Embarcações Típicas do Montijo

March 17, 2018 | Author: Joao Rodrigues | Category: Frigate, Watercraft, Lisbon, Sail, Wound


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Embarcações Típicas do Montijoº 7 João Rodrigues .º 2 António Costa – n.º 3 Bruno Dimas. Pedro Varela Disciplina: Educação Visual Professor(a): Luís Dias Embarcações Típicas do Montijo André Ferreira – n.n.2012/2013 .Escola Básica D.nº 18 5º ano Turma B . ………….…………………………………………. 12 .………….………………. 4 2.…….……Pág. Pág. – Barcos existentes no Rio Tejo Atualmente ……………….………………………. XVI e XVII ……………. – Varino…. Pág. – Bibliografia…………………………………………………………. – Conclusão. 6 4. Pág. 8 e 9 6. Pág.Índice 1.…….……Pág. 7 5. 10 7. – Imagens de Varinos No Tejo.………………………………. – Barcos existentes no Rio Tejo no Séc.……. Pág. 5 3.…………. – Energia Eólica…………………………………………………….…………………………………………………………. Pág. – Introdução………………………………………………………………………….………….……. 11 8. essencialmente na zona ribeirinha do Montijo. . O trabalho está inserido no âmbito das disciplinas de Educação Visual e Educação Tecnológica. e utilizado no transporte de cortiça para Lisboa. e descargas do sal vindo das salinas de Sarilhos Pequenos. O barco que escolhemos para pesquisar é o Varino. era movido a energia eólica. onde iremos construir um barco de madeira de pequenas dimensões para ser lançado no rio tejo. sendo este um dos barcos mais típicos do montijo. e que atracavam principalmente no cais dos vapores.1. – Introdução Este trabalho consiste na elaboração de uma pesquisa acerca dos barcos típicos existentes no Rio Tejo. A variedade de embarcações do rio Tejo foi aumentando devido não só às suas novas funções. . no porto de Lisboa mil e quinhentas naus e caravelas de todas as partes da cristandade. Nesta mesma época. Peniche. Setuual. Cascaes. anualmente. .2.Barcos existentes no Rio Tejo no Séc. & Eyriceira”. existiam 1490 barcos de navegação fluvial . mas igualmente imposta pelo estilo próprio de cada estaleiro naval ou povoação ribeirinha.barcas e batéis – que serviam a cidade de Lisboa. XVI e XVII Em 1552. Ainda no 1.º quarto do século XVII. Nicolau de Oliveira no “Livro das Grandezas de Lisboa” refere a existência de barcas na pesca marítima: “E quanta abundancia aja de pescado se pode entender pellas muitas barcas d´Alfama. O aumento do tráfego fluvial devido às novas necessidades logísticas provocadas pela expansão portuguesa conduziu não só ao incremento da construção naval como também à criação de novos tipos de embarcações. Cezimbra. entravam. enviadas. barcos dos moinhos. quadros pictóricos. faluas. que encheram o leito e estuário do Tejo. o património náutico que. fragatas. . Fragatas e varinos resistiram até quase aos nossos dias. porém. Enquanto os botes e canoas de Sarilhos Pequenos e da Moita vão resistindo. durante séculos. graças a um pequeno grupo de conhecedores e apaixonados deste tipo de património. é tudo bastante diferente. barcos dos moios. não muito distante. fotografias. faluas. O rio Tejo foi perdendo. como bem documentam gravuras de todas as épocas. canoas e catraios. botes. movimento. varinos. riqueza e. Muletas.. pinturas e tripulação davam cor e vida inconfundível a toda a zona ribeirinha do rio Tejo. igualmente. botes de fragata.. fragatas. com suas velas enfunadas. . barcos de água acima.3. bateiras.Barcos existentes no Rio Tejo Atualmente Num passado. num vaivém permanente que cruzando as suas águas em todos os sentidos. ao longo do século XX. deu vida. canoas. cor. quer nacionais quer estrangeiros. botes. (quase) acabaram. postais ilustrados e textos de muitos escritores. alegrias e sofrimentos. Hoje. Destinava-se sobretudo ao transporte de carga e era habitualmente tripulada por apenas três homens. promoveram o desaparecimento deste tipo de embarcações. o Varino distingue-se pela proa recurvada. numa meritória iniciativa de alguns municípios. caracterizava-se ainda pelo fundo chato que lhe permitia navegar em águas menos profundas.5.2.Varino • • É um baco de casco bojudo e pesado. permitia rebocar a embarcação maior. com dimensões médias de 20 metros de comprimento e 5 metros de boca. . alguns varinos foram recuperados e têm sido mantidos para fins didáticos e turísticos.50m • Boca .19.05m Exposto no Museu de Marinha na SALA DE TRÁFEGO FLUVIAL.45m • Pontal . . Esta vela latina. em mastro curto inclinado para a popa e uma vela de estai. foi gradualmente substituída por uma grande vela de carangueja de arriar. tornando-a mais elegante. Costumava trazer atrelado um pequeno bote que. em caso de calmaria. Semelhante à Fragata no velame e nas funções. • • CARATERÍSTICAS PRINCIPAIS • Comprimento . no entanto. A modernização dos transportes e o desenvolvimento das vias de comunicação. recorrendo à força de remos. mantendo-se uma ou duas velas de estai. Originalmente apresentava um grande pano triangular.4. 5. – Imagens de Varinos No Tejo Varino carregado de cortiça .1ª metade do Séc. XX (1) . – Imagens de Varinos No Tejo Varinos atracados no cais da ribeira procedendo à descarga do sal.5. com destino à salga das frotas pesqueiras e bacalhoeiras. proveniente de salinas de Sarilhos Pequenos. . A energia eólica tem sido aproveitada desde a antiguidade para mover os barcos impulsionados por velas. – Energia eólica A energia eólica é a energia que provém do vento. portanto. O termo eólico vem do latim aeolicus. pertencente ou relativo a Éolo. pertencente ou relativo ao vento. A bolina sob o barco a vela oferece resistência lateral à ação do vento.6. permitindo um avanço gradual através do vento. deus dos ventos na mitologia grega e. . . criando novas ementas gastronómicas e tradicionais. e utilizando as receitas dessas licenças de pesca para a criação de museus que mostrem a história dos nossos antepassados ligados á industria pesqueira.Conclusão Achamos que as pessoas responsáveis pelo concelho do montijo. alem de preservar um património histórico e de enorme potencial para o desenvolvimento da região.7. . deveriam preocupar-se mais com o ambiente na zona ribeirinha do montijo. criando novas zonas de pesca. repondo a produção de peixes. e proporcionar um crescimento sustentável á beira rio e vocacionado para o turismo. Podendo o sector da restauração aliar-se a esta causa. bivalves e crustáceos. 8. [consultado em 14 de Janeiro 2013]. – Bibliografia (1) BLOG Geoelvas [on line ].pt/2011/03/varino-carregado-de-cortica. [consultado em 12 de Janeiro 2013].org/acafa/docsN2/Barcos_do_Tejo. Disponível em http://www.html DORNA . Disponível em http://geoelvas. António – Barcos do Tejo[on line ]. [consultado em 14 de Janeiro 2013].Desenvolvimento Organizado e Sustentável de Recursos do Noroeste Atlântico [on line ]. [consultado em 12 de Janeiro 2013]. Mário – Os Estaleiros Tradicionais do Estuário do Tejo [on line ].biz/pt/articles/varino-do-tejo/varino ENERGIA EÓLICA [on line] .org/wiki/Energia_e%C3%B3lica NABAIS.altotejo.pdf . Disponível em http://www. 2013 [consultado em 15 Janeiro 2013]. Wikipédia: Microsoft. Disponível em http://www.cm-seixal.wikipedia.pt/NR/rdonlyres/15B50C64-0E78-44A4-843234C7969D6042/2946/Mario_Pinto. Disponível em http://pt.blogspot.dorna.pdf PINTO.
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