Guindastes e Gruas

March 21, 2018 | Author: Tácito Picanço | Category: Crane (Machine), Mechanical Engineering, Engineering, Science, Nature


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Guindastes e GruasMáquinas de Elevação e TransporteErnane Ruas 09/93697 Felipe Azevedo Canut 09/0137809 Guindastes É uma máquina ,usada para erguer, movimentar e baixar materiais pesados, basicamente constituída de uma torre equipada com cabos e roldanas. Amplamente utilizado na: • construção civil(estruturas temporárias fixadas ao chão ou montadas num veículo especialmente concebido para isto) • indústria de equipamentos pesados. Guindastes O veículo pode ser motorizado ou não. Opera cargas não paletizadas, versátil, alcança locais de difícil acesso mas apresenta a desvantagem de exigir espaço e ser lento. Guindastes Controlados por um operador na cabine, ou ainda por uma pequena unidade de controle remoto que pode comunicar-se via rádio, infravermelho ou por cabo. • Içamento-Antebraço no sentido vertical. Faça pequenos movimentos circulares com a mão. • Operar Lentamente-Esfregar as palmas das mãos. • Interrupção-Braço estendido e mão ao nível do quadril. Fique firme na posição. • Parada De Emergência-Braço estendido e mão ao nível do quadril. Movimente a mão rapidamente para a direita e para a esquerda. • Translado do Carro- acoplados a caminhões ou ainda sobre esteiras . rodas.Guindastes • O tipo mais comum de guindaste consiste em uma torre telescópica de aço ou em uma torre treliçada montada em uma plataforma móvel. que pode ser constituída de trilhos. Guindastes-Tipos . Guindastes.Vantagem Mecânica A alavanca: Um guindaste de contrapeso contém um eixo horizontal (a alavanca) . O princípio da alavanca permite que uma carga pesada unida à extremidade mais curta do eixo possa ser içada. . . de 3.26. conseqüentemente. A área do pistão 2 é nove vezes maior do que o pistão à 1.Guindastes.14. enquanto o pistão 2 possui 6 polegadas de diâmetro . suponha que o pistão 1 tem 2 polegadas de diâmetro .Vantagem Mecânica Multiplicação hidráulica -Para determinar o fator da multiplicação. A área do pistão 1 é. Porém será necessáriocomprimir o pistão 1 em 9 polegadas para levantar 1 polegada no pistão 2. enquanto que a área do pistão 2 é de 28. Vantagem Mecânica A polia: um guindaste de jib possui um suporte inclinado (o jib). Os cabos são enrolados varias vezes em volta de um bloco fixo e presos a um outro bloco que se unira à carga a ser içada . . esse suporta um bloco de polia fixo. o sistema da polia emprega uma força à carga que é igual à força aplicada multiplicada pelo comprimento do cabo que passa entre os dois blocos. Quando a extremidade livre do cabo é puxada manualmente ou por uma máquina.Guindastes. em que são utilizados tabelas de cargas de guindastes. Também são feitos testes de sobrecarga de equipamentos e acompanhamento de engenharia civil e mecânica.Guindastes. e indicadores de meteorologia. certificados de cabos e cintas. . laudos de adequação do solo.Plano de Rigging • Plano Rigging: “esboço de operação”. contrapesos. . tipo de moitão. Capacidade bruta do guindaste: conforme valores das tabelas de cargas e digrama de içamento do guindaste. posicionamento das sapatas jib e etc. raio de operação.Plano de Rigging Configuração do guindaste: lança.Guindastes. passadas de cabo. Plano de Rigging Velocidade do vento: máxima permitida para operação do guindaste com carga.mecanica.br/~ignacio/homepage/ metalicas/grua_mem. a qual fornece subsídios na determinação das forças de ação do vento em edificações.pdf pag. • e Plano como beaufort.ufrgs.Guindastes. e • NBR6123 . http://wwwgmap.que fornece subsídios no dimensionamento e verificação de equipamentos de levantamento de cargas. Os cálculos são realizados utilizando as normativas da : • NBR8400. 10 . É fundamental que sempre se considere as medidadas da sapata mais próxima ao centro de giro do guindaste. do contrapeso adicinal e pela carga bruta. . NE (número de eixos) e 12.00 é o valor brasileiro atribuido à tonelagem de carga exercida por eixo em veículos rodoviários pesados. o rigger pode então calcular a área de suporte que deve ser construida para a operação. através das sapatas.Plano de Rigging Força na sapata: força máxima atuando na sapata do guindaste com mais esforço. uma vez determinada a força aplicada na sapata e a resistência do solo. originadas pelo peso do guindaste. o guindaste em operação transmite forças consideráveis ao solo.onde.Guindastes.00 t (onde P (Peso do guindaste). caso o peso do guindaste não seja conhecido através do catálogo do fabricante adotar o seguinte cálculo: P= NE X 12. Guindastes.Plano de Rigging Porcentagem de utilização do guindaste: classificação em porcentagem da utilização do guindaste na operação em questão. assim se obtém um valor numérico em porcentagem de utilização do guindaste. que deve ser respeitado principalmente contra a limitação do fabricante. CGB / CPB x 100 = Carga bruta. . dividido pela Capacidade bruta x 100. do LMI do guindaste e normas ISO e DIN. podendo variar em alguns casos. impresso em folhas tipo A1. modelo. interferências e sua carga.Guindastes. implementando no desenho o equipamento bem como seus acessórios. dimensionando-as e estabelecendo os tipos de terminais adaptáveis a acessórios complementares como manilhas. é fundamental a escolha correta do equipamento pois este é o mentor da operação e é fundamental que seja estabelecido com conhecimento técnico . • Identificação do guindaste: Marca. tipos de cintas e cabos. capacidade nominal e série.Plano de Rigging • Layout completo da operação: desenho técnico feito à mão ou através de softwares como o Autocad da Autodesk. • Relação de eslingas e acessórios com detalhes da montagem das amarrações. hoje em dia já se aplica e desenvolve-se planos de rigging em 3D digitalmente. normalmente se faz o plano de rigging com o desenho em perfil e topo. Plano de Rigging .Guindastes. Normas Normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho • NR 11 – TRANSPORTE. ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS. MOVIMENTAÇÃO.22 MÁQUINAS.Guindastes. EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DIVERSAS o 18.16 CABOS DE AÇO E CABOS DE FIBRA SINTÉTICA o ANEXO III – PLANO DE CARGAS PARA GRUAS . • NR 18 – CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO o 18. Guindastes. • NBR-7557:1982 – GUINDASTES DE PNEUS. • NBR-1084:1987 – CÁLCULO DE ESTRUTURAS DE SUPORTE PARA EQUIPAMENTOS DE LEVANTAMENTO E MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS.Normas Técnicas • • NBR7500:2007 – IDENTIFICAÇÃO PARA O TRANSPORTE TERRESTRE. • NBR-11436-1988 – SINALIZAÇÃO MANUAL PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA POR MEIO DE EQUIPAMENTOS MECÂNICOS. • NBR 15637-2:2010 – CINTAS TÊXTEIS PARA ELEVAÇÃO DE CARGAS . MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAMENTOS DE PRODUTOS. • NBR-8400:1984 – CÁLCULO DE EQUIPAMENTOS PARA LEVANTAMENTO E MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS. • P-NB-153:1967 – CÓDIGO DE SEGURANÇA PARA VEÍCULOS INDUSTRIAIS AUTOMOTORES – CLASSIFICAÇÃO. CAPACIDADE DE CARGA E ESTABILIDADE. • NBR-15466:2007 – QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO. • NBT-13595:1996 – CÁLCULO PARA VERIFICAÇÃO DA ESTABILIDADE DE GUINDASTES AUTOMOTORES. • NBR ISO 04309:1998 – GUINDASTE – CABOS DE AÇO – CRITÉRIO DE INSPEÇÃO E DESCARTE. • NBR-13129:1994 – CÁLCULO DA CARGA DE VENTO EM GUINDASTE. • NBR-10852:1989 – GUINDASTE DE RODAS COM PNEUS. • NBR-4768:2001 – GUINDASTE ARTICULADO HIDRÁULICO – REQUISITOS. MANUSEIO. Gruas . denominada torre. pode girar. denominado lança. seu braço rotativo. Suportado pela lança. onde está pendurado um gancho .Introdução A grua é um guindaste de lança horizontal que é suportada por uma estrutura metálica vertical. corre um pequeno troley (carrinho). em torno da qual. Tipos de Gruas • Móvel sobre trilhos • Fixa • Ascencional . .Grua Móvel Sobre Trilhos • A grua móvel sobre trilhos é um tipo de equipamento montado sobre uma base com rodas metálicas. permitindo que todo o conjunto percorra horizontalmente sobre os trilhos. .Grua Fixa • A grua fixa é caracterizada por sua base ser chumbada no chão. • Sua ascenção é efetuada de acordo com a necessidade da obra com altura limitada pelo fabricante de cada equipamento. previamente calculado e dimensionado para o equipamento a ser utilizado. dentro de um bloco de concreto. . • Geralmente é montado dentro do poço de elevador sendo sustentado entre andares por meio 
de vigas de apoio e cunha.Grua Ascencional • A grua ascensional ou telescópica acopla-se na estrutura de concreto armado. CUIDADOS PARA A INSTALAÇÃO • A resistência do solo e da base (bloco de ancoragem). carga do vento. tais como: torque de giro. deve ser previsto uma drenagem apropriada. carga dinâmica. 3 m de distância de qualquer obstáculo. • Caso haja risco de infiltração de água no bloco de ancoragem. deve suportar o peso da estrutura da grua e as forças adicionais. . • A ponta da lança deve ficar.e a 6 m de cabos elétricos. no mínimo. etc. O princípio de funcionamento é semelhante ao de uma gangorra. . A carga de 50Kg gera um momento de 25Kgfm no sentido anti-horário A carga de 25Kg gera um momento de 25Kgfm no sentido horário. A estrutura está em equilíbrio.Curvas de Carga e Contrapeso • O principal objetivo do contrapeso é evitar o desequilíbrio da grua. • No caso da grua. Logo. esse equilíbrio quase nunca é atingido. deve-se manter esse desiquilíbrio dentro de uma faixa aceitavel para a estrutura da grua. . Grua Carregada . D = Distância do carrinho ao centro da grua.D Onde: M = Momento máximo suportado pela lança. .• Sabendo o momento máximo que a grua suporta. F = Força exercida pelo peso da carga e o peso do carrinho. podemos calcular a curva de carga da seguinte forma: M = F. • Nota-se que a carga útil não leva em conta o peso do carrinho distribuidor. . • Outro ponto importante é que a curva de carga não cresce indefinidamente para distâncias próximas à zero. . 2 Efeitos da força centrífuga • 5.5.3.3 Solicitações devidas aos movimentos horizontais • 5.5.5.1 Efeitos horizontais devidos às acelerações ou desacelerações • 5.2 Solicitações devidas aos movimentos verticais • 5.4 Solicitações devidas aos efeitos climáticos (ação do vento e temperatura) .5.5.Outros esforços (NBR8400) • 5.3. Exemplo Qual é o esforço que deve ser considerado ao se elevar bruscamente uma carga de 1 tonelada a 0.8m/s por um guindaste de lança? . NBR8400 . 8*0.Exemplo Qual é o esforço que deve ser considerado ao se elevar uma carga de 1t a 0.8m/s por um guindaste de lança? C = 1*(1 + 0.24t .3) = 1. . fornecedor ou empresa responsável pela montagem do equipamento 18.14.6.14. bem como o intervalo entre ancoragens posteriores. 18.4 Sob nenhuma condição é permitida a operação com gruas quando da ocorrência de ventos com velocidade superior a 72 Km/h.3 O posicionamento da primeira ancoragem.24. deve seguir as especificações do fabricante.1 A grua deve dispor de dispositivo automático com alarme sonoro que indique a ocorrência de ventos superiores a 42 Km/h.14.24.Algumas normal de segurança (NR18) 18.6.24. Sistema progressivo de frenagem 3. Limitador de giro da torre: Algumas gruas não possuem mecanismos ou dispositivos no centro de giro.11 A grua deve. Nestes casos o cabo pode ser colocado no centro da grua.14. obrigatoriamente. Limitador de altura do moitão: Riscos de quebra do cabo de aço . necessita de dispositivo conta-voltas . dispor dos seguintes itens de segurança: 1 Fim de curso do carro nas duas extremidades sob a lança: Mede a deformação da lança em função do momento causado pela carga x distância 2.• 18.24. mas. Limitador de carga: Existem gruas fabricadas atualmente que não possuem este dispositivo.• 4. • 5. Limitador de momento máximo de deformação da lança em função do momento causado pela carga x distância . Outro dispositivo importante e que não é utilizado em diversas gruas é um sistema que bloqueia velocidades não compatíveis com as cargas. • 7. . Aterramento elétrico. Gaiola na escada da cabina e cabo-guia. Protetor solar. • 8.• 6. Guindastes e Gruas Obrigado ! .
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