GICN - GRUPO INDUSTRIAL CAMPOS NOVOS UHE CAMPOS NOVOS CIVIL OBRAS CIVIS – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS8525/US-30-ET-0001-0 JUNHO/99 ELABO.: LVX VERIF.: CC APROV.: LVX FINAL. B 8525/US-30-ET-0001-0 2/174 ÍNDICE 1 - SERVIÇOS GERAIS...................................................15 1.1 - Objeto.................................................................15 1.2 - Mobilização.........................................................15 1.3 - Canteiro de Serviço e Construção das Instalações. .15 1.4 - Operação e Manutenção do Canteiro de Serviço.....15 1.5 - Desmobilização e Limpeza....................................16 PG. 2 - DESVIO E CONTROLE DO RIO...................................16 2.1 - Objeto.................................................................16 2.2 - Esquema de Desvio do Rio...................................17 2.3 - Construção e Manutenção das Ensecadeiras..........17 2.3.1 - Generalidades........................................................................17 2.3.2 - Materiais de Construção das Ensecadeiras..........................18 2.3.3 - Ensecadeiras .........................................................................19 2.3.4 - Manutenção das Ensecadeiras..............................................19 2.3.5 - Remoção das Ensecadeiras..................................................20 2.4 - Responsabilidades...............................................20 2.4.1 - Generalidades........................................................................20 2.4.2 - Cotas de Controle durante a Construção..............................20 2.5 - Esgotamento da Água nas Áreas de Construção.....20 2.5.1 - Generalidades........................................................................20 2.5.2 - Áreas Ensecadas...................................................................21 2.5.3 - Instalação de Equipamentos para Esgotamento das Áreas de Construção............................................................................21 2.5.4 - Métodos Adotados..................................................................21 2.6 - Tamponamento dos Túneis de Desvio....................22 2.7 - Fechamento dos Tubos de Sucção.........................22 8525/US-30-ET-0001-0 3/174 3 - DESMATAMENTO, ESCAVAÇÃO E PREPARO DE FUNDAÇÃO............................................................22 3.1 - Objeto.................................................................22 3.2 - Desmatamento, Destocamento e Raspagem..........22 3.3 - Alinhamentos, Declividades e Taludes..................23 3.4 - Escavação Seletiva, Estoques e Bota-Foras............23 3.4.1 - Generalidades........................................................................23 3.4.2 - Pilhas de Estoque..................................................................24 3.4.3 - Bota-Foras..............................................................................24 3.5 - Escavação Comum...............................................24 3.5.1 - Escavação Comum Acima do Nível d'Água...........................24 3.5.2 - Escavação Comum Abaixo do Nível d'Água..........................24 3.6 - Critérios Gerais para Escavação em Rocha.............25 3.6.1 - Generalidades........................................................................25 3.6.2 - Definição.................................................................................25 3.6.3 - Carga e Distância...................................................................25 3.6.4 - Planos de Fogo......................................................................26 3.6.5 - Tolerâncias.............................................................................26 3.7 - Escavação em Rocha a Céu Aberto........................27 3.7.1 - Generalidades........................................................................27 3.7.2 - Desmonte do Miolo................................................................29 3.7.3 - Desmonte das Faixas Finais..................................................29 3.8 - Escavação Subterrânea em Rocha.........................31 3.8.1 - Generalidades........................................................................31 3.8.2 - Equipamentos.........................................................................31 3.8.3 - Seções de Escavação............................................................32 3.8.4 - Seqüência de Escavação.......................................................32 3.8.5 - Avanço....................................................................................33 3.8.6 - Explosivos..............................................................................33 3.8.7 - Remoção de Choco................................................................34 3.8.8 - Suportes e Revestimento.......................................................34 3.8.9 - Instrumentação.......................................................................35 ......42 4............. Filtros e Revestimento Primário........40 4............5.......................................4 ....42 4...........46 4.......................Aterros Diversos.......45 4...............................................5 .Objeto....................................Zoneamento da Barragem EFC...2 ..................Enrocamento..........................................................Generalidades.....42 4......Equipamentos para a Compactação de Enrocamentos e Transições..................Preparo das Fundações........3 .......4 .................5.................................................................11 ..........Fundação das Estruturas de Concreto.........................45 4............2.......................Rampas Provisórias...Seqüência de Construção.................6 .Lançamento..........40 4...........................................................3 .........3 .....5................Limpeza Final.........2 ........................................................3 .......43 4...........................Execução do Talude de Montante e Preparo das Superfícies para Aplicação de Concreto................4 .46 4..43 4..BARRAGEM EFC E ATERROS DIVERSOS.......................3..........9 ...3.8........5.............10 ..................................................Compactadores Manuais.2..3 ....................9.........Preparo das Fundações......38 3..............5 ............37 3............................37 3...7 ...............37 3......Construção da Barragem EFC..............................5......Materiais de Construção..................8.......................Fundação da Barragem EFC........Generalidades........................2.8525/US-30-ET-0001-0 3....39 3......................................2 .................40 4...5.2 ......................Equipamentos de Compactação.......41 4................................4 .......43 4.................43 4.......................1 ...........................35 3.Solos....Generalidades.1 ......5..1 ...................35 3....9.......39 3.............................Equipamentos para a Compactação dos Aterros Diversos......43 4...................9................................................3.............................2 .......1 ..........43 4..............Serviços Auxiliares............5 ...............Generalidades.40 4...............4 .............1 ..9.3......46 ............Compactação.........Fundações das Ensecadeiras................Tratamento e Proteção dos Taludes de Escavação40 4/174 4 .......10 ....40 4..........9...........Transições........................42 4......2.............................. ...Amostragem..................................................................53 5................6 ........3...3.......53 5...................47 4.......Injeções nos Túneis de Desvio.......3....Perfurações............ Lavagem e Obturação de Furos.6 .........................Controle de Qualidade.............10 ....Construção de Aterros Diversos..Dosagens das Caldas..........49 5.......................................7....57 5.......Equipamentos de Perfuração....................................................3 .......47 4.3 ........2 ...................3 ...Marcos de Assentamento.........................Drenagem..56 5......................3.............Objeto.Proteção.......5 ...........3..Ensaios de Perda d'Água e de Infiltração...59 5............................59 5......1 .................................3......56 5..................59 5.....................Materiais para Injeção................3.......58 5..........48 5/174 5 ...... de Referência e Cabinas de Instrumentos.....................................11 .2.........................................Limpeza das Frentes de Serviço................Pressões de Injeção.3.......................49 5..49 5..........................6 .............................2............47 4..............7 .........54 5....1 .Terminologia Utilizada nos Serviços de Injeção.................Generalidades......PERFURAÇÕES E INJEÇÕES.5 .............Injeções...53 5..2.Ensaios de Injetabilidade...49 5..60 ...5................................9 .............Injeções na Barragem EFC.........5 .............5...................8 ..3..Injeções nos Tampões dos Túneis de Desvio...........................7 .........9 .....7........3.............3....Classificação e Características dos Furos.......48 4...........................49 5.......12 ...52 5..........................1 ........................Equipamentos de Injeção.......Tolerâncias.56 5...........................8525/US-30-ET-0001-0 4............................Injeções nos Túneis Forçados.................................................2 ...Medidores de Deslocamentos Internos e Demais Instrumentos......51 5....8 ................2...................2................4 ..............55 5.....................................................Injeções nas Estruturas de Concreto.......................48 4......................50 5..............2........4 ............................Instrumentação.....................................2 .........4 ..Generalidades........................2 .1 .............................................................................3...........58 5.........50 5.............. ................................................3...............................Ensaios............Ensaios.................................3 .......................................................60 6...........3............72 6..............3.........................73 6............................3 ...................7....................Agregado Graúdo...4 ......................64 6...2 ...5.................................................7 ................Transporte............................72 6.6 ..........................4 .................................................Cinza Volante..............5................................2 ..62 6..............9 ..............70 6...........................................67 6.....7............................66 6.....61 6.................4...Armazenagem e Movimentação..........................Critérios de Dosagem......................74 .......73 6.........63 6...............5 ..Generalidades...................Generalidades............................................5 ..................................................6 ...........63 6..........61 6............... Armazenagem e Movimentação......................................Cuidados Especiais.........Água.....Aditivos...................Controles de Campo.....4.........................69 6............4 .Fornecimento....1 .......................................63 6.......................................Aceitação e Controle de Qualidade dos Lotes...7...Condições de Dosagem...........................73 6.............63 6.....72 6..............................72 6....5....................Agregado Miúdo............4............................................................8 ......Agregados.............60 6...................... Critérios e Recomendações........................8 ..........7....10 ...................................................7...................Transporte......................................Tipos de Aditivo..............5 .Estudos de Dosagem......7......................64 6.................7..........70 6........3 ..Temperatura do Cimento...................1 ...........3.....................Tipos de Cimento....................2 ..................3.........CONCRETO.......................70 6.....3 ........1 .........................................................62 6......7.................Objeto.....7.2 ....7..........3 ....Transporte........1 .....71 6...................8525/US-30-ET-0001-0 6/174 6 .....................Generalidades....................Armazenagem....Generalidades...................61 6.......63 6.71 6........Cimento Portland....................2 ....8........1 .....7 ................1 ...Normas.............60 6........... ...14..............94 6.....17......1 .....4 ...97 6..100 7/174 .....6 ...........Generalidades.......8................9 ................3 ....87 6.......................................Preparação e Limpeza das Superfícies de Concreto nas Juntas de Construção.Formas.Fixação das Formas......17................95 6...............................................................1 .........Limpeza e Preparo das Formas......97 6.....12.................17.15 ......Reparos no Concreto.........................................Estudos de Dosagem...........13....1 ...........13......................................Cura e Proteção.....................4 ......75 6..............Juntas de Construção não Previstas (Juntas "Frias")..............................2 ...........86 6..........................99 6.........2 ............................Mistura...............3 ..........................8525/US-30-ET-0001-0 6............16 ..........79 6......................Proteção.............................13.............Estudos de Dosagem..........87 6.......2 .............................Adensamento...........................12...17.....2 .....14..........3 ...12..........94 6..............................76 6...99 6.....3 .13 .............13...3 ............Juntas da Face de Concreto da Barragem EFC......11 .............................Cura por Produtos Químicos..................................................95 6.............12 .Transporte e Distribuição....82 6............Cura por Água......11........................................Acabamento em Superfícies Executadas com Formas...........99 6............................Remoção das Formas e Descimbramento...............81 6....1 .....Generalidades.......Juntas de Contração.............1 .4 ........88 6.........80 6....Tolerâncias de Construção.87 6....................13.............5 ..Acabamentos.......Generalidades.....14 ..10 ...........Generalidades..........3 .....90 6............88 6....81 6..........................89 6................Lançamento e Adensamento......................11.......86 6........13..................................87 6..86 6..............Condições Especiais de Lançamento.......................2 .......Acabamento em Superfícies Executadas sem Formas...............................................Materiais a Serem Aplicados nas Juntas.............100 6..12....................8...Juntas no Concreto......................2 ....17 .....................................11...........................................................14.89 6...............86 6.......................Generalidades...... .........1 ...........Equipamento e Operações de Protensão..................107 6.......................................Mão-de-obra...............107 6.19 ........Composição e Dosagem do Concreto.18 ............................3 ..............112 7.20 ..........................100 6...............Concretagem................................................................104 6.....112 7.......................18..............20.............Aço para Armaduras e Barras de Ancoragem.111 7 ..................2 .................9 .18....................21 .................4 ..........Ensaios para Controle de Qualidade..................Estudos Prévios da Calda.Concreto Protendido.....108 6.........................21.10 ......18.6 .......4 ......Equipamento...Injeção dos Cabos de Protensão..21.........................................21.Materiais.......18.................101 6.107 6...106 6.........1 .18...........................................21.....8525/US-30-ET-0001-0 6.................1 .............20...............110 6.................106 6.ARMADURAS.101 6.......18....Fabricação da Calda......22 ....Instalação das Armaduras e Cuidados Antes da Concretagem..5 ...21......100 6..........................102 6.18.................................101 6..Objeto.......18..........104 6............1 .......Generalidades................1 ....................................................Generalidades.......108 6.7 ...............................21.........................112 7................ BARRAS DE ANCORAGEM......107 6.................Furos de Alívio de Pressão................................................18...........4 ...2 .Calda de Cimento para Injeção.....18.....5 ...............Furos de Drenagem....108 6..................106 8/174 6....................................................... TIRANTES E TELAS DE AÇO SOLDADAS....102 6....................20.105 6.3 ....112 ............105 6.Reparos..Concreto Pré-Moldado..............................................................Execução de Injeções.....................6 .............2 ...................................................................................................107 6.........101 6....2 .................2...................Lançamento e Cura........11 ...............20....3 ........Preparação das Superfícies.............Aparelhos de Apoio.CONCRETO PROJETADO..............................Generalidades...........Condições Gerais para Execução de Injeções.............................................Generalidades................18.8 ....104 6...................................... ............2 ......................Fornecimento e Ensaios.................................................................4.................119 7................122 8..................Manuseio......7........Manta Filtrante de Geotêxtil............4.................115 7..Dimensões.6 ...............................1 ......5 ........... Manuseio e Estocagem...........................112 7.........................115 7....2.........................Manuseio e Estocagem.......... Controle de Protensão e Injeção das Bainhas.......4 ....1 .................................2...........................8525/US-30-ET-0001-0 7..............113 7...............7........7.................Tubos e Canaletas (meias-canas)..Drenagem e Proteção Superficial.................Generalidades.........2......Objeto..................3.................Instalação das Barras de Ancoragem...........2.....................3...3...................Telas de Aço Soldadas..................4 ......................4.....................2.............................1 ......... PROTEÇÃO SUPERFICIAL E PAVIMENTAÇÃO.....................2.Plantio de Grama........... Estocagem e Proteção dos Materiais........4...121 8.3 .....116 7...................Peças Pré-Moldadas em Concreto ..............................7 .......................3........Fornecimento e Ensaios........Generalidades................3 .........Instalação dos Cabos..Transporte.....6 ...........Tirantes Passantes.................Materiais de Protensão...............Colocação e Fixação.........1 ....7..........Generalidades..............118 7....................119 7.....4 ..Tirantes............121 9/174 8 DRENAGEM.........2.......113 7............... Cobrimento e Emenda.121 7.....2 ...............2 .........Preparo e Colocação da Armadura.........1 ............3 .........................116 7........118 7......................................121 7..........7...........Perfuração...Generalidades..124 ............121 8.........4 .....122 8...3 .................................................123 8....117 7........................Barras de Ancoragem..................122 8............................118 7..............3 .............2 ...2 ..5 ...........120 7......4 ...............................117 7...120 7........................................................117 7...........................................................2 ..3 ........................4 ..............120 7.....................Fornecimento e Ensaios.....................120 7...........7............Preparação dos Furos...Espaçamento................................ ...............................................138 9..........Materiais............128 8.............................4.............1 ...............Sistema de Aterramento.......5 ...............132 9.........129 9.....Cercas de Proteção e Defensas...........................................................................Generalidades........................Tubulações Embutidas.Escopo dos Serviços................134 9........5 ..............................6.................3............130 9....................128 9 ..........131 9.......................5..Placas Embutidas......................128 9...Eletrodutos E Caixas...128 9............Generalidades............8525/US-30-ET-0001-0 10/174 8................................3 ........127 8...........Generalidades...................Escopo dos Serviços...............Soldagem...............................Materiais...........2 .................................2......Execução das Camadas Estruturais do Pavimento.................................3...........132 9...........................6 .........1 ........................................................................2 ......6 .......5......3 ...........Instalação.............................1 ........................3......129 9...................129 9........127 8.3 ......1 .............................2 ............... Carga e Transporte de Solo para Execução da Caixa do Pavimento....139 ......................Materiais..................3.......Execução....2 ............................126 8............7.................134 9...............7 .....3........3.Escavação...Objeto.....Normas E Requisitos........Gabiões......................5........................128 8.....136 9.........128 9.......................................................7..........2 ...1 ...................134 9...................131 9.......................Pavimentação.........1 .Regularização e Compactação do Subleito....6........6...127 8........................4 ................Especificação..138 9....................................3.128 8...4......................................................................132 9................7 ..........................................Fabricação e Solda...................3...................3 ..3........Generalidades...........................Sinalização..........1 ......4 ............5 ...........FABRICAÇÃO E INSTALAÇÃO DE PEÇAS METÁLICAS EMBUTIDAS........................................................Proteção....133 9.......2 .............3 .............................................135 9............128 8...................Instalação......2 .......... Ancoragens e Armações...........................................3 .3............. ...6......7.........2 .....1 .4 .......Execução dos Serviços...Azulejo......5 ...........................Cimento Liso........4 .......................5............Condições Gerais.........................................Estruturas de Concreto Aparente.....................Cimento Desempenado......................4......INSTALAÇÕES.........................................3.....................149 10................4 ...........................142 10..............................154 10.............Condições Gerais...............Acabamento de Paredes.3 ......................2 ......5....146 10.........140 10.........................Condições Gerais.....................6 ...........................................................1 ..............................1 .........................................................................5.......................4......................................Instalação.........Condições Gerais......6.................................Material.......Contrapiso............................................................3.. ACABAMENTOS ARQUITETÔNICOS E URBANIZAÇÃO.....................................151 10...................................Alvenaria....3 .................143 10.........................................145 10..144 10....................................5 ......3 ..140 10..6 ...............155 .................Chapisco.........8 ...............3 ....Emboço.......141 10.................Acabamento de Pisos.....................3 ..........Limpeza e Retificação....141 10..........Condições Gerais........................144 10..Argamassa de Alta Resistência................Piso Cerâmico......147 10...................Polimento......3.....Piso Elevado Removível........153 10................Concreto.................................3.2 .....................................149 10.......3.........Armaduras.6..6 ..8525/US-30-ET-0001-0 11/174 9.......................142 10...............................................................................2 .....140 10......................143 10.......................142 10.......4 .......5.....................................152 10................142 10............................6..............................5..........6................................................Reboco.........5.........1 .....6 ..................Formas e Escoramento..152 10.....1 .............7 .....141 10..5 ...........139 10 ..........Carpete...146 10............................6.........5 ............4.............5...........3 ..153 10.....................3....5.................................................................................143 10...................................Laminado Fenólico Melamínico......................143 10.....152 10................Objeto.......2 . ....15.................14....................Granilha.............4 ...................8................157 10.......1 ....160 10................................2 ...........1...8.......................16........160 10..........Espelhos.....................................................................7..................................10 .........2 .........161 10.......................Sistema de Esgoto Sanitário..........................Divisórias...................1 .............167 10................159 10.......................Esquadrias...........Esquadrias de Aço....8 ...9 ...Calhas....3 .........15...........................................Esquadrias de Alumínio..........168 10....15 ..............................Instalações Elétricas......................1 ...........Vidros...................................................................................................................1..........Portas Corta-Fogo.....................................165 10...........................Condições Gerais.....162 10....156 10......7............Condições Gerais...........7 ....................................6........................167 10.167 10.......2 ..Metais Sanitários............13 ...COBERTURA....................8............164 10.......................................167 10....................Forro.........Sistema de Água Fria....156 10............................................Instalações Prediais Hidrossanitárias.........16 .8....................14 ..157 10.....Condições Gerais.....................................................................................................168 10.................Escopo dos Serviços..............164 10.............................16.................Ferragens.................1 .....12..........168 10..171 11.2 ..................1 ..............Condições Gerais..............14.Aparelhos e Acessórios para Sanitários.........................................Serviços......3 .............................15...................................14....................Materiais......171 ...............157 10...................8525/US-30-ET-0001-0 12/174 10................2 ...............11 ........1 .....Tetos Rebocados..........171 11.......166 10............3 ...............Condições Gerais....Peças Metálicas Diversas...168 10......Esquadrias de Madeira........12 .................163 10.............5 ........7 ......168 11 ............8...Louça Sanitária.........2 ...............156 10..........................................166 10...1 ...............156 10........... .Recomposição Vegetal...........Controle e Manejo de Resíduos Sólidos.......2..5...................3 .....1 .......185 12............2 ...........................3 .Controle da Poluição e Disposição dos Resíduos Gerados na Obra.......3 ...........................171 11.........................178 12...188 12...........Reafeiçoamento do Terreno.DISPOSIÇÕES AMBIENTAIS......................Urbanização...........Monitoramento...........................6..1 .3...................2..................................3 ............1 .2 .......176 12....2 ......177 12.........................179 12......189 12..2 .......Implantação do Canteiro de Obras....Condições Gerais...........................................................181 12.......3.........177 12................1 .............Implantação das Áreas de Empréstimo e de Bota-Fora............Preparo dos Locais para as Obras..5.............171 11.189 .Condições Gerais............................................6 ....Diretrizes para Controle de Degradação das Áreas Afetadas pela Obra..........171 11.........181 12................................Controle de Erosão e de Degradação do Solo...185 12.............................Clarabóia..............6..............Controle da Poluição Atmosférica.............................Condições Gerais.........................................3 ......................1 ..............................................3 ..............1 ....4...........1 ....................Objeto......................5...........188 12.............Pintura......8525/US-30-ET-0001-0 13/174 11...Sistemas de Pintura....................Acompanhamento e Controle..177 12..173 11....Impermeabilização....Detalhes de Projeto.187 12..............................................3.188 12............2 .............4 .......176 12 .......................................2 .......................................4 ....Limpeza das Áreas de Trabalho......176 12................183 12....................Controle da Poluição e Proteção dos Recursos Hídricos.............4.1......172 11.174 11........................4 ..........................5 ......................Diretrizes para Recomposição das Áreas da Obra180 12......3.....2 ...2 .....Vigilância Sanitária....173 11.......Esclarecimentos e Conscientização do Pessoal Envolvido com a Obra.3....4.3.......................177 12..............7 .. 8525/US-30-ET-0001-0 14/174 . mão-de-obra e materiais.3 . instalações industriais.Objeto Esta Seção trata dos serviços que deverão ser executados pelo CONTRATADO. canais. as obras de desvio do rio e as obras de construção da tomada d'água.1 . controle de acessos e orientação do tráfego. . ensecadeiras. a cargo do CONTRATADO.SERVIÇOS GERAIS 1. referentes à construção das estruturas que compõem a Usina Hidrelétrica Campos Novos. de forma a poder dar efetivo início às obras e possibilitar o cumprimento do cronograma de construção. imediatamente após a ordem de serviço. envolverá.0 15/174 1 . barragem. sinalização. drenagem superficial. com base no plano geral apresentado em sua Proposta. 1. sem necessariamente se limitar. túneis forçados. para propiciar os meios necessários à realização das obras civis.4 . controle de águas.Operação e Manutenção do Canteiro de Serviço O CONTRATADO será responsável pela operação e manutenção do canteiro de serviço e do sistema viário correspondente. proteção de taludes. onde necessário. subestação e outras previstas no projeto. retirada de entulhos e desmoronamentos.2 . 1. e detalhado após o ordem de serviço. A operação e manutenção do canteiro de serviço envolverão as edificações. casa de força. no que se refere a reparos no revestimento. edifício de controle. a conservação de estradas permanentes e provisórias. incluindo. equipamentos fixos e outros. sem necessariamente se limitar.Mobilização O CONTRATADO deverá tomar todas as providências relativas à mobilização dos equipamentos. conforme previsto nas normas ambientais e de segurança usuais. desobstrução e limpeza de bueiros. vertedouro. 1. obedecendo aos marcos estabelecidos em Contrato. A manutenção do sistema viário.Canteiro de Serviço e Construção das Instalações O canteiro de serviço deverá ser construído a partir do projeto desenvolvido pelo CONTRATADO. de forma a manter a área perfeitamente limpa e em condições de funcionamento. 0 16/174 1. bota-foras. executados com a proteção de ensecadeiras auxiliares nos canais de entrada e saída dos túneis. com arestas vivas e cantos em perfeito esquadro. As depressões no terreno.5 . 2 . Qualquer área. que tenha sido desmatada e cuja camada vegetal tenha sido removida durante a execução das obras. áreas de trabalho e acessos temporários. tais como: equipamentos. o CONTRATADO deverá concluir o tratamento e a proteção dos taludes e bermas das escavações das estruturas permanentes. bem como limpas de manchas e materiais estranhos. deverá ser recomposta com uma camada vegetal. porém sem a elas se limitar.Objeto Esta Seção trata dos procedimentos gerais que deverão ser obedecidos pelo CONTRATADO. passeios e passarelas.Desmobilização e Limpeza No final das obras. O CONTRATADO deverá deixar o canteiro de serviço. escavação subterrânea em rocha para os túneis de desvio. Todas as superfícies de estruturas permanentes deverão se apresentar absolutamente lisas e planas. respeitando-se as disposições ambientais. de modo a garantir a sua estabilidade. de forma a permitir o plantio de grama natural. Imediatamente antes do término das obras. sucatas e entulhos de construção de qualquer espécie. deverão ser abatidos e nivelados. as seguintes atividades: • conclusão da escavação comum para a construção dos canais de entrada e saída dos túneis de desvio e execução da escavação em rocha a céu aberto prevista para esses canais. O CONTRATADO deverá. durante o período de construção da Usina Hidrelétrica Campos Novos. conforme indicado no item 8.DESVIO E CONTROLE DO RIO 2. fora das estruturas principais. ainda. inclusive estoques. em condições seguras e com bom aspecto. pedreiras. deverão ser preenchidas ou drenadas. • .2. aonde houver acúmulo de água da chuva. Esses serviços e obras incluem. manter em estado de completa limpeza os pisos de concreto. como especificado no item 3. localizados em áreas de empréstimo ou em escavações que se mostrarem instáveis. áreas de empréstimo. sem fendas ou falhas. sobras de material.1 . Os taludes de escavação e aterro. para a execução de serviços e obras necessários ao desvio e controle do rio. edificações temporárias. de acordo com as disposições do item 3. o CONTRATADO deverá remover todas as instalações do canteiro de serviço. fechamento dos túneis de desvio para permitir o enchimento do reservatório. para permitir a escavação dos canais da entrada e saída dos túneis de desvio.Generalidades Entendem-se como ensecadeiras os aterros. esgotamento inicial e controle da água existente na área entre as ensecadeiras principais e nas demais áreas de construção. As ensecadeiras deverão permitir o ensecamento total das fundações das diversas estruturas componentes do Aproveitamento. também. necessários à execução a seco das escavações e à construção da barragem e demais estruturas e que tenham por finalidade a contenção de águas de qualquer origem. 2.3 . • . • • • • • A execução dos mencionados serviços e obras deverá obedecer. também. provisórios ou definitivos. ensecadeiras auxiliares. aos demais requisitos das presentes Especificações. de ensecadeiras. e instalação das peças fixas embutidas no concreto de primeiro estágio. fechamento do rio Canoas e respectivo desvio através dos túneis.Construção e Manutenção das Ensecadeiras 2. plugueamento em concreto dos túneis de desvio. necessárias à execução da barragem EFC e projetadas para a enchente com período de recorrência de 30 anos.Esquema de Desvio do Rio O esquema de desvio do rio e as respectivas etapas e fases de construção encontram-se apresentados nos Desenhos de Projeto. projetada para enchentes com tempo de recorrência aproximada de 10 anos. construção. incluindo a montagem e operação das comportas das tomadas de desvio. qualquer que seja a sua origem. manutenção e remoção de ensecadeiras. estas Especificações abrangem as seguintes ensecadeiras: • ensecadeiras principais.3.2 . o fornecimento.1 . 2. Todas as ensecadeiras deverão ser executadas de acordo com o estabelecido no projeto. sendo o lançamento das mesmas efetuado segundo a melhor prática atual de construção de obras dessa natureza. englobando.0 • 17/174 execução da estrutura em concreto das tomadas de desvio dos túneis. Basicamente. serão. para as quais poderá ser utilizado material proveniente dos estoques.3. A granulometria dos enrocamentos. deverá ser adequada. no máximo. serão considerados aceitáveis.Materiais de Construção das Ensecadeiras a) Enrocamentos Todos os tipos de enrocamento. prevendo-se que a compactação seja efetuada apenas pelo tráfego dos equipamentos de construção. a sua execução seguirá o disposto no item 4. construídas obedecendo às presentes Especificações. c) Materiais de Vedação e Alteamento Com exceção da ensecadeira de proteção à construção dos tampões dos túneis de desvio. que eventualmente se fizerem necessárias. O material lançado acima do nível d'água deverá ser espalhado em camadas com espessura definida nos desenhos de projeto. • • O enrocamento da ensecadeira de jusante da barragem EFC será incorporado ao maciço da barragem e. necessária à proteção e ao acesso para a concretagem dos respectivos tampões. 40 cm de espessura. lançados diretamente no rio. b) Transição Na interface entre o material terroso e os enrocamentos.0 • 18/174 manutenção de um septo natural para proteção da casa de força contra enchentes com recorrência de até 100 anos. nas linhas apresentadas no Projeto. para a vedação provisória dos tubos de sucção de três unidades. também. ou similar. estruturas de concreto em forma de arco. compactadas através do tráfego dos equipamentos de construção. está prevista a colocação de transição não processada. A classificação desse material consta do item 4 destas Especificações. outras. a fim de evitar erosão excessiva devido à ação do fluxo d'água. ensecadeira localizada no canal de saída dos túneis de desvio. conforme definido nos ensaios em modelo reduzido. constituída por material proveniente da escavação de rocha alterada. descritos no item 4. Acima do nível d'água. . desde que aplicados de acordo com as indicações do Projeto. o material de transição deverá ser espalhado em camadas de.2 . portanto. 2. O CONTRATADO deverá constituir um estoque suficiente de materiais com diâmetros maiores. de modo a garantir a operação de fechamento da pré-ensecadeiras. Além das ensecadeiras acima mencionadas. Entende-se. Os materiais deverão ter distribuição zoneada. pelo processo de lançamento em ponta-de-aterro. o reparo de qualquer dano ocorrido. O fechamento do rio e o seu conseqüente desvio através dos túneis será realizado através de cordões de enrocamento. Tais cordões serão incorporados às ensecadeiras. 2. os materiais mais finos. devido à erosão superficial.3. no espaldar de montante. conforme especificado nesta Seção e de modo a garantir suas funções de estanqueidade e estabilidade. a recomposição de taludes etc. durante o prazo necessário. A ensecadeira de jusante será incorporada à barragem e.4 . lançando-se. quando necessário. os materiais mais grossos.0 19/174 todas as demais serão construídas com material resultante de escavações obrigatórias. quando for o caso. A vedação das ensecadeiras será realizada por meio de solos superficiais ou saprolíticos. na praça de lançamento. Acima do nível d'água. os materiais de vedação serão espalhados em camadas com espessura de 30 cm.Manutenção das Ensecadeiras A manutenção das ensecadeiras deverá ser executada periodicamente pelo CONTRATADO. próximos às transições. para a construção da barragem. A transição do material mais fino para o mais grosso deverá ser gradual. que a manutenção das ensecadeiras compreenderá a execução de aterros na crista das mesmas. lançados até o nível d'água observado por ocasião de sua execução. A distribuição seletiva dos materiais. Serão considerados como serviços de manutenção: a prevenção de infiltrações através das ensecadeiras ou de seu contato com a fundação. elevações das cristas e locação das ensecadeiras para construção da barragem bem como para os demais ensecadeiras estão indicadas nos Desenhos de Projeto.3.3 . desgaste ou qualquer outra razão. portanto. de acordo com o estabelecido nos Desenhos de Projeto. serão constituídas de enrocamento com vedação externa em solo. classificados como saprólitos. as condições da fundação e os materiais de construção deverão estar compatíveis com o descrito no item 4. deverá ser precedida de uma classificação dos mesmos nas frentes de escavação. 2. As seções. eventualmente. classificados como solos superficiais e saprolíticos e. também. .Ensecadeiras As ensecadeiras principais de montante e jusante. no sentido de mante-las nas mesmas condições em que foram construídas. para satisfazer as suas condições de segurança e trafegabilidade. sendo a compactação efetuada através do tráfego dos equipamentos de construção. canais. conforme mostrado nos Desenhos. através de procedimentos executivos que impeçam a entrada de fragmentos de rocha nos túneis de desvio e no canal de fuga da casa de força. A avaliação das vazões afluentes no local das obras será realizada pelo CONTRATADO através dos dados hidrométricos das estações fluviométricas do rio Canoas. executar todo o esquema de desvio do rio. são indicativas.4 .3.4. é essencial que conheça em profundidade as informações hidrológicas do rio Canoas. após o desenvolvimento do Projeto. poços e outros. valetas.Cotas de Controle durante a Construção O CONTRATADO será responsável pela construção e manutenção das ensecadeiras até as cotas estabelecidas nos Desenhos de Projeto.5 . 2. condutos e tubos de drenagem.2 . Para que o CONTRATADO possa realizar o planejamento de seus trabalhos.1 .Remoção das Ensecadeiras As ensecadeiras auxiliares de proteção dos canais dos túneis de desvio e da casa de força deverão ser removidas. respeitando os prazos apresentados em sua Proposta.Generalidades Os serviços abrangidos por este item referem-se a todo o fornecimento. apresentadas nos Desenhos. 2. e respeitando os prazos estabelecidos nos Documentos de Contrato. O material retirado deverá ser lançado em locais propostos pelo CONTRATADO. podendo incluir: ensecadeiras adicionais.1 . operação e manutenção do sistema de bombeamento e de outros dispositivos necessários para realizar o esgotamento adequado e manter secas as diversas áreas de construção do Aproveitamento. 2.5 . podendo ser alteradas durante a execução das obras.5. . obedecendo à seqüência de construção da barragem.4.0 20/174 2.Generalidades É obrigação do CONTRATADO. As cotas estabelecidas para a remoção das ensecadeiras.Responsabilidades 2. calhas.Esgotamento da Água nas Áreas de Construção 2. ou como indicado nos Desenhos.5. durante a construção dos tampões. necessárias para interceptar e desviar as águas superficiais das áreas de escavação. o CONTRATADO deverá dar conhecimento ao CONTRATANTE do seu esquema para instalação de bombas e tubulações. Tais providências deverão ser tomadas até 30 dias antes do início dos trabalhos de bombeamento. valetas. tais como: canais. deverão ser preenchidos com concreto da mesma qualidade que aquele utilizado nas obras permanentes e suas superfícies serão tratadas da mesma forma que as fundações. A água esgotada deverá ser descarregada fora dos limites das ensecadeiras ou das escavações. 2.2 . drenos.3 . incluindo.5. de modo a não provocar refluxo ou erosão nas diversas frentes de trabalho. mas não se limitando.Métodos Adotados O rebaixamento do nível d'água deverá ser realizado de forma a manter as fundações suficientemente secas para possibilitar a execução dos trabalhos. a: • • • • • • • área de implantação da barragem EFC. fundação do vertedouro. túneis de desvio. fundação da tomada d'água. além dos desenhos de localização das instalações necessárias para atender ao cronograma de obras e aos requisitos destas Especificações. Serão de responsabilidade do CONTRATADO a construção. manutenção e posterior remoção de outras obras auxiliares.0 21/174 2. durante a execução dos serviços. canais de entrada e saída dos túneis de desvio. de modo a evitar erosões e conseqüentes paralisações dos trabalhos.4 . em cada frente de serviço. . as capacidades. contendo uma lista de bombas e indicando o nome dos fabricantes.Áreas Ensecadas Será de responsabilidade do CONTRATADO o esgotamento adequado das áreas das obras.5. As canaletas. 2. fundação da casa de força e canal de fuga. cortarios etc. todas as áreas que necessitarem de esgotamento para a execução adequada dos serviços. condutos.Instalação de Equipamentos para Esgotamento das Áreas de Construção Antes de iniciar os serviços relacionados com o esgotamento das diversas áreas de construção. valas e poços. a demanda prevista de energia. construídos dentro da área das fundações de estruturas permanentes. 2 . e da tomada d’água. sob total responsabilidade do . ESCAVAÇÃO E PREPARO DE FUNDAÇÃO 3. capoeiras e macegas existentes na área e. de forma que a superfície resultante se apresente completamente livre de qualquer detrito. Logo após o fechamento dos túneis de desvio para o enchimento do reservatório. relativos às obras de desvio do rio e à construção da barragem. bem como a interligação entre os túneis deverão ser tamponadas conforme indicado nos documentos do projeto.mediante a instalação completa de dois conjuntos de comportas ensecadeiras metálicas. entende-se a remoção de toda a capa vegetal. os túneis deverão ser tamponados com concreto. Por desmatamento. com diâmetro maior que 20 cm e comprimento superior a 3. entende-se a derrubada e a remoção de todas as árvores. O fechamento dos túneis estará condicionado à conclusão da face de concreto da barragem EFC e à montagem das comportas do vertedouro. conforme indicado nos desenhos do projeto. deverá ser enterrado ou queimado de maneira adequada. 2. deverão ser depositadas pelo CONTRATADO em locais apropriados. incluindo o desmatamento e destocamento. Por raspagem.mediante a construção de estruturas de concreto armado em forma de arco. O restante. 3. a remoção dos tocos e raízes para os locais propostos pelo CONTRATADO.7 . da seguinte forma: • unidade 1 .Desmatamento. com espessura de 30 cm a 40 cm. escavações e preparo das fundações.0 m. arbustos. como mostrado nos Desenhos.DESMATAMENTO. o CONTRATADO deverá ter concluído o fechamento dos tubos de sucção das unidades geradoras. vertedouro.Objeto Esta Seção trata dos procedimentos e diretrizes que deverão ser tomados para a execução do desmatamento.6 .Fechamento dos Tubos de Sucção Anteriormente à remoção do septo de proteção a jusante da casa de força. uma vez colocado nos locais indicados. contíguos às áreas desmatadas. por destocamento. estruturas de geração e subestação.Tamponamento dos Túneis de Desvio 22/174 Previamente ao início da operação dos túneis a janela de acesso. • 3 . As madeiras aproveitáveis.0 2.1 . unidades 2 e 3 . Destocamento e Raspagem Esses serviços consistirão na remoção de todo o material de origem vegetal. Quanto às escavações em rocha. o CONTRATADO deverá executar.Alinhamentos. conforme estabelecido nos Desenhos de Projeto. a fim de não danificar quaisquer materiais além do alinhamento da escavação. drenos ou muretas de captação de águas superficiais. Nas escavações em solo. transições e/ou como agregados para o concreto. troncos. 3. a fim de desviá-las para fora da área a ser escavada. destocamento e raspagem. riachos ou ravinas. Declividades e Taludes Todas as escavações deverão ser realizadas até os alinhamentos. O CONTRATADO tomará todas as precauções indispensáveis.Generalidades Durante a execução dos serviços de escavação. No contorno das escavações.0 m além das linhas de demarcação das escavações. de modo a separá-los. dos solos silto-argilosos e de outros materiais. deverão apresentar taludes estáveis e acabamento final uniforme. aterros.0 23/174 CONTRATADO. diretamente ou com eventual estocagem e posterior recarga. . o CONTRATADO executará a escavação seletiva. o maciço é constituído por derrames basálticos. Os limites das áreas. objeto desta Seção. 3. que ficarem permanentemente expostas. o CONTRATADO deverá aplicar métodos que possibilitem a escavação seletiva de materiais. onde necessário.4. Todas as superfícies escavadas. bota-foras e estocagem de materiais. bota-foras e pilhas de estoque. A rocha destinada à produção de agregados para o concreto deverá ser sã e não sujeita à desagregação. quando necessário . valas. para a futura utilização nos enrocamentos.3 . está prevista a separação dos materiais de graduação grossa.4 . de acordo com as necessidades de utilização.1 . se estenderão até 10. declividades e taludes mostrados nos Desenhos.Escavação Seletiva. saias de aterros. raízes ou demais detritos provenientes de operações de desmatamento. Em nenhuma hipótese. conforme descrito nos documentos de projeto. de galhos. será permitido o lançamento no rio. Estoques e Bota-Foras 3. As áreas a serem desmatadas e destocadas serão aquelas previstas no projeto de escavações programadas ou as utilizadas para acessos. A fim de selecionar os melhores tipos de rocha. que será . Todo o material aproveitável.4. 3. no máximo. deverá ser separado por cargas no equipamento de transporte. residuais e saprolíticos.Escavação Comum 3. obedecendo aos critérios de preparação do local e drenagem. turfa. Esses botaforas deverão ser estáveis e apresentar taludes uniformes e regulares.3 . as superfícies das áreas de bota-foras deverão apresentar uma declividade mínima de 2%. 3. será de responsabilidade do CONTRATADO a substituição do material contaminado. observando os prazos definidos nos cronogramas. localizado nas margens ou no leito do rio. abaixo do nível d'água. deverão ser construídas pelo CONTRATADO.5 . levando em conta as linhas e cotas finais especificadas e. O CONTRATADO deverá tomar o maior cuidado a fim de evitar a contaminação das pilhas de estoque por materiais indesejáveis. retirado das escavações programadas. ainda.5.4. de maneira que a sua compactação seja obtida pelo tráfego dos equipamentos de transporte e espalhamento. de acordo com o tamanho dos blocos e o uso previsto para o material.Bota-Foras O material não aproveitável deverá ser depositado em bota-foras que serão formados nas áreas previstas nos Desenhos ou em locais propostos pelo CONTRATADO. bem como qualquer material que possa ser removido com o emprego de lâmina de trator tipo CAT D-8 ou equivalente. durante as operações de escavação.Pilhas de Estoque As cargas de material selecionado resultante das escavações serão britadas e/ou depositadas em pilhas de estoque. que visem a adequada seleção de materiais entre as diversas litologias.0 24/174 A escavação seletiva deverá ser executada mediante a elaboração de planos de desmonte. Para propiciar uma drenagem adequada. 1.2 . Caso seja constatada essa hipótese. aluviões e matacões com volume menor que 1.0 m³ ou placas soltas de rocha. 3.1 .Escavação Comum Acima do Nível d'Água Essa atividade prevê a remoção de solos coluviais. Certas áreas de bota-fora. 3. O material do bota-fora deverá ser lançado em camadas contínuas com. saprólitos. depósitos coluviais e aluvionares).Escavação Comum Abaixo do Nível d'Água Essa atividade inclui todo o material comum (solos diversos.2 . indicadas nos Desenhos do Projeto Executivo.0 m de espessura.5. 3.Critérios Gerais para Escavação em Rocha 3. estruturas de concreto. Abrange. rompedores.6. edificações etc. tais como: dragas de sucção.0 m³. Essa limpeza será executada mediante a utilização de equipamentos mecânicos leves.Definição Esse tipo de escavação inclui todo o material que não possa ser removido por lâmina de trator tipo CAT D-8 ou equivalente.Carga e Distância A escavação a fogo será executada somente até as profundidades e em quantidades e extensões que não possam comprometer a estabilidade ou provocar danos à rocha remanescente.1 . cunhas e outros dispositivos.6.2 . executada por meio de marteletes. observando-se os seguintes limites para as máximas velocidades de partícula admissíveis (Vp): LOCAL TEMPO DE CURA DO CONCRETO .0 25/174 removido por métodos e equipamentos apropriados. retro-escavadeiras etc. 3. ainda.6 .3 . 3.t (horas ou dias) t < 48 horas 48 horas ≤ t < 7 dias 7dias ≤ t < 28 dias t ≥ 28 dias t < 7 dias t ≥ 7 dias VELOCIDADE MÁXIMA DE PARTÍCULA . como também todos os blocos isolados e matacões cujo volume seja superior a 1.Vp (cm/s) 20 10 3 5 7 10 7 10 Rocha remanescente dos canais Rocha remanescente dos túneis de desvio Concreto Cortinas de injeção . eventualmente necessários para a escavação de locais especiais na fundação das estruturas. através do monitoramento dos mesmos. "draglines". toda a escavação em rocha a frio.6.Generalidades Terminada a escavação comum. o CONTRATADO deverá executar a limpeza grossa da superfície remanescente. Os critérios "carga máxima x distância segura" serão estabelecidos durante os desmontes iniciais. antes de iniciar a escavação em rocha. tipo de espoleta e cordel detonante. contendo as seguintes informações: local do fogo. Além do plano de fogo.5 . tipo. profundidade. por razões de segurança. a ser encaminhada para conhecimento dos serviços relacionados com o desmonte. • • • Os dados acima relacionados deverão ser apresentados através de desenhos em escala. contendo planta e perfil. esquema de carregamento dos furos. para cada fogo. e quantidade de explosivo por furo. subfuração. retardos. encaminhar esses documentos a todos os setores da obra envolvidos. hora. razão de carga do desmonte. quando for o caso. inclinação dos furos e. em função dos resultados de novos testes ou quando solicitado.6.Tolerâncias As escavações deverão ser executadas dentro das linhas de projeto indicadas nos Desenhos de Contrato. se assim for julgado necessário. a data de detonação. comprimento dos fios e corrente requerida. diâmetro. tamanho do cartucho. O CONTRATADO deverá testar os esquemas de fogo propostos.6. carga máxima por espera e carga máxima do fogo. local. antes do início dos serviços. caso seja utilizado o sistema elétrico de detonação. na região dos canais poderão ser toleradas sub-escavações localizadas de até 20 cm. cálculo de resistência de circuito e amperagem de detonação das espoletas. Essa programação deverá conter. marca e características dos explosivos.4 .Planos de Fogo O CONTRATADO dará conhecimento à fiscalização do plano de fogo.0 26/174 3. podendo modificá-los. data e volume do desmonte previsto). basicamente. esquema de ligação. Não serão admitidas subescavações ("under-break"). também. 3. o CONTRATADO deverá emitir uma "Programação Diária de Fogo". porém. . volume do desmonte e quantidade de explosivo. quando for o caso. ao longo das superfícies de contorno das estruturas em concreto e túneis de desvio. identificação (baseada em uma codificação aprovada). O CONTRATADO deverá. Outros dados adicionais poderão ser solicitados. iniciação. • • • • locação. desmonte das faixas finais.0 27/174 3.7 . em relação às superfícies finais de projeto. de acordo com a localização da região escavada. conforme apresentado no Quadro a seguir: .Generalidades As escavações em rocha a céu aberto. serão divididas em dois tipos: • • • desmonte do miolo.Escavação em Rocha a Céu Aberto 3.7.1 . 0 28/174 TÉCNICA DE DESMONTE POSIÇÃO DA REGIÃO ESCAVADA CARACTERÍSTICAS DESMONTE DO MIOLO Maciço rochoso. diâmetro dos furos e razão de carga controlados • Fogos controlados Bancada final de fundação das escavações para as estruturas de concreto Taludes verticais/inclinados dos canais. controladas Malha. bem como aos requisitos para a obtenção dos materiais pétreos necessários DESMONTE DAS FAIXAS FINAIS • Fogos de contorno Todos os taludes verticais/inclinados das estruturas em concreto Alguns taludes verticais/inclinados dos canais Pré-fissuramento ou pós-fissuramento Perfuração em linha Fogo cuidadoso Altura da bancada reduzida.0 m dos limites das escavações O desmonte deverá atender aos critérios de velocidade de partícula admissível. situado a mais de 10. onde não estiver previsto fogo de acabamento . malha e razão de carga. 0 m. conforme exposto a seguir: a) Fogos de Contorno As faixas verticais ou sub-verticais. obedecendo aos requisitos especiais que visem preservar o maciço rochoso. deverão ter os esquemas de fogo cuidadosamente planejados e implantados.Desmonte das Faixas Finais Esse tipo de desmonte será dividido em fogos de contorno e fogos controlados.7. onde não estiver prevista a execução de fogos de acabamento.Desmonte do Miolo Nesse tipo de escavação poderão ser utilizadas perfurações com diâmetro de até 100 mm. As faixas finais de escavação serão constituídas pelo trecho do maciço rochoso situado entre o fogo de miolo e as superfícies limites de projeto. Esses desmontes terão características limitadas em função da proteção necessária às estruturas existentes.3-b deverá ser detonada e removida em operação separada.0 m.7. através de fogos cuidadosamente controlados e pela redução dos impactos provocados pelo desmonte de miolo sobre as superfícies limites de escavação.3.0 m e inferior a 10.0 m das superfícies finais de projeto. às estruturas em concretagem e às escavações adjacentes. e terão como objetivo a obtenção de superfícies. As camadas finais verticais ou sub-verticais.0 m. A camada final horizontal das escavações indicadas no item 3. os desmontes em referência serão divididos em regiões de esquemas de fogos típicos.20 m. afastada de até 10. e também à necessidade de produção de blocos de rocha com dimensões especificadas. adjacentes ao contorno das escavações. de forma a se obter superfícies mais regulares e intactas possíveis. 3. com o objetivo de medir o nível de vibrações. Os fogos de contorno deverão ser utilizados nos espelhos dos emboques dos túneis e nos taludes laterais das estruturas em concreto. os fogos de contorno serão executados visando a obtenção de um bom acabamento das . conforme o sub-item 3. o espaçamento e afastamento dos furos não deverá exceder a 1. podendo atingir até 15. poderão ser detonadas e removidas conjuntamente com o desmonte do miolo.7. A espessura lateral da faixa final será igual ou superior a 4. 3.6. visando a proteção dessas estruturas. mais intactas e regulares.2 .0 29/174 Considera-se como miolo a parte central da seção de escavação.3 . O CONTRATADO deverá fornecer dois acelerógrafos registradores. A carga máxima por espera será limitada a 250 kg e o intervalo de retardo mínimo será de 10 milisegundos. Além disso. com correspondente diminuição no diâmetro de perfuração e na razão de carga de explosivo por volume de rocha a ser detonado. A altura máxima da bancada normal será igual a 10. em função do controle rigoroso das velocidades de partícula permitidas. Para tanto. Nessas faixas. .... • • Fogo cuidadoso .... Para perfurações com marteletes manuais e brocas integrais..compreende o método de pré-fissuração executada em furos espaçados de... com a conseqüente redução da malha de furação.. e serão deixados sem carga.. Perfuração em linha .... a serem utilizadas pelo CONTRATADO.... Estão previstos fogos controlados na escavação da última bancada acima da superfície de fundação. em locais determinados............ como em alguns taludes verticais ou inclinados dos canais...... • Pós-fissuramento . o espaçamento máximo entre os furos de pré-fissuramento será de 50 cm. como em taludes finais de escavação..como alternativa ao pré-fissuramento será empregado o método de pós-fissuramento.......... visando diminuir a concentração de explosivo por furo e a razão de carregamento.... para o qual permanecem válidas as mesmas especificações do pré-fissuramento.... de difícil execução. observando-se todos os cuidados exigidos no desmonte das faixas finais.. 30 cm entre os centros. além dos limites da escavação... Os explosivos utilizados na obra deverão ser aprovados e satisfazer às seguintes condições: − velocidade máxima de detonação.. a fim de não causar danos à rocha remanescente: • redução da altura da bancada final (máximo de 4.... A carga máxima permitida será de 0....... .. assim como nas superfícies que deverão receber concreto e em outros locais específicos.. tanto em fundações de estruturas.. até um máximo de 4...0 m....... Esses furos terão uma profundidade de cerca da metade da altura da primeira bancada.... 60%..... poderá ser exigida a execução de furos suplementares....... − força máxima.... durante a detonação....0 30/174 paredes de escavação........... Tal método poderá ser exigido em locais de recortes... A execução desse tipo de escavação deverá obedecer aos seguintes critérios. no máximo. devendo ser adaptada no local ao tipo de maciço rochoso a ser escavado. As técnicas de fogo de contorno... b) Fogos Controlados São fogos programados para proteger a rocha remanescente.. são as seguintes: • Pré-fissuramento . entre os furos de pré-fissuramento..os furos de pré-fissuramento terão um diâmetro máximo de 64 mm.será desenvolvido através da pós-fissuração executada em furos espaçados de até 1. 2.... com espaçamento máximo entre furos de 1 m... Para evitar a quebra do bordo do talude ("back-break"). carregados alternadamente. na parte superficial da rocha.600 m/s...0 m)...35 kg/m² de superfície de préfissuramento.20 m. utilizados para possibilitar o desvio do rio durante a fase de construção da barragem EFC. instaladas em plataformas pantográficas. realização de desmontes com a frente da bancada inclinada de 1(H):3(V) ou 1(H):2(V). 3. em princípio. sobre esteiras ou manuais. O rebaixo da seção permitirá que a escavação seja executada com perfuratrizes de esteira tipo ROC-601. ou perfurações rotativas. para que possam ser verificadas as hipóteses de projeto e comprovada a eficiência dos sistemas de suporte previstos.000 m/s) e força (< 60%). enquanto que as galerias de drenagem terão seção mínima de 2.Escavação Subterrânea em Rocha 3. tipo "raise-boring".8 . a serem fornecidos.2 . em áreas restritas. Os instrumentos. Os túneis serão instrumentados.0 31/174 • • • • • redução do diâmetro de perfuração (≤ 64 mm). deverão ser empregados equipamentos tipo jumbo podendo.9 m. tipo "Alimak".2 m de largura por 2. eventualmente.Equipamentos Para a escavação da abóbada dos túneis de desvio. com lança adaptada para a perfuração de furos situados no limite da escavação. o uso de plataformas mecanizadas. utilizados para a adução da água até as turbinas.8. onde serão instaladas as comportas metálicas para o fechamento final dos túneis. dotados de estruturas de concreto armado no emboque. medidores de vazão e piezômetros. eliminação ou redução significativa do artifício de sub-furação. Os três túneis forçados. serão constituídos por dois túneis na mesma elevação. onde não estiverem previstos fogos de acabamento.8. no entanto. poderá ser aceita a utilização de equipamentos manuais de perfuração no túnel piloto. de medidores de convergência.8 m de altura. para os trechos verticais. o emprego de perfuratrizes. ou similar. foram projetados com seção circular de diâmetro interno da ordem de 6. Os fogos controlados deverão ser executados na fundação das estruturas em concreto e nos taludes dos canais. Para os túneis forçados. consistirão. recomendando-se.1 . além do sistema de galerias de drenagem. utilização de explosivos de baixa velocidade de detonação (< 3. ser aprovados. 3. conforme indicado nos Desenhos de Projeto. para a construção de dois túneis de desvio e três túneis forçados. especialmente. no máximo). instalados e monitorados durante a construção pelo CONTRATADO. minimização da razão de carga e da carga máxima por espera (50 kg.Generalidades As escavações subterrâneas em rocha. serão executadas. Os primeiros. . 00 m e aumentando-se. no trecho revestido em concreto.4 . a semelhança do adotado nas obras de Segredo e Xingó. concentrados na seção correspondente à abóbada e. 3. portanto. relativo ao emboque de montante. que serão executados. até atingir um máximo de 2. os primeiros trinta metros de escavação da abóbada deverão ser executados com avanços curtos (iniciando-se com 1. Todas as perfurações serão efetuadas com equipamentos que utilizem circulação d'água. as seções de escavação serão executadas conforme indicado nos Desenhos de Projeto. foi considerada a necessidade de realizar a escavação em mais de duas etapas. deverá ser. conforme indicado nos Desenhos de Projeto. montado sobre plataforma móvel (tipo Jumbo). no mínimo.0 m.8. entre as frentes de escavação em um mesmo túnel ou entre túneis adjacentes. antes de embocar os túneis.00 m) e suporte sistemático. a fim de permitir a eventual concretagem das estruturas dos emboques. a partir dos emboques. os túneis de desvio deverão ser escavados em duas etapas. a seção transversal dos mesmos poderá ser alterada para tipo “cogumelo”.0 32/174 O alargamento da seção nos trechos horizontais deverão ser. a fim de evitar danos à rocha adjacente. No caso dos túneis de desvio. inicialmente. com prioridade.3 . incluindo o rebaixo. • • . A seqüência de escavação dos túneis de desvio deverá. igual a 30. caso feições imprevisíveis do maciço rochoso atravessado assim o exigirem. obrigatoriamente. os túneis poderão ser escavados de jusante para montante. No entanto. medida no sentido do eixo dos túneis. mecanizados ou manuais. Nas galerias de drenagem deverão ser utilizados equipamentos de menor porte. face às dimensões dos túneis. observar as seguintes restrições: • a defasagem. na seção correspondente ao rebaixo. posteriormente. 3. escavados com equipamento mecanizado. desde que a mesma apresente capacidade de descarga equivalente à seção original de projeto.Seções de Escavação Em princípio. com características para operarem em locais com espaço reduzido. poderão ocorrer modificações na forma ou em outro elemento da seção transversal dos túneis. De uma maneira geral. deverá executar os tratamentos indicados nos Desenhos de Projeto. com exceção dos 50.8. Além disso. progressivamente. Entretanto.0 m iniciais dos emboques de montante. sendo os trabalhos.Seqüência de Escavação a) Túneis de Desvio O CONTRATADO deverá escavar os portais cuidadosamente. Conforme indicado no Quadro a seguir. a técnica do fogo cuidadoso. no mínimo. sendo somente aceitáveis avanços reais (arrancamento) de. a profundidade máxima de perfuração permitida será de 2. com avanços curtos. 80% da "meia cana" dos furos de contorno. Nos 20.0 m iniciais dos emboques. funcionando como pré-fissuramento. sugere-se que a escavação seja realizada em duas fases: abóbada e rebaixo.Explosivos . Para o fogo controlado de contorno.0 33/174 b) Túneis Forçados Os túneis forçados serão escavados observando-se.15 0. 80% da perfuração. a superfície da rocha remanescente.1 O CONTRATADO deverá tomar todos os cuidados necessários para que os furos de contorno resultem paralelos e dentro do alinhamento previsto. Especificamente nos emboques dos túneis de desvio. 3. Além disso. e deverão ser detonados antes do desmonte do primeiro metro de túnel. com posterior alargamento. na rocha remanescente. poderá ser necessário perfurar furos intermediários que não serão carregados.5 0. deverá ser executada uma perfuração de contorno com comprimento de 6. 15. assim como o espaçamento entre os furos de contorno e o afastamento dos furos de alargamento mais próximos. na abóbada.25 ESPAÇAMENTO (m) 0. Após os túneis terem sido embocados.4 m para equipamento leve e 4.8. cuidados especiais deverão ser dedicados aos furos de contorno. para a furação de contorno. a escavação deverá ser realizada através de um túnel piloto. utilizando. obrigatoriamente. DIÂMETRO DO FURO (mm) 38 50 64 CARGA LINEAR (kg/m) 0. ao máximo. deverá ser possível identificar. uma defasagem entre as frentes de trabalho adjacentes.6 0. medida no sentido do eixo dos túneis. Os valores especificados no referido Quadro deverão ser considerados como máximos.0 m para os túneis forçados.8 0. a carga linear dos furos de contorno deverá ser sensivelmente reduzida.0 m. no mínimo. pelo menos.5 .6 . No restante dos trechos horizontais.0 m para os túneis de desvio e de 20. alternadamente.Avanço Para manter inalterada. com avanço mínimo de 30.30 m entre os furos. 3. No trecho vertical e nas transições.00 m e espaçamento de 0.8 m para equipamento pesado.9 1.8 AFASTAMENTO (m) 0. particularmente.8. a escavação poderá ser realizada a plena seção.20 0. sempre. Tais furos serão carregados. de. ..... poderão ser dispensadas.....0 34/174 Devido às diferentes funções dos furos no plano de desmonte. deverá ser realizado um mapeamento geomecânico...... que possam comprometer a segurança dos trabalhos. em alguns trechos......... serão executados logo após a retirada do entulho e antes do próximo fogo. Somente após a observação do comportamento geomecânico do maciço. 3..... será eliminado o choco das partes restantes.. para o qual o CONTRATADO deverá providenciar a limpeza da superfície das paredes e teto com jatos de ar e água... .... além de fornecer o apoio necessário para acesso........... ou mesmo... serão retirados........Remoção de Choco Após o fogo e uma vez terminada a eliminação dos gases resultantes da detonação.. durante o processo de escavação................. m/s. poderão ser utilizados até três diferentes tipos de explosivos. da abóbada e das partes acessíveis das paredes..... quando especificados.... Esses suportes serão aplicados.... iluminação etc.. escorando ou removendo os eventuais fragmentos ou blocos.. 3.... o concreto projetado ou a tela metálica..... observando-se.Suportes e Revestimento Em princípio..8 .. mas antes da remoção do entulho.......... conforme indicado nos Desenhos de Projeto. velocidade máxima de detonação.....8.... mas antes do início da perfuração do próximo fogo.. O CONTRATADO deverá efetuar vistorias diárias nos trechos de túneis já escavados e em fase de escavação.. peso específico máximo. Os emboques dos túneis de desvio (avanço inicial de 30..... de acordo com a classe do maciço rochoso escavado................ O atirantamento.8..... Além disso. g/cm³.......... barras de ancoragem.. eventualmente..600 1........0 m) e dos túneis forçados (20.. as seções típicas indicadas nos Desenhos de Projeto.. todos os fragmentos ou blocos de rocha que... em princípio. Após a remoção do entulho.4 • 3... Para a confirmação desses tratamentos.. revestimento em concreto projetado ou concreto estrutural... Ficará a critério do CONTRATADO a escolha do tipo de explosivo..... 60%............ durante a escavação...0 m iniciais) receberão suporte sistemático.......... as abóbadas dos dois túneis de desvio receberão revestimento de concreto projetado........ desde que sejam respeitados os seguintes limites para os furos de contorno: • • força máxima...........7 .................... tais como: instalação de tirantes. poderão ocorrer zonas que requeiram tratamentos especiais..... telas metálicas... as aplicações sistemáticas do concreto projetado.. em escavações efetuadas além do trecho dos emboques. estiverem soltos... .. 0.. para medição de vazões... desde que garanta uma velocidade de escoamento do ar de.............. ......... os respectivos pinos ou atacadores de sustentação.....10 ..... na atmosfera geral do túnel: • • poeira.. monóxido de carbono........ para medidas de convergência............... 3........ ou seja enquanto a superfície do túnel se apresentar integralmente desobstruída.......0 35/174 A aplicação do concreto projetado deverá ser sempre executada antes da instalação dos eventuais dutos de ventilação...... tubulações de ar e água. até que as paredes resultem completamente limpas e o piso na linha de projeto..................... metano......5 m/s na frente da escavação (atmosfera geral) e uma concentração de oxigênio dentro do túnel igual ou superior a 20%..... 3................... e de pinos..........na atmosfera geral do túnel....... tais como: a) Ventilação Deverá ser previsto um sistema de ventilação com instalações fixas ou equipamento móvel............... portanto...... instalada e monitorada durante a construção pelo CONTRATADO............ 20% 40% • • ..Instrumentação A instrumentação dos túneis de desvio...... Serão...8.8............ incluindo......0010%). 5 ppm (0...... 10 ppm 1 %..... rede de iluminação e detonação...................................... (0.. a critério do CONTRATADO...0005%)..... 3..... sulfeto de hidrogênio.........9 ...... consistirá na utilização de vertedouros triangulares...Limpeza Final A limpeza final dos túneis consistirá na retirada de todos os materiais... outros gases inflamáveis ..Serviços Auxiliares Neste item estão descritos os principais serviços auxiliares necessários às escavações subterrâneas....................... no mínimo. também............. fios e cabos de serviço.......................... 50 ppm • • dióxido de nitrogênio.. retirados dos túneis os restos de entulho e todos os dutos. (0..durante a explosão na frente de ataque... tubulações............. As concentrações de poeira e gases tóxicos não deverão exceder os seguintes limites...... 4 mg/m³.......... prevista para ser fornecida.......... próximo à cabeceira do túnel....11 ..8...............0050%).. um aparelho portátil indicador de concentração de oxigênio. também. bem como os neutros dos transformadores e as blindagens de cabos de alta tensão. Não será utilizada a perfuração a seco no interior dos túneis. obtida de rede elétrica. O CONTRATADO deverá utilizar. montados sobre armação com isoladores. O CONTRATADO deverá paralisar os serviços nos túneis. fornecerá um gerador de reserva. por volume. ao longo de toda a extensão das escavações. Deverão ser instaladas luminárias de modo a atender o correspondente a um mínimo de 10 W por metro linear de túnel. . ou no caso dos limites permitidos de concentração de gases serem ultrapassados. para medidas da atmosfera do túnel. além da ligação direta à rede existente. tipo distribuição. será instalado. sempre que não for garantida a ventilação mínima especificada. b) Iluminação Para a instalação e manutenção da iluminação de serviço. A rede de baixa tensão deverá possuir quatro condutores isolados. com dois refletores de 400 W em cada frente de trabalho. o CONTRATADO. que entrará em funcionamento nos casos de emergência. um cabo de terra no qual serão ligadas as carcaças de todos os equipamentos elétricos. e em obediência às normas. c) Ar Comprimido e Água Industrial O CONTRATADO submeterá à aprovação o esquema geral das instalações de ar comprimido e de abastecimento de água para as perfuratrizes e para os concretos moldado e projetado.0 36/174 O CONTRATADO deverá utilizar instrumentos e aparelhagem de teste para a determinação da concentração de poeira e de gases tóxicos e inflamáveis. disponível na entrada dos mesmos. d) Drenagem Será instalado nos túneis um sistema de drenagem das águas resultantes dos serviços de escavação e de concretagem e daquelas provenientes de infiltrações através do maciço rochoso. Para a segurança do pessoal de operação. com escala de 0% a 25%. e) Rede Elétrica O suprimento de energia elétrica no interior dos túneis será efetuado em baixa tensão. os drenos e poços com brita. eventualmente existente. através de valetas. utilizando métodos propostos pelo CONTRATADO. deverá ser escavada de modo a remover os solos. Surgências de água deverão ser drenadas para fora da área de trabalho. deverão ser regularizados com concreto. indicando a disposição da rede e as respectivas chaves gerais e de detonação. Esta deverá estar situada do lado oposto à rede elétrica de iluminação. através de isoladores. antes de sua execução. acima do nível normal do rio. 3. cuja chave deverá estar aos cuidados do cabo de fogo ("blaster") ou do engenheiro responsável pela escavação.Fundações das Ensecadeiras A área de fundação. A rede permanecerá em curtocircuito quando fora de uso. pedras soltas e parte da rocha decomposta que possa afetar a vedação ou o suporte adequado para as ensecadeiras.Preparo das Fundações 3. Poderá ser utilizado o emprego de ligações não elétricas. 3. enrocamentos ou aterros.9. tipo Brinel ou similar. transições. com fios de boa qualidade.1 . conforme indicado nos Desenhos de Projeto.9. de baixo suporte. Quando necessário. de escoramentos metálicos e da própria rocha.0 37/174 f) Rede de Detonação Tendo em vista a segurança da obra. enrocamentos ou concreto) sejam lançados. . após sua utilização. para garantir maior segurança dos serviços de escavações. Um esquema detalhado para cada túnel.9 . isentos de emendas e afastados de tubulações. Taludes negativos ou muito íngremes. caixa de detonação etc.2 . até que os materiais previstos no Projeto (solos. conforme indicado nos Desenhos de Projeto. deverão ser tomados cuidados especiais com a rede de detonação. A chave de facas de detonação será colocada numa caixa fechada com cadeado. A escavação deverá ser executada de maneira a não contaminar o leito do rio. interruptores.Generalidades Toda a superfície final de fundação deverá ser protegida contra danos provocados por erosão e intemperismo ou decorrentes do tráfego de equipamentos. A limpeza final da fundação consistirá na remoção de todo material coesivo ou não. que não permitam a colocação correta de transições. deverá ser apresentado. drenos especiais ou poços. serão injetados por meio de argamassa de cimento e areia. desde que confinados em depressões e sujeitos à liberação da fundação. ou conforme definido no projeto. . aluvionar ou não. a região deverá ser submetida à limpeza grossa com o emprego de equipamentos mecânicos. mediante a remoção do material decomposto junto à superfície e o preenchimento com concreto ou argamassa de regularização. sendo aceitável a permanência de materiais aluvionares ou materiais soltos. Os detalhes e os alinhamentos de construção somente poderão ser fornecidos quando as condições e a geometria da superfície da rocha forem perfeitamente conhecidas. deverão ser tratadas. depois de exposta ao tempo. que puder ser removido.5. Os desenhos de escavação do plinto serão elaborados com o objetivo de mostrar o tipo e a extensão dos trabalhos requeridos.3 . anteriormente ao lançamento de enrocamento nas zonas próximas. as escavações comuns adjacentes deverão ser executadas com suficiente antecedência e prioridade.Fundação da Barragem EFC A fundação da barragem deverá ser escavada e limpa.9. Quando indicado nos Desenhos de Projeto. até o topo da rocha escavável somente a fogo. conforme indicado nos Desenhos de Projeto. b) Região do Plinto e das Transições Esta fundação deverá ser constituída por rocha sã ou pouco alterada.2 (escavação comum abaixo do nível d'água). esta deverá ser removida. conforme os critérios mencionados a seguir: a) Região do Enrocamento Lançado sob Água Esta fundação deverá ficar livre de todo o material solto. de tal forma que possam ser emitidos os desenhos de escavação em rocha. Após a escavação. ou seja.0 38/174 3. conforme o sub-item 3. c) Região do Terço de Montante. O CONTRATADO deverá considerar a possível necessidade de emprego de equipamentos de ar comprimido com altas pressões. não excessivamente fraturada. Fraturas subverticais ou inclinadas. contendo materiais erodíveis e que se estendam para jusante da região do plinto. podendo ser necessária a execução de preenchimento de concreto. e do Pé de Jusante Essas regiões deverão ser escavadas até o topo da rocha alterada dura. e passível de ser injetada com caldas usuais de cimento. poderá ser mantido parte do aluvião na fundação do enrocamento. Onde a escavação cruzar uma zona de materiais erodíveis ou sujeita à desagregação. Conseqüentemente. que não danifiquem a superfície final de escavação. ou decorrentes do tráfego de equipamentos. A liberação de cada trecho da fundação será realizada após a remoção do material solto e jateamento hidráulico que possibilite a realização do nivelamento topográfico da superfície e o mapeamento geológico da fundação. A superfície final de fundação deverá ser protegida contra danos provocados por erosão e intemperismo.2). além do desmatamento. conforme indicado nos Desenhos de Projeto.3. através da utilização de esquemas de fogo controlado. 3. Surgências d'água deverão ser drenadas. ou outras feições na fundação que possam afetar o concreto ou a aderência concretorocha. até que os materiais previstos sejam lançados. deverão ser utilizadas técnicas de fogo de contorno especificadas no sub-item 3. deverão ser colocados filtros.Aterros Diversos O preparo de fundações abrangerá a área de apoio do aterro da subestação e de outros aterros necessários.5 .7. Nas operações para o preparo de fundações constarão. a superfície deverá ser protegida com concreto ou argamassa de regularização. Caso a rocha de fundação apresente a tendência de desagregação. destocamento e raspagem (item 3. e) Zonas Alteradas Nas zonas alteradas e em locais potencialmente erodíveis. conforme indicado nos Desenhos de Projeto. deverá ser removido o material de má qualidade. concreto projetado. por meio de tapetes drenantes de areia e drenos de brita.4 .0 39/174 d) Região Central do Enrocamento Nas ombreiras da região central do enrocamento está prevista a escavação até o topo da rocha alterada dura.Fundação das Estruturas de Concreto As escavações deverão conduzir a superfícies regulares em rocha. deverão ser suavizados ou eliminados. Em locais de fundação inadequada. materiais de transição e. depois de exposta ao tempo. Dependendo da condições encontradas no campo. a remoção de materiais moles e saturados e o escalonamento do terreno nos locais onde a declividade natural for superior a 1V:5H. Da mesma forma. poderá ser preservado o saprólito duro na fundação. eventualmente.9. a critério da CONTRATANTE. será exigida a utilização de equipamentos leves de terraplenagem. 3.9. . Os cantos vivos e as saliências agudas. Neste caso. serão determinados os tratamentos e proteções necessários. de acordo com o cronograma de lançamento dos aterros e com os requisitos técnicos previstos nestas Especificações.Tratamento e Proteção dos Taludes de Escavação Ao final da escavação de cada bancada.2 .2.1 .0 40/174 3. conforme especificado no item 8.Generalidades Os materiais a serem utilizados na construção da barragem EFC e aterros diversos serão obtidos diretamente de escavações obrigatórias. O CONTRATADO deverá programar a execução das escavações e a formação dos estoques de materiais. pedreiras. conforme especificado nos itens 6 ou 8. conforme especificado no item 7. aplicação de concreto projetado ou asfalto. meias-canas e tubos-dreno. de modo a prever o uso desses materiais. indicadas nos Desenhos de Projeto e nestas Especificações. conforme especificado no item 8. tirantes e telas metálicas.2. muretas de contenção. áreas de empréstimo ou jazidas de areia. Esses tratamentos poderão consistir.2 .Objeto Esta Seção especifica os serviços necessários à execução da barragem EFC e aterros diversos. • • 4 . valetas de drenagem.BARRAGEM EFC E ATERROS DIVERSOS 4. que deverá apresentar as seguintes características: . referem-se aos valores máximos antes da compactação. drenos sub-horizontais. previstos nos Desenhos de Projeto.Enrocamento Os enrocamentos E0 e E1 deverão ser provenientes de rocha sã. respectivamente. conforme no item 6. 4. barras de ancoragem. em função do tipo de material e da segurança requerida para as obras.Materiais de Construção 4. sem se limitar a uma ou mais combinações. As espessuras de compactação das camadas.1 . conforme especificado no item 5. e deverão estar isentos de matérias orgânicas e substâncias estranhas e atender os requisitos destas Especificações.10 . das seguintes providências: • • • • plantio de grama. 4. conforme especificado no item 3. após 1. os enrocamentos serão classificados da seguinte forma: • E0 .enrocamento são/alterado compactado em camadas de 1. compactado em camadas de 80 cm. Os enrocamentos colocados nos últimos 3.6 m. A obtenção desse tipo de material exigirá a composição de materiais processados em britadores primários. com diâmetro máximo de 25 mm. com diâmetro máximo igual a 100 mm (4"). a longo prazo. E2 . compactada em camadas de 40 cm.transição processada com faixa granulométrica de brita graduada. a serem utilizadas nos aterros. compactado em camadas de 40 cm. E3 . 4. que possam modificar as características do enrocamento. T2 .transição processada de brita e areia natural ou artificial. • • . em camadas de 20 cm e 40 cm.enrocamento são. • • • Todos os enrocamentos acima relacionados serão constituídos de materiais brutos. com diâmetro máximo inferior a 200 mm.Transições.65 t/m³ ≤ 3% n ≤ 25%.6 m.2. Em particular. E1 . secundários e terciários. T3 . Os enrocamentos indicados nos Desenhos de Projeto com a letra A significam que os mesmos serão lançados abaixo do nível d'água.enrocamento são. Granulometria tipo E (ASTM C-131 e C-535) NORMAS E VALORES ESPECIFICADOS ≥ 2. A compactação será obtida através da utilização de processo manual ou mecânico. com um mínimo de 70% de basalto denso.enrocamento são.0 41/174 ENSAIOS Peso específico seco (ASTM C-127) Absorção (ASTM C-127) Abrasão Los Angeles.0 m da face externa de jusante e na zona de oscilação do nível d'água. compactado em camadas de 1. sem compactação. O material T2 possuirá uma percentagem de finos não plásticos passando na peneira no 200 de 2% a 12%. não deverão conter minerais desagregáveis ou expansivos.transição não processada de rocha alterada dura. serão classificadas da seguinte forma: • T1 . inclusive areia. com um mínimo de 70% de basalto denso.3 . provenientes de escavações obrigatórias ou pedreiras.000 revoluções Em função do zoneamento indicado nas seções transversais. respectivamente. Filtros e Revestimento Primário As transições. o material tipo E0 deverá ser obtido das escavações dos túneis de desvio e dos túneis forçados. compactada em camadas de 40 cm. solo superficial ou solo saprolítico..... compactado com o tráfego de equipamentos de lançamento e espalhamento. SC................ As granulometrias destes materiais.. encontram-se apresentadas nos Desenhos de Projeto.... com o tráfego de equipamentos....... SL .........solo superficial ou solo saprolítico.3..... lançado abaixo do nível d'água..1 ....... 1........ 4.....500 rpm Os tambores deverão ser de aço e providos de acessórios.....0 42/174 • revestimento primário .. pesos......................2 . o CONTRATADO deverá informar as especificações dos respectivos fabricantes. • • 4....3 .... e da areia.... deverão ser utilizados rolos lisos vibratórios.material de características similares ao enrocamento E0 ou à transição T3.......000 rpm a 1.......................Solos Os materiais a serem utilizados nos aterros em solo.3..... de modo a evitar o acúmulo de material na sua superfície durante a operação de compactação........ 4........... T2....Equipamentos para a Compactação de Enrocamentos e Transições Para a compactação dos enrocamentos e transições da barragem EFC.... ...... peso mínimo estático por metro de rolo....Generalidades Antes de utilizar qualquer equipamento de compactação................... compactado em camadas de até 40 cm...................2. conforme exposto no item 6...... compactado com equipamentos de compactação em camadas de 20 cm............... e ensecadeiras serão classificados como segue: • S . dados técnicos e cálculo da energia aplicada.. deverá obedecer aos mesmos requisitos especificados para as britas utilizadas na produção do concreto..... incluindo dimensões..4 ..........solo superficial ou solo saprolítico....Equipamentos de Compactação 4....... rebocados por tratores de esteira ou autopropelidos..... Em qualquer hipótese. em camadas de 30 cm..... peso mínimo de impacto dinâmico.. os rolos deverão atender as seguintes especificações: • • • • peso mínimo estático total. A rocha destinada à produção das transições T1..... 90 kN 30 kN 370 kN freqüência de vibração... Seqüência de Construção a) Geral A execução do desvio do rio e a construção da barragem EFC estão descritas a seguir e apresentadas. ainda. Imediatamente antes do lançamento do enrocamento.2 . a fim de evitar quedas de blocos.1 . .Preparo das Fundações As fundações da barragem EFC e demais aterros deverão ser limpas e preparadas.5 . solo ou transições. o CONTRATADO deverá solicitar a liberação da fundação.Construção da Barragem EFC 4. 4. a espessura da camada será limitada a 15 cm para materiais argilosos ou a 20 cm para materiais granulares. que possam causar danos pessoais e materiais. 4. Cuidados especiais deverão.3 . Esses compactadores deverão produzir densidades equivalentes àquelas obtidas com a utilização de rolos vibratórios ou do tipo pé-de-carneiro. para o controle dos greides e alinhamentos. Para o uso de compactadores manuais. também. próximos às áreas de execução do plinto e da laje em concreto.Compactadores Manuais Os compactadores mecânicos manuais serão utilizados para a compactação de materiais em áreas inacessíveis a outros tipos de compactadores e em locais de instalação de instrumentação.4 . Cuidados especiais deverão ser tomados durante o lançamento e a compactação dos enrocamentos e transições. nos Desenhos de Projeto. ser reduzidas. rolos tipo péde-carneiro e de impacto tipo "tamping". A seqüência de construção da barragem EFC está estritamente relacionada com as condições para o desvio do rio Canoas. esquematicamente.Generalidades O CONTRATADO deverá instalar marcos topográficos.3.4 . ser tomados.3. respectivamente. 4. inclusive estaqueamento. O rolo tipo pé-de-carneiro deverá transmitir. podendo. 4. para possibilitar a drenagem provisória nessa área.5.5.Equipamentos para a Compactação dos Aterros Diversos Para a compactação dos solos. deverão ser utilizados. nos pés. conforme descrito no item 2.0 43/174 4. tensão da ordem de 3 MPa e o rolo tipo "tamping" deverá ter 120 kN de peso estático. em função do grau de compactação desejado. de acordo com os sub-itens aplicáveis do item 3 destas Especificações. deverá ser construída a barragem.00 m. simultaneamente com o alteamento da barragem. e em tempo adequado a não prejudicar os trabalhos de construção e montagem na casa de força. será concluída a construção da laje do plinto e o lançamento do enrocamento e da transição. em que é permitido o lançamento de material submerso. indicado nos Desenhos de Projeto.0 m entre o pé do aterro e o plinto. o CONTRATADO deverá adotar todas as medidas consideradas necessárias.00 m.0 m entre o pé do aterro e o plinto. em seguida. O fechamento dos túneis de desvio. 570. conforme apresentado a seguir. deverá ser iniciada a remoção do solo colúvio-aluvionar e a escavação para o plinto no leito do rio. caracterizando o início do enchimento do reservatório. ocorrer o alteamento do maciço. ainda. também o plinto deverá ser executado em ambas as ombreiras. antes do fechamento dos túneis de desvio. deverá. simultaneamente. Deverá ser mantida uma distância mínima de 30. deverá ser efetuado somente após a conclusão da concretagem das lajes e em condição tal que o alteamento da crista da barragem até a El. simultaneamente com a concretagem das lajes da face da barragem. • • • • • • . deverá ser executado o aterro de vedação do plinto. a fim de possibilitar o início da concretagem do trecho inferior das lajes da face da barragem (arranques).0 44/174 Dessa forma. por jusante. que servirão de ponto de partida para as operações subseqüentes de concretagem. de modo a prover a continuidade do acesso à casa de força. prosseguir até a El. deverá ser imediatamente iniciada pelo trecho. a construção do espaldar de montante da barragem deverá. Durante esse período. obedecendo à seguinte seqüência: • a construção do maciço de enrocamento da barragem. em operação contínua. Após o desvio do rio através dos túneis. mantendo-se a distância livre de 30. se complete antes do final do enchimento do reservatório. para prevenir a eventualidade de uma cheia ultrapassar a crista da ensecadeira principal. 666. b) Construção da Barragem EFC antes do Desvio do Rio pelos Túneis O CONTRATADO deverá lançar o máximo volume possível de enrocamento nas ombreiras. 522. após a conclusão do esgotamento.0 m entre o pé do aterro e o plinto. até a crista da barragem. na área de 30. incluindo o muro parapeito.00 m e protegida por uma transição intermediária na sua face de montante. no leito do rio. c) Seqüência Construtiva da Barragem EFC após o Desvio do Rio pelos Túneis. a seção prioritária da barragem deverá ser alteada até a El. então. efetuadas com o emprego de formas deslizantes. para atingir as datas estabelecidas para o desvio e para as diversas etapas de construção da barragem e ensecadeiras. será lançada a transição T2. acima do nível d'água. deverá obedecer às seguintes disposições: • • • o enrocamento será do tipo E1A ou E2A.Zoneamento da Barragem EFC Os enrocamentos previstos para serem aplicados na barragem serão do tipo E0. do enrocamento tipo E2. O lançamento de enrocamento.3 . As operações de descarga e espalhamento do enrocamento poderão induzir à segregação do material lançado. junto à face em concreto . E1 . conforme indicado nas presentes Especificações.0 45/174 4.previstos para serem utilizados no trecho a jusante do enrocamento E1. espalhados e nivelados em camadas horizontais. ao longo da junta perimetral . deverá ser empurrado. O zoneamento da barragem obedecerá à seguinte diretriz: • a montante da face de concreto. conforme indicado nos Desenhos de Projeto. lançado abaixo do nível d'água. .serão aplicados no trecho de montante da barragem. de modo a que os blocos maiores fiquem no fundo da camada e os menores na superfície da camada. de modo a minimizar a perda de finos no trecho de montante.Lançamento O enrocamento compactado e as transições da barragem deverão ser lançados. o enrocamento deverá ser compactado. com a respectiva faixa granulométrica.será utilizado material de transição do tipo T1. os enrocamentos tipo E0 e E1 . deverá ser executado de jusante para montante. encontram-se apresentadas nos Desenhos de Projeto. na ocasião do lançamento. também. e de cada tipo de enrocamento.7. A localização das zonas. Não serão permitidos empilhamentos intermediários na praça e espalhamentos irregulares ou descontínuos. O material.será executado um aterro de vedação. entre os muros parapeito. enrocamentos tipo E2 e E3 . Ao longo do espaldar de jusante é previsto o lançamento.4 . na mesma camada.5. continuamente. na parte inferior da barragem .5. • • • • 4. a lâmina d'água. sendo o enrocamento E0 lançado contíguo à transição T1 e. deverá ser inferior a 10.0 m. abaixo do nível d'água.5. o trecho do maciço. com a espessura máxima da camada. • O lançamento da transição T1 deverá ser precedido pelo lançamento de perfil de concreto extrudado. O enrocamento E1 será lançado a jusante do enrocamento E0. descrito no item 4. E2 e E3. apenas. deverão ser.5. Materiais segregados. de modo a verificar as deformações unitárias e as densidades previstas. deverão ser executados trechos experimentais do aterro. o CONTRATADO poderá realizar uma . quatro passadas horizontais do rolo compactador liso vibratório de 90 kN. o material será compactado por equipamento manual. pelo menos. adjacentes a taludes de rampa. 4. sendo revestidas por enrocamento fino.Compactação Antes do início dos trabalhos e em qualquer momento que se julgar necessário. Junto ao paramento de jusante da barragem.0 46/174 O lançamento dos materiais componentes do aterro de vedação do plinto obedecerá às disposições do item 4. Caso seja permitida a execução de rampas nessas zonas. com declividade de até 15%. em nível. que será compactado por seis passadas.5. posteriormente. no mínimo.6. com exceção do enrocamento E1. espalhados e integrados às novas camadas compactadas.5.Execução do Talude de Montante e Preparo das Superfícies para Aplicação de Concreto Visando obter uma superfície regular e protegida contra erosões e cheias. A compactação dos materiais componentes do aterro do plinto obedecerá às disposições do item 4.6. na face prevista para execução da laje em concreto.6 . as mesmas não deverão ter inclinação superior a 10%. as condições operacionais do equipamento e quaisquer outros aspectos. As camadas de filtros e transições utilizadas para tratamento de fundação.Rampas Provisórias Serão permitidas rampas provisórias no corpo da barragem. As rampas deverão ser executadas com os mesmos materiais e critérios de compactação da respectiva zona da barragem. através de um canhão capaz de garantir um volume d'água igual a 25% do volume de rochas a serem compactadas. 4. Para compactação das transições preve-se apenas a molhagem com caminhão pipa.7 . quatro passadas do rolo liso vibratório de 60 kN. deverão ser compactadas com. para correção de umidade. e plataformas de manobra niveladas nos pontos de mudança de direção do tráfego. visando ajustar o número de passadas. que serão determinadas pelas condições de campo. A construção das zonas de transição T1 e enrocamento E0 será. do mesmo rolo. 4. preferencialmente. Nas áreas em que seja impraticável o uso do rolo vibratório. O enrocamento e as transições da barragem deverão ser compactados por. e utilização simultânea de jato d'água. Com base nos resultados dos trechos experimentais. de forma a se dispor os fragmentos de maior diâmetro na face externa. e em demais locais.5 . ao CONTRATADO poderá ser solicitada a adoção de passadas adicionais nos materiais compactados. para cada tipo de material. o enrocamento E2 deverá ser segregado. ...... bem como à construção de aterros para os acessos principais....... Os aterros da subestação e dos canteiros deverão ser.................................. 4. cota da crista.. instalado no canteiro de serviço.... Os poços para a retirada de amostras terão diâmetro de 0. que será na vertical. deverão ser efetuados pelo CONTRATADO ajustes.... As amostras representativas dos diversos tipos de rocha serão submetidas a ensaios especiais.......mais ou menos 25 cm... relativamente às linhas indicadas nos Desenhos de Projeto. podendo ser dos tipos: ........... normalmente........mais 25 cm.............. talude de montante........ A profundidade dos poços será igual à altura da camada do respectivo material.................................. aproximadamente....mais 40 cm... respectivamente......8 ... e de 2.... executados com a utilização de materiais provenientes de escavações obrigatórias.....0 47/174 proteção com transição tipo T2..............5 m.. espessura de transições... que serão executados em seu laboratório... não podendo exceder a.... são as seguintes: • • • • • linhas internas... para as transições..... com adição de 75kg/m 3 de cimento............. Os aterros deverão ser executados conforme indicado nos Desenhos de Projeto. talude de jusante.Tolerâncias As tolerâncias tecnicamente aceitáveis para a construção das diversas zonas.......... As tolerâncias indicadas serão medidas horizontalmente........6 ... O CONTRATADO deverá fornecer mão-de-obra para a retirada de amostras e para os ensaios "in situ"..... A freqüência dos ensaios será de..............Controle de Qualidade O controle de qualidade dos materiais colocados na barragem será realizado através da determinação de índices físicos e de ensaios de granulometria. taludes e crista do aterro da barragem............. fixada em função do equipamento a ser utilizado pelo CONTRATADO para a concretagem da laje...9 .....0 m.......mais ou menos 25 cm. canteiros e sobre o plinto da barragem. 4...000 m³ e 200............ conforme indicado nos Desenhos de Projeto...mais ou menos 1.. correções e modificações nos métodos construtivos e nos materiais......5....... executada com equipamento tipo extrusora para meio fio...0 m............... Com base nos resultados desses ensaios.............. para as transições e enrocamentos............ a fim de assegurar as características exigidas pelo Projeto....5....... com exceção da indicada para a crista da barragem..... para os enrocamentos.000 m³ de material compactado. uma amostragem a cada 10......Construção de Aterros Diversos Este item abrange os serviços necessários à construção do aterro da subestação. 4...... 0 48/174 • S .2 . poderão ser utilizados rolos pé-de-carneiro. Nas faixas adjacentes aos taludes não protegidos por plantio de grama. mediante a passagem de rolos de pneus. deverão ser colocados materiais de granulometria mais graúda.1 . quando do espalhamento. bem como as cabinas de instrumentos. O desvio de umidade. transmitindo tensões nos pés da ordem de 3 MPa. ou através de quatro passadas de trator tipo CAT D-8 ou similar. em relação ao referido ensaio.7. . de acordo com os Desenhos de Projeto. 50 kN de peso estático.7. lançados em camadas uniformes de 30 cm e compactados pela ação do tráfego de equipamentos de transporte e espalhamento. não deverá exceder a 20 cm. Durante a execução do aterro as praças deverão ser mantidas com declividade mínima de 2%. as praças deverão ter sua superfície selada. Não será permitida a passagem de qualquer equipamento sobre tubulações ou instrumentos embutidos. de Referência e Cabinas de Instrumentos O CONTRATADO deverá construir e instalar os marcos de assentamento e de referência. as escadas de acesso e os coletores de drenagem interna.00 m de espessura. Quando houver iminência de chuvas. poderá variar de menos 2% a mais 3%. as escavações deverão ser executadas prevendo-se a implantação de sistemas de drenagem superficial. • O revestimento primário dos aterros deverá ser espalhado com motoniveladora e compactado com quatro passadas de rolo vibratório com. Para a compactação dos solos. Para a compactação dos saprólitos. Entretanto. 4. visando minimizar tais correções e evitar o excesso de umidade.Marcos de Assentamento. O CONTRATADO deverá proteger todos os instrumentos e tubulações contra danos e deslocamentos. relativamente ao Ensaio Proctor Normal (NBR 7182 da ABNT). para facilitar a drenagem. a menos que sobre eles haja uma camada de aterro compactado de. compactados com grau superior ou igual a 98%. bem como pela leitura das instrumentações durante a construção. 1.constituído por solos e saprólitos. Os marcos e as cabinas deverão ser instalados logo que as respectivas cotas tenham sido atingidas. pelo menos.7 . 4. durante o andamento dos trabalhos. A espessura das camadas. Os materiais provenientes de escavações obrigatórias poderão ter sua umidade corrigida na praça de lançamento.Medidores de Deslocamentos Internos e Demais Instrumentos O CONTRATADO será responsável pelo fornecimento e instalação de todos os equipamentos de instrumentação indicados nos Desenhos de Projeto.Instrumentação 4. com 120 kN de peso estático.constituído por solos e saprólitos. são recomendados os rolos "tamping". no mínimo. SC . PERFURAÇÕES E INJEÇÕES 5.0 m de profundidade. efetivamente necessárias. a disposição e a profundidade das perfurações e injeções. 5. na região de implantação das obras. o CONTRATADO deverá executar sondagens rotativas até a profundidade de 80. nos diâmetros H. coroas de vídia e diamante com saída frontal ou lateral e outros. As sondas deverão estar perfeitamente niveladas e ancoradas ao terreno. tais como: barriletes duplos livres. no diâmetro N.Generalidades A execução de sondagens a percussão (SPT) ou rotativas obedecerá às "Diretrizes para Execução de Sondagens .Equipamentos de Perfuração a) Sondagens Rotativas Sempre que houver necessidade de amostragem em rocha (recuperação de testemunhos). Todas as informações obtidas durante o decorrer dos trabalhos deverão ser registradas pelo CONTRATADO em boletins e entregues um dia após a conclusão da atividade a que se refere. N e B.Objeto Esta Seção trata dos serviços de perfuração e injeção de calda de cimento. queda brusca ou aprisionamento da composição etc. Os locais de instalação das sondas deverão ser previamente limpos e protegidos contra as águas pluviais. em função das condições do maciço de fundação encontradas durante a execução dos serviços. indicados os principais eventos observados. Nos registros dos elementos referentes às perfurações deverão ser. pelo menos. providas de todos os acessórios. uma relação de todos os equipamentos de perfuração e injeção que irá utilizar nas diversas frentes de serviço.2. tais como: artesianismo. 5. os locais.1990 da Associação Brasileira de Geologia de Engenharia – ABGE.2.0 m. um equipamento para sondagens até 150. deverá estar disponível.2 .2 . será necessário o emprego de plataforma de pés extensíveis e em alguns furos. em solo ou em rocha. utilizando as sondas rotativas com avanço hidráulico. a serem executados pelo CONTRATADO. de acordo com as recomendações da DCDMA (Diamond Core Drilling & Manufacturers Association).0 49/174 5 .1 . A quantidade. Além disso.Perfurações 5. As hastes empregadas deverão ser compatíveis com os diâmetros dos furos. Em alguns casos. O CONTRATADO notificará à fiscalização. para pesquisas . 60 dias antes da data prevista para a execução do serviço correspondente. serão determinados. também. no mínimo.1 . perda parcial ou total d'água de perfuração. 2. com até 6.para execução de furos com diâmetros de 100 mm a 150 mm e até 20. utilizadas nos serviços de perfuração.0 m de testemunhos de diâmetro N. esses equipamentos serão providos de sistema para circulação de água de perfuração. por circulação d'água. As amostras recuperadas em sondagens a percussão.0 m de comprimento. com capacidade para armazenar até 4. a designação do nome da obra. número da caixa. na tampa e na frente. Serão. Crawlair ou similares . • 5.2. quanto à sua finalidade. provida de amostradores tipo Sondina. com indicações do local e da profundidade da amostra. Os trechos com recuperação abaixo de 90% deverão ser reperfurados pelo CONTRATADO. com diâmetro de 100 mm ou 150 mm. em fileiras paralelas de 1. As perfurações a rotopercussão deverão ser empregadas em trabalhos a céu aberto.0 m.3 . está prevista a determinação de algumas medidas de sua inclinação e rumo.utilizados para execução de furos de até 50 mm de diâmetro.Classificação e Características dos Furos Os furos serão classificados.0 m de profundidade.Amostragem Quando for exigida a extração de amostra. dotados de acessórios que permitam a remoção de detritos de perfurações. número total de caixas do furo e cota da boca do furo. • c) Perfurações a Rotopercussão ou a Percussão com Emprego de Ar Comprimido • Equipamentos modelos ROC 701. em: . Sonda a percussão . para amostragem de areia e cascalho. poderão ser de dois tipos: • Sonda a percussão . escavações subterrâneas ou galerias em concreto. b) Sondagens a Percussão As sondas a percussão. número do furo.0 m de profundidade. ROC 601.4 .0 m de profundidade.0 50/174 geológicas e geotécnicas. com tinta indelével ou a fogo.dotados de todos os recursos para posicionamento a qualquer orientação e previstos para execução de furos com diâmetros de 50 mm a 150 mm e profundidade de até 60. Para facilitar a identificação. Marteletes manuais com brocas integrais ou de extensão .prevista para execução de furos com 64 mm de diâmetro e até 25. também. Os testemunhos serão acondicionados em caixas. através de sondagens rotativas. 5. deverão ser marcados. deverão ser acondicionadas em sacos plásticos. Nos túneis ou galerias. e utilizada nos ensaios de resistência à penetração (SPT) a cada metro. a recuperação dos testemunhos não deverá ser inferior a 90% por manobra. geralmente. geralmente. Os drenos situados nos trechos em solo. Posteriormente. com recuperação de testemunhos e. por sondas rotativas com diâmetro N. por equipamentos rotopercussivos. com recuperação de testemunhos.executados por equipamentos rotopercussivos e pertencentes à cortina de impermeabilização na fundação das estruturas. nos furos de injeção e em alguns drenos e furos para instalação de instrumentos. necessariamente. eventualmente.executados. 50 mm.executados. a critério do CONTRATADO. por equipamentos rotopercussivos com diâmetro 75 mm. com duração de 10 minutos cada.executados. com diâmetro de 75 mm quando a céu aberto ou em galerias. descendentemente. esses furos deverão ser. independente das características do maciço de fundação prospectado pelos furos exploratórios. geralmente. 100 mm e 150 mm. tais furos serão injetados. serão ensaiados. por sondas rotativas com diâmetro N. ao longo das cortinas de injeção. furos de verificação . executados por sondas rotativas. também. ou. posteriormente. diâmetros H e N. tais como os drenos sub-horizontais ou de alívio.Diretrizes" (Boletim n o 2.executados por sondas rotativas. por marteletes manuais. serão injetados. abertos. furos de drenagem . em cinco estágios de pressão.executados por equipamento rotopercussivo com diâmetros de 38 mm. 64 mm ou 75 mm. eventualmente. Os furos de injeção em solo terão diâmetros entre 75 mm e 150 mm.Ensaios de Perda d'Água e de Infiltração Os ensaios de perda d'água sob pressão serão executados em todos os furos rotativos para pesquisas geológicas e geotécnicas.2. respectivamente. • • • • • • • 5. furos obrigatórios . serão. Esses ensaios deverão ser executados de acordo com a publicação da ABGE "Ensaios de Perda d'Água sob Pressão . obturados ou injetados.executados.0 51/174 • furos exploratórios . furos para instalação de barras de ancoragem e tirantes . por equipamentos rotativos com diâmetro de 75 mm e rotopercussivos com diâmetro de 100 mm. na maioria das vezes. 1975). excepcionalmente. nas sondagens exploratórias e de verificação. por equipamentos rotopercussivos com diâmetro de 75 mm. esses furos. serão injetados. Utilizados para comprovar a eficiência das injeções. diretamente na rocha ou através de tubulações embutidas no concreto. serão executados. por equipamentos rotopercussivos.executados por sondas rotativas com diâmetro H. furos para pesquisas geológicas e geotécnicas . posteriormente. com diâmetros entre 50 mm e 100 mm.5 . N e B e sondas a percussão com diâmetro de 64 mm. furos de injeção . Os furos para pesquisas geológicas e geotécnicas e instrumentação. com o fim de determinar as características do maciço rochoso e das injeções. furos para instalação de instrumentos . Esses furos. . ou. será efetuada uma lavagem por circulação de água e ar sob pressão. efetuados na rocha ou concreto. os furos serão efetuados. o ensaio deverá prosseguir até que sejam completados os períodos normais de leitura. diretamente. Serão fixadas em cada caso. ensaiados em um único estágio. com duração de 10 minutos. a fim de verificar a efetiva localização das perdas d'água. a partir da superfície da rocha ou do concreto. serão ensaiados.6 . com o objetivo de remover a argila e eventuais materiais terrosos das fraturas do maciço. Lavagem e Obturação de Furos Todos os furos que atravessarem as estruturas de concreto armado serão executados através de tubos-guia. geralmente.0 52/174 Os furos exploratórios. solicitados ensaios com cinco ou mais estágios de pressão. antes da perfuração. Os furos de verificação serão. com a máxima vazão da bomba. O CONTRATADO deverá dispor de hidrômetros devidamente aferidos. Sempre que ocorrer perda d'água em furos de injeção ou quando houver fluxo artesiano. serão assentados tubos-guia em furos rasos de 30 cm. os ensaios de perda d'água serão realizados após a conclusão da perfuração. em três estágios de pressão. poderá ser solicitada a execução de ensaios com obturadores duplos. e será considerada terminada somente quando emergir água limpa dos furos vizinhos.2. com o obturador já posicionado no furo. deverão ser efetuados os registros das pressões e vazões artesianas. conforme "Ensaios de Permeabilidade em Solos – Boletim 04 (junho/1996) da ABGE. Em quaisquer desses furos. Os tubos serão . diminuindo o espaçamento entre os mesmos em sucessivos estágios. Essa lavagem será efetuada imediatamente antes dos ensaios de perda d'água. através das "Instruções de Campo". as pressões dos ensaios. Nesses casos. ainda. em paralelo com a primeira. com o diâmetro indicado nos Desenhos de Projeto. Poderão ser. poderá ser solicitada a repetição do ensaio. executados por sondas rotativas. contados a partir da estabilização da vazão. Em nenhuma hipótese a pressão de lavagem poderá exceder à pressão máxima especificada para a injeção. Nos trechos com artesianismo. com capacidade de 2 m³/h. as operações de perfuração deverão ser interrompidas. Não sendo possível atingi-las e desde que assegurada a perfeita vedação dos obturadores. 5. Nos furos de injeção. 5 m³/h. A profundidade dessas ocorrências deverá ser determinada e o trecho afetado deverá ser ensaiado.Proteção. com duração de 10 minutos cada. Em locais indicados serão executados ensaios de infiltração. em um único estágio de pressão. 10 m³/h e 20 m³/h. com diâmetros superiores ao dos furos de injeção. descendentemente. Em trechos onde não houver concreto armado. antes de serem reiniciadas as operações. com a utilização de mais uma bomba d'água. Nesses casos. No caso de haver comunicação de água entre os furos de injeção. para que a calda de cimento possa circular.3. no mínimo: .0 m. utilizada no tamponamento dos furos. simultaneamente. mediante o emprego de obturadores. por menor que seja o volume de calda injetado. ao longo da tubulação. Os furos deverão ser protegidos por meio de tampões de borracha. Não será permitida a utilização de tubulações ou hastes de alumínio. 5. A distância entre o agitador e a bomba injetora não poderá ser maior do que 10.0 53/174 chumbados com argamassa e o comprimento do tubo exposto em superfície não deverá ser inferior a 20 cm. com água corrente. até remover todos os resíduos de perfuração.Generalidades O sistema de injeção deverá ser tal que a calda de cimento possa ser introduzida na totalidade do furo.5 MPa. No circuito de injeção não será permitido o emprego de tubulações ou acessórios com diâmetro interno inferior a 38 mm e hastes com diâmetro interno inferior a 25 mm. Cada unidade injetora deverá incluir. dotado de dispositivo para a instalação de manômetro ou hidrômetro. quando operando a uma pressão de descarga de 1.3. para permitir a instalação de tampão. a fim de evitar a obstrução da mesma e. A disposição dos equipamentos de injeção deverá incluir um circuito de retorno. A capacidade de cada unidade injetora deverá ser de. pelo tempo que se fizer necessário. permitir um controle acurado da pressão no furo. em peso. madeira ou outros métodos aprovados. ou em diferentes profundidades do mesmo. para cada local onde as operações de injeção estiverem sendo realizadas. no mínimo. 150 litros por minuto. com o fim de evitar obstruções por deposição de calda.3 .Equipamentos de Injeção Os equipamentos de injeção deverão compreender uma unidade injetora completa. deverá ser de 1:3.0 m e a distância entre a bomba injetora e o furo injetado não deverá exceder a 50. continuamente. 5. O traço da argamassa de cimento e areia. Todos os furos executados deverão ser lavados com água limpa. convenientemente concebido.1 . a não ser que seja introduzido um agitador intermediário. As tubulações deverão ser lavadas periodicamente.Injeções 5. em alguns furos. utilizando jatos alternados de água e ar. Poderá ser exigida a instalação de tubos com rosca.2 . um reservatório de água de. equipamentos que permitam a injeção simultânea em rocha de. sempre que empregados nesta Seção. no mínimo. devidamente aferidos. Não obstante. um homogeneizador mecânico de solo. • .Terminologia Utilizada nos Serviços de Injeção Os termos a seguir. a mais uniforme possível. capaz de preparar a calda de cimento no estado coloidal. adequadamente graduado e equipado com peneiras de malha # 6 ASTM.3 . obturadores com tubos pneumáticos ou anéis expansivos de borracha e ferramentas comuns. e de operar a uma pressão máxima de 2. ainda. válvulas. estão mostrados nos Desenhos de Projeto. de alta precisão (1%). manômetros com graduações adequadas às pressões a serem aplicadas. atendendo aos requisitos do sub-item 6. de fácil remoção. individualizada por uma profundidade parcial pré-determinada. em quantidade e qualidade adequadas à execução dos serviços. de acordo com as condições locais encontradas durante a execução do serviço. A tubulação de saída de calda do depósito deverá estar situada.1 MPa. terão o seguinte significado: • zona . estágio . sendo que os agitadores deverão estar equipados com pás que imprimam à calda velocidade não inferior a 2. salvamanômetros. 5. • • • • • • • • • • • O CONTRATADO deverá possuir. ensaios e lavagem dos furos e dos equipamentos de injeção. com rosca de eixo helicoidal. em quantidade suficiente para suprir a bomba injetora. com capacidade mínima igual a três vezes a vazão máxima da bomba durante um minuto. 5.000 litros. adequadamente graduado. no mínimo. esses valores poderão ser alterados. a 20 cm acima do fundo do agitador.trecho isolado em uma zona qualquer. assim como o espaçamento entre os furos de injeção. dotado de peneira # 4.0 54/174 • uma bomba injetora do tipo avanço. mangueiras de pressão com engate rápido. com controle individual de pressão por furo.área da cortina de impermeabilização. um tanque provido de agitador mecânico. uma bomba para injeção de argamassa. para ser utilizado no preparo da calda de cimento.21. um tanque para hidratação de solo.5.0 m/s. para aferição periódica dos demais manômetros. atendendo os requisitos do sub-item 6.21.3. As profundidades previstas das cortinas e zonas.5. na saída. um manômetro. capaz de manter uma pressão de descarga. quatro furos. pelo menos. graduados em litro e fração de litro. linhas de alimentação. um misturador mecânico ou pneumático de alta turbulência. hidrômetros de precisão. injeção no maciço rochoso. a partir do fundo. também. quantos forem necessários. cinzas volantes. basicamente. a cortina de injeção será subdividida em módulos. à meia distância de dois furos previamente perfurados e injetados. complementando a última camada de concreto bombeado nas estruturas de transição da tomada d'água.1. obedecendo às especificações técnicas de armazenagem e aceitação. visando o preenchimento de fraturas ou cavidades naturais ou zonas de fraturamento excessivo. quer em zonas ou seções do furo.0 55/174 • módulo . através do emprego de obturadores.3.injeção efetuada a baixa pressão e classificada como: • • • • • − de consolidação . • injeção de contato . Tanto quanto praticável. de água. por meio de uma ou mais linhas de injeção. . injetar o novo trecho e. basicamente.consiste em executar um furo em todo seu comprimento ou prolongar um furo a uma profundidade pré-determinada e injetá-lo. a fim de facilitar as operações do CONTRATADO. definidas no sub-item 6.conjunto de atividades necessárias para executar a injeção de um furo. • 5. de acordo com as disposições constantes do sub-item 6. por tantos estágios de perfuração e injeções. túneis de desvio. podendo. cimento e argila. quer a calda de cimento seja introduzida dentro de todo o furo.3.4. injeção por estágios descendentes . conexão ao circuito de injeção . abrir o furo até uma nova profundidade. ser utilizados outros aditivos. como nos trechos blindados dos túneis forçados. deixar a calda injetada atingir a pega.injeção efetuada para vedar o contato entre o concreto e a rocha e o contato entre a chapa de aço e o concreto. − de enchimento .injeção de vazios entre o concreto e a rocha. podendo. lavagem e ensaio de perda d'água.injeção efetuada para diminuir a condutividade hidráulica do maciço rochoso.3. a diferentes profundidades. A calda para injeção em solo será composta. Em seguida.consiste em executar um furo até uma profundidade determinada. no qual não serão permitidas as operações de injeção simultaneamente com as operações de perfuração. método de espaçamento divisional . injetá-lo nesse trecho e limpá-lo antes da calda atingir o grau de pega que exija a reperfuração. areia e/ou outros aditivos.4 . caixa espiral. O cimento deverá ser do tipo Portland comum ou Pozolânico.Materiais para Injeção A calda para injeção em rocha será composta. de água e cimento. tubos de sucção etc. O cimento utilizado nos serviços de injeção deverá ser fornecido em sacos de papel. entretanto. tampões e outros. pozolana. injeção de impermeabilização . assim por diante.trecho compreendido entre furos ao longo da cortina. dispostas como indicado nos Desenhos de Projeto.processo pelo qual se realizam furos adicionais de injeção. ser aprovada a adição de bentonita. injeção por estágios ascendentes . túneis forçados. injeção de argamassa . Está previsto. A argila será constituída por solo natural. A sobra da calda de injeção de um trecho poderá ser aproveitada na injeção de outro trecho ou furo. constituída de partículas duras.0 56/174 A areia deverá ser natural. a pressão e/ou a vazão de bombeamento poderão ser aumentadas. no desenvolvimento dos trabalhos.5.025 MPa e 2. Todos os furos e injeções.3.Dosagens das Caldas As dosagens das caldas. através de fissuras do maciço. deverá ser rejeitada. Em nenhuma hipótese. repentinamente.Pressões de Injeção As pressões a serem empregadas nos serviços de injeção poderão variar de acordo com as condições encontradas nos furos.6 .0 a 0. As pressões ficarão situadas na faixa entre 0. no momento da injeção. A calda não injetada. por metro cúbico de calda. o CONTRATADO deverá calafetar essas fissuras.2. situada dentro das faixas granulométricas. em peso. 300 kg de argila e 80 kg de cimento. 5. A água utilizada nas caldas deverá obedecer às especificações do sub-item 6. A temperatura da calda. 5. Caso ocorram surgências de calda em superfície. dentro de duas horas após o seu preparo. como durante a execução dos serviços de injeção. por qualquer motivo. 5. variando de 3. Com relação às caldas de argilacimento. resistentes e limpas.6. o emprego de caldas com relação água/cimento. tanto no início. de modo a assegurar que os serviços de injeção não sejam interrompidos ou retardados.3. em áreas onde estão previstas injeções. não deverá exceder a 40 ºC. isento de matéria orgânica e proveniente de áreas de empréstimo. devido à interrupção dos serviços por parte do CONTRATADO no fornecimento de materiais. serão função da condutividade hidráulica do meio a ser tratado e das características das caldas determinadas em laboratório.7 .5. .Ensaios de Injetabilidade O CONTRATADO deverá realizar os ensaios de injetabilidade. que venham a ser inutilizados. citado acima.1 MPa. O CONTRATADO deverá manter na frente de trabalho uma quantidade suficiente de materiais. após a realização de eventuais correções na relação água/cimento e desde que seja respeitado o tempo entre o preparo da calda e a realização da injeção. deverão ser reperfurados e reinjetados. o traço básico será de 800 l de água. para a adequação do esquema de furos proposto nos Desenhos de Projeto e para a definição da dosagem das caldas e das pressões de injeção.3. conforme estabelecido no sub-item 6.5 . também. um trecho da cortina com 24. conforme indicado no sub-item 5.0 m na rocha. 6. somente poderão ser iniciadas 24 horas após o término do estágio anterior.8 . dentro de um módulo. dispostos nos vértices de um quadrilátero. correspondentes ao centro dos quadriláteros. Enquanto não se dispuser dos resultados de ensaios com as caldas previstas para as injeções. será considerado. as injeções simultâneas. Caso. até a profundidade determinada pelos furos exploratórios. • • . com o controle individual da pressão por furo. Os furos das linhas externas destinam-se a injeções rasas de contato e consolidação. Todas as injeções dos trechos superiores dos furos de impermeabilização deverão ser efetuadas com o obturador posicionado acima do contato concreto-rocha. conforme indicado nos Desenhos de Projeto. Posteriormente. como módulo.Injeções na Barragem EFC As injeções na barragem EFC consistirão de três linhas de furos. ou até que seja constatada a absorção de um determinado volume de calda. os furos dos conjuntos serão lavados com água sob pressão. executados através de tubos embutidos no plinto. deverão ser executadas sempre em um mesmo estágio. 24. Para realizar o controle dos serviços de injeção. conforme o critério de espaçamento divisional. quando. para garantir a consolidação do trecho superior do maciço e melhorar o contato concretorocha. em estágios subseqüentes. Dependendo da condutividade hidráulica do maciço e da absorção da calda registrada nos furos primários. sendo que as injeções posteriores.0 m entre si. os furos do quadrilátero serão admitidos como obrigatórios e executados em. deverão ser obedecidas as limitações abaixo indicadas: • somente será permitida a realização de injeções simultaneamente com as atividades de perfurações ou ensaios de perda d'água em módulos que distem. poderá ser requerido o uso de dispersores. Em certos furos. para que as mesmas possam. somente poderão ser abertos furos e efetuados ensaios ou injeções em um determinado módulo.5. os demais deverão ser mantidos abertos. com concentração de 1%. Nos trechos de descontinuidades maiores do maciço rochoso.0 m de comprimento.3. pelo menos. se procederá à injeção simultânea dos quatro furos. Em locais considerados de baixa condutividade hidráulica. As injeções serão iniciadas pelos furos exploratórios e pelas injeções de consolidação. após decorridas 24 horas da conclusão das injeções no mesmo módulo. através da abertura de quatro furos das linhas externas. Durante a injeção de um dos furos. enquanto que os da linha central. servir como injeção de contato.2. pelo menos. a injeções profundas de impermeabilização.0 57/174 5. com a mesma consistência da injetada. serão executados os furos secundários e terciários. em peso. tais como o bicarbonato de sódio ou hidróxido de sódio. então. serão abertos os furos primários da linha central. até que por eles comece a fluir calda. a calda inicial seja igual ou mais grossa que a calda final. A pressão da injeção. receber reforços através de injeções através das galerias existentes. Para cada seção do túnel.0 58/174 nos estágios subseqüentes. conforme indicado no sub-item 5. Deverão ser obedecidos os mesmos critérios de limitações para a realização de atividades simultâneas e os tempos de espera entre diversos trabalhos. dependendo do consumo registrado nos furos primários.0 m em rocha. as injeções serão iniciadas pelos furos inferiores. em furos perfurados até um metro na rocha. preferencialmente. secundários e terciários deverão ser abertos.Injeções nos Túneis de Desvio Os serviços de injeção nos trechos revestidos dos túneis de desvio. c) Injeções de Impermeabilização . podendo. Os furos verticais deverão ser providos de tubos-suspiro. cimento e água (com traço indicativo de 0.9 . para possibilitar a realização de injeções de consolidação superficial no maciço rochoso e no contato concreto-rocha. anteriormente injetada. poderão ser iniciados 30 dias após o término da concretagem. os furos primários.Injeções nas Estruturas de Concreto O tratamento de impermeabilização das fundações de estruturas de concreto consistirá na execução de uma ou duas linhas de furos de injeção localizadas. 5. 6. os furos através dos quais se processava a injeção deverão ser tamponados. posteriormente ao enchimento do reservatório. 5.3. de acordo com o procedimento descrito a seguir: a) Injeções de Argamassa Inicialmente. a dosagem da calda e a seqüência dos furos a serem injetados serão fornecidos. no pé de montante das estruturas ou como indicado nos Desenhos de Projeto. será injetada argamassa de areia. conforme o critério de espaçamento divisional.8.6:1:0. poderão ser iniciadas as injeções de contato. conforme indicado nos Desenhos de Projeto. Essas injeções serão executadas sempre com os obturadores posicionados imediatamente acima do contato concreto-rocha.3. Em locais de baixa condutividade hidráulica.3. este prazo poderá ser reduzido. b) Injeções de Contato Após 24 horas do término das injeções de argamassa. conforme indicado nos Desenhos de Projeto. no mínimo. serão executados furos secundários e terciários. no sentido de montante para jusante. passando a injeção a ser efetuada nos furos onde foi constatada a comunicação. colocados até a rocha.6 em peso). A profundidade dos furos primários será definida pelos furos exploratórios e.10 . À medida em que for sendo observado o surgimento de argamassa nos furos superiores da abóbada e nos de jusante. para se evitar perturbação na calda que já estiver em início de pega.4 . em torno de todo o perímetro do túnel. estão previstas injeções de contato entre a rocha e o concreto e entre o concreto e o revestimento metálico. radialmente.3. Para o trecho dos túneis com revestimento metálico. as cortinas de drenagem estarão dispostas. sendo os drenos perfurados a partir dos túneis.0 m no maciço rochoso.11 . para alívio do maciço rochoso. 6 e 25 m. valor este determinado por termômetros adequadamente dispostos.0 59/174 As injeções de impermeabilização. Os drenos serão executados a partir de tubulações embutidas. Estão previstos. 5. nas escavações da casa de força. estão previstas injeções de consolidação com extensão de 3.Drenagem Estão previstas cortinas de drenagem no vertedouro. conforme indicado nos Desenhos de Projeto. todos os furos deverão ser tamponados com argamassa. Nesses casos. em furos perfurados até 10. túneis de desvio. A posição e a quantidade de drenos encontram-se indicadas nos Desenhos de Projeto.3. através de injeção com o obturador posicionado no concreto. deverão ser executadas as injeções de contato. ainda. túneis forçados e nas galerias de drenagem sobre os túneis forçados. por meio de tubulações embutidas para esse fim. a dosagem da calda e a seqüência dos furos. o contato concreto-rocha deverá ser melhorado. Salvo onde indicado em contrário. 5. quando situados em estruturas de concreto.20 MPa. conforme indicado nos Desenhos de Projeto. as injeções deverão ser efetuadas de modo contínuo.0 m em rocha.12 . previstas injeções de impermeabilização e injeções de contato entre o maciço e o revestimento em concreto. a dosagem da calda e a seqüência dos furos serão fornecidos. 5. com diâmetro de 75 mm. serão iniciadas após 48 horas do término das injeções de contato.Injeções nos Túneis Forçados Ao longo dos túneis forçados. ao longo de todo o perímetro do túnel. A pressão de injeção. também. as pressões de injeção nunca deverão ser superiores a 0. serão fornecidos. até o final da operação. Após a conclusão das injeções. . Após a conclusão das injeções no maciço rochoso. Nos túneis de desvio e nos túneis forçados. a serem injetados. A pressão da injeção. Estão.0 m a 5. furos de drenagem de 3.Injeções nos Tampões dos Túneis de Desvio Quando a diferença entre as temperaturas do concreto do tampão e da rocha adjacente tenha atingido um valor inferior a 4 oC. O CONTRATADO deverá efetuar todos os ensaios necessários à definição. possam interferir na eficiência dos serviços subseqüentes.5 . . além do mau aspecto visual. dosagens para a determinação de traços dos diferentes tipos de concreto. sem se limitarem a elas. como critério para definição e controle de qualidade de materiais e concretos. tamponá-los e. 6.Generalidades Estas Especificações elegem as últimas versões das normas e especificações da ABNT.CONCRETO 6. posteriormente. esses ensaios deverão compreender. propriedades físicas e químicas dos materiais que comporão os concretos.0 60/174 A perfuração de qualquer dreno somente poderá ser iniciada três dias após a conclusão das injeções de todos os furos previstos a uma distância de até 30. deverá dispor.1 .Limpeza das Frentes de Serviço Durante as operações de perfuração e injeção.Objeto Esta Seção trata das especificações de materiais e dos procedimentos a serem usados na construção das estruturas de concreto da UHE Campos Novos. imediatamente. óleo dos equipamentos. deverão ser executados drenos com revestimento ou com preenchimento de materiais granulares. De um modo geral.2 . módulo de deformação dos concretos. na Obra. o CONTRATADO deverá tomar as precauções necessárias para evitar que partículas de rocha. lavá-los ou reperfurá-los. de um laboratório suficientemente equipado para realizar esses ensaios. 5. o CONTRATADO deverá. removendo todos os resíduos e restos de materiais que. durante a realização das injeções. Em locais onde as condições do maciço assim o exigirem. o CONTRATADO deverá efetuar uma limpeza geral das áreas. 6 . Caso ocorra infiltração de calda nos drenos. Após a conclusão dos serviços. produção e controle de qualidade dos concretos e. sem a eles se limitar: • • • • • • granulometria de materiais. para isso.0 m do dreno em questão. resistências dos concretos. Caso os drenos venham a ser perfurados antes das injeções. água de lavagem e calda de cimento danifiquem ou prejudiquem a aparência das estruturas permanentes. densidades seca e úmida dos concretos. o CONTRATADO deverá manter circulação d'água nos mesmos. em conformidade com as normas aplicáveis da ABNT ou outras similares. 0 61/174 • incorporação de ar. não será permitida a troca do tipo de cimento na concretagem de uma mesma estrutura.2 . em alguns casos específicos será usado o cimento CPII-Z32 ou ARI.Ensaios Certificados de ensaios de partida do cimento. Sílica (SiO2) 3. Os cimentos poderão ser usados com a reposição de parte de seu volume sólido por cinza volante. Óxido de sódio (Na2O) (*) 8. O teor da reposição será determinado através de ensaios. por partida. Amostras representativas do cimento. Cal livre 10. O CONTRATADO deverá manter atualizados os resultados de todos os ensaios e emitirá notificações técnicas através de relatórios mensais. Óxido férrico (Fe2O3) 5. 6. de acordo com a necessidade de cada caso.3. Perda ao fogo 11. 90 dias antes da emissão da ordem de compra do primeiro lote de cimento para a obra. em casos específicos. Sulfato de cálcio (CaSO4) 2.3 . como abaixo apresentado.Tipos de Cimento Todo cimento a ser usado na obra deverá atender estas Especificações e ser adquirido em fábricas aprovadas.1 . os cimentos deverão ser do tipo CPIV-32 (pozolânico). Com exceção de alguns casos específicos. Serão realizadas inspeções periódicas nas fábricas fornecedoras.Cimento Portland 6. Resíduo insolúvel . Anidrido sulfúrico (SO3) 7. Os cimentos deverão atender. Conforme citado no item 6.2. às normas da ABNT . Os cimentos deverão ser selecionados e ensaiados. Alumina (Al2O3) 4. incluindo a análise química total. deverão acompanhar o fornecimento e serem notificados à fiscalização. de acordo com as normas da ABNT.NBR 5732 e NBR 11578 e normas complementares. respectivamente. pelo menos. a fim de verificar se o cimento está sendo fabricado de acordo com as exigências das presentes Especificações. Óxido de potássio (K2O) (*) 9. ENSAIOS QUÍMICOS 1. deverão ser coletadas no canteiro de obras e submetidas a ensaios para verificação de suas características. o CONTRATO realizará no canteiro ensaios rotineiros do cimento. efetuados na fábrica. 6. em conformidade com as normas da ABNT.3. Em geral. Calor de hidratação DETERMINAÇÕES 1.3 . Especial atenção deverá ser dada ao "filtro de Manga" que equipa a saída de ar comprimido de abastecimento. Finura nas peneiras nos 200 e 325 4. manuseio e identificação do material . deverá ser feita em local estanque e ventilado. a fim de reduzir as perdas de material e evitar a contaminação da área. Resistência à compressão aos 3.3. armazenamento e liberação do cimento para utilização na obra serão os estabelecidos pela ABNT (MB-1 e EB-1) ou complementados por estas Especificações.Armazenagem e Movimentação Os critérios de aceitação. Deverá ser mantido um registro contínuo de temperaturas e umidades nos silos e depósitos. Massa específica 6. inspeção.658% K2O. amostragem. As instalações deverão ser dotadas de meios que impeçam a absorção de umidade e permitam fácil acesso.(%)=Na 2O+0.4 . 28 e 90 dias 8. marca e partida. Periodicamente serão realizadas limpezas dos silos para a remoção de material aderido às paredes do mesmo. Superfície específica Blaine 3. C3A Aluminato tricálcico 4. à prova de intempéries. C3S 2. Os compressores de carga dos silos deverão ser capazes de insuflar ar seco.Ferroaluminato tetracálcico *Calcular o equivalente alcalino em óxido de sódio: E. para não provocar a hidratação do cimento. a formação de zonas de armazenagem permanente (zona morta). na parte superior do silo. 6. Os cimentos deverão ser armazenados em ordem cronológica e separados por tipo. em "containers" ou em sacos. acondicionados em sacaria ou "containers".A. Expansibilidade em autoclave 7. deverá ser prevenida.Transporte O transporte de cimento poderá ser feito a granel. aprovados e em estoques separados por partida. No caso de estocagem em silos. 7. Tempo de pega (início e fim) 2. através de vibradores. sempre de modo a não alterar as suas características. Peso unitário (eventualmente) 5.0 62/174 6. A armazenagem dos cimentos. O volume de estoque de cada tipo de aglomerante deverá ser dimensionado de forma a atender as máximas demandas previstas segundo o cronograma de obras aprovado.3. C2S Silicato tricálcico Silicato dicálcico 3. 6. C4AF . Óxido de cálcio (CaO) ENSAIOS FÍSICOS 1. as pilhas não poderão ser superiores a 14 sacos.Generalidades Considerando a possibilidade da rocha proveniente das escavações obrigatórias. apenas. apresentarem reatividade potencial e considerando. lançamento e cura do concreto.4.0 63/174 estocado. também. às argamassas e natas de cimento. No caso particular de condições normais e tempo de estocagem inferior a 15 dias. serão aplicadas. 6. armazenagem e movimentação. Em condições normais de deposição. de forma a evitar a umidade do solo e facilitar a limpeza. às cinzas volantes. ainda. exigidas para o cimento Portland. 6. sem importância estrutural.5 . Em concretagem específica. Os critérios de temperatura estendem-se. em função de necessidades técnicas relativas à mistura.Cinza Volante 6. será permitida a formação de pilhas com dez sacos. transporte. O piso será de concreto alisado.Transporte.3 . na entrada das betoneiras. as pilhas ficarão limitadas a cinco sacos. todavia. com tempo hábil para providências e modificações. contrapisos e obras auxiliares. 6. Armazenagem e Movimentação As condições de transporte. quando de duração mais longa.4. A temperatura de uso do cimento deverá estar explicitada nos planos de concretagem a serem submetidos à aprovação. A quantidade de cinza adicionada aos concretos será fixada a partir de estudos realizados pelo CONTRATADO. Caso o cimento apresente temperaturas superiores a 35°C. foi estimado. um peso de cinza equivalente a 20% do peso do estoque do cimento. também. Este valor poderá ser diminuído. em substituição ao cimento pozolânico. poderá ser usado como elemento de adequação da temperatura do cimento. O tempo de estocagem. em média. para a execução de concreto magro.1 .4 . na recepção. 6.2 . as vantagens inerentes ao uso de cinza volante nos concretos. poderá ser superado. Os cimentos que se apresentarem com traços de hidratação ou forem provenientes de sacos rasgados serão destinados. poderá ser utilizado este material com o cimento Portland comum. não deverá exceder a 60°C. Para efeito de dimensionamento do silo de cinza.3. bem como para limitação de tensões e abertura de fissuras nas estruturas moldadas.4. este valor.Temperatura do Cimento A temperatura do cimento.Ensaios . Agregados 6. O agregado miúdo será constituído por areia natural ou areia artificial obtida da britagem do material rochoso. Óxido de potássio (K2O) (*) 8. Índice de atividade polozânica aos 7 dias com cal 7.1 . produzir concreto utilizando apenas areia artificial. Os agregados para concreto deverão ser produzidos a partir do processamento de rochas sãs. Finura na peneira no 325 5. desde que as características desse concreto atendam a estas Especificações. Expansão ou contração em autoclave 9. Índice de atividade polozânica aos 28 dias com argamassa de cimento 6. Resistência à compressão da argamassa aos 3. dando preferência às normas da ASTM.5. Umidade 9.658% K2O. Superfície específica Blaine 4. no local de origem e no canteiro de obras. misturada com areia natural.Variação da retração por secagem de barras de argamassa 6. para a correção de granulometria. a cinza em uso será amostrada. a seu critério.4. Sílica (SiO2) 2. oriundo de escavações programadas. Perda ao fogo *Calcular o equivalente alcalino em óxido de sódio: E.A (%)=Na 2O+0. Em casos de omissão. Reatividade com álcalis do cimento 10. por meio dos seguintes ensaios de caracterização. sem a elas se limitar.0 64/174 Periodicamente e toda vez que necessário. conforme ensaios e testes a serem submetidos à aprovação.Generalidades Os agregados para concreto deverão obedecer às prescrições da EB-4 (ABNT) e das presentes Especificações. A areia natural deverá ser obtida em jazidas aprovadas. Anidrido sulfúrico (SO3) ENSAIOS FÍSICOS 1. Óxido de magnésio (MgO) 5. oriundas de escavações programadas para tal finalidade e que constem do item 3. 6. Óxido de sódio (Na2O) (*) 7. deverá ser providenciada orientação complementar. Peso unitário (eventualmente) 2. 7 e 28 dias 8. . Alumina (Al2O3) 3. Óxido férrico (Fe2O3) 4. O CONTRATADO poderá. Massa específica 3.5 . realizados para aferição de uniformidade: ENSAIOS QUÍMICOS 1. de modo a atender as granulometrias especificadas e eliminar os excessos e/ou deficiências nos tamanhos individuais dos grãos. com folga. de forma a evitar variações indesejáveis. Dispositivos para amortecimento da queda do agregado graúdo deverão ser providenciados nas operações de empilhamento do material e durante o processamento e manuseio. decompostos ou que. Os agregados deverão ser estocados. serão necessárias. previstas no cronograma de obras. poderão ser obtidas em qualquer etapa. no mínimo.0 65/174 a) Produção de Agregados O processamento de rocha envolverá as operações de britagem. a serem utilizadas em ensaios necessários à caracterização e controle de qualidade dos agregados. desde o processo de identificação para processamento até a entrada da betoneira. A água a ser utilizada na lavagem dos agregados deverá atender os requisitos do item 6. b) Pilhas de Estoque e Controle de Umidade O agregado deverá ser estocado em pilhas. as demandas de consumo. de acordo com estas Especificações. manuseados e processados. de qualquer forma. três pilhas de estoque. a segunda drenará. por um tempo mínimo de 24 horas. . sejam julgados inadequados para uso em concreto. de acordo com suas dimensões nominais e de maneira a impedir a segregação. no caso de agregados graúdos. lavagem e tudo mais que se fizer necessário. Deverão ser feitas correções. durante a produção de agregados. não aproveitáveis. classificação. As pilhas de estoque deverão ser convenientemente drenadas e o teor de umidade será freqüentemente controlado. tais como rochas. que possam refletir negativamente na produção e na qualidade do concreto. de modo a evitar a mistura e a inclusão de materiais inadequados ao concreto. No caso da areia artificial. Os estoques de agregados deverão ser suficientes para atender. como óleos e graxas. em decorrência dessas correções. A primeira receberá a areia molhada. contaminadas ou contendo materiais brechosos. mistura de várias dimensões e contaminação por materiais estranhos. c) Amostragem e Ensaios As amostras. peneiramento. serão rejeitados e imediatamente colocados em "bota-foras". transporte. bem como a segregação e a quebra excessiva. Os materiais rejeitados. a água superficial e a terceira suprirá os silos da central com material em condições de uso para concreto e de forma a atender a demanda. visando a obtenção de agregados apropriados para uso em concreto.6 destas Especificações. de forma a evitar a segregação e a quebra excessiva do material. britas e areias. 0 66/174 Os ensaios serão realizados de acordo com os métodos da ABNT e em caso de omissão. no caso específico de alguns ensaios. duros. 5% − concreto sujeito à abrasão − demais concretos Substâncias prejudiciais (1) − concreto sujeito à abrasão − demais concretos Materiais carbonosos (massa) máx. densos e resistentes. sem películas aderentes. "reação alcalina". que deverá ser composto de grãos cujos diâmetros estarão compreendidos entre 4. (1) Entre as substâncias prejudiciais.2 . 6. como o graúdo. como forma de avaliação de suas variações nos traços dos concretos obtidos nos estudos de dosagem. o agregado deverá ser submetido ao ensaio comparativo de resistência. grãos recobertos.5% máx. 20% (2) (3) . Tanto o agregado miúdo. de acordo com a norma NBR 7221. outros métodos poderão ser determinados. o teor de material pulverulento no agregado miúdo fica limitado em. 2.5. no máximo. os agregados miúdos serão isentos de substâncias deletérias. De forma predominantemente cúbica ou arredondada. 3% máx. álcalis. 3% máx.8 mm e 0. como por exemplo. deverão ter os resultados de seus ensaios de caracterização acompanhados estatisticamente. mica.074 mm. 0.6 t/m³ Obs. estão incluídos xistos.Agregado Miúdo As prescrições da EB-4 (ABNT) deverão orientar o controle de qualidade do agregado miúdo. Os principais requisitos de qualidade do agregado miúdo constam no Quadro a seguir: SUBSTÂNCIAS DELETÉRIAS Torrões de argila (massa) Material pulverulento (massa) REQUISITOS máx. 5% − concreto cuja aparência seja importante − demais concretos Matéria orgânica (2) Massa específica máx. Caso o teor de matéria orgânica seja superior ao especificado. em massa. 1% cor mais clara que a solução padrão (300 ppm) min. os métodos da ASTM. 1. partículas escamosas moles. lodo e materiais que passarem pela peneira no 200 da ABNT. Quando o agregado miúdo for areia artificial.:A soma das percentagens de todas as substâncias deletérias não deverá exceder a 5%. Entretanto.5% máx. 0 67/174 (vinte porcento). O teor de material pulverulento no agregado total dos traços dos concretos não deverá ser superior a 10% (dez porcento) nos concretos de superfícies hidráulicas e a 12% (doze porcento) nos demais concretos. A granulometria do agregado miúdo deverá estar situada dentro dos limites indicados no Quadro a seguir: ABERTURA DA PENEIRA DE MALHA QUADRADA ASTM no 4 8 16 30 50 100 ABNT (mm) 9,50 4,80 2,40 1,20 0,60 0,30 0,15 LIMITES ADMISSÍVEIS, PERCENTAGEM RETIDA E ACUMULADA (em massa) Areia Natural 0–0 0-5 0 –20 15 - 50 30 - 75 75 - 90 90 - 98 Areia Artificial 0-0 0 - 10 5 - 45 30 - 70 50 - 55 65 - 90 75 - 95 O módulo de finura dos agregados miúdos deverá ser mantido uniforme, no decorrer da obra, não variando de mais ou menos 0,2 para o material de uma mesma origem. Os limites da variação de umidade, na entrada do equipamento misturador de concreto, não deverá ser superior a 0,5% do total de água no concreto, durante qualquer período de uma hora, nem maior que 2%, durante qualquer período de oito horas de operação da mesma. 6.5.3 - Agregado Graúdo Designa-se por agregado graúdo, nestas Especificações, aquele cujos grãos apresentam dimensões maiores do que 4,8 mm e menores que 152 mm. O agregado graúdo será obtido pelo processamento de rocha sólida, sã, densa, resistente e sem película. Os agregados graúdos, de acordo com suas dimensões, serão selecionados segundo as seguintes graduações: • • • • agregado número 1.......................................................... mm agregado número 2.......................................................... mm agregado número 3.......................................................... mm agregado número 4.......................................................... mm 4,9 mm 19 mm 38 mm 76 mm < D.M. < < D.M. < < D.M. < 19 38 76 < D.M. < 152 0 68/174 O uso de agregados com D.M. maior que 76 mm deverá ser avaliado em suas vantagens e desvantagens pelo Contratado Deverão obedecer às especificações da EB-4, entre outras, e apresentar os seguintes requisitos principais: SUBSTÂNCIAS DELETÉRIAS Torrões de argila (massa) REQUISITOS Máx. 1% Máx. 2% Máx. 3% Máx. 0,5% Máx. 0,5% Máx. 1% min. 2,60 t/m³ ≤3 Máx. 50% − concreto cuja aparência seja importante Concreto sujeito à abrasão − demais concretos Material pulverulento (massa) Materiais carbonosos (massa) − concreto cuja aparência seja importante − demais concretos Massa específica (condição) Índice de forma – partículas lamelares e alongadas (massa) Abrasão Los Angeles – perda ponderada (massa, 500 ciclos) Obs.: A soma das percentagens de todas as substâncias deletérias não deverá exceder a 3% em massa. A granulometria do agregado graúdo, na entrada das betoneiras, deverá estar dentro das faixas granulométricas apresentadas no Quadro a seguir: 0 69/174 ABERTURA DA PENEIRA DE MALHA QUADRADA ASTM (polegadas) 6 4 3 2 1 1/2 1 3/4 3/9 no 4 ABNT (mm) 152 100 76 50 38 25 19 9,5 4,8 LIMITES ADMISSÍVEIS, PERCENTAGEM RETIDA E ACUMULADA (em massa) Faixas (mm) 4,8 - 19 19 - 38 39 - 47 0 0 − 10 0 0 − 10 0 0 − 10 45 − 70 95 − 100 55 − 80 90 − 100 95 − 100 45 − 80 90 − 100 95 − 100 76 - 152 0 − 100 85 − 100 95 − 100 A granulometria dos agregados graúdos deverá ser mantida uniforme durante as operações de produção e estocagem, bem como no decorrer da obra, devendo ser efetuadas as correções no equipamento de produção ou no processo produtivo, que se fizerem necessárias. Será obrigatória a lavagem do agregado graúdo no pé dos silos. O agregado graúdo, de dimensões compreendidas entre 4,8 mm e 19 mm, deverá apresentar, por ocasião de seu lançamento na betoneira, um teor de umidade livre de, no máximo, 2%, determinado em relação à massa do agregado seco, e uma variação de umidade livre não superior a 0,5%, em qualquer momento de operação da mistura. 6.6 - Água A água, para cura e limpeza do concreto e lavagem dos agregados, deverá estar isenta de impurezas nocivas à boa qualidade do concreto. A qualidade mínima de água será a prescrita pela NBR 6118 (NB 1/78), ou seja: • • • • • • pH...................................................................................................... matéria orgânica (expressa em oxigênio consumido)...................... resíduo sólido.................................................................................... sulfato (expresso em ions SO4)........................................................ cloreto (expresso em ions Cl)............................................................ açúcar................................................................................................ entre 5,8 e 8,0 3mg/l 5.000 mg/l 300 mg/l 500 mg/l 5 mg/l 0 70/174 Será avaliado, também, o CO 2 livre e, de forma complementar, serão observados os seguintes limites de impurezas: CONCENTRAÇÃO MÁXIMA TOLERÁVEL NA ÁGUA DE AMASSAMENTO 1.000 ppm 400 ppm 40.000 ppm 500 ppm 100 ppm 10.000 ppm 10.000 ppm 2.000 ppm 4.000 ppm 20 ppm (0,1%) (0,04%) (4%) (0,05%) (0,01%) (1%) (1%) (0,2%) (0,4%) (0,002%) IMPUREZAS Carbonatos e bicarbonatos de sódio e potássio Bicarbonatos de cálcio e magnésio Sais de ferro Iodato de sódio, fosfato de sódio, arsenato de sódio e borato de sódio Sulfito de sódio Ácidos inorgânicos, tais como clorídrico, sulfúrico etc Hidrato de sódio Partículas em suspensão Águas industriais (sólidos) Águas de esgoto (matéria orgânica) Obs.: Os limites acima incluem as substâncias trazidas ao concreto pelo agregado. 6.7 - Aditivos 6.7.1 - Generalidades A critério do CONTRATADO, poderão ser empregados aditivos, com a finalidade de alterar, reforçar ou melhorar as propriedades dos concretos fresco e endurecido, e facilitar as operações de preparo e utilização, adequando-as às condições de concretagem e ao ambiente final de exposição das estruturas. 6.7.2 - Tipos de Aditivo Os aditivos utilizados nos concretos poderão apresentar os seguintes efeitos, de forma individual ou combinada: • • • • • • • • plastificantes; super-plastificantes; aceleradores de pega; retardadores de pega; impermeabilizantes; expansores; compensadores de retração; incorporadores de ar. c) Controle de Qualidade Os ensaios de avaliação para o controle de qualidade serão realizados durante toda a produção do concreto. Mesmo que os ensaios normalizados de caracterização do produto acusem resultados compatíveis com os limites de aceitação das normas. deverá ser verificada a ação do aditivo sobre o concreto.7. poderá ser pedida a substituição do referido aditivo por outros similares. deverá ser realizada a aferição de constância dos efeitos de cada aditivo sobre o concreto fresco e endurecido. de modo a manter as características originais da dosagem. com a finalidade e prazos descritos a seguir: a) Ensaios Preliminares Estes ensaios visam a caracterização e comparação de diversos produtos. deverão ser procedidos novos ensaios para a adequação do traço de concreto. com variações significativas no comportamento do aditivo. Caso seja constatada alteração na fabricação. serão criados os "padrões de referência" de fornecimento que englobarão os aspectos químicos e efetivos sobre o concreto fresco e endurecido. sob o ponto de vista técnico e econômico. elaborados. A partir dos resultados desses primeiros ensaios. critérios e recomendações já mencionados e serão realizados. visando determinar a quantidade de aditivo na composição dos traços e fixar o "efeito padrão" do aditivo sobre o concreto fresco e endurecido. de acordo com as normas NBR 1668 e NBR 1669. Caso a mudança seja muito acentuada.Normas. Os critérios de durabilidade serão os recomendados pela ACI-318 e NBR 6118. com a finalidade de decidir qual o mais conveniente. Estudos complementares serão. ASTM C-260. de forma a observar sua uniformidade e avaliar o rendimento de desempenho (NBR 1668 e NBR 1669 da ABNT). ASTM C-494 e normas complementares.4 . envolvendo as condições da mistura. b) Estudos de Dosagem Serão realizados estudos de dosagem. para ser usado nos diversos tipos de concreto da obra. pelo CONTRATADO. 6.Aceitação e Controle de Qualidade dos Lotes Os lotes de aditivos deverão ser amostrados e ensaiados 60 dias antes da data prevista para a sua utilização.7. .0 71/174 6. Tais ensaios obedecerão às normas. para mesmos materiais e em condições de laboratório. Critérios e Recomendações As normas a serem utilizadas para aprovação e uso do produto são a EB-1763. temperaturas ambiente e de lançamento do concreto. em condições de laboratório. Como critério adicional de uniformidade. também.3 . durante o tempo especificado para a mistura (ver item 6. 6. mas poderá ser utilizado em concretos especialmente dosados.Armazenagem Importância especial deverá ser dada às condições de armazenamento. estocados e organizados. de acordo com as especificações do fabricante. o material deverá ser retirado do depósito. O fornecimento deverá ser acompanhado de certificados oficiais.Condições de Dosagem Os aditivos deverão ser dosados.7 . Caso o tempo máximo de armazenagem. Caso isso não seja possível. . obedecendo aos mesmos critérios anteriores. cujo local deverá ser adequado para preservar as propriedades dos aditivos.5 .0 72/174 d) Reavaliação de Produtos Os aditivos que tiverem seus prazos de validade excedidos serão amostrados e ensaiados.7. Caso os resultados obtidos se apresentarem ligeiramente fora dos limites aceitáveis. preferencialmente. para verificação de suas condições de uso. deverão ser tomados cuidados especiais. 6.Fornecimento Os aditivos deverão ser fornecidos por fabricantes que assegurem continuidade. A adição será feita de forma a garantir uma uniforme distribuição do aditivo na massa do concreto. todo o lote deverá ser descartado para uso em concreto. 6.9).7. para realização de novos ensaios de controle de qualidade e uniformidade. de forma a facilitar o consumo por ordem cronológica. na fonte de suprimento. respeitando os prazos de validade para utilização do produto. por tipo e idade. o produto será recusado. para que sejam preservadas as embalagens e características técnicas do produto.8 . através de dosadores mecânicos que garantam compatibilidade com a capacidade de produção da central ou. apresentando o resultado de ensaios referentes a cada lote e realizados pelo fabricante. em massa e/ou em volume.Transporte Para o transportes acondicionamento e dos aditivos. 6. uniformidade e qualidade ao produto. de forma rigorosa. venha a ser excedido. prescrito pelo fabricante.7. com o ritmo de concretagem planejado para a frente de trabalho. possibilitando livre circulação boas condições para o transporte.7. O armazenamento deverá permitir fácil acesso e manuseio do produto.6 . Os aditivos deverão ser identificados. em alguns casos específicos. amônia. A finalidade do estudo é obter um concreto adequado às premissas do Projeto e que apresente grande durabilidade e trabalhabilidade. deverão ser comprovados. com freqüência tal que permita controlar os efeitos dos aditivos. .7.9 . resistência e adequação do concreto ao meio de trabalho. de mesmo fabricante. 6. como para o endurecido. poderão ser utilizados produtos à base de trietanolamina. A partir de materiais disponíveis e beneficiados ou selecionados em obediência a determinados critérios. a exemplo do incorporador de ar. visando facilitar as operações de lançamento e adensamento.10 . na central de produção de concreto.0 73/174 Para a futura utilização na central de concreto.Controles de Campo Os efeitos dos aditivos sobre o concreto. a fim de que possam ser tomadas eventuais providências. 6.8 . a partir de amostras fornecidas pelo CONTRATADO. exigirão uma maior freqüência de amostragem. As amostragens representativas deverão ser obtidas. só será permitido caso a compatibilização seja anunciada pelo fabricante (uso consagrado) ou comprovada através de ensaios no laboratório da obra. O teor de aditivo no concreto e seu comportamento deverão ser observados para os entornos de temperaturas de lançamento do concreto.Estudos de Dosagem A determinação das dosagens dos concretos será de exclusiva responsabilidade do CONTRATADO. cura. no tocante à uniformidade e à qualidade final da mistura. O uso simultâneo de diferentes tipos de aditivos. hidróxido de cálcio. que deverá notificar à fiscalização os traços dos concretos a serem utilizados na obra.7. garantindo a durabilidade. imediatamente após a mistura do concreto. a fim de evitar a ação de intempéries ou de outros agentes que possam alterar suas características básicas. tanto para o concreto fresco. Os ajustes de dosagem. ao longo de toda a produção do concreto. 6. carbonato de sódio. os aditivos serão depositados em abrigo coberto. Em casos de necessidade de acelerar a pega do concreto.Cuidados Especiais Os aditivos serão utilizados de modo a criar boas condições de lançamento. será desenvolvido o estudo de dosagem. Não será permitido o uso de aditivos contendo cloretos em concretos destinados à estruturas de concreto armado. com o objetivo de determinar a base de dados para a escolha do tipo de concreto que apresente características pré-estabelecidas. Este último procedimento será obrigatório para aditivos de fábricas diferentes. aluminato de sódio e silicofluoreto. cura e acabamento de . o diâmetro máximo do agregado no concreto não deverá ser superior a 19 mm e a relação água/cimento equivalente não deverá ultrapassar a 0. os materiais disponíveis. espaçamento e densidade de armadura. 60 dias antes da data de início da produção dos concretos. com a mínima quantidade possível de cimento. a ser obtida em determinada idade. levando em conta as condições climáticas.0 74/174 O concreto deverá ser dosado de forma a se obter misturas suficientemente uniformes. pelo menos. adensamento. Os concretos de uma mesma classe constituem famílias com características diferentes. em particular. os equipamentos previstos no canteiro de obras e o nível técnico do pessoal envolvido com a execução e fiscalização das obras. Elas se referem. 6.Critérios de Dosagem Os estudos de dosagem. trabalháveis e homogêneas que. Os estudos de dosagem deverão ser programados e desenvolvidos. deverão atender a premissas e critérios ditados pelo Projeto e por estas Especificações. a fim de manter o padrão de qualidade exigido. As proporções de todos os materiais que compõem o concreto serão modificadas sempre que se julgue ser necessário.1 . a cada estrutura e estão relacionadas com as dimensões das formas. desde que hajam estudos de ensaios a abrasão do concreto que respaldem tal alteração. condições de transporte. RESISTÊNCIA CARACTERÍSTICA fck (MPa) 09 15 15 18 21 24 30 24 9 15 IDADE DE CONTROLE (dias) 90 90 28 28 90 28 28 28 180 180 CLASSE A B C D E F G H (*) I J (*) Quando o local de aplicação desta classe for uma superfície hidráulica. Os concretos destinados às diversas partes das estruturas serão classificados de acordo com a resistência característica de projeto. A relação água/cimento poderá ser aumentada até 0. sujeita a fluxo d'água em velocidade.45.8. lançamento. Os locais de aplicação e as respectivas classes estão indicados nos Desenhos de Projeto. como apresentado no Quadro a seguir. para a determinação dos traços de concreto a serem usados. possam atender às exigências destas Especificações.50. . cuja umidade e temperatura serão estabilizadas de acordo com a norma NBR 5738. com variação de mais ou menos 1°C. Elas se referem. Os aspectos cimento. teor de argamassa. espaçamento e densidade de armadura. será necessário que o laboratório disponha de uma câmara úmida.50. Os materiais a serem utilizados nos estudos de dosagem poderão ser preparados de modos mutuamente exclusivos. contendo ou não cinzas volantes ("fly-ash") e usando incorporador de ar e/ou outros aditivos. a cada estrutura e estão relacionadas com as dimensões das formas. a) Condições de Ensaios Para que haja coerência nos resultados dos ensaios. A umidade será a de saturação (>90%) e a temperatura de 23°C. 6. O ambiente onde serão realizados os estudos de dosagem também deverá ser climatizado. entre outros.45. relação água/cimento. separadamente. Os materiais componentes do concreto deverão ser estabilizados à mesma temperatura ambiente.0 75/174 concreto. A estabilidade do volume produzido e o controle de eventuais fissuras deverão ser considerados como premissas a serem equacionadas durante a obra. o diâmetro máximo do agregado no concreto não deverá ser superior a 19 mm e a relação água/cimento equivalente não deverá ultrapassar a 0. desde que hajam estudos de ensaios a abrasão do concreto que respaldem tal alteração.8. RESISTÊNCIA CARACTERÍSTICA fck (MPa) 09 15 15 18 21 24 30 24 9 15 IDADE DE CONTROLE (dias) 90 90 28 28 90 28 28 28 180 180 CLASSE A B C D E F G H (*) I J (*) Quando o local de aplicação desta classe for uma superfície hidráulica. correspondem a variáveis que serão equacionadas e otimizadas através de estudos de dosagem. os concretos massa e estrutural. A relação água/cimento poderá ser aumentada até 0. trabalhabilidade. abatimento e aditivos. "saturado superfície seca" ou "secos" em estufa ou ao sol. em particular. sujeita a fluxo d'água em velocidade. ou seja.Estudos de Dosagem Os estudos de dosagem deverão contemplar. granulometria. Os concretos de uma mesma classe constituem famílias com características diferentes.2 . Os materiais a serem utilizados nos estudos de dosagem poderão ser preparados de modos mutuamente exclusivos. a quantidade de água contida nos agregados deverá ser determinada com precisão.4 até atingir 0. partindo de um valor igual a 0. para possibilitar o correto cálculo da quantidade da água de amassamento. 7. c) Relação Água/Cimento Para a determinação da base de dados. ou seja. O ambiente onde serão realizados os estudos de dosagem também deverá ser climatizado.Estudos de Dosagem Os estudos de dosagem deverão contemplar. a) Condições de Ensaios Para que haja coerência nos resultados dos ensaios. lançamento. Os materiais componentes do concreto deverão ser estabilizados à mesma temperatura ambiente. 28 e 90 dias e seus resultados apresentados sob a forma de curva de Abrams. Os aspectos cimento. Em qualquer das alternativas. entre outros. abatimento e aditivos.0 76/174 condições de transporte. com variação de mais ou menos 1°C. "saturado superfície seca" ou "secos" em estufa ou ao sol. trabalhabilidade. teor de argamassa. correspondem a variáveis que serão equacionadas e otimizadas através de estudos de dosagem. A umidade será a de saturação (>90%) e a temperatura de 23°C. serão realizados estudos de dosagem independentes.05). contendo ou não cinzas volantes ("fly-ash") e usando incorporador de ar e/ou outros aditivos.8.3 . com relação água/cimento variável de cinco em cinco pontos percentuais (0. a fim de avaliar a sua influência sobre a trabalhabilidade do concreto. separadamente. será necessário determinar a velocidade de absorção da água pelos agregados. granulometria. visando a escolha da relação água/cimento empregada em diversas dosagens. Esse estudo será desenvolvido para idades de 3. serão moldados corpos de prova (CP) de concreto. adensamento. 6. cura e acabamento de concreto. No caso de utilização de material seco.8. d) Granulometria . será necessário que o laboratório disponha de uma câmara úmida. A estabilidade do volume produzido e o controle de eventuais fissuras deverão ser considerados como premissas a serem equacionadas durante a obra. os concretos massa e estrutural. cuja umidade e temperatura serão estabilizadas de acordo com a norma NBR 5738. b) Cimento Para cada tipo e/ou marca de cimento. relação água/cimento. poderão ser adotados procedimentos complementares. concretos bombeados. o comportamento dos concretos contendo aditivos plastificantes e incorporador de ar. identificado pela dimensão máxima do agregado graúdo. sendo os valores de resistência devidamente corrigidos. Eventualmente. No caso de diâmetros maiores. e) Teor de Argamassa A determinação da quantidade ótima de argamassa dependerá da natureza do agregado. concretos submersos. dimensão máxima do agregado graúdo de cada dosagem. finalidade de uso e modalidade de lançamento dos concretos. concretos fluídos. ou alternativos. para a fixação do teor ótimo de argamassa. Os teores de adição serão variáveis no entorno das dosagens recomendadas pelo fabricante. abaixo relacionados: • • • • • • • concretos correntes. concretos para peças esbeltas. o estudo será efetuado com concreto peneirado. Essas faixas poderão variar de acordo com o uso do concreto. f) Trabalhabilidade e Abatimento Para cada estudo de dosagem. 300 e 450 kg/m³. As medidas de abatimento deverão ser iniciadas com 1 cm e alcançar o limite do início de segregação. concretos para pavimentação. As medidas serão efetuadas para as faixas de consumo de cimento de 150.0 77/174 As dosagens serão determinadas separadamente para cada dimensão máxima de agregado (19. Tais medidas serão obtidas através de processo compatível com a técnica de adensamento prevista para as concretagens executadas no canteiro de obras. 38. visando apreciar. 76 e 152 mm). serão efetuadas determinações práticas de medidas de trabalhabilidade. As medidas de incorporação de ar deverão ser efetuadas para cada intervalo de medida (A/C). O concreto projetado terá consideração diferenciada. concretos aparentes. As medidas de trabalhabilidade e abatimento deverão acompanhar os estudos. principalmente. Para obtenção das medidas de trabalhabilidade serão empregados concretos com e sem aditivos. Concomitante com as medidas de abatimento serão realizados os . através de observações comparativas das resistências à compressão dos corpos de prova. para cada teor de argamassa considerado. Deverá ser evitada a segregação pelo excesso de vibração. Considerando o período de tempo relativo ao início de pega do cimento como 100%. As amostras serão obtidas por meio de corpos de prova moldados em condições de laboratório. absorção e permeabilidade. serão moldados três corpos de prova (CP) para cada relação água/cimento e ensaiados de acordo com a NBR 5738. Deverão ser medidas a diminuição de volume. cujo processo deverá ser compatível com o procedimento de adensamento do concreto previsto para ser usado na obra. A duração da revibração e sua intensidade deverão ser representativas do processo a ser adotado no lançamento real. Será permitida a moldagem do corpo de prova em duas camadas. será determinada a resistência à compressão de cada traço. retração. de acordo com os procedimentos contidos na norma NBR 6118. g) Estudos Complementares A partir de estudos complementares. deverão ser determinados os valores de exsudação. a exsudação e a variação da resistência do concreto. Para as grandezas variáveis com a idade do concreto. i) Determinação da Resistência Característica A partir dos resultados dos estudos de dosagem e em atendimento das necessidades específicas de cada estrutura. . a revibração aplicada às amostras de concreto será feita iniciando em 0 (zero) até atingir 140%. resistências à tração e à abrasão.0 78/174 ensaios de trabalhabilidade. adensadas com vibrador de 1" de diâmetro. ou destinados à aplicação em peças com grande concentração de armadura e/ou com grande altura. como já mencionado anteriormente. a ser considerado no estudo. módulos de deformação (utilizando-se processos mecânicos e elétricos). Os ensaios de trabalhabilidade poderão ser realizados conjuntamente com os ensaios de determinação do teor de argamassa descrito na alínea "e". j) Revibração Todos os traços de concreto deverão ser submetidos a ensaios de revibração. será a média das três medidas obtidas no rompimento dos três corpos de prova. com intervalos de 20%. O resultado da resistência à compressão. Os corpos de prova deverão ser ensaiados de acordo com a NBR 5739. Os estudos deverão ser efetuados para cada dosagem e relação água/cimento. principalmente aqueles que apresentaram tendência de ocorrência de fissuras causadas por retração plástica. h) Moldagem dos Corpos de Prova No desenvolvimento dos estudos de dosagem. massa específica. as determinações serão fixadas para cada uma das idades consideradas nos estudos. incorporação de ar. que são mutáveis com as estações do ano. 20°C e 30°C.intensidade e duração. 6. segregação. exsudação.9 . contendo ou não aditivos: • • • • • • • • • • plastificação . para cada traço de concreto. mecanicamente. O procedimento será baseado na aferição da evolução das características do concreto.0 79/174 k) Influência da Temperatura de Lançamento Como medida auxiliar na adequação dos estudos de dosagem às condições reais de lançamento e cura do concreto.Mistura Os materiais componentes do concreto deverão ser misturados. até que a mistura apresente um aspecto homogêneo. bem como a temperatura e a umidade relativa do ar (NBR 7212 e ACI-305) Salvo determinação em contrário. No caso de concretos com aditivos. massa específica. para diferentes temperaturas de lançamento de 10°C. efeito sobre a resistência. contado a partir do instante em que todos os componentes tenham sido . variáveis ou não ao longo do tempo de amadurecimento do mesmo. retração. serão procedidos ensaios para avaliar a influência da variação da temperatura de lançamento sobre as características do concreto. com todos os componentes distribuídos uniformemente e de modo a atender a ASTM C-94 e CRD-C55. o tempo mínimo de mistura. textura. O conjunto de dados assim obtidos constituirão um referencial de comportamento dos concretos e aditivos. deverão ser efetuadas diversas dosagens de aditivos que permitirão avaliar. início e fim de pega. para cada intervalo. Deverão ser aferidas as seguintes características dos concretos. A quantidade de água de amassamento deverá ser determinada levando em conta o teor de umidade e a absorção dos agregados por ocasião da produção dos concretos. corretamente. expansão. o comportamento do produto sob a influência da variação de temperatura. em ambiente com temperatura constante (laboratório). As balanças da central de concreto deverão ser mantidas calibradas. As caçambas deverão possuir um dispositivo que permita o acoplamento de um vibrador. O CONTRATADO deverá providenciar. deverão ser realizados. por meio de métodos que evitem a segregação. O CONTRATADO deverá tomar as providências para que os equipamentos de transporte sejam mantidos limpos e periodicamente molhados. Quando forem utilizadas calhas para o transporte do concreto. antes da descarga e adensamento. com consistência compatível com as exigências de trabalhabilidade e sem segregação. os erros máximos estejam limitados a 0.Transporte e Distribuição O transporte do concreto. de maneira que. a identificação dos diferentes tipos de concreto e locais de aplicação. estas deverão ser instaladas de modo a apresentar declividades que permitam o escorregamento do concreto. estes deverão obedecer aos requisitos especificados na norma NBR 7212. bem como a interrupção da descarga. quando aferidas com os pesos padrões. e a sua distribuição nesses locais. . estas deverão ser dotadas de dispositivos que permitam controlar a quantidade e a vazão de descarga. Quando o transporte do concreto for realizado por meio de caminhões betoneira. a perda de material.10 .5%. cinza e água Agregados diâmetro ≤ 38mm Agregados diâmetro > 38mm Aditivos LIMITES DE TOLERÂNCIA (%) ≤1 ≤2 ≤3 ≤3 6. o excessivo aumento de temperatura. deverá ser determinado com base na eficiência do misturador e de acordo com a ASTM C-94. no menor tempo possível. deverão estar dentro dos limites de precisão indicados no Quadro a seguir: LIMITES DE TOLERÂNCIA DAS MASSAS DOS MATERIAIS MATERIAIS Cimento. o concreto deverá ser adequadamente protegido contra as intempéries. quando introduzidas no misturador. nos veículos destinados ao transporte. Quando o transporte do concreto for efetuado por meio de caçambas. desde o equipamento de mistura até os locais de lançamento.0 80/174 colocados no tambor da betoneira. Durante o transporte. com o fim de evitar absorção da água de amassamento do concreto. a variação acentuada no abatimento e a perda de plasticidade ou ocorrência de pega. sempre que for necessário. As massas dos materiais. em posição bem visível. com espessura inferior a 50 cm. sem segregação. 6.Lançamento e Adensamento 6. inclusive. o CONTRATADO deverá tomar os cuidados necessários. às seguintes condições: . de modo que o escoamento da massa não exceda a 1. É vedada. incluindo a definição dos traços. na mesma camada de concretagem. O CONTRATADO deverá estar preparado para efetuar o lançamento de concreto. em qualquer hipótese. O concreto deverá ser sempre lançado antes do início da pega. utilizando. O lançamento deverá ser executado em subcamadas. peças embutidas. de modo a preencher totalmente. a fim de evitar a segregação.Generalidades O CONTRATADO deverá notificar à fiscalização o programa de lançamento antes do início da concretagem de cada camada. O concreto somente poderá ser lançado após o CONTRATADO notificar à fiscalização o programa de lançamento. O concreto será depositado o mais próximo possível de sua posição final nas formas. então. armaduras e superfícies sobre as quais o concreto será lançado.11.5 m. a) Altura das Camadas de Concretagem e Intervalo entre Lançamentos A altura máxima permitida para cada camada de concretagem deverá ser a indicada nos Desenhos de Projeto. deverão ser utilizados dispositivos do tipo "tromba" ou calha. A espessura das camadas de concretagem e o intervalo de tempo entre duas camadas obedecerão. por ocasião do lançamento. agregados com diferentes dimensões máximas. os cantos e ângulos das formas e os espaços em volta das armaduras. pelo menos. para realizar o ajuste da dosagem em. ocorrerem chuvas que possam afetar a qualidade do concreto.1 .0 81/174 Caso o transporte seja efetuado através de bombas (concreto bombeado). dispositivos de vedação e outras peças embutidas. Ao lançar o concreto através de armaduras. o equipamento de lançamento será testado em concretagem de obras sem importância estrutural. a adição de água ao concreto. O concreto deverá ser espalhado rapidamente. Em lançamentos verticais. suspender temporariamente o lançamento. durante o lançamento. duas concretagens por traço.11 . Se. de modo a evitar a segregação do agregado graúdo. com alteração nos traços. basicamente. o CONTRATADO deverá proteger a área que estiver sendo concretada ou. quando a altura de queda for superior a 1. a conclusão da verificação topográfica e das formas.5 m e a conseqüente segregação seja reduzida a um valor mínimo. a serem executados a partir dos concretos obtidos com as dosagens finais. exceto quando. o CONTRATADO deverá tomar as providências necessárias para evitar a secagem rápida da superfície do concreto recém-lançado. não deverá ultrapassar a 30°C. b) Temperatura de Lançamento A temperatura do concreto na ocasião de seu lançamento. mediante o emprego de nebulizadores de água. exceto nas paredes e pilares com espessuras inferiores a 3. Em função das condições climáticas e das dimensões das camadas. forem determinados outros procedimentos. colocados diretamente sobre a superfície. onde o tempo mínimo será de 48 horas. O concreto deverá ser lançado na direção da menor dimensão do bloco. O lançamento deverá ser efetuado em operação contínua. para alturas de lances de concretagem estabelecidas nos Desenhos de Projeto. de acordo com os resultados dos estudos térmicos definitivos.11. tanto quanto praticável. para prosseguimento da subcamada. deverão terminar aproximadamente normais à superfície. efetivamente.0 m. nos paramentos inclinados e expostos. especialmente sob efeito de sol ou vento forte. nos concretos lançados sobre a rocha de fundação e sobre camada de concreto com idade superior a 21 dias. ou adotando outros métodos. 6. devido às condições climáticas.2 . Esses valores poderão ser revistos a partir da realização dos estudos térmicos do concreto considerando.25 m. • • Essas condições básicas poderão sofrer algumas adaptações.Condições Especiais de Lançamento a) Concreto sobre Rocha de Fundação . sacos de aniagem ou plásticos). O topo das camadas de concretagem deverá apresentar uma superfície aproximadamente horizontal. os materiais e as condições existentes no canteiro de obras. a altura do lance inicial de concretagem não deverá ser superior a 1. esse tempo não deverá ser menor que 6 horas. tais como o recobrimento das sub-camadas com elementos isolantes (lonas. no concreto de segundo estágio das guias das comportas. de maneira que o intervalo de tempo entre lançamentos em uma mesma região seja o menor possível. Os taludes formados pelos bordos não confinados das subcamadas de concretagem deverão ser mantidos o mais íngreme possível. As juntas de construção. O concreto ao longo desses bordos não deverá ser vibrado até que o concreto adjacente seja lançado.0 82/174 • o intervalo de tempo entre a deposição de duas camadas sucessivas não deverá ser menor que 72 horas. até que seja concluída a camada ou o bloco. nem resultar inferior a 5°C. O equipamento utilizado no lançamento do concreto e o método de operação deverão permitir a introdução do concreto nas formas. deverão ser preparadas de forma a proporcionar uma aderência perfeita entre a rocha e o concreto. deverão ser preparadas como especificado no item 6. apoiadas e fixadas. as superfícies das mesmas deverão ser protegidas por uma camada de argamassa com cerca de 2 cm de espessura. para preencher todos os vazios. com velocidade máxima de 12 cm/h. que possam causar trincas no concreto.0 83/174 As superfícies de rocha. As juntas de construção. através das quais o concreto poderá ser adensado e inspecionado. Caso ocorram rochas alteráveis pelas intempéries. deverão estar limpas. e tratadas todas as fissuras da rocha. A posição exata das sobrescavações excepcionais e os locais de enchimento duvidoso deverão ser marcados. O concreto dos tampões para o fechamento dos túneis de desvio deverá ser lançado em camadas horizontais. A superfície de contato do concreto com a rocha circundante deverá ser injetada com argamassa e/ou calda. o . b) Concreto de Revestimento dos Túneis de Desvio O concreto de revestimento interno dos túneis de desvio poderá ser lançado por meio de bombas ou outro método adequado. lentamente e sem segregação. A época e o procedimento para a execução de injeções. como especificado no item 9. seguir as recomendações e as tolerâncias especificadas no item 9. nas fundações. a fim de facilitar as operações de injeção. obedecendo às juntas de construção indicadas nos Desenhos de Projeto. c) Concreto de Segundo Estágio (ou Secundário) As concretagens de segundo estágio (para o envolvimento de peças metálicas) deverão. a serem envolvidas por concreto secundário. o lançamento poderá ser feito de maneira contínua. contra as quais será lançado o concreto secundário.13 e as peças metálicas. As formas para revestimento dos túneis deverão ser providas de aberturas. antecipadamente. Imediatamente antes da colocação de concreto CONTRATADO deverá notificar à fiscalização. O CONTRATADO deverá tomar cuidados especiais para encher completamente a parte superior das abóbadas dos túneis. de acordo com o especificado no item 5. além de obedecer ao estipulado nesta Seção. sobre as quais serão apoiadas as estruturas de concreto. Deverão ser aparados todos os cantos vivos e todas as saliências agudas de rocha. no contato entre o topo do tampão e a rocha. Caso estudos térmicos do concreto demonstrem. estão especificados no item 5. deverão ser executadas as injeções de contato.0 m/h. Deverão ser deixadas aberturas (janelas) nas formas.0 84/174 O adensamento do concreto deverá ser efetuado cuidadosamente. A caixa espiral deverá ser mantida sob pressão. O lançamento do concreto de envolvimento das caixas espirais. As pressões de injeção e os outros procedimentos afins serão determinados de acordo com a orientação dos fabricantes do equipamento. As superfícies do concreto de primeiro estágio das ranhuras de guias. durante as operações de concretagem de envolvimento. o CONTRATADO deverá contemplar em seus planos o uso de "cachimbos" ou outros dispositivos que atendam esta finalidade. Qualquer peça metálica que tenha sido deslocada ou danificada deverá ser prontamente alinhada e corrigida pelo CONTRATADO.13.2. com baixa velocidade de lançamento (inferior a 1.0 m/h). a curva da caixa espiral sob o pré-distribuidor. deverão. evitando qualquer deslocamento ou deformação delas O plano de concretagem da caixa espiral deverá ser preparado pelo CONTRATADO e notificado à fiscalização. como indicado no item 5. para garantir a saída de ar e facilitar o preenchimento dos espaços a serem concretados e o adensamento do concreto. antes do posicionamento das peças fixas. desde que hajam estudos térmicos e o plano de concretagem seja submetido à aprovação da projetista. a fim de assegurar o carregamento uniforme dessas peças. ser inteiramente preparadas por jateamento de areia conforme especificado no sub-item 6. por exemplo. A diferença de nível da camada de concreto ainda fresco. Na concretagem das guias. a fim de evitar danos ou deslocamentos das peças metálicas. Durante a . em torno da caixa espiral. não deverá ultrapassar a 30 cm. o concreto deverá ser lançado cuidadosamente. como. Após todas as partes embutidas estarem envolvidas com concreto. por ocasião do lançamento. o lançamento deverá ser uniforme e ajustado a um deslocamento médio da forma de 2. de forma que o material resulte homogêneo e compacto. dos tubos de sucção e das peças das turbinas deverá ser feito de maneira extremamente cuidadosa. No caso de utilização de formas deslizantes. A concretagem poderá ser feita de maneira contínua para toda a caixa espiral. soleiras e batentes das comportas. d) Concreto das Lajes da Face da Barragem EFC e da Calha do Vertedouro Os concretos das lajes da face da barragem EFC e das calha do vertedouro poderão ser executados com formas deslizantes ou outro método proposto pelo CONTRATADO. Para realizar o preenchimento correto de locais de difícil acesso. nos trechos verticais. acabamento e aplicação de película de cura nas superfícies recém concretadas. após a colocação da blindagem. é absolutamente imprescindível que os trabalhos de concretagem da laje sejam protegidos contra a queda de blocos e outros objetos ou materiais. não devendo a velocidade de concretagem ultrapassar o valor limite de 50 cm/h ou conforme determinação do fabricante da blindagem. o CONTRATADO deverá prever a construção de plataformas. e) Concreto de Revestimento Interno dos Túneis Forçados O concreto de revestimento interno dos túneis forçados deverá ser lançado como especificado a seguir: • no trecho horizontal superior. e de maneira bastante cuidadosa. As formas deslizantes deverão ser testadas e. . confeccionadas com o lastro necessário para evitar a sua flutuação ou o deslocamento. Para tanto. durante o processo de concretagem. para evitar eventuais deslocamentos. no trecho horizontal inferior. devido ao lançamento do enrocamento da barragem. se for o caso. • • Em qualquer um dos trechos dos túneis forçados. o CONTRATADO deverá notificar à fiscalização. o concreto deverá ser lançado por meio de bombas. deverão ser tomados cuidados especiais para encher completamente a parte superior das abóbadas e evitar a ocorrência de vazios na superfície de contato do concreto com a rocha. deformações ou outros danos na blindagem. o CONTRATADO deverá desenvolver um sistema de proteção com anteparos. Conforme mencionado no item 4.0 85/174 montagem das formas. através de injeções de argamassa e/ou calda de cimento. deverão ser adotadas as mesmas condições especificadas para o revestimento dos túneis de desvio. próximo à tomada d'água. o método de lançamento do concreto que pretende utilizar. telas e outros dispositivos. para possibilitar o adensamento do concreto com vibradores de imersão e para executar os eventuais reparos. em camadas. 6. Deverá ser assegurada a máxima compacidade do concreto nas proximidades dos veda-juntas. deverão ser introduzidas na massa do concreto durante a operação de adensamento.1 . O adensamento das subcamadas de concreto deverá ser efetuado de maneira que o cabeçote do vibrador penetre e revibre o concreto da região superior da subcamada subjacente. . Poderão ser utilizados outros métodos.Generalidades A cura do concreto deverá ser feita. A quantidade. com acionamento elétrico ou pneumático.12 . A região de contato. diâmetro. As partículas graúdas de agregado.2 . O adensamento do concreto deverá ser efetuado por meio de vibradores. na obra.Cura por Água A cura por água deverá ser iniciada tão logo o concreto tenha atingido resistência suficiente para que a superfície não seja danificada pelo umedecimento.3 .11.12. entre dois lançamentos consecutivos de uma mesma subcamada.Cura e Proteção 6. como a cura com produtos químicos (por membrana ou película). Deverão ser evitados os contatos dos cabeçotes de vibração com as superfícies das formas.12. de modo a evitar a ocorrência de vazios ou bolsões de ar no interior da massa de concreto ou ao longo das superfícies das formas e dos materiais embutidos. deverão ser suficientes e compatíveis com as dimensões das peças a serem concretadas e adequados para atender os padrões de qualidade aqui especificados nesta. armaduras ou qualquer peça ou material embutido no concreto. que não provoque a segregação dos agregados e/ou a exsudação da água de amassamento. potência unitária e demais características dos vibradores disponibilizados pelo CONTRATADO. por meio de água.Adensamento O concreto de cada subcamada deverá ser adensado até atingir a máxima densidade praticável. O vibrador deverá ser operado em posição próxima à vertical e o cabeçote deverá penetrar no concreto sob a ação de seu próprio peso.0 86/174 6. de forma a garantir a homogeneidade do concreto nessa região. que estiverem na superfície de uma camada de concreto. deverá ser cuidadosamente adensada. desde que esses métodos sejam coerentes com os acabamentos previstos para as superfícies de concreto. normalmente. 6. por meio de aspersão.Generalidades As juntas de construção. dependerá de prévia autorização. A cura de uma camada de concreto deverá ser efetuada por um período de.13.12. antes da desforma.13 . O agente de cura deverá apresentar consistência e qualidade uniformes em cada lote e estar em conformidade com as prescrições da ASTM C-309 Tipo 2. nebulização ou borrifação de água. de contração e de dilatação. deverão ser protegidas dos raios solares. aplicáveis ao caso.1 .Cura por Produtos Químicos O uso de produtos químicos específicos.Juntas no Concreto 6. 6. ou até que seja coberta por uma nova camada de concreto. a fim de garantir a cura do concreto até ser possível iniciar a cura por água. Caso a película de cura seja danificada. à aprovação o tipo de produto e as condições a serem adotadas na sua aplicação. deverão ser construídas como e onde mostradas nos Desenhos de Projeto. as superfícies de concreto recém lançadas deverão ser protegidas com material isolante. 14 dias.Proteção O CONTRATADO deverá proteger o concreto contra danos de qualquer natureza. no mínimo. 6. curado com água. a mesma deverá ser imediatamente reparada. 6. Quando ocorrerem temperaturas abaixo de 5°C.3 . As superfícies das juntas deverão ser aproximadamente horizontais ou verticais. exceto quando especificado de outro modo. nenhum tráfego será permitido sobre o mesmo. devendo o CONTRATADO submeter. Durante as 24 horas que se seguirem a um lançamento de concreto. retas e contínuas. para promover a cura do concreto. A aplicação do produto químico deverá ser iniciada imediatamente após as operações de acabamento da superfície do concreto. As superfícies expostas do concreto.12. A cura do concreto moldado. Nenhuma superfície de concreto deverá ficar desprotegida por mais de 30 minutos. ou descole da superfície do concreto. A água a ser utilizada para a cura do concreto deverá atender as exigências especificadas no item 6. deverá ser efetuada de modo a conservar a superfície de contato forma-concreto a mais úmida possível.4 . também.6.0 87/174 O concreto deverá ser umedecido de maneira contínua. após o seu acabamento. exceto se as superfícies estiverem protegidas por passadeiras ou outros meios eficientes. . durante o período de cura. O concreto deverá ser "cortado" de modo a expor o agregado limpo. nas juntas de construção. nas juntas de construção. sobre ou contra as quais será lançada nova camada de concreto. No entanto. poderá ser autorizado o tráfego. não será necessária nenhuma preparação.Preparação e Limpeza das Superfícies de Concreto nas Juntas de Construção As superfícies de concreto. mas não a ponto de remover ou soltar o agregado graúdo. manchas de óleo ou graxa. entulho.Juntas de Construção não Previstas (Juntas "Frias") Juntas "frias" deverão ser evitadas. Não será permitido o tráfego sobre o concreto antes que este tenha endurecido o suficiente para suportá-lo. apicoamento ou raspagem. A água e os resíduos do "corte" das superfícies de concreto deverão ser removidos. Após o "corte". Durante a preparação das superfícies de concreto.13. A preparação das superfícies de concreto. areia. deverão ser feitas de maneira a remover toda a nata de cimento. a fim de evitar desbastes excessivos do concreto. sem qualquer dano. que ficarão aparentes. a menos de cuidados especiais no adensamento da frente da subcamada. A preparação ("corte") e a limpeza das superfícies de concreto. Em caso de necessidade comprovada.13. ásperas. 6. lama. Caso o lançamento seja reiniciado antes do início da pega do concreto. deverá ser efetuada por meio dos seguintes procedimentos: • • • • jato de areia a alta pressão. de modo que não venham a prejudicar o aspecto estético das superfícies de concreto. . jato de ar-água a baixa pressão (0. desde que o concreto seja adequadamente protegido contra eventuais danos.3 . concreto solto ou defeituoso. 6. estar limpas. úmidas e sem água. resíduos. as frentes ("cabeças") das subcamadas deverão ser preparadas. conforme as instruções expostas a seguir. detritos de qualquer natureza e materiais deletérios. na ocasião do lançamento. ocorrendo um evento que determine a interrupção de um lançamento.2 . sempre que possível.0 88/174 Deverão ser tomados todos os cuidados para evitar que o concreto da superfície de uma junta seja danificado durante o período de endurecimento.3 MPa). jato de água a alta pressão (40 MPa). a superfície de concreto deverá ser lavada até que sejam removidos os materiais soltos. nas juntas de construção. nas juntas de construção. deverão ser tomadas todas as precauções. deverão. lajes verticais e parede parapeito de montante. inicialmente concretados com a laje do plinto. Juntas Verticais de Compressão . tratada e livre de qualquer material prejudicial. Juntas do Plinto – não estão previstas juntas de dilatação e retração no plinto. prevendo-se. a não ser as de construção. Especial atenção deverá ser dada à construção da junta perimetral. para adequar os materiais disponíveis ao funcionamento esperado para essas juntas. deverão ser protegidos por meio de uma forma de madeira especial. A superfície do concreto do lado moldado da junta deverá estar limpa. deverá ser preparada como uma junta de construção comum. É importante ressaltar que alguns detalhes da junta perimetral e das juntas verticais poderão ser modificados durante o Projeto Executivo. em correspondência às juntas verticais das lajes.4 . deverá ser colocado concreto com agregados de dimensão não superior a 38 mm.13. que não deverá apresentar qualquer falha de execução. Os veda-juntas da junta perimetral.13. • • • Os detalhes completos de cada tipo de junta encontram-se apresentados nos Desenhos de Projeto. que se formar.serão executadas adjacentes às ombreiras da barragem. conforme mostrado nos Desenhos de Projeto. a junta "fria".Juntas da Face de Concreto da Barragem EFC A face de concreto da barragem EFC será constituída pelo plinto. foram previstos os seguintes tipos de juntas: • Junta Perimetral .00 m de largura unitária. Esta .será executada ao longo do perímetro de contato entre as lajes da face e o plinto.Juntas de Contração As juntas de contração serão providas de veda-juntas. As lajes da face de concreto serão verticais e terão 16. 6. conforme especificado no sub-item 6. Juntas Verticais de Tração . Em torno do veda-junta. conforme indicado nos Desenhos de Projeto.serão executadas no trecho central da barragem. deverão ser executadas juntas de contração. deixando que o concreto se solidifique antes do lançamento do concreto do outro lado. a construção de lajes com as suas correspondentes juntas verticais. Na parede do muro parapeito. Na face de concreto da barragem. Deverão ser executadas com forma em um lado. portanto.132.0 89/174 Caso o lançamento venha a ser reiniciado após o início da pega do concreto. antes do lançamento do concreto fresco adjacente. 6.5 . As soldagens de campo serão executadas por pessoal qualificado e experiente nesse tipo de serviço e deverão atender as recomendações do fabricante.6 . sem manchas de óleo ou graxa e isentos de outros materiais prejudiciais. deverão estar limpas. devido a eventual queda de blocos. no momento de sua instalação. b) Veda-Juntas de Cloreto de Polivinil (PVC) O dispositivo para a vedação de juntas será constituído de perfil extrudado. no mínimo. assim como nas demais estruturas. em obras similares. inclusive em peças especiais de ligação. deverão ser executadas de maneira que quaisquer seções transversais resultem densas. Será exigido que o CONTRATADO apresente o certificado de ensaio de qualificação das partidas recebidas no canteiro de obras. em toda a área de contato. realizados em instituições de pesquisa. e deverá atender os requisitos da norma NBR 8803. desde que sejam apresentados certificados de ensaios. As superfícies dos dispositivos de vedação. Na barragem EFC.0 90/174 proteção. Todas as soldas. ao longo da parede parapeito. deverão ser aplicados os tipos O-35/10 e O-22 ou similares.Materiais a Serem Aplicados nas Juntas a) Generalidades Os materiais aplicados nas juntas deverão ser fornecidos pelo CONTRATADO. de acordo com as características indicadas nesta Seção. Quando for necessária a realização de emendas nos dispositivos de vedação. A resistência à tração nas soldas deverá ser. O CONTRATADO poderá utilizar novos materiais e novas concepções. durante a execução do enrocamento e transição próximos ao plinto. evitará danos aos veda-juntas. um elemento contínuo e estanque à água. cujo detalhamento deverá ser preparado pelo CONTRATADO. igual a 75% da resistência à tração do material não soldado. 6. com sucesso. nas juntas de contração da barragem EFC. . As superfícies de concreto. nas juntas. fornecido com as dimensões e características indicadas nos Desenhos de Projeto. deverão ser tratadas com revestimento anti-aderente. Os dispositivos de vedação deverão ser fornecidos em comprimento tal que a soldagem de campo seja mínima e serão cuidadosamente instalados de maneira a formar. à base de cloreto de polivinil (PVC). e atestados que comprovem a sua utilização.13. estas deverão ser feitas de maneira que as extremidades acopladas resultem perfeitamente alinhadas e sejam mantidas as seções transversais típicas e a estanqueidade dos dispositivos. tipo Igás. em caso de abertura da mesma. conforme indicado nos Desenhos de Projeto. Essas mantas servirão. a menos que seja indicado de outra forma nos Desenhos de Projeto. Durante a execução dos serviços. com a pressão transmitida do reservatório. • Os veda-juntas de cobre serão do tipo laminado a frio. de modo que. bem como atender os requisitos da NBR 8803. as bordas e extremidades expostas e salientes dos dispositivos de vedação parcialmente embutidas no concreto.0 91/174 homogêneas e isentas de porosidade. padronizados em dois tipos: • tipo "1" .60 cm de largura por 6 mm de espessura. as seguintes dimensões: • sobre a junta perimetral . a serem utilizados na barragem. conforme as normas NBR 6324 da ABNT e ASTM B-152-83. a serem aplicadas sobre a junta perimetral da barragem EFC. basicamente. conforme indicado nos Desenhos de Projeto. deverão ser empregadas nos locais determinados nos Desenhos de Projeto. ou similar.com largura desenvolvida de 500 mm e será aplicado na junta perimetral. . serão. Os dispositivos de vedação simétricos deverão ser instalados com metade de sua largura embutida no concreto de cada lado da junta. deverão ser tomadas medidas adequadas para apoiar e fixar os veda-juntas nas posições indicadas nos Desenhos de Projeto e para assegurar o seu correto embutimento no concreto. e a sua conformação deverá ser compatível com o material vedante. basicamente. terão ductibilidade total (têmpera mole) com cerca de 1 mm de espessura e serão cortados e dobrados rigorosamente de acordo com os detalhes do Projeto Executivo. contra danos. As mantas terão. As uniões em forma de "tê" e "cruz". deverão obedecer às mesmas especificações de resistência dos veda-juntas de PVC. próximo à face inferior da laje.com largura desenvolvida de 500 mm e será aplicada ao longo das juntas verticais da barragem. produzido pela SIKA. As mantas serão fixadas no concreto por meio de chapas metálicas dotadas de parafusos de expansão. fornecidas pelo fabricante. tipo "2" . onde a espessura poderá ser de 3 mm. c) Mantas de PVC Flexível As mantas de PVC flexível. exceto nos trechos próximos as ombreiras. produzidos de cobre eletrolítico. Deverão ser tomadas as precauções necessárias para proteger. para manter o material vedante em contato com o recesso da junta perimetral. em princípio. o material consiga penetrar na junta. formando um bulbo cheio com mastique vedante. d) Veda-Juntas de Cobre Os veda-juntas de cobre. necessárias à ligação dos vedajuntas do plinto com os veda-juntas das lajes. As emendas dos veda-juntas. o CONTRATADO deverá empregar equipamento para soldas autógenas. Toda a superfície a ser soldada deverá ser cuidadosamente limpa. reforçado com fibras minerais. serão fabricadas nas oficinas do CONTRATADO. O resíduo do fluxo será removido após o resfriamento lento da solda. mantendo o maçarico em movimento até que o material da vareta flua totalmente pela junta. A junta deverá ser aquecida com chama de acetileno. por meio de braçadeiras. e) Vedante de Junta Como vedante de junta deverá ser utilizado um mastique plasto-elástico. seja para trechos retos ou para confeccionar as peças de conexão. Os soldadores. antes do início do trabalho efetivo. A temperatura de soldagem é da ordem de 600°C. até que o fluxo seja derretido. tipo Igás 3. do tipo AWS-35/AG. Todas as peças de conexão em forma de "tê".6 mm. tanto aquelas executadas nas oficinas do CONTRATADO quanto as no campo. O material será testado na obra. O comprimento dos trechos dos veda-juntas deverão ser os maiores possíveis. mobilizados pelo CONTRATADO. ao longo da parede do muro parapeito. fabricado pela AWS. será colocada a vareta. Tanto para as soldagens de oficina. ou similar. possibilitando um eventual ajuste de sua consistência. ou conforme indicado nos Desenhos de Projeto. Em seguida. a parte central dos veda-juntas deverá ser pintada com emulsão asfáltica. por meio de emendas soldadas de trechos retos dos vedajuntas já cortados. As soldas-testes serão submetidas a ensaios de tração e dobramento. as partes a serem unidas serão firmemente pressionadas. quanto para as de campo. nas oficinas ou no campo. . deixando um filete liso.0 92/174 Onde indicado nos Desenhos de Projeto. O comprimento da sobreposição entre as peças a serem unidas será igual a 15 mm. deverá ser feita por parafusagem e cimentação. A emenda de veda-junta de cobre com veda-junta de PVC. de modo a diminuir a quantidade de emendas no campo. A vareta utilizada não requer que se funda a superfície do cobre. de forma a obter os ângulos requeridos no Projeto. ou similar. a fim de evitar a aderência ao concreto. fabricado pela SIKA. fabricado pela AWS. ou similar. Em seguida. de forma que o mesmo não escoe nos taludes. serão efetuadas por sobreposição. As partes a serem soldadas deverão ser pintadas com fluxo tipo Flux Prat Special. soldadas pelo processo de brazagem. utilizando varetas de 1. deverão submeter-se a testes de soldagem. como mostrado nos Desenhos de Projeto. para atenuar os efeitos do sol. enquanto não for fixada a manta de PVC. sem nós e com a superfície plana e lisa. ao máximo. por meio de pregos ou parafusos metálicos. A proporção da mistura deverá ser definida mediante a execução de ensaios específicos. Posteriormente. . Os materiais deverão ser misturados no local e compactados sob a junta perimetral. concreto ou outro material inadmissível. e secada por meio de ar quente até garantir a ausência de umidade. e cola especial para madeira. Esse tipo de revestimento deverá ser aplicado pelo menos 24 horas antes do lançamento do concreto adjacente. seguindo as instruções do fabricante. será aplicado na junta perimetral. com percentagem da ordem de 6% a 10% da mistura. em toda superfície da junta. índice Pfeiffer e teor de espuma. Em seguida. f) Revestimento Anti-Aderente Deverá ser utilizada uma emulsão asfáltica (de uso corrente em rodovias) ou outro material aprovado. h) Enchimento com Madeira Compensada O enchimento com madeira. prevista para a proteção definitiva da junta. O asfalto deverá atender os requisitos de viscosidade Saybolt-Furol. g) Mistura Areia-Asfalto A areia deverá ser seca. e serão cortadas na largura exata para adaptar-se ao local de colocação.0 93/174 Imediatamente antes do enchimento. Após a secagem da demão de "primer". conforme estabelecido na norma DNER-EM 01-71. a junta deverá ser limpa de toda a poeira. e o asfalto deverá ser do tipo CAP 50/60. será confinado com o objetivo de prevenir o escoamento na direção do talude. A madeira deverá ser sã. deverá ser aplicado o mastique. de forma a reduzir. com tolerância de mais ou menos 0. entre o plinto e a laje. tipo compensado naval. As tábuas serão fixadas a um lado do concreto. salvo se indicado de outro modo. ou similar. da SIKA. O CONTRATADO deverá providenciar a cobertura temporária da junta. O material deverá ser fortemente comprimido por meio de espátulas quentes. em peso. como óleo mineral ou betume. As tábuas deverão ter 12 mm de espessura.4 mm. deverá ser aplicada. Todos os revestimentos deverão ser aplicados de acordo com as instruções do fabricante. uma demão de "primer" do tipo Igol 3. como indicado nos Desenhos de Projeto. Os comprimentos serão os maiores possíveis. com granulometria similar à especificada para o concreto. sujeira. tratados contra a ferrugem. o número de emendas. até que apresente as dimensões indicadas nos Desenhos de Projeto. sobre superfícies cuidadosamente limpas e secas. ponto de fulgor. com madeira. a serem efetuados nas diversas superfícies de concreto. l) Junta Jeene Nas juntas verticais da laje serão utilizadas juntas tipo “Jeene” de policloropreno. massa de calafetar.0 94/174 de modo a garantir que a madeira permaneça no local. deverão ser fixadas com adesivo nos berços de argamassa das juntas. sem deixar vazios. com 5 mm de espessura e 220 mm ou 500 mm de largura. m) Materiais Acessórios Os demais materiais. mesmo após o movimento das lajes. k) Faixas de Cloreto de Polivinil (PVC) As faixas de PVC.Generalidades Os tipos de acabamentos. As irregularidades nas superfícies de concreto serão classificadas em "abruptas" e "graduais". deverão ser propostos pelo CONTRATADO. Serão moldados de modo a preencher totalmente o espaço.1 . j) Chapa Galvanizada Deverá atender a ASTM A-123 e apresentar as características indicadas nos Desenhos de Projeto. . tais como: cola para madeira. conforme mostrado nos Desenhos de Projeto.14 . conforme mostrado nos Desenhos de Projeto. Não serão necessárias emendas por soldagem. As irregularidades causadas por deslocamento ou má colocação das formas ou outros defeitos semelhantes serão consideradas como abruptas e deverão ser verificadas por medição direta. e aplicados conforme indicado nos Desenhos Executivos. mas as faixas deverão ser cortadas formando juntas de topo na emenda. Deverão ser instaladas e emendadas de acordo com as especificações do fabricante. parafusos de fixação.Acabamentos 6. O acabamento das superfícies finais de concreto deverá ser executado com o concreto ainda em estado plástico. ou mediante um cuidadoso preparo das superfícies das formas contra as quais o concreto ficará em contato. 6. Acabamentos Arquitetônicos e Urbanização.14. estão indicados nos Desenhos de Projeto e deverão atender as condições especificadas neste item e as disposições constantes no item 10 – Instalações. i) Enchimento com Neoprene Serão aplicados nos entalhes em forma de "U" dos veda-juntas de cobre tipo "1"e "2". conexões de chapas galvanizadas etc. ou similar. necessários à execução das juntas. Deverá ser iniciado. ou que não requeiram um acabamento liso. • 6. ou onde indicado nos Desenhos de Projeto. O comprimento do gabarito. Deverá ser aplicado às superfícies que serão posteriormente cobertas por materiais de enchimento ou por concreto. que não apresentarem o acabamento indicado no Projeto. indicadas normalmente como sendo horizontais. nas lajes da face da barragem e em pisos e pavimentos.é o acabamento obtido por desempenadeira de madeira e deverá ser iniciado tão logo a superfície tenha endurecido o suficiente para permitir que tal acabamento produza uma superfície que não apresente marcas de sarrafo e que seja uniforme em textura. O comprimento do gabarito para a verificação das superfícies de concreto executadas com uso de formas.Acabamento em Superfícies Executadas sem Formas Os tipos de acabamento nas superfícies de concreto executadas sem o uso de formas.é o acabamento obtido por sarrafeamento e por eventuais regularizações através do emprego de desempenadeira de madeira. tipo U. deverão ser dotadas de declividade que possibilite a drenagem superficial. acabamento tipo U3 . será de 1. como topos de muro e parapeitos. após . U2 e U3. As superfícies. deverão ser obtidos como a seguir especificado: • acabamento tipo F1 (em superfícies não expostas à vista) . declividade próxima de 2%. designados por U1. estradas e plataformas. em pontos localizados. Superfícies extensas deverão ser executadas com declividade em mais de uma direção. a superfície após o desempeno deverá ser limpa e escovada com escova ou vassoura de cerdas rijas. • acabamento tipo U2 . Em pisos ou pavimentos. Deverá ser aplicado às superfícies não cobertas permanentemente por materiais de enchimento ou por concreto. após a superfície ter sido desempenada como especificado para o tipo U2. na direção transversal à sua linha de centro. As superfícies expostas ao tempo.3 .5 m. as superfícies.é o acabamento obtido por colher de pedreiro ou por desempenadeira de aço. deverão ser reparadas conforme descrito nestas Especificações. As irregularidades graduais dessas superfícies não poderão ultrapassar a 6 mm e terão por finalidade eliminar todas as irregularidades abruptas.0 m.2 . 6. deixando-a livre e isenta de deformidades e de marcas de colher. F2. deverão ter declividades de aproximadamente 3% e as superfícies como passeios. designados por F1.0 95/174 Todas as outras irregularidades serão entendidas como graduais e deverão ser verificadas através de gabarito.14. de modo a facilitar o escoamento das águas. será de 3. para a verificação das superfícies de concreto executadas sem o uso de formas. serão obtidos como indicado a seguir: • acabamento tipo U1 .as superfícies de concreto com este acabamento não necessitam qualquer tratamento especial.14. Deverá ser aplicado às superfícies onde o alinhamento e o nivelamento acurado são necessários para a prevenção de efeitos destrutivos da ação da água e em pisos. e F3. tipo F. Para tanto.Acabamento em Superfícies Executadas com Formas Os tipos de acabamento nas superfícies de concreto executadas com o uso de formas. Deverá ser aplicado em todas as superfícies que não serão recobertas permanentemente por concreto ou por qualquer material de enchimento e que não requeiram acabamento tipo F3. ou que serão cobertas permanentemente por água. • acabamento tipo F2 . Deverá ser aplicado em superfícies sobre ou contra as quais será posteriormente lançado concreto ou qualquer outro material de enchimento. devendo o concreto eventualmente defeituoso ser reparado e os orifícios.0 96/174 a remoção das formas.as superfícies com este tipo de acabamento deverão apresentar aparência uniforme. lisas e densas. e às superfícies das juntas de contração. preenchidos com argamassa seca. Deverá ser aplicado em superfícies sujeitas ao efeito destrutivo do fluxo de águas.as superfícies com este tipo de acabamento deverão ser duras. sem saliências. As irregularidades abruptas deverão ser eliminadas ou transformadas em graduais (por esmerilhamento) e estas não poderão exceder a 6 mm. nas quais os alinhamentos e os nivelamentos são muito importantes para evitar que o concreto seja danificado. exceto quanto ao eventual reparo do concreto defeituoso. acabamento tipo F3 . deixados por fixadores de formas. • . furos e irregularidades e exigirão cuidados especiais para assegurar que resulte um acabamento de alta qualidade. Os orifícios deixados por fixadores de formas deverão ser preenchidos com material que apresente propriedades compatíveis com o local de utilização. depressões. Tolerâncias de Construção As tolerâncias indicadas a seguir são de ordem geral e não abrangem. os Desenhos de Projeto poderão apresentar tolerâncias para itens específicos. necessariamente. paredes. declividades e dimensões das estruturas de concreto. A tolerância admitida deverá ser o menor dos dois valores encontrados.2 0. em relação às mostradas nos Desenhos de Projeto. paredes.5 0. lajes.1 1.0 2. novamente.5 ± 0.1 -2. níveis. exceto as já especificadas Locação de embutidos e aberturas Perfil linear em relação à localização em planta 0.5 Raio de curvatura: − plano paralelo ao fluxo − borda dos vertedouros Dimensões individuais. estão apresentadas no Quadro a seguir: TOLERÂNCIAS (*) TIPO Prumo de muros.2 ± 0. concretadas. pilares e vigas Espessura de muros.0 97/174 6. Desse modo. Quando não indicado de outra forma nos Desenhos.15 .5 0. 6. todas as situações das estruturas. as variações admissíveis nos alinhamentos. serão corrigidas ou removidas e.15 0. aqui especificadas.0 LIMITE MÁXIMO (cm) 3.0 a +5. pilares e arestas Alinhamento de muros.16 . pilares e vigas Níveis de greides: − laje superior de pontes e muros − soleira e calha dos vertedouros VARIAÇÃO (%) 0.0 0. paredes. As partes concretadas que excederem os limites das tolerâncias.2 0.0 - 0.Reparos no Concreto .5 (*) As construções cobertas ou envolvidas por aterro terão tolerância duas vezes maior que as especificadas neste Quadro. uma dimensão de superfície menor do que a profundidade. No caso de superfície não hidráulica a resistência mínima deverá ser de 42 MPa. ao longo de todas as superfícies de contorno do reparo.utilizado sempre que forem necessários reparos de alta resistência. em que a profundidade se estenda além da armadura.000 cm² e profundidade superior a 10 cm. pelo menos. argamassa com microssílica ou adesivo epóxico. o vazio deverá ser alargado. A composição da argamassa para reparos no caso de superfícies hidráulicas deverá ser: Traço (em peso) Fator A/C Microssílica Superplastificante em pó 1:2 0. • Alternativamente ao uso de adesivo epóxico especificado para reparos em acabamentos U3 e F3. principalmente em superfícies para as quais estão especificados acabamentos do tipo U3 ou F3.0 98/174 Nenhum reparo no concreto poderá ser efetuado antes da inspeção da estrutura e determinação do método executivo. Os reparos deverão ser realizados conforme indicado nestas Especificações. precisará ser reparado. adesivo epóxico . cortando.15. ou muito rasos.0% 0. removido ou reconstruído. • • argamassa . para permitir o enchimento satisfatório. tais cortes deverão ser realizados com disco de diamante. Em geral. quando esta não for armada e apresentar área maior do que 1. se a área for menor do que 500 cm². Todo o concreto danificado ou defeituoso deverá ser removido. as saliências deverão ser eliminadas por martelamento ou por desbaste. assim como os materiais e os equipamentos a serem utilizados nos serviços. pelo menos.utilizada em vazios muito largos. Onde as irregularidades abruptas e/ou graduais excederem os limites especificados no item 6. as .utilizado em reparos (vazios) que tenham.4 8. que seriam preenchidos com enchimento seco. concreto. em forma de cunha e com as bordas em ângulos agudos próximos a 90 graus. para serem obturados com concreto. Em superfícies onde forem exigidos acabamentos do tipo U3 e F3.utilizado em vazios que se estendam de um lado ao outro da seção de concreto.3% A resistência mínima fcj aos 28 dias deverá ser de 52 MPa. 2 cm de concreto são. Neste último caso. poderá ser utilizada argamassa com adição de sílica ativa. também. Nos reparos com concreto e argamassa. Concreto danificado ou defeituoso e concreto que. • enchimento com concreto . sem a utilização de adesivo epóxico como ponte de aderência. deverá ser substituído por enchimento seco. em vazios existentes em concreto armado. tais materiais deverão ser empregados como a seguir especificado: enchimento seco . Deverá ser usado. devido às irregularidades de sua superfície. em locais que não sejam contíguos às armaduras. Após a montagem das formas. Deverão ser colocados sarrafos de 4 cm por 4 cm.12.15. garantindo a continuidade da curvatura exigida.2 .17. As formas para superfícies curvas deverão ser construídas de modo a acompanhar. As faces das formas que ficarem em contato com o concreto deverão proporcionar às superfícies de concreto os acabamentos especificados no sub-item 6. retirada de escoramento e qualidade de todas as formas utilizadas na obra. a linha de fluxo da água. para não perderem a nata ou argamassa.17 . quando estas forem reutilizadas.1 . Os cantos internos das superfícies não necessitarão ser chanfrados. suficientemente resistentes e estar rigidamente fixadas na posição correta. resultantes da . as formas de madeira deverão ser construídas com revestimento flexível. devendo ser batidos e embutidos todos os pregos e eliminadas quaisquer asperezas.Generalidades O CONTRATADO será responsável pelo projeto. 6. deverão ser construídas de modo que produzam uma textura consistente à superfície do concreto. escoramento. As formas deverão ser projetadas de modo a permitir que o concreto seja lançado o mais próximo de sua posição final. todas as imperfeições existentes em suas superfícies serão corrigidas. 6. após a remoção das formas. conforme especificado no item 6.0 99/174 superfícies internas da área a ser reparada deverão ser limpas e molhadas antes do lançamento do concreto ou da argamassa de enchimento. As reentrâncias ou vazios. salvo se indicado nos Desenhos de Projeto.Formas 6. desforma. Os tirantes (ancoragens) deverão ser instalados de modo a permitir a remoção das formas. utilizados para a fixação das formas. com precisão. nos cantos externos das formas. sigam. Essas formas deverão ser colocadas de tal modo que as linhas e as juntas horizontais sejam contínuas. Onde necessário. instalação. A cura dos reparos deverá ser efetuada. As formas deverão ser estanques. para facilitar a inspeção. em toda a superfície. fabricação. deverão ser projetados e instalados de modo que. Caso as formas sejam revestidas com madeira compensada ou com painéis de madeira comum. Onde necessário. As formas.14. as curvaturas indicadas nos Desenhos de Projeto. na superfície do concreto. para produzirem chanfros nas superfícies de concreto permanentemente expostas. para as superfícies que exigirem acabamentos dos tipos F2 e F3. As formas deverão ser construídas de maneira que quaisquer marcas de juntas ou uniões.17. limpeza e adensamento do concreto. deverão ser previstas aberturas provisórias nas formas. as linhas verticais deverão ser contínuas ao longo de toda a superfície. deverá ser mantido em condições aceitáveis.Fixação das Formas Os tirantes (ancoragens). permaneçam embutidos e nenhum deles fique posicionado a menos de 5 cm da face moldada do concreto. em geral.3. O revestimento das formas. não se deformarem quando do lançamento e vibração do concreto e não desobedecerem às tolerâncias especificadas no item 6. sem causar danos às superfícies de concreto. ......0 100/174 remoção das extremidades dos tirantes. deverão ser colocadas...... As formas só poderão ser removidas após o concreto ter adquirido a resistência especificada ou indicada nos Desenhos de Projeto..................................................... o CONTRATADO deverá providenciar a limpeza dessas superfícies.18 .......................... É vedado o uso de tirantes de arame embutidos...18. 1 dia. Caso ocorra tal contaminação. O CONTRATADO deverá tomar cuidado para que o referido óleo não contamine o concreto que será ligado com uma nova camada... o tempo não será inferior a: • • • • colunas....... De um modo geral.. 10 cm abaixo da junta horizontal projetada........... nata de cimento ou outros materiais.....17.... as superfícies das formas deverão estar isentas de incrustações de argamassa...CONCRETO PROJETADO 6........ para a fixação de formas em paredes de concreto sujeitas à pressão d'água....... bem como com as superfícies das armaduras..........17....... muros e paredes .. 6.........1 ....... dos embutidos ou com outras superfícies onde se deseja assegurar a aderência ao concreto.. a fim de não causar interferência com as armaduras...... dos veda-juntas.......... 7 dias.................. concreto massa.. Excessos de óleo também deverão ser removidos...Generalidades ...16........... As formas e os escoramentos deverão ser cuidadosamente removidos.. 1 dia........ túneis forçados........... conforme prescrito no item 6............. a fim de evitar danos ao concreto................ 6.Limpeza e Preparo das Formas Por ocasião do lançamento do concreto.. 2 dias........ Antes do lançamento........ para sustentação das formas do lance subseqüente...............3 ......... a fim de impedir a aderência do concreto às formas e não provocar manchas no concreto...........Remoção das Formas e Descimbramento A remoção das formas e dos escoramentos somente poderá ser feita mediante autorização.. apropriado........4 . as superfícies das formas deverão ser untadas com óleo mineral parafinado e incolor ou outro produto específico..... no mínimo..... deverão ser preenchidos............... vigas e lajes .... 6... Ancoragens embutidas.. 18. 6. água e agregado miúdo. A percentagem de água contida nos agregados deverá ser menor que 5% da massa do agregado seco.5 . . deverão apresentar características. tais como: túneis forçados.18. 6. serão medidos em massa e deverão estar secos. sendo a água injetada sob pressão no bico de projeção. O aditivo acelerador de pega deverá ser um produto comercial produzido regularmente e aplicado de acordo com as instruções do fabricante. O bico deverá estar adequadamente posicionado. em materiais representativos das litologias a serem tratadas. espelhos dos túneis forçados.18. será do tipo previsto para mistura seca. O operador deverá lançar o concreto a uma distância uniforme da parede e da abóbada dos túneis e galerias. 6.3 . podendo ou não conter agregado graúdo. estimada em aproximadamente 1. Poderá ser adicionada fibra de aço em substituição à tela metálica.18. de maneira a garantir que o fluxo de material atinja a superfície em ângulo reto ou tão próximo deste quanto possível.Materiais O concreto será composto de cimento Portland comum.2 .2 t/m³ e se apresente uniforme.Mão-de-obra O operador do equipamento de lançamento deverá ter experiência na aplicação de concreto projetado. ou pozolânico. 6.0 101/174 As áreas a serem efetivamente revestidas em concreto projetado. A quantidade das fibras de aço será definida com base em ensaios de laboratório e de ensaios de aderência executados na obra. O cimento. taludes de escavação. de modo que. o concreto apresente o início de pega em menos de 5 minutos e o final de pega em menos de 15 minutos. os agregados e os eventuais aditivos em pó. conforme estabelecido nestas Especificações. O concreto projetado será aceito desde que tenha a massa específica de 2. galerias de drenagem.4 . Todos os materiais. inclusive a água. conforme indicado nos Desenhos de Projeto.5 m. juntando-se ao fluxo da mistura através de um tubo separado. com a sua mistura.Composição e Dosagem do Concreto O fator água/cimento do concreto lançado deverá ser o mínimo para obter as resistências exigidas. estão indicadas nos Desenhos de Projeto. com pequena reflexão e sem falhas de aderência perceptíveis entre as camadas. Deverá ser utilizado um aditivo acelerador de pega que atenda as normas ASTM C-494. barragem principal e outros locais.Equipamento O equipamento em princípio. Preparação das Superfícies Antes do concreto projetado ser aplicado sobre qualquer superfície. incluindo as superfícies previamente tratadas com concreto projetado. retirados dos painéis.8 mm. no mínimo. com dimensão máxima de agregado de 4. Se os ensaios de resistência indicarem que o concreto projetado não atende as Especificações. concreto projetado que tenha aderido à superfície por reflexão. será assim classificado: • • com dimensão máxima de agregado de 19 mm. sendo que um deles terá o concreto projetado para baixo sobre superfície horizontal. deverão ser controladas e drenadas. Imediatamente antes de aplicar concreto projetado nas superfícies indicadas nos Desenhos de Projeto. o outro. na forma de painéis de ensaio. o CONTRATADO deverá efetuar uma cuidadosa limpeza. para cada turno de serviço.0 m e a espessura do concreto projetado não deverá ser menor do que 8 cm. através de ensaios realizados com corpos de prova cúbicos. 6. partículas soltas e qualquer outro material deletério. a ser utilizado em diversos locais da obra.18. removendo toda a sujeira. .18. entulho.6 . o CONTRATADO deverá remover toda a água excedente.18.6. A base de cada painel deverá ter. o CONTRATADO deverá tomar as medidas corretivas. Deverão ser executados três painéis para cada dosagem. A resistência à compressão do concreto projetado será estabelecida. 6.7 . Surgências de água e águas superficiais. Antes da aplicação de qualquer concreto projetado o CONTRATADO deverá preparar e fornecer as amostras do concreto. se julgados necessários. cujos valores serão verificados como indicado no sub-item 6. Para executar o controle de qualidade de rotina. existentes nas superfícies a serem tratadas. ou mesmo. julgados necessários para aprovação dos materiais e dosagens do concreto projetado. projetado para cima sobre superfície horizontal. obtidas pela aplicação de concreto projetado sobre formas de madeira ou sobre uma superfície de rocha similar àquela a ser tratada.Ensaios para Controle de Qualidade Os ensaios.0 102/174 O concreto projetado. serão realizados pelo CONTRATADO. antes do lançamento do concreto projetado. quando aplicado em locais próximos. As dosagens do concreto projetado deverão permitir a obtenção de resistências mínimas à compressão de 2 MPa em 10 horas e de 22 MPa em 28 dias. de 8 cm de lado. o CONTRATADO deverá preparar um painel de ensaio de 30 cm por 30 cm de base e de 8 cm de espessura. graxa. enquanto estiver sendo aplicado concreto projetado. Esta limpeza incluirá o uso de jatos de ar e água ou jato de areia. o concreto projetado sobre superfície inclinada ou vertical e o terceiro. 1.0 m por 1. óleo. lama. 0 103/174 Nos locais onde tenha sido instalada tela metálica sobre a superfície da rocha. o CONTRATADO deverá remover todo material solto das superfícies da rocha. . como especificado no item 7.7. antes da aplicação do concreto projetado. fissuradas e qualquer outra área com falhas ou vazios. para serem detectadas eventuais falhas de aderência. e ser efetuada em faixas horizontais.18. Nesse caso.12. ou quando o CONTRATADO providenciar a proteção adequada da área a ser tratada.Reparos Antes do lançamento de qualquer camada de concreto projetado.9 .18.10 . 6. As espessuras do concreto projetado deverão ser as indicadas nos Desenhos de Projeto. a fim de evitar eventuais danos às mesmas. seguindo as especificações do item 7. será de aproximadamente 5 cm. A camada final de concreto projetado deverá ser curada conforme indicado no item 6. o CONTRATADO deverá providenciar as proteções necessárias. com uma espessura mínima de 2 cm. deverá cobrir toda a tela e os suportes metálicos. Quando o lançamento for próximo de estruturas existentes. Cuidados especiais deverão ser tomados para que esse material não se acumule nas junções de paredes e pisos. As juntas de construção deverão ser executadas como especificado. Nos lançamentos na vertical ou próximos da vertical. seguida de nova preparação da superfície e novo lançamento do concreto projetado. para a aplicação de cada camada. Onde mostrado nos Desenhos de Projeto. antes do prosseguimento dos trabalhos em qualquer área adjacente. a camada precedente deverá ser examinada por percussão. O CONTRATADO deverá reparar os defeitos existentes nas superfícies com concreto projetado.Lançamento e Cura O concreto projetado. por um período mínimo de 7 dias.8 . a aplicação deverá começar da parte mais baixa para a mais alta.0 104/174 6. poderá ser exigido que as camadas de concreto projetado sejam aplicadas com menor espessura. somente poderá ser aplicado se as condições climáticas o permitirem. e não poderá ser reutilizado. Os reparos serão executados mediante a remoção total da superfície defeituosa. Desde que não ocorra descolamento do concreto. 6. tais como: áreas soltas. A camada de concreto.7.Furos de Alívio de Pressão . O CONTRATADO deverá envidar todos os esforços para conseguir um mínimo de reflexão do concreto projetado. como em obras subterrâneas. o CONTRATADO deverá aplicar concreto projetado sobre tela metálica. a espessura máxima permitida. até que toda a superfície seja coberta. instalada sobre superfícies de rocha.18. a céu aberto. O material refletido deverá ser removido pelo CONTRATADO. tanto em trabalhos de superfície. o CONTRATADO deverá tomar as providências necessárias. Os furos através do concreto projetado deverão ser executados assim que ele tenha endurecido o suficiente para permitir tal operação. A movimentação e o transporte dos elementos não deverão ser realizados até que o concreto neles aplicado tenha alcançado. o CONTRATADO poderá adotar processos de cura térmica. o CONTRATADO deverá executar. Os elementos de concreto pré-moldado deverão ser identificados e numerados. furos de alívio de pressão com diâmetro e comprimento indicados. . falhas de concretagem.Concreto Pré-Moldado Os materiais utilizados na fabricação dos elementos de concreto pré-moldado deverão atender os requisitos abaixo descritos e seguir as diretrizes dadas na NBR 9062 (Projeto e execução de estruturas pré-moldadas). o formato. a fim de evitar que esses furos sejam obturados pelo concreto projetado. conforme a sua ordem de montagem. No intuito de possibilitar a utilização mais rápida dos elementos de concreto prémoldado. obedecendo às especificações constantes do item 5. salvo indicação em contrário nos desenhos de projeto. pelo menos.11 . dimensões e classe do concreto desses elementos. cantos quebrados. em formas estanques e reforçadas.0 105/174 Onde mostrado nos Desenhos de Projeto. Os locais de aplicação de elementos pré-moldados de concreto armado ou protendido serão definidos nos Desenhos de Projeto. 6. será exigido que sejam efetuadas provas de carga naqueles em que se julgar necessário. Os elementos de concreto pré-moldado deverão ser executados sobre bases indeformáveis. tais como rachaduras. O içamento dos elementos de concreto pré-moldado deverá ser realizado nos pontos de apoio indicados nos Desenhos de Projeto.19 .Furos de Drenagem Onde houver furos de drenagem na rocha. Os elementos de concreto pré-moldado não poderão apresentar defeitos de fabricação. 75% da resistência característica especificada. 6. Não serão aceitas peças que apresentarem fissuras causadas por imperícias no transporte ou no carregamento. através do concreto projetado ou perfurados previamente à aplicação do concreto projetado e providos de tubos embutidos. onde constarão. O transporte dos elementos deverá ser efetuado em caminhões com suportes especiais para esta operação. acabamento imperfeito e desalinhamento.18. Em caso de dúvidas quanto à resistência dos elementos. também. o CONTRATADO deverá promover a sua recuperação. cuja superfície será tratada com concreto projetado. Nesse caso. saliências. com a extremidade protegida. normalmente.1 . adquiridos de firma especializada no fornecimento de materiais e equipamentos de protensão. As fixações e suportes das bainhas deverão ser dispostos dentro dos espaçamentos mínimos fixados pelo Projeto e pelas instruções do sistema de protensão utilizado.Instalação das Armaduras e Cuidados Antes da Concretagem As tolerâncias na implantação dos elementos de protensão serão as estabelecidas nos Desenhos de Projeto. as bainhas. deformada transversalmente ou perfurada. isento de água ou óleo. que apresente formato adequado ao apoio e isolamento entre os elementos.2 . estanqueidade e detalhes de fixação. 6. O CONTRATADO fornecerá e instalará as bainhas. durante a concretagem. responsável pela concretagem das peças e execução das correspondentes operações de protensão e de injeções especificadas no Projeto. bem como as junções entre bainhas e respiros e as junções entre bainhas e cones de ancoragem. de maneira a impedir o deslocamento ou o dano localizado das bainhas. A empresa fornecedora dos materiais de protensão deverá manter na obra um supervisor qualificado. serão examinadas para constatar indícios de dano nas mesmas. será substituída ou tornada estanque por meio de fita adesiva ou outro método aprovado. para acompanhamento e aprovação de todas as operações de protensão.20 . 6.Concreto Protendido 6. Toda bainha.20.Generalidades Este item trata da execução de todos os serviços com concreto protendido. nos locais indicados nos Desenhos de Projeto. As vigas-munhão do vertedouro terão especificações técnicas próprias abrangendo com maiores detalhes e dados as características dos serviços de protensão. fios ou cabos de protensão e todos os demais acessórios. Os serviços do CONTRATADO deverão atender as exigências aplicáveis das normas brasileiras e dos regulamentos e normas internacionais.20. O CONTRATADO será. ancoragens. Uma inspeção visual poderá ser realizada com o auxílio de ar comprimido. adotados neste tipo de serviço.0 106/174 O empilhamento dos elementos de concreto pré-moldado deverá ser feito mediante a utilização de madeira ou outro material resistente. . também. Imediatamente antes da concretagem. Os manômetros deverão ser aferidos. fluidez.20. a fim de evitar a presença de vazios. A enfiação dos cabos nas bainhas somente será realizada após as concretagens.21. fator água/cimento. antes do início das operações.Equipamento e Operações de Protensão O equipamento de protensão deverá ser previamente testado pelo fornecedor do processo de protensão adotado e suas perdas por atrito deverão ser compatíveis com aquelas previstas no Projeto. As extremidades dos cabos e as superfícies de apoio dos macacos deverão estar isentas de impurezas.4 . com relação ao alongamento teórico calculado. vida útil. fretagens e armaduras frouxas. 6. à disposição das equipes de trabalho. os cabos serão colocados através de um fio-guia ou outro processo.2 . As operações de protensão obedecerão ao programa de protensão.Injeção dos Cabos de Protensão 6. . Cuidado especial deverá ser tomado pelo CONTRATADO.Concretagem Nos locais de grande concentração de bainhas ou de ancoragens. exsudação.0 107/174 6.20. e um manômetro de aferição será mantido como reserva no canteiro. visando preencher os espaços atrás e em torno das ancoragens.1 . será preenchida uma tabela típica. o CONTRATADO deverá utilizar um traço considerando a utilização de agregados de dimensão coerente com os espaçamentos e interstícios disponíveis. 6.21. expansão. Segundo esta técnica. O alongamento real obtido não deverá apresentar uma variação superior a mais ou menos 5 %. Para cada cabo. e deverão ser conduzidas na obra por uma equipe familiarizada com os procedimentos e com o equipamento de protensão. bem como dos requisitos relacionados com a execução de injeções para preenchimento das bainhas e armaduras de protensão de peças de concreto protendido. em toda a sua extensão. As caldas e seus materiais componentes deverão atender a NBR 7681 e as normas complementares da ABNT para execução de injeções. 6.21 .Calda de Cimento para Injeção Os materiais.3 .Generalidades Este item trata das especificações para o preparo da calda de cimento. resistência à compressão e inspeção deverão atender a NBR 7681 e as normas complementares da ABNT ou de outras entidades. 0 108/174 6. traço em peso. data. a fim de atender os requisitos destas Especificações.21. tipo. vida útil. obtidos através dos métodos de ensaios citados. velocidade e volume de mistura da calda. Deverá ser efetuado pelo CONTRATADO. Os ensaios de laboratório deverão ser efetuados com o cimento e aditivos (se utilizados) de mesmo tipo e marca dos previstos para a utilização nas injeções. um relatório contendo. por ocasião da fabricação da calda. a fim de comprovar se as condições exigíveis foram satisfeitas. a partir dos resultados dos ensaios de laboratório. • • • • 6. no mínimo. Eventualmente poderá ser necessária a refrigeração da calda. b) Ensaios de Laboratório As caldas deverão ter suas características ensaiadas em laboratório.21. A temperatura do cimento. índice de exsudação e expansão (quando for utilizado aditivo expansor) e resistência à compressão. seqüência e intervalo de tempo para a introdução dos materiais. deverá garantir que as bainhas sejam totalmente preenchidas com calda de cimento. 6.5 . por ocasião de cada ensaio. tais como: características de injetabilidade da calda. marca e resultados dos ensaios de laboratório. temperatura ambiente dos materiais e da calda. O método de injeção. para cada calda estudada. escolhido pelo CONTRATADO. aditivo e água) que serão utilizados na execução de injeções. tempo. para a seleção dos materiais (cimento. após a protensão dos cabos.3 . resultados dos ensaios de índice de fluidez.4 .Estudos Prévios da Calda a) Programa de Injeção O programa de injeção será efetuado para estabelecer alguns parâmetros da operação de injeção. Esses parâmetros serão estabelecidos em função da concepção do Projeto.Condições Gerais para Execução de Injeções A injeção deverá ser efetuada o mais rapidamente possível. responsável pelos ensaios.Fabricação da Calda a) Equipamentos Utilizados . as seguintes informações: • • • • • obra.21. deverá ser inferior a 40°C. pressão máxima admissível de injeção e seqüência de cabos a serem injetados. 000 rpm. volume do reservatório e potência do motor. A velocidade de injeção do cabo deverá estar compreendida entre 6. deverá ser munida de um dispositivo de regulagem de vazão. de qualquer uma das partes do misturador. A bomba de injeção deverá ser elétrica. e de um manômetro aferido a cada três meses. . aproximadamente. água ou quaisquer outras substâncias. A calda.1 MPa.4 mm (ABNT).0 MPa. sem paradas e dentro da velocidade de injeção especificada abaixo. A bomba deverá ser capaz de exercer pressões de. do tipo pistão ou a parafuso. não sendo permitida a utilização de misturadores manuais. A tubulação entre a bomba de injeção e o cabo a ser injetado deverá ser a mais curta possível. As tubulações de injeção. não poderá exceder a 15 m/s. e não poderá injetar ar na calda. com precisão de 0. para controlar a velocidade de avanço da calda. o intervalo de tempo para a introdução dos diversos componentes da calda e o tempo total requerido para a mistura deverão ser os mesmos estabelecidos nos ensaios prévios. 1 HP por saco de cimento a ser misturado. A velocidade de rotação do misturador deverá ser superior a 1. A seqüência.0 metros por minuto. A velocidade máxima. O motor do misturador deverá ter potência de. passante numa peneira de 2. O equipamento deverá permitir que as pressões altas sejam obtidas progressivamente e que a manutenção da pressão seja efetuada no fim da injeção.5 MPa e garantir que a pressão não ultrapasse a 2. Além disso. a rolos ou a turbina. Recomenda-se que a velocidade de rotação do agitador desse recipiente esteja compreendida entre 60 rpm e 160 rpm. onde deverá permanecer continuamente em movimento.0 e 12. Em hipótese nenhuma poderá ser acrescentada água nesse recipiente para melhorar a fluidez da calda. logo após a sua fabricação. pelo menos.0 109/174 O misturador deverá produzir uma calda de consistência homogênea e coloidal. o uso de ar comprimido não será permitido. O misturador deverá ser a hélice. b) Mistura da Calda A quantidade de material utilizado na composição de cada mistura deverá ser compatível com o tipo de misturador. dispersando e defloculando perfeitamente o cimento. válvulas e conexões não poderão permitir a entrada de óleo. deverá escoar para o recipiente de recepção e estocagem. ar. O recipiente deverá ter capacidade para armazenar um volume de calda tal que permita a injeção total do cabo. durante a realização das injeções e deverão resistir às pressões acima estabelecidas. dentro da calda. mangueiras. inclusive durante a operação de injeção. 1. ou em locais onde possam ocorrer bolsas de ar.21. e nas extremidades de cordoalhas. As vedações deverão atingir resistência suficiente para suportar as pressões resultantes da operação de injeção. Após a lavagem. de forma a evitar a ocorrência de vazamentos da calda durante a operação de injeção. deverá ser efetuada a vedação de todas as aberturas das peças componentes da ancoragem. o aço externo remanescente deverá ser cortado por meio de um disco esmeril rotativo ou serra de aço manual.0 m. deverá ser verificada a estanqueidade do sistema. d) Operação de Injeção O CONTRATADO deverá preparar um plano de execução de injeções. A água de lavagem dos cabos deverá ser expulsa por meio de injeção com ar comprimido. na extremidade mais alta do cabo. o comprimento de aço indicado pelo sistema de protensão utilizado.1 MPa. que deverá ser mantida constante. durante. isento de partículas de óleo. eventualmente em pontos intermediários. antes da operação de injeção. b) Corte das Cordoalhas e Vedação das Ancoragens Após a protensão.0 110/174 6. Os tubos para injeção e respiros deverão ser identificados com os respectivos cabos. sempre que a distância entre respiros exceder a 30. deixando excedente à ancoragem. A vedação das ancoragens deverá ser efetuada com massa epóxica e com preenchimento do nicho com concreto ou argamassa. com diâmetro interno mínimo de 12 mm e espessura da parede suficiente para resistir às pressões estabelecidas no Projeto.Execução de Injeções a) Tubos para Injeção e Respiros Os tubos para injeção e respiros deverão ser de plástico ou outro material flexível. c) Lavagem dos Cabos e Eliminação da Água Antes da realização da injeção os cabos deverão ser lavados por meio de circulação de água limpa. Após o corte do aço de protensão. equipamentos e materiais. desde que haja desnível superior a 30 cm. dois minutos. acrescida de 0. . contendo informações utilizadas nas diversas operações sobre as equipes. do seu contato com a estrutura e com o aço de protensão. que deverá prosseguir até que a água arenada pelos respiros resulte perfeitamente limpa. Os respiros deverão ser instalados: • • • em todos os pontos altos do traçado do cabo. O uso de maçarico para o corte é vedado.6 . pelo menos. injetando água com pressão igual à pressão de trabalho prevista na injeção de calda. o CONTRATADO deverá efetuar os registros característicos durante o andamento dos serviços. em peso. A injeção deverá ser contínua.Aparelhos de Apoio Os aparelhos de apoio de elastômero fretado a base de policloropreno deverão se enquadrar totalmente dentro das condições exigíveis na norma NBR 9783 da ABNT Aparelho de Apoio de Elastômero Fretado. e uma percentagem máxima de negro de fumo de 14%. o tempo decorrido entre a fabricação da calda e o fechamento dos respiros da bainha deverá ser ta.3. f) Procedimentos para Compensar a Exsudação da Calda Qualquer procedimento utilizado para compensar a exsudação da calda deverá considerar o preenchimento total da bainha com calda. a ser empregado na fabricação dos aparelhos de apoio. 6. com pressão e com velocidade especificadas no item 5. tamanho e posições indicados nos Desenhos de Projeto. também. deverá ser superior ao valor da exsudação. g) Registro de Dados Para cada cabo ou família de cabos injetados simultaneamente. deverá apresentar em sua composição química uma percentagem mínima de policloropreno de 72%. 70% da expansão total livre da calda ocorra dentro da bainha. preenchendo o boletim de injeção. O elastômero. A verificação das características da calda que flui dos respiros intermediários poderá ser efetuada visualmente. durante. que deverá aumentar progressivamente. O CONTRATADO deverá prever a expulsão da água de exsudação na extremidade da bainha. acrescida de 0.22 . e o volume de calda injetado. seja pelo processo de elevação lenta da pressão de injeção ou através de injeção complementar. em peso. regular. Essas chapas de aço serão fabricadas por laminação a quente e deverão possuir propriedades mecânicas de acordo com as prescrições da NBR 9783.0 111/174 O CONTRATADO deverá dispor de água sob pressão e ar comprimido. durante todo o prazo previsto para a realização de injeções. pelo menos. a calda deverá ser mantida com a pressão de trabalho. Durante a realização das injeções.l que. Caso seja utilizada calda com aditivo expansor. com espessura. assim obtida. deverão ser verificados. A expansão. pelo menos. Os dispositivos de fretagem dos aparelhos de apoio serão constituídos de chapas de aço. mas a verificação da calda que flui do último respiro do cabo deverá ser feita conforme especificado na NBR 7681. e) Injeção Propriamente Dita A operação de injeção deverá ter início logo após a lavagem do cabo.1 MPa. . Logo após o fechamento de todos os respiros. um minuto. a evolução da pressão da bomba de injeção. para compensar o efeito de sua exsudação. ηb=1.2 .ARMADURAS. em detalhe. plinto. arames e acessórios. a dureza Shore e a resistência ao envelhecimento. serão fornecidos os Desenhos Executivos de armaduras. Durante a execução da obra. como deverão ser preparadas e montadas as armaduras e as barras de ancoragem. muros e outros.2. casa de força.50) ou de categoria CA 25 (que poderá apresentar baixa aderência. TIRANTES E TELAS DE AÇO SOLDADAS 7.Objeto Esta Seção abrange a execução de todos os serviços relacionados com as armaduras. tomada d'água.1 .2.Fornecimento e Ensaios O CONTRATADO fornecerá no local da obra todo o aço para as armaduras e barras de ancoragem. categoria do aço e número do lote.0 112/174 Esse elastômero deverá possuir características que atendam as prescrições da NBR 9783. vertedouro.Aço para Armaduras e Barras de Ancoragem 7. de tal maneira que possam ser facilmente correlacionados com os correspondentes certificados de ensaios anexos a cada fornecimento. tirantes e telas de aço soldadas. 7 . acompanhados das listas de ferros e esquemas de dobramento do aço. desde que tenham eficiência e desempenho comprovados. com base nos resultados de ensaios apresentados pelo CONTRATADO com 60 dias de antecedência à emissão da primeira ordem de compra a cada fornecedor. túneis forçados. . pela importância. 7. Nos Desenhos de Projeto. barras de ancoragem. conforme especificado. mostrando. O CONTRATADO deverá fornecer. destacando-se.1 . os aços para as armaduras e barras de ancoragem deverão ser de categoria CA 50 (de alta aderência. estão indicados a localização geral e os dobramentos típicos das barras consideradas no projeto das estruturas de concreto. Os lotes recebidos na obra deverão ser marcados com a identificação do nome da siderúrgica. ηb=1. cortar. 7.2 . BARRAS DE ANCORAGEM.Generalidades Salvo especificação em contrário. laje de face da barragem EFC.0) e atender as especificações e normas aplicáveis da ABNT. Poderão ser utilizados outros tipos de aparelhos de apoio. As fontes de fornecimento deverão ser antecipadamente qualificadas. previstos nas estruturas de concreto dos túneis de desvio. dobrar e colocar todas as armaduras que incluam barras ou telas soldadas. como mostrado nos Desenhos de Projeto. de alguma forma.Manuseio e Estocagem O aço para as armaduras e barras de ancoragem deverá ser estocado afastado do solo. deverão ser tomados cuidados especiais para a remoção de concreto fresco aderido à ferragem que ficará exposta. mediante o emprego de suportes. graxa ou outras películas que possam reduzir sua aderência ao concreto. então.0 113/174 Poderá ser solicitada. para a deterioração do concreto. espaçadores. as barras deverão ser firmemente atadas com arame próprio para esta finalidade. não se aceitando o endireitamento de barras já dobradas ou o redobramento das mesmas.4 . Os suportes deverão ter resistência e rigidez suficiente para manter a armadura em posição durante toda a operação de concretagem. As barras não deverão ser dobradas com auxílio de calor. de acordo com a categoria do aço. que permita a sua identificação com a posição do Desenho Executivo a que se destina. Todos os cortes e dobramentos serão executados somente a frio. sempre que necessária. salvo se expressamente indicado no Projeto. 7. O aço cortado e dobrado deverá atender as indicações dos Desenhos Executivos e possuir etiqueta. convenientemente estocado em áreas demarcadas.2.Preparo e Colocação da Armadura a) Corte e Dobramento O CONTRATADO deverá cortar e dobrar todo o aço. 7. Durante as concretagens. óleo. de acordo com o cronograma de construção. Nas interseções. de acordo com os procedimentos estabelecidos pela ABNT. a fim de permitir rapidez no acesso e facilitar a inspeção. Todas as armaduras e barras de ancoragem deverão estar isentas de ferrugem. bitola e lotes de fornecimento. b) Montagem e Fixação Todas as armaduras deverão ser mantidas em posição. sendo. Os suportes deverão ser tais que não prejudiquem a concretagem e não fiquem expostos ou contribuam. a fim de que o concreto não endureça sobre a armadura. .2. a realização de testes em determinadas partidas de aço. em grupos separados. utilizando métodos e equipamentos conforme padrões aprovados na prática. nem após o seu embutimento no concreto. tirantes de metal ou concreto. ao CONTRATADO. à prova d'água.3 . exceto quando expressamente permitido pela projetista. no mínimo. devidas a circunstâncias especiais. com duas emendas por barra. executadas do mesmo modo e com o mesmo equipamento e pessoal empregados na obra. . ou seja. Estes serão elaborados considerando os planos de concretagem e posicionando as emendas segundo as juntas previstas nesses planos. de acordo com MB 857 (ABNT). no cobrimento da armadura. Os serviços de solda das barras deverão ser executados em instalações especiais. Nos Desenhos Executivos. por solda ou luva.3.0 114/174 c) Espaçamento. respeitando as tolerâncias indicadas na alínea "d" deste sub-item. níveis e dimensões indicados no Projeto. As emendas das barras de aço para as armaduras poderão ser executadas por qualquer dos processos especificados no item 6.3. seja utilizada solda de topo por pressão. quando necessário. O cobrimento das armaduras. desde que: • • • atenda estas Especificações e seja utilizada em locais aprovados. Nos casos em que não houver especificações de tolerância mais restritivas. O controle de qualidade das soldas será supervisionado através de ensaios de laboratório. deverá obedecer às dimensões indicadas nos Desenhos de Projeto. d) Tolerâncias de Construção Os trabalhos de construção serão realizados cuidadosamente e com precisão. ao abrigo de intempéries. deverão ser respeitados os seguintes valores: • Tolerância para cobrimento da armadura: − não será admitida tolerância alguma. respeitando as posições.5 da NBR 6118. As distâncias livres deverão atender o disposto no item 6. Deverão ser realizados ensaios prévios das soldas. as emendas das barras de aço serão indicados por transpasse ou. a distância livre entre a superfície do concreto e a face da armadura. As soldas deverão evidenciar eficiência total. evitando-se um resfriamento brusco. Caso haja interesse do CONTRATADO no reaproveitamento de barras curtas.0 m. o indicado nos Desenhos Executivos. assim como ensaios posteriores para controle. a emenda por solda poderá ser adotada. o comprimento mínimo do menor dos trechos seja igual a 3.2 da NBR 6118. Cobrimento e Emenda Os espaçamentos das barras deverão obedecer ao indicado nos Desenhos de Projeto e atender as tolerâncias indicadas na alínea "d" deste sub-item. para menos. O comprimento das emendas deverá ser. não poderá exceder a 3 . − o desvio do eixo da barra ou de seus trechos retos. 5 3 d . deverá ser verificada a retilineidade de cada barra e. sendo (cm) o comprimento do trecho considerado.Materiais de Protensão 7. sendo s (cm) o • Tolerância de retilineidade das barras: − antes do corte e dobramento. como mostrado nos Desenhos de Projeto.3. Losinger ou similar. em relação à posição prevista no Projeto. indicada no Projeto. As cordoalhas não poderão ter. 3 s ) . no espaçamento entre as barras.NBR 7482 e NBR 7483. Deverão ser entregues em rolos com. • Tolerância para espaçamento entre barras: − não será admitida tolerância alguma. cunhas. sendo (cm) o comprimento não desenvolvido da barra. na direção do eixo da barra da armadura.5 m de diâmetro. se necessário. • Tolerância para medidas lineares: − a tolerância para medidas lineares. será igual a 3 . de acordo com as recomendações do fabricante. . tais como: Freyssinet. 7. entalhes ou defeitos. com relação à linha reta teórica. • Tolerância para deslocamentos longitudinais: − o máximo deslocamento longitudinal de uma barra. deverá ser verificada a retilineidade dos trechos retos.Generalidades O aço utilizado em estruturas de concreto protendido deverá atender as especificações da ABNT . acrescida de 0. devidamente protegidos contra abrasão e corrosão. junções ou uniões.3 .5 3 a . sendo a (cm). pelo menos. antes de sua colocação na forma. em toda sua extensão.0 115/174 − a distância entre o eixo de uma barra e a superfície externa de concreto mais próxima não será superior à distância teórica d (cm). − a tolerância máxima aceitável será igual a ( s + 0. Qualquer retificação somente será permitida caso não sejam alteradas suas propriedades mecânicas.5 espaçamento entre as barras. para menos. bainhas e acessórios deverão ser de materiais e tipos compatíveis com os sistemas patenteados de protensão. As ancoragens. será igual a 0. dobras. 1.1 . .. As bainhas deverão apresentar estanqueidade completa. As amostras das cordoalhas deverão ser fornecidas e os ensaios executados. de acordo com as normas do fabricante...3. com as seguintes características mínimas por cordoalha: •carga •carga mínima para 1% de alongamento. e não poderão apresentar defeitos. Todos os elementos deverão ser adequadamente protegidos e embalados na fábrica.. ....2 ........... resistindo....Fornecimento e Ensaios Para a confecção dos cabos de protensão das vigas-munhão dos vertedouros.. As bainhas para os cabos serão metálicas................ água ou ferrugem alterem suas características originais.. para evitar danos e impedir que sujeira.......... suficientes para impedir que atinjam tensões superiores àquelas do limite de proporcionalidade do material....... preparados de acordo com a ABNT. e serão isentas de defeitos ou irregularidades que venham a prejudicar o seu desempenho junto aos cabos de protensão... serão utilizadas cordoalhas de 7 fios de aço CP 190 RB 12......... 7..... Os rolos deverão ser devidamente protegidos contra abrasão e corrosão... 169 kN de ruptura mínima especificada. 60 dias antes de sua instalação. pelo menos... se o projeto estrutural ou as condições da obra assim o exigirem...... ao empuxo e pressão do concreto... Todos os componentes de protensão deverão ser fornecidos pelo CONTRATADO.........76 m ou 0... Todas as amostras ensaiadas deverão ser representativas do material a ser fornecido através do mesmo cilindro laminador principal... Estocagem e Proteção dos Materiais A embalagem e a marcação dos materiais de protensão deverão obedecer às exigências da ABNT. segundo as especificações do fabricante....3.82 m ou em carretéis de madeira.. corrugadas e semi-rígidas....... Uma amostra da cordoalha deverá ser retirada da extremidade de cada rolo e testada de acordo com a ABNT. Na armazenagem dos materiais de protensão. inclusive......0 116/174 7.Manuseio........ O CONTRATADO deverá apresentar uma curva certificada de calibração de cada dispositivo e efetuar as devidas verificações.3 . previstos nos Desenhos Executivos... A formação de um cabo deverá ser feita com fios de uma mesma corrida.. As ancoragens deverão possuir dispositivo que permita a perfeita entrada (ou saída) da pasta de injeção dos cabos. através de relatórios e certificados dos ensaios completos de tração..... 187 kN As cordoalhas deverão ser fornecidas em rolos sem núcleo ("coreless coil"). As bainhas deverão possuir resistência mecânica compatível com o trabalho de montagem e construção civil. com diâmetro interno de 0. Deverão ser galvanizadas..... que permita a circulação de água em seu interior...7 mm. os cabos e as bainhas deverão ser protegidos contra as intempéries e mantidos sempre sobre apoios de madeira... 3. 30 cm do solo.4. Os materiais de protensão deverão ser transportados para a área de moldagem ou locais de instalação e serão manuseados conforme as instruções e recomendações do fabricante. comprovadamente. fornecimento. tomando-se cuidado com fogos próximos. 7. O corte dos aços deverá ser executado por meio de disco esmeril rotativo. referentes às características.2. Por ocasião da injeção dos cabos. destas Especificações. devendo atender as condições estabelecidas no item 7. ser arrastadas sobre o solo ou outro material abrasivo e nem poderão ser dobradas ou torcidas. de modo a proporcionar circulação de ar no seu contorno. com auxílio de água ou detergente. Se.4 . durante ou após a fabricação dos cabos. quando aplicáveis. 7. como especificado no item 3.20 .Injeção dos Cabos de Protensão. A colocação das barras deverá ser feita imediatamente após a conclusão da escavação da área. o aço de protensão deverá ser submetido a ensaios que assegurem a inalterabilidade de suas características mecânicas.21 . fora do contato com o solo. . Controle de Protensão e Injeção das Bainhas Observar o disposto nos itens 6. como mostrado nos Desenhos de Projeto.Concreto Protendido e 6.Instalação dos Cabos. corte. em hipótese alguma. dobramento e outras. devido à corrosão ou manuseio inadequado. que. os cabos de protensão deverão ser protegidos com banho em óleo do tipo solúvel ou similar.5).4 .1 . após o armazenamento prolongado no canteiro de serviço ou por outra razão qualquer. não provoque ou predisponha à corrosão os cabos ou as bainhas. Não será permitida a realização de trabalhos de solda ou corte a maçarico nas proximidades dos cabos de protensão. Para um período prolongado de armazenagem. as barras de ancoragem terão diâmetro de 32 mm ou 25 mm.Barras de Ancoragem 7. essa proteção deverá ser completamente removida. existirem dúvidas quanto à qualidade. durante a pega da argamassa de preenchimento. Em geral.0 117/174 afastados de.Generalidades As barras de ancoragem deverão atender as especificações da NBR 5629. As cordoalhas não deverão. A preparação dos cabos deverá se processar em local abrigado. em aço CA 50 (de alta aderência ηb>=l. no mínimo. para reduzir ou eliminar a água vertente. reperfuração e recolocação. O furo deverá. até remover todos os resíduos de perfuração. respectivamente.2 . . procurando-se mantê-la axial à furação e movimentando-a. Esses valores poderão ser aumentados ou reduzidos. por meio de um tubo. de acordo com os procedimentos anteriormente descritos. No caso em que as barras não devam ser imediatamente fixadas nas posições indicadas no Projeto. Nos furos em que houver água vertendo. inclinação e localização dos furos serão as indicadas nos Desenhos de Projeto Em geral.Instalação das Barras de Ancoragem Os furos deverão ser preenchidos com argamassa ou nata de cimento não retrátil. então. A barra deverá. deverão ser reinstaladas pelo CONTRATADO. os furos deverão ser tamponados firmemente e.0 118/174 7. Não será permitida a utilização de aditivos que contenham cloretos. conforme a necessidade dos serviços. A profundidade. aluminato de sódio. imediatamente antes da colocação da barra.4. Quaisquer barras encontradas soltas.3 . a fim de evitar a diluição da argamassa. imediatamente antes da colocação. ser totalmente preenchido com a mesma argamassa. então.Preparação dos Furos Os furos para as barras de ancoragem deverão ser lavados com água limpa.4 .4. os furos deverão ter diâmetro de 75 mm e 64 mm. também. silicatos. 7.0 m. a fim de eliminar possíveis bolhas de ar do interior da argamassa. utilizados aditivos aceleradores de pega que contenham hidróxidos alcalinos. 7. amônia. ser colocada no furo.Perfuração A não ser onde especificamente definido em contrário. iniciando-se o processo pela retirada da barra. a perfuração deverá ser efetuada com equipamento rotopercussivo. Em casos de fluxos d'água sob pressão. silicofluoretos e trietanolamina. utilizandose jatos alternados de água e ar.4. Em ambos os casos a profundidade será da ordem de 6. será necessário efetuar a drenagem. a colocação de argamassa será feita do fundo para a boca do furo. para a utilização de barras com diâmetro de 32 mm e 25 mm. carbonato de sódio. deverão ser novamente lavados e limpos. Tanto a argamassa como a nata de cimento deverão ser previamente aprovadas com base nos resultados dos ensaios em laboratório. O preenchimento com argamassa e a fixação das barras deverão ser realizados com antecedência mínima de 7 dias do lançamento de qualquer concreto adjacente. Poderão ser. depois que a argamassa tenha se solidificado. Tirantes Os tirantes deverão ser instalados conforme indicado nos Desenhos de Projeto A preparação e a colocação dos tirantes. assim como os ensaios a que serão submetidos. As hastes dos tirantes deverão ser de aço de alta resistência. bem como aos equipamentos para furação. Após a colocação e tensionamento dos tirantes. que poderão ser: • • • • refazer os tirantes. diâmetro de 32 mm e comprimentos variáveis de 10.0 m a 12. deverão obedecer à norma NBR 5629 da ABNT. com tensão de escoamento maior ou igual a 835 MPa.6 . de maneira a reduzir o espaçamento entre tirantes já instalados. diminuir o espaçamento entre os furos futuros. . montagem e protensão. aumentar a tensão nos tirantes anteriormente colocados. ou outro valor desde que aprovado o seu desempenho. fornecidas com diâmetros e comprimentos. a fim de verificar se a tensão no tirante sofreu um decréscimo significativo. conforme especificado nos Desenhos de Projeto. acessórios e outros materiais. 7. diâmetro e limpeza dos furos.Tirantes Passantes Os tirantes passantes deverão ser instalados conforme indicado nos Desenhos de Projeto. Caso esses controles comprovem diminuição na tensão.0 m. A rosca da extremidade da haste deverá ser usinada. colocar tirantes adicionais.5 . A capacidade dos tirantes será baseada na mínima resistência da parte menos resistente do conjunto. ou outro valor desde que aprovado o seu desempenho. A qualificação dos fabricantes será feita mediante ensaios de "arrancamento" em amostras de tirantes com ancoragem de resina e com ancoragem mecânica (coquilha). periodicamente e em locais determinados. comprimento de ancoragem. Novos controles e medidas corretivas poderão ser requeridos durante o andamento dos serviços. com tensão de escoamento maior ou igual a 835 MPa. o CONTRATADO deverá tomar as medidas corretivas. As hastes dos tirantes deverão ser de aço de alta resistência. deverão ser observados para garantir uma perfeita instalação dos tirantes.0 119/174 Serão realizados ensaios de "arrancamento" para verificação da qualidade e eficiência da aplicação das barras de ancoragens. Os ensaios serão executados pelo CONTRATADO. armazenamento. os mesmos deverão ser controlados com torquímetro. Todas as recomendações do fabricante relativas às hastes dos tirantes. 7. No decorrer da obra.7 . previamente. As placas deverão ser ajustadas. Manuseio e Estocagem As telas de aço soldadas deverão resistir aos impactos provocados pelo transporte e manuseios normais. O número de quebras de juntas soldadas não deverá exceder a 1% do número total de juntas soldadas por painel. As roscas das extremidades das hastes deverão ser usinadas. 7. indicados para os tirantes. Após a montagem. a não ser onde especificamente definido em contrário. os fabricantes dos tirantes à qualificação.7. As roscas deverão estar isentas de ferrugem e de outros materiais indesejáveis. nas abóbadas dos túneis e em tratamentos de taludes de escavação em rocha sã.1 . alterada e saprólito. 7. no item 7. os tirantes deverão ser controlados com torquímetro.Generalidades As telas de aço soldadas deverão ser instaladas conforme indicado nos Desenhos de Projeto. a fim de verificar se a tensão no tirante sofreu um decréscimo significativo. de maneira que o eixo do tirante fique o mais perpendicular possível ao plano da base das placas. será executado o aperto da porca com o torquímetro até que seja alcançada a tensão exigida. Os acessórios deverão ser padronizados pelo fabricante dos tirantes. tais telas deverão ser aplicadas nos espelhos dos emboques dos túneis de desvio e túneis forçados. As telas de aço soldadas deverão atender a especificação da NBR 7481 e ser confeccionadas em aço de categoria CA 50 ou CA 60.3 . Os furos deverão ser cuidadosamente lavados e limpos.7.0 120/174 O CONTRATADO deverá submeter.Telas de Aço Soldadas 7. Antes da colocação. 7.5. conforme indicado nos Desenhos de Projeto. que poderão comprometer a segurança dos trabalhos. .Fornecimento e Ensaios Os ensaios de recebimento e os critérios de aceitação ou rejeição serão aqueles estabelecidos na NBR 748l da ABNT. Usualmente. Os furos deverão ser realizados com equipamento rotopercussivo. Caso ocorra redução de tensão dos tirantes. provocados por fogos de desmonte. o CONTRATADO deverá aplicar os mesmos procedimentos corretivos. Poderá ser necessária a aplicação da tela em locais onde forem constatados problemas de instabilidade.7.2 .Transporte. as roscas deverão ser untadas com lubrificantes à base de bissulfeto de molibdênio. periodicamente e em locais determinados. Espaçamento. As emendas serão feitas apenas por superposição das telas.1 . 7. por metro.2. com tolerância de 0. O cobrimento mínimo das telas deverá ser de 2 cm. desde que a seção total da armadura.7. Serão utilizadas.1.2. fornecidas em rolos ou painéis. Caso sejam utilizadas em estruturas de concreto armado usuais. mediante o emprego de suportes.7. de preferência.0 m² de tela. 8 .45 m e comprimentos usuais para painéis ou rolos.DRENAGEM. Todas as telas deverão ser mantidas na posição definitiva.Objeto Esta Seção abrange a execução de todos os trabalhos relacionados com a drenagem e proteção superficial complementar de cortes e aterros e de áreas cuja recomposição . As telas deverão ser estocadas afastadas do solo e em grupos separados. devendo estar isentas de sujeira.6 . quando utilizadas em tratamentos com concreto projetado. graxa ou qualquer material que possa prejudicar a aderência. Para as emendas das telas aplicadas nos tratamentos com concreto projetado. a fim de permitir e facilitar a sua inspeção. o traspasse mínimo deverá ser de 15 cm.Dimensões As dimensões (largura e comprimento) e a malha das telas. ferrugem. 7.Colocação e Fixação As telas de aço soldadas deverão ser colocadas nos locais indicados nos Desenhos de Projeto. óleo. serão aquelas indicadas nos Desenhos de Projeto.4 . 7. espaçadores de concreto. conforme item 4. com comprimentos de traspasse que atendam as recomendações apresentadas pelo CEB-FIP/Código Modelo para Estruturas de Concreto/1990 (item 9. esse número de quebras permissível não deverá exceder a 1% do número total de juntas soldadas em cada 15. telas com largura normal de fabricação igual a 2.4 destas Especificações.2 da NBR 7841 da ABNT. seja mantida. tirantes ou grampos metálicos.5 .3).7.0 121/174 No caso de rolos. quando necessária. desde que 50% ou mais do número máximo permitido de juntas soldadas quebradas não sejam localizadas em um único fio.5 cm. PROTEÇÃO SUPERFICIAL E PAVIMENTAÇÃO 8. Cobrimento e Emenda Os espaçamentos dos fios deverão obedecer ao indicado nos Desenhos de Projeto e atender a tolerância no espaçamento de 6 mm. ou como indicado nos Desenhos de Projeto. os cobrimentos mínimos serão aqueles indicados no subitem 7. Peças Pré-Moldadas em Concreto .4). execução de peças de concreto moldado "in loco" (item 6). O fornecimento de materiais e a execução dos serviços em questão serão de responsabilidade do CONTRATADO.1 . banquetas de taludes. para realizar a drenagem superficial. 8.2). como mantas filtrantes e gabiões.Drenagem e Proteção Superficial 8. utilizadas para drenagem superficial nos pés dos taludes de escavação e de aterro. construção de canais e utilização de peças pré-moldadas de concreto.0 122/174 seja julgada necessária.4). As meias-canas serão.3).2. também. fornecimento e assentamento de tubos pré-moldados de concreto (sub-item 8.2 . Os tubos serão utilizados na drenagem de plataformas.2. plantio de grama (sub-item 8. a) Materiais . fornecimento e aplicação de manta filtrante de geotêxtil (sub-item 8. como tubos e meias-canas.2 . simples ou armado. fornecimento e assentamento de canaletas (meias-canas) de concreto (sub-item 8. passagem de aterros sobre grotas e sob greides. através de gabiões (sub-item 8. que deverá realizar essas atividades de acordo com os Desenhos de Projeto e com os procedimentos e especificações indicados a seguir: • • • • • • • • • escavação de valas (item 3). incluídos nesta Seção os serviços de pavimentação e as obras complementares relativas aos acessos definitivos. 8.Generalidades Em linhas gerais. parede de montante da casa de força e muros ancorados em rocha.Tubos e Canaletas (meias-canas) O CONTRATADO deverá fornecer e instalar tubos e meias-canas de concreto. a drenagem poderá ser efetuada através da escavação de valas. fornecimento de materiais e execução de obras de proteção.2.2. e/ou outros materiais fabricados. em locais como a calha do vertedouro. drenagem profunda através de diferentes processos (item 5.2.2. também. As meias-canas serão empregadas para drenar e controlar as águas e para aliviar a subpressão existente no contato concreto-rocha. 5).2).2. Estão. lançamento de filtros de areia (item 4). sendo necessário acabamento efetuado com concreto. no traço de 1:4. As juntas serão preenchidas com argamassa de cimento e areia. As canaletas serão confeccionadas com concreto de resistência à compressão mínima de 25 MPa a 28 dias. com relação ao escoamento das águas. A classe dos tubos será determinada para cada local em função das solicitações atuantes. na sua parte inferior.0 123/174 Os tubos de concreto armado e as meias-canas de concreto simples deverão ser do tipo e dimensões indicados no Projeto. • Meias-Canas As meias-canas serão assentadas no terreno. com relação ao escoamento das águas. de forma a se obter a melhor conformação possível. − 25% do diâmetro externo dos tubos. Esses trabalhos serão executados conforme as disposições pertinentes da Seção ET-04. b) Instalação • Tubos As dimensões das cavas para assentamento dos tubos estão indicadas nos Desenhos de Projeto. os tubos serão assentados sobre material granular (areia ou brita) compactado.Manta Filtrante de Geotêxtil . O restante da cava será preenchido com solo compactado a um mínimo de 95% do Ensaio Proctor Normal. Serão utilizados compactadores manuais até o reaterro ultrapassar em 1. cuidadosamente escavado e apiloado.3 .0 m a geratriz superior do tubo. As juntas serão preenchidas com argamassa de cimento e areia. A parte superior das meias-canas será cuidadosamente conformada ao terreno vizinho. O fundo das cavas será compactado para servir de apoio dos tubos. As meias-canas serão assentadas de modo que a bolsa esteja sempre voltada para montante. com espessura mínima de: − 10 cm sob os tubos. no traço de 1:4.2. Os tubos serão assentados de modo que a bolsa de cada unidade esteja sempre voltada para montante. serão de encaixe tipo ponta e bolsa e obedecerão às especificações e normas da ABNT: EB 6 e EB 103. Será utilizada areia para preencher o espaço anelar sob as meias-canas. Quando não estiver prevista a execução de berços de concreto. NBR 9793 e NBR 9794. 8. precedido pelo lançamento de uma camada de terra vegetal. com maior volume. 8. desprovido de torrões de argila. onde aplicável. será indispensável que a área esteja drenada. • Adubos e Corretivos Serão utilizados os fertilizantes comerciais e corretivos. Está previsto o plantio de grama em leivas nos taludes de escavações e aterros das obras e dos acessos principais. pedras ou outros materiais estranhos. Qualquer que seja o processo utilizado. bota-foras e outras. dentre os aqui enumerados. para controle de erosão. palhas. a camada de terra vegetal será convenientemente compactada e regularizada. As áreas indicadas para reposição da capa vegetal deverão ser preparadas de modo a evitar irregularidades abruptas. para futura utilização. A terra vegetal será obtida a partir de escavações obrigatórias e mantida separadamente em depósito. Sobre essas áreas será espalhada terra vegetal. sobre a superfície tratada. de modo a se obter uma espessura mínima de 15 cm. raízes. mediante as fórmulas constantes do Projeto. ervas daninhas ou outras vegetações indesejáveis. conforme detalhes constantes dos Desenhos de Projeto. homogêneo. a) Materiais • Terra Vegetal A terra vegetal será constituída de solo superficial orgânico (horizonte pedológico A). arbustos. Deverão ser empregadas mantas de geotêxtil não tecido conforme o tipo indicado no detalhamento dos Projetos. As emendas serão efetuadas por justaposição mínima de 20 cm. O plantio de grama com hidrossemeadura está previsto para recomposição de áreas de empréstimo.Plantio de Grama Os serviços de plantio de grama obedecerão à especificação DNER-ES-CE 543-71. este deverá ser integral e não poderá conter sementes de ervas. A terra vegetal deverá ser limpa de todo material impróprio ou prejudicial ao crescimento de grama. A seguir. eliminando-se as pedras e os materiais estranhos com dimensões superiores a 25 cm. dispondo-se as mantas de modo a evitar infiltração de partículas finas através do contato.0 124/174 Serão utilizadas mantas filtrantes de geotêxtil para envolvimento de drenos de brita e como transições. com indicação da composição química de cada produto. de modo que as águas pluviais sejam impedidas de escoar.4 . .2. Caso se utilize o estrume animal. drenagem da área. • Hidrossemeadura . incorporação de adubação química e orgânica. . tratamento do solo contra pragas e doenças. transporte e descarga de leivas − 3a etapa . . de sistema radicular profundo e abundante. em regiões suscetíveis ao ataque. . será constituída pelas seguintes atividades: .plantio de grama . carga. de preferência nativas da região. camada de terra vegetal. devidamente compactada com soquetes de madeira ou ferro. nivelamento do terreno no greide ou na seção transversal. revolvimento e/ou escarificação do solo. quer sejam extraídas por processo manual ou mecânico. durante o preparo do terreno para o plantio. como prevenção.0 125/174 • Preventivos Químicos e Herbicidas Contra as pragas e doenças. as leivas serão sustentadas por estacas de madeira.irrigação . − 2a etapa . adição de calcário (de preferência dolomítico). . para preenchimento dos vazios. arrancamento. após a cobertura com uma camada de terra. à medida em que as leivas forem plantadas. As leivas deverão ter dimensões uniformes.nas áreas inclinadas. serão utilizados. Os herbicidas serão usados especialmente para destruir a vegetação inconveniente ou daninha.será efetuada com equipamento apropriado para alcançar grandes alturas.correspondente ao preparo do solo. • Sementes e Leivas As sementes empregadas no controle de erosão serão de gramíneas de porte baixo. b) Plantio • Leivas (Enleivamento) A execução dos serviços de enleivamento deverá obedecer às seguintes etapas: − 1a etapa .poda. − 4a etapa . . produtos químicos específicos. . não sendo permitida a adoção de métodos impróprios que possam comprometer a estabilidade dos maciços. 5 .7 mm para o tipo caixa e 2. constituídos respectivamente com malha de 8 cm x 10 cm e de 6 cm x 8 cm.4. com diâmetro ligeiramente superior à abertura da malha. − nivelamento do terreno no greide ou na seção transversal. A rede será de malha hexagonal de dupla torção.0 126/174 Na aplicação deste processo. por diafragmas dispostos transversalmente à sua maior dimensão a cada metro linear. deverão ser utilizadas sementes de gramíneas com as características descritas no sub-item 8. que realizará adicionalmente a mistura prévia de terra vegetal com produtos contra pragas e doenças do solo. bem como a incorporação de adubação química e orgânica e a adição de calcário (de preferência dolomítico). Os gabiões serão abertos e armados. − drenagem da área. b) Execução Os gabiões serão despachados da fábrica dobrados e reunidos em pacotes. O fio utilizado nas bordas terá um diâmetro maior que o fio utilizado na fabricação da malha. A preparação prévia do terreno será efetuada mediante as seguintes operações: − revolvimento e/ou escarificação do solo.especialmente no caso de colchões revestindo . na obra. Os fios terão diâmetro de 2. costurando-se entre si pelas arestas e fixando-se os diafragmas às paredes laterais.Gabiões a) Materiais O CONTRATADO deverá fornecer gabiões do tipo caixa ou colchão. 8. Os gabiões serão preenchidos por fragmentos de rocha sã. Para a confecção dos gabiões será utilizado o arame galvanizado. antes do enchimento.2 mm para o tipo colchão. os gabiões serão subdivididos em celas. A depender de sua posição . obedecendo às dimensões indicadas em Projeto. Os gabiões vazios serão sucessivamente colocados e amarrados aos vizinhos pelas arestas. A irrigação será feita com equipamento apropriado para alcançar grandes alturas. a fim de que as malhas não se desfaçam e adquiram maior resistência. alínea "a". Em ambos os casos.2. cujas características estão especificadas na EB 1562 (NBR 8564) da ABNT.2. O equipamento a ser utilizado será a hidrossemeadeira. nas direções vertical e horizontal. à medida em que a semeadura for realizada. Todas as bordas livres do gabião serão enroladas mecanicamente. obtida entrelaçando os fios por três vezes e meia volta. não sendo admitida a adoção de métodos impróprios que possam comprometer a estabilidade dos maciços. bem como as canaletas e valetas para drenagem superficial. podendo.1 .2 . Basicamente. será constituída por duas faixas de tráfego de 3. execução da pintura de ligação e imprimação.será determinada a ancoragem dos gabiões por barras de ancoragem. O CONTRATADO deverá implantar os acessos definitivos executando a terraplenagem e regularização do greide com largura de revestimento primário em torno de 10. objeto deste item. haver necessidade de serem executadas eventuais complementações e adequações a fim de facilitar a execução dos serviços. 8. execução da sub-base e base estabilizadas granulometricamente. para solidarizar as paredes opostas. para a realização dos serviços de pavimentação deverão ser desenvolvidas as seguintes atividades: • • • • • • • • escavação. execução do revestimento asfáltico em tratamento superficial duplo (TSD) na faixa de rodagem. A seção transversal dos acessos definitivos. regularização e compactação do sub-leito. 8. O enchimento dos gabiões será manual ou mecânico.Escopo dos Serviços O fornecimento dos materiais e a execução dos serviços de pavimentação serão de responsabilidade do CONTRATADO. serão inseridos tirantes no interior dos gabiões.0 m.3. fornecimento de todo o material e implantação das sinalizações horizontal e vertical.5 m e acostamentos com largura de 1. fornecimento e execução das cercas de proteção e defensas.0 127/174 taludes . conforme especificado na Seção ET-07. a qual deverá obedecer aos procedimentos e especificações a seguir.Pavimentação 8. As obras de arte correntes. conforme indicado nos Desenhos de Projeto. referem-se à pavimentação e obras complementares para os acessos definitivos e na área das estruturas da Usina. execução do revestimento asfáltico em tratamento superficial simples (TSS) nos acostamentos. Durante o enchimento.3. no entanto. .0 m de cada lado. procurando-se obter a mínima percentagem de vazios. serão também implantadas.Generalidades Os serviços.3 . carga e transporte de solo para a execução da caixa de pavimento. bem como as peças embutidas para interligação entre as redes de aterramento de cada estrutura. 8. matérias-primas.Escavação.1 .6 .Objeto O CONTRATADO deverá fornecer e instalar todas as peças metálicas. Essas camadas e serviços correlatos serão constituídas de sub-base e base granulares. tolerâncias aceitáveis e demais informações necessárias para o fornecimento e instalação das peças metálicas embutidas. obedecendo às Especificações apresentadas a seguir.3. 8. tubulações e redes de aterramento.Execução das Camadas Estruturais do Pavimento O CONTRATADO. 8.Escopo dos Serviços .2 . Carga e Transporte de Solo para Execução da Caixa do Pavimento O CONTRATADO deverá executar a escavação. vertedouro e túneis de desvio. obedecendo às normas rodoviárias. contendo os tipos. a cargo do CONTRATADO.0 128/174 8. seguindo os critérios das normas rodoviárias. eletrodos. deverá executar as camadas estruturais do pavimento como estabelecido no Projeto. pintura de ligação. dimensões. carga e transporte do volume de solo necessário para efetuar o ajuste do greide vertical e a abertura da caixa do pavimento.Cercas de Proteção e Defensas O CONTRATADO deverá implantar as cercas de proteção da faixa de domínio dos acessos definitivos. obedecendo aos critérios e recomendações do Departamento Estadual de Estradas de Rodagem. a regularização e compactação do sub-leito dos acessos definitivos.Sinalização O CONTRATADO deverá fornecer todo o material e executar todos os serviços referentes à implantação das sinalizações horizontal e vertical. embutidas no concreto de primeiro estágio da tomada d'água. quando o greide final for coincidente com o greide já implantado. 9 .3. imprimação.FABRICAÇÃO E INSTALAÇÃO DE PEÇAS METÁLICAS EMBUTIDAS 9. 8. casa de força.3 . localizações.4 . mediante o emprego de equipamentos adequados. tratamento superficial duplo e simples.3. Serão fornecidos os Desenhos Executivos das peças metálicas.3.5 .3.7 . 9. subestação. distribuições.Regularização e Compactação do Subleito O CONTRATADO deverá executar. medição dos níveis d'água. tubulações embutidas pertencentes aos sistemas de esgotamento e enchimento das unidades. casa de força (tubos de sucção). fornecer e instalar todos os materiais necessários à realização dos serviços. drenagem. inclusive máquinas para solda. tubulações embutidas dos sistemas de drenagem do vertedouros. empregados na fabricação das peças fixas embutidas no concreto de primeiro estágio. compostos de vedação. a serem empregadas na fabricação das peças metálicas.0 129/174 O escopo dos serviços de fabricação e instalação de peças metálicas embutidas abrange. tais como: andaimes. estopa. mas não se limita aos seguintes elementos: • • • • • • peças fixas de primeiro estágio dos equipamentos hidromecânicos da tomada d'água. água tratada. deverão ser de aço. as normas ASTM. • • O CONTRATADO deverá. água de serviço.Normas E Requisitos 9. As chapas.3 . barras e perfis. vertedouro e túneis de desvio.1 . peças metálicas diversas embutidas no concreto de primeiro estágio das várias estruturas. ASME e AWS. tubos de aeração das comportas do tubo de sucção. lubrificantes de rosca. 9.Materiais a) Matérias-Primas Todas as matérias-primas. compostos antiaderentes.Generalidades A qualidade dos serviços de fornecimento e instalação deverá satisfazer as normas brasileiras aplicáveis. ar comprimido e ventilação da casa de força. peças fixas de primeiro estágio dos caminhos de rolamento dos equipamentos de elevação e movimentação de cargas da tomada d'água. deverão atender as especificações descritas a seguir e não poderão apresentar defeitos e imperfeições. peças fixas de primeiro estágio dos caminhos de rolamento dos transformadores principais e auxiliares da casa de força. hastes e soldas exotérmicas da malha de aterramento embutida no concreto e instalada sob a fundação das estruturas do Aproveitamento. tampões e prendedores para fixação das peças durante a concretagem e materiais similares necessários para a instalação e proteção dos itens diversos. . casa de força e vertedouro. conforme a norma ASTM A-36 ou similar. suportes.3. calços. 9. tirantes. também. cabos. escadas. água de resfriamento.2 .3. eletrodos e materiais para solda. esgoto sanitário. 0 130/174 O CONTRATADO deverá fornecer todas as chapas. Os consumíveis deverão ser adequados aos processos. impurezas. 9. Todas as juntas deverão ter sua geometria adequadamente definida. . ensaios de tração e dobramento. deverá ser realizada em estufas. Exceto para as tubulações. transporte e estocagem das matérias-primas. adotando os procedimentos e requisitos estabelecidos na Seção IX da Norma ASME. acompanhados dos respectivos certificados de análises químicas e ensaios mecânicos realizados pelo fabricante. O CONTRATADO será responsável pela embalagem. deverão ser realizados pela CONTRATADO. de maneira a garantir uma penetração adequada e evidenciar uma boa fusão com o metal-base. para facilitar a sua identificação. para comprovar as suas características. a menos que o soldador e as peças estejam convenientemente protegidos. através de amostragem. também. em qualquer caso. parte UW.3 .3. aos metais-base e às técnicas de deposição empregadas. o mesmo será numerado. Seção VIII ."Boiler and Pressure Vessel Code". O afastamento inferior permissível na espessura de chapas grossas deverá ser. b) Inspeções e Ensaios Todas as chapas. umidade ou outros fatores que possam afetar adversamente a qualidade e resistência da solda.25 mm. conforme as disposições constantes da norma NBR 6664 da ABNT. deverão ser submetidas a ensaios de ultra-som. de 0. tubos e barras de aço. de acordo com o estabelecido na norma ASTM A-435. respectivamente. Todas as soldas executadas durante o processo de fabricação deverão estar de acordo e devidamente classificadas conforme os requisitos constantes da norma ASME. as máquinas para soldas. graxa. livres de entalhes. após serem retirados da embalagem. com espessura igual ou superior a 19 mm. As superfícies a serem unidas por solda deverão ser lisas e uniformes. Antes da retirada de qualquer corpo de prova. segundo as normas NBR 6152 e NBR 6153 da ABNT. todas as soldagens deverão ser executadas pelo método do arco elétrico. escórias de corte.Soldagem Deverão ser incluídos no fornecimento do CONTRATADO todos os eletrodos para a soldagem das peças metálicas e. A estocagem dos eletrodos. em função dos processos e espessuras envolvidos. As soldas não deverão ser executadas sobre superfícies úmidas ou durante períodos de fortes ventos. A menos que seja autorizado ou especificado em contrário. Ancoragens e Armações 9. executadas em partes submetidas a esforços e em partes estanques. O CONTRATADO deverá possuir uma lista com o nome dos soldadores qualificados. deverão ser eliminados todos os respingos. Todo cordão de solda estrutural deverá ser marcado com o timbre ou número do soldador que o executou. devendo-se garantir uma penetração completa e boa fusão na raiz do cordão de solda. As partes soldadas deverão apresentar-se com as superfícies uniformes. lisas. Durante a inspeção visual. talhadeira. tais como inclusões. Além disso. estarão sujeitas à inspeção radiográfica ou outro método de ensaio não destrutivo. para o caso específico de tampas sujeitas ao tráfego de veículos pesados. todos os soldadores deverão estar qualificados segundo os procedimentos e requisitos da norma P-MB-262 da ABNT que. até . A aplicação de um outro método dependerá das particularidades do projeto da respectiva peça. nos casos omissos. bem como os respectivos timbres ou números dos mesmos. sulcos. a fim de permitir uma melhor penetração. utilizando-se eletrodo de carvão ou máquina chanfradora. sem mordeduras e isentas de descontinuidades e de defeitos.Placas Embutidas. maçarico ou arco.4 . Seção IX. porosidade e escórias.0 131/174 Após a execução das soldas. 9. sendo baseado. bem como a limpeza das peças e o acabamento das dobras. na inspeção visual e dimensional e nos resultados dos ensaios e testes. deverão ser corrigidas pelo CONTRATADO por meio de desbastamento. serão levados em conta a homogeneidade dos cordões de solda. chanfragem ou outro qualquer.4. As superfícies cortadas deverão apresentar um metal são e isento de qualquer defeito causado pela laminação. b) Inspeção O controle de fabricação deverá ser efetuado através dos documentos do Projeto Executivo. as soldas.Fabricação e Solda a) Execução As peças a serem unidas por solda deverão ser cortadas de acordo com os detalhes apresentados nos Desenhos Executivos e suas arestas chanfradas por esmerilhamento. será complementada pelas normas ASME. dobras. reveladas pela inspeção. com espessura regular. de acordo com o tipo de peça e de solda. c) Reparo da Solda As soldas defeituosas. O CONTRATADO será responsável pela qualidade dos trabalhos de soldagem e.1 . fundamentalmente. trincas etc. 1 .5. Os reparos de falhas deverão ser efetuados pelo CONTRATADO com o cuidado de não ferir. associadas aos sistemas auxiliares da casa de força.Materiais O CONTRATADO deverá instalar todas as tubulações embutidas no concreto de primeiro estágio. escavar ou reduzir a espessura do metal base. todas as peças embutidas deverão estar completamente limpas e isentas de graxas. antes da concretagem. As peças fixas deverão ser instaladas na posição indicada nos Desenhos.2 . sendo aceitável uma tolerância de 5 mm em relação a seu eixo e de 10 mm em relação ao seu plano de contato com a forma. 9. Uma vez posicionadas e niveladas. tais como: esgotamento e enchimento das unidades. d) Pintura As peças fixas embutidas no concreto de primeiro estágio não deverão ser pintadas. as peças fixas deverão ser presas firmemente.5 . para não sofrerem deslocamentos durante a concretagem. drenagem. Após a conclusão dos trabalhos. Caso sejam constatadas outras irregularidades após a concretagem. sendo o necessário controle efetuado através dos documentos do Projeto Executivo.4. b) Inspeção Será acompanhada a instalação das peças embutidas na obra. tintas ou outros materiais estranhos e assim deverão ser mantidas até ficarem totalmente embutidas no concreto. esgoto .Tubulações Embutidas 9. sendo novamente soldadas e novamente inspecionadas. 9. o concreto deverá ser totalmente removido. vertedouros e tomada d'água. c) Correções Caso venha a ser constatado que as peças metálicas embutidas não atenderam as tolerâncias de posicionamento. Antes da concretagem. todas as partes expostas das peças embutidas deverão estar perfeitamente limpas. obedecendo-se às localizações e distribuições definidas nos Desenhos Executivos. as mesmas deverão ser novamente ajustadas pelo CONTRATADO. até que a junta seja considerada aceitável. para permitir o novo ajuste das peças.Instalação a) Execução Todas as peças fixas de primeiro estágio deverão ser cuidadosamente instaladas.0 132/174 o metal são. Todas as tubulações e acessórios serão fornecidos pelo CONTRATADO em comprimentos comerciais. grau C. com extremidades chanfradas para solda conforme ANSI B16. água de resfriamento. preto. conforme especificado a seguir: a) tubos e conexões de aço preto. extremidades chanfradas conforme ANSI B16. A tubulação deverá ser cortada corretamente nas dimensões estabelecidas nos Desenhos de Projeto e confirmadas no local e será instalada na posição definitiva sem realizar nenhum esforço. dimensões conforme ANSI B36. conforme indicado no Projeto. série 30. dimensões ANSI B16. (para curvas de raio longo). com costura.25. incluindo o revestimento das tubulações. visando permitir uma cobertura de concreto igual ao cobrimento mínimo indicado para a região. sem costura. conexões em aço ASTM A-53. água de serviço. medição dos níveis d'água.10. tabela 1.10. dimensões conforme AWWA C-208-59. preto. com extremidades chanfradas para solda conforme ANSI B16.25. água tratada. de acordo com as seguintes normas: . tubo de aço carbono ASTM A-53. tubo de aço carbono ASTM A-134. para junta elástica 9.25. conexões DN 50 e acima. ventilação etc. ar comprimido. não inferior a 50 mm. preta.92 mm. As tubulações e acessórios serão instalados pelo CONTRATADO. com extremidades chanfradas para solda conforme ANSI B16.0 133/174 sanitário.10. dimensões conforme ANSI B36. As tubulações e conexões deverão ser mantidas a uma distância suficiente de outras peças embutidas e das faces externas do concreto.9. deverão ser adotadas nas juntas de contração do concreto. preto. grau A. DN 450 mm e acima.25. ASTM A-234 grau WPB.5. Medidas apropriadas.Execução O controle de qualidade de execução dos serviços deverá ser efetuado de acordo com as normas e códigos brasileiros aplicáveis e as exigências aqui especificadas. dimensões conforme ANSI B36. com extremidades chanfradas para solda • tubo de aço carbono ASTM A-53. série 20. conforme mostrado nos Desenhos Executivos. sem costura. preto. extremidades chanfradas ANSI B16. sem costura. DN 50 a 150 mm. série 40. (Para curvas: raio longo). Deverão ser observadas as especificações que prevêem junções entre tubulações embutida e exposta. • • • • b) tubos e conexões de ferro fundido.25. com flanges ou ponta e bolsa. Toda a tubulação embutida deverá ser instalada respeitando-se o alinhamento e a declividade indicados nos Desenhos Executivos. DN 200 a 400 mm. conexões em aço forjado.2 . conexões DN 250 a 600 mm. espessura 7. raio longo. antes da aceitação final da obra. porém.1 .Generalidades .6 . enquanto o concreto estiver sendo colocado. com declividade de 15 mm/m. Pisos e Vigas As luvas. em nenhum caso. para passagem de tubulações através de paredes ou vigas. onde possível. Para impedir a obstrução de drenos e de tubulações embutidas. deverão ser colocadas com as bordas rentes a ambos os lados da parede ou viga.0 134/174 a) Tubulação e Acessórios de Aço Carbono para Solda Todos os cortes de tubulações e acessórios de aço carbono e a preparação de extremidades para solda. as extremidades abertas da tubulação deverão ser fechadas com tampões fornecidos pelo CONTRATADO Esses tampões deverão ser retirados quando a tubulação adicional for acrescentada ao sistema. no mínimo.Eletrodutos E Caixas 9. com menos do que 10 mm/m. esta deverá ser desobstruída e substituída pelo CONTRATADO. a serem embutidas no concreto. em conformidade com as seções aplicáveis do "Code for Pressure Piping". 9. utilizando conexões apropriadas. deverão ser executados pelo CONTRATADO. Todas as mudanças nas dimensões e na direção das tubulações deverão ser executadas pelo CONTRATADO. com vedação de anéis de borracha. durante o andamento da obra. c) Luvas para Passagem de Tubulação através de Paredes. b) Tubulação em Ferro Fundido de Ponta e Bolsa para Junta Elástica A instalação das tubulações de ferro fundido de ponta e bolsa. O CONTRATADO deverá realizar ensaios de pressão nas tubulações embutidas.3 . 9. 25 mm acima da superfície acabada do lado superior.5. após sua instalação e antes da concretagem. deverá ser efetuada pelo CONTRATADO. projetando-se. O CONTRATADO deverá tomar cuidado especial para assegurar que toda a tubulação e conexões estejam internamente limpas e assim sejam mantidas. Todas as tubulações horizontais deverão ser instaladas pelo CONTRATADO. As luvas através de lajes deverão ser colocadas de modo que sua parte inferior fique rente ao fundo da laje.Proteção As tubulações e conexões.6. da ANSI. No caso de alguma tubulação resultar parcial ou totalmente obstruída. de acordo com os padrões e instruções dos fabricantes. que se fizerem necessários durante a instalação. deverão ser mantidas firmes em suas posições definitivas e protegidas contra avarias. salvo quando indicado claramente de outra forma nos Desenhos Executivos. conforme as indicações do Projeto. durante os trabalhos de construção. utilizando eletrodutos de aço galvanizado.6.0 135/174 O projeto das instalações elétricas da Usina prevê a execução de uma rede de dutos para o lançamento de fios e cabos elétricos. as canaletas internas e externas. fabricação e fornecimento dos eletrodutos rígidos de PVC roscável e seus acessórios. como luvas. atenção especial deverá ser dada às limitações técnicas impostas pelos materiais utilizados. niples e caps. curvas. como luvas e curvas. como mostrado nos Desenhos Executivos. Todas as ferramentas necessárias à execução das instalações e todos os materiais de consumo. eletrodutos de PEAD flexível corrugado. Todos os materiais utilizados nas instalações deverão ser da melhor qualidade comercial. fabricação e fornecimento dos eletrodutos rígidos de aço-carbono e seus acessórios. Na execução das instalações. sem uso prévio e isentos de defeitos e imperfeições. especificadas pelo Projeto e pelos fabricantes. como lubrificante."Eletrodutos de PVC Rígido Especificação". O CONTRATADO deverá executar. com tampas de concreto ou de ferro.Especificação". deverão ser apropriados para os fins a que se destinam. parafusos. composto vedante à base de grafite e zinco e outros eventualmente necessários. as linhas de eletrodutos com envoltório de concreto e as caixas de passagem de alvenaria e/ou concreto. contraporcas. Todas as condições para a encomenda. na subestação. como buchas. como mostrado nos Desenhos Executivos. previstas no pátio da casa de força. chumbadores. deverão estar de acordo com as prescrições da norma NBR 5597 . serão de fornecimento do CONTRATADO. Todas as condições para a encomenda. estopa. eletrodutos de PVC rígido. conforme especificado a seguir: . prensa-cabos.2 . Deverão ser observadas as características nominais dos materiais e as recomendações de fabricação e instalação. de fabricação recente. pinos."Eletrodutos de Aço Carbono com Revestimento Protetor. tirantes. não citados nestas Especificações e aplicados nas instalações. 9. também. arruelas. com Rosca ANSI . Todas os eletrodutos e acessórios serão fornecidos pelo CONTRATADO. conexão e identificação. grampos e luvas embutidos no concreto de primeiro estágio. tinta à base de zinco para retoque da galvanização. caixas de passagem e respectivos acessórios de conexão e fixação. no vertedouro. deverão estar de acordo com as prescrições da norma NBR 6150 . Os materiais e acessórios. A elaboração do Projeto Executivo deverá atender as recomendações aplicáveis da norma NBR 5410 e as especificações desta Seção. caixas de passagem metálicas ou de alvenaria e acessórios para fixação.Especificação A rede de dutos para proteção dos cabos elétricos será executada pelo CONTRATADO. O CONTRATADO deverá fornecer e instalar todos os eletrodutos. na tomada d'água e nas interligações entre essas estruturas. com costura. caixa de ligação. se necessário. arruelas. tipo roscável. Terminada a concretagem e após a remoção das formas. eletroduto rígido de PVC. As extremidades dos eletrodutos de PVC deverão ser vedadas com "caps". bujões e tampões em PVC e buchas. Durante a instalação dos eletrodutos e acessórios. tamanho nominal de 25 mm a 100 mm. todos os eletrodutos deverão. as extremidades escareadas. na cor cinza escuro. As peças de tamponamento deverão ser mantidas pelo CONTRATADO. como luvas.1. O corte de eletrodutos deverá ser realizado com máquina. curvas. entre caixas ou equipamentos. com o auxílio de ar comprimido e através da passagem de passador com diâmetro adequado. bujões e tampões.Instalação O CONTRATADO deverá instalar todos os eletrodutos embutidos no concreto de primeiro estágio. arruelas e prensa cabos em alumíniosilício. buchas. . à prova de tempo provida com tampa antiderrapante e corpo fundido em liga de alumínio de alta resistência mecânica e a corrosão. e acessórios. em toda a sua extensão. As extremidades dos eletrodutos de aço deverão ser tampadas com tampões e aqueles terminados com luvas deverão ser tampados com bujões. As faces cortadas dos eletrodutos deverão ser perpendiculares ao seu eixo.20. até que os condutores sejam instalados. e as roscas feitas com cossinetes adequados. eletroduto flexível corrugado de PEAD (Polietileno de Alta Densidade). não sendo permitido o uso de serra. série pesada. conforme NBR 6414/83. classe B. acabamento em esmalte sintético martelado. com rosca cônica (NPT). deverá ter continuidade elétrica.1. desobstruídos de detritos. luvas. tamanho nominal de 32 mm a 110 mm. Cada trecho de eletroduto de aço. tamanho nominal de 50 mm a 125 mm e acessórios. ser limpos. com rosca (BSP). • • • 9. As roscas feitas na obra deverão ser cônicas (NPT) e atender as normas ANSI/ASME B. e imediatamente tamponados. além das caixas de passagem.6. buchas e outros acessórios necessários para compor a rede de dutos projetada para a proteção dos cabos elétricos. luvas.20. parafusos e arruelas em aço zincados eletroliticamente. exceto durante a inspeção e teste. dotada de junta de vedação. própria para derivações embutidas. prensa cabos.0 136/174 • eletroduto rígido de aço carbono zincado por imersão a quente. como curvas. como curvas. a fim de remover as rebarbas e os cantos vivos. dimensões de 150 mm x 150 mm x 150 mm ou 200 mm x 200 mm x 200 mm ou 290 mm x 290 mm x 150 mm.3 . deverão ser tomadas as devidas precauções a fim de proteger os eletrodutos contra danos. e acessórios. Os tampões e os bujões serão de aço galvanizado. luvas. conforme ANSI/ASME B1. bem como secados. terminações e tampões. durante a concretagem. deverão ser instalados. Os eletrodutos terminados sob painéis e quadros ou em bases de equipamentos. Não será permitido realizar a emenda de eletrodutos através de soldagem. os eletrodutos terão a declividade necessária para evitar acúmulo de água proveniente da condensação ou infiltração. e constituído de material à base de grafite e zinco. deverão ser limpos com escova de aço e retocados com tinta à base de zinco. Desde que atendam as condições definidas na norma NBR 5597. Os furos nas caixas metálicas e os eventuais danos na galvanização dos eletrodutos. não reduza o seu diâmetro interno e nem danifique a galvanização. Se necessário. As caixas deverão estar fixadas com todos os eletrodutos e ligações de aterramento devidamente posicionados e ajustados. As extremidades rosqueadas dos eletrodutos de aço deverão ser limpas e cobertas. deverão ser firmemente fixadas às formas. As caixas de ligações metálicas. antes da conexão. sulcos ou superfícies achatadas.0 137/174 Os eletrodutos de aço terminados em caixas metálicas. A citada curva deverá estar isenta de pregas. deverão ser obturadas cuidadosamente. para este fim. Durante o processo de concretagem. embutidas no concreto. ou como indicado nos Desenhos Executivos.a fim de comprovar se a instalação dos mesmos foi realizada de acordo com as presentes Especificações. deverão ser fixados à parede das mesmas com uma contraporca em cada lado e uma bucha na extremidade. O fechamento das extremidades dos eletrodutos deverá ser feito com luvas e bujões. Nos lances horizontais. Todas as aberturas. através de furo passante. todas as curvas poderão ser executadas na obra. por um composto vedante aprovado. os eletrodutos deverão estar rigidamente escorados e fixados. com o emprego da máquina dobradeira que não modifique o contorno da seção transversal do eletroduto. para evitar eventuais deslocamentos. aplicada de acordo com as instruções do fabricante. de modo que as caixas resultem convenientemente protegidas contra possível vazamento de concreto. . suportes metálicos adequados. para evitar movimentações que possam comprometer as posições e dimensões indicadas nos Desenhos de Projeto. Os eletrodutos para a travessia de juntas de contração deverão ser instalados perpendicularmente ao plano da junta e com as conexões de expansão conforme previstas nos Desenhos Executivos. O comprimento das roscas expostas deverá ser aproximadamente igual em cada lado da luva. O CONTRATADO deverá realizar os testes de aceitação dos eletrodutos embutidos. deverão ser fixados com gabarito e colocados de modo que sua extremidade resulte 100 mm acima da superfície do concreto. de modo que as extremidades dos mesmos se toquem no centro da luva. Não será permitida a execução da curva utilizando aquecimento. O CONTRATADO deverá manter as caixas fechadas com as respectivas tampas. antes da concretagem. As emendas de eletrodutos deverão ser executadas exclusivamente com luvas roscadas. através das quais possa vazar concreto. soldas de latão e conexões aparafusadas. necessários para estabelecer um sistema de aterramento completo.1 . Todas as ferramentas necessárias à execução das instalações de aterramento. embutidas sob as fundações das estruturas e. bem como as interligações entre as malhas dessas estruturas. O CONTRATADO deverá fornecer e instalar as partes do sistema de aterramento. também. . salvo se indicado de outro modo nos Desenhos Executivos. hastes. bem como as ferramentas para soldas exotérmicas e de latão e os materiais de consumo. para perfuração de rocha e cravação de hastes de terra. tomada d'água. Nas paredes. soldas exotérmicas. ferragens e outros acessórios. A execução dos serviços e os materiais aplicados deverão atender as presentes Especificações e demais instruções contidas nos Desenhos Executivos. barragem e vertedouro. as bordas frontais das caixas não deverão projetar-se além da superfície acabada.Generalidades O projeto das instalações elétricas da Usina prevê a execução de um sistema de aterramento composto por uma malha de condutores instalada sob a fundação da casa de força. Em pisos internos ou externos.Sistema de Aterramento 9. serão fornecidos pelo CONTRATADO. bem como o revestimento de concreto. também. 9.0 138/174 O interior das caixas deverá estar limpo e isento de concreto. as canaletas e valetas para lançamento dos cabos da rede de aterramento. argamassa e materiais estranhos.7 . conforme indicado nos Desenhos Executivos. as caixas deverão ficar com sua tampa no mesmo nível do piso acabado. uma malha sob a fundação da tomada d'água.7. incluindo os equipamentos para lançamento de cabos. incluindo: condutores. placas de conexão. as peças embutidas ou cobertas pelas estruturas de concreto ou colocadas dentro de valetas. conforme previsto nos Desenhos Executivos. de limpeza e outros. O CONTRATADO deverá executar. além de redes ou sub-malhas e suas derivações embutidas nas estruturas de concreto da casa de força. Os condutores de aço cobreado serão constituídos por fios de aço recozido. especificadas pelo Projeto e pelos respectivos fabricantes. massa de vedação etc. alicates para manuseio dos moldes. especificadas pelo Projeto e pelos respectivos fabricantes. a fim de verificar a qualidade e a conformidade da instalação.Materiais Os condutores empregados no sistema de aterramento serão de cobre ou de aço cobreado. de fabricação recente. sem uso prévio e isentos de defeitos e imperfeições. revestidos por uma camada de cobre. Onde se fizer necessário. A utilização simultânea do cobre e do aço cobreado poderá ser empregada. incluindo cabo a cabo. 9. umidade e oxidação.3 .Instalação Na execução do sistema de aterramento. Deverão ser observadas as características nominais dos materiais e as recomendações de instalação e utilização. Os condutores deverão estar limpos de toda sujeira. não citados nestas Especificações e aplicados nas instalações de aterramento. Os moldes para soldas exotérmicas serão do tipo reforçado. deverão ser fornecidos e utilizados pelo CONTRATADO. cabo a terminal ou barra.7. durante o seu lançamento e antes da concretagem. nús. O CONTRATADO efetuará os testes de aceitação das soldas e da continuidade elétrica dos condutores embutidos. que garanta ligação permanente e definitiva entre os dois materiais. graxa. da ABNT. de alta resistência. desde que devidamente autorizada. Todos os materiais empregados nas instalações deverão ser da melhor qualidade comercial. resultando um condutor com maleabilidade semelhante ao do cobre e condutividade de 40% em relação ao cabo de cobre de mesma seção.0 139/174 9. cabo a tubo. escovas. . Os condutores de cobre serão do tipo meio duro. atenção especial deverá ser dada às limitações técnicas impostas pelos materiais utilizados pelo CONTRATADO. segundo as recomendações de instalação e utilização. fabricados em grafite nos modelos necessários para todas as bitolas de cabos e tipos de conexão. acendedor. em relação às especificações dos Desenhos Executivos. As conexões entre condutores e com as peças metálicas embutidas deverão ser feitas exclusivamente com solda exotérmica. encordoamento classe 2. Todas as ferramentas necessárias para a execução de soldas exotérmicas e os materiais de consumo. deverão ser apropriados aos fins a que se destinam.7. conforme apresentado nos Desenhos Executivos. serão empregados cabos de cobre isolados. conforme as prescrições das normas NBR 5111 e NBR 6524. Os cabos deverão ser adequadamente protegidos contra danos físicos. luvas adaptadoras. incluindo pó para solda. antes que as ligações sejam efetuadas. cabo a barra de aço (vergalhão). cabo a haste. cabo a trilho. cabo a superfície de aço. As hastes de aterramento serão constituídas por um núcleo de aço revestido por uma camada de cobre aplicada pelo processo de eletrodeposição. Os materiais e acessórios. malhos.2 . O projeto do sistema de aterramento poderá requerer o uso de hastes de terra que. 10 . em. através de derivações de cabos trazidas para fora do concreto. dois pontos.Objeto Esta Seção. edifício de controle.Condições Gerais A mão-de-obra empregada nos serviços em questão deverá ser de primeira qualidade. 10. exceto onde explicitamente indicado nos Desenhos Executivos. estabelecem as condições técnicas mínimas relativas aos materiais e serviços necessários à execução dos elementos arquitetônicos e instalações prediais hidrossanitárias e elétricas. respeitando-se os conceitos de arquitetura e de engenharia. conforme indicado nos Desenhos Executivos. As ligações de aterramento dos equipamentos. devendo ser complementadas por ocasião do Projeto Executivo. juntamente com as informações gráficas dos Desenhos de Projeto. sendo os acabamentos. Os rabichos e as sobras de condutores deverão ser provisoriamente enrolados. referentes à construção da casa de força. nesse caso. deverão ser feitas com conectores de aparafusar ou conforme indicado nos Desenhos Executivos. ACABAMENTOS ARQUITETÔNICOS E URBANIZAÇÃO 10. amarrados e adequadamente protegidos. deverão ser instaladas em furos executados na rocha. sejam eles de aspectos funcionais. . Entende-se como Projeto Executivo os desenhos. As estruturas e os invólucros dos equipamentos deverão ser ligados à malha de terra. tolerâncias e ajustes fielmente respeitados. a fim de impedir a infiltração de água através dos mesmos. subestação. que possam ser removidos para manutenção.1 . As condições estabelecidas nesta Seção estão baseadas no Projeto Básico da Usina. especificações técnicas e instruções de serviço a serem fornecidos com o objetivo de definir como os serviços deverão ser executados. conforme indicado nos Desenhos Executivos. econômicos etc.2 . As soldas exotérmicas deverão ser executadas por pessoal qualificado. tomada d'água e vertedouro da Usina Hidrelétrica Campos Novos.0 140/174 As ligações soldadas com latão serão aceitas somente onde indicado nos Desenhos Executivos. Não deverá ser efetuada nenhuma conexão elétrica intencional dos condutores de aterramento às armaduras estruturais do concreto. Nas subidas de condutores lançados abaixo do nível d'água. estéticos. técnicos. deverão ser executadas as vedações nos locais indicados nos Desenhos Executivos.INSTALAÇÕES. pelo menos. A posição das formas (prumo e nível) será objeto de verificação permanente. venham a prejudicar a uniformidade de coloração do concreto aparente."Armaduras. Quanto à casa de força.3 .0 141/174 Antes do emprego dos diversos materiais. no máximo. será considerado que o mesmo deverá satisfazer não somente aos requisitos normalmente exigidos para os elementos de concreto armado. bem como de outros produtos que. Para as paredes armadas.2 . às condições inerentes de um material de acabamento. . vertedouro e tomada d'água. É vedado o emprego de óleo queimado como agente protetor.02 a ET-10. Os materiais empregados e a técnica de execução adotada deverão obedecer às normas da ABNT ou de outras entidades. regularidade das superfícies e resistência ao pó e às intempéries em geral.3. 5 mm. sob a ação de cargas e de variações de temperatura e umidade. acompanhadas dos certificados de qualidade. atravessando a espessura do concreto. quando indicadas nestas Especificações. catálogos e outras informações requeridas. referem-se ao acabamento das estruturas de concreto aparente do edifício de controle.3. também. 10. Barras de Ancoragem. Essas condições tornam essencial um rigoroso controle. suas juntas deverão possuir mata-juntas. especialmente. Para garantir a estanqueidade das formas. a ligação das formas internas e externas será efetuada por meio de tubos separadores de PVC e tensores metálicos. como.1 . utilizará normas ou instruções dos fabricantes. homogeneidade de textura. 10. com vistas a garantir a uniformidade de coloração. durante o processo de lançamento do concreto.Condições Gerais Na execução de concreto aparente.Formas e Escoramento As formas e escoramentos deverão apresentar resistência suficiente para não se deformarem. Os sub-itens ET-10.06. a seguir. Na falta de normas para casos específicos. sensivelmente. o CONTRATADO. A imprecisão na colocação das formas será de. deverá ser considerado o disposto nas Seções ET-06 "Concreto" e ET-07 .03. posteriormente. o CONTRATADO deverá notificar à fiscalização amostras desses materiais.Estruturas de Concreto Aparente 10. Tirantes e Telas de Aço Soldadas".03. Polimento A limpeza e a eliminação das rebarbas serão efetuadas por meio de lixadeira circular. o concreto aparente estará sujeito a um rigoroso controle. a serem detalhadas no Projeto Executivo. serão preenchidas com argamassa de cimento e areia. Caso contrário.4 . igualmente. serão empregados materiais de qualidade rigorosamente uniforme.5 .3. de uma única marca. As juntas de trabalho. As pequenas cavidades. no sentido de se obter material de qualidade invariável. saliências ou outras irregularidades apresentadas pelo concreto aparente."Armaduras.3 . no traço que lhe confira estanqueidade e resistência. para o fechamento de pequenas cavidades e poros. através de eventual abertura de junta das formas. com uma solução de 10% de ácido fosfórico. o endurecimento dessa aguada acarretará diferenças de tonalidades. 10. A fim de se evitar quaisquer variações de coloração e textura. e essa aguada vir a se depositar sobre as superfícies já concretadas.Limpeza e Retificação Para efetuar a limpeza. deverão ser eliminadas pelo CONTRATADO.2 da Seção 7 . será suficiente uma lavagem com água. Todas as rebarbas.3. Na hipótese de fluir aguada do cimento. Tirantes e Telas de Aço Soldadas". bem como coloração semelhante à do concreto circundante.Armaduras Os requisitos para as armaduras deverão obedecer. Todo o cimento empregado será.Concreto Além das características de dosagem e resistência. a remoção terá que ser imediata. 10.0 142/174 10. resultarem nas superfícies. integralmente. será aplicada a argamassa de cimento e areia. as manchas de tinta. e as manchas de óxido. com uma solução constituída por uma parte de nitrato de sódio e seis partes de água. em geral. deverão coincidir com as juntas falsas da fachada.3. . sendo indispensável a lavagem completa dos mesmos. ao item 7. Os agregados terão. falhas ou trincas que.3. devendo o CONTRATADO proceder o lançamento de água sob pressão. Em seguida. obrigatoriamente. porventura. As manchas de lápis serão removidas com uma solução de 8% de ácido oxálico. coloração uniforme.6 . e serão fornecidos de uma só vez. com coloração semelhante ao concreto. devendo ser observadas todas as demais prescrições constantes na Seção ET-06 "Concreto". 10. decorrentes das interrupções de lançamento. de uma única procedência. Barras de Ancoragem. cal hidratada e areia média.3 .0 cm x 15. com adição de cal hidratada.5 cm x 11. 10.5 cm x 11. com o traço de 1:2:7. Será aceitável uma variação máxima de 0.0 cm x 22. após a instalação dos tubos e peças.4 . 10.0 cm x 20.4. na proporção indicada acima.0 cm b) Argamassa de Assentamento A argamassa de assentamento será constituída de uma mistura de cimento e areia.Material a) Cerâmica Os tijolos maciços e furados deverão ser de barro cozido. . através da utilização de lixadeira circular. A argamassa deverá conter cimento.0 cm x 22. os trabalhos de alvenaria deverão ser executados somente após a conclusão dos serviços de concretagem.1 .4. a ser empregada nessa fase. também. em volume. leves.Alvenaria 10. isentos de pedras e outros materiais que prejudiquem sua resistência estrutural. será mais fina do que a anterior.5 cm com relação à espessura projetada. As espessuras indicadas referem-se às paredes depois de revestidas. cal hidratada e a areia serão misturados ainda secos e mecanicamente.0 143/174 A última etapa do processo compreenderá a uniformização da superfície.0 cm x 20. A lixa.0 cm 5. a fim de melhorar a trabalhabilidade e evitar fissuras durante a pega. não vitrificados e apresentar granulação fina e uniforme. 10. duros e sonoros.Execução dos Serviços a) Preparo da Argamassa O cimento.0 cm x 20. Os tijolos serão empregados em paredes divisórias não estruturais e deverão ser bem cozidos. Os tijolos serão fornecidos com as seguintes dimensões: • • Maciços: Furados: (6 furos) (8 furos) (21 furos) - 5.Condições Gerais De modo geral.0 cm 10. Os furos para a passagem de tubos ou outras peças deverão ser fechados com alvenaria de segundo estágio.0 cm 10.2 .4. o excesso de argamassa será removido de todas as superfícies expostas. com 20 cm de altura. com tijolos maciços.0 144/174 A mistura deverá ser feita até atingir uma cor uniforme. É vetada a colocação de tijolos com os furos no sentido da espessura das paredes. nem inferiores a 5 mm. conforme indicado nos Desenhos Executivos. com comprimento tal que excedam 20 cm. no traço 1:3. no mínimo. cujas travessas superiores não estiverem faceando as lajes dos tetos. Não será permitido molhar os tijolos com borrifos de água. obrigatoriamente. sobre as quais deverão ser construídas as alvenarias. serão executadas. para cada lado do vão. Exceto se indicado de outra forma. no mínimo. tijolos maciços fortemente cunhados.5 . para esse fechamento. As superfícies de concreto. Os 15 cm restantes serão executados após oito dias. As paredes com mais de três metros de altura não deverão ser construídas sem um cintamento de concreto armado. usando-se. mediante a imersão em água limpa. b) Preparo dos Tijolos Todos os tijolos deverão ser molhados até a saturação. A água deverá ser adicionada imediatamente antes de sua utilização e a argamassa será preparada em pequenas quantidades que poderão ser usadas até uma hora e meia depois de adicionada a água. como horizontais.Condições Gerais . As alvenarias. deixando escorrer o excesso de água. Os tijolos deverão ser retirados do banho. Após a colocação de cada tijolo. terão vergas em concreto armado. no máximo. destinadas a receber chumbadores de serralheria. com as juntas verticais alternadas. não deverão ser maiores do que 15 mm.5.1 .Acabamento de Pisos 10. Para a fixação de esquadrias de madeira serão empregados tacos de madeira embutidos na espessura da alvenaria e espaçados a cada 80 cm. O creosoto deverá estar à temperatura de 95°C e o tempo de imersão será de 90 minutos. Os vãos de portas e janelas. c) Colocação Os tijolos deverão ser colocados em fiadas horizontais. serão cuidadosamente limpas. molhadas com água e chapiscadas com argamassa de cimento e areia. tanto verticais. serão imersos em creosoto quente. Os tacos. a construção das alvenarias deverá ser interrompida a aproximadamente 15 cm abaixo da estrutura superior. antes de sua utilização. As juntas. 10. antes de chumbados. adensado e sarrafeado. em volume e com espessura variável conforme o Projeto Executivo. a) Materiais Argamassa de cimento e areia grossa. inércia química. será lançada sobre a laje ou sobre as depressões. tetos e vedação das esquadrias externas. fragmentos de concreto.5. conforme Projeto Executivo e servirá de base para o acabamento final.5%.0 145/174 Os acabamentos de pisos serão executados após a conclusão dos contrapisos e do revestimento de paredes. incombustibilidade. quando houver. O contrapiso deverá ser espalhado. a superfície deverá ser lavada com jato de água abundante até ficar isenta de qualquer impureza e resultar completamente saturada. canaletas para passagem de tubulações ou cabos. tais como cacos de tijolos. executando-se o nivelamento. as superfícies da base deverão ser apicoadas para deixar à mostra o agregado e garantir boa aderência. pois a umidade do solo poderá acarretar. formando. pisos. cascalho. conforme espessuras indicadas nos Desenhos de Projeto. para aferição da espessura e observância dos caimentos indicados. imputrescibilidade e imunidade a seres vivos.2 . ou expostas a chuvas. o aparecimento de manchas na superfície das peças. criando condições de apoio para posterior execução do acabamento. canaletas e outras áreas. Deverá ser observado o prazo mínimo de dois dias para o trânsito sobre os pisos recém-acabados. . 10. Onde indicado nos Desenhos de Projeto. terão caimento necessário para possibilitar o perfeito e rápido escoamento da água para os ralos. indeformabilidade. Em seguida. As pavimentações de áreas destinadas à lavagem. Os materiais destinados a enchimentos deverão levar em conta as seguintes propriedades: • • • • • resistência a compressão mínima de 90 kgf/cm². escórias diversas. no traço 1:3. A argamassa para assentamento de ladrilhos cerâmicos não conterá cal. quando existirem. concreto celular. deverá ser feito um enchimento do piso com fragmentos. b) Serviços Antes do início da execução do contrapiso. A declividade não será inferior a 0. nessa hipótese.Contrapiso O contrapiso de regularização deverá ser aplicado nas escadas. deverão ser totalmente executadas e testadas. 10. Serão usadas juntas de perfis de plástico de 27 mm x 3 mm para enquadramento do piso. detalhes e arremates constantes no Projeto Executivo. assim. com o objetivo de absorver a água de exsudação.5. obtendo-se. uma superfície dura e lisa. limpo e seco. e com espessura indicada no Projeto Executivo. quando todas as cavidades e irregularidades estiverem eliminadas.3 . obedecendo à geometria.Cimento Desempenado a) Materiais Argamassa de cimento e areia média.5. Quando existirem juntas de dilatação no projeto estrutural. nivelada e alisada com desempenadeira de madeira.5. a fim de impedir obstruções.4 . Em seguida. Os pontos de conexão e ligação das redes deverão ser protegidos por tampões ou plugs. b) Serviços Sobre o contrapiso pronto. Em hipótese alguma. deverá ser efetuada a demarcação da geometria das juntas. no traço 1:3. no traço 1:3. A cura do cimento deverá ser garantida pela conservação da superfície do piso permanentemente molhada durante sete dias. deverá ser lançada a argamassa para acabamento de cimento e areia média. contidas na espessura do enchimento e/ou do contrapiso. exceto quanto ao acabamento final da superfície que será realizado com desempenadeira de aço. 10. será aplicado cimento seco ou uma mistura seca de cimento e areia fina diretamente sobre a superfície. . O assentamento das juntas será efetuado mediante a aplicação sucessiva de chapisco e cordão de argamassa de cimento e areia. devidamente sarrafeada. estas deverão permanecer no contrapiso.3.0 146/174 As instalações.Cimento Liso Este tipo de acabamento deverá obedecer às especificações do sub-item 10. em volume. no mínimo. de preferência fio de náilon.5 . A faixa acima referida receberá um chapisco constituído de argamassa de cimento e areia. A argamassa de alta resistência deverá ser constituída de uma mistura de cimento e granulados de alta dureza. b) Serviços As superfícies de base deverão ser preparadas como descrito no sub-item 10. uma faixa com 10 cm de largura. O agregado para a superfície antiderrapante deverá ter. está prevista a aplicação de argamassa de alta resistência. no alinhamento das juntas. conforme determinado no ensaio para resistência à abrasão. com 8 mm de espessura.2) de. . uma faixa com 20 cm de largura. no mínimo. propiciando boa ligação com o cimento. O agregado deverá ser resistente à umidade e aos produtos de limpeza e será bem graduado. de argamassa de cimento e areia.0 147/174 10. o nível da superfície acabada.Argamassa de Alta Resistência a) Materiais Relativamente ao projeto do edifício de controle. pelo menos. do National Bureau of Standards. para assentar as juntas.2. colocada sobre um contrapiso de. estica-se uma linha. rigorosamente.5. para assentamento da junta. 22 mm de espessura. com traço 1:3. à base de sílica. aplica-se. Na casa de força será utilizado este mesmo acabamento de piso. sobre o contrapiso (sub-item 10. no traço 1:3. ainda mole. unidos ceramicamente para formar um metal homogêneo e suficientemente poroso. ao longo da faixa chapiscada. agregado metálico e agregados minerais. com espessura de 15 mm. com juntas de PVC de 27 mm x 3 mm. porém. molhando-se. Em seguida. 50% de óxido de alumínio e carboneto de silício. Nessa faixa de argamassa. com vistas ao acabamento final. descrito no “Report BMS 98”. com juntas metálicas de 34 mm x 4 mm e com pequenos orifícios espaçados a cada 20 cm e situados ao longo do eixo central. com solicitação para serviços do tipo “leve”. O traço do cimento e mistura de agregados minerais deverá estar de acordo com as recomendações do fabricante e a cor do acabamento deverá ser estabelecida no Projeto Executivo. obedecendo-se. determina-se o nível da superfície acabada da pavimentação. 30 mm de espessura. dispõe-se sempre da altura requerida em toda a área. introduz-se a junta. obtido esse nível. desde as partículas retidas da peneira 50 até as partículas retidas na peneira 80. para solicitação do tipo “pesado”. sua dureza abrasiva não deverá ser menor do que 40.5. em todo o seu comprimento. realizando-se as seguintes atividades: • • • com o auxílio de um teodolito ou nível.5. com o emprego de régua vibradora. • . sobre a superfície úmida. a argamassa não teria resistência suficiente para suportar a vibração que a junta recebe. oriundas do assentamento das juntas e decorrido o período de cura das juntas. seguida por uma limpeza com vassoura de piaçaba. é recomendada a colocação de pregos ou pedaços de arame através de seus orifícios. no traço 1:3. Com o chapisco ainda fresco.o acabamento será obtido com o emprego de politrizes. procedendo-se o necessário adensamento. Sobre o chapisco ainda não endurecido. não é recomendável. Em seguida. Para garantir a ancoragem das juntas metálicas. através da remoção da nata de cimento que se apresente em sua superfície após a cura. proceder-se-á o seu sarrafeamento com o emprego de uma régua metálica. não apresenta consistência suficiente. será efetuado o acabamento da superfície. Além do mais. será lançada a camada de argamassa de alta resistência.essa textura será dada ao piso de alta resistência. pois a argamassa mole. antes do lançamento do contrapiso. com volume reduzido. 80 e 120”. por ocasião do lançamento da pavimentação. para manter a junta na posição desejada. Adensada a argamassa de alta resistência. Deverá ser utilizado para esse processo esmeril “Grana 36”. em pequena quantidade. superfície semi polida . será realizada a lavagem da laje com jato de água. o contrapiso receberá um chanfro nas vizinhanças da junta. executando-se o adensamento da argamassa. A execução imediata do apoio da junta. efetua-se o lançamento do contrapiso. reduz-se a sua largura para cerca de 10 cm. Após o sarrafeamento e já com a argamassa de alta resistência ligeiramente endurecida. de modo que a camada de argamassa de alta resistência resulte reforçada nas bordas dos painéis. ou seja. o suficiente para manter a junta na posição desejada. c) Acabamento O acabamento do piso poderá ser classificado conforme o tipo de superfície indicado a seguir: • superfície polida . com pouca argamassa. Imediatamente após o lançamento. com o auxílio de uma pequena régua vibradora. onde deverão ser utilizados sucessivamente esmeris “Grana 36. Após a remoção das sobras e incrustações. até a eliminação total das irregularidades superfíciais. será aplicado o chapisco com argamassa de cimento e areia.0 148/174 Quando a faixa de argamassa estiver quase endurecida. Deverá apresentar alta resistência ao desgaste. recomendada pelo fabricante.2). sendo em seguida esmerilhada ou levemente jateada com areia para descobrir os agregados abrasivos. não menos que 9 kg de agregado abrasivo para cada metro quadrado de superfície acabada. Além do especificado acima. com espessura tal que seu nível resulte 2 mm abaixo do nível de piso acabado. 2. O agregado abrasivo deverá ser acomodado com desempenadeira de aço.7 . a superfície deverá ser escovada com escova de aço após sete dias.5. até resultar um acabamento liso e uniforme. composto de placas metálicas apoiadas em uma malha de longarinas suportadas por pendentes de altura regulável.5. com 6 mm de espessura. deverão ser consideradas as recomendações de execução da NBR 12260 pertinentes ao assunto. por ocasião da colagem junto às bordas. a fim de evitar o possível desprendimento do material e a ocorrência de não recobrimento. de modo a se obter uma superfície perfeitamente plana. no mínimo. Onde o agregado ficar com nata de cimento. b) Serviços Sobre a laje de concreto deverá ser executado o contrapiso (sub-item 10.0 149/174 • superfície com carborundum desempenada .Piso Elevado Removível a) Condições Gerais Trata-se de um sistema de piso facilmente removível. Não será admitida a queima do cimento.0 m de largura.o acabamento antiderrapante deverá ser obtido espalhando-se uniformemente. 10. mediante o uso de cola especial.Carpete a) Materiais O carpete deverá ser 100% sintético em fibras de náilon ou polipropileno.5. durabilidade de cor e ser incombustível. durante o alisamento. O contrapiso receberá acabamento com desempenadeira de feltro. após a mesma ter sido sarrafeada e desempenada mas. com resistência a cargas de 1. Estando o contrapiso perfeitamente limpo e seco. . serão aplicadas as mantas de carpete agulhado de. 10. para perfeito nivelamento.200 kg/m². Deverão ser tomados cuidados especiais. antes de ser alisada com desempenadeira de aço. indicado no Projeto Executivo.6 . O fornecimento compreenderá todos os materiais e acessórios necessários à montagem do piso na obra. luz. fixado com adesivo. a fim de permitir total capacidade de aterramento elétrico. A altura das hastes dos pedestais deverá estar compatível com os níveis da laje da estrutura e níveis do piso acabado. . Deverão ser executados todos os serviços necessários na superfície da laje de concreto estrutural. c) Serviços Após a fixação adequada dos pedestais. b) Materiais O piso elevado deverá ser composto por placas e estruturas de aço. na proporção de duas unidades para cada 25 m² de área de piso. O revestimento superior será em laminado fenólico melamínico. sem interferência. O sistema deverá permitir a desmontagem parcial. juntamente com o piso elevado. Serão fornecidos pedestais com dispositivos especiais para aterramento. telefone e outras peças especiais. Onde indicado nos Desenhos. Os dispositivos de sucção. caso requeridas. o sistema deverá incluir a instalação de módulos com tomadas de força. conforme recomendação do fabricante. e suas bordas deverão formar um quadriculado perfeitamente alinhado. para a manipulação das placas. para que a mesma possa receber os suportes e para se conseguir um nivelamento preciso no piso elevado. Os pedestais deverão ser fixados à laje. serão fornecidos pelo CONTRATADO. e o piso acabado não poderá apresentar superfícies metálicas expostas. As partes metálicas do sistema deverão possuir perfeita continuidade. com painéis adjacentes ou quaisquer outros elementos do piso e deverá possibilitar a colocação ou retirada de cabos ou condutos elétricos.0 150/174 A altura da estrutura de concreto até o piso elevado acabado deverá ser estabelecida de acordo com os detalhes a serem desenvolvidos por ocasião do Projeto Executivo. cada placa deverá ser nivelada em relação às adjacentes e aos pisos acabados. 0 151/174 10.5.8 - Piso Cerâmico a) Materiais Os ladrilhos cerâmicos serão do tipo industrial, esmaltado ou não, de alta resistência, anticorrosivo ou antiácido, conforme especificado no Projeto Executivo. Serão bem cozidos, de massa homogênea e perfeitamente planos, sendo fornecidos nas cores e tonalidades estabelecidas pelo Projeto Executivo. A uniformidade de coloração dos ladrilhos destinados ao mesmo local, será objeto de cuidadosa verificação, sob condições de iluminação adequada, devendo ser recusadas todas as peças que apresentarem a mais leve diferença de tonalidade. Os ladrilhos cerâmicos terão resistência à abrasão, impacto, flexão e ataque químico, segundo as disposições constantes nas normas NBR 09455, NBR 06481, NBR 09454, NBR 09451 e NBR 09446, de acordo com as características de solicitações dos ambientes onde serão colocados. b) Serviços Após a cura do contrapiso, conforme descrito no sub-item 10.5.2, será dado início aos trabalhos de acabamento cerâmico. O assentamento dos ladrilhos será com mescla de alta adesividade, constituída por uma mistura de cimento Portland, areia selecionada e graduada, além de uma série de aditivos. No momento de seu emprego, a mescla de alta adesividade será misturada com água, na proporção de sete partes de mescla por duas de água. A mescla poderá ser usada até duas horas após o seu preparo, sendo vetada a adição de água e de outros ingredientes. Para espalhamento da mescla, será utilizada a desempenadeira com um lado liso e outro dentado, sendo os dentes de 3 mm a 4 mm de altura. Não será permitida a colocação de ladrilhos justapostos, ou seja, com junta seca. Terminada a pega da argamassa de regularização, será verificada a perfeita colocação dos ladrilhos, substituindo-se aqueles que denotarem pouca segurança. O rejuntamento será executado com pasta de cimento e a operação será iniciada após três dias, no mínimo, da colocação dos ladrilhos. Antes do completo endurecimento da pasta de rejuntamento, será procedida a cuidadosa limpeza da pavimentação com serragem de madeira, a qual, depois de friccionada contra a superfície, será espalhada sobre a mesma, para fins de proteção e cura. 0 152/174 Para a aceitação final, o piso deverá ser novamente limpo e as peças defeituosas ou danificadas pelo tráfego serão substituídas. 10.6 - Acabamento de Paredes 10.6.1 - Condições Gerais Os serviços de revestimento de paredes somente deverão ser iniciados após a conclusão das instalações hidráulicas embutidas, instalações de eletrodutos, chumbamento de contramarcos das esquadrias e de todas as demais peças embutidas. Antes de ser iniciado qualquer serviço de revestimento, deverão ser testadas todas as instalações hidráulicas. As superfícies a serem revestidas deverão ser limpas e molhadas, antes de receber qualquer revestimento. A limpeza deverá eliminar gorduras, vestígios orgânicos e outras impurezas que possam acarretar futuros desprendimentos. As argamassas deverão ser preparadas mecanicamente a seco, até ser obtida uma coloração uniforme e, somente depois de completada a mistura será adicionada água em quantidade necessária, visando a obtenção de uma argamassa de consistência pastosa e firme. 10.6.2 - Chapisco a) Materiais O chapisco consiste na aplicação de uma camada irregular e descontínua de argamassa forte, com a finalidade de se obter maior aderência para os posteriores revestimentos. O chapisco deverá ser executado com argamassa de cimento e areia grossa, no traço 1:3, com espessura total variável entre 3 mm e 5 mm. O cimento será do tipo Portland comum e a areia grossa deverá ser lavada e peneirada, limpa, isenta de argila, sais e substâncias orgânicas ou terrosas. b) Serviços As superfícies a serem chapiscadas deverão estar perfeitamente limpas e molhadas. Deverá ser preparada a quantidade de argamassa a ser utilizada, de forma a evitar o início do endurecimento antes de seu emprego. Caso isso ocorra, toda a argamassa deverá ser inutilizada, não sendo permitido qualquer reaproveitamento. A execução poderá ser mecânica ou manual e terá, como objetivo, o lançamento com força suficiente contra a superfície, a fim de se obter uma boa aderência. 0 153/174 Quando a superfície a ser chapiscada for muito lisa, para melhorar a aderência, deverá ser adicionado à água aditivo à base de cola. 10.6.3 - Emboço a) Materiais O emboço, também denominado massa grossa, constitui-se na primeira camada de revestimento a ser aplicada sobre superfícies chapiscadas. Esse revestimento, em alguns casos, representa a camada final ou, ainda, poderá servir de base para outro revestimento. O emboço de superfícies internas e externas será executado com argamassa de cimento Portland comum, cal hidratada e areia média, no traço 1:1:6. Qualquer alteração na proporção dos componentes deverá ser submetida à aprovação. O emboço, sobre o qual, será aplicado o laminado melamínico, deverá apresentar-se bem desempenado, sem saliências ou reentrâncias, utilizandose argamassa de cimento e areia média, no traço 1:3. b) Serviços Os emboços somente poderão ser iniciados após a completa pega da argamassa de alvenarias e chapiscos. Antes da aplicação do emboço, a superfície será abundantemente molhada. Os emboços serão fortemente comprimidos contra a superfície e sua espessura final não ultrapassará a 20 mm. 10.6.4 - Reboco a) Materiais O reboco, sobre a alvenaria ou superfícies de concreto, previamente chapiscadas e emboçadas, também conhecido como massa fina, representa a segunda camada de argamassa, que será aplicada sobre as superfícies e terá como complemento final a pintura. A argamassa do reboco será executada com cimento, cal hidratada e areia fina, nos traços 1:1:5 e 1:1:6, para revestimentos externos e internos, respectivamente. b) Serviços A mistura dos materiais será feita a seco, até ser obtida uma coloração uniforme. Após completada a mistura, será adicionada água em quantidade estritamente necessária e suficiente, para se obter a argamassa desejada, de consistência pastosa e firme. O reboco será aplicado com o auxílio de desempenadeira e o revestimento final deverá apresentar-se perfeitamente desempenado, prumado, alinhado e como no processo tradicional. devendo. para que as duas camadas de revestimento (emboço e reboco) não ultrapassem a 25 mm de espessura. A colocação dos azulejos será iniciada após dez dias contados do término da execução do emboço. A espessura final da camada entre os azulejos ou ladrilhos e o emboço será de 1 mm a 2 mm. Com os cordões ainda frescos. Os rebocos não deverão ter espessura superior a 5 mm. A argamassa será estendida com o lado liso de uma desempenadeira de aço. ficará "descansando" por um período de 15 minutos.5 . ao longo de alinhamentos retos com 3. dispensando a operação de molhar as superfícies do emboço e dos azulejos. nas cores e dimensões indicadas no Projeto Executivo. constituída por uma mistura de cimento Portland. após o que será executado um novo amassamento. portanto.02 e ET-10. depressões ou saliências superiores a 1 mm.Azulejo a) Materiais Serão utilizados azulejos de primeira qualidade.06. assim preparada.06. b) Serviços O chapisco e o emboço deverão ser aplicados nas paredes. 10. de acordo com as especificações dos sub-itens ET-10. efetua-se o assentamento batendo-se um a um.03. A fixação dos azulejos será feita utilizando-se argamassa de alta adesividade. a programação dos trabalhos ser efetuada.6. será adicionada água à argamassa de alta adesividade até se obter uma consistência pastosa.0 154/174 nivelado. numa camada uniforme de 3 mm a 4 mm de espessura. uma parte de água para três a quatro partes de argamassa. Com o lado dentado da mesma desempenadeira de aço. . areia selecionada e graduada e uma série de aditivos. a fim de facilitar a aderência da argamassa de assentamento dos azulejos. em razão do emprego de desempenadeira de madeira. considerando o término de painéis inteiros no mesmo dia em que forem iniciados. ou seja. formam-se cordões que possibilitarão o nivelamento dos azulejos ou ladrilhos. Não serão permitidas ondulações. com cantos retos. com argamassa de alta adesividade.0 m de extensão. Não serão permitidas emendas. A superfície do emboço deverá apresentar-se áspera. a argamassa. O assentamento será procedido a seco. Para preparar a mistura. Em seguida. decorrido o tempo de secagem recomendado pelo fabricante da cola.3 mm. com rolete manual. a operação deverá ser completada com o emprego de martelo de borracha. aplicada uma pressão instantânea. óleo ou quaisquer outras porventura existentes. será então. perfeitamente a prumo. conforme segue: • limpeza completa da face secundária da chapa com solvente apropriado. partindo-se do centro para a extremidade das placas. proceder-se-á a colagem das chapas. e posterior aplicação sobre a mesma.6 .0 155/174 As juntas serão corridas e rigorosamente a nível e prumo. de aproximadamente. no momento de sua aplicação.6. deverão ser efetuados com equipamento próprio para essa finalidade. poeiras. desempenado. no traço 1:3.Laminado Fenólico Melamínico a) Materiais As chapas de laminado melamínico. Decorridas 72 horas do assentamento. 10. de modo a expulsar todo o ar existente entre ela e a superfície da argamassa. graxa. Nas bordas ou onde julgado necessário. não sendo admitindo o emprego de processo manual. com espessura de 2 mm. de uma camada lisa. os cortes e os furos dos azulejos ou ladrilhos. • • • As chapas terão juntas de dilatação. tanto no sentido horizontal. distribuídos ao longo das bordas das chapas espaçadas a cada 30 cm. será iniciada a operação de rejuntamento. uniforme e de espessura adequada de adesivo. sem saliências ou reentrâncias e isento de manchas. Quando necessário. contadas a partir da aplicação da pintura preliminar. obtidas com o emprego de pregos de aço no 17x33. O revestimento acima referido receberá uma pintura preliminar do aditivo recomendado pelo fabricante. aplicado a pistola ou com espátula dentada. para revestimento de paredes. no traço volumétrico de 2:1. a primeira placa deverá ser perfeitamente colocada. com espátula. efetuada com pasta de cimento branco e alvaiade. 0. como vertical. a chapa será cuidadosamente colocada sobre a superfície de argamassa. e terá acabamento liso. b) Serviços O emboço sobre o qual serão coladas as placas será constituído por argamassa de cimento e areia. a fim de servir de guia para o correto alinhamento das placas subseqüentes. Após um período de nove a doze horas. sobre toda a área da placa. terão acabamento texturizado e serão fornecidas nas cores e dimensões especificadas no Projeto Executivo. . Os materiais para cada camada deverão ser misturados a seco.7 .7. e ligante.05. Tal revestimento será constituído por três camadas com as respectivas composições em volume. Para evitar tensões no material. . no sentido de cima para baixo. serão executadas juntas de dilatação.0 156/174 10.6.1 . de acordo com as especificações dos sub-itens ET-10. através do emprego de desempenadeira de madeira. quartzos etc). verticais e horizontais. prémisturados mecanicamente. 10.03. livres de pó e graxas. a parte já concluída não poderá sofrer qualquer ação que possa manchá-la.02 e ET-10. moídos em tamanhos uniformes.7. até a obtenção de uma mistura homogênea. de acordo com os Desenhos.Serviços As superfícies a serem revestidas deverão estar limpas.2 . raspá-la ou danificá-la de qualquer forma.05. provenientes das variações térmicas. como segue: MATERIAL (espessura) Cimento Cal Hidratada Areia Grossa Areia Média Areia Fina CHAPISCO (3mm a 5mm) 1 3 EMBOÇO (15mm a 18mm) 1 1 6 REBOCO (3mm a 5mm) 1 1 6 10.Granilha a) Materiais Revestimento composto de granilados (mármores. b) Serviços A granilha será aplicada sobre o emboço prumado e com cantos vivos. A superfície do emboço deverá apresentar-se áspera.Tetos Rebocados 10. manchas de óleo. O trabalho será realizado. de modo a garantir uma perfeita aderência à parede e regularidade facial. granitos naturais.Materiais A espessura total do revestimento dos tetos não deverá ultrapassar a 25 mm. Deverão ser observadas a granulometria e as cores definidas no Projeto Executivo.7 . pois. calcáreos. betume e outros materiais prejudiciais. arenitos. uma vez descido o balancim ou os andaimes. a fim de facilitar a aderência do revestimento. 24 horas antes da aplicação do emboço. Se for considerado necessário. A superfície. inclusive ferragens.Esquadrias de Madeira a) Materiais . deverão ser previstas esquadrias Todo o material empregado será de primeira qualidade. ou ultrapassado o tempo de uma hora. torções. pintura ou revestimentos. A camada final do reboco deverá ser executada da mesma maneira que o emboço.8. bem como pela sua total instalação. sem causar empenamento. flambagens. A colocação das esquadrias está intimamente relacionada com os alinhamentos de pisos. a fim de evitar a secagem muito rápida. de modo a garantir o perfeito funcionamento das esquadrias. que poderá causar fissuras na superfície acabada. Deverão ser tomadas todas as precauções a fim de prevenir a secagem excessivamente rápida do emboço. reservando-se especial atenção. durante cerca de 24 horas. assim tratada. o emboço deverá ser mantido úmido. 10. compreendendo os materiais e componentes necessários ao seu perfeito funcionamento. O CONTRATADO será responsável pelo fornecimento das esquadrias. e evitar os efeitos de esforços não previstos. serão colocadas mestras-guias no teto. aço ou madeira. A superfície do emboço resultará áspera e não deverá apresentar irregularidades. em todas as esquadrias. peitoris. forros. A laje deverá ser molhada com esguicho de água antes da aplicação do chapisco. não poderão ser utilizadas. 10. na quantidade mínima necessária. e deverá satisfazer rigorosamente às normas. a superfície do emboço será riscada antes de endurecer a fim de assegurar uma melhor aderência ao reboco. que deverá ser utilizada no prazo máximo de uma hora após a adição da água de amassamento. Além disso.1 .8 .0 157/174 A água. deverá ser adicionada pouco antes da utilização da argamassa. nivelamento de forros falsos etc. deverá ser deixada em repouso durante. revestimentos de alvenaria.2 . especificações e métodos de execução recomendados pela ABNT. sem defeitos de fabricação. Deverão ser tomados todos os cuidados necessários para a adequada colocação.Esquadrias 10.Condições Gerais Conforme indicado no Projeto Executivo. Após o término da aplicação. pelo menos. As folgas verticais e horizontais deverão ser mínimas e uniformes.8. As argamassas que já tiverem iniciado a pega. confeccionadas em alumínio. a imbuia ou outra madeira a ser previamente aprovada. encaixes e outros entalhes efetuados nas esquadrias. tais como rachaduras. conforme indicado no Projeto Executivo. lisas e isentas de furos de qualquer natureza. A colocação dos marcos das portas deverá garantir que estas. limpo. Toda a madeira deverá ser seca e isenta de defeitos que comprometam sua utilização. escoriações. O acabamento das esquadrias será obtido através de pintura à base de esmalte sintético ou laminado melamínico. Os marcos das portas serão fabricados com comprimento em excesso. niveladas e aprumadas. Os marcos das portas serão executados em imbuia escura encerada. A madeira será de primeira qualidade. Na execução das esquadrias de madeira. manchas. • • • b) Serviços As esquadrias de madeira obedecerão rigorosamente às informações constantes nos Desenhos Executivos. As pranchas de madeira destinadas às portas. nós. Não será permitido efetuar emendas para cobrir eventuais falhas. No caso de portas. seca. exatamente às dimensões das ferragens. “miolo” de vermiculita e aglutinantes minerais. por ocasião de sua colocação. posteriormente. falhas e empenamentos. deverão ser corretos e sem rebarbas. de acordo com o revestimento das paredes e pisos. estas deverão ser fornecidas com excessos necessários para os ajustes no local. fiquem alinhadas. Não será admitida a utilização de pinus. correspondendo. empenamentos. Os rebaixos. “recobrimento” com chapas de madeira compensada de cedro ou imbuia. sã. corretamente serrada e aparelhada com arestas perfeitamente demarcadas. a peroba. somente será permitido o emprego de material novo.0 158/174 Todos os materiais componentes deverão ser de primeira qualidade e de comprovada procedência. limpa. “revestimento” com laminado melamínico de alta dureza e acabamento texturizado fosco. Os marcos serão fixados aos tacos embutidos na alvenaria. As superfícies deverão ser perfeitamente acabadas. . torções etc. a fim de facilitar a realização dos ajustes necessários. salvo indicação em contrário no Projeto Executivo. para a fixação de ferragens. serão compostas dos seguintes materiais: • “requadro” de madeira maciça de preferência cedro ou imbuia. na cor natural. com formão ou aplainamento do laminado das portas para compensar eventuais empenamentos. perfeitamente desempenado e sem nenhum defeito de fabricação. Não serão permitidos rebaixos de marcos. podendo ser utilizado o cedro. no que se refere às condições de fixação e chumbamento. . as esquadrias serão protegidas contra solicitações mecânicas.000 kgf/cm². As ferragens a serem instaladas deverão ser precisas no seu funcionamento e perfeitas no seu acabamento. deverão ser fornecidos em aço carbono. de forma a transmitirem esforços uniformemente distribuídos.8. As chapas de aço laminado e os perfis tubulares. com espessuras não inferiores a 0. As folhas das portas não poderão apresentar empenamento de qualquer natureza. para apresentarem um bom acabamento final. Deverão ser tomados cuidados especiais nos casos de esquadrias de grandes dimensões. respectivamente. sem porosidades. cujos chumbadores serão convenientemente espaçados. sendo o espaço entre a alvenaria e os marcos rejuntado com um filete contínuo de silicone incolor. b) Serviços O CONTRATADO deverá verificar as condições dos locais em que serão instaladas as esquadrias. A regulagem da pressão de fechamento das folhas será efetuada através de ajustes sucessivos da chapa-testa das fechaduras. Concluída a colocação. das chapas ou perfis. de forma a garantir um perfeito ajuste de funcionamento.Esquadrias de Aço a) Materiais Os materiais utilizados na fabricação das esquadrias de aço terão resistência mínima à tração de 2. deverão receber tratamento especial antiferruginoso. tais como ácidos. objeto destas Especificações. 10. As soldas deverão ser contínuas.5 mm. estes deverão ser fixados na alvenaria ou concreto com argamassa forte. de acordo com os detalhes do Projeto Executivo. de acordo com os detalhes do Projeto Executivo. expostas ou não. batidas para a remoção de escória e convenientemente esmerilhadas. aplicável a todas as superfícies externas e internas. óleos etc. antes de serem transportadas da oficina para o local de entrega. Quando existirem chumbadores nas esquadrias. As esquadrias.3 .0 159/174 através de parafusos. ações agressivas de agentes químicos contidos nas argamassas ou removedores. firmemente socada nos respectivos orifícios.9 mm e 1. As esquadrias de aço serão fixadas ao concreto através de chumbadores tipo rabo de andorinha ou qualquer outro sistema adequado. maçanetas. fechos e demais ferragens e acessórios. Todas as portas e janelas deverão ser fornecidas com dobradiças. 20 micrômetros por toda a superfície dos perfis. Deverão atender as normas EB-920 da ABNT e terão espessura de 47 mm. As portas deverão ter requadro de perfil “U”. fechaduras. no mínimo.5 . fornecidas nas dimensões e instaladas nos locais indicados nos Desenhos Executivos. Nenhum perfil estrutural ou contramarco apresentará espessura inferior a 2 mm.0 160/174 Deverão ser tomados cuidados especiais para que as armações não sofram quaisquer distorções quando fixadas ou parafusadas aos marcos ou chumbadores. A anodização deverá ser efetuada em peças completamente desarmadas. espessura mínima de 1 mm.4 .Portas Corta-Fogo a) Materiais As portas corta-fogo poderão ser do tipo de correr e/ou de abrir. zincada pelo processo contínuo a imersão a quente.000 kgf/cm². 10. respectivamente. para que os banhos possam atuar em toda a superfície. de chapa de aço dobrada SAE 1010. Os marcos das portas serão confeccionados com perfis padronizados de alumínio extrudado e anodizado.8. As ferragens e acessórios deverão obedecer aos detalhes do Projeto Executivo e as normas EB 1358 e EB 1360 sobre fechaduras e dobradiças de mola.Esquadrias de Alumínio a) Materiais As esquadrias serão executadas em perfis de alumínio extrudados com anodização na cor preta e acabamento de acordo com o Projeto Executivo. . A película anódica deverá ter. 10. com adesivo à base mineral. O miolo deverá ser composto por placas prensadas de vermiculita expandida e aglomerada. de forma a garantir seu perfeito funcionamento e a estanqueidade ao ar e água.8. sendo revestidas com chapas de aço galvanizado de espessura não inferior ao no 20 BWG. e terão resistência mínima à tração de 2. com todas as ferragens e acessórios para a sua perfeita operação. decorrentes de eventuais deformações da estrutura. instalados externamente às mesmas. sem prejuízo da anodização das esquadrias. confeccionados com o mesmo material do caixilho. As ferragens deverão obedecer ao disposto no item 10. de modo a assegurar o seu perfeito funcionamento. polido e anodizado. sendo as fechaduras de cilindro central e as dobradiças tipo palmela. antecipando. liso incolor. Os montantes e requadros deverão ser fornecidos em perfis de alumínio extrudado. resistente ao fogo no mínimo por duas horas. Com a finalidade de evitar os efeitos de corrosão galvânica.9 . estruturado por montantes e vedado por painéis divisórios. associados com gaxetas de elastômeros. 10. Nas esquadrias de alumínio. b) Serviços Todas as esquadrias de alumínio serão montadas sobre contramarcos de aço galvanizado. na cor preta.Mg . adequadamente ancorados à alvenaria e ou concreto. os parafusos serão constituídos por liga do grupo Al . aplicada antes da instalação da referida esquadria. Nesse caso.11. em alumínio. com espessura de 5 mm. As ligações entre as peças de alumínio por meio de parafusos só serão admitidas quando inevitáveis. . a conclusão da obra. Os painéis divisórios deverão ser compostos por “miolo” de material incombustível à base de vermiculita. dessa forma.0 161/174 As esquadrias externas serão dotadas de protetores solares reguláveis. As portas e outras peças fixas deverão ser constituídas dos mesmos materiais dos painéis divisórios. Os mencionados contramarcos serão fornecidos com a finalidade de permitir a execução dos acabamentos arquitetônicos. Os vidros a serem utilizados serão do tipo plano. o alumínio deverá ser isolado das outras partes metálicas. Terão a espessura final de 35 mm.Si. endurecidos por tratamento e temperatura elevada. através de pintura à base de cromato de zinco. individuais. com revestimento de chapas prensadas de fibra de madeira e com tratamento superficial de pintura de cor lisa e proteção final de resina melamínica. de acordo com os detalhes fornecidos por ocasião do Projeto Executivo. Os parafusos utilizados nas ligações entre o alumínio e o aço serão de aço cadmiado cromado.Divisórias a) Materiais Consiste em um sistema modulado de paredes divisórias. As esquadrias serão dotadas de dispositivos que permitam absorver flechas. o assentamento das chapas de vidro será efetuado com o emprego de baguetes. onde indicado no Projeto. de modo a permitir eventuais alterações de utilização com facilidade. composto por três vidros de 3 mm. como medida de segurança. serão constituídos por duas lâminas de vidro interligadas por um filme de material plástico-polivinil butiral. peso aproximado de 15 kg/m². e receberão uma camada de óxido metálico em uma de suas faces. As divisórias serão constituídas por elementos auto-portantes. com todos os acessórios e ferragens. Deverão ser lisos. Os vidros poderão ser do tipo comum ou laminado. • Os conjuntos de caixilhos com isolamento acústico deverão ter vidro laminado de 10 mm de espessura final. vidros laminados .serão lisos. isentos de defeitos e terão espessuras determinadas pela ocupação ou uso da área onde forem instalados. em áreas maiores as espessuras deverão ser adequadas aos efeitos e solicitações causados por pressões externas. O filme de polivinil butiral será transparente e incolor.10 . . 10. sendo que. bem como pela altura das aberturas em relação ao solo e pela direção dos ventos predominantes. conforme exposto a seguir: • vidros comuns .Vidros a) Materiais A espessura mínima dos vidros estabelecida para os pequenos vãos será de 3 mm. sem interferência com os demais. de modo a garantir reflexão em função da irradiação solar. incolores de espessura mínima total de 6 mm. não necessitando de estruturas suplementares para a sua sustentação e deverão ser entregues. transparente e incolor. pelo CONTRATADO.0 162/174 b) Serviços A montagem das divisórias deverá obedecer rigorosamente ao “lay-out” apresentado no Projeto Executivo. integralmente montadas. As divisórias deverão permitir a remoção independente de cada um dos painéis. transparentes. As divisórias deverão apresentar total flexibilidade de montagem e desmontagem. intercalados por filme de polivinil butiral. As ferragens. serão inteiramente novas. lisos e transparentes. sempre que possível. Apesar de admitido na citada norma. em perfeitas condições de funcionamento e acabamento. obedecerão rigorosamente ao disposto na NB 226 da ABNT. armários. balcões. Tendo em vista a impossibilidade de realizar cortes ou perfurações em chapas de vidro temperado no canteiro de obras.11 . . levando em conta a indeformalidade e a resistência dos elementos de sustentação do conjunto. cálculo de espessura e assentamento das chapas de vidro. EB 909 e EB 910. fechadura de embutir com cilindro. procurando-se. com partes de ferro ou aço. evitar o corte no local da construção. armazenamento. fechadura de embutir tipo banheiro. de forma a se apresentarem lisas e sem irregularidades. serão suficientemente robustas de forma a suportarem. cromadas.0 163/174 b) Serviços Os serviços de vidraçaria. Os vidros comuns. e com acabamento fosco ou polido. 10. serão assentes de modo a ficarem com as ondulações na horizontal. principalmente as dobradiças. com folga. não será permitido o uso de massa de vidraceiro.Ferragens a) Materiais Todas as ferragens. conforme especificado no Projeto Executivo. o regime de trabalho a que venham a ser submetidas. Eventualmente e apenas na hipótese de haver expressa recomendação nesse sentido. As bordas dos cortes serão esmerilhadas. sendo terminantemente vedado o emprego de vidro que apresente arestas estilhaçadas. deverão ser minuciosamente estudados e detalhados os dispositivos de assentamento de vidros temperados. admitir-se-á o emprego de fechadura de padrão médio. para as esquadrias de madeira. Os vidros serão fornecidos nas dimensões indicadas nos Desenhos Executivos. Serão fornecidas em latão. As fechaduras de padrão superior obedecerão às seguintes normas e especificações da ABNT: • • • EB 947 EB 948 EB 949 fechadura de embutir tipo interna. serralheria. guichês etc. obedecendo à EB 908. incluindo a manipulação. não sendo toleradas folgas que exijam emendas. puxadores.Condições Gerais O CONTRATADO deverá fornecer e instalar os seguintes itens: • • • • • • • • • • escadas.Peças Metálicas Diversas 10. grades e quadros com telas para esquadrias e as escadas de aço.1 . tampas de chapa xadrez para canaletas. chapa lisa. fechaduras de embutir. fechos. quadros com telas para esquadrias industriais. respectivamente. completas e com requadros fabricados de perfis de aço ou conforme definido no Projeto Executivo. cancelas para estradas de acesso. corrimãos e guarda-corpos. Os tubos para corrimãos e guarda-corpos. pelo CONTRATADO. As tampas de chapa xadrez. A instalação das fechaduras. serão localizadas a 105 cm do piso acabado. 10. tampas de chapa lisa de aço para canaletas. ficando as contrachapas assentes nas respectivas folhas. tampas em chapas expandidas de aço. bem como os perfis de acabamento deverão ser de aço galvanizado ou não. ao disposto na EB 965 e na EB 1365.0 164/174 As dobradiças de abas e os fechos de embutir obedecerão. de modo a evitar discrepâncias de posição ou diferenças de nível perceptíveis à vista. terão a forma das ferragens. para dobradiças. salvo condições especiais. deverão ser fornecidas e instaladas pelo CONTRATADO. tampas para aberturas. Os rebaixos ou encaixes. fornecidos com as dimensões correspondentes às peças que fixarem.12. conforme a NB 45. plataformas. chapas-testas etc. b) Serviços A colocação das ferragens nas esquadrias será medida com precisão. sendo empregados parafusos de primeira qualidade e acabamento.12 . taliscas de madeira etc. As molas de bilha serão sempre colocadas nas guarnições das portas. conforme sua utilização interna ou externa e fornecidas . As maçanetas das portas. tampas formadas por barras de aço soldadas para grades. dobradiças e outras ferragens será efetuada com particular esmero. quadros e tampas para aberturas. nas cores indicadas no Projeto Executivo. luminárias e outras peças. no que diz respeito à preparação de superfícies. se apóiem nos painéis do forro. deverão ser utilizados pendurais rígidos.19 destas Especificações.Forro a) Materiais Será constituído por painéis em lâminas de alumínio. Os perfis de sustentação dos painéis deverão ficar perfeitamente nivelados. iluminação de emergência. deverão ser compatíveis com o sistema de forro empregado. referentes à iluminação. 10. A pintura de acabamento final será efetuada no local da obra. de tal modo que resistam às vibrações sem deslocamento dos painéis.0 165/174 nos diâmetros especificados e providos de ancoragens necessárias para fixá-los às superfícies de concreto. eletrodutos etc. O conjunto do sistema de suspensão e os perfis de sustentação dos painéis deverão ser suficientemente rígidos. b) Serviços A instalação dos forros falsos deverá ser executada de acordo com os desenhos e instruções do fabricante. As chapas de aço e os perfis metálicos deverão obedecer a norma ASTM A-36 e os tubos utilizados em parapeitos e corrimãos deverão obedecer a norma ASTM A-120. Para os possíveis ajustes na obra. para fixar solidamente os painéis. para permitir o tratamento termoacústico. Todos os componentes. o CONTRATADO fará uma limpeza final nos mesmos. Para o sistema de suspensão. Onde indicado no Projeto Executivo. envolta em poliestireno.19. em processo contínuo. Após terminada a instalação dos forros. pintadas com tinta à base de poliéster. Todos os itens serão fornecidos com pintura de fundo. ar condicionado. pintura de fundo e pintura de acabamento. etc. perfuradas ou não. deverá ser fornecida manta de lã de vidro. e perfiladas. As superfícies deverão ser preparadas e pintadas de acordo com o item 10. proteção contra-incêndio. . Não será permitido que dutos. Os porta-painéis em aço serão fixados à laje por meio de tirantes e reguladores de nível em distâncias e comprimentos compatíveis com o vão a ser coberto.13 . de acordo com o Projeto Executivo. será observado o exposto no 10. tanques. que será executada de acordo com as exigências regulamentares. assento.14 . espessura inferior a 6 mm.1 . não entrem em contato com a água. A marca e a linha das louças sanitárias. em ponto algum da peça.0 166/174 10.Louça Sanitária A louça sanitária utilizada na confecção de vasos sanitários. Os aparelhos deverão funcionar satisfatoriamente após a instalação. assim como o detalhamento de todos os acessórios serão corretamente definidos. bem como as partes invisíveis. cabide. caixas de descarga e outros aparelhos e acessórios será de grês branco (grês porcelânico). papeleira com rolete plástico. . contínuo e uniforme. Os aparelhos terão forma e dimensões indicadas no Projeto Executivo. estrado de madeira e armários metálicos. depressões. lavatório sem coluna. não se tolerando. salvo quando expressamente especificado em contrário no Projeto Executivo. duras. Em conformidade com o Projeto Executivo. porta-toalha. salvo casos expressamente indicados. desempenadas. resistentes e impermeáveis. Os aparelhos deverão ser revestidos com vidrado impermeável. com tolerância de 5%. bidê. lavatório de embutir. espelhos. sem manchas. sem deformações e fendas. granulações ou fendilhamento. recobrindo as superfícies externas. prateleiras de vidro. que no uso do aparelho. saboneteira sem alça. lavatórios. mictórios. deverão ser fornecidos e instalados os seguintes aparelhos e acessórios: • • • • • • • • • • • • • • vaso sanitário convencional. As peças deverão ser bem cozidas. O esmalte deverá ser homogêneo. A espessura média das paredes não deverá ser inferior a 9 mm. sonoras. por ocasião do Projeto Executivo. conforme as normas da ABNT. O material cerâmico ou louça deverá satisfazer rigorosamente a NBR 6452 da ABNT. Fazem exceção as superfícies necessárias ao apoio das peças durante a cozedura.Aparelhos e Acessórios para Sanitários 10.14. porcas. não sendo tolerado qualquer defeito na película do revestimento. torneira de lavatório. sifões.Instalações Prediais de Esgoto Sanitário) e a NBR 5626 (NB 92 . torneira de pias. não sendo tolerados empenos. tubos de ligação de água.3 . bolhas de ar.Instalações Prediais Hidrossanitárias 10. 10. A cromagem dos metais será perfeita. Fazem parte destas Especificações: • • • • • • • • • • • registro de gaveta. específicas para cada caso. com vedação na parte posterior.0 167/174 10. As peças móveis deverão ser perfeitamente adaptáveis às suas sedes. válvula de descarga. registro de pressão. As molduras deverão ser projetadas de tal maneira que os espelhos possam ser substituídos sem que elas sejam retiradas da parede. especialmente falta de aderência com a superfície de base. e serão fornecidas com a marca e linhas especificadas no Projeto Executivo. ondulações ou qualquer outro defeito.14. torneira de tanques. sendo fixadas com chumbadores não visíveis. válvula dos aparelhos sanitários. etc. parafusos.2 .15.1 . Os espelhos serão executados a partir de uma placa de vidro com espessura de 3 mm e deverão se apresentar perfeitamente planos. chuveiro. As peças não poderão apresentar defeitos de fundição ou usinagem. bem como suas normas complementares. Todas as peças deverão estar de acordo com as normas técnicas.Instalações Prediais de Água Pura). arruelas.14.Espelhos Os sanitários deverão possuir espelhos nos locais com as dimensões e acabamentos indicados no Projeto Executivo.Metais Sanitários Os metais sanitários deverão ser de perfeita fabricação e cuidadoso acabamento.15 . As molduras dos espelhos deverão ser de latão cromado ou aço inoxidável polido.Condições Gerais As instalações deverão ser executadas observando-se rigorosamente a NBR 8160 (NB 19 . 10. . sem arranhões. vazamentos e defeitos de polimento ou de acabamento. as colunas d'água descerão. 10. o projeto e a execução dos mesmos deverão atender as prescrições da norma NBR 5410. Os barriletes estarão situados ao lado dos reservatórios. A partir dos barriletes.Sistema de Esgoto Sanitário Os efluentes do sistema de esgoto sanitário deverão ser coletados e conduzidos para a central de coleta e bombeamento de esgoto da casa de força. estabelecerá as diretrizes gerais quanto a materiais.0 168/174 O desenvolvimento desses projetos deverá ser conduzido concomitantemente e em conjunto com o Projeto Executivo Arquitetônico. Serão utilizados tubos e conexões de PVC rígido. sua inclusão no concreto.2 . bem como as normas complementares. que correrão embutidos nas paredes. 10. deverão ser instalados em poços e dutos verticais. os requisitos mínimos exigidos para as instalações elétricas.16. de modo que todos os registros de manobra fiquem no mesmo compartimento.15. Dessa forma. Os ramais primários e secundários serão suspensos nas lajes sobre o forro rebaixado.1 .15.Condições Gerais Encontram-se definidos neste item. de comunicação e sonorização para o edifício de controle. deverão ser submetidas a uma prova de carga equivalente à pressão de serviço. onde aplicáveis. ao máximo. para os ramais de distribuição. 10. então. Os tubos de queda e tubos de ventilação. Conforme os estudos do Projeto Básico. durante um intervalo de tempo não inferior a 3 horas. evitando-se. conforme NBR 5688. evitando-se ao máximo seu embutimento no concreto. vazios ou forros rebaixados. que. soldáveis ou rosqueáveis.3 . salvo indicado de outra forma. por sua vez. acabamentos etc. conforme NBR 5648. 10. as instalações elétricas do edifício de controle terão características comuns às dos prédios comerciais.Sistema de Água Fria O abastecimento de água deverá ser efetuado conforme descrito no sistema de água tratada da casa de força.16.16 . derivando. na medida do possível. salvo indicado de outra forma.2 .Escopo dos Serviços .Instalações Elétricas 10. Serão utilizados tubos e conexões de PVC rígido. Antes das tubulações embutidas receberem revestimento ou acabamento. distribuição. em condições normais de funcionamento das instalações. distribuição de tomadas. com origem nos serviços auxiliares da Usina. Estão previstas. também provenientes dos serviços auxiliares da Usina. serão adotadas luminárias compatíveis com o sistema empregado. d) Sistema de Iluminação Normal O sistema de iluminação normal será projetado para fornecer a iluminação necessária aos requisitos específicos de cada tarefa visual desempenhada. A quantidade e a qualidade da iluminação normal de cada área atendida estarão baseadas nos requisitos de desempenho. A tensão nominal dos circuitos da iluminação normal será de 220 V. quadro de distribuição. 60 Hz. sonorização ambiente. estão previstas. cujas dimensões e características serão detalhadas no Projeto Executivo. vias de pedestres e circulações de veículos. os ramais alimentadores para iluminação e tomadas serão instalados em eletrodutos embutidos. para iluminação e tomadas. como ar condicionado e elevador. sistema de comunicações. .0 169/174 Para as instalações em pauta. também. recomendadas por normas específicas. b) Quadro de Distribuição O quadro de distribuição. os seguintes serviços: • • • • • • • • • suprimento de energia. conforme estabelecido no Memorial Descritivo dos Sistemas Elétricos Auxiliares. iluminações externas de jardins. sem a eles se limitar. as quais serão detalhadas no Projeto Executivo. c) Ramais Alimentadores Com origem no quadro de distribuição. ramais alimentadores. conforto e agradabilidade visual. sistema de iluminação normal. apresenta as características construtivas e operacionais. proteção contra descargas atmosféricas. para atendimento exclusivo dos serviços de iluminação e tomadas. bem como iluminação de realce do prédio. terão suprimento de energia através de alimentadores dedicados. Outros serviços. A iluminação das diversas áreas do edifício será feita com lâmpada fluorescente de elevado índice de reprodução de cor. a) Suprimento de Energia O suprimento de energia elétrica será efetuado em baixa tensão. Para as áreas com previsão de forro. através de um transformador de 45 kVA. de acordo com o Projeto Executivo. 380/220 V. sistema de iluminação de emergência. A descrição desse sistema consta de documento específico. f) Distribuição de Tomadas A distribuição de tomadas nas áreas do edifício será efetuada através da utilização de tomadas de parede ou de piso. . A distribuição dos pontos telefônicos será realizada através da utilização de tomadas padrão TELEBRÁS. conforme a necessidade e conveniência dos ambientes. Os circuitos da iluminação de emergência serão diferentes daqueles da iluminação normal e deverão ser energizados por comando manual ou automático. quando ocorrer interrupção da iluminação normal. Este sistema será interligado com o sistema de telefonia. que é parte integrante do conjunto de iluminação (QLN 11 / QLE 6) do edifício de controle. e ao trânsito de pessoas nos corredores e escritórios. para compor um sistema de busca-pessoas e de avisos de segurança. conforme a necessidade e a conveniência dos ambientes. a partir do quadro de iluminação de emergência. h) Sistema de Comunicações O sistema de comunicações telefônicas da Usina estará centralizado no edifício de controle. i) Sonorização Ambiente Está previsto um sistema de sonorização ambiente para o edifício. g) Proteção Contra Descargas Atmosféricas O edifício será protegido contra descargas atmosféricas através da utilização de um sistema de proteção dimensionado pelo método eletromagnético. embutidas na parede e/ou no piso. razão pela qual não são feitos comentários detalhados no presente item.0 170/174 e) Sistema de Iluminação de Emergência O sistema de iluminação de emergência será projetado para fornecer iluminação necessária à execução de tarefas essenciais. circulações e acessos. conforme a norma NBR 5419. mediante a instalação de alto-falantes fixados nos ambientes de trabalho. em áreas específicas. 11. Deverão ser observados.2 .Condições Gerais Os serviços serão executados por pessoal especializado.Condições Gerais A execução das coberturas deverá obedecer aos desenhos. deverão ser adotadas medidas especiais quanto à ventilação.0 171/174 11 . rigorosamente.2. observando-se.Calhas As calhas serão executadas com chapa de alumínio dobrado.2 . algerozes e emboques dos condutores verticais. não apresentando rebarbas ou “barrigas”.COBERTURA 11.1. e obedecendo às normas da ABNT. as normas de aplicação do fabricante do produto a ser utilizado.3 . 11. detalhamento e especificações de materiais que constituirão o Projeto Executivo. moldadas conforme Projeto Executivo e obedecendo-se todos os detalhes e estruturas necessários para a sua confecção e instalação. para assegurar o perfeito cuidado na sua execução. como rufos. que possam prejudicar o filme da impermeabilização. . 11.Clarabóia A clarabóia será executada com chapas de policarbonato incolor. evitando acidentes ou tráfego de pessoas de forma inadequada.1 . através de tratamento superficial adequado. subcontratado pelo CONTRATADO. No caso de impermeabilização executada em recintos fechados. O fundo das calhas deverá estar perfeitamente nivelado. todos os caimentos especificados no Projeto Executivo. a fim de evitar intoxicação e inflamação de gases. Deverá ser vetada a entrada de qualquer pessoa estranha ao local dos trabalhos. sendo as possíveis soldas devidamente protegidas. notadamente a NB 279 e às especificações descritas nesta Seção.1. de acordo com o Projeto Executivo. Deverão ser tomados cuidados especiais junto a todas as peças de concordância.Impermeabilização 11. Os condutores verticais serão fornecidos em ferro fundido e instalados no interior dos pilares de concreto e os rufos e algerozes serão de alumínio.1. cuidadosamente.1 . para permitir proteção mecânica e fixação da impermeabilização.Detalhes de Projeto a) Rodapés A impermeabilização. deverá haver reforço nessas mudanças de planos. no mínimo. de concreto. sem poças ou bolsas que venham a comprometer a qualidade da impermeabilização nestes pontos.0 172/174 11. com a conseqüente redução de sua vida útil. evitando sua ruptura ou a formação de bolsas de ar e conseqüente infiltração da água. preferencialmente. no traço 1:3. na estrutura. salvo nos locais indicados no Projeto Executivo (impermeabilização rígida). uma regularização com caimento de. no mínimo. abrindo-se uma canaleta de 2 cm x 2 cm em toda a extensão. devido ao trabalho da laje e os danos químicos provenientes do contato direto da impermeabilização com o tubo. b) Pisos Deverá ser executada nas lajes. preferencialmente. evitando infiltrações nas bordas das mesmas. isento de poeira. d) Ralos . deverá estender-se verticalmente nos rodapés.2 . na altura adequada. 1% em direção aos ralos. calhas etc. a fim de receber a argamassa. Esta não poderá conter aditivos. de modo que a superfície se apresente bem desempenada. a impermeabilização da cobertura deverá apresentar estanqueidade. O mesmo cuidado deverá ser observado nos pilares e nas paredes da cobertura. no mesmo traço acima citado e numa espessura mínima de 2 cm. As platibandas deverão ser. e somente deverá ser aplicada após a desforma do concreto. 20 cm acima do piso acabado. Todos os tubos que não forem metálicos deverão ser substituídos por tubos de aço galvanizado para evitar deformações e esmagamentos. segundo a norma NB 279. para não sofrer danos. No sistema de impermeabilização em camadas. que poderá ser obtida através da aplicação de mastiques e rufos. nem fissuras. óleo ou graxa. exigindo somente argamassa de regularização. Deverão ser executados arredondamentos. O piso deverá ser executado com bastante cuidado. c) Peças que Atravessem a Cobertura Em pontos localizados. mediante o emprego de argamassa de cimento e areia. para acomodar a impermeabilização. As bordas da impermeabilização deverão ser embutidas. Deverá ser previsto um rebaixo na espessura da platibanda. entre as mudanças de plano. de raio mínimo de 8 cm. O concreto deverá se apresentar limpo. conforme detalhe apresentado no Projeto Executivo. O caimento pode ser dado. sendo vetada a execução em tijolo furado ou blocos vazados de concreto.2. de modo que a impermeabilização se acomode dentro da bolsa. quanto ao manuseio. os ralos deverão ser do tipo esférico.3. Onde não houver trânsito de pedestres. neblina ou umidade excessiva do ar. evitando arestas vivas entre esta camada e o tubo. a fim de evitar o entupimento dos coletores. estocagem e aplicação de tintas e solventes. Juntas de Dilatação e Outros Esses pontos deverão apresentar estanqueidade contra infiltração. de concreto. Todas as tintas. Qualquer que seja o sistema de pintura adotado. Nos locais confinados. de alvenaria rebocada e de madeira. as superfícies deverão estar secas e protegidas da incidência direta dos raios solares.1 . . para a remoção de vapores tóxicos dos solventes.Pintura 11. observando todos os esforços que poderão atuar na estrutura e no acabamento arquitetônico. Além disso.0 173/174 A camada de regularização deverá tangenciar os ralos. 11. atendendo principalmente às recomendações e normas de segurança. de acordo com as recomendações do fabricante. A pintura será. As cores das tintas de acabamento deverão ser as indicadas no Projeto Executivo. Os solventes utilizados deverão ser os recomendados pelo fabricante das tintas. Antes de iniciar a pintura. Nenhuma pintura poderá ser aplicada em superfície úmida ou exposta a chuva. Todas as tintas deverão ser aplicadas sobre as superfícies devidamente preparadas. também. a fim de evitar que o pó se misture com a tinta ainda fresca. o CONTRATADO deverá providenciar a remoção de entulhos e a lavagem dos pisos internos em áreas adjacentes. deverão ser preparadas na fábrica e possuir qualidade igual ou superior as especificadas. para os vários tipos de superfícies. e) Soleiras. durante a execução dos serviços de pintura. Apenas serão aceitas as tintas de fabricação recente e com embalagem original intacta. efetuada de acordo com as instruções do fabricante e normalmente os serviços serão iniciados após o término dos acabamentos arquitetônicos.Condições Gerais Este item define as exigências mínimas e os demais requisitos para a execução dos serviços de pintura sobre superfícies metálicas.3 . serão empregados equipamentos de ventilação. deverão ser tomados cuidados e precauções com a segurança e proteção do pessoal. O encontro entre a impermeabilização e o tubo deverá apresentar um reforço com camadas adicionais de armaduras ou mantas. sem contato direto com o exterior ou com ventilação deficiente. a superfície será cuidadosamente protegida contra qualquer substância contaminante. antes de quatro horas após o jateamento. Como pintura de acabamento será aplicada uma demão de tinta epoxi poliamina. trincha ou pistola. poderão ser aplicadas uma ou mais demãos intermediárias. Como pintura de fundo serão aplicadas duas demãos de tinta anticorrosiva epoxídica.1/2. 11. deverão ser removidos todos os salpicos de solda ou outras irregularidades mediante o esmerilhamento dos cordões e das arestas vivas. não tóxico. no grau Sa 2. tomando-se o cuidado para formar uma película de espessura uniforme e adequada ao tipo de acabamento exigido no Projeto Executivo. O óleo e a graxa serão removidos com um solvente à base de hidrocarboneto aromático. esfregando-se com um pano até que a superfície resulte completamente limpa.Sistemas de Pintura a) Materiais Ferrosos Serão jateados com jato abrasivo ao metal quase branco. rolo. Antes do jateamento. b) Metais Não Ferrosos . O intervalo mínimo e máximo entre cada demão deverá ser estabelecido pelo CONTRATADO.2 . compatíveis com a superfície a ser pintada e o tipo de tinta a ser empregado. Após a limpeza. será realizado o tratamento mecânico ao grau st3. utilizando-se pincel. pó e outras substâncias que possam prejudicar a aderência das demãos de tintas que serão aplicadas. Serão adotadas precauções especiais no sentido de evitar salpicaduras de tinta em superfícies não destinadas à pintura. sendo a espessura da película seca não inferior a 35 micrômetros. Quando a espessura da peça não permitir o jateamento. de modo a ficarem livres e isentas de ferrugem. com espessura da película seca não inferior a 50 micrômetros por demão. em obediência às recomendações do fabricante da tinta. Todas as superfícies serão limpas. conforme a Norma Sueca SIS 05-5900.3. antes da aplicação de qualquer demão de pintura. em veículo epoxipoliamida. sendo a pintura iniciada o mais rápido possível. cobrindo todos os cantos e orifícios. antes da pintura final. à base de cromato de zinco ou dióxido de titânio. em razão da grande dificuldade de remoção da tinta aderida a superfícies rugosas ou porosas. De acordo com as recomendações do fabricante. conforme norma da Petrobrás.0 174/174 Deverá ser removida toda a poeira depositada sobre a superfície. no mínimo. 32%. sem diluição. 35%.03. 40%. e) Madeira Todas as superfícies de madeira. Como selador de fundo. retificação e polimento. como descrito nos subitens ET-10. diluído em 20% de solvente. com sólidos em volume de. com sólido em volume de. com sólidos em volume de. . para garantir uma perfeita aderência do filme.deverá ser aplicada uma demão de imunizante cupinicida de cor transparente e aspecto incolor. lixadas e isentas de pó. sendo vedado o uso de estopa. Imediatamente antes da pintura. atingindo uma película seca com espessura de 30 micrômetros por demão.05 e ET-10. 32%. em dois componentes. de modo a remover as partículas de poeira. Como acabamento. será procedida uma lavagem com jato de água limpa e abundante.0 175/174 As superfícies de metais não ferrosos serão cuidadosamente desengraxadas com solvente aplicado com pano. em dois componentes. onde não estiver especificado revestimento em contraplacado decorativo. será realizada uma escovação e lavagem com jato d'água. Como acabamento. bem secas. diluído em 20% de solvente. no mínimo. d) Alvenaria Rebocada As superfícies de reboco deverão estar curadas. Como pintura de fundo.06. será aplicada uma demão de verniz epóxi-aduto amina. será aplicada uma demão de primer epóxi-isocionato. com sólidos em volume de. serão aplicadas duas demãos do mesmo verniz de fundo. 19%.03. receberão pintura de acabamento segundo um dos sistemas descritos a seguir: • como fundo . Em seguida. Como pintura de fundo. atingindo uma película seca com espessura máxima de 15 micrômetros. à base de resina acrílica. será aplicada uma demão de verniz epóxi-aduto amina. c) Concreto Aparente Após a execução da limpeza. A superfície deverá apresentar-se bem seca e limpa. com sólidos em volume de. no mínimo. apresentando brilho acetinado. serão aplicadas duas demãos de tinta látex. porém. em dois componentes. no mínimo. será executada limpeza com solvente. atingindo uma película seca com espessura de 30 micrômetros por demão. Como pintura de acabamento serão aplicadas duas demãos de acabamento alquídico brilhante. graxa e outros materiais indesejáveis. As superfícies de aço galvanizado receberão lixamento com lixa n o 100. no mínimo. porém. coerentemente com as disposições contidas no processo de Licenciamento Ambiental do Empreendimento.serão aplicadas duas demãos de esmalte alquídico brilhante de alta qualidade. diluído em 15% de solvente. execução da pavimentação e drenagem de áreas externas e pátios. que deverá realizar essas atividades de acordo com os Desenhos do Projeto Executivo. 12 .1 . execução do ajardinamento na área da usina. após o que. Decorridas 24 horas será efetuado um leve lixamento com lixa n o 220. • 11. visando provocar o mínimo possível de alterações no meio natural e facilitar os trabalhos de recomposição ambiental dos locais afetados. 40%.Objeto Esta Seção trata dos serviços e cuidados que caberão ao CONTRATADO. no mínimo. como acabamento incolor .0 176/174 • como acabamento pigmentado .DISPOSIÇÕES AMBIENTAIS 12. sem ser diluído.4 .será aplicada uma demão de verniz poliuretano brilhante. no sentido de conciliar as atividades relativas à execução das obras com as necessidades de conservação ambiental. as quais compreendem os seguintes serviços: • • construção de guaritas. instalação de defensas e iluminação externa na crista de todas as estruturas e acessos definitivos. • • • O fornecimento dos materiais e a execução dos serviços em questão serão de responsabilidade do CONTRATADO. .Urbanização Este item engloba as atividades que deverão ser realizadas na fase final da execução das obras. deverá ser procedida uma demão com o mesmo verniz. construção de cercas. Ressalta-se que os trabalhos a cargo do CONTRATADO inserem-se nas atividades de implantação do Empreendimento que deverão ser desenvolvidas. atingindo uma película seca com espessura de 30 micrômetros por demão. com sólidos em volume de. para um novo uso. 12. relacionando os cuidados a serem tomados. conseqüentemente.Implantação das Áreas de Empréstimo e de Bota-Fora a) Seleção das Áreas . • ações preventivas serão desencadeadas desde o início da obra e mantidas ao longo de todo o período de duração da mesma. com vistas à recuperação física e biótica das áreas e posterior reintegração à paisagem local.0 m. 12.1 . contribuindo. desfrutando das qualidades visuais da área e facilitando os serviços necessários à sua recomposição e adaptação ao novo uso. as diretrizes previstas e os compromissos assumidos durante o processo de Licenciamento Ambiental do Empreendimento. separados por bermas de 4. pretende-se evitar o desenvolvimento de processos de degradação (erosão.3 . para reduzir a extensão das obras reparadoras que se fizerem necessárias. deixando-as em condições.2 . deverá ser considerado o maior aproveitamento dos desníveis topográficos.2 . para os taludes que irão compor a fisionomia final da área da obra. podendo chegar a 15.0 m excepcionalmente. ações corretivas ou de recomposição ambiental serão realizadas imediatamente após o término dos serviços de cada frente de trabalho. proteção ambiental durante o andamento dos trabalhos.3. poluição do solo etc). visando contribuir para a manutenção de um nível aceitável de qualidade ambiental e minimizar as ações posteriores para a recomposição das áreas afetadas.Diretrizes para Controle de Degradação das Áreas Afetadas pela Obra 12.Implantação do Canteiro de Obras Paralelamente às prescrições constantes das Especificações Técnicas.0 m. de assoreamento e de contaminação de cursos d'água. uma inclinação máxima de 1:2 (V:H).Condições Gerais O CONTRATADO deverá desenvolver suas atividades de forma ordenada e simultânea com ações preventivas e corretivas. assim como as atividades a serem desenvolvidas para a recuperação das áreas afetadas. bem como a presença de outras formas de poluição. mantendo-se a altura máxima dos taludes de 10. o CONTRATADO deverá elaborar um plano de ações.0 177/174 12. Esse plano deverá ser notificado à fiscalização. • Nesse contexto. considerando as exigências da legislação vigente. Com isso. procurando programá-las com vistas a minimizar os processos de degradação ambiental. Deverá ser adotada.3. 12. Outro cuidado que precisará ser tomado pelo CONTRATADO diz respeito a evitar a obstrução de nascentes ou surgências de água e o entulhamento de pequenas drenagens. de modo a evitar a formação de "crateras". será necessário ampliar a área a ser explorada. e em áreas de empréstimo. restringindo-se ao espaço efetivamente necessário e . da configuração geral do relevo.0 178/174 A seleção das áreas de empréstimo e de bota-fora.Preparo dos Locais para as Obras Antes de serem iniciados os serviços de escavações. o CONTRATADO deverá tomar as seguintes providências: • retirada da vegetação existente (árvores. ao final dos serviços de deposição. pois estas poderão criar dificuldades para a recomposição da área.3. para que a execução de cortes e aterros seja convenientemente planejada. terraplenagem e deposição de material não aproveitável na obra. além de atenderem a perfeita estabilidade e sustentação dos materiais depositados. A declividade e extensão dos taludes e a largura das bermas. facilitem os serviços de reafeiçoamento posterior. as exigências da obra e as necessidades de conservação ambiental. poderá ser esquecido que. atenuada. o máximo possível. a partir de um determinado volume de material a ser explorado ou descartado. também. ao final dos serviços. arbustos e galhos) dentro dos limites da área estipulada em Projeto. em todos os locais e áreas por eles afetados.3 . Nesse sentido. visando sua reintegração à paisagem e a viabilização de uma futura utilização da área. não causar assoreamento e poluição e nem realizar desmatamentos desnecessários. não provocar problemas de drenagem nas áreas próximas. Sendo assim. c) Planejamento de Aterros de Bota-Fora Os aterros de bota-fora deverão ser executados em conformidade com a topografia original da área circundante. apenas. deverá ser. Em momento algum. pesquisadas e indicadas no Projeto Básico. os requisitos de estabilidade. também. os cortes deverão ser efetuados de modo que a declividade e a extensão dos taludes resultantes não atendam. mas. Nesse caso. deverá contemplar. b) Planejamento de Cortes e Exploração das Áreas de Empréstimo A execução de cortes em vertentes. o aterro de bota-fora deverá ser revegetado e incorporado ao relevo adjacente. que poderão causar problemas de estabilização nos aterros e de drenagem nas áreas vizinhas. deverá compatibilizar a extração do volume de material necessário com a manutenção da fisionomia do relevo da área. e de forma a preservar e não interromper a continuidade da paisagem. ao mesmo tempo. Em vista disso. realizada a exploração de materiais. deverão se aproximar. a fim de não deformar a paisagem. de modo que a profundidade da escavação seja reduzida e a declividade dos cortes. é necessário que a área a ser trabalhada seja claramente delimitada. 0 179/174 evitando-se a realização do desmatamentos supérfluos. evitando-se o espalhamento e o deslizamento de materiais para fora dos locais de trabalho. sacos de estopa etc). em todos os setores da obra (vilas. b) Controle de Erosão Desde o início das atividades. deverão ser protegidos por um sistema de drenagem superficial. que deverá fazer a notificação do fato. tábuas de suporte. quanto os taludes de bota-fora. para que os responsáveis pelo "Programa de Salvamento do Patrimônio Arqueológico" possam recuperar as informações e salvar os objetos de interesse.3. preservação de matacões e afloramentos rochosos. encontrados durante a execução do serviço de escavação e de exploração das áreas de empréstimo de solo. deverão ser adotadas medidas de controle de erosão. aterros e cortes de vertentes. acessos.4 . os objetos não poderão ser removidos pelo CONTRATADO. Os arredores deverão ser protegidos contra a compactação do solo. a fim de facilitar os serviços previstos para a recomposição da área e da vegetação. Diante dessas ocorrências. o CONTRATADO deverá efetuar a remoção de galhos. provocada pela movimentação desnecessária de veículos e equipamentos pesados. execução de escavações com técnicas apropriadas. responsáveis pela poluição visual das áreas da obra e descaracterização da paisagem. o mais rápido possível. registro e salvamento de objetos arqueológicos ou que apresentem interesse histórico. Caso seja indispensável a utilização das áreas vizinhas. poderão ser utilizados drenos. nas diversas frentes de trabalho. Os estoques de solo orgânico deverão ser constituídos sempre próximos da área afetada. canteiros. valetas.Controle de Erosão e de Degradação do Solo a) Movimentação de Veículos Durante todo o período de execução das obras. evitando pinturas ou pichações. os troncos deverão ser devidamente protegidos (estacas ao redor. deverá ser disciplinada e restrita às pessoas envolvidas com os serviços. fora dos limites estabelecidos. a movimentação de veículos. Se for necessário. áreas de empréstimo e de bota-fora). • remoção do solo orgânico (camada superficial do solo onde se concentram teores de matéria orgânica. • • conservação da vegetação remanescente nas áreas vizinhas ao canteiro de obras. evitando-se o uso de árvores como "ponto de apoio" ou para ancoragem de serviço e de esforços requeridos na obra. Com esse objetivo. meias- . Tanto as superfícies dos canteiros. • • 12. nutrientes e microorganismos) e estocagem do mesmo em locais devidamente sinalizados e protegidos contra erosão e fatores poluentes. sempre com serras ou lâminas de poda e nunca com machados. 12. Esse sistema de drenagem provisório deverá ser mantido durante todo o período de construção das obras. Caso venha a ser utilizada emulsão asfáltica ou de cimento e mistura de emulsão asfáltica. evitando o desenvolvimento de processos erosivos (sulcos. nos locais onde a exploração e/ou a deposição de sedimentos estiverem concluídas.Diretrizes para Recomposição das Áreas da Obra À medida em que os serviços forem sendo concluídos. Nas áreas. cumpre lembrar que se trata de uma solução temporária e. bota-foras e praças de terraplenagem).4 .0 180/174 canas. que ajudarão a diminuir e barrar a velocidade do escoamento superficial. obedecendo às diretrizes estabelecidas nestas Especificações Técnicas. durante todo o período de implantação da Usina. mesmo que os serviços ainda estejam sendo desenvolvidos em áreas vizinhas. . Essas bacias deverão ser mantidas pelo CONTRATADO. equipamentos. diques e bermas para a coleta e escoamento adequado das águas superficiais. ferramentas e veículos). áreas de empréstimo. deverão ser implementadas medidas de contenção do aporte de sedimentos em áreas mais baixas e nos cursos d'água. basicamente. incluindo dispositivos de afastamento das águas e de dissipação de energia. as intervenções para a estabilização e/ou recomposição das áreas afetadas deverão ser desenvolvidas pelo CONTRATADO. O processo de recomposição das áreas da obra compreende. portanto. c) Controle de Sedimentação Associadas aos procedimentos de controle de erosão. Complementarmente. será necessária a construção de bacias de sedimentação para decantação do material sólido transportado pelo escoamento superficial. nas diversas frentes e etapas da obra. para revestimento de taludes. retendo o carreamento de sedimentos. as seguintes etapas: • limpeza das áreas de trabalho. para que o pavimento e as faixas laterais das estradas resultem adequadamente protegidos. deverá ser complementada com outras formas de proteção. deverá ser previsto um sistema eficiente de drenagem superficial. Essa recomendação deverá ser reforçada nos casos de aterros. qualquer que seja a sua origem. desníveis topográficos e cabeceiras de drenagem. Com relação às estradas e acessos de serviço. até que sejam implantados os sistemas definitivos de drenagem e de controle de erosão. aproveitando a infra-estrutura disponível (mão-de-obra. voçorocas e escorregamentos) e garantindo a estabilidade dos terrenos. onde a produção de sedimentos for muito elevada (escavações obrigatórias. será recomendado efetuar o plantio de "faxinas" ou de vegetação herbácea-arbústica. ravinas. sacos e embalagens etc). as áreas trabalhadas anteriormente à mobilização do CONTRATADO. fundamentais para a revegetação da área e recomposição do meio biótico. No tocante à desmobilização do canteiro de serviço. equipamentos e demais instalações que serão desativadas e removidas após o término das obras. Consideração análoga deverá ser adotada para a remoção das bases e fundações de alojamentos. bem como restos de estruturas e de instalações temporárias. será necessário que o CONTRATADO execute uma eficiente limpeza. 12. e a suavização dos contornos e contatos com as demais linhas do relevo da área. todas as áreas do canteiro de serviço compreendidas no perímetro das obras e. Deverão ser removidos todos os resíduos e entulhos da obra (concreto. em duas etapas seqüenciais: a de sistematização do terreno e a de preparo do solo. Esta etapa engloba as seguintes operações: • retaludamento . de modo especial. Quando ocorrerem situações em que a topografia resultante no canteiro de obras apresentar superfícies inclinadas muito extensas e com declividades . Incluem-se.2 .Reafeiçoamento do Terreno O reafeiçoamento do terreno terá como objetivo a recomposição final do relevo. escritórios.consiste na atividade de remodelação dos taludes de corte e aterro.4. de modo a possibilitar a necessária recomposição do solo e respectiva cobertura vegetal. integrando-o à topografia da área adjacente. acampamentos e equipamentos comunitários.1 . recomposição vegetal. Sem a sistematização do terreno.0 181/174 • • reaperfeiçoamento do terreno. procurando harmonizar a morfologia do conjunto das áreas afetadas com a paisagem circundante. removendo todos os vestígios de construção ou de exploração das mesmas. mediante a redução de sua extensão e declividade. madeiras. mediante o redimensionamento dos taludes de corte e aterro e a reordenação de linhas de drenagem. nessa operação. ferragens.Limpeza das Áreas de Trabalho Antes de iniciar os serviços de recuperação das áreas afetadas. estoques de material excedente ou inútil etc. Esse trabalho será desenvolvido pelo CONTRATADO. 12.4. o CONTRATADO deverá considerar os serviços correspondentes à remoção da pavimentação dos acessos de serviço desativados. a) Sistematização do Terreno Engloba um conjunto de serviços que propiciarão uma configuração final ao terreno do local "em tratamento". a introdução da cobertura vegetal será dificultada e poderá comprometer os objetivos da recomposição paisagística. onde eventualmente restarem matacões. controle do grau de inclinação dos canais e valetas. Nas áreas. Nos casos em que as escavações forem superficiais. Quando a declividade não for acentuada. construídas nas extremidades do terraço. novas linhas de escoamento superficial (sistema definitivo de drenagem) deverão ser implantadas. prevendo. a utilização de canaletas de concreto. Essa solução ajudará o desenvolvimento da cobertura vegetal que for implantada. sobras ou entulhos de obras civis. Dependendo das características do solo e da declividade. devido a escavações profundas (a despeito das recomendações preventivas). e de redução da declividade dos taludes de cortes.à medida em que a sistematização do terreno for progredindo. através da ação combinada de preenchimento da cratera com rejeitos de outras áreas ou provenientes da "operação limpeza" das áreas de trabalho. na impossibilidade. será necessário reafeiçoar o seu interior.0 182/174 muito acentuadas. será recomendável o desdobramento dos taludes. para conduzirem o excesso de águas pluviais até as estruturas de drenagem. poderão ser implantados canais de drenagem e "camaleões" diretamente no terreno. posteriormente. • reordenamento das linhas de drenagem . de modo a se articularem e se integrarem à topografia adjacente. os cortes de vertentes deverão ser atenuados e as superfícies aplainadas e reconstruídas. as soluções requeridas para a drenagem da área poderão necessitar de um tratamento mais elaborado. estes deverão ser removidos ou. caixas coletoras para dissipação de energia. para serem. esses dispositivos acabarão se integrando à paisagem. Nos locais. b) Preparo do Solo O preparo do solo somente poderá ser realizado após a conclusão das atividades relacionadas anteriormente. já que facilitará a infiltração da água. reagrupados junto às paredes dos taludes com declividades mais acentuadas. a implantação do sistema de drenagem definitivo é de fundamental importância para a manutenção da estabilidade dos mesmos e para a recomposição da vegetação. o terraceamento irá exigir soluções diferenciadas para a execução da drenagem superficial e manutenção da estabilidade do terreno. Nos serviços de preparo e recuperação do solo. a fim de proporcionar uma maior integração com o sistema de drenagem natural existente e garantir uma homogeneidade entre as vertentes e os "novos vales". onde a exploração de materiais para a obra provocar a formação de "crateras". deverá ser utilizado solo orgânico. de acordo com os seguintes procedimentos: . criando patamares (ou terraços) escalonados. recobertos com terra. por exemplo. Com o tempo. canal coletor de sedimentos. No caso de declividades mais acentuadas. Com relação aos taludes e patamares (terraços) de áreas de empréstimo e de bota-fora. Nesse contexto. a fim de identificar o tipo e a quantidade de insumo necessário para a correção do PH e adubação do solo.trata-se de uma operação cuja finalidade é propiciar as condições favoráveis para a germinação das sementes e o desenvolvimento das mudas. valorização cênica etc).consiste no lançamento de porções de solo orgânico sobre os terrenos e superfícies reafeiçoadas em camadas uniformes e contínuas. escarificação do solo . buscar uma diversidade no componente vegetal (principalmente arbóreo). deverá ser realizada uma análise química do solo. Para atingir tais objetivos. correção dos solos . entretanto.4. para romper a camada compactada e impermeável resultante da movimentação de equipamentos utilizados nos serviços de implantação das vilas e canteiros. para orientar a escolha dos componentes vegetais. • • 12. para fomentar a manutenção do equilíbrio dinâmico do novo ecossistema e • • . tanto devido às limitações à mecanização quanto à acentuada suscetibilidade à erosão. autosustentação do novo ecossistema. Após o espalhamento dos insumos. Essa operação. b) Escolha das Espécies A implantação da cobertura vegetal deverá ser planejada no sentido de: • combinar o tipo de cobertura vegetal (herbácea arbustiva ou arbórea) com os propósitos do plano de recomposição paisagístico (conservacionista ou de integração). tornar-se-á necessário desenvolver as seguintes atividades: a) Projeto Paisagístico No Projeto Paisagístico.3 . o estabelecimento de um novo equilíbrio biótico e a recomposição paisagística.deverá ser efetuada após o lançamento do solo orgânico e terá por finalidade. revolver a superfície do terreno. deverá ser feita uma gradagem cuidadosa. conservadas ou ressaltadas. por exemplo) e de médio e longo prazo (restabelecimento da flora e fauna.Recomposição Vegetal A revegetação dos terrenos reafeiçoados e das áreas afetadas pelas obras terá como objetivos básicos: a proteção do solo contra o desenvolvimento de processos erosivos. serão considerados os diferentes graus de proteção que cada local irá requerer. observar os princípios de sucessão vegetal. A espessura dessas camadas dependerá do volume disponível de solo orgânico estocado disponível e do tipo de recobrimento vegetal a ser adotado. e a articulação das áreas em foco com o entorno. para facilitar a sua incorporação ao solo "em tratamento".0 183/174 • lançamento de solo orgânico . procurando selecionar as espécies para o atendimento dos propósitos de curto prazo (controle de erosão e assoreamento. o potencial cênico a ser valorizado. as características naturais a serem recuperadas. não poderá ser realizada em taludes com declividades elevadas. após 30 ou 40 dias. elaborado para o reservatório. obtidas a partir de manchas remanescentes da cobertura original. O CONTRATADO ficará encarregada da seleção das espécies matrizes. coleta de sementes e produção de mudas. procurando utilizar os acessos de serviço desativados. deverá ser procedida a produção das mudas e a coleta das sementes. em função da composição florística e da dimensão da área. • adotar. • c) Produção de Mudas Uma vez definidas as espécies a serem utilizadas. serão responsáveis pela variedade genética. cujo espaçamento será função das espécies selecionadas. d) Reflorestamento e/ou Revegetação Essa etapa englobará um conjunto de operações técnicas seqüenciais. preparo da superfície do terreno (abertura de covas ou construção de micropatamares). a cargo do CONTRATADO. adubação do solo e das covas e plantio de mudas e sementes. para verificar o estado das mudas e a ocorrência de possíveis problemas decorrentes do próprio plantio ou do ataque de insetos e doenças.0 184/174 garantir a interrelação das populações zoóticas que. garantindo um recobrimento com prazo menor e uma redução nos custos de manejo. dar preferência à utilização de espécies nativas. Assim. essa atividade deverá estar articulada com a disponibilidade dos viveiros existentes e com os objetivos previstos no "Programa de Formação da Faixa de Vegetação Ciliar e Implantação de Viveiros Florestais". uma combinação de espécies que se equilibrem e se complementem. na escolha das espécies vegetais a serem utilizadas. proteção contra o fogo e contra a disseminação de doenças. por serem mais resistentes a doenças e mais facilmente adaptáveis às características climáticas e edáficas locais. tais como: • demarcação das covas. Como providência inicial. . e necessárias à implantação e à consolidação do projeto. por sua vez. Essa atividade deverá ser desenvolvida pelo CONTRATADO. procedendo a substituição das espécies mais fracas ou mortas. construção de aceiros e caminhos para manejo e inspeção da área plantada. será programada uma inspeção em toda a área trabalhada. obedecendo a um programa de produção que garanta a qualidade e a quantidade das mudas necessárias. para criação dos meios favoráveis à germinação de sementes e desenvolvimento de mudas. • • • e) Manejo da Área Plantada Um dos aspectos fundamentais para a consolidação do projeto de revegetação e reflorestamento das áreas afetadas será o manejo das mesmas. 0 185/174 Além do replantio, o manejo da área em recomposição compreenderá as seguintes atividades a cargo do CONTRATADO: • • • combate a ervas daninhas, formigas e outros insetos predadores; adubação complementar; controle de erosão, caso os dispositivos de drenagem superficial mostrem-se inadequados ou ineficientes. Nesse caso, deverá ser restabelecido o sistema de drenagem, sendo os sulcos e ravinas preenchidos com solo e a superfície replantada; enriquecimento da diversidade das espécies nas áreas onde as etapas sucessivas de plantio tenham sido planejadas, em função dos propósitos de curto, médio e longo prazo. • 12.5 - Controle da Poluição e Disposição dos Resíduos Gerados na Obra 12.5.1 - Controle da Poluição e Proteção dos Recursos Hídricos Durante a implantação da Usina, diversas atividades poderão provocar alterações nos cursos d'água, existentes na área e no sistema a jusante. As escavações de solo e rocha, por exemplo, poderão propiciar o carreamento do material sólido para os córregos e lageados, intensificando o assoreamento desses cursos d'água, caso não tenham sido adotadas as medidas de controle usualmente recomendadas. As atividades de lavagem de brita e cura do concreto poderão gerar um grande volume de efluentes, com alto teor de sólidos em suspensão, comprometendo a qualidade da água dos rios e interferindo nas espécies bióticas aquáticas. Os acampamentos e alojamentos, por sua vez, representarão uma fonte potencial de poluição dos recursos hídricos, em função da geração do lixo e do escoamento dos esgotos sanitários. Desse modo, deverão ser implementadas pelo CONTRATADO medidas de controle e tratamento de resíduos, procurando minimizar esses impactos. O CONTRATADO não poderá poluir os rios e as águas subterrâneas, mas deverá monitorar e alertar os usuários, que desenvolvem atividades a jusante, sobre o provável aumento da turbidez e a ocorrência de alterações na qualidade da água, durante a construção das obras de implantação da Usina. a) Controle do Escoamento Superficial Simultaneamente com as diretrizes de controle de erosão e de assoreamento mencionadas anteriormente, o CONTRATADO deverá desenvolver outras atividades de controle e monitoramento, de acordo com o projeto de controle da disposição de resíduos, em toda a área das obras. 0 186/174 Com esse objetivo, o CONTRATADO deverá proteger as áreas de estocagem de material e evitar o aumento de turbidez, mediante a construção de diques e implantação de canal ou tubulação até uma bacia de sedimentação. Assim procedendo, será possível desviar as águas de drenagem superficial, provenientes das áreas de empréstimo, bota-fora e demais locais onde estiverem sendo realizados os serviços de terraplenagem, até as bacias de sedimentação. No que se refere à travessia de córregos ou à transposição direta de máquinas e equipamentos de construção, caberá o CONTRATADO providenciar a construção de galerias ou pontes temporárias, a fim de evitar os problemas de assoreamento e aumento da turbidez. Tais estruturas deverão ser imediatamente removidas, após a conclusão da obra. b) Controle de Áreas de Estocagem de Combustíveis e Óleos Lubrificantes Além da obediência às normas legais de segurança contra incêndio e explosões, o CONTRATADO deverá isolar as áreas de estocagem, através a construção de diques, de modo a evitar a contaminação dos cursos d'água, em caso de vazamento ou acidentes. As áreas de estocagem serão conectadas, através de canaletas ou tubulações, a um tanque separador de água e óleo, do tipo API, CPI, IPI ou similar, que receberá, também, a água da chuva, contaminada pelos óleos e combustíveis, para, em seguida, proceder a necessária separação. c) Manejo de Efluentes Industriais • Áreas de manuseio de óleos e graxas e de lavagem de máquinas e veículos - o CONTRATADO deverá construir sistemas de coleta de águas residuais, composto de canaletas e/ou tubulações, e tanques separadores de água e óleo, do mesmo tipo que o referido anteriormente. O tanque deverá ser dimensionado de forma a manter uma velocidade de escoamento baixa, propiciando a formação de um filme de óleo na superfície e a precipitação de partículas sólidas sedimentáveis. O óleo recolhido poderá ser reutilizado, os resíduos sedimentados deverão ser dispostos, adequadamente, em aterro sanitário, e a água de efluentes industriais será lançada no curso d'água mais próximo. • Águas de processamento de materiais de aterro e de lavagem de agregados - em função das grandes quantidades de sólidos em suspensão, essas águas não poderão ser lançadas diretamente no rio, mas deverão ser coletadas através de canaletas ou tubulações, dimensionadas para uma velocidade mínima de 0,8 m/s, e encaminhadas à bacia de sedimentação, dimensionada para um tempo de retenção mínimo de quatro horas. Os sólidos decantados serão, então, dispostos em aterro industrial e as águas tratadas poderão ser lançadas no curso d'água mais próximo. • Águas de resfriamento de equipamentos - em nenhuma hipótese, as águas, com temperatura superior a 40ºC, poderão ser lançadas diretamente nos cursos d'água, mas, antes, serão encaminhadas a uma bacia de 0 187/174 equalização, dimensionada para um tempo de retenção que permita sua adequação ao padrão desejado. d) Manejo dos Esgotos Domésticos As águas servidas e os esgotos gerados nos acampamentos e alojamentos deverão ter um tratamento adequado, antes de serem lançados no rio. 12.5.2 - Controle da Poluição Atmosférica Entre as atividades desenvolvidas para a implantação da obra, algumas poderão gerar poluição atmosférica, principalmente, em razão da emissão de poeira, proveniente de escavações, bota-foras, britagem e construções diversas, bem como pela emissão de fumaça e substâncias tóxicas, resultantes da queima de material e operação de equipamentos. Nesse sentido, o CONTRATADO deverá implementar algumas medidas obedecendo às diretrizes para controle da poluição, relacionadas a seguir: a) Queima de Materiais A queima de materiais poderá ser realizada pelo CONTRATADO, observandose as normas estaduais e federais referentes ao controle da poluição do ar. Os materiais poderão ser queimados dentro dos limites da área da obra e, a qualquer tempo, durante o período de construção, desde que a queima não interfira com a população do entorno, não provoque alteração drástica de seu ambiente, nem cause riscos de incêndios. Entretanto, as operações de queima deverão obedecer à legislação vigente e necessitarão ser aprovadas pelas autoridades de segurança e corpo de bombeiros. Tais operações deverão respeitar uma distância mínima de 30,0 m, de qualquer construção em madeira ou outro material inflamável, sendo que, eventuais prejuízos causados à vida humana ou à propriedade privada, resultantes de acidentes durante as queimadas, será de responsabilidade do CONTRATADO. Toda a queima deverá ser completa de forma que só restem cinzas ou pequenos pedaços de madeira e galhos. Os resíduos carbonizados serão dispostos adequadamente na área de aterro de lixo industrial. b) Controle de Poeira Durante a construção das obras, várias atividades, tais como os movimentos de solo, britagem de rocha e tráfego de veículos, poderão gerar poeira. Níveis elevados de poeira, em suspensão no ar, constituirão num sério risco nas áreas de trânsito intenso, e poderão prejudicar a saúde da população residente dentro e fora dos limites do canteiro de obras. Assim, o CONTRATADO deverá controlar a suspensão de poeira no ar, através de métodos de estabilização temporária, tais como rega, tratamento químico, betuminoso leve ou outros similares. devendo o CONTRATADO obedecer às exigências da Portaria n o 5 do Ministério do Interior. diariamente. no que se refere aos cuidados a serem tomados com o meio ambiente. 12.0 188/174 No caso de ser utilizado o processo de rega. deverá ser coletado diariamente. Todo o lixo não reciclável deverá ser depositado em aterros sanitários que serão executados pelo CONTRATADO. na forma estabelecida pelo órgão competente. descarte e refugo resultantes das diversas frentes e etapas de trabalho. além das medidas mencionadas nos capítulos anteriores e nas Condições Especiais. b) Resíduo Hospitalar O resíduo sólido de origem hospitalar deverá ser coletado diariamente e incinerado. datada de 01/03/79. Todo o lixo de rápido deterioramento e/ou que provoque mau cheiro e acúmulo de moscas. O lixo decorrente de limpeza. o CONTRATADO deverá implementar um programa de esclarecimentos e conscientização do pessoal envolvido. poderá ser recolhido em intervalos maiores. deverá esclarecer todos os cuidados e procedimentos que deverão ser tomados. a ser elaborado por uma comissão interna de meio ambiente. nunca excedendo a três dias.3 .Esclarecimentos e Conscientização do Pessoal Envolvido com a Obra O grau de conscientização do pessoal envolvido com a obra. a) Lixo Industrial e Doméstico O CONTRATADO deverá promover a coleta seletiva de lixo e encaminhar para reaproveitamento os materiais recicláveis.6. embalagens e outros.Acompanhamento e Controle 12. O lixo reciclável deverá ser guardado. a fim de evitar: . Para tanto. em locais apropriados. durante a execução dos diferentes serviços e nas diversas etapas da obra.6 . este deverá ser repetido em intervalos adequados de tempo. Assim. o CONTRATADO submeterá o projeto e deverá obter a Licença Ambiental junto ao órgão estadual competente. uma grande quantidade de resíduos sólidos será gerada. Esse programa.1 . de modo a manter todas as áreas permanentemente úmidas. ressaltando-se o lixo produzido nos acampamentos e o entulho.Controle e Manejo de Resíduos Sólidos Durante a construção das obras. por períodos que não excedam a 30 dias.5. porém. será fundamental para o sucesso do programa de controle ambiental. 12. principalmente o lixo de refeitórios. do cuidado na sua execução e manutenção. sacos de papel etc) em locais inadequados. 12. quanto mais tarde elas forem realizadas. 12. Para tanto. até que a área ou o local "em tratamento" atinja um nível razoável de estabilidade. será sempre conveniente esclarecer o pessoal envolvido sobre a necessidade de serem adotadas medidas de recomposição. será necessário que o CONTRATADO programe o acompanhamento (monitoramento) e supervisão do desenvolvimento das ações de controle e recuperação recomendadas.7 . O CONTRATADO informará as autoridades sanitárias todas as ocorrências de doenças endêmicas. quebra de galhos e troncos.6. em especial a população originária de regiões que registrem doenças endêmicas. pedaços de madeira. também. disposição de rejeitos da obra (ferragens. para que possam ser identificados os eventuais problemas e/ou feita a adequação das medidas propostas. maiores serão os custos envolvidos e mais difícil será atingir os objetivos. respeitando um cronograma pré-estabelecido.Vigilância Sanitária O CONTRATADO deverá manter e operar um posto de vigilância sanitária. Para tanto. aterros. Além desses cuidados preventivos. matacões ou cortes de estradas que poluam visualmente a paisagem. terraplenagem etc) pois. será submetida a exames toda a população vinculada à obra.2 . não só da sua definição precisa. sem os devidos esquemas de segurança.Monitoramento A implantação das ações e intervenções para o controle da degradação e da recuperação ambiental dependerão. para realizar o controle de doenças endêmicas e transmissíveis.0 189/174 • • • • • desmatamentos desnecessários. . imediatamente após a conclusão dos serviços (cortes. pintura em árvores. mas. queima de resíduos ou restos de vegetação.