumidos na Capitania de Pernambuco.[11] Constituiu-se em a Comarca de Alagoas em 1711. e foi desmembrado da Capitania de Pernambuco (Decreto de 16 de setembro de 1817). gado e peixe seco. tabaco. a região de Alagoas era expressiva produtora regional de farinha de mandioca. em meio a graves agitações políticas que assinalaram o início da vida republicana.[11] Primeiras notícias .[11] Ao se iniciar o século XVII. se multiplicaram os quilombos. pelo donatário Duarte Coelho.[11] Durante o Brasil Império (1822-1889). para a vila de Maceió.[5] História Ver artigo principal: História de Alagoas A costa do atual Estado de Alagoas.[11] A primeira Constituição do Estado foi assinada em 11 de junho de 1891. integrava a Capitania de Pernambuco. além da lavoura de cana-de-açúcar. com os africanos evadidos dos engenhos de Pernambuco e da Bahia. Pero Fernandes Sardinha. sofreu os reflexos de movimentos como a Confederação do Equador (1824) e a Cabanagem (1835-1840). nasceram no estado.O sufixo do gentílico é o característico da área gentílica de -ano do Brasil (paraibano. Sebastião Francisco de Melo e Póvoas. Durante as invasões holandesas do Brasil (1630-1654). pernambucano. às margens do rio São Francisco. assumiu a função a 22 de janeiro de 1819. goiano. chegou a contar com vinte mil pessoas no seu apogeu. enquanto que. então elevada a cidade. a que viria juntar-se acriano). o seu litoral se tornou palco de violentos combates. que incentivou a fundação de engenhos na região. desde cedo também foi visitada por embarcações de outras nacionalidades para o escambo de pau-brasil (Caesalpinia echinata). reconhecida desde as primeiras expedições portuguesas. alagoano. sergipano. Palco do naufrágio da Nau Nossa Senhora da Ajuda e subsequente massacre dos sobreviventes. Palmares. o mais famoso. nas serras de seu interior. o episódio serviu de justificativa para a guerra de extermínio movida contra esse grupo indígenas pela Coroa portuguesa. e a sua ocupação remonta à fundação da vila do Penedo (1545).[11] Quando da instituição do sistema de Capitanias Hereditárias (1534). Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto. pelos Caeté (1556). em consequência da Revolução Pernambucana daquele ano. Os dois primeiros presidentes da República do Brasil. hoje limite de Alagoas com Sergipe. como a expedição vinha do norte para o sul. comandada por Cristóvão Lins.[16] Em 1556. A linha de Tordesilhas está deslocada dez graus mais a oeste.[17] Perdura a crença popular de que a ira divina secou e esterilizou todo o chão manchado pelo sangue do religioso. o corsário inglês Anthony Knivet. uma segunda bandeira enviada por Duarte Coelho. destruindo-os quase completamente. Até hoje o porto do Francês documenta a presença. no tráfico do pau-brasil com os selvagens dos arredores. daquele povo. Barra Grande deve ter sido o primeiro ponto do território das Alagoas visitado pelos descobridores.Mapa de Luís Teixeira (c. Sardinha foi morto e devorado pelos caetés. explorou o norte de Alagoas. cabe crer que tenha ocorrido ali o primeiro contato com a terra alagoana. o Buenos Aires e o Escurial.[12] Embora não haja referência àquele porto. em 1501.[19] Neste último repousou. dos quais subsistem dois. uma das numerosas tribos indígenas então existentes na região. às margens do rio São Francisco. Para vingá-lo. não há documentos que a comprove. onde fundou Porto Calvo e cinco engenhos. Jerônimo de Albuquerque comandou uma expedição guerreira contra os caetés. onde estivera prisioneiro dos portugueses. nas décadas seguintes.[15] Duarte Coelho. quando seu navio naufragou defronte da enseada do hoje pontal do Coruripe.[13] realizou uma excursão ao sul. mas há evidências de que tenha sido realizada em 1545 e de que dela resulte a fundação de Penedo.[14] Sem sombra de dúvida. voltava da Bahia para Portugal o bispo dom Pero Fernandes Sardinha.[18] . ali. A 29 de setembro Vespúcio assinalou um rio a que chamou São Miguel.[18] Em 1570. em 1601. 1574) com a divisão da América portuguesa em capitanias. no território percorrido. que viajara por terra após fugir da Bahia. por ocasião da viagem de Américo Vespúcio.[13] a 4 de outubro denominou São Francisco o rio então descoberto. primeiro donatário da capitania de Pernambuco. excelente para a acolhida de navios. os franceses andaram pela costa alagoana. [18] Alagoas.[18] Palmares Por volta de 1641. também se salientou na luta contra os holandeses. integrando-se na . Penedo.A guerra holandesa Retrato anônimo de Filipe Camarão. o índio Filipe Camarão. porém. os holandeses já desanimavam. igrejas e engenhos incendiados e saqueados. tomando-lhes a frente. de onde passaram a vários pontos.[23] Após encarniçada peleja. os portugueses retomaram Porto Calvo e aprisionaram Calabar.[22] Os invasores aportaram à Barra Grande. obtiveram várias vitórias.[22] Clara Camarão. tornaram-se os engenhos de açúcar os núcleos principais da ocupação da terra.[21] teve povoados. em 1636.[25] mas o projeto não foi adiante. Museu do Estado de Pernambuco.[18] A partir de 1630. atingida pela invasão holandesa. caindo em seu poder o arraial do Bom Jesus. Na época também se produzia fumo em Alagoas. pensando em retirar-se.[18] Em Santa Luzia do Norte.[22] Grande conhecedor do terreno. que morreu na forca em 1635.[18] Batidos por sucessivos reveses. ofereceu resistência. Alagoas. os holandeses recuaram e retornaram a Recife. No princípio do século XVII. entre Recife e Olinda. século XVII. quando para eles se passa o mameluco Domingos Fernandes Calabar. uma porto-calvense de sangue indígena. Foram vilas. Mas.[18] Por fim.[18] Em 1645.[20] Repousando a economia regional na atividade açucareira. Porto Calvo e Alagoas já eram freguesias. a população participou da reação nacionalista. em quase todos os lances e arregimentou outras mulheres. considerado de excelente qualidade o de Barra Grande. afirmava um chefe holandês estar quase despovoada a região. sempre com bom êxito. orientou os holandeses em uma nova expedição a Alagoas.[18] Os portugueses reagiram duramente. prevenida.[20] admitindo-se que tais títulos lhes tivessem sido conferidos ainda no século anterior. Penedo e Porto Calvo: eis os pontos principais onde se trava a luta em terras alagoanas.[24] Acompanhou o marido. de Porto Calvo. a população.[25] Maurício de Nassau pensou em repovoá-la. se voltaria finalmente o bandeirante paulista Domingos Jorge Velho. obrigados a aceitar a paz em condições desfavoráveis.[26] prossegue a população em sua luta contra eles. ver-se-ia envolvido por forças inimigas. em seguida a uma primeira expedição punitiva.[28] dois anos depois o quilombo é derrotado. em 1679. outra. em fins do século XVII.[35] Desaparecia. governadas por oligarcas. de pernambucanos. em seguida com a de conquistar as terras de que se haviam apoderado. perecendo em luta. traído.[31] Palmares ocupava inicialmente a vasta área que se estendia. em Alagoas. A superfície do quilombo. já agora. contra cujas hostes aguerridas. respectivamente. progressivamente reduzida com o passar do tempo. pelo menos 11.[18] Em fins do século XVII intensificam-se as lutas contra os quilombos negros reunidos nos Palmares. a luta prosseguiria. para tanto contratado pelo governador de Pernambuco. comandados por Sebastião Dias. Apesar desse revés. dos paulistas de Domingos Jorge. e Porto Calvo. na ainda extensa região delimitada pelas vilas de Una e Serinhaém.[29] com o ataque simultâneo de três colunas: uma.luta sob o comando de Cristóvão Lins. e resistiu a sucessivos ataques durante quase um século. Os escravos haviam organizado no reduto um verdadeiro estado. Um dos maiores redutos de escravos foragidos do Brasil colonial. após mais de sessenta anos.[18] Palmares começara a formar-se ainda nos fins do século XVI. Velho liquidaria a derradeira resistência do quilombo. com o quilombo constituído de povoações diversas (mocambos). todavia. neto e homônimo do primeiro povoador de Porto Calvo. em Pernambuco. o quilombo dos .[18] e a diferentes entradas sem maiores consequências. coberta de palmeiras.[27] Frustradas as primeiras tentativas de Domingos Jorge Velho. sob o comando de Bernardo Vieira de Melo.[30] Domingos Jorge Velho. João da Cunha Souto Maior. arregimentando novos combatentes. e a terceira. sobretudo em 1692. a 20 de novembro de 1695. liderada por Zumbi. de Sebastião Dias e Bernardo Vieira de Melo. do cabo de Santo Agostinho ao rio São Francisco. Expulsos os holandeses do território alagoano.[33] Nos primeiros meses de 1694. a princípio com a finalidade de recapturá-los. concentrar-se-ia.[34] Zumbi lograria escapar. segundo os moldes africanos. sob a chefia suprema do rei Ganga-Zumba. em território pernambucano. com cerca de vinte de seus homens. mas. sobrinho de Ganga-Zumba. A partir de 1667. em setembro de 1645.[30] As investidas do sargento-mor Manuel Lopes (1675) e de Fernão Carrilho (1677)[32] seriam desastrosas para os quilombolas. Alagoas e São Francisco (Penedo). aliado a destacamentos alagoanos e pernambucanos. amiudaram-se as entradas contra os negros. de alagoanos. sob o comando. A comarca desenvolvia-se.[36] Já em 1730 o governador de Pernambuco. "o maior protesto ao despotismo que uma raça infeliz traçou à face do mundo". seu livro de sermões e poesias.[37] que somente se instalou em 1711.[40] A população crescia. embora em menor escala. Seu cultivo foi introduzido na década de 1770. sendo além disso produzidos. é a primeira obra de um alagoano. quer do ponto de vista econômico.[38] Daí em diante.589 pessoas. distribuindo-se em várias atividades. para uso. sobretudo. Já então apresentavam as Alagoas indícios de prosperidade e desenvolvimento. fumo e milho. dez freguesias. frei João de Santa Ângela publicou. em 1778. couros. já se exportavam para Lisboa amostras de algodão tecido nas Alagoas. assinalava a prosperidade de Alagoas. fabricava-se pano ordinário. em Lisboa. Nos conventos de Penedo e das Alagoas os franciscanos mantinham cursos e publicavam sermões e poesias.[36] Em Penedo e Porto Calvo.[39] Ao lado do açúcar. As matas abundantes forneciam madeira para a construção de naus. Um cômputo demográfico mandado realizar em 1816 pelo ouvidor Antônio Ferreira Batalha registrava uma população de 89. mandioca. de escravos. e apreciável renda para o erário real. propondo a el-rei a extinção da decadente capitania da Paraíba.[36] Capitania independente . incrementouse a cultura do algodão.[36] Criação da comarca Mapa da Província da Paraíba (1698). criando a comarca das Alagoas. com seus quase cinquenta engenhos. Em 1754. quer do cultural. Sua principal riqueza era o açúcar.[36] Tudo isso justificou o ato régio de 9 de outubro de 1710. no dizer de Craveiro Costa.Palmares. a organização judiciária restringia o arbítrio feudal dos senhores. e até o dos representantes da metrópole. peles e pau-brasil eram exportados. primeiro jornal publicado na província. a Confederação do Equador.[36] Sebastião Francisco de Melo e Póvoas. a rebelião conhecida como Lisos e Cabeludos.[36] Mudança da capital . desmembrou a comarca da jurisdição de Pernambuco e nela constituiu um governo provisório. João VI de Portugal Três anos depois. assim considerada a partir da independência do Brasil e organização do império. na província.[42] Acentuou-se a partir de então o surto de prosperidade de Alagoas. em 1844. João a sancionar o desmembramento. a repercussão da revolução praieira.973 pessoas.[43] É certo que os primeiros anos de independência não foram fáceis. Esses atos foram suficientes para abrir caminhos que levaram D. em 18321835. governador nomeado. Uma sequência de movimentos abalou a vida provincial: em 1824. só assumiu o governo a 22 de janeiro de 1819.D.[36] Em 17 de agosto de 1831 apareceu o Íris Alagoense. novo recenseamento acusou uma população de 111. a Cabanada.[36] Contavam-se.[36] Alagoas já se constituíra capitania independente da de Pernambuco. em 1849.[41] A repercussão da Revolução Pernambucana desse ano contribuiu para facilitar o processo de emancipação. Aproveitando-se da situação e infringindo as próprias leis régias. então. oito vilas. O ouvidor Batalha foi o principal mentor da gente alagoana. criada pelo alvará de 16 de setembro de 1817. em 1819. em 30 de setembro de 1892. incrementou-se o movimento para a construção de engenhos centrais e aperfeiçoamento técnico da fabricação de açúcar. em 1869. a Companhia União Mercantil. o que iria dar origem às usinas. a fundação da Companhia Progresso Alagoano. em 1857. nesse ano de 1839. contribuindo dessa forma para o fomento da economia regional. nem sempre interessados pelos destinos da terra. Desde 1835 funcionava a assembleia provincial. o centro e o sul da província.[36] pai do futuro pensador Tavares Bastos. em Cachoeira. outra pelo juiz Tavares Bastos.[46] Dessa atividade têxtil surgiram.[45] Naquele momento a província possuía oito vilas. então situada na velha cidade das Alagoas.[46] Idealizou-a o barão de Jaraguá. vale salientar a fundação. destinado ao nível médio. progredia. as toalhas da Alagoana. é hoje o Colégio Estadual de Alagoas.[36] No governo da província sucediam-se os presidentes nomeados pelo imperador. contudo. no caminho entre o norte. localizada à beira-mar. hoje funcionando sob a denominação de Instituto de Educação. aliás. foi transferida para a vila de Maceió. nascido.[44] No processo de mudança defrontaram-se as duas facções políticas mais importantes.[47] Seguiu-se a esta. outras vezes envolvidos por lutas partidárias.[48] desenvolveram-se os estudos históricos e geográficos. com grande prestígio nacional. todavia. a primeira delas constituída. no distrito de Fernão Velho. já no período republicano. recebeu expressivo impulso com a criação de novas escolas.Visconde de Sinimbu Em 1839 a capital.[36] No campo da economia. que em 15 de outubro de 1888 se instalou em Rio Largo.[36] O ensino recebeu incentivo com a instalação em 1849. já beneficiado em 1864 pelo estabelecimento de uma escola normal.[49] . uma chefiada pelo mais tarde visconde de Sinimbu. hoje Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas. da primeira fábrica alagoana de tecidos.[46] O ensino primário. fundou-se a Companhia Alagoana de Fiação e Tecidos.[36] Trinta anos mais tarde. A província. do Liceu Alagoano.[36] Do final do império ao início da república.[36] Com a fundação. do Instituto Arqueológico e Geográfico Alagoano. já nos primeiros anos do século XX. mas quase sempre substituídos ou depostos. Pedro Ribeiro Moreira.[49] Somente no fim do século XIX. que se prolongou até 1912. primeiro Presidente da República do Brasil. . Constituíram-se várias juntas governativas. Professores e jornalistas atraíram a mocidade para a campanha. no Rio de Janeiro. O Gutenberg era o órgão de imprensa mais veemente na difusão da ideia republicana. último delegado do governo imperial para a província. organizou-se a princípio uma junta governativa. era proclamada a república. o mais antigo. também. em Maceió assumia a presidência o dr. Confirmada a mudança do regime. em 1888. foi um mestre como Francisco Domingues da Silva que teve a iniciativa da criação de um instituto de ensino profissional. destinado aos filhos dos ex-escravos.[50] A campanha abolicionista mobilizou a intelectualidade alagoana.[49] No mesmo dia em que.[49] Foi ele também o primeiro governador eleito após promulgada a constituição estadual. Pedro Paulino da Fonseca. O movimento republicano.[51] Perturbados e incertos decorreram os primeiros dez anos de vida republicana. outros foram o Clube Federal Republicano e o Clube Centro Popular Republicano Maceioense.[49] República Deodoro da Fonseca. ambos existentes na capital no momento da proclamação. o primeiro deles através da Sociedade Libertadora Alagoana[49] e dos jornais Gutenberg e Lincoln. intensificado pela abolição. de certo. No interior havia igualmente outros clubes de propaganda. o primeiro da chamada "oligarquia Malta". mas a 19 de novembro o marechal Deodoro designou o irmão. sem entretanto chegar aos excessos da violência. para governar o novo estado. numa ou noutra oportunidade. na província. a situação se consolidou com os governos do barão de Traipu e de Euclides Malta. traduziu-se nas atividades da imprensa e clubes de propaganda. em 12 de junho de 1891. sucedeu-lhe o irmão. ou melhor.[52] Euclides governou de 1900 a 1903. O mais importante destes foi o Centro Republicano Federalista. Governos se sucediam. e após a abolição.Os movimentos abolicionista e republicano dos últimos anos da monarquia atingiriam a província. nomeados pelo poder central ou eleitos pelo povo. de Ifá. inclusive com a morte do poeta Bráulio Cavalcanti.[49] Em 1912. como o palácio do governo.[49] Os 12 primeiros anos do século se assinalaram por lutas partidárias. de Exu. permaneceu por mais um triênio. no período de 1903 a 1906. reelegendo-se nesse ano. Criou-se o primeiro grupo escolar. Com a atividade pedagógica de Alfredo Rego. em que se registraram ferrenhas lutas de rua. conservados no museu do Instituto Histórico como uma das coleções mais preciosas do culto afro-brasileiro. insígnias e símbolos do culto. parente do marechal Hermes. até 1912. atualizando a anterior.[53] Retratos do cangaço: Virgulino Ferreira da Silva . Nova remodelação do ensino se fez em 1912-1914. Clodoaldo da Fonseca. O que valeu de tudo isso é que o acervo apreendido pela polícia se preservou — peças. não houve paralisação nas diferentes atividades do estado. posteriormente chamado Pedagogium. quando participava de um comício democrático. orientada por Manuel Baltasar Pereira Diegues Júnior. objetos. Euclides voltou ao poder de 1906 a 1909.[49] As lutas contra os Malta envolveram igualmente os grupos do culto afro-brasileiro. ainda hoje existentes. assim. criador do Instituto de Professores. foram encontrados retratos dos chefes democratas da oposição. governador eleito. sob a orientação do segundo daqueles educadores. de panos com símbolos desenhados de Ogum.[49][53] Entre papéis de orações. iniciativa pioneira na época. então presidente da república. procedeu-se à reforma do ensino. o Partido Democrata conseguiu derrotar a oligarquia Malta depois de enérgica campanha. O grupo que apoiava o governador era chamado de Leba. ainda dos fins do império. Maceió ganhou numerosos prédios públicos. tinham o governador Malta como estimulador. inaugurado a 16 de setembro de 1902. diziam os jornais da oposição. em praça pública.Joaquim Paulo.Lampião . embora não fosse alagoano. e. Contudo. o Teatro Deodoro e o edifício da municipalidade. ligava-se ao estado através da família: era sobrinho de Deodoro e filho de Pedro Paulino e. por alusão a uma das figuras do orixá dos xangôs. Xangôs e candomblés. de maneira efetiva. conseguiu do governo militar a nomeação de seu filho Fernando Afonso Collor de Melo. As sucessões políticas praticamente se fizeram sem luta.[59] Depois de nomeado um novo secretário de Fazenda. um acordo entre Collor.[58] Em 1988. inaugurado em 1940. sem prejuízo de sua colaboração para o esforço de guerra. o Cenáculo Alagoano de Letras e o Grêmio Literário Guimarães Passos. a primeira cooperativa de plantadores de cana.[56] e em 1954 a Faculdade de Ciências Econômicas.[53] As atividades intelectuais também se desenvolveram. Cada um deles deu uma contribuição para o progresso do estado. principais contribuintes do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços no estado. e as usinas de açúcar e álcool. no período da segunda guerra mundial. permitiu que estas reduzissem sua carga tributária. quase sempre de curtos períodos. e mais as de odontologia.Até 1930 o Partido Democrata manteve a situação.[53] a construção do porto de Maceió. malgrado a falta de continuidade nas administrações. E em toda a segunda metade do século XX manteve-se a tensão política. combateu-se a criminalidade. Nesse período. o governador Divaldo Suruagy se afastou.[53] As lutas políticas estaduais ganharam força na década de 1950. do açúcar e do petróleo não beneficiavam a população. quando a redemocratização do país propiciou a promulgação de uma nova constituição para o estado.[53] Em 1931. já então governador. não apenas com o Instituto Histórico. sogro do governador. Tal desenvolvimento possibilitou que. então senador. manteiga e queijo.[59] . sobretudo com a diversificação da produção agrícola e a implantação da indústria leiteira em Jacaré dos Homens. O chamado período das interventorias foi igualmente fecundo. Abriram-se estradas de rodagem em direção ao norte e ao centro. entre outros fatos marcantes destacaram-se os trabalhos de pesquisa do petróleo. medicina. oriundo do Partido Democrata. constituindo-se a cooperativa de laticínios para a produção de leite. para o abastecimento de estados vizinhos. que culminaria. cedendo o posto ao vice-governador. fundou-se a Faculdade de Direito.[54] o incremento das atividades econômicas. em 1919. com o extermínio do grupo de Lampião. enquanto os ganhos oriundos do sal-gema.[53] Com a vitória da revolução de outubro de 1930. promoveram-se pesquisas petrolíferas.[53] A queda de receita agravou a histórica crise social e econômica do estado e gerou um quadro falimentar que levou o governo federal a uma intervenção não-oficial em 1997. iniciou-se o sistema de interventores (com breve interrupção entre 1935 e 1937) até 1947.[57] Depois essas duas faculdades. através dos governadores que sucederam a Clodoaldo. em 1938. Constituiu-se. construíram-se grupos escolares em quase todos os municípios. pois quase sempre predominava o candidato único. engenharia e serviço social uniram-se para formar a Universidade Federal de Alagoas. Quando da tentativa de impeachment do governador Muniz Falcão. e posteriormente o trecho de Atalaia e a Palmeira dos Índios. para prefeito de Maceió. com a criação da usina Caeté. estrada de penetração para a zona sertaneja.[53] Em 1979. um tiroteio na assembleia legislativa causou a morte do deputado Humberto Mendes. também sem luta armada no estado.[55] e a formação de centros literários de jovens como a Academia dos Dez Unidos. principalmente com o movimento contra o banditismo. em 1957. mas ainda com a criação da Academia Alagoana de Letras. Alagoas contribuísse. o incremento do ensino rural e a ampliação do cooperativismo. o ex-governador Arnon de Melo. Maceió renovou-se com a abertura de ruas e avenidas. 26%. foi eleito prefeito de Murici. e uma topografia levemente ondulada.[72] .[72] inclusive o delta e a várzea do baixo São Francisco (margem esquerda).[69] com extensos areais (praias e restingas) dominados por elevações de topo plano (tabuleiros areníticos). determinou que oito dos 14 deputados retornassem à Assembleia.[69] no centro-norte.Século XXI Após o escândalo que levou Renan Calheiros a renunciar à presidência do Senado Federal do Brasil. Antonio Albuquerque (PT do B).[69] Cinco unidades compõem o quadro morfológico:[69] a baixada litorânea. em outubro de 2008. com solos espessos e relativamente ricos.74% contra o seu adversário.[70] Apenas um por cento fica acima de 600m. em 2007.[69] ocupando todo o interior.49% dos votos. com solos anualmente renovados por cheias periódicas.[65] O deputado Fernando Toledo (PSDB) assumiu a presidência da Casa. o candidato Ronaldo Lessa (PDT).[61] O prefeito Cícero Almeida (PP).[72] com solos ricos.[69] e 61% abaixo de 200m. o presidente do Supremo Tribunal Federal. parte mais elevada de Alagoas. foi reeleito com 81.[68] Geografia Ver artigo principal: Geografia de Alagoas Praia do Gunga Cerca de 86% do território alagoano se encontra abaixo de 300m de altitude.[72] a encosta meridional do planalto da Borborema.[66] Em julho de 2009. Teotônio Vilela (PSDB) foi eleito governador do estado. ao longo dos rios. o pediplano.[72] da qual despontam as serras de Mata Grande e Água Branca.[63] Ele foi o principal suspeito do desvio de R$ 280 milhões do poder legislativo.[64] Catorze deputados foram indiciados.[67] Em outubro de 2010.[72] no extremo oeste do estado.[71] uma faixa de colinas e morros argilosos. ministro Gilmar Mendes. que ficou com 47.[72] e planícies aluviais (várzeas). foi destituído do cargo. entre eles Antonio Albuquerque.[60] seu filho.[72] porém rasos. o presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas.[62] Em setembro de 2008. Renan Filho (PMDB). investrigado na Operação Taturana.[69] imediatamente a oeste. com 52. segundo dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). A rede hidrográfica do estado é constituída por rios que correm diretamente para o oceano Atlântico[69] (como. índios e brancos. no litoral. vegetação de transição para um clima mais seco. atraídos pelas belezas naturais. tem procurado residência em Alagoas.[73] essa região está incluída no chamado Polígono das Secas.[73] o Traipu. por exemplo. no oeste. no centro. principalmente da Itália.[73] terminando em agosto.[73] o Capiá[73] e o Moxotó).[73] entre 17 e 33°C. Espanha e Inglaterra.400mm). Portugal.[72] quente (médias anuais superiores a 24°C).[73] em grande medida modificados pela ação do homem.[73] Três tipos de cobertura vegetal. o Camaragibe.[73] As estações do ano são perfeitamente definidas pela periodicidade das chuvas. variando.[73] e no sertão.[73] e a caatinga. . embora haja presença indígena no interior do estado.[73] entre 22. Atualmente.[69] com chuvas de outono-inverno relativamente abundantes (mais de 1. Os pardos são compostos da mistura entre negros. estabelecendo-se principalmente na região litorânea.5 e 28°C. A população branca do estado é descendente em sua grande parte de portugueses. Os autodeclarados negros perfazem o menor grupo étnico alagoano.[69] No interior dominam condições semi-áridas. Os índios não apareceram na pesquisa.[69] clima BSh.[69] caindo a pluviosidade abaixo de 1.[73] A temperatura não sofre grandes oscilações.36% de seu território dentro do polígono das secas.Foz do Rio São Francisco. de Köppen.[72] o Mundaú.[74] Demografia Cor/Raça Porcentagem Brancos 36% Negros 3% Pardos 59% Fonte: PNAD (dados obtidos por meio de pesquisa de autodeclaração).[73] revestiam o território alagoano: a floresta tropical na porção úmida do estado (microrregião da mata alagoana).[73] o Ipanema.[73] O verão tem início em setembro e termina em fevereiro e o "inverno" começa aproximadamente em março.000mm.[69] Toda a metade oriental do estado possui clima do tipo As.[73] O estado encontra-se com 44.[69] o Paraíba do Meio[69] e o Coruripe) e por rios que deságuam no São Francisco (como o Marituba.[69] o agreste. um expressivo número de estrangeiros. 440 1900 649. equivalente ao IDH do Gabão.273 1920 978.748 1940 951. O índice de mortalidade do Estado é de 6.109 1980 1.Indicadores As pessoas na faixa etária de 0 a 14 anos representam 40. A população de mulheres corresponde a 51. que varia de 0. que varia de 0.8%. para cada mil crianças nascidas vivas.512.009 1890 511.819.[4] As cidades do Litoral e o centro do estado apresentam IDH médio. Um total de 58. 119º do mundo.7% encontram-se na zona rural.251 2000 2. Ano Habitantes 1872 348.3% do total e aqueles de 60 anos ou mais representam apenas 6.2% do total de habitantes e os homens somam 48.4% da população.982.093.300 1950 1. enquanto 41.560. apresentam IDH baixo.3% do total da população.[carece de fontes] Crescimento populacional Praia de Pajuçara.172 2007 3.991 1996 2. Enquanto as cidades do oeste.551 a 0.037.103 2010 3.2 por mil habitantes e a taxa de mortalidade infantil é de aproximadamente 66 óbitos antes de completar um ano de idade.633.137 1960 1.120.750.460 a 0. os habitantes na faixa etária de 15 a 59 anos respondem por 53.922 . [carece de fontes] Alagoas apresenta o menor IDH do Brasil: 0.588. mais conhecido como "sertão".677.107 1970 1.3% da população vive nas zonas urbanas.591 1991 2.258. 64 dos do 5 Leste 15 5 Palma Ponci res ano 83. Índios 632 Leste Leste Leste Agreste Maceió Leste Leste Arapiraca Agreste 32.55 ira Atala 3 Agreste 13 6 dos ia Índios Teotô 68. 118 33. 480 37. 197 44.71 na do 8 Sertão 18 Sebas 6 Ipane tião ma São Camp José 51. 611 41.Fontes: Barsa Planeta Ltda e IBGE ver • editar Cidades mais populosas de Alagoas (censo 2011 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)[75] Posi Cidad Mesorr Posi Cida Pop.000 ó Deod oro 220. 466 Palmeira dos 32. 322 Leste 29.58 Pened 6 Leste 16 Pilar 4 o São São Migue Luís 55. 232 Sertão 30. 280 . 753 45.116 Macei chal 1 Leste 11 . Leste 43.58 o 9 Leste 19 da 4 Alegr Tape e ra Delmi 48. ção e egião ção de Mare 1.88 Rio 4 Leste 14 nio 5 Largo Vilela União Girau 62.0 Arapi Coru 2 Agreste 12 00 raca ripe Palme 70.49 ro Mara 10 Sertão 20 2 Gouv gogi eia Mesorr Pop egião .46 7 l dos Leste 17 do 2 Camp Quitu os nde Santa São 52. caprinos. a cana-de-açúcar.o arroz e o milho. Na pecuária. o fumo. destacam-se as criações de aves. 75% do açúcar consumido na Rússia é alagoano. o feijão.Povos indígenas Praia dos Sete Coqueiros. a mandioca. A Rússia é seu maior comprador. O estado Alagoas é o maior produtor de cana-de-açúcar do nordeste e um dos maiores produtores de açúcar do mundo. bovinos. o algodão. equinos. . ovinos e suínos. Aconã Carapotós Cariris-xocós Caruazus Catokinn Jeripancó Kalankó Koiupanká Tingui-botós Uassu-cocal Xucurus-cariris Economia Ver artigo principal: Economia de Alagoas Setor primário Entre os principais produtos agrícolas cultivados no Estado encontram-se o abacaxi. o coco. Povos Indígenas em Alagoas e Sergipe. bubalinos. Transportes O Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares está localizado na Região Metropolitana de Maceió. As outras atividades que possuem contribuição significativa são o turismo. graças a melhorias no aeroporto de Maceió e na infraestrutura hoteleira. e o 8º do Brasil. Alemanha e Argentina. Estados Unidos. coco e especiarias. Alagoas se destaca por ser um dos estados mais procurados no Brasil pelos turistas. além do petróleo já mencionado. Inglaterra. Setor secundário A atividade industrial tem como sub-setores predominantes o químico. a produção de açúcar e álcool.Existem também no estado. Foi o desenvolvimento econômico e comercial do Porto de Jaraguá. Alagoas é o maior produtor de gás natural do Brasil ALGÁS. Infraestrutura Segurança pública Segundo estudo recente. de cimento. chamada maçaio. E hoje o porto de Maceió é o 3º principal do nordeste. fumo. reservas minerais de sal-gema. por onde os produtos mais exportados na época da colonização foram açúcar. e os Cruzeiros que sempre atracam na cidade. a indústria alimentícia. Ultimamente tem crescido bastante a instalação de novas indústrias em Alagoas (em apenas 1 ano chegaram 12). entre a capital e a cidade de Rio Largo e é um dos maiores (tamanho do terminal de passageiros) aeroportos do Nordeste. pretende ampliar o espaço para Navios Cargueiros. que fez surgir uma grande povoação que recebeu o nome de Maceió. com 23%. O Porto de Jaraguá é considerado um "porto natural" que facilita o atracamento de embarcações.[76] . O turismo tem crescido nas praias do estado com a chegada de brasileiros e também de estrangeiros. Segundo a maior companhia de viagens da América Latina CVC. inclusive estrangeiros vindos sobretudo da Itália. O litoral norte. Atualmente as empresas que se instalam em Alagoas estão em um franco desenvolvimento. Planos do Governo federal. com 12%. caracterizando um estado sólido para investimento na região Nordeste. e o processamento de alimentos. Setor terciário Nos últimos anos. especialmente Maragogi e Japaratinga tem recebido nos últimos anos grandes empreendimentos de resorts. com 20% e a de química e mineração. Alagoas lidera o ranking dos estados mais violentos do país. A participação da indústria da cultura canavieira na economia do estado atinge 45 por cento. próximo às margens da lagoa Mundaú. Maceió é a terceira capital mais procurada do Brasil. 35 Universidade Federal de Alagoas.99 34.01 2006[77] (21º) (23º) Média 36. em Maceió.77 2007[78] (23º) (23º) Média 51.13 2008[79] (26º) (27º) Média 41.12 52.90 52.08 44.69 59.52 55.32 48.Educação Resultados no ENEM Ano Português Redação 32.76 56. Faculdades e universidades Universidade Federal de Alagoas (UFAL) Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL) Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (UNCISAL) Centro de Estudos Superiores de Maceió (CESMAC) Faculdade de Alagoas (FAL) Faculdade Pontes de Miranda Escola Superior de Administração e Marketing e Comunicação (ESAMC) Faculdade Integrada Tiradentes (FITS) Faculdade de Maceió (FAMA) Faculdade Alagoana de Administração (FAA) Faculdade da Cidade de Maceió (FACIMA) Sociedade de Ensino Universitário do Nordeste (Seune) Faculdade São Tomás de Aquino (FACESTA) Centro de Ensino Superior Arcanjo Mikael de Arapiraca (CESAMA) Instituto de Ensino Superior Santa Cecília (IESC) Faculdade Alagoana de Tecnologia (FAT) Faculdade São Vicente de Pão de Açúcar (FASVIPA) Faculdade Figueiredo Costa (FiC) Faculdade Raimundo Marinho (FRM) Escolas federais IFAL Campus Maceió IFAL Campus Satuba . Polo da UFAL em Viçosa (CECA). Japaratinga. Referências . Maragogi. Piaçabuçu. Os destinos mais procurados atualmente são: Maceió. esse último tem um grande potencial turístico e histórico. IFAL Campus Marechal Deodoro IFAL Campus Palmeira dos Índios IFAL Campus Piranhas IFAL Campus Maragogi IFAL Campus Penedo IFAL Campus Murici IFAL Campus Arapiraca Futuras construções IFAL Santana do Ipanema IFAL São Miguel dos Campos IFAL Coruripe Escolas primárias e secundárias Ver página anexa: Escolas primárias e secundárias de Alagoas Cultura Pontos turísticos Praia de Pajuçara. Além de festejos de Bom Jesus dos Navegantes que começam de 08 a 15 janeiro com balsas que atravessam desde Alagoas até Sergipe e voltam a Penedo. Barra de São Miguel. em Maceió. Marechal Deodoro e Penedo.depois em terra começa os Fogos sinalizando a chegada das embarcações e assim as festas com os shows de bandas Musicais.