Gravação, Mixagem e Masterização

March 27, 2018 | Author: Thamillys Gomes | Category: Sound, Harmonic, Microphone, Waves, Oscillation


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    A gravação consiste no registro dos sons. Que é matéria prima da música. O som é um fenômeno físico que corresponde à variação da pressão do ar, e que irá provocar uma onda sonora. A unidade usada para medir a variação da pressão do ar é o Hertz (Hz), que representa CICLOS por SEGUNDO. O limite médio do Ser Humano na percepção deste fenômeno esta entre 20 Hz e 20 000 Hz     - Timbre - É o tipo de som, a diferença entre o som de um violão e um trombone, que será determinado como à forma de pressão do ar varia, ou seja, o tipo de onda produzida. - Intensidade - Volume mais alto ou mais baixo do som. Corresponde a amplitude da onda sonora, a variação de pressão, (dB) - Altura - Diferença entre graves e agudos. Velocidade da onda sonora, sua freqüência (Hz). - Duração - Tempo em que essa pressão se mantém.   É uma série de frequências (Harmônicos) geradas a partir de uma “Frequência Fundamental”, e que segue sempre o mesmo padrão intervalar: Para entendê-la melhor podemos compará-la com a confecção das cores, onde a partir da combinação de um conjunto de “cores puras”, criaremos novas cores. Ou seja, dentro de uma cor nós encontraremos a combinação de outras cores. O mesmo ocorre com o som, quando um instrumento emite uma nota musical com uma determinada frequência, (frequência fundamental) o resultado final desta nota será a combinação de varias outras frequências que estão sendo ativadas ao mesmo tempo. 163Hz 4º harmônico – mi 3 – 3ª maior 329.sol 2.00 Hz 3º harmônico.5ª justa 196.63 Hz 5º harmônico – sol 3 – 3ª menor 392.81Hz dobro da fundamental 2º harmônico .406 Hz 1º harmônico-dó 2 -8ª acima 130.dó 3.65.Série harmônica da fundamental DÓ 1 Fundamental.dó 1.00Hz .4ª justa 261.  Sinais analógicos – quando o som é representado por um sinal elétrico que é diretamente proporcional ao sinal acústico. e no final é reconstituído novamente.  Processo digital – quando o sinal é medido constantemente. . essas medições são convertidas em impulsos de zeros e uns. Outra forma de se gravar instrumentos eletrônicos é através do sistema MIDI (Musical Instrument Digital Interface). Os ambientes serão criados artificialmente. O MIDI não transmite áudio.    . ele transmite instruções que servem para controlar os diversos aparelhos. O sinal de áudio é transportado por um cabo. pois os instrumentos elétricos e eletrônicos serão ligados diretamente à mesa de gravação ou ao software por cabos. Gravação não acústica – Você não terá interferência do ambiente “Real”. Através de um controlador você envia comandos para um sintetizador de som. misturadores. através de filtros.se os sons adicionando diversas ondas senóides.  Modulação de Frequência (FM) – Modula-se uma onda com outra onda. Entre as técnicas usadas teremos:  Síntese aditiva – Criam. 2) Sample based (sampling) – A técnica se baseia em amostras de sons previamente gravados. ou seja. filtros. removem-se ou atenuam-se determinados harmônicos.  Síntese substrativa – È o principio contrário. determinando oscilador passa a ser controlado por outro oscilador. Parte-se de uma onda cheia de harmônicos e. 3) Phisical Modeling – Criam-se um conjunto de equações que definem o som de um determinando instrumento. e a partir destas equações o sintetizador produz o som desejado .    As tecnologias dos sintetizadores são divididas em 3 grandes grupos: 1) Síntese pura – Tenta criar sons com base em elementos eletrônicos como osciladores.  Gravação Acústica . e a captação do som será feita por meio de microfones.Mais fonte menos ambiente. com duas abordagens bastante simples: Perto . você terá a influência do ambiente.Aqui você pode controlar as variantes do ambiente de uma forma bastante intuitiva.A capacidade do instrumento de emitir uma série harmônica equilibrada.     a) Qualidade do instrumento .Aqui. Você terá algumas variantes que irão influenciar no resultado final da gravação. Longe . b) Ambiente -Tamanho: Pequeno ou Grande Material da sala .Seco (pouca reflexão) Vivo (muita reflexão) C) Posicionamento do microfone . para manter a sua integridade sonora. .Menos fonte Mais ambiente. pois você pode controlar a influência do ambiente no resultado final da gravação. variando as características do condensador. o som provoca o movimento de uma das superfícies condutoras.Existe uma membrana ligada a uma bobina. Microfones . todos tem o mesmo princípio que é converter variação da pressão do ar para um sinal elétrico.   . Independente de sua especificidade. Condensador . Você irá encontrar no mercado 2 tipos de microfones: Dinâmico .É constituído por 2 superfícies condutoras separadas por um isolante. e o som provoca o movimento dessa membrana que faz com que a bobina se mexa.Esta será a sua principal  ferramenta na gravação acústica. Sensibilidade Resposta de Freqüência Necessidade de Phanton Power Robustez Utilização mais usual Preço maior menor menor não Condensador menor maior maior sim maior Ao vivo Mais baratos menor Em estúdio Mais caros .Dinâmico Nível Sonoro Máximo SPL Max. Será encontrado no mercado 3 tipos: Omnidirecional . . para diferentes necessidades.  Os microfones são projetados para ter diferentes padrões de captação.Denominados microfones de pressão. possuem a cápsula interna selada e tem um padrão de captação igual em todas as direções. Aqui você encontrará 3 variações: Cardióide (O mais comum.Tem um padrão de captação em uma só direção. Direcionais . Hypercardióide e Supercardióide.  . e de uso mais prático).  Bidirecional . possuem a cápsula interna aberta.Denominados gradiente de pressão. e seu padrão de captação é de 2 direções em forma de 8 . como por exemplo o violão. É normal usar um microfone para cada instrumento. mas não é. pois ali irão se formar frequências de difícil controle. para isso é importante conhecer o timbre natural do instrumento.  Por isso a importância de se conhecer o timbre natural dos instrumentos. Mas nem sempre este ponto será o que visualmente parece o mais óbvio. De modo geral este ponto de projeção sonora pode parecer visualmente simples. e o seu melhor ponto de projeção sonora para não incorrer em erros. .em que pode se pensar que o melhor ponto é a boca. A técnica XY.   Captação Estéreo .Existem 3 diferentes abordagens nessa técnica de captação: Par coincidente. com os microfones próximos para manter a coerência temporal. reagindo com a acústica do local. A) . e não o som individual do instrumento. este é o som à ser captado. que usa 2 microfones direcionais colocados em um ângulo de 90° entre eles e com as cápsulas colocadas uma em cima da outra.  . por isso o melhor resultado virá de uma captação mais geral. Quando você tem uma grande formação acústica o som final é o resultado do somatório do som de cada instrumento. é a utilização de dois microfones omnidirecionais separados por determinada distância. e orientados com um ângulo de110°. Não existe uma distância pré-definida entre os microfones.  Par quase coincidente. A) A técnica ORTF que utiliza 2 microfones cardióides separados por cerca de 17 cm (tamanho da cabeça humana). B)Técnica AB. correspondendo cada um deles ao canal stereo respectivo. ela é muito utilizada para captar fontes de grande dimensão. com os microfones mais afastados tentando imitar o ouvido humano.  . 5 metros. ela também é muito utilizada para grandes formações. Arways de microfones. instrumentos de grande porte e ambiência. se caracteriza pela utilização de 3 ou mais microfones. Estas técnicas servem para a captação de grandes formações.Decca Tree. . que usa 3 microfones em triangulo com 2 atrás separados por 2 metros e 1 frontal a cerca de 1.  A) . altura. Mixagem em Multicanal – Soma dos sinais de entrada para arrumar o som.  . e a partir disso arrumar espaço para os instrumentos neste palco. largura. acrescentando o distanciamento do ouvinte. profundidade. A melhor forma de se iniciar este processo é imaginar um ambiente tridimensional de um palco. com os 3 eixos. criando uma imagem sonora tridimensional. com o reverb e delay. ou equalizadores. o mesmo se aplica no posicionamento da direita e esquerda da imagem. como o ambiente. e as altas pela parte alta do palco. Quando sabemos que as baixas frequências se propagam pelo chão. Embora o volume seja a função nº 1 dos eixos outros fatores irão interferir nesse processo. Por exemplo usando-os em tempos longos fazendo o som ficar mais distante. com os equalizadores. .    A imagem dos 3 eixos será alcançada através da manipulação de vários recursos combinados O simples controle de volume irá influenciar no posicionamento da profundidade do palco e na lateralidade. que podem realçar frequências de um som trazendo-os para o 1º plano O 3º eixo da altura pode ser manipulado pelo controle de volume das frequências. Como se pode observar os sons com mais volume se posicionam mais a frente do palco e os com menos mais atrás. e compressores.      . 2) Ambiência 3) Dinâmica 4) Timbragem ou acerto de frequência Estes movimentos irão se interligar durante o processo de mixagem. usando diferentes manipuladores. Existem 4 movimentos básicos que deverão ser realizados no processo de Mixagem: 1) Plano Sonoro ou Imagem Sonora. Panorâmica .Controla o volume do canal em questão.  . quando o fade estiver posicionado em 0 dB significa um sinal igual na entrada com a saída. 1) Plano sonoro. aqui você pode simular o posicionamento do instrumento no palco.profundidade do palco e largura.Nestes controles você poderá simular alguns parâmetros como.Fade de Volumes ( Balance).  a) Fade de Volume . este talvez seja um dos parâmetros mais intuitivos. mais a frente (+volume). ou mais atrás (-volume). embora com intensidades diferentes. Normalmente usa-se colocar no centro os instrumentos principais . Se o sinal for estéreo devemos manter as panorâmicas nos extremos para não perdermos o registro da imagem sonora. aqui você pode simular o posicionamento lateral dos instrumentos no palco. O natural é que o som seja captado pelos 2 ouvidos. na prática serve para posicionar o instrumento mais a esquerda ou mais a direita. b) Pan .Altera a relação entre a intensidade dos canais do lado   esquerdo e direito. A reverberação é um parâmetro muito importante na forma de como percebemos o som.0s).é composta de centenas de Delays.   Reverberação . 2) Ambiente . nós iremos perceber o som direto da fonte e diversas reflexões provocadas por este som em contato com as superfícies existentes na sala (ambiente). Estes simuladores irão reproduzir o tamanho e o material da sala a ser reproduzida.Você terá alguns processadores de efeitos que irão lhe permitir simular ambientes. que com o tempo irão se extinguir (entre 0. a isso chamamos de Reverberação .5s e 5. Quando estamos em uma sala com uma fonte sonora. Reverb Time .Terá 2 momentos. as “Reflexões iniciais”(early       reflections).Room Size . Reverb .Reverb Type . que indicam o tamanho da sala. e. O reverb ajuda na percepção da profundidade Na configuração do reverb você irá encontrar vários parâmetros: a).Tipo do Reverb (tamanho e material da sala) c).Tamanho da sala .duração do reverb b). a reverberação propriamente dita.Atraso entre o som direto e as primeiras reflexões (também ajuda a compor o tamanho da sala) d).Pré-Delay . Ele ajuda na simulação do tamanho da sala (tempo de volta do som) e material (quantidade de repetições). ou usando valores maiores para criar um efeito de “Eco”. ele atrasa o som antes de colocá-lo na saída. como uma dobra.   .Tenta criar o efeito de “Eco”. Estes valores normalmente seguem uma proporcionalidade em relação ao tempo da musica medido em bpm. e serve para reforçar um canal. para isso usa-se uma fórmula para determinar o valor da unidade de tempo em milisegundos. usando um valor de atraso muito pequeno (inferior a 100ms). Você poderá usá-lo de várias formas: como parte integrante do som. (t = 60 000/ bpm). (isso é muito usado na voz). Existem vários delays presentes no reverb. Delay (Atraso). Com uso dos compressores atenuando os picos você evitará esta situação. Isto dificulta o seu encaixe na sessão rítmica.Você pode controlar a dinâmica através dos fades de volume ou com os compressores e outros processadores dinâmicos.Reduzem a faixa dinâmica do sinal de áudio. eles diminuem a diferença entre o som mais forte e o som mais fraco Pode ser usado como um limitador controlando o valor de saída do áudio evitando que ele entre em distorção. ou na mix de uma voz que normalmente apresentam uma variação dinâmica muito grande.  Compressores .  . 3) Dinâmica . pois se abaixamos o fade de volume os pontos mais suaves podem ficar enterrados. ou seja.com picos que podem gerar distorção e pontos de baixo volume na interpretação de uma melodia.  Os parâmetros envolvidos na compressão não são muito intuitivos: . .Ponto onde a compressão começa a atuar.Ganho .Taxa de compressão .O tempo em que a compressão leva para ser totalmente ativada.Threshold .Quantidade de compressão a ser utilizada.      . .Attack Time .O tempo que o compressor leva para desativar a compressão.Release Time . . .Serve para compensar a perda de intensidade com a compressão. O nível sonoro necessário para ativar o compressor. Tanto os instrumentos da frente como os instrumentos mais ao fundo com volumes mais baixos. uma vez que se atenue a parte mais alta do sinal ele atinge o ponto máximo mais rápido. que usam a compressão para igualar os discursos de diferentes oradores . .   Quando e para que comprimir ?    Usa-se comprimir o canal para corrigir picos de volume A compressão facilita o posicionamento do instrumento na imagem sonora dando mais presença . Isso é muito usado em determinados estilos como o “Pop”. Pode-se conseguir mais ataque do instrumento. Usando a compressão no processo de mixdown podese aumentar o volume geral da música. . Uma utilização muito frequente é em rádio e TV. pois com o som mais estabilizado eles não serão encobertos pelos outros instrumentos. Os parâmetros são os mesmos do compressor.Serve para deixar passar ou não um determinado sinal. É utilizado para evitar vazamentos desnecessários entre os microfones.Funciona como um compressor mas que só comprime nas altas frequências. baterias. onde o sinal de saída é fortemente atenuado e não ultrapassa nunca o nível de saída do áudio que foi pré-estabelecido por nós. pedais de efeitos.  DE-ESSER.  Noise Gate . etc. microfones. mas com características radicais.O limitador é também um compressor. amplificadores a válvulas. LIMITER. . tipo o ruído de transformadores. Serve para diminuir a sibilância de uma voz provocada pela falha existente entre os dentes de um cantor. Você também pode processar o som intencionalmente para criar um timbre modificado.Haverá situações em que você precisará compensar a perda ou excesso de frequências de uma série harmônica. . 4) Timbragem (processamento das frequências) . ou amplificar (boost) o volume de algumas gamas de frequências. Se você fez uma boa captação.    A equalização é o processo de atenuar (cut). Ela é uma das tarefas mais complexas no processo de mixagem. talvez ela não seja necessária. pois você pode modificar completamente o som de um instrumento Devemos lembrar que a equalização não é uma obrigação. para isso você contará com os equalizadores. Atua em uma banda de frequência prédeterminada. eles são chamados de paragráficos.  Podemos encontrar 4 tipos de equalizadores: Gráfico. nível e frequência. Quanto mais estreitas forem as bandas maior será a sua flexibilidade. Geralmente são mais flexíveis do que os gráficos.  Paragráficos – Alguns equalizadores possuem botões de varredura de frequência mas não possuem o controle da “Q”.Eles possuem um controle de highpass que só deixa passar as frequências altas.Você determina o “Q” (largura da banda do filtro do equalizador). .  Paramétrico .  Roll-offs ( filtros passa alta e passa baixa). mas mais complexos de operar. e um de lowpass que só deixa passar as frequências baixas. . Equalizador gráfico com 31 bandas. È importante lembrar que quando você aumenta uma determinada frequência também esta aumentando o seu entorno próximo.  Uma grande vantagem na utilização de um equalizador gráfico. é que você pode alterar o volume de diferentes frequências ao mesmo tempo. você seleciona a frequência utilizando um slider respectivo a ela. No botão do “Q” bandwidth você determina a largura da banda. você seleciona a frequência no botão “frequency sweep”. No equalizador paramétrico. se ela é estreita (narow) ou se ela é larga (wide). e no botão de volume você aumenta ou atenua a frequência. . No equalizador gráfico. 700Hz->2000Hz. Média . e responsável pelo seu equilíbrio. seu excesso deixa o som abafado. .       Graves Profundos . seu excesso deixa o som gordo demais. são sons mais sentidos do que ouvidos. Média Alta .2000Hz->4000Hz. Mais ganho em 5000Hz deixa a voz mais na frente. Aguda . menos ganho deixa mais atrás.Notas fundamentais da seção rítmica. Média Baixa. Aguda .Produz força e peso na música.Harmônicos de baixa ordem.Área responsável pela clareza e definição das vozes e dos metais.16Hz->60 Hz .250Hz->700Hz. seu excesso deixa o som telefônico.6000->16000Hz.60Hz->250Hz. Graves .Atenuar 2db nos instrumentos em 3000Hz e dar ganho de 2db em 3000H na voz. seu excesso pode provocar sibilância na voz.Área responsável pelo brilho dos instrumentos.O excesso de ganho entre 1000Hz e 2000Hz acentua o som de lata.4000Hz->6000. torna os vocais mais audíveis sem precisar aumentar o fade de volume. . Lembrando que este movimento não é obrigatório. mas a sistematização para realizar o processo de mixagem será uma decisão individual do profissional envolvido. usando os equalizadores.  As etapas acima relacionadas deverão ser executadas. Você irá encontrar alguns padrões comuns.O 1º passo normalmente é timbrar os instrumentos individualmente. tais como: 1º) Timbragem . para se ter um ponto de partida. pois na mistura geral eles podem ser encobertos. e pode ser necessário ser refeito no somatório da mistura geral. Quando equalizamos individualmente a tendência é equalizarmos os timbres com um pouco mais de agudos. preenchendo assim os espaços vazios da sua imagem sonora. 2º)Volumes . pois são instrumentos que ocupam um grande espaço na imagem sonora. já que ele será o foco principal da Mixagem.    . ou um instrumento solista. Pode-se iniciar pela base (sessão rítmica). com a bateria e o baixo.Normalmente opta-se por ir construindo a Mixagem adicionando um canal de cada vez. fazendo uma construção de baixo para cima. Outra forma é iniciar pelo instrumento solista. A partir deles inseri-se outros instrumentos que tenham papel importante no arranjo como a voz. e tendo ele como referência. ir equilibrando os outros instrumentos. deixando para o fim os instrumentos complementares. Independente da sistemática escolhida para iniciar o processo de forma individual. a partir de um conceito estético. Faz sentido. muitas vezes o que acontece é que ao inserir o instrumento. já que irão contribuir no preenchimento dos espaços da imagem sonora. depois inseri-lo no contexto geral.  3º) Processamentos (compressão.o resultado final não é o esperado. ele não soma ao grupo. Agora com os movimentos básicos realizados começase a definir a sonoridade desejada.    . pois apesar do seu esforço em conseguir um bom timbre para o instrumento individualmente. ao inseri-lo no contexto geral. Isso pode ocorrer por várias razões. e compressões junto com os volumes. ambiência) Alguns técnicos irão abrir os reverbs. como por exemplo: Caso você queira que um determinado instrumento fique mais a frente em uma mix. Com a compressão pode-se torná-lo mais estável para que pareça mais presente. Quando a sua arrumação estiver pronta você irá reduzi-la para 2 canais (estéreo). Por isso é fundamental que antes de iniciar o processo você saiba a sonoridade a ser atingida. e com o botão de panorâmica poderá ser posicionado na sua imagem do estéreo.. podendo dar início a próxima fase de masterização. Sabendo manipular estas ferramentas você pode criar a sua imagem sonora.  Para que tudo isso funcione você precisa encarar uma mixagem como um processo artístico.  . E portanto não existe uma única verdade. Com ganho no equalizador nas altas frequências ele ficara mais claro. pode-se usar os fader de volume para colocá-lo mais a frente. onde estas manipulações estão a serviço de uma determinada estética musical. Você pode aproveitar a masterização para conferir se suas conclusões na mix foram boas. È bom lembrar que aqui você está trabalhando em 2 canais. dependendo das necessidades. Um estúdio de masterização de áudio difere de um estúdio de gravação. Aqui você irá produzir a sua master. Agora você entrará no processo de finalização. que se preocupa mais com as propriedades acústicas da sala.  Esta será a última fase da produção. Alguns procedimentos aqui serão obrigatórios de serem realizados e outros opcionais. e se não melhorar. . para chegar ao produto final do seu registro sonoro. fazendo os acertos finais da sua gravação. . e se o formato final for o de CD. isso se você gravou em formato digital. Estes dois movimentos anteriores só serão necessários em um projeto com mais de uma música. colocar os IDS com as separações de tempo de silêncio entre as faixas (gaps). Normalizar os volumes entre faixas. de 96 Khz para 44. que é o padrão do red-book. de 24 bits para 16 bits.1 Khz.     Em via de regra o que é necessário de se fazer em uma masterização seria: Montar a ordem das musicas. Inserir o ISRC Mudar a frequência de amostragem. Os equipamentos disponíveis serão os mesmos que você usou na mix.Adicionar mais reverberação .    Outros movimentos podem ser necessários. ou para maximizar a sua mix.Filtragem de sub-graves .: Compressores.Equalização corretiva geral .Atenuação de ruídos indesejáveis . Reverbs.Maximizar os volumes . processadores de Estéreo. dependendo do estado da sua mixagem. Fades de volume.Equilíbrio do estéreo . Outros possíveis movimentos: se necessários . Estes movimentos podem ser corretivos.Limitar os picos . Para a passagem de 24 bits para 16 bits é aconselhável utilizar dither. para a mesma frequência de amostragem e resolução. melhorar a qualidade da conversão. que é uma técnica que permite. através da introdução de um ligeiro ruído.1Khz a 16bits. Este deverá ser o último movimento da Masterização. que define entre outras coisas a frequência de amostragem de 44. para 2 canais (estéreo).  O próximo passo necessário no caso de CD áudio será a passagem para o seu standard ( red book). .
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