ELIZABETH KÜBLER-ROSS

March 22, 2018 | Author: Sandra Santos | Category: Psychiatry, Death, Medicine, Hospital, Major Depressive Disorder


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ELIZABETH KÜBLERROSSLUTO numa família da classe média • Pai: Ernest Kübler. Erika e Elisabeth • Com cinco anos: ficou doente com pneumonia (hospitalizada no hospital pediátrico de Zurique) • Detestou o ambiente hospitalar pela frieza com que cuidavam das crianças. pelo ambiente inóspito . diretor de uma empresa mãe: Emma Kübler. dona de casa • Pais tiveram um primeiro filho. Ernest • depois foram surpreendidos por uma gravidez trigemelar da qual resultou o nascimento de três filhas: Eva.ELIZABETH KÜBLER-ROSS • Nasceu a 8 de Julho de 1926 em Zurique (Suíça). esta criança disse a Elisabeth que iria partir. alternando períodos de consciência com períodos de inconsciência • Um dia. no espaço de vinte e quatro horas • primeiro contato de Kübler-Ross com a morte humana. acontecimento que a marcou profundamente . que estava muito mal. morrendo de fato.ELIZABETH KÜBLER-ROSS • visita dos pais: sem comunicação oral e contato humano diretos (vidro entre visitantes e visitada) • primeira experiência: ao lado de sua cama encontrava-se internada outra criança doente (seis anos). desejou morrer em casa • Além da visita ao moribundo. Susy. pouco a se fazer) • O doente. consciente do seu estado. Kübler-Ross e as suas duas irmãs também foram ver o corpo morto do seu vizinho . adoece com meningite e morre • Uma das mortes que mais a marcou: a de um agricultor.ELIZABETH KÜBLER-ROSS • contato com a morte humana: constante ao longo da sua infância • 3º. amigo e vizinho dos pais: queda da macieira e fratura de coluna (poucos recursos da época. ano da escola primária: uma das suas amigas. ELIZABETH KÜBLER-ROSS • Quando jovem: trabalhou em um hospital colhendo sangue de doentes com doenças venéreas (maioria era formada de prostitutas) • Constatação: muitas das pessoas doentes mostravam grande necessidade de encontrar uma mão amiga que as tocasse e ouvisse. além de tudo o que a tecnologia médica pudesse oferecer • 1946: consegue emprego como assistente de laboratório no departamento de oftalmologia da Universidade de Zurique • Chegou a comunicar diagnósticos a alguns doentes . permitindo a ela desenvolver a capacidade de escuta e de aconselhamento • 1952: entra na Faculdade de Medicina de Zurique • Durante formação: destacaram-se os casos de 3 doentes em fase terminal. que acompanhou em domicílio .ELIZABETH KÜBLER-ROSS • Inicialmente cometeu alguns erros: comunicou alguns diagnósticos mais difíceis com eufemismos ou evasões • Percepção: a transmissão da verdade de forma simples e franca era a melhor forma de comunicar certas notícias • doentes: expunham os seus problemas de forma espontânea. outro médico residente e a assistente social: iniciaram um programa de recuperação destes doentes (terapia ocupacional) • Um médico neurologista: pediu a colaboração da psiquiatria para um doente que se encontrava na última fase de uma doença degenerativa. a esclerose lateral amiotrófica. que eram severamente medicados • Ela.ELIZABETH KÜBLER-ROSS • Diversidade de reações perante a situação de fim de vida (estágios) • 1958: casa-se e muda para os EUA e faz residência na área de psiquiatria • o departamento de psiquiatria tinha internados os piores casos de transtornos mentais. . pela primeira vez: os médicos tinham problemas em estabelecer relação com os doentes que estavam na fase terminal da vida .ELIZABETH KÜBLER-ROSS • Kübler-Ross foi chamada: observou o doente e chegou à conclusão de que ele estaria se preparando para morrer • Neurologista: considerou o diagnóstico ridículo • estava persuadido de que o doente precisava apenas de medicação contra estado psicológico depressivo • após 3 dias: o doente morreu • percebeu. no seu leito. assina a alta e leva-o para casa • Pouco tempo depois: o pai morre em casa.ELIZABETH KÜBLER-ROSS • 1961: seu pai adoece e tem que ficar hospitalizado (infecção generalizada) após uma intervenção cirúrgica no cotovelo • Ao chegar ao hospital: depara-se com o desejo do pai em sair da instituição (ameaça de suicídio se não fosse para casa) • Atende ao pedido do pai (sabendo da gravidade da situação). rodeado pelos cuidados da filha e da esposa . ELIZABETH KÜBLER-ROSS • 1963: palestra para estudantes de medicina com uma adolescente com leucemia (terminal) • Somente perguntas clínicas • paciente começa a falar sobre seus sentimentos: como se sentia sabendo que tinha pouco tempo de vida e apenas 16 anos. como era não poder sonhar com um fim de curso e o que a motivava a viver cada dia • Audiência: ficou emocionada e refletiu sobre os seus sentimentos e temores acerca da morte • 1967: seminário “Sobre a morte e o morrer” • A escolha de doentes em fase terminal para participar no seminário foi dificultada pelos profissionais de saúde . realizavam-se num auditório. baniam a própria realidade da morte humana.ELIZABETH KÜBLER-ROSS • por duas razões • A) por um lado. cujo objetivo era salvar vidas • B) por outro. pensavam que seria prejudicial ao doente saber e falar sobre o seu real estado de saúde. especialmente se estivesse gravemente doente • Apesar das dificuldades. as entrevistas com os doentes foram acontecendo inicialmente junto das suas camas • mais tarde. devido ao número elevado de participantes (ajuda do capelão do hospital) . negavam-na do seu hemisfério profissional. ELIZABETH KÜBLER-ROSS • No fim da entrevista: acompanhava o doente à unidade onde estava internado e regressava ao auditório • Seguia-se um debate acerca da entrevista e também acerca dos sentimentos que cada um experimentara no contato com uma pessoa no final da vida • as entrevistas confrontavam o público com a mortalidade e com as necessidades dos que se encontram numa fase final das suas vidas • 1969: convidada a escrever seu primeiro livro sobre essa experiência (Sobre a morte e o morrer) . " • Cólera (Raiva): "Por que eu? Não é justo." • Negociação: “Deixe que eu viva apenas até meus filhos crescerem. Por que se preocupar com qualquer coisa?" • Aceitação: "Tudo vai acabar bem." .ELIZABETH KÜBLER-ROSS • Nesse livro: defende que todos os doentes passam por vários fases emocionais antes de morrer • Denominou as fases de “estágios”: reações emocionais experimentadas por todas as pessoas que enfrentam uma perda • Os estágios são: • Negação e Isolamento: "Isso não pode estar acontecendo." • Depressão: "Estou tão triste. desde a morte de um ente querido até o divórcio alega que estes estágios nem sempre ocorrem nesta ordem nem todos são experienciados por todos os pacientes afirmou que uma pessoa sempre apresentará pelo menos dois desses estágios Outros notaram que qualquer mudança pessoal significativa pode levar a estes estágios Advogados criminalistas de defesa: réus que estão enfrentando a possibilidade de punições severas com pouca possibilidade de evitá-las experimentam estes estágios antes de se declararem culpados • • • • • .ELIZABETH KÜBLER-ROSS • aplicou estes estágios para qualquer forma de perda pessoal catastrófica. • KÜBLER-ROSS. 1969. • KÜBLER-ROSS. Morte – estágio final da evolução. São Paulo: Pensamento. Elisabeth. ed. 1998. ed. 2. . 4. A roda da vida: memórias do viver e do morrer. 1979.ELIZABETH KÜBLER-ROSS • KÜBLER-ROSS. Rio de Janeiro: GMT. • KÜBLER-ROSS. Elisabeth. A morte: um amanhecer. Sobre a Morte e o Morrer. Elisabeth. Elisabeth. 1975. Perguntas e respostas sobre a Morte e o Morrer. São Paulo: Martins Fontes. 1991. • KÜBLER-ROSS. Rio de Janeiro: Record. Elizabeth. São Paulo: Martins Fontes.
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