FICHAMENTO a Sociedade de Consumo. (Jean Baudrillard) _ Espaço Bibliográfico de Com

March 23, 2018 | Author: YagoMartinsFrança | Category: Advertising, Sociology, Economics, Utility, Society


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23/04/2016A sociedade de consumo. (Jean Baudrillard) | Espaço Bibliográfico de Com. Social Espaço Bibliográfico de Com. Social ESPAÇO VIRTUAL DIRECIONADO PARA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA. ACESSE TAMBÉM: HTP://PENSAMENTONLINE.WORDPRESS.COM A sociedade de consumo. (Jean Baudrillard) 23 JUN (h ps://conteudopublicitario.files.wordpress.com/2011/06/a‑ sociedade‑de‑consumo3.jpg) Segue abaixo o meu fichamento extraído do livro “A sociedade de consumo” de Jean Baudrillard Tenha uma boa leitura!             Raros são os objetos que hoje se oferecem isolados, sem o contexto de objetos que os exprimam. Transformou‑se a relação do consumidor ao objeto: já não se refere a tal objeto na sua utilidade específica, mas ao conjunto de objetos na sua significação total. (BAUDRILLARD 2008:15‑16) Nova arte de viver, nova maneira de viver, dizem as publicidades, o ambiente quotidiano que se respira: pode fazer shopping agradável no mesmo local climatizado, comprar de uma só vez as provisões alimentares, os objetos destinados ao apartamento e à casa de campo, os vestidos, as flores, o último romance ou a última quinquilharia, enquanto marido e filhos vêem um filme ou almoçam todos ali mesmo, etc” (BAUDRILLARD 2008:17) As comunicações de massa não nos oferecem a realidade mas a vertigem da realidade […] Vivemos desta maneira ao abrigo dos signos e na recusa do real. Segurança miraculosa: ao contemplarmos as imagens do mundo, quem distinguirá esta breve irrupção da realidade do prazer profundo de nela não participar. A imagem, o signo, a mensagem, tudo o que consumimos, é a própria tranqüilidade selada pela distância ao mundo e que ilude, mas do que compromete, a alusão violenta ao real. (BAUDRILLARD 2008:25‑26) https://conteudopublicitario.wordpress.com/2011/06/23/baudrillard­jean­%E2%80%9Ca­sociedade­de­consumo%E2%80%9D­edicoes­70­2008­2%C2%A… 1/11 A produtividade, enquanto obsessão coletiva consignada nos livros de contas, desempenha antes  como a função essencial – tornando‑se o aumento da despesa.23/04/2016 A sociedade de consumo. Para alimentar semelhante mito. BAUDRILLARD 2008:50) Os objetos de consumo corrente torna‑se cada vez menos significavos da categoria social.com/2011/06/23/baudrillard­jean­%E2%80%9Ca­sociedade­de­consumo%E2%80%9D­edicoes­70­2008­2%C2%A… 2/11 eminente que desempanha hoje na geometria variável do estatudo. fundado na necessidade. como desperdício produtivo – perspectiva inversa da do “econômico”. (BAUDRILLARD 2008:49) Esta felicidade é àquela que encarna e recolhe nas sociedade modernas. (BAUDRILLARD 2008:37) Todas as sociedades desperdiçaram. BAUDRILLARD 2008:49) A “Revolução do Bem Estar” é a herdeira. e na acumulação e no cálculo em que. É mesmo possível que o consumo (tomando no sentido de despesa. (BAUDRILLARD 2008:40) […] uma definição do “consumo” como “consumição”. gastaram e consumiram sempre além do estriti necessário. de origemn racionalista e economista. a felicidade constitui a referência absoluta da sociedade de consumo. […] a publicidade realiza o prodígio de um orçamento considerável gasto como o único fim. das diferenças e do sentido – tanto no plano individual como no plano social. pela simples razão de que é no consumo do excedente e do supérfluo que tanto o individuo como a sociedade. tem portanto de rever‑se segundo uma lógica social muito mais geral em que o desperdício. sujeitando‑se ao valor/moda e à renovação acelerada. pelo contrário. se sentem não só existir. cuja aceleração só é igualada pela inflação dos preços. recebe uma função positiva. e até mesmo os rendimentos. da felicidade (no sentido pleno da palavra) para a igualdade diante do objeto e outros signos evidentes do êxito social e da felicidade. de compra e de posso de objetos visíveis) perca prograssivamente o papel https://conteudopublicitario. longe de figurar como resíduo irracional. tudo é bom. que oriunda da Revolução Industrial. o bem‑ estar mensurável por objetos e sinais de conforto (cf. isto é. responsabilidades e possibilidades sociais. a testamenteira da Revolução Burguesa ou simplesmentede toda a revolução que erige em princípio a igualdade dos homens sem a poder (ou sem a conseguir) realizar a fundo. revelando‑se como o equivalente autêntico da “salvação”. vêem diminuir o seu valor como critério distintivo. ou ainda. que introduzem a contradição nos números que a sancionam. desempenha antes de mais a função social de mito. a inutilidade ritual do “gasto para nada”. substituindo a utilidade racional numa funcionalidade social superior e se revela. enquanto obsessão coletiva consignada nos livros de contas. Inscrita em caracteres de fogo por detrás da menor publicidade para as Canárias ou para os sais de banho. em proveito de outros . mesmo a inversão de realidades objetivas. na medida em que as maiores disparidades se vão atenuando. mas viver. (BAUDRILLARD 2008:40) A noção de utilidade é substituída pela produção de valores: A noção de utilidade. no limite. refere‑se a uma felicidade mensurável. (BAUDRILLARD 2008:44‑45) Todo o discurso sobre as necessidades assenta numa antropologia ingênua: a da produção natural para a felicidade. (Jean Baudrillard) | Espaço Bibliográfico de Com.wordpress. (BAUDRILLARD 2008:40) O que hoje se produz não se fabrica em função do respectivo valor de uso ou da possível duração. o lugar de produção de valores. (cf. mas antes “em função de sua morte”. de diminuir o seu valor/tempo. O mito da Igualdade. O primncio da democrátido acha‑se então transferido de uma igualdade real. o supérfluo. das capacidades. Social A produtividade. dilapidaram. o supérfluo precede a necessário e em que a despesa precede em valor (se é que não no tempo) a acumulação e apropriação.  ao tratar da relação do individuo com os objetos. por sua vez. (Jean Baudrillard) | Espaço Bibliográfico de Com. precisamente porque correspondem a outra coisa que La seja a lógica social quer a lógica do desejo.  Nunca se dirige  apenas ao homem isolado: visa‑o na relação diferencial e quando dá a impressão de retardar  as suas motivações <<profundas>>. com a evidência defunta das velhas fabulas. o americano médio definido pelo <<standard package>> (que. (BAUDRILLARD 2008:79‑80) Tal sociologia não nos leva muito longe. em termos sociológicos: tal individuo faz parte de tal grupo porque consome tais bens e consome tais bens porque faz parte de tal grupo) – o postulado de racionalidade formal. Em ultima análise. convoca sempre os vizinhos. A escolha fundamental. a cerca do consumo se articula na sequência mitológica de um conto: um homem.wordpress. (BAUDRILLARD 2008:89) https://conteudopublicitario. como o homem nunca se sente satisfeito (aliás. a sociedade inteiramente hierarquizada para o processo de leitura e encarecimento que ela instaura. às quais servem de campo móvel e inconsciente de significação. (BAUDRILLARD 2008:61) Desde já se vê a hierarquia social a adotar critérios mais sutis: o tipo de trabalho e de responsabilidade. Social eminente que desempanha hoje na geometria variável do estatudo. depois de admitidos como separados. será apanágio de todos. A conformidade e a satisfação são solidarias: segundo o princípio lógico da equivalência. no pensamento de 3/11 . nas suas veleidades de prestigio social reitificado. Os conceitos de <<necessidades>> e de <<norma>> constitui respectivamente a expressão dessa adequação miraculosa. quando já nada significar. o grupo. Mas. é censurado por isso) a historia recomeça sempre indefinidamente. deixa de ser escolha! – acabando igualmente por ser desmentida a teoria da autonomia e soberania do consumidor). (BAUDRILLARD 2008:61) Nunca se consome o objeto em si (no seu valor de uso) – os objetos (no sentido lato) manipulam‑ se sempre como signos que distinguem quer filiando‑o no próprio grupo tomado como referênciaideal quer demarcando‑o do respectivo grupo por referência a um grupo de estatuto superior.23/04/2016 A sociedade de consumo. que vimos em ação nos economistas. a participação nas decisões.com/2011/06/23/baudrillard­jean­%E2%80%9Ca­sociedade­de­consumo%E2%80%9D­edicoes­70­2008­2%C2%A… O Açambarcamento dos objetos não tem finalidade (<<objetless craving>>. em proveito de outros critérios e de outros tipos de conduta. profano ou cientifico. o nivelde educação e de cultura (a maneira de consumir bens correntes pode constituir uma qualidade ‘muito rara’). <<dotado>> de necessidades que o <<impelem>> para objetos. os objetos deixam de estar ligados a uma função ou necessidade definida. Exceptuando o fato de que a noção de conformidade escondeu apenas uma imensa tautologia. isto é. trata‑se de idêntica adequação do sujeito aos objetos ou do sujeito a o grupo. <<fontes>> da sua satisfação. inconsciente automática do consumidor é aceitar o estilo de vida de determinada sociedade particular (portanto. O saber e o poder são ou irão ser os dois bens mais raros das sociedades de abundância. (BAUDRILLARD 2008:80) Tanto na lógica dos signos como na dos símbolos. (BAUDRILLARD 2008:66) É precisamente ai que residem o valor estratégico e a astúcia da publicidade: atingir cada qual em função dos outros. (BAUDRILLARD 2008:72) Todo o discurso. se define como a média estatística dos bens consumidos – ou. (BAUDRILLARD 2008:78) As necessidades visam mais os valores que os objetos e a sua satisfação possui em primeiro lugar o sentido de uma adesão a tais valores. fá‑lo sempre de modo espetacular. encontra‑se agora simplesmente transferido para a relação do individuo com o grupo.  não como deireito ou como prazer. por regras formais e por dar a impressão de estar entregue à desmesura e à contingência individual das necessidade. já que desenvolve e tem de desenvolver uma atividade continua. Social O Açambarcamento dos objetos não tem finalidade (<<objetless craving>>. correspondem na realidade a finalidades muito diferentes – a da expressão metafórica ou desfiada do desejo. (BAUDRILLARD 2008:94) O consumidor e o cidadão moderno não têm que se esquivar à coação de felicidade e de prazer. Portanto. (BAUDRILLARD 2008:93) Uma das melhores provas de que o principio e a finalidade do consumo não é a fruição reside no fato de esta se encontrar hoje forçada e institucionalizada. aliás coagido de todos os lados por regras sociais. na consangüinidade e na filiação. modo novo e especifico de socialização em relação à emergência de novas forças produtivas e á reestruturação monopolista de um sistema econômico de alta produtividade. mas num código de signos (de objetos/signos) e de diferenças. recuperaria. A sociedade de consumo é ainda a sociedade de aprendizagem do consumo e de iniciação social ao consumo – isto é. com tudo o que este termo implica enquanto função de integração do grupo e de controlo social. não consiste nelas. Compõe todo um sistema de valores. corria o risco de se contentar com o que tem e de se tornar associal. Como geralmente se imagina (eis a razão por que a <<ciência>> econômica sente repugnância em mencioná‑lo). como coação e moral. De outro modo. num dado natural. O homem moderno passa cada vez menos a vida na produção pelo trabalho e cada vez menos a vida na produção e inovação continuas das próprias necessidades e do bem‑estar. As condutas de consumo. como instituição. constitui simultaneamente uma moral (sistema de valores ideológicos) e um sistema de comunicação ou estrutura de permuta. Tal constatação é válida para todas as sociedades. não é verdade que ele seja passivo. mas como dever do cidadão.23/04/2016 A sociedade de consumo.com/2011/06/23/baudrillard­jean­%E2%80%9Ca­sociedade­de­consumo%E2%80%9D­edicoes­70­2008­2%C2%A… Semelhante fenômeno. que na nova ética constitui o equivalente da obrigação tradicional de trabalho e de produção. lembrar‑lhe‑ão com gentileza e insistência que tem o direito de ser feliz.wordpress. não constitui um setor  marginal de indeterminação onde o individuo. (BAUDRILLARD 2008:92) Não se trata de dizer que não existem necessidades e utilidade natural. O consumo surge como conduta ativa e coletiva. Se se esquecer. uma margem de liberdade e de divertimento pessoal. finalmente. a da produção por meio de signos diferenciais de um código social de valores. sob as múltiplas formas que assume. é capital para a interpretação da 4/11 . de comunicação o e de distribuição dos valores através de um conjunto de signos. em ultima instância. Não é determinante a função individual de interesse através de um conjunto de objetos. no pensamento de Riesman). etc. (BAUDRILLARD 2008:91) Assim como o sistema de parentesco não se funda. – trata‑se de descobrir que o consumo. (Jean Baudrillard) | Espaço Bibliográfico de Com. O que para nós tem significado sociológico e fixa nossa época sob o signo do consumo é precisamente a reorganização generalizada deste nível primário em sistema de signos que se revela como um dos modos específicos.  (BAUDRILLARD 2008:91) O consumo surge como sistema que será a ordenação dos signos e a integração do grupo. na esfera <<privada>> e entregue a si mesmo. aparentemente orientadas e dirigidas para o objeto e para o prazer. mas no arranjo arbitrário de classificação. – assim também o sistema de consumo não se baseia em derradeira instância na necessidade e no prazer. (BAUDRILLARD 2008:95 – 96) https://conteudopublicitario. mas a função instantaneamente social de troca. segundo a definição de Durkeim. talvez como o modo especifico de passagem da natureza à cultura da nossa época. enquanto conceito específico da sociedade contemporânea. Deve velar pela mobilização constante de todas as virtualidades e capacidades consumptivas. (BAUDRILLARD 2008:94) O consumo reduz‑se a simples setor aparentemente anómico por não ser regulado.  O que funda como sistema é o fato de eliminar o conteúdo e o ser próprios de cada qual (forçosamente diferente) para lhes substituir a forma diferencial. (BAUDRILLARD 2008:110 – 111) A função deste sistema de diferenciação vai sim muito além da satisfação das necessidades de prestigio. (BAUDRILLARD 2008:125) A cultura já não se produz para durar.wordpress. sob as múltiplas formas que assume. mas ainda no horizonte sociológico: trata‑se da permuta das diferenças que sela a integração do grupo. irredutíveis) entre pessoas. todos os meses e todas as estações. O que (a prioridade do valor diferencial) Rieman aplica aos objetos <<culturais>> (a este respeito. em matéria de saber profissional. encontra‑se a reciclagem. industrialmente produzidos pelos mass media e transformados pelos signos referenciáveis (pata que todas as raparigas se apaixonem por Bridgi e Bardot. o sinal de que se pertence à civilização mecânica ( o autor faz também comparação das sumptuosas limusinas e de uma bicicleta inteiramente inútil encontrada na selva senegalesa. cada família possui no entanto diante da porta o respectivo carro: << O veiculo lavado e mimado que . nos objetos e no carro. forçosamente a mesma coisa para todas). porém em virtude do modo de produção. industrializável e comercializável como signo distintivo.23/04/2016 A sociedade de consumo. (BAUDRILLARD 2008:124) O termo <<recilcagem>> consegue. Cada qual encontra a própria personalidade no cumprimento da tais modelos. Se se admitir a hipótese acima enunciada. os objetos culturais perderam todo significado humano: o proprietário. (Jean Baudrillard) | Espaço Bibliográfico de Com. de certa maneira. de fato. Social Semelhante fenômeno. porque poderiamos ater‑nos a esta inversão formal dos signos e considerar como efeito de democratização o que não passa de simples metamorfose da distância de classe. Se não o fizer. (BAUDRILLARD 2008:112) O consumo define‑se sempre pela substituição da relação espontânea mediatizada por meio de um sistema de signos. de qualificação social e de trajetória individual. se faz girar uns quantos quilômetros pela estrada que cerca a cidade ( não há outras estradas). representa o símbolo do nível de vida americano. requer‑se que os cabelo. (BAUDRILLARD 2008:110) Em suma. no vestuário. descobre‑se que o sistema nunca atua sobre as diferenças reais (singulares. também a sedução e o narcisismo são previamente revezados por modelos. onde cada qual tem de estra << ao corrente>> e de reciclar‑se todos os anos. de tempos a tempos. que veio outra vez viver para a aldeia). (BAUDRILLARD 2008:117) Entre as dimensões características da nossa sociedade. (BAUDRILLARD 2008:116) Como a violência. a boca ou determinado pormenor do vestido as distinga. as dierenças deixam de ser exclusivas: não só se implicam logicamente entre si na combinatória da moda (tal como as cores diferentes <<se combinam>> entre si). em casa de um antigo oficial subalterno. não é verdadeiro cidadão da sociedade de consumo. encontra‑se . inspirar várias reflexões: evoca irresistivelmente o <<ciclo>> da moda. isto é. Elimina toda a qualidade original para ter apenas o esquema distintivo e a sua produção sistemática. não existe diferença entre <<objetos culturias>> e <<objetos materiais>>) era como que ilustrado experimentalmente pelo exemplo de uma cidade mineira da taiga do Quebeque onde – assim relata o repórter – apesar da proximidade da floresta e da quase nula utilidade do automóvel. transforma‑os em feitiços que lhe permitem apoiar uma atitude. Mantem‑se certamente como instancia universal e como referencia ideal e tanto mais quanto se encontra a caminho de perder a sua substância de sentido (assim como também nunca se exaltou tanto a natureza como depois de estar já destruída por https://conteudopublicitario.com/2011/06/23/baudrillard­jean­%E2%80%9Ca­sociedade­de­consumo%E2%80%9D­edicoes­70­2008­2%C2%A… 5/11 todos os lados): na sua realidade. A este nível. é capital para a interpretação da nossa sociedade.  O mesmo ocorre na arte pop – cujo sorriso resume. a cultura transforma‑se em objeto de consumo. graças aos suportes e aos meios técnicos da TV e da rádio. não dá provas de humor e de distância critica. Semelhante distancia falsa encontra‑se presente em todo o lado. Por outro lado. e não no discurso https://conteudopublicitario. (BAUDRILLARD 2008:130) Toda esta substância cultural é <<consumida>> na medida em que o seu conteúdo não alimenta a prática autônoma. eficácia real é mais sutil: trata‑se de impor pela sucessão sistemática das mensagens a equivalência da história e do fait – divers.wordpress. também elas relativas umas ás outras no quadro de um sistema cultural totalitário. Ao deslizar para outro discurso. porém em virtude do modo de produção. portanto. desaparece o seu sentido simbólico e o seu estatuto antropomórfico milenário. ou melhor.com/2011/06/23/baudrillard­jean­%E2%80%9Ca­sociedade­de­consumo%E2%80%9D­edicoes­70­2008­2%C2%A… publicitário direto. Não se trata de entrarem em ação verdadeiros processos simbólicos ou didáticos. tendendo a esgotar‑se num discurso de conotações. tornando‑se substituível e homogênea ( ainda que hierarquicamente superior) a outros objetos. (BAUDRILLARD 2008:151) Ao reportar‑nos ao sistema descrito. (BAUDRILLARD 2008:146) A <<verdade>> do objeto contemporâneo já não consiste em servir para alguma coisa. Social todos os lados): na sua realidade. a partir do momento emque cessa de ser utensílio e se torna elemento de conforto ou de prestigio. mas constitui apenas a recordação deste valor critico transcendente. Afirmamos então que é consumido. em Godard. O objeto perde a finalidade objetiva e a respectiva função. a história do mundo é diferente e que só o investimento dos objetos de consumo possui real valor. (BAUDRILLARD 2008:136) Lógica do consumo – segundo vimos – define‑se como manipulação de signos. mas do concluio. tornando‑se o termo de uma combinatória muito mais vasta de conjuntos de objetos. Ficamos a saber que ela perde a presença especifica e que muitos outros objetos a poderiam substituir – entre os quais também a cultura. mas em significar. no 6/11 . acaba‑se por já não distinguir o sorriso do humor do da cumplicidade comercial. seja qual for a respectiva origem. da informação e da publicidade ao nível do signo. porque seria comprometer a participação coletiva que constitui o sentido de semelhante cerimônia – participação que se efetua unicamente por meio de uma liturgia e de um código formal de sinais cuidadosamente esvaziados de todo o conteúdo de sentido. Encontra‑se. nos filmes de espionagem. na publicidade moderna que a utiliza continuamente como alusão cultural. uma inversão e o conteúdo genuinamente cultural só aparece como conotação e função secundária. que pode integrar todas as significações. sendo utilizado como signo.23/04/2016 A sociedade de consumo. só visa esta como mero elemento codificado de estatuto social. não devemos esquecer que <<certo sorriso>> faz parte dos signos obrigatórios do consumo. encontra‑se submetida à mesma vocação de <<atualidade>> que os bens materiais. (BAUDRILLARD 2008:127) A comunicação de massa exclui a cultura e o saber. mas a retórica da mobilidade social. atualmente materializado no piscar de olhos. (BAUDRILLARD 2008:156) Não é tanto pelo facto de a valorização tonal publicitária sugerir que . Neste sorriso <<cool>>. (Jean Baudrillard) | Espaço Bibliográfico de Com. funda‑se toda a exterioridade. Encontram‑se ausentes os valores simbólicos de criação e a relação simbólica de interioridade. do acontecimento e do espetáculo. procura esta que visa outro objeto diferente da cultura. deixou de ser manipulado como instrumento. Aqui reside o verdadeiro efeito do consumo. isto é. no fundo. Opera‑se. a sua ambigüidade: não se trata do sorriso da distância critica. etc. em que o seu valor é de relação. no fim de contas. Isso é secundário. da mesma maneira que a máquina de lavar é objeto de consumo.  (BAUDRILLARD 2008:166 – 167) Desta maneira. Esta miraculosa conjunção promove a venda>>. Indexam – se e definem‑se de modo recíproco o inconsciente estereotipado enquanto função individual e os fantasmas difundidos pelas agências publicitárias como produtos finitos. Idêntica circuldaridade viciosa existe entre o inconsciente e os fantasmas. mas sobretudo porque <<a arte publicitária consiste principalmente na invenção de enunciados persuasivos. de fato. a publicidade baseia‑se noutro tipo de verificação – da self – fulfilling prophecy (a palavra que se realiza em virtude da própria proliferação). Social publicitário direto. os analistas começam a debruçar‑se doutamente. (BAUDRILLARD 2008:160) A publicidade constitui um dos pontos estratégicos de semelhante processo. com delicioso calafrio. O que depois consumimos não é tal espetáculo ou tal imagem em si.23/04/2016 A sociedade de consumo. sucessivas e não – contraditórias signos na dimensão abstrata da emissão. Transforma o objeto em acontecimento. que acreditam nosmitos que os indígenas lhes contavam. Começa‑se já a duvidar do impate direto da publicidade nas vendas: também já seria tempo de por radicalmente em questão esta mecânica fantasmática ingênua – Álibi tanto dos analistas como dos publicitários. uma vez que Freud assim disse –  essência escondida cujo alimento preferido é o símbolo ou o fantasma). depois.com/2011/06/23/baudrillard­jean­%E2%80%9Ca­sociedade­de­consumo%E2%80%9D­edicoes­70­2008­2%C2%A… O termo <<recilcagem>> consegue. <<O agente publicitário de sucesso é mestre de nova arte – a arte de tornar verdadeiras as coisas ao afirmar que o são. de analidade ou de fálico aqui e além presentes – tudo ramificado no inconsciente do consumidor que apenas estava à espera de ser manipulado (pressupõe‑se desde já tal inconsciente. inspirar várias reflexões: evoca irresistivelmente o 7/11 . ao nível da consciência. Iludem‑se assim todos os verdadeiros problemas postos pela lógica do inconsciente e pela função simbólica. Surge como reino preferido do pseudo – acontecimento. que não sejam nem verdadeiros nem falsos>> (Boostin). (BAUDRILLARD 2008:195) https://conteudopublicitario. Encontra‑se. no corte do acontecimento e do mundo em mensagens descontinuas. seria fácil desmascará‑los – só que não o fazem – se não o fazem. construindo – o como tal por meio da eliminação das suas características objetivas. sobre as manifestações de oralidade devoradora. Edifica‑ o como modelo e como fait – divers espetacular. Surge como adepto da técnica das profecias que se cumprem por si mesmas>>. sobre os fantasmas publicitários. como outrora entre o sujeito e o objeto. (BAUDRILLARD 2008:165) O problema da <<veracidade>> da publicidade deve pôr‑se da seguinte maneira: se os publicitários <<mentissem>> verdadeiramente. mas a virtualidade da sucessão de todos os espetáculos possíveis – e a certeza de que a lei de sucessão e de corte dos programas fará que nada corra o risco de emergir a não ser como espetáculo e signo entre outros. Pelo simples fato de já não haver original ou referencial concreto à semelhança de todos os mitos e palavras mágicas. tomando‑os à letra e aceitando igualmente a superstição indígena na eficácia mágica dos mitos racionalista da <<<mentalidade primitiva>>. (BAUDRILLARD 2008:157) As imagens da TV pretendem ser a metalinguagem de um modo ausente. (Jean Baudrillard) | Espaço Bibliográfico de Com. os fantasmas que o importunam. ao materializá‑los espetacularmente num processomecanico de significação e de eficácia dos signos: <<Existe o inconsciente e. graças aos suportes e aos meios técnicos da TV e da rádio.wordpress. Ingenuidade análoga à dos etnólogos. (BAUDRILLARD 2008:166) Faz do objeto um pseudo – acontecimento que irá tornar – se o acontecimento real da vida quotidiana através da adesão do consumidor ao seu dircurso. não é por serem demasiado inteligentes.  a partir do momento emque cessa de ser utensílio e se torna elemento de conforto ou de prestigio. não dá provas de humor e de distância critica. tornando‑se substituível e homogênea ( ainda que hierarquicamente superior) a outros objetos. (Jean Baudrillard) | Espaço Bibliográfico de Com. mas constitui apenas a recordação deste valor critico transcendente. (BAUDRILLARD 2008:151) Ao reportar‑nos ao sistema descrito. no fim de contas. Encontram‑se ausentes os valores simbólicos de criação e a relação simbólica de interioridade. (BAUDRILLARD 2008:130) Toda esta substância cultural é <<consumida>> na medida em que o seu conteúdo não alimenta a prática autônoma. tornando‑se o termo de uma combinatória muito mais vasta de conjuntos de objetos. funda‑se toda a exterioridade. Semelhante distancia falsa encontra‑se presente em todo o lado. porém em virtude do modo de produção. de fato. (BAUDRILLARD 2008:127) A comunicação de massa exclui a cultura e o saber. Ficamos a saber que ela perde a presença especifica e que muitos outros objetos a poderiam substituir – entre os quais também a cultura. nos objetos e no carro. portanto. no vestuário. encontra‑se submetida à mesma vocação de <<atualidade>> que os bens materiais. atualmente materializado no piscar de olhos. todos os meses e todas as estações. nos filmes de espionagem. isto é.23/04/2016 A sociedade de consumo. da mesma maneira que a máquina de lavar é objeto de consumo. Social O termo <<recilcagem>> consegue. Por outro lado. acaba‑se por já não distinguir o sorriso do humor do da cumplicidade https://conteudopublicitario.com/2011/06/23/baudrillard­jean­%E2%80%9Ca­sociedade­de­consumo%E2%80%9D­edicoes­70­2008­2%C2%A… 8/11 comercial. inspirar várias reflexões: evoca irresistivelmente o <<ciclo>> da moda. sendo utilizado como signo. desaparece o seu sentido simbólico e o seu estatuto antropomórfico milenário. não é verdadeiro cidadão da sociedade de consumo. Opera‑se. onde cada qual tem de estra << ao corrente>> e de reciclar‑se todos os anos. Mantem‑se certamente como instancia universal e como referencia ideal e tanto mais quanto se encontra a caminho de perder a sua substância de sentido (assim como também nunca se exaltou tanto a natureza como depois de estar já destruída por todos os lados): na sua realidade. não devemos esquecer que <<certo sorriso>> faz parte dos signos obrigatórios do consumo.wordpress. mas em significar. mas a retórica da mobilidade social. ou melhor. O mesmo ocorre na arte pop – cujo sorriso resume. porque seria comprometer a participação coletiva que constitui o sentido de semelhante cerimônia – participação que se efetua unicamente por meio de uma liturgia e de um código formal de sinais cuidadosamente esvaziados de todo o conteúdo de sentido. tendendo a esgotar‑se num discurso de conotações. Afirmamos então que é consumido. uma inversão e o conteúdo genuinamente cultural só aparece como conotação e função secundária. Ao deslizar para outro discurso. em Godard. na publicidade moderna que a utiliza continuamente como alusão cultural. Se não o fizer. também elas relativas umas ás outras no quadro de um sistema cultural totalitário. deixou de ser manipulado como instrumento. Não se trata de entrarem em ação verdadeiros processos simbólicos ou didáticos. em que o seu valor é de relação. que pode integrar todas as significações. seja qual for a respectiva origem. (BAUDRILLARD 2008:136) Lógica do consumo – segundo vimos – define‑se como manipulação de signos. (BAUDRILLARD 2008:125) A cultura já não se produz para durar. a cultura transforma‑se em objeto de consumo. procura esta que visa outro objeto diferente da cultura. O objeto perde a finalidade objetiva e a respectiva função. a sua . etc. (BAUDRILLARD 2008:146) A <<verdade>> do objeto contemporâneo já não consiste em servir para alguma coisa. Neste sorriso <<cool>>. só visa esta como mero elemento codificado de estatuto social.  (BAUDRILLARD 2008:160) A publicidade constitui um dos pontos estratégicos de semelhante processo. mas do concluio.wordpress. Isso é secundário. os fantasmas que o importunam. tomando‑os à https://conteudopublicitario. (BAUDRILLARD 2008:157) As imagens da TV pretendem ser a metalinguagem de um modo ausente. no fim de contas. do acontecimento e do espetáculo. no corte do acontecimento e do mundo em mensagens descontinuas. ao materializá‑los espetacularmente num processomecanico de significação e de eficácia dos signos: <<Existe o inconsciente e. seria fácil desmascará‑los – só que não o fazem – se não o fazem. Indexam – se e definem‑se de modo recíproco o inconsciente estereotipado enquanto função individual e os fantasmas difundidos pelas agências publicitárias como produtos finitos.23/04/2016 A sociedade de consumo. Encontra‑se. de analidade ou de fálico aqui e além presentes – tudo ramificado no inconsciente do consumidor que apenas estava à espera de ser manipulado (pressupõe‑se desde já tal inconsciente. a história do mundo é diferente e que só o investimento dos objetos de consumo possui real valor. da informação e da publicidade ao nível do signo. ao nível da consciência. a sua ambigüidade: não se trata do sorriso da distância critica. que acreditam nosmitos que os indígenas lhes contavam. não é por serem demasiado inteligentes. sobre os fantasmas publicitários. Surge como adepto da técnica das profecias que se cumprem por si mesmas>>. Pelo simples fato de já não haver original ou referencial concreto à semelhança de todos os mitos e palavras mágicas. O mesmo ocorre na arte pop – cujo sorriso resume. mas sobretudo porque <<a arte publicitária consiste principalmente na invenção de enunciados persuasivos. eficácia real é mais sutil: trata‑se de impor pela sucessão sistemática das mensagens a equivalência da história e do fait – divers. (BAUDRILLARD 2008:166) Faz do objeto um pseudo – acontecimento que irá tornar – se o acontecimento real da vida quotidiana através da adesão do consumidor ao seu dircurso. Social comercial. Esta miraculosa conjunção promove a venda>>. Surge como reino preferido do pseudo – acontecimento. (Jean Baudrillard) | Espaço Bibliográfico de Com. sobre as manifestações de oralidade devoradora. (BAUDRILLARD 2008:166 – 167) Desta maneira. no fundo. construindo – o como tal por meio da eliminação das suas características objetivas. Edifica‑ o como modelo e como fait – divers espetacular. (BAUDRILLARD 2008:165) O problema da <<veracidade>> da publicidade deve pôr‑se da seguinte maneira: se os publicitários <<mentissem>> verdadeiramente. Transforma o objeto em acontecimento. Iludem‑se assim todos os verdadeiros problemas postos pela lógica do inconsciente e pela função simbólica. os analistas começam a debruçar‑se doutamente. Aqui reside o verdadeiro efeito do consumo. sucessivas e não – contraditórias signos na dimensão abstrata da emissão. e não no discurso publicitário direto. como outrora entre o sujeito e o objeto. Idêntica circuldaridade viciosa existe entre o inconsciente e os fantasmas. uma vez que Freud assim disse –  essência escondida cujo alimento preferido é o símbolo ou o fantasma). (BAUDRILLARD 2008:156) Não é tanto pelo facto de a valorização tonal publicitária sugerir que . O que depois consumimos não é tal espetáculo ou tal imagem em si. a publicidade baseia‑se noutro tipo de verificação – da self – fulfilling prophecy (a palavra que se realiza em virtude da própria proliferação). graças aos suportes e aos meios técnicos da TV e da rádio. depois. mas a virtualidade da sucessão de todos os espetáculos possíveis – e a certeza de que a lei de sucessão e de corte dos programas fará que nada corra o risco de emergir a não ser como espetáculo e signo entre outros. que não sejam nem verdadeiros nem falsos>> (Boostin). <<O agente publicitário de sucesso é mestre de nova arte – a arte de tornar verdadeiras as coisas ao afirmar que o são. Ingenuidade análoga à dos etnólogos. com delicioso calafrio.com/2011/06/23/baudrillard­jean­%E2%80%9Ca­sociedade­de­consumo%E2%80%9D­edicoes­70­2008­2%C2%A… letra e aceitando igualmente a superstição indígena na eficácia mágica dos mitos racionalista da9/11 .  (BAUDRILLARD 2008:262) O sujeito do consumo é a ordem dos sinais. nem sequer a transcendência feiticista da mercadoria. Entrar no ciclo do consumo e da moda não é apenas rodear‑se de objetos e de serviços a seu bel‑ prazer. consome – se enquanto sociedade de consumo em idéia. servindo – se do  modo de confissão. como voz interior. (BAUDRILLARD 2008:229) No modo especifico do consumo. o indivbiduo deixa de ser foco de valores autônomos. Suscita assim intimidade. onde ela não existe.23/04/2016 A sociedade de consumo. como superego. é um ser sociométrico. 2008. que se empenha por induzir a tomar como fantasma o que não passa de fantasmagoria. A publicidade é o hino triunfal desta idéia. “A sociedade de consumo”. Social letra e aceitando igualmente a superstição indígena na eficácia mágica dos mitos racionalista da <<<mentalidade primitiva>>. (BAUDRILLARD 2008:197) A publicidade vê – se por toda a parte a mimar os modos de comunicação imediatos. Procura falar à dona de casa a linguagem da dona de casa que mora em frente. Eis que entre outras coisas (e talvez em primeiro lugar) se consome na publicidade). (BAUDRILLARD 2008:229) Em suma. por lançar armadilhas aos indivíduos através de uma simbólica cheia de expedientes. A <<pessoa>> como instância de determinação desaparece em proveito da personalização. Edições 70. mas que atravessa cada individuo na sua relação  significada aos outros. empenh – se por se dirigir a cada um de nós como amigo. esforça – se por falar ao quadro ou á secretária como o patrão ou a colega. A partir daí. 2ª Edição. o valor próprio do eu – para um principio de reciclagem perpétuo pela indexação num código em que o valor do individuo se faz racional desmultiplicado e mutável: é o código da <<personalização>>. encontramo‑nos perante uma mitologia de segundo nível. a verdadeira e única mensagem. segundo um verdadeiro processo de simulação. É passar de um principio individual fundado na autonomia – o caracter. na medida em que consome. Jean. Começa‑se já a duvidar do impate direto da publicidade nas vendas: também já seria tempo de por radicalmente em questão esta mecânica fantasmática ingênua – Álibi tanto dos analistas como dos publicitários.wordpress. (BAUDRILLARD 2008:195) Em todo este assunto. https://conteudopublicitario. intimistas  e pessoais. servindo‑se do mito do seu inconsciente individual para o investir como função de consumo. de que nenhum individuo em si é depositário. constitui apenas o termo de relações múltiplas num processo de inter – relações móveis.com/2011/06/23/baudrillard­jean­%E2%80%9Ca­sociedade­de­consumo%E2%80%9D­edicoes­70­2008­2%C2%… 10/11 . (BAUDRILLARD 2008:262) A nossa sociedade pensa – se e fala – se como sociedade de consumo. Pelo menos. é mudar de ser e de determinação. ou seja. cuja definição é a de se encontrar na intersecção dos outros. reina apenas a imanência à ordem dos signos. (BAUDRILLARD 2008:264) BAUDRILLARD. que entre os homens que entre estes e os produtos. (BAUDRILLARD 2008:196) Super‑ signo que é a marca. já não existe transcendência. (Jean Baudrillard) | Espaço Bibliográfico de Com.  (Jean Baudrillard) | Espaço Bibliográfico de Com.23/04/2016 A sociedade de consumo.com. RSS Artigos e RSS Comentários https://conteudopublicitario.60 COMPRAR 1 Comentário Publicado por Deni Sales Pensamento On Line em Junho 23.com/about­these­ads/) R$39. (Jean Baudrillard)” Cíntia Dal Bello Junho 28.com/2011/06/23/baudrillard­jean­%E2%80%9Ca­sociedade­de­consumo%E2%80%9D­edicoes­70­2008­2%C2%… 11/11 . 2011 at 10:37 am Parabéns pela iniciativa.wordpress. Deni! Responder Create a free website or blog at WordPress. O tema Choco. 2011 in Fichamento Bibliográfico One response to “A sociedade de consumo. Social About these ads (https://wordpress.
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