GuiGui Uma Grande Lição pelo Sorriso do Planeta Terra História . Sandra Serra Ilustração . Sandra Serra Design . Espiral Inversa Pré-impressão . Espiral Inversa Editora . Espiral Inversa www.espiralinversa.pt Um Projecto de: Multi Mall Management Outubro 2009 ISBN . 978-989-95566-5-2 Dep. Legal . Gui Planeta o d o s i r r o T S err lo e p Espiral Inversa Sandra Serra a . E estas seriam especiais! Para além das suas férias habituais de Natal.Quando os primeiros raios de sol apareceram no horizonte. . este ano os seus pais também tinham tirado alguns dias no trabalho. Iam todos passar o Natal em casa do Tio António. e isso era mais um motivo para o Gui estar tão entusiasmado. o irmão mais velho do pai do Gui. O Avô e a Avó iam com eles. Férias! Uma palavra mágica que não saía da cabeça do Gui. a arrumar no carro todas as malas que iam levar para férias. já o Gui estava na rua com os seus pais. o entusiasmo do Gui aumentava a cada minuto. Apertadinho no banco de trás. assim como o seu primo Manel. no meio do Avô e da Avó. à medida que ouvia as histórias da infância do seu pai e do Tio António. . O Gui já não via o Tio António há alguns anos. de quem o Gui se lembrava muito vagamente. que os avós iam contando uma atrás da outra.Partiram. «Será que ele vai querer brincar comigo?». perguntou o Gui para si mesmo. depois de acomodados. a cada quilómetro. seguiram viagem. depois das malas arrumadas. que já estavam à porta à espera e. finalmente. O Manel já tinha 16 anos e o Gui estava muito ansioso por voltar a vê-lo. Primeiro foram buscar os avós. Era uma casa enorme. De um lado da casa havia um pinhal maravilhoso e do outro lado uma falésia com vista para o mar e para as dunas. .Por fim chegaram! No final de uma estrada de terra. Foi uma festa! Após vários anos a família estava novamente reunida. que lá em baixo se estendiam ao longo da costa. onde criavam gado e tinham várias plantações. no meio de uma quinta que parecia não ter fim. Ao ouvir o carro a aproximar-se. o Tio António e a Tia Lina vieram à porta receber os convidados. lá estava a casa do Tio António. . O Gui estava maravilhado com a extensão das plantações e. o Gui reparou: — Então e o Manel? — O Tio António respondeu que ele estava com os amigos. com a quantidade de vacas que passeavam em liberdade no enorme pasto. rodeado por um pinhal denso e verdejante. acabou por esquecer o assunto. beijos lambuzados e apertões nas bochechas. . e também destrói os ninhos e os abrigos de vários animais. principalmente. o Tio António convidou toda a família a conhecer a quinta.Depois de uma série interminável de abraços apertados. Mas. — A andar de mota nas dunas? — perguntou o Gui com alguma indignação. enfim. Ele devia saber que isso é proibido porque mata as plantas que ajudam a proteger o manto de areia. a andar de mota nas dunas. que a Tia Lina preparou com todo o carinho. com a excitação da chegada. Após um lanche delicioso. . ao fundo. O Gui ficou boquiaberto. que lançavam no ar uma nuvem espessa de fumo. — É a minha fábrica de papel — respondeu o Tio António. lá estava a fábrica que o Tio António referiu com tanto orgulho. — No meio de uma paisagem tão linda aparece uma coisa destas! — exclamou de seguida. o Gui reparou em duas grandes chaminés. . — Aproveitamos a quantidade de árvores que existem aqui à volta e todos os dias produzimos muitas toneladas de papel. Era desolador! Todas as árvores tinham sido cortadas e. — O que é aquilo? — perguntou o Gui. cinzenta-escura. Alguns quilómetros mais à frente a paisagem mudou totalmente.De repente. Uma extensão interminável de floresta estava completamente arrasada. no horizonte. — Por aqui existem tantos pinheiros que ninguém vai dar por nada — concluiu. por isso.— Tio. O Gui não queria acreditar no disparate que tinha acabado de ouvir. Temos muitas árvores para cortar — respondeu o Tio António. — Foram cortados para fazer papel. Aquele passeio tinha perdido toda a graça e. o Gui replicou: — Mas isso vai destruir toda a floresta! E para além disso é fundamental preservar as árvores que ajudam a manter o ar que respiramos! — Não te preocupes. . tudo fez para que voltassem para casa o mais rápido possível. Gui! — respondeu o Tio. Indignado. Foi por isso que construi a fábrica aqui. soltando uma pequena gargalhada. o que aconteceu aos pinheiros de toda esta região? — perguntou o Gui. — Gui. deixava acesas todas as luzes. — Vocês vão dormir no mesmo quarto.Já ao anoitecer. Pelo caminho reparou que. no corredor. no quarto dos pais onde tinha ido buscar uma toalha lavada e pelos vistos ali em casa ninguém se importava. Era na escada. Não tenhas vergonha! — exclamou a Tia Lina. aproximando-se da escada que subia para os quartos. pouco antes da hora do jantar. se quiseres vai ter com o Manel. — Vou tomar banho e já volto. ‘tás fixe?! Com alguma timidez o Gui acenou afirmativamente com a cabeça. Finalmente o seu primo Manel chegava a casa. . no seu quarto. Com cara de alguma indiferença. ouviu-se o barulho de uma chave na porta da rua. e podes esperar lá que ele acabe de tomar banho para depois irmos jantar — concluiu. O Manel era realmente muito mais velho. Olhando para o Gui. por onde o Manel passava. E muito grande. o Manel deu as boas-tardes a todos. O Gui voltou a sorrir. «Será que o Manel não sabe que é muito importante poupar energia? » — questionou-se o Gui. Sujei-me todo nas dunas — disse o Manel de seguida. esboçou um ligeiro sorriso e perguntou: — Então miúdo. enquanto todos conversavam na sala de estar. O Gui concordou e subiu. Só naquele banho o Manel já tinha gasto quase 500 litros. Ele nunca mais terminava. cheio de sabonete nos olhos. «Se toda a gente demorasse tanto tempo a tomar banho. O Gui tinha feito um trabalho na escola sobre a protecção do ambiente. esperou e nada. Já tinha passado quase meia hora e o chuveiro continuava ligado. e sabia que um chuveiro aberto gasta cerca de 15 litros de água por minuto. Sem querer tinha desligado o interruptor da casa de banho. — Ooopps! Desculpa! — disse o Gui de seguida. . De seguida ligou a luz e foi para o quarto esperar que o Manel acabasse de tomar banho. pensou o Gui.Pelo caminho foi apagando todas as luzes acesas desnecessariamente. até que ouviu: — Mas o que é isto! Acendam a luz que eu estou no chuveiro! — gritou o Manel. «Isto já é de mais!». embaraçado por ter deixado o seu primo às escuras. o mundo já não tinha água». pensou indignado. Esperou. Afinal o Manel não era como imaginava. No entanto. Até foram divertidas as brincadeiras entre o seu pai e o Tio António. No final do jantar. Finalmente o chuveiro parou. . Só falou quando pediu licença para sair da mesa antes de todos. com pressa para ir jogar na sua consola. antes que o Gui pudesse dizer alguma coisa. Durante o jantar o Gui animou-se um pouco. Quando levou para a cozinha umas garrafas de sumo vazias. o Gui ajudou os adultos a levantar a mesa. Nem sequer se preocupou em convidá-lo para jogar. O Gui saiu do quarto um pouco aborrecido. exclamou: — O que estás a fazer aqui. que iria colocar no lixo.O Gui sabia que a água potável é um bem cada vez mais precioso e que é fundamental que todos poupem na sua utilização. com a água quente a cair interminavelmente sobre os pratos sujos que lá iam sendo colocados. para garantir que nunca acabe. reparou que a Tia Lina tinha deixado a torneira do lava-louça aberta. O Gui começou a perceber que o seu primo era mesmo antipático. miúdo? Vai-te lá embora que eu quero vestir-me à vontade. — Será que ele não consegue ser um bocadinho simpático? – murmurou. Pouco tempo depois o Manel entrou no quarto e. o Manel permaneceu calado durante toda a refeição. Tia. . fechando a torneira de seguida. — Deixa a torneira aberta. Não há necessidade de gastar tanta água e gás — respondeu o Gui. esboçando um sorriso amarelo. — Não te preocupes. Nós depois pagamos a conta! — retorquiu a Tia Lina. Gui! Isso é para ajudar a tirar os restos de comida — exclamou a Tia Lina. — Mas é um desperdício.— Que desperdício! Tanta água e gás a serem gastos desnecessariamente — disse o Gui. — Lixo é lixo! Onde já se viu ter o trabalho de pôr cada coisa no seu caixote! Deita lá as garrafas aí e vai jogar com o teu primo. outro para o vidro e outro para o papel? — questionou de seguida. procurando de seguida o caixote para depositar as garrafas vazias que trazia na mão. e eles nem querem saber. saindo da cozinha com cara de amuado. — Onde fica o caixote dos plásticos para pôr estas garrafas? — perguntou.O Gui encolheu os ombros. o Gui encolheu os ombros e fez como a sua Tia lhe mandou. — Podes deitá-las nesse caixote grande aí ao lado — respondeu a Tia Lina. — Como é possível que ainda não separem o lixo para reciclar!? Com tanta informação em todos os lados. Resignado. Nós acabamos o resto! — exclamou a Tia. com a voz carregada de indignação. resignado com a resposta tão brusca. já com alguma irritação. É um absurdo! . — Mas este caixote está cheio de restos de comida! Não têm um só para os plásticos e embalagens. e escutou de imediato: — O que queres miúdo? O que estás a fazer aqui? — disse o Manel assim que o viu. . foi desligando as lâmpadas de cada divisão onde não estava ninguém. — Estou à procura do Manel. Foi ter com o seu primo na esperança de se divertir um pouco. de forma nada simpática. O Gui ficou muito zangado. ralhavam com ele. — Posso jogar contigo? — perguntou o Gui com alguma timidez. Gui? — escutou do fundo do corredor. — O que estás a fazer. E fui desligando as luzes para não gastar tanto. Só queria ajudar. Abriu a porta do escritório. — Não te preocupes com isso. e como até estava um pouco aborrecido. Voltou para a sala onde os adultos continuavam a recordar as histórias de antigamente. mesmo assim. Estava a fazer o que os pais lhe ensinavam em casa e o que aprendia na escola. O Gui não hesitou e saiu. mas podes deixar as luzes acesas. O teu primo está no escritório a jogar consola. pediu licença e foi dormir. Vai ter com ele. como o dia tinha sido cansativo por causa da viagem. Aqui em casa não somos morcegos! — retorquiu o Tio António. ao que o Manel respondeu com maus modos: — Nem penses miúdo! Este jogo é muito difícil para a tua idade. o Gui reparou uma vez mais que todas as luzes da casa se encontravam acesas. Tio. mas as desilusões não ficaram por ali. Cuidadosamente. Era a voz do Tio António.Enquanto procurava o primo Manel. estava a fazer o que era certo mas. O Gui até gostava de ouvir essas histórias mas. de facto. com grandes tufos de vegetação rasteira rodeavam uma praia maravilhosa. era uma paisagem maravilhosa. e naquele dia o Tio António tinha prometido levá-los para um passeio nas dunas. . e o Gui sentou-se com um sorriso.Na manhã seguinte. onde o mar azul brilhava sob um quentinho sol de Inverno. As dunas começavam mesmo à saída da quinta e. Era uma paisagem perfeita. Saíram logo depois do pequeno-almoço. Ele já nem se lembrava dos episódios menos bons da noite anterior. o dia estava radioso. Dunas douradas. A Tia Lina já tinha preparado a mesa para o pequeno-almoço. Aquilo era uma falta de respeito com a Natureza. E o Tio António parecia não estar nem um pouco preocupado com o mal que o seu filho estava a fazer. . fazendo um barulho horrível e. um barulho ensurdecedor rompeu por trás da duna maior. Não estavam minimamente preocupados com o efeito das motas nas plantas e animais que haviam naquelas dunas. nas suas motas de quatro rodas. Passaram a grande velocidade. Era o Manel e os amigos. e com as pessoas também. pior ainda.De repente. O Gui teve vontade que todos os pneus das motas se furassem ao mesmo tempo. destruindo tudo o que aparecia pela frente. O Gui não se conteve e foi até à sua mesa para os chamar à atenção sobre o que tinha presenciado nas dunas. Na esplanada do café estavam o Manel e os seus amigos numa animada conversa.Mais tarde. soltando grandes gargalhadas. Decidido. pararam numa vila junto à praia. avançou: . para beber alguma coisa. Vocês deviam ser muito mais cuidadosos! — interferiu de imediato o Avô. as luzes. Faltavam dois dias para o Natal e ele estava muito triste e aborrecido. o que vocês fizeram nas dunas com as motas é muito mau. com falta de educação. De seguida voltaram para casa em silêncio. mas ele foi muito bruto! O Tio António interrompeu-o bruscamente: — Tu és um bocadinho chato. — Vaite embora! Nós não temos paciência para te aturar! — rematou. . aquelas não estavam a ser as férias que tinha imaginado. Gui! Estás a criticar tudo desde que chegaste. o lixo.— Manel. É a fábrica. a água. Estão a destruir tudo! — Tu és uma melga. terminando ali a conversa. — O que foi. O Gui hesitou antes de contar o que se tinha passado. agora a mota do teu primo… — O Gui tem toda a razão. miúdo! — retorquiu o Manel. caminhando com um ar triste para a mesa onde estava sentada a sua família. Pelo menos para o Gui. sem vontade sequer de sair de casa. O Gui retirou-se sem conseguir dizer uma palavra. bastante irritado. mas respondeu: — Foi o Manel! Mandou-me embora! Eu fui chamá-lo à atenção para os estragos que ele e os amigos andam a fazer nas dunas com as motas. Gui? O que aconteceu? — perguntou a Avó preocupada. a preparar com os duendes. o Pai Natal estava na correria habitual daquela época do ano. todos os presentes que ia oferecer. um dos duendes entrou na sala. perto do Pólo Norte.Muito longe dali. os seus ajudantes. ligue a televisão! Temos uma emergência! Acho que o Gui precisa de ajuda! . De repente. interrompendo o trabalho: — Pai Natal. O Pai Natal. lembrando-se perfeitamente do Gui e das suas aventuras. Passado pouco tempo. parou o seu trabalho e apressou-se a verificar o que estava a acontecer. O Gui não merece passar o Natal tão triste. com um ar preocupado exclamou: — O assunto é grave. Vou falar com alguns amigos para fazermos alguma coisa! . todos tiveram dificuldade em adormecer. a chuva era tanta que não se via a rua. o mar ficou tão bravo. uma tempestade começou a formar-se. que engoliu a praia. criando até vários tornados. com ondas tão grandes. caindo por vezes pedras de granizo do tamanho de bolas de ténis. O vento forte começou a soprar. rugindo trovões ensurdecedores. precipitando-se para as dunas e para a falésia.Na quinta do Tio António. à hora do jantar. sobressaltados com a violência da tempestade. . os raios luziam por todos os lados. Nessa noite. O Manel estava inconsolável por ter perdido sua mota. as árvores tinham sido arrancadas pelo vento.Quando acordaram o cenário era desolador. . informando que um raio tinha causado imensos estragos na sua fábrica. as plantações tinham sido destruídas. e o Tio António ficou ainda mais desesperado quando recebeu um telefonema. arrastando o barracão onde o Manel guardava a sua mota. que ficou completamente estragada. Toda a quinta estava alagada. até uma parte da falésia tinha desabado com a força do mar. mais fumo as fábricas vão deitar. o gado ficou sem pasto e não sei como vou conseguir recuperar a fábrica. por cada cinquenta quilos de papel reciclado que fabricassem. Para termos eletricidade tem de haver muitas fábricas a produzir energia. se na fábrica do Tio fizessem papel reciclado. era menos uma árvore que precisavam de cortar. — O Gui estava determinado. as árvores que o Tio usa para fazer papel até podiam ajudar a limpar o ar que respiramos. e continuou: . mas não se conteve em chamar à atenção: — Estas tempestades não acontecem por acaso. e quase sempre essas fábricas lançam para o ar muitos fumos que nos fazem mal. para além disso. A principal causa é a temperatura da Terra estar a aumentar cada vez mais. a reciclagem também é muito importante para poupar energia e. esse fumo faz a Terra aquecer cada vez mais e. — Perdi todas as plantações. O que fiz eu para merecer uma coisa destas? O Gui sentiu uma profunda pena do seu Tio. a quantidade de água que vocês desperdiçam aqui em casa também só está a contribuir para que a Terra fique cada vez mais doente.— Que catástrofe! É uma desgraça! — gritou o Tio António. mas o Tio corta as árvores todas. quanto mais luz gastamos. E cada vez será pior se as pessoas não fizerem nada para ajudar a melhorar o ambiente. com certeza deixarão de acontecer tantas catástrofes como esta.— Vocês deixam sempre as luzes todas acesas. as torneiras ficam abertas imenso tempo e nem o lixo se preocupam em separar. Fez-se silêncio. mas nunca se tinham preocupado com o assunto. . orgulhosos com que o seu filho acabava de dizer. Só os seus pais esboçaram um sorriso discreto. todos sabiam que ele tinha razão. Assim não pode ser! Se todos fizermos pequenas coisas pelo ambiente. Por mais que custasse. depois das palavras do Gui. Ninguém teve coragem de dizer nada. todos foram cedo para a cama. O Gui ficou radiante. a Tia Lina já tinha novamente preparado a mesa para o pequeno-almoço. vou reflorestar todos os terrenos onde cortei árvores. e a reciclagem também vai começar aqui em casa. com o cansaço. e o Tio António continuou: — Tens toda a razão em tudo o que nos disseste. Não houve muito mais tempo para conversas e. Mostrou de imediato um sorriso de felicidade. agradecer-te por tudo o que nos ensinaste ontem. com o Tio António a correr de um lado para o outro. A Tia Lina já foi comprar os baldes coloridos para começarmos a separar o lixo. tentando resolver todos os problemas provocados pela tempestade. à noite.Aquele dia passou-se num completo sobressalto. O Tio António apareceu de seguida e. E nós vamos mesmo fazer alguma coisa para ajudar a melhorar o ambiente: acabaram-se os desperdícios de água. vou colocar os melhores filtros em todas as chaminés. Antes de mais. é verdade. e a fábrica vai passar a fazer só papel reciclado. também com um sorriso no rosto disse: — Bom dia. . como a fábrica vai ter que ser reparada. Gui. Na manhã seguinte. quero pedir-te desculpa por não termos dado importância às tuas preocupações.luz e gás aqui em casa. e mostrou um enorme sorriso quando o Gui entrou na sala. principalmente. E. interrompeu o seu pai: — Eu também quero pedir-te desculpa. O Gui estava a divertir-se como nunca. gostava de te convidar para vires dar um passeio de bicicleta comigo e com os meus amigos. o Manel. Fui muito parvo e não percebi o que me querias dizer. que também tinha descido. Gui. ao encontro dos outros rapazes. O Gui sentia-se orgulhoso por ter sido a locomotiva desta mudança de atitude. Ah. . e a paisagem era maravilhosa. O Gui nem queria acreditar. Por aqueles trilhos eles podiam passar sem destruir a Natureza. O Manel conhecia vários trilhos pelo pinhal e pelas dunas. Saíram os dois a pedalar. E mais radiante estava por saber que naquelas bicicletas o Manel e os seus amigos não prejudicavam o ambiente. como acontecia com as motas. Tomou o seu pequeno-almoço com imensa satisfação e saiu com o Manel para irem buscar as bicicletas.Entretanto. O Gui reconheceu imediatamente o Pai Natal e o duende seu ajudante. colocando o dedo indicador sobre a boca e o nariz. Enquanto descansavam. em sinal de silêncio. o Gui reparou num senhor com alguma idade.Quando passaram na vila. pararam para beber um pouco de água. O velhote virou-se e piscou discretamente o olho ao Gui. e percebeu que talvez aquela tempestade não tivesse acontecido por acaso. Disfarçando com dificuldade a emoção. Aquela figura não lhe era nada estranha. FIM . sorriu. que passava na rua de mão dada com o seu neto. . Recorta estes lembretes e espalha-os pela casa. para pôr Guardar as Banho de chuveiro: no «pilhão». não deixando qualquer luzinha acesa.Boas ideias para fazer o Planeta sorrir: Atividades Fechar a torneira enquanto Apagar a luz quando sais do quarto Trocar as lâmpadas antigas por lavas os dentes lâmpadas económicas desligar À noite pilhas velhas dos brinquedos. 3 mi nutos 1 0 mi nutos 1 5 mi nutos todos os aparelhos. Atividades Armazéns do Chiado Forum Montijo Parque Mondego Forum Algarve Forum Barreiro Galeria Comercial FN .Sintra . Desligar Desligar o computador. se ninguém estiver a ver. só entram Aqui só entram papéis e embalagens de cartão. roupa/louça só quando estiver cheia. Aqui só entram frascos e garrafas de vidro. latas. embalagens e garrafas de plástico.Atividades lavar a louça Não máquina de lavar Ligar a com água a correr. a televisão. Aqui só entram restos de comida. Aqui . pacotes de leite. se ninguém o estiver a utilizar. Atividades W Shopping Almada Forum Forum Aveiro Forum Castelo Branco Forum Madeira Forum Viseu Forum Coimbra Espaço Guimarães . que fazem o nosso planeta sorrir. . retiradas da história.Atividades Marca com um X as ações. . . Distri buição gratuita Este é um livro com efeito nulo no clima. Um p r oje to M ul t i M a ll M a nage me nt . foram quantificadas e compensadas. na Tapada Militar de Mafra. As emissões de gases com efeito de estufa associadas à produção do papel que o compõe e à respetiva impressão. anulando assim o respetivo efeito no clima. através do sequestro de uma quantidade equivalente de dióxido de carbono numa área de nova floresta autóctone.
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