futsal plano de aula

March 31, 2018 | Author: Dênis Cechinel | Category: Association Football, Learning, Teaching Method, Methodology, Knowledge


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UNIDADE 4METODOLOGIAS DE ENSINO DO FUTEBOL/FUTSAL 1. OBJETIVO • Conhecer as principais metodologias de ensino do futebol/futsal. 2. CONTEÚDOS • Metodologias tradicionais de ensino do futebol/futsal: analítico-sintético (parcial), global-funcional (global) e misto (parcial e global). • Conceito recreativo de jogo – série de jogos. • Metodologia situacional. • Metodologia fenômeno-estrutural. 3. ORIENTAÇÕES PARA O ESTUDO DA UNIDADE Antes de iniciar o estudo desta unidade, é importante que você leia as orientações a seguir: 139 UNIDADE 4 – METODOLOGIAS DE ENSINO DO FUTEBOL/FUTSAL 1) Atualmente existe uma quantidade considerável de trabalhos e estudos voltados à compreensão das metodologias de ensino das modalidades esportivas coletivas, o que promoveu a elaboração de várias propostas de ensino do futebol e do futsal. Entendemos que, antes de assumir uma ou outra metodologia, é recomendável estudar, analisar e compreender cada uma delas. Mesmo depois de formado no curso, sugerimos que você vivencie todas as propostas, incluindo as que não tratamos nesta unidade. 2) Para facilitar a compreensão, sugerimos que crie um caderno de anotações com as propostas apresentadas aqui, destacando as ideias principais, vantagens e desvantagens. Esse tipo de trabalho poderá facilitar seu universo de argumentação quando assumir uma ou outra metodologia. 3) Assista à videoaula preparada para você e busque identificar os exemplos ilustrativos da metodologia fenômeno-estrutural no processo de ensino-aprendizagem do futebol/futsal. 4) Ao finalizar o estudo desta unidade, procure aprofundar os conhecimentos adquiridos consultando as referências indicadas. A compreensão das metodologias facilitará a sua formação e atuação profissional no campo da Educação Física. 4. INTRODUÇÃO À UNIDADE Apesar de muitos esportes serem, indiscutivelmente, praticados e assistidos no mundo, ainda é superficial a forma como o futebol e o futsal são tratados em todas as áreas. Essa limitação também 140 © FUTEBOL E FUTSAL 0UNIDADE 4 – METODOLOGIAS DE ENSINO DO FUTEBOL/FUTSAL influencia na forma como as modalidades são utilizadas e ensinadas nas diferentes áreas de atuação do profissional de Educação Física. Garganta e Pinto (1998), ao discorrerem sobre a importância do futebol enquanto desporto e espetáculo, afirmam que seria necessária a compreensão do jogo e de suas metodologias de ensino, especialmente na esfera da iniciação esportiva, a fim de alterar essa realidade. Apesar de se dirigirem especificamente ao futebol, podemos estender o raciocínio dos autores para o futsal. Da mesma forma, Costa e Nascimento (2004) indicam que o ponto de partida para a compreensão e/ou alteração do cenário atual está no entendimento das metodologias de ensino do futebol e do futsal. O objetivo desta unidade é, portanto, possibilitar a você o acesso a algumas das principais metodologias para o ensino destas modalidades. Bons estudos! 5. METODOLOGIAS DE ENSINO DO FUTEBOL E DO FUTSAL Você, em algum momento, refletiu sobre a natureza de uma metodologia ou método de ensino? As definições mais comuns estão relacionadas à maneira de ordenar ou organizar uma ação em busca de um objetivo. No que diz respeito ao futebol/futsal, o método de ensino trata do caminho que se percorre para ensinar e inserir os alunos em suas práticas. Porém, quem está envolvido com o processo de ensino e aprendizagem dessas modalidades deve ter conhecimento de sua complexidade, especialmente das relações exis- © FUTEBOL E FUTSAL 141 Quanto maior o entendimento. o aluno se depara com a redução da complexidade. independentemente da(s) metodologia(s) adotada(s). frequentemente.UNIDADE 4 – METODOLOGIAS DE ENSINO DO FUTEBOL/FUTSAL tentes em seu contexto – aluno-bola. é imprescindível partir de experiências com formas simples e progredir. melhor será a compreensão das interações mais complexas entre os elementos que compõem os universos do futebol/futsal. para formas mais complexas. um desmembramento em "partes" menores e menos complexas. como devemos visualizar e trabalhar tais simplificações? Para Garganta (1998). Então. qual o primeiro passo a ser dado. gradualmente. aluno-adversário. o ensino dos jogos desportivos é realizado. Dürrwächter e Schaller (1984). aluno-companheiro. Por meio das partes. aluno-regra. é necessário. no sentido de ensinar o futebol/futsal? Considerando a definição de método e a complexidade da modalidade/jogo. Diante de tantos elementos e relações complexas. desde a década de 1960. aluno-espaço. entre outras. Para Dietrich. aluno-alvo. por meio 142 © FUTEBOL E FUTSAL . Figura 1 Elementos que compõem o futebol/futsal. 2000). conforme demonstrado na Figura 1. antes de alcançar e sentir todo o "fluxo" do jogo (MAGILL. o aluno apresenta condições de jogo. 1) destacam que nessa metodologia "os iniciantes devem primeiramente adquirir formas simplificadas da técnica do jogo". por meio de séries de exercícios. Essa metodologia é. conforme a automatização. Dürrwächter e Schaller (1984. táticos ou condicionais e a reunião gradual desses elementos em unidades maiores. Dürrwächter e Schaller (1984). Parte-se de exercícios simples.0UNIDADE 4 – METODOLOGIAS DE ENSINO DO FUTEBOL/FUTSAL de métodos estabelecidos como tradicionais: analítico-sintético (parcial). a abordagem analítico-sintética. por uma ação mais econômica e efetiva. Filin (1996 © FUTEBOL E FUTSAL 143 . que pode ser alcançada por meio da sequência de repetições de elementos técnicos demonstrados pelo responsável durante o processo de ensino e aprendizagem. global-funcional (global) e misto. o drible. implica a divisão do jogo em elementos técnicos. isolados e. NASCIMENTO. há os que se apoiam nas estruturas técnicas (como fazer) e aqueles que recorrem às estruturas táticas (o que. o passe e o chute. ao "movimento perfeito". mais conhecida como método parcial. esses tornam-se cada vez mais complexos. caracterizado. Para Garganta (2002). p. Após dominá-los. Além desses métodos. por exemplo). voltada ao gesto motor. De maneira geral. no entendimento de Filin (1996 apud COSTA. 2004). temos condições de acessar propostas mais recentes – como o conceito recreativo de jogo (série de jogos) e os métodos situacionais (o fenômeno-estrutural. por exemplo. essencialmente. Metodologia analítico-sintética Segundo Dietrich. a ênfase recai nos aspectos técnicos e na execução de elementos fundamentais próprios da modalidade – a condução. quando e por que fazer). Dietrich. Exemplos de exercícios–––––––––––––––––––––––––––––– Legenda: 144 © FUTEBOL E FUTSAL . NASCIMENTO.UNIDADE 4 – METODOLOGIAS DE ENSINO DO FUTEBOL/FUTSAL apud COSTA. 2004) considera que. alguns exemplos de exercícios. no qual se evidenciam a execução prática. Veja. em uma aula baseada nessa metodologia. há o desmembramento do jogo em exercícios. a seguir. a explicação e a demonstração desses exercícios por parte dos professores. 0UNIDADE 4 – METODOLOGIAS DE ENSINO DO FUTEBOL/FUTSAL 1º Exercício (passe) 2º Exercício (passe em progressão) 3º Exercício (passe e domínio) 4º Exercício (cabeceio em progressão) 5º Exercício (condução e drible) © FUTEBOL E FUTSAL 145 . drible. De acordo com os exemplos e com a proposta da metodologia. pela sequência das séries de atividades. 2) o fato de não implicar necessariamente a utilização de materiais e espaços específicos. destacam-se algumas vantagens: 1) facilidade com que pode ser implantada (COSTA. DÜRRWÄCHTER. o aumento da complexidade dos exercícios. 5) os alunos têm a chance de iniciar a modalidade a partir da execução de elementos mais simples e menos complexos do jogo. NASCIMENTO. À medida que ocorre a automatização dos fundamentos do jogo. 2004). 146 © FUTEBOL E FUTSAL . 6) possibilidade de êxito na execução de elementos técnicos. 4) possibilidade da prática de elementos isolados e básicos do jogo (COSTA. passe. devido ao fato de o processo de aprendizagem ser dividido em etapas. NASCIMENTO. conforme especificado no 6º exercício. 2004 e DIETRICH. 1984). caracterizadas pela junção de vários fundamentos. SCHALLER. elaboram-se atividades mais complexas. 3) o professor precisa apenas ter conhecimento específico da técnica ("o que fazer").UNIDADE 4 – METODOLOGIAS DE ENSINO DO FUTEBOL/FUTSAL 6º Exercício (condução. assistência/cruzamento e finalização a gol) –––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– Percebe-se. Segundo Dietrich. o professor pode avaliar e corrigir os movimentos de acordo com os padrões de cada um. a execução do movimento e o entendimento do jogo e de suas relações. pois dificilmente ocorrem confrontos. pelo menos a princípio. priorizando-se as relações de aluno-bola. Dürrwächter e Schaller (1984). a satisfação que o jogo proporciona. aluno-bola-alvo. aluno-bola-alvo-companheiro e aluno-bola-alvo-companheiro-espaço. o aluno tem a oportunidade de conseguir realizar. com o mínimo de erros. 2) a aula pode acontecer de maneira monótona. o que pode dificultar a tomada de decisão e. SCHALLER. estão muito além dele. embora tenham uma relação mínima com o jogo. E há a minimização de situações conflitantes entre os alunos (DIETRICH.0UNIDADE 4 – METODOLOGIAS DE ENSINO DO FUTEBOL/FUTSAL Na metodologia analítico-sintética. e a correção e a avaliação são mais efetivas. a metodologia analítico-sintética também apresenta algumas desvantagens consideráveis. especialmente para os mais habilidosos. 4) o aluno dificilmente consegue visualizar a relação do exercício com o jogo. DÜRRWÄCHTER. Com a prática isolada dos elementos. havendo uma descontextualização das exigências. os elementos básicos. são essas: 1) não possibilita. consequentemente. 3) aqueles que apresentam uma facilidade maior na execução dos movimentos sentem-se "amarrados". comprometendo as relações potencialmente criadas e esperadas pelos alunos. Apesar das diversas vantagens. "presos" às sequências predeterminadas que. 5) as situações e exercícios determinados pelos professores dificilmente atendem às necessidades metodológicas. 1984). © FUTEBOL E FUTSAL 147 . 148 © FUTEBOL E FUTSAL . tornando-a frequente. DÜRRWÄCHTER. Desta forma. SCHALLER. não há noção de limites. os estímulos são insuficientes. as sensações de sucesso e superação são limitadas. segundo Dietrich. Essa metodologia parte da "simplificação de jogos esportivos de acordo com a idade. Apenas os padrões de movimentos e atitudes estimulados pelo professor são reconhecidos. orientada exclusivamente para o jogo e caracterizada pelas formas simples dos jogos e minijogos que refletem. e através de um aumento de dificuldades na formação de jogos em direção ao jogo final" (DIETRICH. a metodologia global-funcional é. Dürrwächter e Schaller (1984).UNIDADE 4 – METODOLOGIAS DE ENSINO DO FUTEBOL/FUTSAL Para Garganta (1998). as razões e os momentos adequados para as ações? A finalidade não seria apenas executar perfeitamente o passe. as destrezas já adquiridas podem ser comprometidas e gerar nos alunos a sensação de ineficácia e insucesso. Metodologia global-funcional Diferente da metodologia analítico-sintética. 1984. ao passo que as relações sociais entre os alunos são ineficazes. Quando não há conflitos. que segue a mesma linha de raciocínio. 13). o drible ou o cabeceio. perfeitamente. sob a pressão de uma situação de competição. mas aprender em quais situações se deve executar cada um desses elementos e qual a melhor maneira de fazê-lo. o ensino da técnica (modo de fazer) é distinto do ensino da tática (razões de fazer): como ensinar o futebol sem levar em consideração seus aspectos táticos. p. o jogo de futebol/futsal. É importante deixar claro que o fato de o professor selecionar equipes e colocá-las para jogar não garante que ele adote a metodologia global-funcional. não há aplicação de elementos isolados e desenvolve-se a ideia de que só se aprende a jogar por meio do jogo propriamente dito. nesse caso. Segundo eles. Nessa perspectiva. no sentido de caracterizar a metodologia global. Exemplos de atividades–––––––––––––––––––––––––––––– 1º Minijogo Figura 2 Primeiro minijogo. Na perspectiva global-funcional. © FUTEBOL E FUTSAL 149 . fazem referência ao que denominam de "método de confrontação". com o mínimo de informação e regras reduzidas. Ele simplesmente dá o jogo. como ocupar ou utilizar os espaços vazios criados ou disponíveis durante a realização do jogo.0UNIDADE 4 – METODOLOGIAS DE ENSINO DO FUTEBOL/FUTSAL Os autores. Além disso. o professor não se apoie em nenhuma metodologia. sem goleiro e sem passar da linha para fazer ou defender o gol. há interferência ativa do responsável pelo ensino da modalidade durante toda aula. a seguir. há formação de equipes que. o professor estabelece objetivos a serem alcançados em cada atividade realizada. Observação: Esquema 3 × 3. É bem provável que. As Figuras 2 a 4. jogam entre si. ilustram jogos e minijogos que expressam a metodologia global-funcional ou global. segundo Dietrich.): 1) O desejo dos alunos de jogar é atendido. n. Observação: Esquema 3 × 3. 2) Os elementos do jogo são desenvolvidos em condições reais. p. 150 © FUTEBOL E FUTSAL . sem goleiro passando por trás dos cones para fazer ou defender o gol. as destrezas motoras e o conhecimento tático do jogo podem ser desenvolvidos simultaneamente. 4) Os jogadores podem vivenciar diversas experiências de jogo. o qual não precisa ser decomposto em elementos tão básicos. Cada aluno não pode dar mais que três toques na bola.UNIDADE 4 – METODOLOGIAS DE ENSINO DO FUTEBOL/FUTSAL 2º Minijogo Figura 3 Segundo minijogo. 5) A organização e o desenvolvimento das atividades são considerados simples. –––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– Ao contrário do método analítico-sintético. sem goleiro e sem passar a linha para fazer ou defender o gol. as vantagens na metodologia global-funcional são. Dürrwächter e Schaller (1984. 3) A relação entre alunos é mais efetiva. 3º Minijogo Figura 4 Terceiro minijogo. Observação: Esquema 3 × 3. na "ideia simplificada do jogo". o que dificulta. em algumas situações. desde o princípio. o reconhecimento do que é mais importante. 2) os alunos se deparam. comum na metodologia parcial. Dietrich. 4) o aluno menos habilidoso pode ser excluído e a aprendizagem pode ser retardada. com muitas novidades e informações. 1) afirmam que na primeira o processo de iniciação esportiva privilegia aquisição de "formas simplificadas da técnica do jogo" e. 5) a execução inadequada de movimentos e comportamentos táticos incorretos são mais frequentes. os alunos devem ser inseridos.0UNIDADE 4 – METODOLOGIAS DE ENSINO DO FUTEBOL/FUTSAL De acordo com os autores citados. bem como de insucesso na sua resolução são mais frequentes. p. vantagens e desvantagens que se complementam. 3) a possibilidade de sucesso não é tão frequente como a observada na execução dos movimentos isolados. ao mesmo tempo. Metodologia mista Como vimos. execução de movimentos e de posicionamento. De maneira geral. pois o professor dificilmente consegue corrigir ou mesmo visualizar todos os erros de tomada de decisão. as metodologias analítico-sintética e global-funcional apresentam características próprias. 6) a possibilidade da ocorrência de conflitos sociais. são desvantagens: 1) a confrontação pode representar para os iniciantes uma sobrecarga excessiva. Dürrwächter e Schaller (1984. © FUTEBOL E FUTSAL 151 . na segunda. O conceito recreativo de jogo se apoia na "idéia simplificada do jogo" (DIETRICH. caracterizada pela utilização simultânea de princípios pedagógicos de ambas as propostas. p. a seguinte divisão: 1ª parte – aquecimento com ou sem bola (habitualmente sem bola). mas também devem corresponder. 3). dentro de suas simplificações. assim como a global-funcional. A primeira metodologia a ser considerada faz referência ao conceito recreativo de jogo proposto por Dietrich. 152 © FUTEBOL E FUTSAL . Dessa forma. Os "pequenos jogos" não apenas proporcionam prazer. é comum. DÜRRWÄCHTER. 14). com ou sem oposição. utilizam-se formas jogadas (jogos reduzidos ou jogo formal).. sem abrir mão de suas vantagens. 3ª parte – em função do tempo disponível. que têm sua importância nas semelhanças aos "grandes jogos" (no caso. Quando os autores tratam da "idéia simplificada do jogo". o Grande Jogo está presente em forma simplificada" (DIETRICH. p. há aqueles que aplicam o que se denomina de "metodologia mista". 1984. 1984. 2ª parte – corpo principal da aula.]. através de situações simplificadas.UNIDADE 4 – METODOLOGIAS DE ENSINO DO FUTEBOL/FUTSAL No sentido de aproveitar as vantagens e minimizar as desvantagens. p. 3). eles se referem ao que denominaram de "pequenos jogos". segundo Garganta (1998. SCHALLER. ao núcleo do grande jogo – "no desenrolar-se do jogo na forma de jogo [. Conceito recreativo do jogo Nas últimas três décadas. Dürrwächter e Schaller (1984). SCHALLER. vêm ganhando espaço novas metodologias que buscam minimizar as desvantagens das chamadas metodologias tradicionais. o futebol/futsal). DÜRRWÄCHTER. onde são abordados os gestos específicos da actividade considerada.. De acordo com a ilustração. há a simples formação de equipes. presente em todos os "pequenos jogos". Seguindo o entendimento dos autores. Figura 5 (A) a forma do jogo e (B) a forma de exercício na metodologia do jogo. por sua vez. Nas formas básicas dos jogos. na condição de árbitro. há três formas de jogo que atendem à proposta do conceito recreativo do jogo: • as formas rudimentares dos jogos esportivos. • as formas básicas dos jogos esportivos.0UNIDADE 4 – METODOLOGIAS DE ENSINO DO FUTEBOL/FUTSAL A Figura 5 (A) expressa bem essa ideia. O exemplo B. a bola é entregue e o professor. • os minijogos esportivos. Fonte: adaptado de Dietrich. 4 e 6). os pequenos jogos "antecipam em seu tema de jogo as regras e situações do grande jogo de forma © FUTEBOL E FUTSAL 153 . todos os "pequenos jogos" têm em seus núcleos o núcleo do grande jogo. Nessa abordagem. tal como especificado na Figura 5. a série de exercício é desenvolvida fora do contexto do grande jogo. Dürrwächter e Schaller (1984. procura manter o controle e a influência dos acontecimentos. evidencia a "série de exercícios" comum na metodologia analítico-sintética. Nas formas rudimentares dos jogos esportivos. p. que permitem experiências fundamentais de aprendizagem" (DIETRICH. Fonte: adaptado de Dietrich. Metodologicamente falando. pelos minijogos. Os minijogos. até chegarem ao grande jogo esportivo. Perceba que as séries de jogos partem de formas básicas de jogos. Dürrwächter e Schaller (1984. Veja. SCHALLER. 19). por sua vez. A organização das formas de jogos (formas básicas de jogos e minijogos esportivos) determina o que Dietrich. p. DÜRRWÄCHTER. p. Pela proposta do conceito recreativo do jogo. eles podem corresponder aos últimos estágios de aprendizagem do jogo. Figura 6 Esquematização das séries de jogos. na Figura 6. que é outra medida metodológica necessária para a compreensão do conceito recreativo do jogo (também conhecido como série de jogos). do número de participantes. o esquema das séries de jogos. passam por formas menos simplificadas de jogos esportivos. 1984.UNIDADE 4 – METODOLOGIAS DE ENSINO DO FUTEBOL/FUTSAL simplificada. 4). caracterizam-se pelas simplificações das regras oficiais. 154 © FUTEBOL E FUTSAL . Dürrwächter e Schaller (1984) classificam como "série de jogos". do tamanho do campo. antes que passe a ser considerado um grande jogo. os autores não consideram as formas rudimentares de jogos esportivos. 19). em suas estruturas. DÜRRWÄCHTER. as formas básicas de jogos esportivos. p. alguns exemplos de uma série de jogos do conceito recreativo do jogo (ilustradas nas figuras 7. SCHALLER. "medidas metodológicas complementares" (DIETRICH. 1984. a aprendizagem de destrezas motoras não é separada de aspectos táticos. os autores referem-se às séries de exercícios. Dürrwächter e Schaller (1984). SCHALLER. fazendo com que os iniciantes. veja. Diferentemente do que ocorre na metodologia parcial. 11). colecionem experiências concretas e corretas que favorecerão a aprendizagem do jogo. p. SCHALLER.0UNIDADE 4 – METODOLOGIAS DE ENSINO DO FUTEBOL/FUTSAL De acordo com Dietrich. Esses jogos. dos conhecimentos específicos do jogo. Com a escolha das séries de jogos. 1984. possibilitando um conhecimento gradual das ideias fundamentais do jogo. por meio de uma ordenação ideal do grau de dificuldades. caso o desenvolvimento transcorra separado de aspectos técnicos e táticos. 1984. 18). "possibilitam conhecer um jogo esportivo em seu espírito. no âmbito do conceito recreativo do jogo. os autores assumem o "jogar desde o início e a construção do jogo passo a passo" (DIETRICH. por caracterizarem uma introdução ao jogo-fim (jogo que se quer ensinar. p. © FUTEBOL E FUTSAL 155 . suas relações típicas e suas regras fundamentais" (DIETRICH. Para uma melhor visualização da proposta. com a aplicação exclusiva de séries de exercícios. a seguir. consequentemente. o sucesso na aprendizagem do futebol/futsal. no conceito recreativo do jogo. Porém. dos planos de ação e das relações sociais. o processo de ensino e aprendizagem do jogo ocorre por meio da aquisição de destrezas motoras. DÜRRWÄCHTER. 8 e 9). jogar: refere-se ao grande jogo). DÜRRWÄCHTER. que são. A Figura 6 ilustra essa esquematização: o grande jogo é dividido em séries de pequenos jogos que têm. o que garante o domínio das unidades táticas e técnicas e. Ao marcar-se ou errar-se o gol. Observação: a cada gol marcado. Observação: o chute em direção ao gol adversário pode ser dado após assistência do goleiro antes da linha do meio do campo ou da quadra ao seu companheiro. Figura 8 Chute a gol em todas as direções. Figura 9 Chute a gol após passe de bola. Porém. –––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– 156 © FUTEBOL E FUTSAL . soma-se um ponto ao marcador. Observação: o chute pode ser dado de qualquer lado. Jogo 2: Chute a gol de todas as direções. o jogador somente poderá executar o próximo chute após finalização do jogador inverso.UNIDADE 4 – METODOLOGIAS DE ENSINO DO FUTEBOL/FUTSAL Exemplos de atividades–––––––––––––––––––––––––––––– Série de jogos "a" – chute a gol Jogo 1: Chute a gol simples Figura 7 Chute a gol simples. Jogo 3: Chute a gol após passe de bola. troca-se o goleiro. vivenciam a complexidade do jogo adaptado às características e necessidades de © FUTEBOL E FUTSAL 157 .0UNIDADE 4 – METODOLOGIAS DE ENSINO DO FUTEBOL/FUTSAL As possibilidades de séries de jogos são inúmeras. Como vantagens. com o objetivo de se trabalhar a finalização. Esse é apenas um exemplo de uma série de jogos que atende à proposta do conceito recreativo de jogo. 2) A aprendizagem progride a passos lentos e de maneira gradual. sentem-se altamente motivados. 3) Devido à intervenção ativa e à possibilidade de encontrar soluções para os problemas que surgem durante a prática. p. Dürrwächter e Schaller (1984. Figura 10 Esquematização do aumento de complexidade a partir da série de jogos ilustrada na caixa anterior. desde o início. o jogo que pretendem aprender. 4) Os alunos. Na Figura 10 é apresentada uma esquematização de como essa série de jogos pode ser ampliada no sentido de aprimorar o conhecimento do jogador com relação aos elementos do futebol/futsal.) apontam que: 1) Os participantes praticam. n. Dietrich. desde o início. ]". Dentre elas. com poucos passos. misto e do conceito recreativo do jogo. Em função disso. a partir da década de 1990. a metodologia aqui mencionada é caracterizada por não dissociar.UNIDADE 4 – METODOLOGIAS DE ENSINO DO FUTEBOL/FUTSAL cada idade. global-funcional. p. 14) é "conveniente que a técnica responda às situações do jogo". Costa e Nascimento (2004) ressaltam que a aprendizagem é determinada pelos princípios do jogo. para Garganta (1998. o que minimiza a sensação e vivência de fracassos. 5) As atividades não são monótonas. em nenhum momento. 6. 28). Diferentemente dos métodos analítico-sintético. 7) As imperfeições podem ser corrigidas mais facilmente.. 6) Os problemas e as dificuldades são vivenciados a um nível adequado de solubilidade. p. "as situações a serem apresentadas aos alunos são construídas uma sobre as outras e vão. destacamos a metodologia situacional.. e a técnica aprimorada por meio da complexidade tática. Segundo Greco (1998b. apresentar situações típicas do esporte [. Isso faz com que se adaptem à estrutura social do jogo e se comportem de maneira adequada frente às dificuldades. Para Graça (1998. p. 51). aspectos técnicos e táticos. Costa e Nascimento (2004) destacam que. novas metodologias surgiram com a preocupação de não desvincular o ensino da técnica e da tática. por meio da série de jogos. há duas ordens de problemas a serem resolvidos nas situações características dos esportes: "os 158 © FUTEBOL E FUTSAL . METODOLOGIAS SITUACIONAIS Apesar da série de jogos contemplar aspectos técnicos e táticos em um mesmo contexto. como acontece no modelo analítico-sintético. A ideia de equipe. p. 15). 2) o próprio aluno participa do processo de tomada de decisão. Para se alcançar o jogo formal há.0UNIDADE 4 – METODOLOGIAS DE ENSINO DO FUTEBOL/FUTSAL problemas da selecção da resposta adequada à situação (o quê. "eu-bola-colega(s)-alvo". assimilando e dominando as complexas exigências que os jogos esportivos lhe apresentam" (GRECO. de relação de forças entre os elementos constituintes do colectivo. n. a necessidade de que o aluno vivencie vários níveis de relações: "eu-bola".). o que o torna "agente ativo no seu processo de aprendizagem". 1998b. 52). p. pois a "noção de interacção. O verdadeiro valor não pode ser determinado pelo somatório dos elementos básicos do jogo. "eu-bola-colega(s)-adversário(s)-alvo" e "jogos reduzidos". nos quais se desenvolve primeiro o "como" e depois o "o que". Entre algumas vantagens desse modelo. Costa e Nascimento (2004. segundo Garganta (1998. p.. 53) destacam que: 1) a aprendizagem ocorre de maneira gradativa. "eu-bola-colega(s)-adversário(s)".. é essencial no processo de ensino-aprendizagem nos modelos situacionais.. 1998).. o que difere dos modelos tradicionais. O aluno "constrói o jogo partindo da realidade do mesmo [. Tais relações esboçam aquilo que o jogo tem de essencial – "a cooperação.] a sua verdadeira dimensão". o quando e o porquê) e os problemas relativos à realização da resposta motora (o como)". a oposição e a finalização" (GARGANTA. segundo o autor. mas por meio da relação emergente de todos os elementos que fazem parte dele (GARGANTA. adquire [. "eu-bola-colega(s)". 1998. "eu-bola-alvo". p. © FUTEBOL E FUTSAL 159 .] compreendendo. o "quando" e o "por que". além de situações comuns passíveis de serem reconhecidas em diferentes momentos do mesmo jogo. por meio de sua metodologia denominada de fenômeno-estrutural. passada e protegida. O autor classifica esse processo de transferência de transfer. No início da aplicação da metodologia fenômeno-estrutural não é necessário fazer referência única à determinada modalidade. com as mãos ou com os pés. Também utilizaremos como referência o trabalho do Gepefic. 1998. De acordo com essa proposta.UNIDADE 4 – METODOLOGIAS DE ENSINO DO FUTEBOL/FUTSAL 3) os alunos com baixo nível de desempenho conseguem participar e aprimorar adequadamente aspectos técnicos e táticos. 333): Há um espaço determinado no qual se realiza o jogo. o Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Física e Cultura (1998). os alunos devem ter claro 160 © FUTEBOL E FUTSAL . determina-se uma lógica interna comum a todas as modalidades coletivas (GEPEFIC. há uma bola a ser conduzida. há um alvo a atacar e outro a defender. Bayer (1992). contribui para a complementação da proposta situacional ao defender que nas modalidades esportivas coletivas há elementos comuns (invariantes) às demais modalidades coletivas. podendo ser uma cesta ou um gol. há parceiros com quem deve articular o ataque. Do futebol/futsal aos demais jogos desportivos coletivos – Prefácio à metodologia fenômeno-estrutural O conteúdo a seguir representa apenas uma pequena introdução à proposta de Claude Bayer (1992). p. A partir das invariantes de Bayer (1992). há adversários que devem ser marcados ou persuadidos. 4) o conhecimento das estruturas do jogo facilita a aprendizagem de outras modalidades. Já os princípios operacionais ofensivos de Bayer são relacionados à: • manutenção da posse de bola. independente da modalidade. • criação de obstáculos. a posição da bola é determinante. O sucesso nessas ações depende da qualidade da marcação da equipe que está sem a posse de bola e busca recuperá-la. A marcação representa oposição ao adversário por meio da ocupação dos espaços. que pode ser por zona (na qual se prioriza a proteção de determinados espaços) ou individual (na qual se prioriza a marcação de determinado jogador). Os princípios operacionais defensivos especificados por Claude Bayer estão relacionados à: • recuperação da posse de bola. há princípios operacionais comuns a todas elas. • progressão em direção à meta adversária. • finalização que resulte em ponto ou gol. na Figura 11. dificultando a progressão do adversário. impedindo a finalização ou conduzindo o adversário ao erro. a análise dos princípios do jogo: © FUTEBOL E FUTSAL 161 .0UNIDADE 4 – METODOLOGIAS DE ENSINO DO FUTEBOL/FUTSAL que. Em ambos os casos. Tais princípios são divididos em defensivos e ofensivos. sempre se posicionando entre a meta e o campo a serem defendidos e os jogadores adversários. Veja. • proteção do alvo. 335-336). no qual o aluno tenha condições de tomar decisões conscientes.UNIDADE 4 – METODOLOGIAS DE ENSINO DO FUTEBOL/FUTSAL Fonte: Bayer (1992. cada aluno poderá construir seu próprio aprendizado a partir do reconhecimento dos elementos comuns. estimulada em três momentos: 162 © FUTEBOL E FUTSAL . a fim de garantir essa aprendizagem. Segundo essa metodologia. Essas regras estão relacionadas às respostas sistematizadas que permitem a resolução eficaz das situações-problema que surgem durante o jogo. O precursor da proposta reforça a todo o momento a necessidade de tornar o processo intencional. p. Figura 11 Análise dos princípios do jogo. segundo o Gepefic (1998. p. da compreensão e das necessidades dos alunos. A compreensão dos elementos que constituem as modalidades esportivas deve ser. E. 53). são definidas pelo que denominou de "regras de ações". O comportamento dos jogadores é determinado pelo que Bayer classificou de ações táticas individuais que. por sua vez. refletir sobre suas resoluções e se comportar ativamente no jogo. o responsável pelo processo deve ter claro quais princípios estimulará em função do interesse. o sucesso na aplicação da metodologia fenômeno-estrutural dependerá do reconhecimento do estímulo adequado. Diante dessa síntese. a tomada de decisão)? No sentido de evitar essa enxurrada de informações determinantes para as ações táticas individuais e para a formação de regras de ações. diante de uma nova situação a ser resolvida no contexto do jogo. preparando o meio onde eles se desenvolvem e relacionando as experiências com objetivos específicos dos esportes. © FUTEBOL E FUTSAL 163 . por parte do professor.0UNIDADE 4 – METODOLOGIAS DE ENSINO DO FUTEBOL/FUTSAL 1. Terceira fase: período de reforço ou de estabilização. O conjunto desses três momentos descritos possibilitará. 3. A descoberta de soluções para determinada situação faz-se pela exploração e pelas experiências vivenciadas. para que ocorra o aprendizado pelo aluno. As atividades a serem realizadas visando ao alcance dos objetivos determinados podem ser aplicadas por meio de jogos reduzidos e exercícios dirigidos que preservam princípios da modalidade em questão. 2. Segunda fase: período de habituação-conjunção. a compreensão dessa resposta e o seu reconhecimento em outras situações. durante o qual o aluno procura dar significação aos elementos essenciais. a escolha da resposta. onde a automatização de um comportamento se dá pela tomada de consciência conduzindo a condutas plásticas que serão úteis para prática não só de uma modalidade esportiva quanto para a transferência para outras situações. na qual era evidente o problema da quantidade de situações complexas vivenciadas ao mesmo tempo pelos alunos (o que poderia dificultar o reconhecimento do que é importante e. consequentemente. no qual o aluno se encontra com uma situação problema a resolver. Primeira fase: período de orientação-investigação. você se lembra de uma das desvantagens da metodologia global-funcional. a experiência inicial. 2002) são referências importantes para aqueles que desejam atuar no campo da Educação Física. Como já afirmamos em outro momento. dos processos de ensino e aprendizagem e das mais variadas metodologias de ensino para identificar o caminho mais adequado para determinadas situações e grupos específicos. segundo apontaram Costa e Nascimento (2004) e Graça (1998). Gepefic (1998). Dietrich. o professor. das diretrizes pedagógicas. as abordagens e as discussões aqui tratadas são específicas dos jogos desportivos coletivos (basquetebol. 2002). Dürrwächter e Schaller (1984). Apesar de esta unidade ter como enfoque o ensino do futebol/futsal. Garganta (1998. Kröger e Roth (2006) e Tavares (1998. Graça (1998). Para compreendermos a complexidade do universo que abrange as metodologias de ensino do futebol e do futsal. 1998b. temos que aprofundar os nossos conhecimentos. Cabe a nós verificarmos as possíveis contribuições e limitações de cada uma dessas metodologias. 2002).UNIDADE 4 – METODOLOGIAS DE ENSINO DO FUTEBOL/FUTSAL Embora tenhamos abordado nesta unidade uma pequena introdução às metodologias. 164 © FUTEBOL E FUTSAL . handebol e voleibol). aluno EaD do Curso de Licenciatura em Educação Física do Claretiano. esse conteúdo representa apenas a ponta do iceberg. deve ter conhecimento dos benefícios da prática do futebol/futsal. esperamos que você. Estudos de Bayer (1992). tenha condições de visualizar a complexidade dos principais métodos de ensino do Futebol/Futsal e a atenção com que devem ser tratados no âmbito da iniciação esportiva. Greco (1998a. Independentemente da metodologia a ser adotada e o momento adequado de aplicação. Costa e Nascimento (2004). Você teve acesso a métodos que determinam. as questões propostas para verificar o seu desempenho no estudo desta unidade: 1) Especifique a ideia principal das metodologias analítico-sintético e global-funcional e aponte duas vantagens e duas desvantagens de cada uma. 8. Portanto. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS Confira. para cada metodologia estudada nesta unidade. diferente daqueles apresentados. esperamos que você tenha compreendido o conteúdo desenvolvido nesta unidade. Considerando que a metodologia mista compreende a utilização simultânea de ambas as metodologias. atualmente. elabore um quadro comparativo entre as diferentes metodologias de ensino do futebol/futsal. © FUTEBOL E FUTSAL 165 . 4) A partir dos conhecimentos adquiridos nesta unidade. Nossa proposta era apresentar os possíveis caminhos para o ensino do futebol/futsal por meio de algumas metodologias de ensino assumidas nas últimas décadas. CONSIDERAÇÕES Caro aluno. você julga que esse método resolve os problemas levantados no texto? 2) Pela proposta do conceito recreativo do jogo. mas também das modalidades esportivas coletivas. esse deve ser reduzido em unidades menores. as unidades menores dessa metodologia não têm relação apenas com os elementos técnicos do jogo. destacando as especificidades da metodologia fenômeno-estrutural. Diferentemente da proposta analítico-sintético.0UNIDADE 4 – METODOLOGIAS DE ENSINO DO FUTEBOL/FUTSAL 7. 5) Apresente um exercício/atividade. qual é a estrutura dessa metodologia e em que momento do processo de ensino-aprendizagem-treinamento serão utilizados o que os precursores classificaram de pequenos jogos e grande jogo? 3) Especifique a proposta principal das metodologias situacionais. que seriam aplicadas de maneira seriada. a seguir. os processos de ensino não somente do futebol. Assumir uma e desconsiderar outra. R. NASCIMENTO. Sugerimos que vivencie. Acesso em: 25 ago. balonvolea. 9.unesp. balonmano. 2015. set. você não despreze as possibilidades e os conhecimentos que cada uma tem a oferecer.efdeportes. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARBANTI. Rev. E-REFERÊNCIAS Sites pesquisados COSTA.scielo. MARQUES. rugby. V. PAES. R. seria uma atitude precipitada que poderia comprometer o processo de ensino-aprendizagem da modalidade. ano 10. J. p. 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