Hernandez

March 24, 2018 | Author: Alexander Raskólnikov | Category: Interdisciplinarity, Learning, Sociology, Knowledge, Globalization


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HERNANDEZ, Fernando.Transgressão e Mudança na Educação: Os Projetos de Trabalho Porto Alegre. Artmed, 1998. O autor enfoque A aprendizagem A transgressão enfoca aqui é o salário e o reconhecimento social do professor. A primeira proposta é a psicologia instrucional que vê a mente como computador e não como instrumento de capacidade de dar sentido à realidade, de interpretá-la e transformá-la. A segunda transgressão é a visão de aprendizagem vinculada no desenvolvimento. Construtivismo não é adequado a esta metodologia, mas acredita em significar a instituição social que é a escola. O construtivismo não é trocas simbólicas nas salas de aulas sobre os valores que o professor promove ou exclui construção de identidade. Os fatores não podem ser reduzidos a visão psicológica e o conhecimento cientifico vistos com entidades compactas. A terceira transgressão é a visão do currículo escolar centrada nas disciplinas fragmentadas e afastada das realidades sociais dos alunos, e manter a função de controle por parte de julgarem serem educadores especiais. A quarta transgressão é dirigir-se a escola marcada por idéia de que o objetivo da infância é chegar a vida adulta ou passar no vestibular é o objetivo básico da educação. A quinta transgressão é a perda da autonomia no discurso dos docentes, desvalorização do conhecimento e a incapacidade escolar. O autor divide em e capítulos essas transgressões. Capítulo I – Um Mapa Para Iniciar Um Percurso A construção da realidade: o todo é mais do que a soma das partes de um único ponto de vista, desta forma deve-se levar em conta a dupla perspectiva: a organização escolar e as concepções do ensino aprendizagem. A escola promove a descontextualização do discurso cientifico e sua fonte de origem e converte no discurso de regulador e simplificado – discurso instrucional, produz a irrelevância da organização curricular. Um currículo de subjetividade e habilidade de interpretação de interpretar o mundo subordinado ao conteúdo descontextualizado. Defende as experiências como projeto de trabalho. Um projeto que implioca na colaboração e exploração de alternativas de dar formas às idéias que estão no horizonte. A noção e a prática da globalização situadas em três eixos: -como forma de sabedoria; -como referências epistemológica e operacional; -como concepção do currículo, desenvolvendo estratégias. Capítulo II – A Transdisciplinaridade Como Marco Para A Organização De Um Currículo Integrado. A transdisciplinaridade como marco de um currículo integrado. Este questiona “verdade sagrada” da organização do ensino que parte das disciplinas ou da transformação de conhecimento por meio de didáticas. O primeiro protesto está no currículo da Escola Média em se basear nas disciplinas e na transmissão de conteúdos sem se preocupar com a construção da subjetividade dos estudantes e a interpretação das estratégias de informações e no desenvolver das pesquisas. A pós-modernidade obriga a diversidade de pensamentos da vida social e pessoal. Tendo de ser vista como condição social e com expressões radicais de transformações históricas. Eis algumas características de pós modernidade: -a sociedade globalizada com desregulamentação de economia de mercado; -as opções políticas e econômicas são homogeneizadas; -os valores e símbolos culturais são transnacionalizados devido a mundialização dos meios de comunicação; -as transformações no emprego; -o volume da produção de informação cresce em progressão geométrica; Estabelecer paralelismo – planejamento transdisciplinar. compreensão-transformação da realidade escolar e social. valorizando a colaboração da atuação individual. Sendo colocado dentro de um relativismo que vacine contra o fundamentalismo como proposta de resolver todos os problemas. -as disciplinas armazenam o conhecimento útil. pesquisa e o ensino de interpretação do currículo integrado. abrindo as portas para duas compreensões da realidade. -é necessária a dedicação dos professores. há a necessidade de: -conhecimento psicopedagógico destacando os saberes e as experiências. A escola geradora de cultura não é só aprendizagem. Os defensores do currículo integrado dizem que há uma eficácia em relação ao tempo e ao estímulo dos professor e os estudantes em evitar a repetição de termos e conceitos freqüentes a vida escolar e a falta de coordenação dos professore. Devendo incorporar as indignações tornando as públicas e compartilhadas com o grupo. permitindo explorar temas de forma autônoma. Já o trabalho opõe a essa idéia de Escola Nova e ao interesse do aluno no trabalho escolarensinar-conectá-lo com o mundo externo e para elaborar esse projeto de trabalho. atitude globalizada. compreensão. como e para quê. como objeto gerado por alguém em determinadas circunstâncias. A opção currículo integrado a critica do tradicional currículo acadêmico. geram novo conhecimento e produzem o intercâmbio entre debates-idéias.” . reconhecer diferentes concepções incorporar uma visão critica que questione a quem beneficia e quem marginaliza. visão dos fatos. são códigos estabelecidos de bagagem cultural dentro do grupo social. opiniões diferenciada e colocar as perspectiva certo relativismo. A diferença entre pesquisa pura aplicada e universidades/indústrias. A proposta educativa vinculam aos projetos do trabalho. -temas e estudos relacionados com a construção da subjetividade e transformações da suicidai e da natureza. A cultura tem função de refazer o mundo e ensinar o aluno a interpretar o significado das diferentes culturas e nos diversos tempos históricos. Atenção voltada para o alvo do objeto de estudo. mas fazer o intercambio para repercutir a qualidade do ensino. -a limitação dos professores ao ensinar e o currículo integrado. Ensinar a relacionar conceitos de forma compartimentada: centro de discussões. mas permitir a concepção de estratégias de conhecimentos que permitem ir além. -o tempo dedicado no ensino integrado e centrado. mas o desafio de questionar a forma de pensar e induzir a verdade absoluta. O objetivo do currículo integrado não é favorecer conteúdo. ao internacionalismo e a valores de solidariedade e tolerância. com a intenção de manifestar algo. decidir o aprender.-a primazia da tecnologia como fator dominante de evolução humana. e que o objetivo dela é interpretar e buscar vestígios da existência de um . “Só se interpreta quando se entende o produto como portador de um conteúdo. Formando mais corrente critica de indagação. saber interpretar opções ideológicas do mundo. Ela acompanha interpretação recíproca das teorias do conhecimento (epistemologia) de cada disciplina. sendo a compreender/responder a situação mudança. Essa compreensão de educação deve relacionar a vida dos alunos/professores e de interesse. arcam as linhas. O currículo integrado organiza os conhecimentos escolares e a partir de temasproblemas que permitem explorar o campo do saber fora da escola ensinar aos alunos estratégias de investigações e interpretações da informaçaão. mas interpretar os conhecimentos através das experiências. -o papel do diálogo pedagógico – pesquisa/crítica na aprendizagem. Essa situação estabelece os desafios e a escola responde por selecionar critérios de avaliação. pesquisa e requer formulação de terminologia e metodologia compartilhada – disciplinas e tradições de campo de estudo de maneira fechada. mas sem confundir a trasdição. Os argumentos são: -a integração de várias matérias. Reflexão Sobre o Limite das Disciplinas A transdisciplinaridade – caracteriza fenômeno. -busca para educação. se o objetivo não ter definição. -professor como especialista. -conceitos disciplinares. -projetos. Isso dava idéia denominada “ocupações construtivas” de formuladas para o método de projeto. pesquisa. -centrado no mundo real. Capítulo III – Os Projetos de Trabalho e a Necessidade de Mudança na Educação e na Função da Escola Os projetos de trabalho enfoca o ensino vinculado as mudanças sociais que situa a concepção e a prática da educação como meio de organizar a gestão do espaço e de tempo entre docentes/alunos sobre o discurso do saber escolar. -estudo individual.fenômeno para os objetos e fatos. As diferenças no contexto entre a Independência e culturas em desenvolvimento tecnológico na qual as fontes de informação são múltiplas em relação a psicopedagógica ao saber social e a função social da escola. -a atividade deve despertar curiosidade e criar a demanda pra informações novas. a racionalidade tecnológica se configura na Ideologia dominante no Ocidente. -projetos em grupo. . Nos anos 20 os métodos de projetos eram: -aproximar a escola da vida cotidiana. -os alunos não deveria sentir diferença entre vida externa e interna da escola. A isso se deve a mudanças da realidade vivida em relação a quantidade fazendo a Escola uma redescoberta sobre os conteúdos do saber. Efland oferece alternativa para o currículo transdisciplinar que é a idéia-chave que vai além da disciplina e com a coordenação do professor. -temas ou problemas. Disciplina-centrado nas matérias. -professor como facilitador. assim: -o interesse do aluno não basta. Devido às informações não se restringir apenas nos livros-textos e sim aprender a selecionar e pesquisar e relacionar com outras práticas. Transdisciplinar-problemas transdisciplinares. -sendo viável para o meio de uma Nova Escola e -contrária a fragmentação de matérias. este projeto pode vincular ao currículo básico existente no país. Isso era o contrário de uma escola compartimentada e oprimida pra multiplicação das matéria e a base autoritária. -livros-textos. -centrado na escola. -lições. Que acabam voltando quando se percebe que as promessas da visão tecnológica não se cumprem. -perguntas. significa interessar-se para diferentes versões dos fenômenos. Eis alguns significados dos projetos em diferentes épocas. -conhecimento canônico. isto é. -metas curriculares. favorecendo o êxito de condutismo e psicometria fazendo com que as iniciativas co gelassem no imaginário. Mostraremos assim a diferença entre currículo disciplinar e transdisciplinar. -a atividade deve ter valor intrínseco. -conhecimento construído. -fontes diversas. Na Segunda Guerra Mundial. --e que a aprendizagem é vinculada a prática. Os projetos não devem ser comparados com “métodos” por não serem aplicados com regras e não havendo seqüências únicas. O enfoque está no objetivo de estabelecer interferências e transferências entre os conhecimentos de problemas-situações (Prawat). para desenvolver estratégias de indagação interpretação e apresentação do processo em sua complexidade favorecer o conhecimento do mundo. A crítica ao método de idéias-chaves não representada de forma simples para que os alunos aprendam e compreendam sem base organizada de conhecimento.Nos anos 60 há um fluxo de interesses por projetos chamados de trabalho por temas. -com aproximação atualizada dos problemas disciplinares. As idéias-chaves são fundamentais a uma situação de aprendizagem. -em que há diferentes formas de aprender o que quer ensinar. O projeto de trabalho é comum com as estratégias e ensino e que todos vão ale dos limites curriculares e implicam nas atividades práticas e de pesquisa individuais ou e grupos. Indo por esse caminho. observamos que se parece com um projeto mas não é: um percurso descritivo e linear sem problematização. -com predomínio de atitude de cooperação professor/aluno. nem previsíveis. o auge está no construtivismo e os projetos de trabalho. -que estabelece conexões entre o fenômeno e questionamento. E o que se pretende é que a avaliação estimule a capacidade de pesquisa e que os alunos aplicam em situações reais os conhecimentos adquiridos e respondam em carater produtivo. não se fixando no percurso. E que o papel do professor passa ser o intérprete facilitar. recapitulando o aprendido e conecta com o novo tema. a tomada de decisões e a comunicação interpessoal. a formulação e resolução do problema. erros e pré-concepções dos alunos. os projetos apontam porá forma de basear do conhecimento escolar na aprendizagem. que contribuem para a aquisição de capacidade relacionada em auto direção. são características de uma proposta da Nova Escola. 2. . O sentido é tema de negociação onde se parte de um processo de pesquisa. a importância da aprendizagem conceitual e a Brunner. Já nos anos 80. professor protagonista do saber. selecionam as fontes. avaliar. criando a idéia de currículo em Espiral em que o aluno tenha contato com a idéiachave de forma primitiva e complexa. mas que seja um fio condutor da atuação do docente dessa forma: -por um tema-problema-de análise de interpretação crítica. Podemos distinguir três fases no processo de avaliação: 1. conversão de matérias de estudo do gosto do aluno. recolhem as dúvidas e elabore o processo de conhecimento.avaliação inicial – detecta conhecimentos sobre o tema. antes do início de nova série ou para conceder a qualificação. Essa idéia leva a confundir aprendizagem com desenvolvimento de conteúdos. -em que cada projeto é singular. Brunner sugere que o ensino deveria centrar no desenvolvimento de conceitos-chaves das estruturas das disciplinas. 3. chocando se com a idéia de ensinar o fácil para o difícil. Mais que medir. recolhe evidencia da forma de aprendizado. Então a expansão econômica e os conflitos sociais dão ênfase as idéias de Piaget sobre o desenvolvimento da inteligência e o papel da aprendizagem dos conceitos.Avaliação recapitulativa – processo de síntese do tema. Capítulo IV – A Avaliação Como Parte Do Processo Dos Projetos De Trabalho A finalidade da educação era proporcionar uma retrospectiva sobre a aprendizagem do aluno. uma proposta de currículo Espiral e idéias-chaves. a criatividade . entender e interpretar. estabelecem critérios e ordenação. -e que todos alunos podem aprender num determinado lugar.Avaliação formativa – o progresso do aluno e pra o professor é a tarefa de ajuste constante entre o ensino-aprendizagem. pois os projetos não são lineares. vinculada a Dewey. Este é o momento de reconhecimento em que estudantes alcançam os resultados e adquiram as destrezas e as habilidades. apresenta matérias escolares. a família deve-se envolver nesse coleta de informações abrindo assim a reflexão fazneo a histórica tomar outro rumos em geral. . -planejar a trajetória por tema. o século. -investigadora. comparando. para levantar evidencias do processo e dos resultados. Sempre partir de um tema chave para se desenvolver a pesquisa levando a indagar as diferentes opiniões e relacioná-las as mudanças e chegar a seu objetivo. etc. a sociedade.partir de temas que destacam e apresentam propostas de atividades. para enfocar e ordenar o resultado. a importância do resultado ao interesse no processo e na quantidade de informação em prol da capacidade de interpretá-la. onde se discute sobre o autor. -ético-político: para encontrar o caminho que vai da avaliação burocrática á democracia. Assunto que se pode levar por meio de pesquisa. Essa mudança de visão fez recordar as informações de interesse e transferi-la a memorização de formulas e a necessidade de encontrar estratégias para resolução do problema. jornais. iremos tornar explicitas as concepções que se inter –relacionam por aprendizagens de produção ativa dos conhecimentos sociais e a bagagem do aprendiz. curiosidades. Capítulo VIII – Ter Saúde é Viver de Acordo com Nós Mesmos O objetivo do professor é levar o aluno a aprender a elaborar o caminho e a porta-fólio é o meio que reflete na trajetória valorizando a diversidade. Capítulo VI – As Informações nos Servem Para Aprender e Nos Provocar Novas Interrogações O mais relevante deste projeto é mostrar o desenvolvimento da criança. O porta-fólio surge como modalidade de avaliação no campo da arte sendo possível selecionar e ordenar e refletir a trajetória de aprendizagem. Capítulo V – Três Projetos De Trabalho Como Exemplos. do interesse e a observação de como elas enfrentam o problema dentro de aprendizagem. uma histórica com vários finais. da obra o contexto de vida. A conexão com os conteúdos do currículo escolar é a tarefa com o qual o professor finaliza sua participação no projeto. No porta-fólio se identifica as questões relacionado ao modo de alunos e professores refletirem sobre os objetivos de aprendizagem criando um processo de reflexão. etc. Por exemplo: . Afinal o trabalho fará ter uma idéia-chave a ser desenvolvida. Antes.É necessário que os professores abram as frentes de análise: -conceitual para avaliar resultados não previstos. -apresentar a própria experiência de forma geral: avaliando. Fazendo dos seus alunos sentir aprendizagem institucional como algo próprio. a composição delas. A primeira noção de símbolos é a transferência e o reforçamento da aprendizagem. Capítulo VII – Eu Aprendi O Que Queria dizer Um “Símbolo” Envolve pó projeto El Greco que é a visita a uma exposição de obras. Quando a exposição houve um questionamento entre alunos e monitores num jogo de perguntas e respostas gerando o significado dos símbolos. A avaliação vem se tornando a peça chave do ensino.E através da auto reflexão reconstrói e rememorizam e incorporam os elementos. Não Como Pauta A Seguir Há varias opções de adaptação dos conteúdos educativos. A ordenação dos conteúdos é a definição da atuação que modificam a interação dialética da classe. Quando o assunto foi interessante envolve todo o grupo. A criança segue um fio condutor (diálogo) envolvendo toda a classe. fazendo surgir questões em relação ao autor a sua obra. e o aluno conscientizar e interpretar as informações recebidas. O ensino é uma atividade de objetivos que facilitam o dialético das estruturas do conhecimento e a subjetividade/individual. a época. O ensino globalizado não deve ser confundido com educação que promove valores econômicos e aceita a supremacia do mercado sobre os cidadãos . além de ter vinculado a economia tem como pensamento a visão do mundo.A noção de globalização – a idéia de “aprender a estabelecer e interpretar relações e superar limites das disciplinas escolares” é um convite a não divisão de conhecimentos e o aprender constante dos docentes e um esforço dos alunos sem aprender globalizar sem confundir a idéia de totalidade.
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