INTRODUÇAOQuantas vezes escutámos que uma decisão foi tomada de forma incorrecta. Para Gaston Bouthol a maioria das acções da vida humana está ligada ao estado de consciência, que pode se manifestar antes ou depois da decisão sendo crucial que este processo se faça presente antes da tomada de decisão de forma espontânea. Este autor, expressa ainda que existe uma predisposição interna em cada individuo que gera um impulso dominante no determinado momento que causa o primeiro pensamento, a primeira ideia do problema. Sendo este impulso predominante de consequência biológica e psicológica que são vistos como os principais factores condicionantes na tomada de decisão, afectando o impulso dominantes indicando em fracção de segundos qual decisão tomar. Finalmente baseado neste contexto, podemos afirmar que os factores que afectam directa ou indirectamente a tomada de decisão são variados, podendo agrupar-se em factores biológicos e factores psicológicos: 1.1. Factores Biológicos No ser humano os impulsos são normais e geram-se a partir das suas necessidades, o que pode gerar condições de equilíbrio e desequilíbrio, quando o ser humano se encontra em condições de desequilíbrio a sua decisão pode não ser a mais acertada, indo de acordo com a satisfação das suas necessidades e vontade de alcançar o estado de equilíbrio. 1.2. Factores Psicológicos Dentro dos impulsos gerados no ser humano, existem aqueles que provêm directamente da sua mente, afectando directamente a tomada de decisão. 6 2. FACTORES QUE CONDICIONAM O PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL Segundo Teixeira (1998), o processo de tomada de decisões pelos gestores é influenciado por um conjunto de factores além dos relativos ao tipo de decisões em causa – de rotina ou não rotina – ou ao grau de incerteza e risco, merecendo destaque os seguintes. 2.1. Tempo Disponível O tempo disponível para decidir e implementar a decisão, o que implica, que muitas vezes os gestores tenham de decidir sem conseguir recolher todas as informações que desejariam, e as vezes sob pressão. 2.2. Natureza Crítica do Trabalho A natureza crítica do trabalho, que se traduz na importância que determinada função desempenha por determinado gestor representa no sucesso da decisão a tomar (quantas vezes envolvendo a saúde das pessoas ou a própria vida, como pode ser o caso de decisões em hospitais ou clínicas). 2.3. Existência ou não de Regulamentos Escritos A existência ou não de regulamentos escritos que se traduz normalmente num diferente grau de complexidade do processo decisório. 2.4. As Atitudes da Empresa As atitudes da empresa com relacção ao processo de decisão, que pode traduzir-se num maior encorajamento para a tomada de decisões sistematizadas, com recurso a técnicas ou métodos evoluídos, ou, pelo contrário, na tradição de uma forma informal de encarar o processo decisório. 7 2.5. Quantidade de Informação Disponível A quantidade de informação disponível, o que implica a necessidade permanente de actualização dos dados relevantes que o gestor deve obter e gerir. 2.6. Capacidade do Gestor Como Decisor A capacidade do gestor como decisor, que por sua vez tem que ver com a sua intuição, mas também com a sua aptidão para aprender com a experiência e obedecer a um apropriado processo de preparação, decisão e implementação. 2.7. Criatividade e Inovação A criatividade e inovação, ou seja, a capacidade do gestor para gerar ideias que sejam simultaneamente inovadoras funcionais, sobretudo quando se trata de decisões que não são de rotina. 8 3. OUTROS FACTORES QUE CONDICIONAM O PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO 3.1. O Ambiente e a Sociedade em Que Estão Inseridos A experiencia no processo de tomada de decisão no mundo globalizado em que estamos inseridos, o conhecimento e informação tornam-se os recursos mais importantes para a organização, porem não se deve ignorar a experiencia na resolução de problema e tomada de decisão pois este possui o poder de analise dos factos passados, erros e êxito, o que foi por sua vez é fundamental no processo futuro contribuindo com o seu conhecimento e analise de problemas frequentes e formular hipóteses de resolução de problema através de experiencia do passado formando em suma uma base sólida de pesquisa para acção futura. 3.2. Quantidade e Qualidade A quantidade e qualidade de inferir no mundo de constante evolução tecnológica em que somos constantemente bombardeada por enumeras fontes de informação cabe ao gestor a capacidade de saber seleccionar a informação mais credível e viável de qualidade e na quantidade certa para cada tomada de decisão. 3.3. A Disposição Mental e Inclinação Emocional Para que se tome uma decisão correcta e necessária que a nossa mente esteja em completo estado de equilíbrio e emocionalmente instável. 3.4. O Impacto e a Dimensão de Problema O processo decisório depende em grande parte da dimensão do processo e do impacto que este causa para os gestores e organização quanto maior é o problema maior é o impacto e exige por parte dos gestores maior habilidade e raciocínio da tomada de decisão. 9 3.5. O Ambiente e a Sociedade O ambiente e a sociedade em que a organização está inserida. O ambiente legal, sociocultural e políticos é composto por leis, políticas públicas, agencias governamentais e grupo de pessoas que regulam a sociedade como um todo e portanto os indivíduos e a organização que estão inseridos. O ambiente legislativo decorre em parte do clima, politica de um país, portanto os regulamentos e normas variam de acordo a cada nação, logo as empresas e gestores precisam analisar e avaliar as leis, os regulamentos e o ambiente, agindo de acordo com as normas deste Pais. 3.6. A Periodicidade do Problema A variação da ocorrência do problema encontram-se ligados ao processo de tomada de decisão, quanto maior e a frequência do problema menor e o tempo gasto na tomada de decisão devido a experiência na resolução do problema, não exigindo maiores raciocínio, acontecendo normalmente as decisões de rotina, e quanto menor e a frequência do problema, maior será o tempo gasto na tomada de decisão, exigindo maiores raciocínio, normalmente em decisões de não rotina. 3.7. A Capacidade de Avaliar Informações de Forma Inteligente A capacidade de avaliar informações de forma inteligente esta ligado a capacidade de raciocínio e a experiência na tomada de decisão, podendo se verificar em decisões de rotina e não rotina. Informação as organizações a medida que se desenvolvem tornam-se estrutura cada vez mais complexas, esta realidade, fomenta junto aos gestoras principalmente no momento da concretização do processo de tomada de decisão, a necessidade de saber filtrar as informações necessárias. Sampaio (2013) et alli a tomada de decisão é, em grande medida, um processo de procurar, avaliar e agir sobre a informação. De acordo com Sampaio (2013) et alli no contexto organizacional, a informação é considerada inessencial para o sucesso, é a partir da informação que 10 os gestores tomam as decisões necessárias para a continuidade do empreendimento, bem como estabelecer metas desejadas. Sampaio (2013)contribui-o salientando que os gestores têm uma grande dependência do recurso * informação *, sendo esta, matéria-prima no processo de tomada de decisão. A maioria das organizações, requerem informação adicional para complementar a informações já obtidas que normalmente recebem no discurso das suas actividades normais, sendo que estas provem de dois tipos, que são; Fontes internas – são fontes que se encontram fora da organização. Sendo estas; leis trabalhistas do Pais em que estão inseridos, etc. Fontes internas – são fontes que se encontram dentro da organização. Sendo estas; tecnologia adoptada, produtos ou serviços oferecidos, estrutura da organização, cultura da organização,, etc. 11 CONCLUSÃO Chegue a conclusão que os factores que condicionam a tomada de decisão são de estrema importância no processo decisório, uma vez, que uma decisão mal tomada pode levar a organização ao sucesso ou ate mesmo ao fracasso, quando o gestor conhece esses factores e sabe da sua importância, torna-se mais fácil ter sucesso na organização. 12 BIBLIOGRAFIA 1. Sampaio, A. L. (2013). ANÁLISE DO PROCESSO DECISÓRIO NA ATIVIDADE PRODUTIVA RURAL: estudo de caso na sojicultura. Paraná: Dourados/MS. 2. Teixeira, S. (1998). Gestão das Organizações. Lisboa: McGraw-Hill. 13 ÍNDICE INTRODUÇAO..............................................................................................................6 1.1. Factores Biológicos.........................................................................................6 1.2. Factores Psicológicos.....................................................................................6 2. FACTORES QUE CONDICIONAM O PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO NO CONTEXTO ORGANIZACIONAL..........................................................................7 2.1. Tempo Disponível............................................................................................7 2.2. Natureza Crítica do Trabalho..........................................................................7 2.3. Existência ou não de Regulamentos Escritos.................................................7 2.4. As Atitudes da Empresa..................................................................................7 2.5. Quantidade de Informação Disponível............................................................8 2.6. Capacidade do Gestor Como Decisor............................................................8 2.7. Criatividade e Inovação...................................................................................8 3. OUTROS FACTORES QUE CONDICIONAM O PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO......................................................................................................................9 3.1. O Ambiente e a Sociedade em Que Estão Inseridos.....................................9 3.2. Quantidade e Qualidade.................................................................................9 3.3. A Disposição Mental e Inclinação Emocional.................................................9 3.4. O Impacto e a Dimensão de Problema...........................................................9 3.5. O Ambiente e a Sociedade...........................................................................10 3.6. A Periodicidade do Problema........................................................................10 3.7. A Capacidade de Avaliar Informações de Forma Inteligente........................10 CONCLUSÃO.............................................................................................................12 BIBLIOGRAFIA...........................................................................................................13 14
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