Estudo Radiologico Pelve e Quadril

March 28, 2018 | Author: Edna Souza | Category: Pelvis, Musculoskeletal System, Nature


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ESTUDO RADIOLÓGICO DA PELVE Sínfise púbica Classificação: sínfise Movimentos permitidos: mobilidade bidimensional e rotação de uns poucos milímetros em conjunto com a deformação da pelve quando na sustentação de carga Sobotta, 1993 Sacro-ilíaca Classificação: articulação plana (deslizamentos bilaterais: diartrodial) Movimentos permitidos: mobilidade bidimensional e rotação de uns poucos milímetros em conjunto com a deformação da pelve quando na sustentação de carga Sobotta, 1993 ESTUDO PÉLVICO • O cíngulo do membro inferior é formado pelos dois ossos do quadril. • O cíngulo é unido na frente (sínfise púbica) mas separado atrás (pelo sacro). • O cíngulo do membro inferior e o sacro formam a pelve óssea. • O membro inferior é especializado para: • Sustentação do peso do corpo • Controle gravitacional do corpo • Locomoção LOCALIZAÇÃO DA CABEÇA E COLO DO FÊMUR 1º : Desenhar uma linha imaginária 1º 2º entre dois pontos de reparo, a EIAS e a sínfise púbica. A cabeça do fêmur esta aproximadamente 4cm ( 2 dedos) abaixo dessa linha. O meio do colo do fêmur está cerca de 6 cm ( 3 ou 4 dedos abaixo). 2º: 2,5 cm medial à EIAS no nível da margem proximal ou superior da sínfise pública. FEMININA X MASCULINA • A forma geral da pelve feminina varia suficientemente da pelve masculina para capacitar a discriminação entre elas em imagens radiográficas da pelve. Em geral,a pelve feminina é mais larga, com os ílios mais alargados e mais rasos da parte anterior para a posterior. A pelve masculina é mais estreita, mais profunda e menos alargada. Na aparência global em uma visão frontal, a pelve feminina é mais larga. Logo, a primeira diferença entre a pelve masculina e a feminina é a diferença na forma geral global da pelve como um todo.Uma segunda diferença importante é o ângulo do arco púbico, formado pelos ramos inferiores do púbis logo abaixo da sínfise púbica. Na mulher, esse ângulo é usualmente obtuso ou maior de 90°, enquanto no homem o arco púbico usualmente forma um ângulo agudo, menor de 90°. FEMININA X MASCULINA A terceira diferença é a forma da entrada ou abertura superior. A entrada da pelve feminina é usualmente mais larga e mais circular, enquanto no homem ela é usualmente mais estreita e com um formato mais semelhante a um coração. A forma geral da pelve varia consideravelmente de um indivíduo para outro, de modo que a pelve de uma mulher esbelta pode ser semelhante a uma pelve masculina. Em geral, no entanto, as diferenças são usualmente óbvias o suficiente, de modo que o sexo do paciente pode ser determinado por uma imagem radiográfica da pelve. F M EFEITO DA ROTAÇÃO DOS PÉS DO QUADRIL . ROTAÇÃO MEDIAL DE 15° A 20° ( POSIÇÃO DESEJADA PARA VISUALIZAR PELVE E QUADRIL) •EIXO LONGITUDINAIS DOS PÉS COM ROTAÇÃO INTERNA DE 15 À 20º; •CABEÇA DOS COLOS FÊMORAIS EM PERFIL; •INCIDÊNCIA CORRETA EM AP DOS COLOS FÊMORAIS; •TROCANTERES NÃO VISÍVEIS OU LIGEIRAMENTE VISÍVEIS EM ALGUNS PACIENTE; EFEITO DA ROTAÇÃO DOS PÉS DO QUADRIL ROTAÇÃO EXTERNA •EIXOS LONGITUDINAIS DOS PÉS LIGEIRAMENTE AFASTADOS LATERALMENTE POR IGUAL; •COLOS FÊMORAIS GRANDEMENTE ENCURTADOS; •TROCANTERES MENÓRES VISÍVEIS LATERALMENTE. EFEITO DA ROTAÇÃO DOS PÉS DO QUADRIL ROTAÇÃO TÍPICA DE FRATURA DE QUADRIL: •EIXO LONGITUDINAL DO PÉ ESQUERDO RODADO LATERALMENTE, E DO PÉ DIREITO EM VERTICAL; •TROCANTER MENOR DO MEMBRO ESQUERDO MAIS VISÍVEL E ÁREA DO COLO ENCURTADA. PELVE AP (BACIA) • Posição do Paciente: Deitado sobre a mesa em decúbito dorsal, com o corpo reto e membros superiores ao lado do corpo; • Posição da Parte: Alinhar a linha médio sagital com alinha média da mesa, pedir para o paciente que faça uma rotação medial dos membros inferiores de 15 à 20º; • Raio Central: perpendicular incidindo entre a “EIAS” e sínfise púbica; • Filme: 35x43 e/ou 35x35 em transversal; • DFoFi: 100 cm; • Indicações: Fraturas e luxações das articulações PELVE AP ( BACIA) PELVE PERNA DE RÃ MÉTODO DE CLEAVES MODIFICADO • Posição do Paciente: Deitado sobre a mesa em decúbito dorsal, com o corpo reto e membros superiores ao lado do corpo; • Posição da Parte: Alinhar a linha médio sagital com a linha média da mesa, pedir para o paciente que faça uma flexão dos joelhos 90º, abduzir os fêmus à 45º ao ponto que a região plantar dos pés se une; • Raio Central: Perpendicular incidindo entre a “EIAS” e sínfise púbica; • Filme: 35x43 e/ou 35x35 em transversal; • DFoFi: 100 cm; • Indicações: Displasia do desenvolvimento do quadril. PELVE IN-LET”SAÍDA” • Posição do Paciente: Deitado sobre a mesa em decúbito dorsal, e membros superiores ao lado do corpo, e inferiores estendidos; • Posição da Parte: Alinhar a linha médio sagital com a linha média da mesa, observar cuidadosamente para que não haja rotação da pelve; • Raio Central: Angulado de 20 à 35º para homens e 30 à 45º para mulheres, incidindo margem superior da sínfise púbica ou trocanteres maiores; • Filme: 35x43 e/ou 35x35 transversal; • DFoFi: 100 cm; • Indicações: traumas e luxações dos ossos púbicos e isquiáticos. MÉTODO DE TAYLOR PELVE ENTRADA “OUT-LET” • Posição do Paciente: Deitado sobre a mesa em decúbito dorsal, com os membros superiores ao lado do corpo e membros inferiores estendidos; • Posição da Parte: Alinhar a linha médio sagital com a linha média da mesa, observar cuidadosamente para que não haja rotação da pelve; • Raio Central: angulado 40º caudal, incidindo no ponto médio da “EIAS”; • Filme: 35x 43 e/ou 35x35 em transversal; • DFoFI: 100 cm; • Indicações: Traumatismo pélvico e luxação posterior do anel pélvico. MÉTODO DE JUDET POSTERIOR OBLÍQUA( ACETÁBULO) • Posição do Paciente: Deitado sobre a mesa em decúbito dorsal, em projeção AP; • Posição da Parte: Alinhar a linha médio sagital do quadril de interesse com a linha média da mesa, fazer uma oblíqua de 45º em relação ao lado afetado sendo inferiormente ou posteriormente; • Raio Central: Perpendicular, incidindo no meio da articulação coxofemoral; • Filme: 24x30 longitudinal,com sua metade posicionada em relação ao RC; • DFoFi: 100 cm; • Indicações: Traumas e luxações de encaixe de cabeça de fêmur e acetábulo. AP DE QUADRIL DIR/ESQ • Posição do Paciente: Deitado sobre a mesa em decúbito dorsal, membros superiores ao lado do corpo e inferiores estendidos; • Posição da Parte: Alinhar a linha médio sagital do quadril de interesse com a linha média da mesa, observar para que não haja rotação da pelve faça uma rotação interna de 15 à 20º da perna de interesse; • Raio Central: Perpendicular, incidindo na articulação coxofemoral; • Filme: 24x30 em longitudinal seu meio em relação ao RC; • DFoFi: 100 cm; • Indicações: Este exame é pós operatório e/ou de acompanhamento para avaliar fraturas 1/3 proximal do fêmur e encaixe de acetábulo(coxofemoral). MÉTODO DE DANELIUS-MILLER AXIAL INFERO SUPERIOR(TRAUMA) • Posição do Paciente: Deitado sobre a mesa em decúbito dorsal esta incidência pode ser feito na maca; • Posição da Parte: Pedir para o paciente que flexione e levante a perna oposta ao ponto que a coxa esteja vertical fora do campo de colimação; • Raio Central: Axiolateral, em sentido da articulação coxofemoral, infero-superior; • Filme: 24x30 em transversal, posicionado a parte superior do quadril; • DFoFi: 100 cm; • Indicações: Exame realizado em caso de poli-trauma e centros cirúrgicos para avaliar fraturas e luxações. PERNA DE RÃ UNILATERAL • Posição do Paciente: Deitado sobre a mesa em decúbito dorsal, com os membros superiores ao lado do corpo, e inferiores estendidos; • Posição do Parte: Alinhar alinha médio sagital do quadril de interesse com a linha média da mesa, pedir para o paciente que uma angulação de 90ºdo membro de interesse e abduza o fêmur em 45º; • Raio Central: Perpendicular, incidindo na articulação coxofemoral; • Filme: 24x30 em longitudinal com sua metade em relação a linha horizontal do raio central; • DFoFi: 100cm; • Indicações: Visão lateral para avaliação da articulação do quadril e porção proximal do fêmur; MÉTODO DE CLEMENTS NAKAYAMA AXIOLATERAL MODIFICADA • Posição do Paciente: Deitado sobre a mesa em decúbito dorsal esta incidência pode ser feito na maca; • Posição da Parte: Pedir para o paciente que flexione e levante a perna oposta ao ponto que a coxa esteja vertical fora do campo de colimação; • Raio Central: Axiolateral, em sentido da articulação coxofemoral, infero-superior, angulado de 15 à 20º horizontal; • Filme: 24x30 em transversal, posicionado a parte superior do quadril; • DFoFi: 100 cm; • Indicações: Exame realizado em caso de poli-trauma e centros cirúrgicos para avaliar fraturas e luxações. AXIAL AP ARTICULAÇÃO SACRO ÍLIACA • Posição do Paciente: Deitado sobre a mesa em decúbito dorsal, com os membros superiores ao lado do corpo e inferiores estendidos; • Posição da Parte: Alinhar a linha médio sagital com a linha média da mesa, assegure-se que não haja rotação da pelve; • Raio Central: Angulado cefálico de 30 à 45º, sendo normalmente utilizado uma angulação de 30º para homens e 35º para mulheres; • Filme: 24x30 em transversal, com sua metade em relação a linha horizontal do RC; • DFoFi: 100 cm; • Indicações: Avaliação de traumas e luxações da articulação sacro ilíaca; OBLÍQUA POSTERIORES ARTICULAÇÃO SACRO ILÍACAS • Posição do Paciente: Deitado sobre a mesa em decúbito dorsal, e membros superiores ao lado do corpo e inferiores estendidos; • Posição da Parte: Alinhar a linha médio sagital do quadril de interesse com a linha média da mesa, fazer uma rotação de 25 à 30º em direção posterior; • Raio Central: Perpendicular, incidindo no meio da articulação sacro ilíacas; • Filme: 24x30 em transversal, com a sua metade em relação a linha horizontal do RC; • DFoFi: 100 cm; • Indicações: Traumas e luxações.
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