Etnoecologia

Etnoecologia: Construção Teórica, Busca Metodológica e Postura ÉticaCurso NUPAUB - 1º semestre de 2005  O NUPAUB realizará de 18 a 22 de abril de 2005 um curso de extensão ministrado pelo Prof. José Geraldo Marques (UEFS/BA). O curso estará centrado nos aspectos teórico-metodológicos da etnoecologia. É dirigido aos pesquisadores da área de etnociência e visa oferecer técnicas e metodologias de pesquisa de campo em etnoecologia. Temas: 1-Teoria etnoecológica: de Conklin a Toledo; Berkes e a "escola canadense" (TEK); Gadgil e o modelo co-evolutivo; Etnoecologia abrangente e etnoconservação. 2- Pluralismo metodológico. O papel do qualitativo e do quantitativo na pesquisa etnoecológica. Subjetivismo e objetividade. Técnicas utilizadas e técnicas utilizáveis. 3- O papel do pesquisador em etnoecologia frente aos limites éticos e legais vigentes: o Código de Ética da Sociedade Internacional de Etnobiologia, os Comitês de Ética, o CGEN. Data: 18 a 22 de abril de 2005 - das 19 às 22 horas Local: NUPAUB-USP - Rua do Anfiteatro, 181 - Colméias, Favo 6 - Cid. Universitária/SP N° de vagas: 30 Taxa de inscrição: R$100,00 (Estão previstas 3 bolsas integrais) Professor responsável: José Geraldo Marques Pré-requisitos: · Ser estudante de pós-graduação ou graduação que desenvolva trabalhos ou tenha projetos de pesquisa na área de etnociência. · Ser profissional ou estar interessado em desenvolver projetos de pesquisa junto ao tema. Agenda: · Pré-inscrição: de 10 de fevereiro a 19 de março · Seleção: 30 de março · Divulgação de resultado: 31 de março · Inscrição: 04 de abril a 08 de abril Anexar à pré-inscrição: · Ficha de inscrição preenchida; · Currículo resumido; · Resumo do projeto, caso esteja desenvolvendo pesquisa na área (máximo de 10 linhas - fonte 12, espaçamento 1). As inscrições podem ser enviadas também para o e-mail [email protected] and MADHAV.S. Técnicas gerais na pesquisa etnoecológica I: a coleta de dados. Victor M. J. TEXTOS TEÓRICOS BÁSICOS (Todos devem ter no primeiro dia de aula) 1. 10(5). demarcação e perspectivas. In: Ecological Applications. a partir da produção científica brasileira em etnoecologia: caiçaras. Metodologia geral da pesquisa de campo em etnoecologia: o entrecruzamento principal antropológico/biológico e outros entrecruzamentos.H. Entrevistas.) Ethnobiology and Biocultural Diversity. A Conceptual Framework for the Study of Indigenous Knowledge of Nature. R. F. Proceedings of the Seventh International Congress of Etnobiology. Victor M. TOLEDO. com ênfase no Brasil. BERKES. COLDING. biodiversidade. and ZARGER. 1992: 5-21. Técnicas gerais na pesquisa etnoecológica II: a análise de dados. C. J. BIBLIOGRAFIA I. J. Etnoecology. and HOLLING. TOLEDO. 3.. Rediscovery of traditional Ecological Knowledge as Adaptive Management. and FOLKE. & ZINCK. In: GUNDERSON.A. Princípios éticos (pessoais) e regulamentação oficial (legislação) relacionados com a pesquisa etnoecológica. BERKES. 2. 2. In: ETNOECOLÓGICA. 5. 7. M. What is Ethnoecology? Origins. L. F. 6. scope and implications of a rising discipline. Teorias e teóricos atuais na pesquisa etnoecológica: o complexo K-c-p de Toledo. Exploring the Basic Ecological Unit: Ecosystem-like Concepts in Traditional Societies. 5.TEMAS 1. F. Back to the Future: Ecosystem Dymanics and Local Knowledge. 4. Indigenous Knowledge on Soils: an Ethnoecological Conceptualization. C. 1. G. N?. and FOLKE. 2000: 1-9. 2002: 511-522. TEK e os ciclos de renovação adaptativa de Berkes.S. Victor M.. Estudos de caso. 2000: 12511262. A interpretação e a descrição. TOLEDO.. histórico. C. In: Ecosystems (1998) 1: 409-415.) Panarchy .. 8. 6. Observação e participação.K. Survey and Earth Sciences. indígenas. (edits. Enschede: International Institute for Aerospace. n. In: STEPP. Técnicas específicas na pesquisa etnoecológica (segundo orientação teórica escolhida). (edt. 4. KISLALIOGLU. WYNDHAM. a etnoecologia abrangente de Marques. BERKES. 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Lenses and Latitudes in Landscapes and Lifescapes. B. 5. Doing Qualitative Research. 2. 29 a 30/11 e 01/12/2001. 4. em outubro. 12. COMISSÃO PRÓ-ÍNDIO DO ACRE. University of Georgia Press. O aceso ao patrimônio genético e aos conhecimentos tradicionais associados e os direitos de comunidades indígenas e locais no Brasil. José Geraldo W. In: Human Ecology. 8. International Society of Ethnobiology Code of Ethics. Virginia D. Who Knows? On the Importance of Identifying "Experts" When Researching Local Ecological Knowlwdge. In: II Seminário de Etnobiologia e Etnoecologia ocorrido em Botucatu . Jared M. T. S/AUTOR. T. (xérox) II. MARQUES. José Geraldo W.P. 7. Volume 15. Introduction: A View From a Point: Ethnoecology as Situated Knowledge. (xérox) 3. 2003: 463-489. J. 2002: 31-46.M. In: Society for Economic Botany Newletter. Virginia D. Anais do I Seminário de Etnobiologia e Etnoecologia do Sudoeste.L. DAVID. 10. La Perspectiva Etnoecológica. The University of Arizona Press. 11. Chegou o Tempo de Plantas as Frutas. GRASGSON.Todos devem ter) 1. (Editores). L. Cinco reflexiones acerca de las "ciências campesinas" sobre la naturaleza con especial referência a México. M.) Anais do I Encontro Baiano de Etnobiologia e Etnoecologia. SILVERMAN. Island Press. A Practical Handbook. The University of Arizona Press. 1999: 91-106. Rio Claro. Victor M. 2000: 1-13. September. & BLOUNT. 2 Edição. O Olhar (Des)Multiplicado. 1990: 22-29. (Orgs.L. 1999: viixviii. In: NAZAREA. MARQUES. In: GRASGSON. 2003. Métodos Quantitativos em Etnobiologia. s/data: . Virginia D.M. Spring 2001: 4. UNESP/CNPq. 2002: 121-146. & BLOUNT. Feira de Santana: UEFS. TOLEDO.M. METODOLOGIA (Será utilizado em sala de aula . B. In: CIENCIAS. WAGNER. University of California School of Medicine. DIAMOND. O Papel do Interdisciplinar e do Qualitativo na Pesquisa Etnobiológica e Etnoecológica. Vol. Los Angeles. 3. Pescando Pescadores: Ciência e Etnociência em uma Perspectiva Ecológica. MOREIRA. A.. 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Etnoecologia e captura acidental de golfinhos (Cetácea: Pontoporidae e Delphinidae) na Baía de Babitonga. A conexão homem/camarão (Macrobrachium carcinus e M. BLANCO..M. Jul/Dez. Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais. A ciência que veio da lama. MONTENEGRO. Vol. A. DÁVILA. Nordeste do Brasil. V. A. 3. Tzotzil Maya Ethnoecology: Landscape Perception and Management as a Basis for Coffee Agroforest Design. acanthurus) no Baixo São Francisco Alagoano: uma abordagem etnoecológica. & TOLEDO. R. Departamento de Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Feira de Santana. 8-9. REGO. (Referência) 12. Luciana e CREMER. 2002: 247-272. do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade de São Carlos. In: Fisheries Research. II. Etnoecologia Mazateca: Uma Aproximación al Complejo Kosmos-corpus-praxis.J. A. PINHEIRO. III. CABRERA.-13 e 91.M e BEGOSI. 2004. 2003: 69-75. F. 7. J. 2002: 62-68. México. Programa de PósGraduação em Ecologia e Recursos Naturais. A.S. 2005: 43-59. Marta.ESTUDOS DE CASO E PRODUÇÃO CIENTÍFICA BRASILEIRA (É bom que cada aluno tenha) 1.C. (Testudinomorpha: Chelidae) entre pescadores artesanais no Açude Bodocongó.. (Referência) 10. INCHÁUSTEGUI.. N. Uma abordagem etnoecológica abrangente das relações ser humano/manguezal na comunidade pesqueira de Acupe.F. A. Flávia de Barros Prado.G. In: Etnoecológica. 2001: 61-83. (Referência) 9. 2002. MASCARENHAS. ALVES. Tese de doutorado. Ana Paula Glinfskoi. Santa Catarina. Local knowledge on a cosmopolitan fish Erhnoecology of Pomatomus saltarix (Pomatomidae) in Brazil and Australia. In: Etnoecológica. Editora UFPR.M. Etnoecologia dos pescadores de Velha . Lilian dos Santos. Dissertação de Mestrado. N. Tese de doutorado. IV . 4. Santo Amaro-BA. In: Sitientibus Série Ciências Biológicas.M. 71. Entre o peixe e o Dendê: etnoecologia do povo dos Marimbús (Chapada Diamantina . (Referência) 11. 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