MÓDULO 1Pergunta 1) O filósofo Stegmüller (1997) resume a concepção de consciência da fenomenologia de Husserl da seguinte maneira: “(...) a consciência como o entrelaçamento das vivências psíquicas empiricamente verificáveis numa unidade de fluxo de vivência; como a percepção interna dessas próprias vivências e como designação que resume todas as vivências intencionais” (STEGMÜLLER, 1997). Considere as afirmativas abaixo e indique a alternativa correta: I – A consciência não é uma substância (alma), mas uma atividade constituída por atos (percepção, imaginação, volição, paixão etc.) com os quais se visa a algo. II – O traço essencial da consciência é a intencionalidade: toda consciência “é consciência de algo”, diz Husserl. III – Consciência é sempre de algum objeto e os objetos só têm sentido para uma consciência. IV – A intencionalidade representa o fato de que sempre há um interesse organizador da percepção, regulando o fenômeno de figura e fundo. Estão corretas: a) I e II. b) III e IV. c) I, II e III. d) I, II, III e IV. e) II e IV. ???? Pergunta 2) Com o método “redução fenomenológica” Husserl aborda a questão da consciência. Assinale a alternativa que corresponde corretamente a essas noções de consciência e método para Husserl: a) A redução fenomenológica é o momento em que, para Husserl, para a consciência devem ser trazidas todas as pré-noções acerca do objeto. b) Husserl descarta a ideia de uma existência intencional do objeto na consciência. c) Para Husserl, a correlação entre consciência e objeto inexiste. d) A importância dada às opiniões do senso comum, da filosofia, da religião, auxiliam o homem a se desligar de toda ideia que possa vir a atrapalhar a percepção do fenômeno. e) O mundo é em primeiro lugar o que aparece à consciência. E na redução fenomenológica o objeto é percebido tal como a consciência vive antes de toda elaboração conceitual. ???? Pergunta 3) A fenomenologia, segundo Heidegger, não é algo para ser contemplado, algo impessoal, alheio, que eu possa repetir como um Porto Alegre: EDIPUCRS. de por em relação. (ZILLES. d) O pensamento de Husserl sugere que todo perceber é intencional. . mas o ser tal como se apresenta no próprio fenômeno. é por ele que se torna habitável para outros. o sentido do ser e do fenômeno é inseparável. não puramente o ser. assinale a alternativa que não corresponde a uma continuidade correta do que se afirma acima: a) Antes de tudo. e) A consciência pensada a partir da sua intencionalidade deixa de ser receptáculo de impressões e passa a ser agente. será. ou seja. c) no ambiente. d) na busca de adquirir controle sobre a vida. Husserl não nega a relação do fenômeno com o mundo exterior. mas prescinde dessa relação. simultaneamente. A fenomenologia husserliana como método radical. Segundo ele. que é basicamente insegura. Fenomenologia. Propõe a “volta às coisas mesmas”. Pergunta 4) Edmund Husserl considera inaceitável o postulado de que aquilo que aparece na experiência atual não é a verdadeira coisa. Edmund. Sem esse gesto de compromisso pessoal ela não acontece e. pois as ideias são provocadas pelas coisas. a partir do método fenomenológico. b) Se o objeto é sempre objeto-para-uma-consciência. uma fenomenologia pura. interessando-se pelo puro fenômeno tal como se torna presente e se mostra à consciência. Urbano. b) no corpo. Diante disso. encerrando o fenômeno no campo imanente da consciência. o inacabamento essencial da fenomenologia diz respeito ao apelo. A fenomenologia considera que o pensamento tem origem: a) na capacidade de articular raciocínios lógicos a respeito das coisas. É tudo aquilo de que podemos ter consciência. pois. Ela só acontece no compromisso vivo de alguém que a torna presente na maneira como o dito ou o feito é re-dito ou re-feito. o estudo dos fenômenos puros. A fenomenologia husserliana pretende estudar. In: HUSSERL. mas objeto-percebido ou objeto-pensado. deu um sentido mais subjetivo à palavra fenômeno. A crise da humanidade europeia e a filosofia. 1996). Sob esse aspecto. c) Consciência e objeto são duas entidades separadas na natureza que se trataria. Deu novo significado à fenomenologia. pois as ideias são causadas pelo cérebro do ser-no-mundo. Ou seja. de qualquer modo que seja. elaborando uma fenomenologia que faça ela mesma as vezes de ontologia. no sentido husserliano.aprendizado. nem puramente a representação ou aparência do ser. à presença daquele que vai encarná-la. que existe e para quem ser está sempre em questão. o conceito de intencionalidade significa que a consciência é sempre consciência de alguma coisa. e) na própria vida de cada homem. ele não será objeto em si. pois. ao contrário: o mundo é aquilo que nós percebemos” (Fenomenologia da percepção.” (p. isto é. “não é preciso perguntar-se se nós percebemos verdadeiramente um mundo. é preciso dizer. pois o quadro ilustra um quarto com falhas de perspectiva e de proporções. Para esse filósofo.14). III – A atitude fenomenológica refere-se a um passo metodológico pelo qual a consciência suspende a crença na realidade em si do mundo. II. d) II. d) O quadro não representa um quarto real. IV – Pela atitude fenomenológica. deve-se recorrer à geometria. está aí no meio de outras coisas.. a consciência revela-se condição de aparição do mundo. não verdadeira. . está obviamente diante dos nossos olhos uma coisa. II – Passa-se da atitude natural para a fenomenológica quando se reconhece a necessidade de mensurar a realidade existente fora e independente do sujeito.. b) I. existindo por si mesmas. que não é necessariamente igual à maneira como os arquitetos ou geômetras o percebem. vivas e mortas. estão corretas: I – A atitude natural é o modo como encontramos as coisas no mundo. III e IV. portanto no meio de um mundo que. Pergunta 6) Merleau-Ponty dá seguimento à fenomenologia de Husserl. em parte. afirma que “na percepção.Pergunta 5) No livro A ideia da fenomenologia (1907). p. e) II e III. Para isso. Na atitude natural. Sobre as atitudes natural e fenomenológica. c) O quadro expressa um modo de Van Gogh perceber o mundo. como as coisas singulares. II e III. a fim de que a essência-quarto possa aparecer. e) O quadro revela a esquizofrenia de Van Gogh. 39). Husserl distingue a atitude natural da atitude fenomenológica. de Van Gogh. mas se apropria do lema de “voltar às coisas mesmas” como um retorno à experiência pré-reflexiva. é correto afirmar sobre o quadro de Van Gogh Quarto em Arles: a) Van Gogh sofre de uma distorção perceptiva. a) I. que fazia com que ele pintasse com tamanhas distorções e cores surreais. limitando-se a expressar a experiência subjetiva e. animadas e inanimadas. portanto. por exemplo. c) I. constituinte. b) O quadro precisa passar por uma redução fenomenológica. III e IV. cai sob a percepção. III e IV. Apoiando-se na fenomenologia de Merleau-Ponty. enquanto “ôntico” se refere ao ser dos objetos. In: HUSSERL. c) “ontológico” significa que se refere ao ser do ser-aí. e) é uma alteração fisiológica que precisa ser elucidada ontologicamente. a consciência ingênua vê o objeto como exterior e real. 38) Nessa afirmação estão presentes dois conceitos essenciais para a compreensão da fenomenologia-existencial e para a implicação das descrições de Heidegger para as ciências do homem. (ZILLES. é o medo de viver que acompanha a existência. Na atitude fenomenológica o objeto é constituído na consciência. a redução fenomenológica. tratam-se dos conceitos de “ontológico” e “ôntico”. Nesse sentido. Pergunta 9) Na atitude natural. ou seja. enquanto ôntico refere-se aos modos concretos possíveis em que essa constituição se manifesta cotidianamente. isto é. enquanto “ôntico”. implica: a) a colocação “do mundo entre parênteses”. d) “ontológico” significa a possibilidade de conscientização do ser-aí sobre si mesmo. O privilégio ôntico que distingue o Dasein está em ser ele ontológico” (p. enquanto “ôntico” se refere às abordagens não fenomenológicas. dela podemos dizer que: a) nela o Dasein indaga pelo sentido do ser e do seu ser. com vistas a uma atitude natural ou interpretativa em relação ao mundo vivido. Heidegger escreve que “é próprio deste ente que seu ser se lhe abra e manifeste com e por meio do seu próprio ser. respectivamente: a) “ontológico” é a constituição do aparelho psíquico do ser-aí. c) é a restrição ou impossibilidade que o Dasein encontra para vivenciar sua liberdade de escolher a si-mesmo e apreender a si-mesmo. enquanto “ôntico” se refere às representações que o preenchem. Na perspectiva do pensamento heideggeriano. Porto Alegre: EDIPUCRS. A saber. A fenomenologia husserliana como método radical. d) é um estado de inquietude e insegurança que precisa ser superado e eliminado para alcançar a liberdade de existir. e) “ontológico” é sinônimo de “fenomenológico”. A compreensão do ser é em si mesma uma determinação do ser do Dasein. sendo. b) o reconhecimento e suspensão das ideias preestabelecidas em prol de um contato direto com o observado e com o vivido.Pergunta 7) Descobrir ou revelar um solo último e seguro para o pensar em oposição à provisoriedade do existir e do pensar remete-nos à disposição fundamental do ser-no-mundo: a angústia. . b) é determinada. Pergunta 8) Sobre o ser-aí. ao modo irrefletido em que as pessoas vivem. A crise da humanidade européia e a filosofia. proposta por Husserl. Urbano. E a fenomenologia torna-se o estudo da constituição do mundo na consciência. Edmund. b) “ontológico” é a constituição essencial do ser-aí. que significam. 1996). 2000. ou que são julgadas por qualquer tipo de grupo” (POMPÉIA. Nesse sentido.c) a aceitação pelo sujeito do conhecimento de suas crenças na realidade do mundo exterior para se colocar. buscar o sentido é uma questão de constatar a sua existência. podemos afirmar que: a) a terapia é um recurso para quem está com dificuldade em relação a uma situação. 17). Para a fenomenologia. b) é um local no psiquismo onde ocorrem experiências e o conhecimento. c) terapia é um lugar onde se aprendem “dicas” para resolver alguma situação difícil. e) a terapia deve seguir em consonância com os valores do terapeuta. o sentido mesmo do mundo em direção ao qual ela não cessa assim de ‘explodir’ como dirá Sartre”. entretanto. que sempre visa um objeto. ???? Pergunta 10) O fenomenólogo André Dartigues (1992). 20). ???? Pergunta 2) “O momento da terapia é aquele privilegiado. pois o que importa são as coisas mesmas. B. e) sendo a consciência mais um objeto entre os objetos. como criador do mundo ou de seus objetos. d) a terapia é um lugar onde se deve dirigir as pessoas culpadas de alguma coisa. MÓDULO 2 ??? Pergunta 1) “A terapia. Conversa sobre terapia. (SAPIENZA. Qual das afirmações abaixo não é condizente com o que a fenomenologia compreende por existência? . apresentando a concepção de consciência de Husserl.. e) não é assunto de interesse. objeto de estudo da religião. p. que se julgam erradas.) a consciência contém muito mais que a si própria: nela percebemos a essência daquilo que ela não é. a consciência: a) é o equipamento psicológico que permite ao homem conhecer. d) corresponde ao espírito. p. não é um recurso de repressão social destinado a corrigir as pessoas que estão erradas.. b) a terapia é um lugar onde são aprendidos valores e normas sociais. pois não é possível chegar à significação se não duvidar da existência mesma das coisas. c) refere-se ao ato de consciência. T. em que fazemos uma fenomenologia da existência”. d) a constante dúvida das coisas existentes. ele mesmo. que está arcando com o peso que uma situação está lhe impondo. comenta que “(. o terapeuta daseinsanalista compreende as razões pelas quais ele foi procurado e.a) A maneira como nos relacionamos com os outros. Considerando a sessão de Ana e as considerações desse psicólogo daseinsanalista. e) A responsabilidade perante nós próprios e o modo como vivemos nossa própria vida. deve oferecer exatamente o que o paciente solicita naquele momento. a) Apenas II está correta. d) II e III estão corretas. Pergunta 4) Ana procura um psicólogo fenomenológico-existencial. Pergunta 3) Para Pompéia (2011). Não sabe o que acontece. 2011). b) Apenas III está correta. b) O modo como vamos dando significado às situações pelas quais passamos. a fim de que ela consiga ela mesma se controlar. O psicólogo daseinsanalista investigará com ela o sentido dessa necessidade. . e) Apenas I está correta. d) Os sentimentos que nos afetam nas situações pelas quais passamos e nas relações com os outros. III – Na medida em que o daseinsanalista pode oferecer ao paciente uma parceria pela busca da verdade de sua história. Ana está tentando controlar algo (sua teimosia). mas quando “bota na minha cabeça que é assim. a terapia daseinsanalítica se diferencia das outras práticas psicológicas pelo fundamento e postura do terapeuta. assinale a alternativa correta: I – Ao receber o paciente. é correto afirmar que: I – assim como muitas pessoas que procuram psicoterapia. portanto. sem depender do psicólogo. c) Os fatos cronológicos de nossa vida. juntos. II – O terapeuta daseinsanalista deve ter o compromisso de percorrer com o paciente um caminho em que. Sobre o trabalho do terapeuta para a Daseinsanalyse. e de seus modos de ser consigo mesmo e com os outros. desde quando nascemos até o momento de nossa morte. assim tem que ser!” Pompéia discute essa questão no texto A terapia e a Era da Técnica (POMPÉIA & SAPIENZA. Diz: “Preciso que você me ajude a controlar minha teimosia”. Ela se considera teimosa e sente que isso está dificultando suas relações pessoais e profissionais. c) I e II estão corretas. que reúne sua realidade. sonhos e conquistas. se aproximarão da história vivida por ele. e) II. b) de traumas advindos da primeira infância da existência.. Apresentam corretamente a postura do psicólogo daseinsanalista apenas as afirmações: a) I e II. c) possibilitar que o ato terapêutico se manifeste em um ato criativo numa busca a dois. c) para que novos sentidos para a vida possam surgir. e) orientar o paciente em normas. e) para auxiliar a passagem de conteúdos do inconsciente para o consciente. a ocasião de Ana poder se aproximar do seu existir. Ela sente que precisa livrar-se de sua teimosia. III – O psicólogo daseinsanalista não tem o poder de realizar o que Ana pede (livrá-la da teimosia). b) deixar que as coisas apareçam com seus significados. numa procura paciente de descrever. o já vivido e o ainda por viver). III e IV. outrossim.II – Ana espera que o terapeuta seja capaz de livrá-la de algo que a atrapalha e precisa ser extirpado de sua vida. podemos afirmar que o trabalho do terapeuta consiste em: a) escutar. reuni-los e permitir que sentidos se articulem.”. o que significa que ele acompanhará Ana com a intenção de resgatar sua liberdade da teimosia. d) para melhorar de vida a qualquer custo.. III e IV. O terapeuta daseinsanalista compreende liberdade como “liberdade de. compreender e analisar a realidade como vem ao encontro do paciente. c) III e IV. auxiliando o paciente a projetar a responsabilidade de seu sofrimento no outro. intervir e interpretar o fenômeno que ali se apresenta. d) I. Pergunta 5) De acordo com a caracterização da psicoterapia de abordagem daseinsanalítica descrita por Sapienza. d) buscar curar a angústia do homem por meio da superação da insegurança. IV – O psicólogo daseinsanalista deve se colocar na relação terapêutica com Ana como um parceiro na procura pela verdade de sua história (seu momento atual. é correto afirmar que a terapia é: a) de ferimentos psíquicos que surgem das diversas situações da vida. valores e mesmo dando “dicas” para que ele possa seguir em eventual solução de uma situação difícil. Pergunta 6) A respeito da Daseinsanalyse. . b) II e III. Oferece. d) o respeito pelo paciente sugere que o terapeuta deve manter sigilo sobre as sessões. cada paciente é uma totalidade e é preciso apreender a realidade de cada um. deve ter clara a ideia de que o respeito pelo cliente independe de abordagem. Sobre essa perspectiva em psicoterapia. b) Trata-se de optar. seja qual for. pelo contexto da sessão de terapia. e a ética reside no fato de prescrever medicação quando necessário. quando necessário. d) Nessa perspectiva. por uma fórmula que corresponda ao ideal de uma dada cultura sobre o que é doença e saúde. pois é a aplicação eficaz de um recurso técnico que permite que uma intervenção abra as possibilidades de ressignificar as próprias vivências pelo Dasein. tomando como ponto de partida a escuta imparcial do terapeuta. Assim. encaminhar o paciente para avaliação com profissional de outra área. Logo. pois isso é considerado respeito por esse paciente. c) na abordagem fenomenológica. como podemos compreender a noção de cura em psicoterapia a) A cura e o papel da psicoterapia estão diretamente relacionados com o conhecimento prévio que o terapeuta tem da situação e de sua capacidade de transmiti-lo ao paciente. No entanto. Pergunta 8) Há algumas coisas que independem de teoria. e) a postura ética do psicólogo depende do tipo de abordagem terapêutica a ser utilizada. b) o terapeuta pode escolher qual abordagem seguir. não pode tudo. deve seguir alguns critérios como: sigilo. o bom senso de saber que a terapia. c) Nessa perspectiva. a ética e o sigilo dependem da abordagem terapêutica. e) Trata-se de uma questão técnica muito mais do que uma atitude.Pergunta 7) Pensando na constituição da Daseinsanalyse como método terapêutico fundamentado na perspectiva fenomenológico-existencial proposta por Heidegger. podemos dizer que: a) a forma como são conduzidos o respeito. bom senso em perceber os limites da terapia. especificamente. quando necessário. a cura é um vazio de padrões e se estabelece quando se abre a possibilidade de “costurar” vivências aparentemente contraditórias com um sentido para o Dasein. em cada momento histórico. ética. e que às vezes nosso paciente pode precisar também de uma ajuda psiquiátrica ou de algum outro tipo. o paciente deve ser encaminhado para ajuda psiquiátrica ou de algum outro tipo. por exemplo. . o terapeuta tem a obrigação de encaminhar o paciente para uma avaliação psiquiátrica. pelo segredo profissional. Uma delas é a postura do psicólogo diante de coisas fundamentais. o respeito: pelo paciente. limite e. sua postura deve ser respaldada por uma experiência que lhe possibilite antever situações que não o deixem exposto ou mesmo fragilizado diante da experiência terapêutica vivida. na qualidade de mediador do processo. c) é correta. Pergunta 10) A psicoterapia de orientação fenomenológica propõe para o terapeuta um modo próprio. nos sentirmos expostos ou muitas vezes nus e indigentes. uma teoria de psicologia que. visto que uma relação terapêutica não expõe o terapeuta a uma situação de fragilidade. o qual Heidegger nos convida a correr com o nosso paciente e que. talvez. deve adquirir o controle do trabalho para que se chegue a um bom termo. pois o terapeuta. II – Trabalhar com a orientação fenomenológica implica ir direto ao fenômeno e buscar o significado único que se apresenta naquele caso em particular. que pode inclusive contrariar as teorias propostas pela psicologia. lhe oferece respostas para os fenômenos. a partir de explicações respaldadas pela teoria. a saber. d) é incorreta. em busca de uma situação que. pois se o terapeuta sabe que pode ficar exposto. pelo contrário. e) é correta. Por isso.Pergunta 9) Na Daseinsanalyse. uma vez que ele encontra na sua formação todos os atributos teóricos necessários para uma adequada atuação terapêutica. em algumas circunstâncias. possamos nos sentir desamparados face ao fenômeno que é a existência do paciente. somente . nos coloca diante da possibilidade de que. ou seja. antever as situações (com base em pressupostos teóricos reconhecidos) que possam colocar a relação diante de circunstâncias ameaçadoras da integridade psíquica do terapeuta (que podem fragilizá-lo) tornam-se imperativas para se garantir um bom êxito no trabalho. pois o terapeuta encontra-se diante de um risco. revela um perigo. como diria Heidegger. Essa atitude fenomenológica. de antemão. b) é incorreta. coloque o paciente num patamar seguro de sua experiência. podemos considerar que essa afirmação: a) é correta. feito um artista que expressa seu mundo com simplicidade. Assinale a alternativa correta no que se refere à abordagem fenomenológica em psicoterapia: I – O terapeuta inicia a sessão levando consigo um arcabouço teórico explicativo. à luz do método fenomenológico. partimos de uma condição de diálogo. Quanto à postura do terapeuta. III – O terapeuta não ignora as teorias. o terapeuta revela uma postura terapêutica espontânea e verdadeira. estamos diante da iminência de. que se despoja de um olhar teórico a priori. uma postura no encontro com o cliente que configura um fazer terapêutico peculiar. que proporciona o vínculo. pois a linguagem da Daseinsanalyse evidencia superar essa imprevisibilidade. A filha solicita à psicóloga orientação quanto ao manejo. c) I e II são verdadeiras. isto é. Esta por sua vez. que é a cuidadora principal de uma idosa de 78 anos. Todas as manhãs me vejo impelida pela tarefa de comunicar o falecimento do meu pai”. Analise as afirmativas abaixo e marque a alternativa correta: I – A compreensão dessa situação exige a compreensão da temporalidade existencial como “triplo temporalizar da morada”. II – A temporalidade está relacionada à capacidade de memória e de retenção da existência que. e) Apenas II é falsa. a partir dessa compreensão. compreende-se que a idosa está incapacitada de existir temporalmente. 2013) Uma filha. . possa surgir uma possibilidade de aproximação da singularidade dessa situação. seu marido está presente sob o modo da lembrança. O referencial básico do pensar fenomenológico está ancorado nos pressupostos de Heidegger acerca do existente. III – Levando em conta que o marido da idosa já faleceu. para a mãe. os fenômenos que vêm ao seu encontro (seu marido) são irreais e devem ser desconsiderados. d) II e III são verdadeiras. Desse modo. a) Apenas I é verdadeira. na situação da idosa. isto é. a vivência dela é desprovida de significado real. IV – A proposta da psicóloga de reflexão sobre a experiência da filha com sua mãe considera a espera pelo marido como um fenômeno que deve ser compreendido em sua positividade. b) Apenas IV está correta. a) Apenas I e IV estão corretas.reconhecendo-as é capaz de manter o pensamento aberto diante do fenômeno. tendo inclusive participado do funeral. MÓDULO 3 Pergunta 1) (Questão extraída do V Concurso de Provas e Títulos para Concessão do Título de Especialista em Psicologia Hospitalar. está prejudicada. participa de um grupo psicoeducativo para cuidadores de pacientes com Alzheimer e traz a seguinte problemática: “Minha mãe acorda toda a manhã pedindo para ver meu pai. na expectativa de que. b) Apenas III é verdadeira. c) Apenas II e IV estão corretas. propõe que busque compreender o vivido pela mãe à luz da compreensão da temporalidade da fenomenologia-existencial de Heidegger. que significa o vir ao encontro do que é presente e do que já é passado. que faleceu há 1 ano. propondo que o homem deva ser pensado a partir de sua irracionalidade. o homem em meio ao ente. a essência do homem não pode ser pensada a partir da animalidade (animalitas). M. 352). “Do mesmo modo com ‘animal’. Pergunta 2) Trecho extraído da Carta sobre o humanismo. é o que acontecerá.) A Metafísica pensa o homem a partir da animalitas. enfim.. resta. nem psíquica. São Paulo: Abril Cultural. da planta. ter bem claramente presente que o homem permanece assim relegado definitivamente para o âmbito essencial da animalitas. originalmente – e com isso decidindo previamente tudo – realmente se funda da dimensão da animalitas [animalidade]. pode-se situar. de Martin Heidegger.. (.. Mas com isso a essência do homem é minimizada e não é pensada em sua origem. Nós. como ser vivo entre outros. cotidianamente. zõon [animal]. A essência do homem é ser-aí (Dasein). Além disto e antes de qualquer outra coisa. em meio à qual se manifesta o ser vivo”. e) Apenas I. mesmo que não seja equiparado ao animal e se lhe atribuir uma diferença específica. perguntar se a essência do homem como tal. 1973). Com isso se poderá afirmar. não nos aproxima mais da essência do humano. do animal e de Deus? Pode-se proceder assim. (HEIDEGGER. Com isso ele critica o conceito de animal racional. Conferências e escritos filosóficos. II – Pensar o homem a partir da animalitas não é exclusividade da metafísica. IV – Conceber o homem como bio-psico-social permanece preso à interpretação “do ente como zoé [vida] e physis [energia]. como um ente entre outros.) Um tal pôr é o modo próprio da Metafísica. porém. nem social. coisas acertadas sobre o homem. Estão corretas somente as afirmativas: . Considere as afirmativas abaixo sobre a “essência” do homem para a fenomenologia-existencial: I – Segundo Heidegger. ela não pensa em direção de sua humanitas [humanidade]” (p. constantemente. desta maneira. III – A essência do homem para a Daseinsanalyse não está em sua constituição física. Estamos nós no caminho certo para essência do homem.d) Apenas I e III estão corretas. Portanto. II e IV estão corretas. (. quando distinguimos o homem e enquanto o distinguimos. Coleção Os Pensadores. já se propôs uma interpretação da ‘vida’ que repousa necessariamente sobre uma interpretação do ente como zoé [vida] e physis [energia]. É preciso. pensamos o homem (e nós mesmos) a partir da animalitas a todo o momento em que nos compreendemos como um organismo vivo (zoé).. em meio à qual se manifesta o ser vivo. quando deixar de ser refém dos ataques que a acometem. Senti como se estivesse morrendo. Isso foi há um ano.. Nesse caso. Quando fui à cozinha. e) I. em uma entrevista inicial. III e IV.a) II e IV. mal conseguia respirar. Estava na minha casa sozinha. . Isso ocorreu mais de uma vez e sempre de repente! Às vezes. não sei o que eu tenho. No caso do já diagnosticado Transtorno de Pânico Sem Agorafobia. d) II. é necessário desenvolver em conjunto com o paciente modos-de-ser menos ansiosos. Nada estava acontecendo e eu não sabia o que me acontecia. o primeiro passo da terapia daseinsanalítica é ensinar a paciente a identificar e controlar os ataques de pânico.. quando menos espero. III – O diagnóstico psicopatológico é uma referência importante para o psicólogo daseinsanalista. É necessário saber qual é a psicopatologia que restringe a existência do paciente para poder orientá-lo quanto a quais possibilidades existenciais ele precisa se abrir. comecei a me sentir mal! Senti como se algo horrível fosse acontecer. c) II e III. Meu coração disparou. cabe ao daseinsanalista investigar com o paciente como ele se sente. são feitas as seguintes afirmativas: I – A Daseinsanalyse recorre à nosografia descrita no DSM IV para elaborar o diagnóstico do paciente antes de iniciar qualquer intervenção. nem quando vai acontecer! Tenho medo de enlouquecer ou de ter um ataque cardíaco! E eu sou atleta! Sei que não tem nada a ver! Nunca tive nada disso! Nunca usei drogas! E o médico me disse que minha saúde está bem. relata um quadro diagnosticado como Transtorno de Pânico Sem Agorafobia (DSM IV 300. Minhas mãos começaram a formigar. Eu estou apavorada! Não sei o que acontece. b) I e IV. Meus pais estão bem! Minha relação com eles é boa! Tenho namorado! Agora não consigo nem ir à aula na faculdade sem ter medo! Mesmo em casa fico preocupada! O que é que eu tenho? Tem tratamento?” Considerando-se a terapia daseinsanalítica como referencial para compreender os quadros psicopatológicos e seu diagnóstico. II e III. Pergunta 3) (Questão adaptada do Enade 2013) Uma paciente de 20 anos de idade. Achei que meu coração ia parar! Comecei a chorar! O médico me disse que eu não tinha nada. mas não pode ser sobreposto à observação direta do paciente nem à busca de uma compreensão conjunta com ele sobre como são para ele os acontecimentos que compõem sua existência. II – Como a paciente foi diagnosticada com Transtorno de Pânico Sem Agorafobia. recobrando domínio sobre seu existir. promovendo tranquilidade e bem-estar à sua existência.. receitou um ansiolítico e me mandou para casa..01): “Doutora. Ela só conseguirá eliminar o Transtorno de Pânico Sem Agorafobia. d) IV. III – Fenômeno e manifestação são. Vozes. 65). Pergunta 4) “A fenomenologia diz então: αποφα?νεσθαι τα φαιν?μενα – deixar e fazer ver por si mesmo aquilo que se mostra. . IV e V. b) I e III. Com isso. isto é. tal como se mostra a partir de si mesmo. É o esforço incessante de apreender a linguagem das próprias coisas. IV e V. porém. d) I. Das afirmações acima. p. Estão corretas a(s) afirmativa(s): a) I e IV. o modo de acesso privilegiado às coisas. II e IV. pois a classificação explica o sintoma e valida o relato do paciente. Ambos são o mostrar-se de algo que não se mostra. I – A fenomenologia é antes de tudo um método de acesso ao sentido de cada fenômeno. II. III e V. IV – A fenomenologia. 1998. uma busca daquilo que é imediato na aparição. é uma reaprendizagem do olhar. e) I. c) II e III. estão corretas: a) I. o fenômeno já é um modo privilegiado de encontro. Assim. É este o sentido formal da pesquisa que traz o nome de fenomenologia. V – Dizer que a fenomenologia é um método significa reconhecer que ela se pergunta pelo como. de um ponto de vista fenomenológico. b) I. IV – Em uma perspectiva fenomenológico-existencial. São Paulo: Ed. M. e) III. Fenomenologicamente compreendido. o mesmo. IV e V.como compreende o que se passa com ele etc. uma coisa em si. Ser e tempo. enquanto método. a classificação de quadros psicopatológicos elucida as vivências subjetivas. não se faz outra coisa do que exprimir a máxima formulada anteriormente – ‘para as coisas mesmas!’” (HEIDEGGER. Nesse sentido é que ela é a ciência dos fenômenos. II – A fenomenologia é um acesso ingênuo ao mundo. c) II. a descrição das vivências da paciente é objetivada. II. divorciado. via poiesis. quando tinha 25 anos. 162). é correto afirmar: I – A ação clínica do psicólogo daseinsanalista tem como sentido a identificação dos modos de ser dos colegas de trabalho de Paulo que contribuem para que ele esteja infeliz. triste e com muita raiva. Chega muito abalada com o diagnóstico e a primeira frase que diz para a psicóloga é: “Eu não sei se devo fazer a quimioterapia. mas que perdeu esse vínculo e tornou-se desgastado. da verdade que liberta” (p. b) II e III.. Eu tenho certeza que eu fiz este câncer. e) III e IV. É um homem de 42 anos. Assim. À luz da compreensão de saúde e doença na Daseinsanalyse. 2013) Virginia. Pergunta 6) (Questão extraída do V Concurso de Provas e Títulos para Concessão do Título de Especialista em Psicologia Hospitalar. desde que eu abortei um filho. O psicólogo desvelará para ele suas dificuldades de relacionamento e novas formas de ser-com. Tendo como referência a definição de Pompéia (2004) de que a terapia daseinsanalítica é “procura. Está correto apenas o que se afirma em: a) II. do coração). é encaminhada para avaliação psicológica após diagnóstico de um câncer de mama e indicação de quimioterapia que. a culpa pelo aborto pode ser entendida ... II – O daseinsanalista terá como fio condutor de seus esforços para compreender os modos de ser de Paulo a pergunta: “que sonhos de Paulo terão morrido?” III – O daseinsanalista cultivará uma relação com Paulo na qual o que já lhe foi caro (querido. pai de dois filhos. E eu sei e todo mundo fala. inclusive um médico com quem passei. é correto afirmar que: a) o câncer de mama é a concretização ôntica da dificuldade de lidar com o luto pelo aborto. c) I. d) I e IV. até então. III e IV. 43 anos.. se recusa a fazer. tornando-o menos conflituoso e infeliz.Pergunta 5) Paulo começa um processo terapêutico na abordagem daseinsanalítica. eu nunca mais fui a mesma. III. que significa que recorrerá a poemas e outras expressões artísticas para compreender com ele sua experiência. que tristeza causa câncer”. Queixa-se de problemas de relacionamento no trabalho e dificuldades para encontrar nova parceira. Me tornei uma pessoa fechada. IV – O daseinsanalista se comunicará com uma linguagem poiética. possa ser relembrado. Após a realização de diversos exames é descartada qualquer alteração sugestiva de patologia cardíaca ou clínica. II e IV são corretas. b) a psicologia hospitalar pode oferecer muito pouco a essa paciente. tornando-se inconsciente. palpitação. e) I. relação entre elas. deve ser compreendido à luz das possibilidades existenciais que se encontram limitadas. cuja somatização revela incapacidade de simbolizar. III – A vivência da executiva indica uma solicitação incomum e excessiva de suas obrigações cotidianas. corresponde “às solicitações do mundo. c) I. Portanto. e) a compreensão daseinsanalítica do câncer de mama precisa retraçar com a paciente a história das manifestações dos fenômenos de culpa ao longo de sua biografia. a priori. falta. devem-se investigar quais são os fenômenos que a interpelam e como a solicitam. Pergunta 7) (Questão extraída do V Concurso de Provas e Títulos para Concessão do Título de Especialista em Psicologia Hospitalar. Essa abordagem pressupõe que a culpa vai se encobrindo. até que se fenomenaliza somaticamente. Considere as afirmações abaixo. b) II e IV são corretas. II – Para a compreensão da vivência da executiva. 2013) Uma executiva de uma multinacional europeia chega ao pronto-socorro com sintomas de sudorese. a) I e IV são corretas. dos outros e de si mesma”. à luz da fenomenologia-existencial: I – Para Heidegger. pensamento acelerado e dificuldade para dormir nas duas últimas noites. c) o sentido do câncer de mama deve ser buscado à luz da compreensão de que doença é privação. necessária para se compreender como os pacientes significam suas vivências e para ressignificá-las. a compreensão dos sintomas deve ser realizada com base numa redução físico-fisiológica à sua estimulação sensorial. . d) a Daseinsanalyse é uma psicologia que trabalha com base na significação das vivências. d) II e III são corretas. enquanto o câncer de mama é somático. A simbolização é. Procura por atendimento. portanto.fenomenológico-existencialmente como causa do crescimento celular descontrolado num órgão ligado à maternidade. III e IV são corretas. não há. As significações são psicológicas. na fenomenologia-existencial. pois o pai tem histórico cardíaco e associa seus sintomas a um possível infarto. IV – Um psicodiagnóstico dessa paciente visa apresentar os modos como ela. perdi o chão”. criando. II – A psicologia fenomenológica é contrária à ciência e ao conhecimento científico. que orienta seu posicionamento nas situações de sua vida. uma diversidade de abordagens. pois nega a possibilidade de qualquer conhecimento verdadeiro. Resolveu procurar finalmente um psicólogo. Estão corretas as afirmativas: a) I. pois. João saiu de casa e passou três dias sem dar notícias. III e IV. preconiza uma visão de ciência centrada na concepção de descrição precisa dos dados da experiência. é possível redescobrir os nexos através dos quais se ligam os acontecimentos da existência de Ana e o sentido de ser já realizado. Isso significa que: I – na narrativa dessa história pessoal e na sua interpretação. O psicólogo que a recebe é daseinsanalista. diz: “fiquei deprimida. é divorciada. . Para ela há apenas opiniões e perspectivas. depois da última briga. Ele ouve a narrativa de Ana e recorre à concepção de Historiobiografia de Critelli (2012) para compreender o sentido de seu ser-histórico. Ana revela uma historieta. com cara de incompreensão. diz. “Ele nunca foi assim”. triste. está morando com um homem (João) há cinco anos e percebe que este relacionamento “está por um fio”.Pergunta 8) Ana procura um psicólogo. III – o método fenomenológico exige que Ana suspenda (epoché) as crenças e explicações que tem sobre sua história e seu comportamento. são feitas as seguintes afirmativas: I – A psicologia fenomenológica. Em relação à concepção da psicologia fenomenológica como ciência. tal como o cognitivismo e a psicologia fenomenológica. indicativa de seu perfil. III e IV. inspirada nas filosofias de Husserl e Heidegger. II e IV. d) II e IV. seus sonhos e temperamento. II – o sentido do processo psicoterapêutico como Historiobiografia é tornar o próprio destino disponível para nossa ação e autoria. e) I. uma sentença”. Perto do fim da sessão. Conta que tem 42 anos. Na primeira sessão ela apresenta o que motivou sua procura. ao longo de sua história. c) I. II e III. b) II. Conclui dizendo ao psicólogo: “preciso que você me ajude a controlar minha teimosia”. Nesse período Ana se sentiu muito mal. reflete: “minha mãe diz que eu sou teimosa desde a barriga dela”. Pergunta 9) Questão adaptada do Enade 2013) A psicologia como ciência caracteriza-se pela tensão entre recortes epistemológicos e pressupostos ontológicos sobre seu objeto. “cada cabeça. IV – ao dizer: “minha mãe diz que eu sou teimosa desde a barriga dela”. O psicólogo zela para que a paciente faça isso. b) I e III. II e IV. tornando-se. isto é. que compartilham a crença na natureza boa do indivíduo e em sua capacidade inata de desenvolvimento e complexificação. tanto de si mesmo quanto dos outros e das coisas. d) II e IV. é sempre meu” (HEIDEGGER. Estão corretas somente as afirmativas: a) I e II. c) II e III. . e 2) “O ser. III e IV. Isso significa que a existência são as possibilidades existenciais que realiza. “serno-mundo”. a experiência é irredutível a uma análise descontextualizada do mundo do existente. Pergunta 10) Segundo Feijoo (2011). portanto. IV – A psicologia fenomenológica reúne um grupo amplo e diverso de abordagens divergentes entre si. 1927/1998. Há vários modos de ser. Uma primeira apresentação da “definição” de Dasein está no §9 do livro do filósofo. em que ele indica que: 1) “a ‘essência’ deste ente [nós mesmos] está em ter de ser”. que é a indeterminação ontológica enquanto tarefa de ter-que-ser. Que nossa existência é Dasein (ser-aí) significa: I – O ser-aí é sempre uma possibilidade de ser si-mesmo. IV – Para Heidegger. o Dasein é atravessado pelo nada. b) II. c) I e II. e) III e IV. III e IV. 78). Estão corretas somente as afirmativas: a) I. a existência não tem uma essência quididativa. os métodos experimentais não são adequados. III – A “essência” do homem (ser-aí) configura-se a partir do primeiro momento em que surge no mundo (nascimento). p. então.III – Para a psicologia fenomenológica. é necessário retomar a noção de Dasein (ser-aí) delineada por Heidegger em Ser e tempo para a elaboração de uma “psicologia” fenomenológico-existencial. que está em jogo no ser deste ente. e) II e IV. d) I. II – Existir significa compreender ser.