Fundação Bradesco - EJA

March 27, 2018 | Author: Hugo Silva | Category: Sociology, Literacy, Communication, Discourse, Knowledge


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INTERNA____________________________________________________________________________________ GÊNEROS TEXTUAIS: DEFINIÇÕES, FUNCIONALIDADES E ATIVIDADES (Google/Paint) Setor de Educação de Jovens e Adultos FUNDAÇÃO BRADESCO FASCÍCULO UNICO ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 1 INTERNA ____________________________________________________________________________________ Gêneros textuais: definições, funcionalidades e atividades SUMÁRIO 1 APRESENTAÇÃO 3 2 OBJETIVOS DO FASCÍCULO 4 3 FOCO PARA O TRABALHO 4 4 GÊNERO TEXTUAL X TIPOLOGIA TEXTUAL 4 5 SUGESTÕES DE ATIVIDADES: 14 5.1- Biografia 17 5.2- Receita culinária 25 5.3- Conto 32 5.4- Notícia 44 5.5- Poema 54 5.6- Carta pessoal 61 5.7- E-mail 67 5.8- História em quadrinhos 70 5.9- Fábula 77 5.10- Piada 85 6 REFERÊNCIAS 93 ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 2 INTERNA ____________________________________________________________________________________ 1. APRESENTAÇÃO Apresenta-se o fascículo Gêneros textuais: definições, funcionalidades e atividades, resultado de pesquisas em livros e autores sobre o assunto, com o objetivo de subsidiar o trabalho do educador por meio de recursos que favoreçam a aprendizagem e a aplicação dos conhecimentos e conceitos. As atividades em si, apresentadas neste fascículo, não se constituirão em boas estratégias de ensino, e sim, se inseridas em um contexto das aulas por meio de ações didáticas e intervenções com intencionalidade, atendendo aos objetivos de ensino e aprendizagem estabelecidos no Plano de Ensino e das habilidades e competências apresentadas na Matriz de Referência de Língua Portuguesa para Avaliação. O Alfabetizador deverá planejar o uso das atividades propostas no fascículo, abarcando os Eixos Temáticos das Matrizes de Referência envolvendo além dos conhecimentos de Língua Portuguesa também as demais áreas do conhecimento. O fascículo tem como foco:  Fornecer alicerces para a aprendizagem e uso dos conhecimentos sobre gêneros e tipologia textual;  Proporcionar conexões entre o conceito, ideias e situações do dia a dia;  Favorecer a utilização de atividades de forma individual e em grupo. Destacamos que as atividades integram mais de um eixo temático e habilidades, extrapolando também mais de uma competência da Matriz de Referência. Buscamos, por meio deste, o sucesso e a autonomia dos alunos na realização das propostas e o benefício nos investimentos efetivos por melhores resultados no processo de ensinar e aprender. Desejamos que você e seus alunos tenham bons momentos de interlocução e de descobertas. Setor de Educação de Jovens e Adultos FUNDAÇÃO BRADESCO ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 3 produções textuais e jogos..] Por meio da linguagem. analisa.. [. descobre. Nessa relação dialógica entre locutor e interlocutor no meio social. não conhecemos por meio de dicionários ou manuais de gramática. reaprende e está a todo o momento instigando e valorizando o potencial do seu grupo-classe. Segundo Porto (2009). em que o verbal e o não-verbal influenciam de maneira determinante a construção dos enunciados. Segundo Bakhtin (1997) e do seu grupo Círculo de estudos “A língua materna. o agente das relações sociais e o responsável pela composição e pelo estilo dos discursos. levanta hipóteses. histórico.] Porto (2009. na busca da apreensão das diferentes formas de apresentação do saber. certifica-se de seu conhecimento do mundo e dos outros com quem interage. um enunciado sempre é modulado pelo falante para o contexto social. engajada na realidade. observa. o homem se reconhece como humano. o interlocutor interpreta e responde com postura ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 4 . 4.. outro dado ganhou contornos de tese: a interação por meio da linguagem se dá num contexto em que todos participam em condição de igualdade. jogos e atividades com foco nos gêneros e tipos textuais envolvendo diferentes áreas do conhecimento. o que pressupõe ações pedagógicas pautadas na construção do conhecimento de forma crítica. 3. quando adotamos a concepção interacionista.. seu vocabulário e sua estrutura gramatical. Segundo essa concepção. OBJETIVO Apresentar procedimentos. com toda diversidade de gêneros que circulam no cotidiano. Um dos aspectos mais inovadores dos estudos de Bakhtin foi enxergar a linguagem como um constante processo de interação mediado pelo diálogo . Entende-se por linguagem uma forma de interação onde o alfabetizador precisa ser o sujeito que juntamente com os alunos pesquisa. compreendendo o que escrevem. cultural e ideológico. reflete. Além disso. o aprender e o empregar a linguagem passam necessariamente pelo sujeito. O ensinar. INTERNA ____________________________________________________________________________________ 2. para quem escrevem e o que escrevem?  Para que ensinamos e o que ensinamos?  Que habilidades e conteúdos pertinentes ao uso da linguagem são essenciais para que o aluno tenha discernimento e aplique os conhecimentos à sua realidade? Responder a questões como essas nos remete inicialmente a pressupostos de uma concepção em relação “a língua e a linguagem”. Esse sujeito se vale do conhecimento de enunciados anteriores para formular suas falas e redigir seus textos. GÊNERO TEXTUAL X TIPOLOGIA TEXTUAL Iniciamos este fascículo com algumas indagações apresentadas no livro “Um diálogo sobre gêneros textuais” organizado por Márcia Porto. Editora Aymará. pois ao comunicar-se com outros homens e trocar experiências. ele não será compreendido". mas graças aos enunciados concretos que ouvimos e reproduzimos na comunicação efetiva com as pessoas que nos rodeiam". FOCO PARA O TRABALHO O foco para o trabalho relaciona-se ao aprofundamento na discussão dos gêneros textuais por meio de procedimentos didáticos envolvendo atividades. Por outro lado. Aquele que enuncia seleciona palavras apropriadas para formular uma mensagem compreensível para seus destinatários.e não apenas como um sistema autônomo. nosso objeto de estudo passa a ser o texto.adaptadas ao nosso contexto:  Qual a concepção que embasa o nosso trabalho com linguagem no Programa de Alfabetização de Jovens e Adultos?  Que estratégias pode-se utilizar para tornar nossos alunos bons leitores e escritores de textos. de modo a privilegiar a relação teoria- prática. [. Isso lhe permite compreender melhor a realidade em que está inserido e o seu papel como sujeito social. aprende. reflexiva. "Caso contrário. a língua só existe em função do uso que locutores (quem fala ou escreve) e interlocutores (quem lê ou escuta) fazem dela em situações (prosaicas ou formais) de comunicação. 2009 . bem como estabelecer relações intertextuais. é necessário contemplar as possíveis situações de uso social da linguagem. Nesse enfoque. com o objetivo de analisar as práticas de linguagem. A prática de leitura pressupõe a análise de diferentes linguagens.2009). uma vez que o foco para o ensino da língua é orientar para o uso social da linguagem. os conteúdos aprendidos e os que devem ser priorizados no planejamento e intervenções do alfabetizador. entre outros. ampliem e a integrem os diferentes saberes. Dessa forma trabalhar com procedimentos é essencial bem como. Mecanismos gramaticais e lexicais não são estudados de forma descontextualizada ou com a intenção da apropriação da metalinguagem. filosófico. cinética (sonora. os conteúdos significativos que valorizam o repertório por eles trazidos e por meio de propostas de atividades que viabilizem. nessa perspectiva. leitura. significa perceber o contexto histórico. Diante disso. os mecanismos gramaticais e os lexicais na construção do texto.Aprendizagem do Programa de Alfabetização de Jovens e Adultos. além do interlocutor a quem se destina o texto. envolvendo os três mundos distintos. a finalidade do texto. o contexto de produção ou a situação comunicativa exercem influências na forma como um texto se apresenta e isso requer de nós educadores um olhar atento e instigativo para que o nosso aluno possa visualizar também. ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 5 . o contexto social. subentender as implícitas. com destaque para as variedades linguísticas. a fonte referencial (data. charges. em suas diferentes formas de apresentação ou gêneros. esses aspectos. mas por meio do texto para que o aluno possa reconhecê- los como elementos de construção textual dos gêneros estilísticos e do cotidiano. Nesse sentido. bem como as habilidades na Matriz de Referência para Avaliação de Língua Portuguesa entretanto. tendo como foco identificar a finalidade do texto. dentre outros elementos tais como a escolha pela linguagem utilizada. econômico. localizar as informações explícitas. salienta-se a importância de apreender os dados sobre o autor (biografia).br . a diversidade cultural. os elementos de construção do texto. desenhos. fazer ligação entre o conhecimento do aluno e o texto.ago. as práticas de linguagem devem ser definidas e planejadas de forma criteriosa observando-se o perfil dos alunos a cada nova turma. os elementos gramaticais e seus efeitos na construção do texto nos diferentes gêneros textuais. visual e gustativa) e alfabética. internamente (por meio de seus pensamentos) ou externamente (por meio de um novo enunciado oral ou escrito). Portanto. Trabalhar dessa forma implica no desenvolvimento de uma prática onde o texto do aluno revela. econômico. de acordo com a norma padrão. filosófico e político em que ele se insere. Nas atividades que se propõe. Dessa forma. as experiências sociais destes construída historicamente. A seleção de conteúdos essenciais do Programa de Alfabetização estão apresentados no Plano de Ensino. político. há que se considerar o contexto de produção e o conteúdo temático que o sujeito utiliza para produzir um texto. filmes. olfativa. nos diversos gêneros. além do conhecimento de mundo. pode-se afirmar que o texto. local. social.ne. o que difere é o grau de complexidade dos textos apresentados para a reflexão sobre a linguagem no decorrer do processo de alfabetização. envolvendo os mais diferentes gêneros textuais. assim como a ideologia. faz-se necessária a prática orientada da produção oral e escrita de textos dos diferentes gêneros do discurso. Os diferentes níveis de leitura constituem-se num meio para identificar. entre outros). a posição do autor e o possível interlocutor. Assim. a posição assumida pelo autor. Ler um texto. histórico. nos diferentes níveis. tátil.org. na sua leitura e produção. suporte de texto). se constrói no aspecto sociocomunicativo por meio dos fatores pragmáticos funcionais. sistematizar as aprendizagens. em constante interação entre os alunos e educadores no âmbito da escola e da sociedade como um todo. o mundo social e o mundo subjetivo. seja na forma verbal ou não verbal: iconográfica (imagens. a organização do planejamento pedagógico pressupõe a reflexão sobre a linguagem a partir de temáticas que exploram os diferentes gêneros discursivos e tipos de textos. INTERNA ____________________________________________________________________________________ ativa àquele enunciado. ou seja. outdoors. (www. É importante destacar que embora os conteúdos e habilidades sejam as mesmas no Plano de Ensino e na Matriz de Referência para o ALFA I e II. interiorizados por ele: o mundo físico. análise linguística e produção textual. um texto pressupõe:  O que dizer. mas é construído na interação sujeitos- texto. argumentação. com um objetivo.. Werlich toma a base temática do texto representada ou pelo título ou pelo início do texto como adequada à formulação da tipologia. Curitiba. clareza. muito além de simples palavras. Segundo Porto (2009) . por quem o interpreta e pelo conjunto discursivo já existente na sociedade. ouvir. Aymará. na e para a produção de sentido. exposição. nível argumentativo. para alguém. tempos verbais. partindo de estruturas linguísticas típicas dos enunciados que formam a base do texto.] Dessa forma. descrição e injunção. O texto direcionará o trabalho com linguagem nas salas de aula e por meio dos objetivos estabelecidos no plano anual define-se as atividades envolvendo o: falar. p.  Para quem – a quem o texto foi dito (o perfil do interlocutor pretendido).o que ele disse (tema e assunto). – São Paulo: Contexto.] o sentido de um texto não existe a priori.  Como – mecanismos de composição utilizados: gênero/organização interna do texto (organização das ideias e parágrafos. Vanda Maria Elias. da situação comunicativa [.  Finalidade – o que foi feito com o texto (reestruturação/publicação). os tipos textuais abrangem as categorias narração. Márcia. aspectos gramaticais. Tanto na fala como na escrita os interlocutores fazem uso de múltiplos recursos. Assim. Assim sendo.... Assim segundo Koch e Elias (1008.] é uma produção verbal (oral ou escrita) dotada de uma unidade temática. coesão. Em geral.. coerência argumentativa. 57-59) – [. objetivo da escrita). são desenvolvidas as cinco bases temáticas textuais típicas que darão origem aos tipos textuais: ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 6 .  Leitura – autor – leitor . noção do interlocutor. a tão propalada explicitude do texto escrito em contraposição à implicitude do texto falado não passa de um mito. 2009 A tipologia textual Segundo Marcuschi (2002). sintáticos. do mundo. coesão interna. Ler e escrever: estratégias de produção textual/Ingedore Villaça Koch. 2009. ler e escrever textos.. cujo sentido é construído solidariamente por quem o produz. Tipos textuais segundo Werlich (1973): Observe a tabela de Werlich (1973) a seguir. PORTO. No trabalho com textos os eixos devem ser:  Oralidade – envolvendo situações reais de fala.  Intenção – com que objetivo o texto foi escrito.texto Mundo  Escrita – sobre algo. coerência. A produção de sentido realiza-se à medida que o leitor considera aspectos conceituais que dizem respeito ao conhecimento da língua. Ingedore Villaça. relações lógicas). necessário se faz levar em conta o contexto [.. Um diálogo entre os gêneros textuais. o termo tipologia textual é usado “para designar uma espécie de sequência teoricamente definida pela natureza linguística de sua composição (aspectos lexicais. Segundo ele. é um termo que deve ser usado para designar uma espécie de sequência teoricamente definida pela natureza linguística de sua composição.] KOCH. a que ele se destina.. INTERNA ____________________________________________________________________________________ Refletindo sobre alguns conceitos e definições Passemos à retomada de algumas concepções antes de propormos sugestões de atividades: Textos: Pode se dizer que [. a qual propõe uma matriz de critérios. .. “compreende”) e um complemento que estabelece com o sujeito uma relação parte- todo. Luiz Antônio.] ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 7 .com. Aqui foram suprimidos alguns trechos e mudados os nomes e as siglas para não identificação dos atores sociais envolvidos: Exemplo Carta pessoal SEQUÊNCIAS TIPOLÓGICAS GÊNERO TEXTUAL: CARTA PESSOAL DESCRITIVA Rio. INTERNA ____________________________________________________________________________________ Bases temáticas Exemplos Traços linguísticos 1. Argumentativo “A obsessão com a Tem-se aqui uma forma verbal com o verbo ser no presente e um durabilidade nas Artes complemento (que no caso é um adjetivo). Narrativa “Os passageiros Este tipo de enunciado textual tem um verbo de mudança no passado. Gêneros Textuais: definição e funcionalidade. é equivocadamente empregada e não designa um tipo. Também é uma estrutura com um sujeito.br/content/ABAAAAuj8AL/generos-tipos-textuaisdiferencas>. entrevista jornalística.” de atribuição de qualidade." MARCUSCHI. Quando alguém diz. Uma carta pessoal que você escreve para sua mãe é um gênero textual.” pelo processo da composição. Aparece um sujeito. Estes são os enunciados incitadores à ação. 4.] Está ligado na Manchete FM – ou rádio dos funks . 3.” verbo estático no presente ou imperfeito. 11/08/1991 INJUNTIVA [. Em (b) temos uma base textual denominada de exposição analítica pelo processo de decomposição. Injuntiva “Pare!”. aterrissaram em Nova um circunstancial de tempo e lugar. um complemento e uma indicação circunstancial de lugar.. uma descrição (descreve uma situação) e assim por diante. Veja-se o caso da carta pessoal. 2. escrevendo na escrivaninha. poema. Trata-se de um enunciado de ligação de fenômenos. prefácio de um livro. por sinal). um verbo da família do verbo ter (ou verbos como: “contém”... a configuração mais longa onde o imperativo é substituído por um "deve".. que pode conter uma sequência narrativa (conta uma história). [. um predicado (no (b) “O cérebro tem 10 presente) e um complemento com um grupo nominal. resumo de um artigo. Expositiva (a) “Uma parte do Em (a) temos uma base textual denominada de exposição sintética cérebro é o córtex. “seja razoável!” Vem representada por um verbo no imperativo. gosta? Gosto também de house e dance music. bula de remédio. É evidente que em todos estes gêneros também se está realizando tipos textuais.. Por sua referência temporal e York no meio da noite.] DESCRITIVA [. Trata-se de um enunciado não é permanente. Aqui no Rio é o ritmo do momento . 14h15min. sou fascinado por discotecas! Sempre vou à K. por exemplo. Descritiva “Sobre a mesa havia Este tipo de enunciado textual tem uma estrutura simples com um milhares de vidros. Algumas observações sobre os tipos textuais Em geral. [.] EXPOSITIVA [.] Para ser mais preciso estou no meu quarto.eu adoro funk. piada.]Amiga A. Trata-se de um milhões de neurônios” enunciado de identificação de fenômenos.. este enunciado é designado como enunciado indicativo de ação.. uma argumentação (argumenta em função de algo)..ebah. a expressão "tipo de texto".. conversação casual. horóscopo/ receita médica. "a carta pessoal é um tipo de texto informal!". “consiste”. Adaptado Acesso em 03 jul. um texto é em geral tipologicamente variado (heterogêneo). principalmente com passos marcados. podendo ocorrer que o mesmo gênero realize dois ou mais tipos. assim como um editorial. artigo científico. por exemplo. mas sim um gênero de texto. Assim.. com um Micro System ligado na minha frente (bem alto. Por exemplo: "Todos os brasileiros na idade de 18 anos do sexo masculino devem comparecer ao exército para alistarem-se. 5.P. de 2015. Oi! [.. Já que mencionamos o caso da carta pessoal. Estes textos podem sofrer certas modificações significativas na forma e assumir. muito usada nos livros didáticos e no nosso dia a dia. tomemos este breve exemplo de uma carta entre amigos. ele não está empregando o termo "tipo de texto" de maneira correta e deveria evitar essa forma de falar. e você.I.” local. Disponível em:<http://www.. ] Dançar é muito bom. um tipo textual é dado por um conjunto de traços que formam uma sequência e não um texto.. ficar um tempo por aí. principalmente em uma discoteca legal. P.] E você. às vezes eu acho que nunca vamos terminar.. [. que esperem..] EXPOSITIVA [.] É acho que vou terminando . Aqui no condomínio onde moro têm muitos jovens.. "descritivo" ou "argumentativo".. Os textos argumentativos se dão pelo predomínio de sequências contrastivas explícitas. vai-se notar que há uma grande heterogeneidade tipológica nos gêneros textuais.. vocês são muito maneiros! Meu maior sonho é viajar.. A... 15:16h [.... Nem posso falar com a garota que S. INTERNA ____________________________________________________________________________________ NARRATIVA [.] EXPOSITIVA [. sairmos juntos ..nome do condomínio).] Ontem eu e [..... os textos injuntivos apresentam o predomínio de sequências imperativas. Quando se nomeia um certo texto como "narrativo".] MARCUSCHI. a minha rotina: às segundas. que mora aqui também. de uma maneira geral.] NARRATIVA [. Já no caso de textos descritivos predominam as sequências de localização.] Demorei um tempão pra responder.]escreva! Faz um favor? Diga pra M.] ontem mesmo (sexta-feira) eu fui e cheguei quase quatro horas da madrugada. De lá vou para o T. Luiz Antônio. Os textos expositivos apresentam o predomínio de sequências analíticas ou então explicitamente explicativas. 1. principalmente a galera da ET.] Ela mora aqui mesmo no >>> (ilegível . os gêneros são uma espécie de armadura comunicativa geral preenchida por sequências tipológicas de base que podem ser bastante heterogêneas mas relacionadas entre si.] Do amigo P. É notável a variedade de sequências tipológicas nessa carta pessoal. espero sinceramente que você não esteja chateada comigo..] EXPOSITIVA [.] EXPOSITIVA [. e C... só de 8:00 às 12:30h.] Agora.] INJUNTIVA [. pode-se dizer que o segredo da coesão textual está precisamente na habilidade demonstrada em fazer essa "costura" ou tessitura das sequências tipológicas como uma armação de base. identificando-lhes as sequências...... ou seja. Como tais......] C.....] EXPOSITIVA [. mas fique certa que farei de tudo para conhecer vocês o mais rápido possível.. do Recife..... Se voltarmos agora ao exemplo da carta pessoal apresentada anteriormente. E às terças e quintas fico 00:50 em F.] Você sabia que eu estava namorando? [.] O problema é que ela é muito ciumenta. A rigor.. Eu me amarrei de verdade em vocês aí. Vou para o T....... mas esse modo de análise pode ser desenvolvido com todos os gêneros e. Só que não sei ao certo se vou realmente no início de 1992.. às 13:30 começa o meu curso de Francês (vou me formar ano que vem) e vai até I5:30h/16h vou dar aula e fico até 17:30h.] pergunte só a ele como é! [. Portanto.....[.. 17:40h às 18:30h faço natação (no T..] INJUNTIVA [. A gente se gosta muito.].. [. o que é muito comum para esse gênero. Para o caso ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 8 .] INJUNTIVA [. quem sabe! /... Mas pode ser que dê. somos todos muito amigos e sempre vamos todos juntos. Posso te dizer uma coisa? Adoro muito vocês! [.. Um elemento central na organização de textos narrativos é a sequência temporal. [.]Está tocando agora o "Melô da Mina Sensual". Por fim. não se está nomeando o gênero e sim o predomínio de um tipo de sequência de base..... uma malha infra estrutural do texto.. Gêneros Textuais: definição e funcionalidade... em Botafogo.. Por isso... Não é difícil tomar os gêneros textuais e analisá-los com esses critérios..] Adoro vocês! Um beijão! [.../ Não sei ao certo se vou ou não.. [... super demais! Aqui ouço também a Transamérica e RPCM. depois eu acho que o namoro não vai durar muito..] INJUNTIVA [. já fica com raiva.. [.] NARRATIVA [.] INJUNTIVA [.. É muito maneiro! [. conhecer legal vocês todos. também) e até 22:40h tenho aula. P. [.. entre as características básicas dos tipos textuais está o fato de eles serem definidos por seus traços linguísticos predominantes.} fizemos três meses de namoro. veremos que cada uma daquelas sequências lá identificadas realiza os traços linguísticos aqui apresentados. foi três vezes à K. em que predominam descrições e exposições. entende? [. Não há espaço aqui para maiores detalhes.... minha aula vai de 18:30 às 20:40h. principalmente porque eu já fui afim da B.. quartas e sextas-feiras trabalho de 8:00 às 17:00. ARGUMENTATIVA [. Chego aqui em casa quinze para meia noite. quais rádios curte? [. não demoro a escrever [.] NARRATIVA [. . se divertindo. numa primeira fase.) os gêneros não são instrumentos estanques e enrijecedores da ação criativa. tais como o conto. argumentativo ou expositivo. cartas). cardápio de restaurante. pelo estilo e pela construção composicional. os gêneros expandem-se com o florescimento da cultura impressa para. os gêneros contribuem para ordenar e estabilizar as atividades comunicativas do dia a dia. p. Já se tornou trivial a ideia de que os gêneros textuais são fenômenos históricos. Segundo Marcuschi (2002). piada. etc. o artigo. Os alunos apresentam dificuldades precisamente nesses pontos e não conseguem realizar as relações entre as sequências.). a conta de luz. o texto de opinião. Ele classifica os gêneros em:  Primários: são simples e procedem da comunicação verbal espontânea (diálogos. mensagens SMS (celular). c. socialmente e que estabelecem formas próprias de organização do discurso. o gravador. presenciamos uma explosão de novos gêneros e novas formas de ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 9 . (. São exemplos de gêneros textuais: diálogo face a face. Gêneros Textuais: definição e funcionalidade. teatro. lista de compras. p. twitter (micro blog). consequentemente. considerando-se o contexto. artigo. são caracterizados pelo conteúdo temático. em plena fase da denominada cultura eletrônica. Adaptado Acesso em 03 jul. A escolha do gênero depende do contexto imediato e. a receita. blog. entre outros. os gêneros textuais são fenômenos históricos. resenha. conto. profundamente vinculados à vida cultural e social. 14h15min. entre outros. comercial. ata.ebah. nas mais variadas atividades sociais: vendendo. Whatsapp. contribui para que o aluno perceba a organização e os elementos de construção dos diferentes gêneros ou tipos textuais para que possa reconhecer a finalidade.. O gêneros são instrumentos dessas práticas. permite uma metodologia “interdisciplinar com atenção especial para o funcionamento da língua e para as atividades culturais e sociais” (MARCUSCHI. profundamente vinculados à vida cultural e social. os gêneros contribuem para ordenar e estabilizar as atividades comunicativas do dia a dia. multiplicam-se os gêneros. pode-se chamar a atenção da dificuldade que existe na organização das sequências tipológicas de base. seja do tipo narrativo.179). E os diversos gêneros sequenciam bases tipológicas diversas. já que elas não podem ser simplesmente justapostas. Hoje contamos com uma diversidade infinita de gêneros. o rádio. Facebook. INTERNA ____________________________________________________________________________________ do ensino. ofício. etc. O trabalho com a diversidade de gêneros textuais possibilita o confronto de diferentes discursos sobre a mesma temática e ainda. com o telefone. a internet. a TV e. relatório. MARCUSCHI.. dar início a uma grande ampliação. receita culinária. dos destinatários e do conteúdo. trabalhando. na fase intermediária de industrialização iniciada no século XVIII. de 2015. a relação entre os interlocutores. Fruto de trabalho coletivo.18). São entidades sóciodiscursivas e formas de ação social incontornáveis em qualquer situação comunicativa. requerimento. carta (pessoal. a partir do século XV. Os gêneros textuais Para Porto (2009) os gêneros textuais são “modelos” de textos que circulam. etc. Disponível em:<http://www. Numa terceira fase. comprando. discurso científico. horóscopo. romance. particularmente o computador pessoal e sua aplicação mais notável. que numa esfera de utilização apresentam tipos relativamente estáveis de enunciados. aula virtual. os manuais. inquérito policial. da finalidade a que se destina. Quanto a esse último aspecto. uma simples observação histórica do surgimento dos gêneros revela que. povos de cultura essencialmente oral desenvolveram um conjunto limitado de gêneros. Em nossas práticas comunicativas. dinâmicos e plásticos”. 2005. Fruto de trabalho coletivo. Caracterizam-se como eventos textuais altamente maleáveis. brincando. etc. etc. as características e produzir textos. o relato. Bakhtin evidencia inúmeras maneiras de interação entre a humanidade.br/content/ABAAAAuj8AL/generos-tipos-textuaisdiferencas>. fazemos uso de inúmeros gêneros textuais.com. Após a invenção da escrita alfabética por volta do século VII A. descritivo. o bate-papo on-line (MSN).  Secundários: frutos de uma comunicação cultural mais evoluída e mais complexa: romance. a entrevista. bilhete. Hoje. Luiz Antônio. novela. o resumo. Além disso. o tema. Segundo Bakhtin (1997. surgindo os típicos da escrita. num primeiro momento podemos dizer que as expressões "mesmo texto" e "mesmo gênero" não são automaticamente equivalentes. embora seja o mesmo texto. Daí surgem formas discursivas novas. sons. um trabalho publicado numa revista científica ou num jornal diário não tem a mesma classificação na hierarquia de valores da produção científica. cartas eletrônicas (e-mails).] Para uma maior compreensão do problema da distinção entre gêneros e tipos textuais sem grande complicação técnica. com as estratégias que lhe são peculiares. tais como editoriais. telemensagens. Quanto a este último aspecto. O fato já fora notado por Bakhtin [1997] que falava na 'transmutação' dos gêneros e na assimilação de um gênero por outro gerando novos. aulas virtuais e assim por diante. Assim.. é bom salientar que embora os gêneros textuais não se caracterizem nem se definam por aspectos formais. Por certo. contribuíram e propiciaram o surgimento de novos gêneros textuais. Jean-Michel Adam (1990). o jornal. John Swales (1990. Estes aspectos sugerem cautela quanto a considerar o predomínio de formas ou funções para a determinação e identificação de um gênero. imagens e formas em movimento. mas para a comunidade científica. não são propriamente as tecnologias. como se verá. notícias. videoconferências. tanto na oralidade como na escrita. Assim.: um mesmo texto que aparece numa revista científica e constitui um gênero denominado "artigo científico". Pode-se constatar por meio dos dois últimos séculos que as novas tecnologias. trazemos a seguir uma definição que permite entender as diferenças com certa facilidade. imaginemos agora o mesmo texto publicado num jornal diário e então ele seria um "artigo de divulgação científica". teleconferências. por si só. Pois é evidente.. Retomando a definição de “tipo e gênero” textual [. comerciais.: a diferença entre uma conversação face a face e um telefonema. telefonemas.). sejam eles estruturais ou linguísticos. Quase inúmeros em diversidade de formas. por terem uma presença marcante e grande centralidade nas atividades comunicativas da realidade social que ajudam a criar. O e-mail (correio eletrônico) gera mensagens eletrônicas que têm nas cartas (pessoais. sob o ponto de vista de suas classificações. e sim por aspectos sóciocomunicativos e funcionais. as cartas eletrônicas são gêneros novos com identidades próprias. a televisão. desde que não estejam no mesmo suporte. em especial as ligadas à área da comunicação. a internet. Esses gêneros que emergiram no último século no contexto das mais diversas mídias criam formas comunicativas próprias com um certo hibridismo que desafia as relações entre oralidade e escrita e inviabiliza de forma definitiva a velha visão dicotômica ainda presente em muitos manuais de ensino de língua. obtêm denominações nem sempre unívocas e. em que será o próprio suporte ou o ambiente em que os textos aparecem que determinarão o gênero. É claro que há distinções bastante claras quanto aos dois gêneros. a revista. INTERNA ____________________________________________________________________________________ comunicação. que originam os gêneros e sim a intensidade dos usos dessas tecnologias e suas interferências nas atividades comunicativas diárias. Ex. situam-se e integram-se funcionalmente nas culturas em que se desenvolvem. Ex. como se verá no estudo sobre gêneros emergentes na mídia virtual. vão por sua vez propiciando e abrigando gêneros novos bastante característicos. Vejamos aqui uma breve definição das duas noções: ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 10 . Essa distinção é fundamental em todo o trabalho com a produção e a compreensão textual. Os novos gêneros não são totalmente inovações pois todos tem uma ancoragem em outros gêneros já existentes. JeanPaul Bronckart (1999). isso não quer dizer que estejamos desprezando a forma. etc. telegramas. reportagens ao vivo. Enfatizamos que haverá casos. assim como surgem. Contudo.) e nos bilhetes os seus antecessores. os grandes suportes tecnológicos da comunicação tais como o rádio. artigos de fundo. Eles surgem. podem desaparecer. bate-papos virtuais. Entre os autores que defendem uma posição similar à aqui exposta estão Douglas Biber (1988). Esses gêneros também permitem observar a maior integração entre os vários tipos de semioses: signos verbais. que em muitos casos são as formas que determinam o gênero e. em outros tantos serão as funções. carta eletrônica. piada. resenha. receita culinária. descrição. 4. conversação espontânea. etc. exposição. inquérito policial. bate-papo por computador. já que as atividades jurídica. carta pessoal. sua nomeação abrange um conjunto aberto e categorias teóricas determinadas por aspectos lexicais. constructos teóricos definidos por propriedades 1. os tipos textuais abrangem cerca de meia dúzia de categorias conhecidas como: narração. mas dão origem a vários deles. aula expositiva. outdoor. outdoor. carta comercial. realizações linguísticas concretas definidas por linguísticas intrínsecas. composição e função. inquérito policial. constituem sequências linguísticas ou sequências de 2. horóscopo. 4. bate-papo virtual. os gêneros são inúmeros. 2. bilhete. reportagem jornalística. constituem textos empiricamente realizados cumprindo enunciados e não são textos empíricos: funções em situações comunicativas. argumentação. injunção e exposição. cardápio. Constituem práticas discursivas dentro das quais podemos identificar um conjunto de gêneros textuais que. b) Usamos a expressão gênero textual como uma noção propositalmente vaga para referir os textos materializados que encontramos em nossa vida diária e que apresentam características sociocomunicativas definidas por conteúdos. c) Usamos a expressão domínio discursivo para designar uma esfera ou instância de produção discursiva ou de atividade humana. bula de remédio. 3.: ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 11 . que são gêneros exclusivos do domínio religioso e não aparecem em outros domínios. argumentação. tempos verbais. carta pessoal. lista de compras. piada. seria interessante definir mais uma noção que vem sendo usada de maneira um tanto vaga. notícia jornalística. aulas virtuais e assim por diante. Para uma maior visibilidade observe o quadro sinóptico: TIPOS TEXTUAIS GÊNEROS TEXTUAIS 1. estilo e composição característica. Trata-se da expressão domínio discursivo. Antes de analisarmos alguns gêneros textuais e algumas questões relativas aos tipos. mas propiciam o surgimento de discursos bastante específicos. carta descrição. designações teóricas dos tipos: narração. cardápio de restaurante. Se os tipos textuais são apenas meia dúzia. estilo. Em geral. às vezes lhe são próprios (em certos casos exclusivos) como práticas ou rotinas comunicativas institucionalizadas. reunião de condomínio. discurso religioso etc. romance. praticamente ilimitado de designações concretas sintáticos. aula expositiva.. sintáticos. reunião de condomínio. instruções de uso. tempo verbal. carta eletrônica. determinadas pelo canal. horóscopo. bula de remédio. sermão. Ex. INTERNA ____________________________________________________________________________________ a) Usamos a expressão tipo textual para designar uma espécie de construção teórica definida pela natureza linguística de sua composição {aspectos lexicais. Alguns exemplos de gêneros textuais seriam: telefonema. edital de concurso. conferência. jornalística ou religiosa não abrangem um Gênero em particular. Tome-se este exemplo de uma jaculatória praticada por pessoas religiosas. sermão. relações lógicas}. discurso jornalístico. comercial. falamos em discurso jurídico. lista de compras. Veja-se o caso das jaculatórias. resenha. conversação espontânea. injunção. conteúdo. relações lógicas. receita culinária. aulas virtuais. propriedades sociocomunicativas. sua nomeação abrange um conjunto limitado de 3. novenas e ladainhas. edital de concurso. propriedades funcionais. instruções de uso. conferência. Do ponto de vista dos domínios. romance. exemplos de gêneros: telefonema. bilhete. Esses domínios não são textos nem discursos. Para que isso ocorra é necessário disponibilizar aos alunos fontes variadas de gêneros para consulta indo desde livros literários. Na sala de aula. p. didáticos. Concluindo sobre os gêneros textuais Os gêneros não são entidades naturais. dai à alma desfalecida vosso poder e valor. É um exercício que. gibis. 1977. cartas pessoais. embalagens de produtos. milagrosa padroeira. Os textos são acontecimentos discursivos para os quais convergem ações linguísticas.  Domínios discursivos . bulas de remédios. favorecei-nos na morte! (In: Rezemos o Terço. funcionalidade. Gêneros são formas verbais de ação social relativamente estáveis realizadas em textos situados em comunidades de práticas sociais e em domínios discursivos específicos. etc.predomina a identificação de sequências linguísticas típicas como norteadoras. circulação sóciohistóricas.predominam os critérios de ação prática. segundo Porto (2009). paradidáticos. Aparecida} Editora Santuário.  As modalidades discursivas ou estruturais tradicionalmente conhecidas como narrativas. que envolvem necessidades imediatas dos sujeitos atuantes. e identificarem as características de gênero em cada um. panfletos. descritivas. periódicos. de modo geral. alcançai-nos graças na vida.  O estilo ou configurações específicas das unidades de linguagem (aspectos formais e estruturais do texto oral ou escrito). expositivas. os objetivos e efeitos pretendidos pelo locutor (intencionalidade) e as convenções que regulam cada esfera comunicativa. Para melhor compreensão segue o agrupamento de gêneros textuais segundo Bronckart (1999) e Dolz. Pode-se observar que a definição dada aos termos aqui utilizados é muito mais operacional do que formal:  Tipo textual . fiel e seguro norte. conteúdo temático. cadernos de receitas. pode-se tratar dos gêneros na perspectiva aqui analisada até então e levar os alunos a produzirem ou analisarem eventos linguísticos escritos ou orais. Dessa forma. estilo e composicionalidade. A escolha de um determinado gênero. sociais e ideológicas. pode-se dizer que texto é uma entidade concreta realizada materialmente e corporificada em algum gênero textual. Eles apresentam determinadas características que os distinguem uns dos outros:  O conteúdo temático que se torna dizível por meio deles. A Virgem Aparecida. Educador: é Importante é perceber que os gêneros não são entidades formais.são as grandes esferas da atividade humana em que os textos circulam. sacrário do redentor. também permite praticar a produção textual. os textos realizam discursos em situações institucionais históricas.. além de instrutivo. argumentativas. anúncios. mas sim entidades comunicativas. sede nossa guia nesta mortal carreira! a Virgem Aparecida. Noverraz e Schneuwly (2004): ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 12 . dentre muitos outros. mas são artefatos culturais construídos historicamente pelo ser humano. INTERNA ____________________________________________________________________________________ Senhora Aparecida. Discurso é aquilo que um texto produz ao se manifestar em alguma instância discursiva. Assim. o discurso se realiza nos textos. Embora haja muita discussão a esse respeito.  Gênero textual . procedimentais exortativas.54) Deve-se ter o cuidado de não confundir texto e discurso como se fossem a mesma coisa. Em outros termos. documentos oficias. é determinada pelas instâncias sociais de uso. sociais e cognitivas} segundo Robert de Beaugrande (1997). cada situação social comunicativa exige uma forma específica de linguagem. do nível menos formal ao mais formal. Por outro lado. analisados de maneira aprofundada são sempre os mesmos. Apenas alguns. surgem novas perspectivas e novas abordagens que incluem até mesmo aspectos da oralidade. Nem é comum que se aprendam naturalmente os gêneros orais mais formais. não é de se supor que os alunos aprendam naturalmente a produzir os diversos gêneros escritos de uso diário. Assim. tudo o que fizermos linguisticamente pode ser tratado em um ou outro gênero.] A relevância maior de tratar os gêneros textuais acha-se particularmente situada no campo da Linguística Aplicada.. os que aparecem nas diversas mídias hoje existentes. prescritivos ou Bula descritivos) para a ação Segundo Marcuschi (2004) [. sem excluir a mídia virtual. uma observação mais atenta e qualificada revela que a essa variedade não corresponde a uma realidade analítica. Mas ainda não se tratam de modo sistemático os gêneros orais em geral. As observações teóricas expostas até então. a investigação aqui trazida é de interesse aos que trabalham e militam nessas áreas. De modo todo especial no ensino de língua.. Uma análise dos manuais de ensino de língua portuguesa mostra que há uma relativa variedade de Gêneros textuais presentes nessas obras. Nesse sentido. Inclusive e talvez de maneira fundamental. tão bem conhecida dos internautas ou navegadores da Internet. INTERNA ____________________________________________________________________________________ DOMÍNIOS SOCIAIS ASPECTOS CAPACIDADES DE EXEMPLOS DE GÊNEROS TIPOLÓGICOS LINGUAGEM Cultura literária ficcional Narrar Mimesis de ação através da HQ criação da intriga no domínio do Fábula verossímil Novela Documentação e Relatar Representação do discurso de Notícia memorização das ações experiências vividas Relatório humanas Autobiografia Diário Discussão de problemas Argumentar Sustentação. merecedores de nossa atenção. pode-se dizer que o trabalho com gêneros textuais é uma extraordinária oportunidade de se lidar com a língua em seus mais diversos usos autênticos no dia a dia. Mas é provável que se possam identificar gêneros com dificuldades progressivas. refutação. este fascículo. pretende ampliar os conhecimentos de gêneros textuais relacionados a algum meio de comunicação e analisá-los em suas peculiaridades organizacionais e ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 13 . No entanto. Em conclusão a estas observações sobre o tema em pauta. é de se indagar se há gêneros textuais ideais para o ensino de língua. como bem observam Joaquim Dolz e Bemard Schneuwly (1998). são lembrados em suas características básicas. Pois nada do que fizermos linguisticamente estará fora de ser feito em algum gênero. Tudo indica que a resposta seja não. Os demais gêneros figuram apenas para “enfeite" e até para distração dos alunos. do mais privado ao mais público e assim por diante. Anuncio publicitário sociais controversos negociação de tomadas de Debate posição Discussão Resenha crítica Artigo opinativo Transmissão e construção Expor Apresentação textual de Texto informativo de saberes diferentes forma de saberes Aula expositiva Tomada de notas Regulação das ações Prescrever e instruir Regulação mutua de Receita culinária comportamentos por meio da Regras de jogos orientação – enunciados Exercícios (normativos. E há muitos gêneros produzidos de maneira sistemática e com grande incidência na vida diária. Pois os gêneros que aparecem nas seções centrais e básicas. Assim. de modo particular os mais formais. não só visam a esclarecer conceitos como também a apontar a diversidade de possibilidades de observação dos gêneros textuais na nossa prática de sala de aula. já que se ensina a produzir textos e não a produzir enunciados soltos. Contudo. Lentamente. São poucos os casos de tratamento dos gêneros de maneira sistemática. está fundamentado nos pressupostos da linguagem como interação. Não adianta o aluno saber dizer uma série de características dos gêneros (de forma decorada). [. Acesso em: 29 mai.1999. Portanto. Marxismo e filosofia da linguagem.shtml>.. Pretendemos transitar entre as diferentes estruturas e funções dos textos envolvendo os alunos nas atividades como leitores e escritores. bem como.] eles devem estar a serviço dos verdadeiros Conteúdos os chamados "comportamentos leitores e escritores" (ler para estudar. comparar dados entre textos e.” As atividades que se propõe. ora proposto. Aula de Português: encontros e interação. a oralidade por meio de questionamentos orais. Segundo a edição 224/2009 da Revista Nova Escola “Os especialistas dizem que os gêneros são.com. disponibilizar materiais na sala de aula podem ajudá-los em suas investigações sobre o funcionamento da escrita. São Paulo. sublinhar as informações mais relevantes.ebah.abril. organizar entrevistas. 6 ed. INTERNA ____________________________________________________________________________________ funcionais. São Paulo: Hucitec. Como usar os gêneros nas aulas de Língua Portuguesa. O trabalho.. textos e discurso por um interacionismo sóciodiscursivo. In: DIONISIO. interaja efetivamente com os textos lidos e produza textos adequados a cada uma das situações que lhe serão postas. a compreensão do texto por meio de registros escritos. 2004. possibilitando que o aluno compreenda conteúdos explícitos e implícitos. enfrentar o desafio de escrevê-los). Adaptado Acesso em 03 set. a produção e os aspectos linguísticos evidenciados na estrutura do texto. Oferecer acesso ao alunos ao conteúdo de textos. Jean-Paul. se não utilizar esse conhecimento para a compreensão e/ou produção de textos relativos aos gêneros textuais. BRONCKART. Bibliografia consultada: ANTUNES. uma "condição didática para trabalhar com os comportamentos leitores e escritores". Ângela Paiva et al. explorando além. indo além de uma perspectiva de abordagem meramente formal/estrutural. Irandê. "Cabe ao professor possibilitar que os alunos pratiquem esses comportamentos.br/content/ABAAAAuj8AL/generos-tipos- textuaisdiferencas>. na sua grande maioria terão foco inicial na leitura. às suas condições de produção típicas (e específicas) e ao contexto sócio- histórico mais amplo. Sabemos que diante da diversidade de gêneros não é possível esgotar suas possibilidades de análise. Desta forma segue alguns procedimentos que permearão as atividades: Foco para a leitura e escrita no ALFA I e II Mesmo para alunos que não estão alfabéticos do ALFA I a leitura deve ser intensificada. Gêneros textuais e ensino. aspectos de interesse para o trabalho em sala de aula envolvendo leitura. Atividades de linguagem.2015. de 2012. Luiz Antônio. SUGESTÕES DE ATIVIDADES Educador: privilegiaremos nas sugestões de atividades. MARCUSCHI. Também é fundamental garantir uma perspectiva que relacione os gêneros (e os textos) aos contextos das esferas em que circulam.Educ. na verdade. envolvendo diferentes gêneros. alguns gêneros das mais variadas esferas de atividades. estudo e sugestões de atividades. ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 14 .. Mikhail. Gêneros Textuais: definição e funcionalidade. 1998. Disponível em:<http://www. Disponível em: <http://revistaescola.com. 16h22min. elaborar resumos. é fundamental o “cuidado” para não transformar o trabalho com os gêneros em uma série de atividades meramente classificatórias e metalinguísticas não convergentes para o uso – leitura/escuta e produção de textos. utilizando textos de diferentes gêneros. 5. Rio de janeiro: Lucema. apontando ainda. BAKHTIN. tomar notas. encontrar uma informação específica. a seguir. Parábola. claro. São Paulo. A transformação da sala de aula em um ambiente rico em informações sobre a escrita podem instigar os alunos a aprender a ler. a seguir. 2003. produção escrita. escuta/produção oral (oralidade) e análise linguística. levantamento de hipóteses.br/lingua- portuguesa/pratica-pedagogica/generos-como-usar-488395. agem como se estivessem de fato lendo. os alunos devem ler mesmo não sabendo ler convencionalmente. Se na turma ainda não houver muitos alunos com essa hipótese.  os recursos que pode utilizar enquanto escreve. Ler assim. com conhecimentos próximos.  Durante a leitura – Sugere-se o modo compartilhado. voltado à antecipação de hipóteses de leitura. Na realização das atividades propostas. pelo alfabetizador. os alunos terão condições de utilizar o que sabem. nas tarefas de ler ou de escrever. os alunos coordenam e utilizam. Nas próximas atividades. significa que. no grupo pode favorecer/ampliar:  o conhecimento sobre as letras. É de extrema importância que o alfabetizador faça constantemente a mediação da leitura ajustando-a ao contexto do gênero em desenvolvimento. Por isso. envolvendo inúmeras palavras. quando vão escrever de acordo com suas hipóteses. deve haver ao menos um aluno com hipótese silábica com valor sonoro convencional. nesses momentos. Algumas estratégias de leitura para alunos do ALFA I Na maioria das situações propostas. ajustando o falado/recitado/ cantado ao texto escrito.  o conhecimento sobre as possibilidades de analisar uma palavra em partes menores. em que a mediação do professor é essencial para apoio e esclarecimentos de trechos mais difíceis e na construção do sentido global do texto. têm a possibilidade de se voltar para a análise da palavra e refletir sobre o uso das letras. As práticas de leitura devem prever momentos interdependentes:  Antes da leitura – Nesse momento. apontando e pronunciando partes do escrito. Ao mesmo tempo. Saber mais sobre essas características favorece a reflexão sobre o sistema alfabético de escrita. Educador: a formação de duplas ou grupos de trabalho produtivos deve levar em conta o que cada um dos alunos já sabe sobre a escrita. segundo as próprias hipóteses. de refletir e ampliar seus conhecimentos. proponha discussões sobre algumas características do gênero. é fundamental que o alfabetizador faça perguntas aos alunos sobre o tema de que vai tratar o texto. ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 15 . em vez de apenas copiarem palavras escritas corretamente. É necessário garantir condições didáticas para que os desafios sejam compatíveis com as possibilidades dos alunos:  Organizar criteriosamente os grupos para o trabalho – nas duplas.  os conhecimentos sobre os sons associados às letras. Fazendo isso. Atividades em duplas/grupos A interação entre colegas. sobre a língua e linguagem.  as hipóteses sobre o número de letras necessárias para representar uma palavra ou uma sílaba. auxilia muito no aprendizado da leitura. o professor pode repetir duplas que se mostraram produtivas e mudar parcerias que não funcionaram tão bem. informações que aprenderam em outras ocasiões. quando eles conhecem o conteúdo do texto em questão. é necessário que conheçam o texto de cor: que saibam de memória (repertório de leitura). agrupe-os em trios.  Depois da leitura – São propícias as atividades de problematização e sistematização de conhecimentos. É de extrema importância que o alfabetizador valorize a leitura de acordo com o que os alunos já conhecem sobre as letras e a escrita. pois esse conhecimento possibilitará o uso pertinente de estratégias de leitura para localizar as palavras ou os títulos solicitados em uma lista. correndo o dedo sobre o texto. um poema para os alunos. pois são muitas informações compartilhadas. ou os versos de uma cantiga que devem ser ordenados. utilizando para isso a sondagem e análise de produções realizadas bem como. como ler um conto. observar o modo como os alunos trabalham juntos para decidir se a dupla é de fato produtiva. Dessa forma. dando lugar à ativação dos conhecimentos prévios trazidos à situação. INTERNA ____________________________________________________________________________________ Proporcionar atividades simples. não se deve esperar que produzam uma escrita convencional. revistas. o tipo de ilustração.  Explicitar o que for pertinente sobre o gênero textual trabalhado (títulos de cantigas.  trocar ideias e opiniões e expor seus sentimentos. organizados na forma de lista.  ler silenciosamente para aprender a utilizar de forma mais autônoma estratégias de leitura como a decifração. observando maior fluência na leitura.  Situações de leitura pelo professor e pelo aluno com vários propósitos para que possam ampliar suas competências leitoras. folhetos.  Incentivá-los a trocar informações. cantigas. enciclopédias.para alunos do ALFA I. por exemplo) para aprender a antecipar o conteúdo do texto. entonação e ritmo.”/ “Esta é uma lista de.  ler textos e/ou ouvir a leitura pelo alfabetizador e. o alfabeto (em letra maiúscula). o gênero. cartazes) e aprendam a conviver em um ambiente letrado e de valorização da leitura. INTERNA ____________________________________________________________________________________  Certifique-se de que os alunos sabem o conteúdo do texto a ser lido – cantiga conhecida de cor ou a informação sobre o conteúdo da lista. livros). inicialmente. inferir aquilo que está escrito e ampliar suas possibilidades de interpretá-lo com ou sem apoio do alfabetizador. listas de títulos. ou que você copie na lousa.  Propor situações em que os alunos emprestem livros do acervo da classe e da Biblioteca escolar.: recomendar um texto para que aprendam comunicar aquilo que compreenderam do texto e suas interpretações – com a ajuda do alfabetizador e. de forma coletiva ou em grupo.  ler um texto para aprimorar suas estratégias de busca e localização de informações em variadas fontes escritas (jornais. selecionar uma informação precisa. o assunto.: Educador: Quando se propõe que os alunos escrevam.  Trabalhar a autonomia dos alunos para selecionar o que lerão e. parlenda ou outro gênero em estudo. o portador – se for um livro. segundo sua hipótese. Proponha situações variadas de escrita e reflexão sobre ela . Proponha situações variadas de leitura: Ex. linha a linha. assim. textos já trabalhados (parlendas.. a inferência e a verificação. respeitando pontuação. Ex. de próprio punho.  ler em voz alta e. Ex. em contextos que justifiquem essa prática.:  contato com diferentes portadores de texto (tais como jornais.  leitura pelo professor e pelo aluno (individual ou coletiva) para que infiram o significado de uma palavra pelo contexto ou a procurar do significado no dicionário – somente quando este for fundamental para a compreensão do texto. contextualize-a e informe qual é o texto – “Esta é a cantiga. seleção. Antes de começar a tarefa.  fazer uso de indicadores (como o autor. reler um trecho para retomar uma informação ou apreciar aquilo que está escrito. passem a construir critérios próprios de escolha e preferência literária.. ler minuciosamente para executar uma tarefa. quadrinhas). consultar o material escrito exposto na sala e pedir sua ajuda quando precisarem. quando tiverem dúvidas: a lista de nomes dos colegas. ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 16 .) e o que se espera que façam e como.. Produzir texto escrito de próprio punho (convencionalmente ou segundo sua hipótese de escrita) quanto a produção de textos escritos por você. poemas. a antecipação. expostos na sala de aula) que tenha sentido para eles e que possam consultar.  Situações de leitura feitas pelo alfabetizador envolvendo textos de gêneros diversos. uma revista ou um jornal. versos desordenados de uma cantiga.. aprender a reconhecer o valor da leitura como fonte de entretenimento e de fruição estética. livros informativos. assim. listas de nomes. Essas atividades serão muito mais produtivas se eles tiverem acesso a material escrito (de preferência em cartazes bem visíveis. tais como: ler rapidamente títulos e subtítulos até encontrar uma informação.”. Essas são oportunidades privilegiadas para refletirem sobre a própria escrita e para você saber como pensam. revistas. etc. cantigas. Possibilidades para todas as atividades para o ALFA I e II: Para incrementar ao máximo o trabalho. jornais. No final da Idade Média. tais como: listas. Em que seja apresentado o alfabeto completo. É nos momentos em que o alfabetizador atua como escritor e revisor de textos. com os diferentes gêneros. cuja forma escrita não sabem de memória. antecipar aquilo que está escrito e refletir sobre as partes do escrito (quais letras. e organizar atividades de escrita nas quais os alunos façam uso de letras móveis. simultaneamente à aprendizagem da escrita alfabética. calendários. Sempre que possível. revistas e sites que abordem o gênero que irá desenvolver a fim de selecionar e reservar material para a apreciação dos alunos. em geral em ordem cronológica. Educador: É inerente ao processo de alfabetização que. planejar boas invenções e agrupamentos produtivos. as duplas devem ser compostas por alunos com hipóteses de escrita próximas. recomendamos à você uma pesquisa em livros. guiados pelo contexto. a vida de uma pessoa que viveu ou vive em determinada sociedade e se destacou ou tem se destacado por sua trajetória Assim. Também as atividades de escuta. analisar e levantar hipóteses sobre as características.  Empregar a ordem alfabética em situações propostas. gêneros que divulgam conhecimentos científicos em diversas áreas.  escrever textos de autoria. intercâmbio oral e produção escrita pretendem aproximar os alunos de situações específicas de comunicação. na presença dos alunos. mas. INTERNA ____________________________________________________________________________________  Proponha escritas em duplas. a ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 17 . considerando algumas de suas aplicações sociais bem como.1 . por exemplo). superando a reducionista perspectiva que aborda o ato de ler como prática mecânica e pouco transformadora. para confrontar suas ideias e “negociar” decisões sobre quantas e quais letras usar. as atividades de leitura buscam centrar-se em práticas relacionadas à construção do significado. os alunos aprendam a linguagem que se escreve. refletir sobre a mesma com base na escrita de nomes próprios. Embora separemos didaticamente. Educador: Seguem sugestões envolvendo 10 gêneros que selecionamos como apoio ao seu trabalho: 5. As biografias muitas vezes adquirem características dos gêneros literários. assim. a ordem alfabética. quantas e em que ordem aparecem).  Propor variadas situações de leitura e de escrita que permitam aos alunos aprender os nomes das letras do alfabeto. Assim. os textos biográficos são utilizados para apresentar algumas etapas ou toda a vida de pessoas consideradas importantes para dada sociedade. adote critérios de agrupamento que potencializem a aprendizagem. rótulos de produtos conhecidos e de outros materiais afixados nos murais da sala de aula. títulos de histórias. demonstrando os conhecimentos que já têm sobre esses textos e ampliando-os. o que permitirá ao alfabetizador descobrir as ideias que orientam as produções dos alunos e. desde o início do ano. inspirando-se nos textos que efetivamente circulam na escola. com o Renascimento. na esfera escolar. a escrita e a reflexão sobre os aspectos linguísticos no ALFA II Nesta etapa.Biografia A biografia narra. a leitura e a escrita ser contempladas no planejamento. se aproximam do verbete de enciclopédia e do relato histórico. a diferença entre a escrita e outras formas gráficas e convenções da escrita (orientação e alinhamento. os suportes e as esferas de circulação dos gêneros. A leitura. que comunica a eles os comportamentos escritores tão determinantes para a aprendizagem da linguagem que se usa para escrever. de forma complementar e simultânea. de forma que os alunos consigam. garantem-se situações em que eles podem comentar. • Mecanismos de coesão com pronominalização para construção da cadeia de referentes nominais do texto. o que revela uma escolha social por certas personalidades em dado momento histórico. dicionários biográficos e publicação temáticos. Objetivo/intenção Apresentar a vida de pessoas consideradas importantes para determinado grupo social. as partes que o compõem e como se articulam) e o estilo (que elementos e recursos da língua são selecionados). ora em primeira (voz do biografado). em que o próprio autor escreve sua história de vida. vida adulta. cujos episódios são narrados com elementos da ficção. por exemplo. no século XX.). as biografias apresentam como tema a vida pessoal do biografado. texto teatral. Algumas biografias são autorizadas pelos biografados ou por sua família. com destaque para o biografado e outras pessoas citadas no texto (pai. sobretudo suas ações ao longo da vida. O principal objetivo das atividades propostas a seguir é fazer com que os alunos se familiarizem com biografias curtas e longas. jornalistas ou historiadores. senhores feudais e heróis nacionais. com destaque para a relação com o trabalho. A escolha do biografado é claramente marcada pelo contexto social e político. irmãos. • Apresentação do biografado (personagem) por meio de descrições que caracterizam determinada imagem para o público-leitor. o público-alvo são os estudantes. as biografias retratavam a vida de santos. etc. O biografado (personagem) é o elemento fundamental na temática da biografia. documentários. O quadro a seguir visa a sintetizar e a sistematizar algumas características da biografia relacionadas com seu contexto de produção. Local de circulação/ Livros. auxiliando-os a compreender alguns aspectos históricos e sociais da vida de determinadas personalidades. O biógrafo pode ou não conhecer pessoalmente a pessoa sobre a qual escreve. documentário. filme. passou a circular em diferentes formatos: livro. predomina o público adulto. III – Estrutura composicional e marcas linguísticas (estilo) • Texto escrito em terceira pessoa (biografia) e em primeira pessoa (autobiografia). por meio de narrativas e relatos. Assim. as biografias são produzidas por escritores. na biografia pode haver alternância do foco narrativo. adolescência. surgia. Público-alvo Nas biografias que circulam na esfera escolar. Normalmente. No entanto. filmes. os leitores estão interessados em conhecer aspectos da vida do biografado. com destaque para o conteúdo temático (o que se pode dizer em textos desse gênero). II – Conteúdo temático De forma geral. com o processo de sua produção e com algumas características do gênero. Na Idade Média. Nas biografias não autorizadas. apesar de existirem publicações de biografias para crianças e jovens. as adjetivações e as referências nominais são essenciais para que o leitor perceba o ponto de vista do biógrafo sobre a personagem. etc. nomes próprios (pessoas e lugares). entrevista. enciclopédias. Breve descrição do gênero biografia I – Situação comunicativa Autor Em geral. Nos demais casos. Existe também a autobiografia. INTERNA ____________________________________________________________________________________ concepção de “indivíduo” permitiu maior circulação e popularização do gênero biografia. que. elas constroem. Crianças e jovens raramente são biografados. mãe. a biografia romanceada. focalizando aspectos centrais da infância. No século XX. No Renascimento. as produções concentravam-se nos dicionários e coleções biográficas. evidenciando o interesse pela personalidade humana. a trajetória de vida de uma pessoa. sites. ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 18 . enquanto outras são “biografias não autorizadas”. no Brasil. ora em terceira pessoa (voz do biógrafo e outras pessoas). velhice. Ressalte-se que não se trata de um rol de conteúdos a serem transmitidos aos alunos. a forma composicional (como o texto se organiza. é possível encontrar aspectos negativos e posições diferentes da opinião pública. minissérie. amigos. Destacam-se também a grande quantidade de datas. filhos. 101-118. que significa “vida”. encontramos uma construção híbrida. mas também no presente e no pretérito imperfeito do subjuntivo. com as perguntas contidas nas atividades propostas. Alguns deles contam com a ajuda da pessoa biografada para produção de seu texto (depoimentos. Livro do Professor. Por essa razão. contribuindo para a construção de pontos de vista sobre o biografado. algum relato sobre a vida de outra pessoa? _____________________________________________________________________________ b) Sabe como se chama o autor que conta histórias de vida no formato de livros? Ele precisa conhecer ou conviver com as pessoas sobre as quais escreve? _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ c) Será que qualquer pessoa pode ser biografada? _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ 5. São Paulo. cartas pessoais.Explorando a biografia de Luiz Gonzaga: Educador: questione os alunos se eles já ouviram ou leram uma biografia. INTERNA ____________________________________________________________________________________ • Advérbios. ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 19 . Explique o porquê de ser um substantivo e porque é próprio. assim como de documentos. LAEL/PUC. R. p. seções. diários. em que várias vozes sociais podem estar presentes.11 . Faça o mesmo com a palavra “qualquer”. os acontecimentos mais importantes de sua vida pessoal e/ou profissional e determinar quando e onde ela realizou suas conquistas. bem como elabore outras perguntas. 8.Pense e responda A palavra biografia tem origem do grego bio. fotografias. a fim de explicitar a trajetória. títulos) em fases da vida. Outros realizam pesquisas em diversas fontes (depoimentos de pessoas que conviveram com o biografado. filmagens. Elaborando uma progressão didática de gêneros: aspectos linguístico-enunciativos envolvidos no agrupamento de gêneros “relatar”. il.: chame atenção para o nome da personalidade. e diga que é um substantivo próprio. Destaque os aspectos linguísticos dos textos. os biógrafos são escritores. e grafia. Solicite que os alunos deem exemplos. fotografias. a) Você já leu alguma biografia. Bibliografia consultada: ROJO. n. para trabalhar o substantivo comum. Ex. Na discussão oral. 5. relatos de outras pessoas. Converse com os alunos sobre as lombadas dos livros e dos DVDs para que percebam o porquê de tais pessoas terem sua vida registrada em livros e/ou filmes. historiadores ou jornalistas. Intercâmbio. colaborando para a organização do texto (capítulos. Leia-os para os alunos e em seguida faça a compreensão oral do texto.12 . • Verbos predominantemente no pretérito perfeito e imperfeito do indicativo. Em geral. Os fatos são normalmente apresentados em ordem cronológica. fotografias. • Utilização de memórias pessoais (autobiografia). locuções adverbiais e orações adverbiais para organizar o relato biográfico no tempo e no espaço. Converse com eles sobre as características de um texto biográfico e qual a sua função. 1999. notícias e reportagens. Disponível em:: Cadernos de apoio e aprendizagem: Língua Portuguesa / Programas: Ler e escrever e Orientações curriculares. que quer dizer “escrita”. gravuras. programas televisivos. Educador: a função do gênero biografia é informar sobre a história de uma personalidade ou indivíduo. cartas. em estudo. Sexto ano. São Paulo: Fundação Padre Anchieta. etc. Informe sobre os textos que trabalharão a seguir. sistematize o fato de que os biógrafos narram a vida de pessoas consideradas especiais para determinados grupos. H R. diários).). 2010. o mestre Januário. por causa de um namoro. a gravar seu primeiro disco. é descoberto e levado pela gravadora RCA Vitor. O casal teve oito filhos. recebeu o título de "Rei do Baião". Em 1933. ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 20 . Em 1940 participa do programa de Calouros da Rádio Tupi e ganha o primeiro lugar. Em 1929. que é uma nota biográfica. Depois de 16 anos Luiz volta para sua terra natal. Em 23 de setembro nasce seu filho Gonzaguinha. cabarés e programas de calouros. Em 1948 casa-se com a cantora Helena Cavalcanti. vários outro discos foram gravados. mas só em 11 de abril de 1945 grava seu primeiro disco como sanfoneiro e cantor. Luiz Gonzaga foge para a cidade de Crato no Ceará. levou o baião. Tem aulas de sanfona com o soldado Domingos Ambrósio. onde entra para o exército.  Leia o texto a seguir. com a música "Dança Mariquinha". feita em parceria com Humberto Teixeira. 2015. Aos 13 anos. passa a ser o corneteiro da tropa. virou hino do nordeste brasileiro. via Wikimedia Commons. no dia 13 de dezembro de 1912. Acesso em: 28 jul. com a música "Vira e Mexe". Luiz Gonzaga desde menino já tocava sanfona. servindo em Minas Gerais. Foi responsável pela valorização dos ritmos nordestinos. Disponível em: https://commons. INTERNA ____________________________________________________________________________________  Você conhece o homem que está representado na obra de arte a seguir? Comente com seus colegas e alfabetizador o que você sabe sobre ele. veiculada em um site. Vai ao Recife e se apresenta em vários programas de rádio.wikimedia. A música "Asa Branca" feita em parceria com Humberto Teixeira. Luiz Gonzaga deixa o exército. 14h27min. fruto do relacionamento com a cantora Odaléia Guedes. Filho de Januário José dos Santos. para todo o país. As parcerias com Humberto Teixeira e com Zédantas rendeu muitas músicas.org/wiki/File. O sucesso foi rápido. depois de nove anos sem dar notícias à família. Com a Revolução de 30 viaja pelo país. "sanfoneiro de 8 baixos" e Ana Batista de Jesus. Sanfoneiro. Em 1947 grava "Asa Branca". o xote e o xaxado. sertão de Pernambuco. em Exu. Tocando como sanfoneiro da dupla Genésio Arruda e Januário. Luiz Gonzaga nasceu na Fazenda Caiçara. Nesse mesmo ano conhece o parceiro Humberto Teixeira. Em 1949 leva sua família para morar no Rio de Janeiro. gravada por Luiz Gonzaga no dia 3 de março de 1947. é reprovado num concurso de músico para o exército. Gonzaga e seu conjunto se apresentam em várias partes do país. proibido pela família da moça. Em 1930 vai para Fortaleza. Licenciado sob CC BY-SA 3. com dinheiro emprestado compra sua primeira sanfona. cantor e compositor. sobre Luiz Gonzaga: Luiz Gonzaga (1912-1989) foi músico brasileiro. Foi para o Rio de Janeiro e passou a se apresentar em bares.0. se comemora 100 anos do nascimento de Luiz Gonzaga.  nomes específicos. O artista recebe várias homenagens em todo o país. duas que você julga mais importantes na vida de Luiz Gonzaga. 2015.  Observe as informações que você grifou e em seguida. reflita: por que elas são necessárias em um texto biográfico? Registre o que pensou nas linhas a seguir: _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________  Ao ler a nota biográfica.  locais. Disponível em: <http://www. ( ) discute a vida com destaque para a infância e juventude. 16h38min. você percebeu que o texto ( ) traz informação sobre a data de nascimento e morte do biografado. INTERNA ____________________________________________________________________________________ Em 1980.net/luiz_gonzaga/>. em Fortaleza. ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 21 . Acesso em 27 jul. ( ) faz descrições dos fatos mais importantes da vida.  Faça as atividades a seguir:  Selecione. Releia o texto e grife cada tipo de informação com uma cor:  datas ou expressões que indicam tempo. Em 1988 se separa de Helena e assume o relacionamento com Edelzita Rabelo. locais e nomes específicos. é possível dizer que o músico Luz Gonzaga teve uma carreira bem-sucedida? Por quê? _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________  Na nota biográfica. Luiz Gonzaga é internado no Recife. Em 2012. É lançado o filme "De Pai Para Filho". no Hospital Santa Joana. e no dia 2 de agosto falece. ( ) apresenta pouca preocupação com a precisão dos fatos narrados. narrando a relação entre Gonzaga e Gonzaguinha. Luiz Gonzaga canta para o Papa Paulo II. você encontrou várias datas. no dia 21 de junho de 1989. entre as informações do texto.e-biografias. Canta em Paris a convite da cantora amazonense Nazaré Pereira. Justifique suas escolhas: Informação 1 Justifique sua escolha: Informação 2 Justifique sua escolha:  Tendo em vista o que o texto diz. Recebe o prêmio Nipper de ouro e dois discos de ouro pelo disco "Sanfoneiro Macho". e oitavo de Januário José ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 22 . a 610 km do Recife. numa casa de barro batido na Fazenda Caiçara. conhecida na região por ‘Mãe Santana’. pontuando os principais acontecimentos da vida do músico Luiz Gonzaga: _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________  Leia agora outro fragmento de um texto biográfico do músico e compare-o com o anterior. Luiz Gonzaga do Nascimento. Ceará). a 69 km de Crato (Ceará) e a 80 km de Juazeiro do Norte. povoado do Araripe. nasceu numa sexta-feira no dia 13 de dezembro de 1912. a 12 km da área urbana de Exu (extremo oeste do terreiro de Pernambuco. INTERNA ____________________________________________________________________________________  Forme uma dupla e organize uma cronologia – apresentação de datas e fatos em ordem cronológica – que comece no ano 1912 e termine no ano 1989. Era o segundo filho de Ana Batista de Jesus Gonzaga do Nascimento. Filho de Carlos Augusto de Andrade e de Maria Luísa. ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 23 . selecione lógica e corretamente esses elementos. Em seguida. Mário de Andrade (1893-1945) nasceu na rua da Aurora.13 . filmes. jovem. São Paulo.. que foi dado em homenagem a Santa Luzia. Deveria ter o mesmo nome do pai. e nas horas vagas tocava acordeão. relatos escritos. observações e comentários de pessoas próximas a ele.  seleção do aspecto característico do biografado a ser explorado na biografia.3 O gênero musical que o consagrou foi o baião. luz". Seu romance "Macunaíma" foi sua criação máxima. Era também o dia de Santa Luzia e também mês do Natal.  fontes que serão usadas para coleta de informações: depoimentos. Foi com ele que Luiz aprendeu a tocá- lo. INTERNA ____________________________________________________________________________________ dos Santos do Nascimento. formando-se em piano. no dia 9 de outubro de 1893. 5.] Disponível em: <https://pt. Foi crítico de arte em jornais e revistas.  fatos relevantes ocorridos na vida do biografado. tendo abandonado o curso depois de se desentender com o professor de Português. composta em 1947 em parceria com o advogado cearense Humberto Teixeira. Publicou "Pauliceia Desvairada" o primeiro livro de poemas da primeira fase do Modernismo. fases de escolaridade. Em 1911 ingressou no Conservatório de Música de São Paulo. manteve-se fiel às suas origens mesmo seguindo carreira musical no sudeste do Brasil. Concluiu o ginásio e entrou para a Escola de Comércio Alves Penteado.. fotos. e inspiraria uma de suas primeiras composições. e quer dizer "brilho. Mário de Andrade (1893-1945) foi um escritor brasileiro.Leia com atenção o texto biográfico de Mário de Andrade e responda as questões a seguir. Este nome tem tudo a ver com a época que nascera. A cidade que nascera fica ao sopé da Serra do Araripe. Autêntico representante da cultura nordestina. Foi diretor do departamento de Cultura da Prefeitura de São Paulo..org/wiki/Luiz_Gonzaga>. é possível dizer que o segunda texto apresenta . O padre José Fernandes de Medeiros o batizou na matriz de Exu em 5 de janeiro de 19204 5 .  nome ou apelido do biografado.  Associando os dois textos lidos. mas na madrugada em que nasceu. corretas ou não. profissões exercidas no passado e no presente. viva ou morta. viu uma estrela cadente muito luminosa e mudou de ideia.2 A canção emblemática de sua carreira foi Asa Branca. também consertava o instrumento. forrós e feiras. com depoimentos.  acontecimentos marcantes da vida dessa pessoa.wikipedia. vídeos. Foi funcionário do Serviço do Patrimônio Histórico do Ministério da Educação. Seu pai trabalhava na roça. num latifúndio. Estudou música no Conservatório de São Paulo. Foi amigo inseparável de Anita Malfatti e Oswald de Andrade. Não era adolescente ainda quando passou a se apresentar em bailes.[. 08:43min. de início acompanhando seu pai. "Pé de Serra". "Luiz". Acesso em: 28 jul. levada para o cinema. 2015.  ordem cronológica dos acontecimentos na vida do biografado: local e data de nascimento. idosa. que os alunos fizerem. _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ Educador: vá colhendo aleatoriamente as observações. a estrela cadente e ao natal. adulta. o que explica seu nome. seu pai foi para o terreiro da casa. Teve papel importante na implantação do Modernismo no Brasil.. tais como:  critérios para escolha do biografado: pessoa conhecida ou desconhecida. Publicou "Pauliceia Desvairada". procurar uma linguagem nacional e promover a integração entre o homem brasileiro e sua terra. onde reuniu seus primeiros poemas modernistas. "Clã do Jabuti" e "Ensaio sobre a Música Brasileira". recolhendo informações como festas populares. Acesso em 28 jul. Mário de Andrade fez várias viagens pelo Brasil. 15h31min. com o objetivo de estudar a cultura de cada região. com a morte de seu pai. Todas essas pesquisas lhe renderam obras como "Macunaíma". modinhas. etc. vítima de um ataque cardíaco.e-biografias. passou pelo Norte e Nordeste. Ainda nesse ano com o pseudônimo de Mário Sobral. Visitou cidades históricas de Minas. 1922 foi um ano importantíssimo para Mário de Andrade. Nesse mesmo ano conhece Anita Malfatti e Oswald de Andrade. Integrou o grupo fundador da revista Klaxon. Disponível em: <http://www. Mário Raul de Morais Andrade faleceu em São Paulo. foi nomeado professor catedrático do Conservatório de Música. que servia de divulgação para o Movimento Modernista. 2015. tornando-se amigos inseparáveis. ( ) Carlos Drummond de Andrade escreve sobre sua vida. no qual critica a matança produzida na Primeira Guerra Mundial. canções. Além da Semana de Arte Moderna. dava aula particular de piano para se manter. a cidade que amava.  Sobre o texto biográfico de Mario de Andrade é correto afirmar que: ( ) É um texto literário porque conta fatos reais. ainda em 1938 foi para o Rio de Janeiro.net/mario_andrade/>. no dia 25 de fevereiro de 1945. ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 24 . No Primeiro Tempo do Modernismo (1922-1930) a lei era se libertar do modismo europeu. publicou seu primeiro livro "Há Uma Gota de Sangue em Cada Poema". onde lecionou Filosofia e História da Arte na Universidade. Foi incapaz de ficar longe de São Paulo.  De acordo com o texto qual motivo levou Mario de Andrade a deixar os estudos na Escola de Comércio Alves Penteado? ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________  Como ele iniciou a sua carreira de escritor? ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________  Quem eram seus amigos inseparáveis? ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________  Segundo o texto ele teve um importante papel na implantação do ________________________ no Brasil. Mário foi Diretor do Departamento de Cultura da Prefeitura de São Paulo. entre os anos de 1934 e 1938. Foi ainda funcionário do Serviço do Patrimônio Histórico do Ministério da Educação. ritmos. INTERNA ____________________________________________________________________________________ Em 1917. e em 1940 estava de volta. Afastado do cargo por motivos políticos. lendas. Cadernos de apoio e aprendizagem: Língua Portuguesa / Programas: Ler e escrever e Orientações curriculares. Foi crítico de arte em jornais e revistas. jornais e panfletos. Minas Gerais. os verbos estão no infinitivo. il. ( ) fez várias viagens ao exterior. 2010.Receita culinária Educador: a receita culinária tem por objetivo informar os ingredientes de um produto. SEDUC/COPEM – Coordenação de Cooperação com os Municípios Escola de Formação Permanente do Magistério . São encontradas em diversas fontes. 3º ano. revistas.  Retire do texto dois substantivos próprios e dois substantivos comuns e forme uma frase: Substantivos próprios Substantivos comuns Frase: _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________  Escreva o plural das palavras abaixo retiradas do texto: Singular Plural escritor cidade diretor livro crítico Bibliografia consultada: GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ. ( ) estudou música no Conservatório de São Paulo. ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 25 . São Paulo: Fundação Padre Anchieta. "Clã do Jabuti" e "Ensaio sobre a Música Brasileira". Livro do Professor. Sexto ano.ESFAPEM PREFEITURA DE SÃO PAULO. Às vezes. no dia 9 de outubro de 1893. como livros. seja ele industrial ou caseiro. Secretaria da Educação. Brasília: Ministério da Educação. Língua Portuguesa: Atividades de Apoio à Aprendizagem 3 – AAA3: Gêneros e tipos Textuais (versão do Professor). FNDE/MEC. sites. ( )publicou seu primeiro livro "Há Uma Gota de Sangue em Cada Poema". para dar instruções de como preparar o prato. 5. com o objetivo de estudar a cultura de cada País. que se lê com propósitos práticos. volume I e II Orientações didáticas. Secretaria Municipal de Educação.Gestar II.2 . INTERNA ____________________________________________________________________________________  De acordo com o texto é correto afirmar que Mario de Andrade ( ) nasceu na rua da Augusta. PROGRAMA gestão da Aprendizagem Escolar . Todas as pesquisas internacionais lhe renderam obras como "Macunaíma". Secretaria de Educação Básica. 2008. no qual critica a matança produzida na Primeira Guerra Mundial. orientando detalhadamente como prepará-lo. É uma sequência de passos para o preparo de alimentos. Língua Portuguesa. Geralmente são escritas com os verbos no modo imperativo. programas (de TV/rádio). INTERNA ____________________________________________________________________________________ O gênero é adequado para se propor aos alunos que leiam antes mesmo de saberem ler convencionalmente, mas é necessário considerar algumas condições didáticas:  É preciso organizar criteriosamente os alunos em duplas ou pequenos grupo.  Os alunos precisam saber qual o conteúdo do texto que vão ler (qual receita).  Oriente-os detalhadamente sobre o que se espera que façam e como.  Permita que troquem informações entre si, consultem textos escritos expostos na sala e peçam sua ajuda quando precisarem. Organize criteriosamente os grupos, para que em todos eles haja pelo menos um aluno com hipótese de escrita silábica com valor sonoro convencional (ALFA I). O objetivo principal é observar como os alunos se comportam diante de um texto desse gênero: eles sabem o que são e para que servem as receitas? 5.21 - Explorando o gênero receita culinária a) Traga para a sala de aula três receitas de bolos, de diferentes sabores, coladas em uma cartolina e apresente aos alunos. Circule o cartaz pela sala e questione os aluno se eles sabem o que são e para que servem as receitas? b) Instigue os alunos oralmente a perceberem como é composta a estrutura desse gênero, faça anotações no quadro, e em seguida, forneça-lhes informações sobre a organização desse gênero. Distribua também, cópia das três receitas de bolos para os alunos, para que possam observá-las:  título;  relação de ingredientes na forma de lista;  indicação da quantidade necessária de cada ingrediente, com as respectivas unidades de medidas, quer por escrito, quer em linguagem não verbal (como desenho de xícaras e de colheres);  instruções de preparo do prato, logo abaixo da lista de ingredientes;  às vezes, há ilustração. Receita 1: Bolo de Cenoura Ingredientes:  3 cenouras médias raladas  4 ovos  2 xícaras (chá) de açúcar  2 e 1/2 xícaras (chá) de farinha de trigo  1 colher (sopa) de fermento em pó. Cobertura:  1 colher (sopa) de manteiga  3 colheres (sopa) de chocolate em pó  1 xícara (chá) de açúcar  Se desejar uma cobertura molinha coloque 5 colheres de leite Modo de preparo: 1. Bata no liquidificador primeiro a cenoura com os ovos e o óleo, acrescente o açúcar e bata por uns 5 minutos 2. Depois numa tigela ou na batedeira, coloque o restante dos ingredientes misturando tudo, menos o fermento 3. Esse é misturado lentamente com uma colher 4. Asse em forno preaquecido (180°C) por 40 minutos Para a cobertura: ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 26 INTERNA ____________________________________________________________________________________ 1. Misture todos os ingredientes, leve ao fogo, faça uma calda e coloque por cima do bolo Disponível em: < http://www.tudogostoso.com.br/receita/23-bolo-de-cenoura.htmll>. Acesso em: 29 jul. 2015. 10h15min. Receita 2: Bolo de fubá Ingredientes:  2 copos (250 ml) de açúcar  3 ovos  1 copo de farinha de trigo  1 vidro de leite de coco, ou 1 copo de leite  1 copo de fubá  1 copo de óleo  1 colher de fermento em pó  Canela e açúcar Modo de preparo: 1. Bater no liquidificador os ovos, o leite, o açúcar, a farinha e o fubá 2. Colocar em forma média com buraco, untada com margarina e farinha de trigo 3. Assar em forno médio, pré-aquecido, por cerca de 30 minutos, ou até dourar 4. Depois de pronto, coloque margarina por cima do bolo, faça uma mistura de açúcar e canela em pó, coloque por cima e pronto Disponível em: <http://www.tudoostoso.com.br/receita/53825-bolo-de-fuba-no-liquidificador-super-fofo.html>. Acesso em: 29 jul. 2015. 10h40min. Receita 3: Bolo de Chocolate Ingredientes:  1 xícara de chá de leite morno  3 unidades de ovo  4 colheres de sopa de margarina derretida  2 xícaras de chá de açúcar  1 xícara de chá de chocolate em pó  2 xícaras de chá de farinha de trigo  1 colher de sopa de fermento químico em pó Cobertura:  1 xícara de chá de açúcar  3 colheres de sopa de amido de milho  5 colheres de sopa de chocolate em pó  1 xícara de chá de água  3 colheres de sopa de margarina ou manteiga  1 colher de chá de essência de baunilha Modo de preparo: 1. Bata bem todos os ingredientes ( menos o fermento) da massa no liquidificador, aproximadamente 2 a 3 minutos 2. Acrescente o fermento e bata por mais uns 15 segundos 3. Coloque em uma fôrma redonda, untada com manteiga e polvilhada com farinha de trigo 4. Asse por cerca de 40 minutos em forno médio (180º graus), preaquecido Para cobertura: 1. Leve todos os ingredientes ao fogo até engrossar em ponto de brigadeiro 2. Cubra o bolo em seguida Disponível em: <http://www.tudogostoso.com.br/receita/9614-bolo-de-chocolate-de-liquidificador.html>. Acesso em: 29 jul. 2015. 10h30min. ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 27 INTERNA ____________________________________________________________________________________ c) Peça que os alunos localizem entre as três receitas a de bolo de chocolate. d) Faça a leitura compartilhada da receita do bolo de chocolate. e) Reúna os alunos em duplas e peça que respondam algumas perguntas, cujas respostas eles poderão encontrar analisando os textos mais detalhadamente:  Assinale, dentre os ingredientes abaixo, os que estão presentes em todas as três receitas? ( ) cenoura ( ) farinha de trigo ( ) açúcar ( ) ovos ( ) leite ( ) água ( ) margarina ( ) baunilha ( ) fermento em pó ( ) amido de milho ( ) milho  Registre abaixo a estrutura do gênero que aparece nas três receitas em estudo: _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________  Grife no texto das três receitas a palavra açúcar e conte e registre quantas vezes ela aparece nos textos das receitas. _____________________________________________________________________________  Há muitas receitas de bolos. Registre abaixo uma receita especial que você gosta. Para escrever observe a estrutura apresentada nas três receitas que você estudou. Se tiver dificuldade para se lembrar da receita, você pode pesquisar na internet ou usar cadernos, livros ou mesmo anotações da sua receita de bolo. Obs.: as produções serão apresentadas para a turma que escolherá uma das receitas para saborear nas próximas aulas. Todas as receitas serão compartilhadas no varal de textos da sala de aula. Receita de bolo de ___________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 28 A correção poderá ser realizada em duplas. divida as tarefas e materiais a ser trazidos.  Formato da forma de bolo.  Observar rótulos.  Faça a votação de uma das receitas de bolo realizadas pela turma na atividade anterior. faça a leitura da mesma ainda em sala. conduza os alunos com segurança e destaque os cuidados necessários e normas estabelecidas para uso do espaço. Educador: combine essa atividade com antecedência com a coordenação e as cozinheiras da escola. INTERNA ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ Educador: elabore uma pauta coletiva para a análise e correção do texto observando questões da estrutura textual. gramatica e ortográfica.  Cálculos matemáticos envolvendo quantidades para duplicar receitas.  Questione os alunos sobre os ingredientes necessários.22.  Aproveitamento total dos ingredientes. Em seguida.  Outras questões levantadas por você e pelos alunos. Ex. validade. Lembrando que o que será evidenciado serão os aspectos já sistematizados pelos alunos.  Definida a receita do bolo e a divisão de tarefas antes de iniciar o preparo da receita. explique aos alunos que para fazer uma receita.  Temperatura do forno.:  Explorar aspectos de higiene na produção e manuseio de alimentos. qualidade e composição química dos alimentos. divisão em fatias.  Descarte do lixo (separar os recicláveis e os orgânicos). bem como calcule a quantidade de bolos suficiente a ser produzida para degustação da turma. Pense em outras possibilidades de atividades ajustadas à sua turma e proponha novos desafios de leitura! 5. precisamos tê-la por perto já que vamos segui-la passo a passo. destacando cada um dos ingredientes.Preparando receitas culinárias  Informe aos alunos que nas próximas aulas farão um bolo utilizando uma receita. expondo-os. Transforme cada situação em momentos de aprendizagem envolvendo diferentes áreas do conhecimentos. ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 29 . Mais atividades envolvendo receitas culinárias: Educador: pergunte aos alunos o que sabem sobre pé de moleque.  Na frase: “Misture tudo em uma panela em fogo brando até desgrudar do fundo”. INTERNA ____________________________________________________________________________________  Conduza os alunos à cozinha. D) Descrever um doce de amendoim. B) Amendoim torrado. oriente a observarem as medidas. E) Poema. Misture tudo em uma panela em fogo brando até desgrudar do fundo 2. “Alguém desta turma já comeu pé de moleque?”. b) De acordo com o texto responda as questões a seguir:  Qual o gênero textual do texto lido? A) Notícia. E) Pé de moleque. C) Informar o leitor sobre o pé do moleque. B) Artigo.com. ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 30 . acomode-os em segurança. 5. Distribua os ingredientes sobre as mesas. e corte Disponível em: <http://www. C) Receita. D) Chocolate quente. fazer a receita seguindo o passo a passo. É importante permitir que todos participem e auxiliem no preparo do doce.tudogostoso.br/receita/6069-pe-de-moleque-com-chocolate. Acesso em: 29 jul. Colocar em um tabuleiro untado até endurecer.html>. C) Bolo de amendoim. 14h25min.23. 2015. E) Registrar uma solicitação. B) Ensinar a fazer um doce de amendoim. Os alunos deverão.  Qual a finalidade do texto? A) Divertir um moleque.  Finalize a atividade dividindo os bolos em porções para a turma e distribuindo-as entre os alunos. “Que ingrediente não pode faltar nessa receita?”. em grupo. D) Cantiga.  O que está sendo preparado? A) Paçoca de amendoim. Vamos ler a receita e preparar um pé de moleque? a) Leia a receita a seguir: Pé de moleque com chocolate Ingredientes:  500 g de amendoim torrado e sem casca  1 lata de leite condensado  2 medidas de açúcar  2 colheres de sopa de achocolatado em pó Modo de preparo: 1. A palavra em destaque no texto refere-se A) a uma cor. “Como esse doce é preparado?”. “Será que vai sal nessa receita?”.  Observe o quadro a seguir com palavras retiradas de textos de receitas culinárias e classificadas em: MONOSSÍLABA DISSÍLABA TRISSÍLABA POLISSÍLABA mel bolo manteiga condensado não sopa xícaras ingredientes  Agora faça o mesmo classificando as palavras a seguir retiradas da receita “Pé de moleque”: amendoim colheres panela torrado achocolatado fogo sem pó até casca modo desgrudar lata preparo fundo leite misture tabuleiro medidas tudo endurecer açúcar uma MONOSSÍLABA DISSÍLABA TRISSÍLABA POLISSÍLABA Educador: para sistematização do assunto elabore um quadro em tamanho maior como recurso e afixe- o na sala. sempre exemplificar separando as sílabas das palavras no quadro. INTERNA ____________________________________________________________________________________ B) a um comportamento. ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 31 . C) a uma forma moderada. D) untada. E) sopa. quais delas são dissílabas? A) panela. C) colher. É importante nesse caso. juntamente com os alunos. B) fogo.  O que deve ser usado para misturar tudo na panela sem correr o risco de queimar a mão? _____________________________________________________________________________  O que deve ser feito para esfriar os docinhos? _____________________________________________________________________________  Das palavras abaixo. E) a potência do fogão. solicite aos alunos que recorram a ele quando tiverem dúvidas quanto ao número de sílabas das palavras. D) a um tamanho grande. (Adaptado/Paint)  Utilize o quadro abaixo para fazer o registro da sua receita. Eles podem ser classificados como substantivos próprios ou comuns? Por quê? _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 32 .Vamos fazer uma receita de vitamina de frutas:  Você já tentou fazer algum tipo de lanche ou prato utilizando uma receita? Que tal elaborar uma receita de vitamina de frutas para compartilhar com os seus colegas. INTERNA ____________________________________________________________________________________ 5.  Assinale os ingredientes que você vai usar.24. Escolha as frutas e a quantidade de cada uma para sua receita ficar bem saborosa. pode incluir outros ingredientes que não estão no quadro acima: INGREDIENTES MODO DE FAZER  Qual a diferença entre ingrediente e modo de fazer? _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________  Observe a sua lista de ingredientes da receita de vitaminas. Se preferir. entretanto imprecisa já que o primeiro momento em que se pode perceber o uso dessa estrutura foi numa fase oral. o tempo e o espaço. tem poucos personagens. no texto. unidade. Apresenta apenas um clímax. meio e fim. Embora seja composto de todos os elementos de uma narrativa. Alguns historiadores acreditam que este descenda do mito. até mesmo. no século XIV.C. alguns críticos e escritores acham-no perfeitamente dispensável. o passado e o futuro têm significado menor. Conteúdo temático ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 33 . mas também um ponto de vista. como se dizia). então devemos tentar perceber porque fora usada esta e não uma outra que tenha o mesmo significado. ele apresenta um narrador. início. que podem ser entendidos como secundários. Volume I e II Orientações didáticas. consubstancialmente. Ele apresenta um narrador. que data de cerca de 4000 a. às vezes faz parte de uma obra maior. o imprevisto dentro dos parâmetros previstos. às vezes próximos do real. mas com o intuito de criar um estranhamento através de uma leitura da sociedade. a escolha destas não é casual. Isto faz o conto ser sucinto. sua biografia. entende-se que Giovanni Boccaccio (1313 – 1375). diz-se que se define pela sua pequena extensão. Língua Portuguesa. A origem do Conto. o que delimita. mas só se absolutamente necessário. pois traziam o desenlace surpreendente (o fechamento com "chave de ouro". estabeleceu as bases dessa forma narrativa em seu livro Decameron. Hoje em dia tem pouca importância. a obra vai se desdobrando através de vários outros conflitos. mesmo havendo textos que podem ser considerados contos desde O livro do mágico. Secretaria da Educação. conforme estudos de Vladimir Propp (A morfologia do conto maravilhoso). SEDUC/COPEM – Coordenação de Cooperação com os Municípios Escola de Formação Permanente do Magistério . Como todos os textos de ficção. O conto. da lenda. Do discurso: Trabalhando com gêneros relatar – receita. Quanto ao gênero o conto é apresentado em forma de narrativa e quanto à forma de escrever em prosa. O título também é muito significativo. São Paulo: FTD. é pouco divergente. na verdade. concisão.Conto O conto é uma obra de ficção que cria um universo de seres. no Egito) até a Bíblia. Depois disto devemos tentar compreender as palavras utilizadas. o que levou o autor a optar por ele deixa o leitor mais sagaz. o que faz com que a obra tenha um caráter mais ou menos agressivo enquanto crítica social. ritmo. enquanto em um romance. Contos com final enigmático prevaleceram até o fim do século XIX e foram muito importante. mesmo assim da forma mais curta possível. Breve descrição do gênero Situação comunicativa A melhor maneira de compreender um conto seria inicialmente fazer uma primeira leitura deste e depois tentar levantar informações sobre o seu autor. de fantasia ou acontecimentos. 3º ano. pois. conflito. enquanto forma literária. (momento em que é registrado o início da fase escrita dos contos. nasceu de maneira humilde e anônima e era um relato simples e despretensioso de situações fictícias para ser apreciado em momentos de entretenimento. Ele necessita de tensão. compactação. Mesmo assim não há como negar que o final no conto é sempre mais carregado de tensão do que no romance ou na novela. O "flashback" pode acontecer. tentar descobrir. Jacqueline Peixoto. GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ. por exemplo. para se situar no universo deste. 2003. Ele cria um universo paralelo onde seres imaginários vivem situações de seu cotidiano fantasioso. personagens. Este gênero apresenta grande flexibilidade. podendo até mesmo tornar-se bem parecido com uma crônica ou uma poesia.ESFAPEM 5. da parábola.3 . ponto de vista e enredo. Classicamente. do conto de fadas e. das anedotas. INTERNA ____________________________________________________________________________________ Bibliografia consultada: BARBOSA. Normalmente um conto não é publicado isoladamente. personagens e enredo. . sem nojo. um pequeno número de ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 34 . tanto em extensão quanto no tempo em que se passa. era uma vez –. Contos tradicionais: Os contos clássicos da literatura mundial – herança de antigas crenças e mitos primitivos. não se utiliza de muitas figuras de linguagem ou de expressões com pluralidade de sentidos. minha dentadura ficou de molho.] A velhinha de cabeça grisalha gritou que ele estava morrendo. os contos mantêm suas características essenciais: abordam a natureza humana. sem destacá-la. Exemplo: [... — Bisavô. Ou seja..  Todas as ações se encaminham diretamente para o desfecho.] O Bisavô e a Dentadura. Esses trazem ensinamentos morais e normas de conduta ética que permeiam os conflitos narrativos... cujo tempo e espaço são indeterminados – em um lugar distante.. INTERNA ____________________________________________________________________________________ A despeito das inovações.  Terceira pessoa: O texto é narrado em 3ª pessoa e neste caso podemos ter: a) narrador observador: o narrador limita-se a descrever o que está acontecendo. era brincadeira! — Eu também fiz uma brincadeira: durante todo esse tempo que fiquei banguela. O conto pode apresentar-se em discurso:  Direto: (discurso direto) as personagens conversam entre si. tanto para apregoar ensinamentos edificantes como para alertar sobre os perigos de burlar as normas sociais de convivência. se procura ensinar valores éticos e morais. além de comportamentos socialmente esperados. desencadeando enredos por meio de heróis e vilões em eterna luta humana pela definição de limites entre o bem e o mal. este narrador limita-se ao saber de si próprio. que acabam por dar ao conto tradicional um status de permanência temporal. pensamentos. tanto do ponto de vista psicológico quanto social. da cultura oral popular) – e compõem o grande grupo de histórias que se denominam contos tradicionais. Sua construção composicional caracteriza-se pela narrativa de curta extensão. mas no meio da narrativa surgem diálogos indiretos da personagem como que complementando o que disse o narrador. Exemplo: [. desde há muito.] “Dois ou três passantes rodearam-no e indagaram se não se sentia bem. ideias. como se narrasse de dentro da cabeça delas. assim não sabemos suas emoções. na Idade Média. sugeriu que devia sofrer de ataque.. Sylvia Orthof  Indireto: (discurso indireto) quando o escritor resume a fala da personagem em forma narrativa. quase que reproduzindo-o.” [.. O senhor gordo. Focos narrativos:  Primeira pessoa: personagem principal conta sua história. também. é por intermédio desses contos que...] Uma vela para Dario. especula. [. pensamentos.] )Depois da sobremesa. Além de ser o mais conhecido é.  Envolve poucas personagens. Dario abriu a boca. Ele conta como aconteceu o diálogo. não nos colocando dentro da cabeça da personagem. em sua maioria. fala de sua própria vivência. o narrador narra. b) narrador onisciente: conta a história.  As ações se passam em um só espaço.  A linguagem é simples e direta. dentro do filtro! [. os conflitos narrativos centrais são sempre provocados por reflexões. e. as que existem se movimentam em torno de uma única ação. o narrador apenas descreve o que vê. Dalton Trevisan  Indireto livre (discurso indireto livre) é a fusão entre autor e personagem (primeira e terceira pessoa da narrativa). usam-se os travessões. Construção composicional e marcas linguísticas (estilo) Algumas características:  É uma narrativa linear e curta. de branco. moveu os lábios. foram se adaptando a novos contextos sociais (originados. o narrador tudo sabe sobre a vida das personagens. predominante no conto. sobre seus destinos. no mais. constituem um só eixo temático e um só conflito. não se ouviu resposta. Traz. ideias. o velho Arquimedes disse: — Ocês tão bebendo tanta água. boca pedindo água depois de tanto doce caseiro. "falando" do exterior. comumente. Por isso. Não é possível apontar ao certo . p. [. Entretanto. A diversidade da temática que atravessa os contos tradicionais deu origem a diferentes nomenclaturas para a classe: contos maravilhosos. generosidade. ou seja. as histórias se deixam contar não apenas para as crianças. 28). INTERNA ____________________________________________________________________________________ personagens prototípicas – reis. ainda assim. Neste sentido “o conto pode manter viva essa chama de familiaridade com o desconhecido. que podem sonhar e entrar na magia dos contos de fadas embalados pela voz doce de alguém que acredita no poder da palavra. contos de fadas.a sociedade ou o próprio ser humano . pois são narrativas acessíveis e “mágicas” que lutam para compreender as relações mais elementares do intercâmbio social. porque lá as experiências inexplicáveis fazem sentido” (MACHADO. o “bem” e o “mal”.. etc. ainda. ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 35 . Bruno Bettelheim afirma que os contos de fadas ajudam a criança na difícil tarefa de encontrar um sentido à vida. moleiros – sem complexidade psicológica. Ouvir histórias também proporciona o encontro com outros povos e épocas e. que irmana o público. Aos poucos. Nesse sentido. ao mesmo tempo. quase sempre representativas do bem ou do mal. As histórias. por exemplo. atirando as histórias para o domínio da infantilidade. ao mesmo tempo. encantamento e curiosidade as histórias adequadas à sua visão de mundo e à sua experiência de vida. como instrutor das crianças e como preparador para a morte dos idosos. O advento e a hegemonia da escrita são também responsáveis por essa marginalização da oralidade. Para o autor “nada é tão enriquecedor e satisfatório para a criança. Não sem razão os contos tradicionais fascinam pequenos leitores. (1997. Uma certa racionalidade nos fez envergonhar deste apetite. p. atrelando suas vidas na rudeza da rotina e deixando de viver uma essência que. não nos abandona. A convivência e a familiaridade com os textos possibilitam. entre tantos – como as questões sociais que se quer deflagrar – a injustiça e a miséria. 2004. e os adultos também. uma omissão imperdoável nessa crença de que apenas as crianças gostam e devem ouvir histórias. o mito precisa ser o companheiro do ser humano em todas as fases da vida. como para o adulto.] através deles pode-se aprender mais sobre os problemas interiores dos seres humanos”. e a fruição estética da palavra. Os adultos recebem com igual prazer.são elas que conseguem aceitar facilmente o aspecto maravilhoso dos contos. Tornar-se adulto perece ser o reconhecimento de que algumas coisas são impossíveis. 13) Joseph Campbell (2008) acredita que a mitologia desempenha várias funções. Os adultos são levados a abrir mão dos sonhos. contudo. É assim que se formam os leitores. com a universalidade e a atemporalidade dos conflitos humanos. Para ele. As crianças têm naturalmente um impulso espontâneo que facilita a recepção das histórias por conta de serem menos moldadas pela sociedade materialista . 94) refuta a ideia de que histórias são para crianças apenas: Há. p. princesas. Costa (2006. ao sonho e à necessidade humana de contar histórias. por exemplo – estão presentes nessas narrativas. Essa estigmatização da pequena história está presente também na literatura: veja-se a forma como se secundariza o conto em relação ao romance. conjugando em um mesmo enredo a luta pela sobrevivência em condições dignas. entre tantos fazem parte da vida da maioria das pessoas: crianças ou adultos. conquistado pelo desempenho do contador e pela força do texto escolhido. bruxas. psicológica e pedagógica. contos de encantamento. sobretudo em sua variedade culta. a apreciação do modo de dizer. escolhas. busca pela manutenção da ordem social. Tanto os valores éticos e morais que se quer perpetuar – lealdade. sendo que uma delas é. o direito à fantasia. contar histórias é também um ato de congraçamento. do que o conto de fadas folclórico.o responsável por esse rompimento que rouba dos adultos esta experiência imaginativa e lúdica. entre o “certo” e o “errado”.. contos da carochinha. críticas. maior domínio da língua. da carochinha. os alunos elaboram critérios e valores que permitem comparações. os contos maravilhosos de fadas. embora caiba reiterar que essa descrição objetiva apenas fornece informações para dar apoio a suas leituras e discussões e não se constitui elenco de conteúdos para os alunos.  Poucas personagens. compilados e registrados por escrito por diferentes estudiosos (etnólogos. (Adaptado). INTERNA ____________________________________________________________________________________ A seguir apresentamos algumas características do gênero. o contraste entre esses dois polos é sempre maniqueísta. fazendo com que a memória de múltiplas culturas e épocas esteja presente. etc. 2015. Há. • Atualmente. em um encadeamento de acontecimentos gerados por ações das personagens que transformam o protagonista em herói e punem o representante do mal. coragem. Eliana. e levados a outros recantos por viajantes.). sempre a favor das personagens que representam os valores que se deseja enaltecer (honestidade.  Observe a fonte mostrada ao final do texto e diga de onde foi extraído o texto?  Qual é tema abordado no texto e o que nos levar a refletir? (Espera-se que os alunos respondam sobre o que o texto trata). depois da introdução do conflito. 14h05min. de suas condições de vida e da privação ou injustiça que sofrem. Solicite que acompanhem a leitura do texto (não diga de imediato que é um conto). viajou.). corajoso cavaleiro. bondade. circulando oralmente entre os membros de pequenas comunidades. que ressalta as características humanas desejáveis pela ideologia dominante. trabalhava.asp?artigo=2268> Acesso em 30 jul. sessões de leitura. se necessário. no trabalho.org/wiki/Conto>.  Presença frequente de três movimentos (três tentativas de solucionar “o problema”). lutou. sem complexidade psicológica (boas ou más por natureza). “Era uma vez”.  Presença de segmentos descritivos e uso de adjetivos antepostos aos substantivos (linda princesa. também. 09h18min. Os Adultos Merecem Ouvir Contos de Fadas. Registre informações que julgar importante no quadro para retomada com os alunos nos momentos de sistematização. desdobrando-se em outros menores. mas. sendo a última definitiva na direção do “Foram felizes para sempre”. Por isso.  História conduzida por um narrador onisciente.br/portal/artigo. etc.com. o que gera o conflito narrativo. São Paulo: FTD. a avareza. GAGLIARDI. casou-se etc. contos de diferentes épocas e lugares circulam por todo o mundo. terrível bruxa). os conflitos narrativos centrais são sempre provocados por questões como a fome. Questione os alunos se já ouviram falar dos personagens dos contos. por isso expressões como “Há muito tempo”.com. Disponível em: <https://pt. Acesso em: 30 jul.  Presença de diálogos que dão maior movimentação à narrativa. Construção composicional e marcas linguísticas (estilo) • Iniciados com a apresentação das personagens. 2015. Trabalhando com gêneros do discurso: narrar – contos de fadas.html>. que se tornaram autores de versões adaptadas. Disponível em: <http://contandooconto. 09h12min. Conteúdo temático A despeito das inovações. internet. persistência. etc. • O enfrentamento do problema engendra as ações da narrativa até sua solução final e feliz. • Reproduzidos de memória por contadores de história. providencie cópia do texto a ser lido para cada aluno. os contos tradicionais mantêm suas características essenciais: abordam a natureza humana. Breve descrição do gênero conto tradicional Situação comunicativa • Regular valores sociais. em contextos como escolas. nas praças. um embate entre o bem e o mal. mas. Rossane. ao longo dos tempos. AMARAL. Aliás. Bibliografia consultada: LEMOS. a mentira. 2015. • Parte da tradição popular.. em várias mídias.. Educador: para as atividades a seguir reúna inicialmente os alunos em círculo. etc.  Narrativas curtas. sendo indeterminada sua autoria. Heloisa. Acesso em: 31 jul. TV. amava etc. ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 36 . então. Disponível em: http://www. utilizem o dicionário. Sugestões para questionamentos mais gerais que podem ser exploradas em qualquer conto:  Qual é o objetivo desse texto? (Aproveite para nomear e explorar o gênero Conto)  Você considera essa história é real ou fictícia? Por quê?  Há alguma palavra que você não conhece? Grifem no texto e tentem compreender o seu sentido na frase.  Tempo e espaço indeterminados. folcloristas. teatros. Contos Populares.). emprega-se o pretérito perfeito (apareceu. 2001. escritores). como modelos de traços de caráter e comportamentos desejáveis. etc. cinemas. em festas.planetaeducacao.br/2009/03/o-conto-e-sua-estrutura.wikipedia. tanto do ponto de vista psicológico quanto social. “Num lugar muito distante”. O conto.  Para a descrição da situação inicial usa-se o pretérito imperfeito (vivia.blogspot. Mantinha em sua corte as mentes mais brilhantes de seu tempo.joaoanatalino. o Grande. Reserve um momento final para a correção coletiva e sistematização do assunto. C) o filósofo sentiu-se traído por Alexandre. como filósofo tu não me corriges. INTERNA ____________________________________________________________________________________ 5. ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 37 . Depois de alguns meses estudando com o sábio.recantodasletras.ESFAPEM b) Após a leitura do texto “Alexandre.. O Grande. D) registrar a boa relação entre Alexandre e o filósofo. C) contar como era mal humorado o rei da Macedônia. Secretaria da Educação. Se não entendes os meus erros. ou tu entendes os meus erros.31. D) o filósofo sentiu-se desconsiderado por Alexandre. a) Leia o texto a seguir: Alexandre. B) Alexandre apoiou a atitude do filósofo. necessitando de uma reflexão maior.” Fonte: http://www. sozinhos e após compartilhem em duplas as resposta. Ferido em sua autoestima. triste. SEDUC/COPEM – Coordenação de Cooperação com os Municípios Escola de Formação Permanente do Magistério .br/. D) alguém que comete muitos erros e não entende as pessoas. fama e inteligência. Alexandre. por isso.  A intenção principal do texto é A) narrar um acontecimento importante da vida de Alexandre. mas pouco preparo. Alexandre finalmente despediu-o. além de competente general. nos dá a ideia de A) uma pessoa muito rica e com pouco prestígio.com. nada podes me ensinar. Disponível em: GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ. 5º ano. E) o filósofo ficou comovido com o gesto de Alexandre.Alexandre. E) Relatar o motivo da contratação do filósofo. peça que os alunos respondam as questões a seguir.” quer dizer que A) o filósofo sentiu-se. Educador: é importante orientar os alunos que recorreram ao texto sempre que precisarem e que há respostas que não estão explícitas. mas sem reconhecimento do povo. o filósofo foi procurá-lo e perguntou a razão da sua dispensa. apenas. o grande” e da discussão inicial. o grande. Língua Portuguesa. B) alguém com grande reputação.  De acordo com o texto o significado da expressão “Ferido em sua autoestima. cometo erros. Foi educado pelos melhores professores da época e teve como mentor nada menos que o famoso filósofo Aristóteles. ou não os entende.  O título ao texto “Alexandre. o filósofo foi procurá-lo. B) relatar as qualidades e imperfeições de Alexandre. não és meu amigo. Durante a resolução circule pela classe observando a forma de resolução dos alunos e coletando dados para reflexões nos momentos de sistematização do trabalho ou mesmo para realizar intervenções pontuais. se entende e não os corrige. era também uma pessoa de grande preparo intelectual. volume I e II Orientações didáticas.Trabalhando o contos . E) alguém com muita coragem. C) uma pessoa com grandes riquezas. Alexandre respondeu: “Como homem. rei da Macedônia. não és filósofo. Certa vez ele contratou um famoso filósofo para instruí-lo em um determinado assunto que muito o interessava. o Grande”. exceção feita a pajem. Nos verbos terminados em GER. afligir. abranger.  Emprega-se a letra j: Em palavras de origem indígena e africana. Por isso. rei da Macedônia. não és meu amigo. Pode-se dizer que ele é um (a) A) biografia. jirau.-égio. convergir. era também uma pessoa de grande preparo intelectual.  Nos substantivos terminados em –gem.  Observe o emprego das virgulas na frase a seguir retirada do texto: “Alexandre. -ágio. lagem e labugem. velejar. Exemplos: Pajé. tanger . margem.” ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 38 . viajar. Por exemplo. Espero que eles elejam (eleger) o melhor candidato. Por exemplo. frigir. B) quadrinho. invejar. nada podes me ensinar. Ex. C) fábula. colégio. Nota = existe VIAGEM (substantivo) e VIAJEM (verbo). canjica. divergir. além de competente general. ranger. Emprega-se letra g:  Nas palavras terminadas em –ágio. Exemplos: Pedágio. agir. Os verbos terminados em JAR conjugam-se com J em todas as formas. manejar.  Só usam J quando houver necessidade fonética. como: eleger.: Vertigem.” O que o autor quer dizer? _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________  O texto narra um acontecimento. relógio. Exceção: Sergipe. GIR. subterfúgio. -úgio. não és filósofo.  Vamos explorar um pouco a ortografia de algumas palavras completando as palavras abaixo e refletindo sobre o seu uso: A) ____eneral B) Ele____er C) Li____eiro D) Corri___es E) Colé____ io F) Está____io G) ____ibóia H) Can____ica I) Via____ei J) Mar____em K) Refú___io L) Via____em Educador: para sistematização com os alunos durante a correção: As letras G e J se confundem quando vêm antes de E e I. coragem garagem. se entende e não os corrige. D) notícia. E) conto. -ígio. INTERNA ____________________________________________________________________________________  Quando Alexandre declara ao filósofo: “Se não entendes os meus erros. litígio. o Grande. jiboia. você poderia então realmente gozar a vida. volume I e II Orientações didáticas. D) comparar os dois personagens. O que lhe traria ainda mais peixes e mais dinheiro. Teria então dinheiro para comprar redes de nylon. por que você não está pescando? — Porque já peguei peixe suficiente para hoje? — E por que você não sai para pegar mais peixes? — O que eu faria com eles? — Ora. SEDUC/COPEM – Coordenação de Cooperação com os Municípios Escola de Formação Permanente do Magistério – ESFAPEM 5. B) contar uma história engraçada... Logo teria dinheiro para possuir dois barcos. – Com o dinheiro. Língua Portuguesa. 5º ano. C) ensinar a ser um empresário. compiladas por Christina Feldman e Kornfield Educador: após a leitura do texto. questione os alunos:  Que título você daria ao conto?  Por que o homem rico ficou tão indignado ao ver o pescador?  Por que você acha que o pescador não pescou mais peixe se estava com tempo?  O que o homem rico falou ao ver que o pescador estava conformado com os peixes que já havia pego?  Por que você acha que o pescador e o homem rico tinham pensamentos tão diferentes sobre o que é gozar a vida?  E. fumando um cachimbo. Em seguida compartilhe as respostas sistematizando o assunto.Trabalhando .32. E seria um homem rico como eu. INTERNA ____________________________________________________________________________________ A vírgula foi utilizada para: A) indicar um lugar B) separar elementos de uma enumeração C) explicar um termo anterior de uma frase D) dar intensidade na frase E) ligar uma palavra a outra.  A finalidade desse texto é A) Relatar um acontecimento importante. Bibliografia consultada: GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ. histórias do coração. para você.Conto Contemporâneo a) Leia o trecho do texto a seguir: O rico industrial ficou horrorizado ao encontrar um pescador deitado indolentemente ao lado do seu barco. — Mas. E) descrever os personagens. você poderia ganhar dinheiro vendendo-os – explicou o industrial. — E o que eu faria então? — Ora. poderia consertar o motor do barco. Procure explorar bastante a questão da pontuação. o que é gozar a vida? b) peça que os alunos respondam as questões a seguir. ir a águas mais profundas e pescar ainda mais peixe. talvez uma frota de barcos. — E o que você acha que eu estou fazendo agora? Bibliografia consultada: Histórias da alma. ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 39 . Secretaria da Educação. você poderia então realmente gozar a vida. B) pescar muito peixe. INTERNA ____________________________________________________________________________________  Conforme o pensamento do pescador. D) ter muitos barcos. C) Pescar pode nos enriquecer e mudar nossa posição social.”.  A palavra “indolentemente” na frase “O rico industrial ficou horrorizado ao encontrar um pescador deitado indolentemente ao lado do seu barco. C) viver sem preocupações. E) às redes. E) É preciso muito dinheiro e esforço para ser feliz. B) Temos que pescar o suficiente para o nosso próprio sustento. D) mais do que o necessário para o sustento e venda. C) insatisfeito. D) Todos os trabalhadores merecem descansar o dia todo. E) apenas para vender e guardar o dinheiro.  A expressão “gozar a vida” na mesma frase significa A) trabalhar muito para ter privilégios. B) preguiçosamente. E) fumar cachimbos. D) grande fortuna de ambos. E) a pobreza de espírito. B) aos peixes. a palavra destacada se refere A) ao industrial. D) feliz. A) há excesso de preocupação dos dois personagens com a vida. D) o pescador dá uma lição de vida no industrial.  Apesar de não ser rico como o industrial. fumando um cachimbo significa A) assustado. B) o industrial fica irritado com o estilo de vida do pescador.  A principal diferença entre o pescador e o industrial era a A) vontade de acumular bens para guardar. C) o industrial fica feliz com a atitude do pescador.  No trecho “Ora. C) preocupação exagerada dos dois. o pescador nos traz uma reflexão: A) Não é necessário consumirmos a vida com exageros e preocupações. ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 40 .  O texto é divertido pois. C) durante o dia pois e necessário descansar. C) aos barcos. não se deve pescar A) utilizando redes de nylon. B) sabedoria para desfrutar bons momentos. B) utilizando barcos potentes. E) acordado. E) o pescador fica furioso com o industrial. D) ao pescador. “E o que eu faria entam? — Ora.. apesar de serem adultos.Trabalhando – Contos tradicionais Educador: desde pequenos ouvimos histórias contadas por alguém. A Bela Adormecida. lembramo-nos de alguns elementos que já são do nosso conhecimento. Há também aquele do qual não podemos nunca nos esquecer: o fato de que toda história pertence a uma modalidade de texto – o chamado texto narrativo. De quem estamos falando? Há floresta. e uma grande parte delas pelos livros. Os Três Porquinhos. INTERNA ____________________________________________________________________________________  Observe o trecho alterado do texto e encontre o que há de errado no diálogo. por meio. SEDUC/COPEM – Coordenação de Cooperação com os Municípios Escola de Formação Permanente do Magistério – ESFAPEM 5. 5º ano. O tempo dedicado a esta conversa pode ser de grande valia para envolvê-los na proposta de trabalho. da leitura do quadro a seguir.33. está relacionado com o ato de narrar. sabemos que são contadas por alguém. Quem não conhece a história do Chapeuzinho Vermelho. que acontecem em um determinado lugar e com algumas pessoas. Há alguém mais bonita do que eu? ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 41 . príncipe e um espelho mágico. volume I e II Orientações didáticas. Quanto ao tempo que transcorre na narrativa. não se encontra um padrão no gênero: em “Branca de Neve”. de qual história estamos falando. por exemplo. amigos. Deixe os alunos dialogarem sobre o texto. Existem mais de um caminho para chegar à casa da avó. Outra característica é a linearidade temporal. nas linhas abaixo. Ela tem uma filha e uma netinha a visita e leva doces.  Peça que os alunos identifiquem. sobre suas experiências de leitura e histórias de que gostam. Língua Portuguesa. interesses por elas. Há porquinhos travessos e atrapalhados e um lobo faminto. relatar sobre um determinado assunto.. Permita que folheiem os livros. Enigma: Que história é essa? Há uma floresta. em “Chapeuzinho Vermelho”. algumas horas. E quando falamos sobre elas. seja por familiares. madrasta. passam-se anos. sintam-se desafiados.  Promova uma sessão de leitura de livros de contos tradicionais na Biblioteca Escolar. voçê poderia então realmente gozar a vida. — E o que você axa que eu estou fazendo agora?” ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ Bibliografia consultada: GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ. entre outros aspectos. ou seja. não há retrospectivas e o passar do tempo pode ser observado por indicadores como: “Depois de alguns meses/anos”. Educador: m dos principais objetivos dessa atividade é que os alunos percebam que no gênero contos tradicionais os acontecimentos não se passam em um tempo específico. Secretaria da Educação. isto é. corretamente. com uma senhora doente. Identifique os erros e reescreva-os. entre tantas outras. por isso é comum encontrarmos expressões como “Era uma vez”. saboreiem as ilustrações. ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 42 . que ganhou diversas versões ao longo dos anos. Conto: ________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ Educador: oriente que os alunos voltem ao texto. Embora seja simples. compartilhe com os alunos algumas informações sobre o texto: um clássico da literatura conhecido por todo mundo. os personagens e o cenário. Procurem manter a estrutura. reescrevam-no e acrescentem algumas partes. Antes de começar a leitura do conto. um conto da tradição oral registrado pelos irmãos Grimm e por Perrault. INTERNA ____________________________________________________________________________________ Educador: Essa atividade tem como foco. que supõem que. registre no espaço a seguir uma das histórias que você gostou. levantar possíveis conhecimentos que os alunos já possuem sobre o texto que será lido.  Após ter feito a leitura de vários contos. para escrever cada segmento sonoro da palavra (sílaba). Exemplo: Chapeuzinho e vermelho são duas palavras que podem apresentar dúvidas porque sua grafia não corresponde à provável hipótese inicial de alunos recém--alfabetizados. do seu jeito. principalmente no ALFA I. bem como observem necessidades de correção. usam-se duas letras: uma consoante e uma vogal. é possível verificar na escrita do título do texto algumas hipóteses dos alunos sobre o sistema de escrita. nesta passagem. INTERNA ____________________________________________________________________________________  Lendo um conto na íntegra. minha rainha.VÓS.ESPELHO. Educador: converse com os alunos sobre o travessão: sinal gráfico que. PERGUNTAVA A ELE: . Aproveite este momento para conversar sobre o efeito da variação lexical nos textos. perguntava a ele: . EXISTE ALGUÉM MAIS BELA DO QUE EU? E O ESPELHO SEMPRE RESPONDIA: . os dois trechos do mesmo texto onde a madrasta de Branca de Neve conversa com o espelho. indica que uma personagem vai falar. MINHA RAINHA. Tinha na parede um espelho mágico e todos os dias. Observe a leitura de mais de uma versão e aproveite para discutir algumas questões.. ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 43 . escritos em dois tipos de letra: TINHA NA PAREDE UM ESPELHO MÁGICO E TODOS OS DIAS. ESPELHO MEU.Espelho. Pergunte aos alunos o que achariam se a palavra RAINHA. sois a mais linda de todas.. O objetivo desta atividade é promover a leitura autônoma. Sugestões de atividades:  Você já conhecia esse conto? ____________________________________________________________________________________  As versões lidas são diferentes? Registre o que você observou: ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________  Há alguma parte que você não compreendeu? ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________  Você notou alguns conselhos trazidos na história lida.Vós. fosse repetida muitas vezes e que outras palavras poderiam fazer referência à mesma personagem. por exemplo. Educador: leia um conto na íntegra. existe alguém mais bela do que eu? E o espelho sempre respondia: . o qual pode ser escolhido por você ou pelo seus alunos. SOIS A MAIS LINDA DE TODAS. espelho meu. Escreva abaixo: ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________  Leia e observe abaixo.  Madrasta e rainha são as mesmas personagens? _______________________________  Observe a pontuação no texto e grife todas que aparecem. Tenha como foco também a revisão e edição do texto. focalizando os aspectos estudados na análise e reflexão sobre a língua e a linguagem. ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 44 .  Circule nos dois textos a palavra Rainha. seja ele tradicional ou contemporâneo. levando-se em conta o gênero e o seu contexto de produção. INTERNA ____________________________________________________________________________________ Sugestões para atividades complementares:  Grife no primeiro texto somente a fala da rainha e no segundo texto a fala do espelho.  Escrevendo um conto: Educador: proponha a produção de um conto ficando a critério do alfabetizador e alunos a definição do tipo. Registre abaixo para que serve o ponto de interrogação “?” que aparece mais de uma vez no texto: _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________  Elabore outras perguntas. Dê oportunidades semanais para que os alunos trabalhem a oralidade. Conto: ________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________  Explorando o oral: contando um conto:  Proponha que os alunos após a audição de um ou mais contos relatem oralmente um deles para a turma. INTERNA ____________________________________________________________________________________ Bibliografia consultada: GAGLIARDI, Eliana. AMARAL, Heloisa. Trabalhando com gêneros do discurso: narrar – contos de fadas. São Paulo: FTD, 2001. PREFEITURA DE SÃO PAULO. Secretaria Municipal de Educação. Cadernos de apoio e aprendizagem: Língua Portuguesa / Programas: Ler e escrever e Orientações curriculares. São Paulo: Fundação Padre Anchieta, 2010. Segundo ano, il: Terceiro ano, il: Quarto ano, il; Quinto ano, il; Sexto ano, il; Sétimo ano, il. PROGRAMA gestão da Aprendizagem Escolar - Gestar II. Língua Portuguesa: Atividades de Apoio à Aprendizagem 3 – AAA3: Gêneros e tipos Textuais (versão do Professor). Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. FNDE/MEC, 2008. 5.4- Notícias Sabe-se por meio de experiência que muitas coisas acontecem no mundo e não viram notícia. Mas que tipo de fato então vira notícia? Uma notícia apresenta sempre algo que seja novo, ou seja, uma novidades. Esse interesse ou curiosidade pelo novo, pela novidade é algo que parece caracterizar a humanidade há muito tempo. Uma das formas mais primitivas de espalhar as notícia é a transmissão do boca a boca, a qual foi utilizada ao longo da história da humanidade. Os homens foram capazes de caminhar longas distância a pé ou no lombo de um animal somente para dar uma notícia. As notícias também viajavam por mares. Mercadorias, técnicas e informações eram levadas a lugares cada vez mais remotos por meio de embarcações que levavam e traziam notícias e informações. Na antiguidade também havia um circuito de informações, com mensageiros oficiais, para levar as mensagens de um lugar a outro. As informações eram orais, pois somente algumas pessoas, nobre ou religiosos detinham a escrita. Somente no século XII com o amento da atividade comercial, o crescimentos urbano e a criação das universidades a alfabetização começou a chegar a um numero maior de pessoas. E consequentemente aumentou-se o número de leitores. Nesse momento surgem “os avvisi” (cópias escritas) a mão de informações que eram disponibilizas nos muros por comerciantes ou banqueiros No século XV observa-se a profissão de copista. Responsáveis por copiar várias vezes uma informação ou comunicado para que diferentes pessoas pudessem lê-lo ao mesmo tempo. Nessa mesma época, nos mosteiros, iniciam o uso de uma técnica do oriente (chapa de madeira ou xilogravura). Gutenberg, um alemão, cria “tipos móveis de metal” e moldes de aço – surgindo aí a primeira imprensa, mas somente em 1605 (um século e meio depois é que as pessoas passam a utilizar a impressão para imprimir livros). A primeira publicação de um Jornal recebeu o nome de Corante e surgiu em 1621, em Londres. Em 1631 Paris ganha o seu primeiro jornal “Gazette de France”. Os jornais eram voltados para questões econômicas. Somente no sáculo XIX começam a surgir o Jornais –empresa e aumenta-se significativamente o número de tiragem dos jornais. O primeiro jornal no Brasil surgiu em 1808 trazido pela Corte portuguesa com foco no controle de opiniões e ideias da população para que seu domínio não fosse abalado D. João VI criou a Imprensa Régia. O primeiro Jornal foi chamado Gazeta do Rio de Janeiro. Era um semanário de quatro páginas. De lá para cá surgiram inúmeros jornais no nosso Pais. Em 1875 foi criado o Jornal de São Paulo “Província de São Paulo” hoje, conhecido como, Estado de São Paulo, um dos maiores jornais de grande circulação em nosso País. Manter-se informado é uma necessidade no mundo atual. Os fatos noticiados fazem parte de muitas das nossas conversas no dia a dia. São várias as possibilidade de acesso à informação: Jornais, revistas, rádio, TV ou internet. Manter-se informado apenas não basta, pois é preciso refletir sobre as notícias veiculadas de forma crítica: Que tipo de fatos viram notícias em cada momento? Quem está por traz das notícias? Quais seus impactos na sociedade? Notícia, impacto, lucro? Há neutralidade e imparcialidade na veiculação da notícia? Essas são algumas questões que precisamos refletir ao tomar conhecimento sobre uma notícia. Breve descrição do gênero notícia I – Situação comunicativa de uma notícia Redator/ Em alguns casos o redator é desconhecido (algumas notícias não trazem jornalista assinatura), em outros, está identificado. ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 45 INTERNA ____________________________________________________________________________________ Espectador/ Leitores múltiplos e desconhecidos (conhece-se apenas estaticamente o perfil ouvinte do leitor de determinado jornal, do espectador de alguns telejornais e do ouvinte de algumas rádios). A maioria dos que leem jornal impresso o fazem rapidamente, ou na diagonal. Audiência Leitores, telespectadores e ouvintes de determinado veículo. Objetivo/intenção Informar leitores, espectadores e ouvintes, despertando seu interesse pela matéria e fazendo-se entender por eles, do modo mais neutro e com a maior fidedignidade possível (compromisso ético-jornalístico). Circulação/ Jornal impresso, revistas, sítios e blogs, programas jornalísticos de TV e publicação rádio. II – Conteúdo temático Relato de transformações, deslocamentos ou enunciações observáveis no mundo e consideradas de interesse do público. As proposições essenciais da notícia abordam transformações (da ordem do fazer), deslocamentos (da ordem do ir) ou enunciações (da ordem do dizer). III – Forma composicional e estilo Estruturação geral: ordenação pelo interesse ou importância decrescente da perspectiva de quem conta e, sobretudo, da suposta perspectiva de quem ouve. Isso implica uma seleção prévia de eventos, organizados do mais para o menos importante. A notícia inicia-se por um lide, primeiro parágrafo que, de modo geral, informa os principais elementos da notícia (quem fez o quê, a quem, quando, onde, como, por quê). Esses dados são mais detalhados, não necessariamente nessa ordem, e acrescidos de outras circunstâncias no corpo da notícia. __________________________________________________________________________________________  Enunciados referenciais e inexistência de enunciados opinativos.  Prevalência do modo indicativo.  Uso da terceira pessoa.  Marcas de impessoalidade (pronome oblíquo – se; uso de passivas sintética e analítica etc.).  Evita-se o uso de adjetivos testemunhais e subjetivos (alto, chocante, bela, próspero, etc.) nas notícias. O objetivo é fornecer dados para que o leitor avalie por si.  Presença significativa de palavras que indicam precisão, como números, numerais (placas de carro, hora exata, número de desabrigados, etc.).  O verbo principal do lide aparece quase sempre nos tempos perfectivos (perfeito – se se trata de fato acontecido – ou futuro do presente – se a notícia anuncia fato previsto), o que dá mais especificidade ao fato, apresentado como concluído ou provável.  Adequação e escolha lexical: Além dos léxicos de precisão há outras escolhas que se devem não só ao gênero em si, mas também a opções ideológicas do veículo em que o texto será impresso – tipo do jornal. Por exemplo, há sinonímia entre corpo/defunto/presunto/cadáver. No jornal tipo A dificilmente se encontraria o termo “presunto”, ao passo que no jornal tipo B esse termo pode aparecer. Escolher entre “grande fazendeiro” ou “latifundiário” tem implicações ideológicas.  Usa-se, muitas vezes, o tempo presente nas manchetes ou nos títulos da matéria, o que aproxima o leitor do fato. A linguagem adotada tenta conciliar registros (combinações ou expressões possíveis no registro coloquial e aceitas na linguagem formal), porque se objetiva uma comunicação eficiente e, ao mesmo tempo, de aceitação social. Descrição baseada em BARBOSA, J. P. Do professor suposto pelos PCNs ao professor real de Língua Portuguesa: são os PCNs praticáveis? In: ROJO, R. H. R. (Org.), 2000. As atividades que seguem convidam o aluno para refletir sobre os meios pelos quais se pode ter acesso a notícias atualmente, bem como comparar a velocidade da informação do fato novo em várias mídias e veículos atuais e os meios de transmissão da notícia em tempos mais distantes por meio de propostas de leituras e discussões sobre notícias, explorando fatos noticiáveis e as formas de fazê-lo, focalizando os seus contextos de produção e de circulação. Nas atividades que envolvem o estudo do suporte – jornal impresso – explora-se a organização interna de diferentes jornais, visando propiciar ao aluno a elaboração do conhecimento sobre o que se pode encontrar no jornal e onde. Com essa base, o gênero notícia começa a ser trabalhado em suas propriedades e características: elementos estruturais/forma composicional (título, linha fina, lide e corpo do texto), conteúdo temático (o que é noticiável e para quem) e estilo (marcas linguísticas próprias da notícia). Já as de compreensão dos textos tem como foco os aspectos que ajudam no entendimento ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 46 INTERNA ____________________________________________________________________________________ da notícia e do gênero, em suas propriedades e sua circulação. As atividades de análise e reflexão sobre a língua estudam conteúdos característicos do gênero ou que possam auxiliar o aluno nas propostas de compreensão e de produção textual, servindo, dessa forma, como andaime para essas atividades. Educador: priorizaremos para as atividades o suporte Jornal. Observaremos os princípios conceituais e formais que configuram o suporte Jornal, bem como os aspectos fundamentais que cercam a sua RECEPÇÃO, com o objetivo de aumentar nossa compreensão sobre o processo de leitura, de produção de texto e de construção de sentidos de gêneros que circulam nesse suporte. 5.41- Lendo e compreendendo os gêneros textuais do suporte Jornal Educador: o suporte jornal, um dos mais antigos e conhecidos em nossa cultura, passou a ser considerado como um excelente recurso à disposição de quem ensina e de quem aprende a ler e a escrever. Para tal, assumimos um ponto de vista que é o da interação, compreendendo que o jornal contempla, em sua essência o jogo interlocutivo que acontece nas situações de interação: leitor previsto, objetivo determinado, circulação garantida, arcabouço formal e conceitual em função do gênero a ser produzido, dentre outros aspectos. a) Pense e responda:  Por que é importante ler o suporte jornal frente a outras mídias que se encontram à nossa disposição hoje? ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________  O que é uma suporte? ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ Educador: reflita com seus alunos sobre a questão acima. O veículo jornal é hoje, sem dúvida, um dos objetos culturais com circulação garantida na sociedade e na escola, por várias razões: pela facilidade de acesso, por ser um veículo de informação, de formação e de atualização frente aos acontecimentos que nos cercam, por ser um suporte onde circulam inúmeros gêneros textuais e que atende a interesses e objetivos de diferentes leitores. Ele constitui-se como fonte de legitimação da língua escrita e de modos de funcionamento da linguagem como expressão de práticas discursivas, dentre outras. Constitui-se um forte aliado no processo de formação de leitores, de modo a capacitá-los para a construção da história de seu tempo e de prepará-los para compreender e interferir na sua realidade, e tem sido, por isso, considerado como importante instrumento a serviço do ensino.  Para sermos competentes leitores e produtores desse suporte, é necessário entendermos o que é um SUPORTE. Explique aos seus alunos: Suporte é o veículo em que os gêneros textuais circulam. Com a evolução da humanidade, vários suportes variaram de acordo com o tempo e com o desenvolvimento humano, indo desde as paredes das cavernas até o ambiente virtual dos computadores dentro de nossas casas. Há suportes convencionais como o livro, a revista e os incidentais como ônibus, postes de ruas, roupas, dentre outros. Cada suporte tem a sua perigrafia, constituída nas relações com a cultura letrada. No caso do jornal, esse suporte é composto de uma PP (página principal), de cadernos e, dentro dos cadernos, as seções. E, como um jogo labiríntico, dentro das seções os gêneros textuais diversos. ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 47 ou na sua cidade: ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________  Vamos fazer de conta que você precisa avisar sobre um fato ocorrido na sua comunidade e você em uma época em que não há nenhum recurso de comunicação. Dividida os alunos em grupos de no máximo três e peça que observem a página principal: Veja o exemplo a seguir: ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 48 . INTERNA ____________________________________________________________________________________  Tudo que acontece no mundo vira notícia? ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________  Cite algum fato importante que tenha sido noticiado nos últimos dias e que teve repercussão nacional.  Traga para a sala de aula alguns jornais com os cadernos completos. Como você faria? ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________  Além de buscar informações Por que as pessoas leem jornal? ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ b) Vamos começar entendendo um jornal: iniciando pela sua página principal. gov. 2015.mg. 14h46min.educacao.aspx?&ID_OBJETO=108126&tipo=ob&cp=000000&cb=. Peça que registrem suas hipóteses para discutir com o grupo classe.  Questione os alunos perguntando como essa página é formada.br/sistema_crv/index. INTERNA ____________________________________________________________________________________ Disponível em: http://crv. ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 49 . Acesso em 30 jul. ver estampada nos jornais? Redija a referida manchete. responsáveis por ela. Deve ter um aspecto leve para que o leitor não se sinta enfadado ao lê-la. antes de escrever a reportagem já sabe. Trata-se de uma explicação um pouco mais detalhada sobre a manchete da qual faz parte. horário da impressão (para jornais de grande porte e com vários horários de impressão da capa). juntamente com o editor. é escrito por meio de colunas e o jornalista. data. a página principal de um jornal e peça que os alunos indiquem. é o público-alvo direciona o editor na escolha das reportagens mais chamativas. ou seja. Registre as hipóteses Entende-se por manchete: ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ E por chamada: ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ d) Explore o cabeçalho do jornal com os alunos oralmente e sempre questionando-os Educador: ele é composto por todos os dados referentes àquela edição: nome do jornal em destaque. que compõem a citação bibliográfica. tanto internamente quanto externamente. Nas páginas internas de um jornal. número da edição. com o intuito de aumentar as vendas nas bancas. São esses dados. com exceção dos nomes dos responsáveis e do horário. Esse espaço é contado por caracteres (cada letra e espaço conta como um) e a disposição das colunas do texto entregue pelo repórter é feita pelo diagramador. Na página principal ela pode ser utilizada mais de uma vez. bem como a chamada que deverá acompanhá-la. apenas restando o nome do repórter e a manchete da reportagem que a escreveu. Além desses. explore ainda: Versal: Palavra única que precede a manchete de uma chamada. ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 50 . Para completar.  Ainda em grupos distribua para cada um deles. INTERNA ____________________________________________________________________________________ c) Explore o que são manchetes e chamadas que prendem a atenção do leitor questionando a turma. Subtítulo: Pode vir acima (sobretítulo) ou abaixo (subtítulo) da manchete. Coluna: É a forma em que o jornal é disposto. escrevendo no próprio jornal. ano do jornal. dentro da página (no seu alto e ao centro que possui o nome da seção que o mesmo está lendo. Todo o jornal. o espaço reservado para aquela matéria. É interessante comentar com o alunos que a primeira página com chamadas e manchetes é feita depois que o editor monta todo o jornal. essa palavra fica à esquerda do leitor. com todas as reportagens. as principais partes que aparecem na página principal  Que manchete você deseja. mais ou menos. faça a colagem de seu trabalho em uma página principal de um dos jornais que circula em sua cidade ou estado. um dia. desde que essa não fique muito carregada. o primeiro parágrafo que contém as principais informações do relato. transformado em reportagem ou matéria. Outros jornais podem ganhar configurações e titulações diferentes. INTERNA ____________________________________________________________________________________ e)Explorando o caderno 1: Educador: peça que os alunos manuseiam o caderno 1. possui uma organização sempre respeitada em todos os jornais. Ele é o primeiro caderno do jornal. abaixo os nomes das seções identificadas. Primeiro é importante destacar a parte conhecida como LIDE. Deve. O principal deles é o gênero notícia. Esse gênero. jornais de circulação nacional mantém essas seções inalteradas.  Selecione um jornal de circulação nacional. prioritariamente. Em geral. responder às seguintes questões: O que aconteceu? Quando aconteceu? Com quem aconteceu? Onde aconteceu? Como aconteceu e por que aconteceu? ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 51 . dividido em seções de acordo com a linha editorial de cada jornal. também chamada de gênero de relato. e peça aos alunos que identifiquem as seções que compõem o primeiro caderno e. isto é. conforme se pede: (Adaptado Paint) Educador: cada seção de jornal é composta por vários gêneros textuais. em seguida. transcreva. Propaganda 1 Propaganda 2 Palavra Substantivo Adjetivo Palavra Substantivo Adjetivo Educador: você poderá adaptar as questões a seguir utilizando os jornais em uso no momento da sua aula. Um anunciante deseja publicar uma anúncio da sua empresa em uma página inteira.  Observe uma propaganda retirada de um Jornal e responda as questões a seguir: ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 52 .000 ao dia.000 exemplares e o outro de 700. Registre no espaço a seguir: Essa matéria poderá ser publicada na seção _____________________________________ Porque ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________  Identifique nos cadernos uma propaganda publicada no Jornal e responda:  Do que se trata a propaganda? ____________________________________________________________________________________  Em qual seção ela foi publicada? ___________________________________________________ Suponha que há dois jornais: um tem tiragem de 100. Em qual jornal o alcance será maior? ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________  Em qual deles o custo para publicação será menor? ____________________________________________________________________________  Pegue um jornal de grande circulação e conte em quantas páginas aparecem propagandas e anúncios:_____________________________________________________________________  Em quantas seções? ____________________________________________________________  Faça uma lista dos objetos que estão sendo apresentados em duas propagandas e classifique- os como substantivo comum ou adjetivo. Utilize o quadro a seguir para anotar. INTERNA ____________________________________________________________________________________  Leia uma matéria de um Jornal trazido por seu alfabetizador e tente descobrir de que seção foi retirada. 2015.  O objetivo dessa propaganda é A) incentivar as pessoas a se alimentarem melhor. E) somente em cozidos. D) é muito saborosa. C) rende muito mais. Acesso em: 07 ago.  A expressão “Quero a mais querida”. D) em diversas receitas. pode-se afirmar que os produtos “Quero” podem ser usados A) apenas em macarrão. 21:19 min. INTERNA ____________________________________________________________________________________ Disponível: <http://tvstreamtimes. significa que A) pode ser usada em qualquer receita B) dá fazer muitos pratos.co/hd. C) apenas em carnes. E) é a mais amada.  Observando imagem e texto da propaganda.  Leia uma notícia da seção “Economia”. C) vender enlatados e conservas. B) em poucos pratos. D) vender produtos embutidos. B) diminuir o consumo de enlatados. E) orientar o consumidor. identifique e registre:  qual o assunto da notícia? ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________  o que aconteceu? ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________  por que aconteceu? ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 53 .php?quero-a-mais-querida-comercial-legumes-pVmrh2F7as>. as palavras têm uma força e um sentido incomuns – elas são empregadas com base em seu poder lúdico. assinados? ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ Bibliografia consultada: Como trabalhar Gêneros. Trabalhando com gêneros do discurso: notícias. Revista Nova Escola. obrigatoriamente. 2004. INTERNA ____________________________________________________________________________________  onde aconteceu? ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________  com quem aconteceu? ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________  Identifique na notícia o lide e registre abaixo: ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________  Registre também quais as pistas que você seguiu para descobri qual é o lide. Para muitos de nós – [. por meio da linguagem figurada e dos aspectos sonoros. desde a Grécia antiga.. nas músicas que ouvimos e cantarolamos sem atinar por quê. Acreditamos. emocional. isto é. nas adivinhas. nas falas. In: DIONISIO.5.] essa poesia tão inerente à infância vai se perdendo com o passar dos anos... 5. porém. ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________  Analise agora. São Paulo: FTD. nas páginas perdidas de um diário da adolescência. questionamentos e descobertas das crianças. Luiz Antônio. A poesia está presente em diversos momentos da vida desde a nossa infância: nas canções com que as mães embalam os bebês. MARCUSCHI. Gêneros Textuais: definição e funcionalidade. nas parlendas. 224. identifique e registre: Que gêneros textuais fazem parte dessa seção? ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ Por que eles são. Edição n. a descrição do gênero poema é difícil. que a aproximação com a poesia ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 54 . nos trava-línguas. mais sugestiva. Em tais situações. Ângela Paiva et al.. menos automatizada. Rio de janeiro: Lucema. 2009. de dor ou de consolo que trocamos. Gêneros textuais e ensino. a seção OPINIÃO do Jornal. 2001.Poemas 4o ano 5o ano 8o ano 9o ano A rigor. uma vez que são numerosas as formas que os poetas. propomos um modelo didático em que será possível visualizar melhor os elementos que compõem um poema e como a interdependência destes estabelece com o leitor uma comunicação diferenciada. nas frases de amor. Muitos culpam a escola por essa perda. nas cantigas de roda. adotaram. para facilitar sua mediação. São Paulo: Editora Abril. BARBOSA. Jacqueline Peixoto. sugestivo. mas. assonâncias (repetição de sons vocálicos). Chamaremos esse “jeito” de recriação poética em versos. como se pode verificar com a estrutura do poema “O relógio”. Breve descrição do gênero conto tradicional Conteúdo temático É o tema ou o assunto de que fala o poema (o amor. Assim. 5. a possibilidade de variação estrutural que um poema pode ter. comumente se diz que a forma de um poema é seu conteúdo. O quadro que segue é apenas uma referência para nos orientarmos em relação a algumas características do gênero selecionadas e presentes nas atividades. métricas. não havendo o que lhe seja impróprio. reavivando continuamente a capacidade de olhar e ver as coisas “com olhos de primeira vez”. a fim de familiarizar os alunos com a poesia. a aproximação com a linguagem poética. de Vinicius de Moraes. Aspectos estilísticos Os poemas exploram prioritariamente os sentidos conotativos das palavras. de fatos históricos. para que tenham prazer em ler e ouvir poemas e. de pessoas. Um poema pode tratar de qualquer assunto (de uma notícia de jornal. chamados estrofes. com surpreendentes efeitos de musicalidade e sentido. recorrente a presença de aliterações (repetição de sons consonantais). básicas para fruir poemas e. Por isso. que exploram intencionalmente a sonoridade. releituras e produções de poemas mais desafiadores. sugestões rítmicas e imagéticas para o amor ou a exploração de novos sentidos para uma palavra recorrente no vocabulário infantil poderiam ser conteúdo de um poema. a disposição dos versos muitas vezes tenta “imitar” alguma forma ou algum movimento importante para os efeitos de sentido do poema. portanto. como no poema de Millôr Fernandes. o objetivo das atividades a seguir não é a dissecação formal dos poemas. para expressar o movimento decrescente do sol a se pôr. sendo.. não devendo ser tomado como uma listagem de conteúdos a serem trabalhados com os alunos. Além da musicalidade. alcançando uma divisão estrutural e lógica diferente dos parágrafos em prosa. podem ser agrupados em conjuntos. mas. isto é. de Elias José As tias A tia Catarina Cata a linha A tia Teresa Bota a mesa A tia Ceição ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 55 . outros com quatro (as quadrinhas). A combinação entre as palavras busca também efeitos de sonoridade. e também os que combinam livremente a quantidade de versos.51.Explorando Poemas  Leia o texto “As tias”. Nesses casos. sintam-se motivados a expor suas emoções por meio dos recursos tão expressivos da linguagem poética. que remetem à poesia clássica –. é grande: há poemas de apenas três versos (como os haicais). com base nas “pistas” textuais. outros que dividem catorze versos em duas estrofes de quatro versos (quartetos) e em duas de três versos (tercetos) – os sonetos. INTERNA ____________________________________________________________________________________ pode ocorrer em qualquer espaço. essa sugestão de imagens da estrutura é reforçada pela inserção da linguagem não verbal.. combinando a quantidade de versos. Se o elemento mínimo na estrutura de um poema é o verso. com grande dependência da estrutura composicional e do tratamento estilístico. Desse modo. sobretudo. figuras de estilo etc. avançar nas possibilidades de operar essas capacidades em leituras. com crescente grau de autonomia. desde que se conviva com autores e estilos. Por isso o uso recorrente de figuras da linguagem figurada. nem o estudo e a classificação de rimas. como marcas estilísticas próprias da recriação poética.. que procura tirar das palavras os sentidos cristalizados pelo uso. Construção composicional Um poema sempre se organiza em versos.). por exemplo). Outras vezes. O que o diferenciará em relação aos demais gêneros será o “jeito” usado para falar de algo. sentidos que precisam ser elaborados pelo leitor. alternância de sílabas fortes e fracas em ritmo e combinações das terminações das palavras em rimas. por sua vez. Esses versos. o amor e a palavra só se tornariam conteúdos específicos do poema por terem sido recriados poeticamente. São Paulo. Coleção Girassol. Namorinho de portão.  Esse texto pertence ao gênero textual _____________________________________________  Essa poesia faz parte do livro: ______________________________________________________________________________  Quantas estrofes há nesse poema? ______________________________________________________________________________  Observe as rimas para cada uma das tias e crie outras. 1986. Registre-as nas lacunas abaixo A tia Teresa __________________ A tia Ceição __________________ A tia Lela ____________________ A tia Maria ___________________ A tia Tininha _________________ A tia Marta ___________________  Localize no texto os nomes das tias que preparam a alimentação e escreva-os abaixo: ____________________________________________________________________________________  Qual a tia que põe a mesa? _________________________________________________________________________  Escolha o nome de uma de suas tias e tente fazer uma estrofe como as de Elias José. INTERNA ____________________________________________________________________________________ Amassa o pão A tia Lela Espia a janela A tia Dora Só namora A tia Cema Teima que teima A tia Maria Dorme de dia A tia Tininha Faz rosquinha A tia Marta Corta batata A tia Salima Fecha a rima Elias José. ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________  Pense em uma “tia” e registre como deve ser as qualidades dela para você: ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 56 . Moderna. Histórias para Ouvir e Cantar – Ed. afagam e consolam. bondosas Tem gente que maltrata com as mãos Tem gente com mãos carinhosas Que agradam. D) entusiasmo. C) alegria. B) tristeza. INTERNA ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ Por que os nomes das tias do texto estão escritos com as iniciais em letras maiúsculas? ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ 5. Tem gente com as mãos leves. 3).32 – Mais poemas  Leia o fragmentos do poema a seguir: De mão em mão Nas suas mãos eu entrego Todas as mãos que aqui estão Vamos ficar de mãos dadas Disso eu não posso abrir mão. ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________  Oo quarto verso da primeira estrofe demonstrou A) amizade.  O eu lírico retratado na segunda estrofe apresenta o sentido: ( ) literal ( ) figurado Registre no espaço abaixo suas hipóteses. Tem gente que é mão aberta Tem gente que é mão de vaca Tem gente que é mão de ferro Tem gente que tem mãos de fada. 1993.  No verso “Vamos ficar de mãos dadas” (v. ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 57 . o que o autor quis expressar? ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________  Pesquise no poema e preencha o quadro abaixo. E) perseverança. Globo.  Tem gente que tem mão de pintor. _____________________________________________________________________________  Tem gente que tem mão de artista. leve-os para a sala. _____________________________________________________________________________  Tem gente que tem mão de cozinheira. afagam e consolam. passando-a para o singular. INTERNA ____________________________________________________________________________________ PRONOMES PRONOMES VERBOS ADVÉRBIOS DE LUGAR PESSOAIS POSSESIVOS SUBSTANTIVOS ADJETIVOS PREPOSIÇÃO PRONOMES INDEFINIDOS  Reescreva a última estrofe. distribua-os entre os alunos. Explore com ele as características do gênero cordel e peça que as encontrem nos cordéis lidos.” Passe as frases para o plural. ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________  Observe um dos versos do poema. bondosas Tem gente que maltrata com as mãos Tem gente com mãos carinhosas Que agradam. “Tem gente que tem mãos de fada. deixe-os manuseá-los e lê-los. ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 58 .53 – Trabalhando com cordel  Pesquise alguns cordéis. com base no que você observou no verso anterior. _____________________________________________________________________________ 5. Tem gente com as mãos leves. Abra espaço para que comentem sobre as histórias lidas. Em parceria com o Bibliotecário crie uma situação em que os alunos tenham de procurar/ encontrar um livro específico entre outros. Vocabulário: Inclemente: severa. Prazenteiro: alegre. mais azul E o povo se achando sem chão e sem veste Viaja à procura das terras do Sul Porém quando chove tudo é riso e festa O campo e a floresta prometem fartura Escutam-se as notas alegres e graves Dos cantos das aves louvando a natura Alegre esvoaça e gargalha o jacu Apita a nambu e geme a juriti E a brisa farfalha por entre os verdores Beijando os primores do meu Cariri De noite notamos as graças eternas Nas lindas lanternas de mil vaga-lumes Na copa da mata os ramos embalam E as flores exalam suaves perfumes Se o dia desponta vem nova alegria A gente aprecia o mais lindo compasso Além do balido das lindas ovelhas Enxames de abelhas zumbindo no espaço E o forte caboclo da sua palhoça No rumo da roça de marcha apressada Vai cheio de vida sorrindo e contente Lançar a semente na terra molhada Das mãos deste bravo caboclo roceiro Fiel prazenteiro modesto e feliz É que o ouro branco sai para o processo Fazer o progresso do nosso país Patativa do Assaré. sugira que procurem os livros nas próprias estantes/caixas de origem. In: Revista Nova Escola – contos para crianças e adolescentes. Leia para eles um poema e sugira que leiam outros. nambu e juriti: espécies de aves. Desafie os alunos a encontrarem esses e/ou outros livros do autor na biblioteca da escola. Faça essa atividades com outro autores também. Balido: grito das ovelhas ou dos cordeiros. organize-os em ordem alfabética pelo sobrenome do autor e peça para os alunos localizarem os livros de José Paulo Paes. se houver oportunidade. Educador: pesquise e explore os dados biográficos de Patativa do Assaré. INTERNA ____________________________________________________________________________________  Faça a leitura do cordel a seguir: A seca e o inverno Na seca inclemente no nosso Nordeste O sol é mais quente e o céu. São Paulo: Abril. Se a catalogação e a organização do acervo estiverem em ordem. simpático. silenciosa ou oralmente. ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 59 . Jacu. Se não estiverem. festivo. rigorosa. Em seguida. Verdor: a cor verde dos vegetais. deixe que folheiem o que encontraram. separe alguns livros de poemas de diferentes autores em uma caixa ou parte de uma estante. ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________  Como são as noites no nordeste. de acordo com o texto. Educador: levante hipótese e em seguida explique a diferença entre substantivos e pronomes. “Lançar a semente na terra molhada”. segundo o texto? ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________  Explique o sentido das expressões. “Na seca inclemente no nosso Nordeste” “Beijando os primores do meu Cariri” “Fazer o progresso do nosso país” Registre a seguir os que elas indicam: ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 60 . __________________________________________________________________________  Observe as palavras destacadas nos versos. INTERNA ____________________________________________________________________________________ Após a leitura organize os alunos em trios. solicite que leiam e respondam oralmente as perguntas a seguir:  Quantos versos e estrofes há no texto?______________________________________________  Pinte de vermelho todas as rimas do poema e registre-as a seguir: ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________  Quais as características presentes nesse poema que o levam a ser considerado como um cordel? ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________  Qual é o assunto tratado no texto? ___________________________________________________________________________________  Pense e registre um novo título para esse cordel: ____________________________________________________________________________________  No texto há indícios da esperança do povo na época da seca? Copie a estrofe do texto que comprova isso. __________________________________________________________________________ “Fazer o progresso do nosso país”. SEDUC/COPEM – Coordenação de Cooperação com os Municípios Escola de Formação Permanente do Magistério – ESFAPEM PROGRAMA gestão da Aprendizagem Escolar . Você pode escolher a de sua preferência: Norte. casas de cultura. e) Elaborando um cordel Educador: o Cordel é uma narrativa poética popular escrita com métrica e com rimas soantes (perfeitas ou quase perfeitas). volume I e II Orientações didáticas. FNDE/MEC. INTERNA ____________________________________________________________________________________ Educador: reserve um tempo para discussão das respostas. Mãos a obra! Cordel: ________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ Bibliografia consultada: GOVERNO DO ESTODO DO CEARÁ. 2008. Elabore um Cordel pensando em uma outra região. é produção típica do Nordeste. livrarias e nas apresentações dos cordelistas. da Paraíba e do Rio Grande do Norte. Língua Portuguesa: Atividades de Apoio à Aprendizagem 3 – AAA3: Gêneros e tipos Textuais (versão do Professor). Secretaria de Educação Básica. Língua Portuguesa. Secretaria da Educação. ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 61 . 3º e 5º anos. No Brasil. Centro-Oeste. de Pernambuco. do nosso País. e é vendido em feiras culturais. como Rio de Janeiro. deixe-os responderem mesmo errado.Gestar II. Costumava ser vendida em mercados e feiras pelos próprios autores. Minas Gerais e São Paulo. sobretudo nos estados do Ceará. pois precisamos incentivar nossos alunos a se expressarem oralmente. Sudeste ou Sul. Brasília: Ministério da Educação. Hoje também se faz presente em outros Estados. a diferentes objetivos.. mês que vem etc. a resposta não é dada na mesma hora. amanhã. em suas intenções. Descrição baseada em SME/DOT. especificando que é o destinatário e o remetente. Segundo Silva (1997. carta ao leitor e tantas outras. • Linguagem informal. no trabalho. fazer contatos etc. Breve descrição do gênero carta pessoal I – Situação comunicativa Em geral. É assim que temos carta pedido. III – Construção composicional e marcas linguísticas (estilo) • Data completa (local.. Essas descrições têm por objetivo sistematizar as principais características desses gêneros relacionadas com o contexto de sua produção. Cabe dizer que são produzidas em diferentes esferas de comunicação. tristeza e saudade. solicitações etc. embora sendo cartas.] que seu corpo permite variados tipos de comunicação (pedido. Assim. • Vocabulário que expressa sensações e sentimentos. Em sala de aula reúna os alunos e mostre o envelope indagando-os sobre:  Para que serve esse papel?  Geralmente o que tem dentro dele?  Para que servem as cartas?  Você já recebeu alguma carta? De quem era? Leia algumas das cartas com os alunos. Apenas algumas características foram selecionadas e incorporadas às atividades propostas. ao analisar cartas em geral. vinculadas a períodos. Assim. portanto. entre outros. como rotina (escolar. As atividades destacam diferentes situações comunicativas nas quais esse gênero se faz presente para contemplar distintos modos e meios de contar. pois todos têm algo em comum – sua estrutura básica: a seção de contato. • Relato de um ou mais fatos relacionados a uma ou mais situações. com carinho. agradecimento. apud Bezerra. alegria. interlocutores próximos.61. carta pessoal. serão enfocados nas atividades a seguir os “subgêneros” carta pessoal além do e-mail (e-mail pode significar endereço eletrônico. as partes que o compõem e como se articulam) e seu estilo (que elementos e recursos da língua são selecionados). 2008.6. produza algumas cartas e coloque-as dentro de um envelope. esses tipos de cartas podem ser considerados como subgêneros do gênero maior “carta”. intimação. carta do leitor. não são da mesma natureza.. II – Conteúdo temático Relato de situações diversas. na burocracia. Objetivos: relatar ou solicitar algo. o que a faz afirmar que. e indicação do autor). 2007. Os quadros a seguir visam sintetizar e sistematizar algumas características recorrentes desses gêneros: seu conteúdo temático (domínio discursivo. por meio de adjetivos e advérbios. carta programa. como: ontem. cobrança. como: conquista. • Identificação dos interlocutores. o que é possível ser dito em textos desses gêneros). informações. p. sugerir e opinar. nas relações pessoais. propaganda e outros). viagem. prestação de contas. 168. pois circulam em campos de atividade diversos. sua forma composicional (como o texto se organiza. passeio. • Uso de marcadores de tempo. respondendo. de trabalho). mês e ano).Cartas pessoais Educador: pesquise. Guia de planejamento e orientações didáticas para o professor do 3º ano – Ciclo I. 5.. notícias familiares. p. até breve etc. dia.. 210). carta circular. Na maioria dos casos.Cartas A carta pessoal abrange o trabalho com a esfera cotidiana. • Texto na primeira pessoa. hoje. o núcleo da carta e a seção de despedida – mas são diversificados em suas formas de realização. suporte ou gênero). espaços e temas variados. com funções comunicativas variadas: nos negócios. desabafar. Não se pretende que os quadros se constituam em um rol de conteúdos a ser transmitido aos alunos. novas/ inusitadas experiências etc. ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 62 . • Despedida (uso de expressões como: beijos. é possível reconhecer [. carta-resposta. INTERNA ____________________________________________________________________________________ 5. O uso dos correios para a entrega da carta é o mais comum. marcada pela intimidade entre os interlocutores. auxiliando-os quando necessário.Leitura e interpretação de cartas  Solicite aos alunos que façam a leitura silenciosa do texto. Peça a alguns voluntários para dizerem o que entenderam sobre a leitura realizada. pássaros de muitas cores. dá para se perder. Mas o que achei mais lindo mesmo foram as girafas. ( ) Beleza. ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 63 . elefantes. poderia(m) ser encontrado(s) numa carta do tempo de seu bisavô: ( ) É com muito prazer que eu pego nessa pena para lhe dar notícias minhas. Vou te esperar aqui em casa para mostrar as fotos e tomar um café conosco. patos. 3 – Vá retirando as palavras da sacola e perguntado aos grupos se o gênero da palavra é masculino ou feminino. Valeu a pena o cansaço da viagem. 5. As crianças amaram. faça uma leitura com todo o grupo. Boa Esperança.. Tudo é muito organizado e limpo. proponha que os alunos formem dois grupos e sugira o seguinte jogo para explorar os gêneros masculino de feminino: 1 – Em uma sacola. brother? O que anda rolando na área? Por aqui tudo em cima.62 . Vi muitos animais que eu conhecia. girafas. Valeu percorrer toda essa distância. cobras de várias espécies. Joana Maria. Os animais são bem cuidados. Acredita que eu fui visitar juntamente com os meus filhos o Zoológico de São Paulo? Ele é enorme. faça uma tabela dividindo o lado grupo A e B. macacos. têm pescoços grandess0000000ss! Cada área tem vários funcionários para cuidar dos animais. Estou escrevendo para contar minha aventura das ultimas férias.. Querido amigo Paulo. Beijos. A ideia é que você possa comparar as cartas de hoje com as de antigamente. Realize a correção da atividade. INTERNA ____________________________________________________________________________________  Peça aos alunos que tenham cartas antigas que as tragam à escola para análise. coloque previamente palavras envolvendo os gêneros masculino e feminino. Em seguida.  Atividade após leitura de cartas antigas (individual ou em pequenos grupos): Assinale o trecho (ou os trechos) que. 25 de Março de 2015. Siga montando o quadro e pontuando as equipes.  Em seguida.  Como eram as cartas que você analisou?  Em que época foram escritas essas cartas?  Em que situações as pessoas as escreveram: ● cartas de amor? ● para algum parente distante? ● outras perguntas que achar importantes. 2 – No quadro de giz. 4 – Desenvolva a atividade juntamente com os alunos. na sua opinião. Também há muita segurança e avisos de proteção. o leão e a leoa. ( ) É com o coração transpassado de saudade que eu escrevo essas linhas. somente pela TV: zebras. você precisa ver. E) Um passeio inesquecível. D) uma viagem a Boa Esperança. Vamos ver como eles conseguem se comunicar?  O texto que você acabou de ler refere-se a um (a) A) carta.  Quem foi visitar o zoológico com Joana? Quem estava com ela? ____________________________________________________________________________________  O que Joana e as crianças viram? Faça uma lista baixo: ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________  Do que ela mais gostou? ____________________________________________________________________________________  Agora. E) notícia. D) cartaz. ligue o masculino ao feminino dos substantivos abaixo. INTERNA ____________________________________________________________________________________ Atividades . ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 64 . C) uma viagem de trem. B) convite. D) Joana. E) Boa Esperança.  O assunto dessa carta é A) a despedida das férias de Joana.  Quem receberá a carta? A) Paulinho. D) Paulo. C) anúncio. C) Boa Esperança. E) As crianças.  Você notou que a carta tem data? Para que será que ela serve? ____________________________________________________________________________________  Quem está enviando a carta? A) as crianças B) a mãe de Paulo C) o pai de Joana. B) uma visita ao zoológico.Interpretação Joana e Paulo são grandes amigos que moram em lugares diferentes. B) Joana. o trecho que indica o fim: ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ 5. Tenho boas expectativas. INTERNA ____________________________________________________________________________________ (Adaptado/Paint)  Você notou que a carta de Joana tem um fim. Recebi agora de manhã sua carta de 16 de novembro com bastante atraso (levou alguns dias para chegar). Vou começar as negociações com as editoras em breve. . não vou postar mais. a seguir. Lá tenho recebido incentivo para expressar- me. as cartas que lhe mandei com retratos do Paulinho. Sempre sua Cristina (texto Setor EJA) ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 65 . Um beijo para você.] Estou estudando em uma escola para adultos. Então resolvi escrever ainda mais. Converse com eles sobre as características deste gênero.. em outra localidade. me incentivou muito também. Tudo o que você disse sobre o último poema que escrevi. ainda. 5 de dezembro de 1948. Cosmópolis. meus textos poéticos. enviado em uma das cartas.Mais cartas Educador: leia o texto a seguir para os alunos e ao concluí-lo pergunte que tipo de texto é. Chegaram? [. Cristina. mas como chegou a sua hoje. Vejo também que vocês não receberam. Tenho pensado muito em publicar um livro com os poemas. Convide-os ao final da atividade para elaborar uma carta com você a qual será enviada aos colegas de outras turma do Programa de Alfabetização.63 . Releia a carta e reescreva.. Meu professor tem elogiado... Ontem mesmo escrevi para vocês uma carta pedindo resposta. minha querida prima.Parece que em breve terei uma boa notícia. declarativa. imperativa ou exclamativa. as cartas que lhe mandei com retratos do Paulinho. logo após a última palavra. (começarão ou começaram)  Marque um ( X ) na opção em que todas as palavras estão escritas da forma correta: ( ) Holandês. irlandês. maltesa. explicando e dando exemplos. INTERNA ____________________________________________________________________________________  Trabalhando a gramática. ( ) Holandês. (Adaptado Paint)  Complete as frases com um dos verbos entre parênteses. maltês. irlandês. Chegaram? Educador: pergunte qual ponto tem no final do trecho. ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 66 . Explique que as frases com o ponto de interrogação são chamadas de interrogativas. A) __________________ontem a tarde a sua carta de 16 de novembro com bastante atraso. D) Que camisa linda! E) Quantas folhas têm esse caderno?  Relaciona a segunda coluna de acordo com a primeira: substantivo primitivo e substantivo derivado. ainda. irlandeza. escocês. maltês. caso não saibam. C) Empreste-me o seu casaco. Realize as atividades a seguir:  Qual o local e data da carta? _____________________________________________________________________________________  Quem é o remetente da carta? _____________________________________________________________________________________  Que sinais de pontuação aparecem na carta? _____________________________________________________________________________________ Classifique as frases como interrogativa. porque está interrogando. por gentileza. Pergunte se eles conhecem outros tipos de frases. escocesa. isto é. A) Quantos dias faltam para a viagem de férias? B) Hoje eu não vou à aula de espanhol. peça para os alunos observarem o seguinte trecho da carta: Vejo também que vocês não receberam. (receberão ou receberam) B) __________________ amanhã as negociações com as editoras. escocêz. ( ) Holandêz. perguntando. moinho . il. il: Terceiro ano. ● Você escrevendo para o prefeito da cidade solicitando mais iluminação no seu bairro.boia .destroi.atraves . Quinto ano.armazens . a saudação inicial e o primeiro parágrafo. Trabalhando com gêneros do discurso: carta de solicitação e carta de reclamação. Bibliografia consultada: BARBOSA. FNDE/MEC. il: Quarto ano.palido .historia . PREFEITURA DE SÃO PAULO. Jacqueline Peixoto.cipo .limpido . Brasília: Ministério da Educação. São Paulo: FTD. Cadernos de apoio e aprendizagem: Língua Portuguesa / Programas: Ler e escrever e Orientações curriculares.frances 5.  Escreva o último parágrafo e as fórmulas de despedida da carta iniciadas para compartilhar com o seu colega . 2005 PROGRAMA gestão da Aprendizagem Escolar .raiz -raizes .passaro - passarinho . INTERNA ____________________________________________________________________________________  Circule no texto anterior as palavras acentuadas e registre no espaço a seguir: ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________  Analise a lista de palavras a seguir e acentue-as. ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 67 .64.moeda .boi.Escrevendo cartas  Imagine a escrita de uma carta pessoal.urubu .Gestar II. bonus .saida .bau . Sétimo ano. 2008. São Paulo: Fundação Padre Anchieta. ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ Em seguida troque sua carta com a de um colega para que ele continue a sua escrita e você a dele.nuvem – arvore . quando necessário. ● Você escrevendo para um amigo seu contando algo muito interessante que lhe tenha acontecido nas últimas semanas.saiste . Segundo ano. ● Um (a)pessoa escrevendo para a namorada (o) antigamente. Escolha duas das situações abaixo e escreva possíveis inícios dessas cartas.canoa .tres – facil . il.ceus . Livro do Professor. Quando ele concluir poderá realizar a leitura e observar as várias possibilidades para a finalização do texto de acordo com o repertório de cada autor.saude .reporter . Língua Portuguesa: Atividades de Apoio à Aprendizagem 3 – AAA3: Gêneros e tipos Textuais (versão do Professor). Você deverá escrever a data. Sexto ano.horario . Secretaria de Educação Básica.juri . 2010. Secretaria Municipal de Educação. il. il.taxi . vinculadas a períodos. 2004. • em geral. O e-mail: um novo gênero textual. II – Conteúdo temático Relato de situações diversas.. viagem. Uma fala e a outra responde quase ao mesmo tempo. estão presentes: • “para” (endereço eletrônico do autor da mensagem inicial). • “cópias/cópias ocultas”. informar e opinar. por alguma razão. resposta definida pelo e-mail enviado e fechamento/despedida. • produção do texto contendo abertura/saudação inicial.. C. Mas será que foi sempre assim? Como essa “conversa pela escrita” era feita antes de inventarem o computador e a internet? Como o que era escrito chegava até quem lia? Como se fazia para responder? Atualmente será que isso ainda é do mesmo jeito? Quando será que essa conversa teve início? Aí vai uma dica: esse tipo de texto é bem antigo e já existia mesmo antes do “descobrimento” do Brasil! Está curioso? Então. INTERNA ____________________________________________________________________________________ 5.Um novo modo de conversar pela escrita a) Leia os textos a seguir: ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 68 . In: MARCUSCHI. entre outros. de. • em geral. (Orgs. • “assunto” (indicado por “Re:” e seguido do assunto já apresentado na mensagem inicial).65. lembrar. • “anexar arquivo” e “procurar” (para inserir documentos que acompanharão a mensagem). 5. b) Na elaboração de uma resposta a uma mensagem enviada. M. L. ter ciência da mensagem). comentar. A. de trabalho). espaços e temas variados. como rotina (escolar. vamos descobrir juntos nas próximas páginas! Breve descrição do e-mail I – Situação comunicativa Autor/destinatário: usuários da internet. destinatários copiados (não são os principais. V. mas devem.). III – Construção composicional e marcas linguísticas (estilo) a) Na escrita para envio de um e-mail. novas/ inusitadas experiências etc. etc. texto vinculado ao assunto apresentado e fechamento/despedida. convidar. passeio. apresenta informalidade e objetividade nas informações. Objetivo: várias possibilidades: solicitar.71. Descrição baseada em PAIVA. • “cópias/cópias ocultas”.XAVIER. estão presentes: • “para” (endereço digital de um ou mais destinatários). A. • “anexar arquivo” e “procurar” (para inserir documentos que acompanharão a mensagem). solicitações. • “assunto”. L.E-mail Você já deve ter visto pessoas em frente ao computador escrevendo e contando as novidades para outras. Suporte/circulação: provedores da internet. escrito em primeira pessoa. até do outro lado do mundo. • texto contendo abertura/saudação. certamente notará diferenças: Registre a seguir que diferenças são essas? ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ b) Sobre os e-mails 1 e 2. São Paulo: Fundação Padre Anchieta. responda às questões a seguir:  Quem escreveu cada e-mail? ____________________________________________________  Para quem cada e-mail foi escrito? ____________________________________________________________________________________  Qual o assunto das mensagens? ____________________________________________________________________________________  O que indica o símbolo que aparece no fim da mensagem de Sofia? ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________  Pensando em cartas pessoais e e-mail assinale (x) de acordo com as características de cada um: Texto Carta pessoal E-mail texto enviado pelo correio texto enviado eletronicamente texto geralmente longo a resposta pode chegar no mesmo dia do envio a resposta chega de imediato texto geralmente curto  Você observou que os e-mails têm uma linha dizendo qual é o “assunto” da mensagem. Por que você acha que isso existe? Isso ajuda ou atrapalha o leitor da mensagem? Por quê? ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 69 . Segundo ano)  Ser compararmos a escrita dos e-mails acima com as cartas anteriores que você leu.Cadernos de apoio e aprendizagem: Língua Portuguesa / Programas: Ler e escrever e Orientações curriculares. INTERNA ____________________________________________________________________________________ (Adaptado Paint. 2010. PROGRAMA gestão da Aprendizagem Escolar .  Utilize o espaço a seguir para fazer o rascunho. porque eles se acostumavam com a leitura de imagens e de pouco texto verbal. Secretaria Municipal de Educação. FNDE/MEC. sobre costumes e alimentação na região. pois desestimulavam o estudo das disciplinas. il.. ao público juvenil. Trabalhando com gêneros do discurso: carta de solicitação e carta de reclamação. nos Estados Unidos. Quinto ano. no mercado editorial. juntamente com vocês . il: Terceiro ano. como uma das modificações feitas pelos jornais para atrair novos leitores. aos poucos. Jacqueline Peixoto. São Paulo: FTD. sobretudo.Gestar II. ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ Bibliografia consultada: BARBOSA. domínio de diferentes sistemas de linguagem e o desenvolvimento de múltiplas habilidades para articular texto verbal. cores e. 5.. um projeto em andamento. Ex. característica fundamental das histórias em quadrinhos (HQ). Sexto ano. 2008. “lacunas” que são completadas pela capacidade de inferência dos leitores.  Criem uma situação para que o envio seja real. na publicidade. de grande potencial para o desenvolvimento de habilidades concernentes à leitura. Brasília: Ministério da Educação.8 História em quadrinhos As histórias em quadrinhos têm ocupado cada vez mais espaço como meio de expressão nas mais diversas esferas de comunicação social. Língua Portuguesa: Atividades de Apoio à Aprendizagem 3 – AAA3: Gêneros e tipos Textuais (versão do Professor).] os quadrinhos eram leitura nociva para o aprendizado dos alunos. il. il: Quarto ano. mas foram reaparecendo nesse contexto nos livros didáticos e. São Paulo: Fundação Padre Anchieta. Sétimo ano. As histórias em quadrinhos. ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 70 . il. afastavam-nos dos livros e causavam preguiça mental. A conjugação de diferentes linguagens. comentar sobre um trabalho/ atividade realizada. visando. 2010. estão presentes na imprensa. INTERNA ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ Escrevendo e-mails  Com o seu alfabetizador vá ao laboratório de informática e elabore um e-mail coletivo (grupo de no máximo 4 colegas) para envio a uma outra Escola da Fundação Bradesco. Cadernos de apoio e aprendizagem: Língua Portuguesa / Programas: Ler e escrever e Orientações curriculares. O alfabetizador se encarregará de enviar o e-mail aos destinatários utilizando o e-mail institucional da outra escola. exige muita atenção. Segundo uma publicação de 1944 da Revista INEP [. Segundo ano. nas produções artísticas. Secretaria de Educação Básica. sobretudo. 2005 PREFEITURA DE SÃO PAULO. imagens. dentre outros assuntos. il. surgiram no fim do século XIX. ao contrário do que se pensava. Durante duas décadas os quadrinhos ficaram longe das salas de aula. como as conhecemos atualmente. reconquistando sua meritória legitimidade como texto de entretenimento de qualidade. 81. mesmo em adultos. o que é possível ser dito em textos desse gênero.com. O e-mail: um novo gênero textual. A. III – Construção composicional e estilo As histórias estão organizadas em quadros sequenciais que mesclam dois tipos de linguagem: a verbal e a iconográfica. INTERNA ____________________________________________________________________________________ Os quadrinhos podem ser a porta de entrada para a apropriação de práticas de leitura e para experimentar o prazer de ler. segundo suas características. Podem servir ao humor. geralmente. a) Disponível em: <http://bloguolcartoes. M. O componente visual. sinalizando que “fala” em off – não difere muito das narrativas em prosa em que o narrador.XAVIER. linhas cinéticas (que indicam movimentação aos desenhos).uol.). pensar ou aprender. (Orgs. Aproveite para comentar sobre o gênero e. de.). seu conteúdo temático (ou seja. L. negrito. grita. Ressalta- se que essa descrição tem a intenção de sistematizar as principais características das HQ e não de listar conteúdos a serem convertidos diretamente em tópicos de aulas. é capaz de abrir portas para o contato com temas de complexidade variada. entre outros. Nas narrativas de aventura de super-heróis e anti-heróis. ao entretenimento e à crítica social/política. além de desempenhar o papel de elemento fortemente atrativo. V. o que incide na diversidade de interesses dos leitores e no grau de desafio demandado pelos mesmos. I – Contexto de produção Histórias em quadrinhos e tirinhas são produzidas por quadrinistas para amplo grupo de leitores.. 16h20min. Originalmente. Descrição baseada em PAIVA. tremida. etc. só para dar alguns exemplos. Outras variedades linguísticas e registros mais coloquiais são empregados para representar as diferentes falas das personagens. etc. A linguagem do narrador – que aparece em retângulos dentro ou fora dos quadrinhos. Em seguida peça que compartilhem em poucas palavras a história lida. uso abundante de onomatopeias (também representadas graficamente). com o tempo. características da fonte (tamanho. temas típicos).blog. In: MARCUSCHI. seu domínio de sentido.br/>. sussurra. eram publicadas nos jornais impressos. 5. nas historietas críticas de Mafalda.82. fazer rir. Acesso em: 07 ago. como se organiza o texto) e seu estilo (quais os elementos e recursos da língua são selecionados). A. cor. usa a variedade culta e um registro mais formal. levantar hipóteses dos alunos. ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 71 . II – Conteúdo temático As temáticas das HQ e de tirinhas cobrem diferentes campos da atividade humana. O quadro a seguir sintetiza e a sistematiza alguns dos aspectos mais característicos das HQ: seu contexto de produção.). sua forma composicional (que elementos e partes têm. 2004. ganharam espaço e hoje há uma infinidade de publicações destinadas aos mais variados gostos e faixas etárias. 5. C. L.Observe os quadrinhos a seguir e responda às questões propostas. 2015. mas. Reúna os alunos e deixem que explorem as capas e escolham uma revista para ler. Além dos desenhos das cenas há uma série de outros códigos que contribuem para a construção de sentidos do texto: a presença e o formato dos balões (indicando se a personagem fala.Explorando Histórias em quadrinhos Educador: leve para a sala revistas em quadrinhos variadas. o que se vê e se lê é um mundo repassado pela óptica de quem o reinventa na ficção para entreter. posicionamento dos quadros (como forma de marcar os eventos e a passagem do tempo). nas peripécias da Mônica e sua turma. D) um parlenda. ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 72 .  O texto que você leu é A) um convite. B) Ziraldo.  A personagem Magali foi criada por A) Monteiro Lobato. C) uma tirinha.html>. C) Maurício de Souza. D) convencer. B) narrar. E) uma biografia. B) uma adivinha. E) orientar.  Quem são as personagens desse quadrinho? ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________  Responda de acordo com a história: Por que Magali quer que a mãe leia um livro de receitas? ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________  Que sentimento é expresso pela mãe de Magali no último quadrinho? A) alegria. C) persuadir. 16h22 min. C) desejo. 2015. INTERNA ____________________________________________________________________________________  O que é surpreendente na situação ilustrada anteriormente? ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________  Em que sentido a palavra tanque foi empregada? ( ) tanque de lavar roupas ( ) tanque de guerra ( ) caminhão tanque b) Disponível em: <http://penguinfamilia. Acesso em: 06 ago.br/p/as-ultimas-dos-famosos.  O objetivo desse gênero textual é A) entreter.com.blogspot. B) alívio. pontuações enfáticas. c) Disponível em: <http://www1. C) pausa.  O texto “A Garota do Circo” tem características de __________________________________ pois contém: balões (diálogos). Acesso em: 10 ago. desenvolvimento.  Quem é Suriá no texto? ________________________________________________________________  O que deu origem à história? ____________________________________________________ ____________________________________________________________________________  Ao final do texto o médico demonstra A) arrogância. interjeições (admirações). ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 73 . B) continuidade.  O sinal de pontuação no final da frase “. D) pergunta.folha. B) egoísmo. E) resposta..com.br/folhinha/quadri.htm>. E) tristeza. C) surpresa. elementos da narrativa: introdução. 15h13min.uol.Pode fazer igual na Úrsula?” indica que há uma A) admiração. conflito e desfecho.2015.. personagens. D) irritação.. E) amizade. INTERNA ____________________________________________________________________________________ D) espanto. Disponível em: <http://elisa-sem-ana-ou-maria. Úrsula! É usado um tipo de linguagem A) culta. ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 74 .html>. C) regional. d) Souza. INTERNA ____________________________________________________________________________________  Na fala: “Sua vez . D) técnica. 13h36min. B) informal.com.2015. Maurício.br/2010/09/para-se-divertir. E) autoritária.blogspot. Horácio. Acesso em: 10 ago. quando é entre uma semivogal e uma vogal o ditongo é crescente. eu aprendera que uma noite escura sempre sucede um dia de sol!” Você concorda? Por quê? ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________  Vamos exercitar: Comece circulando os encontros vocálicos no retângulo a seguir: riu – caí – pessoas – deveria – quando – alguém – pois – caiu– amigo – melhor – alheia – nossa – vezes – seria – chorar – Horácio  Agora. TRITONGO – É a sequência formada por três sons vocálicos: semivogal + vogal + semivogal. sem consoantes intermediárias.: leite – caixa – faísca. B) dias difíceis.  Qual é o assunto tratado pelo personagem? A) uma noite escura. Chama-se encontro vocálico o agrupamento de sons vocálicos (vogais) numa palavra.2015. E) a criação do mundo. _______________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________ Educador: reflita com os alunos sobre o que é um encontro vocálico.com/encontros-vocalicos/>. Há. Ex. D) Horácio. u) o ditongo é decrescente.: Pa. três tipos básicos de encontros vocálicos: DITONGO – é o encontro de uma vogal e uma semivogal.  De acordo com o texto o personagem Horácio diz “Afinal. na nossa língua. Ex. Acesso em: 10 ago.: moi-ta / rá –dio / cai – xa / lei-te / bei –jo / mui-ta / pá – tria Obs. elas são pronunciadas em sílabas diferentes (separadas). sempre nessa ordem. mas como toda sílaba só tem uma vogal. Ex. C) Horário. Ex.  Separe as sílabas dos encontros vocálicos a seguir: A) Pessoas ______________________________ B) alheia ______________________________ C) seria ______________________________ D) Horácio ______________________________ E) Caiu ______________________________ ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 75 . E) Mundo. INTERNA ____________________________________________________________________________________  Qual o nome da personagem principal? A) Piteco. D) dias de sol. B) Orlando. 14h42min.: quando o encontro é entre uma vogal e uma semivogal(i. registre no espaço a seguir as palavras que você circulou. ou uma semivogal e uma vogal pronunciadas na mesma sílaba.: Vo-o – ju-iz – ba. C) Fome.i nha – ru-í-na ra-í-zes / mi-ú- dos/sa-ú-de Disponível em: <http://dicasdeportugues. Os ditongos ainda podem ser classificados em orais e nasais (sério/mãe).ra-guai HIATO – é o encontro de duas vogais numa palavra. 11h59 min ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 76 . INTERNA ____________________________________________________________________________________  Agora.2015. vírgula. exclamação e interrogação. dois-pontos. Não esqueça de utilizar a linguagem própria dos diálogos quando for necessário: ponto-final. transformando-a em um texto em prosa. retire da história em quadrinho que você leu. Acesso em: 10 ago. travessão.net/tirinhas-engracadas-da-turma-da-monica/>.alienado. Disponível em: <http://www. todas as palavras que tenham ENCONTROS VOCÁLICOS ENCONTROS CONSONANTAIS ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ ____________________________ e) Reescreva a história em quadrinhos. podemos perceber o uso de recursos expressivos da poesia nas novas versões das fábulas em prosa de Esopo e nas traduções ou adaptações das fábulas de La Fontaine (de versos para prosa). apresenta em seu enredo animais como personagens. Cadernos de apoio e aprendizagem: Língua Portuguesa / Programas: Ler e escrever e Orientações curriculares. Construindo uma nova EJA para São Paulo. e é marcada pela presença implícita ou explícita de uma moral. Sétimo ano. trabalhadas neste Caderno. Exemplos desse tipo poderão ser observados especialmente nas fábulas contemporâneas. recorrendo à observação e à análise da forma de organização e dos recursos linguísticos na construção do discurso da fábula. ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 77 . a fim de possibilitar que esses saberes beneficiem a compreensão e a produção de fábulas. Esopo (século VI a. 4º ano. Secretaria Municipal de Educação. Sexto ano. e não com menos ênfase. privilegia-se a produção de textos orais e escritos. por exemplo.Gestar II. il. Nas atividades a seguir o foco é favorecer a prática da leitura de fábulas.9 . (Coleção Uma Nova EJA para São Paulo. aproximando a fábula da arte literária.Fábula Atualmente. il. apresentamos um quadro que visa sintetizar e sistematizar algumas características das fábulas. Atualmente. FNDE/MEC. volume I e II Orientações didáticas. São Paulo: Secretaria Municipal de Educação-DOT. Língua Portuguesa: Atividades de Apoio à Aprendizagem 3 – AAA3: Gêneros e tipos Textuais (versão do Professor). Desse modo. INTERNA ____________________________________________________________________________________ Bibliografia consultada: PREFEITURA DE SÃO PAULO. caderno 4) 5. Esse novo caminho da fábula provocou mudanças em sua forma composicional (de narrativa em prosa para narrativa em verso). alterou o modo de dizer (o estilo – os recursos expressivos empregados) que. il: Quarto ano. 2004. por sua vez. PREFEITURA DE SÃO PAULO. il. conforme demonstra Vygotsky (1999). Não se pretende que o quadro se constitua em um rol de conteúdos a ser transmitido aos alunos e. Essa modificação exigiu a incorporação de elementos da poesia. Secretaria de Educação Básica. e uso de paradoxos. apenas algumas características foram selecionadas e incorporadas às atividades propostas. em geral presentes na elaboração de uma nova versão da moral que propõe novos valores. uso de comparações e metáforas na descrição das personagens. Em segundo lugar. relacionadas ao contexto de sua produção. um ensinamento ou uma crítica. 2010. Passam a constituir nessas novas versões recursos como: rima (mesmo em prosa). Segundo ano. Daí em diante. também provocou alterações em seu conteúdo temático (o que é dito/pode ser dito em uma fábula). A seguir. 2008. objetos inanimados ou seres humanos. atentando para suas diferentes formas de apresentação e diferentes sentidos construídos nas distintas versões com as quais terão contato. a fábula pode ser definida como uma narrativa concisa. escrita em prosa ou em verso que. considerando a fábula um poderoso panfleto político. as discussões sempre oscilaram entre enfatizar seu caráter didático-moralizante ou destacar seu valor estético. Na evolução desse gênero. antíteses ou inversões de valores na construção da ironia ou do humor. predominantemente. GOVERNO DO ESTODO DO CEARÁ. na história da produção das fábulas passaram a coexistir as duas tendências: a que se manteve no sermão e na didática nua e a que enveredou pela poesia. Língua Portuguesa. do adequado e do inadequado na vida em sociedade). Secretaria da Educação. Na história da fábula no Ocidente. SEDUC/COPEM – Coordenação de Cooperação com os Municípios Escola de Formação Permanente do Magistério – ESFAPEM PROGRAMA gestão da Aprendizagem Escolar .C. considerando o contexto sócio-histórico atual. Quinto ano. podendo também ter outros seres.) teria sido o maior divulgador do primeiro modelo – o didático-moralizante –. as atividades propostas enfatizarão o caráter moralizante e estético do gênero. Seu objetivo é apontar as principais características do gênero. Um olhar mais estético sobre o gênero começou com a inovação introduzida por Fedro e aprimorada por La Fontaine que recuperaram as fábulas de Esopo recriando-as em versos. il: Terceiro ano. Secretaria Municipal de Educação. São Paulo: Fundação Padre Anchieta. um forte instrumento de publicidade das normas sociais (do certo e do errado. como nas diferentes versões de “A cigarra e a formiga”. il. como as rimas. como um gênero literário. Brasília: Ministério da Educação. por isso. as fábulas se organizam como uma narrativa concisa: há uma ação que se desenvolve em razão do estabelecimento de um problema (conflito) que envolve alguma competição entre as personagens (quem é o mais forte. II – Conteúdo temático A fábula apresenta um conteúdo didático-moralista que veicula valores éticos. novamente. Já nas fábulas em versos. com certa frequência. ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 78 . 2004. desprotegido. certo caráter de sua ação (manso. humorístico ou impactante. Para obter esse efeito. normalmente. frágil. muitas vezes. em diversos contextos sociais. políticos. a voz da sociedade.. Por essa razão. a voz assume um caráter mais individual e contestador dos valores sociais ou dos comportamentos humanos. vídeos/áudios da internet e em programas de TV. ou seja. forte. In: MARCUSCHI. à tradição oral. de modo a serem facilmente substituídos por estes. as fábulas são contadas. aparece como o objetivo verdadeiro. feroz.XAVIER. porque ilustram e personificam caracteres humanos. A moral. de. (Orgs. por isso. o tempo e o espaço quase sempre são vagos e só especificados se forem fundamentais para o desenvolvimento da ação. assume certa oposição (ágil e lento.. em geral. A escolha das personagens da fábula está diretamente relacionada a seu potencial de colaboração para o desenvolvimento da ação narrativa. V. Passou a ser registrado na escrita por reconhecidos autores.. as várias versões de “A cigarra e a formiga” em que os narradores “defendem” a cigarra). L. A. M. a moral aparece explícita. em geral. fazendo uso da 1ª pessoa. A. surpreendente.. em sua origem. que eu não estou falando senão a verdade”. a ação da fábula apresenta um episódio do cotidiano da vida das personagens e. religiosos ou sociais. L. que. contrariar o que se tem como valor (exemplo disso são. INTERNA ____________________________________________________________________________________ Breve descrição do gênero fábula I – Situação comunicativa Autor Este gênero está ligado. traiçoeiro.). A voz que fala (3ª pessoa): tanto nas versões clássicas das fábulas em prosa de Esopo quanto em versões mais atuais em versos. belo e feio. como Esopo. também se presta a apreciações como um objeto estético. b) algum traço. Suporte/circulação Atualmente. imprimem nelas sua marca autoral.. Elas incorporam aspectos da cultura de cada lugar. o desfecho é.. assume. Encontramos as fábulas em livros impressos. La Fontaine e outros. o mais esperto. pesado e leve. seguido de Fedro. É como se esse novo narrador dialogasse com a sociedade e expressasse sua opinião pessoal que pode. Ao assumir essa voz individual.). no fim do texto. usa-se a narração em 3ª pessoa que distancia o narrador do que acontece na história. Por ser uma narrativa curta. o narrador se coloca pessoalmente na fábula. nas fábulas clássicas. O e-mail: um novo gênero textual. os animais ou outros seres são escolhidos em razão de: a) alguma característica específica – que. c) servir como introdução à narrativa.. muitas vezes.) com um desfecho crítico ou exemplar. evidente. ao reelaborá-las. Descrição baseada em PAIVA. inofensivo. recontadas e reinventadas por vários outros escritores espalhados pelo mundo que. a moral passou a constituir-se como parte do fazer artístico da fábula e pode: a) não ser explícita. Em prosa ou verso. III – Construção composicional e marcas linguísticas (estilo) Tal conteúdo temático pode vir organizado de modo a destacar o discurso moralista – mais comum nas fábulas em prosa clássicas – ou pode assumir um valor mais estético. C. como acontece. Nas versões mais modernas (versos de La Fontaine ou prosas mais atuais). o mais inteligente. perigoso. por exemplo. normalmente..) Cabe ressaltar que a preferência pelo uso de animais e de outros seres animados ou inanimados como personagens é que eles dão colorido à narrativa. Breve Divulgar um ensinamento moral visando regular determinados valores sociais ou Objetivo apresentar uma crítica a valores considerados indesejáveis são algumas das finalidades da fábula. Nesse caso. como todo gênero literário. em muitas fábulas de La Fontaine: “. fazendo uso de várias mídias. o mais rápido. e a fábula é criada para demonstrá-la.. b) estar incorporada à fala das personagens. com uma linguagem metafórica e presença de descrições que investem na constituição poética das personagens e da ação narrativa. . E pensava: . Estava ficando com raiva. Que injustiça que a pipa pudesse voar tão alto. A pipa e a flor. de sobre o quintal (esta era toda a distância que a flor lhe permitia voar) as outras pipas. s/d. Via. o que era bom saber quando estava lá no alto? ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 79 . percebeu que estava ficando triste.. longe dela. E a flor foi aos poucos. soltou a linha para a pipa voar bem alto. INTERNA ____________________________________________________________________________________ a) Explorando fábulas Educador: escreva o nome “Fábula” na lousa e solicite que os alunos o leiam.. E a inveja juntou-se ao ciúme..Tinha raiva quando via as pipas lá em cima. E a flor. Rubem. E percebeu que já não gostava tanto da flor. A flor. Proponha a leitura de um outro texto. ali do baixinho.3ª edição. e registre na lousa a moral da história. Não.. D) culta. Faça em seguida uma reflexão sobre ela e também sobre a estrutura do texto lido e trabalhado. E a pipa começou a ter medo de ficar feliz. não é que estivesse ficando triste. Inveja é ficar infeliz vendo as coisas bonitas e boas que os outros têm. Pergunte o que é uma fábula. São Paulo. Ficaria o tempo todo comigo. Não conseguindo mais viver sem ela. aqui de baixo. e ela tivesse de ficar plantada no chão. sem que a gente esteja com ele. e nós não. A pipa não mais podia voar. Ciúme é a dor que dá quando a gente imagina a felicidade do outro. E sua boca foi ficando triste.. lá de cima. tagarelando entre si. Leia uma fábula para os alunos. deu sua linha para a flor segurar. Faça perguntas (compreensão oral).  O que a pipa sentiu quando subiu bem alto? ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________  Para a pipa. Responda as questões a seguir:  Quem é o autor dessa história? ___________________________________________________  A linguagem usada no texto é a A) não-formal..  Leia a fábula a seguir: A pipa e a flor Era uma vez uma pipa de cara risonha que ficou enfeitiçada por uma florzinha maravilhosa. Converse com eles sobre as características deste gênero textual. optando por versões pouco conhecidas pelos alunos. pois sabia que isto faria a flor sofrer. deixada de fora. Loyola. Exigia explicação de tudo. B) científica C) gíria. E) jornalística. Explore as possibilidades de trabalhar gramática contida no texto de forma contextualizada. Mas a flor.Se a pipa me amasse de verdade não poderia estar feliz lá em cima longe de mim. ALVES.. sozinha. encurtando a linha. então. de forma silenciosa pelos alunos (prepare antes as fábulas que vai levar para a sala de aula. como no início. Ficava emburrada quando a pipa chegava. Tinha raiva ao ver a felicidade da pipa. E teve inveja da pipa. E a flor começou a ficar malvada. B) o ciúme _____________________________ . de acordo com o texto: Ciúme . era um ser encantado. mesmo triste com a atitude da flor.triste – inveja . segundo conta o autor. C) A pipa. decidiu ficar. A) A pipa. Há três finais possíveis para ela. A) Tinha raiva _____________________________ . cansada pela atitude da flor. resolveu romper a linha e procurar uma mão menos egoísta. marque um X no final que você gostaria que tivesse a história. E a inveja juntou-se ao _____________________________. na verdade. INTERNA ____________________________________________________________________________________  Por que a pipa não podia mais voar? ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________  Qual foi o sentimento da pipa em relação à flor quando via as outras pipas voando lá em cima? ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________  Você conhece ou já vivenciou uma situação causada por inveja e ciúmes? ____________  O que você faria se estivesse no lugar da flor? ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________  E no lugar da Pipa? ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________  Qual o objetivo de histórias como essa das quais podemos extrair ensinamentos ou lição de moral? ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________  Essa história. E teve _____________________________ da pipa.  Complete a frase com a alternativa que caracteriza o sentimento da flor em relação à pipa.  Complete as frases com as palavras do quadro. B) Tinha raiva _____________________________ . Isso aconteceu num belo dia de sol e a flor se transformou numa linda borboleta e as duas voaram juntas.  Complete as duas frases do texto que mostram as razões pelas quais a flor ficou com tanta raiva da pipa. O encantamento se quebraria no dia em que ela visse a felicidade da pipa e não sentisse inveja nem ciúme. ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 80 . mas nunca mais sorriu.  O que o narrador escreveu sobre A) a inveja _____________________________ .raiva  A flor percebeu que estava ficando _____________________________. B) A flor. ainda não terminou e está acontecendo em algum lugar neste exato momento. Ela estava também com _____________________________. ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 81 . Discuta com o seu alfabetizador e colegas quais critérios utilizou para circular as palavras ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________  Faça o mesmo grifando (com marca texto) cinco substantivos comuns ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ b) Escrevendo uma fábula:  Podemos mudar as personagens sem alterar o conteúdo da história? Que tal tentar.triste – inveja . no final escreva uma moral para ela. Reescreva a história com outros personagens e. INTERNA ____________________________________________________________________________________ Ciúme .raiva A flor começou a ficar _____________________________  Releia o texto e circule pelo menos 5 adjetivos e os registre abaixo. INTERNA ____________________________________________________________________________________ c) Mais uma Fábula: O macaco e o crocodilo Educador: para mobilizar seus alunos leve para a sala de aula duas imagens de um crocodilo e de um macaco. Assim que eles chegaram à margem. Editora Melhoramento. e você foi burro suficiente para confiar em mim. ele disse para o macaco: -. Faça uma tempestade de ideias sobre as figuras e cole-as em um painel na frente da sala. -. -.Vamos voltar e pegá-lo agora mesmo! Segure – se aí! -. do outro lado do rio. o crocodilo. que dá mangas muito melhores do que sua árvore. De repente.Eu não posso brincar com estranhos – respondeu o macaco. Então o crocodilo deu meia volta e rumou para a mangueira do macaco. – Eu vou afogá-lo. o crocodilo pensou. – concordou o macaco. caso não conheçam. -.Socorro ! Pare ! Estou me afogando ! – gritou o macaco. Eles deverão dizer tudo que sabem sobre esses animais e. -.exclamou o macaco. --.sorriu o crocodilo. “ Humm”. pois quero comer coração de macaco no jantar. vai ter de subir até aqui e pegar ! O macaco e o crocodilo.Se quiser comê-lo. crocodilo estúpido! – disse ele. ao redor das figuras. Fábula do mundo todo. -. --.Eu gostaria que tivesse me contado a verdade.Mas eu não sei nadar. -.Pule nas minhas costas que eu o ajudo a atravessar o rio. o macaco subiu a árvore e jogou uma manga na cabeça do crocodilo.Mas eu quero lhe mostrar uma mangueira do outro lado do rio. “ Estou com vontade de comer coração de macaco no jantar” Então. Após a leitura do texto responda as questões a seguir em duplas e compartilhe suas respostas com a turma:  Quais as personagens da fábula? ____________________________________________________________________________________  O texto está escrito em verso ou prosa? ____________________________________________________________________________________  O objetivo do gênero textual fábula é ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 82 .Ah – lamentou. -. Ai eu teria trazido meu coração comigo.Nada disso – desdenhou o crocodilo.Meu coração está aqui em cima. ---Nesta selva perigosa os macacos não correm por ai com seus corações. Proponha a leitura oral do texto compartilhada com a turma: O macaco e o crocodilo O macaco vivia numa mangueira perto da margem do rio. e depois podemos voltar para pegar o meu coração. Nós os deixamos em casa.Segure-se --. 2004 pp. à medida que forem tecendo comentários.É mesmo? --. descrente. --. com o macaco ainda em suas costas. Logo estavam no meio do rio. O macaco pulou nas costas do crocodilo. -. peça que inventem oralmente um história sobre os dois animais. anote na lousa. -.Mas é claro – respondeu o macaco. -.Não tem problema --. o crocodilo começou a mergulhar. --. Mas vou lhe dizer o que podemos fazer. --.Quer dizer que você deixou seu coração na mangueira ? – perguntou.se o macaco. Pergunte se eles conhecem a história do macaco e do crocodilo. Certo dia. um crocodilo se aproximou. 35-36.o crocodilo sorriu.Desça da árvore para brincar comigo. São Paulo. -.Tudo bem. Você me leva para mangueira com frutas maduras. D) passar uma lição de moral. E) furioso. C) apanhou uma manga parecida com coração e deu ao crocodilo. C) satisfazer um desejo próprio. E) ajudar o macaco a pegar mangas. B) ajudar o macaco. C) gostava de brincar. percebe-se que ele estava A) fingindo.”.  O crocodilo resolveu voltar porque queria A) afogar o macaco no rio. E) macaco jogou uma manga no crocodilo. E) relatar uma ocorrência policial. B) brincar com ele no rio. E) apanhar mangas maduras. B) nadou até a margem do rio e subiu na árvore mais alta. C) informar sobre a vida de jacarés. INTERNA ____________________________________________________________________________________ A) apresentar as personagens. B) ensinar apanhar mangas.  O crocodilo aproximou-se do macaco para A) ajudar o vizinho que não sabia nadar. C) macaco subiu na árvore. E) girou o crocodilo dentro da água até que o mesmo ficasse tonto. B) confiava no amigo. C) ensinar o macaco ao nadar. D) tornar-se seu melhor amigo.  O macaco pulou nas costas do crocodilo porque A) o rio era muito largo. ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 83 . D) pegar o coração do macaco.  Que faz o crocodilo ao ver a aflição do macaco. após tentar afogá-lo dentro da água? ____________________________________________________________________________________  Quando o macaco se viu em apuros para se livrar do crocodilo A) pediu auxílio ao crocodilo para subir na mangueira. C) nervoso. D) gostava de aventuras. D) crocodilo acreditou na promessa.  O fato que dá início ao conflito da narração ocorre quando o A) macaco pulou nas costas do crocodilo B) crocodilo começos a nadar.  No trecho “. E) não sabia nadar. D) disse que tinha esquecido o coração em casa e precisava apanhá-lo.Ah – lamentou o macaco. B) assustado. D) sorridente. como age o macaco? Como reage quando o crocodilo lhe cobra a promessa? ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________  Marque um X na moral abaixo que melhor se adapta à fábula. C) dois pontos. E) -. INTERNA ____________________________________________________________________________________  O argumento utilizado pelo macaco para não cumprir a promessa. B) ponto final. vai ter de subir até aqui e pegar!  Pode-se dizer que esta fábula sugere que o A) crocodilo é mais esperto que o macaco. crocodilo estúpido! – disse ele. para marcar as falas das personagens.Meu coração está aqui em cima. para escapar de situações difíceis. C) esperteza. D) Eu gostaria que tivesse me contado a verdade.  Vendo-se a salvo. D) crocodilo e macaco são muito amigos. A) ( ) às vezes. foi A) Vamos voltar e pegá-lo agora mesmo! Segure-se aí! B) O macaco subiu na árvore e jogou uma manga na cabeça do crocodilo. E) o macaco é muito ingênuo. Aí eu teria trazido meu coração comigo. B) ( ) sempre é preciso fazer coisas desonestas para conseguir vantagens sobre as demais pessoas. E) pobreza. ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________  No texto. E) ponto de interrogação. ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 84 .Se quiser comê-lo. D) ponto de exclamação. D) maldade. é preciso mostrar-nos mais incapazes do que realmente somos. C) macaco e crocodilo são engraçados. B) macaco é mais esperto que o crocodilo. é usado A) travessão. C) Nesta selva perigosa os macacos não correm por aí com seus corações.  A história trata especificamente da A) gula. B) ignorância.  Você concorda com a moral do texto? Justifique sua resposta com um fato de que tenha conhecimento ou que tenha ocorrido com você. --. Cadernos de apoio e aprendizagem: Língua Portuguesa / Programas: Ler e escrever e Orientações curriculares. Sugerimos discutir o aspecto do preconceito veiculado nas piadas. il. PREFEITURA DE SÃO PAULO. como grupo-alvo da piada.10 Piada Apesar de parecerem de fácil compreensão. ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 85 . uma proposta de roda de piadas. Brasília: Ministério da Educação. os retirem e os escrevam conforme a classificação. Secretaria Municipal de Educação. igreja. il: Quarto ano. para que possam compreendê-las. 2001. São Paulo: Fundação Padre Anchieta. onde. 5. SEDUC/COPEM – Coordenação de Cooperação com os Municípios Escola de Formação Permanente do Magistério – ESFAPEM PROGRAMA gestão da Aprendizagem Escolar . Em seguida. instituições (escolas. 2008.. com questões de ordem gramatical. pesquisem pronomes no texto. enfim.). Secretaria da Educação. São Paulo: FTD. muitas vezes. nacionalidades. 3º ano. etnias. O limite de sua conveniência é quanto o outro. se afeta ou não com sua produção. os apresentem à turma para reflexão. etc. Secretaria de Educação Básica. pelo discurso. pode-se dizer que deverão consultá-los previamente. baixinhos). fazer inferências e deduções.). Os textos nesse gênero não teriam especial sentido se fosse possível identificar sua autoria.. nacionalidades. veicula. as piadas são textos que exigem a mobilização de uma série de capacidades nos ouvintes. Língua Portuguesa: Atividades de Apoio à Aprendizagem 3 – AAA3: Gêneros e tipos Textuais (versão do Professor). pessoal possessivo demonstrativo Bibliografia consultada: OTTOBONI. temas que enfocam questões controversas e estereótipos. racismo. Língua Portuguesa. Para evitar situações constrangedoras. quando e como. loiras. Sucar. instituições. De temáticas muito variadas (profissões. revela valores reprimidos pela conduta ética. política. INTERNA ____________________________________________________________________________________  Em trios. o domínio linguístico/discursivo (visto que elas operam com duplo sentido de expressões. paródias etc.Gestar II. caso haja sentimento de ofensa. Circulam nas conversas em rodas de amigos e em publicações que reúnem as mais conhecidas ou naquelas que agrupam por tema. aos alunos com dúvidas em relação à adequação da piada que contarão na roda de piadas. il: Terceiro ano. FNDE/MEC. é reprimido no funcionamento social. orientação sexual ou gênero. pois. promovendo a reflexão sobre a inadequação desse tipo de piada no ambiente escolar. E é nelas que se encontra o conteúdo que. Isso pode/deve ser perguntado aos sujeitos em questão e.). ou seja. por último. O trabalho proposto a seguir em torno das piadas está direcionado para a produção oral: há atividades de compreensão e análise textual. I – Contexto de produção Muitas piadas nascem na tradição de fazer graça com situações do cotidiano. o que implica compreensão e leituras críticas das piadas e capacidade de reproduzi-las com clareza e fluência. devem pôr em prática seu conhecimento de mundo. características físicas (obesos. volume I e II Orientações didáticas. Mônica Terezinha. São textos que ganham maior ou menor sentido quando considerado quem os reproduz. as piadas refletem e retratam a ideologia das sociedades. preconceitos variados etc. ideologia que não é manifestada publicamente. de certa forma. com relações intertextuais. a piada deve ser banida. FERNANDES. em que está em jogo a capacidade dos alunos se adequarem à situação de produção. GOVERNO DO ESTODO DO CEARÁ. 2010. II – Conteúdo temático Há piadas sobre os mais diversos temas: crianças. O tratamento dado a esses assuntos. casamento. de leitura e. sexo. Trabalhando com gêneros do discurso: narrar – Fábula. etc. Em muitas. L. Cadernos de apoio e aprendizagem: Língua Portuguesa / Programas: Ler e escrever e Orientações curriculares. A. Proponha que reservem o material escrito para posterior atividade. da capacidade de fazer inferências. L. b) Peça aos alunos que lembrem de alguma piada que conheçam e podem ser compartilhadas no ambiente escolar sem que o grupo seja afetado por questões de preconceito ou qualquer outro motivo. do conhecimento de mundo e linguístico dos interlocutores. INTERNA ____________________________________________________________________________________ III – Construção composicional e marcas linguísticas (estilo) As piadas são textos curtos. Educador: reúna os alunos em grupos e peça que registrem por escrito as piadas do jeito que sabem. M. a) Explorando algumas piadas: Educador: mobilize os alunos para a aula contando uma breve “piada” no início da mesma. C.. il.XAVIER. Secretaria Municipal de Educação. Quarto ano. 68-90. segmentos explicativos nas piadas). In: MARCUSCHI. 2010. Sugerimos que que esse momento também seja utilizado para preparar os alunos para as atitudes que poderão ocorrer em relação ao conteúdo que será trabalhado evitando-se ofensas e controversas que podem surgir no contexto das aulas.. o sentido que provoca o riso depende dos conhecimentos prévios dos interlocutores (não há. em geral. A. V. Parte das piadas tem graça quando os possíveis sentidos a serem construídos são ambíguos e quebram a expectativa do(s) ouvinte(s)/leitor(es). c) Proponha a leitura individual e após compartilhada das piadas a seguir: Disponível em: PREFEITURA DE SÃO PAULO. Passe pelos grupos para refletir sobre a escolha das piadas e fazer intervenções no registro escrito dos grupos. de. (Orgs. Descrição baseada em PAIVA. Discuta com seus colegas de turma: ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 86 . com poucas personagens e com final surpreendente.). p. O e-mail: um novo gênero textual. 2004. São Paulo: Fundação Padre Anchieta. Passou alguns dias em Sampa. sô! Qué que eu vou fazer? O compadre. uai! – respondeu o outro. — É muito caro. Bento se instala na casa do compadre e logo pergunta: — Conhece um médico pra dor nas costas? Essa viagem me entortou todinho. Lá com seus botões Bento pensava: “Manhuaçu? O cumpadre pensa que sô troxa. Cadernos de apoio e aprendizagem: Língua Portuguesa / Programas: Ler e escrever e Orientações curriculares. como descreveria o perfil dessa personagem? ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________  Você percebe nas piadas cuja personagem é “Joãozinho” alguma ideia ou julgamento sobre o desempenho dos meninos na escola? ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________  Você conhece mais piadas sobre Joãozinho? Compartilhe-a com seu alfabetizador. sou eu de novo! Texto 2: Bento ficou bom. encontrou um conterrâneo e perguntou: — Onde é que ocê vai. Bento não teve dúvida: foi ao médico e antes de estender a mão foi dizendo: — Bom dia. Elas expressam uma imagem generalizada sobre o modo de ser e de falar dos mineiros: Texto 1: Depois de longa viagem de ônibus de Belo Horizonte à capital paulista. doutor. mas achou a cidade grande demais. Ele tá dizendo que vai pra Manhuaçu só pra eu pensar que ele vai pra Manhumirim. Mas eu sei que ele vai é pra Manhuaçu mesmo! Disponível em: PREFEITURA DE SÃO PAULO. il. — Boa viagem. cumpadre? — Eu vou pra Manhuaçu. O amigo. o mineiro quase caiu da cadeira. – e foi saindo. e tem mais: se precisar voltar.. INTERNA ____________________________________________________________________________________  Por que há tantas piadas com Joãozinho? Qual seu palpite? ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________  Tendo como base essas piadas. resolveu voltar para sua cidade natal. ligou para seu médico e marcou uma consulta. Sétimo ano. esse médico cobra a metade que a maioria. o acalma: Olha. Assim que disse ao compadre o preço. solícito. Secretaria Municipal de Educação. ele cobra a metade da metade. além de outras do Joãozinho que você deve conhecer. Não deu uma semana. 2010. então. Registre a sua abaixo: ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ d) Leia as duas piadas a seguir. Ele reservará um momento para que a classe possa contar piadas. Na rodoviária. ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 87 . no entanto. São Paulo: Fundação Padre Anchieta. respectivamente. de seu grupo social. pode-se aprender muito sobre o nosso e sobre outros tempos e) Leia o texto a seguir junto com sua turma: Diante do carro quebrado na estrada. em busca da causa do problema. INTERNA ____________________________________________________________________________________  Que característica é atribuída ao mineiro em cada uma das piadas? ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________  Você conhece alguma pessoa que nasceu ou mora em Minas Gerais ou em outro estado do Brasil? Essa pessoa tem uma forma diferente do seu modo de falar e agir? ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________  Por que a palavra você e compadre foram. Só pode estar descarregada. sô! Qué que eu vou fazer? _____________________________________________________________________________ C) O cumpadre pensa que sô troxa? _____________________________________________________________________________ Educador: nos textos pode-se encontrar pistas sobre as ideias das pessoas que os escrevem. grafadas “ocê” e “cumpadre”? ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________  Reescreva as frases a seguir adotando uma linguagem formal: A) Onde é que ocê vai. cumpadre _____________________________________________________________________________ B) — É muito caro. época e lugar em que vivem e/ou a que se referem. O engenheiro eletrotécnico opinou: — Nada disso! É a bateria. Deve ter quebrado. toma a palavra o engenheiro de computação: — E se nós saíssemos e entrássemos novamente?  Essa é uma piada ( ) antiga ( ) atual  Justifique sua escolha: ____________________________________________________________________________________  E quais são as duas ideias que podem ser inferidas do texto em relação aos engenheiros? ____________________________________________________________________________________  Releia o texto e grife todos os verbos. É um problema típico da caixa de marcha. Nas piadas também: por meio delas. Finalmente. quatro engenheiros discutem. Em seguida registre-as no espaço a seguir: ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 88 . O engenheiro químico dá seu palpite: — Deve ser a composição do combustível! Já o engenheiro mecânico diz: — Nada disso. foi a vez do hipopótamo. Aquele que contasse uma piada e não fizesse todos rirem. seria devorado.  diagrame a página e faça a arte-final.. Em seguida. No balão está escrito: QUAL É A GRAÇA? Quadrinho 5 Desenho: A boca em destaque dos quadros anteriores gargalhando e dela sai uma balão: RÁ-RÁ-RÁ RÁ. você deve pensar no seu jeito de ser.  escolha um tema. menos dona hiena. Veja como ficou essa piada transformada em roteiro. Quadrinho 3 Desenho: O hipopótamo de frente. Desenho: Leão de frente com balão de fala “SE O CANDIDATO NÃO FIZER TODOS RIREM.  elabore o roteiro (especificando o que será desenhado e dito quadro a quadro). A PIADA DA MACACA É ÓTIMA! ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 89 . várias bocas gargalhando.. E a macaca foi devorada. INTERNA ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ f) Vamos produzir uma piada em forma de tirinha para o mural da classe. os animais da selva já não sabiam onde encontrar sustento. Mais uma vez. mas. rei que é.. todos rolaram de rir. Assim que recuperou o fôlego. SERÁ DEVORADO!” Quadrinho 2 Desenho: A macaca de frente. ou seja. antes que esta começasse sua piada. A piada da macaca é ótima. Chegou a vez da zebra. O leão. a hiena começou a rir e não havia quem a fizesse parar.  Vamos começar elaborando um roteiro de acordo com o modelo a seguir: Roteiro:  crie uma personagem com determinada personalidade. Exemplo de texto: Depois de longo período de seca. Legenda na parte debaixo do quadro: E LÁ SE FOI O HIPOPÓTAMO. o leão quis saber: — Qual é a graça? — RÁ-RÁ-RÁ RÁÁÁÁÁÁ. Sua tirinha pode ser a adaptação de uma piada ou a produção de uma original. E o hipopótamo foi devorado.  crie o enredo e escreva um resumo da história que vai contar. várias bocas gargalhando em volta e uma boca séria (em destaque). o leão ordenou que fosse feito um concurso de piadas. sem exceção. não basta criar o desenho. resolveu organizar uma reunião para anunciar que teriam um concurso de piadas.  Divida o texto. Legenda na parte debaixo do quadro: E LÁ SE FOI A MACACA. Quadrinho 1 Legenda: Depois de uma grande seca. transformando-o em roteiro. Quadrinho 4 Desenho: A hiena rindo muito e um balão de fala com a ponta virada para fora (como se o leão estivesse fora do quadro). mas a hiena não moveu um músculo sequer.. contou uma piada muito engraçada. A macaca começou. Secretaria Municipal de Educação. INTERNA ____________________________________________________________________________________ Disponível em: PREFEITURA DE SÃO PAULO. São Paulo: Fundação Padre Anchieta. Cadernos de apoio e aprendizagem: Língua Portuguesa / Programas: Ler e escrever e Orientações curriculares.. il. 2010. Sétimo ano.  Utilize o espaço a seguir para elaborar o seu quadrinho Roteiro: ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 90 . ● Aguarde pela reunião agendada pelo alfabetizador para contornar seus desenhos com caneta e/ou colori-los. a lápis e com traço bem leve. considere a necessidade de mais algumas alterações. Faça um esboço. INTERNA ____________________________________________________________________________________ Do roteiro para a tira: ● Em uma tira de papel desenhe os quadros. faça um teste: troque de texto com um colega para que ele seja seu primeiro leitor crítico. Escreva os textos em letra bastão e não se esqueça de que a pontuação é fundamental! ● Revise seu texto. faça os desenhos. ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 91 . Com base nela. Com base nos comentários dele. traçando linhas bem fraquinhas para poder fazer ajustes na ocupação do espaço sem marcar o papel. os balões e delimite o espaço para as legendas. faça você mesmo uma avaliação de seu trabalho. levando em conta o roteiro criado. faça as revisões que julgar necessárias. quando estiver certo de que seus leitores compreenderão sua ideia. Antes de submeter seu trabalho à crítica final dos colegas e do alfabetizador. ● Depois de feitos os quadros. a seguir. 2008. que usam suas coisas sem pedir emprestado. 2010. il: Terceiro ano. São Paulo: Fundação Padre Anchieta. Secretaria da Educação. INTERNA ____________________________________________________________________________________ Pauta de revisão: Adequação do tema da tira. jovens que pixam a cidade. A divisão em quadros e o texto verbal garantem a compreensão de sua ideia pelos leitores? Presença de recursos gráficos. Secretaria de Educação Básica. Língua Portuguesa. tirou suas dúvidas ortográficas e verificou se não se esqueceu da pontuação? g) Agora vamos escrever uma piada original para contar a turma na data marcada pelo seu alfabetizador: Pense.Gestar II. você pode também adaptar uma piada já conhecida. Sétimo ano. pessoas mal-humoradas. GOVERNO DO ESTODO DO CEARÁ. Usou balões e/ou onomatopeias? As expressões das personagens estão de acordo com o texto? Correção dos textos verbais. ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 92 . em uma situação do cotidiano sobre a qual gostaria que seus leitores refletissem. SEDUC/COPEM – Coordenação de Cooperação com os Municípios Escola de Formação Permanente do Magistério – ESFAPEM PROGRAMA gestão da Aprendizagem Escolar . il: Quarto ano. Algumas opções: pessoas que furam fila. Você também pode retomar a piada inicial que escreveu no início dos estudos com piadas. Elabore e roteiro e escreva a sua piada no espaço abaixo: ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________ Bibliografia consultada: PREFEITURA DE SÃO PAULO. Brasília: Ministério da Educação. motoristas que não respeitam a sinalização de trânsito. Segundo ano. Cadernos de apoio e aprendizagem: Língua Portuguesa / Programas: Ler e escrever e Orientações curriculares. volume I e II Orientações didáticas. 3º ano. trens e ônibus lotados. Língua Portuguesa: Atividades de Apoio à Aprendizagem 3 – AAA3: Gêneros e tipos Textuais (versão do Professor). Seu texto está adequado para ser publicado no mural da escola e ser lido pelos colegas da turma? Produção do roteiro. il. Você leu cuidadosamente o que escreveu. Secretaria Municipal de Educação. Se optar. que se acham as donas do espaço. brigas entre torcedores de times adversários. FNDE/MEC. SEDUC/COPEM – Coordenação de Cooperação com os Municípios Escola de Formação Permanente do Magistério – ESFAPEM GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ. 2001. São Paulo: Hucitec. BAKHTIN. 2003. 1998. 2007. São Paulo. 2. AMARAL. Parábola. Língua Portuguesa. Ana Rachel. GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ. ELIAS. REFERÊNCIAS A) Bibliografia consultada ANTUNES. GAGLIARDI. São Paulo: FTD. 2005. (5º ano. _______. Jean-Paul. _______. 2006. SEDUC/COPEM – Coordenação de Cooperação com os Municípios Escola de Formação Permanente do Magistério – ESFAPEM GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ. 2003. Ingedore Villaça. São Paulo: Loyola. Jacqueline Peixoto. BAGNO. textos e discurso por um interacionismo sóciodiscursivo. Maria Auxiliadora (Org. 1999. Gêneros Textuais: definição e funcionalidade.). Gêneros textuais e ensino. Gêneros Textuais & Ensino. Língua Portuguesa.Trabalhando com gêneros do discurso: contos de fadas. _______. Trabalhando com gêneros do discurso: relatar – receita. SEDUC/COPEM – Coordenação de Cooperação com os Municípios Escola de Formação Permanente do Magistério . Vanda Maria. In: SME/PUC/USP/Unesp. (4º ano.ESFAPEM KOCH. 2001. Secretaria da Educação. São Paulo: FTD. Volume I e II) Orientações didáticas. 2001. Trabalhando com gêneros do discurso: argumentar – cartas de solicitação e de reclamação. BEZERRA. Marcos. São Paulo: FTD. Volume I e II) Orientações didáticas. Rio de janeiro: Lucema. MARCUSCHI. São Paulo: FTD. Heloisa. – São Paulo: Contexto. _______. 2002. 6 ed. INTERNA ____________________________________________________________________________________ 6. São Paulo: Parábola. BRÄKLING. Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Lucerna. 2009. ______. Kátia Lomba. BARBOSA. São Paulo: FTD. Ângela Paiva et al. Eliana. Ler e compreender: os sentidos do textos. Trabalhando com gêneros do discurso: fábulas. Aula de Português: encontros e interação. MACHADO. Secretaria da Educação. Irandê. Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação linguística. ______________________________________________________________________________________________________ “Este documento foi classificado pelo DEPEJA – Setor de Educação de Jovens e Adultos e o acesso está autorizado exclusivamente para colaboradores da Fundação Bradesco” 93 . São Paulo: Contexto. Mikhail.. como se faz?. Trabalhando com gêneros do discurso: narrar – contos de fadas. (3º ano. Secretaria da Educação. Volume I e II) Orientações didáticas. 2001. Trabalhando com gêneros do discurso: relatar – notícia.Educ. São Paulo: FTD. _______. In: DIONISIO. BRONCKART. Pesquisa na escola: o que é. Atividades de linguagem. Marxismo e filosofia da linguagem. A noção de gênero. São Paulo. 2004.1999. Ler e escrever: estratégias de produção textual. Luiz Antônio. Ed. 2015. Construindo uma nova EJA para São Paulo. São Paulo: Fundação Padre Anchieta. 2010. 14h15min. Secretaria Municipal de Educação. 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INTERNA ____________________________________________________________________________________ PREFEITURA DE SÃO PAULO. Livro do Professor. Gêneros Textuais: definição e funcionalidade Luiz Antônio MARCUSCHI. Mônica Terezinha. Guia de planejamento de orientações didáticas para o educador de 1º ano do Ciclo 1. Disponível em:<http://www.) Disponível em: <http://wp. FNDE/MEC. 2008. Como trabalhar Gêneros.edu. Adaptado Acesso em 03 jul. Disponível em: <http://revistaescola. (Programa Ler e Escrever) Artigos de revistas e sites Gêneros Textuais: Perspectivas teóricas e práticas.shtml>. Acesso em: 03 jul.br/content/ABAAAAuj8AL/generos-tipos-textuaisdiferencas>. Sétimo ano.com. PREFEITURA DE SÃO PAULO. São Paulo: Editora Abril. il. Secretaria Municipal de Educação. il. 2010. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. il. Gêneros orais e escritos na escola.sp. Lições de Texto: Leitura e redação. DOLZ. 2011. Oficina de leitura: teoria & prática. 2010. Savioli. FIORIN. Trad. Escola. 2002. Acir Mário. Ana Rachel. 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