Gestão de Projetos na Construção Civil

March 29, 2018 | Author: joliveiranet | Category: Quality (Business), Industries, Project Management, Engineering, Innovation


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Gestão de Projetos na Construção Civil: Uma visão introdutória Eduardo M. Arantes, M.Sc., Dr. Paulo Andery, M.Sc., Dr. Depto. de Engenharia de Materiais e Construção 1 Engenharia Simultânea x Projeto Simultâneo O que seria Engenharia Simultânea ? O que seria Projeto Simultâneo ? Qual a relação entre eles ? 2 Engenharia Simultânea inovação gerencial para integrar produto e processo Engenharia Simultânea: uma abordagem sistemática para integrar, simultaneamente projeto do produto e seus processos relacionados, incluindo manufatura e suporte. Essa abordagem é buscada para mobilizar os desenvolvedores (projetistas), no início, para considerar todos os elementos do ciclo de vida da concepção até a disposção, incluindo controle da qualidade, custos, prazos, e necessidades dos clientes (institute for Defense Analysis IDA (1988) apud (SCPD,2002). 3 1 S. Identificação de oportunidades. . Fabricação de protótipos. Estratégias de marketing. 4 Engenharia Simultânea Estratégia competitiva 5 Engenharia Simultânea Estratégia competitiva 6 2 .Equipe multidisciplinar Pesquisas de mercado. Programas de necessidades. Caracterização da produção. Projetos do produto (altos investimentos e tempo integral). Simulação de desempenho do produto e do processo. Parcerias indústria/fornecedores.Aspecto central da E. Empreendimentos em várias indústrias/aplicabilidade da E.S. ? O que de fato é pode ser aproveitado para melhorar o setor de construção ? Como conciliar redução global de tempo das etapas de projeto e os aspectos de qualidade dos empreendimentos de construção? 8 É preciso. conhecer as diferenças entre o ambiente de projeto na construção de edifícios e na indústria seriada 9 Continua 3 .S.S. primeiramente. para o setor da construção Como fica o setor de construção frente às inovações gerenciais da E. Característica da indústria da construção: agentes independentes/fragmentados 7 Transposição do modelo de E. 1998) 10 Apesar das diferenças. Além disso. 2002).. É preciso que tais sistemas e a atuação de cada integrante do processo de produção sejam integrados de forma a garantir um todo harmônico e coerente (Fabrício..Outras diferenças entre o ambiente de projeto na construção de edifícios e na indústria seriada (Fabrício et al... 12 4 . é preciso valorizar o projeto 11 (a) implicações do projeto no ciclo da qualidade. e a gestão da qualidade do empreendimento não pode ser tratada como uma questão interna de cada um dos agentes participantes. (b) agentes e etapas a serem consideradas no desenvolvimento da qualidade durante o projeto. É preciso perceber que a simples existência de sistemas de gestão da qualidade nos diversos agentes não garante a gestão da qualidade do empreendimento. Fase II Projeto do produto com a participação de todas as especialidades nos 5 níveis. 13 Proposta para desenvolvimento do processo de projeto de forma integrada 14 Modelo do CTE para subsidiar SGQ em empresas de projeto Fase I Viabilidade do produto a partir das necessidades do mercado.Propostas para o setor de construção baseadas nos princípios da E. Fase IV Entrega do projeto Fase V Projeto as buit Fase VI Acompanhamento do projeto na obra Fase VII Avaliação pós-ocupação do produto.S. Fase II Caracterização do produto: ambientes. formas e geometria. 15 5 . processos construtivos. envolvendo aspectos como construtibilidade. Melhado. manutenibilidade. no processo de projeto. Um modelo de gestão que busca convergir.Cooperação técnica entre projetistas. 17 Projeto Simultâneo . al. 1998) Projeto Simultâneo Trata-se de uma proposta de realização precoce e concomitante das especialidades de projeto: uma adequação/simplificação da ES para o setor de construção. os interesses dos diversos agentes participantes do ciclo de vida do empreendimento. considerando precoce e globalmente as repercussões das decisões de projeto na eficiência dos sistemas de produção e na qualidade dos produtos gerados. construtores e promotores. 2001).Proposta para a sequência do projeto (fases III e IV) (Melhado. e sustentabilidade das edificações (Fabrício. Coordenação precoce e desenvolvimento em paralelo das diferentes especialidades de projeto/produto.Diretrizes Transformações na cultura dos agentes . 1994) 16 ( Fabricio et. habitabilidade. 2002) 6 . Apropriação de novas tecnologias de informática e telecomunicações 18 (adaptado de Fabricio. A coordenação deve garantir que as soluções técnicas de projeto sejam compatíveis e congruentes com as necessidades do cliente. 21 7 . 19 (adaptado de Fabricio. corretores) interface projeto construção (acompanhamento das obras e projeto as built) retroalimentação execução projeto. A coordenação de projetos deve considerar a cultura construtiva das empresas de construção no processo de projeto.pós-ocupação). modelagem financeira. interface usuário .Possibilidades de cooperação simultânea entre projetistas e outros agentes da construção Mercado e/ou demanda social (Localização.cliente (retroalimentação de desempenho . levantamentos de mercado. 1994) 20 Coordenação de projetos objetivos centrais A coordenação deve fomentar a interatividade na equipe de projeto e melhorar a qualidade dos projetos. 2002) Coordenação de projetos interface i2 (Melhado. Gestão das interfaces: coordenar as interferências entre diferentes projetos. etapas dos projetos. Gestão do escopo: validar os projetos e as etapas de desenvolvimento. Gestão do prazo: controlar e adequar os prazos e cronogramas de desenvolvimento das etapas e especialidades de projeto. Gestão integrada projeto-obra: integrar as soluções de projeto com o processo de produção do empreendimento. planejar custos e prazos para os projetos. Gestão do processo de projeto: gestão e coordenação das soluções de projeto desenvolvidas 23 Gestão do processo de projeto Gestão de custo: controle de custos de desenvolvimento dos projetos. 24 Fabrício (2002): 8 . Gestão da comunicação: fomentar a comunicação entre os participantes do projeto e coordenar as soluções das várias especialidades. Gestão stricto sensu : fomentar e garantir a qualidade das soluções técnicas adotadas nos projetos. definir os escopos de projeto.Coordenação de projetos Diretrizes 22 Novaes et al (2003): Coordenação de projetos Planejamento do processo de projeto: estabelecer parâmetros para o desenvolvimento dos projetos. paisagismo. vedações. atenção aos detalhes e capacidade de avaliar a qualidade das soluções e a compatibilidade entre as várias partes do projeto. telefone. legislação federal. (2003) Coordenador de projetos conhecimentos técnicas e processos de projeto pertinentes às várias disciplinas envolvidas (arquitetura. gás. informática e gestão de informação. sistemas prediais.). disciplina para sistematizar e documentar as reuniões com projetistas e as trocas de informação. códigos de construção e padrões das concessionárias locais de serviços públicos (água.). fundações. técnicas de planejamento. 27 9 . 26 Coordenador de projetos habilidades espírito de liderança. programação e controle de projetos. fôrmas. estadual ou municipal. estruturas. etc. etc. facilidade de comunicação. energia. TV a cabo. tecnologia construtiva em curso e inovações tecnológicas no segmento de edificações. normas técnicas. esgoto.Coordenação de projetos sub-divisão 25 Fontenelle (2002) apud Novaes et al. 28 Modelos de coordenação (arquiteto.Coordenador de projetos Para a escolha do coordenador deve-se considerar: A estratégia competitiva A capacidade técnica e gerencial As características do empreendimento. construtora ou profissional externo) 29 Fabrício (2002): Escopo de serviços para a coordenação de projetos Etapa: idealização do produto 30 10 . Escopo de serviços para a coordenação de projetos Etapa: análise de viabilidade 31 Escopo de serviços para a coordenação de projetos Etapa: formalização 32 Escopo de serviços para a coordenação de projetos Etapa: detalhamento 33 11 . Escopo de serviços para a coordenação de projetos Etapas: Planejamento e execução de obras e pós-ocupação do empreendimento 34 Coordenador de projetos e Coordenação de obras (algumas interfaces) 35 Fabrício et al. (2004) Coordenador de projetos e Gestão da informação Possibilidades do fluxo de informações 36 Fabrício et al. (2004) 12 . entre as ferramentas de cálculo e apoio ao projeto.entre equipe de projeto e diferentes agentes.Tecnologia da informação e Coordenação de projetos Novas possibilidades de telecomunicações e integração à distância devido ao avanço da informática Formação de redes de colaboração entre profissionais (extranets de projeto) Desafio: Desenvolver processos de gestão eficazes para apoiar o processo de troca de informação 37 Coordenação de projetos/TI . 2. 7.Possibilidades de interação 1. 4. 6. 3. entre ferramentas de apoio ao projeto.entre disciplinas e coordenação. 39 Intranets de projeto Extranets de projeto Interoperabilidade de sistemas 13 . 38 Anumba et al.entre disciplinas e coordenação.entre membros da equipe. 7. (1997) apud Fabrício (2004) 1. entre as ferramentas de cálculo e apoio ao projeto. 4. 6. entre ferramentas de apoio ao projeto.entre equipe de projeto e diferentes agentes. 3.entre etapas de desenvolvimento do projeto.entre membros da equipe.entre etapas de desenvolvimento do projeto. 2. 5. 5. entre projetistas e suas ferramentas. entre projetistas e suas ferramentas. Vantagens e riscos potenciais do uso de extranets 40 14 . daneprairie.com. The unregistered version of Win2PDF is for evaluation or non-commercial use only.This document was created with Win2PDF available at http://www. .
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