FMUSP 2017 Acesso Direto Versao-Branca

March 28, 2018 | Author: Gabrielly Souza | Category: Pregnancy, Mortality Rate, Menstrual Cycle, Hypertension, Childbirth


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Nome do Candidato: ASSINE SOMENTE NESSE QUADRO _________________________________________ assinatura RESIDÊNCIA MÉDICA - 2017 Áreas Básicas ou Acesso Direto Prova Objetiva de Múltipla Escolha Prova Escrita Dissertativa PROVA BRANCA INSTRUÇÕES  Verifique se você recebeu um CADERNO DE QUESTÕES um CADERNO DE RESPOSTAS E A FOLHA ÓPTICA.  Verifique se o caderno de questões contêm um total de 100 questões de múltipla escolha e 5 casos de respostas curtas. Caso contrário solicite ao fiscal da sala um outro caderno completo. Não serão aceitas reclamações posteriores. IMPORTANTE: Verifique se o tipo de prova deste Caderno de Questões é o mesmo da sua Folha Óptica  Leia cuidadosamente cada uma das questões e responda exclusivamente no CADERNO DE RESPOSTAS, no espaço delimitado para cada questão, atentando para o enunciado.  Não escreva seu nome fora do local indicado. Isto anulará sua prova.  Responda as questões com caneta de tinta azul ou preta.  Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem o uso de aparelhos eletrônicos. LEIA COM MUITA ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO, VÁLIDAS PARA TODA A PROVA (QUESTÕES, RESPOSTAS E CORREÇÃO): Para as questões em que se solicita um número definido N de respostas, serão consideradas na correção apenas as N primeiras respostas do candidato. Por exemplo, caso sejam solicitadas cinco hipóteses diagnósticas, serão consideradas apenas as cinco primeiras hipóteses diagnósticas indicadas na resposta do candidato. Orientações para respostas que envolvam o uso de medicamentos: 1. A questão quando necessário, poderá solicitar dose de medicamento. 2. Medicações devem ser prescritas usando-se o nome genérico. 3. Prefira a prescrição por princípio ativo, exceto quando houver orientação especifica em contrario na questão A prescrição por classe de medicação só será considerada correta se o uso de qualquer das medicações dessa classe estiver igualmente indicado para o caso. 4. Em prescrições hospitalares, inclua obrigatoriamente a via de administração. 5. Em prescrições ambulatoriais: a. Cite quando o medicamento for de uso contínuo, caso contrário inclua o tempo de tratamento. b. Inclua a via de administração quando indicar a utilização de um fármaco 6. Caso o paciente em questão já faça uso de medicações, deve-se sempre explicitar a sua manutenção ou suspensão nas respostas que exijam conduta terapêutica. As imagens de pacientes e de exames complementares exibidos têm prévia autorização para apresentação. Boa Prova! "Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem autorização prévia".Novembro/2016 edudata LISTA DE ABREVIAÇÕES ALGUNS VALORES DE REFERÊNCIA (ADULTOS) AA – ar ambiente AAS – ácido acetilsalicílico BCF – batimentos cardíacos fetais bpm – batimentos por minuto BRNF – bulhas rítmicas normofonéticas s/ sopros Cr – creatinina DHEAS – Desidro epiandrosterona DUM – data da última menstruação ESBL – Beta Lactamasi de espectro estendidp FC – frequência cardíaca FR – frequência respiratória FSH – Hormonio folículo estimulante g/mg – grama/miligrama Hb – hemoglobina HCM – Hemoglobina Corpuscular Média Hcg – Gonadotrofina coriônica humana Ht – hematócrito IGF1 – Fator de crescimento semelhante a insulina tipo 1 IMC – índice de massa corpórea ipm – incursões por minuto Sangue: Albumina = 3,5 – 5,5 g/dl Bilirrubina Total = 0,3 – 1,0 mg/dl Bilirrubina Direta = 0,1 – 0,3 mg/dl Bilirrubina Indireta = 0,2 – 0,7 mg/dl IRT – tripsina imunoreativa neonatal L/dL/mL – litro/decilitro/mililitro LH – Hormonio luteinizante Kg - Quilograma MV – murmúrios vesiculares mmHg – milímetros de mercúrio MMII - membros inferiores ng/microg – nanograma/micrograma P – pulso PA – pressão arterial PSA - antígeno prostático específico PO – Pós-operatório RHA – Ruido Hidroaereos RN – Recém nascido Sat O2 – saturação de oxigênio TEC – tempo de enchimento capilar Temp. – temperatura axilar TSH – Hormônio tireo-estimulante TTGO – teste de tolerância a glicose oral T4L – Tiroxina Livre U – ureia UI/mUI – unidade internacional/mili unidade UBS – Unidade Básica de Saúde USG – Ultrassonografia VCM – Volume Corpuscular Médio VHS – velocidade de Hemossedimentação VALORES DE REFERÊNCIA DE HEMOGLOBINA (HB) EM g/dL PARA CRIANÇAS Recém-nascido= 15 – 19 2 a 6 meses = 9,5 – 13,5 6 meses a 2 anos = 11 – 14 Ca++ iônico = 4,8 a 5,5 mg/dL Cloretos = 98 - 106 mEq/l Creatinina = 0,7 a 1,3 mg/dL Colesterol total – desejável < 200 mg/dL DHL < 240 U/L 3 Eosinófilos = 0,05 a 0,5 mil/ mm Glicemia de jejum = 70 a 100mg/dL Globulinas = 2,0 a 3,5 g/dl HDL = superior a 40mg/dL Hematócrito (Ht) = 40 a 52% Hemoglobina (Hb) = 12 a 14 g/dL Hemoglobina corpuscular média (HCM) = 27 a 32pg Hemoglobina glicada (HbA1C) = 4,0 – 6,4% + K = 3,5-5,0 mEq/L Lactato = 5 – 15 mg/dl Leucócitos = 5.000 a 10.000/ mm 3 LDL – desejável < 120 mg/dL 3 Linfócitos = 0,9 a 3,4 mil/ mm Magnésio = 1,8 – 3 mg/dl 3 Monócitos = 0,2 a 0,9 mil/mm + Na = 135-145 mEq/L Neutrófilos = 1,6 a 7,0 mil/ mm 3 3 Plaquetas = 150.000 a 450.00/mm Proteína Total = 5,5 – 8,0 g/dl Reticulócitos = 0,5 a 2,0% Tempo de Protrombina (TP) = INR entre 1,0 e 1,4; Atividade 70 a 100% Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada (TTPA) R - até 1,2 TSH = 0,4 a 40 mUI/mL Triglicérides desejável < 150 mg/dL Uréia = 10 a 50 mg/dL Volume corpuscular médio (VCM) = 80 a 100 fl Gasometria Arterial: pH = 7,35 a 7,45 pO2 = 80 a 100mmHg pCO2 = 35 a 45mmHg Base Excess (BE) = -2 a 2 HCO3 = 22 a 28mEq/L SatO2 > 95% Líquor (punção lombar): 3 Células até 4/mm Lactato até 20mg/dL Proteína até 40mg/dL 2 a 6 anos = 12 – 14 6 a 12 anos = 12 – 15 Líquido pleural ADA: até 40 U/L 2Líquido sinovial: leucócitos até 200 células/mL FMUSP - Faculdade de Medicina da USP - Acesso Direto - novembro/2016 - Prova Branca Prova Objetiva de Múltipla Escolha 1. Na avaliação inicial de suspeita de surto de toxoplasmose, constatou-se possível exposição comum de três indivíduos; que participaram de churrasco de confraternização há um mês. Nesta investigação, todos os participantes do churrasco colheram sorologia para toxoplasmose. Os resultados desta investigação são apresentados na tabela que segue. A partir destes dados, responda qual foi a taxa de ataque da toxoplasmose neste grupo. Tabela: Resultados de exames de sorologia Resultado n IgM reagente e IgG não reagente 6 IgM reagente e IgG de baixa avidez reagente 54 IgM reagente e IgG de alta avidez reagente 60 IgM não reagente e IgG reagente 240 IgM não reagente e IgG não reagente 240 Total de indivíduos examinados 600 Obs: n – numero de indivíduos (A) (B) (C) (D) 40% 1% 10% 20% 2. A Organização Mundial da Saúde incluiu a doença de Chagas na sua lista de doenças tropicais negligenciadas. Estima-se que no Brasil existam entre 1,5 e 3 milhões de portadores crônicos da infecção pelo Trypanosoma cruzi. Em relação à ocorrência da doença de Chagas no Brasil atualmente, pode-se afirmar que: (A) (B) (C) (D) Pela alta prevalência da infecção crônica, o risco de transmissão transfusional permanece elevado. A transmissão vetorial continua a ser a forma de transmissão mais frequente. O caldo de cana é o alimento associado à maioria dos surtos de doença aguda. Por se tratar de zoonose de animais silvestres do continente americano, sua erradicação é considerada inviável. 3. A Organização Mundial da Saúde apresentou em 2009 a nova classificação de casos de dengue, que foi implantada no Brasil pelo Ministério da Saúde a partir de 2013. Em relação a esta nova classificação, assinale a alternativa correta: (A) (B) (C) (D) A dengue grave é definida pelo envolvimento grave de órgãos, choque e sangramento grave, segundo a avaliação do médico que atendeu ao paciente. Os sinais de alarme incluem dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes e prova do laço positiva. Casos de dengue com sinais de choque são classificados no grupo D. Casos que evoluem com miocardite, encefalite ou elevação de enzimas hepáticas são classificados como dengue com complicações. FMUSP - Faculdade de Medicina da USP - Acesso Direto - novembro/2016 - Prova Branca 3 4. Foi realizado estudo visando elucidar fatores associados ao óbito por aids no Brasil. Uma amostra dos óbitos por aids foi comparada a uma amostra de pacientes vivendo com aids. Alguns dos resultados do estudo são apresentados na Tabela que segue. Tabela – Fatores de risco para óbito em pacientes com aids em um modelo multivariado Característica OR IC 95% Masculino 1,23 0,94 – 1,61 Feminino 1,00 Sexo Faixa etária (em anos) 9 – 29 1,11 0,70 – 1,76 30 -39 0,88 0,60 – 1,29 40 – 49 0,87 0,60 – 1,25 50 ou mais 1,00 Nível educacional Fundamental incompleto 1,74 1,07 – 2,84 Fundamental completo 1,35 0,98 – 1,85 Médio 0,93 0,62 – 1,39 Universitário 1,00 Categoria de exposição Usuário de drogas injetáveis 1,26 0,95 – 1,67 Transfusão 1,14 0,53 – 2,42 Homo/bissexual masculino 0,65 0,50 – 0,84 Heterossexual 1,00 Tratamento com antiretrovirais (ARV) Nunca 6,18 4,28 – 8,92 No passado, mas interrompeu 3,58 2,65 – 4,85 Em tratamento no momento 1,00 Tempo desde o diagnóstico de HIV (em anos) 1 ano 4,39 3,25 – 5,93 1 a 4 anos 0,96 0,79 – 1,19 5 a 20 anos 1,00 OBS: OR – Odds ratio; IC95% - Intervalo de 95% de confiança. Adaptado de Veras et al. Cad Saúde Pública 2010, 26(12): S104-S112 Considerando estes dados, indique a alternativa cujos os componentes são fatores associados ao óbito em pacientes com aids: (A) Nunca ter se tratado com ARV, ser usuário de drogas injetáveis e ter diagnóstico recente de portador do HIV. (B) Não estar em tratamento com ARV, com baixo nível educacional e homo/bissexual. (C) Ser jovem (de 9 a 29 anos de idade), do sexo masculino e diagnóstico de HIV entre 1 e 4 anos atrás. (D) Ter interrompido o tratamento com ARV, ter diagnóstico recente de portador do HIV e nível educacional médio. Atenção: Leia o caso a seguir para responder as questões 5 e 6. O diagnóstico precoce é considerado um dos fatores relevantes para o sucesso do tratamento do câncer. No sentido de avaliar a triagem populacional com mamografia para diagnóstico precoce e mortalidade dos cânceres de mama, foi realizado estudo no qual as participantes foram alocadas aleatoriamente ao grupo de intervenção ou ao grupo controle. As participantes alocadas no grupo de intervenção foram submetidas anualmente à mamografia durante os cinco primeiros anos do estudo, enquanto que as do grupo controle não receberam essa intervenção. Ambos os grupos foram acompanhados durante 25 anos. A tabela que segue resume alguns resultados deste estudo. Tabela – Resultados do estudo de avaliação da triagem populacional com mamografia. Resultados GI GC Número de participantes 44.925 44.910 Número de casos de câncer de mama 666 524 Número de óbitos por câncer de mama 180 171 OR de óbito - 1,05 (IC 95%: 0,85 – 1,30) Obs. GI – grupo intervenção; GC – grupo controle; OR – odds ratio (razão de chances) Adaptado de Miller et al. BMJ, 2014. 4 FMUSP - Faculdade de Medicina da USP - Acesso Direto - novembro/2016 - Prova Branca O coeficiente de mortalidade por câncer de colo uterino aumentará. A hepatite crônica ocorre em maior proporção em infectados pelo VHB. qual mudança do indicador de morbimortalidade é esperada em seu primeiro ano? (A) (B) (C) (D) A letalidade por câncer de colo uterino aumentará. Com base nas afirmações relativas aos indicadores de mortalidade.5. 12. 9. São insuficientes para avaliação da eficácia da triagem populacional com mamografia. A incidência de câncer de colo de útero aumentará.Faculdade de Medicina da USP . A letalidade por câncer de colo uterino diminuirá. FMUSP . 8.Prova Branca 5 . responda a alternativa correta: (A) (B) (C) (D) O coeficiente ou razão de mortalidade materna (RMM) e o coeficiente de mortalidade infantil (CMI) têm o mesmo denominador. (B) Nenhum. (B) Aparecimento de poliomielite derivada da VOP. (C) A VIP não depende da absorção gastrointestinal. pode-se afirmar que: (A) (B) (C) (D) O VHC apresenta menor virulência que o VHB. Ao se instituir programa de rastreamento para câncer de colo de útero. Revelaram que a mamografia é eficaz porque permitiu o diagnóstico de maior número de casos. Levando em conta a situação de saúde no Brasil em 2016. O denominador do CMI é representado pelo numero de óbitos em menores de um ano de vida em certa área durante o ano. Como parte do esforço final de erradicação da poliomielite. Como se denomina o delineamento do estudo descrito na questão anterior? (A) (B) (C) (D) Estudo de caso-controle Estudo de coorte Ensaio clínico Estudo longitudinal 7. Qual princípio do Sistema Único de Saúde (SUS) possibilita que o atendimento a paciente idosa seja priorizado em relação a paciente jovem adulta? (A) Universalidade. O VHB apresenta maior infectividade que o VHC. Atualmente as crianças brasileiras têm recebido três doses de VIP iniciais e duas doses de VOP de reforço. (C) Hierarquização. Comprovaram a eficácia do programa de triagem populacional com mamografia. 6.Acesso Direto . pode-se afirmar que os dados apresentados: (A) (B) (C) (D) Apontam que a mamografia não teve efeito na redução da mortalidade por câncer de mama.novembro/2016 . o Programa Nacional de Imunizações (PNI) iniciou em 2012 o processo de substituição da vacina oral (VOP) pela vacina inativada (VIP). Componentes da mortalidade infantil compreendem as mortalidades neonatal (antes de 7 dias de vida) e pós-neonatal. 11. (D) Equidade. Em relação ao vírus da hepatite C (VHC) e ao vírus da hepatite B (VHB). (D) Dificultar a reintrodução do vírus selvagem. podemos dizer que a principal causa de morte entre crianças menores de um ano de idade é decorrente de afecções (Classificação Internacional de Doenças – versão 10): (A) (B) (C) (D) Perinatais Diarreicas Respiratórias Infecciosas 10. Qual a principal razão desta mudança? (A) A VIP é mais imunogênica. Com base nesses resultados. A razão de mortalidade materna (RMM) representa o numero de óbitos de mães por causas relacionadas com a gestação no período do parto. A forma crônica destas hepatites independe da idade de exposição ao vírus. pelo alto risco de abortamento clandestino e depressão. (A) (B) (C) (D) A prevenção secundária se caracteriza por agir em agravos à saúde mais frequentes. Durante visita domiciliar realizada por enfermeira. para fortalecer o acolhimento. Mantém o número de vagas de graduação em Medicina no país. aponte a alternativa correta. Mudanças na grade curricular da graduação das escolas médicas. A prevenção quaternária visa dar resolutividade a cerca de 95% dos eventos a ela demandados. Em relação aos níveis de prevenção. Predominam no mercado os planos de saúde coletivos. O mercado de planos e seguros de saúde foi regulado na Constituição de 1988 e cabe ao Ministério da Saúde fiscalizar este setor. deliberativo e permanente do Sistema Único de Saúde (SUS) em cada esfera de governo. 18. prática do sexo seguro. O Sistema Único de Saúde (SUS) é ressarcido quando o cliente de plano de saúde é atendido em hospital público. FMUSP . A prevenção primária inclui promoção de alimentação saudável.142/90. A finalidade do acolhimento nos serviços de atenção primária à saúde (APS). O que podemos afirmar acerca do mercado de planos e seguros de saúde no Brasil? (A) (B) (C) (D) Existe uma concentração de usuários nas regiões Sudeste e Sul. Sua composição. 16. A Lei Federal 12. na experiência brasileira é: (A) (B) (C) (D) 6 Classificar riscos e triar para nível secundário. Encaminhar à UBS para teste de gravidez. imunização e quimioprofilaxia. uma vez que a menstruação estava atrasada havia dois meses.Acesso Direto . A prevenção terciária apresenta a melhor relação custo/efetividade na redução da morbimortalidade da população. combinando com ela o melhor momento para contar o fato aos pais. foi notada na casa a presença de adolescente de 16 anos. Formular e propor estratégias. Juan Carlos procura Unidade de Saúde em São Paulo.13. inclusive nos seus aspectos econômicos e financeiros. recreação e descanso adequados. 17. 8. Após conversa reservada com a enfermeira. Decidir a alocação dos recursos financeiros. de acordo com as prioridades definidas em suas reuniões ordinárias.novembro/2016 . com encaminhamento para cirurgia de catarata.871 (de 22/10/2013). 19. 15. Implantação de exame anual. Ele não foi atendido em razão de ser originário de outro país. com expansão do mercado para as médias e pequenas empresas. Qual princípio do Sistema Único de Saúde (SUS) foi contrariado nesta situação? (A) (B) (C) (D) Integralidade Nenhum Universalidade Regionalização 14. que se mostrava retraída.Prova Branca . Foi identificado que ela havia desistido da escola há cerca de três meses. Responder à demanda aguda e estabelecer plano de cuidado. durante o curso de Medicina. Executar ações que visem implantar a política de saúde na sua esfera de atuação. fornecidos pelas empresas aos seus funcionários.Faculdade de Medicina da USP . dispõe sobre quais desses aspectos? (A) (B) (C) (D) Mudanças no perfil de Programas de Residência Médica. O Conselho de Saúde é órgão colegiado. sem motivo plausível. mas que não queria que seus pais soubessem. mas sem demandar pessoal especializado e tecnologias de alto custo. de sua esfera correspondente de governo. Qual a melhor estratégia a ser usada pela equipe de saúde da família? (A) (B) (C) (D) Pedir exames de rotina pré-natal. Qual das alternativas abaixo representa atribuição deste Conselho? (A) (B) (C) (D) Formular princípios e diretrizes da política de saúde. Oferecer suporte emocional e acesso à rede de saúde mental. Encaminhar ao serviço de acolhimento da UBS. solicitado por médico de sua cidade natal (La Paz. Facilitar o acesso à saúde utilizando tecnologias leves. na Bolívia). organização e competência são fixadas pela Lei n. conhecida como Lei “Mais Médicos”. Iniciar diálogo assertivo sobre esta gravidez entre a jovem e os pais. geral. a jovem revelou que estava em relacionamento sexual há quatro meses e demonstrava preocupação com possível gravidez. encaminhando o quanto antes para o Pré-Natal de Alto Risco. assim como controlar a execução das políticas de saúde. sem antecedentes mórbidos ou cirurgias prévias e índice de massa corpórea 25 Kg/m2. Primigesta de 30 anos de idade.Genitais externos normais.ovários: FMUSP . Indicar ultrassonografia mensal não melhorará o prognóstico perinatal. sem necessidade de curetagem. Apresenta tipagem sanguínea “A” Rh positivo e seu parceiro “O” Rh negativo. colo epitelizado. Há 8 meses apresentou gestação seguida de aborto espontâneo com 7 semanas. Ultrassom transvaginal . .corte sagital uterino: Ultrassom transvaginal . ferro.20. com duração de 4 dias.Prova Branca 7 . O ganho de peso ideal para ela está entre quatro e sete quilos. Desde este evento. Classificada como pré-natal de baixo risco. comparece para a primeira consulta pré-natal com 12 semanas de gravidez. Exame ginecológico: .Faculdade de Medicina da USP . Para esta paciente é correto afirmar que: (A) (B) (C) (D) A suplementação de ácido fólico. . cálcio e ômega-6 será fundamental. intervalo de 30 dias e fluxo aumentado. Mulher de 32 anos tem desejo reprodutivo.Toque vaginal – útero em anteversoflexão.novembro/2016 .Acesso Direto .Especular – conteúdo vaginal habitual. 21. não doloroso à mobilização. Realiza os seguintes exames: Espermograma do parceiro: normal. não faz uso de método contraceptivo e apresenta ciclos menstruais regulares. A incompatibilidade sanguínea entre os pais aumenta o risco de abortamento. volume habitual. regular. faz uso de preservativo como método contraceptivo. Ultrassom de vias urinárias (rim direito): A principal hipótese diagnóstica é: (A) (B) (C) (D) 8 Mioma uterino Câncer de ovário Câncer de colo uterino Endometriose FMUSP .2 a 23.3 ng/dL Pico Ovulatório: 4. Suplementação de progesterona. Nega disúria ou polaciúria. Colpocitologia classe 2 de Papanicolaou. dor à palpação em fórnice vaginal posterior. móvel.0 UI/L Fase Lútea: Até 12.0 UI/L Pico Ovulatório: 12.novembro/2016 . Punho percussão negativa em regiões lombares. colo epitelizado anteriorizado. Mulher de 30 anos.32. Toque vaginal: útero retrovertido. Exame especular: conteúdo vaginal habitual.27 microg/L Feminino (não grávidas): até 31 microg/L CA 125 – 30 U/mL Inferior a 35 U/mL Considerando o desejo reprodutivo e as informações clínicas.Prova Branca . Há 4 meses.35 ng/dL Fase Folicular: até 105 ng/dL Fase Lútea: 400 a 2000 ng/dL Prolactina .1 a 39.0 UI/L Pico Ovulatório: 15. dismenorreia leve (melhora espontânea sem uso de analgésicos). em cólica.0.1 ng/dL Progesterona . teve início dor em região lombar direita. é necessário realizar: (A) (B) (C) (D) Tratamento de síndrome dos ovários policísticos. refere ciclos menstruais regulares. Exame de sedimento urinário normal.0 ng/dL Fase Folicular: 1.0 UI/L Fase Lútea: Até 15. tamanho habitual.0 UI/L LH – 1. IG IP (normal há 8 anos). sem massas palpáveis. indolor.2 a 34. tumoração anexial direita. Laparoscopia diagnóstica.Acesso Direto . Histeroscopia cirúrgica. 22.o Dosagens séricas no 3 dia do ciclo menstrual: RESULTADO FSH . Exame abdominal: plano e flácido.0 UI/L Estradiol . com irradiação pélvica e intensidade progressiva sem melhora com analgésico ou antiinflamatório. regular.0 a 100.8 UI/L Fase Folicular : Até 12.Faculdade de Medicina da USP .8 ng/dL Fase Lútea: 2. zona de transição normal. ultrassonográficas e laboratoriais.0 a 25. Apresenta dor à palpação profunda em fossa ilíaca direita.6 UI/L REFERÊNCIAS Fase Folicular: Até 12. 2mUI/mL e de LH=2. móveis. FC 80 bpm. maratonista. quando o retirou por desejo pessoal. FMUSP . fibroelásticos e dolorosos. Dosagem de FSH=1. Mulher de 25 anos. Deve-se considerar que o HPV apresenta: (A) (B) (C) (D) baixa infectividade e baixa probabilidade de infecção pelo ato sexual.Acesso Direto . resposta terapêutica com uso de vacina pós contato suspeito. A principal hipótese diagnóstica para a origem do quadro de amenorreia é: (A) (B) (C) (D) Hipófise Ovários Hipotálamo Útero 25. Está preocupada com os riscos relacionados a este contato.2 C. utilizava dispositivo intrauterino (DIU) liberador de progestagênio até há 8 meses. Queixa-se de não ter apresentado fluxo menstrual desde a retirada do DIU. FR 18 ipm. Desde então permanece com seu treinamento habitual e utiliza preservativo como contraceptivo. o Ao exame clínico apresenta-se em regular estado geral.novembro/2016 . elevado clareamento pelo sistema imunológico do hospedeiro. PA 120/70 mmHg.23. Ressonância magnética de sela túrcica normal. cefaléia e febre não medida. com parceiro em tratamento para Papilomavirus humano (HPV) em glande. Ausculta pulmonar e cardíaca normais. Órgãos genitais externos sem alterações. sem apresentar sangramento genital. nuligesta em uso de contraceptivo oral combinado. presença de linfonodos inguinais palpáveis. Mulher de 27 anos.1 mUI/mL.Faculdade de Medicina da USP . Mulher de 22 anos refere que há 3 dias apresentou relação sexual. Exame especular: A principal hipótese diagnóstica é: (A) (B) (C) (D) Herpes simples Behçet Tricomoníase Clamídia 24. 1G 1P (vaginal há 7 anos).Prova Branca 9 . Exame de beta-hCG negativo. Há 4 dias dor pélvica e corrimento vaginal muco-sanguinolento intenso. infecção de progressão acelerada para fases displásicas. controlada com paracetamol. temperatura axilar 37. Foi medicada com medroxiprogesterona 10 mg ao dia por 10 dias. Refere que há 7 dias começou quadro de mialgia inespecífica. sem uso de preservativo. Faculdade de Medicina da USP .Acesso Direto . Mulher de 34 anos em investigação para infertilidade. realiza a seguinte histeroscopia: A imagem de ressonância magnética que melhor corresponde ao achado é: (A) (B) (C) (D) 10 FMUSP .novembro/2016 .Prova Branca .26. Realizou a cirurgia mamária adequada e apresenta o seguinte painel de análise imunoistoquímica: H&E – Hematoxilina e eosina: ER – receptor de estrogênio: Ki 67 – marcador de proliferação celular: HER2 – expressão do oncogene ErbB2: Considerando a informação do painel de imunoistoquímica. A ascite é esvaziada por punção e o material encaminhado para análise citológica. deslocando o útero lateralmente à esquerda. presença de nódulos irregulares em fórnice vaginal posterior. uso de medicamentos. Antecedente de 2 partos vaginais. terceiro dia do ciclo. Mulher de 40 anos refere sangramentos menstruais excessivos nos últimos 5 ciclos.Acesso Direto . tamanho normal. Paciente de 67 anos com diagnóstico de câncer ductal invasor de mama estádio 2.Prova Branca 11 .27. último há 10 anos. (C) impede a formação de ascite durante a quimioterapia secundária. Recebeu medicação para estimular o desenvolvimento do folículo ovariano. alergias. com o objetivo de citorredução ótima em câncer de ovário avançado.Faculdade de Medicina da USP . Exame pélvico através de toque vaginal revela tumor de aspecto sólido. Neste momento. que apresenta 20 mm de diâmetro ao ultrassom. não doloroso. Mulher de 30 anos encontra-se em tratamento para gravidez e deverá ser submetida a inseminação intrauterina. duração de 7 dias e perda de coágulos. O tratamento cirúrgico primário. Ao exame clínico: frequência cardíaca de 90 bpm. Mulher de 60 anos refere aumento do volume abdominal. Marido vasectomizado. cansaço e dispneia intensa. a medicação mais adequada para o controle do sangramento é: (A) dehidroepiandrosterona (DHEA) (B) diclofenaco sódico (C) progesterona (D) ácido tranexâmico 28. Qual dos hormônios abaixo é o mais indicado para induzir a ovulação? (A) (B) (C) (D) progesterona FSH hCG estrogênio 29. No momento o sangramento é intenso. cirurgias prévias. (D) não há resposta terapêutica à quimioterapia primária 30. abdome flácido indolor. a principal medicação a ser considerada nesta paciente é inibidor de: (A) mTOR (B) aromatase (C) microtubulo (D) angiogênese FMUSP . cujo diagnóstico é compatível com adenocarc inoma seroso de ovário. que se apresentam com intervalo de 30 dias.novembro/2016 . Ao exame clínico observa-se abdome com volumosa ascite. PA 120 x 80 mmHg. confere melhor prognóstico porque: (A) reduz clones celulares resistentes à quimioterapia. irregular. Refere menopausa e antecedente de histerectomia total e salpingo-ooforectomia bilateral aos 48 anos por miomatose uterina. Nega comorbidades. Exame especular: colo epitelizado e grande quantidade de sangue na vagina com exteriorização pelo canal cervical. (B) favorece a radioterapia complementar exclusiva à pelve. fixo. regiões anexiais livres. Exame pélvico com útero em anteversoflexão. (C) hipertensão arterial secundária à nefropatia crônica.6 140 x 80 + - - 17 sem 71. Qual o significado clínico? (A) Resistência à penicilina (B) Dose inadequada (C) Cicatriz sorológica (D) Reinfecção Atenção: Leia o caso a seguir para responder as questões 32 e 33. FC 84 bpm. o VDRL apresentou resultado de 1/128. 32. Com 32 semanas de gestação.000 UI intramuscular semanal. Gestante de 16 anos procura atendimento ambulatorial especializado na 12o semana devido a resultado de VDRL positivo 1/64. o diagnóstico desta gestante é: (A) descompensação de hipertensão arterial crônica. Foi realizada a avaliação de vitalidade fetal.31.54 g/volume. com pressão arterial de 170x120 mmHg. BRNF 2T Sopro sistólico foco aórtico 2+/6+.5 110 x 80 + 22 - 27 sem 78. altura uterina 29cm. dinâmica uterina ausente.0 130 x 90 + 29 1+/4+ Ao exame clínico. corada. Seguem as anotações de pré natal: IG Peso (Kg) PA (mmHg) BCF AU (cm) Edema 11 sem 69. procura o pronto socorro com queixa de diminuição da movimentação fetal há 1 dia. A paciente recebeu tratamento com penicilina benzatina.8 120 x 80 + 25 - 31 sem 79.Faculdade de Medicina da USP . primigesta com idade gestacional de 35 semanas (compatível com o primeiro ultrassom).Acesso Direto . Neste caso o traçado cardiotocográfico indica: (A) compressão funicular (B) resposta vagal imediata (C) consequência de hipóxia fetal (D) redução de retorno venoso materno 12 FMUSP . a paciente apresenta novo pico hipertensivo. ácido úrico 7.3 cm e a cardiotocografia abaixo. Após 2 dias de internação. PA 160x100 mmHg. Apresenta os seguintes exames realizados no dia anterior: Proteinúria de 24 horas de 1.novembro/2016 . Neste momento.Prova Branca .400. Paciente de 32 anos. (B) pré-eclâmpsia superajuntada à hipertensão arterial crônica. Edema de mãos e face 2+/4+. 2.6 140 x 90 + - - 15 sem 69.2 130 x 80 + 27 - 33 sem 82.0 110 x 70 + 16 - 23 sem 75. edema simétrico de membros inferiores 2+/4+. eupneica. por 3 semanas. 33. Abdome gravídico. hidratada. (D) cardiopatia gestacional com hipertensão secundária. sem sinais de trombose venosa profunda (TVP).5 mg/dL. com índice de líquido amniótico de 7. batimento cardíaco fetal presente. bom estado geral. Primigesta de 23 anos. altura uterina 32 cm. bom estado geral. BCF 136 bpm.34. realizou fertilização assistida. Antecedente pessoal de cardiopatia reumática com estenose mitral moderada.Prova Branca 13 . tônus uterino normal. Ao exame clínico. PA 130 x 80 mmHg.650mUI/mL.Faculdade de Medicina da USP . Vem ao pronto atendimento com queixa de sangramento vaginal com característica de borra de café. medicamentosa com metotrexato. bulhas rítmicas normofonéticas com sopro com ruflar diastólico em foco mitral. 33 semanas. Colo uterino médio. Encontra-se na quinta semana de gestação diagnosticada por beta hCG sérico de 2. procura pronto-socorro com queixa de dor abdominal em cólica há 4 horas. O exame clínico apresentou como achados relevantes abdome indolor e pequena quantidade de sangue coletado em fórnice posterior da vagina. 35 anos. em uso de furosemida 40 mg e propranolol 40 mg por dia. 35. líquido claro sem grumos em fundo de saco posterior.350mUI/mL há 2 dias. a conduta indicada é: (A) (B) (C) (D) cirúrgica por laparoscopia. abdome gravídico. 2 contrações moderadas em 10 minutos. conservadora com beta HCG seriado. Ultrassom região anexial esquerda: Ultrassom uterino: Nesta paciente. Foi solicitada avaliação ultrassonográfica que demonstrou útero em anteversoflexão com eco endometrial espessado medindo 16 mm e imagem paraovariana esquerda medindo 28 x 20 x 22 mm (imagens abaixo). O nível sérico de beta hCG foi de 1. medianizado. A conduta é: (A) (B) (C) (D) condução de trabalho de parto com analgesia precoce inibição de trabalho de parto e uso de betametasona parto cesárea de imediato para proteção cardiológica materna definição de via de parto após ecocardiograma de urgência FMUSP . cirúrgica por curetagem uterina.Acesso Direto . FC 96 bpm. 3 centímetros de dilatação. Primigesta.novembro/2016 . com intervalos menores que 5 minutos. medianizado. plano 0 de De Lee. colo fino. apresentação cefálica. Gestante com 35 anos de idade. Qual das manobras abaixo é a indicada neste momento para avaliação da possibilidade de distocia de trajeto? (A) (B) (C) (D) 14 FMUSP .Faculdade de Medicina da USP . liquido claro.Prova Branca . Exame clínico inicial em bom estado geral. bolsa rota espontaneamente. em trabalho de parto espontâneo.36. é admitida no centro obstétrico. dinâmica uterina presente. BCF 146 bpm. sem doenças prévias. com 39 semanas.novembro/2016 . 7cm. altura uterina 37 cm.Acesso Direto . posterior. altura uterina 33 cm. Desde então. Paciente refere hipertensão arterial crônica desde os 13 anos de idade e acompanha com nefrologista por doença renal crônica o não dialítica. A imagem demonstra a inspeção mamária: Palpação mamária esquerda limitada pela dor. afebril. Ao toque vaginal: colo médio. Neste momento. impérvio. bcf: 134 bpm. hidratada. Paciente refere trauma automobilístico (auto-auto) há 02 horas. PA: 148 x 96 mmHg. toque vaginal: colo grosso. com dois partos vaginais prévios.37. qual apresenta maior dificuldade na progressão no canal de parto? (A) (B) (C) (D) 38. introdução de cefalexina (C) Ambulatorial. tônus uterino discretamente aumentado. afebril. 34 anos de idade. altura uterina 36 cm. vem transferida do pronto atendimento da cirurgia. posterior. corada. introdução de clindamicina FMUSP . dinâmica uterina irregular. abdome muito doloroso à palpação em hipogastro.4 C. corada. refere diminuição da movimentação fetal. a conduta é (A) Internação. abdome doloroso à palpação em hipogastro. útero contraído. FC: 110 bpm. temperatura oral de 38.Acesso Direto .Faculdade de Medicina da USP . corada. introdução de ciprofloxacina (D) Internação. pérvio 3 cm. A cardiotocografia neste momento foi classificada como categoria 2. Tercigesta. relatando calafrios. Após 2 horas. medianizado.Prova Branca 15 . tônus uterino normal. Dentre as imagens abaixo. O médico que a atendeu optou por realizar analgesia com escopolamina e dipirona endovenosa e reavaliar. Paciente de 32 anos. procura pronto atendimento no oitavo dia pós parto vaginal no termo.novembro/2016 . dinâmica uterina 4 contrações/10minutos. referindo dor em andar inferior do abdome. loquia fisiológica. febre e mastalgia esquerda. hidratada. Ao exame clínico paciente apresentava-se em regular estado geral. abdome indolor a palpação. Ao exame clínico bom estado geral. PA: 150 x 90 mmHg. Antecedente pessoal: hipertensão arterial crônica tratada com alfa metildopa 2g/dia. 33 semanas e 4 dias. a paciente refere intensificação da dor abdominal com o seguinte exame clínico: regular estado geral. pérvio 1 cm. Ao toque vaginal: colo grosso. Qual é a conduta? (A) tocólise com beta agonista e betametasona intramuscular (B) amniotomia e cesárea segmentar transversa (C) condução de trabalho de parto e cardiotocografia contínua (D) sulfato de magnésio e cesárea segmentar transversa 39. sem identificação de tumoração. bcf: 119 bpm. introdução de ampicilina e gentamicina (B) Ambulatorial. PA: 98 x 60 mmHg. 17 – 4.65 (P5 – P95) (A) (B) (C) (D) 16 Centralização fetal Função placentária normal Insuficiência placentária Acidose fetal FMUSP .40.Acesso Direto .Prova Branca . Qual é o significado clínico que pode ser inferido a partir da imagem abaixo? Valor de referencia para relação sístole/diástole com 27 semanas: 2.Faculdade de Medicina da USP .63 – 1. Durante a realização de exame de vitalidade de paciente diabética tipo 1 com 27 semanas de gestação foi optada pela realização de dopplerfluxometria do cordão umbilical.5 (P5 – P95) Valor de referencia para PI de artéria umbilical com 27 semanas: 0.novembro/2016 . Leito 01 Leito 02 Leito 03 Menino.novembro/2016 . está internado no leito 01 de enfermaria geral de pediatria. cefuroxima e azitromicina. ceftriaxone e claritromicina. afebril há 7 dias Programação: Alta hospitalar amanhã Visando evitar que os pacientes dos leitos 02 e 03 evoluam com a mesma condição clínica do paciente do leito 01. (D) Vancomicina. 3º dia de internação Menina. com secreção esverdeada. Leito 03: Prescrição de aciclovir ou ganciclovir. Leito 03: Imunoglobulina para a doença em questão. Em consultas recentes. FMUSP . sem novos achados. Leito 03: Apenas observação clínica rigorosa. ceftazidima e amicacina. 9º dia de internação Diagnósticos: #Pneumonia com derrame pleural # Exantema pruriginoso iniciado hoje Diagnósticos: # Leucemia Linfóide Aguda # 7º dia pósquimioterapia # Neutropenia Febril Diagnósticos: # Bexiga Neurogênica # Mielomeningocele # Pielonefrite por E. (B) Oxacilina. surgiram lesões pruriginosas. a conduta mais adequada é: (A) (B) (C) (D) Leito 02: Vacina para a doença em questão. difusas pelo corpo. em seguimento regular em ambulatório de pneumologia. nas quais foram encontradas Staphylococcus aureus meticilino-sensível e Pseudomonas aeruginosa multi-sensível.Prova Branca 17 . associado a dispneia e dor torácica há três dias. com Fibrose Cística. Leito 03: Vacina para a doença em questão.41. Leito 02: Imunoglobulina para a doença em questão. (C) Teicoplanina. ambas com sorologia susceptível para a condição clínica atual do paciente do leito 01. Radiografia de tóra x com padrão semelhante ao basal do paciente. Leito 02: Apenas observação clínica rigorosa. 42. Menino. 9 anos. Menino. coli ESBL Em uso de Penicilina Cristalina (D3) Em uso de Cefepime (D2) – ainda com febre Programação: aguarda término da antibioticoterapia. realizou coletas de culturas de escarro. Encontra-se no 3º dia de tratamento de pneumonia lobar (com derrame pleural laminar à direita não-puncionável) em uso de Penicilina Cristalina e melhora clínica significativa. Procura pronto socorro com quadro de tosse produtiva. Programação: aguarda resultado de culturas Em uso de Meropenem (D9) Urocultura de controle negativa.Acesso Direto .Faculdade de Medicina da USP . 11 anos de idade. O melhor esquema antimicrobiano para tratamento do quadro atual é a associação de: (A) Clindamicina. 5 anos. 5 anos de idade. Contudo. Leito 02: Prescrição de aciclovir ou ganciclovir. desde hoje pela manhã. 2º dia de internação Menina. 3 anos. com o seguinte aspecto: Sabe-se que o paciente divide o quarto da enfermaria com outras duas crianças (leitos 02 e 03). cefotaxima e gentamicina. 12 anos de idade. Colher cultura de orofaringe e já iniciar a antibioticoterapia. podendo ser suspensa.novembro/2016 . associada a odinofagia intensa. cujo resultado foi negativo. Menina. completando 10 dias de tratamento. Colher cultura de orofaringe e já iniciar a antibioticoterapia. Ao exame clínico. a depender da evolução clínica do paciente. 18 FMUSP . Sem outras alterações significativas ao exame clínico. com presença de gânglios fibroelásticos de até 1 cm de diâmetro.Prova Branca . apresenta febre de até 39. exceto pela seguinte oroscopia: (foto com artefato de brilho: áreas brancas) Foi realizada prova rápida para o estreptococo nesta paciente.Faculdade de Medicina da USP . cefaleia e dor abdominal há dois dias.43. devido ao quadro clínico apresentado pelo paciente. Sem outras queixas. independente do resultado da cultura. em região cervical bilateral. Colher cultura de orofaringe. Nega comorbidades ou alergias.Acesso Direto . está em bom estado geral. independente do resultado da prova rápida.2° C. e aguardar para iniciar a antibioticoterapia apenas se o resultado da cultura for positivo. Nega tosse ou coriza. A conduta é: (A) (B) (C) (D) Iniciar a antibioticoterapia. com tempo de enchimento capilar de 5 segundos.Prova Branca 19 . Creatinina = 0. Uréia = 48 mg/dL. descorado 1+/4+.novembro/2016 .5ºC. K = 2. T = 37.Acesso Direto . FR = 26 irpm. Os resultados dos exames foram: Na = 138 mEq/L. Na avaliação clínica inicial.44.29. hipoativo.3º C. Bic = 17 mEq/L O eletrocardiograma mais compatível com o caso é: (A) (B) (C) (D) FMUSP . o paciente está em regular estado geral. 4 anos de idade. associado a febre de 38.1 mEq/L.Faculdade de Medicina da USP . + + Colhidos exames laboratoriais e iniciada expansão volêmica. Menino. Sem outras alterações.3 mg/dL. Gasometria venosa: pH = 7. apresenta quadro de vômitos e diarreia há dois dias. estatura de 48 cm e perímetro cefálico de 36 cm.Faculdade de Medicina da USP . com boa aceitação das mamadas. 22 dias de vida. Observa-se a fralda conforme figura abaixo: Fonte: Santos et.novembro/2016 . FMUSP . parto vaginal. Sem outras alterações significativas. Boletim de Apgar 9/10.Acesso Direto . Deficiência de G6PD. Está afebril há 18 horas. com fezes claras. al. Mãe refere que acha a criança “amarelinha” desde o nascimento. permanecendo em fototerapia por 48 horas.5ºC) e discreta diminuição do apetite. Tem abdômen globoso. A principal hipótese diagnóstica é: (A) (B) (C) (D) Exantema súbito Escarlatina Coxsackiose Eritema Infeccioso 46.Prova Branca . Icterícia por incompatibilidade ABO. Apresentou icterícia neonatal tardia. chega para atendimento em Pronto-Socorro devido a exantema. apresentava lesões não pruriginosas no corpo conforme demonstrado na foto abaixo. de cor acastanhada e evacua de 5 a 6 vezes ao dia. baço palpável a 1cm do rebordo costal esquerdo. Está em aleitamento materno exclusivo. a criança iniciou quadro de febre (temperatura máxima de 39. No exame clínico atual. com presença de urina abundante. Menina. 20 meses de idade. sem outros sinais ou sintomas. paciente apresenta-se hidratado. Sem outras alterações ao exame clínico. com fígado palpável a 2 cm do rebordo costal direito. com icterícia 3+/4+. em bom estado geral e. Tipagem sanguínea da mãe: O positivo Tipagem sanguínea do RN: A positivo Entre as opções abaixo. 2012. adequado para a idade gestacional. hoje.45.. Peso de nascimento de 3100 g. Atresia de vias biliares. Alta hospitalar no 4º dia de vida. Troca a fralda a cada três horas. Trata-se de recém-nascido de termo. está na primeira consulta de rotina em Unidade Básica de Saúde. Recém-nascido do sexo masculino. o diagnóstico mais provável é: (A) (B) (C) (D) 20 Icterícia associada ao leite materno. Mãe refere que há três dias. ao acordar. Peso atual de 3310 g. flácido. O restante do exame clínico não apresenta alterações. Não apresenta febre ou outros sintomas. A última consulta ambulatorial foi há 6 meses.Prova Branca 21 . Dosagem de hormônios tireoidianos (TSH e T4L) e glicemia de jejum. Na consulta atual. tem estatura de 100 cm (abaixo do percentil 3). O restante de seu exame clínico encontrase normal.47. propedêutica cardíaca com sopro sistólico suave 2+/6+ em foco mitral. Vacinação em dia. mãe e irmã de 8 anos de idade. pressão arterial normal para a idade. A conduta é solicitar: (A) (B) (C) (D) Radiografia de punho esquerdo para determinar idade óssea. com boas condições. A criança não tem nenhuma avaliação ou seguimento médico até o momento. mucosas descoradas +2/4+. com hiperemia e aumento de temperatura local. Menina. pois notam que ele está mais baixo que os colegas de mesma idade. Frequenta a escola desde os 4 anos de idade. Ao exame clínico encontra-se irritada e inconsolável. Em consulta ambulatorial de rotina de menina de seis anos de idade sem queixas. deve-se solicitar: (A) (B) (C) (D) Proteinuria de 24 horas Eletroforese de hemoglobina Exame de Fundo de olho Radiografia de ossos longos 48. Importante edema não depressível das mãos até a altura dos punhos e dos pés até a região dos tornozelos. sem antecedentes mórbidos.novembro/2016 .Acesso Direto . De acordo com as VII Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial. chega ao Pronto Socorro com história de agitação e choro estridente há 3 dias. está em consulta ambulatorial de rotina. FC 160 bpm. Sem outras queixas. Ressonância magnética de sela túrcica para avaliar a hipófise. 7 meses de idade. tendo boa aceitação alimentar. os valores da medida de pressão arterial sistólica e diastólica encontram-se entre os percentis 90 e 95 para idade. Exame clínico sem alterações significativas. sexo e percentil de estatura. Dosagem de hormônios de crescimento (GH e IGF1) e DHEAS. quando apresentava estatura de 97 cm (abaixo do percentil 3) e peso de 14 kg (entre o percentil 3 e 15). em casa de 4 cômodos. peso de 15 kg (entre o percentil 3 e 15). Pré-natal materno não realizado. FMUSP . sem internações ou cirurgias prévias. trauma ou uso de medicações. Estadio puberal: G1 P1. Mora com pai. Seus pais estão preocupados. Para elucidação diagnóstica do caso. Nascida de parto vaginal não-assistido. Menino. Alimentação balanceada.Faculdade de Medicina da USP . com boa interação com as demais crianças. O pai tem estatura de 185 cm e a mãe tem estatura de 172 cm. 5 anos de idade. adequada para a idade gestacional. este nível pressórico é classificado como: (A) (B) (C) (D) Hipertensão arterial estágio 1 Hipertensão arterial estágio 2 Pressão arterial com valor normal Pré-hipertensão (pressão arterial limítrofe) 49. Trata-se de criança nascida a termo. Os pais restringem acesso a doces e outras guloseimas. icterícia 2+/4+. 9ºC há um dia. 2009) Hemoglobina 9. sonolenta. Discreta hiperemia de orofaringe. desidrogenase láctica e pesquisa de sangue oculto nas fezes. FC = 90 bpm. abalos de membros superiores e inferiores.000 a 400.4 % 0. Sem sinais meníngeos ou outras alterações ao exame clínico. Realizar tomografia de crânio e. Mãe refere que a criança não está com bom controle álgico. Os resultados encontrados são: Exame Resultado Referência (Wintrobe's. PA = 98 x 56 mmHg.1ºC.Prova Branca .500 / mm 3 Tendo em vista os dados apresentados. bacterioscopia e cultura.2 % Leucócitos 12. 18 meses de idade. associado a sialorréia e eversão do olhar. Ao exame clínico. Frente ao quadro. Referem que o episódio durou três minutos.000 Reticulócitos 0. 12ed. se estiver normal. (C) Iniciar teste terapêutico com sulfato ferroso em dose terapêutica e coleta de exames de controle em 4 a 6 semanas. confusa. os pais presenciaram quadro de perda de consciência. 52. (D) Aprofundar a investigação com a coleta de eletroforese de hemoglobina e. 12 anos de idade. O escore que esta paciente obtém na Escala de Coma de Glasgow é: (A) (B) (C) (D) 14 12 13 11 53. Avaliação clínica em bom estado geral.50. FC = 60 bpm. Atenção: Leia o caso a seguir para responder as questões 52 e 53. sem outras alterações ao exame clínico. Nega vômitos ou diarreia. FR = 28 irpm. a conduta é: (A) (B) (C) (D) Prescrever dose de ataque de fenitoína e proceder a coleta de glicemia de jejum. os pais negam quadro semelhante prévio. Nega comorbidades ou uso de medicações contínuas. pupilas puntiformes.Acesso Direto . com diagnóstico de Sarcoma de Ewing em quadril esquerdo há um ano. apresenta quadro de tosse. Há três dias foi internada em enfermaria para controle álgico. iniciar fenobarbital e programar eletroencefalograma ambulatorialmente. hidratada. está em regular estado geral. eletrólitos e gasometria venosa.4 g/dL 10. 2 anos de idade.8 g/dL 30 – 36 g/dL Red Cell Distribution Width (RDW) 15. está em seguimento regular de puericultura.5 – 13. a conduta indicada é: (A) Investigar se a mãe é vegetariana e realizar a coleta dos níveis séricos de folato e vitamina B12 da criança. Recebe omeprazol.5 fl 70 – 86 fl Hemoglobina Corpuscular Média (HCM) 20. a criança está em bom estado geral. corada.5 a 2. mantem boa aceitação alimentar. Em relação ao caso clínico anterior. a terapêutica neste momento é: (A) (B) (C) (D) 22 Naloxone Glicose Flumazenil Atropina FMUSP . com boa perfusão periférica. Encontra-se sonolenta há quatro horas. ativa e reativa. além de administrar antitérmico. Na consulta anterior foi solicitado hemograma completo e reticulócitos para avaliação de quadro de discreta palidez cutânea. abre o olho quando chamada. Conseguiu sentarse na cama quando solicitado pelo médico. coriza hialina. dipirona e morfina. Há uma hora. amitriptilina.novembro/2016 .5 g/dL Hematócrito 29.5 pg 23 – 31 pg Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média (CHCM) 31. necessitando de doses extras de morfina. PA = 92 x 58 mmHg. Ao exame clínico. gabapentina. Parâmetros vitais: FR = 12rpm. obstrução nasal e febre de até 38. ambos os valores de peso e altura entre os percentis 15 e 50 (curvas OMS). Menina.0 % Até 14..Faculdade de Medicina da USP .9 % 3 6. Menina.770 /mm Plaquetas 466. se normal.000 a 17. Iniciar triagem infecciosa. Trata-se de criança previamente hígida. a criança ficou sonolenta após o episódio e foi se recuperando. com resolução espontânea. indicar a realização de mielograma. (B) Prosseguir a investigação com a coleta de bilirrubinas. T = 39. glicemia capilar de 70 mg/dL. 51. Manter observação clínica.6 % 33 – 39 % Volume Corpuscular Médio (VCM) 64. Menina. incluindo a coleta de líquor para realizar exame quimiocitológico.000 150. sem outras medicações e sem coleta de exame laboratorial neste momento. sem nenhuma queixa. apresenta temperatura de 38. Além da Pentavalente (DTP. considerando as alterações laboratoriais e o exame clínico? (A) Streptococcus agalactiae e Escherichia coli. 6 anos de idade. O Pré-natal foi adequado e a sorologia para Hepatite B revelava HBsAg positivo.1U/Kg. A glicemia inicial era de 484 mg/dL e no momento está 78 mg/dL. 2. nota-se a presença de icterícia que se estende até a região inferior do tronco. Com 39 semanas de gestação. Imunoglobulina específica contra a Hepatite B. A primeira sorologia para sífilis de uma gestante de 23 anos de idade apresentou TPPA positivo e VDRL (venereal disease research laboratory) de 1/64. Qual a conduta a ser adotada para a prevenção de Hepatite B neste caso? (A) (B) (C) (D) Vacina para hepatite B nas primeiras 12 horas de vida. sendo adequadamente tratada na 12ª semana de gestação. duas correções de potássio e duas doses de insulina ultra-rápida de 0. 58. Vacina para hepatite B nas primeiras 12 horas de vida e imunoglobulina específica contra a Hepatite B. colher líquor e iniciar tratamento com penicilina cristalina. O recém-nascido. devido à prematuridade. Pelos critérios de Kramer. e aplicar a vacina para hepatite B após 30 dias de vida. Na avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor normal de lactente de três meses é adequado: (A) (B) (C) (D) Acompanhamento com o olhar Ausência do reflexo cutâneo-plantar em extensão Preensão voluntária das mãos Noção de permanência do objeto 57. 60. O exame clínico do RN demonstra hipoatividade e taquipneia com frequência respiratória de 56 irpm. 4 e 6 meses de vida. Quais são os agentes mais prováveis para esta infecção. podemos classificar essa icterícia como: (A) Zona III (B) Zona IV (C) Zona V (D) Zona II FMUSP . (C) Streptococcus pyogenes e Listeria monocytogenes. A sorologia materna para sífilis. moradora da cidade de São Paulo.Acesso Direto . 59. e a vacina para hepatite B só poderá ser administrada após atingir peso acima de 2000g. Menina. (D) Enterococcus faecalis e Bacterioides fragilis. No RN. (C) Receber alta do berçário sem coleta de exames e realizar VDRL na Unidade Básica de Saúde aos 18 meses de vida (D) Receber alta do berçário sem coleta de exames e realizar VDRL na Unidade Básica de Saúde com 1. Imunoglobulina específica contra a Hepatite B. recebeu três expansões de 20 mL por kg de soro fisiológico. chega à Unidade Básica de Saúde para atualização vacinal. 9 meses de idade. evoluiu para parto vaginal. Gestante com 35 semanas e 2 dias de gestação evolui para parto vaginal sem intercorrências. Desde a entrada no pronto-socorro. é pequeno para a idade gestacional. revelou VDRL de 1/32. bradicardia e hipertensão arterial. Controles de VDRL revelaram queda dos níveis até ¼ na 30ª semana de gestação.54. pouco abaixo do umbigo. Se houver alteração de ao menos um desses exames. Mãe moradora de rua.Faculdade de Medicina da USP . o VDRL foi de 1/16 e TPPA (treponema pallidum particle agglutination) reagente. pois foi imunizada adequadamente apenas até o 3° mês de vida. do sexo masculino. Este recém-nascido deverá: (A) Realizar hemograma e radiografia de ossos longos. (B) Realizar hemograma e radiografia de ossos longos. (B) Staphylococcus aureus e Klebsiella pneumoniae. Hepatite B) e meningocócica C.novembro/2016 . sem necessidade de administração de imunoglobulina para hepatite B. com 38 horas de vida. o Recém-nascido de termo. parto vaginal espontâneo. as vacinas que deverá receber nesta consulta são: (A) (B) (C) (D) Contra poliomielite atenuada (VOP) e contra rotavirus Contra poliomielite atenuada (VOP) e pneumocócica 10V Contra poliomielite Inativada (VIP) e contra rotavirus Contra poliomielite Inativada (VIP) e pneumocócica 10V 56. Evoluiu com quadro de confusão mental. Proteína C reativa elevada e líquor normal.Prova Branca 23 . que compareceu a apenas duas consultas de pré natal.2 C e tremores. portadora de Diabetes Mellitus tipo 1 está em sala de emergência há três horas recebendo tratamento para cetoacidose diabética. com peso de nascimento de 1850g. sem outras alte rações. Menina. ambas no segundo trimestre. colher líquor e iniciar tratamento. A complicação apresentada pela paciente é: (A) Hipoglicemia relativa (B) Edema cerebral (C) Mielinólise pontina (D) Hipercalemia 55. na admissão para o parto. adequado para a idade gestacional. Na avaliação de recém-nascido. Hib. sem intercorrências. Hemograma com leucocitose e desvio à esquerda. pois aumentou a frequência de mordedura na língua desde que a lesão apareceu. Tabagista 20 maços/ano por 25 anos.Faculdade de Medicina da USP . cessou há 30 anos. Refere enxaguar os resíduos alimentares da prótese diariamente.Acesso Direto . foi atendida na Unidade Básica de Saúde com lesão dolorosa e sangrante na língua há 6 meses (imagem).61. respectivamente: ETIOLOGIA ANATOMOPATOLÓGICO TRATAMENTO (A) inflamatória por candidíase triancinolona tópica (B) carcinógenos do tabaco radio e quimioterapia (C) traumática pela prótese ressecção cirúrgica (D) infecciosa por HPV terapia com laser 24 FMUSP . Mulher de 77 anos de idade. A etiologia. o aspecto anátomo-patológico do exame diagnóstico e o tratamento desta lesão são. antes de dormir. Nega etilismo.novembro/2016 . emagrecida. Há 1 mês procurou o dentista para remodelar a prótese dentária que usa há 15 anos.Prova Branca . pulsos poplíteo e distais ausentes no membro afetado. 64. deve ser realizada por meio de: (A) (B) (C) (D) Enxerto de pele parcial Enxerto de pele total Retalho de tecidos Fechamento primário da ferida 65. recebeu 10 mg de morfina devido a dor intensa. Homem de 65 anos de idade. Iniciar anticoagulação sistêmica plena. cirurgia (C) Divertículo de Meckel. Peso e estatura normais para a idade. qual é a conduta? (A) (B) (C) (D) Internar para revascularização de urgência. O plantonista opta pela intubação orotraqueal e pede auxílio. com exposição de tendões. Após desbridamento cirúrgico e revitalização das bordas. Lactente masculino de 8 meses de idade. Ao exame clínico está em regular estado geral. antiagregantes e estatinas. Traz consigo exame de duplex scan mostrando oclusão de artéria femoral no canal dos adutores e fluxo reduzido em artérias distais. Refere que há 6 meses iniciou quadro de dor progressiva na panturrilha direita ao deambular. restante do exame clinico sem alterações. em decorrência de extravasamento local do agente quimioterápico. visando a manutenção das estruturas anatômicas. redução por colonoscopia (B) Intussuscepção intestinal. laparoscopia (D) Divertículo de Meckel. com massa palpável em fossa ilíaca e flanco direitos. com má perfusão periférica. O anestesista observa o paciente e alerta que a intubação será difícil.Faculdade de Medicina da USP . Homem de 25 anos de idade. impedindo mais de 300 metros de caminhada. a cobertura definitiva do defeito. Há cerca de três semanas desenvolveu área de necrose cutânea no dorso da mão.Prova Branca 25 . hipertensa e tabagista. correção por colonoscopia 63.novembro/2016 . vem ao pronto-socorro com história de episódios de choro intenso com vômitos biliosos em grande quantidade há 3 dias. previamente hígido. em tratamento quimioterápico. Observa-se à abertura da fralda (imagem abaixo): Qual é a hipótese diagnóstica e a conduta? (A) Intussuscepção intestinal. Qual das características abaixo denota a dificuldade de intubação? 2 (A) IMC de 25 kg/m (B) Presença de retrognatismo (C) Índice de Mallampati classe I (D) Abertura da boca de 3 polpas digitais FMUSP . Evolui com sonolência excessiva e depressão respiratória. Preparar para revascularização eletiva Iniciar caminhadas. Além de cessar o tabagismo. febril.62. Ao exame clínico apresenta pulso femoral presente. prostrado. Mulher de 55 anos de idade. internado em Pronto Socorro.Acesso Direto . dor irradiada para coxa – Solicitar ressonância magnética 67. Faz acompanhamento regular com endocrinologista e nutricionista há três anos. Quais são os sinais de alarme da lombalgia nesta paciente e qual é a conduta? (A) (B) (C) (D) Idade > 60 anos. Mulher de 45 anos de idade. retorno em Pronto Socorro há menos de 1 mês. apresenta ganho de peso progressivo desde gestação há 20 anos. Mulher de 62 anos de idade vem ao Pronto Socorro com dor em região lombar baixa há 2 meses. sem perda de peso sustentada.sbcbm. realizou endoscopia digestiva alta com achado de lesão ulcerada de 2. Apresenta hipertensão arterial. em uso de metformina. diabetes mellitus tipo II e relata câncer de mama em uso de tamoxifeno. Tomografia computadorizada mostrou somente lesão gástrica. Exame neurológico sem parestesias. ocasião em que foi receitado Dipirona. Atualmente com peso de 125kg e IMC de 48. história de câncer.Faculdade de Medicina da USP . irradia para região lateral da coxa esquerda. sem metástases. Assinale entre os esquemas abaixo o que representa a proposta cirúrgica indicada (imagens www. Há cinco anos é portadora de diabetes mellitus tipo II e doença do refluxo gastro-esofágico. Nega trauma. Relatório anatomo-patológico confirmou Adenocarcinoma gástrico indiferenciado com células em anel de sinete.2 cm em fundo gástrico. história de câncer. dor irradiada para coxa. piora ao movimentar-se – Solicitar ressonância magnética Sexo feminino. uso de tamoxifeno – Solicitar radiografia da coluna lombar Idade > 50 anos.8 2 kg/m . Paciente deverá ser submetida a: (A) (B) (C) (D) 26 Quimioterapia e radioterapia neoadjuvantes Mucosectomia endoscópica Gastrectomia subtotal com linfadenectomia D2 Gastrectomia total com linfadenectomia D2 FMUSP . insulina NPH e omeprazol.org. todos os grupos musculares com força grau 5. febre e emagrecimento.br): (A) (B) (C) (D) 68. retorno em Pronto-Socorro há menos de 1 mês – Solicitar radiografia da coluna lombar Dor lombar há mais de 1 mês. A dor é em pontada. reflexos normais.novembro/2016 .66. piora ao movimentar-se e melhora no período noturno quando descansa.Acesso Direto . Esteve há 3 semanas no Pronto-Socorro devido ao quadro. Mulher de 65 anos de idade. Sem outras alterações ao exame clínico. com queixa de epigastralgia há três meses.Prova Branca . sem melhora. indique a imagem de colonoscopia correspondente: (fotos com artefato de brilho: áreas brancas) (A) (B) (C) (D) FMUSP . sem novos episódios de enterorragia sendo em seguida submetido a preparo de cólon e colonoscopia. Nega outras doenças. uso de medicamentos e episódios semelhantes prévios. Considerando o diagnóstico mais provável. Abdome flácido.Faculdade de Medicina da USP .69. cirurgias anteriores. Homem de 69 anos de idade refere três episódios de enterorragia nas últimas seis horas.novembro/2016 . Sem outras alterações. Paciente ficou em observação durante 24 horas.Prova Branca 27 . levemente distendido e indolor. Ao exame clínico apresenta-se estável hemodinamicamente e corado.Acesso Direto . Relata transfusão sanguínea após complicação no primeiro parto e nega etilismo. vem encaminhada pelo ginecologista para avaliação devido a heterogêneo.Acesso Direto . Seu único filho tem o dobro de chance de desenvolver câncer de próstata. Realizada tomografia computadorizada para melhor avaliação (imagem abaixo). escore de Gleason 3+3.70. de 4. Homem de 76 anos de idade. Estudo de ressonância multiparamétrica de pélvis e cintilografia óssea revelaram-se normais. A prostatectomia videolaparoscópica deve ser a conduta de escolha por apresentar os maiores índices de sobrevida livre de doença e menores complicações.Faculdade de Medicina da USP . Exame clínico sem alterações. hipoecóico.5 ng/ml). (imagem abaixo) nódulo hepático Usa contraceptivo oral combinado. identificado em ultrassonografia de rotina. sem queixas urinárias. podemos afirmar que: (A) (B) (C) (D) 28 É possível vigilância ativa e seguimento com exames periódicos.novembro/2016 . sem nódulos e biópsia prostática comprovou a presença de adenocarcinoma local. Em relação a este caso. exceto cicatriz de cesariana prévia. Toque prostático revelou próstata amolecida. Qual o diagnóstico mais provável? (A) (B) (C) (D) Hiperplasia nodular focal Hemangioma hepático Adenoma hepático Carcinoma hepatocelular 71.Prova Branca . fez exame de rotina. constatando-se PSA=4. assintomática. Mulher de 35 anos de idade. O tratamento com radioterapia associada à terapia antiandrogênica é a melhor opção caso o paciente priorize a preservação da potência sexual. FMUSP .1 ng/ml (normal até 2.9 cm no maior diâmetro. Examinar a criança em decúbito lateral esquerdo para confirmar a criptorquidia e planejar a orquiectomia da gônada não descida Realizar a cirurgia de fixação do testículo na bolsa escrotal. Aguardar a migração do testículo criptorquídico para bolsa escrotal e fixar o contra-lateral. a dor estava tão intensa que a paciente decidiu procurar atendimento médico. cujo resultado é 46 XY. Após 48 horas. refere picada de inseto na face medial da coxa.Faculdade de Medicina da USP .Prova Branca 29 . Feito o cariótipo. 73. Durante consulta de puericultura de criança do sexo masculino de 2 anos de idade. há dois dias.72. Mulher de 23 anos de idade. observou-se somente o testículo esquerdo palpável na bolsa escrotal. Devido à piora rápida e progressiva dos sintomas. aplicou compressas quentes. Nas 24 horas subsequentes. Ao exame clínico apresenta a imagem abaixo: O diagnóstico é: (A) hematoma dissecante (B) reação alérgica à picada de inseto (C) queimadura devido às compressas (D) infecção necrotizante de partes moles FMUSP .Acesso Direto . A conduta neste caso é : (A) (B) (C) (D) Realizar teste com injeções de gonadotrofina coriônica para diferenciar agenesia gonadal de testículo mal posicionado. evoluiu com dor e inchaço locais. Restante do exame clínico sem alterações. se confirmada a existência de testículo mal posicionado.novembro/2016 . sem melhora. antes dos 6 anos de idade. antes de indicar tratamento cirúrgico. é correto afirmar que: (A) a localização da prótese aórtica sugere isquemia mesentérica (B) a presença de gás predominantemente no cólon sugere válvula íleo-cecal competente (C) o velamento na radiografia em ortostase sugere diverticulite perfurada (D) a presença de gás no intestino delgado e no cólon sugere neoplasia de cólon obstrutiva 75. distensão abdominal. Há um mês vem apresentando episódios de diarréia “explosiva” e incontinência fecal e. Realizado simpatectomia torácica bilateral como tratamento definitivo.74. Radiografia de abdômen: Em relação ao caso e à radiografia apresentada.novembro/2016 . Paciente de 60 anos de idade. vômitos e parada de eliminação de gases e fezes. com piora progressiva há seis meses. há uma semana. Antecedente de apendicectomia há 20 anos e a colocação de prótese endovascular de aorta há um ano. Refere fazer tratamento de hipertensão arterial e diabetes. chega ao Pronto Socorro com história de episódios de cólica intestinal. Qual a complicação mais frequente dessa operação? (A) (B) (C) (D) 30 Hiperidrose compensatória Síndrome de Horner Pneumotórax Infecção das feridas operatórias FMUSP . masculino. Fez tratamento com anticolinérgicos por mais de seis meses sem melhora significante.Faculdade de Medicina da USP .Prova Branca .Acesso Direto . Paciente do sexo feminino de 19 anos de idade queixa de sudorese intensa em palmas das mãos desde a infância. alteração de hábito intestinal. Laparotomia exploradora com ressecção completa marginal da lesão.Prova Branca 31 . sem restrições às atividades de vida diária ou laborais. Mulher de 63 anos de idade. Biópsia da lesão por agulha grossa (tru-cut). qual a conduta indicada? (A) (B) (C) (D) Laparoscopia diagnóstica. coluna.Faculdade de Medicina da USP . tornando-se irredutível há um mês. Inguinotomia apesar do antecedente de correção cirúrgica na infância por via inguinal FMUSP . profunda.76. Seguimento com realização de nova tomografia em três meses para observação do comportamento da lesão. veia cava. menos evidente à manobra de Valsalva. exame clinico sem outras alterações. bom estado geral. refere aumento do volume abdominal e leve empachamento pós-prandial. Em relação ao tratamento cirúrgico. inventário cuidadoso da cavidade abdominal e biópsia da lesão. refere abaulamento em região inguinal direita há dois anos. guiada por tomografia. 77. Ao exame clínico. imóvel à inspiração profunda. Massa palpável de cerca de 16 cm ocupando flanco direito. Considerando que a hipótese diagnóstica é de Sarcoma de Retroperitônio. Paciente sem comorbidades. em íntimo contato com rim direito. Nega perda de peso. fixa. deve-se realizar: (A) (B) (C) (D) Laparotomia mediana devido ao encarceramento da hérnia Inguinotomia apesar da possibilidade de necrose da alça intestinal herniada Laparotomia mediana devido ao risco de necrose da alça intestinal herniada. Homem de 54 anos de idade. Tomografia de tórax sem alterações. Refere ainda ter sido submetido a cirurgia para correção de hernia inguinal bilateral aos 15 anos de idade.novembro/2016 . febre. Tomografia de abdome demonstrando lesão sólida retroperitoneal. fígado e cólon direito. Há um dia apresenta dor intensa e hiperemia no local do abaulamento.Acesso Direto . Recentemente utilizou anti-inflamatórios devido a lombalgia.Prova Branca . Dor à palpação da bacia e distensão abdominal. frequência respiratória de 30 incursões por minuto.78. Desde então usa propranolol e faz sessões de escleroterapia. abdome 79. é trazido ao Pronto Socorro . Foram realizados os seguintes exames de imagem: Em relação a classificação do choque e a localização mais provável de sangramento podemos afirmar que: (A) Choque Classe III. Na sala de emergência apresenta-se orientado.Faculdade de Medicina da USP .novembro/2016 . frequência cardíaca de 90 batimentos por minuto. Homem de 50 anos de idade procura atendimento médico com queixa de melena há três horas. sem outras alterações. pressão arterial de 80 x 50 mmHg e tempo de enchimento capilar maior que 3 segundos. perna (C) Choque Classe IV. Qual a melhor conduta indicada neste caso? (A) Obliteração com cianoacrilato (B) Passagem de balão de Sangstaken-Blakemore (C) Ligadura elástica das varizes e octreotide (D) Cirurgia de emergência (desconexão azigos-portal) 32 FMUSP . abdome (D) Choque Classe III. antebraço direito e perna direita. Submetido a endoscopia com achado de varizes de fundo gástrico com sangramento ativo. Apresenta-se com vias aéreas pérvias.Acesso Direto . frequência cardíaca de 125 batimentos por minutos. vítima de queda de moto após choque em alta velocidade com um carro. Homem de 27 anos de idade. bacia (B) Choque Classe IV. pressão arterial de 90 x 50 mmHg . murmúrios vesiculares presentes e simétricos. Apresenta ainda sinais de fratura em face. Refere que teve episódio semelhante há um ano quando foi diagnosticado sangramento de varizes de esôfago e cirrose hepática por vírus B. A principal hipótese diagnóstica é: (A) (B) (C) (D) Leishmaniose Visceral Linfoma não-hodgkin Malária quartã Mieloma múltiplo 82. cefaleia holocraniana e há duas horas náuseas e vômitos.Prova Branca 33 . Foi realizado mielograma que evidenciou a presença de formas amastigotas livres e intramacrofágicas. 81. (D) O diagnóstico é pielonefrite e o tratamento é antibióticoterapia por 7 a 10 dias. astenia. Está associada à perda ponderal. cujos resultados estão a seguir: Citologia geral = 210 células/mm³. Restante do exame clínico sem alterações. Mulher de 23 anos de idade tem como queixa principal.Acesso Direto . Ultrassonografia de abdome não visualizou o apêndice cecal e descreveu útero e anexos sem alterações. Glicose: 64 mg/dL.Faculdade de Medicina da USP . Proteína = 50 mg/dL.3 C. dor abdominal localizada em quadrante inferior direito há 24 horas e urgência miccional.800/mm³ e Plaquetas: 70.5g/dL. consciente. Neutrófilos 19%. 2 hemácias/mm³ Citologia específica: Linfócitos 70%. VCM: 87fL. orientada. Nega antecedentes mórbidos relevantes. já que havia suspeita de apendicite aguda. Homem de 54 anos de idade.4°C. Lactato: 12 mg/dL Glicemia capilar = 92 mg/dL Considerando a prevalência. procedente do Piauí. deve-se realizar apendicectomia e manter o antibiótico por até 24 horas. Urina tipo I com 40. relata febre intermitente de 38ºC há oito meses. Foi submetida a punção liquórica e o exame do líquor.novembro/2016 .80. O hemograma apresenta: Hb: 8. Monócitos 8%. (C) O apêndice está normal mas deve ser ressecado. deve-se realizar apendicectomia e manter antibióticos por no mínimo 48 horas. (B) O diagnóstico é apendicite úlcero-flegmonosa. Chegou ao Pronto Socorro em regular estado geral. Macrófagos 3%. Leucócitos: 2. Refere ainda falta de apetite e náuseas desde o início da dor. o agente etiológico da principal hipótese diagnóstica para a paciente é: (A) (B) (C) (D) Pneumococo Micobactéria Enterovírus Herpes simples FMUSP . Ao exame clínico apresenta-se descorado 3+/4+ e com baço palpável a 5 cm do rebordo costal esquerdo. refere quadro gripal há dois dias acompanhado de febre medida de ° 38. Mulher de 24 anos de idade. anorexia. natural e procedente de São Paulo. desconforto e aumento progressivo do volume abdominal. O restante do exame clínico está sem alterações.000/mm³.000 leucócitos A seguir foi submetida a laparoscopia diagnóstica conforme imagens abaixo: (foto com artefato de brilho: áreas brancas) Podemos afirmar que: (A) O diagnóstico é apendicite aguda edematosa. pressão arterial=120x72mmHg e rigidez de nuca. Há 12 horas. temperatura=38. pulso=108bpm. Apresenta também aceleração psicomotora e de linguagem. pressão arterial = 154 x 96 mmHg. O restante do exame clínico está sem alterações. Chegou a iniciar brigas com amigos. Apresenta agressividade importante. quando apresentava comportamento normal. No exame clínico. A conduta medicamentosa imediata deve ser: (A) (B) (C) (D) 34 Propranolol e ácido valproico Haloperidol e propranolol Ácido valproico e prometazina Haloperidol e prometazina FMUSP . Tinha sido visto há 7 horas por amigos. além das lesões apresentadas. temperatura = 36. Homem de 22 anos de idade é trazido por conhecidos ao pronto socorro. ele nunca teve alteração comportamental antes. No exame clínico apresenta força muscular grau IV proximal em membros superiores e inferiores. por alteração do comportamento.Faculdade de Medicina da USP . ou qualquer antecedente pessoal ou familiar relevante. inclusive com violência física. Mulher de 32 anos de idade apresenta há 3 meses as lesões a seguir.Acesso Direto .7°C. Segundo o pai. pensamento com associações frouxas e conteúdo persecutório e niilista ("me mata logo. FR= 24 ipm. FC = 116 bpm. A principal hipótese diagnóstica é: (A) (B) (C) (D) Esclerodermia Lupus eritematoso sistêmico Dermatomiosite Granulomatose de Wegener 84. sem outras alterações.83. Queixa-se também de fraqueza muscular e disfagia.novembro/2016 . pupilas midriáticas.Prova Branca . é para isso que você está aqui"). Apresenta hemiparesia completa e proporcionada grau 3 à direita. sem sopros. acianótica e anictérica. Ausculta cardíaca com bulhas arritmicas e normofonéticas em dois tempos. A profilaxia secundária em nível ambulatorial deve ser realizada preferencialmente com: (A) (B) (C) (D) Aspirina Clopidogrel Varfarina Heparina FMUSP . pulso = 72 bpm. além de dificuldade para mover o membro superior e inferior direitos e desvio de rima labial para a esquerda. No exame clínico: bom estado geral. consciente. Pressão arterial = 150 x 102 mmHg. disartria. latejante.Prova Branca 35 . o tratamento da fase aguda deverá ser feito com: (A) (B) (C) (D) Aspirina e alteplase Aspirina e heparina Alteplase e tirofiban Heparina e tirofiban 86. afebril.Atenção: Leia o caso a seguir para responder as questões 85 e 86. cefaleia holocraniana de moderada intensidade. orientada temporal e espacialmente.Acesso Direto . há 5 horas. anomia e hemi-hipoestesia completa à direita. Foram realizados os exames a seguir: Tomografia de crânio Eletrocardiograma (12 derivações) 85. Apresentou subitamente.novembro/2016 . Mulher de 68 anos de idade é hipertensa em uso de losartana 50mg ao dia e diabética em uso de metformina 1000 mg ao dia. O restante do exame clínico está sem alterações.Faculdade de Medicina da USP . Considerando a principal hipótese diagnóstica. irregular. Murmúrio Vesicular presente bilateralmente e diminuído em terço inferior à esquerda. O restante do exame clínico está sem alterações. Refere ser diabética em uso de metformina. Exames laboratoriais e radiografia de tórax a seguir. Nega tabagismo e alcoolismo. PA: 112x68 mmHg.28 7.87.novembro/2016 . Mulher de 49 anos de idade. foi internada por dispneia com piora progressiva há dois meses.Acesso Direto .Prova Branca . Líquido pleural Sangue pH 7. febre intermitente de 38˚ C e perda de peso de 10 kg no mesmo período. Signorelli positivo e presença de egofonia em terço médio.Faculdade de Medicina da USP .0 g/dL / 53% Leucócitos 8900/mm 3 Neutrófilos segmentados 70% Linfomononucleares 30% Plaquetas 314000 Qual é o diagnóstico do derrame pleural e o agente etiológico provável: (A) (B) (C) (D) 36 Exsudato por tuberculose Transudato por criptococo Exsudato por mesotelioma pleural Transudato por pleurite lúpica FMUSP . Saturação de oxigênio: 94%. Ao exame clínico: frequência respiratória: 28 ipm. FC: 93 bpm.37 Albumina 3 g/dL 4g/dL Proteínas 5g/dL 7g/dL DHL 800 U/L 300 U/L Glicose 60mg/dL 92mg/dL Líquido pleural Celularidade 3000 células/mm Polimorfonucleares 6% Linfócitos 70% Monócitos 24% Cultura Parcial negativa ADA 64 U/L 3 Hemograma completo (sangue) Hb / Ht 14. natural e procedente de SP. Nega febre ou alteração de peso. sem outras alterações.Faculdade de Medicina da USP .Acesso Direto . Encontra-se agressivo e irritável há dois dias. especialmente retroorbitária há 3 dias. consciente e orientada. Refere ainda cefaleia holocraniana. Recusa-se a responder parte das perguntas do examinador. Mulher de 46 anos de idade queixa-se de cefaleia hemicrânia direita latejante. No exame clínico: desorientado no tempo.Prova Branca 37 . náuseas e sudorese.novembro/2016 . nota-se que tem tremores e episódios de cefaleia semelhantes ao atual há alguns anos. Nega quadros semelhantes anteriores. Acompanhante diz que o paciente faz uso habitual de álcool e que esteve em uma viagem longa recentemente. sem sinais neurológicos focais ou rigidez de nuca. Nos antecedentes pessoais. associado à fotofobia e náuseas associadas especialmente ao deitar. o paciente tenta agredir parte da equipe. Discreta hiperemia de orofaringe sem pontos purulentos. Piora da dor ao subir e descer escadas. de forte intensidade. sem desencadeantes bem definidos pelo paciente. ameaça “quebrar tudo” se não o ajudarem logo. tremores intensos na porção distal dos membros superiores. O tratamento indicado é: (A) Haloperidol (B) Ácido valpróico (C) Fenobarbital (D) Diazepam 89. Restante do exame clínico está normal. Homem de 47 anos de idade é trazido ao pronto-socorro de um hospital terciário por seus familiares.88. No exame clínico. Realizada tomografia computadorizada exibida a seguir: O tratamento para a paciente é: (A) (B) (C) (D) Amoxicilina e budesonida sumatriptano e metoclopramida Dipirona e ciclobenzaprina Oxigênio e verapamil FMUSP . Ao final da consulta. sem sintomas psicóticos ou aceleração de pensamento. 4 mg/dL. Foi descartada a falta de aderência medicamentosa.Faculdade de Medicina da USP . Há quatro meses. Cr: 1.0 mg/dL. O exame complementar indicado para a confirmação da principal hipótese diagnóstica para o paciente é: (A) (B) (C) (D) 38 Dosagem de metanefrinas urinárias Doppler colorido de artérias renais Ultrassom de abdome total Cintilografia miocárdica de estresse FMUSP . Exame clínico: Pressão arterial 194x98 mmHg (MSD) e 194x94 mmHg (MSE). Dor tem característica em pontada em região lombar alta contínua. Considerando a principal hipótese diagnóstica. Exame clínico: pressão arterial = 172x102mmHg.90. K : 4.9 mEq/L. Homem de 69 anos de idade. U: 40 mg/dL e eletrocardiograma com sobrecarga de câmaras esquerdas.Prova Branca . O eletrocardiograma mantém o mesmo padrão anterior.novembro/2016 . qual dos exames a seguir está indicado? (A) (B) (C) (D) Ressonância magnética de coluna lombar Colonoscopia com biópsia Angiotomografia arterial abdominal Ultrassom de rins e vias urinárias 91. Traz exames colhidos há seis meses: Na : + 135 mEq/L. frequência cardíaca = 98bpm. O restante do exame clínico está sem alterações. histórico de urolitíase e é tabagista de longa data. Faz uso de estatina por dislipidemia há 10 anos. hipertenso e ex-tabagista de 40 maços-ano (cessou há 5 anos). encontra-se em seguimento ambulatorial em uso atual de enalapril. Homem de 72 anos de idade queixa-se de dor lombar de forte intensidade há um dia. K : 4. Cr: 1. U: 62 mg/dL. apresenta medidas elevadas no seu controle residencial (190x80 mmHg). Íctus cordis + discretamente desviado para a esquerda. Realizado radiografia lombar que se encontra a seguir. clortalidona e atenolol (todos em doses máximas).7 mEq/L. Refere pressão arterial aproximadamente 130x80 mmHg nas medidas habituais nos últimos anos. sem melhora com analgésicos comuns.Acesso Direto . O restante do exame clínico está sem alterações. Exames colhidos há + + uma semana Na : 140 mEq/L. FC=pulso= 64bpm. Hb glicosilada: 7.92.Faculdade de Medicina da USP . Refere uso regular da medicação.1 mg/dl. uréia: 40 mg/dl. LDL: 146mg/dl. losartana e insulina NPH no almoço (C) Ezetimibe. retorna para consulta no ambulatório sem novas queixas. triglicérides: 240 mg/dL.novembro/2016 . Na+: 136 mEq/L. peptídeo C: normal Média dos controles de glicemia capilar: Jejum Pós café Pré almoço Pós almoço Pré jantar Pós jantar 03h 100 160 128 212 130 160 120 Deve ser acrescentado ao tratamento: (A) Atorvastatina e insulina NPH no almoço (B) Ciprofibrato.Prova Branca 39 . Homem de 65 anos de idade com diagnósticos de hipertensão arterial sistêmica há 10 anos e diabetes mellitus há 8 anos. colesterol total: 252mg/dl.9mEq/L. (D) Sinvastatina e insulina regular no almoço 93. HDL: 23mg/dl.Acesso Direto . O exame clínico está normal. enalapril. urina tipo 1: proteína+/4+. valsartana e insulina regular no almoço. K+: 3. em uso de atenolol.5%. A principal hipótese diagnóstica para o paciente com a seguinte radiografia de tórax é: (A) (B) (C) (D) Atelectasia pulmonar Hérnia diafragmática Pneumonia Derrame pleural FMUSP . creatinina: 1. microalbuminúria: positiva. gliclazida e metformina em doses máximas e insulina NPH 10UI à noite. Trouxe exames solicitados na última consulta há dois meses: glicemia de jejum:98 mg/dL. Você avalia uma paciente de 42 anos de idade com bradicardia na sala de emergência.94. gliclazida e dieta.novembro/2016 . Mulher de 52 anos de idade.Acesso Direto . diabética há 5 anos controlado com metformina. É possível observar no fundo de olho: (A) (B) (C) (D) Papiledema e neovascularização Papila com limites nítidos e mácula sem vasos Hemorragia retiniana e exsudato algodonoso Exsudato duro e cruzamento AV patológico 95. Foi a uma consulta no oftalmologista e o fundo de olho está mostrado a seguir.Prova Branca . Qua l o diagnóstico eletrocardiográfico? (A) (B) (C) (D) 40 Bradicardia sinusal com escape Bloqueio atrioventricular Mobitz I Bloqueio atrioventricular Mobitz II Bloqueio atrioventricular total FMUSP .Faculdade de Medicina da USP . Realizado o Eletrocardiograma abaixo. Acesso Direto . cujas imagens estão apresentadas a seguir. Mulher de 22 anos de idade procurou o pronto-socorro com história de quatro dias de queda do estado geral. Considere que a principal hipótese diagnostica foi confirmada. Foi solicitada tomografia computadorizada de crânio . Ao exame clínico com PA 80x48mmHg. Qual deve ser a conduta? (A) Pulsoterapia de ciclosfamida (B) Pulsoterapia com corticosteroide (C) Sulfadiazina e pirimetamina (D) Esquema tríplice para tuberculose FMUSP . Feito o eletrocardiograma a seguir.Faculdade de Medicina da USP . sem sinais de irritação meníngea e com fundo de olho normal.96. Exame neurológico na chegada mostrava hemiparesia à esquerda. Glasgow 13.Prova Branca 41 . Mulher de 28 anos de idade em tratamento de hipertireoidismo ha 1 mês com tapazol refere há 1 hora palpitações intensas e tontura.novembro/2016 . A conduta deve ser: (A) Adenosina endovenosa (B) Cardioversão elétrica 200J (C) Metoprolol endovenoso (D) Cardioversão elétrica 50J 97. rebaixamento de nível de consciência e dois episódios de convulsões tônico-clônicas generalizadas. Homem 67 anos de idade procura pronto-socorro por piora da dispneia e ortopneia. Hoje de madrugada acordou subitamente “angustiado”. DHL = 600 U/L. bastões = 1%.000/mm . Ao exame clínico: regular estado geral. com melhora parcial após “tomar ar fresco” próxima à janela. que melhoraram após início do tratamento. 3 + + leucócitos = 8. Além das medicações que o paciente já utilizava e de dieta hipossódica. PA = 130x70mmHg.Faculdade de Medicina da USP . Hepatimetria de 15 cm na linha hemiclavicular. descorado 1+/4+ e taquipneico. Tem antecedente de hipertensão arterial e miocardiopatia isquêmica (infarto agudo com revascularização há três anos). creatinina = 1. FC = 90bpm.Prova Branca .2 mg/dL. O restante do exame clínico está sem alterações. uréia = 80mg/dL. O eletrocardiograma e a radiografia de tórax estão a seguir. é fundamental prescrever ao paciente: (A) Catéter de oxigênio e ceftriaxone (B) Levofloxacina e furosemida (C) Enoxaparina e furosemida (D) Máscara de oxigênio e enoxaparina 42 FMUSP . espironolactona e AAS. FR = 28ipm.0 mEq/L.Acesso Direto . Na = 132 mEq/L. Faz uso de enalapril e carvedilol em doses máximas. O paciente foi internado. Exames iniciais mostraram: Hb = 12mg/dL. segmentados = 60%. murmúrios vesiculares presentes com estertores finos em bases bilateralmente. Há dois anos apresenta quadro de dispneia aos moderados esforços e edema de membros inferiores. saturação O2 96% em ar ambiente. bulhas cardíacas arrítmicas normofonéticas com sopro sistólico em foco mitral e presença de B4.98. K = 5. membros inferiores com edema depressível 2+/4+.novembro/2016 . A hipótese diagnóstica mais provável é: (A) (B) (C) (D) Hemofilia A Telangectasia hemorrágica hereditária Anticoagulante lúpico Doença de von Willebrand FMUSP . reticulocitos=2%.Acesso Direto . Mulher de 30 anos de idade procura ambulatório com queixa de dor em punho direito e joelho esquerdo há 1 dia.novembro/2016 . Ao exame clinico: edema e eritema em punho direito e joelho esquerdo.99. tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA) R=1.Faculdade de Medicina da USP .21).1s (normal 17s). leucócitos 5000/mm com 3 diferencial normal. plaquetas = 320. Mulher de 18 anos de idade é encaminhada para avaliação pré-operatória para inserção de prótese mamária. com lesão pustulosa em antebraço esquerdo. tempo de trombina (TT)=17. Durante a triagem laboratorial foi encontrado Hb=11. A conduta para esta paciente é: (A) (B) (C) (D) Alopurinol Ceftriaxona Indometacina Clindamicina 100.Prova Branca 43 .29 (normal até 1.000/mm . Paciente apresenta epistaxe bilateral frequente e ciclos menstruais hipermenorrágicos. Refere que a mãe e a irmã também apresentam fluxo menstrual 3 aumentado. Aspirado de liquido sinovial do joelho (1 ml) revelou 10.000 células com 90% de polimorfonucleares. tempo de protrombina (TP) AP=100%. sem microorganismos à coloração de Gram e cultura negativa.5g/dL VCM=78 fL. altura uterina: 30 cm. dinâmica uterina ausente. há três horas.Acesso Direto . Realizado teste propedêutico abaixo: QUESTÃO 1. acianótica. QUESTÃO 2. Cite a conduta. três cesáreas prévias. Cite cinco critérios clínicos para o acompanhamento desta paciente. corada. com aspecto umedecido porém sem saída d e liquido pelo orifício externo frente à manobra de Valsalva. BCF presente e rítmico. Abdome gravídico. no lugar delimitado para responder essas questões. 140 bpm.Faculdade de Medicina da USP . hidratada. Utilize o caderno de respostas. Frequência cardíaca: 90 bpm. Antecedente obstétrico: partos no termo. Ao exame especular apresenta colo epitelizado.Prova Branca . Cite o nome de dois métodos propedêuticos complementares para a confirmação da principal hipótese diagnóstica. aparentemente fechado. Paciente nega doenças prévias. QUESTÃO 3. tônus uterino normal.Prova Escrita Dissertativa CASO 1 Atenção: As questões de números 1 a 3 referem-se ao caso abaixo. 32 semanas (confirmado por ultrassonografia de primeiro trimestre). via vaginal. anictérica. 34 anos. eupneica. Ao exame físico apresenta bom estado geral. sem intercorrências. Pressão arterial: 130 x 88 mmHg. Quartigesta. procura pronto atendimento por perda de liquido. Cinco dias após o atendimento inicial foi realizada a seguinte cardiotocografia mantida por mais de 30 minutos. 44 FMUSP . afebril.novembro/2016 . sua especificidade para o diagnóstico de TEP é muito baixa. Caso o valor de corte fosse mudado para 600 ug/L. infecção. Foi realizada a seguinte tomografia de crânio: FMUSP . Utilize o caderno de respostas.novembro/2016 . inflamação. Portanto.o mesmo efeito poderá se repetir) CASO 3 Atenção: As questões de números 6 a 8 referem-se ao caso abaixo. O Dímero-D plasmático é um produto de degradação da fibrina. Diante do exposto. responda: QUESTÃO 4. tem se mostrado altamente sensível (acima de 99%) em casos de TEP. que tem reação cruzada com a própria fibrina e. no lugar delimitado para responder essas questões.CASO 2 Atenção: As questões de números 4 e 5 referem-se ao caso abaixo. com ferimento extenso em região de couro cabeludo e face sangrando intensamente. não podendo confirmar a doença. Mulher de 81 anos de idade foi encontrada por familiares caída no chão do banheiro de sua residência onde vive sozinha. Alguns estudos apresentam que a prevalência de TEP em pacientes nos quais existe a suspeita clínica está compreendida entre 15% a 35%. necrose e no pós-operatório em geral. níveis superiores a 500 ug/L têm um valor preditivo positivo muito baixo para TEP.Acesso Direto .Faculdade de Medicina da USP . quando dosado através do método ELISA quantitativo. Utilize o caderno de respostas. O diagnóstico precoce e a instituição imediata da terapêutica são essenciais na diminuição da morbidade e mortalidade de paci entes acometidos por tromboembolismo pulmonar (TEP). O que representaria resultado de Dímero-D de 300 ug/L QUESTÃO 5. Embora o Dímero-D seja altamente específico à fibrina. Levada imediatamente ao Pronto Socorro e submetida a Atendimento Inicial ao Traumatizado e estabilização hemodinâmica. no lugar delimitado para responder essas questões. A sua produção está aumentada em situações como câncer. como se comportariam os seguintes parâmetros (complete a tabela utilizando as palavras “diminui” ou “aumenta” ou “não se altera” . Foi encontrada desacordada. Tem antecedentes de diabetes tipo II. hipercolesterolemia e infarto há 12 anos. quando é estipulado um valor de corte de 500 ug/L.Prova Branca 45 . hipertensão arterial sistêmica. 5 anos de idade. Colhidos exames laboratoriais. K+ = 4. caso considere que não. Na chegada ao hospital o paciente apresenta-se em bom estado geral. 15% linfócitos. Bic = 14 mEq/L QUESTÃO 9. Ao final do dia. com piora gradual. Nega antecedente de infecções no último ano. preencha a declaração de óbito no CADERNO DE RESPOSTAS. Menino. Altura = 107 cm (entre p15 e p50 para idade e sexo).Prova Branca . saturação periférica de O 2 = 98%. Membros inferiores com edema frio e depressível 2+/4+. 46 FMUSP . ao acordar. refere edema peri-orbitário bilateral intenso. otoscopia e oroscopia sem alterações significativas. A família solicita que você preencha a declaração de óbito. Paciente permaneceu em coma e. que melhora ao longo do dia.0 mEq/L. Cite as duas condutas terapêuticas farmacológicas fundamentais para este paciente neste atendimento. pCO2 = 29 mmHg.QUESTÃO 6. QUESTÃO 7. QUESTÃO 11. Sem tosse. difusamente doloroso à palpação superficial e profunda com descompressão brusca positiva. indique a principal hipótese diagnóstica e o agente etiológico mais provável. QUESTÃO 10. Cite 3 medidas essenciais a serem tomadas em relação ao ferimento. Vacinação em dia. no lugar delimitado para responder essas questões. após 6 horas. pulmonar. PA=90x60 mmHg (entre percentil 50 e 90 para a estatura e idade).= 96 mEq/L. CASO 4 Atenção: As questões de números 9 a 11 referem-se ao caso abaixo. abdome e membros inferiores. o edema é mais intenso em membros inferiores. Cite o exame complementar indicado neste momento. Utilize o caderno de respostas.Faculdade de Medicina da USP . com presença de macicez móvel a percussão abdominal. coriza. corado. febril (38°C). Tempo de enchimento capilar de 3 s. QUESTÃO 8. Nega quadros prévios semelhantes. Exame Clinico: Edema bipalpebral 2+/4+ Exames cardíaco. sem outras alterações Peso = 27 Kg (acima do p97 para idade e sexo). 9% monócitos) Plaquetas = 210 mil/ mm3 Uréia = 52 mg/dL. Você pode fazer o atestado? Caso considere que sim. Há 20 dias iniciou quadro de edema em rosto. que define a etiologia primária do edema generalizado do paciente em questão.9 mg/dL. Creatinina = 0. justifique no CADERNO DE RESPOSTAS. é levado ao pronto-socorro com história de febre de 39oC e dor abdominal intensa há 2 dias. Ht = 48% Leucócitos = 20700/mm3 (6% bastões. sem visceromegalias. com os seguintes achados: Hb = 10. Em relação ao quadro febril atual.Acesso Direto . RHA presentes. Cl.46 mg/dL. foi a óbito. Nega uso contínuo ou recente de medicações. Na+ = 133 mEq/L.novembro/2016 . FR=26 ipm. Neste período. FC=130 bpm. Presença de edema escrotal moderado. Cite o diagnóstico baseado na tomografia. Abdome globoso.29. Gasometria venosa: pH= 7. vômitos ou diarreia. 70% segmentados. apresenta-se em mau estado geral. Bulhas rítmicas em 2 tempos taquicárdicas. É avaliado pela equipe de acolhimento de enfermagem que o encaminha à sala de emergência para avaliação inicial. Homem de 54 anos de idade. intubação orotraqueal e foi transferido para UTI. Sinais vitais: temperatura axilar = 39.Prova Branca 47 . Faça a prescrição medicamentosa inicial para a sala de emergência. mialgia. passando hoje a apresentar dispneia intensa. pressão arterial = 130 x 80 mmHg. O paciente precisou ser submetido à sedação. sem outras doenças conhecidas e sem alergias a medicamentos. Sem sinais meníngeos. com antecedente de asma controlada (em uso domiciliar somente de salbutamol spray se crises). QUESTÃO 12. tosse produtiva. orientado têmporo-espacialmente. frequência cardíaca = 110 bpm.novembro/2016 . Ausculta pulmonar com murmúrios vesiculares presentes bilateralmente. Gráfico 1 (avaliação inicial) FMUSP . Durante a internação. SatO2 em ar ambiente = 85%.Faculdade de Medicina da USP . Restante do exame clínico sem alterações significativas. cianose +1/+4. com dificuldade para falar por conta de dispneia +3/+4. Utilize o caderno de respostas. Ao exame clínico de entrada. paciente evoluiu com mudança do padrão respiratório conforme indicado nos gráficos 1 (avaliação inicial) e 2 (evolução). com sibilos inspiratórios e expiratórios difusos e presença de tiragem intercostal.Acesso Direto . sem sopros.CASO 5 Atenção: As questões de números 12 a 14 referem-se ao caso abaixo. cefaleia. no lugar delimitado para responder essas questões.2ºC. tempo de enchimento capilar menor do que 2 segundos. procura pronto-atendimento com queixa de coriza amarelada. Oroscopia: hiperemia em orofaringe sem placas purulentas. febre de 39°C e dor de garganta há 2 dias. frequência respiratóra = 36 ipm. escala de coma de Glasgow = 15. Cite uma justificativa para a evolução apresentada.Gráfico 2 (Evolução) QUESTÃO 13.novembro/2016 . 48 FMUSP .Prova Branca .Acesso Direto .Faculdade de Medicina da USP . Complete o quadro no CADERNO DE RESPOSTAS assinalando com um X a comparação dos parâmetros de complacência e resistência entre a avaliação inicial (Gráfico 1) e a evolução apresentada no Gráfico 2. QUESTÃO 14.
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