Grumec

March 25, 2018 | Author: Math1987S | Category: Military, Violence, Armed Conflict, Unrest, Nature


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Hospedagem gratuitaAssine 0800 703 3000 SAC  Bate-papo  E-mail  BOL  Notícias  Esporte  Entretenimento  Mulher  Rádio  TV UOL  Shopping  Assine 0800 703 3000 SAC  Bate-papo  E-mail  BOL  Notícias  Esporte  Entretenimento  Mulher  Rádio  TV UOL  Shopping  Hospedagem gratuita  Principal  Históricas  Modernas  Operações  Armas  Batalhas  Diversos  Seu Comentário Links Perfil da Unidade GRUPAMENTO DE MERGULHADORES DE COMBATE GruMeC "FORTUNA AUDACES SEQUITUR" A muito tempo atrás Embora numérica e materialmente pequena, em comparação a similares de outras nações, esta unidade de elite de nossa Marinha de Guerra não tem limites para sua extraordinária determinação. "Bug e sua pequena tribo de homens primitivos já não agüentavam mais. A poderosa nação de seu vizinho, Zag-Mu, vivia assaltando suas toscas cabanas, levando a pouca comida armazenada, matando muitos e roubando algumas mulheres. Eles sempre chegavam, vindos do outro lado do grande lago, em cima de algumas canoas feitas de troncos escavados de árvores, que Bug e os seus ainda não haviam conseguido construir. Eram muitos e bem armados, com lanças de pontas fortes, que não quebravam. Certa noite sem lua, Bug e seus mais destemidos homens resolveram colocar em ação um plano muito ousado. Flutuando precariamente com o auxílio de pedaços de árvores, conseguiram atravessar o lago e, sem serem notados, chegaram ao acampamento de Zag-Mu, quando todos dormiam. Como felinos, percorreram a praia toda e foram empurrando as canoas do inimigo para o meio do lago, enquanto que a correnteza reinante as levava cada vez mais para longe. Bug e seus intrépidos amigos tomaram a última canoa restante e, com ela, regressaram para a vila. Com esta ação, Zag-Mu não mais os incomodaria, e, ainda por cima, capturaram aquele estranho tronco que levava gente. Com ele, aprenderam a construir outros parecidos passando, por seu turno, a atacar e dominar tribos mais primitivas, que habitavam outras margens." Certamente é perfeitamente possível que, há milhares de anos, mais ou menos assim tenha transcorrido a missão inaugural dos primeiros "MERGULHADORES DE COMBATE" da História. Mediante um simples exercício de imaginação, pode-se visualizar muitíssimas outras "missões" semelhantes executadas, ao longo dos séculos, por fenícios, gregos, egípcios, chineses, espanhóis, etc. O uso de mergulhadores e nadadores em atividades bélicas é, certamente, tão antigo quanto os conflitos humanos. Era moderna Mas foi somente no início deste século XX, com o advento de aparelhos de Mergulhador italiano da Flottiglia MAS. mergulho confiáveis, que a idéia veio a se tornar uma realidade prática. Na 1ª Grande Guerra, por exemplo, os italianos atuaram intensamente naquilo que se poderia chamar de "guerrilha naval", repetindo a dose, bem mais eficazmente, na 2ª Guerra mundial. Utilizando os chamados torpedos-humanos, dois lugares, ousados mergulhadores da Marinha Italiana, pertencentes a Flottiglia Mezzi d’Assalto - Flotilhas de Meios de Assalto (Flottiglia MAS), afundaram ou danificaram seriamente elevado número de navios Aliados. Foram logo imitados por outros países, que criaram unidades especiais de mergulhadores, empregando material altamente específico, como aparelhos de respiração em circuito fechado, que não produziam borbulhas dentro d'água, evitando, assim, uma indicação visual da presença de mergulhadores numa determinada área. Veículos aquáticos (caiaques e botes pneumáticos) e subaquáticos (torpedos tripulados e minisubmarinos) foram desenvolvidos, visando facilitar o deslocamento e atuação em combate. Neste último grupo, merecem destaque os "X-craft" e "Welman", de fabricação britânica; os "Seehund", "Biber", "Moich" e "Marder", alemães; e os "Kaiten" e "Kairyu", japoneses... e suicidas, naturalmente. Quanto aos norte-americanos, foi somente após o sangrento desembarque no atol de Tarawa, em 1943, que sentiram a necessidade de contar com um grupo especializado em reconhecimento de praias e desobstrução de raias de desembarque. E que, naquela operação, recifes de coral não permitiam que as embarcações se aproximassem das praias, forçando os fuzileiros navais a vadear grandes distâncias até a areia. Conseqüentemente, muitos e muitos homens afogaram-se sob o peso do equipamento ou morreram sob o cerrado fogo defensivo japonês, ao tentar vencer a distância entre as embarcações de desembarque e a praia, com água à altura do peito. Foram, então, criados os UDTs - "Underwater Demolition Teams" (Equipes de Demolição Submarina), que deveriam fazer o prévio reconhecimento das praias de desembarque. Como evolução dos UDTs, que foram mantidos, a Marinha dos EUA criou, em 1962, as equipes especiais chamadas US NAVY SEALS "SeaAir-Land", ou Mar-Ar-Terra, cujo âmbito operativo passou a incluir missões de sabotagem e em 1964. sediada na cidade do Rio de Janeiro e diretamente subordinada ao Comando da Força de Submarinos. onde cinco homens graduaram-se no igualmente renomado curso de "Nageur de Combat" (Nadador de Combate). os primeiros MECs (Mergulhadores de Combate) brasileiros foram dois oficiais e dois praças que concluíram o curso de UDT-SEAL norte-americanos. o Ministro da Marinha criou o Grupamento de Mergulhadores de Combate (GruMeC). em 1974 foi formada no Brasil. pelo atual Centro de Instrução e Adestramento Almirante Áttila Monteiro Aché (CIAMA). Suas atuações notabilizaram-se durante a Guerra do Vietnã. foram qualificados pela Marinha Francesa como "nageurs de combat" e. No ano de 1971.ações de comandos. chamado GruMeC. a primeira turma de Mergulhadores de Combate. No dia 12 de dezembro de 1997. no Grupamento de Mergulhadores de Combate.O GruMeC até o final dos anos 1980 . foi criada em 1970 a Divisão de Mergulhadores de Combate na Base Almirante Castro e Silva. Esta nova força era baseada na experiência adquirida por nosso pessoal nos EUA e. como parte integrante do Comando da Força de Submarinos. além de receberem conhecimentos técnicos e táticos que vão desde o trabalho com explosivos até o planejamento de missões. na França. onde causaram constantes rupturas nas rotas de abastecimento dos vietcongues. Galeria Histórica . No Brasil Como seria de se esperar. Fruto da experiência desses pioneiros. em 1983. mais dois Oficiais e três Praças. a Divisão de Mergulhadores de Combate foi transformada. Essa Organização Militar. foi ativada no dia 10 de março de 1998. também. Durante o curso os alunos são testados física e psicologicamente. A fim de atender adequadamente às crescentes solicitações da Esquadra e dos Distritos Navais. . . . pertencente à Legião Estrangeira da França. como os SEALs norte-americanos. o SBS (Special Boat Service) dos Fuzileiros Navais britânicos ou a do DINOPS (Detachment d'Intervention Operationelle Subaquatique).Formação A formação do Mergulhador de Combate da Marinha do Brasil nada fica a dever à de outros similares internacionais. O curso MEC é conduzido no ClAMA. para citar apenas três dos mais conhecidos. é dada ênfase especial ao planejamento de operações. A duração é de 42 semanas de atividades instrucionais igualmente puxadas. . higiene de campanha e primeiros socorros. Aos oficiais. psicológico e médico. introdução ao microcomputador. existe o C-ESP-MEC . demolição. operações especiais submarinas. as matérias abrangem: treinamento físico militar e defesa pessoal. os diversos tipos de Operações Especiais. num todo. os que resistem à enorme pressão física e mental do curso estarão devidamente preparados para as especializadas missões atribuídas aos MeCs. cujas exigências para ingresso são as mesmas do CAMECO. divididas em quatro fases.Curso Especial de Mergulhadores de Combate.Para oficiais do Corpo da Armada ou do Quadro Complementar da Armada. comunicações. explosivos. armamento. liderança. gestão contemporânea. Para praças (cabos ou sargentos do sexo masculino. os requisitos iniciais incluem a aprovação em exames Mergulhadores do GruMeC durante um exercício com um bote inflável no Oceano Atlântico. armamento. em suma. capacitando-os a executar. mas. utilizar técnicas e táticas para guerra não-convencional e conflito de baixa intensidade. e objetiva habilitar os militares a operar equipamentos de mergulho. equipamento autônomo de circuito aberto. como para os oficiais. teste em câmara de recompressão e árduos testes físicos. O chamado CAMECO (Curso de Aperfeiçoamento de Mergulhador de Combate para Oficiais tem duração de 41 semanas. operações ribeirinhas. mas. e Inteligência. logicamente. com menos de 30 anos de idade e em condições de reengajar). técnicas de combate. sistema de comunicações da Marinha. técnicas de reconhecimento de praia. processo de planejamento militar e estudo de caso. tendo como base as tarefas constantes do ComOpNav-544 (Manual de . a) A FASE 0 terá a duração de cinco semanas. evoluindo do treinamento básico individual às ações mais complexas.Objetivo dos Cursos Habilitar os Oficiais do Corpo da Armada e do Quadro Complementar do Corpo da Armada e Praças do Corpo da Armada para operar equipamentos de mergulho. a saber: . Na etapa prática os alunos terão a oportunidade de realizar exercícios típicos de Operações Especiais em ambiente terrestre. Noções Básicas de Gestoria e Liderança. explosivos. Defesa Pessoal e a parte teórica das disciplinas Comunicações. Serão ministradas as disciplinas: Treinamento Físico-Militar e Equipamento Autônomo de Circuito Aberto.FASE I . Curso Especial de Mergulhador de Combate para Praças (C-ESP-MEC) = 24 semanas. . Será dividida em duas etapas: teórica. Estrutura dos cursos O CAMECO está estruturado em cinco fases. Técnicas de Combate.FASE III– Instrução de Operações Especiais Submarinas.Instrução de Mergulho Básico. e .Resumo . Demolição e Armamento. Duração dos cursos Curso de Aperfeiçoamento de Mergulhador de Combate para Oficiais (CAMECO) = 29 semanas. Gestão Contemporânea. com duração de seis semanas. e Estudo de Caso. Higiene de Campanha e Primeiros Socorros. . b) A FASE I terá a duração de quatro semanas. Serão ministradas as disciplinas: Treinamento Físico-Militar. utilizar técnicas e táticas para guerra não convencional e conflitos de baixa intensidade e capacitá-los para a realização das tarefas e atividades previstas no ComOpNav544 (Manual de Operações Especiais).FASE 0 – Instrução Básica de Aperfeiçoamento de Oficiais. Serão ministradas nesta fase as disciplinas: Treinamento Físico-Militar.FASE II –Instrução de Operações Especiais em ambiente Terrestre. Processo de Planejamento Militar O brevê do GruMeC. c) A FASE II terá a duração de dez semanas. armamentos. com segurança. ou em outra localidade que apresente condições similares para a execução das atividades programadas com segurança. d) A FASE III terá a duração de dez semanas. situações capazes de testar a disposição para o combate e para sobrevivência e fuga do aprisionamento. denominada “Semana do Inferno”. entre outras. relacionadas à topografia. os alunos serão submetidos a circunstâncias de grande tensão e esforço físico. caso este julgue necessário suplementar algum conhecimento ou repetir alguma atividade programada. com duração de quatro semanas. Estes tempos poderão ser alterados pelo Encarregado da Escola de Operações Especiais. e) A princípio. relevo. A etapa teórica das disciplinas da FASE III será ministrada no CIAMA. em condições psicológicas adversas. com duração de seis semanas.Operações Especiais). Estes exercícios terão ainda como propósito desenvolver o espírito de equipe e a confiança individual na própria capacidade de resistência. Defesa Pessoal. o período de instrução realizado no CIAMA terá a duração de sete horas por dia e. Com este enfoque. com características especiais que permitam a realização das instruções necessárias. do aprendizado demonstrado pelos alunos. se possível. terreno. A área escolhida com este propósito deverá apresentar requisitos especiais. ausência de correntada. Serão ministradas as disciplinas: Treinamento Físico-Militar. possuir instalações que possam servir como alvos para os exercícios programados. Será dividida em duas etapas: teórica. tais como: boa transparência d’água. circunstâncias por vezes encontradas quando da execução das tarefas afetas ao Mergulho de Combate. Esta é a melhor oportunidade do curso para a avaliação citada. Operações Especiais Submarinas e Operações Anfíbias. bem como avaliá-los quanto à exposição ao frio. . basicamente. por permitir melhores condições de simulação. quinze horas. Na última semana desta fase. apoio administrativo e facilidades para operação com aeronaves. A etapa prática das disciplinas “Operações Anfíbias” e “Operações Especiais Submarinas” serão ministradas. culminando com o aprisionamento em campo de concentração simulado. ao cansaço e ao racionamento de comida e água. preferencialmente. e prática. hidrografia. serão criadas situações específicas para preparar e testar a habilidade dos alunos em suportar situações operacionais de extremo desconforto. fora daquele Centro de Instrução. contar com o apoio administrativo de alguma OM da MB. Esta fase será conduzida em áreas específicas. na área marítima da baia da Ilha Grande. ao sono escasso. e. o que vai depender. vegetação. f) A disciplina “Treinamento Físico-Militar” será ministrada em todas as fases do curso. o militar é designado para servir no GruMeC. básico de páraquedismo (salto enganchado). com ela. Todos os candidatos são voluntários e podem pedir o desligamento da atividade a qualquer momento. tipicamente. os candidatos a MeC são submetidos a condições extremas de provações física e psicológica. a ser realizado no CIAMA. com equipamento que não produz borbulhas. g) Imediatamente após a conclusão desta fase. A pressão é constante de modo que. com os alunos já formados. estando aberto também para militares do Corpo de Fuzileiros Navais. que será normatizado por documento interno específico. silêncio e à virtual invisibilidade dos operadores à observação visual e detecção pelo inimigo. É sempre importante ressaltar que as técnicas de mergulho autônomo de circuito fechado. onde participará de um completo programa complementar de adestramento e realizará cursos de extensão e estágios em diversas áreas. natações e ginásticas específicas. salto livre. mestre de salto livre. que serão aumentados gradativamente com o transcorrer do curso. improvisação. manutenção e suprimentos pelo ar (DOMPSA). sensatez. dentre outros. serão realizados intensos treinamentos físicos. h) O C-ESP-MEC possui a mesma estrutura acima. objetividade. são essenciais para emprego na maioria das Operações Especiais. mestre de salto. graças à discrição. o almejado brevê (distintivo). Sua duração é de quatro semanas. Vida na Selva em Manaus/AM e Escalador Militar em São João Del Rey/MG) obrigatório. estágio . como corridas. O ClAMA também ministra o C-EXP-MAUT-GÁS-Curso Expedito de Mergulho Autônomo com Circuito Fechado. como desativação de artefatos explosivos (DAE). de um grupo que inicia o curso. sendo enfatizados os atributos de liderança em combate. Nesta disciplina. O mesmo terá a duração de sete (07) semanas. O clima é sempre mantido o mais próximo possível daquilo que seria encontrado numa verdadeira situação operacional. haverá um estágio de qualificação (Operações ribeirinhas no Pantanal Mato-grossense. somente cerca de 30 a 40 por cento recebem aprovação final e. Mergulhadores do GruMeC em treinamento Durante todo o período dos cursos. dobragem. disponível tanto para oficiais como praças que tenham sido julgados aptos em controle psicofísico anual para mergulho (ou exame equivalente) há menos de um ano. exclusiva do CAMECO. precursor pára-quedista (PREC). Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira. Depois de formado MeC. exceto a Fase 0. serenidade quando submetido a ambiente de riscos elevados ou estresse. lama. estágio de atirador de elite (sniper). sem que haja o contato com o inimigo embora estejam sempre fortemente armados para um confronto que seja inevitável. Missões não-convencionais Operadores do GruMeC em treinamento armados com carabina M4 "Ações específicas de guerra não-convencional em ambientes marítimos e ribeirinhos. o que deve ser feito. etc. Na realidade. A equipe de reconhecimento também deve produzir uma carta com dados sobre o tipo de solo (areia. Entre as informações . campos minados e até as possíveis edificações e habitantes da área. pedra. preferencialmente. no GruMeC. para citarmos apenas dois.). vitais para um desembarque bem-sucedido está o conhecimento exato do gradiente (inclinação) da praia escolhida. pertencente à Legião Estrangeira da França. em princípio na área marítima e nas praias. que o sucesso . Pode-se afirmar." Esta seria uma viável síntese das tarefas previstas para o GruMeC ou mesmo para qualquer de seus equivalentes internacionais. como o SBS ("Special Boat Service"). estágio de operações no Pantanal.' Igualmente importante será a avaliação das forças de oposição. obstáculos naturais e artificiais (passíveis de demolição com explosivos). um elemento virtualmente indispensável realizando ações em prol do Comandante da Força-Tarefa Anfíbia (ComForTarAnf). dos Fuzileiros Navais britânicos. dentre outros.básico de montanhismo. As complexas operações anfíbias têm. curso de operações na selva. com tênues variações. são operações comuns a dezenas de unidades semelhantes. a partir de uma profundidade de cerca de sete metros até a vegetação que circunda a areia. ou o DINOPS (Detachment d'Intervention Operationelle Subaquatique"). sem exagero. vigilância e outras tarefas de coleta de dados de Inteligência. . capturar ou resgatar pessoal ou material. Homens do GruMeC se infiltram em um navio durante um exercício de “fast rope” a partir de um helicóptero UH-14 Super Puma Nos demais campos da guerra naval.inicial encontra-se nas mãos das solitárias equipes de MeCs infiltradas nas áreas-alvo. comportas. interditar linhas de comunicação e de suprimento em rios e canais. muitas vezes. e. os MECs são empregados para destruir ou sabotar navios e embarcações. instalações portuárias. infiltrar e retirar agentes e sabotadores de território sob controle inimigo. etc. realizar reconhecimento. incluindo as cada vez mais comuns Operações de Manutenção de Paz.. pontes. dias antes da "Hora-H" do "Dia-D". garantindo as condições para a verificação de eventuais ilícitos por uma Força Naval em ações de interdição nas operações de Controle de Área Marítima.Mais ainda. tendo em vista sua inerente discrição e capacidade de ocultação. simplesmente. muito utilizado internacionalmente por outras unidades de Operações Especiais. caso necessário. tanto de circuito fechado como de semifechado. Outro tipo de embarcação são os botes pneumáticos (EDPNs). a partir dos quais. então. deve ficar bem claro que os MECs não saem. ou mesmo em cota periscópica. Sua estrutura é feita em madeiras especiais tratadas e elementos de fixação em alumínio anodizado. que podem ser "desovados" estando o submarino na superfície. em total ocultamento. dobráveis) de dois lugares também podem ser lançados de submarinos na superfície. cabe aos MeCs realizar a abordagem inicial de navios suspeitos ou potencialmente hostis. cerca de 18 metros abaixo da superfície. ou seja. Precisam ter. "nadando por aí". graças aos equipamentos de mergulho. o GruMeC tem dado importante contribuição para a segurança dos chamados Grupos de Visita e Inspeção (GVI) dos navios da Marinha de Mergulhadores de combate do GruMeC treinam infiltração a partir de um submarino Guerra. apoiando seu adestramento. Neste último contexto. em apoio ao cumprimento do Código Internacional de Proteção de Navios e Instalações Portuárias da Organização das Nações Unidas (ONU-ISPS Code). O GruMeC utiliza o versátil caiaque biplace Klepper Aerius. mesmo. Caiaques (botes de lona. sem a necessidade de vir à superfície os mergulhadores podem deslocar-se até o objetivo subaquaticamente. O submarino. à sua disposição. até chegar a seus objetivos. de fabricação alemã. evoluem. aproximadamente. . A partir dele — e. constitui-se no meio mais empregado. deslocando-se em distâncias de até 40 quilômetros. com capacidade tépica de até 300 kg. em ações do tipo GLO (Garantia da Lei e da Ordem). Os MeCs também estão prontos para serem empregados. com o convés molhado. variados meios de infiltração. Em primeiro lugar. oferecendo flexibilidade. impermeabilidade natural e circulação de ar. . como proteção contra obstáculos naturais e artificiais. de algodão egípcio. flexão e compressão. das árticas às tropicais. eliminando condensação excessiva no interior. uma evidência da qualidade desta embarcação que já foi usada em diversas travessias transatlânticas. com núcleo de Trevira (poliéster industrial). ao longo de toda a extensão superior do caiaque. A quilha possui camadas adicionais de HypalonlTrevira. Todo o conjunto estrutural tem excelente resistência à torção. facilitar e reentrada da guarnição a bordo.oferecendo excepcional resistência à ação da água salgada. que oferece. resistência e longa durabilidade em todas as condições climáticas. se necessário. O casco é feito de Hypalon (borracha natural). O restante do revestimento externo (conveses) usa um tipo de tecido especialmente tratado. oferecem proteção e estabilidade adicionais ao conjunto. ao mesmo tempo. Tubos infláveis integrais. além de flutuação suficiente para dificultar seu emborcamento e. A capacidade pára-quedista dos integrantes do GruMeC lhes amplia as possibilidades de emprego. saltando tanto de aeronaves de asa fixa (saltos semi-automáticos. ou em tandem) como de helicópteros. em dois sacos. para transporte. Os MeCs já utilizaram os caiaques Keppler em todas as condições aquáticas existentes no Brasil. pode transportar até 400 kg.MeCs utilizando o versátil caiaque biplace Klepper Aerius Pode ser facilmente desmontado e acomodado. o suficiente para que a guarnição leve uma razoável quantidade de armas e equipamentos necessários à missão.20 m de comprimento e um peso vazio de 35 kg. . livres a grande altitude e duplos. Com 5. A posterior montagem e preparação para uso levam em torno de 10 minutos. elementos virtualmente indispensáveis. usando o método "fast rope". Através deste o operador dispensa a conexão fixa (freio em oito) com o cabo pendente do helicóptero (neste caso um Lynx). um tipo especial de corda que dispensa o uso. Neste segundo caso. O helicóptero também constitui-se em prático meio de recolhimento de pessoal. Entre as informações vitais para um desembarque bem-sucedido está o conhecimento preciso do gradiente (inclinação) da praia escolhida. homens do GruMeC desembarcam em um navio. pelo homem. nos MECs. sem pára-quedas. sobre água.Armados com submetralhadoras Uzi. por meio de escadas de corda ("quebra-peito"). . assim como a descida por rapel e pela moderníssima técnica de "fast rope". a baixa altitude) é uma das técnicas empregadas para o lançamento de pessoal. o chamado "helocast" (salto livre. As complexas operações anfíbias têm. a partir de uma profundidade de cerca de sete metros até a vegetação que circunda a areia. processando a descida de forma rápida e devidamente segura. de equipamentos extras (como o tradicional "freio-8"): apenas um par de grossas luvas permite uma descida segura e rapidíssima. refinarias e terminais de petróleo. o GruMeC está devidamente preparado e adestrado para desempenhar muitas outras variadas missões. cuja destruição seja necessária. Uniforme . lama. junto ao litoral. fortemente armados para um confronto que seja inevitável): tal fato seria uma inequívoca indicação da eminência de um ataque.) obstáculos naturais e artificiais. afundando ou danificando navios (com minas imantadas. etc. minas e a existência de" edificações e habitantes da área. por exemplo. que são presas aos cascos) e destruindo instalações portuárias. infiltrar-se num porto inimigo. Pode. o que deve ser feito sem que os mergulhadores de combate entrem em contato com o inimigo (embora estejam. sobretudo em meio marítimo ou próximo da costa. sempre. pedra. diques e defesas costeiras.A carta a ser preparada pela patrulha de reconhecimento também deve contar com dados sobre o tipo de solo (areia. Igualmente. Igualmente importante será a avaliação das forças de oposição. de retardo. Por outro lado. estarão ao seu alcance plataformas petrolíferas. assim como quaisquer outros alvos de natureza estratégica. De acordo com a sua missão os operadores do GruMeC usaram os uniformes adequados. mochila. Porém normalmente em missões em terra. fuzil de assalto M4. capacete. rádio. máscara/"touca ninja". joelheiras e cotoveleiras de plástico de alto impacto. luvas. pistola 9mm. Esse mergulhador de combate usam um colete balístico. eles usam o uniforme vistos logo acima (esquerda). Do lado direito vemos um ATIRADOR DE ELITE do GruMeC armado com um Rifle SemiAutomático Anti-Material M82A1 que usa o poderoso calibre 12. Em seu uniforme verde (tipo macacão de vôo) ele usa no .50 BMG).7x99mm NATO (. GERR/MeC) e no ombro direito o patch do GruMeC.ombro esquerdo a bandeira do Brasil (logo abaixo o patch/bolacha do Grupo Especial de Retomada e Resgate . . óculos e capacetes balísticos. Porém existem variações neste uniforme como por exemplo o par de botas pode ser marrom (que são peças distintivas dos grupos de operações especiais brasileiros). Variedade de uniformes . As bolachas do GruMeC e do GERR/MeC . são elementos importantes neste ação. repleto de ameaças e atentados terroristas e de pirataria marítima. como a retomada de navios. Mais do que nunca. as ameaças devem ser eliminadas com absoluta exatidão. é claro. Operadores do GERR/GruMeC treinam uma entrada tática num recinto com finalidade de resgatar reféns: surpresa. incluindo o resgate de possíveis reféns. impetuosas. o sigilo e a rapidez são fatores preponderantes para o sucesso da missão. técnicas e armamentos específicos para o emprego em situações de alto risco. ou seja. velocidade e se necessário tiros de precisão. Especialmente equipado e adestrado. tem sua atuação volitada para atividades anti-seqüestro e anti-terrorista em ambiente marítimo. equipamentos. . sem expor terceiros (reféns. suas ações são eminentemente "cirúrgicas". por exemplo) a riscos. Os militares do GERR/MeC utilizam.GERR/MeC. não pode deixar de ser destacada a disponibilidade do Grupo Especial de Retomada e Resgate . terminais e plataformas de petrolíferas. onde a precisão.Um maior detalha da bolacha do GERR/MeC e a bandeira do Brasil Grupo Especial de Retomada e Resgate No cenário internacional contemporâneo. . primordialmente. Esses operadores. enquanto que a tropa de Fuzileiros Navais intervém em ambiente predominantemente terrestre. o cenário da ação prevista: é acionado o GruMeC quando ocorrer. E ataques ou tomadas de plataformas afetariam o comercio internacional. equipamentos de comunicação. O objetivo principal destas aeronaves seria a vigilância e escuta da área. o Batalhão Tonelero. Na operação de retomada haveria uma força-tarefa constituída de várias embarcações. algumas distantes 200 quilômetros da costa. Hoje existem mais de uma centena dessas plataformas. Sua ordem de ativação vem diretamente do Comando de Operações Navais (CON). Diretamente subordinado ao Departamento de Operações do GruMeC e pelo fato de também existir um GERR/OpEsp na estrutura do Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais (BtIOpEspFuzNav). visto que a indústria do petróleo é muito globalizada e interdependente. Os mergulhadores de combate poderiam realizar um salto com pára-quedas especiais a baixa altitude ou descerem até o submarino através de fast-rope. auxiliada por diversos aviões e helicópteros. altamente técnicos e aguerridos. suas atribuições operativas seguem. Uma operação típica seria a retomada de uma plataforma de petróleo da nossa bacia marítima. Uma equipe do GruMeC com dez ou onze homens poderia ser transportada para um local determinado próximo da plataforma. Neste local haveria um submarino a sua espera. contando com armas e equipamentos especiais. o submarino levaria os mergulhadores a um local mais próximo. em ambiente aquático.Suas reações a ameaças e situações inesperadas devem ser imediatas e quase instintivas. em princípio. as plataformas de petróleo tem se constituído em alvos de primeira grandeza para o terror internacional. podem chegar furtivamente pelo mar ou mesmo pelo ar (de helicóptero ou pára-quedas) até seus alvos. sem a perda desnecessária da vida de possíveis reféns. em um ou dois helicópteros Super Puma. Segundo consultores da Casa Branca. explosivos. botes de borracha e todo e qualquer material necessária para a retomada da plataforma de petróleo. tendo condições inigualáveis para assumir o controle da situação em termos eminentemente "cirúrgicos". ou seja. Dentro do submarino os homens do GruMeC encontraria armas. que estabelece a composição adequada desse Grupo para o cumprimento das tarefas específicas. . e armados com submetralhadoras. mais necessárias ainda. Treinamento e Intercâmbio O dia-a-dia dos membros do GruMeC constitui-se numa incontável gama de atividades. ou a embarcação chegaria até a superfície e os mergulhadores poderiam usar um ou dois botes infláveis. O Bope reconhece a força dos mergulhadores de combate. Temos uma admiração grande por eles". provavelmente a mini-uzi retomariam a Infiltração subaquática. de . muito claustrofóbico. Talvez seja a formação mais completa de um curso de unidades especiais. rasga elogios aos colegas da Marinha: "Eles têm um diferencial de mergulho. paraquedismo e outras especialidades. Os mergulhadores deixariam o submarino a nado através de um dos tubos de torpedos. A ameaça não é tão distante. diz o capitão-tenente do GruMeC André Teixeira. "Somos a única unidade de ações especiais capaz de retomar uma plataforma de petróleo em poder de algum inimigo". Rodrigo Pimentel. plataforma. bem mesclada entre as inevitáveis tarefas ditas administrativas e. mas ele acabou não sendo veiculado.Mergulhadores do GruMeC treinam a retomada de uma plataforma de petróleo. ex-capitão do batalhão e autor do livro que deu origem ao sucesso “Tropa de Elite”. sem a ajuda de cabos ou cordas. A Petrobras chegou a produzir um comercial em que os mergulhadores de combate invadem uma plataforma cheia de seqüestradores e reconquistam o território. além de serem formados em guerra de selva. Silenciosamente os mergulhadores escalariam a plataforma. "ataques" a navios da Esquadra. as regiões marítimas. encontra-se devidamente pronto para responder a qualquer chamado. onde operam junto com os MECs da Marinha americana (SEAL). infiltração mergulhada. Assim. assim como nos constantes exercícios de retomada de navios e plataformas de petróleo. etc. o Grupamento de Mergulhadores de Combate da Marinha do Brasil. orientação terrestre. Na operação "Dragão" eles efetuam reconhecimento hidrográfico e informações sobre a arrebentação. em nível mundial. adestramentos de patrulhas. das Forças Distritais. ribeirinhas e pantanosas do território nacional contam com guerreiros motivados e bem capacitados para defende-las. salto de pára-quedas (livre. lançamento e recolhimento de pessoal e material por aeronave de asa rotativa (helicóptero). os MeCs têm participado de todas as operações anfíbias da Esquadra. reciclagem e exercícios. Em particular. em operações ribeirinhas na Amazônia e no pantanal mato-grossense. submarinos e navios de superfície. no apoio de lançamentos de torpedos e mísseis. ao máximo. Na realidade. . ou semi. ainda que possa ser numericamente pequeno em comparação a tropas de países maiores e mais ricos.automático). o Grupamento tem procurado. Entre as quais podemos citar: Operação "Unitas". realizar intercâmbios com seus congêneres de países amigos. Visando a manter-se atualizado com o estado-da-arte de sua especialidade.adestramento. O exercício. que também contou com a participação da fragata Liberal (F43). . Como por exemplo a sua participação na segurança da Copa das Confederações e da Jornada Mundial da Juventude. na área do Caribe e América Central.Um destacamento do GruMeC realiza a retomada simulada do Navio Diamond River. Ações publicas Algumas das ações do GruMeC são conhecidas publicamente. durante a Operação PANAMAX08. foi realizado entre os dias 10 a 21 de agosto de 2008. envolvendo 21 países e 32 navios. onde a unidade ficou em um comando conjunto de unidades de Operações Especiais. ao lado de equipes da Brigada de Forças Especiais. ao achar um navio suspeito. Vice-Almirante Joseph D. da Polícia Militar. além do Bope. Mas a tripulação do navio suspeito pode não colaborar e os libaneses podem ser incapazes . além de velar pela segurança do navio e compor eventuais Grupos de Vistoria e Inspeção (GVI). a frota da ONU. do Exército. que tem a missão de ajudar a ONU a impedir o contrabando de armas para o sul do Líbano. um Grupo de Mergulhadores de Combate (GruMeC) e um Destacamento de Fuzileiros Navais. O Vice-Comandante do Comando Sul dos Estados Unidos da América (USSOUTHCOM). onde é revistada.ambas em 2013. e do Para-Sar. da Aeronáutica. Normalmente. no caso do Rio de Janeiro. Os mergulhadores de combate e os fuzileiros navais compõem o Grupo de Reação contra Ameaça Assimétrica (GRAA). Rio + 20 em 2012. O navio estava equipado com uma aeronave AH-11A – Super Linx –. Durante os V Jogos Mundiais Militares realizados em 2011 no Rio de janeiro o GruMeC ficou de prontidão. formado por 15-19 homens. aciona a Marinha do Líbano para escoltar a embarcação até o porto. Kernan cumprimenta os mergulhadores de combate que se encontravam de prontidão na segurança dos V Jogos Mundiais Militares em 2011 no Rio de janeiro O GruMeC também foi mobilizado para o Líbano em 2011. O GruMeC também participou da segurança da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável. Um destacamento de nove homens do GruMeC foi embarcado a bordo da Fragata “União”. Líbano. Em seguida. a bordo da “União” e na base do Marine Command Regiment. O Destacamento de Mergulhadores de Combate (DstMec). "O destacamento de abordagem [Mec] vai atuar quando a embarcação que tiver que ser fiscalizada apresentar algum nível de ameaça". A participação do Brasil na missão da ONU no Líbano foi uma das maiores apostas do governo para expandir sua influência no Oriente Médio. embarcado na Fragata “União”. os Mec partem da fragata em um helicóptero ou lancha rápida e invadem o navio suspeito. pousa para uma foto ao lado de mergulhadores de combate das Forças Armadas libanesas. . Navio Capitânia da Força-Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FTM-UNIFIL). disse o capitão de mar e guerra Carlos Arentz. sediado na cidade de Amchit. uma equipe de fiscalização vai a bordo para procurar armas e até levar a embarcação a um porto. durante um treinamento combinado. Nesse caso. comandante do GruMeC.de resolver o caso. desligados. A tripulação é dominada e os motores do navio. . 62x51mm. de fabricação britânica. .85. 7.Mergulhadores de Combate do Grupo de Visita e Inspeção (GVI) da F-45 com os famosos capacetes azuis da ONU. Armamentos e equipamentos Atirador de Elite do GruMeC armado com um fuzil de repetição Parker-Hale M. Uma típica mina de casco moderna.56x45mm com um lançador de granadas M203. calibre 40mm . 1kg de carga explosiva (RDX/TNT). altura de 135mm e peso total de 6kg. calibre 5.Mergulhador do GruMeC se preparando para colocar uma mina de casco. como a Maindeka indiana. tem um diâmetro máximo de 310mm. dos quais. Carabina Colt M4. 56x45mm (na foto mais acima com um silenciador) .Carabina Colt M4. calibre 5. . . Mini-Uzi. de modo que seu emprego é exaustivamente treinado. Plenamente equipados operadores do GruMeC treinam tiro de pistola usando a Taurus PT 92 AF. Esta arma se constituiu no armamento primário dos integrantes do GERR/MeC. calibre 9x19mm. de fabricação israelense (com silenciador). . calibre 9x19mm. . Costa concluiu o exigente curso de mergulhador de . explica o capitão de corveta Cláudio Pereira da Costa. “O que é muito rápido debaixo d’água”.Esses minisubmarinos americanos da Stidd Systems podem carregar dois homens e chegam a 8 nós (15km/h). computador de bordo. Mergulhadores de combate do GruMeC embarcados em uma lancha de ação rápida. que utilizam o mesmo minisubmarino. navegação submersa.combate em 2004 e em 2010 completou também o treinamento dos Navy Seals dos EUA. entre outras ferramentas de tecnologia. bússola. Zodiac Hurricane H753 OB RIB. participando de um exercício da Marinha do Brasil. profundímetro. . uma espécie de jet ski subaquático. O equipamento conta com carta eletrônica. br Rev.mar.defesanet.Ficções com o GruMeC no Site Tropas de Elite: Operação PANDORA Operação TUCANO II Operação OVOS DE SERPENTE Operação APACANIM Fontes: Marinha do Brasil .br/cfn/noticia/13296/GERR-MEC----Grupo-Especial-de-Retomadae-Resgate--do-Grupamento-de-Mergulhadores-de-Combate/ Copyright © 2010 Tropas de Elite Free web templates by Nuvio – Our tip: Webdesign.http://www.com. Tecnologia e Defesa http://www. Webhosting .mil.
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