Guia Do Professor11 (Word)

May 24, 2018 | Author: Carla Filipa Freitas | Category: Natural Environment, Poetry, Earth, Portugal, Discourse


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1. Planificação Anual ....................................................................................3 2. Fichas de Leitura ........................................................................................ 11 1. Discurso político ............................................................................................ 12 2. Apreciação crítica .......................................................................................... 15 3. Artigo de opinião ........................................................................................... 17 4. Artigo de divulgação científica ................................................................................... 19 3. Fichas de Escrita ........................................................................................ 21 1. Texto de opinião ............................................................................................ 22 2. Apreciação crítica........................................................................................... 23 3. Síntese ............................................................................................................. 24 4. Exposição sobre um tema ............................................................................. 25 4. Fichas de Gramática ................................................................................. 27 1. Processos fonológicos .................................................................................. 28 2. Tempos e modos verbais ............................................................................. 29 3. Classes de palavras ....................................................................................... 31 4. Funções sintáticas ......................................................................................... 32 5. Frase complexa – subordinação................................................................... 33 6. Coordenação e subordinação – identificação e classificação de orações ............................................................................. 34 7. Coordenação e subordinação – orações e funções sintáticas .................. 35 8. Coesão e coerência ........................................................................................ 38 9. Dêixis pessoal, temporal e espacial ............................................................ 40 5. Questões de Aula......................................................................................... 43 1. “Serm~o de Santo António”, de P.e António Vieira ................................... 44 2. Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett ....................................................... 45 3. Amor de perdição, de Camilo Castelo Branco ............................................ 47 4. Os Maias, de Eça de Queirós ......................................................................... 50 5. Sonetos completos / Cânticos do Realismo ................................................. 52 6. Testes de Avaliação .................................................................................. 55 1. “Serm~o de Santo António”, de P.e António Vieira ................................... 57 2. Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett ....................................................... 60 3. “Serm~o de Santo António” / Frei Luís de Sousa ....................................... 63 4. Amor de perdição, de Camilo Castelo Branco ............................................ 68 5. Os Maias, de Eça de Queirós ......................................................................... 71 6. Amor de perdição / Os Maias ....................................................................... 74 7. Sonetos completos, de Antero de Quental .................................................. 79 8. Cânticos do Realismo, de Cesário Verde ..................................................... 81 9. Sonetos completos / Cânticos do Realismo ................................................. 84 7. Cenários de Resposta ............................................................................. 89 NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA a metáfora. – Exposição sobre um tema. Almeida Garrett. “Sermão de Santo António”. Situar obras literárias em função de grandes marcos – Contextualização histórico-literária: históricos e culturais. – Apreciação crítica. > a estrutura da obra. 13. 33 horas > o sebastianismo: história e ficção. letivos de – Linguagem. 16. a comparação. Apreciar textos literários. Escrever textos de diferentes géneros e finalidades. a apóstrofe. 12. 9. Escrita – Apreciação crítica. > o discurso PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 figurativo: a alegoria. > objetivos da eloquência (docere. Rever os textos escritos. Planificar a escrita de textos. “Sermão de Santo António” 14. – Linguagem. – Artigo/Texto de opinião. > crítica social e alegoria. – Recorte das personagens principais. Frei Luís de Sousa • Leitura integral. Ler e interpretar textos de diferentes géneros e graus de complexidade. • Capítulos I e V. – Contextualização histórico-literária: > dimensão patriótica e sua expressão simbólica. VI (excertos). Redigir textos com coerência e correção linguística. Frei Luís de Sousa Domínios / Tópicos de conteúdo Objetivos Horas / Tempos Educação Literária Padre António Vieira. 8. 15. > o drama romântico: características. Ler e interpretar textos literários. Leitura – Relato de viagem. • ASA a enumeração e a gradação. movere). da informação. Ler para apreciar criticamente textos variados. 11. 44 tempos – A dimensão trágica. > outros • GUIA DO PROFESSOR recursos expressivos: a anáfora. – Texto de opinião. . – Exposição sobre um tema. estilo e estrutura: 45 minutos > características do texto dramático. Almeida Garrett. a antítese. 10.4 PLANIFICAÇÃO ANUAL • ANO 2 MÓDULO 4 Padre António Vieira. IV. 7. delectare. Utilizar procedimentos adequados ao registo e ao tratamento – Discurso político. • Capítulos II. estilo e estrutura: NOVOS> PERCURSOS visão global do sermão e estrutura argumentativa. III. – Conectores – valor lógico. Identificar aspetos da dimensão pragmática do discurso. Participar oportuna e construtivamente em situações de interação oral. Reconhecer modalidades de reprodução ou de citação do discurso. Gramática – Funções sintáticas. Planificar intervenções orais. Produzir textos orais de diferentes géneros e com diferentes finalidades. 6. 5. – Coerência e coesão. – Discurso político. – Deíticos. Interpretar textos orais de diferentes géneros. Registar e tratar a informação. Reconhecer a forma como se constrói a textualidade. 19. – Oralidade planificada. 20. 17. – Texto de opinião. – Testes de avaliação. Avaliação – Diagnose oral e escrita. Oralidade NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 Compreensão do Oral 1. 3. 4. 5 . – Referente. 18. – Questões de aula. – Auto e heteroavaliação. – Subordinação. compreensão e expressão escrita e oral). participação nas atividades da aula. – Observação direta (atenção/concentração. Construir um conhecimento reflexivo sobre a estrutura – Formação de palavras. – Trabalhos de casa. • GUIA DO PROFESSOR • ASA 2. – Exposição sobre um tema. Produzir textos orais com correção e pertinência. – Debate. – Documentário. e o uso do português. – Tempos e modos verbais. Expressão Oral – Apreciação crítica. Apreciar textos literários. históricos e culturais. . complexidade do tempo. Utilizar procedimentos adequados ao registo e ao tratamento – Artigo de divulgação científica. 8. a ironia. extensão. – Apreciação crítica. Amor de perdição 14. – Linguagem. a sinestesia e o uso expressivo do adjetivo e do advérbio. • Introdução e conclusão. – Contextualização histórico-literária: > a representação de espaços sociais e crítica de costumes. Ler para apreciar criticamente textos variados. Carlos da Maia e Maria Eduarda). Amor de perdição. a personificação. – Relações entre as personagens. – Linguagem. 45 minutos – Características trágicas dos protagonistas (Afonso da Maia. Ler e interpretar textos de diferentes géneros e graus de complexidade. estilo e estrutura: > o romance: pluralidade de ações. 46 tempos – Representações do sentimento e da paixão: letivos de > diversificação da intriga amorosa (Pedro da Maia. Eça de Queirós. a metáfora. Ler e interpretar textos literários. > a descrição do real e o papel das sensações. do espaço e dos protagonistas. NOVOS > PERCURSOS os diálogos. 6 MÓDULO 5 Camilo Castelo Branco. estilo e estrutura: > o narrador. Carlos da Maia e Ega). Os Maias • Leitura integral. 15. 9. – Amor-paixão. Os Maias Domínios / Tópicos de conteúdo Objetivos Horas / Tempos Educação Literária Camilo Castelo Branco. 34 horas > espaços e seu valor simbólico e emotivo. PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 > concentração temporal da ação. Leitura – Artigo de opinião. • GUIA DO PROFESSOR • ASA Eça de Queirós. – A obra como crónica da mudança social. 7. • Capítulos IV e X. Situar obras literárias em função de grandes marcos – Sugestão biográfica (Simão e narrador) e construção do herói romântico. da informação. > reprodução do discurso no discurso. > visão global da obra e estruturação: título e subtítulo. 16. > recursos expressivos: a comparação. Construir um conhecimento reflexivo sobre a estrutura – Subordinação. e o uso do português. Redigir textos com coerência e correção linguística. Produzir textos orais de diferentes géneros e com diferentes finalidades. – Deíticos. indireto e indireto livre. 6. 2. – Coesão. – Testes de avaliação. 7 . 17. 18. compreensão e expressão escrita e oral). Avaliação – Diagnose oral e escrita. 4. – Apreciação crítica. Oralidade Compreensão do Oral 1. Registar e tratar a informação. – Discurso direto. 10. 20. – Exposição sobre um tema. Gramática – Funções sintáticas. – Exposição sobre um tema. – Referente. 12. Produzir textos orais com correção e pertinência. Planificar a escrita de textos. 13. – Auto e heteroavaliação. – Apreciação crítica. – Relações semânticas entre palavras. – Campo lexical. – Texto de opinião. – Oralidade planificada. participação nas atividades da aula. Rever os textos escritos. Escrever textos de diferentes géneros e finalidades. 11. 19. Identificar aspetos da dimensão pragmática do discurso. Reconhecer a forma como se constrói a textualidade. 5. – Questões de aula. – Observação direta (atenção/concentração. – Trabalhos de casa. Expressão Oral – Texto de opinião. Planificar intervenções orais. Interpretar textos orais de diferentes géneros. Reconhecer modalidades de reprodução ou de citação do discurso. Participar oportuna e construtivamente em situações de interação oral. – Documentário.NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 Escrita • GUIA DO PROFESSOR – Exposição• ASA sobre um tema. 3. – Linguagem. a viagem e as personagens. “Cristalizações” e “De tarde”. Cesário Verde. Ler para apreciar criticamente textos variados. Cesário Verde. 33 horas – Deambulação e imaginação: o observador acidental. a enumeração. • Sonetos: “O pal|cio da ventura”. históricos e culturais. Leitura – Artigo de opinião. Apreciar textos literários. > subversão da memória épica: o poeta. Situar obras literárias em função de grandes marcos – Configurações do ideal. a hipérbole. > recursos expressivos: a comparação. estilo e estrutura: > o discurso conceptual. Cânticos do Realismo Domínios / Tópicos de conteúdo Objetivos Horas / Tempos Educação Literária Antero de Quental. a metáfora. 8. “Despondency”. 45 minutos > estruturação do poema.8 MÓDULO 6 Antero de Quental. a sinestesia e o uso expressivo do adjetivo e do advérbio. Sonetos completos. – Linguagem. 16. > recursos expressivos: a apóstrofe. 9. Ler e interpretar textos literários. a metáfora e a personificação. Cânticos do Realismo NOVOS PERCURSOS • “O •sentimento PROFISSIONAIS PORTUGUÊS dum 2 ocidental”. – A angústia existencial. > o soneto. – Perceção sensorial e transfiguração poética do real. . 44 tempos – O imagin|rio épico (em “O sentimento dum ocidental”): letivos de > poema longo. Utilizar procedimentos adequados ao registo e ao tratamento da informação. estilo e estrutura: > estrofe. – A representação da cidade e dos tipos sociais. “Lacrimae rerum”. Ler e interpretar textos de diferentes géneros e graus de complexidade. Sonetos completos 14. metro e rima. • Poemas: • GUIA DO PROFESSOR“Num • ASAbairro moderno”. 7. 15. Reconhecer modalidades de reprodução ou de citação do discurso. Escrever textos de diferentes géneros e finalidades. – Subordinação. 3. Expressão Oral – Exposição sobre um tema. 20. Oralidade Compreensão do Oral 1. Planificar intervenções orais. – Questões de aula. – Campo lexical. Redigir textos com coerência e correção linguística. 9 . – Referente. Identificar aspetos da dimensão pragmática do discurso. Participar oportuna e construtivamente em situações de interação oral. Interpretar textos orais de diferentes géneros. 17. 12. 2. – Exposição sobre um tema. – Testes de avaliação. Produzir textos orais de diferentes géneros e com diferentes finalidades. Produzir textos orais com correção e pertinência. 18. – Observação direta (atenção/concentração. 10. Gramática – Funções sintáticas. 4. e o uso do português. – Deíticos. – Apreciação crítica. Construir um conhecimento reflexivo sobre a estrutura – Coordenação. – Documentário. Registar e tratar a informação. 13. participação nas atividades da aula. 11. – Formação de palavras. Reconhecer a forma como se constrói a textualidade. 6. – Campo semântico. Rever os textos escritos. Avaliação – Diagnose oral e escrita. – Exposição sobre um tema. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 Escrita • GUIA DO PROFESSOR • ASA – Apreciação crítica. – Trabalhos de casa. – Processos fonológicos. – Oralidade planificada. compreensão e expressão escrita e oral). – Tempos e modos verbais. 19. 5. – Texto de opinião. Planificar a escrita de textos. – Auto e heteroavaliação. . NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA . a subida do nível dos oceanos. as mudanças Páscoa. chagando a nossa vida na Terra. de seguida. aniquilar montanhas e agonizar ecossistemas. o ser humano tem vindo a usar a inteligência para transferir lagos. mudaram-se como o mar. Hoje a ilha está vazia de gente e de re- regar milhões de hectares de algodão. afinal o que provoca a destruição do ar a herança criada por eles próprios. mas coberta de terra infértil e de em tempos existiu um mar repleto de vegetação estátuas de pedra. circundantes. os moais (com estaturas entre 1 e 10 metros). a extinção de espécies. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 12 . espremer 5 solos. torturar florestas. às questões. Queremos um planeta ecologicamente correto! A mãe Natureza cada vez mais mostra a sua indignação e revolta contra os nossos caprichos. Tornar as cidades sustentáveis. Este desequilíbrio químicos dos pesticidas usados outrora. o des. ignorando as fe- ridas ambientais que se vão abrindo em vários pontos do mundo. as ca. O assassinato ambiental e com a necessidade de alimentar a sua sobrepo- deste mar começou em 1960. com uma área de 68 mil quiló. saudável do planeta? Os tais caprichos do ser Outro “belo” exemplo de como a degradaç~o 25 humano: a queima de combustíveis fósseis. quando decidiram 60 pulação desmataram a ilha e cansaram os campos desviar as águas dos braços dos seus rios para de cultivo. 50 desaparecimento dos famosos Rapa Nui da ilha E o que resulta deste desequilíbrio ambiental? inicialmente chamada “umbigo do mundo” (Ilha da O derretimento das calotas polares. Agora. ambiental levou ao colapso de uma sociedade é o matamento e a crescente indústria. No entanto. Na resposta aos itens de escolha múltipla. suas cerca de 887 colossais estátuas de pedra – 30 tástrofes naturais. encontramos um arenoso deserto impedem que os raios solares excessivos refletidos salgado repleto de restos mortais de conchas e da Terra voltem para o espaço. levou-os a usar exaustivamente os recursos metros quadrados. Ao longo de séculos. era um dos construção dos gigantescos e enigmáticos moais 35 maiores lagos do mundo. ex-situado na Ásia Central (digo oferecidos pela Natureza. NASA. como um escudo defensivo. a sociedade vai mecanicamente satisfazendo a economia mundial e as extravagâncias das cidades. Na ânsia obsessiva da “ex-situado” porque deixou de existir).Leia o texto e responda. reduzir os gas- tos de água e diminuir a emissão de gases nocivos à nossa atmosfera deveriam ser as maiores preo- 10 cupações mundiais. situada no Chile-Polinésia) e conhecida pelas climáticas. as secas. 15 Esta nossa “brincadeira” com o equilíbrio do meio ambiente altera a composição dos gases 40 e de animais e que dava subsistência aos povos atmosféricos que. viviam. selecione a opção correta. 55 O excessivo crescimento da população de Rapa Nui O mar de Aral. doentes com Então. Nem uma 20 energético do planeta provoca-lhe um excedente gota de água restou para suster os barcos que por aquecimento térmico (o chamado aquecimento 45 lá jazem enferrujados. onde cursos naturais. a destruição de ecossistemas e as ondas de calor. Quanto às pessoas que lá global) que nos está a levar ao abismo. Mar de Aral (comparação entre 1989 e 2008).  (D) antítese. adaptado). o ser humano  (A) já não preserva o ambiente. 8) significa  (A) prejudiciais. e as casas têm isolamento térmico e de todos! e vidros duplos para que não seja necessário Agnes Freitas. mais caras do que as regulares.com (consultado em agosto de 2015. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 13 . Espero sinceramente que deixemos de ser o número de bicicletas é o dobro dos automóveis. De acordo com a autora do texto.  (B) é mais um caso paradigmático da influência negativa do ser humano no planeta.  (D) inofensivos. Ora vejamos Freiburg. É mais que urgente refletirmos sobre estas aquecimento elétrico nos dias mais frios.  (D) é semelhante a muitas outras cidades existentes no mundo.  (B) dado o seu caráter predominantemente informativo. 5. 4. 3. assim como à possibilidade 85 É uma cidade sorridente que vive sustentada pela real do ser humano viver em sintonia e harmonia consciência ecológica e pela preservação do meio com o planeta! ambiente: a poluição de dióxido de carbono é zero. É verdade 65 catástrofes causadas pela ambição humana em que construções destas casas são cerca de 10% 80 comercializar a Natureza! E. por isso mesmo. porém. poupam remos um planeta ecologicamente correto! 90% da eletricidade outrora usada.  (A) uma vez que é evidente a sua dimensão narrativa e descritiva. dado os custos que acarreta.  (C) é um exemplo difícil de seguir. assistimos a práticas comportamentais de 70 é o modelo a copiar nas restantes cidades do mundo! respeito pelo ambiente.  (B) não é o principal responsável pelas alterações climáticas que têm surgido.  (B) tóxicos. que. “nocivos” (l.  (C) metáfora. No contexto em que surge. suportada por argumentos e provas. na Alemanha. apesar de o ter respeitado durante séculos. Quanto ao género textual. na Alemanha! Esta cidade Nesta cidade-modelo de amor por tudo e por (reconstruída depois da Segunda Guerra Mundial) todos.  (C) está agora a sofrer as consequências por ter manipulado e abusado de certos recursos da Natureza.  (D) visto ser evidente a tomada de uma posição em relação a um tema de interesse público.  (B) comparação. 12-13) é a  (A) personificação.  (D) começou agora a preocupar-se verdadeiramente com o planeta e a tomar medidas para a sua preservação.  (A) deve ser tida como um exemplo a seguir.  (C) uma vez que é evidente um discurso valorativo. in www. o texto que leu classifica-se como discurso político.  (C) poluentes.pan-madeira. 1. 2. O recurso expressivo presente em “ignorando as feridas ambientais que se vão abrindo” (ll. teimosos e um dia a Terra se transforme num 75 toda a cidade é abastecida energicamente por 1780 planeta ecologicamente correto para o bem de tudo 90 painéis solares. A cidade de Freiburg. 1. _______________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________________________ 10. referindo o seu valor expressivo.” (ll. _____________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________ NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 14 . Refira qual tem sido. Explicite o assunto do texto. na opinião da autora. Exponha a posição da autora do texto relativamente ao assunto. __________________________________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________________________ 9.6. _______________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________________________ 8. Transcreva duas expressões que evidenciam o caráter persuasivo do texto. Apresente os exemplos que corroboram essa opinião. Identifique o recurso expressivo presente em “Nem uma gota de água restou para suster os barcos que por lá jazem enferrujados. _______________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________________________ 7. 43-45). _______________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________________________ 8. o impacto do ser humano no planeta. alguns ligados à comédia e gostam. in Rádio Renascença. peguei em que faz de bombeiro. Como Miguel Guilherme novo. apenas isso. 70 (o original não foi bem recebido quando estreou). que mais não seja pelo título. Miguel Guilherme. afirma. E conta-a através de uma dúzia de personagens. através da pro- 30 o diretor que um contava o Portugal da década de posta de um amigo. Vasco Santana. agora um cantigas seguem-se O leão da Estrela e A canção Evaristo dono de uma mercearia "gourmet". não de Lisboa. que pinta a barba e que usa alguns elementos que mantive. que foi muito passam num bairro de Lisboa. adaptado). Mas lembra um projeto que foi ao seu encontro. em 1942 por Francisco Ribeiro. mas admite que a maioria das pessoas de 26 de julho de 2015 (consultado em junho de 2017. Na resposta aos itens de escolha múltipla. bons filmes de comédia e recuperar a comédia para Como o ator Miguel Guilherme. ou veem este e espero que achem graça e 5 tugal. uma homenagem. com atores como O ator Rui Unas é outra das primeiras escolhas. dono de uma drogaria no Leonel Vieira fala no plural. não porque a crítica o diga. então só posso de medo da comparação entre o "seu" Evaristo e o fazer uma homenagem". interpretado por António Silva. o pano de fundo para instado a fazer algo assim e que acabou por abraçar o cruzamento das várias personagens. "Por- das cantigas regressa às salas de cinema em Por. António Silva ou Ribeirinho. quem vê pela primeira vez se calhar vai ter do original. ser" o irascível Evaristo. antes máticas". Mas é No primeiro Pátio. garante o realizador do novo Pátio: "não mas neste só o mesmo nome assenta num Rui Unas 15 refilmei o guião. que são para mim 55 lentes de contacto. E frisa que este O pátio das noutras cenas e não tentei refazer as cenas emble. que têm mais graça. admitindo que tem um pouco "Não posso repetir esse filme. de seguida. selecione a opção correta. tanto. portugueses.Leia o texto e responda. distanciei-me muito. pelas "pequenas ho. "Espero que se riam e que per- uma homenagem ao filme que nos inspira". 65 Este é um otimismo partilhado por um realizador menagens" dentro do filme. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 15 . 60 cantigas não é um remake nem um decalque. é a primeira de três "homenagens" aos clássicos 45 ou ficam-se por aqui. mas porque as pessoas de atores conhecidos. "Não tentei ser génio e inventar em Portu- outros nem tanto e todos escolhidos a dedo por gal a melhor comédia do mundo. também "uma alegria muito grande" fazer esse O filme baseia-se no sucesso do que foi realizado 50 papel. edição online português. cebam que Carlos Bonito também tem os seus en- centa Leonel Vieira: "Fizemos um corpo totalmente cantos e fragilidades". disse também à Lusa. "Quero que seja um êxito logo" 1940 e que o outro conta a Lisboa e o Portugal atual. diz o realizador que se percebe que um curiosidade em conhecer o original. que "só podia 75 Portugal". as nossas cenas de humor estão "quando era mais puto". Porque a O pátio das filme de há 70 anos. Só tentei fazer uns 35 Leonel Vieira. 40 esconde a admiração pelos clássicos do cinema Isabel Pereira. Carlos Bonito era o músico "galã". e acho que o nosso humor é renovado. cedor a todos os níveis". São também Rui Unas foi um fã dos clássicos. pelo nome das personagens. De regresso ao “Pátio das cantigas” Leonel Vieira realiza nova versão de um clássico do cinema português Sete décadas depois da estreia. disse à agência Lusa o outro. uma comédia do realizador Leonel Vieira que depois saltem para os antigos. ainda que seja 10 realizador Leonel Vieira. Eu recomendaria ver os dois". É certo que ambos se que tem a cabeça "cheia de projetos". que via 20 outros diálogos. é um filme ven- 25 é inspirado no outro. às questões. o filme O pátio com menos de 30 anos nunca sequer os viu. E acres. "Quem conhece o original vai achar Apesar da distância temporal e do distanciamento graça. Justifique a afirmação “um realizador que tem a cabeça ‘cheia de projetos’” (ll. _______________________________________________________________________________________________________________________ 7.  (B) fez uma readaptação de dois clássicos.  (C) os clássicos devem ser repostos no cinema. _____________________________________________________________________________________________________________________ NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 16 . Rui Unas acredita que  (A) quem vir esta versão não verá a anterior. 6.  (A) todos os portugueses conhecem os clássicos. 65-66).  (C) muita atenção ao argumento e às cenas. Refira os cuidados na seleção de atores. Explique a afirmação “Leonel Vieira fala no plural” (l. _______________________________________________________________________________________________________________________ 9. _______________________________________________________________________________________________________________________ 10.  (C) é o cenário que lhe serve de base. Segundo o ator Miguel Guilherme. Comprove a pertinência deste tipo de iniciativas.  (C) homenageou três clássicos portugueses.  (D) é o tempo retratado e recriado.  (B) os lisboetas viram O pátio das cantigas. _______________________________________________________________________________________________________________________ 8.  (D) replicou o argumento do original de 1942. 5.  (B) são as cenas acrescentadas.  (C) o novo filme interessará a todos os espetadores.  (D) os mais jovens desconhecem os clássicos.1. 4.  (D) atenção aos filmes de humor portugueses.  (B) quem viu a primeira versão não verá esta. 2. O realizador Leonel Vieira  (A) reproduziu a versão de Francisco Ribeiro. confirmando com elementos textuais pertinentes.  (B) especial atenção à escolha dos atores.  (D) o novo filme prenderá a atenção dos mais novos. Indique dois aspetos que permitem distinguir a atual versão de O pátio das cantigas da de 1942. 76). O que fundamentalmente distingue a versão atual da anterior  (A) são os diálogos e o humor. O realizador prestou  (A) pouca atenção à seleção do elenco. 3. Na resposta aos itens de escolha múltipla. cando um nome de um Deus. Somos um diferença. riência de inclusão de comunidades expatriadas. selecione a opção correta. que procurava queremos ser. porém. Mais tarde. Que princípios e valores devem entre nós uma vida melhor. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 17 . da melhor forma que de uma vida melhor é não apenas um desastre foi capaz. após a derrocada e o desespero de povos confrontados com a total 40 da União Soviética. acorrem à Europa em busca seguir ao 25 de Abril. das empresas e desenvolvimento que proclamamos para nós? 50 das comunidades. O murro que atinge Portugal o reconhecimento do mérito. edição online defesa dos direitos humanos e uma longa expe- de 9 de setembro de 2015 (consultado em junho de 2017).Leia o texto e responda. fugindo ao terror 30 Portugal recebeu os retornados de África. acolhemos uma imensa vaga ção que se coloca ao Mundo é saber que sociedade de imigração proveniente do Brasil. ideológico nem uma questão política. Braços abertos ao Mundo O drama dos refugiados que. social em ações concretas. racial ou cultural. em especial da Ucrânia. com o 20 isto continue a acontecer? Ou vamos ser dignos do envolvimento da sociedade civil. recebemos milhares de cidadãos ausência de futuro? das repúblicas do Leste. uma história de Nuno Botelho. Embora o terror seja espalhado na Síria invo. Gente trabalhadora e qualificada. A interroga. de respeito pela europeia de acolhimento dos migrantes. Temos. Do Estado espera-se apenas que ajude 25 refugiados como a Alemanha. instalando-se sobretudo 10 nortear a ação dos estados perante a barbárie em Lisboa e no Porto. às questões. mobilizou-se para integrar os milhares social quase sem precedentes como o grande de cidadãos nacionais que regressavam à pátria. 55 grande movimento humanitário possa funcionar. O país. do mesmo modo que a criar as condições necessárias para que este não dispomos das condições de integração ofere. muito menos a ques. 5 debate que a civilização moderna tem de enfrentar. multiplicado 45 Estivemos sempre à altura do desafio. cidas pela França. o estômago da sociedade ocidental. muitas vezes depois de terem perdido tudo o que O êxodo dos migrantes não é um problema 35 tinham. que alcançou em 15 tão é religiosa. Portugal saberá de novo acolher Portugal deve ter um papel ativo na política e distinguir-se como país de paz. Vamos deixar que capacidade mobilizadora da Igreja Católica. de seguida. Com a iniciativa e a decorre daquela interrogação. Agora pelas histórias trágicas e pelas imagens que não somos chamados a transformar esse património julgámos serem possíveis em pleno século XXI. in JN. de acolhimento solidário e de integração país pequeno e não poderemos receber tantos harmoniosa. Nos anos 1980. a do Estado Islâmico. em busca de trabalho e de uma nova esperança. _______________________________________________________________________________________________________________________ 6. Exponha os argumentos e os exemplos apresentados que sustentam a posição do autor.  (B) deve ser um exemplo para o mundo. Segundo Nuno Botelho. _______________________________________________________________________________________________________________________ 10. Apresente as condições enunciadas pelo autor para que a solução que ele apresenta possa ser uma realidade. O recurso expressivo presente na expressão “O murro que atinge o estômago da sociedade ocidental” (ll. 4. Quanto ao género textual.  (C) hipérbole. a questão dos refugiados  (A) deve ser circunscrita aos países de origem destes migrantes. tem sido bem gerido.  (A) uma vez que se expõem factos sobre um determinado assunto.  (D) já que se assiste ao predomínio de descrições. _______________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________________________ 7. apesar de recente. 3.  (C) deve ser entendida como uma exceção.  (D) deve suscitar interrogações na sociedade atual e levá-la a refletir. segundo o autor.1. o texto que leu classifica-se como artigo de opinião.  (B) dado ser explicitado um determinado ponto de vista. Justifique a pertinência das interrogações presentes no texto. Refira a posição que. Identifique os universos de referência invocados pelo texto.  (D) sinédoque. Para o autor do texto. _______________________________________________________________________________________________________________________ 8. 2.  (D) é um acontecimento que. 15-16) é a  (A) personificação. 5. Identifique o tema deste artigo de opinião.  (C) deve estar no centro das atenções das sociedades modernas.  (B) é um facto a que os europeus já se habituaram.  (C) visto ser evidente o relato de um dado acontecimento. Portugal deve assumir perante o problema em análise. o atual êxodo de migrantes para a Europa  (A) é uma consequência de ideologias e políticas. _____________________________________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________ NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 18 . _______________________________________________________________________________________________________________________ 9.  (B) metáfora. porém. na esperança de que zem à maior infiltração de sedimentos e de outros sobrevivam aos efeitos das alterações climáticas. de seguida. e diferentes criaturas e a ser danificado por redes e barcos. a causar a subida das temperaturas do mar e a Alguns cientistas tentam. absorvendo 90% da ener- gia de ondas geradas pelo vento e limitando muito os danos causados por tempestades e pela erosão.pt a alterar o habitat natural do coral. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 19 . num processo chamado receita vital para quem vive em áreas remotas. 40 maiores. de gestão costeira e piscatória para evitar danos O maior benefício. mais resistentes de coral e introduzir espécies a desflorestação e a urbanização costeiras condu. enquanto a agricultura. National Oceanic A indústria pesqueira depende igualmente dos and Atmospheric Administration. da artrite ao cancro. pelos ventos e pela erosão. talvez seja o turismo. corrida por uma baixa corrente elétrica. adaptado). 1. às questões. que visitam os recifes anualmente a injetarem cerca passa por submergir uma estrutura metálica per- de 8600 milhões de dólares na economia global. Muitos recifes plantas encontradas no recife são importantes de coral encontram-se agora em áreas marinhas fontes medicinais. que tende 15 é uma grande indústria. Na resposta aos itens de escolha múltipla. utilizadas para tratar diversas protegidas.querosaber.  são cada vez mais utilizados para fins medicinais. do ponto de vista ambiental. sendo os seus habitantes uma das principais fontes alimentares para mais de mil milhões de a expelir as suas algas simbióticas e a perder a sua pessoas em todo o mundo e a sua captura uma principal fonte de alimento. com a implementação de estratégias doenças. ainda. ainda. porque  (A) contribuem para a diminuição dos estragos provocados pelas tempestades. 50 novas e robustas nos recifes.  (D) evitam a desflorestação e a urbanização costeiras descontroladas. 10 recifes. cruzar espécies tornar a água mais ácida. As estruturas subaquáticas ajudam a proteger linhas costeiras. Tais estruturas depressa 25 mundiais. 30 poluentes no oceano. Também a pesca exces- O comércio de peixes ornamentais para aquários 35 siva perturba este delicado ecossistema. recuperar recifes enfer- 20 com os milhões de praticantes de mergulho que mos através da chamada acreção mineral.sapo.Leia o texto e responda. Tenta-se. Recife de coral. Ambos os fatores estão www. Criaturas do recife Os valiosos benefícios destas criaturas subaquáticas Para além de albergarem e alimentarem inúme- ras criaturas. levando-o (consultado em junho de 2017. A corrente leva a que minerais naturais na água adiram à Proteger os corais 45 estrutura e cristalizem. (B)  (C) ajudam a controlar as alterações climáticas. branqueamento do coral. As alterações climáticas globais estão se tornam o lar de peixes e de outros seres marinhos. selecione a opção correta. formando esqueletos rígi- Vários fatores ameaçam os recifes de coral dos similares aos do coral. os recifes de coral trazem-nos enormes 5 benefícios. Os recifes de coral são valiosos. EUA.  (C) incidem sobre o controlo das alterações climáticas.  (D) defendem a proteção das linhas costeiras. 3.  (D) decorre da pesca excessiva e dos danos causados por redes e barcos.  (B) é consequência da infiltração de sedimentos e de outros poluentes no oceano. 6.  (C) é proibida para fins ornamentais.  (D) estendem-se ao cruzamento de espécies mais resistentes. Os esforços desenvolvidos para recuperar recifes  (A) têm permitido o tratamento das algas simbióticas que os danificam. Enuncie os principais benefícios que advêm da presença. apresentando três marcas características deste género textual. Numa tentativa de revitalizar os recifes.  (C) decorre do número excessivo de visitas de turistas aos recifes. 5. Exponha os benefícios resultantes da utilização da chamada técnica da acreção mineral. _______________________________________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________________________________ 10. _____________________________________________________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________________ NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 20 . Demonstre que o texto se pode classificar como um artigo de divulgação científica.  (C) têm desenvolvido técnicas como a acreção mineral. no fundo do mar. O chamado processo de branqueamento do coral  (A) é uma consequência negativa da alteração do habitat natural do coral. _______________________________________________________________________________________________________________________ 8. os cientistas  (A) exigem a proibição da pesca excessiva. Indique os fatores que põem em risco o habitat natural dos corais.  (D) tem sido prejudicial para a indústria pesqueira.2. A captura de corais  (A) tem prejudicado o turismo junto ao litoral.  (B) é uma importante fonte de rendimento para os habitantes locais.  (B) consistem na criação de zonas menos suscetíveis às águas ácidas. Refira as ações positivas levadas a cabo pelo ser humano na tentativa de contribuir para a sobrevivência dos recifes de coral.  (B) têm estudado intensamente as áreas marinhas protegidas. _______________________________________________________________________________________________________________________ 7. 4. dos recifes de coral. _______________________________________________________________________________________________________________________ 9. . • Desenvolvimento – 1. – 2. mas impõe-se o respeito pela liberdade dos cidadãos. em 2015 e 2017.o argumento: globalizar não pode ser sinónimo de perda de autonomia ou de violação da paz no país que se escolhe para viver – nenhum país pode dominar outro só porque se considera superior. o que significa que a vida privada não pode nem deve ser violada. considerando a planificação proposta. Memorial em homenagem às vítimas do atentado terrorista de Manchester. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 22 . em 2001. em 22 de maio de 2017. para tal. ou em França. • Conclusão – A vigilância internacional é importante para salvaguardar a paz mundial. em 2015. atentados como os que ocorreram nos Estados Unidos. ainda que a desculpa possa ser “evitar a criminalidade”. no Reino Unido.Produza um texto de opinião.o argumento: controlar ou espiar pode significar violar valores democráticos e a privaci- dade dos cidad~os. Exemplo: os países islâmicos e o radicalismo na defesa dos seus valores levaram-nos a querer dominar o mundo. Exemplo: as redes de espionagem dos Estados Unidos da América e a colaboração de outros sistemas de segurança da maioria dos países europeus. no qual evidencie o seu posicionamento relativa- mente às escutas e à espionagem à escala mundial. • Introdução – Identificação do tema e posicionamento crítico: a dimensão das escutas e da espiona- gem na atualidade como consequência da globalização e da livre circulação e os aspetos positivos e/ou negativos daí decorrentes. de 180 a 200 palavras. empreendendo. e os aspetos constantes da planificação. do realizador e do ano de do ano de publicação. da adequação e da fidelidade e de personagens. considerando a obra Os Maias ou o filme homó- nimo. que deverá completar antes de redigir o seu texto. estreia. • Desenvolvimento • Desenvolvimento – Aspetos percecionados a nível – Aspetos percecionados a nível > das críticas a certos aspetos da sociedade do > do argumento e das aproximações à obra século XIX. – Elementos a destacar guagem e justificação. ao romance queirosiano. do escritor. – Elementos a destacar no que respeita a lin. bem como – Indicação do filme.Produza uma apreciação crítica. realizado por João Botelho. e justificação. de 180 a 200 palavras. • Conclusão • Conclusão – […] – […] NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 23 . TÓPICOS PARA A PLANIFICAÇÃO • Introdução • Introdução – Indicação da obra e do seu autor. > da caracterização e da descrição de espaços > dos cenários. em setembro. Até junho. mas até parece que falam para os alunos deste ter- ritório educativo de intervenção prioritária. 15 Talvez as amigas Vera. Isabel foi escolhida para subir ao palco e. mas que. um projeto que já desafiou 600 escolas do Reino Unido a criarem aplicações que resolvem problemas. no Barreiro. Luana repetiu o discurso em inglês. na final nacional. O júri atribuiu-lhes o primeiro prémio. gastaram horas infinitas a desenvolver uma aplicação para telemóveis e tablets. Foram elas que. Ainda hoje sorriem ao falarem nesse momento. em três minutos. App que faz a diferença Alunas do Secundário criaram um software inclusivo e ganharam o concurso nacional Apps for Good. de Tecnologias de Comunicação e Infor- mação. [345 palavras] Luísa Oliveira. 26 de novembro de 2015. com idades entre os 17 e os 21 anos. durante o ano letivo passado. Nessa cerimónia. Agora esperam pela 30 oportunidade para irem a Inglaterra disputar o prémio internacional.o 1186. a ferramenta pode ser útil a qualquer pessoa que tenha dificuldades de comunicação e conheça esta linguagem. Isabel. reduzindo-o a cerca de 90 a 105 palavras. digitalizando as imagens que já os ajudavam a comunicar. 10 encravado entre dois bairros sociais. Um júri que andava disfarçado por entre as bancas atribuiu-lhes o primeiro prémio e com isso ganharam o passaporte para estarem na Fundação Gulbenkian. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 24 . Kaila e Luana. Daniela. n. a tempo da final regional com os candidatos do Centro Sul. com o apoio das profes- soras Sofia Milheiro. criaram a Mais Especial. não tenham a noção da responsabilidade que lhes caiu no colo. Nélida. mostrar o que a aplicação 25 vale. onde apresentaram dezenas de vezes a App EBSSA + especial. uma aplicação para os alunos com necessidades educativas 20 especiais das seis escolas do agrupamento. na verdade. […] Esta foi uma das 16 secundárias escolhidas para a internacionalização da ideia Apps for Good (só se fez por cá e nos EUA). em Lisboa. Inglaterra à vista para uma disputa internacional? 5 Os mentores do concurso Apps for Good nunca entraram na Escola Básica e Secun- dária de Santo António. Explicaram que a construíram a pensar nos colegas do ensino especial. E uma das empresas patrocinadoras ofereceu tablets a todas as meninas.Redija uma síntese do texto que se segue. e Paula Domingues. como recompensa por todo o esforço. in Revista Visão Júnior. de Língua Portuguesa. − Exemplificação das virtudes e dos vícios do ser humano. no sentido de verificar o cumprimento dos aspetos elencados e o respeito pelos princípios da coesão e da coerência. • Conclusão – Reforço da ideia apresentada na introdução e destaque para a atualidade da obra de Padre António Vieira. proceder a uma leitura atenta do texto que produziu. • Desenvolvimento – Indicação de estratégias para uma alimentação cuidada e respetivos efeitos. de 130 a 150 palavras. na referida obra. de Padre António Vieira. • Introdução – Referência ao conceito de “alegoria”. Manuel Cândido Pimentel. Siga o plano orientador que se apresenta e escreva um texto com três parágrafos. no qual demonstre que. produzido por Companhia das Ideias (2009). sobre a importância de uma boa alimentação. PROPOSTA 1 Redija uma exposição. – Referência às causas e consequências de uma má alimentação. Não se esqueça de. • Conclusão – Retoma do tema e fecho. • Desenvolvimento − Apresentação dos aspetos que demonstram a presença da crítica no Sermão. O seu texto deverá apresentar uma estrutura coesa e seguir a planificação abaixo indicada. dos vícios e das virtudes. in Documentário Grandes Livros. Vieira critica os vícios da sociedade do seu tempo. • Introdução – Apresentação do tema. Redija um texto expositivo. Recorde o estudo que fez da obra “Serm~o de Santo António”. sobre as condições de desumanidade da existência”. PROPOSTA 2 “[O ‘Serm~o de Santo António’] é uma alegoria da alma humana. no final da textualização. de 140 a 160 palavras. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 25 . Efetue as correções necessárias. . . SEMPER > sempre ____________________________________________________________________ f. SPELUNCA. MACULA.> chuva ______________________________________________________________________ j. Monótono > monotonia _____________________________________________________________ n. HUMILE. DIRECTU. PERSONA.> espelunca ________________________________________________________________ i. em duas frases para cada situação.> bodega ___________________________________________________________________ c. Descubra. REGE. ______________________________________________________________________________ NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 28 .> pessoa ___________________________________________________________________ h. B I P A L A T A L I Z A Ç A O A S I N C O P E M J L E R B S A R O X Z A R T U Y U Q H X N E S M N O E T J A K L N O F S A Q G E O P R V T Y S U J G N M V B E T R E D U Ç A O E V O C A L I C A I W A S S I M I L A Ç A O U A T Z A S D G U N E S E R E N I S E A X P A R A G O G E O U L J K S Ç S G U O A Z A L I O I A S A E A Z I R C O B R U J A R E C O T O T W F X A C Y E S E T O R P O N M Q E A R T O J Ç K O P I N M A F E R E S E W T U I O L V Z A 3.1. LEGERE > leger > leer > ler _____________________________________________________________ l.> cruel _____________________________________________________________________ b. VITA. Considere os étimos a seguir dados e apresente.> humilde ___________________________________________________________________ d. alguns dos processos fonológicos que identificou nas palavras anteriores. APOTECA. OCULU. a. a. ANTE > antes ________________________________________________________________________ g.> direito ____________________________________________________________________ k._______________________________________________________________________________ b. LUNA. *Parteleira > prateleira ______________________________________________________________ 2. Identifique os processos fonológicos que ocorrem na evolução das seguintes palavras. palavras que integrem esses étimos. PLUVIA.> mágoa ____________________________________________________________________ m. CRUDELE.> ree > rei ____________________________________________________________________ e._______________________________________________________________________________ c. no crucigrama. ninguém __________________ (ouve / houve) ninguém! e. talvez __________________ os vossos bens. Ele temia que alguém o __________________. e. Na próxima semana __________________ (decorreram / decorrerão) as olimpíadas de Matemática. infelizmente. b. Nós __________________ que vocês chegariam atrasados. Há um mês. c. Para que tu __________________ (poder) ter sucesso. Se vós __________________ recurso. d. __________________ (habituar-se) a estudar todos os dias. (opor-se – futuro do indicativo) d. Os manifestantes queimaram cartazes e __________________ o presidente. (intervir – pretérito perfeito do indicativo) c. mas os filhos já não __________________ (crer) neles e __________________ (divergir) das suas orientações. Hoje. Se ao menos ele __________________ (prever) a confusão que aquilo ia dar! Mas. f. a. Nós __________________ (trazíamos / trazia-mos) muitos livros na mochila. Ele não __________________ na discussão. b. Selecione uma das formas verbais fornecidas entre parênteses para completar corretamente cada uma das frases. h. (supor – pretérito perfeito do indicativo) b. ele __________________-te (pedir) para lhe __________________ (entregar) o trabalho que __________________ (fazer) o ano passado. __________________ (Pedi-te / Pedir-te-ei) que chegasses cedo. Se todas as pessoas __________________ (manter) boas relações e __________________ (fazer) novas amizades. utilizando o tempo e o modo verbal mais adequados. g. Quando __________________ (fizeste / fizestes) os trabalhos estavas sozinho? d. (contradizer – pretérito imperfeito do conjuntivo) e. Complete as frases com os verbos indicados. Os países da União Europeia __________________ com violência aos atentados. viveríamos mais felizes. (interpor + reaver – pretérito imperfeito do conjuntivo) 3. Os pais ainda (manter) certos princípios. f. __________________ (Disputamos / Disputa-mos) a bola até final do jogo. a. não se __________________ (conter) e __________________ (intervir) também na discussão. __________________ (Mostraste / Mostras-te) o resultado do teste aos teus pais? c. 2. __________________ (arrumar) o teu quarto. Fizeste os trabalhos de casa? Então __________________ (mostramos / mostra-mos). Quando tu __________________ (chegar) da escola. (depor – pretérito perfeito do indicativo) f. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 29 . a. mas não adiantou.1. Complete os espaços conjugando os verbos nos tempos e modos indicados. quer os participantes __________________ ou não.  (A) requerêssemos / intervisse  (B) requerêssemos / interviesse  (C) requiséssemos / intervisse  (D) requizéssemos / interviesse 4. Se eles __________________ as suas razões e __________________ as suas teses.4.  (A) pôr / suspender  (B) por / suspenderem  (C) puser / suspender  (D) puser / suspenderem 4.4.1.  (A) variará / quisessem / intermedia  (B) varia / queira / intermedeie  (C) varie / queiram / intermedeia  (D) varia / queiram / intermedie 4. não ocorreriam tantos abusos. Depois que o Sol se __________________.  (A) reouveres / fiques / põe-no  (B) reouveres / fiques / põe-lo  (C) reaveres / fica / ponha-o  (D) reaveres / fique / ponha-o 4. Se __________________ o livro. não os __________________. O programa __________________.  (A) trouxe / cumpriu  (B) trouxesse / cumpriu  (C) traga / cumpre  (D) trouxesse / cumprisse NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 30 . para cada frase. Selecione.  (A) expuserem / mantiverem / censura  (B) expuserem / mantiverem / censures  (C) exporem / manterem / censures  (D) exporem / manterem / censura 4. __________________ onde combinámos. a menos que algum ministro __________________ as negociações.2. deverão __________________ as atividades.3.6. Era importante que ela __________________ o trabalho para vermos se __________________ os requisitos.5. não __________________ com ele. Se __________________ a interferência do provedor nos programas televisivos e se ele __________________. 4. a única opção que completa corretamente os espaços deixados em branco. ”.”. Na frase “Apesar da chuva.  (C) um pronome interrogativo. os vocábulos sublinhados classificam-se como  (A) adjetivos numerais.  (C) um determinante artigo definido.  (B) um pronome demonstrativo.  (C) advérbios de frase. a palavra sublinhada é  (A) um pronome pessoal. o elemento sublinhado é  (A) uma conjunção subordinativa completiva. os termos sublinhados s~o.  (D) um quantificador relativo e um advérbio conectivo.  (D) advérbios de predicado. seguidamente os pais e finalmente os animadores.  (B) advérbios conectivos. eles v~o sair.”. Selecione a opção que completa corretamente cada um dos itens.  (C) um quantificador relativo e um adjetivo qualificativo.  (B) uma locução subordinativa causal.  (B) um pronome relativo.3. 1.  (B) um determinante possessivo e um advérbio de modo. 1.  (D) um quantificador.5. 1.”.1. o segmento sublinhado corresponde a  (A) um advérbio de tempo.  (A) um pronome possessivo e um advérbio de frase.  (D) uma locução subordinativa concessiva. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 31 . 1. Na frase “Primeiro chegaram as crianças.2. 1.1. respetivamente.4. Em “A tua irmã saiu apressadamente. Na frase “Creio que ela estava perturbada.  (D) uma conjunção subordinativa causal.”.  (C) uma locução subordinativa temporal. Em “Ele sabe muito bem o que quer. [C] − ___. [10] Modificador do nome restritivo [K] A obra de Garrett. [9] Complemento do nome [J] O João é um homem sarcástico. [G] − ___. Os alunos acharam alguns poemas de Antero depressivos. B NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 32 . [E] − ___. A ação do orador Vieira foi criticada pelos colonos. [H] − ___. g. [D] − ___. [2] Complemento direto [C] A mãe da Maria considerava a filha precoce. Padre António Vieira publicou o seu último sermão na cidade de Pernambuco. [4] Complemento oblíquo [E] A diretora de turma deu um novo teste ao Luís. [K] − ___. [6] Predicativo do complemento direto [G] O funcionário abanou a cabeça em sinal de desagrado. Os resultados escolares causaram polémica. A diferença entre Os Maias e A ilustre casa de Ramires é enorme. b. Identifique as funções sintáticas dos constituintes sublinhados nas frases seguintes. [J] − ___. j. Vieira levou os seus sermões até ao Brasil. Coluna A Coluna B [A] O desejo do meu pai concretizou-se. A linguagem do “Serm~o de Santo António” é difícil de perceber. [I] − ___. a. Pedro IV. f. [7] Complemento agente da passiva [H] Ninguém libertou o pássaro da gaiola. na coluna B. [5] Predicativo do sujeito [F] O professor ficou contente com a atitude do Pedro. e.1. Vieira leu alguns dos seus sermões a D. lírica ou dramática. [B] − ___. c. O livro com a poesia completa de Antero custou 15 euros. i. [F] − ___. h. [8] Complemento do adjetivo [I] O meu pai optou pela proposta do primeiro vendedor. Encontrei o aluno sozinho na sala. [3] Complemento indireto [D] A jovem foi abordada por um elemento do clero. [A] − ___. tem uma [11] Modificador do nome apositivo dimensão romântica. d. Faça corresponder o constituinte sublinhado em cada uma das frases da coluna A à sua correta função sintática. [1] Sujeito [B] As diligências dos advogados foram inglórias. 2. os alunos entraram. B NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 33 . adverbial temporal [G] Os alunos não esclarecem as dúvidas. [2] Oração subordinante + oração subordinada protegeremos o planeta. compreenderiam melhor o romance. + oração subordinante [A] − ___. Associe cada frase da coluna A à sua correta constituição. na coluna B. ainda que [7] Oração subordinada adverbial causal + estas sejam muitas. substantiva completiva + oração subordinada adjetiva relativa restritiva [B] Se adotarmos atitudes corretas. [H] − ___. [E] − ___. [N] − ___. [D] − ___. vi o filme. [10] Oração subordinante + oração subordinada [J] Atendendo a que não gosto de ler. substantiva completiva [C] Foram reclassificados os testes que [3] Oração subordinada causal + oração apresentavam desvios significativos.[G] − ___. [M] − ___. substantiva completiva + oração subordinada adverbial condicional [E] Como adoro música clássica. vou ao espetáculo [5] Oração subordinada adverbial temporal + da Casa da Música. subordinante [4] Oração subordinante + oração subordinada [D] Embora haja inúmeros desempregados. [I] − ___. adverbial consecutiva [M] Entraram numa discussão saudável logo [13] Oração subordinada adverbial condicional + que terminou a peça. [K] − ___. [B] − ___. Coluna A Coluna B [1] Oração subordinante + oração subordinada [A] Era bom que os alunos estudassem. + oração subordinante [N] Os professores afirmam que os alunos que lerem [14] Oração subordinada adverbial concessiva + as obras ficam melhor preparados. não adjetiva relativa restritiva + oração subordinada existem postos de trabalho para todos. concessiva [K] A leitura do romance foi tão demorada que [11] Oração subordinante + oração subordinada não fixei o conteúdo. substantiva relativa [L] Eles ouviram quem os alertava [12] Oração subordinante + oração subordinada para os perigos.1. adjetiva relativa restritiva [I] O professor que os acompanhou na visita de [9] Oração subordinante + oração subordinada estudo reforçou que. [L] − ___. [C] − ___. + oração subordinante [6] Oração subordinante + oração subordinada [F] Mal a campainha soou. + oração subordinante [H] Eles estão tão preocupados que decidiram [8] Oração subordinante + oração subordinada reclamar. [J] − ___. caso prestassem atenção consecutiva ao guia. [F] − ___. substantiva completiva [4] Oração subordinada adjetiva [D] Eça de Queirós foi tão crítico que chocou mentalidades. [H] − ___. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 34 . Julgo que Cesário era pouco reconhecido. [F] − ___. e. [G] − ___. Este texto. adversativa [2] Oração subordinada [B] Garrett perguntava se o papel do escritor era o silêncio. [B] − ___. [D] − ___. deu azo a inúmeras especulações. relativa restritiva e oração coordenada disjuntiva [E] Ainda que muitos criticassem Cesário. Classifique as orações sublinhadas e a conjunção destacada a negrito que as introduz. B 2. Coluna A Coluna B [1] Oração coordenada [A] O texto garrettiano que mais apreciei foi Frei Luís de Sousa. Alguns escritores contemporâneos de Antero consideravam-no um revolucionário. relativa restritiva [7] Oração subordinada adverbial [G] Cesário percorria os locais onde vivia ou viveu. c. Outros reco- nheciam já o seu talento. [E] − ___. b. Cesário optou pelo campo para cuidar da sua saúde. (Adversativa) 3. logo não assistiu ao seu reconhecimento. que todos os estudantes de Coimbra leram. Estabeleça a correspondência entre cada uma das orações sublinhadas na coluna A e a sua correta classificação. a. concessiva [8] Oração subordinada adverbial [H] Cesário morreu jovem.1. conclusiva [6] Oração subordinada adjetiva [F] Cesário inovou mas foi incompreendido na sua época. d. (Explicativa) b. consecutiva [A] − ___. recorrendo a conjunções ou locuções conjuncionais coordenativas com o valor lógico indicado entre parênteses. a. Transforme as frases simples em frases complexas. Poucos literatos privavam com ele. [C] − ___. Pessoa afirmou que admirava Antero de Quental. Antero ficou tão irritado com Castilho que o desafiou para um duelo. na coluna B. Pessoa considerou-o [5] Oração coordenada um mestre. substantiva relativa [C] Quem lê atentamente Antero de Quental percebe [3] Oração subordinada a sua angústia existencial. Cesário Verde e Camilo Pessanha. Este é o poema de Cesário que mais críticas suscitou. 7.2. 1.5.” classifica-se como  (A) subordinada adverbial causal.3.” classifica-se como  (A) subordinada substantiva completiva. A oraç~o sublinhada em “Eles estavam certamente inseguros pois tremiam imenso.1. 1.  (D) subordinada substantiva relativa.” é  (A) coordenada conclusiva.  (C) coordenada copulativa. 1.” classifica-se como  (A) coordenada disjuntiva. mas o banco recusou-lhes o emprés- timo.  (B) subordinada adverbial consecutiva.  (D) subordinada adjetiva relativa restritiva.  (D) subordinada adverbial consecutiva.  (D) coordenada explicativa. A oraç~o sublinhada em “Vemos o filme enquanto as crianças brincam.  (D) coordenada adversativa. O segmento sublinhado em “Tanto vejo televis~o como estudo. A oraç~o sublinhada em “Os estudantes que entraram na Universidade festejaram com a família.1.  (B) subordinada adjetiva relativa restritiva.  (D) subordinada substantiva relativa.  (B) coordenada copulativa assindética. O segmento sublinhado em “Choveu tanto que a garagem inundou.  (B) subordinada adverbial consecutiva. A oraç~o sublinhada em “Creio que o estudo compensa. Selecione a opção que completa corretamente cada um dos itens.” é uma oração  (A) subordinada adverbial comparativa.  (D) subordinada adverbial consecutiva. 1.” corresponde a uma oraç~o  (A) subordinada adverbial consecutiva.6.  (C) subordinada adverbial causal.4.  (B) subordinada adverbial temporal.  (C) subordinada adverbial concessiva. A oraç~o sublinhada em “Eles ficaram interessados na casa. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 35 .  (B) subordinada substantiva completiva. 1.  (C) subordinada relativa adjetiva explicativa. 1.” classifica-se como  (A) subordinante.  (C) subordinada adverbial concessiva.  (C) subordinada adverbial causal. 1.  (C) subordinada substantiva completiva.  (B) subordinada adverbial causal. [8] Oração subordinada adverbial temporal [J] A obra onde se critica o adultério foi a mais apreciada. [P] Sempre que ouviam Dâmaso Salcede. [G] Disseram-nos para estarmos atentos. Coluna A Coluna B [A] Li Frei Luís de Sousa mas também li Os Maias. [L] − ___. [F] − ___. [11] Oração subordinada adverbial consecutiva [M] Aquele ator falava de tal modo que captava a atenção do público. [7] Oração subordinada adjetiva relativa explicativa [H] Para me concentrar. [3] Oração coordenada adversativa [4] Oração subordinada substantiva completiva [D] Caso entendam esta peça. [12] Oração subordinada adverbial condicional [N] Ainda que tenhas dificuldade na interpretação. [C] − ___. que estava ainda às escuras. [9] Oração subordinada adverbial final [K] Vi os atores no palco. [2] Oração coordenada explicativa [C] O ator deve estar doente pois mal se ouvia. [Q] − ___. [I] Só perceberá a obra quem a ler. [1] Oração coordenada copulativa [B] Os alunos ficaram em silêncio logo que a peça começou.2. [10] Oração subordinada adverbial concessiva [L] Sei alguma coisa sobre Eça de Queirós. desatavam a rir. mudei de lugar. [5] Oração subordinada substantiva relativa [E] Exigiram que se fizesse silêncio durante a representação. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 36 . [D] − ___. mas não falarei dele na exposição oral. Faça corresponder a cada oração sublinhada nas frases da coluna A a sua correta classifica- ção. perceberão todas as outras. [Q] O ator que veio à frente simulou um ataque cardíaco. [6] Oração subordinada adjetiva relativa restritiva [F] Leram o texto como se o estivessem a declamar. não deves desistir. [P] − ___. [M] − ___. [B] − ___. [A] − ___. [K] − ___. [J] − ___. [H] − ___. na coluna B. [G] − ___. [N] − ___. [E] − ___. [O] Sentaram-se na primeira fila dado que ouviam [13] Oração subordinada adverbial causal mal. [R] − ___. [I] − ___. [14] Oração subordinada adverbial comparativa [R] Vou terminar a leitura que estou cansada. [O] − ___. Vieira ordenou aos colonos que parassem com a exploração dos índios. que ainda estava fechada. É provável que os colonos andassem aflitos com as críticas de Vieira. Logo que os alunos se sentaram. mas não podemos desistir. Embora tenha dificuldades. Entrei em casa e liguei imediatamente o computador. b. Na vida.2. ainda que prefira a carne. k. ele nunca desiste. e. d. e. c. a. Indique a função sintática desempenhada por cada uma dessas orações subordinadas. Este jovem ofereceu à colega o livro que os pais lhe tinham dado.1. A professora sistematizou os conteúdos para que os alunos pudessem estudar mais facilmente. encontrei dois alunos. Considere as frases a seguir apresentadas. 4. 5. Alguns alunos perguntaram quem escrevera esse poema. g. Ela considerou que o teste devia ser adiado. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 37 . Registe a função sintática desempenhada pelos elementos sublinhados em cada frase. b. f.3. c. a. b. a. deparamo-nos com vários obstáculos. 4. Gosto muito de peixe. Santo António louvava a Deus ainda que criticasse os homens. Os Maias têm muitos exemplares na biblioteca para que todos os alunos os possam ler. g. i. 4. j. Divida e classifique as orações nas frases seguintes. o professor deu início à aula. Ele estudou tanto que conseguiu a nota desejada. Antero perguntou aos companheiros como correra a sessão no Casino Lisbonense. f.1. Quando cheguei à escola. l. Identifique e classifique a oração subordinada presente em cada uma das frases. Eles escolheram quem os apoiou. 5. Classifique a oração subordinada sublinhada em cada frase. Os colonos que criticavam as pregações de Vieira quiseram expulsá-lo do Brasil. Leia as frases que se seguem. A professora pediu-me para abrir a porta da sala 8.2. Os animais que estão em vias de extinção têm de ser protegidos. Os professores pediram para lermos os poemas expressivamente. d. 5. h. 2. quando reivindicares o teu merecido direito à liberdade. e que se apresentam de forma desordenada. O ponto alto das solenidades foi o momento onde o cineasta falou do filme cujo retrata a vida do grupo de intelectuais fundadores da revista. (A) Mas é sempre positivo tentar calçar os sapatos da outra parte com a qual temos de conviver. (2) A maioria das pessoas não tem consciência disso. Leia os seguintes segmentos textuais. as pessoas esquecem que a harmonia do planeta depende do equilíbrio entre os dias de sol e os dias de chuva. p. corrigindo-o. (1) A chuva é necessária em todas as regiões do planeta. onde se assistiu à primeira conferência em que deu início às festi- vidades. (3) A chuva é fonte de vida. (2) Na cidade já não se tem noção da origem dos alimentos. (B) Assim. porque às diferenças de idade juntam-se as provocadas pelas profundas modifica- ções culturais e sociais com que temos de conviver. (1) As pessoas reconhecem o valor da chuva e do sol para a agricultura. (E) Os jovens têm dificuldade em compreender algumas das atitudes dos adultos. 3. Una as frases de cada alínea. o teu intenso sentido de justiça não vai permitir que esqueças que a todo o direito corresponde um dever. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 38 . 24). As atividades que abrilhantaram os festejos realizaram-se na sala magna.1. retirados da revista Saúde & Lar (novembro 2015. (D) É normal que a tua energia juvenil te leve a pensar que necessitas de. antes de mais. b. não te esqueças de que os adultos sacrificaram mais do que uma vez esse mesmo direito para satisfazer as tuas necessi- dades. (3) Extraímos os nossos alimentos do planeta Terra. mas ao mesmo tempo – a sinceridade acima de tudo – dás-te conta de que te faz falta o apoio dos teus pais e professores. (C) Além disso.1. (2) Muitos não preservam o planeta Terra. dos recursos naturais. Ordene-os de modo a obter uma sequência coesa e coerente. (1) O planeta Terra é essencial à vida humana. Detete o uso indevido do relativo e reescreva o segmento textual. e duraram quatro semanas. E é lógico que assim seja. e mereces. (1) Na cidade. As comemorações do centenário do Orfeu decorreram na reitoria da Universidade do Porto. ou simplesmente os teus gostos. construindo frases complexas pelo recurso à subordinação. d. uma maior independência. (2) A atividade comercial depende. 3. a. cidade cuja eu nasci. c. 4. 2-4) ilustram a coesão  (A) lexical por reiteração..  (C) gramatical frásica.. 1-3) está presente.4. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 39 .  (D) gramatical referencial (por anáfora).. D.  (D) gramatical temporal. [.3..] à evo- cação desse mesmo passado [.]” (l. A palavra sublinhada na passagem “[.] mas os restantes fantasmas acabam por convertê-lo [.] por tê-los no futuro... através dos elementos sublinhados. [. 4.  (B) lexical por substituição (hiperonímia/hiponímia).]” (l. a opção que com- pleta corretamente cada um dos itens. Na passagem “[... Eduardo Lourenço.  (C) gramatical interfrásica. um sendo a alego- ria do outro. mas os restantes fantasmas acabam por convertê-lo em Frei Luís de Sousa.. a coesão  (A) lexical por reiteração. 3) assegura a coesão  (A) lexical por reiteração. 3-5) os elementos sublinhados evidenciam a coesão  (A) lexical por substituição (sinonímia).  (B) lexical por substituição (sinonímia).]” (ll.. em cronista encerrado entre os quatro muros.] acabam por convertê-lo em Frei Luís de Sousa...2. 3) ilustra a coesão  (A) lexical por reiteração... É o duplo de Garrett que por sua vez escreverá o Frei Luís de Sousa para mostrar como também ele não tem presente ou só o tem sob a forma dessa escrita através da qual o pre- sente – todos os presentes – manifesta a sua intrínseca e irremível irrealidade.tnsj.....  (D) gramatical interfrásica. As palavras sublinhadas na passagem “Um só personagem tem os pés no presente [... Leia com atenção o excerto textual apresentado e selecione.  (C) gramatical frásica.  (B) lexical por substituição (antonímia).]” (ll.. João a de Portugal que ele leva no nome.  (B) lexical por substituição (antonímia)..] É o duplo de Garrett [.. 4. Em “[.] Frei Luís de Sousa é uma peça fantomática em volta de dois fantasmas. Um só personagem tem os pés no presente por tê-los no futuro. entregue à evocação desse mesmo passado que o devorou vivo.1.  (B) lexical por substituição (antonímia). 4. [. [.  (C) gramatical frásica.] em volta de dois fantasmas.  (D) gramatical referencial (por anáfora). O elemento sublinhado em “[. 4.. seguidamente. in www.] mas os restantes fantasmas [.pt/2001/minisite20/autor_cntframe..  (D) gramatical referencial (por anáfora).]” (ll.htm (consultado em junho de 2017) 4.5. procurando identificar o mecanismo de coesão presente em cada enunciado.  (C) gramatical temporal.. – Respiração cósmica? – Você aprende a respirar no ritmo do Universo. eu tenho um em casa. – A visita dela é hipotética. – Titia! 30 – Celinha! Querida! – Entre! – Preciso de um homem para carregar esta mala. 40 – E você. Fascinado. – No sofá? Não vai ser desconfortável. como sempre? NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 40 .. 5 – Está bem. Quem diz o nome é a Celinha. – Por sorte. titia? Arrasando corações. – E essa é a famanda tia Amosa.. Então esse é o famoso. Tia Amanda examina-o dos pés à cabeça. – E quando seria essa visita hipotética da tia Amanda? Ouvem a campainha da porta. A tia não é hipotética. ativa. como é mesmo o nome? – Reinaldo. independente. Uma mulher fantástica Ela perguntou como ele reagiria se um dia uma tia hipotética dela viesse hospedar-se com eles. – Que nunca saiu de Surupinga. Final- mente. Você vive falando nela. É uma moça. – Eu sempre a achei um exemplo de mulher moderna. para uma senhora? – E quem disse que ela é uma senhora? Tia Amanda não é uma senhora. no sofá. É a tia Amanda. – Não. – Deve ser ela agora! – Espera. a famosa tia Amanda. Porque você sabe como eu gosto dela. porque Reinaldo está paralisado. – Também não. – Como não? A tia Amanda mora em Surupinga mas conhece o mundo todo! Já fez até curso de 15 respiração cósmica na Índia. […] Ela volta sempre para Surupinga porque cuida dos negócios da família. consegue falar. Linda. – Você não gosta da sua tia Amanda. Elegante. muito mais lento e profundo do que o ritmo da Terra. Embasbacado.Leia o seguinte texto. Fantástica. Você é um homem compreensivo. Ele respondeu: – E desde quando a sua tia solteira de Surupinga se chama Hipotética? Eu sei que ela se chama Amanda. A tia Amanda é seu ídolo. Ahn.. A tia Amanda também 20 é uma executiva de sucesso. É uma mulher fantástica.. que receberá a tia Amanda como se ela fosse a sua tia 10 também. Você adora a sua tia Amanda. E onde a tia Amanda vai dormir? 25 – Aqui. – Eu sou hipotético. 35 – Mmm. Combinamos que ela vai dar-me aulas de respiração cósmica. _____________________________________________________________________________________________________ b. E para carregar mala.  (A) Anterioridade. “Aqui” (l. ________________________________________________________________________________________________ 3. 1. – Você sabe o que eu penso dos homens. Espaço. Reinaldo e Celinha no quarto: […] – Você disse que ela era fantástica mas esqueceu um detalhe. Ela dá conta da presença de Reinaldo e acrescenta: – Desculpe.  (C) Posterioridade. antes de dizer: – Não sei se vai ter tempo. 54). _____________________________________________________________________________________________________ 2. _____________________________________________________________________________________________________ c... 55 – Já? Por quê? – Os negócios em Surupinga. – Ela disse-lhe? – Não. fantástica! – Vocês conversaram bastante enquanto eu fazia o jantar. – Qual? – Ela. “agora” (l. Celinha chegara à conclusão de que as pessoas às vezes podem ser fantásticas demais.org (consultado em novembro de 2015). Indique o valor espacial do determinante demonstrativo “esta” (l.. in www. Celinha. Tempo. a.. Roberto. 23). – Por quê? – Ela vai embora amanhã de manhã. Luís Fernando Veríssimo. 50 – Conversamos. Identifique os referentes dos deíticos: a. Pessoa. é.  (B) Simultaneidade.. […] 45 Mais tarde. _________________________________________________________________________________________________________________ 4. Transcreva do texto dois exemplos para cada um dos deíticos abaixo indicados. 32).. Mais comédias para ler na escola. Celinha ficou pensativa. Ela ainda não sabe. Homem só serve para abrir pote e segurar porta. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 41 . Estão exigindo a presença dela. além de fantástica. Selecione o valor temporal do advérbio “amanhã” (l. 25).portaldocriador. _______________________________________________________________________________________________ b. 1. Associe cada um dos elementos da coluna A ao segmento que na coluna B completa adequa- damente o seu sentido, convocando conhecimentos sobre o “Sermão de Santo António”. [5 itens x 16 pontos = 80 pontos] Coluna A Coluna B [1] pretendeu louvar e repreender. [A] As repreensões [2] tem uma dimensão alegórica. [3] ganham um relevo maior do que os louvores. [B] A ação do orador português [4] equivalem à Introdução e à Peroração. [C] Com o “Serm~o de Santo António”, [5] apresentou o seu único texto argumentativo. o padre António Vieira [6] foi determinante na defesa da liberdade dos índios. [7] integram a Peroração. [D] O “Serm~o de Santo António” [8] privilegia o ornato estilístico, servindo-se em particular da metáfora como processo retórico. [9] correspondem ao desenvolvimento do texto argumentativo. [E] A Exposição e a Confirmação [10] limitou-se à crítica dos jesuítas maus pregadores. [A] − ___; [B] − ___; [C] − ___; [D] − ___; [E] − ___. B 2. Classifique cada uma das afirmações acerca do “Sermão de Santo António” como verdadeira (V) ou falsa (F). [12 itens x 10 pontos = 120 pontos]  a. O “Serm~o de Santo António” foi proferido em S~o Luís do Maranh~o.  b. Este sermão está dividido em cinco capítulos.  c. O “Serm~o de Santo António” enaltece os peixes por serem superiores aos homens na inteli- gência e na compreensão das suas palavras.  d. O orador serve-se de um conceito predicável para construir o seu sermão.  e. O Exórdio termina com a invocação a Santo António.  f. Na Exposição e na Confirmação surgem os louvores e as repreensões aos índios brasileiros.  g. Os louvores são endereçados ao peixe de Tobias, à Rémora, ao Torpedo e ao Quatro-olhos.  h. As repreensões salientam vícios ou defeitos como a ignorância, a cegueira, a vaidade e a hipocrisia.  i. Os peixes repreendidos são o Tubarão, a Baleia, o Espadarte e o Polvo.  j. Na Peroração, a comparação deixa de ser feita com os homens e passa a ser feita com o próprio orador.  k. O orador português é considerado o primeiro defensor dos direitos humanos.  l. Vieira foi um orador que marcou uma época no âmbito da eloquência sagrada. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 44 [E] − ___.1. Sebastião é o rei admirado por Maria. Selecione a opção que completa corretamente cada um dos itens relativos a Frei Luís de Sousa. [E] Estrutura do texto dramático.  (D) fazem a apresentação do conflito e dos seus antecedentes. [7 itens x 20 pontos = 140 pontos] 2. às situações que o exemplificam. [F] − ___.  (C) mostram a evolução do conflito vivido no seio da família. B 2. Sebastião é alimentada por Maria e Telmo Pais. [3] O gesto corajoso do marido de D. As personagens principais são as que  (A) vivem diretamente o conflito e sofrem com ele. listados na coluna A.  (B) dão conta das circunstâncias do desaparecimento de D. [4] D. [7] O afunilamento do espaço e a concentração temporal [D] Recorte das personagens indiciam a tragicidade da ação. na coluna B. [6 itens x 10 pontos = 60 pontos] Coluna A Coluna B [1] O velho aio hesita entre a fidelidade ao passado e o apego [A] Dimensão patriótica e sua ao presente.2. principais. [C] − ___. As duas primeiras cenas do ato I  (A) constituem o momento de apresentação dos protagonistas. Sebastião. [2] O texto apresenta divisão em atos e cenas. [C] Sebastianismo: história e ficção. [A] − ___. [B] − ___. [6] O assunto é nacional e está impregnado de messianismo.1.  (C) causam os desacatos que levam à tragédia familiar. Associe cada um dos tópicos de conteúdo relativos a Frei Luís de Sousa. [D] − ___. Madalena de Vilhena [B] Dimensão trágica. ao incendiar a sua casa.  (B) constituem o núcleo que afronta a família. [9] A perda do retrato anuncia a destruição familiar. [10] Figura fantasmática e trágica que precipita a catástrofe [F] Características do drama familiar. romântico. expressão simbólica. 2.  (D) têm o mesmo tipo de comportamento ao longo da ação. [8] A crença no regresso de D. [5] Celebração da força e da resistência dos portugueses. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 45 . 4.6. 2. 2. 2.  (C) ganham especial relevo nesta obra.  (B) acredita que o seu primeiro amo teria morrido na batalha de Alcácer Quibir.  (D) a doença que as impede de viver a felicidade do presente.  (D) assume exclusivamente o papel de confessor da família.  (B) vai acompanhando o evoluir da crise familiar. A catástrofe ocorre  (A) aquando da decisão dos pais de Maria ingressarem na vida conventual.7. D.  (D) com a chegada do Romeiro trazendo notícias de D. Madalena lhe dá relativamente a Maria.  (C) vive um enorme conflito interior ao sentir-se dividido entre dois amos.  (B) a crença sebastianista na vinda de D. As figuras femininas em Frei Luís de Sousa  (A) estão reduzidas a uma geração. Madalena e Maria de Noronha têm a uni-las  (A) os laços de sangue e o instinto fatal.  (B) com a morte física de Maria e a tomada de hábito dos seus progenitores. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 46 . 2.  (C) quando Frei Jorge propõe aos pais de Maria o ingresso num convento.5. lembrando o pecado em que vive. Telmo Pais é o fiel servidor que  (A) condena Manuel de Sousa por este ter casado com D.  (D) pertencem a dois estratos sociais. Pode considerar-se que Frei Jorge  (A) cumpre a função do coro da tragédia clássica. 2.  (D) cumpre todas as ordens que D.3.  (C) o mesmo conflito: nenhuma delas acredita na sua felicidade.  (B) são irrelevantes neste drama.  (C) agudiza a situação da família. Madalena. João de Portugal. João de Portugal.  h.  d.  f. Corrija as afirmações que classificou como falsas. O êxito de Amor de perdição deveu-se à grandeza trágica da história e ao sentimentalismo exacerbado. A filha do ferrador autorreprime-se e isso leva-a ao suicídio. As denúncias sociais veiculadas no romance são os casamentos por conveniência e o auto- ritarismo paterno. no romance.  c. 1. A sugestão biográfica prende-se com o facto de o romance camiliano se ter baseado na história de amor de um tio do autor. A classe social de Mariana não a impede de exprimir o seu amor por Simão. A ação do romance camiliano é reveladora da tolerância da sociedade da época face ao poder do amor. a forma de apaziguar a paixão. Ao escrever o seu romance. [35 pontos] ___________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________ NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 47 .  i. A transformação que se verificou no protagonista do romance deveu-se à sua maturidade.1. Amor de perdição representa a denúncia de uma sociedade repressiva.  n. A submissão dos protagonistas de Amor de perdição está na base do enredo deste romance camiliano. Camilo tinha a intenção de suscitar a compaixão para a sua situação amorosa.  g. As razões que levaram à prisão de Camilo são muito diferentes das que conduziram o seu tio Simão Botelho ao cárcere.  j. Na base da prisão de Camilo Castelo Branco está a apropriação indevida de um romance de Ana Plácido. O autor de Amor de perdição. à semelhança do protagonista da sua obra-prima. [15 itens x 4 pontos = 60 pontos]  a. 1.  m. Classifique cada uma das afirmações acerca da obra e do autor como verdadeira (V) ou falsa (F).  b.  k.  l. O amor de Simão e Teresa vai agravar a oposição dos progenitores de ambos.  o. teve uma vida conturbada. O convento representa.  e. a folha 232 […]” [2] “[…] filho de Domingos José Correia Botelho e de D. tem uma cor de morte. [6] “Parecia bonançoso o céu de Teresa. se lhe dissessem em [B] A obra como crónica menos de uma linha a história daqueles dezoito anos. [10 itens x 5 pontos = 50 pontos] 3.  (D) tem um percurso de vida idêntico ao do seu primo. na coluna B. perdeu-se.” personagens. de propósito procuradas. ao mesmo tempo. Teresa! Morrer|s num convento!” [D] Sugestão biográfica.” [A] − ___.” [9] “– Vossa senhoria! – disse o meirinho. ódio. dado que Camilo  (A) viveu situações semelhantes às do protagonista. 3.  (B) um amor incondicional.” [7] “– H|s de casar! Quero que cases! Quero!… Quando n~o. e a leitora. e morreu amando. Associe cada um dos tópicos de conteúdo relativos a Amor de perdição. acrescentou a meia voz: – Venha. Pode encontrar-se em Amor de perdição uma sugestão biográfica. Tudo. [10] “É j| o meu espírito que te fala. e. que eu deixo-o fugir. 1803 a 1805. 3. [8] “Considero-te perdida. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 48 . li.1. aproximando-se. [4] “Amou. Seu pai n~o falava em claustro nem em casamento. A tua amiga morreu. Sim~o.  (C) um amor marcado por desavenças. O sol de amanhã pode ser que eu o n~o veja. Simão Botelho. sem limites. Rita Preciosa Caldeir~o Castelo Branco […]” [3] “O leitor decerto se compungia. e lidas com [C] Relação entre amargura e respeito e. [C] − ___. espantado.2. aos segmentos textuais da obra que o exemplificam. est| em descanso. amaldiçoada ser|s para sempre. no das entradas dos presos desde [A] O amor-paixão. Baltasar Coutinho voltara ao seu solar de Castro Daire. [D] − ___. Teresa.2. A tua pobre Teresa. em volta de mim. listados na coluna A. à hora em que leres esta carta. choraria!” da mudança social.  (B) se serviu da biografia do irmão. [E] − ___.  (D) um relacionamento calculista. Selecione a opção que completa corretamente cada um dos itens relativos a Amor de perdição.” [E] Linguagem e estilo. [5 itens x 11 pontos = 55 pontos] Coluna A Coluna B [1] “Folheando os livros de antigos assentamentos. se me Deus não engana. Entre Simão e Teresa existe  (A) uma relação fria e interesseira. no cartório das cadeias da Relação do Porto.  (C) relata a biografia do protagonista do romance. [B] − ___.” [5] “Assim eu lhe soubesse dizer o doloroso sobressalto que me causaram aquelas linhas.  (D) as personagens oponentes à relação entre Simão e Teresa.  (D) criticadas por Teresa.9. A obra de Camilo  (A) veicula um elogio aos valores da época retratada. 3.  (D) revela unicamente a preocupação com a literariedade.  (D) na obediência às regras sociais. exemplificativa dos seus valores.  (B) digna do respeito de toda a família.  (B) assume uma visão interna dos acontecimentos. 3.  (C) modelada.  (C) na adoção do absolutismo. Um dos aspetos característicos do herói romântico presencia-se  (A) no recurso ao suicídio.5.  (D) controversa e contrária aos ideais defendidos pelo autor. O protagonista do romance pode considerar-se uma personagem  (A) linear. mantendo a mesma conduta do princípio ao fim da ação. a razão e a justiça reinantes na época.  (C) espelhado na relação de Simão e Teresa.4.  (C) não tece qualquer tipo de comentários.7.  (D) constitui uma autobiografia do autor.6. 3. As decisões de Simão eram  (A) refutadas pela sua família. 3. 3. A linguagem utilizada na obra  (A) é uniforme e reveladora da erudição do autor. 3.  (C) a igualdade social. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 49 .  (B) na defesa da honra.  (C) incentivadas por Mariana. 3. Tadeu de Albuquerque e Baltasar Coutinho representam  (A) as personagens adjuvantes ao relacionamento de Simão e Teresa.  (B) que Tadeu de Albuquerque nutre pela filha.10.8. 3. O narrador de Amor de perdição  (A) adota sempre a focalização omnisciente.  (C) funciona como crónica social.3.  (B) critica qualquer tipo de imposição. O amor-paixão é o sentimento  (A) que une Simão a Mariana.  (C) está em consonância com o estatuto social do autor.  (B) é reveladora do estatuto social das personagens.  (D) visível na atitude de Baltasar Coutinho.  (B) semelhantes às de João da Cruz.  (D) flutua entre diferentes tipos de focalização. dado passar por diferentes fases ao longo da ação.  (B) indivíduos cujo estatuto social lhes permite certas liberdades. 1. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 50 .  (D) uma decoração que agradara imenso a Maria Eduarda.1.  (B) conflitos com os Cohen. Afonso da Maia teve uma juventude conturbada em virtude  (A) dos conflitos com a mãe e com o pai. João Batista.  (D) denunciar mentalidades. Santa Olávia é o espaço físico onde  (A) vive a família de Ega.5. A casa que Carlos comprou ao Craft para viver com Maria Eduarda.  (C) surge apenas referido no início da obra por estar desabitado.  (C) ao local onde Afonso morou na infância e na juventude.  (B) mora a família Silveira. A casa de Benfica. O Ramalhete era um palacete da família Maia que  (A) foi vendido quando Afonso da Maia morreu no seu jardim.  (C) Pedro se refugia após a fuga de Maria.4. Selecione a opção que completa corretamente cada um dos itens relativos a Os Maias. 1.3. Os diferentes episódios relatados em Os Maias cumprem o objetivo de  (A) salientar a importância de Carlos na sociedade lisboeta.  (D) do seu diletantismo e da sua desobediência para com o pai.7. tinha  (A) um jardim com uma estátua de S. [10 itens x 10 pontos = 100 pontos] 1.2. que pertencera à família Maia.  (B) de ter ideais monárquicos.  (B) um quarto com uma decoração estridente e sensual. 1. 1.  (C) quadros soturnos e horripilantes espalhados por todo o lado. costumes e ideais tacanhos. a Toca. depois.  (C) proporcionar ao leitor momentos cheios de humor.  (D) ao espaço que vai ser reabilitado por Carlos da Maia.  (D) foi abandonado por Afonso porque Pedro aí se suicidara.  (C) disputas literárias. 1.  (D) Carlos passa a sua infância e juventude.  (B) ao lugar que Pedro da Maia habitou com Maria Monforte. Carlos da Maia e Ega envolveram-se ambos em  (A) relações adúlteras. corresponde  (A) a um espaço trágico.  (D) cenas de pancadaria. opostos aos do pai.  (B) esteve longo tempo desabitado mas foi.6. 1.  (C) dos ideais liberais e revolucionários que defendia.  (B) divulgar as atividades culturais típicas do século XIX.1. reconstruído. onde ocorreu o suicídio de Pedro.  (D) passeia com Ega por Lisboa e constatam que nada mudara.  (C) o senhor Guimarães procura Ega com um cofrezinho.10. [H] A quinta de Santa Olávia [11] remete para a representação de espaços sociais. [A] − ___. [F] A representação do [7] envolveram-se em relações adúlteras. [C] O título Os Maias [3] visava a alteração da mentalidade e da cultura nacional. [E] Nos episódios da vida romântica relatados [6] correspondem a um projeto levado a cabo pelos jovens da geração de 70. [E] − ___. [B] − ___. Carlos  (A) casa em Paris e regressa a Lisboa para se encontrar com Ega. [2] associa-se ao período de acalmia e de amor à vida que Afonso [B] As Conferências do Casino e Carlos viveram.9. sentimento amoroso [8] sugere a existência de várias gerações de uma família. [13] é visível nas relações amorosas de Pedro. [I] − ___.  (B) Vilaça. que fora amigo da sua mãe. a capital cosmopolita. Ega. [G] − ___.  (C) reencontra Maria Eduarda e esta diz-lhe que casara. [12] decorreram na cidade de Coimbra. [H] − ___. A verdadeira identidade de Maria Eduarda é desvendada quando  (A) Castro Gomes procura Carlos e relata o seu passado com Maria Eduarda.8. [10 itens x 10 pontos = 100 pontos] Coluna A Coluna B [A] A geração de 70 [1] impera uma crítica de costumes mordaz. entre outros. 2. [J] − ___. 1. Associe cada um dos elementos da coluna A ao segmento que na coluna B completa adequada- mente o seu sentido. Carlos da Maia e Ega. Dez anos após o desenlace trágico. [F] − ___. A crítica à imprensa é exemplificada  (A) nos jornais Corneta do diabo e A tarde. [C] − ___. [9] é palco da ação central e local onde ocorre o convívio social. queirosiano [5] levaram sempre uma vida recatada. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 51 .  (B) regressa a Portugal e encontra-se com o Eusebiozinho. 1.  (B) na carta que Dâmaso escrevera e publicara. a revela a Afonso. [J] Maria Monforte. [D] O subtítulo do romance [4] adquirem um forte valor simbólico. [I] Lisboa. 1. Carlos. depois das diligências em Paris.  (C) no bilhete que Maria Monforte deixara a Pedro. convocando conhecimentos sobre Os Maias. [D] − ___. [G] Os espaços em Os Maias [10] assistiu ao desmoronar da família Maia.  (D) Carlos conversa com Alencar.  (D) no artigo que Ega redige para o jornal O século. A morte é encarada por Antero como o único caminho para a libertação do sofrimento.  c.  (C) uma vertente visualizante.  j.  i. Na obra Sonetos. A poesia de Antero apresenta duas faces: uma sombria e desesperada e outra mais aberta à esperança.1.  h.1.1. Classifique cada uma das afirmações como verdadeira (V) ou falsa (F). 2. considerando a produção poética de Antero de Quental. O pessimismo. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 52 .  (D) a expressão de sentimentos e emoções. Em Antero surge a dimensão religiosa e metafísica. constata-se que Antero de Quental procura um sentido para a vida.  f. preconi- zando uma viragem na lírica portuguesa.  (B) um cariz simbólico-épico. formulada num plano de profunda inquietação.  d.  (B) a rutura com a lírica tradicional. A poesia de Cesário Verde assume  (A) uma dimensão descritiva. O poema “O pal|cio da ventura” assenta a sua construç~o em duas comparações similares. O suicídio de Antero pode ser interpretado como desistência da busca da Luz que procurou sem nunca alcançar.  b. Antero acaba por concluir que a luta pelos ideais valera a sua entrega e dedicação. a angústia existencial e a desilusão são temáticas ausentes da poesia ante- riana.  (D) uma dimensão cronológica.  (C) o privilégio dado ao mundo rural.  g. [40 pontos] _________________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________________ 2.2. [5 itens x 10 pontos = 50 pontos] 2.  e. 1. Na poesia de Antero. [10 itens x 6 pontos = 60 pontos]  a. Um dos traços da poesia de Cesário Verde é  (A) a subjetividade devido ao caráter biográfico. Selecione a opção que completa corretamente cada um dos itens relativos à poética de Cesário Verde. Corrija as afirmações que classificou como falsas. as ideias surgem sob a forma de interrogação angustiada e não respondida. Antero de Quental foi um grande defensor dos hábitos mentais do povo português. [4] um tom lírico e subjetivo.  (C) da evocação das viagens marítimas da época quinhentista. na sua poesia.  (B) e evoca situações da sua infância.  (C) é interpelado pelo sujeito poético para agir. 3. os poemas [1] uma atração pelo quotidiano e o gosto pela deambulação de “O sentimento dum no mundo urbano. resultante da comoção sentida. uma infância feliz. [D] A transformação do real [6] a continuidade poética e estilística de tradição nacional. o leitor  (A) é convidado a refletir sobre a realidade retratada. [9] a atitude de um observador que se deixa impressionar pelo observado. [B] − ___. Associe cada um dos elementos da coluna A ao segmento que na coluna B completa adequa- damente o seu sentido. 2.  (B) da viagem que o poeta faz pelas cidades que visita. Na poesia cesárica.  (D) mas interpreta-o e transforma-o. 2. [E] − ___. convocando conhecimentos sobre a produção poética de Cesário Verde. ocidental” destacam [B] O sujeito lírico de [2] um gesto transformador e o reconhecimento.5. O poeta toma o real como base  (A) e retrata-o fiel e objetivamente. ocidental” assume [3] o gosto pelo lirismo puro e o recurso às emoções. 2. no mundo. [C] − ___.  (D) da fuga ou evasão do cenário mórbido que presencia em Lisboa. [C] À poesia cesárica preside [5] o espaço citadino como palco da deambulação do sujeito poético. [5 itens x 10 pontos = 50 pontos] Coluna A Coluna B [A] Geograficamente. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 53 . “O sentimento dum de uma multiplicidade de coisas. [D] − ___. O imaginário épico resulta  (A) das evocações/situações descritas em “O sentimento dum ocidental”.4.  (B) é chamado a ver e a recriar os espaços visualizados.  (D) limita-se a usar a visão para ler o que lhe é dado.3.  (C) e faz a descrição de figuras humanas. [A] − ___. [8] sentimentos de raiva e de nostalgia por não ter vivido [E] Cesário Verde revela. ocorre [7] graças à imaginação transfiguradora e criativa. . . OS 1. 8 — Testes de Unidade Domínios e GRUPOS Conteúdos I II EDUCAÇÃO LEITURA Cotação / LITERÁRIA E GRAMÁTICA Pontos Tipologia Excerto da obra Conteúdos gramaticais de itens lecionada lecionados 1. Resposta restrita 100 (5 itens x 20 pontos) Resposta curta 10 itens x 10 pontos e/ou Escolha ou 100 múltipla e/ou 20 itens x 5 pontos Verdadeiro/Falso COTAÇÃO 100 100 200 TESTES DE AVALIAÇÃO N. Resposta curta 15 (3 itens x 5 pontos) Itens A e B Resposta restrita 100 (5 itens x 20 pontos) Tema e tipologia – 15 Estrutura e coesão – 10 Léxico e adequação do Resposta extensa 50 discurso – 5 Correção linguística – 20 (30 + 20 pontos) COTAÇÃO 100 50 100 200 NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 56 . 7. Escolha múltipla 35 (7 itens x 5 pontos) 8. e 10. 5. MATRIZES DOS TESTES DE AVALIAÇÃO TESTES DE AVALIAÇÃO N.OS 3. 2. 4. a 7. 9. 6. a 5.. 9 — Testes Finais de Módulo Domínios e GRUPOS Conteúdos I II III EDUCAÇÃO LEITURA EXPRESSÃO E GRAMÁTICA ESCRITA Cotação / LITERÁRIA Pontos Conteúdos Géneros textuais Itens A e B gramaticais do Programa Tipologia Excertos das obras lecionados de itens de cada uma das unidades do módulo 1. José Eduardo Franco e Pedro Calafate). porque não parte Vizo-Rei ou Governador para as Conquistas. nem voltar a boca sobre os que traz às costas. peixezinhos ignorantes. explicitando a sua expressividade. sem dúvida que o aprenderam os peixes do alto depois que os nos- sos Portugueses o navegaram. e miseráveis. tomo II. porque sendo pequenos. 2. e notado nos homens. Pegadores se chamam estes. mas não de tal maneira pegados. despegam-se.. como aqueles ao longe. que escolhestes. e me admirou que se houvesse estendido esta ronha. nem morrais com eles. nem seguem. vi debaixo dela o que muitas vezes tinha visto. mas os que se deixam estar pegados à mercê... de que agora falo. 5. 2014. e indústria se conta que vão seguindo de longe aos Leões na caça. e fortuna dos maiores.] Lá diz a Escritura daquela famosa árvore. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 57 . Leia com atenção o excerto do “Sermão de Santo António”. O mesmo fazem estes Pegadores. Padre António Vieira. em que era significado o grande Nabucodonosor. Retire do texto um exemplo de adjetivação. Nesta viagem. De alguns animais de menos força. não só se chegam a outros maiores. [. e em todas as que passei a Linha Equinocial. Círculo de Leitores. Os menos ignorantes. pp. 157-159. [. que não vá rodeado de Pegadores. como deveram. pois eles o não tomam em vós. Lisboa. no final do segundo parágrafo. e pegado também aos peixes. e mais a fome. vem-lhes 15 a suceder no fim o que aos Pegadores do mar. desenganados da experiência. porque o peixe grande não pode dobrar a cabeça. e buscam a vida por outra via. de que lá não tinham remédio. 20 que todas as aves do Céu descansavam sob os seus ramos. 4. vol. Indique um argumento e um exemplo de que o orador se socorre para ilustrar o seu raciocínio. Tomai exemplo nos homens. GRUPO I Apresente as suas respostas de forma bem estruturada. e com gran- de propriedade. tão seguros ao perto. os quais se arrimam a ele. X. de que fiz menção. mas de tal sorte se 5 lhes pegam aos costados. Esclareça a importância da referência a Santo António.. que jamais os desferram. “Serm~o de Santo António”. e 10 pegou de um elemento a outro. para que cá lhes matem a fome. in Obra completa (dir. e enganoso é este modo de vida. 1. Explicite a dimensão crítica do excerto. Explique o sentido alegórico da referência aos Pegadores. e uns e outros se sustentavam de seus frutos: mas também diz que tanto que foi cortada esta árvore as aves voaram. Chegai-vos embora aos grandes. 3. e todos os animais da terra se recolhiam à sua sombra. quão errado. para se sustentarem do que a eles sobeja. que vos mateis por eles. Este modo de vida.] Eis aqui. e os outros animais fugiram. o de Santo António. e assim lhes sus- tenta o peso. se acaso se passou. mais astuto que generoso. inglesas… [. haverá um outro disco. por isso um prémio como este é importante porque nos ajuda a tomar consciência do valor da cultura europeia”. “É um prémio com um grande valor porque vem de instituições europeias com uma grande sensibilidade para a cultura”. [.. dois dias depois da cerimónia em que receberá o prémio que agora o distingue. (C) não existe propriamente uma cultura europeia.] O disco. como os demais lançados por ele nos últimos anos. alem~s. edição 2231.] A diversidade deste programa. apresentará um programa que percorre obras e compositores europeus de 1500 a 1700. Leia atentamente o texto. GRUPO II Responda às questões.] Este ano. (B) é reconhecido como o mais importante músico na divulgação da música antiga. hispânicas. (B) os europeus não dão o devido valor à cultura. A cultura. “A cultura é o capital europeu mais importante” O músico catalão Jordi Savall. para a quadra do Natal. e n~o h| uma política que a possa coordenar. Jordi Savall revela ao Expresso que. que assinalará um novo encontro com uma plateia portuguesa. depois de nos ter dado já a conhecer dois novos discos [. no 20 qual juntou uma multidão de cantores e instrumentistas para a gravaç~o da “Missa Salisburgensis” de Heinrich Ignaz Franz von Biber (1644-1704). é mais uma edição da Alia Vox. (C) é reconhecido em todo o mundo como a voz da música antiga. o autor do texto defende que Jordi Savall (A) é o maior músico que se dedica à música antiga. Acompanhado pelo Hespèrion XXI (um dos vários grupos que fundou). E depois? Com uma agenda de trabalho intensa nos palcos e um ritmo firme no trabalho de preparação de novos programas. em Lisboa. pelas com- 10 posições que tem chamado aos mais de 200 discos que já lançou. é a terceira figura distinguida pelo Prémio Europeu Helena Vaz da Silva. É um programa que apresenta a Europa 15 musical desde o Renascimento até ao primeiro Barroco. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 58 .. 2. A cultura “está fragmentada em cada um dos estados” (l. 6) significa que (A) cada estado europeu se preocupa apenas com a cultura do seu próprio país..]. prepara-se para lançar “Barroque splendor”. Com a afirmação “reconhecido globalmente como voz maior na divulgação da música antiga” (ll.. (D) tem um papel irrelevante na divulgação da música antiga.. de resto. a Europa tem de tomar a consciência de 5 que a sua cultura é talvez o nosso capital mais importante e o que está menos valorizado ao nível das instituições europeias”. [. reconhecido globalmente como voz maior na divulgação da música antiga. com músicas italianas. 1 de agosto de 2015. comentou ao Expresso. caracteriza a essência de uma obra que não só cruza épocas como geografias. referindo crer que “neste momento. (D) existem alguns mecanismos de coordenação de uma cultura europeia. E. continuou. 1-2). selecione a opção correta.] Esta mesma ideia passará pelo programa que apresentará a 10 de outubro na Fundação Calouste Gulbenkian. Na resposta aos itens de escolha múltipla. A Revista do Expresso. francesas. [. com obras do tempo de El Greco.. Esta visão de uma identidade cultural estabelecida através da música passa... Nuno Galopim. “est| fragmentada em cada um dos estados... 1. ” (ll. O prémio europeu Helena Vaz da Silva tem um enorme valor porque (A) permite a divulgação da música antiga. 12) desempenha a função sintática de (A) sujeito simples. (B) subentendido. 17-18) é uma oração (A) subordinada substantiva completiva. 13-14). com obras do tempo de El Greco. (B) a valorização crescente da cultura por parte dos governantes. 9. Identifique o referente do determinante possessivo sublinhado em “neste momento. Classifique a oração subordinada presente no segmento “apresentará um programa que per- corre obras e compositores europeus de 1500 a 1700. Da leitura do texto infere-se que Jordi Savall defende (A) a existência de uma identidade cultural europeia concretizada através da música. O segmento textual sublinhado na frase “A diversidade deste programa. (C) que só a música poderá conferir uma identidade cultural à Europa. 4. (D) complemento oblíquo. 4-5). caracteriza a essência de uma obra que não só cruza épocas como geografias. 8. (D) subordinada adverbial causal. 10.” (ll. 6. (C) indeterminado. a Europa tem de tomar a consciência de que a sua cultura é talvez o nosso capital mais importante” (ll. 24). 5. 1-2). Na oração “haverá um outro disco. (B) subordinada adjetiva relativa explicativa. O constituinte sublinhado em “dois dias depois da cerimónia em que receberá o prémio que agora o distingue” (l. o sujeito é (A) simples. (C) complemento direto. (C) subordinada adverbial consecutiva. 7. (D) a inexistência de uma identidade cultural europeia.” (ll. (B) reconhece o valor dos músicos laureados. (C) ajuda ao reconhecimento da cultura musical antiga.” (l. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 59 . Indique a função sintática desempenhada pela expressão sublinhada em “O músico catalão Jordi Savall […] é a terceira figura distinguida pelo Prémio Europeu Helena Vaz da Silva. (D) contribui para a consciencialização da importância da cultura europeia. (B) complemento indireto. que assinalará um novo encontro com uma plateia portuguesa.3. (D) composto. . Miguel de Castro. ares lavados e graciosa vista.. – Pois. paciência. que foi? 10 JORGE –Nada.. se governasse.. é que por força querem mudar de ares2. JORGE – Assim é: que remédio! Mas ouvi o resto. baixo) – Sabeis que mais? Tenho medo desta criança. os senhores governadores de Portugal por D. se 30 não fosse que nos tira do humilde sossego de nossa vida. Os governa- dores querem sair da cidade. 25 foi escolhida esta nossa boa vila de Almada. Filipe de Castela que Deus guarde. o mais. JORGE (para Madalena. meu irmão! 5 MARIA – Boas tardes. enfim. Madalena. mana Madalena: mas não vos aflijais. somen- te o escapulário) MADALENA – Sejais bem-vindo. MADALENA (do mesmo modo) – Também eu.. CENA V JORGE. tio Jorge! JORGE – Minha senhora mana! – A bênção de Deus te cubra. – É certo que tive umas notícias de Lisboa. agora que ela está. que são raríssimos os casos. que o deveu à fama de suas águas sadias. JORGE (alto)– Mas. e. que o serviço de Deus e do rei me mandava ficar. Depois de aturarem metidos ali dentro toda a força da peste. não vos assusteis. MADALENA – Deixá-los vir. Pior é o vosso caso. presidente do governo. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 60 . é um capricho verdadeiro. MARIA JORGE – Ora seja Deus nesta casa! (Maria beija-lhe o escapulário1 e depois a mão. espero que não há de ser nada. até à última. resolveram sair: e sabereis mais que. por vir como senhor e príncipe secu- lar.. MADALENA.. para corte e “buen-retiro”4 dos nos- sos cinco reis. MADALENA – Pois coitados! 15 MARIA – Coitado do povo! – Que mais valem as vidas deles? Em pestes e desgraças assim. para atender com remédio e amparo aos necessitados. mas o mundo é doutro modo: que lhe faremos? 20 MARIA – Emendá-lo. filha! – Também estou desassossegado como vós. onde a miséria fosse mais e o perigo maior. rei não quer dizer pai comum de todos? JORGE – A minha donzela Teodora3! – Assim é.. – Bom prelado é ele... se pode dizer. mas é bom que estejais prevenida. por isso vo-lo digo. Leia o excerto de Frei Luís de Sousa. consulte as notas. MADALENA (assustada) – Pois que é. eu enten- dia. GRUPO I Apresente as suas respostas de forma bem estruturada. acabada. Paulo tem de hospe- dar o senhor Arcebispo D. Se necessário. filha. O nosso pobre convento de S. que começara no fim de outubro de 1598. Identifique os argumentos apresentados para a instalação dos governadores em Almada. Madalena é apresentada. “– Sejais bem-vindo. estava quase extinta em agosto de 1599. Identifique as funções sintáticas desempenhadas pelos constituintes sublinhados nas frases que se seguem. 3. 5 instalar-se. Frei Luís de Sousa (ato I. Tendo em conta a leitura global da obra Frei Luís de Sousa. 6) NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 61 . b. 78-80. e pôr 35 aqui aposentadoria5. Descreva a reação das duas figuras femininas intervenientes. Elabore o retrato de Frei Jorge. 2004. a. Frei Luís de Sousa retrata a situação política portuguesa após a batalha de Alcácer Quibir. d. a donzela Teodora representa um tipo de sabedoria feminina de elevada qualidade. classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações seguintes. por palavras suas. ____________ 1 tira de pano que os frades e freiras de certas ordens trazem pendente sobre o peito. ao longo da peça. João. MARIA (com vivacidade) – Fechamos-lhes as portas. Metemos a nossa gente dentro – o terço de meu pai tem mais de seiscentos homens – e defendemo-nos. voltaram a ouvir-se os rebates. 1. c. em outubro desse ano. a. cena V). Porto.. 4) b. a notícia de que Frei Jorge é portador. Tomara eu ver seja o que for que se pareça com uma batalha! Almeida Garrett. como uma personagem com características român- ticas. Madalena de Vilhena. filha!” (l. 2. Edições Caixotim. João de Portugal e Camões.. 4. D. pp. 5. MADALENA – O meu! JORGE –O vosso e de Manuel de Sousa: porque os outros quatro governadores – e aqui está o que me mandaram dizer em muito segredo de Lisboa – dizem que querem vir para esta casa. meu irmão!” (l. contudo. tendo em conta a sua última fala. A morte de Maria em palco é uma das características da tragédia clássica. – E há de ser bonito!. Refira. 2. 1. No palácio de D. “– A bênção de Deus te cubra. não tendo parado nunca até fevereiro de 1602. 4 estância de recreio. 2 a peste. Indique dois elementos formais que tornam o discurso de Maria mais vivo.. a sala está decorada com os retratos de D. alojar-se. O Romeiro é uma personagem impiedosa que não se arrepende do sofrimento que provocou na família de D. 3 segundo Rodrigues Lapa. Pois não é uma tirania?.. e. GRUPO II Responda às questões. Sebastião. D. ” (ll. Classifique a oração subordinada presente na frase “– É certo que tive umas notícias de Lisboa. 7-8).3. Indique o tempo e o modo em que se encontra a forma verbal “governasse” (l. 5. 16).. Refira o antecedente do pronome pessoal que integra o vocábulo “Emendá-lo” (l.. 4. 20). NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 62 . pp. mas em feras. Indique as virtudes dos peixes enumeradas por Padre António Vieira. X. e confusão para os homens! Os homens perseguindo a António. às vossas virtudes. Aos homens deu Deus uso de razão. e assenso (como se tiveram entendimento) o que não entendiam. e no mar os peixes tão quietos. 2. e grande afronta.] Vindo pois. atentos. escutando com silêncio. querendo-o lançar da terra. e visse na terra os homens tão furiosos. Oh grande louvor verdadeiramente para os peixes. e atenção. José Eduardo Franco e Pedro Calafate). irmãos peixes. com que ouvistes a palavra de Deus da boca de Seu servo António. GRUPO I Apresente as suas respostas de forma bem estruturada. 1. Quem olhas- se neste passo para o mar. e tão devotos. e não aos peixes: mas neste caso os homens tinham a razão sem o uso. que havia de dizer? Poderia cuidar que os peixes irracionais 15 se tinham convertido em homens. com que chamados acudistes todos pela honra de vosso Criador. Lisboa. que se me oferece aos olhos hoje. porque lhes repreendia seus vícios. A Leia com atenção o excerto do “Sermão de Santo António”. “Serm~o de Santo António”. é aquela obediência. que são as que só podem dar o verdadeiro louvor. Padre António Vieira. e os peixes o uso sem a razão. e obstinados.. a vós primeiro que aos animais da terra. que Deus criou. e para a terra. irmãos. e suspensos às suas palavras. porque lhes não que- 10 ria falar à vontade. Círculo de Leitores. 2014. a pri- 5 meira. e a vós primeiro que ao mesmo homem. vós fostes as primeiras. in Obra completa (dir. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 63 . e no mesmo tempo os peixes em inumerável concurso acudindo à sua voz. e com sinais de admiração. Explicite a oposição entre os homens e os peixes referida pelo orador. e ainda do mundo. A vós criou primeiro que as aves do ar. se pudessem. vol.. e Senhor. 140-141. e aquela ordem. bem vos pudera eu dizer que entre todas as criaturas viventes. e condescender com seus erros. quietação. e sensitivas. Começando pois pelos vossos louvores. [. e os homens não em peixes. tomo II. 25 MADALENA (enxugando as lágrimas e com resolução) – Ele foi? JORGE – Foi sim. A minha filha também?. MADALENA (indo abraçar-se com a cruz) – Oh. 144-146. Edições Caixotim. Essa acabou. agora.. uma só. Deus. ampara-me tu. meu irmão. A resolução que tomámos é a única possível. espera. coro dos frades dentro 15 MADALENA – Ouve. estava na boa fé e seguridade de nossas cons- ciências. não dais nenhum peso às minhas dúvidas? JORGE – Tomara eu ser tão feliz que pudesse. consulte as notas.. já? Nem mais um instante. in vocem deprecationis meae2.) CORO (dentro) – Fiant aures tuae intendentes. vós.. (Vai para a abraçar e recua). CENA VIII MADALENA. querida irmã. refúgio de infelizes. Oh! a minha filha.. Senhor? (Toca o órgão outra vez. Para nós já não há senão estas mortalhas (tomando os hábitos de cima da banca) e a sepultura de um claustro.. adeus! (Foge precipitadamente pela porta da esquerda. minha irmã. MADALENA (levantando-se) – E eu vou.. minha irmã. ó cruz preciosa. pela derradeira vez neste mundo. também essa vos dou. Quem nos diria. é a voz do Senhor que vos chama.. que me abandonaram todos neste mundo. JORGE. B Leia o excerto de Frei Luís de Sousa. exaudi vocem meam1.) CORO (dentro) – De profundis clamavi ad te. meu bom Jorge. Senhor. para com Deus e para com os homens. Domine. cenas VIII e IX).) CENA IX MADALENA. JORGE – Vinde.. (Saem ambos pela porta do fundo). Vai começar a santa cerimónia. e já não 10 h| que voltar atr|s… Ainda ontem fal|vamos dos condes de Vimioso.. Frei Luís de Sousa (ato III. meu Deus. Manuel de Sousa!. Senhor. Até ontem. e já não posso com as minhas desgraças. (Toca o órgão dentro... ouve a minha voz 2 estejam os teus ouvidos atentos à voz da minha súplica NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 64 . MANUEL DE SOUSA... oh! in- compreensíveis mistérios de Deus!. Almeida Garrett. Domine. Porto. ____________ 1 do mais profundo do ser clamo a ti. tomai tudo. uma só palavra. Adeus... Senhor meu! pois já.. Madalena. querida.. Se necessário. MANUEL – Madalena… senhora! Todas estas coisas s~o j| indignas de nós.... JORGE MADALENA – Jorge. e estou feita um 20 espetáculo de dor e de espanto para o céu e para a terra! – Tomai. Senhor. 2004. Ânimo. E.. e ponhamos os olhos naquela cruz! – Pela última vez. a nossa des- culpa. que sois tão prudente e refletido. 5 MADALENA – Pois entendeis?.. pp. meu Deus? – Cruz do meu Redentor. que mais quereis de mim. a minha filha. entre a travessia de dois oceanos. Madalena. 20 Corrijo: ele não percorreu o mundo. sucedem-se 17 fusos horários. ele por puro deleite pessoal. Mas isso é outra história. vivia lá. e a explicação do tempo é que eu não estava a viajar de avião e. a ainda mais antiga Bizâncio? [. uns 17 fusos horários. Há duas razões para que este episódio tenha ficado bem registado na minha memória. isso recordo. acariciou as paredes ausentes nas basílicas de Éfeso e nos templos de Palmira. mas da imaginação. o Pacífico e o Índico. Há outra razão mais subtil mas mais indelével que mantém o senhor português em Istambul na minha memória: ele representava uma forma que desaparece de viajar e ver o mundo. mas ele já aposentado. a antiga Constantinopla. e dois continentes. 4. Leia o excerto que relata uma viagem. Na resposta aos itens de escolha múltipla. considerando as suas intervenções. 5 apenas sei que ele a tinha acompanhado a Istambul para um congresso. Esta segunda hipótese é menos provável. isso não o interessava particularmente. Localize no tempo e no espaço as cenas apresentadas. a nossa origem comum. Um português na Antiguidade Não me recordo como é que percebi que aquele senhor já de idade avançada e aspeto discreto na multidão era português. A explicação da distância é que efetivamente entre o Equador e a Turquia.. teriam passado uns dez 10 meses. sorriu no entulho de Troia com a porta aberta na mu- 25 ralha impenetrável. Ou talvez a filha ainda estivesse com ele e a conversa entre ambos tenha sido o descodificador da sua origem. porque não recordo jamais ter visto a filha. selecione a opção correta. a Oceânia e a Ásia. Visitou com carinho e cuidado tudo o que resta desses lugares definidores da História do Ocidente. trocou sestércios nos mercados esplendorosos de Cartagena. Justifique a atitude de Manuel de Sousa Coutinho. Com cerca de 80 anos na altura. pasmou pelos deuses novamente vivos nos altares vazios de Agrigento. Talvez ele tenha respondido ao telemóvel. mais as cidades. Que outra cidade mais adequada para o encontrar do que Istambul. desde que eu tinha encontrado esse capitão de traineira do Algarve em Guayaquil. e eu estivesse a passar ao lado. Viu Persépolis vestida outra vez de gente. portanto foi durante as décadas de 40 a 70 que ele esteve mais ativo a percorrer o mundo. A filha tinha vindo por motivos profissionais. 5. GRUPO II Responda às questões. o berço da nossa civilização..3. Eram ambos médicos.] NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 65 . Uma é imediata: aquele senhor era o meu primeiro português depois do Equador. realmente 15 quando vamos a dar por ela demoramos num instante dez meses. Caracterize a evolução do estado de espírito de D. Ele percorreu o mun- do antigo. imagino que teria efetuado as suas grandes viagens entre os vinte e tal e os 60 anos. os desvios e os encontros. quase sempre vendo coisas que não estão ao alcance da vista. navegou o Eufrates cintilante pintalgado de velas assírias. se formos em direção oeste. Mas que difícil. os tempos de percurso. Mas 35 ele. a filha esperava-o no hotel. como se também eu tivesse 80 anos e percebesse por onde ele tinha andado e nada mais nos unisse senão a nostalgia de um mundo que desaparece. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 66 . respi- rar tranquilamente a poeira dos séculos. a massa 50 disforme de excursões sinuosas e coloridas que seguiam um altifalante. 3. as divisas. 1. (B) no facto de o interlocutor português representar uma forma antiga de viajar. mas que prazer. O pai insistira para que fosse médico. (C) concretizar em adulto o sonho que não realizou na juventude. 2. baseia-se (A) no facto de ter retido dois aspetos: o encontro com um português após a viagem de longos meses e a forma peculiar como este concebia o ato de viajar. Sempre tinha lido e amado os clássicos. (B) todos os meios de transporte existentes por onde passou. Difícil: os 40 anos e anos de estudo e reflexão sobre os lugares e os povos que os ergueram. teria sido arqueólogo. estudara profundamente a Antiguidade. O telemóvel tocou. Claro que nem sequer existia a profissão. uma tradição de família que a filha tinha mantido. Prazer: chegar a qualquer um desses lugares fundamentais da Humanidade e visitá-lo em silêncio e em paz. edição online de 28 de setembro de 2011 (consultado em junho de 2017). (D) perceber em termos arquitetónicos as diferentes épocas históricas. que é o objeto da reflexão do autor. e da forma como viajou. as roullotes de hambúrgueres. Colecionava a vida tal como ela acontecera há milénios. A recordação do acontecimento. Para se deslocar do Equador à Turquia. os intérpretes. à exceção do avião. perguntei-lhe. (C) vários meios de transporte. Porquê tanta viagem. para (A) conhecer os locais onde a nossa civilização teve origem. os meses e meses de preparação com os itinerários. (B) compreender o efeito das civilizações antigas na atualidade. (D) apenas os transportes que seriam utilizados há 40 anos. Não como arqueólogo mas como reconstrutor. E eu fiquei a pensar como era diferente viajar na altura em que ele viajou. na altura. 30 Ficámos a conversar à sombra nos jardins que rodeiam a Mesquita Azul. Gonçalo Cadilhe utilizou (A) os mesmos transportes que o viajante evocado. Fiquei a vê-lo afastar-se entre as tendas de souvenirs. se tivesse podido escolher. os vistos. (D) na surpresa suscitada ao ver dois portugueses médicos em Istambul. de um jeito antiquado. recriar tanta História com a segurança e a precisão de um 45 virtuoso da eternidade. Gonçalo Cadilhe. Eis a razão de tanto viajar: reportar à luz o passado. uma incerteza sobre o destino e sobre cada dia que passava entre a partida e o regresso. em Portugal. Despediu-se de mim com uma cumplicidade reservada. O velho viajante convocado pelo autor viajou bastante. em tempos. in Visão. percecionava o mundo como um fluir contínuo de diferentes épocas históricas interligadas de tal maneira que não fazia sentido olhar para a nossa sem ter em conta as que lhe antecederam. (C) principalmente na alegria sentida por ver portugueses ao fim de dez meses. memórias inolvidáveis. apresente uma experiência relacionada com uma viagem que o(a) tenha marcado. constituído pelo verbo e pelo complemento direto. (D) derivada por sufixação. Indique o referente do elemento sublinhado em “que mantém o senhor português em Istambul na minha memória” (ll. (D) substantiva completiva. Planifique previamente o seu texto e reveja-o no final. como (A) derivada por prefixação e sufixação. de 140 a 170 palavras. (B) o sujeito é “ambos” e “médicos” é o predicativo do sujeito. prazeres inarráveis. constituído pelo verbo e pelo complemento oblíquo. (C) o sujeito é o constituinte “ambos médicos”. (B) composta (radical + palavra). 16-17). referindo o local e a data. do primeiro período do texto. 5. quanto ao processo de formação. 8. 30).4. o segmento sublinhado corresponde ao (A) predicativo do sujeito. (C) derivada por prefixação. Num texto expositivo. Transcreva. A palavra “impenetrável” (l. (B) substantiva relativa. con- siderando os elementos sublinhados. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 67 . apresentando e descrevendo os acontecimentos vivenciados. Identifique o mecanismo de coesão utilizado em “Mas que difícil. 7. mas que prazer. Na frase “Eram ambos médicos” (l. 39). Na frase “Ficámos a conversar à sombra nos jardins” (l. (C) modificador. 9. GRUPO III As viagens podem proporcionar momentos inesquecíveis. A oração “que a filha tinha mantido” (l. 5) (A) existe um predicado que integra um complemento direto. duas marcas exemplificativas de deíticos pessoais. 6. (B) predicado.” (l. 25) classifica-se. 10. (D) predicado. (C) adjetiva relativa restritiva. 34) é subordinada (A) adverbial final. (D) “ambos” é o sujeito e “médicos” é o complemento direto. com os braços estendidos para tatear a face do agonizante.. Entrou o comandante com uma lâmpada. todos viram.. e beijou-lhe a face. por convite do capitão. Tanta gente desgraçada que eu fiz. 2006. Voltando às escuras... Mariana ouviu o prognóstico. Às onze horas saiu barra fora a nau. – Morrerá?!. Deram-lhe o balanço para o arremes- 30 sarem longe. Mariana.] 15 Era o dia 27 de março. atire ao mar todos os meus papéis. 3 trémula.] Mariana estava. encostada ao flanco da nau. Amor de perdição (conclusão). que tenciona fazer. veio a bordo um facultativo1.. Mariana disse a Simão: – Se o meu irmão morrer. para segurar a pedra na cintura. e ouvira um gemido ester- toroso2.. o comandante disse a Mariana: 25 – Agora é tempo de dar sepultura ao nosso venturoso amigo… [. Camilo Castelo Branco. Leia o seguinte excerto de Amor de perdição. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 68 . consulte as notas. A febre aumentava.] Ao romper da manhã apagara-se a lâmpada.. 220-223. [. Dois homens ergueram o morto ao alto sobre a amurada. que hei de eu fazer àquelas cartas que vão na caixa? Pasmosa serenidade a desta pergunta! – Se eu morrer no mar – disse ele –. que um marujo lhe atou às pernas com um pedaço de cabo. que se atirara ao mar. Às ânsias da doença acresceram as do enjoo. que não embaciou 20 levemente o vidro. De manhã. disse que era febre maligna a doença. Publicações Dom Quixote.] Do porão da nau foi trazida uma pedra. Era o primeiro beijo. e parecia estupidamente encarar aque- les empuxões que o marujo dava ao cadáver. e não chorou.. e estas cartas que estão debaixo do meu travesseiro também. Ajoelhou depois ao pé do beliche com as mãos erguidas. 2 som da respiração que imita o ruído da água que ferve. no entanto. Algumas horas volvidas. Mariana saíra a pedir luz. [. agitada.. e não orava nem chorava.. todos. Simão continuou: – Se eu morrer. GRUPO I Apresente as suas respostas de forma bem estruturada.. 10 Passada uma ânsia. e bem podia ser que ele achasse a sepultura no caminho da Índia. e aproximou-lha da respiração. o nono de enfermidade de Simão Botelho. que lhe apertou uma das suas. e relaxou de súbito a pressão dos dedos. e ninguém já pôde segurar Mariana.] 5 Ao segundo dia de viagem.. pp. ____________ 1 médico. que lhe embargava a voz. – Está morto! – disse ele. antes que o baque do cadáver se fizesse ouvir na água. Mariana? – Morrerei.. E. Se necessário. [. encontrou a mão convulsa3. Lisboa.. [. Examinando o condenado. Mariana curvou-se sobre o cadáver. senhor Simão. 8) d.” (l. em vários momentos. uma concentração temporal. Demonstre que as falas de Mariana são reveladoras do seu estatuto social. i. Explicite o sentido da frase “Tanta gente desgraçada que eu fiz. No final da obra. “Mariana. Simão morre e Teresa suicida-se. Para além de uma história de amor e de paixão. Simão apresenta-se como um herói romântico. f. “que era febre maligna a doença” (l. d. explicando a sua funcionalidade. 3. e.. 6) c. 5. e beijou-lhe a face. 13). nomeadamente pela sua preocupação na defesa da honra.” (l. Ao longo da narrativa.. 2. Faça o levantamento das expressões indicativas da passagem do tempo. “Mariana curvou-se sobre o cadáver. atire ao mar todos os meus papéis” (l.” (l. Tendo em conta a leitura global da obra Amor de perdição. h. a. Amor de perdição constitui uma crónica da mudança social. 2) b. j. Demonstre como o diálogo estabelecido entre Mariana e Simão reflete a relação existente entre os dois. Mariana e João da Cruz são adjuvantes de Simão na sua relação com Teresa. 1. Camilo Castelo Branco tece elogios aos membros da Igreja. 4. classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações seguintes. b. a. O narrador tece frequentemente juízos de valor sobre as personagens que apresenta. a. “que hei de eu fazer àquelas cartas que v~o na caixa?” (l.. c.. O amor entre Simão e Teresa é impossível porque pertencem a estratos sociais diferentes. 22) 3. “– Agora é tempo de dar sepultura ao nosso venturoso amigo. Classifique as orações que se seguem.” (l. 25) NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 69 . Identifique no texto os comportamentos da personagem Mariana que indiciam o seu destino trágico. tendo em conta o con- texto. 1. Mariana sente por Simão um amor fraterno. No decorrer da ação. g. 2. GRUPO II Responda às questões. Teresa não aceita casar com Baltasar Coutinho porque ele é seu primo. verifica-se. 4) b. “Às onze horas saiu barra fora a nau. Identifique as funções sintáticas desempenhadas pelos constituintes sublinhados nas seguintes transcrições textuais. 19) b. a.” (l. a.... “A febre aumentava.4. Identifique os referentes dos pronomes pessoais sublinhados nas passagens que se seguem..” (l. “Deram-lhe o balanço para o arremessarem longe. 29-30) NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 70 . 13) b.” (ll. Refira o tempo e o modo em que se encontram as formas verbais sublinhadas nas passagens apresentadas. “e aproximou-lha da respiraç~o” (l. “– Morrerá?!. 14) 5. Tanta gente desgraçada que eu fiz. onde a todo o momento podiam reluzir navalhas. GRUPO I Apresente as suas respostas de forma bem estruturada. gritava-lhe que era indigno de estar ali. 3. – Qual pitoresco. Então o Vargas. Eça de Queiroz. com todos esses estrangeiros! […] O marquês.. Lisboa.. De repente o vozeirão do Vargas dominou tudo. E alguns davam-lhe razão. e Taveira. com um ar de consolação. entre gente decente! Quando um gentleman duvida do juiz da corrida. faz um protesto! Mas vir dizer que há ladrões. e viola. Dizia-se mesmo que ele ia retirar a “Mist”. Os Maias (cap.a ed. furiosamente. fugiam através da pista. procurando espavoridamente as carruagens – e um sopro grosseiro de desordem reles passava sobre o hipódromo. embateu contra o tabuado da tribuna real. 2. berrou: – Repita lá isso! Repita lá isso! E imediatamente aquela massa de gente oscilou. re- moinhou em tumulto. como muitas outras coisas civilizadas lá de fora. com as saias apanha- das. Craft. Leia com atenção o seguinte excerto de Os Maias. que no meio daquele desmancho todo esticava mais corretamente a sua linha de gentleman. homem! É uma vergonha. com vozes de “ordem” e “morra”. 10 Por entre o alarido vibravam. abriu espaço.. e viva lá seu compadre! Aí está o que é! Ao lado dele. repuxou as mangas. Demonstre a expressividade da comparação presente na primeira frase do texto. com um encontrão para os lados. esticando o pescoço magro como para lhe morder.. Diante do jóquei. como ele. senhoras. e bordoada. 5 agarrado pelos amigos. pálido: 15 – Isto é incrível! Isto é incrível!… Carlos. Corridas. 28. necessitam primeiro gente educada. estão convencidos? Que lhes tenho eu sempre dito? Isto é um país que só suporta hor- 20 tas e arraiais. pelo contrário. como um urro de toiro. 325-326. desmanchando a linha postiça de civilização e a atitude forçada de decoro. num grupo a que se juntara o Clifford. Carlos achou-se ao pé do marquês. continuava a vociferar: – Então.. que conflitos iguais 25 sucedem em toda a parte. s/data. assegurando. Que diabo! Era aviltante para um belo animal de raça correr num hipódromo sem ordem e sem decência. Contextualize a ação narrada neste excerto. Clifford. Livros do Brasil. No fundo todos nós somos fadistas! Do que gostamos é de vinhaça. atirou-lhe um nome sujo. X). que exclamava. os apitos da polícia. achava pitoresco. com a face a estoirar de sangue. chapéus pelo ar.. era só de um canalha e de um fadista. pp. sem cha- péu. Mas no fundo parecia achar tudo aquilo ignóbil. baques surdos de murros. Comprove a intenção satírica de Eça ao longo do texto. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 71 . 1. que nunca devia ter pertencido ao Jockey Club! – O outro.. mordia um sorriso. para a representação e para a relação. por falta da estimulação indispen- sável. Leia com atenção o seguinte texto. muitas crianças acumulam danos. atrofiar».. E. tantos dos que têm uma vis~o estritamente biológica 20 do desenvolvimento e da vida psíquica s~o levados a “insinuar”. por vezes. Para o psicólogo. Em setembro. este estudo científico n~o é “completamente surpreendente”. Se necessário.. in E. enquanto ouviam histórias para a sua idade. p. em que a leitura era habitual. o software adquire-se e desenvolve-se e n~o é um “equipamento de base” da natureza humana. John S. como. Por fim. selecione a opção correta. Conta-me histórias… Ler aos filhos desde cedo foi sempre um conselho dos pediatras. “estes dados permitem-nos perceber que. consulte a nota. em função de uma estimulação coerente e constante. Há quem recomende a leitu- ra desde os seis meses do bebé. GRUPO II Responda às questões. Na resposta aos itens de escolha múltipla. chamada córtex. “A grande novidade s~o as provas imagiológicas da forma como estimulamos o cérebro. crianças que melhor verbalizam podem tornar-se mais felizes”. 100. explica o autor principal do estudo. Investigador do Centro Médico Hospitalar Infantil 10 de Cincinatti. […] «O sistema nervoso funciona como um músculo que precisa de ser estimulado. remata.” (ll. a revista norte-americana Pediatrics publicou um estudo que registou imagens de ressonâncias magnéticas da atividade cerebral das crianças de três a cinco anos. através do modo como estimula áreas cerebrais. A Revista do Expresso. 5. Compare as opiniões e atitudes de Carlos e Clifford com as do marquês. de associação parietal temporal-occipital. n. ao não suceder assim. Ou seja.o 2241. Para o psicólogo clínico Eduardo Sá. Hutton. Percebeu-se que havia diferenças 5 na ativação cerebral entre crianças a quem liam de vez em quando e as que viviam em casas com muitos livros. para a língua materna.” Por outro lado.4. ler em voz alta para as crianças são atos que ajudam ao desenvolvimento da linguagem e ao sucesso escolar. sem que aqueles que lhes fazem mal sejam severamente punidos. “é importante que se perceba que a relaç~o é o grande arquiteto do sistema nervoso. sob o risco de. Além do mais. Mais histórias significa crianças mais saud|veis e crianças mais inteligentes”. Explique o sentido do seguinte segmento textual: “Isto é um país que só suporta hortas e arraiais. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 72 . destaca. “As histórias juntam imagens e palavras. Katya Delimbeuf. Crianças que mais precocemente acedem às histórias são mais aptas para a matemática. cria redes sinápticas 1 estáveis que passam a ser o nosso software. que as limitam vida fora. Crescer com livros. 10 de outubro 2015. as histórias de embalar. ____________ 1 relativo a sinapse: pontos de comunicação entre células nervosas. está comprovado. 19-20). porque o acesso 25 à palavra nos permite vestir em palavras aquilo que sentimos. A ativação era significativamente maior numa região do hemisfério esquerdo do cérebro. que se torna mais versátil e mais capaz de transformar 15 mais imagens em palavras. que est| relacionada com a “integraç~o multissensorial que integra som e estimulaç~o visual”. ajudam a pensar. EUA. síncope e sinérese. (C) predicado. (B) predicado. (C) todas as crianças com menos de cinco anos apresentam a mesma atividade cerebral face à leitura. 1-2) configura uma oração subordinada (A) adverbial final. a leitura de histórias à noite deve ter início o quanto antes. (D) não necessita de ser estimulada. (C) truncação. uma vez que se trata de uma faculdade inata. síncope e crase. (C) substantiva relativa. O segmento “quem recomende a leitura desde os seis meses do bebé” (ll. (C) permite o desenvolvimento de competências que melhoram o desempenho escolar e atitudinal. 4. 13). Para o psicólogo. Classifique a oração introduzida pela conjunção “porque” (l. (B) não é inata. (B) aférese. 2. O termo “software” (l. (D) a atividade cerebral como reação à leitura tem o seu início pelos seis meses de vida. Segundo o psicólogo clínico Eduardo Sá. 9. (D) epêntese. 10. seja ou não este submetido a estímulos. (A) a atividade cerebral das crianças com menos de cinco anos varia em função do número de livros que lhes são lidos. modificador do nome restritivo e complemento do nome.1. complemento direto e modificador do nome restritivo. (B) adverbial temporal. mas a leitura ajuda a desenvolvê-la. 5. (D) facilita o adormecimento e melhora a qualidade do sono. a criação de redes de informação (A) é inata. 18) exemplifica o processo irregular de formação de palavras denomi- nado por (A) conversão. No segmento “explica o autor principal do estudo” (ll. 6. Justifique a utilização das aspas na expressão “completamente surpreendente” (l. construindo-se e desenvolvendo-se através de estímulos. sujeito e complemento do nome. (C) prótese. síncope e crase. 8-9) observam-se as funções sintáticas (A) predicado e complemento direto. 11-12). Segundo um estudo divulgado pela revista Pediatrics. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 73 . (B) desenvolve o sentido da audição. (D) empréstimo. (D) adverbial consecutiva. 8. (D) predicado. pois (A) as crianças necessitam de momentos de lazer e de interação com os adultos. 24). (B) não existe qualquer relação entre a atividade cerebral das crianças com menos de cinco anos a quem são lidos livros e a quantidade que é lida. 7. (C) é uma das faculdades do ser humano. Indique a classe e a subclasse da palavra que introduz a oração “que ajudam ao desenvolvi- mento da linguagem e ao sucesso escolar” (ll. apócope e sinérese. (B) acronímia. 3. sujeito. Os processos fonológicos operados na evolução da palavra LEGERE para “Ler” (l. 1) são (A) apócope. Teu primo é um composto de todas as virtudes.. que escassamente lhe ouviu as primeiras palavras. e talvez 10 com o desfalque do teu grande património. por temer que a reflexão fizesse mal ao zelo1 de boa filha com que tu vais abraçar teu pai. A Leia o excerto que se segue de Amor de perdição. a ciência e as virtudes não bastassem a formar um marido excelente. 5 – Vais hoje dar a mão de esposa a teu primo Baltasar. – Não me respondes. 25 – Se ele está apaixonado. com os rigores do convento. meu pai? – balbuciou2 ela. GRUPO I Apresente as suas respostas de forma bem estruturada. Eu. Ao romper da alva dum domingo de junho de 1803.. Esperei que o tempo te aclarasse o juízo.. porque eu não caso!. minha filha. Não te consultei outra vez sobre este casamento.. Teresa! Morrerás num convento! Esta casa irá para teu primo! Nenhum infame3 há de aqui pôr um pé nas alcatifas de meus avós. filha!. e encontrou o velho na antecâmara a recebê-la com muito agrado. e felicito-me de te julgar desassombrada do diabólico prestígio do maldito que acordou o teu inocente coração. É preciso que te deixes cega- mente levar pela mão de teu pai. – Que hei de eu responder-lhe.. 30 Tadeu mudou de aspeto. Mas repara. que a vio- lência de um pai é sempre amor. – Dás-me o que te peço? Enches de contentamento os poucos dias que me restam? 20 – E será o pai feliz com o meu sacrifício? – N~o digas sacrifício. e disse irado: – Hás de casar! Quero que cases! Quero!… Quando n~o. como se a riqueza. não és minha filha. não. não me pertences. consulte as notas. amaldiçoada ser|s para sempre. depois de eu me ter negado? – disse ela com amargura irónica. com as mãos erguidas – mate-me. 15 Teresa não desfitou os olhos do pai. Teresa… Amanhã a estas horas verás que transfiguração se fez na tua alma. não podes herdar apelidos honrosos. Amor tem sido a minha condescendência e brandura para contigo. Logo que deres este passo difícil.. que foram pela primeira vez insultados pelo pai desse miserável que tu amas! NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 74 . O silêncio de Teresa era interrogador. e tem bastante confiança em si para crer que hás de amá-lo muito!. chorando. minha querida filha. tomando-lhe cariciosamente as mãos. Vestiu-se a menina assustada. mas não me force a casar com meu primo! É escusada a violência. Se necessário. nem a qualidade de ser um gentil moço lhe falta. e agradecer-lhe a prudência com que ele respei- tou o teu génio. Teresa?! – tornou Tadeu. velando sempre a hora de te encontrar digna do seu amor. mas tão abstraída estava. e nada das últimas. – E não será mais certo odiá-lo eu sempre!? Eu agora mesmo o abomino como nunca pensei que se pudesse abominar! Meu pai… – continuou ela. Se és uma alma vil. – E ele quer-me. conhecerás que a tua felicidade é daquelas que precisam de ser impostas pela violência. Outro teria subjugado a tua desobediência com maus tratos. perguntando-lhe se ela se erguia de bons humores para dar ao autor de seus dias um resto de velhice feliz. foi Teresa chamada para ir com seu pai à pri- meira missa da igreja paroquial. Camilo Castelo Branco. ao regressar da quinta. resolvera. tinha-se aborrecido. deixando-lhe um bilhete. Tadeu de Albuquerque foi encontrar seu sobrinho. como uma doce relíquia. uma beleza. porque já não tenho filha. o poeta abraçou com efusão o seu Carlos.. interesse. de leve. devagar. que ele não ousasse mais mostrar em Lisboa a face bochechuda. e espera que daí te arranquem para outro. 15 Maria Eduarda fora passear a Belém com Rosa.. E apesar da companhia do Carvalhosa.. e disse-lhe: – Não te posso dar minha filha. Apresente a conceção que Tadeu de Albuquerque tem sobre o casamento. depois vivamente. Teresa ergueu-se sem lágrimas. um pouco constipado. Até aos Olivais. relacionando-a com a época em análise. Demonstre de que forma é visível neste excerto o tema do amor-paixão. gorducho e reles. como recordando-se. vil. Ele. tão erudito e tão profundo. no Chiado. da travessa da Parreirinha. que lhe podia importar o Dâmaso. se visse o Dâmaso. ergueu os olhos para 20 o primeiro andar. Amor de perdição (cap. Carlos desceu as escadas. 2006. rico. com aparato. uma tarde. Ao avistar Carlos. com um esplendor sério de altar profano. Era necessário enxovalhá-lo de tal modo. à beira de um claro lago. A miserável.. encontrar-se-iam sós naquela casa muda e ignorada do mun- 10 do. em que lhe pedia para vir à noite faire un bout de causerie. vinha já mais calmo. 35 Maldita sejas! Entra nesse quarto.. envolto em cortinados de brocatel cor de oiro. No meio destas voluptuosidades magníficas. 2 dizer de forma hesitante.. B Leia com atenção o seguinte excerto de Os Maias. em Colares com o seu velho Carvalhosa: e o que se lembrara do rico dia passado com Carlos e com o maestro em Seteais!. onde não verás um raio de sol. com tal publicidade. 3 que não tem boa fama. com a ponta dos dedos. 1. e saía o portão. todo o verão os seus amores viveriam escondidos nesse fresco retiro de aldeia. no momento em que o Alencar desembocava defronte. Publicações Dom Quixote. gaguejar. apesar 25 da excelente música da mulher. palrando em calão nos bilhares do Grémio! Quando chegou à rua de S. a quem eu dei este nome. Pisara a linda rua de acácias que os pés dela pisariam na manhã seguinte: dera um longo olhar ao leito que seria o leito dela. ____________ 1 cuidado. e entrou serenamente no seu quarto. guardando esse bocadi- nho de papel na carteira. a face vil. continuar a acenar-lhe. Mas depois. 56-58.. Sintra. Francisco. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 75 . moroso e pensativo. entre as flores de Isola Bela. 5 Carlos decidira dar bengaladas no Dâmaso. parou de braços abertos. sem convicção. No seu amor não haveria paz. alçado sobre um estrado. Lisboa. pp. não cessou de ruminar coisas vagas e violentas que faria para aniquilar o Dâmaso. 40 perdeu-se para nós e para ela. Estivera outra vez em Sintra. da Julinha (que para ele era como uma irmã). E falou logo de si. enquanto aquele vilão o andasse comentando sordidamente pelas es- quinas das ruas. todo de preto. 2. Quando o coupé parou à porta da quinta.. IV). copiosamente.. na Itália. e daí a três meses estariam longe. Não se tinham visto desde as corridas.. depois.. Questão de velhice. Daí a poucas horas.. exemplificando com segmentos textuais.... Paulo ou Santo 30 Agostinho?. livro desesperado mesmo. nesta adaptação de João Botelho.. XIII). Paulo. relacionando-a com o bilhete que Maria Eduarda lhe deixara. personagem oculta por detrás das persona- 10 gens visíveis. pedantes. “O que domina como objeto de reflex~o é Portugal. numa reverência muito respeitosa (talvez demasiada). não mais do que uns janotas. “Livro niilista. poetas medíocres e jorna- listas.. Os Maias (cap.. Lisboa. muito bem ataviado. A ironia deste romance é que os porta-vozes dessas críticas são eles próprios. com 990 páginas.. Na resposta aos itens de escolha múltipla. um país que as elites n~o s~o capazes de salvar” (Jacinto Prado Coelho). Ou é a Bíblia que o diz?. 422-424. Eça de Queiroz. que coloca o texto literário a prevalecer sobre a linguagem cinematográfica. ridicularizando demolidoramente parlamentares. Falta-te o teu ar aureolado. 28.. Enfim a autoridade não faz ao caso. é S. considerando o primeiro parágrafo e os verbos “ruminar” e “aniquilar” (l. Que têm sempre uns livros para publicar que nunca chegam a escrever (As memórias de um átomo ou o Lodaçal). Os Maias são o dobre a finados duma nação retratada com vitriólica ironia e vingativa s|tira” (Jo~o Medina). – Em que a gente se ri bastante – disse Carlos alegremente. Livros do Brasil. indolentes e parasitas da socie- dade. Justifique o estado de espírito de Carlos. 1). à distância. O poeta encolheu os ombros. ociosos. e todos os exteriores ao abrigo de qualquer anacronismo – e de qualquer realismo também: foram filmados num grande NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 76 .a ed. – Com efeito – disse Carlos – pareces-me um pouco murcho. Leia com atenção o seguinte texto. Não. selecione a opção correta. João da Ega 5 e Carlos da Maia. que vivia fora de Portugal e. pp. 5. GRUPO II Responda às questões. é hoje considerado “a mais perfeita obra de arte liter|ria que ainda se escreveu em Portugal. Que força é Eça? Publicado em 1888. E esta é uma das formas como se pode rever Os Maias. 4. Ou um consultório escrupulosamente decorado. Interprete a última afirmação de Carlos. Recebido com muitas e severas reservas. depois de Os Lusíadas” (Gaspar Simões) ou “express~o estética excecional 15 da consciência desistente da geraç~o intelectual a que Eça pertenceu” (Isabel Pires de Lima). s/data.. expôs no romance toda a sua pendência desconsolada por um país obsoleto e estagnado.. – O Evangelho lá o diz bem claro. mas que não recebe doentes. Num desses santos livros se afirma que este mun- do é um vale de lágrimas. Um país aparentemente sem remédio.. buscar a sua dramática atualidade. S.. 3. Refira três características do estilo da linguagem queirosiana.. { época. Os Maias levou oito anos a ser burilado por Eça. (D) mostra o respeito do realizador pela obra de Eça de Queirós. a cambada dos ministros. respetivamente. Encontramos o Portugal de agora (em crise política. não só através da Lisboa novecentista. (B) pretende fazer prevalecer o texto literário sobre a obra cinematográfica. 4) exemplifica o processo de formação de palavras por (A) composição por radical mais palavra. 4 a 10 de setembro de 2014 (texto com supressões). em que se mandasse barra fora o rei. Assim. (C) dupla adjetivação e à ironia.. respetivamente. cruzada por transeuntes. dos políticos. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 77 . (D) uma conjunção subordinativa consecutiva.”. a autora pretende (A) enaltecer o comportamento destas personagens da obra queirosiana. (C) derivação por sufixação. a desbarretar-se e a deixar arrastar os trabalhos. (A) tem como objetivo mostrar semelhanças entre o Portugal oitocentista e o Portugal do séc. Para caracterizar o país queirosiano e os tipos sociais satirizados. Desde a petul}ncia de Ega e Carlos. tal como é evidente no penúltimo parágrafo.. 5. caleches e pelo famoso “americano”. A oração “que as elites não são capazes de salvar” (l. 20 hangar em Azeitão. 3. que acham que “isto aqui é uma choldra”. (D) criticar os membros mais ativos da alta sociedade lisboeta. Tudo isto sem sair dos estúdios de Azeitão. (B) uma conjunção subordinativa completiva. destas “cavalga- duras”: “Um navio fretado { custa da naç~o. dos deputados. (B) derivação por prefixação. (C) uma conjunção subordinativa causal. (B) ironia e à metáfora. a família real. n. Itália e Paris. A opção de João Botelho de seguir escrupulosamente o texto da obra. (C) deve-se à falta de dinheiro para retratar fielmente os espaços referidos na obra. (B) enunciar aspetos pouco exuberantes no comportamento dos dois amigos. mas também das bermas do Douro. Ao referir-se a Carlos e a Ega. (D) ironia e à comparação. in Visão. no primeiro período. (C) mostrar o paradoxo que existe no facto de serem estes o motor das críticas presentes em Os Maias. fadistas.o 1122. Sintra. 4. recorre à (A) dupla adjetivação e à enumeração. Ana Margarida de Carvalho. O termo “porta-vozes” (l. (D) composição por palavra mais palavra. 10) é introduzida por (A) um pronome relativo. a um mestre de obras republicano. 2. a autora. económica e de identidade) sobretudo nas 25 palavras de desalento e desistência. passam as personagens. 1. com telas de grandes dimensões pintadas pelo artista plástico João Queiroz. pregões. dos intrigantes. XXI. enquanto filosofa sobre a soluç~o para “desatravancar” o país desta “cambada”. estrutura tripartida do texto (intro- dução – apresentação do tema. 9. 22). (B) disjuntivo. no contexto em que surge. tem um valor (A) adversativo. Observe os seguintes tópicos: vocabulário claro e diversificado. 20) desempenha a função sintática de (A) sujeito. Indique a função sintática do segmento “personagem oculta por detrás das personagens visíveis” (ll. 10. (C) conclusivo. cuidado e coeso. 7. 13-14). (D) complemento oblíquo. (B) complemento direto. sobre a importância das vivências amorosas para o ser humano. GRUPO III Escreva um texto expositivo. O conector “mas também” (l. 1). 9-10). (C) complemento agente da passiva. O segmento “pelo artista plástico João Queiroz” (l. Indique a subclasse a que pertence o verbo viver (l. 8. (D) aditivo. Classifique a oração “que ainda se escreveu em Portugal” (ll. desenvolvimento – apresentação das ideias e sua fundamentação. contendo entre 130 e 170 palavras. conclusão – reforço do tema/ideias). no contexto em que surge.6. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 78 . NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 79 . 4. Sobre o meu coração que tumultua. Génio da Noite. e mais ninguém! Antero de Quental. explicitando-a. Tu vertes pouco a pouco o esquecimento… A ti confio o sonho em que me leva 10 Um instinto de luz. 3. 1. Noturno Espírito que passas. Buscando. rompendo a treva. Filho esquivo da noite que flutua. 240. Tu só. 5. GRUPO I Apresente as suas respostas de forma bem estruturada. Leia o seguinte poema de Antero de Quental. Justifique o uso das maiúsculas nos vocábulos “Bem” (v. que me consome. 13). Tu só entendes bem o meu tormento… 5 Como um canto longínquo – triste e lento – Que voga e subtilmente se insinua. e pref. 2001. entre visões. quando o vento Adormece no mar e surge a lua. Faça o levantamento dos vocábulos ou expressões que apontam para a relação entre o sujeito lírico e a noite. p. Caracterize o estado de espírito do sujeito poético. Explique o sentido do título do poema. A febre de Ideal. Explicite a funcionalidade do uso dos travessões no verso 5. Publicações Dom Quixote. E tu entendes o meu mal sem nome. Lisboa. o eterno Bem. 2. de Fernando Pinto do Amaral). Poesia completa (org. 11) e “Ideal” (v. (B) personificação. (C) antítese. selecione a opção correta. O poeta invoca o espírito da noite porque (A) acredita que só na noite encontrará paz e tranquilidade. 1) [B] Na passagem “quando o vento / [2] está presente uma oração subordinada adverbial temporal. (D) vocativo. Adormece no mar” (vv. 7. o elemento sublinhado desempenha a função sintática de (A) sujeito. 11) [7] estão presentes dois deíticos pessoais. (C) terno. Na resposta aos itens de escolha múltipla. (D) anáfora. A expressão “Génio da Noite” (v. GRUPO II Responda às questões. 1. e uma oração subordinante. ao longo do poema. A referência à noite. rompendo a treva. 10) está presente uma (A) metáfora. 4. o vocábulo “esquivo” (v. (D) afável.” (v. 5. constitui uma (A) metáfora. (v. 6. (C) complemento indireto. Associe cada um dos elementos da coluna A ao segmento que na coluna B completa adequa- damente o seu sentido. [C] No excerto “Tu só entendes bem [4] está presente um complemento direto. entre visões. (D) vocativo. No verso “Um instinto de luz.” (v. Na primeira quadra. 3) é sinónimo de (A) desconfiado. o eterno Bem. (C) complemento indireto. (C) sinédoque. (B) pede que lhe seja permitido continuar a sonhar. 1-2) [3] está presente um complemento oblíquo. [6] estão presentes uma oração subordinada adverbial temporal [D] No verso “Buscando. 3. Coluna A Coluna B [A] Na express~o “Espírito que passas” [1] está presente uma conjunção subordinativa. (C) sente que a noite intensifica o seu sofrimento. 9). (D) atenua a solidão que a noite acarreta. (B) complemento direto. No verso “A ti confio o sonho em que me leva” (v. (D) aliteração. (B) personificação. 2. 14) desempenha a função sintática de (A) sujeito. (B) solidário. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 80 . (B) complemento direto. 4) [5] está presente um pronome relativo. o meu tormento…” (v. E cospem nas calosas mãos gretadas. tira o nível das valetas. Lisboa. altas as marretas Possantes. bebes. 4. p. Cânticos do Realismo – O livro de Cesário Verde. agonizas: Listrões de vinho lançam-lhe divisas. Caracterize o grupo social destacado. 5. 10 Para que não lhes escorregue o cabo. INCM. evidenciando os sentimentos que este provoca no sujeito poético. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 81 . Identifique a presença de dois recursos expressivos ao longo do excerto. o mestre. com um ar ralasso 5 E manso. GRUPO I Apresente as suas respostas de forma bem estruturada. Cristalizações […] Mal encarado e negro. temperadas d’aço. Homens de carga! Assim as bestas vão curvadas! Que vida tão custosa! Que diabo! E os cavadores descansam as enxadas. Povo! No pano cru rasgado das camisas Uma bandeira penso que transluz! Com ela sofres. 115. 2. 3. Leia o excerto do poema de Cesário Verde. Descreva o estado de espírito do “eu” lírico perante os aspetos observados. um para enquanto eu passo. Comprove a presença da dimensão épica neste excerto. E um gordo. e justifique a sua resposta. Dois assobiam. 15 E os suspensórios traçam-lhe uma cruz! Cesário Verde. Atente na última estrofe e explique de que modo surge a transfiguração do real. grossas. 2005. referindo a sua fun- cionalidade. exemplificando. 1. de Gonçalo Cadilhe Depois do sucesso das fantásticas narrativas de histórias e estórias. A atividade que tem. (C) na admiração que tem por Cadilhe. Consegue facilmente. O autor do texto centra-se sobretudo (A) em toda a obra de Gonçalo Cadilhe. claro. Ao afirmar que “o livro fez uma larga viagem. tem-na porque procurou forma de arranjar meios e apoios para percorrer o Mundo e porque. de mão em mão. (D) no desejo que tem de viajar por África. voar n~o é viajar”. imaginar o grandioso 10 mundo que ele vai conhecendo e invejá-lo. (B) passou por África. também o livro fez uma larga viagem. voar sobre África não é viajar por África. de mão em mão” (ll. […] e. recorrendo aos transportes públicos. E é essa inveja que Cadilhe não entende. (D) África acima foi divulgado por ele a outros. as aventuras. a sofrer com o calor abrasador. levando esse livro consigo. 5-6). aos autocarros maltratados pelos anos. 5 Eu devo ter sido dos primeiros a comprá-lo. imaginar-se as peripécias. sobre as suas ínfimas peripécias no planeta Africano. com a qualidade das descrições. em Planisfério pessoal e A Lua pode esperar. África acima. Gonçalo Cadilhe ofereceu-nos este sublime livro. aos comboios que ainda andam. (C) emprestou o livro a outros para que o lessem. 6 de abril de 2007. Para saber mais. E viajar não tem de ser só lazer. tem este talento especial para a escrita. selecione a opção correta. a negociar com os guardas das fronteiras. Aliás. aquele que os viajantes mais experimentados consideram o mais entusiasmante e desafiante de todos os planetas. viajando com as pessoas da terra – em terra onde estiver. Não o é seguramente da forma como ele o faz: “É este o meu projeto: atravessar África. 2. utilizando as estradas 15 do continente. só mesmo len- do. 27 000 quilómetros e 50 000 palavras que depois resultaram em África acima. Na resposta aos itens de escolha múltipla. (B) em África acima. Excluo o transporte aéreo. GRUPO II Responda às questões. quinze países. da editora Oficina do Livro. as sur- 20 presas e os sustos que se foram sucedendo durante a viagem. Prosseguir do sul para o norte. pedindo boleia. o autor sugere que (A) também viajou acompanhado por este livro.” Revista Única. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 82 . a partir deste excerto. 25 e de entregar aos outros a m|scara da alegria. 1. Deixo uma citação de Gonçalo Cadilhe que retirei há tempos de uma das suas crónicas na revista Única do jornal Expresso: “A solid~o do viajante é a solid~o do palhaço: a de reservar para si toda a tristeza que lhe vai na alma. também nós. Será certamente uma atividade mais rápida e cómoda do que os oito meses. farei como vir. Permite-nos. Leia o texto. assim como o autor. a atravessar “estradas” em condições impens|veis em carros nas mesmas condições. A qualidade da escrita de Cadilhe faz-nos sentir. 7) integra (A) dois modificadores do nome restritivos. 6. (D) relato de viagem. (B) sujeito e predicado com complemento direto. Transforme em discurso indireto o segmento “em terra onde estiver. 2) integra constituintes com as seguintes funções sintáticas: (A) sujeito e predicado com complemento indireto e complemento direto. (B) transitivo direto. 10). (C) artigo de opinião. (D) um complemento do adjetivo e um modificador do nome restritivo. 16-17). (D) adjetiva relativa restritiva. A oração “que ele vai conhecendo” (l. (D) transitivo predicativo. Identifique a função sintática do constituinte “com os guardas” (l. 4. 10) é subordinada (A) adverbial causal. (B) artigo de divulgação científica. Excluo o transporte aéreo.3. iniciando-o do modo seguinte: Gonçalo Cadilhe afirmou que… NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 83 . (B) substantiva relativa. Indique o referente do elemento sublinhado em “invejá-lo” (l. 8. (C) substantiva completiva. (C) sujeito e predicado com predicativo do complemento direto. 9. (D) sujeito e predicado com complemento indireto e complemento oblíquo. 10. 5. O grupo nominal “A qualidade da escrita de Cadilhe” (l. voar sobre África não é viajar por África. 7. 7). 4) classifica-se como (A) copulativo.” (ll. (C) um complemento do nome e um complemento do adjetivo. O verbo considerar em “consideram o mais entusiasmante e desafiante de todos os planetas” (l. (B) dois complementos do nome. A frase “Gonçalo Cadilhe ofereceu-nos este sublime livro” (l. (C) transitivo indireto. O texto apresenta marcas específicas de um (A) artigo de apreciação crítica. farei como vir. Refira o valor expressivo da anáfora “Por ti”. E é por ti que a virtude prevalece. Hino à razão Razão. prefaciada e anotada por António Sérgio). Por ti. Lisboa. na arena trágica. (edição organizada. que combatem Tendo o teu nome escrito em seus escudos! Antero de Quental. mudos. Mais uma vez escuta a minha prece.a ed. E os que olham o futuro e cismam. Sonetos. A Leia o excerto do poema de Antero de Quental. 2. entre clarões. 5 Por ti é que a poeira movediça De astros e sóis e mundos permanece. só a ti submissa. Mãe de filhos robustos. p. Duma alma livre. 1. 1968. Explicite o modo como o sujeito lírico encara a Razão. 56. Livraria Sá da Costa Editora. E a flor do heroísmo medra e viça. GRUPO I Apresente as suas respostas de forma bem estruturada. as nações 10 Buscam a liberdade. É a voz dum coração que te apetece. Por ti. irmã do Amor e da Justiça. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 84 .. 3. podem sofrer e não se abatem. ao cair das badaladas. Localize no tempo e no espaço a deambulação do sujeito poético. 4. As edificações somente emadeiradas: 15 Como morcegos. por becos. 10 Levando à via-férrea os que se vão. por boqueirões. Lisboa. Paris. ao anoitecer. Saltam de viga em viga os mestres carpinteiros. E os edifícios. Embrenho-me. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 85 . B Leia o excerto que se apresenta da obra de Cesário Verde. O sentimento dum ocidental I Nas nossas ruas. o mundo! Semelham-se a gaiolas. Petersburgo. Explicite a reação do “eu” poético perante a realidade observada. a maresia Despertam um desejo absurdo de sofrer. S. perturba. enfarruscados. a cismar. Justifique o recurso às exclamações na terceira estrofe. 2005. Felizes! Ocorrem-me em revista. 5. ao fundo. O gás extravasado enjoa-nos. Que as sombras. 20 Ou erro pelos cais a que se atracam botes. com viveiros. INCM. com as chaminés. há tal melancolia. secos. e a turba Toldam-se d’uma cor monótona e londrina. 5 O céu parece baixo e de neblina. Voltam os calafates. De jaquetão ao ombro. aos magotes. Batem os carros de aluguer. pp. o Tejo. 122-123. Há tal soturnidade. exemplificando com elementos textuais pertinentes. Cesário Verde. Berlim. países: Madrid. Cânticos do Realismo – O livro de Cesário Verde. 3. o bulício. exposições. 125-126. a diferença começa no uso que fazem delas. Cesário não canta nem as cidades nem os cam- pos. mostra. o conceito psicologicamente explicativo […]. GRUPO II Responda às questões. quase sempre apenas do decassílabo e do alexandrino. por ordem de idades. A poesia objetiva (opinião de Pessoa acerca do poeta Cesário Verde) Houve em Portugal. a quem legitimamente compete a designação de mestres. Todos os au- tores sofrem influências. Da violência enorme do contraste salta aos olhos. O texto apresentado pode considerar-se um texto de opinião. influenciando-o. Publicações Europa-América. a vis~o nítida […] 15 das cousas. Em vez da retórica oca e do concomitante sentimentalismo difuso. com os que amam e pintam minuciosamente a natureza. corres- pondentemente. Na resposta aos itens de escolha múltipla. a par da extraordinária originalidade de 10 Ces|rio. o uso simples […] da quadra. o epíteto revelador. mais facilmente influenciado é. que Cesário não é como eles. Leia o texto. Canta a vida humana. da carência completa de tudo quanto fosse a visão artística do mundo exte- rior. Mas uma comparação. um só geralmente pode ter o esteta: o amor à vida e. Páginas sobre Literatura e Estética (org. mesmo no modo de descrever. E finalmente. ainda que ligeira. três poetas. o sentimento reprimido. Quanto maior a capacidade de compreensão de um espírito. onde aquelas eram representativas e usuais. que irrompeu a obra de Cesário Verde. Mem Martins. São eles. e é refletindo então em que foi o meio psíquico. (D) tenta persuadir o leitor. 1. É depois de ler essas obras que se deve ler Cesário. pp. Cesário Verde e Camilo Pessanha. […] Dizer que Cesário sofreu influências várias quer dizer simplesmente que foi vivo. ou da quintilha. (C) demonstra de forma objetiva e concisa a exemplaridade de Cesário Verde. o horror à morte. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 86 . através de argumentos incisivos. quanto maior a sua capacidade de 20 criaç~o mais facilmente converte essas muitas influências na subst}ncia da sua personalidade. […] Ces|rio Verde foi um dos mais radicais revolucion|rios que h| na literatura. 5 […] Para medir a grandeza de Cesário é preciso lê-lo depois de por ampla leitura se estar satu- rado e integrado no género poético no meio do qual a sua obra surge como um relâmpago. António Quadros). Antero de Quental. da longa estrofe retumbante – o verso sóbrio e severo. pela nenhuma parecença com Cesário. no século XIX. uma vez que o autor (A) refere as características da poesia de Cesário Verde. Poderá parecer que é um amante do minucioso da natureza. em relação à natureza livre dos cam- 25 pos e à natureza artificial das cidades. a chave dessa individualidade sociologicamen- te considerada. […] Um espírito superficial tomará como pormenor curioso da obra de Cesário o cantar ele a cidade e também o campo. Fernando Pessoa. quanto a sentimento. O mais curioso deste pormenor é que ele é falso. e três somente. (B) expõe e explicita o seu ponto de vista sobre Cesário Verde. selecione a opção correta. e canta nos campos e nas cidades. Quanto à novidade da obra o contraste é flagrante. (D) complemento do nome. por reiteração. 20) integra um (A) complemento indireto e um complemento direto. 8. No texto afirma-se que na poesia de Cesário (A) predomina o canto da cidade e do campo. (B) na visão artística e comum do mundo exterior. (B) gramatical. a partir do nome “leitura” (l. 6. 20) desempenha a função sintática de (A) modificador do nome restritivo. 7. 9. O pronome pessoal “(l)o”. Classifique a oração “que Cesário não é como eles” (ll. (B) invadiu.2. no campo e na cidade. no qual apresente as características da poesia de Antero de Quental e de Cesário Verde que considere mais pertinentes. 29-30). (D) predicativo do sujeito e um modificador do nome restritivo. em “é preciso lê-lo” (l. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 87 . No contexto em que surge. 27-28). por substituição. 10. (D) se privilegia a cidade e alguns grupos sociais que aí se movimentam. O predicado “converte essas muitas influências na substância da sua personalidade” (l. 8) significa (A) surgiu. (D) explodiu. 4. (C) complemento direto e um complemento oblíquo. a forma verbal “irrompeu” (l. Crie um campo lexical. Identifique o mecanismo de coesão utilizado em “o amor à vida […] o horror à morte” (ll. interfrásica. A originalidade da obra de Cesário Verde assenta (A) no retrato que faz da cidade e do campo. (D) na rutura com o sentimentalismo reinante. (B) complemento direto e um predicativo do complemento direto. 5). exemplifica a coesão (A) lexical. (C) fundamentalmente no domínio versificatório. 3. (C) gramatical. (D) lexical. O segmento “da sua personalidade” (l. com o mínimo de três palavras. 5. referencial. GRUPO III Redija um texto expositivo. (C) sobreviveu. (B) está ausente qualquer tipo de preocupação social. (C) se evidencia o canto da vida humana. (B) modificador do nome apositivo. 5). entre 120 e 150 palavras. (C) complemento do adjetivo. CENÁRIOS DE RESPOSTA 8. Segundo o autor do texto, Portugal tem condições para receber alguns destes migrantes, porque já deu provas, no passado, de FICHAS DE LEITURA estar à altura destas situações, nomeadamente quando se deparou com a vaga dos retornados de África ou com a imigração elevada FICHA 1 – DISCURSO POLÍTICO (pp. 12-14) de brasileiros e de cidadãos do Leste europeu. 1. (D); 2. (C); 3. (A); 4. (A); 5. (C). 9. Segundo ele, é necessária a colaboração da Igreja Católica, da 6. O texto apresenta como assunto os problemas ecológicos que sociedade civil, das empresas e das comunidades. É também afetam o planeta, decorrentes da ação humana. Evidenciam-se, imperioso que o Estado crie condições para que este acolhimento contudo, boas práticas para uma vida ecologicamente sustentável. possa ser uma realidade. 7. Segundo a autora do texto, é urgente que se tomem medidas 10. O texto invoca acontecimentos atuais, como sendo o drama para controlar a situação de degradação do planeta e que se atue dos refugiados, que fogem à violência e ao terror perpetrados pelo de forma a preservá-lo. autoproclamado Estado Islâmico, bem como eventos passados, 8. A queima de combustíveis fósseis, o desmatamento de flo- relacionados com a migração em Portugal, tais como a chegada restas, a utilização abusiva de recursos naturais e o fomento de de milhares de retornados de África, após o 25 de Abril, a afluên- indústrias têm levado ao aquecimento global, que, por sua vez, cia de cidadãos brasileiros ao país, nos anos 1980, e a acentuada tem conduzido a um desequilíbrio ambiental, à extinção de certas imigração de cidadãos do Leste da Europa que veio a verificar-se espécies e à destruição de ecossistemas. anos mais tarde. 8.1. O desaparecimento do mar de Aral, motivado pelo uso exces- FICHA 4 – ARTIGO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA (pp. 19-20) sivo e desmedido das suas águas, e a extinção dos Rapa Nui na ilha da Páscoa são exemplos que ilustram a opinião da autora. 1. (A); 2. (B); 3. (A); 4. (C); 5. (D). 9. O recurso expressivo presente no segmento selecionado é a 6. Os corais albergam espécies marinhas que servem de alimento personificação. Através dela sugere-se a morte dos objetos (neste a outras espécies e ao próprio Homem, ajudam a proteger as li- caso, os barcos), que outrora foram úteis e que, portanto, tinham nhas costeiras e são importantes fontes medicinais e de rendi- vida, mas que agora estão parados, enferrujando. mento para o ser humano, graças ao comércio e ao turismo que 10. “É mais que urgente refletirmos sobre estas cat|strofes impulsionam. causadas pela ambiç~o humana em comercializar a Natureza!” 7. As alterações climáticas, a pesca excessiva, a agricultura, (ll. 64-66); “Ora vejamos Freiburg, na Alemanha! Esta cidade a desflorestação e a urbanização desregrada são fatores que (reconstruída depois da Segunda Guerra Mundial) é o modelo a põem em risco o habitat natural dos corais. copiar nas restantes cidades do mundo!” (ll. 68-70). 8. A delimitação de áreas protegidas, a recuperação de recifes danificados e o cruzamento de diferentes espécies introduzidas FICHA 2 – APRECIAÇÃO CRÍTICA (pp. 15-16) nos recifes, com vista à sua sobrevivência, são ações positivas que 1. (C); 2. (D); 3. (B); 4. (D); 5. (C). contribuem para a sobrevivência dos recifes. 6. Dois aspetos distintos são a inclusão de outros diálogos e a 9. Esta técnica permite que minerais naturais na água adiram inclusão de um outro tipo de humor em cenas nas quais original- à estrutura e cristalizem, formando esqueletos rígidos similares mente não existia. aos do coral. Assim, depressa se tornam o lar de peixes e de ou- 7. Os atores são conhecidos e alguns estão ligados à comédia, tros seres marinhos. como é o caso de Rui Unas e de Miguel Guilherme, tal como se 10. Caráter expositivo, informação seletiva e hierarquização das pode constatar em “uma dúzia de personagens, de atores co- ideias são as marcas específicas do artigo de divulgação cien- nhecidos, alguns ligados { comédia” (ll. 32-33); “o ator Miguel tífica, género em que se integra o texto. A última característica Guilherme, que ‘só podia ser’ o irascível Evaristo” (ll. 36-37); ou referida é visível, por exemplo, na atribuição de entretítulos, que “O ator Rui Unas é outra das primeiras escolhas.” (l. 51). contribuem para a organização da informação. O uso de vocabu- 8. A afirmação anuncia os aspetos desvendados imediatamente a lário específico – “algas simbióticas”, “branqueamento do coral”, seguir, onde é dito que esta paixão pelos clássicos não se fica pela “ecossistema”, “acreç~o mineral” – está ao serviço quer do teor atualização de O pátio das cantigas, porque o realizador tem em expositivo do texto quer da seleção da informação. mãos outros projetos. 9. Este tipo de iniciativas, para além de preservar um património FICHAS DE ESCRITA cultural único, permite aos mais jovens conhecer uma realidade FICHA 1 – TEXTO DE OPINIÃO (p. 22) distinta e valorizar o que é feito e divulgado em Portugal. São ações deste tipo que conferem identidade a um país e o enriquecem. As escutas e a espionagem tomaram dimensões extraordiná- rias, sendo, hoje, uma prática comum, utilizada em quase todos os 10. A afirmação remete para a intenção de realizar novas versões países do mundo e desencadeada pelo fenómeno da globalização. de outros clássicos, concretamente O leão da Estrela e A canção Efetivamente, a abertura de fronteiras e a facilidade de comuni- de Lisboa. cação entre pessoas assumiram dimensões inimagináveis, ao ponto FICHA 3 – ARTIGO DE OPINIÃO (pp. 17-18) de qualquer terrorista passar facilmente de um país para outro. 1. (B); 2. (C); 3. (D); 4. (B). Veja-se o sucedido em Nova Iorque, Paris ou Londres, por exem- plo, onde centenas de pessoas inocentes perderam a vida. Por isso, e 5. O tema é o êxodo dos migrantes. face às constantes ameaças a que todos os cidadãos estão sujeitos, 6. As interrogações servem para chamar a atenção para os proble- torna-se premente e até aceitável a implementação de escutas, de mas que o êxodo dos migrantes está a trazer à Europa e, sobretudo, modo a impedir catástrofes como estas que vão ocorrendo. para levar o interlocutor a refletir sobre a importância de certos va- Porém, se por um lado se percebe que sejam operacionaliza- lores da sociedade ocidental, os quais, na opinião do autor do texto, dos sistemas de vigilância cada vez mais sofisticados, por outro, devem ser tidos em conta nas possíveis soluções que venham a ser pode correr-se sérios riscos de violação da privacidade, uma vez encontradas. que ninguém tem a certeza de que a sua vida pessoal não será 7. O autor do texto defende que Portugal deve ter um papel ativo vigiada por esses serviços de espionagem, o que pode ser visto no que diz respeito ao acolhimento destes migrantes. como um atentado à liberdade de cada cidadão. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 89 Deste modo, pode concluir-se que a vigilância internacional se Proposta 2 torna premente para salvaguardar a paz mundial, mas é também O “Serm~o de Santo António” é um texto alegórico, pois Padre urgente que se respeite a liberdade dos cidadãos. António Vieira assume como auditório fictício os peixes, quando, [194 palavras] na realidade, se dirige aos homens. Deste modo, ao apresentar as virtudes dos peixes através das FICHA 2 – APRECIAÇÃO CRÍTICA (p. 23) referências ao peixe de Tobias, à Rémora, ao Torpedo e ao A obra Os Maias, publicada em 1888, é, porventura, a mais Quatro-olhos, exerce uma forte crítica ao ser humano – a imagem importante de Eça e uma das mais representativas do Realismo/ positiva dos peixes reforça a imagem negativa dos homens, o que Naturalismo em Portugal. permite inferir a superioridade moral dos peixes. Na segunda Uma análise apropriada desta obra permitirá destacar vários parte do sermão, Vieira regista os defeitos dos homens; partindo aspetos reveladores do modo de pensar e agir da sociedade das espécies Pegadores, Voadores, Roncadores e Polvo, critica a cor- portuguesa oitocentista. Em primeiro lugar, refiram-se as mor- rupção, a repressão, a vaidade, a falsidade, a hipocrisia, a traição, dazes, mas adequadas, críticas à sociedade. Desde a imprensa, a ambição, o parasitismo, reveladores do caráter humano. sensacionalista, dúplice e fingida, patente, por exemplo, no diretor A alegoria é, assim, um meio de satirizar o comportamento d’A Tarde (Neves), à sociedade que vive de aparências, inculta do ser humano, o que confere a esta obra um caráter intemporal. e rude (corridas de cavalos e Teatro da Trindade), são diversos [137 palavras] os tipos da elite lisboeta satirizados. Porém, a obra vive também dos interessantes momentos des- critivos das personagens e dos espaços onde se movem. Assim, FICHAS DE GRAMÁTICA temos o retrato cómico de um Dâmaso gordalhufo, aspirante a FICHA 1 – PROCESSOS FONOLÓGICOS (p. 28) “chic”, ou as descrições sensuais de Madame Gouvarinho e Raquel 1. a. supress~o: síncope do “d” – apócope do “e”; b. supressão + Cohen. Os espaços, detalhadamente apresentados, promovem as + alteraç~o: aférese do “a” – sonorização (p > b; d > g); c. inserção: sensações que nos permitem captar a realidade. epêntese do “d”; d. supress~o + alteraç~o: síncope do “g” – sinérese A linguagem, recheada de adjetivos, diminutivos irónicos, ver- (ee > ei); e. alteração: metátese (er > re); f. inserção: paragoge do bos fortes e expressivos, está ao serviço da caracterização dos “s”; g. alteraç~o + supress~o: assimilaç~o (rs > ss) − síncope do espaços e das personagens, realçando os aspetos mais distintivos. “h”; h. inserç~o: prótese do “e”; i. alteração: palatalização (pl > ch); Do exposto, percebe-se a perspicácia de Eça, exímio analista j. alteração: vocalização (c > i); k. supressão + alteração: apócope da sociedade sua contemporânea, no modo como, tão habilmente, a do “e” – síncope do “g” – crase (ee > e); l. supressão + alteração: desenhou literariamente. síncope do “l” – sonorização (c > g); m. alteração: redução vocálica; [192 palavras] n. alteraç~o: met|tese (“par” / “pra”). 2. FICHA 3 – SÍNTESE (p. 24) B I P A L A T A L I Z A Ç A O A Seis alunas da Escola Básica e Secundária de Santo António, S I N C O P E M J L E R B S A R no Barreiro, criaram um software que lhes valeu o primeiro pré- mio no concurso nacional do Apps for Good, projeto que premeia O X Z A R T U Y U Q H X N E S M a criação de aplicações que resolvem problemas. N O E T J A K L N O F S A Q G E Trata-se de uma ferramenta para telemóveis e tablets, pensa- O P R V T Y S U J G N M V B E T da para alunos com necessidades educativas especiais, que lhes R E D U Ç A O E V O C A L I C A permite digitalizar imagens que os ajudam a comunicar. No I W A S S I M I L A Ç A O U A T entanto, esta aplicação tem utilidade também para outras pessoas Z A S D G U N E S E R E N I S E que apresentam dificuldades de comunicação. A X P A R A G O G E O U L J K S Além de terem sido premiadas com tablets, estas alunas Ç S G U O A Z A L I O I A S A E garantiram a presença na final internacional, em Inglaterra. A Z I R C O B R U J A R E C O T [95 palavras] O T W F X A C Y E S E T O R P O FICHA 4 – EXPOSIÇÃO SOBRE UM TEMA (p. 25) N M Q E A R T O J Ç K O P I N M Proposta 1 A F E R E S E W T U I O L V Z A Dificilmente haverá quem não saiba que a qualidade de vida depende muito dos hábitos alimentares do nosso dia a dia. 3. Possibilidades de respostas: a. Este jovem tem uma grande vi- Está mais que provado que comer várias vezes ao dia e de talidade. / Esta carta de condução já é vitalícia. b. Ontem estavas forma variada e equilibrada contribui para a manutenção da saúde com um ar lunático. / Assistimos ao eclipse lunar. c. Comprei ou- dos indivíduos, prevenindo o aparecimento de doenças e promo- tros óculos. / Ele tem um problema ocular. vendo o bem-estar. FICHA 2 – TEMPOS E MODOS VERBAIS (pp. 29-30) Pelo contrário, o consumo excessivo de sal, açúcares e gor- 1. a. Disputamos; b. Mostraste; c. fizeste; d. ouve; e. trazíamos; duras resulta, muitas vezes, em problemas de saúde vários. f. mostra-mos; g. decorrerão; h. Pedi-te. Em Portugal, mais de metade da população tem excesso de peso, e o número tem vindo a aumentar, na faixa etária dos 18 aos 25 2. a. supusemos; b. interveio; c. opor-se-ão; d. contradissesse; anos. Efetivamente, é entre os jovens que mais se têm verificado e. depuseram; f. interpusésseis / reouvésseis. índices de obesidade excessivos, até porque são eles os principais 3. a. chegares / arruma; b. pediu / entregares / fizeste; c. possas / consumidores da designada “comida de pl|stico”. habitua-te; d. mantivessem / fizessem; e. mantêm / creem / Em suma, são evidentes os efeitos negativos que uma má divergem; f. previsse / conteve / interveio. alimentação pode trazer, pelo que se torna premente que certos 4.1. (C); 4.2. (B); 4.3. (A); 4.4. (B); 4.5. (D); 4.6. (B). hábitos sejam alterados e que a ingestão que fazemos dos alimentos passe a ser mais equilibrada. FICHA 3 – CLASSES DE PALAVRAS (p. 31) [159 palavras] 1.1. (B); 1.2. (A); 1.3. (D); 1.4. (B); 1.5. (B). NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 90 [F] – [1]. “Os animais […] têm de ser protegidos” – oraç~o subordinante. [J] – [6]. “quem os apoiou” – oração subordi. 44) oração subordinante. “os pais” – sujeito. j. F. e. d. e. 4). b. [K] – [7]. F. ou seja. [K] – [12]. 4. Alguns escritores contemporâneos de Antero 1. 2. “A professora sistematizou os conteú. c. [B] – [6]. 1. 3). 2. quatro semanas. V. pois poucos literatos FICHA 8 – COESÃO E COERÊNCIA (pp. “vive falando” (l. [B] – [13]. (E) – (A) – (D) – (B) – (C). As pessoas. [C] – [2]. a. As atividades que abrilhantaram o evento reali- 2. [J] – [10]. antes de mais. “saiu de Suru- d. “que ainda es. Complemento do nome / complemento do adjetivo. “Entrei 2. 4. QUESTÕES DE AULA dinada adverbial concessiva. dinada adverbial temporal. [D] – [8]. (D). c. [H] – [1]. b. “o professor deu início { aula” – oração subordinante. [10].4. V. (B). [G] – [2].6. O ponto alto das solenidades foi o [N] – [10]. “Eu” (l. é consideravam-no um revolucionário mas outros reconheciam já o necessária em todas as regiões do planeta. V. “Aqui” (l. [B] – [7]. [I] – [5]. [E] – [2].2. c. substantiva completiva. [A] – [3]. “Quando cheguei { 2. 25). “esse poema” – com- [M] – [6]. “a Deus” – complemento direto. bial concessiva. FICHA 9 – DÊIXIS PESSOAL. As comemorações do centenário do Orfeu decorreram na rei- toria da Universidade do Porto. l. [F] – [6]. Oração subordinada adverbial final – Terra. 1. A chuva. k. [A] – [1]. oraç~o subordinante. 4. Oração subordinada substantiva completiva – conjunção su. “que conseguiu a nota desejada” – oração subordinada adverbial consecutiva. [H] – [9]. V. cuja atividade 3.7. 13). c.2. Complemento direto.1. Oração não se tem noção da origem dos alimentos. “Ele estudou tanto” – os dois interlocutores se encontram quando soa a campainha. 32). [L] – [11].3. nada substantiva relativa. [C] – [6]. d. “J|” (l. “mas n~o podemos desistir” – oração coordenada 3. GARRETT (pp. 32) 4. esquecem que a harmonia do planeta depende do equilíbrio entre os dias de sol e os dias de chuva. “Gosto muito de peixe” – oraç~o subordinante. j. e.1. e. 5. 33) oblíquo. d. (A). Predicativo do complemento direto / modificador (GV). As pessoas. Oração subordinada adjetiva relativa nhecem o valor da chuva e do sol para a agricultura.4. F. (C). [E] – [3]. a. b. 1. 38-39) privavam com ele. i. 2. tiva restritiva. a. “Esta mala” (l. e duraram 1. [E] – [4]. b. [8]. “que o teste devia ser pinga” (l. 35-37) 2. 2. V. 23). “A professora pediu-me” – 3. 4. 4. 55). 1. g. (A). Oração subordinada adverbial humana. oraç~o subordinada adverbial concessiva. b. 1. V. g. [H] – [9]. onde se assistiu à primeira conferência [G] – [4].2. [I] – [4]. [E] – [3]. g. DE ALMEIDA tava fechada” – oração subordinada adjetiva relativa explicativa. deparamo-nos com v|rios obst|culos” – oração grupo de intelectuais fundadores da revista. d. 54).5. [D] – [14]. 2. comercial depende. (A). (C). adversativa. que é fonte de vida. subordinada adjetiva relativa explicativa – pronome relativo. “ainda que prefira a carne” – oração subor. cidade onde eu nasci.FICHA 4 – FUNÇÕES SINTÁTICAS (p. [B] – [5]. [R] – [13]. [L] – [3]. 45-46) “encontrei dois alunos” – oração subordinante. restritivo / complemento oblíquo. 40-41) dos” – oraç~o subordinante. f. [G] – [4]. b. 2. subordinada adjetiva relativa restritiva. entre o enunciador e o seu interlocutor. f. [O] – [13]. “para que os alunos pudessem 1. (C). a. b. [N] – [1]. [E] – [9]. [F] – [8]. Na cidade já consecutiva – conjunção subordinativa consecutiva. apesar de muitos não o preservarem. (B). (A). [C] – [4]. 2. a. “que parassem com a exploraç~o dos índios” – mento direto / complemento oblíquo. [D] – [2].1. de onde extraímos os nossos alimentos. f. Refere-se ao momento da enunciação. “a sess~o no Ca- [G] – [10]. a. do diálogo em casa” – oraç~o coordenada. “Na vida. [B] – [3]. sino Lisbonense” – complemento direto. “Você” (l. (B).1. 1. l. [F] – [5]. Complemento direto / comple- mento indireto. Comple. 1. [A] – [3]. F. k. “aos colonos” – comple- mento indireto. [D] – [12]. c. “com as críticas de Vieira” – complemento do adjetivo. g.7. “como correra a sess~o no Casino Lis- plemento do nome / predicativo do sujeito. [5]. “que est~o em vias de extinç~o” – oração 1. O determinante demonstrativo “esta” indica proximidade. “com a exploraç~o dos índios” – complemento FICHA 5 – FRASE COMPLEXA – SUBORDINAÇÃO (p.4. [H] – [5]. embora a maioria das seu talento. “em casa” (l. zaram-se na sala magna. [M] – [11]. [C] – [8]. a. V. “Eles escolhe- ram” – oraç~o subordinante. b.5. g. que deu início às festividades. c. plemento direto. Modificador do nome bonense” – oração subordinada substantiva completiva. [9]. e. [F] – [14]. i. h. FICHA 6 – COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO – IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE ORAÇÕES (p. [D] – [7]. “e liguei imediatamente o compu. pessoas não tenha consciência disso. b. Oração subordinada adjetiva relativa restritiva.1.2. 49). [J] – [7]. Reporta-se à sala onde tador” – oração coordenada copulativa. FICHA 7 – COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO – ORAÇÕES E FUNÇÕES SINTÁTICAS (pp. (B). aí. adiado” – oração subordinada substantiva completiva. (D). (C). é essencial à vida conjunção subordinativa final. [B] – [8]. [C] – [2]. “que os colonos andassem aflitos com as críticas de Vieira” – oração subordinada complemento agente da passiva.3. “Logo que os alunos se sentaram” – oração subor- 4. 2. “os” – complemento direto. c. e. “{ colega” – complemento indireto. coordenada. reco- bordinativa completiva. “para que todos os alunos os possam ler” – oração subordinada adverbial final. j. [K] – [11]. [C] – [1]. [I] – [4]. (D). 33). Complemento direto / modificador (GV). f. Modificador do nome restritivo / complemento f. “Embora tenha dificuldades” – QUESTÃO DE AULA 1 – “SERMÃO DE SANTO ANTÓNIO”. h. c. 1.5. a. (A). “aos companheiros” – complemento indireto. Modificador do nome restritivo. bordinada substantiva completiva. i. “quem escrevera esse poema” – oração subordinada substantiva relativa. d. (D). Possibilidades de respostas: a. dos recursos naturais. “amanh~” (l. d. O planeta restritiva – pronome relativo. (C). Complemento do nome / oração subordinada substantiva completiva. 2. [A] – [6].e ANTÓNIO VIEIRA (p. [A] – [2]. [D] – [1]. [Q] – [6]. “Vocês” (l. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 91 . b. Oração subordinada substantiva completiva. 1.3. 4). oraç~o subordinante. (A). a. Sujeito / predicativo do com- plemento direto. Com.2. b. a. [A] – [9]. TEMPORAL E ESPACIAL (pp. b. “ainda que criticasse os homens” – oração subordinada adver- 1. Julgo que Cesário era pouco reconhecido. [E] – [7]. escola” – oraç~o subordinada adverbial temporal. “agora” (l. [P] – [8]. “para abrir a porta da sala 8” – oração su.6. momento em que o cineasta falou do filme que retrata a vida do 3. 4. a. h. estudar mais facilmente” – oração subordinada adverbial final. “Ela considerou” – oraç~o subordinante. (B). “ele nunca desiste” – DE P. “que os pais lhe tinham dado” – oração subordinada adjetiva rela- direto. 34) 5.1. V. QUESTÃO DE AULA 2 – FREI LUÍS DE SOUSA. DE ALMEIDA ideais pessoais e a rebeldia face às regras sociais estão na base GARRETT (pp.4. [H] – [2]. mais precisamente no palácio de Manuel de Sousa Coutinho. (D). [A] – [4].7. Padre António 5. Madalena e Manuel de Sousa Coutinho. a. “errado. os governadores pretendem. FREI LUÍS DE SOUSA (pp. na igreja de segmentos como: “Eis aqui.9. b. romance camiliano é reveladora da valorização das conven. atónita. (B). GRUPO I 4. vez que se referem a aspetos relacionados com a tomada do hábi- 5. 6. k. Paulo dos Domínicos de Almada. (A). nem morrais com eles. d. DE CAMILO qu~o errado. interesseiros e parasitas. 16). o. Vocativo. h. 2. Santo António como o exemplo a seguir. virtude da peste que grassava em Lisboa e dos bons ares do local 3. (D). [7]. [E] – [1]. [B] – [9]. em grande número.6. DE P. nem morrais com eles. e enganoso é este modo de vida. [D] – [7]. [J] – [7].2. (D). e respeito e de assentimento. m. trução em duas metáforas antagónicas. V. A vivacidade do discurso de Maria é visível no recurso às excla- 3. caso adúltero com Ana Plácido. (A). [C] – [8]. V. por inferência. (A).4. (A). Frei Jorge e revela compreensão face à pretensão dos governa- [G] – [4]. [C] – [2]. mais uma vez. V. e a altas horas da noite. j. o castigo para a paixão. (pp. d. Inicialmente. V. 1. interrogações retóricas e reticências. 1. TESTE DE AVALIAÇÃO 1 – “SERMÃO DE SANTO ANTÓNIO”.10. 3. por capricho. (C). D. f. V. [E] – [3]. boas águas acaba por concluir que a luta pelos ideais fora em vão. F – A determinação na defesa dos TESTE DE AVALIAÇÃO 2 – FREI LUÍS DE SOUSA. 2.6. V. Exemplos: “peixinhos. 3. l. e miser|veis. 5. f. o orador apresenta. [A] – [5]. 2. c. V. [D] – [11]. e. tranquilizador daqueles que o rodeiam e amistoso para com a so- social nunca lhe permitirá ter um relacionamento com ele. ouviam atentamente as palavras do santo.4. [C] – [2]. 32). indivíduo. 22-23). j.3. fica espantada. 3. As duas cenas apresentadas situam-se no final do ato III. [10]. em 3. (C). Em Almada não havia peste. a angústia existencial e a indignada perante o facto de estes pensarem que as suas vidas desilusão são temáticas recorrentes da poesia anteriana.2. 2. dores quererem fugir da peste. vidas deles?” – l. (B). Obediência. 22-23). “o mundo”. a. A vila tinha bons ares. como se vê em “O meu!” (l. (B). ignorantes e miser|veis” (l. 1. b. 7. V. F – A transformação que se verificou no protagonista do romance deveu-se ao poder transformador/ 10. [A] – [3]. queriam matá-lo por 3. preocupado com a família. 3.1. (C). mas não de tal maneira pegados. 47-49) (ll. mações. 2. 50-51) sair de Lisboa e instalarem-se em Almada. V. 16-17) ou “Chegai-vos embora aos grandes. ordem. (B).1. [I] – [9]. quando Frei Jorge dá a entender que ela se deverá preparar para uma má notícia rela- QUESTÃO DE AULA 5 – SONETOS COMPLETOS / CÂNTICOS cionada com as decisões dos governadores. Esta homens. e. Complemento agente da passiva. h. F – Mariana. pois não aceita nem admite que os representantes do mentais do povo português.2. enquanto os peixes.9. que escolhestes. F. 1. F. apesar de amar Simão. valem mais do que as dos outros cidad~os (“– Que mais valem as e. 2. Frei Jorge é um homem religioso. [B] – [9].e ANTÓNIO VIEIRA.10. (A). Maria mostra-se 1. V. DE EÇA DE QUEIRÓS (pp. F – Antero de Quental foi um grande opositor dos hábitos revoltada. (C). A expressividade da adjetivação reside no B pormenor da caracterização.a da Piedade. [6]. peixezinhos ignorantes. 52-53) mirada. (A). 2. que vos mateis por eles. regenerador do amor.8. 8. c. [B] – [6]. GRUPO II TESTES DE AVALIAÇÃO 1. (D).3.QUESTÃO DE AULA 3 – AMOR DE PERDIÇÃO. 63-67) GRUPO I 2. O orador apresenta como argumento o facto de os peixes não deverem viver “pegados” aos grandes ao ponto de isso implicar a A sua morte (“Chegai-vos embora aos grandes. (B). n. 57-59) 3. Maria. o dos to por parte de D. a.5. g. 3. (B). (C). V. 3. ções/conveniências sociais face aos interesses/sentimentos do 9. F – O pessimismo. Neste momento. 3. S. F – As razões que levaram à prisão de Camilo são as mesmas que conduziram o seu GRUPO II tio Simão Botelho ao cárcere: um amor proibido. sabe que a sua classe 1. d. (B). V. Através da referência aos peixes Pegadores. (D). (B).5. 1. Complemento indireto. Criticando os homens. (D). uma orador: incutir vivacidade ao discurso. F – O convento GRUPO I representa. onde se encontram. [F] – [13]. 3. 1. avisa as senhoras da família que. b. 60-62) do enredo deste romance camiliano. 3. quietação e atenção são as virtudes dos neira pegados. 2. [E] – [1]. Oração subordinada adjetiva relativa restritiva. João de Portu- “Serm~o de Santo António”. e uma bela paisagem. (A). Frei Jorge traz uma notícia que vai colocar em sobressalto toda a família.1. 1. [D] – [1]. o orador concretiza a crítica social que é característica do cerimónia decorre na parte baixa do palácio de D. Ao criticar o comportamento dos peixes e. que se aproveitam dos outros. i. Porém.3. que vos mateis por eles. F – Antero 4. QUESTÃO DE AULA 4 – OS MAIAS. 1. (A).” 1. no romance. enganoso” (l. (D). com uma atitude de 4. 2. V. que vai ao encontro do objetivo do 3. (C). Vieira atinge os homens oportunistas. V. Os homens perseguiam Santo António. F – A ação do 1. a. i. a repressão. “a Europa”. mais precisamente na capela da Sr. ll. e que conduz { moralidade visível em gal. Madalena fica assustada com as palavras de 2. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 92 . (C). Pretérito imperfeito do conjuntivo. 2. brinha. 1. (C). 3. V. [8].” CASTELO BRANCO (pp. (A). preconizando uma viragem na lírica povo o abandonem em momentos de grande aflição e mostra-se portuguesa.7. V.5. c. o que ilustra o caráter alegórico do TESTE DE AVALIAÇÃO 3 – “SERMÃO DE SANTO ANTÓNIO” / excerto. ad- DO REALISMO (pp.8. Oração subordinada substantiva completiva. 16). V. 4. 15). F – Na base da prisão de Camilo Castelo Branco está o (ll. g. 1. 1. 1. mas não de tal ma. F – O poema “O pal|cio da ventura” assenta a sua cons. lhes apontar os defeitos. b. 5.” – peixes enumeradas pelo orador. [5]. F. não chorou quando ouviu o prognóstico do Carlos e Clifford veem o tumulto de forma diferente – o primeiro seu amado e perguntou-lhe. Sujeito. e é. étnicos… Conclus~o – aspetos mais põe em evidência não só o vigor da voz da referida personagem emblemáticos. constante do capítulo X. mento indireto. Esta situação gerou a indig- guinte planificação como ponto de partida. 12). 16). “senhor Sim~o” (l. c. vimento – descrição dos aspetos observados. à morte de a faz dirigir-se a Deus. Comple- tual. superior. agora. ao ponto de entrar numa espécie de delírio que 4. Madalena 1. mas sobretudo o facto de se tratar de um comportamento pouco adequado em público. é reveladora de alguém que deixa de sofrer com povo português. V. as certe. diferente morresse no mar. V. revolta-se contra este Deus que trata Sim~o por “senhor Sim~o” (l. 3. de de desespero. Seguidamente. 2. Ao longo do texto. d. vacilar na decisão tomada. Por isso. “Ao se. Introdução – indicação do local visitado e da data/época em que tal aconteceu. apesar de Finalmente. dava um certo colorido ao acontecimento. pela sua intervenção. “fiz” – pretérito perfeito do e a frieza. (C). Madalena se dirige a Frei Jorge. realçan- terminada a suicidar-se. “me”. Considera-se. enquanto os marujos davam puxões ao GRUPO II cadáver do académico para segurar a pedra à cintura. é criticado o comportamento dos 1. “percebi”. Contudo. civilizacionais. da esposa. GRUPO I 9. Oração subordinada substantiva completiva. h. 7). a atitude que a do o atraso em que Portugal se encontra. quando confrontada com a iminência da 5. 12). 1). Assim. 21). F. e refere-se ao momento em GRUPO III que o jóquei de um cavalo (o Júpiter. podendo. afirmando o marquês que “gostamos é nove dias. 71-73) 8. mantém a sua postura chorado nem orado. CASTELO BRANCO (pp. que a sua honradez prevalece sobre a emoção. 9. Pronome relativo. 5. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 93 . nas um amor fraternal. O segmento referido reduz as preocupações dos portugueses a 2. DE CAMILO passagem. 3. em termos arquitetó. por isso. ao longo do tempo. é ainda indicativo do seu suicídio o facto de não ter achar deplorável a atitude presenciada. 68-70) 3. 16). que assistiam à corrida. de desordem reles” (ll. nos gostos. vencido numa das competi- ções) veio pedir satisfações ao juiz da corrida. daí quando o degredado lhe pergunta o que fará ela se ele morrer no que entenda aquela confusão como um motivo de interesse que mar. Oração subordinada adverbial causal. Madalena que ganhe ânimo e não vacile. 1. e o facto de apresentar uma postura inerte e estranha. GRUPO II dade e. 12). As expressões “De manh~” (l. O marquês fica indignado com o comportamento arruaceiro do morte de Simão. se Sim~o aquela confusão e nada o afeta. o que evidencia o caráter crítico desta TESTE DE AVALIAÇÃO 4 – AMOR DE PERDIÇÃO. a qual decorre. A comparação da voz do Vargas com o som produzido pelo touro nicos. com uma garante que é “pitoresco”. se Simão morrer. o seu amor não é correspondido e de que ele sente por ela ape. de cavalos. Clifford. 2. senhor Sim~o” (l. (C). DE EÇA DE QUEIRÓS 1. reage de forma mais fria. (C). Desenvol. (C). b. tem plena consciência de que 8. a. Manuel de Sousa Coutinho sempre agiu com maior racionali. Por outro lado. dilacerante provocada pela necessidade de ter de se separar da. personagem assume. revestem-se de alguma formalidade. tanto através das palavras do narrador como GRUPO I dos comentários do marquês. (A). sente-se como observador de toda “Pasmosa serenidade” (l. Deste modo. 6. vendo D. (C). “uma l}mpada”. todavia. (B). “Às onze horas” (l. 7. 5. o nono de en. estatuto social mais elevado do que o seu. V. de povo civilizado que tinham sido evidenciadas. i. e bordoada” (l. convicta de que cedo se vai desprender dos aspetos do estrangeiro atividades que não sabia cumprir ou dignificar. Complemento indireto. V. F. 4). d. F. b. Critica-se o inte- “Algumas horas volvidas” (l. 5). assuntos considerados insignificantes pelo enunciador. A frase de Simão refere-se à infelicidade de Teresa. (A). ainda que com o intuito de não alimentar as incertezas indicativo. afastando-se de imediato. Trata-se de uma citação. c. g. pedindo-Lhe ajuda para suportar a dor João da Cruz e à eventualidade da morte de Mariana. denadas copulativas. F. ”outra raz~o mais subtil mas mais indelével” (l. 3. a. o que fazer {s suas cartas. apresentar-se a se- sua derrota se deveu a uma fraude. parece ter dúvidas (l. forma de tratamento que tudo lhe tirou. a ausência de modos e a hipocrisia ao importar a vida. Por essa razão. afirmando que a Resposta de caráter pessoal. em breve. V. que está de. 24) contribuem para a concentração resse ridículo e “postiço” dos portugueses pelas corridas e a sua temporal da ação. as suas palavras como se percebe na sua primeira intervenção. Quando D. a D. 11-12) tinha desmanchado as aparências fermidade de Sim~o Botelho” (l. “Ao romper da manh~” (l. a. (A). sobressai a racionalidade 4. precipitadamente. b. j. 2. que. em vocaç~o para desordens. e. Depois. estaria junto dele. 3. por isso. “recordo”. 7. (D). 5. (A). Vocativo. (A). 5. terrenos e. sendo apenas relatados os aspetos fundamentais que de vinhaça. 15). Apesar de Mariana amar Simão. acaba por revelá-lo explicitamente. 4. na educação e no comportamento. As falas de Mariana revelam o seu estatuto social na medida em queles que mais ama. e viola. A resposta é imediata: “– Morrerei. 6. nomeadamente quando diz zas de Manuel de Sousa Coutinho levam-na a assumir uma atitu. como se acreditasse educada e correta e desvaloriza o sucedido. “o morto”. a. a. b. “Morrer|” – futuro do indicativo. (C). por reconhecer que Simão é detentor de um quanto às notícias que davam como vivo o seu primeiro marido. só nas duas últimas réplicas que se usava relativamente a alguém com um estatuto social se perceciona a resignação. ao aceitar aquele destino trágico. “aumentava” – pretérito imperfeito do indicativo. quando Simão morre. 1. nas palavras do narrador. inclusive a filha.4. (pp. zar a decisão de se separarem e de ingressarem na vida conven. tentando 2. (B). daquela gente. b. Coesão interfrásica. conduzem ao culminar da ação. afirmando-se que “um sopro grosseiro gundo dia de viagem” (l. Orações coor- fazê-la compreender que nada mais lhes restava senão concreti. mais uma vez se percebe. “Era o dia 27 de março. designa-o de “meu irm~o” 10. GRUPO II TESTE DE AVALIAÇÃO 5 – OS MAIAS. 5. culturais. 4. Pede. Mariana vai demonstrando. A ação deste excerto insere-se no episódio relativo às corridas 10. 6). nação do Vargas e os ânimos acabaram por se exaltar. 4. f. 7. 1. em sofrimento e incompreendido. 3. v. 1. ilustrativo da visão subjetiva do sujeito poético. Tendo tido conhecimento de que Dâmaso tecia comentários GRUPO I pouco abonatórios sobre o seu relacionamento com Maria Eduarda. Neste caso. de forma tão visível até porque tem consciência de que o povo sofre. 12) e do advér. por exemplo. “sofres. O “eu” lírico mostra-se atento e crítico relativamente a tudo como o amor entre ele e Maria Eduarda o traz enlevado e deli. fruto do bilhete de Maria Eduarda. homens. 13). e fá-lo de forma tão pormenorizada que o leitor pode mesmo 8. imaginá-los no desempenho das suas tarefas. uma “vida que congemina. (C). 9. [B] – [2]. (A). num conflito interior. realçada pelo recurso à exclamação e a vocabul|rio valorativo (“Possantes. bandeira. 6) por serem laços de amizade. O sujeito poético sente-se só. Neste excerto destaca-se a adjetivação. estar dominada por um sentimento tão avassalador que está dis- 4. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 94 . bem como a vida dura que levam (“Homens de carga! guinte cenário: Introdução – evidenciação da importância do amor Assim as bestas v~o curvadas!” – v. 4. pormenori- A zando a caracterizaç~o do “canto longínquo”. Desenvolvimento – constatação de que o amor contribui para o bem-estar. Contudo. conferem bastante expressividade ao texto. os suspensórios e a cruz. 4. A transfiguração do real está presente na associação que o sujeito (l. 7). A dupla adjetivaç~o. (D). temperadas. em “muda e igno. 4) e a expressi. Carlos n~o consegue sen~o pensar em si custosa!” (v. simultanea- bio (“copiosamente” – l. (A). sem sucesso. bebes. Verbo principal transitivo indireto. tendo do seu drama. se manifesta sob a forma de violên. GRUPO II TESTE DE AVALIAÇÃO 7 – SONETOS COMPLETOS. “custosa” sentimentos no relacionamento social. o que observa. a sua como- ção vem ao de cima quando avalia o esforço desmedido daqueles Resposta de caráter pessoal. 31). Excluía o transporte aéreo porque voar sobre África não era viajar por África. (C). presente. 6). 1. Oração subordinada adjetiva restritiva. 3. 3. 3-4. enquanto pai. “gorducho e reles” (l. recusado já uma vez contrair matrimónio com ele. ao falar do sofri- esta o convidava a visitá-la à noite. em que respetivamente. 4). poético faz entre o pano rasgado das camisas dos trabalhadores e a vidade do verbo (“ruminar” – l. 6. o uso de estrangeirismos como “coupé” (l. neste caso concreto. 6). personagem coletiva e ao esforço do trabalho por ele produzido explicitação de que a consciência de ser amado desenvolve nobres (“Homens de carga!” – v. Perante a constataç~o de Alencar de que o mundo é “um pena dos pobres trabalhadores. até porque os uniam poético compara a animais (“as bestas” – v. e que lhe confere alguma serenidade. (D). 5. sobre essa possibilidade. TESTE DE AVALIAÇÃO 8 – CÂNTICOS DO REALISMO. uma vez que os casamentos de conveniência eram usuais. GRUPO I 9. personificado pelo 1. recusando o casamento com outro homem. rasgado das camisas. As exclamações 9. […] 1. como visse. simult}nea e e na sua felicidade. 4. Contudo. 6). (A). e violenta que pudesse constituir uma lição. delas. (B). da sua imaginação criadora. grossas. revela comiseração por eles. 9) ou “E tu entendes o meu mal sem nome” (pp. 4. 9). “E manso […] calosas m~os gretadas” – vv. 12) demonstram que o sujeito. Complemento oblíquo. (A). percurso até aos Olivais. [C] – [7]. tem o direito de impor à o seu drama íntimo. [D] – [4]. uma vez que. quando afirma “Que vida t~o vale de l|grimas” (l. busca que o sujeito lírico efetua. como 7. ralasso” – vv. (D). 6. 7) e d| conta da sua comiseraç~o mas. A dimensão épica é visível na referência ao povo como uma para o equilíbrio emocional na relação consigo e com os outros. por vezes. usada na caracteriza- GRUPO II ção dos trabalhadores (“Possantes. e que guardou como se fosse mento e da agonia do povo e ao ver uma bandeira no pano uma “doce relíquia” (l. o que reforça. grossas” – v. GRUPO II cia. (B). 5. Gonçalo Cadilhe afirmou que em terra onde estivesse faria e confidente. agonizas” – pessoal e social. (A). O uso das maiúsculas acentua o caráter transcendente da posta a morrer por ele. divisas nos listrões de vinho e uma cruz nos 5. demoradamente. 6. 5 e 9). 2. (D). (A). se consegue percecionar as emoções do sujeito poético GRUPO III quando observa a realidade que retrata. 7. (B). (C). 2. 1 e “palrando” – l. Modificador do nome apositivo. estilo da linguagem queirosiana. a em diversos locais incluindo o Grémio. Conclusão – reforço da ideia de que o amar e ser amado é fundamental para a harmonia – v. não abandona Carlos. 5. na segunda estrofe. Durante o “Homens de carga!” (v. 3. [A] – [5]. tal como os trabalhadores que a esta classe pertencem. 18). o aluno pode seguir o se. “calosas” – v. rada” (l. As expressões “Tu só entendes bem o meu tormento…” (v. GRUPO I 3. O título do poema anuncia a entidade a quem o eu lírico confia preza o amor e acredita que. (D). DE CESÁRIO VERDE (pp. “gretadas” – v. através 10. atenção recai nos cavadores que abrem as valetas e que o sujeito dos de ambos. factualidade da necessidade de amar 5. Carlos fica indignado e furioso. 2. t~o custosa” (v. Porém. “ele” [Gonçalo Cadilhe]. tendo apenas a noite como companheira 10. 22) constituem características típicas do mente. a ideia de o destruir. encontra na noite o apaziguamento de que necessita. 12) ou “moroso e pensativo” 3. O tema do amor-paixão é visível no facto de Teresa demonstrar “espírito” que atenua o sofrimento do sujeito poético. chegando mesmo a confessar que o amor de um pai. o caráter épico do poema. A última afirmação de Carlos revela a sua felicidade e o modo 2. 79-80) 1. O grupo social destacado é o povo e. Apesar de ter noção de que Teresa não ama Baltasar. percebe-se que tem ciado. 8. advindo daí a razão 2. filha o casamento com o primo. Os travessões acrescentam informação adicional. (B). Tadeu menos- 5. (B). encontrando nela tranquilidade e serenidade. e perante amigos e conheci.TESTE DE AVALIAÇÃO 6 – AMOR DE PERDIÇÃO / OS MAIAS “A ti confio o sonho” (v. Esta mentalidade coaduna-se com a que vigorava na época. forma de preservar os privilégios ou de ascender económica e socialmente. 7. 17). 74-78) (v. suspensórios. 81-83) B 3. DE ANTERO DE QUENTAL (pp. (C). 2. 9. atormentado. agoniza e tem. e decide dar uma lição a Dâmaso. 4. para o ser humano. biblioteca. e ainda A o “desejo absurdo do sofrer” (v. pois permite desânimo e de disforia que lhe desperta o desejo de fuga. 10. que o “eu” compara a gaio- harmonia (“irm~ do Amor e da Justiça” – v. 1. explicitar os domínios que ela abrange. para o “eu” lírico. Desde o primeiro momento. e está na base da las. 6). (D). Petersburgo. o que partem e. a emotividade. livraria. deixando claro que ocupa GRUPO II um lugar central no modo como o sujeito poético encara o mundo. 2. a maresia” (v. 1). 3. Contudo. Desenvolvimento – Antero 4. Paris. 7. te se percebe que no sujeito poético prevalece um sentimento de 2. 12) parecem sugerir uma certa inveja daqueles obra: a imaginação. o aluno pode seguir a se- atestam a localização espácio-temporal anteriormente registada. a mações (“Felizes!” – v. referência ao Tejo. Livro. Coesão lexical por antonímia. 3) Resposta de caráter pessoal. e pelos tipos humanos retratados. a deambulação. O sujeito poético encontra-se a deambular pela cidade de Lisboa. (C). As exclamações presentes na terceira estrofe traduzem a de Quental: características dos Sonetos: a angústia existencial. os versos “Nas nossa ruas. (A). uma vez que logo na primeira estrofe se faz 9. Por isso. “Madrid. (B). o bulício. facilmen- a prevalência da racionalidade. (B). A deceç~o e o des}nimo s~o 1. GRUPO I 5. no panorama da literatura portuguesa. num fim de tarde. fogem da realidade onde se encontra imaginário épico. (C). fonte de virtude. 20). ao bulício e à azáfama típicos do final de um 10. 4). Por tudo isto. S. desilusão e o desespero. de ainda despertados pelas edificações. B 8. A Raz~o é. a transfiguração do real. Oração subordinada substantiva completiva. de heroísmo. NOVOS PERCURSOS PROFISSIONAIS • PORTUGUÊS 2 • GUIA DO PROFESSOR • ASA 95 . desse modo. Conclusão – refe- o “eu”. 3. conhecer o mundo. em rência aos traços distintivos dos dois poetas. 4) que a cidade onde o “eu” poético se encontra lhe DO REALISMO (pp. 1) e “Que as sombras. estas excla. o sujeito poético refere a pertur- bação e o enjoo provocados pelo “g|s extravasado” (v. embora pertencen- vez de ficarem emparedados e sujeitos ao “desejo absurdo de tes ambos ao Realismo. Estes podem ver outras capitais. 4. 6. inquietação espiritual. A an|fora “Por ti” enfatiza a import}ncia da Raz~o. dia de trabalho. (D). ao anoitecer” GRUPO III (v. a cidade e os tipos sociais. ao ponto de confessar que ânsia de liberdade que move o ser humano. 84-87) desperta. defende se embrenha a cismar e a errar pelos cais. o Tejo. o estado de espírito do “eu” poético. guinte planificação: Introdução – importância destes dois poetas A deambulaç~o é também evidente na forma verbal “erro” (v. a consciência da imperfeição humana.TESTE DE AVALIAÇÃO 9 – SONETOS COMPLETOS / CÂNTICOS sofrer” (v. Berlim. Desta forma. Cesário Verde: traços identitários da sua o mundo!” – v. 5.
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