EUSTRESSE, DISTRESSE E BURNOUTUm estudo do estresse no ambiente de trabalho Cátia Roberta GUILLARDI1 Drielle Cristina PRECOMA 2 Étheni Rios Da SILVA² Resumo O estresse no ambiente de trabalho está cada vez mais evidente dentro das organizações, os trabalhadores estão sentindo constantemente os sintomas do estresse que se apresentam de várias formas. Com o passar dos anos, o conceito de estresse no local de trabalho evoluiu em sua definição e extensão, chegando a compreender um fenômeno muito mais complexo. Atualmente as empresas estão cientes dos problemas causados pelo estresse nos seus funcionários devido às cobranças diárias dentro da empresa. Diante disso, algumas empresas procuram criar programas de motivação e qualidade de vida. No ambiente corporativo o estresse ocupacional se apresenta como fator positivo ou negativo. Diante das constantes mudanças tecnológicas e na busca de crescimento profissional o funcionário passa a exigir mais de si mesmo, se desdobrando para atender as necessidades da empresa e pessoal. Palavras chave: Estresse; Organização; Trabalhador. Introdução A finalidade principal deste trabalho é a reflexão sobre o estresse no ambiente de trabalho, para tanto, apresenta como objetivo investigar sobre a importância de um ambiente saudável tanto para os colaboradores, como para as organizações, e mais especificamente, identificar as causas do estresse dentro das organizações, os tipos de estresse que permeiam o ambiente organizacional de uma empresa e suas prováveis consequências para o indivíduo e a organização. Nesse sentido, a pesquisa levanta o seguinte questionamento: Como as empresas e gestores estão lidando com o estresse ocupacional e que importância é dispensada à qualidade de vida dos trabalhadores? Cabe à empresa identificar os motivos que levam os trabalhadores a desenvolverem o estresse e como eles realizam suas atividades e/ou tarefas. Vale ressaltar que diferentemente de outros riscos ocupacionais, o estresse associa-se de formas variadas a todos os tipos de trabalho, prejudicando o desempenho e a saúde dos trabalhadores. 1 Mestre em Administração pela IMES, São Caetano do Sul/SP; Professora do CEUNSP, Itu/SP; 2 Formandos de Administração do CEUNSP, Itu/SP Segundo Fachin (2006. Autoestima. Selye definiu o estresse como “o estado manifestado por uma síndrome especifica que consiste em todas as mudanças não especificas induzidas dentro de um sistema biológico” (SEYLE. envolvendo setores como o administrativo e operacional. em face das muitas exigências do mundo contemporâneo. O Médico Hans Selye foi o primeiro a utilizar o termo estresse na área da saúde em 1926. Referencial Conceitual sobre o Estresse no Ambiente de Trabalho A palavra estresse foi empregada popularmente no século XVII sendo identificada pelas seguintes causas: fadiga. proporcionando o saber. Diante da proposta apresentada. serve como base para as outras pesquisas. BENEVIDES. com coleta de dados por meio de pesquisa de campo e análise dos mesmos. 120) a pesquisa bibliográfica “tem como finalidade conduzir o leitor à pesquisa de determinado assunto. para ele o estresse é a interação entre estressor e resposta aos estímulos.PEREIRA. cansaço.” Além disso. O questionário foi extraído do Livro Estresse. conciliar trabalho e a vida pessoal ainda é um desafio para muitos. 1965 apud. 2002). medo. Procedimentos Metodológicos A metodologia utilizada para a pesquisa foi de caráter qualitativa e quantitativa. Para realização da pesquisa de campo foi aplicado um questionário com perguntas relacionadas ao estresse e qualidade de vida dos trabalhadores de uma rede varejista da região de Itu. as quais foram adaptadas pelos acadêmicos. além de pesquisas bibliográficas e artigos científicos que abordaram o assunto. O mesmo contém vinte e oito questões. . o trabalho se justifica por trazer uma reflexão que poderá contribuir significativamente para construção de um novo ambiente de trabalho em que os resultados sejam satisfatórios tanto para a equipe de trabalho quanto para a organização e gestores uma vez que. Através de uma leitura crítica das obras pertinentes foi desenvolvido o tema apresentado. dentre outras. Saúde e Trabalho do autor Dolan (2006). ansiedade. com a finalidade de identificar os níveis de estresse dos funcionários. dez questões pertinentes ao tema da pesquisa. o qual encontra-se fundamentado em autores conceituados como Dolan (2006) e Chiavenato (2004). p. utilizando assim. fisiológico e desejável. 2004. é a fase da produtividade. um grande número de mortes no Brasil deve-se a doenças cardiovasculares e ocorrem com mais frequência em indivíduos jovens e em determinadas profissões. químicas e mentais de uma pessoa decorrentes de estímulos ou estressores que existem no ambiente” (CHIAVENATO. vigor e energia. estresse é uma pressão (física ou psicológica) que leva a pessoa ao desequilíbrio. É necessário que a pessoa encontre maneiras de controlar seu nível de estresse para usá-lo de forma positiva como um impulsionador. o que torna a pessoa produtiva e mais criativa. 53). no primeiro caso ele faz com que a pessoa reaja de forma positiva às situações de mudanças ou aos desafios. “Estresse saudável é a ativação do organismo para adaptar-se a uma situação interpretada como desafio positivo e ao qual se segue uma percepção de realização e desativação” (DOLAN. O indivíduo pode passar por períodos em que dormir e descansar passa a não ter tanta importância. De acordo o Dr. “Estresse é um conjunto de reações físicas. as pessoas começaram a desenvolver o estresse de forma excessiva após a Revolução Industrial. p. que ocorre quando a pessoa ultrapassa seus limites e esgota sua capacidade de adaptação. Segundo Ballone (2008). Segundo Carvalhal (2008). p. imobilizando e invalidando as forças produtivas da nação”. para a autora uma dose baixa de estresse é normal. já o estresse ruim traz várias consequências de saúde. 433). pois a mudança no trabalho foi significativa na vida das pessoas daquela época que estavam acostumadas a trabalhar no campo e passaram a operar máquinas e executar tarefas repetitivas. O distresse ou estresse negativo é o estresse em excesso. Segundo Limongi e Rodrigues (1994). pois ceifa pessoas ainda jovens. sendo a ativação crônica do organismo para tentar adaptar-se a uma situação interpretada como ameaça e a qual não se segue à desativação nem a percepção de realização. Dolan (2006) define o distresse como o estresse perigoso. O organismo produz adrenalina que dá ânimo. Médico Psiquiatra (ABM/ABP e CFM) o estresse pode ser considerado “uma preocupação de saúde pública. Pode ser algo negativo (distresse) ou positivo (eustresse). a do alerta. Segundo o autor uma situação constante de estresse negativo leva a uma . em idade produtiva e geralmente ocupando cargos de responsabilidade. 2006. O eustresse ou estresse positivo é o estresse em sua fase inicial. O termo estresse possui várias definições de acordo com diferentes autores. Bernik (2010). O indivíduo precisa sentir-se seguro em seu ambiente de trabalho. Alguns aspectos do trabalho afetam o modo de vida e a realização das atividades dos funcionários na empresa. Com relação as causas e consequências do estresse no ambiente de trabalho. em seus incisos I e II que estabelece: Inciso I: “doença profissional. primeiramente devemos considerar que a maioria das pessoas gastam entre 30 a 60 horas por semana em seus empregos e muitos dos problemas relacionados ao estresse surgem no local de trabalho ocasionando um impacto na vida do indivíduo. é visto como o processo em que a pessoa percebe e interpreta seu ambiente de trabalho em relação à sua capacidade de tolerá-lo (DOLAN. dentre outros problemas que poderão afetar negativamente todo o processo produtivo da empresa e a saúde dos trabalhadores. isso pode interferir na qualidade e desempenho de suas tarefas. constante da realização”. Além dessas características. RODRIGUES. os prazos são excessivamente rigorosos e as horas extras são constantes. assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social”. 2011). Na atualidade o estresse no local de trabalho. gerando conflitos que aumentam o seu nível de estresse. bem como a perda de produtividade e desempenho no trabalho. A caracterização das doenças relacionadas ao trabalho surge da interpretação do artigo 20 da Lei 8. Conclui-se que um indivíduo com uma dose ideal de estresse demonstra rendimentos satisfatórios e maior resistências às tarefas. aumentando assim os riscos de doenças (LIMONGI. o estresse torna-se intenso. 2006). surgimento de doenças relacionadas ao estresse ocupacional.deterioração do ambiente de trabalho. 65). também conhecido como estresse ocupacional. uso de drogas e álcool. empobrece as relações interpessoais. assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente. caso isso não ocorra. a pessoa sente-se mais motivada a realizar as suas funções e atividades profissionais. Se há uma forte competição e concorrência entre colegas em busca de promoção. às consequências podem ser: acidentes de trabalho. p. livre de riscos e perigos para a sua saúde. . Inciso II: “doença do trabalho. “O estresse vai crescendo à medida que os prazos vão se aproximando” (CLEGG.213 da Previdência Social. 2002. 218). a tecnologia causa expectativas negativas. podem ser decorrentes do estresse no trabalho ou na família. Muitas vezes. mas não pode deixar de lado a saúde física e mental dos seus colaboradores. como dependência de álcool ou uso de drogas. prazos e metas. falta de perspectiva para o futuro. perfeccionismo. a organização precisa encontrar outro profissional e isso acarreta gastos com contratação. dentre outros. a pessoa pode se estressar também devido à tecnologia. insatisfação pessoal. tempo. já que o trabalho ocupa um tempo além do normal e esperado pelo indivíduo. e muita vezes. pois requer treinamento constante e sempre há uma versão mais atual e funções diferentes e novas exigindo adaptação. colaborando para o desenvolvimento e cumprimento das metas da organização não é lembrado ou reconhecido. mudanças constantes. “Uma das maiores fontes de conflitos em qualquer empresa tem relação com problemas que surgem da indefinição das funções dos colaboradores” (DOLAN. gerando uma maior insegurança no ambiente de trabalho. falta de oportunidades. problemas financeiros. dentre outros. Nota-se uma preocupação das empresas em relação ao meio em que vivem. Por exemplo. Identifica-se que o ambiente de trabalho conflitante gera muita insatisfação e outras consequências indesejadas ao colaborador. a sobrecarga de trabalho ou tempo ocioso são fontes reais para o estresse ocupacional. Em consequência disso à pessoa se distância da família e amigos. o conflito entre as funções. 2006. não tem tempo para lazer. o funcionário que está prestando seu serviço. pois máquinas e equipamentos modernos podem substituir o trabalhador. “A aceleração da vida e o individualismo são marcas características de hoje” (ZIMPEL. treinamento. violência urbana. É significativo para a organização preparar os colaboradores para lidarem com as mudanças e apoiar as necessidades das pessoas. 2005. Segundo Chiavenato (2004) alguns dos problemas humanos. ameaças sociais. Alguns custos com estresse ocupacional surgem devido a funcionários que ficam doentes e precisam se afastar de suas funções.39). São muitos os fatores que influenciam os níveis de estresse no indivíduo. Entende-se que as cobranças em excesso. . gerando um desequilíbrio entre vida profissional e pessoal. seja social ou ambiental. no trabalho. tecnologia. monotonia. Segundo Zimpel (2005). vive alienado em seu trabalho e passa a ficar cada vez mais estressada. É fundamental a organização preocupar-se com os fatores que geram mudanças no ambiente e sociedade. um crescente numero de informações deixam o funcionário sobrecarregado. p. p. na família. assim como condições estressantes. já que o trabalhador passa oito horas ou mais dentro da empresa. os problemas relacionados ao estresse começam a surgir. para o indivíduo com um alto nível de estresse pode ocasionar um ataque de raiva. 2004. “Relações de trabalho que destroem o amor próprio. a paz mental e até a saúde se tornaram uma doença universal. quando as emoções são abaladas em decorrência do estresse em excesso. p.378). Portanto. deve haver um equilíbrio entre as expectativas do funcionário e as condições ambientais de trabalho. nervosismo e acidentes” (CHIAVENATO. tensões e temperamentos. O indivíduo que não consegue controlar o seu nível de estresse pode apresentar diversas reações como: Sentir-se tenso e mentalmente exausto. aumento nos custos devido .15). “As consequências humanas do estresse incluem ansiedade. 2003. p.” (ANDREWS. Para Chiavenato (2004. e frustração no trabalho. Portanto. torna-se inquieto. 431) “os riscos de saúde como riscos físicos e biológicos. Um trabalhador doente e estressado interessa-se pouco pelo trabalho e relacionamento com os demais. sensações conflitantes e queixas constantes aos gerentes. O estresse em excesso traz sérios problemas para o funcionário abalando o seu relacionamento com familiares e amigos. a saúde dos trabalhadores e não se preocupam em criar um ambiente de trabalho saudável pode ter como consequências: Absenteísmo. depressão. p. causa aspectos negativos em sua vida profissional. mas também um emprego no qual possa sentir-se seguro. Pode-se concluir que as doenças relacionadas ao estresse quando presentes no ambiente de trabalho pode levar a pessoa a situações desagradáveis. tóxicos e químicos. O trabalhador não busca apenas o salário e a realização profissional. irrita-se com tudo no local de trabalho. angústia e várias consequências físicas como distúrbios gástricos e cardiovasculares. Com relação as consequências para as organizações. não é capaz de tomar decisões. que algumas organizações não respeitam a dignidade. há problemas de concentração e consequentemente em finalizar tarefas rapidamente. dores de cabeça. caso o local não traga segurança e não haja uma preocupação com o seu bem estar. Situações consideradas de pouca importância. são observadas reações como aumento de irritabilidade. podem provocar danos às pessoas no trabalho”. na maioria das vezes por excesso de esforço ou pela monotonia. tornar-se nervoso e desconfiado. Limongi e Rodrigues (1994) constataram que a fadiga acaba ocasionando o desgaste da energia física ou mental. pode levar o trabalhador a sentir-se inibido. dar opiniões. a satisfação dos clientes externos depende da satisfação dos clientes internos. enquanto para o empregador significa problemas com sindicatos. ou seja. “O clima que impera no trabalho é fator importante para que as pessoas possam sentir confiança. auxílio doença. quedas na produtividade. conflitos entre gerentes e subordinados. o indivíduo começa a sentir-se estressado devido às circunstâncias ocasionando problemas pessoais e organizacionais. Muitas vezes o colaborador prefere trabalhar doente com medo de ser interpretado de maneira errada e acabar sofrendo algum tipo de punição afetando a sua situação financeira. As organizações que entendem que o estresse ocupacional é prejudicial.à reposição e treinamento de funcionários. precisam tomar algumas atitudes em relação aos problemas causadores desses conflitos pessoais e organizacionais. tomar decisões. ideias e identificar possibilidade de crescimento profissional. 66). uma quantidade insuficiente de trabalho. 2002. De acordo com o autor um ambiente de trabalho inibidor pode provocar a perda da autoestima pessoal e institucional. alguns trabalham em excesso. Nota-se que a produtividade está relacionada ao bem estar físico e mental. Segundo Barçante e Castro (1995). para o trabalhador a doença ou a dor. respeito e consideração uns pelos outros” (BENEVIDES-PEREIRA. p. De acordo com Limongi e Rodrigues (1994). “Para bem atender o cliente externo. 2004. O indivíduo busca em sua vida profissional um emprego onde possa contribuir positivamente. para que o consumidor sinta-se satisfeito com o produto/serviço final o trabalhador precisa estar motivado a realizá-lo com qualidade. quedas na produção. p. o funcionário não consegue se realizar profissionalmente. 48). problemas relacionados à qualidade dos produtos/serviços e clima organizacional desagradável. tanto para os colaboradores quanto para elas. comprometimento nos resultados da empresa. p. outros ficam ociosos e em funções que não se adequam as suas habilidades e muitas outras situações que geram a insatisfação do funcionário na empresa. com as resultantes consequências físicas e mentais”. a organização não deve esquecer o cliente interno” (CHIAVENATO. Há organizações que acreditam ser mais em conta trocar de funcionário ao invés de investir no ambiente físico e na melhoria do relacionamento na empresa. ou a sua sobrecarga. . 116) salienta que “no local de trabalho. Dolan (2006. colaboradores desmotivados e inseguros. Sendo assim. geralmente significa limitação e preocupação com o desempenho de seu trabalho. físicas. segurança e medicina do trabalho. O papel do gestor é estabelecer metas que possam ser cumpridas. Para o autor o indivíduo que acredita no seu valor . pois eles ajudam a enfrentar situações estressantes. aumenta a participação da equipe e melhora os resultados. em atuações com os setores de recursos humanos. É necessário entender que gerenciar o estresse não é eliminá-lo totalmente. visam o curto prazo e a excelência na execução das tarefas deixando de lado as necessidades dos funcionários. a forma como tratam os subordinados pode determinar o nível de estresse na empresa. pois alivia a tensão. delegar tarefas e dar ao subordinado um controle sobre como realizar suas funções. Segundo Dolan (2006) é importante à pessoa ter pensamentos positivos. Um gestor precisa ter ou procurar desenvolver características como: ter atitudes positivas. criar programas de gestão de qualidade de vida no trabalho e avaliar. p. assédio moral. O estressor organizacional também está relacionado com a postura dos líderes. a empresa pode combater o mesmo por meio da prevenção. Sendo assim. pressão psicológica entre outras para eliminá-las. explicitar padrões culturais de saúde-doença. Segundo Clegg (2006) a autoestima baixa deixa a pessoa mais vulnerável a enfermidades relacionadas com o estresse. Cabe a ele também avaliar a rotina do funcionário e identificar se há uma disposição para o lazer ou se o trabalho está como fator primordial em sua vida. flexível. O indivíduo que tem uma postura positiva em relação ao estresse está menos propenso a sofrer maiores consequências do que se agir de forma negativa. a empresa consegue garantir certo grau de liberdade aos funcionários em suas rotinas e cria programas de aconselhamento profissional. Se constatada a existência de doenças à empresa deve investigar as possíveis causa: químicas. libera mais tempo para a supervisão.176) citam alguns passos que as organizações podem seguir para diagnosticar as demandas de estresse e implantar ações de qualidade de vida: Identificar percepções dos empregados em relação ao estresse e somatizações. Com o aumento das doenças decorrentes do estresse. Limongi e Rodrigues (2011. mas sim controlá-lo para não se tornar um problema. biológicas. Há gestores que são arrogantes e não sabem como lidar com as pessoas. ser participativo. motivador. discutir características individuais manifestações e cuidado com a saúde. De acordo com Dolan (2006) delegar tarefas é um dos fatores positivos no controle do estresse. acompanhar e rever resultados de bem-estar. A prevenção de doenças ocupacionais precisa ser vista como um investimento e não como um gasto. p. professores. Segundo o autor. mas sim uma de suas consequências mais relevantes. a síndrome é mais comum em profissionais que mantém relações diretas e constantes com outas pessoas como médicos. ou aquele.sintomas comportamentais como a irritabilidade. a síndrome esta relacionada com o estresse emocional decorrente do relacionamento com outras pessoas e apresenta sentimentos negativos. enxaquecas. enfermeiros. Burnout Burnout pode ser definido como “aquilo. De acordo com Benevides-Pereira (2002). Há profissões que são mais vulneráveis ao burnout. p. e por falta de energia. educação ou tratamento. O autor não considera o burnout sinônimo de algum tipo de estresse. dores musculares. ironia e cinismo. 2002. distúrbios do sono.47) “o burnout pode ocorrer em pessoas altamente motivadas que reagem ao estresse do trabalho trabalhando ainda mais. como o de fracasso.e reserva pelo menos algum tempo para si próprio age contra as situações indutoras do estresse. o Burnout tem apenas aspecto negativo. Segundo a autora o Burnout está associado ao mundo laboral e ocorre pela cronificação de um processo de estresse. incapacidade para relaxar e sintomas defensivos como a tendência de isolamento.21). a pessoa esforça-se e acaba se envolvendo afetivamente com os clientes chegando a um desgaste. o burnout é uma reação à tensão emocional a partir do contato direto e constante com outras pessoas. Entretanto. diferente do estresse que pode apresentar caráter positivo ou negativo e está relacionado somente com o trabalho. os sintomas apresentados no processo do Burnout podem ser classificados em quatro tipos e apresentam várias consequências. até entrarem em colapso”. perda de interesse pelo trabalho. Segundo Ballone (2008). Na perspectiva de Zimpel (2005. não tem mais condições de desempenho físico ou mental” (BENEVIDES- PEREIRA. Para Ballone (2002). alterações de memória. mas não coincide com o mesmo. geralmente as que envolvam serviços. O estresse pode ser identificado como o determinante do Burnout. . que chegou ao seu limite. algumas delas são sintomas físicos como a fadiga constante e progressiva. sintomas psíquicos como a falta de atenção e concentração. absenteísmo. Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) A QVT pode ser utilizada como um indicador das experiências humanas no trabalho e o nível de satisfação das pessoas que o realizam. sonhos. a satisfação com trabalho. por meio dos canais de comunicação abertos e apropriados. e menos estresse e exaustão. crenças. Investe-se em qualidade de vida para que haja um melhor desempenho e maior satisfação dos trabalhadores. Benevides-Pereira (2002) salienta que no Burnout a qualidade do trabalho é comprometida especialmente pela relação entre o profissional e a pessoa a quem presta atendimentos ou serviços. a QVT representa o grau em que os membros da organização são capazes de satisfazer suas necessidades pessoais através de seu trabalho. em especial. Pode-se observar um consenso entre os autores de a síndrome ser uma resposta ao estresse no trabalho. com o distanciamento. Para Chiavenato (2009) a QVT representa o grau em que os membros da organização são capazes de satisfazer suas necessidades pessoais através de seu trabalho. valores. reduzindo assim os custos para a organização. 2006. preparam-se para tal fim. Neste sentido pode-se dizer que a QVT está relacionada com a cultura e sistema de liderança da organização. as políticas de qualidade de vida são fatores determinantes da saúde dos trabalhadores. o que resulta em maior envolvimento e satisfação no trabalho. Cabe à organização entender que cada indivíduo tem seus objetivos. (DOLAN. e o ambiente de trabalho. p. Segundo Chiavenato (2009). relacionamentos dentro da organização. personalidade. Qualidade de vida no trabalho (QVT) é um método pelo qual todos os membros do estabelecimento. e essas características são diferentes de pessoa para pessoa. benefícios. mas ainda não há uma conclusão concreta quanto a sua natureza. assim como uma redução no número de doenças relacionadas ao trabalho. o salário percebido. A QVT envolve muitos fatores como a possibilidade de crescimento profissional. 3). falta de empatia e hostilidades evidenciadas. estilo de enxergar a vida. em geral. o reconhecimento. o ambiente de trabalho e possibilidades de tomada de decisão. . São poucos os estudos sobre o assunto. têm voz nas decisões que afetam sua função. mas identifica-se que a síndrome envolve as pessoas que necessitam lidar diretamente com pessoas e também profissionais que se envolvem muito com o trabalho. livre de riscos e perigo. Herzberg. concluiu que há dois fatores que são determinantes para a motivação dos funcionários: Fatores de Manutenção e Fatores de Motivação. falhas na comunicação. para tanto precisa conhecer as necessidades de cada funcionário. citado por Davis e Newstrom (1922 p. pois assim as pessoas não terão conforto ao trabalhar evitando complicações físicas. Quanto ao estresse. a motivação precisa ser vista pelos gestores como um combustível para o bom funcionamento da empresa. A organização deve trabalhar com sistemas de prevenção aos acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. sem opções de transporte. Outro fator importante nos programas de QVT é com relação a higiene no trabalho. pois estes quando contínuos causam. favorecendo o trabalho em equipe. A empresa não deve estar localizada em local de difícil acesso. de como o indivíduo desenvolve suas forças motivacionais e percebe seu trabalho. por isso é importante a utilização de equipamento de proteção individual. O funcionário precisa sentir que está trabalhando em um ambiente saudável. onde foi detectado que essa atuação resulta numa melhora na resolução de problemas que aparecem no dia a dia. as dependências da empresa não devem ser sujas. já que ela vem da pessoa. pois envolve a manutenção da saúde das pessoas na organização e tem como objetivo eliminar as causas das doenças ocupacionais. 54). dores de cabeça. Além de segurança e proteção no ambiente de trabalho o colaborador precisa sentir-se motivado para realizar suas obrigações. também possui outras características que influenciam na evolução deste problema. Há diferentes estudos em relação aos fatores motivacionais e necessidades do indivíduo. de ouvido e muitas vezes deixa o trabalhador irritado dentro do setor. ou seja. os fatores de manutenção não são considerados . muitas vezes sendo apontados como: falta de liderança que gera insegurança com relação ao papel de cada um. O gestor deve criar mecanismos para que as pessoas sintam-se motivadas. identificar as fontes que possam ocasionar esses problemas e conscientizar os funcionários por meio de palestras ou informativos a adquirirem hábitos saudáveis dentro e fora da organização. vale ressaltar que o ambiente interno. Sendo assim. Destaca-se a importância da participação do grupo na atuação junto à gerência. escuras ou apertadas. De acordo com Herzberg. falta de organização que gera retrabalho e improdutividade. Um ambiente de trabalho livre de ruídos indesejáveis. De acordo com os autores a motivação não é tarefa fácil. Cabe ao gestor conciliar os fatores. pois são necessários apenas para manter certo nível de motivação. a mesma possui cento e cinquenta funcionários. e logo abaixo a de autoestima. Enquanto os fatores de manutenção estão relacionados com o ambiente de trabalho os motivacionais estão relacionados ao desempenho do trabalhador. O ambiente competitivo proporciona uma maior competição entre as equipes. Já os fatores de motivação estão ligados com as recompensas e reconhecimento que o trabalhador recebe em relação ao conteúdo do seu trabalho. cada indivíduo traça os seus objetivos e foca seus esforços numa tentativa de reconhecimento. o interesse das organizações em identificar as reais necessidades de seus funcionários e impulsioná-los a alcançar os objetivos profissionais e organizacionais. Fica evidente a necessidade das pessoas de sentir-se bem consigo mesmas e com os demais dentro e fora da empresa. de segurança.fortemente motivadores. são vistos como neutros aos empregados. Apresentação e Análise dos Dados A presente pesquisa foi realizada em uma empresa do comércio varejista. Nota-se que a necessidade de realização pessoal está no topo da pirâmide. Utilizamos para a pesquisa dez questões relacionadas à qualidade de vida e ao nível de estresse dos funcionários na organização. Com base nessa pesquisa. de estima e autorealização. As . Ambos os modelos apresentam características importantes sobre as necessidades do indivíduo e apresentam pontos em comum como o fato da pessoa colocar como fator principal para a sua motivação a realização. Diante disso. em seguida as necessidades sociais. o primeiro que é necessário para o ambiente de trabalho e o segundo que trará um aumento no esforço dos trabalhadores. destes foi escolhida uma amostra de trinta e cinco pessoas para responderem o questionário. Maslow entretanto. tanto no trabalho como no meio em que vive. De acordo com a teoria das necessidades de Maslow os gestores podem identificar quais são as necessidades que mais importam para as pessoas. sociais. assim como identificar o que pode enriquecer os cargos é fundamental para um bom clima empresarial. sendo assim facilita a organização a identificar o perfil do colaborador e conseguir suprir as suas necessidades. detectou-se que há um enriquecimento do trabalho quando este se torna desafiador. demonstra que as principais necessidades que os homens buscam satisfazer são: as fisiológicas. Serão apresentados os resultados do perfil dos respondentes e as discussões da pesquisa de campo. E somente 17% (dezessete por cento) responderam que não apresentam nenhum sintoma mencionado. Já 34% (trinta e quatro por cento) dos funcionários.questões foram adaptadas do livro Estresse. ou seja. Tem dor nas costas. dessas escolhemos dez para a pesquisa de campo. Já 23% (vinte e três por cento) às vezes sentem dores ou algum mal estar físico e mental. Nota-se que 31% (trinta e um por cento) afirmam que às vezes ficam viciados no trabalho. pelo fato de se dedicarem mais ao trabalho. Precisa consumir substâncias (café. sabem separar vida profissional e pessoal. Já 29% (vinte e nove por cento) afirmam que nunca sofrem com esse problema. Enquanto que 34% (trinta e quatro por cento) acreditam que o trabalho atrapalha sua relação com as pessoas que amam. no quarto gráfico pode ser observado que 60% (sessenta por cento) das pessoas sempre sentem algum tipo de mal estar. cigarro ou outras) para “manter a bola rolando”? O índice de 57% (cinquenta e sete por cento) dos funcionários confirmam necessitam ingerem algum tipo de substância para que possam ter “forças” para desenvolverem suas atividades e/ou tarefas. às vezes sentem a . Fica irritado ou de mau humor quando se depara com problemas insignificantes no trabalho? A pesquisa mostra que 54% (cinquenta e quatro por cento) das pessoas às vezes ficam irritadas ou de mau humor com situações insignificantes. Saúde e Qualidade de vida. Somente 14% (quatorze por cento) não passam por esse tipo de problema. E 29% (vinte e nove por cento) dos trabalhadores acreditam que o trabalho não afeta a relação com as pessoas que amam. Autoestima. no livro Dolan (2006) questões para identificar o nível de estresse do indivíduo. Acha que está “viciado” no trabalho? O resultado da pesquisa aponta que 40% (quarenta por cento) das pessoas são “viciadas” no trabalho. E 32% (trinta e dois por cento) afirmam que ficam irritadas ou de mau humor deparadas com essas situações. dores de cabeça ou dores no maxilar? Além da irritação e do mau humor o estresse ocupacional apresenta outros sintomas físicos e mentais. às vezes. o emprego afeta sua relação com as pessoas que amam. Acha que seu emprego afeta sua relação com as pessoas que você mais ama? Os resultados demonstram que 37% (trinta e sete por cento) das pessoas relatam que. De acordo com os dados analisou-se que a grande maioria dos funcionários relata em suas respostas problemas de relacionamentos com amigos ou familiares devido ao trabalho. Somente 12% (doze por cento) não possui esse sentimento. Já 31% (trinta e um por cento) às vezes tem esse pensamento em um dado momento. Enquanto 23% (vinte e três por cento) das pessoas às vezes não conseguem desligar- se do trabalho. É difícil desligar-se depois de um longo dia de trabalho? Verifica-se que 57% (cinquenta e sete por cento) das pessoas não conseguem desligar-se do trabalho. pode-se identificar nesse gráfico a falta de comunicação entre gerente e subordinados. Acha que a vida está passando por você? 54% (cinquenta e quatro por cento) dos colaboradores. Acha que “se eu me queixasse. E 29% (vinte e nove por cento) sabem como manter-se motivados. Verifica-se que 26% (vinte e seis por cento) acreditam que queixar-se às vezes poderia fazer alguma diferença e 08% (oito por cento) acham que ficar se queixando não vai piorar nada. sempre estão tão focados no seu trabalho que acabam deixando de curtir a vida com sua família e amigos. Na presente pesquisa são identificados os fatores que contribuem para o desgaste físico e mental dos funcionários. Já 11% (onze por cento) alegam que não sabem como motivar-se. E 20% (vinte por cento) não possui dificuldade para desligar-se do trabalho. Sabe como se motivar? 60% (sessenta por cento) das pessoas às vezes sabem como motivar-se. E somente 09% (nove por cento) não necessitam de qualquer substância para “manter a bola rolando”. tendo sentimento de que a vida está passando por eles. Outros 34% (trinta e quatro por cento) às vezes se voltam mais para o trabalho devido a algum projeto ou nova função. Já pensou: “ Não aguento mais isso”? 60% (sessenta por cento) das pessoas sempre têm este sentimento durante a semana de trabalho e acreditam estarem no seu limite máximo.necessidade de ingerem algum tipo de substância. só pioraria tudo”? O resultado acima confirma que 66% (sessenta e seis por cento) dos colaboradores acreditam que seria pior ficar se queixando. assim como seus efeitos negativos na organização. As responsabilidades de determinados cargos ou funções refletem na convivência dos . Somente 9% (nove por cento) alegam nunca ter passado por essa situação. enxaquecas e outras consequências biológicas. Cabe ao gestor criar programas para que os trabalhadores aprendam a se motivar. A empresa sofre . Essas pessoas estão propensas a desenvolverem a Síndrome de Burnout. Portanto. são fundamentais os programas de prevenção de doenças e de qualidade de vida no ambiente de trabalho. optando por pedir demissão ou trabalhar desanimado. Diante disso pode-se notar que o trabalhador exige demais de si mesmo. ocasionando conflitos na vida pessoal do funcionário. Um dos pontos importantes da pesquisa foi identificar que os trabalhadores em determinado momento de tensão ocasionado por algumas situações desagradáveis no local de trabalho sentem-se sobrecarregados e incompreendidos. relatam que sentem dificuldades de desligar-se do trabalho após um dia exaustivo. Identificou-se na pesquisa o uso de algum tipo de estimulante pelos trabalhadores para conseguirem terminar o dia. pessoas doentes. e para tanto procuram desempenhar suas tarefas de forma excelente. Essa necessidade pode ser uma maneira de desligar-se por um momento de suas obrigações. Os efeitos negativos aparecem também para a empresa que passa a ter em seu quadro de funcionários. a organização pode identificar as reais necessidades de seus colaboradores. A falta de tempo para a vida pessoal também é uma fonte de estresse. Os funcionários começam a sentir que o tempo está cada vez mais curto. trabalha muito além de sua carga horária para alcançar seus objetivos profissionais. Além disso. Diante desta realidade. alguns funcionários perdem o interesse por uma determinada função ou pela organização na qual trabalha. ultrapassam os seus limites. quais as situações ou momentos em que estão levando os funcionários a ficarem desmotivados. Os dados da pesquisa revelam que os funcionários que apresentam um nível relevante de estresse devido a situações desagradáveis no local de trabalho podem apresentar sintomas físicos e mentais. mas às vezes. impacientes e problemas relacionados a atestados médicos e afastamentos dependendo da gravidade da situação. como dores de cabeça. essas percebem o cansaço e a falta de tempo do indivíduo para participar de atividades de lazer ou programas de família. Diante disso.trabalhadores com as pessoas mais próximas. em razão de suas obrigações e compromisso profissionais que ultrapassam a carga horária de oito horas diárias. Atualmente é crescente o número de funcionários que buscam melhores oportunidades e ascensão no ambiente corporativo. pois ele faz parte do indivíduo. Quando há um desequilíbrio entre as necessidades dos funcionários e suas obrigações profissionais. . identificou-se a importância de uma gestão voltada a melhor qualidade de vida dentro das organizações. As empresas que conseguem identificar as necessidades de seus colaboradores. motivação deve-se ter na organização um sistema de comunicação eficaz. o gestor deve esclarecer as dúvidas de seus subordinados. absenteísmo e um aumento nos custos devido à rotatividade de pessoas. A falha na comunicação colabora para um clima desagradável de desconfiança aumentando os problemas relacionados ao estresse para os funcionários. pois eles são os responsáveis pelos resultados das equipes de trabalho. Para que haja implantação de programas de qualidade de vida. mostrar caminhos para que sintam-se motivadas e identificar as fontes reais de estresse no ambiente de trabalho. mas deve-se procurar meios para que haja um equilíbrio e as suas consequências se tornem menos prejudiciais a organizações e a seus funcionários. não deixar o funcionário preocupado ou com medo de perguntar sobre determinado assunto. que investem na qualidade de vida de seus funcionários e que valorizam os recursos humanos da empresa têm como resultado pessoas mais dispostas e motivadas. Enfim. começam a surgir problemas físicos e emocionais relacionados a um ambiente de trabalho desagradável.consequências com conflitos entre os subordinados e gerentes. É fundamental a participação dos gestores na implantação de melhorias na qualidade de vida dos trabalhadores e gerenciamento do estresse ocupacional. O bom gestor é aquele que consegue identificar as fontes geradoras desses conflitos e busca soluções para amenizar os problemas que possam surgir. assim como a criação de programas de controle do estresse no ambiente de trabalho. O estresse ocupacional está presente no ambiente de trabalho e deve ser visto pelos gestores com atenção. O gestor precisa facilitar o acesso das informações aos funcionários e se dispor a esclarecer possíveis dúvidas. Diante da pesquisa identificou-se que os trabalhadores tem uma preocupação em conversarem com os superiores como medo de que a situação piore. Considerações Finais Após a conclusão deste trabalho. incentivar as pessoas. O estresse no trabalho sempre estará presente. Gerenciamento do estresse: Traga calma para sua vida. 9. 2006. 2002. CHIAVENATO. demonstrar reconhecimento pelo serviço prestado pelo funcionário sistemas adequados de informações. Rio de Janeiro: Brasport. 4ª ed. Simões. 1994. Como Gerenciar Sua Saúde No Trabalho. Odília.com. 1. Tradução Cecília Whitaker Bergamini e Roberto Coda. Ouvindo a Voz do Cliente Interno: Transforme seu funcionário num parceiro. J. Comportamento Humano no Trabalho: Uma Abordagem Psicológica.html>. Ana Maria. Autoestima. 2003. LIMONGI. CASTRO. G. Tradução J.html>. 2006. ed. Recursos Humanos: O capital humano das organizações. ed. treinamentos que possibilitem ao trabalhador um bom aprendizado. Rio de Janeiro: Qualitymark. Rio de Janeiro: Elsevier. RODRIGUES. Idalberto. Como lidar com o estresse em gerenciamento de projetos. Fundamentos de Metodologia. Ana Cristina. São Paulo: Casa do psicólogo. Ana Cristina.leidireto. Referências: ANDREWS. 2004. 2011. Rio de Janeiro: Elsevier. Celia Regina. BALLONE. John W.br/cursos/stress. . Avelino Luiz. BENEVIDES PEREIRA. CHIAVENATO. Vale ressaltar que as pessoas são a base para o bom funcionamento da organização. mas sim como seres humanos que necessitam de respeito e reconhecimento. identificar as habilidades individuais. 2. Rio de Janeiro: Qualitymark. programas de relaxamento como ginástica laboral para evitar problemas de saúde para os funcionários. Keith. Acesso em: 03 out. DAVIS. 1992. 2011 LEI DIREITO da finalidade e dos princípios básicos da previdência social (1991). Stress e Trabalho: uma abordagem psicossomática. São Paulo: STS. NEWSTROM. 2008. PsiqWeb Psiquiatria Geral. São Paulo: Agora. Gestão De Pessoas. 2011. Stress a seu favor: como gerenciar sua vida nos tempos de crise. 2009. Burnout: Quando o Trabalho ameaça o bem-estar do trabalhador. Disponível em: <http:// www. seria interessante a organização utilizar alguns fatores como: delegar funções. São Paulo: Cengage Learning. Acesso em: 10 out. CARVALHAL.psiqweb. 2002. Rio de Janeiro: Qualitymark. BARÇANTE. Disponível em: <http://www. São Paulo: Atlas. FACHIN. vol. São Paulo: Saraiva. Simon. Idalberto. Elas não podem ser vistas apenas como máquinas ou equipamentos. 1995. RODRIGUES. Luiz Cesar. Guilherme Caldas. Susan. DOLAN. LIMONGI. Estresse.med. Diante disso. Saúde e Trabalho. Avelino Luiz.br/lei-8213. planos de carreira. Brian. Tradução Cristina Padilha. CLEGG.