Processos exógenos Os processos exógenos agem sobre o estrutural das rochas por meio das reações do intemperismo e são responsáveis pela esculturação do relevo; Intemperismo - é o processo geral pelo qual as rochas são destruídas na superfície da Terra. O intemperismo produz todas as argilas, todos os solos e as substâncias dissolvidas e carregadas pelos rios para os oceanos. As rochas meteorizam-se de dois modos: Intemperismo físico – ocorre quando a rocha sólida é fragmentada por processos mecânicos que não mudam sua composição química; Intemperismo químico – ocorre quando os minerais de uma rocha são quimicamente alterados ou dissolvidos. A intensidade de atuação dos tipos de intemperismo vai depender especificamente das condições climáticas; No intemperismo físico a variação térmica da atmosfera tem um papel preponderante, principalmente sobre as linhas de fraquezas das rochas. (diaclases e fraturas); No intemperismo químico as rochas alteram-se quimicamente quando seus constituintes minerais reagem com o ar e a água. Ocorre a transformação de um mineral primário para um mineral secundário. Formação de minerais neoformados. (Hidratação, Acidólise e hidrólise). Hidrólise parcial – parte da sílica permanece no perfil do intemperismo; Hidrólise total – remoção completa da sílica. Erosão: é o conjunto de processos que desagregam e transportam solo e rochas até o seu nível de base. Esses processos transportam material alterado da superfície da Terra de um local e depositam-no em outro lugar. Como a erosão move o material sólido alterado, novas porções de rocha fresca inalterada vão sendo expostas ao intemperismo. (Fonte: Teixeira, Toledo & Fairchild, 2000) Cachoeira do Urubu – Rio Ipojuca – Primavera - PE Série de cristalização de Bowen Série de Goldich – ordem de estabilidade dos minerais frente ao intemperismo. (Fonte: Teixeira, Toledo & Fairchild, 2000) Os principais agentes modeladores do relevo que exercem o poder de erosão e transporte de forma mais competente nas coberturas intemperizadas são: Rios Ventos Gelo Resistasia Biostasia As águas dos canais fluviais durante o seu percurso até o mar é o agente mais efetivo de esculturação do relevo; O escoamento fluvial é concentrado em canais e as formas destes dependem de uma série de variáveis envolvidas no escoamento; Os canais fluviais são “alimentados” pelas águas da chuva, escoamento fluvial imediato, infiltração e precipitação, além de ter quantidade eliminadas pela evapotranspiração. A capacidade de erosão das margens e do leito fluvial de um rio dependem, entre outros fatores, da velocidade da corrente fluvial; Ela pode transportar carga sedimentar de diferentes maneiras: Suspensão, saltação e rolamento; A capacidade de erosão das águas depende da velocidade e turbulência, volume, partículas transportadas em suspenção, saltação e rolamento. Tipos de Canais Fluviais Encostas coletoras de água. Perfil convexo (II e III) dominado por rastejament o Perfil côncavo (I e IV) dominado por erosão pluvial Encostas distribuidoras de água Deslizamentos Rastejo Input de Montante Curso Fluvial Output para jusante Erosão dos terraços Modelo simplista e linear das fases do processo erosivo pluvial: Splash Ruptura dos agregados Selagem do solo Formação de poças Escoamento superficial em lençol Escoamento superficial linear Microrravinas Formação de cabeceiras Bifurcação Novas ravinas voçorocas Creep ou Rastejo (modificada de Bloom, 1988 apud Infanti Jr. & Fornasari Filho, 1998; organizada por Fábio Reis). (modificada de Infanti Jr. & Fornasari Filho, 1998; organizada por Fábio Reis)