PCEaDFundamentos de Educação a Distância Programa de Capacitação em Educação a Distância PCEaD Fundamentos de Educação a Distância Alcantaro Corrêa Presidente do Sistema FIESC Sérgio Roberto Arruda Diretor Regional do SENAI/SC Antônio José Carradore Diretor de Educação e Tecnologia do SENAI/SC Marco Antônio Dociatti Diretor de Desenvolvimento Organizacional do SENAI/SC João Roberto Lorenzett Diretor do SENAI/SC – Florianópolis Sandro Volpato Faria Diretor Adjunto do SENAI/SC – Florianópolis PCEaD Fundamentos de Educação a Distância Florianópolis 2009 FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL DEPARTAMENTO REGIONAL DE SANTA CATARINA Gisele Umbelino Magrit Dorotea Döding Maristela de Lourdes Alves Nivia Aparecida de Azevedo Rozangela Aparecida Valle 2ª edição Equipe Técnica Beth Schirmer Coordenação Geral Cristiane Jaroseski Apoio Técnico Jordana Paula Schulka Diagramação e Projeto Gráfco Magrit Dorotea Döding Coordenação Maristela de Lourdes Alves Monitoria Realiza Soluções em Aprendizagem Design Instrucional, Ilustrações Contextual Serviços Editoriais Revisão ortográfca É autorizada a reprodução total ou parcial deste material, por qualquer meio ou sistema, desde que a fonte seja citada. Material em conformidade com a nova ortografa da língua portuguesa. SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL Departamento Regional de Santa Catarina www.sc.senai.br Ficha catalográfca elaborada pela Biblioteca do SENAI/SC – Florianópolis F981 Fundamentos de educação a distância / Gisele Umbelino... [et al.]. 2. ed. – Florianópolis : SENAI/SC, 2009. 48 p. : il. color ; 28 cm – (Programa de Capacitação em Educação a Distância – PCEAD). Inclui bibliografia 1. Ensino a distância. 2. Ensino a distância - Planejamento. 3. Estratégias de aprendizagem. I. Umbelino, Gisele. II. SENAI. Departamento Regional de Santa Catarina. III. Série. CDU 37.018.43 Abertura do Módulo .................................... .09 Aula 1. A Rede SENAI de EaD.......................13 Aula 2. Histórico da Educação a Distância.... 15 Aula 3. Conceitos de Educação a Distância...17 Aula 4. Os Mediadores ............................. .19 Aula 5. O Cenário Virtual .......................... .23 Aula 6. Equipe Multidisciplinar .................... .27 Aula 7. Aprender ao Longo da Vida ........... .29 Aula 8. Planejamento Geral de um Curso......33 Aula 9. O Aluno a Distância ...................... .37 Aula 10. Processo de Avaliação .................. .41 Fechamento do Módulo ............................... .45 Referências ................................................. .47 Sumário P C E a D PCEaD Programa de Capacitação em Educação a Distância 8 A bertura do módulo P C E a D I Fundamentos de Educação a Distância I 9 Objetivo Seja bem-vindo ao Módulo “Fundamentos de Educação a Distância”. Meu nome é Sampaio. Sou conhecedor dos assuntos relacionados à Educação a Distância (EaD) e, por isso, estarei com você neste estudo! Para atingir o obje- tivo, você estudará as seguintes aulas: Aula 1: A Rede SENAI de EaD Aula 2: Histórico da Educação a Distância Aula 3: Conceitos de Educação a Distância Aula 4: Os Mediadores Aula 5: O Cenário Virtual Aula 6: Equipe Multidisciplinar Aula 7: Aprender ao Longo da Vida Aula 8: Planejamento Geral de um Módulo Aula 9: O Aluno a Distância Aula 10: Processo de Avaliação Aulas Abertura do Módulo Compreender os aspectos teórico-metodológicos que caracterizam a educação na modalidade a distância. Como você sabe, a ação pedagógica realizada a distância requer o de- senvolvimento de novas competências e habilidades para lidar com os processos de ensino-aprendizagem nesse novo contexto. Por isso, compreender esta modalidade é fundamental para o sucesso de cursos a distância. Vamos em frente! P C E a D PCEaD Programa de Capacitação em Educação a Distância 10 Abertura do Módulo Os Companheiros Tutor: irá lhe acompanhar durante toda a realização do módulo re- solvendo suas dúvidas de conteúdo. Entre em contato com seu tutor utilizando a ferramenta “tira-dúvidas”. Monitor: irá lhe acompanhar durante toda a realização do módulo. Qualquer dúvida, entre em contato com a monitoria utilizando a ferra- menta “tira-dúvidas”. Alunos: assim como você, outros alunos fazem parte desse espaço de estudo virtual, com os quais você poderá conversar e trocar experiên- cias. São várias as ferramentas que você pode utilizar para se comunicar com os demais alunos. Personagens: este módulo conta com quatro personagens especiais. Conheça-os: P C E a D I Fundamentos de Educação a Distância I 11 Abertura do Módulo Professor Sampaio: Seja bem-vindo! Vou acompanhar o módulo, fazendo aberturas dos conteúdos, questionando e convidando você a me acompa- nhar. Janice: Olá! Meu nome é Janice. Represento o papel de uma professora que deseja se tornar também uma conteudista de cursos a distância. Receberei orientações do professor Sam- paio, realizarei questionamentos e contribuirei com meus conhecimentos prévios. Gervázio: Olá! Meu nome é Gervázio. Representarei papel de um professor que deseja se tornar um tutor de cur- sos a distância. Receberei orientações do professor Sampaio, realizarei questionamentos e também contribuirei com meus conhecimentos prévios. Yumi: Oi! Sou formada em pedagogia e pretendo me tornar monitora dos cursos a distância. Receberei orientações do professor Sampaio, realizarei questionamentos e assim como o Gervázio e a Janice, contribuirei com meus conhecimentos prévios. Agora, que você já conhece a todos os seus companheiros de percurso, que tal dar início a este trabalho? Siga em frente e, bons estudos! P C E a D I Fundamentos de Educação a Distância I 13 Na primeira aula deste módulo você conhecerá a Rede SENAI de EaD. A Rede SENAI de EaD O SENAI já tem uma longa trajetória em EaD. Porém, em 2005, foi constitu- ída a Rede SENAI de EaD, responsável pela articulação de ações de Educação a Distância em âmbito nacional. O SENAI/SC integra a Rede de modo a promover importantes contribuições na formação técnica, humana e conceitual dos indivíduos em quaisquer espa- ços do território nacional, sobretudo, em Santa Catarina. O SENAI/SC conduz diversas ações dentro da Rede SENAI de EaD, além de participar periodicamente como promotor de eventos, conferências, painéis e debates voltados para a difusão do uso de tecnologias aplicadas à educação. Participa, também, como expositor e palestrante em edições de eventos como o Seminário Nacional de Educação a Distância e o Congresso Internacional de Educação a Distância promovidos pela Associação Brasileira de Educação a Distância – ABED. AULA 1: A Rede SENAI de EaD Disponível em: <www.abed.org.br> A Rede SENAI de EaD P C E a D PCEaD Programa de Capacitação em Educação a Distância 14 Com a competência desenvolvida ao longo desses anos, um cenário promissor se configura à medida que a atuação em EaD vem se tornando uma ferramenta cada vez mais democrática. Nesse sentido, comprometido com uma educação séria e de qualidade, o SE- NAI/SC usufrui da capilaridade da sua rede ao disseminar a informação para a construção de uma aprendizagem consistente aos mais diversos segmentos da sociedade. A Rede SENAI de EaD P C E a D I Fundamentos de Educação a Distância I 15 AULA 2: Histórico da Educação a Distância Agora que você conhece um pouco da Rede SENAI de EaD. estude alguns marcos da EaD. Histórico da Educação a Distância Século XVIII As primeiras experiências da Educação a Distância ocorreram por vol- ta do século XVIII, por intermédio da utilização de correspondências. Durante esse século, surgiram vários cursos nesta modalidade, sendo que no Brasil, o primeiro a ser oferecido foi o Curso de Datilografa, em 1891. Século XX – até anos 50 Já no início século XX, várias universidades passaram a oferecer cursos por correspondência nos EUA, na Austrália, na Grã-Bretanha, na Alema- nha. No Brasil, em 1941, foi fundado o Instituto Universal Brasileiro, que disponibilizava cursos profssionalizantes por correspondência. Entre os anos de 1920 e 1950, a Educação a Distância no Brasil foi baseada na educação de jovens e adultos por meio do rádio, sendo que nesse período destacava-se a Universidade do Ar do SENAC (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial). Na metade do século XX, foi institucionalizada a Educação a Distância (nível técnico e superior) na França, Canadá, Japão, Inglaterra e Bélgica. Década de 60 e 70 Em 1960, foi criada a Open University (Inglaterra). Até hoje, dois mi- lhões de pessoas já estudaram nessa universidade. Já na década de 70, do século passado, foram criados os Centros de Ensino Supletivo. Histórico da Educação a Distância P C E a D PCEaD Programa de Capacitação em Educação a Distância 16 Hum... mas qual é o principal interesse da EaD no Brasil? Vou responder a pergunta da Janice, que também é uma curiosi- dade sua, não é mesmo? No Brasil, a Educação a Distância se disseminou como uma alter- nativa para substituir a educação regular de forma mais rápida e de baixo custo. Veja alguns marcos. Marcos da EaD no Brasil 1978: o SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), de São Paulo, cria o programa Auto-Instrução com Monitoria (AIM). Década de 1980: programas produzidos pela Fundação Roquette Pinto (TVE-RJ) para capacitar professores que darão origem ao programa “Um Salto para o Futuro”. Década de 1990: criada a Associação Brasileira de Educação a Distância, (ABED). Inclusão da modalidade de Educação a Distância na Lei de Diretri- zes e Bases da Educação. Segundo o Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância (2005, p. 18), até o final de 2004, 1.137.908 alunos foram matriculados em cursos de Educação a Distância. Conheça mais profundamente a história de desenvolvimento da Educação a Distância no Brasil e no mundo acessando o link: <http://www.bibvirt.futuro.usp.br/textos/didaticos_e_te- maticos/educacao_a_distancia_e_novas_tecnologias_de_ informacao_e_aprendizagem> Histórico da Educação a Distância P C E a D I Fundamentos de Educação a Distância I 17 AULA 3: Conceitos de Educação a Distância Na aula anterior, você acompanhou um breve histórico da EaD. Agora, você conhecerá alguns conceitos de EaD. Definições tradicionais descrevem a Educação a Distância como aquela que ocorre em momento e lugar diferente, ao passo que definições mais atuais, possibilitadas pelas modernas tecnologias interativas, enfatizam a Educação a Distância como aquela que ocorre ao mesmo tempo, porém, em locais diferen- tes (síncrona e assíncrona). Mas se professor e aluno estão distantes um do outro, como eles se comunicam? Como se constrói o conhecimento? Você também tem essa dúvida? Veja na apresentação a seguir algumas citações que lhe ajudarão a compreender este processo educacional. Conceitos de EaD Conforme Decreto n.º 2.494, de 10 de fevereiro de 1998 (DOU,1998): Educação a distância é uma forma de ensino que possi- bilita a autoaprendizagem com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamen- te ou combinados, e veiculados pelos diversos meios de comunicação. Conceitos de Educação a Distância P C E a D PCEaD Programa de Capacitação em Educação a Distância 18 Conforme Belloni (2001), na França dos Anos 70, a EaD era entendida como uma formação continuada ou como educa- ção ao longo da vida, sendo parte de um sistema mais am- plo de transmissão do saber, de onde vem a defnição quê: Ensino a distância é o ensino que não implica a presença física de um professor indicado para ministrá-lo no lugar onde é recebido, ou no qual o professor está presente apenas em certas ocasiões ou para determinadas tarefas. (LEI FRANCESA, 1971 apud BELLONI, 2001, p. 25). Garcia (1994, p. 27) defne a EaD como: [...] um sistema tecnológico de comunicação bidirecional, que pode ser massivo e que substitui a interação pessoal, na sala de aula, de professor e aluno, como meio pre- ferencial de ensino, pela ação sistemática e conjunta de diversos recursos didáticos e pelo apoio de uma organiza- ção e tutoria que propiciam a aprendizagem independente e fexível dos alunos. E para Landim (1997), a EaD também pode ser considerada um sistema baseado no uso seletivo de meios instrucionais, tanto tradicionais quanto inovadores, que promovam o processo de auto-aprendizagem, para obter objetivos edu- cacionais específcos, com um potencial de maior cobertura geográfca que a dos sistemas educativos tradicionais. A partir desses conceitos, você deve ter observado que na EaD o aluno pode utilizar os meios como quiser, onde quiser, no horário que desejar. A flexibili- dade para estudar é uma característica importante desta modalidade, fazendo com que seja um diferencial no processo de construção do conhecimento, mas para isso exige um planejamento todo próprio e uma equipe multidisci- plinar que você conhecerá no decorrer do curso. Conceitos de Educação a Distância P C E a D I Fundamentos de Educação a Distância I 19 AULA 4: Os Mediadores Na aula anterior você estudou alguns dos principais conceitos de EaD. Nesta aula você aprenderá sobre as principais for- mas para mediação de conteúdos. Será uma aula diferente! Confra! Os Mediadores Iniciamos esta discussão com uma pergunta importante. Você entende que é possível, por meio do tratamento atribuí- do a um texto, aproximar o material diadático-pedagógico do aluno? Como, no seu ponto de vista, a inclusão de aspectos mais subjacentes ao estudo (estímulos ambientais: luz, sons, temperatura..., estímulos emocionais: motivação, responsa- bilidade..., entre outros) podem alterar a auto-percepção do aluno como sujeito da aprendizagem? A seguir, você encontrará todos os diferentes instrumentos que fazem a in- terface entre alunos e conteúdos, chamados na EaD de mediadores. Para descobrir que instrumentos são esses, leia atentamente o texto destacando as palavras que os representem. Você poderá certificar-se de sua resposta no SE- NAI VIRTUAL. Vamos! Acesse! Pronto para começar? Os Mediadores P C E a D PCEaD Programa de Capacitação em Educação a Distância 20 Os Mediadores Um dia saí muito cedo de casa. Estava disposta a encontrar um livro que me despertasse o desejo de ler. Entrei em uma livraria que vendia muitas opções de leitura. Achei interessan- te a organização. De um lado, estavam as leituras em meio impresso. Em outro lado, uma estante cheia de possibilidades de leituras em meio eletrônico. Eu estava com uma dúvida: escolheria um livro ou optaria por um vídeo? Resolvi sentar em uma poltrona e dar uma boa olhada em tudo. Tempo eu tinha, afnal, estava de férias! Na estante dos impressos, peguei livros, jornais e revistas. Já na estante dos eletrônicos, separei algumas ftas de áudio e alguns flmes. Bem, para encurtar a história, foi difícil escolher entre os dois meios. Para acabar com isso, decidi: Vou levar leituras mistas! Sabe o que eu fz? Um excelente investimento! Comprei um CD-ROM que trazia uma história em vídeo e também em livro que eu poderia imprimir. Os mediadores de conteúdos em EAD podem ser classificados em impressos, eletrônicos e mistos. Veja, abaixo, alguns dos principais exemplos. Impressos: livro texto, apostilas, jornais, revistas, artigos, etc. Eletrônicos: fitas de áudio, vídeos e filmes. Mistos: materiais que podem ser disponibilizados tanto por meio eletrônico quanto impresso. Por exemplo: ao acessar a biblioteca, você obtém arquivos ele- trônicos, que pode ler na tela. Mas esses arquivos também podem ser impressos em papel. Assim, ao elaborar materiais para a internet, é necessário considerar que a linguagem precisa ser adequada, tanto para intermediação eletrônica quanto impressa, o que exige, muitas vezes, soluções criativas. P C E a D I Fundamentos de Educação a Distância I 21 Em que medida o seu material didático-pedagógico, produ- zido em EAD, tem levado em consideração o estilo e ritmo de aprendizagem do aluno? Como você diagnosticaria isso? Quais os procedimentos e instrumentos que podem garantir essa análise? Na próxima aula, você estudará o cenário virtual! Os Mediadores P C E a D I Fundamentos de Educação a Distância I 23 O Cenário Virtual Na aula anterior, você estudou sobre mediação. Agora, você conhecerá o cenário virtual. Cenário Virtual Quando você ouve falar sobre educação, provavelmente pensa logo em professor, aluno e materiais didáticos. Embora o termo “interatividade” seja muito empregado hoje como um dife- rencial, a verdade é que quando professor e aluno se encontram frente a frente, no mesmo espaço físico, é possível ter um retorno imediato, um feedback ins- tantâneo, que permite aos envolvidos nesse processo de comunicação corrigir a rota empregada. AULA 5: O Cenário Virtual P C E a D PCEaD Programa de Capacitação em Educação a Distância 24 Veja, nas aulas presenciais isso ocorre de forma “natural”, pois o processo de comunicação é imediato. Na EaD é necessário empregar elementos e instru- mentos especialmente desenvolvidos para promover a interação. Além disso, nem todos os participantes (tanto professores quanto alunos) possuem uma experiência bem sedimentada nas estratégias de Educação a Distância. Afinal, estudar à distância é bem diferente de estudar contando com a presença física de outros colegas, de orientadores e professores, além de um espaço concreto com laboratórios, bibliotecas e outros elementos tão conhecidos e familiares. Você deve ter percebido que a interação é estimulada com o uso de estratégias específcas que recorrem aos instrumentos disponibilizados no Ambiente Virtual de Aprendizagem, como fórum, e-mail, mensagem, entre outros. Ela é promovida por todos esses elementos. Mas não é só isso. Você sabia que a interação pode ocorrer de formas diferentes? Veja a seguir. O Cenário Virtual O professor pode incorporar novos elementos, exemplos e/ou solicitações – eliminando dúvidas e tornando mais estimulante o processo de aprendizagem. A distância podem surgir vários ruídos de comunicação e as adequações nem sempre são imediatas, pois boa parte do material empregado já está previa- mente preparado. A forma como esses elementos interagem é que diferencia a Educação a Distância de outras modalidades. P C E a D I Fundamentos de Educação a Distância I 25 O Cenário Virtual Formas de interação A interação pode ocorrer de duas formas: síncrona – quando aluno e professor, ou colegas, embora distantes no espaço, mantêm contato em tempo real. É o caso das videoconferências, dos chats (bate-papos em ambientes virtuais). A forma mais conhecida de contato síncro- no a distância é o telefone; assíncrona – quando aluno e pro- fessor, ou colegas, distantes no espaço, comunicam-se em diferentes tempos. Por exemplo: você envia um e-mail e o colega o lê no dia seguinte, respondendo somente após algumas horas. É o caso também do estudo dos diferentes conteúdos: eles estão dispo- nibilizados e cada participante acessa as aulas no horário que lhe for mais conve- niente. É importante ressaltar que a maneira mais fácil de interagir é a que melhor se adapta à situação de cada aluno. P C E a D I Fundamentos de Educação a Distância I 27 AULA 6: Equipe Multidisciplinar Na aula anterior você conheceu algumas características que ocorrem no cenário virtual. Agora conhecerá os profssionais que atuam em cursos a distância. Vamos lá! Equipe Multidisciplinar A estruturação de cursos ou programas a distância envolve vários profissio- nais. Alguns são similares aos que existem nos cursos de educação presencial. Então, que tal conhecer um pouco sobre cada um deles? Conteudistas – são os responsáveis pelo desenvolvimento do material didático dis- ponível no curso. Muitas vezes, o professor- tutor é também o autor. Outras vezes, esses papéis são ocupados por pessoas diferentes. Designer Gráfco – são os responsáveis por criar as páginas, elaborar sua diagra- mação, desenvolver interfaces que facilitem o processo de aprendizagem, assim como disponibilizar o conteúdo de forma adequada ao suporte a ser utilizado (Am- biente Virtual de Aprendizagem, livro impresso, CD-ROM, etc.). Revisores – são os responsáveis pela revisão ortográfica e gramatical do material didático impresso e on-line. Designer Instrucional – são profissionais responsáveis por orientar e au- xiliar os conteudistas no desenvolvimento da estrutura pedagógica do material na forma de apresentação dos conteúdos, bem como nas avaliações e objetivos de aprendizagem. São também responsáveis por adequar todo o conteúdo a uma linguagem que faça com que o aluno sinta a presença do tutor constante- mente e, consequentemente, sinta-se motivado a estudar. Equipe Multidisciplinar P C E a D PCEaD Programa de Capacitação em Educação a Distância 28 Equipe Multidisciplinar Ilustradores e Animadores – são responsáveis por desenvolver ilus- trações e animações do conteúdo, conforme orientações do conteudista e do designer instrucional. Monitores – são responsáveis por fazer o contato com o aluno, com o intuito de ajudá-lo a solucionar problemas. Monitoram e estimulam constan- temente a participação e a satisfação dos alunos. Tutores – são professores especialistas no material didático do curso e têm como principal função a mediação técnica e pedagógica do conteúdo. Os tu- tores, assim como os monitores, também têm o papel de estimular a aprendi- zagem dos alunos, criando situações de interação e colaboração que propiciem a aprendizagem. Alunos – são os principais agentes do processo educativo, pois todo o conteúdo é desenvolvido de acordo com as necessidades dos alunos. De uma forma geral, buscam a formação e o desenvolvimento de competências. É importante que você saiba que, dependendo da necessidade e das caracterís- ticas do curso, outros profissionais também podem ser envolvidos no proces- so, tais como: técnicos de videoconferência, artistas gráficos, roteiristas, etc. (UNISUL Aberta, 2001). P C E a D I Fundamentos de Educação a Distância I 29 AULA 7: Aprender ao Longo da Vida Na aula anterior, você conheceu os profssionais que atuam em cursos a distância. Nesta sétima aula, você saberá o que signifca aprender ao longo da vida. Boa aula! Aprender ao Longo da Vida A visão de que o acúmulo de conhecimento no começo da vida basta não é mais suficiente para sobreviver no mundo da Era da Informação. Em vista dis- so, os indivíduos precisam estar constantemente se atualizando e se adaptando às novas mudanças. Mas duas perguntas angustiam a atual geração. Será possível que na Era da Informação terá espaço para trabalhar na mesma profssão durante cinquenta, sessenta anos, já que viveremos muito mais? Sobreviveremos às constantes evoluções tecnológicas, as quais se conhece só vagamente? A resposta para essas duas perguntas é uma só: educação continuada. Logo, neste contexto, cabe ressaltar que a educação continuada é necessária ou imprescindível à vida das pessoas, para acompanhar o novo processo de desenvolvimento do ambiente global. A educação ao longo de toda a vida é a chave e/ou resposta para os desafios de um mundo em rápida transformação. (DELLORS, 1999). Aprender ao Longo da Vida P C E a D PCEaD Programa de Capacitação em Educação a Distância 30 Aprender ao Longo da Vida Existem muitas pesquisas e investigações sobre o perfl dos indivíduos que buscam aprendizado constante por meio de cursos a distância. Veja a seguir quem são essas pessoas. Características do Aluno a Distância Conheça as principais características das pessoas que buscam o estudo a dis- tância: alunos adultos; trabalhadores; “maduros”; responsáveis; com repertório de experi- ências anteriores mais vasto, adquirido em diversas fontes (educação formal e informal, meio social, família, traba- lho, veículos de comunicação diversos, etc.). E como não é possível voltar no tempo, deixar de trabalhar, de conviver com a família ou se divertir para poder voltar aos bancos de escola na forma pre- sencial, a opção mais adequada para este mundo dinâmico é a Educação a Distância, que pos- sui um modelo flexível para se adaptar a estas novas demandas. Cabe ressaltar que, quando você se aperfeiçoa, sente-se mais preparado e seguro para atuar na sua área de trabalho. Em vista disso, é necessário “aprender a aprender”, ou seja, saber fazer per- guntas pertinentes, levantar hipóteses, testar soluções – tudo o que o mercado exige hoje de um profissional. P C E a D I Fundamentos de Educação a Distância I 31 Andragogia Segundo Fontes (2006), Malcolm Knowles foi o primeiro autor a utilizar essa expressão na literatura científica. A palavra andragogia tem origem do grego: andros – adulto e gogos – educar. É um caminho educacional que busca compreender o adulto. Ou, ainda, é a arte de ensinar aos adultos. É importante lembrar que esses adultos não são alunos sem experiência, pois o conhecimento vem da experiência prática. Na Andragogia, a aprendizagem adquire uma particularidade mais localizada no aluno, na independência e na autogestão da aprendizagem. Seu objetivo é entender como o adulto aprende e, com isso, avançar nas meto- dologias empregadas na educação desse público. Aprender ao Longo da Vida Por ser adulto e, simultaneamente, enfrentar uma realidade profissional con- creta, o aluno de cursos a distância apresenta expectativas peculiares. Veja: instrumentos educacionais para utilização na prática diária; aumento da empregabilidade; promoção de cargo ou aumento salarial. Ou seja, o grande foco é o desenvolvimento profissional. Em muitos casos, a expectativa é de que a Educação a Distância traga resultados rápidos e imedia- tos, quase que “mágicos”. Perceba que “aprender a aprender” é fundamental para que o aluno adulto possa realizar: análises; sínteses; avaliações. Por isso, é necessário que você saiba que o processo de aprendizagem dos adultos é diferenciado. Conheça a seguir a abordagem pedagógica que estuda esse público. P C E a D PCEaD Programa de Capacitação em Educação a Distância 32 Aprender ao Longo da Vida Princípios da Andragogia Esses quatro princípios devem ser utilizados com flexibilidade e criatividade quando aplicados na prática. “Consciência”: depreende- se por consciente o que é de conhecimento, em oposição à inconsciente. P C E a D I Fundamentos de Educação a Distância I 33 AULA 8: Planejamento Geral de um Curso Na aula anterior, você compreendeu o que signifca aprender ao longo da vida. Nesta aula, você aprenderá como realizar o planejamento geral de um curso. Planejamento geral de um curso Você sabe o que é planejamento? Planejar é um processo pelo qual se busca alcançar algum objetivo predefini- do, otimizando recursos temporais, humanos e materiais. É importante citar, aqui, uma definição científica: Planejamento é o processo de busca de equilíbrio entre meios e fns, entre recursos e objetivos, visando o melhor funcionamento de empresas, instituições, setores de tra- balho, organizações grupais e outras atividades humanas. (PADILHA, 2001, p. 30). Planejamento Geral de um Curso P C E a D PCEaD Programa de Capacitação em Educação a Distância 34 Planejamento Geral de um Curso Você viu que o planejamento em educação envolve vários níveis. Certo? Então, a seguir, você acompanhará as caracte- rísticas dos vários tipos de planejamento. Vamos em frente! Tipos de planejamento O conceito geral de planejamento é o mesmo, sua aplicação é que varia. Em educação existe: planejamento de políticas educacionais, planejamento institu- cional, planejamento de curso e planejamento de aula, os quais você conhecerá a seguir. Planejamento de políticas educacionais Orienta os rumos da educação do país, do Estado, do muni- cípio, prioridades e aplicações de verba, bem como legisla- ções específcas, dentre outros aspectos macroeducacionais. O planejamento em qualquer atividade educacional está subordinado a este tipo de planejamento. Por exemplo: existe uma legislação específca que orienta a modalidade da Edu- cação a Distância no Brasil. Acessando o site www.mec.gov.br você terá a oportunidade de conhecer, na íntegra, essa legis- lação. Ao responder tais perguntas, você está planejando! O planejamento em edu- cação envolve vários níveis, que vão desde o planejamento das políticas educa- cionais (que ocorre nos patamares federal, estadual e municipal) até o planeja- mento das aulas (que cabe ao professor). P C E a D I Fundamentos de Educação a Distância I 35 Planejamento Geral de um Curso Planejamento institucional É o planejamento da instituição educacional. Expressa as linhas pedagógicas e sua área de atuação. Apre- senta as diretrizes para as ações do corpo docente e do corpo discente, bem como mapeia o contexto no qual a instituição se insere (características socioeconô- micas e culturais). Também defne elementos de orga- nização e administração. O SENAI, por exemplo, possui um planejamento insti- tucional com foco na vocação para a educação pro- fssional, que interage com o mercado, utilizando uma multiplicidade de instrumentos: educação presencial, a distância, mista, cursos em vários níveis, ofertas sob demanda e muito mais. Planejamento de curso Defne a especifcidade de objetivos, conteúdos e ins- trumentos a serem utilizados em um curso específco. Planejamento de aula Plano complementar ao planejamento de curso que detalha a unidade mínima prevista para que o objetivo mais amplo seja atingido. P C E a D I Fundamentos de Educação a Distância I 37 O Aluno a Distância AULA 9: O Aluno a Distância Na aula anterior, você aprendeu sobre o planejamento geral de um curso. Nesta aula, compreenderá a importância de conhecer o aluno que estuda à distância. Boa aula! O Aluno a Distância Conhecer o aluno a distância é fundamental para o sucesso da EaD, pois o co- nhecimento ajudará a superar as barreiras entre alunos e professores, barreiras estas que podem ser apenas físicas. O aluno a distância possui muitas características em comum ao aluno presencial, afinal, estamos falando de pessoas, porém, aprendendo em ambiente diferentes. Os processos de pensamento, de construção do conhecimento são os mesmos. No entanto, os desafios que enfrentam são distintos. E não basta domi- nar a tecnologia para se tornar um bom aluno virtual! O papel do aluno na Educação a Distância, mais que dominar informações e conteúdos, é desenvolver sua capacidade de aprender a aprender. Ele é a figura central do processo de aprendizagem e todo o curso deve ser desenhado visando à otimização do seu desempenho. Uma das estratégias para o sucesso de um programa de EaD é a definição inicial do público-alvo para o qual se está planejando. Algumas perguntas são essenciais nesse momento! Quem é esse aluno? Quais são as suas expectativas? O que ele busca/necessita? Qual é sua formação? Ele possui algum conhecimento prévio sobre o assunto? P C E a D PCEaD Programa de Capacitação em Educação a Distância 38 O Aluno a Distância Responder essas questões, ainda que de forma ampla e genérica, é uma etapa primordial no desenvolvimento de conteúdos didáticos para EaD. Pois, hoje, em face das radicais transformações tecnológicas e da superação constante dos conhecimentos adquiridos por novos enfoques e descobertas, torna-se necessá- rio para qualquer ser humano uma aprendizagem continuada, na qual o grande foco é o desenvolvimento profissional. Dessa forma, Peters (2001, p. 37) destaca alguns aspectos importantes sobre os alunos adultos: 1. Experiência de vida muda a forma de encarar e avaliar os benefícios dos estudos. 2. Harmonizar estudo e trabalho profssional é um desafo, pois a maioria dedica-se aos estudos em tempo parcial. 3. Veem oportunidade como uma segunda chance, uma vez que não puderam estudar quando mais jovens. 4. Buscam um status socioeconômico mais elevado, em um contexto social cada vez mais competitivo. 5. São mais qualifcados, pois muitos já estudaram antes e com sucesso, o que refete na sua motivação e na atitude que apresentam em relação ao estudo. 6. Para o aluno adulto, o estudo tem função diferente, estan- do inserido de forma clara e defnida em seus planos de vida, atuais ou futuros. O conceito do aluno a distância que você viu anteriormente exige, em contrapartida, competências e habilidades específ- cas. Você sabe quais são? Confra. P C E a D I Fundamentos de Educação a Distância I 39 O Aluno a Distância Competências Necessárias ao Aluno a Distância Sem dúvidas, várias das competências relacionadas a seguir também são desejá- veis nos alunos que optam por outras modalidades de educação, noo entanto, na Educação a Distância elas são fundamentais. Mesmo que o professor e o moni- tor tentem utilizar estratégias para minimizar o efeito de sua ausência, se o aluno não desenvolver estas competências, o seu aprendizado poderá estar comprome- tido. Proatividade: capacidade de agir antecipando-se às solicitações. Ou seja, não atuar somente em resposta ao que ocorre. Consciência: perceber qual é o papel do aluno no processo de Educação a Distância, pois este deve assumir responsabilidades que usualmente caberiam ao professor na educação presencial (veja o tópico disciplina, logo a seguir). Automotivação: conseguir manter o foco nos objetivos propostos para superar os desafios que se apresentarem. Disciplina: assumir a responsabilidade por administrar seu tempo, ritmo de aprendizagem e até mesmo processos de avaliação, aspectos geralmente adminis- trados pelo professor na educação presencial. Autonomia: capacidade de atuar independentemente de pressões externas, como colegas e/ou professores; o aluno irá assumir a responsabilidade pela regu- lação e disciplina e desenvolver a capacidade de aprendizagem autodirigida. Conectividade: saber realizar a conexão transversal entre diversos conteúdos e informações obtidos por meios também variados. Colocar em prática tudo isso, ficará bem mais fácil se você possuir um material para orientá-lo. P C E a D I Fundamentos de Educação a Distância I 41 AULA 10: Processo de Avaliação Na aula anterior, você aprendeu por que é importante conhe- cer quem é o aluno que estuda à distância. Agora, estamos na última aula deste módulo e você estudará o processo de avaliação. Boa aula! Processo de Avaliação Você sabia que um dos maiores desafos, tanto na educa- ção presencial como na EaD é estabelecer metodologias de avaliação que envolvam todo o processo de ensino-aprendi- zagem de forma sistemática, contínua e abrangente? Conforme Souza (1999), o meio mais comum de avaliação do aprendizado, a prova, geralmente, não é suficiente para atestar os conhecimentos do aluno, pois se prende a um único resultado do processo. É necessário romper com as avaliações tradicionais, classificatórias, que listam erros e acertos, com o pretenso enfoque de serem “objetivas” – embora tal enfoque contribua para agregar informações preciosas que permitirão ajustar estratégias. Esse tipo de avaliação pode camuflar o verdadeiro conhecimento do aluno. Um processo de avaliação mediadora incorpora a subjetividade como um elemento coparticipante na educação. O registro das atividades, a participação dos alunos, suas sugestões e críticas, os comentários em fóruns, chats, listas de discussão ou e-mails; os trabalhos realizados – tudo isso funciona como parâmetro mediador para avaliar os alunos na sua integralidade. Portanto, a avaliação precisa ser realizada a partir de um diálogo em que pro- fessor e aluno interagem. Lembre-se: assim como a educação é contínua por toda vida, o processo de avaliação também deve ser contínuo. Processo de Avaliação P C E a D PCEaD Programa de Capacitação em Educação a Distância 42 Processo de Avaliação Nesse contexto, é preciso definir o método de avaliação (o que será avaliado), os objetivos instrucionais (o que o aluno precisa apreender) e a melhor forma de acompanhamento desse aluno (tutoria). Portanto, com o intuito de auxiliar o aluno a tornar-se mais autônomo, crítico, responsável, compreendendo seu desenvolvimento pessoal, os instrumentos da avaliação, associados a uma autoavaliação, devem buscar uma avaliação formati- va (HADJI, 2001). Hum... este assunto está muito bom, não é mesmo? Ainda tem mais! Veja agora alguns dos principais objetivos da ava- liação. Objetivos da Avaliação Você é aluno e sabe que raramente algum aluno gosta de ser avaliado. Os pro- fessores também questionam o valor das avaliações. P C E a D I Fundamentos de Educação a Distância I 43 Com tantos objetivos, é claro que dá para perceber que não existe somente um tipo de avaliação, mas vários. São esses processos avaliativos que você conhecerá a seguir. Tipos de Avaliação Cada momento ou objetivo exige um tipo de avaliação. Conheça algumas das formas de avaliação mais conhecidas. Processo de Avaliação Avaliação diagnóstica – tem o objetivo de verificar se o aluno possui determinadas habili- dades básicas, bem como identificar se os objeti- vos de um curso já foram dominados pelo aluno. Agrupa os alunos conforme suas características e verifica e encaminha alunos a estratégias de programas alternativos de ensino. Avaliação somativa – objetiva “somar” os va- lores atribuídos às diversas atividades, inserindo esse resultado ao final de uma disciplina. Avaliação formativa – ocorre de forma contí- nua e dialógica ao longo do processo de aprendi- zagem, tornando possível observar, compreender e analisar o desempenho do aluno. Consiste em uma prática educativa interativa, flexível e contextualizada. Suas principais finalidades são: conhecer melhor o aluno, constatar o que está sendo aprendido, adequar a metodologia de ensi- no se necessário e julgar globalmente o processo de aprendizagem. P C E a D I Fundamentos de Educação a Distância I 45 Fechamento do Módulo Fechamento do Módulo Você está finalizando o módulo Fundamentos de Educação a Distância. No estudo de cada aula, você aprendeu importantes conceitos que fundamentam a Educação a Distância. Desejo que você aproveite e aplique estes conhecimentos atuando na Educação a Distância. Sucesso! Para concluir o módulo, realize a seguir a avaliação final. Avaliação do módulo Para concluir o módulo, acesse o SENAI Virtual e realize a avaliação fnal. P C E a D I Fundamentos de Educação a Distância I 47 ANUÁRIO Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância: ABRA- EAD 2005. São Paulo: Instituto Monitor, c2005. 168 p. BELLONI, M. L. Educação a distância. Campinas: Autores Associados, 2001.115 p. BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Decreto n.º 2.494: de 10 de fevereiro de 1998. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seed/ar- quivos/pdf/tvescola/leis/D2494.pdf>. Acesso em: 12 dez. 2006. DELORS, J. 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